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Relatório_Digitalização

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  • Ncleo de Inovao e Empreendedorismo

    ESTUDO SOBRE DIGITALIZAO NO BRASIL: TENDNCIA E SOLUES PARA UM BRASIL MAIS COMPETITIVO 2015

  • Material de responsabilidade do professor | 2 |

    ESTUDO DE DIGITALIZAO: TENDNCIAS E SOLUES PARA UM BRASIL MAIS COMPETITIVO

    EQUIPE DO PROJETO Pesquisadores

    Hugo Ferreira Braga Tadeu: Professor e Pesquisador da Fundao Dom Cabral (FDC), atuando no Ncleo de Inovao e Empreendedorismo. Ps-Doutorado em Simulao pela Sauder School of Business, Canad.

    Jersone Tasso Moreira Silva: Professor e Pesquisador Convidado da Fundao Dom Cabral (FDC), atuando no Ncleo de Inovao e Empreendedorismo. Doutor em Economia pela Universidade Federal de Viosa.

    Coordenadores

    Jos Borges Frias Jr.: Diretor de Estratgia e Business Excellence da diviso Digital Factory e Process Industries and Drives da Siemens do Brasil.

    Leonardo Calabrez Gloeden Gonales: Analista de Marketing Estratgico Corporate Strategy da Siemens no Brasil.

    Apresentao dos Resultados no Frum de Digitalizao Siemens

    Carlos Alberto Arruda de Oliveira: Diretor das Parcerias Empresariais da Fundao Dom Cabral (FDC) e Coordenador do Ncleo de Inovao e Empreendedorismo. PhD em Administrao pela Universidade de Bradford.

    RESUMO

    O presente relatrio o resultado da parceria entre a FDC e a Siemens sobre as iniciativas e oportunidades para digitalizao no Brasil. O objetivo deste documento analisar as oportunidades para o setor industrial e de infraestrutura no Brasil, de acordo com os dados do Relatrio de Competitividade Global 2014-2015 do Frum Econmico Mundial, resultados do CVF (Competing Values Framework), sendo esta uma pesquisa de percepo sobre inovao e digitalizao realizada pela FDC com 470 executivos no Brasil e da pesquisa sobre digitalizao conduzida pela Siemens no Brasil com cerca de 250 especialistas em tecnologia das principais empresas brasileiras. A digitalizao deve ser compreendida como o processo de integrao entre sistemas digitais, mecnicos e de automao. Estabelecendo novos paradigmas de produo e de eficincia de processos organizacionais, desde os de desenvolvimento de produtos, passando pelos de produo, administrativos e de prestao de servio.

  • Material de responsabilidade do professor | 3 |

    Como concluso, os dados do WEF (World Economic Forum) sugerem uma queda do investimento em tecnologia e inovao no Brasil, enquanto nos demais pases pesquisados, estes investimentos vm apresentado sinais de elevao. Esta tendncia de queda do investimento em tecnologia e inovao no Brasil deve ser revertida para que, mesmo focada no modelo de controle observado no perfil obtido no CVF e na pesquisa de Digitalizao Siemens, se viabilize o desenvolvimento de novas solues tecnolgicas com maior potencial de agregao de valor. Neste cenrio, observa-se que o perfil do profissional de tecnologia da informao, antes associado a infraestrutura da empresa, est adquirindo um papel mais proativo no desenvolvimento de projetos nas reas de produo e processos, alinhado com a estratgia da empresa como um todo. A digitalizao da infraestrutura e da Indstria representam uma janela de oportunidade para alavancar a competitividade por meio do incremento na produtividade e maior integrao das empresas brasileiras na cadeia global de valor. 1. INTRODUO As empresas brasileiras podem elevar a produtividade atravs da adoo de novas tecnologias ou realizar melhorias incrementais no parque industrial atual, mas isso requer um ambiente que seja propcio para a atividade inovadora, apoiada pelos setores pblico e privado. luz das crescentes presses fiscais enfrentadas pelas economias do mundo, observa-se a importncia do setor privado resistir s demandas pelos cortes de recursos das atividades de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), ainda mais para os avanos em projetos relacionados a digitalizao, considerado tema crtico para o crescimento sustentvel em direo ao futuro. AO presente estudo realizado pela Fundao Dom Cabral em parceria com a Siemens pretende mostrar as oportunidades da digitalizao para o Brasil com base nos resultados do Relatrio de Competitividade Global 2014-2015 do Frum Econmico Mundial WEF, alm da aplicao das metodologias CVF (Competing Values Framework), PICAM (Private Investments Cross Section Analyses) e resultados da pesquisa sobre digitalizao da Siemens. Os dados do WEF fornecem informaes atravs do Relatrio GCR sendo uma base de dados abrangente, medindo os fundamentos microeconmicos e macroeconmicos da competitividade dos pases. O relatrio do WEF adota uma metodologia baseada em ndices que variam de uma escala de 1 a 7 para o perodo de 2005 a 2014. No que diz respeito a competitividade, o Relatrio GCR considera 12 pilares, mas para o propsito desta pesquisa sero considerados apenas quatro deles, sendo eles: pilar 2 (infraestrutura), pilar 9 (prontido tecnolgica), pilar 11 (sofisticao empresarial) e pilar 12 (inovao). Os dados destes pilares so utilizados no mtodo PICAM que estima as influncias destes pilares na deciso de investimento em digitalizao no Brasil. Estes resultados so considerados na formulao dos questionrios sobre digitalizao na metodologia CVF que foi enviado a executivos de vrios setores industriais do Brasil. Posteriormente, o CVF fornece informaes sobre uma melhor compreenso de como as organizaes se direcionam sob o ponto de vista da digitalizao, considerando percepes sobre o mercado, controle, cultura e futuro.

  • Material de responsabilidade do professor | 4 |

    Para um melhor entendimento quanto a razo das escolhas dos pilares aqui apresentados considerou-se o pilar 9 como importante para avaliar as oportunidades para digitalizao uma vez que o mesmo mede a agilidade com que as economias adotam tecnologias existentes para melhorar a produtividade de suas indstrias, com nfase especfica sobre a sua capacidade de alavancar totalmente as DICT (Tecnologias de Digitalizao, Informao e Tecnologia em Comunicao) em atividades dirias e processos de produo para elevar a eficincia e competitividade. O DICT gera a repercusso fundamental para todos os setores econmicos, alm de permitir melhor aproveitamento da infraestrutura industrial existente. Portanto, o acesso e uso do DICT constituem elementos fundamentais para a prontido tecnolgica global dos pases. Foras mais notveis de um pas esto relacionados com a inovao, prontido tecnolgica e sofisticao de negcios, onde ranqueiam o GCI. O pilar 11 foi escolhido em razo de afetar diretamente a deciso de investimento em digitalizao, pois mede a qualidade das redes empresariais globais e a qualidade das operaes e estratgias das empresas individuais. O nvel de sofisticao empresarial medido pela quantidade e qualidade dos fornecedores locais e a extenso da sua interao, uma vez que quando as empresas e fornecedores de um determinado setor esto interligados em grupos geograficamente prximas, a eficincia incrementada, maiores oportunidades para a inovao em processos e produtos so criadas e barreiras entrada de novas empresas so reduzidas. Os avanos das operaes das empresas individuais, assim como as suas estratgias, refletem em toda a economia e direcionam as empresas a desenvolverem processos de negcios sofisticados e modernos em todos os setores de negcios do pas. Portanto, prticas de sofisticao empresarial conduzem a uma maior eficincia na produo de bens e servios, mas isso no ser possvel se as empresas no adotarem e avanarem no uso da digitalizao. Por fim, a escolha do pilar 12 se deu por medir a capacidade de inovao tendo como variveis de anlise a qualidade das instituies de investigao cientfica, os gastos da empresa em P&D, colaborao universidade-indstria em P&D, compras governamentais de produtos de tecnologia avanada, a disponibilidade de cientistas e engenheiros, patente e a proteo da propriedade intelectual. O objetivo medir as condies para a inovao reforando os efeitos na eficincia empresarial, bem como as oportunidades de inovao em processos e criao de produtos. Para uma melhor compreenso do posicionamento dos indicadores de competitividade brasileiro, optou-se por realizar uma avaliao entre os membros do bloco econmico BRICS (Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul). Alm disso, optou-se por comparar o Brasil frente s duas maiores potencias tecnolgicas que so a Alemanha e os Estados Unidos. Os resultados obtidos facilitaro na determinao das oportunidades para investimentos em digitalizao. O perodo de anlise foi de 2005 a 2014. A metodologia aqui apresentada est dividida em cinco sees, sendo a primeira a determinao das variveis de anlise, seguida do modelo CVF, a terceira composta pelo modelo PICAM, seguido da pesquisa sobre digitalizao da Siemens e por fim as concluses e recomendaes.

  • Material de responsabilidade do professor | 5 |

    2. METODOLOGIA DA PESQUISA A presente seo composta por trs etapas, as quais nortearo o presente trabalho. Dentre as sees que sero apresentadas esto as variveis de anlise, as metodologias CVF, PICAM e resultados da pesquisa Siemens. ETAPA 1: Definio das Variveis de Anlise As variveis consolidadas inicialmente para as anlises dos BRICS, Alemanha e EUA foram as que medem o nvel de competitividade dos pases, sendo que dentre elas esto o prprio GCI (ndice de Competitividade Global), o BS (Sofisticao de Negcios), INN (Inovao) e ISF (Inovao e Sofisticao dos Fatores). Especificamente, para melhor entendimento do processo de deciso para investimento em digitalizao, decidiu-se por ampliar a definio dos pilares apresentados anteriormente no item 1. Nesse sentido, tem-se: Pilar 9: Prontido Tecnolgica (Technological Readiness) As variveis que compe o pilar so:

    Disponibilidade da tecnologia mais recente (Availability of Latest Technologies) ALT.

    Nvel de Absoro Tecnolgico da Empresa (Firm-level Technology Absorption) FTA.

    Transferncia de Tecnologia (Technology Transfer) TT. Pilar 11: Sofisticao Empresarial (Business Sophistication) As variveis que compe o pilar so:

    Quantidade de Fornecedores Locais (Local Supplier Quantity) LSQuan.

    Qualidade dos Fornecedores Locais (Local Supplier Quality) LSQual.

    Estado de Desenvolvimento do Cluster (State of Cluster Development) SCD.

    Natureza da Vantagem Competitiva (Nature of Competitive Advantage) NCA.

    Amplitude da Cadeia de Valor (Value Chain Breadth) VCB.

    Controle da Distribuio Internacional (Control of International Distribution) CID.

    Sofisticao do Processo de Produo (Production Process Sophistication) PPS.

    Extenso do Marketing (Extent of Marketing) EM.

    Vontade em Delegar Autoridade (Willingness to Delegate Authority) WDA.

    Confiana na Gesto Profissional (Reliance on Professional Management) RPM.

  • Material de responsabilidade do professor | 6 |

    Pilar 12: Inovao (Innovation) As variveis que compe o pilar so:

    Capacidade para de Inovao (Capacity for Innovation) CI.

    Qualidade das Instituies de Investigao Cientfica (Quality of Scientific Research Institutions) QSRI.

    Despesa empresarial com P&D (Company Spending on R&D) CSRD.

    Colaborao Universidade-Indstria em P&D UICRD.

    Contratos Pblicos de Produtos com Tecnologia Avanada (Government Procurement of Advanced Technology Products) GPATP.

    Disponibilidade de cientistas e engenheiros (Availability of Scientists and Engineers) ASE.

    Patentes PCT, Aplicaes/milhes pop. (PCT Patents, Applications/million pop.) PCT.

    Proteo da Propriedade Intelectual (Intellectual Property Protection) IPP.

    A Tabela 1 mostra, por exemplo, a tabulao dos dados a serem processados em sistema especialista utilizado pela FDC para as anlises econmicas.

    Tabela 1. Exemplo dos Dados de Competitividade do BRICS.

    Ano/Pas Brasil Rssia

    Sofisticao Empresarial

    Inovao

    2005-2006 4.52 3.48

    2006-2007 4.46 3.51

    2007-2008 4.48 3.5

    2008-2009 4.58 3.5

    2009-2010 4.64 3.52

    2010-2011 4.51 3.55

    2011-2012 5.54 3.5

    2012-2013 4.5 3.4

    2013-2014 4.4 3.4

    Fonte: WEF (2015)

    As variveis, so expressas em taxas reais de crescimento, sendo os resultados dos ndices de competitividade adotados pelo WEF que variam de 1 a 7 para o perodo de 2005 a 2014.

  • Material de responsabilidade do professor | 7 |

    ETAPA 2: CVF O CVF foi desenvolvido inicialmente a partir de pesquisas realizadas pela Universidade de Michigan sobre os principais indicadores eficazes de desempenho organizacional. O CVF mostrou-se ser um modelo extremamente til para organizar e compreender uma ampla variedade de comportamentos organizacionais e individuais, incluindo a eficcia organizacional, competncias de liderana, cultura organizacional, desenho organizacional, estgios de desenvolvimento do ciclo de vida, a qualidade organizacional, funes de liderana, estratgia financeira e processamento de informao. A robustez da estrutura desenvolvida uma das suas maiores foras. Na verdade, a estrutura foi identificada como uma das quarenta estruturas mais importantes na histria dos negcios empresariais e a Fundao Dom Cabral tem trabalhado com um grande nmero de empresas no Brasil, obtendo resultados satisfatrios. A principal contribuio do CVF para a pesquisa analisar o futuro da digitalizao no Brasil (ou seja, o setor industrial) e oportunidades para desenvolver novos negcios e solues.

    Figura 1. Exemplo do CVF

    Fonte: FDC (2015)

    A Figura 1 apresenta as quatro perspectivas do CVF, sendo elas a capacidade para criar o futuro, competir observando as tendncias de mercado, viso baseada em controle e colaborao. Todas as quatro perspectivas so analisadas ao longo do relatrio, focando em inovao e digitalizao.

  • Material de responsabilidade do professor | 8 |

    ETAPA 3: PICAM Com o intuito de explicar os efeitos das variveis de competitividade sobre o investimento em digitalizao nos BRICS, Alemanha e EUA aplicou-se a metodologia PICAM. A mesma consiste em uma anlise quantitativa, visando avaliar o comportamento das variveis e suas influencias nos pilares 9, 11 e 12. A metodologia PICAM detalhada por pilar apresentada abaixo: Pilar 9: Prontido Tecnolgica (Technological Readiness)

    Modelo 1: TR = f (ALT, FTA, TT).

    Modelo 1: LogTRt = 0 + 1LogALTit + 2LogFTAit + 3LogTTit + t. Pilar 11: Sofisticao Empresarial (Business Sophistication)

    Modelo 2: BS = f (LSQuan, LSQual, SCD, NCA, VCB, CID, PPS, EM, WDA, RPM).

    Modelo 2: LogBSt = 0 + 1LogLSQuanit + 2LogLSQualit + 3LogSCDit + 4NCAit + 5LogVCBit+ 6LogCIDit + 7LogPPSit + Log8EM + Log9WDA + Log10RPM + t.

    Pilar 12: Inovao (Innovation)

    Model 3: INN = f (CI, QSRI, CSRD, UICRD, GPATP, ASE, PCT, IPP).

    Model 3: LogBSt = 0 + 1LogCIit + 2LogQSRIit + 3LogCSRDit + 4UICRDit + 5LogGPATPit+ 6LogASEit + 7LogPCTit + Log8IPP + t.

    Por meio dessa metodologia obtm-se dez grficos, sendo esses:

    Taxas de Crescimento para a Varivel Sofisticao Empresarial para BRICS.

    Taxas de Crescimento para a Varivel ndice Global de Competitividade para BRICS.

    Taxas de Crescimento para a Varivel Inovao para BRICS.

    Taxas de Crescimento para a varivel Prontido Tecnolgica para BRICS.

    Taxas de Crescimento para a Varivel Fatores de Sofisticao em Inovao para BRICS.

    Taxas de Crescimento para a Varivel Sofisticao Empresarial para Brasil, Alemanha e EUA.

    Taxas de Crescimento para a Varivel ndice Global de Competitividade para Brasil, Alemanha e EUA.

    Taxas de Crescimento para a Varivel ndice de Inovao para Brasil, Alemanha e EUA.

    Taxas de Crescimento para a Varivel Prontido Tecnolgica para Brasil, Alemanha e EUA.

    Taxas de Crescimento para a Varivel Fatores de Sofisticao em Inovao para o Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

  • Material de responsabilidade do professor | 9 |

    3.1. Resultados Alcanados Os resultados apresentados esto divididos em quatro etapas, buscando analisar o comportamento das variveis estudadas da seguinte forma:

    I. Analisar o comportamento das taxas de crescimento das variveis nos BRICS pela PICAM.

    II. Analisar o comportamento das taxas de crescimento das variveis pelo PICAM para Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

    III. Analisar os resultados do modelo CVF.

    IV. Analisar os resultados do modelo PICAM para o BRICS. Para os grficos 1 at 10 so analisadas as taxas de crescimento (eixo y) e anos (eixo x), para o perodo 2005 a 2013. 3.1.1. Comportamento das Taxas de Crescimento das Variveis nos BRICS pelo PICAM O item 3.1.1 apresenta as taxas de crescimento para os BRICS com o propsito de analisar o comportamento ao longo do tempo, das seguintes variveis consolidadas: ndice de Competitividade Global (Global Competitive Index), Sofisticao nos Negcios (Business Sophistication), ndice de Inovao (Innovation Index), Prontido Tecnolgica (Technological Readiness) e Fatores de Sofisticao em Inovao (Innovation Sophistication Factors). As variveis so expressas em taxas reais de crescimento, sendo os resultados dos ndices de competitividade adotados pelo WEF que variam de 1 a 7 para o perodo de 2005 a 2014. Grfico 1: Taxas de Crescimento para a Varivel Sofisticao Empresarial para BRICS

    Fonte: WEF e Anlises FDC (2015)

    1.1

    1.2

    1.3

    1.4

    1.5

    1.6

    1.7

    1.8

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRBS_BRAGRBS_CHIGRBS_IND

    GRBS_RUSGRBS_SA

  • Material de responsabilidade do professor | 10 |

    O Grfico 1 sugere que o Brasil est em melhor situao em termos de Sofisticao nos Negcios quando comparado com China e ndia ao longo do perodo analisado. Durante o perodo de 2009 a 2013, o Brasil ultrapassou os demais pases dos BRICS. Os resultados indicam que o Brasil apresentou maior eficincia na produo, assim como uma melhor qualidade na rede de negcios se comparado aos outros pases membros dos BRICS. Contudo, as polticas macroeconmicas adotadas nos ltimos anos tm afetado tal comportamento drasticamente. O Grfico 2, a seguir, representa o comportamento das Taxas de Crescimento para a Varivel ndice Global de Competitividade.

    Grfico 2: Taxas de Crescimento para a Varivel ndice Global de Competitividade para BRICS

    Fonte: WEF e Anlise FDC (2015)

    O Grfico 2 sugere que o Brasil e a China tm apresentado o mesmo comportamento de crescimento iniciado no perodo de 2007 e, no caso do Brasil, se estendendo at 2013. O ndice de competitividade brasileiro apresentou uma melhoria de desempenho considervel se comparado com os demais membros do bloco. Por outro lado, a China mostrou-se o mais competitivo no BRICS.

    1.35

    1.40

    1.45

    1.50

    1.55

    1.60

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRGCI_BRAGRGCI_CHIGRGCI_IND

    GRGCI_RUSGRGCI_SA

  • Material de responsabilidade do professor | 11 |

    O Grfico 3, a seguir, representa as taxas de crescimento para a Varivel ndice de Inovao.

    Grfico 3: Taxas de Crescimento para a Varivel Inovao para BRICS

    Fonte: WEF e Anlises FDC

    O Grfico 3 sugere um comportamento relativamente constante para o nvel de inovao brasileiro com crescimento nos investimentos para o perodo de 2010 a 2014. Entretanto, os resultados indicam que o Brasil supera apenas a Rssia em inovao. O Grfico 4 representa as taxas de crescimento para a Varivel Prontido Tecnolgica para o bloco econmico BRICS.

    1.05

    1.10

    1.15

    1.20

    1.25

    1.30

    1.35

    1.40

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRI_BRAGRI_CHIGRI_IND

    GRI_RUSGRI_SA

  • Material de responsabilidade do professor | 12 |

    Grfico 4: Taxas de Crescimento para a Varivel Prontido Tecnolgica para BRICS

    Fonte: WEF e Anlises FDC (2015)

    O Grfico 4 indica que o Brasil tem melhorado a prontido tecnolgica a partir de 2006 ultrapassando os demais pases ao longo de 2008 a 2014. Tal fato sugere que o Brasil apesar de ter reduzido os investimentos em inovao tem, por outro lado, melhorado a prontido tecnolgica.

    O Grfico 5 representa as taxas de crescimento para a Varivel Fatores de Sofisticao em Inovao para o BRICS.

    1.0

    1.2

    1.4

    1.6

    1.8

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRTR_BRAGRTR_CHIGRTR_IND

    GRTR_RUSGRTR_SA

  • Material de responsabilidade do professor | 13 |

    Grfico 5: Taxas de Crescimento para a Varivel Fatores de Sofisticao em Inovao para BRICS

    Fonte: WEF e Anlises FDC (2015)

    O Grfico 5 indica que o Brasil tem apresentado um comportamento relativamente em queda no que diz respeito ao desempenho dos fatores de sofisticao em inovao quando comparado com os demais membros do bloco econmico. Contudo, observa-se que por especficos momentos o Brasil tem conseguido superar a ndia e a frica do Sul. Em comparao com a Rssia, o Brasil tem apresentado nveis superiores em todo o perodo analisado.

    1.1

    1.2

    1.3

    1.4

    1.5

    1.6

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRISF_BRAGRISF_CHIGRISF_IND

    GRISF_RUSGRISF_SA

  • Material de responsabilidade do professor | 14 |

    3.1.2. Comportamento das Taxas de Crescimento das Variveis no Brasil, Alemanha e Estados Unidos pelo PICAM O Grfico 6, a seguir, representa as taxas de crescimento para a Varivel Sofisticao nos Negcios para Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

    Grfico 6: Taxas de Crescimento para a Varivel Sofisticao Empresarial para Brasil, Alemanha e EUA

    Fonte: WEF e Anlises FDC (2015)

    Os resultados do Grfico 6 mostram que a Alemanha apresenta o melhor comportamento do ndice de Sofisticao nos Negcios ao longo do perodo analisado. Isso significa dizer que as empresas alems tendem a ter os nveis mais elevados de eficincia produtiva, qualidade da rede de negcios e operaes se comprada com as empresas americanas e brasileiras. O Grfico 7 representa ao comportamento das Taxas de Crescimento para a Varivel ndice Global de Competitividade para Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

    1.4

    1.5

    1.6

    1.7

    1.8

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRBS_BRA GRBS_GER GRBS_US

  • Material de responsabilidade do professor | 15 |

    O Grfico 7: Taxas de Crescimento para a Varivel ndice Global de Competitividade para Brasil, Alemanha e EUA

    Fonte: WEF e Anlises FDC (2015)

    O Grfico 7 mostra o comportamento de recuperao e melhoria no ndice de Competitividade Global da Alemanha ao longo de todo o perodo analisado alcanando o equilbrio com os Estados Unidos no ano de 2011 em diante. O que pode estar associado com a mobilizao alem em relao criao de diferenciais de competitividade por meio da plataforma da Indstria 4.0. O Grfico 8 mostra o comportamento das taxas de crescimento para a Varivel ndice de Inovao para Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

    1.3

    1.4

    1.5

    1.6

    1.7

    1.8

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRGCI_BRA GRGCI_GER GRGCI_US

  • Material de responsabilidade do professor | 16 |

    Grfico 8: Taxas de Crescimento para a Varivel ndice de Inovao para Brasil, Alemanha e EUA

    Fonte: WEF e Anlises FDC (2015)

    Observa-se pelos resultados apresentados no Grfico 8 que os Estados Unidos, em termos de inovao, tm sido o pas com melhor desempenho apesar de apresentar uma tendncia de declnio ao longo do tempo estudado. Por outro lado, observa-se uma elevao nos investimentos com inovao por parte das empresas alems a partir de 2009 a 2014, superando os Estado Unidos no ano de 2012. O Grfico 9, a seguir, mostra o comportamento das taxas de crescimento para a Varivel Prontido Tecnolgica para Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

    1.2

    1.3

    1.4

    1.5

    1.6

    1.7

    1.8

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRI_BRA GRI_GER GRI_US

  • Material de responsabilidade do professor | 17 |

    Grfico 9: Taxas de Crescimento para a Varivel Prontido Tecnolgica para Brasil, Alemanha e EUA

    Fonte: WEF e Anlises FDC (2015)

    O Grfico 9 sugere que em termos de Prontido Tecnolgica a Alemanha tem apresentado melhor desempenho, assim como maior grau de recuperao se comparado com os Estados Unidos que por sua vez foi afetado negativamente pela crise econmica mundial, ficando, assim, com nveis inferiores aos da Alemanha.

    Por fim, o Grfico 10 representa as taxas de crescimento para a Varivel Fatores de Sofisticao em Inovao para o Brasil, Alemanha e Estados Unidos.

    1.0

    1.2

    1.4

    1.6

    1.8

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRTR_BRA GRTR_GER GRTR_USA

  • Material de responsabilidade do professor | 18 |

    Grfico 10: Taxas de Crescimento para a Varivel Fatores de Sofisticao em Inovao para o Brasil, Alemanha e Estados Unidos

    Fonte: WEF e Anlises FDC (2015)

    O Grfico 10 mostra as mudanas nos nveis dos fatores de sofisticao em inovao ao longo do perodo analisado. Observa-se pelos resultados que a Alemanha supera os Estados Unidos em 2007 e em 2010. Os resultados, de forma geral, sugerem que o impacto da tecnologia na produtividade no uniforme no Brasil se comparado com a Alemanha. O Brasil tem uma grande oportunidade para investimentos em digitalizao, mas questes como a atual agenda de governo, disponibilidade para investimentos em infraestrutura e inovao apresentam-se como um risco para este tema. Os Investimentos em digitalizao e conectividade resultam em maiores impactos econmicos em setores especficos como indstria, comercio e servios de informao. Alm disso, observa-se a falha do governo em garantir DICTs (Digitalization, Information and Communication Technologies) como uma diretriz central de sua estratgia de desenvolvimento. Consequentemente, os benefcios econmicos e sociais originados das DICTs permanecem limitados ao invs dos direcionadores para crescimento em produtividade.

    1.3

    1.4

    1.5

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    1.7

    1.8

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    GRISF_BRA GRISF_GER GRISF_US

  • Material de responsabilidade do professor | 19 |

    3.1.3. Anlise dos Resultados do Modelo PICAM para o BRICS A metodologia PICAM foi aplicado para testar o comportamento das variveis que impactam os pilares de competitividade para o bloco econmico BRICS. Especificamente para o pilar 9, testou-se a prontido tecnolgica que mede a agilidade com que o bloco econmico BRICS adota para as tecnologias existentes para melhorar a produtividade de suas indstrias. Para o pilar 11 o mtodo procurou testar a sofisticao de negcios do BRICS com o objetivo de medir a qualidade das redes empresariais globais e a qualidade das operaes e estratgias das empresas individuais, afim de aumentar os investimentos em digitalizao. Por fim, testou-se a capacidade de inovao dos BRICS, atravs do pilar 12, tendo como variveis de estimativa de qualidade de instituies de investigao cientfica, os gastos das empresas com P&D, colaborao universidade-indstria em P&D, compras governamentais de produtos de tecnologia avanada, a disponibilidade de cientistas e engenheiros, patentes e proteo da propriedade intelectual. As avaliaes dos resultados esto divididas por pilares para facilitar a compreenso. Pilar 9: Prontido Tecnolgica (Technological Readiness) Os resultados sugerem que a disponibilidade da mais recente tecnologia e transferncia de tecnologia influencia positivamente a preparao tecnolgica do BRICS. No entanto, o bloco ter de melhorar o nvel de desempenho das empresas em termos de adoo de tecnologia. O Brasil foi testado individualmente e a varivel adoo de tecnologia apresentou sinal negativo, quando analisadas as varveis do presente estudo conjuntamente. Estes resultados mostraram um sinal negativo que pode ser entendido como uma oportunidade para investir em digitalizao Os resultados mostraram tambm que as empresas brasileiras tm investido menos em prontido tecnolgica (disponibilidade da mais recente tecnologia, nvel de empresa de absoro tecnolgica e transferncia de tecnologia) se comparado aos demais membros do BRICS. No entanto, o Brasil foi o pas que mais investiu se for considerando apenas a disponibilidade da mais recente tecnologia e nvel da empresa em absorver tecnologia. Portanto, o Brasil apresenta melhores oportunidades de melhoria no que se refere a digitalizao se comparado com os outros membros do bloco.

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    Pilar 11: Sofisticao dos Negcios (Business Sophistication) Os resultados sugerem que todas as variveis analisadas influenciam positivamente o Pilar Sofisticao dos Negcios dos BRICS com a exceo da Varivel Sofisticao dos Processos de produo, que apresentou um sinal negativo. Importante notar que a sofisticao dos processos de produo precisa de um nvel elevado de investimento em digitalizao para melhorar a eficincia, afim de reduzir os custos operacionais de produo. Neste caso, o BRICS carece de tais investimentos e que podem ser entendidos como uma oportunidade para criar uma agenda de digitalizao para as empresas deste bloco econmico. A mesma estimativa foi feita para o Brasil em separado e os resultados mostram que o Brasil precisa elevar os investimentos em digitalizao para melhoria no que diz respeito a sofisticao e qualidade de fornecedores locais. Os resultados tambm demonstraram que todos os pases do bloco tm investido menos do que o necessrio, de modo a ter prticas comerciais sofisticadas e adequadas para conduzir a uma maior eficincia na produo de produtos e servios. Pilar 12: Inovao (Innovation) O objetivo medir as condies para a inovao reforando a eficincia de negcios, bem como as oportunidades de inovao em processos e produtos. Os resultados sugerem que todas as variveis analisadas influenciam positivamente a capacidade dos BRICS para a inovao. Importante notar que a capacidade de inovao e das empresas com os gastos com P&D apresentou o maior coeficiente que representa a importncia dessas variveis para garantir um ambiente de inovao adequada. O setor privado, garantindo investimentos em digitalizao ir melhorar a eficincia industrial, a fim de reduzir custos operacionais de produo. Os resultados mostraram que todos os pases, com exceo da Rssia, tm investido mais do que o necessrio, a fim de melhorar a inovao. possvel perceber que a maioria dos pases apresentaram nveis semelhantes de investimento, que abrangente, uma vez que so pases que precisam ter a questo da prontido tecnolgica melhorada. Portanto, aumentar em investimentos em digitalizao um desafio de futuro. ETAPA 4: Resultados do CVF A Figura 2 apresenta os resultados do CVF e a percepo dos executivos brasileiros entrevistados pela FDC quanto a inovao e digitalizao no Brasil. Foram entrevistas atravs de pesquisa on-line 470 executivos, de empresas dos setores de leo e gs, energia e industrial.

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    Figura 2 Resultados do CVF

    Fonte: FDC (2015)

    A Figura 2 sugere que a percepo dos executivos brasileiros quanto a inovao e digitalizao estaria mais voltada para procedimentos relacionados a controle e eficincia operacional do que para uma agenda de solues voltada para as demandas do mercado e clientes, futuro e agilidade. Este resultado reflete um comportamento atual dos entrevistados, provavelmente relacionado aos atuais resultados da economia brasileira e busca constante por produtividade. A digitalizao, neste aspecto, seria muito favorvel para investimentos em tecnologias relacionadas a produo e reduo de ineficincias, trazendo ganhos para as cadeias produtivas brasileiras, destacando os setores industrial e de infraestrutura, como os pesquisados.

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    ETAPA 5: Resultados da Pesquisa Siemens sobre Digitalizao Os resultados da pesquisa Siemens sobre digitalizao sugerem que as empresas brasileiras podero adotar novos modelos de negcio e, a partir disso, mudanas nos mercados e nas estratgias das empresas ocorrero. Neste sentido, a pesquisa Siemens busca entender a viso do empresrio brasileiro quanto a digitalizao, em que cerca de 250 executivos foram entrevistados em busca de anlises sobre o tema no pas. Os principais aspectos da pesquisa Siemens so:

    48% dos entrevistados entendem digitalizao como a passagem do analgico para o digital.

    Para os entrevistados a digitalizao apresenta benefcios principalmente relacionados eficincia no uso de recursos, melhoria do processo decisrio e eficincia energtica (90% a 95%), em detrimento de ser um viabilizador de novos modelos de negcios e time-to-market mais rpido (aproximadamente 60% dos entrevistados).

    72% dos entrevistados que possuem uma estratgia digital afirmam que sua implementao est bem avanada.

    Para 54% das grandes empresas um grande desafio a integrao de novas tecnologias e softwares, por outro lado, 53% das pequenas empresas apontam a dificuldade de analisar grande quantidade de dados.

    85% concordam que a digitalizao vai incentivar o aumento da competitividade do Brasil.

    As reas de TI respondem por 73% da conduo da estratgia digital das empresas.

    As estratgias apresentadas esto atreladas a: controle, 23% para Indstria e 40% para Infraestrutura, automao (17%), digitalizao de processos e informaes (14%) e data management (14%) para ambos os setores.

    Dentre as barreiras externas para implementao, 55% identificaram o receio de roubo de informaes, ou espionage industrial, e 52% a falta de condies diferenciadas para investimentos.

    J em relao s barreiras internas, 57% apontaram a cultura da empresa, 53% os custos de operao e 52% a dificuldade em se quantificar os benefcios.

    4. CONCLUSES Os resultados da pesquisa indicam que a digitalizao no Brasil est em crescimento e que este tema est em pleno desenvolvimento na agenda do executivo brasileiro. Todavia, os resultados das anlises do WEF sugerem que o Brasil vem reduzindo investimentos em tecnologia, inovao e sofisticao de negcio, em uma escala superior aos demais pases comparados na pesquisa. O CVF sugere que a viso para a digitalizao do executivo brasileiro associa-se mais a termos como controle, gesto operacional e indicadores de resultado, sendo o maior desafio

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    para a implementao de uma estratgia digital a cultura da empresa e a dificuldade em se quantificar os benefcios desses investimentos. Diversos desafios puderam ser percebidos pelo Estudo de Digitalizao, sendo eles:

    Falta de condies diferenciadas para investimentos tecnolgico, citando questes relacionadas aos incentivos fiscais.

    O maior desafio para a implementao de uma estratgia digital a cultura da empresa, conforme resultados da Pesquisa Siemens. Alm disso, a capacidade de investimentos em digitalizao sugere estar em queda no Brasil, conforme resultados das anlises do WEF.

    Os estudos da FDC no avaliaram os desafios relacionados a questes como roubo de informaes ou espionagem industrial que foi identificado nos resultados da Pesquisa Siemens. O grande desafio observado o desenvolvimento de um trabalho para o futuro da digitalizao, seus resultados prticos e financeiros.

    Mesmo com as dificuldades atuais relacionadas ao processo de digitalizao e da economia brasileira, ficou constatado que a elite industrial do pas reconhece na prtica a importncia da digitalizao e possui polticas estratgicas para tornarem seus processos mais controlados e automatizados.

    No entanto, para o futuro, os dados do WEF sugerem uma queda do investimento em tecnologia e inovao no Brasil, o que poderia reforar o modelo de controle e automao, do contrrio das anlises para o desenvolvimento de novas solues tecnolgicas. Neste caso, o perfil do profissional de tecnologia da informao, antes associado a infraestrutura da empresa, passaria a ser um diferencial competitivo, em busca de maior proatividade e sinergia com equipes de produo, por exemplo. Conclui-se que a percepo sobre a digitalizao no Brasil est mais associada a gerao de ganhos por eficincia, processos e produtividade, sendo o futuro do tema relacionado aos investimentos em infraestrutura e qualidade de gesto industrial. Consideraes Relevantes:

    Os executivos das principais empresas brasileiras consideram que a digitalizao pode aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento econmico do pas.

    Estratgias digitais j esto impactando alguns segmentos brasileiros, como automotivo, power utilities e qumica.

    A digitalizao pode se apresentar com diferentes abordagens, dependendo do foco da organizao: ou seja, focos em controle, otimizao de processos, aumento de produtividade e novos modelos de negcios.

    O profissional de TI est adquirindo um papel mais proativo no desenvolvimento de projetos e nas reas de produo e processos, alinhados com a estratgia da empresa como um todo.

    A posio do Brasil no ndice de competitividade global mostra potencial de desenvolvimento das tecnologias digitais mais avanadas.

    H a percepo de que o Brasil est em um perodo de transio e isso pode ser uma

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    grande oportunidade para um novo ciclo de desenvolvimento com base na tecnologia. REFERNCIAS

    TADEU, H. F. B. Cenrios de Longo Prazo para o Setor de Transportes e Consumo de Combustveis. 2010. Dissertation (Doutorado) PUC, Minas Gerais.

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    TADEU, H. F. B.; SILVA, J. T. M. Determinants of the Long Term Private Investment in Brazil: an empyrical analysis using cross-section and Monte Carlo simulation. 2013. Journal of Economics Finance and Administrative Science, [S. l.], v. 18, p. 11-17.

    TADEU, H. F. B.; SILVA, J. T. M. Brazilian's Manufacturing Sectors: Empirical Results from Panel Data and Fixed Effects Models. 2014. WSEAS Transactions on Business and Economics, [S. l.], v. 11, p. 119-131.

    TADEU, H. F. B.; SILVA, J. T. M. An Empirical Analysis using Private Investments Cross Analyses Method (PICAM) and Monte Carlo Simulation to Evaluate Economic Sector Performance. 2015. WSEAS Transactions on Business and Economics, [S. l.], v. 12, p. 138-160.

    TADEU, H. F. B.; SILVA, J. T. M. Determinants of Productivity in Brazil: An Empyrical Analysis of the Period 1996-2011. 2015. Australian Journal of Basic and Applied Sciences, [S. l.], v. 9, p. 289-297.