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Relatrio Brasileirosobre Drogas
ORGANIZADORES
Paulina do Carmo Arruda Vieira DuarteVladimir de Andrade Stempliuk
Lcia Pereira Barroso
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Relatrio Brasileiro sobre Drogas
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Braslia2009
PRESIDNCIA DA REPBLICA
Presidente da RepblicaLuiz Incio Lula da Silva
Vice-Presidente da RepblicaJos Alencar Gomes da Silva
Ministro Chefe do Gabinete de Segurana InstitucionalJorge Armando Felix
Secretrio Nacional de Polticas sobre DrogasPaulo Roberto Yog de Miranda Uchoa
Secretria Nacional de Polticas sobre Drogas AdjuntaPaulina do Carmo Arruda Vieira Duarte
Coordenador-Geral do Observatrio Brasileiro de Informaes sobre DrogasVladimir de Andrade Stempliuk
SECRETARIA NACIONAL DE POLTICAS SOBRE DROGASEsplanada dos Ministrios, Bloco A, 5 andar, sala 528
70054-906Braslia DFTelefones (61) 3411-3263 / 3411-2320
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Relatrio Brasileirosobre Drogas
ORGANIZADORES
Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte
Vladimir de Andrade StempliukLcia Pereira Barroso
IME-USP
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Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)
B823r Brasil. Presidncia da Repblica. Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas.Relatrio brasileiro sobre drogas / Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas;
IME USP; organizadores Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, Vladimir deAndrade Stempliuk e Lcia Pereira Barroso. Braslia: SENAD, 2009.364 p.
ISBN 978-85-60662-29-6
Nota: Publicao elaborada pela Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas(Senad) - Observatrio Brasileiro de Informaes sobre Drogas (Obid), emparceria com o Instituto de Matemtica e Estatstica da Universidade de SoPaulo (IME-USP).
1. Epidemiologia descritiva. 2. Estatsticas de sade. 3. Transtornos relacionadosao uso de substncias. 4. Estatsticas do uso de drogas. I. Ttulo
CDU 613.83:615.32
Secretria Adjunta e Responsvel Tcnica pelaSecretaria Nacional de Polticas sobre Drogas
Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte
Observatrio Brasileiro de Informaes sobre DrogasVladimir de Andrade Stempliuk
Luciana dos Reis EliasCejana Brasil Cirilo Passos
Maria Cristina Moraes PereiraFernanda Lattarulo Campos
Instituto de Matemtica e Estatstica da Universidade de So PauloLcia Pereira Barroso
Antonio Carlos Pedroso de LimaCarmen Diva Saldiva de Andr
Pesquisadores:Marcelo Santos Cruz
Colaboradores:Daniel Eduardo Portela
Daniel Kashiwamura SchefferElisaldo Luiz de Arajo Carlini
Jos Mauro de AbreuMaria de Ftima Pereira Barroso Barboza
Rinaldo ArtesRogrio Shigueo Morihisa
Tatiana Terabayashi Melhado
Reviso TcnicaFlvio Pechansky
Laura Helena Silveira Guerra de AndradeMarcelo Santos Cruz
Reviso do portugusFernanda Moreno Cardoso
Traduo para o inglsMartin Edward Weber
Traduo para o espanholAlcia Raquel Jasper de Portela
CapaLus Ricardo Cmara
Projeto grco, diagramao e editoraoSergio Kon/A Mquina de Ideias
Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.Disponvel em: www.senad.gov.br
Tiragem: 4000 exemplaresImpresso no Brasil Printed in Brazil
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)
B823r Brasil. Presidncia da Repblica. Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas.Relatrio brasileiro sobre drogas / Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas;
IME USP; organizadores Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, Vladimir deAndrade Stempliuk e Lcia Pereira Barroso. Braslia: SENAD, 2009.364 p.
ISBN 978-85-60662-27-2
Nota: Publicao elaborada pela Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas(Senad) - Observatrio Brasileiro de Informaes sobre Drogas (Obid), emparceria com o Instituto de Matemtica e Estatstica da Universidade de SoPaulo (IME-USP).
1. Epidemiologia descritiva. 2. Estatsticas de sade. 3. Transtornos relacionadosao uso de substncias. 4. Estatsticas do uso de drogas. I. Ttulo
CDU 613.83:615.32
Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.Disponvel em: www.senad.gov.br
Tiragem: 5000 exemplaresGravado no Brasil Printed in Brazil
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Sumrio
9 Apresentao
11 Introduo
17 Panorama do Consumo de Drogas no Brasil
19 . Uso de lcool, tabaco e outras drogas psicotrpicas no Brasil
57 . Uso de lcool, tabaco e outras drogas psicotrpicas por estudantesdo ensino fundamental e mdio de rede pblica
77 . Padres de uso de lcool no Brasil
95 . Uso de lcool e outras drogas por povos indgenas
109 Consequncias do Uso de Drogas sobre a Sade eSegurana Pblicas Brasileiras
111 . Casos de aids entre usurios de drogas injetveis
131 . Infeco por hepatites virais decorrentes do uso de drogas
163 . Internaes decorrentes do uso de drogas no Sistema nicode Sade
181 . Mortalidade diretamente associada ao uso de drogas
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203 . Afastamentos e aposentadorias em decorrncia do consumo desubstncias psicoativas
239 .Acidentes em rodovias federais associados ao uso de lcool
251 .Crimes de posse e trco de drogas
283 .Apreenses de drogas pelo Departamento de Polcia Federal
305 .Valores arrecadados pelo Fundo Nacional Antidrogas por meiode bens apreendidos de tracantes
311 Estrutura de Ateno aos Problemas Associados ao Uso de lcool
e outras Drogas no Brasil
313 .Mapeamento das instituies de ateno s questes relacionadasao consumo de lcool e outras drogas
327 .A rede de ateno ao uso de lcool e outras drogas no Sistema
nico de Sade
337 Discusso e Consideraes Finais
339 .Anlise global envolvendo indicadores de sade
345 .Impacto do uso de drogas na populao brasileira
359 Referncias
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Apresentao
Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurana Institucionalda Presidncia da Repblica e Presidente do Conselho Nacional de Polticassobre Drogas
Esta publicao o resultado do trabalho que vem sendo de-senvolvido pela Secretaria Nacional de Polticas sobre Dro-gas do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica e pelos diversos r-gos da Administrao Pblica, responsveis pelas polticas setoriais relacionadas ao tema, bemcomo pelas instituies acadmicas produtoras de conhecimentos sobre drogas no Brasil.
Este relatrio preenche lacuna at ento existente, ao disponibilizar de forma reunida, aoscomponentes do Sistema Nacional de Polticas Pblicas sobre Drogas - SISNAD - populaoem geral e comunidade internacional, os dados mais abrangentes e relevantes sobre a situaonacional do consumo de drogas e suas consequncias, bem como as aes empreendidas parareduzir a sua oferta no Brasil.
As informaes ora apresentadas restringem-se aos anos de 2001 a 2007, em funo de nossa
responsabilidade em apresentar os dados j consolidados pelos grandes sistemas e bases de da-dos nacionais. Descreve-se, portanto, neste relatrio o que ocorreu no pas em passado recentepara inferir-se, de modo mais preciso, sobre as circunstncias da situao presente.
A possibilidade da reunio desses dados nesta publicao, por si s j demonstra que nesteperodo o pas avanou signicativamente na organizao de servios e na produo de conhe-cimentos sobre os principais aspectos do problema. Ao mesmo tempo, as estatsticas apresenta-das descrevem de forma mais precisa a distribuio do consumo, trco e outros problemasassociados ao uso de drogas lcitas e ilcitas, na populao brasileira, apontando claramente adimenso do seu impacto negativo sobre a sociedade.
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A complexidade do fenmeno e a diversidade de aspectos da vida do cidado afetado di-cultam a elaborao de explicaes sobre as razes de certos dados. Assim, o objetivo desse pri-meiro relatrio dotar o pas com uma fonte unicada de informaes, de modo a orientar ofoco da ateno para alguns dos principais aspectos do problema, facilitando a avaliao de seuimpacto sobre a sociedade. Esperamos, tambm, que este relatrio estimule o desenvolvimento
de novas pesquisas que tenham o propsito de esclarecer os pontos ainda pouco compreendidosdesse fenmeno. o caso, por exemplo, das informaes referentes ao consumo do cracke suas consequncias
no Brasil. Os dados reunidos mostram um consumo discreto e estvel na populao brasileiraentre os anos de 2001 e 2005, mas h, no entanto, fortes evidncias de que a partir deste ano oconsumo desta substncia, bem como sua associao a diversos agravos sade, criminalidadee violncia tem se tornado mais frequente.
Com vistas a melhor lidar com esta problemtica, o Governo Federal, por meio da Secreta-ria Nacional de Polticas sobre Drogas SENAD e do Programa Nacional de Segurana Pblicacom Cidadania - Pronasci, lanou, em 2009, programa especco para prevenir o consumo decracke suas consequncias em 5 regies metropolitanas que apresentam alta prevalncia dessasubstncia: Braslia, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e Vitria. O programa foi iniciadocom a realizao de um amplo estudo epidemiolgico e etnogrco com o objetivo de gerar in-formaes atualizadas sobre a extenso, padres de uso e impactos sobre o indivduo e a comu-nidade, de modo a subsidiar o planejamento das aes a serem empreendidas para prevenir ouso e tratar as pessoas com o problema. Alm disso, o programa prev tambm a realizao deuma pesquisa para o desenvolvimento de modelos mais ecazes de tratamento, bem como deum conjunto de aes a serem desenvolvidas de forma integrada pelos governos Federal, Esta-duais e Municipais e as Organizaes da Sociedade Civil locais para fazer frente problemtica
identicada.Seguindo esta mesma linha de raciocnio, outros estudos relevantes sero iniciados em 2010
de forma a avanar inexoravelmente no aperfeioamento e atualizao das informaes sobre otema.
Para o campo das polticas pblicas, os dados so de extrema importncia, pois informam so-bre os principais aspectos dessa problemtica em nvel nacional e estadual e tambm nas capitaisbrasileiras, permitindo sua comparabilidade. Alm disso, o relatrio constitui-se referncia paraestudos e avaliaes futuras sobre a efetividade das polticas pblicas atualmente implementa-das no Brasil.
Os dados so tambm um alerta para o Governo e a sociedade, uma vez que aponta clara-mente que o consumo indevido e o trco de drogas provocam graves danos ao pas. Milharesde pessoas so direta e indiretamente afetadas, gerando custos sociais e econmicos que deman-dam a implementao de polticas abrangentes, descentralizadas e integrais que visem a sua re-duo.
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Introduo
APoltica Nacional Sobre Drogas PNAD dene, dentre suasdiretrizes e objetivos, a necessidade de garantir rigor meto-dolgico s atividades de reduo da demanda, da oferta e dos danos associados ao uso de dro-gas; e preconiza a realizao sistemtica de estudos e pesquisas na rea, como forma de atingiresse objetivo.
De acordo com o Decreto n 5.912, de 27 de setembro de 2006 - que regulamenta a legislaoatual sobre drogas vigente no pas, a Lei no11.343, de 23 de agosto de 2006 - cabe ao Observat-rio Brasileiro de Informaes sobre Drogas OBID da Secretaria Nacional de Polticas sobreDrogas SENAD do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, divul-gar, por meio eletrnico e impresso, pesquisas e indicadores referentes ao uso indevido de lcoole outras drogas, que permitam aperfeioar o sistema de informaes para subsidiar o intercm-bio de dados entre instituies regionais, nacionais e estrangeiras.
A Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas tem se empenhado, conforme estabele-cido na Lei, em produzir dados sobre o consumo de drogas pela populao brasileira emgeral, estudantes de ensino fundamental e mdio e outros estratos relevantes da populaobrasileira, incluindo os que vivem em situao de vulnerabilidade social. Outras instituiesda administrao pblica produzem, em seus mbitos de atuao, informaes sobre sade,previdncia e aes de segurana pblica associadas represso ao trco e preveno aouso de drogas.
No entanto, apesar da existncia dispersa desses dados, ainda no havia sido elaborado umrelatrio, por parte do Governo Federal, que reunisse e analisasse de forma sistemtica todas essas
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informaes com vistas a consolidar um diagnstico amplo da situao de demanda e oferta dedrogas no pas.
O Relatrio Brasileiro sobre Drogas vem preencher essa lacuna e constitui-se na primeirafonte unicada de informaes sobre drogas no pas, facilitando o acesso dos membros do Sis-tema Nacional de Polticas Pblicas sobre Drogas SISNAD, da populao em geral e da comu-
nidade internacional, aos dados mais relevantes sobre a situao nacional do consumo de dro-gas e suas consequncias. A meta nal do relatrio subsidiar o planejamento e a execuo depolticas pblicas setoriais nessa rea de drogas.
Neste sentido, alm da apresentao dos diversos indicadores que possibilitam avaliar a situa-o do consumo das diversas drogas no Brasil e seu impacto sobre a sociedade, foi priorizadaa anlise da sua variao ao longo do tempo, de modo a detectar possveis tendncias. Para aconsecuo desse ltimo objetivo foi necessrio, ento, restringir o perodo aos anos de 2001 a2007. Cabe salientar que alguns sistemas, ainda hoje, no consolidaram os dados referentes aesse ltimo ano, sendo considerados, portanto, como preliminares. Da mesma forma os dadosreferentes a 2008 e 2009 esto em fase de consolidao e se fossem considerados correr-se-ia orisco de divulgar informaes incorretas.
Todas as informaes contidas neste relatrio e disponibilizadas pelos diversos rgos do go-verno federal so de responsabilidade das respectivas fontes. Os diferentes captulos foram tam-bm submetidos aos diversos parceiros que se pronunciaram sobre a correo das informaese pertinncia das anlises realizadas. Todas as sugestes e alteraes foram, dentro do possvel,incorporadas ao presente texto.
Objetivo
O relatrio tem como objetivo geral analisar e reportar a situaoda demanda, da oferta e dos danos associados a drogas no Brasil nos anos de 2001 a 2007.
Metodologia
Os dados necessrios elaborao de cada um dos captulos desterelatrio foram cedidos SENAD pelas seguintes instituies:
Fundo Nacional Antidrogas da Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas;Ministrio da Justia: Rede Infoseg da Secretaria Nacional de Segurana Pblica; Coorde-nao Geral de Polcia de Represso a Entorpecentes da Diretoria de Combate ao CrimeOrganizado do Departamento de Polcia Federal; Departamento de Polcia Rodoviria Fe-deral;Ministrio da Previdncia Social: Coordenao Geral de Estatstica, Demograa e Aturiada Secretaria de Polticas de Previdncia Social; Empresa de Tecnologia e Informaes daPrevidncia Social;
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Ministrio da Sade: Coordenao Geral de Sade Mental, lcool e Outras Drogas do De-partamento de Aes Programticas Estratgicas da Secretaria de Ateno Sade; Pro-grama Nacional de DST e AIDS; Programa de Controle e Preveno s Hepatites Virais;Departamento de Informtica do Sistema nico de Sade; Sistema de Informaes Hospi-talares e Sistema de Informaes sobre Mortalidade; Secretarias de Ateno Sade e Vi-
gilncia em Sade;Universidade Federal de So Paulo: Centro Brasileiro de Informaes sobre Drogas Psico-trpicas; Unidade de Pesquisas em lcool e Drogas;Universidade de Braslia.
A SENAD reuniu e disponibilizou as informaes que foram preparadas e preenchidas emplanilhas eletrnicas. Parte das informaes foi retirada dos relatrios j publicados: I e II Le-vantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil; V Levantamento Nacionalsobre o Consumo de Drogas Psicotrpicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Mdio daRede Pblica de Ensino nas 27 Capitais Brasileiras; e I Levantamento Nacional sobre os Padres deConsumo de lcool na Populao Brasileira, todos eles patrocinados pela SENAD.
importante salientar que os resultados aqui apresentados devem ser analisados com cautela,especialmente pelas limitaes encontradas nos processos de coleta e registro dos dados, desde opreenchimento de formulrios at a consolidao dos bancos de dados, alguns deles em abertopor longo perodo. Os dados reportados referem-se aos casos cuja associao primria o usode drogas e constituem indicadores adotados internacionalmente para avaliao da situao dospases com relao ao uso de drogas e suas consequncias. No entanto, no abrangem todos osagravos da sade, consequncias sociais e no campo da segurana pblica que podem estar dealguma forma relacionados ao uso de drogas. Outro ponto importante diz respeito padroniza-
o utilizada (taxas por 100.000 habitantes). Essa taxa no uniformemente utilizada em todasas reas consideradas, mas foi escolhida como forma padro do relatrio para que se pudessefazer alguma comparao entre as unidades federativas.
Toda a informao foi organizada em dezessete captulos. Em cada um deles descrito,quando for o caso, o plano amostral e as tcnicas de anlise estatstica utilizadas. Para avaliar aexistncia de tendncia no decorrer dos anos, foi calculado o coeciente de correlao de Pear-son (exceto no captulo 2). Como foi utilizado um nmero reduzido de pontos no clculo dessecoeciente, somente tendncias muito fortes foram consideradas signicativas. Nos testes de hi-pteses efetuados neste texto foi xado nvel de signicncia de 0,05.
Os quatro primeiros captulos referem-se a estudos epidemiolgicos realizados no Brasil. Noprimeiro captulo so fornecidas informaes referentes aos I e II Levantamentos Domiciliaressobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil. No segundo captulo, o leitor ter acesso aos dadoscoletados no V Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrpicas entre Estudan-tes do Ensino Fundamental e Mdio da Rede Pblica de Ensino nas 27 Capitais Brasi leiras. Todosestes estudos foram realizados pela SENAD em convnio com o Centro Brasileiro de Informa-es sobre Drogas Psicotrpicas CEBRID do Departamento de Psicobiologia da UniversidadeFederal de So Paulo. Os dados considerados nos captulos 3 e 4 referem-se ao I LevantamentoNacional sobre os Padres de Consumo de lcool na Populao Brasileirae ao Levantamento sobre
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Padres de Consumo de lcool e outras Drogas por Povos Indgenas, ambos realizados pela SE-NAD, o primeiro em parceria com a Unidade de Pesquisas em lcool e Drogas (UNIAD) doDepartamento de Psiquiatria da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP).
Os captulos 5 e 6 apresentam dados noticados no Sistema de Informao de Agravos de No-ticao SINAN do Ministrio da Sade. No captulo 5 so abordados os dados referentes
aos casos de aids em indivduos da categoria de exposio UDI (Usurios de Drogas Injetveis)com 13 ou mais anos de idade, enquanto que o captulo 6 refere-se aos casos de hepatites B e Cpara os quais o uso de drogas foi indicado como provvel fonte de infeco.
O captulo 7 apresenta casos de internao, decorrentes do uso de drogas e noticados no Sis-tema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade da rede SUS de ateno ao uso delcool e outras drogas.
No captulo 8, so considerados os dados sobre bitos cuja causa bsica foi envenenamento(intoxicao) ou transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substncias psico-ativas, noticados no sistema SIM (Sistema de Informao sobre Mortalidade). Este sistemaest vinculado Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio da Sade e coleta aproxima-damente 40 variveis das declaraes de bito, de modo a captar informaes sobre o nmerode bitos ocorridos no Brasil, contados segundo o ano e local de residncia do falecido ou deocorrncia do bito. O documento bsico para esse tipo de registro no Brasil a Declarao debito (DO), padronizada nacionalmente e distribuda pelo Ministrio da Sade, em trs vias.Esse documento indispensvel para o fornecimento da certido de bito em cartrio de regis-tro civil e para o sepultamento. As Secretarias de Sade coletam as Declaraes de bitos dosInstitutos de Medicina Legal (IML), Servios de Vericao de bitos (SVO), estabelecimentosde sade e cartrios e incluem, no SIM, as informaes nelas contidas.
No captulo 9 encontram-se dados registrados e coletados pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), referentes ao nmero de indivduos afastados do trabalho ou aposentados devidoa acidentes e problemas relacionados ao consumo de substncias psicoativas.
O captulo 10 apresenta dados referentes aos acidentes de trnsito com vtimas, associadosao consumo de lcool, ocorridos em rodovias federais, registrados pelo Ncleo de EstatsticaNUEST da Diviso de Planejamento Operacional DPO da Coordenao Geral de Operaes CGO do Departamento de Polcia Rodoviria Federal DPRF.
Os dados considerados no captulo 11 referem-se s ocorrncias policiais devidas a crimes deposse e trco de drogas, registradas pelas Polcias Civis do Brasil no perodo de 2004 a 2007 ereportadas Secretaria Nacional de Segurana Pblica SENASP, do Ministrio da Justia, e aos
registros de indiciamentos feitos pelo Departamento de Polcia Federal.Os resultados apresentados no captulo 12 so oriundos de informaes fornecidas pelo De-
partamento de Polcia Federal e contm tabelas com as apreenses anuais de diversos tipos dedroga, incluindo as realizadas pelo Departamento de Polcia Rodoviria Federal.
O captulo 13 apresenta um breve histrico sobre o Fundo Nacional Antidrogas FUNAD,seus objetivos e parcerias, bem como os totais de valores arrecadados por esse rgo, por meiode leiles de bens oriundos do narcotrco.
Nos captulos 14 e 15 apresentada a estrutura de ateno aos problemas associados ao usode lcool e outras drogas no Brasil. Os dados apresentados no captulo 14 referem-se ao projeto
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Mapeamento das Instituies Governamentais e No-Governamentais de Ateno s Questes Re-lacionadas ao Consumo de lcool e Outras Drogas no Brasil, publicado pela SENAD, em con-
vnio com a Universidade de Braslia (UnB) e consultoria do Instituto de Pesquisa EconmicaAplicada (IPEA). O projeto consistiu no levantamento e descrio de instituies que realizamatividades de preveno, tratamento, reduo de danos e ensino e/ou pesquisa. No captulo 15
so apresentados dados referentes rede de ateno ao uso de lcool e outras drogas no Sistemanico de Sade (SUS).Como uma contribuio discusso das informaes sobre as consequncias do consumo de
drogas no Brasil, no captulo 16, os indicadores de sade foram analisados conjuntamente pormeio de uma Anlise de Componentes Principais e uma Anlise de Agrupamentos. Os indica-dores utilizados foram as taxas por 100.000 habitantes dos casos de aids, hepatite C, internaese mortalidade, padronizadas.
Finalmente, no captulo 17 apresentada a anlise sobre dados que reetem o impacto doconsumo de drogas sobre a sade e o trabalho no Brasil. Os dados constituem indicadores quedescrevem a sobrecarga do consumo de drogas, podendo ser analisados de forma global, por-tanto, informando sobre o panorama no Brasil como um todo, ou categorizados por regies oucidades. Os dados levantados incluem indicadores de sade, como as taxas de casos de aids entreusurios de drogas injetveis, hepatites com provvel infeco pelo uso de drogas, mortalidade,internaes, afastamentos do trabalho e aposentadoria associados ao uso de drogas, alm deuma anlise global envolvendo o agrupamento de alguns destes indicadores.
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1Uso de lcool, tabaco e outras drogaspsicotrpicas no Brasil
AM
AC
RO
PA
RRAP
MT
TO
GODF
MA
PI
CERN
PB
PE
ALSE
BA
MG
ES
RJSP
PR
SC
RS
MS
Porcentagem de uso de qualquer droga na vida,exceto lcool e tabaco [2005]
Norte (14,4%) Sul (14,8%) Centro-Oeste (17,0%) Sudeste (24,5%)
Nordeste (27,6%)
Os dados considerados neste captulo referem-se ao I e ao II Levantamen-to Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, realizadospela Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas (SENAD) em convniocom a Universidade Federal de So Paulo, Departamento de Psicobiologia,Centro Brasileiro de Informaes sobre Drogas Psicotrpicas CEBRID nos anos de 2001 e 2005, respectivamente.
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Apopulao estudada constituda por brasileiros com idadeentre 12 e 65 anos, residentes nas cidades com mais de 200mil habitantes no Censo de 2000, mais a cidade de Palmas, no estado de Tocantins, que, emborano tivesse essa populao poca, a capital e a maior cidade do estado. Assim, a pesquisa foirealizada em 108 cidades, sendo que pelo planejamento amostral adotado no foi possvel tirar
concluses para cada cidade, mas somente por regio geogrca (Norte, Nordeste, Sudeste, Sule Centro-Oeste) e para o Brasil como um todo.As cidades pesquisadas foram:
:
Porto Velho, Rio Branco, Manaus, Boa Vista, Ananindeua, Belm, Santarm, Macap, Palmas. :
Imperatriz, So Lus, Teresina, Caucaia, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Mossor, Natal, Cam-pina Grande, Joo Pessoa, Caruaru, Jaboato dos Guararapes, Olinda, Paulista, Petrolina,Recife, Macei, Aracaju, Feira de Santana, Ilhus, Salvador, Vitria da Conquista.
:
Belo Horizonte, Betim, Contagem, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Montes Claros,Ribeiro das Neves, Uberaba, Uberlndia, Cariacica, Serra, Vila Velha, Vitria, Belford Roxo,Campos Goytacazes, Duque de Caxias, Mag, Niteri, Nova Iguau, Petrpolis, Rio de Janeiro,So Gonalo, So Joo do Meriti, Volta Redonda, Barueri, Bauru, Campinas, Carapicuba, Dia-dema, Embu, Franca, Guaruj, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Jundia, Limeira, Mau, Mogi dasCruzes, Osasco, Piracicaba, Ribeiro Preto, Santo Andr, Santos, So Bernardo do Campo, SoJos do Rio Preto, So Jos dos Campos, So Paulo, So Vicente, Sorocaba, Suzano, Taubat.
:
Cascavel, Curitiba, Foz do Iguau, Londrina, Maring, Ponta Grossa, So Jos dos Pinhais,Blumenau, Florianpolis, Joinville, Canoas, Caxias do Sul, Gravata, Novo Hamburgo, Pelo-tas, Porto Alegre, Santa Maria, Viamo.
-:
Campo Grande, Cuiab, Vrzea Grande, Anpolis, Aparecida de Goinia, Goinia, Braslia.
Os dados foram coletados nos domiclios sorteados, segundo um esquema amostral baseadoem conglomerados em trs estgios: setores censitrios, domiclios dentro dos setores selecio-nados e respondentes dentro dos domiclios selecionados. A amostra de 2001 continha 8.589
pessoas, sendo 3.696 do sexo masculino e 4.893 do sexo feminino. A de 2005 tinha o total de7.939 pessoas, sendo 3.301 homens e 4.638 mulheres. Os detalhes sobre a metodologia empre-gada, bem como outros resultados e a descrio das caractersticas gerais da amostra podem serencontrados em Carlini et al. (2002) e Carlini et al. (2007).
O questionrio e os critrios de dependncia utilizados foram os adotados pelo SAMHSA Substance Abuse and Mental Health Services Administration, dos Estados Unidos da Amrica doNorte, tendo sido adaptados para as condies brasileiras e podendo ser encontrados nos relat-rios que deram origem a este captulo.
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PAN
ORAMADOCONSUMODEDROGASNO
BRASIL
USODELCOOL,TAB
ACOEOUTRASDROGASPSICOTRPICASNOBRASIL
As comparaes entre os dados obtidos em 2001 e 2005 foram feitas atravs do testequi-quadrado, tomando-se como diferena estatisticamente significante os resultados cor-respondentes a p
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Tabela 1.1.Prevalncia de uso de drogas entre os entrevistados das108 cidades com mais de 200 mil habitantes do Brasil.
Droga
Prevalncia de uso (%)
20011 2005
Na vida Na vida No ano No ms
lcool 68,7 74,6 49,8 38,3
Tabaco 41,1 44,0 19,2 18,4
Maconha 6,9 8,8 2,6 1,9
Solventes 5,8 6,1 1,2 0,4
Benzodiazepnicos 3,3 5,6 2,1 1,3
Orexgenos 4,3 4,1 3,8 0,1
Cocana 2,3 2,9 0,7 0,4
Xaropes (codena) 2,0 1,9 0,4 0,2
Estimulantes 1,5 3,2 0,7 0,3
Barbitricos 0,5 0,7 0,2 0,1
Esteroides 0,3 0,9 0,2 0,1Opiceos 1,4 1,3 0,5 0,3
Anticolinrgicos 1,1 0,5 0,0 0,0
Alucingenos 0,6 1,1 0,3 0,2
Crack 0,4 0,7 0,1 0,1
Merla 0,2 0,2 0,0 0,0
Herona 0,1 0,1 0,0 0,0
Qualquer droga exceto lcool e tabaco 19,4 22,8 10,3 4,5
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Prevalncias de uso no ano e no ms no disponveis para 2001.
Segundo a Tabela 1.2, em 2001 e 2005 respectivamente, a estimativa de dependentes de lcool de 11,2% e 12,3%; e a de tabaco de 9,0% e 10,1%. Exceto lcool e tabaco, as drogas com maiordependnciaso: maconha (1,0% e 1,2%), benzodiazepnicos (1,1% e 0,5%), solventes (0,8% e0,2%) e estimulantes (0,4% e 0,2%).
preciso destacar que os critrios do SAMHSA adotados neste trabalho para diagnsticode dependnciaso menos rigorosos do que os do DSM-III-R e os da Classicao Internacio-nal de Doenas CID-10 adotados pela OMS, fato que pode ter inacionado as estimativas.
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Tabela 1.2.Dependncia1de drogas entre os entrevistadosdas 108 cidades com mais de 200 mil habitantes do Brasil.
DrogaDependncia (%)
2001 2005
lcool 11,2 12,3
Tabaco 9,0 10,1Maconha 1,0 1,2
Solventes 0,8 0,2
Benzodiazepnicos 1,1 0,5
Estimulantes 0,4 0,2
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
Como pode ser visto na Tabela 1.3, o gnero masculino apresenta maior uso na vidae maiordependnciade lcool do que o gnero feminino, em todas as faixas etrias. A faixa etria queapresenta a maior dependncia a de 18 a 24 anos, seguida da de 25 a 34 anos. Essas observaes
valem para ambos os anos.
Tabela 1.3.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de lcool,por gnero e faixa etria, dos entrevistados das 108 cidadescom mais de 200 mil habitantes do Brasil.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
48,352,244,7
54,352,850,8
5,26,93,5
7,07,36,0
18 24MasculinoFeminino
73,278,368,2
78,683,272,6
15,523,77,4
19,227,412,1
25 34MasculinoFeminino
76,585,667,6
79,585,173,0
13,520,07,1
14,723,27,7
35 ou maisMasculinoFeminino
70,182,159,5
75,086,167,6
10,316,15,1
10,417,35,4
TotalMasculinoFeminino
68,777,360,6
74,683,568,3
11,217,15,7
12,319,56,9
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliar sobreo Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
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A Tabela 1.4 mostra que os homens apresentam maior uso na vidae maior dependnciadetabaco do que as mulheres, exceto em 3 situaes: em 2001, na faixa etria de 12 a 17 anos asporcentagens so iguais para a dependncia; na mesma faixa etria em 2001, a estimativa para asmulheres chega a ser maior do que para os homens com relao ao uso na vida, o que tambmacontece na questo da dependnciana faixa etria de 18 a 24 anos em 2005. A faixa etria que
apresenta a maior dependncia a de 35 anos ou mais para ambos os anos.
Tabela 1.4.Prevalncia de uso na vidae dependncia1 de tabaco,por gnero e faixa etria, dos entrevistados das 108 cidadescom mais de 200 mil habitantes do Brasil.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17Masculino
Feminino
15,715,2
16,2
15,216,8
11,3
2,22,2
2,2
2,93,2
2,018 24MasculinoFeminino
37,742,832,6
39,543,433,9
8,49,96,8
9,48,89,4
25 34MasculinoFeminino
40,043,936,1
40,845,435,7
9,910,49,3
9,410,87,2
35 ou maisMasculinoFeminino
53,061,445,4
52,660,746,8
11,313,19,8
12,213,411,2
TotalMasculinoFeminino
41,146,236,3
44,050,539,2
9,010,17,9
10,111,39,0
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
A Tabela 1.5 mostra que, tanto para o ano de 2001 como para o ano de 2005, o gnero mascu-lino apresenta maior prevalncia de uso na vidade maconha, solventes, cocana, alucingenos,crack, merla e esteroides, enquanto que o gnero feminino apresenta maior uso de estimulantes,benzodiazepnicos, orexgenos e opiceos. O consumo de herona baixo para ambos os gne-ros, nos dois anos pesquisados. A prevalncia de uso na vidade anticolinrgicos igual para osdois gneros em 2001, mas em 2005 a estimativa de uso para o gnero masculino passa a sertrs vezes a estimativa para o gnero feminino. Os xaropes e barbitricos que apresentavam usomaior para o gnero feminino em 2001 passam a apresentar estimativas praticamente iguaispara ambos os gneros em 2005.
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Tabela 1.5.Prevalncia de uso na vidade drogas, por gnero, dos entrevistadosdas 108 cidades com mais de 200 mil habitantes do Brasil (em %).
Droga / Gnero2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Maconha 10,6 3,4 6,9 14,3 5,1 8,8Solventes 8,1 3,6 5,8 10,3 3,3 6,1
Benzodiazepnicos 2,2 4,3 3,3 3,4 6,9 5,6
Orexgenos 3,2 5,3 4,3 2,5 5,1 4,1
Cocana 3,7 0,9 2,3 5,4 1,2 2,9
Xaropes (codena) 1,5 2,4 2,0 1,7 1,9 1,9
Estimulantes 0,8 2,2 1,5 1,1 4,5 3,2
Barbitricos 0,3 0,6 0,5 0,6 0,8 0,7
Esteroides 0,6 0,1 0,3 2,1 0,1 0,9
Opiceos 1,1 1,6 1,4 0,9 1,6 1,3
Anticolinrgicos 1,1 1,0 1,1 0,9 0,3 0,5
Alucingenos 0,9 0,4 0,6 1,8 0,6 1,1
Crack 0,7 0,2 0,4 1,5 0,2 0,7
Merla 0,3 0,1 0,2 0,6 0,0 0,2
Herona 0,1 0,0 0,1 0,2 0,0 0,1
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
Segundo as Tabelas 1.6 e 1.7, a maconha e os solventes em 2005 apresentam maior prevalnciade uso na vidana faixa etria de 18 a 24 anos, seguida da faixa de 25 a 34 anos; o oposto ocorrecom a cocana nos dois anos e os solventes em 2001. As prevalncias nessas faixas etrias sopraticamente iguais para orexgenos, opiceos, anticolinrgicos, alucingenos e esteroides. Asdrogas com prevalncias maiores nas faixas de idade mais altas so: benzodiazepnicos e xaro-pes, cujas maiores prevalncias ocorrem na faixa etria de 35 anos ou mais; estimulantes e crack,com maiores prevalncias na faixa etria de 25 a 34 anos; e barbitricos com prevalncias iguaisnessas duas faixas etrias. A herona tem baixa prevalncia em todas as faixas etrias.
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Tabela 1.6.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistadosdas 108 cidades com mais de 200 mil habitantes do Brasil em 2001 (em %).
DrogaFaixa etria
12 -17 18 - 24 25- 34 35 ou mais Total
Maconha 3,5 9,9 9,4 5,4 6,9Solventes 3,4 7,1 8,1 4,7 5,8
Benzodiazepnicos 1,3 3,2 3,5 3,9 3,3
Orexgenos 3,5 5,0 5,9 3,4 4,3
Cocana 0,5 3,2 4,4 1,4 2,3
Xaropes (codena) 1,6 1,6 2,0 2,3 2,0
Estimulantes 0,2 1,1 2,3 1,7 1,5
Barbitricos 0,1 0,5 0,6 0,5 0,5
Esteroides 0,0 0,5 0,7 0,1 0,3
Opiceos 1,1 1,3 1,7 1,3 1,4
Anticolinrgicos 1,2 1,1 1,3 0,8 1,1
Alucingenos 0,3 0,7 0,7 0,7 0,6
Crack 0,3 0,6 0,7 0,2 0,4
Merla 0,1 0,5 0,3 0,0 0,2
Herona 0,1 0,1 0,0 0,0 0,1
Fonte: SENAD/CEBRID/ I Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2001.
Tabela 1.7.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistadosdas 108 cidades com mais de 200 mil habitantes do Brasil em 2005 (em %).
DrogaFaixa etria
12 - 17 18 - 24 25- 34 35 ou mais Total
Maconha 4,1 17,0 13,5 5,6 8,8
Solventes 3,4 10,8 8,1 4,3 6,1
Benzodiazepnicos 0,9 4,7 5,3 6,8 5,6
Orexgenos 3,2 4,7 4,6 4,1 4,1
Cocana 0,5 4,2 5,2 2,1 2,9
Xaropes (codena) 1,4 1,7 1,4 2,3 1,9
Estimulantes 1,6 2,4 4,0 3,3 3,2Barbitricos 0,2 0,4 0,8 0,8 0,7
Esteroides 0,4 1,6 1,6 0,4 0,9
Opiceos 0,8 1,6 1,5 1,3 1,3
Anticolinrgicos 0,0 0,9 0,7 0,5 0,5
Alucingenos 0,7 1,9 1,6 0,8 1,1
Crack 0,1 0,9 1,6 0,5 0,7
Merla 0,0 0,6 0,3 0,2 0,2
Herona 0,0 0,1 0,0 0,1 0,1
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliar
sobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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Na sequncia, a Tabela 1.8 mostra que a porcentagem de pessoas com percepo de riscograve do uso de lcool, maconha e cocana/crack maior nas mulheres do que nos homens, oque pode estar associado a um consumo menos frequente e intenso dessas substncias pelasmulheres com relao aos homens. Quando se trata de uso frequente de cocana/crack, o risco percebido igualmente por homens e mulheres. De 2001 para 2005, a percepo de risco no uso
eventual de maconha e cocana/crackaumentou, mas a de lcool diminuiu, o que alerta para anecessidade da permanente realizao de campanhas de preveno que aumentem a conscinciados riscos envolvidos no consumo frequente e indevido de drogas.
Tabela 1.8.Opinio sobre o risco grave de usar substnciasocasional ou diariamente Brasil (em %).
Prevalncia de respostasconsiderando risco grave
Gnero
2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino TotalBeber um a dois drinks por semana 22,4 30,8 26,7 15,9 24,2 20,8
Beber diariamente 92,9 96,1 94,5 90,4 95,8 93,5
Usar maconha uma ou duas vezes na vida 38,5 47,6 43,2 41,7 52,5 48,1
Usar maconha diariamente 94,6 96,9 95,8 92,3 96,1 94,6
Usar cocana/crack uma ou duas vezes na vida 59,6 64,9 62,3 74,9 79,3 77,1
Usar cocana/crack diariamente 98,7 98,9 98,8 98,8 98,8 98,8
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
A seguir, so apresentados os dados por regio geogrca.
Regio Norte
Na Regio Norte, foram entrevistadas, em 2001, 601 pessoas,sendo 244 do sexo masculino e 357 do sexo feminino. Em 2005, a amostra continha 235 ho-mens e 366 mulheres, totalizando 601 pessoas.
De acordo com a Tabela 1.9, em 2001, com exceo de lcool e tabaco, as drogas com maior
uso na vidaso: orexgenos (5,5%), maconha (5,0%), solventes (3,3%), xaropes (1,3%) e opiceos(1,2%); em 2005, so: orexgenos (5,0%), maconha (4,8%), solventes (2,3%), cocana (1,3%) exaropes (1,3%). Em 2005, o uso de crackfoi relatado por parcela muito reduzida da populao,no tendo sido captado pela pesquisa. Na Regio Norte, de 2001 para 2005, houve aumento nasestimativas de uso na vidade tabaco, cocana, esteroides e alucingenos e diminuio nas de ma-conha, solventes, benzodiazepnicos, orexgenos, estimulantes, barbitricos, opiceos, anticoli-nrgicos, cracke merla. Nenhuma das diferena observadas foi estatisticamente signicante.
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Tabela 1.9.Prevalncia de uso na vida de drogas entre os entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Norte.
DrogaPrevalncia de uso na vida (%)
2001 2005
lcool 53,0 53,9
Tabaco 33,8 37,1
Maconha 5,0 4,8
Solventes 3,3 2,3
Benzodiazepnicos 0,5 0,3
Orexgenos 5,5 5,0
Cocana 1,0 1,3
Xaropes (codena) 1,3 1,3
Estimulantes 0,9 0,7Barbitricos 1,0 0,2
Esteroides 0,3 0,5
Opiceos 1,2 0,7
Anticolinrgicos 0,8 0,5
Alucingenos 0,3 1,0
Crack 0,2 0,0
Merla 1,0 0,8
Herona 0,2 0,2
Qualquer droga exceto lcool e tabaco 15,9 14,4
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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Segundo a Tabela 1.10, em 2001 e 2005, a estimativa de dependentes de lcool 16,3% e 8,7%;e a de tabaco, 10,0% e 8,1%, respectivamente. Exceto lcool e tabaco, as drogas com maior de-
pendnciaso: maconha (1,5% e 0,2%) em ambos os anos; e estimulantes (0,2%), em 2005.
Tabela 1.10.Dependncia1de drogas entre os entrevistados
das cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Norte.
DrogaDependncia (%)
2001 2005
lcool 16,3 8,7
Tabaco 10,0 8,1
Maconha 1,5 0,2
Estimulantes - 0,2
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
Como pode ser visto na Tabela 1.11, o gnero masculino apresenta maior prevalncia de usona vidae maior dependnciade lcool do que o gnero feminino, em todas as faixas etrias, ex-ceto na faixa de 12 a 17 anos. A faixa etria que apresenta a maior dependnciaem 2001 a de18 a 24 anos; e em 2005, de 25 a 34 anos.
Tabela 1.11.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de lcool, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes
da Regio Norte.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
25,536,015,0
25,519,724,9
9,216,02,5
2,92,53,0
18 24MasculinoFeminino
62,872,653,0
48,476,736,9
26,137,115,2
9,327,71,0
25 34
MasculinoFeminino
61,0
78,345,8
61,3
76,050,3
17,6
30,46,3
10,9
17,87,5
35 ou maisMasculinoFeminino
56,777,938,1
58,772,249,1
12,923,33,9
8,213,05,1
TotalMasculinoFeminino
53,068,338,9
53,968,444,1
16,326,76,6
8,714,84,6
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
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A Tabela 1.12 mostra que os homens apresentam maior prevalncia de uso na vidade tabacodo que as mulheres, exceto para a faixa etria de 12 a 17 anos, em 2005, em que as porcentagensso aproximadamente iguais. Chama a ateno o grande aumento da prevalncia de mulheresnessa faixa etria que relataram ter bebido alguma vez na vida, o que pode indicar um aumentoda incidncia do consumo de bebidas alcolicas entre as mulheres nessa faixa etria. Quanto
dependncia, no h um padro, podendo ser maior para homens ou mulheres, dependendo dafaixa etria.
Tabela 1.12.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de tabaco, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Norte.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17
MasculinoFeminino
14,5
24,05,0
17,9
16,817,2
6,2
10,02,5
5,5
3,710,4
18 24MasculinoFeminino
34,540,328,8
30,053,020,5
12,616,19,1
4,07,43,3
25 34MasculinoFeminino
31,932,631,3
30,842,725,0
7,04,39,4
7,910,36,2
35 ou maisMasculinoFeminino
46,152,340,6
49,955,144,7
12,711,613,5
10,48,1
11,5
TotalMasculinoFeminino
33,839,029,0
37,145,130,7
10,010,59,5
8,18,57,6
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A Tabela 1.13 mostra que, tanto para o ano de 2001 como para o ano de 2005, o gnero mas-culino apresenta maior prevalncia do que o feminino, no uso na vidade maconha e solventes.O oposto ocorre com os orexgenos. Em 2005, somente pessoas do gnero masculino relataramuso de cocana. Quanto estimativa da prevalncia de alucingenos, maior entre os homens; ea de xaropes, igual para ambos os gneros. Poucas pessoas relataram o uso das outras drogas.
Tabela 1.13.Prevalncia de uso na vidade drogas, por gnero, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Norte (em %).
Droga / Gnero2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Maconha 8,6 1,8 5,0 9,7 1,4 4,8
Solventes 4,9 1,7 3,3 4,9 0,0 2,3
Benzodiazepnicos 0,8 0,0 0,3 0,0 0,5 0,3
Orexgenos 2,9 6,4 5,0 2,6 6,4 5,0Cocana 1,0 1,1 1,0 3,4 0,0 1,3
Xaropes (codena) - - 1,3 1,3 1,4 1,3
Estimulantes 0,4 1,4 1,0 0,9 0,5 0,7
Barbitricos - - 1,0 0,3 0,0 0,2
Esteroides - - 0,3 0,9 0,3 0,5
Opiceos - - 1,2 0,0 1,1 0,7
Anticolinrgicos - - 0,8 0,4 0,5 0,5
Alucingenos - - 0,3 2,1 0,3 1,0
Crack - - 0,2 0,0 0,0 0,0
Merla - - 1,0 2,1 0,0 0,8
Herona - - 0,2 0,4 0,0 0,2
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Segundo as Tabelas 1.14 e 1.15, em 2005, a maconha apresenta maior prevalncia de uso navidana faixa etria de 25 a 34 anos, seguida das faixas etrias de 18 a 24 anos e de 35 anos oumais; em 2001, a faixa etria de maior prevalncia a de 18 a 24 anos. Em 2005, as drogas comprevalncias maiores nas faixas de idade mais altas so solventes, cocana e xaropes, cujas maio-res prevalncias ocorrem na faixa de 35 anos ou mais; e orexgenos e alucingenos tambm na
faixa etria de 25 a 34 anos. interessante destacar que a segunda faixa etria de maior preva-lncia de uso de xaropes a mais baixa: de 12 a 17 anos.
Tabela 1.14.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Norte em 2001(em %).
DrogaFaixa etria
12 17 18 24 25 34 35 ou mais Total
Maconha 4,0 9,5 5,7 2,2 5,0
Solventes 5,6 2,5 3,5 0,8 3,0
Benzodiazepnicos 1,1 0,0 0,7 0,0 0,3
Orexgenos 1,1 3,9 13,4 2,1 5,0
Cocana 0,0 3,1 0,7 0,4 1,0
Estimulantes 0,0 1,6 2,8 0,0 1,0
Fonte: SENAD/CEBRID/ I Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2001.
Tabela 1.15.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistados
das cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Norte em 2005(em %).
DrogaFaixa etria
12 17 18 24 25 34 35 ou mais Total
Maconha 0,0 4,7 7,6 4,9 4,8
Solventes 0,7 0,8 2,2 3,0 2,3
Benzodiazepnicos 1,4 0,0 0,5 0,0 0,3
Orexgenos 2,8 3,3 6,8 6,1 5,0
Cocana 0,0 1,5 0,7 2,0 1,3
Xaropes (codena) 1,5 0,7 0,7 2,0 1,3
Estimulantes 0,0 0,0 0,0 1,6 0,7
Barbitricos - - - - -
Esteroides 0,0 0,0 1,4 0,4 0,5
Opiceos 0,0 0,7 2,1 0,0 0,7
Anticolinrgicos 0,0 0,0 0,7 0,8 0,5
Alucingenos 0,0 0,0 1,4 1,6 1,0
Crack - - - - -
Merla 0,0 0,7 1,4 0,8 0,8
Herona 0,0 0,0 0,0 0,4 0,2
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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A Tabela 1.16 conrma que a porcentagem de pessoas com percepo de risco grave do usode lcool e maconha maior nas mulheres do que nos homens. Quando se trata de uso de co-cana/crack, o risco percebido igualmente por homens e mulheres, com exceo do risco douso eventual em 2001, que maior nos homens. De 2001 para 2005, a percepo de risco no usoeventual de maconha e cocana/crackaumentou, mas a de lcool diminuiu.
Tabela 1.16.Opinio sobre o risco grave de usar substnciasocasional ou diariamente Regio Norte (em %).
Gnero
Prevalncia de respostas considerandorisco grave
2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Beber um a dois drinks por semana 28,3 42,9 35,9 17,7 22,6 20,8
Beber diariamente 93,9 97,4 95,7 93,4 96,5 95,4
Usar maconha uma ou duas vezes na vida 41,3 44,6 43,0 45,8 49,0 47,9
Usar maconha diariamente 97,2 99,0 98,1 96,6 97,3 97,1
Usar cocana/crack uma ou duas vezesna vida 65,2 63,3 64,2 68,7 68,5 68,6
Usar cocana/crack diariamente 98,7 99,2 98,9 98,6 98,3 98,5
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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Regio Nordeste
Na Regio Nordeste, foram entrevistadas, em 2001, 1.644 pes-soas, sendo 693 do sexo masculino e 951 do sexo feminino. Em 2005, a amostra continha 692homens e 988 mulheres, totalizando 1.680 pessoas.
De acordo com a Tabela 1.17, com exceo de lcool e tabaco, as drogas com maior uso navidaso, em 2001, orexgenos (11,2%), solventes (9,7%), maconha (5,5%), benzodiazepnicos(5,3%) e xaropes (3,2%); em 2005, orexgenos (9,3%), solventes (8,4%), maconha (6,1%), ben-zodiazepnicos (6,0%) e estimulantes (2,8%). Na Regio Nordeste, de 2001 para 2005, houve au-mento nas estimativas de uso na vidade maconha, benzodiazepnicos, estimulantes, esteroides,alucingenos e crack; e diminuio nas de tabaco, solventes, orexgenos e xaropes. Nenhuma dasdiferenas observadas foi estatisticamente signicante.
Tabela 1.17.Prevalncia de uso na vidade drogas entre os entrevistados
das cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Nordeste.
DrogaDroga Prevalncia de uso na vida ( )Prevalncia de uso na vida (%)20012001 20052005lcoollcool 68,468,4 66,866,8TabacoTabaco 37,437,4 34,634,6MaconhaMaconha 5,55,5 6,16,1SolventesSolventes 9,79,7 8,48,4BenzodiazepnicosBenzodiazepnicos 5,35,3 6,06,0OrexgenosOrexgenos 11,211,2 9,39,3CocanaCocana 1,41,4 1,21,2Xaropes (codena)Xaropes (codena) 3,23,2 2,62,6EstimulantesEstimulantes 1,71,7 2,82,8BarbitricosBarbitricos 0,60,6 0,70,7EsteroidesEsteroides 0,10,1 1,41,4OpiceosOpiceos 2,22,2 2,32,3AnticolinrgicosAnticolinrgicos 1,31,3 1,31,3AlucingenosAlucingenos 0,20,2 0,80,8CrackCrack 0,40,4 0,70,7MerlaMerla 0,10,1 0,20,2HeronaHerona 0,20,2 0,10,1Qualquer drogaQualquer droga exceto lcool e tabaco 29,029,0 27,627,6
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
Segundo a Tabela 1.18, em 2001 e 2005, a estimativa de dependentes de lcool 16,9% e13,8%, e de tabaco, 8,3% e 8,8%, respectivamente. Excetuando lcool e tabaco, as drogas com
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maior dependnciaem 2005 so: maconha (1,2%), solventes (0,4%), benzodiazepnicos (0,3%)e estimulantes (0,2%).
Tabela 1.18.Dependncia1de drogas entre os entrevistados das cidadescom mais de 200 mil habitantes da Regio Nordeste.
DrogaDependncia (%)
2001 2005
lcool 16,9 13,8
Tabaco 8,3 8,8
Maconha 1,2 1,2
Solventes - 0,4
Benzodiazepnicos 2,3 0,3
Estimulantes - 0,2
Fonte: SENAD/CEBRID/I e II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2001 e 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
Como pode ser visto na Tabela 1.19, o gnero masculino apresenta maior prevalncia de usona vidae maior dependnciade lcool do que o gnero feminino, em todas as faixas etrias. Asfaixas etrias que apresentam as maiores prevalncias de dependnciaso as de 18 a 24 anos e de25 a 34 anos. Essas observaes valem para ambos os anos.
Tabela 1.19.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de lcool, por gnero e faixa
etria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Nordeste.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
45,852,439,8
43,650,436,0
9,315,23,9
6,58,84,5
18 24MasculinoFeminino
74,381,167,0
74,180,368,2
20,531,19,1
17,225,010,9
25 34MasculinoFeminino
75,584,867,8
71,582,963,7
22,434,812,1
16,127,46,5
35 ou maisMasculinoFeminino
71,986,260,4
66,678,460,0
15,223,08,8
12,723,66,8
TotalMasculinoFeminino
68,478,459,6
66,877,259,7
16,926,18,8
13,823,06,9
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
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A Tabela 1.20 mostra que os homens apresentam maior prevalncia de uso na vidae maiordependnciade tabaco do que as mulheres, exceto para a dependncia, em 2001, na faixa etriade 12 a 17 anos, em que as porcentagens so aproximadamente iguais; e na faixa etria de 25 a34 anos, em que a estimativa para o gnero feminino chega a ser maior do que para o gneromasculino. A faixa etria que apresenta a maior dependncia a de 35 anos ou mais, para ambos
os gneros, tanto em 2001 como em 2005.Tabela 1.20.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de tabaco, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Nordeste.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17Masculino
Feminino
14,316,2
12,6
9,614,3
5,1
1,91,9
1,9
0,50,9
0,018 24MasculinoFeminino
32,239,923,9
28,233,822,9
7,310,83,5
8,49,78,4
25 34MasculinoFeminino
37,041,133,7
27,535,919,3
8,46,3
10,1
7,911,83,6
35 ou maisMasculinoFeminino
51,560,644,2
45,850,343,5
11,813,110,7
11,312,210,8
TotalMasculino
Feminino
37,443,3
32,2
34,640,2
30,8
8,39,0
7,7
8,810,7
7,3
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
A Tabela 1.21 mostra que, tanto para o ano de 2001 como para o ano de 2005, o gnero mas-culino apresenta maior prevalncia de uso na vidade maconha, solventes e cocana, enquantoque o gnero feminino apresenta maior uso de estimulantes e benzodiazepnicos. Em 2005, oshomens apresentam maior uso de alucingenos, esteroides, cracke anticolinrgicos e as mulhe-
res, de orexgenos, xaropes, barbitricos e opiceos.
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Tabela 1.21.Prevalncia de uso na vidade drogas, por gnero, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Nordeste (em %).
Droga / GneroDroga / Gnero 20012001 20052005MasculinoMasculino FemininoFeminino TotalTotal MasculinoMasculino FemininoFeminino TotalTotalMaconhaMaconha 9,29,2 2,22,2 5,55,5 11,511,5 2,22,2 6,16,1SolventesSolventes 13,813,8 6,16,1 9,79,7 14,514,5 4,04,0 8,48,4BenzodiazepnicosBenzodiazepnicos 3,43,4 7,17,1 5,35,3 4,14,1 7,17,1 6,06,0OrexgenosOrexgenos -- -- 11,211,2 7,27,2 10,710,7 9,39,3CocanaCocana 2,42,4 0,60,6 1,41,4 2,22,2 0,50,5 1,21,2Xaropes (codena)Xaropes (codena) -- -- 3,23,2 2,12,1 3,03,0 2,62,6EstimulantesEstimulantes 0,90,9 2,62,6 1,71,7 1,11,1 3,93,9 2,82,8BarbitricosBarbitricos -- -- 0,60,6 0,30,3 1,01,0 0,70,7EsteroidesEsteroides -- -- 0,10,1 3,23,2 0,20,2 1,41,4OpiceosOpiceos -- -- 2,22,2 1,31,3 3,03,0 2,32,3AnticolinrgicosAnticolinrgicos -- -- 1,31,3 2,02,0 0,70,7 1,31,3AlucingenosAlucingenos -- -- 0,20,2 1,21,2 0,50,5 0,80,8CrackCrack -- -- 0,40,4 1,31,3 0,20,2 0,70,7MerlaMerla -- -- 0,10,1 0,30,3 0,20,2 0,20,2HeronaHerona -- -- 0,20,2 0,10,1 0,00,0 0,10,1
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
Segundo as Tabelas 1.22 e 1.23, em 2005, a faixa etria de 12 a 17 anos a que apresenta maior
prevalncia para xaropes; a faixa de 18 a 24 anos, para maconha, solventes, orexgenos, anticoli-nrgicos, alucingenos e merla; a faixa de 25 a 34 anos, para cocana, cracke esteroides; e a faixade 35 anos ou mais, para benzodiazepnicos. Em 2001, a faixa de maior prevalncia de uso demaconha e solventes a de 25 a 34 anos.
Tabela 1.22.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Nordeste em2001 (em %).
Droga
Faixa etria
12 17 18 24 25 34 35 ou mais Total
Maconha 2,4 6,3 8,2 4,8 5,5
Solventes 4,8 12,8 15,3 6,9 9,7
Benzodiazepnicos 2,5 5,0 5,6 6,7 5,3
Cocana 0,5 1,6 2,0 1,2 1,4
Estimulantes 0,5 1,3 2,2 2,4 1,9
Fonte: SENAD/CEBRID/ I Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2001.
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Tabela 1.23.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Nordeste em2005 (em %).
DrogaFaixa etria
12 17 18 24 25 34 35 ou mais TotalMaconha 1,6 11,6 8,7 3,8 6,1
Solventes 3,9 16,6 10,6 5,2 8,4
Benzodiazepnicos 1,4 5,8 5,3 6,9 6,0
Orexgenos 5,9 11,9 10,1 8,8 9,3
Cocana 0,0 1,6 2,6 0,6 1,2
Xaropes (codena) 5,8 3,1 3,5 1,9 2,6
Estimulantes 2,6 1,8 3,3 3,3 2,8
Barbitricos 0,0 0,0 1,2 1,0 0,7
Esteroides 0,6 2,4 3,2 0,4 1,4
Opiceos 1,1 2,7 2,7 2,3 2,3Anticolinrgicos 0,0 1,9 1,2 1,3 1,3
Alucingenos 0,0 1,9 1,2 0,3 0,8
Crack 0,0 0,8 1,5 0,4 0,7
Merla 0,0 1,1 0,0 0,0 0,2
Herona 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
A Tabela 1.24 conrma que a porcentagem de pessoas com percepo de risco grave do uso
eventual de lcool e maconha maior nas mulheres do que nos homens. Quando se trata de usofrequente de cocana/crack, o risco percebido igualmente por homens e mulheres. De 2001para 2005, a percepo de risco no uso eventual de maconha e cocana/crackaumentou, mas emrelao ao lcool, diminuiu.
Tabela 1.24.Opinio sobre o risco grave de usar substnciasocasional ou diariamente Regio Nordeste (em %).
Gnero
Prevalncia de respostas considerandorisco grave 2001 2005Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Beber um a dois drinks por semana 22,8 31,6 27,5 11,2 19,9 16,3
Beber diariamente 95,2 96,7 96,0 91,6 96,5 94,6
Usar maconha uma ou duas vezes na vida 40,0 48,3 44,4 44,7 52,4 49,3
Usar maconha diariamente 96,4 96,5 96,5 92,2 96,1 94,5
Usar cocana/crack uma ou duas vezesna vida 73,0 72,5 72,7 74,0 79,5 77,3
Usar cocana/crack diariamente 99,3 99,2 99,3 97,9 98,4 98,2
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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Na Regio Sudeste, foram entrevistadas, em 2001, 4.726 pessoas,sendo 2.064 do sexo masculino e 2.662 do sexo feminino. Em 2005, a amostra continha 1.735homens e 2.372 mulheres, totalizando 4.107 pessoas.
De acordo com a Tabela 1.25, com exceo de lcool e tabaco, as drogas com maior prevaln-cia de uso na vidaem 2001 so: maconha (7,6%), solventes (5,2%), benzodiazepnicos (2,8%),cocana (2,6%) e orexgenos (2,3%); em 2005, maconha (10,3%), benzodiazepnicos (6,6%), sol-
ventes (5,9%), estimulantes (3,8%) e cocana (3,7%). Na Regio Sudeste, de 2001 para 2005,houve aumento nas estimativas das prevalncias de uso na vidade lcool, tabaco, maconha, sol-
ventes, benzodiazepnicos, orexgenos, cocana, estimulantes, barbitricos, esteroides, opiceos,alucingenos e crack; e diminuio, na de anticolinrgicos. Nenhuma das diferenas observadasfoi estatisticamente signicante.
Tabela 1.25.
Prevalncia de uso na vida de drogas entre os entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sudeste.
DrogaPrevalncia de uso na vida (%)
2001 2005
lcool 71,5 80,4
Tabaco 43,6 47,6
Maconha 7,6 10,3
Solventes 5,2 5,9
Benzodiazepnicos 2,8 6,6
Orexgenos 2,3 3,1
Cocana 2,6 3,7
Xaropes (codena) 1,5 1,6
Estimulantes 1,4 3,8
Barbitricos 0,4 0,9
Esteroides 0,4 0,7
Opiceos 0,7 1,3
Anticolinrgicos 1,2 0,4Alucingenos 0,9 1,3
Crack 0,4 0,9
Merla 0,1 0,1
Herona 0,0 0,1
Qualquer droga exceto lcool e tabaco 16,9 24,5
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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Segundo a Tabela 1.26, na Regio Sudeste, a estimativa de dependentes de lcool 9,2% e12,7%; e de tabaco, 8,4% e 10,4%, em 2001 e 2005, respectivamente. Excetuando lcool e tabaco,as drogas com maior dependnciaem 2005 so: maconha (1,5%), benzodiazepnicos (0,8%), sol-
ventes (0,3%) e estimulantes (0,1%).
Tabela 1.26.
Dependncia1de drogas entre os entrevistados das cidadescom mais de 200 mil habitantes da Regio Sudeste.
DrogaDependncia (%)
2001 2005
lcool 9,2 12,7
Tabaco 8,4 10,4
Maconha 0,7 1,5
Solventes - 0,3
Benzodiazepnicos 0,8 0,8
Estimulantes - 0,1
Fonte: SENAD/CEBRID/ I e II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2001 e 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
Como pode ser visto na Tabela 1.27, o gnero masculino apresenta maior prevalncia de usona vidae maior dependnciade lcool do que o gnero feminino, em todas as faixas etrias, ex-ceto na faixa de 12 a 17 anos. A faixa etria que apresenta a maior dependncia a de 18 a 24anos, seguida da de 25 a 34 anos. Essa observao vale para ambos os anos.
Tabela 1.27.
Prevalncia de uso na vidae dependncia1
de lcool, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Sudeste.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
53,754,552,9
60,855,560,4
3,43,43,5
6,34,96,4
18 24Masculino
Feminino
74,579,0
70,3
84,285,3
81,4
13,019,9
6,5
21,928,3
15,225 34MasculinoFeminino
80,187,672,0
85,388,579,6
10,215,05,1
15,823,19,4
35 ou maisMasculinoFeminino
71,982,562,3
80,990,873,9
8,914,24,1
10,316,05,4
TotalMasculinoFeminino
71,578,864,5
80,487,375,2
9,213,84,7
12,718,97,8
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
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USODELCOOL,TAB
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A Tabela 1.28 mostra que, na Regio Sudeste, os homens apresentam maior uso na vidaemaior dependnciade tabaco do que as mulheres, exceto para a dependncia, em 2001, na faixaetria de 18 a 24 anos, em que as porcentagens so aproximadamente iguais; para uso na vidaedependncia, em 2001, na faixa etria de 12 a 17 anos; e para dependncia, em 2005, na faixa et-ria de 18 a 24 anos, em que a estimativa para o gnero feminino chega a ser maior do que para o
gnero masculino. As faixas etrias que apresentam as maiores prevalncias de dependnciasoas mais altas, a partir de 25 anos, em ambos os gneros, tanto em 2001 como em 2005.
Tabela 1.28.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de tabaco, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Sudeste.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
16,813,919,7
15,314,912,2
2,11,52,7
3,33,32,4
18 24MasculinoFeminino
39,544,035,3
43,646,239,3
7,37,47,2
9,68,2
10,5
25 34MasculinoFeminino
42,746,438,8
47,350,043,3
10,111,98,1
10,310,88,6
35 ou maisMasculinoFeminino
55,063,946,9
54,863,947,8
10,312,48,4
12,313,810,9
TotalMasculinoFeminino
43,648,438,9
47,653,642,9
8,49,77,3
10,411,29,7
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
A Tabela 1.29 mostra que, tanto para o ano de 2001 como para o ano de 2005, o gnero mas-culino apresenta maior prevalncia de uso na vidade maconha, solventes, cocana e alucinge-nos, enquanto que o gnero feminino apresenta maior uso de estimulantes, benzodiazepnicos eorexgenos. Em 2005, os homens apresentam maior uso de esteroides, cracke merla.
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Tabela 1.29.Prevalncia de uso na vidade drogas, por gnero, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sudeste (em %).
Droga / Gnero2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Maconha 11,3 4,1 7,6 15,8 6,6 10,3
Solventes 6,9 3,5 5,2 9,5 3,7 5,9
Benzodiazepnicos 2,0 3,6 2,8 3,3 8,5 6,6
Orexgenos 1,5 3,0 2,3 1,3 4,2 3,1
Cocana 4,3 1,1 2,6 6,9 1,5 3,7
Xaropes (codena) 1,3 1,7 1,5 1,7 1,6 1,7
Estimulantes 0,8 1,9 1,4 1,1 5,5 3,8
Barbitricos - - 0,4 0,9 0,9 0,9
Esteroides - - 0,4 1,8 0,1 0,7Opiceos - - 0,7 0,6 1,0 0,9
Anticolinrgicos 1,1 1,3 1,2 0,6 0,2 0,4
Alucingenos 1,2 0,6 0,9 2,0 0,8 1,3
Crack - - 0,4 1,8 0,2 0,8
Merla - - 0,1 0,4 0,0 0,1
Herona - - 0,0 0,1 0,0 0,0
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
Segundo as Tabelas 1.30 e 1.31, a maconha e os solventes apresentam, em 2005, maior pre-valncia de uso na vidana faixa etria de 18 a 24 anos; e a cocana, os estimulantes e o crack, nafaixa de 25 a 34 anos. As prevalncias nessas faixas etrias so praticamente iguais para orexge-nos, opiceos, anticolinrgicos, alucingenos, xaropes e esteroides. As drogas com prevalnciasmaiores nas faixas de idade mais altas so benzodiazepnicos e xaropes, cujas maiores preva-lncias ocorrem na faixa de 35 anos ou mais; e barbitricos, com prevalncias iguais nas duasfaixas etrias mais altas. Em 2001, a maconha e os orexgenos apresentam as mais altas taxasnas faixas etrias intermedirias, enquanto que os benzodiazepnicos e xaropes nas faixas mais
avanadas.
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Tabela 1.30.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sudeste em 2001(em %).
DrogaFaixa etria
12 17 18 24 25 34 35 ou mais Total
Maconha 4,4 10,2 10,4 6,2 7,6
Solventes 3,3 5,3 6,5 5,0 5,2
Benzodiazepnicos 0,8 2,7 3,0 3,4 2,8
Orexgenos 1,0 3,4 3,0 1,9 2,3
Cocana 0,4 3,0 5,8 1,7 2,6
Xaropes (codena) 1,0 1,0 1,8 1,8 1,5
Estimulantes 0,2 0,8 2,4 1,5 1,4
Anticolinrgicos 1,5 0,9 1,4 1,1 1,2
Alucingenos 0,6 0,9 1,0 0,9 0,9
Fonte: SENAD/CEBRID/ I Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2001.
Tabela 1.31.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistados dascidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sudeste em 2005 (em %).
DrogaFaixa etria
12 17 18 24 25 34 35 ou mais Total
Maconha 5,1 20,3 16,1 6,3 10,3
Solventes 3,8 10,4 7,3 4,4 5,9
Benzodiazepnicos 0,1 5,6 6,2 8,3 6,6
Orexgenos 2,8 3,2 3,3 3,3 3,1
Cocana 0,4 4,6 7,0 2,7 3,7
Xaropes (codena) 0,3 1,0 1,0 2,1 1,6
Estimulantes 1,6 3,3 5,0 3,7 3,8
Barbitricos 0,3 0,6 1,2 1,1 0,9
Esteroides 0,3 1,0 1,2 0,6 0,7
Opiceos 0,3 2,1 1,9 1,1 1,3
Anticolinrgicos 0,0 0,6 0,8 0,2 0,4
Alucingenos 0,3 2,1 1,9 1,1 1,3
Crack 0,0 0,7 2,5 0,6 0,9
Merla 0,0 0,1 0,3 0,1 0,1
Herona 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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A Tabela 1.32 mostra que a porcentagem de pessoas com percepo de risco grave do uso delcool, maconha e cocana/crack maior para as mulheres do que para os homens. Quando setrata de uso frequente de cocana/crack, o risco percebido igualmente por homens e mulheres.De 2001 para 2005, a percepo de risco no uso eventual de maconha e cocana/crackaumentou,mas em relao ao lcool, diminuiu.
Tabela 1.32.Opinio sobre o risco grave de usar substnciasocasional ou diariamente Regio Sudeste (em %).
GneroPrevalncia de respostas considerandorisco grave 2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Beber um a dois drinks por semana 22,2 29,4 25,9 17,3 26,1 22,5
Beber diariamente 91,4 95,6 93,5 89,2 95,3 92,6
Usar maconha uma ou duas vezes na vida 39,9 49,8 45,0 42,3 55,0 49,8
Usar maconha diariamente 93,4 96,6 95,0 92,1 96,1 94,6
Usar cocana/crack uma ou duas vezes na vida 70,8 76,0 73,4 76,6 83,1 80,4
Usar cocana/crack diariamente 98,3 98,7 98,5 99,4 99,3 99,4
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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Regio Sul
Na Regio Sul, foram entrevistadas, em 2001, 947 pessoas, sendo417 do sexo masculino e 530 do sexo feminino. Em 2005, a amostra continha 363 homens e 515mulheres, totalizando 878 pessoas.
De acordo com a Tabela 1.33, com exceo de lcool e tabaco, as drogas com maior uso navidaem 2001 so maconha (8,4%), benzodiazepnicos (4,2%), solventes (4,0%), cocana (3,6%) exaropes (2,4%); em 2005, maconha (9,7%), solventes (5,2%), benzodiazepnicos (3,3%), cocana(3,1%) e opiceos (2,7%). Na Regio Sul, de 2001 para 2005, houve aumento nas estimativas deuso na vidade lcool, tabaco, maconha, solventes, estimulantes, esteroides, opiceos, alucin-genos e crack; e diminuio nas de benzodiazepnicos, cocana, barbitricos e anticolinrgicos.Nenhuma das diferenas observadas foi estatisticamente signicante.
Tabela 1.33.Prevalncia de uso na vidade drogas entre os entrevistados
das cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sul.
DrogaPrevalncia de uso na vida (%)
2001 2005
lcool 69,4 73,9
Tabaco 44,1 49,3
Maconha 8,4 9,7
Solventes 4,0 5,2
Benzodiazepnicos 4,2 3,3
Orexgenos 1,0 1,1
Cocana 3,6 3,1
Xaropes (codena) 2,4 2,4
Estimulantes 2,0 2,6
Barbitricos 0,5 0,3
Esteroides 0,2 0,8
Opiceos 1,2 2,7
Anticolinrgicos 0,5 0,3
Alucingenos 0,6 1,1Crack 0,5 1,1
Merla 0,1 0,2
Herona 0,1 0,3
Qualquer droga exceto lcool e tabaco 17,1 14,8
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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Segundo a Tabela 1.34, em 2001 e 2005, a estimativa de dependentes de lcool 9,5% e 9,0%;e de tabaco, 12,8% e 10,7%, respectivamente. Exceto lcool e tabaco, as drogas com maior de-
pendncia, em 2005, so: maconha (1,1%), estimulantes (0,3%), benzodiazepnicos (0,2%) e sol-ventes (0,1%).
Tabela 1.34.
Dependncia1de drogas entre os entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sul.
DrogaDependncia (%)
2001 2005
lcool 9,5 9,0
Tabaco 12,8 10,7
Maconha 1,6 1,1
Solventes - 0,1
Benzodiazepnicos - 0,2
Estimulantes - 0,3Fonte: SENAD/CEBRID/ I e II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2001 e 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
Como pode ser visto na Tabela 1.35, o gnero masculino apresenta maior uso na vidae maiordependnciade lcool do que o gnero feminino, em todas as faixas etrias. A faixa etria queapresenta a maior dependncia a de 18 a 24 anos, seguida da de 25 a 34 anos.
Tabela 1.35.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de lcool, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Sul.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
54,556,452,6
58,856,649,8
4,55,53,5
6,59,33,8
18 24MasculinoFeminino
77,680,874,4
76,075,757,1
14,821,97,7
17,424,28,2
25 34MasculinoFeminino
72,382,762,8
76,481,767,7
10,716,05,8
8,514,04,0
35 ou maisMasculinoFeminino
69,779,860,8
73,283,267,1
8,413,53,9
7,512,93,8
TotalMasculinoFeminino
69,477,062,5
73,981,768,3
9,514,44,9
9,014,94,6
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
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A Tabela 1.36 mostra que os homens apresentam maior uso na vidade tabaco do que as mu-lheres, exceto para a faixa etria de 12 a 17 anos, em 2001, em que as porcentagens so aproxi-madamente iguais. Quanto dependncia, no h um padro, podendo ser maior para homensou mulheres, dependendo da faixa etria e do ano.
Tabela 1.36.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de tabaco, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Sul.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
18,718,219,3
21,323,613,0
1,81,81,8
3,64,70,0
18 24MasculinoFeminino
49,153,444,9
47,247,535,0
12,013,710,3
12,013,37,2
25 34MasculinoFeminino
40,646,934,9
41,840,639,9
15,014,815,1
8,07,37,7
35 ou maisMasculinoFeminino
52,163,542,1
54,264,847,2
15,819,712,3
11,613,011,3
TotalMasculino
Feminino
44,150,9
37,7
49,356,9
43,8
12,814,7
11,0
10,712,2
9,6
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
A Tabela 1.37 mostra que, tanto para o ano de 2001 como para o ano de 2005, o gnero mas-culino apresenta maior prevalncia de uso na vidade maconha, solventes e cocana, enquantoque o gnero feminino apresenta maior uso de estimulantes e benzodiazepnicos. Em 2005, oshomens apresentam maior uso de alucingenos, esteroides, crack, merla, herona e anticolinr-
gicos e as mulheres, de barbitricos.
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Tabela 1.37.Prevalncia de uso na vidade drogas, por gnero, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sul (em %).
Droga / Gnero2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Maconha 12,4 4,7 8,4 15,7 5,4 9,7Solventes 7,0 1,1 4,0 9,7 1,9 5,2
Benzodiazepnicos 2,7 5,7 4,2 2,2 4,1 3,3
Orexgenos - - 1,0 1,4 1,0 1,1
Cocana 7,2 1,5 3,6 5,4 1,4 3,1
Xaropes (codena) - - 2,4 2,0 2,5 2,4
Estimulantes 1,9 3,2 2,0 1,3 3,5 2,6
Barbitricos - - 0,5 0,0 0,6 0,3
Esteroides - - 0,2 1,4 0,4 0,8
Opiceos - - 1,2 2,5 2,7 2,7
Anticolinrgicos - - 0,5 0,8 0,0 0,3Alucingenos - - 0,6 2,2 0,4 1,1
Crack - - 0,5 2,2 0,4 1,1
Merla - - 0,1 0,6 0,0 0,2
Herona - - 0,1 0,6 0,2 0,3
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
Segundo as Tabelas 1.38 e 1.39, a maconha e a cocana apresentam maior prevalncia de uso navidana faixa etria de 18 a 24 anos. O mesmo ocorre em 2001 com os solventes e em 2005, comos opiceos e anticolinrgicos. Em 2005, os estimulantes, alucingenos e crackforam mais consu-midos na faixa etria de 25 a 34 anos; as prevalncias nessas faixas etrias so praticamente iguaispara solventes, herona e merla; as drogas com prevalncias maiores nas faixas de idade mais altasso xaropes e barbitricos; os orexgenos apresentam maior prevalncia na faixa mais jovem.
Tabela 1.38.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sul em 2001 (em %).
Droga
Faixa etria
12 17 18 24 25 34 35 ou mais Total
Maconha 3,6 16,0 10,1 6,1 8,4
Solventes 0,9 7,3 6,0 2,5 3,7
Benzodiazepnicos 2,6 5,2 5,4 3,8 4,2
Cocana 0,0 9,3 4,2 3,3 4,0
Estimulantes 0,0 2,6 4,2 2,7 2,6
Fonte: SENAD/CEBRID/ I Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2001.
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Tabela 1.39.Prevalncia de uso na vidade drogas, por faixa etria, dos entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Sul em 2005 (em %).
DrogaFaixa etria
12 17 18 24 25 34 35 ou mais Total
Maconha 7,0 20,2 15,0 5,5 9,7
Solventes 1,2 9,8 9,7 2,9 5,2
Benzodiazepnicos 3,4 1,5 3,6 3,6 3,3
Orexgenos 3,0 1,4 1,9 0,6 1,1
Cocana 1,2 7,1 6,1 1,6 3,1
Xaropes (codena) 0,0 1,2 1,1 3,5 2,4
Estimulantes 0,0 2,2 4,3 2,3 2,6
Barbitricos 0,0 0,0 0,6 0,4 0,3
Esteroides 0,0 2,1 2,5 0,0 0,8
Opiceos 1,2 3,3 2,2 2,7 2,7Anticolinrgicos 0,0 0,7 0,0 0,4 0,3
Alucingenos 0,0 0,7 3,1 0,8 1,1
Crack 1,5 2,1 3,1 0,2 1,1
Merla 0,0 0,7 0,6 0,0 0,2
Herona 0,0 0,7 0,6 0,2 0,3
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
A Tabela 1.40 conrma que a porcentagem de pessoas com percepo de risco grave do uso
de lcool, maconha e cocana/crack maior nas mulheres do que nos homens. Quando se tratade uso frequente de cocana/crack, o risco percebido igualmente por homens e mulheres. De2001 para 2005, a percepo de risco no uso eventual de maconha aumentou, mas a de lcool ede cocana/crackpermaneceu aproximadamente igual.
Tabela 1.40.Opinio sobre o risco grave de usar substnciasocasional ou diariamente Regio Sul (em %).
GneroPrevalncia de respostas considerando
risco grave2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Beber um a dois drinks por semana 16,5 24,4 20,6 16,1 24,2 21,1
Beber diariamente 94,1 96,5 95,3 89,1 94,5 92,1
Usar maconha uma ou duas vezes na vida 29,4 37,4 33,6 35,3 48,4 43,1
Usar maconha diariamente 93,8 97,0 95,4 88,3 94,2 91,7
Usar cocana/crack uma ou duas vezesna vida 66,6 70,9 68,9 66,7 71,0 69,2
Usar cocana/crack diariamente 99,5 98,8 99,2 96,9 96,7 96,9
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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Regio Centro-Oeste
Na Regio Centro-Oeste, foram entrevistadas, em 2001, 671 pes-soas, sendo 278 do sexo masculino e 393 do sexo feminino. Em 2005, a amostra continha 276homens e 397 mulheres, totalizando 673 pessoas.
De acordo com a Tabela 1.41, com exceo de lcool e tabaco, as drogas com maior uso navidaso: em 2001, maconha (5,0%), orexgenos (4,8%), solventes (4,6%), opiceos (4,2%) e ben-zodiazepnicos (2,7%); em 2005, maconha (7,8%), solventes (7,0%), benzodiazepnicos (3,6%),estimulantes (2,6%) e cocana (2,2%). Na Regio Centro-Oeste, de 2001 para 2005, houve au-mento nas estimativas de uso na vidade lcool, tabaco, maconha, solventes, benzodiazepnicos,cocana, estimulantes, esteroides e alucingenos; e diminuio nas de orexgenos, xaropes, opi-ceos e merla. Nenhuma das diferenas observadas foi estatisticamente signicante.
Tabela 1.41.Prevalncia de uso na vidade drogas entre os entrevistados
das cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Centro-Oeste.
DrogaPrevalncia de uso na vida (%)
2001 2005
lcool 60,5 73,6
Tabaco 34,0 41,9
Maconha 5,0 7,8
Solventes 4,6 7,0
Benzodiazepnicos 2,7 3,6
Orexgenos 4,8 1,2
Cocana 1,4 2,2
Xaropes (codena) 2,5 0,9
Estimulantes 1,7 2,6
Barbitricos 0,1 0,1
Esteroides 0,6 1,2
Opiceos 4,2 0,4
Anticolinrgicos 0,2 0,3
Alucingenos 0,0 0,6Crack 0,4 0,3
Merla 0,8 0,3
Herona 0,0 0,0
Qualquer droga exceto lcool e tabaco 18,9 17,0
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
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PAN
ORAMADOCONSUMODEDROGASNO
BRASIL
USODELCOOL,TAB
ACOEOUTRASDROGASPSICOTRPICASNOBRASIL
Segundo a Tabela 1.42, em 2001 e 2005, a estimativa de dependentes de lcool 10,4% e12,7%, e de tabaco, 9,0% e 11,5%, respectivamente. Exceto lcool e tabaco, a droga com maiordependncia maconha (0,9% em 2001, e 0,6% em 2005).
Tabela 1.42.Dependncia1de drogas entre os entrevistadosdas cidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Centro-Oeste.
DrogaDependncia (%)
2001 2005
lcool 10,4 12,7
Tabaco 9,0 11,5
Maconha 0,9 0,6
Solventes - 0,2
Benzodiazepnicos - 0,2
Estimulantes - 0,2
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
Como pode ser visto na Tabela 1.43, o gnero masculino apresenta maior uso na vidae maiordependnciade lcool do que o gnero feminino, em todas as faixas etrias, exceto na faixa de12 a 17 anos, em 2001. As faixas etrias que apresentam as maiores prevalncias de dependnciaso as de 25 a 34 anos e de 18 a 24 anos.
Tabela 1.43.
Prevalncia de uso na vidae dependncia1de lcool, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Centro-Oeste.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
33,345,723,3
55,063,945,5
1,80,03,3
7,78,46,9
18 24Masculino
Feminino
66,769,8
63,4
81,491,7
76,7
11,920,8
2,4
16,730,5
8,525 34MasculinoFeminino
72,681,562,5
80,280,477,6
14,218,59,4
15,229,54,3
35 ou maisMasculinoFeminino
60,575,247,6
71,589,560,0
10,615,26,5
10,819,73,8
TotalMasculinoFeminino
60,571,550,0
73,688,763,2
10,415,25,7
12,723,15,2
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
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ROGAS
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A Tabela 1.44 mostra que os homens apresentam maior uso na vidae maior dependnciadetabaco do que as mulheres, exceto para o uso na vidaem 2005 na faixa etria de 18 a 24 anos epara dependnciaem 2001 nas faixas etrias de 12 a 17 anos, em que as porcentagens so apro-ximadamente iguais; bem como para uso na vidaem 2001 na faixa etria de 12 a 17 anos e paradependnciaem 2001 na faixa etria de 35 anos ou mais e em 2005 na faixa etria de 18 a 24
anos, em que a estimativa para o gnero feminino chega a ser maior do que para o gnero mas-culino. A faixa etria que apresenta a maior dependncia a de 35 anos ou mais, tanto em 2001como em 2005.
Tabela 1.44.Prevalncia de uso na vidae dependncia1de tabaco, por gnero e faixaetria, dos entrevistados das cidades com mais de 200 mil habitantes daRegio Centro-Oeste.
Faixa etria (anos) / GneroUso na vida (%) Dependncia (%)
2001 2005 2001 2005
12 17MasculinoFeminino
9,48,6
10,0
18,427,013,8
0,00,00,0
2,55,80,0
18 24MasculinoFeminino
29,434,024,4
37,234,134,5
10,815,16,1
11,14,4
13,5
25 34MasculinoFeminino
34,638,530,2
36,646,927,8
8,89,28,3
9,813,26,5
35 ou maisMasculino
Feminino
45,646,4
44,9
55,063,9
49,1
11,510,4
12,4
15,318,3
13,9TotalMasculinoFeminino
34,036,331,8
41,950,335,6
9,09,88,2
11,514,99,1
Fonte: SENAD/CEBRID/ II Levantamento Domiciliarsobre o Uso de Drogas Psicotrpicas no Brasil, 2005.
1 Critrio do SAMHSA.
A Tabela 1.45 mostra que, tanto para o ano de 2001 como para o ano de 2005, o gnero mas-culino apresenta maior prevalncia de uso na vidade maconha, solventes e cocana, enquantoque o gnero feminino apresenta maior uso de estimulantes. O uso de benzodiazepnicos maior para as mulheres em 2001. Em 2005, os homens apresentam maior uso de benzodiazep-nicos, alucingenos, esteroides, cracke merla e as mulheres de orexgenos e opiceos.
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Tabela 1.45.Prevalncia de uso na vidade drogas, por gnero, dos entrevistados dascidades com mais de 200 mil habitantes da Regio Centro-Oeste (em %).
Droga / Gnero2001 2005
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Maconha 8,3 1,7 5,0 12,6 4,1 7,8Solventes 7,1 2,1 4,6 11,0 4,1 7,0
Benzodiazepnicos 1,4 4,1 2,7 5,6 1,9 3,6
Orexgenos - - 4,8 0,4 1,8 1,2
Cocana 2,3 0,6 1,4 3,7 1,0 2,2
Xaropes (