relatorio_estagio_fernandomcgoncalves
TRANSCRIPT
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 1/31
Relatório de Estágio
Santa Casa Misericórdia Macedo de Cavaleiros
Orientador de Estágio: Dr.ª Luísa Boaventura
Revisor do Relatório de Estagio: Dr.ª Carla Cruz
Orientando: Fernando Manuel Claudino GonçalvesBragança - 2008
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 2/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Agradecimentos
Os meus agradecimentos são dedicados ao Ex Sr. Provedor Castanheira Pinto, a
Mesa Administrativa e ao Director Técnico Dr. José Alves e a todos colaboradores
e utentes da Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros pela
cordialidade compreensão, apoio, e confiança que depositaram na execução das
actividades do estágio na Santa Casa da Misericórdia de Macedo de cavaleiros.
2Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 3/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Índice
............................................................................................................................................................1
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................4
CAPÍTULO I – CARACTERIZAÇÃO E CONTEXTO...........................................................................................5
1. CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE..................................................................................................................................52. HISTÓRIA DA CIDADE DE MACEDO DE CAVALEIROS..........................................................................................................54. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MISERICÓRDIA MACEDO DE CAVALEIROS.....................................................................................75. ENQUADRAMENTO LEGAL DA SCMMC.....................................................................................................................96. VALÊNCIAS DA SANTA CASA MISERICÓRDIA DE MACEDO CAVALEIROS...................................................................................97. ORGANIGRAMA DA SCMMC..............................................................................................................................108. ÓRGÃOS SOCIAIS .............................................................................................................................................11
Assembleia-geral.....................................................................................................................................11
Mesa da Direcção....................................................................................................................................12
As funções do provedor são:....................................................................................................................14
Ao Secretário compete:...........................................................................................................................14
Ao Tesoureiro compete:...........................................................................................................................159. OBJECTIVOS E ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO ...................................................................................................................15
CAPITULO II – TAREFAS E ACTIVIDADES...................................................................................................17
ACTIVIDADE 1- MANUAL DE ACOLHIMENTO...........................................................................................18
1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE...................................................................................................................................182. OBJECTIVOS DA ACTIVIDADE..................................................................................................................................233 CALENDARIZAÇÃO ..............................................................................................................................................254. DESTINATÁRIOS ................................................................................................................................................255. INTERVENIENTES................................................................................................................................................266 RESULTADOS.....................................................................................................................................................26
ACTIVIDADE 2- PARTICIPAÇÃO NO “ DIA DAS AVOS” ..............................................................................26
1. DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE ..................................................................................................................................262. OBJECTIVOS DA ACTIVIDADE..................................................................................................................................26CALENDARIZAÇÃO.................................................................................................................................................27
. DESTINATÁRIOS..................................................................................................................................................27
CONCLUSÃO...........................................................................................................................................28
Abreviaturas
IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social
SCMMC – Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros
3Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 4/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Introdução
O presente relatório enquadra-se no âmbito do estágio realizado na Santa Casa
da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros, enquanto estagiário de Psicologia
Organizacional, Vertente de Recursos Humanos. O estágio teve a duração de 6
meses, teve início dia 9 Janeiro até 30 Julho do ano lectivo de 2002. Ao longo do
período de estágio foram realizadas diversas actividades, que na sua maioria
estiveram sempre relacionadas com o curso em si, no âmbito da Gestão de
recursos Humanos
O objectivo do presente relatório de estágio é descrever o trabalho realizado e
tentar partilhar as vivências proporcionadas no decorrer do mesmo.
O relatório está dividido em dois capítulos. No primeiro é feita caracterização e
contexto da cidade de Macedo de Cavaleiros, e o local onde decorreu o estágio
O segundo capítulo descreve as actividades efectuadas no estágio de Psicologia
Vertente de Recursos Humanos relativas ao ano lectivo de 2002/2003 na
Misericórdia de Macedo de Cavaleiros,
4Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 5/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Capítulo I – Caracterização e Contexto
1. Caracterização da Cidade
Segundo Marques, (1997), Macedo de Cavaleiros situa-se entre as serras de
Bornes e da Nogueira. Nos seus 698 km 2 de superfície encontram-se 17449
habitantes distribuídos por 38 freguesias. O território concelhio é um extenso
planalto com variações de altitude entre 400 m no vale do Sabor, e os 1000 m nas
serras da Nogueira e de Bornes. A montanha e a planície enfrentam-se em
violento e majestoso contraste, mas não obstante o predomínio das terras baixas,as serranias periféricas são factor de fundamental importância na morfologia do
terreno.
2. História da cidade de Macedo de Cavaleiros
Como refere Marques, (1997), a cidade de Macedo de Cavale iros , sede de
concelho, do distr i to. e diocese de Bragança, aparece, desde o séc.
XII, integrada nas terras de Lampaças e de Ledra. As Inquirições de
D. Afonso III dão-nos notícia controversa da vi la de masaedo, nome
que Lei te de Vasconce los considera aparentado com maciei ra e
maça. O seu donatário foi Nuno Martins, mordomo-mor de D. Dinis. A
partir do séc. XIV surge designada por Macedo dos Cavaleiros, a que
um erro gráfico do mapa administrat ivo. de 1853 dá a forma actual .
Esse adi ti vo deve -se, p rovave lmen te ., a ca tego ria social dos
refer idos donatár ios, que entraram a l igar-se ao nome da terra.Em
25.2.1722, D. João V passou -«carta de reguengueiros da Casa de
B ra gança ao s m or ador es da q ui nta » de M acedo . A r ef or ma
administrat iva. de Mousinho da Si lveira deu-lhe a categoria com. e
concelho. (31.12.1853), suprimindo ao mesmo tempo os concelhos,
de Cortiços e de Chacim que lhe f icaram a pertencer, não obstante a
resistência deste últ imo. A elevação a vi la data de 15,1.1863. em “A
5Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 6/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
principal a fase mais importante da história. e do progresso de M. C.,
pois ainda ao ser-lhe criado o concelho não contava mais de 40 fog.
e á 50 anos depois andava pelos 2000. Actualmente, a lém de uma
das melhores estalagens da p rovínc ia ., con ta uma u moderna
cooperativa agrícola, importantes secções de ol iv icultura, vinicultura,
fruticultura Em 1999 Macedo de Cavaleiros passou a cidade.
.3. Evolução histórica das Misericórdias
Segundo GRAÇA, L,( 1997) As misericórdias portuguesas são instituições
privadas de solidariedade social (IPSS), tal como por exemplo, as associações de
socorros mútuos. As mais antigas já ultrapassaram o meio milénio de existência:
recorde-se que a de Lisboa, a primeira, foi fundada a 15 de Agosto de 1498. Até à
morte de Dona Leonor, em 1525, teriam surgido 61 misericórdias. E mais de
meia centena se lhes seguiu até ao final do Século XVI, incluindo as principais
cidades e vilas do reino como, por exemplo, Coimbra (1500), Beja (1500),
Setúbal (1501), Santarém (1502), Elvas (1503), Braga (1513), Viseu (1516), Loulé
(1518), Lamego (1519), Viana do Lima (1512), Enquanto instituições e
organizações, as misericórdias conseguiram sobreviver a períodos conturbados
da nossa história (Graça, 1997; Serrão, 1998):
Segundo Graça, (1996), o processo paulatino de secularização da sociedade
portuguesa, de modernização do aparelho de Estado e de construção de uma
economia capitalista, não impediu um aparente renascimento das misericórdias,
no final do Séc. XIX, e sobretudo durante o Estado Novo, nomeadamente na
região norte do país (Basto, 1982; De facto, diversas misericórdias ainda serão
criadas, a norte do Rio Douro, nos anos 30 e 40. É o caso, por exemplo, de
Macedo de Cavaleiros (1927), no distrito de Bragança; É também a partir daí que
há um notório movimento de construção, remodelação ou ampliação de hospitais.
Em todo o caso, sem o apoio do Estado Novo, as misericórdias não estariam em
condições de proceder à modernização tecnológica e organizacional da rede
hospitalar que há quatro séculos administravam. Grande parte das construções
de novos hospitais ou das obras de remodelação e ampliação dos velhos
6Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 7/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
hospitais reportam-se ao período final do Estado Novo (1960-1973) ou à década
anterior (1950).
No final do Estado Novo, havia já uma rede de 60 estabelecimentos hospitalares
cobrindo a Região Norte (distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e
Vila Real), num total de mais de 10 mil camas. Com excepção do Hospital Escolar
de S. João (Porto), pertenciam todos às (ou eram administrados pelas)
Misericórdias.
Todos os hospitais das Misericórdias, a nível nacional, serão depois oficializados:
primeiro os distritais e depois os concelhios Decretos-Leis nºs 704/74 e 618/75,
respectivamente). A propósito desta medida revolucionária, alguns sectores mais
conservadores da sociedade portuguesa ainda hoje falam da "segunda
nacionalização das misericórdias" (sendo a primeira durante a monarquia
constitucional, a partir de 1834, com a intervenção administrativa em muitas
delas, e mais tarde, a partir de 1866, com a desamortização dos seus bens). A
este propósito, vale a pena citar Campos (1983) para se ter uma ideia da apagada
e vil tristeza em que se encontravam grande parte dos hospitais das Misericórdias
antes do 25 de Abril de 1974.Com a reforma sanitária de 1971 (D.L. nº 413/71, de
27 de Setembro que veio reconhecer, pela primeira vez, entre nós, o direito à
saúde), pretendeu-se "converter esses pequenos hospitais em unidades de
internamento dos centros de saúde para partos, clínica geral e situações crónicas"
Recorde-se que "alguns, mais desenvolvidos, foram promovidos a distritais, os
restantes com dificuldade aceitaram a reconversão, por razões de prestígio local"
(Campos, 1983. 123).Em 1981 foi criada a União das Misericórdias Portuguesas.
Tem uma página (Voz das Misericórdias, "órgão dinamizador da solidariedade
social") no sítio oficial da Conferência Episcopal Portuguesa
4. Evolução Histórica da Misericórdia Macedo De Cavaleiros
Segundo Regulamento interno da SCMMC (capítulo I) A Santa Casa de
Misericórdia de Macedo de Cavaleiros (SCMMC) foi fundada em 15 de Março
1927, sendo a prova de sete décadas de fraternidade mas já em anos anteriores
sua acção não se verificou, não com o nome actual, mas sim através da acçãohospitalar, evoluindo da seguinte forma.
7Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 8/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
No dia 8 de Agosto de 1911, partindo de um alegado deixado por D. Joana
Alexandrina da Costa, Nascida em 20 de Novembro de 1818 em Gradissimo e
também ali falecida em 9 de Janeiro de 1904.Foi Iniciada a construção do
Hospital de Macedo de Cavaleiros. A contrapartida que esta senhora pediu, por
esse legado, era que fosse entregue a uma pequena aldeia de do Concelho de
Macedo de Cavaleiros Gradissimo, um almude de azeite, ou seja, 25 litros de
azeite, por ano para “ alumiar “A lâmpada do Santíssimo Sacramento. Esse
pedido data de 1911 e ainda hoje a misericórdia continua a cumpri-lo. As obras
foram empreitadas pelo de 500 escudos, sendo obrigação do construtor entregara
a obra concluída até dia 31 de Outubro de 1911, o que foi conseguido. Em 1912
ainda não Existia a Santa Casa e o Hospital não abriu, até à a sua fundação que
se verificou no dia 15 de Março de 1927. No ano de 1929 o Hospital concelhio foi
entregue a Santa Casa que desde logo efectuou todos os esforços para por em
funcionamento e nesse mesmo ano, o hospital começa por receber os primeiros
doentes, adquiriam-se mobiliários e equipamentos adequados disponde nessa
altura de 22 camas, um pavilhão de isolamento, raio X serviços de análises
clínicas.Entretanto, até que o hospital foi nacionalizado pelo decreto 618/78, a
área desenvolvida pela misericórdia era a saúde, apesar de já existir distribuição
de medicamentos. A SCMMC teve de se voltar para o apoio aos idosos, nessa
cria um pequeno lar, com nove camas para iniciara a sua actividade no campo da
assistência aos mesmos com internamentos idosos mais amplo.
4.1. Apresentação e Descrição da SCMMC
Actualmente, o lar dispõe de 80 camas de internamento para idosos, e esta a
fazer apoio domiciliário a 40 idosos, apoio através do centro de dia 10 idosos e
apoio domiciliário integrado a outros 10 idosos. No entanto, para dar a
continuidade á a sua acção juntos da população idosa vai ser construído um novo
lar para na aldeia vizinha do lombo (apoio domiciliário – 20 utentes; Centro de dia
– 15 utentes; lar 25 utentes) Este ira ajudar a descongestionar a enorme lista de
espera do lar da SCMMC. Segundo em exercício das suas funções a a santa
casa Caminha para ao futuro para assistência a necessitados por muito mais
décadas
8Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 9/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
5. Enquadramento legal da SCMMC
A SCMMC é um lar de idosos segundo a norma Iso 9001:2000 o lar definição de
lar para lares de idosos, No âmbito do sector da actividade da acção
social , def ine-se como Lar de Idosos um estabelecimento onde são
desenvolvidas actividades de apoio social a pessoas idosas através
do alo jamento colect ivo, de ut i lização temporária ou permanente,
fornecimento de al imentação cuidado de saúde, h ig iene e conforto,
fomentando o convív io a an imação soc ia l e a ocupação do tempo
livre dos utentes. As instituições particulares de Solidariedade Social
são cons ti tu ídas , sem f inal idade luc ra ti va , por i ni ciat iva de
particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever
moral de sol idar iedade e de jus tiça ent re os ind iv íduos e para
prosseguir entre os ind ivíduos e para prosseguir, entre outros , o
objec ti vo de p ro tecção dos c idadãos na ve lh ice, median te a
concessão de bens e a protecção de serviços. Estas situações podem
revestir-se de várias formas nomeadamente de solidariedade socialirmandades das misericórdias e outras legalmente previstas
6. Valências da Santa Casa Misericórdia de Macedo Cavaleiros
Ainda de acordo com regulamento interno Santa Casa da Misericórdia
de Macedo de Cavaleiros é uma Instituição Particular de
Sol idar iedade Social ( IPSS) Tem como object ivo pr inc ipal prestar
assistência social nas seguintes Valências: Apoio Domicil iário, Apoio
Domici l iár io Integrado, Centro de Dia e Lar de Idosos. (Cavaleiros,
1980)
- Alimentação
- Higiene pessoal
- Apoio psicossocial
- Espiritual
9Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 10/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
- Cuidados de saúde
- Tratamento de Roupas
- Actividades Lúdicas( dentro da instituição)
Complementares (asseguradas pelo cliente /representante legal)
- Ocupação dos tempos livres
- Assistência medicamentosa
5. Provedores da Santa Casa de Misericórdia de Macedo de Cavaleiros
Fonte arquivo histórico da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros
1928 -1931 Padre. José Manuel Pinto
1932-1937 Dr. Carlos Alberto Sá Miranda
1937- 1938 Joaquim Manuel Pires
1938-1939 Dr. Carlos Alberto Sá Miranda
1939- 1940 Dr. Mário Alfredo Araújo
1940 – 1945 Alfredo Trajano da Cunha
1946- 1968 Pe. João Baptista Morais
1972 - Alfredo Castanheira Pinto …. Até a actualidade
7. Organigrama da SCMMC
10Fernando M.C.Gonçalves
Secção P sicologia
Secção Saúde
Secção Animação e Reabilitação
Secção Relig iosa Valência
Lar (VL)
Valência
Serviço Apoio Domiciliário (VSAD)
Dep. Administrativo / Financeiro
DAF (Francisco Pinto)
Dep. S erviços Apoio
DSA (Sameiro)
Direcção Técnica - DT
(José Alves)
Secção Lavandaria
Secção Alimentação
Dep. Recursos Humanos
DRH (José Alves)
Dep. Acção Social
DAS (José Alves)
Dep. A. Directa V alências
DADV (Sam eiro)
Valência
Centro de dia (VCD)
Provedoria
Pr (Alfredo Pinto)
Empresas Produção
As se m ble ia Gera l
Projectos
Concelho Fiscal
Manutenção
Infraestruturas
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 11/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Fonte: Manual de qualidade da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros
8. Órgãos Sociais
Os corpos d i rec t ivos da Miser icórd ia são: a Assemble ia-gera l e a
Mesa direcção:
Assembleia-geral
. A Assemble ia-geral é const i tu ída por todos os assoc iados quepossam ser e le itos ; sendo composta pelo p residente, p rime iro
Secretário, sendo ainda constituída por todos os irmãos admitidos há
pelo menos 3 meses que tenham quotas em dia.
Competências:
- Discutir e aprovar as contas anuais
- Deliberar sobre a adopção de novas modalidades de assistência
- Autorizar a aquisição de bens imobiliários
- Autorizar a Mesa da Misericórdia a contrair empréstimos e a onerar
os seus bens;
- Deliberar sobre a confissão, desistência transacção nos l i t ígios em
que a Misericórdia seja parte
- Conhecer os recursos in terpostos da recusa de admissão como
associados ou da sua exclusão
11Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 12/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Compete ao Presidente da Assembleia-geral.
Convocar as reuniões e dir igir o trabalho; da Assembleia, mantendo
a ordem e orientando a discussão dos assuntos;
Assinar o expediente e rubricar os l ivros a que digam respeito à
Assembleia-geral;
Dar posse aos membros da Mesa da Assemble ia e da Mesa da
Misericórdia;
Os dois Vogais da Assembleia-geral secretariam as reuniões desta
incumbindo-lhes assegurar o expediente respectivo,
As ele ições real izam-se por escrutín io secreto, devendo as l is tas
indicar os nomes e os respectivos cargos.
6º. Nas reuniões da Assembleia-geral será lavrada a acta em l ivro
espec ia l, a qua l se rá l ida e aprovada no f im da sessão a que
respeitar ou nas seguintes.
A Assembleia-geral poderá delegar na Mesa a competência para
redigir a acta, considerando-se esta desde logo aprovada na parte
relativa às deliberações que forem tomadas
Mesa da Direcção
.A Mesa da Miser icórdia , é const i tu ída por c inco assoc iados que
desempenham as funções de Provedor, Secretário , Tesourei ro e
Vogais e substitutos destes últimos.
Compete à Mesa da Misericórdia
12Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 13/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Ger ir e admin is trar a Miser icórdia e os estabelec imentos dela
dependentes, organizando os respectivos serviços;
Representar a Misericórdia em juízo ou for dele;
Admitir, de harmonia com os quadros superiormente aprovados, os
empregados e assalar iados e f ixar as respect ivas remunerações e
condições de trabalho;
Dar balanço mensalmente aos fundos da; Misericórdia verificando os
documentos de caixa
Tomar conhecimento das faltas verif icadas no serviço e providenciar
para que sejam sanadas;
Organizar e submeter à aprovação superior os orçamentos e contas
de gerência, depois destas serem aprovadas pela Assembleia-geral;
Proceder às aquisições que se tornarem necessárias e autorizar as
respectivas despesas;
Organizar e ter sempre actual izado o inventario dos bens e das
existências em armazém;
Vigiar o cumprimento do regulamento dos serviços na sua
dependência;
Dist r ibui r pelos seus membros a superin tendência dos d iversos
estabelec imen tos ou servi ço ; consoan te as necessidades e a
espec ia l preparação um para o desempenho das funções que lhe
forem (metidas;
Aceitar doações, heranças e legados, a benefício de inventário, e
promover os respectivos artigos;
13Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 14/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Promover a criação da Irmandade ou Confraria, assegurando a esta a
possibi l idade de real izar os s f ins, pela inscr ição no orçamento da
verba suficiente ira a satisfação das despesas relativas à assistência
religiosa e ao cumprimento dos legados pios;
Admitir associados e determinar a sua inspecção ou exclusão, nos
termos deste;
Solicitar a convocação da Assembleia quando o julgue necessário ou
conveniente.
As funções do provedor são:
Presidir as reuniões
Presidir às reuniões da mesa
Superintender na administração da Misericórdia, orientar e f iscalizar
os respectivos serviços
Distribuir os empregados pelos serviços
Despachar os assuntos do expediente da sua competência e outros
que careçam de solução urgente.
Outorgar em nome da Misericórdia nos contra tos dev idamenteautorizados
Ao Secretário compete:
Substituir o provedor nas suas faltas e impedimentos
14Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 15/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Lavra r ou mandar lav ra r as actas das sessões da assembleia e
superintender nos serviços da secretaria
Apresentar a mesa os assuntos que esta deva apreciar, organizando
previamente os respectivos assuntos
Ao Tesoureiro compete:
Receber e guardas os valores pertencentes a misericórdia
Cumprir as autor izações de pagamento quando tenham cabimento
orçamental
Superintender na contab i lidade e arqu ivar todos os de rece i ta e
despesa
Submeter a Aprovação
9. Objectivos e Âmbito da Instituição
A SCMMC tem como objectivo principal prestar assistência social nas
seguintes Valências Apoio Domicil iário, Apoio Domicil iário Integrado,
Cent ro de Dia e Lar de Idosos. A instituição tem procurado, ao longo dos
anos analisar permanentemente a evolução das necessidades destes segmentos
populacionais e desta forma detectar eventuais oportunidades de serviços,
sempre que possa aplicar eficazmente as suas competências, com o objectivo de
aumentar a qualidade dos serviços prestados.
A missão e estratégia da S.C.M.M.C, na sua principal actividade (lar
de idosos) , passam pe la cr iação de uma ofer ta com qual idade e
diferenciação do serviço prestado. A SCMMC pretende atingir todos
os segmentos da população alvos, pr inc ipalmente os residentes no
concelho de Macedo de Cavaleiros.
15Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 16/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
A actividade Lar de idosos é uma das principais Valências da
SCMMC que se define no âmbito do sector da acção social, como um
estabe lec imento em que são desenvolvidos act ividades de apoio
social a pessoas idosas a través de: a lo jamento co lect ivo, de
uti l ização temporária ou permanente, fornecimento de al imentação;
cuidados de saúde, h igiene e confor to; promoção do convív io a
animação social e ocupação dos tempos l ivre dos Utentes / Clientes
A S.C.M.M.C possui desde 2001 a certi ficação de qualidade para
lares de idosos.
Áreas e tipo de actividades são:
- Apoio Domiciliário
- Apoio Domiciliário Integrado
- Centro de dia
- Lar de idosos
10. Caracterização dos meios existentes
Os colaboradores da Santa Casa Misericórdia de Macedo de Cavaleiros em
função do género estão distribuídos da seguinte forma: Homens (11), Mulheres22
A Distribuição dos efectivos da Santa Casa Misericórdia de Macedo de Cavaleiros
or nível etário/ académico Santa Casa Misericórdia de Macedo de Cavaleiros
Ensino Primário(20) Ensino Preparatório (1) ensino Secundrio·(4)Ensino
Superior·3
16Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 17/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Capitulo II – Tarefas e actividades
As actividades do estágio foram executadas durante 6 meses no ao lectivo de
2001/2002. Durante este período tivemos sempre presente a noção daimportância do trabalho que o psicólogo tem nas relações interpessoais e no bem-
estar psicossocial dos utentes e dos colaboradores. No decorrer do estágio
curr icular, da l icenciatura de Psicologia Organizacional vertente de
recursos Humanos, apoiado pela SCMMC foram desenvolv idas as
seguintes actividades:
1. Elaboração Manual de Acolhimento utentes e colaboradores ( ver anexo 1)
2. Participação no programa Praça da Alegria Dedicada aos “Avós de Portugal “
3. “ Todas as quartas-feiras do meses de Junho e Julho de 2002 colaboramos
com os utentes da SCMMC em diversos convívios com outros utentes do distrito
de Macedo de cavaleiros (anexo 2)
4.Participação em Lisboa no seminário Subordinado ao tema “A formação em
Gerontologia Social – Uma exigência para a qualidade no dia 25 e 26 de Março
de 2002 em Lisboa
17Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 18/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Actividade 1- Manual de acolhimento
1. Descrição da actividade
Para além das diversas act iv idades que efectuamos durante o meu
estágio desenvolvi actividade Manual de Acolhimento para os Utentes
e a para os colaboradores devido a sua inexistência na instituição e
por ser.
A procura de cl ientes é para a maior parte dos ramos de
actividade o resultado de um processo de marketing. Para os Lares
de Idosos a característ ica mais comum é a existência de l is tas de
espera para admissão e alojamento, em particular, no caso dos que
não têm f ins lucrat ivos Os potenciais c l ientes dir igem-se a um Lar
para tentar resolver problemas para os quais não encontram melhor
solução. Compete aos Lares apoiar os idosos e as suas famíl ias na
tomada de decisões, transmitindo-lhes conhecimentos úteis como
al ternat ivas, apo ios f inancei ros e outros. Nesta fase, o Lar deve
in formar os candidatos e suas famí l ias das pr incipais condições
oferecidas e das regras de funcionamento que incluam, por exemplo,
as condições de admissão, a possível situação de l ista de espera, a
prev isib il idade de entrada e todas as in formações que a judem à
melhor decisão.
Em caso de confirmação de candidatura, o lar regista todos os dados
do cliente o que permitem a realização do processo de selecção.
a) O Profissional responsável pela recepção dos candidatos;
b) Método e impressos de registo de candidaturas;
c) As Regras para a entrada na lista de espera;
d) Critérios de posicionamento na lista de espera;
18Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 19/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Método de Selecção dos utentes
Para as IPSS com acordos com a Segurança Social, a lei estabelece
um c ri té rio a cumpr ir c itando o (Despacho Normativo n " 75/92),
norma XII: "Pressupostos para a celebração de acordos”.
Ident if icação da necess idade de atenção personalizada. Sobre o
processo, de admissão, a legislação específ ica alguns dos requisitos
a cumpr ir : (Despacho Normativo n " 12/98 , Norma VII I) "Registo
individual"A organização e possui um registo individual de admissão
dos utentes, actualizado, onde constam o nome, a. Idade, a data de
ent rada , a data de saída e o mot ivo desta. De aco rdo com os
object ivos do Lar e a caracter ização dos seus potenciais c l ientes,
deve a Direcção (sempre que necessário em articulação com outras
entidades, tais como os Centros Regionais de Segurança Social),
definir critérios de selecção para a admissão dos candidatos idosos,
da mesma forma que também os cr i tér ios para a sua não admissão
devem estar defin idos. A ace i tação do pr inc íp io de que se deve
privi legiar as famíl ias, os g rupos e os ind iv íduos económica e
socialmente desfavorecidos".
O Lar pode executar procedimentos de conf irmação da veracidade
dos dados fornecidos pêlos candidatos ou famil iares, procedendo a
inquéri tos socia is ou exames c l ín icos, devendo estas metodologias
ser do conhecimento dos c l ientes. Na documentação é def in ido os
responsáveis pelo p rocesso de selecção dos u tentes , os seus
métodos e critérios, assim como os registos a realizar em cada fase
e os contactos com o cliente e as instituições.
Admissão dos Utentes
A decisão de admissão só é tomada após entrevista individual para
avaliação da vontade do potencial utente, são realizadas entrevistas
aos famil iares a aos responsáveis pelo potencial utente/ cl iente. Sãoentão transmit idas todas as informações sobre a futura v ida no Lar
19Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 20/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
(Manual de Acolhimento). Uma das garantias a dar ao cl iente é a da
confidencial idade dos dados recolhidos por cada elemento da equipa
multidiscipl inar.
No entanto, em caso de necessidade de consulta destes dados por
out ras pessoas , sempre que possíve l, deve ser assegurado o
consentimento do utente
Esta avaliação inicial consiste na recolha de:
Dados sociais: s i tuação famil iar, s i tuação económica, s i tuação de
habitação;
Dados funcionais: mobilidade, escala de AVD, nível cognitivo;
Dados clínicos: história clínica e caracterização da situação actual,
com a ident if icação dos cuidados de saúde que lhe devem ser
proporcionados;
O objec ti vo do Psicólogo como responsável pela selecção de
potenciais utentes é:
Facilitar a manutenção da identidade e da autonomia da pessoa;
Prevenir a desinserção social;
Prevenir a deterioração da personalidade;
Assistir o cl iente para que ele possa funcionar ao mais alto nível
tanto do ponto de vista físico, social e psicológico;
Ajudar o cliente a desenvolver as suas capacidades;
. Estimular o cliente a participar nas actividades dos seus meios
20Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 21/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Na ficha para cada utente, onde constam os seguintes dados:
I de nt ifi ca ção , co m nome da ta d e n asci men to , esta do ci vi l e
nacionalidade;
Nome, endereço e telefone de familiar ou de outra pessoa a contactar
em caso de necessidade;
Indicação do médico assistente, com nome, morada e telefone;
Outras indicações consideradas com interesse
"Higiene e cuidados de saúde" deve existir um processo individual de
sa úde pa ra cada uten te , o qual si pode rá se r co nsu lta do e
actua lizado pelo pessoal médico e de enfermagem, podendo ser
consultado pêlos famil iares ou representantes do idoso, de acordo
com o c ri té rio do méd ico. Art igo 55º Ao pessoal dos quadros da
Misericórdia é aplicável o regime discipl inar a que estão sujeitos os
funcionários dos corpos administrat ivos. (Despacho Normativo n"
12/98, Norma X)
(Decreto-Lei n° 133-A/97) def ine a e laboração do Contrato com o
utente. Nesse contrato devem constar as necessidades e
expectativas dos u tentes, fami l ia res ou pessoa de conf iança do
utente e verif icar se as pode cumprir e, em caso afirmativo, integrar
os requisi tos ace ites no con trato. No con trato de a lo jamento e
prestação de serviços a celebrar devem estar explícitos os serviços a
que tem d i re i to , por exemplo, cuidados de saúde, t ratamento de
roupa, al imentação e também os que estão excluídos, por exemplo,
os medicamentos. Deve ainda indicar, de forma clara e inequívoca, a
correspondente mensalidade, assegurando-se assim de que o cl iente
sabe exactamente quais as condições oferecidas/ acordadas com o
Lar e as aceita. E ainda matéria úti l que o lar se documente de formaa assegurar que os seus responsáveis conhecem os requis i tos do
21Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 22/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
cliente aceites e que estes são transmitidos a quem deles necessite
para o desempenho da sua actividade (por exemplo, o conhecimento
da necessidade de dieta).
Ainda sobre esta fase do processo, a legislação específica alguns
dos requis i tos a cumprir Despacho Normativo n" 12/98, Norma VII I
"Registo individual" deve conter seguintes dados:
Ident if icação , com nome data de nascimento, estado c ivi l e
nacionalidade;
Nome, endereço e telefone de familiar ou de outra pessoa a contactar
em caso de necessidade;
.
Indicação do médico assistente, com nome, morada e telefone;
- Outras indicações consideradas com interesse
.No que respeita Acolhimento do Utente
É a fase mais importante na v ida do u tente admit ido, pode
determinar a sua adaptação ou não à vida no Lar. E uma fase em que
a comunicação é fundamental e em que o acompanhamento permite
tomar medidas preventivas que evitem a ocorrência de perturbações
futuras. Neste sentido, é importante para um bom nível de adaptação
manter a comunicação e o acompanhamento contínuo do utente pelo
menos durante um período mínimo a definir pelo Lar.
A fase de acolhimento regra geral, é feita pelo (Director técnico) que
lhe fornecerá um con junto de impressos a p reencher v isando a
reco lha de dados pa ra i dent if icação e de saúde necessá rio a
elaboração do seu registo de utente.
- Simultaneamente assinará o Contrato com a Santa casa da
Misericórdia de Macedo de cavaleiros para dar a conhecer ao utente
22Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 23/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
o Lar e as suas regras, os direitos e os deveres de ambos e todas as
informações úteis de forma adequada ao mútuo entendimento;
M oni to ri zar a sa ti sf açã o do utente a o lon go do pr oce sso de
acolh imento, de forma a ident if icar eventua is prob lemas e novos
requisitos só dados a conhecer nesta fase; No f inal, devera ser feito
um relatório que deve constar do processo do utente.
Em todas as fases do processo, desde os primeiros contactos até ao
acompanhamento da vida no Lar, é importante manter a comunicação
com o utente e a famíl ia. As formas de comunicação com o c l iente
devem ser i dent if icadas e imp lementadas , estando algumas
regulamentadas. Assim no (Despacho Normativo, n."12/98 na sua
Norma V) "Regulamento interno dos estabelecimentos", o Lar deve
elaborar o seu regulamento e dar a conhecer ao utente e à famíl ia os
pontos principais do seu conteúdo. O regulamento da instituição, ou
d ocu me nto e qui val ente, é u m docume nto que estabel ece os
principais pontos de relacionamento entre a instituição e o cliente, no
entanto, não precisa de ser exaustivo, podendo ser completado com
outros documentos ou outras formas de comunicação. Estabelecer a
metodolog ia , os intervenien tes e a responsável e documenta r
avaliação periódica do estado de saúde do utente: cognitivo e motor.
E a inda da responsabi l idade do Lar , a ar t icu lação dos seus
serviços de saúde com a prestação de cuidados complementares, de
que é exemplo , a f is io te rapia. Deve a inda a rt icular com out ros
serviços que concorram para a p romoção da saúde do u tente,
designadamente centros de saúde e serv iços de educação para a
saúde. Em caso de s i tuação de emergência , deve haver ro tinas
documentadas com os con tactos e as formas de p rocedimento.
Estabelecer a metodologia , os in terven ientes e a responsáve l e
documentar a ava l iação per iód ica do estado de saúde do u tente :
cognit ivo e motor.
2. Objectivos da actividade
23Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 24/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
O Manual de Acolhimento é a primeira impressão que a organ ização
causa no utente ou colaborador é de um modo geral marcante, é na
m an ei ra co mo as pe ssoas s ão r eceb ida s que come ça a se r
comunicada t ransmita a cul tura da organização. Sendo por isso,
extremamente importante de um do geral que esta experiência seja
positiva. O acolhimento visa favorecer a sua eficácia
Fornecer aos utentes e colaboradores informações sobre Santa Casa
Miser icórd ia de Macedo de Cavalei ros , as quais fac i li tam a sua
integração nesta Organização,
Este manual de aco lh imento v isa dar a conhecer a sua estru tura
organizac iona l e func ionamento podendo ass im f icar e luc idados
sobre os objectos da Organização as áreas de actuação e
actividades que desenvolve.
O object ivo geral é Servir como Guia de integração psicossocial do
novo utente e colaboradores, fornecendo assim uma imagem o mais
aproximada possível do que é a Organização
Promove r o respei to pelos u tentes colaboradores e demais
interessados
- Assegurar o cumpr imen to das reg ras do Funcionamen to do
estabelecimento/ estrutura prestadora de serviços
- Promover a partic ipação activa dos cl ientes ou seus representantes
legais;
- Expressar e dar a conhecer a SCMMC aos utentes e colaboradores,
como uma instituição de solidariedade social, sem fins lucrativos e de
que forma respeita o dever moral de sol idar iedade e de just iça na
participação dos cidadãos na velhice; serviços mínimos asseguradose actividades complementares desenvolvidas
24Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 25/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
3 Calendarização
Inicio: Janeiro 2002
Conclusão: Junho 2002
Com a elaboração do manual pretendi é, fornecer uma imagem. A
mais aprox imada possíve l da o rgan ização . E p restar todas as
informações que possam contr ibuir para que o melhor acolhimento
tanto dos utentes como dos colaboradores seja o melhor possível
Acolher o novo utente e os novos colaboradores, fornecendo-lhes as
melhores condições de integração para que, o mais rapidamente
possível possam a ser membros activos da organização
4. Destinatários
Utentes e colaboradores que entram em contacto com a Santa Casa
Misericórdia de Macedo de Cavaleiros.
25Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 26/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
5. Intervenientes
Estagiário
6 Metodologia
O método u ti li zado foi a pesqu isa b ib liog rá fica no regulamento
interno da SCMMC e leg is lação referen te as IPSS e normas de
qualidade ISO para lares de idosos
6 Resultados
Para nos, tratou-se de uma experiência muito enriquecedora porque
ao desenvolver este t ipo de trabalho obtive um retorno de satisfação
das necessidades por parte dos utentes e colaboradores.
Actividade 2- Participação no “ Dia Das Avos”
1. Descrição da actividade
No dia 25 de Junho de 2002 alguns utentes do lar da SCMMC deslocaram-se no
autocarro da Câmara Municipal de Macedo em direcção a Lisboa e pernoitaram
em Fátima no dia 26 de manha partiram para a pala da Expo em Lisboa para
participar no programa da RTP 1 praça da Alegria.
Garantir o ambiente físico adequado, proporcionando as condições para odesenvolvimento das actividades, num clima calmo, agradável e acolhedor
A participação visou Manter as capacidades funcionais e cognitivas dos idosos,
estimuladas pela actividade física, mental e de expressão artística ou artesanal,
nomeadamente, entretenimento e animação. Os utentes dos ao programa Praça
da Alegria Dedicada aos “Avós de Portugal na pala da Expo em Lisboa
2. Objectivos da actividade
26Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 27/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
- Promover a autonomia e qualidade de vida;
- Apoiar o cliente quanto à sua individualidade, capacidades, potencialidades,
hábitos, interesses e expectativas;
- Promover a participação activa dos clientes e/ou pessoa(s) próxima(s) nas
diversas fases das actividades;
- Promover a comunicação, convivência e ocupação do tempo livres dos clientes;
Calendarização
Início: 26 JunhoConclusão: 27 Junho
. Destinatários
Utentes
5. Intervenientes
- Estagiário- Utentes da SCMMC e do centro de dia de Carrapatas
- Colaboradoras da SCMMM do centro de dia de Carrapatas
27Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 28/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Conclusão
As conclusões a que chegamos no fim do estágio foram as seguinteso psicólogo têm um papel de extrema importância num lar de idosos
porque através da interacção com os idosos estimula A convivência
social, através do relacionamento destes com os famil iares e amigos,
com o pessoal do lar e com a própria comunidade, de acordo com os
seus interesses;) o psicólogo proporciona apoio ao idoso, um melhor
bem-estar e equilíbrio psico-afectivo do residente
Segundo Gonça lves ,(1993), o Homem é um todo ind iv is ível nas
d imensões, psicológico, soc iológico, cul tura l, e espi r itual es tas l
moldam o ser humano e def inem igua lmente cada uma das suas
necessidades básicas. A satisfação de uma necessidade passa pois,
necessariamente, por cada uma das suas dimensões. Os Cuidados
Gerontológicos v isam a ut i l ização máxima dos recursos indiv iduais
dos profissionais qualif icados para que os utentes possam manter a
sua autonomia f ís ica, uma elevada auto est ima, a valor ização e o
respeito pelos os seus usos e costume
O convív io com os idosos ao longo do estágio fo i para um desaf io
muito estimulante pois permitiu da aplicação dos conhecimentos de
Psicologia.
28Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 29/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Bibliografia
Administrativa, O. Dicionário da Historia de Portugal vol IV. Lisboa: Livraria
Figueirinhas Vol IV.
Alves, J. (2000). Manual de Certiicação da Qualidade Misericordia de Macedo de
Cavaleiros. Macedo de Cavaleiros: Santa Casa Misericordia de Macedo de
Cavaleiros.
Paixão C J, M. e. (2005). Uma revisão sobre Instumentos de Avaliação do
Estado Funcional do Idoso. Rio de Janeiro: Caderno da Saúde Pública.
Cavaleiros, S. C. (1980). Regulamento Interno Misericordia de Macedo de
Cavaleiros. Macedo de Cavaleiros: Santa Casa Misericordia Macedo de Macedo
de Cavaleiros.
Estatistica, I. N. (2001). Caderno de Censos 2001. Lisboa: Instituto Nacional de
Estatistica.
Gonçalves, O. (1993). Terapias CognitivasTeorias e Praticas. Porto: Edições
Afrontamento.
L, G. (1997). As Misericordias Portuguesas. Lisboa: Dirigir Revista para Chefias.
Marques, M. G. (1997). Cadernos de Estudos Municipais. Braga: Arquivo Distrital
De Bragança.
Office, D. o. (2002). Care Homes For older people - National Minimun Standarts .
Londres : Care Home regulation.
Qualidade, M. d.-I. (2001). Guia Interpretativo Para Aplicação da Norma ISO
-9001:2000 a lares de idosos. Lisboa: Ministério da Economia - Instituto Português
da Qualidade.
Roger, M. P. (1996). Pesoas Idosas Uma Bordagem Global. Lisboa: Lusodidacta.
Saraiva, C. B. (1996). Centro de DIA Condições de Localização, instalação e
funcionamento. Lisboa: Núcleo de Documentação Técnica e Divulgação.
Solidariedade, M. d. (2000). Manual da Qualidade no âmbito do Plano Avô.
Lisboa: Ministério da Economia -InstitutoPortugues da Qualidade .
29Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 30/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Legislação consultada
Aprova o Regulamento do Registo das Instituições Particulares de Solidariedade
Social do âmbito da Segurança Social. Revoga a Portaria n.º 234/81
Circular n.º 3/1997 (DGAS)
Circular n.º 5/2005 (DGSSFC), de 8 de Março Sistema de Acção Social. Regime
de Cooperação Protocolo de Cooperação - Aplicação do princípio da
diferenciação positiva
Circular n.º 6/2004 (DGSSFC), de 6 de Abril Acordos de cooperação com
instituições particulares de solidariedade social e equiparadas
Decreto-Lei n.º 119/83
Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de Fevereiro
Decreto-Lei n.º 133-A/97, de 30 de Maio Estabelece o regime de licenciamento e
fiscalização dos estabelecimentos e serviços de apoio social do âmbito da
segurança social
Decreto-Lei n.º 171/98, de 25 de Julho
Decreto-Lei n.º 224/96, de 26
Decreto-Lei n.º 268/99, de 15 de Julho
Despacho Normativo n.º 62/99, de 12 de Novembro Normas reguladoras das
Despacho Normativo n.º 881/98, de 26 de Maio
DR 204, II Série de 31.08.93.
Estabelece modelos de alvará e de autorização provisória de funcionamento;
Estabelece o regime de obrigatoriedade de um livro de reclamações (altera o
artigo 27º do D.L 133-A/97)
Estabelece taxas a pagar pela emissão/substituição de alvará;
Guião Técnico da Direcção Geral da Acção Social de Dezembro de 1998
Lei n.º 1/2005, de 10
Lei n.º 101/97, de 13 de Setembro
Lei n.º 109/91, de 17 de Agosto
Lei n.º 12/88, de 12 de Março, e 118/84, de 8 de Junho
Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro , Declaração de Rectificação n.º 22/98, de 28 de
Novembro
Ministério do Emprego e Segurança Social, DR 204, II Série de 31.08.93.
30Fernando M.C.Gonçalves
5/17/2018 RELATORIO_estagio_FernandoMCGoncalves - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/relatorioestagiofernandomcgoncalves 31/31
Relatório de Estágio ISLA - Bragança
Normas reguladoras das comparticipações dos utentes/famílias pela utilização
dos serviços e equipamentos sociais
Portaria n.º 364/98, de 26 de Junho
Portaria n.º 778/83, de 23 de Julho
PROTECÇÃO DE DADOS PESSOAIS
Regulamento (CE) n.º 45/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de
Dezembro de 2000.
31Fernando M.C.Gonçalves