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Circular nº 051/16 Brasília, 18 de março de 2016 Às seções sindicais, secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN Companheiros Estamos encaminhando o relatório da reunião do Setor dos Docentes das IEES/IMES do ANDES-SN, realizada em Brasília, nos dias 11 e 12 de março do corrente ano. Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar nossas cordiais saudações sindicais e universitárias. Prof. Amauri Fragoso de Medeiros 1º tesoureiro

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Circular nº 051/16

Brasília, 18 de março de 2016

Às seções sindicais, secretarias regionais e aos Diretores do ANDES-SN

Companheiros

Estamos encaminhando o relatório da reunião do Setor dos Docentes

das IEES/IMES do ANDES-SN, realizada em Brasília, nos dias 11 e 12 de março do

corrente ano.

Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar

nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

Prof. Amauri Fragoso de Medeiros

1º tesoureiro

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RELATÓRIO DA REUNIÃO DO SETOR DAS IEES/IMES

Data: 11 e 12 de março 2016

Local: Sede do ANDES-SN e Hotel St Paul, Brasília.

Horário: início às 15h30 do dia 11/03 e término às 19h do dia 12/03

PRESENTES:

Diretoria do ANDES-SN: Alexandre Galvão Carvalho, César Minto, Epitácio Macário

Moura, Gean Santana, Luiz Henrique Blume, Mary Falcão e Paulo César Centoducatte

Representantes de Seções Sindicais: SIND-UEA - Carlossandro Carvalho de

Albuquerque e Lúcia Marin Puga Ferreira; SINDUEPA - Zaira Valeska Dantas da

Fonseca; ADFURRN - Alexsandro Donaro Carvalho e Lemuel Rodrigues da Silva;

ADUEPB - Edson Holanda Cavalcante Júnior; ADUNEB - Milton Pinheiro; ADUFS-

BA - Edson Moura Dias Junior e Gracinete Bastos de Souza; ADUSB - Márcia Santos

Lemos e Sofia Manzano; ADUSC - Carlos Vitorino de Oliveira e Lucimar França;

ADUEG - Francisco Alberto Severo de Almeida; APUG - Gilberto Correia da Silva;

ASDUERJ - Maria Luíza Tambelline; ADUNICAMP - Nilo Sérgio Sabbião Rodrigues

e Paulo Sampaio Xavier Oliveira.

PAUTA:

1. Informes de conjuntura (cada seção teve até 10 minutos para intervenção);

2. Deliberações do 35º Congresso:

a) Fundo Único (discussão sobre concepção sindical, deliberações de congressos

anteriores, regras atuais, sugestão de novas regras etc.);

b) Materiais para o InformANDES Especial que deve sair até fim de abril;

c) Planejamento da Semana de Lutas Unificadas (23 a 27 de maio);

d) Iniciar discussão do financiamento federal para IEES/IMES, inclusive

apropriando-se da análise do GTPE do Andes sobre o conteúdo da PEC 10/2015;

e) Encaminhamentos e deliberações.

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Sexta, 11/03/2016

Local: Sede do ANDES-SN

Horário: das 15h:30 às 21h

Abertura:

O diretor Epitácio Macário abriu os trabalhos, fazendo uma breve saudação aos

presentes e mencionando a conjuntura desafiadora; em seguida, passou a palavra para

que os participantes se apresentassem. Após essa apresentação, o diretor Alexandre

Galvão expôs a proposta de pauta, estrutura e funcionamento da reunião. O professor

Milton Pinheiro sugeriu que se discutisse também a conjuntura mais ampla num ponto

separado. O diretor Gean Santana sugeriu que fossem dados os informes de cada seção

sindical em três minutos e depois fosse realizada uma rodada de discussão sobre a

conjuntura, prevendo cinco minutos para cada intervenção. A proposta foi posta em

votação pelo diretor Alexandre Galvão, sendo aprovada por unanimidade.

1. Informes:

a) das seções sindicais – ANEXO 1

b) da coordenação do setor:

A coordenação apresentou os informes relacionados com as atividades do GTPFS, em

particular os Seminários Nacionais sobre Terceirização nas IES e Precarização do

Trabaho docente (Alexandre Galvão). Em seguida, foi dado o informe sobre a reunião

do GTPE (Epitácio Macário). Posteriormente foi apresentada a agenda de atividades do

ANDES-SN para o próximo período (Paulo César). Finalmente, os diretores Epitácio

Macário, Mary Falcão e César Minto deram os informes sobre as lutas realizadas nos

estados do Ceará, Paraná e São Paulo (Fórum das Seis), respectivamente.

2. Análise de conjuntura Após os informes, iniciaram-se as inscrições dos presentes para a análise de conjuntura.

As intervenções abordaram a conjuntura política e econômica nacional e os diversos

ataques à classe trabalhadora e à educação pública em escala nacional e dos estados,

enfatizando os desafios postos ao movimento docente no atual momento do País.

3. Deliberações do 35º Congresso do ANDES-SN A coordenação apresentou as deliberações do 35º Congresso do ANDES-SN para o

setor com a leitura do plano de lutas feita pelo diretor César Minto.

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a) Fundo Único (discussão sobre concepção sindical, deliberações de

congressos anteriores, regras atuais, sugestão de novas regras etc.)

A discussão do item foi iniciada com a leitura da resolução que trata do Fundo Único,

aprovada no 32º Congresso do ANDES-SN, realizado na cidade do Rio de Janeiro.

Após a leitura do texto foi apresentada a circular nº 024/2016, de 16 de fevereiro de

2016, emitida pela diretoria às seções sindicais, secretarias regionais e aos diretores do

ANDES-SN, com esclarecimentos sobre o Fundo Único. Após a leitura dos textos

iniciou-se o debate sobre o tema. Diante da importância do tema e devido ao horário

estabelecido para o final da reunião de sexta-feira, a continuidade de discussão e

deliberações acerca do tema foram remetidas para o sábado, 12/3.

Sábado, 12/03/2016

Local: Hotel St. Paul (Setor Hoteleiro Sul, Quadra 2, Bloco H, Lote 5, fone (61) 2102-

8400 – Brasília/DF)

Horário: das 9h às 19h

A coordenação deu início aos trabalhos, reabrindo o debate sobre o tema Fundo Único,

sendo que as intervenções se estenderam por quase toda a manhã do sábado. Desta feita,

tratou-se não mais de esclarecimentos, mas sim de aprofundamento da discussão sobre a

natureza “solidária” do fundo, das formas de acesso, da necessidade de flexibilizar a

distribuição nas três rubricas (Solidariedade, Mobilização e Greve) e das formas de

acesso ao fundo. Entrou em pauta também o debate sobre formas alternativas de

solidariedade política entre as seções sindicais do setor, dadas as especificidades e

particularidades que as caracterizam, como: vinculação aos governos estaduais ou

municipais, planos de cargos e carreira diferentes, tabelas salariais também

diferenciadas, pautas locais relacionadas à autonomia e à democracia nessas

instituições. Após rica discussão, foram aprovados os encaminhamentos citados a

seguir. Várias intervenções se pronunciaram sobre, por exemplo, a constituição da

Comissão Nacional de Mobilização (CNM) em conjunto com os demais setores, quando

o objeto for de caráter geral e abrangência nacional, mas refletiu-se também sobre a

necessidade, a possibilidade e a viabilidade da instauração de CNM em face de lutas

unificadas, a exemplo da Semana de Mobilização (23 a 27 de maio próximo) deliberada

no 35º Congresso. Por outro lado, também aventou-se que a CNM justifica-se em face

de lutas localizadas, como é o caso da atual greve dos docentes das universidades

estaduais do Rio de Janeiro, pois se trata de uma greve do Andes-SN e não apenas do

setor, tampouco das seções sindicais imediatamente implicadas. Tais reflexões

originaram um conjunto de indicativos e encaminhamentos que serão elencados a

seguir.

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Em relação à Comissão Nacional de Mobilização (CNM):

Estudar a possibilidade de convocar a CNM tendo por objeto a greve em curso em

algumas universidades estaduais e a preparação da Semana de Mobilização do Setor das

IEES-IMES (23 a 27/5, sendo que 26/5, quinta-feira, é feriado), condicionada às

atividades que serão desenvolvidas durante a semana, a serem aprovadas ainda na

reunião do setor.

Em relação às demandas para mobilizações estaduais, ficou claro para os presentes que

as lutas locais devem ser encaradas como de caráter nacional. Daí a perspectiva de que a

CNM, embora nacional, deve agir no âmbito local. Portanto, a presença na CNM de

membros dos estados/municípios onde estejam ocorrendo as lutas é uma necessidade.

Outro aspecto a ser considerado é a possibilidade de constituição, à semelhança da

CNM, de Comissão de Mobilização no âmbito estadual, tendo os fóruns estaduais como

espaços privilegiados de organização.

Em relação aos critérios de funcionamento e o acesso ao Fundo Único Nacional de

Solidariedade, Mobilização e Greve do ANDES-SN:

Repensar a divisão dos percentuais destinados aos três itens que compõem o Fundo

Único, passando a ser de no máximo 20% para Solidariedade; no máximo 40% para

Mobilização; e no máximo 60% para Greve (observação: trabalhou-se com a ideia de

flexibilizar a tripartição do Fundo, de acordo com a constatação de necessidades a serem

contempladas, por esse motivo não deve causar espanto o fato de os percentuais aqui

mencionados somarem 120%).

Além disso, é preciso pensar em modificações na sistemática de planejamento dinâmico

da possibilidade de acesso aos recursos disponíveis por meio do Fundo (Único)

Nacional de Solidariedade, Mobilização e Greve do Andes-SN, que define hoje 20 mil

reais por ano, em duas parcelas. Se as questões políticas referentes às lutas e às

especificidades locais não forem devidamente consideradas, o encaminhamento vigente

pode soar como meramente burocrático para a base. Levando em consideração todos

esses aspectos, ponderou-se ser necessário estudar a possibilidade/viabilidade de passar

a destinar três parcelas de 20 mil reais. Tal proposta deve ser apresentada pela

coordenação do setor à diretoria do Andes-SN.

Finalmente, recomendou-se que as demandas das seções sindicais feitas diretamente à

diretoria nacional devem envolver também as secretarias regionais e a coordenação do

setor, sem que isto signifique burocratizar o processo. O objetivo é que tal procedimento

auxilie na agilização do processo de acesso aos recursos do Fundo. Ou seja, as seções

sindicais devem continuar tendo acesso direto ao Fundo, mediado pelas regionais e pela

coordenação do setor. Os pedidos à diretoria devem ser feitos com cópia para as

secretarias regionais e a coordenação do setor. Vale dizer, o entendimento é o de que

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tanto as secretarias regionais como a coordenação do setor devem contribuir para

agilizar o processo de acesso das seções sindicais ao Fundo Único.

Em relação ao item greve:

Considerando que as lutas locais são nacionais, pois elas empunham bandeiras de lutas

nacionais, o apoio politico e material às greves nos estados/municípios deve ser

aprimorado, visto que qualquer greve na base do Sindicato deve ser considerada como

greve do Andes-SN. Tal perspectiva não exclui a constituição de fundos de greve locais.

Além disso, discutiu-se a possibilidade de criação de mecanismos de solidariedade entre

as seções sindicais estaduais e municipais. Combinou-se que o conteúdo desse debate

sobre tais mecanismos deve ser remetido para discussão nas bases, retomando-se esse

tema na próxima reunião do setor.

b) Materiais para o InformANDES Especial que deve sair até fim de abril;

c) Planejamento da Semana de Lutas Unificadas (23 a 27 de maio);

A coordenação propôs que estes dois pontos fossem discutidos conjuntamente.

Assim, em seguida foram retomadas, conjuntamente, as deliberações do 35º congresso

do Andes-SN:

Produzir um boletim InformAndes Especial até o fim de abril de 2016, com as pautas

da semana de lutas unificadas do setor das IEES/IMES, como material de mobilização,

e outro, no mês de junho, apresentando os resultados da mobilização nos estados.

Realizar uma semana de lutas unificadas do setor das IEES/IMES, de 23 a 27 de maio

de 2016, em defesa de mais recursos públicos para as IEES/IMES e contra a

precarização e o sucateamento dessas instituições.

Após a apresentação/retomada das deliberações congressuais, iniciou-se um debate

acerca de pautas comuns a todos os estados e que poderiam permear a semana de lutas

em todo o Brasil. A luta por mais recursos públicos para as IEES-IMES, a luta contra o

processo de sucateamento e precarização dessas instituições, que na atual conjuntura se

materializa na necessidade de defesa do serviço público de qualidade; a luta contra o

arrocho salarial, hoje agravado em vários estados/municípios pelo anúncio de não

concessão sequer da reposição inflacionária e do desrespeito à data-base; a luta contra a

instituição da previdência complementar e os fundos de pensão; a luta contra a lei de

responsabilidade fiscal. Estas pautas serão encaminhadas para que a imprensa do

Andes-SN prepare o cartaz da Semana de Lutas do Setor das IEES-IMES, a ser enviado

posteriormente às seções sindicais. Em relação à preparação do InformANDES especial,

foi deliberado que as seções sindicais enviem para o e-mail: [email protected],

aos cuidados da imprensa e da coordenação do setor, as informações sobre as pautas

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locais até o próximo dia 31 de março. Em relação às ações a serem levadas a cabo nos

Estados, concluiu-se que, na verdade, a semana de lutas poderá restringir-se a apenas

três dias, pois o dia 26/5, quinta-feira, será feriado (Corpus Christi). As seções sindicais

são autônomas, portanto, têm toda liberdade para realizar suas atividades, mas foi

ressaltado que é imprescindível a realização de atividades de mobilização nas

assembleias legislativas dos estados para intervir na LDO, com o objetivo de buscar

garantir mais verbas para a educação pública em geral e para as universidades públicas

em especial. Cabe lembrar que, regularmente, a tramitação desta importante peça de

planejamento do Estado vai até o fim de junho ou começo de julho, pois os legislativos

não podem entrar em recesso antes que a LDO seja aprovada.

d) Iniciar a discussão do financiamento federal para IEES/IMES, inclusive

apropriando-se do conteúdo da PEC 10/2014;

A coordenação apresentou a deliberação do 35º congresso do ANDES-SN sobre

o tema:

- Aprofundar o debate nas reuniões ou encontros do setor sobre o tema financiamento

federal para as IEES/IMES;

- Lutar para estabelecer as condições jurídicas e operacionais, para destinação de

recursos federais IEES/IMES.

Após a apresentação das deliberações do 35º Congresso abriu-se um debate, inclusive

sobre a PEC 10/2014, que já foi objeto de nota crítica do GTPE do Andes-SN. Sobre a

questão, foram aprovados os seguintes encaminhamentos: I) reforçar e dar ampla

publicação da nota crítica à PEC 10/2014 e iniciar uma campanha contrária a mesma,

esclarecendo as bases que o financiamento federal às IEES/IMES já está previsto na

Constituição Federal e, por outro lado, que a referida proposta de emenda constitucional

expressa apenas diretivas tecnocráticas de racionalização do uso de recursos financeiros,

materiais e de pessoal, abrindo flancos para o aprofundamento dos ataques à educação.

Argumentou-se, ainda, que o combate à PEC deve levar em consideração o conjunto de

outras medidas em curso no executivo e no legislativo, que ferem e desmantelam a

educação nacional, a exemplo das análises feitas no Caderno 26 e na Cartilha “Projeto

do capital para a educação: análises e ações para a luta”, dentre outros materiais já

publicados pelo Andes-SN. Alertou-se, ainda, para a necessidade de que o setor das

IEES/IMES aprofunde o debate sobre o tema do financiamento federal para as IES

estaduais e municipais em conjunto com o GTPE, explorando a possibilidade de na

próxima reunião do setor contar com a participação de integrantes do referido GTPE do

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Andes-SN. Foi relembrado que os estatutos de algumas instituições estaduais ou

municipais colocam óbices ao recebimento de recursos federais, razão porque orientou-

se que as seções sindicais examinem tais regulamentos e os socialize na reunião do setor

com o fim de aprofundar o debate sobre essa questão. Aprovou-se fazer um

levantamento sobre como tem se dado a destinação de recursos para as IEES e IMES

(Há previsão legal de dotação orçamentária? Não há? Como se dá a destinação de

recursos a cada ano? Vigora o sistema “pires na mão”?), sendo imprescindível que as

seções sindicais municiem a coordenação do setor com informações objetivas.

Finalmente, solicitou-se que a coordenação socialize o endereço eletrônico das seções

sindicais do Setor das IEES-IMES.

4. Encaminhamentos:

Foi aprovada a realização de uma nova reunião do setor antes da reunião de diretoria

que prepara o Caderno de Textos do CONAD. Assim definiu-se que a próxima reunião

do setor das IEES-IMES será nos dias 13 e 14 de maio, na cidade de Palmas, Tocantins.

Devem constar da pauta os seguintes pontos: Fundo Único Nacional de Solidariedade,

Mobilização e Greve do Andes-SN: mecanismos de solidariedade política e material

para as estaduais/municipais; data e organização do Encontro Nacional do Setor;

realização dos ajustes finais da organização da Semana de lutas do setor (23 a 27/5).

Em seguida foram lidas e aprovadas as seguintes moções:

Moção de apoio aos professores da UEPB Os representantes das seções sindicais docentes presentes na reunião do setor das

Instituições de Ensino Superior Estaduais e Municipais do ANDES-SN, reunidos em Brasília

nos dias 11 e 12 de março de 2016, manifestam o seu apoio à luta dos professores da UEPB pela

derrubada da MP 242/16, editada pelo governo do estado da Paraíba, que congela os salários e

suspende as progressões de todos os servidores públicos do estado por tempo indeterminado.

Brasília/DF, 12 de março de 2016

Endereçar para:

ADUEPB:

Av. Getúlio Vargas, 44

CEP 58400-000

Campina Grande – PB

e-mail: [email protected]

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Com cópia para:

Governo do estado da Paraíba

Palácio da Redenção

Av. Duque de Caxias, s/n. – Centro

João Pessoa – PB

CEP 58010-820

e-mail: [email protected]

Moção de repúdio ao governo do estado do Rio de Janeiro

Os representantes das seções sindicais docentes presentes na reunião do setor das

Instituições de Ensino Superior Estaduais e Municipais do ANDES-SN, reunidos em Brasília

nos dias 11 e 12 de março de 2016, repudiam as medidas autoritárias do governo do Estado do

Rio de Janeiro, que encaminhou projetos contrários aos interesses dos professores e professoras

das universidades estaduais. Entre outros, o PL 18, que aumenta de 11 para 14% a contribuição

previdenciária dos servidores. Além disso, cortou as verbas orçamentárias das universidades

estaduais, não reajustou o salário dos servidores nos anos 2015 e 2016. Ao mesmo tempo,

deixou de pagar os salários dos trabalhadores terceirizados durante meses e suspendeu o

pagamento de professores e professoras contratadas, visitantes, bem como dos bolsistas

residentes e de cursos de graduação. Alegando a crise orçamentária do Estado do Rio de

Janeiro, alterou as datas de pagamento dos funcionários concursados e ameaça deixar de pagar

aposentados e pensionistas. Nesse sentido, repudiamos tais ações e reivindicamos a imediata

abertura de negociações com a categoria docente.

Brasília/DF, 12 de março de 2016

Endereçar para:

Sr. Governador do estado do Rio de Janeiro

Luiz Fernando Pezão [email protected]

Sr. Presidente da ALERJ

Jorge Picciani

[email protected]

Sr. Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação

Gustavo Tutuca [email protected] Telefones: 21- 2333-0410

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Com cópia para:

ASDUERJ [email protected]

[email protected]

[email protected]

Moção de solidariedade ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista

Os representantes das seções sindicais docentes presentes na reunião do setor das

Instituições de Ensino Superior Estaduais e Municipais do ANDES-SN, reunidos em Brasília

nos dias 11 e 12 do corrente mês, manifestam sua solidariedade ao Sindicato dos Metalúrgicos

do ABC paulista, diante da invasão de caráter neofascista praticada por policiais militares desse

estado a sede do sindicato. Não podemos nos calar diante das ameaças às liberdades

democráticas que estão em curso no Brasil neste momento político. Queremos registrar que,

durante a Copa de 2014, a PM paulista cercou o Sindicato dos Metroviários com essa mesma

prática. Essa postura autoritária tem sido a prática cotidiana desse aparelho de repressão do

Estado burguês.

Brasília/DF, 12 de março de 2016

Endereçar para:

Presidente do

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Rafael Marques

[email protected]

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ANEXO I

INFORMES DAS SEÇÕES SINDICAIS

ADFURRN – S. SINDICAL

Informes prestados por: Lemuel Rodrigues da Silva

Encontro da Regional NE II nos dias 3 e 4/03/2016. Com o tema: Seguridade Social e

Previdência Complementar e aspectos da carreira docente.

Participação do Fórum dos servidores do Estado do RN.

As perdas salariais chegam a 98,25%.

5 meses de greve em 2015 – teve fim por força judicial.

Até o momento o Governo não recebeu a categoria para negociar o reajuste. Ontem

(10/05/16), o Governador esteve no campus de Mossoró, por ocasião da inauguração do

restaurante popular nas dependências do campus e houve uma grande manifestação da

categoria, com o apoio dos estudantes. O Governador foi forçado a receber uma

comissão para abrir as negociações.

Na ocasião, o Governador assinou a autorização de concurso para professores e

técnicos. Trata-se de resultado da greve de 2015.

Outras informações:

Início das discussões em torno do projeto “Escola sem Partido”, em parceria com o

(PibiD) de História da UERN.

Discussão do nosso Estatuto no Consuni.

Apoio aos terceirizados da UERN.

Início das discussões sobre a CSP-Conlutas.

Realização do trabalho decente, segurança do trabalho e saúde e doenças do trabalhador

docente.

A reitoria deixou de utilizar R$ 15 milhões do orçamento de 2015.

A ADFURRN entrou com ação na justiça contra o Governo e a Reitoria, por conta do

atraso dos salários. Os meses de janeiro e fevereiro foram pagos no dia 04/3.

O Governo retirou 515 milhões do fundo de pensão do Estado.

ADUNEB

Informes prestados por: Milton Pinheiro

Luta pela pauta de reivindicações do FAD (Fórum das ADs)

Campanha pelo reajuste da data base (linear).

Rearticulação das deliberações sobre o uso do Fundo Único de forma a respeitar

demandas das Estaduais.

Campanha pela estatuinte (paritária).

Respeito aos direitos trabalhistas com base no estatuto do Magistério do Ensino

Superior.

Luta pelos 7% das receitas líquidas de impostos.

Eleição para reitor encerrando-se na Universidade.

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Outras informações: Pauta de reivindicações:

15,5% de reajuste salarial;

Autonomia Universitária;

Maior orçamento para custeio, manutenção e investimento;

Retorno da Licença Sabática;

Retorno do adicional de insalubridade.

ASDUERJ

Informes prestados por: Maria Luíza Tambelline

Nº de participantes da última assembleia: 477 professores

Deliberações:

Entrar em greve a partir do dia 7/03 com um voto contrário e 15 abstenções.

Diminuição paulatina do orçamento, desfinanciando a universidade e com induções às

privatizações. Contraditoriamente, o governo, via reitoria e a empresa contratante

deveriam pagar os terceirizados desde o mês de setembro de 2015. Os estudantes, se

solidarizam e ocupam a UERJ, porque também já não estavam recebendo o pagamento

das bolsas. Daí o governo diz que o Estado está passando por crise financeira grave. E

começa a não pagar os trabalhadores(as) concursados(as) e ameaça os pensionistas e

aposentados de não pagamento, uma vez que o petróleo perdeu seu valor, os royaltes

praticamente desapareceram. A insatisfação se espalha entre os/as funcionários(as) e se

inicia uma mobilização em direção à greve geral no Estado que se encontra em

movimento, entrando com a nossa participação, mesmo havendo problemas internos na

universidade.

Continuam especialmente as manobras do governador Pezão no sentido de não pagar

tudo o que deve e de descumprir o calendário de pagamentos.

A mobilização de greve conta agora também com a greve em curso na UEZO, e na

UENFE pode ser deflagrada a qualquer momento.

Quanto à situação na UERJ, os três setores estão em greve e já se realizou a primeira

assembleia comunitária, retomando prática que ocorria na década de 1990, em que a

organização dos servidores e estudantes vivia em movimento, avançando na unificação

das lutas.

ADUFS-BA

Informes prestados por: Gracinete Bastos de Souza

Atividades principais ocorridas no período:

- A UEFS fechou a estatuinte (demanda histórica do movimento docente) faltando apenas

analisar o parecer jurídico.

- As 4 estaduais baianas estão sofrendo ataques na sua autonomia, diminuindo os orçamentos e

há 2 decretos de contigenciamento, entre outras ações de governo. Em um dos decretos de

contigenciamente foi solicitada a redução de 15% dos terceirizados, o que levou a demissão de

centenas de trabalhadores.

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- O governo fez o maior ataque aos direitos trabalhistas do funcionalismo público da história do

estado, direitos conquistados na ditadura e até no carlismo, no final de 2015, fizemos uma luta

em conjunto com outras categorias do funcionalismo do estado.

- Mesmo com toda essa conjuntura adversa, resolvemos enfrentar e protocolar nossa pauta em

18 de dezembro de 2015. Pauta: Destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos

(RLI) do Estado da Bahia para o orçamento anual, com revisão do percentual a cada dois anos

e de tal forma que o orçamento do ano não seja inferior ao executado no ano interior e que seja

assegurada a autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial

das Universidades Estaduais; O orçamento deve garantir o cumprimento dos direitos

trabalhistas, as condições de trabalho e estudo no âmbito da Uefs, Uesb, Uneb e Uesc;

Aumento de 15,5% no salário-base dos docentes para garantir uma política de recuperação

salarial; Nem um direito a menos: respeito aos direitos trabalhistas dos docentes, a exemplo

das promoções na carreira, progressões, adicional de insalubridade, mudança de regime de

trabalho, conforme o estabelecido no Estatuto do Magistério Público das Universidades do

Estado da Bahia - Lei 8.352/2002; Desvinculação de vaga/classe do quadro de cargos de

provimento permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.

- Para enfrentar esses ataques internamente nós da ADUFS-BA estamos em reunião com as 3

categorias (estudantes, professores e técnicos) e nesse sentido estamos construindo uma

Assembleia geral universitária (AGU).

- Também as quatro estaduais baianas estamos construindo a CSP no estado, participando das

atividades e das coordenações e ainda da secretaria estadual.

- Estamos construindo o comitê estadual de educação e a fase preparatória do II ENE será de 8 a

10 de abril em Feira de Santana na UEFS.

ADUSB

Informes prestados por: Márcia Lemos (Presidente)

Data da Assembleia Geral: 23 de fevereiro de 2016

Nº de participantes: 20

Deliberações:

1. Campanha de reivindicações 2016: avaliação e encaminhamentos;

Criar GT para acompanhar o processo de restabelecimento do adicional de

insalubridade;

Paralisação das atividades nas quatro universidades estaduais e ato em Salvador no dia

07 de abril para denunciar os ataques do Governo Estadual e exigir o inicio das

negociações com o movimento docente para tratar da pauta 2016;

Mobilizar o funcionalismo e o movimento estudantil das Universidades para o ato do

dia 07 de abril.

Elaborar uma forte campanha de mídia, com spots, outdoors, camisas e outras peças

para denunciar a política do Governo Rui Costa e apresentar a pauta de reivindicações

2016;

Recomendação de que a diretoria da ADUSB, quando convidada pelos diretores de

departamento, possa comparecer às reuniões departamentais para esclarecer e levar as

decisões da categoria.

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2. Pauta do CONSU 2.1. Proposta orçamentária 2016:

Defender a construção e execução do orçamento de forma transparente e participativa;

Definir o orçamento a partir do princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão;

Cobrar a execução do orçamento conforme foi aprovada;

Apresentar no CONSU os questionamentos feitos pela categoria;

Estabelecer um calendário ou data limite para a aprovação do orçamento de 2016: o mês

de março.

Exigir da Reitoria que a proposta de orçamento participativo, elaborada pela Comissão

de Orçamento e enviada para a secretaria do CONSU, seja encaminhada para os demais

conselheiros, para conhecimento e deliberação;

2.2. Regimento da Comissão de Avaliação do Orçamento;

Alteração do capítulo IV da Minuta que propõe o “Regimento da Comissão de

Avaliação do Orçamento”.

.Segue proposta de alteração para o capítulo IV, que trata “Das Atribuições” da comissão,

destacada em negrito:

Art. 6º - São atribuições da Comissão:

§1º - Elaborar proposta para implementação do orçamento participativo e transparente na

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia;

§2º Receber as contribuições dos diversos setores da Universidade e dos seus três segmentos –

discente, docentes e funcionários técnico-administrativo -, consolidar as sugestões e

encaminhar para o Presidente do Consu adotar as providências necessárias ao amplo debate

e aprovação no Conselho Superior;

Os antigos parágrafos §1º e §2º passam a ser:

§3º - Avaliar a proposta do Orçamento do Exercício;

§4º - Propor critérios, prioridades e ajustes orçamentários do exercício, elaborando pareceres,

e metodologias de apresentação do Orçamento, conforme demandas da comunidade

universitária;

§5º - Acompanhar a execução do Orçamento;

Incluir novo parágrafo:

§6º - As atribuições supracitadas têm validade até a aprovação da proposta que implementará

na UESB o orçamento participativo;

2.3. Plano de otimização de recursos:

O “Plano de Otimização dos Recursos” não deve ser aprovado tal como está formulado.

A formulação de um Plano de Gestão e não de “otimização” – termo próprio da

iniciativa privada, usado, na maioria das vezes para precarizar as condições de trabalho

e funcionamento institucional – caso construído, deve preservar o princípio da

gratuidade das instituições públicas, da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão e da autonomia universitária.

2.4. Minutas de resolução CONSU que Dispõe sobre os direitos da propriedade intelectual da

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e dá outras providências e Cria o Sistema de

Gestão Tecnológica e Inovação da UESB- Sistema GESTEC-NIT.

A discussão deve ser feita no CONSU a partir das contribuições dos Departamentos e

das reflexões indicadas pela ADUSB e aprovadas pela assembleia. A análise da Adusb

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está orientada pelo Caderno 2 e pelas deliberações congressuais do ANDES-SN sobre a

matéria;

Outras informações: informe sobre conjuntura: 1. Greve das estaduais baianas em 2015: garantia de direitos trabalhistas e revogação da lei

7176/97;

2. A ofensiva do Governo após a greve: denúncia de irregularidade no Regime de Dedicação

Exclusiva e retirada do adicional de insalubridade;

3. A ofensiva contra os direitos trabalhistas no final de 2015: PEC e PL extinguindo Licença

prêmio/estabilidade econômica/ procuradoria jurídica das autarquias/ Licença sabática;

4. Ofensiva contra o movimento estudantil: aprovação de programa a revelia da universidade;

5. A ofensiva da reitoria da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia:

Negativa da Licença sabática para os professores com direito adquirido;

“Plano de otimização” regulamentando a cobrança de taxas em eventos e

condicionando os editais de pesquisa e extensão à dotação orçamentária;

Orçamento sem previsão para pesquisa e extensão;

Criação do NIT e regulamentação da propriedade intelectual ferindo os princípios

defendidos pelo ANDES naquilo que se refere a finalidade das universidades

públicas e da pesquisa realizada nessas instituições;

6. Reação do movimento docente:

Ato e mobilização dos servidores públicos na Assembleia Legislativa da Bahia em

dezembro de 2015;

Abordagem do Governador em Conquista no mês de janeiro;

Ações na justiça;

Pauta 2016 protocolada;

Campanha de mídia;

Ato no dia 07 de abril de 2016 no Centro Administrativo da Bahia em Salvador;

Criação do GT insalubridade;

Curso de formação política e sindical, com regularidade mensal, durante o ano de

2016;

Disputa nos conselhos e plenárias departamentais;

SINDUEPA

Informes prestados por: Zaira Fonseca (Coordenadora Geral)

- Início da campanha salarial em 03.02.2016, realizada assembleia para definir pauta de

reivindicação, pouca presença dos docentes por ainda estarmos fora do calendário letivo.

- Pauta de reivindicação:

1) Revisar o PCCS: retomar o processo de revisão da lei 6.839/2006 (Plano de Carreira,

Cargos e Salários) criada em 2006 e que aguarda a revisão há 10 anos garantindo envio à

Assembleia Legislativa ainda em 2016;

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2) Ampliar vagas de imediato para as categorias de Especialista, Assistente e Adjunto, em

caráter excepcional, INDEPENDENTE da Revisão do Plano de Carreira da UEPA a fim

de garantir a progressão docente;

3) Realização imediata de Concurso Público;

4) Pela revitalização e maior investimento na UEPA com recursos financeiros ao

ORÇAMENTO da UEPA para INVESTIMENTOS e CUSTEIOS nunca menor que R$

100.000.000,00 para atendimento às demandas da interiorização e capital. Para 2016 é

necessário garantir suplementação orçamentária no valor estipulado acima a fim de que as

atividades de ensino-pesquisa-extensão possam de fato ser efetivadas com o mínimo de

qualidade;

5) Reajuste salarial de 11,36%: O governo nos deve de imediato o restante do pagamento do

reajuste do piso do ano de 2011 e o reajuste de 13,01% referente ao Piso Nacional de 2015

retroativo a janeiro/2015 até Março/2015 (Lei 11.738/2008), dos quais somente foram pagos

aproximadamente 10% do valor devido. Além disso, devem ser reajustados os salários base

dos docentes da UEPA de acordo com o percentual de reajuste 2016 do atual piso nacional

que é de 11,36%. A recomposição salarial deverá ser estendida a todos os docentes ativos e

inativos (aposentados) da UEPA.

6) Reajustar valor do auxílio alimentação de acordo com a inflação do período;

7) Revisão da portaria de lotação com vistas a garantir o equilíbrio entre o ensino-

pesquisa-extensão. Nossa proposta para concretizar esse equilíbrio é de redução da atual

carga horária de ensino, valorização das atividades de pesquisa e extensão, garantia de

previsão de carga horária para professores do interior que exercem função administrativa e

pedagógica. Ressaltamos que o SINDUEPA apresentará proposta que está sendo debatida

com a categoria durante as negociações sobre este item específico.

8) Realizar prestação de contas do plano de aplicação do recurso de investimento

conquistado na greve 2015 para ações emergenciais nos campi, bem como, informar à toda

comunidade universitária sobre quanto e como são usados os recursos financeiros

destinados à UEPA com o custeio, com a folha de pagamento e com o investimentos em

ensino, pesquisa e extensão;

9) Eleições diretas e paritárias para Reitor com o fim da lista tríplice;

10) Autonomia econômica, política e didático-pedagógica para a Uepa.

- O SINDUEPA reapresentou vários pontos da pauta de 2015 devido ao não cumprimento pelo

governo do acordo firmado durante a greve de 2015;

- A conjuntura é de contingenciamento por meio de decreto pelo governo, embora as pautas

tenham sido protocoladas em fevereiro, o governo recusou receber as categorias adiando as

mesas de negociação para abril.

- Estamos compondo Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos do Estado do

Pará, com pauta unificada: 1) PCCR das categorias; Concurso Público imediato; aumento do

vale alimentação em 50% para quem recebe menos de R$ 500,00 e 25% para quem recebe mais

de R$ 500,00; reajuste salarial em 30% e reposição das perdas históricas; não privatização do

IASEP (Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado do Pará).

O fórum realizará Ato Público no dia 06/04/2016 em frente ao Palácio dos Despachos.

- O SINDUEPA encontra-se ainda sem arrecadação financeira, com provável solução do

problema a partir da folha de abril;

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- Realizaremos, no período de 14 a 23 de março, mobilização e campanha de filiação nos campi

da capital e interiores próximos;

- Compomos atualmente o Comitê em Defesa da Escola Pública e participamos da construção

do Encontro Preparatório ao II ENE realizado em 26/02/2016;

- Compomos também o Comitê Local da Dívida Pública que se reúne uma vez ao mês e neste

momento encontra-se analisando as contas do Governo do Estado, já tendo realizado estudo

acerca da execução financeira para a Educação.

- Participamos do I Encontro de Mulheres da UFPA na mesa de avaliação dos dez anos da Lei

Maria da Penha;

- Participamos da organização e da realização do Ato Público do 8 de março.

- Estamos participando do Espaço Unidade de Ação do Pará e construindo o ato de 01/04 e de

01/05.

período.

ADFURRN – SS

Informes prestados por: Lemuel Rodrigues da Silva

Deliberações:

Encontro da Regional NE II nos dias 3 e 4/03/16. Com o tema: Seguridade Social e

previdência Complementar e aspectos da carreira docente.

Participação do Fórum dos servidores do Estado do RN.

As perdas salariais chegam a 98,25%.

5 meses de greve em 2015 – teve fim por força judicial.

Até o momento o Governo não recebeu a categoria para negociar o reajuste. Ontem

(10/05/16), o Governador esteve no campus de Mossoró, por ocasião da inauguração do

restante popular nas dependências do Campus e houve uma grande manifestação da

categoria, com apoio dos estudantes. O Governador foi forçado a receber uma comissão

para abrir as negociações.

Na ocasião, o Governador assinou a autorização para concurso para professores e

técnicos. Resultado da greve de 2015.

Outras informações:

Início das discussões em torno do projeto “Escola sem Partido”, em parceria com o (

PibiD) de História da UERN.

Discussão do nosso Estatuto no Consuni.

Apoio aos terceirizados da UERN.

Início das discussões sobre a CSP- Conlutas.

Realização do trabalho decente, segurança do trabalho e saúde e doenças do trabalhador

docente.

A reitoria deixou de utilizar R$ 15 milhões do orçamento de 2015.

A ADUERN entrou com ação na justiça contra o Governo e Reitoria, por conta do

atraso dos salários. Os meses de janeiro e fevereiro foram pagos no dia 04.

O Governo retirou 515 milhões do fundo de pensão do Estado.

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ADUNEB

Informes prestados por: Milton Pinheiro

Deliberações:

Luta pela pauta de reivindicações do FAD ( Fórum das Ads)

Campanha pelo reajuste da data base ( linear).

Rearticulação das deliberações sobre o uso do Fundo Único de forma a respeitar

demandas das Estaduais.

Campanha pela estatuinte ( partidária).

Respeito aos direitos trabalhistas com base no estatuto do Magistério do Ensino

Superior.

Luta pelos 7% das receitas líquidas de impostos.

Eleição para reitor encerrando-se na Universidade.

Outras informações:

Pauta de reivindicações:

15,5% de reajuste salarial;

Autonomia Universitária;

Maior orçamento para custeio, manutenção e investimento;

Retorno da Licença Sabática;

Retorno do adicional de insalubridade.

ASDUERJ

Informes prestados por: Maria Luíza Tambelline

Nº de participantes: 477 professores

Deliberações:

Entrar em greve a partir do dia 5/03 com um voto contrário e 15 abstenções.

Diminuição do orçamento paulatinamentete, desfinanciando a universidade e com

induções às privatizações. Contraditoriamente o governo, via reitoria e a empresa

contratante deveriam pagar os terceirizados desde o mês de setembro de 2015. Os

estudantes, se solidarizam e ocupam a UERJ, porque também já vão à estavam

recebendo o pagamento das bolsas. Daí o governo diz que o Estado está passando por

crise financeira grave. E começa a não pagar os trabalhadores (as) concursados(as) e

ameaça os pensionistas e aposentados de não pagamento, uma vez que o petróleo

perdeu seu valor royaltes praticamente desapareceram. A insatisfação se espalha entre

os/as funcionários(as) e se inicia uma mobilização em direção à greve geral no Estado

que se encontra em movimento , entrando com a nossa participação, mesmo havendo

problemas internos na universidade.

Especialmente continuam as manobras do governador Pezão no sentido de não pagar

tudo o que deve e descumprir o calendário de pagamentos.

A mobilização da greve, conta agora com a greve em curso na UEZO, e na UENFE

pode ser deflagrada a qualquer momento.

Quanto à situação na UERJ, os três setores estão em greve e já se realizou a primeira

assembleia comunitária, reatando então o tempo na década de 90, em que a organização

dos servidores e estudantes, vivia em movimento avançando na unificação das lutas

sindicais.