relatório (semana de história) educação patrimonial

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Segunda-feira (29/09/2014) – 1º dia Relatório – Apresentação da XXVI Semana de História: Instituições de Memória: Patrimônio, Preservação e Pesquisa. Título do trabalho: Museus e educação: questões para debate. (Profª: Dra.Diana Vidal – USP) Colocou a respeito das acepções do Museu. Falou a respeito do acervo variado existente no museu e sobre os interesses dos pesquisadores sobre tal. O museu se externaliza como exposição. Falou a respeito da Instituição-memória a qual está ligada ao museu. Falou sobre a guarda patrimonial, da preservação do acervo; da produção documental através de instrumentos de pesquisa; produção do conhecimento a partir da investigação. Falou da externalização do museu, alargando as margens de compreensão dos objetos expostos nos museus. Abordou a respeito das práticas de memória, através de critérios de guarda e descarte, ou seja, trata-se de pensar sobre o que deve ser preservado e o que deve ser descartado. Todos os museus constroem uma prática educativa, onde se estabelece a relação do público com o museu. Falou da seleção dos objetos para serem externalizados, ou seja, aquilo que vai ser exposto a um público. Pensar o museu como inovação. Falou sobre o museu ser um local de produção de conhecimento.

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O presente texto consiste em um relatório escrito a partir da palestra realizada pela prof Dra. Diana Vidal (USP) a respeito da temática: Museu e educação. Nesse trabalho ela expôs algumas reflexões a respeito de como o museu pode ser utilizado de forma proveitosa no processo de produção do conhecimento histórico por alunos em situação de escolarização.

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Page 1: Relatório (Semana de História) Educação Patrimonial

Segunda-feira (29/09/2014) – 1º dia

Relatório – Apresentação da XXVI Semana de História: Instituições de Memória: Patrimônio, Preservação e Pesquisa.

Título do trabalho: Museus e educação: questões para debate. (Profª: Dra.Diana Vidal – USP)

Colocou a respeito das acepções do Museu. Falou a respeito do acervo variado existente no museu e sobre os interesses dos pesquisadores sobre tal.

O museu se externaliza como exposição.

Falou a respeito da Instituição-memória a qual está ligada ao museu.

Falou sobre a guarda patrimonial, da preservação do acervo; da produção documental através de instrumentos de pesquisa; produção do conhecimento a partir da investigação.

Falou da externalização do museu, alargando as margens de compreensão dos objetos expostos nos museus.

Abordou a respeito das práticas de memória, através de critérios de guarda e descarte, ou seja, trata-se de pensar sobre o que deve ser preservado e o que deve ser descartado.

Todos os museus constroem uma prática educativa, onde se estabelece a relação do público com o museu. Falou da seleção dos objetos para serem externalizados, ou seja, aquilo que vai ser exposto a um público.

Pensar o museu como inovação.

Falou sobre o museu ser um local de produção de conhecimento.

A potencialidade do museu se materializa para o público pela extroversão.

Falou a respeito da concepção utilizada pelo museu para realizar uma determinada exposição, pensando o que selecionar, como organizar o percurso expositivo.

Falou a sobre a visão de Ulpiano Bezerra, este que aponta que o museu não é uma transposição didática e tão pouco é um livro didático “vivo”.

Falou sobre o setor educativo do museu. Disse que o setor educativo não é um apêndice do museu, mas que o museu também deve pensar os vários públicos que terão acesso a determinada exposição do museu, pensando assim uma relação pedagógica dentro do museu.

Page 2: Relatório (Semana de História) Educação Patrimonial

Pensar nas escolhas para a exposição, pensando os elementos constitutivos da concepção museográfica: o educativo e o pedagógico.

O setor educativo colabora na formulação dos conteúdos e sua extroversão, auxiliando na elaboração das escolhas para a exposição.

Falou a respeito da relação de escola e museus, pensando parcerias entre as duas instituições.

Falou a respeito das práticas educativas museais. Pensar o museu como um meio que propicia os alunos a pesquisarem os documentos históricos. Propicia aprender o novo.

Falou dos desafios que o museu nos coloca. Olhar o museu com um olhar reflexivo. Falou a desinstalação das práticas de memória, pensando o que está a vista, mas indo além, pensando aquilo que está obscurecido. Fala sobre a suspeita, sobre o exercício de reflexão, pensando como o museu constrói sua exposição.

Fala sobre se instigar o aluno a pensar a cultura material enquanto fonte.

Colocou sobre a relação das práticas escolares e as práticas museais.

Considerações finais: Falou a respeito das dificuldades da relação entre museu e educação. Qualquer museu auxilia na construção da consciência histórica, pensar como isso é feito. Falou sobre a associação entre história e memória; sobre os nexos entre passado e presente; favorecer o respeito ao patrimônio publico, histórico. Falou sobre o conhecimento ser fruto de escolhas, de seleções (temática)

Falou sobre o “mundo do instante”, do rápido e fácil acesso às informações e o problema deste tipo de concepção.

Pensar através do exercício da consciência histórica, onde o agir engajadamente em sociedade, no mundo.

Page 3: Relatório (Semana de História) Educação Patrimonial

Quarta-feira (01/10/2014) – 3º dia

Relatório – Apresentação da XXVI Semana de História: Instituições de Memória: Patrimônio, Preservação e Pesquisa.

Título do trabalho: Os acervos impressos no tempo presente e o papel do historiador. (Profª: Dra. Zélia Lopes da Silva – Unesp/Assis)

Fez algumas considerações sobre o tema proposto para a reflexão e discussão.

Falou sobre a questão da relação do centro de documentação com a sociedade.

Falou sobre a questão dos laços de pertença.

Falou a respeito do que se encontra no centro de documentação e memória.

Falou sobre os lugares de memória.

Falou sobre a busca dos museus em se relacionarem com a sociedade, restabelecendo laços de sentido entre essas instituições e os brasileiros.

Falou sobre as mudanças na perspectiva de cultura, e consequentemente mudando-se aquilo que comporia o acervo documental.

Falou sobre o problema de organização dos acervos na atualidade devido a heterogeneidade, a pluralidade do público.

Falou sobre a ideia e o problema do uso do termo “acervos históricos”.

Falou sobre a ampliação da ideia de documentação, indo além daqueles tidos como “principais”.

Crítica a ideia do museu e dos documentos como relíquias, tesouros.

Antes os lugares de memoria eram colocados como memória do país.

Mudanças na concepção de cultura e de história, ampliando a noção de bens culturais, porém ao mesmo tempo tais bens se tornaram mercadoria pura muitas vezes, criando se o que se chama “espetacularização da cultura”.

Falou que a ideia de “lugares de memoria” pressupõe a não existência de uma memória, que precisa então de tais lugares para serem lembrados, para não desaparecerem da memória das pessoas.

Falou dos problemas existentes na ideia de “lugares de memória” de Pierre Nora.

Page 4: Relatório (Semana de História) Educação Patrimonial

Falou sobre o interesse no patrimônio vivo, buscando uma memória viva.

Demandas plurais pela memória nos diversos arquivos existentes.

A busca de identidade afeta a concepção de acervo histórico, onde se busca dar importância a novas e diversas práticas culturais.

Falou a respeito dos acervos literários e suas variadas demandas.

A busca de distinção na busca de uma identidade própria expressa também nas comunidades afrodescendentes.

Tentativa de se criar laços de união, criando-se sentido para a sociedade.

Falou a respeito de alguns acervos documentais, de caráter bem abrangente.

Falou a respeito de debates acadêmicos sobre bens culturais.

Falou sobre a interlocução dos acervos com o público.

Falou sobre a revista e sua produção de dossiês.

Falou sobre a questão da digitalização dos documentos e sobre os esvaziamentos dos acervos documentais em decorrência da digitalização.

Colocou a respeito da questão dos direitos autorais sobre a documentação, envolvendo acervos públicos e privados.

O Cedap por ser Unidade Auxiliar, tem como exigência desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para cumprir esses objetivos os seus projetos voltam-se aos bens culturais e temas transversais no campo memorial.

Falou da revista Patrimônio e Memória.

Falou de projetos que resultaram em livros.

A revista tem publicado temas voltados ao campo dos bens culturais em níveis diferenciados.

Falou sobre um livro onde se destaca a memória dos catadores de materiais recicláveis, que normalmente são colocados à margem, ficando obscurecidos da memória e da história.

Falou a respeito dos diversos acervos documentais existentes no Cedap, tendo destaque para os periódicos, e citou alguns acervos.