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2013FIRSTHALFRESULTS RELATÓRIO & CONTAS CONSOLIDADO Primeiros Nove Meses de 2015 Não auditado

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2013FIRSTHALFRESULTS

RELATÓRIO & CONTAS CONSOLIDADO Primeiros Nove Meses de 2015

Não auditado

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R&C - Primeiros Nove Meses 2015

Índice

ÍNDICE

I – Relatório Consolidado de Gestão

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e

Administrador-Delegado – Pedro Soares dos Santos

3

1. Análise de Vendas 3

2. Análise de Resultados 4

3. Balanço 5

4. Perspectivas 2015 6

II – Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão

1. Crescimento de Vendas 7

2. Parque de Lojas 7

3. Detalhe da Margem EBITDA 7

4. Detalhe de Custos Financeiros 7

5. Definições 7

6. Informação Relativa a Contas Trimestrais Individuais 7

III – Demonstrações Financeiras Consolidadas

1. Demonstrações Financeiras Consolidadas 8

2. Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 12

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R&C - Primeiros Nove Meses 2015

Relatório Consolidado de Gestão

3

RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e Administrador-Delegado – Pedro Soares Santos

“Nos primeiros nove meses do ano, reforçámos as nossas posições competitivas em todos os mercados onde operamos e o Grupo aumentou significativamente a geração de cash flow.

A Biedronka aumentou a sua quota de mercado e continuou a reforçar a competitividade do seu modelo

para o futuro.

Em Portugal, o Pingo Doce e o Recheio mantiveram um desempenho acima dos seus respectivos mercados.

Na Colômbia, em linha com o nosso plano de expansão, abrimos uma segunda região na Costa do Caribe e no final de Setembro tínhamos 110 lojas a operar sob a marca Ara.

Passada que está a maior parte do ano, sinto-me confiante na capacidade de todas as nossas Companhias

alavancarem nas suas estratégias diferenciadas e manterem-se no caminho certo para cumprir os objectivos traçados, tendo nas vendas a sua principal prioridade.”

1. Análise de Vendas

(Milhões de Euros)

% total % total Pln Euro % total % total Pln Euro

Biedronka 6.836 67,2% 6.191 66,3% 9,8% 10,4% 2.337 66,2% 2.162 65,9% 8,4% 8,1%

Pingo Doce 2.511 24,7% 2.391 25,6% 5,0% 888 25,2% 835 25,4% 6,4%

Recheio 631 6,2% 603 6,5% 4,6% 238 6,7% 229 7,0% 3,9%

Serviços de Mkt., Repr. e Rest. 56 0,6% 56 0,6% 0,9% 20 0,6% 20 0,6% 0,3%

Outros & Ajustes de Consolidação 140 1,4% 92 1,0% n.a. 48 1,3% 35 1,1% n.a.

Total JM 10.175 100% 9.333 100% 9,0% 3.531 100% 3.281 100% 7,6%

D %9M 15 9M 14 D % 3T 15 3T 14

Nos primeiros nove meses do ano, as vendas do Grupo aumentaram 9,0% para 10.175 milhões de euros (+8,7% excluindo o efeito cambial).

6.191

2.391

603148

9.333

6.836

2.511

631196

10.175

Biedronka Pingo Doce Recheio Outros &Ajustes Consol.

JMConsolidado

Vendas (Milhões de Euros)

9M 14 9M 15

+33,1%

+10,4%

+4,6%

+5,0%

+9,0%

2,9%

4,1%* 4,2%

3,3%

Crescimento LFL (9M 15/9M 14)

* LFL excluindo combustível: 4,7%

9.5%

2.0%2.6%

5.3%

Biedronka PingoDoce

Recheio JM Cons.

Crescimento LFL (1T 12/1T 11)

O desempenho no período reflecte a boa evolução das vendas em todas as áreas de negócio, levando o LFL do Grupo a crescer 3,3%.

Na Polónia, a envolvente competitiva permaneceu intensa e com o foco nas promoções. A deflação

alimentar foi de -2,2% nos primeiros nove meses do ano, um abrandamento de -2,1% no segundo trimestre de 2015 para -0,9% no terceiro trimestre de 2015.

As vendas da Biedronka cresceram 10,4% para 6.836 milhões de euros impulsionadas pelo crescimento LFL

de 2,9% e pelo programa de expansão executado. No terceiro trimestre do ano, a Biedronka manteve um forte LFL de 3,5%, com o crescimento dos volumes a compensar substancialmente a deflação no cabaz que

se manteve perto de -3%. Nos primeiros nove meses do ano, a Companhia inaugurou 92 lojas a que correspondem 72 adições líquidas.

I

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R&C - Primeiros Nove Meses 2015

Relatório Consolidado de Gestão

4

No terceiro trimestre de 2015 a Biedronka esteve focada no seu programa de remodelação de lojas e nos

ajustamentos do layout, a fim de beneficiar plenamente da nova oferta já implementada.

Em Portugal, a inflação alimentar cifrou-se em 1,2% nos primeiros noves meses do ano (+1,7% no terceiro trimestre de 2015) e o mercado manteve-se muito orientado para as actividades promocionais.

O Pingo Doce teve mais um trimestre muito forte, com um crescimento das vendas LFL, excluindo

combustível, a atingir 4,7% nos primeiros noves meses do ano (+5,2% no terceiro trimestre de 2015).

O Pingo Doce manteve a sua estratégia promocional, continuando a melhorar a experiência de compra (21 remodelações nos primeiros nove meses) e a qualidade e inovação da sua oferta. O Pingo Doce abriu 19

lojas, duas das quais para substituir localizações existentes.

O Recheio registou mais um trimestre com forte desempenho com o LFL nos primeiros noves meses do ano a atingir 4,2% (+3,9% no terceiro trimestre de 2015). As vendas totais aumentam 4,6% em relação aos

primeiros noves meses de 2014.

Nos primeiros noves meses do ano, a Ara e a Hebe atingiram vendas de 83 milhões de euros e de 72

milhões de euros, respectivamente.

Em Setembro, a Ara abriu, na região da Costa do Caribe, o seu segundo centro de distribuição e encerrou o mês com um total de 110 lojas.

2. Análise de Resultados

(Milhões de Euros) 9M 15 9M 14 D 3T 15 3T 14 D

Vendas e Prestação de Serviços 10.175

9.333

9,0% 3.531

3.281

7,6%

Margem Total 2.169 21,3% 1.980 21,2% 9,5% 757 21,5% 694 21,1% 9,2%

Custos Operacionais -1.581 15,5% 1.432 15,3% 10,4% -533 -15,1% -488 -14,9% 9,3%

EBITDA 588 5,8% 547 5,9% 7,3% 224 6,4% 206 6,3% 8,9%

Depreciação -221 -2,2% -205 -2,2% 7,6% -74 -2,1% -70 -2,1% 5,4%

EBIT 367 3,6% 342 3,7% 7,1% 151 4,3% 136 4,1% 10,8%

Resultados Financeiros -20 -0,2% -26 -0,3% -24,7% -7 -0,2% -8 -0,3% -18,8%

Ganhos em Empresas Associadas 15 0,1% 15 0,2% -0,4% 7 0,2% 7 0,2% 1,6%

Itens não Recorrentes -7 -0,1% -1 0,0% n.a. -3 -0,1% -1 0,0% n.a.

EBT 354 3,5% 330 3,5% 7,4% 148 4,2% 133 4,1% 10,7%

Impostos -83 -0,8% -74 -0,8% 11,5% -34 -0,9% -30 -0,9% 13,2%

Resultados Líquidos 272 2,7% 256 2,7% 6,2% 114 3,2% 104 3,2% 10,0%

Interesses que não Controlam -20 -0,2% -19 -0,2% 4,3% -11 -0,3% -12 -0,4% -2,0%

Res. Líquido atribuível a JM 252 2,5% 237 2,5% 6,4% 103 2,9% 92 2,8% 11,5%

Res. Líquido / acção (€) 0,40 0,38 6,4% 0,16 0,15 11,5%

Resultados Operacionais

Ao nível do Grupo, o EBITDA consolidado cresceu 7,3% nos primeiros noves meses do ano para 588 milhões

de euros. A respectiva margem foi de 5,8%, 10 p.b. abaixo da margem registada no mesmo período do ano anterior. No terceiro trimestre de 2015 o EBITDA cresceu 8,9%, com uma margem EBITDA de 6,4%, 10

p.b. acima da registada no terceiro trimestre de 2014.

547588

5,9% 5,8%

0%

6%

0

300

600

9M 159M 14

+7,3%

(Milhões de Euros) (% Vendas)

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R&C - Primeiros Nove Meses 2015

Relatório Consolidado de Gestão

5

Nos primeiros nove meses do ano, o EBITDA da Biedronka atingiu 474 milhões de euros, registando um

aumento de 9,4% em relação ao ano anterior (+10,8% no terceiro trimestre de 2015). A margem EBITDA foi de 6,9%, 10 p.b. abaixo do registado nos primeiros noves meses de 2014, incorporando o investimento

efectuado na proposta de valor.

Em Portugal, as Companhias da Distribuição atingiram um EBITDA de 169 milhões de euros, 1,3% acima do

mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA foi de 5,4%, 20 p.b. abaixo do registado no ano passado, reflectindo o investimento na proposta de valor e nas vendas.

Resultado Financeiro

Os custos financeiros do Grupo atingiram 20 milhões de euros, 6 milhões de euros abaixo do mesmo período do ano anterior, devido ao valor da dívida líquida média inferior e ao menor custo de dívida.

Resultado Líquido

O resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins nos primeiros noves meses do ano foi de 252 milhões de

euros, 6,4% acima do resultado no mesmo período do ano anterior, já incorporando os custos de arranque da Ara e da Hebe que foram de 42 milhões de euros ao nível do EBITDA.

3. Balanço

(Milhões de Euros) 9M 15 2014 9M 14 (1) Goodwill Líquido 642 640 647

Activo Fixo Líquido 2.997 2.940 2.895

Capital Circulante Total -1.829 -1.778 -1.630

Outros 114 111 119

Capital Investido 1.924 1.912 2.031

Total de Empréstimos 689 714 742

Leasings 0 1 2

Juros Diferidos 5 4 10

Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários -519 -446 -305

Dívida Líquida 176 273 449

Interesses que não Controlam 248 243 240

Capital Social 629 629 629

Reservas e Resultados Retidos 871 767 713

Fundos de Accionistas 1.748 1.639 1.582

Gearing 10,1% 16,7% 28,4%

(1) Alteração de Políticas Contabilísticas - Conforme divulgado no Relatório e Contas do ano de 2014, o

Grupo alterou a política contabilística aplicável a Terrenos (classificados como Activos Fixos Tangíveis) e adoptou o custo histórico para os Terrenos nas suas demonstrações financeiras preparadas a 31 de

Dezembro de 2014. O Balanço apresentado para Setembro de 2014 foi reclassificado de acordo com a nova política contabilística.

A dívida líquida do Grupo cifrou-se em 176 milhões de euros e o gearing foi 10,1%.

Cash Flow

(Milhões de Euros) 9M 15 9M 14

EBITDA 588 547

Pagamento de Juros -20 -23

Outros Itens Financeiros 11 16

Imposto sobre o Resultado -84 -85

Fundos gerados pelas Operações 496 455

Pagamento de Capex -283 -348

Variação de Capital Circulante 51 0

Outros -5 1

Cash Flow Libertado 258 109

O cash flow no período, após o pagamento de capex, foi de 258 milhões de euros, 150 milhões de euros acima do registado em igual período de 2014.

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R&C - Primeiros Nove Meses 2015

Relatório Consolidado de Gestão

6

Programa de Investimento

O investimento do Grupo nos primeiros nove meses do ano foi de 283 milhões de euros, com c.50% do total

investido na Biedronka.

Distribuição de Reservas Na sua reunião de dia 4 de Novembro de 2015, o Conselho de Administração deliberou solicitar ao

Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convocação de uma reunião extraordinária da Assembleia Geral da Sociedade com o propósito de submeter a aprovação dos Accionistas uma proposta de distribuição de

reservas livres no montante de 235.662.832,50 euros. Este montante inclui os dividendos que seriam pagos em 2016 e equivale ao valor bruto de 0,375 euros por acção, a distribuir aos Accionistas na proporção de

suas participações, excluindo-se as acções próprias.

4. Perspectivas para 2015 O sólido desempenho nos primeiros nove meses do ano reforça a nossa confiança de que as insígnias vão

cumprir os seus objectivos. O nosso compromisso com o desempenho de vendas em todos os mercados

onde operamos permanece inalterado.

Para a Ara e Hebe as perdas ao nível do EBITDA estimam-se entre os 60-70 milhões de euros (excluindo o

impacto cambial).

Espera-se que o capex para o ano não seja superior a 450 milhões de euros, na sequência de uma execução

eficiente do plano de remodelações na Biedronka.

Em linha com o plano de aberturas para o ano, confirma-se a inauguração de 100 lojas para a Biedronka.

Devido ao forte crescimento dos volumes e a execução rigorosa do plano, antecipa-se que a margem

EBITDA da Biedronka esteja acima do nível mínimo estabelecido de 6,5% das vendas.

Lisboa, 4 de Novembro de 2015

O Conselho de Administração

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R&C - Primeiros Nove Meses 2015

Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão

7

ANEXO AO RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

1. Crescimento de Vendas

Crescimento Total de Vendas Crescimento LFL de Vendas

1T 15 2T 15 1S 15 3T 15 9M 15 1T 15 2T 15 1S 15 3T 15 9M 15

Biedronka

Euro 11,2% 12,1% 11,7% 8,1% 10,4%

PLN 11,4% 9,8% 10,6% 8,4% 9,8% 2,9% 2,4% 2,6% 3,5% 2,9%

Pingo Doce 3,9% 4,7% 4,3% 6,4% 5,0% 3,4% 4,2% 3,8% 4,5% 4,1%

Excluindo combustível 4,7% 5,2% 4,9% 7,1% 5,6% 4,2% 4,7% 4,5% 5,2% 4,7%

Recheio 4,1% 5,8% 5,0% 3,9% 4,6% 4,7% 4,1% 4,4% 3,9% 4,2%

2. Parque de Lojas

Encerramentos

1T 15 2T 15 3T 15 9M 15 9M 15 9M 14

Biedronka 2.587 58 25 9 20 2.659 2.527

Pingo Doce 380 2 4 13 2 397 380

Recheio 41 0 0 0 0 41 41

Encerramentos/

Remodelações

1T 15 2T 15 3T 15 9M 15 9M 15 9M 14

Biedronka 1.649.889 40.870 17.991 6.250 4.465 1.710.534 1.604.628

Pingo Doce 460.863 1.252 4.540 12.486 1.018 478.123 460.863

Recheio 128.665 0 0 0 524 128.141 128.665

Parque de Lojas

Parque de LojasNúmero de Lojas 2014

Aberturas

Área de Venda (m2) 2014Aberturas

3. Detalhe da Margem EBITDA

(% de vendas) 9M 15 % total 9M 14 % total

Biedronka 6,9% 80,7% 7,0% 79,1%

Distribuição Portugal 5,4% 28,8% 5,6% 30,5%

Outros & Ajustes de Consolidação n.a. -9,4% n.a. -9,6%

JM Consolidado 5,8% 100% 5,9% 100%

4. Detalhe de Custos Financeiros

(Milhões de Euros) 9M 15 9M 14

Juros Líquidos -17 -23

Diferenças Cambiais 0 0

Outros -3 -3

Resultados Financeiros -20 -26

5. Definições Vendas like-for-like (LFL): vendas das lojas que operaram sob as mesmas condições nos dois períodos.

Excluem-se as lojas que abriram ou encerraram num dos dois períodos. As vendas das lojas que sofreram remodelações profundas excluem-se durante o período da remodelação (encerramento da loja);

Cash Flow por acção: (Resultado Líquido + Depreciações – Impostos Diferidos – Itens Não Recorrentes) /

Número de Acções;

Gearing: Dívida Líquida / Fundos de Accionistas.

6. Informação Relativa a Contas Trimestrais Individuais Nos termos do n.º 3 do artigo 10.º do Regulamento da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) n.º 5/2008, as contas trimestrais individuais de Jerónimo Martins, SGPS, S.A. não são divulgadas pelo facto

de não conterem informação adicional relevante, face à que consta do presente relatório.

II

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R&C – Primeiros Nove Meses 2015

Demonstrações Financeiras Consolidadas

8

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 E 2014

Valores expressos em milhares de euros

Notas 9 Meses 2015

9 Meses 2014

3.º Trimestre 2015

3.º Trimestre 2014

Vendas e prestações de serviços 3 10.174.588 9.332.573

3.530.590 3.280.860

Custo das vendas 4 (8.005.875) (7.352.746)

(2.773.139) (2.587.014)

Margem 2.168.713 1.979.827

757.451 693.846

Custos de distribuição 4 (1.636.627) (1.479.121)

(550.924) (506.006)

Custos administrativos 4 (165.266) (158.263)

(56.004) (51.955)

Resultados operacionais não usuais 4 (7.448) (1.170)

(2.735) (677)

Resultados operacionais 359.372 341.273

147.788 135.208

Custos financeiros líquidos 5 (19.707) (26.171)

(6.768) (8.334)

Ganhos em joint-ventures e associadas 9 14.610 14.676

6.686 6.581

Resultados antes de impostos 354.275 329.778

147.706 133.455

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 (82.523) (73.994)

(33.535) (29.623)

Resultados líquidos (antes de interesses que não controlam)

271.752 255.784 114.171 103.832

Atribuível a:

Interesses que não controlam 19.528 18.718

11.457 11.687

Accionistas de Jerónimo Martins 252.224 237.066

102.714 92.145

Resultado básico e diluído por acção - euros 14 0,4014 0,3772

0,1634 0,1466

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RENDIMENTOS INTEGRAIS Valores expressos em milhares de euros

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

(*) – Reexpresso – ver nota 2.3

9 Meses

2015 9 Meses 2014 (*)

3.º Trimestre

2015

3.º Trimestre

2014 (*)

Resultado líquido 271.752 255.784 114.171 103.832

Outros rendimentos integrais: Itens que não serão reclassificados para resultados

- - - -

Itens que poderão ser reclassificados para resultados

Diferenças de conversão cambial 19.388 (7.534) (5.732) (3.621)

Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de fluxos de caixa 2.533 138 955 (390)

Variação do Justo valor dos instrumentos de cobertura de operações estrangeiras

(14.615) 755 65 (281)

Variação do Justo valor de activos financeiros disponíveis para venda (124) 10 (192) (40)

Imposto relacionado (792) (11) 49 170

6.390 (6.642) (4.855) (4.162)

Outros rendimentos integrais, líquidos de imposto 6.390 (6.642) (4.855) (4.162)

Total de rendimentos integrais 278.142 249.142 109.316 99.670

Atribuível a:

Interesses que não controlam 19.996 19.127 11.646 11.712

Accionistas de Jerónimo Martins 258.146 230.015 97.670 87.958

Total de rendimentos integrais 278.142 249.142 109.316 99.670

III

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R&C – Primeiros Nove Meses 2015

Demonstrações Financeiras Consolidadas

9

BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014

Valores expressos em milhares de euros

Notas 30 de Setembro de 2015

31 de Dezembro de 2014

Activo

Activos fixos tangíveis 7 2.822.954 2.773.324

Propriedades de investimento 7 42.901 42.947

Activos intangíveis 7 815.509 806.194

Partes de capital em joint-ventures e associadas 9 77.532 74.272

Activos financeiros disponíveis para venda 1.579 1.252

Devedores e acréscimos e diferimentos 10 118.103 102.112

Impostos diferidos activos 50.629 51.349

Total de activos não correntes 3.929.207 3.851.450

Existências 606.675 572.004

Imposto sobre o rendimento a receber 8.472 2.217

Devedores e acréscimos e diferimentos 10 269.845 313.463

Instrumentos financeiros derivados 8 73 2.627

Caixa e equivalentes de caixa 11 487.927 430.660

Total de activos correntes 1.372.992 1.320.971

Total do activo 5.302.199 5.172.421

Capital próprio e passivo

Capital 629.293 629.293

Prémios de emissão 22.452 22.452

Acções próprias (6.060) (6.060)

Outras reservas (61.345) (67.267)

Resultados retidos 13 915.656 817.398

1.499.996 1.395.816

Interesses que não controlam 247.838 242.875

Total do capital próprio 1.747.834 1.638.691

Empréstimos obtidos 15 286.548 373.877

Credores e acréscimos e diferimentos 17 819 836

Instrumentos financeiros derivados 8 - 2.681

Benefícios concedidos a empregados 16 42.659 42.460

Provisões para riscos e encargos 16 79.443 81.828

Impostos diferidos passivos 52.526 58.890

Total de passivos não correntes 461.995 560.572

Empréstimos obtidos 15 402.927 340.925

Credores e acréscimos e diferimentos 17 2.659.729 2.616.004

Instrumentos financeiros derivados 8 2.560 1.715

Impostos sobre o rendimento a pagar 27.154 14.514

Total de passivos correntes 3.092.370 2.973.158

Total do capital próprio e passivo 5.302.199 5.172.421

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

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R&C – Primeiros Nove Meses 2015

Demonstrações Financeiras Consolidadas

10

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO

Valores expressos em milhares de euros

Capital próprio atribuível aos Accionistas de Jerónimo Martins, SGPS, S.A.

N

o

t

a s

Capital

Prémios de

emissão de

acções

Acções

próprias

Outras Reservas

Resultados

retidos Total

Interesses

que não

controlam

Total do

capital

próprio

Cobertura

fluxos de caixa

Activos

financeiros disponíveis

para venda

Reservas cambiais

Balanço em 31 de Dezembro de 2013 (*)

629.293 22.452 (6.060) (2.453) (1.251) (48.111) 709.661 1.303.531 235.835 1.539.366

Variações no Capital Próprio nos 9 Meses de 2014

Diferença de conversão cambial 5 (7.430) (7.425) (7.425)

Variação do justo valor de

instrumentos de cobertura de

fluxos de caixa

(391) (391) 409 18

Variação do justo valor de

instrumentos de cobertura de operações estrangeiras

755 755 755

Variação do justo valor de

activos financeiros disponíveis

para venda

1.260 (1.250) 10 10

Outros rendimentos integrais - - - (386) 1.260 (6.675) (1.250) (7.051) 409 (6.642)

Resultado do exercício 237.066 237.066 18.718 255.784

Total de outros rendimentos integrais

- - - (386) 1.260 (6.675) 235.816 230.015 19.127 249.142

Dividendos (191.672) (191.672) (15.042) (206.714)

Balanço em 30 de Setembro

de 2014(*) 629.293 22.452 (6.060) (2.839) 9 (54.786) 753.805 1.341.874 239.920 1.581.794

Balanço em 31 de Dezembro de 2014

629.293 22.452 (6.060) (2.548) (157) (64.562) 817.398 1.395.816 242.875 1.638.691

Variações no Capital Próprio nos 9 Meses de 2015

Diferença de conversão cambial (13) 19.105 19.092 19.092

Variação do justo valor de

instrumentos de cobertura de

fluxos de caixa

1.541 1.541 468 2.009

Variação do justo valor de

instrumentos de cobertura de operações estrangeiras

(14.615) (14.615) (14.615)

Variação do justo valor de

activos financeiros disponíveis

para venda

(96) (96) (96)

Outros rendimentos integrais - - - 1.528 (96) 4.490 - 5.922 468 6.390

Resultado do exercício 252.224 252.224 19.528 271.752

Total de outros rendimentos

integrais - - - 1.528 (96) 4.490 252.224 258.146 19.996 278.142

Dividendos 13 (153.966) (153.966) (15.033) (168.999)

Balanço em 30 de Setembro

de 2015 629.293 22.452 (6.060) (1.020) (253) (60.072) 915.656 1.499.996 247.838 1.747.834

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo (*) Reexpresso – ver nota 2.3

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R&C – Primeiros Nove Meses 2015

Demonstrações Financeiras Consolidadas

11

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 E 2014

Valores expressos em milhares de euros

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO INTERCALAR

Valores expressos em milhares de euros

9 Meses 2015

9 Meses 2014

3.º Trimestre 2015

3.º Trimestre 2014

Fluxos de caixa de actividades operacionais 528.018 438.010 290.630 273.099

Fluxos de caixa de actividades de investimento (284.977) (329.597) (109.619) (113.962)

Fluxos de caixa de actividades de financiamento (183.920) (166.366) (37.410) (161.985)

Variação líquida de caixa e equivalentes de

caixa 59.121 (57.953) 143.601 (2.848)

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

Notas 2015 2014

Actividades operacionais

Recebimentos de clientes 11.466.183 10.519.963

Pagamentos aos fornecedores (10.058.916) (9.280.503)

Pagamentos ao pessoal (775.374) (691.119)

Caixa gerada pelas operações 12 631.893 548.341

Juros pagos (20.330) (25.122)

Imposto sobre o rendimento pago (83.545) (85.209)

Fluxos de caixa de actividades operacionais 528.018 438.010

Fluxos de caixa de actividades de investimento (284.977) (329.597)

Fluxos de caixa de actividades de financiamento (183.920) (166.366)

Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 59.121 (57.953)

Movimentos de caixa e equivalentes

Caixa e equivalentes de caixa no início do ano 430.660 371.671

Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 59.121 (57.953)

Efeito das variações cambiais (1.854) (5.183)

Caixa e equivalentes de caixa no final do 3.º Trimestre 11 487.927 308.535

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R&C – Primeiros Noves Meses 2015 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

12

Índice das notas às demonstrações financeiras consolidadas Página

1 Actividade ....................................................................................................................................... 13

2 Políticas contabilísticas ...................................................................................................................... 13

3 Reporte por segmentos de actividade ................................................................................................. 16

4 Margem total e custos operacionais .................................................................................................... 17

5 Custos financeiros líquidos................................................................................................................. 17

6 Imposto reconhecido na demonstração dos resultados .......................................................................... 17

7 Activos fixos, intangíveis e propriedades de investimento ...................................................................... 18

8 Instrumentos financeiros derivados .................................................................................................... 18

9 Partes de capital em joint-ventures e associadas .................................................................................. 18

10 Devedores e acréscimos e diferimentos ............................................................................................... 19

11 Caixa e equivalentes de caixa ............................................................................................................ 19

12 Caixa gerada pelas operações ............................................................................................................ 19

13 Dividendos ...................................................................................................................................... 19

14 Resultado básico e diluído por acção ................................................................................................... 20

15 Empréstimos obtidos ........................................................................................................................ 20

16 Provisões e responsabilidades com benefícios de empregados ................................................................ 21

17 Credores e acréscimos e diferimentos ................................................................................................. 21

18 Contingências .................................................................................................................................. 21

19 Partes relacionadas .......................................................................................................................... 22

20 Eventos subsequentes à data do balanço ............................................................................................. 22

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R&C – Primeiros Noves Meses 2015 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

13

1 Actividade

A Jerónimo Martins, SGPS, S.A. (JMH) é a empresa-mãe do Grupo Jerónimo Martins (Grupo) e está sediada em Lisboa.

O Grupo dedica-se fundamentalmente à produção, distribuição e venda de géneros alimentícios e outros produtos de grande consumo. O Grupo opera em Portugal, na Polónia e na Colômbia.

Sede Social: Rua Actor António Silva, n.º 7, 1649-033 Lisboa

Capital Social: 629.293.220 euros

Número Comum de Matrícula na Conservatória do Registo Comercial e de Pessoa Colectiva: 500 100 144

A JMH está cotada na Euronext Lisboa desde 1989.

Estas Demonstrações Financeiras Consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração no dia 4 de Novembro de 2015.

2 Políticas contabilísticas

Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em milhares de euros (m EUR).

As demonstrações financeiras consolidadas da JMH foram preparadas de acordo com a norma de relato financeiro intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato

Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) tal como adoptadas na União Europeia

(UE).

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticas adoptados pelo Grupo na elaboração das demonstrações financeiras anuais, incluindo essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a compreensão das variações na

posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do relatório anual. Desta forma, é omitida uma parte das notas constantes nas demonstrações financeiras de 2014, quer por não terem sofrido

alteração, quer por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras intercalares.

Tal como referido no capítulo das Demonstrações Financeiras Consolidadas do Relatório e Contas de 2014, ponto 30 - Riscos financeiros, a Sociedade encontra-se exposta a diversos riscos inerentes à sua actividade,

pelo que a sua monitorização e mitigação é efectuada ao longo de todo o ano. No decurso dos primeiros nove meses de 2015, não se verificaram alterações materiais, para além das descriminadas nas notas deste anexo,

que possam afectar de forma significativa a avaliação dos riscos a que o Grupo se encontra exposto.

2.1 Novas normas, alterações e interpretações adoptadas pelo Grupo

Em 2014 foram emitidos pela UE os seguintes Regulamentos, os quais foram adoptados pelo Grupo desde 1 de Janeiro de 2015:

Regulamento da UE Norma do IASB ou Interpretação do IFRIC

adoptada pela UE

Emitida em Aplicação obrigatória

nos exercícios iniciados em ou após

Regulamento n.º 1361/2014

Ciclo 2011-2013 de melhorias às normas IFRS: IFRS 1 Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de

Relato Financeiro, IFRS 3 Concentração de Actividades Empresariais, IFRS 13 Mensuração pelo Justo Valor e IAS 40 Propriedades de Investimento (alterações)

Dezembro 2013 1 Janeiro 2015

O Grupo adoptou as alterações acima referidas, não havendo qualquer impacto significativo nas suas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

2.2 Novas normas, alterações e interpretações adoptadas pela UE mas sem aplicação efectiva aos exercícios iniciados a 1 de Janeiro de 2015 e não aplicadas antecipadamente

A UE adoptou um conjunto de alterações às IFRS emitidas pelo IASB e interpretações emitidas pelo IFRIC:

Regulamento da UE Norma do IASB ou Interpretação do IFRIC adoptada pela UE

Emitida em Aplicação obrigatória nos exercícios iniciados

em ou após

Regulamento n.º 28/2015

Ciclo 2010-2012 de melhorias às normas IFRS: IFRS 2

Pagamento com Base em Acções, IFRS 3 Concentração de Actividades Empresariais, IFRS 8 Segmentos Operacionais,

IFRS 13 Mensuração pelo Justo Valor, IAS 16 Activos Fixos Tangíveis, IAS 24 Divulgações de Partes Relacionadas e IAS 38 Activos Intangíveis (alterações)

Dezembro 2013 1 Fevereiro 2015

Regulamento n.º 29/2015 IAS 19 – Benefícios dos Empregados: Planos de Benefícios Definidos - Contribuições dos Empregados (alterações)

Novembro 2013 1 Fevereiro 2015

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R&C – Primeiros Noves Meses 2015 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

14

Estas alterações às normas são efectivas para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Fevereiro de

2015, e não foram aplicadas na preparação destas Demonstrações Financeiras Consolidadas. De nenhuma delas se espera que venha a ter um impacto significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas do

Grupo.

2.3 Reexpressão das demonstrações financeiras (alteração de políticas contabilísticas)

O Grupo decidiu adoptar o custo histórico para os terrenos (classificados como activos fixos tangíveis) nas

suas demonstrações financeiras preparadas a 31 de Dezembro de 2014, com a reexpressão dos saldos de abertura em 1 de Janeiro de 2014 e 1 de Janeiro de 2013.

De acordo com a IAS 8, os efeitos da alteração da política contabilística foram aplicados retrospectivamente. Não existe qualquer impacto na Demonstração dos Resultados do trimestre terminado a 30 de Setembro de

2014. Os saldos de abertura e de fecho do Balanço do exercício de 2014, Demonstração dos Rendimentos Integrais e Demonstração de Alterações no Capital Próprio tiveram os impactos que se apresentam de

seguida:

BALANÇO CONSOLIDADO

30 de Setembro de

2014

Publicado

Alteração de política contabilística

Reexpresso

Activo Activos fixos tangíveis 2.854.225 (129.728) 2.724.497

Propriedades de investimento 44.071 - 44.071

Activos intangíveis 817.574 - 817.574

Partes de capital em joint-ventures e associadas 79.866 (2.897) 76.969

Outros activos não correntes 131.935 - 131.935

Total de activos não correntes 3.927.671 (132.625) 3.795.046

Existências 544.732 - 544.732

Outros activos correntes 292.399 - 292.399

Caixa e equivalentes de caixa 308.535 - 308.535

Total de activos correntes 1.145.666 - 1.145.666

Total do activo 5.073.337 (132.625) 4.940.712

Capital próprio e passivo

Atribuível aos Accionistas de Jerónimo Martins 1.420.867 (78.993) 1.341.874

Interesses que não controlam 270.689 (30.769) 239.920

Total do capital próprio 1.691.556 (109.762) 1.581.794

Empréstimos obtidos 607.733 - 607.733

Impostos diferidos passivos 78.068 (22.863) 55.205

Outros passivos não correntes 120.967 - 120.967

Total de passivos não correntes 806.768 (22.863) 783.905

Empréstimos obtidos 136.770 - 136.770

Outros passivos correntes 2.438.243 - 2.438.243

Total de passivos correntes 2.575.013 - 2.575.013

Total do capital próprio e passivo 5.073.337 (132.625) 4.940.712

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R&C – Primeiros Noves Meses 2015 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

15

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RENDIMENTOS INTEGRAIS

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO

Capital próprio atribuível aos Accionistas de Jerónimo Martins, SGPS, S.A.

Capital

Prémios

de

emissão

de acções

Acções

próprias

Reservas de reavaliação e outras reservas

Resultados

retidos Total

Interesses

que não

controlam

Total do

capital

próprio

Reservas

de reavaliação

Cobertura

fluxos de caixa

Activos

financeiros disponíveis

para venda

Ajust.

partes

capital em

joint-

ventures

e assoc.

Reservas cambiais

Saldo em 1 de Janeiro de 2014 - Publicado

629.293 22.452 (6.060) 76.230 (2.453) (1.251) 2.897 (48.111) 709.661 1.382.658 266.604 1.649.262

Alteração de políticas contabilísticas

- - - (76.230) - - (2.897) - - (79.127) (30.769) (109.896)

Saldo em 1 de Janeiro de

2014 - Reexpresso 629.293 22.452 (6.060) - (2.453) (1.251) - (48.111) 709.661 1.303.531 235.835 1.539.366

Rendimentos Integrais reexpressos

- - - - (386) 1.260 - (6.675) 235.816 230.015 19.127 249.142

Dividendos (191.672) (191.672) (15.042) (206.714)

Saldo em 30 de Setembro de

2014 – Reexpresso 629.293 22.452 (6.060) - (2.839) 9 - (54.786) 753.805 1.341.874 239.920 1.581.794

2.4 Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são convertidas para euros à taxa de câmbio em vigor à data da transacção.

À data do balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos à taxa de câmbio em vigor a essa data e as diferenças de câmbio resultantes dessa conversão são reconhecidas

como resultados do exercício, excepto quando se tratam de activos e passivos que sejam classificados como cobertura de investimentos em entidades estrangeiras, para os quais, as diferenças de câmbio resultantes

são diferidas nos capitais próprios.

As principais cotações utilizadas à data do balanço foram as seguintes:

Taxas de câmbio de referência do Euro (Unidades de moeda estrangeira por 1 Euro)

Taxa em 30 de Setembro de

2015

Taxa média dos

9 Meses

Zloty da Polónia (PLN) 4,2448 4,1532

Franco Suíço (CHF) 1,0915 -

Peso Colombiano (COP) 3.497,5100 2.934,9200

30 de Setembro

de 2014

Publicado Alteração de

política

contabilística

Reexpresso

Resultados líquidos 255.784 - 255.784

Outros rendimentos integrais:

Itens que não serão reclassificados para resultados - - -

- - -

Itens que poderão ser reclassificados para resultados

Diferenças de conversão cambial (7.699) 165 (7.534)

Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de fluxos de caixa 138 - 138 Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de operações

estrangeiras 755 - 755

Variação do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda 10 - 10

Imposto relacionado 20 (31) (11)

(6.776) 134 (6.642)

Outros rendimentos integrais, líquidos de imposto (6.776) 134 (6.642)

Total de rendimentos integrais 249.008 134 249.142

Atribuível a:

Interesses que não controlam 19.127 - 19.127

Accionistas de Jerónimo Martins 229.881 134 230.015

Total de rendimentos integrais 249.008 134 249.142

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R&C – Primeiros Noves Meses 2015 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

16

3 Reporte por segmentos de actividade

A Gestão efectua o acompanhamento do desempenho dos negócios de acordo com uma perspectiva geográfica e de natureza do negócio. Pelo facto de um conjunto de competências serem partilhadas pelas

unidades de negócio da área da distribuição em Portugal, o Grupo analisa, numa base trimestral, o seu desempenho sob uma perspectiva agregada. Para além deste segmento, o Grupo destaca a unidade de

negócio da distribuição na Polónia. Existem ainda outros negócios, que no entanto, devido à sua menor materialidade, não são reportados isoladamente.

Segmentos de negócio:

Distribuição Portugal: inclui a unidade de negócio JMR (supermercados Pingo Doce) e a unidade de

negócio por grosso do Recheio;

Distribuição Polónia: contém a unidade de negócio da insígnia Biedronka;

Outros, eliminações e ajustamentos: inclui i) as unidades de negócio de menor materialidade

(Serviços de Marketing e Representações, Restauração em Portugal, Retalho de Saúde e Beleza na Polónia e o negócio do retalho na Colômbia); ii) as empresas que compõem a Holding do Grupo; e iii)

os ajustamentos de consolidação do Grupo.

A Gestão avalia o desempenho dos segmentos baseada na informação sobre resultados antes de juros e

impostos (EBIT). Esta mensuração exclui os efeitos de resultados operacionais não usuais.

Informação detalhada referente aos segmentos de negócio em Setembro de 2015 e 2014

Distribuição

Portugal

Distribuição

Polónia

Outros, eliminações e

ajustamentos

Total JM

Consolidado

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Vendas e prestações de serviços 3.143.285 2.998.452 6.836.051 6.191.011 195.252 143.110 10.174.588 9.332.573

Inter-segmentos 169 104 1.121 1.182 (1.290) (1.286) - -

Clientes externos 3.143.116 2.998.348 6.834.930 6.189.829 196.542 144.396 10.174.588 9.332.573

Cash flow operacional (EBITDA) 168.952 166.813 473.936 433.232 (55.371) (52.577) 587.517 547.468

Depreciações e amortizações (80.163) (81.779) (130.164) (114.640) (10.370) (8.606) (220.697) (205.025)

Resultado operacional (EBIT) 88.789 85.034 343.772 318.592 (65.741) (61.183) 366.820 342.443

Resultados não usuais (7.448) (1.170)

Resultados financeiros (5.097) (11.495)

Imposto do exercício (82.523) (73.994)

Resultado líquido atribuível a JM 252.224 237.066

Total de activos (1) 2.074.120 1.986.221 2.769.929 2.826.930 458.150 359.270 5.302.199 5.172.421

Total de passivos (1) 1.518.706 1.440.543 2.054.648 2.100.836 (18.989) (7.649) 3.554.365 3.533.730

Investimento em activos fixos 100.241 29.223 144.898 245.855 37.714 25.573 282.853 300.651

(1) Os comparativos reportam-se a 31 de Dezembro de 2014.

Reconciliação entre EBIT e resultado operacional da demonstração por funções

Setembro 2015 Setembro 2014

EBIT 366.820 342.443

Resultados operacionais não usuais (7.448) (1.170)

Resultado operacional 359.372 341.273

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R&C – Primeiros Noves Meses 2015 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

17

4 Margem total e custos operacionais

Setembro 2015 Setembro 2014

Vendas e prestações de serviços 10.174.588 9.332.573

Custo líquido dos produtos vendidos (7.979.824) (7.331.903)

Descontos pronto pagamento líquidos e juros pagos a fornecedores (4.840) (3.549)

Comissões sobre meios de pagamento electrónicos (14.853) (12.441)

Outros custos suplementares (6.358) (4.853)

Custo das Vendas (8.005.875) (7.352.746)

Margem total 2.168.713 1.979.827

Fornecimentos e serviços externos (374.544) (341.970)

Publicidade (54.103) (51.314)

Rendas & alugueres (247.516) (225.955)

Custos com pessoal (785.274) (694.571)

Amortizações (219.002) (203.328)

Ganhos/perdas com activos tangíveis e intangíveis (1.344) (1.676)

Custos de transporte (111.443) (111.820)

Outros ganhos e perdas operacionais (8.667) (6.750)

Custos de distribuição e administrativos (1.801.893) (1.637.384)

Processos de contencioso legal (291) -

Custos com programas de reestruturação organizacional (6.386) (1.146)

Write-off de activos e ganhos/perdas na alienação de activos fixos (981) (24)

Outros 210 -

Resultados operacionais não usuais (7.448) (1.170)

Resultados operacionais 359.372 341.273

5 Custos financeiros líquidos

Setembro 2015 Setembro 2014

Juros suportados (18.792) (25.206)

Juros obtidos 1.710 1.723

Dividendos 68 30

Diferenças de câmbio 109 (147)

Outros custos e proveitos financeiros (2.810) (2.556)

Justo valor de investimentos financeiros detidos para negociação:

Instrumentos financeiros derivados 8 (15)

(19.707) (26.171)

Na rubrica de juros suportados estão incluídos os juros relativos aos empréstimos mensurados ao custo

amortizado, bem como os juros de derivados de cobertura de justo valor e de cobertura de fluxos de caixa

(nota 8).

Os outros custos e proveitos financeiros incluem, entre outros, custos com a emissão de dívida do Grupo.

6 Imposto reconhecido na demonstração dos resultados

Setembro 2015 Setembro 2014

Imposto corrente

Imposto corrente do exercício (90.392) (71.551)

Excesso/(insuficiência) de exercícios anteriores 356 1.171

(90.036) (70.380)

Imposto diferido

Diferenças temporárias originadas e revertidas no exercício 6.842 (4.077)

Alteração da base recuperável de prejuízos e diferenças temporárias

de exercícios anteriores (404) (611)

6.438 (4.688)

Outros ganhos/perdas relativos a impostos

Impacto da revisão de estimativas relativas ao contencioso fiscal 1.075 1.074

1.075 1.074

Total de imposto sobre o rendimento do exercício (82.523) (73.994)

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18

7 Activos fixos, intangíveis e propriedades de investimento

Activos fixos

tangíveis

Propriedades

investimento

Activos

intangíveis Total

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2014 2.773.324 42.947 806.194 3.622.465

Diferenças cambiais (2.551) - 2.888 337

Aumentos 265.430 2 17.423 282.855

Alienações e abates (3.328) - (134) (3.462)

Transferências (348) - 348 -

Amortizações e perdas por imparidade (209.573) - (11.210) (220.783)

Alterações ao justo valor - (48) - (48)

Valor líquido em 30 de Setembro de 2015 2.822.954 42.901 815.509 3.681.364

Como consequência da conversão cambial dos activos dos negócios denominados em moeda estrangeira, o valor líquido dos activos tangíveis e intangíveis aumentou em m EUR 337, dos quais m EUR 2.069 relativos

ao Goodwill dos negócios.

A diferença para o total das amortizações apresentado na nota 4 respeita, essencialmente, aos custos afectos à actividade de produção, os quais foram imputados ao custo dos produtos vendidos.

8 Instrumentos financeiros derivados

Notional Setembro 2015

Notional

Dezembro 2014

Activo Passivo Activo Passivo

Corrente Não

corrente Corrente

Não corrente

Corrente Não

corrente Corrente

Não corrente

Derivados de Negociação

Forwards cambiais (PLN) 5 milhões

PLN 8 - - - - - - -

Derivados designados como cobertura de fluxos de caixa

Swap taxa de juro (EUR) 225 milhões

EUR - - 994 -

225 milhões EUR

- - 1.715 -

Swap taxa de juro (PLN) 500 milhões

PLN - - 1.566 -

500 milhões PLN

- - - 2.681

Derivados designados como cobertura de investimentos em operações

estrangeiras

Forwards cambiais (PLN) 50 milhões

PLN 65 - - -

600 milhões PLN

2.627 - - -

Total de derivados de negociação 8 - - - - - - -

Total de derivados designados como

cobertura 65 - 2.560 - 2.627 - 1.715 2.681

Total de derivados activos/passivos 73 - 2.560 - 2.627 - 1.715 2.681

Em Setembro de 2015 estão incluídos nos valores apresentados os juros a receber ou a pagar vencidos até à

data relativos a estes instrumentos financeiros no montante líquido a pagar de m EUR 1.104 (Dezembro de 2014: m EUR 423 a pagar).

9 Partes de capital em joint-ventures e associadas

A movimentação da rubrica de partes de capital durante os primeiros nove meses de 2015 foi a seguinte:

Joint-ventures Associadas Total

Setembro

2015

Dezembro

2014

Setembro

2015

Dezembro

2014

Setembro

2015

Dezembro

2014

Saldo inicial 73.537 77.639 735 895 74.272 78.534

Aplicação do método de equivalência patrimonial:

Resultado do exercício 14.586 14.973 24 208 14.610 15.181

Dividendos e outros rendimentos recebidos (11.350) (19.159) - (368) (11.350) (19.527)

Outros rendimentos integrais - 84 - - - 84

Saldo final 76.773 73.537 759 735 77.532 74.272

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10 Devedores e acréscimos e diferimentos

Setembro 2015 Dezembro 2014

Não Correntes

Outros devedores 80.378 79.131

Depósitos bancários caucionados 34.367 19.367

Custos diferidos 3.358 3.614

118.103 102.112

Correntes

Clientes comerciais 57.303 50.868

Outros devedores 89.209 97.649

Outros impostos a recuperar 8.132 16.011

Acréscimos de proveitos e custos diferidos 115.201 148.935

269.845 313.463

A rubrica de outros devedores não correntes, respeita essencialmente a liquidações adicionais de imposto,

bem como adiantamentos por conta de imposto, cujo reembolso foi já solicitado.

O montante de devedores encontra-se registado pelo seu valor recuperável, ou seja, o Grupo constitui

provisões para perdas por imparidade sempre que existam indicações de incobrabilidade

11 Caixa e equivalentes de caixa

Setembro 2015 Dezembro 2014

Depósitos à ordem 200.286 171.790

Aplicações de tesouraria 284.071 255.043

Caixa e equivalentes de caixa 3.570 3.827

487.927 430.660

12 Caixa gerada pelas operações

Setembro 2015 Setembro 2014

Resultado líquido 252.224 237.066

Ajustamentos para:

Interesses que não controlam 19.528 18.718

Impostos 82.523 73.994

Depreciações e amortizações 220.697 205.025

Provisões e outros custos e proveitos operacionais 6.709 1.924

Custos financeiros líquidos 19.707 26.171

Ganhos/perdas em empresas associadas (14.610) (14.676)

Ganhos/perdas em activos fixos tangíveis e intangíveis 2.122 1.706

588.900 549.928

Variações de capital circulante:

Existências (36.565) 28.589

Devedores e acréscimos e diferimentos (8.695) (7.607)

Credores e acréscimos e diferimentos 88.253 (22.569)

631.893 548.341

13 Dividendos

Os montantes distribuídos em 2015, de m EUR 168.999, correspondem a dividendos pagos aos Accionistas da JMH no valor de m EUR 153.966 e a outras sociedades que participam em empresas do Grupo, mas

representam “interesses que não controlam”, no montante de m EUR 15.033.

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14 Resultado básico e diluído por acção

Setembro 2015 Setembro 2014

Acções ordinárias emitidas no início do ano 629.293.220 629.293.220

Acções próprias no início do ano (859.000) (859.000)

Acções emitidas durante o ano - -

N.º médio ponderado acções ordinárias 628.434.220 628.434.220

Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas

detentores de acções ordinárias 252.224 237.066

Resultado básico e diluído por acção – euros 0,4014 0,3772

15 Empréstimos obtidos

JM Nieruchomosci - Sp. Komandytowo-akcyjna emitiu um empréstimo no montante total de m PLN 415.000,

com maturidade em 2020.

Foi renovado o Programa de Papel Comercial detido pela JMH e Recheio, SGPS, até Agosto de 2020, com melhoria das condições financeiras associadas.

A Jeronimo Martins Polska (JMDP) negociou uma nova linha de crédito no valor total de m PLN 300.000 por um ano, renovável até 2020.

Jeronimo Martins Polska procedeu ao reembolso antecipado de um empréstimo bancário que tinha vencimento previsto em 2017, no montante total de m PLN 150.000.

Jeronimo Martins Colombia emitiu novas linhas de crédito de curto prazo no montante total de m COP 56.000.000 e renovou outra linha de crédito de curto prazo de m COP 60.000.000 por mais um ano.

15.1 Empréstimos correntes e não correntes

Setembro 2015 Dezembro 2014

Empréstimos não correntes

Empréstimos bancários 286.425 373.651

Responsabilidades com locação financeira 123 226

286.548 373.877

Empréstimos correntes

Descobertos bancários 16.348 58.327

Empréstimos bancários 161.435 56.544

Empréstimos por obrigações 225.000 225.000

Responsabilidades com locação financeira 144 1.054

402.927 340.925

15.2 Dívida financeira

Tendo o Grupo contratado diversas operações de cobertura cambial e de taxa de juro, bem como efectuado

algumas aplicações financeiras de curto prazo, o montante líquido da dívida financeira consolidada à data do balanço é o seguinte:

Setembro 2015 Dezembro 2014

Empréstimos não correntes (nota 15.1) 286.548 373.877

Empréstimos correntes (nota 15.1) 402.927 340.925

Instrumentos financeiros derivados (nota 8) 2.487 1.769

Acréscimos e diferimentos de juros 2.922 2.622

Depósitos à ordem (nota 11) (200.286) (171.790)

Aplicações de tesouraria (nota 11) (284.071) (255.043)

Depósitos colaterais (34.367) (19.367)

176.160 272.993

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16 Provisões e responsabilidades com benefícios de empregados

Riscos e encargos

Benefícios concedidos a empregados

Saldo a 1 de Janeiro 81.828 42.460

Constituição, reforço e transferências 3.301 2.372

Redução e reversões (2.446) -

Diferença cambial (15) -

Utilização (3.225) (2.173)

Saldo a 30 de Setembro 79.443 42.659

17 Credores e acréscimos e diferimentos

Setembro 2015 Dezembro 2014

Não correntes

Outros credores não comerciais 1 -

Acréscimos de custos e proveitos diferidos 818 836

819 836

Correntes

Outros credores comerciais 2.189.044 2.182.406

Outros credores não comerciais 164.426 175.726

Outros impostos a pagar 81.748 79.456

Acréscimos de custos e proveitos diferidos 224.511 178.416

2.659.729 2.616.004

18 Contingências

No seguimento das contingências mencionadas no Relatório & Contas do exercício de 2014, ocorreram alterações nas seguintes alíneas:

f) A Autoridade Tributária procedeu à correcção de taxas de IVA aplicadas a determinados bens vendidos por

algumas Companhias do Grupo. Com estas correcções o montante total de liquidações relativamente aos anos de 2005 a 2012 em Pingo Doce, Feira Nova e Recheio ascendem a m EUR 1.814, m EUR 1.300 e m

EUR 551, respectivamente. Estas liquidações foram já contestadas, entendendo-se que não assiste razão à Autoridade Tributária nesta matéria;

i) A Sociedade Ponto Verde (SPV) reclamou em acção intentada contra Pingo Doce, em Setembro de 2014, o

pagamento da quantia de m EUR 3.397 (juros incluídos) pela gestão de embalagens secundárias e

terciárias. Pingo Doce contesta no sentido de que a SPV não gere essas embalagens e que, por isso, o

dinheiro não lhe é devido. Foi apresentada contestação, seguindo o processo os seus termos. O tribunal cível, tendo o mesmo entendimento de Pingo Doce, declarou-se materialmente incompetente para julgar a

matéria, que entende ser da jurisdição administrativa. A SPV recorreu para o tribunal da relação. O Tribunal da Relação decidiu a favor da SPV e o processo retornou ao tribunal cível, estando aí pendente;

j) A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária reclamou de Pingo Doce a quantia de m EUR 8.654, correspondente a liquidações da Taxa de Segurança Alimentar (TSAM) relativas aos anos de 2012 a 2015.

As referidas liquidações foram impugnadas judicialmente por Pingo Doce, por entender que as mesmas são indevidas, uma vez que, para além do mais, o diploma legal que criou a TSAM se encontra ferido de

inconstitucionalidade.

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19 Partes relacionadas

O Grupo é participado em 56,14% pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos, não tendo existido transacções entre esta e qualquer outra companhia do Grupo nos primeiros nove meses de 2015, nem se

encontrando à data de 30 de Setembro de 2015 qualquer valor a pagar ou a receber entre elas.

Os saldos e transacções de empresas do Grupo com partes relacionadas são os seguintes:

Vendas e prestação serviços

Compras de mercadorias e fornecimentos de serviços

Setembro 2015 Setembro 2014 Setembro 2015 Setembro 2014

Joint-ventures 46 346 75.055 69.658

Empresas associadas - - - 9

Outras entidades relacionadas (*) 69 73 89 191

Devedores e acréscimos e diferimentos Credores e acréscimos e diferimentos

Setembro 2015 Dezembro 2014 Setembro 2014 Dezembro 2014

Joint-ventures 263 640 17.741 5.774

Empresas associadas - - - -

Outras entidades relacionadas (*) 34 17 - -

(*) As outras entidades relacionadas dizem respeito a sociedades controladas pelo accionista maioritário de Jerónimo

Martins, e sociedades detidas ou controladas por membros do Conselho de Administração do Grupo.

Todas as transacções com estas partes relacionadas foram realizadas em condições normais de mercado, ou

seja, os valores das transacções correspondem aos que seriam praticados com empresas não relacionadas.

Os saldos que se encontram por liquidar entre as empresas do Grupo e as partes relacionadas, por

resultarem de acordos comerciais, são liquidados em dinheiro e estão sujeitos aos mesmos prazos de pagamento que são aplicados aos demais acordos celebrados pelas empresas do Grupo com os seus

fornecedores.

Os valores a receber não estão cobertos por seguro e não existem garantias dadas ou recebidas, uma vez

que o Grupo detém uma influência relevante sobre estas empresas.

Não existem ajustamentos para créditos duvidosos e não foram reconhecidos custos, durante o exercício,

relacionados com dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa, com essas partes relacionadas.

20 Eventos subsequentes à data do balanço

Até à data de conclusão deste Relatório não ocorreram factos significativos que não se encontrem reflectidos

nas Demonstrações Financeiras.

Lisboa, 4 de Novembro de 2015

O Técnico de Contas O Conselho de Administração