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GRANADO Relatório de Auditoria Ambiental de Controle DZ 56 R.3 2019

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GRANADO | Relatório de Auditoria Ambiental de Controle | 2019 | DZ 56 R3

DE MARTINI AMBIENTAL RAA 665/19 1

GRANADO Relatório de

Auditoria Ambiental de Controle

DZ 56 R.3 2019

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RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL DE CONTROLE

DZ 56 R.3 2019

CASA GRANADO LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS E DROGARIAS S.A.

Ambiente De Martini S/S Registro IBAMA n° 236339

tel.: 21 2294-7414 www.demartiniambiental.com.br

[email protected]

Relatório impresso em ambos os lados para a redução do consumo de recursos naturais

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SUMÁRIO

Apresentação ........................................................................... 4

1. Introdução .......................................................................... 5

2. Características da Unidade Auditada........................................... 8

3. Evidências e Avaliação do Desempenho Ambiental ........................ 19 3.1. Avaliação dos requisitos do item 8.1 da DZ 56 R.3 ................................ 20 DZ-056 R.3 Item 8.1.1 Quanto à política ambiental e ao SGA ............................ 20 DZ-056 R.3 Item 8.1.2 Quanto à estrutura gerencial e ao treinamento ................ 21 DZ-056 R.3 Item 8.1.3 Quanto à conformidade legal ...................................... 23 DZ-056 R.3 Item 8.1.4 Quanto aos processos de produção e operação ................. 37 DZ-056 R.3 Item 8.1.5 Quanto à gestão de energia e água ............................... 41 DZ-056 R.3 Item 8.1.6 Quanto à gestão de materiais ...................................... 41 DZ-056 R.3 Item 8.1.7 Quanto à gestão de efluentes líquidos ........................... 42 DZ-056 R.3 Item 8.1.8 Quanto à gestão de emissões atmosféricas ...................... 45 DZ-056 R.3 Item 8.1.9 Quanto à gestão de ruídos .......................................... 47 DZ-056 R.3 Item 8.1.10 Quanto à gestão de resíduos ...................................... 47 DZ-056 R.3 Item 8.1.11 Quanto à gestão controle de vetores e pragas urbanas ...... 52 DZ-056 R.3 Item 8.1.12 Quanto à limpeza e higienização de reservatórios de água .. 53 DZ-056 R.3 Item 8.1.13 Quanto à gestão de riscos ambientais ........................... 53 DZ-056 R.3 Item 8.1.14 Quanto à gestão de passivo ambiental .......................... 54 3.2. Avaliação da Gestão e do Desempenho Ambiental ................................. 55

4. Conclusões ........................................................................... 56

5. Plano de Ação ...................................................................... 60

ANEXOS

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APRESENTAÇÃO A De Martini Ambiental, contratada pela CASA GRANADO LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS E DROGARIAS S.A. para a realização de Auditoria Ambiental de Controle em sua fábrica em Japeri, apresenta o relatório referente a esta auditoria ambiental. O presente relatório tem por objetivo atender a legislação ambiental do Estado do Rio de Janeiro, como determina a Lei Estadual n° 1898 de 26/11/1991, o Decreto n° 21470-A de 5/06/1995, a Resolução CONEMA nº 21 de 07/05/10 e a Diretriz DZ-056-R. 3. Este relatório de auditoria ambiental foi elaborado com a aplicação de princípios científicos e na avaliação profissional de evidências, com interpretações resultantes subjetivas, e com base nos fatos atualmente disponíveis, dentro dos limites de dados existentes, escopo de serviço, orçamento e programação. Portanto, entendemos que as conclusões e recomendações apresentadas neste relatório devem ser interpretadas como orientações e não necessariamente como ações a serem tomadas, exceto quando declarado explicitamente. As informações deste relatório não são orientações legais. Da mesma forma, este relatório não fornece garantias, expressas ou inferidas, incluindo, sem limitações, as referentes à qualidade da propriedade para fins de comercialização ou qualquer outra finalidade, nem como garantia ou asserção de que o local e as instalações descritos no relatório deverão ser considerados como caução adequada por qualquer empréstimo, ou que a aquisição da propriedade, como resultado de procedimentos de execução de hipoteca, ou ainda por outros motivos, não farão com que o adquirente seja exposto a passivos ambientais potenciais. Este documento é confidencial, destinando-se ao uso exclusivo do cliente, não podendo ser reproduzido por qualquer meio (impresso, eletrônico e afins) ainda que em parte, sem a prévia autorização escrita do cliente. Este documento foi preparado com a observância das normas técnicas recomendáveis e em estrita obediência aos requisitos do cliente. Em razão disto, a De Martini Ambiental isenta-se de qualquer responsabilidade civil e criminal perante o cliente ou terceiros pela utilização deste documento, ainda que parcialmente, fora do escopo para o qual foi preparado.

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1. INTRODUÇÃO

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1. INTRODUÇÃO EMPRESA: CASA GRANADO LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS E

DROGARIAS S.A.

CNPJ: 33.109.356/0004-60

ENDEREÇO: Av. Presidente Tancredo Neves, 30 – Cidade Jardim Marajoara – Japeri, RJ - Brasil

TELEFONE: 21 2664-9717

DIRETOR INDUSTRIAL:

Luiz Cesar Pires Alves

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA GESTÃO AMBIENTAL:

Juliane Fernanda Bilheiro de Lima Analista de Meio Ambiente

DATA DA AUDITORIA: 23 e 24/05/2019

EQUIPE DE AUDITORIA: Luiz Carlos De Martini Junior auditor líder Engenheiro Químico - CRQ 3° 03312128 Registro Auditor Líder SGA RAC nº 27005 Registro Auditor Líder CONAMA 306 RAC nº 27005 Deyse Lucidi do Carmo auditora Téc. Química CRQ 3° 03415095 Pós-Grad. Engenharia do Meio Ambiente

CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DAS UNIDADES AUDITADAS:

Foram selecionados para serem auditados todos os locais que estão em atividade e que provocaram, provocam ou possam provocar algum aspecto e/ou impacto ambiental. Por este critério, foram selecionados: Unidades Produtivas, Oficina de Manutenção, Laboratórios, Estação de Tratamento de Efluentes, Armazenamento de Matérias-Primas, Inflamáveis e Produtos Acabados, Cozinha Industrial, Serviço de Saúde Ocupacional, Segurança do Trabalho, Estocagem de Resíduos, Escritórios e MF5 (Saboaria). Não faz parte do escopo desta auditoria o Centro de Distribuição (Ponteland Distribuição S.A.) que possui CNPJ próprio.

REPRESENTANTES DA EMPRESA AUDITADA QUE PARTICIPARAM DA AUDITORIA:

Anexo

PLANO DE AUDITORIA:

Anexo

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OBJETIVOS DA AUDITORIA Incentivar a implantação de política ambiental e de sistema de gestão

ambiental na organização, pública ou privada.

Apoiar o órgão ambiental, fornecendo um diagnóstico técnico da conformidade legal, do desempenho ambiental ao longo dos últimos anos e identificando os aspectos ambientais e seus potenciais poluidores e de risco.

Verificar o cumprimento dos dispositivos legais de proteção e controle ambiental, bem como condicionantes e restrições de licenças ambientais e compromissos de recuperação, compensação e mitigação.

Verificar as condições de operação, de manutenção dos sistemas de

controle de poluição e de prevenção de acidentes. Verificar as condições de recebimento, manipulação, estocagem e

transporte de matérias primas, substâncias, materiais secundários e auxiliares e produtos, assim como a destinação de subprodutos e resíduos.

Verificar os procedimentos de identificação e tratamento de não

conformidades, quanto a sua eficácia na identificação das causas e na implantação de ações corretivas e preventivas.

Comunicar às partes interessadas sobre a atual situação ambiental da

organização e a evolução do seu desempenho ambiental ao longo dos últimos anos.

Estimular o uso de tecnologias limpas, de matérias-primas menos

agressivas ao meio ambiente, a utilização racional de recursos, a conservação de energia e de água, a não geração e a redução na geração de resíduos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas.

Estimular a criação, a proteção e a recuperação de áreas com espécies

nativas na organização, sempre que possível em consonância com políticas públicas de conservação ambiental.

Verificar a capacitação dos responsáveis pela operação e manutenção dos

sistemas, rotinas, instalações e equipamentos com interação e risco ambiental de forma a prevenir, proteger e recuperar o meio ambiente.

Estimular a criação de programas permanentes de comunicação e

educação ambiental nas organizações.

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2. CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE AUDITADA

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2. CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE AUDITADA 2.1. GERAL ÁREA TOTAL: 434.996,86 m²

ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA: 36.371,01 m²

ÁREA AMBIENTALMENTE PROTEGIDA:

Não aplicável para a instalação.

ÁREA VERDE: Projeto paisagístico implantado.

Nº EMPREGADOS E CONTRATADOS:

484 empregados e 32 contratados

REGIME DE OPERAÇÃO:

O regime de operação de Utilidades é de 24 horas por dia. Produção de 7:30 às 17:03, de segunda a sexta.

CÓDIGO DA ATIVIDADE: 22.11.99 (informação na LO IN038904), Fabricação de cosméticos e produtos de perfumaria.

CLASSIFICAÇÃO: (Decreto Estadual nº 44820)

Classe 4B (médio impacto). Definido no processo de licenciamento.

2.2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES A instalação fabril da Casa Granado Laboratórios, Farmácias e Drogarias S.A. situa-se na Avenida Presidente Tancredo Neves, nº 30, Jardim Marajoara, Japeri - RJ, e fabrica produtos cosméticos, farmacêuticos e veterinários. A região apresenta relevo pouco acentuado, com uma lagoa artificial e um morrote dentro da instalação. A região de entorno da Granado, conforme ilustrado na Figura 1, possui empresas, residências, pequeno comércio e uma escola.

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Figura 1 – Localização da Granado

DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO A Unidade Fabril Japeri é dividida em linhas de produção (Farmacêutica e Cosméticos) e sistemas auxiliares. A seguir, a discriminação de cada uma dessas áreas. LINHA DE COSMÉTICOS

A produção de cosméticos é operacionalizada em área isolada do ambiente de produção farmacêutica, em todo o fluxo operacional: desde o armazenamento das matérias-primas até a embalagem final. Recebimento e estocagem da matéria-prima A matéria-prima é recebida em área específica “Recebimento de Insumos” no módulo depósito 2 (MD2). Após realizado procedimento de conferência, a matéria-prima é transferida para a área de estocagem exclusiva - “Almoxarifado de matéria-prima”, onde permanece em “quarentena”, identificada por etiqueta específica, até a sua aprovação. Existem 2 tanques depósito com capacidade de 19 m³ (cada) para armazenamento de Deyton, e 2 tanques depósito com capacidade de 28 m³ (cada) para armazenamento de Texapon. Estes tanques ficam localizados ao lado do Módulo Depósito 2 (MD2), com identificação e contenção para eventuais acidentes. O armazenamento de etanol é feito em 2 tanques de 100 m³ (TQ-15/TQ-16) para atender ao MF5 e para atender o MF4. O descarregamento é realizado no período diurno. A nova área de Tancagem dos tanques TQ-15 e TQ-16 está localizada em área impermeabilizada. O descarregamento é feito em área coberta com inclinação (RAMPA i=5%) e será bombeado para os tanques TQ-15 e TQ-16 por bomba pneumática. Em caso de vazamento de álcool o mesmo será destinado por gravidade para uma cisterna de 78 m³ ao lado da área de descarregamento. Acondicionamento e transferência para a fabricação A matéria-prima é pesada em área dedicada no Módulo Depósito 2. O material pesado (lote a lote) é armazenado em estantes em área exclusiva, antecedente à fabricação (área suporte), onde aguardam a transferência para a fabricação. A área de fabricação, localizada no pavimento superior do Módulo de Fabricação 2 (MF2), contém tanques e reatores de diversos volumes. O material é

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disponibilizado junto ao equipamento correspondente indicado na Ordem de Fabricação. No equipamento indicado inicia-se o processo de fabricação, onde cada matéria-prima é transferida para o reator, conforme ordem e processo indicado na Ordem de Fabricação. Existe uma área no pavimento superior de 425,24 m² com os tanques depósitos dos granéis fabricados nas salas de tanques e reatores. Estes granéis são transferidos dos tanques e reatores de fabricação para os tanques depósito através de bombas e mangueiras flexíveis. A transferência dos granéis para o pavimento térreo do módulo de fabricação 2 é feita por tubos que ligam os tanques depósitos as máquinas de envase. Granéis de pequenos volumes são acondicionados em tanques móveis para serem deslocados até o pavimento térreo onde serão conectados aos seus respectivos equipamentos de envase. Envase e Embalagem primária As áreas de envase/embalagem podem ser automáticas ou semiautomáticas, sendo localizadas no Módulo de Fabricação 2 no 1° piso. A área de envase da Linha bebê, automática, recebe os produtos por transferência em tubulação inox, diretamente para a máquina de envase. Todo o processo é automático desde a rotulagem até o fechamento dos frascos. Os frascos prosseguem em linha até a área de embalagem secundária, onde são colocados na caixa embarque e recebem o código de barras. Outras linhas de produção têm processo semiautomático. O produto é transferido para recipientes a granel, identificados, e levados à área de envase/embalagem. O produto é transferido para a máquina de envase, através de recipiente apropriado, onde é envasado em frascos previamente rotulados em área exclusiva. Embalagem secundária O produto envasado prossegue em linha e recebe a gravação de lote, fabricação e validade. Após, o produto é colocado manualmente em caixas embarque e recebem o código de barras correspondente. LINHA DE COSMÉTICOS MAQUIAGEM

A produção de cosméticos maquiagem é operacionalizada em área dedicada no módulo de Fabricação 3 (MF3), isolada do ambiente de produção das demais Linhas Cosméticas, no fluxo operacional desde a fabricação até embalagem final. Recebimento e estocagem da matéria-prima A matéria-prima é recebida em área de “Recebimento de Insumos” no Módulo Depósito 2 (MD2). Após realizado procedimento de conferência, a matéria-prima é transferida para a área de estocagem quarentena, onde permanece em “quarentena”, identificada por etiqueta específica, até a sua aprovação. Acondicionamento e transferência para a fabricação A matéria-prima é pesada em área dedicada no módulo depósito 2. O material pesado (lote a lote) é transferido para a área exclusiva de fabricação de maquiagem. A área de fabricação possui equipamentos exclusivos. O material é disponibilizado junto ao equipamento correspondente indicado na Ordem de Fabricação. No equipamento indicado inicia-se o processo de fabricação, onde a matéria-prima é transferida, conforme indicado na Ordem de Fabricação.

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Envase e Embalagem primária A linha de produção é semi-automática. O produto é transferido para a máquina de envase. As embalagens são colocadas na esteira acoplada à máquina de envase onde recebem o produto. Em linha, são colocados manualmente nos estojos os produtos envasados, que prosseguem em linha para receberem as codificações. Embalagem secundária O produto envasado prossegue em linha e recebe a gravação de lote, fabricação e validade. Após, o produto é colocado manualmente em caixas embarque e recebem o código de barras correspondente. LINHA DE COSMÉTICOS ALCOÓLICOS

A produção de cosméticos alcoólicos é operacionalizada em área dedicada no módulo de Fabricação 4, isolada do ambiente de produção das demais Linhas Cosméticas, no fluxo operacional desde a fabricação até embalagem final. Toda fabricação é realizada no pavimento superior do módulo de Fabricação 4 (MF4). A transferência dos granéis para o pavimento térreo do modulo de fabricação 4 é feita por tubos que ligam os tanques de fabricação às máquinas de envase no pavimento térreo. Recebimento e estocagem da matéria-prima A matéria-prima é recebida em área de “Recebimento de Insumos” no Módulo Deposito 2 (MD2). Após realizado procedimento de conferência, a matéria-prima é transferida para a área de estocagem quarentena, onde permanece em “quarentena”, identificada por etiqueta específica, até a sua aprovação. Acondicionamento e transferência para a fabricação A matéria-prima é pesada em área dedicada no módulo depósito 2. O material pesado (lote a lote) é transferido para a área exclusiva de fabricação de alcoólicos. A área de fabricação contém reatores exclusivos. O material é disponibilizado junto ao equipamento correspondente indicado na Ordem de Fabricação. A matéria-prima alcoólica é transferida por bombeamento diretamente ao tanque de fabricação. No equipamento indicado inicia-se o processo de fabricação, onde cada matéria-prima é transferida, conforme ordem e processo indicado na Ordem de Fabricação. Envase e Embalagem primária A linha de produção é semi-automática. O produto é transferido por tubulação diretamente para a máquina de envase. Os frascos são colocados na esteira acoplada à máquina de envase onde recebem o produto. Em linha, são colocados, manualmente, os pescantes; os frascos prosseguem em linha e recebem automaticamente a tampa e o fechamento. Embalagem secundária O produto envasado prossegue em linha e recebe a gravação de lote, fabricação e validade. Após, o produto é colocado manualmente em caixas embarque e recebem o código de barras correspondente.

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LINHA DE SÓLIDOS (POLVILHO) A Linha Farmacêutica apresenta áreas distintas e equipamentos dedicados para cada um dos produtos nela operacionalizados, em todas as fases do processo: armazenamento, pesagem, fabricação, envase e embalagem. A área de rotulagem é individualizada e está inserida no processo de envase/embalagem. Recebimento e estocagem da matéria-prima A matéria-prima é recebida em área específica “Recebimento de Insumos” (MD1 – Módulo Depósito 1). Após realizado procedimento de conferência, a matéria-prima é transferida diretamente para a área de estocagem exclusiva de quarentena, onde permanece em “quarentena”, identificada por etiqueta específica até a sua aprovação. Acondicionamento e transferência para a fabricação De posse da Ordem de Fabricação, a matéria-prima é pesada em área dedicada. As que não necessitam de fracionamento, são mantidas na embalagem do fornecedor, e as demais são pesadas em material plástico resistente. O material é pesado por lote e acondicionado em carros móveis ou em pallets que são deslocados para o Módulo de Fabricação 1 (MF1) onde aguardam separadamente para as apresentações do produto “tradicional” e/ou “perfumado”. A matéria-prima é transferida, a cada lote, por elevador, para a “Sala de Fabricação do Polvilho Tradicional” ou para a “Sala de Fabricação do Polvilho Perfumado” (pavimento superior – MF1) para conferência da pesagem. Nas respectivas áreas, inicia-se o processo de fabricação, onde cada matéria-prima é transferida para o misturador inox, conforme ordem e processo indicado na Ordem de Fabricação. O processo segue em circuito fechado, todo em inox, passando do misturador para o moinho e deste para o silo de estocagem, onde por tubulação desce para a “Sala de Envase” no pavimento térreo do MF1. Envase e Embalagem - Sala de envase do Polvilho Tradicional e Sala de envase do Polvilho Perfumado Fase 1: Enchimento do produto. Fase 2: Colocação de tampas. Fase 3: Fechamento do frasco. Embalagem Os produtos seguem para a Sala de Embalagem, por linhas sequenciais ao envase, individualizadas, onde são colocados na embalagem terciária (caixa de embarque), e etiquetados com a identificação do código de barra. Após, recebem o envoltório em filme de polietileno. SEMI-SÓLIDOS (SUPOSITÓRIO)

As linhas de semi-sólidos (supositório) apresentam uma área dedicada em todo o seu fluxo operacional: armazenamento de matéria-prima, pesagem, fabricação, envase, e embalagem. As linhas de supositório estão localizadas no pavimento térreo do módulo de fabricação 1 (MF1) Recebimento e estocagem da matéria-prima A matéria-prima é recebida em área específica “Recebimento de Insumos” (MD1). Após realizado procedimento de conferência, a matéria-prima é

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transferida para a área de estocagem exclusiva - “Almoxarifado de matéria-prima farmacêutica – Supositório”, onde permanece em “quarentena”, identificada por etiqueta específica, até a sua aprovação. Acondicionamento e transferência para a fabricação. A matéria-prima é pesada em área dedicada. A transferência para a área de fabricação (MF1 – pavimento térreo) é feita um lote por vez, conforme a necessidade de produção. Na área dedicada inicia-se o processo de fabricação, onde cada matéria-prima é transferida para o reator, conforme ordem e processo indicado na Ordem de Fabricação. Envase e Embalagem primária O produto é transferido para a área de envase através de outro tanque reator exclusivo (recebedor). O produto é transferido para a máquina de envase através de recipiente inox adequado, conforme o ritmo do envase. A máquina de envase, exclusiva, está acoplada a uma balança de precisão que rejeita o peso não conforme, expulsando o produto. Embalagem secundária - encartuchamento O produto envasado em strips de alumínio segue para área exclusiva para embalagem por encartuchamento em máquina automática, que também faz a gravação de fabricação, lote e validade. SABOARIA (MF5)

As matérias-primas são estocadas em tanques pulmão que alimentam diretamente a planta de saponificação.

* Óleo Vegetal * Soda cáustica concentrada 50% NaOH * Água de processo * Vapor - utilidade para aquecer os equipamentos através de

serpentinas. * Ar comprimido - utilidade para acionamento de válvulas

automáticas. O óleo formulado e filtrado é bombeado através de um trocador de calor simultaneamente com a soda para o reator onde se forma o sabão que descarrega continuamente. As vazões são medidas por medidores tipo mass flow meter nas linhas respectivas. As vazões de soda cáustica e gordura mantêm uma proporcionalidade pré-especificada de acordo com a relação estequeométrica de tal modo que alterando a vazão de óleo, a vazão de soda é reajustada automaticamente. A soda / óleo vegetal entram no Reator cuja função é promover a reação. Descarga: Todas as matérias-primas são analisadas e as cargas são liberadas para descarregar somente após as análises laboratoriais estarem dentro dos padrões. No prédio dos Big-Bags são recebidas as carretas carregadas de Estearina e o açúcar cristal em Big Bag. O prédio MD-2 recebe as essências e blends. No prédio da descarga da saboaria, recebe-se os caminhões tanques de óleo vegetal líquido e também a soda cáustica a 50%. Estes óleos são bombeados para os tanques depósitos que ficam na tancagem da saboaria. Refino e Branqueamento: Todos os óleos recebidos são processados no

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branqueador que faz a dupla filtragem e bombeia para os tanques de óleo branqueado. Os resíduos gerados no branqueamento serão armazenados em bombonas plásticas e enviados para destruição através de manifestos de resíduos. Blendagem: Os óleos branqueados são transferidos nas proporções corretas e misturados com a estearina no misturador de blend e são bombeados para os tanques de blend pronto. Saponificação: Os óleos e a soda cáustica 50% são transferidos para o reator para formar o sabão que é bombeado para os tanques de sabão base, no caso de fabricação de sabonete "opaco", se for fabricar sabonete transparente glicerinado, transfere-se para os tanques homogeneizadores. Neste processo, todo o óleo e soda cáustica reagem e transformam-se em sabão, sem sobrar nenhum resíduo. Secador: Secagem para o sabão em pedra "opaco", o sabão base é transferido para o secador que transforma o sabão líquido em sólido e o sabão é transferido para o silo de noodles. Processo glicerinado: O sabão é transferido do reator para os tanques misturadores de blend, adiciona- se as essências e transfere para as baterias que são buffers de endurecimento por resfriamento. Acabamento sabão opaco: O "noodles", sabão granulado, é retirado dos silos e vão para a linha de acabamento onde são prensados, embrulhados, encaixotados e liberados para a expedição. Acabamento do sabão glicerinado: A barra de sabão formada é cortada e transferida para as linhas de acabamento através de esteiras onde são prensados, embrulhados, encaixotados e liberados para a expedição. ARMAZENAGEM E EXPEDIÇÃO DOS PRODUTOS ACABADOS

Os produtos são encaminhados para o Depósito de Produtos Acabados (Módulo Quarentena – MQ) onde aguardam a aprovação final da Garantia da Qualidade para destino final no depósito de produtos acabados. SISTEMAS AUXILIARES

TRATAMENTO DE ÁGUA Água potável é proveniente de abastecimento de rede pública. É feito um pré-tratamento da água potável passando por filtro de areia/pedras com retro-lavagem diária. Em um segundo estágio, a água é tratada por um sistema de osmose reversa para obtenção de água purificada. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS Os resíduos são classificados como recuperáveis (papel, metal, vidro, plástico, paletes de madeira) e não recuperáveis (produtos). As substâncias e produtos considerados resíduos são embalados, armazenados em área anexa à Estação de Tratamento de Efluentes. CONTROLE DA QUALIDADE Existem laboratórios de Controle da Qualidade, para controle em processo, localizados nos módulos de fabricação. O laboratório principal do Controle da

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Qualidade está localizado no pavimento superior do Módulo de Fabricação 3 (MF3). TRATAMENTO DE EFLUENTE O sistema adotado consiste nos seguintes módulos: CONDICIONAMENTO E EQUALIZAÇÃO DOS EFLUENTES:

O condicionamento consiste na adição de produtos, como por exemplo: agentes neutralizantes, nutrientes, agentes floculantes, etc. UNIDADE DE AERAÇÃO

Os efluentes industriais equalizados e condicionados são recalcados do tanque de equalização para a Unidade de Aeração. Na unidade de aeração, também chamado de reator biológico, os microrganismos (principalmente bactérias estritamente aeróbias) estabilizam a matéria orgânica bioquimicamente. Como se trata de lodo ativado variante aeração prolongada, o lodo (biomassa) também é digerido aerobiamente. Esta biomassa ativa é retida no reator, e o excesso de lodo é transferido para o leito de secagem de lodo, onde ocorre o processo de morte celular que acelera o sistema de separação e secagem de lodo DECANTAÇÃO

Adotou-se neste projeto o sistema Contínuo, ou seja, o tanque de decantação é instalado no centro do tanque de aeração. RETENÇÃO DE LODO SECUNDÁRIO NO TANQUE DE AERAÇÃO

O lodo decantado fica retido no tanque de aeração e o efluente clarificado é coletado por um flutuante conectado à um mangote e à saída do tanque. SEPARAÇÃO E SECAGEM DO EXCESSO DE LODO

Por tratar-se de lodo estabilizado (mineralizado), não oferecendo riscos quanto a emanação de odores desagradáveis nem tampouco risco de proliferação de vetores de enfermidades, adotou-se a tecnologia de secagem do excesso de lodo em leito de secagem coberto. A água drenada do leito de secagem de lodo durante o período de secagem de lodo escoa para o poço de bomba da estação elevatória e daí para o tanque de equalização. MEDIÇÕES DE VAZÃO

As vazões serão determinadas através de 1 medidor de vazão eletromagnético e uma Calha Parshall. GERAÇÃO DE AR COMPRIMIDO O sistema é composto por três unidades de compressão de ar, duas unidades desumidificadora de ar e um tanque pulmão para distribuição de ar. Os Equipamentos são dispostos em área isolada com canaletas entorno para canalização de possíveis resíduos de óleo que acidentalmente ou em caso de manutenção caia sobre o piso, direcionado este resíduo para uma caixa coletora e separadora de água e óleo. CENTRAL DE GÁS A fábrica conta com duas centrais de gás: Central de Gás da Supergasbras: Esta central é responsável por armazenar e

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distribuir GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) para o sistema de geração de vapor e para cozinha. A central é composta de dois tanques de armazenamento com capacidade aproximada de 8.000 litros e pressão de 4kgf/cm2, um evaporador atmosférico, um separador de pesados. Central de Gás da Ultragaz: Esta central é responsável por armazenar e distribuir o composto de 80% de propano e 20% de butano para a linha de produção de aerossol. A Central é composta de 2 tanques de armazenamento, cada tanque com capacidade aproximada de 8.000 litros e pressão de 2,5 kgf/cm2, duas bombas de 1 cv cada, responsáveis por bombear o gás em estado líquido até a linha de produção. CENTRAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA A capacidade do tanque de armazenamento de diesel localizado na Central de Geração de Energia é de 16 m3.

CENTRAL DE VAPOR A Fábrica conta com 2 caldeiras Alfa Laval, sendo uma do modelo 3.2 com capacidade de 3.200 kg/h e outra do modelo 10 com capacidade de 10.000 kg/h. 2.3. RELAÇÃO DOS PRINCIPAIS ASPECTOS AMBIENTAIS Os principais aspectos ambientais e potenciais impactos ambientais negativos e positivos são mostrados, de uma forma resumida, na tabela a seguir.

Aspectos Ambientais

Tipo

Aspecto

Localização Causas Impactos Ambientais Potenciais

Negativo Geração de Efluente Líquido

Vários locais (ver item 3 deste relatório)

Atividade industrial e Área Administrativa

Alteração da qualidade do corpo receptor

Negativo Geração de Emissão Atmosférica

Vários locais (ver item 3 deste relatório)

Atividade industrial Alteração da qualidade do ar

Negativo Geração de Resíduos Sólidos

Vários locais (ver item 3 deste relatório)

Atividade industrial e Área Administrativa

Alteração da qualidade do solo

Negativo Geração de Ruído Industrial

Vários locais (ver item 3 deste relatório)

Atividade industrial Alteração da saúde de vizinhos

Negativo Armazena-mento de Produtos Perigosos

Vários locais (ver item 3 deste relatório)

Atividade industrial Alteração da qualidade do solo

Negativo Transporte de Produtos Perigosos

Vários locais (ver item 3 deste relatório)

Transporte de Produtos Alteração da saúde da comunidade

Positivo Criação de postos de trabalho

Vários locais Atividade Econômica Alteração do nível de emprego

Positivo Redução, Reuso e Reciclagem

Vários locais Processo Produtivo e Área Administrativa

Alteração do uso de recursos naturais e disponibilidade para outros usos

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2.4. REQUISITOS LEGAIS

Este item apresenta uma lista com os documentos disponibilizados relacionados às questões ambientais, tais como Licença Ambiental, Alvará, Certificado de Aprovação, com as datas de emissão e, se pertinente, a sua validade.

LISTA DOS DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS

DOCUMENTO (Título e N°) Data

Validade

Licença de Operação n° LO IN038904 relativa à atividade de operação de unidade de fabricação de produtos cosméticos, farmacêuticos e veterinários nos módulos MF1, MF2, MF3, MF4 e MF5, 4 (quatro) subestações de energia, 6 (seis) geradores à diesel de 750 Kva cada e estação de tratamento de efluentes industriais e sanitários (alterada pela AVB003658 de 13/03/2018), com 35 condicionantes. AVB003473 de 09/10/2017: Exclui a condicionante 18 e inclui as condicionantes 34, 35 e 36.

23/03/2017 12/01/2020

Licença de Instalação n° LI IN002655, relativa à atividade de instalação de 2 (dois) tanques de etanol com capacidade de 42 m3 e 1 (um) cilindro de GLP com capacidade de 4000 kg, com 15 condições.

26/12/2018 26/06/2019

Autorização Ambiental no AA Nº IN000797 para perfurar 1 (um) poço tubular de 70 metros de profundidade, para extração de água subterrânea em aquífero fissural, com as finalidades de uso previstas para consumo e/ou higiene humana, industrial (fabricação de sabão, sabonete e detergente sintético), recreação, esporte, turismo e paisagismo, localizado no município de Japeri, estado do Rio de Janeiro, com 10 condicionantes.

28/11/2017 28/11/2018

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos n°OUT IN IN000208 relativa à extração de água bruta em um poço tubular, com a finalidade de uso industrial (fabricação de sabão, sabonete e detergente sintético), na Região Hidrográfica II – Guandu e lançamento máximo diário de 55,3 m3 em rede de drenagem.

21/02/2017 21/02/2022

Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros CA-03247/15 - 4º GBM – Nova Iguaçu Complexo industrial e comercial (comércio,indústria e distribuição farmacêutica) composto por prédio ME com 8.233 m2, prédio MA com 2.115,79 m2, prédio MM com 950,20 m2, prédio MF1 com 2.401,54 m2, prédio MF2 com 3.458,40 m2, prédio MF3 com 1.436,04 m2, prédio MF4 com 1.436,04 m2, prédio MF5 com 6.401,10 m2, prédio MF6 com 6.401,10 m2

, prédio MD1 com 1.697,05 m2, prédio

MD2 com 2.693,82 m2, MQ/Compressor de ar com 1.406,57 m2

, ETE com 469,75 m2, Circulação com 2.927,55 m2

, Pátio de Descarga Cosm. com 91,28 m2

, Pátio de Descarga Sab. com 563,87 m2, Casa

de Bombas com 28,72 m2, Compressor com 127,57 m2

, Grupo Motogerador com 350,14 m2

, Cabine Blindada com 36,90 m2, SE1

com 43,17 m2, SE2 com 43,17 m2

, SE3 com 34,32 m2, SE4 com 34,32

m2, totalizando 36.371, 91 m2 de ATC.

14/04/2015 -

Laudo de Exigência P-01005/15 04/02/2015 -

Alvará de Licença para Localização 000058/2016 – Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal. 03/05/2016 Indetermi-

nado

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3. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DO

DESEMPENHO AMBIENTAL

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3. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL A Auditoria Ambiental de Controle DZ 56 R.3 tem o objetivo de verificar o desempenho ambiental da organização em operação, com base em conformidade legal e em suas políticas e práticas de controle. A DZ 56 R.3 estabelece quais são os critérios da auditoria (item 8.1 da DZ 56 R.3). A seguir, são avaliados todos os itens que devem ser auditados. No item 5 (Conclusões) é apresentado um resumo das não conformidades verificadas. DZ-056 R.3 Item 8.1 A avaliação das práticas de gestão e do desempenho ambiental levará em conta, no mínimo, os seguintes tópicos: DZ-056 R.3 Item 8.1.1 Quanto à política ambiental e ao sistema de gestão ambiental, deve-se verificar:

a) a existência de política ambiental documentada, implementada, mantida e difundida a todas as pessoas que estejam trabalhando nas unidades auditadas, incluindo funcionários de empresas terceirizadas.

Disponibilizada uma Política de Gestão Integrada (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde) formalmente documentada, implementada e divulgada internamente para empregados e contratados através de treinamento, quadros e intranet. Informado que o conceito de sustentabilidade está presente nas tomadas de decisão da empresa, como desenvolver cosméticos formulados com extratos naturais, livres de corantes e de fragrâncias artificiais. Nenhum produto Granado é testado em animais. b) a adequação da política ambiental e seus objetivos – se abrange todas as áreas e operações das unidades auditadas e seus aspectos ambientais significativos; se orienta para a total conformidade legal; se incentiva a adoção de práticas de produção mais limpa e tecnologias limpas para a redução de impactos ambientais adversos, o uso racional de recursos naturais e eficiência energética. A Política de Gestão Integrada é apropriada à natureza, escala e impactos ambientais da empresa, seu escopo é para toda a área auditada e especifica compromissos, inclusive com o atendimento aos requisitos legais e a prevenção de poluição. Esta Política atua como guia para o estabelecimento de objetivos e metas ambientais que estão relacionados com aspectos ambientais significativos da empresa, acompanhados por indicadores de desempenho ambiental, tais como resíduos sólidos e efluente líquido. Quanto ao emprego de tecnologias mais limpas e a prevenção de poluição, a empresa possui exemplos de medidas de melhorias implementadas, evidenciadas nas ações concluídas, como o projeto

Localização dos requisitos Visando facilitar a identificação dos requisitos do item 8.1 da DZ 56 R.3, o Sumário, na página 3 do presente relatório, identifica em qual página está localizada cada avaliação.

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arquitetônico da instalação que favorece a conservação de energia e o emprego de transformadores elétricos isentos de óleo. c) o status da implantação e certificação de sistema de gestão ambiental – a existência de metas de desempenho ambiental compatíveis com a política ambiental e com o conceito de melhoria contínua; critérios de acompanhamento e avaliação; definição de responsabilidades e divulgação dos resultados. A empresa não possui um Sistema de Gestão Ambiental certificado. O desempenho ambiental através dos indicadores é avaliado no item 3.2 deste relatório. d) os programas e procedimentos de controle dos aspectos ambientais da cadeia produtiva, incluindo critérios de seleção e avaliação de fornecedores e prestadores de serviços. Levantamento de Aspectos e Impactos, Perigos e Danos, 01.03.2018, R.0, sem avaliação da significância. O controle dos aspectos ambientais da cadeia produtiva é realizado em função da experiência adquirida na prática. Assim, a empresa identificou as operações e atividades associadas aos aspectos ambientais significativos e as executa sob condições específicas, através do estabelecimento de procedimentos. Desta forma, as condições de manipulação, estocagem, transporte e transformação de matérias primas, produtos e resíduos, seguem critérios estabelecidos pela empresa e são gerenciados pelos representantes das áreas específicas para controlar os aspectos ambientais e evitar potenciais impactos ambientais. Durante esta auditoria, foram constatados desvios nos controles de alguns aspectos ambientais, sendo abertas não conformidades para serem corrigidas. Estas não conformidades são relatadas no conteúdo deste relatório. Não existe um procedimento documentado para a qualificação de fornecedores e prestadores de serviços ambientais. Porém, existe rotina de seleção e avaliação de fornecedores para o meio ambiente que considera o histórico da empresa no mercado, a existência de licenças ambientais atualizadas para a atividade contratada e avaliação periódica do serviço contratado. Os resíduos são transportados e destinados para empresas com licenças ambientais atualizadas. DZ-056 R.3 Item 8.1.2 Quanto à estrutura gerencial e ao treinamento deve-se verificar: a) as responsabilidades pelo gerenciamento ambiental, incluindo o Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental, em conformidade com o Decreto Estadual nº 42.159/2009; o compromisso explícito da alta direção da empresa; a verificação da compatibilidade da estrutura gerencial com a melhoria de desempenho; existência de sistema de comunicação interna e externa e sua adequação ao sistema de gestão ambiental. Disponibilizada evidência de encaminhamento de Termo de Responsabilidade

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pela Gestão Ambiental, assinado por Juliane Fernanda Bilheiro de Lima e ART 2-25980/18-E do CRBio/RJ. A Política de Gestão Integrada é um compromisso elaborado e assinado pela Alta Direção da empresa. As funções, responsabilidades e autoridades estão definidas e documentadas em organograma que apresenta a estrutura gerencial da empresa e mostra como estão dispostas estas unidades gerenciais, a hierarquia e as relações de comunicação existentes entre elas, possibilitando os meios necessários para a melhoria do desempenho. As unidades gerenciais possuem funções bem definidas, como por exemplo: produção, manutenção, compras, etc. Evidenciados procedimentos para os processos de comunicação interna e externa sendo efetuados pelas seguintes vias: email, telefone, reuniões e material de divulgação. Foram disponibilizadas comunicações externas recebidas e enviadas para o órgão de controle ambiental (INEA), descritas no conteúdo deste relatório. b) a conscientização dos trabalhadores e partes interessadas em relação aos potenciais impactos ambientais gerados pela organização. O grau de conscientização dos trabalhadores e pessoas envolvidas em relação aos impactos ambientais gerados pela empresa foi avaliado na auditoria através de entrevistas e avaliações de campo, sendo considerado adequado.

c) a adequação dos programas de treinamento e capacitação técnica dos responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas, rotinas, instalações e equipamentos de proteção ao meio ambiente ou que possuem o potencial de causar danos ambientais. Disponibilizados registros da realização de treinamentos na área ambiental.

Treinamentos

Treinamento Data Carga horária No de participantes

Descarte de resíduos 24/04/2019 30 min 23

Aspectos e impactos (LAI) 26/08/2018 30 min 38

Evidenciado treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras e Vasos de Pressão NR 13.

Treinamentos Segurança na operação de caldeiras e vasos de pressão

Treinamento Data Carga horária No de participantes

Segurança na operação de caldeira julho/2012 40h Pierre Correa Junior

Segurança na operação de caldeira 04/08 a

01/09/2007 40h Adriano Luiz da Silva de Menezes

Segurança na operação de caldeiras 10 a

21/08/2009 40h Ricardo da Silva Costa

Segurança na operação de caldeiras 2011 40h Ivanil de Jesus Costa

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Segurança na operação de unidades de processo – NR 13

18 a 22/02/2013 40h João Silva dos Santos

Segurança em caldeiras, vasos de pressão e tubulações

16/05 a 20/06/2015 40h Antônio Carlos Cruz

Xavier

Segurança na operação de vasos de pressão

15 e 16/09/2016 16h Pierre Correa Junior

DZ-056 R.3 item 8.1.3 Quanto à conformidade legal deve-se verificar:

a) o atendimento ao que dispõe a legislação federal, estadual e municipal aplicáveis aos aspectos ambientais. Foi realizada a confrontação com a legislação ambiental federal, estadual e municipal aplicável além de outros instrumentos reguladores, como as Notificações recebidas dos órgãos de controle ambiental. Os documentos legais, normas e regulamentos de referência aplicáveis à instalação da organização auditada estão descritos no conteúdo deste relatório. b) a conformidade quanto ao licenciamento ambiental (tipo e validade das licenças), Alvarás, Autorizações, Outorgas, Registros, Termos de Ajustamento de Conduta, e outros documentos relacionados às questões ambientais, verificando as datas de emissão e a sua validade. O cumprimento das restrições e exigências deverá ser avaliado. A Casa Granado Laboratórios, Farmácias e Drogarias SA possui registro no IBAMA no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais n° 93432 nas atividades de Indústria Química/fabricação de perfumarias e cosméticos, fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários, Uso de recursos naturais/utilização do patrimônio genético natural, Atividades não relacionadas no Anexo VIII da Lei nº 6.938/1981/utilização técnica de substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal. Certificado de Regularidade válido até 13/06/2019. A Licença de Operação no LO IN038904, de 23/03/2017, válida até 12/01/2020, relativa à atividade de operação de unidade de fabricação de produtos cosméticos, farmacêuticos e veterinários nos módulos MF1, MF2, MF3, MF4 e MF5, 4 (quatro) subestações de energia, 6 (seis) geradores à diesel de 750 Kva cada e estação de tratamento de efluentes industriais e sanitários (alterada pela AVB003658 de 13/03/2018), possui 35 condições. Disponibilizada evidência de publicação de comunicado de recebimento da LO IN038904 no DOERJ de 11/04/2017 e jornal O Dia de 10/04/2017. Em 04/09/2018, solicitada averbação da LO IN038904 para inclusão da subestação do MF5, sistema de exaustão e depuração de gases instalado no MF5. Disponibilizadas evidências de encaminhamento, ao INEA, de relatórios de Atendimento às condicionantes da LO IN03890, conforme discriminado a seguir. - Em 15/06/2018, relativo ao período de abril a junho/2018 - Em 02/10/2018, relativo ao período de julho a setembro/2018 - Em 03/01/2019, relativo ao período de outubro a dezembro/2018 - Em 02/04/2019, relativo ao período de janeiro a março/2019

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O atendimento às condicionantes foi avaliado conforme os critérios definidos na tabela a seguir.

Critérios de Avaliação das Condicionantes

1- Esta Licença foi emitida por decisão do Conselho Diretor, CONDIR, em suas Reuniões Ordinárias de Licenciamento Ambiental, 317ª e 366ª, realizadas em 07.12.2015 e 04.01.2017, tendo como base o parecer elaborado pela área técnica, nos moldes do art. 8º, inc. V, c/c art. 14, inc. III, do Decreto Estadual n. 41.628, de 12 de janeiro de 2009; Situação: Para conhecimento. 2- Esta Licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei; Situação: Para conhecimento. 3- Esta Licença não poderá sofrer qualquer alteração nem ser plastificada, sob pena de perder sua validade; Situação: Em atendimento. A LO IN038904 encontra-se em perfeito estado de conservação e não foi plastificada. 4- Requerer a renovação desta licença no mínimo 120 dias antes do vencimento do seu prazo de validade; Situação: No prazo. A LO IN038904 É válida até 12/01/2020. 5- Atender à DZ-205 R-6 - Diretriz de Controle de Carga Orgânica em Efluentes Líquidos de Origem Industrial, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.887 de 25.09.07, publicada no DOERJ de 05.10.07 e republicada no DOERJ de 08.11.07; Situação: Em atendimento, conforme reportado neste relatório. 6- Atender à NT-202 R-10 - Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes Líquidos, aprovada pela Deliberação CECA nº 1.007 de 04.12.86 e publicada no DOERJ de 12.12.86; Situação: Em atendimento, conforme reportado neste relatório.

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7- Atender à NT-213 R-4 - Critérios e Padrões para Controle da Toxicidade em Efluentes Industriais, aprovada pela Deliberação CECA nº 1.948 de 04.09.90 e publicada no DOERJ de 18.10.90; Situação: Em atendimento, conforme reportado neste relatório. 8- Atender à DZ-942 R-7 - Diretriz do Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos PROCON-ÁGUA, aprovada pela Deliberação CECA nº 1.995 de 10.10.90 e publicada no DOERJ de 14.01.91; Situação: Em atendimento. Evidenciada a emissão de Relatórios de Acompanhamento de Efluentes – RAEs, conforme discriminado a seguir.

Emissão de RAEs

Período Data de submissão N° do Relatório Período Data de

submissão N° do Relatório

Abril/2018 18/05/2018 461.802 Outubro/2018 19/11/2018 20181119164932500

Maio/2018 19/06/2018 462.178 Novembro/2018 18/12/2018 20181218113854500

Junho/2018 19/07/2018 462.613 Dezembro/2018 18/01/2019 2019118154245500

17/08/2018 201881710301500 Janeiro/2019 13/02/2019 2019213152918500

Julho/2018 17/08/2018 2018817163729500 Fevereiro/2019 18/03/2019 2019318121028500

Agosto/2018 18/09/2018 2018918153641500 Março/2019 17/04/2019 2019417151746500

Setembro/2018 16/10/2018 2018101614957500 Abril/2019 20/05/2019 2019520161015500

9- Atender a NOP-INEA 01 - Programa de Monitoramento de Emissões de Fontes Fixas para a Atmosfera - PROMON AR, devendo monitorar, semestralmente, as fontes e poluentes abaixo: - 2 (duas) Caldeiras: Óxidos de Nitrogênio (NOX) e Monóxido de Carbono (CO); - 6 (seis) Geradores: Material Particulado (MP), Óxidos de Nitrogênio (NOX), Óxidos de Enxofre (SOX) e Monóxido de Carbono (CO). Situação: Em atendimento. Evidenciada a emissão de REPs e RAPs da caldeira A e de 6 grupos motogeradores, conforme discriminado a seguir. As amostragens foram realizadas pela empresa Ecotec Monitoramento Ambiental Ltda. Disponibilizada a Notificação SEAR1NOT/01102674 de 04/01/2019 – A partir de 1º/01/2019: · O cadastro do empreendimento e de suas fontes fixas atualmente monitoradas deverá ser realizado no novo sistema PROMON AR. · Todos os procedimentos de envio de informações relacionados ao PROMON AR deverão ser realizados exclusivamente on line. Evidenciado o cadastro das fontes fixas e a emissão de REP relativo ao 1º semestre/2019 pelo sistema on line, conforme registrado a seguir.

Encaminhamento de REP e RAP Recebido pelo

INEA Assunto

11/05/2018 REP do 1º semestre/2018 - caldeira A e 06 geradores.

30/07/2018 RAP do 1º semestre/2018 - caldeira A e 06 geradores.

09/10/2018 REP do 2º semestre/2018 - caldeira A e 06 geradores.

14/12/2018 RAP do 2º semestre/2018 - caldeira A e 06 geradores.

REP do 1º semestre/2019 – sistema on line

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Data de submissão No do REP Fonte fixa Período previsto

para amostragem

15/04/2019 3623 caldeira A

13 a 16/05/2019 18/04/2019

3669 caldeira B

3670 gerador 1

3671 gerador 2

3672 gerador 3

3673 gerador 4

3674 gerador 5

3675 gerador 6

Resultados de Amostragem de Fontes Fixas

Fonte Data de amostragem

NOx (mg/Nm3)

SOx (mg/Nm3)

CO (mg/Nm3)

MP (mg/Nm3)

Caldeira A 17/04/2018 225 - - -

16/11/2018 178,04 - - -

Caldeira B 16/11/2018 230 - - - Limite 320 - -

Motogerador 1 12/06/2018 2.208,73 14,041 596,48 59,91 13/11/2018 2.430,39 9,585 570,79 15,59

Motogerador 2 13/06/2018 2.252,83 < 8,546 511,39 79,73 14/11/2018 2.767,70 11,878 637,24 33,17

Motogerador 3 13/06/2018 2.104,51 25,600 475,27 62,69 14/11/2018 2.188,71 16,206 586,24 67,72

Motogerador 4 11/06/2018 2,222,36 25,822 597,63 35,93 12/11/2018 2.549,79 19,151 545,56 23,37

Motogerador 5 12/06/2018 2.024,92 15,798 576,74 39,35 13/11/2018 2.333,38 13,965 605,71 30,65

Motogerador 6 11/06/2018 2.297,51 20,753 632 14,06 12/11/2018 2.142,33 11,952 591,24 25,97

Limite 4.000 - 650 130 Disponibilizada a Notificação SEAR1NOT/01098087– Providenciar o envio de uma relação onde conste localização (setor da empresa), coordenadas (UTM), frequência de utilização (h/ano) e a produção média mensal, para o ano de 2017 das seguintes fontes: caldeiras A e B, motogeradores 1 a 6. Evidenciado o envio ao INEA da relação solicitada pela Notificação SEAR1NOT/01098087 em 18/10/2018. 10- Manter os sistemas de controle de emissões atmosféricas em perfeitas condições de operação, de forma a evitar emissão de poluentes para atmosfera; Situação: Em atendimento. Evidenciada manutenção preventiva do filtro coletor de pó MFI-SI3-CP-01, com frequência trimestral. Últimas preventivas: 17.04.2019 (OS 392725). Durante a auditoria verificado que o filtro em operação não provocava emissão atmosférica. 11- Atender à NBR-11.174 - Armazenamento de Resíduos Classe II (não inertes) e Classe III (inertes), da ABNT, e à NBR-12.235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (Classe I), da ABNT, destinando os resíduos somente para empresas licenciadas para tal fim, com o devido acompanhamento de Manifestos de Resíduos; Situação: Em atendimento. Conforme reportado no item relacionado com resíduo neste relatório, os resíduos industriais estão adequadamente classificados,

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manipulados e armazenados. Os resíduos industriais gerados são transferidos para área coberta e com acesso restrito, utilizada para a estocagem temporária de resíduo sólido antes da disposição final. O estado de organização e limpeza estava satisfatório. 12- Atender à DZ-1310 R-7 - Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.497 de 03.09.04 e publicada no DOERJ de 21.09.04; Situação: Em atendimento. Os Manifestos de Resíduos estão sendo emitidos pelo sistema online do INEA, conforme NOP-INEA-35/2018, conforme reportado neste relatório. 13- Somente realizar emissão de manifestos de resíduos pelo sistema online deste INEA, uma vez que a empresa já se encontra vinculada; Situação: Em atendimento. Evidenciada a emissão de manifestos pelo sistema online do INEA, conforme reportado neste relatório. 14- Não dispor em aterros sanitários, os resíduos não perigosos de Classe II passíveis de reciclagem; Situação: Em atendimento. Evidenciado o encaminhamento de resíduos recicláveis para sucateiro, conforme reportado neste relatório. 15- Apresentar ao INEA, anualmente, o Inventário de Resíduos Industriais, em atendimento à Resolução nº 313 do CONAMA, de 29.10.02, publicada no DOU de 22.11.02; Situação: Em atendimento. Evidenciada a emissão de Inventário de Resíduos no 8064, ano base 2018, pelo sistema online do INEA em 14/03/2019. 16- Atender à DZ-056 R-3 - Diretriz para Realização de Auditoria Ambiental, aprovada pela Resolução CONEMA nº 021 de 07.05.10 e publicada no DOERJ de 14.05.10; Situação: Em atendimento. Disponibilizada evidência de publicação de comunicado de entrega de Relatórios de Auditoria Ambiental ao INEA, ano base 2017 e 2018 no DOERJ e jornal O Dia, ambos de 18/07/2018. 17- Atender à Resolução nº 001/90 do CONAMA, de 08.03.90, publicada no DOU de 02.04.90, que dispõe sobre critérios e padrões de emissão de ruídos; Situação: Em atendimento. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 31/01/2018, “Relatório Técnico de Medição e Análise do Ruído no Entorno e na Vizinhança”, REL-EC-0119, novembro de 2017, medição realizada em 27 de novembro de 2017, nos períodos diurno e noturno. 18- Fica proibido o armazenamento de álcool nos tanques da empresa até que o Estudo de Análise de Risco seja aprovado, conforme Termo de Referência do INEA; Situação: Condicionante excluída pela AVB003473 de 09/10/2017. 19- Atender a Norma ABNT - NBR-17505:2006 - Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis; Situação: Em atendimento. Avaliado por amostragem representativa do universo total. Oportunidade de Melhoria nº 02/2019 – Realizar poda nas árvores adjacentes aos tanques de armazenamento de etanol para evitar potencial

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acúmulo de material combustível (folhas secas) no interior dos diques. 20- Atender a Norma Regulamentadora NR13, estabelecida pelo Ministério do Trabalho, visando à segurança dos vasos de pressão, mantendo os registros à disposição da fiscalização; Situação: Atendida parcialmente. Em função da grande quantidade de equipamentos na instalação, avaliado por uma amostragem representativa do universo total. Avaliados o atendimento das caldeiras e de dos vasos de armazenamento de gás da Ultragaz e Supergasbrás. Não Conformidade nº 01/2019- Evidenciadas falhas de atendimento da NR 13. Casos: - Não disponibilizada a Inspeção e o Plano de Inspeção para as tubulações de gás interligadas com as caldeiras, em desacordo com a NR 13. NR 13. Item 13.6.1.1 - Não disponibilizado Programa e Plano de Inspeção do Sistema de Tubulações da Central de Gás Supergasbras até 10.08.2018, conforme Plano de Ação apresentado no Relatório 1262.2017, página 3 (NR 13 item 13.6.1.1) - Não apresentado registro de segurança dos tanques de armazenamento de etanol (2 tanques de 105 m3 e 2 tanques de 35 m3) NR 13 item 13.7.1.5

Oportunidade de Melhoria nº 03/2019 –Avaliar prazos não vencidos de atendimento da NR 13 para os tanques metálicos (Portaria MTE n.º 1.082, de 18 de dezembro de 2018). 21- Atender o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico (COSCIP), do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, regulamentado através do Decreto nº 897 de 21.09.76; Situação: A empresa possui o Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros CA-03247/15 - 4º GBM – Nova Iguaçu, de 14/4/15. Laudo de Exigências P-01005/15, de 4/2/15. 22- Realizar inspeções periódicas e manutenção preventiva e corretiva dos sistemas que operam com produtos perigosos (vasos, tubulações, válvulas, flanges, etc.) e dos seus respectivos dispositivos de segurança, mantendo os registros dessas operações à disposição da fiscalização; Situação: Em atendimento. Em função da grande quantidade de equipamentos na instalação, avaliado por amostragem representativa do universo total, conforme descrito neste relatório no item relacionado com equipamentos críticos. 23- Treinar periodicamente o pessoal incumbido da operação normal e o de ação em emergência, mantendo o registro dos treinamentos (pessoal treinado, instrutor e conteúdo programático) à disposição da fiscalização; Situação: Em atendimento. Avaliado, em base amostral, o atendimento, conforme reportado neste relatório no item relacionado com treinamento e gestão de riscos. 24- Manter disponíveis na qualidade e quantidade apropriadas, e prontos para o uso, os equipamentos e materiais de atendimento a emergências; Situação: Parcialmente atendido. Mantida a Não Conformidade nº 01/2018 - Não disponibilizado Certificado de Validade do Liquido Gerador de Espuma (LGE) existente na planta, não garantindo que o mesmo esteja apto para uso quando requerido. Atentar para a frequência anual do teste físico-químico e trienal para

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o teste de fogo. Evidências 2019: Relatório de Ensaio 310.098,18, 21.06.18, com resultados do teste físico-químico. Não apresentado o teste de fogo. Em andamento. 25- Manter operacionais e nas condições de projeto, os sistemas e recursos de proteção contra incêndio; Situação: Ver Não Conformidade nº 01/2018 relatada na condicionante anterior. 26- Registrar os acidentes ocorridos, bem como o resultado de sua investigação e análise, mantendo essas informações à disposição da fiscalização; Situação: Para conhecimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que não houve ocorrência de acidentes no período auditado. 27- Comunicar imediatamente ao Serviço de Operações em Emergências Ambientais do INEA, plantão 24 horas, pelos telefones (21) 2334-7910, 2334-7911 ou 98596-8770, qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente; Situação: Para conhecimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que não houve ocorrência de acidentes no período auditado. 28- Não realizar queima de qualquer material ao ar livre; Situação: Em atendimento. Não evidenciada a prática de queima de qualquer material a céu aberto na área auditada. 29- Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya; Situação: Em atendimento. Não evidenciado acúmulo de água e/ou presença de larvas e/ou mosquito Aedes aegypti na área auditada. 30- Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos); Situação: Em atendimento. Não evidenciada a presença de vetores na área auditada. 31- Manter atualizados junto ao INEA os dados cadastrais relativos ao empreendimento ora licenciado; Situação: Em atendimento. Informado que os dados da empresa encontram-se atualizados junto ao INEA. 32- Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração ou ampliação na atividade; Situação: Para conhecimento. 33- O INEA exigirá novas medidas de controle ambiental, sempre que julgar necessário. Situação: Em atendimento. Emitida a LI IN002655, válida até 26/06/2019, relativa à atividade de instalação de 2 (dois) tanques de etanol com capacidade de 42 m3 e 1 (um) cilindro de GLP com capacidade de 4000 kg. 34- Manter atualizado o Plano de Ação para Emergências, encaminhando ao INEA uma cópia em papel e outra em meio digital, sempre que houver mudança

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significativa, principalmente na coordenação da Equipe de Emergência e nos telefones de contato; (condicionante incluída pela AVB003473 de 09/10/2017) Situação: Em atendimento. Disponibilizado o Plano de Atendimento a Emergências, POP-SST-002, de 31.08.17. 35-Supervisionar e controlar permanentemente as condições de trabalho, mantendo o registro das anormalidades ocorridas e dos procedimentos adotados para a correção das anormalidades, à disposição da fiscalização; (condicionante incluída pela AVB003473 de 09/10/2017) Situação: Para conhecimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que não houve ocorrência de acidentes no período auditado. 36-Manter o cumprimento das recomendações apontadas pelo Estudo de Análise de Riscos apresentado. (Condicionante incluída pela AVB003473 de 09/10/2017) Situação: Disponibilizada “Revisão do Estudo de Análise de Riscos da Fábrica da Granado”, 28 de novembro de 2017, realizada para a inclusão dos dois novos tanques de álcool, a linha de fornecimento de gás natural da concessionária e de um novo tanque de GLP. O estudo apresenta 9 recomendações: 1 – Avaliar a implementação de plano de substituição periódica para os mangotes de transferência de etanol 2 – Implementar Plano de Manutenção Preventiva para linhas, tanques e equipamentos com etanol 3 - Incluir procedimento operacional de descarga de caminhões a retenção de chaves do caminhão durante a descarga. 4 – Implementar ações de controle de integridade do caminhões e acessórios (incluindo mangotes) 5 – Avaliar a instalação de detector de gás no ponto de entrega de gás natural pela concessionária. 6 – Implementar placa “Perigo Proibido Fumar” no ponto de entrega de gás natural 7 – Implementar programa de inspeção visual com checklist para verificação de vazamentos em linhas de gás natural 8 – Implementar Plano de Manutenção Preventiva para linhas de gás natural 9 – Avaliar a implementação de válvula de corte de gás na linha de gás natural no interior da Granado. Informado pelo Supervisor de Utilidades Industrial que as recomendações estão sendo cumpridas e que será instalado o sistema de detecção de gás (recomendação nº 5), e por se tratar de uma avaliação de instalação, está em estudo a criação de infraestrutura e custos para a instalação, existindo atualmente rondas sistemáticas em todo o sistema e para a recomendação nº 9 existem diversas válvulas em trechos da linha de gás interna, que podem ser bloqueadas no caso de vazamentos. 9: Existem diversas válvulas em trechos da linha de gás interna, que podem ser bloqueadas no caso de vazamentos. A Licença de Instalação n° LI IN002655, de 26/12/2018, válida até 26/06/2019, relativa à atividade de instalação de 2 (dois) tanques de etanol com capacidade de 42 m3 e 1 (um) cilindro de GLP com capacidade de 4000 kg, possui 15 condições. A seguir são apresentadas as situações de atendimento às condicionantes.

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Informado pela representante da empresa auditada que a instalação do cilindro de GLP não será realizada, pois com a demanda foi atendida com a utilização de gás natural da CEG. 1- Esta Licença foi emitida por decisão do Conselho Diretor, CONDIR, em sua 448ª Reunião Ordinária de Licenciamento Ambiental realizada em 19.09.2018, tendo como base o parecer elaborado pela área técnica, nos moldes do art. 8º, inc. V, c/c art. 14, inc. III, do Decreto Estadual nº 41.628, de 12 de janeiro de 2009; Situação: Para conhecimento. 2- Esta Licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei; Situação: Para conhecimento. 3- Requerer a renovação desta Licença, no mínimo 120 (cento e vinte) dias antes do vencimento do seu prazo de validade; Situação: Não aplicável ao período auditado. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que a instalação está concluída. 4- Realizar a pré-operação das novas instalações durante um período de até 90 dias após a conclusão da sua implantação, apresentando previamente ao INEA, para aprovação, o respectivo cronograma e a data de início; Situação: Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que será encaminhada ao INEA o cronograma de pré-operação no prazo máximo de uma semana. 5- Apresentar ao INEA, após conclusão da instalação, declaração de conformidade referente ao cumprimento a todas as restrições constantes desta licença discriminando as ações adotadas; Situação: Não aplicável ao período auditado. Ainda não foi realizada a pré-operação da instalação. 6- Armazenar os resíduos de acordo com as normas NBR 11.174 – Armazenamento de Resíduos Classes II (não inertes) e Classe III (inertes) e NBR 12.235 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (Classe I), da ABNT; Situação: Em atendimento. Conforme reportado no item relacionado com resíduo neste relatório, os resíduos industriais estão adequadamente classificados, manipulados e armazenados. Os resíduos industriais gerados são transferidos para área coberta e com acesso restrito, utilizada para a estocagem temporária de resíduo sólido antes da disposição final. O estado de organização e limpeza estava satisfatório. 7- Atender à Resolução nº 307 do CONAMA, de 05/07/02, publicada no D.O.U. de 17/07/02, alterada pela Resolução CONAMA Nº 469/2015, de 05/07/02 publicada no D.O.U. de 30/07/15 que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil; Situação: Em atendimento. Disponibilizada evidência de encaminhamento de resíduo de construção civil para Associação carioca de catadores e ex catadores e para a Central de Tratamento de Resíduos Nova Iguaçu S.A., conforme

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reportado neste relatório. 8- Dotar o sistema com recursos que permitam realizar inspeções periódicas e manutenção preventiva e corretiva dos sistemas que operam com produtos perigosos (tanques, vasos, tubulações, válvulas, flanges, etc.) e dos seus respectivos dispositivos de segurança; Situação: Para conhecimento. Sistema em instalação. 9 - Não realizar queima de qualquer material ao ar livre; Situação: Em atendimento. Não evidenciada a prática de queima de qualquer material a céu aberto na área auditada. 10 - Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue; Situação: Em atendimento. Não evidenciado acúmulo de água e/ou presença de larvas e/ou mosquito Aedes aegypti na área auditada. 11 - Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos); Situação: Em atendimento. Não evidenciada a presença de vetores na área auditada. 12- Manter atualizados junto ao INEA os dados cadastrais relativos à atividade ora licenciada; Situação: Para conhecimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que os dados da empresa encontram-se atualizados junto ao INEA. 13- Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração no projeto; Situação: Para conhecimento. 14- O INEA exigirá novas medidas de controle ambiental, sempre que julgar necessário; Situação: Para conhecimento. 15- Comunicar imediatamente à Gerência de Operações Emergenciais do INEA, plantão de 24 horas, pelos telefones (21) 2334-7910 ou 2334-7911 / (21) 98596-8770, qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente ambiental; Situação: Para conhecimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que não houve ocorrência de emergências ambientais no período auditado. Notificação SEORH NOT/01098983 de 16/10/2018 - Apresentar ao INEA cópia do novo CNARH no REGLA dos ponto(s) de captação e/ou lançamento em corpo hídrico, necessário a análise do requerimento de regularização de uso de recursos hídricos no E-07/002.6024/2014. Carta recebida pelo INEA em 30/10/2018 - Em entendimento a Notificação SEORHNOT/01O98983, informa que não tem interesse em prosseguir com o processo E-07/002.6024/2014, visto que atendem o processo PD-

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07/014.310/2016, referente a Outorga IN000208, que autoriza a extração de água bruta em um poço tubular, com finalidade de uso industrial, coordenadas geográficas: Lat. 22o41’40,9” S e Long. 43o37’39,4” O. A Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos n°OUT IN000208, de 21/02/2017, válida até 21/02/2022, relativa à extração de água bruta em um poço tubular, com a finalidade de uso industrial (fabricação de sabão, sabonete e detergente sintético), na Região Hidrográfica II – Guandu e lançamento em rede de drenagem. Registro CNARH: 33.0.0061815/98. Declaração CNARH: 280861. Poço Tubular 1 Vazão máxima instantânea: 2,540 m3/h. Vazão média: 2,540 m3/h. Volume máximo diário: 35,56 m3. Tempo: 14 h/dia. Lat. 22º41’40,9” S e Long. 43º37’39,4” O Situação: Em atendimento.

Volume (m3) de extração de água – Poço Tubular 1 Volume máximo diário outorgado: 35,56 m3

Mês/Ano Abr/2018 Maio/2018 Jun/2018 Jul/2018 Ago/2018 Set/2018 Out/2018

Vazão média

(m3/dia) 34,61 24,59 27,30 31,59 26,60 27,68 30,79

Mês/Ano Nov/2018 Dez/2018 Jan/2018 Fev/2018 Mar/2018 Abr/2019

Vazão média

(m3/dia) 32,50 30,91 25,81 22,47 25,98 34,40

Lançamento: Volume máximo diário de 55,3 m3 em rede de drenagem. Situação: Em atendimento. Disponibilizada a Autorização emitida pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos de Japeri de 12/07/2013, para o lançamento dos efluentes, devidamente tratados, da unidade fabril da Casa Granado, no sistema de captação da rede pública. Condições de Validade: 1- Esta outorga poderá ser suspensa, total ou parcialmente, em definitivo ou por tempo indeterminado, independente de indenização e revista nos casos previstos na Lei Estadual no 3.239/00 e na Lei Federal no 9.433/97. Situação: Para conhecimento. 2- Esta outorga não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei. Situação: Para conhecimento. 3- Requerer a renovação desta outorga no mínimo 120 dias antes do vencimento do seu prazo de validade. Situação: No prazo. A OUT IN IN000208 é válida até 21/02/2022.

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4- Atender à Portaria no 2.914 de 12.12.2011 do Ministério da Saúde, que aprova a Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano. Situação: Em atendimento. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA de laudos de análise de água bruta do poço e pós tratamento, emitidos pelo laboratório Bioagri Ambiental Ltda, conforme discriminado a seguir. - Termo de anexação de documento de 10/09/2018 - amostra coletada em

02/08/2018. - Termo de anexação de documento de 01/02/2019 - amostra coletada em

02/08/2018. 5- Atender aos padrões e condições de lançamento estabelecidos na legislação. Situação: Em atendimento, conforme reportado neste relatório. 6- Manter dispositivo de medição de vazão na extração, franqueando o acesso aos técnicos do INEA e ao responsável pelo serviço de abastecimento público de água, para vistoria e leitura deste dispositivo. Situação: Em atendimento. Evidenciado hidrômetro multijato magnético, modelo MJ9B3, marca LAO, instalado. Informado que o acesso ao medidor é franqueado aos técnicos do INEA e ao responsável pelo serviço de abastecimento público de água, para vistoria e leitura deste dispositivo. 7- Efetuar a medição mensal da vazão de extração e preencher na Declaração Anual de Usuários de Recursos Hídricos (DAURH), vinculado ao seu cadastro CHARH, o resultado dessas medições. Os valores dos volumes medidos em cada ano devem ser transmitidos de forma on line até o dia 31 de janeiro do ano subsequente. Situação: Em atendimento. Disponibilizada cópia do extrato de envio da DAURH ano base 2018 emitido pela ANA e encaminhado para a Casa Granado, por e-mail, em 25/01/2019. 8- Dispor de escritura pública do imóvel registrada em cartório, ou certidão de registro do imóvel, ou carta de anuência do proprietário do terreno para a instalação dos equipamentos necessários à extração de água. Situação: Em atendimento. Disponibilizados documentos de traslado de escritura de compra e venda, relativos ao imóvel onde se encontra instalada a unidade fabril da Casa Granado em Japeri, registrados no 11º Ofício de Notas, conforme discriminado a seguir. - livro 208, folhas 37vo, 31/01/2002 - livro 207, folhas 180, 28/02/2003 - livro 208, folhas 92vo, 20/02/2004 9- Pagar ao responsável pelo serviço público de coleta de esgoto sanitário o valor correspondente ao lançamento de efluentes na rede pública, calculado com base nos volumes de extração medidos e nas tarifas atribuídas pelo responsável pelo serviço, quando houver rede pública de esgotamento sanitário. Situação: Não evidenciada cobrança da CEDAE pelo lançamento de efluentes na rede pública. Evidenciada cobrança de água industrial, recursos hídricos e taxa de regulação pela CEDAE. 10- Usar a água do sistema alternativo apenas para a finalidade concedida neste

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documento. Situação: Em atendimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que a água extraída do poço é utilizada para uso industrial (caldeira e resfriamento) e para descarga de vasos sanitários. 11- Não comercializar a água proveniente do sistema alternativo. Situação: Em atendimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que a água extraída do poço e tratada não é comercializada. 12- Garantir o padrão de qualidade da água, a partir da extração, verificando a qualidade exigida para cada uso pretendido e providenciando, quando couber, junto aos órgãos competentes as autorizações e certificações necessárias. Situação: Em atendimento. Disponibilizados laudos de análise da água extraída do poço e tratada. 13- Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração na extração ora autorizada. Situação: Para conhecimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que não houve alteração na extração ora autorizada e sim, no uso. A Autorização Ambiental no AA Nº IN000797, emitida em 28/11/2017, válida até 28/11/2018, para perfurar 1 (um) poço tubular de 70 metros de profundidade, para extração de água subterrânea em aquífero fissural, com as finalidades de uso previstas para consumo e/ou higiene humana, industrial (fabricação de sabão, sabonete e detergente sintético), recreação, esporte, turismo e paisagismo, localizado no município de Japeri, estado do Rio de Janeiro, possui 10 condicionantes. A seguir são apresentadas as situações de atendimento às condicionantes: Poço 2: Coordenadas: Lat. 22°41'38,04" S Long. 43°37'39,33" O Região Hidrográfica: RH II- Guandu Condições de validade: 1- Comunicar ao INEA através do protocolo, com antecedência mínima de 10 dias úteis, a data e hora em que o(s) procedimento(s) de perfuração do(s) poço(s) será(ão) realizado(s). Situação: Atendido. Disponibilizada evidência de envio ao INEA, em 24/01/2018 (protocolo de juntada de documento 63.01.01.96, de comunicado de início de perfuração do poço 2 em 06/02/2018. 2- Esta autorização não exime o requerente do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei. Situação: Para conhecimento. 3- Esta autorização poderá ser suspensa, total ou parcialmente, em definitivo ou por tempo determinado, independente de indenização, nas hipóteses previstas na legislação pertinente. Situação: Para conhecimento.

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4- A(s) perfuração(ões), objeto(s) desta autorização, visa(m) possibilitar o conhecimento da disponibilidade hídrica subterrânea, para o uso pretendido e não confere ao seu titular o direito de uso dos recursos hídricos. Situação: Para conhecimento. 5- Caso haja interesse em explorar o recurso hídrico subterrâneo, requerer junto ao INEA, no prazo de até 1 (um) ano, a regularização através de processo administrativo próprio. Situação: Atendido. Requerimento de Outorga em 07/11/2018 PD-07/014.1121/2018. 6- Caso o(s) poço(s) resulte(m) seco(s) ou não haja interesse em explorar o recurso hídrico subterrâneo, requerer junto ao INEA, no prazo de até 3 (três) meses, processo de Autorização Ambiental de tamponamento do(s) poço(s). Situação: Não aplicável ao período auditado. Ver condicionante no 5. 7 - Apresentar ao INEA em até 2 (dois) meses após a perfuração do(s) poço(s), relatório fotográfico das diversas etapas da(s) perfuração(ões), com legenda explicativa, perfil construtivo-geológico final do(s) poço(s) perfurado(s), assim como cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de acompanhamento de obra(s). Situação: Atendido. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 11/04/2018, de relatório fotográfico. 8 - Não realizar intervenções que possam poluir ou inutilizar o uso dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Situação: Em atendimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que não foram realizadas intervenções que possam poluir ou inutilizar o uso dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos. 9 - Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração nas condições iniciais desta autorização. Situação: No prazo. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que não houve alterações nas condições iniciais desta autorização. 10 - Manter durante a execução da(s) obra(s) de perfuração do(s) poço(s), cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), conforme exigido pelo CREA-RJ. Situação: Em atendimento. Informado pela Responsável Técnica pela Gestão Ambiental que a ART é mantida da empresa. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 11/04/2018, de cópia da ART. c) o cumprimento das medidas preventivas e corretivas estabelecidas no Plano de Ação da auditoria ambiental anterior, indicando as ações concluídas, em andamento e as não concluídas, atendendo ou não aos prazos previstos. A auditoria ambiental DZ 56 realizada em 2018 recolheu evidências de 2 (duas) não conformidades e 2 (duas) oportunidades de melhoria. Através de ações corretivas planejadas no Plano de Ação da auditoria ambiental 2018, foi encerrada 1 (uma) não conformidade e 1 1 (uma) não conformidade permanece

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aberta, conforme resumido nas tabelas a seguir. As oportunidades de melhoria não se caracterizam como não conformidades.

Não Conformidade e Oportunidades de Melhoria Encerradas da Auditoria Anterior

NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CONSTATAÇÕES

NC nº 02/2018- Não disponibilizada a publicação de aviso da realização da auditoria ambiental de 2017 em periódico de grande circulação e no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, em desacordo com o item 10.1 da DZ 56 R.3

Disponibilizada evidência de publicação de comunicado de entrega de Relatórios de Auditoria Ambiental ao INEA, ano base 2017 e 2018 no DOERJ e jornal O Dia, ambos de 18/07/2018

OM nº 01/2018 – Convém que os indicadores de desempenho dos resíduos sejam correlacionados com as quantidades de produtos produzidos. Para a normalização entre os meses, a massa de resíduos gerada no período deve ser relacionada com o total produzido no mesmo período.

Criados indicadores relacionados com resíduos sólidos tratados e vazão de efluente correlacionados com as quantidades de produtos produzidos, conforme descrito no item 3.2 deste relatório.

OM nº 02/2018 – Realizar simulado de comunicação para avaliação do atendimento aos números da Lista de Telefones de Emergência e Ramal de Emergência.

Anexo 15 – Formulário Ramal de Emergência, com inspeção semanal. Última inspeção em 15.05.19.

Não Conformidade Não Encerrada da Auditoria Anterior

NÃO CONFORMIDADE CONSTATAÇÕES

NC nº 01/2018- Não disponibilizado Certificado de Validade do Liquido Gerador de Espuma (LGE) existente na planta, não garantindo que o mesmo esteja apto para uso quando requerido. Atentar para a frequência anual do teste físico-químico e trienal para o teste de fogo.

Constatações 2019: Relatório de Ensaio 310.098,18, 21.06.18, com resultados do teste físico-químico. Não apresentado o teste de fogo.

DZ-056 R.3 Item 8.1.4 Quanto aos processos de produção e operação deve-se verificar:

a) os procedimentos para identificar os aspectos ambientais significativos e respectivos impactos ambientais. Disponibilizada a planilha Levantamento de Aspectos e Impactos, Perigos e Danos, 01.03.2018, R.0, sem avaliação da significância. b) a identificação das rotinas de trabalho associadas a riscos potenciais ao ambiente; a existência de procedimentos documentados e a incorporação de medidas para a minimização ou eliminação dos seus impactos. Conforme relatado na avaliação da DZ-056 R.3 Item 8.1.1.d, o controle dos aspectos ambientais das rotinas de trabalho da cadeia produtiva é realizado em função da experiência adquirida na prática. Assim, a empresa identificou as operações e atividades associadas aos aspectos ambientais significativos e as executa sob condições específicas, através do estabelecimento de procedimentos, alguns documentados como: POP-ENG-0016 – Operação, controle e sanitização do sistema de água

purificada por osmose reversa, revisão 0 de 8/11/2017. PMAN003/02 – Operação, controle e manutenção da estação de

tratamento de efluentes (ETE), em revisão. POP-ENG-0003 – Descarte e destruição de insumos e produtos, revisão 0 de

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 665/19 38

15/08/2017 POP-SST-0013 – Produtos Químicos, manuseio, estocagem e

incompatibilidade de produtos químicos, Revisão 0, 20/09/2017. POP-SST-016 - Inspeções em Equipamentos da Brigada. Revisão 2,

09/04/2019 Desta forma, as condições de manipulação, estocagem, transporte e transformação de matérias primas, produtos e resíduos, seguem critérios estabelecidos pela empresa e são gerenciados pelos representantes das áreas específicas para controlar os aspectos ambientais e evitar potenciais impactos ambientais. Durante esta auditoria, foram constatados desvios nos controles de alguns aspectos ambientais, sendo abertas não conformidades para serem corrigidas. Estas não conformidades são relatadas no conteúdo deste relatório. c) os fluxogramas de processo e balanços de massa e energia de entradas e saídas. Os fluxogramas dos processos foram mapeados. O balanço de massa é realizado pela avaliação do consumo de materiais e o desempenho dos processos produtivos com o inventário físico mensal das matérias-primas utilizadas, produtos produzidos e perdas na empresa visando monitorar o consumo e o desempenho dos processos produtivos. Para a determinação do desempenho energético da instalação e avaliação das potencialidades de conservação de energia é realizado balanço de energia nos sistemas de geração de vapor quando se compara o total dos fluxos de entalpia real contra o total dos fluxos de entalpia previsto. d) os processos de produção – se são projetados e operados para minimizar os impactos ambientais; se a organização utiliza a melhor tecnologia disponível para prevenir danos ao ambiente; se avalia as possibilidades de modernização com o uso de tecnologias limpas. A empresa possui licença ambiental e executa os processos de produção sob condições específicas para controlar os aspectos ambientais e evitar potenciais impactos ambientais. Processos de produção utilizam operações unitárias tradicionalmente empregadas na indústria farmacêutica. Como já mencionado, exemplos de emprego de tecnologia mais limpa são o projeto arquitetônico da instalação que favorece a conservação de energia e emprego de transformadores elétricos isentos de óleo. e) a adequação das normas, procedimentos documentados e registros de operação e manutenção e sua eficácia para tomada de decisão em situações emergenciais. A empresa possui alguns procedimentos documentados e registros, porém não contemplam todas as suas operações e atividades associadas aos aspectos ambientais significativos, incluindo as atividades de manutenção. Os procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de emergência são detalhados neste relatório em DZ 056 R.3 item 8.1.13. Quanto à

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 665/19 39

adequação dos procedimentos, verificou-se, através da análise de documentos, entrevistas e observações realizadas, um enfoque no aspecto operacional do gerenciamento ambiental, considerando o controle, tratamento, manuseio e procedimentos em casos de anomalias. Porém, existem desvios de adequação aos critérios estabelecidos, tanto de documentação como de aplicação, que se refletiram nas não conformidades evidenciadas nesta auditoria. f) as condições de operação e de manutenção das unidades e equipamentos de controle da poluição, de prevenção de acidentes e relacionados com os aspectos ambientais. O planejamento da manutenção é realizado com base na classificação de equipamentos definida pela organização. Em função da grande quantidade de equipamentos na instalação, as condições de operação e de manutenção das unidades ou equipamentos de controle da poluição e de prevenção de acidentes foram avaliadas por uma amostragem representativa do universo total, através dos seguintes equipamentos críticos para o meio ambiente para a avaliação se estão contemplados em um programa sistemático de manutenção.

Equipamentos críticos Equipamento/ Instrumento Frequência Última Preventiva

filtro coletor de pó MF1-SI3-CP-01

3 meses Última preventiva: 17.04.2019 (OS 392725). Durante a auditoria verificado que o filtro em operação não provocava emissão atmosférica.

Caldeira Alfa Laval modelo M3P n.11370 (ano 2013)

1 ano Inspeção inicial NR 13. Relatório RIC0119, 27.12.2018 ART 2020190006676

Caldeira Alfa Laval modelo M3P 10 n. 11478 (ano 2014)

1 ano Inspeção inicial NR 13. Relatório RIC0219, 29.12.2018 ART 2020190006676

Vaso GLP Supergasbras P4000H n. 171379

- Relatório de Inspeção 1259.2017, 10.8.2017. Próxima externa 10.8.19 e interna 10.8.21 ART 2020170060924

Vaso GLP Supergasbras P4000H n. 171382

- Relatório de Inspeção 1260.2017, 10.8.2017. Próxima externa 10.8.19 e interna 10.8.21 ART 2020170060924

Vaso Separador de Pesados Supergasbras

Relatório de Inspeção 1261.2017, 10.8.17. Próxima inspeção prevista para 20.01.20 (externo e interno)

ART 2020170060924 Central de Gás Supergasbras - sistema de tubulação

- Relatório 1262.2017. Inspeção periódica NR 13: 10.08.2017. Próxima periódica: 10.08.2021

Vaso Ultragaz n. 89644 - Relatório de Inspeção NR 13: 18.6.18. Próxima 18.06.20 (externo) e 18.6.20 (interno).

Vaso Ultragaz n. 896426 - Relatório de Inspeção NR 13: 18.6.18. Próxima 18.06.20 (externo) e 18.06.22 (interno).

Central de gás - sistema de tubulação

- Inspeção periódica NR 13: 30.11.2017. Próxima periódica: 30.11.2021

Canhão de LGE Mensal 10.05.19. Registrado que o o volume é insuficiente. Plano de Ação com compra prevista em junho de 2019.

Bomba de água de incêndio elétrica

Teste semanal

Testes em 2, 8, 15 e 22/5/19

Bomba de água de incêndio motobomba

Teste semanal

Testes em 2, 8, 15 e 22/5/19

Bomba de água de incêndio jockey

Teste semanal

Testes em 2, 8, 15 e 22/5/19

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Calibração de Instrumentos

Equipamento Série Certificado Data de calibração

Medidor de vazão H41C9C190000 10277-7 29/09/2018

pHmetro digital H308D505G00 A-0321/19 26/04/2019

pHmetro digital H5061B05G00 A-0320/19 26/04/2019

pHmetro digital H308D805G00 A-0319/19 26/04/2019

Medidor de OD H5061B05G00 A-0322/19 26/04/2019

Indicador de temperatura H308D505G00 T-2554/19 26/04/2019

Indicador de temperatura H56061B5G00 T-2553/19 26/04/2019

Relatório de Inspeção em SPDA 016/2019, R.0, 08/05/2019, para vários locais da fábrica, inclusive as Centrais de Gases, Recebimento e Armazenamento de etanol e Geradores de energia elétrica. Relatório conclui “que os SPDA’s, na sua constituição atual, têm condições satisfatórias de “captar, conduzir e dispersar” no “solo” “correntes elétricas” provenientes de descargas atmosféricas”. Apresentado certificado de calibração do terrômetro. Falta ART 2020190100223. Disponibilizado Formulário “Anexo 8 – Sistema de SPDA” para a inspeção semestral, a ser realizada a partir de maio de 2019. Certificado de Inspeção e Manutenção de Mangueiras de Incêndio, OS 6038, 01.08.2018; OS 6389, 03.10.2018. Mangueira condenada é descartada. Inspeções de extintores, hidrantes, mangueiras e abrigos: evidenciados registros mensais. Inspeções de kit de emergência ambientaL: evidenciados registros mensais. Não Conformidade nº 01/2019 - Evidenciadas falhas de atendimento da NR 13. Casos: - Não disponibilizada a Inspeção e o Plano de Inspeção para as tubulações de gás interligadas com as caldeiras, em desacordo com a NR 13. NR 13. Item 13.6.1.1 - Não disponibilizado Programa e Plano de Inspeção do Sistema de Tubulações da Central de Gás Supergasbras até 10.08.2018, conforme Plano de Ação apresentado no Relatório 1262.2017, página 3 (NR 13 item 13.6.1.1) - Não apresentado registro de segurança dos tanques de armazenamento de etanol (2 tanques de 105 m3 e 2 tanques de 35 m3) NR 13 item 13.7.1.5

Oportunidade de Melhoria nº 03/2019 – Avaliar prazos não vencidos de atendimento da NR 13 para os tanques metálicos (Portaria MTE n.º 1.082, de 18 de dezembro de 2018). Mantida a Não Conformidade nº 01/2018 - Não disponibilizado Certificado de Validade do Liquido Gerador de Espuma (LGE) existente na planta, não garantindo que o mesmo esteja apto para uso quando requerido. Atentar para a frequência anual do teste físico-químico e trienal para o teste de fogo. Evidências 2019: Relatório de Ensaio 310.098,18, 21.06.18, com resultados do teste físico-químico. Não apresentado o teste de fogo. Em andamento.

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 665/19 41

DZ-056 R.3 Item 8.1.5 Quanto à gestão de energia e água deve-se verificar: a) a existência de inventário das fontes de energia e das perdas; o consumo energético e a existência de procedimentos para sua redução; avaliação da eficiência energética dos equipamentos utilizados e procedimentos para garantir sua adequada manutenção. Informado que a empresa possui Prontuário de Instalações Elétricas, conforme exigido pela NR 10. Esta informação também é adotada para a manutenção dos equipamentos. Não apresentado programa formal de redução de energia. b) as fontes de abastecimento de água (abastecimento público, poço, corpo d’água, chuva e/ou reuso) e as respectivas outorgas de uso dos recursos hídricos, quando exigidas por lei, bem como a quantificação para os diversos usos; existência de programa de redução do consumo; existência de pesquisa para reuso; e programas de controle de perdas e vazamentos. O abastecimento de água é realizado pela captação de rede pública (CEDAE), para a geração de água purificada (osmose reversa) e consumo humano. Água de poço para uso industrial e descarga de sanitários. Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos já avaliada neste relatório. Não há outra pesquisa para o reuso. Controle de perdas e vazamentos é realizado por manutenção corretiva.

DZ-056 R.3 Item 8.1.6 Quanto à gestão de materiais (matérias-primas, insumos, embalagens e produtos) deve-se verificar: a) os procedimentos e operações de cada unidade auditada; as características dos materiais em termos de periculosidade e requisitos específicos de manuseio e disposição; os pontos onde esses materiais são usados, incluindo as áreas de utilidades e manutenção, as atividades fora de rotina, manutenção e limpeza de emergência ou vazamento. As unidades seguem os procedimentos operacionais, conforme critérios corporativos e são gerenciadas pelos representantes das áreas específicas. Constatadas as seguintes particularidades quanto à gestão de materiais: 1. São estabelecidas rotinas de forma a minimizar o risco de acidentes no manuseio, armazenamento de produtos químicos e óleos e transporte interno que possam provocar impactos ao meio ambiente. Os produtos químicos e óleos são utilizados pelo pessoal de operação e manutenção conforme instruções dos fabricantes (FISPQ) e armazenados em embalagens identificadas. Em caso de vazamentos no manuseio, armazenamento ou transporte interno, a limpeza de emergência é realizada com o emprego de absorventes disponíveis em quantidade suficiente. No caso de se empregar absorvente, o mesmo após o uso é armazenado na área de armazenamento temporário de resíduos para posterior disposição final. 2. O armazenamento de matérias-primas e produtos apresentava com seus

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 665/19 42

aspectos ambientais controlados, sem evidências de vazamentos, com embalagens organizadas, identificadas, segregadas por incompatibilidade química e em bom estado de conservação. Dique do tanque de óleo diesel, sem evidencia de vazamento no seu interior, com válvula na posição fechada e com cadeado. Depósito de inflamáveis possui iluminação à prova de explosão, piso com inclinação para contenção secundária, com sistema de combate a incêndio próximo e disponível kit de emergência para derramamento e pallets com contenção secundária. 3. Procedimento documentado POP-SST-0013 – Produtos Químicos, trata do manuseio, estocagem e incompatibilidade de produtos químicos. Evidenciada a seguinte oportunidade de melhoria relacionada com a gestão de materiais: Oportunidade de Melhoria nº 01/2019- Adotar ação preventiva de tamponamento das bocas de lobo (bueiros) da rede pluvial durante o carregamento do caminhão-tanque com efluente gerado na MF5 e no descarregamento de embalagens com produtos inflamáveis. b) os procedimentos de recepção, manuseio e estocagem; layout dos locais de estocagem e das áreas de recebimento (matérias-primas, insumos e produtos); análise dos riscos associados ao transporte interno desses materiais. Conforme avaliado no item anterior, são estabelecidos procedimentos de forma a minimizar o risco de acidentes na recepção, manuseio, estocagem e transporte interno de produtos químicos e transporte interno que possam provocar impactos ao meio ambiente. Apresentada a planta de situação com o lay-out geral contemplando todas as áreas da empresa. c) os procedimentos que incentivem a utilização de materiais ambientalmente menos danosos, ao reaproveitamento e a reciclagem. A empresa possui procedimentos que incentivam o reaproveitamento e a reciclagem de materiais, como resíduos de embalagens, através da segregação, controle da geração de resíduos, treinamento, armazenamento adequado e destinação para reciclagem externa. DZ-056 R.3 Item 8.1.7 Quanto à gestão de efluentes líquidos deve-se verificar:

a) a existência de layout da organização, incluindo diagramas e projetos da rede de esgotamento, do sistema de drenagem de águas pluviais, tanques de contenção, caixas de óleo e bacias de acumulação, dentre outros. Não Conformidade nº 02/2019- Evidenciada a desatualização da Planta “Rede Coletora de Esgoto”, REDE COLET._Rev.0 001, 2014, com rede de drenagem de efluente industrial, sanitário e pluvial. Exemplos: Não identificada a saída da

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ETE para rede pública e a tubulação de efluente industrial entre MF5 (Saboaria) e ETE existente ao longo do prédio MF5 lado da Rua Marcos Aurélio. b) o inventário das descargas, qualitativo e quantitativo, desde a fonte até o destino final. A Declaração de Carga Poluidora referente ao ano de 2018, conforme Resolução CONAMA 430, foi emitida e encaminhada ao INEA em 18/03/2019. Existem procedimentos para monitorar e medir, periodicamente, as características principais das operações e atividades que possam ter um impacto ambiental significativo. Os registros da monitoração dos dados qualitativos e quantitativos obtidos estão documentados através do PROCON ÁGUA. Os Relatórios de Acompanhamento de Efluentes – RAE estão sendo encaminhados, ao INEA. c) a adequação dos efluentes líquidos aos padrões legais e às restrições da licença ambiental. Foram disponibilizados Laudos de Análise do efluente industrial tratado e RAEs preenchidos referentes ao período de abril/2018 a abril/2019. Parâmetros acima dos limites estabelecidos pela NT 202 e justificativas registradas no RAE

Data Parâmetro Resultado Limite

03/04/2018 MBAS (mg/l) 2,12 2,0

Justificativa: O MBAS ficou fora do parâmetro visto que em fase de adequação de tratamento, pois o efluente gerado no novo módulo (saboaria MF5) está com instabilidade de concentração. Estamos em fase de estudo para adequação do tratamento e adequação

do efluente do novo módulo de fabricação (saboaria MF5).

07/05/2018 Materiais Sedimentáveis (ml/l) 7 1

Justificativa: Nesta data pela manhã, tivemos problema no inversor de FREQUÊNCIA e a bomba precisou ser ligada direto na contatora, sendo utilizada em vazão máxima, o que ocasionou o arrasto de sólidos. Neste mesmo dia foi realizada manutenção no inversor

para solucionar o problema.

18/06/2018 MBAS (mg/l) 5,61 2,0

Nitrogênio amoniacal (mg/l) 10,18 5,0

Justificativa: No dia 18/06/2018 o MBAS ficou acima do valor máximo permitido (5,61), visto que estamos em fase de adequação de tratamento, pois o efluente gerado no novo

módulo (saboaria MF5) está com instabilidade de concentração. Ainda estamos em fase de estudo para adequação do tratamento e adequação do efluente do novo módulo de

fabricação (saboaria MF5). No dia 18/06/2018 o nitrogênio amoniacal total ficou acima do valor máximo permitido,

visto que foi adicionado lodo ativado para melhorar a eficiência da ETDI, o que provavelmente contribuiu para alteração deste parâmetro. Para corrigir, aumentamos o

tempo de aeração, a fim de elevar a quantidade de oxigênio no reator biológico. Estamos aguardando as próximas análises para verificar a eficácia deste procedimento.

09/07/2018 DQO (mg O2/l) 163 150

24/07/2018 Nitrogênio amoniacal (mg/l) 33,17 5,0

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Justificativa: No período de julho/2018 os parâmetros DQO (09/07/2018) e Nitrogênio amoniacal (24/07/2018) ficaram acima do limite estabelecido. Foi instalado na fábrica hidrômetro para verificar vazão (separado) do Efluente Industrial e Efluente Sanitário.

Observamos que no tratamento biológico o volume de entrada e efluente industrial está maior do que o efluente sanitário, o que tem alterado a qualidade do lodo, devido

quantidade reduzida de matéria orgânica. Enviamos amostra do lodo para análise em empresa especializada e estamos aguardando resultado para melhor ação de correção.

08/10/2018 Nitrogênio amoniacal (mg/l) 12,11 5,0

Justificativa: Nitrogênio amoniacal acima do valor permitido. No período próximo ao dia da coleta, houve aumento significativo de efluente sanitário, devido a problema no

inversor de frequência, equipamento responsável pelo controle da bomba de vazão do efluente sanitário. Foi realizada manutenção para solucionar o problema.

19/11/2018 Nitrogênio amoniacal (mg/l) 10,09 5,0

Justificativa: Nitrogênio Amoniacal acima do valor permitido, devido novo problema no inversor de frequência, encontrado após a manutenção do mesmo. A solução foi a substituição do inversor de frequência. Estamos monitorando a eficiência deste

equipamento.

10/12/2018 Nitrogênio amoniacal (mg/l)

7,25 5,0

26/12/2018 9,10

Justificativa: Nitrogênio Amoniacal acima do valor permitido. Já trocamos equipamentos da ETDI e colocamos Iodo novo no dia 14/01/2019. Estamos em negociação com o

fornecedor para aumentar a ETDI, com o objetivo de melhorar a eficiência. Assim que tivermos todas as informações técnicas, enviaremos ao INEA.

26/04/2019 DQO (mg O2/l) 330 150

Justificativa: Todo efluente gerado na saboaria (MF5) está sendo enviado para empresa terceira com manifesto de resíduos. No período de abril realizamos testes para

tratamento interno na ETD e o resultado não foi positivo, devido aumento do parâmetro DQO. O teste foi finalizado e a nova estação está prevista para 08/2019.

d) o inventário dos sistemas e equipamentos de tratamento e monitoramento de efluentes e o lançamento em corpos receptores superficiais ou subterrâneos; a eficiência dos sistemas de tratamento. Os efluentes gerados são tratados em uma Estação de Tratamento de Efluentes, detalhada no item 2.2 do presente relatório. e) as responsabilidades, a adequação dos procedimentos de operação e manutenção dos sistemas de tratamento instalados. As responsabilidades estão definidas em procedimento documentado PMAN003/02 – Operação, controle e manutenção da estação de tratamento de efluentes (ETE), em revisão, que está incluída na sistemática de manutenção preventiva. f) o atendimento ao programa de autocontrole como estabelecido na licença ambiental; observação da periodicidade de análises; do uso de laboratórios credenciados; e da comprovação do envio de resultados. As análises são realizadas pelo laboratório Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI/RJ, CCL IN039567, válido até 28/04/2019 (renovação requerida

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 665/19 45

em 18/12/2018) Parâmetros reportados: Diário: vazão, pH, temperatura Quinzenal: OG, DBO (a, e), DQO (a, e), MBAS, Sólidos Sedimentáveis, Sólidos Suspensos Totais, Nitrogênio Amoniacal Mensal: Toxicidade (parâmetro incluído pela Notificação GEAGNOT/01082944 de 10/08/2017, monitorado a partir de setembro/2017)

Emissão de RAE

Período Data de submissão N° do Relatório Período Data de

submissão N° do Relatório

Abril/2018 18/05/2018 461.802 Outubro/2018 19/11/2018 20181119164932500

Maio/2018 19/06/2018 462.178 Novembro/2018 18/12/2018 20181218113854500

Junho/2018 19/07/2018 462.613 Dezembro/2018 18/01/2019 2019118154245500

17/08/2018 201881710301500 Janeiro/2019 13/02/2019 2019213152918500

Julho/2018 17/08/2018 2018817163729500 Fevereiro/2019 18/03/2019 2019318121028500

Agosto/2018 18/09/2018 2018918153641500 Março/2019 17/04/2019 2019417151746500

Setembro/2018 16/10/2018 2018101614957500 Abril/2019 20/05/2019 2019520161015500

g) os registros de monitoramento e os procedimentos analíticos usados para coleta e análise. Foram disponibilizados Laudos de Análise do efluente industrial tratado e RAEs preenchidos referentes ao período de abril/2018 a abril/2019. O laboratório utiliza os procedimentos analíticos estabelecidos pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater.

h) a implementação dos planos e programas de melhoria de desempenho relativos às descargas de efluentes, de não geração e minimização da geração. A Estação de Tratamento de Efluente é recente e funcionava a contento até a partida do processo da saboaria (MF5), cujo carga orgânica do efluente sobrecarregou a Estação, conforme descrito na tabela “Parâmetros acima dos limites estabelecidos pela NT 202 e justificativas registradas no RAE”. Em função disto, o efluente da saboraia passou a ser recolhido diariamente por caminhão para tratamento externo, acompanhado de manifesto de transporte de resíduos. Informado que a Estação encontra-se em adequação para poder receber o aumento de carga orgânica da Saboaria. DZ-056 R.3 Item 8.1.8 Quanto à gestão de emissões atmosféricas deve-se verificar: a) o inventário das fontes de emissão de poluentes do ar, considerando o layout da organização e o sistema de ventilação e exaustão. A empresa possui 2 caldeiras, uma utilizando o GLP e a outra utilizando Gás Natural como combustível, 6 geradores de energia elétrica que operam com óleo diesel como combustível em situação de indisponibilidade da energia contratada

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e um duto de exaustão do sistema de filtração da linha de sólidos (filtro coletor de pó MFI-SI3-CP-01). b) a caracterização dos poluentes emitidos ou potenciais. Realizada medição periódica pelo PROMON AR: - 2 (duas) Caldeiras: Óxidos de Nitrogênio (NOX) e Monóxido de Carbono (CO); - 6 (seis) Geradores: Material Particulado (MP), Óxidos de Nitrogênio (NOX), Óxidos de Enxofre (SOX) e Monóxido de Carbono (CO). c) os sistemas de controle para cada ponto de descarga; a avaliação da eficiência dos controles existentes e as condições de operação e manutenção. Os sistemas de controle instalados são:

- Caldeiras: gases de combustão são enviados para as chaminés, monitoramento pelo PROMON AR;

- Geradores de energia elétrica, monitoramento pelo PROMON AR; - Filtro coletor de pó MFI-SI3-CP-01; - Manutenção de caldeira e filtro coletor avaliada no Item 8.1.4.f.

Informado que não há registros de reclamações de partes interessadas quanto às emissões atmosféricas geradas na atividade. d) a adequação das emissões aos padrões legais e às restrições da licença ambiental. Conforme reportado neste relatório no item relacionado com avaliação das condições da licença: condição n° 9 da LO IN038904 e) as responsabilidades, a adequação dos procedimentos de operação e manutenção dos sistemas de tratamento instalados. As responsabilidades estão definidas nos procedimentos documentados, como a Operação das Caldeiras. A avaliação de manutenção de equipamentos críticos foi detalhada neste relatório em DZ 056 R.3 item 8.4.f. f) o atendimento ao programa de autocontrole como estabelecido na licença ambiental; observação da periodicidade de análises; do uso de laboratórios credenciados; e da comprovação do envio de resultados. Conforme reportado neste relatório no item relacionado com avaliação das condições da licença: condição n° 9 da LO IN038904. g) a existência de programa para redução de emissões fugitivas e os

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procedimentos de seu monitoramento. Não há programa formal de redução de emissões fugitivas. h) os resultados de monitoramento e os procedimentos laboratoriais usados. As emissões são monitoradas e medidas, conforme já descrido na avaliação da DZ-056 R.3 Item 8.1.8.b deste relatório, quando se contratou a empresa especializada que usou procedimentos controlados de coleta de material, utilizando-se equipamentos/instrumentos calibrados e análises realizadas conforme métodos específicos. i) a existência de planos e programas de melhoria de desempenho relativos às emissões atmosféricas, de não geração e minimização da geração. Não apresentado programa de melhoria de desempenho relativos às emissões atmosféricas, de não geração e minimização da geração. DZ-056 R.3 Item 8.1.9 Quanto à gestão de ruídos deve-se verificar a conformidade legal e a ocorrência de reclamação do público externo; procedimentos gerenciais existentes; operação e manutenção dos sistemas de controle; programas de monitoramento externo. Disponibilizado “Relatório Técnico de Medição e Análise do Ruído no Entorno e na Vizinhança”, REL-EC-0119, novembro de 2017, medição realizada em 27 de novembro de 2017, nos períodos diurno e noturno. Considerado Nível de Critério de Avaliação para área mista, com vocação comercial e administrativa (limite diurno: 60 dB(A) e limite noturno: 55 dB(A)). Lei Complementar Municipal n. 069/2006, Região de Marajoara, seção III, artigo 40, região com incentivo de ocupações industriais e residenciais. Declaração da Prefeitura de Japeri, 30/08/2005: empresa localizada no Condomínio Industrial I (Lei Municipal 1108/2005). Relatório conclui que os valores de nível de pressão sonora ficam dentro dos limites para área mista, com vocação comercial e administrativa. Anexado ao relatório os certificados de calibração de laboratório pertencente à Rede Brasileira de Calibração, RBC2-9657-402 (calibrador de nível sonoro n. série 2775) e RBC3-9657-430 (medidor por frequência de instrumento (n. série 10278). Informado que não há registros de reclamações de partes interessadas quanto ao ruído gerado na atividade. DZ-056 R.3 Item 8.1.10 Quanto à gestão de resíduos deve-se verificar:

a) a existência de layout da empresa em termos de geração, segregação, transporte interno e estocagem de resíduos perigosos, inertes e não-inertes; as áreas de estocagem, equipamentos de processamento e áreas de

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disposição. O planejamento da configuração da instalação considera os padrões de fluxo de resíduos na estação de trabalho, nos departamentos e entre os departamentos visando o gerenciamento de resíduos eficaz. b) o inventário de resíduos, identificando os pontos de geração, inclusive áreas de utilidades. Evidenciada a emissão de Inventário de Resíduos no 8064, ano base 2018, pelo sistema online do INEA em 14/03/2019. c) o fluxo de resíduos, desde o ponto de geração até a destinação final, considerando: a adequação e segurança dos sistemas de contenção, estocagem intermediária e destinação final; a adequação dos procedimentos existentes para a escolha dos contratos de tratamento e destinação; a existência de licença ambiental válida e compatível com o tipo de resíduo para transportadores e local de destinação; utilização de Manifesto de Resíduos. Os resíduos estão adequadamente classificados, manipulados e destinados. Os resíduos industriais gerados são transferidos para a Central de Resíduos que é uma área coberta e com acesso restrito, utilizada para a estocagem temporária de resíduo antes da disposição final. Evidenciadas baias e segregação de resíduos por tipo: vidro, plástico, miscelânea contaminada, sucata eletrônica, toner e cartucho, farmacêuticos, embalagens usadas, resíduos cosméticos, óleo lubrificante (com contenção secundária) e bombonas/tambores. O estado de organização e limpeza estava bastante satisfatório. Próximo ao local existe sistema operante para combate a incêndio. Os resíduos gerados são encaminhados para destinação acompanhados de Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), conforme estabelecido pela NOP-INEA-35 de 07/03/2018. Realizada a verificação do Relatório de Manifestos de Transporte de Resíduos emitidos pelo novo sistema online do INEA no período de 25/04/2018 a 23/05/2019.

Resíduos gerados e Destinação Destinador Transportador Resíduo/Tecnologia

Associação Carioca Prórecicle 170103 - Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos – Entulho / Aterro

Balprensa 200140 – Metais – Sucata metálica /

CTR Nova Iguaçu

Inova

070699 - Outros resíduos não especificados - Lixo comum/ Aterro

170103 - Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos – Entulho / Aterro

200138 - Madeira não abrangida em 20 01 37(*) - Podas árvores, capins/Aterro

200301 - Outros resíduos urbanos e equiparados, incluindo misturas de resíduos - Lixo comum/ Aterro

Pró-Sanear

190206 - Lodos de tratamento físico-químico não abrangidos em 19 02 05 (*) - Lodo da ETDI / Aterro

190814 - Lodos de outros tratamentos de efluentes industriais não abrangidos em 19 08 13 (*) - Lodo da ETDI / Aterro

Chaco-Vaco 170201 – Madeira - Pallets de madeira / Reciclagem

200138 - Madeira não abrangida em 20 01 37 (*) - Pallets madeira / Recicl.

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Destinador Transportador Resíduo/Tecnologia

Ciclus Inova 170103 - Ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos – Entulho / Aterro

200108 - Resíduos biodegradáveis cozinha cantinas - Resíduo orgânico / Aterro

CEDAE

Deliv 200304 - Lodos de fossas sépticas / Tratamento de Efluentes

LB de Souza

Pró-Sanear 190809 - Misturas de gorduras e óleos, da separação água/óleo, contendo apenas óleos e gorduras alimentares - Resíduo de caixa de gordura / Tratamento de Efluentes

Cooperativa de

Catadores Inova 200108 - Resíduos biodegradáveis de cozinha e cantinas - Óleo vegetal /

Armazenamento temporário

Dupais 150102 - Embalagens de plástico – IBCs / Reciclagem

GR Prórecicle 161002 - Resíduos líquidos aquosos não abrangidos em 16 10 01 (*) - Efluente Industrial / Tratamento de Efluentes

Grande Rio Inova 200108 - Resíduos biodegradáveis de cozinha e cantinas - Óleo vegetal / Reciclagem

Haztec

Inova Prórecicle

160306 - Resíduos orgânicos não abrangidos em 16 03 05 (*) - Resíduo cosmético (sabão) / Blendagem para Coprocessamento

070699 - Outros resíduos não anteriormente especificados - Resíduo cosmético (sabão) / Blendagem para Coprocessamento

Rio Lopes

030308 - Resíduos de triagem de papel e papelão destinado a reciclagem - Resíduos cosméticos, Resíduos farmacêuticos, Papel (arquivo confidencial) / Blendagem para Coprocessamento

070514 - Resíduos sólidos não abrangidos em 07 05 13 (*) - Resíduos cosméticos, Resíduos farmacêuticos, Papel (arquivo confidencial) / Blendagem para Coprocessamento

070514 - Resíduos sólidos não abrangidos em 07 05 13 (*) - Resíduos farmacêuticos (diversos) / Blendagem para Coprocessamento

070699 - Outros resíduos não anteriormente especificados - Resíduos cosméticos (sabão, matéria-prima/granel, cera microcristalina, sabonetes, condicionador bebê, sabonete glicerina, cera ozoquerita) / Blendagem para Coprocessamento

080111(*) - Resíduos de tintas e vernizes contendo solventes orgânicos ou outras substancias perigosas - Miscelânea contaminada com óleo e tinta / Blendagem para Coprocessamento

080312(*) - Resíduos de tintas de impressão contendo substancias perigosas - Cartucho e Tonner de Impressora / Blendagem para Coprocessamento

130299(*) - Outros óleos de motores, transmissão e lubrificação - Óleo usado / Blendagem para Coprocessamento

130802(*) - Outras emulsões misturas - Água oleosa/Blendagem Coprocessam.

150102 - Embalagens de plástico – Embalagens contaminadas com produtos cosméticos, farmacêuticos, colônias / Blendagem para Coprocessamento

160214 - Equipamento fora de uso não abrangidos em 16 02 09 (*) a 16 02 13 (*) - Sucata eletrônica / Blendagem para Coprocessamento

160306 - Resíduos orgânicos não abrangidos em 16 03 05 (*) - Resíduos cosméticos, Resíduos farmacêuticos, Papel (arquivo confidencial, sabão) / Blendagem para Coprocessamento

160506(*) - Produtos químicos laboratório contendo ou compostos por substâncias perigosas, incluindo misturas de produtos químicos de lab. - Sobra de reagentes e reagentes vencidos / Blendagem para Coprocessamento

160605 - Outras pilhas, baterias e acumuladores - Pilhas e baterias / Blendagem para Coprocessamento

200121(*) - Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista / Descontaminação

LMG 200139 – Plásticos - Plástico filme, embalagens e bombonas / Reciclagem

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Destinador Transportador Resíduo/Tecnologia

Opersan Pró-Sanear

070699 - Outros resíduos não anteriormente especificados - Efluente Industrial / Tratamento de Efluentes

130802(*) - Outras emulsões e misturas - Água oleosa/Tratamento Efluentes

161002 - Resíduos líquidos aquosos não abrangidos em 16 10 01 (*) - Efluente Industrial / Tratamento de Efluentes

Prórecicle

030308 - Resíduos de triagem de papel e papelão destinado a reciclagem – Papelão / Armazenamento temporário

150102 - Embalagens de plástico – Bombonas / Armazenamento temporário

150107 - Embalagens de vidro / Armazenamento temporário

160117 - Sucatas metálicas ferrosas / Armazenamento temporário

170201 – Madeira / Armazenamento temporário

170202 – Vidro / Armazenamento temporário

191001 - Resíduos de ferro ou aço / Armazenamento temporário

191204 – Plásticos – Plástico grosso e fino, bombonas / Armazenamento temporário

200101 - Papel e cartão / Armazenamento temporário

200102 – Vidro / Armazenamento temporário

200139 – Plásticos – Plástico grosso e fino / Armazenamento temporário

200140 – Metais – Tambores, sucata de ferro e de inox / Armazenamento temporário

RCR Rio Lopes

070699 - Outros resíduos não anteriormente especificados – Matéria-prima e produto rejeitado e/ou vencido / Blendagem para Coprocessamento

150102 - Embalagens de plástico / Blendagem para Coprocessamento

160306 - Resíduos orgânicos não abrangidos em 16 03 05 (*) – Produto acabado / Blendagem para Coprocessamento

160506(*) - Produtos químicos de laboratório contendo ou compostos por substâncias perigosas, incluindo misturas de produtos químicos de laboratório – Matéria-prima rejeitada e/ou vencida / Blendagem para Coprocessamento

Tasa 130299(*) - Outros óleos de motores, transmissão e lubrificação - Óleo lubrificante usado / Rerrefino

Não houve destinação de resíduos de serviço de saúde no período auditado. Licenças de Operação de Transportadores e Receptores: • Associação carioca de catadores e ex catadores – A LO associada a esta empresa pelo

sistema de MTR do INEA é da Secretaria de Estado do Ambiente (CNPJ 42.498.709/0001-09) – LAS IN025177, válida até 14/11/2017 (renovação requerida em 31/03/2017) - Transbordo e triagem de resíduos de construção civil (classes A, B e C).

• Balprensa Comércio e Indústria de Ferro Ltda - LOR IN032938, válida até 23/12/2019 - Coleta, transporte rodoviário, recebimento, armazenamento temporário e prensagem de sucatas metálicas; garageamento, lavagem externa, abastecimento e manutenção dos veículos da frota própria em concomitância com a recuperação do solo e das águas subterrâneas. Certidão de Inexigibilidade de Licença Ambiental 010/2017 de 26/07/2017 - Inexigibilidade de licença ambiental para transporte de madeira, material proveniente de podas e resíduos de madeira em geral.

• Central de Tratamento de Resíduos Nova Iguaçu SA - LO IN018048, válida até 03/11/2014 (renovação requerida em 03/07/2014) - Operar a central de tratamento de resíduos de Nova Iguaçu – CTR-NI, constituída por 3 aterros de resíduos urbanos e industriais não perigosos (classes IIA e IIB), um aterro e unidade de processamento de resíduos da construção civil e demolição, tratamento térmico de resíduos de saúde, unidade de apoio administrativo e operacional, estação de tratamento de efluentes, lavagem, lubrificação e abastecimento de frota própria.

• Chaco-Vaco Transportes, Comércio e Beneficiamento de Madeira Ltda - LO 016/2016, válida

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até 23/02/2021 (Duque de Caxias) - Reaproveitamento e beneficiamento de madeiras em geral, fabricação de briquetes e cavaco através de resíduos de madeira e lenha não contaminadas, realizar o armazenamento de resíduos de madeiras, bem como resto de madeiras de construção civil e resíduos de podas de árvores de áreas verdes, recebimento de serragem não contaminada.

• Ciclus Ambiental do Brasil SA - LO IN035070, válida até 06/07/2021 - Operar aterro sanitário (até 10.400 t/d) em área construída de 544.215,11m² pertencentes às fases 1, 2 e 3 (3A1, 3A2, 3B1 e 3B2 e 3C1) para a disposição de resíduos de origem residencial, comercial e de resíduos industriais não perigosos (classe II); Estação de Tratamento de Chorume; Linha de Recalque, Oficina e Ponto de Abastecimento de veículos e equipamentos.

• Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Reciclaveis do Municipio de Japeri Ltda – CA IN033701, válida por tempo indeterminado – Atesta a inexigibilidade de licença para atividade de recebimento, prensagem, enfardamento e armazenamento temporário de resíduos recicláveis, oriundos de coleta seletiva.

• Deliv Desentupidora Ltda ME – LO IN035141, válida até 08/07/2021 – Transporte rodoviário de resíduos provenientes de sistemas de tratamento, coletores de esgoto sanitário e redes de drenagem pluvial.

• Dupais Comércio de Máquinas e Equipamentos Ltda – LMO 001706/2015, válida até 27/10/2020 – Armazenamento de resíduos perigosos – Classe I (baterias) e não perigosos – Classe II.

• Grande Rio Alimentos Ltda – LOR IN045444, válida até 25/06/2022 – Beneficiamento e reciclagem de ossos, aparas de carnes e despojos bovinos para industrialização e comercialização e comercialização de farinha de carne e ossos, sebo industrial e de óleos vegetais usados e gerenciamento de áreas contaminadas.

• GR Efluentes e Soluções Ltda – LO 038/2018 (SEMADETUR/Nova Iguaçu), válida até 31/08/2023 – Tratamento de efluentes líquidos industriais de terceiros (inclusive incineação).

• Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental SA (Magé) LO IN000720, válida até 10/01/2014 (renovação requerida em 07/08/2013) - Armazenamento temporário, tratamento, beneficiamento e preparo de blends de resíduos da construção civil e resíduos industriais perigosos (classe I) e não perigosos (classe II) com visas à reciclagem, compostagem, coprocessamento, incineração e disposição em aterro; de armazenamento temporário e pré-tratamento de efluentes líquidos e de conversão térmica de biomassa em escala de laboratório.

• Inova Ambiental Assessoria e Comércio Ltda - LO IN029987, válida até 05/03/2019 (renovação requerida 05/11/2018) - Coleta e transporte rodoviário de resíduos perigosos (classe I) e não perigosos (classe IIA e IIB); efluentes oleosos/industrial, resíduos de serviço de saúde - RSS (grupos A, B, D e E), resíduos da construção civil (classes A, B, C e D), resíduos sólidos urbanos - RSU, dentro do território do estado do Rio de Janeiro, armazenamento temporário de resíduos perigosos (classe I) e não perigosos (classe II), garageamento, lavagem externa, lubrificação, manutenção e abastecimento.

• L.B de Souza Desentupidora – LO IN001894, válida até 12/09/2023 – Coleta e transporte rodoviário de resíduos provenientes de sistema de tratamento, coletores de esgoto sanitário e redes de drenagem pluvial em todo território do Estado do Rio de Janeiro.

• LMG Indústria e Comércio de Plásticos Ltda - LO IN020919, válida até 26/09/2016 (renovação requerida em 25/05/216 - Coleta, transporte rodoviário, em todo o território do estado do RJ, estocagem de sucatas plásticas e produção de grânulos plásticos reciclados.

• Opersan Resíduos Industriais SA – LMRO 00033/2016, válida até 12/08/2018 (SMAC) (renovação requerida em 12/04/2018)- Sistema de tratamento de efluentes líquidos industriais de terceiros (exclusive incineração).

• Prórecicle Ambiental Transportes e Recicláveis Ltda - LO IN037283, válida até 27/10/2021, AVB IN003385 de 11/07/2017 - Coleta e transporte rodoviário de resíduos perigosos (classe I) e não perigosos (classe II), em todo o território do Estado do Rio de Janeiro, armazenamento temporário; garageamento e abastecimento de frota própria.

• Pró-Sanear Saneamento Técnico Ltda - LO IN042467, válida até 29/11/2022 - Coleta e transporte rodoviário e destinação de resíduos industriais perigosos (classe I) e não perigosos (classe II) em todo o território do estado do Rio de Janeiro e manutenção preventiva da própria frota.

• RCR Rio Representações e Serviços Ltda – LO 010/2017, válida até 22/03/2021 (Agência de

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Meio Ambiente do município de Resende) - Tratamento de produtos inservíveis e resíduos não perigosos (CLASSE II) e resíduos perigosos (CLASSE I), sem transporte.

• Rio Lopes Transportes Ltda - LO IN035144, válida até 08/07/2021 - Coleta e transporte rodoviário de produtos perigosos, resíduos perigosos (classe I) e não perigosos (classe II).

• Tasa Lubrificantes Ltda - LO FE012253, válida até 30/01/2012 (renovação requerida em 29/09/2011) - Coleta de óleos lubrificantes usados e/ou contaminados, rerrefino e distribuição de óleos. LO IN001679, válida até 17/08/2023 - Coleta e transporte rodoviário de resíduos industriais perigosos (classe I), em todo o território do estado do RJ, serviços de manutenção, abastecimento e garageamento da frota própria.

d) as responsabilidades e a adequação dos procedimentos de gerenciamento de resíduos. Disponibilizada evidência de encaminhamento ao INEA, em 12/04/2018, de cópia do POP-ENG-0024/00 de 15/03/2018 - Plano de Gerenciamento de Resíduos. e) a existência de planos e programas para redução de resíduos, práticas de reaproveitamento e de reciclagem.

Evidenciados os seguintes procedimentos de reaproveitamento e reciclagem: Resíduos recicláveis para empresas recicladoras.

DZ-056 R.3 Item 8.1.11 Quanto à gestão do uso de agrotóxicos para o controle de vetores e pragas urbanas deve-se verificar: a) a existência de ações de controle de vetores e pragas urbanas ou tratamentos fitossanitários com demonstrativos da minimização da incidência e da realização de medidas preventivas ou corretivas que visem a redução dos impactos gerados pela aplicação de inseticidas ou raticidas. A empresa Sani System Sistema de Saneamento Ltda. presta serviço de combate a vetores na fábrica Casas Granado. Disponibilizados Comprovantes de Execução de Serviço no 6560, relativo a combate a moscas, mosquitos, cupim subterrâneo, MIP realizado em 23/05/2019. Não foram evidenciadas durante a auditoria formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, nem métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos). b) a capacitação técnica dos responsáveis pela execução desses serviços, assim como o número e a validade da licença do órgão ambiental para funcionamento da empresa prestadora do serviço. A empresa Sani System Sistema de Saneamento Ltda possui CTA IN001465, válida até 26/07/2022, que autoriza realizar as atividades de prestação de serviços de controle de vetores e pragas urbanas.

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DZ-056 R.3 Item 8.1.12 Quanto à limpeza e higienização de reservatórios de água, deve-se verificar a conformidade legal e a existência de documentos comprobatórios relativos à prestação do serviço. A limpeza dos reservatórios de água foi realizada pela empresa Aquavig – Segurança e Manutenção de Reservatórios de Água Ltda-ME – CRH IN033262, válido até 02/02/2020. A análise da água foi realizada pelo laboratório Ambient Control Análises e Soluções Ambientais Ltda. - ME, CCL IN043212, válido até 03/01/2020.

Limpeza e higienização de reservatórios de água

DZ-056 R.3 Item 8.1.13 Quanto à gestão de riscos ambientais deve-se verificar: a) o potencial de risco ambiental baseado nas características dos efluentes líquidos, emissões, resíduos e manuseio de substâncias perigosas. A empresa mantém procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de emergência. Avaliado no item “e” a seguir. b) a existência de análises de risco atualizadas das instalações da organização. Disponibilizado “Revisão do Estudo de Análise de Riscos da Fábrica da Granado”, 28 de novembro de 2017, realizada para a inclusão dos dois novos tanques de álcool, a linha de fornecimento de gás natural da concessionária e de um novo tanque de GLP. O estudo conclui que “o risco de operações da Casa Granado encontra-se tolerável para a população sensível no seu entorno”. c) a existência e adequação de planos de gerenciamento de riscos. A empresa possui um Plano de Atendimento às Emergências avaliado no item “e” a seguir. d) os registros de ocorrência de acidentes com danos reais ou potenciais à saúde, à segurança ou ao meio ambiente.

Data de execução

Comprovante de execução de serviço

Reservatórios Data de coleta

21/09/2018 3783A 1 cisterna de 100 m3 1 reservatório de 25 m3 1 reservatório com 3 células de 30 m3 cada 1 reservatório com 3 células de 40 m3 cada

27/09/2018

24/03/2019 3883A 29/03/2019

24/03/2019 3883B

4 reservatórios de 25 m3 (reservatórios novos)

29/03/2019

21/09/2018 3783A 27/09/2018

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Informado que não houve anormalidade que possa ser classificada como acidente ambiental no último ano (período coberto pela auditoria) e que em caso de ocorrência de acidentes ambientais o órgão ambiental deve ser comunicado imediatamente. O registro, comunicação, investigação e análise de acidentes do trabalho ocorridos com os empregados, suas causas e consequências, são realizados pelo técnico de segurança conforme previsto na NBR-14280 – Cadastro de Acidente do Trabalho – Procedimento e Classificação. e) a existência e adequação de plano de emergência e registro dos treinamentos e simulações por ele previstos. A empresa mantém procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situações de emergência (Plano de Atendimento a Emergências, POP-SST-002, 31.08.17). Deste conjunto de informações consta os principais cenários com alto potencial de risco às pessoas e ao meio ambiente (tais como: incêndio com produtos químicos, vazamentos de efluentes industriais vazamento de óleo, vazamento de produtos químicos, vazamento de gases, incêndio e explosão e evacuação da fábrica), estabelecimento de responsabilidades quando da ocorrência de uma emergência e fichas com cenários de emergência com as ações técnicas para cada cenário. A brigada de emergência é formada atualmente por 57 brigadistas. Curso Prevenção de Combate a Incêndio e Primeiros Socorros, 16 horas de aulas teórica e prática, realizado pela Rio Fire Serviços Especiais Contra Incêndio, em 24, 25, 26 de abril e 4 de maio de 2019, para 26 brigadistas. Os demais brigadistas terão reciclagem programada para 3 a 8 de junho de 2019. Realizadas reuniões mensais com brigadistas. Não estão programados simulados em 2019. DZ-056 R.3 Item 8.1.14 Quanto à gestão de passivo ambiental deve-se verificar:

a) a existência de estudo sobre passivo ambiental, tais como contaminação do solo e das águas subterrâneas. Informado que a empresa nunca recebeu autuação do INEA relacionada com passivos ambientais. b) a localização das áreas potenciais, identificando inclusive unidades e equipamentos desativados, matérias-primas e produtos perigosos fora de uso. O terreno onde está instalada a fábrica nunca foi ocupado anteriormente por atividades industriais.

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3.2. AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DO DESEMPENHO AMBIENTAL Apresentados os novos Indicadores de Desempenho Ambiental de Geração de Resíduos Sólidos Tratados (Resíduos Sólidos Perigosos e Não Perigosos enviados para Co-processamento, Incineração e Descontaminação e Resíduos Sólidos não perigosos enviados para Aterro e Reciclagem) e Vazão de Efluente, ambos correlacionados com as quantidades de produtos produzidos, atendendo a oportunidade de melhoria nº 01/2018. Na tabela a seguir são apresentados os resultados de janeiro de 2018 a maio de 2019. O efluente da Saboaria (MF5) que é tratado externamente ainda não está contabilizado no indicador Vazão de efluente, o que será feito a partir do tratamento do mesmo na ETDI, previsto para setembro/2019. Os resíduos sólidos de sabão gerados no MF5 estão contemplados no indicador Resíduos Sólidos Tratados.

Indicadores de Desempenho Ambiental

MÊS

RESÍDUOS SÓLIDOS

TRATADOS RST (kg/ton)

VAZÃO (m³/ton)

jan/18 118 3,9 fev/18 86 3,6 mar/18 67 4,0 abr/18 114 3,4 mai/18 48 2,7 jun/18 85 2,9 jul/18 90 2,4

ago/18 108 2,8 set/18 43 2,6 out/18 102 2,1 nov/18 49 2,1 dez/18 104 2,4 jan/19 45 2,5 fev/19 45 1,6 mar/19 70 1,7 abr/19 75 1,4 mai/19 60 1,2

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4. CONCLUSÕES

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4. CONCLUSÕES A Auditoria Ambiental de Controle, visando atender a DZ 56 R.3, foi realizada na CASA GRANADO LABORATÓRIOS, FARMÁCIAS E DROGARIAS S.A., em 23 e 24/5/2019. Os auditores recolheram evidências de 2 (duas) novas não conformidades e 3 (três) oportunidades de melhoria, através da observação das atividades industriais diárias, entrevistas, análise da documentação e check-lists. Uma não conformidade verificada em auditoria ambiental anterior ainda está em fase de correção, totalizando 3 (três) não conformidades que requerem ações corretivas. Todas as constatações foram acordadas com a empresa como sendo registros verdadeiros dos fatos observados. É importante reforçar que o número de constatações realizadas foi sobre uma amostragem. Portanto, é fundamental a análise abrangente destas observações para toda a área auditada, e não somente nos pontos detectados, para se ter uma abordagem maior. A realização de auditorias ambientais não exime as atividades efetivamente ou potencialmente poluidoras ou causadoras da degradação ambiental do atendimento a outros requisitos da legislação em vigor, bem como de qualquer ação fiscalizadora, ou das obrigações de controle ambiental das atividades. Foi realizada a avaliação do cumprimento das medidas preventivas e corretivas estabelecidas no Plano de Ação da auditoria ambiental anterior. Foi encerrada 1 (uma) não conformidade e 1 (uma) não conformidade permanece aberta, conforme resumido nas tabelas a seguir. As oportunidades de melhoria não se caracterizam como não conformidades.

Não Conformidade e Oportunidades de Melhoria Encerradas da Auditoria Anterior

NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CONSTATAÇÕES

NC nº 02/2018- Não disponibilizada a publicação de aviso da realização da auditoria ambiental de 2017 em periódico de grande circulação e no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, em desacordo com o item 10.1 da DZ 56 R.3

Disponibilizada evidência de publicação de comunicado de entrega de Relatórios de Auditoria Ambiental ao INEA, ano base 2017 e 2018 no DOERJ e jornal O Dia, ambos de 18/07/2018

OM nº 01/2018 – Convém que os indicadores de desempenho dos resíduos sejam correlacionados com as quantidades de produtos produzidos. Para a normalização entre os meses, a massa de resíduos gerada no período deve ser relacionada com o total produzido no mesmo período.

Criados indicadores relacionados com resíduos sólidos tratados e vazão de efluente correlacionados com as quantidades de produtos produzidos, conforme descrito no item 3.2 deste relatório.

OM nº 02/2018 – Realizar simulado de comunicação para avaliação do atendimento aos números da Lista de Telefones de Emergência e Ramal de Emergência.

Anexo 15 – Formulário Ramal de Emergência, com inspeção semanal. Última inspeção em 15.05.19.

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Não Conformidade Não Encerrada da Auditoria Anterior

NÃO CONFORMIDADE CONSTATAÇÕES

NC nº 01/2018- Não disponibilizado Certificado de Validade do Liquido Gerador de Espuma (LGE) existente na planta, não garantindo que o mesmo esteja apto para uso quando requerido. Atentar para a frequência anual do teste físico-químico e trienal para o teste de fogo.

Constatações 2019: Relatório de Ensaio 310.098,18, 21.06.18, com resultados do teste físico-químico. Não apresentado o teste de fogo.

A seguir, são apresentadas as novas não conformidades e as oportunidades de melhorias desta auditoria.

Novas Não conformidades e Oportunidades de Melhorias

NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA CRITÉRIO DE REFERÊNCIA

NC nº 01/2019- Evidenciadas falhas de atendimento da NR 13. Casos: - Não disponibilizada a Inspeção e o Plano de Inspeção para as tubulações de gás interligadas com as caldeiras, em desacordo com a NR 13. NR 13. Item 13.6.1.1 - Não disponibilizado Programa e Plano de Inspeção do Sistema de Tubulações da Central de Gás Supergasbras até 10.08.2018, conforme Plano de Ação apresentado no Relatório 1262.2017, página 3 (NR 13 item 13.6.1.1) - Não apresentado registro de segurança dos tanques de armazenamento de etanol (2 tanques de 105 m3 e 2 tanques de 35 m3) NR 13 item 13.7.1.5

LO nº IN038904

condicionante nº 20 NR 13

NC nº 02/2019- Evidenciada a desatualização da Planta “Rede Coletora de Esgoto”, REDE COLET._Rev.0 001, 2014, com rede de drenagem de efluente industrial, sanitário e pluvial. Exemplos: Não identificada a saída da ETE para rede pública e a tubulação de efluente industrial entre MF5 (Saboaria) e ETE existente ao longo do prédio MF5 lado da Rua Marcos Aurélio.

Deliberação INEA 11/10

OM nº 01/2019- Adotar ação preventiva de tamponamento das bocas de lobo (bueiros) da rede pluvial durante o carregamento do caminhão-tanque com efluente gerado na MF5 e no descarregamento de embalagens com produtos inflamáveis.

_

OM nº 02/2019 – Realizar poda nas árvores adjacentes aos tanques de armazenamento de etanol para evitar potencial acúmulo de material combustível (folhas secas) no interior dos diques.

NBR 17505

OM nº 03/2019 – Avaliar prazos não vencidos de atendimento da NR 13 para os tanques metálicos (Portaria MTE n.º 1.082, de 18 de dezembro de 2018).

NR 13

As não conformidades registradas durante esta auditoria requerem ações efetivas dentro do período informado pela empresa, conforme o Plano de Ação apresentado no próximo capítulo deste relatório. Tais ações devem ser documentadas, estruturadas e monitoradas frequentemente de forma a evitar a imposição de sansões administrativas pelos órgãos de fiscalização pela falta de atendimento a alguma legislação aplicável. Visando atender o item 9.1.7.2 da DZ 56 R.3, o auditor líder ratificou o Plano de Ação avaliando se a empresa auditada, após definir as causas das não conformidades, selecionou ações corretivas que evitarão a reincidência da não conformidade real e ações preventivas para prevenir a ocorrência de não conformidade potencial. As definições das causas das não conformidades e das ações corretivas e preventivas são de responsabilidade exclusiva da empresa auditada. A verificação da efetividade das ações tomadas será realizada na próxima auditoria ambiental.

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Quanto a capacidade da organização em assegurar a contínua adequação aos critérios estabelecidos, iniciativas de melhoria e sugestões sobre novas oportunidades detectadas, verificou-se, através das entrevistas e observações realizadas, que a empresa tem um enfoque no aspecto operacional do gerenciamento ambiental, considerando o controle, tratamento, manuseio e procedimentos em casos de anomalias, existindo desvios na adequação aos critérios estabelecidos, tanto de documentação como de aplicação, que se refletiram nas não conformidades evidenciadas. Conclui-se que o enfoque para o gerenciamento ambiental pode evoluir para a aplicação de um modelo de gestão mais abrangente e harmônico. O gráfico a seguir ilustra a evolução do número de não conformidades constatadas nos relatórios de auditoria ambiental DZ 56 anos 2017-2019, assim como a soma destas não conformidades com as não conformidades não encerradas. Observa-se uma redução do número de não conformidades, sugerindo um melhor gerenciamento dos aspectos ambientais e do atendimento à legislação ambiental. Rio de Janeiro, 18 de junho de 2019

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5. PLANO DE AÇÃO

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5. PLANO DE AÇÃO

NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA

CRITÉRIO DE REFERÊNCIA TIPO CAUSA (S) DA NÃO CONFORMIDADE AÇÃO PRAZOS RESPONSÁVEL

NC nº 01/2019- Evidenciadas falhas de atendimento da NR 13. Casos: - Não disponibilizada a Inspeção e o Plano de Inspeção para as tubulações de gás interligadas com as caldeiras, em desacordo com a NR 13. NR 13. Item 13.6.1.1 - Não disponibilizado Programa e Plano de Inspeção do Sistema de Tubulações da Central de Gás Supergasbrás até 10.08.2018, conforme Plano de Ação apresentado no Relatório 1262.2017, página 3 (NR 13 item 13.6.1.1) - Não apresentado registro de segurança dos tanques de armazenamento de etanol (2 tanques de 105 m3 e 2 tanques de 35 m3) NR 13 item 13.7.1.5

LO nº IN038904 condicionante nº

20 NR 13

AC Alteração e atualização da Norma. Sistema em fase de

adequação.

Realizar a inspeção e elaborar o plano de inspeção e manutenção do sistema de armazenamento de Etanol.

30/11/2019 Ulisses Vilela

NC nº 02/2019- Evidenciada a desatualização da Planta “Rede Coletora de Esgoto”, REDE COLET._Rev.0 001, 2014, com rede de drenagem de efluente industrial, sanitário e pluvial. Exemplos: Não identificada a saída da ETE para rede pública e a tubulação de efluente industrial entre MF5 (Saboaria) e ETE existente ao longo do prédio MF5 lado da Rua Marcos Aurélio.

Deliberação INEA 11/10 AC

Instalação de novas caixas coletoras de efluente

industrial.

Atualizar planta de instalações sanitárias,

industrial e redes pluviais.

30/10/2019 Joice Xavier / Paola Borges

Representante Legal: ________________________________ OM Oportunidade de Melhoria Auditor Líder:

AC Ação Corretiva

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NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA

CRITÉRIO DE REFERÊNCIA TIPO CAUSA (S) DA NÃO CONFORMIDADE AÇÃO PRAZOS

RESPONSÁVEIS

NC nº 01/2018- Não disponibilizado Certificado de Validade do Liquido Gerador de Espuma (LGE) existente na planta, não garantindo que o mesmo esteja apto para uso quando requerido. Atentar para a frequência anual do teste físico-químico e trienal para o teste de fogo. Evidências 2019: Relatório de Ensaio 310.098,18, 21.06.18, com resultados do teste físico-químico. Não apresentado o teste de fogo. Em andamento.

LO nº IN038904

condicionante nº 24

NBR 15511

AC

No momento da entrega do equipamento, não foi

solicitado e atentado quanto o certificado de validade do LGE.

O laudo físico-químico foi

realizado, porém o teste de fogo não foi realizado, visto que o LGE 6% foi adquirido a

menos de três anos.

Apresentar Nota Fiscal de compra do LGE 6%. 15/08/2019 Carlos

Eduardo Silva

OM nº 01/2019- Adotar ação preventiva de tamponamento das bocas de lobo (bueiros) da rede pluvial durante o carregamento do caminhão-tanque com efluente gerado na MF5 e no descarregamento de embalagens com produtos inflamáveis.

_ OM

_

Realizar treinamento com os motoristas que coletam efluente industrial e com os operadores de empilhadeira para utilização dos kits de emergência ambiental. Disponibilizar kits de emergência para utilização no momento de coleta de efluente e descarregamento de produtos inflamáveis.

30/09/2019 Juliane Lima

OM nº 02/2019 – Realizar poda nas árvores adjacentes aos tanques de armazenamento de etanol para evitar potencial acúmulo de material combustível (folhas secas) no interior dos diques.

NBR 17505 OM

_

Realizar periodicamente poda nas árvores adjacentes aos tanques de armazenamento de etanol.

15/07/2019 Bruno Rafael

Representante Legal: ________________________________ OM Oportunidade de Melhoria Auditor Líder:

AC Ação Corretiva

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NÃO CONFORMIDADE / OPORTUNIDADE DE MELHORIA

CRITÉRIO DE REFERÊNCIA TIPO CAUSA (S) DA NÃO CONFORMIDADE AÇÃO PRAZOS

RESPONSÁVEIS

OM nº 03/2019 – Avaliar prazos não vencidos de atendimento da NR 13 para os tanques metálicos (Portaria MTE n.º 1.082, de 18 de dezembro de 2018).

NR 13 OM

_

Acionar empresa responsável pela inspeção para cumprir o prazo e monitorar os prazos não vencidos para atendimento da NR13.

30/08/2019 Ulisses Vilela

Representante Legal: ________________________________ OM Oportunidade de Melhoria Auditor Líder:

AC Ação Corretiva

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ANEXO I

PLANO DE AUDITORIA

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 665/19 65

PLANO DE AUDITORIA Objetivo: Avaliar o desempenho ambiental da organização em operação, com base em conformidade legal e em suas políticas e práticas de controle. Escopo: Realizar auditoria ambiental DZ 56 R.3 na Granado, em 23 e 24/5/2019. Critério: DZ 56 R.3 (item 8).

Data Período Auditor Atividade

23/05/19 9:00 - 9:30 De Martini/Deyse Reunião de Abertura

23/05/19 9:30 - 12:00 Deyse Análise de Documentação

23/05/19 9:30 - 12:00 De Martini Análise de Documentação

23/05/19 13:00 – 17:00 De Martini Produção

23/05/19 13:00 – 17:00 Deyse Análise de Documentação

24/05/19 8:30 - 12:00 De Martini Análise de Documentação e Indicadores Ambientais

24/05/19 8:30 - 12:00 Deyse Tratamento de Efluente e Gerenciamento de Resíduos

24/05/19 13:00 – 14:30 De Martini Programa de Manutenção

Preventiva

24/05/19 14:30 – 16:30 De Martini Plano de Emergência

24/05/19 13:00 – 16:30 Deyse Complemento da auditoria

24/05/19 16:30 – 17:00 De Martini/Deyse Reunião de Encerramento

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ANEXO II

REPRESENTANTES DA EMPRESA AUDITADA QUE PARTICIPARAM

DA AUDITORIA

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DE MARTINI AMBIENTAL RAA 665/19 69

Ambiente De Martini S/S Registro IBAMA n° 236339

www.demartiniambiental.com.br [email protected]

tel.: 21 2294-7414 / 2274-3743