relatÓrio semestral do provedor do estudante - ubi.pt · iii lista de abreviaturas aaui...

42
RELATÓRIO SEMESTRAL DO PROVEDOR DO ESTUDANTE 2017/2018 [Primeiro Semestre]

Upload: hathuy

Post on 05-Dec-2018

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

RELATÓRIO SEMESTRAL DO

PROVEDOR DO ESTUDANTE 2017/2018

[Primeiro Semestre]

I

Índice

Índice .................................................................................................. I

Lista de Tabelas ..................................................................................... II

Lista de Gráficos .................................................................................... II

Lista de Abreviaturas ............................................................................... III

Lista de Cursos ....................................................................................... III

1. Introdução .......................................................................................1

2. Análise dos Casos ...............................................................................3

2.1 Tipos de Contacto .........................................................................9

2.2 Foro do Contacto / Intervenção ....................................................... 12

3. Avaliação ....................................................................................... 19

4. Outras Atividades ............................................................................. 25

5. Conclusões ..................................................................................... 27

ANEXO ................................................................................................ 31

Casos por Faculdade (1º Semestre 2017/2018) .............................................. 31

Faculdade de Artes e Letras ................................................................. 31

Faculdade de Ciências ....................................................................... 32

Faculdade de Ciências da Saúde ............................................................ 32

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas................................................. 33

Faculdade de Engenharia .................................................................... 34

II

Lista de Tabelas

Tabela 1: Tipo de processo por faculdade ........................................................6

Tabela 2: Foro do contacto – Dados globais e por assunto ................................... 13

Tabela 3: Tempo de resposta por tipo de contacto ............................................ 20

Lista de Gráficos

Gráfico 1: Evolução das ocorrências ...............................................................4

Gráfico 2: Distribuição dos contactos ao longo do semestre. ..................................5

Gráfico 3: Distribuição percentual de processos e estudantes por faculdade ...............7

Gráfico 4: Processos por género e tipo de contacto ............................................8

Gráfico 5: Distribuição dos tipos de contacto ....................................................9

Gráfico 6: Tipo por faculdade .................................................................... 10

Gráfico 7: Tipo por ciclo de estudo .............................................................. 10

Gráfico 8: Tipo por curso .......................................................................... 11

Gráfico 9: Foro do contacto / intervenção ..................................................... 13

Gráfico 10: Distribuição tipo / foro ............................................................. 15

Gráfico 11: Foro das reclamações por faculdade .............................................. 16

Gráfico 12: Foro dos pedidos de informação por faculdade ................................. 16

Gráfico 13: Tempo de resposta ................................................................... 20

Gráfico 14: Satisfação relativamente à resolução do assunto ............................... 22

Gráfico 15: Avaliação do serviço da Provedoria ................................................ 23

III

Lista de Abreviaturas AAUBI Associação Académica da Universidade da Beira Interior

CG Conselho Geral

ENPE Encontro Nacional de Provedores do Estudante

FAL Faculdade de Artes e Letras

FAS Fundo de Apoio Social

FC Faculdade de Ciências

FCS Faculdade de Ciências da Saúde

FCSH Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

FE Faculdade de Engenharia

GAP Gabinete de Apoio Psicológico

SA Serviços Académicos

SASUBI Serviços de Ação Social

UBI Universidade da Beira Interior

Lista de Cursos

Licenciatura Bioeng Bioengenharia

Bioquim Bioquímica

Biotec Biotecnologia

CPRI Ciência Política e Relações Internacionais

CBiomed Ciências Biomédicas

CCom Ciências da Comunicação

CCul Ciências da Cultura

CDesp Ciências do Desporto

Cin Cinema

DMod Design de Moda

DInd Design Industrial

DMul Design Multimédia

Econ Economia

EEletr Engenharia Eletromecânica

EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

EInf Engenharia Informática

EPE Estudos Portugueses e Espanhóis

Fil Filosofia

Gest Gestão

IWeb Informática Web

Mkt Marketing

OCV Optometria - Ciências da Visão

Psic Psicologia

QInd Química Industrial

QMed Química Medicinal

Soc Sociologia

TSI Tecnologias e Sistemas da Informação

IV

Mestrado Integrado Arq Arquitetura

CFarm Ciências Farmacêuticas

EAeron Engenharia Aeronáutica

ECiv Engenharia Civil

Med Medicina

Doutoramento D_Biomed Biomedicina

D_Bioquim Bioquímica

D_CPol Ciência Política

D_CCom Ciências da Comunicação

D_CEMF Ciência e Engenharia dos Materiais Fibrosos

D_CDesp Ciências do Desporto

D_CFarm Ciências Farmacêuticas

D_DMod Design de Moda

D_Econ Economia

D_Educ Educação

D_EAeron Engenharia Aeronáutica

D_ECiv Engenharia Civil

D_EPap Engenharia do Papel

D_EGI Engenharia e Gestão Industrial

D_EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

D_EInf Engenharia Informática

D_EMec Engenharia Mecânica

D_ETex Engenharia Têxtil

D_EC-TCS Estudos de Comunicação: Tecnologia, Cultura e Sociedade

D_Fil Filosofia

D_Fis Física

D_Gest Gestão

D_Let Letras

D_MArt Media Artes

D_MEstr Marketing e Estratégia

D_MApl Matemática e Aplicações

D_MPA Materiais e Processamento Avançados

D_Med Medicina

D_Psic Psicologia

D_Quim Química

D_Soc Sociologia

Pós-Graduação PG_CGC Comunicação e Gestão de Ciência

PG_FProf Física para Professores

PG_HClim Hidrologia e Climatologia

PG_MBA Master in Business Administration

PG_TSaud Tele-Saúde

V

Mestrado M_Bioeng Bioengenharia

M_Bioquim Bioquímica

M_Biotec Biotecnologia

M_BDM Branding e Design de Moda

M_CPol Ciência Política

M_CBiomed Ciências Biomédicas

M_CDesp Ciências do Desporto

M_Cin Cinema

M_CE-PRP Comunicação Estratégica - Publicidade e Relações Públicas

M_DMod Design de Moda

M_DDJD Design e Desenvolvimento de Jogos Digitais

M_DIT Design Industrial e Tecnológico

M_DMul Design Multimédia

M_Econ Economia

M_ECE Empreendedorismo e Criação de Empresas

M_EIS Empreendedorismo e Inovação Social

M_ESS Empreendedorismo e Serviço Social

M_EGI Engenharia e Gestão Industrial

M_EEletr Engenharia Eletromecânica

M_EEC Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

M_EInf Engenharia Informática

M_EMec Engenharia Mecânica

M_ETex Engenharia Têxtil

M_EEF Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário

M_EFil Ensino de Filosofia no Ensino Secundário

M_EFQ Ensino de Física e Química

M_EMat Ensino de Matemática

M_EPE Ensino de Português e de Espanhol

M_ECul Estudo de Cultura

M_EDCLL Estudos Didáticos, Culturais, Linguísticos e Literários

M_ELus Estudos Lusófonos

M_Gest Gestão

M_GUS Gestão de Unidades de Saúde

M_Jorn Jornalismo

M_Mkt Marketing

M_MProf Matemática para Professores

M_OCV Optometria em Ciências da Visão

M_PCS Psicologia Clínica e da Saúde

M_QInd Química Industrial

M_QMed Química Medicinal

M_RInter Relações Internacionais

M_SIG Sistemas de Informação Geográfica

M_SEPS Sociologia: Exclusões Políticas e Sociais

M_SPed Supervisão Pedagógica

1

1. Introdução

O relatório aqui apresentado é relativo à atividade do Provedor do Estudante da Universidade

da Beira Interior (UBI) no decurso do 1.º semestre do ano letivo 2017/2018. Com o presente

relatório completa-se um ciclo de quatro anos correspondestes aos dois mandatos deste

Provedor.

O relatório semestral do Provedor deve ser remetido, regulamentarmente, ao Conselho Geral e

ao Reitor da UBI. O regimento do Conselho Geral prevê que este órgão máximo da UBI aprecie

esse mesmo relatório. Assim, atendendo a que o cargo de Provedor é uma função unipessoal, e

que o seu exercício é mais ‘solitário’ do que o de outros cargos unipessoais, a apresentação do

seu relatório de atividades é um momento da máxima importância. De facto, esta é única

oportunidade, regulamentarmente prevista, para apreciação da atividade do Provedor e dos

resultados da mesma por parte da Universidade.

Contudo, o conhecimento do conteúdo do relatório não fica restringido a estes dois órgãos.

Efetivamente, após a sua apreciação em Conselho Geral, será tornado público a toda a

comunidade académica, através da sua publicação na página da UBI. Assim, toda a comunidade

académica pode apresentar, tal como os membros do Conselho Geral, as sugestões, comentários

e/ou críticas, com o objetivo de contribuir para a melhoria do trabalho a desenvolver. A

atividade do Provedor do Estudante só pode beneficiar com tais contribuições.

Passando à apresentação do relatório propriamente dito, o seu conteúdo reflete aquilo que é o

fundamental da atividade do Provedor, ou seja, dar respostas às questões, queixas,

reclamações, e outras, que os alunos colocam e, por outro lado, atuar proativamente para que

as situações que estão na origem de eventuais queixas sejam prevenidas.

Consequentemente, a parte substancial do relatório incide sobre a apresentação e análise das

Reclamações e dos Pedidos de Informação, no fundo, das queixas apresentadas pelos estudantes

junto da Provedoria.

2

Uma outra secção é dedicada à avaliação da atividade do Provedor. Apesar de esta avaliação

ser, fundamentalmente, qualitativa, ela é baseada em dados quantitativos. Finalmente, numa

outra secção, fazemos referência a outras atividades desenvolvidas durante o semestre em

apreço.

O relatório termina com a secção “Conclusões”. Nela apresentam-se, para reflexão, um

conjunto de questões que o desempenho da sua atividade sugere. Uma vez que elas são

apresentadas sempre com o objetivo de uma contínua melhoria, espera-se que possam suscitar

alguma reflexão, mesmo que informal, por parte do Conselho Geral. Na medida em que o

relatório será tornado público, a oportunidade de discussão e reflexão é alargada a toda a

comunidade académica, nomeadamente aos responsáveis por cursos, departamentos e

faculdades.

Ao elaborar este relatório, tivemos em mente não apenas os órgãos a que, regulamentarmente,

se destinam, mas toda a comunidade académica. Assim, ele está organizado por forma a ser

útil a todos, mas, de uma forma particular, aos diferentes responsáveis das Faculdades, dos

Departamentos e dos Conselhos Pedagógicos. É com esse objetivo que se apresenta, em anexos

finais, uma súmula das situações, por cada faculdade, por ciclo de estudo e curso, com os

números para cada tipo de situação, bem como o foro dessa situação.

Organização do relatório:

Na secção 2, apresenta-se a caracterização e a análise dos casos expostos pelos alunos e que

foram tratados pelo Provedor. Essa caracterização é apresentada por tipo de contacto, foro da

intervenção e faculdade. Na secção 3, é apresentada a avaliação da atividade da Provedoria,

incindindo especificamente sobre os tempos de resolução e a avaliação dos estudantes à

qualidade de serviço. Na secção 4, são dadas a conhecer outras interações desenvolvidas pelo

Provedor. Finalmente, na secção 5, são apresentadas as principais conclusões da ação do

Provedor, durante o período em apreço. Disponibiliza-se, em anexo, informação mais detalhada

de todos os casos de contacto com a Provedoria.

3

2. Análise dos Casos

Não existem modos certos para apresentação de um relatório de atividades, por isso, a fórmula

adotada é sempre discutível. Como facilmente se compreende, ao cabo de quatro anos de

exercício da função de Provedor e ao pensar a elaboração deste oitavo relatório, avaliámos se

a forma como temos vindo a apresentar a informação sobre os casos dos estudantes que

recorrem ao Provedor do Estudante se deveria manter. Ela tem sofrido algumas críticas menores

e sugestões que se tem procurado incorporar nos relatórios que temos vindo a apresentar.

Neste relatório (em princípio) final, ponderou-se, por um lado, uma reformulação, por outro,

a inclusão de dados sobre os quatro anos de exercício. Quanto à reformulação, não se entendeu

ser a solução adequada. No que diz respeito à inclusão de dados de quatro anos, considerou-se

que tal poderia ser demasiado pesado e desapropriado para um relatório de atividades

semestral. O facto de os relatórios do Provedor serem de divulgação pública na página da UBI,

logo, do conhecimento de quem se interessar, desaconselha a inclusão de mais dados.

Portanto, mantemos, basicamente, a fórmula que temos vindo a seguir. Ou seja, nesta segunda

secção, faremos uma apresentação e análise dos aspetos da atividade do Provedor, que não

sendo necessariamente a fundamental, é aquela que mais tempo lhe ocupa: a resposta que é

dada às reclamações, questões, pedidos de informação, entre outros, que sob diversas formas,

lhe são colocados. Relembra-se que os números e dados aqui apresentados dizem respeito

apenas aos casos que mereceram a constituição de um processo.

Contrariando um pouco aquilo que dissemos atrás, porque tal é pertinente para o que se passou

no semestre em análise, apresentamos, no gráfico 1, a evolução do número de contactos dos

estudantes com o Provedor do Estudante. O primeiro dado que, claramente, se constata é o de

que o número de casos verificados no semestre é superior ao que seria espectável, tendo em

atenção a evolução verificada. De facto, o valor é o mais elevado de sempre e contraria o caso

de, com a exceção dos dados relativos ao primeiro semestre do mandato (2.º Sem. 13/14), os

números relativos aos primeiros semestres letivos serem inferiores aos do segundo. Existem

razões para tal facto.

4

Gráfico 1: Evolução das ocorrências

Em primeiro lugar, é razoável afirmar que, ao longo do tempo, tem havido alguma tendência

de crescimento do número de contactados com o Provedor. Não sendo de admitir,

necessariamente, que os problemas que motivam tais contactos tenham aumentado, a

justificação poderá ser encontrada em alguma maior visibilidade deste serviço.

Como veremos a seguir, os dados relativos ao presente semestre poderão ser considerados

extraordinários, contudo, tal facto não contraria a ideia de um crescimento “estável” ao longo

do tempo. Parece, pois, razoável afirmar que se mantém válido o que foi declarado em

anteriores relatórios, relativamente aos objetivos definidos no início do primeiro mandato: (1)

dar maior visibilidade à Provedoria; (2) atuar para que, no longo prazo, seja cada vez menos

necessária, têm vindo a ser cumpridos.

Se se prestar atenção à distribuição dos contactos ao longo do semestre, que se apresenta no

gráfico 2, fica claro que algo de estranho se passou na semana 23. Enquanto no restante do

semestre a distribuição das ocorrências ao longo do tempo não apresentar qualquer

comportamento anormal, nesta semana ocorreram 111 casos. Estamos a falar da semana de 5

a 10 de fevereiro, imediatamente após a conclusão do prazo para inscrição em exames de época

de recurso.

103

127146

123

240

161

199

277

2.º Sem.13/14

1.º Sem.14/15

2.º Sem.14/15

1.º Sem.15/16

2.º Sem.15/16

1.º Sem.16/17

2.º Sem.16/17

1.º Sem.17/18

5

Gráfico 2: Distribuição dos contactos ao longo do semestre

A grande maioria dos casos verificados nessa semana, bem como dos 16 casos relativos à semana

24, dizem respeito a problemas de inscrição em exame. Apesar das medidas de chamada de

atenção - que o Provedor levou a cabo -, para a necessidade de inscrição e cumprimento dos

respetivos prazos, novamente, no presente semestre, o número de situações problemáticas

aumentou significativamente.

Na opinião do Provedor, as razões que motivaram tais situações são múltiplas, mas, na sua

maioria, evitáveis. Para além das situações de puro esquecimento (ou desconhecimento) por

parte dos estudantes, há um conjunto de situações que lhes são alheias e que denotam

problemas, relativamente aos quais o Provedor já chamou a atenção. Quanto ao

“desconhecimento” por parte dos estudantes, constatou-se, novamente, que correio eletrónico

enviado, quer pelo Provedor, quer pelo Gabinete de Relações Públicas, para endereços oficiais

da UBI continua a ser considerado como “Spam” pelo servidor institucional. Quanto às restantes

situações, salientam-se as seguintes: (1) atraso no lançamento de notas; (2) acesso ao balcão

virtual bloqueado; (3) “informação” de que o prazo seria até dia 6, uma vez que a ligação no

balcão virtual remetia para o calendário do ano passado; (4) impossibilidade de conclusão de

6

preenchimento dos inquéritos – condição prévia para inscrição; (5) não desbloqueamento

mesmo após a conclusão do inquérito.

Valerá a pena refletir sobre estas situações e sobre o que está na sua origem. Voltaremos a

algumas delas na última secção.

Passamos agora à apresentação dos dados globais do semestre, constantes na tabela 1. Nesta

tabela é possível observar como se distribuíram os 277 casos, por tipologia, por faculdade e por

género.

Tabela 1: Tipo de processo por faculdade

Faculdade Tipo Género

Total F M

FAL

Aconselhamento 1 1 2

Encaminhamento 1 0 1

Mediação 1 0 1

Pedido de Informação 7 6 13

Reclamação 8 3 11

Total 18 10 28

FC Pedido de Informação 6 4 10

Reclamação 5 11 16

Total 11 15 26

FCS

Aconselhamento 1 2 3

Mediação 1 0 1

Pedido de Informação 13 7 20

Reclamação 8 8 16

Total 23 17 40

FCSH

Aconselhamento 2 3 5

Mediação 2 3 5

Pedido de Informação 12 13 25

Reclamação 20 14 34

Total 36 33 69

FE

Aconselhamento 3 6 9

Mediação 4 1 5

Pedido de Informação 14 28 42

Reclamação 15 43 58

Total 36 78 114

Total

Aconselhamento 7 12 19

Encaminhamento 1 0 1

Mediação 8 4 12

Pedido de Informação 52 58 110

Reclamação 56 79 135

Total 124 153 277

7

Como seria espectável, é nas faculdades com maior número de estudantes que se verifica o

maior número de ocorrências. No tocante aos motivos pelos quais os estudantes se dirigem ao

Provedor, ao contrário do que se verificava em semestres anteriores, queixas/reclamações são

predominantes. Apesar de, pelo que atrás se disse, este poder ser um semestre atípico, a

proporção de reclamações tinha já vindo a aumentar nos últimos semestres.

Quando se analisa a distribuição de casos por faculdade, não é adequado ficarmos apenas pela

análise dos números brutos, pois podem conduzir-nos a conclusões erradas. A consideração dos

valores relativos e a sua comparação com o peso de cada faculdade, no universo da UBI, permite

uma análise mais correta. Estes dados estão refletidos no gráfico 3.

Gráfico 3: Distribuição percentual de processos e estudantes por faculdade

Este gráfico dá-nos uma outra visão dos números apresentado na tabela 1. De facto, o maior

número de ocorrências diz respeito à Faculdade de Engenharia (FE), seguida da Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas (FCSH) e da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS). Estes dados

coincidem com o que seria de esperar, se atendermos ao facto de estas serem, também, as

faculdades com maior peso relativo, em termos de número de estudantes, e exatamente por

esta ordem.

FAL FC FCS FCSH FE

13

%

7%

23

% 26

%

31

%

10

%

9%

14

%

25

%

41

%

Alunos UBI Casos

8

Porém, uma análise mais atenta diz-nos algo mais. Em primeiro lugar, a FE é, não apenas aquela

que apresenta maior número de ocorrências, mas também aquela em que a proporção dessas

ocorrências mais ultrapassa o que seria espectável, atendendo ao seu peso no global dos

estudantes da UBI. Já a FCSH, que está em segundo lugar, em termos globais, apresenta uma

proporção muito próxima, embora ligeiramente abaixo, comparada com o seu peso na UBI. A

FCS, que está em terceiro lugar, em termos globais, está numa posição bem mais positiva, pois

esse número é bastante inferior ao que seria expectável, atendendo ao seu peso relativo.

Quanto à FC, pese embora estar em último lugar, em termos globais, o número de ocorrências

é superior ao que seria de esperar.

Atendendo a que, com ligeiras flutuações, esta é uma situação que tem vindo a repetir-se ao

longo dos semestres, renova-se aqui a recomendação feita em relatórios anteriores e que passa

pela necessidade de uma análise mais atenta destes números. Relembra-se, também, a

manifestação de disponibilidade do Provedor do Estudante para cooperar em tal iniciativa. Crê-

se em tal disponibilidade por parte de quem vier a continuar esta tarefa.

Não se aprofunda aqui a análise da distribuição de ocorrências por género, apresentada no

gráfico 4.

Gráfico 4: Processos por género e tipo de contacto

Pe

did

o d

eIn

form

açã

o

Re

cla

ma

ção

Ou

tro

Pe

did

o d

eIn

form

açã

o

Re

cla

ma

ção

Ou

tro

1.º Sem. 17/182.º Sem. 16/17

52 56

16 34 4420

5879

16

54 28

19

m

f

9

Ainda assim, gostaríamos de referir que se mantem a predominância de contactos entre

estudantes do género masculino. Esta predominância (que estava usualmente na ordem dos

60%/40%), tinha vindo a diminuir. Ela que praticamente desapareceu no semestre passado,

aumentou ligeiramente no presente semestre, situando-se na ordem dos 55%/45%.

2.1 Tipos de Contacto

Os contactos dos estudantes com a Provedoria são classificados em seis tipos: Aconselhamento,

Encaminhamento, Mediação, Pedido de Informação, Reclamação e Sugestão. Porém, tal como

é visível no gráfico 5, são as Reclamações e os Pedidos de Informação que apresentam números

mais expressivos. Por outro lado, no semestre em análise verificou-se apenas um

Encaminhamento e não se registou qualquer Sugestão.

Gráfico 5: Distribuição dos tipos de contacto

Contrariamente ao que tem acontecido ao longo dos semestres anteriores, o número de

Reclamações superou, de forma significativa, o número de Pedidos de Informação. Quanto às

outras situações que vinham deixando de ser meramente residuais, ao longo dos semestres,

viram o seu peso relativo reduzido. Contudo, há que ser cauteloso quanto a conclusões que se

podem revelar precipitadas, dada a situação peculiar do semestre em apreço.

1.º Sem. 17/18 2.º Sem. 16/17

11,6%19,6%

39,7%44,2%

48,7%36,2%

Reclamação

Pedido deInformação

Outros

10

Nos gráficos 6 e 7 estão representados os números relativos a Pedido de Informação,

Reclamação e Outros, por faculdade e por ciclo de estudo. Conforme se referiu anteriormente,

embora não se pretenda fazer uma análise comparativa e evolutiva dos dados, no presente

relatório, até por que esses dados estão publicamente disponíveis, apresentam-se não apenas

os dados referentes ao semestre objeto de este relatório, mas também os dados relativos ao

2.º semestre de 2016/2017.

Gráfico 6: Tipo por faculdade

Gráfico 7: Tipo por ciclo de estudo

Genericamente, pode afirmar-se que a distribuição destes tipos de contacto, por faculdade e

por ciclo de estudo, não difere substancialmente da sua distribuição global, ou seja, no

semestre em causa, há, genericamente, uma prevalência das reclamações, particularmente nas

FA

L

FC

FC

S

FC

SH FE

FA

L

FC

FC

S

FC

SH FE

1.º Sem. 17/18 2.º Sem. 16/17

1310

2025

42

9 10 9

22

38

1116 16

34

58

12

6 8

19

27

4 4

1014

3

9

1512

Pedido deInformação

Reclamação

Outros

1º MI 2º 3º 1º MI 2º 3º

1.º Sem. 17/18 2.º Sem. 16/17

64

2718

1

62

19

5 2

91

2614

4

37

24

83

199

2 1

22

10 61

Pedido deInformação

Reclamação

Outros

11

faculdades e ciclos de estudo mais representativos. Nas FCS e FAL a ordem inverte-se, contudo,

as diferenças de números não parecem ser significativas.

Já no que diz respeito aos ciclos de estudo, com a exceção do primeiro ciclo que segue a

tendência geral, nos restantes ciclos, embora menos representativos, as ocorrências

Reclamações e Pedidos de Informação igualam-se praticamente. Atendendo a que, por regra,

uma reclamação corresponde a uma situação/problema mais grave do que um pedido de

informação, estes dados têm de ser tidos em consideração na análise da gravidade dos casos

em que o número de reclamações é particularmente elevado. Essa análise, contudo, deverá

olhar não apenas aos dados relativos ao presente semestre -algo anómalo -, mas também à

informação constante em relatórios anteriores.

No gráfico 8 está representada a frequência dos tipos de contacto com a Provedoria, por curso.

Por uma questão de facilidade de leitura, destacam-se os Pedidos de Informação e as

Reclamações. As restantes situações estão agregadas. Neste gráfico, faz-se apenas a listagem

dos cursos relativamente aos quais se registaram quatro ou mais ocorrências. Os dados

seguidamente representados reportam-se a 220 casos relativos a 22 cursos. De fora ficam 57

casos, respeitantes aos 35 cursos com três ou menos casos.

Gráfico 8: Tipo por curso

13 1210

47

9 8 95

26

4 52

42

53 2 1

6 7

4

11 6 3 51

46

33

3

4 13 1

31 3

3

2 1

51

31

1 22

2 1 11

1 1 1

EIn

f

Me

d

Arq

EA

ero

n

Ge

st

DIn

d

Eco

n

EE

C

Bio

tec

CB

iom

ed

Cin

DM

od

Bio

qu

im

CP

RI

CD

esp

CC

om

M_R

Inte

r

So

c

CF

arm

DM

ul

Mk

t

OC

V

1.º Sem. 17/18

Reclamação Pedido de Informação Outro

12

Uma vez que os cursos surgem, no gráfico, apresentados por ordem decrescente, a leitura é

imediata, nomeadamente no que concerne ao número de ocorrências por curso. As diferenças

entre os três primeiros cursos, ou mesmo entre os cinco primeiros, não são significativas.

Regista-se, contudo, o facto de os cursos com frequências mais elevadas, mudando embora de

posição, serem sensivelmente os mesmos.

Acresce ainda o facto de estes cinco cursos corresponderem àqueles que têm maior peso

relativo, quando considerado o número total de estudantes. Porém, deverá referir-se que a

ordem, em termos de peso relativo, não coincide com o da frequência de ocorrências e que o

peso relativo do curso de Medicina (16%) é significativamente superior. Segue-se-lhe o curso de

Arquitetura (menos de metade – 7%) e, a alguma distância, mas com peso semelhante (cerca

de 5%) os cursos de Engenharia Informática, Gestão e Engenharia Aeronáutica. Regista-se,

entretanto, o facto de Engenharia Aeronáutica ter deixado o primeiro lugar que vinha ocupando

há vários semestres.

Chama-se, novamente, a atenção dos responsáveis dos cursos para a utilidade de uma leitura

destes dados e da sua análise mais aprofundada. Lembramos também que os dados mais

descriminados, por faculdade e curso, podem ser consultados em anexo a este relatório.

2.2 Foro do Contacto / Intervenção

Nesta secção, tal como em relatórios anteriores, segue-se a classificação utilizada na recolha

de dados efetuada no âmbito do OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS PROVEDORIAS DO ESTUDANTE

DO ENSINO SUPERIOR. São definidos quatro tipos de foro de intervenção:

Académico-Administrativo, Pedagógico, Ação Social e Outros. Os resultados estão

representados na tabela 2.

O comportamento destes dados pode ser visualizado mais facilmente no gráfico 9 que

representa a distribuição percentual dos mesmos.

13

Tabela 2: Foro do contacto – Dados globais e por assunto

Foro Assuntos

Ac

ad

ém

ico

-Ad

min

istr

ati

vo

Matrículas. Inscrições. Anulação de inscrição. Inscrições em exames. Entrega de dissertação / tese.

125

Acesso. Ingresso. Reingresso. Transferência. Mudanças de Curso. 9

Estatutos estudantis. Regimes especiais. 9

Dívida de propinas e consequências. Pagamento faseado de propinas. 8

Certidões. Diplomas e documentos. 6

Aviso sobre potencial prescrição. Reingresso após prescrição. 6

Contratos de mobilidade. Integração dos estudantes. 3

Bolsas de mérito e prémios escolares. Questões logísticas e de equipamentos. Outras reclamações.

3

Taxas e emolumentos [Excluindo propinas] 1

Falhas dos Serviços. Morosidade de procedimentos. Qualidade do atendimento. Falta de informação sobre o estado de processos de longa duração.

1

Total 171

Pe

da

gic

o

Problemática na relação entre docentes e estudantes. Tutoria e orientação. Atraso no lançamento de notas. Horários de atendimento dos docentes. Assiduidade e pontualidade dos docentes.

36

Avaliação. Plágio e fraude. Sobreposição de provas. 18

Organização pedagógica de UCs e de cursos. Horários escolares e de exames. 11

Equivalências e creditações. Precedências. 4

Outros 1

Total 70

Açã

o

So

cia

l Bolsas de estudo. Dificuldades económicas e sociais. Alimentação. Alojamento. 13

Apoio clínico. Questões de saúde pessoal e comunitária. Desporto e equipamentos desportivos.

4

Total 17

Ou

tro

s

Dificuldades e acessibilidades logísticas. Insegurança estudantil. Problemas informáticos institucionais.

7

Desentendimentos entre alunos. Praxes e tradições académicas. Problemáticas cívicas de ética institucional e social. Processos eleitorais polémicos. Queixas de cidadãos sobre comportamentos estudantis. Questões de relação interpessoal e/ou intercultural.

4

Dificuldades e acessibilidades logísticas. Insegurança estudantil. Problemas informáticos institucionais.

4

Participação de docentes e/ou funcionários. Reclamações de familiares. Qualidade de informação institucional disponível.

4

Total 19

Gráfico 9: Foro do contacto / intervenção

62%25%

6% 7%

Académico-Administrativo

Pedagógico

Ação Social

Outro

14

Mais de 60% dos casos são do foro Académico-Administrativo. Em segundo lugar, com um peso

ainda significativo, estão os casos do foro Pedagógico. Estes dois tipos representam cerca de

87% dos casos. As restantes situações representam valores comparativamente muito reduzidos.

Quando confrontado com os resultados de semestres anteriores, o facto que se destaca é o

valor comparativamente mais elevado para os casos do foro Académico-Administrativo. De

facto, na maioria dos semestres, estes valores encontravam-se entre os 40% e os 50%. Fica por

saber se o valor mais elevado no presente semestre está, ou não, associado à situação de

excecionalidade já referida.

No caso das situações de caráter Académico–Administrativo, o tipo de assuntos que claramente

se destaca é: “Matrículas. Inscrições. Anulação de inscrição. Inscrições em exames. Entrega de

dissertação / tese”. A grande distância, mas ainda assim algo significativos, estão: “Acesso.

Ingresso. Reingresso. Transferência. Mudanças de Curso.”; “Estatutos estudantis. Regimes

especiais.”; “Dívida de propinas e consequências. Pagamento faseado de propinas.”;

“Certidões. Diplomas e documentos.” e “Aviso sobre potencial prescrição. Reingresso após

prescrição.”

Entre as questões de caráter Pedagógico, aquelas que mais se evidenciam dizem respeito à

“Problemática na relação entre docentes e estudantes. Tutoria e orientação. Atraso no

lançamento de notas. Horários de atendimento dos docentes. Assiduidade e pontualidade dos

docentes.”; à “Avaliação. Plágio e fraude. Sobreposição de provas.” e à “Organização

pedagógica de UCs e de cursos, horários escolares e de exames”.

De referir ainda situações do foro da Ação Social que têm que ver com “Bolsas de estudo.

Dificuldades económicas e sociais. Alimentação. Alojamento.”; bem como questões de foro

diverso relacionadas com “Dificuldades e acessibilidades logísticas. Insegurança estudantil.

Problemas informáticos institucionais.”.

Analisar o foro do contacto unicamente na perspetiva dos dados globais pode ser algo

enganador. Isto por que o nível de gravidade da situação que está por trás de um contacto com

15

a Provedoria é, em princípio, muito diferente no caso de um Pedido de Informação ou de uma

Reclamação. Por isso, é importante olhar para a forma como se distribuem estes dois grandes

tipos de contacto, em função do foro do contacto. Essa distribuição está representada no

gráfico 10.

Gráfico 10: Distribuição tipo / foro

Os dados representados no gráfico indicam que quer os Pedidos de Informação quer as

Reclamações são fundamentalmente do foro Académico-Administrativo. As questões do foro

Pedagógico ficam em segundo lugar nas duas situações. No entanto, há que registar dois factos.

O primeiro tem que ver com a comparação que se possa fazer com situações anteriores,

repostadas em outros relatórios. De facto, pela primeira vez, as Reclamações são

maioritariamente do foro Académico-Administrativo. Porém, se este é um facto novo, há algo

que se mantém, isto é, as Reclamações do foro Pedagógico predominam claramente sobre as

Reclamações do foro Académico-Administrativo. Ou seja, em termos pedagógicos, prevalecem

as Reclamações, em termos académico-administrativos prevalecem os Pedidos de Informação.

À semelhança do que temos feito em relatórios precedentes, no presente relatório apresenta-

se, igualmente, uma perspetiva de como, em cada uma das faculdades, se distribuíram os

Pedidos de Informação e as Reclamações que os estudantes apresentaram junto da Provedoria.

Essa distribuição está representada nos gráficos 11 e 12.

Pedido de Informação Reclamação

1.º Sem. 17/18

8274

17

46

6 5510

Académico-Administrativo Pedagógico Ação Social Outro

16

Gráfico 11: Foro das reclamações por faculdade

Gráfico 12: Foro dos pedidos de informação por faculdade

Como seria de esperar, dado o peso das situações do foro Académico-Administrativo, elas

prevalecem quer nas Reclamações quer nos Pedidos de Informação, praticamente em todas as

faculdades. A exceção diz respeito às Reclamações na FCS. Neste caso, predominam as

Reclamações do foro Pedagógico.

A distribuição dos Pedidos de Informação por foro e faculdade é relativamente semelhante para

FAL FC FCS FCSH FE

1.º Sem. 17/18

4

10

5

21

34

1

5

10 11

19

30 0 0

231 1 2 3

Académico-Administrativo Pedagógico Ação Social Outro

FAL FC FCS FCSH FE

1.º Sem. 17/18

79

13

21

32

31

4 36

20

20

21 0 1 1 2

Académico-Administrativo Pedagógico Ação Social Outro

17

todas as faculdades, verificando-se uma diferença significativa entre o número de questões do

foro Académico-Administrativo e as do foro Pedagógico. Já no que diz respeito à distribuição

das Reclamações por faculdade e foro, a situação é bem diferente. Em primeiro lugar, como já

se afirmou, os dados diferem de faculdade para faculdade. Por outro lado, as diferenças de

foro não são tão acentuadas.

Uma análise destes dados, por faculdade, poderá ser sempre mais aprofundada, compulsando

os dados em anexo.

19

3. Avaliação

Já se afirmou, em relatórios anteriores, que esta é, talvez, a parte menos importante do

relatório. O que importa é que nele se retrate o que efetivamente se fez. Tal não significa que

não seja relevante dar-se conta de como é que o trabalho do Provedor do Estudante está a ser

desenvolvido. Apesar de qualquer apreciação deste tipo ter sempre algo de subjetivo, procura-

se atenuar essa subjetividade baseando a análise em dados objetivos.

Assim, a avaliação da atividade do Provedor irá ter em conta, essencialmente, dois aspetos:

por um lado, ter-se-á em atenção e analisar-se-ão os dados relativos a tempo de resposta; por

outro, analisar-se-á a opinião expressa de estudantes que contactaram com o Provedor do

Estudante. Esta opinião é recolhida através de um inquérito à satisfação dos estudantes,

relativamente à forma como o seu assunto foi tratado e ao resultado das diligências

desenvolvidas.

No final do 1.º semestre de 2017/2018, apenas 24 dos 277 casos estavam por encerrar. Tal

acontece, fundamentalmente, porque há diligências, respeitantes a serviços da Universidade e

outros, que ainda não se encontravam concluídas. Os casos consideram-se encerrados quando

há uma resolução do problema colocado, seja ela favorável ou não ao estudante. Um caso é

arquivado, quer por desistência do estudante, quer pelo facto de, por razões diversas, o

problema se ter ‘extinguido’.

Na generalidade das situações, a resolução do problema que o estudante está a vivenciar é

sempre da máxima urgência. Tendo consciência de tal estado, o Provedor tem a preocupação

de dar resposta a qualquer contacto dos estudantes no menor espaço de tempo possível. Por

‘tempo de resposta’ entende-se o tempo que medeia entre o contacto inicial de um estudante

e o encerramento do seu processo. Isto significa que, por vezes, a demora verificada é devida

a razões que são alheias à Provedoria, podendo estar relacionadas com o tempo de resposta de

outros serviços ou até de organismos externos.

Ainda assim, e tal como mostra o gráfico 13, durante este semestre, mais de três em cada

quatro casos (75,5% dos casos) obtiveram resposta em menos de 1 dia; quase 90% dos casos

20

obtiveram resposta em menos de 1 semana. Apenas a cerca de 4% dos casos não foi possível dar

resposta em menos de 1 mês.

Gráfico 13: Tempo de resposta

O gráfico que apresentámos refere-se a todo o tipo de situações de contacto dos estudantes

com a Provedoria. Porém, diferentes tipos de contacto requerem abordagens diferentes e

exigem diligências diferentes. Compreensivelmente, esta circunstância tem efeito no tempo de

resposta. Efetivamente, o tratamento dado a uma Reclamação exige, normalmente,

procedimentos mais complexos e cuidados, facto que se repercute no tempo de resposta

necessário. Já no que diz respeito aos Pedidos de Informação, cuja resolução, na maioria dos

casos, depende apenas da Provedoria, o tempo de resposta é, usualmente, bem mais curto.

Este aspeto pode ser parcialmente comprovado através dos resultados apresentados na tabela

3.

Tabela 3: Tempo de resposta por tipo de contacto

Tempo de resposta Total Pedidos de Informação Reclamação Outros

menos de 1 dia 75,49% 77,36% 78,33% 55,56%

até 3 dias 79,84% 83,02% 81,67% 59,26%

até 1 semana 89,72% 91,51% 90,83% 77,78%

até 2 semanas 94,47% 97,17% 95,00% 81,48%

até 1 mês 96,05% 99,06% 96,67% 81,48% Nota: Os valores representam as % acumuladas

75,5%

79,8%

89,7%

94,5%96,0%

menos de 1dia

até 3 dias até 1 semana até 2 semanas até 1 mês

% acumulada

21

De facto, genericamente, os casos em que a resposta depende, fundamentalmente, da

Provedoria (e.g. Pedidos de Informação) são resolvidos num espaço de tempo mais curto. Esta

ideia é, porém, contrariada pelos números relativos ao tempo de resposta até 1 dia. A razão

para esta aparente contradição poderá estar na circunstância de que muitas das situações

relativas a impossibilidade de inscrição em exame de época de recurso terem sido apresentadas

como Reclamação e terem tido resposta no próprio dia em que foram colocadas. Contudo,

quando a análise é feita aos dados referentes a tempo de resposta superiores a 1 dia, a

conclusão é a de que o tempo de resposta para as Reclamações é superior.

Para além da análise dos dados objetivos, relativamente à forma e rapidez como são

processados os contactos com a Provedoria, importa também saber qual é, na opinião dos

estudantes, a avaliação do trabalho desenvolvido. Para tal, após a conclusão de cada processo,

solicita-se a cada estudante, via correio eletrónico, o preenchimento e a submissão de um

questionário eletrónico de avaliação do serviço prestado. Para além de questões de

caracterização do inquirido (a identificação é opcional), o questionário é constituído,

essencialmente, por perguntas respeitantes ao seu grau de satisfação face aos diversos aspetos

do serviço da Provedoria. As perguntas são respondidas numa escala de 1 a 5, em que 1 é a

posição mais desfavorável e 5 a posição mais favorável.

Tem-se constatado que nem todos os estudantes que contactam a Provedoria respondem ao

questionário que lhes é enviado. A taxa de resposta não tem sofrido flutuações significativas e

ronda os 40%. No presente semestre, o valor é um pouco mais baixo, andando próximo dos 36%.

A taxa de resposta não é muito elevada e não nos tem sido possível identificar as causas de não

resposta. Ainda assim, o número de respostas é mais do que suficiente para justificar uma

análise atenta dos resultados.

Dá-se aqui, pois, nota dos resultados referentes a respostas às questões que incidem sobre a

satisfação dos estudantes. Na primeira parte do questionário, uma das perguntas colocadas é

de carácter geral e diz respeito à resolução do problema: O assunto foi resolvido

satisfatoriamente? Os resultados concernentes a esta questão estão representados no gráfico

14.

22

Gráfico 14: Satisfação relativamente à resolução do assunto

Nem sempre é possível resolver, de forma favorável ao estudante, a situação que motivou o seu

contacto com o Provedor do Estudante. Se bem que a questão que é colocada possa ser

razoável, por razões legais ou regulamentares, ou ainda por que os prazos foram ultrapassados,

por vezes não é possível encontrar a solução desejada. Acontece também que, efetivamente,

o estudante não tem a razão do seu lado.

Ainda assim, constata-se que, no que diz respeito à satisfação dos estudantes relativamente ao

resultado da intervenção global da Provedoria, a opinião parece ser francamente positiva. Na

realidade, cerca de 82% dos respondentes mostraram estar satisfeitos com a forma como o

problema foi resolvido. No lado oposto, verifica-se que apenas cerca de 7% dos estudantes

manifestaram não estar satisfeitos com a resolução do problema que originou o seu contacto

com a Provedoria.

No concernente à forma como os estudantes são atendidos pelo serviço da Provedoria, é

colocada a seguinte questão: Como classifica o atendimento prestado relativamente aos

seguintes aspetos: (P21) Facilidade de contacto; (P22) Prontidão no desenvolvimento do

contacto e/ou agendamento de reunião; (P23) Rapidez na resolução do problema e/ou resposta

definitiva; (P24) Clareza e concisão da resposta e (P25) Cordialidade no atendimento. Os

resultados referentes a estas questões estão representados no gráfico 15.

1 2 3 4 5

2,0%5,0%

12,0%

26,0%

55,0%

23

Gráfico 15: Avaliação do serviço da Provedoria

Os dados do gráfico demonstram que a esmagadora maioria dos estudantes que respondeu ao

inquérito está manifestamente satisfeita com a atuação da Provedoria. Entre 54% e 80% dos

estudantes, consoante a pergunta, afirmaram estar completamente satisfeitos. Porém, se

adicionarmos as percentagens de respostas satisfeito (4) a completamente satisfeito (5),

verifica-se que o nível de satisfação atinge, em algumas perguntas os 95%.

Os valores mais baixos de satisfação dizem respeito à rapidez da resposta e à clareza e concisão

da mesma, com valores de 81% e 85%, respetivamente. Estes valores indicam que, apesar do

esforço que é feito para responder ao pedido do estudante com a maior brevidade possível,

esforço esse que está refletido nos dados apresentados acima, o resultado ainda não é, na

opinião dos estudantes, absolutamente satisfatório.

No lado oposto, destaca-se o facto de 3% dos estudantes afirmarem estar nada satisfeitos

relativamente à questão P23 (Rapidez) e quanto às questões P24 (Clareza e concisão da

resposta) e P25 (Cordialidade no atendimento), 1% e 2% ter respondido estar nada satisfeito

com o atendimento.

1 2 3 4 5

2% 3%

19

%

76

%

3%

8%

22

%

67

%

3%

3%

13

%

27

%

54

%

1% 5

% 9%

22

%

63

%

2% 4%

14

%

80

%

P21 P22 P23 P24 p25

25

4. Outras Atividades

Na secção anterior, foi apresentada a avaliação da atividade do Provedor. Essa avaliação incidiu,

essencialmente, naqueles que são os aspetos fundamentais da sua atividade: dar resposta às

solicitações e queixas dos estudantes, ouvi-los, aconselhá-los e desenvolver as iniciativas

necessárias à resolução dos problemas que lhe são apresentados. Os dados sobre essa atividade

foram apresentados na segunda secção. Porém, a sua ação não se cinge apenas a atender e dar

resposta às mais variadas questões que os estudantes lhe colocam. Há um conjunto de outras

atividades que está no âmbito das suas responsabilidades e competências e que contribuem

para a prossecução da sua missão, de que daremos nota nesta secção.

De acordo com a lei e os estatutos da UBI, a ação do Provedor “desenvolve-se

preferencialmente em articulação com os Conselhos Pedagógicos das Faculdades, com a

Associação de Estudantes”. Seguindo esta orientação, realizaram-se várias reuniões e contactos

com diferentes responsáveis, quer da AAUBI, quer de diferentes núcleos de estudantes. Tendo

em atenção esta necessidade de ação articulada com os Conselhos Pedagógicos das Faculdades,

foram contactados, individualmente, os novos Presidentes das Faculdades que, por inerência,

são os Presidentes dos Conselhos Pedagógicos, procurando encontrar as formas de implementar

essa articulação. Em consequência, o Provedor tem participado, como convidado, nas reuniões

dos Conselhos Pedagógicos da maioria das Faculdades.

No âmbito da sua atividade, o Provedor realizou algumas reuniões de trabalho com o Sr. Reitor

e com o Sr. Vice-reitor para o Ensino. Por iniciativa da Pró-reitoria para a Responsabilidade

Social, realizaram-se várias reuniões que contaram com a sua participação.

O Provedor contactou também cada um dos novos Presidentes de Departamento, manifestando

a sua disponibilidade para que, nomeadamente em colaboração com os Diretores de Curso, se

possa encontrar solução rápida e eficaz para eventuais problemas que possam surgir.

É ainda de salientar a sua presença e acompanhamento na semana de matrículas dos novos

estudantes da UBI, durante a qual procedeu à divulgação da Provedoria do Estudante. Para além

26

disso, participou na sessão de receção aos novos alunos, promovida pela Reitoria, bem como

nas várias outras sessões promovidas por diferentes faculdades.

No âmbito da receção aos novos alunos, com o objetivo de contrariar alguns aspetos mais

negativos da praxe e promover uma integração saudável, foi elaborado, em colaboração com a

AAUBI e a Reitoria (através da Pró-reitoria para a Responsabilidade Social e Vice-reitoria para

o Ensino), um documento a distribuir por todos os novos estudantes.

Com o objetivo de evitar a reincidência de problemas com a inscrição dos estudantes na época

de exames de recurso, o Provedor preparou informação detalhada dos procedimentos

necessários e prazos a cumprir para a realização da mesma. Essa informação foi amplamente

divulgada via correio eletrónico e redes sociais. Tomaram-se medidas para evitar que a

mensagem fosse considerada como “Spam”, tal como havia acontecido em situações anteriores.

Infelizmente, os dados mostraram que tal iniciativa não foi suficiente para evitar que problemas

acontecessem.

Na sequência de algumas reclamações de estudantes, foram elaboradas pelo Provedor diversas

Recomendações, bem como alguns Pareceres, sobre vários aspetos administrativos e

pedagógicos, com o objetivo de generalizar soluções e evitar problemas futuros.

O Provedor participou ainda na cerimónia de tomada de posse do Reitor e respetiva Equipa

Reitoral, bem como na cerimónia de tomada de posse da nova direção da AAUBI.

Refere-se finalmente a participação no VII Encontro Nacional de Provedores do Estudante,

realizado em outubro, no Instituto Politécnico de Tomar, tendo a moderação da Tertúlia 2 — O

Provedor do Estudante, Promotor da Inclusão e do Sucesso: Experiências Partilhadas — ficado a

cargo do Provedor do Estudante da UBI

27

5. Conclusões

Com o presente relatório conclui-se um ciclo de quatro anos de exercício de Provedor do

Estudante. Quando se assumiu esta tarefa, considerou-se que era uma missão desafiante.

Continua-se, hoje, a achá-la do mesmo modo. A missão do Provedor do Estudante pode ser

resumida na expressão “promoção e defesa dos legítimos direitos e interesses dos estudantes”.

Depois de ter desempenhado várias tarefas e assumido diversos cargos, inerentes à função de

docente do ensino superior, assumir a função de Provedor do Estudante significou apenas o dar

continuidade a uma ideia que sempre orientou essa atividade docente: uma Instituição de

Ensino Superior existe pelos e para os seus estudantes.

Em termos práticos, procurou-se que fossem atingidos dois objetivos, aparentemente

contraditórios: (1) dar visibilidade à Provedoria para que os estudantes que dela necessitassem

tivessem a necessária informação para a ela recorrerem; (2) atuar proativamente para que a

ação do Provedor fosse cada vez menos necessária. Está-se convicto de que foi possível atingir

o primeiro escopo. Quere-se também crer que, com a ajuda dos vários atores dentro da

Universidade, também foi possível caminhar no sentido da obtenção do segundo objetivo.

Os casos que aqui foram sendo analisados, nos vários relatórios apresentados e que dizem

respeito ao contacto direto com o Provedor, representam uma pequena percentagem dos

estudantes da UBI. Sabe-se que a preocupação com a centralidade do estudante é apanágio da

generalidade dos docentes e funcionários desta instituição, por isso, também a globalidade dos

estudantes entra e sai da UBI sem algo de extraordinário que lhe tenha acontecido e que motive

um contacto com o Provedor. Por isso, esses contactos dizem respeito a situações pontuais,

limite, excecionais e, usualmente, problemáticas. Tal facto não lhes retira importância, bem

pelo contrário. Foi assim que para elas se olhou, procurando dar resposta e atuando no sentido

de que um caso seja isso mesmo, único e que se não repita.

Para além das ideias que se apresentaram, que contextualizam a ação deste Provedor, é

importante, à semelhança dos relatórios anteriores, salientar e chamar a atenção para alguns

aspetos e situações, uns mais problemáticos do que outros, e que reclamaram a preocupação

do Provedor.

28

Tal como já se afirmou, o que se pretende é, tão só, propiciar um espaço coletivo de reflexão

para que não só o Conselho Geral e o Reitor (órgãos a quem este relatório deve ser,

estatutariamente, entregue), mas também toda a comunidade académica (desde os

responsáveis por faculdades e serviços, passando por professores e pelos próprios estudantes),

possa contribuir para uma constante melhoria desta Universidade, que é a nossa.

Em primeiro lugar, não se pode deixar de salientar, novamente, a necessidade da

revisão/reformulação dos regulamentos académicos. Esta tem sido uma preocupação

manifestada desde o primeiro relatório deste Provedor. Estes regulamentos estão claramente

desatualizados e a sua correta revisão/reformulação poderia contribuir para evitar algumas

situações problemáticas.

Há um aspeto que já aqui se referiu, mas, na medida em que permanece, não deve deixar-se

de o relembrar. Referimo-nos ao facto de ser frequente, por parte dos estudantes, a

manifestação de algum receio de atitudes retaliatórias da parte dos Professores. Enquanto

docente, considera-se tais atitudes como inaceitáveis, enquanto Provedor entende-se que

devem ser combatidas.

Chegaram ao Provedor do Estudante algumas queixas, de estudantes estrangeiros, relativas a

atitudes e comportamentos de alguns docentes, algo discriminatórias e que roçam a xenofobia.

As situações aparentam ser pontuais, mas não deixam de ser preocupantes. A UBI procura

internacionalizar-se, tal facto tem como consequência que o corpo de estudantes passa a

incorporar diferentes mundividências culturais e até mesmo comportamentais. Atitudes de pura

rejeição dessas diferenças podem ser contrárias ao desenvolvimento desta política de

internacionalização.

Finalmente, não se pode deixar de referir algumas situações que determinaram os números

anómalos reportados neste relatório e que têm que ver com os problemas de inscrição em

exames de época de recurso. A primeira diz respeito ao atraso no lançamento de notas. Sabemos

que os prazos são algo apertados e que a generalidade dos docentes são cumpridores. Esta é,

29

contudo, uma situação que continua a criar problemas, por vezes graves, particularmente

quando chegam a verificar-se atrasos de meses no encerramento de processos académicos.

Em segundo lugar estão os problemas informáticos. É necessário ter particular atenção para

que a informação disponibilizada seja a correta, mas é também necessário encontrar formas de

alerta que evitem o elevado número de estudantes que fazem a sua inscrição e saiam do sistema

sem a finalizar. Note-se que situações como esta acontecem em outras circunstâncias como,

por exemplo, candidaturas. Ainda relativamente a problemas informáticos, salienta-se que se

mantém o grave problema de serem consideradas “Spam” muitas mensagens enviadas de

endereços UBI para endereços UBI. Em consequência, avisos e chamadas de atenção do

Provedor, enviadas diretamente ou via Gabinete de Relações Públicas, acabam por não chegar,

efetivamente, aos seus destinatários.

A terminar, saliente-se que se mantém a prática de apresentar, em anexo, dados mais

pormenorizados de todos os casos de contacto formal com a Provedoria. Esta apresentação tem

por objetivo permitir aos responsáveis pelas faculdades e cursos o acesso a melhor informação

sobre situações que, de alguma forma, lhes dizem respeito.

Após apresentação em Conselho Geral, este relatório irá ser disponibilizado online, tal como

acontece com os relatórios anteriores. Assim, os responsáveis da Universidade, desde a Reitoria,

aos órgãos das faculdades e departamentos, passando pelos diretores de curso, bem como todos

os restantes membros da comunidade académica que assim o desejarem, têm disponível a

informação que lhes permite ter uma visão mais real das situações, no que diz respeito às

questões colocadas pelos estudantes junto do seu Provedor, bem como da sua evolução.

Não podemos concluir este relatório sem referir e agradecer àqueles cuja colaboração se

revelou imprescindível ao desempenho da tarefa de Provedor. Em primeiro lugar, destaca-se o

contributo dos representantes dos estudantes, nomeadamente dos dirigentes da AAUBI e dos

seus núcleos, assim como o dos eleitos em diferentes órgãos de gestão da UBI. Aos responsáveis

ao nível das faculdades e dos departamentos, particularmente aos diretores de curso que,

quando solicitados, sempre estiveram disponíveis para cooperar, é também devida uma palavra

de apreço. Destaca-se, de uma forma particular, a colaboração dos Serviços Académicos, dos

30

Serviços de Ação Social, bem como de outros serviços da UBI. Àqueles que nos mais diversos

serviços da UBI têm manifestado uma permanente disponibilidade para colaborar com a

Provedoria, é devida também uma palavra de agradecimento.

Finalmente, deixamos um agradecimento pela inestimável e imprescindível colaboração da

Secretária da Provedoria, Dr.ª Vitória Fiadeiro.

Covilhã e UBI, fevereiro de 2018

O Provedor do Estudante

Prof. Doutor Luís António Nunes Lourenço

31

ANEXO

Casos por Faculdade (1º Semestre 2017/2018)

Fa

cu

lda

de

de

Art

es

e L

etr

as

Ciclo Curso Tipo Foro Casos

D D_Fil R A 1

D_MArt A C 1

L

CCom

E C 1

P A 1

B 2

R A 1

C 1

Cin

P

B 1

C 1

D 1

R

A 2

C 2

D 2

DMul

M B 1

P A 1

R B 1

D 1

EPE P A 3

M

M_DDJD P A 1

M_EDCLL A C 1

M_EFil P C 1

M_EPE P A 1

Total 28

Legenda

Ciclo: D – Doutoramento; L – Licenciatura; M – Mestrado; MI – Mestrado Integrado; Z – Ano Zero Tipo: A – Aconselhamento; E – Encaminhamento; M – Mediação; P – Pedido de Informação; R – Reclamação; S – Sugestão Foro: A - Académico-Administrativo; B – Pedagógico; C - Ação Social; D – Outro

32

Fa

cu

lda

de

de

Ciê

nc

ias

Ciclo Curso Tipo Foro Casos

D D_Bioquim R B 1

D_Quim P A 1

L

Bioquim P

A 2

B 1

R A 5

Biotec

P A 4

R

A 1

B 3

D 1

QInd P A 1

R A 2

QMed R B 1

M

M_Biotec R A 1

M_QMed P A 1

R A 1

Total 26

Fa

cu

lda

de

de

Ciê

nc

ias

da S

de

Ciclo Curso Tipo Foro Casos

D D_Biomed R A 1

L

CBiomed

A D 1

P A 6

R A 2

OCV

A A 1

P

A 1

B 1

C 1

M M_OCV P C 1

R A 1

MI

CFarm

A A 1

P A 2

B 1

Med

M A 1

P

A 4

B 2

D 1

R

A 1

B 10

D 1

Total 40

33

F

ac

uld

ad

e d

e C

iên

cia

s S

ocia

is e

Hu

ma

na

s

Ciclo Curso Tipo Foro Casos D D_Gest R A 1

L

CDesp

A A 2

P A 1

R A 3

B 1

CPRI

A B 1

M B 1

P A 3

B 1

R A 1

D 1

Econ

P

A 3

B 1

D 1

R A 7

B 1

Gest

A A 1

M B 1

D 1

P A 5

B 1

R A 3

B 4

Mkt P A 3

R A 1

Psic P A 1

R A 1

Soc

A B 1

P A 1

R A 2

D 1

M

M_ECE P A 2

M_Econ R A 1

M_Mkt P A 1

R A 1

M_RInter M B 1

R B 5

M_SEPS P A 1

PG PG_MBA M A 1

Total 69

34

F

ac

uld

ad

e d

e E

ng

en

ha

ria

Ciclo Curso Tipo Foro Casos

L

Bioeng R A 2

DInd

A A 1

P A 2

B 1

R

A 6

B 1

D 2

DMod

M B 1

C 1

P A 2

D 1

R B 3

C 1

EEC

P B 1

R A 8

B 1

EEletr

A A 1

P A 1

R A 1

EInf

A D 2

P

A 3

B 2

C 1

R A 7

B 6

Inf A A 1

IWeb P A 2

R A 1

TSI R A 1

M

M_BDM P A 3

M_Bioeng R A 1

M_DIT R B 1

M_DMod P A 3

M_EEC R A 2

M_EEletr P A 2

M_EGI P A 1

MI

Arq

A A 2

C 2

M A 1

P

A 1

B 1

C 1

D 1

R

A 3

B 6

C 1

EAeron

M A 1

P A 10

B 1

R

A 2

B 1

D 1

ECiv M A 1

P A 2

Total 114