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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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do conselho de administRação

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DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO

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4ÍNDICE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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Órgãos sociais 06

MensageM do Presidente 08

relatÓrio de gestão 10

01. O Grupo Secil em 2013 1202. Principais acontecimentos do ano 2103. Portugal 2204. Tunísia 2605. Líbano 2806. Angola 3007. Cabo Verde 32 08. Perspectivas futuras 3409. Proposta de aplicação de resultados 35

deMonstrações Financeiras consolidadas 36

01. Balanço Consolidado 38 02. Demonstração dos Resultados Consolidados 39 03. Demonstração das Alteraçõesnos Capitais Próprios Consolidados 4004. Demonstração dos Fluxosde Caixa Consolidados 4405. Índice das Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 4606. Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 48

anexos 180

relatÓrio de sustentabilidade 186

01. Este Relatório 18802. A Secil 19003. Estratégia e Gestão da Sustentabilidade 19404. Sustentabilidade - Prioridades para o futuro 19505. A Secil em números 208

anexos 212

relatÓrio de resPonsabilidade social 21801. O Grupo Secil e seus colaboradores 22002. O Grupo Secil e a comunidade exterior 232

organigraMa 238

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6ÓRGÃOS SOCIAIS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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PEDRO MENDONÇA DE QUEIROZ PEREIRA

GONÇALO DE CASTRO SALAZAR LEITE

FRANCISCO JOSÉ MELO E CASTRO GUEDES

CARLOS ALBERTO MEDEIROS ABREU

SÉRGIO ALVES MARTINS

JOSÉ MIGUEL PEREIRA GENS PAREDES

PAULO MIGUEL GARCÊS VENTURA

JOÃO LUÍS BARBOSA PEREIRA DE VASCONCELOS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PEDRO MENDONÇA DE QUEIROZ PEREIRA

GONÇALO DE CASTRO SALAZAR LEITE

CARLOS ALBERTO MEDEIROS ABREU

SÉRGIO ALVES MARTINS

JOÃO LUÍS BARBOSA PEREIRA DE VASCONCELOS

FRANCISCO JOSÉ MELO E CASTRO GUEDES

JOSÉ MIGUEL PEREIRA GENS PAREDES

PAULO MIGUEL GARCÊS VENTURA

_ÓRGÃOS SOCIAIS

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8MENSAGEM DO PRESIDENTE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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_MensageM do Presidente

uM exercício de resiliência

A prioridade estabelecida pela Secil para 2013 foi a implementação do plano de ajustamento e redimensiona-mento da Empresa à nova realidade da actividade em Portugal. Este plano foi lançado já em 2012 para responder à profunda diminuição de actividade que resultou da crise económica em que o País mergulhou e que penalizou extra-ordinariamente o sector da construção.

Os três eixos de acção definidos – ajustar a estrutura produtiva e de cus-

tos, exportar e atingir desempenhos de excelência nos processos - permitiram concretizar múltiplas iniciativas de me-lhoria dos resultados. Estas iniciativas, associadas a um aumento significativo das exportações, contrariaram a pres-são resultante da queda continuada do mercado nacional.

Por seu lado, as operações internacionais da Secil continuam a conseguir bons re-sultados, com particular destaque este ano para a Ciment de Sibline, no Líbano.

É, portanto, fundamental manter a re-siliência da Secil face a este contexto adverso, para continuarmos a recuperar a rentabilidade da empresa, através de eficiência e redução de custos e do foco na internacionalização da actividade.

Para além do Relatório de Gestão e Con-tas, esta publicação inclui ainda o Rela-tório de Sustentabilidade e o Relatório de Responsabilidade Social que eviden-ciam que a Secil, apesar da conjuntura, mantém os seus compromissos com a sociedade. A Secil continua apostada em políticas integradas de desenvolvi-mento sustentável, nas quais atingiu ge-neralizadamente os objectivos com que se comprometeu e que estão em linha com as boas práticas internacionais do sector, quando não as ultrapassam até.

A Secil prosseguirá com perseverança este difícil caminho que, estou certo, dará frutos nos anos vindouros.

Pedro Queiroz PereiraPresidente do Conselho de Administração

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10 RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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1. o Grupo secil em 20132. Principais acontecimentos do ano 3. Portugal 4. tunísia 5. líbano 6. angola 7. Cabo verde 8. Perspectivas futuras 9. Proposta de aplicação de resultados

RELATóRIO DE GESTÃO

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incertezas e muito influenciado pela si-tuação económica e em particular pela depressão do sector da construção em Portugal. A Secil deu continuidade à estratégia definida e iniciada em 2012 para adequação das operações em Portugal à nova conjuntura e que per-mitirá ao Grupo um posicionamento mais favorável, quando a tendência se inverter e o mercado começar a apre-sentar sinais de recuperação.

O plano encetado no ano anterior, que abrangeu um leque alargado de medi-das de racionalização de custos e de maximização da eficiência em todas as unidades em Portugal, conduziu à obtenção de poupanças e ganhos significativos em 2013, ainda que a retracção do mercado que continuou a afectar o país não tenha permitido a obtenção de resultados positivos. A es-tratégia de redimensionamento prosse-guida resultou na redução significativa de custos com pessoal em Portugal, quer nas operações, quer também na estrutura central e actividades de suporte.

_1. o gruPo secil eM 2013

O crescimento económico mundial es-timado em 2013 situa-se nos 3%, com as economias emergentes a crescer 4,7% e as economias desenvolvidas 1,3% (World Economic Outlook, FMI, Janeiro 2014).

A zona euro ainda mantém a situação de recessão e o PIB ter-se-á reduzido 0,4%. De acordo com as últimas pro-jecções, esta zona estará já em recu-peração, prevendo-se para 2014 um crescimento de 1%, ainda que se pre-veja que este seja mais modesto nas economias sujeitas a programas de ajustamento, nas quais as exportações serão um contributo fundamental para o seu crescimento.

A actividade da construção e o consumo de cimento continuam em baixa na União Europeia, especialmente nos países com graves dificuldades orçamentais e finan-ceiras, como é caso de Portugal, o prin-cipal mercado do Grupo Secil.

Neste contexto, antevia-se para a Em-presa um exercício de 2013 sujeito a

Esta reestruturação, iniciada em 2012 e continuada em 2013, levou a que, em algumas unidades, os ganhos obtidos já tenham possibilitado uma recuperação dos seus resultados, nomeadamente nas áreas de negócio das Argamassas e dos Inertes. A nova estrutura central, criada em Novembro de 2012, viabilizou o redimensiona-mento desta área e a obtenção de si-nergias, tendo sido entretanto iniciado um processo mais abrangente de op-timização destas funções. Esta inicia-tiva envolveu também a realização de projectos na área das tecnologias de informação com o objectivo de me-lhorar os processos organizativos e a renegociação de alguns contratos de serviços. A Empresa continuará a beneficiar deste esforço de melhoria contínua em 2014.

O aumento de eficiência tem sido igualmente uma das principais prio-ridades do Grupo em todas as suas localizações geográficas. As dife-rentes unidades operacionais deram continuidade à prossecução de um

O gRupOSECIL EM 2013

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RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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Ainda assim, foi possível aumentar as ven-das de exportação, o que representa uma melhoria significativa da operação, dada a maior rentabilidade destas vendas.

No respeitante a investimentos des-taca-se a substituição dos arrefece-dores dos dois fornos em 2013, o que obrigou à paragem dos mesmos e ao aumento da compra de clínquer, o que teve implicações negativas na mar-gem operacional. O principal objectivo deste investimento foi a obtenção de ganhos energéticos, com vista à redu-ção de custos e ao aumento consis-tente da produção de clínquer. Estes investimentos permitiram, ainda no final de 2013, a obtenção de ganhos na área da produção, os quais se sen-tirão mais marcadamente já em 2014.

No Líbano, as diferentes iniciativas e investimentos foram também muito focados na melhoria da performance na produção de cimento, tendo por principais objectivos a redução dos custos de produção, a melhoria do desempenho ambiental e o aumento da produção. Os ganhos obtidos com estes projectos foram significativos e tiveram impactos muito positivos em 2013, tendo sido conseguidas as produções de cimento e clínquer mais elevadas de sempre na Fábrica de Sibline. Para além do incremento da produção, foram obtidas importantes reduções nos custos de produção, em resultado da diminuição da taxa de incorporação de clínquer e da dimi-nuição do consumo energético.

A empresa iniciou em 2013 a cons-trução de uma fábrica de blocos no Líbano, diversificando assim as suas áreas de negócio, investimento que deverá ficar concluído em 2014.

Em Angola, a constante pressão sobre os preços de venda, que já havia sido

conjunto de iniciativas desta natureza com o objectivo de assim melhorar a sua rentabilidade.

Destaca-se, na área do cimento em Portugal, o programa de sinergias na área da manutenção, o qual envolveu a centralização destas funções, a rene-gociação dos contratos de manutenção e produção e a redução de stocks. O aumento da eficiência energética foi ou-tro dos principais projectos realizados em Portugal com vista à redução dos custos com energia térmica e eléctrica tendo as diferentes acções implemen-tadas conduzido ao aumento da taxa de substituição dos combustíveis al-ternativos e à redução do consumo de electricidade, gerando assim ganhos nos custos de energia.

As diferentes unidades em Portugal têm revelado uma boa capacidade de resposta à diminuição dos volumes de vendas no mercado interno e pros-seguiram a estratégia de aposta em produtos de maior valor acrescentado enriquecendo o seu mix de vendas. Esta aposta permitiu o aumento do preço médio de venda nos Inertes e Argamassas. Verificou-se também um aumento da venda de produtos de va-lor acrescentado no Betão pronto.

A Secil prosseguiu com sucesso a sua aposta na exportação, tendo aumentado as vendas de cimento para o mercado externo, as quais atingiram o volume mais elevado do historial da Empresa. A operação em Portugal manteve a sua orientação para a exportação com cons-tante identificação de oportunidades em novos mercados.

Na Tunísia, as actividades continuaram marcadas pelas restrições impostas às exportações e o preço de venda conti-nuou regulamentado, mantendo-se inal-terado desde Junho de 2011.

sentida em 2012, foi particularmente forte em 2013. A empresa implementou uma série de investimentos tendo em vista a redução dos custos de produ-ção, de forma a melhorar a margem e a compensar a referida redução do preço de venda. Dos investimentos re-alizados, destaca-se a instalação do circuito separador num dos moinhos de cimento, o qual permitiu a produção de cimentos com menor taxa de incor-poração de clínquer e que se traduziu numa redução do custo variável de produção a partir de Novembro.

É convicção do Conselho de Adminis-tração que estas medidas, conjunta-mente com a continuação da aposta na exportação e na internacionaliza-ção, permitirão ao Grupo recuperar os seus níveis de resultados e a sua rentabilidade.

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PrinciPais indicadores Físicos consolidados 2013 2012 variação Capacidade Produtiva de Cimento 7.650 7.650 0,0%Vendas Cimento cinzento 1 000 t 4.574 4.551 0,5%Cimento branco 1 000 t 87 92 -4,6%Cal artificial 1 000 t 56 66 -15,7%Clínquer 1 000 t 231 315 -26,8%Betão Pronto 1 000 m3 1.027 1.266 -18,9%Inertes 1 000 t 1.790 2.056 -12,9%Préfabricados 1 000 t 74 87 -15,4%Argamassas 1 000 t 99 141 -29,7%Cal Hidraúlica 1 000 t 22 15 47,0%Cimento-Cola 1 000 t 12 10 21,8%Pessoal Colaboradores 2.127 2.247 -121Rácio de frequência de acidentes 1,37 1,28 7,5%Rácio de gravidade de acidentes 34,13 27,51 24,1%

deMonstração de resultados consolidados (Milhares de euros) 2013 2012 variação Volume de Negócios 411.525 450.233 -8,6%Custos Operacionais 351.491 379.482 -7,4%EBITDA 60.034 70.750 -15,1%Depreciações, amortizações e provisões 66.761 87.865 -24,0%EBIT -6.727 -17.115 -60,7%Resultados Financeiros -23.919 -12.750 87,6%Resultados antes de Impostos -30.645 -29.865 2,6%Impostos sobre os lucros 1.509 -3.897 -138,7%Interesses Minoritários -5.761 -4.698 22,6%Resultado Líquido Atribuível a Accionistas -34.897 -38.459 -9,3%

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RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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vendidos menos 259 mil m3 compara-tivamente a 2012. As vendas de betão na Tunísia estabilizaram face a 2012 e, no Líbano, cresceram significativa-mente, tendo registado um aumento de 16%. No entanto, este crescimento não foi suficiente para compensar a quebra das vendas em Portugal, dado o peso deste mercado nas vendas to-tais de betão no Grupo.

O volume de negócios do Grupo Secil em 2013 cifrou-se em 412 milhões de euros, 38,7 milhões de euros abaixo do verificado em 2012.

As vendas de cimento e clínquer do Grupo Secil totalizaram 4,9 milhões de toneladas, cerca de 1,5% abaixo das vendas realizadas em 2012. A boa performance das vendas no Líbano (+7%) e o aumento das vendas na Tunísia (+4%) resultantes do aumento das exportações, permitiram atenuar o decréscimo verificado nas vendas em Portugal.

O desempenho das vendas de cimento em Portugal continuou a ser afectado pela conjuntura económica desfavo-rável. O foco na exportação permitiu que a quebra de 21% das vendas no mercado interno fosse atenuada pelo crescimento das vendas de exporta-ção, pelo que as vendas totais de Por-tugal decresceram 9%.

As vendas de betão pronto no Grupo diminuíram 19% em 2013. Esta quebra foi muito influenciada pelo desempe-nho das operações em Portugal onde as vendas diminuíram 27%, tendo sido

voluMe de negÓcios ( Milhares de euros) 2013 2012 variação Portugal 259.597 303.221 -14,4%Líbano 90.415 88.027 2,7%Tunísia 67.199 67.086 0,2%Angola 23.870 28.531 -16,3%Cabo Verde 5.425 5.846 -7,2%Outros 1.079 2.101 -48,7%Intra-Grupo -36.059 -44.578 -19,1%Total Consolidado 411.525 450.233 -8,6%

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As vendas de cimento em Angola de-cresceram cerca de 5,5%, mas a que-bra no volume de negócios foi superior, tendo atingido os 16,3%. Tal situação é devida a uma diminuição significativa de preços em 2013, em consequência de uma situação concorrencial mais agressiva.

O EBITDA cifrou-se em 60 milhões de euros, tendo diminuído cerca de 10 milhões de euros, face ao exercício anterior.

Esta redução é justificada maioritaria-mente pela quebra do volume de negó-cios nas operações em Portugal.

Destaca-se a performance positiva das actividades no Líbano, em resultado do aumento das vendas de cimento e de betão. Na Tunísia, verificou-se um aumento das quantidades vendidas de cimento para o mercado externo (cujo preço é superior ao praticado no mer-cado interno) e uma estabilização das vendas no mercado interno.

ebitda ( Mihares de euros) 2013 2012 variação

Portugal 20.894 39.342 -46,9%Líbano 31.301 22.476 39,3%Tunísia 7.477 8.956 -16,5%Angola 241 2.601 -90,7%Cabo Verde 194 66 194,6%Outros -73 -2.692 -97,3%Total Consolidado 60.034 70.750 -15,1%

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a Empresa optado por não vender a reserva de excedentes de que dispõe. O mercado de licenças de emissão de CO2 caracterizou-se por uma volatili-dade elevada: os preços, que no iní-cio do ano se situavam em redor dos 6,60 €/t, atingiram valores ligeiramente abaixo dos 3 €/t, para terminarem o ano de 2013 a cotar a 4,83 €/t.

É de salientar que a desvalorização do dinar tunisino, em cerca de 7% teve um impacto negativo no EBITDA da Tunísia de 563 mil euros e que a desvalorização do dólar, em cerca de 3,3%, teve um impacto negativo no EBITDA do Líbano de 1 milhão de euros.

Retirando o impacto das vendas de CO2, o impacto da desvalorização cambial e a variação nas imparidades para inventários e dívidas a receber, o EBITDA de 2013 seria superior ao de 2012, em cerca de 2 milhões de euros. No contexto particularmente desfavorável, e considerando a que-bra no volume de negócios, este facto evidencia o sucesso das acções que têm vindo a ser empreendidas nas diferentes operações do Grupo, com maior relevância em Portugal.

Comparativamente ao ano de 2012, os custos com pessoal diminuíram em 12%. No final de 2013, o Grupo Secil conta com 2 127 colaboradores, o que representa um decréscimo significa-tivo face a 2012 (2 247 colaborado-res). A redução é ainda mais significa-tiva se comparada com o número do início de 2012: 2 565 colaboradores.

A reestruturação iniciou-se em 2012, em Portugal, nos segmentos do ci-mento, betão pronto e inertes. Já em 2013, abrangeu a área dos Prefabrica-dos e Portugal Cimento (embora em menor escala, quando comparada

Esta variação deveu-se maioritaria-mente à redução dos proveitos das vendas de excedentes de direitos de emissão de CO2 – os quais registaram uma diminuição de 8,2 milhões de eu-ros - e ao aumento dos valores regis-tados em imparidades para dívidas a receber e inventários, em cerca de 3 milhões de euros. Expurgando os efei-tos referidos, constata-se que, apesar da redução do volume de negócios em cerca de 38,7 milhões de euros, as medidas de gestão que têm vindo a ser implementadas, com o objectivo da redução de custos e maximização da eficiência, permitiram compensar o impacto do decréscimo da actividade na rentabilidade operacional, medida por este indicador.

Em Portugal, o aumento das vendas de exportação de cimento e a prosse-cução de diferentes iniciativas e pro-jectos que visam a optimização das operações, não foram suficientes para compensar o decréscimo do mercado interno.

A expressiva melhoria do EBITDA no Líbano contribuiu decisivamente para compensar a redução verificada no EBITDA de outras unidades do grupo. Este incremento verificou-se com es-pecial relevância na actividade do sector cimento, onde para além do aumento das vendas, se obtiveram importantes reduções nos custos de produção em resultado do aumento da eficiência produtiva.

Apesar da diminuição do EBITDA em cerca de 10 milhões de euros com-parativamente a 2012, e conforme já mencionado, a performance de 2012 estava impactada positivamente pelos proveitos de venda de CO2 no mon-tante total de 9,2 milhões de euros, enquanto em 2013 estes se cifraram em apenas 1 milhão de euros, tendo

com 2012). Em Portugal, o número de colaboradores reduziu de 1 338 em 2011, para 1 057 em 2012, sendo 950 no final de 2013.

Nas diferentes operações do Grupo prosseguiu-se um conjunto de inicia-tivas com vista à melhoria da rentabili-dade operacional. Com este objectivo, a área de Portugal Cimento deu con-tinuidade aos projectos iniciados em 2012, de onde se destacam as áreas da manutenção, dos combustíveis al-ternativos e da renegociação de con-tratos de serviços.

No Líbano, os ganhos obtidos na pro-dutividade e no consumo de energia térmica e eléctrica, permitiram a re-dução dos custos de produção e o incremento da margem EBITDA. Na Tunísia e em Angola, os investimentos realizados ao longo de 2013, possibili-taram às suas unidades uma melhoria significativa na produção. Ainda que estes ganhos só tenham ocorrido no final do ano, e o seu impacto em 2013 tenha sido diminuto, perspectiva-se a obtenção de ganhos significativos no decorrer de 2014.

O EBIT da Secil, negativo em 6,7 mi-lhões de euros, deve-se ao registo de depreciações, provisões e impa-ridades, no montante total de 66,8 milhões de euros. Este valor inclui o registo de 13,6 milhões em imparida-des no goodwill em Portugal, e 2,8 mi-lhões de euros em imparidades para activos fixos. Em 2012, esta rubrica tinha registado um valor ainda mais significativo, tendo sido registados cerca de 31,2 milhões de euros em imparidades.

Os resultados financeiros registaram um valor negativo de 23,9 M€, uma diminuição significativa quando com-parado com os 12,8 M€ de 2012.

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34,9 milhões de euros. Este resultado reflecte, para além dos referidos efeitos das vendas de CO2, o de imparidades no goodwill (13,6 milhões de euros) e imparidades em activos fixos (2,8 mi-lhões de euros), bem como a diminui-ção dos resultados financeiros.

Esta variação deve-se ao aumento do endividamento médio, face ao período homólogo em resultado, por um lado, das distribuições de resultados e em-préstimos efectuados aos accionistas em 2012 e, por outro, à aquisição em 2012 de 13,6% do Grupo Supremo. Es-tas operações ocorreram no final do 1º semestre de 2012, pelo que influencia-ram a dívida e os juros apenas em parte do ano de 2012. Em 2013, a dívida, e consequentemente os custos financei-ros, foram também influenciados pelo aumento do investimento na Supremo e pela aquisição de 45,58% da NSOSPE, no total de 15,6 milhões de euros.

Os resultados de empresas associadas diminuíram em 2013, tendo atingido o va-lor negativo de 2,2 milhões de euros. Este decréscimo decorre sobretudo do registo da equivalência patrimonial da NSOSPE, cujo resultado líquido está afectado pelo valor negativo dos seus resultados finan-ceiros, em consequência da dívida desta para a realização dos importantes inves-timentos da Secil no Brasil.

O resultado líquido atribuível aos accio-nistas, no ano de 2013, foi negativo em

resultados Financeiros (Milhares de euros) 2013 2012 variação Proveitos Financeiros 5.160 5.563 -7%Custos Financeiros -26.864 -18.308 47%Resultados Empresas Associadas -2.214 -5 42608%Total Consolidado -23.919 -12.750 88%

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síntese do balanço consolidado (Milhares de euros) 2013 2012 variação Activos não Correntes Activos Fixos Tangíveis 365.304 397.109 -8,0% Participações Financeiras 33.408 29.430 13,5% Goodwill 114.967 132.212 -13,0% Outros activos não correntes 23.052 20.925 10,2%Activos Correntes Inventários 91.765 98.726 -7,1% Clientes e Outras Contas a Receber 62.423 135.718 -54,0% Caixa e equivalentes 124.323 72.732 70,9% Outros activos correntes 12.454 19.877 -37,3%Total do Activo 827.697 906.729 -8,7%Capitais Próprios 249.034 306.061 -18,6%Interesses minoritários 66.192 65.679 0,8%Total do Capital Próprio 315.226 371.739 -15,2%Passivos Não Correntes Financiamentos obtidos 285.921 324.098 -11,8% Provisões 21.294 18.878 12,8% Outros passivos não correntes 38.927 47.457 -18,0%Passivos Correntes Financiamentos obtidos 71.365 35.354 101,9% Fornecedores 41.321 35.729 15,7% Outros passivos não correntes 53.642 73.473 -27,0%Total do Passivo 512.470 534.989 -4,2%Total do Capital Próprio e Passivo 827.697 906.729 -8,7%

O total do activo líquido do Grupo Se-cil situou-se em 828 milhões de euros, em 31 de Dezembro de 2013, o que representa uma diminuição de 8,7% comparativamente a 31 de Dezembro de 2012. Para este resultado contribu-íram a diminuição do goodwill, devido ao registo de imparidades, e a diminui-ção do valor líquido dos activos fixos tangíveis em 31,8 milhões de euros. O investimento em activos fixos tangíveis totalizou 34,4 milhões de euros. No entanto, o impacto das depreciações no montante de 51 milhões de euros e a desvalorização em relação ao euro das moedas dos países onde o Grupo tem os seus activos, em cerca de 15,9 milhões de euros, contribuíram para a diminuição desta rubrica.

Os investimentos em activos fixos tangíveis respeitam maioritariamente a investimentos realizados na área do cimento, em Portugal, Tunísia e Líbano, que representam 85% do montante to-tal. Em Portugal destacam-se os in-vestimentos na área dos combustíveis alternativos, na Tunísia a substituição dos arrefecedores dos fornos e no Lí-bano a finalização da remodelação da linha do forno 1. Estes investimentos permitiram aumentar a eficiência ope-racional e consequentemente a renta-bilidade destas fábricas.

A 31 de Dezembro de 2013 a dívida financeira líquida cifrou-se em 229,9 milhões de euros, o que comparado com o montante de 286,7 milhões de

euros de Dezembro de 2012, significa uma redução de 56,8 milhões de euros.

Ao longo do ano de 2013, o Grupo Se-cil manteve a disponibilidade de várias linhas de crédito com vista a assegurar o financiamento da sua actividade ac-tual, bem como potenciais investimen-tos em novos activos. No final do ano, o total de linhas de financiamento con-tratadas pelo Grupo ascendia a cerca de 627 milhões de euros, das quais 267 milhões de euros não se encon-travam utilizadas.

O sistema bancário revelou durante 2013 uma maior disponibilidade para concessão de crédito, acompanhada da oferta de condições mais favoráveis.

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Em Novembro de 2013, a taxa de ce-dência de liquidez do Banco Central Europeu foi reduzida para 0,25% face ao valor de 0,75% registado no início do ano.

A Euribor a 3 meses, indexante mais representativo para a dívida do Grupo, manteve-se em níveis historicamente baixos, ainda que tenha registado uma ligeira subida, passando de 0,187% no início do ano para 0,287% no seu final, influenciando negativamente os resul-tados financeiros da Empresa.

No mercado cambial, a cotação EUR/USD foi caracterizada por alguma vo-latilidade, cotando-se ao longo do ano entre 1,2786 e 1,3814, e registando uma média de 1,3281.

No que respeita à gestão do risco cam-bial, o Grupo Secil prosseguiu a sua política de maximização do potencial de cobertura natural da exposição cambial, através da compensação dos fluxos cambiais intra-Grupo. Relativa-mente ao USD, principal divisa de ex-posição do Grupo, a taxa de cobertura através de hedging natural, no ano de 2013, situou-se nos 65%.

O Fundo de Pensões do Grupo Secil está repartido em quatro sub-fundos com perfis de risco distintos: um sub-fundo afecto ao Plano de Benefício Definido,

em que se manteve a adopção de uma política de investimento conservadora, e três sub-fundos afectos ao Plano de Contribuição Definida, com perfis diver-sificados no montante de 13,1 milhões de euros.

À data de 31 de Dezembro de 2013, o Fundo de Pensões do Grupo Secil apresentava, globalmente, uma situa-ção financeira superavitária de 4,1 mi-lhões de euros relativamente às res-ponsabilidades actuariais calculadas por entidades independentes e repor-tadas à mesma data.

O gRupOSECIL EM 2013

01.

RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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pRINCIpAIS ACONTECIMENTOS DO ANO

02.

_Portugal

> Lançamento do programa “Secil +” que envolveu todos os quadros do Grupo Secil. O programa tem como objectivo alinhar e conhecer a estra-tégia do Grupo, tendo sido definidas as 10 principais prioridades para os próximos 3 anos.

> Implementação do projecto de integra-ção e consolidação SAP (Projecto UNO), que incluiu um conjunto de melhorias no sistema e que permitirá a optimização destas funções.

> As exportações de cimento atingiram os maiores volumes da história da Em-presa (1 062 mil t).

> Finalização de sistemas de bypass de gases nas linhas de produção de clín-quer de Outão (forno 8 em Maio e forno 9 em Julho) e Maceira (forno 5 em Abril e forno 6 em Julho), que vieram contribuir para o aumento da utilização de com-bustíveis alternativos, em detrimento dos combustíveis fósseis.

> Entrada em funcionamento da nova unidade de ensacagem e paletização de cimento na Fábrica Secil-Outão, possi-bilitando o aumento da capacidade de exportação de cimento embalado.

> Fusão da gestão operacional das áreas de Manutenção e Produção das fábricas de cimento de Maceira e Pataias.

> Reestruturação da área da prefabri-cação, reduzindo a sua estrutura.

> Aquisição de 2 autobombas e 4 au-tobetoneiras para colmatar a saída de operadores do mercado e garantir o fornecimento de betão.

> Consolidação da implementação do Sistema de Gestão de Relacionamento com o Cliente - CRM. Este sistema per-mitiu compilar de uma forma integrada todas as informações, interacções e necessidades do cliente, conduzindo a uma maior proximidade com o mesmo e à oferta de um nível de serviço superior.

> O navio cimenteiro Roaz realizou com êxito, pela primeira vez, uma viagem à Madeira para descarga de cimento nos silos da Cimentos Madeira. Esta passa a ser uma alternativa relevante para a re-gularidade do abastecimento às nossas operações na Região Autónoma.

> Obtenção pela Secil de resultado posi-tivo na auditoria externa da APCER (As-sociação Portuguesa de Certificação). A auditoria foi de acompanhamento e de extensão da Certificação à Unidade de Microalgas, instalada na fábrica Cibra--Pataias, em Ambiente e Segurança.

> Comemoração dos 90 anos da Fá-brica Maceira-Liz. “90 Anos a Cimentar História” foi o mote da celebração que juntou colaboradores, reformados, clien-tes e parceiros institucionais da região.

> Entrega do Prémio Secil Arquitectura ao Arquitecto José Neves, pelo projecto de requalificação e ampliação da Es-cola Francisco de Arruda, em Lisboa.

_líbano

> Foi atingida a maior produção de clín-quer e de cimento de sempre, bem como o maior volume de vendas de sempre.

> Concluí-se o investimento na moderni-zação da linha 1, que permitiu reduzir os custos de produção, melhorar o desem-penho ambiental e aumentar a produção. > Iniciou-se a construção da Fábrica de blocos, a qual será concluída em 2014.

> O sistema SAP foi implementado.

tunísia

> Substituição dos arrefecedores dos dois fornos.

> Abertura de uma nova unidade de produção de betão pronto na Ilha de Djerba.

> Obtenção da certificação integrada no sistema de Qualidade ISO 9001, de Segurança ISO 14001 e do Ambiente OHSAS 18001 pela Sud Béton.

_angola

> Construção de uma linha de enchi-mento de Big Bags que permitiu à Secil Lobito tornar-se no único fornecedor de cimento tipo I 42,5 para a constru-ção do novo aeroporto da cidade do Namibe e estádio municipal de futebol de Menongue.

> Instalação de um circuito separador no moinho de cimento que permitiu a produção de cimentos de baixa per-centagem de incorporação de clín-quer e que se traduziu numa redução do custo variável de produção do ci-mento CEM II 32,5 R, e dotar a fábrica de capacidade tecnológica para a pro-dução pela primeira vez em Angola de cimento CEM I 52,5R.

> Criação da Associação da Indústria Cimenteira de Angola (AICA), da qual a Secil Lobito foi um dos membros fun-dadores.

_cabo verde

> Início do fornecimento regular às ilhas de São Nicolau e de Maio.

> Início da comercialização do cimento CEM IV/A (V) 32,5 R, tendo sido pela primeira vez comercializado em Cabo Verde através da Secil.

> Alteração do layout de distribuição de energia na unidade industrial de produção de Inertes, tendo contribuído para a redução de custos, nomeada-mente o consumo de combustível.

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Segundo as previsões divulgadas pelo FMI, o produto interno bruto caiu 1,8% em 2013 (World Economic Outlook, FMI, Janeiro 2014). As actuais estimativas do Banco de Portugal (Boletim Económico de Inverno) apontam para uma contrac-ção de 1,5% em 2013, o que implica uma queda acumulada de cerca de 6% no período 2011-2013. Esta evolução tem subjacente um perfil de recupera-ção do crescimento do PIB em termos homólogos ao longo de 2013.

As actuais projecções confirmam as perspectivas de uma recuperação gra-dual da economia portuguesa. A partir do final de 2013, e ao longo do horizonte

de projecção (2014-2015), a economia deverá registar taxas de variação homó-logas do PIB positivas (Boletim Econó-mico de Inverno – Banco de Portugal).

O ano de 2013 foi, mais uma vez, mar-cado por um forte ambiente recessivo no sector da construção em Portugal. As restrições orçamentais impostas condu-ziram a um corte no investimento público e privado o que resultou num decréscimo do consumo de cimento em Portugal.

O sector da construção residencial conti-nuou em baixa, fruto do elevado stock de habitações disponíveis para venda e do endividamento das famílias. Nas obras pú-

blicas, tradicional alavanca da economia, o contexto orçamental voltou a adiar os projectos para o futuro.

Contudo, importa salientar o comporta-mento menos gravoso no segundo semes-tre do ano, que aliado à evolução positiva dos indicadores de carácter económico, perspectiva uma maior confiança para 2014. De acordo com a última informação dispo-nível da FEPICOP, apesar da construção se manter em terreno negativo, os dados de Dezembro de 2013 apontam para uma re-cuperação dos indicadores da actividade.

O índice de produção na construção (INE – Dezembro 2013) registou em Novembro

03.

unidade 2013 2012 variação Mercado de Cimento 1000 t 2.800 3.516 -20%Produção de Clínquer 1000 t 2.021 2.186 -8%Produção de Cimento 1000 t 2.152 2.270 -5%Vendas de cimento e Clínquer* Mercado Interno 1000 t 1.081 1.364 -21%Mercado Externo 1000 t 1.488 1.471 1%Total 1000 t 2.570 2.834 -9%Vendas de Betão* 1000 m3 699 958 -27%Vendas de Inertes* 1000 t 2.281 2.666 -14%Vendas de Argamassas* 1000 t 134 166 -20%Vendas de Pré-fabricados* 1000 t 70 82 -15%Volume de negócios 1.000 € 259.597 303.221 -14%EBITDA 1.000 € 20.894 39.342 -47%Margem EBITDA % 8% 13% EBIT 1.000 € -22.746 -27.875 -18%Margem EBIT % n.a n.a Capex 1.000 € 14.856 13.608 9%Pessoal Nº 949 1.055 -107

* Os volumes de venda respeitam às vendas totais de cada área de negócio, não estão expurgados os intragrupos.

pORTugAL

RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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de 2013 uma variação de -14,4% em ter-mos homólogos, traduzindo uma redução ligeiramente menos expressiva que a ve-rificada no mês anterior (-15,8%). Apesar destes índices continuarem a apresentar reduções, as variações homólogas têm vindo a diminuir comparativamente às variações dos primeiros meses do ano, antevendo alguma recuperação.

Neste enquadramento, a Secil, voltou, em 2013, a registar um declínio da sua activi-dade em Portugal. A procura de cimento continuou em queda tendo-se registado uma variação homóloga de -20% (-28,6% em 2012), de acordo com os dados do Cemapre. No entanto, as variações ho-mólogas negativas foram-se atenuando significativamente ao longo do ano.

Estima-se que o mercado nacional de cimento tenha atingido 2,8 milhões de to-neladas, o que representa uma diminuição de cerca de 20%, face ao ano anterior. As vendas de cimento da Secil, no mercado nacional, acompanharam esta tendência atingindo-se 1 081 mil toneladas, menos 20,7% que em 2012. O ano de 2013 foi marcado por um ambiente concorren-cial muito forte, resultado do excesso da capacidade instalada em Portugal e do excesso de oferta do mercado Espanhol.

Apesar do contexto adverso, a área do cimento manteve a sua posição com-petitiva no mercado nacional, através de uma dinâmica comercial focada na diversidade da oferta de produtos, na consolidação da estrutura de distribuição e na implementação de novas metodo-logias de relacionamento com o cliente. Do esforço desenvolvido ao longo do ano resultou um aumento do preço médio de venda e um aumento do peso relativo dos produtos mais complexos e de maior va-lor acrescentado.

Por segmento de mercado, a revenda e a fabricação apresentaram decréscimos inferiores à média de mercado, enquanto

a produção de betão e a construção caí-ram de forma mais significativa que a es-timativa de consumo de cimento a nível nacional.

Importa salientar a incorporação de ci-mento branco da Secil em várias obras relevantes, entre as quais o Elevador Pa-norâmico de Sines e o Elevador do Jar-dim Público da Covilhã, a continuação do fornecimento de cimento branco para a Fundação Nadir Afonso - Chaves (Arqui-tecto Álvaro Siza Vieira) e a conclusão do Edifício Poente no Tagus Park – Oeiras (Arquitecto Frederico Valsassina).

Relativamente a obras com cimento cin-zento, destacam-se o reforço de potên-cia de duas importantes barragens, a da Venda Nova e a de Salamonde - Vieira do Minho, a Igreja dos Navegantes na Expo Norte em Lisboa, a conclusão do Data Center da Portugal Telecom – Covilhã, a construção de infra-estruturas de Rega do Alqueva e o Edifício Dynamic em Braga.

A Secil manteve com sucesso a sua orientação para a exportação, tendo au-mentado ligeiramente as vendas totais no mercado externo, o qual representa já 55% das vendas totais. O aumento foi expressivo nas vendas de cimento que aumentaram cerca de 16%, enquanto as vendas de clínquer diminuíram 23%. Esta substituição é mais vantajosa uma vez que as margens do cimento são superiores.

As vendas de betão pronto foram as mais afectadas pela situação do sector da cons-trução e as que registaram uma variação negativa mais significativa, tendo diminuído 27%. Para além da escassez de obras, esta área enfrenta uma situação concorrencial muito forte com reflexos significativos nos preços de venda e nas margens.

As vendas de inertes registaram um de-créscimo de 14%, tendo sido vendidas menos 386 mil toneladas. Este decrés-cimo foi ainda mais acentuado em pro-

porção das vendas na Região Autónoma da Madeira, afectada com o excesso de oferta existente no mercado (-48% face ao ano anterior) por via da matéria-prima disponível, resultante dos trabalhos nas ribeiras e obras marítimas.

Nas vendas efectuadas no continente, embora também se tenha verificado uma diminuição das quantidades, verificou-se uma alteração na abordagem ao mer-cado, onde se procurou privilegiar o for-necimento de agregados mais valorizados. Assim, as vendas, ainda que inferiores em volume, foram compostas por um mix ca-racterizado por produtos com um preço mais elevado. Continuou a aposta na venda de rocha ornamental, iniciada em 2012, ainda que estas representem uma pequena parte das vendas totais de agre-gados, registaram uma evolução positiva.

À semelhança e em linha com o sector da construção, o número de licenças de obras de reabilitação diminuiu, con-firmando a perda de dinâmica já obser-vada desde o 2º trimestre de 2012. A sinificativa redução do número de obras e do volume de cada obra continuaram a contribuir para uma concorrência muito agressiva no segmento da reabilitação.

As vendas de argamassas reflectiram a tendência do mercado, com uma quebra de 28% no volume de vendas. A contí-nua aposta na estratégia de lançamento e promoção de novos produtos de valor acrescentado, iniciada em 2011, tem per-mitido atenuar o impacto da quebra do volume de vendas.

As vendas de cal hidráulica da Secil Argamassas registaram um aumento considerável de 53%, relativamente a 2012. Este aumento foi impulsionado pelo encerramento da fábrica de um concorrente em Março de 2013.

A nível internacional, e dando conti-nuidade à linha estratégica traçada em

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pORTugAL03.

2012, as exportações cresceram 6%, ao expandir a sua presença geográfica para novos países como a Holanda, Bélgica e Canadá.

As vendas de pré-fabricados continua-ram em queda em 2013. Este mercado continua a ser marcado pela concorrên-cia muito agressiva, resultante da oferta instalada muito superior à procura e por preços muito baixos. A quebra de 15% nas vendas da pré-fabricação do Grupo é devida a uma diminuição de actividade mais acentuada na Secil Prebetão, onde as vendas decresceram 20%, tendo sido de 27% na área de fabricação de blocos, devido à oferta excessiva.

Apesar da conjuntura, as vendas de te-lhas da Argibetão cresceram compara-tivamente a 2012. Os investimentos em retelhamentos, mudanças de telhado e a utilização de telhas em nova construção, cresceram no mercado nacional, onde as vendas em quantidade aumentaram 2%. Também no mercado espanhol se verifi-cou um crescimento de vendas de 1%.

Neste contexto, o volume de negócios global em Portugal decresceu 14,4% comparativamente a 2012, tendo-se cifrado em 259,6 milhões de euros. É de salientar que as diferentes unida-des têm prosseguido uma estratégia de aposta em produtos mais valoriza-dos, por forma a atenuar os impactos da diminuição dos volumes de venda.

O volume de negócios no cimento de-cresceu cerca de 9%, o que se traduziu

numa diminuição de 15,7 milhões de eu-ros face a 2012. No mercado interno, e em resultado do esforço desenvolvido ao longo do ano, verificou-se um aumento do preço médio de venda e um aumento do peso relativo dos produtos mais comple-xos e de maior valor acrescentado, pelo que o decréscimo de 20% na quantidade se traduziu numa quebra de 18% em vo-lume de negócios. Destaca-se, ao nível do produto, o reforço do peso do novo cimento CEM II/B-L 42,5R, bem como o crescimento significativo das vendas do CEM I 52,5R e do CEM IV/A (V) 32,5R SR, que quase duplicaram face ao ano ante-rior. Foi ainda colocada no mercado uma nova embalagem plastificada (pacotão) com sacos de 25 kg.

A contínua aposta na exportação, per-mitiu aumentar as quantidades vendidas em cerca de 1%, mas o acréscimo no volume de negócios foi ligeiramente su-perior, tendo sido de 2%. Esta variação deve-se ao incremento das vendas de cimento em 16% e cujo preço é mais ele-vado do que o das vendas de clínquer, que diminuíram 23%.

A redução do volume de negócios do betão pronto (-17,9 milhões de euros) foi mais significativa que a quebra das quantidades (31% vs 27%) fruto do de-créscimo do preço médio de venda (no continente e na Região Autónoma da Madeira), como consequência de uma situação concorrencial desfavorável e agressiva. Apesar de uma aposta maior em produtos de valor acrescentado e do aumento das vendas destes, a com-pensação não é suficiente pois estes produtos representam ainda uma parte diminuta do total das vendas.

O volume de negócios de Inertes re-gistou um decréscimo semelhante ao verificado nas vendas em quantidade. Deve contudo salientar-se o aumento no preço médio de venda de cerca de 4,6%

nas vendas efectuadas no continente, ainda que não tenha sido suficiente para atenuar o efeito do decréscimo dos ser-viços de transporte no volume de negó-cios, e o decréscimo do preço de venda na Região Autónoma da Madeira. Este aumento do preço é reflexo da alteração do mix de vendas e da abordagem ao mercado, onde se tem procurado dar prioridade ao fornecimento de agrega-dos mais valorizados.

Apesar das vendas de Argamassas terem seguido a tendência do mercado, com uma quebra de 28% no volume de vendas em toneladas, tendo em conta a contínua estratégia de lançamento e promoção de novos produtos de valor acrescentado, ini-ciada em 2011, o preço médio de venda da Secil Argamassas cresceu cerca de 25%. Tal facto, associado ao aumento das vendas de cal hidráulica, permitiu compensar a queda do volume de vendas.

O volume de negócios dos Préfabricados reduziu-se ligeiramente menos que as quantidades, tendo registado uma que-bra de 14%. Para este facto contribuiu o aumento de preços médios das telhas, quer nas vendas em Portugal, quer nas vendas efectuadas em Espanha, o que evidencia o esforço comercial efectuado nesta área e que permitiu que o preço médio de venda crescesse 2,9% em Por-tugal e 3,3% em Espanha.

O EBITDA das unidades em Portugal ci-frou-se em 20,9 milhões de euros o que, comparado com o montante registado em 2012, de 39,3 milhões de euros, re-presenta um decréscimo de 46,9%.

A performance da actividade comercial na maioria das áreas de negócio afectou o desempenho do EBITDA e é respon-sável pela quebra de uma parte signifi-cativa deste valor. Conforme já referido, as vendas de CO2 registaram uma di-minuição significativa já que, em 2012,

RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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estas receitas totalizaram 9,2 milhões de euros, enquanto em 2013 foram de apenas 1 milhão de euros. Retirando o efeito do CO2, o EBITDA teria reduzido 33,9%. Tendo-se tratado de uma opção de gestão, a Secil dispõe assim de uma reserva de valor importante que poderá realizar em 2014 se entender vender o CO2 excedente.

A situação financeira da generalidade dos clientes das diferentes áreas de negócio mantém-se desafiante e os problemas de incobrabilidade aumentaram. O EBITDA de 2013 está influenciado negativamente pelo registo de imparidades para dívidas a receber e também de imparidades para inventários, cuja variação face a 2012 re-gistou um saldo negativo de 2,8 milhões de euros. Se estas rubricas não tivessem registado esta variação comparativa-mente a 2012 e expurgando as vendas de CO2, a variação negativa do EBITDA em Portugal teria sido de 24,6%, ao invés dos 46,9%.

O crescimento do peso das vendas de exportação de cimento, cujas margens são inferiores às das vendas no mercado interno, contribuiu também para a redu-ção da margem EBITDA.

Destaca-se o efeito muito positivo da dimi-nuição e controlo dos custos operacionais, incluindo os custos com pessoal, em todas as áreas, resultado da reestruturação ope-racional levada a cabo em 2012 e em 2013.

Esta redução resultou da importante res-truturação empreendida no ano de 2012 em Portugal - em particular nos segmen-tos do Cimento, Betão Pronto e Inertes -, mas também da reestruturação que ocor-reu já em 2013 na área dos Préfabrica-dos e novamente no cimento. Nas áreas operacionais do cimento procedeu-se à fusão da gestão operacional das áreas de manutenção e produção das fábricas de cimento da Maceira e Pataias, aumen-

tando assim a eficiência operacional destas fábricas.

Os custos com pessoal em Portugal regis-taram uma diminuição significativa de 7,7 milhões de euros, o que é bastante repre-sentativo do esforço que as suas unidades têm efectuado no sentido de adaptar as estruturas à actual realidade do mercado.

Foi dada continuidade aos projectos de redução de custos, em especial na área do cimento (cujo peso nos custos totais do Grupo em Portugal é bastante signifi-cativo) dos quais se salienta o programa de sinergias na área de manutenção in-dustrial visando a redução de custos de materiais, serviços e stocks, assim como o projecto de aumento de eficiência ener-gética que visa a redução de custos com energia eléctrica e térmica.

Prosseguiu o aumento da utilização de resíduos industriais como combustível térmico, tendo sido aumentada a taxa de utilização de combustíveis alternativos de 41% em 2012, para 44% em 2013. Os esforços e investimentos nesta área con-tinuam a ser uma prioridade, com vista à obtenção de uma taxa superior e conse-quentemente com uma poupança ainda mais significativa nos custos de energia.

O resultado dos esforços acima referi-dos permitiu atenuar em grande medida o impacto da quebra da actividade no mercado interno e permitirá à Secil tirar partido destas optimizações logo que o mercado recupere. Apesar do redimen-sionamento das diferentes áreas e dos esforços na redução de custos, ainda que estes já tenham permitido mitigar o im-pacto da quebra do volume de negócios, ainda não foram suficientes para a com-pensar, com excepção da área de inertes e das argamassas cujo valor do EBITDA recuperou comparativamente a 2012. No entanto, estas medidas posicionam as di-ferentes unidades em Portugal para uma

franca recuperação assim que o mercado comece a dar sinais de retoma.

O investimento em activos fixos tangíveis em Portugal totalizou 14,9 milhões de eu-ros, e verificou-se essencialmente na área do cimento. Destacam-se a finalização dos projectos de aumento de capacidade de armazenagem de combustíveis alterna-tivos - CDR’s e a finalização da instalação de by-pass de gases nos fornos da Fábrica Secil-Outão e Maceira-Liz. Todos estes projectos têm como finalidade o aumento da utilização de combustíveis alternativos e a obtenção de poupanças no consumo de energia ainda mais significativas.

O crescimento da economia portuguesa no último trimestre de 2013 deixa, sem dúvida, um sinal de confiança para 2014. Contudo, não esquecendo que o sector da construção ocupa uma posição de fim de linha no ciclo de investimento, a acti-vidade da construção e o consumo do cimento deverão continuar a decrescer em 2014, embora se estime uma queda mais moderada do que em 2013.

As actuais projecções apontam para um crescimento de 0,8% da actividade económica em 2014, após uma queda estimada de 1,5% em 2013 (Banco de Portugal - Boletim Económico de In-verno – Janeiro 2014). Também as pro-jecções mais recentes do FMI apontam para um crescimento de 0,8%.

As actividades do Grupo em Portugal vão continuar em 2014 influenciadas pela conjuntura do sector da construção e, ainda que existam perspectivas de al-guma recuperação em 2015, continuará a ser dado particular enfoque na implemen-tação de medidas que visam o aumento da eficiência operacional nas mais dife-rentes áreas (tanto nas operações como na estrutura central) e que vão permitir a obtenção de melhores resultados assim que o mercado recuperar.

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TuNíSIA04.

A economia da Tunísia continua a ser afectada pelos efeitos da situa-ção pós revolucionária, que fomenta a instabilidade política e social e que se agrava pelo prolongamento do pe-ríodo de transição, que deveria ter ter-minado em 2012 com a realização de eleições, mas que até à presente data ainda não ocorreram. Apesar da situa-ção desfavorável, a economia tunisina deverá ter crescido 3% em 2013, em-bora abaixo dos 3,6% verificados em 2012 (World Economic Outlook, FMI, Janeiro 2014).

O ano de 2013 fica marcado pelo agra-vamento da crise política, mantêm-se os focos de instabilidade social, ma-nifestações, greves e insegurança em geral, com impacto sobre a actividade económica. Os sectores do turismo e das exportações continuam em reces-são, os desequilíbrios orçamentais e externos agravaram-se e as reformas (a maioria das quais já estão em an-damento) estão a decorrer de forma mais lenta do que o previsto. No final de Abril, o FMI concedeu uma linha de crédito à Tunísia, por meio do Direito

Especial de Saque. Embora o sector das obras públicas esteja em recessão, o sector da construção na vertente habitacional e comercial continua em desenvolvimento.

Apesar da situação desfavorável, as vendas anuais de ligantes tiveram um crescimento no ano de 2013 de 2,5%, tendo o consumo atingido um total de 7,7 milhões de toneladas. No mercado da zona Sul, onde está implantada a fábrica, registou-se um crescimento de 3% do consumo de ligantes.

unidade 2013 2012 variação Mercado de Ligantes Cimento 1000 t 7.402 7.163 3%Cal Artificial 1000 t 278 331 -16%Total 1000 t 7.680 7.494 2%Produção de Clínquer 1000 t 857 898 -5%Produção de Cimento 1000 t 1.272 1.201 6%Produção de Cal Artificial 1000 t 54 66 -19%Total 1000 t 1.326 1.267 5%Vendas de cimento e Clínquer* Mercado Interno 1000 t 1.236 1.237 0%Mercado Externo 1000 t 94 36 160%Total 1000 t 1.330 1.273 4%Vendas de Betão* 1000 m3 175 176 0%Volume de negócios 1.000 € 67.199 67.086 0%EBITDA 1.000 € 7.477 8.956 -17%Margem EBITDA % 11,1% 13,4% EBIT 1.000 € 1.269 2.820 -55%Margem EBIT % 1,9% 4,2% Capex 1.000 € 7.782 6.892 13%Pessoal Nº 379 378 0%

* Os volumes de venda respeitam às vendas totais de cada área de negócio, não estão expurgados os intragrupos.

RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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O desempenho comercial do sector Ci-mento melhorou face a 2012. As vendas aumentaram 5%, tendo-se verificado um aumento das quantidades exporta-das para 94 mil toneladas, o que com-parado com o ano 2012 em que foram exportadas 36 mil toneladas, representa uma melhoria significativa, apesar das interdições impostas pelo Governo.

No que se refere à actividade do betão pronto, conseguiu-se manter o volume de vendas igual ao verificado em 2012, apesar da diminuição das grandes obras públicas e privadas e do cres-cimento desordenado da construção privada.

O volume de negócios manteve-se semelhante ao verificado em 2012, no entanto, devido à desvalorização de cerca de 7% do dinar tunisino face ao euro, esta estagnação produziu um im-pacto negativo de cerca de 5 milhões de euros.O volume de negócios do ci-mento cresceu cerca de 8% em moeda local, devido ao aumento das quantida-des vendidas para exportação. No mer-cado local o volume de negócios não se alterou face a 2012, uma vez que para além das quantidades vendidas terem sido semelhantes, o preço do cimento continuou homologado e mantém-se inalterado desde Julho de 2011.

O volume de negócios do sector betão também apresentou um desempenho positivo na moeda local, em virtude do aumento do preço médio de venda.

O EBITDA gerado pela Tunísia decres-ceu cerca de 17% comparativamente a 2012, influenciado em parte pela já referida desvalorização do dinar tuni-sino face ao euro, cujo impacto neste indicador foi de cerca de 563 mil eu-ros, pelo que caso se tivesse verificado estabilidade na moeda, o decréscimo teria sido de 10%.

Esta redução resulta da diminuição do EBITDA verificada no cimento, moti-vada pela redução da produção de clínquer em 5%, devido às paragens ocorridas nos dois fornos para subs-tituição dos arrefecedores. Para que esta unidade de negócio continuasse a ir ao encontro das necessidades dos seus clientes e assim defender a sua posição no mercado, foi neces-sário recorrer à compra e importação de clínquer. A desvalorização cambial teve também um impacto negativo nas importações de peças sobressalentes.

O betão pronto, para além de ter con-seguido a manutenção das quantida-des vendidas numa conjuntura parti-cularmente difícil, conseguiu também aumentar o EBITDA em 7% e a mar-gem EBITDA de 10,3% para 11,1%, em resultado da melhoria das margens, ainda que impactado pela desvaloriza-ção cambial.

Os investimentos ascenderam a 7,7 milhões de euros, tendo assumido im-portância primordial a substituição dos arrefecedores dos dois fornos, o que permitirá a obtenção de ganhos ener-géticos e o aumento da capacidade de produção de clínquer.

Apesar da conclusão destes trabalhos ter ocorrido já no final do ano, ainda foi possível verificar os efeitos positivos deste investimento, tendo a unidade aumentado as produções de clínquer e conseguido margens EBITDA mais elevadas do que as obtidas nos res-tantes meses do ano, perspectivando uma melhoria significativa nos resulta-dos em 2014.

É expectável que a economia da Tu-nísia cresça 3,7% em 2014, acima dos 3% estimados para 2013 (World Economic Outlook, FMI, Janeiro 2014), apesar das incertezas que ainda per-

manecem no que respeita à instabili-dade política e social.

As perspectivas para o mercado tu-nisino e consequentemente para as nossas operações são positivas. Nos primeiros dias do ano de 2014 o go-verno tunisino anunciou a liberalização do preço de venda de cimento e das exportações.

Em resultado desta liberalização de preços, já se conseguiu implementar um primeiro aumento nos preços de venda, sendo possível equacionar que possam ocorrer mais ajustamentos ao longo de 2014. A liberalização das ex-portações permitirá melhorar a nossa relação com os clientes externos e tirar partido da localização privilegiada da fábrica de Gabès para a exportação, embora possamos vir a deparar-nos com dificuldades imprevisíveis devido à instabilidade que se vive na Líbia. A entrada em funcionamento de uma nova cimenteira no final de 2013 po-derá também alterar o panorama das vendas de cimento no mercado local.

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LíbANO05.

De acordo com os últimos dados publi-cados pelo FMI, a economia libanesa terá crescido 1,5% em 2013, à seme-lhança do que sucedeu em 2012 (World Economic Outlook, FMI Janeiro 2014), no entanto abaixo das projecções do início de 2013. A crise na Síria está a ter impacto no Líbano a vários níveis, incluindo ao nível do crescimento eco-nómico.

A região do Médio Oriente tem sido palco de mudanças significativas, marcadas pela transição política em alguns países, deixando adivinhar al-gumas promessas de crescimento. Contudo, estas mudanças também têm criado incertezas, que se reflecti-ram no investimento, no turismo e na actividade económica em geral. Desta

forma, também o Líbano sofreu o im-pacto da desaceleração global e da instabilidade regional, em particular resultante da situação vivida na Síria.

Ainda que fosse previsto o aumento da actividade económica, era expec-tável que o consumo de cimento esta-bilizasse após o boom verificado nos anos de 2003 a 2011.

A procura nos projectos imobiliários foi extremamente forte e as obras pú-blicas também apresentaram algum dinamismo. O sector da construção continuou a crescer, impulsionando o sector do cimento para um novo nível recorde. O nível de consumo de ci-mento em 2013 cresceu comparativa-mente a 2012, atingindo o valor de 5,9

milhões de toneladas, o que representa um crescimento de cerca de 10%.Neste contexto, as vendas de cimento de Sibline registaram uma performance muito positiva, tendo crescido 7% comparativamente a 2012, vendas es-tas que foram realizadas integralmente no mercado interno.

No que se refere à actividade do be-tão pronto também esta foi impul-sionada de forma muito positiva pelo dinamismo do sector da construção, tendo-se verificado um aumento sig-nificativo nas vendas. Em 2013 foram vendidos 153 mil m3 de betão, o que representou um aumento de 16% com-parativamente a 2012, atingindo-se o volume de vendas mais elevado da área de betão pronto no Líbano.

unidade 2013 2012 variação Mercado de Cimento 1000 t 5.850 5.319 10%Produção de Clínquer 1000 t 923 817 13%Produção de Cimento 1000 t 1.239 1.123 10%Vendas de cimento e Clínquer* Mercado Interno 1000 t 1.265 1.184 7%Vendas de Betão* 1000 m3 153 132 16%Volume de negócios 1.000 € 90.415 88.027 3%EBITDA 1.000 € 31.300 22.522 39%Margem EBITDA % 34,6% 25,6% EBIT 1.000 € 20.778 11.190 86%Margem EBIT % 23,0% 12,7% Capex 1.000 € 9.680 9.558 1%Pessoal Nº 506 506 0%

* Os volumes de venda respeitam às vendas totais de cada área de negócio, não estão expurgados os intragrupos.

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O volume de negócios das activida-des no Líbano aumentou cerca de 3% face a 2012, devendo-se esta evolução positiva ao aumento das quantidades vendidas de cimento e de betão. O in-cremento de 3% está no entanto im-pactado pela desvalorização de 3,3% do dólar face ao euro em 2013, com reflexo negativo de cerca de 3 milhões de euros no volume de negócios.

O volume de negócios do cimento cresceu cerca de 5% em moeda local, devido ao aumento das quantidades vendidas e ao aumento, ainda que li-geiro, do preço médio de venda.

O volume de negócios do betão pronto também apresentou um bom desem-penho, devido exclusivamente ao au-mento das quantidades vendidas já que o preço de venda decresceu cerca de 1% em moeda local (4% em eu-ros), fruto da situação concorrencial. Assim, o betão registou um volume de negócios de 9 milhões de euros, o que representa um aumento de 11% face a 2012.

O EBITDA gerado pelas operações no Líbano atingiu 31,3 milhões de euros, tendo crescido 39% comparativa-mente a 2012.

O aumento significativo do desem-penho do EBITDA resulta da já men-cionada melhoria da performance de vendas e do desempenho na área da produção em ambas as actividades, com especial relevo no cimento.

A produção de cimento e clínquer foi muito superior à verificada em 2012, tendo a produção de clínquer aumen-tado 13% e a de cimento 10%. No ano anterior, os resultados foram afectados pelo sobrecusto com a aquisição de clínquer e cimento em consequência da diminuição de produção. Esta tinha

sido afectada por paragens prolonga-das com origem em frequentes cortes no abastecimento de electricidade du-rante o 1º semestre, e ainda a proble-mas de ordem técnica, que entretanto foram ultrapassados.

É de destacar a performance extre-mamente positiva da produção da fá-brica de Sibline. Os problemas acima referidos verificados em 2012 foram ultrapassados, a produção da linha 2 foi estabilizada e foi concluído o inves-timento na remodelação da linha 1. A produção anual de clínquer de 923 mil toneladas e a de cimento de 1 238 mil toneladas, foram as mais elevadas de sempre.

O investimento na remodelação da linha 1 permitiu ainda a obtenção de uma melhoria no consumo de energia térmica, tendo-se verificado uma di-minuição comparativamente a 2012, influenciando de forma positiva os cus-tos com combustíveis.

A melhoria do desempenho da área pro-dutiva reflectiu-se na diminuição signifi-cativa do consumo de energia eléctrica e na taxa de incorporação de clínquer de 76,7%, a mais baixa de sempre. A melhoria nos indicadores dos consu-mos de energia térmica e eléctrica e a diminuição da taxa de incorporação de clínquer, permitiram a diminuição dos custos de produção e o aumento da margem EBITDA no cimento de 26,6% em 2012 para 36,1% em 2013.

O desempenho do EBITDA no betão pronto, que atingiu os 765 mil euros (+70% que em 2012), permitiu reflectir o aumento de 16% das quantidades ven-didas, assim como os ganhos obtidos com a redução dos custos de produção. Apesar da retracção do preço médio de venda em cerca de 4%, a diminuição

dos custos variáveis de produção com-pensou esse efeito, aumentando assim a margem bruta unitária.

Os investimentos em 2013 totalizaram 9,7 milhões de euros, destacando-se a finalização do projecto de melho-ramento e reformulação da linha do forno 1.

No Líbano prevê-se um ano de 2014 semelhante ao de 2013, com um crescimento na ordem dos 1,5%, de acordo com as previsões mais recen-tes do FMI. A região do Médio Oriente continua a ser afectada por mudanças significativas e por perturbações de or-dem política e social, que prejudicam a manutenção da estabilidade macro-económica. Embora seja expectável que o Líbano continue a crescer, esse crescimento está abaixo do potencial que o país apresenta.

O consumo de cimento deverá estabi-lizar em 2014, e estima-se que a pro-cura de cimento decresça ligeiramente. Ainda assim, as perspectivas para as nossas operações são bastante posi-tivas. As melhorias verificadas na área de produção de cimento vão permitir a obtenção de melhores resultados em 2014. É expectável o aumento da produção de clínquer bem como o au-mento da produtividade dos moinhos de cimento, o que conduzirá à obten-ção de maiores ganhos nos custos de produção, em resultado de uma me-lhoria no mix de matérias-primas e da utilização dos combustíveis térmicos. O mercado do betão pronto apresenta um forte dinamismo e considerando as obras que já estão adjudicadas, permite antever o crescimento das vendas de betão em 2014. Deverá ser iniciada a produção e venda de blocos, bem como a comercialização de argamassas.

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ANgOLA06.

A economia Angolana mantém-se em fase de crescimento e, de acordo com a última informação divulgada pelo FMI, o produto interno bruto deverá ter crescido 5,6% em 2013, acima dos 5,2% observados em 2012 (World Economic Outlook, FMI, Janeiro 2014). Estas perspectivas de crescimento assentam na previsão de uma maior expansão do sector petrolífero e da produção de gás, no aumento do con-sumo privado e na implementação do programa de investimento público em infra-estruturas, que permitirá acrés-cimos na actividade da construção, bem como noutros sectores.

A construção continuou a sua tendên-cia de crescimento, suportada pelos planos do governo de construir pro-jectos de habitação de larga escala e de requalificação de estradas, pontes, silos e ainda do sistema ferroviário. Em linha com esta evolução, o mer-

cado do cimento em Angola atingiu as 5,5 milhões de toneladas.

Em resultado da duplicação de capaci-dade de um dos produtores e da conso-lidação do processo produtivo de outro, que iniciou a sua laboração no 4º trimes-tre de 2013, o ano de 2013 fica marcado pelo aumento da capacidade produtiva dos produtores nacionais de 4,5 milhões para 7,5 milhões de toneladas.

Foi neste contexto concorrencial que as quantidades vendidas pela Secil Lobito decresceram 5,5% comparati-vamente ao ano anterior. Acresce ao aumento da concorrência interna, a importação de cimento a preços ex-tremamente reduzidos.

A capacidade produtiva de cimento em Angola é actualmente superior às necessidades do mercado e em con-jugação com a pressão dos preços

unidade 2013 2012 variação Mercado Cimento 1000 t 5.500 5.000 10%Produção de Cimento 1000 t 181 186 -3%Vendas de cimento 180 191 -6%Volume de negócios 1.000 € 23.870 28.531 -16%EBITDA 1.000 € 241 2.601 -91%Margem EBITDA % 1% 9% EBIT 1.000 € -2.754 534 -616%Margem EBIT % n.a. 1,9% Capex 1.000 € 1.931 1.302 48%Pessoal Nº 253 270 -17

RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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mais baixos do cimento importado, provocou uma queda significativa nos preços de venda, que em 2013 terá sido de cerca de 12%.

Assim, o volume de negócios decres-ceu 16,3% face a 2012, essencial-mente devido à diminuição dos preços de venda.

Dada a diminuição das quantidades ven-didas e do preço médio de venda, o im-pacto no EBITDA foi significativo, tendo registado uma diminuição em 2013.

Destaca-se a reacção e o trabalho efectuado pelas operações, para res-ponder a esta conjuntura desfavorável. Foi efectuado um conjunto de investi-mentos tendo em vista a redução dos custos de produção. Os investimentos do ano totalizaram 1,8 milhões de euros e parte desse investimento permitirá em 2014 a redução de cerca de 15% do custo variável de produção. Também a política com pessoal foi direccionada para a redução de custos. No final de 2013 o número de colaboradores tota-liza 249, representando uma redução de 6% face a Dezembro de 2012.

As perspectivas para 2014 em An-gola são favoráveis. Segundo o FMI, a economia angolana deverá crescer 6,3%. A adjudicação de vários projec-tos estruturais por parte do governo angolano, tais como barragens, estra-das e aeroportos, perspectivam para 2014 um forte crescimento do mercado do cimento. Na sequência dos inves-timentos realizados em 2013, que irão permitir uma redução substancial nos custos de produção e tornar a Secil Lobito mais competitiva, perspectiva--se um aumento do volume de vendas, bem como uma melhoria substancial do serviço ao cliente, em resultado da implementação de novos investimen-tos no sector da embalagem.

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CAbO VERDE

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A economia cabo-verdiana terá cres-cido 1,5% em 2013, valor abaixo dos 2,5% verificados em 2012 (World Eco-nomic Outlook, FMI, Janeiro 2014). Cabo Verde tem uma economia pe-quena e aberta, com uma elevada dependência de capitais estrangeiros, pelo que o desenvolvimento continua em larga medida condicionado pelo contexto internacional. O crescimento verificado em 2013 foi mais uma vez suportado pelo sector do turismo.

O mercado da construção enfrentou em 2013 uma forte contracção e um elevado nível de concorrência e a conjuntura económica internacional, nomeadamente a Europeia, limitou o investimento privado em Cabo Verde, principalmente no imobiliário turístico

onde se verificou a paragem ou adia-mento de muitos projectos. Os inves-timentos públicos em infra-estruturas não foram suficientes para evitar que o mercado da construção sofresse uma descida acentuada.

De acordo com o cenário referido, estima-se que o mercado do cimento tenha decrescido cerca de 15%, pelo que o consumo terá sido de cerca de 200 mil toneladas. A Secil Cabo Verde manteve o dinamismo comercial e a proximidade junto dos seus clientes, pelo que apesar da situação de mer-cado desfavorável, o decréscimo nas vendas foi inferior ao do mercado, tendo sido vendidas 47 mil toneladas, diminuindo 7% comparativamente a 2012.

unidade 2013 2012 variação Vendas de Cimento* 1000 t 47 51 -7%Vendas de Agregados* 1000 m3 56 77 -27%Venda de Pré-Fabricado* 1000 t 0,7 1,1 -39%Volume de negócios 1.000 € 5.425 5.846 -7%EBITDA 1.000 € 184 66 180%Margem EBITDA % 3,4% 1,1% EBIT 1.000 € 111 -10 -1207%Margem EBIT % 2,0% -0,2% Capex 1.000 € 58 67 -14%Pessoal Nº 36 34 6%

* Os volumes de venda respeitam às vendas totais de cada área de negócio, não estão expurgados os intragrupos.

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Para além da quebra registada no ci-mento, a actividade de inertes regis-tou um decréscimo mais acentuado. Estima-se que o mercado de inertes na ilha de Santiago tenha sofrido um abrandamento em relação ao ano ante-rior, o que em conjunto com o início de actividade de um novo concorrente im-pactou as vendas, que diminuíram 27%.

Apesar da diminuição das quantidades vendidas em ambas as actividades, os preços de venda do cimento num ano de forte crise, aumentaram cerca de 5%, permitindo que o decréscimo no volume de negócios não fosse tão significativo.

Os esforços efectuados para manter a sustentabilidade da actividade, nomea-damente no que respeita à redução de

custos, permitiram que o custo variá-vel de produção de inertes diminuísse significativamente e compensasse a quebra da actividade.

Desta forma o EBITDA registou em 2013 um aumento considerável, atingindo os 184 mil euros e a margem EBITDA cres-ceu para 3,4%.

As perspectivas para a economia de Cabo Verde são de crescimento em 2014 e de acordo com as últimas pro-jecções do FMI a economia deverá crescer 4,4% em 2014, crescimento este alicerçado, mais uma vez, no turismo.

O cenário para os próximos anos é de políticas orçamentais e monetárias

restritivas e a consequente redução no investimento público. Os fundos dis-poníveis serão apenas utilizados para financiar o défice público, retirando crédito ao sector privado.

Estima-se que o mercado do cimento sofra uma nova redução em 2014, im-plicando uma maior agressividade con-correncial, no cimento e nos inertes.

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pERSpECTIVASFuTuRAS

08.Prevê-se que o contexto económico para 2014 seja mais favorável relati-vamente ao que sucedeu nos últimos anos em Portugal. As últimas projec-ções do Banco de Portugal englobam um perfil de progressiva recuperação da procura interna e uma recuperação moderada da actividade no período de 2014-2015.

Conforme referido, as projecções mais recentes do FMI e do Banco de Por-tugal apontam para um crescimento de 0,8% da economia portuguesa. Perspectiva-se que a actividade de construção registe novamente uma re-dução em 2014, embora o decréscimo seja muito menos acentuado do que o verificado nos últimos anos.

As actividades do Grupo em Portugal vão continuar em 2014 influenciadas pela conjuntura do sector da constru-ção e, ainda que existam perspecti-vas de alguma recuperação em 2015, continuará a ser dado muito enfoque à implementação de medidas que visam o aumento da eficiência operacional nas mais diferentes áreas (tanto nas operações como na estrutura central) e que vão permitir a obtenção de me-lhores resultados assim que o mercado recupere.

Na Tunísia é expectável que a econo-mia cresça 3,7%, de acordo com as estimativas mais recentes do FMI, ape-sar das incertezas que ainda subsistem quanto à instabilidade política e social. Em consonância com o que é espe-rado para a economia, também o sec-tor da construção e do cimento deverá crescer comparativamente a 2013.

As perspectivas para o mercado tuni-sino são positivas, uma vez que, em resultado da liberalização de preços que finalmente ocorreu no início de 2014, já se conseguiu implementar um primeiro aumento dos preços de venda do cimento, sendo possível equacionar

que possam vir a ocorrer mais ajusta-mentos ao longo de 2014.

No Líbano prevê-se um ano de 2014 semelhante ao de 2013, com um cres-cimento na ordem dos 1,5%, de acordo com as previsões mais recentes do FMI. As alterações que têm ocorrido na re-gião do Médio Oriente não facilitam a manutenção da estabilidade macroe-conómica, influenciando o crescimento esperado para o Líbano, bastante abaixo do potencial que este país apre-senta. O mercado do cimento deverá estabilizar, após o boom verificado nos anos de 2003 a 2011.

As perspectivas para 2014 em Angola são favoráveis. Segundo o FMI, a eco-nomia angolana deverá crescer 6,3% em 2014, acima dos 5,6% estimados para 2013. Este enquadramento pers-pectiva um forte crescimento do mer-cado angolano de cimento. As opera-ções da Secil deverão ser afectadas positivamente pelos impactos dos investimentos realizados em 2013, na diminuição dos custos de produção, perspectivando-se uma melhoria nos resultados.

Para o ano de 2014 antevê-se um de-sempenho global positivo do Grupo Secil e significativamente melhor do que o obtido em 2013.

RELATÓRIO DE GESTÃO | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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Os resultados líquidos do período da Secil – Companhia Geral de Cal e Ci-mento, S.A. são de 34 897 448,00 euros negativos. O Conselho de Administração propõe a sua transferência para a ru-brica de Resultados Transitados.

O Conselho de Administração, Outão 03 de Abril de 2014

Presidente

Pedro Mendonça de Queiroz Pereira

vogais

Gonçalo de Castro Salazar LeiteFrancisco José Melo e Castro GuedesCarlos Alberto Medeiros AbreuSérgio António Alves MartinsJoão Luís Barbosa Pereira de Vasconcelos José Miguel Pereira Gens ParedesPaulo Miguel Garcês Ventura

técnico oFicial de contas

Emília Rosa Mota de Carvalho

pROpOSTA DE ApLICAÇÃO DE RESuLTADOS

09.

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36 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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1. balanço Consolidado 2. demonstração dos resultados Consolidados 3. demonstração das alterações nos Capitais Próprios Consolidados4. demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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bALANÇO CONSOLIDADO01.balanço consolidado eM 31 de dezeMbro de 2013 e 2012valores em euros nota 31/12/13 31/12/12

ACTIVO Activo não corrente Activos fixos tangíveis 11 365.303.840 397.109.394Propriedades de investimento 13 1.289.715 1.467.045Goodwill 10 114.966.625 132.211.694Activos intangíveis 14 3.877.689 1.643.793Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 15 33.408.378 5.016.542Participações financeiras - outros métodos 15 - 24.413.353Outras contas a receber 19 2.407.210 2.639.982Activos por impostos diferidos 16 11.827.066 13.496.066Outros activos financeiros 17 3.650.427 1.678.153 536.730.950 579.676.022Activo corrente Inventários 18 91.765.301 98.725.715Clientes 19 48.447.939 55.679.493Adiantamentos a fornecedores 25 2.062.119 1.978.167Estado e outros entes públicos 26 8.414.033 13.018.771Outras contas a receber 19 13.975.118 80.038.893Diferimentos 27 804.662 879.418Activos não correntes detidos para venda 20 1.174.069 4.000.614Caixa e depósitos bancários 19 124.323.147 72.731.764 290.966.388 327.052.835 Total do activo 827.697.338 906.728.857 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado 21 264.600.000 264.600.000Acções próprias 21 (22.609.745) (22.609.745)Reservas legais 21 40.680.725 40.680.725Outras reservas 21 94.623.691 94.623.691Resultados transitados (7.952.383) 30.299.150Excedentes de revalorização 21 14.242.547 14.450.157Outras variações no capital próprio 21 (99.653.339) (77.523.969) 283.931.496 344.520.009Resultado consolidado líquido do período (34.897.448) (38.459.143) 249.034.048 306.060.866Interesses minoritários 6 66.192.420 65.678.572Total do capital próprio 315.226.468 371.739.438 PASSIVO Passivo não corrente Provisões 22 21.294.223 18.878.416Accionistas/ sócios 37 585.000 505.000Financiamentos obtidos 24 282.920.857 324.097.871Responsabilidades por benefícios pós-emprego 23 2.566.329 2.813.668Passivos por impostos diferidos 16 34.513.322 38.343.238Outros passivos financeiros 39 4.262.775 5.795.506 346.142.506 390.433.699Passivo corrente Fornecedores 24 42.321.474 35.728.624Adiantamentos de clientes 25 2.534.888 2.030.936Estado e outros entes públicos 26 16.971.737 36.850.426Accionistas/ sócios 37 1.655.133 2.100.022Financiamentos obtidos 24 71.364.558 35.354.394Outras contas a pagar 24 31.000.729 30.946.151Passivos directamente associados a activos não correntes detidos para venda 20 100.265 1.234.141Diferimentos 27 379.580 311.026 166.328.364 144.555.720Total do passivo 512.470.870 534.989.419Total do capital próprio e do passivo 827.697.338 906.728.857

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESuLTADOS CONSOLIDADOS

02.

deMonstração dos resultados consolidados eM 31 de dezeMbro de 2013 e 2012 valores em euros nota 31/12/13 31/12/12 Vendas e serviços prestados 28 411.525.441 450.232.612Ganhos e (perdas) imputados de associadas e empreendimentos conjuntos 29 (2.214.487) (5.184)Variação nos inventários da produção 1.450.246 (3.715.749)Trabalhos para a própria entidade 166.060 504.862Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (130.724.451) (142.150.129)Fornecimentos e serviços externos 30 (158.008.105) (170.617.271)Gastos com o pessoal 31 (65.927.987) (75.005.684)Imparidade de inventários ((perdas)/ reversões) 18 (1.716.701) (496.026)Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/ reversões) 19 (634.228) 1.210.542Imparidade de investimentos não depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) 10 (13.620.281) (6.702.954)Provisões ((aumentos)/ reduções) 22 (3.752.209) (3.307.606)Outros rendimentos e ganhos 32 22.613.082 39.129.188Outros gastos e perdas 33 (9.867.647) (21.157.267)Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 49.288.733 67.919.334(Gastos)/ reversões de depreciação e de amortização 34 (58.436.262) (69.225.174)Imparidade de activos depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) 34 206.338 (15.814.419)Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (8.941.191) (17.120.259)Juros e rendimentos similares obtidos 35 5.159.598 5.399.286Juros e gastos similares suportados 35 (26.863.903) (18.143.885)Resultado antes de impostos (30.645.496) (29.864.858)Imposto sobre o rendimento 16 1.508.953 (3.896.666)Resultado consolidado líquido do período (29.136.543) (33.761.524) Resultado consolidado líquido do período atribuível a: Detentores do capital da empresa-mãe 36 (34.897.448) (38.459.143)Interesses minoritários 6 5.760.905 4.697.619 (29.136.543) (33.761.524) Resultado básico por acção (0,72) (0,79)

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DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS CApITAIS pRópRIOSCONSOLIDADOS

03.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

deMonstração das alterações nos caPitais PrÓPrios consolidadosde 1 de Janeiro de 2013 a 31 de dezeMbro de 2013 caPital PrÓPrio atribuído aos detentores do caPital da eMPresa Mãe outras variações caPital acções reservas outras excedentes de no caPital resultado interesses total do realizado PrÓPrias legais reservas resultados revalorização PrÓPrio líQuido do Minoritários caPitalvalores em euros notas (nota 21.1) (nota 21.1) (nota 21.2) (nota 21.3) transitados (nota 21.4) (nota 21.5) Período total (nota 6.2) PrÓPrio Posição no início do período 2013 264.600.000 (22.609.745) 40.680.725 94.623.691 30.299.150 14.450.157 (77.523.969) (38.459.143) 306.060.866 65.678.572 371.739.438Alterações no período: Excedente de revalorização de activos fixos tangíveis Realização do excedente de revalorização 21.4 - - - - 239.182 (239.182) - - - - - Imposto diferido 16.2 - - - - (31.572) 31.572 - - - - - Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 21.5.1 - - - - - - (24.100.907) - (24.100.907) (2.902.672) (27.003.579) Reserva de justo valor de derivados de cobertura Movimento nas reservas de justo valor de derivados de cobertura no período 21.5.4 - - - - - - 1.532.731 - 1.532.731 - 1.532.731 Imposto diferido 16.2 - - - - - - (424.313) - (424.313) - (424.313) Desvios e alterações de pessupostos em estudos actuariais Movimento nos desvios e pressupostos actuariais no período 21.5.2 - - - - - - (1.009.091) - (1.009.091) (10.822) (1.019.913) Imposto diferido 16.2 - - - - - - 298.685 - 298.685 573 299.258 Subsídios do Governo Subsídios ao investimento 21.5.3 - - - - - - (146.437) - (146.437) 21.250 (125.187) Subsídios por licenças de emissão de gases com efeitos de estufa 21.5.3 - - - - - - 2.283.263 - 2.283.263 - 2.283.263 Imposto diferido 16.2 - - - - - - (563.301) - (563.301) (4.005) (567.306) Efeito de aquisição / alienação de participadas - - - - - - - - - 1.500 1.500 Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Transferência do resultado líquido do período de 2012 para reservas 21.6 - - - - (38.459.143) - - 38.459.143 - - - - - - - (38.251.533) (207.610) (22.129.370) 38.459.143 (22.129.370) (2.894.176) (25.023.546)Resultado líquido do período (34.897.448) (34.897.448) 5.760.905 (29.136.543)Resultado integral (57.026.818) 2.866.729 (54.160.089)Operações com detentores de capital no período Distribuição do resultado do período de 2012 21.6 - - - - - - - - (2.352.881) (2.352.881) - - - - - - - - - (2.352.881) (2.352.881)Posição no fim do período 2013 264.600.000 (22.609.745) 40.680.725 94.623.691 (7.952.383) 14.242.547 (99.653.339) (34.897.448) 249.034.048 66.192.420 315.226.468

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caPital PrÓPrio atribuído aos detentores do caPital da eMPresa Mãe outras variações caPital acções reservas outras excedentes de no caPital resultado interesses total do realizado PrÓPrias legais reservas resultados revalorização PrÓPrio líQuido do Minoritários caPitalvalores em euros notas (nota 21.1) (nota 21.1) (nota 21.2) (nota 21.3) transitados (nota 21.4) (nota 21.5) Período total (nota 6.2) PrÓPrio Posição no início do período 2013 264.600.000 (22.609.745) 40.680.725 94.623.691 30.299.150 14.450.157 (77.523.969) (38.459.143) 306.060.866 65.678.572 371.739.438Alterações no período: Excedente de revalorização de activos fixos tangíveis Realização do excedente de revalorização 21.4 - - - - 239.182 (239.182) - - - - - Imposto diferido 16.2 - - - - (31.572) 31.572 - - - - - Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 21.5.1 - - - - - - (24.100.907) - (24.100.907) (2.902.672) (27.003.579) Reserva de justo valor de derivados de cobertura Movimento nas reservas de justo valor de derivados de cobertura no período 21.5.4 - - - - - - 1.532.731 - 1.532.731 - 1.532.731 Imposto diferido 16.2 - - - - - - (424.313) - (424.313) - (424.313) Desvios e alterações de pessupostos em estudos actuariais Movimento nos desvios e pressupostos actuariais no período 21.5.2 - - - - - - (1.009.091) - (1.009.091) (10.822) (1.019.913) Imposto diferido 16.2 - - - - - - 298.685 - 298.685 573 299.258 Subsídios do Governo Subsídios ao investimento 21.5.3 - - - - - - (146.437) - (146.437) 21.250 (125.187) Subsídios por licenças de emissão de gases com efeitos de estufa 21.5.3 - - - - - - 2.283.263 - 2.283.263 - 2.283.263 Imposto diferido 16.2 - - - - - - (563.301) - (563.301) (4.005) (567.306) Efeito de aquisição / alienação de participadas - - - - - - - - - 1.500 1.500 Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Transferência do resultado líquido do período de 2012 para reservas 21.6 - - - - (38.459.143) - - 38.459.143 - - - - - - - (38.251.533) (207.610) (22.129.370) 38.459.143 (22.129.370) (2.894.176) (25.023.546)Resultado líquido do período (34.897.448) (34.897.448) 5.760.905 (29.136.543)Resultado integral (57.026.818) 2.866.729 (54.160.089)Operações com detentores de capital no período Distribuição do resultado do período de 2012 21.6 - - - - - - - - (2.352.881) (2.352.881) - - - - - - - - - (2.352.881) (2.352.881)Posição no fim do período 2013 264.600.000 (22.609.745) 40.680.725 94.623.691 (7.952.383) 14.242.547 (99.653.339) (34.897.448) 249.034.048 66.192.420 315.226.468

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DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS CApITAIS pRópRIOSCONSOLIDADOS

03.

caPital PrÓPrio atribuído aos detentores do caPital da eMPresa Mãe outras variações caPital acções reservas outras excedentes de no caPital resultado interesses total do realizado PrÓPrias legais reservas resultados revalorização PrÓPrio líQuido do Minoritários caPitalvalores em euros notas (nota 21.1) (nota 21.1) (nota 21.2) (nota 21.3) transitados (nota 21.4) (nota 21.5) Período total (nota 6.2) PrÓPrio Posição no início do período 2012 264.600.000 (22.609.745) 39.533.989 129.368.944 30.090.412 14.658.895 (70.295.380) 22.934.710 408.281.825 67.816.941 476.098.766Alterações no período: Excedente de revalorização de activos fixos tangíveis Realização do excedente de revalorização 21.4 - - - - 240.482 (240.482) - - - - - Imposto diferido 16.2 - - - - (31.744) 31.744 - - - - - Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 21.5.4 - - - - - - (8.325.786) - (8.325.786) (1.654.990) (9.980.776) Reserva de justo valor de derivados de cobertura Movimento nas reservas de justo valor de derivados de cobertura no período 39 - - - - - - (2.978.353) - (2.978.353) - (2.978.353) Imposto diferido 16.2 - - - - - - 867.989 - 867.989 - 867.989 Desvios e alterações de pessupostos em estudos actuariais Movimento nos desvios e pressupostos actuariais no período 21.5.2 - - - - - - 4.817.630 - 4.817.630 24.001 4.841.631 Imposto diferido 16.2 - - - - - - (1.446.642) - (1.446.642) (5.925) (1.452.567) Subsídios do Governo Subsídios ao investimento 21.5.3 - - - - - - (922.687) - (922.687) (41.772) (964.459) Subsídios por licenças de emissão de gases com efeitos de estufa 21.5.3 - - - - - - 678.611 - 678.611 2.224 680.835 Imposto diferido 16.2 - - - - - - 80.649 - 80.649 10.134 90.783 Efeito de aquisição / alienação de participadas - - - - - - - - - 289.904 289.904 Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Transferência do resultado líquido do período de 2011 para reservas 21.6 - - 1.146.736 21.787.974 - - - (22.934.710) - - - - - 1.146.736 21.787.974 208.738 (208.738) (7.228.589) (22.934.710) (7.228.589) (1.376.424) (8.605.013)Resultado líquido do período (38.459.143) (38.459.143) 4.697.619 (33.761.524)Resultado integral (45.687.732) 3.321.195 (42.366.537)Operações com detentores de capital no período Restituição de prestações suplementares em subsidiárias - - - - - - - - - (44.892) (44.892) Distribuição do resultado do período de 2011 21.6 - - - - - - - (5.414.672) (5.414.672) Distribuição de reservas 21.3 - - - (56.533.227) - - - - (56.533.227) - (56.533.227) - - - (56.533.227) - - - - (56.533.227) (5.459.564) (61.992.791)Posição no fim do período 2012 264.600.000 (22.609.745) 40.680.725 94.623.691 30.299.150 14.450.157 (77.523.969) (38.459.143) 306.060.866 65.678.572 371.739.438

deMonstração das alterações nos caPitais PrÓPrios consolidadosde 1 de Janeiro de 2012 a 31 de dezeMbro de 2012

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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caPital PrÓPrio atribuído aos detentores do caPital da eMPresa Mãe outras variações caPital acções reservas outras excedentes de no caPital resultado interesses total do realizado PrÓPrias legais reservas resultados revalorização PrÓPrio líQuido do Minoritários caPitalvalores em euros notas (nota 21.1) (nota 21.1) (nota 21.2) (nota 21.3) transitados (nota 21.4) (nota 21.5) Período total (nota 6.2) PrÓPrio Posição no início do período 2012 264.600.000 (22.609.745) 39.533.989 129.368.944 30.090.412 14.658.895 (70.295.380) 22.934.710 408.281.825 67.816.941 476.098.766Alterações no período: Excedente de revalorização de activos fixos tangíveis Realização do excedente de revalorização 21.4 - - - - 240.482 (240.482) - - - - - Imposto diferido 16.2 - - - - (31.744) 31.744 - - - - - Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 21.5.4 - - - - - - (8.325.786) - (8.325.786) (1.654.990) (9.980.776) Reserva de justo valor de derivados de cobertura Movimento nas reservas de justo valor de derivados de cobertura no período 39 - - - - - - (2.978.353) - (2.978.353) - (2.978.353) Imposto diferido 16.2 - - - - - - 867.989 - 867.989 - 867.989 Desvios e alterações de pessupostos em estudos actuariais Movimento nos desvios e pressupostos actuariais no período 21.5.2 - - - - - - 4.817.630 - 4.817.630 24.001 4.841.631 Imposto diferido 16.2 - - - - - - (1.446.642) - (1.446.642) (5.925) (1.452.567) Subsídios do Governo Subsídios ao investimento 21.5.3 - - - - - - (922.687) - (922.687) (41.772) (964.459) Subsídios por licenças de emissão de gases com efeitos de estufa 21.5.3 - - - - - - 678.611 - 678.611 2.224 680.835 Imposto diferido 16.2 - - - - - - 80.649 - 80.649 10.134 90.783 Efeito de aquisição / alienação de participadas - - - - - - - - - 289.904 289.904 Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Transferência do resultado líquido do período de 2011 para reservas 21.6 - - 1.146.736 21.787.974 - - - (22.934.710) - - - - - 1.146.736 21.787.974 208.738 (208.738) (7.228.589) (22.934.710) (7.228.589) (1.376.424) (8.605.013)Resultado líquido do período (38.459.143) (38.459.143) 4.697.619 (33.761.524)Resultado integral (45.687.732) 3.321.195 (42.366.537)Operações com detentores de capital no período Restituição de prestações suplementares em subsidiárias - - - - - - - - - (44.892) (44.892) Distribuição do resultado do período de 2011 21.6 - - - - - - - (5.414.672) (5.414.672) Distribuição de reservas 21.3 - - - (56.533.227) - - - - (56.533.227) - (56.533.227) - - - (56.533.227) - - - - (56.533.227) (5.459.564) (61.992.791)Posição no fim do período 2012 264.600.000 (22.609.745) 40.680.725 94.623.691 30.299.150 14.450.157 (77.523.969) (38.459.143) 306.060.866 65.678.572 371.739.438

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLuXOSDE CAIXA CONSOLIDADOS

04.

deMonstração dos Fluxos de caixa consolidados eM 31 de dezeMbro de 2013 e 2012valores em euros notas 31/12/13 31/12/12 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes 470.886.104 521.942.951 Pagamentos a fornecedores (334.123.790) (378.842.695) Pagamentos ao pessoal (45.732.747) (55.118.085) Caixa gerada pelas operações 91.029.567 87.982.171 (Pagamentos)/recebimentos do imposto sobre o rendimento 37.920 6.078.704 Outros (pagamentos)/recebimentos (36.716.079) (30.742.416) Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 54.351.408 63.318.459FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis (29.457.983) (38.673.090) Activos intangíveis - (25.765) Investimentos financeiros (17.602.279) (25.284.652) Outros activos - (125.840.701) (47.060.262) (189.824.208) Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis 400.448 1.371.645 Juros e ganhos similares 3.358.789 543.256 Dividendos 713.506 878.599 Outros activos 70.143.004 126.463 74.615.747 2.919.963 Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 27.555.485 (186.904.245)FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 564.313.583 1.589.771.952 Aumentos de capital 1.500 - Outros 80.000 - 564.395.083 1.589.771.952 Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos (566.734.207) (1.429.201.504) Amortização de contratos de locação financeira (553.494) (633.837) Juros e gastos similares (25.064.676) (17.066.996) Dividendos (2.228.211) (4.929.302) Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - (44.892) (594.580.588) (1.451.876.531) Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) (30.185.505) 137.895.421VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1)+(2)+(3) 51.721.388 14.309.635EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO (3.364.682) (1.037.523)CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 61.802.586 46.648.661EFEITO DOS ACTIVOS DETIDOS PARA VENDA - 1.881.813CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 4 110.159.292 61.802.586

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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46 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

ÍNDICE

1. Nota iNtrodutória 48

2. refereNcial coNtabilístico de preparação das demoNstraçõesfiNaNceiras 48

3. resumo das priNcipais políticas coNtabilísticas 483.1 Bases de apresentação 483.2 Concentração de actividades empresariais e princípios de consolidação 483.2.1 Princípios de consolidação 483.2.2 Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente 493.2.3 Investimentos financeiros em empresas associadas 493.2.4 Investimentos financeiros em outras participações financeiras 503.2.5 Concentração de actividades empresariais 503.2.6 Goodwill 513.2.7 Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras 513.3 Relato por segmentos 523.4 Activos fixos tangíveis 523.5 Locações 533.6 Propriedades de investimento 533.7 Activos intangíveis 533.8 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill 543.9 Imposto sobre o rendimento 55

3.10 Inventários 553.11 Activos e passivos financeiros 553.11.1 Imparidade de activos financeiros 573.11.2 Desreconhecimento de activos e passivos financeiros 573.12 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 573.13 Subsídios do governo 583.14 Saldos e transacções em moeda estrangeira 583.15 Provisões 583.16 Benefícios pós-emprego 593.16.1 Planos de contribuição definida 593.16.2 Planos de benefícios definidos 593.17 Outros benefícios a longo prazo dos empregados 603.18 Benefícios a curto prazo de empregados 603.19 Rédito 603.20 Encargos financeiros com empréstimos obtidos 603.21 Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura 613.22 Gestão de risco 623.21.1 Factores de risco financeiro 623.21.2 Factores de risco operacional 623.23 Capital Social e acções próprias 63

3.24 Distribuição de dividendos 633.25 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas 633.26 Acontecimentos após a data do balanço 65

4. fluxos de caixa 65

5. relato por segmeNtos e réditos e serviços prestados por área geográfica de destiNo 665.1 Relato por segmentos 665.2 Vendas e serviços prestados por segmentos 70

6. iNvestimeNtos em subsidiárias 726.1 Subsidiárias 726.2 Interesses minoritários 74

7. iNteresses em empreeNdimeNtos coNjuNtos 76

8. iNvestimeNtos em associadas e outras participações fiNaNceiras 76

9. alterações No perímetro de coNsolidação 80

10. goodwill 81

11. activos fixos taNgíveis 82

12. locações 84

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. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

ACTIVOS INTANGÍVEIS

PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS

INVENTÁRIOS

ACTIVOS FINANCEIROS

ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

CAPITAL PRÓPRIO

PROVISÕES

BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

PASSIVOS FINANCEIROS

ADIANTAMENTOS DE CLIENTESE A FORNECEDORES

ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

DIFERIMENTOS ACTIVOS E PASSIVOS

VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS

RESULTADO APROPRIADO DE EMPRESAS ASSOCIADAS

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

GASTOS COM O PESSOAL

OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

OUTROS GASTOS E PERDAS

GASTOS/ REVERSÕES DE DEPRECIAÇÕES, AMORTIZAÇÕES E IMPARIDADES

RESULTADOS FINANCEIROS LÍQUIDOS

RESULTADO POR ACÇÃO

PARTES RELACIONADAS

RISCOS FINANCEIROS

JUSTO VALOR DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

DISPÊNDIOS EM MATÉRIAS AMBIENTAIS

. CUSTOS COM AUDITORIA E REVISÃO LEGAL DE CONTAS

COMPROMISSOS ASSUMIDOS PELO GRUPO

ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

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48 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

do período fiNdo em 31 de dezembrode 2013

(Nas presentes notas, todos os mon-tantes são apresentados em Euros, salvo se indicado o contrário.)

_1. Nota iNtrodutória

O Grupo SECIL (Grupo) é constituído pela Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. (Sociedade ou Secil) e Subsidiárias. A Secil foi constituída em 27 de Junho de 1918 e tem como actividade principal a fabricação e co-mercialização de cimento, produzido na sua fábrica do Outão, Setúbal e distribuído pelos diversos entrepostos comerciais presentes por todo o país.

sede social: Outão, Setúbalcapital social: Euros 264.600.000N.i.p.c.: 500 243 590

A Secil lidera um Grupo empresarial com actividades operacionais em Por-tugal, Tunísia, Angola, França, Líbano, Cabo Verde e Brasil, destacando-se: (i) a produção de cimento, através das suas subsidiárias, nas fábricas de Maceira, Pataias, Gabès (Tunísia), Lo-

bito (Angola) e Beirute (Líbano), (ii) a produção e comercialização de betão em Portugal, Tunísia e Líbano e (iii) a produção de inertes e exploração de pedreiras em Portugal e Cabo Verde.Estas demonstrações financeiras con-solidadas foram aprovadas pelo Con-selho de Administração na reunião de 3 de Abril de 2014.

Contudo, as mesmas estão ainda sujei-tas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas, nos termos da legisla-ção comercial em vigor em Portugal. O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras consolidadas reflectem de forma ver-dadeira e apropriada as operações da Sociedade e das suas subsidiárias, bem como a sua posição consolidada, desempenho financeiro e fluxos de caixa consolidados.

_2. refereNcial coNtabilístico de preparação das demoNstraçõesfiNaNceiras

As demonstrações financeiras conso-lidadas anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, vertidos no Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao pe-ríodo findo em 31 de Dezembro de 2013.

_3.resumo das priNcipais políticas coNtabilísticas

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas de-monstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo.

_3.1 bases de apreseNtação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolida-ção (Notas 6 e 7), mantidos de acordo com os princípios de contabilidade ge-ralmente aceites nos países de cada subsidiária, ajustados no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolida-das estejam de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF).

_3.2 coNceNtração de actividades empresariais e priNcípios de coNsolidação

_3.2.1 priNcípios de coNsolidação

As demonstrações financeiras con-solidadas incorporam as demons-trações financeiras da Sociedade e das entidades por si controladas - as suas subsidiárias. Entende-se existir controlo quando a Sociedade tem o poder de definir as políticas financei-ras e operacionais de uma entidade, de forma a obter benefícios derivados das suas actividades, normalmente associado ao controlo, directo ou in-directo, de mais de metade dos direi-tos de voto. A existência e o efeito de direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou conver-tíveis são considerados na avaliação do controlo que a Sociedade detém sobre uma entidade.

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As subsidiárias são incluídas nas de-monstrações financeiras consolidadas através do método de consolidação integral, desde a data em que a Socie-dade assume o controlo sobre as suas actividades financeiras e operacionais e até ao momento em que esse con-trolo cessa.

As políticas contabilísticas das subsi-diárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir con-sistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

As transacções internas, saldos, ga-nhos não realizados em transacções e dividendos distribuídos entre em-presas do Grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido.

O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondentes à participação de terceiros nas mes-mas são apresentados nas rubricas de interesses minoritários, respecti-vamente, no balanço consolidado de forma autónoma no capital próprio e na demonstração de resultados con-solidada. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consoli-dadas encontram-se detalhadas nas Notas 6 e 7.

Os interesses minoritários são ini-cialmente mensurados pela corres-pondente quota-parte no justo valor dos activos líquidos adquiridos. Sub-sequentemente, são ajustados pela correspondente quota-parte nas va-riações posteriores no capital próprio das subsidiárias.

Quando os prejuízos aplicáveis aos interesses minoritários excedem os correspondentes interesses no capi-

tal próprio da subsidiária, o Grupo ab-sorve esse excesso e quaisquer pre-juízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e se-jam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente relatar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.

Na redução dos interesses do Grupo em subsidiárias, qualquer diferença entre o justo valor da contraprestação recebida ou a receber e a quota-parte correspondente na quantia escriturada dos activos líquidos da subsidiária é registada em resultados do período.

_3.2.2 iNvestimeNtos fiNaNceiros em empresas coNtroladas coNjuNtameNte

Uma entidade conjuntamente contro-lada é um empreendimento conjunto que envolve o estabelecimento de uma sociedade, de uma parceria ou de outra entidade que, por via contra-tual, é conjuntamente controlada pelos vários empreendedores.

As entidades conjuntamente controla-das são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional sendo os activos, passivos e rendimentos e gastos das entidades conjuntamente controladas reconhecidos rubrica a ru-brica nas demonstrações financeiras consolidadas, na proporção do con-trolo atribuível ao Grupo.

As transacções, os saldos e os divi-dendos distribuídos entre empresas conjuntamente controladas e outras empresas do Grupo são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

_3.2.3 iNvestimeNtos fiNaNceiros em empresas associadas

Associadas são todas as entidades so-bre as quais o Grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente com investimentos repre-sentando entre 20% a 50% dos direi-tos de voto. Por influência significativa entende-se o poder de participar nas de-cisões relativas às políticas financeiras e operacionais da associada, sem que tal resulte em controlo ou controlo conjunto por parte do Grupo.

Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equi-valência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor correspondente à participa-ção do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas, por contrapartida de rendimentos ou gastos do período, e pelos dividendos recebidos.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identi-ficáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como goodwill (Nota 3.2.6) e é mantido no valor de in-vestimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiri-dos seja negativo, o mesmo é reconhe-cido como um rendimento do período.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em impa-ridade sendo registadas como gastos na demonstração de resultados as per-das por imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir são objecto de rever-são, à excepção do goodwill.

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50 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

Quando a proporção do Grupo nas per-das da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na associada, o in-vestimento é relatado por valor nulo, excepto se tiver incorrido em respon-sabilidades ou efectuado pagamentos em nome da associada. Se posterior-mente a associada relatar lucros, a So-ciedade retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.

Os ganhos não realizados em transac-ções com as associadas são elimina-dos na extensão da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas são também eliminadas, ex-cepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um bem transferido.

As políticas contabilísticas de asso-ciadas foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir con-sistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

Os investimentos em associadas en-contram-se detalhados na Nota 8.

_3.2.4 iNvestimeNtos fiNaNceiros em outras participações fiNaNceiras

Outras participações financeiras são as participações financeiras onde não existe influência significativa, por

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

norma as que sejam inferiores a 20% dos direitos de voto.

Os investimentos em outras participa-ções financeiras podem ser mensura-dos:

> Ao custo ou custo amortizado, dedu-zido de eventuais perdas por impari-dade, quando o investimento não é ne-gociado publicamente ou o justo valor não possa ser obtido com fiabilidade;

> Ao justo valor através de resultados quando o investimento é cotado e as cotações são divulgadas publica-mente.

Os rendimentos resultantes destas participações financeiras (dividendos ou lucros distribuídos) são registados na demonstração dos resultados do período em que é decidida e anunciada a sua distribuição.

_3.2.5 coNceNtração de actividadesempresariais

As aquisições de subsidiárias e de negócios são registadas utilizando o método da compra. O correspon-dente custo é determinado como o agregado, na data da aquisição, de: (a) justo valor dos activos entregues ou a entregar; (b) justo valor de res-ponsabilidades incorridas ou assumi-

das; (c) justo valor de instrumentos de capital próprio emitidos pelo Grupo em troca da obtenção de controlo sobre a subsidiária; e (d) custos directamente atribuíveis à aquisição.

Quando aplicável, o custo da concen-tração ou aquisição inclui o efeito de pagamentos contingentes acordados no âmbito da transacção. As altera-ções subsequentes em tais pagamen-tos são registadas por contrapartida do correspondente goodwill.

Os activos, passivos e responsabili-dades contingentes da subsidiária ou negócio adquirido que satisfazem as condições de reconhecimento defini-das na NCRF 14 são reconhecidos ao seu justo valor na data da aquisição. O excesso do custo da concentração relativamente ao justo valor da par-ticipação da Sociedade nos activos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisi-ção for inferior ao justo valor dos acti-vos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração dos resultados con-solidados.

Sempre que de um reforço de posi-ção no capital social de uma empresa associada resulte a aquisição de con-trolo, passando esta a integrar as de-monstrações financeiras consolidadas pelo método integral, a quota parte dos justos valores atribuídos aos ac-tivos e passivos, correspondente às percentagens anteriormente detidas, é registada na rubrica “ Outras variações no capital próprio”.

Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da sub-sidiária adquirida (goodwill negativo), a diferença é reconhecida directamente na demonstração de resultados na ru-brica “Outros rendimentos e ganhos”.

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Na eventualidade da contabilização ini-cial de uma aquisição não estar con-cluída no final do período de relato em que a mesma ocorreu, o Grupo relata montantes provisórios para os itens cuja contabilização não está concluída. Tais montantes provisórios são passíveis de ajustamento durante um prazo de 12 meses a contar da data da aquisição.

_3.2.6 goodwill

O goodwill representa o excesso do custo da concentração de actividades empresariais face ao interesse adqui-rido no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes iden-tificáveis reconhecidos na sequência da concentração.

O goodwill é reconhecido como um activo na data em que é adquirido o controlo. Subsequentemente, o goo-dwill não é amortizado e encontra-se sujeito a testes por imparidade, numa base mínima anual.

Para efeitos de testes de imparidade, o goodwill é imputado às unidades geradoras de caixa do Grupo que be-neficiam das sinergias resultantes da consolidação. As unidades geradoras de caixa às quais foi imputado o goo-dwill são sujeitas a testes de imparidade anuais ou mais frequentes (na eventu-alidade de existir alguma indicação de que a unidade possa estar em impa-ridade). Se a quantia recuperável da unidade geradora de caixa for inferior à correspondente quantia escriturada, a perda por imparidade daí resultante é inicialmente imputada à quantia es-criturada do goodwill, sendo a parte remanescente imputada aos restantes activos da unidade geradora de caixa proporcionalmente às quantias escri-turadas destes. Perdas por imparidade imputadas ao goodwill não podem ser revertidas subsequentemente.

Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o va-lor do goodwill que lhe corresponde.

_3.2.7 coNversão de demoNstrações fiNaNceiras de eNtidades estraNgeiras

São tratadas como entidades estrangei-ras as que operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional, económica e financeira e que elaborem as suas de-monstrações financeiras utilizando para o efeito uma moeda distinta do Euro.

Os elementos incluídos nas demonstra-ções financeiras de cada uma das enti-dades estrangeiras do Grupo são men-surados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera (moeda funcional). As demonstrações financeiras consolidadas são apresen-tadas em Euros, sendo esta a moeda funcional e de relato do Grupo.

Os activos e passivos das demonstra-ções financeiras de entidades estrangei-ras são convertidos para Euros utilizando

as taxas de câmbio existentes à data do balanço. Os rendimentos, gastos e fluxos de caixa dessas demonstrações finan-ceiras são convertidos para euros utili-zando a taxa de câmbio média verificada no período. A diferença cambial resul-tante da conversão é registada no capital próprio na rubrica “Outras variações no capital próprio – diferenças de conversão de demonstrações financeiras ”.

O goodwill e os ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entida-des estrangeiras são tratados como acti-vos e passivos dessa entidade adquirida e transpostos para Euros de acordo com a taxa de câmbio à data do balanço.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumu-lada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda da alienação.

As cotações utilizadas para conversão para Euros das demonstrações finan-ceiras das empresas estrangeiras do Grupo são as seguintes:

valorização/ 31/12/2013 31/12/2012 (desvalorização)TND (dinar tunisino) Câmbio médio do período 2,1576 2,0065 (7,53%) Câmbio de fim do período 2,2615 2,0468 (10,49%)LBP (libra libanesa) Câmbio médio do período 2.002,10 1.936,80 (3,37%) Câmbio de fim do período 2.079,00 1.989,00 (4,52%)USD (dólar americano) Câmbio médio do período 1,3282 1,2848 (3,37%) Câmbio de fim do período 1,3791 1,3194 (4,52%)BRL (real brasileiro) Câmbio médio do período 2,8685 2,5077 (14,39%) Câmbio de fim do período 3,2576 2,7036 (20,49%)CVE (escudo cabo-verdiano) Câmbio médio do período 110,2650 10,2650 0,00% Câmbio de fim do período 110,2650 10,2650 0,00%AOA (kwanza angolano) Câmbio médio do período 128,1283 - - Câmbio de fim do período 136,8127 126,7482 (7,94%)

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52 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

_3.4 activos fixos taNgíveis

Os activos fixos tangíveis encontram--se registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quais-quer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a esti-mativa inicial dos custos de desman-telamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais que o Grupo espera incorrer, deduzido das depreciações e das perdas por impa-ridade acumuladas.

Na data de transição para as NCRF, o Grupo passou a considerar pela primeira vez como componente dos activos fixos tangíveis a componente do custo do activo relativa a custos de recuperação paisagística e ambiental a incorrer na recuperação das pedrei-ras, tal como previsto na NCRF 7. Os custos capitalizados são sujeitos à de-preciação anual de acordo com a vida útil estimada das respectivas pedreiras.

Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2010 (data de tran-sição para as NCRF), encontram-se re-gistados ao abrigo da opção prevista na NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, pelo seu valor consi-

derado (“deemed cost”), o qual corres-ponde ao custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado ao abrigo de diplomas legais (determinados activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de De-zembro de 1992 e 1996, foram reavalia-dos, em 1993 e 1998, respectivamente, de acordo com a legislação aplicável através da utilização de coeficientes de desvalorização monetária).

No que respeita às subsidiárias do Grupo: CMP, Société des Ciments de Gabés (SCG), Cimentos Costa Verde, Unibetão, Secil-Britas, Uniconcreto, Eurobetão e Lusoinertes o custo dos activos fixos tangíveis na data de aqui-sição das mesmas foi determinado com base em avaliações efectuadas por entidades independentes.

Os custos subsequentes são incluídos no custo de aquisição do activo fixo ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para a empresa e o res-pectivo custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são re-conhecidos como um gasto no período em que são incorridos.

As depreciações são calculadas, após os bens se encontrarem disponíveis para uso, pelo método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. Para algumas classes de activos fixos tangíveis adquiridos pelo Grupo é utilizado o método do saldo decres-cente.

As vidas úteis e método de deprecia-ção dos vários bens são revistos anu-almente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospec-tivamente.

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

_3.3 relato por segmeNtos

Segmento de negócio é um grupo de activos e operações do Grupo que estão sujeitos a riscos e retornos diferentes dos de outros segmentos de negócio.

Foram identificados três segmentos de negócio no Grupo: Cimento, Betões e Agregados.

Segmento geográfico é uma área indi-vidualizada comprometida em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular e que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos segmentos que operam em outros ambientes económicos. O segmento geográfico é definido com base no país de destino dos bens e serviços vendidos pelo Grupo.

As políticas contabilísticas do relato por segmentos são as utilizadas consisten-temente no Grupo. Todas as vendas e prestações de serviços intersegmentais são a preços de mercado e todas as ven-das e prestações de serviços interseg-mentais são eliminadas na consolidação.

A informação relativa aos segmentos identificados encontra-se apresentada na Nota 5.

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As despesas de manutenção e repa-ração (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefí-cios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas.

Os valores residuais dos activos e as res-pectivas vidas úteis são revistos e ajusta-dos, se necessário, na data do balanço. Se a quantia escriturada é superior ao valor recuperável do activo, procede-se ao seu reajustamento para o valor recu-perável estimado mediante o registo de perdas por imparidade (Nota 3.8).

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos na demons-tração dos resultados, nas rubricas ”Ou-tros rendimentos e ganhos” e “Outros gastos e perdas”.

_3.5 locações

As locações são classificadas como fi-nanceiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substân-cia e não da forma do contrato.

Os activos adquiridos mediante contra-tos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos acti-vos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser ob-tida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução ao gasto com a lo-cação, igualmente numa base linear.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são in-corridas.

_3.6 propriedades de iNvestimeNto

As propriedades de investimento com-preendem, essencialmente, imóveis de-tidos para obter rendas ou valorizações do capital (ou ambos), não se destinando ao uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins adminis-trativos ou para venda no curso ordinário dos negócios.

As propriedades de investimento são inicialmente mensuradas ao custo (que inclui custos de transacção). Subse-quentemente, as propriedades de inves-timento são mensuradas de acordo com o modelo do custo.

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utili-zação nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades são reconhecidos como um gasto no período a que se referem. As beneficiações relativamente às quais existem expectativas de que irão gerar benefícios económicos futuros adicionais são capitalizadas na rubrica de “Proprie-dades de investimento”.

_3.7 activos iNtaNgíveis

i) iNtaNgíveis adquiridos separadameNte

Os activos intangíveis adquiridos sepa-radamente são registados ao custo (ou,

em situações raras, de acordo com o modelo de revalorização) deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

ii) iNtaNgíveis gerados iNterNameNte – dispêNdios de pesquisa e deseNvolvimeNto

Os dispêndios com actividades de pes-quisa são registados como gastos no período em que são incorridos sendo apenas reconhecido um activo intan-gível gerado internamente resultante de dispêndios com actividades de de-senvolvimento de um projecto se forem cumpridas e demonstradas todas as se-guintes condições:

> Existe viabilidade técnica para concluir o intangível a fim de que o mesmo es-teja disponível para uso ou para venda; > Existe intenção de concluir o intangí-vel e de o usar ou vender; > Existe capacidade para usar ou ven-der o intangível; > O intangível é susceptível de gerar be-nefícios económicos futuros; > Existe disponibilidade de recursos técnicos e financeiros adequados para concluir o desenvolvimento do intangí-vel e para o usar ou vender; > É possível mensurar com fiabilidade os dispêndios associados ao intangível durante a sua fase de desenvolvimento.

O montante inicialmente reconhecido do activo intangível gerado interna-mente consiste na soma dos dispên-dios incorridos após a data em que são cumpridas as condições atrás descritas. Quando não são cumpridas tais condi-ções, os dispêndios incorridos na fase de desenvolvimento são registados como gastos do período.

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54 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

Os activos intangíveis gerados interna-mente são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por impari-dade acumuladas.

iii) iNtaNgíveis adquiridos No âmbito de coNceNtrações de actividades empresariais

Os intangíveis adquiridos no âmbito de concentrações de actividades empre-sariais e reconhecidos separadamente do goodwill são inicialmente registados ao seu justo valor na data da aquisição, sendo subsequentemente deduzidos de amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

iv) amortização de iNtaNgíveis

As amortizações são reconhecidas numa base linear durante a vida útil es-timada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vá-rios activos intangíveis são revistos anu-almente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospec-tivamente.

Os activos intangíveis (independente-mente da forma como são adquiridos ou gerados) com vida útil indefinida não são amortizados, sendo antes sujeitos a testes de imparidade com uma periodi-cidade anual, ou então sempre que haja

uma indicação de que o intangível pos-sa estar em imparidade.

v) direitos de emissão de gases com efeito de estufa

As Licenças de emissão de CO2 atri-buídas ao Grupo, no âmbito do CELE (Comércio Europeu de Licenças de Emissão de gases com efeito de es-tufa) 2013-2020, a título gratuito são registadas, aquando do seu reco-nhecimento inicial, pelo justo valor na rubrica “Activos intangíveis” por contrapartida do reconhecimento de um subsídio directamente em capitais próprios na rubrica “Outras variações de capital próprio”.

Pelas emissões de gases com efeito de estufa efectuadas pelo Grupo é re-conhecido um gasto com a respectiva amortização do activo intangível e um rendimento em resultado do reconheci-mento da quota-parte de subsídio cor-respondente.

A emissão de gases com efeito de estufa é mensurada ao custo das licenças deti-das, segundo a fórmula de custeio FIFO.

Na alienação de direitos de emissão é apurado o ganho ou a perda entre o va-lor de realização e o respectivo custo de aquisição, deduzido do correspondente subsídio do Estado, o qual é registado

em “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas” respec-tivamente no período em que ocorre a alienação.

Sempre que as emissões de gases com efeito de estufa excedem a quantidade de licenças detidas são reconhecidas as respectivas responsabilidades nos ter-mos da NCRF 21 - Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes.

_3.8 imparidade de activos fixos taNgíveis e iNtaNgíveis excluiNdogoodwill

Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis do Grupo com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recupe-rável dos respectivos activos a fim de determinar a extensão da perda por im-paridade (se for o caso). Quando não é possível determinar a quantia recuperá-vel de um activo individual, é estimada a quantia recuperável da unidade gerado-ra de caixa a que esse activo pertence.

A quantia recuperável do activo ou da unidade geradora de caixa consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto antes de impostos que reflicta as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do ac-tivo ou da unidade geradora de caixa relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.

Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa

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for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade.

A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos re-sultados nas rubricas “Imparidade de activos não depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões)” ou “Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis ((per-das)/reversões)” salvo se tal perda com-pensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste úl-timo caso, tal perda será tratada como um decréscimo de revalorização.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconheci-das já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos re-sultados nessas mesmas rubricas e é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amorti-zações) caso a perda não tivesse sido registada. _3.9 imposto sobre o reNdimeNto

O imposto sobre o rendimento corres-ponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impos-tos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens regis-tados directamente no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos são igualmente registados no capital próprio.

Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do período das várias entidades inclu-ídas no perímetro de consolidação. O lucro tributável difere do resultado con-tabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas se-rão dedutíveis ou tributáveis noutros

períodos. O lucro tributável exclui ainda gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.

Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e pas-sivos para efeitos de relato contabilís-tico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

São geralmente reconhecidos passivos por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. São reconhecidos activos por im-postos diferidos para as diferenças temporárias dedutíveis, porém tal re-conhecimento unicamente se verifica quando existem expectativas razoá-veis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses activos por impos-tos diferidos. Em cada data de relato é efectuada uma revisão desses activos por impostos diferidos, sendo os mes-mos ajustados em função das expec-tativas quanto à sua utilização futura.

Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera es-tarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporá-rias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de relato.

A compensação entre activos e pas-sivos por impostos diferidos apenas é permitida quando: (i) a empresa tem um direito legal de proceder à com-pensação entre tais activos e pas-sivos para efeitos de liquidação; (ii) tais activos e passivos relacionam-se com impostos sobre o rendimento lançados pela mesma autoridade fis-cal e (iii) a empresa tem a intenção de proceder à compensação para efei-tos de liquidação.

_3.10 iNveNtários

Os inventários encontram-se valoriza-dos de acordo com os seguintes crité-rios:

i) mercadorias e matérias-primas

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram--se valorizadas ao mais baixo entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido. O custo de aquisição inclui as despesas de compra acessórias, uti-lizando-se o custo médio ponderado como método de custeio.

ii) produtos acabados e produtos e trabalhos em curso

Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso en-contram-se valorizados ao mais baixo de entre o custo de produção (que inclui o custo das matérias-primas incorpora-das, mão-de-obra e gastos gerais de fa-brico, tomando por base o nível normal de produção) e o valor realizável líquido, excluindo quaisquer custos de armaze-namento, logística e de venda.

O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda estimado deduzido dos custos estimados de acabamento e de comercialização. As diferenças entre o custo e o valor realizável líqui-do, se inferior, são registadas em Impa-ridade de inventários.

_3.11 activos e passivos fiNaNceiros

Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando as empresas do Grupo se tornam parte das correspondentes disposições con-tratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

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56 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

Os activos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes cate-gorias: (i) ao custo ou custo amortiza-do e (ii) ao justo valor com as altera-ções reconhecidas na demonstração dos resultados. i) ao custo ou custo amortizado

São classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” os activos e os passivos financeiros que apre-sentem as seguintes características:

> Sejam à vista ou tenham uma matu-ridade definida; e

> Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e

> Não sejam um instrumento finan-ceiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. A taxa de juro efectiva é a taxa que des-conta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados du-rante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escritura-da do activo ou passivo financeiro.

Nesta categoria incluem-se, conse-quentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:

a) clieNtes e outras dívidas de terceiros

Os saldos de clientes e de outras dívi-das de terceiros são registados ao cus-to amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes activos finan-ceiros não difere do seu valor nominal.

b) caixa e depósitos baNcários

Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” corres-pondem aos valores de caixa, depósi-tos bancários e depósitos a prazo e ou-tras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insigni-ficante.

Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amor-tizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

c) outros activos fiNaNceiros

Os outros activos financeiros, que in-cluem os empréstimos concedidos, são registados ao custo amortizado deduzi-do de eventuais perdas por imparidade.

d) forNecedores e outras dívidas a terceiros

Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o cus-to amortizado destes passivos finan-ceiros não difere do seu valor nominal.

e) fiNaNciameNtos obtidos

Os financiamentos obtidos são regis-tados no passivo ao custo amortizado.Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, de-signadamente comissões bancárias ou imposto do selo, assim como os encargos com juros e despesas simi-lares, são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do perí-odo ao longo do período de vida des-ses financiamentos. As referidas des-pesas incorridas são apresentadas a deduzir à rubrica de “Financiamentos obtidos”.

f) outros passivos fiNaNceiros

Os outros passivos financeiros são geralmente registados ao custo amor-tizado.

g) coNtratos para coNceder oucoNtrair empréstimos

Os contratos para conceder ou con-trair empréstimos que não possam ser liquidados numa base líquida e que, quando executados, reúnam as condições atrás descritas para serem classificados na categoria “Ao custo ou custo amortizado” são registados ao custo deduzido de eventuais per-das por imparidade.

Estes montantes são registados, con-soante a sua natureza, na rubrica “Ou-tros activos financeiros” ou na rubrica “Outros passivos financeiros”.

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O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. A taxa de juro efectiva é a taxa que des-conta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados du-rante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escritura-da do activo ou passivo financeiro. ii) ao justo valor com as alterações recoNhecidas Na demoNstração dos resultados

Todos os activos e passivos financei-ros não classificados na categoria “Ao custo ou custo amortizado” são clas-sificados na categoria “Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”.

Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no mesmo registadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”.

_3.11.1 imparidade de activos fiNaNceiros

Os activos financeiros classificados na categoria “Ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resul-tado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados. Para os activos financeiros mensura-dos ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente dos no-vos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original.

Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a re-conhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a me-lhor estimativa do justo valor do activo.

As perdas por imparidade são regista-das em resultados na rubrica “Impa-ridade de dívidas a receber ((perdas)/reversões)” no período em que são de-terminadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal di-minuição pode ser objectivamente re-lacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por re-sultados. A reversão deve ser efectua-da até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados nessa mesma rubrica e não é permi-tida a reversão de perdas por impari-dade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (men-surado ao custo).

_3.11.2 desrecoNhecimeNto de activos e passivos fiNaNceiros

O Grupo desreconhece activos fi-nanceiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios signifi-cativos associados à posse dos mes-mos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos relativamente aos quais o Grupo reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o con-trolo sobre os mesmos tenha sido cedido.

O Grupo desreconhece passivos fi-nanceiros apenas quando a corres-pondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

_3.12 activos Não correNtes detidos para veNda e uNidades operacioNais descoNtiNuadas

Os activos não correntes e os gru-pos para alienação são classificados como detidos para venda quando a sua quantia escriturada for essen-cialmente recuperada através de uma venda e não através do seu uso con-tinuado. Considera-se que esta condi-ção se verifica apenas quando a ven-da é altamente provável e o activo não corrente ou grupo para alienação está disponível para venda imediata nas suas condições presentes. A corres-pondente venda deve estar concluída no prazo de um ano a contar da data da classificação do activo não corren-te ou do grupo para alienação como disponível para venda.

Quando o Grupo está comprometido com um plano de venda de uma sub-sidiária que envolva a perda de contro-lo sobre a mesma, todos os activos e passivos dessa subsidiária são classifi-cados como detidos para venda, des-de que se cumpram os requisitos refe-ridos no parágrafo anterior, ainda que o Grupo retenha algum interesse minori-tário na subsidiária após a venda.

A partir do momento em que deter-minados activos tangíveis passam a ser considerados como detidos para venda cessa a depreciação inerente a esses bens passando estes a ser clas-sificados como activos não correntes detidos para venda. Os ganhos ou per-

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58 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

das nas alienações de activos tangí-veis, determinados pela diferença entre o valor de venda e o respectivo valor líquido contabilístico, são contabiliza-dos em resultados na rubrica “Ganhos e perdas com a alienação de activos”.

Os activos não correntes e os grupos para alienação classificados como detidos para venda são mensurados ao menor de entre a sua quantia es-criturada antes da classificação e o seu justo valor menos os custos para vender.

_3.13 subsídios do goverNo

Os subsídios do governo apenas são reconhecidos quando há uma certeza razoável de que o Grupo irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos.

Os subsídios do governo associados à aquisição ou produção de activos não correntes são inicialmente reco-nhecidos no capital próprio, na rubrica “Outras variações no capital próprio”, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcional-mente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos do período durante as vidas úteis dos ac-tivos com os quais se relacionam. No caso de se relacionarem com activos

não depreciáveis, são mantidos no ca-pital próprio, excepto na parte neces-sária para compensar eventuais perdas por imparidade nos referidos activos.

Outros subsídios do governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemá-tica durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por finalidade com-pensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são re-conhecidos como rendimentos do pe-ríodo em que se tornam recebíveis.

_3.14 saldos e traNsacções em moeda estraNgeira

As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários de-nominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio des-sa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao jus-to valor denominados em moeda es-trangeira são actualizadas às taxas de câmbio das datas em que os respecti-vos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo históri-

co denominados em moeda estrangei-ra não são actualizadas.

As diferenças de câmbio resultantes das actualizações atrás referidas são registadas em resultados do período em que são geradas.

_3.15 provisões

São reconhecidas provisões apenas quando o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é prová-vel que para a liquidação dessa obri-gação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido das provi-sões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determina-da tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a re-flectir a melhor estimativa a essa data.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando o Gru-po é parte integrante das disposições de um contrato de acordo, cujo cum-primento tem associados custos que não é possível evitar que excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.

É reconhecida uma provisão para re-estruturação quando o Grupo desen-volveu um plano formal detalhado de reestruturação e iniciou a implemen-

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tação do mesmo ou anunciou as suas principais componentes aos afecta-dos pelo mesmo. Na mensuração da provisão para reestruturação são ape-nas considerados os dispêndios que resultam directamente da implemen-tação do correspondente plano, não estando, consequentemente, relacio-nados com as actividades correntes da empresa.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações fi-nanceiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando bene-fícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são re-conhecidos nas demonstrações fi-nanceiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.

recuperação ambieNtal e paisagística

Nos termos da legislação aplicável, algumas das empresas do Grupo, têm como responsabilidade a recu-peração ambiental e paisagística das pedreiras afectas à exploração. Os trabalhos de reabilitação incluem es-sencialmente a limpeza e regulariza-ção das áreas destinadas à recupe-ração, a modelação e preparação do terreno, o transporte e espalhamento de materiais rejeitados para aterro, a fertilização, a execução do plano geral de revestimento com hidrosse-menteiras e plantações e a manuten-ção e conservação das zonas recu-peradas após a implantação.

A extensão dos trabalhos necessá-rios e dos respectivos custos a incor-rer foram determinados com base em estudos preparados por entidades

independentes, sendo que a respon-sabilidade total foi mensurada pelo valor esperado dos fluxos de caixa futuros, descontados a valor presen-te. Foi utilizada uma taxa de desconto de 7,4%.

Juízos de valor e estimativas estão en-volvidos na formação de expectativas sobre actividades futuras e no mon-tante e período de tempo dos fluxos de caixa associados. Estas perspec-tivas são efectuadas com base na en-volvente existente e regulamentação em vigor.

O valor da provisão para recuperação paisagística é incrementado na data de relato financeiro, em função do efeito temporal do dinheiro por con-trapartida da rubrica “Juros e gastos similares suportados” e é reduzido pelos dispêndios efectuados por cada uma das empresas do Grupo com a recuperação, na data em que estes ocorrem.

_3.16 beNefícios pós-emprego

_3.16.1 plaNos de coNtribuição defiNida

As contribuições para planos de con-tribuição definida são reconhecidas como gasto na rubrica de “Gastos com o pessoal” no período a que respeitam (quando os empregados abrangidos pelo plano prestaram os serviços que lhes conferem o direito aos benefícios).

_3.16.2 plaNos de beNefícios defiNidos

No que diz respeito aos planos de be-nefícios definidos, o correspondente custo é também reconhecido na ru-brica de “Gastos com o pessoal” e é determinado através do método da

unidade de crédito projectada, sendo as respectivas avaliações actuariais efectuadas em cada data de relato intercalar e anual.

Os desvios actuariais, resultantes das diferenças entre os pressupos-tos utilizados para efeito de apura-mento de responsabilidades e o que efectivamente ocorreu (bem como de alterações efectuadas aos mesmos e do diferencial entre o valor espera-do da rentabilidade dos activos dos fundos e a rentabilidade real) são re-conhecidos, quando incorridos, di-rectamente em capitais próprios na rubrica “Outras variações no capital próprio”(Nota 23).

O custo dos serviços passados é re-conhecido em resultados numa base de linha recta durante o período até que os correspondentes benefícios se tornem adquiridos. São reconhe-cidos imediatamente na medida em que os benefícios já tenham sido to-talmente adquiridos.

Os ganhos e perdas gerados por um corte ou uma liquidação de um plano de pensões de benefícios definidos são reconhecidos em resultados do período quando o corte ou a liquida-ção ocorrer.

Um corte ocorre quando se verifica uma redução material no número de empregados ou o plano é alterado de forma a que os benefícios atribuídos sejam reduzidos, com efeito material.

A responsabilidade associada aos benefícios garantidos reconhecida no balanço representa o valor presente da correspondente obrigação, ajus-tado por ganhos e perdas actuariais e pelo custo dos serviços passados não reconhecidos e deduzido do jus-to valor dos activos do plano.

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60 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

_3.17 outros beNefícios a loNgo prazo dos empregados

Relativamente ao reconhecimento e men-suração dos outros benefícios a longo prazo dos empregados, a NCRF 28 – Be-nefícios dos empregados, prevê um mé-todo simplificado de contabilização dos mesmos diferindo da contabilização exigi-da para os benefícios pós-emprego no re-conhecimento imediato como rendimento ou gasto: (i) ganhos e perdas actuariais e (ii) todo o custo dos serviços passados.

Os respectivos custos são registados na rubrica ‘‘Gastos com o pessoal” e a res-ponsabilidade reconhecida no balanço corresponde ao valor presente da obriga-ção de benefícios definidos, determinada de acordo com as avaliações actuariais em cada data de relato intercalar e anual.

_3.18 beNefícios a curto prazode empregados

Os benefícios a curto prazo de emprega-dos são registados como gasto na rubri-ca “Gastos com o pessoal” aquando da prestação de serviço pelo empregado.

No caso da participação nos lucros e gratificações os gastos são reconhe-cidos quando e, só quando: (i) exista a

obrigação legal ou construtiva de fazer tais pagamentos, em consequência de acontecimentos passados e (ii) possa ser feita uma estimativa fiável da obrigação.

Existe uma obrigação presente quando e, só quando, o Grupo não tem alternativa realista senão a de fazer os pagamentos.

_3.19 rédito

O rédito é mensurado pelo justo va-lor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros aba-timentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquida-dos relacionados com a venda.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas:

> Todos os riscos e vantagens da pro-priedade dos bens foram transferidos para o comprador;

> A empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;

> O montante do rédito pode ser men-surado com fiabilidade;

> É provável que benefícios económi-cos futuros associados à transacção fluam para a empresa;

> Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensu-rados com fiabilidade.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referên-cia à fase de acabamento da tran-sacção à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:

> O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

> É provável que benefícios económi-cos futuros associados à transacção fluam para a empresa;

> Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensu-rados com fiabilidade;

> A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade.

O rédito de juros é reconhecido utili-zando o método do juro efectivo, des-de que seja provável que benefícios económicos fluam para o Grupo e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.

O rédito proveniente de dividendos deve ser reconhecido quando for esta-belecido o direito do Grupo receber o correspondente montante.

_3.20 eNcargos fiNaNceiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são geralmente re-conhecidos como gastos à medida que são incorridos.

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Os encargos financeiros de emprésti-mos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos são capitalizados quando o seu período de construção é superior a um ano, fazendo parte integrante do custo do activo.

A capitalização destes encargos come-ça após o início da preparação das ac-tividades de construção ou desenvolvi-mento do activo e é interrompida após o início de utilização ou quando o pro-jecto em causa se encontre suspenso.

Quaisquer proveitos financeiros gera-dos por empréstimos, directamente relacionados com um investimento es-pecífico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização.

_3.21 iNstrumeNtos fiNaNceiros derivados e coNtabilidade de cobertura

O Grupo utiliza derivados com o ob-jectivo de gerir os riscos financeiros a que se encontra sujeito.

Sempre que as expectativas de evolu-ção de taxas de juro e de câmbio o justi-fiquem, o Grupo procura contratar ope-rações de protecção contra movimentos adversos, através de instrumentos de-rivados, tais como interest rate swaps (IRS), caps e floors, forwards, etc.

Adicionalmente o Grupo contratou ins-trumentos financeiros derivados relativos à carteira detida de licenças de emissão de gases com efeitos de estufa.

Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são con-tratados. Em cada data de relato são remensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração registado de imediato

em resultados, salvo se tais instrumen-tos forem designados como instrumento de cobertura. Quando forem designados como instrumento de cobertura, o cor-respondente ganho ou perda de remen-suração deve ser registado em resulta-dos quando a posição coberta afectar resultados.

Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido como um activo financeiro nas rubricas “Outros activos financeiros não cor-rentes” ou “Outros activos financeiros correntes”. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido como um passivo financei-ro nas rubricas “Outros passivos finan-ceiros não correntes” ou “Outros passi-vos financeiros correntes”.

Um instrumento financeiro derivado é apresentado como não corrente se a sua maturidade remanescente for su-perior a 12 meses e não for expectável a sua realização ou liquidação no pra-zo de 12 meses.

coNtabilidade de cobertura

O Grupo designa como instrumento de cobertura determinados instrumentos fi-nanceiros derivados, no âmbito de ope-rações de cobertura do risco de taxa de juro e do risco de preço de licenças de emissão de gases com efeitos de estufa.

Os critérios para a aplicação das re-gras de contabilidade de cobertura são os seguintes:

> Adequada documentação da opera-ção de cobertura;

> O risco a cobrir é um dos riscos descritos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros;

> É esperado que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa do item cober-

to, atribuíveis ao risco a cobrir, sejam praticamente compensadas pelas al-terações no justo valor do instrumento de cobertura.

No início da operação da cobertura, o Grupo documenta a relação entre o instrumento de cobertura e o item co-berto, os seus objectivos e estratégia de gestão do risco e a sua avaliação da eficácia do instrumento de cobertura a compensar variações nos justos valo-res e fluxos de caixa do item coberto.

As variações no justo valor dos instru-mentos financeiros derivados designa-dos como instrumento de cobertura no âmbito de cobertura do risco de pre-ço de licenças de emissão de gases com efeito de estufa no âmbito de um compromisso ou de uma transacção futura de elevada probabilidade são re-gistadas no capital próprio na rubrica “Outras variações de capital próprio – reserva de cobertura”. Tais ganhos ou perdas registados no capital próprio são reclassificados para resultados nos períodos em que o item coberto afec-tar resultados, sendo apresentados na linha afectada pelo item coberto.

A contabilidade de cobertura é des-continuada quando o Grupo revo-ga a relação de cobertura, quando o instrumento de cobertura expira, é vendido, ou é exercido, ou quando o instrumento de cobertura deixa de se qualificar para a contabilidade de cobertura. Qualquer montante regis-tado em “Outras variações no capital próprio” apenas é reclassificado para resultados quando a posição coberta afectar resultados. Quando a posição coberta consistir numa transacção fu-tura e não for expectável que a mesma ocorra, qualquer montante registado em “Outras variações no capital pró-prio” é de imediato reclassificado para resultados.

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62 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

_3.22 gestão de risco

_3.22.1 factores de risco fiNaNceiro

O Grupo Secil tem um programa de ges-tão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros com vista a mini-mizar os potenciais efeitos adversos na performance financeira do Grupo Secil.

A gestão deste risco é conduzida pelo Departamento Financeiro da Secil de acordo com políticas aprovadas pela Administração.

a) risco cambial

A variação da taxa de câmbio do Euro face a outras moedas pode afectar as receitas do Grupo de diversas formas.

O risco cambial resulta sobretudo das compras de combustíveis e fretes de navios, ambos pagos em USD.

O Grupo Secil prosseguiu a sua política de maximização do potencial de cobertura natural da sua exposição cambial, via com-pensação dos fluxos cambiais intra-grupo.

Para os fluxos não compensados natu-ralmente, o risco tem vindo a ser ana-lisado e parcialmente coberto através da transacção de divisas spot, forward ou estruturas de opções cambiais, que esta-

belecem o contra-valor máximo a pagar e permitem beneficiar parcialmente de evoluções favoráveis na taxa de câmbio.

O Grupo Secil detém activos localizados na Tunísia, Angola, Líbano e Brasil, pelo que a variação das moedas dos referidos países tem impacto no balanço da Secil.

b) risco de taxa de juro

O Grupo Secil tem contratada com uma instituição financeira uma cober-tura de risco de taxa de juro que lhe permitiu fixar um valor máximo para os encargos financeiros relativos à dí-vida de longo prazo com reembolso escalonado. A restante dívida foi man-tida num regime de taxa variável.

c) risco de liceNças de emissão de efeitos de estufa

O Grupo Secil promove uma gestão ac-tiva da sua carteira de licenças de emis-são de carbono que lhe foram atribuídas no âmbito da fase 3 do EU-ETS. Fruto da crescente utilização de combustíveis alternativos, o Grupo Secil tem registado (e prevê manter) alguns excessos de li-cenças de emissão, tendo estas licenças vindo a ser transaccionadas no mercado, reduzindo/ minorando o risco de preço.

d) risco de crédito

O agravamento das condições eco-nómicas globais ou adversidades que afectem apenas as economias a uma escala local pode originar a incapaci-dade dos clientes em saldar as obriga-ções decorrentes das vendas de pro-dutos. O seguro de crédito tem sido um dos instrumentos adoptados pelo Grupo Secil para minorar os impactos negativos deste tipo de risco.

e) risco de liquidez

O Grupo gere o risco de liquidez por três vias: garantindo que a sua dívida financeira tem uma componente de médio e longo prazo com maturidades adequadas aos activos financiados, dispondo de facilidades de crédito de apoio à tesouraria em montantes sufi-cientes e disponíveis a todo o momen-to e dispondo de montantes em caixa.

_ 3.22.2 factores de risco operacioNal

a) sector da coNstrução

O volume de negócios da Secil de-pende do nível de actividade no sec-tor da construção em cada um dos mercados geográficos em que opera. O sector da construção tende a ser cíclico, especialmente em economias maduras, e depende do nível de cons-trução residencial e comercial, bem como do nível de investimentos em infra-estruturas.

O sector da construção é sensível a factores como as taxas de juro e uma quebra da actividade económica numa dada economia pode conduzir a uma recessão no sector da construção.

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Apesar da empresa considerar que a sua diversificação geográfica é a melhor forma de conseguir a estabilização dos seus re-sultados, a sua actividade, situação finan-ceira e resultados operacionais podem ser negativamente afectados por uma quebra do sector da construção em qualquer mercado significativo em que opere.

b) procura de produtos - secil

Nos mercados maduros a procura de ci-mento e outros materiais de construção tende a ser bastante regular ao longo do ano. Apenas se nota uma redução da procura durante o mês de Janeiro e Dezembro. A procura dos produtos da Secil está, em geral, alinhada com esse padrão de comportamento.

c) legislação ambieNtal

Nos últimos anos, a legislação comu-nitária e nacional tem vindo a tornar-se mais limitativa no que respeita ao con-trolo dos efluentes.

O Grupo Secil respeita a legislação ac-tualmente em vigor, tendo para isso rea-lizado investimentos muito significativos nos últimos anos. Embora não se preve-ja, num futuro próximo, alterações signi-ficativas à actual legislação, existe a pos-sibilidade da Secil necessitar de realizar investimentos adicionais nesta área, de modo a cumprir eventuais novos limites que venham a ser aprovados.

d) custos eNergéticos

Uma parte significativa dos custos do Grupo está dependente dos custos ener-géticos. A energia é um factor de custo com peso significativo na actividade da Secil e nas suas participadas.

O Grupo protege-se, em certa medida, contra o risco da subida do preço da ener-gia através da possibilidade de algumas

das suas fábricas utilizarem combustíveis alternativos e de contratos de fornecimen-to de energia eléctrica de longo prazo para algumas das necessidades energéticas.

Apesar destas medidas, flutuações sig-nificativas nos custos da electricidade e dos combustíveis podem afectar negati-vamente a sua actividade, situação finan-ceira e resultados operacionais do Grupo.

e) Necessidade de iNvestimeNtos sigNificativos em Novas aquisições No futuro

O Grupo Secil tem interesses em secto-res onde se tem vindo a assistir a proces-sos de consolidação e onde podem sur-gir oportunidades de crescimento quer orgânico quer pela via de aquisições.

_3.23 capital social e acções próprias

As acções ordinárias são classificadas no capital próprio (Nota 21).

Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou outros instrumentos de capital próprio são apresentados como uma dedução, lí-quida de impostos, ao valor recebido resultante da emissão.

Os custos directamente imputáveis à emissão de novas acções ou opções, para a aquisição de um negócio são incluídos no custo de aquisição, como parte do valor da compra.

As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição, como uma re-dução do capital próprio, na rubrica “Ac-ções próprias” sendo os ganhos ou per-das inerentes à sua alienação registados em “Outras reservas”. Em conformidade com a legislação comercial aplicável, en-quanto as acções próprias se mantiverem na posse da sociedade, é tornada indis-

ponível uma reserva de montante igual ao seu custo de aquisição.

Quando alguma empresa do Grupo adqui-re acções da empresa-mãe (acções pró-prias) o pagamento, que inclui os custos incrementais directamente atribuíveis (lí-quidos de impostos), é deduzido ao capital próprio atribuível aos detentores do capital da empresa-mãe até que as acções sejam canceladas, reemitidas ou alienadas.

Quando tais acções são subsequente-mente vendidas ou reemitidas, qualquer recebimento, líquido de custos de tran-sacção directamente atribuíveis e de impostos, é reflectido no capital próprio dos detentores do capital da empresa, em outras reservas.

_3.24 distribuição de divideNdos

A distribuição de dividendos aos deten-tores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo no período em que os dividen-dos são aprovados pelos accionistas e até ao momento da sua liquidação. _3.25 juízos de valor críticos e priNcipais foNtes de iNcerteza associadas a estimativas

Na preparação das demonstrações finan-ceiras consolidadas anexas foram efectu-ados juízos de valor e estimativas e utiliza-dos diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passi-vos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subja-centes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financei-ras consolidadas dos eventos e transac-ções em curso, assim como na experiên-cia de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em

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64 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS CONSOLIDADAS

NOTAS

períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das de-monstrações financeiras consolidadas, não foram consideradas nessas estima-tivas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das de-monstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspon-dentes estimativas.

Os principais juízos de valor e estima-tivas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras consolida-das anexas foram os seguintes:

a) imparidade do goodwill

O goodwill é sujeito a teste de imparidade anualmente ou sempre que existem indícios de uma eventual perda de valor, de acordo com a política indicada na Nota 3.2.6.

Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa às quais o goodwill é afecto são determinados com base no valor de uso, apurado de acordo com os fluxos de caixa esperados. Na determinação do valor de uso são utiliza-das estimativas por parte da gestão rela-tivamente à evolução futura da activida-de e às taxas de desconto consideradas.

b) imposto sobre o reNdimeNto

O Grupo reconhece passivos para li-quidações adicionais de impostos que possam resultar de revisões pelas au-toridades fiscais.

Quando o resultado final destas situa-ções é diferente dos valores inicialmen-te registados, as diferenças terão im-pacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.

c) recoNhecimeNto de activos por impostos diferidos

São reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando existe forte se-gurança de que existirão lucros tributá-veis futuros disponíveis para a utilização das diferenças temporárias, ou quando existam passivos por impostos diferi-dos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os activos por impostos diferidos sejam revertidos. A avaliação dos activos por impostos di-feridos é efectuada pela gestão no final de cada exercício, tendo em atenção a expectativa de desempenho no futuro.

d) pressupostos actuariais

A avaliação das responsabilidades com benefícios definidos é efectuada anualmente com o recurso a estudos actuariais elaborados por peritos inde-pendentes, baseados em pressupostos

actuariais associados a indicadores eco-nómicos e demográficos. Alterações nes-tes pressupostos podem ter um impacto relevante naquelas responsabilidades.

e) provisões

O Grupo analisa de forma periódica even-tuais obrigações que ressaltem de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjec-tividade inerente à determinação da proba-bilidade e montante de recursos internos necessários para liquidação das obriga-ções poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pres-supostos utilizados, quer pelo futuro reco-nhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

f) imparidade das coNtas a receber

O Grupo gere os riscos de crédito na car-teira de saldos a receber através de análi-ses de risco criteriosas aquando da aber-tura de crédito para novos clientes e da sua revisão regular (Nota 19.4).

Pela natureza intrínseca dos seus clientes, não se encontram disponíveis de forma generalizada ratings de crédito para a car-teira, que permitam a sua categorização e análise enquanto população homogénea. Desta forma, são recolhidos elementos do comportamento financeiro dos clientes através de contactos regulares, bem como através de contactos com outras entida-des envolvidas na relação comercial (por exemplo, agentes de vendas).

Paralelamente, a Secil e as suas subsi-diárias contratualizaram com diversas companhias de seguro de crédito a in-clusão da generalidade dos saldos das referidas carteiras em apólices de segu-ros que reduzem a sua exposição, nes-ses saldos, à franquia a liquidar em caso de sinistro, que varia em função da ori-gem geográfica dos clientes.

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_3.26 acoNtecimeNtos após a data do balaNço

Os acontecimentos após a data do ba-lanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do ba-lanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações fi-nanceiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do ba-lanço que não dão origem a ajustamen-tos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados ma-teriais. _4. fluxos de caixa

Para efeitos da demonstração dos flu-xos de caixa, a caixa e seus equivalen-tes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo in-ferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, lí-quidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 detalha-se conforme segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Numerário 305.587 268.965Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 25.609.321 23.554.412Aplicações de tesouraria 98.408.239 48.908.387 (Nota 19) 124.323.147 72.731.764Descobertos bancários (Nota 24.3) (14.163.855) (10.929.178) 110.159.292 61.802.586

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66 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_5. relato por segmeNtos e réditos e serviços prestados por área geográfica de destiNo

_5.1 relato por segmeNtos

A informação por segmentos é apre-sentada em relação aos segmentos de negócio identificados nomeadamente

Cimento, Betões e Agregados. Os re-sultados, activos e passivos de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis, assim como os que numa base razoável lhes podem ser atribuídos. A informação fi-nanceira por segmentos de negócio, dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, analisa-se como segue:

31 de dezembro de 2013 cimeNto betões agregados cabo cabo outros Não valores em euros portugal líbaNo tuNísia aNgola verde portugal líbaNo tuNísia portugal verde alocados elimiNações coNsolidado Vendas e serviços prestados Vendas e serviços prestados externos 161.367.949 81.302.932 59.332.254 23.869.560 4.749.460 40.829.862 9.112.591 7.866.267 7.626.997 616.975 14.850.594 - 411.525.441 Vendas e serviços prestados inter-segmentais 42.373.278 3.371.481 2.707.706 - 100.489 172.308 - - 4.416.590 - 11.260.186 (64.402.038) - Vendas e serviços prestados totais 203.741.227 84.674.413 62.039.960 23.869.560 4.849.949 41.002.170 9.112.591 7.866.267 12.043.587 616.975 26.110.780 (64.402.038) 411.525.441EBITDA 27.514.063 30.536.137 6.603.314 (1.050.390) 125.865 (3.365.632) 765.066 873.884 (404.050) 68.394 (1.624.604) (7.704) 60.034.343 (Gastos)/ reversões de depreciação e de amortização (30.407.318) (8.892.765) (9.235.536) (1.754.601) (7.407) (2.126.884) (662.747) (465.774) (2.144.655) (66.167) (2.672.408) - (58.436.262) Subsídios ao investimento 7.771.522 - 357.138 - - - - 1.832 201 - 95.426 - 8.226.119 Ganhos/ (perdas) na alienção de activos não correntes 134.572 (28.361) 4.593 - (86) 338.794 (23.651) - 179.956 - 9.431 - 615.248 Provisões ((aumentos)/ reduções) 281.394 (532.874) (72.662) (10.463) - (1.401.469) (175) (7.456) (3.667) - (2.004.837) - (3.752.209) Imparidade de activos não depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) (13.620.281) - - - - - - - - - - - (13.620.281) Imparidade de activos depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) 600.092 - - (1.202.321) - 1.065.668 - - 394.664 - (651.765) - 206.338EBIT (7.725.956) 21.082.137 (2.343.153) (4.017.775) 118.372 (5.489.523) 78.493 402.486 (1.977.551) 2.227 (6.848.757) (7.704) (6.726.704) Ganhos e (perdas) em empresas associadas e empreendimentos conjuntos - - - - - - - - (3.257) - (2.211.230) - (2.214.487) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (7.725.956) 21.082.137 (2.343.153) (4.017.775) 118.372 (5.489.523) 78.493 402.486 (1.980.808) 2.227 (9.059.987) (7.704) (8.941.191) Resultados financeiros líquidos externos (16.139.008) (285.023) (1.576.181) (745.665) 26.945 (209.375) (44.604) (49.242) (230.484) 32.388 (2.484.056) - (21.704.305) Resultados financeiros líquidos inter-segmentais 1.104.838 - - - - (1.129.809) - - (1.952.935) - 1.977.906 - - Resultados financeiros totais (15.034.170) (285.023) (1.576.181) (745.665) 26.945 (1.339.184) (44.604) (49.242) (2.183.419) 32.388 (506.150) - (21.704.305) Resultado antes de impostos (22.760.126) 20.797.114 (3.919.334) (4.763.440) 145.317 (6.828.707) 33.889 353.244 (4.164.227) 34.615 (9.566.137) (7.704) (30.645.496) Imposto sobre o rendimento 3.326.924 (3.147.575) 889.859 (175.883) (9.529) (221.713) - (108.758) 827.414 (10.345) 138.559 - 1.508.953Resultado consolidado líquido do período (19.433.202) 17.649.539 (3.029.475) (4.939.323) 135.788 (7.050.420) 33.889 244.486 (3.336.813) 24.270 (9.427.578) (7.704) (29.136.543) Resultado consolidado líquido do periodo atribuível a: Detentores do capital da empresa-mãe (19.615.501) 9.010.090 (2.990.646) (2.519.055) 135.788 (6.870.376) 17.301 241.119 (3.174.127) 15.168 (9.139.505) (7.704) (34.897.448) Interessses minoritários 182.299 8.639.449 (38.829) (2.420.268) - (180.044) 16.588 3.367 (162.686) 9.102 (288.073) - 5.760.905OUTRAS INFORMAÇÕES Goodwill 84.305.590 - 1.624.249 - - 7.409.634 - - - - 21.627.152 - 114.966.625 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial - - 2.211 - - 766.120 - - 381.825 - 32.258.222 - 33.408.378 Outros activos do segmento 198.413.220 140.426.839 130.452.078 21.767.557 2.208.194 44.940.940 8.145.497 6.260.837 46.006.159 1.461.874 79.239.140 - 679.322.335 Activos totais consolidados 282.718.810 140.426.839 132.078.538 21.767.557 2.208.194 53.116.694 8.145.497 6.260.837 46.387.984 1.461.874 133.124.514 - 827.697.338 Passivos do segmento 301.965.646 32.511.014 63.233.198 9.997.266 49.827 12.530.579 3.842.867 2.273.268 14.400.739 48.400 71.618.066 - 512.470.870 Dispêndios de capital fixo tangível 13.195.758 9.382.423 7.642.649 1.931.165 2.825 630.631 297.129 191.004 465.959 54.893 572.102 - 34.366.538

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31 de dezembro de 2013 cimeNto betões agregados cabo cabo outros Não valores em euros portugal líbaNo tuNísia aNgola verde portugal líbaNo tuNísia portugal verde alocados elimiNações coNsolidado Vendas e serviços prestados Vendas e serviços prestados externos 161.367.949 81.302.932 59.332.254 23.869.560 4.749.460 40.829.862 9.112.591 7.866.267 7.626.997 616.975 14.850.594 - 411.525.441 Vendas e serviços prestados inter-segmentais 42.373.278 3.371.481 2.707.706 - 100.489 172.308 - - 4.416.590 - 11.260.186 (64.402.038) - Vendas e serviços prestados totais 203.741.227 84.674.413 62.039.960 23.869.560 4.849.949 41.002.170 9.112.591 7.866.267 12.043.587 616.975 26.110.780 (64.402.038) 411.525.441EBITDA 27.514.063 30.536.137 6.603.314 (1.050.390) 125.865 (3.365.632) 765.066 873.884 (404.050) 68.394 (1.624.604) (7.704) 60.034.343 (Gastos)/ reversões de depreciação e de amortização (30.407.318) (8.892.765) (9.235.536) (1.754.601) (7.407) (2.126.884) (662.747) (465.774) (2.144.655) (66.167) (2.672.408) - (58.436.262) Subsídios ao investimento 7.771.522 - 357.138 - - - - 1.832 201 - 95.426 - 8.226.119 Ganhos/ (perdas) na alienção de activos não correntes 134.572 (28.361) 4.593 - (86) 338.794 (23.651) - 179.956 - 9.431 - 615.248 Provisões ((aumentos)/ reduções) 281.394 (532.874) (72.662) (10.463) - (1.401.469) (175) (7.456) (3.667) - (2.004.837) - (3.752.209) Imparidade de activos não depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) (13.620.281) - - - - - - - - - - - (13.620.281) Imparidade de activos depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) 600.092 - - (1.202.321) - 1.065.668 - - 394.664 - (651.765) - 206.338EBIT (7.725.956) 21.082.137 (2.343.153) (4.017.775) 118.372 (5.489.523) 78.493 402.486 (1.977.551) 2.227 (6.848.757) (7.704) (6.726.704) Ganhos e (perdas) em empresas associadas e empreendimentos conjuntos - - - - - - - - (3.257) - (2.211.230) - (2.214.487) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (7.725.956) 21.082.137 (2.343.153) (4.017.775) 118.372 (5.489.523) 78.493 402.486 (1.980.808) 2.227 (9.059.987) (7.704) (8.941.191) Resultados financeiros líquidos externos (16.139.008) (285.023) (1.576.181) (745.665) 26.945 (209.375) (44.604) (49.242) (230.484) 32.388 (2.484.056) - (21.704.305) Resultados financeiros líquidos inter-segmentais 1.104.838 - - - - (1.129.809) - - (1.952.935) - 1.977.906 - - Resultados financeiros totais (15.034.170) (285.023) (1.576.181) (745.665) 26.945 (1.339.184) (44.604) (49.242) (2.183.419) 32.388 (506.150) - (21.704.305) Resultado antes de impostos (22.760.126) 20.797.114 (3.919.334) (4.763.440) 145.317 (6.828.707) 33.889 353.244 (4.164.227) 34.615 (9.566.137) (7.704) (30.645.496) Imposto sobre o rendimento 3.326.924 (3.147.575) 889.859 (175.883) (9.529) (221.713) - (108.758) 827.414 (10.345) 138.559 - 1.508.953Resultado consolidado líquido do período (19.433.202) 17.649.539 (3.029.475) (4.939.323) 135.788 (7.050.420) 33.889 244.486 (3.336.813) 24.270 (9.427.578) (7.704) (29.136.543) Resultado consolidado líquido do periodo atribuível a: Detentores do capital da empresa-mãe (19.615.501) 9.010.090 (2.990.646) (2.519.055) 135.788 (6.870.376) 17.301 241.119 (3.174.127) 15.168 (9.139.505) (7.704) (34.897.448) Interessses minoritários 182.299 8.639.449 (38.829) (2.420.268) - (180.044) 16.588 3.367 (162.686) 9.102 (288.073) - 5.760.905OUTRAS INFORMAÇÕES Goodwill 84.305.590 - 1.624.249 - - 7.409.634 - - - - 21.627.152 - 114.966.625 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial - - 2.211 - - 766.120 - - 381.825 - 32.258.222 - 33.408.378 Outros activos do segmento 198.413.220 140.426.839 130.452.078 21.767.557 2.208.194 44.940.940 8.145.497 6.260.837 46.006.159 1.461.874 79.239.140 - 679.322.335 Activos totais consolidados 282.718.810 140.426.839 132.078.538 21.767.557 2.208.194 53.116.694 8.145.497 6.260.837 46.387.984 1.461.874 133.124.514 - 827.697.338 Passivos do segmento 301.965.646 32.511.014 63.233.198 9.997.266 49.827 12.530.579 3.842.867 2.273.268 14.400.739 48.400 71.618.066 - 512.470.870 Dispêndios de capital fixo tangível 13.195.758 9.382.423 7.642.649 1.931.165 2.825 630.631 297.129 191.004 465.959 54.893 572.102 - 34.366.538

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68 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

31 de dezembro de 2012 cimeNto betões agregados cabo cabo outros Não valores em euros portugal líbaNo tuNísia aNgola verde portugal líbaNo tuNísia portugal verde alocados elimiNações coNsolidado Vendas e serviços prestados Vendas e serviços prestados externos 177.112.604 79.853.531 59.119.254 28.530.608 4.917.773 58.781.398 8.175.021 7.966.323 8.699.707 845.361 16.231.032 - 450.232.612 Vendas e serviços prestados inter-segmentais 49.468.875 3.130.295 2.794.672 - 129.494 238.324 - - 4.693.050 - 8.616.686 (69.071.396) - Vendas e serviços prestados totais 226.581.479 82.983.826 61.913.926 28.530.608 5.047.267 59.019.722 8.175.021 7.966.323 13.392.757 845.361 24.847.718 (69.071.396) 450.232.612EBITDA 43.742.317 22.027.018 8.137.720 2.477.623 (105.785) (2.398.668) 449.406 818.744 (1.902.152) 171.724 (2.660.221) (7.453) 70.750.273 (Gastos)/ reversões de depreciação e de amortização (41.596.079) (6.874.154) (8.941.750) (2.069.015) (14.175) (2.065.483) (684.104) (521.379) (3.128.034) (76.406) (3.254.595) - (69.225.174) Subsídios ao investimento 16.769.975 - 384.033 - - - - 3.407 201 - 109.265 - 17.266.881 Ganhos/(perdas) na alienção de activos não correntes (9.276.737) (101) 2.470 19.435 1.110 8.223.891 9.688 7.476 (8.378.935) 13.597 (703.970) - (10.082.076) Provisões ((aumentos)/ reduções) (2.690.382) (1.037.906) (130.214) - - 2.501 (47.916) - (10.415) - 606.726 - (3.307.606) Imparidade de activos não depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) (2.097.255) - - - - - - - (600.811) - (4.004.888) - (6.702.954) Imparidade de activos depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) 226.562 - - - - (11.689.483) - - (513.311) - (3.838.187) - (15.814.419)EBIT 5.078.401 14.114.857 (547.741) 428.043 (118.850) (7.927.242) (272.926) 308.248 (14.533.457) 108.915 (13.745.870) (7.453) (17.115.075) Ganhos e (perdas) em empresas associadas e empreendimentos conjuntos (80.453) - - - - 2 - - (4.288) - 79.555 - (5.184)Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 4.997.948 14.114.857 (547.741) 428.043 (118.850) (7.927.240) (272.926) 308.248 (14.537.745) 108.915 (13.666.315) (7.453) (17.120.259) Resultados financeiros líquidos externos (12.612.118) (809.266) (845.855) (275.466) 8.244 (8.770) (41.770) (53.499) (168.749) 30.878 2.031.772 - (12.744.599) Resultados financeiros líquidos inter-segmentais (10.616.762) - - - - (1.340.600) - - (2.459.513) - 14.416.875 - - Resultados financeiros totais (23.228.880) (809.266) (845.855) (275.466) 8.244 (1.349.370) (41.770) (53.499) (2.628.262) 30.878 16.448.647 - (12.744.599)Resultado antes de impostos (18.230.932) 13.305.591 (1.393.596) 152.577 (110.606) (9.276.610) (314.696) 254.749 (17.166.007) 139.793 2.782.332 (7.453) (29.864.858) Imposto sobre o rendimento 1.589.455 (2.040.974) 603.174 - (18) 877.444 - (76.921) (598.359) (36.274) (4.214.193) - (3.896.666)Resultado consolidado líquido do período (16.641.477) 11.264.617 (790.422) 152.577 (110.624) (8.399.166) (314.696) 177.828 (17.764.366) 103.519 (1.431.861) (7.453) (33.761.524)Resultado consolidado líquido do periodo atribuível a: Detentores do capital da empresa-mãe (16.757.065) 5.750.587 (780.291) 77.814 (110.624) (8.365.115) (155.609) 175.433 (17.645.238) 64.700 (706.282) (7.453) (38.459.143) Interessses minoritários 115.588 5.514.030 (10.131) 74.763 - (34.051) (159.087) 2.395 (119.128) 38.819 (725.579) - 4.697.619OUTRAS INFORMAÇÕES Goodwill 100.870.106 - 1.794.625 - - 7.409.634 - - - - 22.137.329 - 132.211.694 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial - - 2.443 - - 766.120 - - 385.082 - 3.862.897 - 5.016.542 Participações financeiras - outros métodos - - - - - - - - - - 24.413.353 - 24.413.353 Outros activos do segmento 266.661.823 130.961.326 144.566.005 23.338.009 2.413.954 49.820.154 7.874.416 7.216.198 47.154.064 1.437.479 63.643.840 - 745.087.268 Activos totais consolidados 367.531.929 130.961.326 146.363.073 23.338.009 2.413.954 57.995.908 7.874.416 7.216.198 47.539.146 1.437.479 114.057.419 - 906.728.857 Passivos do segmento 334.774.562 28.862.327 66.992.259 3.219.916 57.640 9.990.506 3.585.835 2.618.226 12.972.370 63.792 71.851.986 - 534.989.419 Dispêndios de capital fixo tangível 12.019.826 9.276.649 6.673.721 1.302.453 668 285.453 281.377 217.831 663.133 66.981 639.512 - 31.427.604

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31 de dezembro de 2012 cimeNto betões agregados cabo cabo outros Não valores em euros portugal líbaNo tuNísia aNgola verde portugal líbaNo tuNísia portugal verde alocados elimiNações coNsolidado Vendas e serviços prestados Vendas e serviços prestados externos 177.112.604 79.853.531 59.119.254 28.530.608 4.917.773 58.781.398 8.175.021 7.966.323 8.699.707 845.361 16.231.032 - 450.232.612 Vendas e serviços prestados inter-segmentais 49.468.875 3.130.295 2.794.672 - 129.494 238.324 - - 4.693.050 - 8.616.686 (69.071.396) - Vendas e serviços prestados totais 226.581.479 82.983.826 61.913.926 28.530.608 5.047.267 59.019.722 8.175.021 7.966.323 13.392.757 845.361 24.847.718 (69.071.396) 450.232.612EBITDA 43.742.317 22.027.018 8.137.720 2.477.623 (105.785) (2.398.668) 449.406 818.744 (1.902.152) 171.724 (2.660.221) (7.453) 70.750.273 (Gastos)/ reversões de depreciação e de amortização (41.596.079) (6.874.154) (8.941.750) (2.069.015) (14.175) (2.065.483) (684.104) (521.379) (3.128.034) (76.406) (3.254.595) - (69.225.174) Subsídios ao investimento 16.769.975 - 384.033 - - - - 3.407 201 - 109.265 - 17.266.881 Ganhos/(perdas) na alienção de activos não correntes (9.276.737) (101) 2.470 19.435 1.110 8.223.891 9.688 7.476 (8.378.935) 13.597 (703.970) - (10.082.076) Provisões ((aumentos)/ reduções) (2.690.382) (1.037.906) (130.214) - - 2.501 (47.916) - (10.415) - 606.726 - (3.307.606) Imparidade de activos não depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) (2.097.255) - - - - - - - (600.811) - (4.004.888) - (6.702.954) Imparidade de activos depreciáveis/ amortizáveis ((perdas)/ reversões) 226.562 - - - - (11.689.483) - - (513.311) - (3.838.187) - (15.814.419)EBIT 5.078.401 14.114.857 (547.741) 428.043 (118.850) (7.927.242) (272.926) 308.248 (14.533.457) 108.915 (13.745.870) (7.453) (17.115.075) Ganhos e (perdas) em empresas associadas e empreendimentos conjuntos (80.453) - - - - 2 - - (4.288) - 79.555 - (5.184)Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 4.997.948 14.114.857 (547.741) 428.043 (118.850) (7.927.240) (272.926) 308.248 (14.537.745) 108.915 (13.666.315) (7.453) (17.120.259) Resultados financeiros líquidos externos (12.612.118) (809.266) (845.855) (275.466) 8.244 (8.770) (41.770) (53.499) (168.749) 30.878 2.031.772 - (12.744.599) Resultados financeiros líquidos inter-segmentais (10.616.762) - - - - (1.340.600) - - (2.459.513) - 14.416.875 - - Resultados financeiros totais (23.228.880) (809.266) (845.855) (275.466) 8.244 (1.349.370) (41.770) (53.499) (2.628.262) 30.878 16.448.647 - (12.744.599)Resultado antes de impostos (18.230.932) 13.305.591 (1.393.596) 152.577 (110.606) (9.276.610) (314.696) 254.749 (17.166.007) 139.793 2.782.332 (7.453) (29.864.858) Imposto sobre o rendimento 1.589.455 (2.040.974) 603.174 - (18) 877.444 - (76.921) (598.359) (36.274) (4.214.193) - (3.896.666)Resultado consolidado líquido do período (16.641.477) 11.264.617 (790.422) 152.577 (110.624) (8.399.166) (314.696) 177.828 (17.764.366) 103.519 (1.431.861) (7.453) (33.761.524)Resultado consolidado líquido do periodo atribuível a: Detentores do capital da empresa-mãe (16.757.065) 5.750.587 (780.291) 77.814 (110.624) (8.365.115) (155.609) 175.433 (17.645.238) 64.700 (706.282) (7.453) (38.459.143) Interessses minoritários 115.588 5.514.030 (10.131) 74.763 - (34.051) (159.087) 2.395 (119.128) 38.819 (725.579) - 4.697.619OUTRAS INFORMAÇÕES Goodwill 100.870.106 - 1.794.625 - - 7.409.634 - - - - 22.137.329 - 132.211.694 Participações financeiras - método da equivalência patrimonial - - 2.443 - - 766.120 - - 385.082 - 3.862.897 - 5.016.542 Participações financeiras - outros métodos - - - - - - - - - - 24.413.353 - 24.413.353 Outros activos do segmento 266.661.823 130.961.326 144.566.005 23.338.009 2.413.954 49.820.154 7.874.416 7.216.198 47.154.064 1.437.479 63.643.840 - 745.087.268 Activos totais consolidados 367.531.929 130.961.326 146.363.073 23.338.009 2.413.954 57.995.908 7.874.416 7.216.198 47.539.146 1.437.479 114.057.419 - 906.728.857 Passivos do segmento 334.774.562 28.862.327 66.992.259 3.219.916 57.640 9.990.506 3.585.835 2.618.226 12.972.370 63.792 71.851.986 - 534.989.419 Dispêndios de capital fixo tangível 12.019.826 9.276.649 6.673.721 1.302.453 668 285.453 281.377 217.831 663.133 66.981 639.512 - 31.427.604

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70 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_5.2 veNdas e serviços prestados por segmeNtos

As vendas e serviços prestados (líqui-dos de descontos concedidos) por área geográfica de destino, dos perí-odos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, analisam-se como se segue:

31 de dezembro de 2013 outros valores em euros cimeNto betões agregados Não alocados coNsolidado

Portugal 90.308.459 40.829.862 7.626.997 12.356.305 151.121.623Líbano 81.302.932 9.112.591 - - 90.415.523Tunísia 53.988.906 7.866.267 - - 61.855.173Angola 23.979.788 - 264.236 24.244.024Cabo Verde 4.749.460 - 616.975 51.954 5.418.389Espanha 1.031.030 - - 811.128 1.842.158Argélia 26.710.514 - - - 26.710.514Guiné Bissau 3.993.502 - - - 3.993.502Guiné Equatorial 11.493.422 - - - 11.493.422São Tomé e Príncipe 1.421.695 - - - 1.421.695Marrocos 2.451.201 - - - 2.451.201Brasil 11.617.913 - - - 11.617.913Colômbia 2.065.279 - - - 2.065.279Venezuela 1.677.686 - - - 1.677.686República Dominicana 3.171.100 - - - 3.171.100Serra Leoa 1.627.107 - - - 1.627.107Outros 9.032.161 - - 1.366.971 10.399.132 330.622.155 57.808.720 8.243.972 14.850.594 411.525.441

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31 de dezembro de 2012 outros valores em euros cimeNto betões agregados Não alocados coNsolidado

Portugal 110.369.223 58.781.398 8.699.707 13.273.146 191.123.474Líbano 79.853.531 8.175.021 - - 88.028.552Tunísia 57.064.045 7.966.323 - - 65.030.368Angola 28.766.805 - - 129.929 28.896.734Cabo Verde 5.181.323 - 845.361 - 6.026.684Espanha 970.725 - - 904.702 1.875.427Argélia 22.188.573 - - - 22.188.573Guiné Bissau 2.752.805 - - - 2.752.805Guiné Equatorial 10.805.332 - - - 10.805.332São Tomé e Príncipe 839.028 - - - 839.028Marrocos 2.614.546 - - - 2.614.546Brasil 13.097.444 - - - 13.097.444Venezuela 269.010 - - - 269.010República Dominicana 1.873.942 - - - 1.873.942Serra Leoa 1.384.657 - - - 1.384.657Outros 11.502.781 - - 1.923.255 13.426.036 349.533.770 74.922.742 9.545.068 16.231.032 450.232.612

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72 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_6. iNvestimeNtos em subsidiárias

_6.1 subsidiárias

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 o Grupo apresenta as seguintes sub-sidiárias: 31/12/13 31/12/12 % do capital detido pela secil % do capital detido pela secil deNomiNação social sede directa iNdirecta total directa iNdirecta total

Parcim Investments, B.V. (Nota 9) Amesterdão - - - 100,00 - 100,00 Secilpar, Unipessoal, Lda. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Somera Trading Inc. Panamá - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Hewbol, S.G.P.S., Lda. Funchal - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Secil Cabo Verde Comércio e Serviços, Lda. Praia - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 ICV - Inertes de Cabo Verde, Lda. Praia 37,50 25,00 62,50 37,50 25,00 62,50 Florimar- Gestão e Participações, S.G.P.S., Lda. Funchal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Seciment Investments, B.V. Amesterdão 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 I3 Participações e Serviços, Ltda. Rio de Janeiro - 99,97 99,97 - 99,97 99,97 Serife - Sociedade de Estudos e Realizações Industriais e de Fornecimento de Equipamento, Lda. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Silonor, S.A. Dunkerque 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Société des Ciments de Gabès Tunis 98,72 - 98,72 98,72 - 98,72 Sud- Béton- Société de Fabrication de Béton du Sud Tunis - 98,72 98,72 - 98,72 98,72 Zarzis Béton Tunis - 98,72 98,72 - 98,72 98,72 Secil Angola, SARL Luanda 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Secil - Companhia de Cimento do Lobito, S.A. Lobito - 51,00 51,00 - 51,00 51,00 Secil, Betões e Inertes, S.G.P.S., S.A. Setúbal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Unibetão - Indústrias de Betão Preparado, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Britobetão - Central de Betão, Lda. Évora - 91,00 91,00 - 91,00 91,00 Eurobetão - Betão Pronto, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Sicobetão - Fabricação de Betão, S.A. (Nota 9) Lisboa - - - - 100,00 100,00 Secil Britas, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Quimipedra - Secil Britas, Calcários e Derivados, Lda. (Nota 9) Lisboa - - - - 100,00 100,00 Colegra - Exploração de Pedreiras, S.A. (Nota 9) Lisboa - - - - 100,00 100,00 Lusoinertes, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Secil Martingança - Aglomerantes e Novos Materiais para a Construção, S.A. Leiria 51,19 48,81 100,00 51,19 48,81 100,00 IRP - Industria de Rebocos de Portugal, S.A. Santarém - 75,00 75,00 - 75,00 75,00 Ciminpart - Investimentos e Participações, S.G.P.S., S.A. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 ALLMA - Microalgas, Lda. (Nota 9) Leiria - 70,00 70,00 - - - Argibetão - Sociedade de Novos Produtos de Argila e Betão, S.A. Lisboa - 90,87 90,87 - 90,87 90,87 Cimentos Costa Verde - Comércio de Cimentos, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Solenreco-Produção e Comercialização de Combustíveis, Lda. Porto - 98,00 98,00 - 98,00 98,00 Valcem - Produtos Cimentícios, Lda. (Nota 9) Setúbal - - - 50,00 50,00 100,00 Prescor Produção de Escórias Moídas, Lda. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Ciments de Sibline, S.A.L. Beirute 28,64 22,41 51,05 28,64 22,41 51,05 Soime, S.A.L. Beirute - 51,05 51,05 - 51,05 51,05 Cimentos Madeira, Lda. Funchal 57,14 - 57,14 57,14 - 57,14 Beto Madeira - Betões e Britas da Madeira, S.A. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14 Promadeira - Sociedade Técnica de Construção da Ilha da Madeira, Lda. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14 Brimade - Sociedade de Britas da Madeira, S.A. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14 Madebritas - Sociedade de Britas da Madeira, Lda. (a) Funchal - 29,14 29,14 - 29,14 29,14 Pedra Regional - Industria Transformadora de Rochas Ornamentais, S.A. (a) Funchal - 29,14 29,14 - 29,14 29,14 Reficomb- Refinação e Comercialização de Combustíveis Derivados de Resíduos, S.A. Setúbal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Uniconcreto - Betão Pronto, S.A. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 (a) Sociedades detidas em 51% pela Brimade, S.A. e portanto controladas pelo Grupo

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31/12/13 31/12/12 % do capital detido pela secil % do capital detido pela secil deNomiNação social sede directa iNdirecta total directa iNdirecta total

Parcim Investments, B.V. (Nota 9) Amesterdão - - - 100,00 - 100,00 Secilpar, Unipessoal, Lda. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Somera Trading Inc. Panamá - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Hewbol, S.G.P.S., Lda. Funchal - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Secil Cabo Verde Comércio e Serviços, Lda. Praia - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 ICV - Inertes de Cabo Verde, Lda. Praia 37,50 25,00 62,50 37,50 25,00 62,50 Florimar- Gestão e Participações, S.G.P.S., Lda. Funchal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Seciment Investments, B.V. Amesterdão 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 I3 Participações e Serviços, Ltda. Rio de Janeiro - 99,97 99,97 - 99,97 99,97 Serife - Sociedade de Estudos e Realizações Industriais e de Fornecimento de Equipamento, Lda. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Silonor, S.A. Dunkerque 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Société des Ciments de Gabès Tunis 98,72 - 98,72 98,72 - 98,72 Sud- Béton- Société de Fabrication de Béton du Sud Tunis - 98,72 98,72 - 98,72 98,72 Zarzis Béton Tunis - 98,72 98,72 - 98,72 98,72 Secil Angola, SARL Luanda 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Secil - Companhia de Cimento do Lobito, S.A. Lobito - 51,00 51,00 - 51,00 51,00 Secil, Betões e Inertes, S.G.P.S., S.A. Setúbal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Unibetão - Indústrias de Betão Preparado, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Britobetão - Central de Betão, Lda. Évora - 91,00 91,00 - 91,00 91,00 Eurobetão - Betão Pronto, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Sicobetão - Fabricação de Betão, S.A. (Nota 9) Lisboa - - - - 100,00 100,00 Secil Britas, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Quimipedra - Secil Britas, Calcários e Derivados, Lda. (Nota 9) Lisboa - - - - 100,00 100,00 Colegra - Exploração de Pedreiras, S.A. (Nota 9) Lisboa - - - - 100,00 100,00 Lusoinertes, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Secil Martingança - Aglomerantes e Novos Materiais para a Construção, S.A. Leiria 51,19 48,81 100,00 51,19 48,81 100,00 IRP - Industria de Rebocos de Portugal, S.A. Santarém - 75,00 75,00 - 75,00 75,00 Ciminpart - Investimentos e Participações, S.G.P.S., S.A. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 ALLMA - Microalgas, Lda. (Nota 9) Leiria - 70,00 70,00 - - - Argibetão - Sociedade de Novos Produtos de Argila e Betão, S.A. Lisboa - 90,87 90,87 - 90,87 90,87 Cimentos Costa Verde - Comércio de Cimentos, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 Solenreco-Produção e Comercialização de Combustíveis, Lda. Porto - 98,00 98,00 - 98,00 98,00 Valcem - Produtos Cimentícios, Lda. (Nota 9) Setúbal - - - 50,00 50,00 100,00 Prescor Produção de Escórias Moídas, Lda. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Ciments de Sibline, S.A.L. Beirute 28,64 22,41 51,05 28,64 22,41 51,05 Soime, S.A.L. Beirute - 51,05 51,05 - 51,05 51,05 Cimentos Madeira, Lda. Funchal 57,14 - 57,14 57,14 - 57,14 Beto Madeira - Betões e Britas da Madeira, S.A. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14 Promadeira - Sociedade Técnica de Construção da Ilha da Madeira, Lda. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14 Brimade - Sociedade de Britas da Madeira, S.A. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14 Madebritas - Sociedade de Britas da Madeira, Lda. (a) Funchal - 29,14 29,14 - 29,14 29,14 Pedra Regional - Industria Transformadora de Rochas Ornamentais, S.A. (a) Funchal - 29,14 29,14 - 29,14 29,14 Reficomb- Refinação e Comercialização de Combustíveis Derivados de Resíduos, S.A. Setúbal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Uniconcreto - Betão Pronto, S.A. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 (a) Sociedades detidas em 51% pela Brimade, S.A. e portanto controladas pelo Grupo

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74 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_6.2 iNteresses miNoritários

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe dos interesses minoritários in-cluídos no capital próprio é conforme segue:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o detalhe dos interesses minoritários evidenciados na demonstração dos resultados é conforme se segue:

DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Britobetão - Central de Betão, Lda. 64.731 83.053Société des Ciments de Gabès e subsidiárias 921.417 1.068.243IRP - Industria de Rebocos de Portugal, S.A. 421.258 414.085Secil - Companhia de Cimento do Lobito, S.A. 5.235.200 8.106.185Ciments de Sibline, S.A.L e subsidiárias 54.798.441 50.798.376Cimentos Madeira, Lda. e subsidiárias 5.353.225 5.476.149Outros (601.852) (267.519) 66.192.420 65.678.572

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Britobetão - Central de Betão, Lda. (18.323) (3.374)Société des Ciments de Gabès e subsidiárias (35.463) (7.735)Secil Martingança, S.A. - (36.405)IRP - Industria de Rebocos de Portugal, S.A. 57.173 26.050Secil - Companhia de Cimento do Lobito, S.A. (2.420.268) 74.763Ciments de Sibline, S.A.L e subsidiárias 8.656.037 5.354.943Cimentos Madeira, Lda. e subsidiárias (142.680) (90.115)Outros (335.571) (620.508) 5.760.905 4.697.619

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Os movimentos ocorridos nos perío-dos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 apresentam-se conforme se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Saldo inicial 65.678.572 67.816.941Variação de perímetro: IRP - Industria de Rebocos de Portugal, S.A. Transferência de passivo financeiro relativo a 30% do capital - 766.318 Aquisição pelo grupo de 5% da participação no capital - (228.282) Secil Martingança - Aglomerantes e Novos Materiais para a Construção, S.A. Aquisição pelo grupo dos remanescentes 3% da participação no capital - (258.010) Premix Liban, S.A.L Liquidação - 9.878 ALLMA - Microalgas, Lda. Constituição (Nota 9) 1.500 -Restituição de prestações suplementares em subsidiárias - (44.892)Transposição das demonstrações financeiras de subsidiárias estrangeiras (2.902.672) (1.654.990)Dividendos (2.352.881) (5.414.672)Desvios e alterações de pressupostos nos estudos actuariais (10.249) 18.076Licenças emissão de gases com efeito de estufa - 1.635Subsídios ao investimento 17.245 (31.049)Resultado líquido do período 5.760.905 4.697.619Saldo final 66.192.420 65.678.572

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76 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_7. iNteresses em empreeNdimeNtos coNjuNtos

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo apresenta os seguintes interes-ses em empreendimentos conjuntos:

_8. iNvestimeNtos em associadas e outras participações fiNaNceiras

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo tem os seguintes investimentos em associadas e outras participações financeiras:

DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

31/12/13 31/12/12 sede % iNdirecta do capital detido % iNdirecta do capital detido

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial: Setefrete, SGPS, S.A. Setúbal 25,00 25,00 MC - Matériaux de Construction Gabès 49,36 49,36 J.M. Henriques, Lda. Câmara de Lobos 28,57 28,57 Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. Lisboa 35,00 35,00 Supremo Cimentos, S.A. Pomerode 15,00 - NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. Rio de Janeiro 45,58 - Sociedade de Inertes, Lda. Nacala - Porto 49,00 - Participações financeiras - outros métodos Supremo Cimentos, S.A. Pomerode - 13,81

31/12/13 31/12/12 % do capital detido pela secil % do capital detido pela secildeNomiNação social sede directa iNdirecta total directa iNdirecta total Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. Lisboa 50,00 - 50,00 50,00 - 50,00 Secil Prébetão, S.A. Montijo - 39,80 39,80 - 39,80 39,80

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31/12/13 31/12/12 sede % iNdirecta do capital detido % iNdirecta do capital detido

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial: Setefrete, SGPS, S.A. Setúbal 25,00 25,00 MC - Matériaux de Construction Gabès 49,36 49,36 J.M. Henriques, Lda. Câmara de Lobos 28,57 28,57 Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. Lisboa 35,00 35,00 Supremo Cimentos, S.A. Pomerode 15,00 - NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. Rio de Janeiro 45,58 - Sociedade de Inertes, Lda. Nacala - Porto 49,00 - Participações financeiras - outros métodos Supremo Cimentos, S.A. Pomerode - 13,81

31/12/13 31/12/12 % do capital detido pela secil % do capital detido pela secildeNomiNação social sede directa iNdirecta total directa iNdirecta total Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. Lisboa 50,00 - 50,00 50,00 - 50,00 Secil Prébetão, S.A. Montijo - 39,80 39,80 - 39,80 39,80

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78 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

Dezembro de 2013 uma participação cor-respondente a 45,58% do seu capital.

> Reforço da participação detida no ca-pital da sociedade Supremo Cimentos, S.A., de 13.81% para 15% do capital, mediante a realização de um investi-mento no montante de Euros 5.623.327 (Nota 15).

Em 14 de Outubro de 2013 a subsidi-ária Florimar- Gestão e Participações,

S.G.P.S., Lda., realizou um investimento de Euros 648 (Nota 15) na constituição da Sociedade de Inertes, Lda., o qual re-presentou uma participação de 49% do capital da sociedade.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as demonstrações financeiras disponí-veis das associadas e outras participa-ções financeiras apresentam nas suas demonstrações financeiras os valores seguintes:

No decurso do corrente período a Ci-minpart – Investimentos e Participações, SGPS, S.A. (“Ciminpart”) efectuou os seguintes investimentos em associadas:

> Em 31 de Maio de 2013 adquiriu, pelo montante de Euros 2.771.380 (Nota 15), 17,5% do capital da NSOSPE – Empre-endimentos e Participações, S.A.. Pos-teriormente, reforçou o seu investimento nesta associada, no montante de Euros 7.206.924 (Nota 15), detendo em 31 de

31 de dezembro de 2013 activos passivos capital veNdas e serviços resultadovalores em euros totais totais próprio prestados líquido

MC- Materiaux de Construction a) 699.140 572.858 126.282 4.753.814 25.693 J.M.J. - Henriques, Lda. a) 1.074.797 311.147 763.650 - (6.514)Setefrete, SGPS, S.A. b) 4.731.052 1.969.573 2.761.479 102.813 1.347.994 Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. a) 4.087.892 3.695.911 391.981 12.302.485 331.011 Supremo Cimentos S.A a) 120.508.624 26.703.724 93.804.900 49.846.812 (1.088.680)NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. a) 62.478.338 57.438.441 5.039.897 - (8.984.196)

a) Valores referentes a 31.12.2013 b) Valores referentes a 31.12.2012, ajustados dos dividendos distribuídos no período findo em 31.12.2013

31 de dezembro de 2012 activos passivos capital veNdas e serviços resultadovalores em euros totais totais próprio prestados líquido

Chryso - Aditivos de Portugal, S.A. c) 1.212.556 1.357.654 (145.098) 1.983.158 (201.130)MC- Materiaux de Construction e) 673.045 575.446 97.599 10.434.070 38.593Inertogrande Central de Betão, Lda. e) 1.916.082 1.983.828 (67.746) - (9.060)Viroc Portugal - Indústrias de Madeira e Cimento, S.A. b) 6.450.884 22.869.191 (16.418.307) 3.211.870 (993.294)J.M.J. - Henriques, Lda. e) 1.072.906 302.742 770.164 - (8.575)Setefrete, SGPS, S.A. a) 6.027.305 2.682.391 3.344.914 99.336 683.582Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. d) 2.723.523 1.991.905 731.618 8.862.010 670.649Supremo Cimentos S.A e) 119.315.029 33.983.327 85.331.702 44.783.267 (1.581.603)

a) Valores referentes a 31.12.2011, ajustados dos dividendos distribuídos no período findo em 31.12.2012 b) Valores referentes a 31.07.2012, data de referência da venda da associada c) Valores referentes a 31.10.2012, data de referência da venda da associada d) Valores referentes a 30.11.2012 (últimas contas disponíveis) e) Valores referentes a 31.12.2012

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31 de dezembro de 2013 activos passivos capital veNdas e serviços resultadovalores em euros totais totais próprio prestados líquido

MC- Materiaux de Construction a) 699.140 572.858 126.282 4.753.814 25.693 J.M.J. - Henriques, Lda. a) 1.074.797 311.147 763.650 - (6.514)Setefrete, SGPS, S.A. b) 4.731.052 1.969.573 2.761.479 102.813 1.347.994 Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. a) 4.087.892 3.695.911 391.981 12.302.485 331.011 Supremo Cimentos S.A a) 120.508.624 26.703.724 93.804.900 49.846.812 (1.088.680)NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. a) 62.478.338 57.438.441 5.039.897 - (8.984.196)

a) Valores referentes a 31.12.2013 b) Valores referentes a 31.12.2012, ajustados dos dividendos distribuídos no período findo em 31.12.2013

31 de dezembro de 2012 activos passivos capital veNdas e serviços resultadovalores em euros totais totais próprio prestados líquido

Chryso - Aditivos de Portugal, S.A. c) 1.212.556 1.357.654 (145.098) 1.983.158 (201.130)MC- Materiaux de Construction e) 673.045 575.446 97.599 10.434.070 38.593Inertogrande Central de Betão, Lda. e) 1.916.082 1.983.828 (67.746) - (9.060)Viroc Portugal - Indústrias de Madeira e Cimento, S.A. b) 6.450.884 22.869.191 (16.418.307) 3.211.870 (993.294)J.M.J. - Henriques, Lda. e) 1.072.906 302.742 770.164 - (8.575)Setefrete, SGPS, S.A. a) 6.027.305 2.682.391 3.344.914 99.336 683.582Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. d) 2.723.523 1.991.905 731.618 8.862.010 670.649Supremo Cimentos S.A e) 119.315.029 33.983.327 85.331.702 44.783.267 (1.581.603)

a) Valores referentes a 31.12.2011, ajustados dos dividendos distribuídos no período findo em 31.12.2012 b) Valores referentes a 31.07.2012, data de referência da venda da associada c) Valores referentes a 31.10.2012, data de referência da venda da associada d) Valores referentes a 30.11.2012 (últimas contas disponíveis) e) Valores referentes a 31.12.2012

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80 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_9. alterações No perímetro de coNsolidação

No decurso do período findo em 31 de Dezembro de 2013, o impacto nas demonstrações financeiras consolida-das por via de alterações no perímetro de consolidação são como se segue:

eNtradas No perímetro

> ALLMA - Microalgas, Lda. – com sede em Leiria, constituída em 22 Ja-neiro 2013.

saídas do perímetro

> Colegra - Exploração de Pedreiras, S.A.L, liquidada em 17 de Dezembro de 2013;

> Sicobetão - Fabricação de Betão, S.A., fundida na Unibetão - Indústrias de Betão Preparado, S.A. em 30 de Dezembro de 2013;

> Quimipedra - Secil Britas, Calcários e Derivados, Lda., fundida na Secil Bri-tas, S.A. em 23 de Dezembro 2013.

> Valcem - Produtos Cimentícios, Lda. S.A., fundida na Ciminpart – Investi-mentos e Participações, SGPS, S.A. em 30 de Dezembro de 2013.

> Parcim Investments, B.V., liquidada em 5 de Agosto de 2013.

subsidiáriasvalores em euros coNstituídas Activos correntes Caixa e depósitos bancários 5.000Interesses minoritários (Nota 6.2) (1.500)Activos e passivos identificáveis à data da aquisição/alienação 3.500Goodwill (Nota 10) -Custo / (proveito) reconhecido em resultados -Custos da concentração/ Preço Venda 3.500Caixa e equivalentes de caixa (5.000)Património líquido adquirido / integrado (1.500)

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_10. goodwill

No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os movi-mentos ocorridos na rubrica “Goodwill”, são conforme se segue:

O Goodwill é atribuído às unidades geradoras de fluxos de caixa (CGU’s) do Grupo, identificadas de acordo com o país da operação e o segmento de negócio, conforme se segue:

Para efeitos de testes de imparidade, o valor recuperável das CGU’s é de-terminado com base no valor em uso, de acordo com o método dos fluxos de caixa descontados. Os cálculos baseiam-se no desempenho histórico e nas expectativas de desenvolvimento do negócio com a actual estrutura

produtiva, sendo utilizado o plano es-timado de médio prazo a 5 anos do Grupo.

Em resultado dos cálculos efectuados, foram imputadas, no período findo em 31 de Dezembro de 2013, perdas por imparidade ao Goodwill no montante

de Euros 13.620.281 (Euros 6.702.954 em 2012) relativas à unidade geradora de fluxos de caixa em Portugal para o segmento de negócio dos betões (Eu-ros 11.896.000) e à unidade geradora de fluxos de caixa em Angola para o segmento de negócio do cimento (Eu-ros 1.724.281).

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Valor bruto no início do período 217.561.182 226.115.417Perdas por imparidade acumuladas (85.349.488) (79.999.736)Valor líquido no início do período 132.211.694 146.115.681Perdas por imparidade (Nota 16) (13.620.281) (6.702.954)Aquisições: IRP- Industria de Reboco de Portugal, S.A. - 69.888 Secil Martingança, S.A. - 242.420Variação cambial: Société des Ciments de Gabès (Nota 21.5.1) (2.866.217) (1.666.969) Sud-Béton-Société de Fabrication de Béton du Sud (Nota 21.5.1) (170.376) (99.090) Ciments de Sibline, S.A.L. (Nota 21.5.1) (510.178) (232.264) Secil Angola, SARL (Nota 21.5.1) (78.017) (35.520)Transferência de “Outras provisões” - (4.146.673)Transferência para “Activos não correntes detidos para venda” - (1.332.825)Saldo final 114.966.625 132.211.694

valores em euros portugal líbaNo tuNísia outros total Cimento 50.647.610 11.432.593 27.324.503 - 89.404.706Betões 21.336.708 - 1.624.249 - 22.960.957Outros 2.480.536 - - 120.426 2.600.962 74.464.854 11.432.593 28.948.752 120.426 114.966.625

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82 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_11. activos fixos taNgíveis

Nos períodos findos em 31 de Dezem-bro de 2013 e 2012, os movimentos

ocorridos na rubrica “Activos fixos tangíveis”, bem como nas respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade, são conforme se segue:

As perdas por imparidade acumuladas detalham-se conforme se segue:

terreNos edifícios activos fixos e recursos recuperação e outras taNgíveis valores em euros Naturais paisagística coNstruções equipameNtos em curso adiaNtameNtos total Activos Saldo em 1 de Janeiro de 2012 174.502.002 5.093.941 377.485.173 1.268.644.706 45.894.918 3.339.667 1.874.960.407 Aquisições 167.000 - 2.309.746 4.167.658 23.320.371 1.462.829 31.427.604 Alienações (35.308) - (77.509) (6.229.885) (60.126) - (6.402.828) Regularizações, transferências e abates 676.228 - 9.623.434 32.685.855 (42.630.647) (3.314.161) (2.959.291) Ajustamento cambial (3.429.111) - (2.391.074) (9.927.395) (1.316.012) 3.540 (17.060.052) Saldo em 31 de Dezembro de 2012 171.880.811 5.093.941 386.949.770 1.289.340.939 25.208.504 1.491.875 1.879.965.840 Aquisições 20.045 - 1.495.769 9.629.101 22.802.798 418.825 34.366.538 Alienações (37.668) - (155.220) (6.439.438) (10.493) (24.609) (6.667.428) Regularizações, transferências e abates 116.922 - 8.123.947 25.035.094 (33.952.121) (729.413) (1.405.571) Ajustamento cambial (6.123.467) - (5.224.453) (20.923.028) (1.086.955) (46.408) (33.404.311) Activos não correntes detidos para venda (Nota 20) 2.081.798 5.943.197 4.858.959 265.000 13.148.954 Saldo em 31 de Dezembro de 2013 167.938.441 5.093.941 397.133.010 1.301.501.627 13.226.733 1.110.270 1.886.004.022Deprec. acumuladas e perdas por imparidade Saldo em 1 de Janeiro de 2012 (36.663.400) (1.546.644) (291.526.590) (1.108.098.964) - - (1.437.835.598) Depreciações (Nota 34) (2.353.835) (115.431) (10.835.521) (39.291.220) - - (52.596.007) Perdas por imparidade (Nota 34) (3.405.058) - (3.312.907) (3.212.703) - - (9.930.668) Alienações 6.732 - 80.785 6.169.832 - - 6.257.349 Regularizações, transferências e abates (4.982) - (5.130.036) 7.912.927 - - 2.777.909 Ajustamento cambial 783.967 - 1.215.033 6.471.569 - - 8.470.569 Saldo em 31 de Dezembro de 2012 (41.636.576) (1.662.075) (309.509.236) (1.130.048.559) - - (1.482.856.446) Depreciações (Nota 34) (2.027.663) (102.472) (9.857.018) (39.085.215) - - (51.072.368) Perdas por imparidade (Nota 34) (770.000) - 417.220 1.097.631 (1.202.321) - (457.470) Alienações - - 146.157 6.519.329 - - 6.665.486 Regularizações, transferências e abates - - 167.119 864.286 - - 1.031.405 Ajustamento cambial 1.482.699 - 2.547.724 13.376.735 76.319 - 17.483.477 Activos não correntes detidos para venda (Nota 20) (628.275) - (5.742.029) (4.858.962) (265.000) - (11.494.266) Saldo em 31 de Dezembro de 2013 (43.579.815) (1.764.547) (321.830.063) (1.152.134.755) (1.391.002) - (1.520.700.182) Activos líquidos Valor líquido em 31 de Dezembro de 2012 130.244.235 3.431.866 77.440.534 159.292.380 25.208.504 1.491.875 397.109.394 Valor líquido em 31 de Dezembro de 2013 124.358.626 3.329.394 75.302.947 149.366.872 11.835.731 1.110.270 365.303.840

perdas perdas do perdas perdas do activos perdas acumuladas exercício acumuladas exercício ajustameNto Não correNtes acumuladasvalores em euros 1/1/12 (Nota 34) 1/1/13 (Nota 34) cambial detidos para veNda 31/12/13

Terrenos e recursos naturais (1.369.751) (3.405.058) (4.774.809) (770.000) - (2.277.432) (7.822.241)Edifícios e outras construções (968.670) (3.312.907) (4.281.577) 417.220 - (1.427.993) (5.292.350)Equipamentos (948.204) (3.212.703) (4.160.907) 1.097.631 - (606.822) (3.670.098)Activos fixos tangíveis em curso - - - (1.202.321) 76.319 (262.750) (1.388.752) (3.286.625) (9.930.668) (13.217.293) (457.470) 76.319 (4.574.997) (18.173.441)

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terreNos edifícios activos fixos e recursos recuperação e outras taNgíveis valores em euros Naturais paisagística coNstruções equipameNtos em curso adiaNtameNtos total Activos Saldo em 1 de Janeiro de 2012 174.502.002 5.093.941 377.485.173 1.268.644.706 45.894.918 3.339.667 1.874.960.407 Aquisições 167.000 - 2.309.746 4.167.658 23.320.371 1.462.829 31.427.604 Alienações (35.308) - (77.509) (6.229.885) (60.126) - (6.402.828) Regularizações, transferências e abates 676.228 - 9.623.434 32.685.855 (42.630.647) (3.314.161) (2.959.291) Ajustamento cambial (3.429.111) - (2.391.074) (9.927.395) (1.316.012) 3.540 (17.060.052) Saldo em 31 de Dezembro de 2012 171.880.811 5.093.941 386.949.770 1.289.340.939 25.208.504 1.491.875 1.879.965.840 Aquisições 20.045 - 1.495.769 9.629.101 22.802.798 418.825 34.366.538 Alienações (37.668) - (155.220) (6.439.438) (10.493) (24.609) (6.667.428) Regularizações, transferências e abates 116.922 - 8.123.947 25.035.094 (33.952.121) (729.413) (1.405.571) Ajustamento cambial (6.123.467) - (5.224.453) (20.923.028) (1.086.955) (46.408) (33.404.311) Activos não correntes detidos para venda (Nota 20) 2.081.798 5.943.197 4.858.959 265.000 13.148.954 Saldo em 31 de Dezembro de 2013 167.938.441 5.093.941 397.133.010 1.301.501.627 13.226.733 1.110.270 1.886.004.022Deprec. acumuladas e perdas por imparidade Saldo em 1 de Janeiro de 2012 (36.663.400) (1.546.644) (291.526.590) (1.108.098.964) - - (1.437.835.598) Depreciações (Nota 34) (2.353.835) (115.431) (10.835.521) (39.291.220) - - (52.596.007) Perdas por imparidade (Nota 34) (3.405.058) - (3.312.907) (3.212.703) - - (9.930.668) Alienações 6.732 - 80.785 6.169.832 - - 6.257.349 Regularizações, transferências e abates (4.982) - (5.130.036) 7.912.927 - - 2.777.909 Ajustamento cambial 783.967 - 1.215.033 6.471.569 - - 8.470.569 Saldo em 31 de Dezembro de 2012 (41.636.576) (1.662.075) (309.509.236) (1.130.048.559) - - (1.482.856.446) Depreciações (Nota 34) (2.027.663) (102.472) (9.857.018) (39.085.215) - - (51.072.368) Perdas por imparidade (Nota 34) (770.000) - 417.220 1.097.631 (1.202.321) - (457.470) Alienações - - 146.157 6.519.329 - - 6.665.486 Regularizações, transferências e abates - - 167.119 864.286 - - 1.031.405 Ajustamento cambial 1.482.699 - 2.547.724 13.376.735 76.319 - 17.483.477 Activos não correntes detidos para venda (Nota 20) (628.275) - (5.742.029) (4.858.962) (265.000) - (11.494.266) Saldo em 31 de Dezembro de 2013 (43.579.815) (1.764.547) (321.830.063) (1.152.134.755) (1.391.002) - (1.520.700.182) Activos líquidos Valor líquido em 31 de Dezembro de 2012 130.244.235 3.431.866 77.440.534 159.292.380 25.208.504 1.491.875 397.109.394 Valor líquido em 31 de Dezembro de 2013 124.358.626 3.329.394 75.302.947 149.366.872 11.835.731 1.110.270 365.303.840

perdas perdas do perdas perdas do activos perdas acumuladas exercício acumuladas exercício ajustameNto Não correNtes acumuladasvalores em euros 1/1/12 (Nota 34) 1/1/13 (Nota 34) cambial detidos para veNda 31/12/13

Terrenos e recursos naturais (1.369.751) (3.405.058) (4.774.809) (770.000) - (2.277.432) (7.822.241)Edifícios e outras construções (968.670) (3.312.907) (4.281.577) 417.220 - (1.427.993) (5.292.350)Equipamentos (948.204) (3.212.703) (4.160.907) 1.097.631 - (606.822) (3.670.098)Activos fixos tangíveis em curso - - - (1.202.321) 76.319 (262.750) (1.388.752) (3.286.625) (9.930.668) (13.217.293) (457.470) 76.319 (4.574.997) (18.173.441)

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84 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

As empresas do Grupo, sedeadas em Portugal, procederam em anos ante-riores à reavaliação dos seus activos fixos tangíveis ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente Portaria nº 258 de 28 de Dezembro de 1963,

_12. locações

_12.1 locações fiNaNceiras

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 o Grupo utiliza os seguintes bens ad-quiridos em locação financeira:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a dívida do Grupo referente a locações financeiras bem como o seu plano de reembolso, detalha-se como se segue:

Decretos-Lei nº 126/77, nº 430/78, nº 219/82, nº 319-G/84, nº 118-B/86, nº 111/88, nº 49/91, nº 264/92, nº 22/92 e nº 31/98.

O detalhe dos custos históricos de aquisição de activos fixos tangíveis e correspondente reavaliação, líqui-dos de amortizações acumuladas, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é o seguinte:

31/12/13 31/12/12 valor amortização valor líquido valor amortização valor líquidovalores em euros aquisição acumulada coNtabilístico aquisição acumulada coNtabilístico

Equipamento básico 4.365.548 (1.679.936) 2.685.612 4.379.114 (1.143.368) 3.235.746

locação fiNaNceira - reNdas a pagar

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Não correntes (Nota 24.3) 2.441.096 3.099.370Correntes (Nota 24.3) 656.874 551.933 3.097.970 3.651.303

valores em euros 31/12/13 31/12/12rubricas custo histórico excedeNte de revalorização valor revalorizado custo histórico excedeNte de revalorização valor revalorizado

Terrenos e recursos naturais 114.489.774 9.868.852 124.358.626 120.156.100 10.648.864 130.244.235Edifícios e outras construções 71.277.697 4.025.250 75.302.947 70.902.086 27.835.879 77.440.534Equipamentos 149.218.413 148.459 149.366.872 159.114.778 30.396.185 159.292.380 334.985.884 14.042.561 349.028.445 350.172.964 16.804.185 366.977.149

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No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foram reconhecidos nas rubricas “(Gastos)/ reversões de depreciação e amorti-zação” e “Juros e gastos similares su-portados” os seguintes montantes:

valores em euros 31/12/13 31/12/12rubricas custo histórico excedeNte de revalorização valor revalorizado custo histórico excedeNte de revalorização valor revalorizado

Terrenos e recursos naturais 114.489.774 9.868.852 124.358.626 120.156.100 10.648.864 130.244.235Edifícios e outras construções 71.277.697 4.025.250 75.302.947 70.902.086 27.835.879 77.440.534Equipamentos 149.218.413 148.459 149.366.872 159.114.778 30.396.185 159.292.380 334.985.884 14.042.561 349.028.445 350.172.964 16.804.185 366.977.149

locação fiNaNceira-plaNo de reembolso

valores em euros 31/12/13 31/12/12

A menos de 1 ano 793.816 729.8291 a 2 anos 677.751 800.8392 a 3 anos 681.829 676.6343 a 4 anos 680.716 673.6034 a 5 anos 699.775 669.852Mais de 5 anos - 694.341 3.533.887 4.245.098Juros futuros - a deduzir (435.917) (593.795)Valor actual das responsabilidades por locação financeira (Nota 24.3) 3.097.970 3.651.303

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Amortizações do período 536.568 275.959Gasto financeiro 152.315 190.202 688.883 466.161

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86 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_12.2 locações operacioNais

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o Grupo é locatário em contratos de locação operacional relacionados com o aluguer de viaturas, os quais se en-contram denominados em Euro.

Os pagamentos mínimos das locações operacionais são detalhados conforme se segue:

Os gastos relacionados com loca-ções operacionais reconhecidos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 ascenderam a Euros 777.528 e 591.888, respectivamente.

_13. propriedades de iNvestimeNto

Os movimentos ocorridos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, na rubrica “Propriedades de in-vestimento”, são conforme se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 A menos de 1 ano 390.787 247.0981 a 5 anos 183.900 192.412 574.687 439.510

31/12/13 31/12/12valores em euros arreNdadas para veNda total arreNdadas para veNda total Saldo inicial - quantia bruta 957.222 1.261.860 2.219.082 957.222 1.103.319 2.060.541Adições - - - 158.541 158.541Alienações - (158.541) (158.541) - - -Saldo final quantia bruta 957.222 1.103.319 2.060.541 957.222 1.261.860 2.219.082Saldo inicial - amortizações e perdas por imparidades 689.308 62.729 752.037 673.311 60.219 733.530Transferências - - - - (284) (284)Amortizações e perdas por imparidade (Nota 34) 15.997 2.792 18.789 15.997 2.794 18.791Saldo final - amortizações e perdas por imparidade 705.305 65.521 770.826 689.308 62.729 752.037Valor líquido 251.917 1.037.798 1.289.715 267.914 1.199.131 1.467.045

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31/12/13 31/12/12valores em euros arreNdadas para veNda total arreNdadas para veNda total Saldo inicial - quantia bruta 957.222 1.261.860 2.219.082 957.222 1.103.319 2.060.541Adições - - - 158.541 158.541Alienações - (158.541) (158.541) - - -Saldo final quantia bruta 957.222 1.103.319 2.060.541 957.222 1.261.860 2.219.082Saldo inicial - amortizações e perdas por imparidades 689.308 62.729 752.037 673.311 60.219 733.530Transferências - - - - (284) (284)Amortizações e perdas por imparidade (Nota 34) 15.997 2.792 18.789 15.997 2.794 18.791Saldo final - amortizações e perdas por imparidade 705.305 65.521 770.826 689.308 62.729 752.037Valor líquido 251.917 1.037.798 1.289.715 267.914 1.199.131 1.467.045

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88 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

As propriedades de investimento são amortizadas de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foram reconhecidos em resultados os seguin-tes rendimentos e gastos relacionados com propriedades de investimento:

_14. activos iNtaNgíveis

Nos períodos findos em 31 de De-zembro de 2013 e 2012, os movi-

mentos ocorridos na rubrica “Activos intangíveis”, bem como nas respec-tivas amortizações, são conforme se segue:

31/12/13 31/12/12valores em euros arreNdadas para veNda total arreNdadas para veNda total Rendimentos de rendas 38.103 - 38.103 36.859 - 36.859Amortizações e perdas por imparidade (15.997) (2.792) (18.789) (15.997) (2.794) (18.791) 22.106 (2.792) 19.314 20.862 (2.794) 18.068

activos propriedade liceNças outros activos iNtaNgíveis valores em euros iNdustrial emissão co2 iNtaNgíveis em curso total Activos Saldo em 1 de Janeiro de 2012 133.329 32.492.696 81.249 25.953 32.733.227 Aquisições - 33.425 - 23.518 56.943 Licenças atribuídas - 24.936.244 - - 24.936.244 Licenças alienadas no período - (7.913.799) - - (7.913.799) Transferências e abates 38.837 - - (38.837) - Licenças devolvida à Entidade Coordenadora do Licenciamento - (31.230.992) - - (31.230.992) Saldo em 31 de Dezembro de 2012 172.166 18.317.574 81.249 10.634 18.581.623 Aquisições - - - 33.253 33.253 Licenças atribuídas - 10.640.176 - - 10.640.176 Licenças alienadas no período - (1.791.891) - - (1.791.891) Revogação licenças - (26.364) - - (26.364) Transferências e abates 19.451 - - (19.451) - Licenças devolvida à Entidade Coordenadora do Licenciamento - (16.155.808) - - (16.155.808) Saldo em 31 de Dezembro de 2013 191.617 10.983.687 81.249 24.436 11.280.989Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Saldo em 1 de Janeiro de 2012 (74.587) (31.642.215) (76.550) - (31.793.352) Amortizações do período (Nota 34) (31.887) - (1.974) - (33.861) Emissões de gases com efeito de estufa no período (Nota 34) - (16.576.515) - - (16.576.515) Reversão de perdas por imparidade no período (Nota 34) - 234.906 - - 234.906 Licenças devolvida à Entidade Coordenadora do Licenciamento - 31.230.992 - - 31.230.992 Saldo em 31 de Dezembro de 2012 (106.474) (16.752.832) (78.524) - (16.937.830) Amortizações do período (Nota 34) (47.363) - (1.832) - (49.195) Emissões de gases com efeito de estufa no período (Nota 34) - (7.235.891) - - (7.235.891) Reversão de perdas por imparidade no período (Nota 34) - 663.808 - - 663.808 Licenças devolvida à Entidade Coordenadora do Licenciamento - 16.155.808 - - 16.155.808 Saldo em 31 de Dezembro de 2013 (153.837) (7.169.107) (80.356) - (7.403.300)Activos líquidos Valor líquido em 31 de Dezembro de 2012 65.692 1.564.742 2.725 10.634 1.643.793 Valor líquido em 31 de Dezembro de 2013 37.780 3.814.580 893 24.436 3.877.689

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31/12/13 31/12/12valores em euros arreNdadas para veNda total arreNdadas para veNda total Rendimentos de rendas 38.103 - 38.103 36.859 - 36.859Amortizações e perdas por imparidade (15.997) (2.792) (18.789) (15.997) (2.794) (18.791) 22.106 (2.792) 19.314 20.862 (2.794) 18.068

activos propriedade liceNças outros activos iNtaNgíveis valores em euros iNdustrial emissão co2 iNtaNgíveis em curso total Activos Saldo em 1 de Janeiro de 2012 133.329 32.492.696 81.249 25.953 32.733.227 Aquisições - 33.425 - 23.518 56.943 Licenças atribuídas - 24.936.244 - - 24.936.244 Licenças alienadas no período - (7.913.799) - - (7.913.799) Transferências e abates 38.837 - - (38.837) - Licenças devolvida à Entidade Coordenadora do Licenciamento - (31.230.992) - - (31.230.992) Saldo em 31 de Dezembro de 2012 172.166 18.317.574 81.249 10.634 18.581.623 Aquisições - - - 33.253 33.253 Licenças atribuídas - 10.640.176 - - 10.640.176 Licenças alienadas no período - (1.791.891) - - (1.791.891) Revogação licenças - (26.364) - - (26.364) Transferências e abates 19.451 - - (19.451) - Licenças devolvida à Entidade Coordenadora do Licenciamento - (16.155.808) - - (16.155.808) Saldo em 31 de Dezembro de 2013 191.617 10.983.687 81.249 24.436 11.280.989Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Saldo em 1 de Janeiro de 2012 (74.587) (31.642.215) (76.550) - (31.793.352) Amortizações do período (Nota 34) (31.887) - (1.974) - (33.861) Emissões de gases com efeito de estufa no período (Nota 34) - (16.576.515) - - (16.576.515) Reversão de perdas por imparidade no período (Nota 34) - 234.906 - - 234.906 Licenças devolvida à Entidade Coordenadora do Licenciamento - 31.230.992 - - 31.230.992 Saldo em 31 de Dezembro de 2012 (106.474) (16.752.832) (78.524) - (16.937.830) Amortizações do período (Nota 34) (47.363) - (1.832) - (49.195) Emissões de gases com efeito de estufa no período (Nota 34) - (7.235.891) - - (7.235.891) Reversão de perdas por imparidade no período (Nota 34) - 663.808 - - 663.808 Licenças devolvida à Entidade Coordenadora do Licenciamento - 16.155.808 - - 16.155.808 Saldo em 31 de Dezembro de 2013 (153.837) (7.169.107) (80.356) - (7.403.300)Activos líquidos Valor líquido em 31 de Dezembro de 2012 65.692 1.564.742 2.725 10.634 1.643.793 Valor líquido em 31 de Dezembro de 2013 37.780 3.814.580 893 24.436 3.877.689

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90 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 os montantes de Euros 3.814.580 e 1.564.742 registados na rubrica “Li-cenças de emissão CO2” referem-se ao valor das licenças de emissão de gases com efeitos de estufa atribuídas a título gratuito e depositadas a favor

das empresas do Grupo no Registo Português de Licenças de Emissão relativos ao ano de 2013 e 2012 res-pectivamente, acrescido das licenças adquiridas e deduzido das licenças alienadas, das perdas por imparidade identificadas e das licenças entregues/

entregar à Entidade Coordenadora do Licenciamento.

Os movimentos ocorridos nos períodos fin-dos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, nas licenças de emissão de gases com efeito de estufa, são conforme se segue:

31/12/13 31/12/12 toNeladas euros toNeladas euros Activos Saldo inicial 2.097.830 18.317.574 2.230.361 32.492.696 Licenças atribuídas (Nota 21.5.3) 2.240.037 10.640.176 2.689.994 24.936.244 Licenças adquiridas - - 133.700 33.425 Revogação licenças (2.844) (26.364) - - Licenças alienadas (Nota 21.5.3) (193.300) (1.791.891) (853.700) (7.913.799) Licenças devolvidas à Entidade Coordenadora do Licenciamento (1.741.206) (16.155.808) (2.102.525) (31.230.992) Saldo final 2.400.517 10.983.687 2.097.830 18.317.574Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Saldo inicial (1.725.978) (16.752.832) (1.615.468) (31.642.215) Amortizações do período relativas a: Emissões de gases com efeito de estufa no período (1.613.104) (7.235.891) (2.213.035) (16.576.515) Reversão de perdas por imparidade no período (Nota 34) 663.808 - 234.906 Licenças devolvidas à Entidade Coordenadora do Licenciamento 1.741.206 16.155.808 2.102.525 31.230.992 Saldo final (1.597.876) (7.169.107) (1.725.978) (16.752.832)Valor líquido 802.641 3.814.580 371.852 1.564.742

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31/12/13 31/12/12 toNeladas euros toNeladas euros Activos Saldo inicial 2.097.830 18.317.574 2.230.361 32.492.696 Licenças atribuídas (Nota 21.5.3) 2.240.037 10.640.176 2.689.994 24.936.244 Licenças adquiridas - - 133.700 33.425 Revogação licenças (2.844) (26.364) - - Licenças alienadas (Nota 21.5.3) (193.300) (1.791.891) (853.700) (7.913.799) Licenças devolvidas à Entidade Coordenadora do Licenciamento (1.741.206) (16.155.808) (2.102.525) (31.230.992) Saldo final 2.400.517 10.983.687 2.097.830 18.317.574Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Saldo inicial (1.725.978) (16.752.832) (1.615.468) (31.642.215) Amortizações do período relativas a: Emissões de gases com efeito de estufa no período (1.613.104) (7.235.891) (2.213.035) (16.576.515) Reversão de perdas por imparidade no período (Nota 34) 663.808 - 234.906 Licenças devolvidas à Entidade Coordenadora do Licenciamento 1.741.206 16.155.808 2.102.525 31.230.992 Saldo final (1.597.876) (7.169.107) (1.725.978) (16.752.832)Valor líquido 802.641 3.814.580 371.852 1.564.742

O Grupo alienou, no período findo em 31 de Dezembro de 2013, 193.700 to-neladas (853.700 toneladas em 2012) de licenças de emissão, tendo regis-tado ganhos no montante de Euros 978.774 (Euros 7.561.300 em 2012) (Nota 32).

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92 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_15. participações fiNaNceiras

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Participações financeiras” , incluindo o goodwill, apresenta a se-guinte composição:

Os movimentos ocorridos nesta ru-brica, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, são como se segue:

% detida 31/12/13 31/12/12 Associadas Setefrete, SGPS, S.A. 25,00% 2.918.120 3.063.979 MC - Materiaux de Construction 49,36% 2.211 2.442 J.M.J. - Henriques, Lda. 28,57% 381.825 385.082 Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. 35,00% 1.446.165 1.565.039 Supremo Cimentos, S.A. 15,00% 22.088.327 - Nsospe Empreendimentos e Participações, S.A. 45,58% 6.571.082 - Sociedade de Inertes, Lda 49,00% 648 - 33.408.378 5.016.542Outras participações financeiras Supremo Cimentos, S.A. 13,81% - 24.413.353 33.408.378 29.429.895

31/12/13 31/12/12 outras outras participações participações valores em euros associadas fiNaNceiras total associadas fiNaNceiras total

Saldo inicial 5.016.542 24.413.353 29.429.895 5.516.355 - 5.516.355Aquisições (Nota 8) 15.602.279 - 15.602.279 - 24.413.353 24.413.353Resultado líquido apropriado (Nota 29) (2.214.487) - (2.214.487) 401.339 - 401.339Dividendos atribuídos pela Setefrete, SGPS, S.A. (487.500) - (487.500) (666.250) - (666.250)Dividendos atribuídos pela Ave, S.A. (226.006) - (226.006) (212.350) - (212.350)Transferência de outras participações financeiras 24.413.353 (24.413.353) - - - -Transferência para provisões - capitais próprios negativos (Nota 22) - - - (22.413) - (22.413)Ajustamento cambial (8.695.803) - (8.695.803) (139) - (139)Saldo final 33.408.378 - 33.408.378 5.016.542 24.413.353 29.429.895

goodwillvalores em euros aNo aq. 31/12/13 31/12/12

Setefrete, SGPS, S.A. 2003 2.227.750 2.227.750Ave - Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. 2009 1.308.977 1.308.977Supremo Cimentos, S.A. 2013 5.218.785 -Nsospe Empreendimentos e Participações, S.A. 2013 4.273.668 - 13.029.180 3.536.727

O total das participações financeiras inclui os seguintes montantes relativos ao goodwill gerado na aquisição das associadas:

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31/12/13 31/12/12 outras outras participações participações valores em euros associadas fiNaNceiras total associadas fiNaNceiras total

Saldo inicial 5.016.542 24.413.353 29.429.895 5.516.355 - 5.516.355Aquisições (Nota 8) 15.602.279 - 15.602.279 - 24.413.353 24.413.353Resultado líquido apropriado (Nota 29) (2.214.487) - (2.214.487) 401.339 - 401.339Dividendos atribuídos pela Setefrete, SGPS, S.A. (487.500) - (487.500) (666.250) - (666.250)Dividendos atribuídos pela Ave, S.A. (226.006) - (226.006) (212.350) - (212.350)Transferência de outras participações financeiras 24.413.353 (24.413.353) - - - -Transferência para provisões - capitais próprios negativos (Nota 22) - - - (22.413) - (22.413)Ajustamento cambial (8.695.803) - (8.695.803) (139) - (139)Saldo final 33.408.378 - 33.408.378 5.016.542 24.413.353 29.429.895

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94 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013 DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_16. imposto sobre o reNdimeNto

_16.1 imposto correNte

O Grupo Secil encontra-se sujeito ao regi-me especial de tributação de grupos de so-ciedades, constituído pelas empresas com uma participação igual ou superior a 90% e que cumprem as condições previstas no artigo 69º e seguintes do Código do IRC.

As empresas que se englobam no perí-metro do grupo de sociedades sujeitas a este regime apuram e registam o impos-to sobre o rendimento tal como se fos-sem tributadas numa óptica individual. Caso sejam apurados ganhos na aplica-ção deste regime, estes são registados por dedução ao imposto sobre o rendi-mento da empresa mãe.

O montante de Euros 3.547.069 re-gistado em imposto corrente inclui (i) o montante de Euros 18.088 referente a excesso de estimativa para impos-tos do período anterior, (ii) o montan-te de Euros 755.445 relativo a ganhos com imposto sobre o rendimento de períodos anteriores e (iii) o montante de Euros 4.320.602 (Nota 26) referen-te a estimativa para imposto sobre o rendimento do período.

As declarações anuais de rendimen-tos estão sujeitas em Portugal a revi-são e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de 4 anos. Contudo, no caso

de serem apresentados prejuízos fis-cais estes podem ser sujeitos a re-visão e liquidação pelas autoridades fiscais por um período superior.

Noutros países em que o Grupo de-senvolve a sua actividade os prazos são diferentes, em regra superiores.

O Conselho de Administração enten-de que eventuais correcções àque-las declarações em resultado de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais não terão efeitos materiais nas demonstrações finan-ceiras consolidadas em 31 de De-zembro de 2013.

De acordo com a legislação em vigor, os ganhos e perdas em subsidiárias e associadas, resultantes da aplicação do método da equivalência patrimo-nial, são deduzidos ou acrescidas, respectivamente, ao resultado do pe-ríodo, para apuramento da matéria co-lectável.

Os dividendos são considerados no apuramento da matéria colectável do ano em que são recebidos, se as par-ticipações forem detidas por um perí-odo inferior a um ano ou representem uma percentagem inferior a 10% do capital social da participada.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Imposto sobre o rendimento” apresenta o seguinte detalhe:

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Imposto corrente 3.547.069 6.596.004Liquidações adicionais de IRC (4.238.041) (3.356.170)Imposto diferido (Notas 16.2) (817.981) 656.832 (1.508.953) 3.896.666

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A reconciliação da taxa efectiva de im-posto nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é evidencia-da como segue:

(a) Este valor respeita essencialmente a:

(b) A redução de imposto verificada no período na rubrica “Diferenças de taxa de imposto” inclui (i) o efeito líquido positivo (Euros 1.111.774) de diferentes taxas de imposto, nomeadamente a taxa de imposto do Líbano de 15% e o efeito negativo da alteração da taxa de IRC em Portugal (Euros 80.997).

(c) O montante mostrado na rubrica “Ajustamentos à colecta” respeita es-sencialmente à tributação autónoma (Euros 733.074) líquida da eliminação do efeito da dupla tributação internac-ional (Euros 227.758).

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Perdas por imparidade do goodwill (Nota 10) 13.620.281 6.702.954Perdas em activos não correntes detidos para venda - 10.068.133Efeito da aplicação do método da Equivalência Patrimonial (Nota 29) 2.214.487 5.184Mais / (Menos) valias fiscais 2.874.429 6.432.862(Mais) / Menos valias contabilísticas (2.907.713) (914.577)Benefícios fiscais (809.380) (1.554.007)Dividendos de empresas sediadas fora da U.E. 1.958.476 3.922.153Aumento / (Redução) de imparidades e provisões tributadas 181.517 9.209.445Outros (2.598.849) 1.854.102 14.533.248 35.726.249Impacto fiscal (29,50%) 4.287.308 11.253.768

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Resultado antes de impostos (30.645.496) (29.864.858)Imposto esperado (9.040.421) (9.407.430)Diferenças permanentes (a) 4.287.308 11.253.768Prejuízos fiscais recuperáveis de períodos anteriores (31.808) (274.829)Prejuízos fiscais não recuperáveis 7.662.299 4.302.658Prejuízos Fiscais de períodos anteriores considerados não recuperáveis 1.278.242 1.107.477Diferenças de taxas de imposto (b) (1.030.777) (866.259)Liquidações adicionais de IRC (4.933.558) (3.356.170)Retenção na fonte a título definitivo 102.874 264.480Imposto relativo a períodos anteriores (439.686) 232.224Ajustamentos à colecta (c) 636.574 640.747 (1.508.953) 3.896.666Taxa efectiva de imposto 0,0% 0,0%

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96 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013 DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_16.2 imposto diferido

No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os movimentos ocorridos nos activos e passivos por impostos diferidos, são os seguintes:

31 de dezembro de 2013 alteração resultados da taxa alteração activos ajustameNto do período de imposto da taxa detidosvalores em euros saldo iNicial cambial (Nota 16.1) (Nota 16.1) capital próprio de imposto para veNda saldo fiNal Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos Provisões e imparidades tributadas 17.701.992 (527.609) 2.225.361 - - - - 19.399.744 Provisões para recuperação ambiental e paisagística 2.251.493 - 286.964 - - - - 2.538.457 Prejuízos fiscais reportáveis 5.341.885 - (5.004.739) - - - - 337.146 Responsabilidade por subsídio de reforma (Nota 23) 430.715 (33.517) 2.572 - (2.909) - - 396.861 Responsabilidades por subsídios por morte (Nota 23) 53.853 - (1.175) - - - - 52.678 Responsabilidade por prémio de antiguidade (Nota 23) 551.207 - (16.541) - - - - 534.666 Insuficiência do fundo de pensões (Nota 23) 96.648 (9.331) (29.297) - 36.158 - - 94.178 Benefícios de reforma sem fundo autónomo (Nota 23) 6.739.718 - (653.010) - (123.814) - - 5.962.894 Responsabilidade por assistência na doença (Nota 23) 983.936 - (399.862) - (69.279) - - 514.795 Mais-valias diferidas contabilisticamente, originadas em transacções intra-grupo 1.459.469 - 1.254.205 - - - - 2.713.674 Justo valor apurado em combinações empresariais 1.385.387 (59.973) - - - - - 1.325.414 Imparidades em activos fixos 7.452.863 - (778) - - - - 7.452.085 Outras diferenças temporárias 6.375.190 - (38.949) - (1.532.731) - - 4.803.510 50.824.356 (630.430) 2.375.249 - 1.692.575 - - 46.126.102Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos Reavaliação de activos fixos tangíveis (4.807.282) - 1.094.533 - - - (8.727) (3.721.476) Justo valor apurado em combinações empresariais (115.529.388) 7.193.335 3.406.372 - - - (27.562) (104.957.243) Menos-valias diferidas contabilisticamente, originadas em transacções intra-grupo (10.400.946) 450.248 - - - - - (9.950.698) Diferimento da tributação de mais-valias (904.480) - 114.924 - - - (55.294) (844.850) Acréscimos de amortizações (3.944.550) 387.029 (273.055) - - - - (3.830.576) Instrumentos financeiros (Nota 39) - - - - - - - - Excesso do fundo de pensões (Nota 23) (5.030.218) - (252.109) - 1.179.757 - - (4.102.570) Subsídios ao investimento (1.389.229) 66.129 - - 59.058 - - (1.264.042) Licenças emissão de gases com efeito de estufa (Nota 21.5.3) (1.531.317) - - - (2.283.263) - - (3.814.580) Outras diferenças temporárias (328.820) - 100.676 - - - - (228.144) (143.866.230) 8.096.741 4.191.341 - (1.044.448) - (91.583) (132.714.179)Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos 13.496.066 (156.760) (383.050) (649.406) (427.159) (52.625) - 11.827.066 Passivos por impostos diferidos (38.343.238) 2.224.453 1.282.028 568.409 (274.962) 62.385 (32.397) (34.513.322)

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Em resultado das alterações introduzi-das pela Lei nº 2/2014 de 16 de Janei-ro, a qual veio alterar:

(i) o artigo 87.º do Código do IRC, fi-xando a partir de 2014 inclusive, em 23% a taxa de imposto sobre o rendi-mento das pessoas colecti vas;

(ii) o artigo 87.º-A do Código do IRC,

que determina uma tributação adicio-nal designada de derrama estadual em sede de imposto sobre o rendi-mento sobre as pessoas colectivas de: 3% para entidades com um lu-cro tributável entre 1.500.000 Euros e 7.500.000 Euros; 5% para entida-des com um lucro tributável entre 7.500.000 Euros e 35.000.000 Euros e 7% para entidades com um lucro

tributável superior a 35.000.000 Eu-ros e;

(iii) o artigo 52.º do Código do IRC que vem limitar a dedução dos prejuízos fiscais em 70% do lucro tributável,

o Grupo procedeu à actualização das taxas aplicáveis aos seus activos e passivos por impostos diferidos.

31 de dezembro de 2013 alteração resultados da taxa alteração activos ajustameNto do período de imposto da taxa detidosvalores em euros saldo iNicial cambial (Nota 16.1) (Nota 16.1) capital próprio de imposto para veNda saldo fiNal Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos Provisões e imparidades tributadas 17.701.992 (527.609) 2.225.361 - - - - 19.399.744 Provisões para recuperação ambiental e paisagística 2.251.493 - 286.964 - - - - 2.538.457 Prejuízos fiscais reportáveis 5.341.885 - (5.004.739) - - - - 337.146 Responsabilidade por subsídio de reforma (Nota 23) 430.715 (33.517) 2.572 - (2.909) - - 396.861 Responsabilidades por subsídios por morte (Nota 23) 53.853 - (1.175) - - - - 52.678 Responsabilidade por prémio de antiguidade (Nota 23) 551.207 - (16.541) - - - - 534.666 Insuficiência do fundo de pensões (Nota 23) 96.648 (9.331) (29.297) - 36.158 - - 94.178 Benefícios de reforma sem fundo autónomo (Nota 23) 6.739.718 - (653.010) - (123.814) - - 5.962.894 Responsabilidade por assistência na doença (Nota 23) 983.936 - (399.862) - (69.279) - - 514.795 Mais-valias diferidas contabilisticamente, originadas em transacções intra-grupo 1.459.469 - 1.254.205 - - - - 2.713.674 Justo valor apurado em combinações empresariais 1.385.387 (59.973) - - - - - 1.325.414 Imparidades em activos fixos 7.452.863 - (778) - - - - 7.452.085 Outras diferenças temporárias 6.375.190 - (38.949) - (1.532.731) - - 4.803.510 50.824.356 (630.430) 2.375.249 - 1.692.575 - - 46.126.102Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos Reavaliação de activos fixos tangíveis (4.807.282) - 1.094.533 - - - (8.727) (3.721.476) Justo valor apurado em combinações empresariais (115.529.388) 7.193.335 3.406.372 - - - (27.562) (104.957.243) Menos-valias diferidas contabilisticamente, originadas em transacções intra-grupo (10.400.946) 450.248 - - - - - (9.950.698) Diferimento da tributação de mais-valias (904.480) - 114.924 - - - (55.294) (844.850) Acréscimos de amortizações (3.944.550) 387.029 (273.055) - - - - (3.830.576) Instrumentos financeiros (Nota 39) - - - - - - - - Excesso do fundo de pensões (Nota 23) (5.030.218) - (252.109) - 1.179.757 - - (4.102.570) Subsídios ao investimento (1.389.229) 66.129 - - 59.058 - - (1.264.042) Licenças emissão de gases com efeito de estufa (Nota 21.5.3) (1.531.317) - - - (2.283.263) - - (3.814.580) Outras diferenças temporárias (328.820) - 100.676 - - - - (228.144) (143.866.230) 8.096.741 4.191.341 - (1.044.448) - (91.583) (132.714.179)Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos 13.496.066 (156.760) (383.050) (649.406) (427.159) (52.625) - 11.827.066 Passivos por impostos diferidos (38.343.238) 2.224.453 1.282.028 568.409 (274.962) 62.385 (32.397) (34.513.322)

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98 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

O impacto desta alteração de taxa nos impostos diferidos, em 31 de Dezem-bro de 2013, traduziu-se, conforme já referido, em um impacto negativo nos resultados no montante de Euros 80.997 e em um impacto positivo no montante de Euros 9.760 em capitais próprios.

31 de dezembro de 2012 resultados do ajustameNto período valores em euros saldo iNicial cambial (Nota 16.1) capital próprio traNsferêNcias saldo fiNal Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos Provisões e imparidades tributadas 20.098.772 (273.904) (2.122.876) - - 17.701.992 Prejuízos fiscais reportáveis 1.626.725 - 3.715.160 - - 5.341.885 Responsabilidade por subsídio de reforma (Nota 23) 433.921 (12.069) 29.837 (20.974) - 430.715 Responsabilidades por subsídios por morte (Nota 23) 71.736 - (17.883) - - 53.853 Responsabilidade por prémio de antiguidade (Nota 23) 916.628 - (365.421) - - 551.207 Insuficiência do fundo de pensões (Nota 23) 77.594 (4.489) (49.549) 53.604 19.488 96.648 Benefícios de reforma sem fundo autónomo (Nota 23) 7.871.240 - (663.490) (375.055) (92.977) 6.739.718 Responsabilidade por assistência na doença (Nota 23) 12.118.893 - (10.304.759) (830.198) - 983.936 Mais-valias diferidas contabilísticamente, originadas em transacções intra-grupo 1.798.804 - (339.335) - - 1.459.469 Justo valor apurado em combinações empresariais 1.567.224 (26.171) (155.666) - - 1.385.387 Imparidades em activos fixos - - 4.166.238 - 3.286.625 7.452.863 Outras diferenças temporárias 8.271.587 - (13.622) 1.403.850 (3.286.625) 6.375.190 57.413.369 (316.633) (6.430.118) 231.227 (73.489) 50.824.356Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos Reavaliação de activos fixos tangiveís (6.080.661) - 1.273.379 - - (4.807.282) Justo valor apurado em combinações empresariais (124.073.863) 4.271.268 4.273.207 - - (115.529.388) Menos-valias diferidas contabilísticamente, originadas em transacções intra-grupo (10.605.926) 204.980 - - - (10.400.946) Diferimento da tributação de mais-valias (985.542) - 81.062 - - (904.480) Acréscimos de amortizações (3.858.617) 207.685 (293.618) - - (3.944.550) Instrumentos financeiros (Nota 39) (1.574.504) - - 1.574.504 - - Excesso do fundo de pensões (Nota 23) (2.066.878) - 632.179 (3.669.008) 73.489 (5.030.218) Subsídios ao investimento (Nota 21.5.3) (2.353.688) 39.187 - 925.272 - (1.389.229) Licenças emissão de gases com efeito de estufa (Nota 21.5.3) (850.481) - - (680.836) - (1.531.317) Outras diferenças temporárias (493.563) (1) 164.744 - - (328.820) (152.943.723) 4.723.119 6.130.953 (1.850.068) 73.489 (143.866.230)Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos 16.106.288 (82.115) (2.523.870) 14.135 (18.372) 13.496.066 Passivos por impostos diferidos (41.244.240) 1.324.384 2.066.176 (507.930) 18.372 (38.343.238)

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31 de dezembro de 2012 resultados do ajustameNto período valores em euros saldo iNicial cambial (Nota 16.1) capital próprio traNsferêNcias saldo fiNal Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos Provisões e imparidades tributadas 20.098.772 (273.904) (2.122.876) - - 17.701.992 Prejuízos fiscais reportáveis 1.626.725 - 3.715.160 - - 5.341.885 Responsabilidade por subsídio de reforma (Nota 23) 433.921 (12.069) 29.837 (20.974) - 430.715 Responsabilidades por subsídios por morte (Nota 23) 71.736 - (17.883) - - 53.853 Responsabilidade por prémio de antiguidade (Nota 23) 916.628 - (365.421) - - 551.207 Insuficiência do fundo de pensões (Nota 23) 77.594 (4.489) (49.549) 53.604 19.488 96.648 Benefícios de reforma sem fundo autónomo (Nota 23) 7.871.240 - (663.490) (375.055) (92.977) 6.739.718 Responsabilidade por assistência na doença (Nota 23) 12.118.893 - (10.304.759) (830.198) - 983.936 Mais-valias diferidas contabilísticamente, originadas em transacções intra-grupo 1.798.804 - (339.335) - - 1.459.469 Justo valor apurado em combinações empresariais 1.567.224 (26.171) (155.666) - - 1.385.387 Imparidades em activos fixos - - 4.166.238 - 3.286.625 7.452.863 Outras diferenças temporárias 8.271.587 - (13.622) 1.403.850 (3.286.625) 6.375.190 57.413.369 (316.633) (6.430.118) 231.227 (73.489) 50.824.356Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos Reavaliação de activos fixos tangiveís (6.080.661) - 1.273.379 - - (4.807.282) Justo valor apurado em combinações empresariais (124.073.863) 4.271.268 4.273.207 - - (115.529.388) Menos-valias diferidas contabilísticamente, originadas em transacções intra-grupo (10.605.926) 204.980 - - - (10.400.946) Diferimento da tributação de mais-valias (985.542) - 81.062 - - (904.480) Acréscimos de amortizações (3.858.617) 207.685 (293.618) - - (3.944.550) Instrumentos financeiros (Nota 39) (1.574.504) - - 1.574.504 - - Excesso do fundo de pensões (Nota 23) (2.066.878) - 632.179 (3.669.008) 73.489 (5.030.218) Subsídios ao investimento (Nota 21.5.3) (2.353.688) 39.187 - 925.272 - (1.389.229) Licenças emissão de gases com efeito de estufa (Nota 21.5.3) (850.481) - - (680.836) - (1.531.317) Outras diferenças temporárias (493.563) (1) 164.744 - - (328.820) (152.943.723) 4.723.119 6.130.953 (1.850.068) 73.489 (143.866.230)Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos 16.106.288 (82.115) (2.523.870) 14.135 (18.372) 13.496.066 Passivos por impostos diferidos (41.244.240) 1.324.384 2.066.176 (507.930) 18.372 (38.343.238)

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100 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

prejuízos fiscais reportáveis com imposto diferido activo

São reconhecidos impostos diferi-dos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício

prejuízos fiscais reportáveis sem imposto diferido activo

Os prejuízos fiscais sobre os quais o Grupo considera, nesta data, não

existir a capacidade de dedução a lucros tributáveis futuros, e como tal sem imposto diferido activo, deta-lham-se por ano de prescrição con-forme segue:

fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. Os impostos dife-ridos activos reconhecidos pelo Gru-po referem-se a prejuízos fiscais que se espera virem a ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, conforme segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 data limite Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. - 5.112.968 2017Cimentos Madeira, Lda. 337.146 228.917 2017 337.146 5.341.885

empresa total 2014 2015 2016 2017 2018 2019 e posteriores Betomadeira, S.A. 866.048 549.385 316.663 - - - -Britobetão - Central de Betão, Lda. 7.869 - - - 7.869 - -Cimentos Costa Verde - Comércio de Cimentos, S.A. 81.297 81.297 - - - - -Florimar, SGPS, Lda 134.899 24.965 24.275 - 31.725 53.934 -I3 Participações e Serviços, Ltda. 86.372 - - - - - 86.372Lusoinertes, S.A. 4.170.612 - 1.711.361 - 2.459.251 - -Madebritas, Lda. 12.733 5.960 2.169 - 2.027 2.577 -Pedra Regional. S.A. 792.648 179.408 497.415 - 91.537 24.288 -Reficomb- Refinação e Comercialização de Combustíveis Derivados de Resíduos, S.A. 3.096 - 3.096 - - - -Secil Angola, SARL 486.584 - - 486.584 - - -Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. (RETGS) 38.068.887 - - - 16.809.562 21.259.325 -Secil Prébetão, S.A. 5.950.323 1.448.715 1.866.920 - 861.832 1.772.856 -Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. 45.466 9.298 17.766 - 15.881 2.521 -Seciment Investments, B.V. 67.590 - - - - - 67.590Serife - Sociedade de Estudos e Realizações Industriais e de Fornecimento de Equipamento, Lda. 233233 84.301 148.932 - - - -Silonor, S.A. 11.914.077 - - - - - 11.914.077Société des Ciments de Gabés 106.771 - - - - 106.771 -Soime, S.A.L. 353.909 - 51.140 302.769 - - -Solenreco-Produção e Comercialização de Combustíveis, Lda. 150.336 - 150.336 - - - -Uniconcreto - Betão Pronto, S.A. 5.122.818 - 3.864.422 - 1.258.396 - -Zarzis Béton 90.060 - - - - - 90.060 68.745.628 2.383.329 8.654.495 789.353 21.538.080 23.222.272 12.158.099

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empresa total 2014 2015 2016 2017 2018 2019 e posteriores Betomadeira, S.A. 866.048 549.385 316.663 - - - -Britobetão - Central de Betão, Lda. 7.869 - - - 7.869 - -Cimentos Costa Verde - Comércio de Cimentos, S.A. 81.297 81.297 - - - - -Florimar, SGPS, Lda 134.899 24.965 24.275 - 31.725 53.934 -I3 Participações e Serviços, Ltda. 86.372 - - - - - 86.372Lusoinertes, S.A. 4.170.612 - 1.711.361 - 2.459.251 - -Madebritas, Lda. 12.733 5.960 2.169 - 2.027 2.577 -Pedra Regional. S.A. 792.648 179.408 497.415 - 91.537 24.288 -Reficomb- Refinação e Comercialização de Combustíveis Derivados de Resíduos, S.A. 3.096 - 3.096 - - - -Secil Angola, SARL 486.584 - - 486.584 - - -Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. (RETGS) 38.068.887 - - - 16.809.562 21.259.325 -Secil Prébetão, S.A. 5.950.323 1.448.715 1.866.920 - 861.832 1.772.856 -Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. 45.466 9.298 17.766 - 15.881 2.521 -Seciment Investments, B.V. 67.590 - - - - - 67.590Serife - Sociedade de Estudos e Realizações Industriais e de Fornecimento de Equipamento, Lda. 233233 84.301 148.932 - - - -Silonor, S.A. 11.914.077 - - - - - 11.914.077Société des Ciments de Gabés 106.771 - - - - 106.771 -Soime, S.A.L. 353.909 - 51.140 302.769 - - -Solenreco-Produção e Comercialização de Combustíveis, Lda. 150.336 - 150.336 - - - -Uniconcreto - Betão Pronto, S.A. 5.122.818 - 3.864.422 - 1.258.396 - -Zarzis Béton 90.060 - - - - - 90.060 68.745.628 2.383.329 8.654.495 789.353 21.538.080 23.222.272 12.158.099

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102 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_17. outros activos fiNaNceiros

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Outros activos financeiros”, líquida de perdas acumuladas por im-paridade, decompõe-se conforme se segue:

Os movimentos ocorridos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 nas perdas acumuladas por im-paridade são conforme se segue:

31/12/13 31/12/12 quaNtia quaNtia quaNtia imparidade escriturada quaNtia imparidade escrituradavalores em euros bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida Outros activos financeiros - não corrente: Depósito a prazo (Notas 38.2 e 42.2) 1.250.000 - 1.250.000 1.250.000 - 1.250.000Adiantamentos para investimentos financeiros 2.000.000 - 2.000.000 Outros 499.068 (98.641) 400.427 530.968 (102.815) 428.153 3.749.068 (98.641) 3.650.427 1.780.968 (102.815) 1.678.153

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Saldo inicial 102.815 105.243Ajustamento cambial (4.174) (2.428)Saldo final 98.641 102.815

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31/12/13 31/12/12 quaNtia quaNtia quaNtia imparidade escriturada quaNtia imparidade escrituradavalores em euros bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida Outros activos financeiros - não corrente: Depósito a prazo (Notas 38.2 e 42.2) 1.250.000 - 1.250.000 1.250.000 - 1.250.000Adiantamentos para investimentos financeiros 2.000.000 - 2.000.000 Outros 499.068 (98.641) 400.427 530.968 (102.815) 428.153 3.749.068 (98.641) 3.650.427 1.780.968 (102.815) 1.678.153

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104 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

31/12/13 31/12/12 quaNtia imparidade quaNtia quaNtia imparidade quaNtia valores em euros bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 75.350.298 (7.004.010) 68.346.288 81.776.672 (6.117.094) 75.659.578Produtos e trabalhos em curso 720.560 - 720.560 605.812 - 605.812Produtos acabados e intermédios 19.257.736 (595.001) 18.662.735 18.649.483 (357.596) 18.291.887Mercadorias 4.129.383 (96.105) 4.033.278 4.243.936 (75.808) 4.168.128Adiantamento por conta de compras 2.440 - 2.440 310 - 310 99.460.417 (7.695.116) 91.765.301 105.276.213 (6.550.498) 98.725.715

_18. iNveNtários

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os inventários, líquidos de perdas acu-muladas por imparidade, apresentam a seguinte composição:

Os movimentos ocorridos, nos pe-ríodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, nas perdas acumuladas por imparidades em inventários são conforme se segue:

Os aumentos e reposições, no mont-ante de Euros 1.723.901 e Euros 7.200, respectivamente foram recon-hecidos na demonstração dos resulta-dos na rubrica “Imparidade de inven-tários ((perdas)/ reversões)”.

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Saldo inicial 6.550.498 6.287.884 Aumentos 1.723.901 634.159 Reposições (7.200) (138.133) Utilizações (66.851) - Ajustamento cambial (505.232) (233.412) Saldo final 7.695.116 6.550.498

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31/12/13 31/12/12 quaNtia imparidade quaNtia quaNtia imparidade quaNtia valores em euros bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 75.350.298 (7.004.010) 68.346.288 81.776.672 (6.117.094) 75.659.578Produtos e trabalhos em curso 720.560 - 720.560 605.812 - 605.812Produtos acabados e intermédios 19.257.736 (595.001) 18.662.735 18.649.483 (357.596) 18.291.887Mercadorias 4.129.383 (96.105) 4.033.278 4.243.936 (75.808) 4.168.128Adiantamento por conta de compras 2.440 - 2.440 310 - 310 99.460.417 (7.695.116) 91.765.301 105.276.213 (6.550.498) 98.725.715

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106 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_19. activos fiNaNceiros

_19.1 categorias de activos fiNaNceiros

As categorias de activos financeiros, líquidas de perdas acumuladas por im-paridade, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhadas conforme se segue:

_19.2 activos fiNaNceiros - clieNtes

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Clientes”, líquida de perdas acumuladas por imparidade, apresen-ta a seguinte composição:

31/12/13 31/12/12 quaNtia imparidade quaNtia escriturada quaNtia imparidade quaNtia escrituradavalores em euros bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida Disponibilidades (Nota 4) Numerário 305.587 - 305.587 268.965 - 268.965 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 25.609.321 - 25.609.321 23.554.412 - 23.554.412 Outras aplicações de tesouraria 98.408.239 - 98.408.239 48.908.387 - 48.908.387 124.323.147 - 124.323.147 72.731.764 - 72.731.764Activos financeiros ao custo: Clientes (Nota 19.2) 73.776.844 (25.328.905) 48.447.939 77.802.685 (22.123.192) 55.679.493 Outras contas a receber - corrente (Nota 19.3) 20.796.516 (6.821.398) 13.975.118 86.166.621 (6.127.728) 80.038.893 Outras contas a receber - não corrente (Nota 19.3) 4.263.185 (1.855.975) 2.407.210 4.495.957 (1.855.975) 2.639.982 98.836.545 (34.006.278) 64.830.267 168.465.263 (30.106.895) 138.358.368 223.159.692 (34.006.278) 189.153.414 241.197.027 (30.106.895) 211.090.132

31/12/13 31/12/12 imparidade quaNtia imparidade quaNtia quaNtia acumulada escriturada quaNtia acumulada escrituradavalores em euros bruta (Nota 19.4) líquida bruta (Nota 19.4) líquida Clientes 72.701.299 (25.328.905) 47.372.394 71.932.833 (22.123.192) 49.809.641Clientes - Partes relacionadas (Nota 37) 1.075.545 - 1.075.545 5.869.852 - 5.869.852 73.776.844 (25.328.905) 48.447.939 77.802.685 (22.123.192) 55.679.493

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31/12/13 31/12/12 quaNtia imparidade quaNtia escriturada quaNtia imparidade quaNtia escrituradavalores em euros bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida Disponibilidades (Nota 4) Numerário 305.587 - 305.587 268.965 - 268.965 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 25.609.321 - 25.609.321 23.554.412 - 23.554.412 Outras aplicações de tesouraria 98.408.239 - 98.408.239 48.908.387 - 48.908.387 124.323.147 - 124.323.147 72.731.764 - 72.731.764Activos financeiros ao custo: Clientes (Nota 19.2) 73.776.844 (25.328.905) 48.447.939 77.802.685 (22.123.192) 55.679.493 Outras contas a receber - corrente (Nota 19.3) 20.796.516 (6.821.398) 13.975.118 86.166.621 (6.127.728) 80.038.893 Outras contas a receber - não corrente (Nota 19.3) 4.263.185 (1.855.975) 2.407.210 4.495.957 (1.855.975) 2.639.982 98.836.545 (34.006.278) 64.830.267 168.465.263 (30.106.895) 138.358.368 223.159.692 (34.006.278) 189.153.414 241.197.027 (30.106.895) 211.090.132

31/12/13 31/12/12 imparidade quaNtia imparidade quaNtia quaNtia acumulada escriturada quaNtia acumulada escrituradavalores em euros bruta (Nota 19.4) líquida bruta (Nota 19.4) líquida Clientes 72.701.299 (25.328.905) 47.372.394 71.932.833 (22.123.192) 49.809.641Clientes - Partes relacionadas (Nota 37) 1.075.545 - 1.075.545 5.869.852 - 5.869.852 73.776.844 (25.328.905) 48.447.939 77.802.685 (22.123.192) 55.679.493

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108 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a antiguidade do saldo da rubrica “Cli-entes”, líquida de perdas acumuladas por imparidade, é detalhada conforme se segue:

31/12/13 31/12/12 quaNtia imparidade quaNtia escriturada quaNtia imparidade quaNtia escrituradavalores em euros bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida Não vencido 30.471.425 (8.048) 30.463.377 31.288.426 - 31.288.426Vencido:0-90 dias 13.614.867 (96.684) 13.518.183 16.356.922 (128.837) 16.228.08590-180 dias 1.764.979 (78.518) 1.686.461 5.097.037 (413.891) 4.683.146180-360 dias 1.921.667 (918.807) 1.002.860 3.040.910 (729.502) 2.311.408> 360 dias 26.003.906 (24.226.848) 1.777.058 22.019.390 (20.850.962) 1.168.428 73.776.844 (25.328.905) 48.447.939 77.802.685 (22.123.192) 55.679.493

_19.3 activos fiNaNceiros – outras coNtas a receber

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Outras contas a receber - cor-rente”, laíquida de perdas acumuladas por imparidade apresenta a seguinte composição:

31/12/13 31/12/12 imparidade quaNtia imparidade quaNtia quaNtia acumulada escriturada quaNtia acumulada escrituradavalores em euros bruta (Nota 19.4) líquida bruta (Nota 19.4) líquida Outros devedores Partes relacionadas (Nota 37): Empréstimos concedidos - - - 70.184.660 - 70.184.660Outras operações 1.194.842 (647.000) 547.842 395.771 - 395.771Outros 13.558.727 (6.174.398) 7.384.329 12.499.132 (6.127.728) 6.371.404 14.753.569 (6.821.398) 7.932.171 83.079.563 (6.127.728) 76.951.835Devedores por acréscimos de rendimentos Juros a receber 486.849 - 486.849 469.015 - 469.015Partes relacionadas (Nota 37) 2.584.774 - 2.584.774 784.548 - 784.548Outros 2.971.324 - 2.971.324 1.833.495 - 1.833.495 6.042.947 - 6.042.947 3.087.058 - 3.087.058 20.796.516 (6.821.398) 13.975.118 86.166.621 (6.127.728) 80.038.893

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31/12/13 31/12/12 quaNtia imparidade quaNtia escriturada quaNtia imparidade quaNtia escrituradavalores em euros bruta acumulada líquida bruta acumulada líquida Não vencido 30.471.425 (8.048) 30.463.377 31.288.426 - 31.288.426Vencido:0-90 dias 13.614.867 (96.684) 13.518.183 16.356.922 (128.837) 16.228.08590-180 dias 1.764.979 (78.518) 1.686.461 5.097.037 (413.891) 4.683.146180-360 dias 1.921.667 (918.807) 1.002.860 3.040.910 (729.502) 2.311.408> 360 dias 26.003.906 (24.226.848) 1.777.058 22.019.390 (20.850.962) 1.168.428 73.776.844 (25.328.905) 48.447.939 77.802.685 (22.123.192) 55.679.493

31/12/13 31/12/12 imparidade quaNtia imparidade quaNtia quaNtia acumulada escriturada quaNtia acumulada escrituradavalores em euros bruta (Nota 19.4) líquida bruta (Nota 19.4) líquida Outros devedores Partes relacionadas (Nota 37): Empréstimos concedidos - - - 70.184.660 - 70.184.660Outras operações 1.194.842 (647.000) 547.842 395.771 - 395.771Outros 13.558.727 (6.174.398) 7.384.329 12.499.132 (6.127.728) 6.371.404 14.753.569 (6.821.398) 7.932.171 83.079.563 (6.127.728) 76.951.835Devedores por acréscimos de rendimentos Juros a receber 486.849 - 486.849 469.015 - 469.015Partes relacionadas (Nota 37) 2.584.774 - 2.584.774 784.548 - 784.548Outros 2.971.324 - 2.971.324 1.833.495 - 1.833.495 6.042.947 - 6.042.947 3.087.058 - 3.087.058 20.796.516 (6.821.398) 13.975.118 86.166.621 (6.127.728) 80.038.893

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110 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013 DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_19.4 imparidade de dívidas a receber

Os movimentos ocorridos nas perdas acumuladas por imparidade de dívi-das a receber, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, são conforme se segue:

Os aumentos e reposições, no montante de Euros 3.084.123 e Euros 2.449.895, respectivamente, foram reconhecidos na demonstração dos resultados na ru-brica “Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/ reversões)”.

31/12/13 31/12/12 outros outros outros outros devedores partes devedores devedores partes devedores Não correNtes clieNtes relacioNadas correNtes Não correNtes clieNtes relacioNadas correNtes valores em euros (Nota 19.3) (Nota 19.2) (Nota 19.3) (Nota 19.3) total (Nota 19.3) (Nota 19.2) (Nota 19.3) (Nota 19.3) total Saldo inicial 1.855.975 22.123.192 - 6.127.728 30.106.895 1.855.975 24.194.507 4.535.857 6.178.173 36.764.512Aumentos - 2.414.605 647.000 22.518 3.084.123 - 2.528.179 - 43.961 2.572.140Reposições - (2.445.461) - (4.434) (2.449.895) - (3.588.198) (183.629) (10.855) (3.782.682)Utilizações - (405.485) - (7.907) (413.392) - (968.462) (4.352.228) (13.942) (5.334.632)Ajustamento cambial - (224.422) - (10.748) (235.170) - (108.525) - (3.918) (112.443)Transferências - - - - - - 65.691 - (65.691) -Activos não correntes detidos para venda - 3.866.476 - 47.241 3.913.717 - - - - -Saldo final 1.855.975 25.328.905 647.000 6.174.398 34.006.278 1.855.975 22.123.192 - 6.127.728 30.106.895

31/12/13 31/12/12 imparidade quaNtia imparidade quaNtia quaNtia acumulada escriturada quaNtia acumulada escrituradavalores em euros bruta (Nota 19.4) líquida bruta (Nota 19.4) líquida Outros devedores Cauções prestadas a favor de terceiros 1.302.305 - 1.302.305 1.408.946 - 1.408.946 Outras partes relacionadas (Nota 37) 550.000 - 550.000 550.000 - 550.000 Outros 2.410.880 (1.855.975) 554.905 2.537.011 (1.855.975) 681.036 4.263.185 (1.855.975) 2.407.210 4.495.957 (1.855.975) 2.639.982

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Outras contas a receber - não corrente”, líquida de perdas acu-muladas por imparidade apresenta a seguinte composição:

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31/12/13 31/12/12 outros outros outros outros devedores partes devedores devedores partes devedores Não correNtes clieNtes relacioNadas correNtes Não correNtes clieNtes relacioNadas correNtes valores em euros (Nota 19.3) (Nota 19.2) (Nota 19.3) (Nota 19.3) total (Nota 19.3) (Nota 19.2) (Nota 19.3) (Nota 19.3) total Saldo inicial 1.855.975 22.123.192 - 6.127.728 30.106.895 1.855.975 24.194.507 4.535.857 6.178.173 36.764.512Aumentos - 2.414.605 647.000 22.518 3.084.123 - 2.528.179 - 43.961 2.572.140Reposições - (2.445.461) - (4.434) (2.449.895) - (3.588.198) (183.629) (10.855) (3.782.682)Utilizações - (405.485) - (7.907) (413.392) - (968.462) (4.352.228) (13.942) (5.334.632)Ajustamento cambial - (224.422) - (10.748) (235.170) - (108.525) - (3.918) (112.443)Transferências - - - - - - 65.691 - (65.691) -Activos não correntes detidos para venda - 3.866.476 - 47.241 3.913.717 - - - - -Saldo final 1.855.975 25.328.905 647.000 6.174.398 34.006.278 1.855.975 22.123.192 - 6.127.728 30.106.895

31/12/13 31/12/12 imparidade quaNtia imparidade quaNtia quaNtia acumulada escriturada quaNtia acumulada escrituradavalores em euros bruta (Nota 19.4) líquida bruta (Nota 19.4) líquida Outros devedores Cauções prestadas a favor de terceiros 1.302.305 - 1.302.305 1.408.946 - 1.408.946 Outras partes relacionadas (Nota 37) 550.000 - 550.000 550.000 - 550.000 Outros 2.410.880 (1.855.975) 554.905 2.537.011 (1.855.975) 681.036 4.263.185 (1.855.975) 2.407.210 4.495.957 (1.855.975) 2.639.982

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112 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013 DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_20. activos Não correNtes detidos para veNda

Em 30 de Junho de 2011 a Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. adquiriu a totalidade do capital da sociedade Uniconcreto – Betão Pronto, S.A. (anteriormente desig-nada por Lafarge Betões, S.A.) e das suas subsidiárias Eurobetão – Betão Pronto, S.A. e Lusoinertes, S.A. (an-teriormente designada por Lafarge Agregados Unipessoal, Lda.). Estas sociedades operam no mercado de betões e agregados e detinham à data da compra vinte e seis centrais

de betão e quatro explorações de agregados.

No âmbito desta compra, a decisão de alienar os activos e passivos, apresen-tados como activos não correntes deti-dos para venda, decorre da imposição colocada por parte da Autoridade da Concorrência, bem como da posterior avaliação interna efectuada pelo Grupo.

No período findo em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 os activos e passivos directamente associados a activos não correntes detidos para venda de-talham-se como se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12

ACTIVO Activos fixos tangíveis 1.174.069 2.888.775Clientes - 806.453Adiantamentos a fornecedores - 38.592Estado e outros entes públicos - 86.909Outras contas a receber - 122.262Diferimentos - 1.130Caixa e depósitos bancários - 56.493 1.174.069 4.000.614PASSIVO Passivos por impostos diferidos 100.265 132.662Fornecedores - 132.633Adiantamentos de clientes - 588Estado e outros entes públicos - 52.263Outras contas a pagar - 915.995 100.265 1.234.141 1.073.804 2.766.473

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No decurso do corrente período, em resultado (i) das dificuldades sentidas na conclusão do plano de venda e (ii) de re-avaliação interna, deixaram de qualificar como activos não correntes detidos para vendas os activos e pas-sivos da subsidiária Uniconcreto – Betão Pronto, S.A.. Em 31 de Dezem-bro de 2013, os activos apresentados como não correntes detidos para ven-da correspondem às centrais de betão cuja imposição de venda foi colocada pela Autoridade da Concorrência.

Em 31 de Dezembro de 2013, a rubri-ca de activos fixos tangíveis apresenta a seguinte movimento:

valor amortizações valor valores em euros bruto acumuladas líquido

Saldo em 1 de Janeiro de 2013 14.451.129 (11.562.353) 2.888.775Depreciações (Nota 34) - (60.019) (60.019)Desreconhecimento de activos não correntes (13.148.954) 11.494.266 (1.654.688)detidos para venda (Nota 11) Saldo em 31 de Dezembro de 2013 1.302.175 (128.106) 1.174.069

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114 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_21. capital próprio

_21.1 capital realizado e acçõespróprias

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital social da Secil, encontra-se to-talmente subscrito e realizado, sendo representado por 52.920.000 acções com o valor nominal de Euros 5.

As pessoas colectivas que detém posições relevantes no capital da sociedade em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 detalham-se conforme se segue:

Em 23 de Dezembro de 2013, a so-ciedade Great Earth – Projectos, S.A. incorporou, por fusão, a sociedade Cimentospar – Participações Sociais, SGPS, S.A., passando a deter, a par-tir dessa data, as acções tituladas e nominativas representativas do capital social da Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A..

Nº acções % do capital detidaNome 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12

Cimentospar - Participações Sociais S.G.P.S., S.A. - 48.734.540 - 92,091%Great Earth – Projectos, S.A. 48.734.540 - 92,091% -Longapar, S.G.P.S., S.A. 1.000 1.000 0,002% 0,002%Acções próprias 4.184.460 4.184.460 7,907% 7,907% 52.920.000 52.920.000 100,000% 100,000%

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As acções próprias evidenciadas nas demonstrações financeiras consoli-dadas do Grupo em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detidas pelas seguintes sociedades:

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital.

Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da socie-dade poderá contudo, ser utilizada para absorver prejuízos, depois de es-gotadas as outras reservas, ou incor-porada no capital.

A sociedade Hewbol, S.G.P.S, Lda. é uma empresa subsidiária do Grupo Secil pelo que as 366.100 acções por si deti-das encontram-se evidenciadas como acções próprias nas demonstrações fi-nanceiras consolidadas do Grupo.

acções próprias 31/12/13 31/12/12

Secil, S.A. 3.818.360 3.818.360Hewbol, S.G.P.S., Lda. 366.100 366.100 4.184.460 4.184.460

_21.2 reservas legais

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Reserva legais” decompõe--se como se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Saldo inicial 40.680.725 39.533.989Aplicação do resultado do período anterior - 1.146.736Saldo final 40.680.725 40.680.725

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116 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_21.3 outras reservas

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Outras reservas” decompõe-se como segue:

Esta rubrica corresponde a reservas livres para distribuição aos accionis-tas, constituídas através da transfer-ência de resultados de períodos ante-riores.

valores em euros 31/12/12 31/12/11 Saldo inicial 94.623.691 129.368.944Distribuição de reservas - (56.533.227)Aplicação do resultado do período anterior - 21.787.974Saldo final 94.623.691 94.623.691

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_21.4 excedeNte de revalorização

O movimento do excedente de reva-lorização nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foi con-forme se segue:

O montante de Euros 14.242.547 não se encontra disponível para distribuir aos accionistas do Grupo.

_21.5 outras variações No capital próprio

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Outras variações no capital próprio” apresenta a seguinte com-posição:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Saldo inicial 14.450.157 14.658.895Excedente realizado no período (239.182) (240.482)Imposto diferido no período 31.572 31.744Saldo final 14.242.547 14.450.157

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Diferenças de conversão de demonstrações financeiras (105.387.863) (81.286.956)Desvios e alterações de pessupostos em estudos actuariais 3.999.956 5.009.047Impostos diferidos - desvios e alterações de pessupostos em estudos actuariais (1.212.443) (1.511.128)Subsídios ao investimento 1.212.582 1.359.019Impostos diferidos - subsídios ao investimento (338.436) (410.398)Subsídios por licenças de emissão de gases com efeito de estufa 3.808.338 1.525.075Impostos diferidos - subsídios por licenças de emissão de gases com efeito de estufa (1.080.167) (444.904)Reserva de justo valor de derivados de cobertura (906.941) (2.439.672)Impostos diferidos - reserva de justo valor de derivados de cobertura 222.201 646.514Justo valor em associadas (Nota 15) 29.434 29.434 (99.653.339) (77.523.969)

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118 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_21.5.1 difereNças de coNversãode demoNstrações fiNaNceiras

O montante de Euros 105.387.863, respeita ao valor apropriado pelos de-tentores do capital da empresa-mãe das diferenças cambiais resultantes da conversão das demonstrações fi-

nanceiras das sociedades, goodwill e empréstimos que qualificam como extensões do investimento líquido, es-sencialmente na Tunísia, Líbano, An-gola e Brasil, sendo o movimento nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 detalhado como se segue:

31 de dezembro de 2013valores em euros saldo iNicial dimiNuições saldo fiNal Société des Ciments de Gabès e subsidiárias: Conversão das demonstrações financeiras (51.948.966) (7.443.401) (59.392.367) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) (23.864.291) (3.036.593) (26.900.884)Secil Angola, S.A.R.L.: Conversão das demonstrações financeiras 2.044.160 (498.879) 1.545.281 Extensão do investimento líquido (50.722) (1.205.911) (1.256.633) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) 56.500 (78.017) (21.517)Secil - Companhia de Cimentos do Lobito, S.A.: Conversão das demonstrações financeiras (566.918) (104.215) (671.133)Ciment de Sibline, SAL: Conversão das demonstrações financeiras (6.695.892) (2.506.703) (9.202.595) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) (241.594) (510.178) (751.772)I3 Participações e Serviços, Ltda. Conversão das demonstrações financeiras (19.233) (21.441) (40.674)Supremo Cimentos, S.A. Conversão das demonstrações financeiras - (747.299) (747.299)Nsospe Empreendimentos e Participações, SA Conversão das demonstrações financeiras - (7.948.270) (7.948.270) (81.286.956) (24.100.907) (105.387.863)

31 de dezembro de 2012 valores em euros saldo iNicial dimiNuições saldo fiNal Société des Ciments de Gabés e subsidiárias: Conversão das demonstrações financeiras (47.479.176) (4.469.790) (51.948.966) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) (22.098.232) (1.766.059) (23.864.291)Secil Angola, S.A.R.L.: Conversão das demonstrações financeiras 2.263.409 (219.249) 2.044.160 Extensão do investimento líquido 498.283 (549.005) (50.722) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) 92.020 (35.520) 56.500Secil - Companhia de Cimentos do Lobito, S.A.: Conversão das demonstrações financeiras (562.158) (4.760) (566.918)Ciment de Sibline, SAL: Conversão das demonstrações financeiras (5.671.492) (1.024.400) (6.695.892) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) (9.330) (232.264) (241.594)I3 Participações e Serviços, Ltda. Conversão das demonstrações financeiras 5.506 (24.739) (19.233) (72.961.170) (8.325.786) (81.286.956)

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31 de dezembro de 2013valores em euros saldo iNicial dimiNuições saldo fiNal Société des Ciments de Gabès e subsidiárias: Conversão das demonstrações financeiras (51.948.966) (7.443.401) (59.392.367) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) (23.864.291) (3.036.593) (26.900.884)Secil Angola, S.A.R.L.: Conversão das demonstrações financeiras 2.044.160 (498.879) 1.545.281 Extensão do investimento líquido (50.722) (1.205.911) (1.256.633) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) 56.500 (78.017) (21.517)Secil - Companhia de Cimentos do Lobito, S.A.: Conversão das demonstrações financeiras (566.918) (104.215) (671.133)Ciment de Sibline, SAL: Conversão das demonstrações financeiras (6.695.892) (2.506.703) (9.202.595) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) (241.594) (510.178) (751.772)I3 Participações e Serviços, Ltda. Conversão das demonstrações financeiras (19.233) (21.441) (40.674)Supremo Cimentos, S.A. Conversão das demonstrações financeiras - (747.299) (747.299)Nsospe Empreendimentos e Participações, SA Conversão das demonstrações financeiras - (7.948.270) (7.948.270) (81.286.956) (24.100.907) (105.387.863)

31 de dezembro de 2012 valores em euros saldo iNicial dimiNuições saldo fiNal Société des Ciments de Gabés e subsidiárias: Conversão das demonstrações financeiras (47.479.176) (4.469.790) (51.948.966) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) (22.098.232) (1.766.059) (23.864.291)Secil Angola, S.A.R.L.: Conversão das demonstrações financeiras 2.263.409 (219.249) 2.044.160 Extensão do investimento líquido 498.283 (549.005) (50.722) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) 92.020 (35.520) 56.500Secil - Companhia de Cimentos do Lobito, S.A.: Conversão das demonstrações financeiras (562.158) (4.760) (566.918)Ciment de Sibline, SAL: Conversão das demonstrações financeiras (5.671.492) (1.024.400) (6.695.892) Conversão das diferenças de consolidação positivas (Nota 10) (9.330) (232.264) (241.594)I3 Participações e Serviços, Ltda. Conversão das demonstrações financeiras 5.506 (24.739) (19.233) (72.961.170) (8.325.786) (81.286.956)

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120 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_21.5.2 desvios e alterações de pressupostos actuariais

O movimento dos desvios e alter-ações de pressupostos actuariais nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, repartido entre Grupo e minoritários, decompõe-se como segue:

_21.5.3 subsídios do goverNo

subsídios ao iNvestimeNto

Os movimentos ocorridos nos sub-sídios ao investimento nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são conforme se segue:

31/12/13 31/12/12 deteNtores deteNtores do capital do capital valores em euros da empresa-mãe miNoritários total da empresa-mãe miNoritários total

Saldo inicial 5.009.047 296.490 5.305.537 191.417 272.489 463.906 Movimento no período (Nota 23.2) (1.009.091) (10.822) (1.019.913) 4.817.630 24.001 4.841.631 Saldo final 3.999.956 285.668 4.285.624 5.009.047 296.490 5.305.537

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Saldo inicial 1.389.229 2.353.688Ajustamento cambial (66.129) (39.187)Subsídios recebidos no período 1.628.403 -Subsídios reconhecidos nos resultados (Nota 32) (1.687.461) (925.272)Saldo final 1.264.042 1.389.229Subsídios ao investimento repartidos em: Detentores do capital da empresa-mãe 1.212.582 1.359.019Interesses minoritários 51.460 30.210 1.264.042 1.389.229

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subsídios por liceNças de emissão de gases com efeitos de estufa

Os movimentos dos subsídios rela-tivos a licenças de emissão de gases com efeito de estufa nos períodos fin-dos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são conforme se segue:

31/12/13 31/12/12 deteNtores deteNtores do capital do capital valores em euros da empresa-mãe miNoritários total da empresa-mãe miNoritários total

Saldo inicial 5.009.047 296.490 5.305.537 191.417 272.489 463.906 Movimento no período (Nota 23.2) (1.009.091) (10.822) (1.019.913) 4.817.630 24.001 4.841.631 Saldo final 3.999.956 285.668 4.285.624 5.009.047 296.490 5.305.537

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Saldo inicial 1.525.075 850.481Alterações de perímetro - (6.242)Licenças atribuídas no período (Nota 14) 10.640.176 24.936.244Revogação de licenças (26.364) -Subsídio reconhecido nos resultados do período (Nota 32) (6.538.658) (16.341.609)Licenças alienadas no período (Nota 14) (1.791.891) (7.913.799)Saldo final 3.808.338 1.525.075Subsídios por licenças de emissão de gases com efeito de estufa repartidos em: Detentores do capital da empresa-mãe 3.808.338 1.525.075Interesses minoritários - - 3.808.338 1.525.075

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122 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_21.5.4 reserva de justo valorde derivados de cobertura

Os movimentos ocorridos na reser-va de justo valor de derivados de cobertura nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são conforme se segue:

_21.6 aplicação do resultado do período aNterior

Por deliberação da Assembleia Ger-al da Secil realizada em 27 Maio de 2013, o resultado líquido negativo no montante de Euros 38.459.143, do período findo em 31 de Dezembro de 2012, foi transferido para a rubrica de “Resultados transitados”.

31/12/13 31/12/12 SwapS taxa SwapS taxa EU EmmiSSion juro juro allowancES valores em euros (Nota 39) (Nota 39) (Nota 39) total Saldo inicial (2.439.672) (1.035.823) 1.574.504 538.681Maturidade - - (1.574.504) (1.574.504)Aumentos de justo valor 1.532.731 - - -Diminuições de justo valor - (1.403.849) - (1.403.849)Saldo final (906.941) (2.439.672) - (2.439.672)

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_22. provisões

No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, re-alizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas de provisões:

O aumento, no montante de Eu-ros 3.752.209 (aumento de Euros 3.307.606 em 2012), registado na demonstração dos resultados na ru-brica “Provisões”, inclui:

(i) o aumento de Euros 5.165.013 (Euros 4.235.902 em 2012) registado na rubri-ca de “Outras”;

(ii) o total das reposições de Euros 1.412.804 (Euros 943.623 em 2012).

capitais próprios recuperaçãovalores em euros Negativos ambieNtal outras total

Saldo em 1 de Janeiro de 2012 5.134.257 6.742.944 10.337.470 22.214.671Aumentos 406.523 15.327 4.235.902 4.657.752Desconto financeiro (Nota 35) - 337.134 - 337.134Alienações (58.041) - - (58.041)Utilizações (5.460.326) (24.185) 2.275.379 (3.209.132)Reposições - (117.630) (825.993) (943.623)Ajustamento cambial - - (87.290) (87.290)Transferências (22.413) - (4.010.642) (4.033.055)Saldo em 31 de Dezembro de 2012 - 6.953.590 11.924.826 18.878.416Aumentos - - 5.165.013 5.165.013Desconto financeiro (Nota 35) - 356.093 - 356.093Utilizações - (51.530) (1.462.342) (1.513.872)Reposições - (119.981) (1.292.823) (1.412.804)Ajustamento cambial - - (178.623) (178.623)Saldo em 31 de Dezembro de 2013 - 7.138.172 14.156.051 21.294.223

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124 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_23. beNefícios a empregados

Conforme referido nas Notas 3.16 e 3.17 o Grupo atribui aos seus traba-lhadores e seus familiares diversos benefícios pós emprego e outros ben-efícios a longo prazo.

A evolução das responsabilidades as-sumidas, reflectidas no balanço con-solidado em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, são conforme se segue:

31 de dezembro de 2013 acréscimo/ (redução) de respoNsabilidades gastos com outras prémios dotações o pessoal variações No variação pagameNtos pagos/ para valores em euros saldo iNicial (Nota 31) capital próprio cambial efectuados resgates os fuNdos saldo fiNal

Benefícios pós-emprego - contribuição definida Contribuições efectuadas - 778.972 - - (778.972) - - - Conta “Reserva” (1.012.191) - - - 125.018 - - (887.173) (1.012.191) 778.972 - - (653.954) - - (887.173) Benefícios pós-emprego - benefícios definidos Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo 6.739.718 311.421 (123.814) - (964.431) - - 5.962.894 Insuficiência/ (excesso) dos fundos (4.933.570) (237.312) 1.215.914 (9.331) - (41.114) (2.979) (4.008.392) Responsabilidades por subsídios de reforma 430.715 71.223 (2.908) (33.520) (68.649) - - 396.861 Responsabilidades por assistência na doença 983.936 36.302 (69.279) - (436.164) - - 514.795 3.220.799 181.634 1.019.913 (42.851) (1.469.244) (41.114) (2.979) 2.866.158 Benefícios a longo prazo Responsabilidades por prémios de antiguidade 551.207 73.255 - - (89.796) - - 534.666 Responsabilidades por subsídios por morte 53.853 (1.175) - - - - - 52.67 605.060 72.080 - - (89.796) - - 587.344 2.813.668 1.032.686 1.019.913 (42.851) (2.212.994) (41.114) (2.979) 2.566.329

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31 de dezembro de 2013 acréscimo/ (redução) de respoNsabilidades gastos com outras prémios dotações o pessoal variações No variação pagameNtos pagos/ para valores em euros saldo iNicial (Nota 31) capital próprio cambial efectuados resgates os fuNdos saldo fiNal

Benefícios pós-emprego - contribuição definida Contribuições efectuadas - 778.972 - - (778.972) - - - Conta “Reserva” (1.012.191) - - - 125.018 - - (887.173) (1.012.191) 778.972 - - (653.954) - - (887.173) Benefícios pós-emprego - benefícios definidos Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo 6.739.718 311.421 (123.814) - (964.431) - - 5.962.894 Insuficiência/ (excesso) dos fundos (4.933.570) (237.312) 1.215.914 (9.331) - (41.114) (2.979) (4.008.392) Responsabilidades por subsídios de reforma 430.715 71.223 (2.908) (33.520) (68.649) - - 396.861 Responsabilidades por assistência na doença 983.936 36.302 (69.279) - (436.164) - - 514.795 3.220.799 181.634 1.019.913 (42.851) (1.469.244) (41.114) (2.979) 2.866.158 Benefícios a longo prazo Responsabilidades por prémios de antiguidade 551.207 73.255 - - (89.796) - - 534.666 Responsabilidades por subsídios por morte 53.853 (1.175) - - - - - 52.67 605.060 72.080 - - (89.796) - - 587.344 2.813.668 1.032.686 1.019.913 (42.851) (2.212.994) (41.114) (2.979) 2.566.329

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126 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

31 de dezembro de 2012 acréscimo/ (redução) de respoNsabilidades gastos com outras cortes/ prémios dotações o pessoal variações No variação pagameNtos liquidações pagos/ para valores em euros saldo iNicial (Nota 31) capital próprio cambial traNsfer. efectuados do plaNo resgates os fuNdos saldo fiNal

Benefícios pós-emprego - contribuição definida Contribuições efectuadas - 1.057.564 - - - (1.057.564) - - - - Conta “Reserva” (521.893) - - - - 398.642 (888.940) - - (1.012.191) (521.893) 1.057.564 - - - (658.922) (888.940) - - (1.012.191)Benefícios pós-emprego - benefícios definidos Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo 7.871.240 381.509 (375.055) - (92.977) (1.044.999) - - - 6.739.718 Insuficiência/ (excesso) dos fundos (1.989.284) (165.630) (3.615.404) (4.489) 92.977 - 888.940 (50.011) (90.669) (4.933.570) Responsabilidades por morte e subsídios de reforma 433.921 29.837 (20.974) (12.069) - - - - - 430.715 Responsabilidades por assistência na doença 12.118.893 (9.593.653) (830.198) - - (711.106) - - - 983.936 18.434.770 (9.347.937) (4.841.631) (16.558) - (1.756.105) 888.940 (50.011) (90.669) 3.220.799Benefícios a longo prazo Responsabilidades por prémios de antiguidade 916.628 (27.586) - - - (337.835) - - - 551.207 Responsabilidades por subsídios por morte 71.736 (13.723) - - - (4.160) - - - 53.853 988.364 (41.309) - - - (341.995) - - - 605.060 18.901.241 (8.331.682) (4.841.631) (16.558) - (2.757.022) - (50.011) (90.669) 2.813.668

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31 de dezembro de 2012 acréscimo/ (redução) de respoNsabilidades gastos com outras cortes/ prémios dotações o pessoal variações No variação pagameNtos liquidações pagos/ para valores em euros saldo iNicial (Nota 31) capital próprio cambial traNsfer. efectuados do plaNo resgates os fuNdos saldo fiNal

Benefícios pós-emprego - contribuição definida Contribuições efectuadas - 1.057.564 - - - (1.057.564) - - - - Conta “Reserva” (521.893) - - - - 398.642 (888.940) - - (1.012.191) (521.893) 1.057.564 - - - (658.922) (888.940) - - (1.012.191)Benefícios pós-emprego - benefícios definidos Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo 7.871.240 381.509 (375.055) - (92.977) (1.044.999) - - - 6.739.718 Insuficiência/ (excesso) dos fundos (1.989.284) (165.630) (3.615.404) (4.489) 92.977 - 888.940 (50.011) (90.669) (4.933.570) Responsabilidades por morte e subsídios de reforma 433.921 29.837 (20.974) (12.069) - - - - - 430.715 Responsabilidades por assistência na doença 12.118.893 (9.593.653) (830.198) - - (711.106) - - - 983.936 18.434.770 (9.347.937) (4.841.631) (16.558) - (1.756.105) 888.940 (50.011) (90.669) 3.220.799Benefícios a longo prazo Responsabilidades por prémios de antiguidade 916.628 (27.586) - - - (337.835) - - - 551.207 Responsabilidades por subsídios por morte 71.736 (13.723) - - - (4.160) - - - 53.853 988.364 (41.309) - - - (341.995) - - - 605.060 18.901.241 (8.331.682) (4.841.631) (16.558) - (2.757.022) - (50.011) (90.669) 2.813.668

Em Setembro de 2010, foi alterado o contrato constitutivo do Fundo de Pensões Secil, que passou a designar-se por Fundo de Pensões do Grupo Secil, substituindo integralmente o an-terior contrato e produzindo efeitos a 1 de Janeiro de 2010.

São associadas do Fundo, a Secil e as suas subsidiárias:

(i) CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A. e Unibetão –Industrias de Betão Preparado, S.A., que integraram (e ex-tinguiram simultaneamente) os seus Fundos de Pensões no Fundo de pen-sões da Secil;

(ii) Cimentos Madeira, Lda., que inte-grou (e extinguiu simultaneamente) a

sua apólice de seguro no Fundo de pensões da Secil;

(iii) Britobetão – Central de Betão, Lda., Secil Britas, S.A., Quimipedra – Secil Britas, Calcários e Derivados, Lda., Beto Madeira, S.A., Brimade, S.A. e Eurobetão – Betão Pronto, S.A..

A Cimentos Madeira alterou, com efeitos a 1 de Janeiro de 2012, para contribuição definida o plano de ben-efícios definidos que assegurava di-rectamente aos seus empregados a título de complemento de reforma por velhice, invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência.

O património líquido positivo result-ante da transição dos trabalhadores

no activo da Cimentos Madeira do plano de benefício definido para o plano de contribuição definida, após a transferência das responsabilidades por serviços passados financiadas com referência a 31 de Dezembro de 2011 e garantindo o financiamento das responsabilidades com reforma-dos e pensionista a cargo do Plano de Pensões de Benefício Definido foi transferido para a Conta Reserva da respectiva associada e afecto ao Plano de Contribuição Definida.

O Fundo de Pensões do Grupo Secil é o suporte financeiro para o pagamen-to dos benefícios previstos nos Planos de Pensões de cada associada (agora geridos conjuntamente) que se encon-tram descritos nas Notas 23.1 e 23.2.

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128 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_23.1 beNefícios pós-emprego– plaNos de coNtribuição defiNida

Os Planos de Pensões de Con-tribuição Definida geridos pelo Fundo de Pensões do Grupo Secil são fi-nanciados pelas associadas e pelos participantes contribuintes e são os seguintes:

(i) Planos Secil e CMP, incluem todos os trabalhadores que à data de 31 de Dezembro de 2009 tinham um con-trato de trabalho sem termo (e que se encontravam abrangidos pelo plano de benefícios definidos em vigor nas empresas) e que tenham optado pela transição para estes Planos e todos os trabalhadores admitidos ao abrigo de um contrato sem termo, a partir de 1 de Janeiro de 2010, sendo também aplicável aos membros dos órgãos de administração;

(ii) Planos Unibetão e Britobetão, in-cluem todos os trabalhadores que à data de 31 de Dezembro de 2009 tinham um contrato de trabalho sem termo, celebrado ao abrigo do CCT celebrado entre a APEB e a FETESE e todos os trabalhadores admitidos ao abrigo de um contrato sem termo, a

partir de 1 de Janeiro de 2010, com ex-cepção dos trabalhadores da Unibet-ão que estejam abrangidos pelo CCT celebrado entre a APEB e a FEVIC-COM, os quais continuam a beneficiar do Plano de benefício definido, sendo também aplicável aos membros dos órgãos de administração;

(iii) Plano Betomadeira inclui todos os trabalhadores que à data de 31 de Dezembro de 2010 tinham um contra-to de trabalho sem termo e estavam abrangidos pelo CCT celebrado entre a APEB – Associação Portuguesa das Empresas de Betão Pronto e a FE-TESE – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros;

(iv) Plano Secil Britas, inclui todos os trabalhadores que à data de 31 de Dezembro de 2009 tinham um con-trato de trabalho sem termo e a todos os trabalhadores admitidos ao abrigo de um contrato sem termo, a partir de 1 de Janeiro de 2010, sendo também aplicável aos membros dos órgãos de administração;

(v) Plano Eurobetão inclui todos os tra-balhadores que à data de 31 de Ou-tubro de 2011 tinham um contrato de

trabalho sem termo e a todos os tra-balhadores admitidos ao abrigo de um contrato sem termo, após essa data, sendo também aplicável aos mem-bros dos órgãos de administração;

(vi) Plano Cimentos Madeira inclui to-dos os trabalhadores que à data de 1 de Janeiro de 2012 tinham um con-trato de trabalho sem termo (e que se encontravam abrangidos pelo plano de benefícios definidos em vigor na empresa) e todos os empregados admitidos ao abrigo de um contrato sem termo, a partir dessa data, sendo também aplicável aos membros dos órgãos de administração;

(vii) Plano Brimade inclui todos os trabalhadores que tinham à data de 1 de Julho de 2012 um contrato de trabalho sem termo e todos os trabal-hadores que venham a ser admitidos ao serviço após essa data.

_23.2 beNefícios pós-emprego – plaNos de beNefícios defiNidos

Os gastos suportados com os planos de benefícios definidos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, são os seguintes:

31 de dezembro de 2013 retorNo gaNhos serviços custo esperado dos por corte (Nota 31)valores em euros correNtes dos juros activos do plaNo No plaNo total

Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo - 311.421 - - 311.421Responsabilidades por pensões com fundo autónomo 15.757 1.072.308 (1.318.329) (7.048) (237.312)Responsabilidades por subsídios de reforma 29.298 41.925 - - 71.223Responsabilidades por assistência na doença 13.401 22.901 - - 36.302 58.456 1.448.555 (1.318.329) (7.048) 181.634

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31 de dezembro de 2013 retorNo gaNhos serviços custo esperado dos por corte (Nota 31)valores em euros correNtes dos juros activos do plaNo No plaNo total

Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo - 311.421 - - 311.421Responsabilidades por pensões com fundo autónomo 15.757 1.072.308 (1.318.329) (7.048) (237.312)Responsabilidades por subsídios de reforma 29.298 41.925 - - 71.223Responsabilidades por assistência na doença 13.401 22.901 - - 36.302 58.456 1.448.555 (1.318.329) (7.048) 181.634

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130 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

31 de dezembro de 2012 retorNo gaNhos serviços custo esperado dos por cortes (Nota 31)valores em euros correNtes dos juros activos do plaNo No plaNo outros total

Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo - 381.509 - - - 381.509Responsabilidades por pensões com fundo autónomo 207.522 1.298.187 (1.533.261) (138.078) - (165.630)Responsabilidades por morte e subsídios de reforma 64.471 8.275 - - (42.909) 29.837Responsabilidades por assistência na doença 194.153 604.765 - - (10.392.571) (9.593.653) 466.146 2.292.736 (1.533.261) (138.078) (10.435.480) (9.347.937)

O montante de Euros 10.392.571, reg-istado no período findo em 31 de Dezembro de 2012, refere-se ao corte no plano de benefícios definidos – as-sistência na doença.

Os ganhos e perdas reconhecidos directamente nos capitais próp-rios nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, são como segue:

31 de dezembro de 2013 gaNhos e perdas actuariais outros activos plaNos total imposto valor valores em euros desvios est. vs real (Nota 21.5) diferido líquido

Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo 123.814 - 123.814 (39.051) 84.763Responsabilidades por pensões com fundo autónomo (511.185) (704.729) (1.215.914) 365.503 (850.411)Responsabilidades por subsídios de reforma 2.908 - 2.908 (6.126) (3.218)Responsabilidades por assistência na doença 69.279 - 69.279 (21.068) 48.211 (315.184) (704.729) (1.019.913) 299.258 (720.655)

31 de dezembro de 2012 gaNhos e perdas actuariais outros activos plaNos total imposto valor valores em euros desvios est. vs real (Nota 21.5) diferido líquido

Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo 375.055 - 375.055 (118.182) 256.873 Responsabilidades por pensões com fundo autónomo 1.374.189 2.241.215 3.615.404 (1.078.569) 2.536.835 Responsabilidades por morte e subsídios de reforma 20.974 - 20.974 (5.693) 15.281 Responsabilidades por assistência na doença 830.198 - 830.198 (250.123) 580.075 2.600.416 2.241.215 4.841.631 (1.452.567) 3.389.064

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31 de dezembro de 2012 retorNo gaNhos serviços custo esperado dos por cortes (Nota 31)valores em euros correNtes dos juros activos do plaNo No plaNo outros total

Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo - 381.509 - - - 381.509Responsabilidades por pensões com fundo autónomo 207.522 1.298.187 (1.533.261) (138.078) - (165.630)Responsabilidades por morte e subsídios de reforma 64.471 8.275 - - (42.909) 29.837Responsabilidades por assistência na doença 194.153 604.765 - - (10.392.571) (9.593.653) 466.146 2.292.736 (1.533.261) (138.078) (10.435.480) (9.347.937)

31 de dezembro de 2013 gaNhos e perdas actuariais outros activos plaNos total imposto valor valores em euros desvios est. vs real (Nota 21.5) diferido líquido

Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo 123.814 - 123.814 (39.051) 84.763Responsabilidades por pensões com fundo autónomo (511.185) (704.729) (1.215.914) 365.503 (850.411)Responsabilidades por subsídios de reforma 2.908 - 2.908 (6.126) (3.218)Responsabilidades por assistência na doença 69.279 - 69.279 (21.068) 48.211 (315.184) (704.729) (1.019.913) 299.258 (720.655)

31 de dezembro de 2012 gaNhos e perdas actuariais outros activos plaNos total imposto valor valores em euros desvios est. vs real (Nota 21.5) diferido líquido

Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo 375.055 - 375.055 (118.182) 256.873 Responsabilidades por pensões com fundo autónomo 1.374.189 2.241.215 3.615.404 (1.078.569) 2.536.835 Responsabilidades por morte e subsídios de reforma 20.974 - 20.974 (5.693) 15.281 Responsabilidades por assistência na doença 830.198 - 830.198 (250.123) 580.075 2.600.416 2.241.215 4.841.631 (1.452.567) 3.389.064

O montante de Euros 1.019.913, reg-istado no período findo em 31 de Dezembro de 2013 em perdas actu-ariais, reflecte a alteração dos pressu-postos actuariais ocorrida no período,

nomeadamente a taxa de crescimento salarial, a taxa de crescimento das pensões e a taxa de juro técnica (Nota 23.2.2).

Os gastos apresentados correspon-dem aos planos de benefícios defini-dos existentes no universo de empre-sas que constituem o Grupo os quais seguidamente se descrevem.

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132 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_23.2.1 caracterização dos plaNosde beNefícios defiNidos

plaNos de beNefícios defiNidos com fuNdos geridos por terceiraseNtidades

respoNsabilidades por complemeNtos de peNsões de reforma e sobrevivêNcia e subsídio de reforma

A Secil e as suas subsidiárias:

(i) CMP- Cimentos Maceira e Pataias, S.A.;

(ii) Unibetão- Industrias de Betão Pre-parado, S.A.;

(iii) Cimentos Madeira, Lda.;

(iv) Betomadeira – Betões e Britas da Madeira, S.A.;

(v) Societé des Ciments de Gabès;

assumiram o compromisso de pagar aos seus empregados prestações pe-cuniárias a título de complementos de reforma por velhice, invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivên-cia e subsídio de reforma.

As responsabilidades derivadas des-tes planos são asseguradas por fun-dos autónomos, administrados por terceiros ou cobertas por apólices de seguro.

Estes planos são avaliados semestral-mente, às datas dos fechos intercalar e anuais das demonstrações financei-ras, por entidades especializadas e in-dependentes, utilizando o método de crédito da unidade projectada.

plaNos de beNefícios defiNidosa cargo do grupo

respoNsabilidades por complemeNtos de peNsões de reforma e sobrevivêNcia

As responsabilidades decorrentes dos reformados da Secil, à data de cons-tituição do Fundo de Pensões, 31 de Dezembro de 1987, são asseguradas di-rectamente pela Secil. De igual forma, as responsabilidades assumidas pela sub-sidiária Secil Martingança, S.A. são as-seguradas directamente pela empresa.

Em 26 de Junho de 2012, as responsa-bilidades a cargo da Cimentos Madeira, Lda. e Betomadeira- Betões e Britas da Madeira, S.A. relativas a todos os refor-mados e pensionistas que se encon-travam a receber uma pensão, foram transferidas para o Plano de Pensões de Benefícios Definidos da Cimentos Madeira o qual integrou o Fundo de Pensões Secil.

Estes planos são igualmente avalia-dos semestralmente, por entidades in-dependentes, utilizando o método de cálculo dos capitais de cobertura cor-respondentes aos prémios únicos das rendas vitalícias imediatas, na avalia-ção das responsabilidades com actuais pensionistas e o método de crédito da unidade projectada, na avaliação das responsabilidades com activos.

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respoNsabilidades por assistêNcia Na doeNça

A Secil e a suas subsidiárias CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A., Ci-mentos Madeira, Lda. e Secil Britas, S.A. mantêm com os seus empregados regimes de assistência na doença, de natureza supletiva relativamente aos serviços oficiais de saúde, extensivo a familiares, pré-reformados e refor-mados e viúvas, através de um seguro contratado.

respoNsabilidades por beNefícios por subsídio de reforma

As subsidiárias do Grupo a seguir identificadas assumiram com os seus trabalhadores a responsabilidade pelo pagamento de subsídio de reforma por

_23.2.2 respoNsabilidades e movimeNtos ocorridos No período comparativameNte com o período aNterior

pressupostos utilizados Na avaliação das respoNsabilidades

Os estudos actuariais efectuados por entidades independentes, com refe-rência a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, para efeitos de apuramento nes-sas datas das responsabilidades por serviços passados, tiveram por base os seguintes pressupostos:

velhice e por invalidez com os seguin-tes critérios de atribuição:

(i) Na Secil Angola, S.A.R.L. e Secil Lo-bito, S.A. (Angola), na data da reforma, de acordo com a Lei Geral do Trabalho Nº 2/2000, um subsídio de reforma que representa um quarto do último salário multiplicado pelo nº de anos ao serviço na empresa;

(ii) Na Societé des Ciments de Gabès (Tunísia), na data da reforma, com base no Acordo Colectivo de Trabalho, ar-tigo 52, um subsídio de reforma, que representa: (i) 2 meses do último sa-lário, se o trabalhador tem menos de 30 anos ao serviço da empresa e (ii) 3 meses do último salário, se o trabalha-dor tem 30 anos ou mais ao serviço da empresa.

31/12/13 31/12/12 Fórmula de Benefícios da Segurança Social Decreto-Lei nº 187/2007 Decreto-Lei nº 187/2007 de 10 de Maio de 10 de MaioTabelas de invalidez EKV 80 EKV 80 Tabelas de mortalidade TV 88/90 TV 88/90Taxa de crescimento salarial 1,00% 1,50%Taxa de juro técnica 4,50% 5,00%Taxa de crescimento das pensões 0,45% 0,90%Taxa de crescimento das despesas de saúde 4,60% 4,60%

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134 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

respoNsabilidades por serviços passados com plaNos de beNefícios de reforma e sobrevivêNcia

De acordo com os estudos actua-rias reportados a 31 de Dezembro

No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a evo-lução das responsabilidades do Grupo apresenta a seguinte evolução:

de 2013 e 2012, o valor presente da obrigação correspondente a planos de reforma, bem como os valores de mercado dos fundos/ apólices de seguro a eles afectos são como se segue:

31/12/13 31/12/12 fuNdo apólice assumido fuNdo apólice assumido valores em euros autóNomo de seguro pelo grupo total autóNomo de seguro pelo grupo total

Responsabilidades por serviços passados - Activos 142.821 270.061 - 412.882 244.706 266.623 - 511.329 - Aposentados 21.255.939 - 5.962.894 27.218.833 22.218.813 - 6.739.718 28.958.531Valor de mercado dos fundos (25.499.746) (177.467) - (25.677.213) (27.491.958) (171.754) - (27.663.712)Insuficiência / (excesso) (4.100.986) 92.594 5.962.894 1.954.502 (5.028.439) 94.869 6.739.718 1.806.148

31/12/13 31/12/12 fuNdo apólice assumido fuNdo apólice assumido valores em euros autóNomo de seguro pelo grupo total autóNomo de seguro pelo grupo total Responsabilidades no início do período 22.463.519 266.623 6.739.718 29.469.860 26.933.324 1.586.388 7.871.240 36.390.952 Variação cambial - (26.697) - (26.697) - (14.910) - (14.910)Valores registados nos resultados do período: Serviços correntes 7.647 8.110 - 15.757 197.946 9.576 - 207.522 Custo dos juros 1.057.667 14.641 311.421 1.383.729 1.281.590 16.597 381.509 1.679.696 Retorno esperado dos activos do plano (1.309.088) (9.241) - (1.318.329) (1.468.161) (65.100) - (1.533.261) Perdas / (Ganhos) por cortes nos planos (7.048) - - (7.048) (138.078) - - (138.078)Valores registados nos capitais próprios: Ganhos e perdas actuariais 475.862 35.323 (123.814) 387.371 (1.421.879) 47.690 (375.055) (1.749.244) Retorno estimado dos fundos de pensões 1.309.088 9.241 - 1.318.329 1.468.161 65.100 - 1.533.261 Reformas processadas - (27.939) - (27.939) - (79.320) - (79.320)Transferência de responsabilidades - - - - 1.392.375 (1.299.398) (92.977) - Cortes / Liquidações do plano - - - - (3.054.120) - - (3.054.120)Pensões pagas no período (2.598.887) - (964.431) (3.563.318) (2.727.639) - (1.044.999) (3.772.638)Responsabilidades no fim do período 21.398.760 270.061 5.962.894 27.631.715 22.463.519 266.623 6.739.718 29.469.860

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31/12/13 31/12/12 fuNdo apólice assumido fuNdo apólice assumido valores em euros autóNomo de seguro pelo grupo total autóNomo de seguro pelo grupo total

Responsabilidades por serviços passados - Activos 142.821 270.061 - 412.882 244.706 266.623 - 511.329 - Aposentados 21.255.939 - 5.962.894 27.218.833 22.218.813 - 6.739.718 28.958.531Valor de mercado dos fundos (25.499.746) (177.467) - (25.677.213) (27.491.958) (171.754) - (27.663.712)Insuficiência / (excesso) (4.100.986) 92.594 5.962.894 1.954.502 (5.028.439) 94.869 6.739.718 1.806.148

31/12/13 31/12/12 fuNdo apólice assumido fuNdo apólice assumido valores em euros autóNomo de seguro pelo grupo total autóNomo de seguro pelo grupo total Responsabilidades no início do período 22.463.519 266.623 6.739.718 29.469.860 26.933.324 1.586.388 7.871.240 36.390.952 Variação cambial - (26.697) - (26.697) - (14.910) - (14.910)Valores registados nos resultados do período: Serviços correntes 7.647 8.110 - 15.757 197.946 9.576 - 207.522 Custo dos juros 1.057.667 14.641 311.421 1.383.729 1.281.590 16.597 381.509 1.679.696 Retorno esperado dos activos do plano (1.309.088) (9.241) - (1.318.329) (1.468.161) (65.100) - (1.533.261) Perdas / (Ganhos) por cortes nos planos (7.048) - - (7.048) (138.078) - - (138.078)Valores registados nos capitais próprios: Ganhos e perdas actuariais 475.862 35.323 (123.814) 387.371 (1.421.879) 47.690 (375.055) (1.749.244) Retorno estimado dos fundos de pensões 1.309.088 9.241 - 1.318.329 1.468.161 65.100 - 1.533.261 Reformas processadas - (27.939) - (27.939) - (79.320) - (79.320)Transferência de responsabilidades - - - - 1.392.375 (1.299.398) (92.977) - Cortes / Liquidações do plano - - - - (3.054.120) - - (3.054.120)Pensões pagas no período (2.598.887) - (964.431) (3.563.318) (2.727.639) - (1.044.999) (3.772.638)Responsabilidades no fim do período 21.398.760 270.061 5.962.894 27.631.715 22.463.519 266.623 6.739.718 29.469.860

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136 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a evo-lução das responsabilidades do Grupo apresenta a seguinte evolução:

31/12/13 31/12/12 fuNdo capital fuNdo capitalvalores em euros autóNomo seguro autóNomo seguro Saldo inicial 27.491.958 171.754 28.197.183 2.311.813Variação cambial - (17.366) - (10.421)Dotação efectuada no período/ Prémio seguro pago 2.979 41.114 90.669 50.011Rendimento dos fundos no período 603.696 9.904 3.779.521 (5.045)Pensões pagas (2.598.887) - (2.727.639) -Reformas processadas - (27.939) - (79.320)Transferência de responsabilidades para o Fundo - - 2.095.284 (2.095.284)Cortes / Liquidações do plano - - (3.943.060) -Saldo final 25.499.746 177.467 27.491.958 171.754

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137

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a composição dos fundos é conforme se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Acções 2.219.723 4.123.794Obrigações - taxa fixa 12.365.037 15.395.496Dívida Pública 7.266.399 7.422.829Imobiliário 115.070 -Liquidez 3.533.517 549.839 25.499.746 27.491.958

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138 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

31/12/13 31/12/12 assistêNcia subsídio assistêNcia subsídio valores em euros Na doeNça de reforma total Na doeNça de reforma total

Responsabilidades por serviços passados - Activos 10.240 396.861 407.101 10.240 430.715 440.955 - Aposentados 504.555 - 504.555 973.696 - 973.696 514.795 396.861 911.656 983.936 430.715 1.414.651

respoNsabilidades por serviços passados com outros beNefícios pós emprego

De acordo com os estudos actuariais efectuados por entidades indepen-dentes, com referência a 31 de De-zembro de 2013 e 2012, o valor actual das responsabilidades com outros be-nefícios de reforma é o seguinte:

No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a evolução das responsabilidades do Grupo com outros benefícios de re-forma apresenta a seguinte evolução:

31/12/13 31/12/12 assistêNcia subsídio assistêNcia subsídio valores em euros Na doeNça de reforma total Na doeNça de reforma total

Responsabilidades no início do período 983.936 430.715 1.414.651 12.118.893 433.921 12.552.814Variação cambial - (33.520) (33.520) - (12.069) (12.069)Valores registados nos resultados do período: Serviços correntes 13.401 29.298 42.699 194.153 64.471 258.624 Custo dos juros 22.901 41.925 64.826 604.765 8.275 613.040 Alterações no plano - - - (10.392.571) (42.909) (10.435.480)Valores registados nos capitais próprios (69.279) (2.908) (72.187) (830.198) (20.974) (851.172)Transferência de responsabilidades - - - - - -Benefícios pagos no período (436.164) (68.649) (504.813) (711.106) - (711.106)Responsabilidades no fim do período 514.795 396.861 911.656 983.936 430.715 1.414.651

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31/12/13 31/12/12 assistêNcia subsídio assistêNcia subsídio valores em euros Na doeNça de reforma total Na doeNça de reforma total

Responsabilidades por serviços passados - Activos 10.240 396.861 407.101 10.240 430.715 440.955 - Aposentados 504.555 - 504.555 973.696 - 973.696 514.795 396.861 911.656 983.936 430.715 1.414.651

31/12/13 31/12/12 assistêNcia subsídio assistêNcia subsídio valores em euros Na doeNça de reforma total Na doeNça de reforma total

Responsabilidades no início do período 983.936 430.715 1.414.651 12.118.893 433.921 12.552.814Variação cambial - (33.520) (33.520) - (12.069) (12.069)Valores registados nos resultados do período: Serviços correntes 13.401 29.298 42.699 194.153 64.471 258.624 Custo dos juros 22.901 41.925 64.826 604.765 8.275 613.040 Alterações no plano - - - (10.392.571) (42.909) (10.435.480)Valores registados nos capitais próprios (69.279) (2.908) (72.187) (830.198) (20.974) (851.172)Transferência de responsabilidades - - - - - -Benefícios pagos no período (436.164) (68.649) (504.813) (711.106) - (711.106)Responsabilidades no fim do período 514.795 396.861 911.656 983.936 430.715 1.414.651

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140 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_23.3 beNefícios a loNgo prazo

respoNsabilidades por prémios de aNtiguidade

A Secil e a subsidiária CMP – Cimen-tos Maceira e Pataias, S.A., assu-miram com os seus trabalhadores a responsabilidade pelo pagamento de prémios àqueles que atingem 25 anos de antiguidade nas referidas empresas,

No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a evolução das responsabilidades do Grupo com benefícios a longo prazo apresenta a seguinte evolução:

os quais são pagos no ano em que o trabalhador perfaz aquele número de anos ao serviço da Empresa.

respoNsabilidades por subsídio por morte

A Secil e a subsidiária CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A., assumiram com os seus trabalhadores a responsabili-dade pelo pagamento de um subsídio

por morte do trabalhador activo, de igual valor a 1 mês do último salário auferido.

De acordo com os estudos actuariais efectuados por entidades indepen-dentes, com referência a 31 de De-zembro de 2013 e 2012, o valor das responsabilidades com serviços pas-sados com estes benefícios detalha--se como se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Prémios de antiguidade 534.666 551.207Subsídios por morte 52.678 53.853 587.344 605.060

31/12/13 31/12/12 prémios de subsídios prémios de subsídiosvalores em euros aNtiguidade por morte total aNtiguidade por morte total

Responsabilidades no início do período 551.207 53.853 605.060 916.628 71.736 988.364Serviços correntes 27.215 3.143 30.358 39.968 4.063 44.031Custo dos juros 26.676 2.850 29.526 43.849 3.979 47.828Alterações no plano (9.630) (1.736) (11.366) - - -Ganhos e perdas actuariais 28.994 (5.432) 23.562 (111.403) (21.765) (133.168)Benefícios pagos no período (89.796) - (89.796) (337.835) (4.160) (341.995)Responsabilidades no fim do período 534.666 52.678 587.344 551.207 53.853 605.060

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31/12/13 31/12/12 prémios de subsídios prémios de subsídiosvalores em euros aNtiguidade por morte total aNtiguidade por morte total

Responsabilidades no início do período 551.207 53.853 605.060 916.628 71.736 988.364Serviços correntes 27.215 3.143 30.358 39.968 4.063 44.031Custo dos juros 26.676 2.850 29.526 43.849 3.979 47.828Alterações no plano (9.630) (1.736) (11.366) - - -Ganhos e perdas actuariais 28.994 (5.432) 23.562 (111.403) (21.765) (133.168)Benefícios pagos no período (89.796) - (89.796) (337.835) (4.160) (341.995)Responsabilidades no fim do período 534.666 52.678 587.344 551.207 53.853 605.060

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142 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_ 24. passivos fiNaNceiros

_ 24.1 categorias de passivosfiNaNceiros

As categorias de passivos financeiros em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são detalhadas conforme se segue:

_24.2 passivos fiNaNceiros - forNecedores

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica de fornecedores apresenta a seguinte composição:

_24.3 passivos fiNaNceiros – fiNaNciameNtos obtidos

Os financiamentos obtidos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 são deta-lhados conforme se segue:

31/12/13 31/12/12 valores em euros correNte Não correNte total correNte Não correNte total

Passivos financeiros ao custo: Fornecedores 42.321.474 - 42.321.474 35.728.624 - 35.728.624 Financiamentos obtidos 71.364.558 282.920.857 354.285.415 35.354.394 324.097.871 359.452.265 Outras contas a pagar 31.000.729 - 31.000.729 30.946.151 - 30.946.151 144.686.761 282.920.857 427.607.618 102.029.169 324.097.871 426.127.040

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Fornecedores c/c 30.231.728 28.212.369Fornecedores c/c - partes relacionadas (Nota 37) 3.849.138 496.136Facturas em recepção e conferência 8.240.608 7.020.119 42.321.474 35.728.624

31/12/13 31/12/12 valores em euros correNte Não correNte total correNte Não correNte total

Empréstimos obrigacionistas: SBI 2007 - 2017 - 40.000.000 40.000.000 - 40.000.000 40.000.000 Secil 2012 - 2017 - 60.000.000 60.000.000 - 60.000.000 60.000.000 Secil 2013 - 2016 - 40.000.000 40.000.000 - - - Secil 2013 - 2018 - 40.000.000 40.000.000 - - -Empréstimos bancários 56.990.910 93.371.244 150.362.154 25.175.207 212.256.950 237.432.157Descobertos bancários (Nota 4) 14.163.855 - 14.163.855 10.929.178 - 10.929.178Outros empréstimos: Obtidos no âmbito do QREN 1.811.398 7.108.517 8.919.915 1.143.146 8.741.551 9.884.697Locação financeira - rendas a pagar (Nota 12) 656.874 2.441.096 3.097.970 551.933 3.099.370 3.651.303Comissões bancárias de empréstimos (2.258.479) - (2.258.479) (2.445.070) - (2.445.070) 71.364.558 282.920.857 354.285.415 35.354.394 324.097.871 359.452.265

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31/12/13 31/12/12 valores em euros correNte Não correNte total correNte Não correNte total

Passivos financeiros ao custo: Fornecedores 42.321.474 - 42.321.474 35.728.624 - 35.728.624 Financiamentos obtidos 71.364.558 282.920.857 354.285.415 35.354.394 324.097.871 359.452.265 Outras contas a pagar 31.000.729 - 31.000.729 30.946.151 - 30.946.151 144.686.761 282.920.857 427.607.618 102.029.169 324.097.871 426.127.040

31/12/13 31/12/12 valores em euros correNte Não correNte total correNte Não correNte total

Empréstimos obrigacionistas: SBI 2007 - 2017 - 40.000.000 40.000.000 - 40.000.000 40.000.000 Secil 2012 - 2017 - 60.000.000 60.000.000 - 60.000.000 60.000.000 Secil 2013 - 2016 - 40.000.000 40.000.000 - - - Secil 2013 - 2018 - 40.000.000 40.000.000 - - -Empréstimos bancários 56.990.910 93.371.244 150.362.154 25.175.207 212.256.950 237.432.157Descobertos bancários (Nota 4) 14.163.855 - 14.163.855 10.929.178 - 10.929.178Outros empréstimos: Obtidos no âmbito do QREN 1.811.398 7.108.517 8.919.915 1.143.146 8.741.551 9.884.697Locação financeira - rendas a pagar (Nota 12) 656.874 2.441.096 3.097.970 551.933 3.099.370 3.651.303Comissões bancárias de empréstimos (2.258.479) - (2.258.479) (2.445.070) - (2.445.070) 71.364.558 282.920.857 354.285.415 35.354.394 324.097.871 359.452.265

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144 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

A subsidiária Secil Betões e Inertes, S.A., contraiu no dia 22 de Outubro de 2007, um empréstimo obrigacio-nista pelo montante global de Euros 40.000.000. Estas obrigações foram totalmente subscritas e realizadas no acto da subscrição e encontram-se representadas por valores mobiliários escriturais. As obrigações foram emi-tidas por oferta particular e directa. Os juros dos cupões são pagos semestral e postecipadamente em 22 de Outubro e 22 de Abril de cada ano. O reembolso das obrigações far-se-á na data de pa-gamento do 20º cupão, ou seja 22 de Outubro de 2017. Poderá ser solicitado o reembolso antecipado (“Call Option), total ou parcial, nas 10ª, 12ª, 14ª, 16ª e 18ª datas de pagamento de juros.

Em 21 de Dezembro de 2012, a Se-cil celebrou um contrato de emissão obrigacionista no montante de Euros 60.000.000. Estas obrigações foram totalmente subscritas e realizadas no acto da subscrição e encontram-se representadas por valores mobiliários escriturais ao portador. As obrigações foram emitidas por oferta particular e

créditos coNcedidos e Não sacados

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os créditos bancários concedidos e não sa-cados ascendiam a Euros 267.230.062 e Euros 237.580.265, respectivamente.

fiNaNcial coveNaNts

Existem contratos de financiamento com entidades bancárias que obrigam ao cumprimento de alguns rácios fi-nanceiros.

A Secil Prebetão, entidade conjunta-mente controlada, está em renego-ciação de alguns contratos de finan-ciamento, um dos quais obriga ao cumprimento do Rácio de Dívida Fi-nanceira Liquida / EBITDA.

directa. Os juros dos cupões são pa-gos semestral e postecipadamente em 28 de Junho e 28 de Dezembro de cada ano. O reembolso das obrigações será efectuado ao par, de uma só vez, em 28 de Dezembro de 2017.

Em 24 de Maio de 2013, a Secil cele-brou dois novos contratos de emissão obrigacionista, com vencimentos a três e cinco anos, no montante de Euros 40.000.000 cada. Estas obrigações fo-ram totalmente subscritas e realizadas no acto da subscrição e encontram-se representadas por valores mobiliários escriturais ao portador. As obrigações foram emitidas por oferta particular e directa. Os juros dos cupões são pa-gos semestral e postecipadamente em 24 de Maio e 24 de Novembro de cada ano. O reembolso das obrigações será efectuado ao par, de uma só vez, em 24 de Maio de 2016 e 2018, respecti-vamente.

A parcela classificada como não cor-rente em 31 de Dezembro de 2013 e em 2012 tem o seguinte plano de re-embolso definido:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 1 a 2 anos 45.261.071 60.320.2002 a 3 anos 73.041.148 87.983.0993 a 4 anos 136.813.713 24.350.3544 a 5 anos 19.731.872 107.249.886Mais de 5 anos 8.073.053 44.194.332 282.920.857 324.097.871

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_24.4 passivos fiNaNceiros – outras coNtas a pagar

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as outras contas a pagar correntes detalham-se como se segue:

A rubrica “Credores por acréscimos de gastos” em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 detalha-se conforme se segue:

_25. adiaNtameNtos de clieNtes e a forNecedores

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 as rubricas “Adiantamentos de clientes” e “Adiantamentos a fornecedores” apre-sentam a seguinte composição:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Fornecedores de imobilizado c/c 2.567.221 3.167.463Fornecedores de imobilizado c/c - partes relacionadas (Nota 37) 43.516 43.516Outros credores 4.030.760 3.237.930Outros credores - partes relacionadas (Nota 37) 19.305 2.723Credores por acréscimos de gastos 24.339.927 24.494.519 31.000.729 30.946.151

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Seguros 34.303 103.520Custos com o pessoal 8.949.558 9.660.439Juros a pagar 2.751.309 1.926.356Periodificação de gastos com energia 6.560.633 6.181.411Serviços de transporte 802.295 1.259.434Accionistas (Nota 37) 108.123 1.831.425Serviços bancários 166.644 686.296Consultoria 2.291.568 -Outros 2.675.494 2.845.638 24.339.927 24.494.519

activo passivovalores em euros 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 Adiantamentos a fornecedores 2.062.119 1.978.167 - -Adiantamentos de clientes - - 2.534.888 2.030.936 2.062.119 1.978.167 2.534.888 2.030.936

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146 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_ 26. estado e outros eNtes públicos

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “Estado e outros entes pú-blicos” detalha-se conforme se segue:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “Imposto sobre o rendimento” tem a seguinte decomposição:

No corrente período, a Administra-ção Fiscal procedeu ao pagamento do remanescente montante de Euros 1.968.087, relativo Incentivo fiscal à internacionalização previsto no De-creto-Lei 401/99 de 14 de Outubro, no âmbito da aquisição da Societé des Ciments de Gabès que se encontrava por liquidar. O incentivo consistiu numa dedução à colecta de 10% do investi-

mento efectuado, no valor máximo de Euros 5.985.575.

Em Dezembro de 2013, a Secil pro-cedeu ao pagamento de liquidações adicionais de imposto, no montante de Euros 10.485.093, no âmbito do Regime Especial de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social (RERD).

activo passivo valores em euros 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 Imposto sobre o rendimento 5.341.724 9.302.013 12.548.551 28.197.297Retenções de imposto sobre o rendimento 92.547 106.014 1.147.149 4.778.157Imposto sobre o Valor Acrescentado 2.734.610 3.275.695 1.343.457 2.053.951Contribuição para a Segurança Social - - 1.316.003 1.338.510Restantes Impostos 245.152 335.049 616.577 482.511 8.414.033 13.018.771 16.971.737 36.850.426

31/12/13 31/12/12 saldo saldo saldo saldo valores em euros devedor credor líquido líquido Imposto sobre o rendimento do período (Nota 16) (844.118) 3.476.484 4.320.602 6.077.359Ajustamento cambial - (126.872) (126.872) (56.960)Pagamentos por conta 1.640.688 (42.419) (1.683.107) (3.242.280)Retenções na fonte a recuperar 4.130.782 (6.554) (4.137.336) (6.591.771)IRC de períodos anteriores 414.372 (124.382) (538.754) (2.737.607)Liquidações adicionais - 9.372.294 9.372.294 25.446.543 5.341.724 12.548.551 7.206.827 18.895.284

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_27. diferimeNtos activos e passivos

O saldo da rubrica de “Diferimentos activos e passivos”, em 31 de Dezem-bro de 2013 e 2012, detalha-se con-forme se segue:

Em Junho de 2011, o Grupo celebrou um contrato segundo o qual recebeu o montante de Euros 223.000 com-prometendo-se a realizar as seguintes trocas futuras de licenças de emissão:

No decurso do corrente período, o Grupo executou o contrato e proce-deu à troca de licenças, para entregar à Entidade Coordenadora do Licen-ciamento como pagamento das suas responsabilidades pelas emissões de gases com efeitos de estufa, tendo reconhecido o ganho no montante de Euros 223.000 (Nota 32).

activo passivovalores em euros 31/12//12 31/12/12 31/12/13 31/12/12 Seguros 198.721 187.190 - -Rendas e alugueres 231.769 277.533 - -Tratamento de resíduos - - 255.556 -Contrato de troca licenças de emissão (Nota 32) - - - 223.000Outros 374.172 414.695 124.024 88.026 804.662 879.418 379.580 311.026

maturidade cer (toN) eua (toN)

27 de Junho de 2011 (330.177) 330.17710 de Dezembro de 2011 (335.000) 335.00010 de Dezembro de 2012 (335.000) 335.000até 1 de Abril de 2014 1.000.177 (1.000.177)

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148 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_28. veNdas e serviços prestados

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a rubrica “Vendas e serviços prestados” apresenta a seguinte composição:

_29. resultado apropriado de empresas associadas

Nos períodos findos em 31 de Dezem-bro de 2013 e 2012, o Grupo apro-priou-se de resultados em empresas associadas conforme se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Vendas 390.819.750 425.697.762Serviços prestados 21.496.919 25.641.943Descontos de pronto pagamento concedidos (791.228) (1.107.093) 411.525.441 450.232.612

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Resultados apropriados em associadas Setefrete, SGPS, S.A. 341.641 170.897 J.M. Henriques, Lda. (3.257) (4.287) Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. 107.132 234.729 Supremo Cimentos, S.A. (80) - Nsospe Empreendimentos e Participações, S.A. (2.659.923) - (Nota 15 e 16) (2.214.487) 401.339 Viroc Portugal - Ind. Madeiras e Cimento, S.A. - (326.071) Chryso - Aditivos de Portugal, S.A. - (80.452) (Nota 22) - (406.523)

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_30. forNecimeNtos e serviços exterNos

A rubrica “Fornecimentos e serviços externos” nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é deta-lhada conforme se segue:

_31. gastos com o pessoal

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica de gastos com o pessoal de-compõe-se como se segue:

A rubrica de remunerações dos mem-bros dos órgãos sociais, incluindo pré-mios de desempenho, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 compõe-se como se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12

Subcontratos 10.978.317 14.440.696Serviços especializados 40.090.453 41.910.509Materiais 565.451 691.804Energia e fluidos 44.929.019 47.342.902Deslocações, estadas e transportes 40.304.998 44.246.137Serviços diversos 21.139.867 21.985.223 158.008.105 170.617.271

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Remunerações dos Orgãos Sociais 4.617.739 4.590.062Remunerações do pessoal 44.606.537 50.450.289Benefícios pós-emprego: Contribuição definida (Nota 23) 778.972 1.057.564 Benefícios definidos (Nota 23) 181.634 (9.347.937)Outros benefícios a longo prazo (Nota 23) 72.080 (41.309)Indemnizações 988.451 11.399.375Outros gastos com pessoal 14.682.574 16.897.640 65.927.987 75.005.684

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Conselho de Administração da Secil 3.410.316 3.408.672Outros membros de órgãos sociais de subsidiárias 1.207.423 1.181.390 4.617.739 4.590.062

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150 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o número de colaboradores ao serviço das diversas empresas do Grupo, re-partidos por segmento de negócio, detalha-se conforme se segue:

31/12/13 31/12/12 país/segmeNto cimeNto betões agregados outros total cimeNto betões agregados outros total Portugal 491 211 126 122 950 525 243 132 157 1.057Líbano 436 70 - - 506 430 76 - - 506Tunísia 283 96 - - 379 290 88 - - 378Angola 249 - - 4 253 266 - - 4 270Cabo Verde 13 - 23 - 36 11 - 23 - 34Outros - - - 1 1 - - - 2 2Total 1.472 377 149 127 2.125 1.522 407 155 163 2.247

_32. outros reNdimeNtos e gaNhos

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Outros rendimentos e ganhos” decompõe-se como se segue:

As diferenças de câmbio favoráveis registadas no período findo 31 de De-zembro de 2013 referem-se essencial-mente às variações entre o câmbio da data da compra de bens e servi-ços e a data da respectiva liquidação financeira do passivo relacionado,

assim como à actualização cambial de activos e passivos intra-grupo em moeda estrangeira, sendo o seu mon-tante justificado em grande parte pela variação ocorrida na cotação do dó-lar americano durante o período em análise.

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Licenças de emissão de gases com efeitos de estufa atribuídas a título gratuito (Nota 21.5.3) 6.538.658 16.341.609Subsídios ao investimento (Nota 21.5.3) 1.687.461 925.272Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 696.243 1.024.588Proveitos suplementares - partes relacionadas (Nota 37) 1.934.818 176.390Proveitos suplementares - outros 1.586.275 2.191.858Alienação de licenças de emissão (Nota 14) 978.774 7.561.300“Swap” de licenças de emissão (Nota 27) 223.000 1.694.672Diferenças de câmbio favoráveis 1.095.483 1.840.109Proveitos com tratamento de resíduos 842.679 835.916Ganhos com instrumentos financeiros - Forwards cambiais (Nota 39) - 161.231Rendimentos e ganhos nos activos financeiros - 110.358Outros 7.029.691 6.265.885 22.613.082 39.129.188

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31/12/13 31/12/12 país/segmeNto cimeNto betões agregados outros total cimeNto betões agregados outros total Portugal 491 211 126 122 950 525 243 132 157 1.057Líbano 436 70 - - 506 430 76 - - 506Tunísia 283 96 - - 379 290 88 - - 378Angola 249 - - 4 253 266 - - 4 270Cabo Verde 13 - 23 - 36 11 - 23 - 34Outros - - - 1 1 - - - 2 2Total 1.472 377 149 127 2.125 1.522 407 155 163 2.247

_33. outros gastos e perdas

A decomposição da rubrica “Outros gastos e perdas” nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é conforme se segue:

Os gastos e perdas em activos não financeiros no período findo em 31 de Dezembro de 2012 incluem o mon-tante de Euros 11.035.530 relativo a perdas em activos não correntes de-tidos para venda.

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Gastos e perdas em activos não financeiros 80.995 11.214.922Gastos e perdas em activos financeiros - 2.100Donativos 910.998 848.237Impostos indirectos 2.289.037 2.189.515Diferenças câmbiais desfavoráveis 2.365.754 2.234.121Despesas bancárias 714.003 1.062.691Outros gastos operacionais 3.506.860 3.605.681 9.867.647 21.157.267

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152 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_34. gastos/ reversões de depreciações, amortizações e imparidades

A decomposição da rubrica “Gastos/ reversões de depreciações, amorti-zações e imparidades” nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é conforme se segue:

_35. resultados fiNaNceiros líquidos

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os resultados financeiros líquidos de-compõem-se como se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Activos fixos tangíveis (Nota 11) 51.072.368 52.596.007Propriedades de investimento (Nota 13) 18.789 18.791Activos intangíveis (Nota 14) 7.285.086 16.610.376Activos não correntes detidos para venda (Nota 20) 60.019 -Gastos/(reversões) de depreciações e de amortizações 58.436.262 69.225.174Activos fixos tangíveis (Nota 11) 457.470 9.930.668Activos não correntes detidos para venda (Nota 20) - 6.118.657(Reversão)/ Imparidades no período de licenças de emissão (Nota 14) (663.808) (234.906)Imparidade de activos depreciáveis/ amortizáveis (perdas/ (reversões)) (206.338) 15.814.419

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Juros e rendimentos similares obtidos: Outros juros obtidos 1.036.578 2.862.169 Outros juros obtidos - partes relacionadas (Nota 37) 4.115.319 2.529.831 Outros proveitos e ganhos financeiros 7.701 7.286 5.159.598 5.399.286Juros e gastos similares suportados: Juros suportados com outros empréstimos obtidos (23.923.880) (15.671.775) Juros suportados - partes relacionadas (Nota 37) (33.025) (26.568) Diferenças de cambio favoráveis/ (desfavoráveis) em financiamentos obtidos (618.857) (360.449) Ganhos/ (perdas) com instrumentos financeiros - Swaps taxa juro: Juros incorridos (1.382.259) (1.060.611) Componente ineficaz do instrumento financeiro (Nota 39) - (139.182) Actualização da provisão para recuperação paisagística (Nota 22) (356.093) (337.134) Outros custos e gastos financeiros (549.789) (548.166) (26.863.903) (18.143.885)

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Não existem instrumentos financeiros convertíveis sobre as acções da Se-cil, pelo que não existe diluição dos resultados.

O número médio ponderado de acções encontra-se deduzido do número de acções próprias de 4.184.460 detidas pela Secil e pela sua subsidiária Hew-bol S.G.P.S., Lda. (Nota 21.1).

_36. resultado por acção

O resultado por acção, dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, é determinado conforme se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Resultado atribuível aos detentores de capital da empresa-mãe (34.897.448) (38.459.143)Número médio ponderado de acções 48.735.540 48.735.540 Resultado básico por acção (0,716) (0,789)Resultado diluído por acção (0,716) (0,789)

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154 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_37. partes relacioNadas No decurso dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas:

31 de dezembro de 2013 juros veNdas outros aquisição de gastos suportados e serviços reNdimeNtos juros obtidos valores em euros beNs e serviços com pessoal (Nota 35) prestados e gaNhos (Nota 35) Accionistas Cimentospar, S.A. 200.492 - - - - 1.123.990Outras partes relacionadas Semapa, S.G.P.S., S.A. (2.814.477) (21.696) - - - 2.955.935 Seribo, S.A. - - (4.810) - - - Eng.Silva Dias - - (334) - - - Outros accionistas de subsidiárias e outras partes relacionadas - - (27.881) - - 34.148Empresas associadas e empreendimentos conjuntos Supremo Cimentos S.A - - - 11.669.303 11.633 - Margem - Companhia de Mineração - - - - 1.323.942 - J.M.J. Henriques, Lda. - - - - 1.800 - Inertogrande - - - - 1.800 - Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - - - - 1.246 Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. (45.610) - - 365.384 1.058 - Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. (2.197.148) - - - 29.574 - Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. (3.409.317) - - 127.753 565.011 - (8.266.060) (21.696) (33.025) 12.162.440 1.934.818 4.115.319

31 de dezembro de 2012 juros veNdas outros aquisição de gastos suportados e serviços reNdimeNtos juros obtidos valores em euros beNs e serviços com pessoal (Nota 35) prestados e gaNhos (Nota 35) Accionistas Cimentospar, S.A. (192.992) - - - - 281.312Outras partes relacionadas Semapa, S.G.P.S., S.A. (1.638.526) (26.992) - - - 2.164.364 Seribo, S.A. - - (4.130) - - - Eng.Silva Dias - - (287) - - - Supremo Cimentos S.A - - - 11.819.942 - 41.082 Outros accionistas de subsidiárias e outras partes relacionadas - - (14.776) - - 35.682Empresas associadas e empreendimentos conjuntos J.M. Henriques, Lda. - - - - 1.800 - Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. (2.929.015) - - 18.489 155.237 - Inertogrande - Central de Betão, Lda. - - - - 1.800 - Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - (7.375) - 88 7.391 Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. (52.789) - - 497.699 1.773 - Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. (3.178.984) - - - 15.692 - (7.992.306) (26.992) (26.568) 12.336.130 176.390 2.529.831

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31 de dezembro de 2013 juros veNdas outros aquisição de gastos suportados e serviços reNdimeNtos juros obtidos valores em euros beNs e serviços com pessoal (Nota 35) prestados e gaNhos (Nota 35) Accionistas Cimentospar, S.A. 200.492 - - - - 1.123.990Outras partes relacionadas Semapa, S.G.P.S., S.A. (2.814.477) (21.696) - - - 2.955.935 Seribo, S.A. - - (4.810) - - - Eng.Silva Dias - - (334) - - - Outros accionistas de subsidiárias e outras partes relacionadas - - (27.881) - - 34.148Empresas associadas e empreendimentos conjuntos Supremo Cimentos S.A - - - 11.669.303 11.633 - Margem - Companhia de Mineração - - - - 1.323.942 - J.M.J. Henriques, Lda. - - - - 1.800 - Inertogrande - - - - 1.800 - Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - - - - 1.246 Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. (45.610) - - 365.384 1.058 - Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. (2.197.148) - - - 29.574 - Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. (3.409.317) - - 127.753 565.011 - (8.266.060) (21.696) (33.025) 12.162.440 1.934.818 4.115.319

31 de dezembro de 2012 juros veNdas outros aquisição de gastos suportados e serviços reNdimeNtos juros obtidos valores em euros beNs e serviços com pessoal (Nota 35) prestados e gaNhos (Nota 35) Accionistas Cimentospar, S.A. (192.992) - - - - 281.312Outras partes relacionadas Semapa, S.G.P.S., S.A. (1.638.526) (26.992) - - - 2.164.364 Seribo, S.A. - - (4.130) - - - Eng.Silva Dias - - (287) - - - Supremo Cimentos S.A - - - 11.819.942 - 41.082 Outros accionistas de subsidiárias e outras partes relacionadas - - (14.776) - - 35.682Empresas associadas e empreendimentos conjuntos J.M. Henriques, Lda. - - - - 1.800 - Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. (2.929.015) - - 18.489 155.237 - Inertogrande - Central de Betão, Lda. - - - - 1.800 - Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - (7.375) - 88 7.391 Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. (52.789) - - 497.699 1.773 - Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. (3.178.984) - - - 15.692 - (7.992.306) (26.992) (26.568) 12.336.130 176.390 2.529.831

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156 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

31 de dezembro de 2013 activo passivo empréstimos coNcedidos outras acréscimos accioNistas/ accioNistas/ forNecedores outros acréscimos Não correNte clieNtes operações de reNdimeNtos sócios Não sócios forNecedores imobilizado credores de gastosvalores em euros (Nota 19.3) (Nota 19.2) (Nota 19.3) (Nota 19.3) correNtes correNtes (Nota 24.2) (Nota 24.4) (Nota 24.4) (Nota 24.4) Accionistas Longapar - S.G.P.S., S.A. - - - - - 1.160 - - - - Outras partes relacionadas Semapa, SGPS, S.A. - - 243 1.250.626 - - 3.016.444 - - - Cotif Sicar - - - - - 19.560 - - - - Seribo, S.A. - - - - - 185.759 - 43.516 - 76.201 Eng.Silva Dias - - - - - 12.893 - - - 5.287 Outros accionistas de subsidiárias e outras partes relacionadas 550.000 - 689.885 34.148 585.000 1.435.761 - - 19.305 26.635Empresas Associadas e empreendimentos conjuntos Supremo Cimentos S.A - 991.491 9.539 - - - - - - - Margem - Companhia de Mineração - - 27.162 1.300.000 - - - - - - J.M.J. Henriques, Lda. - - 114.683 - - - - - - - Inertogrande - Central de Betão, Lda. - - 204.678 - - - - - - - Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - 22.164 - - - - - - - Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. - 82.209 23.026 - - - 11.024 - - - Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. - - - - - - 479.084 - - - Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. - 1.845 101.150 - - - 342.586 - - - Sociedade de Inertes, Lda - - 2.312 - - - - - - - 550.000 1.075.545 1.194.842 2.584.774 585.000 1.655.133 3.849.138 43.516 19.305 108.123

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 as empresas do Grupo apresentam os seguintes saldos com partes relacio-nadas:

31 de dezembro de 2012 activo passivo empréstimos empréstimos coNcedidos coNcedidos outras acréscimos accioNistas/ accioNistas/ forNecedores outros acréscimos Não correNte clieNtes correNte operações de reNdimeNtos sócios Não sócios forNecedores imobilizado credores de gastosvalores em euros (Nota 19.3) (Nota 19.2) (Nota 19.3) (Nota 19.3) (Nota 19.3) correNtes correNtes (Nota 24.2) (Nota 24.4) (Nota 24.4) (Nota 24.4) Accionistas Longapar - S.G.P.S., S.A. - - - - - - 1.160 - - - - Cimentospar, S.G.P.S., Lda. - - 19.004.666 - 213.038 - - - - - 133.661Outras partes relacionadas Semapa, SGPS, S.A. - - 50.983.338 243 571.510 - - - - - 1.621.420 Cotif Sicar - - - - - - 21.612 - - - - Seribo, S.A. - - - - - - 185.759 - 43.516 - 71.391 Eng.Silva Dias - - - - - - 12.893 - - - 4.953 Supremo Cimentos S.A - 5.838.758 - 39 - - - - - - Outros accionistas de subsidiárias e outras partes relacionadas 550.000 - - 39.991 - 505.000 1.878.598 1.635 - - -Empresas Associadas e empreendimentos conjuntos - J.M. Henriques, Lda. - - - 107.353 - - - - - - - Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. - 7.160 - 15.364 - - - 471.104 - - - Inertogrande - Central de Betão, Lda. - - - 198.198 - - - - - - - Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - 196.656 27.421 - - - - - - - Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. - 23.934 - 7.162 - - - 10.759 - 2.723 - Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. - - - - - - - 12.638 - - - 550.000 5.869.852 70.184.660 395.771 784.548 505.000 2.100.022 496.136 43.516 2.723 1.831.425

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31 de dezembro de 2013 activo passivo empréstimos coNcedidos outras acréscimos accioNistas/ accioNistas/ forNecedores outros acréscimos Não correNte clieNtes operações de reNdimeNtos sócios Não sócios forNecedores imobilizado credores de gastosvalores em euros (Nota 19.3) (Nota 19.2) (Nota 19.3) (Nota 19.3) correNtes correNtes (Nota 24.2) (Nota 24.4) (Nota 24.4) (Nota 24.4) Accionistas Longapar - S.G.P.S., S.A. - - - - - 1.160 - - - - Outras partes relacionadas Semapa, SGPS, S.A. - - 243 1.250.626 - - 3.016.444 - - - Cotif Sicar - - - - - 19.560 - - - - Seribo, S.A. - - - - - 185.759 - 43.516 - 76.201 Eng.Silva Dias - - - - - 12.893 - - - 5.287 Outros accionistas de subsidiárias e outras partes relacionadas 550.000 - 689.885 34.148 585.000 1.435.761 - - 19.305 26.635Empresas Associadas e empreendimentos conjuntos Supremo Cimentos S.A - 991.491 9.539 - - - - - - - Margem - Companhia de Mineração - - 27.162 1.300.000 - - - - - - J.M.J. Henriques, Lda. - - 114.683 - - - - - - - Inertogrande - Central de Betão, Lda. - - 204.678 - - - - - - - Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - 22.164 - - - - - - - Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. - 82.209 23.026 - - - 11.024 - - - Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. - - - - - - 479.084 - - - Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. - 1.845 101.150 - - - 342.586 - - - Sociedade de Inertes, Lda - - 2.312 - - - - - - - 550.000 1.075.545 1.194.842 2.584.774 585.000 1.655.133 3.849.138 43.516 19.305 108.123

31 de dezembro de 2012 activo passivo empréstimos empréstimos coNcedidos coNcedidos outras acréscimos accioNistas/ accioNistas/ forNecedores outros acréscimos Não correNte clieNtes correNte operações de reNdimeNtos sócios Não sócios forNecedores imobilizado credores de gastosvalores em euros (Nota 19.3) (Nota 19.2) (Nota 19.3) (Nota 19.3) (Nota 19.3) correNtes correNtes (Nota 24.2) (Nota 24.4) (Nota 24.4) (Nota 24.4) Accionistas Longapar - S.G.P.S., S.A. - - - - - - 1.160 - - - - Cimentospar, S.G.P.S., Lda. - - 19.004.666 - 213.038 - - - - - 133.661Outras partes relacionadas Semapa, SGPS, S.A. - - 50.983.338 243 571.510 - - - - - 1.621.420 Cotif Sicar - - - - - - 21.612 - - - - Seribo, S.A. - - - - - - 185.759 - 43.516 - 71.391 Eng.Silva Dias - - - - - - 12.893 - - - 4.953 Supremo Cimentos S.A - 5.838.758 - 39 - - - - - - Outros accionistas de subsidiárias e outras partes relacionadas 550.000 - - 39.991 - 505.000 1.878.598 1.635 - - -Empresas Associadas e empreendimentos conjuntos - J.M. Henriques, Lda. - - - 107.353 - - - - - - - Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. - 7.160 - 15.364 - - - 471.104 - - - Inertogrande - Central de Betão, Lda. - - - 198.198 - - - - - - - Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - 196.656 27.421 - - - - - - - Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. - 23.934 - 7.162 - - - 10.759 - 2.723 - Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. - - - - - - - 12.638 - - - 550.000 5.869.852 70.184.660 395.771 784.548 505.000 2.100.022 496.136 43.516 2.723 1.831.425

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158 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_38. riscos fiNaNceiros

O Grupo Secil tem um programa de ges-tão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros com vista a mini-mizar os potenciais efeitos adversos na performance financeira do Grupo.

A gestão deste risco é conduzida pelo Departamento Financeiro do Grupo de acordo com políticas aprovadas pela Administração.

_38.1 risco cambial

A variação da taxa de câmbio do Euro face a outras moedas pode afectar sig-

nificativamente as receitas do Grupo de diversas formas.

O risco cambial resulta sobretudo das compras de combustíveis e fretes de navios, ambos pagos em USD.

O Grupo prosseguiu a sua política de maximização do potencial de cober-tura natural da sua exposição cambial, via compensação dos fluxos cambiais intra-grupo.

Para os fluxos não compensados natural-mente, o risco tem vindo a ser analisado e coberto através da contratação de es-truturas de opções cambiais, que esta-

belecem o contra-valor máximo a pagar e permitem beneficiar parcialmente de evoluções favoráveis na taxa de câmbio.

O Grupo detém activos significativos localizados na Tunísia, Angola, Líbano e Brasil, pelo que a variação das moedas dos referidos países poderá ter impacto no balanço do Grupo.

A exposição do Grupo ao risco de taxa de câmbio a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, com base nos valores de ba-lanço dos activos e passivos financei-ros, convertidos para Euros tendo por base as taxas de câmbio a essa data, apresenta-se como segue:

31/12/13 31/12/12 dólar 000’ libras diNar KwaNza dólar 000’ libras diNar valores em euros americaNo libaNesas tuNisiNo aNgolaNo total americaNo libaNesas tuNisiNo total Activos Outras contas a receber - não correntes e correntes 475.476 155.778 5.124.325 102.780 5.858.359 590.803 218.649 3.698.462 4.507.913Clientes 1.899.458 12.440.383 7.593.066 1.346.642 23.279.549 6.119.281 9.573.949 8.502.033 24.195.263Caixa e depósitos bancários 44.806.628 15.713.195 1.590.085 1.919.329 64.029.237 41.130.860 159.891 1.986.315 43.277.066Total de activos financeiros 47.181.562 28.309.356 14.307.476 3.368.751 93.167.145 47.840.943 9.952.489 14.186.810 71.980.243Passivos Accionistas/ sócios - não correntes e correntes - (1.435.273) (20.047) - (1.455.320) - (1.688.501) (21.954) (1.710.455)Financiamentos obtidos - não correntes e correntes (7.659.695) (4.694.566) (30.508.962) (8.361.336) (51.224.559) (12.173.734) (1.112.928) (29.770.567) (43.057.229)Outras contas a pagar - não correntes e correntes (65.855) (8.533.119) (5.650.644) (657.065) (14.906.683) (804.944) (6.709.516) (6.246.792) (13.761.252)Fornecedores (1.735.572) (2.103.667) (7.569.563) (168.482) (11.577.284) (1.586.902) (1.348.804) (8.554.503) (11.490.208)Total de passivos financeiros (9.461.122) (16.766.625) (43.749.216) (9.186.883) (79.163.846) (14.565.580) (10.859.749) (44.593.815) (70.019.145)Posição financeira líquida de balanço 37.720.440 11.542.731 (29.441.740) (5.818.132) 14.003.299 33.275.363 (907.260) (30.407.005) 1.961.098

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Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os impactos decorrentes da variação positiva e negativa de 5% de todas as taxas de câmbio spot com referência ao Euro, é conforme se segue:

31/12/13 31/12/12 dólar 000’ libras diNar KwaNza dólar 000’ libras diNar valores em euros americaNo libaNesas tuNisiNo aNgolaNo total americaNo libaNesas tuNisiNo total Activos Outras contas a receber - não correntes e correntes 475.476 155.778 5.124.325 102.780 5.858.359 590.803 218.649 3.698.462 4.507.913Clientes 1.899.458 12.440.383 7.593.066 1.346.642 23.279.549 6.119.281 9.573.949 8.502.033 24.195.263Caixa e depósitos bancários 44.806.628 15.713.195 1.590.085 1.919.329 64.029.237 41.130.860 159.891 1.986.315 43.277.066Total de activos financeiros 47.181.562 28.309.356 14.307.476 3.368.751 93.167.145 47.840.943 9.952.489 14.186.810 71.980.243Passivos Accionistas/ sócios - não correntes e correntes - (1.435.273) (20.047) - (1.455.320) - (1.688.501) (21.954) (1.710.455)Financiamentos obtidos - não correntes e correntes (7.659.695) (4.694.566) (30.508.962) (8.361.336) (51.224.559) (12.173.734) (1.112.928) (29.770.567) (43.057.229)Outras contas a pagar - não correntes e correntes (65.855) (8.533.119) (5.650.644) (657.065) (14.906.683) (804.944) (6.709.516) (6.246.792) (13.761.252)Fornecedores (1.735.572) (2.103.667) (7.569.563) (168.482) (11.577.284) (1.586.902) (1.348.804) (8.554.503) (11.490.208)Total de passivos financeiros (9.461.122) (16.766.625) (43.749.216) (9.186.883) (79.163.846) (14.565.580) (10.859.749) (44.593.815) (70.019.145)Posição financeira líquida de balanço 37.720.440 11.542.731 (29.441.740) (5.818.132) 14.003.299 33.275.363 (907.260) (30.407.005) 1.961.098

31/12/13 31/12/12valores em euros aumeNto 5% redução 5% aumeNto 5% redução 5% Capitais próprios (412.510) 455.933 (176.166) 194.710Resultado do período (254.313) 281.083 82.780 (91.494) (666.823) 737.016 (93.386) 103.216

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160 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_38.2 risco de taxa de juro

Sempre que as expectativas de evo-lução de taxas de juro o justifiquem, o Grupo procura contratar operações de protecção contra movimentos ad-versos, através de instrumentos fi-nanceiros derivados. Na selecção de instrumentos são essencialmente valorizados os aspectos económicos dos mesmos. São igualmente tidas em conta as implicações da inclusão de cada instrumento adicional na carteira de derivados existentes, nomeada-mente os efeitos em termos de vola-tilidade nos resultados.

O Grupo, na sua gestão da exposição às taxas de juro, apenas realiza cober-tura de fluxos de caixa. Estas opera-ções são registadas no balanço pelo

seu justo valor e, na medida em que sejam consideradas coberturas efica-zes, as variações no justo valor são inicialmente registadas por contrapar-tida de capitais próprios e posterior-mente reclassificadas para resultados financeiros para a rubrica de “Ganhos/perdas com instrumentos financeiros” (Nota 35) na data da sua liquidação.

Se as operações de cobertura apre-sentarem ineficácia, esta é registada directamente em resultados. Desta forma e em termos líquidos, os custos associados aos financiamentos cober-tos são periodificados à taxa inerente à operação de cobertura contratada.

Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a co-bertura deixa de cumprir os critérios

exigidos para a contabilidade de co-bertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados quando a operação coberta também afectar resultados.

O Grupo contratou durante o período de 2009, uma cobertura do risco de taxa de juro, através de um interest rate swap (IRS) com valor nocional de Eu-ros 40.000.000 e maturidade em 2017. A restante dívida foi mantida num re-gime de taxa variável.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o desenvolvimento dos activos e passi-vos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da data de refixação e da tipologia de taxa é apre-sentado como se segue:

31 de dezembro de 2013valores em euros Nota até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 aNos total

Activos Não correntes Outros activos financeiros 17 - - - 1.250.000 1.250.000Correntes Caixa e depósitos bancários Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 4 25.609.321 - - - 25.609.321 Aplicações de tesouraria 4 85.123.498 2.545.036 10.711.902 27.802 98.408.238Total de activos financeiros 110.732.819 2.545.036 10.711.902 1.277.802 125.267.559

Passivos Não correntes Financiamentos obtidos Empréstimo obrigacionista 24.3 - - 140.000.000 40.000.000 180.000.000 Empréstimos bancários 24.3 32.695.653 19.978.413 38.556.259 2.140.919 93.371.244 Locações financeiras 12 2.441.096 - - - 2.441.096Correntes Financiamentos obtidos Empréstimos bancários 24.3 36.948.584 3.719.929 15.507.101 815.296 56.990.910 Descobertos bancários 24.3 9.336.458 4.827.397 - - 14.163.855 Locações financeiras 12 656.874 - - - 656.874

Total de passivos financeiros 82.078.665 28.525.739 194.063.360 42.956.215 347.623.979Exposição líquida ao risco taxa de juro 28.654.154 (25.980.703) (183.351.458) (41.678.413) (222.356.420)

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31 de dezembro de 2013valores em euros Nota até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 aNos total

Activos Não correntes Outros activos financeiros 17 - - - 1.250.000 1.250.000Correntes Caixa e depósitos bancários Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 4 25.609.321 - - - 25.609.321 Aplicações de tesouraria 4 85.123.498 2.545.036 10.711.902 27.802 98.408.238Total de activos financeiros 110.732.819 2.545.036 10.711.902 1.277.802 125.267.559

Passivos Não correntes Financiamentos obtidos Empréstimo obrigacionista 24.3 - - 140.000.000 40.000.000 180.000.000 Empréstimos bancários 24.3 32.695.653 19.978.413 38.556.259 2.140.919 93.371.244 Locações financeiras 12 2.441.096 - - - 2.441.096Correntes Financiamentos obtidos Empréstimos bancários 24.3 36.948.584 3.719.929 15.507.101 815.296 56.990.910 Descobertos bancários 24.3 9.336.458 4.827.397 - - 14.163.855 Locações financeiras 12 656.874 - - - 656.874

Total de passivos financeiros 82.078.665 28.525.739 194.063.360 42.956.215 347.623.979Exposição líquida ao risco taxa de juro 28.654.154 (25.980.703) (183.351.458) (41.678.413) (222.356.420)

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162 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

31 de dezembro de 2012valores em euros Nota até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 aNos total

Activos Não correntes Outros activos financeiros 17 - - - 1.250.000 1.250.000Correntes Caixa e depósitos bancários Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 4 23.823.377 - - - 23.823.377 Aplicações de tesouraria 4 40.666.224 8.242.163 - - 48.908.387Total de activos financeiros 64.489.601 8.242.163 - 1.250.000 73.981.764

Passivos Não correntes Financiamentos obtidos Empréstimo obrigacionista 24.3 - - 60.000.000 40.000.000 100.000.000 Empréstimos bancários 24.3 118.190.604 38.753.019 55.313.327 - 212.256.950 Locações financeiras 12 2.978.662 - 120.708 - 3.099.370

Correntes Financiamentos obtidos Empréstimos bancários 24.3 6.876.469 2.844.282 15.454.456 - 25.175.207 Descobertos bancários 24.3 6.291.048 3.204.840 1.433.290 - 10.929.178 Locações financeiras 12 511.296 662 39.975 - 551.933Total de passivos financeiros 134.848.079 44.802.803 132.361.756 40.000.000 352.012.638Exposição líquida ao risco taxa de juro (70.358.478) (36.560.640) (132.361.756) (38.750.000) (278.030.874)

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31 de dezembro de 2012valores em euros Nota até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 aNos total

Activos Não correntes Outros activos financeiros 17 - - - 1.250.000 1.250.000Correntes Caixa e depósitos bancários Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 4 23.823.377 - - - 23.823.377 Aplicações de tesouraria 4 40.666.224 8.242.163 - - 48.908.387Total de activos financeiros 64.489.601 8.242.163 - 1.250.000 73.981.764

Passivos Não correntes Financiamentos obtidos Empréstimo obrigacionista 24.3 - - 60.000.000 40.000.000 100.000.000 Empréstimos bancários 24.3 118.190.604 38.753.019 55.313.327 - 212.256.950 Locações financeiras 12 2.978.662 - 120.708 - 3.099.370

Correntes Financiamentos obtidos Empréstimos bancários 24.3 6.876.469 2.844.282 15.454.456 - 25.175.207 Descobertos bancários 24.3 6.291.048 3.204.840 1.433.290 - 10.929.178 Locações financeiras 12 511.296 662 39.975 - 551.933Total de passivos financeiros 134.848.079 44.802.803 132.361.756 40.000.000 352.012.638Exposição líquida ao risco taxa de juro (70.358.478) (36.560.640) (132.361.756) (38.750.000) (278.030.874)

O Grupo utiliza a técnica da análise de sensibilidade que mede as alterações estimadas nos resultados e capitais de um aumento ou diminuição ime-diata das taxas de juros de mercado, com todas as outras variáveis cons-tantes.

Esta análise é apenas para fins ilus-trativos, já que na prática as taxas de mercado raramente se alteram isola-damente. A análise de sensibilidade é baseada nos seguintes pressupostos:

(i) Alterações nas taxas de juro do mercado afectam rendimentos ou despesas de juros de instrumentos financeiros variáveis;

(ii) Alterações nas taxas de juro de mer-cado apenas afectam os rendimentos ou despesas de juros em relação a ins-trumentos financeiros com taxas de juro fixas se estes estiverem reconhecidos a justo valor;

(iii) Alterações nas taxas de juro de mer-cado afectam o justo valor de instru-mentos financeiros derivados e outros activos e passivos financeiros;

(iv) Alterações no justo valor de instru-mentos financeiros derivados e outros activos e passivos financeiros são esti-mados descontando os fluxos de caixa futuros de valores actuais líquidos, utili-zando taxas de mercado do final do ano.

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164 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

Sob estes pressupostos, um aumento ou uma diminuição de 0,50% nas taxas de juro de mercado para todas as moe-das às quais o Grupo tem empréstimos ou instrumentos financeiros derivados a 31 de Dezembro de 2013 e 2012 re-sultaria conforme segue:

38.3 risco de crédito

O agravamento das condições eco-nómicas globais ou adversidades que afectem as economias locais, pode resultar na incapacidade dos clientes em saldar os seus compromissos de-correntes da venda de produtos.

O seguro de crédito tem sido um dos instrumentos adoptados pelo Grupo para minorar os impactos negativos deste tipo de risco.

As vendas que não estão abrangidas por um seguro de crédito estão sujeitas a regras que asseguram que estas são efectuadas a clientes com um histó-rico de crédito apropriado e que se en-contram dentro dos limites da exposi-ção dos saldos máximos pré-definidos e aprovados para cada cliente.

O Grupo realiza, no âmbito da sua ac-tividade, renegociações periódicas de saldos a receber de acordo com a sua política de gestão de risco.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os saldos a receber de clientes apre-sentam a seguinte estrutura de antigu-idade, considerando como referência a data de vencimento dos valores em aberto:

31/12/13 31/12/12valores em euros aumeNto 0,5% redução 0,5% aumeNto 0,5% redução 0,5%

Capitais próprios 677.175 (678.852) 862.969 (888.525)Resultado do período (911.782) 911.782 (811.914) 809.212 (234.607) 232.930 51.055 (79.313)

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Valores não vencidos 30.471.424 31.288.426Valores vencidos: De 1 a 90 dias 13.614.867 16.356.922 De 91 a 180 dias 1.764.979 5.097.037 De 181a 360 dias 1.921.667 2.924.996 De 361a 540 dias 1.877.408 2.137.831 De 541 a 720 dias 1.517.671 1.279.816 A mais de 721 dias 10.236.477 9.826.447 Em contencioso de cobrança 12.372.351 8.891.210 43.305.420 46.514.259Total de saldos de clientes 73.776.844 77.802.685Imparidades (25.328.905) (22.123.192)Saldo líquido de clientes (Nota 19.2) 48.447.939 55.679.493 Limite de seguro de crédito contratado 10.244.944 11.241.547

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Os valores apresentados correspon-dem aos valores em aberto, face aos prazos de vencimento contratados. Apesar de existirem atrasos na liqui-dação de alguns valores face a esses prazos, tal não resulta na identificação de situações de imparidade para além das consideradas através das corres-pondentes perdas.

Estas são apuradas atendendo à in-formação regularmente reunida so-bre o comportamento financeiro dos clientes do Grupo, que permite, em conjugação com a experiência reunida na análise da carteira e em conjuga-ção com os sinistros de crédito que

A rubrica “Outros” diz, essencialmente, respeito a aplicações de tesouraria em instituições financeiras em Angola e depósitos bancários em instituições financeiras na Tunísia relativamente às quais não foi possível obter a notação de rating com referência às datas apre-sentadas.

se verifiquem, na parte não atribuível à seguradora, definir o valor das per-das a reconhecer no período. O facto de existirem garantias para uma parte significativa dos saldos em aberto e com antiguidade justifica o facto de não se ter registado qualquer perda por imparidade nesses saldos.

A qualidade de risco de crédito do Grupo, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, face a activos financeiros (depósitos bancários, aplicações de tesouraria e Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo) cujas contrapartes sejam instituições financeiras, detalha-se como segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Rating: A+ - 598.272A 68.566 -BBB 85.024 -BBB - 1.004.390 317.682BB 6.830.950 10.825.969BB- 26.294.500 9.856.754B+ - 4.723.657B 18.871.557 1.553.028Outros 70.862.573 44.587.437 124.017.560 72.462.799

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166 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a análise de antiguidade dos saldos devedores que já se encontram venci-dos, e respectivas perdas acumuladas por imparidade, é a seguinte:

De referir, conforme descrito anterior-mente que o Grupo adoptou uma polí-tica de seguro de crédito para a gene-ralidade de saldos a receber de clientes e tem como prática a selecção de en-tidades financeiras, para contrapartes nas suas transacções, que apresentem ratings financeiros bastante sólidos.

Desta forma é convicção do Grupo que a exposição efectiva ao risco de crédito se encontra mitigada a níveis aceitáveis.

A exposição máxima ao risco de cré-dito no balanço em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, detalha-se como se segue:

31/12/13 31/12/12valores em euros valor bruto jv garaNtias valor bruto jv garaNtias Saldos devedores vencidos não considerados em imparidade: Vencidos há menos de 3 meses 13.518.183 6.610.477 16.228.085 8.231.449 Vencidos há mais de 3 meses 4.466.381 449.968 8.162.982 321.198 17.984.564 7.060.445 24.391.067 8.552.647Saldos devedores vencidos considerados em imparidade: Vencidos há menos de 3 meses 96.684 - 128.837 - Vencidos há mais de 3 meses 25.224.172 - 21.994.355 - 25.320.856 - 22.123.192 - 43.305.420 7.060.445 46.514.259 8.552.647

valores em euros Nota 31/12/13 31/12/12

Activos não correntes Outras contas a receber 19 2.407.210 2.639.982Outros activos financeiros 17 3.650.427 1.678.153

Activos correntes Clientes 19 48.447.939 55.679.493Outras contas receber 19 13.975.118 80.038.893Outros activos financeiros 17 - -Caixa e depósitos bancários 4 124.323.147 72.731.764 Exposição ao risco de crédito fora de balanço Garantias e compromissos 42 164.723.143 198.866.826

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31/12/13 31/12/12valores em euros valor bruto jv garaNtias valor bruto jv garaNtias Saldos devedores vencidos não considerados em imparidade: Vencidos há menos de 3 meses 13.518.183 6.610.477 16.228.085 8.231.449 Vencidos há mais de 3 meses 4.466.381 449.968 8.162.982 321.198 17.984.564 7.060.445 24.391.067 8.552.647Saldos devedores vencidos considerados em imparidade: Vencidos há menos de 3 meses 96.684 - 128.837 - Vencidos há mais de 3 meses 25.224.172 - 21.994.355 - 25.320.856 - 22.123.192 - 43.305.420 7.060.445 46.514.259 8.552.647

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168 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_38.4 risco de liquidez

O Grupo gere o risco de liquidez por duas vias:

(i) garantindo que a sua dívida finan-ceira tem uma componente elevada de médio e longo prazo com maturidades adequadas às características das in-dústrias onde exerce a sua actividade;

(ii através da contratação com institui-ções financeiras de facilidades de cré-dito disponíveis a todo o momento, por um montante que garanta uma liquidez adequada.

A previsão dos fluxos de caixa é re-alizada pelas entidades operacionais do Grupo e agregada anualmente pelo Departamento de Tesouraria central na preparação do orçamento anual. É da responsabilidade desse departamento

a monitorização das previsões de ne-cessidades de liquidez do Grupo de forma a garantir a manutenção de um nível adequado de disponibilidades para responder às necessidades ope-racionais. Estas previsões têm em con-sideração os planos de financiamento de dívida do Grupo, o cumprimento de objectivos internos ao nível dos rá-cios de balanço e caso seja aplicável o cumprimento de requisitos externos, relacionados com as actividades ope-racionais e com as obrigações legais, fiscais e operacionais do Grupo.

A liquidez dos passivos financeiros contratados, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, ori-ginará os seguintes fluxos monetários não descontados, incluindo juros, tendo por base o período remanes-cente até à maturidade contratual à data do balanço:

31/12/13 31/12/12 mais de mais de valores em euros Nota até 1 aNo 1-5 aNos 5 aNos total até 1 aNo 1-5 aNos 5 aNos total

Accionistas/ sócios 37 1.655.133 585.000 - 2.240.133 2.100.022 505.000 - 2.605.022Financiamentos obtidos Empréstimo obrigacionista Capital 24.3 - 180.000.000 - 180.000.000 - 100.000.000 - 100.000.000 Juros 7.128.450 25.226.338 - 32.354.788 3.976.851 17.664.850 - 21.641.701Empréstimos bancários Capital 24.3 56.990.910 85.298.192 8.073.052 150.362.154 25.175.207 196.077.170 16.179.780 237.432.157 Juros 9.128.812 21.469.411 1.158.192 31.756.415 8.367.423 19.418.706 1.375.733 29.161.862Outros Empréstimos Capital 24.3 1.811.398 7.108.517 - 8.919.915 1.143.146 8.741.551 - 9.884.697Locações financeiras Capital 12.1 656.874 2.441.096 - 3.097.970 551.933 2.423.817 675.553 3.651.303 Juros 12.1 136.942 298.975 - 435.917 177.896 397.111 18.788 593.795Descobertos bancários Capital 24.3 14.163.855 - - 14.163.855 10.929.178 - - 10.929.178 Juros 305.948 - - 305.948 41.147 - - 41.147Outras contas a pagar Instrumentos financeiros derivados (*) 1.371.423 3.222.074 - 4.593.497 1.118.100 3.903.340 - 5.021.440 Fornecedores de imobilizado c/c 24.4 2.610.737 - - 2.610.737 3.210.979 - - 3.210.979 Outros credores 24.4 4.050.065 - - 4.050.065 3.240.653 - - 3.240.653 Credores por acréscimos de gastos 24.4 24.339.927 - - 24.339.927 24.494.519 - - 24.494.519Fornecedores 24.2 42.321.474 - - 42.321.474 35.728.624 - - 35.728.624 166.671.948 325.649.603 9.231.244 501.552.795 120.255.678 349.131.545 18.249.854 487.637.077

(*) Valores não descontados

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31/12/13 31/12/12 mais de mais de valores em euros Nota até 1 aNo 1-5 aNos 5 aNos total até 1 aNo 1-5 aNos 5 aNos total

Accionistas/ sócios 37 1.655.133 585.000 - 2.240.133 2.100.022 505.000 - 2.605.022Financiamentos obtidos Empréstimo obrigacionista Capital 24.3 - 180.000.000 - 180.000.000 - 100.000.000 - 100.000.000 Juros 7.128.450 25.226.338 - 32.354.788 3.976.851 17.664.850 - 21.641.701Empréstimos bancários Capital 24.3 56.990.910 85.298.192 8.073.052 150.362.154 25.175.207 196.077.170 16.179.780 237.432.157 Juros 9.128.812 21.469.411 1.158.192 31.756.415 8.367.423 19.418.706 1.375.733 29.161.862Outros Empréstimos Capital 24.3 1.811.398 7.108.517 - 8.919.915 1.143.146 8.741.551 - 9.884.697Locações financeiras Capital 12.1 656.874 2.441.096 - 3.097.970 551.933 2.423.817 675.553 3.651.303 Juros 12.1 136.942 298.975 - 435.917 177.896 397.111 18.788 593.795Descobertos bancários Capital 24.3 14.163.855 - - 14.163.855 10.929.178 - - 10.929.178 Juros 305.948 - - 305.948 41.147 - - 41.147Outras contas a pagar Instrumentos financeiros derivados (*) 1.371.423 3.222.074 - 4.593.497 1.118.100 3.903.340 - 5.021.440 Fornecedores de imobilizado c/c 24.4 2.610.737 - - 2.610.737 3.210.979 - - 3.210.979 Outros credores 24.4 4.050.065 - - 4.050.065 3.240.653 - - 3.240.653 Credores por acréscimos de gastos 24.4 24.339.927 - - 24.339.927 24.494.519 - - 24.494.519Fornecedores 24.2 42.321.474 - - 42.321.474 35.728.624 - - 35.728.624 166.671.948 325.649.603 9.231.244 501.552.795 120.255.678 349.131.545 18.249.854 487.637.077

(*) Valores não descontados

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170 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_39. justo valor dos iNstrumeNtosfiNaNceiros derivados

Com o objectivo de minimizar os riscos de exposição a variações de taxa de câmbio, de taxas de juro dos empréstimos e cobrir o risco de preço associado a transacções futu-ras altamente prováveis de licenças de emissão de gases com efeito de estufa, o Grupo contratou um con-junto de instrumentos financeiros derivados.

O justo valor dos instrumentos finan-ceiros derivados é registado: (i) quando positivo, no activo na rubrica “Outros ac-tivos financeiros” (Nota 17) e (ii) quando negativo, no passivo, na rubrica “Outros passivos financeiros” (Nota 24).

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o justo valor dos instrumentos derivados de cobertura do Grupo, classificado como não corrente, ascende a Euros 4.262.775 e Euros 5.795.506, respec-tivamente, conforme se detalha:

NotioNal valores em euros moeda moNtaNte maturidade 31/12/13 31/12/12 Cobertura de fluxos de caixa Swaps de taxa de juro EUR 40.000.000 2017 (4.262.775) (5.795.506) 40.000.000 (4.262.775) (5.795.506)

O movimento ocorrido no justo valor dos instrumentos financeiros deriva-dos, nos períodos findos em 31 de De-zembro de 2013 e 2012, apresenta-se conforme segue:

31/12/13 31/12/12 variação de justo valor variação de justo valor valores em euros cobertura total Negociação cobertura total

Saldo inicial (5.795.506) (5.795.506) (160.746) (2.677.971) (2.838.717)Ajustamento Cambial - - (485) - (485)Maturidade - - 161.231 (1.574.504) (1.413.273)Aumentos de justo valor 1.532.731 1.532.731 - - -Diminuições de justo valor - - - (1.403.849) (1.403.849)Ineficácia intrumento financeiro (Nota 35) - - - (139.182) (139.182)Saldo final (4.262.775) (4.262.775) - (5.795.506) (5.795.506)

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NotioNal valores em euros moeda moNtaNte maturidade 31/12/13 31/12/12 Cobertura de fluxos de caixa Swaps de taxa de juro EUR 40.000.000 2017 (4.262.775) (5.795.506) 40.000.000 (4.262.775) (5.795.506)

31/12/13 31/12/12 variação de justo valor variação de justo valor valores em euros cobertura total Negociação cobertura total

Saldo inicial (5.795.506) (5.795.506) (160.746) (2.677.971) (2.838.717)Ajustamento Cambial - - (485) - (485)Maturidade - - 161.231 (1.574.504) (1.413.273)Aumentos de justo valor 1.532.731 1.532.731 - - -Diminuições de justo valor - - - (1.403.849) (1.403.849)Ineficácia intrumento financeiro (Nota 35) - - - (139.182) (139.182)Saldo final (4.262.775) (4.262.775) - (5.795.506) (5.795.506)

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172 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

derivados de Negociação

No período findo em 31 de Dezembro de 2012, o Grupo reconheceu ganhos por variações de justo valor de instrumen-tos financeiros derivados de negocia-ção, referentes a forwards cambiais, no montante de Euros 161.231 na rubrica “ Outros rendimentos e ganhos” (Nota 32).

Durante o período findo em 31 de De-zembro de 2009, o Grupo contratou um derivado de negociação, um interest rate swap (IRS,) com valor nocional de Euros 40.000.000, no entanto, após a realização de testes de eficácia pros-pectivos e retrospectivos, o mesmo foi considerado como de cobertura de fluxos de caixa com referência a 1 de Julho de 2010.

Na realização dos testes de eficácia é utilizado o método de regressão linear que analisa a correlação estatística en-tre a variação do justo valor do swap e

(ii) Perdas, em 31 de Dezembro de 2012, por variações de justo valor de instrumentos financeiros derivados de licenças de emissão de gases com efeito de estufa no montante de Eu-ros 1.574.504 (Nota 21.5.4), na rubrica “Outras variações no capital próprio”, deduzidas dos respectivos impostos

diferidos de Euros 495.969.(iii) Perdas, em 31 de Dezembro de 2012, com a componente ineficaz do instrumento financeiro derivado de cobertura de fluxos de caixa, relativo a swaps de taxa de juro, no montante de Euros 139.182 (Nota 35), na rubrica “Resultados financeiros líquidos”.

a variação do justo valor dos financia-mentos atribuíveis a alterações da taxa de juro Euribor.

derivados de cobertura

Nos períodos findos em 31 de Dezem-bro de 2013 e 2012 o Grupo registou:

(i) Ganhos por variações de justo valor de instrumentos financeiros derivados de cobertura relacionados com swaps de taxa de juro no montante de Eu-ros 1.532.731 e perdas no montante de Euros 1.403.849 (Nota 21.5.4), res-pectivamente, na rubrica “Outras va-riações no capital próprio” deduzidos dos respectivos impostos diferidos de Euros 424.313 e Euros 372.020.

O justo valor do swap de taxa de juro no montante de Euros 4.262.775 e Euros 5.795.506, respectivamente, encontra-se repartido pelas seguintes rubricas do capital próprio do Grupo:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Reserva de justo valor de derivados de cobertura (Nota 21.5.4) (906.941) (2.439.672)Resultados transitados (3.355.834) (3.216.652)Resultado líquido do período: Resultados financeiros líquidos - ineficácia (Nota 35) - (139.182) (4.262.775) (5.795.506)

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Para efeitos de registo de ineficácia é usado o dollar offset method recor-rendo à abordagem do “derivado hipo-tético”. O modelo consiste na definição de um derivado hipotético que replica as condições do instrumento coberto, e posteriormente, a comparação entre as variações ocorridas nos fluxos ge-rados pelo mesmo derivado hipotético e as variações incorridas nos fluxos gerados pelo instrumento de cober-tura. Neste caso específico utilizou-se o rácio da alteração do justo valor do instrumento de cobertura, dividido pela alteração no justo valor do empréstimo obrigacionista atribuível a alterações na taxa de juro Euribor a 6 meses com-parando com a taxa fixa de referência do instrumento de cobertura.

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174 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_40. dispêNdios em matérias ambieNtais

O Grupo no âmbito do desenvolvi-mento da sua actividade incorre em diversos encargos de carácter ambien-tal, os quais, dependendo das suas ca-racterísticas, estão a ser capitalizados

ou reconhecidos como um gasto nos resultados operacionais do período. Os dispêndios de carácter ambiental incorridos para preservar recursos ou para evitar ou reduzir danos futuros, e que se considera que permitem prolongar a vida ou aumentar a capa-

cidade ou melhorar a segurança ou eficiência de outros activos detidos pelo Grupo, são capitalizados.

Os dispêndios capitalizados e reco-nhecidos em gastos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, têm a seguinte discriminação:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 imputados imputados domíNios a gastos capitalizados total a gastos capitalizados total

Emissões para a atmosfera 959.171 2.643.482 3.602.653 1.021.928 3.994.031 5.015.959Gestão das águas residuais 38.608 - 38.608 45.894 - 45.894Gestão dos resíduos 1.549.914 6.690.176 8.240.090 1.818.619 1.905.358 3.723.977Protecção dos solos e das águas subterrâneas 4.674 65.227 69.901 2.473 40.592 43.065Protecção da natureza 506.726 37.201 543.927 857.454 156.582 1.014.036Ruído e vibração 60.000 - 60.000 - - -Outras actividades de protecção do ambiente 380.179 18.558 398.737 475.295 163.550 638.845 3.499.272 9.454.644 12.953.916 4.221.663 6.260.113 10.481.776

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valores em euros 31/12/13 31/12/12 imputados imputados domíNios a gastos capitalizados total a gastos capitalizados total

Emissões para a atmosfera 959.171 2.643.482 3.602.653 1.021.928 3.994.031 5.015.959Gestão das águas residuais 38.608 - 38.608 45.894 - 45.894Gestão dos resíduos 1.549.914 6.690.176 8.240.090 1.818.619 1.905.358 3.723.977Protecção dos solos e das águas subterrâneas 4.674 65.227 69.901 2.473 40.592 43.065Protecção da natureza 506.726 37.201 543.927 857.454 156.582 1.014.036Ruído e vibração 60.000 - 60.000 - - -Outras actividades de protecção do ambiente 380.179 18.558 398.737 475.295 163.550 638.845 3.499.272 9.454.644 12.953.916 4.221.663 6.260.113 10.481.776

liceNças de emissão de gases com efeito de estufa

No âmbito do Protocolo de Quioto, a União Europeia comprometeu-se a re-duzir a emissão de gases com efeito de estufa. Neste contexto, foi emitida uma Directiva Comunitária que prevê a comercialização das chamadas Licen-ças de emissão de gases com efeito de estufa, entretanto transposta para a legislação portuguesa e que é apli-cável, desde de 1 de Janeiro de 2005, entre outras, à indústria de cimento (Nota 14).

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176 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_41. custos com auditoria e revisão legal de coNtas

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os dispêndios com auditoria e com serviços de revisão legal de contas, decompõem-se como se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Serviços de Revisão Legal de Contas 347.345 359.183Outros serviços de garantia de fiabilidade - 1.500Serviços de assessoria fiscal 10.221 41.717Outros serviços que não de Revisão Legal de Contas 498 37.035 358.064 439.435

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(a) Conforme já referido na Nota 26, a Secil procedeu em 19 de Dezembro de 2013 ao pagamento de dívidas de im-postos, no âmbito do Regime Especial de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social (RERD), estando es-sas dívidas garantidas pela Secil, com garantias bancárias emitidas em favor da 2ª repartição dos Serviços de Finan-ças de Setúbal, pelo montante de Eu-ros 13.698.054. Apesar de as dívidas terem sido liquidadas à data de 31 de Dezembro de 2013, a Administração

Tributável ainda não tinha procedido à sua devolução.

(b) A Secil entende que as livranças emitidas para garantia de emprésti-mos obtidos pelo Grupo, não devem ser divulgadas como compromissos assumidos, dado que os respectivos empréstimos encontram-se reconhe-cidos no passivo do Grupo pelo que no período findo em 31 de Dezembro de 2013 alterou o seu critério de di-vulgação.

(c) Estas livranças respeitam a 50% do montante de dois empréstimos denominados Cédulas de Crédito Bancário, contraídos pela parti-cipada Margem - Companhia de Mineração no montante de BRL 50.000.000.

(d) Esta fiança respeita a 100% do mon-tante do empréstimo denominado EKF, contraído pela participada Margem – Companhia de Mineração no montante de BRL 200.500.000.

_42. compromissos assumidos pelo grupo

_42.1 garaNtias e outros compromissos fiNaNceiros

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as garantias prestadas pelo Grupo e outros compromissos financeiros de-compõem-se como se segue:

valores em euros 31/12/13 31/12/12 Garantias prestadas 2ª Repartição dos Serviços de Finanças de Setúbal (a) 13.698.054 10.082.208 IAPMEI (âmbito do QREN) 2.299.046 3.494.696 IAPMEI (âmbito do PEDIP) 99.760 99.760 APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra 2.547.495 2.547.495 APDL - Administração do Porto de Leixões 676.920 680.529 Direcção Geral de Alfândegas 854.414 800.000 Comissão de Coordenação e Desenv. Regional Centro 845.173 845.173 Comissão de Coordenação e Desenv. Regional LVT 994.338 994.338 Comissão de Coordenação e Desenv. Regional Algarve 480.804 480.804 Comissão de Coordenação e Desenv. Regional Norte 236.421 236.403 Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais 274.595 199.055 Instituto de Conservação da Natureza - Arrábida 454.958 280.639 Outras 585.590 1.027.858 24.047.568 21.768.958Cartas de crédito 1.306.728 3.093.769Compromissos de compra com fornecedores 11.620.085 18.244.473Livranças para garantia de empréstimos obtidos: Grupo (b) - 137.265.766 Outras participações financeiras (c) 15.348.712 18.493.860 15.348.712 155.759.626Fiança para garantia de empréstimos obtidos: Outras participações financeiras (d) 61.548.379 -Hipotecas: Terrenos, edifícios e equipamentos básicos de Sibline 50.590.801 52.880.097Aval 260.870 -

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178 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

_42.2 outros compromissos assumidos

promessas de peNhor e hipotecas

Em 2010, a subsidiária Secil Martin-gança contraiu um financiamento ban-cário no montante de Euros 2.500.000 para a construção da sua nova fábrica localizada no Montijo e constituiu nessa data uma promessa de hipoteca sobre o terreno da mesma. Em 31 de Dezembro de 2013 encontrava-se por liquidar o montante de Euros 1.428.571 do financiamento obtido.

iNvestimeNto Numa Nova fábrica em aNgola

Nos termos d o Memorando de Enten-dimento celebrado entre o Governo de Angola e a subsidiária Secil, em Abril de 2004, foi constituída em 29 de No-vembro de 2005 a Secil - Companhia de Cimento do Lobito, S.A. detida em, aproximadamente, 51% pelo Grupo Secil e, indirectamente, em 49% pelo Estado angolano, a qual começou a operar a partir de 1 de Janeiro de 2006, cessando assim o contrato de

cessão de exploração da unidade fabril Encime do Lobito, celebrado entre o Estado Angolano e a Tecnosecil (actu-almente denominada Secil Angola) em vigor desde Setembro de 2000.

O capital social da Secil Lobito no mon-tante de USD 21.274.285 foi realizado através da transferência dos activos tangíveis e intangíveis da Secil Angola e da Encime U.E.E. respectivamente pelo Grupo Secil e Estado angolano, através da Encime U.E.E., pelo valor resultante da avaliação efectuada em Outubro de 2003 por uma empresa de auditoria internacional independente.

Nesse Memorando de Entendimento, estimou-se que, num horizonte de 36 meses contados desde a data de rea-lização do respectivo capital social, a Secil Lobito iria instalar uma fábrica de cimento e clinquer no Lobito.

Em 26 de Outubro de 2007, o Conselho Ministros de Angola aprovou o Projecto de Investimento Privado denominado “Nova Fábrica de Cimento do Lobito”, no montante de USD 91.539.000, con-tratualizado em 14 de Dezembro de 2007, pela Secil Lobito e pela ANIP - Agência Nacional para o Investimento Privado, esta em representação do Es-tado angolano.

Adicionalmente, no exercício de 2008, foi adicionado ao investimento uma central de produção de energia eléc-trica no valor de USD 18.000.000.

No entanto não foi ainda possível à subsidiária Secil Lobito dar início à construção da nova fábrica.

depósito caução

A subsidiária Ciminpart vendeu em 2012 a sua participação na VIROC. No âmbito deste processo, a Secil cons-

tituiu penhor sobre um depósito ban-cário no montante de Euros 1.250.000 (Nota 17).

alieNação fiduciária

Em 2013 a Margem Companhia de Mineração, indirectamente detida em 30,95% pela Secil contraiu dois em-préstimos denominados Cédulas de Crédito Bancário, no montante de 50 milhões de reais cada um (Euros 15.348.723 cada um), destinados a financiar necessidades de tesouraria decorrentes dos trabalhos de constru-ção da nova fábrica de Adrianópolis. Como garantia destes financiamentos, a Ciminpart S.G.P.S., S.A procedeu à alienação fiduciária das acções detidas da Supremo Cimentos, S.A..

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_43. acoNtecimeNtos após a data do balaNço

Após a data de 31 de Dezembro de 2013, não ocorreram eventos subse-quentes que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ou proporcionem in-formação sobre condições que tenham ocorrido após a data do balanço.

presideNte

Pedro Mendonça de Queiroz Pereira

vogais

Gonçalo de Castro Salazar LeiteFrancisco José Melo e Castro GuedesCarlos Alberto Medeiros AbreuSérgio António Alves MartinsJoão Luís Barbosa Pereira de Vasconcelos José Miguel Pereira Gens ParedesPaulo Miguel Garcês Ventura

técNico oficial de coNtas

Emília Rosa Mota de Carvalho

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180 ANEXOS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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181

1. Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Contas Consolidadas2. Certificação Legal das Contas Consolidadas

anexos

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182 ANEXOS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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184 ANEXOS | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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185

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186 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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187

relatório de sustentabilidade

1. Este Relatório 2. A Secil 3. Estratégia e Gestão da Sustentabilidade 4. Sustentabilidade - Prioridades para o futuro5. A Secil em números

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188 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

Em linha com a versão 3.0 da GRI, este Relatório foca os principais factos e re-sultados de 2013, decorrentes da vivên-cia da sustentabilidade da actividade cimenteira do Grupo Secil.

De acordo com a Visão 2050, lançada em Fevereiro de 2010 pelo World Bu-siness Council for Sustainable Deve-lopment (WBCSD), estima-se que em 2050 a população mundial atingirá 9 mil milhões de pessoas. Para as empresas, essa previsão representa grandes oportunidades, com milhões de novos consumidores e, ao mesmo tempo, estabelece o imenso desafio de como assegurar um estilo de vida e um padrão de consumo compatíveis

com as limitações de recursos naturais. O objectivo último será assegurar que “em 2050, cerca de 9 mil milhões de pessoas vão viver bem, respeitando os limites do planeta”.

Para que os resultados da Visão 2050 sejam alcançados, o WBCSD desen-volveu a AÇÃO 2020 – um roteiro de como as empresas podem influenciar positivamente as tendências ambientais e sociais, reforçando simultaneamente a sua própria capacidade de resistência a problemas como as alterações climá-ticas e a evolução demográfica. A Secil está integrada não só na Iniciativa para a Sustentabilidade do Cimento (CSI) do WBCSD, como também no Projecto

este relatório01.

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189

Acção 2020 promovido pelo Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável Português (BCSD), se-guindo de perto e contribuindo para o desenvolvimento de estratégias que visem a obtenção dos objectivos de-finidos.

A apresentação deste relatório assen-tará na resposta da Secil, enquanto in-dústria cimenteira, às Prioridades para o Futuro, decorrentes da ACÇÃO 2020 e dos limites planetários.

Este relatório é publicado em conjunto com o Relatório e Contas e o Relató-rio de Responsabilidade Social. Deste modo, o desempenho económico e

as actividades desenvolvidas com os colaboradores e comunidade estarão mais detalhados nos dois relatórios referidos.

Caso queiram aprofundar algum as-pecto em particular acerca da activi-dade Secil, poderão consultar o nosso website (www. Secil.pt).

A Secil agradece e encoraja o vosso feedback. Reconhece que é através do diálogo e da troca de ideias que se pode alcançar maiores níveis de excelência tanto ao nível do negócio como na defesa dos interesses dos stakeholders.

Informações adicionais, comentários ou sugestões podem ser obtidas junto de:

Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, SAEng. José Bravo FerreiraDirector do Departamento de Sustentabilidade, Processos Institucionais ExternosFábrica do Outão – Apartado 712901-864 SetúbalE-mail: outao@ Secil.pt e/ou bravo.ferreira@ Secil.ptTelf.: +351 212 198 230

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190 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

A Secil é um Grupo empresarial com actividade em vários países, desta-cando-se a produção de cimento, bem como a produção e comercialização de betão, inertes e a exploração de pe-dreiras, através das subsidiárias.

Integra ainda empresas que operam em áreas complementares, como a co-mercialização de materiais de constru-ção, concepção e implantação de pro-jectos industriais, desenvolvimento de soluções no domínio da preservação do ambiente e da utilização de resí-duos como fonte de energia.

Actualmente conta com 2 127 colabo-radores no conjunto de todas as áreas de actividade. A comercialização e distribuição dos produtos é realizada pelos departamentos comerciais res-pectivos, um pouco por todo o mundo.

volume de negócioS vendaS de clÍnquer e cimento número de colaboradoreS

a secil02.

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ACIDIFICAÇÃO OCEÂNICA ESGOTAMENTO DO OZONO FRONTEIRA DOS CICLOS USO GLOBAL DE MUDANÇA NO USO DE

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portugal líbano angola cabo verdetunísia

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ACIDIFICAÇÃO OCEÂNICA ESGOTAMENTO DO OZONO FRONTEIRA DOS CICLOS USO GLOBAL DE MUDANÇA NO USO DE

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PÁGINA 3 DO WORDPortugal3 unidadeS fabriSmaceira, PataiaS e outão

tunÍSia1 unidade fabrilgabèS

angola1 unidade fabrillobito

lÍbano1 unidade fabril

Sibline

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192 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

a secil02.

objectivo onde? quando? reSultadoS 2013

Índices de sinistralidade:Reduzir o índice de frequência para 8. Global 2013 IF = 13,0Reduzir o índice de gravidade para 175. IG = 312,6 Dar formação em Higiene e Segurança no Trabalho Global 2013 2,2 h/colaboradoraos colaboradores, com o objectivo de obter8 h formação por ano.

Auscultação de stakeholders: Global 2014 Em cursoRecolha de feedback através de entrevistas presenciais a 100% dos stakeholders em Portugal e 60% dos stakeholders nas operações internacionais.

Implementação de um sistema de gestão de Segurança e Saúde Gabès 2014 Em cursono Trabalho de acordo com as OHSAS 18001.

Implementação de um sistema de gestão de ambiente e segurança. Sibline 2014 Em curso

Reduzir em 15% as emissões específicas de CO2 por tonelada de Global 2015 Redução de 12%produto cimentício, relativamente ao ano de 1990.

Atingir uma taxa de substituição de combustíveis alternativos de: Global 2015 > 55% em 2013, nas fábricas em Portugal 42,1%> 10% em 2015, nas fábricas de Gabès e Sibline 0%

Reduzir a taxa de incorporação de clínquer para: Global 2013> 74% no cimento cinzento, em 2013 nas operações em Portugal 75,7%> 79% no cimento branco, em 2012 na Fábrica de Pataias 74,6%> 75% no cimento cinzento, em 2013, nas operações internacionais 77,9%

A Secil sabe o que pretende ser no fu-turo, uma indústria com elevada renta-bilidade, com um ambiente de trabalho seguro e apreciado por todos os co-laboradores e com o menor impacte possível no ambiente.

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193

como vamoS alcançar? quaiS oS PaSSoS SeguinteS?

Continuando o trabalho de auscultação e formação dos colaboradores e monitorizando mensalmente os indicadores, permitindo a introdução de medidas correctivas se a tendência de melhoria não for a desejada.

Através de uma melhor programação vai aumentar-se a formação nesta temática, no sentido de minimizar a sinistralidade.

Em 2014, será dada continuação aos trabalhos de preparação do processo de auscultação dos stakeholders das operações internacionais.

Devido à situação social vivida nos últimos anos, a certificação do sistema de gestão de segurança tem vindo a ser adiada. contudo, prevê-se que tal acontença em 2014.

O processo de implementação de um sistema de gestão integrado de qualidade, ambiente e segurança começou em Outubro de 2010. O sistema já está criado, e espera-se obter a sua certificação em 2014.

Pretende-se atingir este objectivo através de:> Utilização de matérias-primas secundárias, de preferência já descarbonatadas, para o fabrico do clínquer.> Utilização de combustíveis alternativos, preferencialmente com teores de biomassa mais elevados.> Fabrico de cimentos compostos, com introdução de matérias-primas secundárias durante a moagem, e consequente redução da taxa de incorporação de clínquer.

Nas fábricas em Portugal, não se conseguiu atingir o objectivo de 55%, devido a questões que se prendem com o mix de combustíveis alternativos disponível no mercado e às suas características.

Maximização do fabrico de cimentos compostos, recorrendo à utilização de componentes minoritários previstos na NP EN 197-1.A elevada taxa de exportação a partir das fábricas a operar em Portugal comprometeu os objectivos definidos para o cimento cinzento.

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194 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

estratégia e gestão da sustentabilidade

03.

O desafio permanente é garantir que o conjunto das actividades se desenvol-vam de forma sustentável, com ade-quada rentabilidade dos capitais inves-tidos, salvaguarda do meio envolvente e cumprimento das obrigações sociais, assegurando a manutenção da nossa actividade para o futuro.

A estratégia de sustentabilidade está alinhada com os valores de Excelência, Responsabilidade, Qualidade, Inovação e Transparência que há muito caracteri-zam a Secil e está assente em 3 pilares:

comPetitividade

Desenvolvimento da capacidade tec-nológica, visando a optimização dos processos produtivos e respectivos sistemas de suporte, incorporando a melhor tecnologia disponível. Inovação na qualidade dos produtos, serviços e soluções Secil fornecidos aos Clientes, superando expectativas quanto ao valor acrescentado que lhes é fornecido, de forma a tornar-se o seu parceiro pre-ferencial. Posicionamento num mundo globalizado, aproveitando oportunidades internacionais de negócio.

minimização de imPacteS

Potenciar a eco-eficiência dos proces-sos, mitigando os impactes causados no meio envolvente e orientando a actua-ção para a promoção da biodiversidade.

envolvimento com oS StakeholderS

Fomentar um ambiente de trabalho va-lorizado pelos Colaboradores e conso-lidar um posicionamento ético e cívico reconhecido pelos stakeholders.

A gestão da Sustentabilidade assenta na aplicação consistente nas melho-res práticas de governação, com o objectivo de assegurar os adequados mecanismos de controlo de riscos as-sociados ao estatuto de empresa com importantes responsabilidades assumi-das perante todos os seus stakeholders, na sociedade onde está implantada.

A actual estrutura organizacional é as-sim uma peça fundamental para a con-cretização dos objectivos definidos, na gestão dos aspectos ambientais,

sociais e económicos. Dada a comple-xidade, transversalidade e multidisci-plinaridade da sustentabilidade, existe uma estrutura organizacional composta por diferentes unidades que comple-mentarmente garantem a sustentabili-dade da organização.

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195

1.alteraçõeSclimáticaS

4. emiSSão

SubStânciaSPerigoSaS

7. comPetênciaS

e emPrego

2.ciclo de

nutrienteS

5. água

PotávelPara todoS

8. bem eStar

e eStilo de vida SuStentáveiS

3. degradação

doS ecoSSiStemaS

6. direitoS

e neceSSidadeS báSicaS

9. alimentação

influência directa por parte da indÚstria cimenteira

influência indirecta por parte da indÚstria cimenteira

acima dos limites do planetaalguma influência directa por parte da indÚstria cimenteira

limites do planeta

acção 2020 / áreaS PrioritáriaS

fonte: Cement SuStainability initiative fonte: StoCkholm reSilienCe Centre

SuStainability SCienCe for bioSphere StewardShip

limiteS do Planeta

Necessária a criação de Soluções impactantes, mensuráveis, escaláveis, replicáveis e além do business-as-usual

sustentabilidade- Prioridades Para o futuro

04.

PÁGINA 6 DO WORD

Acima dos Limites do planeta

Limites do planeta

LIMITES DO PLANETA

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196 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

sustentabilidade- Prioridades Para o futuro

04.

_4.1 alteraçõeS climáticaS

Nos últimos anos a Secil tem vindo a investir fortemente para reduzir as suas emissões de CO2, aumentando a sua eficiência térmica e eléctrica, aumentando o coprocessamento de combustíveis alternativos, utilizando matérias-primas secundárias e en-saiando tecnologias inovadoras de captação de carbono (microalgas) e de produção de cimento e clínquer de baixa intensidade carbónica.

emiSSõeS eSPecÍficaS de co2/t clÍnquer

859

851854

842833836

816808 803

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2012

2013

gross net

emiSSõeS eSPecÍficaS de co2/t ProdutoS cimentÍcioS

672667 671

661

640

654 640

636631

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gross net

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197

O consumo de Combustíveis Alternati-vos já nos permitiu uma poupança de cerca de 1 milhão de toneladas de CO2 desde 2005.

roteiro Para uma economia de baixo carbono

Em 2013 a CEMBUREAU (Associação Europeia para o Cimento) publicou o Roteiro sobre “o Papel da Indústria ci-menteira no alcance de uma economia de baixo carbono em 2050”. Este docu-mento, que no mesmo ano foi adequado para a realidade portuguesa no âmbito da ATIC – Associação Técnica da Indús-tria do Cimento, focaliza num conjunto de vias para reduzir as emissões de CO2 na produção de cimento com o recurso a versões mais evoluídas de tecnologias já conhecidas e, ao mesmo tempo, pro-cura especular sobre o que poderá ser alcançado até 2050.

Para se atingir os 80% de redução de emissões sugeridos pela Comissão Europeia, serão necessárias tecnolo-gias inovadoras e de ruptura, que en-volvem investimentos significativos em termos de investigação e viabilização financeira da sua implementação (Ex: Estima-se que 85% da produção de clínquer terá de ser equipada com tec-nologia de Captação e Armazenagem de Carbono (CCS)).

A unidade protótipo de produção de microalgas, que ganhou o Prémio Nacional de Inovação Ambiental de 2009 e que foi um dos dez finalistas dos EEP Awars (“European Environment Press”), foi escalada para uma área de 10 000 m2.

Captura e armazenamento de Carbono (CCs)

a tecnologia ccs encontra--se numa fase inicial de desenvolvimento e ainda não foram criadas as condições necessárias para a sua aceitação pública, sendo pouco provável a sua disponibilidade comercial antes de 2030.a secil está a participar num projecto de i&d de grande envergadura, lançado em 2006

pela ecra (“european Cement research academy”), destinado a testar, com o apoio de fabricantes de equipamentos, a viabilidade técnico-económica da aplicação das tecnologias de captação do co

2 em fábricas de cimento.

em portugal, o sector cimenteiro tenciona ter um papel activo no desenvolvimento de um roteiro tecnológico ccs-r (Carbon Capture and Storage – reuse) em conjunto com

os sectores emissores mais significativos. pensa-se que este projecto possa vir a ser lançado em breve por um conjunto de entidades nacionais, e a indústria cimenteira nacional poderá contribuir significativamente, tirando partido da experiência recente no desenvolvimento de roteiros tecnológicos para o sector cimenteiro internacional com a iea (“international energy agency”) e com o Wbcsd/csi.

evolução da intensidade carbónica do clínquer cz produzido

combuStÍveiS alternativoS e emiSSõeS eSPecÍficaS de co2

emissÕes co2 clK

120%

110%

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199

0

199

6

2002

2008

199

1

199

7

2003

2009

199

2

199

8

2004

2010

2011

2012

199

3

199

9

2005

199

4

2000

2006

199

5

200

1

2007

unidade de microalgas

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198 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

mitigação é neceSSária, a adaPtação é eSSencial

Face à previsão do aumento de fenó-menos climáticos extremos, tais como inundações, aumento do nível do mar e desastres naturais, é fulcral a cons-trução de edifícios e infra-estruturas seguras. O betão, maioritariamente composto por cimento, tem um papel fundamental a desempenhar no apoio à adaptação da sociedade aos impac-tes das alterações climáticas. O betão pode ser usado na protecção contra o fogo, contra as inundações, na pro-tecção de pessoas, animais, bens e do ambiente. Desempenha também um papel fulcral no garante do abas-tecimento seguro de água potável e de energia.

comércio euroPeu de licençaS de emiSSão

Carbon Leakage

Durante o ano de 2013 a principal preo-cupação do sector cimenteiro em Portu-gal constituiu a defesa da manutenção do sector na lista de sectores expostos ao risco de Carbon Leakage. A saída do sector na lista de Carbon Leakage incorre num elevado impacto ao nível do desen-volvimento da actividade, pelo que, a sua manutenção assume uma importância vi-tal na sobrevivência do mesmo.

De momento aguarda-se publicação da lista actualizada até final de Março de 2014, embora a Comissão Europeia já tenha re-ferido a manutenção dos parâmetros e cri-térios de classificação utilizados na lista de 2009, o que a suceder garantirá a desejada manutenção do sector na lista de sectores expostos ao risco de Carbon Leakage.

imPacto do “backloading” e do “cScf”

No início de 2014 foi aprovado o meca-nismo de diferimento de leilões de licen-ças de emissão de CO2 (“backloading”) com vista a retirar temporariamente do mercado cerca de 900 milhões de licen-ças, que deverão ser repostas no final do período 2013-2020.

sustentabilidade- Prioridades Para o futuro

04.

molhe norte da foz do douro

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199

Como consequência potencial desta medida, ter-se-á um aumento de cus-tos indirectos, por via dos preços de energia eléctrica, que passarão a re-flectir o aumento de custos das licen-ças de CO2 adquiridas em leilão pelas empresas produtoras de energia.

A aplicação inesperada de um “Cross Sectoral Correction Factor” (CSCF) sig-nificativamente inferior à unidade (varia entre 0,94272151 em 2013 e 0,82438204 em 2020), que corresponde a um “ben-chmark” muito mais exigente e difícil de alcançar com a tecnologia actual, poderá determinar a passagem de sectores com algum excedente para uma situação deficitária, e a respectiva afectação das condições de competitividade interna e externa. Para o sector cimenteiro nacio-nal, sem falar noutros aspectos, a sim-ples aplicação deste factor representa uma eliminação de cerca de 5,5 milhões de licenças atribuídas a título gratuito.

_4.2. degradação doS ecoSSiStemaS

coProceSSamento de reSÍduoS

A Secil tem cooperado com as entida-des de gestão de resíduos com o objec-tivo de desenvolver práticas que permi-tam uma melhor qualidade dos resíduos e a sua adequabilidade à indústria.

O coprocessamento de resíduos na indústria cimenteira permite um total aproveitamento destes, dado que a componente combustível fornece o calor necessário para o processo e a compo-nente material transforma-se em cimento. Desta forma, o coprocessamento propor-ciona à sociedade benefícios significati-vos: opções de tratamento de resíduos em locais seguros e eficientes, valoriza-ção de resíduos que de outra forma se-riam depositados em aterro, valorização energética e reciclagem de recursos.

No período compreendido entre 2005 e 2013, o co-processamento de cerca de 1 milhão de toneladas de resíduos evitou a emissão de aproximadamente 1 milhão de toneladas de CO2 e per-mitiu reduzir a importação de coque de petróleo em 340 mil toneladas (26 milhões de euros).

A estratégia da maximização da uti-lização de combustíveis alternativos, traduz-se também num acréscimo da componente nacional do Valor Acres-centado Bruto do sector cimenteiro. Na realidade, a Secil tem contribuído, dentro das suas possibilidades, para o equilíbrio da balança comercial no período em análise, tal como se pode ver na tabela seguinte:

Exportações de clínquer e cimento ~440 M€Importação de coque de petróleo evi-tada~ 340 M€

emiSSõeS de co2 com co-ProceSSamentoem cimenteiraS

emiSSõeS de co2 Sem co-ProceSSamento em cimenteiraS

6574Ktco2

8688Ktco2

991Ktco2

coque de petróleo

combustíveis alternativos

co-processamento em cimenteiras= 7565 ktco2 sem co-processamento em cimenteiras= 9679 ktco2

biodiverSidade e recuPeração PaiSagÍStica

A biodiversidade - que engloba a va-riedade de ecossistemas, espécies e genes - é o nosso seguro de vida. É também o nosso capital natural, pres-tando serviços ecossistémicos que estão subjacentes à nossa economia. A perda da biodiversidade compro-mete a prestação desses serviços, tornando-se um problema global que requer soluções colaborativas em di-ferentes escalas.

A Secil, consciente da sua responsabi-lidade, tem vindo a desenvolver estra-tégias no sentido de diminuir o impacte sobre a biodiversidade resultante das suas actividades, contribuindo para o funcionamento de uma industrial sus-tentável.

991Ktco2

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200 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

sustentabilidade- Prioridades Para o futuro

04.PlanoS ambientaiS e de recuPeraçãoPaiSagÍStica

Em todas as suas fábricas em Portu-gal, a Secil implementou um Plano Am-biental e de Recuperação Paisagística (PARP) que tem como objectivo a recu-peração progressiva das áreas explo-radas, utilizando espécies autóctones.

A exploração/recuperação é efectuada através da elaboração de Programas Trienais, que contém a descrição dos trabalhos de exploração e recuperação paisagística para três anos, em execu-ção com o Plano de Pedreira aprovado.

fábrica un área recuPerada/ área licenciada da Pedreira Secil-Outão 39.6Maceira-Liz % 1.66 Cibra-Pataias 3.6

Desde 1997, que a Faculdade de Ciên-cias da Universidade de Lisboa (FCUL) colabora com a Secil no âmbito do Projecto de Gestão Ecológica de Áreas Degradadas em Pedreiras Calcárias. Os trabalhos incidem maioritariamente no estudo da vegetação, cujos resultados têm contribuido para a melhoria dos pro-gramas de recuperação das áreas ex-ploradas nas pedreiras da Secil-Outão.

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201

Limitations to recruitment of native species in hydroseeding mixturesGraça Oliveira, Adelaide Clemente, Alice Nunes & Otilia Correia

Foi publicado em Agosto de 2013, na revista Ecological Engineering um artigo científico referente ao uso de espécies vegetais nativas nos programas de revegetação de pedreiras. O artigo resultou de uma experiência efectuada nos viveiros do Outão, com o objectivo de simular os procedimentos usados na hidrossementeira em pedreiras mediterrâneas e o estudo do comportamento de cinco espécies diferentes.

FÁBRICA UN ÁREA RECUPERADA/ ÁREA LICENCIADA DA PEDREIRA

TALUDES RECUPERADOS DA PEDREIRA

“VALE DE MÓS B” (CALCÁRIO) DA SECIL-OUTÃO.

TALUDES RECUPERADOS DA PEDREIRA VALE

DE MÓS A (MARGA) DA SECIL-OUTÃO.

TALUDE RECUPERADO DA PEDREIRA

“MARTINGANÇA-MACEIRA” (CALCÁRIO)

DA MACEIRA-LIZ.

PLANOS DE ACÇÃO PARA A BIODIVERSIDADE

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202 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

sustentabilidade- Prioridades Para o futuro

04.

64%

1%2%

17%16%

Cabo verde

Angola

Líbano

Tunísia

Portugal

VENDAS DE CLÍNQUER E CIMENTO

Cabo verde

Angola

Líbano

Tunísia

Portugal

VENDAS DE CLÍNQUER E CIMENTO

PÁGINA 3 DO WORD PÁGINA 3 DO WORD PÁGINA 3 DO WORD PÁGINA 6 DO WORD

PÁGINA 14 DO WORD

58%

1%

6%

20% 15%

Cabo verde

Angola

Líbano

Tunísia

Portugal

PNA

Área de estudo

Limite propriedade SECIL

Locais de amostragem

Nº DE COLABORADORES LIMITES DO PLANETA

45%

1%

24%

12%18%

ACIDIFICAÇÃO OCEÂNICA ESGOTAMENTO DO OZONO FRONTEIRA DOS CICLOS USO GLOBAL DE MUDANÇA NO USO DE

TAX

A DE P

ERDA

DE

C

ARGA

DE

AERO

SOL

ATM

OSFÉ

RICO

POLU

IÇÃO QUÍMICA

MUDANÇA CLIMÁTICA

ESTRATOSFÉRICO BIOGEOQUÍMICOS ÁGUA POTÁVEL TERRENOS

B

IODIVE

RSID

ADE

(AIN

DA N

ÃO Q

UANT

IFICA

DO)

(

AINDA

O QUANTIFICADO)

ORO

FÓSFOR

FÓSFORO

LO DO FÓS

DO FÓSO FÓ

CICLO DLO D

FÓSFÓS

ORO

CICLO DO NITROGÉNIO

PÁGINA 3 DO WORD

64%

1%2%

17%16%

Cabo verde

Angola

Líbano

Tunísia

Portugal

VENDAS DE CLÍNQUER E CIMENTO

Cabo verde

Angola

Líbano

Tunísia

Portugal

VENDAS DE CLÍNQUER E CIMENTO

PÁGINA 3 DO WORD PÁGINA 3 DO WORD PÁGINA 3 DO WORD PÁGINA 6 DO WORD

PÁGINA 14 DO WORD

58%

1%

6%

20% 15%

Cabo verde

Angola

Líbano

Tunísia

Portugal

PNA

Área de estudo

Limite propriedade SECIL

Locais de amostragem

Nº DE COLABORADORES LIMITES DO PLANETA

45%

1%

24%

12%18%

ACIDIFICAÇÃO OCEÂNICA ESGOTAMENTO DO OZONO FRONTEIRA DOS CICLOS USO GLOBAL DE MUDANÇA NO USO DE

TAX

A DE P

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DE

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ARGA

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AERO

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OSFÉ

RICO

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IÇÃO QUÍMICA

MUDANÇA CLIMÁTICA

ESTRATOSFÉRICO BIOGEOQUÍMICOS ÁGUA POTÁVEL TERRENOS

B

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O QUANTIFICADO)

ORO

FÓSFOR

FÓSFORO

LO DO FÓS

DO FÓSO FÓ

CICLO DLO D

FÓSFÓS

ORO

CICLO DO NITROGÉNIO

PÁGINA 3 DO WORD

hemorrhois hippocrepis (cobra-de-ferradura)

locais de amostragem limite propriedade secil área de estudo pna monitorização das caixas-ninho

distribuição dos 40 pontos para inventariação

por buffer de distância à propriedade da fábrica secil-outão.

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203

Caso de Estudo: “Enquadramento da Biodiversidade da Secil-Outão na envolvente do Parque Natural da Arrábida”

No âmbito do Protocolo vigente entre a Secil e a Universidade de Évora, teve início em Março de 2013 o estudo “Enquadramento da Biodiversidade da Secil-Outão na sua envolvente”. Os principais objectivos do presente estudo são:

> Enquadrar a biodiversidade da propriedade da Secil-Outão com a área envolvente, inserida do Parque Natural da Arrábida (PNA). Pretende-se que esta informação possibilite o adequado enquadramento da gestão da biodiversidade na Secil com a gestão ao nível do PNA;

> Contribuir para o conhecimento científico relativo à ocorrência e distribuição de espécies de fauna no Parque Natural da Arrábida (PNA)

Foram seleccionados 40 locais de amostragem, inseridos num perímetro com raio de 5 km a partir da propriedade da Secil. O estudo, que prevê acções a desenvolver num prazo de 13 meses, coincidirá

com o 3º inventário de amostragem geral da fauna na propriedade da Secil, e incluirá os seguintes grupos/espécies (morcegos, mamíferos carnívoros, coelho, javali, aves de rapina, aves nocturnas, passeriformese borboletas). New data on the distribution range of Hemidactylus turcicus in PortugalPedro A. Salgueiro, Denis Medinas, Carmo Silva, Alexandra Silva & António Mira

Foi publicado em Setembro de 2013, na revista Boletín de la Asociación Herpetológica Española um artigo referente aos resultados obtidos durante a monitorização realizada em 2010, no âmbito da 2ª fase do Plano de Acção para a Biodiversidade. O artigo intitulado “New data on the distribution range of the Turkish Gecko Hemidactylus turcicus (Linnaeus, 1758) (Sauria: Gekkonidae) in Portugal” descreve a primeira observação para a região da osga-turca e a sua distribuição na propriedade da Secil-Outão.

Efectos de la Gestión Forestal en las Comunidades de Murciélagos. Un Caso de Estudio en un Paisaje Fragmentado de PinarDenis Medinas, Mário Carmo, Sofia Eufrázio, Pedro Salgueiro, Carmo Silva, Cátia Sá, Alexandra Silva, João Tiago Marques & António Mira

Apresentação do Poster XI Congresso de La Sociedad Española para la Conservación y Estudio de los Mamíferos (SECEM), inserido no Plano de Acção da Fábrica Cibra-Pataias, que envolveu o estudo dos padrões de actividade e composição da comunidade de morcegos nas áreas envolventes à zona de exploração de Cibra-Pataias e incluindo a Mata Nacional de Leiria.

ARMADILHAGEM FOTOGRÁFICA

(Herpestes ichneumon)

MONITORIZAÇÃO DAS CAIXAS-ABRIGO

(Pipistrellus sp.)

DETALHE DOS CARACTERES DISTINTIVOS DE

UM INDIVÍDUO DE OSGA-TURCA

(Hemidactylus turcicus)

Page 204: RelatóRio ação 2013 conselho de administRação · obtenção de resultados positivos. A es-tratégia de redimensionamento prosse-guida resultou na redução significativa de custos

204 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

sustentabilidade- Prioridades Para o futuro

04.

_4.3 emiSSõeS Potencialmente nocivaS

Além das emissões de CO2, o processo de fabrico gera a emissão de óxidos de azoto (NOx), dióxido de enxofre (SO2), partículas, compostos orgânicos volá-teis (COVs), assim como outros micro-poluentes que podem contribuir para a poluição do ar local.

Parte das instalações dispõem de di-versos meios de controlo destas emis-sões, designadamente filtros de man-gas, queimadores de baixa emissão, sistemas SNCR (Selective non catalytic reduction) - para controlar as emissões de NOx, e injecção de cal/hidróxido de cálcio – para controlo das emissões de SO2. Para além destes equipamentos, existem também electrofiltros, instala-dos em dois fornos.

Todas as instalações estão equipadas com monitorização em contínuo das emissões de partículas, NOx e SO2, TOC, HCl, HF e NH3 à excepção das fábricas de Sibline e Gabès, onde a monitorização em contínuo de poluen-tes como o TOC, HCl e HF se encontra em curso de implementação. Para os Metais pesados e Dioxinas e Furanos, são realizadas monitorizações pontuais.

6.157

5.6896.071

5.347

5.138

1.3161.205 1.411

1.1971.270

200

9

20

10

20

11

2012

2013

200

9

20

10

20

11

2012

2013

t nox g nox/t clk

751

569

624 629

401

161

121 145 135

91

200

9

20

10

20

11

2012

2013

200

9

20

10

20

11

2012

2013

t so2 g so2/t clk

emiSSõeS Potencialmente nocivaS

580583

434

561

464

124 123101

144 136

200

9

20

10

20

11

2012

2013

200

9

20

10

20

11

2012

2013

t partículas g partículas/t clk

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205

Programa, em 2013, através de uma Partnership liderada pela CSI/ WBCSD, especialmente dedicada às emissões de mercúrio no fabrico de cimento.

No âmbito deste Programa foram cria-dos dois grupos de trabalho com os seguintes objectivos:

> Estabelecer um inventário sectorial e cenários de referência para a indústria;

> Desenvolver guidelines de redução das emissões de Mercúrio para a in-dústria cimenteira.

_4.4 água Potável Para todoS

No caso específico da indústria cimen-teira - ainda que não seja um sector signi-ficativo em termos de consumo de água, representando cerca de 2% do consumo mundial - a água é fundamental para o arrefecimento de equipamentos e arrefe-cimento dos gases de combustão, bem como, nalguns casos, para o arrefeci-mento no interior dos moinhos. Na nossa actividade, parte da água utilizada eva-pora no processo, no entanto a recicla-gem/reutilização da água utilizada pode e deve ser efectuada, nomeadamente no caso dos circuitos de arrefecimento.

Ao nível da CSI, foi criado um grupo de trabalho com o objectivo de compreen-der melhor quais os riscos para a indús-tria cimenteira, embora as condições locais de existência de recursos e dos principais consumidores dos mesmos possam constituir o maior factor de risco.

Em 2013, a Secil participou no projecto piloto da Global Water Tool para o sec-tor cimenteiro, ao abrigo da Task Force da Água (TF9) da CSI, cuja utilização efectiva será concretizada em 2014.

mercúrio

O Programa de Parceria Global do Mer-cúrio da UNEP é um dos mecanismos mais importantes na criação de acções imediatas para a mitigação/eliminação do Mercúrio. O objectivo último deste Pro-grama é a protecção da saúde humana e a protecção do ambiente relativamente à emissão de Mercúrio e seus compos-tos, através da minimização, e quando possível, da sua eliminação das emissões antropogénicas (para o ar, água ou solos).

A indústria cimenteira associou-se a este

em 2013, 13% do consumo de água veio de locais

de escassez extrema.

conSumo total de água

14471342

14421316 1288

200

9

20

10

20

11

20

12

20

13

1000 m3

água Potável Para todoS

deSemPenho do gruPo Secil cimentoS

1 1 1

0

3

só fábricas de cimento

ES

CA

SS

EZ

EX

TR

EM

A

ES

CA

SS

EZ

ST

RE

SS

SU

FIC

IEN

TE

AB

UN

DA

NT

E

A gama de benchmark do consumo es-pecífico de água no fabrico de cimento foi baseada nos valores obtidos pelos 4 maiores produtores mundiais.

conSumo eSPecÍfico de água

0.278

0.303

0.254

0.273

0.278

0.281

0.273

200

9

20

10

20

11

20

12

20

13

m3/t cimento benchmarK

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206 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

sustentabilidade- Prioridades Para o futuro

04.

_4.5 direitoS e neceSSidadeS báSicaS

Segurança e Saúde no trabalho

A Saúde e Segurança no Trabalho é uma das questões prioritárias para a Secil. A estratégia nesta temática tem por objectivo a meta das “ZERO FA-TALIDADES”, reduzir os índices de si-nistralidade de ano para ano de forma sustentada, fomentar uma elevada e cada vez maior consciência sobre os riscos ocupacionais, proporcionando formação adequada aos colaboradores e prestadores de serviços.

A Secil pretende implementar em todos os países onde opera um referencial de sustentabilidade pelo menos equipará-vel ao que vigora em Portugal, razão pela qual têm sido efectuados elevados

investimentos em equipamentos de me-lhoria de desempenho, não só ambien-tal e industrial, como têm também sido introduzidas as melhores práticas ao nível da saúde e segurança no trabalho e relação com as comunidades envol-ventes. Exemplo dessa actuação foi a constituição da Comissão de Acom-panhamento Ambiental em Gabès. Durante 2013, esta comissão acompa-nhou e validu o método de descarga de coque de petróleo no Porto de Gabès.

A Secil colabora activamente na Task Force da Saúde e Segurança da CSI. Esta Task Force tem como lema - “Ai-ming for Zero”, isto é, alcançar o ob-jectivo de “zero acidentes fatais” nas operações dos membros CSI. Embora seja um desafio de segurança ambi-cioso para o sector do cimento, o seu sucesso é imperativo.

nota: consideram-se para efeitos deste relatório

apenas os acidentes que resultaram em baixa, em

nÚmero de dias superior a 1.

30

20

10

0

Índice de avaliação da gravidade

23,98

17,017,5

20

11

20

10

200

9

20

12

20

13

20

14

20

13

global obJectivo

20

15

10

5

0

Índice de frequência

20

11

20

10

200

9

20

12

7.0

20

14

13.04

8.0

20

13

20

13

global obJectivo

bombeiros Voluntários prestam formação a colaboradores da secil

os bombeiros voluntários de maceira e pataias disponibilizaram-se para proporcionar acções de formação aos colaboradores das fábricas

maceira-liz e cibra-pataias, no âmbito do “combate à emergência”. o objectivo destas acções é melhorar a prestação dos colaboradores que pertencem à equipa de emergência - delegados de segurança, responsáveis de área, chefes de equipa de prevenção

e brigada de emergência. as acções foram direccionadas para uma vertente mais prática, ao contrário de anos anteriores que foram num âmbito mais teórico. o número total de colaboradores abrangidos foi 101, que consideraram estas acções de formação bastante positivas.

500

400

300

200

100

0

Índice de gravidade

312.64

155.0157.0

20

11

20

10

200

9

20

12

20

13

20

14

20

13global obJectivo

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207

1. alteraçõeSclimáticaS

> edifícios inovadores e energeticamente eficientes> infraestruturas mais resilientes para adaptação às alteraçÕesclimáticas> novos produtos com menor intensidade carbónica> sequestro de co2

> infraestruturas para a mobilidade que induzemmelhor desempenho na área dos transportes > construção em altura> infraestruturas mais resilientes e de baixo custo de manutenção

> simples> durável> robusto > acessível> versátil

> reciclagem do betão

betão

3. degradação doS

ecoSSiStemaS

8.bem eStar

e eStiloS de vidaSuStentáveiS

_4.6 bem-eStar e eStiloS de vida SuStentáveiS

o PaPel do betão... no alcance na viSão 2050

O betão constitui o material de constru-ção mais utilizado em todo o mundo, sendo inclusivamente o bem mais con-sumido a seguir à água. A sua larga uti-lização advém das suas características, nomeadamente, resistência e durabili-dade, versatilidade, reduzida manuten-ção, produzido com elevada eficiência energética, sendo produzido e usado lo-calmente e tendo uma excelente massa térmica que lhe confere uma capacidade enorme de armazenamento de energia, o que permite reduzir as flutuações tér-micas dentro dos edifícios.

A actual conjuntura associada ao mer-cado da construção civil desafia a agi-lidade das empresas a encontrar cami-

nhos que potenciem a viabilidade dos seus negócios, inovando e refrescando o mercado com novas ofertas, enqua-dradas nas também novas necessidades que vão sendo identificadas, nomeada-mente nas áreas de reabilitação urbana (ver caixa 1 e 2), da manutenção de vias de comunicação, da construção susten-tável e até mesmo do paisagismo.

A Secil dispõe já de um leque de solu-ções técnicas inovadoras baseadas em produtos derivados do cimento, que podem contribuir para o êxito das vá-rias operações de requalificação urbana e que são necessárias para revitalizar e rentabilizar largas faixas de património edificado urbano.

1. secil apoia reconstrução de antigo lavadouro

o antigo lavadouro de vendas de azeitão reabriu ao público no dia 7 de março, após obras de recuperação geral do equipamento público, datado de 1916. a

intervenção esteve a cargo da Junta de freguesia de s. simão e contou com o apoio da secil. os trabalhos de recuperação consistiram em acções de beneficiação do lavadouro, centradas na consolidação interior e exterior do edifício e na reabilitação do tanque.

os trabalhos, ao longo de mais um mês, incluíram a reparação de uma parede em risco de queda, a reparação de áreas do telhado, a recuperação dos portões e a colocação de um pavimento novo em calçada portuguesa na zona de entrada.

2. Reabilitação da escola bási arruda vence Prémio secil arquitectura 2012

o arq. José neves é o autor da obra distinguida com o prémio secil arquitectura 2012, a reabilitação da escola básica francisco de arruda.

o Júri do prémio secil arquitectura 2012, presidido pelo arq. manuel graça dias, distinguiu a reabilitação da escola básica francisco de arruda, de um conjunto de 21 obras de arquitectura de qualidade exemplar.

exemplos de Produtos secil sustentáveis

unidren: betão poroso especialmente concebido para a aplicação em pavimentos exteriores nos quais a impermeabilização do solo e a gestão das águas pluviais são factores críticos de sucesso.

unileve: betões leves fabricados com cortiça, com argila expandida ou com eps, são betões de baixa densidade com propriedades de isolamento térmico/acústico.

adhere acústico:associado à betonilha ecocork promove o isolamento acústico aos ruídosde percussão.

secilVit Cork: painel de isolamento em cortiça que associa a performance térmica superior de um sistema etics (isolamento térmico pelo exterior) a uma performance ambiental eficiente.

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208 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

a secil em números

05.

indicadoreS económicoS un 2012 2013 Activo líquido M € 668 577 Capitais próprios M € 234 169 EBITDA M € 76 64 Capex M € 29 32Passivo financeiro M € 168 181 Rentabilidade do Activo % -0,9 -1,7 Rentabilidade dos Capitais Próprios % -2,6 -5,8 Resultados líquidos M € -6 -9Capacidade produtiva de cimento 103t 7 650 7 650 Vendas de Cimento e Clínquer 103t 5 415 5 466Volume de negócios M € 400 374

fluxoS financeiroS com oS StakeholderS un 2012 2013 Vendas a clientes 1000 € 404 128 394 622Outros recebimentos de exploração 1000 € 9 256 91 921Total de recebimentos 1000 € 413 384 486 543Pagamento de Salários dos colaboradores 1000 € 35 702 27 816Mecenato 1000 € 895 922Pagamento de Impostos ao Estado e autarquias 1000 € 7 941 661Pagamentos a fornecedores 1000 € 317 028 317 676Pagamento de juros às instituições bancárias 1000 € 13 411 18 749Pagamento de dividendos aos accionistas 1000 € 4 152 3 106Total de pagamentos 1000 € 363 247 368 932Saldo para a empresa 1000 € 50 137 117 611Refinanciamento líquido 1000 € 158 165 1 433Prémios de emissão 1000 € - -Total disponível para investimento 1000 € 208 302 116 178Investimentos financeiros 1000 € 6 501 27 318Investimentos industriais 1000 € 35 941 20 650Concessão de empréstimos 1000 € 192 799 18 265

valoreS relativoS à actividade cimenteira do gruPo Secil

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209

indicadoreS SociaiS un 2012 2013 NúMERO DE COLABORADORES (EFECTIVOS E CONTRATADOS) N.º 1 463 1 407Tipo de Contrato Contrato permanente % 90,4 90,6Contrato a termo % 6,8 6,8Cedência temporária % 2,8 2,7SexoMasculino % 94,1 94,3Feminino % 5,9 5,7MÉDIA ETÁRIA ANOS 47,3 46,5Perfil de Idades< 30 anos % 11,0 11,030 – 39 anos % 15,2 15,241 – 49 anos % 30,6 30,6≥ 50 anos % 43,2 43,2Antiguidade< 1 ano % 1,0 1,91 - 9 anos % 33,3 32,510 - 24 anos % 34,9 30,9≥ 25 anos % 30,7 34,8Taxa de Rotatividade N.º 14,67 6,6 Total de saídas N.º 221 96% saídas por reforma % 13,6 17,6Total de admissões N.º 51 42% licenciados admitidos % 35,3 59,5Taxa de Absentismo % 8,1 6,5% Sites com sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho certificado % 50 50Saúde e SegurançaÍndice de gravidade (Ig) (1) % 288,2 312,6Índice de frequência (If) (1) % 12,7 13,0Índice de duração ou avaliação da gravidade (id) (1) % 22,8 24,0Fatalidades (trabalhadores Secil) n.º 0 1Fatalidades por 10 000 trabalhadores n.º 0 6,8Fatalidades (prestadores de serviços) n.º 0 0Fatalidades (terceira parte) n.º 0 0Acidentes (trabalhadores Secil) n.º 60 53Total acidentes n.º 77 81Índice de frequência (trabalhadores Secil) % 18,4 17,2

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210 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

indicadoreS ambientaiS un 2012 2013 % Sites com sistema de gestão ambiental certificado % 67 67% Sites registados no EMAS % 50 50Consumo de energiaEnergia térmica (fornos) TJ 14 922 14 247Consumo térmico específico MJ/t 3 816 3 632Energia eléctrica GWh 591 540Uso Responsável de Combustíveis e MateriaisMatérias-primas naturais kt 7 294 7 649Matérias-primas secundárias (MPS) kt 298 249Taxa de utilização de MPS % 3,5 3,2Combustíveis fósseis sólidos kt 349 333Combustíveis fósseis gasosos 1000 Nm3 24 18Combustíveis alternativos kt 169 169Taxa de substituição térmica global % 21,1 21,1Taxa de substituição térmico alternativos fósseis % 11,7 11,1Taxa de substituição térmico alternativos biomassa % 9,4 10,0Protecção Climática (9)

Emissões de CO2 – Gross (2) Mt 3,3 3,2Emissões de CO2 – Net (3) Mt 3,1 3,0Emissões específicas de CO2 por tonelada de produtos cimentícios (4) – gross (2) kg/t 661 640Emissões específicas de CO2 por tonelada de produtos cimentícios (4) – net (3) kg/t 631 614Taxa de incorporação de clínquer (5) % 77,7 77,1Emissões atmosféricas (9)

Partículas kt 0,6 0,5 g/ t clk 144 136NOx kt 5,3 5,1 g/ t clk 1 197 1 270SOx kt 0,6 0,4 g/t clk 135 91% clínquer produzido com monitorização das emissões maiores(6) e menores % 67 65% clínquer produzido com monitorização contínua das emissões maiores % 100 100Consumo de águaTotal água subterrânea 103m3 1 342 1 288Índice específico m3/t cim 0,281 0,273BiodiversidadePedreiras com planos de recuperação % 80 80Pedreiras com planos de envolvimento com a comunidade (7) % 40 40Pedreiras activas, ou nas áreas adjacentes, que contêm elevado valor de biodiversidade (8) n.º 13 13Pedreiras com elevado valor de biodiversidade que têm planos de gestão da biodiversidade implementados (de acordo com o anterior) % 100 100

a secil em números

05.

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211

(1) os índices de sinistralidade incluem os colaboradores secil e os prestadores de serviços. os valores apresentados foram transformados para a metodologia da organização internacional do trabalho, que resulta na aplicação de 1 000 000 horas em vez de 100 000 horas. o índice de gravidade não inclui o nÚmero de dias perdidos no ano transacto.(2) emissÕes de co2totais(3) emissÕes de co2 totais – emissÕes de co2 dos combustíveis alternativos(4) clínquer produzido + aditivos consumidos na moagem de cimento(5) inclui as fábricas de cimento e moagens(6) partículas, nox e sox(7) considerando que apenas a fábrica do outão tem elevado valor de biodiversidade, por se encontrar dentro de um parque natural.(8) a fábrica cibra-pataias apesar de ter comissão de acompanhamento ambiental, esta não tem actividade desde 2009(9) dados de 2012 verificados por entidade externa, de acordo com os seguintes gruias da csi: monitorização e comunicação das emissÕes atmosfÉricas nas indÚstria cimenteira, versão 2, e monitorização e comunicação das emissÕes de co2 na indÚstria cimenteira, versão 3.

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212 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013 anexos | relatório do conselho de administração 2013

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213

anexOs

1. Declaração de verificação 2013 - Dados de emissão Secil CSI 2011- 2012 2. Declaração de verificação 2013 - Dados de emissão de CO

2 Secil

CSI 2011-2012

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214 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013 anexos | relatório do conselho de administração 2013

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215

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217

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013218

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219

1. O Grupo Secil e os seus colaboradores 2. O Grupo Secil e a comunidade exterior

relatório de responsabilidade social

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013220

> Auditorias e inspecções de segu-rança planeadas e documentadas, aliadas à execução de planos de ac-ções de implementação de medidas correctivas e preventivas;

> Monitorizações do ambiente de tra-balho, nomeadamente, ruído, vibra-ções, iluminação, e qualidade do ar;

> Simulacros de situações de emergência;

> Controlo de acessos;

> Investigação e comunicação de to-dos os incidentes (acidentes de tra-

_1.1 Saúde, Higiene e Segurança no TrabalHo

A Secil promove activamente uma po-lítica de saúde, higiene e segurança no trabalho, garantindo que todas as suas instalações são locais seguros para to-das as pessoas internas ou externas à Empresa e perseguindo o objectivo de “Zero Fatalidades” e redução dos aci-dentes com dias de trabalho perdidos.

Para tal são desenvolvidas várias activi-dades, a maior parte delas continuadas, que pretendem adaptar e implementar directivas e manuais de segurança à realidade de cada Empresa do Grupo Secil, de onde se destacam:

> Os “Regulamentos da CSI (Cement Sustainability Initiative) respeitantes à Gestão de Prestadores de Serviços e Gestão da Condução nos Transportes Internos e Externos”;

> Implementação em todas as Empre-sas do Grupo Secil das verificações estipuladas na Directiva Equipamentos de Trabalho (Decreto-Lei Nº 50/2005) e na resolução das não conformidades detectadas;

> Identificação sistemática de identi-ficação de perigos, análise e controlo dos riscos de todas as tarefas execu-tadas nas instalações sob responsabi-lidade da Secil;

balho, quase acidentes e situações perigosas detectadas);

> Em 2013 registou-se um incre-mento nos índices de sinistralidade do Grupo Secil, como se pode cons-tatar nos gráficos que se apresentam de seguida, traduzido num aumento de 7,4% no índice de frequência e de 24,1% no índice de gravidade relati-vamente ao ano 2012. Nas instalações situadas em Portugal, não se verificou nenhum acidente de trabalho mortal com colaboradores directos, presta-dores de serviços ou visitantes, facto que não se verificou na unidade fabril situada no Líbano, onde há a lamentar um acidente fatal com um trabalhador directo.

o GrUPo SeCil e oS SeUS ColaBoradoreS

01.

30

25

20

15

10

5

0Nº d

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Índi

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AcideNtes de 2007 A 2013 ÍNdices de FrequêNciA de 2007 A 2013

350

300

250

200

150

100

50

0

195

30,00

19,49

18,52

19,76

14,7012,79

13,74144

140

157

138109 113

200

7

200

8

200

9

2010

2011

2012

2013

grupo Secil acidenTeS com diaS de TrabalHo perdidoS (frequência)

Gráfico-i: evolução do Índice de Frequência de Acidentes com dias de trabalho Perdidos (2007-2013)

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221

_1.2 porTugal

_1.2.1 ambienTe de TrabalHo

conforTo

Para além de um ambiente seguro, a Secil procura garantir a todos os seus colaboradores um acesso facilitado aos serviços mais úteis, sobretudo nas uni-dades fabris mais afastadas das povoa-ções vizinhas, com destaque para o ser-viço de refeitório na Fábrica Secil-Outão, as salas de refeições e equipamentos para conservação e aquecimento de ali-mentos, a máquina ATM e alojamentos no perímetro das fábricas.

As Casas de Pessoal da Secil, Maceira e Pataias dispõem de equipamentos para os seus beneficiários, nomeadamente, pavilhão gimnodesportivo, áreas de con-vívio, salas de jogos de salão, salões de festas, bibliotecas e piscinas. O Grupo Cimentos Madeira possui, nas suas ins-talações, uma sala de convívio onde os trabalhadores podem usufruir de alguns momentos de lazer. De assinalar, ainda,

o novo edifício administrativo da Beto-madeira que proporciona uma melhoria significativa das condições de trabalho aos seus colaboradores.

comunicação inTerna A Comunicação Interna é fundamental para aproximar todos os colaboradores do Grupo qualquer que seja a empresa ou a geografia onde prestem serviço. Os principais veículos de comunicação interna que a Secil utiliza são: > Secil Informação - newsletter mensal, distribuída juntamente com o recibo de vencimento;

> Cimentar - newsletter distribuída no grupo Cimentos Madeira, em formato digital, com periodicidade trimes-tral. Todos os números da newsletter encontram-se divulgados no site do Grupo Cimentos Madeira (www.cimen-tosmadeira.com);

> Site na intranet, onde os temas são desenvolvidos com mais detalhe.

acolHimenTo a novoS colaboradoreS

A Secil organiza um Programa de Aco-lhimento para todos os colaboradores recém-admitidos. Nas admissões de Quadros, o programa é composto por módulos generalistas e módulos dese-nhados de acordo com as funções a desempenhar por cada Quadro. Deste programa de acolhimento faz igual-mente parte a distribuição de um Ma-nual de Acolhimento e a apresentação interna do colaborador. A Empresa, através deste programa, pretende dar informação suficiente aos recém-che-gados sobre Visão, Missão, e Valores do Grupo, bem como o modelo de Governação, Desempenho Financeiro, Evolução Histórica e a identificação das actuais Áreas de Negócio a nível nacional e internacional.

Em 2013, à semelhança de 2012, as acções de acolhimento foram direccio-nadas, essencialmente, para estagiá-rios cujo programa de integração está mais focado em módulos generalistas. Os Quadros que integraram a Secil em 2013 também realizaram um Programa de Acolhimento, tendo este sido de-senhado de acordo com a função que cada um deles iria desempenhar no futuro.

reTenção de colaboradoreS e abSenTiSmo

O cenário de forte contenção verifi-cado na actividade económica nacio-nal, com especial incidência no sector da construção verificada em 2011 e agravada em 2012 e 2013, com impac-tos significativos na produção e comer-cialização do cimento, levaram a Secil (Secil e CMP) a uma reestruturação e redimensionamento do seu quadro de pessoal, que se traduziu na ces-sação de 80 contratos de trabalho em diferentes áreas. Em termos globais, durante o ano de 2013, registaram-se

750

600

450

300

150

0

Nº d

e di

as d

e tra

balh

o pe

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os

Índi

ce d

e gr

avid

ade

AcideNtes de 2007 A 2013 ÍNdices de FrequêNciA de 2007 A 2013

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

4.602

707,04599,18

453,90

403,02 403,00

275,06341,29

4.427

3.4313.206

3.784

2.3452.807

200

7

200

8

200

9

2010

2011

2012

2013

grupo Secil acidenTeS com diaS de TrabalHo perdidoS (gravidade)

Gráfico-ii: evolução do Índice de Gravidade de Acidentes com dias de trabalho Perdidos (2007-2013)

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013222

Vários foram os eventos organizados ao longo do ano de 2013, alguns dos quais com carácter mais regular, outros iniciados pela primeira vez. Destacamos aqui alguns desses principais eventos promovidos directamente pela Secil:

> Comemoração dos 90 º aniversário da Fábrica Maceira-Liz com o tema “90 Anos a Cimentar História”. Esta celebração juntou trabalhadores, reformados, clien-tes e parceiros institucionais da região. Os convidados foram recebidos no Mu-seu do Cimento da Fábrica Maceira-Liz, de onde seguiram para o Agrupamento Escolar Henrique Sommer, num percurso pedonal pelo bairro da Maceira-Liz e acompanhado pela Banda Filarmónica de Maceira. Assistiu-se à projecção um filme que conta com material de arquivo e a participação de alguns colaboradores no activo e reformados, que com o seu testemunho nos conduzem no tempo por sucessivas gerações e vivências ao longo de 90 anos de história na fábrica. Saliente-se também o livro “O Mistério do Coreto” editado pela Secil sobre a obra social levada a cabo pelo funda-dor da Fábrica Maceira-Liz - Henrique Sommer. O livro foi escrito pelos alunos do 1º Ciclo do Agrupamento Escolar da Maceira, com a colaboração da escritora Ana Cristina Luz.

> Comemorações de Natal através de várias iniciativas, nomeadamente almo-

51 saídas das quais 22% por aposenta-ções, 24% por despedimento colectivo e 54% por cessação por mútuo acordo ou outras.

No entanto, continua a ser política da Secil a manutenção de políticas que pro-movam a retenção de trabalhadores e o baixo absentismo, através da formação, do recrutamento interno e da atribuição de prémios de incentivo à assiduidade.

O mérito e o resultado destas políticas podem ser comprovados através dos in-dicadores (Secil e CMP) de idade média dos colaboradores (45 anos) e da anti-guidade média na Empresa (20 anos). A taxa de absentismo, excluindo as doen-ças prolongadas, foi em 2013 de 1,79.

De realçar que a actividade Cimento (Se-cil e CMP) apresenta uma relação entre o salário mínimo praticado por estas duas empresas e o salário mínimo a nível na-cional de 1,8. evenToS organizadoS pela empreSa

A Secil, directamente ou através das Casas de Pessoal que apoia e financia, promove regularmente a organização de vários eventos de carácter social, cultural ou desportivo, com o objectivo último de unir os seus colaboradores, proporcionar-lhes momentos agradáveis e fomentar a cultura de Grupo.

ços/jantares convívio para os colabora-dores e reformados, lanches com dis-tribuição de prendas para os filhos dos colaboradores que contam com uma animação teatral ou circense.

Na Madeira saliente-se a celebração do Natal, que este ano contou com a inter-venção de um grupo de colaboradores, familiares e amigos na apresentação de uma peça de teatro, denominada “As Estrelas Sentinelas”. Tal como em anos anteriores, manteve-se a participação em celebrações como o Dia de Reis e a Missa do Parto.

As Casas de Pessoal da Secil e CMP de-sempenham um papel muito importante na organização e promoção de activida-des desportivas e culturais para os seus colaboradores.

De salientar algumas iniciativas que tive-ram lugar em 2013:

> ida ao teatro Politeama, assistir à peça “Revista à Portuguesa”, onde participa-ram cerca de 84 pessoas, entre colabo-radores, familiares e reformados;

> participação, pelo quarto ano conse-cutivo, na organização da Festa de Natal que decorreu no Teatro Politeama em Lisboa, com a realização de um teatro musical, extensivo a todas as empresas do Grupo Secil;

> organização, no âmbito da festa de Natal, de uma iniciativa solidária, “Uma Criança, Um Abraço” que motivou mui-tas crianças a levarem um brinquedo que se destinou a ser entregue a crian-ças carenciadas de bairros situados na área de Setúbal. Esta iniciativa abrangeu cerca de 60 crianças;

> oferta, ainda no âmbito das festas de Natal, de bolo rei a todos os colaborado-res, como forma de desejar boas festas.

o GrUPo SeCil e oS SeUS ColaBoradoreS

01.

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223

_1.2.2 formação

A Secil aposta na formação dos seus colaboradores, pois acredita que esta é fundamental, tanto para a Empresa, permitindo-lhe criar as competências internas necessárias ao bom desem-penho e a flexibilidade requerida para responder às diferentes solicitações, como para os próprios colaboradores que se vão actualizando constante-mente, aumentando o seu nível de conhecimentos e reforçando o seu valor para a Empresa e para o mer-cado empregador em geral.

Com este objectivo, a Secil dispõe de Centros de Formação integrados no Centro Técnico Corporativo, onde se desenvolvem acções de forma-ção desenhadas e orientadas para a realidade específica da Secil, com destaque para o programa de forma-ção continuada. São também realiza-das acções de carácter pontual, tais como, o curso de Inglês, o curso de informática na óptica do utilizador e a formação em SNC (Sistema de Norma-lização Contabilística).

2010 2011 2012 2013 ToTal

Programa de Formação de Quadros 399 449 96 11 955Programa de Formação de Chefias * 530 487 227 0 1.244Programa de Formação de Oficiais de Processo** 796 850 488 118 2.252Total 1.725 1.786 811 129 4.451

* este PFc terminou em 2012, não havendo registos de formação em 2013. ** Os valores aqui apresentados não correspondem à totalidade de formandos por PFc, mas sim à evolução de formandos que participaram nos mesmos desde 2010.

programaS de formação conTinuada

programaS de formação conTinuada

Os Programas de Formação Continu-ada são uma formação do tipo multi-disciplinar que se destina a transmitir aos Colaboradores conhecimentos in-terdisciplinares sobre várias áreas da Empresa, com o objectivo de melhorar o desempenho, polivalência e flexibi-lidade das equipas, a segurança e a produtividade. No Grupo Secil existem, três progra-mas de formação, um por cada Grupo Profissional: Quadros, Chefias e Ofi-ciais de Processo. O quadro seguinte representa a evolução do número de formandos, que participaram em cada programa de formação continuada, en-tre os anos 2010 e 2013.

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013224

dadoS Sobre formação

Em 2013 os Centros de Formação do Grupo Secil organizaram 231 cursos de formação que abrangeram 1.890 formandos, o que representou um volume de formação na ordem das 11.412 horas.

Em 2013 voltou-se a apostar num novo Programa Trainees, com a inte-gração de dois recém-licenciados em engenharia. Este Programa representa a aposta da Empresa numa política de renovação de competências core para o seu negócio, assumindo por outro lado, o compromisso de proporcionar uma formação de excelência aos seus futuros colaboradores.

Este Programa conta já com quatro edições, em 2008, 2009, 2010 e 2013, tendo sido integrados, no total, 27 jo-vens recém-licenciados. Na edição de 2013, à semelhança das anteriores edições, o Programa Trainees contou com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional, através da integração dos Trainees no programa de Estágios Profissionais.

o GrUPo SeCil e oS SeUS ColaBoradoreS

01.

Nº de Acções Nº de Volume de formação Formandos de Formação (horas)

Continuada 16 129 2.300Pontual 215 1.761 9.112Total 231 1.890 11.412

formação conTinuada e ponTual

formação ponTual- evolução de nº de formadoS

4000

3000

2000

1000

2010

20

11

2012

2013

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225

PROGRAMAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICOS

_1.2.3 CARREIRA E MOBILIDADE

VOLUME DE FORMAÇÃO

NÚMERODE EXPATRIADOS

4

3

2

1

0

3

BR

AS

IL

MO

ÇA

MB

IQU

E

1 1

CA

BO

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DE

3

AN

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4

TU

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IA

2L

ÍBA

NO

6%

94%

6%

94%

MASCULINO FEMININO

Administra�va74%

Comercial3%

Qualidade6%

Tec./Prod.15%

Segurança2%

Volume de Formação (horas)

3%2%

6%

15%

74%

34%

66%

Plano de pensões BD 25,5 mio

Plano de pensões CD 13,1 mio

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

23% 26%

51%

Desportivas

Associações

Culturais

Inclusão Social

32%

68%92%

8%

ADMINISTRATIVAS

QUALIDADE

COMERCIAL TEC./PROD.

SEGURANÇA

Page 226: RelatóRio ação 2013 conselho de administRação · obtenção de resultados positivos. A es-tratégia de redimensionamento prosse-guida resultou na redução significativa de custos

RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013226

o GrUPo SeCil e oS SeUS ColaBoradoreS

01.

_1.2.4 geSTão de deSempenHo e incenTivoS

Todas as áreas de negócio da Secil a nível nacional, têm implementado um Sistema de Avaliação de Desempenho. Pretende-se assim reconhecer, premiar e distinguir os desempenhos de alta performance em domínios Económico/Financeiros, Operacionais, Qualidade/Segurança/Ambiente, entre outros. Adicionalmente, este sistema pretende também identificar necessidades de formação e potenciais promoções/pro-gressões dos colaboradores.

Devido às especificidades de cada um dos negócios da Secil, estes sistemas de avaliação integram metodologias próprias adaptadas a cada situação específica, com diferentes estádios de desenvolvimento e que podem abran-ger uma parte ou a totalidade dos co-laboradores, como é o caso da Secil e CMP.

Em função dos resultados obtidos pela Empresa/Grupo e do resultado da Ava-liação de Desempenho de cada cola-borador, são atribuídos prémios indivi-duais de desempenho.

_1.2.5 benefícioS SociaiS

A Secil acredita que a satisfação dos seus colaboradores contribui em grande parte para o sucesso da sua actividade. Assim, atribui aos seus co-laboradores e familiares um conjunto de benefícios sociais de onde se des-tacam o Plano de Pensões e o Plano de Saúde.

penSõeS

No Grupo Secil, o sector do Cimento (Secil, CMP e Cimentos Madeira), os colaboradores beneficiam de com-plementos de pensões de reforma por velhice e invalidez, tal como os respectivos cônjuges, descendentes, dependentes e equiparados benefi-ciam de complementos de pensões de sobrevivência.

No sector do Betão e Inertes (Uni-betão, Eurobetão, Britobetão, Beto-Madeira e Secil Britas), os colabora-dores beneficiam de complementos de pensões de reforma por velhice e invalidez.

Actualmente, todas estas Empresas oferecem o benefício de complemento de pensões sobre a forma de plano de pensões de contribuição definida.

No final do ano de 2013, os planos de pensões de Benefício Definido (PBD) e Contribuição Definida (PCD) apre-sentavam a seguinte distribuição entre participantes e beneficiários.

SecTor cimenTo

SecTor doS beTõeS

6%

94%

6%

94%

MASCULINO FEMININO

Administra�va74%

Comercial3%

Qualidade6%

Tec./Prod.15%

Segurança2%

Volume de Formação (horas)

3%2%

6%

15%

74%

34%

66%

Plano de pensões BD 25,5 mio

Plano de pensões CD 13,1 mio

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

23% 26%

51%

Desportivas

Associações

Culturais

Inclusão Social

32%

68%92%

8%

6%

94%

6%

94%

MASCULINO FEMININO

Administra�va74%

Comercial3%

Qualidade6%

Tec./Prod.15%

Segurança2%

Volume de Formação (horas)

3%2%

6%

15%

74%

34%

66%

Plano de pensões BD 25,5 mio

Plano de pensões CD 13,1 mio

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

23% 26%

51%

Desportivas

Associações

Culturais

Inclusão Social

32%

68%92%

8%

PBd

PBd

Pcd

Pcd

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227

Os Planos de Pensões são financia-dos por um único Fundo de Pensões: o Fundo de Pensões do Grupo Secil. As Empresas têm a responsabilidade de (i) efectuar contribuições mensais para os sub-fundos (Dinâmico, Conservador e Ultra-conservador) que financiam os Planos de Pensões de Contribuição Definida e (ii) manter suficientemente financiadas as responsabilidades as-sumidas com os Planos de Pensões de Benefício Definido.

Abaixo mostramos a repartição do va-lor dos Fundos de Benefício Definido e Contribuição Definida a 31/12/2013, bem como a distribuição entre políticas de investimento do Plano de Contribui-ção Definida.

Em 2013, o nível de financiamento dos Planos de Pensões de Benefício Definido da Secil situava-se em 130%, o da CMP em 116% e o da Unibetão em 162%.

valor do fundo de penSõeS do grupo Secil a 31 dez.2013

Nº P

artic

ipan

tes/

bene

ficiá

rios

300

200

100

0

17

7

293

Pc

d

Pc

d

Pc

d

SecTor doS beTõeS

reFOrmAdOs/PeNsiONistAs ActiVOs

SecTor cimenTo

Nº P

artic

ipan

tes/

bene

ficiá

rios

800

600

400

200

0

688

87

363

Pb

d

Pb

d

Pc

d

reFOrmAdOs/PeNsiONistAs ActiVOs

6%

94%

6%

94%

MASCULINO FEMININO

Administra�va74%

Comercial3%

Qualidade6%

Tec./Prod.15%

Segurança2%

Volume de Formação (horas)

3%2%

6%

15%

74%

34%

66%

Plano de pensões BD 25,5 mio

Plano de pensões CD 13,1 mio

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

23% 26%

51%

Desportivas

Associações

Culturais

Inclusão Social

32%

68%92%

8%

6%

94%

6%

94%

MASCULINO FEMININO

Administra�va74%

Comercial3%

Qualidade6%

Tec./Prod.15%

Segurança2%

Volume de Formação (horas)

3%2%

6%

15%

74%

34%

66%

Plano de pensões BD 25,5 mio

Plano de pensões CD 13,1 mio

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

23% 26%

51%

Desportivas

Associações

Culturais

Inclusão Social

32%

68%92%

8%

PlANO de PeNsÕes Bd 25,5 miO

suB-FuNdO cONserVAdOr

PlANO de PeNsÕes Bd 13,1 miO

suB-FuNdO diNâmicO

suB-FuNdO ultrAcONserVAdOr

perfil de inveSTimenTo do plano de penSõeS cd

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013228

Saúde A Secil e a CMP atribuem aos seus co-laboradores e reformados um Plano de Saúde extensível aos seus respectivos agregados familiares. Este Plano en-contra-se harmonizado entre as duas empresas cimenteiras.

A Cimentos Madeira oferece aos seus colaboradores no activo um Plano de Saúde, tendo este sido harmonizado em 2011, conforme as restantes em-presas do grupo.

As empresas do sector do Betão, a Secil Britas, a Argibetão, a Secil Mar-tingança e a IRP atribuem um Plano de Saúde idêntico ao da Secil aos seus

colaboradores no activo. No caso das empresas do sector do Betão, Secil Britas e Argibetão, o Plano de Saúde abrange o agregado familiar com uma pequena comparticipação por parte do colaborador. Na Secil Martingança, o Plano de Saúde pode ser extensível ao agregado familiar, sendo o custo adi-cional suportado pelo colaborador.

O benefício de saúde para todas as em-presas acima mencionadas é financiado por um seguro de saúde em sistema de rede convencionada e reembolso.

De forma a melhor ajustar o Plano de Saúde às necessidades de cada pes-soa, a Secil negociou UpGrades ao seguro de saúde, permitindo que me-diante um custo adicional a suportar pelo colaborador ou reformado, estes tenham a possibilidade de aumentar os capitais anuais do seu Plano de Saúde e/ou do seu agregado familiar.

ouTroS benefícioS SociaiS

Para além dos mencionados, várias em-presas do Grupo atribuem outros benefí-cios sociais, nomeadamente: (i) subsídios de reforma e morte, aquando da saída do colaborador por reforma ou em caso de morte no activo; (ii) seguro de aci-dentes pessoais e/ou vida, protegendo os colaboradores em caso de morte e/ou invalidez permanente; (iii) seguros de viagem, cobrindo quase todo o mundo, para protecção dos colaboradores que se deslocam ao serviço das empresas; e (iv) prémios de antiguidade, que premeiam o tempo de serviço dos colaboradores. Em 2013, os benefícios sociais ofereci-dos pela Secil aos seus colaboradores representam um passivo consolidado de aproximadamente 3 milhões de Euros e correspondem a um custo de cerca de 1 milhão de Euros, ou seja 2% dos custos com pessoal.

o GrUPo SeCil e oS SeUS ColaBoradoreS

01.

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229

_1.3. operaçõeS inTernacionaiS

_1.3.1 ambienTe de TrabalHo TuníSia

Na Tunísia, o ano de 2013 embora te-nha registado algumas melhorias no aspecto de segurança, ficou marcado pelo prolongado período de transição causado pelo atraso sucessivo na marcação das novas eleições. Esta situação resultou em conflitos sociais e políticos marcados pelos assassi-natos de alguns líderes políticos, ter-minando o ano em negociações para formação de um governo de transição de tecnocratas com objectivo de ul-trapassar o impasse político existente. Neste contexto de instabilidade social foram desenvolvidas algumas acções de segurança do pessoal interno e dos prestadores de serviços.

A Société des Ciments de Gabès (SCG) dispõe de serviço de refeitório, de bi-blioteca e de três complexos habita-cionais que disponibiliza aos seus co-laboradores, em condições favoráveis, para habitação.

Na SCG destaca-se o acesso à Inter-net por parte dos quadros técnicos e a divulgação da newsletter mensal do Grupo (Secil Informação). Por ou-tro lado, as visitas às fábricas da Se-cil Portugal são uma prática corrente, adoptada essencialmente para os res-ponsáveis de área, de forma a permitir a difusão da cultura do Grupo e a troca de conhecimentos.

As políticas de combate ao absen-tismo, tanto pela via da formação dos colaboradores, como através de pe-nalizações ao nível da avaliação, com impacto nos prémios de rendimento e produtividade. Mesmo assim temos que assinalar um aumento da taxa de

absentismo de 4,01%, em 2012, para 4,47% em 2013.

De entre as medidas de carácter social promovidas pela SCG no sentido de fo-mentar um bom ambiente de trabalho, destaca-se o almoço organizado pela Empresa no final do ano e o transporte de todos os colaboradores que é asse-gurado pela Empresa.

líbano

Na Ciment Sibline, os procedimentos e políticas de segurança seguem as nor-mas do Grupo. No âmbito do programa de acolhimento de novos colaboradores, é feita uma sensibilização relativa à se-gurança.

A Empresa assegura transporte a todos os colaboradores.

A comunicação é assegurada essencial-mente através de painéis e do envio de emails aos colaboradores.

cabo verde

As empresas do grupo sediadas em Cabo Verde fomentam a segurança no trabalho através de campanhas de informação e também pela atribuição de um prémio pecuniário, distribuído em função dos ob-jectivos atingidos na área da segurança.

As empresas garantem aos seus colabo-radores um serviço de refeitório e trans-porte.

A assiduidade é fomentada através da atribuição de prémios pecuniários aos colaboradores que atinjam o objectivo estabelecido.

angola

Na Secil Lobito implementaram-se várias acções com vista ao melhoramento das

condições de trabalho, das quais se destacam: (i) a construção de balne-ários e casas de banho no sector de Embalagem; (ii) a beneficiação dos bal-neários na secção de Oficina Auto e (iii) a aquisição de novos autocarros para transporte dos trabalhadores, por parte da empresa prestadora de serviço.

De forma a combater o absentismo, a Secil Lobito atribui aos seus cola-boradores um incentivo pecuniário trimestral, calculado em função da as-siduidade.

_1.3.2 formação

TuníSia

O principal objectivo que a SCG pre-tende alcançar com os programas de formação é a maior valorização e poli-valência dos seus colaboradores. As-sim, em 2013 foram realizadas 2.830 horas de formação, correspondente a 10,2 horas/ trabalhador.

líbano

A Ciment de Sibline oferece formação aos seus colaboradores em áreas téc-nicas, de gestão e administrativas, ma-nutenção, tecnologias de informação e línguas. Em 2013 participaram em acções de formação 284 colaborado-res, num total de 5.374 horas.

angola

A Secil Lobito registou 400 horas de formação, distribuídas pelos departa-mentos de higiene e segurança, infor-mática e laboratório de qualidade.

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013230

_1.3.3 carreira e mobilidade

TuníSia

A SCG procura promover, sempre que possível, o recrutamento interno com programas de formação complementar. O desenvolvimento de competências e a mobilidade são incentivados pelo sistema de avaliação de rendimento e produtividade.

Nesta Empresa, a relação entre o salá-rio mais baixo e o salário mínimo local corresponde a 1,75, o que demonstra a preocupação da SCG em pagar aos seus colaboradores valores acima do mercado.

angola

A Secil Lobito procedeu a actualizações salariais de forma escalonada, com o objectivo de reduzir as diferenças sala-riais. Em 2013, recrutou um quadro su-perior para exercer funções de Director Comercial.

_1.3.4 benefícioS SociaiS

TuníSia

Os Benefícios Sociais atribuídos pela SCG aos seus colaboradores incluem subsídios (religiosos e de reforma), um plano de saúde, seguros de acidentes pessoais em viagem, facilidades de crédito e outros. Ainda relativamente aos filhos dos colaboradores, em cada ano escolar são seleccionados os me-lhores alunos e é atribuída uma contri-buição na forma de material escolar.

A SCG proporciona ao primeiro filho e até aos 14 anos a possibilidade de frequentar uma colónia de férias.

Também a Sud-Béton oferece aos seus colaboradores vários Benefícios Sociais: subsídios religiosos (Aid Ké-bir e Aid Sghir), subsídios de reforma, plano de saúde (seguro de grupo que cobre todos os colaboradores), des-conto de 20% na compra de betão e apoio escolar.

o GrUPo SeCil e oS SeUS ColaBoradoreS

01.

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231

líbano

A Ciment de Sibline atribui aos seus colaboradores benefícios no plano da saúde, educação e outros. Todos os colaboradores e seus familiares beneficiam de seguro de saúde que cobre a totalidade das despesas médicas: em 2013 estavam cobertas 1.562 pessoas. Para além disso, po-dem contar com a assistência mé-dica prestada por 2 médicos e uma

enfermeira nas instalações da própria Empresa.

Ao nível da educação, são atribuídas anualmente bolsas de estudo aos filhos dos colaboradores da Ciment de Sibline.

O valor do benefício é estipulado em fun-ção do nível de ensino e no ano 2013 as bolsas escolares pagas totalizaram 650.193,500 Libras Libanesas, con-forme o quadro seguinte:

A Empresa dispõe de uma Cooperativa sem fins lucrativos que é gerida pelos próprios trabalhadores e comercializa bens alimentares. Os colaboradores têm acesso à cooperativa e recebem uma contribuição anual de 900.000 libras li-banesas para despesas.

Os colaboradores no Líbano beneficiam ainda de facilidades financeiras, quer na aquisição de cimento, quer na obtenção de financiamentos:

> Aquisição de cimento, até 40t/ano com desconto de 3 USD sobre o preço de venda;

> Financiamento até 3.000.000 libras libanesas, sem juros e reembolsável a 12 meses.

Na Ciments de Sibline a relação entre o salário mínimo praticado pela Empresa e o salário mínimo local representa um rácio de 1,04.

angola

Os colaboradores da Secil Lobito e res-pectivo agregado familiar, beneficiam dos cuidados de saúde prestados por dois médicos e três enfermeiros nas instalações da empresa, sendo que um

dos médicos tem a especialidade de Pediatria. Esta iniciativa com três anos de existência permitiu reduzir drastica-mente a mortalidade infantil entre os filhos dos colaboradores. A Empresa estabeleceu protocolos de assistência médica com duas clínicas, situadas na cidade do Lobito, de forma que todos os colaboradores e respectivo agre-gado familiar beneficiem de cuidados de saúde a custo zero. Os medicamen-tos são também pagos pela Empresa.

sector Nível Valor

Sector Privado Universitário 152.272,500 Elementar 164.593,750 Técnico 16.800,000 Outros Níveis 246.446,250Sector Público Universitário 28.887,250 Elementar 5.912,500 Técnico 14.000,000 Outros Níveis 21.281,250 650.193,500

bolSaS eScolareS 2013 (libraS libaneSaS)

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013232

_2.1 porTugal

_2.1.1 educação, ciência e Tecnologia

prémioS Secil de arquiTecTura e de engenHaria civil e prémio Secil univerSidadeS

O Prémio Secil visa promover e incenti-var os autores de obras que incorporam os produtos que resulta da actividade da Secil.

Em 2013, o Prémio Secil de Arquitec-tura distinguiu a Reabilitação e Amplia-ção da Escola Básica Francisco Arruda, em Lisboa, da autoria do Arquitecto José Neves. Esta obra foi distinguida pelo Júri de m conjunto de 21 obras de arquitectura de qualidade exemplar.

O Prémio Secil Universidades é atri-buído no âmbito do “Concurso Arqui-tectura e Engenharia Civil” e tem como objectivo incentivar a qualidade do tra-balho académico e o reconhecimento

público de jovens oriundos das Esco-las de Arquitectura e Engenharia Civil Portuguesas. A Secil premeia jovens universitários há mais de 10 anos. Este ano, os Júris distinguiram 5 projectos de Arquitectura e 3 projectos de Enge-nharia Civil de alunos das Universida-des do Porto, Coimbra e Lisboa.

A Exposição “Prémio Secil – 20 anos” pretende homenagear as obras e auto-res distinguidos ao longo de 20 anos com o Prémio Secil Arquitectura e En-genharia Civil (1992 - 2012). O Prémio Secil já premiou obras de consagrados Arquitectos e Engenheiros Civis portu-gueses, como Álvaro Siza Vieira, Edu-ardo Souto de Moura, José Luís Carrilho Graça, Armando Rito, Rui Furtado, Se-gadães Tavares, entre outros.A Exposição percorreu várias cidades, ao longo do ano de 2013, estando

patente em locais de referência como Universidades ou em obras distinguidas com o Prémio Secil.

a Secil e a comunidade cienTífica

A Secil procura de uma forma activa apoiar a comunidade científica através da promoção de eventos e patrocínios de iniciativas que contribuam para a difusão do conhecimento e inovação.

A Secil patrocinou a Trienal de Arquitec-tura de Lisboa, que decorreu de 12 de Setembro a 15 de Dezembro de 2013. O Palácio Sinel de Cordes, sede da Trienal, acolheu a exposição “Prémio Secil – 20 anos”. Ao longo de 3 meses decorreram exposições, eventos, deba-tes, publicações, interfaces, conversas, acções cívicas, para analisar a condição em que a arquitectura é exercida, bem como a forma como é enquadrada, ex-pressa e entendida.

Apoio à edição do livro “Estruturas de Betão”, do Prof. Eng. Júlio Appleton, que se destina a alunos de engenharia e a engenheiros dedicados à actividade de consultoria e projecto, à gestão, à fiscalização e à execução de obras com estrutura em betão.

O Grupo Cimentos Madeira foi distin-guido no concurso “As 100 Maiores e Melhores Empresas da Madeira” no sector do comércio e Indústria.

proTocoloS com inSTiTuiçõeS de enSino

Para apoiar as actividades de recruta-mento e de Investigação e Desenvolvi-mento do Grupo, a Secil está a estreitar o seu relacionamento com instituições de ensino superior especializadas nas áreas de Engenharia Civil, Química e dos Materiais, estabelecendo bases de colaboração académica, científica e tecnológica.

o GrUPo SeCil e a CoMUNidadeeXterior

02.

Page 233: RelatóRio ação 2013 conselho de administRação · obtenção de resultados positivos. A es-tratégia de redimensionamento prosse-guida resultou na redução significativa de custos

233

Em 2013 foi renovada uma bolsa de Doutoramento Empresarial, através da Fundação para a Ciência e Tec-nologia, para o desenvolvimento de um projecto de investigação em que participam, para além da Secil, o Ins-tituto Superior Técnico de Lisboa e a Faculdade de Engenharia da Universi-dade de Coimbra. Ainda neste âmbito, foi aprovada uma nova bolsa para o desenvolvido de um novo projecto de Investigação na área da Geotecnia, em colaboração com o Instituto Superior Técnico.

O Laboratório da Cimentos Madeira mantém a sua colaboração com a Universidade da Madeira, Laboratório Regional de Engenharia Civil e Instituto Profissional de Transportes e Logística.

Em 2013, apoiou várias iniciativas, no-meadamente:

> orientação de uma tese de mestrado relacionada com betões auto compac-táveis – da teoria à comercialização;

> apoio e co-orientação de um dou-toramento relacionado com a utiliza-ção de betão auto compactáveis em estruturas expostas e ambientes ma-rítimos;

> desenvolvimento de betões refor-çados com fibras de vidro e avaliação do seu comportamento à escala real; > orientação de um estágio profissio-nal em técnicas laboratoriais relacio-nadas com transportes e logística.

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013234

_2.1.2 culTura e deSporTo

A Secil assumiu o compromisso do de-senvolvimento sustentável das activida-des culturais, desportivas e de inclusão social das localidades onde desenvolve a sua actividade, no seguimento da política de responsabilidade social do Grupo. Mais de 80 Associações do dis-trito de Setúbal recebem fundos para apoiar as suas actividades, conforme se representa graficamente.

Destaque para 2 novas associações: Centro de Dia – Associação de Solida-riedade Social da Freguesia da Gâmbia e ACM Desporto Adaptado.

No plano Cultural, a Secil esteve pre-sente pela primeira vez na Feira de Santiago em Setúbal, que decorreu en-tre 20 de Julho a 4 de Agosto. O stand da Secil recebeu 1.300 visitas. A Feira tinha como tema: “ À Luz da Arrábida”, a propósito da candidatura da Arrábida a Património Mundial da Unesco.

Apoiou ainda outras iniciativas de onde se destacam:

> Apoio ao documentário “Arrábida- Da Serra ao Mar”. Trata-se de um documen-tário sobre animais, plantas e os locais sublimes do Parque Natural da Arrábida, da autoria dos fotógrafos de natureza Luís Quinta e Ricardo Guerreiro;

> Lisbon Week – a Secil patrocinou a Lisbon Week fornecendo betão arqui-tectónico preto, para a construção do Lounge Lisbon Week , no Largo de São Domingos, em Lisboa;

> Festival de Música de Setúbal;

> Festival de Música de Leiria;

> Festa de Nossa Srª do Rosário de Tróia.

> Prémio de Poesia do Concurso Lite-rário Manuel Maria Barbosa du Bocage organizado pela LASA - Liga dos Ami-gos de Setúbal e Azeitão;

A Secil desenvolve, desde 2006, acções de sensibilização ambiental, nomeada-mente, a iniciativa promovida pelo Bar-co Évora, com a participação de alunos de escolas de Setúbal que têm a opor-tunidade de fazer um percurso pedestre na propriedade da Secil – Outão.

o GrUPo SeCil e a CoMUNidadeeXterior

02.

6%

94%

6%

94%

MASCULINO FEMININO

Administra�va74%

Comercial3%

Qualidade6%

Tec./Prod.15%

Segurança2%

Volume de Formação (horas)

3%2%

6%

15%

74%

34%

66%

Plano de pensões BD 25,5 mio

Plano de pensões CD 13,1 mio

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

24%16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

16%

60%

Sub-fundo conservador

Sub-fundo dinâmicoSub-fundo ultraconservador

23% 26%

51%

Desportivas

Associações

Culturais

Inclusão Social

32%

68%92%

8%

desPOrtiVAs culturAis iNclusãO sOciAl

aSSociaçõeS

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235

A Secil possui um Museu nas instala-ções da Fábrica Maceira-Liz, criado em 22 de Abril de 1991. O Museu do-cumenta a longa história desta fábrica e, através de um circuito museológico em contraponto com a fábrica moder-na em laboração, obteve o estatuto de “museu de sítio”. Em 2013, o Museu recebeu cerca de 1.072 visitantes, como se mostra no quadro seguinte:

No plano do Desporto, a Secil apoiou diversas colectividades e iniciativas, nomeadamente, a Meia Maratona de Setúbal.

O Grupo Cimentos Madeira apoia as actividades culturais e desportivas da região, através da manutenção do es-tatuto de sócio da Orquestra Clássica da Madeira, do apoio nas obras de restauro da capela da Vitória, do pa-trocínio efectuado à Feira do Pão e as comemorações dos 500 anos da Dio-cese do Funchal-Festa das Famílias. De salientar o apoio com a distribuição de sacos de cimento para a renova-ção do posto náutico do Clube Naval do Funchal de São Lázaro, o apoio da “Prova Pedestre à volta da Cidade do Funchal” organizada pela Associação de Atletismo de Região Autónoma da Madeira e a manutenção do estatuto de sócio patrocinador do Clube Des-portivo Portosantense.

O Grupo Cimentos Madeira mantém o seu estatuto de sócio em Associações regionais que desenvolvem acções de carácter ambiental, nomeadamente a Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal e a AREAM – Agência Regional de Energia e Am-biente da Madeira.

_2.1.3 Solidariedade Social

A Secil através da sua influência nas zonas onde desenvolve as suas opera-ções contribui de forma significativa no apoio a entidades de Inclusão Social.

Em 2013, a Secil apoiou através do fornecimento de cimento várias insti-tuições, nomeadamente, (i) a Univers-dade do Minho, (ii) o Laboratório Na-cional de Engenharia Civil e (iii) o Corpo Nacional de Escutas de Setúbal. Na época balnear, a Fábrica Secil – Ou-tão disponibilizou um parque de esta-

cionamento com segurança, no antigo hangar de carvão. Este parque serviu a população de cerca de 35.969 pessoas e 14.359 viaturas.

A Secil estabeleceu um protocolo com a Junta de Freguesia da Maceira, de onde se destaca o donativo efectuado (i) à Associação Maceirinha, para a construção do novo campo sintético e (ii) aos Bombeiros Voluntários da Ma-ceira, para a aquisição de uma viatura de combate a incêndios urbanos e in-dustriais.

Pelo segundo ano consecutivo, a Secil reduziu consideravelmente as ofertas de Natal, tendo utilizado os fundos nor-malmente destinados à sua aquisição, para apoiar entidades de solidariedade social. Em 2013, a Secil apoiou o pro-jecto Cimentar Afectos da Associação Coração Amarelo, uma instituição soli-dária que visa ajudar idosos.

Nº visitantes

1º ciclo 2862º ciclo - secundário (6º ao 12º ano) 400Ensino Superior 64Entidades Diversas 322 1.072

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RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013236

_2.2 operaçõeS inTernacionaiS

_2.2.1 educação, ciência e Tecnologia

TuníSia

A Société des Ciments de Gabès de-senvolve algumas iniciativas em estreita colaboração com escolas e universi-dade, tal como, em 2013 apoiou:

> 25 estágios de inverno em colabora-ção com ISET – Instituto Superior de Estudos Tecnológicos;

> 10 estágios de primavera em colabo-ração com ENIG – Escola Nacional de Engenheiros de Gabès;

> 39 estágios de verão e 71 estágios de fim de curso em colaboração com es-colas de ensino superior de Engenharia.

líbano

A Ciment de Sibline aceita pedidos de visita por parte de estabelecimentos de ensino. Em 2013, recebeu alunos oriundos dos seguintes estabelecimen-tos:

> American Beirut University (AUB)

> Lebanese University (Faculty of Scien-ces and the Technological Institute IUT)

> Islamic University

> Beirut Arab University (BAU)

> Rafic Hariri University (RHU)

A Empresa promove cursos de forma-ção, com períodos máximos de 3 me-ses para recém licenciados. Em 2013, frequentaram este curso 19 pessoas.

A Secil é associada desde 2010 da As-sociação GRACE – Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial -que procura desenvolver acções de cola-boração entre as comunidades locais e organizações de solidariedade social. O Grupo Cimentos Madeira participou na campanha: “Dê uma tampa pela in-diferença”. Foi estabelecido um acordo informal entre a Cimentos Madeira e a Delegação Regional da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) que contempla a utilização de um reci-piente específico para a recolha de tampas plásticas. Esta acção é tam-bém extensiva à identificação de pes-soas com necessidades especiais. O objectivo consiste em associar a acção a situações concretas e conhecidas de todos os intervenientes. Também apoia os Bombeiros Voluntários Madeirense e Liga Portuguesa Contra o Cancro.

o GrUPo SeCil e a CoMUNidadeeXterior

02.

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237

angola

A Secil Lobito tem protocolos com es-colas do ensino médio que permite a disponibilização das suas instalações, para a realização de estágios profissio-nais nas diversas áreas da empresa. Durante 2013 a Empresa recebeu 21 formandos. _2.2.2 culTura e deSporTo

TuníSia

A SCG patrocina várias associações desportivas e culturais locais, quer di-rectamente, quer indirectamente, atra-vés do fundo colocado à disposição do Governador de Gabès.

líbano

A Ciment de Sibline efectuou vários patrocínios a associações culturais e desportivas, nomeadamente:

> Kfarmatta Municipality

> Ain Ounoub Municipality

> Aytat Municipality

> Naameh Municipality

> Baewarte Municipality

angola

A Secil Lobito patrocinou algumas ini-ciativas de carácter cultural e despor-tivo, nomeadamente (i) a UNAC-União Nacional dos Artistas e Compositores Angolanos (ii) a Festa de Carnaval que tem uma forte tradição no Município do Lobito, (iii) a Rádio Lobito, e (iv) as festividades comemorativas dos 100 Anos da Cidade do Lobito. Recente-

mente, um grupo de trabalhadores criou o Grupo Desportivo Secil Lobito que conta já com diversas actividades.

_2.2.3 Solidariedade Social

TuníSia

Na conjuntura especial vivida em 2013, as empresas tunisinas do Grupo Secil contribuíram, por intermédio do Go-vernador, para um fundo destinado ao desenvolvimento de pequenas em-presas individuais e ao apoio social, especialmente para uma vila próxima da Fábrica de cimento, com vista a en-contrar soluções para o desemprego elevado que se verifica actualmente na Tunísia.

líbano

A Ciment de Sibline apoia a comuni-dade local, através de várias iniciativas, com principal destaque para o apoio social, a doação aos municípios e o patrocínio a instituições religiosas, no-meadamente:

> Machmouchie Monastery

> Unite Lebanon Youth Project

> Druz foundation for social welfare

> Baakline library’s friends comity

> Lebanese institution for the blind

angola

A Secil Lobito apoia várias instituições de Administração Municipal, Escolas, Organizações Religiosas e Hospitais, de referir: (i) a construção da Igreja do Bairro do Golf e (ii) os melhoramentos efectuados na Escola de Ensino Pri-

mário Nº BG/2044 Comandante GIKA do Lobito.

cabo verde

Em Cabo Verde promove-se o relacio-namento e a inclusão social com as co-munidades locais através de apoios de actividades importantes nas áreas da educação, da cultura e da religião. Es-tes apoios podem ser através de doa-ções pecuniárias, materiais ou mesmo a disponibilização de meios. Em 2013, receberam apoio diversas instituições, tais como (i) o Jardim Infantil de João Varela, (ii) a Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus (iii) a Associação “Os Varelenses.”

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238 ORGANIGRAMA | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

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240 ORGANIGRAMA | RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2013

secil

PORTUGAL INTERNACIONAL

CONTINENTE MADEIRA TUNíSIA LíBANO ANGOLA CABO VERDE BRASIL OUTROS

CIMENTOS secil cimentos Madeira société ciments ciments de sibline secil lobito secil cabo Verde Grupo supremo secil Algérie CMP(100%) (57,14%) de Gabès (98,72%) (51,05%) (51%) (100%) (15%) (Argélia) (97,9%)

BETÕES E INERTES Uniconcreto (100%) Betomadeira(57,14%) secil Betões e inertes (100%) Brimade(57,14%) sudbéton(98,72%) sOiMe(51,05%) inertes de cabo Unibetão (100%) PedraRegional(29,14%) Verde(62,50%) Britobetão(91%) Madebritas(29,14%) Eurobetão(100%) JMHenriques(28,57%) secil Britas(100%) Lusoinertes(100%) ARGAMASSAS E MATERIAIS secil Martingança(100%) IRP(75%)

PRÉ-FABRICADOS secil Unicon(50%) Promadeira(57,14%) Zarzis Béton (98,52%) SecilPrebetão(39,80%) Argibetão(90,87%)

AMBIENTE E ENERGIA Prescor (100%) AVe(35%) solenreco(98%) Reficomb(100%) AllMA (70%)

TRANSPORTES E SERVIÇOS Gruposetefrete(25%) silonor ccV(100%) (França)(100%) secilpar(100%) somera (Panamá) (100%)

SOCIEDADES FINANCEIRAS E OUTRAS ciminpart (100%) Hewbol (100%) Mc (49,36%) secil Angola (100%) NsOsPe (45,98%) sociedade serife (100%) Florimar (100%) i3P (99,97%) de inertes (Moçambique) (49%) seciment (Holanda) (100%)

SECIL

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secil

PORTUGAL INTERNACIONAL

CONTINENTE MADEIRA TUNíSIA LíBANO ANGOLA CABO VERDE BRASIL OUTROS

CIMENTOS secil cimentos Madeira société ciments ciments de sibline secil lobito secil cabo Verde Grupo supremo secil Algérie CMP(100%) (57,14%) de Gabès (98,72%) (51,05%) (51%) (100%) (15%) (Argélia) (97,9%)

BETÕES E INERTES Uniconcreto (100%) Betomadeira(57,14%) secil Betões e inertes (100%) Brimade(57,14%) sudbéton(98,72%) sOiMe(51,05%) inertes de cabo Unibetão (100%) PedraRegional(29,14%) Verde(62,50%) Britobetão(91%) Madebritas(29,14%) Eurobetão(100%) JMHenriques(28,57%) secil Britas(100%) Lusoinertes(100%) ARGAMASSAS E MATERIAIS secil Martingança(100%) IRP(75%)

PRÉ-FABRICADOS secil Unicon(50%) Promadeira(57,14%) Zarzis Béton (98,52%) SecilPrebetão(39,80%) Argibetão(90,87%)

AMBIENTE E ENERGIA Prescor (100%) AVe(35%) solenreco(98%) Reficomb(100%) AllMA (70%)

TRANSPORTES E SERVIÇOS Gruposetefrete(25%) silonor ccV(100%) (França)(100%) secilpar(100%) somera (Panamá) (100%)

SOCIEDADES FINANCEIRAS E OUTRAS ciminpart (100%) Hewbol (100%) Mc (49,36%) secil Angola (100%) NsOsPe (45,98%) sociedade serife (100%) Florimar (100%) i3P (99,97%) de inertes (Moçambique) (49%) seciment (Holanda) (100%)

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