relatÓrio de actividades igespar 2010€¦ · mediÇÃo da execuÇÃo das actividades planeadas...

IGESPAR, I.P. – Relatório de Actividades 2010 1

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES IGESPAR 2010


ÍNDICE Página 1. INTRODUÇÃO 04 2. AVALIAÇÃO GLOBAL DO GRAU DE CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS

06

Monitorização do QUAR em 31-12-2010 07 3. RECURSOS HUMANOS 20 Opção Gestionária e Alteração do Posicionamento Remuneratório 22 Abertura de Procedimentos Concursais 22 4. RECURSOS FINANCEIROS 23 5. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES 25 Inquérito à Satisfação de Clientes 25 Reclamações 40 6. VISITANTES 41 7. ANÁLISE DE FACTORES DE CONTROLO INTERNO 42 Sistema de Controlo Interno 42 Prossecução de Políticas Públicas 43 8. AUDIÇÃO E PARTICIPAÇÃO 46 9. COMPARAÇÃO E DESEMPENHO 46 10. COMPARAÇÃO DE UNIDADES HOMOGÉNEAS 47 11. APRECIAÇÃO FINAL 49


MEDIÇÃO DA EXECUÇÃO DAS ACTIVIDADES PLANEADAS PELO IGESPAR, I.P.

50

Departamento de Salvaguarda 51 Departamento de Inventário, Estudos e Divulgação 95 Departamento de Projectos e Obras 112 Departamento de Gestão 119 Convento de Cristo 126 Mosteiro de Alcobaça 133 Mosteiro da Batalha 136 Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém 139 Panteão Nacional 144 Parque Arqueológico do Vale do Côa 147 ANEXO: Relatório de Avaliação das Lojas do IGESPAR 168


1. INTRODUÇÃO

O IGESPAR, I.P. tem por missão a gestão, a salvaguarda, a conservação e a valorização dos

bens que, pelo seu interesse histórico, artístico, paisagístico, científico, social e técnico,

integrem o património cultural arquitectónico e arqueológico classificado do país.

É política deste Instituto ser considerado como um serviço público de excelência, ao nível da

gestão do património, nos planos nacional e internacional, junto dos seus congéneres e dos

diferentes públicos-alvo. Assim sendo, os valores estratégicos passam por:

Respeitar o Património no cumprimento da Lei em vigor;

Impor rigor técnico e científico nas suas acções;

Ética e transparência em todas as actividades;

Qualidade e aperfeiçoamento contínuo

Crescimento e desenvolvimento

Interdisciplinaridade e cooperação

2010 pode considerar-se como mais um ano de consolidação destes objectivos, como mais

adiante se demonstrará na abordagem das diversas temáticas e áreas de actuação.

Cumprido o ciclo de gestão relativo ao ano de 2010, e nos termos do disposto na Lei n.º 66-

B/2007, de 27 de Dezembro, o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e

Arqueológico, I.P. – IGESPAR, I.P. -, elaborou o presente relatório de auto-avaliação, o qual

constitui parte integrante do seu Relatório de Actividades.

A implementação do SIADAP será igualmente abordada no capítulo dedicado aos Recursos

Humanos e à forma como a sua gestão decorreu.

O IGESPAR, I.P. tem vindo a desenvolver uma política de recursos humanos que potencie as

capacidades técnicas e criativas dos seus trabalhadores: elevado nível de motivação e

envolvimento, atendendo sempre à forma como cada trabalhador se empenha na prossecução

dos objectivos e no espírito de equipa conseguido.


Encarada como um instrumento fundamental para enfrentar o ambiente de constante

mudança, ela permite não só aumentar de forma eficaz, a capacidade de adaptação mas,

também, alcançar resultados mais exigentes ao nível da produtividade e do desenvolvimento

dos processos sociais e culturais.


2. AVALIAÇÃO GLOBAL DO GRAU DE CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS Objectivos Estratégicos

O QUAR 2010 estabeleceu os seguintes objectivos estratégicos:

1) Garantir a Salvaguarda, Preservação, Valorização e Divulgação do Património

2) Incentivar a Modernização Administrativa do IGESPAR, I.P.

3) Desenvolver a Política Editorial e de Divulgação

4) Racionalidade da Gestão

Objectivos Operacionais

O IGESPAR, I.P., contratualizou com a Tutela, relativamente ao ano de 2010, um Quadro de

Avaliação e Responsabilização Estratégica – QUAR – com catorze (14) objectivos

operacionais, dos quais 7 relativos a objectivos de Eficácia, 3 relativos a objectivos de

Eficiência e os restantes 4 relativos a Qualidade.

Foi preocupação da Direcção envolver todas as áreas operativas do Instituto, de forma directa

ou indirecta, razão pela qual o nosso QUAR apresentou, neste ano, um número tão elevado de

objectivos.

Resulta da análise à monitorização, efectuada à data de 31 de Dezembro de 2010, que o

IGESPAR, I.P. ultrapassou todos os objectivos a que se propôs, com excepção dos objectivos

1 que consideramos cumprido e no objectivo 9 não cumprido pelas razões aduzidas no

separador relativo a este objectivo, conforme se pode constatar da folha de cálculo de

monitorização do QUAR 2010, que se junta em anexo, e do resultado da coluna desvio.


MONITORIZAÇÃO QUAR 2010 REPORTADA A 31/12/2010

Ministério: Cultura

Missão: O IGESPAR, I. P., tem por missão a gestão, a salvaguarda, a conservação e a valorização dos bens que, pelo seu interesse histórico,

artístico, paisagístico, científico, social e técnico, integrem o património cultural arquitectónico e arqueológico classificado do País.

Objectivos estratégicos (OE):

1) Garantir a Salvaguarda, Preservação, Valorização e Divulgação do Património

2) Incentivar a Modernização Administrativa do IGESPAR, I.P. 3) Desenvolver a Política Editorial e de Divulgação

4) Racionalidade da Gestão

Objectivo Garantir a Salvaguarda, Preservação, Valorização e Divulgação do Património

Objectivos operacionais Meta Ano

n ( 1 )

Resultado ( 2 )

Desvio ( 3 ) = ( 2 ) - ( 1 )

EFICÁCIA OB 1 Ponderação

de 20%

Lançamento dos procedimentos concursais das 7 componentes incluídas na candidatura QREN "SAMA” para o ano 2010, por

forma a permitir, a realização das actividades dentro do cronograma

previsto

Ind 1 N.º de dias 365 365 0

X

Peso 100% #DIV/0!

OB 2 Ponderação de 10%

Implementar, até 31 de Dezembro de 2010, um novo sistema de bilhética em todos os serviços dependentes do IGESPAR, I.P.

Ind 1 N.º de dias 365 349 -16

Peso 100%


Disponibilizar on line novos Atlas do património classificado e

respectivas servidões, em Concelhos ou Centros Históricos

Ind 1 Nº de Atlas a disponibilizar 15 18 3

Peso 100%




n ( 1 )

Resultado ( 2 )

Desvio ( 3 ) = ( 2 ) - ( 1 )

EFICÁCIA


Realizar acções de divulgação/difusão do património

arquitectónico e arqueológico através de parcerias ou contratos

com entidades públicas e/ou privadas e ligadas, nomeadamente,

ao turismo, autarquias ou comunicação social

Ind 1 N.º de acções 30 38 8

Peso 100%


Monitorizar, através da elaboração de 2 relatórios de progresso, o Programa rota das Catedrais

Ind 1 N.º de relatórios 2 2 0

Peso 100%

OB 6 Ponderação de25%

Abertura, durante o primeiro semestre de 2010, do Museu do

Côa

Ind 1 N.º de dias 181 181 0

Peso 100%


Realizar acções de âmbito internacional relativas ao

património arquitectónico e arqueológico

Ind 1 N.º de Acções 3 4 1

Peso 100%




n ( 1 )

Resultado ( 2 )

Desvio ( 3 ) = ( 2 ) - ( 1 )

EFICIÊNCIA


Coordenar, através da realização de 2 reuniões com as Direcções

Regionais de Cultura, a actualização dos quadros referentes

ao estado de conservação e hierarquização das intervenções

nos imóveis afectos

Ind 1 N.º de reuniões 2 3 1

Peso 100%


Reduzir 5% em termos nominais, face a 2009, os gastos com a

rúbrica 02.02.03 - Conservação de Bens

Ind 1 (1-(custos 02.02.03 ano 2010/custos de

02.02.03 ano 2009))*100

5% 81,79% -81,79%

Peso 100%


Preparação da peças dos procedimentos concursais das

componentes incluídas na candidatura QREN “Rota dos

Mosteiros Portugueses Património da Humanidade da Região Centro”

, por forma a permitir, face ao orçamentado para 2010, uma redução de custos de 10%.

Ind 1 (1-(valores

realizados/valores orçamentados))*100

10% 17,8% 7,8%

Peso 100%




n ( 1 )

Resultado ( 2 )

Desvio ( 3 ) = ( 2 ) - ( 1 )

QUALIDADE


Disponibilizar, até 31 de Dezembro de 2010, os sites dos

monumentos da Rota dos Mosteiros Património da

Humanidade

Ind 1 N.º de dias 365 342 -23

Peso 50%

Ind 2 N.º de sites 3 3 0

Peso 50%


Disponibilizar nos sites dos serviços dependentes e serviços centrais , até 31 de Dezembro de

2010, visitas virtuais e roteiros 3D, relativas a 3 monumentos afectos

Ind 1 N.º de dias 365 231 -134

Peso 50%

Ind 2 N.º de visitas

virtuais + roteiros 3 D

6 10 4

Peso 50%


Lançar e tratar até ao final do ano, em cada Monumento e na loja do PNA, um total de 7 inquéritos de

análise ao cliente

Ind 1 N.º de Inquéritos 7 7 0

Peso 50%

Ind 2 N.º de dias 365 338 -27

Peso 50%


Disponibilizar ao publico, até 31 de Dezembro, os espaços de

interpretação dos monumentos incluidos na Rota dos Mosteiros

Património da Humanidade

Ind 1 N.º de dias

365 363 -2

Peso 50%

Ind 2 N.º de espaços 3 3 0

Peso 50%




n ( 1 )

Resultado ( 2 )

Desvio ( 3 ) = ( 2 ) - ( 1 )

Recursos Humanos Pontuação Planeados Executados

Dirigentes - Direcção superior 3 20 60 #REF! Dirigentes - Dir. intermédia e Ch. de eq. 18 16 3780 #REF!

Técnico Superior 160 12 33600 #REF! Coordenador Técnico 5 9 1050 0

Assistente Técnico 143 8 30030 #REF! Encarregado geral operacional 0 7 0 0

Encarregado operacional 0 6 0 0 Assistente Operacional 41 5 8610 #REF!

TOTAL 370 77700 0

Orçamento Inscrito Corrigido Realizado

Funcionamento Serviços Centrais e Dependentes 12.525.000,00 €

PIDDAC 11.985.343,00 €

Eficácia Eficiência Qualidade

Ponderações 40% 30% 30%

0,0% 0,0% 0,0% Avaliação final do serviço

Bom Satisfatório Insuficiente

Fontes de Verificação para os Indicadores

Indicadores Fontes de Verificação

OE 1 Envio, ao Gabinete do SEC, de cópia, dos ofícios de saída dos

convites e/ou das publicações em DR ou JOUE

OE 2 Envio de fotografias dos novos

equipamentos instalados nas bilheteiras dos Monumentos

OE 3 Página web do IGESPAR

OE 4 Relatório a elaborar até ao final do ano com despacho do Director

OE 5 Envio ao Gabinete do SEC de

cópia dos Relatórios de Acompanhamento


Avaliação final do serviço

Bom Satisfatório Insuficiente

Fontes de Verificação para os Indicadores

Indicadores Fontes de Verificação

OE 6 Cópia de Recortes de imprensa, Convites para a inauguração

OE 7 Relatório a elaborar até ao final do ano com despacho do Director

OE 8 Envio ao Gabinete do SEC de cópia das Convocatórias

OE 9 Mapas de execução orçamental de 2009 e 2010


cópia dos contratos assinados e/ou ofícios de adjudicação e do orçamento PIDDAC 2010


ofício com print screen dos sites, datados


ofício com print screen dos sites, datados


cópia do relatório resultante do tratamento dos dados dos

inquéritos

OE 14

Envio de ofício a enviar ao Gabinete do SEC de fotografias

dos novos espaços de interpretação instalados nos

Monumentos

Em termos de análise elencam-se de seguida, objectivo a objectivo, os factos que nos

conduziram a esta conclusão.


OBJECTIVO 1

Lançamento dos procedimentos concursais das sete (7) componentes incluídas na candidatura QREN “SAMA” para o ano de 2010, por forma a permitir a realização das actividades dentro do cronograma previsto

• Aquisição de serviços para gestão do Projecto - adjudicada, tendo tido início em Março 2010 – Anexo 1;

• Aquisição de serviços para definição da Macro – Estrutura Funcional (MEF) – realizado concurso público, tendo resultado em adjudicação à UNYSIS, cujo contrato se encontra em execução desde Outubro de 2010 – Anexo 2;

• Aquisição de Hardware para consolidação e securização da rede do Ministério da Cultura – realizado concurso público, tendo sido elaborado relatório preliminar para efeitos de audiência prévia, passou-se ao relatório final que foi agora colocado na plataforma Bizgov; em consequência do despacho do senhor Ministro de Estado e das Finanças no final de Setembro de 2010 – Anexo 3;

• Aquisição de Software para consolidação e securização da rede do Ministério da Cultura – lançados, através da plataforma Bizgov, dois procedimentos cujas propostas foram apresentadas, indo ser objecto de análise. Estes casos tiveram igualmente algum impasse em resultado do já referido despacho do senhor Ministro de Estado e das Finanças, tendo-se procurado alternativa através do orçamento de funcionamento – anexos 4 e 5;

• Concurso público Internacional para Reengenharia e Desmaterialização de Processos, que veio a agregar, por decisão dos técnicos dos diferentes organismos envolvidos, designadadmente: IGESPAR,I.P., DGARQ, Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, Direcções Regionais de Cultura, com caderno de encargos e Programa de Concurso elaborados. Tal procedimento teve, dado o montante envolvido, que ser adiado, para 2011 em consequência do despacho do senhor Ministro de Estado e das Finanças, de 29 de Setembro de 2010, que criou condicionantes à execução do PIDDAC/2010 por não permitir a assunção de novos compromissos e pelo facto do orçamento de funcionamento não ter capacidade de acomodar, em termos de cabimento/compromisso o valor financeiro expectável resultante do procedimento.

Face ao que antecede considera este Instituto que o objectivo está, no mínimo, cumprido.


OBJECTIVO 2

Implementar, até 31 de Dezembro de 2010, um novo sistema de bilhética em todos os serviços dependentes do IGESPAR,I.P Meta: 365 dias Bilhéticas: Mosteiro da Batalha, Panteão Nacional, Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo, Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos – 349 dias.

OBJECTIVO 3

Disponibilizar on line 15 novos Atlas do património classificado e respectivas servidões, em Concelhos ou Centros Históricos Foram disponibilizados on-line, através da página electrónica www.igespar.pt 18 Mapas de património classificado e em vias de classificação e respectivas servidões relativas a:

Centros Históricos / Concelhos

Data de disponibilização

Mesão Frio 22.12.2010 Cascais 22.12.2010 Tomar 22.12.2010 Serpa 15.06.2010 Pinhel 15.06.2010 Vinhais 28.10.2010 Condeixa-a-Nova 15.06.2010 Barreiro 15.06.2010 Ponte da Barca 15.06.2010 Caminha 15.06.2010 Montalegre 15.06.2010 Penafiel 15.06.2010 Trofa 22.12.2010 Alandroal 27.10.2010 Batalha 22.12.2010 Amarante 22.12.2010 Castro Verde 27.10.2010 Marinha Grande 28.10.2010

http://www.igespar.pt/�


OBJECTIVO 4

Realizar 30 acções de divulgação/difusão do património arquitectónico e arqueológico através de parcerias ou contratos com entidades públicas e/ou privadas e ligadas nomeadamente, ao turismo, autarquias ou comunicação social Este objectivo foi cumprido e ultrapassado através das seguintes acções de divulgação-difusão: Nº acções realizadas: 38

• 35 Programas de rádio, em colaboração com a TSF, subordinado ao tema “Encontros com o Património”, com a participação de 146 convidados;

• Concurso “num instante...o património”. Experiência Fotográfica Internacional dos Monumentos;

• Exposição “100 Anos de Património: memória e identidade – Portugal 1910-2010”

• Stand do IGESPAR,I.P na Bolsa de Turismo de Lisboa / FIL 2010 de 13 a 17 de Janeiro

OBJECTIVO 5

Monitorizar, através da elaboração de dois (2) relatórios de progresso, o Programa das Catedrais Relatórios de acompanhamento apresentados ao Gabinete do SEC, conforme ofícios enviados em 08.03.2010 e em 30/12/2010.

OBJECTIVO 6

Abertura, durante o primeiro semestre de 2010, do Museu do Côa Meta: 181 dias

• 30 de Junho de 2010 o Grupo de Trabalho da fase final da construção do Museu do Côa e da instalação da respectiva exposição permanente, considerou que ambos os trabalhos se encontravam terminados e o Museu pronto a ser inaugurado. No entanto, por razões de agenda política, o mesmo só veio a acontecer em 30.07.2010.


OBJECTIVO 7

Realizar 3 acções de âmbito internacional relativas ao património arquitectónico e arqueológico

• Nº acções realizadas: 4

• Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 18 de Abril

• 3º Encontro Ibérico de Gestão do Património Mundial 8 e 9 de Julho

• Jornadas Europeias do Património 24, 25 e 26 de Setembro de 2010

• 2º WHPO – World Heritage Portuguese Origin 23 a 26 de Outubro

Relativamente a este objectivo o mesmo foi superado, conforme relatório enviado, ao Gabinete de Sua Excelência o Secretário de Estado da Cultura em 4 acções.

OBJECTIVO 8

Coordenar através da realização de duas (2) reuniões com as Direcções Regionais da Cultura, a actualização dos quadros referentes ao estado de conservação e hierarquização das intervenções nos imóveis afectos.

• Nº reuniões realizadas: 3 Foram realizadas três reuniões com as Direcções Regionais de Cultura nas instalações do IGESPAR em 18 Outubro, 8 Novembro e 13 Dezembro.

As reuniões tiveram como objectivo a actualização do estado de conservação dos imóveis afectos como complementando através da inclusão de acções de conservação e manutenção e respectivas estimativas de custos, as fichas existentes.

Foi também acordada a necessidade de partilha de informação e normalização de procedimentos expressas na 3ª acta, nomeadamente caderno de encargos e programas de concurso, listas de preços unitários, listagens de fornecedores e empresas.

As actas e respectivas convocatórias constam do Anexo I do presente relatório. A data da 3ª reunião realizada a 13 de Dezembro, foi acordada no fim da 2ª reunião, não tendo por isso sido enviados os ofícios da convocatória às Direcções Regionais.


OBJECTIVO 9

Reduzir 5% em termos nominais, face a 2009, os gastos com a rubrica 02.02.03 – Conservação de bens À data de elaboração da proposta de QUAR/2010 era intenção do IGESPAR, I.P. a redução da rubrica conservação de bens, através da adopção de medidas de racionalização da despesa, atentas as variáveis conhecidas na altura e sobre as quais o Instituto tinha capacidade de intervenção, e dos quais a passagem do IVA, em Julho, de 20 para 21% não era certamente. Como forma de produzir essa redução era intenção da direcção do Instituto adquirir 3 viaturas de forma a iniciar um processo, gradual, de renovação do nosso parque automóvel, que conta com mais de 40 viaturas e com uma quilometragem e idade médias de 290.000 km e 11 anos respectivamente, situação que não veio a acontecer dada a indicação de que por cada viatura a adquirir teriam que se abater 3.

Também no decurso do ano e como é do conhecimento generalizado, o Inverno de 2010 foi particularmente rigoroso tendo provocado elevada precipitação em Lisboa. Como consequência desse facto o Rio Tejo, num dos muitos dias em que se encontrou agitado no mês de Fevereiro, entrou na Torre de Belém, tendo essa situação provocado um incêndio, aliás amplamente divulgado na comunicação social, que obrigou à realização de uma despesa global de conservação de cerca de152.649,88€.

Os valores da rubrica em causa, para os anos de 2009 e 2010 são os que se apresentam na tabela seguinte, conforme constam dos mapas de execução orçamental:

Anos 2009 2010 ∆ ∆ % 111.714,22€ 203.079,12€ 91.364,90€ 81,79% Se retirarmos os 152.649,88€ ao valor global ficaríamos com 50.429,24€, o que em termos de variação daria, em termos absolutos, uma redução de 61.284,89€ e em termos percentuais de 54,86%, sem se terem deflacionado os valores. No entanto como o IGESPAR, I.P. não solicitou a revisão do objectivo pelos factos anteriormente referidos, deverá, se assim for entendido, ser considerado como objectivo não atingido.


OBJECTIVO 10

Preparação da peças dos procedimentos concursais das componentes incluídas na candidatura QREN “Rota dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade da Região Centro, por forma a permitir, face ao orçamentado para 2010 uma redução de custos de 10%.

Constam do Anexo II todos os relatórios de monitorização efectuados durante o ano sendo o resultado expresso no relatório de Dezembro o resultado do ano, traduzido por uma redução 17,8% relativamente ao orçamentado.

OBJECTIVO 11

Disponibilizar até 31 de Dezembro de 2010 os sites dos Monumentos da Rota dos Mosteiros Património da Humanidade. Meta: 365 dias

• Disponibilizado em 346 dias

Mosteiro de Alcobaça 13.12.2010 Convento de Cristo 13.12.2010 Mosteiro da Batalha 13.12.2010

Relativamente a este objectivo o seu cumprimento foi assegurado, conforme ofício enviado a 13 de Dezembro de 2010, ao Gabinete de Sua Excelência o Secretário de Estado da Cultura

OBJECTIVO 12

Disponibilizar nos sites dos serviços dependentes e serviços centrais, até 31 de Dezembro de 2010, visitas virtuais e roteiros 3D, relativas a três (3) monumentos afectos. Meta: 3+3

• Nº visitas virtuais e roteiros 3D disponibilizados: 5+5

Convento de Cristo 20.08.2010 Mosteiro da Batalha 20.08.2010 Mosteiro de Alcobaça 20.08.2010 Moteiro dos Jerónimos 20.08.2010 Torre de Belém 20.08.2010


Relativamente a este objectivo o mesmo foi superado, conforme ofício enviado a 20 de Junho de 2010, ao Gabinete de Sua Excelência o Secretário de Estado da Cultura, uma vez que a meta era de 6 disponibilizações e foram disponibilizadas 10.

OBJECTIVO 13

Lançar e tratar até ao final do ano, em cada Monumento e na loja do PNA, um total de 7 inquéritos de análise ao cliente. Meta: 365 dias Este questionário foi apresentado em quatro (4) idiomas, e dos 384 questionários solicitados, foram validados 372, cujo Relatório se encontra no Anexo.

• Disponibilizados em 342 dias

OBJECTIVO 14

Disponibilizar ao público, até 31 de Dezembro, os espaços de interpretação dos monumentos incluídos na Rota dos Mosteiros Património da Humanidade:

• Convento de Cristo • Mosteiro de Alcobaça • Mosteiro da Batalha

Relativamente a este objectivo o seu cumprimento foi assegurado, conforme ofício enviado a 30 de Dezembro de 2010, ao Gabinete de Sua Excelência o Secretário de Estado da Cultura


3. RECURSOS HUMANOS

3. RECURSOS HUMANOS

O IGESPAR, I.P. concluiu o ano de 2010 com 283 trabalhadores:

Distribuição por Modalidade de Vinculação

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eaçã

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o Tr

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TOTA

L

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F Dirigente Superior 3 3 0 3 Dirigente Intermédio 12 6 12 6 18 Técnico Superior 43 75 43 75 118 Assistente Técnico 39 72 39 72 111 Assistente Operacional 9 24 9 24 33 Tarefas 0 0 Avenças 15 6 0 0 0 0 91 171 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 106 177 283

O universo laboral do Instituto assenta sobretudo nos Assistentes Técnicos (39%) e Técnicos

Superiores (42%), percentagens que variam apenas na abordagem por género, em que o sector

masculino regista menor número em todas as categorias. De registar também o acréscimo

verificado na percentagem de Técnicos Superiores relativamente a 2009 por força da abertura

de 17 procedimentos concursais comuns.

Esta distribuição por categorias reflecte-se no nível de escolaridade, em que o sector feminino

tem maior número de trabalhadores em todos os níveis, à excepção do Bacharelato e do

Doutoramento.

Distribuição dos Trabalhadores por Nível de Escolaridade


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anos

de

esco

lari

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F Dirigente Superior 1 1 1 3 0 3 Dirigente Intermédio 7 5 3 1 2 12 6 18 Técnico Superior 2 33 56 7 16 1 3 43 75 118 Assistente Técnico 1 1 1 12 21 6 8 17 34 1 2 7 39 72 111 Assistente Operacional 2 4 9 1 3 2 5 1 2 3 1 9 24 33

0 2 5 9 2 4 14 26 6 9 19 37 2 1 43 69 11 17 4 3 106 177 283

O ano de 2010 teve 252 dias de trabalho. Tendo em conta o número total de trabalhadores do

IGESPAR, I.P. (283), o número total de dias foi de 71.316. Situando-se o absentismo nos

5.463 dias, a taxa percentual foi de 8% (inferior a 2009). Distribuição dos Trabalhadores por Absentismo

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1 2 2 3 2 5

Téc

nico

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peri

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2 7 323 512 10 80 26 19 114 1 22 40 57 557 459

1311

1770

Ass

iste

nte

Téc

nico

15 20 263 25 8 381 1012 21 103 20 29 54 95 30 27

200 313 766

1850

2616

Ass

iste

nte

Ope

raci

ona l

1 9 171 228 432 1 1 1 1 31

196

637

435

1072

15 0 20 263 28 24 875 1752 432 0 31 184 46 29 75 212 1 55 67 0 0

288

1066

1865

3598

5463


Distribuição por Grupo Etário

Men

os d

e 20

ano

s

20-2

4

25-2

9

30-3

4

35-3

9

40-4

4

45-4

9

50-5

4

55-5

9

60-6

4

65-6

9

70 e

mai

s

Sub-

Tota

l

TOTA

L

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F Dirigente Superior 1 2 3 0 3 Dirigente Intermédio 1 4 2 1 3 2 2 2 1 12 6 18 Técnico Superior 2 7 5 15 4 13 11 15 5 12 9 9 7 4 43 75 118 Assistente Técnico 3 2 7 15 6 9 7 19 8 11 5 11 3 1 4 39 72 111 Assistente Operacional 1 2 1 3 1 3 3 2 4 2 5 3 1 2 9 24 33 0 0 0 0 1 0 7 10 12 33 12 25 23 39 18 27 19 27 12 10 2 6 0 0 106 177 283

Opção Gestionária e Alteração do Posicionamento Remuneratório 2010 Factor importante na motivação dos trabalhadores mas também no reconhecimento do mérito,

o IGESPAR, I.P. fez, uma vez mais um esforço orçamental no sentido de garantir a atribuição

de prémios por opção gestionária, conforme previsto na Lei 12-A/2007, de 27 de Fevereiro.

Assim, foi alterado o posicionamento remuneratório de 6 Técnicos Superiores, 17 Assistentes

Técnicos e 5 Assistentes Operacionais, num total de 28 trabalhadores. Para além disto foram

atribuídos 16 prémios de desempenho. Esta atitude permite não apenas recompensar estes

trabalhadores, como induzir em todos uma mentalidade de motivação e de excelência no

desempenho das próprias funções e atribuições.

Abertura de Procedimentos Concursais

Em 2010 foram abertos pelo IGESPAR, I.P. 28 procedimentos concursais, visando dotar o

organismo dos meios humanos necessários.


4. RECURSOS FINANCEIROS

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2010

Receita Despesa

Saldo

% Saldo (Receita vs

despesa)

Orçamento de Funcionamento

Transferência do OE 2.841.945,00 € 2.607.504,00 € 234.441,00 € 8%

Receita Própria e Transfªas âmbito

AP 7.643.149,00 € 5.897.041,00 € 1.746.108,00 € 23%

FEDER 92.757,00 € 92.126,00 € 631,00 € 1%

Total do Orç Funcionamento 10.577.851,00 € 8.596.671,00 € 1.981.180,00 € 19%

Orçamento de PIDDAC

Transferência do OE 2.984.155,00 € 2.980.846,00 € 3.309,00 € 0%

FIN EU (FEDER) 587.130,00 € 584.579,00 € 2.551,00 € 0%

Total do Orç PIDDAC 3.571.285,00 € 3.565.425,00 € 5.860,00 € 0%

TOTAL GERAL (Serviços Centrais) 14.149.136,00 € 12.162.096,00 € 1.987.040,00 € 14%


EXECUÇÃO DO PIDDAC/2010 E DAS CANDIDATURAS AO QREN A execução do PIDDAC/2010 ficou condicionada em resultado de: • Não autorização de integração de saldos, inclusive da receita comunitária; • Impossibilidade de assunção de novos compromissos a partir de 28 de Setembro de 2010.

A situação, decorrente do Despacho do Senhor Ministro das Finanças, afectou não só a possibilidade de formalizar novas adjudicações, na sequência dos procedimentos entretanto lançados, como ainda de proceder ao processamento de facturas correspondentes à execução do último quadrimestre, cujos valores não tinham sido registados a tempo de serem validados pela DGO - Direcção Geral do Orçamento.

• Apesar das candidaturas ao QREN terem sido submetidas e aprovadas em anos anteriores,

à excepção do Convento de Jesus, a sua contratualização tardia, a partir de Agosto de 2010, teve influência nos fluxos de financiamentos comunitários.

Estes condicionantes tiveram especial incidência na execução das Candidaturas ao QREN,

não obstante o estado de maturidade de algumas das suas componentes.

Encontra-se nessa situação a Candidatura ao SAMA “Mais Cultura”( referida mais em

pormenor no contexto do QUAR- página…), cujo Contrato de Financiamento com a AMA-

Agência para a Modernização Administrativa foi assinado a 08 de Agosto de 2010.

Em 08 de Setembro de 2010 foram assinados com o Programa Operacional da Região Centro

os Contratos de Financiamento da “Rota do Património Mundial” e da “Rede de Mosteiros

Património da Humanidade” envolvendo este último co-financiamento igualmente do P.O.

Lisboa, implicando acções a desenvolver em parceria com as Câmaras Municipais de Tomar

(líder da candidatura), Alcobaça, Batalha e Lisboa.

No que respeita ao Convento de Jesus foi assinado em 18 de Novembro de 2010 o Contrato

de Financiamento com a autoridade de gestão do Programa Operacional da Região de Lisboa

envolvendo parceria com a Câmara Municipal de Setúbal no âmbito do Programa de Acção

de Revitalização do Centro Histórico de Setúbal.


5. GRAU DE SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES

Com o intuito de avaliar a qualidade do serviço prestado em quatro grandes áreas, o

IGESPAR, I.P. - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I.P.,

procedeu à realização de inquéritos de satisfação aos visitantes dos Serviços Dependentes. Os

inquéritos, disponibilizados em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês, decorreram

nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro. (ver questionário anexo 1).

1.1 Cálculo da amostra

A amostra foi calculada de forma ponderada, tendo em conta o total de bilhetes vendidos,

entre Janeiro e Setembro de 2010, nas tipologias normal e +65 anos, a nacionais e

estrangeiros. Deste modo, consideraram-se as seguintes tipologias de bilhete: normal nacional

(NN), normal estrangeiro (NE), sénior nacional (SN) e sénior estrangeiro (SE), distribuídos de

acordo com as tabelas seguintes.

Visitantes por tipologia de bilhete normal Nacional Estrangeiro

Total Frequência % Frequência %

Convento de Cristo 18175 67,25 33189 122,80 51364

Mosteiro de Alcobaça 13164 48,71 56480 208,98 69644

Mosteiro da Batalha 14982 55,43 90593 335,19 105575

Mosteiro dos Jerónimos 3238 11,98 164514 608,70 167752

Panteão Nacional 5801 21,46 11086 41,02 16887

Parque Arqueológico Vale Côa 7100 26,27 334 1,24 7434

Torre de Belém 18840 69,71 128291 474,68 147131

Total 81300 100,00 484487 100,00 565787


Visitantes por tipologia de bilhete sénior Nacional Estrangeiro

Total Frequência % Frequência %

Convento de Cristo 5708 21,12 14085 52,11 19793

Mosteiro de Alcobaça 2672 9,89 17313 64,06 19985

Mosteiro da Batalha 2884 10,67 28869 106,82 31753

Mosteiro dos Jerónimos 584 2,16 33037 122,24 33621

Panteão Nacional 1247 4,61 1057 3,91 2304

Parque Arqueológico Vale Côa 1044 3,86 39 0,14 1083

Torre de Belém 1533 5,67 11958 44,24 13491

Total 15672 100,00 106358 100,00 122030

Tendo por base o número de bilhetes vendidos nos Serviços Dependentes – Convento de

Cristo, Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha, Mosteiro dos Jerónimos, Panteão

Nacional, Parque Arqueológico do Vale do Côa e Torre de Belém – e o número de dias

respeitante (270 dias), apurou-se que para a amostra seriam necessários 2548 inquéritos,

correspondendo cada estrato a 0,37%. Dos 2548 inquéritos solicitados apenas 2545 foram

considerados válidos, distribuídos de acordo com a tabela seguinte:

Monumento * Tipologia de bilhete Tipologia de bilhete

Total NN NE SN SE

Mon

umen

to

Convento de Cristo 67 123 21 52 263

Mosteiro de Alcobaça 49 209 10 64 332

Mosteiro da Batalha 58 334 11 107 510

Mosteiro dos Jerónimos 12 607 2 122 743

Panteão Nacional 22 41 5 4 72

Parque Arqueológico Vale Côa 26 0 4 0 30

Torre de Belém 73 472 6 44 595


Monumento * Tipologia de bilhete Tipologia de bilhete

Total NN NE SN SE

Mon

umen

to

Convento de Cristo 67 123 21 52 263

Mosteiro de Alcobaça 49 209 10 64 332

Mosteiro da Batalha 58 334 11 107 510

Mosteiro dos Jerónimos 12 607 2 122 743

Panteão Nacional 22 41 5 4 72

Parque Arqueológico Vale Côa 26 0 4 0 30

Torre de Belém 73 472 6 44 595

Total 307 1786 59 393 2545

1.2 Estrutura do inquérito

De forma a facilitar a leitura e análise dos resultados obtidos, a estrutura do inquérito,

relativamente a anos anteriores, não foi alterada. De respostas directas assinaladas através de

uma cruz, pretende-se que seja preenchido pelo visitante de forma rápida e concisa, avaliando

as questões apresentadas dentro de 4 níveis de satisfação: Muito Satisfeito, Satisfeito, A

Melhorar e Não Satisfeito. O inquérito apresenta-se dividido em 6 partes distintas: na primeira

são solicitados a idade e o país – para posterior classificação de tipologia – e a sua intenção de

voltar ou recomendar a visita; na segunda uma avaliação ao monumento (percurso, limpeza,

instalações sanitárias, sinalética, horário e acessibilidade a visitantes de mobilidade reduzida);

na terceira uma avaliação ao atendimento (eficácia e nível de respostas obtidas); na quarta

uma avaliação às lojas (aspecto geral das lojas, atendimento e produtos – variedade, preço e

qualidade); na quinta uma avaliação à bilheteira (preço do bilhete, tempo de espera e meios de

pagamento); e na sexta e última parte uma avaliação global e sugestões.

1.3 Método de abordagem

Os questionários, impressos em papel, foram entregues de forma aleatória aquando da

aquisição do respectivo bilhete à entrada do monumento e solicitada a sua entrega no final da

visita.


1.4 Perfil dos inquiridos

Dos questionários obtidos, pode concluir-se que as idades dos inquiridos vão dos 10 aos 89

anos, destacando-se uma maior frequência nas idades 60 anos com 78 inquiridos, 50 anos com

73 inquiridos e 30 anos com 71 inquiridos. A nível sénior a moda situa-se nos 66 anos com 64

inquiridos. Quanto à nacionalidade, os indivíduos inquiridos são oriundos de 69

nacionalidades diferentes, com maior relevância para a Espanha e França com 20,9% e

16,1%, respectivamente.

País Frequência %

Espanha 531 20,9

França 410 16,1

Portugal 369 14,5

Brasil 238 9,4

Itália 139 5,5

Reino Unido 123 4,8

Japão 86 3,4

Alemanha 76 3,0

(…) (…) (…)

Total 2545 100,0

Interessante é igualmente o facto de 14,8% dos inquiridos responderem que esta não seria a

primeira vez que visitam aquele monumento, destacando-se o Mosteiro de Alcobaça e o

Convento de Cristo, e 68,1% tem intenção de voltar para uma nova visita, com maior

destaque no Mosteiro da Batalha e no Panteão Nacional.


É a primeira vez que visita o Monumento? Frequência %

Não responde 198 7,8

Sim 1971 77,4

Não 376 14,8

Total 2545 100,0

De realçar ainda o facto de 87,2% do total de inquiridos afirmar ter intenção de sugerir a

visita a outras pessoas, destacando-se o Panteão Nacional com 97,2%, o Parque Arqueológico

do Vale do Côa com 96,7% e o Mosteiro da Batalha com 94,5%.

É sua intenção sugerir a visita a outras pessoas?

Frequência %


Sim 2220 87,2

Não 44 1,7

Total 2545 100,0

Tenciona voltar? Frequência %


Sim 1733 68,1

Não 421 16,5

Total 2545 100,0


Monumento * É sua intenção sugerir a visita a outras pessoas? É sua intenção sugerir a visita a outras

pessoas?

Total

Sim Não Não

responde

Mon

umen

to

Convento de Cristo

Freq. 214 3 46 263

% 81,4% 1,1% 17,5% 100,0%

Mosteiro de Alcobaça

Freq. 263 10 59 332

% 79,2% 3,0% 17,8% 100,0%

Mosteiro da Batalha

Freq. 482 3 25 510

% 94,5% 0,6% 4,9% 100,0%

Mosteiro dos Jerónimos

Freq. 637 13 93 743

% 85,7% 1,7% 12,5% 100,0%

Panteão Nacional

Freq. 70 0 2 72

% 97,2% 0,0% 2,8% 100,0%

Parque Arq. Vale Côa

Freq. 29 0 1 30

% 96,7% 0,0% 3,3% 100,0%

Torre de Belém

Freq. 525 15 55 595

% 88,2% 2,5% 9,2% 100,0%

Total Freq. 2220 44 281 2545

% 87,2% 1,7% 11,0% 100,0%

2.1 Avaliação do monumento

Na tabela seguinte estão sintetizados os pontos de avaliação referentes ao monumento. Pode

verificar-se que, em média, 79,80% dos inquiridos classificou os diversos itens de muito

satisfeito e satisfeito. Os 3 primeiros lugares são ocupados pelo Panteão Nacional com

91,20%, Mosteiro da Batalha com 83,40% e Mosteiro dos Jerónimos com 83,22%. O

resultado menos positivo pertence ao Convento de Cristo com um somatório de 70,09%.


Monumento * Avaliação

Avaliação Muito

Satisfeito Satisfeito A Melhorar

Não Satisfeito

Não Responde

Total Respostas

Monumento 40,90% 38,90% 8,94% 2,06% 9,20% 15270

Percurso 48,13% 39,49% 4,95% 0,71% 6,72% 2545

Limpeza 54,15% 37,64% 5,23% 0,71% 2,28% 2545

Instalações Sanitárias 31,51% 33,79% 10,77% 3,85% 20,08% 2545

Sinalética 36,35% 40,31% 15,17% 2,63% 5,54% 2545

Horário 40,98% 46,40% 7,58% 0,86% 4,17% 2545

Acessibilidades 34,30% 35,76% 9,94% 3,58% 16,42% 2545

Dos itens em avaliação neste grupo, aquele que apresentou menor satisfação foram as

instalações sanitárias, com 31,51% dos inquiridos a indicar muito satisfeito e 33,79% a

indicar satisfeito, aliás os valores mais baixos registados em ambas as categorias, totalizando

65,30%. Por outro lado, na categoria não responde, é também aquele que apresenta o valor

mais significativo com 20,08%. Os níveis de satisfação de muito satisfeito e satisfeito são

mais baixos nos monumentos do Mosteiro de Alcobaça, com 35,84%, e na Torre de Belém,

com 58,32%.

A sinalética surge como o item que apresenta um valor médio mais significativo a melhorar,

com 15,17%. Os inquiridos do Convento de Cristo, 22,81%, do Mosteiro da Batalha, 20,20%

e do Mosteiro de Alcobaça, 18,07%, foram aqueles que mais sentiram essa necessidade.

2.2 Avaliação do atendimento

Na avaliação referente ao atendimento, pode concluir-se que o somatório da média de

avaliações muito satisfeito e satisfeito representa 83,40% inquiridos. Este foi, dos grupos

avaliados, aquele que obteve melhor classificação.


A salientar, ainda, que o Parque Arqueológico do Vale do Côa obteve 95,00%, o Panteão

Nacional 93,06% e o Mosteiro da Batalha 90,49% de inquiridos muito satisfeitos e satisfeitos.

Atendimento * Avaliação

Avaliação Muito

Satisfeito Satisfeito A Melhorar

Não Satisfeito

Não Responde

Total Respostas

ATENDIMENTO 40,57% 42,83% 5,30% 0,63% 10,67% 5090

Eficácia 42,75% 43,89% 4,64% 0,35% 8,37% 2545

Nível das respostas obtidas 38,39% 41,77% 5,97% 0,90% 12,97% 2545

2.3 Avaliação das lojas

Em todo o questionário, este é o grupo que reflecte menor satisfação, com os níveis de muito

satisfeito e satisfeito a representar no seu conjunto, 68,19% dos inquiridos

As lojas que melhor satisfizeram os inquiridos foram a do Panteão Nacional com 91,39%, a

do Mosteiro da Batalha com 82,63% e a do Parque Arqueológico do Vale do Côa (Museu do

Côa) com 75,33%, no somatório de muito satisfeito e satisfeito, em oposição ao Convento de

Cristo com 50,65% e à Torre de Belém com 63,29%.

Este foi, igualmente, o grupo que, em média, apresentou maior percentagem de inquiridos que

preferiu não responder, representando 17,52%, com destaque para a Torre de Belém, com

23,76%, e para o Mosteiro de Alcobaça, com 21,45%.

O preço e a variedade foram os itens que apresentaram mais baixos níveis de satisfação. O

somatório de muito satisfeito e satisfeito representam no preço 54,42% e na variedade 64,55%

dos inquiridos. São também os itens que apresentam valores mais elevados no nível a

melhorar, com 21,53% e 14,73%, respectivamente, destacando-se especialmente o Convento

de Cristo, onde estes itens atingem uma representação de 32,32% de inquiridos, cada.


Lojas * Avaliação

Avaliação

Muito Satisfeito

Satisfeito A Melhorar Não

Satisfeito Não

Responde Total

Respostas

LOJAS 26,62% 41,57% 12,17% 2,13% 17,52% 12725

Aspecto geral da loja 34,18% 42,87% 9,43% 1,30% 12,22% 2545

Atendimento 34,66% 41,96% 5,54% 0,79% 17,05% 2545

Produtos - Variedade 23,61% 40,94% 14,73% 2,20% 18,51% 2545

Produtos - Preço 16,78% 37,64% 21,53% 4,68% 19,37% 2545

Produtos - Qualidade 23,85% 44,44% 9,59% 1,69% 20,43% 2545

2.4 Avaliação da bilheteira

Relativamente à bilheteira, 80,09% dos inquiridos atribuiu um nível de satisfação de muito

satisfeito ou satisfeito. Destacam-se, pelo melhor resultado, o Panteão Nacional, com 88,43%,

o Parque Arqueológico do Vale do Côa, com 86,67% e o Mosteiro de Alcobaça, com 88,43,

em oposição ao Convento de Cristo, com 70,09%.

Neste grupo, o preço dos bilhetes foi o item que obteve o mais baixo nível de satisfação, com

67,27%, mantendo-se o mesmo padrão de hierarquia, ou seja, o Panteão Nacional atingiu o

valor mais elevado, com 93,06%, e o Convento de Cristo o valor mais baixo, com 63,50%.

Bilheteira * Avaliação

Avaliação

Muito Satisfeito

Satisfeito A Melhorar Não

Satisfeito Não

Responde Total

Respostas

BILHETEIRA 37,05% 43,04% 10,36% 3,00% 6,55% 7635

Preço dos bilhetes 28,49% 38,78% 21,73% 6,68% 4,32% 2545

Rapidez no atendimento 43,03% 45,19% 4,83% 0,71% 6,25% 2545

Meios de pagamento 39,65% 45,15% 4,52% 1,61% 9,08% 2545


2.5 Avaliação global

Na avaliação global, através da tabela seguinte, pode concluir-se que os inquiridos atribuíram

aos níveis de satisfação de muito satisfeito 33,8% e ao nível satisfeito 44,2%, totalizando

78,0%. Ao analisarmos estes dois níveis, tendo em consideração cada monumento, verifica-se

que surgem, acima da média, o Panteão Nacional com 100%, a Torre de Belém com 91,4% e

o Mosteiro da Batalha com 84,6%. Com a classificação mais baixa, 68,3%, surge o Mosteiro

dos Jerónimos.

Avaliando os serviços prestados, 3,9% dos inquiridos consideram necessárias melhorias,

sendo o Convento de Cristo o monumento que mais deverá melhorar o seu desempenho em

vários itens, situação que, de resto, já havia sido observada anteriormente. Comparando os

resultados de cada grupo deste monumento com a média, verifica-se o seguinte: monumento

17,17% face a 8,94%; lojas 25,78% face a 12,17%; bilheteira 14,96% face a 10,36%.

Quanto ao nível de satisfação não satisfeito, o resultado obtido na totalidade de inquiridos é

de 0,31%, sendo na Torre de Belém que se verifica a maior representatividade, com 0,84% de

respostas obtidas naquele monumento, correspondendo a 0,20% do universo de respostas.

Nos totais da tabela seguinte, surge, com 17,8%, o total de inquiridos que não responderam a

algumas das questões colocadas, com maior significado no Mosteiro dos Jerónimos.


Monumento * Avaliação global Avaliação global

Total

Muito Satisfeito Satisfeito A Melhorar

Não Satisfeito

Não Responde

Mon

umen

to

Convento de Cristo

Freq. 65 125 20 1 52 263

% 24,7% 47,5% 7,6% 0,4% 19,8% 100,0%

Mosteiro de Alcobaça

Freq. 124 157 19 1 31 332

% 37,3% 47,3% 5,7% 0,3% 9,3% 100,0%

Mosteiro da Batalha

Freq. 132 238 13 0 127 510

% 25,9% 46,7% 2,5% 0,0% 24,9% 100,0%

Mosteiro dos Jerónimos

Freq. 225 282 28 1 207 743

% 30,3% 38,0% 3,8% 0,1% 27,9% 100,0%

Panteão Nacional

Freq. 59 13 0 0 0 72

% 81,9% 18,1% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

Parque Arq. Vale Côa

Freq. 15 8 0 0 7 30

% 50,0% 26,7% 0,0% 0,0% 23,3% 100,0%

Torre de Belém

Freq. 241 303 18 5 28 595

% 40,5% 50,9% 3,0% 0,8% 4,7% 100,0%

Total Freq. 861 1126 98 8 452 2545

% 33,8% 44,2% 3,9% 0,3% 17,8% 100,0%

Numa perspectiva de tipologia de bilhete na tabela seguinte, verifica-se na tipologia normal

estrangeiro (NE) a maior percentagem de satisfação com um total de muito satisfeito e

satisfeito a representar 81,4%, seguido da tipologia sénior nacional (SN) com 72,9%, a normal

nacional (NN) com 70,7% e a sénior estrangeiro (SE) com 69,7%. Na tipologia sénior

verifica-se também um maior número de inquiridos que não respondeu.


Tipo de bilhete * Avaliação global Avaliação global

Total

Muito Satisfeito Satisfeito A Melhorar

Não Satisfeito

Não Responde

Tipo

logi

a de

bilh

ete NN Freq. 96 121 31 2 57 307

% 31,3% 39,4% 10,1% 0,7% 18,6% 100,0%

NE Freq. 625 828 50 6 277 1786

% 35,0% 46,4% 2,8% 0,3% 15,5% 100,0%

SN Freq. 15 28 1 0 15 59

% 25,4% 47,5% 1,7% 0,0% 25,4% 100,0%

SE Freq. 125 149 16 0 103 393

% 31,8% 37,9% 4,1% 0,0% 26,2% 100,0%

Total Freq. 861 1126 98 8 452 2545

% 33,8% 44,2% 3,9% 0,3% 17,8% 100,0%

3.1 Conclusões finais

De acordo com a amostra, as nacionalidades mais presentes são a espanhola, com 20,9%, a

francesa, com 16,1% e a portuguesa com 14,5%. Do total de inquiridos, 14,8% afirmaram não

ser a primeira vez que visitam aquele monumento, 68,1% tem intenção de voltar e 87,2% de

sugerir a visita.

Quanto à avaliação do monumento, 79,80% dos inquiridos classificou de muito satisfeito e

satisfeito; no atendimento, 83,40% atribuiu muito satisfeito e satisfeito; na loja, os níveis de

muito satisfeito e satisfeito, representam 68,19%; e na bilheteira, 80,09% dos inquiridos

classificou o nível de satisfação como muito satisfeito e satisfeito.

Numa avaliação individual a cada item, destacam-se pelos resultados menos positivos os

níveis muito satisfeito e satisfeito, o preço e a variedade dos produtos da loja, com 54,42% e

64,56%, respectivamente, e as instalações sanitárias dos monumentos, com 65,30%, e o preço


dos bilhetes, com 67,27%. A melhorar, o preço dos bilhetes, com 21,73%, o preço dos

produtos da loja, com 21,53%, a sinalética do monumento, com 15,17%, e a variedade dos

produtos da loja, com 14,73%.

Avaliação global

Total

Muito

satisfeito

Satisfeito

A Melhorar

Não

Satisfeito

Não

Responde

Total 33,8% 44,2% 3,9% 0,3% 17,8% 100,0%

Na avaliação global, 78,0% dos inquiridos atribuíram um nível de satisfação de muito

satisfeito e satisfeito.

A tipologia de bilhete normal estrangeiro (NE) é aquela onde se verifica, o mais alto nível de

satisfação, com um total de 81,4% de muito satisfeito e satisfeito. 3,9% do total de inquiridos

consideram necessárias melhorias, sendo o Convento de Cristo o monumento que mais deverá

melhorar o seu desempenho.

De destacar ainda que o espaço para sugestões foi, muitas das vezes, utilizado para felicitar os

serviços e a beleza do monumento ou parque.


Anexo 1 – Inquérito de satisfação em português


Anexo 2 – Avaliação generalizada dos monumentos

Avaliação generalizada dos monumentos

Avaliação

Muito Satisfeito

Satisfeito A

Melhorar Não

Satisfeito Não

Responde Total

Respostas

Freq.

% Freq

. %

Freq.

% Freq

. %

Freq.

% Freq.

MONUMENTO 6246

40,90

5940

38,90

1365 8,94 314 2,06

1405 9,20 15270

Percurso 1225

48,13

1005

39,49 126 4,95 18 0,71 171 6,72 2545

Limpeza 1378

54,15 958

37,64 133 5,23 18 0,71 58 2,28 2545

Instalações Sanitárias 802

31,51 860

33,79 274

10,77 98 3,85 511

20,08 2545

Sinalética 925

36,35

1026

40,31 386

15,17 67 2,63 141 5,54 2545

Horário 1043

40,98

1181

46,40 193 7,58 22 0,86 106 4,17 2545

Acessibilidades 873

34,30 910

35,76 253 9,94 91 3,58 418

16,42 2545

ATENDIMENTO 2065

40,57

2180

42,83 270 5,30 32 0,63 543

10,67 5090

Eficácia 1088

42,75

1117

43,89 118 4,64 9 0,35 213 8,37 2545

Nível das respostas obtidas 977

38,39

1063

41,77 152 5,97 23 0,90 330

12,97 2545

LOJAS 3387

26,62

5290

41,57

1548

12,17 271 2,13

2229

17,52 12725

Aspecto geral da loja 870

34,18

1091

42,87 240 9,43 33 1,30 311

12,22 2545

Atendimento 882

34,66

1068

41,96 141 5,54 20 0,79 434

17,05 2545

Produtos - Variedade 601

23,61

1042

40,94 375

14,73 56 2,20 471

18,51 2545

Produtos - Preço 427

16,78 958

37,64 548

21,53 119 4,68 493

19,37 2545

Produtos - Qualidade 607

23,85

1131

44,44 244 9,59 43 1,69 520

20,43 2545

BILHETEIRA 2829

37,05

3286

43,04 791

10,36 229 3,00 500 6,55 7635

Preço dos bilhetes 725

28,49 987

38,78 553

21,73 170 6,68 110 4,32 2545

Rapidez no atendimento 1095

43,03

1150

45,19 123 4,83 18 0,71 159 6,25 2545

Meios de pagamento 1009

39,65

1149

45,15 115 4,52 41 1,61 231 9,08 2545


Reclamações

Relativamente a 2009, verificou-se um significativo aumento do número de reclamações nos

meses seguintes à entrada em vigor das novas regras de visita guiada para grupos.

Representando aproximadamente 40% da totalidade de visitantes nos monumentos afectos ao

IGESPAR, o Mosteiro dos Jerónimos foi, com toda a naturalidade, o mais visado. Esta

tendência diminuiu com o fim da época alta turística e, também, com a habituação dos agentes

ao novo modo de funcionamento.

A Torre de Belém continua a ser alvo de reclamações (27) devido às dificuldades de

circulação no seu interior, com incidência maior nas subidas e descidas, em simultâneo, de

escadas com 80cm de largura.

Nº/Visitantes Reclamações Posição relativa 2010

Posição relativa 2009

Convento de Cristo 154.438 0 0,0013%

0,0064%

Mosteiro de Alcobaça 183.183 16 0,0087%

0,0038%

Mosteiro da Batalha 285.579 0 0,0000%

0,0003%

Mosteiro dos Jerónimos / Torre de Belém 1.106.706 105 0,0095%

0,0079%

Panteão Nacional 55.384 0 0,0000%

0,0000%

Parque Arq. Vale Côa 32.056 3 0,0094%

0,0386%

Totais... 1.817.346 124 0,0068% 0,0051%

Lançamento e Tratamento de Questionário relativo às Lojas do Igespar

O tratamento e as conclusões do referido inquérito, lançado com o intuito de definir novas

políticas comerciais para 2011, apresentam-se em anexo ao presente Relatório de Actividades.


6. VISITANTES

Os Serviços Dependentes do IGESPAR, I.P. registaram um total de 1.817.346 visitantes em

2010.

Verificou-se uma contracção do número de visitantes em 1,8%, verificável de igual forma nos

nacionais como nos estrangeiros, situação que, face à conjuntura nacional de profunda crise,

consideramos natural.

Nacionais Estrangeiros SUB-

TOTAL Nacionais Estrangeiros SUB-TOTAL

Convento de Cristo 70.971 83.317 154.288 67.830 86.608 154.438 0,10%

Mosteiro dos Jerónimos 51.006 599.982 650.988 44.017 600.712 644.729 -0,96%

Torre de Belém 32.908 445.656 478.564 51.625 410.352 461.977 -3,47%

Mosteiro de Alcobaça 61.596 131.658 193.254 53.659 129.524 183.183 -5,21%

Mosteiro da Batalha 81.022 219.775 300.797 69.953 215.626 285.579 -5,06%

Panteão Nacional 37.985 22.115 60.100 21.910 33.474 55.384 -7,85%

Parque Arqueológico Vale Côa 9.973 2.787 12.760 30.094 1.962 32.056 151,22%

TOTAIS... 345.461 1.505.290 1.850.751 339.088 1.478.258 1.817.346 -1,80%

Variação Nacionalidade

Estrangeiros

-1,80%

Nacionais

-1,84%


7. ANÁLISE DE FACTORES DE CONTROLO INTERNO Sistema de Controlo Interno Persistindo numa atitude de transparência, exigência e rigor, o IGESPAR, I.P. manteve e

actualizou em permanência os mecanismos de controlo interno em vigor:

Mecanismos de controlo interno para a área financeira, vertidos em regulamento interno;

Mecanismos de controlo e previsão para a área das aquisições de consumíveis vertidos em regulamento interno;

Mecanismos de controlo para a área de aquisições de imobilizados inventariáveis vertidos em regulamento interno;

Avaliação de fornecedores, através de formulário próprio;

Para Fiscal Único, foi nomeada a empresa Ana Calado Pinto & Pedro de Campos Machado, SROC, Lda, por um período de três anos;

Acções preparatórias implementação do POCP e contactos com a GeRAP;

Cumprimento do principio da Unidade de Tesouraria do Estado, com níveis e funções diferenciadas de acesso;

Utilização do principio da segregação de funções, ao nível da execução e controlo;

Autorização para a realização da despesa centralizada, e do conhecimento do Instituto, em dois dirigentes.

Para além destes mecanismos, fundamentais à boa e eficaz implementação dos instrumentos

de gestão, o IGESPAR, I.P. mantém em curso:

o Regulamento de Utilização da Rede Informática

o Regulamento de Utilização do Parque de Viaturas

o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

o Sistema de Controlo Interno


Prossecução de Políticas Públicas Os critérios prioritários considerados na determinação dos 14 objectivos do QUAR 2010:

Garantir a Salvaguarda, Preservação, Valorização e Divulgação do Património

Incentivar a Modernização Administrativa do IGESPAR, I.P.

Desenvolver a Política Editorial e de Divulgação

Racionalidade da Gestão

são bem demonstrativos da visão do IGESPAR, I.P. relativamente ao cumprimento de

políticas públicas como, por exemplo, o SIMPLEX, tal como previsto no Programa do

Governo: Prosseguiremos, por isso, o trabalho lançado nos últimos anos e renovaremos a

ambição com o Simplex 2.0, aprofundando o esforço de modernização do Estado e de

qualificação dos serviços públicos, ao serviço dos interesses dos cidadãos e da

competitividade da economia portuguesa.

O empenho do Instituto constata-se no seu bom desempenho em exemplos como (referência

ao QUAR 2010):

Garantir a Salvaguarda, Preservação, Valorização e Divulgação do Património

Objectivo 4 – Realizar acções de divulgação/difusão do património arquitectónico e arqueológico através de parcerias ou contratos com entidades públicas e/ou privadas e ligadas, nomeadamente, ao turismo, autarquias ou comunicação social

Superado

Objectivo 5 - Monitorizar, através da elaboração de 2 relatórios de progresso, o Programa rota das Catedrais

Cumprido


Incentivar a Modernização Administrativa do IGESPAR, I.P. Objectivo 1 Lançamento dos procedimentos concursais das 7 componentes incluídas na candidatura QREN "SAMA” para o ano 2010, por forma a permitir, a realização das actividades dentro do cronograma previsto

Cumprido

Objectivo 2 – Implementar, até 31 de Dezembro de 2010, um novo sistema de bilhética em todos os serviços dependentes do IGESPAR, I.P.

Superado

Desenvolver a Política Editorial e de Divulgação Objectivo 3 – Disponibilizar on line novos Atlas do património classificado e respectivas servidões, em Concelhos ou Centros Históricos

Superado

Objectivo 12 - Disponibilizar nos sites dos serviços dependentes e serviços centrais , até 31 de Dezembro de 2010, visitas virtuais e roteiros 3D, relativas a 3 monumentos afectos

Superado

Racionalidade da Gestão Objectivo 10 - Preparação da peças dos procedimentos concursais das componentes incluídas na candidatura QREN “Rota dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade da Região Centro” , por forma a permitir, face ao orçamentado para 2010, uma redução de custos de 10%

Superado

A Lei n.º 66-B/2007 de 28 de Dezembro estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação

do desempenho na Administração Pública. Conforme disposto no documento, o SIADAP visa

contribuir para a melhoria do desempenho e qualidade de serviço da Administração Pública,

para a coerência e harmonia da acção dos serviços, dirigentes e demais trabalhadores e para

a promoção da sua motivação profissional e desenvolvimento de competências.


Coerente com esta visão, o IGESPAR, I.P. considera que a promoção de uma cultura de

mérito entre os seus trabalhadores é um instrumento fundamental quer para a sua própria

motivação, quer para os resultados da Instituição.

O QUAR 2010 foi proposto à Tutela cumprindo os prazos legais, bem como todos os

dispostos legais quanto aos três níveis do SIADAP. O processo foi desenvolvido

conjuntamente com todos os colaboradores, através dos dirigentes dos Serviços Centrais e dos

Serviços Dependentes.

Principais Acções Desenvolvidas:

Avaliação de todos os trabalhadores e dirigentes relativamente a 2009

Contratualização dos objectivos com as Unidades Orgânicas, após aprovação do QUAR 2010 pela Tutela

Contratualização dos objectivos com os trabalhadores pelos respectivos Avaliadores

Acompanhamento permanente do processo pelo Conselho Coordenador de Avaliação

Acompanhamento dos objectivos dos trabalhadores

Monitorização do cumprimento do QUAR 2010

Publicitação, no site do IGESPAR, I.P., dos instrumentos de gestão e documentos relacionados

Elaboração, nos termos da alínea b) do nº1 da Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, de relatório sintético explicitando a evolução dos resultados de eficácia, eficiência e qualidade obtidos face aos compromissos fixados na carta de missão do dirigente para o ano de 2009


8. AUDIÇÃO E PARTICIPAÇÃO A auto avalização do cumprimento dos objectivos do QUAR foi efectuada com a participação

de todos os trabalhadores através da auscultação dos respectivos Dirigentes, junto de quem

foram colhidas as informações e dados necessários quer quanto aos resultados obtidos, quer

no que diz respeito à contabilização e comparação com as metas estabelecidas.

9. COMPARAÇÃO E DESEMPENHO Serviços Nacionais As competências e atribuições do IGESPAR, I.P. têm unicamente, como termo de

comparação, a nível nacional, o Instituto dos Museus e da Conservação, I.P. e as Direcções

Regionais de Cultura. Relativamente a estas, não foi possível obter os dados necessários por

não se encontrarem os mesmos disponíveis no respectivo website.

As actividades comuns prendem-se com a fruição pública do Património arquitectónico e

museológico:

IGESPAR IMC Variação face a 2009 IGESPAR IMC Nº Serviços Dependentes 7 33

-1,80

-0,57 Nº total de visitantes em 2010 1.817.346 2.368.562 Relação entre o nº de visitantes e o nº de serviços dependentes 259.620,86 71.774,61 Conclui-se, da análise destes dados, que IGESPAR, I.P. e IMC foram ambos penalizados pela crise financeira internacional, traduzida também no decréscimo, acima referido, do número de visitantes estrangeiros. Serviços Internacionais Não foi possível responder a este item uma vez que o único serviço internacional que possa

constituir-se como padrão de comparação é o Instituto Andaluz do Património Histórico –

IAPH – que não dispõe no seu sítio de internet de informação relevante que possa ser tratada

para este efeito.


10. COMPARAÇÃO DAS UNIDADES HOMOGÉNEAS

Nos termos da Lei 66-B/2007, de 28 de Dezembro, as Unidades Homogéneas do

IGESPAR,I.P. são:

1. Convento de Cristo;

2. Mosteiro de Alcobaça;

3. Conjunto constituído pelo Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém;

4. Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Batalha);

5. Panteão Nacional, instalado na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, e na Igreja de

Santa Cruz, em Coimbra;

6. Parque Arqueológico de Vale do Côa.

Em ordem a poder efectuar-se a comparação das referidas unidades Homogéneas o

IGESPAR, I,P, definiu, aliás nos termos da sua Carta de Missão, os seguintes oito

indicadores:

1. Receita por funcionário;

2. Visitante por funcionário;

3. Área total por funcionário;

4. Receita das lojas por funcionário

5. Receita das lojas por visitante

6. Encargos por funcionário

7. Retorno do investimento

8. Resultado do Inquérito de satisfação para apreciações Muito Satisfeito e Satisfeito.


Aplicados e trabalhados estes indicadores, serviço a serviço, com um ponderador de 12,5%

por cada indicador, verifica-se que o serviço melhor pontuado é o Mosteiro dos

Jerónimos/Torre de Belém e menos pontuado é o Parque Arqueológico do Vale do Côa, como

se demonstra na tabela seguinte:

Pontuação

Convento de Cristo

Jerónimos e T. Belém

Mosteiro da Batalha

Mosteiro de

Alcobaça

P. A. V. Côa Panteão

Nacional Ponderador

Receita por funcionário 10

2,25 10,00 5,32 3,77 0,24 1,96

Visitante por funcionário 10

2,06 10,00 5,33 3,21 0,29 1,94

Área total por funcionário 10

4,99 1,44 2,59 10,00 0,10 2,84

Receita das lojas por funcionário 15

6,87 15,00 13,42 9,49 1,07 15,01

Receita das lojas por visitante 15

13,51 6,08 10,19 11,99 15,00 31,36

Encargos por funcionário 10

9,47 9,95 10,00 9,45 11,33 9,52

Retorno do investimento 15

3,22 15,00 8,02 5,37 0,41 2,82

Inquérito Satisfação MS+S 15

11,53 13,32 13,72 12,09 13,62 15,00

Pontuação Final 100 TOTAL 53,90 80,78 68,60 65,36 42,06 80,45

Classificação

4º 1º 2º 3.º 6.º 5º


11. APRECIAÇÃO FINAL

• Tendo em atenção o grau de cumprimento do QUAR 2010 do IGESPAR, I.P.,

• Tendo presente, o envolvimento da Direcção e de todos os funcionários na aplicação

do SIADAP;

• Tendo em conta, por último, o esforço na gestão dos recursos humanos, materiais e

financeiro;

a expressão qualitativa da avaliação do IGESPAR, I.P. situa-se, nos termos do disposto no

artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, na menção de bom, fundamentada na

superação de onze dos catorze objectivos fixados no QUAR 2010, cumprimento integral

de dois e incumprimento (já justificado) de um.


MEDIÇÃO DA EXECUÇÃO

DAS ACTIVIDADES PLANEADAS PELO IGESPAR, I.P.

O presente relatório, referente ao ano de 2010, foi elaborado no cumprimento do disposto no

Decreto-Lei n.155/92, de 28 de Julho, o que significou a participação e colaboração de todos

os serviços que integram o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico,

e tem por objectivo a análise e execução do Plano de Actividades desse ano.

Constituem Serviços Centrais do IGESPAR:

A Direcção, constituída por um Director e dois Subdirectores;

O Departamento de Salvaguarda;

O Departamento de Inventário, Estudos e Divulgação;

O Departamento de Projectos e Obras;

O Departamento Jurídico e de Contencioso;

O Departamento de Gestão.

São serviços dependentes do IGESPAR, I. P.:

a) Convento de Cristo;

b) Mosteiro de Alcobaça;

c) Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém;

d) Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Batalha);

e) Panteão Nacional, instalado na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, e na Igreja de Santa

Cruz, em Coimbra;

f) Parque Arqueológico de Vale do Côa.


DEPARTAMENTO DE SALVAGUARDA

Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática


Actividades O pessoal da DANS supracitado desenvolveu em 2010 as seguintes actividades: - Apoio à transferência dos acervos da DANS (fundos documental, bibliográfico e arquivístico, mobiliário administrativo, técnico, laboratorial e arqueo-museológico, equipamentos de escavação, arqueografia e conservação, e bens arqueológicos em tratamento, preservação ou arquivo-depósito), a qual se prolongou até ao final do 1º trimestre. - Montagens preliminares de estruturas e mobiliário, arrumação dos precedentes acervos, na qual merece especial referência à colaboração prestada por elementos externos, neste caso alunos das cadeiras de Arqueologia Náutica e Subaquática e de Arqueologia Naval, respectivamente das Universidades Nova de Lisboa/Licenciatura e Autónoma “Luís de Camões”/Pós-graduação), especialmente no que respeita desembalagem e arrumo dos fundos documentais, o que se desenrolou durante o 2º trimestre. - Acompanhamento intensivo de monitorização dos trabalhos de conservação de cinco pirogas proto-romanas e medievais e das estruturas de madeira do casco do navio quatrocentista Ria de Aveiro A, assim como de materiais inorgânicos (cepos de ancore de chumbo da época romana, canhões de ferro e bronze e colecções de cerâmica). - Realizações de missões de observação, peritagem e consultoria técnico-científica de conservação de espécimes arqueológicos raros (Sesimbra/Placa epigrafada islâmica) e em intervenções arqueológicas no quadro de obras em curso ou previstas, incidindo sempre em situações de aparecimento ou existência de estruturas de madeira e outras (área de construção do novo Museu dos Coches, Casa dos Bicos, futura sede do Banco de Portugal, edifício camarário da rua do Jardim do Tabaco) – as quais implicarão por vezes a recolha de espécimes e amostras para análises e construção de bases de dados dendrocronológicos. - Realizações de intervenções de terreno, de peritagem, avaliação, registo arqueogáfico preliminar, prospecção, escavação, com ou sem recuperação, e monitorização e manutenção, em contextos subaéreos (“terrestres”) e/ou subaquáticos, inerentes às competências e atribuições


legais da DANS, nomeadamente no que respeita a achados fortuitos: Aveiro (achado de um presumível couce de popa de um navio antigo (que não foi ainda relocalizado pelos achadores) Furadouro (estruturas de navio em terra), Angeiras e Armação de Pêra (cepos de âncora da época romana), Tamariz (canhão de ferro), Santarém (vestígios submersos diversos), Salema (salvamento de um cadernal do séc. XVIII) e Ria de Aveiro A (sítio original do navio quatrocentista, no qual ainda persiste in situ uma grande parte da carga de cerâmica). - Desenvolvimento de um programa de registo arqueográfico sistemático do acervo arqueológico em depósito e tratamento na DANS com a colaboração de alunos daquela primeira Universidade, em conformidade com o Protocolo celebrado, o que constitui, após a fase preliminar de conservação, o primeiro passo do processo investigativo inerente a qualquer bem arqueológico. - Apoio logístico à equipa constituída pelos Drs. Marta Dominguez Delmás e Nigel Nayling, respectivamente da Ring Foundation – Duch Centre for dendrochronology e da University of Wales – Newport ship Project, visando a recolha de amostras para a datação e constituição de um banco de dados dendocronológicos aplicáveis a espécimes recolhidos no território português, no âmbito do projecto Filling in the blanks in European dendrochronology buildind a multidisciplinary research network to assess Iberian wooden cultural heritage worldwide. - Apoio arqueográfico e logístico aos trabalhos de investigação das estruturas do navio quinhentista do Cais do Sodré, conservadas na DANS, e levada a efeito pelo Prof. Doutor Filipe Castro, professor na Texas A&M University. - Elaboração de Informações, Pareceres, Memorandos e de todo o expediente administrativo. - Apresentação por Francisco J. S. Alves em Londres, em 12/11/2010, da comunicação Portugal’s position having ratified the UNESCO Convention on the Protection of Underwater Cultural Heritage, e elaboração de textos definitivos (Dublin, 2008), MACHU (2009): Alves, F., 2009, MACHU and the genealogy of the Portuguese underwater cultural heritage inventory – Memories of the present. MACHU Final Report – Managing Cultural Heritage Underwater, 3: 105-107 (www.machuproject.eu). Amersfoort. December.


Alves, F, 2010, Portugal’s Declaration during the negotiation of the 2001 UNESCO Convention on the Protection of the Underwater Cultural Heritage: International Protection versus Possession. Journal of Maritime Archaeology, 5.2: 159-162, December. Springer. Alves, F, [2010], Portugal’s position having ratified the UNESCO Convention on the Protection of Underwater Cultural Heritage. Paper presented at the Society of Antiquaries of London in the Seminar Protection of Underwater Cultural Heritage In International Waters Adjacent to the UK, organized by the Joint Nautical Archaeology Policy Committee, the Society of Antiquaries of London, English Heritage and the UK National Commission for UNESCO, Friday 12th

- Publicação no site do IGESPAR do Vol. nº 45 dos trabalhos do CNANS/DANS, relativo ao Relatório da actividades da missão portuguesa no quadro da descoberta do navio português do século XVI na costa de Oranjemund, Namíbia, da autoria de F. Alves.

November 2010. [In print].

- Apresentação por João Coelho de trabalhos em reuniões científica em Leyden e Lisboa (JCoelho). - Montagem de stand da DANS-IGESPAR na “Festa da Arqueologia”, organizada pela AAP. O Chefe da Divisão assegurou três representações a nível internacional ou de âmbito interministerial (Comissão Científica e Técnica/Advisory Body dos Estados Parte da Convenção da UNESCO de 2001) e duas a nível interministerial (Grupo de Trabalho da Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar/CIAM, funcionando junto da Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar, e Grupo de Trabalho Interministerial sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático). O Chefe da Divisão e os Drs. Paulo Oliveira e Adolfo Martins (este na categoria de suplente) asseguraram catorze representações em diversas reuniões de Comissões, de Avaliação ou Acompanhamento de EIAs, do POEM e do POE-Tejo.


Actividades personalizadas O Chefe da Divisão elaborou cerca de nove dezenas documentos oficiais, entre os quais informações, memorandos, especificações e normativos internos, tendo participado em cerca de meio centena de reuniões de âmbito nacional, 12 das quais inter-institucionais, nomeadamente em representação do IGESPAR (GT MNE-MDN-MC, POEM, APAmbiente, POE-Tejo), e aproximadamente em número equivalente no âmbito de concursos de admissão de pessoal; e de âmbito internacional em Cartagena e em Londres, no âmbito e sobre a Convenção da UNESCO de 2001, a primeira das quais em representação de Portugal (Conselho Científico e Técnico dos Estados Parte); proferiu conferências em Olhão e Londres; efectuou no quadro das suas atribuições deslocações à Moita, a Aveiro, Olhão, Cascais, Pomarão-Vila Real de Santo António, Peniche, Alcochete, Angeiras (3), Ovar-Furadouro (3), Quarteira-Armação de Pera-Albufeira, Sesimbra, Parede, Ílhavo (2), Seixal e Alcobaça; efectuou missões de visita, vistoria e peritagem no rio Guadiana (de Pomarão a Vila Real de Santo António), Furadouro, Sesimbra, Belém (ex-OGME) (3), Casa dos Bicos (2), Banco de Portugal (2) e depósito municipal da rua do Jardim do Tabaco; e dirigiu pessoalmente as seguintes missões de intervenção no terreno da DANS, incidindo sobre achados fortuitos subaquáticos na Ria de Aveiro, de salvamento no sítio do Océan (Salema), e de recuperação dos cepos de Armação de Pêra e Angeiras, e em domínio público marítimo (marginal) no Furadouro, às quais se devem adicionar as de identificação de um canhão no Estoril e de diversos artefactos no rio Tejo, a juzante da Ponte de Santarém, que envolveram os restantes elementos da DANS. O Dr. Paulo Oliveira, além de coordenar as operações de transferência das instalações da DANS, elaborou mais de seis dezenas de informações participou em oito reuniões externas (de EIA). Os restantes Técnicos Superiores da DANS, Drs. Adolfo Martins e João Coelho desenvolveram por sua vez um amplo leque de actividades, pelo que se entendeu por bem serem objecto de discriminação em anexo. E o Técnico de Arqueologia Miguel Aleluia, além de ter participado em todas as missões de terreno da DANS, assegurou permanentemente a manutenção de muitas das suas infra-estruturas logísticas.


Relatório Final da confirmação de Achado Fortuito na Praia do Tamariz, Estoril Em 17 de Maio de 2010, foi recebido no IGESPAR, IP um auto de achado fortuito, relativo a uma boca-de-fogo, aparentemente de ferro

na zona da Piscina Oceânica da Praia do Tamariz - Estoril, declarado pelo achador o Sr. Eduardo Fortuna.

1- Em dia 21 de Junho de 2010 realizou-se o trabalho de confirmação de achado fortuito 2- Foram retiradas as coordenadas do achado. 3- Deu-se inicio ao registo arqueográfico, conforme esquema abaixo mencionado:

Fig. N.º 1 (medidas do canhão)


4- Fig. N.º 2 (ângulo de rotação)

5- Fig. N.º 3 (ângulo de inclinação)


Fig. N.º4 (azimute)

6- Fig. N.º5 (profundidade)

5 º

2 2 0


7- Foi efectuada a prospecção radial através da observação do fundo. 8- Após observação dos dados e fotografias recolhidas, regressa-se ao local do achado para confirmação de medidas e realização de

fotografias, num dia com menos corrente e menos sedimento. 9- A nova visita ao local foi em 09 de Julho de 2010 10- Foi efectuada nova prospecção radial através da observação dos fundos com recurso a detector de metais. No entanto, não se verificou a

existência de outros artefactos num raio máximo de 20 metros.

5,20 m


Descrição do canhão:

1. O artefacto arqueológico trata-se efectivamente de um canhão, envolto em concreção o sugere ter sido fabricado em ferro. 2. Apresenta uma dimensão de 210 cm de comprimento total e 190 cm de comprimento funcional. 3. A sua característica mais evidente é facto de ter os munhões mais próximos da moldura de espalda do que do bocal, apresentando um

comprimento de 80 cm entre a moldura de espalda e um comprimento entre os munhões e o bocal de 130 cm. 4. Dado o seu envolvimento total em concreção, não são visíveis traços específicos do canha. 5. A boca apresenta uma medida com concreção de 18 cm, em que o bordo apresenta cerca de 10 cm, perfazendo um total de 28 cm de

diâmetro de bocal. 6. Os munhões apresentam um diâmetro de 10 cm, com um comprimento de 24 cm. 7. O diâmetro máximo do canhão tem uma dimensão de 40 cm até ao mínimo de 28 cm. 8. Encontra-se com uma rotação de 50 graus de inclinação, assente totalmente em cima da laje, em que o munhão esquerdo toca na

mesma. 9. A inclinação é bastante reduzida uma vês que apresenta um valor de 10 graus em que o bocal se encontra mais elevado. 10. Relativamente à sua orientação este encontra-se no azimute 2 2 0, portanto virado a Sul. 11. A profundidade a que se encontra é de cerca de 5,20 metros em meia – maré. 12. As coordenadas do local em que o canhão se encontra depositado são as seguintes: 13. Latitude: 38,700258 N 14. Longitude: 9,397573 W 15. O canhão encontra-se a cerca de 70 metros da Piscina Oceânica da Praia do Tamariz e 30 metros do molhe da mesma praia estando na

zona de rebentação, em que esta é bastante forte nalguns períodos do ano.


Riscos para a o artefacto arqueológico: 1. È de salientar que o canhão se encontra a pouca distancia do molhe e da piscina oceânica e por este motivo, o local deverá estar

salvaguardo no respeita a futuros trabalhos de manutenção da margem que não tenham a obrigatoriedade da realização de estudo de impacto ambiental.


Relatório da missão de verificação de um achado fortuito no rio Tejo, nas imediações de Santarém. A 9 de Setembro de 2010, uma equipa da DANS constituída por Adolfo Martins, arqueólogo, João Coelho, conservador, e Miguel Aleluia, assistente de arqueólogo, deslocou-se a Santarém com vista à realização da supracitada missão no rio Tejo, tendo para o efeito a colaboração de Paulo Dionísio, achador e mergulhador profissional dos Corpo de Bombeiros Municipal de Santarém e de António Matias e Pedro Faria, arqueólogos da respectiva Câmara Municipal. A logística foi assegurada pela viatura Nissan Pickup, com a matricula ZX-25-23 e pelo semi-rígido Arqueol, ambos da DANS. A prospecção em mergulho autónomo foi realizado junto da margem Norte do Rio Tejo, que na zona tinha uma profundidade máxima de 3,2m, tendo sido utilizado o equipamento básico de registo arqueográfico por desenho e fotografia Da prospecção resultou identificação de numerosas peças de cerâmica, metálicas e de madeiras, típicos vestígios de uma zona de fundeadouro contíguo de uma cidade portuária (que caracterizam aquilo que se pode designar por uma lixeira histórica). Assim, foi seleccionada e recuperada uma amostragem de diversas peças de cerâmica com um amplo espectro cronológico até à actualidade. Foi também detectada uma estrutura composta por madeiras em conexão, correspondendo a uma estacaria com dois arranques, presumivelmente pertencendo a um antigo pontão fluvial ou, eventualmente, a estruturas de apoio à construção da ponte de D. Luís I (1881), não foram objecto de recolha de amostras. De referir que no inicio dos trabalhos, na fase de preparação para o mergulho, o achador Paulo Dionísio reportou ter avistado um conjunto de doze canhões na zona de Peniche, a cerca de 10m de profundidade, e Pedro Faia informou igualmente avistara dois canhões na zona da praia do Baleal.


Área de Intervenção


Índice da lista de actividades desenvolvidas no âmbito do laboratório de conservação e restauro

Lista de tarefas específicas 2010

Relatório de Missão Sesimbra – Avaliação do estado de conservação de placa epigráfica Relatório dos trabalhos de recolha de amostras no âmbito do projecto “Filling in the blanks in European dendrochronology: building a

multidisciplinary research network to assess Iberian wooden cultural heritage worldwide” Relatório de Missão Banco de Portugal – Selecção e recolha de amostras de estacas com vista ao desenvolvimento de séries

dendrocronologicas para Portugal/Península Ibérica Relatório de Missão Aveiro – Monitorização do sítio arqueológico dito Ria de Aveiro A Balanço da aquisição de material e serviços destinados ao laboratório de conservação e restauro da DANS, em 2010 Documento das Obras a realizar no pavilhão do IGESPAR no MARL e respectivos anexos Memo/Lembrete sobre as adaptações ligeiras requeridas pela instalação provisória da DANS no MARL

Lista de tarefas específicas 2010

Mudança de instalações da DANS:

• Colaboração no plano de mudança • Colaboração na execução do layout das instalações provisórias, no que se refere à disposição de tanques, equipamentos e zonas de trabalho. • Pedidos de orçamento e análise de propostas para desmontagem de equipamento, no âmbito da mudança de instalações. • Trabalhos de mudança de instalações e reacondicionamento do conjunto de artefactos, quer em tratamento, quer em reserva, na DANS. • Reorganização da área laboratorial da DANS.


Gestão das rotinas laboratoriais:

Monitorização dos tanques de acondicionamento, dessalinização e tratamento, bem como mudança regular das respectivas soluções aquosas; Monitorização dos tanques de impregnação do navio dito “Ria de Aveiro A” e das pirogas provenientes do rio Lima; Monitorização dos tanques de descloretização via electrilítica dos canhões provenientes da Ponta do Altar e São Julião da Barra e análise das respectivas soluções; Recepção, acondicionamento e inventariação de artefactos provenientes de campanhas, missões e achados fortuitos. Prosseguimento dos trabalhos de impregnação com PEG do navio dito “Ria de Aveiro A”: Tanque 4 (RAVA) – 24 % Tanque 5 (RAVA) – 22 % Estabilização de dois cêpos de âncora, em chumbo, provenientes, respectivamente, de Armação de Pêra, Silves (CA 9138) e de Angeiras/Labruge, Vila do Conde (CA 9137). Fim da dessalinização de três conjuntos de cerâmicas provenientes, respectivamente, dos sítios ditos Ria de Aveiro A, Ria de Aveiro B e Berlengas, bem como de uma ânfora Haltern 70, entregue em 2007 pela Polícia Judiciária, presumivelmente proveniente do rio Tejo, zona de Caxias. Estabilização de um conjunto de peças, fundamentalmente em liga de cobre, provenientes de São Julião da Barra, entregues no CNANS em 2005.

Participação em parte das missões realizadas pela DANS: • Missão Furadouro – Registo e arqueografia de estruturas de embarcações em madeira. • Missão Estoril (Tamariz) – Confirmação de achado fortuito de canhão em ferro. • Missão Sesimbra – Avaliação do estado de conservação de uma placa epigráfica islâmica. • Missão Aveiro – Monitorização do sítio arqueológico dito “Ria de Aveiro A”, onde se encontram conservados in situ materiais cerâmicos • Missão Armação de Pêra – Recuperação de um cepo de âncora romano, em chumbo.


• Missão Santarém (Tejo) – Confirmação de achado fortuito de um conjunto de materiais cerâmicos e de estruturas em madeira. • Missão Banco de Portugal – Recolha de amostras de estacas em madeira para séries dendrocronológicas.

Participação no International workshop and training school on Electrochemistry in Historical and Archaeological Conservation, realizado no Lorentz Center, Leiden, Holanda, com a apresentação do poster: “An electrochemical and spectroscopic study of an iron cannon ball recovered from a shipwreck of the 18th century at the south of Portugal (Lagos, Algarve)”. Participação na XII Iberic Meeting of Electrochemistry & XVI Meeting of the Portuguese Electrochemical Society,realizada no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, com a apresentação do poster: “Study on the effectiveness of two electrochemical techniques for chloride removal in samples of a cannonball from a 18th century shipwreck”. Participação no Curs d'introducció a la restauració de material arqueològic subaquàtic, realizado no Centre d'Arqueologia Subaquàtica de Catalunya, Museu d'Arqueologia de Catalunya, Girona, Espanha. Elaboração de 17 informações externas, no âmbito de aquisições de material para o laboratório. Elaboração de 17 e-mails, no âmbito de pareceres relativos à gestão e conservação do Património Cultural Subaquático. Elaboração de dois memorandos relativos à adaptação do pavilhão onde se encontra presentemente instalada a DANS, no MARL. Participação na elaboração de 4 relatórios de missão (Sesimbra, Aveiro (no prelo), Banco de Portugal e dendrocronologia (no prelo). Inventário das peças a integrar a futura reserva subaquática de Sesimbra. Participação nos trabalhos de transferência de mobiliário entre um armazém inserido no Mosteiro de Alcobaça e as instalações da DANS no MARL.


Relatório de Missão Sesimbra – Avaliação do estado de conservação de placa epigráfica

No dia 05 de Agosto de 2010, uma equipa da Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática do IGESPAR, I.P., constituída pelo Dr. Francisco

Alves, pelo Dr. Pedro de Oliveira e pelo signatário, deslocou-se ao Núcleo Museológico da Capela do Espírito Santo dos Mareantes, em

Sesimbra, para uma avaliação técnica do estado de conservação de uma placa epigráfica islâmica, em madeira, proveniente da Gruta 4 de Maio,

na Serra da Azóia, descoberta no âmbito do projecto de carta arqueológica daquele Município, em 2009.

Esta missão surgiu na sequência de um pedido de apoio para a conservação da placa

epigráfica, efectuado à DANS pela Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Dra. Felícia Costa.

A placa epigráfica é de forma sensivelmente rectangular, com algumas irregularidades devidas à visível degradação que apresenta nas

extremidades, sobretudo na zona superior direita. As suas dimensões são de 58 cm de comprimento por 15,5 cm de largura e 1 cm de espessura.

Apresenta inscrições em ambas as faces, localizadas nos dois terços superiores da superfície, através de um pigmento ai aplicado.

Através da sua análise visual e por comparação com fotografias tiradas logo após a sua

descoberta (em anexo), foi possível perceber que as fissuras existentes na superfície têm

sofrido uma evolução, devida muito provavelmente às transições de ambiente a que a placa tem vindo a ser sujeita, apesar dos níveis de

humidade relativa (HR%) na Capela, onde se encontra actualmente acondicionada, se apresentarem dentro da gama indicada para a conservação

preventiva de materiais orgânicos e de se manterem relativamente estáveis (de acordo com os gráficos em anexo).


Pelas características materiais específicas do artefacto em questão (associação de madeira com pigmentos), não existe da nossa parte, DANS,

conhecimento técnico para a sua estabilização intrusiva. Assim, as indicações transmitidas foram no sentido de procedimentos de conservação

preventiva, nomeadamente ao nível da temperatura e humidade relativa, não devendo a peça ser sujeita a transições bruscas de ambiente e

devendo ser mantida em condições de 20ºC e HR ≥ 60%, sem incidência de luz directa. Foi também indicada a necessidade do manuseamento do

artefacto com recurso a luvas e do seu acondicionamento com materiais isentos de ácidos.

Por fim, foi sugerido o contacto com o laboratório Art-Nucleart, em Grenoble, especializado na conservação de materiais orgânicos, para

obtenção de um parecer e, na eventualidade de existir a possibilidade de um tratamento intrusivo para estabilização da placa, solicitar proposta

para a sua conservação. Neste sentido, ficou a DANS encarregue de efectuar um primeiro contacto, através do envio de um dossier com as

características e historial da peça.


- Fotografias da placa epigráfica


- Gráficos de temperatura e humidade relativa do Núcleo Museológico da Capela do Espírito Santo dos Mareantes


Relatório dos trabalhos de recolha de amostras no âmbito do projecto “Filling in the blanks in European dendrochronology: building a multidisciplinary research network to assess Iberian wooden cultural heritage worldwide”

Nos dias 07 e 08 de Outubro de 2010 deslocaram-se às instalações da DANS dois

especialistas em Dendrocronologia, Dra. Marta Domingues Delmás (Ring Foundation, Dutch Centre for Dendrochronology) e Dr Nigel Nayling

(University of Wales / Newport Ship Project), no âmbito do projecto de elaboração de séries dendrocronológicas para a Península Ibérica

designado por “Filling in the blanks in European dendrochronology: building a multidisciplinary research network to assess Iberian wooden

cultural heritage worldwide”, com vista à recolha de amostras de madeira para inserção nas referidas séries e consequente datação.

Neste sentido, foram recolhidas amostras pertencentes a peças de 4 sítios arqueológicos: Ria de Aveiro F, Ria de Aveiro G, Arade A1 e Bracara

Augusta.

As amostras foram recolhidas com base no seccionamento de peças estruturais de

embarcações e de estacas, com recurso a um serrote, tendo sido a zona de secção

devidamente identificada e fotografada (Fig. 1). Nos casos em que o corte foi efectuado numa zona central da peça resultaram dois segmentos,

após a recolha da amostra, ficando um dos quais com a etiqueta de identificação original e o outro, designado por “órfão”, com uma etiqueta

replicada (em polietileno, fixa com grampos em inox AISI 316). Após a recolha, registo fotográfico e etiquetagem, os segmentos pertencentes às

mesmas peças foram unidos com recurso a cintas de nylon, tendo sido as zonas de contacto, com estas cintas, protegidas com recurso a

compressas.


Foi combinado com estes especialistas que, após os trabalhos de identificação de espécie e datação as amostras seriam devolvidas à DANS, para

reconstrução das peças originais pela sua acoplação. No entanto, por uma questão de segurança, na eventualidade de qualquer extravio que possa

ocorrer, as secções correspondentes às amostras foram devidamente medidas.

A listagem das peças das quais se recolheram amostras (tabela 1), assim como as imagens relativas a essa recolha (Fig. 2 a 23) são apresentadas,

respectivamente, nos anexos 1 e 2.

No caso das peças provenientes do sítio dito Arade A1 e Ria de Aveiro F, devido ao facto de durante a escavação terem sido utilizados pregos de

ferro para fixação das etiquetas, algumas peças encontravam-se sem identificação (devido à corrosão destes pregos, que resultou na sua

destruição). Assim, estas peças foram identificadas com as referências: A1 S/R 01, A1 S/R 02, A1 S/R 03 e RAVF S/R 01.

Estes especialistas examinaram ainda as amostras recolhidas em 2004, no âmbito do projecto do CNANS para a construção de uma base de dados

de amostras dendrocronológicas. No entanto, indicaram que essas amostras seriam apenas úteis para identificação de espécies mas não para

datação.

Este trabalho contou também com o apoio e colaboração de Pedro de Oliveira, colaborador da DANS.


Relatório de Missão Banco de Portugal – Selecção e recolha de amostras de estacas

com vista ao desenvolvimento de séries dendrocronologicas para Portugal/Península Ibérica.

No dia 26 de Novembro de 2010, uma equipa da Divisão de Arqueologia Náutica e

Subaquática do IGESPAR, I.P., constituída pelo Dr. Francisco Alves, pelo Dr. Pedro de Oliveira e pelo signatário, deslocou-se às obras, então a

decorrer, nas instalações do Banco de Portugal, sito na Rua do Comércio, com o objectivo de recolha de amostras de estacaria para incorporação

num conjunto do mesmo tipo, à custódia desta Divisão, com vista ao desenvolvimento de séries dendrocoronológicas para Portugal/Península

Ibérica.

Na impossibilidade de uma recolha imediata foram seleccionados três exemplares por cada grupo de estacas, provenientes de várias localizações,

para corte de uma secção. Esta acção foi programada conjuntamente com o Dr. Artur Rocha, da empresa Arqueohoje, responsável pelo

acompanhamento arqueológico da obra, tendo ficado decidido que seria essa empresa a proceder à recolha das amostras e à sua entrega na

DANS.

Ainda no contexto desta missão foram seleccionadas três estacas por apresentarem marcas de talhe bastante evidenciadas, todas referenciadas

como BPLX (2076) AQ. Estas foram transportadas para a DANS, etiquetadas e seladas com filme de polietileno aderente, de modo a manter no

seu interior o elevado teor de humidade característico à conservação deste tipo de peças.


Relatório de Missão Aveiro – Monitorização do sítio arqueológico dito Ria de Aveiro A.

Entre os dias 12 e 15 de Outubro de 2010, uma equipa da Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática do IGESPAR, I.P., constituída pelos

funcionários Miguel Aleluia, Adolfo Miguel e João Coelho, deslocou-se ao sítio arqueológico Ria de Aveiro A (junto à praia de Biarritz, no canal

de Mira), onde se encontra, protegida in situ, parte da colecção de cerâmica pertencente à carga do navio do séc. XV ai escavado entre 1996 e

1999. Esta missão teve como objectivos a monitorização do sítio, bem como a reparação das respectivas estruturas de identificação, sinalização e

delimitação da área afecta, quer à superfície quer submersas.

Enquadramento dos trabalhos

Após a recuperação de parte da carga e das estruturas do navio entre 1996 e 1999 (Alves e Rieth, 2005), como acima referenciado, ocorreram

ainda campanhas arqueológicas neste sítio em 2000, 2002, 2003, 2004 e 2005, que tiveram como principal objectivo a escavação da carga

cerâmica. No entanto, após a última campanha, em 2005, foi decidido proteger temporariamente os vestígios in situ, com recurso a uma técnica

experimentada anteriormente em sítios similares (Manders, 2003; Hauke, 2004). Para o efeito, foi colocada uma manta de ráfia delimitada com

uma estrutura em PVC, sobre o sítio, tendo a sua fixação, ao fundo marinho, sido efectuada com recurso a correntes, por sua vez presas em

estacas. Por fim, esta estrutura, então criada, foi reforçada através da sua cobertura com sacos de areia (Bettencourt e Carvalho, 2007). Este tipo

de solução permitiu a acumulação de sedimentos sobre o sítio, promovendo assim a estabilização dos vestígios arqueológicos.

Como o sítio em questão se localiza numa zona onde se fazem sentir factores naturais e


antrópicos desfavoráveis à conservação deste tipo de artefactos: exploração de recursos

marinhos, utilização turística, correntes elevadas e variações de curta duração entre fases de erosão e sedimentação (Bettencourt e Carvalho,

2007), a sua monitorização regular é fundamental.

Descrição dos trabalhos de terreno

Numa primeira fase dos trabalhos, foi colocado um cabo guia a unir todos os pontos P0, E1, E4, E5, E6, E7 e E8, de modo a facilitar a percepção

da delimitação do sítio, por parte dos intervenientes.

Através da monitorização do local, foi possível constatar que, à parte de zonas pontuais e de área reduzida nas quais a manta de ráfia se

encontrava a descoberto, o sítio encontrase protegido de forma eficaz. As zonas em que a manta de ráfia se encontrava a descoberto situavam-se

entre os pontos E4 e E6 , tendo sido cobertas com sedimentos.

Foi efectuada a limpeza, quer do sítio quer das bóias de sinalização, nomeadamente no que respeita à remoção de bivalves, que geram um peso

excessivo na base das últimas provocando a sua submersão.


A bóia de SW havia desaparecido e para a sua substituição foi preparada uma bóia de sinalização provisória, com recurso a um cilindro de

“esferovite” (espuma de PP), perfurado longitudinalmente, no qual se efectuou a inscrição “IGESPAR–DANS” com recurso a uma caneta de

tinta permanente .

Paralelamente, foram preparadas placas de identificação em chapa de HDPE, com gravação das respectivas referências a quente, as quais foram

colocadas fixas a cada um dos pontos de identificação do sítio, respectivamente de P0, E1, E4, E5, E6, E7 e E8

Foi efectuada a reparação da bóia de sinalização de NE, que se encontrava furada, através do preenchimento do seu interior com espuma de

poliuretano expansível.

Por fim, no âmbito da verificação que se efectuou em toda a área do local, foram encontrados e recuperados 5 fragmentos cerâmicos junto à

estaca referente ao ponto E8 e 1 fragmento cerâmico, presumivelmente correspondente a parte do bordo de um pucarinho, junto à estaca

referente ao ponto E6 .

Proposta para trabalho futuro (a curto prazo)

É necessária a substituição das bóias NE e SW, tendo sido a primeira reparada e a segunda substituída por uma provisória, no âmbito desta

missão, como acima descrito. Para o efeito, será necessária a aquisição de duas bóias novas, de corrente de ferro e de um conjunto de 8 manilhas

de ferro, como proposto através da informação DANS 2010/107 de 25 de Novembro.


Meios logísticos utilizados

A deslocação entre as instalações da DANS no MARL e a “extensão” da DANS em Aveiro (armazém cedido pela Administração do Porto de

Aveiro situado no Porto de Pesca Costeira de Aveiro, na Gafanha da Nazaré), foi realizada através da utilização da carrinha Nissan Cabstar,

matricula JM-93-42.

Quer a deslocação entre o cais e o sítio arqueológico, quer a base utilizada para os trabalhos no terreno, foram efectuadas através da embarcação

com casco de fibra Circe, matricula D11369LX, equipada com motor Honda de 75 CV, a qual foi retirada de doca seca e colocada na água com

recurso a uma grua, alugada para o efeito, existente no Porto de Pesca Costeira de Aveiro.

Como equipamento de mergulho, cada membro da equipa utilizou o seu respectivo material de mergulho (pessoal, ou do Instituto a cada um

atribuído) e garrafas de mergulho de 15 litros, cheias com recurso a um compressor Bauer.

O registo fotográfico foi efectuado em formato digital com recurso a duas máquinas Olympus 50-60, equipadas com caixa estanque e lente de 15

mm.


Obras a realizar no pavilhão do IGESPAR no MARL

• Laboratório

Sala a ser equipada com ar condicionado e sistema de exaustão (equipamento transferido das antigas instalações).

É necessária a instalação de iluminação artificial e pontos de acesso a rede eléctrica monofásica e trifásica, a rede informática e telefónica, e a

água da rede com zona de escoamento.

É ainda necessária a instalação de ponto de acesso a água desionizada através da ligação ao sistema de tratamento de água, pré-instalado,

instalação de termoacumulador (equipamento transferido das antigas instalações) e instalação de ponto de acesso a ar comprimido, cuja fonte

fique localizada na zona adjacente à parede exterior lateral.

Na parede, onde se encontra a porta, é importante que sejam instaladas janelas de ambos os lados.

• Sala para tanques de materiais orgânicos em impregnação

Neste espaço é conveniente a instalação de um sistema de exaustão, pois a respiração dos vapores libertados pela solução de tratamento não é

saudável, quer para os intervenientes nos trabalhos de conservação, quer para elementos que circulem nas imediações, uma vez que resulta de

uma mistura de produtos químicos com alguns elementos microbiológicos.


• Sala de secagem

Sala estanque, sem luz natural no interior, equipada com ar condicionado (equipamento transferido das antigas instalações) e sistema de

humidificação, que permita garantir uma temperatura constante de 20ºC e uma percentagem de humidade relativa perto da saturação (100%),

sendo este último parâmetro passível de diminuição gradual, pelo operador, ao ponto percentual, até um limite inferior de aproximadamente 60%.

O valor de referência para a iluminação no interior desta sala é de <200 lux.

É necessária a instalação de iluminação artificial, pontos de acesso a rede eléctrica monofásica e a rede informática.

• Reserva para materiais orgânicos

Sala de reserva estanque, sem luz natural no interior, equipada com ar condicionado (equipamento transferido das antigas instalações) e sistema

de humidificação. Os valores de referência para a temperatura, humidade relativa e luz, no interior desta sala, são respectivamente 20ºC, 60% e

<200 lux. É necessária a instalação de iluminação artificial, pontos de acesso a rede eléctrica monofásica e a rede informática e telefónica.

• Reserva para materiais inorgânicos

Sala de reserva estanque, sem luz natural no interior, equipada com ar condicionado (equipamento transferido das antigas instalações) e sistema

de desumidificação. Os valores de referência para a temperatura, humidade relativa e luz, no interior desta sala, são respectivamente 20ºC, <50%

e <200 lux. É necessária a instalação de iluminação artificial, pontos de acesso a rede eléctrica monofásica e a rede informática e telefónica.


• Porta Vai-Vem de duas folhas, adjacente ao laboratório

Construção de parede divisória com instalação de porta vai-vem de duas folhas, sem fecho, na zona adjacente ao laboratório que funciona como

corredor de acesso a porta de emergência.

• Portão eléctrico elevatório para entrada de embarcações

Portão elevatório eléctrico, à semelhança dos existentes nos cais, com altura de 3,5m e largura de 4m. É necessária a construção de uma rampa

exterior, em toda a extensão do portão, de modo a permitir a entrada das embarcações.

• Compartimento de acondicionamento de produtos químicos

Neste compartimento, pré-existente no armazém, onde estão a ser acondicionados os produtos químicos existentes no laboratório de conservação

e restauro, é necessária a instalação de um sistema de exaustão (equipamento transferido das antigas instalações), pois sabe-se que os gases e

vapores libertados por alguns destes produtos tornam-se explosivos quando em contacto entre si, assim como bastante tóxicos para os

utilizadores. Assim, de modo a minimizar estes riscos, uma vez que não existem compartimentos físicos onde se possam colocar em separado,

seria importante a instalação do referido sistema, programado para funcionar em intervalos regulares.


• WC no primeiro andar

Instalação de poliban, no primeiro WC do corredor, em substituição de bidé preexistente e instalação de termoacumulador (equipamento

transferido das antigas instalações) e respectiva canalização, de modo a prover o poliban com ponto de acesso a água quente.

• Espaço de refeições

Construção de uma parede divisória, com porta de homem, na entrada para o espaço de refeições, de modo a minimizar as fortes corrente de ar

que ai se fazem sentir e pintura e reparação das paredes interiores.

• Armazém de Polietileno Glicol

Reparação da parede divisória onde se encontra a porta que dá acesso a este compartimento e substituição desta por porta de correr.

• Intercomunicador e campainha

Deslocalização do intercomunicador, que permite também abrir a porta de acesso às instalações, para meio do corredor de modo a que fique

acessível a todos os funcionários.

Instalação de duas campainhas, uma no hangar e outra na ala oeste do piso superior, ligadas ao interruptor da porta principal, de modo a que

funcionem em simultâneo com a pré-existente.


• Depósito de água desionizada

Deslocalização do depósito de água desionizada para o local indicado na planta anexa, o que implica a também deslocalização da bomba balão

acoplada e do interruptor eléctrico.

• Ponto de água

Instalação de um ponto de água entre o compartimento da oficina e a entrada central do hangar.



Divisão de Arqueologia Preventiva e de Acompanhamento


ACTIVIDADES E ACÇÕES PREVISTAS

GRAU DE CONCRETIZAÇÃO (%)

0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

A – GESTÃO DA ACTIVIDADE ARQUEOLÓGICA TERRESTRE

1. Propor autorizações, fiscalizar tecnicamente e acompanhar a realização dos trabalhos arqueológicos e aprovar os respectivos relatórios.

X

2. Promover e apoiar o desenvolvimento da investigação arqueológica através da definição plurianual do Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos.1

X

3. Promover a actualização e divulgação da Carta Arqueológica Nacional e Monitorização do estado de conservação dos monumentos e sítios arqueológicos propondo as medidas adequadas para a sua salvaguarda e/ou investigação.

X

B – ARQUEOLOGIA E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO 1. Representar o IGESPAR, IP nas diversas comissões de avaliação e acompanhamento de Estudos de Impacte Ambiental e Planos de Salvaguarda, Pormenor e Urbanização.

X

2. Melhorar as normas a que deve obedecer o impacte arqueológico de obras públicas ou privadas, em meio terrestre que envolvam remoção ou revolvimento substancial de terras.2

X

1 2




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

3. Incrementar o estudo e propostas de intervenções arqueológicas necessárias em empreendimentos públicos ou privados, que envolvam significativas alterações de topografia ou paisagem, para garantir medidas minimizadoras e de salvamento.

X

C – PROMOÇÃO DA ARTICULAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES – DIRECÇÕES REGIONAIS DE CULTURA (DRC’S) E INSTITUTO DE MUSEUS E CONSERVAÇÃO, IP (IMC,IP).

1. Incrementação da eficácia da articulação nos procedimentos de licenciamento e autorização de intervenções no património arqueológico classificado ou em vias de classificação e respectivas zonas de protecção, instruídas pelas DRC’S.

X

2. Promover a constituição de uma Rede Nacional de Depósitos em estreita colaboração/articulação com o IMC, IP.3

X

3




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

D – REORGANIZAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DO ARQUIVO DA DIVISÃO, TENDO EM VISTA UMA MELHORIA DOS SERVIÇOS PRESTADOS E DO ATENDIMENTO PÚBLICO

1. Reorganização do arquivo.4 X E – PRODUÇÃO DE NORMATIVOS/GUIAS DE BOAS PRÁTICAS E/OU CIRCULARES

1. Produção de um normativo/circular sobre Arqueologia da Arquitectura.5

X

2. Discussão e reflexão de Guias de Boas Práticas.6 X


1

Não foi reiniciado o Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos no entanto foram aceites e aprovados administrativamente PNTA sem financiamento.

2

Não foram efectuados trabalhos tendo em vista esse fim, nomeadamente devido ao volume de trabalho a que os técnicos têm que dar resposta.

3

Foram efectuados trabalhos preparatórios através de uma comissão constituída para o efeito entre o IMC e o IGESPAR.

4

Foi produzido um documento orientador pela Dr.ª Maria Ramalho, da DAPA, que aguarda publicitação através do sítio internet do IGESPAR.

5

Foi iniciado um processo de candidatura do Ministério da Cultura ao programa SAMA envolvendo trabalhos preparatórios, que no futuro se espera que permitam a digitalização do Arquivo da Arqueologia Portuguesa.

6

Foram efectuados trabalhos preparatórios através da criação de grupos de trabalho constituídos pelos técnicos da DAPA, mas que não chegaram a produzir documentos finais.



Divisão de Salvaguarda do Património Arquitectónico




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

Coordenar os procedimentos de licenciamento e autorização de realização de obras em imóveis classificados ou em vias de classificação e respectivas zonas de protecção, instruídos pelas Direcções Regionais de Cultura (DRC)

x

Apreciar e coordenar as propostas de classificação e de inventariação de bens culturais imóveis, bem como a definição ou redefinição de zonas especiais de protecção, incluindo zonas non aedificandi. *

X

Proceder, em colaboração com as DRC, à identificação de situações de risco relacionadas com o património cultural arquitectónico e propor medidas de salvaguarda.*

X

Apoio técnico às acções de defesa e conservação do património cultural arquitectónico, promovidas por outras entidades

X

Apreciar propostas de projectos de construção, demolição, conservação, remodelação, restauro, reutilização, criação ou transformação de zonas verdes, incluindo qualquer movimento de terras ou dragagens, relativos a imóveis classificados ou em vias de classificação e respectivas zonas de protecção.*

X

Acompanhar e promover a elaboração de planos de pormenor de salvaguarda e a sua articulação com os demais instrumentos de gestão territorial.*




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90 91 a 100

Pronunciar-se sobre planos, projectos, trabalhos e acções de iniciativa de entidades, públicas ou privadas, no âmbito do ordenamento do território, do ambiente, do planeamento urbanístico, do fomento turístico e de obras públicas, bem como participar na elaboração desses planos e projectos.

Propor formas de articulação do IGESPAR I.P., com as entidades com responsabilidade na administração do território e do ambiente, para a salvaguarda do património cultural arquitectónico. (Normas, Autorizações e Planos)*

Promover a actualização dos dados que integram o inventário geral do património cultural, bem como contribuir para o registo patrimonial de classificação e de inventário.*

Pronunciar-se sobre o interesse cultural de bens imóveis classificados para efeitos de atribuição de benefícios e incentivos fiscais.

Propor o embargo administrativo de trabalhos licenciados ou efectuados em desconformidade com a lei ou em desrespeito pelo respectivo acto permissivo.

Propor a demolição total ou parcial de construções abrangidas pela alínea anterior




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90 91 a 100

Pronunciar-se sobre a expropriação de bens imóveis classificados, bem como de imóveis situados nas respectivas zonas de protecção.

Pronunciar-se sobre o exercício de direito de preferência por parte do Estado


DEPARTAMENTO DE INVENTÁRIO, ESTUDOS E DIVULGAÇÃO




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

Actividade 1 Incremento do estudo de instrumentos, organização de projectos de difusão, divulgação e sensibilização dos cidadãos para o conhecimento e a salvaguarda do património arquitectónico e arqueológico

- Acção1 manutenção e actualização da página electrónica do IGESPAR (1 projecto); (início Jan 2010, final Dez 2010);

X

- Acção 2 concepção, programação e implementação de acções de âmbito nacional integradas em iniciativas internacionais (2): “Dia Internacional dos Monumentos e Sítios” – no âmbito do ICOMOS internacional, início Janº, final Abril 2010; “Jornadas Europeias do Património” – no âmbito do Conselho da Europa, (início Maio, final Setembro 2010);

X

- Acção 3 concepção, e implementação de programas de rádio (20) “Encontros com o Património – 2ª série”, em parceria com a TSF, (início Janº, final Junho 2010); Nota: foi dado ainda início a nova série, com emissões regulares até final de 2010

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

- Acção 4 reedição do programa Ciência e Património, em colaboração com a Agência Nacional Ciência Viva; nota: não foi implementado com a colaboração do IGESPAR por alteração na metodologia de trabalho do Programa

X

- Acção 5 implementação do projecto “Num instante...o Património” no âmbito do EFIM (Experiência Fotográfica Internacional dos Monumentos); colaboração com IPJ, Ministério da Educação, SAPO; (inìcio Jan., final Mai 2010);

X

-Acção 6 concepção de projectos editoriais periódicos (2) Revista Património/Estudos e Revista portuguesa de Arqueologia , (início Janº, final Dezembro 2010); Nota: a revista Património/Estudos não foi implementada devido a atraso na entrega de artigos; foram editadas duas revistas P. de Arqueologia

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

-Acção 7 realização de projectos editoriais não periódicos (2)

Colecção Roteiros IGESPAR/Scala (2) – Mosteiro de Alcobaça (série C, português e inglês); Panteão Nacional (série C, português e inglês); Nota: não foi implementado por atraso na preparação dos conteúdos

Guias desdobráveis de monumentos (edições actualizadas)

Colecção Trabalhos de Arqueologia (1); Nota: não foi implementado por alteração nas orientações superiores quanto à forma de continuidade da colecção

X

X

X

-Acção 8 Implementação do Programa Estratégico Rede de Cidades Mosteiros Portugueses Património da Humanidade – preparação de projectos a candidatar (inicio Jan, final Dezº 2010); Nota: foram implementadas diversas acções concretas e iniciou-se a preparação dos projectos a candidatar

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

-Acção 9 concepção e implementação de exposição no âmbito das comemorações do 100º aniversário da implantação da República; (inicio Jan, final Dez 2010);

X

-Acção 10 implementação da participação do IGESPAR na Bolsa de turismo de Lisboa (pavilhão); (1 projecto); (inicio 2009, final Jan. 2010); Nota: não foi implementado por alteração nas orientações superiores relativamente à representação do IGESPAR na BTL

X

-Acção 11 implementação da participação do IGESPAR na AR&PA, Valladolid (pavilhão); (1 projecto); (inicio jan final Nov 2010); Nota: não foi implementado por inexistência de condições financeiras

X

-Acção 12 apresentação da exposição itinerante “A Arte da Luz – Vale do Côa-Siega Verde” no Mosteiro dos Jerónimos; Nota: acção não prevista no plano de actividades

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

Actividade 2

Incremento de troca de informação e do estudo de conteúdos para disponibilização pública, no âmbito de projectos para a educação, inovação, investigação e formação no domínio do património arquitectónico e arqueológico.

-Acção 1-concepção e organização de encontros técnico-científicos relativos ao património arquitectónico e arqueológico (2); início Jan, final Dez 2010;

X

-Acção 2-implementação do projecto “Domingos das 10 às 13. Museus e Património...em Família”, em colaboração com o IMC (1); início Abr, final Dezº 2010; Nota: projecto interrompido

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

Acção 3-concepção, estruturação, desenvolvimento e actualização de conteúdos relativos a diferentes áreas de actuação do IGESPAR no âmbito do património arquitectónico e arqueológico, destinados a disponibilização publica através da pagina electrónica do IGESPAR, início Janº, final Dezembro 2010;

X

Acção 4-concepção, estruturação e produção de conteúdos destinados à divulgação e interpretação de monumentos dependentes do IGESPAR (6 projectos) – concepção e implementação de vídeos destinados aos espaços de interpretação dos monumentos (6) e à Rota dos Mosteiros portugueses património Mundial (1), (início 2009, final Jul 2010); Nota: projecto com atraso devido a condições atmosféricas para captação de imagens e existência de obras nos monumentos

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

Acção 5-concepção de projecto de exposição do Centro de Interpretação de Mazagão, Marrocos (1 projecto); em articulação com o Ministério da Cultura do Reino de Marrocos e colaboração com a Universidade do Minho; (início 2009 final Jul 2010); Nota: implementado projecto de arquitectura para preparação de espaço, e projecto de conteúdos

X

Acção 6-concepção, estruturação e organização de acções de formação e apoio a estudantes no âmbito das arqueociências (paleotecnologia), (início Janº, final Dezembro 2010);

X

Acção 7-investigação aplicada no ãmbito das arqueociências (paleotecnologia), arqueologia experimental, prospecção de campo, (início Janº, final Dezembro 2010);

X

Acção 8-desenvolvimento de programas de trabalho estruturantes e outros de investigação aplicada em arqueociências (arqueobotânica, paleotecnologia, arqueozoologia), em continuidade, (início Janº, final Dezembro 2010);

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

Actividade 3 Incremento da eficácia da recolha, actualização e disponibilização pública de informação relativa ao património classificado, em vias de classificação e respectivas servidões.

- Acção 1 Apresentação de proposta de conclusão do Thesaurus e do Glossário do SI do Instituto (Setembro-Dezembro 2010);

X

- Acção 2Disponibilização on-line de 4 roteiros multidisciplinares – “À Descoberta do Património” – no formato de folhetos informativos a disponibilizar para download, vocacionados para o público em geral (Janeiro-Dezembro 2010); Nota: Foram entregues os 2 primeiros, mas a acção foi mandada suspender pelo Director por não a considerar prioritária. Os 2 seguintes não foram, assim, concluídos

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

-Acção 3 Celebração de 25 protocolos com municípios para a georreferenciação do património arquitectónico e arqueológico com protecção legal (Janeiro-Dezembro 2010);

X

- Acção 4 Disponibilização on-line de novos ATLAS (18) relativos ao património classificado, em vias de classificação e servidões relativas de concelhos ou centros históricos (conforme a cartografia cedida pela CM) (Fevereiro-Dezembro 2010);

X

- Acção 5 Disponibilização on-line de 1 lista de vias sem servidão administrativa na área do património, a escolher (Março 2010);

X

-Acção 6 Disponibilização on-line das actualizações relativas aos ATLAS (60, actualmente) disponíveis on-line (Janeiro-Dezembro 2010);

X

-Acção 7 Actualização do SI no que se refere às alterações dos processos de classificação e ZEP (Janeiro-Dezembro 2010);

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

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91 a 100

Acção 8 Introdução e actualização no SI de memórias histórico-descritivas (100) relativas ao património classificado e em vias de classificação (Janeiro-Dezembro 2010); Nota: Nos últimos 2 meses do ano este trabalho foi interrompido devido a terem sido elaboradas na DIDA as listagens relativas aos procedimentos de classificação a prorrogar e a caducar.

X

Acção 9 Introdução no SI de imagens (2500) anexas às fichas do património classificado e em vias de classificação (Janeiro-Dezembro 2010);

X

Acção 10 Continuação da transposição para suporte digital e disponibilização na intranet de parte (20 caixas) dos diapositivos de 35 mm (slides) relativos ao Inventário do Património existentes na DIDA (Janeiro-Dezembro 2010);

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

Acção 11 Digitalização e inserção no SI de parte do arquivo (papel e fotografias) relativo ao Inventário do Património existente no Arquivo Geral (MARL) (Julho-Dezembro 2010); Nota: Trabalho não iniciado, devido às dificuldades logísticas, por o arquivo de encontrar noo MARL. Previsto iniciar-se em 2011.

X

Acção 12 Elaboração das estatíticas anuais do património classificado e em vias de classificação para envio ao INE (Junho 2010).

X

Actividade 4 Incremento da eficácia da recolha, actualização e disponibilização pública de informação relativa ao inventário arqueológico a nível nacional.

- Acção 1 Introdução ou actualização no SI Endovélico de informação relativa a sítios arqueológicos inventariados (2000) (Janeiro-Dezembro 2010);

X

- Acção 2 Introdução ou actualização no SI Endovélico de informação relativa a sítios arqueológicos georreferenciados (1000) (Janeiro-Dezembro 2010);

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

-Acção 3 Resposta a pedidos (180) de entidades externas, de cedência de informação georreferenciada dos sítios arqueológicos (Janeiro-Dezembro 2010).

X

Actividade 5 Disponibilização pública das imagens do Arquivo de Imagens do Instituto.

- Acção 1 Conclusão do levantamento dos bens inscritos na Lista do Património Mundial – Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha, Sítios Arqueológicos do Vale do Côa e Convento de Cristo – conclusão –, com legendagem e inserção no SI (Janeiro-Dezembro 2010); Nota: Levantamento e legendagem concluídos. Falta a inserção no SI que se vai realizar em 2011.

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

- Acção 2 Implementação, após proposta a apresentar e aprovar superiormente, da organização do AI digital do Instituto (Julho-Dezembro 2010); Nota: As imagens estão gravadas no servidor principal (NAS), para além de gravadas em CD (jpg e tif), mas não foi feita a proposta para submeter superiormente.

X

- Acção 3 Digitalização de positivos analógicos do AI para inserção no SI do Instituto (Janeiro-Dezembro 2010);

X

- Acção 4 Selecção e tratamento de imagens destinadas a incorporar as galerias das páginas electrónicas dos serviços dependentes do Instituto (Junho-Dezembro 2010);

X

- Acção 5 Elaboração de proposta relativa à introdução de uma marca de água nas imagens colocadas na página electrónica do Instituto (Janeiro-Julho 2010); Nota:Estão a ser finalizados os estudos finais tendentes à apresentação da proposta.

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

- Acção 6 Cedência de imagens a entidades externas (Janeiro-Dezembro 2010).

X

Actividade 6 Reorganização das Bibliotecas do IGESPAR, I. P.

- Acção 1 Elaboração regular (mensal) de listagens relativas à entrada de publicações nas 2 bibliotecas, para disponibilização através da página electrónica (Janeiro-Dezembro 2010

X

- Acção 2 Continuação da reorganização da colecção da BG, envolvendo a desincorporação de publicações desactualizadas (150) e fora da área de actuação do IGESPAR, o desenvolvimento das permutas em vigor e a integração de obras decorrentes das referidas permutas (Janeiro-Dezembro 2010);

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

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91 a 100

- Acção 3 Elaboração de analíticos (de monografias e de publicações periódicas), quer das aquisições recentes, quer das existências anteriores da BG (Janeiro-Dezembro 2010);

X

- Acção 4 Transferência da BA para novas instalações no PNA (Janeiro-Maio 2010);

X

- Acção 5 Continuação da reorganização da colecção da BA, envolvendo a integração de obras decorrentes das permutas em vigor (Janeiro-Dezembro 2010).

X

- Acção 6 Elaboração do novo Regulamento da BA (Julho-Dezembro 2010);

X

- Acção 7 Promoção de uma acção de divulgação da BA junto das Universidades Portuguesas (Julho-Dezembro 2010)

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

Actividade 7 Arquivo Geral do IGESPAR, I. P. (instalado no MARL, mas encerrado por falta de arquivista).

X

Actividade 8 Apoio à actividade editorial

- Acção 1 Coordenação editorial da publicação 100 Anos de Património (Janeiro-Junho 2010);

X

- Acção 2 Reformulação dos critérios editoriais do Instituto (Abril-Agosto 2010).

X


DEPARTAMENTO DE PROJECTOS E OBRAS




0 a 15

16 a 30

31 a 45

46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

PROJECTOS, OBRAS E ESTUDOS NOS IMÓVEIS AFECTOS AO IGESPAR, IP

Proceder ao levantamento das necessidades e estados de conservação dos imóveis afectos ao IGESPAR

X

Programar os projectos e obras de acordo com os diagnósticos efectuados

X

Elaborar e acompanhar projectos no Património Cultural afecto ao IGESPAR

X

Preparar, lançar os concursos relativos às intervenções e fiscalização das mesmas

X

Elaborar projectos relativos à acessibilidade e mobilidade X Elaborar planos e implementar acções relativas à segurança do Património Cultural afecto ao IGESPAR

X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90 91 a 100

ESTUDOS E ACÇÕES NO PATRIMÓNIO CULTURAL INTEGRADO E BENS CULTURAIS MÓVEIS AFECTOS AO IGESPAR, IP

Elaborar estudos no Património integrado afecto ao IGESPAR X

Implementar acções de conservação e restauro em bens culturais móveis afectos ao IGESPAR

X

Prepara e lançar os concursos relativos às intervenções X ORGANIZAÇÃO DA BASE DE DADOS Organizar, manter e actualizar o arquivo de projectos X Organizar, manter e actualizar uma base de dados de projectos e processos de intervenções

X

Divulgação de intervenções com elaboração de documentação de apoio técnico

X


ACTIVIDADES E ACÇÕES PREVISTAS GRAU DE CONCRETIZAÇÃO (%)

0 a 15

16 a 30

31 a 45

46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

PLANEAMENTO E GESTÃO DAS INTERVENÇÕES Elaborar a proposta de programas anuais e plurianuais de investimentos e seus reajustamentos, mantendo actualizada uma base de informação correspondente à execução física e financeira dos projectos a cargo do Departamento

X

Cumprir os cronogramas de execução física e financeira dos múltiplos projectos

X

Acompanhar a execução do plano de investimentos, produzindo e disponibilizando à direcção informação qualitativa e estatística

X

Elaborar o relatório anual de execução do plano de investimento a cargo do Departamento (PIDDAC)

X

Executar toda a tramitação administrativa dos processos relativos à realização de despesas com aquisições de bens e serviços, projectos e obras, designadamente as operações conducentes à realização de concursos públicos ou limitados e à celebração de contratos de empreitada e de projectos, bem como as operações relacionadas com a gestão das dotações orçamentais

X

Registo de documentação e distribuição de expediente X




0 a 15

16 a 30

31 a 45

46 a 60

61 a 75

76 a 90

91 a 100

APOIO TÉCNICO A ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS

Assegurar o acompanhamento técnico dos projectos de conservação, recuperação, restauro, reabilitação e valorização, desenvolvidos no património cultural arquitectónico e arqueológico e respectivas zonas de protecção

X

Prestar apoio técnico à elaboração de projectos, e execução de obras de conservação, recuperação, restauro, reabilitação e valorização de bens imóveis classificados promovidas por entidades privadas ou públicas

X

Promover em articulação com as DRC e outras entidades, públicas e privadas, acções de conservação e restauro de bens de relevante interesse cultural

X




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PROMOVER A VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO CLASSIFICADO, ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO

Manter actualizada a pesquisa de técnicas construtivas de experimentação e metodologias de intervenção

X

Propor, analisar, acompanhar e promover medidas para valorização e recuperação do Património Arquitectónico e Arqueológico

X




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NORMALIZAÇÃO DE PROJECTOS E PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS INTERVENÇÕES

Propor normas e critérios para a elaboração de projectos tendo em vista qualidade e economia dos métodos utilizados na área de intervenção do IGESPAR

X

Analisar e tratar propostas e informações com vista à normalização dos procedimentos administrativos

X

Recolher, organizar e tratar informação, quanto aos aspectos estatísticos, bem como efectuar a gestão geral da informação técnica na área de intervenção do IGESPAR

X


DEPARTAMENTO DE GESTÃO




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PLANEAMENTO E CONTROLE DAS ACTIVIDADES

Planeamento e Controle das Actividades Elaboração do Plano de Actividades do IGESPAR, I.P. para o ano 2011 X Ajustamento do Plano de Actividades do ano 2011 aos orçamentos aprovados X Preparação das propostas dos Orçamentos de funcionamento e do PIDDAC para o ano 2011 X Acompanhamento e controlo das execuções orçamentais X Elaboração do Plano de Actividades do IGESPAR, I.P. para o ano 2011 X GESTÃO DO IGESPAR, I.P. NAS COMPONENTES FINANCEIRA, DE RECURSOS HUMANOS E PATRIMONIAIS

Gestão corrente dos Recursos Humanos do IGESPAR, I.P. Expediente e arquivo X7

7 Com a passagem à aposentação antecipada de três funcionários desta Área, houve necessidade de introduzir novos elementos, com as decorrentes adaptações




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Gestão do recursos financeiros e patrimoniais Execução Orçamental – Orçamento de Funcionamento e PIDDAC X8 Monitorização de Candidaturas ao QREN X Aprovisionamento e economato X9 Manutenção e património X Actualização do inventário dos bens móveis do IGESPAR, I.P. X Gestão do PIDDAC X Apoio a Auditorias X10

8 Em resultado do Despacho do Senhor Ministro das Finanças de 28 de Setembro de 2010, relativo ao PIDDAC e que impediu a assunção de novos compromissos, bem como a circunstância de a DGO apenas ter aceite os valores registados como conformes até Agosto de 2010, a execução ficou prejudicada, designadamente nas candidaturas ao QREN 9 A carência de meios humanos nesta Área, agravada com a saída da respectiva Coordenadora, por aposentação antecipada, aliada à desactivação das instalações da Av. da Índia, com a consequente necessidade de redistribuição de equipamento, teve reflexos ao nível da execução das três acções identificadas relativas a esta Área 10 Foi prestado todo o apoio às auditorias ocorridas. No caso da Inspecção-Geral das Finanças, dada a sua amplitude e o facto de alguns projectos/acções terem transitado para a dependência das Direcções Regionais de Cultura, condicionaram as respostas a alguns pedidos de esclarecimentos




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GESTÃO DA ÁREA COMERCIAL DO IGESPAR GESTÃO DO POC – PROGRAMAS OCUPACIONAIS

Gestão de stocks do armazém IGESPAR, I.P. e coordenação da gestão de stocks das lojas dos Serviços Dependentes.

X11

Apoio técnico aos funcionários das lojas dos Serviços Dependentes, relativamente ao normal funcionamento do programa informático de gestão de stocks e vendas aí instalado

X

Gestão da loja do IGESPAR, I.P. X Implementação de um novo sistema de bilhética nos Serviços Dependentes do IGESPAR, I.P. X Compilação de dados e elaboração de estatísticas de receitas e visitantes dos Serviços Dependentes do IGESPAR, I.P..

X

Gestão do POC – Programas Ocupacionais X12

11 Com a desactivação das instalações da Av. da Índia, houve necessidade de criar condições para o Armazém das lojas no Palácio Nacional da Ajuda, o que gerou algumas dificuldades pontuais no abastecimento dos pontos de venda




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Garantir uma boa gestão da imagem e dos espaços tutelados, potenciando receitas próprias Manter os monumentos nos circuitos turísticos

X

GESTÃO DA INFRA-ESTRUTURA INFORMÁTICA E DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO IGESPAR, I.P.

X13

12 As crescentes dificuldades nas candidaturas aos Programas Emprego Inserção, aliadas a alguma instabilidade na permanência dos profissionais condicionaram esta actividade 13 A carência de meios humanos nesta Área, agravada pelo falecimento de um dos seus elementos, aliada ao esforço adicional de suporte à abertura do Museu do Côa também criaram condicionalismos


Considerações finais As novas regras de aposentação conduziram a um conjunto de pedidos de antecipação das mesmas, numa altura em que não seria de esperar.

Dos pedidos apresentados a nível do IGESPAR, I.P., o Departamento de Gestão foi aquele que mais quebras sofreu: 2 Técnicos Superiores, 3

Coordenadores Técnicos, 3 Assistentes Técnicos, com especial incidência das Áreas de Contabilidade, Aprovisionamento e Expediente e

Arquivo.

Em resultado destas quebras, houve necessidade de reafectar pessoal, com as consequentes adaptações e reduzir o número de efectivos em cada

uma destas Áreas.

Também algumas mudanças de instalações, com a consequente redistribuição pelas diferentes Áreas (caso da Área Comercial, cujo Armazém

teve que ser mudado), aliadas ao necessário apoio a diversos níveis a um equipamento cultural construído de raiz (Museu do Côa), tiveram forte

impacto nas diversas Áreas.

A idade e a dispersão da frota automóvel, com as frequentes solicitações, causaram alguns condicionamentos.


O crescente envolvimento em procedimentos no âmbito de Acordos Quadro e da Unidade Ministerial de Compras, bem como a utilização da

plataforma electrónica Bizgov para a contratação pública, introduziram novas práticas para as quais foi necessário forte envolvimento, apesar do

reduzido número de efectivos.


CONVENTO DE CRISTO




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Actividade 1 “Gualdim Pais e o Castelo dos Templários” Visita animada com componente lúdico-pedagógica

x

Actividade 2 “As Pedras Falam” Visita animada para crianças da pré-primária

x

Actividade 3 “O Segredo dos Templários” Jogo de pistas para famílias com crianças dos 6 aos 15 anos

x

Actividade 4 8 de Março -Dia Internacional da Mulher Actividade: Palestra “Paranóias Reais” com Joana Amaral Dias, que apresentou o seu livro “Maníacos de Qualidade” Jantar temático “Dia das Mulheres”, com música e poesia

x




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Actividade 5 21 de Março - Dia da Terra e da Biodiversidade Plantação de Horta Biológica e Jardim de Cheiros Actividade com crianças e professores - E.S.S.M.O.

x

Actividade 6 18 de Abril – Dia Internacional dos monumentos e Sítios Visita Especial DIMS “Da Cidade ao Convento pelo Lugar dos Sete Montes”.

x

Actividade 7 18 de Abril- Dia Internacional dos Monumentos e Sítios Actividade: “Património Rural” – Visita em veículos TT com percursos pedestres às nascentes do Aqueduto dos Pegões” Jantar com convidados na Cafetaria

x

Actividade 8 29 de Maio - Encontro de Coros Concerto de Musica Coral – A.C. Canto Firme

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Actividade 9 31 de Maio, 1,2,e 4 de Junho – Semana da Criança e do Ambiente “Templarinho, o Anjo do Convento” Actividade multimédia e animação, para crianças.

x

Actividade 10 3 de Junho – “Gualdim & Pais” Actividade de animação “Semana da Criança” para famílias

x

Actividade 11 2 a 5 de Junho - Teatro “Aventuras do Barão” ESSMO, Universidade Sénior de Tomar

x

Actividade 12

Segunda quinzena de Agosto “Curso Internacional de Música Antiga” com 2 concertos abertos ao público Organização AMAL

x




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Actividade 13

15 de Setembro a 15 de Outubro – “Festival das Artes de Tomar” 1.º Certame de Artes de Tomar - Exposição documental, escultura e multimédia, no Convento de Cristo – SFGG, IPT

x

Actividade 14

Festival das estátuas Vivas Projecto “A Máquina do Tempo” CMT, E2,3NAP, IPT

x

Actividade 15

“Concerto em Rede” Coros e Orquestra Barroca da Casa da Música do Porto Actividade cultural integrada na programação da Rota dos Mosteiros Património da Humanidade

x

Actividade 16

24 Setembro – Jornadas Europeias do Património Actividade: Dança “Filhos da Lua e do Sol” Grupo Amalgama

x




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Actividade 17

25 Setembro – Jornadas Europeias do Património Actividade: Itinerário Cultural “O Caminho de Santiago no Concelho de Tomar” Caminhada entre a Capela de S. Lourenço, o Convento de Cristo e a Ponte de Peniche, com recepção aos peregrinos no Convento e almoço partilhado, na Ponte de Peniche.

x

Actividade 18

25 e 26 Setembro – Jornadas Europeias do Património Actividade. “O Templarinho conta-te uma história real” Actividade Multimédia para crianças

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Actividade 19

1 de Outubro - Dia Mundial da música Concerto de Música de Câmara - Grupo Ottoni – SFGP

x




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Actividade 20 7 de Outubro - Dia Nacional dos Castelos Visita Especial ao Castelo dos Templários Sessão Solene “Amigos dos Castelos” e Jantar Social no Refeitório

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Actividade 21 “Festa de Natal no Convento” Festa de Natal destinada às famílias Convidados especiais: grupo de idosos do Lar da Misericórdia de Tomar e crianças do Centro de Acolhimento de Tomar Teatro, actuação de palhaços, entrega de prendas, lanche Jantar de Natal na Cafetaria com funcionários do Convento e as crianças do CAT Apoio: Nestlé

x

Actividade 22 29 de Dezembro – “Evocação do Patrono da Charola, S. Tomaz da Cantuária” Sessão Cultural com música e teatro A.C. Templ’Anima, ESGP, Paulo Loução (Esquilo)

x


MOSTEIRO DE ALCOBAÇA


ACTIVIDADES E ACÇÕES PREVISTAS GRAU DE CONCRETIZAÇÃO (%) Actividade 1

Conservação do Monumento e respectivo acervo. 0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90 91 a 100

- Acção1 Manutenção de quadros eléctricos e substituição de lâmpadas X

- Acção 2 Limpeza dos algerozes e telhados X

- Acção 3 Colocação de nova rede de protecção no Claustro da Hospedaria X

- Acção 4 * Manutenção da Galeria de Exposições: pintura de paredes X

- Acção 5 * Instalação de um Laboratório-piloto para investigação qualificada no âmbito tecnológico e acções de conservação e restauro da pedra.

X

Actividade 2 Divulgação e diversificação da oferta cultural 0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90 91 a 100

Acção 1 Momentos Musicais X

Acção 2 CisterMúsica X

Acção 3 II Colóquio Internacional de Cister: “Espaços, Territórios e Paisagens” X

Acção 4 Mostra de Doces e Licores Conventuais X

Acção 5 Projecto “Monumentos em Rede” (Concertos em Rede – Música Barroca) X


Actividade 2 Divulgação e diversificação da oferta cultural 0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90 91 a 100

Acção 6 Actividades de Natal: Concerto de Natal X

Actividade 3 Educação pelo Património 0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60 61 a 75 76 a 90 91 a 100

- Acção 1 Visitas Guiadas e Visitas Temáticas de Verão X

- Acção 2 Festa da Criança e do Ambiente X

-Acção 3 Dias comemorativos: Dia Internacional dos Monumentos e Sítios; Jornadas Europeias do Património

X

- Acção 4 Projecto “Monumentos em Rede” X

- Acção 5 Reabertura do Ano Lectivo 2010/2011 X

- Acção 6 Actividades Pedagógicas de Natal X

* - Actividade 1 – Acções 4, 5 – A não realização

destas actividades não é da responsabilidade da Direcção do Mosteiro de Alcobaça.


MOSTEIRO DA BATALHA



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Actividade 1 – Recuperação, Conservação e Restauro do Património Integrado e Móvel - Acção1 - Limpeza das Gárgulas e Terraços Superiores e Jardins X - Acção 2 – Iluminação Monumental do Mosteiro – Manutenção de Quadros e Substituição de Lâmpadas X

- Acção 3 – Remodelação das Instalações Anteriormente Afectas às Finanças – Instalação CID X - Acção 4 – Conservação e Restauro da Estatuária de Pedra em Exposição no Claustro D: Afonso V X - Acção 5 – Conservação e Restauro de Vitrais em Reserva X - Acção 6 – Manutenção da Primitiva Máquina do Relógio X Actividade 2 – Valorização, Divulgação e Animação do Mosteiro - Acção 1 – DIMS – 18 de Abril X - Acção 2 – Jornadas Europeias do Património X - Acção 3 – Mosteiro da Batalha – Património Mundial – Conferência X - Acção 4 – Concertos no Claustro Real X - Acção 5 – Centro de Informação e Documentação – CID X Actividade 3 – Educação para o Património Arquitectónico e Histórico - Acção 1 – “A Descoberta do Mosteiro da Batalha” X - Acção 2 – “Presépios no Mosteiro da Batalha” X



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-Acção 3 – Oficina pedagógica “ A hora do conto” X - Acção 4 – Oficina Pedagógica “Vamos a Casa do Frei Domingos” X

- Acção 5 – Visita guiada “Materiais e Técnicas da Pintura Mural” X - Acção 6 – Visitas orientadas X Actividade 4 – Recursos Humanos - Acção 1 – Formação em Serviço (Interna) X - Acção 2 – Formação Especializada “Novas Oportunidades, Novos Desafios” X


MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS / TORRE DE BELÉM




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Actividade 1 – Reorganização do Arquivo Acção 1 - Melhorar a gestão documental existente no Mosteiro dos Jerónimos

X

Actividade 2 –Inventariação, catalogação e digitalização do Património

Acção 1 – Melhoramento das condições de conservação preventiva do espólio fotográfico e gráfico

X

Acção 2 – Encadernação de documentos em grave risco de deterioração

X

Acção 3 – Implementação e Gestão da Ficha de Registo/Levantamento iconográfico do Mosteiro dos Jerónimos/Torre de Belém, visando a futura consulta pública

X

Acção 4 – Arquivo fotográfico -: Melhoria do material gráfico produzido p/os eventos culturais e de informação ao público

X




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Actividade 4 – Criação e disponibilização de conteúdos culturais

Acção 1 – Criação de Museu Virtual: Investigação e recolha e digitalização de documentação fotográfica e gráfica

X

Acção 2 – Elaboração de guião X Acção 3 – Aquisição de equipamentos p/apresentação do Museu “in situ

X

Acção 4 – Exposição bilingue sobre Alexandre Herculano e a Sala do Capítulo – conclusão da investigação e montagem da exposição

X

Acção 5 – Exp.Alexandre Herculano – edição de catálogo bilingue portg/inglês

X

Actividade 5 – Conservação e beneficiação dos Monumentos, bens e equipamentos

Acção 1 – Bilhética: Aquisição de equipamento informático para a recepção

X

Acção 2 – Aquisição de 200 cadeiras p/apoio a actividades culturais X




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Actividade 6 – Dinamização e Divulgação Cultural Acção 1 – Concertos - Ciclo de Música “Jovens Músicos, Novos Ouvintes” e outros concertos de entrada livre promovidos por entidades externas – Escolas de Música e Grupos Musicais nacionais e estrangeiros entre outras

X

Acção 2 – Acções do Serviço Educativo/Serviço de Animação X Acção 3 – Visitas a Chefes de Estado e Altas Entidades Oficiais solicitadas pelo MNE e outros Ministérios, PR, AR, EMFA, Gabinete do 1º Ministro, Supremo Tribunal e Tribunal Constitucional

X

Acção 4 – Gestão de processos relativos ao uso de filmagens, fotografias e da ocupação do espaço público (ZEP’s) dos Monumentos

X




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Actividade 7 – Recursos Humanos/Financeiros Acção 1 – Apresentação de candidatura aos POC do IEFP- recrutamento e selecção de meios humanos p/a vigilância e recepção

X

Acção 2 – Acolhimento, acompanhamento, orientação e avaliação de alunos estagiários da ESHTE ( Curso de Guias), bem como de alunos dos programas ERASMUS e Leonardo da Vinci, através do Centro de Línguas Intergarbe

X

Acção 3 – Acolhimento, acompanhamento, orientação e avaliação de 3 estagiários no âmbito do PEPAC.

X

Acção 4 – Novos Recursos Humanos - Integração de 12 Assistentes técnicos – área da vigilância e recepção

X

Acção 5 – Aquisição de Fardamentos – área da vigilância e recepção X


PANTEÃO NACIONAL




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Recuperação e abertura de novo circuito de visita (Espaço interpretativo)

X1

Recuperação, Identificação e exposição das maquetas do monumento a integrar o espaço interpretativo

X

Recuperação e abertura de novo espaço de actividades do Serviço Educativo

X

Recuperação e tratamento dos janelões do Coro Alto X Concepção e montagem da exposição “Obras de Santa Engrácia – O Panteão na República”

X

Concepção de guião e conteúdos para futuro site do Panteão Nacional

X

Criação e Edição de nova publicação do monumento X2 Acolhimento de estágios curriculares X Concurso “A Minha Escola Adopta o Panteão Nacional” X Programação Dia Internacional dos Monumentos e Sítios X Programação Jornadas Europeias do Património X Visitas, oficinas e percursos Serviço Educativo X3


Análise dos desvios

1 – Concluída a recuperação deste espaço a sua abertura aguarda a finalização do vídeo da história do monumento

2 – Todos os conteúdos foram enviados para impressão à Scala Publishers

3 – A insuficiência de pessoal e a alteração das indicações a seguir nas visitas e actividades realizadas no exterior levaram ao cancelamento de algumas actividades


PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA




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Actividade 1 - Preparação do Núcleo de Arte Rupestre da Vermelhosa para visitação regular e do vale de José Esteves

Acção1 - Levantamento Topográfico DPO (Sem financiamento - adiado)

Acção 2 - Elaboração do Projecto (DPO) (Sem financiamento - adiado)

Acção 3 - Preparação das fichas x Acção 4 - Preparação de prospecção x Actividade 2 - Arranjo do Núcleo da Canada do Inferno Acção 1 - Elaboração do projecto (DPO) x Acção 2 - Execução da obra (DPO) (Sem financiamento - adiado) Acção 3- Preparação dos Conteúdos e elementos expositivos ACD; SE; SAR com colaboração PAVC)

x

Actividade 3 - Incrementar visitas todo-o-terreno Acção 1 - preparação de novos itinerários x Acção 2 - preparação de material de apoio à visita x Actividade 4 - Aperfeiçoar oficinas e Actividades Educativas




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Acção 1 - Reuniões internas x Acção 2 - Realização de oficinas e actividades educativas para públicos diversificados

X

Acção 3 - Avaliação dos resultados X Acção 4 - Ajuste e alterações x Actividades 5 - Desenvolvimento do Plano de Inquérito de satisfação do Visitante

Acção 1 - Reuniões Internas x Acção 2 - Acompanhamento do preenchimento x Acção 3 - Tratamento dos dados x Acção 4 - Avaliação dos resultados x




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

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Actividade 6 - Criação do Percurso em Vale Cabrões para visita pública

Acção 1- Definição do Percurso x Actividade 7 - "O Côa na Escola", actividade com Escola 2,3 B+S Tenente Coronel Adão Carrapatoso

Acção 1 - Reunião preparatória com professores X Acção 2 - Oficina de Arqueologia Experimental X Acção 3 - Património Natural flora (saída de campo) X Acção 4 - Geologia da Paisagem (saída de campo) X Acção 5 - Observação de Aves em Almofala, Figueira de castelo Rodrigo X

Acção 6 - Avaliação X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

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Actividade 8 - Actividades "O PAVC na Escola" (Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo)

Acção 1 - Apresentação e oficinas na Escola Secundária de Figueira de Castelo Rodrigo

x

Acção 2 - Saída de campo x Acção 3 - Avaliação das Actividades x Actividade 9 - Actividades "O PAVC na Escola" (Concelhos do PAVC)

Acção 1 - Apresentação e oficinas na Escola Secundária de Pinhel X Acção 2 - Apresentação e oficinas na Escola Secundária da Meda x Acção 3 - Apresentação e oficinas na Escola Secundária de Torre de Moncorvo

x

Acção 4 - Jogos didácticos para as escolas do 1º ciclo e pré-primárias dos concelhos do PAVC

x

Acção 5 - Avaliação das actividades x




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Actividade 10 - O "PAVC nas escolas" dos Distritos da Guarda e Bragança (exterior do PAVC) (foram também realizadas nos Distritos de Porto e Viseu)

Acção 1 - Preparação das actividades X Acção 2 - Actividades nas escolas (2 em cada distrito fora do Parque) X

Acção 3 - Avaliação X Actividade 11 - Ocupação dos tempos livres dos alunos de Vila Nova de Foz Côa

Acção 1 - Preparação das actividades X Acção 2 - Visitas aos núcleos de arte rupestre X Acção 3 - Realização de oficinas X




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Actividade 12 - Programa de Verão (condicionado à abertura do Museu do Côa)

Acção 1 - Preparação X Acção 2 - Realização das actividades de Verão junto das comunidades residentes

X

Acção 3 - Avaliação X Actividade 13 - Animação do espaço para oficina de arqueologia experimental em Castelo Melhor

Acção 1 - Preparação do programa X Acção 2 - Realização de oficinas X Actividade 14 - Preparação das Actas do Congresso (V Congresso de Arqueologia de Trás-os-Montes Alto Douro e Beira Interior)

Acção 1 - Reunião com ACDR Freixo de Numão X Acção 2 - Reuniões para angariação de mecenato x

Acção 3 - Encomenda de design x




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Actividade 15 - Preparação de Curso de Verão sobre arte rupestre (substituído pelo programa Ciência Viva de Verão). Actividades de Astronomia e Geologia

Acção 1 - Preparação das actividades X Acção 2 - Divulgação X Acção 3 - Organização X Acção 4 - Realização X Acção 5 - Avaliação X Actividade 16 - Prospecto sobre o PAVC

Acção 1 - Elaboração de textos x Acção 2 - Selecção de imagens x Acção 3 - Encomenda do design x Acção 4 - Acompanhamento x Acção 5 - Entrega para impressão x




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

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Actividade 17 - Exposição “A Arte que o Côa Guarda” em Lisboa e Coimbra (exposição em Pinhel/Figueira da Foz /Leiria/Almeida)

Acção 1 - Reunião de preparação X Acção 2 - Montagem da exposição e recriação do habitat paleolítico X Acção 3 - Oficinas de arqueologia experimental X Acção 4 - Avaliação x Actividade 18 - Limpeza e manutenção dos núcleos de arte rupestre e vigilância contra incêndios

Acção 1 - Reunião de preparação com a ATN X Acção 2 - Acompanhamento das actividades X Acção 3 - Avaliação X




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

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Actividade 19 - Animação do Centro Difusor e Pólo de Informação Turística de Cidadelhe

Acção 1 - Realização de oficinas x Acção 2 - Realização de visitas x Acção 3 - Realização de actividades de animação x Acção 4 - Avaliação x Actividade 20 - Conclusão da Exposição no Centro Difusor da Junta de Freguesia de Fóios (eventual)

Acção 1 - Reunião com os novos responsáveis pela Câmara Municipal. Adiado pela Junta por falta de financiamento. Candidatado ao PROVERE

Acção 2 - Reunião com o designer e arquitecto Acção 3 - Ajuste dos conteúdos e texto Acção 4 - Acompanhamento da impressão e montagem




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Actividade 21 - Exposição sobre a Arte do Côa e Siega Verde

Acção 1 - Preparação da actividade (reuniões e preparação de conteúdos) X

Acção 2 - Desenvolvimento da actividade (oficinas, palestras) x Acção 3 - Avaliação X Actividade 22 - Preparação de pacote de cursos (formação para os activos do PAVC) em colaboração com o CEART (Acção cancelada pela Tutela) -

Acção1 - Reuniões preparatórias Acção 2 - Concepção do Plano de Formação Acção 3 - Reuniões internas Acção 4 - Conclusão do Plano de Formação




0 a 15 16 a 30 31 a 45 46 a 60

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Actividade 23 - 14.º Aniversário da criação do Parque Arqueológico do Vale do Côa (acção este ano inteiramente integrada no contexto da abertura do Museu e sua animação).

Acção 1 - Reuniões preparatórias internas x Acção 2 - Reuniões com entidades parceiras x Acção 3 - Acções de aproximação do PAVC à comunidade local a realizar na primeira quinzena de Agosto

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Acção 4 - Avaliação x Actividade 24 - 12.º Aniversário da classificação da Arte do Côa a Património da Humanidade

Acção 1 - Reuniões internas para preparação das comemorações x Acção 2 - Contactos com convidados x Acção 3 -Preparação das comemorações (envio de convites; preparação nos locais seleccionados)

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Acção 4 - Comemorações x Acção 5 - Avaliação x




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Actividade 25 - Apoio a licenciamentos de produtos regionais Acção 1 - Reuniões com entidades parceiras x Acção 2 - Acções de divulgação x Actividade 26 - Colaboração no Workshop de Muxagata

Acção 1 - Visita ao território do PAVC X Acção 2 - Acompanhamento de acções X Actividade 27 - Bares/Licenciamento e procedimento para concessão dos bares dos centros de recepção (Acção adiada pela Tutela)

Acção 1 - Lançamento do concurso para concessão dos bares de Castelo Melhor e Muxagata

Acção 2 - Avaliação das propostas Acção 3 - Concessão




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Actividade 28 - Colaboração na criação de um parque de recriações, oficinas e actividades educativas (eventual) (Acção adiada pelas entidades parceiras no contexto do PROVERE)

Acção 1 - Levantamento topográfico Acção 2 - Projecto de arquitectura Acção 3 - Execução da obra (acompanhamento) - eventual Actividade 29 - Visitação regular das entidades e serviços locais ao Vale do Côa.

Acção 1 - Contacto com as entidades e serviços locais x Acção 2 - Reunião com técnico da Quinta de Ervamoira x Acção 3 - Programação das visitas (horários e itinerários) x Acção 4 - Realização de visitas x Actividade 30 - Desenvolvimento do ateliê de Artes e Comunicação Acção 1 - Concepção/finalização dos materiais de apoio e do guião X Acção 2 - Realização da actividade x Acção 3 - Avaliação x




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Actividade 31 - Formação Interna

Acção 1 - Preparação x Acção 2 - Visitas a núcleos de Arte rupestre e sítios de escavação / habitat paleolítico

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Acção 3 - Formação em sala (palestras e comunicações) x Actividade 32 - Plano de Formação (formadores externos). (Eventual, depende da disponibilidade do CEART) (Acção cancelada pela Tutela)

Acção 1 - Preparação e concepção do Plano de Formação

Acção 2 - Desenvolvimento (calendarização a definir) Acção 3 - Avaliação




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Actividade 33 - Edição do prospecto dos Serviços Educativos

Acção 1 - Definição de conteúdos x Acção 2 - Elaboração de textos, desenhos e fotografias x Acção 3 - Criação do prospecto x Acção 4 - Design x Acção 5 - Impressão x Actividade 34 - Preparação do Catálogo do Museu do Côa (Dada a abertura ao público do Museu do Côa, esta acção foi adiada para 2011)

Acção 1 - Definição de conteúdos a incluir Acção 2 - Preparação de textos, imagens e desenhos Acção 3 - Design e impressão a definir




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Actividade 35 - Plano de intervenções arqueológicas no PAVC Acção 1 - Apoio às Escavações no sítio do Fumo (pré-história recente)- não foram realizadas

Acção 2 - Escavação/Prospecção em locais de ocupação paleolítica x

Actividade 36 - Prospecção da arte rupestre do PAVC

Acção 1 - Continuação da prospecção na área do PAVC X Actividade 37 - Apoiar a montagem da exposição do Museu do Côa Acção 1 - Acompanhar a montagem da exposição do Museu do Côa X




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Actividade 38 - Apoio à criação do Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Vale do Tejo (Vila Velha de Ródão). Aguarda financiamento através da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão.

Acção 1 - Produção de conteúdos científicos para a criação e abertura ao público do Centro de Interpretação da arte rupestre do Vale do Tejo (calendarização a redefinir em articulação com a Câmara Municipal).

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Acção 2 - Elaboração de desenhos de campo e fotografias x Acção 3 - Elaboração do prospecto divulgativo do CIARVT (foi alterada a concepção deste Centro de Interpretação, que agora congrega também a arqueologia de Ródão, a geologia e geomorfologia regional)

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Actividade 39 - Acolhimento de Estagiários da Escola Profissional de Arqueologia (Dada a abertura ao público do Museu do Côa, esta acção foi cancelada).

Acção 1 - Reunião para preparação do calendário com a Escola Profissional de Arqueologia

Acção 2 - Reconhecimento da área do PAVC Acção 3 - Visita aos sítios paleolíticos e de pré-história recente dentro da área do PAVC




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Acção 4 - Visita aos Núcleos de Arte Rupestre Acção 5 - Integração no sistema de marcações e de visitas Acção 6 - Participação em actividades de férias do PAVC para crianças

Actividade 40 - Acolhimento de Estagiários do Agrupamento Vertical de Escolas de Vila Nova de Foz Côa

Acção 1 - Reunião para definição do calendário e temática dos estágios X

Acção 2 - Acolhimento X Acção 3 - Integração nas acções do PAVC X Actividade 41 - Preparação de Roteiro Artístico no Vale do Côa

Acção 1 - Reuniões com a direcção da APDARC x

Acção 2 - Redefinição do projecto e de parcerias x Acção 3 - Concepção x




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Actividade 42 - Edição de materiais de divulgação e apoio ao PAVC

Acção 1 - Definição dos conteúdos x Acção 2 - Desenho e fotografia x Acção 3 - Elaboração dos materiais x Acção 4 - Design x Actividade 43 - Acompanhamento/Fiscalização do Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor

Acção 1 - Reuniões de acompanhamento com as entidades envolvidas (EDP, Consugal e ACE)

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Acção 2 - Análise de relatórios de arte rupestre e pré-história X Acção 3 - Pareceres técnicos e avaliação de procedimentos x Acção 4 - Fiscalização do cumprimento do Plano de Salvaguarda do Património do AHBS

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Actividade 44 - Mesa Redonda "Artes Rupestres: Pré-história e Proto-história" - Co-organização entre o Museu do Côa /PAVC e Universidade do Porto

Acção 1 - Reuniões de preparação x Acção 2 - Realização do Evento x Actividade 45 - Colóquio " Muros-Apiários : um Património comum no Sudoeste Europeu" Co-organização com a Associação de Estudos do Vale do Tejo e Município de Foz Côa

Acção 1 - Reuniões preparatórias x Acção 2 - reuniões para angariação de mecenato x Acção 3 - realização do colóquio x Actividade 46 - Comemoração Do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Acção 1 - reunião de preparação com parceiros x Acção 2 - organização de actividades x Acção 3 - realização da actividade x

relatÓrio de actividades igespar 2010€¦ · mediÇÃo da execuÇÃo das actividades planeadas...

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