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Relatório de Clipping Seminário de Integração Energética Brasil-Bolívia Coordenador Prof. Nivalde J. de Castro Rio de Janeiro 26 e 27 de julho

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Page 1: Relatório de Clipping - Federal University of Rio de Janeiro1.1 Agência CanalEnergia - “Eletrobras quer 5% de participação em empresas nos EUA” 1.2 Agência CanalEnergia -

Relatório de Clipping

Seminário de Integração Energética Brasil-Bolívia

Coordenador Prof. Nivalde J. de Castro

Rio de Janeiro 26 e 27 de julho

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ÍNDICE Matérias Página

1. De 26 de julho ................................................................................................ 4 a 11

1.1 Agência CanalEnergia - “Eletrobras quer 5% de participação em empresas nos EUA”

1.2 Agência CanalEnergia - “Eletrobras quer iniciar obras de 6 mil MW no exterior em 2011”.

1.3 Agência CanalEnergia - “Bolívia diz que intercâmbio com Brasil é importante para expansão elétrica”.

1.4 Agência CanalEnergia - “Gesel espera leilão A-5 competitivo”. 1.5 Valor Econômico - “Grupo da UFRJ ajuda estatal na sua internacionalização”

1.6 Correio Braziliense - “Eletrobrás de olho nos EUA”.

1.7 Jornal da Energia - “Eletrobrás estuda 11 empresas para iniciar aquisições nos Estados Unidos”.

1.8 Reuters (O Globo) - “Eletrobras quer entrar no mercado de energia

dos EUA”

1.9 Energia Hoje - “Eletrobras vai às compras nos EUA”.

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2. De 27 de julho ................................................................................................... 12 a 18

2.1 Agência CanalEnergia – “Leilões de Reserva e A-3: redução de lotes não traz impactos para a CCEE”. 2.2 Valor econômico - “Eletrobrás define planos no exterior”. 2.3 Valor econômico - “Brasil e Bolívia pela integração Energética”.

2.4 Jornal do Commercio - “Brasil e Bolívia estudam parceria em projetos”.

2.5 Zero Hora – “Bolívia tem interesse em intensificar relações no setor energético com o Brasil, destaca especialista”.

2.6 Jornal do Brasil – “Eletrobras que adquirir participações nos EUA”.

2.7 Jornal da Energia – “Brasil e Bolívia poderão ter parceria em projetos hidrelétricos”

2.8 Jornal DCI – “Eletrobrás quer investir em usinas nos Estados Unidos até o final deste ano”.

2.9 Folha de São Paulo – “Eletrobrás quer começar a atuar nos EUA”. 2.10 O Estado de São Paulo – “Eletrobrás quer participação em energia nos EUA”.

3 De 28 de julho ............................................................................................... 19 a 20

3.1 Agência CanalEnergia – “Integração energética desenvolverá modelos setoriais, avalia Gesel”. 4 De áudio .............................................................................................................. 21

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MATÉRIAS DE 26 DE JULHO

Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas – 26.07

Eletrobras quer 5% de participação em empresas nos EUA Ideia é entrar em companhias de pequeno porte das áreas de geração e transmissão

para conhecer o mercado Por Danilo Oliveira

A Eletrobras pode fechar ainda este ano a participação de até 5% em uma ou duas empresas dos Estados Unidos. De acordo com Sinval Gama, superintendente de Operações Internacionais da estatal, a companhia está analisando a possibilidade de negócios com 11 empresas norte-americanas, sobretudo, das áreas de transmissão e geração, especificamente, hidrelétricas e eólicas. "Temos interesse em comprar participação numa empresa pequena de transmissão e uma pequena empresa de geração", contou. O executivo explicou que o objetivo da Eletrobras é adquirir conhecimento sobre o mercado norte-americano. "Estamos com muito interesse em comprar empreendimentos prontos. Sabemos que nos Estados Unidos haverá uma expansão significativa e queremos conhecer esse mercado", disse Gama, que participou do Seminário Internacional de Integração Energética Bolívia-Brasil, que acontece no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 26 de julho, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ. Sinval destacou que para o governo americano cumprir a promessa de campanha do presidente Barack Obama de limpar a matriz energética é necessário fazer usinas hidrelétricas e eólicas, além de linhas de transmissão; áreas que a Eletrobras possui expertise. "Com 5% [de participação] podemos participar da gestão, ter suporte de contabilidade, de direito, de engenharia, e aprendemos". Segundo ele, nos EUA existe a possibilidade de participar de uma empresa com US$ 50 milhões a US$ 60 milhões.

Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas – 26.07

Eletrobras quer iniciar obras de 6 mil MW no exterior em 2011

Empresa estuda um total de 30 mil MW em projetos de outros países, principalmente, na América Latina

Por Danilo Oliveira A Eletrobras acredita que as obras de 6 mil MW fora do Brasil podem ser iniciadas em 2011. Os projetos se concentram em Argentina, Peru e Nicarágua. De acordo com Sinval Gama, superintendente de Operações Internacionais da estatal, a empresa analisa cerca de 30 mil MW nesses e outros países da América Latina. O executivo explicou, no entanto, que boa parte desse total em estudo deve ser descartado. "A Eletrobras só fará empreendimentos fora do Brasil se houver retorno superior aos nacionais", disse Gama, após participar do Seminário Internacional de Integração

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Energética Bolívia-Brasil, que acontece no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 26 de julho, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ. A carteira de projetos inclui 7 mil MW no Peru, 3 mil MW na Colômbia, 6 mil MW na Guiana, 3 mil MW na Argentina, 1 mil MW no Uruguai e 300 MW nos Estados Unidos. Um dos projetos mais adiantados é o da hidrelétrica de Tumarín, na Nicaraguá, com 220 MW, segundo o executivo. No momento, a hidrelétrica está em fase de pré-contrato de venda de energia, financiamento e custo da obra. Em fase de estudo estão outros projetos, como de uma hidrelétrica binacional com a Argentina e de cinco hidrelétricas no Peru. Na Argentina, o projeto ainda está na etapa de pré-viabilidade para a descoberta de local para a instalação da usina de Garabi, com 2 mil MW. No Peru, a expectativa da Eletrobras é concluir os estudos de viabilidade da usina de Inambari, com 2 mil MW, no primeiro semestre de 2011. As usinas em território peruano devem totalizar cerca de 7 mil MW. Na Colômbia, a Eletrobras se pré-qualificou para o leilão da hidrelétrica de Ituango, com 2.464 MW. Gama explicou que a estatal disputará o projeto contra outras seis empresas de China, Coreia do Sul, Colômbia e Brasil. Entre as brasileiras estão Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez.

Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas – 26.07

Bolívia diz que intercâmbio com Brasil é importante para expansão elétrica

País tem potencial de 40 GW, mas utiliza apenas 1% do montante Por Danilo Oliveira

O vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas da Bolívia, Roberto Peredo Echazú, afirmou nesta segunda-feira, 26 de julho, que o Brasil terá papel importante no processo de reestruturação da Empresa Nacional de Eletrificación (ENDE), estatal local. De acordo com Echazú, a experiência brasileira e da Eletrobras é necessária para ampliar o potencial da matriz boliviana, que é estimado em 40 GW, mas que é aproveitado em cerca de 1% apenas. "Temos que diversificar a matriz energética. Um dos objetivos é desenvolver projetos com energias alternativas. A experiência da Eletrobras é importante para nós", disse. Segundo Echazú, boa parte do potencial elétrico boliviano se encontra na fronteira com o Brasil, o que abre a possibilidade de trabalhos conjuntos. A ENDE foi nacionalizada em maio deste ano, unindo quatro empresas de energia da Bolívia, que foram criadas na década de 90, após a privatização da antiga ENDE. "A Eletrobras com seu conhecimento e experiência pode ajudar a refundar a ENDE", destacou o vice-ministro boliviano, que participou do Seminário Internacional de Integração Energética Bolívia-Brasil, promovido pelo Gesel/UFRJ. Uma das opções de intercâmbio entre os dois países pode ser a construção de projetos de geração em conjunto. No entanto, Echazú ressaltou que a Bolívia possui interesse em trocar experiências com outros países. O superintendente de Operações Internacionais da Eletrobras, Sinval Gama, disse que um tratado seria importante, mas que não necessariamente precisa acontecer, como no Peru e no Uruguai. Segundo ele, o Plano Decenal não prevê a necessidade de energia vinda de outros países. "O tratado é importante. Se a ENDE estiver disposta, podemos fazê-lo", comentou.

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Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas – 26.07

Gesel espera leilão A-5 competitivo Nivalde de Castro avalia que houve avanços na elaboração de estudos de

inventário e obtenção de licenças prévias Por Danilo Oliveira

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico espera que o leilão A-5, previsto para a próxima sexta-feira, 30 de julho, seja um certame competitivo, sobretudo pela presença de estatais, como Copel e Eletrosul, que confirmaram participação. De acordo com o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), Nivalde José de Castro, a obtenção das licenças prévias das hidrelétricas foi um avanço na elaboração dos estudos de inventário. No certame, serão leiloadas as hidrelétricas Garibaldi (SC-177,9 MW), Colíder (MT-300 MW), Ferreira Gomes (AP-252 MW) e Santo Antônio do Jari (AP/PA-300 MW). "Trazer essas hidrelétricas para o leilão é um sinal de maturidade de planejamento. Como o setor elétrico brasileiro tem fundamentos muito sólidos, vai haver interesse muito grande e, certamente, se formarão consórcios no modelo público-privado. A Eletrobras deve ser um dos players desse processo de licitação", avaliou o professor, durante o Seminário Internacional de Integração Energética Bolívia-Brasil, promovido esta semana pelo Gesel/UFRJ. Para os leilões de fontes alternativas, Nivalde destacou como positivo o fato de as fontes - eólicas, biomassa e PCHs - não concorrerem entre si. Segundo o coordenador do Gesel, a contratação de biomassa deve ser a maior porque ela vai poder oferecer produtos para 2011 e 2012, quando deveriam ser concluídas térmicas, que estão com o cronograma atrasado. "Seria uma espécie de A-1 e A-2 para cobrir o buraco deixado pelas usinas de papel", observou. O termo é uma referência do Gesel às térmicas a óleo com cronogramas atrasados. "Para 2011, toda a bioeletricidade que tiver será contratada", acredita. De acordo com o professor, o problema maior para a biomassa será o custo de conexão. Nivalde também contou que o Gesel, em parceria com a Universidade de São Paulo, desenvolve estudos visando propor soluções metodológicas alternativas às ICGs. A equipe estuda projetos de redes coletoras em que a conexão é feita diretamente com a rede básica. Segundo ele, a metodologia foi bem recebida pelo Ministério de Minas e Energia, pela Agência Nacional de Energia Elétrica, Empresa de Pesquisa Energética e será apresentada para o Operador Nacional do Sistema Elétrico. "Passamos a ter uma metodologia para resolver o problema de conexão com um custo menor. Nos parece ser a melhor trajetória do ponto de vista da energia alternativa: buscar redução de custo porque, se for reduzido o preço-teto, haverá competitividade e atratividade do ponto de vista da taxa de retorno", disse.

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Valor Econômico – 26.07

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Correio Braziliense – 26.07

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Jornal da Energia – 26.07

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Reuters (O Globo) – 26.07

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Energia Hoje – 26.07

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MATÉRIAS DE 27 DE JULHO

Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas – 27.07 Leilões de Reserva e A-3: redução de lotes não traz impactos

para a CCEE De acordo com Machado, lotes de 0,1 MW médio não traz problemas técnicos, mas

dificulta divisão de contratos Por Danilo Oliveira

A redução de 1 MW médio para 0,1 MW médio do tamanho dos lotes que serão ofertados nos leilões de Reserva e A-3 não trará impactos para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, ressaltou no entanto, que o fracionamento dificulta a divisão de contratos. "Sob o ponto de vista técnico, não há problema nenhum. Sugerimos que não fosse tão fracionado porque fica ruim de fazer os contratos. Às vezes, temos que transformar MW em kW", explicou Machado. Encargo de Reserva - O executivo adiantou ainda que a contabilização do Encargo de Energia de Reserva passará a ser divulgada mensalmente pela CCEE a exemplo do que ocorre MCSD e MCP. Machado participou nesta terça-feira, 27 de julho, do Seminário Internacional de Integração Energética Bolívia-Brasil, promovido pelo Gesel/UFRJ.

Valor Econômico – 27.07

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Valor Econômico – 27.07

Jornal do Commercio – 27.07

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Zero Hora – 27.07

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Jornal do Brasil – 27.07

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Jornal da Energia – 27.07

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Jornal DCI – 27.07

Folha de São Paulo – 27.07

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O Estado de São Paulo – 27.07

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MATÉRIA DE 28 DE JULHO

Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas – 28.07 Integração energética desenvolverá modelos setoriais, avalia

Gesel Nivalde de Castro avalia que intercâmbio com Brasil permitirá amadurecimento

do planejamento de países vizinhos Por Danilo Oliveira

A integração energética permitirá o desenvolvimento dos modelos estrutrais elétricos dos países da América Latina. A avaliação é do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), que realizou evento sobre o tema esta semana, no Rio de Janeiro, com foco nas relações entre Brasil e Bolívia. Segundo o coordenador do Gesel, Nivalde José de Castro, o intercâmbio possibilita o desenvolvimento de políticas de planejamento energético, reduzindo custos para esses países. Nivalde acredita que a Bolívia possui interesse em construir hidrelétricas em parceria com outros países. No entanto, ele avalia que o objetivo do país vizinho deve ser exportar a maior parte do insumo para o Brasil, visto que os bolivianos possuem uma demanda pequena de consumo. "Pelo que nós ouvimos no seminário, a Bolívia está interessada em construir hidrelétricas para exportar energia e, na nossa avaliação, essa exportação será prioritariamente para o Brasil", avaliou o professor na última terça-feira, 27 de julho, durante o Seminário Internacional de Integração Energética Bolívia-Brasil, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ. Brasil e Bolívia possuem cerca de três mil quilômetros de fronteira. Na avaliação do Gesel, a integração energética atual com Argentina, Uruguai e Bolívia é feita sem riscos de suprimento. Segundo ele, a demanda exportada representa pouco mais de 2 mil MW, menos de 2% da demanda brasileira. "A integração, dada a escala que o Brasil tem e a não necessidade de utilizarmos recursos de outros países, pode ser vista como processo mais amplo, de afirmação do Brasil como potência regional", observou. Nivalde destacou que o marco regulatório brasileiro é atrativo para os países vizinhos, na medida em que é sólido e permite gerar contratos de 30 anos. Além disso, ele ressaltou que o país possui boas condições de financiamento. "[Integração energética] nos parece viável porque o Brasil tem o BNDES que financia esse tipo de empreendimento fora do país, tem um complexo industrial com a capacidade de construir essas usinas - empresas de engenharia, consultoria, construção civil - e tem a Eletrobras, que é uma parceira", observou. Para o professor, o primeiro movimento para a integração deve ser o Brasil se tornar player em território vizinho. Nivalde acredita que a estrutura do setor elétrico dos países vizinhos do Brasil ainda precisam de aperfeiçoamentos e caminhar para uma matriz limpa, constituída principalmente por fontes renováveis. "Por conta do período de reforma dos anos 90, esses países não conseguiram construir matriz limpa e competitiva. Com hidrelétricas, consegue-se garantir uma energia limpa e mais barata", disse. Atualmente, a Bolívia possui um parque instalado de aproximadamente 1.530 MW. A geração anual é da ordem de 6.120 GWh, para atender uma demanda próxima dos

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5.620 GWh/ano. De acordo com o vice ministro de Eletricidade e Energias Alternativas da Bolívia, Roberto Peredo Echazú, sete dos nove departamentos bolivianos estão conectados ao sistema interligado local. A expectativa é que mais um estado seja conectado até 2012. A matriz boliviana, segundo dados de 2009, tinha 66% de participação de energia térmica, 32% hidrelétrica e 2% de biomassa a partir do bagaço de cana. Na Bolívia, o governo participa de 71% do parque gerador, através da Empresa Nacional de Eletrificación (Ende), estatal local. Echázu contou que a empresa procura novos projetos de infraestrutura de transmissão e expansão da integração. No campo de geração, a maior parte deve ser proveniente de energias renováveis. O país recebe atualmente até 0,6 MW do Brasil. O secretário Geral da Ende, Rafael Alarcón, ressaltou que o interesse da Bolívia está não somente no Brasil, mas nos outros países de fronteira - Argentina, Paraguai, Peru e Chile. "Estamos reforçando nosso parque gerador e nosso sistema de transmissão. Isso possibilita pensar numa Bolívia disposta à integração", afirmou.

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MATÉRIAS EM ÁUDIO

Agência Brasil e Fundação Roquete Pinto – 26 e 27.07