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RELATÓRIO FINANCEIRO 2017 JANEIRO - MARÇO » Informação por negócios geográficos                 RELATÓRIO FINANCEIRO Janeiro Março 2017 Queremos contribuir para que as pessoas e os negócios prosperem

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RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

RELATRIO FINANCEIRO

Janeiro Maro 2017

Queremos contribuir para que as pessoas e os negcios prosperem

Relatrio financeiro 2017 Janeiro Maro

3 Principais indicadores

4 Viso Santander

6 Destaques do perodo

9 Cenrio externo geral

10 Resultados e balano do Grupo

16 ndices de solvncia

17 Gesto de riscos

19 Informao por negcios

35 Governana Corporativa

36 Responsabilidade Social Corporativa

37 A ao Santander

38 Informao financeira. Anexo

55 Glossrio de termos

Ns do Banco Santander aproveitamos as novas tecnologias da comunicao e as redes sociais para melhorar o dilogo com nossos grupos de interesse.

JANEIRO - MARO Principais indicadores

PRINCIPAIS INDICADORES

Balano (Milhes de euros) Mar17 Dez16 % Mar16 % Dez16 Ativo total 1.351.956 1.339.125 1,0 1.324.200 2,1 1.339.125

Crdito a clientes (lquido) 795.312 790.470 0,6 773.452 2,8 790.470

Depsitos de clientes 705.786 691.111 2,1 670.627 5,2 691.111

898.110 873.618 2,8 836.377 7,4 873.618

104.869 102.699 2,1 98.781 6,2 102.699

Recursos de clientes

Patrimnio lquido total

Resultados (Milhes de euros) 1T17 4T16 % 1T16 % 2016 Margem de juros

Margem bruta

Margem lquida

Resutado ordinrio antes dos impostos sobre o lucro

Lucro lquido ordinrio atribuvel Controladora

Lucro lquido atribuvel Controladora

8.402

12.029

6.486

3.311

1.867

1.867

8.096

11.288

5.835

2.838

1.766

1.598

3,8

6,6

11,2

16,7

5,7

16,9

7.624 10,2 31.089

10.730 12,1 43.853

5.572 16,4 22.766

2.732 21,2 11.288

1.633 14,3 6.621

1.633 14,3 6.204

Variaes sem taxa de cmbio: Trimestral: M. de juros: +1,4%; M. bruta: +4,2%; Margem lquida: +8,6%; Lucro ordinrio atribuido: +3,7%; Lucro atribuido: +13,9% Interanual: M. de juros: +4,0%; M. bruta: +6,2%; Margem lquida: +8,9%; Lucro ordinrio atribuido: +10,0%; Lucro atribuido: +10,0%

LPA, rentabilidade e eficincia (%) 1T17 4T16 % 1T16 % 2016 Lucro ordinrio atribuvel por ao (euro) *

Lucro atribudo por ao (euro)

RoE

RoTE ordinrio*

RoTE

RoA

RoRWA ordinrio*

RoRWA

0,122

0,122

8,19

12,13

12,13

0,65

1,48

1,48

0,116

0,104

7,66

11,57

11,29

0,61

1,42

1,38

5,3

17,0

0,108 13,6 0,436

0,108 13,6 0,407

7,46 6,99

11,13 11,08

11,13 10,38

0,58 0,56

1,33 1,36

1,33 1,29

46,1 48,3 48,1 48,1 Eficincia (com amortizaes)

Solvncia e inadimplncia (%) CET1 fullyloaded

CET1 phasein

ndice de inadimplncia

ndice de cobertura

A ao e a capitalizao

Mar17 10,66

12,12

3,74

74,6

Mar17

Dez16 10,55

12,53

3,93

73,8

Dez16

%

%

Mar16 10,27

12,36

4,33

74,0

Mar16

%

%

Dez16 10,55

12,53

3,93

73,8

Dez16 Nmero de aes (milhes)

Cotao (euro)

Valor de mercado (milhes de euros)

Recursos prprios tangveis por ao (euro)

Preo / recursos prprios tangveis por ao (vezes)

PER (preo / lucro por aco) (vezes)

Outros dados Nmero de acionistas

14.582

5,745

83.776

4,26

1,35

11,74

Mar17 3.957.838

14.582

4,959

72.314

4,22

1,17

12,18

Dez16 3.928.950

15,8

15,8

% 0,7

14.434

3,874

55.919

4,07

0,95

8,99

Mar16 3.682.927

1,0

48,3

49,8

% 7,5

14.582

4,959

72.314

4,22

1,17

12,18

Dez16 3.928.950

188.182 188.492 (0,2) 194.519 (3,3) 188.492

12.117 12.235 (1,0) 12.962 (6,5) 12.235

Nmero de funcionrios

Nmero de agncias

(*). No inclui lquido de ganhos e saneamentos no recorrentes

Nota: A informao financeira aqui contida no foi submetida a auditoria. No obstante, foi aprovada pelo Conselho de Administrao da Sociedade em sesso de 25 de Abril de 2017, aps parecer favorvel da Comisso de Auditoria com data de 19 de Abril de 2017. Na sua anlise, a Comisso de Auditoria confirmou que a informao financeira do 2017 tivesse sido elaborada conforme os mesmos princpios e prticas das contas anuais.

RELATRIO FINANCEIRO 2017 3

JANEIRO - MARO Viso Santander

Queremos contribuir para que as pessoas e os negcios prosperem

79%* 78%* 15,5 (+10%) 22,1 (+24%) dos funcionrios dos funcionrios milhes de clientes milhes de clientes percebem o Banco como engajados vinculados digitais Simples, Pessoal e Justo

Funcionrios

188.182 profesionais

Nossa viso ser o melhor banco do mundo,

por conquistar a lealdade das pessoas, clientes, acionistas e comunidades

Sociedade* 1,7

milho de pessoas ajudadas em 2016

Clientes

128 milhes

Acionistas

4,0 milhes

36.684* 1.183* 17,1% +5% bolsas de estudo acordos com universidades retorno total para o crescimento do dividendo concedidas em 2016 e instituies acadmicas de acionista no trimestre esperado para 2017

21 pases (TSR)

(*) Dado de 2016

4 RELATRIO FINANCEIRO 2017

Lanamos o MyContribution, novo modelo corporativo de gesto do desempenho que refora mais acultura como alavanca da transformao. O MyContribution equilibra os objetivos relativos acomportamentos (40%) e aos objetivos funcionais e de negcio (60%) para o Centro Corporativo.

Em relao ao Flexiworking, programa cujo objetivo criar uma nova forma de trabalhar no Banco,esto sendo criados novos espaos que potencializam a colaborao.

Na primeira fase da StarmeUp, primeira rede de reconhecimento global para impulsionar a colaboraoe reconhecer as pessoas que aplicam os comportamentos corporativos no seu dia a dia, com umaparticipao de 47% dos funcionrios.

Foi realizada a nvel global a Semana BeHealthy, destinada a promover um estilo de vida mais saudvelem torno dos quatro pilares do programa: Know your numbers, Eat, Move, Be balanced.

O programa de transformao comercial que iniciamos em 2015 continua impulsionando o crescimentode clientes. Nos ltimos doze meses, houve um aumento de 1,5 milho de vinculados e de 4,2 milhesde digitais.

Nosso objetivo continuar melhorando a satisfao dos nossos clientes, sendo que j temos oito pasessituados no top3 dos rankings locais. Para isso, continuamos promovendo diferentes iniciativas, comoas aberturas das filiais inovadoras WorkCaf no Chile, e Smart Red na Espanha e em outros pases.

Em termos de vinculao, a estratgia 1|2|3 revela bons ritmos de crescimento nas diferentes regies,com propostas de valor diferenciadas. Cabe destacar tambm o lanamento e consolidao de outrosprodutos de fidelizao, como os cartes American Airlines, AAdvantage no Brasil e Santander Aeromxico.

No processo de digitalizao destaca-se o contnuo desenvolvimento da nossa oferta de valor comnovas propostas como o Investment Hub do Reino Unido (plataforma online de fundos), assim como obom funcionamento da ContaSuper no Brasil, uma conta digital e carto para no bancarizados.

Foi realizada a Assembleia Geral de Acionistas, com a participao de 64,03% do capital social dobanco, a participao mais alta da histria recente do banco e que recebeu um respaldo superior a 97%para a gesto social no exerccio.

O Banco Santander foi a primeira instituio financeira a receber o certificado AENOR do sistema degesto de Eventos Sustentveis, que reconhece a sustentabilidade de sua Assembleia Geral de Acionistas.

A Institutional Investor, uma das publicaes mais prestigiosas no mundo dos investimentos e dasfinanas, avaliou nosso site corporativo em sua seo Acionistas e Investidores como a segunda melhorna Europa.

Realizao na sede do Grupo Santander, em Madri, da Cpula Mundial para a Inovao em EducaoWISE, principal iniciativa mundial que fomenta a inovao e a colaborao em educao.

Nasce o Santander Impact, um espao digital que mostra as iniciativas do Santander Universidades emtodos os pases em que est presente, visualizando o impacto de seus projetos acadmicos, sociais ede patrocnio para o progresso das pessoas.

Alm disso, cabe ressaltar, na Polnia, o lanamento do portal de educao financeira, pioneiro nopas, de fcil acesso e adaptado para pessoas com dificuldades visuais. E, na Espanha, somos a primeiraempresa espanhola que obtm o Certificado de Excelncia em Gesto do Voluntariado Corporativona categoria de Excellence Plus.

RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Viso Santander

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DESTAQUES DO TRIMESTRE

JANEIRO - MARO Destaques do periodo

DESTAQUES DO PERODO

A transformao comercial impulsiona o crescimento de clientes vinculados e digitais

Clientes vinculados Clientes digitais O nmero de clientes vinculados aumentou 1,5 milho nos ltimos doze meses, com um crescimento de pessoas Millones Millones

fsicas (+10%) e empresas (+16%).

O nmero de clientes digitais aumentou mais de 4 milhes desde maro de 2016, como reflexo do fortalecimento da multicanalidade.

Os acessos ao banco digital aumentaram 34% e as transaes monetrias 31%.

Resultados: crescimento slido do lucro com bom comportamento de receitas, despesas e provises

Lucro atribuvel do primeiro trimestre de 1.867 milhes de euros em comparao com 1.633 milhes do mesmo perodo de 2016. Aumento de 14% em euros e de 10% sem taxa de cmbio em razo de:

Aumento das receitas por margem de juros e comisses, unido ao bom comportamento daquelas procedentes de mercados.

As despesas diminuram em termos reais, favorecidas pelos planos de eficincia desenvolvidos em 2016.

As provises continuam diminuindo, com uma melhora do custo do crdito no Grupo e na maior parte das unidades.

Em relao ao quarto trimestre de 2016, que foi afetado por no recorrentes e pela contribuio ao Fundo de Garantia de Depsitos, o lucro atribuvel aumentou 17% (+14% sem taxa de cmbio).

Rentabilidade, lucro e dividendo por ao. Criao de valor para nossos acionistas

RoTE Lucro por ao Tanto o RoTE como o RoRWA se encontram entre os melhores % Euros

dos nossos competidores comparveis, aumentando em ambos os casos em relao ao primeiro e ao quarto trimestre de 2016.

O lucro por ao (LPA) aumentou 14% em relao ao primeiro trimestre de 2016.

O dividendo total por ao referente aos resultados de 2016 aumentou 5% (+8% em espcie). A previso de que teremos aumentos semelhantes em 2017.

6 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Destaques do periodo

DESTAQUES DO PERODO

O Santander mantm o crescimento na atividade comercial em praticamente todos os mercados

Os crditos aumentaram 2% em doze meses e os recursos, 7%. Mar17 /Mar16 Estes crescimentos incluem um ligeiro impacto positivo das % variao em euros constantes taxas de cmbio de 1 p.p. em crditos e de 2 p.p. em recursos.

Sem este impacto:

Os crditos aumentaram nos principais segmentos e em 7 das 10 principais unidades.

Os recursos aumentaram devido aos saldos vista e aos fundos de investimento. Crescimento nas 10 principais unidades.

Slida estrutura de financiamento e liquidez. ndice de crditos sobre depsitos de 113% (115% em maro de 2016).

Melhora de todos os indicadores de qualidade de crdito

Inadimplncia e cobertura Custo do crdito Os riscos de inadimplncia e de devedores duvidosos % %reduziram 4% no trimestre e 11% nos ltimos doze meses.

O ndice de inadimplncia melhorou novamente no trimestre (19 p.b.) com um bom comportamento generalizado por unidades, ficando nos nveis mais baixos desde o primeiro semestre de 2011.

Custo do crdito inferior em 5 pontos base em relao ao de maro de 2016. Sem o Santander Consumer USA, o custo de 0,83%, com melhora tambm de 5 pontos base.

ndices de capital slidos e adequados ao modelo de negcio, estrutura de balano e perfil de risco

CET1 fullyloaded CET1 fully loaded de 10,66%. Aumento de 11 p.b. no trimestre Capital tangvel por ao (+39 p.b. interanual) pela gerao ordinria de 7 p.b., ao qual se % Euros unem alguns impactos no recorrentes que, em conjunto, somam mais 4 pontos base.

ndice de capital total de 14,10%, 23 p.b. a mais que em dezembro de 2016, favorecido pelo plano de emisses. Por sua vez, a alavancagem fully loaded se manteve em 5,0%.

Houve um aumento do capital tangvel por ao pelo quarto trimestre consecutivo.

RELATRIO FINANCEIRO 2017 7

JANEIRO - MARO Destaques do periodo

DESTAQUES DO PERIODO

reas de negcio: (mais detalhes nas pginas 19 a 34 e no anexo)

(Variaes em euros constantes)

EUROPA

A Europa continental obteve um lucro atribuvel de 774 milhes de euros, com um aumento de 9% em relao ao primeiro trimestre de 2016. Este crescimento se apoiou principalmente na queda de provises, junto com a reduo de custos e a melhora das comisses resultante da maior vinculao de clientes. Por sua vez, a margem de juros se manteve estvel.

Em relao ao quarto trimestre, que foi impactado pelos encargos ao FGD, o aumento foi de 25%.

Por unidades, todas aumentaram em relao a ambos os perodos, com exceo da Polnia, que foi afetada por impostos mais elevados e impactos regulatrios. Sem eles, cresceria a uma taxa de dois dgitos.

O Reino Unido obteve um lucro de 416 milhes de euros, com um aumento interanual de 3%. Os maiores destaques foram o bom comportamento das receitas (+6%), o controle de custos e algumas provises que, embora tenham aumentado, se mantiveram em nveis reduzidos.

Em relao ao quarto trimestre, que foi afetado por impactos no recorrentes, o aumento foi de 21%.

AMRICA

Amrica Latina: lucro de 1.050 milhes de euros, com um aumento interanual de 30%, que foi alavancado por receitas que cresceram 18% devido ao bom comportamento tanto da margem de juros como das comisses e dos ROF. Isso reflexo de um maior crescimento de volumes, da melhora de spreads, uma maior vinculao e um bom ambiente de mercados.

Por sua vez, as provises se mantiveram estveis, o que equivale a uma melhora do custo de crdito, e os custos cresceram em linha com as inflaes.

Como mostra o grfico, os pases crescem notablemente, superando 20% em trs deles.

Em relao ao quarto trimestre, houve um aumento de 5%, mantendose a tendncia comentada.

EUA: lucro de 95 milhes de euros, 12% a mais que no primeiro trimestre de 2016. tambm maior que o registrado no quarto trimestre, que foi afetado por alguns impactos no recorrentes.

Em sua evoluo, a margem de juros mostra maior estabilidade nos ltimos trimestres em virtude do crescimento do Santander Bank, uma vez que o Santander Consumer USA ainda est afetado pela mudana de mix. Tambm uma maior estabilidade de despesas, embora ainda em nveis altos, e queda de provises, sobretudo em relao ao primeiro trimestre de 2016, que teve encargos de Oil&Gas.

Lucro lquido atribuvel 1T17 Milhes de euros. % de variao s/ 1T16 em euros constantes

Lucro lquido atribuvel distribuio geogrfica*. 1T2017

Mxico: 7% SCF: 13%

Espanha : 15%

Polnia : 2% Portugal: 5%

Argentina: 5%

Reino Unido: 17%

EUA: 4%

Brasil: 26%

Chile: 6%

(*) Sobre reas operacionais, sem incluir unidades de Atividade Imobiliaria Espanha nem Centro Corporativo

8 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Cenrio externo geral

CENRIO EXTERNO GERAL

O Grupo Santander desenvolveu sua atividade em um ambiente um pouco mais satisfatrio que em trimestres anteriores, com algumas perspectivas de sincronismo no crescimento econmico das diferentes regies, que h muito tempo no ocorria. As economias avanadas esto melhorando seu crescimento, enquanto nas emergentes os ltimos indicadores apontam para uma melhora na atividade das economias latinoamericanas, particularmente, Brasil e Argentina.

Por sua vez, as taxas de juros comearam a subir nos Estados Unidos, embora se encontrem ainda em nveis mnimos na maior parte das economias desenvolvidas, com seu impacto na atividade bancria.

Pas Var. PIB* Evoluo econmica

Zona do euro +1,7%

Espanha +3,2%

Polnia +2,8%

Portugal +1,4%

Reino Unido +1,8%

Brasil -3,6%

Mxico +2,3%

Chile +1,6%

Argentina -2,3%

Estados Unidos +1,6%

A melhora na confiana dos agentes est se refletindo em um maior crescimento econmico. A inflao aumentou e esperase subida das taxas de juros de mercado, embora o BCE mantenha sua poltica monetria sem modificaes.

O crescimento econmico continua em destaque, apoiado pela demanda interna e o bom comportamento das exportaes. Continua uma intensa criao de empregos, que resultar em uma queda da taxa de desemprego.

O PIB desacelerou em 2016. A inflao repicou, chegando a 2,0% em maro embora no haja indcios de presses inflacionrias subjacentes e, portanto, esperase que o Banco Central continue mantendo as taxas de juros sem modificaes nos prximos meses.

A economia tomou impulso na segunda metade de 2016, ao apresentar crescimento trimestral de 0,6% no quarto trimestre. O dficit fiscal ficou em 2,1% do PIB, o menor em 40 anos.

A economia mostrou uma grande resilincia s incertezas, como mostra o aumento do PIB em 2016. A inflao se situou em 2,3% em maro, mostrando uma rpida tendncia de alta. Taxa de desemprego em 4,7% (ligeiramente acima de seu nvel de equilbrio de longo prazo).

O Banco Central continuou cortando a taxa Selic no trimestre, chegando a 12,25%. A inflao foi moderada, de 4,6% (6,3% no final de 2016) e as expectativas se mantm abaixo de 4,5%. O real mantm sua fora, com valorizao no trimestre de 2,9% em relao ao dlar (1,5% vs euro).

A inflao repicou para 5,4% em maro, por combustveis e ao efeito atrasado da desvalorizao do peso. O Banco Central aumentou a taxa oficial a 6,25%. O peso se apreciou no trimestre de 10,3% em relao ao dlar (8,8% frente ao euro), retornando a nveis prvios s eleies dos EUA.

Inflao em taxas inferiores a 3%, com expectativas de estabilidade. O Banco Central reduziu a taxa de juros oficial para 3,0% e mantm uma tendncia de baixa. O peso se valoriza no trimestre 1,0% em relao ao dlar, com uma desvalorizao de 0,4% em relao ao euro.

As polticas econmicas continuam focadas em corrigir os desequilbrios macro e fortalecer a posio externa. A inflao se estabilizou em taxas cercanas a 2% ao ms, as reservas internacionais aumentaram para 9% do PIB e a atividade econmica cresceu 1,1% interanual no janeiro.

O crescimento foi bem mais moderado, mas com um mercado de trabalho em torno de pleno emprego, com confiana elevada e a inflao se aproximando ao seu objetivo. A Fed aumentou os fundos federais em 25 p.b. e, previsivelmente, continuar subindo neste ano de forma gradual.

(*) Variao interanual 2016

Taxas de cmbio: paridade 1 euro / moeda

Cmbio mdio (resultados) Cmbio final (balano)

1T17 1T16 31.03.17 31.12.16 31.03.16 Dlar EUA 1,065 1,102 1,069 1,054 1,139 Libra 0,860 0,770 0,856 0,856 0,792 Real brasileiro 3,346 4,296 3,380 3,431 4,117 Peso mexicano 21,577 19,877 20,018 21,772 19,590 Peso chileno 697,904 772,566 710,337 707,612 762,943 Peso argentino 16,682 15,890 16,424 16,705 16,666 Zloti polons 4,320 4,363 4,227 4,410 4,258

RELATRIO FINANCEIRO 2017 9

JANEIRO - MARO Informao financeira do Grupo

RESULTADOS DO GRUPO SANTANDER

A boa tendncia de resultados se manteve, com um lucro atribuvel no trimestre de 1.867 milhes de euros, com aumento de 14%, ou de 10% sem taxa de cmbio. Esta evoluo pode ser explicada principalmente por:

Crescimento das receitas comerciais, apoiadas tanto na margem de juros como nas comisses, junto com um bom trimestre em termos de ROF.

Controle de custos, principalmente devido s economias efetuadas com as medidas de racionalizao e simplificao de estruturas realizadas ao longo de 2016.

Reduo do custo de crdito (1,17% em comparao a 1,22% em maro de 2016), devido melhora da qualidade das carteiras.

A eficincia melhorou at 46,1%, ficando entre as melhores frente aos competidores.

O RoTE subiu 100 p.b., chegando a 12,13%, entre os melhores dos bancos comparveis.

O lucro por ao, de 0,122 euros, aumentou 14% interanual.

Resultados Milhes de euros

1T17 4T16 Var

% % iao sem TC 1T16

Var% %

iao sem TC

Margem de juros 8.402 8.096 3,8 1,4 7.624 10,2 4,0 Comisses lquidas 2.844 2.637 7,8 5,0 2.397 18,6 12,1 Resultados lquidos de operaes financeiras 573 412 39,0 42,0 504 13,6 14,4 Outras receitas 211 142 47,8 41,4 204 3,0 (1,0) Rendimentos sobre instrumentos de capital 41 124 (67,1) (68,9) 44 (6,6) (7,7) Resultados de equivalncia patrimonial 133 130 2,5 (1,5) 83 60,2 47,8 Outras receitas/despesas operacionais (lquidos) 37 (112) 78 (52,7) (53,2)

Margem bruta 12.029 11.288 6,6 4,2 10.730 12,1 6,2 Despesas totais (5.543) (5.453) 1,6 (0,5) (5.158) 7,5 3,1 Despesas administrativas (4.915) (4.828) 1,8 (0,4) (4.572) 7,5 3,0

Despesas de pessoal (2.912) (2.876) 1,3 (0,8) (2.683) 8,5 4,1 Outras despesas administrativas (2.002) (1.952) 2,6 0,0 (1.889) 6,0 1,5

(629) (626) 0,5 (1,1) (586) 7,3 3,7 Amortizao de ativos tangveis e intangveis Margem lquida 6.486 5.835 11,2 8,6 5.572 16,4 8,9 Provises para perdas com crditos (2.400) (2.406) (0,3) (3,5) (2.408) (0,4) (9,1) Perdas com outros ativos (68) (159) (57,2) (57,0) (44) 56,1 46,0 Outros resultados e provises (707) (432) 63,6 58,6 (389) 81,8 63,5 Resultado ordinrio antes dos impostos sobre o lucro 3.311 2.838 16,7 14,9 2.732 21,2 16,8

(1.125) (767) 46,7 46,1 (810) 38,8 35,0 Imposto de renda Lucro lquido ordinrio das operaes continuadas 2.186 2.071 5,6 3,6 1.922 13,8 9,3

0 (100,0) (100,0) Resultado de operaes descontinuadas (lquida) Lucro lquido ordinrio do perodo Resultado atribudo aos acionistas no controladores Lucro lquido ordinrio atribuvel Controladora Lquido de ganhos e saneamentos* Lucro lquido atribuvel Controladora

2.186 319

1.867

1.867

2.072 305

1.766 (169) 1.598

5,5 4,6 5,7

(100,0) 16,9

3,6 2,7 3,7

(100,0) 13,9

1.922 288

1.633

1.633

13,8 10,7 14,3

14,3

9,3 5,0

10,0

10,0

LPA ordinrio (euros) LPA diludo ordinrio (euros)

0,122 0,122

0,116 0,116

5,3 5,2

0,108 0,107

13,6 13,7

LPA (euros) LPA diludo (euros)

0,122 0,122

0,104 0,104

17,0 16,9

0,108 0,107

13,6 13,7

Promemria: Ativos Totais Mdios Recursos Prprios Mdios

1.353.495 91.171

1.340.897 90.054

0,9 1,2

1.335.115 87.571

1,4 4,3

(*). No 4T'16, constituio de provises PPI no Reino Unido (137 milhes de euros) e restatement Santander Consumer USA (32 milhes de euros).

RELATRIO FINANCEIRO 2017 10

JANEIRO - MARO Informao financeira do Grupo

Evoluo de resultados em relao ao trimestre anterior

O lucro atribuvel do trimestre foi de 1.867 milhes de euros, 17% a mais que no quarto trimestre (+14% sem taxas de cmbio), que foi afetado por dois efeitos no recorrentes: 137 milhes para a constituio de um fundo para cobrir eventuais reclamaes relacionadas com produtos de seguros de proteo de pagamentos (PPI) no Reino Unido, e 32 milhes pela reelaborao dos dados do Santander Consumer USA.

Eliminando estes efeitos e os impostos, que aumentaram 46% no trimestre, o lucro antes de impostos aumentou 17%, ou 15% sem considerar a incidncia das taxas de cmbio. Este crescimento devese a:

Boa evoluo de todas as linhas de receitas, principalmente das comisses, como reflexo da maior atividade e vinculao dos nossos clientes e dos ROF, favorecidos pelas condies do mercado. A isso se une o impacto da contribuio ao FGD no quarto trimestre.

Reduo de custos (1% sem taxas de cmbio), com uma evoluo controlada em todas as unidades.

As provises de crdito voltaram a cair (4% sem o efeito da taxa de cmbio), o que se reflete em uma nova melhora do custo de crdito no trimestre.

Evoluo de resultados em relao ao primeiro trimestre de 2016

O lucro atribuvel teve um aumento de 14% interanual e de 10% sem o efeito das taxas de cmbio. A seguir, apresentamos os detalhes por linhas da DRE, com variaes sempre sem taxa de cmbio.

Receitas

Nossa estrutura de receitas, em que a margem de juros e comisses representam 93% do total das receitas, muito acima da mdia dos nossos competidores, permite seu crescimento consistente e recorrente. Dessa forma, a margem bruta registrou um aumento de 6%, com os detalhes a seguir:

A margem de juros subiu 4%. Tal crescimento deveuse aos maiores volumes de crditos e depsitos, principalmente nos pases emergentes, e gesto de margens.

Por unidades todas subiram, com exceo da Espanha, devido ao impacto dos menores volumes e presso de taxas de juros no ativo; Portugal em virtude das vendas de dvida pblica e carteiras de crdito em 2016 e os Estados Unidos, afetados pela queda de saldos na carteira de automveis e pela mudana de mix para um perfil de menor risco (FICO mais alto).

As comisses subiram 12%, acelerando em relao aos anos anteriores, como reflexo da maior atividade e vinculao dos nossos clientes. Por negcios, registrouse um aumento de dois dgitos tanto das procedentes do banco comercial (86% do total) como das do GCB.

Do resto das receitas, os resultados das operaes financeiras (ROF), que representam apenas 5% das receitas, aumentaram 14% por conta do bom ambiente do mercado, com destaque para os bons resultados da tesouraria do Brasil.

Despesas

As despesas subiram 3% como consequncia da inflao elevada em alguns pases, dos investimentos em transformao e das despesas associadas a regulao. Em termos reais e sem permetro, houve uma queda de 1,6% no Grupo, com oito unidades com despesas estveis ou diminuindo. Destaque para Espanha (5%), Portugal (11%) e Argentina (10%). O Centro Corporativo tambm registrou uma reduo de 5%. Somente o Mxico registrou um aumento como consequncia do plano de investimentos anunciado no final de 2016, e os Estados Unidos.

Em resumo, mantemos nosso foco na excelncia operacional para continuarmos sendo lderes no setor em termos de eficincia, enquanto continuamos a melhorar a experincia dos nossos clientes.

Margem de juros Comisses Milhes de euros Milhes de euros

RELATRIO FINANCEIRO 2017 11

JANEIRO - MARO Informao financeira do Grupo

Margem bruta Despesas totais Milhes de euros Milhes de euros

Neste sentido, em 2016, tomamos medidas de racionalizao e simplificao de estruturas, principalmente na rede na Espanha e no Centro Corporativo, que permitem que continuemos a investir na transformao comercial (ferramentas comerciais, processos mais simples, novos modelos de agncias, etc.) enquanto cumprimos nossos planos de eficincia.

Provises de crdito

Em riscos, o bom desempenho dos ndices de qualidade de crdito, que melhoraram em relao a 2016, e a queda de 9% das provises de crdito. Por geografias:

Redues significativas em todas as unidades da Zona do Euro e na Polnia.

O Reino Unido manteve nveis de custo de crdito prximos a zero.

Estabilidade na Amrica Latina, dentro de um contexto de crescimento de volumes, uma vez que todas as grandes unidades mantiveram ou melhoraram o custo de crdito. Merece destaque a mudana de tendncia do Brasil, que apresentou uma reduo em relao aos dois trimestres anteriores.

Por ltimo, nos Estados Unidos houve uma reduo, em parte, em virtude das provises feitas no primeiro trimestre de 2016 para Oil & Gas.

Com esta evoluo, o custo de crdito passou de 1,22% em maro de 2016 para 1,17% em maro de 2017, atingindo o objetivo anunciado no Investor Day.

Outros resultados e provises

O conjunto de outros resultados e provises contabiliza uma cifra negativa de 775 milhes de euros, superior do ano passado. Nesses itens, so contabilizadas provises de natureza muito diversa, assim como ganhos, perdas e depreciao de ativos. O aumento em relao a 2016 est diludo por categorias e pases, registrandose os maiores aumentos no Brasil e Reino Unido.

Lucro e rentabilidade

O lucro antes de impostos aumentou 17% e o lucro atribuvel, 10%. A diferena se deve a uma maior presso fiscal, que passou de cerca de 30% a 34%.

O RoTE foi de 12,13%, o RoRWA de 1,48% e o lucro por ao (LPA), de 0,122 euros. Todos aumentaram em relao ao mesmo perodo do ano passado, sendo que o LPA teve um aumento de 14%.

Provises para perdas com crditos Lucro lquido atribuvel Controladora Milhes de euros Milhes de euros

12 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Informao financeira do Grupo

Balano Milhes de euros

Ativo 31.03.17 31.03.16 Variao absoluta % 31.12.16

Dinheiro, saldos em dinheiro em bancos centrais e outros depsitos vista 74.804 67.545 7.259 10,7 76.454 Ativos financeiros mantidos para negociar 143.109 151.550 (8.441) (5,6) 148.187 Instrumentos de dvida 46.944 50.060 (3.116) (6,2) 48.922 Instrumentos de patrimnio 16.174 14.584 1.590 10,9 14.497 Emprstimos e abonos a clientes 11.375 6.866 4.509 65,7 9.504 Emprstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crdito 3.449 3.397 52 1,5 3.221 Derivativos 65.167 76.643 (11.476) (15,0) 72.043 Ativos financeiros por valor justo com alteraes em resultados 46.026 48.771 (2.745) (5,6) 31.609 Emprstimos e abonos a clientes 17.865 13.884 3.981 28,7 17.596 Emprstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crdito 24.038 30.714 (6.676) (21,7) 10.069 Outros (instrumentos de dvida de patrimnio) 4.123 4.173 (50) (1,2) 3.944 Ativos financeiros disponveis para venda 118.195 118.298 (103) (0,1) 116.774 Instrumentos de dvida 112.946 113.656 (710) (0,6) 111.287 Instrumentos de patrimnio 5.249 4.642 607 13,1 5.487 Emprstimos e rbricas a receber 844.804 824.174 20.630 2,5 840.004 Instrumentos de dvida 12.901 12.487 414 3,3 13.237 Emprstimos e abonos a clientes 766.072 752.702 13.370 1,8 763.370 Emprstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crdito 65.831 58.985 6.846 11,6 63.397 Investimentos mantidos at o vencimento 14.268 4.566 9.702 212,5 14.468 Investimentos em negcios conjuntos e associados 5.275 3.350 1.925 57,5 4.836 Ativos tangveis 22.807 25.465 (2.658) (10,4) 23.286 Ativos intangveis 29.645 28.693 952 3,3 29.421

dos quais: gio 26.939 26.209 730 2,8 26.724 Outros ativos 53.023 51.788 1.235 2,4 54.086 Total ativo 1.351.956 1.324.200 27.756 2,1 1.339.125

Passivo e patrimnio lquido Passivos financeiros mantidos para negociar 99.550 108.567 (9.017) (8,3) 108.765 Depsitos de clientes 10.649 9.570 1.079 11,3 9.996 Obrigao por emisso de ttulos Depsitos captados junto bancos centrais e instituies de crdito 644 976 (332) (34,0) 1.395 Derivativos 67.580 78.608 (11.028) (14,0) 74.369 Outros 20.677 19.413 1.264 6,5 23.005 Passivos financeiros por valor justo com alteraes em resultados 56.606 63.404 (6.798) (10,7) 40.263 Depsitos de clientes 27.495 28.484 (989) (3,5) 23.345 Obrigao por emisso de ttulos 3.373 3.445 (72) (2,1) 2.791 Depsitos captados junto bancos centrais e instituies de crdito 25.738 31.474 (5.736) (18,2) 14.127 Outros 1 (1) (100,0) Passivos financeiros availados pelo custo amortizado 1.048.447 1.012.407 36.040 3,6 1.044.240 Depsitos de clientes 667.642 632.573 35.069 5,5 657.770 Obrigao por emisso de ttulos 218.019 218.143 (124) (0,1) 226.078 Depsitos captados junto bancos centrais e instituies de crdito 137.029 138.323 (1.294) (0,9) 133.876 Outros 25.757 23.368 2.389 10,2 26.516 Passivos abrangidos por contratos de seguro 635 656 (21) (3,2) 652 Provises 14.411 14.292 119 0,8 14.459 Outros passivos 27.438 26.093 1.345 5,2 28.047

1.247.087 1.225.419 21.668 1,8 1.236.426 107.706 103.264 4.442 4,3 105.977

Total passivo Fundos prprios Capital 7.291 7.217 74 1,0 7.291 Reservas 100.215 94.414 5.801 6,1 94.149 Lucro lquido atribuvel Controladora 1.867 1.633 234 14,3 6.204 Menos: dividendos e remuneraes (1.667) (1.667) (1.667) Outro resultado global acumulado (15.122) (15.949) 827 (5,2) (15.039) Participao de acionistas no controladores 12.285 11.466 819 7,1 11.761 Patrimnio lquido total 104.869 98.781 6.088 6,2 102.699 Total passivo e patrimonio lquido 1.351.956 1.324.200 27.756 2,1 1.339.125

RELATRIO FINANCEIRO 2017 13

Resto Europa: 2%

JANEIRO - MARO Informao financeira do Grupo

BALANO DO GRUPO SANTANDER

Ligeira incidncia positiva das taxas de cmbio nos saldos com clientes: menos de 1 p.p. no trimestre e +1/+2 p.p. em doze meses.

No trimestre, e sem impacto da taxa de cmbio, os crditos permaneceram estveis, enquanto os recursos aumentaram 1%. O Grupo manteve um ndice folgado de crditos lquidos/depsitos de 113%.

Em relao a maro de 2016 e sem o impacto da taxa de cmbio:

Os crditos subiram 1% com aumentos no conjunto de banco comercial e consumo em 7 das 10 principais unidades.

Os recursos aumentaram 5%, impulsionados pelos saldos vista e fundos de investimento. Crescimento nas 10 principais unidades.

A valorizao/desvalorizao em relao ao euro das diversas moedas com as quais o Grupo opera tiveram uma ligeira influncia na evoluo dos saldos com clientes do Grupo (menos de 1 p.p. positivo no trimestre e +1/+2 p.p. em doze meses.

Crditos brutos a clientes (sem repos)

Os crdito brutos a clientes sem operaes compromissadas (repos) mostram uma estrutura equilibrada: pessoas fsicas (48%), consumo (16%), PMEs e empresas (24%) e GCB (12%).

No trimestre, sem o impacto da taxa de cmbio, o crditos mantiveramse estveis, com os seguintes detalhes por geografias:

Crescimentos na Argentina (+14%, pela incorporao do Citi), no Chile (+2%) e na Polnia (+1%).

Reduo de 3% nos Estados Unidos em razo da estratgia de melhora do perfil de risco e da venda de algumas carteiras no Santander Consumer USA, e devido aos menores saldos de GCB no Santander Bank. Reduo de 2% no Mxico, principalmente devido aos menores saldos com o governo, uma vez que melhora em consumo, PMEs e empresas.

Em Espanha, Santander Consumer Finance e Portugal, as redues foram inferiores a 1%, embora em todos eles as produes no trimestre registraram um aumento em relao s do quarto trimestre do ano passado (+18%, +3% e +12%, respectivamente).

Em relao a maro de 2016, e eliminando o efeito da taxa de cmbio, o Grupo como um todo subiu 1%:

Aumentos em sete das dez principais geografias, com avanos significativos em Argentina, SCF, Mxico, Chile e Polnia.

Por sua vez, no Brasil houve um aumento de 4%, melhorando a tendncia de trimestres anteriores.

Redues na Espanha (3%) e em Portugal (4%), principalmente em virtude dos saldos em instituies e crditos imobilirios no primeiro, e devido venda de carteira de crdito no segundo, e nos Estados Unidos (5%), localizado basicamente nas menores originaes e mudana para uma carteira de menor risco no Santander Consumer USA e na venda de carteiras.

Por ltimo, na Atividade Imobiliria na Espanha, os crditos tiveram uma reduo de 37% interanual.

Crditos brutos a clientes (sem ATAs) Crditos brutos a clientes (sem ATAs) Bilhes de euros % sobre reas operacionais. Maro 2017

Resto Amrica: 1% Argentina: 1% Chile: 5%

Brasil: 10%

Mxico: 4%

Reino Unido: 30%

EUA: 11%

Polnia: 3%

Portugal: 4%

SCF: 11% Espanha: 19%

14 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Informao financeira do Grupo

Recursos de clientes

O conjunto de recursos (depsitos sem operaes compromissadas repos , e fundos de investimento) aumentou 1% no trimestre sem o efeito das taxas de cmbio. Crescimentos na Argentina (+22%), Brasil (+3%), Espanha e SCF (+2%), e no Reino Unido (+1%).

Em relao a maro de 2016 e sem o efeito do impacto da taxa de cmbio, houve um aumento de 5%, com os detalhes a seguir:

A estratgia de vinculao e gesto do custo se reflete em aumentos nos depsitos vista (+12%) e nos fundos de investimento (+11%) e na diminuio dos depsitos a prazo (13%).

Com este aumento, a estrutura ficou da seguinte forma: vista (59%), a prazo (22%) e fundos de investimento (19%).

Registrouse um crescimento nas dez principais unidades. O maior aumento foi registrado na Argentina (+68%), ao passo que SCF, Polnia, Brasil, Mxico e Chile cresceram 7% cada um.

Junto captao de depsitos de clientes, o Grupo Santander considera como de valor estratgico a continuao de uma poltica seletiva de emisso nos mercados internacionais de renda fixa, procurando adaptar a frequncia e o volume das operaes do mercado s necessidades estruturais de liquidez de cada unidade, bem como receptividade de cada mercado.

No primeiro trimestre de 2017, realizaramse:

Emisses a mdio e longo prazo de dvida snior no montante de 4.520 milhes de euros.

Securitizaes colocadas no mercado no valor de 3.492 milhes de euros.

Emisses elegveis para TLAC (Total LossAbsorbing Capacity) com o objetivo de fortalecer a situao do Grupo, em um montante de 4.625 milhes de euros (snior nonpreferred: 3.575 milhes; dvida subordinada: 1.050 milhes).

Por sua vez, os vencimentos de dvida a mdio e longo prazo foram de 14.300 milhes de euros.

A evoluo dos crditos e recursos fez com que o ndice de crditos sobre depsitos ficasse em 113% (115% em maro de 2016). O ndice de depsitos mais o financiamento de mdio/longo prazo sobre crditos foi de 114%, mostrando uma folgada estrutura de financiamento.

Outros itens do balano

Os instrumentos de dvida classificados como disponveis para venda alcanaram 112.946 milhes de euros, com uma reduo interanual de 710 milhes.

Por sua vez, os investimentos mantidos at o vencimento elevaramse a 14.268 milhes de euros, tendo aumentado significativamente nos ltimos doze meses principalmente devido compra de uma carteira de ttulos de dvida soberana inglesa pelo valor de 7.765 milhes de euros, cujo objetivo se enquadra na gesto de balano da atividade do ALCO.

Os ativos tangveis ficaram em 22.807 milhes de euros, com uma reduo em doze meses de 2.658 milhes, em virtude da desconsolidao de ativos derivada da fuso Metrovacesa/Merln.

Por ltimo, o gio foi de 26.939 milhes de euros, com um aumento interanual de 730 milhes de euros, principalmente pelas taxas de cmbio.

Recursos de clientes Recursos de clientes Bilhes de euros % sobre reas operacionais. Maro 2017

EUA: 9%

Espanha: 28% SCF: 4% Portugal: 4% Polnia: 3%

Argentina: 2%

Reino Unido: 26%

Brasil: 13%

Mxico: 5%

Chile: 4%

Resto Amrica: 1%

Resto Europa: 1%

RELATRIO FINANCEIRO 2017 15

JANEIRO - MARO ndices de solvncia

NDICES DE SOLVNCIA

O CET1 fully loaded aumentou 11 p.b. no trimestre, chegando a 10,66%.

Os recursos prprios tangveis por ao, 4,26 euros, aumentaram 5% interanual.

O ndice de alavancagem fully loaded foi de 5,0%, em linha com dezembro de 2016.

No trimestre, continuamos a melhorar os ndices de solvncia. O ndice CET1 (Common Equity Tier 1) fully loaded aumentou 11 p.b. e alcanou 10,66%, com gerao ordinria de 7 p.b. em razo do lucro obtido da gesto de ativos em risco, junto com alguns impactos no recorrentes negativos (como a incorporao do Citi na Argentina) e positivos (como as carteiras disponveis para venda) que, em conjunto, somam 4 p.b..

No clculo do ndice foram deduzidos 84 milhes de euros referentes retribuio das participaes preferenciais contingentemente conversveis, bem como a carteira prpria, que no fechamento de maro era irrelevante.

Por sua vez, o ndice total fully loaded foi de 14,10%, com um aumento de 23 p.b. no trimestre, favorecido pelas emisses elegveis realizadas no trimestre.

Esta melhora contnua dos ndices de capital reflexo das diferentes aes desenvolvidas pelo Grupo, entre as quais, o esforo realizado para melhorar e aprofundar uma cultura de gesto de capital mais ativa em todos os nveis da organizao. Destacamse:

O aumento das equipes dedicadas gesto de capital, e a maior coordenao do Centro Corporativo e equipes locais.

Um maior peso do capital nos incentivos.

Todos os pases e unidades de negcio desenvolveram seus planos individuais de capital focados em um negcio que consuma menos capital por unidade de retorno no futuro.

Em termos regulatrios, o ndice de capital total foi de 14,62% e o CET1 phasein foi de 12,12%. Os ndices mnimos exigidos pelo Banco Central Europeu para o Grupo Santander em base consolidada para o exerccio de 2017 so de 11,25% no ndice de capital total e de 7,75% no CET1.

ndices de capital. Fully loaded Fundos prprios computveis. Maro 2017 Milhes de euros %

Phasein Fullyloaded

CET1 (Capital Principal Nivel I) 72.365 63.680

Fundos prprios base 73.553 69.424

Fundos prprios computvel 87.274 84.195

Ativos ponderados pelo risco 597.123 597.123

ndice de capital CET1 12,12 10,66

ndice de capital T1 12,32 11,63

ndice de capital total 14,62 14,10

CET1 Fully loaded. Evoluo %

16 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Gesto de riscos

GESTO DO RISCO

O ndice de inadimplncia do Grupo continuou melhorando, chegando a 3,74% (59 p.b. interanual; 19 p.b. trimestral) graas ao bom comportamento das carteiras na maioria das geografias, com destaque para Brasil, Espanha, Polnia e Portugal.

O ndice de cobertura aumentou para 75%.

O custo de crdito alcanou 1,17%, 5 p.b. a menos que em maro de 2016, depois de melhorar em 8 das 10 grandes unidades.

As provises de crdito foram de 2.400 milhes, com uma reduo de 9% interanual, sem o efeito da taxa de cmbio.

Gesto do risco de crdito

As entradas lquidas de inadimplncia at maro alcanaram 1.583 milhes de euros. Os riscos de inadimplncia e devedores duvidosos alcanaram, no encerramento de maro, 32.158 milhes de euros, com uma queda de 4% no trimestre e de 11% interanual. Este saldo situa o ndice de inadimplncia do Grupo em 3,74%, com uma melhora de 59 p.b. sobre maro de 2016 e de 19 p.b. em relao ao encerramento de 2016.

Para cobrir este volume de inadimplncia, contabilizamos um fundo para inadimplncia de 24.002 milhes de euros, o que representa uma cobertura de 75% em maro. Para avaliar esse nmero, devese levar em conta que os ndices do Reino Unido e da Espanha so afetados pelo peso dos saldos de crdito imobilirio que requerem provises menores no balano por contarem com garantias.

O custo de crdito, 1,17%, melhorou no trimestre e em interanual. Este ndice j se encontra no objetivo estabelecido no Investor Day para o perodo 20162018.

A seguir, apresentamos os ndices de inadimplncia e cobertura das principais geografias em que o Grupo est presente:

Na Espanha, o ndice de inadimplncia alcanou 5,22% (19 p.b. no trimestre). Permanncia da tendncia favorvel, principalmente em razo da continuidade do comportamento positivo da carteira, bem como de uma gesto ativa sobre esta. A cobertura atingiu o nvel de 49%.

A unidade Actividad Inmobiliaria Espaa fechou o trimestre com um ndice de inadimplncia de 93% e uma cobertura de 57%. A cobertura total do crdito, incluindo o saldo vivo, como a dos ativos adjudicados foi de 57%.

O Santander Consumer Finance apresentou uma taxa de inadimplncia de 2,62%. Observouse uma melhora de 6 p.b. em relao ao trimestre anterior, aps o bom comportamento da Alemanha e da Itlia. O ndice de cobertura ficou em 109%.

Na Polnia, o ndice de inadimplncia diminuiu 22 p.b. no trimestre, chegando a 5,20%, principalmente em virtude das carteiras de PMEs e pessoas fsicas, alm do bom comportamento da carteira de empresas. A cobertura alcanou 61%.

Portugal fechou com um ndice de inadimplncia de 8,47%, aps uma melhora de 34 p.b. no trimestre devido tendncia positiva em empresas e PMEs, e sua gesto favorvel. A cobertura alcanou 62%.

No Reino Unido, o ndice ficou em 1,31%. O bom comportamento em diversas carteiras continuou, principalmente na de pessoas fsicas e de empresas. A cobertura alcanou 34%, considerando que 78% do balano corresponde ao segmento de crdito imobilirio de pessoas fsicas.

Inadimplncia e cobertura. Total Grupo Gesto de risco de crdito* Milhes de euros %

31.03.17 31.03.16 Var. % 31.12.16

Ativos inadimplentes e duvid. 32.158 36.148 (11,0) 33.643

ndice de inadimplncia (%) 3,74 4,33 3,93

Provises 24.002 26.756 (10,3) 24.835

Para ativos deteriorados 14.636 17.817 (17,9) 15.466

Para resto de ativos 9.366 8.940 4,8 9.369

ndice de cobertura (%) 74,6 74,0 73,8

Custo de crdito (%) ** 1,17 1,22 1,18

(*). No considera risco pas (**). Provises para perds com crditos 12 meses / carteira de crdito mdia

Nota: ndice de inadimplncia: Ativos inadimplentes e duvidosos/Carteira de Crdito com garantias e avais

RELATRIO FINANCEIRO 2017 17

JANEIRO - MARO Gesto de riscos

Evoluo de ativos inadimplentes e duvidosos por trimestres Milhes de euros

2016 2017

1T 2T 3T 4T 1T

Saldo no incio do perodo

Entradas lquidas

Aumento de escopo

Efeito de taxa de cmbio e outros

37.094

1.668

13

72

36.148

2.221

664

869

36.291

1.763

21

(44)

34.646

1.710

36

315

33.643

1.583

18

536

(2.699) (3.612) (3.385) (3.063) (3.623) Baixa para prejuzo

Saldo no final do perodo 36.148 36.291 34.646 33.643 32.158

O Brasil apresentou um ndice de inadimplncia de 5,36% (54 p.b. no trimestre), consolidando uma tendncia descendente. Destaque para o bom desempenho das carteiras de pessoas fsicas e PMEs. A taxa de cobertura alcanou 98% em relao a 93% do encerramento do ano.

No Mxico, o ndice de inadimplncia se manteve estvel, em 2,77%, com uma cobertura de 105%.

No Chile, o ndice de inadimplncia alcanou 4,93% (5,05% em dezembro de 2016). A cobertura se manteve em 59%.

Nos Estados Unidos, o ndice de inadimplncia foi de 2,43% (+15 p.b. em relao ao trimestre anterior) e a cobertura alcanou 202%.

No Santander Bank, o ndice foi de 1,06% (27 p.b. em relao a dezembro de 2016). Evoluo positiva no segmento de empresas, principalmente em virtude da carteira de Commercial Real Estate. A cobertura foi de 115%.

No Santander Consumer USA, o ndice de inadimplncia aumentou no trimestre, chegando a 4,78% por uma carteira reconduzida, e a cobertura foi de 267%.

FX Estrutural

Em relao ao risco de cmbio estrutural, o Santander manteve um nvel de cobertura do ndice core capital em torno de 100%, com o objetivo de se proteger de movimentaes das taxas de cmbio.

Risco de mercado Carteiras de negociao*. Evoluo do VaR Milhes de euros

No trimestre, o risco da atividade de negociao de bancos corporativos globais, mensurado quanto ao VaR dirio a 99%, flutuou em uma faixa entre 13,6 milhes e 36,0 milhes de euros. Estas cifras so baixas em relao ao balano e atividade do Grupo.

Durante o trimestre, houve um aumento do VaR mdio como consequncia do aumento da exposio e da volatilidade nos mercados, principalmente no fator de risco de taxa de juros, bem como no de taxas de cmbio na Amrica Latina.

Adicionalmente, existem outras posies registradas contabilmente como negociao, sendo o VaR total de negociao deste permetro contbil no encerramento do trimestre de 38,8 milhes de euros. (*) Atividade en mercados financieros de Global Corporate Banking

Carteiras de negociao*. VaR por regio Milhes de euros

Carteiras de negociao*. VaR por fator de mercado Milhes de euros

2017 2016

Primeiro trimestre Mdio ltimo Mdio Primeiro trimestre Mnimo Mdio Mximo ltimo

Total Europa EUA e Asia Amrica Latina Atividades Globais

23,9 8,0 2,6 20,4 0,6

35,3 8,4 2,5 30,3 0,6

15,0 10,9 1,0 9,7 0,8

VaR total Efecto diversificao VaR taxa de juros VaR renda varivel VaR taxa de cmbio VaR spreads crdito VaR commodities

13,6 (4,1) 12,6 1,4 2,1 2,8

23,9 (8,4) 18,3 3,8 6,3 3,9

36,0 (14,3) 29,7 5,9 12,4 5,1 0,1

35,3 (6,8) 20,4 5,9 12,4 3,4

(*) Atividade en mercados financieros de Global Corporate Banking (*) Atividade en mercados financieros de Global Corporate Banking

18 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Informao por negcios

DESCRIO DOS NEGCIOS

No exerccio de 2017, o Grupo Santander manteve os critrios gerais aplicados em 2016, bem como os segmentos de negcio com as seguintes excees:

No segundo trimestre de 2016, e para fins de comparao com o segundo trimestre de 2015, a contribuio ao FUR (Fundo nico de Resoluo) no valor lquido de 120 milhes de euros, foi apresentada no item de "Lquido de ganhos e provises", reclassificandoo a partir do item de "Outros resultados operacionais". Esta reclassificao foi retrocedida no quarto trimestre. Nas informaes que apresentamos agora, e para facilitar a comparabilidade trimestral daqui por diante, a contribuio ao FUR contabilizada no item de "Outros resultados operacionais". Esta modificao afeta a composio das contas do Grupo consolidado, Espanha, Santander Consumer Finance e Portugal, mas no o lucro atribuvel.

Alocao, s diferentes geografias e aos segmentos globais, dos ganhos e provises no recorrentes que estavam sendo apresentados no Centro Corporativo. Essas mudanas correspondem ao segundo e/ou quarto trimestre de 2016 e afeta o lucro atribuvel das unidades Espanha (216 milhes de euros), Santander Consumer Finance (+25 milhes de euros), Polnia (+29 milhes de euros), Reino Unido (30 milhes de euros), Estados Unidos (32 milhes de euros) e o prprio Centro Corporativo (+231 milhes de euros). O lucro atribuvel do total do Grupo no muda.

Ajuste anual do permetro do Modelo de Relao Global de clientes entre o Banco Comercial e o Global Corporate Banking. Esta alterao no causa impacto nos negcios por rea geogrfica.

A elaborao das demonstraes financeiras de cada unidade de negcio feita a partir da unio das unidades operacionais bsicas existentes no Grupo. A informao de base corresponde tanto aos dados contbeis das unidades jurdicas que integram cada negcio como quela disponvel nos sistemas de informao de gesto. Em todos os casos, aplicamse os mesmos princpios gerais utilizados no Grupo.

As reas de negcio operacionais so apresentadas em dois nveis

Negcios geogrficos. Segmenta a atividade das unidades operacionais por reas geogrficas. Esta viso coincide com o primeiro nvel de gesto do Grupo e reflete o posicionamento do Santander nas trs reas de influncia monetria no mundo (euro, libra e dlar). Os segmentos includos so os seguintes:

Europa continental. Abrange todos os negcios realizados na regio. Inclui informaes financeiras detalhadas da Espanha, Portugal, Polnia e Santander Consumer Finance (que abrange todo o negcio na regio, inclusive dos trs pases mencionados).

Reino Unido. Inclui os negcios desenvolvidos pelas diversas unidades e agncias do Grupo nesta regio.

Amrica Latina. Rene todas as atividades financeiras que o Grupo desenvolve por meio de seus bancos e sociedades subsidirias na regio. So detalhadas as contas do Brasil, Mxico e Chile.

E.U.A. Inclui a entidade holding Santander Holding USA (SHUSA) e suas subsidirias Santander Bank, Banco Santander Puerto Rico, Santander Consumer USA, Banco Santander International e Santander Investment Securities, bem como a agncia do Santander em Nova York.

Negcios globais. A atividade das unidades operacionais distribuda por tipo de negcio entre Banco Comercial, Santander Global Corporate Banking e a unidade Actividad Inmobiliaria Espaa.

Banco Comercial. Abrange todos os negcios de banco de clientes, inclusive os de consumo, salvo os de banco corporativo que so administrados pelo SGCB. Foram includos tambm neste negcio os resultados das posies de cobertura realizadas em cada pas, consideradas no mbito da Comisso de Gesto de Ativos e Passivos de cada um deles.

Santander Global Corporate Banking (SGCB). Reflete os rendimentos resultantes dos negcios de banco corporativo global, banco de investimento e mercados em todo o mundo, includas as tesourarias com gesto global (sempre depois da respectiva distribuio com clientes de Banco Comercial), bem como o negcio de renda varivel.

Alm dos negcios operacionais descritos, tanto por reas geogrficas como por negcios, o Grupo conta com um Centro Corporativo que abrange os negcios de gesto centralizada referentes a participaes financeiras, a gesto financeira da posio estrutural de cmbio, considerada a partir do mbito do Comit de Gesto de Ativos e Passivos corporativo do Grupo, bem como a gesto da liquidez e dos recursos prprios atravs de emisses.

Como holding do Grupo, administra o total de capital e reservas, as alocaes de capital e liquidez com o restante dos negcios. A parte de provisionamentos contempla provises de natureza muito diversa e incorpora o deterioro de gios. As despesas no incluem os gastos dos servios centrais do Grupo que so atribudos s reas, exceo dos gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo.

Os dados das diferentes unidades do Grupo relacionadas abaixo foram elaborados de acordo com os mesmos critrios utilizados para o Grupo, e podem no coincidir com aqueles publicados individualmente por cada entidade.

RELATRIO FINANCEIRO 2017 19

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

Margem lquida Milhes de euros 1T17

s/ 4T16 % % sem TC

s/ 1T16 % % sem TC

Europa continental 1.694 14,2 13,9 5,4 4,9

Santander Consumer Finance 616 7,4 7,2 9,6 8,4 Polnia 175 (7,8) (9,0) 5,4 4,3 Portugal 155 (3,5) (3,5) (15,3) (15,3)

Reino Unido 709 (4,5) (4,7) (1,5) 9,9

741 41,8 41,8 4,9 4,9 dos quais: Espanha

Amrica Latina 3.501 15,0 10,4 45,7 24,6 dos quais: Brasil 2.403 27,7 20,1 67,6 30,5

Mxico 505 0,2 1,5 7,3 16,5 Chile 381 (6,3) (9,2) 18,7 7,3

EUA 1.042 10,2 9,5 (12,5) (15,4) reas operacionais 6.946 11,7 9,3 17,3 10,2 Centro Corporativo (460) 20,7 20,7 31,7 31,7 Total Grupo 6.486 11,2 8,6 16,4 8,9

Lucro lquido atribuvel Controladora Milhes de euros 1T17

s/ 4T16 % % sem TC

s/ 1T16 % % sem TC

Europa continental 774 25,8 25,5 9,5 9,0

Santander Consumer Finance 314 16,6 16,3 25,1 23,4 Polnia 59 (6,1) (7,4) (7,6) (8,5) Portugal 125 18,4 18,4 3,8 3,8

Reino Unido 416 23,3 20,7 (8,1) 2,6

362 52,4 52,4 17,7 17,7 dos quais: Espanha

Amrica Latina 1.050 9,1 5,1 49,3 30,3 dos quais: Brasil 634 24,3 16,5 76,8 37,7

Mxico 163 (3,2) (1,8) 14,3 24,1 Chile 147 7,7 4,6 21,1 9,4

EUA 95 16,3 12,4 reas operacionais 2.335 23,1 20,5 20,1 16,4 Centro Corporativo (468) 56,7 56,7 50,3 50,3 Total Grupo 1.867 16,9 13,9 14,3 10,0

Crditos brutos a clientes (sem repos) Milhes de euros

Europa continental dos quais: Espanha

Santander Consumer Finance Polnia Portugal

Reino Unido Amrica Latina

1T17

302.922 150.703 87.006 21.903 28.770

242.581 163.536

s/ %

0,1 (0,2) (0,8) 5,8

(0,9) 0,0 2,8

4T16 % sem TC

(0,2) (0,2) (0,9) 1,4

(0,9) (0,0) 0,4

s/ %

0,8 (3,5) 9,9 7,0 (4,2) (7,3) 19,8

1T16 % sem TC

0,6 (3,5) 9,5 6,2 (4,2) 0,2 6,8

dos quais: Brasil 81.184 1,1 (0,4) 27,1 4,3 Mxico 29.996 7,1 (1,6) 4,3 6,6 Chile 39.259 1,2 1,6 14,4 6,5

EUA 85.906 (4,2) (2,8) 1,2 (5,0) reas operacionais 794.945 0,1 (0,3) 1,4 1,0

799.927 Total Grupo

Recursos (depsitos de clientes sem repos + fundos de investimento) Milhes de euros 1T17

0,2 (0,2)

s/ 4T16 % % sem TC

1,6 1,2

s/ 1T16 % % sem TC

Europa continental dos quais: Espanha

Santander Consumer Finance Polnia Portugal

Reino Unido Amrica Latina

328.747 228.917 35.680 26.379 31.297

213.052 197.257

1,9 1,8 1,8 1,9

(0,4) 1,2 5,2

1,5 1,8 1,7

(2,4) (0,4) 1,1 2,6

4,1 3,9 7,5 7,7 2,3

(1,5) 22,6

3,9 3,9 7,1 6,9 2,3 6,5 9,0

dos quais: Brasil Mxico Chile

EUA reas operacionais

104.309 39.155 34.262 71.818

810.874

4,5 7,5

(0,9) (3,2) 2,0

3,0 (1,2) (0,5) (1,8) 1,4

29,8 5,1 15,4 8,8 6,8

6,5 7,4 7,4 2,2 5,6

Total Grupo 811.198 1,9 1,3 6,6 5,5

20 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

DESTAQUES

A estratgia 1|2|3 continua apresentando slidos resultados comerciais, incluindo a captao e vinculao de clientes. Boa receptividade da nova estratgia de meios de pagamento com reflexo no faturamento.

Forte crescimento da produo de crditos imobilirios e de consumo. As vendas digitais aumentaram para todos os produtos.

O Santander Espanha recebeu a certificao Top Employer Espanha 2017, demostrando o compromisso do Grupo em se tornar o melhor banco para trabalhar.

O lucro atribuvel aumentou 18% interanual, apoiado pela melhora do custo de crdito, reduo de custos e aumento das comisses.

atividade comercial

Graas nossa estratgia 1l2l3, a vinculao dos nossos clientes continua crescendo a ritmos elevados.

Como resultado da nossa nova estratgia de meios de pagamento, houve um aumento significativo na contratao de cartes, que se refletiu no maior faturamento dos cartes de crdito (+34%).

Por sua vez, o nmero clientes digitais aumentou 8% interanual, depois de um trimestre recorde. Superamos um milho de clientes mobile e a contribuio digital para as vendas cresceu em todos os produtos (+8 p.p. em COMEX, 4 p.p. em consumo e 3 p.p. em cartes de crdito).

Somos lderes em operaes do negcio de atacado. Em 2016, e pelo terceiro ano consecutivo, ocupamos o primeiro lugar no mercado de ttulos e de emprstimos. Em 2017, somos o nico banco em posies de liderana nos trs IPOs realizados no trimestre. Atividade

Miles de Milhes de euros y % variao

evoluo do negcio

O estoque de crdito se manteve estvel no trimestre, uma vez que as produes continuaram em seu processo de recuperao. Por produtos, cabe destacar o crdito imobilirio e o consumo (+34% e +15%, respectivamente).

Em relao ao passivo, houve crescimento trimestral e interanual dos depsitos, com destaque para o aumento de 10% em depsitos vista, em linha com nossa estratgia 1l2l3.

Tambm uma boa evoluo em fundos de investimento, que aumentaram 12% interanual, e dos prmios de nova produo de seguros, que aumentaram 13%.

Resultados

O lucro atribuvel alcanou 362 milhes de euros, com um aumento de 18% interanual. Por linhas:

O bom comportamento das comisses e os resultados de equivalncia patrimonial compensaram a presso sobre a margem de juros. Nas comisses, crescimento de 19% das procedentes do GCB e 5% das do negcio retail.

Continua a reduo de custos fruto do plano de eficincia realizado no ano passado.

Forte diminuio das provises, que continuaram com seu processo de normalizao. Nova melhora do custo de crdito pelo dcimo segundo trimestre consecutivo, alcanando 0,33% (0,54% em maro de 2016). O ndice de inadimplncia diminuiu, chegando a 5,22%, com uma melhora interanual de 114 p.b.

em relao ao trimestre anterior, houve um aumento do lucro de 52% devido estabilidade da margem e ao bom comportamento do ROF e das comisses. A isso se une o impacto, no quarto trimestre, da contribuio ao Fundo de Garantia de Depsitos.

espanha

Contribuio ao lucro do Grupo: 15%

362 M Lucro

atribuvel

Informacin financiera detallada en pgina 43

RELATRIO FINANCEIRO 2017 21

22

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

RELATRIO FINANCEIRO 2017

Atividade comercial

O Santander Consumer continua aumentando os lucros graas suadiversificao geogrfica, s posies de liderana e seu slido modelo denegcio, formalizando uma ampla rede de acordos com importantes fabricantesde automveis e estabelecimentos comerciais na Europa, apoiados em umaproposta de valor altamente competitiva, ampla eficincia operacional eexcelente gesto de riscos.

Os focos de gesto do trimestre foram:

Aumentar o negcio de financiamento de automveis por meio da gestoproativa dos acordos de marcas e do desenvolvimento de projetos digitais.

Crescimento sustentvel otimizando a rentabilidade ajustada ao risco.

Aumentar o negcio de financiamento ao consumo com uma presena maiorem canais digitais.

Evoluo do negcio

A nova produo aumentou 10% em relao ao primeiro trimestre de 2016,sustentada pelo negcio de veculos, que cresceu 14%. Por pases, observam-secrescimentos generalizados, principalmente na Espanha, pases nrdicos e Itlia.

A reduo do estoque no trimestre deve-se a motivos sazonais pelas maioresvendas de final de ano s concessionrias.

Os depsitos de clientes cresceram 7%, ficando acima dos 35.000 milhes deeuros, elemento diferencial frente aos competidores.

Os recursos para o financiamento de atacado foram de 3.287 milhes de eurosno trimestre, por meio de emisses snior e securitizaes. Os depsitos eemisses-securitizaes no mdio e longo prazo cobrem 76% do crdito lquido.

Resultados

Lucro atribuvel de 314 milhes de euros e aumento de 23% em relao aoprimeiro trimestre de 2016, com os seguintes aspectos destacados:

Aumento de receitas, principalmente pela margem de juros, que aumentou 8%devido aos maiores volumes.

As despesas subiram a metade do que as receitas, o que permite melhorar ondice de eficincia em 130 p.b., chegando a 44,9%.

As provises diminuram, com forte melhora do custo de crdito (0,39%, frentea 0,64% do primeiro trimestre de 2016), graas ao bom comportamento doscrditos. O ndice de inadimplncia ficou em 2,62%, (-66 p.b. interanual) e acobertura em 109%, (-3 p.p.).

Por geografias, destaca-se o crescimento do lucro atribuvel principalmente daEspanha, pases nrdicos e Itlia.

Em relao ao quarto trimestre de 2016, o aumento do lucro explicado pelamargem de juros e pelas comisses, bem como pelas menores necessidades desaneamentos.

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

Aumento interanual da produo nos principais pases:

Continuamos aumentando a participao de mercado apoiados em um slido modelo de negcio:diversificao, massa crtica em produtos-chave, eficincia e qualidade do crdito.

O lucro atribuvel aumentou 23% em relao ao primeiro trimestre de 2016, apoiado pelas receitase pela melhora do custo do crdito.

SANTANDERCONSUMERFINANCE

Contribuio ao lucro doGrupo: 13%

314 MLucro

atribuvel

AtividadeBilhes de euros e % var. em euros constantes

4%

39%

15%8%

11%

16%

7%

Distribuio de crdito por geografas%

Alemanha

Espanha

Italia

Francia

Pases nrdicos

Polnia

Resto

Informacin financiera detallada en pgina 44

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

O Santander continua sendo lder em mobile e internet banking.

Em atividade, foco em crdito imobilirio, PMEs, leasing e empresas no ativo, e em contas correntes no passivo.

Em resultados, lucro atribudo impactado por impostos mais elevados, pelo efeito da taxa sobre ativos e uma contribuio extraordinria ao Fundo de Garantia de Depsitos (FGD).

Apesar disso, o bom comportamento da margem de juros, despesas e provises permitem um crescimento interanual do lucro antes de impostos de 12%.

atividade comercial

O principal objetivo ser o bank of first choice para os clientes, antecipando suas expectativas e necessidades. Os objetivos de transformao se concentram em aumentar a rentabilidade das vendas, a eficincia em custos e a inovao.

Continuamos sendo lderes em mobile e internet banking e ocupamos o segundo lugar em nmero de cartes ativos e o quarto em contas correntes.

Para melhorar nosso posicionamento e a experincia dos clientes, fortalecemos ou lanamos iniciativas em diversas reas, tais como: o programa para o desenvolvimento de exportaes, melhorias nos cartes para empresas e o programa 4Sure para melhorar a penetrao em seguros e aumentar sua venda digital.

Nos ltimos doze meses, verificouse um aumento tanto dos clientes digitais como dos vinculados, destacando o aumento de 12% das empresas vinculadas.

evoluo do negcio Atividade Bilhes de euros e % var. em euros constantes

Os crditos aumentam de maneira generalizada. O crdito a pessoas fsicas subiu 9%, com destaque para o crdito imobilirio (+10%) e cartes (+9%). As empresas subiram 4%, com crescimento em PMEs (+7%), corporates (+3%) e GCB (+12%), parcialmente compensadas com a queda de 11% no setor imobilirio.

Os depsitos cresceram 7% interanual, com aumento de 6% em pessoas fsicas, 12% em PMEs e 13% em empresas. A estratgia de reduzir o custo se reflete em um aumento de 18% em depsitos vista e uma reduo de 8% em depsitos a prazo.

Esta evoluo nos permite manter nossa slida estrutura de financiamento (ndice crditos/depsitos de 92%).

Resultados

Lucro atribudo de 59 milhes de euros, depois de uma queda de 9% interanual, afetado pela taxa fiscal mais elevada, pela contribuio extraordinria ao FGD no trimestre e pelo maior impacto da taxa sobre ativos, que no primeiro trimestre do ano passado afetou apenas dois meses.

Em termos de lucros antes de impostos, houve um aumento de 12% devido aos seguintes efeitos positivos:

Aumento de 10% na margem de juros, em virtude dos maiores volumes e da gesto de margens.

Controle de custos, que diminuram ligeiramente por conta dos menores gastos gerais (4%).

Forte queda de provises, reflexo da melhora da inadimplncia e do custo de crdito, que ficou em 0,66%, frente a 0,82% em maro de 2016.

em relao ao quarto trimestre de 2016, os lucros diminuram, afetados pelos impactos anteriormente citados e algum componente sazonal.

poLnia

Contribuio ao lucro do Grupo: 2%

59 M Lucro

atribuvel

Informacin financiera detallada en pgina 45

RELATRIO FINANCEIRO 2017 23

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

poRtugaL

Contribuio ao lucro do Grupo: 5%

125 M Lucro

atribuvel

DESTAQUES

Estratgia de transformao do modelo comercial para melhorar a qualidade de servio.

A evoluo do crdito foi afetada pela venda de carteiras, enquanto os depsitos continuaram com sua tendncia de crescimento focado nos saldos vista (+39%).

O lucro aumentou em relao ao primeiro trimestre de 2016, apesar das menores receitas decorrentes da venda de carteiras ALCO, pela boa evoluo de custos e provises.

Em abril, alcanamos um acordo com o governo portugus que encerra os litgios associados aos contratos de swaps subscritos com empresas pblicas de transporte.

atividade comercial

O Banco manteve a estratgia de transformao do modelo comercial, com a simplificao de processos e o desenvolvimento de novas solues de distribuio multicanal para melhorar a qualidade dos servios aos clientes e a eficincia.

Em pessoas fsicas, a atividade comercial continuou se apoiando no programa Mundo 1|2|3, que manteve uma evoluo positiva, traduzida na duplicao do nmero de contas, dos cartes de crdito e dos seguros de proteo. Isso se deve ao fato de que 48% dos clientes no tinham cartes de crdito, 64% no tinham seguros e 41% no tinham dbitos automticos.

Em empresas, mantevese o foco no aumento de clientes e de negcio, com diversas iniciativas para uma maior proximidade com o cliente, como a oferta no financeira do Santander Advance.

Estas medidas se refletem no forte crescimento da base de clientes e em sua maior vinculao (pessoas fsicas, +24%; empresas, +47%). Atividade

Bilhes de euros e % variao evoluo do negcio

Estamos conseguindo aumentos significativos em produes de pessoas fsicas e empresas, com ganho de participao de mercado, principalmente em crdito imobilirio, que aumentou quase um ponto porcentual no ltimo ano, chegando a 19,7%.

Estes crescimentos ainda no so refletidos na evoluo interanual do estoque de crdito, que diminuiu, em parte, afetado pela venda de carteiras. Em relao a dezembro, foi registrada uma estabilizao em crdito imobilirio, consumo e empresas.

Em recursos, aumento interanual decorrente dos depsitos vista (+39%), reflexo da estratgia seguida para melhorar o custo financeiro, que passou de 0,68% em maro de 2015 aos atuais 0,30%. Houve tambm um avano de 5% em fundos de investimento.

Resultados

o lucro atribuvel foi de 125 milhes de euros, superior ao do primeiro trimestre de 2016. Por linhas:

As receitas foram afetadas por menores saldos decorrentes de vendas de carteiras de crdito e de carteiras ALCO realizadas em 2016.

Menores custos operacionais devido poltica de optimizao da estrutura comercial para adequla ao ambiente de negcio.

Recuperao de provises devido s vendas de carteiras de crdito.

Melhora da qualidade do crdito, com um ndice de inadimplncia de 8,47% desde mximos de 10,5% em meados de 2016 com a integrao do Banif.

em relao ao ltimo trimestre de 2016, o lucro aumentou 18% por maiores comisses e recuperao de provises de crdito. Informacin financiera detallada en pgina 46

24 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

Slida evoluo do negcio, disciplina de despesas e boa qualidade de crdito, apoiados no crescimento da economia britnica.

Crescimento do estoque de crdito a empresas em um ambiente muito competitivo e com algumas incertezas.

A transformao digital continua apoiando a eficincia operacional e a melhora da experincia dos clientes.

O aumento de receitas e a estabilidade das despesas motivaram um aumento interanual de 10% na margem lquida. Isto no se refletiu em sua totalidade no lucro devido a maiores provises por PPI.

atividade comercial

O Santander UK est bem posicionado para continuar desenvolvendo seu negcio no ambiente atual:

Continuamos nos apoiando na estratgia 1|2|3 Mundo, que transformou nosso negcio. J contamos com 5,1 milhes de clientes, tendo aumentado em 21.000 clientes desde dezembro de 2016. As contas correntes de pessoas fsicas subiram em 1.000 milhes de libras, acelerando o ritmo de crescimento no ltimo ms.

Continuamos desenvolvendo nossa proposta digital: plataforma de investimentos (Investment Hub), crdito imobilirio online e ampliao da capacidade de mobile banking (Android Pay).

Os clientes vinculados seguem aumentando desde dezembro, e os digitais alcanam os 4,7 milh 4oes, com aumento de 4% no trimestre.

Quanto Reforma Bancria, nossa implementao se encontra bastante avanada. Atividade Revisamos o nosso enfoque, visando a minimizar o impacto para o cliente e manter Bilhes de euros e % var. em euros constantes uma flexibilidade a longo prazo em um ambiente macroeconmico instvel.

evoluo do negcio

O crdito se manteve praticamente estvel, destacando a boa evoluo de empresas, que tiveram um aumento de 3% tanto trimestral como interanual.

A produo bruta em crdito imobilirio no trimestre foi de 5.300 milhes de libras, incluindo 4.570 emprstimos a adquirentes da primeira casa prpria. Esta cifra inferior do primeiro trimestre de 2016, que registrou um aumento em crdito imobilirio buy to let antes do aumento do stamp duty em abril de 2016.

Os depsitos sem cesses cresceram 6% interanual, impulsionados pelo 1|2|3 Mundo. Continuou a substituio de depsitos a prazo por contas correntes.

Resultados

o lucro atribuvel do primeiro trimestre foi de 416 milhes de euros, 3% a mais do que no primeiro trimestre em 2016. Destaques:

A margem de juros aumentou 6%, devido s menores despesas da conta 1|2|3, o que foi parcialmente compensado com a reduo do saldo de crdito imobilirio SVR e a presso sobre as margens de ativo.

As despesas se mantiveram quase estveis, uma vez que a melhora na eficincia absorveu os investimentos no crescimento do negcio, na melhora dos canais digitais, e no custo de 25 milhes de libras da reforma bancria.

A qualidade do crdito se manteve robusta em toda a carteira. O ndice inadimplncia melhorou, chegando a 1,31% e o custo de crdito se manteve em mnimos.

Proviso de 32 milhes de libras por PPI em resposta publicao da FCA (Financial Conduct Authority) em maro de 2017.

em relao ao trimestre anterior, o lucro atribudo aumentou 21%, por conta dos extraordinrios contabilizados no quarto trimestre de 2016.

Reino unido

Contribuio ao lucro do Grupo: 17%

416 M Lucro

atribuvel

Informacin financiera detallada en pgina 47

RELATRIO FINANCEIRO 2017 25

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

Continuamos avanando nas nossas prioridades estratgicas: vinculao e satisfao de clientes, transformao digital e excelncia operacional.

A tendncia positiva das receitas (margem e comisses) continuou, o que se reflete na nossa recorrncia na gerao de resultados.

As provises diminuram no trimestre e doze meses. Os ndices de inadimplncia, cobertura e o custo de crdito tambm melhoram.

O lucro atribuvel cresceu 77% interanual em euros (+38% em euros constantes), com clara melhora de rentabilidade (RoTE: 16,52%).

atividade comercial

Dentro das atuaes estratgicas do trimestre, cabe destacar:

O lanamento do processo digital de abertura de conta, o novo site para pessoas fsicas e o app para os clientes da corretora de valores. Superamos dois milhes de downloads do Santander Way (app para gesto integral de cartes).

Tudo isso impulsionou o aumento interanual de clientes digitais (+2 milhes), com biometria (+6,7 milhes) e de transaes digitais.

Foco na excelncia operacional e melhora da experincia dos clientes depois da extenso do modelo CERTO ao Contact Center e da adoo do indicador NPS (Net Promoter Score) para medir o nvel de satisfao dos clientes;

Acordo para o incio da comercializao dos cartes do programa American Airlines, AAdvantage em abril.

Em financiamento ao consumo, continuamos aumentando a rentabilidade aps Atividade a implantao do novo modelo digital. Bilhes de euros e % var. em euros constantes

Liderana em GCB: ECM, M&A, FX, assessoria financeira e renda fixa.

evoluo do negcio

O crdito recuperou o ritmo de crescimento interanual, absorvendo um impacto negativo dos saldos em dlares (sem este impacto +6%). Por segmentos, pessoas fsicas crescem 9% (crdito imobilirio, +2% e crdito pessoal, +12%), e financiamento ao consumo 12%. O crdito a PMEs tambm retomou taxas positivas (+3%), por conta das atividades desenvolvidas no segmento.

Os recursos subiram por poupana, prazo, LCA (Letra de Crdito Agrcola) e fundos de investimento.

Resultados

Lucro atribuvel de 634 milhes de euros (+38% interanual) Destaques:

As receitas cresceram devido margem de juros (+10%) e excelente evoluo de praticamente todas as linhas de comisses (+27%), principalmente as procedentes de cartes (+53%), valores (+24%), contas correntes (+24%) e cash management (+23%). No negcio de atacado, nos beneficiamos de mercados de capitais dinmicos e da queda da inflao e das taxas de juros.

Mantivemos a disciplina de custos (que subiram em linha com a inflao mdia) e a melhora da eficincia (4,4 pontos percentuais), at alcanar 35,4%.

As provises diminuram, com uma reduo do custo do crdito em relao aos dois trimestres anteriores, chegando a 4,84%. Os ndices de inadimplncia (5,36%) e cobertura (98%) tambm melhoraram consideravelmente no trimestre.

em relao ao trimestre anterior, o lucro subiu 16%, apoiado no aumento das receitas e na reduo das despesas e das provises.

bRasiL

Contribuio ao lucro do Grupo: 26%

634 M Lucro

atribuvel

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26 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

Estratgia centrada em ser o banco principal dos clientes, aumentando a atrao e a vinculao e o uso de canais digitais.

Foco comercial no programa Santander Plus e no carto de marca compartilhada SantanderAeromxico.

A estratgia se refletiu no crescimento dos depsitos (+13%), com tendncia positiva em todos os produtos. Os crditos tambm aumentaram, principalmente em PMEs e empresas.

Aumento interanual do lucro atribuvel (+24%), com destaque para o comportamento da margem de juros (+14%) e das comisses (+13%).

atividade comercial

No trimestre, foram lanadas iniciativas comerciais ou fortalecidas as existentes:

Continuamos impulsionando o programa Santander Plus. At agora foram registrados mais de 1,5 milhes de clientes, dos quais 52% so novos.

Continuamos promovendo o uso de canais digitais por meio de melhorias no Portal Pblico, SuperNet e SuperMvil. Tambm com a Supercuenta Go, que permite a abertura e gesto da conta de forma totalmente digital. Com tudo isso, superamos um milho e meio de clientes digitais.

O carto Santander Aeromxico supera as 500.000 unidades (34% novos clientes).

Em depsitos vista, foi relanado o Dinero Creciente, com processos mais simples e taxas competitivas. Em crdito imobilirio, houve o fortalecimento de alianas com construtoras.

Em empresas e instituies, mantivemos a estratgia de atrair folhas de Atividade pagamento de grandes clientes corporativos de diferentes setores e, em PMEs, Bilhes de euros e % var. em euros constantes mantemos pacotes com condies personalizadas.

Mxico

Contribuio ao lucro do Grupo: 7%

163 M Lucro

atribuvel

evoluo do negcio

Todas estas medidas se refletiram em um aumento interanual do crdito, tanto em pessoas fsicas (+6%) como em empresas (+9%) e PMEs (+10%). Por produtos, consumo (+8%), crdito imobilirio (+4%) e cartes de crdito (+6%). Apenas os crditos ao setor pblico reduzem (20%).

Os recursos tambm subiram, ao mesmo tempo em que melhoraram sua estrutura, com os depsitos vista de pessoas fsicas aumentando 17%.

Resultados

o lucro atribuvel foi de 163 milhes de euros (+24% interanual).

Em receitas, cabe destacar o aumento de 14% da margem de juros, alavancado pelo crescimento do crdito e dos depsitos vista e das taxas de juros mais elevadas. As comisses tambm aumentaram (+13%), principalmente as de banco transacional, assessoria financeira e ofertas pblicas.

As despesas aumentaram devido aos novos projetos comerciais orientados a atrair e vincular clientes, e aos investimentos em andamento. Isso compatvel com uma melhora da eficincia de 1,9 p.p., chegando a 38,8%.

As provises subiram por maiores volumes de crdito e pela venda de uma carteira de crdito imobilirio inadimplente. O custo de crdito se manteve estvel.

em relao ao trimestre anterior, o lucro atribuvel diminuiu 2%, uma vez que o bom comportamento da margem de juros, comisses e despesas foi absorvido por menores ROF e maiores provises.

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RELATRIO FINANCEIRO 2017 27

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

chiLe

147 M Lucro

atribuvel

Contribuio ao lucro do Grupo: 6%

atividade comercial

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

Continua o avano da transformao da rede tradicional em um novo modelo de agncias.

A estratgia de crescimento em segmentos de menor risco se traduziu em melhorias na qualidade da carteira e no custo de crdito.

O lucro atribuvel subiu 21%, 9% em euros constantes, impulsionado pelo dinamismo das receitas comerciais e pelo controle de despesas e provises (as menores dos ltimos 4 trimestres).

O Grupo manteve sua estratgia para oferecer rentabilidade a longo prazo em um cenrio de reduo de margens e maior regulao:

O foco do banco continua sendo a melhoria da qualidade de atendimento aos clientes e a transformao do segmento de banco comercial, principalmente no negcio de pessoas fsicas com renda mdia/alta e PMEs.

A transformao da rede tradicional para o novo modelo de agncias continuou, com novas aberturas de agncias WorkCaf. J existem sete em funcionamento e a previso de abrir outras 2025 este ano. Estas agncias so mais produtivas e melhoram a satisfao de clientes em relao s convencionais.

Os esforos em termos de digitalizao esto se traduzindo no aumento dos clientes digitais, que j chegam a 979.000. Como exemplo, 35% dos crditos ao consumo foram feitos digitalmente por meio do 123 click, nova funcionalidade que impulsionou o app do Santander ao primeiro lugar em satisfao de clientes.

evoluo do negcio

O foco da atividade foi em manter o dinamismo do negcio para evitar o efeito sazonal prprio da estao e um ambiente econmico que sofre certa desacelerao.

Os crditos aumentaram em doze meses devido aos segmentos de pessoas fsicas de alta renda (+13%) e PMEs (+8%). Por produto, destaque para o aumento de crditos ao consumo (+14%), enquanto o crdito imobilirio moderou seu ritmo depois de ter registrado variaes extraordinariamente altas em 20152016.

Em relao aos recursos, houve um aumento de 4% em depsitos vista e de 46% em fundos de investimento.

Resultados

o lucro no primeiro trimestre do ano ficou em 147 milhes de euros, depois de aumentar 9% interanual, impulsionado pelo bom comportamento das receitas comerciais e controle de despesas e provises. Por linhas:

Aumento da margem de juros devido aos maiores volumes dos segmentosobjetivo e da gesto do custo do passivo. Em comisses, destaque para as associadas a seguros e a fundos de investimento e as de assessoria em GCB.

Os esforos em gerar eficincias e a implementao da estratgia digital se refletiram no controle de despesas. A eficincia melhorou 1,4 p.p., alcanando 40,9%.

Todos os indicadores da qualidade do crdito apresentaram melhoras, com o custo de crdito chegando a 1,42%, o ndice de inadimplncia a 4,93% e a cobertura a 59%.

em relao ao quarto trimestre de 2016, o lucro aumentou, por conta das menores despesas e provises, que mais que compensam o efeito sazonal sobre a margem de juros.

Atividade Bilhes de euros e % var. em euros constantes

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28 RELATRIO FINANCEIRO 2017

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

aRgentina

108 M Lucro

atribuvel

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

Integrao, em 31 de maro, do banco varejista do Citibank, aps a aprovao do Banco Central.

Foco do negcio nos segmentos Santander Select e PMEs Advance, para aproveitar o crescimento da intermediao e transformao em um banco digital.

O lucro atribuvel aumentou 69% interanual, apoiado na margem de juros e comisses. Contribuio ao lucro do

Grupo: 4%

atividade comercial e evoluo do negcio

Aps a tomada de controle da rede varejista do Citi, o principal objetivo nos prximos meses ser a execuo de sua integrao, buscando obter a maior satisfao de clientes e funcionrios. Com a sua incluso, a cota de mercado de 11%.

Com o objetivo de continuar melhorando a qualidade dos servios e fortalecer a posio de liderana no sistema, mantivemos o foco nos projetos de Multicanalidade, Select e Pymes Advance.

Continuao do plano de expanso e transformao de agncias, alcanando as 253 transformadas (62% do total da rede). Tambm aumentamos a penetrao do aplicativo Santander Ro Mobile, alcanando 588.000 usurios (24% dos clientes ativos).

Todas estas aes se refletem no crescimento de clientes vinculados (+8%) e digitais (+17%), e esto permitindo aumentar a venda cruzada, a vinculao transacional e a rentabilidade.

Em atividade, os crditos subiram 53% interanual, e os depsitos, 55% pelos captados vista. Estas cifras tm um impacto de permetro aproximado de 15 p.p. pela entrada do Citi. Excluindo isto, destaque para o crescimento em crditos ao consumo e em crditos imobilirios UVA indexados pela inflao. Nesses ltimos, o Santander Ro lder em nova produo, com uma participao de 30%.

Resultados

Lucro atribuvel de 108 milhes de euros, com aumento de 69% interanual. Essas cifras no foram afetadas pela integrao do Citi, que foi realizada no ltimo dia do trimestre:

A estratgia comercial e os maiores volumes se refletiram em um aumento de 48% na margem de juros e de 49% nas comisses, com destaque para as procedentes da manuteno de contas, valores, fundos de investimento e moeda estrangeira.

As despesas operacionais, apesar do efeito da reviso do dissdio salarial, da ampliao da rede de agncias e dos investimentos em transformao e tecnologia, aumentaram abaixo das receitas. Isso determinou o avano da margem lquida de 54%, e a melhora da eficincia em mais de quatro pontos porcentuais, chegando a 54,5%.

As provises de crdito aumentaram em menor medida que os investimentos, e mantmse elevada qualidade do crdito, com ndice inadimplncia de 1,82% e cobertura de 134%.

em relao ao ltimo trimestre de 2016, o lucro atribuvel praticamente se repetiu, com destaque tambm para a evoluo das comisses, que registraram uma expanso de 19%.

peR

8 M Lucro

atribuvel

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

O crescimento da atividade se manteve, principalmente em crditos.

O lucro atribuvel subiu 5% interanual.

atividade comercial e evoluo do negcio

A estratgia continuou voltada ao segmento corporativo, s grandes empresas do pas e aos clientes globais do Grupo.

No primeiro trimestre, continuou a consolidao da atividade da instituio financeira especializada em crdito para veculos. Tambm foi realizada uma operao de compra de carteira de leasing no valor de 51 milhes de euros. Como resultado disso, o crdito cresceu 12% interanual.

Resultados

o lucro do trimestre foi de 8 milhes de euros. As receitas aumentaram 5%, impulsionadas pelos resultados de operaes financeiras. As despesas se mantiveram estveis e, portanto, o ndice de eficincia melhorou, alcanando 34,1%.

Elevada qualidade do crdito (ndice inadimplncia de 0,57% e cobertura de 384%) com melhora do custo de crdito.

em relao ao quarto trimestre de 2016, o lucro foi afetado pela sazonalidade das comisses, uma vez que houve uma melhora tanto da margem de juros como das despesas.

RELATRIO FINANCEIRO 2017 29

JANEIRO - MARO Informao por negcios geogrficos

uRuguai

28 M Lucro

atribuvel

DESTAQUES (variaes em euros constantes)

A carteira de crdito cresce nos segmentos e produtos alvo (PMEs e consumo)

O lucro atribuvel aumenta apoiado margem de juros e comisses.

atividade comercial e evoluo do negcio

O Grupo continua sendo o primeiro banco privado do pas, com uma estratgia orientada a crescimento do banco retail, e melhoria da eficincia e da qualidade de servio.

O foco do Santander continua sendo melhorar a satisfao do cliente e aumentar sua vinculao. No trimestre, foi lanado o Verano Select Experience, que uma nova forma de relao com os nossos clientes Select.

Dentro do processo de digitalizao e modernizao de canais, lanamos Buzonera inteligente, que so terminais de depsitos online, cobrindo 30% da rede do banco. Nas financeiras, foi lanada a segunda verso do app, atravs do qual os clientes podero acessar todos os servios, incluindo crditos, sendo um elemento diferencial no mercado.

A estratgia de crescimento nos clientes digitais se reflete no aumento interanual de 35%, alcanando 133.000, e uma maior penetrao digital.

O crdito total diminuiu (6%) devido ao impacto da valorizao do peso sobre os saldos em moeda estrangeira e uma estratgia que privilegia o capital e a rentabilidade. Pelo contrrio, consumo e cartes de crdito subiram 13%. Os depsitos diminuram (17%) devido reduo dos depsitos vista por sadas de depsitos de no residentes, e estratgia de rentabilizar o passivo.

Resultados