relatÓrio da administraÇÃo demonstraÇÕes …

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS EXPLICATIVAS Semestres Findos em 30.06.07 e 30.06.06 1o. Semestre de 2007 ______________

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RELATÓRIODA

ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

ENOTAS EXPLICATIVAS

Semestres Findosem 30.06.07 e 30.06.06

1o. Semestre de 2007______________

SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 03

AMBIENTE ECONÔMICO.............................................................................................. 03

FATOS RELEVANTES................................................................................................... 04 Ajustes Relativos ao Exercício de 2006 ......................................................................... 04 Reversão de Provisão do FCVS ..................................................................................... 04 Ajustes na Provisão de Despesas de Pessoal ................................................................ 04

RESULTADO NO PERÍODO ......................................................................................... 05 Lucro Líquido.................................................................................................................. 05 Distribuição de Dividendos/Juros sobre Capital Próprio.................................................. 05 Desempenho das Ações................................................................................................. 06 Receitas e Despesas...................................................................................................... 06 Patrimônio Líquido ......................................................................................................... 07 Ativo Total....................................................................................................................... 08 Indicadores Operacionais ............................................................................................... 08

DESEMPENHO OPERACIONAL ................................................................................... 08 Captação de Recursos .................................................................................................. 08 Aplicações Financeiras ................................................................................................... 09 Operações de Crédito..................................................................................................... 09 Política de Crédito e Qualidade da Carteira .................................................................... 11 Provisões de Crédito....................................................................................................... 11 Cartão de Crédito – Banese Card................................................................................... 12

ATENDIMENTO A CLIENTES ...................................................................................... 12 Rede de Atendimento ..................................................................................................... 12 Ponto Banese ................................................................................................................ 13 Call Center ..................................................................................................................... 13 Ouvidoria Banese ........................................................................................................... 13 Produtos e Serviços........................................................................................................ 13 Tecnologia da Informação .............................................................................................. 14

GOVERNANÇA CORPORATIVA................................................................................... 15 Política de Atos e Fatos Relevantes ............................................................................... 15 Controles Internos .......................................................................................................... 15 Lavagem de Dinheiro...................................................................................................... 15 Segurança da Informação............................................................................................... 16 Gestão do SPB............................................................................................................... 16 Auditoria Interna ............................................................................................................. 16 Relações com Investidores............................................................................................. 16

GESTÃO DE RISCO ...................................................................................................... 16 Risco de Liquidez ........................................................................................................... 17 Risco de Crédito ............................................................................................................ 17 Risco de Mercado .......................................................................................................... 17 Risco Operacional ......................................................................................................... 17 Auditoria Externa ............................................................................................................ 17

CAPITAL HUMANO ....................................................................................................... 18 Previdência Privada – SERGUS .................................................................................... 18 Caixa de Assistência – CASSE....................................................................................... 18 Associação Atlética Banese – AABanese ....................................................................... 19

RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL................................................................. 19

VALORES ADICIONADOS ............................................................................................ 21

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL...................................................................................... 22

AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... 22

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇO PATRIMONIAL ........................................................................................... 24

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ....................................................................... 26

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO............................ 27

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS....................... 28

NOTAS EXPLICATIVAS ................................................................................................ 29 NOTA 1 – O Banco e suas Características ..................................................................... 29 NOTA 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ............................................... 29 NOTA 3 – Principais Práticas Contábeis ......................................................................... 29 NOTA 4 – Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ..........................................................31 NOTA 5 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos ........... 31 NOTA 6 – Relações Interfinanceiras ............................ .................................................. 33 NOTA 7 – Carteira de Crédito e Provisão para Perdas .................................................. 33 NOTA 8 – Outros Créditos .............................................................................................. 35 NOTA 9 – Permanente .................................................................................................... 36 NOTA 10 – Depostos e Captações no Mercado Aberto................................................... 37 NOTA 11 – Obrigações por Repasse .............................................................................. 37 NOTA 12 – Outras Obrigações ....................................................................................... 38 NOTA 13 – Impostos e Contribuições ............................................................................. 38 NOTA 14 – Contingências ............................................................................................... 40 NOTA 15 – Receitas de Intermediação Financeira ......................................................... 41 NOTA 16 – Despesas de Intermediação Financeira ....................................................... 41 NOTA 17 – Outras Receitas/Despesas Operacionais .................................................... 42 NOTA 18 – Resultado não Operacional .......................................................................... 43 NOTA 19 – Patrimônio Líquido ....................................................................................... 43 NOTA 20 – Limites Operacionais – Acordo de Basiléia .................................................. 44 NOTA 21 – Remuneração Paga a Funcionários e Administradores ............................... 46 NOTA 22 – Benefícios a Empregados ............................................................................ 46 NOTA 23 – Demonstrações do Fluxo de Caixa .............................................................. 48 NOTA 24 – Outras Informações ...................................................................................... 49

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES......................................................... 51

PARECER DO CONSELHO FISCAL ............................................................................. 53

Relatório da Administração Relatório da Administração Relatório da Administração Relatório da Administração –––– 1º Semestre de 2007 1º Semestre de 2007 1º Semestre de 2007 1º Semestre de 2007

Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Estado de Sergipe S/A – Banese, relativos ao primeiro semestre de 2007, em conformidade com os padrões estabelecidos pela Lei das Sociedades por Ações, pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e pela Comissão de Valores Mobilliários (CVM).

A economia brasileira apresentou um desempenho positivo durante o primeiro semestre de 2007, os fundamentos econômicos demonstraram solidez, tendo sido parâmetro importante para redução do risco-país e para o aumento do fluxo de capitais externos, reforçando o nível de reservas internacionais do País.

A inflação acumulada medida pelo IPCA, registrou 2,08% no semestre em análise, e, em doze meses, 3,69%, permanecendo em níveis abaixo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5% para 2007, permitindo ao Banco Central dar continuidade ao processo de flexibilização da política monetária ao longo do semestre, com a redução gradativa da Taxa Básica de Juros (SELIC), chegando a 12% ao ano. Esta queda na taxa, aliada ao alongamento dos prazos dos empréstimos contribuíram para sustentar a ampliação do consumo e do crédito.

A expansão da atividade econômica continuou seu processo de recuperação, impulsionada pela demanda interna. Prova disso, verificou-se aumento no volume das vendas do comércio varejista, refletindo tanto na expansão da renda e do emprego.

A balança comercial apresentou superávit de US$ 20,7 bilhões, com crescimento de 5,7% quando comparado ao mesmo período do semestre anterior.

A solvência do País melhorou substancialmente, tendo as reservas internacionais passado de US$ 62,7 bilhões em julho/06 para US$ 147,0 bilhões em julho/07. O risco país manteve a sua trajetória de queda, tendo fechado o primeiro semestre de 2007 com 161 pontos base, medido pelo J. P. Morgan.

A economia sergipana, neste primeiro semestre de 2007, apresentou melhorias em alguns indicadores setoriais, destacando a evolução das principais culturas na agricultura. O setor industrial foi impulsionado pelo crescimento do setor de cimento puxado pelo aumento do consumo na construção civil e a elevação na quantidade produzida de petróleo. Outro fator de destaque foi o desempenho do comércio essencialmente em função do crescimento da venda de veículos. Além disso, o índice de custo de vida apresentou sinais de estabilidade no período.

O saldo da balança comercial sergipana registrou sinais de melhoria, devido a redução do déficit, em função do aumento no volume das exportações centrada na indústria de suco de laranja e a produção de cimento.

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO

AMBIENTE ECONÔMICOAMBIENTE ECONÔMICOAMBIENTE ECONÔMICOAMBIENTE ECONÔMICO

4

No plano de políticas públicas de desenvolvimento, o Governo do Estado de Sergipe retoma a elaboração do Planejamento Estratégico, do Plano de Desenvolvimento Territorial Participativo (PDTP), que são a base para elaboração dos documentos de planejamento constitucionais (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA), tomando por base dois grandes Eixos de Combate as Desigualdades e suas respectivas Diretrizes Estratégicas: Inclusão pelo Direito e Inclusão pela Renda, fundamentadas na análise de variáveis e indicadores sócio-econômicos levantados a partir de diagnóstico realizado com o envolvimento de lideranças territoriais, órgãos federais, a academia e outros, para o desenvolvimento de ações de curto, médio e longo prazo com horizonte de até 10 anos.

Ajustes Relativos ao Exercício de 2006

A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas finalizada em 10/08/2007, em continuidade a AGO de 30/04/2007, após apreciação dos resultados da diligência determinada à Diretoria Executiva do Banco, deliberou pela aprovação, com ressalvas, das Demonstrações Contábeis e Financeiras do exercício de 2006, determinando à Diretoria Executiva a realização dos ajustes contábeis recomendados nos estudos técnicos apresentados e aprovados no conclave, relativos a ativação e compensação de créditos tributários de PIS e COFINS, realizados indevidamente naquele exercício, que produziram resultados, utilizados para distribuição antecipada de dividendos. Estes ajustes resultaram em reflexos patrimoniais negativos no balanço de 2006, na ordem de R$ 31,6 milhões, gerando saldo na conta de Lucros e Prejuízos Acumulados de R$ (26,7) milhões, na data base de 31 de dezembro de 2006. Conforme determinação da AGO, os citados ajustes foram efetuados nas demonstrações contábeis do primeiro semestre de 2007.

Reversão de Provisão do FCVS

O Banese mantém em seus ativos créditos a receber do Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS, correspondentes a contratos com dívida caracterizada, conforme Lei nº 10.150, de 21.12.2000, originária de contratos encerrados por decurso de prazo, transferências com desconto ou por liquidação antecipada, de financiamentos habitacionais com cobertura do FCVS.

A carteira do FCVS corresponde a 1,0 mil contratos, no montante de R$ 130,8 milhões, em junho de 2007. No ativo, excluído o valor de R$ 57,6 milhões relativos a contratos com indício de multiplicidade, bem como as rendas a apropriar contabilizadas, encontrava-se registrado o saldo de R$ 73,1 milhões, com provisão de 50%, na ordem de R$ 36,6 milhões.

Neste semestre, a Caixa Econômica Federal, gestora do Fundo, considerou pré-novados contratos na ordem de R$ 45,2 milhões. Nestas condições, não cabe mais dúvida sobre o valor de realização desta parte do ativo com o FCVS. Assim, o Conselho de Administração homologou proposta da Diretoria Executiva, no sentido de reverter a provisão de 50% deste ativo, no valor de R$ 22,6 milhões.

Ajustes na Provisão de Despesas de Pessoal Em face da identificação de insuficiência nos níveis de provisão para passivos trabalhistas, relativos a ações judiciais com pedidos de indenização por dano moral e material motivados por LER/DORT, com condenações em 1º e 2º graus, decidiu a Diretoria Executiva efetuar os

FATOS REFATOS REFATOS REFATOS RELEVANTESLEVANTESLEVANTESLEVANTES

5

ajuste necessários, implicando numa provisão adicional de R$ 5,8 milhões. Além disso, realizou ainda provisão adicional de R$ 1,5 milhão referente a revisão na metodologia de provisionamento de férias e do adicional constitucional de 1/3, com os respectivos encargos sociais.

Lucro Líquido

O Banese alcançou no primeiro semestre de 2007, Lucro Líquido de R$ 28,4 milhões, superando em 33,3% o resultado do mesmo período de 2006. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado atingiu 26,3%. O lucro por lote de mil ações foi de R$ 53,81. Contribuíram adicionalmente para este resultado final apresentado, os seguintes fatos relevantes comentados anteriormente, a saber: ajustes relativos ao exercício de 2006; reversão de provisão do FCVS e ajustes na provisão de despesa de pessoal. Descontados estes fatos relevantes no valor de R$ 14,8 milhões, o lucro líquido recorrente do Banese seria de R$ 13,6 milhões, superior em 21,4%, quando comparado a R$ 11,2 milhões registrados no primeiro semestre de 2006, descontados também os eventos não recorrentes registrados naquele período.

Distribuição de Dividendos/Juros sobre Capital Próprio Aos acionistas é assegurado, a título de dividendo mínimo obrigatório, 25% do Lucro Líquido Ajustado, percentual estabelecido na Lei no 6.404/76 e no Estatuto Social do Banco. Às ações preferenciais são conferidas dividendos 10% maiores que os atribuídos às ordinárias. Conforme determinação do Conselho de Administração, a distribuição de Dividendos dá-se anualmente com base no resultado apurado no exercício social, enquanto que o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio, a serem imputados aos dividendos futuros, será efetuado semestralmente em conformidade com a legislação vigente. Nesse semestre, em decorrência dos ajustes patrimoniais efetuados, segundo deliberação da Assembléia de Acionistas, que provocaram o registro de Prejuízos Acumulados na data base de 31/12/2007 e reduziram significativamente os lucros líquidos do primeiro semestre de 2007, a Diretoria Executiva decidiu, “ad referendum” do Conselho de Administração, em medida prudencial, pela suspensão do pagamento de Juros sobre o Capital Próprio. Decidiu também propor ao Conselho de Administração que o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio relativo ao exercício de 2007 ocorra após o encerramento do referido exercício, quando se fizerem presentes as condições legais e os termos do estatuto social permitirem o seu pagamento.

RESULTADO NO PERÍODORESULTADO NO PERÍODORESULTADO NO PERÍODORESULTADO NO PERÍODO

13,110,2

12,3

11,2

10,1

13,6

14,8

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Lucro LíquidoValores em R$ milhões

Recorrente Não-recorrente

21,3

28,4

6

Desempenho das Ações O Banese, empresa de capital aberto, cujo Governo do Estado de Sergipe é detentor de 90,0% do total das ações, sendo 93,6% de ações preferenciais nominativas e 86,1% de ações ordinárias nominativas. As ações Banese mantiveram desempenho consistente no primeiro semestre de 2007. As ações Ordinárias Nominativas tiveram seu valor acrescido em 164% do apresentado no mesmo período do ano passado, passando de R$ 265,0 para R$ 700,0 o lote de mil ações. As Preferenciais Nominativas cresceram em 56%, passando de R$ 470,0 para R$ 640,0 o lote de mil. Essa performance demonstra o valor da marca Banese e uma presença cada vez mais sólida e constante do Banco no seu mercado de atuação. Do total de 527,1 milhões de ações do banco, o Free Float das ações Banese representa 8,9% deste volume, correspondente ao volume de títulos que estão sujeitos a negociação na bolsa de valores.

Durante o primeiro semestre de 2007, atendendo orientação da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA iniciou-se o processo de grupamento de ações que representam o Capital Social do Banco do Estado de Sergipe S/A, na proporção de 50 (cinqüenta) ações de cada espécie para cada 01 (uma) ação da respectiva espécie. Desta forma, as 527.072.136 ações registradas nominativas, sem valor nominal, representativa do capital social da companhia (sendo 263.536.068 ações Ordinárias Nominativas com direito a voto e 263.536.068 ações Preferenciais Nominativas sem direito a voto) serão transformadas em 10.541.442 ações, sendo 5.270.721 ações Ordinárias Nominativas com direito a voto e 5.270.721 ações Preferenciais Nominativas sem direito a voto, cujo pleito encontra-se em análise no Banco Central do Brasil.

Receitas e Despesas

No primeiro semestre de 2007, as receitas globais do Banese foram de R$ 166,9 milhões, contra R$ 157,1 milhões em igual período do ano anterior, um incremento de 6,2%.

Composição da ReceitaValores em R$ Milhões

Aplicações Financeiras

53,8(32,2% )

Outras Receitas Operacionais

32,5(19,5% )

Prestação de Serviços

20,6(12,3% )

Operações de Crédito

59,2(35,5% )

Receitas Não Operacionais

0,8(0,5% )

107,9 104,2124,2

157,1 166,9

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Receitas GlobaisValores em R$ milhões

Cotação das Ações Preferenciais NominativasValores em R$ por Lote de Mil

640,0

116,070,0

178,0

470,0

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

7

Destacamos a participação das receitas de operações de crédito (35,5%), aplicações financeiras (32,2%) e de tarifas (12,3%) demonstrando a concentração de esforços do banco na ampliação do volume de empréstimos.

Como conseqüência do aumento no volume de operações de crédito, as receitas com operações de crédito atingiram um saldo de R$ 59,2 milhões, registrando aumento de 5,5%, em relação ao primeiro semestre de 2006, enquanto as receitas com prestação de serviços atingiram R$ 20,6 milhões registrando evolução de 7,9% no mesmo período. Já as receitas com títulos e valores mobiliários apresentaram redução de 13,9% em função essencialmente da redução da taxa básica de juros (Selic). Como, também, as despesas da intermediação financeira registraram queda de 8,4%.

99,2 98,8116,7

140,1 138,6

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Despesas TotaisValores em R$ milhões

Ao findar o semestre, as despesas globais do banco atingiram o montante de R$ 138,6 milhões, registrando uma redução de 1,1%, quando confrontado a igual período do exercício anterior, fruto da implementação das ações de redução do custo operacional adotada pela diretoria executiva. No âmbito da composição das despesas, destacamos: pessoal (32,7%), captação (29,2%) e outras despesas administrativas (18,5%), explicitando a relevância da folha de pagamento na estrutura das despesas do Banco.

Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido do Banese, ao final do primeiro semestre de 2007, alcançou R$ 102,6 milhões, proporcionado decremento de 9,2%, quando comparado a R$ 113,0 milhões do primeiro semestre de 2006, em conseqüência do ajuste proveniente do exercício de 2006 efetivado via Lucro e Prejuízos Acumulados, conforme já comentado.

Composição da DespesaValores em R$ Milhões

Captação40,5

29,2%

Outras Despesas Administrativas

25,7(18,5%)

Despesas Não Operacionais

3,9(2,8%)

Outras Despesas Operacionais

3,6(2,6%)

IRPJ/CSLL5,6

(4,0%)

Ajustes Patrimoniais

14,0(10,1%)

Despesa de Pessoal45,3

(32,7%)

90,7106,3 109,1 113,0

102,6

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Patrimônio LíquidoValores em R$ milhões

8

Ativo Total

Impulsionados pelo crescimento de 17,3% nas operações de crédito e 9,1% nas aplicações financeiras, os Ativos Totais do Banese cresceram à razão de 12,4%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, alcançando a soma de R$ 1,5 bilhão.

Indicadores Operacionais

O indicador de eficiência operacional, que expressa a relação entre as despesas administrativas e as receitas operacionais registrou 62,8%, apresentação queda de 11,0% em função de ação efetiva na busca da redução do custo operacional do banco. Este índice, quanto menor melhor.

Índice de Eficiência Operacional (%)

62,8

70,673,4

60,3

76,6

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Índice de Solvabilidade - Basiléia (%)

14,0

25,922,1 23,1

17,9

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Com referência aos limites operacionais, o Banese está enquadrado nas exigências mínimas de capital, o coeficiente de solvabilidade (Basiléia) do período foi de 14,0%, inferior em 21,8% em relação ao de junho/06. Já o índice de imobilização atingiu 41,0%.

Captação de Recursos

Os recursos captados pelo Banese no primeiro semestre de 2007 somaram R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 13,4% em relação ao primeiro semestre de 2006. Nesse montante, destaca-se a participação das cotas de Fundos de Investimentos, em que o Banco atuou como distribuidor, cujo crescimento foi de 14,0% no período, somando R$ 32,5 milhões.

DDDDESEMPENHO OPERACIONALESEMPENHO OPERACIONALESEMPENHO OPERACIONALESEMPENHO OPERACIONAL

698,6797,3

919,7

1226,41390,3

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Recursos CaptadosValores em R$ milhões

831,7 927,91058,3

1378,61549,7

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Ativo TotalValores em R$ milhões

9

Vale destacar a captação através dos depósitos de poupança e depósito a prazo mais judicial, que atingiram respectivamente, R$ 276,7 milhões, R$ 702,2 milhões, com crescimento de 26,7% e 29,9%, no período de 12 meses.

Aplicações Financeiras As aplicações financeiras apresentaram um montante de R$ 996,9 milhões, o que representa um crescimento de 9,1% em relação ao primeiro semestre de 2006. A rentabilidade da carteira de investimentos representou 122,3% do CDI.

Com destaque para as Cotas de Fundos de Investimentos de 33,4%, os Títulos e Valores Mobiliários que representam 29,0% do saldo das aplicações e as Aplicações Interfinanceiras de Liquidez com 24,1%. O fluxo de caixa projetado para fins de classificação da Carteira de Títulos de Valores Mobiliários, em cumprimento à Circular nº 3.068 de 08/11/2001 do Banco Central, demonstra que os recursos livres existentes são suficientes para o cumprimento das obrigações da instituição sem a necessidade de venda dos “Títulos Mantidos até o Vencimento”, e a Administração do Banese declara intenção de mantê-los nessa categoria até o prazo final, em função de sua capacidade financeira.

Operações de Crédito A carteira de crédito atingiu o saldo de R$ 365,9 milhões e crescimento de 17,3%, no primeiro semestre de 2007, comparativamente ao mesmo período de 2006.

490,1567,6

689,2

913,7996,9

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Aplicações FinanceirasValores em R$ milhões

Composição dos Recursos CaptadosValores em R$ Milhões

Outros29,8

(2,2%)

Operações Compromissadas

40,6(2,9%)

Repasses36,4

(2,6%)

Fundos32,5

(2,3%)

Depósito Judicial116,8

(8,4%)

Depósito à Vista272,1

(19,6%)

Depósito à Prazo (RDB+DSA)

585,4(42,1%)

Depósito de Poupança

276,7(19,9%)

Composição das Aplicações FinanceirasValores em R$ Milhões

Cotas de Fundos de Investimentos

332,4(33,4%)

Titulo e Valores Mobiliários

289,4(29,0%)

Aplicações Interfinanceiras de

Liquidez240,4

(24,1%)

Operações Compromissadas

40,6(4,1%)

Compulsórios94,1

(9,4%)

10

Desse montante, 83,6% estão alocados na carteira de crédito comercial, impulsionadora dos negócios da organização, principalmente no segmento pessoa física, que alcançou a soma de R$ 242,7 milhões, crescendo 23,3% em relação ao saldo de junho de 2006. As principais modalidades que contribuíram para este incremento foram o credisalário, crédito consignado, crédito ao aposentado, antecipação de imposto de renda e cartão de crédito.

A carteira de crédito comercial, impulsionadora dos negócios do banco, alcançou o saldo de R$ 305,8 milhões, que equivale a um crescimento de 19,2%. O crédito direcionado à pessoa jurídica atingiu R$ 63,2 milhões, proporcionando incremento de 5,1%, impulsionado pela linha de crédito progiro e antecipação de recebíveis do Banese Card. A Carteira de Desenvolvimento, que atua nos segmentos imobiliário, industrial, rural e microcrédito, finalizou o mês de junho de 2007 com volume de R$ 60,1 milhões, contra R$ 55,3 milhões em junho de 2006, apresentando aumento de R$ 8,5%, essencialmente na carteira rural, na qual o Banese intensificou as iniciativas de financiamento dos meios de produção, beneficiamento e comercialização de safras, principalmente de micro e pequenos produtores, cujo incremento foi de 16,5%.

227,5 240,5 246,9

311,9

365,9

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Operações de CréditoValores em R$ milhões

Composição da Carteira de Crédito ComercialValores em R$ Milhões

Pessoa Jurídica63,2

(20,7%)

Pessoa Física242,6

(79,3%)

174,5 193,1 205,5256,6

305,8

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Crédito ComercialValores em R$ milhões

25,0 23,7 23,427,8

32,4

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Crédito RuralValores em R$ milhões

Composição da Carteira de CréditoValores em R$ Milhões

Carteira Comercial

305,8(83,6%)

Carteira Imobiliária

9,2(2,4%)

Carteira Industrial

18,5(5,1%)

Carteira Rural32,4

(8,9%)

11

Política de Crédito e Qualidade da Carteira

Negócios diversificados, pulverizados, amparados por garantias adequadas e destinados a pessoas e empresas idôneas e que demonstrem capacidade de pagamento, são realizados com agilidade, segurança, rentabilidade, configurando qualidade e liquidez na aplicação dos ativos, requisitos que constituem a base da Política de Crédito adotada pelo Banese. Com limites operacionais para a concessão de crédito fixado de modo a minimizar riscos, as Agências dispõem de alçadas definidas em conformidade com o seu porte, enquanto os sistemas especialistas de Credit Scoring possibilitam agilizar e amparar o processo decisório com padrões específicos de segurança. Os Comitês de Agências, de Análise de Crédito – COACR e de Gestores de Crédito – COGEC são instâncias colegiadas para deliberação final das solicitações de crédito e seus atos complementares, após a realização das respectivas análises. Além disso, segundo sua política de democratização do crédito, 74,0% dos contratos realizados no Banese envolvem valores de até R$ 2,0 mil, o que possibilita maior acesso das camadas menos favorecidas e desburocratização no momento da concessão. Esses cuidados resultam em uma carteira de crédito com minimização de riscos, qualidade e seletividade, cuja classificação, regida pela resolução nº 2.682 do Banco Central, concentra 92,2% das suas operações entre os níveis de risco de “A” a “C”. Para fins de provisionamento, foi reservado o valor de R$ 20,5 milhões, equivalente a 5,6% do valor total das operações.

Provisões de Crédito

Com base na Resolução nº 2.682 do Banco Central do Brasil, que norteia novos critérios para a classificação e provisionamento de operações de crédito, o Banese, durante o primeiro semestre de 2007, contabilizou, em função dos riscos inerentes às operações e clientes tomadores de recursos, o montante de R$ 20,5 milhões, que representa 5,6% do total das operações de crédito.

Verifica-se uma concentração nos níveis “F”, “G” e “H”, originada de empréstimos antigos das carteiras rural, industrial e principalmente imobiliária, com suficiente nível de provisão, mediante a baixa qualidade destes ativos.

264,6(72,3%)

47,7(13,0%)

25,1(6,9%)

8,2(2,2%)

1,1(0,3%)

2,1(0,6%)

4,8(1,3%)

12,3(3,4%)

A B C D E F G H

Classificação da Carteira de Crédito por NívelValores em R$ milhões

1.323(6,5%)

477(2,3%)

754(3,7%)

818(4,0%)

323(1,6)

1.053(5,1%)

3.386(16,5%)

12.336(60,3%)

A B C D E F G H

Provisões para Operações de Crédito por NívelValores em R$ mil

12

Cartão de Crédito – Banese Card

No segmento de Private Label, foi criado em 2002 o Banese Card, o cartão de crédito com a marca Banese. Administrado pela SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda., é disponibilizado como cartão múltiplo junto aos correntistas do Banese, e também a não correntistas. Tem como diferencial a isenção da anuidade e atua principalmente no Estado de Sergipe, entretanto, através do credenciamento com lojas de rede nacional, já é possível sua utilização em outros estados do Brasil.

Contando com uma base de 278,4 mil clientes, o cartão é uma das formas de pagamento mais utilizadas pelos sergipanos, devido ao crescente interesse dos lojistas na sua utilização. Até 30 de junho de 2007, foram credenciados 7,3 mil estabelecimentos. Nesse período, o Banese Card apresentou ticket médio de R$ 67,7 e fatura média de R$ 715,9.

Rede de Atendimento

Dimensionada para oferecer padrões adequados de eficiência e qualidade, a Rede de Atendimento Banese está presente em todo o Estado Sergipano. Com amplas e modernas Salas de Auto-Atendimento, as Agências Banese destacam-se pela funcionalidade e conforto de seus ambientes, facilitando e agilizando as suas operações.

Fiel a sua orientação estratégica, o Banese vem aumentando o número de pontos de atendimento e promovendo acesso aos serviços bancários a toda a população sergipana. No primeiro semestre de 2007, foram investidos R$ 937,7 mil em reformas e adequação de agências, priorizando, principalmente, as agências do interior do Estado, das quais oito foram reformadas e três construídas.

A rede Banese detinha, ao final do semestre o total de 683 pontos de atendimento interligados on-line. Dos quais 61 agências e 26 postos de atendimento bancário, com layout repaginado e instalações remodeladas para melhor atender a clientela, 256 correspondentes não bancários (Ponto Banese), permitindo a prestação de serviços a localidades mais distantes, e mais 333 terminais de auto-atendimento (ATM) distribuídos em pontos estratégicos em todo o Estado de Sergipe.

Os portadores de cartões de débito em conta corrente ou poupança podem ainda realizar operações de saque, emissão de extratos e consulta de saldo nas 3,6 mil máquinas do Banco24Horas, ou ainda utilizar as facilidades da Rede Verde Amarela – RVA, interligada

4,36,4

8,2

12,0

20,1

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Banese Card - FaturamentoValores em R$ milhões

119,4147,5

187,4226,3

278,4

jun 03 jun 04 jun 05 jun 06 jun 07

Banese Card - Quantidade de Cartões Valores em R$ mil

ATENDIMENTO A CLIENTESATENDIMENTO A CLIENTESATENDIMENTO A CLIENTESATENDIMENTO A CLIENTES

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com mais de 10 mil pontos de atendimento e 35 mil terminais em todo o país. Aos correntistas que estão em viagens internacionais, o Banese, embora regional, disponibiliza acesso a transações bancárias como saques e débitos em conta, através de contrato com a Rede Maestro, aceita em mais de 8,4 milhões de estabelecimentos comerciais e 1 milhão de caixas automáticos em todo o mundo. No Brasil, são mais de 400 mil pontos de vendas habilitados e mais de 20 mil pontos para saque em dinheiro. O Banese oferece ainda o Celular Banking, através do qual o cliente pode interagir com o Banco e realizar consultas de saldos, extrato, bloqueio e desbloqueio de cartão, limite de crédito e fatura do Banese Card.

Ponto Banese

Focado na facilidade de acesso e comodidade para os nossos clientes, trazendo a inclusão às camadas sociais desassistidas de serviços bancários, a rede de correspondentes não bancários, denominada de Ponto Banese foi responsável pelo processamento de 3,1 milhões de documentos, movimentando um montante de R$ 330,6 milhões em recursos no semestre, um crescimento de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Call Center O Alô Banese possibilita acesso telefônico dia e noite, sete dias por semana, com comodidade, rapidez e segurança, através do qual o cliente pode obter informações, realizar transações e adquirir produtos e serviços relacionados à sua conta corrente, poupança e cartões de crédito. No semestre, atingiu a marca de 560 mil ligações.

Ouvidoria Banese Ampliando o contato com o nosso cliente, a Ouvidoria Banese, incorporada a Área de Banco Virtual, vem sendo um canal importante para o relacionamento e a comunicação direta com o nosso público. Nesse semestre, foram identificadas 503 ocorrências cuja maioria foi referente a solicitações diversas e informações gerais sobre os serviços do Banco, sendo que todas foram encaminhadas e atendidas. As chamadas são gerenciadas pelo sistema Tactium e o principal meio de contato utilizado foi a web.

Produtos e Serviços

Objetivando manter o Banese na liderança do setor bancário do Estado e otimizar o seu portifólio, na carteira de desenvolvimento disponibilizamos aos clientes os seguintes produtos e serviços:

o Proinvest Banese – Programa para Financiamento de Investimento e Capital de Giro Associado. Crédito destinado para projetos de implantação, expansão e modernização das empresas, incluindo capital de giro associado.

o Microcrédito – Programa que tem como finalidade criar alternativa de crédito para empreendedores de micro e pequenos negócios que estão fora do mercado formal de crédito.

o BNDES – Financiamento de investimentos de longo prazo para empreendimentos nos setores industriais, comerciais e de serviços destinados à implantação, expansão, modernização e relocalização.

o Finame – Financiamento de investimentos de longo prazo nos setores de indústria, comércio e serviços destinados à aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados pelo BNDES

Na Carteira de Crédito Comercial destacamos os seguintes produtos:

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o Credi Salário / Consignação – Linha de crédito voltada para funcionários públicos vinculados a órgãos públicos do Estado e Municípios e para empregados de empresas privadas conveniadas.

o Credi Aposentado – Linha de crédito exclusiva para aposentados e pensionistas do INSS que sejam correntistas do Banese.

o Credi Pessoal Banese – Linha de crédito voltada para funcionários de empresas privadas e profissionais liberais / autônomos.

o Progiro – Linha de crédito desenvolvida para suprir eventual necessidade de capital de giro, voltado para pessoas jurídicas inclusive firmas individuais.

o ECC – Linha de crédito para o suprimento de eventuais necessidades de capital de giro, voltado para firmas individuais e autônomos.

o ECC Banese Card – Linha de crédito destinada às pessoas jurídicas, firmas individuais e pessoas físicas credenciadas pelo Banese Card para antecipação de recebíveis.

o Funaserp – Linha de crédito criada em parceria com o Governo Estadual, destinada aos funcionários públicos estaduais, visando antecipar o ressarcimento dos recursos oriundos da contribuição dos servidores ao fundo previdência do estado.

Os demais produtos que compõem a carteira de crédito comercial foram repaginados no que concerne ao público alvo, taxa, prazo, garantia, documentação contratual exigida e estratégia de divulgação.

Tecnologia da Informação O investimento em tecnologia faz parte da estratégia do Banese, objetivando o alinhamento com as novas demandas no setor bancário. Devido ao processo de transição de gerenciamento, foram mapeados todos os processos operacionais para posterior eliminação de algumas rotinas que permaneciam dependentes de procedimentos manuais, gerando como resultado a otimização dos recursos disponíveis.

Ao longo do primeiro semestre realizamos uma reorganização da estrutura gerencial da área de tecnologia para promover o alinhamento de suas ações com as atuais necessidades de negócio do Banco. A estrutura organizacional existente, focada nas atividades de tecnologia, foi reorganizada com foco bem definido: Processos de Negócio, Canais de Atendimento aos Clientes, Projetos de TI e Serviços de TI. Complementarmente, foram implementados novos padrões de níveis de serviços de TI, alinhando-os com as melhores práticas de gestão, definidas em referências internacionais como o PMI e ITIL.

Foi efetuada uma revisão da infra-estrutura tecnológica de hardware, software e rede, identificando novas demandas e necessidades de investimentos para atualização e expansão. Em seguida, realizou-se a prospecção de novas tecnologias para atender às demandas levantadas e a elaboração dos respectivos projetos técnicos para a contratação ao longo do segundo semestre de 2007.

Foram avaliadas ainda, diversas tecnologias e produtos para o desenvolvimento de projetos de Portal, Gerência de Portfólio e Projetos, Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM), Plataforma de Desenvolvimento de Sistemas, Gerenciamento de Serviços de TI, Segurança Patrimonial, além de novas soluções de infra-estrutura, incluindo VoIP, redes wireless e equipamentos servidores para expansão e atualização do Datacenter.

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A criação da área de Banco Virtual - ARBAV foi uma solução para adoção de medidas padronizadas e mais eficientes em todos os canais de atendimento ao cliente, principalmente o Call Center e o Internet Banking. A área de tecnologia do Banese foi inscrita no Prêmio Excelência Sergipe 2007 na categoria Rumo à Excelência, visando aderir ao uso das melhores práticas de gestão e melhoria contínua.

O Banese tem aprimorado constantemente suas práticas de Governança Corporativa, visando à qualidade de gestão, de modo a buscar a satisfação de seus acionistas, investidores, clientes, fornecedores, funcionários, comunidade e demais stakeholders, sempre sob o norte da sustentabilidade da Organização.

Política de Atos e Fatos Relevantes

O Banese é, além de um banco público, também uma companhia aberta e busca assegurar elevados padrões de transparência e equidade de tratamento com os investidores e o mercado de capitais em geral. Nesse sentido, aprovou a Política de Divulgação de Atos e Fatos Relevantes, com o objetivo de disciplinar o uso e a divulgação de informações no âmbito do Banco do Estado de Sergipe S.A. que, por sua natureza, possam ser classificados como Fato Relevante. Foram estabelecidas as regras e diretrizes que deverão ser observadas pela Diretoria de Finanças e de Relações com Investidores e demais Pessoas Vinculadas quanto ao uso, divulgação e manutenção de sigilo de tais informações que ainda não tenham sido divulgadas ao público.

Controles Internos O Sistema de Controles Internos e Compliance adotado pelo Banese constitui importante instrumento de gerenciamento de riscos e Governança Corporativa. No sentido amplo, é um processo estruturado que abrange o Conselho de Administração, os Comitês que o assessoram, as Diretorias, as Gerências e todos os colaboradores da Organização, com o propósito de permitir condução mais segura, adequada e eficiente dos negócios e em linha com a regulamentação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A Organização tem avaliado os fluxos de seus processos e sistemas, e ao mesmo tempo tem aplicado regularmente os testes de aderência para aferir a efetividade dos controles existentes, com pleno envolvimento das Áreas, dos Comitês de Controles Internos e Compliance e de Auditoria e, com reportes pontuais, ao Conselho de Administração.

Lavagem de Dinheiro

O Banese tem adotado uma série de medidas para combater casos de corrupção e uso do Sistema Financeiro para negócios ilícitos. Para evitar que sua estrutura seja utilizada para esses fins, foi implementado um processo contínuo de atualização de conhecimentos para todos os gerentes e coordenadores no tocante à política de prevenção e combate, que trata dos crimes de “Lavagem de Dinheiro”, baseada em ferramentas de controles internos e capacitação dos funcionários, visando impedir à efetivação de operações suspeitas nas dependências da Instituição.

GOVERNANÇA CORPORATIVAGOVERNANÇA CORPORATIVAGOVERNANÇA CORPORATIVAGOVERNANÇA CORPORATIVA

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Segurança da Informação A segurança da informação, que abrange desde a segurança física, de pessoas até a tecnologia e informação é administrada através de um conjunto de mecanismos institucionais, abrangendo políticas, processos de trabalho, estruturas organizacionais, normas e procedimentos e diversas ferramentas de tecnologia. Todos esses mecanismos visam a proteção das informações dos clientes e da empresa, no âmbito de confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações financeiras, garantindo, assim, a confiabilidade da instituição. Ao longo do primeiro semestre, foi efetuada uma ampla revisão da infra-estrutura tecnológica de comunicação e segurança, e ainda, avaliadas diversas tecnologias e produtos para o desenvolvimento de projetos para gerenciamento de segurança da informação, tendo-se sempre como referência as melhores práticas nacionais e internacionais de segurança, bem como recomendações de auditorias internas e externas. Com o intuito de manter a performance esperada, periodicamente são realizados treinamento de reciclagem entre os funcionários envolvidos no processo.

Gestão do SPB A principal função do SPB é registrar, efetivar e controlar todo o fluxo financeiro (entrada e saída de recursos) entre as instituições do Sistema Financeiro Nacional. O monitoramento e acompanhamento é efetivado de forma on-line através do SGR – Sistema de Gerenciamento da Reserva Bancária (Piloto de Reservas) e outros aplicativos interligados que compõe o SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro como um todo.

Auditoria Interna As informações restritas e de interesse exclusivo de clientes, bem como as informações estratégicas da Organização, são tratadas internamente com absoluto sigilo e recebem total proteção por meio de controles internos e de sistemas informatizados. Com o objetivo de preservar a total aderência a esses procedimentos, são mantidos constantes programas de treinamento, conscientização e revisões das políticas. Pelo plano de reestruturação organizacional, cujo objetivo foi horizontalizar a estrutura hierárquica da Organização, a área de Auditoria está vinculada diretamente ao Conselho de Administração. No primeiro semestre de 2007 foram realizados 50 procedimentos de auditoria, sendo 37 em agências e 13 em processos administrativos e sistemas diversos.

Relações com Investidores

Visando ao relacionamento com o mercado em geral, baseado na divulgação de informações transparentes e de qualidade, o Banese disponibiliza em seu portal na Internet todas as informações institucionais pertinentes aos interesses da sociedade e de seus acionistas.

As políticas de gestão de riscos do Banese estão substanciadas nas recomendações do Acordo de Basiléia, na Resolução nº 2.554 do BACEN e nos demais normativos que tratam a gestão corporativa de riscos. As medidas prudenciais recomendadas, visando mitigar os riscos, são adotadas com base nos cenários montados conforme as políticas estipuladas nos comitês gestores, culminando em provisões preventivas para cobertura de perdas

GESTÃO DE RISCOGESTÃO DE RISCOGESTÃO DE RISCOGESTÃO DE RISCO

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estimadas nos modelos que consideram a probabilidade de incidência.

Os riscos do banco são gerenciados de forma corporativa pela área de Gestão de Riscos em conjunto com as áreas de incidências, de acordo com suas políticas específicas, conforme segue:

Risco de Liquidez

O monitoramento do Risco de Liquidez é realizado pela ARCIR considerando as diretrizes da Política de Liquidez do banco. O Banese utiliza a metodologia de Fluxo de Caixa dos seus Ativos e Passivos trazidos a Valor Presente, utilizando Taxas Futuras Pré-fixadas negociadas no Mercado de Swap. Na estruturação do fluxo são consideradas todas as operações de tesouraria, de crédito parcelado e rotativo da carteira comercial, bem como os depósitos de poupança, a prazo e à vista. É monitorado de acordo como prescrito na resolução nº 2.804 do BACEN, com revisão de 104 dias.

Outra análise efetuada baseia-se no fluxo de caixa apurado através do sistema de informações gerenciais (SIG), em que se utiliza a evolução ou involução das principais rubricas contábeis objetivando se chegar ao montante de recursos efetivamente disponíveis para o banco (caixa e aplicações financeiras).

Risco de Crédito

Tem como referência os indicadores de concentração de crédito, inadimplência, garantias e níveis de risco por cliente e por operação, de acordo com a Política de Crédito do banco. Todas as operações estão classificadas por nível de risco, de acordo com o que determina a Resolução nº 2.682 do BACEN. Na Política de Crédito do banco estão institucionalizados todos os controles que visam à mitigação dos riscos, bem como a adequação às normas regulamentares e aos objetivos estratégicos da Instituição.

Risco de Mercado

O Risco de Mercado relativo aos Recursos de Tesouraria aplicados no Mercado Financeiro é calculado através do modelo de VaR proprietário, tendo como referencial o PLA do Banco. O Risco inerente às Operações Prefixadas Passivas e Ativas é calculado através do modelo de VaR padrão que gera uma exigência de Capital a ser alocado, definido pelo Banco Central do Brasil através da Circular nº 2.972.

Risco Operacional

Em processo de otimização dos Controles Internos e Compliance, a Área de Controles Internos e Gestão de Risco, vem trabalhando de forma efetiva na formalização da cultura de controles, efetivando revisão sistemática dos veículos de comunicação e da matriz de risco, aplicando-a para as unidades do Banco, considerando todas as atividades, em um processo de reavaliação quanto à incidência de riscos, identificação de planos de ação e controles mitigadores, visando à adequação a Resolução nº 3.380 – Bacen, que determina a implementação de estruturas de gerenciamento do risco operacional e a adequação aos preceitos de Basiléia II.

Auditoria Externa O Banese informa que, em consonância com o teor da Instrução nº 381, da Comissão de Valores Mobiliários, não contratou e nem teve serviços prestados pela BDO Trevisan Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do Auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.

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O Banese tem em seu capital humano um dos seus maiores investimentos e seu quadro funcional é composto por 1.260 colaboradores, contratados mediante concurso público. No tocante aos Benefícios Sociais e à Saúde do Trabalhador, o Banco destinou no primeiro semestre de 2007 R$ 5,1 milhões em contribuições patronais além dos R$ 10,1 milhões em Encargos Sociais pertinentes ao seu quadro de pessoal.

Dentro da sua política de investimentos em recursos humanos, foram aplicados R$ 132,4 mil em 8 mil horas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, atingindo 301 colaboradores. Foram priorizadas as áreas de tecnologia e gestão.

Na área Educacional, foi implantado em fase piloto o site da Universidade Corporativa Banese, tendo sido ofertado os cursos de Monitoria em Educação à Distância e o de Orçamento Familiar. O Programa de Incentivo à Formação Profissional, mantido pelo Banco, atendeu nesse semestre a 110 funcionários, proporcionando a participação em cursos de idioma, graduação e pós-graduação, cujo investimento resultou em R$ 127,4 mil. Além disso, foram aplicados R$ 39,2 mil em aquisição de livros e assinaturas de jornais e revistas, disponibilizando conhecimento atualizado aos seus principais gestores.

Previdência Privada – SERGUS

O Banese é patrocinador do Instituto Banese de Seguridade Social – SERGUS, constituído em 13 de junho de 1980 como entidade fechada que complementa a aposentadoria de seus funcionários e a pensão de seus dependentes, através de um plano de benefícios definidos, possuindo hoje 1.189 participantes ativos e 270 assistidos.

O Sergus registrou ao final do primeiro semestre de 2007 um superávit acumulado de R$ 42,7 milhões e ativo total da ordem de R$252,8 milhões.

Caixa de Assistência - CASSE

Fundada em 1973, a Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado de Sergipe – CASSE, é uma instituição de natureza assistencial, sem fins lucrativos, da qual o Banese é Entidade Patrocinadora Instituidora, que tem por finalidade oferecer aos seus beneficiários serviços de assistência médico-hospitalar e odontológica, associados a padrões éticos e qualitativos de excelência. Trata-se de um Plano de Saúde de Autogestão, bem conceituado entre os seus beneficiários e credenciados, cujo marco da sua eficiência é a sólida credibilidade entre os mesmos. O Banese contribui, mensalmente, com 4% da folha de pagamento dos beneficiários do Plano Associado, que conta com 3,8 mil participantes, e com 50% da contribuição mensal dos inscritos para o Plano Odontocasse, que conta com 926 participantes. Dentre os serviços disponibilizados estão:

o Assistência médica e hospitalar através do Plano Associado. o Assistência odontológica através do Plano Odontocasse. o Programa de financiamento para atender necessidades decorrentes de despesas

médicas ou odontológicas não cobertas pelos Planos. o Programa de massoterapia subsidiada em 70% do valor da sessão. o Subsídio através do Banese de 50% em terapias alternativas e atividade física

para empregados ativos. o Operacionalização do programa Banese de prevenção de LER/DORT. o Exames periódicos gratuitos para os aposentados e cônjuges.

CAPITAL HUMANOCAPITAL HUMANOCAPITAL HUMANOCAPITAL HUMANO

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o Ações de estímulo à atividade corporal através da promoção de caminhadas e ressarcimento de 50% das despesas com atividades físicas para aposentados.

Associação Atlética Banese - AABanese

Fundada em 29 de janeiro de 1969, com a finalidade de manter a integração dos funcionários do Banco, a AABanese está sediada num clube com arquitetura moderna que visa o conforto e a promoção de atividades recreativas para seus associados, com vários espaços amplos e alternativos destinados ao lazer.

Contando com 1,3 mil associados, entre funcionários do Banese, aposentados, colaboradores terceirizados, conveniados e pensionistas, mensalmente recebe um aporte financeiro a título de patronal do Banese na proporção do número de funcionários associados, atingindo uma cifra de R$ 15,0 mil.

Dispõe ainda de sala de informática com dez computadores em funcionamento que serve a alunos de comunidades carentes, através de cursos de informática ministrados em parceria entre AABanese e a Área de Gestão de Pessoas.

No primeiro semestre de 2007, a prioridade do Banese foi a busca de parcerias com organizações voltadas para a promoção da qualidade de vida, inclusão social, segurança alimentar e nutricional, e inclusão social visando beneficiar vários segmentos da sociedade sergipana. Além disso, teve participação ativa na composição dos programas culturais, esportivos e de desenvolvimento social do Governo do Estado e Prefeituras Municipais, para tanto foram destinados R$ 1,4 milhões em recursos a título de patrocínio e contribuições filantrópicas. Dentre as principais iniciativas sociais apoiadas pelo Banese, destacam-se:

Participação do Comitê Gestor do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – FMDCA. Os recursos investidos são direcionados para financiamento de projetos de organizações da Sociedade Civil ou entidades governamentais que atuam na área de promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente em Aracaju.

Apoio à Rede Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos – REDESAP - Convênio firmado com a Secretaria de Segurança Pública, com o objetivo de divulgar as informações e fotos dos desaparecidos em Sergipe através dos talões de cheques, website Banese e cartazes afixados em suas agências.

Participação no Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida – COEP - Reunindo cerca de 700 entidades distribuídas em 27 comitês estaduais, incluindo organizações públicas e privadas, com o objetivo de potencializar as ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de famílias de baixa renda.

Manutenção da Horta Comunitária do Serviço de Assistência e Movimento de Educação (Same), entidade que assiste idosos e crianças em situação de creche. A horta, tratada organicamente, é mantida em parceria com a Coplag – Empresa Júnior de Agronomia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), para a produção de hortaliças que garantem a subsistência da instituição, além de servir como laboratório

RESPONSABILIDADERESPONSABILIDADERESPONSABILIDADERESPONSABILIDADE SÓCIO SÓCIO SÓCIO SÓCIO----AMBIENTAAMBIENTAAMBIENTAAMBIENTALLLL

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ambiental para os alunos da creche. A instituição venceu o concurso de projetos sociais do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente com o Projeto “Promoção da Educação Ambiental e Alimentar”.

Parceria com Programa URBE-SEBRAE/SE – o Banese participa do Plano de Ação do bairro Santa Maria, tendo como gestor e consultor o Sebrae, com o objetivo de, em territórios urbanos, construir e consolidar um ambiente favorável ao surgimento de

negócios sustentáveis no bairro Santa Maria, tendo os empreendedores locais como co-responsáveis nesse exercício e a competitividade e a sustentabilidade dos negócios empresariais como meta.

Apoio à Pesquisa e Extensão. Entendendo a pesquisa como componente fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas eficientes o Banese faz parte do Conselho de Instituidores de duas Fundações: a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe – FAPESE, que tem por finalidade promover, executar e subsidiar programas e atividades da Unidade Federal de Sergipe – UFS e de outras instituições do Estado, relevantes para o seu desenvolvimento; e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico de Sergipe – FUNCEFETSE, ligada ao CEFET-SE, cujo objetivo é promover a prestação de serviços de pesquisa e extensão nas áreas técnicas, científicas, culturais e administrativas, junto a Instituições e órgãos públicos ou privados, nacionais ou estrangeiros.

Apoio ao Esporte. O Banese tem um histórico relevante de apoio ao esporte profissional e amador do Estado de Sergipe. Apoiando diversos atletas e times em variadas modalidades esportivas, o Banco propicia melhores condições para treinamento e facilita o ingresso de jovens em esportes e a descoberta de novos talentos, com participação em competições nacionais e até internacionais. Consolidando essas iniciativas, no primeiro semestre de 2007 firmou convênio com a Federação Sergipana de Futebol e o Governo do Estado de Sergipe para a realização das Copas Governo do Estado de Sergipe e Sergipe/Bahia, além do Campeonato Sergipano de Futebol Profissional da Série A-2 e a Copa Banese de Clubes Campeões.

Apoio às manifestações culturais. A cultura de um povo é a sua história e a sua razão de ser. O Banese valoriza e contribui em diversas ações de preservação da cultura do sergipano refletindo nas ações de patrocínios às mais diversificadas manifestações culturais. Mantendo essa tradição, apoiou a realização de diversos eventos culturais, inclusive os festejos juninos em 25 municípios do Estado de Sergipe.

Comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. Como parte das ações de conscientização da importância do cuidar do meio ambiente e com a temática “Terra só existe uma”, no dia do meio ambiente foi exibido o filme “Uma Verdade Inconveniente” de Al Gore, seguido por um painel de debates sobre o Aquecimento Global e a Gestão Ambiental para os funcionários do Centro Administrativo Banese, finalizando com a distribuição gratuita de 300 mudas de árvores arbustivas e frutíferas em parceria com a Empresa Municipal de Serviços Urbanos - EMSURB. Além disso, foi implantado o uso do papel reciclado no expediente da Empresa, correspondendo a 80% do volume atualmente utilizado.

Cidadania Banese – Programa de Voluntariado. Atualmente o Banese conta com o projeto Cidadania que é composto por um comitê integrado e coordenado por funcionários do Banco, que trabalham como voluntários desde 1999. Dentre as ações desenvolvidas pelo grupo destacam-se as campanhas: “Junte Papel, Distribua Alegria”, que recolheu para reciclagem 21,6 mil toneladas de papel; e “Cartucho

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Vazio, Enchente de Alegria”, que arrecadou 192 tonner’s para reaproveitamento. Os recursos arrecadados com as campanhas, na ordem de R$ 11,0 mil, foram destinados a ajuda financeira a diversas instituições sem fins lucrativos que prestam assistência social, como hospitais, creches e centros comunitários.

Ao final do primeiro semestre de 2007, pode-se observar que 52,9% da riqueza gerada pelo Banese foi aplicada em seus recursos humanos; 13,4% para os Governos Federal e Municipal, sob a forma de impostos e tributos e 0,9% em aluguéis.

Distribuição dos Valores Adicionados – 1º semestre de 2007

GERAÇÃO DE RIQUEZA JUN/2007 JUN/2006

(A) RECEITA BRUTA 112.489 102.522 Receita da Intermediação Financeira 145.169 136.868 Despesa da Intermediação Financeira (50.472) (53.855) Resultado não operacional (2.853) 372 Receita da Prestação de Serviços 20.645 19.137

(B) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (20.653) (27.687) Custo das mercadorias e serviços vendidos (113) (252) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros (20.543) (26.849) Perda/Recuperação de Valores Ativos 3 (586)

(C) VALOR ADICIONADO BRUTO (A - B) 91.836 74.835

(D) RETENÇÕES ( Depreciação e amortização) (5.041) (4.161) Amortização (2.218) (1.627) Depreciação (2.823) (2.534)

(E) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (C - D) 86.795 70.674

DISTRIBUIÇÃO POR PARTES INTERESSADAS JUN/2007 JUN/2006 %

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 86.795 70.674 100,0

GOVERNO 11.601 13.405 13,4 Despesas Tributárias 3.941 5.896 34,0

Imposto de Renda e CSLL 7.660 7.509 66,0

EMPREGADOS 45.898 34.950 52,9 Salários 30.759 19.188 67,0 Encargos previdenciários 8.912 7.215 19,4 Previdência privada 1.150 1.007 2,5 Benefícios 5.077 4.595 11,1 Participação nos resultados 0 2.945 0,0

ALUGUÉIS 777 735 0,9

TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 159 264 0,1

ACIONISTAS 0 11.847 0,0 Juros sobre capital próprio 0 4.343 0,0 Dividendos 0 7.504 0,0

LUCROS RETIDOS 28.360 9.473 32,7

É importante ressaltar, que desses valores, aproximadamente 86,6% da riqueza gerada pelo Banco no período sob análise, um montante de R$ 75,1 milhões, fica no Estado de Sergipe, enquanto o restante é pago ao Governo Federal em forma de tributos. O montante de

VALORES ADICIONADOS

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R$ 28,4 milhões de lucros retidos representa a totalidade dos lucros do exercício, visando sobremaneira fortalecer o Patrimônio Líquido da instituição, especialmente em face dos ajustes patrimoniais que foram efetuados no exercício de 2006.

Como visão de futuro, o Banese tem por objetivo manter a liderança entre as Instituições Financeiras atuantes no Estado de Sergipe, permanecendo como Marca sinônimo de qualidade, facilidade e segurança. Pretende, ao longo dos próximos anos, enfrentar com determinação o desafio de ampliar sua presença no ambiente econômico regional, notadamente em pólos circunvizinhos, levando a mesma qualidade e presteza empregada nos serviços prestados à comunidade sergipana, sempre dentro dos preceitos de sustentabilidade. Considerando o recente processo de mudança do controlador e de todo o corpo diretivo da instituição, se fez necessário implementar algumas mudanças estruturais e realinhamento do planejamento estratégico do Banese, com o objetivo de estabelecer novas políticas e planos de negócios traçados pela nova administração, bem como a implantação gradual de uma política socioambiental dinâmica e responsável. Nas ações referentes ao desenvolvimento de Sergipe, o Banese como banco público que procura atuar em consonância com o Planejamento Estratégico do Governo Estadual, tem participado atuantemente nas oficinas públicas de composição do Plano de Desenvolvimento Territorial Participativo do Estado. A parceria com o governo sergipano visa o cumprimento de sua missão, que é contribuir com o desenvolvimento sustentável do Estado de Sergipe, e está alicerçada nas parcerias com o Estado e suas Secretarias cujos recursos são operacionalizados através da rede Banese.

A sinergia vigora também com os governos municipais. O Banese concentra as contas e folhas de pagamento da maioria dos municípios sergipanos e, em contrapartida, está presente em ações de desenvolvimento em todas as regiões do Estado.

Graças ao empenho de seus funcionários e à confiança dos acionistas, clientes, fornecedores e demais públicos com os quais interage, o Banese pretende alcançar e manter um alto nível de performance financeira nos diversos segmentos em que atua, constituindo-se em um dos nossos objetivos primordiais.

Uma palavra de reconhecimento ao nosso corpo de diretores, gerentes, funcionários e demais colaboradores, quanto ao papel decisivo que essa força de trabalho coesa, integrada e motivada tem na materialização das metas traçadas: é ela, certamente, o diferencial mais competitivo da Organização Banese.

EEEESTRATÉGIA STRATÉGIA STRATÉGIA STRATÉGIA EEEEMPRESARIALMPRESARIALMPRESARIALMPRESARIAL

AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS

23

GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE MARCELO DÉDA CHAGAS GOVERNADOR SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - SEFAZ NILSON NASCIMENTO LIMA SECRETÁRIO DE ESTADO

BANCO DO ESTADO DE SERGIPE - BANESE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NILSON NASCIMENTO LIMA PRESIDENTE

JOÃO ANDRADE VIEIRA DA SILVA VICE-PRESIDENTE

EDSON ULISSES DE MELO CONSELHEIRO

JORGE SANTANA DE OLIVEIRA CONSELHEIRO

JOSÉ DE OLIVEIRA JÚNIOR CONSELHEIRO

MARIA LÚCIA DE OLIVEIRA FALCÓN CONSELHEIRO

JOSÉ FIGUEIREDO CONSELHEIRO

LUIZ ALVES DOS SANTOS FILHO CONSELHEIRO

DIRETORIA EXECUTIVA JOÃO ANDRADE VIEIRA DA SILVA PRESIDENTE VERA LÚCIA DE OLIVEIRA DIRETORA DE FINANÇAS E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES EDSON FREIRE CAETANO DIRETOR DE CRÉDITO DE DESENVOLVIMENTO AUGUSTO DOS SANTOS DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E ORGANIZACIONAL CARLOS ALBERTO TAVARES FERREIRA DIRETOR DE CRÉDITO COMERCIAL

24

Balanço Patrimonial - Em Reais mil

2007 2006

A T I V O Junho Junho

CIRCULANTE ..................................................................................................................................................................................................................................................... 1.100.979 909.754 DISPONIBILIDADES ............................................................................................................................................................................................................................................... 24.031 15.974 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ ........................................................................................................................................................................................................................ 234.331 62.801

Aplicações no Mercado Aberto.................................................................................................................................................................................................................................... 170.001 - Aplicações em Depósitos Interfinanceiros........................................................................................................................................................................................................................ 64.330 62.801

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................................................................................................................................................ .......................................... 516.373 565.900 Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................ 478.278 480.884 Vinculados a Compromissos de Recompra........................................................................................................................................................................................................................... 38.095 84.731 Vinculados à Prestação de Garantias............................................................................................................................................................................................................................. - 285

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS....................................................................................................................................................................................................................................... 104.852 83.480 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar............................................................................................................................................................................................................................ 8.154 12.861 Créditos Vinculados: ....................................................................................................................................................................................................... 95.726 69.245 - Depósitos no Banco Central ................................................................................................................................................................................................................................... 95.590 69.141 - Convênios....................................................................................................................................................................................................................... 84 47 - SFH - Sistema Financeiro da Habitação................................................................................................................................................................................................................ 52 57 Correspondentes................................................................................................................................................................................................................................................. 972 1.374

OPERAÇÕES DE CRÉDITO ........................................................................................................................................................................................................................................... 199.180 155.918 Operações de Crédito: 199.180 155.918 - Setor Privado.................................................................................................................................................................................................................... 207.046 165.379 Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ...................................................................................................................................................................................................... (7.866) (9.461)

OUTROS CRÉDITOS ................................................................................................................................................................................................................................................ 21.764 24.925 Rendas a Receber ............................................................................................................................................................................................................................................... 1.458 992 Negociação e Intermediação de Valores........................................................................................................................................................................................................................... - 1 Diversos ....................................................................................................................................................................................................................................................... 20.306 23.932

OUTROS VALORES E BENS .......................................................................................................................................................................................................................................... 448 756 Outros Valores e Bens........................................................................................................................................................................................................................................... 1.714 1.618 Provisões para Desvalorizações.................................................................................................................................................................................................................................. (1.381) (1.166)Despesas Antecipadas ........................................................................................................................................................................................................................................... 115 304

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO........................................................................................................................................................................................................................................ 406.689 427.400 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ......................................................................................................................................................................................................................... 6.056 -

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros........................................................................................................................................................................................................................ 6.056 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................................................................................................................................................ .......................................... 146.121 215.871

Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................ 143.508 184.375 Vinculados a Compromissos de Recompra........................................................................................................................................................................................................................... 2.532 31.496 Vinculados à Prestação de Garantias ............................................................................................................................................................................................................................ 81 -

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS ...................................................................................................................................................................................................................................... 60.284 42.543 Créditos Vinculados:.......................................................................................................................................................................................... 60.284 42.543 - Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural.................................................................................................................................................................................................................. 989 888 - SFH - Sistema Financeiro da Habitação......................................................................................................................................................................................................................... 59.295 41.655

OPERAÇÕES DE CRÉDITO ........................................................................................................................................................................................................................................... 146.250 135.716 Operações de Crédito: 146.250 135.716 - Setor Privado................................................................................................................................................................................................................................................. 158.842 146.500 Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa ...................................................................................................................................................................................................... (12.592) (10.784)

OUTROS CRÉDITOS ................................................................................................................................................................................................................................................ 47.978 33.270 Diversos ....................................................................................................................................................................................................................................................... 47.990 33.282 Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa ........................................................................................................................................................................................................... (12) (12)

PERMANENTE...................................................................................................................................................................................................................................................... 42.052 41.435 INVESTIMENTOS .................................................................................................................................................................................................................................................. 100 100

Outros Investimentos............................................................................................................................................................................................................................................ 556 556 Provisões para Perdas........................................................................................................................................................................................................................................... (456) (456)

IMOBILIZADO DE USO ............................................................................................................................................................................................................................................. 33.996 34.107 Imóveis de Uso.................................................................................................................................................................................................................................................. 24.722 20.868 Outras Imobilizações de Uso..................................................................................................................................................................................................................................... 42.652 44.953 Depreciações Acumuladas......................................................................................................................................................................................................................................... (33.378) (31.714)

DIFERIDO ....................................................................................................................................................................................................................................................... 7.956 7.228 Gastos de Organização e Expansão................................................................................................................................................................................................................................ 30.721 26.251 Amortização Acumulada........................................................................................................................................................................................................................................... (22.765) (19.023)

T O T A L...................................................................................................................................................................................................................................................... 1.549.720 1.378.589

25

Balanço Patrimonial - Em Reais mil

2007 2006

P A S S I V O Junho Junho

CIRCULANTE ..................................................................................................................................................................................................................................................... 981.563 1.017.312 DEPÓSITOS ...................................................................................................................................................................................................................................................... 865.046 840.858

Depósitos à Vista............................................................................................................................................................................................................................................... 272.151 260.006 Depósitos de Poupança........................................................................................................................................................................................................................................... 276.659 218.353 Depósitos Interfinanceiros...................................................................................................................................................................................................................................... 29.452 30.325 Depósitos a Prazo .............................................................................................................................................................................................................................................. 286.740 332.096 Outros Depósitos............................................................................................................................................................................................................................................... 44 78

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO .................................................................................................................................................................................................................................... 38.109 116.085 Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................ 38.109 116.085

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS....................................................................................................................................................................................................................................... 13.843 14.136 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar............................................................................................................................................................................................................................ 13.843 14.136

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS...................................................................................................................................................................................................................................... 973 1.141 Recursos em Trânsito de Terceiros............................................................................................................................................................................................................................... 973 1.141

OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS......................................................................................................................................................................................................... 6.273 4.444 BNDES........................................................................................................................................................................................................................................................... 1.311 436 FINAME.......................................................................................................................................................................................................................................................... 2.506 1.503 Outras Instituições............................................................................................................................................................................................................................................. 2.456 2.505

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS ................................................................................................................................. - 1 Instrumentos Financeiros Derivativos............................................................................................................................................................................................................................ - 1

OUTRAS OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................................................................................................................................. 57.319 40.647 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados............................................................................................................................................................................................................... 15.889 7.994 Sociais e Estatutárias.......................................................................................................................................................................................................................................... 442 993 Fiscais e Previdenciárias ...................................................................................................................................................................................................................................... 23.933 10.042 Negociação e Intermediação de Valores........................................................................................................................................................................................................................... 1 5 Diversas ....................................................................................................................................................................................................................................................... 17.054 21.613

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ......................................................................................................................................................................................................................................... 465.507 248.205 DEPÓSITOS ...................................................................................................................................................................................................................................................... 415.712 208.728

Depósitos a Prazo .............................................................................................................................................................................................................................................. 415.712 208.728 CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO .................................................................................................................................................................................................................................... 2.535 -

Carteira Própria................................................................................................................................................................................................................................................ 2.535 - OBRIGAÇÕES POR REPASSES DO PAÍS - INSTITUIÇÕES OFICIAIS ........................................................................................................................................................................................................ 30.104 27.833

BNDES........................................................................................................................................................................................................................................................... 4.886 4.095 FINAME.......................................................................................................................................................................................................................................................... 5.872 6.144 Outras Instituições............................................................................................................................................................................................................................................. 19.346 17.594

OUTRAS OBRIGAÇÕES............................................................................................................................................................................................................................................... 17.156 11.644 Fiscais e Previdenciárias ...................................................................................................................................................................................................................................... 7.471 6.911 Diversas ....................................................................................................................................................................................................................................................... 9.685 4.733

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS................................................................................................................................................................................................................................ 26 30 Resultados de Exercícios Futuros................................................................................................................................................................................................................................ 26 30

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................................................................................................................................................................................. 102.624 113.042 Capital: 100.920 100.920 - De Domiciliados no País....................................................................................................................................................................................................................................... 100.920 100.920

Reservas de Lucros ............................................................................................................................................................................................................................................. 85 2.135 Lucros (Prejuízo) Acumulados.................................................................................................................................................................................................................................... 1.619 9.987

T O T A L...................................................................................................................................................................................................................................................... 1.549.720 1.378.589

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras

26

Demonstração do Resultado - Em Reais mil

2007 20061º Sem 1º Sem

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA............................................................................................................................................................................................................................140.005 120.636

Operações de Crédito............................................................................................................................................................................................................................................60.819 57.290

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários........................................................................................................................................................................................53.807 61.270

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos........................................................................................................................................- (13)

Resultado das Aplicações Compulsórias..................................................................................................................................... 25.379 2.089

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA............................................................................................................................................................................................................................45.318 49.099

Operações de Captações no Mercado...............................................................................................................................................................................................................................40.447 44.380

Operações de Empréstimos e Repasses........................................................................................................................................................................................1.034 897

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa...................................................................................................................................................................................................................3.837 3.822

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA.......................................................................................................94.687 71.537

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS...............................................................................................................................(57.613) (39.554)

Receitas de Prestação de Serviços...............................................................................................................................................................................................................................20.645 19.136

Despesas de Pessoal.............................................................................................................................................................................................................................................(46.628) (33.080)

Outras Despesas Administrativas.................................................................................................................................................................................................................................(25.784) (30.927)

Despesas Tributárias............................................................................................................................................................................................................................................(6.014) (6.062)

Outras Receitas Operacionais....................................................................................................................................................................................................................................374 11.700

Outras Despesas Operacionais....................................................................................................................................................................................................................................(206) (321)

RESULTADO OPERACIONAL...........................................................................................................................................................................................................................................37.074 31.983

RESULTADO NÃO OPERACIONAL.......................................................................................................................................................................................................................................(3.127) (375)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO....................................................................................................................................................................................33.947 31.608

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL..........................................................................................................................................................................................................................(5.587) (7.343)

Provisão para Imposto de Renda (5.623) (5.095)

Provisão para Contribuição Social (2.037) (2.414)

Ativo Fiscal Diferido 2.073 166

PARTICIPAÇÕES DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO..........................................................................................................................................................................................................- (2.945)

LUCRO LÍQUIDO.............................................................................................................................................................................28.360 21.320

Número de Ações (em mil) 527.072 527.072

Lucro líquido por Lote de Mil Ações (em R$) 53,81 40,45

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras.

27

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em Reais mil

CAPITAL RESERVAS

REALIZADO DE LUCROS LUCROS

E V E N T O S (PREJUIZOS) TOTAIS

CAPITAL LEGAL ACUMULADOS

SOCIAL

SALDOS EM 31.12.2005................................................................................................................................................................................................................100.920 2.135 514 103.569

DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS........................................................................................................................................................................................- - (7.504) (7.504)

LUCRO LÍQUIDO.................................................................................................................................................................................................................- - 21.320 21.320

DESTINAÇÕES: - Juros sobre o Capital Próprio...................................................................................................................................................................................................................- - (4.343) (4.343)

SALDOS EM 30.06.2006................................................................................................................................................................................................................100.920 2.135 9.987 113.042

MUTAÇÕES DO SEMESTRE................................................................................................................................................................................................................- - 9.473 9.473

SALDOS EM 31.12.2006................................................................................................................................................................................................................100.920 4.922 21 105.863

SALDOS DE ABERTURA AJUSTADOS DE 2006................................................................................................................................................................................................................- (4.922) (26.677) (31.599)

AJUSTES PERÍODOS ANTERIORES.................................................................................................................................................................................................................- - (26.677) (26.677)

REVERSÕES DE RESERVAS.................................................................................................................................................................................................................- (4.922) - (4.922)

LUCRO LÍQUIDO.................................................................................................................................................................................................................- - 28.360 28.360

DESTINAÇÕES: - Reserva de Lucro................................................................................................................................................................................................................................- 85 (85) -

SALDOS EM 30.06.2007................................................................................................................................................................................................................100.920 85 1.619 102.624

MUTAÇÕES DO SEMESTRE................................................................................................................................................................................................................- (4.837) 1.598 (3.239)

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras.

28

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS - Em Reais mil2007 2006

1º Semestre 1º Semestre

ORIGEM DOS RECURSOS............................................................................................................................................................................................................306.742 280.777

Lucro Líquido.................................................................................................................................................................................................................28.360 21.320

Ajustes ao Lucro Líquido.................................................................................................................................................................................................................(26.524) 4.488

Depreciações e Amortizações..........................................................................................................................................................................................................5.042 4.161

Ajustes Períodos Anteriores..........................................................................................................................................................................................................(31.599) -

Provisão (reversão) para Desvalorização de Outros Valores e Bens.....................................................................................................................................................................33 327

Variação nos Resultados de Exercícios Futuros...............................................................................................................................................................................................................(6) 15

Recursos de Terceiros Originários de: 304.912 254.954

- Aumento dos Subgrupos do Passivo...................................................................................................................................................................................................................284.219 184.468

Depósitos....................................................................................................................................................................................................................................................235.078 138.857

Relações Interfinanceiras e Interdependências...................................................................................................................................................................................................12.181 13.648

Obrigações por Empréstimos e Repasses................................................................................................................................................................................................................- 13.282

Outras Obrigações..............................................................................................................................................................................................................36.960 18.681

- Diminuição dos Subgrupos do Ativo.......................................................................................................................................................................................................................15.349 69.463

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez..................................................................................................................................................................................................................- 69.463

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos..........................................................................................................................................................................................8.085 -

Outros Créditos..................................................................................................................................................................................................................7.148 -

Outros Valores e Bens..................................................................................................................................................................................................................116 -

- Alienação (Baixa) de Bens e Investimentos.........................................................................................................................................................................................................5.344 1.023

Bens não de Uso Próprio....................................................................................................................................................................................................................- 6

Imobilizado de Uso........................................................................................................................................................................................................................5.344 1.017

APLICAÇÃO DOS RECURSOS............................................................................................................................................................................................................302.821 280.125

Juros Sobre o Capital Próprio e Dividendos Pagos e/ou Provisionados............................................................................................................................................................................................- 11.847

Juros Sobre o Capital Próprio............................................................................................................................................................................................- 4.343

Dividendos Intermediários............................................................................................................................................................................................- 7.504

Inversões em.........................................................................................................................................................................................................................6.316 5.497

Bens não de Uso Próprio....................................................................................................................................................................................................................63 -

Imobilizado de Uso........................................................................................................................................................................................................................6.253 5.497

Aplicações no Diferido...............................................................................................................................................................................................................799 1.111

Aumento dos Subgrupos do Ativo.....................................................................................................................................................................................................................120.655 242.675

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez..................................................................................................................................................................................................................75.939 -

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos...........................................................................................................................................................................................- 183.473

Relações Interfinanceiras e Interdependências........................................................................................................................................................................................................14.803 2.047

Operações de Crédito....................................................................................................................................................................................................................29.913 43.734

Outros Créditos..................................................................................................................................................................................................................- 13.059

Outros Valores e Bens.......................................................................................................................................................................................................................- 362

Redução dos Subgrupos do Passivo................................................................................................................................................................................................................175.051 18.995

Captações no Mercado Aberto.....................................................................................................................................................................................................................174.679 18.995

Obrigações por Empréstimos e Repasses................................................................................................................................................................................................................372 -

AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES................................................................................................................................................................................................3.921 652

MODIFICAÇÕES NA Início do Período...................................................................................................................................................................................................................20.110 15.322

POSIÇÃO Fim do Período...................................................................................................................................................................................................................24.031 15.974

FINANCEIRA Aumento (Redução) das Disponibilidades.......................................................................................................................................................................................................3.921 652

As Notas Explicativas são partes integrantes das Demonstrações Financeiras.

BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S.A. - BANESE NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS SEMESTRES FINDOS EM 3O DE JUNHO DE 2007 E 2006 (Valores expressos em milhares) 1. O BANCO E SUAS CARACTERÍSTICAS

O Banco do Estado de Sergipe S.A., pessoa jurídica de direito privado, é uma instituição financeira pública de caráter regional, criada pela Lei Estadual nº 1.068 de 13 de novembro de 1963. Organizado sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, de economia mista, cuja missão é satisfazer as necessidades de informações e serviços financeiros de seus clientes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado de Sergipe. Para cumprimento de sua missão, além da concessão de créditos para implantação de empreendimentos, o Banco do Estado de Sergipe prima, em parceria com os clientes, pela continuidade e sucesso dos negócios realizados, por meio de processo de visitas técnica e gerencial, aportando recursos adicionais, quando necessários. Classificado como banco múltiplo, o Banco do Estado de Sergipe está autorizado a operar com todas as carteiras permitidas às instituições financeiras assim classificadas, exceto a carteira de investimentos.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, normas e instruções do Banco Central do Brasil - Bacen e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Apuração do resultado

O resultado é apurado com base no regime de competência.

b. Aplicações interfinanceiras de liquidez

Representam os recursos aplicados ou captados no mercado interbancário. Estão registradas pelo custo de aquisição, acrescidas das rendas auferidas e ajustadas por provisão para desvalorização, quando aplicável.

c. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

De acordo com a Circular nº 3.068 de 8 de novembro de 2001 e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários estão classificados e avaliados nas seguintes categorias, atendendo aos critérios de contabilização.

c.1 Títulos para negociação – incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de serem negociados freqüentemente e de forma ativa, acrescidos dos rendimentos incorridos até a data do balanço e ajustados a valor de mercado, tendo o ajuste a valor de mercado como contra

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partida o resultado do período. São classificados no ativo circulante, independentemente da data do seu vencimento.

c.2 Títulos mantidos até o vencimento – Incluem os títulos e valores mobiliários para os quais a

administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo avaliados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos. A capacidade financeira é definida em projeções de fluxo de caixa, desconsiderando a possibilidade de venda desses títulos.

O Banco adota o Preço Unitário ANDIMA para marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários.

d. Operações de crédito

As operações de crédito são classificadas de acordo com julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos relacionados aos devedores e garantidores, considerando os parâmetros estabelecidos na Resolução nº 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional – CMN, que requer análise periódica da carteira, bem como a sua classificação em nove níveis de risco, de AA até H. A tabela com o resumo da classificação dos riscos está apresentada na Nota 7b. As atualizações das operações de crédito vencidas até 60 dias, são contabilizadas na rubrica “Rendas de Operações de Crédito”. As rendas referentes às operações vencidas a mais de 60 dias, somente são reconhecidas quando do efetivamente recebidas.

As operações ativas renegociadas são classificadas conforme o critério definido pela Resolução nº 2.682/99, e aquelas referentes a operações de crédito que foram registradas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível H. Os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receitas quando do efetivamente recebido. As provisões para perdas são constituídas pelos montantes considerados suficientes para cobertura de eventuais perdas, com base nos percentuais requeridos pela Resolução Nº 2.682/99 para cada nível de risco.

e. Ativo permanente

Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva depreciação acumulada, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, observado o seguinte:

e.1 Os investimentos estão retificados pela provisão para perdas. e.2 O imobilizado está retificado pela depreciação calculada pelo método linear, às seguintes taxas

anuais: edificações - 4,00%; sistemas de processamento de dados e veículos - 20,00% e demais itens - 10,00%.

e.3 O diferido é composto pelos gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais, instalação e

adaptação de dependências e gastos em imóveis de terceiros, e está retificado pelas amortizações calculadas pelo método linear, mediante a utilização de taxa anual fixa de 20,00% ou de acordo com o prazo contratual.

f. Depósitos, captação no mercado aberto e obrigações por empréstimos e repasses

São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata die”.

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g. Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo

São demonstrados pelos seus valores originais, acrescidos, quando aplicável, dos encargos incorridos, retificados por despesas a apropriar.

h. Imposto de renda, contribuição social, PIS e COFINS

Calculados considerando as seguintes alíquotas e para cada tributo a base de cálculo prevista na legislação vigente: imposto de renda 15,00%; adicional de imposto de renda 10,00%; contribuição social 9,00%; PIS 0,65% e COFINS 4,00%.

i. Passivos circulante e exigível a longo prazo

São demonstrados pelos seus valores originais, acrescidos, quando aplicável, dos encargos e variações monetárias incorridos, retificados por despesas a apropriar.

j. Demonstração das mutações do patrimônio líquido

A demonstração das mutações do patrimônio líquido do semestre findo em 30 de junho de 2007, foram ajustadas de acordo com a Deliberação CVM 506/06. Vide nota 19 (d).

4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Para a obtenção do valor de mercado foram adotados os seguintes critérios: • Títulos de renda fixa: nível médio de deságio negociado no mercado secundário, conforme

divulgação da ANDIMA. • Títulos de renda variável: cotação média dos ativos na BOVESPA. a. Títulos e valores mobiliários Na forma da Circular Bacen nº 3.068 de 8 de novembro de 2001, a classificação da carteira, é a seguinte:

30/06/2007 30/06/2006

Letras Financeiras do Tesouro Nacional –LFT 120.001 -Letras do Tesouro Nacional – LTN 49.999 -Depósitos Interfinanceiros. 70.387 62.801

Total 240.387 62.801

Ativo Circulante 234.331 62.801Ativo realizável a longo prazo 6.056 -

30/06/2007 30/06/2006

T itu los para negoc iação 419.621 361.400 T ítu los m antidos a té o venc im ento 242.873 420.371

Tota l 662.494 781.771

A tivo c ircu lante 516.373 565.900 A tivo rea lizáve l a longo prazo 146.121 215.871

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a.1. Títulos para negociação Representados, exclusivamente, por títulos públicos federais e pode ser demonstrado conforme a seguir:

No primeiro semestre de 2007, para os títulos classificados na categoria acima, foi registrado um ajuste positivo da marcação a mercado no valor de R$ 6 (não houve ajuste para os títulos classificados na categoria acima em 30 de junho de 2006). a.2. títulos mantidos até o vencimento

Durante o primeiro semestre de 2007, não foram efetuadas reclassificações de títulos e valores mobiliários entre as categorias acima. Todos os títulos são registrados na SELIC, exceto os títulos privados que são registrados na CETIP. a.3. Instrumentos financeiros derivativos

Na posição de 30 de junho de 2007, o Banco não possui operação dessa natureza registrada na CETIP – Câmara de Custódia e Liquidação, no entanto, em 30 de junho de 2006, possuía uma operação de “swap”, negociada com prazo inferior a 360 dias. O valor nominal dessa operação esta registrado em conta de compensação pelo valor global de R$ 2.536, com um diferencial a receber de R$ 1, Risco de Crédito no valor de R$ 20 e Risco de Mercado de R$ 27.

No cálculo do valor de mercado das operações de “swap”, são utilizadas as taxas divulgadas pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto - ANDIMA. Na determinação do risco de crédito, são utilizados os índices de correlação e os fatores de risco divulgados pelo Banco Central do Brasil.

Tipo custo mercado vencimento custo mercado vencimento

TÍTULOS DE RENDA FIXA 407.218 407.221 361.400 361.400

Letras financeiras do tesouro 21.979 21.982 06/2011 - - -

Fundo de renda fixa 332.389 332.389 Sem vencimento 312.969 312.969 Sem vencimento

Certificado de depósito bancário 52.850 52.850 07/2007 a 06/2009 48.431 48.431 2006

TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL 12.400 12.400 - -

Fundo de renda fixa 12.400 12.400 Sem vencimento - -

Total da Categoria 419.618 419.621 361.400 361.400

30/06/2007 30/06/2006

Tipo custo mercado vencimento custo mercado vencimento

Letras financeiras do tesouro 207.194 207.303 11/2007 a 08/2014 378.923 379.243 07/2006 a 08/2014

Notas do tesouro nacional 4.680 4.625 05/2009 4.535 4.054 05/2009

Certificado de rec. imobiliários 3.008 3.008 11/2008 a 06/2009 7.835 7.835 11/2008 a 06/2009

Títulos da dívida agrária 99 99 06/2007 a 06/2016 107 107 06/2006 a 06/2016

Título de renda fixa - outros 27.891 27.891 07/2007 a 01/2027 28.971 28.971 07/2006 a 11/2007

Total da categoria 242.872 242.926 - 420.371 420.210 -

30/06/200630/06/2007

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6. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

30/06/2007 30/06/2006

DEPÓSITO COMPULSÓRIO - BACEN 96.579 70.030

Recolhimento à vista e outros recursos 37.637 24.657 Pré Depósito - Compe 1.150 1.112

Depósitos de poupança 55.209 43.373 Outros depósitos 1.594 -

Crédito rural - Proagro a recolher 989 888

CRÉDITOS VINCULADOS AO SFH (1) 59.431 41.758

Fundo de compensação e variações salariais 59.179 41.508

Depósito no Fahbre 168 204 Bancos oficiais 84 46

DIREITOS JUNTO PARTICIPAÇÃO SISTEMA DE LIQUIDAÇÃO 8.154 12.861 CORRESPONDENTES 972 1.374

Total 165.136 126.023

Ativo circulante 104.852 83.480 Ativo realizável a longo prazo 60.284 42.543

(1) O Banco mantém em seus ativos créditos a receber do Fundo de Compensação de Variações Salariais

– FCVS, correspondentes a contratos com dívida caracterizada conforme Lei nº 10.150 de 21 de dezembro de 2000, originária de contratos encerrados por decurso de prazo, transferências com desconto ou por liquidação antecipada, de financiamentos habitacionais com cobertura do FCVS. No semestre findo em 30 de junho de 2007, a Caixa Econômica Federal, gestora do Fundo, considerou pré-novados contratos na ordem de R$ 45.200. Neste sentido, o Conselho de Administração do Banco, homologou proposta da diretoria executiva de reverter à provisão de 50% deste ativo, no montante de R$ 22.600. Em 30 de junho de 2007, o saldo dos créditos vinculados era de R$ 27.930, deduzido o valor pré-novado, conforme comentário acima, tem o novo saldo para cálculo da provisão, dos quais 49,9% encontram-se cobertos por provisões para possíveis perdas no seu recebimento e em 30 de junho de 2006 eram R$ 77.630 com 46,5% de provisões.

7. CARTEIRA DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA PERDAS a. Composição da carteira de crédito

30/06/2007 30/06/2006Adiantamentos a depositantes 415 478Empréstimos 304.630 254.451Títulos descontados 929 2.018Financiamentos 18.326 17.671Financiamentos rurais e agroindustriais 32.420 27.757Financiamentos imobiliários 9.168 9.493

Subtotal de operações de crédito 365.888 311.868Devedores por compra de valores e bens 12 20Subtotal de outras rubricas com características de crédito 12 20

TOTAL DA CARTEIRA DE CRÉDITO 365.900 311.888

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b. Composição das operações por níveis de risco

Nível de risco

Crédito normal (1)

Crédito em atraso

Total da carteira

Valor da provisão

Crédito normal (1)

Crédito em atraso

Total da carteira

Valor da provisão

A 264.565 - 264.565 1.323 255.397 - 255.397 1.277 B 41.941 5.727 47.668 476 22.919 2.530 25.449 255 C 22.483 2.648 25.131 754 5.233 886 6.119 184 D 7.336 843 8.179 818 1.407 596 2.003 200 E 355 721 1.076 323 847 348 1.195 358 F 952 1.155 2.107 1.053 4.027 458 4.485 2.242 G 3.220 1.617 4.837 3.386 4.723 309 5.032 3.523 H 6.653 5.684 12.337 12.337 8.894 3.324 12.218 12.218

TOTAL 347.505 18.395 365.900 20.470 303.447 8.451 311.898 20.257

30/06/2007 30/06/2006

(1) Incluem os créditos vencidos até 14 dias. c. Composição das operações por faixa de vencimento e níveis de risco VENCIMENTO A B C D E F G H TOTAL

Até 30 dias 38.659 6.676 1.629 504 82 111 64 331 48.056De 30 a 60 dias 11.337 1.724 2.268 322 79 97 127 324 16.278De 61 a 90 dias 9.771 1.186 1.000 468 77 106 44 210 12.862De 91 a 180 dias 51.468 12.572 8.563 1.878 279 471 329 673 76.233De 181 a 360 dias 41.100 5.993 3.545 1.212 117 230 110 1.674 53.981Acima de 360 dias 112.229 19.517 8.126 3.796 442 1.092 4.163 9.125 158.490

TOTAL GERAL 264.564 47.668 25.131 8.180 1.076 2.107 4.837 12.337 365.900

d. Carteira vencida a partir de 15 dias CRÉDITOS 30/06/2007 30/06/2006Rural 1.445 1.662Industrial 31 25Comércio 460 830Outros serviços 590 298Pessoas físicas 6.595 5.680Habitação 14 26

TOTAL 9.135 8.521

Nesse quadro foram consideradas apenas as parcelas vencidas.

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e. Movimentação da provisão para operações de crédito no período

30/06/2007 30/06/2006SALDO INICIAL 19.918 20.927 (+) Constituição de provisão líquida no período 3.837 3.822 (-) Créditos baixados como prejuízo no período (3.297) (4.504)

(=) Provisão para perdas da carteira de crédito 20.458 20.245 (+) Provisão de outros créditos sem características de concessão de crédito 12 -

(=) SALDO FINAL 20.470 20.245

No semestre foram recuperados créditos baixados como prejuízo no montante de R$ 978 (2006 – R$ 568) e as renegociações de operações importaram em R$ 979 (2006 – R$ 950). O Banco possui em carteira quantidade significativa de operações com características de banco de desenvolvimento. A classificação da carteira imobiliária foi efetuada, utilizando critérios diferenciados, elevando o grau de risco para as operações sem cobertura do FCVS e concentrando a maior parte desses créditos nos níveis F e G.

8. OUTROS CRÉDITOS

30/06/2007 30/06/2006Rendas a Receber 1.458 992

Serviços Prestados a Receber 1.416 992

Outras Rendas a Receber 42 -

Negociação e Intermediação de Valores - 1

Devedores-Contas de Liquidação Pendentes - 1

Diversos 68.296 57.214

Créditos Tributários – Diferenças Temporais 17.619 17.554

Devedores por Depósitos em Garantia 16.079 14.294

Impostos e Contribuições a Compensar 30.932 21.375

Adiantamentos e Antecipações 2.024 1.740 Pagamentos a Ressarcir 1.173 1.356

Devedores Diversos – País 153 557

Outros Valores 316 338

Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (12) (12)

Com Característica de Concessão de Crédito (12) (12)

Total 69.742 58.195

Ativo circulante 21.764 24.925

Ativo realizável a longo prazo 47.978 33.270

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9. PERMANENTE

30/06/2007 30/06/2006Investimentos 100 100

Outros Investimentos 556 556

Investimentos por Incentivos Fiscais 456 456

Ações e Cotas 100 100

Provisão para Perdas (456) (456)

Investimentos por Incentivos Fiscais (423) (423)

Ações e Cotas (33) (33)

Imobilizado 33.996 34.107

Imobilizado de Uso 24.722 20.868

Terrenos 5.028 4.996

Edificações 19.694 15.872

Outras Imobilizações de Uso 42.652 44.953

Instalação Moveis e Equipamentos de Uso 12.772 11.581

Sistema de processamento de Dados 26.759 27.137

Outros 3.121 6.235

Depreciação Acumulada (33.378) (31.714)

Instalação, Moveis e Equipamentos de Uso (5.766) (5.024)

Sistema de processamento de Dados (16.671) (16.531) Imóveis de Uso – Edificações (9.969) (9.287)

Outros (972) (872)

Diferido 7.956 7.228

Gastos de Organização e Expansão 30.721 26.251

Gastos em Imóveis de Terceiros 9.948 9.153

Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais 12.574 12.456

Instalação e Adaptação de Dependências 5.199 4.642

Outros Gastos Diferido 3.000 -

Amortização Acumulada (22.765) (19.023)

Gastos em Imóveis de Terceiros (6.816) (5.327)

Aquisição e Desenvolvimento de Logiciais (11.521) (10.822)

Instalação e Adaptação de Dependências (3.553) (2.874)

Outros Gastos Diferido (875) -

Total 42.052 41.435

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10. DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO

11. OBRIGAÇÕES POR REPASSE

Os recursos internos para repasses representam, basicamente, captações de instituições oficiais (BNDES, FINAME e Caixa Econômica Federal). Essas obrigações tem vencimentos mensais, com incidência de encargos financeiros nas operações, as taxas de juros variam de 3 a 14,00% a.a., com prazos de 4 a 20 anos tendo um prazo médio de 7 anos. Os recursos são repassados aos clientes nos mesmos prazos e taxas de captação, acrescidas de comissão de intermediação. A atualização monetária, quando aplicável, segundo as disposições legais e contratuais, é calculada com base em índices oficiais divulgados pelo Banco Central do Brasil. As obrigações contraídas junto ao sistema BNDES na ordem de R$ 14.575 (2006 - R$ 12.178), têm encargos com base na TJLP, acrescida de “spread” médio de 2,00% a.a., e prazo médio de 5 anos. Os repasses ativos são efetuados, no mínimo, nas mesmas condições dos passivos, quanto a encargos e prazos, e são amparados por garantias reais, avais ou outras garantias colaterais.

30/06/2007 30/06/2006BNDES 6.197 4.531

FINAME 8.378 7.647

Outras instituições 21.802 20.099

Total 36.377 32.277

Ativo circulante 6.273 4.444

Ativo realizável a longo prazo 30.104 27.833

30/06/2007 30/06/2006

Depósitos à vista 272.151 260.006

Depósitos pessoas físicas 110.088 93.370

Depósitos pessoas jurídicas 63.492 58.642

Depósitos de governos 94.327 104.563

Depósitos vinculados 3.646 2.645

Outros valores 598 786

Depósitos de poupança 276.659 218.353

Depósitos de poupança livres – pessoas físicas 258.639 202.292

Depósitos de poupança livres – pessoas jurídicas 18.020 16.061

Depósitos interfinanceiros 29.452 30.325

Depósitos à prazo 702.496 540.902

Depósitos à prazo 507.153 286.246

Depósitos sob aviso 78.286 162.700

Depósitos judiciais com remuneração 116.783 91.555

Depósitos especiais com remuneração 230 323

Outros depósitos 44 78

Total 1.280.758 1.049.586

Ativo circulante 865.046 840.858

Ativo realizável a longo prazo 415.712 208.728

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12. OUTRAS OBRIGAÇÕES

13. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES a. Imposto de renda e contribuição social O Banco está sujeito ao regime de tributação do lucro real e procede ao pagamento mensal do imposto de renda e contribuição social pela estimativa. A despesa de imposto de renda registrada no primeiro semestre de 2007 foi de R$ 5.623 e a de contribuição social foi de R$ 2.037, estando sua conciliação a seguir demonstrada:

30/06/2007 30/06/2006

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 15.890 7.995

Recebimento de tributos federais 13.725 4.762

Outros tributos e assemelhados 2.165 3.233

Sociais e estatutárias 442 993

Dividendos e bonificações a pagar 442 993

Fiscais e previdenciárias 31.404 16.953

Provisão para riscos fiscais 11.862 6.911

Causas fiscais 7.471 6.911

Outros 4.391 -

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 12.047 6.785

Impostos e contribuições a recolher 7.495 3.257

Negociação e intermediação de valores 1 5

Diversas 26.738 26.345

Provisão para passivos contingentes 10.153 4.896 Causas trabalhistas 7.036 1.636

Causas cíveis 3.117 3.260

Provisão para pagamentos a efetuar 15.976 17.249

Despesas de pessoal 10.863 10.082

Outros valores 5.113 7.167

Cheques administrativos - 1

Credores diversos – país 324 3.316

Outros valores 285 883

Total 74.475 52.291

Ativo circulante 57.319 40.647

Ativo realizável a longo prazo 17.156 11.644

30/06/2007 30/06/2006 30/06/2007 30/06/2006Resultado antes da tributação 33.946 28.664 33.946 28.664 Juros sobre o capital próprio - (4.343) - (4.343) Adições permanentes 2.204 1.273 2.086 1.269 Adições/Exclusões temporais (13.393) 1.238 (13.393) 1.238

Resultado tributável antes das compensações 22.757 26.832 22.639 26.828

Compensação de prejuízo fiscal e base negativa - (6.122) - -

Resultado tributável após compensações 22.757 20.710 22.639 26.828

Tributos devidos (5.677) (5.166) (2.037) (2.414) Deduções (incentivos fiscais e compensações) 55 71 - - Realização crédito tributário sobre diferenças temporais 1.524 122 548 44

Valores registrados em despesa (4.098) (4.973) (1.489) (2.370)

% da despesa com relação ao resultado antes da tributação 12% 17% 4% 8%

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b. Créditos tributários sobre diferenças temporais A Lei nº 9.430, em seu artigo 9º, determina as regras de dedutibilidade da despesa de provisão para devedores duvidosos na base de cálculo do imposto de renda e contribuição social. As provisões para créditos são registradas de acordo com as disposições da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999. Dessa forma, a parcela de provisão constituída pelas regras societárias que ultrapassa o limite apurado de acordo com a legislação fiscal é adicionada ao cálculo dos tributos citados. O provisionamento indedutível será abatido dos resultados tributários de períodos seguintes, quando passar a se enquadrar nos conceitos de perda para fins fiscais ou quando de sua reversão. Diante da temporariedade da adição das provisões para devedores duvidosos e conforme disposição da Circular Bacen nº 3.171 de 30 de dezembro de 2002, deliberação CVM nº 273 de 20 de agosto de 1998, e artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24 de agosto de 2001, o Banco registra crédito tributário correspondente ao imposto de renda e contribuição social sobre provisões para operações de crédito e passivos contingentes. A movimentação dos créditos está a seguir demonstrada:

Imposto de renda Contribuição social

Diferenças Temporais

Diferenças Temporais

SALDO EM 31/12/2006 8.220 2.959 2.985 1.180

(+) Constituição de créditos (1.226) (441) (-) Realização de créditos

SALDO EM 30/06/2007 9.979 3.698

O saldo da provisão ativa de imposto de renda e contribuição social, registrado em “Outros créditos-diversos”, apresenta a seguinte composição:

30/06/2007 30/06/2006 30/06/2007 30/06/2006

1. Adições temporais - base de cálculo 39.916 34.234 41.087 34.234

Créditos tributários 9.979 8.581 3.698 3.089

2. Adições temporais - artigo 8º - MP 2158-35/01 - Base de cálculo - - 21.900 32.689 - -

Créditos tributários 3.942 5.884

Total de créditos tributários ativados 9.979 8.581 7.640 8.973

Créditos tributários não ativados 3.488 9.031 111 2.106

Imposto de renda Contribuição social

Os créditos tributários provenientes de imposto de renda e contribuição social diferidos são realizados à medida que as diferenças temporais sobre as quais são calculadas sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal, cujo cronograma de realização se apresenta a seguir, devidamente fundamentado em estudo técnico, no qual há expectativa de geração de

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resultados positivos futuros, com a conseqüente geração de obrigações com impostos e contribuições, já considerando o disposto no artigo 6º, parágrafo único, da Lei nº 9.249/95. Os créditos não ativados são provenientes de prejuízos fiscais e adições temporais e não foram contabilizados seguindo uma estratégia definida, quando do processo de reestruturação do Banco no ano de 1998, que recomendou que todos os créditos provenientes de prejuízos fiscais fossem desativados, e os créditos relativos a provisões para cobertura de perdas no recebimento do FCVS não fossem ativados, considerando a falta de definição de prazo tanto para a homologação pela Caixa Econômica Federal, como para emissão dos títulos pelo Tesouro Nacional. O quadro abaixo demonstra os valores previstos de realização na data de 30 de junho de 2007, comparativamente com o valor presente do crédito, calculado com base na taxa de Depósitos Interfinanceiros - DI projetada para os períodos correspondentes. Período

Valor Valor Valor Valor Valor Valorprevisto presente previsto presente previsto presente

2007 1.461 1.306 601 537 2.062 1.8432008 2.962 2.651 1.154 1.033 4.116 3.6842009 3.092 2.760 1.204 1.075 4.296 3.8352010 2.464 2.198 739 659 3.203 2.857

Total 9.979 8.915 3.698 3.304 13.677 12.219

Realização do Crédito de IR Realização do Crédito de CSLL Total

O crédito tributário de contribuição social, registrado na forma do artigo 8º da Medida Provisória nº 2.158-01, será realizado de acordo com a contribuição social devida, conforme demonstrado abaixo:

PeríodoValor Valor

previsto presente

2007 611 5462008 1.283 1.1482009 1.222 1.0912010 826 737

Total 3.942 3.522

Realização do Crédito de CSLL - MP nº 2.158

14. CONTINGÊNCIAS

O Banco é parte integrante em diversos processos de ordens cível, fiscal e trabalhista que se encontram em andamento nas esferas administrativa e judicial. A avaliação da contingência passiva, grau de risco das novas ações e a reavaliação das existentes são efetuadas pela Superintendência Jurídica, caso a caso, sendo classificadas de acordo com a probabilidade de perda em provável, possível e remota. Essa classificação é realizada com base na análise dos seguintes fatores: a) fundamentação fática e jurídica do pedido da parte adversa; b) resultados obtidos pelo Banco em demandas semelhantes; e c) tendência jurisprudencial dos Tribunais Superiores das matérias objeto da demanda.

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Para as contingências trabalhistas a Administração do Banco, em conjunto com seus assessores jurídicos, realizou estudo criterioso para avaliar a adequação do montante provisionado. Em 30 de junho de 2007, o montante provisionado é de R$ 7.036 (2006 – R$ 1.636). As provisões para passivos contingentes e riscos fiscais totalizaram R$ 22.015 e R$ 11.807 em 30 de junho de 2007 e 2006, respectivamente.

15. RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

16. DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

30/06/2007 30/06/2006

Operações de crédito 60.819 57.290 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 53.807 61.270 Títulos de renda fixa 20.677 28.779 Outras aplicações 33.130 32.491 Resultado com instrumentos financeiros derivativos - (13) Resultado das aplicações compulsórias 25.379 2.089

Total 140.005 120.636

30/06/2007 30/06/2006 Operações de captação no mercado 40.447 44.380

Depósitos de poupança 10.165 8.272

Depósitos interfinanceiros 1.674 2.095

Depósitos de aviso prévio 3.113 4.925

Depósitos à prazo 17.851 19.084

Depósitos judiciais 4.257 3.456

Operações compromissadas 2.623 5.204 Fundo garantidor de crédito 755 1.331

Outras captações 9 13

Operações de empréstimos e repasses 1.034 897

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.837 3.822

Total 45.318 49.099

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17. OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS 30/06/2007 30/06/2006

Receitas de prestação de serviços 20.645 19.136 Administração de fundos de investimentos 159 84 Prestação de serviços 18.910 17.862 Rendas de cobrança 1.251 169 Outros valores 325 1.021 Despesa de pessoal (46.628) (33.080) Proventos (29.882) (18.126) Encargos sociais (10.062) (8.222) Benefícios (5.077) (4.595) Outros valores (1.607) (2.137)Outras despesas administrativas (25.784) (30.927) Processamento de dados (1.334) (1.810) Propaganda e publicidade (472) (1.051)

Serviços de terceiros (3.050) (2.664)

Aluguéis, material, água, energia e gás (2.978) (3.647)

Viagens (71) (182) Comunicações (2.479) (2.793)

Depreciação e amortização (5.041) (4.161)

Manutenção e conservação de bens (1.177) (826)

Vigilância, segurança e transporte (3.672) (3.647) Promoções, relações públicas e publicações (1.950) (3.613)

Serviços do sistema financeiro (1.871) (1.632)

Serviços técnicos especializados (280) (3.320)

Seguros (170) (158) Condomínio, copa, cozinha e alimentação (477) (517)

Outros valores (762) (906)

Despesas tributárias (6.014) (6.062)

COFINS (854) (4.247) PIS (628) (690)

CPMF (133) (166)

ISS e IPTU (886) (810) Outros Valores (3.513) (149)

Outras receitas operacionais 374 11.700

Recuperação de encargos e despesas 188 146

Reversão de provisões operacionais 174 77 Atualização monetária de tributos 11 11.252

Outros valores 1 225

Outras despesas operacionais (206) (321)

Descontos concedidos em renegociação (113) (252) Contribuição ao SFH (8) (7)

Outros valores (85) (62)

Total (57.613) (39.554)

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18. RESULTADO NÃO OPERACIONAL

19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital social O valor do capital social é de R$ 100.920 mil, sendo representado por 263.536.068 ações ordinárias e 263.536.068 ações preferenciais, totalmente integralizadas. O acionista majoritário, o Estado de Sergipe, detém 89,86% das ações. b. Reserva legal Constituída reserva legal de 5,00% sobre o lucro líquido. c. Distribuição dos resultados c.1. Dividendos Aos acionistas é assegurado, a título de dividendo mínimo obrigatório, 25% do lucro líquido ajustado, percentual estabelecido na Lei nº 6.404/76 e no estatuto do Banco. Para as ações preferenciais são conferidos dividendos 10% maiores que os atribuídos às ordinárias. d. Ajustes de exercícios anteriores

Os acionistas, na Assembléia Geral Ordinária, realizada em 10 de agosto de 2007, dando continuidade aos trabalhos iniciados em 30 de abril de 2007, após a apreciação dos resultados da diligência instaurada para esclarecimentos de assuntos, tais como: (i) adequação, ativação e compensação de créditos tributários; (ii) solidez do resultado apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2006; (iii) procedência dos dividendos distribuídos antecipadamente aos acionistas naquele exercício social; e (iv) regularidade dos pagamentos efetuados, a título de consultoria, concluíram que o resultado e conseqüentemente, o patrimônio líquido, apurados no exercício findo em 31 de dezembro de 2006, estavam superavaliados no montante líquido de R$ 31.599. Neste sentido, deliberaram pelo ajuste das demonstrações contábeis, no primeiro semestre de 2007. Para tal, foi considerada a regra contábil definida pela Deliberação CVM 506/2006 e no Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP 01/07, no que diz respeito a correções de erros.

Tais ajustes são referentes, substancialmente, à constituição e compensação de créditos tributários oriundos da inconstitucionalidade do parágrafo 1o do art. 3o da Lei 9.718/98, que trata do alargamento da base de cálculo da COFINS e do PIS. No caso da COFINS o Banco teve êxito no pleito judicial, no entanto, a decisão do Supremo Tribunal Federal – STF não especificou a natureza do que se entende por demais receitas. Como o Banco vinha efetuando seus recolhimentos utilizando, como base de cálculo, todas as receitas operacionais e não operacionais, foi realizado um levantamento do crédito

30/06/2007 30/06/2006

Receitas não operacionais 759 848

Ganhos de capital 65 54

Reversão de provisões não operacionais 57 49

Outras 637 745

Despesas não operacionais (3.886) (1.223)

Prejuízo na alienação de bens e investimentos - (9) Perdas de capital (205) (414)

Provisões não operacionais (3.681) (798)

Outras - (2)

Total (3.127) (375)

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de direito considerando como base, todas as referidas receitas, exceto as de prestações de serviços. Posteriormente, o Banco procedeu à compensação do referido crédito tributário com os tributos correntes do período, sem cumprir o formalismo legal necessário.

Adicionalmente, de maneira similar, o Banco registrou créditos tributários referentes ao alargamento da base de cálculo do PIS, compensando-os com tributos correntes no exercício de 2006, no entanto, não vem pleiteando judicialmente tal direito. Neste sentido, não há um entendimento jurisprudencial, por parte do STF, acerca dos efeitos da coisa julgada, relativo a declaração de inconstitucionalidade do parágrafo 1o do artigo 3o da Lei 9.718/98.

Os ajustes de exercícios anteriores podem ser demonstrados conforme a seguir:

20. LIMITES OPERACIONAIS – ACORDO DA BASILÉIA

Em 30 de junho de 2007, o índice de adequação de capital (Índice de Basiléia) do Banco do Estado de Sergipe era de 14% (em 2006, 18%), enquanto o Patrimônio de Referência (PR) era de R$ 102.522 (2006 - R$ 112.891). A resolução nº 2.099/94, do Conselho Monetário Nacional, e normas complementares editadas pelo Banco Central do Brasil determinam um limite mínimo de 11% para o índice de adequação de capital e, no caso do Banco, um PR mínimo de R$ 80.288 (2006 - R$ 69.563). Os ativos ponderáveis pelo risco apresentam a seguinte composição:

Saldo do PIS ativado indevidamente (2.118)

Saldo da COFINS ativada indevidamente (13.062)

Crédito tributário de direito 425

Provisão PIS/COFINS recolhido a menor (período de julho a dezembro/2006) (3.382)

Efeito da CSLL apurado a menor em 2006 (118)

Efeito do IRPJ apurado a menor em 2006 (329)

Compensação indevida de tributos com crédito tributário da COFINS (9.423) Compensação indevida de tributos com crédito tributário do PIS (2.307)

Multa e juros dos tributos compensados indevidamente (1.285)

TOTAL (31.599)

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Apresenta-se, a seguir, o cálculo do patrimônio líquido exigido e do coeficiente de adequação:

30/06/2007 30/06/2006Ativos sujeitos a risco de 0% Disponibilidades 22.961 15.974 Créditos e títulos emitidos pelo governo brasileiro 410.063 383.457 Depósitos no Banco Central 96.660 69.141 Créditos específicos – alongamento crédito rural 99 108 Outros 30.932 21.376

Total 560.715 490.056

Ativos sujeitos a risco de 20% Serviço de compensação de cheques e outros papéis 8.154 12.861 Depósitos em outros bancos 73.129 77.630

Total 81.283 90.491Valor ponderado-20% 16.257 18.098

Ativos sujeitos a risco de 50% Aplicação em dep. interfinanceiros, títulos e fundos de investimentos 459.175 432.036 Contas de compensação 655 659 Outros 8.300 8.740

Total 468.130 441.435Valor ponderado-50% 234.065 220.717

Ativos sujeitos a risco de 100% Operações de crédito 337.382 283.144 Imobilizado de uso 33.996 34.107 Investimentos 8.056 7.327 Contas de compensação 4.087 1.956 Outros 43.194 15.134

Total 426.715 341.668Valor ponderado-100% 426.715 341.668

Ativos sujeito a risco de 300%Créditos tributários – imposto de renda e contribuição social 17.619 17.302

Total 17.619 17.302Valor ponderado-300% 52.856 51.907

Total de ativos ponderáveis pelo risco 1.554.462 1.380.952

Valor Total Ponderado 729.893 632.390

30/06/2007 30/06/2006A) Ativos sujeitos à ponderação de risco 1.554.462 1.380.952

B) Ativos ponderados pelo risco (APR) 729.893 632.390

C) Risco de crédito de Swap 3.836 4.504

D) Exigência de patrimônio líquido sobre APR (11% de “B”) 80.288 69.563

E) Exigência de patrimônio líquido sobre exposição de taxas de juros 3.836 4.504

F) Patrimônio líquido exigido (PLE) : “D” + “E” 84.124 74.067G) Patrimônio de referência (PR) 102.522 112.891

H) Razão entre patrimônio de referência e patrimônio líquido exigido(“F / G”) 0,82 0,66

I) Excesso/(insuficiência) de patrimônio líquido: PR – PLE (“G” - “F”) 18.398 38.824

J) Excesso/(insuficiência) de alavancagem: (“i” x 100) / 11 167.252 352.946

L) Coeficiente de adequação do patrimônio líquido 14% 18%

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21. REMUNERAÇÃO PAGA A FUNCIONÁRIOS E ADMINISTRADORES

Os valores máximos, médios e mínimos da remuneração mensal paga pelo Banco a seus funcionários e administradores são os seguintes em R$ 1,00:

(1) Inclui remuneração de horas extras (inclusive adicional noturno), quando efetivamente prestadas. (2) Inclui honorários, verba de representação e direitos individuais atribuídos a funcionários.

Em 30 de junho de 2007, o número de funcionários do Banco do Estado de Sergipe totalizava 1.260 (2006 - 1.106), registrando-se, no período, um acréscimo de 13,9 % no quadro de pessoal do Banco.

22. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Na forma preconizada pela Deliberação CVM nº 371 de 13 de dezembro de 2000 são apresentadas, a seguir, as informações sobre a política de benefícios a empregados, bem como os procedimentos contábeis adotados pelo Banco do Estado de Sergipe, no reconhecimento de suas obrigações: a. Política contábil adotada pelo Banco no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais

A política adotada no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais segue o disposto nos itens 52 a 55 do anexo da Deliberação CVM Nº 371, ou seja, é reconhecida a parcela dos ganhos ou perdas atuariais que exceda o maior valor entre: - 10% do valor presente da obrigação atuarial do benefício definido; e - 10% do valor justo dos ativos do plano.

b. Descrição geral das características do plano O Banese mantém um plano previdenciário para os seus empregados e ex-empregados (aposentados, participantes vinculados e beneficiários), administrado pelo Instituto Banese de Seguridade Social (SERGUS), cujo objetivo é assegurar aos participantes, pensionistas e dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social. c. Características do plano de previdência dos funcionários do Banco do Estado de Sergipe O Banco é patrocinador do Instituto Banese de Seguridade Social - SERGUS, constituído em 13.06.1980, entidade fechada de previdência complementar, custeada por contribuições dos participantes ativos, participantes assistidos e de patrocinadoras, abrangendo os seguintes benefícios: suplementação de aposentadoria por idade, invalidez, por tempo de serviço e especial, suplementação de benefício diferido por desligamento, pecúlio por morte, auxílio doença, auxílio reclusão, suplementação de pensão e abono anual. d. Relações de contribuições( Participantes/patrocinadora) A relação entre as contribuições efetuadas pelos participantes e o Banco do Estado de Sergipe atende a paridade estabelecida na Emenda Constitucional Nº 20/98, registrando, ao final do 1º semestre de 2007, a relação contributiva de 1:1 (em 30.06.2006 1:1).

Remuneração bruta Funcionário (1) Administradores (2)

Maxima 5.925,19 15.059,26 Média 2.211,88 15.059,26

Mínima 869,33 15.059,26

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e. Premissas atuariais e.1 Premissas Biométricas: Tábua de mortalidade geral de válidos: AT-83; tábua de mortalidade de inválidos: RP2000 Disabled - por sexo; tábua de entrada em invalidez - WYATT 1985 Disabled Study Class 1 - por sexo; tábua de rotatividade - nenhuma. e.2 Premissas Econômicas: Taxa de rendimento dos ativos do plano: 5,00% a.a.; taxa de inflação futura 6,00% a.a.; custo anual dos juros: 5,50%; rendimento anual esperado (ativos): 5,50%; índice de aumento salarial real estimado 1,50% a.a.; taxa de crescimento de benefícios 0,00% a.a.; fator de determinação do valor real dos salários e dos benefícios da entidade: 97,00%; taxa de custeio administrativo: 10,00% incidentes sobre o custo anual do plano; índice de reajuste do plano: INPC/IBGE (USB = R$212,93 e USC = R$169,46).

f. Resultados posicionados em 30/06/2007

Os valores reconhecidos na demonstração de resultados da SERGUS são os seguintes:

Conclusão O Plano Sergus apresentou resultado superavitário em 30 de junho de 2007, cujo valor do Ativo Atuarial a Liquidar, liquido de responsabilidade da patrocinadora foi calculado proporcionalmente à sua participação no custeio do Plano, o qual, considerando as demais especificidades da avaliação atuarial, resultou no montante de R$ 36.329 não gerando impacto para a Patrocinadora, haja visto que este resultado está dentro dos limites mínimos disposto nos itens 52 a 55 do anexo da Deliberação CVM Nº 371. g. Plano de assistência à saúde O Banco patrocina um Plano de Assistência a Saúde para seus funcionários, com um percentual de 4% da folha de pagamento, o qual é destinado aos funcionários ativos, não assumindo nenhuma responsabilidade após a aposentadoria.

30/06/2007 30/06/2006Valor presente das obrigações com cobertura 190.641 166.366

Valor presente das obrigações a descoberto - -

Subtotal 190.641 166.366 Valor justo dos ativos do plano (251.446) (210.341)

Resultado do plano (60.805) (43.975)

Ganhos (perdas) atuariais não reconhecidos 24.476 11.456 Custo dos serviços passados não reconhecidos - -

Passivo atuarial líquido integral (36.329) (13.332)

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23. DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA

24. OUTRAS INFORMAÇÕES

a. Gestão de risco

Os instrumentos de governança corporativa do Banco incluem estrutura de controles internos revisada periodicamente com vistas à manutenção de um adequado acompanhamento de riscos operacionais, de crédito, de mercado e de liquidez. A metodologia de gerenciamento de riscos operacionais observa as orientações do Comitê de Crédito, priorizando a identificação das fragilidades existentes nos diversos processos da Instituição, a implementação e acompanhamento de indicadores-chave e de mecanismos de mitigação dos riscos identificados. O risco de crédito é gerenciado por meio do acompanhamento de cadastro de clientes, revisão e desenvolvimento de modelos de avaliação de risco e concessão de limites adaptados à classificação de risco de clientes e de suas operações, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na Resolução Nº 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional. O acompanhamento dos riscos de mercado e de liquidez é realizado pela unidade que mensura e gerencia impactos de oscilações em taxas de juros, moedas e índices de ações e de preços nas carteiras.

30/06/2007 30/06/2006Fluxo de Caixa Proveniente das OperaçõesLucro Líquido do Semestre 28.360 21.320Despesas (Receitas) que não afetam o caixa 5.075 4.488Despesas de depreciação e amortização 5.042 4.161Provisão para desvalorização de outros valores e bens 33 327Variação nos resultados de exercícios futuros (6) 15Operações de crédito (29.913) (43.734) Relações interfinanceiras e interdependências (2.622) 11.601 Outros créditos 7.148 (13.059) Ajustes de Exercícios Anteriores (31.599) - Caixa Gerado/(Utilizado) pelas Operações (23.557) (19.369)

Depósitos 235.078 138.857 Obrigações por repasses (372) 13.282 Captações no mercado aberto (174.679) (18.995) Outras obrigações 36.960 18.681 Juros sobre o capital próprio - (4.343) Dividendos - (7.504) Total de Ingressos de Recursos 96.987 139.978

Inversões de bens não de uso próprio (63) (5.497) Inversões em imobilizado de uso (6.253) - Alienação de bens não de uso próprio - 6 Alienação de imobilizado de uso. 5.344 1.017 Aplicações no diferido (799) (1.111) Aplicações interfinanceiras de liquidez (75.939) 69.463 Outros valores e bens 116 (362) Títulos e valores mobiliários 8.085 (183.473) Total dos Recursos Captados (69.509) (119.957)

Variação Líquida de Caixa 3.921 652

No início do período 20.110 15.322 No fim do período 24.031 15.974

Aumento/(Redução) das Disponibilidades 3.921 652

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA

Fluxo de Caixa Proveniente das Atividades de Financiamento

Fluxo de Caixa Proveniente das Atividades de Investimento

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b. Garantias prestadas As coobrigações e riscos em garantias prestados pelo Banco apresentam a seguinte composição:

30/06/2007 30/06/2006

Beneficiários de garantias prestadas 3.984 1.956 Outras entidades 3.984 1.956 Coobrigações em cessões de crédito 655 659

c. Seguros Os bens móveis e imóveis do Banco estão suficientemente segurados no montante de R$ 6.185 (2006 – R$ 6.185). Vera Lúcia de Oliveira José Anderson Santos de Jesus Diretora de Finanças Contador - CRC-SE - 4.458/0-7 e de Relações com Investidores CPF - 189.382.725-91

A BDO International é uma rede mundial de empresas de auditoria, denominada firmas-membro BDO, com presença em 107 países e 621 escritórios. Cada firma-membro é uma entidade juridicamente independente em seu próprio país. A BDO Trevisan é firma-membro da rede BDO International desde 2004.

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Conselho de Administração, Acionistas e Administradores do Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE Aracaju - Se 1. Examinamos o balanço patrimonial do Banco do Estado de Sergipe S.A. – BANESE,

levantado em 30 de junho de 2007, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao semestre findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e

compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Instituição; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Instituição, bem como da apresentação das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e a financeira do Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE em 30 de junho de 2007, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Conforme mencionado na nota.6, o BANESE possui créditos junto ao Fundo de

Compensação de Variações Salariais – FCVS no montante de R$73.130mil. Os financiamentos habitacionais encerrados com cobertura do FCVS, ainda não homologados montam a R$27.902mil e a sua efetiva realização depende da aderência a um conjunto de normas e procedimentos definidos em regulamentação emitida pelo FCVS. O BANESE estabeleceu critérios para estimar perdas decorrentes de operações que não venha a atender essas normas, para os quais constituiu provisão no montante de R$13.951 mil. A realização dos créditos relacionados a financiamentos habitacionais homologados pelo FCVS, no montante líquido de R$45.228 mil esta condicionada ao processo de securitização, conforme previsto na Lei 10.150 de 2000.

A BDO International é uma rede mundial de empresas de auditoria, denominada firmas-membro BDO, com presença em 107 países e 621 escritórios. Cada firma-membro é uma entidade juridicamente independente em seu próprio país. A BDO Trevisan é firma-membro da rede BDO International desde 2004.

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5. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações

contábeis referidas no parágrafo 1, tomadas em conjunto. A demonstrações do fluxo de caixa apresentada como nota, para propiciar informação suplementar, não é requerida como parte integrante das demonstrações contábeis. A demonstração do fluxo de caixa foi submetida aos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

6. As demonstrações contábeis do Banco do Estado de Sergipe S.A. - BANESE relativas ao

semestre findo em 30 de junho de 2006, apresentadas para fins de comparação, foram examinadas por outros auditores independentes, cujo parecer sem ressalvas foi emitido em 04 de agosto de 2006.

Salvador, 23 de agosto de 2007. Gilberto Galinkin Sócio-contador CRC 1MG 035718/O-8 “S” BA BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 “S” BA

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Sede: Rua “F”, 31 – Distrito Industrial de Aracaju - Fone (79) 218-1515 Fax (79) 249-5690 – CNPJ - 13.009.717/0001-46 - Cep 49040-240 - Aracaju-SE

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal do Banco do Estado de Sergipe S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procederam ao exame das Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30 de junho de 2007, acompanhadas de Notas Explicativas. Com base nesta análise e à luz do Parecer dos Auditores Independentes, concluíram que as referidas demonstrações refletem adequadamente a situação econômica, financeira e patrimonial da Empresa.

Aracaju(SE), 24 de agosto de 2007.

CLÓVIS BARBOSA DE MELO RICARDO DE OLIVEIRA NUNES

Conselheiro Conselheiro PEDRO MARCOS LOPES MOACIR JOAQUIM DE SANTANA JÚNIOR

Conselheiro Conselheiro

FERNANDO AKIRA OTA Conselheiro