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Sumário Executivo No mês de dezembro, as chuvas no Estado do Rio de Janeiro estiveram abaixo da climatologia para as regiões do Médio Paraíba do Sul, Baía de Guanabara e Rios Dois Rios e dentro do esperado para as bacias das regiões hidrográficas da Baía da Ilha Grande, Guandu, Piabanha, Macaé e das Ostras, Lagos São João e Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana. Numa análise geral, observa-se que os acumulados de chuva observados no decorrer da primavera ainda não foram suficientes para compensar os baixos índices pluviométricos observados nos últimos meses, principalmente nas bacias do Lagos São João e Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana. Com a atuação do fenômeno El Niño atualmente em curso no Pacífico Equatorial e a previsão de sua atuação até o final do verão de 2015/2016, a tendência é que os acumulados de chuva fiquem acima do esperado para janeiro de 2016, com precipitação acumulada prevista de 20% acima da normal climatológica no decorrer do mês. Assim, o esperado é que os níveis dos rios fiquem próximos, podendo adquirir valores acima, dos valores médios observados em relação ao ano anterior.
Relatório Hidrometeorológico Janeiro 2016
Equipe Técnica Candido T. Bugarin Cinthia Avellar Martins Clarissa M. Fontelles Fabricio Polifke da Silva Ricardo Marcelo Silva
Relatório Mensal - Janeiro 2016
Relatório Mensal - Janeiro 2016
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Luiz Fernando de Souza, governador Francisco Dornelles, vice-governador
SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE André Corrêa, secretário
INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE Marcus de Almeida Lima, presidente José Maria Mesquita Júnior, vice-presidente
DIRETORIA SOCIOAMBIENTAL Ana Paula Costa, diretora
DIRETORIA DE SEGURANÇA HÍDRICA E QUALIDADE AMBIENTAL Eliane Pinto Barbosa, diretora
DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Mariana Palagano Ramalho Silva, diretora
DIRETORIA DE BIODIVERSIDADE E ÁREAS PROTEGIDAS Paulo Schiavo Junior, diretor
DIRETORIA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL Marco Aurélio Porto, diretor
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Lincoln Nunes Murcia, diretor
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1. PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM DEZEMBRO DE 2015, FENÔMENOS CLIMÁTICOS E PREVISÃO
Figura 1 – Precipitação acumulada em dezembro de 2015. Fonte de dados: CEMADEN
A precipitação acumulada em dezembro de 2015 (figura 1) mostra que os maiores volumes de
chuva se concentraram na região sul do Brasil, sul do Paraguai, nordeste da Argentina e
norte do Uruguai. Tais valores estiveram associados à atuação de frentes frias e áreas de
instabilidade que interligados à ocorrência do fenômeno El Niño, isto é, o aquecimento fora
do normal das águas superficiais e subsuperficiais do Oceano Pacífico Equatorial,
favoreceram a formação de tempestades e chuvas mais significativas sobre estas localidades.
No Rio de Janeiro, entretanto, observa-se que os acumulados de chuva variaram entre 180-
240 mm em dezembro, sendo estes valores dentro do esperado pela climatologia para este
mês.
Os modelos de previsão estendida indicam que para janeiro/2016 os acumulados de chuva,
para um cenário de duas semanas à frente, ficarão 20% acima do esperado pela climatologia
no decorrer do mês em grande parte do estado do Rio de Janeiro. A previsão climática por
consenso, feita pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e outros
institutos de meteorologia no Brasil, indicou que para os próximos três meses, o volume de
chuvas esperado para a região Sudeste ainda não é bem determinado. Assim, espera-se que
os acumulados de chuva fiquem dentro da climatologia para a Região.
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O monitoramento das condições oceânicas, realizado pela NOAA e CPTEC, na primeira
semana de janeiro indica a persistência de anomalias positivas, isto é, valores acima da
média, de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) na região equatorial do Oceano
Pacífico superiores a 4°C, chegando a 5°C entre as longitudes 90°W/110°W . Esta
condição, associada a outros índices atmosféricos que foram observados no decorrer
de dezembro, indica a persistência do fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS) de
intensidade moderada no Pacífico Equatorial. Os modelos de previsão climática sazonal
indicam a atuação do fenômeno El Niño pelo menos até o final do verão de 2015/2016.
A ocorrência do fenômeno El Niño tem como impacto na Região Sudeste o aumento
das temperaturas médias, mas a sua influência no regime de chuvas ainda não foi bem
caracterizada.
Figura 2 – Média das anomalias da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) medidas entre 30 de dezembro e 06 de janeiro de 2016.
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2. Acumulado Pluviométrico Mensal em Dezembro 2014/2015
Nas figuras 3 e 4 é possível observar os acumulados de chuva no estado do Rio de
Janeiro em dezembro de 2014 (figura 3) e 2015 (figura 4). Observa-se que grande parte
das Regiões Hidrográficas apresentaram acumulados de chuva inferiores a 100 mm em
2014, chegando a valores abaixo de 40 mm nas regiões da Baía da Ilha Grande, Lagos
São João, Macaé e das ostras, Rios Dois Rios e Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana.
Entretanto, em 2015, verifica-se maiores acumulados de chuva em todas as regiões do
estado com mínimos pontuais nas bacias do Lagos São João e Baixo Paraíba do Sul e
Itabapoana.
Figura 3 – Acumulado pluviométrico (mm) em dezembro de 2014. Fonte de dados: INMET.
Figura 4 – Acumulado pluviométrico (mm) em dezembro de 2015. Fonte de dados: INMET.
40 60 80 100 120 140 160 180 200
40 60 80 100 120 140 160 180 200
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Dezembro/2014
Dezembro/2015
3. ÍNDICE DE PRECIPITAÇÃO (SPI)
Com o objetivo de avaliar os períodos de seca para as Regiões Hidrográficas (figura 5)
do Estado do Rio de Janeiro, foi feito o cálculo do SPIi, índice que quantifica o déficit de
chuva em diferentes escalas de tempo, para algumas estações distribuídas em todo o
território Fluminense. Na figura 6, observa-se a distribuição espacial do SPI para todas
as regiões hidrográficas do estado do Rio de Janeiro entre outubro e dezembro de 2015.
Figura 5 - Região Hidrográfica do estado do Rio de Janeiro
A partir dos resultados, verifica-se que as chuvas no último trimestre no Estado do Rio de
Janeiro apresentavam valores abaixo/dentro da climatologia nas regiões do Médio
Paraíba do Sul, Baía de Guanabara e Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana, valores
dentro/acima da climatologia para as regiões da Baía da Ilha Grande e Guandu,
precipitação abaixo/acima para as regiões do Rio Dois Rios e Lagos São João e dentro do
esperado em todo o período para as bacias do Piabanha e Macaé e das Ostras.
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Figura 6 – Índice SPI para todas as regiões hidrográficas do estado do Rio de Janeiro entre outubro e dezembro de 2015.
Outubro/2015
Novembro/2015
Dezembro/2015
≤ - 2.00 Extremamente Seco
-1.50 a -1.99 Severamente Seco
-1.00 a -1.49 Moderadamente Seco
-0.50 a -0.99 Seca Incipiente
0.49 a -0.49 Normal
0.99 a 0.50 Umidade Incipiente
1.00 a 1.49 Moderadamente Úmido
1.50 a 1.99 Severamente Úmido
≥2.00 Extremamente Úmido
Classificação do índice SPI
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Nas figuras 7 a 13 são mostradas séries dos níveis diários das estações do Sistema de Alerta
de Cheias do INEA, dos últimos três meses, para sete regiões hidrográficas do Estado do Rio
de Janeiro. Ressalta que o Estado esta divido em nove regiões hidrográficas, sendo que
apenas a RH VI - Lagos São João possui monitoramento hidrometeorológico sem fins de
alerta de cheias. A RH II - Guandu não será discutida nesse relatório, pois a estação que
contempla a região precisou passar por manutenções. O monitoramento teve retorno no dia
15 de dezembro de 2015.
Os modelos de previsão estendida indicam que para janeiro/2016 os acumulados de chuva
ficarão acima do esperado pela climatologia no decorrer do mês no estado do Rio de
Janeiro.
4. DADOS OBSERVADOS DO SISTEMA DE ALERTA DE CHEIAS
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Totalmente: Paraty e Angra dos Reis. Parcialmente: Mangaratiba
Totalmente: Engenheiro Paulo de Frontin, Itaguaí, Japeri, Paracambi, Queimados e Seropédica Parcialmente: Barra do Piraí, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Piraí, Rio Claro, Rio de Janeiro e Vassouras
Totalmente: Niterói, São Gonçalo, ltaboraí, Tanguá, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, São João de Meriti e Nilópolis Parcialmente: Maricá, Rio Bonito, Cachoeira de Macacu, Petrópolis, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro
Totalmente: Armação dos Búzios, Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim Parcialmente: Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Maricá, Rio Bonito e Rio das Ostras
Totalmente: Macaé Parcialmente: Carapebus e Conceição de Macabu, Casimiro de Abreu, Nova Friburbo, Rio das Ostras
Totalmente: Itatiaia, Resende, Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheral, Valença, Rio das Flores, C. Levi Gasparian Parcialmente: Mendes, Rio Claro, Piraí, Barra do Piraí, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Paraíba do Sul e Três Rios.
Totalmente: Itatiaia, Resende, Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheral, Valença, Rio das Flores, C. Levi Gasparian Parcialmente: Mendes, Rio Claro, Piraí, Barra do Piraí, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Paraíba do Sul e Três Rios.
Totalmente: Bom Jardim, Duas Barras, Cordeiro, Macuco, Cantagalo, São Sebastião do Alto e Itaocara Parcialmente:Carmo, Nova Friburgo, Trajano de Moraes, Santa Maria Madalena e São Fidélis.
Totalmente: Quissamã, São João da Barra, Cardoso Moreira, Italva, Cambuci, Itaperuna, São José de Ubã, Aperibé, Santo Antônio de Pádua, Natividade, Miracena, Laje do Muriaé, Bom Jesus do Itabapoana, São Francisco do Itabapoana, Porciúncula e Varre-Sai Parcialmente: Trajano de Moraes, Conceição de Macabu, Carapebus, Santa Maria Madalena, Campos dos Goytacazes e São Fidélis.
Localizada no rio Mambucaba, a estação Fazenda Fortaleza apresentou comportamento de
médias diárias mais baixas até meados de novembro, com apenas duas elevações entre o
final de outubro e início de novembro. Enquanto que, para o final de novembro a
dezembro nota-se presença de elevações mais constantes, com elevação do nível do rio de
0,50cm em 23/10 para 1,04m em 28/11. Em conjunto, observa-se que o SPI (figura 5)
caracterizou chuvas dentro/acima da climatologia para a Região no mês de novembro.
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4.1 Região Hidrográfica I – Baía da Ilha Grande
Figura 7 - Nível médio diário observado no último trimestre de 2015.
4.2 Região Hidrográfica III – Médio Paraíba do Sul
Figura 8 - Nível médio diário observado no último trimestre de 2015.
Localizada no rio Bananal, a estação Rialto apresentou médias diárias próximas até final de
novembro, onde o nível do rio variou entre 1m (01/10) a 1,5m (18/11). Associado a este
comportamento, observa-se o SPI classificado para o mês de outubro como moderadamente seco.
Enquanto que, para o início do mês de dezembro nota-se a presença de elevações de nível mais
constantes, as quais alteram o nível do rio para até 2,5m (6/12). Ligado a esse aumento de nível, o
SPI caracterizou a chuva do mês de novembro dentro da normal climatológica, onde ocorreu um
aumento da precipitação em relação ao mês de outubro (moderadamente seco). Já a estação
Fazenda Escola UBM, localizada no rio Barra Mansa, sofreu manutenções/reparos e reinstalação do
sensor limnimétrico, assim as médias diárias são apresentadas somente a partir de meados do mês
de dezembro. Nota-se que o comportamento dos rios, em dezembro, apresentam similaridade sem
elevações significativas. Em conjunto, observa-se que o SPI (figura 5) caracterizou chuvas
abaixo/dentro da climatologia para a Região no mês de dezembro.
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4.3 Região Hidrográfica IV – Piabanha
A estação Cel Veiga monitora o rio Quitandinha, e as estações Posse – São Sebastião e
Cuiabá, localizadas no rio Príncipe e Cuiabá, respectivamente, apresentaram
comportamento semelhante. Entretanto, nota-se uma elevação nas médias diárias da
estação Posse – São Sebastião no início de novembro, ao passo que nas demais a uma
ligeira baixa nas médias. Ressalta que tanto a estação Cel Veiga como a estação Cuiabá
estão situadas na cidade de Petrópolis, enquanto a estação Posse – São Sebastião fica no
município de Teresópolis. Destaca-se o rio Quitandinha, na região da estação Cel Veiga,
com sua particularidade no quesito tempo de resposta, o qual possui um histórico de
rápida elevação de nível diante acumulados de precipitação. O que pode estar diretamente
ligado a pequena elevação no final de novembro. Em conjunto, as demais estações
também apresentam elevações no período. Corroborando, o SPI (figura 5) caracterizou
chuvas dentro da climatologia para a Região no trimestre, onde são esperadas pequenas
elevações de nível.
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Figura 9 - Nível médio diário observado no último trimestre de 2015.
4.4 Região Hidrográfica V – Baía de Guanabara
O município de Duque de Caxias é monitorado pelas estações Ponte de Ferro Capivari (rio
Capivari) e Santa Cruz da Serra (rio Saracuruna). Já a estação Cet – Meriti localizada no
município de São João do Meriti, monitora o rio Pavuna. Observa-se que as médias diárias
das três estações possuem mesmo comportamento, apenas com magnitudes diferentes
caracterizando a particularidade do curso de cada rio. Nota-se que na maior parte do
trimestre não há elevações significativas. Entretanto no 26/11 todas as estações apresentam
elevações, que variam de 0,5 m (rio Pavuna) até 1m (rio Saracuruna), as quais permanecem
até meados de dezembro, estando dentro do esperado como caracterizou o SPI (figura 5),
chuvas dentro da climatologia para a Região no mês de novembro. Em sequência, no 16/12
os níveis tenderam a ter novas quedas, sendo este período caracterizado como de seca
incipiente pelo SPI.
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Figura 10 - Nível médio diário observado no último trimestre de 2015.
4.5 Região Hidrográfica VII – Rio Dois Rios
O município de Nova Friburgo é monitorado pelas estações Suspiro (rio Bengala) e Venda
das Pedras (córrego D’antas). Já a estação Banquete localizada no município de Bom
Jardim, monitora o rio Grande. As médias diárias apresentaram comportamento
ligeiramente diferentes. Como é o caso de uma baixa elevação na estação Banquete no
início do mês de novembro, seguida de uma rápida ascensão, que não se nota para as
demais estações. Em contrapartida, observa-se claramente uma elevação do nível do rio
Bengala (Suspiro) no dia 10/11, e a partir deste dia nota-se elevações mais frequentes para
os demais rios, chegando a 1,88m o rio Grande em 07/12. Em conjunto, observa-se que o SPI
(Figura 5) caracterizou umidade incipiente para a Região no mês de novembro, chuvas mais
frequentes, contribuindo para a ascensão do nível dos rios. Em sequencia, no dia 15/12 o
nível dos rios começam a baixar corroborando com classificação do SPI de seca incipiente
para dezembro. Cabe destacar que durante o mês de outubro as estações Venda das
Pedras e Banquete passaram por manutenções, o que culminou em pausa do
monitoramento durante o período.
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Figura 11 - Nível médio diário observado no último trimestre de 2015.
4.6 Região Hidrográfica VIII – Macaé e das Ostras
A estação Piller que monitora o rio Bonito, e as estações Barra do Sana e Galdinópolis,
localizadas no rio Sana e Macaé, respectivamente, apresentaram perfis de médias diárias
semelhantes. Cabe ressaltar, que a estação Barra do Sana passou por manutenção entre os
dias 23/11 e 7/12. De uma maneira geral, nota-se que os rios apresentam comportamento
com poucas variações e elevações de baixa magnitude, como por exemplo, as médias
diárias do rio Macaé variaram de 0,36m (25/10) à 0,82m (07/12). Corroborando, o SPI (figura
5) caracterizou chuvas dentro da climatologia para a Região no trimestre, onde se espera
pequenas elevações de nível, conforme notado nas médias diárias.
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Figura 12 - Nível médio diário observado no último trimestre de 2015.
4.7 Região Hidrográfica IX – Baixo Paraíba do Sul
As estações Ponte Paraoquena e Santo Antônio de Pádua monitoram o rio Pomba, no
município de Santo Antônio de Pádua. Observa-se que as médias diárias das duas estações
possuem mesmo comportamento, apenas com magnitudes diferentes caracterizando o
ponto do rio que cada estação está instalada. Nota-se que do início até meados de
dezembro houve uma elevação significativa do nível do rio, e somente no fim de dezembro
que o nível se estabiliza. Em conjunto, o SPI (fgura 5) caracterizou chuvas abaixo/dentro da
climatologia para a Região no trimestre, onde normalmente não evidencia-se históricos de
elevações significativas. Entretanto, sabe-se que o rio Pomba sofre forte influência de
chuvas vindo do estado de Minas Gerais. E especialmente, nessa época houve fortes
precipitações no estado de Minas, culminando a elevação do nível do rio Pomba.
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Figura 13 - Nível médio diário observado no último trimestre de 2015.
REFERÊNCIAS Boletim de Informações Climáticas do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC): http://infoclima1.cptec.inpe.br/ Diagnósticos do El Niño/Oscilação Sul (ENOS) do Nacional Oceanic and Atmospheric Adminstration (NOAA): http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/enso_advisory/index.shtml Mckee, T. B., 1995. Drought Monitoring with Multiple Time Scales. 9th Conference on Applied Climatology. Boston. American Meteorological Society.
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i O índice de precipitação padronizada (em inglês chamado Standard Precipitation Índex – SPI, desenvolvido por McKee et al. (1995)), ou índice de regime de chuvas, quantifica o déficit ou o excesso de precipitação em diferentes escalas de tempo. De acordo com McKee et al. (1995), um evento seca começa quando o SPI torna-se negativo e atinge o valor de -1 e termina quando este volta a apresentar valores positivos. Dentro de sua escala, valores abaixo ou iguais a -2 indicam seca extrema, e acima ou iguais a 2, umidade extrema. O cálculo do SPI foi feito utilizando os dados da rede de estações de Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) INMET http://www.inmet.gov.br.
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Estação INMET RH
Parati I
Seropédica II
Resende III
Pico do Couto IV
Xerém V
Arraial do Cabo VI
Nova Friburgo VII
Macaé VIII
Campos IX