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Page 1: Relatorio_Estágio_II

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍCAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO

CURSO DE BIOMEDICINA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

VALDENISE CARVALHO DE SOUZA

9° SEMESTRE/2011

Relatório Final apresentado à Coordenação do curso de Biomedicina da Supervisão de Estágio, como cumprimento das exigências para conclusão do curso.

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Estágio Curricular Supervisionado em Análises ClínicasEstágio Curricular Supervisionado em Análises Clínicas

Dados do Local de Estágio

Nome: Clinica Batista Peggy Pemble

Profissional Responsável: Raimundo de Carvalho Noronha de Araújo

N° de registro no CRF/CRBM/CRQ:

Supervisora: Marisa Lavor Passos

Período de Estágio

Início: 18/07/2011 Término: 17/10/2011

Jornadas de trabalho: 20 horas semanais.

Total de horas: 300 horas.

Teresina

Piauí – Brasil

Page 3: Relatorio_Estágio_II

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

ALUNO ESTAGIÁRIO

VALDENISE CARVALHO DE SOUZA

CURSO

BIOMEDICINA

MATRÍCULA

07P21978

CAMPO DE ESTÁGIO

ANÁLISES CLÍNICAS

Data e assinatura

TERESINA, 18/ 11 / 2011 _______________________

Assinatura do Estagiário

_____________________________

Assinatura do Supervisor

Page 4: Relatorio_Estágio_II

2. INTRODUÇÃO

O estágio é um momento de essencial importância no processo de

complementação das atividades acadêmicas, pois tem como objetivo aplicar, na

prática laboratorial, os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula, tendo como

função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico, dando

ao aluno unidade estrutural e testando o nível de consistência e o grau de

entrosamento tornando-se uma garantia de constante renovação do conhecimento

por meio da atuação em cada setor.

O diagnóstico laboratorial contribui consideravelmente com o diagnóstico

clínico e consiste na detecção e/ou medição de determinados parâmetros ou

microorganismos em amostras biológicas (sangue, urina, fezes, saliva, etc.). São,

portanto, a base da avaliação médica do paciente isoladamente ou em conjunto com

outros tipos de exames. O Laboratório de Análises Clínicas deve ter uma visão

ampla do futuro e generalizada, com ênfase em todas as áreas que compõem o

diagnóstico em geral e as análises clínicas.

O laboratório clinica Batista tem como objetivo a prestação de serviços

laboratoriais em bioquímica clínica, hematologia, imunologia, parasitologia e

uroanálise para a população em geral.

2.1. CLASSIFICAÇÃO DO LABORATÓRIO

Laboratório Particular

2.2. CARACTERIZAÇÃO DO LABORATÓRIO

O laboratório funciona no segundo andar de prédio da Clinica Batista. Este está

dividido em quatro ambientes, ambiente de estocagem de materiais, ambiente para

lavagem de material e preparação de amostras para parasitologia e uroanálise,

ambiente de analises onde estão as maquinas que realizam os exames de

Bioquímica, hematologia, hormonais, e contém um miscroscópio para analise

parasitológica e urinálise , e sala de manipulação de amostras de sangue e exames

Page 5: Relatorio_Estágio_II

bioquímicos manuais com um mioscroscópio para visualização de laminas de

hematologia e placas de VDRL.A coleta das amostra é realizada no térreo e

enviadas ao laboratório.

As primeiras coletas do dia iniciam-se as 6 e 30 da manhã onde os técnicos

iniciam a coleta de sangue e outras amostras de fezes e urina de pacientes

externos. E a rotina do laboratório se inicia as 8h.

3. INFRAESTRUTURA

Os equipamentos disponibilizados pelo laboratório estão localizados de acordo

com suas funções em cada sala:

Sala de Coleta: agulhas, seringas, lâminas, tubos de hemólise, tubos

para bioquímica, garrote, cronômetro, descartex, , cadeiras com braço

para coleta.

Ambiente de estocagem: Possui duas geladeiras com reagentes para

realização de exames hormonais e bioquímicos.

Ambiente para lavagem de matérias e preparação de amostras para

uroanálise, hematologia e parasitologia: estufa, kit de coloração

hematológica Giemsa (álcool + corante diluído), centrífuga, tubos

cônicos para urina, cálices de sedimentação, caixa de fitas reativas,

duas pias, material de limpeza.

Ambiente de análise: um microscópio OLYMPUS CBA, uma centrífuga

FANEM ELSESEA BABY 1, um homogeneizador de soluções AP 22

(Phoenix), uma impressora Epson LX-300+II, um analisador

hematológico HORIBA® ABX Micros 60, um analisador automático para

hormônios IMMULITE®, um analizador automático para bioquímica

A15®.

Sala de manipulação de amostras de sangue e realização de

exames bioquímicos manuais: uma geladeira com reagentes de uso

diário, 01 microscópis OLYMPUS® CBA, um agitador kline Benfer®, um

banho maria FANEM®, um espectofotômetro semiautomático

Page 6: Relatorio_Estágio_II

Biosystem® BTS 310, um computador, duas centrifugas FANEM®,

estantes para amostras, tubos médios e pequenos para bioquímica.

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Sala de Coleta: após o registro do paciente as requisições eram enviadas ao setor

de coleta e o paciente era chamado, o técnico de laboratório era responsável por

receber as requisições dos pacientes e identifica-las e numera-las. A partir disso, de

acordo com os exames, etiquetavam-se os tubos com nome e número do pacientes

e as lâminas apenas com o número. Os tubos com anticoagulante eram utilizados

para realização de Hemogramas e os tubos sem anticoagualnte para exames

bioquímicos e hormonais. Os esfregaços de sangue em lâminas eram feitos para

contagem diferencial das células e assim complementar o hemograma.

Ambiente para lavagem de matérias e preparação de amostras para uroanálise,

hematologia e parasitologia: para realização de EPF’s (exame parasitológico de

fezes) o laboratório emprega o método de Hoffman no qual se dissolvia

aproximadamente 10g de fezes em 10ml de água destilada em um frasco, filtrava-se

com a gaze dobrada, utilizando um cálice de sedimentação, lavava-se o frasco duas

vezes e despejava-se a água na gaze, completava-se o cálice com água,

homogeneizava-se com um bastão de vidro. Deixava-se em descanso por duas

horas, retirava-se o sedimento com uma pipeta de plástico do fundo do cálice. Em

seguida, colocava-se o sedimento na lâmina, adicionava uma gota de lugol cobria-se

com a lamínula e levava-se ao microscópio para a leitura.

Para a uroanálise de início se avaliava o volume, a cor e o aspecto da urina. As tiras

reativas eram utilizadas para medir ph, proteínas, glicose, cetonas, sangue,

bilirrubina, urobilirogênio, nitrito, densidade e leucócitos. No momento em que as

tiras reativas entravam em contato com a urina, ocorria uma reação química que

gerava uma mudança de cor. Os resultados eram interpretados de maneira semi-

quantitativa (+, ++, +++, ++++). Após a análise pelas tiras reativas, as urinas eram

Page 7: Relatorio_Estágio_II

postas em tubos cônicos e centrifugadas. Logo em seguida, desprezava-se o

sobrenadante e colocava-se um pouco do sedimento na lâmina, cobria-se com

lamínula e realizava-se a leitura no microscópio.

Ambiente de análise: as amostras para exames bioquímicos eram analisadas em

sua maior parte no A15, neste aparelho, cadastravam-se os exames no computador

com o número dos pacientes e selecionavam-se os testes a serem realizados. Os

reagentes para cada tipo de teste eram colocados separadamente em suas devidas

posições nas estantes indicados pela máquina. As amostras de soro eram

transferidas para cubetas onde eram numerados, colocadas em uma estante e

repassados ao aparelho. Para analise hematológica o tubo com sangue total era

posicionado e a agulha do aparelho sugava uma determinada quantidade de sangue

realizava a contagem das células e imprimia o resultado. No IMMULITE o soro era

colocado em uma cubeta, repassado ao suporte, cadastrado no computador e

colocado na maquina junto com o reagente do exame a ser realizado que vinha em

uma cubeta personalizada e lacrada. No microscópio eram realizadas visualizações

de laminas de exames parasitológico e urinálise.

Sala de manipulação de amostras de sangue e realização de exames

bioquímicos manuais: O espectrofotômetro semi-automático era utilizado para

testes que o espectrofotômetro automático não estava habilitado a fazer, tais como

Bilirrubina, Proteinúria, gama GT, CK, CK-MB, fosforo no soro, amilase, lipase, HDL,

e Hemoglobina Glicada ou quando apresentava-se com alguma falha técnica.

Nestes casos, numeravam-se tubos de vidro com os números dos pacientes,

preparavam-se os reagentes de acordo com a bula de cada tipo de teste.

Dependendo do tipo de teste a ser realizado, o espectrofotômetro semi-automáticos

solicitavam a realização de um tubo “ branco” onde adiciona-se somente o reagente,

um tubo “padrão” onde deposita-se o reagente mais a solução padrão

disponibilizada pelo kit e os tubos de amostras onde continham o reagente mais as

amostras a serem investigadas.

A leitura das laminas de feito esfregaço eram realizadas no microscópio e

comparadas ao resultado do hemograma liberado pelo aparelho HORIBA ABX.

Page 8: Relatorio_Estágio_II

O testes imunológicos realizados pelo laboratório eram PCR( proteína C reativa), FR

( fator reumatóide), VDRL(venereal disease research laboratory) , ASO( anti-

estreptolisina O). Estes testes realizados com kits de reagentes para testes rápidos,

onde se utilizam micro placas de fundo escuro para FR, PCR, ASO e para o VDRL

que se utilizava placa tipo kline com fundo transparente. Para FR, PCR, ASO

adicionava-se 50µ de soro do paciente com mais 50µ de reagente, homogeneizava-

se por três minutos e observava-se o resultado. O resultado positivo seria aquele

que aglutinasse. No VDRL era colocado 50 µl de soro fisiológico, 50 µl de reagente e

50 µl do soro do paciente, colocado no agitador quatro minutos e observava-se ao

microscópio a presença ou ausência de floculação, onde positivo era caracterizado

pela presença de floculação.

5. CONCLUSÃO

O estágio foi realizado de maneira satisfatório de maneira que a realização prática

de todas as atividades ligadas às áreas de Bioquímica Clínica, Hematologia,

Imunologia, Parasitologia e Uroanálise foram acompanhadas pelos técnicos de

laboratório e pelos bioquímicos sem nenhum empecilho. O tempo de estágio foi

suficiente para o contato com todos os serviços do oferecidos pelo laboratório. A

relação entre os profissionais do laboratório foi sentida de maneira muito amigável e

de respeito mútuo.

Durante as análises realizadas foi possível aplicar na prática o conhecimento

adquirido em sala de aula e aprimorá-los ao se perceber os fatores interferentes de

cada análise, correlacionar os resultados de cada teste com as patologias de cada

paciente. Em síntese, foi possível correlacionar todas áreas da análises clínicas

oferecidas pelo laboratório.