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  Relatório de Estágio Santa Casa Misericórdia Macedo de Cavaleiros Orientador de Estágio: Dr.ª Luísa Boaventura Revisor do Relatório de Estagio: Dr.ª Carla Cruz Orientando: Fernando Manuel Claudino Gonçalves Bragança - 2008

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Relatório de Estágio

Santa Casa Misericórdia Macedo de Cavaleiros

Orientador de Estágio: Dr.ª Luísa Boaventura

Revisor do Relatório de Estagio: Dr.ª Carla Cruz

Orientando: Fernando Manuel Claudino GonçalvesBragança - 2008

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Agradecimentos 

Os meus agradecimentos são dedicados ao Ex Sr. Provedor Castanheira Pinto, a

Mesa Administrativa e ao Director Técnico Dr. José Alves e a todos colaboradores

e utentes da Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros pela

cordialidade compreensão, apoio, e confiança que depositaram na execução das

actividades do estágio na Santa Casa da Misericórdia de Macedo de cavaleiros.

2Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Índice

............................................................................................................................................................1

INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................4

CAPÍTULO I – CARACTERIZAÇÃO E CONTEXTO...........................................................................................5

1. CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE..................................................................................................................................52. HISTÓRIA DA CIDADE DE MACEDO DE CAVALEIROS..........................................................................................................54. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MISERICÓRDIA MACEDO DE CAVALEIROS.....................................................................................75. ENQUADRAMENTO LEGAL DA SCMMC.....................................................................................................................96. VALÊNCIAS DA SANTA CASA MISERICÓRDIA DE MACEDO CAVALEIROS...................................................................................97. ORGANIGRAMA DA SCMMC..............................................................................................................................108. ÓRGÃOS SOCIAIS .............................................................................................................................................11

 Assembleia-geral.....................................................................................................................................11

Mesa da Direcção....................................................................................................................................12

 As funções do provedor são:....................................................................................................................14

 Ao Secretário compete:...........................................................................................................................14

 Ao Tesoureiro compete:...........................................................................................................................159. OBJECTIVOS E ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO ...................................................................................................................15

CAPITULO II – TAREFAS E ACTIVIDADES...................................................................................................17

ACTIVIDADE 1- MANUAL DE ACOLHIMENTO...........................................................................................18

1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE...................................................................................................................................182. OBJECTIVOS DA ACTIVIDADE..................................................................................................................................233 CALENDARIZAÇÃO ..............................................................................................................................................254. DESTINATÁRIOS ................................................................................................................................................255. INTERVENIENTES................................................................................................................................................266 RESULTADOS.....................................................................................................................................................26

ACTIVIDADE 2- PARTICIPAÇÃO NO “ DIA DAS AVOS” ..............................................................................26

1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE ..................................................................................................................................262. OBJECTIVOS DA ACTIVIDADE..................................................................................................................................26CALENDARIZAÇÃO.................................................................................................................................................27

. DESTINATÁRIOS..................................................................................................................................................27

CONCLUSÃO...........................................................................................................................................28

 Abreviaturas

IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social

SCMMC – Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

3Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Introdução

O presente relatório enquadra-se no âmbito do estágio realizado na Santa Casa

da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros, enquanto estagiário de Psicologia

Organizacional, Vertente de Recursos Humanos. O estágio teve a duração de 6

meses, teve início dia 9 Janeiro até 30 Julho do ano lectivo de 2002. Ao longo do

período de estágio foram realizadas diversas actividades, que na sua maioria

estiveram sempre relacionadas com o curso em si, no âmbito da Gestão de

recursos Humanos

O objectivo do presente relatório de estágio é descrever o trabalho realizado e

tentar partilhar as vivências proporcionadas no decorrer do mesmo.

O relatório está dividido em dois capítulos. No primeiro é feita caracterização e

contexto da cidade de Macedo de Cavaleiros, e o local onde decorreu o estágio

O segundo capítulo descreve as actividades efectuadas no estágio de Psicologia

Vertente de Recursos Humanos relativas ao ano lectivo de 2002/2003 na

Misericórdia de Macedo de Cavaleiros,

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Capítulo I – Caracterização e Contexto

1. Caracterização da Cidade

Segundo Marques, (1997), Macedo de Cavaleiros situa-se entre as serras de

Bornes e da Nogueira. Nos seus 698 km 2 de superfície encontram-se 17449

habitantes distribuídos por 38 freguesias. O território concelhio é um extenso

planalto com variações de altitude entre 400 m no vale do Sabor, e os 1000 m nas

serras da Nogueira e de Bornes. A montanha e a planície enfrentam-se em

violento e majestoso contraste, mas não obstante o predomínio das terras baixas,as serranias periféricas são factor de fundamental importância na morfologia do

terreno.

2. História da cidade de Macedo de Cavaleiros

Como refere Marques, (1997), a cidade de Macedo de Cavale iros , sede de

concelho, do distr i to. e diocese de Bragança, aparece, desde o séc.

XII, integrada nas terras de Lampaças e de Ledra. As Inquirições de

D. Afonso III dão-nos notícia controversa da vi la de masaedo, nome

que Lei te de Vasconce los considera aparentado com maciei ra e

maça. O seu donatário foi Nuno Martins, mordomo-mor de D. Dinis. A

partir do séc. XIV surge designada por Macedo dos Cavaleiros, a que

um erro gráfico do mapa administrat ivo. de 1853 dá a forma actual .

Esse adi ti vo deve -se, p rovave lmen te ., a ca tego ria social dos

refer idos donatár ios, que entraram a l igar-se ao nome da terra.Em

25.2.1722, D. João V passou -«carta de reguengueiros da Casa de

B ra gança ao s m or ador es da q ui nta » de M acedo . A r ef or ma

administrat iva. de Mousinho da Si lveira deu-lhe a categoria com. e

concelho. (31.12.1853), suprimindo ao mesmo tempo os concelhos,

de Cortiços e de Chacim que lhe f icaram a pertencer, não obstante a

resistência deste últ imo. A elevação a vi la data de 15,1.1863. em “A

5Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

principal a fase mais importante da história. e do progresso de M. C.,

pois ainda ao ser-lhe criado o concelho não contava mais de 40 fog.

e á 50 anos depois andava pelos 2000. Actualmente, a lém de uma

das melhores estalagens da p rovínc ia ., con ta uma u moderna

cooperativa agrícola, importantes secções de ol iv icultura, vinicultura,

fruticultura Em 1999 Macedo de Cavaleiros passou a cidade.

.3. Evolução histórica das Misericórdias

Segundo GRAÇA, L,( 1997) As misericórdias portuguesas são instituições

privadas de solidariedade social (IPSS), tal como por exemplo, as associações de

socorros mútuos. As mais antigas já ultrapassaram o meio milénio de existência:

recorde-se que a de Lisboa, a primeira, foi fundada a 15 de Agosto de 1498. Até à

morte de Dona Leonor, em 1525, teriam surgido 61 misericórdias. E mais de

meia centena se lhes seguiu até ao final do Século XVI, incluindo as principais

cidades e vilas do reino como, por exemplo, Coimbra (1500), Beja (1500),

Setúbal (1501), Santarém (1502), Elvas (1503), Braga (1513), Viseu (1516), Loulé

(1518), Lamego (1519), Viana do Lima (1512), Enquanto instituições e

organizações, as misericórdias conseguiram sobreviver a períodos conturbados

da nossa história (Graça, 1997; Serrão, 1998):

Segundo Graça, (1996), o processo paulatino de secularização da sociedade

portuguesa, de modernização do aparelho de Estado e de construção de uma

economia capitalista, não impediu um aparente renascimento das misericórdias,

no final do Séc. XIX, e sobretudo durante o Estado Novo, nomeadamente na

região norte do país (Basto, 1982; De facto, diversas misericórdias ainda serão

criadas, a norte do Rio Douro, nos anos 30 e 40. É o caso, por exemplo, de

Macedo de Cavaleiros (1927), no distrito de Bragança; É também a partir daí que

há um notório movimento de construção, remodelação ou ampliação de hospitais.

Em todo o caso, sem o apoio do Estado Novo, as misericórdias não estariam em

condições de proceder à modernização tecnológica e organizacional da rede

hospitalar que há quatro séculos administravam. Grande parte das construções

de novos hospitais ou das obras de remodelação e ampliação dos velhos

6Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

hospitais reportam-se ao período final do Estado Novo (1960-1973) ou à década

anterior (1950).

No final do Estado Novo, havia já uma rede de 60 estabelecimentos hospitalares

cobrindo a Região Norte (distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e

Vila Real), num total de mais de 10 mil camas. Com excepção do Hospital Escolar 

de S. João (Porto), pertenciam todos às (ou eram administrados pelas)

Misericórdias.

Todos os hospitais das Misericórdias, a nível nacional, serão depois oficializados:

primeiro os distritais e depois os concelhios Decretos-Leis nºs 704/74 e 618/75,

respectivamente). A propósito desta medida revolucionária, alguns sectores mais

conservadores da sociedade portuguesa ainda hoje falam da "segunda

nacionalização das misericórdias" (sendo a primeira durante a monarquia

constitucional, a partir de 1834, com a intervenção administrativa em muitas

delas, e mais tarde, a partir de 1866, com a desamortização dos seus bens). A

este propósito, vale a pena citar Campos (1983) para se ter uma ideia da apagada

e vil tristeza em que se encontravam grande parte dos hospitais das Misericórdias

antes do 25 de Abril de 1974.Com a reforma sanitária de 1971 (D.L. nº 413/71, de

27 de Setembro que veio reconhecer, pela primeira vez, entre nós, o direito à

saúde), pretendeu-se "converter esses pequenos hospitais em unidades de

internamento dos centros de saúde para partos, clínica geral e situações crónicas"

Recorde-se que "alguns, mais desenvolvidos, foram promovidos a distritais, os

restantes com dificuldade aceitaram a reconversão, por razões de prestígio local"

(Campos, 1983. 123).Em 1981 foi criada a União das Misericórdias Portuguesas.

Tem uma página (Voz das Misericórdias, "órgão dinamizador da solidariedade

social") no sítio oficial da Conferência Episcopal Portuguesa

4. Evolução Histórica da Misericórdia Macedo De Cavaleiros

Segundo Regulamento interno da SCMMC (capítulo I) A Santa Casa de

Misericórdia de Macedo de Cavaleiros (SCMMC) foi fundada em 15 de Março

1927, sendo a prova de sete décadas de fraternidade mas já em anos anteriores

sua acção não se verificou, não com o nome actual, mas sim através da acçãohospitalar, evoluindo da seguinte forma.

7Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

No dia 8 de Agosto de 1911, partindo de um alegado deixado por D. Joana

 Alexandrina da Costa, Nascida em 20 de Novembro de 1818 em Gradissimo e

também ali falecida em 9 de Janeiro de 1904.Foi Iniciada a construção do

Hospital de Macedo de Cavaleiros. A contrapartida que esta senhora pediu, por 

esse legado, era que fosse entregue a uma pequena aldeia de do Concelho de

Macedo de Cavaleiros Gradissimo, um almude de azeite, ou seja, 25 litros de

azeite, por ano para “ alumiar “A lâmpada do Santíssimo Sacramento. Esse

pedido data de 1911 e ainda hoje a misericórdia continua a cumpri-lo. As obras

foram empreitadas pelo de 500 escudos, sendo obrigação do construtor entregara

a obra concluída até dia 31 de Outubro de 1911, o que foi conseguido. Em 1912

ainda não Existia a Santa Casa e o Hospital não abriu, até à a sua fundação que

se verificou no dia 15 de Março de 1927. No ano de 1929 o Hospital concelhio foi

entregue a Santa Casa que desde logo efectuou todos os esforços para por em

funcionamento e nesse mesmo ano, o hospital começa por receber os primeiros

doentes, adquiriam-se mobiliários e equipamentos adequados disponde nessa

altura de 22 camas, um pavilhão de isolamento, raio X serviços de análises

clínicas.Entretanto, até que o hospital foi nacionalizado pelo decreto 618/78, a

área desenvolvida pela misericórdia era a saúde, apesar de já existir distribuição

de medicamentos. A SCMMC teve de se voltar para o apoio aos idosos, nessa

cria um pequeno lar, com nove camas para iniciara a sua actividade no campo da

assistência aos mesmos com internamentos idosos mais amplo.

4.1. Apresentação e Descrição da SCMMC

 Actualmente, o lar dispõe de 80 camas de internamento para idosos, e esta a

fazer apoio domiciliário a 40 idosos, apoio através do centro de dia 10 idosos e

apoio domiciliário integrado a outros 10 idosos. No entanto, para dar a

continuidade á a sua acção juntos da população idosa vai ser construído um novo

lar para na aldeia vizinha do lombo (apoio domiciliário – 20 utentes; Centro de dia

 – 15 utentes; lar 25 utentes) Este ira ajudar a descongestionar a enorme lista de

espera do lar da SCMMC. Segundo em exercício das suas funções a a santa

casa Caminha para ao futuro para assistência a necessitados por muito mais

décadas

8Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

5. Enquadramento legal da SCMMC

 A SCMMC é um lar de idosos segundo a norma Iso 9001:2000 o lar definição de

lar para lares de idosos, No âmbito do sector da actividade da acção

social , def ine-se como Lar de Idosos um estabelecimento onde são

desenvolvidas actividades de apoio social a pessoas idosas através

do alo jamento colect ivo, de ut i lização temporária ou permanente,

fornecimento de al imentação cuidado de saúde, h ig iene e conforto,

fomentando o convív io a an imação soc ia l e a ocupação do tempo

livre dos utentes. As instituições particulares de Solidariedade Social

são cons ti tu ídas , sem f inal idade luc ra ti va , por i ni ciat iva de

particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever 

moral de sol idar iedade e de jus tiça ent re os ind iv íduos e para

prosseguir entre os ind ivíduos e para prosseguir, entre outros , o

objec ti vo de p ro tecção dos c idadãos na ve lh ice, median te a

concessão de bens e a protecção de serviços. Estas situações podem

revestir-se de várias formas nomeadamente de solidariedade socialirmandades das misericórdias e outras legalmente previstas

6. Valências da Santa Casa Misericórdia de Macedo Cavaleiros

 Ainda de acordo com regulamento interno Santa Casa da Misericórdia

de Macedo de Cavaleiros é uma Instituição Particular de

Sol idar iedade Social ( IPSS) Tem como object ivo pr inc ipal prestar 

assistência social nas seguintes Valências: Apoio Domicil iário, Apoio

Domici l iár io Integrado, Centro de Dia e Lar de Idosos. (Cavaleiros,

1980)

- Alimentação

- Higiene pessoal

- Apoio psicossocial

- Espiritual

9Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

- Cuidados de saúde

- Tratamento de Roupas

- Actividades Lúdicas( dentro da instituição)

Complementares (asseguradas pelo cliente /representante legal)

- Ocupação dos tempos livres

- Assistência medicamentosa

5. Provedores da Santa Casa de Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

Fonte arquivo histórico da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

1928 -1931 Padre. José Manuel Pinto

1932-1937 Dr. Carlos Alberto Sá Miranda

1937- 1938 Joaquim Manuel Pires

1938-1939 Dr. Carlos Alberto Sá Miranda

1939- 1940 Dr. Mário Alfredo Araújo

1940 – 1945 Alfredo Trajano da Cunha

1946- 1968 Pe. João Baptista Morais

1972 - Alfredo Castanheira Pinto …. Até a actualidade

7. Organigrama da SCMMC

10Fernando M.C.Gonçalves

 

Secção P sicologia

Secção Saúde

Secção Animação e Reabilitação

Secção Relig iosa Valência

Lar (VL)

Valência

Serviço Apoio Domiciliário (VSAD)

Dep. Administrativo / Financeiro

DAF (Francisco Pinto)

Dep. S erviços Apoio

DSA (Sameiro)

Direcção Técnica - DT

(José Alves)

Secção Lavandaria

Secção Alimentação

Dep. Recursos Humanos

DRH (José Alves)

Dep. Acção Social

DAS (José Alves)

Dep. A. Directa V alências

DADV (Sam eiro)

Valência

Centro de dia (VCD)

Provedoria

Pr (Alfredo Pinto)

 

Empresas Produção

 As se m ble ia Gera l

Projectos

Concelho Fiscal

Manutenção

Infraestruturas

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Fonte: Manual de qualidade da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

8. Órgãos Sociais

Os corpos d i rec t ivos da Miser icórd ia são: a Assemble ia-gera l e a

Mesa direcção:

 Assembleia-geral

. A Assemble ia-geral é const i tu ída por todos os assoc iados quepossam ser e le itos ; sendo composta pelo p residente, p rime iro

Secretário, sendo ainda constituída por todos os irmãos admitidos há

pelo menos 3 meses que tenham quotas em dia.

Competências:

- Discutir e aprovar as contas anuais

- Deliberar sobre a adopção de novas modalidades de assistência

- Autorizar a aquisição de bens imobiliários

- Autorizar a Mesa da Misericórdia a contrair empréstimos e a onerar 

os seus bens;

- Deliberar sobre a confissão, desistência transacção nos l i t ígios em

que a Misericórdia seja parte

- Conhecer os recursos in terpostos da recusa de admissão como

associados ou da sua exclusão

11Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Compete ao Presidente da Assembleia-geral.

Convocar as reuniões e dir igir o trabalho; da Assembleia, mantendo

a ordem e orientando a discussão dos assuntos;

 Assinar o expediente e rubricar os l ivros a que digam respeito à

 Assembleia-geral;

Dar posse aos membros da Mesa da Assemble ia e da Mesa da

Misericórdia;

Os dois Vogais da Assembleia-geral secretariam as reuniões desta

incumbindo-lhes assegurar o expediente respectivo,

As ele ições real izam-se por escrutín io secreto, devendo as l is tas

indicar os nomes e os respectivos cargos.

6º. Nas reuniões da Assembleia-geral será lavrada a acta em l ivro

espec ia l, a qua l se rá l ida e aprovada no f im da sessão a que

respeitar ou nas seguintes.

 A Assembleia-geral poderá delegar na Mesa a competência para

redigir a acta, considerando-se esta desde logo aprovada na parte

relativa às deliberações que forem tomadas

Mesa da Direcção

.A Mesa da Miser icórdia , é const i tu ída por c inco assoc iados que

desempenham as funções de Provedor, Secretário , Tesourei ro e

Vogais e substitutos destes últimos.

Compete à Mesa da Misericórdia

12Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Ger ir e admin is trar a Miser icórdia e os estabelec imentos dela

dependentes, organizando os respectivos serviços;

Representar a Misericórdia em juízo ou for dele;

Admitir, de harmonia com os quadros superiormente aprovados, os

empregados e assalar iados e f ixar as respect ivas remunerações e

condições de trabalho;

Dar balanço mensalmente aos fundos da; Misericórdia verificando os

documentos de caixa

Tomar conhecimento das faltas verif icadas no serviço e providenciar 

para que sejam sanadas;

Organizar e submeter à aprovação superior os orçamentos e contas

de gerência, depois destas serem aprovadas pela Assembleia-geral;

Proceder às aquisições que se tornarem necessárias e autorizar as

respectivas despesas;

Organizar e ter sempre actual izado o inventario dos bens e das

existências em armazém;

Vigiar o cumprimento do regulamento dos serviços na sua

dependência;

Dist r ibui r pelos seus membros a superin tendência dos d iversos

estabelec imen tos ou servi ço ; consoan te as necessidades e a

espec ia l preparação um para o desempenho das funções que lhe

forem (metidas;

 Aceitar doações, heranças e legados, a benefício de inventário, e

promover os respectivos artigos;

13Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Promover a criação da Irmandade ou Confraria, assegurando a esta a

possibi l idade de real izar os s f ins, pela inscr ição no orçamento da

verba suficiente ira a satisfação das despesas relativas à assistência

religiosa e ao cumprimento dos legados pios;

Admitir associados e determinar a sua inspecção ou exclusão, nos

termos deste;

Solicitar a convocação da Assembleia quando o julgue necessário ou

conveniente.

 As funções do provedor são:

Presidir as reuniões

Presidir às reuniões da mesa

Superintender na administração da Misericórdia, orientar e f iscalizar 

os respectivos serviços

Distribuir os empregados pelos serviços

Despachar os assuntos do expediente da sua competência e outros

que careçam de solução urgente.

Outorgar em nome da Misericórdia nos contra tos dev idamenteautorizados

 Ao Secretário compete:

Substituir o provedor nas suas faltas e impedimentos

14Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Lavra r ou mandar lav ra r as actas das sessões da assembleia e

superintender nos serviços da secretaria

 Apresentar a mesa os assuntos que esta deva apreciar, organizando

previamente os respectivos assuntos

 Ao Tesoureiro compete:

Receber e guardas os valores pertencentes a misericórdia

Cumprir as autor izações de pagamento quando tenham cabimento

orçamental

Superintender na contab i lidade e arqu ivar todos os de rece i ta e

despesa

Submeter a Aprovação

9. Objectivos e Âmbito da Instituição

 A SCMMC tem como objectivo principal prestar assistência social nas

seguintes Valências Apoio Domicil iário, Apoio Domicil iário Integrado,

Cent ro de Dia e Lar de Idosos. A instituição tem procurado, ao longo dos

anos analisar permanentemente a evolução das necessidades destes segmentos

populacionais e desta forma detectar eventuais oportunidades de serviços,

sempre que possa aplicar eficazmente as suas competências, com o objectivo de

aumentar a qualidade dos serviços prestados.

 A missão e estratégia da S.C.M.M.C, na sua principal actividade (lar 

de idosos) , passam pe la cr iação de uma ofer ta com qual idade e

diferenciação do serviço prestado. A SCMMC pretende atingir todos

os segmentos da população alvos, pr inc ipalmente os residentes no

concelho de Macedo de Cavaleiros.

15Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

 A actividade Lar de idosos é uma das principais Valências da

SCMMC que se define no âmbito do sector da acção social, como um

estabe lec imento em que são desenvolvidos act ividades de apoio

social a pessoas idosas a través de: a lo jamento co lect ivo, de

uti l ização temporária ou permanente, fornecimento de al imentação;

cuidados de saúde, h igiene e confor to; promoção do convív io a

animação social e ocupação dos tempos l ivre dos Utentes / Clientes

 A S.C.M.M.C possui desde 2001 a certi ficação de qualidade para

lares de idosos.

 Áreas e tipo de actividades são:

- Apoio Domiciliário

- Apoio Domiciliário Integrado

- Centro de dia

- Lar de idosos

10. Caracterização dos meios existentes

Os colaboradores da Santa Casa Misericórdia de Macedo de Cavaleiros em

função do género estão distribuídos da seguinte forma: Homens (11), Mulheres22

 A Distribuição dos efectivos da Santa Casa Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

or nível etário/ académico Santa Casa Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

Ensino Primário(20) Ensino Preparatório (1) ensino Secundrio·(4)Ensino

Superior·3

16Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Capitulo II – Tarefas e actividades

 As actividades do estágio foram executadas durante 6 meses no ao lectivo de

2001/2002. Durante este período tivemos sempre presente a noção daimportância do trabalho que o psicólogo tem nas relações interpessoais e no bem-

estar psicossocial dos utentes e dos colaboradores. No decorrer do estágio

curr icular, da l icenciatura de Psicologia Organizacional vertente de

recursos Humanos, apoiado pela SCMMC foram desenvolv idas as

seguintes actividades:

1. Elaboração Manual de Acolhimento utentes e colaboradores ( ver anexo 1)

2. Participação no programa Praça da Alegria Dedicada aos “Avós de Portugal “

3. “ Todas as quartas-feiras do meses de Junho e Julho de 2002 colaboramos

com os utentes da SCMMC em diversos convívios com outros utentes do distrito

de Macedo de cavaleiros (anexo 2)

4.Participação em Lisboa no seminário Subordinado ao tema “A formação em

Gerontologia Social – Uma exigência para a qualidade no dia 25 e 26 de Março

de 2002 em Lisboa

17Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Actividade 1- Manual de acolhimento

1. Descrição da actividade

Para além das diversas act iv idades que efectuamos durante o meu

estágio desenvolvi actividade Manual de Acolhimento para os Utentes

e a para os colaboradores devido a sua inexistência na instituição e

por ser.

 A procura de cl ientes é para a maior parte dos ramos de

actividade o resultado de um processo de marketing. Para os Lares

de Idosos a característ ica mais comum é a existência de l is tas de

espera para admissão e alojamento, em particular, no caso dos que

não têm f ins lucrat ivos Os potenciais c l ientes dir igem-se a um Lar 

para tentar resolver problemas para os quais não encontram melhor 

solução. Compete aos Lares apoiar os idosos e as suas famíl ias na

tomada de decisões, transmitindo-lhes conhecimentos úteis como

al ternat ivas, apo ios f inancei ros e outros. Nesta fase, o Lar deve

in formar os candidatos e suas famí l ias das pr incipais condições

oferecidas e das regras de funcionamento que incluam, por exemplo,

as condições de admissão, a possível situação de l ista de espera, a

prev isib il idade de entrada e todas as in formações que a judem à

melhor decisão.

Em caso de confirmação de candidatura, o lar regista todos os dados

do cliente o que permitem a realização do processo de selecção.

a) O Profissional responsável pela recepção dos candidatos;

b) Método e impressos de registo de candidaturas;

c) As Regras para a entrada na lista de espera;

d) Critérios de posicionamento na lista de espera;

18Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Método de Selecção dos utentes

Para as IPSS com acordos com a Segurança Social, a lei estabelece

um c ri té rio a cumpr ir c itando o (Despacho Normativo n " 75/92),

norma XII: "Pressupostos para a celebração de acordos”.

Ident if icação da necess idade de atenção personalizada. Sobre o

processo, de admissão, a legislação específ ica alguns dos requisitos

a cumpr ir : (Despacho Normativo n " 12/98 , Norma VII I) "Registo

individual"A organização e possui um registo individual de admissão

dos utentes, actualizado, onde constam o nome, a. Idade, a data de

ent rada , a data de saída e o mot ivo desta. De aco rdo com os

object ivos do Lar e a caracter ização dos seus potenciais c l ientes,

deve a Direcção (sempre que necessário em articulação com outras

entidades, tais como os Centros Regionais de Segurança Social),

definir critérios de selecção para a admissão dos candidatos idosos,

da mesma forma que também os cr i tér ios para a sua não admissão

devem estar defin idos. A ace i tação do pr inc íp io de que se deve

privi legiar as famíl ias, os g rupos e os ind iv íduos económica e

socialmente desfavorecidos".

O Lar pode executar procedimentos de conf irmação da veracidade

dos dados fornecidos pêlos candidatos ou famil iares, procedendo a

inquéri tos socia is ou exames c l ín icos, devendo estas metodologias

ser do conhecimento dos c l ientes. Na documentação é def in ido os

responsáveis pelo p rocesso de selecção dos u tentes , os seus

métodos e critérios, assim como os registos a realizar em cada fase

e os contactos com o cliente e as instituições.

 Admissão dos Utentes

 A decisão de admissão só é tomada após entrevista individual para

avaliação da vontade do potencial utente, são realizadas entrevistas

aos famil iares a aos responsáveis pelo potencial utente/ cl iente. Sãoentão transmit idas todas as informações sobre a futura v ida no Lar 

19Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

(Manual de Acolhimento). Uma das garantias a dar ao cl iente é a da

confidencial idade dos dados recolhidos por cada elemento da equipa

multidiscipl inar.

No entanto, em caso de necessidade de consulta destes dados por 

out ras pessoas , sempre que possíve l, deve ser assegurado o

consentimento do utente

Esta avaliação inicial consiste na recolha de:

Dados sociais: s i tuação famil iar, s i tuação económica, s i tuação de

habitação;

Dados funcionais: mobilidade, escala de AVD, nível cognitivo;

Dados clínicos: história clínica e caracterização da situação actual,

com a ident if icação dos cuidados de saúde que lhe devem ser  

proporcionados;

O objec ti vo do Psicólogo como responsável pela selecção de

potenciais utentes é:

Facilitar a manutenção da identidade e da autonomia da pessoa;

Prevenir a desinserção social;

Prevenir a deterioração da personalidade;

 Assistir o cl iente para que ele possa funcionar ao mais alto nível

tanto do ponto de vista físico, social e psicológico;

Ajudar o cliente a desenvolver as suas capacidades;

. Estimular o cliente a participar nas actividades dos seus meios

20Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Na ficha para cada utente, onde constam os seguintes dados:

I de nt ifi ca ção , co m nome da ta d e n asci men to , esta do ci vi l e

nacionalidade;

Nome, endereço e telefone de familiar ou de outra pessoa a contactar 

em caso de necessidade;

Indicação do médico assistente, com nome, morada e telefone;

Outras indicações consideradas com interesse

"Higiene e cuidados de saúde" deve existir um processo individual de

sa úde pa ra cada uten te , o qual si pode rá se r co nsu lta do e

actua lizado pelo pessoal médico e de enfermagem, podendo ser  

consultado pêlos famil iares ou representantes do idoso, de acordo

com o c ri té rio do méd ico. Art igo 55º Ao pessoal dos quadros da

Misericórdia é aplicável o regime discipl inar a que estão sujeitos os

funcionários dos corpos administrat ivos. (Despacho Normativo n"

12/98, Norma X)

(Decreto-Lei n° 133-A/97) def ine a e laboração do Contrato com o

utente. Nesse contrato devem constar as necessidades e

expectativas dos u tentes, fami l ia res ou pessoa de conf iança do

utente e verif icar se as pode cumprir e, em caso afirmativo, integrar 

os requisi tos ace ites no con trato. No con trato de a lo jamento e

prestação de serviços a celebrar devem estar explícitos os serviços a

que tem d i re i to , por exemplo, cuidados de saúde, t ratamento de

roupa, al imentação e também os que estão excluídos, por exemplo,

os medicamentos. Deve ainda indicar, de forma clara e inequívoca, a

correspondente mensalidade, assegurando-se assim de que o cl iente

sabe exactamente quais as condições oferecidas/ acordadas com o

Lar e as aceita. E ainda matéria úti l que o lar se documente de formaa assegurar que os seus responsáveis conhecem os requis i tos do

21Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

cliente aceites e que estes são transmitidos a quem deles necessite

para o desempenho da sua actividade (por exemplo, o conhecimento

da necessidade de dieta).

 Ainda sobre esta fase do processo, a legislação específica alguns

dos requis i tos a cumprir Despacho Normativo n" 12/98, Norma VII I

"Registo individual" deve conter seguintes dados:

Ident if icação , com nome data de nascimento, estado c ivi l e

nacionalidade;

Nome, endereço e telefone de familiar ou de outra pessoa a contactar 

em caso de necessidade;

.

Indicação do médico assistente, com nome, morada e telefone;

- Outras indicações consideradas com interesse

.No que respeita Acolhimento do Utente

É a fase mais importante na v ida do u tente admit ido, pode

determinar a sua adaptação ou não à vida no Lar. E uma fase em que

a comunicação é fundamental e em que o acompanhamento permite

tomar medidas preventivas que evitem a ocorrência de perturbações

futuras. Neste sentido, é importante para um bom nível de adaptação

manter a comunicação e o acompanhamento contínuo do utente pelo

menos durante um período mínimo a definir pelo Lar.

 A fase de acolhimento regra geral, é feita pelo (Director técnico) que

lhe fornecerá um con junto de impressos a p reencher v isando a

reco lha de dados pa ra i dent if icação e de saúde necessá rio a

elaboração do seu registo de utente.

- Simultaneamente assinará o Contrato com a Santa casa da

Misericórdia de Macedo de cavaleiros para dar a conhecer ao utente

22Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

o Lar e as suas regras, os direitos e os deveres de ambos e todas as

informações úteis de forma adequada ao mútuo entendimento;

M oni to ri zar a sa ti sf açã o do utente a o lon go do pr oce sso de

acolh imento, de forma a ident if icar eventua is prob lemas e novos

requisitos só dados a conhecer nesta fase; No f inal, devera ser feito

um relatório que deve constar do processo do utente.

Em todas as fases do processo, desde os primeiros contactos até ao

acompanhamento da vida no Lar, é importante manter a comunicação

com o utente e a famíl ia. As formas de comunicação com o c l iente

devem ser i dent if icadas e imp lementadas , estando algumas

regulamentadas. Assim no (Despacho Normativo, n."12/98 na sua

Norma V) "Regulamento interno dos estabelecimentos", o Lar deve

elaborar o seu regulamento e dar a conhecer ao utente e à famíl ia os

pontos principais do seu conteúdo. O regulamento da instituição, ou

d ocu me nto e qui val ente, é u m docume nto que estabel ece os

principais pontos de relacionamento entre a instituição e o cliente, no

entanto, não precisa de ser exaustivo, podendo ser completado com

outros documentos ou outras formas de comunicação. Estabelecer a

metodolog ia , os intervenien tes e a responsável e documenta r  

avaliação periódica do estado de saúde do utente: cognitivo e motor.

E a inda da responsabi l idade do Lar , a ar t icu lação dos seus

serviços de saúde com a prestação de cuidados complementares, de

que é exemplo , a f is io te rapia. Deve a inda a rt icular com out ros

serviços que concorram para a p romoção da saúde do u tente,

designadamente centros de saúde e serv iços de educação para a

saúde. Em caso de s i tuação de emergência , deve haver ro tinas

documentadas com os con tactos e as formas de p rocedimento.

Estabelecer a metodologia , os in terven ientes e a responsáve l e

documentar a ava l iação per iód ica do estado de saúde do u tente :

cognit ivo e motor.

2. Objectivos da actividade

23Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

O Manual de Acolhimento é a primeira impressão que a organ ização

causa no utente ou colaborador é de um modo geral marcante, é na

m an ei ra co mo as pe ssoas s ão r eceb ida s que come ça a se r  

comunicada t ransmita a cul tura da organização. Sendo por isso,

extremamente importante de um do geral que esta experiência seja

positiva. O acolhimento visa favorecer a sua eficácia

Fornecer aos utentes e colaboradores informações sobre Santa Casa

Miser icórd ia de Macedo de Cavalei ros , as quais fac i li tam a sua

integração nesta Organização,

Este manual de aco lh imento v isa dar a conhecer a sua estru tura

organizac iona l e func ionamento podendo ass im f icar e luc idados

sobre os objectos da Organização as áreas de actuação e

actividades que desenvolve.

O object ivo geral é Servir como Guia de integração psicossocial do

novo utente e colaboradores, fornecendo assim uma imagem o mais

aproximada possível do que é a Organização

Promove r o respei to pelos u tentes colaboradores e demais

interessados

- Assegurar o cumpr imen to das reg ras do Funcionamen to do

estabelecimento/ estrutura prestadora de serviços

- Promover a partic ipação activa dos cl ientes ou seus representantes

legais;

- Expressar e dar a conhecer a SCMMC aos utentes e colaboradores,

como uma instituição de solidariedade social, sem fins lucrativos e de

que forma respeita o dever moral de sol idar iedade e de just iça na

participação dos cidadãos na velhice; serviços mínimos asseguradose actividades complementares desenvolvidas

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3 Calendarização

Inicio: Janeiro 2002

Conclusão: Junho 2002

Com a elaboração do manual pretendi é, fornecer uma imagem. A

mais aprox imada possíve l da o rgan ização . E p restar todas as

informações que possam contr ibuir para que o melhor acolhimento

tanto dos utentes como dos colaboradores seja o melhor possível

 Acolher o novo utente e os novos colaboradores, fornecendo-lhes as

melhores condições de integração para que, o mais rapidamente

possível possam a ser membros activos da organização

4. Destinatários

Utentes e colaboradores que entram em contacto com a Santa Casa

Misericórdia de Macedo de Cavaleiros.

25Fernando M.C.Gonçalves

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5. Intervenientes

Estagiário

6 Metodologia

O método u ti li zado foi a pesqu isa b ib liog rá fica no regulamento

interno da SCMMC e leg is lação referen te as IPSS e normas de

qualidade ISO para lares de idosos

6 Resultados

Para nos, tratou-se de uma experiência muito enriquecedora porque

ao desenvolver este t ipo de trabalho obtive um retorno de satisfação

das necessidades por parte dos utentes e colaboradores.

 Actividade 2- Participação no “ Dia Das Avos”

1. Descrição da actividade

No dia 25 de Junho de 2002 alguns utentes do lar da SCMMC deslocaram-se no

autocarro da Câmara Municipal de Macedo em direcção a Lisboa e pernoitaram

em Fátima no dia 26 de manha partiram para a pala da Expo em Lisboa para

participar no programa da RTP 1 praça da Alegria.

Garantir o ambiente físico adequado, proporcionando as condições para odesenvolvimento das actividades, num clima calmo, agradável e acolhedor 

 A participação visou Manter as capacidades funcionais e cognitivas dos idosos,

estimuladas pela actividade física, mental e de expressão artística ou artesanal,

nomeadamente, entretenimento e animação. Os utentes dos ao programa Praça

da Alegria Dedicada aos “Avós de Portugal na pala da Expo em Lisboa

2. Objectivos da actividade

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

- Promover a autonomia e qualidade de vida;

- Apoiar o cliente quanto à sua individualidade, capacidades, potencialidades,

hábitos, interesses e expectativas;

- Promover a participação activa dos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) nas

diversas fases das actividades;

- Promover a comunicação, convivência e ocupação do tempo livres dos clientes;

 Calendarização

Início: 26 JunhoConclusão: 27 Junho

. Destinatários

Utentes

5. Intervenientes

- Estagiário- Utentes da SCMMC e do centro de dia de Carrapatas

- Colaboradoras da SCMMM do centro de dia de Carrapatas

27Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Conclusão

 As conclusões a que chegamos no fim do estágio foram as seguinteso psicólogo têm um papel de extrema importância num lar de idosos

porque através da interacção com os idosos estimula A convivência

social, através do relacionamento destes com os famil iares e amigos,

com o pessoal do lar e com a própria comunidade, de acordo com os

seus interesses;) o psicólogo proporciona apoio ao idoso, um melhor 

bem-estar e equilíbrio psico-afectivo do residente

Segundo Gonça lves ,(1993), o Homem é um todo ind iv is ível nas

d imensões, psicológico, soc iológico, cul tura l, e espi r itual es tas l

moldam o ser humano e def inem igua lmente cada uma das suas

necessidades básicas. A satisfação de uma necessidade passa pois,

necessariamente, por cada uma das suas dimensões. Os Cuidados

Gerontológicos v isam a ut i l ização máxima dos recursos indiv iduais

dos profissionais qualif icados para que os utentes possam manter a

sua autonomia f ís ica, uma elevada auto est ima, a valor ização e o

respeito pelos os seus usos e costume

O convív io com os idosos ao longo do estágio fo i para um desaf io

muito estimulante pois permitiu da aplicação dos conhecimentos de

Psicologia.

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Bibliografia

 Administrativa, O. Dicionário da Historia de Portugal vol IV. Lisboa: Livraria

Figueirinhas Vol IV.

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Cavaleiros. Macedo de Cavaleiros: Santa Casa Misericordia de Macedo de

Cavaleiros.

Paixão C J, M. e. (2005). Uma revisão sobre Instumentos de Avaliação do

Estado Funcional do Idoso. Rio de Janeiro: Caderno da Saúde Pública.

Cavaleiros, S. C. (1980). Regulamento Interno Misericordia de Macedo de

Cavaleiros. Macedo de Cavaleiros: Santa Casa Misericordia Macedo de Macedo

de Cavaleiros.

Estatistica, I. N. (2001). Caderno de Censos 2001. Lisboa: Instituto Nacional de

Estatistica.

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da Qualidade.

Roger, M. P. (1996). Pesoas Idosas Uma Bordagem Global. Lisboa: Lusodidacta.

Saraiva, C. B. (1996). Centro de DIA Condições de Localização, instalação e

funcionamento. Lisboa: Núcleo de Documentação Técnica e Divulgação.

Solidariedade, M. d. (2000). Manual da Qualidade no âmbito do Plano Avô.

Lisboa: Ministério da Economia -InstitutoPortugues da Qualidade .

 

29Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Legislação consultada

 Aprova o Regulamento do Registo das Instituições Particulares de Solidariedade

Social do âmbito da Segurança Social. Revoga a Portaria n.º 234/81

Circular n.º 3/1997 (DGAS)

Circular n.º 5/2005 (DGSSFC), de 8 de Março Sistema de Acção Social. Regime

de Cooperação Protocolo de Cooperação - Aplicação do princípio da

diferenciação positiva

Circular n.º 6/2004 (DGSSFC), de 6 de Abril Acordos de cooperação com

instituições particulares de solidariedade social e equiparadas

Decreto-Lei n.º 119/83

Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de Fevereiro

Decreto-Lei n.º 133-A/97, de 30 de Maio Estabelece o regime de licenciamento e

fiscalização dos estabelecimentos e serviços de apoio social do âmbito da

segurança social

Decreto-Lei n.º 171/98, de 25 de Julho

Decreto-Lei n.º 224/96, de 26

Decreto-Lei n.º 268/99, de 15 de Julho

Despacho Normativo n.º 62/99, de 12 de Novembro Normas reguladoras das

Despacho Normativo n.º 881/98, de 26 de Maio

DR 204, II Série de 31.08.93.

Estabelece modelos de alvará e de autorização provisória de funcionamento;

Estabelece o regime de obrigatoriedade de um livro de reclamações (altera o

artigo 27º do D.L 133-A/97)

Estabelece taxas a pagar pela emissão/substituição de alvará;

Guião Técnico da Direcção Geral da Acção Social de Dezembro de 1998

Lei n.º 1/2005, de 10

Lei n.º 101/97, de 13 de Setembro

Lei n.º 109/91, de 17 de Agosto

Lei n.º 12/88, de 12 de Março, e 118/84, de 8 de Junho

Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro , Declaração de Rectificação n.º 22/98, de 28 de

Novembro

Ministério do Emprego e Segurança Social, DR 204, II Série de 31.08.93.

30Fernando M.C.Gonçalves

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Relatório de Estágio ISLA - Bragança

Normas reguladoras das comparticipações dos utentes/famílias pela utilização

dos serviços e equipamentos sociais

Portaria n.º 364/98, de 26 de Junho

Portaria n.º 778/83, de 23 de Julho

PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS

Regulamento (CE) n.º 45/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de

Dezembro de 2000.

31Fernando M.C.Gonçalves