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RELATÓRIO SEMESTRAL DO PROVEDOR DO ESTUDANTE 2015/2016 [Segundo Semestre]

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RELATÓRIO SEMESTRAL DO

PROVEDOR DO ESTUDANTE 2015/2016

[Segundo Semestre]

I

Índice

Índice .................................................................................................. I

Lista de Tabelas ..................................................................................... II

Lista de Gráficos .................................................................................... II

Lista de Abreviaturas ............................................................................... III

Lista de Cursos ....................................................................................... III

1. Introdução .......................................................................................1

2. Análise dos Casos ...............................................................................5

2.1 Tipos de contacto ....................................................................... 11

2.2 Foro do Contacto / Intervenção ....................................................... 17

2.3 Avaliação.................................................................................. 21

3. Outras Atividades ............................................................................. 27

4. Conclusões ..................................................................................... 29

ANEXO ................................................................................................ 33

II

Lista de Tabelas

Tabela 1: Tipo de processo por faculdade ........................................................7

Tabela 2: Foro do contacto – Dados globais e por assunto ................................... 18

Tabela 3: Tempo de resposta por tipo de contacto ............................................ 23

Lista de Gráficos

Gráfico 1: Evolução das ocorrências ...............................................................5

Gráfico 2: Distribuição dos contactos ao longo do ano .........................................8

Gráfico 3: Distribuição percentual de processos e estudantes por faculdade ...............9

Gráfico 4: Processos por género e tipo de contacto .......................................... 11

Gráfico 5: Distribuição dos tipos de contacto .................................................. 12

Gráfico 6: Tipo por faculdade .................................................................... 13

Gráfico 7: Tipo por ciclo de estudo .............................................................. 14

Gráfico 8: Tipo por curso – 2.º Sem. 2015/2016 ............................................... 15

Gráfico 9: Tipo por curso – ano letivo 2015/2016 ............................................. 16

Gráfico 10: Foro do contacto / intervenção .................................................... 17

Gráfico 11: Distribuição tipo / foro ............................................................. 19

Gráfico 12: Foro das reclamações por faculdade .............................................. 20

Gráfico 13: Foro dos pedidos de informação por faculdade ................................. 20

Gráfico 14: Tempo de resposta ................................................................... 22

Gráfico 15: Satisfação relativamente à resolução do assunto ............................... 24

Gráfico 16: Avaliação do serviço da Provedoria ................................................ 26

III

Lista de Abreviaturas

AAUBI Associação Académica da Universidade da Beira Interior

CG Conselho Geral

ENPE Encontro Nacional de Provedores do Estudante

FAL Faculdade de Artes e Letras

FAS Fundo de Apoio Social

FC Faculdade de Ciências

FCS Faculdade de Ciências da Saúde

FCSH Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

FE Faculdade de Engenharia

SA Serviços Académicos

SASUBI Serviços de Ação Social

UBI Universidade da Beira Interior

Lista de Cursos

Licenciatura

Bioeng Bioengenharia

Bioquim Bioquímica

Biotec Biotecnologia

CPRI Ciência Política e Relações Internacionais

CBiomed Ciências Biomédicas

CCom Ciências da Comunicação

CCul Ciências da Cultura

CDesp Ciências do Desporto

Cin Cinema

DMod Design de Moda

DInd Design Industrial

DMul Design Multimédia

Econ Economia

EEletr Engenharia Eletromecânica

EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

EInf Engenharia Informática

EPE Estudos Portugueses e Espanhóis

Fil Filosofia

Gest Gestão

IWeb Informática Web

Mkt Marketing

OCV Optometria - Ciências da Visão

Psic Psicologia

QInd Química Industrial

QMed Química Medicinal

Soc Sociologia

TSI Tecnologias e Sistemas da Informação

IV

Mestrado Integrado

Arq Arquitetura

CFarm Ciências Farmacêuticas

EAeron Engenharia Aeronáutica

ECiv Engenharia Civil

Med Medicina

Doutoramento

D_Biomed Biomedicina

D_Bioquim Bioquímica

D_CPol Ciência Política

D_CCom Ciências da Comunicação

D_CDesp Ciências do Desporto

D_CFarm Ciências Farmacêuticas

D_DMod Design de Moda

D_Econ Economia

D_Educ Educação

D_EAeron Engenharia Aeronáutica

D_ECiv Engenharia Civil

D_EPap Engenharia do Papel

D_EGI Engenharia e Gestão Industrial

D_EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

D_EInf Engenharia Informática

D_EMec Engenharia Mecânica

D_ETex Engenharia Têxtil

D_EC-TCS Estudos de Comunicação: Tecnologia, Cultura e Sociedade

D_Fil Filosofia

D_Fis Física

D_Gest Gestão

D_Let Letras

D_MEstr Marketing e Estratégia

D_MApl Matemática e Aplicações

D_MPA Materiais e Processamento Avançados

D_Med Medicina

D_Psic Psicologia

D_Quim Química

D_Soc Sociologia

V

Mestrado M_Bioeng Bioengenharia

M_Bioquim Bioquímica

M_Biotec Biotecnologia

M_BDM Branding e Design de Moda

M_CPol Ciência Política

M_CBiomed Ciências Biomédicas

M_CDesp Ciências do Desporto

M_CDoc Ciências Documentais

M_Cin Cinema

M_CE-PRP Comunicação Estratégica - Publicidade e Relações Públicas

M_DMod Design de Moda

M_DDJD Design e Desenvolvimento de Jogos Digitais

M_DIT Design Industrial e Tecnológico

M_DMul Design Multimédia

M_Econ Economia

M_ECE Empreendedorismo e Criação de Empresas

M_EIS Empreendedorismo e Inovação Social

M_ESS Empreendedorismo e Serviço Social

M_EGI Engenharia e Gestão Industrial

M_EEletr Engenharia Eletromecânica

M_EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

M_EInf Engenharia Informática

M_EMec Engenharia Mecânica

M_ETex Engenharia Têxtil

M_EAV Ensino de Artes Visuais

M_EEF Ensino de Educação Física

M_EFil Ensino de Filosofia

M_EFQ Ensino de Física e Química

M_EMat Ensino de Matemática

M_EPE Ensino de Português e de Espanhol

M_EDCLL Estudos Didáticos, Culturais, Linguísticos e Literários

M_Geront Gerontologia

M_Gest Gestão

M_GUS Gestão de Unidades de Saúde

M_Jorn Jornalismo

M_Mkt Marketing

M_MProf Matemática para Professores

M_OCV Optometria em Ciências da Visão

M_PCS Psicologia Clínica e da Saúde

M_QInd Química Industrial

M_QMed Química Medicinal

M_RInter Relações Internacionais

M_SIG Sistemas de Informação Geográfica

M_SEPS Sociologia: Exclusões Políticas e Sociais

M_SPed Supervisão Pedagógica

M_TSI Tecnologias e Sistemas da Informação

1

1. Introdução

O presente relatório diz respeito à atividade do Provedor do Estudante da Universidade

da Beira Interior (UBI) durante o 2.º semestre do ano letivo 2015/2016. Durante este

semestre, o Conselho Geral (CG) da Universidade da Beira Interior decidiu escolher-me,

por mais dois anos, para desempenhar as funções de Provedor do Estudante. Inicia-se

assim um novo mandato de dois anos. Há, pois, que dar continuidade ao trabalho

desafiante que foi iniciado em 21 de fevereiro de 2014. Tal como afirmava no anterior

relatório, a experiência como Provedor permitiu-me aprofundar o conhecimento que já

tinha dos diferentes aspetos da vida da Instituição, das coisas que são bem-feitas, mas

também de outros aspetos que, nem sempre, correm bem. Espero que esta experiência

adquirida ajude no desempenho da tarefa para a qual o CG me renovou a confiança.

Procurando nunca esquecer que a minha missão fundamental é zelar pelos legítimos

direitos e interesses dos estudantes, procurarei continuar a desenvolver a minha

atividade orientado pelo objetivo de que esses direitos sejam respeitados e os

interesses conseguidos. Deste modo, quando problemas acontecem, terei a preocupação

de os olhar sempre na perspetiva de quem os sofre, pois, por mais pequenos que sejam,

“para quem os sofre na pele, eles são sempre enormes.”

Depois das considerações anteriores, de caráter um pouco mais pessoal, importa

reafirmar, neste início de novo mandato, que a atividade do Provedor deve reger-se por

dois objetivos aparentemente contraditórios: o primeiro é o de dar maior visibilidade à

Provedoria, a fim de que os estudantes da UBI, que dela necessitem, saibam da sua

existência e a procurem; o segundo é conseguir que cada vez mais a Provedoria seja, na

prática, desnecessária pela inexistência de problemas.

Os dados constantes no presente relatório parecem indicar a existência de um maior

conhecimento da atividade do Provedor. De facto, o número de contactos teve um

acréscimo significativo. Poderá questionar-se se estes dados são também indicadores de

alguma insuficiência na atividade proactiva que previna a ocorrência de situações

problemáticas.

2

A prevenção de problemas está sempre associada à preocupação com uma constante

melhoria, e esta só pode ser conseguida com o empenhamento de todos, mais

particularmente dos responsáveis aos mais diversos níveis. Nessa perspetiva, o Provedor

tem desenvolvido atividades em colaboração com a Associação Académica da

Universidade da Beira Interior (AAUBI), com os Conselhos Pedagógicos, ou por iniciativa

própria, junto de docentes, Diretores de Curso, Presidentes de Departamento e

Presidentes de Faculdade, bem como dos responsáveis dos Serviços Académicos e de

outras entidades.

O presente relatório, tal como foi dito, refere-se à atividade desenvolvida no 2.º

semestre do ano letivo 2015/2016, tal como é definido na alínea d) do art.º 10.º do

Regulamento do Provedor. Apesar de, como manda o regulamento, o relatório ser

referente a um semestre, uma vez que neste momento se completa um ano letivo,

entendeu-se adequado, em alguns aspetos, dar-se uma perspetiva e apresentarem-se

números relativos à totalidade do ano. Relembra-se, contudo, que todos os relatórios do

Provedor estão disponíveis online. Assim, é possível ao leitor fazer algum cotejo,

elaborar comparações e ter uma perspetiva da evolução.

Tendo em mente as funções e a missão do Provedor, a parte substancial deste relatório,

tal como tem acontecido com os precedentes, incide sobre a análise das reclamações e

dos pedidos de informação, no fundo, das queixas apresentadas pelos estudantes junto

da Provedoria. No entanto, convém realçar que essa análise diz respeito, unicamente, a

situações relativamente às quais foi aberto um processo. Há, porém, um conjunto muito

vasto de outros contactos, difíceis de contabilizar e relativamente aos quais não foi

possível, ou não era adequado, abrir um processo.

Apesar de regulamentarmente o relatório de atividades dever ser apresentado ao CG e

ao Reitor da UBI, a sua elaboração tem em mente toda a comunidade académica. Assim,

os dados que aqui se apresentam, para além de procurarem cumprir o que o

regulamento exige, estão organizados por forma a serem úteis não apenas aos membros

3

do CG, mas também aos diferentes responsáveis das Faculdades e Departamentos e, de

uma forma muito particular, ao nível dos Conselhos Pedagógicos. Assim, e tal como já

foi feito em relatórios anteriores, apresenta-se, em anexos finais, uma súmula das

situações, por cada faculdade, por ciclo de estudo e curso, com os números para cada

tipo de situação, bem como o foro dessa situação. Os dados constantes nesses anexos

são relativos aos dois semestres do ano letivo de 2015/2016.

Mais uma vez aqui se afirma que, salvaguardando o princípio da confidencialidade, o

Provedor do Estudante está disponível para, em colaboração com qualquer responsável

da UBI, abordar qualquer questão que este relatório possa sugerir, assim como para

procurar encontrar soluções duradoiras para os problemas mais frequentes.

Organização do relatório:

Na secção 2, são feitas a caracterização e a análise dos casos expostos pelos alunos e

que foram tratados pelo Provedor. Essa caracterização é apresentada por tipo de

contacto, foro da intervenção e faculdade. A análise dos casos inclui os tempos de

resolução e a avaliação dos estudantes à qualidade de serviço da Provedoria. Na secção

3, são dadas a conhecer outras interações desenvolvidas pelo Provedor. Finalmente, na

secção 4, são apresentadas as principais conclusões da ação do Provedor, durante o

período em apreço. Disponibiliza-se, em anexo, informação mais detalhada de todos os

casos de contacto com a Provedoria.

5

2. Análise dos Casos

A presente secção diz respeito à atividade do Provedor que, não sendo necessariamente

a sua atividade fundamental, é aquela que mais tempo lhe ocupa. Porém, e como já foi

referido na introdução, os números que aqui se apresentam dizem respeito,

exclusivamente, aos casos que têm processo constituído. Verifica-se sempre um vasto

conjunto de outros contactos com o Provedor, nomeadamente telefónicos e via correio

eletrónico, relativamente aos quais não se entendeu adequado abrir um processo.

No gráfico 1, apresenta-se a evolução do número de ocorrências ao longo dos últimos

anos. Apesar de regulamentarmente os relatórios serem semestrais, é interessante e útil

prestar alguma atenção aos dados anuais (ano letivo).

Gráfico 1: Evolução das ocorrências

Os valores apresentados no gráfico dizem respeito a dados dos anos de mandato do

presente Provedor, mas incluem também dados relativos ao mandato anterior. Excluindo

o ano de 2013/2014, ano atípico pois antes do atual Provedor assumir funções, no início

do 2.º semestre, a UBI esteve, na prática, sem Provedor, havendo tendência para um

crescimento do número de ocorrências.

173

118

273

363

2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

Ocorrências

6

Face a estes dados, importará saber, por um lado, se esta é uma clara tendência de

crescimento a manter-se no futuro, ou por outro lado, mas associada com esta questão,

quais as razões que estão por detrás destes números. Relevante ainda é conhecer se

essas razões estão relacionadas a aspetos positivos ou negativos. A resposta a estes

quesitos não é fácil. Há, porém, alguns dados que nos podem ajudar na reflexão. Se

compulsarmos aquilo que está escrito em relatórios anteriores, é possível constatar que,

normalmente, o 2.º semestre regista maior número de ocorrências. Esta é uma

realidade que se mantém neste ano letivo, como pode ser comprovado pelos dados

constantes da tabela 1. Efetivamente, o número de ocorrências registadas no 2.º

semestre é muito elevado.

Sendo possível identificar as razões para tais ocorrências e atuar, de forma preventiva,

para que elas não se reiterem, este número poderia ser, porventura, significativamente

reduzido. Mais adiante retomaremos esta questão.

Subjacente a este raciocínio está a ideia de que o crescimento do número de contactos

com a Provedoria é devido a razões de carácter negativo, isto é, ao aumento ou

agravamento de situações problemáticas. Contudo, esta não é necessariamente a

realidade. É nosso entendimento que o crescimento destes números está associado

também a um maior conhecimento e reconhecimento da existência do Provedor e da sua

atividade.

O número total de processos tratados durante o semestre em apreço (2.º semestre) foi

de 240. Este número é praticamente o dobro do verificado no 1.º semestre, perfazendo

um total de 363 casos ao longo do ano letivo. A distribuição dos tipos de processo,

tratados por faculdade, pode ser consultada na Tabela 1. Tal como foi dito na

introdução, entendemos importante olhar, não apenas para o semestre, mas também

para o que se verificou ao longo do ano. Por tal razão, na tabela surgem destacados os

números do semestre em apreço, mas também o do 1.º semestre, bem como os globais

do ano.

7

Tabela 1: Tipo de processo por faculdade

Tipo Faculdade 1º Sem. 2º Sem. 2015/16

Aconselhamento

FAL 1 2 3

FC 0 1 1

FCS 1 2 3

FCSH 0 4 4

FE 5 2 7

Total 7 11 18

Encaminhamento FE 2 3 5

Total 2 3 5

Mediação

FAL 2 4 6

FC 0 4 4

FCS 2 1 3

FCSH 2 5 7

FE 2 6 8

Total 8 20 28

Pedido de Informação

FAL 6 9 15

FC 3 10 13

FCS 12 16 28

FCSH 19 44 63

FE 30 51 81

Total 70 130 200

Reclamação

FAL 7 11 18

FC 1 3 4

FCS 3 9 12

FCSH 8 6 14

FE 16 45 61

Total 35 74 109

Sugestão

FAL 0 2 2

FCSH 1 0 1

Total 1 2 3

Total

FAL 16 28 44

FC 4 18 22

FCS 18 28 46

FCSH 30 59 89

FE 55 107 162

Total 123 240 363

Na tentativa de encontrar alguma explicação para o elevado número de casos no 2.º

semestre, é útil observar a distribuição desses mesmos casos ao longo do ano. Como

claramente se pode comprovar pela leitura do gráfico 2, a grande maioria das

ocorrências concentraram-se nos finais de junho, início de julho de 2016. Neste gráfico,

cada coluna corresponde, sensivelmente, a duas semanas. Isto significa que nas seis

semanas que vão de 6 de junho a 15 de julho concentraram-se cerca de 39% das

ocorrências.

8

Gráfico 2: Distribuição dos contactos ao longo do ano

Mas se olharmos um pouco mais aprofundadamente, constatamos que na semana de 20 a

24 de junho recorreram ao Provedor 64 estudantes, o que representa quase 18% das

ocorrências no ano. Destes, 60 dizem respeito ou a problemas de inscrição em exame ou

a atrasos no lançamento de notas. Todas estas questões têm que ver com datas de

exames, prazos de inscrição e prazos de divulgação de notas, tendo o desconhecimento

e/ou incumprimento originado os problemas.

Por este facto recomenda-se que sejam tomadas medidas que possam evitar este

elevado número de ocorrências. Atendendo a que se conhecem queixas de professores

relativamente ao facto de os prazos serem algo apertados, o Provedor entende que

9

poderá ser adequado ter em atenção estes dados aquando da discussão dos calendários

nos órgãos competentes.

A análise da distribuição de casos por faculdade deve ter em conta, não apenas os dados

brutos, mas também a sua distribuição relativa. No entanto, para que a comparação

entre faculdades seja minimamente justa, é importante comparar essa distribuição

percentual com a distribuição percentual dos alunos da UBI. Só assim é possível verificar

se existe, de facto, prevalência de alguma das faculdades. Essa comparação pode ser

feita com base na observação do Gráfico 3.

Gráfico 3: Distribuição percentual de processos e estudantes por faculdade

O maior número de casos verificou-se na Faculdade de Engenharia (FE) seguida pela

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) e pela Faculdade de Ciências da Saúde

FAL FC FCS FCSH FE

13

%

3%

15

%

24

%

45

%

12

%

8%

12

%

25

%

45

%

12

%

6%

13

%

25

%

45

%

13

%

7%

24

%

27

% 29

%

1.º Sem. 2.º Sem. 2015/2016 Alunos UBI

10

(FCS). Como seria de esperar, com menor número de casos, seguem-se a Faculdade de

Artes e Letras (FAL) e a Faculdade de Ciências (FC). Porém, com base no Gráfico 3, é

possível constatar que a situação mais desfavorável é a da FE. Não só por ela

representar o maior número de casos, mas também por esse número ser superior ao que

seria de esperar, tendo em atenção o seu peso no número total de estudantes da

Universidade. Já a FCS, terceira em número de casos, apresenta um número bastante

abaixo do espectável, tendo em atenção o seu peso no global da UBI. A FCSH, a FC e a

FAL apresentam um número de ocorrências próximo do que seria de esperar, atendendo

ao seu peso.

Esta é uma realidade que se tem mantido, razoavelmente constante, ao longo dos

semestres, como poderá ser constatado através da consulta de relatórios anteriores.

Face a estes dados, o Provedor sugere que os responsáveis da Universidade, mas, de

uma forma particular os da Faculdade de Engenharia, procurem apurar se existem ou

não razões e situações que justifiquem estes números.

A análise aprofundada da distribuição do número de casos por género não parece ser

particularmente relevante. Comparando com os relatórios anteriores, é possível

verificar que se mantém a tendência de maior incidência de estudantes do género

masculino a contactar a Provedoria. Este diferencial (próximo dos 60%/40%) tem-se

mantido ao longo dos semestres e não é uniforme para todas as faculdades. De facto,

enquanto na FCS se verifica uma predominância clara do género feminino, já na FE

passa-se exatamente o contrário. Uma vez que não dispomos de informação

relativamente à distribuição dos estudantes da UBI por género e faculdade, não é

possível afirmar se esse diferencial corresponde ou não ao real diferencial verificado no

global dos estudantes das faculdades.

Refira-se, contudo, que a disparidade na distribuição de género é mais elevada neste

semestre (62%/38%) do que no semestre passado (57%/43%).

11

Tal como se havia verificado em situações passadas, mantêm-se algumas diferenças

entre géneros, no que diz respeito aos motivos pelos quais os estudantes procuram a

Provedoria. Essa realidade é confirmada pelo Gráfico 4. Os dados apresentados dizem

respeito aos tipos de contacto de maior prevalência (“Pedido de Informação” e

“Reclamação”). Se em semestres antecedentes era possível verificar níveis de

disparidade na distribuição de género, diferentes para pedidos de informação e

reclamações, no presente semestre não parecem existir diferenças. Ela é idêntica para

uma e outra situação.

Gráfico 4: Processos por género e tipo de contacto

Conforme se afirmou em relatório anterior, quanto às razões para tal facto, apenas

podemos especular, pois os dados disponíveis não permitem o aprofundamento da

análise que, de qualquer das formas, não nos parece ser relevante.

2.1 Tipos de contacto

Apesar de os contactos dos estudantes com a Provedoria serem classificados em seis

tipos: Aconselhamento, Encaminhamento, Mediação, Pedido de Informação, Reclamação

Pedido deInformação

ReclamaçãoPedido de

Informação Reclamação

1.º Sem.

2.º Sem.

32

1148

24

38

24

82

47 m

f

12

e Sugestão, são os Pedidos de Informação (54%) e as Reclamações (31%) que apresentam

números mais expressivos. Os números são razoavelmente idênticos, quer no 1.º

semestre quer quando se olha para o ano letivo como um todo. Ao contrário do que

acontecia em situações anteriores, mas confirmando a tendência já observada no

semestre passado, as restantes situações deixaram de ser residuais. De facto, elas

representam uns significativos 15%. O Gráfico 5 apresenta os dados relativos ao

semestre em análise, bem como os relativos ao 1.º semestre e ao ano letivo 2015/2016.

Gráfico 5: Distribuição dos tipos de contacto

Assim, e apesar do que foi dito acerca do aumento do peso relativo dos “outros” tipos

de contacto, entendeu-se ainda suficiente, e por isso adequado - tal como se tem feito

em semestres precedentes -, fazer incidir a análise mais pormenorizada unicamente

sobre a distribuição destes dois tipos de situação (“Pedidos de informação” e

“Reclamações”).

Nos Gráficos 6 e 7 estão representados os números de Pedidos de Informação e de

Reclamações por faculdade e por ciclo de estudo. Nestes gráficos, apresentam-se os

dados relativos ao semestre objeto deste relatório, bem como os dados relativos ao 1.º

1.º Sem. 2.º Sem. 2015/2016

15% 15% 15%

57% 54% 55%

28% 31% 30%

Reclamação

Pedido deInformação

Outros

13

semestre. Assim, apresenta-se, pois, uma perspetiva global do ano letivo 2015/2016.

Comparações mais abrangentes poderão ser feitas compulsando os relatórios

precedentes.

Gráfico 6: Tipo por faculdade

De uma forma geral, pode afirmar-se que a distribuição destes tipos de contacto por

faculdade e por ciclo de estudo não é substancialmente diferente da distribuição global

dos casos. Há, contudo, uma Faculdade com um comportamento algo diferente, a FAL.

De facto, nesta Faculdade o número de reclamações ultrapassa o número de pedidos de

informação. Sendo o número global de situações, nesta Faculdade, relativamente

reduzido, e tendo em atenção o que se tem vindo a passar em semestres anteriores, não

é possível concluir pela existência de qualquer tendência.

Os dados relativos ao 2.º semestre (semestre em apreço) merecem, contudo, alguma

análise um pouco mais atenta, particularmente no que diz respeito às duas faculdades

mais representativas, em termos numéricos, a FCSH e a FE. Começando pela última,

que é a que apresenta maior número de ocorrências, é de notar que a gravidade das

FA

L

FC

FC

S

FC

SH FE

FA

L

FC

FC

S

FC

SH FE

1.º Sem. 2.º Sem.

63

12

19

30

9 10

16

44

51

7

1 38

1611

3

96

45

Pedido deInformação

Reclamação

14

ocorrências também se acentuou. Como é evidente, neste 2.º semestre, para além de o

número de contactos ter crescido significativamente, mas não de forma diferente do

que se passou nas restantes faculdades, o que se destaca é o facto de a proporção de

reclamações ter ficado substancialmente acima do que era espectável (4,7 em 10,

quando o expectável seria 3,6 em 10).

No caso da FCSH passa-se exatamente o contrário. A proporção de reclamações é

significativamente abaixo do esperado (1,2 em 10 contra 3,6 em 10). Estes resultados

sugerem que os responsáveis da FE devem prestar maior atenção aos dados aqui

apresentados1, no sentido de procurar apurar se existem problemas específicos e, sendo

esse o caso, procurar encontrar soluções para os mesmos.

Gráfico 7: Tipo por ciclo de estudo

No que diz respeito aos ciclos de estudo, os dados apresentados no Gráfico 7 não dão

indicação de qualquer comportamento específico digno de nota. A única exceção diz

respeito ao Mestrado Integrado. De facto, neste caso, a proporção de reclamações é

1 Ver anexos no final do relatório.

1º mi 2º 3º 1º mi 2º 3º

1.º Sem. 2.º Sem.

35

22

85

76

34

16

3

13 12 9

1

36

24

12

1

Pedido deInformação

Reclamação

15

superior ao que seria espetável. Valerá a pena cruzar estes dados com os das faculdades

para tentar encontrar especificidades.

No Gráfico 8 está representada a frequência dos tipos de contacto com a Provedoria por

curso. Por uma questão de facilidade de leitura, destacam-se os Pedidos de Informação

e as Reclamações. As restantes situações estão agregadas. Neste gráfico, faz-se apenas

a listagem dos cursos relativamente aos quais se verificaram quatro ou mais

ocorrências. Os dados seguidamente representados dizem respeito a 176 casos. De fora

ficam 64 cursos com três ou menos casos.

Gráfico 8: Tipo por curso – 2.º Sem. 2015/2016

Para alguma comparação e análise mais aprofundada, apresentam-se, no Gráfico 9, os

dados relativos à globalidade o ano letivo 2015/2016. Aqui também estão representados

os cursos com quatro ou mais ocorrências durante o ano letivo.

3 4 2 13

14

2 2 1 1

12 11

1010

6

6

37

2

36 2

43

51

2 1 4

13

2

1

52

52

14

1

73 2

31 2

2.º Sem.

Outros Pedidos de Informação Reclamação

16

Gráfico 9: Tipo por curso – ano letivo 2015/2016

Uma vez que os cursos surgem, nos gráficos, apresentados por ordem decrescente, a

leitura é imediata, nomeadamente no que diz respeito ao número de ocorrências por

curso. O curso que claramente se destaca é o de Engenharia Aeronáutica. Refira-se

também que, neste curso, as reclamações representam uma proporção

significativamente elevada.

Salienta-se também que, entre os sete cursos com maior número de ocorrências, cinco

pertencem à FE. Tal evidência vai ao encontro do que foi constatado no ponto referente

à análise por faculdade.

Anota-se ainda o facto de os outros dois cursos, de entre os sete com maior número de

ocorrências, pertencerem à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Nestes cursos,

porém, o peso relativo das reclamações é relativamente pequeno.

5 3 4 4 3 1 3 2 1 2 2 41 1 1 1 1 1 3 1

22

1113 13

716

8 87 6

7 5 33 7

3 3 3 3 3 4 2 4 5 4 3

19

7 3 2

8

1

3 34 3

2 2 14

7 3 2 2 2 1 1 2 1 1

EA

ero

n

EE

letr

Eco

n

EC

iv

Arq

Ge

st

EIn

f

CF

arm

CB

iom

ed

Me

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Bio

tec

CC

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DM

od

TS

I

Bio

en

g

DM

ul

M_C

Po

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CS

D_G

est

EP

E

M_B

DM

M_E

Inf

Mk

t

Cin

M_B

iote

c

Psi

c

2015/2016

Outros Pedidos de Informação Reclamação

17

2.2 Foro do Contacto / Intervenção

Nesta secção, segue-se a classificação que é utilizada na recolha de dados efetuada no

âmbito do OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS PROVEDORIAS DO ESTUDANTE DO ENSINO

SUPERIOR. São definidos quatro tipos de foro de intervenção:

Académico-Administrativo, Pedagógico, Ação Social e Outros. Os resultados estão

representados na Tabela 2. O comportamento destes dados pode ser visualizado mais

facilmente no Gráfico 10 que representa a distribuição percentual dos mesmos.

Gráfico 10: Foro do contacto / intervenção

A grande maioria dos casos é do foro Académico-Administrativo e do foro Pedagógico.

No presente semestre verifica-se, à semelhança da maioria dos semestres, uma ligeira

predominância de casos do foro Académico-Administrativo. Confirma-se mesmo alguma

tendência de crescimento de casos deste foro.

No caso das situações de caráter Académico–Administrativo, os assuntos que mais se

destacam são: “Acesso, ingresso, reingresso, transferência e mudanças de curso”;

“Mobilidade”, “Taxas e emolumentos” e “Propinas”. Num e noutro semestre o tipo de

situações mais frequentes mantém-se. Contudo, deve registar-se, no 2.º semestre, o

facto de se ter verificado um número anormalmente elevado de situações relacionadas

com “Mobilidade”.

52%42%

2% 4%

2.º SEM.

50%39%

6%5%

2015/2016

18

Tabela 2: Foro do contacto – Dados globais e por assunto

Foro Assuntos 1º

Sem. 2º

Sem. 2015/

16

Académico-Administrativo

Acesso, ingresso, reingresso, transferência e mudanças de curso 15 46 61

Certidões, diplomas e documentos 1 4 5

Matrículas, inscrições, anulação de inscrições, inscrições em exames, entrega de dissertação/tese

5 3 8

Mobilidade 5 20 25

Prescrições 2 0 2

Propinas 13 15 28

Taxas e emolumentos 10 17 27

Regimes especiais 2 1 3

Normas académicas, regulamentos, despachos 1 3 4

Falhas dos serviços, morosidade de procedimentos, qualidade de atendimento 0 8 8

Bolsas de mérito e prémios escolares, questões logísticas/equipamentos, outros

2 7 9

Total 56 124 180

Pedagógico

Avaliação, plágio e fraude 3 0 3

Equivalências e creditações, precedências 17 11 28

Organização pedagógica de UC's e de cursos, horários escolares e de exames

6 39 45

Problemática na relação entre docentes e alunos, tutoria e orientação, atraso no lançamento das notas

17 48 65

Outros 0 2 2

Total 43 100 143

Ação Social

Bolsas de estudo, dificuldades económicas e sociais, alojamento 16 4 20

Outros 1 1 2

Total 17 5 22

Outros

Desentendimento entre alunos, praxes e tradições académicas 1 2 3

Dificuldades e acessibilidades logísticas, problemas informáticos institucionais 5 7 12

Participação de docentes e/ou funcionários, qualidade de informação institucional

1 2 3

Total 7 11 18

Entre as questões de caráter Pedagógico, aquelas que mais se destacam dizem respeito

à “Problemática na relação entre docentes e alunos”, à “Tutoria e orientação”, ao

“Atraso no lançamento de notas” à “Organização pedagógica de UC's e de cursos” e aos

“Horários escolares e de exames”. Estas situações parecem ter que ver com os casos

ocorridos no período de exames que, como atrás se referiu, motivou um elevado número

de contactos com o Provedor.

Analisar o foro do contacto unicamente na perspetiva dos dados globais pode ser algo

enganador. Isto por que o nível de gravidade da situação que está por detrás de um

contacto com a Provedoria é, em princípio, muito diferente no caso de um pedido de

informação ou de uma reclamação. Por isso, é importante olhar para a forma como se

19

distribuem estes dois grandes tipos de contacto, em função do foro do contacto. Essa

distribuição está representada no Gráfico 11.

Gráfico 11: Distribuição tipo / foro

2.º Sem. 2015/2016

Os dados representados no gráfico, relativos a questões do foro

Académico-Administrativo e do foro Pedagógico, são de natureza bastante distinta.

Enquanto no primeiro caso, a maioria dos contactos tem como objetivo o pedido de

informação, nas situações do foro Pedagógico predominam, claramente, as

reclamações. Isto pode significar que, embora mais frequentes, as situações do foro

Académico-Administrativo podem não ter um grau de importância tão elevado como as

do foro Pedagógico, uma vez que estas representam, nitidamente, situações de maior

gravidade. Esta é uma realidade que se tem vindo a manter ao longo dos semestres, tal

como se pode constatar na consulta dos relatórios anteriores.

Tal com se tem vindo a fazer em relatórios precedentes, no presente relatório,

entendeu-se adequado dar-se uma perspetiva de como, em cada uma das faculdades, se

distribuíram os Pedidos de Informação e as Reclamações que os estudantes

apresentaram junto da Provedoria. Essa distribuição está representada nos Gráficos 12 e

13.

Pedido deInformação

Reclamação

106

920

55

2 129

Pedido deInformação

Reclamação

150

1731

74

12 77 11

20

Gráfico 12: Foro das reclamações por faculdade

Gráfico 13: Foro dos pedidos de informação por faculdade

No que diz respeito às Reclamações, elas são, na maioria das faculdades,

fundamentalmente do foro Pedagógico. As questões do foro Académico–Administrativo

surgem em segundo lugar, mas dispares, em todas as faculdades. Surgem ainda, em

algumas faculdades, situações relacionadas com a “Ação Social”. Dada a diversidade de

dados entre faculdades, é difícil falar em padrões de comportamento. Ainda assim,

FAL FC FCS FCSH FE

2.º Sem.

4 57

3

9

2

34

13

6

FAL FC FCS FCSH FE

2015/2016

51 2

910

4

117

42

3 1 347

FAL FC FCS FCSH FE

510 10

40 41

3 5 3

9

1 11 1

FAL FC FCS FCSH FE

2015/2016

812 13

52

65

5 6 713

16

2 31 1 3 2

21

regista-se algum comportamento atípico da FCSH, com um baixo número de

reclamações, portanto, também baixo no que diz respeito a questões de carácter

pedagógico.

No tocante aos Pedidos de Informação, verifica-se que na sua grande maioria e em todas

as faculdades, eles são do foro Académico-Administrativo. Porém, a diferença deste

foro para outro não é da mesma grandeza em todas as faculdades. Se se atender,

exclusivamente, às faculdades com maior peso, em termos de número de casos,

verifica-se que essa diferença é mais elevada para a FE seguida da FCSH. Uma análise

destes dados, por faculdade, poderá ser sempre mais aprofundada, particularmente

num contacto direto com os responsáveis das diferentes Faculdades.

2.3 Avaliação

Continuando aquilo que tem sido feito em relatórios anteriores, depois da apresentação

e de alguma análise dos dados relativos aos contactos com a Provedoria, na presente

secção procura fazer-se uma avaliação sumária do trabalho desenvolvido pela

Provedoria. Esta apreciação tem em conta não só dados objetivos, nomeadamente os

respeitantes a tempos de resposta, mas também a opinião dos próprios estudantes,

obtida através de um inquérito à sua satisfação relativamente ao serviço prestado pela

Provedoria.

No final do período a que este relatório diz respeito, apenas quatro dos duzentos e

quarenta casos estavam em apreciação. Consideram-se casos encerrados, quando há

uma resolução do problema colocado, seja ela favorável ou não ao estudante. Um caso

é arquivado, quer por desistência do estudante, quer pelo facto de, por razões diversas,

o problema se ter ‘extinguido’.

É preocupação da Provedoria dar resposta a qualquer contacto dos estudantes no menor

espaço de tempo. No entanto, convém referir que o conceito ‘tempo de resposta’, aqui,

diz respeito à resposta final (resolução), ou seja, ao tempo que medeia entre o contacto

inicial de um estudante e o encerramento do seu processo. Por vezes, a demora

22

verifica-se por razões que são alheias à Provedoria, estando diretamente relacionada

com o tempo de resposta de outros serviços ou até de organismos externos.

Ainda assim, e tal como está patente no Gráfico 14, durante este semestre foi possível

dar resposta a três em cada quatro casos (exatamente 76,1%) em menos de 1 dia; mais

de 80% dos casos foram respondidos em menos de 3 dias. As situações cuja resposta

demorou mais de 30 dias representam menos de 3% dos casos.

Gráfico 14: Tempo de resposta

O gráfico supra diz respeito a todo o tipo de situações de contacto dos estudantes com a

Provedoria. Porém, diferentes tipos de contacto exigem diligências diferentes que,

como é compreensível, têm repercussão no tempo de resposta. Não é a mesma coisa dar

resposta a uma reclamação ou responder a um pedido de informação. A resposta a uma

reclamação envolve, por norma, a intervenção de outros serviços da Universidade e não

só, que estão fora do controle da Provedoria. Esta realidade provoca, necessariamente,

o aumento do tempo de resposta. Já o tempo de resposta a pedidos de informação pode

ser bem mais curto.

76,1%

83,6%

88,9%

92,9%

97,3%

até 1 dia até 3 dias até 1 semana até 2 semana até 1 mês

% acumulada

23

Esta ideia pode ser comprovada pelos dados constantes na Tabela 3. Nos casos em que a

resposta depende, fundamentalmente, da Provedoria - caso dos pedidos de informação -

verifica-se que é possível dar uma resposta mais rápida. Mais de 80% dos casos são

respondidos em menos de 1 dia. Os pedidos cuja resposta demora mais de 2 semanas

representam menos 8% dos casos. Já no tocante às reclamações, tal como era

espectável, o tempo de resposta é maior. Ainda assim, foi possível dar resposta a quase

80% das reclamações em menos de 1 dia.

Tabela 3: Tempo de resposta por tipo de contacto

Tempo de resposta Total Pedidos de Informação Reclamação Outros

até 1 dia 76,11% 81,45% 79,71% 48,48%

até 3 dias 83,63% 88,71% 86,96% 57,58%

até 1 semana 88,94% 91,13% 91,30% 75,76%

até 2 semanas 92,92% 95,16% 92,75% 84,85%

até 1 mês 97,35% 100,00% 97,10% 87,88%

Nota: Os valores representam as % acumuladas

O que se acabou de apresentar são dados objetivos, e dizem respeito à forma como

foram processados os contactos com a Provedoria. Para uma melhor avaliação do

trabalho desenvolvido, a Provedoria tenta procurar saber a opinião dos estudantes que

nos contactam. Assim, após a conclusão de cada processo, solicita-se, por email, a cada

estudante, o preenchimento e a submissão de um questionário eletrónico de avaliação

do serviço prestado. Para além de questões de caracterização do inquirido (a

identificação é opcional), o questionário é constituído, essencialmente, por quesitos

respeitantes ao seu grau de satisfação face aos diversos aspetos do serviço da

Provedoria. As perguntas são respondidas numa escala de 1 a 5, em que 1 é a posição

mais desfavorável e 5 a posição mais favorável.

Infelizmente, nem todos os estudantes que contactam a Provedoria respondem ao

questionário que lhes é enviado. A taxa de resposta não tem sofrido flutuações

significativas e ronda os 40%. No presente semestre atingiu os 42%. Esta taxa de

resposta, embora aceitável noutros contextos, é, neste caso, algo limitada. Não nos

demoraremos na análise destes resultados, pois o importante aqui não é apresentar

24

dados que sustentem alguma eventual satisfação pessoal face ao trabalho desenvolvido,

mas antes procurar encontrar os caminhos para a sempre desejável melhoria. Esse

trabalho tem de ser feito pelo Provedor, mas não necessariamente que ocupar o tempo

do leitor deste relatório.

Assim, face ao exposto anteriormente, optou-se por dar apenas nota dos resultados

relativos às respostas às questões que incidem sobre a satisfação dos estudantes. Na

primeira parte do questionário, uma das perguntas colocadas é de carácter geral e

relativa à resolução do problema: O assunto foi resolvido satisfatoriamente? Os

resultados respeitantes a esta questão estão representados no Gráfico 15.

Gráfico 15: Satisfação relativamente à resolução do assunto

Como se entenderá, nem todos os contactos com a Provedoria têm, por razões variadas,

uma solução que seja favorável aos estudantes. Ainda assim, constata-se que, no que

diz respeito à satisfação dos estudantes com os resultados da intervenção da

Provedoria, a opinião parece ser bastante positiva. De facto, mais de 75% dos

respondentes mostraram estar satisfeitos com a forma como o problema foi resolvido.

No lado oposto, verifica-se que cerca de 15% dos estudantes que responderam ao

inquérito disseram não estar satisfeitos com a resolução do problema que originou o seu

contacto com a Provedoria. É um número relativamente elevado, mais elevado do que

1 2 3 4 5

6,2%8,2% 8,2%

26,8%

50,5%

25

em semestres anteriores. Apesar de uma resposta satisfatória para o estudante não

depender apenas do trabalho do Provedor, estes resultados questionam-nos. Porque é

que tal acontece? Porque não nos foi possível dar a resposta adequada? Porque os

serviços e/ou órgãos de gestão da UBI não deram a resposta adequada? Ou será apenas

porque o estudante não tinha, de facto, razão e, tendo sido feito tudo o que era

possível fazer, ainda assim, manifestou o seu desagrado?

Provavelmente não haverá uma única resposta ‘correta’ para esta questão.

No tocante à forma como os estudantes foram atendidos pelo serviço da Provedoria, é

colocada a seguinte questão: Como classifica o atendimento prestado relativamente aos

seguintes aspetos: (P21) Facilidade de contacto; (P22) Prontidão no desenvolvimento do

contacto e/ou agendamento de reunião; (P23) Rapidez na resolução do problema e/ou

resposta definitiva; (P24) Clareza e concisão da resposta e (P25) Cordialidade no

atendimento. Os resultados relativamente a estas questões estão representados no

Gráfico 16.

O gráfico mostra que - tal como tem acontecido em semestres anteriores - a

esmagadora maioria dos estudantes que respondeu ao inquérito está manifestamente

satisfeita com a atuação da Provedoria. Entre 55,7% e 75,3% dos estudantes, consoante

a pergunta, disseram estar completamente satisfeitos. Se se adicionarem as

percentagens de respostas satisfeito (4) a completamente satisfeito (5), verifica-se que

o grau de satisfação ronda os 90%. A única exceção diz respeito à rapidez na resposta.

Verifica-se ainda que, no que concerne a este aspeto específico, os resultados neste

semestre pioraram relativamente aos semestres precedentes. É possível que, durante

este semestre, devido ao facto de se ter verificado um maior número de contactos com

a Provedoria, tenha havido, efetivamente, uma maior lentidão na resposta. Apesar de os

números objetivos apresentados anteriormente, relativos ao tempo de resposta, a

perceção dos estudantes aparenta ser ligeiramente diferente. Mantém-se, portanto, a

preocupação constante com a melhoria, neste como em outros aspetos da nossa

atividade.

26

Gráfico 16: Avaliação do serviço da Provedoria

1 2 3 4 5

2,1

%

1,0

%

21

,6%

75

,3%

3,1

% 6,2

%

23

,7%

67

,0%

1,0

% 4,1

%

11

,3%

27

,8%

55

,7%

2,1

%

1,0

%

7,2

%

19

,6%

70

,1%

2,1

%

1,0

%

7,2

%

19

,6%

70

,1%

P21 P22 P23 P24 p25

27

3. Outras Atividades

A atividade do Provedor neste semestre, e tal como em semestres anteriores, foi

dedicada, maioritariamente, ao atendimento direto dos estudantes que o procuraram.

Assim, a preocupação fundamental foi a de dar resposta atempada às questões

colocadas, encaminhar as reclamações e promover a solução de eventuais problemas. A

informação acerca dessa atividade, a sua avaliação e também alguma reflexão sobre a

mesma foi apresentada na secção anterior.

Nesta secção, damos nota de um conjunto variado de outras atividades desenvolvidas

pelo Provedor, que cabem no âmbito das suas responsabilidades e competências e que,

em maior ou menor grau, contribuem para a prossecução da sua missão.

Os regulamentos especificam que a atividade do Provedor se desenvolve, de forma

preferencial, em colaboração com a Associação Académica e com os Conselhos

Pedagógicos. Nesse sentido, e porque é entendimento do Provedor que a colaboração

com estes órgãos é de extrema importância, realizou-se, durante o semestre, um

conjunto de reuniões e iniciativas. Para além de reuniões sobre assuntos específicos,

com vários dirigentes associativos, destaca-se a elaboração de um relatório sobre as

visitas realizadas às residências dos SASUBI. Este relatório foi apresentado ao

Administrador dos SASUBI, em reunião conjunta com o Provedor e representantes da

AAUBI. O Provedor participou ainda em diversas iniciativas, quer da AAUBI quer de

Núcleos de Estudantes, quer ainda de outras organizações estudantis da UBI, não

integradas na AAUBI, tendo intervindo em algumas delas.

No que concerne à colaboração com os diferentes órgãos com responsabilidade

pedagógica, quer ao nível das faculdades quer dos departamentos, o Provedor

participou em reuniões dos Conselhos Pedagógicos de várias faculdades. Novamente se

deve referir que nem todas as faculdades convidam o Provedor para estar presente em

todas as reuniões dos seus Conselhos Pedagógicos. Ainda neste âmbito, realizaram-se

reuniões com vários diretores de curso, nomeadamente com aqueles relativamente aos

28

quais se têm verificado maior número de contactos com o Provedor, sejam reclamações

ou outros pedidos de atuação.

Para tratar de um conjunto de outros assuntos, o Provedor reuniu ainda com o Sr. Reitor,

com o Sr. Vice-reitor para o Ensino, Internacionalização e Saídas Profissionais e com o Sr.

Administrador. No âmbito das suas competências e responsabilidades, participou ainda

em reuniões do Fundo de Apoio Social (FAS).

Foi ainda elaborada uma série de recomendações e de pareceres. A sua maioria constitui

o resultado do desenvolvimento dos processos dos estudantes que contactaram a

Provedoria. Outros foram elaborados por iniciativa do próprio Provedor. A título de

exemplo, refira-se um parecer sobre “marcação de datas de realização dos diversos

instrumentos de avaliação, particularmente testes”.

O Provedor do Estudante elaborou ainda pareceres sobre propostas de regulamentos que

lhe foram apresentados, designadamente sobre a proposta de "Regulamento

Académico” e de “Regulamento Interno do Programa Erasmus+ da Universidade da

Beira Interior”.

Tal como foi referido em relatórios anteriores, irá realizar-se na UBI, no próximo dia 14

de outubro, o VI Encontro Nacional de Provedores do Estudante (ENPE). Como anfitrião,

presidente da comissão organizadora e, por inerência, da Rede Nacional de Provedores,

houve necessidade de dedicar algum tempo e esforço a esta realização. O trabalho

encontra-se avançado e espera-se que este ENPE seja um sucesso e contribua para uma

boa imagem da UBI.

29

4. Conclusões

O presente relatório refere-se à atividade do Provedor do Estudante da UBI durante o

2.º semestre do ano letivo 2015/2016. Sendo relativo ao 2.º semestre, entendeu-se

adequado apresentar aqui alguns dados que permitam ao leitor ter uma perspetiva

daquilo que se passou na totalidade do ano letivo, no que diz respeito à atividade do

Provedor.

À semelhança do que tem sido feito nos últimos relatórios, apresentam-se, em anexo,

dados mais pormenorizados de todos os casos de contacto formal com a Provedoria.

Espera-se que estes dados possam servir de apoio a alguma análise que os responsáveis

pelas diferentes faculdades pretendam fazer, caso se debrucem sobre as situações que

motivaram os seus estudantes a dirigirem-se ao Provedor do Estudante.

Os dados globais que foram apresentados na segunda secção deste texto poderão servir

de alerta aos responsáveis das diversas faculdades e departamentos. Os dados em anexo

permitem uma análise mais pormenorizada. Nestas circunstâncias, salvaguardando

sempre o princípio da confidencialidade dos dados, o Provedor manifesta, mais uma

vez, a sua disponibilidade para participar nessa análise e assim contribuir para uma

constante melhoria.

Tem sido hábito o Provedor deixar, nesta parte final do seu relatório, algumas reflexões

que o desempenho da sua atividade, bem como os casos que lhe foram apresentados

sugerem. Pretende-se partilhar esta reflexão com o Conselho Geral e com o Sr. Reitor,

entidades às quais este relatório deve, em termos regulamentares, ser apresentado.

Porém, uma vez que, após a apreciação no Conselho Geral, este relatório se torna

público para toda a comunidade ‘ubiana’, estas reflexões são também partilhadas com

os diferentes responsáveis ao nível das Faculdades, Departamentos e Serviços da UBI.

Assim, salientam-se três aspetos que, não constituindo novidade, continuam a merecer

a nossa reflexão. O primeiro tem que ver com a constatação feita, já anteriormente, da

30

existência de um número anormalmente elevado de pedidos de ajuda ao Provedor por

ocasião das avaliações finais, particularmente nas épocas de realização de exames.

Constatou-se que as razões de queixa eram, fundamentalmente, de dois tipos:

dificuldades de inscrição em exame e cumprimento de prazos. Estas situações remetem,

por um lado, para o facto de muitos estudantes não conhecerem, plenamente, as regras

que devem seguir em todos os procedimentos associados à realização de exames,

verificando-se, nomeadamente, o desconhecimento de prazos, mas, por outro, remetem

também para o não cumprimento de prazos regulamentares por parte dos docentes.

Para ultrapassar estas deficiências, entende-se adequado que, em primeiro lugar, se

deve encontrar alguma forma de melhorar a informação que chega aos estudantes.

Nesse sentido, o Provedor procurará cumprir a sua parte e, tal como já fez em ocasiões

anteriores, irá alertar os estudantes para prazos e procedimentos a cumprir. Já no que

diz respeito ao cumprimento de prazos por parte dos docentes, não cabe ao Provedor

fazer apreciações sobre a razoabilidade dos prazos definidos regulamentarmente.

A segunda reflexão diz respeito à reformulação dos regulamentos, designadamente do

Regulamento Académico. Já foi dado, pelo Provedor, o parecer que lhe foi solicitado.

Também a AAUBI já emitiu o seu parecer sobre o documento proposto. Resta esperar

que o processo de discussão tenha lugar, para que o regulamento seja publicado e entre

em vigor, como já deveria ter acontecido.

Finalmente, e em terceiro lugar, não poderá deixar de ser salientado algo que - tal

como foi afirmado em relatório anterior -, preocupa o Provedor e, enquanto Professor

Universitário, o perturba. Refere-se ao facto de ter conhecimento de haver estudantes

com razões de queixa relativamente a Professores, mas que, por receio de eventuais

represálias, não ousam apresentar tais queixas. Esta é uma situação que em nada

contribui para o bom nome da UBI e em nada dignifica o seu corpo docente. Não restam

dúvidas que os estudantes, embora não apresentem qualquer queixa, não deixam de

transmitir para o exterior o seu sentimento relativamente a esta situação. Entende-se,

pois, ser necessária alguma reflexão sobre este fenómeno.

31

Não posso terminar este relatório sem destacar a colaboração daqueles que interagem

com a Provedoria. Sem essa colaboração não seria possível levar a “bom porto” a

prossecução da missão a que nos propusemos. Em primeiro lugar, destaca-se a

colaboração dos representantes dos estudantes, nomeadamente dos dirigentes da AAUBI

e dos seus núcleos, assim como a dos eleitos em diferentes órgãos de gestão da UBI.

Salienta-se, ainda, a colaboração dos Serviços Académicos, dos Serviços de Ação Social,

bem como de outros serviços da UBI. Não se pode deixar de mencionar ainda um

conjunto diversificado de colaboradores da UBI que têm manifestado a sua

disponibilidade para colaborar com a Provedoria, sempre que qualquer solicitação lhe é

apresentada.

Termino referindo a inestimável colaboração da Secretária da Provedoria, Dr.ª Vitória

Fiadeiro.

Covilhã e UBI, setembro de 2016

O Provedor do Estudante

Prof. Doutor Luís António Nunes Lourenço

33

ANEXO

Casos por Faculdade (ano letivo de 2015/2016)

Facu

ldad

e d

e A

rtes

e L

etra

s

Ciclo Curso Tipo Foro Casos

D D_Let R A 1

L

CCom

M B 1

P A 2

D 1

R A 1

B 3

CCul

A C 1

P C 1

R B 1

Cin M B 3

R A 1

DMul

M B 1

P A 1

B 2

R B 2

EPE P A 4

R B 1

Fil A A 1

P A 1

M

M_CDoc R C 1

M_CE-PRP S A 1

B 1

M_Cin

A A 1

R A 1

C 1

M_CPol

M B 1

P B 3

R B 1

C 1

M_DDJD R B 1

M_EAV R A 1

M_EPE R B 1

Total 44

Legenda

Ciclo: D – Doutoramento; L – Licenciatura; M – Mestrado; MI – Mestrado Integrado; Z – Ano Zero Tipo: A – Aconselhamento; E – Encaminhamento; M – Mediação; P – Pedido de Informação; R – Reclamação; S – Sugestão Foro: A - Académico-Administrativo; B – Pedagógico; C - Ação Social; D – Outro

34

F

ac

uld

ad

e d

e

Ciê

nc

ias

Ciclo Curso Tipo Foro Casos

D D_Bioquim P A 2

L

Bioquim P A 3

Biotec

A C 1

M B 3

P A 3

R B 1

QMed R B 2

Quim R B 1

M

M_Bioquim P A 1

M_Biotec P A 3

D 1

M_QInd M A 1

Total 22

Facu

ldad

e d

e C

iên

cias

da

Saú

de

Ciclo Curso Tipo Foro Casos

D D_Biomed P C 2

D_Med P C 1

L

CBiomed

A B 1

P A 6

D 1

R B 4

OCV P B 2

C 1

M M_OCV

A A 1

P A 1

R B 1

MI

CFarm

M B 2

P

A 3

B 4

D 1

R A 1

B 2

Med

A B 1

M B 1

P

A 3

C 2

D 1

R B 3

Total 45

35

Fa

culd

ade

de

Ciê

nci

as S

oci

ais

e H

um

anas

Ciclo Curso Tipo Foro Casos

D D_Gest

M A 1

P A 3

R D 1

L

CDesp

P A 5

B 2

R A 1

B 1

CPRI

A A 1

M B 1

P A 3

C 2

R B 2

Econ

A B 1

M B 3

P A 11

B 2

R B 2

D 1

Gest

A A 1

P

A 14

B 1

D 1

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M_Gest P A 1

Mkt P A 5

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M B 1

P A 2

B 1

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P A 1

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D 1

M

M_CDesp R A 1

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M_Gest P A 2

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M_Mkt A A 1

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M C 1

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B 1

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Total 89

36

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Total 162