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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DO CONSELHO DIRETIVO Ano 2018 março de 2019

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DO CONSELHO DIRETIVO

Ano 2018

março de 2019

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

i Relatório de Atividades e Contas de 2018

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS DO CONSELHO DIRETIVO – 2018

Preâmbulo O presente relatório descreve sucintamente o conjunto de atividades desenvolvidas pelo Conselho Diretivo durante o ano de 2018. Pela sua relevância destaca-se: 1. A atividade de organização de Encontros Técnicos e Científicos: • 18.º ENASB / 18.º SILUBESA - Encontro Nacional de Engenharia Sanitário e

Ambiental e Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, que decorreu, de 10 a 12 de outubro de 2018, na Fundação Cupertino Miranda, no Porto;

2. A participação e apoio da APESB noutros eventos: • Workshop de Tecnologias Membranares, Tecnologias Membranares – Um

Instrumento Valioso na Gestão do Ciclo Urbano da Água, que decorreu no dia 7 de fevereiro 2018, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), em Viseu;

• Jornadas de Engenharia de Ambiente 2018 - A Arte da Sustentabilidade, que decorreu de 22 a 23 de Fevereiro 2018, no Centro de Congressos do Instituto Superior Técnico, em Lisboa;

• Portugal Smart Cities Summit / Green Business Week, que decorreu de 11 a 13 de abril 2018, no Centro de Congressos de Lisboa, em Lisboa;

3. As atividades desenvolvidas no âmbito das seguintes associações e conselhos nacionais: • CNAIA (Comissão Nacional da Associação Internacional da Água); • IWA (International Water Association); • ISWA (International Solid Waste Association); • EWA (European Water Association); • WEF (Water EnvironmentAssociation); • CNA (Conselho Nacional da Água); • Conselho Consultivo da ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e

Resíduos); • Parceria Portuguesa para a Água – PPA; • Júri dos Prémios e Selos dos Serviços de Águas e Resíduos da ERSAR; • Smart Waste Portugal • CAGER; • PERSU 2020.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

ii Relatório de Atividades e Contas de 2018

Inclui-se ainda neste relatório informação sobre os órgãos sociais e representantes da APESB, o relatório de contas e respetivo parecer do Conselho Fiscal, o movimento de sócios e as publicações recebidas na Associação.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

iii Relatório de Atividades e Contas de 2018

ÍNDICE

Preâmbulo ........................................................................................................................................... i ÍNDICE ............................................................................................................................................ iii 1. Órgãos Sociais e Representantes da APESB ................................................................ 1 2. Encontro Nacional de Engenharia Sanitária e Ambiental (18.º ENASB) e

18.º SILUBESA ..................................................................................................................... 2 3. Workshop de Tecnologias Membranares, Tecnologias Membranares – Um

Instrumento Valioso na Gestão do Ciclo Urbano da Água ....................................... 3 4. Jornadas de Engenharia de Ambiente 2018 - A Arte da Sustentabilidade ..... 3 5. Portugal Smart Cities Summit / Green Business Week ............................................ 4 6. Centro Internacional de Excelência da Água e Saneamento (LISWATER) ........ 4 7. Atividade dos Grupos de Trabalho .................................................................................. 4 8. Atividades no Âmbito da Comissão Nacional da Associação Internacional da

Água ........................................................................................................................................... 7 9. Atividades no Âmbito da International Water Association ..................................... 7 10. Atividades no Âmbito da International Solid Waste Association ......................... 7 11. Atividades no Âmbito da European Water Association ............................................ 8 12. Atividades no Âmbito da Water Environment Federation ........................................ 9 13. Atividades no Âmbito do Conselho Nacional da Água .............................................. 10 14. Atividades no Âmbito do Conselho Consultivo da ERSAR, I.P. ............................ 10 15. Participação na Parceria Portuguesa para a Água (PPA) ........................................ 11 16. Participação no Júri dos Prémios e Selos dos Serviços de Água e Resíduos da

ERSAR ..................................................................................................................................... 11 17. Participação no Smart Waste Portugal ........................................................................ 12 18. Participação no Concelho Consultivo da CAGER ......................................................... 12 19. Participação no PERSU2020 ............................................................................................. 13 20. Atividades no âmbito da Administração da Região Hidrográfica do Norte,

I.P. ........................................................................................................................................... 13 21. Atividades no âmbito da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P.

.................................................................................................................................................. 14 22. Página Web da APESB ....................................................................................................... 14 23. Revista Águas&Resíduos ..................................................................................................... 14 24. Outras Intervenções da APESB ...................................................................................... 15 25. Relatório de Contas ............................................................................................................ 15 26. O Balanço e a Demonstração de Resultados .............................................................. 15 27. O Parecer do Conselho Fiscal .......................................................................................... 15 28. Movimento de Associado .................................................................................................... 15 29. Publicações Recebidas na APESB .................................................................................... 16 30. Lista de Anexos ................................................................................................................... 16

ANEXO A ............................................................................................................................................. 17 ANEXO B ............................................................................................................................................. 33

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iv Relatório de Atividades e Contas de 2018

ANEXO C ............................................................................................................................................. 34 ANEXO D ............................................................................................................................................ 35

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

1 Relatório de Atividades e Contas de 2018

1. Órgãos Sociais e Representantes da APESB

Os órgãos sociais da APESB para o biénio 2017-2018 (eleitos em Assembleia Geral realizada a 21 de março de 2017) são: A) ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: António Jorge Silva Guerreiro Monteiro Secretário: António João Carvalho de Albuquerque

B) CONSELHO DIRECTIVO (CD) Presidente: Paulo Jorge Ramísio Pernagorda Vice-Presidentes: Maria João Filipe Rosa Fernando António Ferreira Leite Tesoureiro: Lígia Maria Costa Pinto Secretário: Maria da Graça Dias Alfaro Lopes

C) CONSELHO FISCAL Presidente: José Carlos Tentúgal Valente Vogais: Alexandra Suzana Abreu de Faria Carvalho Roeger Ana Luísa Esteves Loureiro

A representação da APESB nas diferentes Comissões, Associações e Conselhos em que a Associação participa é assegurada pelos seguintes elementos nomeados em resultado da eleição do CD em 21 de março de 2017: Associação/Comissão Representante APESB

Comissão Nacional da Associação Internacional da Água (CNAIA)

Paulo Jorge Ramísio Maria João Filipe Rosa Helena Alegre

International Water Association (IWA) Paulo Jorge Ramísio International Solid Waste Association (ISWA) Fernando António Ferreira Leite

European Water Association (EWA) José Saldanha Matos Water Environment Federation (WEF) Paulo Jorge Ramísio

Conselho Nacional da Água (CNA) Paulo Jorge Ramísio Maria João Filipe Rosa (substituta)

Conselho Consultivo da ERSAR, I.P. Paulo Jorge Ramísio (Representante) Maria João Filipe Rosa (Vogal)

Parceria Portuguesa para a Água - PPA Paulo Jorge Ramísio IPQ Maria da Graça Dias Alfaro Lopes CAGER Feliz Mil-Homens

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2 Relatório de Atividades e Contas de 2018

PERSU 2020+ Feliz Mil-Homens Smart Waste Portugal Paulo Jorge Ramísio Conselho da Administração da Região Hidrográfica do Norte (ARH Norte)

José Tentúgal Valente Paulo Jorge Ramísio

Conselho da Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARH Tejo)

José Saldanha Matos (Representante) João Feijó Delgado (Vogal)

2. Encontro Nacional de Engenharia Sanitária e Ambiental (18.º ENASB) e 18.º SILUBESA

Promovido pela APESB realizou-se, entre 10 a 12 de outubro de 2018, Fundação Dr. Cupertino de Miranda,

no Porto, o 18.º Encontro de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENASB) e o 18.º Simposio Luso-Brasileiro

de Engenharia Sanitária e Ambiental (SILUBESA) (www.18enasb-silubesa.apesb.org). Este evento

resultou em elevado sucesso, tanto em termos de número de participantes e respetivo envolvimento nas

sessões técnicas, como em termos de qualidade média das apresentações.

Na organização do 18.º ENASB/18.º SILUBESA, a APESB contou com a colaboração na Comissão

Organizadora mais cinco instituições: Águas Douro e Paiva, AS, Águas do Norte, SA, Águas do Porto, AS,

INDAQUA, S.A. e LIPOR - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto.

Foram submetidos 327 resumos, dos quais 260 foram selecionados para apresentação oral e, por

limitações de disponibilidade de espaço, não obstante se terem organizado quatro sessões técnicas em

paralelo, 59 trabalhos foram selecionados para apresentação em póster.

Este importante acontecimento proporcionou a mais de 400 participantes de Entidades Gestoras,

Universidades, Instituições de Investigação, Administração Pública, Projetistas e Empresas de Serviços

e de Consultoria com interesse nos domínios da Engenharia Sanitária e Ambiental um espaço de divulgação

de informação e debate de conhecimentos, realizações e experiências.

A Cerimónia de Abertura do 18.º ENASB/18.º SILUBESA contou com a presença de suas Excelências o

Senhor Ministro do Ambiente. Os membros da mesa de abertura do evento deram conta do interesse e

relevância nacional e internacional dos temas a abordar no encontro.

O 18.º ENASB/18.º SILUBESA teve como Tema Especial a “Engenharia Sanitária no Desenvolvimento

Sustentável”, moderado pelo Prof. José Saldanha Matos (IST), ex-Presidente da APESB, e com a

participação de cinco oradores nacionais e internacionais. O evento contou ainda com mais três sessões

plenárias, relativas aos Painéis “Água e Economia”, “Gestão Sustentável de Resíduos”, “Alterações

Climáticas e Resiliência das Infraestruturas”, onde intervieram 12 oradores convidados nacionais e

internacionais e três moderadores.

Face ao elevado número de comunicações orais (num total de 260), as 25 sessões técnicas relativas aos

Temas Gerais decorreram, em regra, em e quatro sessões paralelas e foram organizadas nos Temas

Gerais: i) Abastecimento de Água; ii) Engenharia Sanitária e Saúde Publica; iii) Águas Residuais e Pluviais;

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

3 Relatório de Atividades e Contas de 2018

iv) Gestão e Sustentabilidade das Entidades Públicas; v) Águas Residuais e Pluviais; vi) Gestão e

Sustentabilidade das Entidades Gestoras e vii) Resíduos Sólidos. Nestas sessões técnicas foram

apresentados e discutidos desenvolvimentos científicos, inovações, opções tecnológicas e casos de

estudo. As sessões decorreram sempre com elevado número de presenças e foram muito participadas.

Os pósters puderam estar expostos durante os três dias do evento em espaço próprio. Constituiu um

fato inédito nos ENASB o programa técnico incluir uma sessão dedicada à apresentação e discussão

destes trabalhos.

O programa técnico incluiu ainda duas visitas técnicas opcionais ...da Ribeira ate a Foz..,; e ... e de nos

tudo resta um pouco..., ambas no Porto. E, que permitiram aos participantes, dentro dos seus interesses

específicos, trocar conhecimentos sobre aspetos práticos de operação dessas unidades.

Em simultâneo com o evento decorreu uma Exposição Técnica com seis expositores, em que se

disponibilizou informação sobre novos desenvolvimentos técnicos, quer em termos de equipamentos e

produtos, quer em termos da oferta de prestação de serviços.

O Programa Social proporcionou o ambiente adequado a um convívio social potenciador da criação e

reforço de laços de amizade e de parcerias, e incluiu uma Receção de boas vindas na Fundação António

Cupertino Miranda e um jantar de Gala no BH Restaurante.

Realizaram-se ainda três master classes nos temas “Nature-Based Solutions (NBS)”, lecionada por Paulo

Ramisio (Univ. Minho) e Rafaela Matos (LNEC); “Eficiência Energética dos Sistemas”, lecionada por Peter

Andreasen (DHI) e “Urban Cleaning Challenges”, lecionada por Eamonn Bates - Clean Europe Network s

Secretary General), especialistas internacionais nos respetivos domínios.

Foi publicado o e-book com as comunicações disponíveis na íntegra.

3. Workshop de Tecnologias Membranares, Tecnologias Membranares – Um Instrumento Valioso na Gestão do Ciclo Urbano da Água

A APESB participou, através da Vice-presidente Eng.ª Maria João Rosa, no Workshop “Tecnologias

Membranares – Um Instrumento Valioso na Gestão do Ciclo Urbano da Água”, que decorreu no dia 7 de

fevereiro 2018, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), em Viseu.

Neste workshop foi possível avaliar o interesse crescente do setor da água pela tecnologia de membranas

e pelo seu papel na reutilização de água. A APESB contribuiu ativamente para esta discussão, prós e

contras, e para a sistematização do estado da arte e dos desafios nesta tecnologia e na regulamentação

e normalização da reutilização de água.

4. Jornadas de Engenharia de Ambiente 2018 - A Arte da Sustentabilidade

A APESB apoiou as Jornadas de Engenharia de Ambiente 2018 - A Arte da Sustentabilidade, que

decorreu de 22 a 23 de fevereiro 2018, no Centro de Congressos do Instituto Superior Técnico, em

Lisboa.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

4 Relatório de Atividades e Contas de 2018

5. Portugal Smart Cities Summit / Green Business Week

A APESB, através do seu Presidente Paulo J. Ramísio, participou em 2018 num grupo de trabalho do

AcquaLiveExpo 2018, inserido na Green Business Week 2018, que decorreu de 11 a 13 de abril 2018, no

Centro de Congressos de Lisboa, em Lisboa.

6. Centro Internacional de Excelência da Água e Saneamento (LISWATER)

A APESB acompanhou os desenvolvimentos em 2018 do Centro Internacional da Água LIS-Water e

encetou com o LNEC, a APRH e a APDA as reuniões de preparação da futura colaboração entre o LIS-

Water e estas 3 Associações no Programa de Capacitação de Profissionais da Água, financiado pelo Fundo

Ambiental, programa que deverá ser concluído em 2019. A APESB esteve ainda representada pelo seu

Presidente na apresentação do Centro Internacional de Excelência da Água e Saneamento, que decorreu

a 17 de maio de 2017, no Grande Auditório Centro de Congressos do Laboratório Nacional de Engenharia

Civil (LNEC), em Lisboa.

7. Atividade dos Grupos de Trabalho

Os Grupos de Trabalho APESB, são iniciativas da Associação, que pretendem congregar os Colegas ao

Setor (associados ou não) na discussão de importantes assuntos da área dos resíduos. Em 2018 teve lugar

uma reunião conjunta dos Grupos de Trabalho (GT1, GT2 e GT5), que se realizou em Lisboa, no Palácio

das Galveias, a 6 de julho de 2018, onde se debateram temas transversais aos vários GT, como as questões

dos Biorresíduos e os Sistemas Payt.

Apresentam-se, de seguida, as sínteses das atividades desenvolvidas pelos diferentes Grupos.

GT1, Waste to Energy - Coordenador: Dr. Fernando Leite (LIPOR)

O Grupo de Trabalho, constituído por 12 Colegas, tem como objetivo promover a Valorização Energética

como componente importante de uma gestão integrada dos resíduos, reforçando a cooperação com as

Organizações Internacionais do Setor, a ISWA e a CEWEP.

Em 2018, centramos a nossa atividade no processo de revisão do PERSU 2020, pois fomos convidados

pelo Secretário de Estado do Ambiente a integrar o Grupo de Trabalho que preparou as Propostas de

alteração daquele importante Plano.

O Colega Feliz Mil Homens foi nomeado para representar a APESB nessa tarefa, tendo sido muito

meritória essa participação. No sentido de melhorar a qualidade da participação da APESB no processo

de revisão do PERSU 2020, foi constituído um Grupo de Apoio informal, no seio da APESB, constituído

pelos Colegas Susana Lopes (LIPOR), Miguel Aranda (Veolia), Paula Aguiar (Ambirumo), Ana Silveira

(Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa), Eduardo Santos (3DRIVERS) e Engº Carlos

Raimundo (Consultor), que apoiaram o Feliz Mil Homens nas suas propostas.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

5 Relatório de Atividades e Contas de 2018

GT2, Economia Circular - Coordenadora: Prof.ª Lígia Costa Pinto (Univ. Minho)

Durante o ano de 2018, o GT2- Economia Circular não registou eventos de significância. Contudo, foi

acompanhando o desenvolvimento de várias iniciativas desenvolvidas em particular pelo Ministério do

Ambiente, mas também por vários associados da APESB de forma individual.

GT5, Jovens Profissionais APESB - Coordenadora: Dra. Soraia Taipa (LIPOR)

O Young Professionals Group, constituído por jovens até aos 35 anos, a Visão do Grupo centra-se na

criação de uma tendência no setor dos resíduos para utilização de novas tecnologias e conteúdos

inovadores, para promover o envolvimento dos jovens na valorização e circularidade dos recursos.

Durante o ano de 2018 a atividade do grupo centrou-se na preparação de um plano de trabalho inicial que

inclui uma cooperação ativa com o ISWA YPG, no seu fortalecimento com novos membros, na criação da

identidade gráfica e da presença nas redes sociais.

Com um horizonte de trabalho inicial de um ano e meio, a terminar no final do ano de 2019, o Grupo

selecionou 3 temas de trabalho, nomeadamente a Promoção de Emprego para Jovens, o Urban Mining e a

Blockchain. A primeira divulgação da agenda de trabalhos realizou-se no dia 6 de julho de 2018 no âmbito

da reunião Reunião dos Grupos de Trabalho APESB. A seleção do primeiro tema, prende-se com a

proximidade com a geração mais nova, a iGeneration, que coloca o Grupo numa posição ideal para debater

o impacto que as novas tecnologias têm na alteração profunda dos postos de trabalho.

Manter-se a par das novas tecnologias é essencial para conseguir verdadeiros avanços no setor de

resíduos. Por exemplo, a Blockchain, uma tecnologia baseada na digitalização e codificação de transações

de forma descentralizada, tem um grande potencial em diferentes aplicações, incluindo armazenamento

seguro e transferência de registos e moedas virtuais. Embora as tecnologias baseadas em Blockchain

estejam em desenvolvimento desde 2008, o processo regulatório para sua incorporação na maioria dos

setores tem sido lento. O grupo pretende explorar o potencial desta tecnologia para o setor de resíduos,

particularmente para os sistemas Pay-As-You-Throw.

Numa perspetiva de transição para um modelo de economia circular, o Grupo irá abordar o Urban Mining.

Nos últimos 50 anos, a velocidade dos processadores eletrónicos duplicou a cada dois anos. Com esta

evolução, a troca de equipamentos acontece a uma velocidade elevada, criando stock de equipamentos nas

casas dos cidadãos. Segundo estimativas da Urban Mine Platform, se em 2018 todos os portugueses

partilhassem os Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (EEE) que têm em stock em suas casas, cada pessoa

teria 35 EEE a pesar 200 kg, o equivalente a um leão africano. De acordo com o relatório The Global E-

waste Monitor 2017, perspetiva-se que as matérias-primas secundárias que poderiam ser extraídas de

EEE fora de uso, valem 55 bilhões de euros.

O grupo iniciou a sua participação no ISWA Young Professionals Group com a criação de dois vídeos no

YouTube de resposta à campanha #WhatHappensToMyWaste, #WaterBottle2Recycling e

#WaterBottle2Energy. A dinâmica de colaboração internacional criou espaço para uma apresentação do

APESB YPG na Conferência Internacional ISWA 2018 em Kuala Lumpur na Malásia, que contou com a

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

6 Relatório de Atividades e Contas de 2018

presença de mais de 1500 delegados vindos de mais de 50 países. Três elementos do APESB YPG

participaram sessões dinamizadas pelo ISWA Young Professional Group e na reunião anual do Grupo,

contribuindo para a elaboração da estratégia para 2019 e estruturação de atividades chave. No âmbito

desta participação, foi atribuída uma bolsa integral à coordenadora do grupo, Soraia Taipa, para

participação na ISWA-SWIS (Solid Waste Institute for Sustainability) Winter School na University of

Texas.

Durante o último trimestre de 2018, em parceria com diferentes Entidades (Ordem dos Engenheiros

Região Norte | BLC3 - Campus de Tecnologia e Inovação | Ordem dos Engenheiros - Delegação Distrital

de Viseu | Município de Braga e a AGERE | CCDR Alentejo e Universidade de Aveiro) o grupo realizou um

tour de apresentação. Pretendeu-se dar a conhecer o grupo, o que os move e a importância do contributo

de todos os jovens para a sustentabilidade do nosso planeta.

Estiveram em 6 Entidades Parceiras, com 8 Especialistas convidados que partilharam as suas visões sobre

o setor dos resíduos (desde a academia, à investigação, ordens profissionais até à governamental) e claro

com cerca de 150 jovens presentes. Jovens de diferentes áreas e com diferentes visões irão juntar-se

para certamente fazerem a diferença!

GT6, Erradicação de lixeiras nos Países da CPLP - Coordenador: Dr. Fernando Leite (LIPOR)

Este importante Grupo de Trabalho, exceção feita às iniciativas desenvolvidas pelo Dr. Fernando Leite

junto das tutelas governamentais e da CPLP, para as sensibilizar para este importante Projeto (reuniões

com os Secretários de Estado do Ambiente, Carlos Martins, e dos Negócios Estrangeiros, Teresa Ribeiro,

e Secretária Executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, não conseguiu ter maior atividade, devido a

razões exógenas à APESB.

As iniciativas desenvolvidas foram:

- 10 de abril – Reunião no Ministério do Ambiente. Foi apresentada a ideia de Projeto, entre outras, para

averiguar possibilidade de recurso ao Fundo Ambiental para a Cooperação, no financiamento de

atividades.

- 4 de maio – Enviado ao Ministério do Ambiente um dossier com ideias de projeto, entre as quais, o

resumo e ideia de implementação do Projeto de Encerramento das Lixeiras nos Países CPLP.

- 5 de julho – Reunião no Ministério do Ambiente para avaliação e debate dos documentos entretanto

partilhados sobre o Projeto.

- 31 de julho – Reunião no Ministério das Finanças para apresentação do Projeto de Encerramento das

Lixeiras nos Países CPLP, com o intuito de busca de financiamento para a sua implementação.

- 21 de setembro – Reunião no AICEP e encontro com representantes do Ministério das Finanças, que

recomendaram reunião com a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.

- 14 de novembro – Reunião com Secretária de Estados dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, onde

se discutiu o Projeto de Encerramento de Lixeiras nos Países CPLP. Apresentou-se a ideia de realizar

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

7 Relatório de Atividades e Contas de 2018

evento de promoção e divulgação do Projeto em 2019, envolvendo todos os decisores chave dos países da

CPLP.

8. Atividades no Âmbito da Comissão Nacional da Associação Internacional da Água

Em 2017 as principais atividades desenvolvidas pela Comissão Nacional da Associação Internacional da

Água (CNAIA) foram presididas pela APDA. Foram realizadas várias reuniões da Comissão Executiva, e

uma reunião da Comissão Plenária. Ao abrigo da alínea c) do artigo 14.º dos Estatutos da CNAIA, e por

forma a haver uma continuidade no acompanhamento das atividades da IWA, o CE designou Paulo Ramísio

como representante da CNAIA junto da IWA (rCIWA), ao abrigo da alínea a) do § 1 do Artigo 3º.

9. Atividades no Âmbito da International Water Association

A APESB é representada pelo seu Presidente Paulo Ramísio na IWA, International Water Association,

da qual é seu membro nacional.

A APESB esteve representada por Paulo Ramísio, em representação da CNAIA, na Assembleia Geral

Anual da IWA, no dia 15 de setembro de 2018, em Tóquio, Japão. Nesta Assembleia Geral foram eleitos

os Vice-Presidentes da IWA, Sudhir Murthy and Enrique Cabrera, este último com o apoio formal de

Portugal. Foram igualmente aprovadas todas as propostas que constavam do Plano de Trabalhos.

10. Atividades no Âmbito da International Solid Waste Association

O Conselho Diretivo da APESB esteve representado por Fernando Leite no Congresso Mundial de

Resíduos, que neste ano se realizaram em Kuala Lumpur, na Malásia entre 21 e 25 de outubro 2018.

Cronologicamente tiveram lugar os seguintes Eventos para os quais a representação da APESB foi

reclamada, com particular realce para a reunião dos Membros Nacionais ISWA, a Assembleia Geral da

ISWA, as reuniões do YPG (aqui representadas pela Colega Soraia Taipa), o Congresso anual da ISWA e

diversas outras reuniões e encontros bilaterais com diversas Delegações.

No dia 21 de outubro, das 9h00 às 12h00, realizou-se a reunião dos Membros Nacionais, cujos pontos de

agenda mereceram aceso debate, já previsto, e com principal foco nas questões eleitorais, nas questões

do novo Modelo de Negócio da ISWA, que regressa ao modelo ONG e com extinção da Empresa ISWA,

que deu origem ao desequilíbrio financeiro que “assolou” a Organização nos últimos tempos.

Foi aprovado pelos representantes dos Membros Nacionais e em avanço da decisão da AG da

transferência da Sede da ISWA de Viena para Roterdão, já a partir de 1 de janeiro de 2020.

A Assembleia Geral decorreu entre as 13h30 e as 19h00 desse mesmo dia 21 de outubro, e foi, como

esperado, muito tensa, obrigando a alguma ponderação de Membros não envolvidos nas “disputas”, como

o nosso caso, mas que no final resultou tudo muito bem.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

8 Relatório de Atividades e Contas de 2018

A Ordem de Assuntos desta reunião era muito extensa, entretanto os assuntos principais tiveram o

seguinte desfecho:

a) Eleições

- Presidente (reeleito): Antonis Mavropoulos;

- Vice-Presidente (reeleito): Carlos Silva Filho

- Representante no Board por parte dos Membros Nacionais (reeleito): Derek Greedy

- Representante no Board como Tesoureiro: Weine Wiquist, da Suécia

- Presidente do STC:): Björn Appelquist, da Dinamarca

- Representante dos Membros Organizações, eleito o Gary Crawford, da Veolia

b) Modelo de Negócio No que respeita ao “modelo” futuro da ISWA, regressamos ao modelo ONG, como já referimos, há

compromissos mais fortes com o Board em “comandar” os destinos da Organização, há um novo

Diretor Executivo, Mr. Arne Ragossnig e houve um emagrecimento da Organização que, por um lado,

é importante nesta delicada fase, entretanto deixa os vários Grupos de Trabalho com apoio limitado.

No dia 24 de outubro tivemos um importante Workshop de representantes dos Membros Nacionais,

no qual tivemos oportunidade de participar, e onde – em estreita ligação com o Chair Derek Greedy

– procuramos refletir sobre uma maior participação dos Membros Nacionais na disseminação dos

ideais da ISWA e dos seus Projetos a nível mundial. Foi ainda discutido o modo como a ISWA pode

corresponder melhor às expetativas dos Membros Nacionais.

O Congresso, como sempre, foi muito participado, com inúmeras Sessões, juntando como anexo um

Programa Síntese das Sessões.

Importante foi, ainda, a participação dos portugueses inscritos nos Eventos, em especial das Colegas

Soraia Taipa, Telmo Machado, Nadine Sousa e Susana Freitas, participando todos no YPG, bem como

apresentando comunicações em diferentes Sessões, e apresentando, também, um Poster. Participou,

ainda, o Colega Luís Marinheiro, ao nível do WG dos Aterros.

O próximo Congresso Mundial da ISWA será de 7 a 9 de outubro do próximo ano em Bilbau (Espanha),

tendo o Colega Fernando Leite, Vice-Presidente do CD sido convidado pelos Colegas da Ategrus (Espanha)

para fazer parte do Comité Científico e de Acompanhamento do Congresso, o que muito honra a APESB.

11. Atividades no Âmbito da European Water Association

A APESB é representada no Council da EWA - European Water Association por José Saldanha Matos

(JSM), que também integra o Management Committee (MC). Em maio de 2017, e por um biénio, JSM

assumiu a Presidência da EWA.

No âmbito das atividades dessa Associação presidiu às reuniões do MC, em Hennef, Alemanha, em 23 de

fevereiro e em Estrasburgo, França, em 2 de outubro. Presidiu também à reunião dos Diretores

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

9 Relatório de Atividades e Contas de 2018

Executivos (DE) da EWA, em Munique, em 15 de maio. A reunião anual do Council ocorreu a 14 de maio,

por ocasião da IFAT Trade Fair, Munique, tendo simultaneamente representado a APESB e presidido à

reunião. No Council foram apresentados e aprovados os relatórios de atividades do Presidente e do

secretariado, o relatório de contas, a atualização de quotas e o orçamento para 2019, bem como foram

renovados membros no MC. Um dos aspetos mais relevantes das decisões do Council, foi a aprovação por

unanimidade da alteração dos Estatutos da EWA, que consagra uma nova categoria de membros, a de

“Research member”, podendo-se candidatar mediante o preenchimento de um pequeno questionário, uma

unidade de investigação, um Departamento, um Laboratório de investigação ou um centro similar com

preocupações de investigação no setor da água. Essa nova categoria de membros beneficia de uma quota

anual bastante reduzida, tratando-se de uma Instituição (Eur 250), bastante menor que a de membros

nacionais ou membros corporativos, e a aprovação, após candidatura é feita diretamente pelo MC. Os

benefícios podem ser múltiplos.

No âmbito da EWA, o representante da APESB participou nos seguintes eventos principais, alguns dos

quais presidiu, para além das reuniões do Council, MC e DE.

Joint EWA/JSWA/WEF specialist Conference on “Resilience of the Water Sector”, Munique, IFAT

Trade Fair, 14-16 de maio.

European Water Policy Committee (EPC), Munique, 15 de maio.

ASEM-Euroasia Water Conference, including a seminar on Urban water management, 13-14 de setembro.

Water JPI- Stakeholder Advisory Group, 26 de setembro, Dublin, Irlanda. Foram discutidos “hot topics”

no setor e o processo para atualização do SRIA (Scientific Research Innitiative Agenda) do WJPI e sua

visão.

European Water Policy Committee (EPC), 2 de outubro, Estrasburgo, França.

“Water Breakfast Meeting” com membros do Parlamento Europeu (MEP), 3 de outubro, Estrasburgo,

França, em que a EWA apresentou a sua posição relativamente à Diretiva Quadro da Água (em decisão

para revisão).

Nato Advanced Workshop sobre “Physical and Cyber Safety in Critical Water Infrastructures, 8-11

outubro, Oslo, Noruega.

12. Atividades no Âmbito da Water Environment Federation

A APESB é Member Association (MA) da Water Environment Federation (WEF). Em 2018 a APESB

acompanhou a atividade desta Associação através da informação que lhe foi enviada com regularidade,

donde se destaca a revista “Water Environment & Technology” (que, desde 2009, integra o acervo

bibliográfico da APESB) e o boletim eletrónico semanal “This Week in Washington”. Em 2018 a APESB

não esteve representada na Assembleia Geral (House of Delegates) e no encontro anual promovido por

esta Associação (WEFTEC).

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

10 Relatório de Atividades e Contas de 2018

13. Atividades no Âmbito do Conselho Nacional da Água

A APESB assegurou a sua participação nas reuniões plenárias do Conselho Nacional da Água (CNA) através

dos seus Presidente Paulo J. Ramísio. Este órgão consultivo do Ministério do Ambiente, Ordenamento do

Território e Energia (MAOTE) tem como missão principal apreciar planos e projetos relevantes para os

meios hídricos e contribuir para o estabelecimento de opções estratégicas da gestão sustentável dos

recursos constituindo um fórum de discussão e de aconselhamento do MAOTE no domínio da Água.

Houve 3 reuniões plenárias do CNA em 2018: 19 fevereiro 2018, representada pela Prof. Graça Lopes; no

dia 10 de julho, e no dia 21 de dezembro 2018, com representação da Vice-presidente, a Eng.ª Maria João

Rosa, no Salão Nobre do MAOT, na Rua de O Século, em Lisboa. Nas referidas sessões foram

apresentados e discutidos nomeadamente:

- a seca de 2017 no contexto da adaptação portuguesa às alterações climáticas;

- Qualidade da água na bacia hidrográfica do rio Tejo. Evolução recente e perspectiva futura;

- Participação de Portugal no Fórum Mundial da Água;

- Revisão da Diretiva-Quadro da Água;

- Reutilização e economia circular no setor da água;

- Rios do futuro;

- Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC 20150): o Contributo da hidroeletricidade;

- Planos de gestão dos riscos de seca e estratégia nacional para a reutilização de águas residuais tratadas.

14. Atividades no Âmbito do Conselho Consultivo da ERSAR, I.P.

A APESB faz-se representar nas reuniões plenárias do Conselho Consultivo da Entidade Reguladora de

Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR, I.P.) pelo sua Vice-presidente Maria João Rosa ou, no seu

impedimento, pela Secretária Graça Lopes.

Durante o ano de 2018, a APESB participou na 7.ª reunião deste Conselho, havida a 20 de abril de 2018,

e na 8.ª reunião deste Conselho, havida a 6 de novembro de 2018, através de Maria João Rosa. Além da

aprovação da ordem de trabalhos e das atas das reuniões anteriores, estas reuniões foram dedicadas à

apresentação e discussão do Relatório de Atividades e Contas de 2017 e ao Plano de Atividades da ERSAR

para 2019, com vista à preparação dos respetivos pareceres deste Conselho.

Na reunião de 20 abril, a propósito do RAC 2017, a Eng.ª Maria João Rosa (APESB) felicitou a ERSAR

pela atividade desenvolvida e melhoria contínua do relatório face aos anos anteriores, realçando a

profícua colaboração da ERSAR com APESB, designadamente por via da participação nos grupos de

trabalho na APESB. Chamou a atenção para a questão recorrente da falta de execução orçamental, cujas

razões não são claras e em termos de aspetos carecidos de melhoria. Como medidas de melhoria do

Relatório, sugeriu a clarificação das atividades que são indicadas como tendo sido iniciadas, mas que não

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

11 Relatório de Atividades e Contas de 2018

são concluídas no ano previsto, bem como a inclusão de uma referência à participação da ERSAR no

lançamento da European Water Association Spring Conference em 2017 e, finalmente, a recolha e

apresentação de mais informação (CAPEX e OPEX) desagregada por componente para efeitos de gestão

patrimonial de infraestruturas.

Na reunião de novembro, Maria João Rosa questionou o CD da ERSAR sobre as ações desenvolvidas para

fiabilidade e validação dos dados em sede de auditoria e sobre a continuidade dos sistemas de indicadores

de desempenho como pilares da avaliação anual da qualidade de serviço, tendo o Dr. Orlando Borges

confirmado esta continuidade e esclarecido que os seus comentários durante a exposição se referiam à

dificuldade de algumas EG em conseguirem dados para os indicadores da 3.ª geração.

15. Participação na Parceria Portuguesa para a Água (PPA)

A APESB assegurou a participação nas reuniões plenárias da Parceria Portuguesa para a Água, através do

seu Presidente Paulo J. Ramísio. Durante o ano de 2018, realizou-se a Assembleia-geral, no dia 28 de

março, tendo-se tratado os seguintes temas:

a. Apreciação e votação do Relatório e Contas relativo ao exercício de 2017;

b. Apreciação e votação da proposta de aplicação de resultados relativa ao exercício de 2017;

c. Eleição dos membros da Mesa da Assembleia Geral, do Conselho de Administração e do Conselho

Fiscal da PPA para o triénio 2017-2019;

d. Outros assuntos.

16. Participação no Júri dos Prémios e Selos dos Serviços de Água e Resíduos da ERSAR

Como acontece há várias edições, a APESB colaborou, em 2018, com a ERSAR, I.P. na atribuição dos

Prémios e Selos de “Qualidade de Serviço em Águas e Resíduos 2017”, integrando o júri constituído por

um representante de cada uma das seguintes entidades: ERSAR, I.P. (que preside), Jornal Água e

Ambiente, APRH, APDA, ESGRA, APMETA, DECO e APESB, através de M. Graça Lopes.

Na 1.ª reunião do júri (24 de janeiro) foi feita a apresentação dos elementos do júri para o ano de 2017,

o balanço dos Prémios de 2016, a discussão e aprovação das clarificações ao Regulamento 2017 e a

discussão e aprovação do Regulamento 2018.

A atribuição dos selos às entidades ligadas ao setor dos resíduos foi efetuada numa cerimónia pública

em 19 de abril de 2018, no âmbito do 12ºFórum Nacional de Resíduos.

O Júri reuniu-se ainda a 14 de novembro de 2018 para decidir a atribuição dos selos e prémios às

diversas entidades ligadas ao setor das águas e águas residuais.

A atribuição dos selos e prémios às entidades ligadas ao setor das águas e águas residuais foi efetuada

numa cerimónia pública no evento Expo Conferência da Água, em 22 de novembro de 2018.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

12 Relatório de Atividades e Contas de 2018

Para decidir a atribuição dos selos e prémios às entidades ligadas ao setor dos resíduos haverá uma

reunião em janeiro de 2019 e a atribuição dessas distinções serão em abril de 2019, no âmbito do

13ºFórum Nacional de Resíduos.

17. Participação no Smart Waste Portugal

Durante o ano de 2018, realizou-se a Assembleia-geral da Smart Waste Portugal, no dia 10 de abril,

Assembleia geral eletiva no dia 14 junho 2018 e Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária. A

APESB esteve representada nestas Assembleia-geral, onde foram agendados e aprovados os seguintes

temas: Apreciação do Relatório e Contas, relativo ao ano de 2017; Proposta de constituição e composição

da Comissão Consultiva e Informações da Direção.

18. Participação no Concelho Consultivo da CAGER

A APESB é Membro convidado do Conselho Consultivo da CAGER – Comissão de Acompanhamento da

Gestão de Resíduos. O Conselho Diretivo da APESB entendeu nomear como seu representante neste

Conselho da CAGER o Eng.º Feliz Mil-Homens. Nessa qualidade, em 2018, ele participou nos trabalhos

de duas reuniões do Plenário do referido Conselho Consultivo, uma em 27 de abril e a outra a 13 de

dezembro. Nas referidas reuniões foram apresentados e discutidos os seguintes temas:

a. Regulamento Interno da CAGER (homologado pelo Governo no início de dezembro passado,

também em anexo) e síntese das atividades levadas a cabo em 2017;

b. Grupo de Trabalho dedicado às especificações técnicas de materiais de embalagem com origem

na recolha seletiva;

Apresentação pela Prof.ª Doutora Ana Silveira (UNL-FCT), Coordenadora do GT

c. Grupo de Trabalho dedicado às oportunidades de simplificação de requisitos de reporting;

Apresentação pelo Eng. Ricardo Furtado (FLUXOS), Coordenador do GT

d. SIGRE – ponto de situação quanto ao Mecanismo de Alocação e Compensação relativo aos

exercícios de 2017 e 2018;

e. Ponto de situação regulamentação “taxa CAGER” e sua utilização prevista;

f. Grupo de Trabalho dedicado às especificações técnicas de materiais de embalagem com origem

na recolha seletiva; Apresentação do relatório final pela Prof.ª Doutora Ana Silveira (UNL-FCT),

Coordenadora do GT - Discussão e apreciação do relatório

g. Grupo de Trabalho dedicado à mitigação de “free riding” da responsabilidade alargada do

produtor; Apresentação de ponto de situação pelo Eng. Ricardo Furtado (FLUXOS), Coordenador

do GT

h. Mecanismos de alocação e compensação – ponto de situação (SIGRE; REEE e RPA)

i. Ponto de situação arrecadação “taxa CAGER” e sua utilização prevista

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

13 Relatório de Atividades e Contas de 2018

O Conselho Consultivo da CAGER, além do plenário funciona com Grupos de Trabalho, tendo já funcionado

um Grupo de Trabalho sobre as Especificação Técnicas dos Materiais de Embalagem de Recolha

Seletiva, no qual a APESB não participou. Está presentemente em início um Grupo de trabalho sobre as

especificações dos plásticos mistos, relativamente ao qual se deve equacionar a participação da APESB,

pela relevância da matéria.

19. Participação no PERSU2020

Através do Despacho 294/2018, do Sr. Secretário de Estado do Ambiente, publicado no dia 5 de janeiro

se 2018, a APESB foi designada para integrar um Grupo de Trabalho, coordenado pela Agência

Portuguesa do Ambiente, para assegurar o processo de revisão do PERSU2020 (Plano Estratégico de

Resíduos Sólidos Urbanos). Para o efeito, o Conselho Diretivo da APESB, nomeou o Eng.º Feliz Mil-

Homens, para representar a APESB no referido Grupo de Trabalho e, simultaneamente, nomeou um

Grupo de Apoio, constituído por Associados especialistas nas várias áreas da Gestão de Resíduos Sólidos

Urbanos: Eng.ª Paula Aguiar, Eng.ª Susana Lopes, Professora Ana Silveira, Eng.º Miguel Aranda, Eng.º

Carlos Raimundo e Eng.º Eduardo Santos.

O Grupo de Apoio reuniu com regularidade, nas instalações da APESB, tendo produzido vários

documentos que, com o acompanhamento do Conselho Diretivo, foram transmitidos ao Grupo de Trabalho

de revisão do PERSU2020. Além destes contributos específicos, o Eng.º Feliz Mil-Homens participou

em todas as atividades do Grupo de Trabalho de revisão do PERSU2020, em nome da APESB. A APESB

produziu ainda um parecer á proposta de revisão do PERSU2020 colocado em discussão pública durante

o mês de janeiro.

20. Atividades no âmbito da Administração da Região Hidrográfica do Norte, I.P.

A APESB assegurou a participação nas reuniões plenárias do Conselho da Região Hidrográfica (ARH

Norte) através do Prof. José Tentúgal Valente. Durante o ano de 2018 realizaram-se 2 reuniões

plenárias deste órgão consultivo do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do

Desenvolvimento Regional, que tiveram lugar no dia 12 de março, no Douro Régia Park, em Vila Real e no

dia 28 novembro, no Centro Cultural de Amarante, em Amarante. Nas referidas sessões foram

apresentados e discutidos os seguintes temas:

• Ponto de situação da implementação das medidas dos PGRH do Norte – 1ª fase;

• A agricultura e o uso eficiente da água;

• Apresentação da proposta de identificação de novas zonas críticas da segunda geração

dos planos de gestão dos riscos de inundações (PGRI)

• Apresentação do projeto de combate às cheias e inundações no Concelho de Amarante;

• Apresentação do estado de implementação das medidas dos PGRH do Norte e o report

à Comissão Europeia.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

14 Relatório de Atividades e Contas de 2018

21. Atividades no âmbito da Administração da Região Hidrográfica do Tejo, I.P.

A APESB encontra-se representada no Conselho de Região Hidrográfica do Tejo e Oeste (CRH Tejo e

Oeste) por José Saldanha Matos e João Feijó. Durante o ano de 2018, tiveram lugar três reuniões do

CRH, nomeadamente nos dias 06 de março, em Lisboa, no dia 26 de setembro, em Alfragide, e no dia 05

de dezembro, em Coruche. Por sobreposição de agenda só participei na reunião de março de 2018.

Os principais pontos discutidos respeitaram a avaliação da implementação de medidas no rio Tejo e

ribeiras do Oeste, e a avaliação de riscos de inundações.

22. Página Web da APESB

Durante o ano de 2018 procedeu-se à conceção, adjudicação e lançamento do “mini-site” para alojar

todas as publicações da APESB, acessível através do site apesb, no separador “publicações”. O site está

carregado com todas as publicações APESB. A página anterior da revista foi “desativada”, removendo o

texto existente e reportando para o novo site.

23. Revista Águas&Resíduos

Em 2018, o corpo editorial da revista Água & Resíduos foi reforçado com a entrada da Doutora Catarina

Silva como Co-Editora. Os templates, instruções e formulário de submissão online de trabalhos foram

revistos e atualizados, foram concebidas as declarações de copyrights e as fichas de avaliação dos

trabalhos, os textos e procedimentos de troca de mensagens com os autores e com os revisores foram

consolidados, e foi implementada uma base de dados simples para acompanhamento do processo de

submissão e revisão de trabalhos.

Foi concebida a estrutura e foram preparados os textos para o novo “mini-site” das publicações da

APESB, acessível através do site apesb, no separador “publicações”. Este site já permite a atribuição

de doi (digital object identifier) aos volumes da revista Águas&Resíduos e a cada um dos seus artigos

individualmente.

O layout da revista, bem como os textos regulares (ficha de edição, instruções para submissão, “Torne-

se membro”, capa e contra-capa, índice e contents) foram revistos e atualizados.

Foram avaliados os 9 trabalhos recebidos e foi publicado em dezembro de 2017 o 2.º número da Série

IV com 5 artigos e uma nota técnica. Foram preparados os emails para informação da publicação de um

novo número, um enviar aos autores, outro aos associados APESB e outro para outras listas de email.

Foi preparado um email aos associados de convite à submissão de trabalhos.

Foi estabelecido um calendário semanal de atividade do corpo editorial da revista e do secretariado

APESB: as editoras reúnem ordinariamente à terça-feira de manhã e o secretariado deve encaminhar a

informação na véspera e nesse dia ou no dia seguinte.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

15 Relatório de Atividades e Contas de 2018

Estão agora reunidas as condições para um trabalho regular de edição técnico-científica, que se

pretende profícua e endereçando os interesses dos nossos associados e dos setores da água e dos

resíduos, em Portugal e além-fronteiras, através de uma revista com um rigoroso processo de

arbitragem e revisão, de acesso livre e fácil (com identificador digital), em Português ou Inglês e com

metadados nas 2 línguas.

24. Outras Intervenções da APESB

A APESB continuou a apoiar do projeto LIS-WATER - Centre of Excellence (CoE) Lisbon International

Centre for Water, liderada pelo Eng.º Jaime Melo Baptista (LNEC), ao abrigo do programa H2020

Teaming da União Europeia.

A APESB fez ainda parte da Comissão de Acompanhamento do Projeto “Portugal Rumo a Brasília 2018”,

que decorreu durante o ano 2018.

25. Relatório de Contas

O resultado do exercício de 2018 apresenta-se com um resultado operacional positivo no montante de

34.354,58 €, justificado por um aumento da rubrica “vendas e serviços prestados” e diminuição da

rubrica de “fornecedores e serviços externos”. Este balanço deve-se em grande parte aos bons

resultados associados à realização do 18.º ENASB / 18.º SILUBESA.

Em 2018, a contabilidade da APESB continuou a ser efetuada pelo TOC n.º 42760 da Dr.ª Mafalda

Andersen, com a colaboração do Secretariado APESB.

26. O Balanço e a Demonstração de Resultados

Junta-se, no Anexo A, consta o balanço e a demonstração e resultados relativo ao ano 2018.

27. O Parecer do Conselho Fiscal

Junta-se, no Anexo B, o parecer do Conselho Fiscal relativo às atividades e contas de 2018.

28. Movimento de Associado

Apesar do reduzido valor das quotas anuais, em particular para membros coletivos, foram recebidos

durante o ano de 2018, 13 pedidos de desistência da qualidade de sócio. No mesmo período registou-se

a adesão de três associados coletivos e dezoito associados singulares (Anexo C).

Assim, a 31 de dezembro de 2018, a APESB totaliza 359 associados, sendo 105 coletivos, 239 singulares

e 15 estudantes.

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

16 Relatório de Atividades e Contas de 2018

29. Publicações Recebidas na APESB

No Anexo D constam as publicações recebidas na APESB no ano 2018.

30. Lista de Anexos • Anexo A – Relatório de Contas de 2018

• Anexo B – Parecer do Conselho Fiscal

• Anexo C – Lista de novos associados no ano 2018

• Anexo D – Publicações recebidas na APESB no ano 2018

O Conselho Diretivo, 05 de março de 2019

Paulo J. Ramísio Maria João Rosa (Presidente) (Vice-Presidente)

Fernando Leite Lígia Costa Pinto (Vice-Presidente) (Tesoureiro)

Maria da Graça Lopes (Secretário Geral)

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

17 Relatório de Atividades e Contas de 2018

ANEXO A RELATÓRIO DE CONTAS DE 2018

APESB-ASSOCIAÇÃO PORT.DE ENG.SANITÁRIA E AMBIENTAL

501062769 BALANÇO INDIVIDUAL

Dezembro 2018 Montantes expressos em EURO

RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2018 2017

ACTIVO

Activo não corrente:

Activos fixos tangíveis 903,21 2 751,10 Bens do património histórico e cultural Propriedades de investimento Activos intangíveis Investimentos financeiros Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros

903,21 2 751,10 Activo corrente:

Inventários Clientes 22 336,37 9 269,32 Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos 10,15 Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros Outras contas a receber 12 835,72 648,03 Diferimentos 221,80 Outros activos financeiros Caixa e depósitos bancários 261 114,36 249 295,89

296 518,40 259 213,24

Total do Activo 297 421,61 261 964,34

Página 1 de 2

Contabilista Certificado N.º 42760 ………………………….. A Direcção …………………………… …………………………… ……….

…………………………… .……….

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

18 Relatório de Atividades e Contas de 2018

APESB-ASSOCIAÇÃO PORT.DE ENG.SANITÁRIA E AMBIENTAL

501062769 BALANÇO INDIVIDUAL

Dezembro 2018

Contabilista Certificado N.º 42760 ………………………….. A Direcção …………………………… …………………………… ………

…………………………… ………

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

19 Relatório de Atividades e Contas de 2018

APESB-ASSOCIAÇÃO PORT.DE ENG.SANITÁRIA E AMBIENTAL

501062769

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Dezembro 2018

Montantes expressos em EURO

RUBRICAS NOTAS PERÍODOS

2018 2017

RENDIMENTOS E GASTOS

Vendas e serviços prestados 175 493,57 161 950,00 Subsídios, doações e legados à exploração Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos (109 064,09) (143 173,50) Gastos com o pessoal (19 940,27) (19 867,06) Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

Provisões (aumentos/reduções) Provisões especificas (aumentos/reduções)

Outras imparidades (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos 63,82 Outros gastos e perdas (10 286,74) (7 070,82) Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

36 202,47 (8 097,56)

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (1 847,89) (1 847,89)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

34 354,58 (9 945,45)

Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados

Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período 34 354,58 (9 945,45) Contabilista Certificado

N.º 42760

……………………………

A Direcção

……………………………

……………………….

……………………………

……………………….

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APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental

20 Relatório de Atividades e Contas de 2018

APESB-ASSOCIAÇÃO PORT.DE ENG.SANITÁRIA E AMBIENTAL 501062769

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA

DEZEMBRO 2018 (Método Directo)

Montantes expressos em EURO

PERÍODOS

NOTAS 2018 2017 Fluxo de caixa das actividades operacionais-método directo Recebimentos de Clientes e Utentes 179 524,02 162 522,50 Pagamento de subsídios Pagamento de apoios Pagamento de bolsas Pagamentos a Fornecedores (78 690,84) (90 217,65) Pagamentos ao Pessoal (13 131,79) (18 364,84)

Caixa gerada pelas operações 87 701,39 53 940,01 Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos (75 882,92) (59 247,57)

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 11 818,47 (5 307,56)

Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a : Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Recebimentos provenientes de : Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)

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21 Relatório de Atividades e Contas de 2018

APESB-ASSOCIAÇÃO PORT.DE ENG.SANITÁRIA E AMBIENTAL 501062769

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE FLUXOS DE CAIXA (continuação)

DEZEMBRO 2018 (Método Directo)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de : Financiamentos obtidos Realização de fundos Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a : Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Redução de fundos Outras operações de financiamento

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de Caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 11 818,47 (5 307,56) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período 249 295,89 254 603,45 Caixa e seus equivalentes no fim do período 261 114,36 249 295,89

Contabilista Certificado

N.º 42760

…………………………..

A Direcção

…………………………….

…………………………….

……………………………. ……………………………. …………………………….

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL PARA O PERÍODO CONTABILÍSTICO DE 2018

NOTA 1 – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1 – Designação da entidade Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental 1.2 – Sede

Av. Brasil, n.º 101, em Lisboa 1.3 – Natureza da actividade Entidade nacional especialmente vocacionada para o estudo, a análise e o debate de temas no âmbito da Engenharia Sanitária e Ambiental, nomeadamente, o abastecimento público de água, a drenagem, o tratamento e a disposição final de resíduos sólidos, a disponibilidade e qualidade da água nas origens e o impacto do saneamento básico na saúde pública, no sentido de contribuir para a concretização de soluções tecnicamente correctas, economicamente viáveis, socialmente adequadas e ambientalmente sustentáveis. Estimular o inter-câmbio técnico-científico, incluindo a transferência tecnológica e a formação, contribuindo assim para o progresso científico e tecnológico no domínio da Engenharia Sanitária e Ambiental, a nível nacional e internacional. Contribuir para a defesa e valorização do ambiente, do património natural e da conservação da natureza. NOTA 2 – REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 – As presentes demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o regime de normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, o qual que integra o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho. O SNC-ESNL é regulado pelos seguintes diplomas:

• Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de Março (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo: NCRF-ESNL);

• Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março (Código de Contas específico para as Entidades do Sector Não Lucrativo: CC-ESNL);

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• Portaria n.º 105/2011, de 14 de Março (Modelos de demonstrações financeiras aplicáveis às entidades do sector não lucrativo).

Sem prejuízo da aplicação da NCRF_ESNL em todos os aspectos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação, sempre que esta norma não responda a aspectos particulares que se coloquem à Entidade em matéria de contabilização ou relato financeiro de transacções ou situações, ou a lacuna em causa seja de tal modo relevante que o seu não preenchimento impeça o objectivo de ser prestada informação que, de forma verdadeira e apropriada, traduza a posição financeira numa certa data e o desempenho para o período abrangido, a Entidade recorre, tendo em vista tão-somente a superação dessa lacuna, supletivamente e pela ordem indicada: (i) às Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, (ii) às Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) adoptadas ao abrigo do Regulamento n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, e (iii) às Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações (SIC e IFRIC). Nas presentes demonstrações financeiras, preparadas a partir dos registos contabilísticos da Entidade, foram consideradas as seguintes bases de preparação:

• Continuidade As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações da Entidade durante um período de pelo menos, mas sem limitação, doze meses a partir da data do balanço.

• Regime da periodização económica (acréscimo) Os itens são reconhecidos como activos, passivos, fundos patrimoniais, rendimentos e gastos quando satisfaçam as definições e critérios de reconhecimento. Os rendimentos e os gastos são reconhecidos à medida que são respectivamente gerados ou incorridos, independentemente do momento da respectiva receita/recebimento ou despesa/pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas na rubrica de «Outras contas a receber», em «Devedores por acréscimos de rendimento». Por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidos na rubrica de «Outras Contas a Pagar», em «Credores por acréscimos de gastos». As quantias dos rendimentos e dos gastos que, apesar de já ter ocorrido a respectiva receita/recebimento ou despesa/pagamento, devam ser reconhecidos nos períodos seguintes, são reconhecidos na rubrica de «Diferimentos», em «Rendimentos a reconhecer» ou «Gastos a reconhecer», respectivamente.

• Consistência de apresentação Os critérios de apresentação e de classificação de itens nas demonstrações financeiras são mantidos de um período para o outro, a menos que (i) seja perceptível, após uma alteração significativa na natureza das operações, que outra apresentação ou classificação é mais apropriada, tendo em consideração os critérios para a selecção e aplicação de políticas contabilísticas contidas na NCRF-ESNL, ou (ii) a NCRF_ESNL estabeleça uma alteração na apresentação, e em todos o caso (iii) a apresentação alterada proporcione informação fiável e mais relevante das

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24 Relatório de Atividades e Contas de 2018

demonstrações financeiras e (iv) se for provável que a estrutura de apresentação revista continue de modo a que a comparabilidade não seja prejudicada.

• Materialidade e agregação Aplicar o conceito de materialidade significa que um requisito de apresentação específico contido na NCRF-ESNL não necessita de ser satisfeito se a informação não for material, sendo que a Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das presentes demonstrações financeiras. Quanto à agregação, cada classe material de itens semelhantes é apresentada separadamente nas demonstrações financeiras em harmonia com a informação com a informação mínima que consta dos modelos de demonstrações financeiras aprovados para as ESNL.

• Compensação Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respectivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum activo foi compensado por qualquer passivo e nenhum gasto foi compensado por qualquer rendimento. Não se consideram compensações (i) a mensuração de activos líquidos de deduções de valorização, por exemplo, deduções de obsolescência nos inventários e deduções de dívidas duvidosas nas contas a receber, (ii) a dedução da quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume obtidos ou concedidos, (iii) a dedução ao produto da alienação de activos não correntes da quantia escriturada do activo e dos gastos de venda relacionados, e (iv) a compensação dos dispêndios relacionados com uma provisão previamente reconhecida para o efeito.

• Comparabilidade Sempre que a apresentação e a classificação de itens das demonstrações financeiras são emendadas, as quantias comparativas são reclassificadas, a menos que tal seja impraticável, pelo que as políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados na preparação das quantias das demonstrações financeiras apresentadas para o período de relato são comparáveis com os utilizados na preparação das quantias comparativas apresentadas.

2.2 – Indicação e justificação das disposições do SNC-ESNL que, em casos excepcionais, tenham sido derrogadas e dos respectivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos resultados da entidade. Na preparação das presentes demonstrações financeiras não foram excepcionalmente derrogadas quaisquer disposições do SNC-ESNL tendo em vista a necessidade de as mesmas darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos resultados da Entidade. 2.3 – Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior. Não aplicável.

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25 Relatório de Atividades e Contas de 2018

NOTA 3 – PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.1 – Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As principais bases de mensuração da NCRF – ESNL

INICIAL

SUBSEQUENTE

Activos Fixos Tangíveis

Custo = preço de compra + direitos de importação + impostos de compra não reembolsáveis + custos directamente atribuíveis de preparação do activo para o seu uso pretendido + custos de desmantelamento e remoção relacionados com o bem – descontos e abatimentos

Modelo do custo: custo, menos as depreciações acumuladas e quaisquer perdas por imparidade acumuladas

Activos Intangíveis

Custo = preço de compra + direitos de importação + impostos de compra não reembolsáveis + custos directamente atribuíveis de preparação do activo para o seu uso pretendido – descontos e abatimentos

Modelo do custo: custo, menos as depreciações acumuladas e quaisquer perdas por imparidade acumuladas

Locação Financeira

Os activos e passivos deverão ser reconhecidos pelo mínimo entre: i) o justo valor do bem e ii) valor dos pagamentos mínimos da locação, ambos determinados no início da locação. Quaisquer custos directos iniciais do locatário, tais como de negociação e de garantia, são adicionados à quantia reconhecida como activo.

Os pagamentos mínimos da locação financeira devem ser repartidos entre: i) o encargo financeiro imputado a cada período durante o prazo de locação e ii) a redução do passivo pendente. As rendas contingentes reconhecidas como gasto nos períodos em que foram incorridas.

Custo de empréstimos obtidos

Regra geral: deverão ser considerados como gastos do período.

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26 Relatório de Atividades e Contas de 2018

Quando atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um activo que se qualifica: podem ser capitalizados como parte do custo desse activo.

Inventários Fins sociais: Menor entre i) o custo histórico e o ii) custo corrente (quantia que a entidade teria de pagar para comprar inventários equivalentes).

Rédito

Justo valor da retribuição recebida ou a receber, tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e de quantidade concedidos pela entidade.

Provisões

Melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço (quando o efeito do valor temporal do dinheiro for material, a quantia de uma provisão deve ser o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a obrigação).

Subsídios

Subsídios monetários: quantia nominal Subsídios não monetários: justo valor do activo não monetário (ou pela quantia nominal quando o justo valor não possa ser determinado com fiabilidade)

Impostos

Os passivos/activos por impostos correntes dos períodos correntes e anteriores devem ser mensurados pela quantia que se espera que seja paga/recuperada de/às autoridades fiscais, usando as taxas fiscais (e leis fiscais) aprovadas à data do balanço (método do imposto a pagar), não sendo contabilizados impostos diferidos.

Inst

rum

ento

s Fi

nanc

eiro

s Clientes, fornecedores, contas a receber e a pagar e

empréstimos bancários

Custo menos perdas por imparidade

Instrumentos financeiros

negociados em mercado líquido e

regulamentado

Justo valor através de resultados

Benefícios dos empregados

Benefícios a curto prazo: quantia não descontada de benefícios a curto prazo que se espera seja paga (custo da obrigação) Benefícios de cessação de emprego: reconhecimento como gasto imediato Outros benefícios nomeadamente pós-emprego e a longo prazo: NCRF 28

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27 Relatório de Atividades e Contas de 2018

3.2 – Principais pressupostos relativos ao futuro Não há matéria relevante a reportar. 3.3 – Principais fontes de incerteza das estimativas Não aplicável. NOTA 4 – POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS Durante o período de 2018, não se procedeu a qualquer alteração de política contabilística nem se detectaram quaisquer erros nas estimativas que foram levadas em consideração para as presentes demonstrações financeiras. NOTA 5 – ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS As divulgações pertinentes serão apresentadas por cada classe de activos fixos tangíveis, considerando-se como tal, um agrupamento de activos de natureza e uso semelhantes nas operações da entidade. Será seguida a classificação do CC-ESNL, Código de Contas para as Entidades do Sector Não Lucrativo, que nomeadamente apresenta os mesmos, segundo uma classificação em três grupos:

• Bens do domínio público • Bens do património histórico, artístico e cultural • Outros activos fixos tangíveis

Os bens do domínio público são aqueles de que a entidade é administrante ou concessionária conforme definido na legislação em vigor. Os bens do património histórico, artístico e cultural são i) todos aqueles do domínio privado que cumpram as condições exigidas por lei para a classificação dos bens como património histórico, de interesse artístico, histórico, arqueológico, etnográfico, científico ou técnico, assim como ii) o património documental e bibliográfico, arquivos (conjuntos orgânicos de documentos reunidos pelas pessoas jurídicas, públicas ou privadas, no exercício das suas actividades, ao serviço da sua utilização para a investigação, a cultura, a informação e a gestão administrativa), bibliotecas, museus, (conjuntos ou colecções de valor histórico, artístico, científico e técnico ou de qualquer outra natureza cultural). 5.1 – Divulgações: 5.1.1 - Critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta

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28 Relatório de Atividades e Contas de 2018

No reconhecimento inicial os activos fixos tangíveis devem ser mensurados pelo custo, nele se compreendendo i) o respectivo preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos, ii) quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar os activos na localização e condição necessárias para que sejam capazes de funcionar da forma pretendida, e iii) a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais. Após o reconhecimento inicial são mensurados pelo modelo do custo, deduzidos de depreciações e perdas por imparidade acumuladas. 5.1.2 – Métodos de depreciação usados O método de depreciação usado é o da linha recta. 5.1.3 – Vidas úteis ou taxas de depreciação usadas As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortizações médias:

Activos Fixos Tangíveis Vida Útil

Taxa de Amortização

Câmara GoPro 4 25,00% OKI Impressora 5 20,00% Scanner Brother ADS 5 20,00% Portátil INSYS 3 33,33% Toshiba Portégé 3 33,33% HP Spectre 3 33,33% Asus Cinza 3 33,33%

5.1.4 – Quantia escriturada bruta e depreciação acumulada (agregada com perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período

Início do período Quantia Bruta Escriturada

Depreciação acumulada

Câmara GoPro 588,05 441,03 OKI Impressora 369,00 221,40 Scanner Brother ADS 645,00 387,00 Portátil INSYS 279,00 186,00 Toshiba Portégé 2 114,11 1 409,40 HP Spectre 997,00 332,33 Asus Cinza 1 104,15 368,05

Fim do período Quantia Bruta Escriturada

Depreciação acumulada

Câmara GoPro 588,05 588,05

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29 Relatório de Atividades e Contas de 2018

OKI Impressora 369,00 295,20 Scanner Brother ADS 645,00 405,60 Portátil INSYS 279,00 333,60 Toshiba Portégé 2 114,11 1 557,00 HP Spectre 997,00 812,26 Asus Cinza 1 104,15 883,70

5.1.5 – Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período que mostre as adições, as revalorizações, as alienações, as depreciações, as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações

5.1.6 – Montante e natureza dos bens do património histórico, artístico e cultural Não há activos fixos desta natureza. 5.1.7 – Existência e quantias de restrições de titularidade e activos fixos tangíveis que sejam dados como garantia de passivos Não se aplica. 5.1.8 – Quantia de compromissos contratuais para aquisição de activos fixos tangíveis Não se aplica. 5.2 – Itens do activo fixo tangível expressos por quantias revalorizadas Não se aplica. NOTA 6 – ACTIVOS INTANGÍVEIS

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30 Relatório de Atividades e Contas de 2018

Não se aplica. A entidade não possui activos intangíveis. NOTA 7 – LOCAÇÕES Não se aplica. A entidade não tem qualquer contrato de locação. NOTA 8 – CUSTO DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS A política contabilística adoptada tem como tratamento de referência que os empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto no período incorrido. NOTA 9 – INVENTÁRIOS Não se aplica. NOTA 10 – RÉDITO 10.1 – Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transacções que envolvam a prestação de serviços. Apenas se contempla neste período a política contabilística para os Juros que seguem o regime do acréscimo. 10.2 – Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período incluindo o rédito proveniente de: i) Venda de bens – Não houve. ii) Prestação de serviços – 176.373,57 € iii) Juros – Não houve. iiii) Royalties – Não houve. iiiii) Dividendos – Não houve. NOTA 11 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES Não se aplica. NOTA 12 – SUBSÍDIOS DO GOVERNO E OUTROS APOIOS

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31 Relatório de Atividades e Contas de 2018

12.1 – Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras Não aplicável. 12.2 – Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que a entidade tenha directamente beneficiado Não aplicável. 12.3 – Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Governo que tenham sido reconhecidas Não aplicável. 12.4 – Benefícios sem valor atribuído, materialmente relevantes, obtidos de terceiras entidades: Não aplicável. NOTA 13 – EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO Toda e qualquer transacção efectuada em moeda estrangeira foi convertida à taxa de câmbio do contravalor do extracto bancário. NOTA 14 – IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO O tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento prescrito pela NCRF-ESNL é o método do imposto a pagar. NOTA 15 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS Não se aplica. NOTA 16 – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS 16.1 – Número médio de empregados durante o período

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32 Relatório de Atividades e Contas de 2018

No período de 2018, o número médio de empregados foi de 1. 16.2 – Número de membros dos órgãos directivos e alterações ocorridas no período de relato financeiro de 2018 O número de membros dos órgãos directivos é 10, sendo 2 membros da Assembleia Geral, 5 membros do Conselho Directivo e 3 membros do Conselho Fiscal. 16.3 – Informação sobre as remunerações dos órgãos directivos Os órgãos directivos não recebem qualquer remuneração pelos seus cargos Contabilista Certificado N.º 42760 ………………………………………………. A Direcção ………………………………………………. ………………………………………………. ………………………………………………. ………………………………………………. ……………………………………………….

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33 Relatório de Atividades e Contas de 2018

ANEXO B PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O EXERCÍCIO DE 2018

Nos termos do mandato que nos foi conferido, cumpre-nos formular o parecer sobre o Relatório e Contas

da APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental, apresentadas pelo Conselho

Diretivo relativamente ao exercício do ano 2018.

O Relatório do Conselho Diretivo e a Demonstração de resultados mostram com clareza a situação da

Associação em 31 de dezembro de 2018.

Em face do que antecede, somos do Parecer que merecem aprovação o Relatório de Atividades e Contas

do Conselho Diretivo referentes ao exercício do ano 2018.

O Presidente do Conselho Fiscal,

José Carlos Tentúgal Valente

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34 Relatório de Atividades e Contas de 2018

ANEXO C LISTA DE NOVOS ASSOCIADOS NO ANO 2018

Sócios Colectivos (por ordem de inscrição):

OVO Solutions - Soluções Ambientais, S. A.

NAVIA (A2O)

TRATOLIXO - Tratamento de Resíduos Sólidos, EIM, S.A.

Sócios Singulares (por ordem de inscrição):

Vítor Alexandre Nunes Pereira

Susana Isabel Miranda Lopes

Telmo Jorge Santos Machado

Susana Freitas

Susana Cristina Costa Leme de Abreu Pereira

Soraia Varejão Taipa

Sónia Alexandra Mendes Baptista

Paulo Jorge da Rocha Esteves Rodrigues

Nadine Marisa Reis de Sousa

Maria do Céu Ferraz Alves da Silva

Márcio José Soares Ribeiro

João Dias Prata da Silva

João Alberto Senas Graça

Filipe Manuel Castro Carneiro

Fernando João Mendes Rosas Belém

Benedita Chaves

Ana Felícia Leão Machado

António Pereira da Silva

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35 Relatório de Atividades e Contas de 2018

ANEXO D PUBLICAÇÕES RECEBIDAS NA APESB NO ANO 2018

Permuta de Publicações A APESB tem procedido à permuta de publicações com algumas entidades e associações nacionais e

internacionais de onde se destacam:

• Boletim Inforágua (APDA) (Digital)

• O boletim de Informação da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto)

• O boletim ECO News (Formato Verde) (Digital)

• O boletim da VALORSUL

• O boletim da SUMA

• O boletim da TRATAVE (Digital)

• NewsLetter Ambiente Online (Digital)

• Publicações diversas da LIPOR (Digital)

• Revista Concreto (AICCOPN)

• Revista da Ordem dos Engenheiros (OE)

• Revista O Instalador

• Revista Pedra & Cal da Empresa de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico

• Revista Recursos Hídricos da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH)

Recepção de Periódicos A APESB recebe sistematicamente boletins ou publicações periódicas de que se destacam: Periódicos da IWA (International Water Association)

• Water Science and Tecnology

• Water Research

• The Source Water Magazine (digital)

Periódicos da ISWA (International Solid Waste Association) • Waste Management & Research

• Waste Management World (Digital)

• ISWA Global News (Digital)

Periódicos da WEF (Water Environment Federation) • World Water: Water Reuse & Desalination (digital)

• World Water (digital)

• Stormwater Management (digital)

• Water Environment & Technology

• This Week in Washington

Outros periódicos • Office International de l’Eau