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BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A. RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – Circular 3.678 2 o Trimestre de 2014

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BANCO PSA FINANCE BRASIL S/A.

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – Circular 3.678

2o Trimestre de 2014

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 2

Sumário

Introdução ................................................................................................................................................... 3

Perfil Corporativo ........................................................................................................................................ 3

Gerenciamento de Riscos ........................................................................................................................... 5

Estrutura Organizacional ......................................................................................................................... 5

Risco Operacional.................................................................................................................................... 6

Metodologia ........................................................................................................................................ 6

Risco de Mercado e Liquidez .................................................................................................................. 7

Metodologia ........................................................................................................................................ 7

Risco de Crédito ...................................................................................................................................... 8

Metodologia ........................................................................................................................................ 8

Dados da carteira ................................................................................................................................ 9

Gestão de Capital .................................................................................................................................. 11

Índice de Basileia e Suficiência de capital ............................................................................................. 11

Disposições Finais ..................................................................................................................................... 13

Anexo ........................................................................................................................................................ 14

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 3

Introdução

A Instituição acredita que o gerenciamento de riscos é imprescindível para a estabilidade e boa

condução dos negócios, assim o presente relatório busca proporcionar às partes interessadas o acesso a

informações a respeito do gerenciamento de riscos da Instituição, requeridas pelo Banco Central do Brasil

(Bacen) através da Circular nº 3.678/13 complementada pela Circular nº 3.716/14.

Informações adicionais e demonstrações financeiras podem ser consultadas no site

www.bancopsa.com.br.

Perfil Corporativo

O Banco PSA Finance Brasil S/A e a PSA Finance Arrendamento Mercantil S/A, doravante “Instituição”

estão formalmente constituídas desde 1999. A Instituição é autorizada pelo Bacen a operar como banco

múltiplo e tem como principal objetivo viabilizar soluções de financiamento aos clientes das marcas

“Peugeot” e “Citroën” e aos concessionários, financiando seus estoques de veículos e peças.

Abaixo, destacamos o balanço patrimonial do Banco PSA e da PSA Arrendamento, respectivamente.

O Conglomerado do Banco PSA apresentou findo 1º semestre de 2.014 ativos totais de R$ 3,46 Bilhões

e Patrimônio líquido de R$ 751 milhões.

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 5

Gerenciamento de Riscos

O escopo do gerenciamento de riscos da Instituição busca uma visão ampla, permitindo que os riscos

sejam identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados de forma ampla e independente.

A estrutura é compatível com a natureza das operações, da complexidade dos produtos e da dimensão da

exposição aos riscos.

O processo de gerenciamento de riscos possui políticas, normas e procedimentos – globais e locais –

que estabelecem as diretrizes a serem observadas estando disponíveis a todos os colaboradores por meio

de rede interna, revisadas anualmente ou quando houver mudanças significativas nos objetivos, estratégias

ou metodologias envolvidas.

Estrutura Organizacional

O departamento de Gerenciamento de Riscos está subordinado ao Secretário Geral (Diretor de Riscos)

que, por sua vez, responde diretamente ao Diretor Geral.

A principal missão da área é “Mitigar os riscos de crédito, mercado, liquidez e operacional” assim como

“cumprir as obrigações exigidas pelo Banco Central do Brasil”. Dentre outras atividades ressaltamos os

comitês específicos que subsidiam a direção da Instituição na tomada de decisões estratégicas.

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Risco Operacional

Conforme redação dada pela Resolução 3.380, do Bacen, é definido pela possibilidade de perdas

resultantes de falhas, deficiências e/ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de

eventos externos.

As perdas são categorizadas como:

o Fraude interna;

o Fraude externa;

o Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;

o Práticas inadequadas relativas aos clientes, aos produtos e serviços;

o Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição;

o Interrupção das atividades da instituição;

o Falhas em sistemas de tecnologia da informação;

o Falhas na execução das operações, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades da

instituição.

Metodologia

A Instituição utiliza cartografia de riscos apurada pela matriz onde os riscos identificados e mapeados

são classificados por níveis de criticidade, baixa, média ou alta. São realizados controles trimestrais, anuais,

e de 18 meses, podendo fazer parte do escopo auditoria interna.

São monitorados indicadores que derivam dos controles realizados, dos relatórios de auditoria interna

e dos relatórios de incidente operacional. Os riscos detectados são apontados na forma de recomendação à

área controlada, sujeitando-se ao acompanhamento da aplicação da recomendação.

A alocação de capital atende a Circular 3.640/13 do Bacen. A Instituição adotou a Abordagem do

Indicador Básico (BIA) para o cálculo da parcela de ativos ponderados pelo risco referente ao Risco

Operacional (RWAopad).

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 7

Risco de Mercado e Liquidez

O Risco de mercado é definido, conforme Resolução 3.464 do Bacen, como a possibilidade de perda

financeira decorrente da oscilação de preços e taxas de juros uma vez que as posições ativas e passivas

podem apresentar descasamento de prazos, moedas e indexadores.

Risco de Liquidez, Resolução 4.090, é representado pela possibilidade da instituição não ser capaz de

honrar eficientemente suas obrigações, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas

significativas.

Está fora do escopo da Instituição a realização de operações para obtenção de benefícios das variações

de preços ou realização de arbitragem conforme caracterizado na circular 3.464 do Bacen. São respeitadas

políticas e normas de conduta tanto para a atuação da tesouraria quanto da área de gerenciamento de

riscos.

O principal fórum para o acompanhamento e discussão do risco de mercado e liquidez reside no comitê

de tesouraria em que são apresentados o comportamento e riscos da carteira bem como são manifestados

e aprovados o valor para a gestão da liquidez da Instituição.

Metodologia

No gerenciamento do risco de mercado e liquidez é utilizada a metodologia “Value at Risk” (V@R)

paramétrico com intervalo de confiança de 99%, backtesting, stress sintético (variação e choques na taxa

de juros), marcação a mercado, análise do fluxo de caixa em diferentes cenários e através do comitê é

definido os requerimentos mínimos de caixa.

Dada à importância do tema, a instituição está avaliando novas abordagens para a avaliação do risco de

mercado, em especial, o EVE (Economic Value of Equity), de forma a simular os impactos das oscilações das

taxas de juros no valor econômico da Instituição. A expectativa é utilizar esta nova abordagem já em 2015 a

qual não deverá alterar muito o impacto na exigência de patrimônio atual.

A gestão da liquidez é de suma importância para o pleno desempenho das atividades da Instituição,

assim mensalmente é encaminhada a matriz relatórios para o acompanhamento da liquidez do banco onde

são observados os valores mínimos recomendados para manutenção do caixa da Instituição.

Além de todos os esforços para mitigar o risco de liquidez a Instituição também possui linhas de

liquidez firmadas com grandes bancos para serem utilizadas na eventual hipótese de uma crise de liquidez.

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Para a alocação de capital referente ao risco de taxa de juros da carteira de não negociação (Rban) é

utilizado o V@R paramétrico conforme expresso,

Onde,

mRban = Fator multiplicador;

n = números de observações do VaR (21 dias);

X = Var.

Essa abordagem é considerada conservadora e, portanto, satisfatória para fazer face ao risco avaliado.

A evolução do valor apurado para esta parcela de risco foi:

Risco de Crédito

Com redação dada pela Resolução 3.721, o risco de crédito é definido como a possibilidade de

ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte de suas respectivas

obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito

decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução dos ganhos ou remunerações,

às vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao

descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.

Metodologia

O gerenciamento do risco de crédito é realizado de maneira proativa a fim de se antecipar e evitar a

materialização deste risco ou minimizar seus impactos.

São respeitadas políticas, normas e procedimentos para a análise e concessão de crédito, assim para

não comprometer a qualidade da carteira, são observados todos os aspectos pertinentes ao processo de

concessão de crédito, concentração, exigência de garantias, prazos, dentre outros. A Instituição está

exposta notadamente, dada sua atuação, aos concessionários (carteira atacado) e aos clientes que

financiam seus veículos junto às marcas do grupo PSA (carteira varejo).

Mês dez-11 jun-12 dez-12 jun-13 dez-13 jun-14

Risco de Taxas de Juros (Rban) 7.830 14.594 9.582 7.965 11.348 10.126

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 9

Para o pleno acompanhamento deste risco é de suma importância os relatórios gerenciais de

acompanhamento do departamento de gerenciamento de riscos. Através destes relatórios é observado

perfil da carteira, PDD (Res. 2.682 e IFRS), níveis de atraso, mutação de atraso por faixa de rating e são

agregados os dados sobre recuperação originada por área própria.

A Instituição monitora os índices de concentração, em aderência à Resolução 2.844, e as maiores

exposições existente na Instituição.

A carteira do atacado possui uma relevância dentro do grupo, portanto ela é observada com especial

atenção inclusive quanto à classificação do nível de rating dos clientes. Para tanto a classificação do nível de

risco do cliente atacado (Grading) obedece a uma criteriosa análise do cliente/grupo econômico em que é

avaliado, inclusive, o nível e qualidade de garantias prestadas. A equivalência da classificação avaliada pela

Instituição com a Rating Bacen é ilustrada na tabela abaixo:

O comitê de risco de crédito ocorre mensalmente e é o fórum onde as avaliações e acompanhamentos

realizados pela área de gerenciamento de risco são abordados e demonstrados a alta administração.

Dados da carteira

A Instituição zela para que não haja uma concentração demasiada em um grupo restrito de clientes.

Abaixo é demonstrado o nível de concentração dos devedores frente ao total da carteira.

Para a constituição de Provisão para créditos de liquidação duvidosa a Instituição se pauta pelas regras

da Resolução 2.682 do Banco Central.

<50% 50%-59% 60%-69% 70%-79% 80%-89% 90%-99% 100%

A+ AA A A A A A A A

A- A A A A A A A A

B+ B B A A A A A A

B- B B B A A A A A

C+ C- C B B A A A A

C- D C C B B B A A

D+ E / F / G D C C B B B A

D- H E D C C B B A

Nivel de garantiaGrading Rating Bacen

Principais devedores (%) jun/14

10 Maiores devedores 8,6%

50 Maiores devedores 18,5%

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 10

A carteira possui o seguinte perfil:

A carteira divide-se entre:

Constituição de PCLD jun/14

Saldo inicial 49.229

Constituição 24.195

Reversões e Créditos baixados para

prejuízo19.879-

Saldo final 53.545

Composição da carteira jun/14

A vencer 2.637.795

até 3 meses 282.803

de 3 a 12 meses 1.392.422

acima de 1 ano 962.570

Vencidas 48.791

até 14 dias 9.664

acima de 14 dias 39.127

Composição da carteira jun/14

Pessoa Física 1.941.155

Pessoa Juridica 745.431

Por Região jun/14

Norte 4,2%

Nordeste 14,0%

Centro Oeste 9,3%

Sudeste 46,5%

Sul 25,9%

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 11

Gestão de Capital

O Banco Central do Brasil, consonante com as recomendações do Comitê de Basileia de Supervisão

Bancária, divulgou as resoluções 4.192, 4.278, 4.193 e 4.281 que tratam da metodologia de apuração do

capital (Patrimônio de Referência – PR), apuração dos requerimentos mínimos de capital, caracterização

dos níveis de capital e medidas de capital adicional, respectivamente.

Em complemento à adequação do Patrimônio de Referência o BACEN divulgou os normativos que

determinam os procedimentos de cálculo das parcelas de risco e requerimentos de capital.

Segundo as regras vigentes as instituições financeiras devem manter, permanentemente, capital (PR) e

adicional de capital compatível com os riscos de suas atividades – representado pelo ativo ponderado pelo

risco (RWA), que é calculado considerando, no mínimo, a soma das seguintes parcelas:

Onde,

RWAcpad = Parcela relativa à exposição ao risco de crédito;

RWAmpad = Parcela relativa à exposição ao risco de mercado;

RWAopad = Parcela relativa à exposição ao risco operacional.

Índice de Basileia e Suficiência de capital

O Índice de Basileia é um indicador internacional definido pelo Comitê de Basileia de Supervisão

Bancária que recomenda uma relação mínima entre o valor apurado de capital (PR) e o montante de ativos

ponderados pelo risco (RWA). No Brasil, atualmente a relação mínima exigida é de 11%.

A Instituição utiliza este instrumento como referencial para que tenha uma base sólida para o

desenvolvimento de suas atividades. Assim, são realizadas análises de comportamento do índice, estudos

de projeção e estudos de impacto derivados de situações de adversidade.

A seguir detalhamos a mensuração das parcelas de risco e de patrimônio1.

1 O Banco PSA possui em sua estrutura de capital apenas capital nível 1, logo Patrimônio de Referência

total, Capital Principal e Patrimônio Nível 1 referem-se a um mesmo montante.

Patrimônio de Referência - R$ mi jun/14

Capital Social 410.771

Reservas de Capital, Reavaliação e Lucro 340.274

Deduções do Capital 21.601

Patrimônio nível 1 729.444

Patrimônio total 729.444

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 12

Observamos que dado o montante de exposição ao risco (RWA total) o Patrimônio mínimo exigido seria

de R$ 340.378 mi, o que demonstra uma margem de capital de R$ 389.065 mi.

Conforme imagem abaixo, notamos que o índice que a Instituição apresenta é superior ao mínimo

exigido e propicia uma margem de segurança para que a Instituição se mantenha dentro dos limites

estabelecidos regularmente.

Risco de Crédito (RWAcpad) jun/14

FPR 20% 26.210

FPR 75% 1.697.085

FPR 100% 663.015

FPR 250% 176.294

FPR 300% 323.591

FPR -100% 28-

FPR -300% 64.718-

Risco de Crédito total 2.821.447

Risco de Mercado (RWAmpad) jun/14

RWAmpad 2.005

Risco de Mercado total 2.005

Risco Operacional (RWAopad) jun/14

RWAopad 270.895

Risco Operacional total 270.895

RWA total 3.094.348

Índice de Basileia 23,57%

Rban 10.126

Índice de Basileia amplo 23,50%

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 13

Disposições Finais

As informações deste relatório são complementares às demonstrações contábeis e ambas estão

disponíveis em www.bancopsa.com.br, inclusive as publicações de datas anteriores.

Conforme disposto na Circular 3.678 e complementada pela Circular 3.716 do Banco Central do Brasil,

tornamos disponível o “Anexo I” que complementa as informações aqui dispostas.

Conselho de Administração Secretaria Geral

Risk Management

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Anexo

Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre a adequação do PR

Número da linha

Capital Principal: instrumentos e reservas Valor Valor sujeito a

tratamento transitório (R$ mil)

1

Referência do balanço do

conglomerado 2 (R$ mil)

1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 410 771 - -

2 Reservas de lucros 340 274 - -

3 Outras receitas e outras reservas - - -

4 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192,

de 2013

5 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do

Capital Principal - -

-

6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 751 045 - -

Número da linha

Capital Principal: ajustes prudenciais Valor Valor sujeito a

tratamento transitório (R$ mil)

1

Referência do balanço do

conglomerado 2 (R$ mil)

7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros - - -

8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura - - -

9 Ativos intangíveis - - -

10 Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o

Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998

- - -

11 Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de

fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente.

- - -

12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - - -

13 Ganhos resultantes de operações de securitização

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 15

14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a

valor justo de itens do passivo

15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido - - -

16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos

diretamente, indiretamente ou de forma sintética - -

-

17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal

18

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- - -

19

Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- - -

20 Mortgage servicing rights

21 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou

receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas.

21 573 - -

22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - - -

23

do qual: oriundo de participações no capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, no capital de empresas assemelhadas a instituições financeiras que não sejam consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- - -

24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca

25 do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de

geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização - -

-

26 Ajustes regulatórios nacionais - - -

26.a Ativos permanentes diferidos 28,25 - -

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 16

26.b

Investimento em dependências, instituições financeiras controladas no exterior ou entidades não financeiras que componham o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos

- - -

26.c Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeira no exterior, que não componham o conglomerado

- - -

26.d Aumento de capital social não autorizado - - -

26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - - -

26.f Depósito para suprir deficiência de capital - - -

26.g Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor da resolução nº 4.192, de 2013 - - -

26.h Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente - - -

26.i Destaque do PR - - -

26.j Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Principal para fins

regulatórios -

27 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar

e de Nível II para cobrir deduções - -

-

28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 21 601 -

-

29 Capital Principal 729 444 -

-

Número da linha

Capital Complementar: instrumentos Valor Valor sujeito a

tratamento transitório (R$ mil)

1

Referência do balanço do

conglomerado 2 (R$ mil)

30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - -

-

31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - -

-

32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis - -

-

33 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº

4.192, de 2013 -

-

-

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 17

34 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do

Capital Complementar -

-

-

35 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de

2013 -

-

-

36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - -

-

Número da linha

Capital Complementar: deduções regulatórias Valor Valor sujeito a

tratamento transitório (R$ mil)

1

Referência do balanço do

conglomerado 2 (R$ mil)

37 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar,

adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética - -

-

38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar

39 Valor agregado dos investimentos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Complementar

- -

40 Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado -

-

41 Ajustes regulatórios nacionais - - -

41.a Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Complementar emitidos por instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, considerando o montante inferior a 10% do valor do Capital Complementar

- - -

41.b Participação de não controladores no Capital Complementar - - -

41.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Complementar para fins

regulatórios -

42 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para

cobrir deduções - -

-

43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar - -

-

44 Capital Complementar - -

-

45 Nível I 729 444 -

-

Número Nível II: instrumentos Valor Valor sujeito a Referência do

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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 18

da linha (R$ mil)

tratamento transitório (R$ mil)

1

balanço do conglomerado

2

46 Instrumentos elegíveis ao Nível II - -

-

47 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -

-

48 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Nível

II -

-

-

49 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de

2013 -

-

-

50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - -

-

51 Nível II antes das deduções regulatórias - -

-

Número da linha

Nível II: deduções regulatórias Valor Valor sujeito a

tratamento transitório (R$ mil)

1

Referência do balanço do

conglomerado 2 (R$ mil)

52 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos

diretamente, indiretamente ou de forma sintética - -

-

53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II

54 Valor agregado dos investimentos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a

funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, que exceda 10% do valor do Nível II

- -

55 Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco

Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado -

-

56 Ajustes regulatórios nacionais - -

-

56.a Instrumentos de captação elegíveis ao Nível II emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo

Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado -

-

-

56.b Participação de não controladores no Nível II

56.c Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II para fins regulatórios

57 Total de deduções regulatórias ao Nível II - -

-

58 Nível II - -

-

59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 729 444

Page 19: RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Circular 3...adicional de capital compatível com os riscos de suas atividades – representado pelo ativo ponderado pelo risco (RWA), que é

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 19

- -

60 Total de ativos ponderados pelo risco 3 094 348 - -

Número da linha

Índices de Basileia e Adicional de Capital Principal %

61 Índice de Capital Principal (ICP) 23,57%

62 Índice de Nível I (IN1) 23,57%

63 Índice de Basileia (IB) 23,57%

64 Valor total de Capital Principal demandado especificamente para a instituição (% dos RWA) 0%

65 do qual: adicional para conservação de capital -

66 do qual: adicional contracíclico -

67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)

68 Montante de Capital Principal alocado para suprir os valores demandados de Adicional de Capital

Principal (% dos RWA) -

Número da linha

Mínimos Nacionais %

69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III

70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 5,5%

71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 11%

Número da linha

Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco) Valor Valor sujeito a

tratamento transitório (R$ mil)

1

Referência do balanço do

conglomerado 2 (R$ mil)

72 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a

instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- -

-

73 Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras

não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- -

-

74 Mortgage servicing rights

75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal - -

-

Número da linha

Limites à inclusão de provisões no Nível II Valor

(R$ mil)

Page 20: RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Circular 3...adicional de capital compatível com os riscos de suas atividades – representado pelo ativo ponderado pelo risco (RWA), que é

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 2º TRIMESTRE/14 20

76 Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do

requerimento de capital mediante abordagem padronizada

77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem

padronizada

78 Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de

capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite) -

79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB -

Número da linha

Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de janeiro de 2022)

Valor Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil) 1

Referência do balanço do

conglomerado 2 (R$ mil)

80 Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da

Resolução nº 4.192, de 2013

81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite

82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº

4.192, de 2013 -

-

83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - -

84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -

85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - -

1 Coluna em que deve constar o valor dos ajustes regulatórios sujeitos ao tratamento temporário. O ajuste regulatório corresponde ao valor:

ê dos instrumentos autorizados a compor o PR da instituição antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013, que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2021, ainda compõem o PR da instituição, conforme art. 28 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 33, 35, 47, 48 e 49 poderão ter valores preenchidos nesta coluna até 31 de dezembro de 2021);

ê dos ajustes prudenciais que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2017, ainda não forem integralmente deduzidos do PR, conforme art. 11 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 5, 8, 9, 12, 15, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 25, 34, 48, 83 e 85 poderão ter valores preenchidos nesta coluna até 31 de dezembro de 2017).

2 Deve constar nesta coluna, para as datas-base de 30 de junho e de 31 de dezembro de cada ano, a referência dos instrumentos reportados na tabela em relação ao balanço patrimonial da instituição ou do conglomerado, conforme inciso I e §1º do art. 3º desta Circular.

3 As linhas 4, 33, 35, 47 e 49 devem ser apagadas a partir de 1º de janeiro de 2022, data em que os instrumentos nela informados não serão mais aceitáveis para compor o PR.