relatório final de autoavaliação institucional 2014 · a missão e o plano de desenvolvimento...
TRANSCRIPT
Relatório Final de Autoavaliação Institucional2014
CPAComissão Própria de Avaliação das Faculdades Integradas “Campos Salles”
O SEMEADOR
Essa imagem acolhida pelo Prof. Augusto Guzzo, em 1924:
Daquele que semeia...Cuida da plantinha...
Vê que frutifica...Colhe multiplicado
“in centuplum”...E distribui generosamente,
Tem a virtude de firmarA missão “Campos Salles”
Compromisso com o desenvolvimento socioculturalDa nossa sociedade.
“Exiit, qui seminat,seminare..”
QUADRO 1 Identificação da Mantida 7
QUADRO 2 Composição da CPA 8
QUADRO 3 Síntese das fragilidades/potencialidades e estratégias para
2014
13
QUADRO 4 Coordenadores de Curso 24
QUADRO 5 Corpo Docente/2014 25
QUADRO 6 Corpo Discente - Nº de Alunos no 1º sem./2014 26
QUADRO 7 Nº de Alunos no 2º sem./2014 27
QUADRO 8 Ingressantes no 2º sem./2014 28
QUADRO 9 Bolsa PROUNI/2014 30
QUADRO 10 Bolsa PROUNI/2015 – Parcial 30
QUADRO 11 Bolsa EDUCA MAIS BRASIL/2014 31
QUADRO 12 Bolsa EDUCA MAIS BRASIL/2015 – PARCIAL 32
QUADRO 13 Instrumentos, Distribuição de Tarefas e Cronograma 41
I - Dados da Instituição 7
1. Caracterização da IES 7
1.1. Identificação da Mantida 7
1.2. Composição da CPA 8
II - Considerações Iniciais 9
1. Concepção, proposta e (re)formulação do Plano de Ação 13
2. A execução, o desenvolvimento e a análise 16
3. Síntese dos resultados de autoavaliação 16
III - Desenvolvimento 18
1. Contextualizando a Instituição 18
- Pós-graduação e extensão 22
- Dos Coordenadores de Curso, do Corpo Docente e do Corpo
Discente/2014
24
2. Do Projeto de Avaliação Institucional (etapas, categorias de análise e
dimensões avaliativas)
33
- 1ª Etapa: Preparação 33
- 2ª Etapa: Desenvolvimento do Plano de Ação 34
- 3ª Etapa: Consolidação do Projeto 35
3. Dimensões avaliativas: eixos de análise
38
3.1. Plano, Distribuição de Tarefas e Cronograma (2012) 40
3.2. Questionário para pesquisa com ex-aluno 42
3.3. Pesquisa Vestibular (perfil do candidato) 43
3.4 Aptidão para a área de estudos 43
3.5. Autoavaliação docente 44
3.6. Avaliação das condições de aprendizagem pelos alunos (instituição,
cursos e professores)
44
3.7. Perfil do docente pelo aluno 45
3.8. Autoavaliação discente 45
3.9. Avaliação das condições de ensino pelos docentes 45
3.10. Relatórios 46
4. Avaliação das dimensões estabelecidas pela Lei 10861/04 47
4.1. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (Dimensão 1) 47
4.2. A Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas normas de operacionalização (Dimensão 2)
50
4.2.1. A Organização didático-pedagógica 50
4.2.2. Pesquisa 52
4.3. A responsabilidade social da IES, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da
produção artística e do patrimônio cultural (Dimensão 3)
54
4.4. A comunicação com a sociedade (Dimensão 4) 57
4.5. As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e técnico-
administrativo, aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e condições de
trabalho (Dimensão 5)
57
4.6. Organização e gestão da IES, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação
com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade
universitária nos processos decisórios (Dimensão 6)
59
4.7. Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação (Dimensão 7)
61
4.7.1. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA 66
4.7.2. Documentação, dados e indicadores 67
4.8. Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos,
resultados e eficácia da autoavaliação institucional (Dimensão 8)
67
4.8.1. Documentação, dados e indicadores desta dimensão 69
4.9. Políticas de atendimento aos estudantes e egressos (Dimensão 9) 70
4.9.1. Estudantes 71
4.9.2. Egressos 73
4.10. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior (Dimensão 10)
75
Considerações Finais 77
Bibliografia 83
Apêndices 86
Apêndice I – Plano, Distribuição de Tarefas e Cronograma (2014) 87
Apêndice II – Composição de indicadores para autoavaliação 88
Apêndice III – Roteiro para as categorias de análise (sugestões) 93
Apêndice IV – Relação de atas das reuniões da CPA (2014) 96
Apêndice V – Síntese dos Relatórios Parciais – Curso de Administração 117
Apêndice VI – Curso de Ciências Contábeis 132
Apêndice VII – Curso de Direito 141
Apêndice VIII – Curso de Pedagogia 144
Apêndice IX – Curso de Sistemas de Informação 152
Apêndice X – Curso Superior de Tecnologia em Marketing 191
Apêndice XI – Cursos Tecnológicos: Gestão de Recursos Humanos e Gestão
Comercial
207
Apêndice XII – Manual de Procedimentos do Projeto Integrador dos Cursos
Superiores de Tecnologia
215
Apêndice XIII – Pós-Graduação lato sensu 219
Apêndice XIV – Relatório da Biblioteca “Prof. Henrique Gamba” 228
Apêndice XV – Ação de Doações nas FICS 232
Apêndice XVI – Atos legais 238
Nome/Código da IES: Faculdades Integradas Campos Salles/0263
Instituição privada sem fins lucrativos, o complexo educacional “Campos Salles”,
instalado no bairro da Lapa, zona oeste da cidade de São Paulo, atende ao ensino superior,
a partir de 1971, com a constituição da Faculdade de Educação – atualmente, curso de
Pedagogia - reconhecido pelo Decreto nº 76.029, publicado no Diário Oficial da União
(DOU) de 28/7/1975. A IES foi se expandindo, e conta, atualmente, com os cursos de
Administração, Ciências Contábeis, Direito, Pedagogia, Sistemas de Informação e Cursos
Tecnológicos em diferentes áreas. A IES dispõe de modernas salas de aula e laboratórios
com equipamentos e recursos audiovisuais que propiciam um espaço fértil de troca de
experiências e informações. A biblioteca “Professor Henrique Gamba” disponibiliza
recursos tecnológicos, espaço físico e um acervo de 20.453 livros, 193 títulos de
periódicos, 333 volumes em CD-ROMs, 193 títulos de periódicos nacionais e
internacionais, Hemeroteca com 64 pastas de artigos, 399 fitas de vídeo, 1.300 trabalhos
de conclusão de curso, 88 trabalhos de iniciação científica e 45 teses de mestrado e
doutorado dos docentes da Instituição para atender alunos e professores em suas
pesquisas, contando ainda com espaços individuais e coletivos para estudo. E, para a
realização de aulas especiais e palestras, os diferentes cursos têm à disposição a Sala
Multimeios (“pequeno auditório”) com capacidade para 120 pessoas; assim como o
Auditório Augusto Guzzo, com capacidade para 300 pessoas. Também conta com um
corpo docente qualificado, que tem experiência no ensino superior e possui titulação de
acordo com as exigências do Ministério da Educação/MEC.
1
NOME SEGMENTO QUE REPRESENTA
Maria de Fátima Barbosa Abdalla (*) Direção Geral
Mônica Maria Martins de Souza (**) Direção Geral
Carmem Rosana Moreira Sales Simon Núcleo de Apoio Administrativo (Biblioteca)
Lizandra Gurierre Gaspar Núcleo de Apoio Administrativo
Luci Ana Santos da Cunha Corpo Docente (Coordenadora da Pedagogia)
Milton Tadeu Piscinato Corpo Docente (Coordenador de
Administração e Gestão Comercial)
Carlos Antonio José Oliviero Corpo Docente (Sistemas de Informação)
Norberto Antonio Gomes Corpo Docente (Administração e Ciências
Contábeis)
Leonardo Pires Merino Corpo Docente (Coordenador do Direito)
Eduardo Tomasevicius Filho (Suplente) Corpo Docente (Direito-suplente)
Roberto Cezar Datrino (Suplente) Corpo Docente (Coordenador de Gestão
Comercial e Logística)
Érica do Nascimento Casimiro Corpo Discente (Ciências Contábeis)
Glícia Lemos Martins Corpo Discente (Ciências Contábeis)
Janete de Almeida Luiz Manoel Corpo Discente (Ciências Contábeis)
Jéssica dos Santos Corpo Discente (Direito)
Ednaldo da Silva Barbosa Corpo Discente (Ciências Contábeis)
Maurício Freitas Corpo Discente (Direito)
Silvana Cabral Domingues Sociedade Organizada
Henriques Matulis Sociedade Organizada (suplente)
(*) Coordenadora da CPA e (**) suplente da Coordenação.
1 A composição da CPA, referente ao Quadro 2, foi designada pela Portaria do Ato de Designação da CPA -
Portaria FICS, de 13/08/2014, modificando as duas últimas Portarias (Portaria 17 – FICS, de 09/03/2007 e
a Portaria 1 – FICS, de 05/06/2009), tendo em vista a conclusão de curso dos estudantes dos últimos anos,
que, ao se formarem, deixaram a Instituição, e/ou a reestruturação dos professores ou dos funcionários.
Este Relatório da Comissão Própria de Avaliação/CPA, referente a 2014, tem por
finalidade fazer uma síntese das atividades que foram desenvolvidas pelas Faculdades
Integradas “Campos Salles”, em especial, no tocante ao processo de autoavaliação
institucional. Os dados apresentados em 2013 foram discutidos pela CPA, na primeira
reunião de 2014, e a CPA julgou pertinente fazer, como nos outros anos, a revisão nas
ações que precisariam de uma nova orientação de percurso, tendo em vista, inclusive, os
debates que alguns membros traziam a respeito da reformulação dos respectivos cursos,
a partir dos encontros dos Núcleos Docentes Estruturantes de cada um dos cursos das
FICS, tal como previsto nos outros Relatórios que antecederam.
As reuniões foram agendadas mensalmente, mas quinzenalmente, foram
atendidos estudantes, professores e funcionários, à medida da necessidade de cada um
dos membros da CPA. Seguimos o mesmo caminho trilhado anteriormente, mas
redirecionando-o, quando fosse necessário, ou seja, procurando agir com flexibilidade na
condução das orientações dos instrumentos a serem aplicados, da organização e
tratamento dos dados coletados e nas devolutivas para toda a comunidade acadêmica
das FICS.
Em relação à estrutura deste Relatório, a CPA considerou que deveria seguir a
mesma dos Relatórios anteriores, apresentando os dados pertinentes à mantida, uma vez
que a mesma mudou no segundo semestre, assim como o quadro referente aos
coordenadores de curso, entre outros quadros, que registramos mais adiante,
apresentando, assim as mudanças, mas não descaracterizando o Relatório como um todo.
Além de apresentar, também, outros dados que permaneceram iguais ou semelhantes à
versão anterior, como, por exemplo, o item referente à história das Faculdades Integradas
“Campos Salles”/FICS.
De acordo com o art. 2º de seu Regimento Geral e o Plano de Desenvolvimento
Institucional/PDI, as Faculdades Integradas “Campos Salles”, como instituição
educacional, destinam-se a promover a educação, sob múltiplas formas e modalidades, a
ciência e a cultura geral, e têm por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico
e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para
a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando
ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da
cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio
em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber
por meio do ensino, de publicação ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e
profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os
conhecimentos adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
VIII – assegurar que no decorrer da vigência do plano ocorra atualização
e ampliação do acervo da biblioteca;
IX – assegurar que no decorrer da vigência do plano ocorra a
modernização e ampliação do uso de equipamentos e materiais
pedagógicos;
X – incentivar o uso de equipamento multimídia em sala de aula;
XI – assegurar revisão periódica dos conteúdos curriculares de modo a
adequá-lo às inovações e às novas fronteiras do conhecimento científico;
XII – assegurar que no terceiro ano do plano ocorra elevação no
desempenho dos alunos a partir do aperfeiçoamento e do monitoramento
dos conteúdos e da didática aplicada em sala de aula;
XIII – assegurar que na vigência do plano seja desenvolvido programa de
acompanhamento dos egressos;
XIV – assegurar, no período que abrange o plano quinquenal, a mesma
quantidade ofertada de vagas do período anterior. (PDI/PPI – 2013-2017)
Em 2014, a CPA além de se nortear pelas diretrizes e princípios, já definidos
anteriormente, incorporou algumas sugestões e proposições indicadas pela CPA nas
diferentes reuniões que ocorreram2 durante os dois semestres letivos, fazendo a revisão
em seus objetivos, no sentido de compreender o processo interno de autoavaliação
durante este ano letivo. Dentre esses objetivos, mencionamos os que seguem:
Empreender um processo educativo que favoreça o desenvolvimento
de seres humanos, dotados de capacidade crítica, de autonomia
intelectual e comprometidos com a resolução dos problemas sociais;
Ampliar a inserção social das Faculdades Integradas “Campos Salles”
mediante uma articulação, cada vez mais intensa, com o contexto
local;
Incrementar a qualificação do corpo docente e técnico;
Incrementar as atividades de extensão;
Formar gestores do conhecimento;
Fomentar as parcerias com empresas, instituições públicas e privadas
e a comunidade, visando a assegurar o cumprimento de sua missão
institucional;
Induzir e apoiar projetos que possibilitem a ampliação das fronteiras
e a diversidade do conhecimento;
Promover ações que conduzam à renovação da instituição mediante
constante intercâmbio com a comunidade; e
Efetivar um processo de avaliação que implante uma cultura
avaliativa orientada por um processo sistemático de reflexão sobre a
realidade da Instituição, visando ao aperfeiçoamento da qualidade do
ensino e ao aperfeiçoamento do desempenho acadêmico.
Tais objetivos foram frutos de discussões coletivas e que foram compartilhadas no
âmbito da CPA, durante as reuniões mensais conforme a demanda institucional por parte
dos coordenadores, professores, alunos e/ou funcionários, conforme Apêndice IV.
Com base nestes objetivos, a CPA indicou, para este ciclo avaliativo (2014-2016),
os seguintes procedimentos, que estão sendo cumpridos, e que já foram pauta dos
Relatórios anteriores. Entre eles, distinguimos:
Sistematizar e integrar os dados das avaliações, buscando desenvolver as
temáticas geradoras dos diferentes encontros, tendo em vista as necessidades de
formação diagnosticadas, em especial, pelos coordenadores de curso a partir das
2 No ano de 2014, foram realizadas reuniões mensais, de acordo com o calendário oficial: 28/03; 28/04;
30/05; 27/06; 25/08; 26/09; 10/10; 28/11; 05/12. E, fizemos, também, um atendimento junto aos
coordenadores, professores, funcionários e alunos, quinzenalmente, no sentido de esclarecer algumas
dúvidas, especialmente, por parte daqueles que não puderam comparecer às respectivas reuniões, cujas
atas se encontram no Apêndice IV.
avaliações parciais realizadas e dos Relatórios encaminhados a CPA para análise e
interpretação;
Elaborar indicadores institucionais, de modo a permitir subsidiar as ações de
gestão e acompanhamento dos projetos pedagógicos dos cursos, articulando-os com o
Projeto Pedagógico da Instituição;
Indicar mudanças institucionais a partir do acompanhamento das ações e das
discussões no âmbito da CPA, voltadas para imprimir um caráter formativo ao processo
avaliativo que se está desenvolvendo;
Divulgar os dados da autoavaliação para toda a comunidade acadêmica, de modo
que todos tenham acesso às ações realizadas com a finalidade de que possam participar,
ainda que indiretamente, deste processo de autoavaliação, possibilitando, assim, dar uma
devolutiva, também, à comunidade em geral.
É importante, também, mencionar que, com base nas “Orientações Gerais para o
Roteiro de Autoavaliação das Instituições”, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais – INEP, o trabalho da CPA conta, desde 2007, com a seguinte
metodologia de trabalho:
1) Elaboração de um rol de indicadores3 relevantes para a instituição em cada
uma das dez dimensões propostas (agregando os instrumentos de pesquisa que
também dessem conta das especificidades da IES);
2) Delimitação de públicos-alvo específicos referentes aos professores, alunos e
pessoal técnico-administrativo de diferentes setores da IES;
3) Estabelecimento de um Plano de Ação4 que envolvesse cada um dos setores
institucionais em ações avaliativas, primando pelo princípio da
responsabilidade compartilhada.
3 Os Apêndices I a XIV dão uma ideia do que se privilegiou em nossa instituição. 4 O Plano de Ação está articulado com o PDI e o PPI. O Apêndice I, denominado “Plano, Distribuição de
Tarefas e Cronograma” dispõe sobre o Plano de Ação/2014, que desenvolvemos até o presente momento.
A estratégia a ser adotada por esta CPA, na condução dos trabalhos, seguiu o mesmo
movimento daquele adotado nos anos anteriores, constando de três momentos:
1. Concepção, proposta e (re)formulação do Plano de Ação:
• Estabelecidas após avaliação em conjunto das fragilidades e das
potencialidades apontadas no Relatório anterior, delineando e orientando as
estratégias a serem adotadas pelos diferentes atores sociais. O Quadro, a
seguir, faz uma síntese das fragilidades, potencialidades e estratégias, que
foram sendo anunciadas pelos coordenadores, professores, estudantes e
funcionários, por meio dos diferentes instrumentos de pesquisa utilizados,
assim como pelos registros das atas realizadas em 2013/2014, apontando
algumas estratégias indicadas no decorrer de 2014 para o ano de 2015, tal
como segue:
Fragilidades Potencialidades Estratégias Proposições e/ou Observações
Reformulação dos Projetos
Pedagógicos dos diferentes
Cursos/PPCs, para adaptá-los aos
atuais perfis do ingressante e do
egresso.
Foram realizadas algumas
reuniões no âmbito dos Núcleos
Docentes Estruturantes/NDEs dos
cursos que reelaboraram os seus
Projetos Pedagógicos ou estão
cumprindo os protocolos de
compromisso.
Acompanhamento das alterações das
matrizes curriculares que foram reajustadas,
tendo em vista a implementação do regime
semestral em anos anteriores. readequando
a carga horária
Repensar o eixo de formação fundamental
e profissional pela alteração do regime
escolar de anual para semestral, tendo em
vista oferecer maiores subsídios ao Enade.
Está sendo proposto que o processo de
reformulação dos PPCs seja
acompanhado pelos Núcleos Docentes
Estruturantes de modo sistemático.
Insistir em programas de
nivelamentos por meio de
atividades complementares
Alguns cursos se preocupam em
apresentar programas de nivelamento, seja
para suprir a carência em Língua Portuguesa
e/ou em relação aos conhecimentos
específicos de cada área. Mas ainda há
necessidade de se reforçar espaços e
tempos para um melhor desenvolvimento
destes programas, para que não se trate de
ações pontuais.
Foram propostos cursos para
acompanhar estas carências.
Assim como, palestras que envolvam os
estudantes e lhes deem uma maior
fundamentação teórico-prática.
Fortalecer o Núcleo Docente
Estruturante
Foram agendadas reuniões com os NDEs de
cada curso, para:
analisar o Projeto Pedagógico de
Curso/PPC e redefinir o perfil de cada curso;
envolver os professores para debater
questões em torno, especialmente, das
seguintes temáticas: interdisciplinaridade;
sistema de avaliação interno e externo;
processo ensino-aprendizagem;
envolvimento com a pesquisa, instigando o
Houve reuniões nos diferentes cursos.
Entretanto, alguns precisariam colocar
em prática suas propostas de atuação.
processo de iniciação científica; propostas
para cursos extracurriculares; entre outras.
Visitas técnicas realizadas por
alguns cursos das FICS, as palestras
realizadas, desenvolvimento de
Seminários, atividades
complementares, o Trabalho de
Curso (TC), o encontro de iniciação
e a produção técnica e
científica/FICS.
Professores e alunos relataram nas
reuniões que foram realizadas visitas
técnicas, palestras interáreas e um
acompanhamento adequado do Trabalho de
Curso (TC) e, em alguns cursos, até mesmo o
desenvolvimento de encontros de iniciação
científica.
Organização e apoio aos estudantes
de eventos, discutindo temáticas
relacionadas aos diferentes cursos;
Debates e palestras sobre o Enade,
situando as dúvidas dos estudantes e
oferecendo subsídios para seu
desenvolvimento.
Oferecer programa de
capacitação dos professores
Este foi um aspecto apontado nas
discussões da CPA, mas ainda precisa abrir
espaços para efetivá-lo.
Os coordenadores de outras áreas
sugeriram, mais uma vez, que os
professores da Pedagogia pudessem
contribuir com os demais cursos, tendo
em vista a experiência na área de
formação de professores.
Insistir no fortalecimento dos
programas de iniciação científica
e monitoria, com concessão de
bolsas, para tentar atrair alunos
para essas atividades.
Embora não seja o papel fundamental
desta IES, uma vez que ela não se volta para
a pesquisa, como no caso das universidades,
os membros da CPA concordam com este
aspecto, tendo em vista que o mesmo se
desenvolve em alguns cursos com muito
sucesso, envolvendo alunos e professores
em trabalhos de pesquisa.
Observa-se, também, que a monitoria
precisaria ser reforçada e com
concessão de bolsas.
Reuniões com representantes de
classe: melhorando a percepção dos
alunos e os processos
desenvolvidos pela instituição e
pelos diferentes cursos.
As reuniões são sistemáticas, e
realizadas por diferentes cursos. Alguns
dos alunos, membros da CPA, mais uma
vez confirmaram a importância destas
reuniões para a concretização de um
curso de qualidade, em atendimento às
suas necessidades de formação.
Fonte: dados coletados por meio dos instrumentos utilizados e registros de atas.
Após discutir os pontos frágeis e/ou fortes, a CPA reorientou o processo de
autoavaliação, tendo em vista:
2. A execução, o desenvolvimento e a análise, por meio da:
• Aplicação dos instrumentos ou prosseguimento de acordo com as
indicações da CPA;
• Análise dos resultados sob a orientação da CPA;
• Discussão conjunta com os envolvidos sobre as informações em foco.
3. Síntese dos resultados da autoavaliação, através da(o):
• Coleta dos resultados e síntese dos vários momentos da avaliação;
• Divulgação dos resultados globais, por meio dos Relatórios Parciais de cada
um dos cursos que integram as FICS, assim como aqueles referentes à
infraestrutura (Biblioteca, Laboratórios etc.), e deste Relatório Final, que será
divulgado a todos os envolvidos e para a comunidade acadêmica. É
necessário revelar, ainda, que o Relatório CPA continua sendo adotado como
um dos instrumentos de gestão na IES;
• Reinício do processo de concepção, proposta e formulação, tornando o ciclo
de autoavaliação contínuo e participativo.
Este Relatório, que é uma expansão do roteiro proposto pela Comissão Própria de
Avaliação/CPA das FICS, pretende, primeiro, contextualizar a instituição. Segundo, definir
as etapas da autoavaliação (Preparação – Desenvolvimento do Plano de Ação –
Consolidação do Projeto) durante o ano letivo de 2014, seguindo a mesma estrutura dos
Relatórios anteriores. Terceiro, destacar o Projeto de Autoavaliação, que está sendo
desenvolvido, tecendo, assim, uma breve análise sobre os diferentes instrumentos de
pesquisa que puderam ser utilizados. Em um quarto momento, anunciar alguns
indicadores (pontos frágeis e potencialidades), tendo em vista a avaliação das dimensões,
tal como foi proposta pelos SINAES e que foram estabelecidas pela Lei 10861/04, para
que se possa fortalecer o compromisso desta Instituição com a qualidade de ensino e com
a formação integral e integrada de nossos estudantes. E, por último, faremos algumas
considerações finais sobre todo este processo5.
Esperamos que este Relatório possa traduzir as principais atividades desenvolvidas
pelas FICS, e que fique, cada vez mais claro, o papel da CPA frente a este processo de
autoavaliação institucional no sentido de contribuir não só com o diagnóstico das
situações vivenciadas ou a serem vivenciadas, mas, sobretudo, com o acompanhamento
do desenvolvimento do Projeto Pedagógico Institucional/PPI. Aliás, esta afirmação já foi
registrada no Relatório anterior.
Destacamos, ainda, que o trabalho se baseou em uma série de informações, cujos
quadros-síntese se encontram em seus apêndices. Também, parte deste material pode ser
acessado no site da Instituição, cujo endereço segue: www.campossalles.edu.br.
5 A estrutura deste Relatório também segue os últimos Relatórios Anuais; uma vez que estamos considerando que
este segue os ciclos avaliativos desenvolvidos pela IES desde 2007.
Esta parte do Relatório pretende, como já mencionamos anteriormente, dar conta
de: 1º contextualizar a instituição; 2º definir as etapas de autoavaliação (indicando as
ações planejadas); 3º analisar alguns dos instrumentos de pesquisa que foram utilizados
pelos diferentes cursos da IES (destacando as ações realizadas); e 4º anunciar, em cada
uma das dimensões propostas pelos SINAES, indicadores que possam esclarecer as
fragilidades e as potencialidades dos diferentes cursos avaliados. Também, este Relatório
aponta alguns indicadores de como os resultados alcançados estão contribuindo com o
planejamento da gestão acadêmico-administrativa de 2015.
As Faculdades Integradas “Campos Salles”, com limite territorial de atuação
circunscrito ao município de São Paulo/SP, são mantidas pela Associação Educativa
“Campos Salles”, que tem sua sede à Rua Nossa Senhora da Lapa, 284 – Lapa, São
Paulo/SP. A mantenedora, entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com
sede e foro no município de São Paulo, tem seu estatuto social registrado e arquivado no
registro de pessoas jurídicas do 4º Cartório de Títulos e Documentos, sob nº 26.537, do
livro “A”, folha nº 11.A Portaria nº 1238, de 25 de agosto de 1992, publicada no D.O.U, de
26 de agosto de 1992, aprova a mudança da denominação das Faculdades de Educação e
Administração e Ciências Contábeis “Campos Salles” para Faculdades Integradas “Campos
Salles”.
O complexo educacional “Campos Salles”, localizado no Bairro da Lapa, zona
noroeste da cidade de São Paulo, foi edificado a partir da segunda década do século XX,
por iniciativa do educador Augusto Guzzo, cuja história pessoal está intimamente
associada tanto à história do bairro que abrigou, desde o início, a primeira célula da
Instituição, quanto à trajetória traçada para o projeto educacional desenvolvido.
Inicialmente, como Escola de Comércio “Campos Salles”, esse empreendimento
desdobrou sua experiência, incorporando, em 1929, o tiro de guerra sob o nome de Escola
de Instrução Militar “Campos Salles”, que propiciou aos jovens da época a oportunidade
de cumprir suas obrigações militares, quando já se prenunciavam os graves
acontecimentos políticos que envolveriam a então Província de São Paulo.
O Jardim de Infância e o Curso Primário foram criados em 1938, seguindo-se os
Cursos Ginasial e Colegial, destinados a preparar os alunos que desejavam ingressar na
Universidade de São Paulo (1942). Uma década depois, surgem a Escola Normal Livre
Campos Salles e o curso técnico de Secretariado, consolidando a experiência da
Instituição no nível médio de ensino.
A década de 60 evidenciaria a vocação das Faculdades “Campos Salles” como
formadora profissional de qualidade, com a criação do Curso Técnico de Administração.
O ingresso no campo da Educação Superior deu-se a partir da necessidade de preparar
quadros docentes destinados a atuarem nas Escolas Normais, como professores de futuros
professores do então Primeiro Grau (hoje, Ensino Fundamental). Sendo, assim, as FICS
iniciaram suas atividades em 1971, com sua primeira Faculdade, a de Educação – hoje,
curso de Pedagogia - reconhecido pelo Decreto nº 76.029 – D.O.U. de 28/7/75.
Em 1973, criou-se a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis “Campos
Salles”, oferecendo os cursos de Administração e Ciências Contábeis, reconhecidos pelo
Decreto 80.780 – D.O.U. 23/11/77.
Novos cursos são criados, a partir dessa etapa inicial: Formação de Professores de
Disciplinas Especializadas de 2o. Grau, reconhecido pelo Decreto 80.530 – D.O.U.
11/10/77 e Administração e Ciências Contábeis, em 1977.
Com a disposição de atender à crescente demanda por especialistas, que marcava
o final da década de 80, surge, em 1989, o Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão,
em nível de especialização lato sensu, com a oferta de diversos cursos destinados ao
aperfeiçoamento profissional, nas áreas complementares aos seus Cursos de Graduação:
Gestão Financeira e Controladoria, Gestão em Logística, Gestão Organizacional e de
Negócios, Gestão de Pessoas e Liderança, MBA em Administração Estratégica e Gestão de
Negócios para Pequena e Média Empresa, Educação Especial (ênfase em pessoas com
déficit intelectual), Psicopedagogia e Gestão Educacional. Ao mesmo tempo, Cursos de
Extensão e Atualização profissional vêm sendo implementados e renovados, anualmente,
de acordo com a demanda de cada área.
Em 1992, pela Portaria 1.238, de 25/8/92 – D.O.U. de 26/8/92, foi aprovada a
mudança de denominação das Faculdades de Educação e de Administração e Ciências
Contábeis “Campos Salles” para Faculdades Integradas “Campos Salles”, com aprovação
de seu Regimento Unificado.
Paralelamente, atendendo à comunidade da Lapa e arredores, as Faculdades
Integradas “Campos Salles” oferecem, desde 1993, a Faculdade Aberta à Terceira Idade,
que contribui para a inclusão social da população com mais de 45 anos, cujo perfil é
bastante heterogêneo: alguns alunos são professores, outros, pedagogos, artistas
plásticos, assistentes sociais, enfermeiros e algumas pessoas mal concluíram os antigos
cursos primário e ginasial – o que caracteriza essa experiência como de extraordinária
riqueza. Esses alunos têm a oportunidade de atualizar seus conhecimentos com
professores, através de uma contribuição financeira meramente simbólica. O curso tem a
duração de três anos e oferece aos alunos disciplinas básicas, além de incorporar uma
diversidade de atividades extracurriculares pela exposição e contato com novas
tecnologias e pela participação em eventos sociais e culturais, como visitas a pontos
históricos e centros culturais da cidade, museus, teatros, cinemas.
Em 1999, foram criados novos cursos e habilitações de nível superior. Pela Portaria
Ministerial nº 746, de 06/05/99 – D.O.U., de 07/05/99, foi criada a habilitação Comércio
Exterior, do curso de Administração. Pela Portaria Ministerial nº 985, de 28/06/1999 –
D.O.U. de 29/06/99, foi autorizado o curso de Sistemas da Informação, seguindo-se as
habilitações em Educação Infantil e Educação Especial do Curso de Pedagogia, autorizadas
pela Portaria Ministerial nº 453 de 31/03/2000 – D.O.U. de 05/04/2000.
Finalmente, integraram-se ao leque de ofertas educacionais profissionalizantes, o
Curso de Ciências Econômicas, pela Portaria nº 266, de 03/03/2000 – D.O.U. de
09/03/2000 e o Curso de Direito, pela Portaria Ministerial 3686, de 09/12 – D.O.U, de
10/12/2003.
O reconhecimento dos cursos de graduação, em 2004, vem coroar de êxito todos
os esforços despendidos: Sistemas de Informação (Portaria MEC 588, de 12 – D.O.U. de
16/03/04); Administração em Comércio Exterior (Portaria MEC 754, de 24 – D.O.U., de
26/03/04); Habilitações "Educação Infantil" e "Educação Especial" do curso de Pedagogia
(Portaria MEC 1058, de 19/4 – D.O.U., de 03/05/04); Ciências Econômicas (Portaria MEC
1.666, de 03 – D.O.U., de 08/06/04).
A Portaria MEC 149, de 12 – D.O.U., de 14/01/04, concede autorização para
funcionamento do Curso Normal Superior, com habilitações em Magistério dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil.
O reconhecimento do curso de Direito é concedido pela Portaria MEC-SESu 446,
de 31-3 – D.O.U., de 01 de abril de 2009.
Os Cursos Superiores de Tecnologia são autorizados a funcionar pelas seguintes
Portarias: Gestão Financeira – Portaria MEC/SETEC 517, de 04/10/07 - D.O.U.: 05/10/07;
Gestão de Recursos Humanos – Portaria MEC/SETEC 620, de 19/12/07 – D.O.U.: 21/12/07;
Logística – Portaria MEC/SETEC 620, de 19/12/07 – D.O.U.: 21/12/07; Marketing –
Portaria MEC/SETEC 22, de 16/01/08 – D.O.U.: 17-01-08; Gestão Comercial – Portaria
MEC/SETEC 149, de 03/04/08 – D.O.U.: 04/04/08.
A Portaria Ministerial 1.373, de 30-9-2011, publicada no Diário Oficial da União de
03/10/11, recredencia as Faculdades Integradas "Campos Salles". E a renovação de
reconhecimento do Curso de Ciências Contábeis deu-se pela Portaria SESu-MEC nº 420,
de 11/10/11.
O Curso de Administração teve a renovação de seu reconhecimento pela Portaria
SESu-MEC nº 29, de 26 de março de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 28 de
março de 2012.
Com a carga horária de 360 horas e um ano e meio ou um ano de duração, as
Faculdades Integradas “Campos Salles” oferecem diversos cursos de pós-graduação lato
sensu, destinados à área administrativa e gerencial: Gestão Financeira e Controladoria,
Gestão em Logística, Gestão Organizacional e de Negócios, Gestão de Pessoas e
Liderança, MBA em Administração Estratégica e Gestão de Negócios para Pequena e
Média Empresa. Como já mencionamos, na área de Educação, são oferecidos os seguintes
cursos: Educação Especial (ênfase em pessoas com déficit intelectual), Psicopedagogia e
Gestão Educacional.
Dentre os Cursos de Extensão, destinados à formação continuada para
aperfeiçoamento profissional, os interessados podem optar por Gestão Empresarial, de
Negócios, Administração de Microempresas, Gestão Financeira, Administração de
Materiais, Auditoria e Controladoria e outros, com a duração de 30 horas, duas vezes por
semana ou aos sábados.
O Centro de Pós-Graduação apresenta, também, cursos instrumentais para todos
os graduados que assim o desejarem, como Inglês, Matemática Básica e Português: leitura
e escrita instrumental. Na área da Pedagogia destacam-se, dentre outros, A Música e o
Movimento como práticas educacionais no cotidiano escolar; Alfabetização e Letramento:
Módulo I: Alfabetização Inicial. Fases da escrita e intervenções pedagógicas - Módulo II:
Revisão textual - organização do enredo e do conhecimento linguístico, ortografia,
gramática e pontuação - Módulo III: Gêneros literários nas séries iniciais do Ensino
Fundamental; As Possibilidades do Contador de Histórias e Histórias pra quem têm
histórias; Brinquedoteca; Como montar, criar e organizar uma Brinquedoteca; Identidade
e Cultura Nacional; Linguagem Braille - Módulos I e II. O teatro como desenvolvimento
corporal, vocal e cênico; Português Instrumental: Leitura e Produção de Texto – Módulos
I e II. Para maiores esclarecimentos,
Também funciona, nas Faculdades, a Pós-graduação lato sensu na área de
Administração, Ciências Contábeis, Economia, Direito, Educação e Sistemas de
Informação, com alguns cursos em andamento. Ainda, contamos com Cursos de Extensão,
tais como: 1) na área da Educação: A música e o movimento como práticas educativas no
cotidiano escolar; Alfabetização e letramento; Analisando criticamente as mídias: da
Narrativa aos Videogames; Analisando criticamente as mídias: do rádio ao cinema; As
relações interpessoais: a influência das emoções e do afeto na prática do educador;
Educação de Jovens e Adultos; Língua Portuguesa: elementos básicos para emissão e
compreensão de textos; Linguagem Braille; Multiculturalidade na sociedade atual: os
Guaranis de São Paulo; Projeto aprimorar: gerenciando equipes de sucesso(módulos I, II
e III); Psicomotricidade; 2) na área de Administração / Ciências Contábeis / Sistemas de
Informação: Comunicação Empresarial; Matemática: Elementar - Básica – Financeira;
Princípios de Estatística – Cálculo Financeiro.
É preciso revelar, ainda, que já há alguns anos, vêm funcionando os “Estudos
Abertos para a Terceira Idade”, inseridos na proposta de educar com responsabilidade
social, promovendo a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Nesta perspectiva,
as FICS oferece capacitação nas seguintes áreas de conhecimento: 1) Atualidades – com
ênfase em política e economia mundiais; 2) Saúde Inteligente – com orientações para
viver mais e melhor; 3) História da Civilização e da Religião; 4) Comportamento humano
e a arte de vencer; 5) Estratégias de comunicação escrita e oral; 6) Noções de italiano; 7)
Ciências ambientais e sustentabilidade; 8) Origem de vida e desenvolvimento humano; 9)
Linguagens do corpo e bem-estar; 10) Informática; entre outros cursos.
Mais recentemente, desde 2014 até o presente momento, alguns cursos de
especialização foram criados e/ou retomados, tais como: Controladoria e Finanças, Direito
Educacional, Direito Processual Civil, Docência no Ensino Superior, Gestão Estratégica em
Comércio Eletrônico, Gestão de Negócio, Logística Empresarial e Psicopedagogia.
Em 2014, as FICs contaram com os seguintes coordenadores de curso:
Quadro 4 – Coordenadores de Curso
Coordenadores de Curso
Curso Coordenador Designação
Administração Milton Tadeu Piscinato FICS DG 01/02/2012
Ciências Contábeis Antonio Dirceu Marques
Antonio de Lima Junior
Manuel dos Santos Leitão
Carta Convite
FICS DG 04/08/2014
FICS DG 13/03/2015
Direito Cícero Germano da Costa
Leonardo Pires Merino
FICS DG 19/02/2013
FICS DG 17/10/2014
Sistemas de Informação João Alexandre Magri
Galvez Gonçalves
Carlos Antonio José Oliviero
(Assistente de Coordenação)
Carta Convite
FICS DG 04/08/2014
FICS DG 04/08/2014
Pedagogia Luci Ana Santos da Cunha Carta Convite
Gestão Comercial Ana Maria Belavenuto e Freitas
Milton Tadeu Piscinato
FICS DG 04/03/2013
FICS DG 05/03/2015
Gestão Financeira Ana Maria Belavenuto e Freitas
Roberto Cezar Datrino
FICS DG 04/03/2013
FICS DG 05/03/2015
Gestão de Recursos
Humanos
Ana Maria Belavenuto e Freitas
Milton Tadeu Piscinato
FICS DG 04/03/2013
FICS DG 05/03/2015
Logística Ana Maria Belavenuto e Freitas
Roberto Cezar Datrino
FICS DG 04/03/2013
FICS DG 19/09/2014
Marketing Ana Maria Belavenuto e Freitas
Djair Pereira
FICS DG 04/03/2013
FICS DG 19/09/2014
Pós-graduação lato sensu
(Ciências Humanas)
Luci Ana Santos da Cunha Carta Convite
E, em relação ao seu corpo docente, a Instituição contou com 21,50% de doutores,
7,5% de doutorandos, 57% de mestres, 4,3% de mestrandos, 9,6% de especialistas,
conforme o Quadro a seguir:
Quadro 5 – Corpo Docente/2014
Titulação Porcentagem
Doutores: 21,50%
Doutorandos: 7,55%
Mestres: 57,00%
Mestrandos: 4,30%
Especialistas: 9,65%
Total: 100,00%
E os Quadros 6 e 7, a seguir, mostram o nº de estudantes dos mais diferentes
cursos, nos dois semestres de 2014:
Quadro 6 – Corpo Discente - Nº. de Alunos no 1º sem./2014
Cursos 1º Sem./2014 Nº de Alunos
Ciências Contábeis
1º sem. 16
2º sem. 8
3º sem. 26
5º sem. 38
6º sem. 1
7º sem. 54
8º sem. 20
Total: 163
Administração
1º sem. 25
2º sem. 3
3º sem. 17
4º sem. 1
5º sem. 49
6º sem. 6
7º sem. 76
8º sem. 5
Total: 182
Sistemas de Informação
5º sem. 30
6º sem. 1
7º sem. 26
8º sem. 3
Total: 60
Direito
1º sem. 29
2º sem. 3
3º sem. 17
4º sem. 1
5º sem. 29
7º sem. 30
8º sem. 1
9º sem 35
10º sem 3
Total: 148
Gestão Comercial
1º sem. 10
4º sem. 12
Total: 22
Gestão Financeira
1º sem. 21
2º sem. 6
3º sem. 22
4º sem. 26
Total: 75
Recursos Humanos
1º sem. 32
2º sem. 10
3º sem. 19
4º sem. 17
Total: 78
Logística
1º sem. 16
2º sem. 1
4º sem. 15
Total: 32
Marketing 4º sem. 25
Total: 25
Pedagogia (matutino)
1º sem. 36
2º sem. 4
3º sem. 34
4º sem. 2
5º sem. 84
6º sem. 9
Total: 169
Pedagogia (noturno)
1º sem. 32
2º sem. 2
3º sem. 43
4º sem. 1
5º sem. 109
6º sem. 12
Total: 199
Total de alunos 1153
Quadro 7 – Nº de Alunos no 2º sem./2014
Cursos 2º Sem./2014 Nº de Alunos
Ciências Contábeis
1º sem. 10
2º sem. 22
3º sem. 7
5º sem. 26
6º sem. 34
7º sem. 1
8º sem. 53
Total: 153
Administração
1º sem. 49
2º sem. 20
3º sem. 2
4º sem. 17
6º sem. 45
8º sem. 82
Total: 215
Sistemas de Informação
6º sem. 29
8º sem. 29
Total: 58
Direito
1º sem. 42
2º sem. 24
3º sem. 2
4º sem. 16
6º sem. 29
7º sem. 1
8º sem 29
10º sem 37
Total: 180
Gestão Comercial
1º sem. 19
2º sem. 7
3º sem. 1
4º sem. 4
Total: 31
Gestão Financeira 1º sem. 24
2º sem. 17
3º sem. 6
4º sem. 29
Total: 76
Recursos Humanos
1º sem. 26
2º sem. 30
3º sem. 9
4º sem. 23
Total: 88
Logística
1º sem. 17
2º sem. 12
4º sem. 7
Total: 36
Marketing 4º sem. 11
Total: 11
Pedagogia (matutino)
1º sem. 42
2º sem. 34
3º sem. 3
4º sem. 38
6º sem. 85
Total: 202
Pedagogia (noturno)
1º sem. 51
2º sem. 34
3º sem. 3
4º sem. 49
6º sem. 116
Total: 253
Total de alunos 1303
A seguir, o Quadro 8 mostra os dados referentes a ingressantes no primeiro e no
segundo semestres de 2014:
Quadro 8 – Ingressantes nos dois semestres/2014
Ciências Contábeis 2014/1º
2014/2º
25
17
T= 42
Administração 2014/1º
2014/2º
31
54
T= 85
Direito 2014/1º 29
2014/2º 44
T=73
Gestão Financeira 2014/1º
2014/2º
21
25
T=46
Recursos Humanos 2014/1º
2014/2º
32
30
T= 62
Pedagogia/Matutino 2014/1º
2014/2º
34
42
T= 76
Pedagogia/Noturno 2014/1º
2014/2º
30
51
T= 81
Total de alunos 465
O Quadro anterior mostra que alguns cursos têm a sua maior entrada de alunos no
1º semestre (Ciências Contábeis, Recursos Humanos) e outros a entrada é maior no 2º
semestre (Administração, Direito, Gestão Financeira, Pedagogia - matutino e vespertino).
Também, destacamos que, desde 2010, as FICS vêm participando do Programa
Universidade para Todos/PROUNI, uma ação do MEC, que tem, por objetivo, possibilitar o
ingresso de jovens de baixa renda nas instituições de ensino superior e estimulando,
assim, mecanismos de inclusão social. Em 2012, considerando as duas etapas do processo
seletivo para a respectiva bolsa, registramos que tivemos: 80 alunos no curso de
Administração; 36 no de Ciências Contábeis; 21 alunos no de Direito; 17 para
Pedagogia/Matutino; 34 para Pedagogia/Noturno; 30 para Sistemas de Informação. E, em
relação aos Cursos Tecnológicos, tivemos: 15 para Gestão Comercial; 23 para Gestão
Financeira; 18 para Logística; 14 para Marketing; e 17 para Recursos Humanos. Em 2013,
observamos que houve: 87 alunos para o curso de Administração; 76 para Ciências
Contábeis; 43 para Direito; 79 para Pedagogia; 30 para Sistemas de Informação. E, em
relação aos Cursos Tecnológicos, temos: 10 para Gestão Comercial; 30 para Gestão
Financeira; 21 para Logística; 40 para Marketing; e 24 para Recursos Humanos. E é
importante destacar a participação dos diferentes cursos na Bolsa PROUNI/2014, tal como
segue:
Quadro 9 – Bolsa PROUNI/2014
Bolsa – Prouni – Cursos Nº De Alunos
Cursos de Graduação
Administração 94
Ciências Contábeis 53
Direito 56
Pedagogia/Matutino 37
Pedagogia/ Noturno 46
Sistemas de Informação 38
Cursos Tecnológicos
Gestão Comercial 7
Gestão Financeira 24
Logística 14
Marketing 17
Recursos Humanos 20
Total 406
O Quadro, a seguir, também indica a Bolsa/PROUNI (parcial) para os estudantes no
ano de 2015, mostrando que existe um aumento na demanda dos bolsistas.
Quadro 10 – Bolsa PROUNI/2015 - Parcial
Bolsa – Prouni – Cursos Nº De Alunos
Cursos de Graduação
Administração 113
Ciências Contábeis 23
Direito 59
Pedagogia/Matutino 76
Pedagogia/ Noturno 86
Sistemas de Informação 38
Cursos Tecnológicos
Gestão Comercial 10
Gestão Financeira 27
Logística 22
Marketing 21
Recursos Humanos 43
Total 518
Ainda, indicamos que, no ano de 2014, as FICS também participaram, tal como nos
anos anteriores, do Programa Educa Mais Brasil, que também oferece bolsas de estudo,
no sentido de minimizar as desigualdades sociais, colaborar para o desenvolvimento
socioeconômico da região e, principalmente, com o aperfeiçoamento cultural e
profissional dos estudantes.
Quadro 11 – Bolsa EDUCA MAIS BRASIL/2014
Bolsa – Educa Mais Brasil Nº De Alunos
Cursos de Graduação
Administração 29
Ciências Contábeis 30
Direito 24
Pedagogia/Matutino 37
Pedagogia/ Noturno 19
Sistemas de Informação 4
Cursos Tecnológicos
Gestão Comercial 30
Gestão Financeira 26
Logística 11
Marketing 4
Recursos Humanos 45
Total 259
Também, destacamos, a seguir, o Quadro 11, que indica a demanda referente à
Bolsa Parcial Educa Mais Brasil/2015:
Quadro 12 – Bolsa EDUCA MAIS BRASIL/2015 - Parcial
Bolsa – Educa Mais Brasil Nº De Alunos
Cursos de Graduação
Administração 23
Ciências Contábeis 22
Direito 17
Pedagogia/Matutino 23
Pedagogia/ Noturno 16
Sistemas de Informação 3
Cursos Tecnológicos
Gestão Comercial 4
Gestão Financeira 12
Logística 5
Marketing 0
Recursos Humanos 23
Total 148
Em relação à avaliação institucional, o movimento deste Relatório é o mesmo,
tendo em vista que desenvolvemos um Roteiro de Trabalho (APÊNDICE III), que prevê
uma série de instrumentos que foram aplicados aos professores, alunos e funcionários,
tendo em vista o acompanhamento e avaliação de todo o processo avaliativo voltado para
uma avaliação formativa. Avaliação esta que foi discutida, a cada etapa, com os membros
da CPA, desenvolvendo, assim, o Plano Estratégico de Ação que foi repensado a partir dos
resultados obtidos no ano de 2013.
Durante o ano de 2014, mensalmente, às sextas-feiras, com a participação efetiva
dos membros da CPA e, esporadicamente, quinzenalmente, com alguns Coordenadores
de Curso, professores, discentes e funcionários (especialmente, a presença das duas
bibliotecárias). As discussões desenvolvidas foram devidamente registradas em atas6 e
enviadas, via e-mail, a todos os membros da CPA, assim como aos Coordenadores de Curso,
para conhecimento e divulgação.
Deve-se ressaltar que a participação de todos os segmentos, prevista nos
documentos do SINAES, já está consolidada, sobretudo pelos coordenadores e docentes,
interessados em um processo de melhoria institucional e da qualidade de ensino.
Conforme o Relatório de Autoavaliação (2013) encaminhado ao INEP, em março
de 2014, a equipe da CPA providenciou o Plano de Trabalho/2014, com atividades a serem
implementadas, e que se constituíram de três etapas fundamentais, seguindo o mesmo
modelo anterior:
1a. Etapa - Preparação – elaboração de um diagnóstico das ações avaliativas/2013,
observando que muitas das ações já tinham sido realizadas e avaliadas nos anos
anteriores (2011-2012), quando do encaminhamento dos Relatórios anteriores.
Nesta perspectiva, em 2014, foram retomados os trabalhos anteriores,
aproveitando, assim, as experiências e os esforços já consolidados, sem deixar de
respeitar as próprias características institucionais constituídas por novos cursos e/ou
novo corpo docente e/ou discente.
A CPA/FICS traçou, então, um cronograma de trabalho, conforme Quadro 1, em
anexo (APÊNDICE I), intitulado “Plano, Distribuição de Tarefas e Cronograma/2014”,
estipulando os seguintes instrumentos7 a serem aplicados: 1) Questionário para pesquisa
6 As atas de 2014, que constam do Apêndice IV deste Relatório, também estão à disposição nos arquivos da
Coordenação da CPA. 7 Os instrumentos são os mesmos aplicados nas avaliações anteriores, com algumas adequações, levando
em conta as discussões e sugestões dadas pelos membros da CPA e as opiniões de parte dos respondentes.
com ex-aluno (banco do egresso); 2) Pesquisa-vestibular (perfil do candidato); 3) Aptidão
para a área de estudos; 4) Autoavaliação docente; 5) Perfil do docente pelo aluno; 6)
Avaliação das condições de aprendizagem pelos alunos (instituição, cursos e professores);
7) Avaliação das condições de ensino pelos docentes; 8) Autoavaliação discente; 9)
Avaliação das condições de trabalho pelos funcionários e Autoavaliação dos funcionários;
e 10) Avaliação Multidisciplinar. E, por fim, a coordenação da CPA solicitou aos
coordenadores de curso que fossem elaborados Relatórios Parciais para serem discutidos,
analisados e avaliados, a fim de se elaborar o Relatório Final.
No início do ano de 2014, foram realizadas, assim como nos anos anteriores,
reuniões de sensibilização, em que os conceitos, objetivos e metas do Programa de
Avaliação Institucional foram (re)apresentados (APÊNDICES II e III). É preciso indicar que,
a cada encontro mensal, eram expostos os princípios e as concepções que orientam o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tendo em vista a análise
dos dados realizada pelos coordenadores dos diferentes cursos, e com a preocupação de
retomar a concepção do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e sua articulação com o
Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o Plano de Desenvolvimento Curricular (PDI) e o
currículo desenvolvido pelas FICS8. Essa retomada é fundamental, pois há sempre troca
de alguns representantes da CPA, principalmente, no tocante aos alunos concluintes dos
diferentes cursos e na substituição de alguns professores.
2a. Etapa – Desenvolvimento do Plano de Avaliação – a CPA cuidou de sistematizar
e incorporar as críticas e sugestões relativas ao modelo de avaliação vigente, como havia
realizado na avaliação institucional anterior, na pretensão de conduzir dez ações
avaliativas previstas no Cronograma: duas aplicadas a alunos ingressantes (Perfil do
Candidato); uma relativa a egressos; duas referentes à equipe docente (Autoavaliação e
Avaliação das Condições de Ensino); uma avaliação, subdividida em dois momentos, que
foi destinada a funcionários (Autoavaliação e Avaliação das Condições de Trabalho) e três
8 Dentre os cursos, citamos: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Pedagogia e Sistemas de
Informação.
endereçadas aos alunos (Autoavaliação, Avaliação das Condições Gerais de Aprendizagem
e Avaliação do Perfil Docente pelo Aluno)9. Mas como na metade do ano de 2014 houve
troca de mantenedora e da direção geral, assim como de alguns coordenadores,
professores e funcionários, o desenvolvimento das avaliações foram, muitas vezes,
interrompidas, e algumas não conseguiram ser realizadas.
Foram realizadas, também, avaliações multidisciplinares em diferentes cursos,
com objetivo de familiarizar os alunos com o tipo de questões utilizadas em concursos,
desenvolver uma cultura avaliativa nos cursos novos, além de dar prosseguimento às
ações avaliativas praticadas nos demais. Pretendeu-se, ainda, como nos anos anteriores,
incentivar hábitos de estudo e propiciar o estabelecimento de relações entre as
disciplinas curriculares. Além disso, foram desenvolvidas ações (palestras, seminários,
mesas redondas, entre outras), colocando em pauta temas emergentes e necessários para
consolidar o currículo em ação dos diferentes cursos das FICS, como constam nos
Apêndices desses diferentes cursos, que estão registrados no final deste Relatório. De
acordo com o Plano de Ação desenvolvido, como comprovam as atas das reuniões,
observamos a participação dos coordenadores, dos professores, dos alunos, além dos
funcionários, membros da CPA, que fizeram, ao longo do ano, sugestões para
reformulação e melhoria dos instrumentos de avaliação já conhecidos por todos, assim
como nas estratégias de ação para o envolvimento dos professores e alunos na melhoria
da qualidade do que ensino.
3a. Etapa - Consolidação do Projeto – as reuniões mensais com os membros da
CPA e com convidados (coordenadores, professores, funcionários e alunos) buscaram dar
coerência e consistência ao Projeto Pedagógico Institucional e a todo processo de
autoavaliação, elucidando as intenções e as ações da CPA. Estas reuniões foram
sistematizadas em atas, que seguem em anexo (APÊNDICE IV).
9 Todos os instrumentos de pesquisa, assim como os relatórios encaminhados pelas diferentes equipes,
estão à disposição dos membros da CPA e daqueles que o requisitarem. A partir do Apêndice V, estão
inseridos os relatórios parciais que foram encaminhados pelos coordenadores de curso, e que são referentes
aos instrumentos aplicados na autoavaliação institucional.
Para consolidar a análise e interpretação dos dados coletados, utilizamos o mesmo
instrumento elaborado para o Relatório anterior e denominado “Roteiro para as
Categorias de Análise” (APÊNDICE III). Este Roteiro buscou contribuir com a organização,
sistematização, análise e interpretação dos dados para a elaboração dos Relatórios
Parciais encaminhados pelas Coordenações de Cursos10.
Tal Roteiro constou de três categorias de análise:
Categoria 1 – Organização didático-pedagógica – que indicou três elementos
relacionados:
1) à Administração Acadêmica - destacando a coordenação de curso e colegiado específico;
2) ao Projeto Pedagógico do Curso - solicitando que o coordenador(a) descrevesse: a) a
concepção do respectivo curso; b) o desenvolvimento do currículo (destacando suas
fragilidades e potencialidades); e c) o sistema de avaliação (indicando como se desenvolve
a avaliação no interior de seu curso);
3) às Atividades Acadêmicas articuladas à Formação - situando a prática profissional
necessária e desejada para o curso; o desenvolvimento dos estágios; os Trabalhos de
Curso (TCs); as Atividades Complementares; e os resultados do ENADE.
Para responder a estes aspectos, os coordenadores utilizaram-se dos resultados
dos instrumentos denominados “Pesquisa-Perfil Docente pelo Aluno” e “Avaliação das
Condições de Aprendizagem pelo Aluno”, pois estes dois instrumentos já indicavam
alguns “eixos de análise”, tais como: a) planejamento geral e objetivos; b) conteúdos; c)
procedimentos; d) avaliação; e) relações humanas; e f) relações administrativas.
Categoria 2 – Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico-Administrativo – que
destacou os seguintes elementos:
1) Corpo Docente – especificando o perfil do professor em cada curso, assim como a sua
atuação nas diferentes atividades acadêmicas. Para isso, solicitou-se aos coordenadores
10 Tivemos acesso aos Relatórios Parciais dos diferentes Coordenadores de Curso. E as sínteses das
apresentações que foram divulgadas nas Reuniões da CPA, durante 2014 (1º e 2º semestres letivos),
conforme as atas, que estão registradas no Apêndice IV.
que consultassem os resultados do instrumento “Autoavaliação docente”. Os Relatórios
Parciais dos diferentes cursos, dispostos a partir do Apêndice V, exemplificam um pouco
este tópico, que será, também, retomado na análise realizada em relação aos aspectos
referentes ao Projeto de Autoavaliação em Desenvolvimento;
2) Corpo Discente – por meio do instrumento intitulado “Autoavaliação discente”, foi possível
aos coordenadores detectarem quais seriam os pontos frágeis e/ou os fortes para que se
retomassem os trabalhos na busca da melhor qualidade de ensino (idem ao corpo
docente), registrados em alguns dos Relatórios dos diferentes Cursos apresentados a partir
do Apêndice V;
3) Corpo Técnico-Administrativo – o instrumento elaborado para ser aplicado ao corpo
técnico-administrativo, de outubro a novembro, não pôde ser aplicado, tendo em vista a
mudança da mantenedora e a dispensa de alguns funcionários. Os membros da CPA
consideraram que este instrumento deveria ser aplicado somente em 2015, após as
mudanças que estão sendo implementadas.
Categoria 3 – Instalações Físicas - foram dois os elementos destacados nesta categoria:
1) Biblioteca – foram assinalados os seguintes indicadores, conforme os Relatórios
anteriores: a) atualização do acervo; b) nº de exemplares; c) serviço de pesquisa
bibliográfica; d) horário de funcionamento; e e) instalações (APÊNDICE XIV).
2) Instalações especiais e laboratórios11 – especialmente no quesito “prestação de serviços
à comunidade”, solicitamos que os coordenadores de cada curso analisassem os
resultados dos instrumentos denominados “Avaliação das Condições de
Aprendizagem pelos Alunos” (em especial, a questão nº 1) e “Avaliação das Condições
de Ensino pelos Docentes” (com ênfase na questão nº 1). Também, sugerimos a
ampliação das questões relacionadas a este item.
Após a análise dos Relatórios Parciais encaminhados e divulgados para os
respectivos cursos da IES, conforme relatado nos relatórios anteriores, iniciamos a
11 Para maiores esclarecimentos, consulte a partir do Apêndice V.
elaboração deste Relatório Final das atividades realizadas, a ser divulgado para toda a
comunidade acadêmica. Foram previstas, na sequência, discussões a respeito das
fragilidades e potencialidades da IES de modo a ampliar a reflexão e replanejamento das
ações por todos os envolvidos no processo: docentes, discentes (através de seus
representantes), funcionários e o conjunto de Coordenadores, além da Direção Geral.
Os dados organizados pelo Centro de Processamento de Dados (CPD) e
sistematizados pela equipe da CPA, inclusive gráficos demonstrativos, que deram suporte
às conclusões contidas nos Relatórios Parciais e Relatório Final, estão disponíveis para
consulta na Secretaria da Instituição.
Com base nas diretrizes do Projeto de Autoavaliação desenvolvido neste último
triênio (2012-2014), o objetivo central da CPA foi, em 2014, identificar as potencialidades
e fragilidades em cada um dos cursos das FICS, tendo em vista as dimensões avaliativas
já postas pela Lei 10861/04, entre elas: 1) a missão e o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI); 2) a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e
as respectivas normas de operacionalização; 3) a responsabilidade social da IES,
considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão
social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória
cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; 4) a comunicação com a
sociedade; 5) as políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e técnico-
administrativo, aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e condições de trabalho;
6) a organização e gestão da IES; 7) a infraestrutura física, a biblioteca, recursos de
informação e comunicação; 8) o planejamento e avaliação, especialmente em relação aos
processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional; 9) as políticas de
atendimento aos estudantes e egressos; e 10) a sustentabilidade financeira, tendo em
vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação
superior.
Estas dimensões avaliativas, assim como as ações desenvolvidas nos anos
anteriores e as experiências vivenciadas nos encontros mensais e/ou quinzenais da CPA,
orientaram o olhar da CPA para três grandes eixos:
Continuidade das atividades avaliativas já implementadas nos anos anteriores, a
fim de que fosse possível legitimar práticas avaliativas que pudessem apoiar a
Instituição como um todo;
Dar um sentido formativo às práticas avaliativas, a fim de se garantir o caráter
pedagógico de uma instituição de ensino, ao mesmo tempo fortalecer a relação
com o mundo do trabalho;
Redimensionar as ações no interior da IES, possibilitando contribuir com a gestão
dos diferentes cursos, favorecendo, assim, um maior entendimento dos desafios a
serem enfrentados e/ou superados.
Nesta direção, a CPA, no ano de 2014, retomou os Relatórios anteriores, o Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico da Instituição (PPI),
procurando fortalecer a proposta metodológica anterior, ampliando, desse modo, a
compreensão da realidade institucional. Também, foram levados em conta os resultados
do Enade, e sugeridas ações junto aos alunos para prepará-los (palestras, seminários,
encontros). Essas sugestões estão descritas nas atas em anexo (APÊNDICE IV), que
procuraram relacionar as informações obtidas pelos diferentes documentos e
instrumentos de pesquisa, pela intervenção prática dos membros da CPA em seus
diferentes papéis institucionais, ou seja, como coordenadores, professores, alunos e
funcionários.
O que pretendemos, como CPA, é possibilitar que as informações advindas dos
instrumentos aplicados, assim como das reuniões com os membros da CPA, e das reuniões
ampliadas com a comunidade acadêmica, possam ser divulgadas e consigam fomentar
uma cultura avaliativa institucional, que não tenha o caráter punitivo e/ou burocrático,
para atender às exigências do MEC, mas, sobretudo, seja formativa, estimulando a
autonomia daqueles que vivenciam os tempos e espaços institucionais.
As ações previstas no Projeto de Autoavaliação Institucional foram realizadas de
acordo com o Cronograma a seguir.
A seguir, o Quadro 13 expõe os instrumentos de pesquisa utilizados, a distribuição
das tarefas e o respectivo cronograma de quando os mesmos foram aplicados.
Quadro 13 – Instrumentos, Distribuição de Tarefas e Cronograma
Instrumento / Especificação Distribuição das tarefas
Responsáveis – Fonte de informação
Cronograma
Início Fim 1. Questionário para pesquisa com ex-aluno (banco do
egresso)
Ex-alunos Jan/14 Dez/14
2. Pesquisa vestibular (perfil do candidato) Candidatos ao ingresso – via Vestibular Dez/13 Dez/14
3. Aptidão para a área de estudos Candidatos ao ingresso - via Processo Seletivo Jan/14 Jan/15
4. Autoavaliação docente Docentes Jun/14 Nov/14
5. Perfil do docente pelo aluno Alunos – junho Jun/14 Nov/14
6. Avaliação das condições de aprendizagem pelos
alunos (instituição, cursos e professores)
Alunos –
Pedagogia, C. Contábeis . Sistemas de Informação,
Administração, Direito, Cursos Tecnológicos
De Set. a Out/14 De Set. a Nov/14
7. Avaliação das condições de ensino pelos docentes Docentes (Pedagogia e demais cursos) Set/14 a Nov/14 Set/14 a Nov/14
8. Autoavaliação discente Alunos
Pedagogia – final de setembro, Ciências Contábeis –
outubro, Direito – outubro, Administração – idem,
Sistemas de Informação –idem, Cursos Tecnológicos
Pós lato sensu (Humanas) – outubro
De Set. a Nov/14 De Set. a Nov./14
9. Avaliação das condições de trabalho pelos
funcionários e autoavaliação 12
Funcionários Out/14 Dez/14
10. Relatórios
a) por curso
b) divulgação
c) discussão, reflexão, replanejamento
Coordenadores
CPA
Todos (Coordenadores, docentes, funcionários,
discentes)
Dez/14
Mar/14
Fev/14
Fev/15
Abril/15
Mar/Abril/15
12 O instrumento de avaliação das condições de trabalho pelos funcionários e a autoavaliação pelos próprios funcionários, que deveria ser realizado entre outubro a
dezembro/2014 não pôde ser aplicado, tendo em vista a mudança de mantenedora e a saída de parte dos funcionários. Consideramos que seria melhor proceder à
avaliação no ano de 2015.
A maior parte dos instrumentos de avaliação previstos no Projeto de Avaliação
Institucional foi aplicada dentro do cronograma, mas não foram encaminhados os
resultados devido à reestruturação dos cursos, a mudança de coordenadores, professores
e funcionários, especialmente, no segundo semestre. O que dificultou o envio dos
Relatórios Parciais e as condições para a finalização deste Relatório.
É preciso ressaltar que a CPA exerceu um esforço para estar presente,
mensalmente, nos encontros que foram efetuados, valorizando, sobretudo, o espaço
coletivo que foi configurado por seus membros: coordenadores, professores, funcionários
e alunos.
O que pudemos perceber, também, é que alguns cursos ainda estão com
dificuldades para a análise de seus dados, pois não estão tão familiarizados com
processos avaliativos. Mas, apesar disso, a CPA pôde observar a colaboração dos
coordenadores de curso no encaminhamento de seus respectivos Relatórios Parciais,
conforme observa-se nos documentos registrados (APÊNDICES V a XIV).
No Projeto de Autoavaliação em desenvolvimento, foram utilizados os
instrumentos descritos a seguir:
Destinado a obter informações sobre o perfil socioeconômico, grau de instrução
e/ou aperfeiçoamento cultural acadêmico conquistado após o término de sua graduação,
além de pesquisar dados a respeito de sua inserção no mercado de trabalho. É constituído
por 31 questões abertas e fechadas. Esse instrumento também permite conhecer a
contribuição do curso para a profissão escolhida e sua adequação/atualização curricular
correspondente.
A CPA, na avaliação anterior, havia sugerido que fosse mantido um cadastro
atualizado dos concluintes, permitindo, assim, uma análise mais acurada da qualidade
oferecida pelos cursos, e a IES tomou providência em relação a esta solicitação. As
informações obtidas por esse instrumento também passaram a ser socializadas, para os
coordenadores, o que beneficiou um estudo mais detalhado do respectivo banco de
dados.
Constitui-se de um levantamento sobre os anseios, interesses, expectativas e
dificuldades dos futuros alunos, através de perguntas a respeito das opções de estudo
e/ou aperfeiçoamento cultural, além de dados socioeconômicos dos ingressantes -
necessários ao prévio diagnóstico escolar e consequente planejamento curricular. A CPA,
ao analisar alguns destes dados, procurou discutir, no coletivo, o perfil do estudante
Campos Salles nos diferentes cursos, buscando, assim, esclarecer algumas das dúvidas
que surgiram por parte, em especial, dos professores. Entre essas dúvidas, fica claro que
o padrão de estudante Campos Salles é aquele que corresponde ao aluno trabalhador,
que tem dificuldades para estudar, por falta de tempo, e sem muitas condições de acesso
à formação cultural mais ampla. Observou-se, também, a necessidade de cursos de
capacitação, para minimizar as exigências apontadas por professores e/ou alunos
(destaque do item a seguir).
Essa pesquisa é realizada com os candidatos às vagas remanescentes (processo
seletivo especial), que são selecionados por meio de entrevista. Destina-se, também, a
orientar candidatos que não tenham clareza sobre a área de estudos a ser escolhida. Os
dois instrumentos de avaliação vêm sendo aplicados sistematicamente a todos os alunos
candidatos a algum curso oferecido pela Instituição. A CPA, em suas reuniões, conforme
as atas (Apêndice IV), já anunciou algumas formas de superar este desafio: oferecer cursos
aos sábados abertos à comunidade, como “mecanismos de nivelamento”, para integrar
estes estudantes mais carentes ao ambiente universitário e profissional. Alguns destes
cursos já se desenvolvem há anos, e outros vêm sendo instalados à medida da
necessidade.
Este Instrumento foi encaminhado a todos os docentes da Instituição, constituído
por questões relativas ao Planejamento Geral e Objetivos de cada disciplina ministrada,
Conteúdos, Procedimentos adotados, Avaliação, Relações Humanas e Administrativas. Tal
instrumento permite que o professor reflita sobre seu trabalho, com vistas à melhoria do
processo. Por intermédio de um cruzamento realizado com a avaliação dos alunos sobre
o trabalho desenvolvido por seus professores, é possível avaliar em que medida a
autoimagem docente coincide com a percepção discente - e qual o caminho para superar
as divergências. Ainda a CPA não recebeu os dados de todos os cursos, tendo em vista
que os resultados ainda estão sendo processados e analisados por alguns dos
coordenadores de curso.
Reformulado pelo conjunto de docentes, esse instrumento já era utilizado
anteriormente pela Instituição, embora com metodologia e critérios de análise diversos
do atual enfoque. Esse questionário permite verificar, do ponto de vista do aluno, as
condições oferecidas pela Instituição para um desempenho de qualidade. É constituído,
ao todo, por 32 questões, que tratam a respeito dos recursos de informática, condições da
biblioteca, atendimento aos funcionários e da Coordenação. Os alunos avaliam, também,
a qualidade de seus cursos, em geral, e das aulas, em particular, correspondentes a cada
um dos cursos analisados.
Este Instrumento é aplicado aos alunos para que avaliem os professores de sua
turma, de acordo com uma escala variável de 1 a 5, levando em conta aspectos relativos
ao trabalho docente, como: Planejamento Geral e Objetivos, Conteúdos, Procedimentos,
Avaliação, Relações Humanas e Relações Administrativas. Este instrumento é composto
por 20 questões, e, depois de analisado pela coordenação de curso, é entregue a cada
docente, em particular, com intuito de possibilitar o conhecimento de como os
professores são vistos e interpretados pelos alunos de cada turma. Comparando as
respostas a algumas questões respondidas pelos estudantes com a autoavaliação docente
é possível perceber a divergência ou convergência desses dois olhares.
Os alunos são convidados a fazerem uma reflexão acerca de seu envolvimento
pessoal com os estudos, habilidades construídas e maiores dificuldades. Alguns dados
socioeconômicos e pessoais são, também, pesquisados para serem utilizados como
referências diagnósticas do processo ensino-aprendizagem. Os Relatórios Parciais que
foram encaminhados pelos coordenadores de diferentes cursos das FICS revelam alguns
indicadores em relação a este instrumento (APÊNDICES V a XI).
Este questionário foi elaborado pela CPA, no ano de 2005, e foi utilizado, com
algumas alterações, nos anos posteriores, assim como no ano de 2014. Trata-se de um
instrumento constituído por 19 questões a respeito dos recursos materiais oferecidos
(Laboratórios de informática, acervo bibliográfico, instalações, multimeios, equipamentos,
manutenção). Questiona, também, as condições de apoio institucional ao crescimento
profissional (participação em congressos e similares), suporte oferecido pelas respectivas
coordenações de curso e quadro de apoio, além de avaliar a relação entre número de
alunos e professores em sala de aula e estrutura necessária ao atendimento extraclasse
para orientação a trabalhos de conclusão de curso e monografias de pesquisa.
Os instrumentos, aplicados aos diferentes cursos da IES, foram analisados ou estão
ainda sendo analisados pelas coordenações dos respectivos cursos, destacando os
indicadores a seguir: 1) acesso e utilização de recursos de Informática e recursos de
multimeios; 2) atualização profissional; 3) acervo bibliográfico e sua utilização; 4) espaços
para eventos; 5)serviços de apoio aos docentes; 6) serviços de secretaria, informações e
tesouraria; 7)infraestrutura física, material e de manutenção; 8) relação número de
alunos/professor; 9)condições para atendimento extraclasse; 10) reuniões pedagógicas;
11) autoavaliação dos funcionários e avaliação das condições de trabalho; 12) Avaliação
Multidisciplinar.
Estes relatórios são previstos para serem elaborados pelos coordenadores e
encaminhados ao final de cada semestre letivo e divulgados, em especial, nas Reuniões
da CPA e/ou de Planejamento dos diferentes cursos das FICS. Percebemos que essa
cultura de avaliação está cada vez mais sendo vivenciada não só em relação aos trabalhos
da Comissão/CPA, mas em relação a toda IES, como já foi apontado no Relatório anterior
(2013). Isso fica evidente, por exemplo, na participação de professores e estudantes,
representantes de curso, em nossas Reuniões, para além da coordenação e dos demais
funcionários, conforme as atas em anexo (APÊNDICE IV).
Apesar do esforço de cada coordenador de curso em encaminhar os relatórios
parciais, observa-se que, muitas vezes, eles são muito concisos e/ou repetem os relatórios
encaminhados anteriormente, o que prejudica a análise e discussão dos mesmos por meio
da CPA. Quando nas reuniões os próprios Coordenadores apresentam os seus Relatórios,
são sanadas dúvidas e discutidas questões, que contribuem para avanços na disposição
dos dados da realidade. Mas nem sempre é possível ao coordenador estar presente, mas,
mesmo assim, os Relatórios encaminhados são discutidos pelos membros, que fazem a
síntese do que é preciso superar. Também, sempre há professores e alunos representantes
dos cursos, que contribuem para esclarecimentos do Relatório que foi enviado.
Observa-se que persiste a dificuldade operacional, que também foi apontada por
quase todos os coordenadores de curso, para a concretização dos Relatórios Parciais no
tempo previsto. E isso diz respeito à carga horária de dedicação ao curso, que teria que
ser ampliada, como também já foi indicado no relatório anterior (2013).
Entretanto, é importante assinalar que estamos vivenciando, hoje, um momento
de maior entrosamento da CPA, que tem apresentado considerações mais coerentes e
pertinentes e avançando em questões de aprofundamento quanto aos projetos em
desenvolvimento no interior dos diferentes cursos.
Também, é preciso mencionar que todos os Relatórios aqui registrados foram
apresentados nas reuniões mensais pelos Coordenadores de Curso, cujas atas se
encontram no Apêndice IV.
Os Relatórios anteriores apresentaram as sínteses das dimensões, mas como
estamos no início do ciclo avaliativo (2014-2016), não se fez um estudo apurado. Somente
constam alguns apontamentos, que foram, de certa forma, levantados durante as
diferentes reuniões que tivemos no âmbito da CPA ou reunião ampliada com professores
e alunos. Mas seguem sínteses em relação a cada uma das dimensões.
A CPA, como nos anos anteriores, vem discutindo a missão da IES, que é manter o
compromisso com o desenvolvimento sociocultural da comunidade da Lapa, assim como
de toda a sociedade brasileira. Nesta perspectiva vem retomando os princípios descritos
em seu Plano de Desenvolvimento Institucional/PDI e em seu Projeto Pedagógico
Institucional/PPI. Durante as diferentes reuniões, no ano de 2014, foi possível retomar
alguns destes aspectos que, de certa forma, fundamentam os indicadores a seguir: 1)
finalidades, objetivos e compromissos da IES, explicitados em documentos oficiais; 2)
concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas relações com os objetivos
centrais da instituição, identificando resultados, dificuldades, carências, possibilidades e
potencialidades – tais como: atividades extraclasses; aulas práticas; nível de exigência
do curso; equilíbrio entre quantidade de conteúdo e carga horária das disciplinas;
produções propostas; atendimento de expectativas; atividades de pesquisa; materiais
didáticos mais utilizados; 3) potencialidades da IES, a serem preservadas, tais como:
habilidades desenvolvidas; carga horária das disciplinas; relação entre conteúdos e
realidade social e profissional; 4) qualidade do curso; discussão de planos de ensino com
alunos; 5) empenho em relação à aprendizagem; 6) pontualidade e assiduidade docente;
domínio docente atualizado sobre as disciplinas; 7) instrumentos de avaliação: quanto às
avaliações, é preciso destacar, mais uma vez, que mais da metade dos professores se
utilizam de provas escritas discursivas, no todo ou em parte, e testes objetivos; 8) nível
docente.
Em relação às práticas administrativas, no geral, professores e alunos elogiam o
desenvolvimento das práticas administrativas no interior da IES, mas assinalam alguns
fatores que, ao revelarem fragilidades e potencialidades da Instituição, merecem, mais uma
vez, considerações por parte da CPA. São os seguintes:
Suporte oferecido pela Coordenação/Orientação: o suporte oferecido pela
coordenação/orientação aos alunos de todos os cursos é considerado
parcialmente adequado por cerca de metade dos alunos, devendo ser
investigado se o fato refere-se à restrição de horário de atendimento ou
outras causas. O corpo docente, por sua vez, analisou o apoio dos
coordenadores às suas atividades, como sendo plenamente satisfatório na
maioria dos cursos. Quanto aos orientadores de curso, foram todos bem
avaliados pelos professores, como em Relatórios anteriores;
Atendimento dos funcionários: entre os alunos, observa-se que 70% deles
consideram o atendimento plenamente satisfatório. Entretanto, 30%
avaliam parcialmente a qualidade de atendimento, fato que necessita ser
melhor investigado (indicar, no instrumento a ser aplicado, quais os setores
que “deixam a desejar”). O atendimento aos docentes é considerado
plenamente satisfatório por mais de 70%.
Viabilização da participação docente em congressos: ainda é um ponto
frágil, na medida em que a participação dos professores é incipiente. A CPA
propõe que a regulamentação, que consta do PDI em relação a esta questão,
seja mais divulgada para que os professores possam ser mais incentivados
a participarem de congressos.
Relação número de alunos/professor por sala: esta questão também merece
considerações administrativas, porque os docentes se dividem em respostas
que consideram essa relação plenamente e parcialmente satisfatória. Isso
se explica porque em alguns cursos, como Administração, há, efetivamente,
um número maior de alunos por sala; entretanto, na instituição funcionam
cursos com menos de 20 alunos.
Condições para atendimento extraclasse/orientação de trabalhos: 30% do
corpo docente consideram que há plenas condições para orientação aos
trabalhos de conclusão realizados pelos alunos; 50% indicam que as
condições precisariam ser melhores; e os 20% não souberam responder,
provavelmente, porque são professores que não têm, entre suas tarefas,
esse tipo de orientação.
Condições para realização de reuniões pedagógicas docentes: os cursos de
Direito, Pedagogia e Cursos Tecnológicos são os que melhor avaliam esse
quesito; em contrapartida, os demais cursos não se posicionaram quanto a
esta questão.
Um outro ponto a ser considerado neste processo de autoavaliação diz respeito às
(à): 1) características básicas do PDI e suas relações com o contexto social e econômico
em que a IES está inserida; 2) articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) no que diz respeito às atividades de
ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica, gestão e avaliação institucional; o núcleo
de temas optativos que poderão nortear o desenvolvimento das atividades avaliativas dos
diferentes cursos das FICS; a documentação, dados e indicadores para esta dimensão, tais
como: Plano de Desenvolvimento Institucional/PDI; Projeto Pedagógico Institucional/PPI;
Projeto Pedagógico do Curso/PPC; efetiva utilização do PD como referência para
programas e projetos desenvolvidos pelas unidades acadêmicas (faculdades, institutos,
centros) e pela administração central da IES (reitoria, pró-reitorias e órgãos colegiados);
avaliação e atualização do PDI (realização de seminários, reuniões, consultas); descrição
do perfil de egressos (conhecimentos e competências que devem adquirir durante a sua
permanência na IES); descrição do perfil dos ingressantes: com base nas demandas
regionais e nacionais (conhecimentos e competências que devem apresentar).
Os documentos acima especificados encontram-se à disposição para consulta e
análise. Dados a respeito de ingressantes e egressos têm sido colhidos por ocasião do
vestibular e quando da solicitação de diplomas, fornecendo um perfil detalhado da
comunidade discente e suas necessidades. Essas informações são utilizadas sempre que
novos cursos são propostos, ou seja necessárias alterações curriculares e pedagógicas. A
experiência institucional acumulada nos diversos níveis de ensino, há mais de 80 anos na
região, tem favorecido esse conhecimento.
Nesta perspectiva, e tendo em vista os Relatórios Parciais encaminhados, destaca-
se em relação a esta dimensão algumas questões que perpassam: a concepção de
currículo e organização didático-pedagógica (métodos, metodologias, planos de ensino e
de aprendizagem e avaliação da aprendizagem), de acordo com os fins da instituição, as
diretrizes curriculares e a inovação da área. Em relação à concepção de currículo, que
permeia todos os cursos das áreas de conhecimento administrativo das FICS, ela se
caracteriza por uma sólida formação humanística, técnico-científica e prática que habilita
os egressos a agir no meio social, político, econômico e cultural de maneira responsável
e ética, capazes de atuar em equipes multidisciplinares e promover transformações nas
organizações em que atuam, adequando-se de forma competente às transformações que
se verificam no mercado de trabalho, através de contínuo aperfeiçoamento educacional
e profissional. Os cursos possibilitam o desenvolvimento da consciência crítica da
sociedade e da realidade brasileira por meio de fundamentação teórico-prática adequada
e oferta de condições favoráveis a atitudes de criatividade, cooperação, investigação,
responsabilidade e compromisso.
Quanto às práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de
informações e a utilização de processos participativos de construção de conhecimento,
há alguns elementos que vieram à tona em nossas discussões junto à CPA e, também, na
leitura e análise que fizemos dos dados coletados e dos Relatório Parciais, tais como:
estratégias de ensino, como no caso do curso de Pedagogia, que viabiliza o
desenvolvimento das práticas pedagógicas mais inovadoras, na medida em que sua
estrutura de curso, de acordo com o PDI, se dá em torno de quatro eixos temáticos a saber:
1º Contextualização - que permite ao aluno perceber a relação do
processo de aprendizagem no interior da Instituição e sua relação com a
realidade histórica, política social e cultural;
2º Estruturação - que contempla a sistematização de conhecimentos
científicos e técnicos, que fundamentam o processo ensino-
aprendizagem;
3º Integração - em que, a partir de uma formação multidisciplinar, o aluno
terá condições de refletir, analisar os conteúdos adquiridos, construindo
sua práxis pedagógica;
4º Flexibilização – contemplada na disciplina Seminários Avançados, que
desenvolvem temas diferenciados, atuais e emergentes, proporcionando
encontros de profissionais de diferentes áreas de estudo, de acordo com
a temática a ser escolhida.
Um outro aspecto tem a ver com a pertinência dos currículos (concepção e prática,
tendo em vista os objetivos institucionais), as demandas sociais (científicas, econômicas,
culturais, etc.) e as necessidades individuais. A proposta é a de refletir, continuamente,
assim como os coordenadores de curso e seus professores precisam refletir se a estrutura
curricular desenvolvida está oportunizando momentos diferenciados de aprendizagem,
além das disciplinas e efetiva participação nas decisões que lhe são afetas. Está sendo
essa uma das preocupações da CPA levadas à discussão em suas reuniões quinzenais e/ou
mensais durante os dois últimos anos.
Também, destacam-se práticas institucionais que estimulam a melhoria do ensino,
a formação docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inovações didático-
pedagógicas e o uso das novas tecnologias no ensino, como podemos avaliar a partir do
Relatório dos diferentes Cursos (APÊNDICES V a XI)
As Faculdades Campos Salles realizam, anualmente, eventos de caráter
interdisciplinar, no âmbito de seus cursos. Podem ser mencionados os Ciclos de Estudos
em Educação, A Semana da Administração, a Semana Jurídica, o Seminário Internacional
na área de Educação (que vem acontecendo anualmente desde 2010). Nessas ocasiões,
pode-se contar com a participação de docentes, profissionais, pesquisadores e
especialistas externos, além de seus próprios quadros. Ao longo dos últimos anos têm
sido frequentes as palestras e oficinas abertas a todos os alunos.
Atendendo a um dos princípios orientadores contidos na LDB, as FICS
introduziram, em sua estrutura curricular, algumas disciplinas que têm uma maior
flexibilidade, possibilitando desenvolver temas emergentes e, algumas vezes, de forma
interdisciplinar. Esses espaços curriculares levam forçosamente docentes e discentes à
prática de pesquisas e à busca de fontes diversas de conhecimento, como já foi
mencionado anteriormente.
Embora o desenvolvimento em pesquisa não se aplique aos cursos das Faculdades
Integradas Campos Salles, a CPA considera que está havendo um grande esforço por parte
da Instituição em estar investindo em seus cursos de pós-graduação lato sensu. Neste
sentido, este item tratará de descrever um pouco o Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e
Extensão, criado em 1989, revelando os cursos que foram e são aí desenvolvidos. Estes
cursos de Especialização de 360 horas são divididos em seis módulos, com a duração de
um ano e meio, e são voltados para áreas específicas de formação profissional em
Pedagogia e Administração. Atualmente, o Centro mantém em funcionamento o curso de
pós-graduação de Psicopedagogia (APÊNDICE XIII). O Centro está capacitado a oferecer,
também, Pós-Graduação em Gestão Empresarial e de Negócios, o Curso de Gestão
Financeira e Controladoria, oferecido nos anos anteriores; Educação Inclusiva com ênfase
em Deficiência Mental e Gestão Educacional; Música nas Escolas, além de diversos cursos
de extensão e de atualização.
Os cursos de Extensão têm a duração de 30 horas e contemplam a atualização
profissional na área empresarial, Tecnologia da Informação, Educação e Pedagogia. Os de
atualização compreendem módulos de 20 horas, com objetivo de oferecer aos alunos a
oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos em áreas mais pontuais como Cálculo
Financeiro, Inglês, Contabilidade, Oratória, Português, Matemática e Música. Todos
abertos às comunidades externa e interna.
Os cursos de extensão mais procurados são os de caráter instrumental, que dão
suporte à aprendizagem de outros conhecimentos e habilidades: Português Instrumental,
Princípios e Fundamentos da Matemática I e II. Cursos que buscam, também, suprir as
carências dos alunos, especialmente, em relação à formação básica, pois muitos vêm de
escolas públicas. Um dos cursos mais procurados tem sido o de Alfabetização e
Letramento (I, II e III). A partir de 2009, vem sendo oferecido à comunidade interna e
externa o Curso “A Música e o Movimento como práticas educativas no cotidiano escolar”,
tendo em vista que, a partir da Lei nº 11.769/08, o ensino de Música na escola brasileira
se torna obrigatório. Estes dois últimos cursos trazem para o debate a formação
pedagógica do professor, em especial, daqueles estudantes que se formam no curso de
Pedagogia.
A CPA considera oportuno mencionar que, embora exista um órgão institucional
responsável pela coordenação das atividades de extensão, tem havido descontinuidade
na política relativa a essa área, sem que sejam definidos os critérios para sua expansão
ou substituição de seus membros quando em situação de vacância. Em relação à pós-
graduação lato sensu, está havendo todo um esforço por parte da coordenação da pós de
que haja uma reestruturação, de modo a atingir os anseios de toda a comunidade
acadêmica.
Já o desenvolvimento da iniciação científica se verifica por meio dos Trabalhos de
Conclusão de Curso, que não se referem propriamente à pesquisa acadêmica, como
desenvolvida em Cursos de Pós-Graduação stricto sensu. O Projeto Pedagógico da
Instituição prevê que essas ações abordem a pesquisa discente como princípio formativo
profissional, de maneira a propiciar: 1º a análise dos pressupostos fundamentais; 2º a
discussão dos métodos de investigação; e 3º a análise dos resultados, preparando os
alunos para a realização de atividades de iniciação científica nas diferentes áreas dos
Cursos de Graduação.
O Projeto de Núcleos de Pesquisa, previsto no PDI, não foi viabilizado, certamente,
por não se adequar ao perfil institucional e da clientela, como afirmado anteriormente.
Procedimentos para estímulo à produção acadêmica, bolsas de pesquisa e monitoria,
referentes ao desenvolvimento dessa vocação, não têm sido efetivados, devendo, pois,
ser revista sua concepção, de modo a adequar-se à realidade institucional. O que
acontece, nos últimos anos, são ações pontuais de alguns cursos, e, em especial, de alguns
professores, embora esta questão já tenha sido pauta das reuniões da CPA.
Finalmente, esta CPA entende que a política de pós-graduação e extensão
necessita de uma revisão, aperfeiçoamento e divulgação contínua, e que possa alcançar
as finalidades propostas pelo Centro e pela Instituição como um todo. Ou seja, oferecer
suporte mais adequado para o seu funcionamento, bem como atrair um número cada vez
maior de ex-alunos.
De acordo com o PDI da instituição, as Faculdades Integradas Campos Salles
buscam valorizar o trabalho criterioso, a dedicação, centrando na pessoa humana como
agente de transformação da sociedade. A instituição tem se empregado no
desenvolvimento e propagação do conhecimento, buscando capacitar sua comunidade
acadêmica para o pensamento crítico e a busca de soluções flexíveis que contribuam para
o progresso do país e para a melhor qualidade de vida das pessoas.
Ainda, de acordo com o PDI, sabe-se que as “Faculdades Integradas Campos Salles
(FICS) permanecem abertas ao diálogo com a comunidade, visando ao atendimento
imediato das necessidades do mundo moderno, caracterizado pelas mudanças constantes,
tornando imprescindível a adaptação rotineira do processo educacional. A instituição
oferece formação ética voltada para o exercício da liderança responsável, levando seus
alunos a adotarem posturas empreendedoras, utilizando-se do diálogo e da reflexão
crítica frente à realidade social, contribuindo para uma convivência democrática na nossa
sociedade”.
A avaliação do nível de inserção da instituição na comunidade pode ser realizada
por meio da análise dos programas de extensão e da prestação de serviços profissionais
de consultoria e assessoria, de apoio ou assistenciais. Entretanto, observa-se que este
indicador não foi contemplado ainda em nenhum dos dez instrumentos utilizados,
recomendando-se, como no Relatório anterior, sua inclusão no próximo ciclo de avaliação
institucional.
As FICS – atendendo à comunidade da Lapa e região – concorrem para a inclusão
social, por meio de cursos abertos à terceira idade, nos quais, a população com mais de
45 anos, tem a oportunidade de atualizar seus conhecimentos através de uma
contribuição meramente simbólica. Desde 1993, a Faculdade Aberta da Terceira Idade,
com duração de 3 anos, pela exposição e contato com novas tecnologias e pela
participação em eventos sociais e culturais, inclui disciplinas básicas e incorpora uma
diversidade de atividades extracurriculares com ampla programação cultural, como
visitas a pontos históricos e centros culturais da cidade: museus, teatros, cinemas.
Oferecem também, gratuitamente, à sua comunidade interna, o serviço de
orientação e elaboração do imposto de renda, com a colaboração de ex-alunos do Curso
de Ciências Contábeis, sob a orientação do respectivo Coordenador de Curso.
A defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural é visível nas atividades da instituição, que promove eventos abertos
à comunidade destinados a divulgar a história e a cultura da Zona Oeste do Município de
São Paulo, com especial destaque ao bairro da Lapa, onde iniciou suas atividades há mais
de 80 anos.
Pode-se inferir, baseados nas considerações acima expostas, que a instituição
busca oferecer um conjunto de cursos e atividades voltados para o exercício de sua
responsabilidade social, mas muito provavelmente necessitaria de um planejamento
integrado de divulgação dessas ações, a fim de obter melhor uso de suas sinergias
potenciais e, com isso, alavancar ainda mais sua imagem entre os públicos internos e
externos. Com esse propósito, as FICs mantêm acordos de cooperação com instituições
de ensino, empresas públicas e privadas da região, e órgãos que proporcionam a
integração de seus alunos e professores nas atividades sociais, culturais e econômicas da
região.
Os agentes de integração curricular com a sociedade são: CIEE - Centro de
Integração Empresa-Escola; Central de Estágios e o NUBE - Núcleo Brasileiro de Estágios.
As empresas, com as quais as Faculdades Integradas "Campos Salles" mantêm acordo de
cooperação para a realização de estágios curriculares e não-curriculares, são as seguintes:
ASEA Brown Boveri, Banco Real S/A, Unibanco S/A, CEAGESP - CIA. de Entrepostos e
Armazéns Gerais de São Paulo, Ernst Young, Auditores Independentes, Melhoramentos
S/A, Siemens S/A, Ticket Serviços.
O Curso de Pedagogia oferece a possibilidade de seus alunos estagiarem nas
unidades educacionais de Educação Básica do Colégio Campos Salles, além de orientar e
encaminhar para as escolas públicas e privadas da região, onde são realizados os estágios.
Registra-se ainda que, na área educacional, a Instituição realiza convênio com a Prefeitura
de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Educação, participando do “Projeto Ler
e Escrever - todo apoio à primeira série”, e intercâmbio profissional com órgãos
representativos de entidades docentes (Associação Nacional de Formação dos
Profissionais de Educação/ANFOPE, Fórum Estadual de Formação de Professores para as
Séries Iniciais do Ensino Fundamental, entre outros).
O conjunto de atividades de parceria com a comunidade possibilita o exercício
consciente da cidadania, a formação integral do educando, o desenvolvimento de
conhecimentos que melhorem a qualidade de vida das pessoas, além de favorecerem a
inserção discente no mercado produtivo. De forma indireta, colaboram para o
desenvolvimento socioeconômico do país.
Por meio de sua Assessoria de Comunicação Social, a instituição mantém-se em
constante contato com a sociedade na qual se insere. De maneira regular, são editadas
as seguintes publicações: a Revista Acadêmica Augusto Guzzo, publicação semestral com
tiragem de 1000 exemplares, que divulga a produção acadêmica de seus professores e
autores externos, em relação a temas de interesse da comunidade (desde 2000); INFOCS
– Publicação trimestral que busca divulgar suas atividades internas a todas as partes
interessadas na instituição: alunos, professores, funcionários, público externo e órgãos de
comunicação; e, a partir de 2005, passou a ser editado bimestralmente o Boletim
Acadêmico “Campos Salles”, que divulga à comunidade interna as atividades mais
expressivas de cada curso.
Neste sentido, realizamos no âmbito da CPA algumas discussões em relação aos
planos de carreira regulamentados para os corpos docente e técnico-administrativo, com
critérios claros de admissão e de progressão.
As Faculdades Integradas Campos Salles vêm implantando um plano de carreira
docente com progressão vertical por titulação. Os procedimentos relativos à qualificação
docente têm como ponto de partida a contratação de professores com titulação
acadêmica e experiência profissional nas áreas de interesse da estrutura curricular de
cada curso, e incentivo quanto à importância da titulação e continuidade de estudos e
capacitações, fazendo com que seus professores busquem aperfeiçoamento de suas
habilidades e conhecimentos, realizando cursos de pós-graduação stricto sensu e
apresentem trabalhos em eventos nacionais e internacionais de modo a assegurar um
quadro docente qualificado. Assim, a progressão no cargo está condicionada ao
aprimoramento teórico comprovado.
O art. 19 do Regimento das FICS (p.39-41) menciona que, para incentivo à
produção científica, a Instituição oferece um prêmio na forma de gratificação única, não
incorporada ao salário, por trabalho concluído. Esse incentivo é limitado a dois trabalhos
por ano, e é objeto de apreciação por Comissão designada pelo Diretor Geral. Entretanto,
essa condição é desconhecida dos docentes, que nos últimos não a tem reivindicado, fato
que demonstra a necessidade de serem atualizados, tanto o Regimento, quanto o PDI da
Instituição.
Também, podemos mencionar que sempre houve a intenção de se implementar
programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida para os corpos
docente e técnico-administrativo, entretanto as ações, neste sentido, foram pontuais.
Ainda, é importante se pensar no clima institucional, relações interpessoais,
estrutura de poder, graus de satisfação pessoal e profissional.
Como o objetivo desta CPA é o de identificar as potencialidades e as fragilidades da
instituição, tendo como premissa que os resultados possam nortear ações de
maximização dos pontos fortes e minimização dos fracos, procuraremos, em nossas
reuniões/2015, discutir estes dados, para que possamos investigar os múltiplos fatores,
que fragilizam e/ou potencializam a IES, de forma a melhorar, cada vez mais, as condições
de trabalho da IES.
As Faculdades Integradas “Campos Salles”, em sua organização, procurou
preservar-se de elementos funcionais de tal forma que o conjunto, assim disposto, seria
capaz de realizar sua missão, mediante a criação não só da estrutura como de
procedimentos e sistemáticas operacionais. Calcada nessa base organizacional, a gestão
dos recursos institucionais, humanos, materiais e financeiros disponíveis busca otimizar
os resultados, ao levar o empreendimento aos seus objetivos.
No que tange à composição, funcionamento e representatividade dos Colegiados,
deve-se, de início, apontar os seguintes órgãos de natureza deliberativa: Congregação;
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CONSEPE; Conselho de Curso – CONCUR.
A atividade do processo que se caracteriza pela efetivação do que foi deliberado,
cumpre aos órgãos executivos: Direção e Coordenação de Cursos.
A Congregação – órgão de âmbito integrante com representatividade e
participação dos segmentos da comunidade acadêmica - é um órgão superior de decisões
em matéria didático-pedagógica e disciplinar, da qual fazem parte os seguintes membros:
Diretor Geral, seu Presidente; Coordenador Geral da ISE; Coordenadores dos Cursos de
Graduação e do ISE; Dois representantes do Corpo Docente, preferencialmente titulares,
indicados por seus pares, com mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzidos; um
representante do corpo discente, indicado de acordo com a legislação vigente, com
mandato de 1 (um) ano; dois representantes da entidade mantenedora, por ela escolhidos,
com mandato de 2 (dois) anos; um representante da comunidade, escolhido e indicado
pela Congregação, dentre as Instituições.
Quanto a seu funcionamento, a Congregação reúne-se ordinariamente no início e
no fim do ano letivo e, extraordinariamente, quando convocada pelo Diretor Geral, por
iniciativa própria, ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros que a integram. E
tem diversas atribuições, como: estabelecer as diretrizes e definir as políticas a serem
adotadas pelas Faculdades e pelo Instituto Superior de Educação; deliberar sobre
propostas curriculares; criação e encerramento de cursos e habilitações e de alteração de
número de vagas existentes, com base nas propostas encaminhadas pelo CONSEPE;
aprovar o Regimento das Faculdades e suas alterações, e respectivos anexos,
submetendo-o à aprovação dos órgãos competentes. Ela também homologa e divulga o
processo seletivo de admissão aos cursos; os procedimentos de matrículas; a sistemática
de verificação da aprendizagem; o processo e as condições de transferência de alunos e
aproveitamento de estudos; as normas para expedição de diplomas e a de elaboração do
catálogo anual dos cursos. Aprecia o plano de trabalho e o relatório anual da Diretoria
Geral; aprova o calendário escolar para o ano subsequente; delibera sobre expedientes
que lhe forem encaminhados pelo Diretor Geral; intervém, quando esgotados os meios
ordinários, nos demais órgãos, bem como avoca atribuições que lhe forem consignadas;
aprova a criação e concessão de prêmios e títulos honoríficos; homologa atos do Diretor
Geral praticados “ad referendum” da Congregação; interpreta o Regimento e delibera sobre
casos omissos e exerce as demais atribuições que, por sua natureza, lhe sejam afetas,
fazem parte de seu atributo.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, de âmbito integrante, com
representatividade e participação nos segmentos da comunidade acadêmica é o órgão de
natureza normativa, deliberativa e consultiva em matéria de ensino, pesquisa e extensão,
destinado a formular a política didático-científica das Faculdades e do Instituto Superior
de Educação, com a finalidade de acompanhar, controlar e avaliar sua implementação.
Integram o CONSEPE: Diretor Geral, seu Presidente; Coordenador Geral do Instituto Superior de
Educação; Coordenadores dos Cursos de Graduação e do ISE; dois representantes do Corpo
Docente, sendo um dos cursos de graduação e um dos cursos oferecidos pelo ISE, eleitos por seus
pares, com mandato de 1 (um) ano; um representante do corpo discente, indicado de acordo com
a legislação vigente, com mandato de 1 (um) ano.
No âmbito de cada curso, o Conselho de Curso – CONCUR é o órgão deliberativo
e de assessoramento em matéria didático-científica, com integrantes, representatividade
e participação da comunidade acadêmica. O Coordenador de Curso é seu Presidente.
Outros membros que integram o CONCUR são professores, um representante discente do
curso, indicado pelo órgão de representação estudantil, para mandato de 1 (um) ano, com
direito a uma recondução.
O Complexo Educacional “CAMPOS SALLES” - do qual fazem parte as Faculdades
Integradas ”Campos Salles” - está localizado em imóveis situados à R. Nossa Senhora da
Lapa 270 e 284 e na Rua Doze de outubro, 357, no bairro da Lapa, região oeste da cidade
de São Paulo, distribuídos em 4 prédios.
Prédio da Educação - A Administração Geral das Faculdades e a Mantenedora
ocupam o 6º e 7º andares desse prédio. No 1º andar funciona a Secretaria Geral, a
Tesouraria, Sala de apoio de recursos audiovisuais, Sala de multimeios, com capacidade
para 100 pessoas, departamento de Comunicação, além da sala de Coordenação e Sala
dos Professores do Curso de Pedagogia. Do 2º ao 5º andar há 8 salas de aula destinadas
aos alunos do curso de Pedagogia e sanitários. O prédio é servido por 2 elevadores e
escadas internas. As salas de aula desse prédio são amplas, claras, arejadas, equipadas
com ventiladores e microfones, quadro negro amplo e mural de cortiça para avisos no
fundo da sala, ocupando toda a extensão da parede; têm capacidade para até 100 alunos.
As carteiras são do tipo universitário, individuais e soltas, o que permite aos professores
trabalhar técnicas diferenciadas, em grupos. As instalações sanitárias masculina e
feminina, são em número adequado para atendimento aos estudantes. Encontram-se
sempre limpas e com material necessário para higiene pessoal.
No Prédio do Semeador – com 3 andares, 16 salas de aula e dependências
sanitárias, funcionam os Cursos de Administração e Ciências Contábeis (nos períodos
vespertino e noturno), além de atender aos alunos da Terceira Idade, no período da tarde.
No andar térreo estão localizadas: a sala de Coordenação do Curso, uma sala para
pequenas reuniões e um laboratório de informática com 40 equipamentos. A sala dos
professores localiza-se no Prédio Intermediário, que faz a ligação com o Prédio da
Biblioteca. Suas salas de aula têm capacidade para 120 alunos e o mobiliário escolar é
composto por carteiras individuais do tipo universitário. Dispõem de boa iluminação,
quadro negro amplo e ventiladores. Não há microfones. Em algumas das salas há aparelho
de TV; outras são munidas de TV e um móvel que abriga um sistema operacional com
CPU, vídeo e teclado.
O Prédio “Campos Salles II”, com 3 andares, é servido por escadas internas e abriga
12 salas de aula onde funcionam os Cursos de Educação Especial e Educação Infantil, a
1ª série do Curso de Ciências Econômicas e 3 salas para os alunos do curso de Educação
de Jovens e Adultos - EJA. No primeiro andar encontra-se o Departamento de Estágios
(CESE), a Secretaria do curso de pós – graduação, além da sala de Apoio Administrativo.
As salas de aula desse prédio são menores, com capacidade para até 50 alunos. São
arejadas, com boa iluminação, quadro negro compatível com o tamanho da sala e quadro
de aviso em cortiça, ocupando toda extensão da parede de fundo da mesma. As salas não
dispõem de microfones, mas em algumas encontramos estante que abriga uma CPU,
teclado e TV.
O mais novo prédio do complexo - Prédio Augusto Guzzo - com 7 andares é servido
por 2 elevadores, escadas internas e dependências sanitárias, em todos os andares. No
térreo há uma área de lazer e convivência. No Mezanino encontramos a sala do Diretor
Geral das Faculdades e estações com mesa e cadeiras para atendimento individual pelos
Coordenadores de Cursos. O Auditório Augusto Guzzo ocupa todo o 1º andar com
modernas instalações, cadeiras estofadas e confortáveis, boa acústica, está equipado com
aparelhos de multimídia e tem capacidade para 300 pessoas. No 6º andar, além das salas
de aula, há também um laboratório de informática com 65 equipamentos. As 11 salas de
aulas são destinadas aos alunos dos cursos de Direito, Ciências Econômicas, Comércio
Exterior e Sistemas de Informação. Há também a sala de Apoio Administrativo e sala dos
Professores desses cursos. As salas de aula desse prédio, além de serem amplas, arejadas,
bem iluminadas, providas de ventiladores, podem assumir várias configurações, pois suas
paredes internas são feitas de material que possui alta absorção de som e podem ser
removidas ou alteradas.
Todos os Prédios da Instituição estão interligados por meio de corredores internos.
No andar térreo do Prédio Campos Salles II, está instalada a Praça de Alimentação, área
de convivência e o pátio.
O Prédio “Campos Salles I”, o primeiro a ser construído no Complexo Educacional,
passou por uma reforma e reestruturação para abrigar a Biblioteca, antes localizada no
7º andar do prédio. O acervo da biblioteca é fechado ao aluno e as consultas podem ser
feitas via Internet ou no local, em terminais disponibilizados para tal. O empréstimo dos
livros pode ser local ou domiciliar, limitado a 2 livros didáticos e um de ficção
simultaneamente, para cada estudante. O prazo de empréstimo estabelecido é de 5 dias
úteis, podendo ser renovado, caso não haja reserva para o mesmo. Não sendo a obra
devolvida data e não renovada, o aluno deverá arcar com o pagamento de multa diária.
A biblioteca dispõe do serviço de empréstimo entre bibliotecas, e a solicitação da
obra é feita pela bibliotecária responsável. Há, também, convênio estabelecido com
outras instituições, que dispõem, em seus acervos, de obras gravadas em vídeo. O acervo
e acesso à biblioteca, nesse novo espaço, não foi ainda disponibilizado para a
comunidade, em geral. A Biblioteca está cadastrada no Conselho Regional de
Biblioteconomia na 8ª Região sob o código 0895 e utiliza para classificação de suas obras
a Classificação Decimal Universal (CDU). No Apêndice XIV estão contidos os dados atuais
de acervo da Biblioteca.
A Instituição dispõe de locais de convívio para os alunos, como a praça de
alimentação, as áreas sociais, internas entre os prédios e o Centro de Convivência, que
favorece o encontro entre os estudantes dos diferentes cursos. Rampas de acesso com
corrimãos foram projetadas para atender aos Portadores de Necessidades Especiais, além
de elevadores que permitem o acesso do estudante com deficiência física aos espaços
restritos da Instituição, salas de aula, laboratórios e demais áreas. Tanto no
estacionamento interno das Faculdades quanto em estacionamento conveniado nas
proximidades da mesma, há reserva de vagas para os portadores de necessidades
especiais. Há banheiros adaptados, que dispõem de portas largas e espaço suficiente que
permite o acesso de cadeiras de rodas. Nos banheiros comuns há barras de apoio nas
paredes. Foram instalados bebedouros e lavabos em altura acessível aos usuários de
cadeiras de rodas. Há disponibilidade de cadeiras de rodas para os alunos que
temporariamente necessitam utilizá-las. Na mesma rua, em frente às Faculdades, está
localizado o Centro de Convivência, equipado com mesas, cadeiras, banheiros masculino
e feminino. Nesse espaço, os alunos podem realizar reuniões para elaboração de
trabalhos em grupos, estudar, relaxar. Há um funcionário para atendimento ao aluno, no
que for necessário.
Para avaliar o conceito da Instituição sob o olhar de seus alunos, esta CPA
elaborou, dentre outros questionários, um que abordava em especial os pontos referentes
à infraestrutura institucional. O instrumento “Avaliação das Condições de Aprendizagem
pelos Alunos” foi igualmente respondido por todos os universitários dos diferentes cursos
da Faculdade. Os resultados obtidos pelo processamento e análise dos dados permitiram
identificar os pontos fortes e as fragilidades da instituição nesse quesito, identificados
pelas questões abaixo mencionadas do questionário, identificando os dados que seguem:
1. acesso a microcomputadores; 2. acesso a recursos diversos; 3. atualização do acervo
da biblioteca; 4. número de exemplares; 5. serviço de pesquisa bibliográfica; 6. horário
de funcionamento da biblioteca; 7. instalações da biblioteca; e 8. infraestrutura física,
material e de manutenção.
Os pontos que merecem atenção referem-se à estrutura das salas de aula. No
Prédio da Educação, a ressalva feita pelos alunos aponta para a existência de coluna de
sustentação em todas as salas, que acaba por prejudicar a visibilidade total do quadro
negro e do professor, quando o número de alunos em sala é grande. Há também
problemas com a manutenção dos equipamentos, como microfones, retroprojetores e
data-show. No prédio do Semeador, as salas de aula estão voltadas para um átrio interno,
havendo com isso problemas de acústica em suas salas de aula. Problemas com a
manutenção dos aparelhos como retroprojetores e data-shows também são apontados
como pontos frágeis da Instituição. Esses problemas aparecem também nas respostas
dadas pelos alunos da Educação Infantil, Educação Especial, Ciências Contábeis, Ciências
Econômicas e Sistemas de Informação, nos Prédios “Campos Salles II” e Augusto Guzzo,
assim como a falta de microfones. Tais problemas já estão sendo sanados neste ano de
2015.
Ao avaliarem a Biblioteca os alunos apontaram positivamente para suas
instalações, horário de atendimento, forma de consulta e localização, considerando o
espaço plenamente adequado às necessidades dos discentes. Quanto ao acervo, para os
cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Comércio
Exterior, Educação Infantil e Sistema de Informação, o mesmo encontra-se adequado,
atualizado e com número de exemplares satisfatório. Já o acervo referente aos cursos de
Educação Especial e Pedagogia é apontado como inadequado quanto à atualização dos
títulos. Para os docentes, a biblioteca cumpre adequadamente seu papel e apontam de
maneira positiva para suas instalações tanto físicas como humanas, horário de
atendimento, a forma de consulta, localização, considerando o espaço plenamente
adequado às suas necessidades e às dos discentes.
Todos os alunos da Instituição podem fazer uso dos laboratórios de Informática,
mas de acordo com os dados obtidos nos questionários, há restrições quanto ao horário
de funcionamento e número de equipamentos/aluno, pois em determinados horários o
laboratório é utilizado para as aulas do curso de Sistemas de Informação. Os alunos que
possuem maior domínio no uso do computador podem dirigir-se à biblioteca e utilizar o
equipamento que esteja disponível.
É possível aos docentes, quando necessário, desenvolverem suas aulas nos
espaços da Biblioteca e dos laboratórios de informática, utilizando seus equipamentos,
pois esses ambientes possuem infraestrutura que os atende de forma plena ou parcial, de
acordo com o objetivo dos diversos Cursos. Assim como nos relatórios anteriores (2013-
2014), para aproximadamente metade dos alunos da Instituição, a infraestrutura atende
parcialmente às suas expectativas.
No que se refere às políticas institucionais de conservação, o serviço é terceirizado
para as equipes de limpeza e também para manutenção dos equipamentos e conserto de
aparelhos de informática, com contrato de prestação de serviços. Não estão claros no PDI
os procedimentos para adquirir, manter, revisar e atualizar o acervo da biblioteca e o
material para outros departamentos. Quanto à manutenção e pequenos consertos nos
prédios há funcionários da própria Instituição que estão sempre realizando esses serviços,
seja nas salas de aula ou em outros espaços acadêmicos.
As empresas privadas e públicas e os órgãos governamentais, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis de Trabalho - CLT, ficam obrigados a
organizar e manter em funcionamento, por estabelecimento, uma Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes- CIPA. O objetivo dessa Comissão é observar, relatar as condições
de risco de trabalho, assim como tomar medidas para amenizá-los ou neutralizá-los;
discutir as ocorrências de acidentes e encaminhar ao empregador e serviços
especializados os resultados das discussões, assim como as medidas a serem adotadas
para a não incidência dos mesmos.
Essa comissão é composta por representantes do empregador e dos empregados
dos diferentes segmentos da Instituição, de forma proporcional ao risco que a empresa
apresenta, de acordo com o tipo de atividade desenvolvida, segundo Norma Regimental
da CIPA.
De acordo com a Portaria Nº. 33 NR 5, de 27/01/1983, a CIPA será composta por
Presidente, indicado pela Administração; vice-presidente, eleito pelos empregados;
representantes do empregador; representantes dos empregados; secretário, escolhido de
comum acordo; substituto, escolhido de comum acordo. O número de representantes do
empregador deverá ser igual ao dos representantes dos empregados. Por essa mesma
Portaria, o mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida
uma reeleição.
A CIPA tem como atribuições discutir acidentes ocorridos, sugerir medidas de
segurança, promover a divulgação e zelar pela observância das normas de segurança e
medicina ou de regulamentos e instrumentos de serviço, emitidos pelo empregador;
promover anualmente palestras para a prevenção interna de acidentes; organizar as atas
de reuniões, entre outras prerrogativas. Cada membro da CIPA, dentro de sua função, tem
suas competências específicas.
A CIPA busca realizar um trabalho de prevenção de acidentes no trabalho, pois a
vida é o bem maior que temos e ela não se resume somente ao trabalho, mas ao retorno
ao lar, diariamente.
A implementação da CIPA nesta Instituição foi realizada por intermédio de
assessoria externa (Climef), através de 9 reuniões com todos os funcionários. A CPA não
dispõe de dados para avaliar o efetivo funcionamento dessa Comissão, desconhecendo se
a escolha de seus membros constituintes está atualizada ou se eles se reúnem de acordo
com o estipulado em suas normas regimentais. Sua atuação não foi contemplada nos
questionários dos funcionários e docentes, devendo as próximas avaliações reverem essa
questão.
As planilhas referentes à infraestrutura física acima descrita (número de salas de
aula, instalações administrativas, áreas diversas) estão disponíveis para consulta na
Secretaria Geral da instituição.
A partir dos anos 90, com o Paiub, teve início a implantação do sistema de
avaliação institucional. Nessa concepção, a autoavaliação era concebida como a etapa
inicial de um processo, que deveria ir se estendendo para a Instituição em sua totalidade,
completando-se com a avaliação externa. O Paiub tinha como preocupação a globalidade
institucional e a missão da Instituição na sociedade. A criação de uma cultura avaliativa,
no Ensino Superior, começou a se legitimar.
Com a Lei 9131/95 e a LDB 9394/96, novos mecanismos de avaliação foram sendo
implantados como o Exame Nacional dos Cursos, em que a ênfase recaía sobre os
resultados e a produtividade das instituições superiores; a eficiência medida pelo controle
de desempenho, frente a um padrão estabelecido, com a devida prestação de contas. No
ENC o foco era dirigido ao Curso em sua dimensão de ensino, e sua função era
classificatória, baseada na lógica de que a qualidade do curso é igual à qualidade de seus
alunos.
A implantação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação, SINAES, instituído
em 14 de abril de 2004, pela Lei n.º 10.861, traz uma nova concepção do que seria a
avaliação institucional. Sua finalidade está na melhoria da qualidade da educação
superior. A Avaliação Institucional passa a ter caráter formativo, visando ao
aperfeiçoamento dos agentes da comunidade acadêmica e da instituição como um todo.
As Faculdades Integradas “Campos Salles” vêm, ao longo desses anos, buscando a
melhoria e aprimoramento dos serviços prestados à comunidade acadêmica. Através de
questionários aplicados aos alunos e aos docentes de todos os cursos da Instituição, busca
saber o nível de satisfação, as dificuldades, as mudanças que a serem efetuadas, enfim, o
que pensa o corpo discente e docente. Os resultados obtidos têm sido usados para o
repensar das ações e medidas destinadas a sanar os pontos frágeis que, se pertinentes,
passam a compor o planejamento do ano posterior.
A comunidade acadêmica, desde a implantação do processo de autoavaliação
precisou transpor obstáculos e quebrar barreiras junto aos profissionais do ensino e junto
aos discentes, que hoje veem o processo sendo gradativamente aprimorado no decorrer
dos anos. Percebem que seu papel tornou-se necessário para o desenvolvimento de um
trabalho educacional com maior profissionalismo, ações mais efetivas e atuais e melhor
entrosamento de todos que fazem parte da Instituição.
Em atendimento às novas diretrizes colocadas pelos SINAES, a CPA iniciou seus
trabalhos ouvindo do corpo docente os pontos a serem reformulados nos instrumentos
de autoavaliação já existentes e aplicados anualmente à comunidade acadêmica. A partir
daí, foram esses instrumentos reformulados pela Comissão Própria de Avaliação. Outros
foram criados, complementando assim o que já existia, procurando abranger a Instituição
como um todo, incluindo as pessoas que nela trabalham, exercendo as mais diversas
funções.
Durante o processo de aplicação dos instrumentos de autoavaliação institucional,
esta Comissão, nos últimos anos (2013-2014), conseguiu que os envolvidos no processo,
coordenadores de curso, e representantes do corpo docente e discente e dos funcionários,
assim como os representantes da comunidade externa (ainda com pouca presença
durante este processo), tivessem participação efetiva.
As informações colhidas foram sistematizadas primeiramente pelo setor de
processamento de dados da Instituição e, após a tabulação dos resultados, foram
elaborados relatórios parciais relativos a cada questionário (APÊNDICE V a XI). Os
diferentes coordenadores apresentaram seus respectivos relatórios, em Reuniões da CPA
(2014). A CPA considera que este processo de avaliação institucional vem trazendo uma
nova concepção de avaliação, que já está sendo incorporada pela IES como um todo.
Há um consenso entre os membros da CPA de que este ciclo avaliativo (2014-
2016) está cumprindo sua função, à medida em que se complementa. Foi possível obter,
após estes últimos anos de trabalho, uma visão geral e mais detalhada da Instituição, com
relação a seus pontos fortes e frágeis, dentro das dimensões indicadas nos SINAES. Com
esses elementos, a próxima etapa (2015) estará apta a proceder aos ajustes necessários
e corrigir as distorções a médio e longo prazo.
Em relação à documentação, podemos citar, em especial, o Projeto Pedagógico
Institucional/PPI; Projeto Pedagógico dos Cursos/PPC; os Relatórios parciais de
autoavaliação; o Relatório Final de Autoavaliação; as ações decorrentes das conclusões
da autoavaliação; o número de eventos e seminários de difusão dos processos de
autoavaliação.
Como apontado anteriormente, o PDI deverá ser reformulado, pelo menos em
alguns aspectos, a partir da finalização desta etapa avaliativa, para adequar-se à realidade
institucional. Da mesma forma, os Projetos Pedagógicos dos Cursos, de acordo com as
novas diretrizes curriculares, estão sendo refeitos para atender à legislação e/ou às
especificidades dos diferentes cursos.
Com a apresentação deste Relatório Final, esta Comissão espera poder continuar
a desencadear discussões que incorporem todos os segmentos da comunidade acadêmica.
Sintetizando, a CPA realizou, ao longo de 2014, nove (09) reuniões com toda a
equipe ampliada, para discussão sobre a implementação do processo de avaliação
institucional e divulgação dos resultados parciais, das quais foram lavradas as respectivas
Atas (APÊNDICE IV). Ressalta-se que, na quase totalidade das reuniões ampliadas, foi
possível contar com a presença dos Coordenadores de Curso, que mobilizaram seus
professores e estudantes para as respectivas reuniões mensais. Também, pudemos contar
com a presença das duas bibliotecárias como representantes dos funcionários.
Os candidatos aos cursos superiores oferecidos pela instituição são selecionados
através de exame vestibular, que consta de uma prova com 50 questões objetivas sobre
conteúdos gerais do ensino médio e uma redação. O candidato é classificado pelos
resultados obtidos, através de uma listagem em ordem decrescente, preenchendo o
número de vagas disponível até o limite. São desclassificados os candidatos que obtém
menos de 10% de acertos.
Os candidatos podem optar pelo aproveitamento das notas obtidas no Exame
Nacional do Ensino Médio – ENEM, de acordo com as normas de pontuação da instituição.
Havendo vagas remanescentes em algum dos cursos, é realizado um segundo processo
seletivo, que consta de entrevista, análise de histórico escolar, incluindo uma redação na
qual deverão demonstrar proficiência no uso da Língua Portuguesa, computando-se,
ainda, os resultados do ENEM, de acordo com a opção do candidato.
O Manual do processo seletivo traz todas as informações a respeito dos
documentos necessários para inscrição, taxas devidas, data da prova, divulgação do
gabarito, convocação dos aprovados para matrícula e outros. Traz, ainda, informes sobre
os diversos cursos e respectivos reconhecimentos, número de vagas, horários de
funcionamento e prazos para sua integralização.
Para os alunos que apresentam visível dificuldade em disciplinas instrumentais,
como Língua Portuguesa e Matemática, a instituição mantém cursos de atualização ou
extensão, aos sábados, para sanar esses problemas.
As FICS realizam uma pesquisa com os ingressantes para conhecer seu perfil, e,
anualmente, os alunos respondem a um questionário de autoavaliação para que os dados
anteriores sejam atualizados. Esses procedimentos já eram realizados há muitos anos na
instituição, mas somente agora esses dados acumulados vêm sendo melhor aproveitados
para que os projetos pedagógicos sejam adequados à sua clientela.
Os alunos das Faculdades Integradas Campos Salles buscam primordialmente
formação profissional para ingressar ou permanecer no mercado de trabalho; vêm de
escolas públicas; cerca de 65% estão na faixa de idade adequada para o curso superior;
73% trabalham em tempo integral, prioritariamente em funções do comércio ou prestação
de serviços. Por esse motivo, só dispõem de uma a duas horas semanais para dedicação
aos estudos e apresentam dificuldades para acompanhar os cursos. Pertencem a um
segmento social carente, porque quase metade deles recebe até 3 salários mínimos.
Quase 60% residem com os pais, um quarto deles é casado, com filhos. 33% não possuem
computador em sua casa. Quanto aos conhecimentos em informática, a grande maioria
se encontra no nível básico. Metade dos ingressantes gostaria de ter acesso a cursos de
aperfeiçoamento em inglês; seus conhecimentos de espanhol são praticamente nulos.
Para se manterem atualizados, utilizam apenas a TV e a Internet, não tendo o hábito de
leitura de jornais.
- Políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino (estágios,
tutoria), iniciação científica, extensão, avaliação institucional, atividades de
intercâmbio estudantil
A instituição não mantém programas de tutoria ou monitoria com seus alunos.
Como já apontado anteriormente, o núcleo de iniciação científica, previsto no PDI, não foi
viabilizado devido ao perfil de sua clientela. Os cursos de extensão mais procurados são
os de caráter instrumental, para melhorar seu desempenho nas disciplinas do currículo.
A avaliação institucional destina aos alunos três importantes instrumentos para
analisarem as condições de aprendizagem, infraestrutura e qualidade do corpo docente.
Cada turma elege anualmente seus representantes, que são intermediários das
reivindicações e sugestões de melhoria. Integram também o CONSEPE e o CONCUR,
através de um representante.
Todos os cursos realizam estágios supervisionados, de acordo com a legislação
vigente e onde iniciam contato com a realidade profissional. O Centro de Estágios
Supervisionados atende às dúvidas e orienta as atividades de cada curso; encaminhando,
também, os estagiários para vagas em empresas por meio do sistema de integração
empresa-escola.
- Mecanismos / sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre ingressantes,
evasão/ abandono, tempos médios de conclusão, formaturas, relação professor/
aluno e outros estudos, tendo em vista a melhoria das atividades educativas
A Secretaria Geral tem a incumbência de sistematizar os dados relativos aos
ingressantes e ao conjunto de alunos, mantendo-os organizados para consulta.
Entretanto, antes da composição da CPA, esses dados não eram divulgados de forma usual
aos coordenadores e docentes, em geral, para aprofundamento de conhecimentos
pedagógicos.
As relações entre professores e alunos, quando surgem conflitos, são
intermediadas pelas Coordenações de Curso, âmbito em que, geralmente, são resolvidas.
Nos casos mais graves, esporádicos, os problemas são encaminhados à Direção Geral para
as devidas providências ou orientações. A pesquisa feita com os alunos sobre o
desempenho docente também traz à luz eventuais problemas de relacionamento, para
discussão geral entre os pares e com a Coordenação, se for o caso. Em relação à evasão,
esta não é significativa, e, normalmente, é devido ao setor financeiro, que tem procurado
contornar a situação, oferecendo outras possibilidades de pagamento. A relação
professor/aluno está dentro das normas legais estabelecidas. E os alunos têm se formado
dentro dos tempos médios de conclusão de cada um dos cursos oferecidos pelas FICS.
- Acompanhamento de egressos e de criação de oportunidades de formação
continuada
A instituição realiza uma pesquisa com egressos, destinada a obter o grau de
satisfação com os cursos realizados e sua eventual contribuição para o desempenho
profissional e crescimento pessoal dessa clientela. Embora seja um trabalho relevante
para aprimoramento dos cursos, , a CPA não teve acesso a esses dados no ano de 2014,
não tendo sido possível analisá-los mais adequadamente. Recomenda-se que, por ocasião
da reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos, cada coordenador tenha
possibilidade de acesso e possa analisar cuidadosamente esses dados.
- Inserção profissional dos egressos e participação dos egressos na vida da IES
No decorrer de sua vida acadêmica, boa parte dos estudantes da IES já está inserida
no mercado de trabalho, desempenhando funções correlacionadas a sua opção de curso.
Muitos exercem suas atividades como estagiários, outros já são contratados para funções
determinadas. Ao término do curso, quando da solicitação de seu diploma, o aluno
responde a uma pesquisa sobre a formação recebida. Esse procedimento é realizado pela
secretaria da Instituição e os dados são tabulados, mas não chegam a serem analisados.
Não foi criado ainda mecanismo que possibilite conhecer a opinião dos empregadores
sobre o desempenho dos alunos da instituição, enquanto funcionários. Alguns alunos
indicados por professores ou coordenadores, para o desempenho de função profissional,
têm sido elogiados por seus empregadores, demonstrando empenho e competência no
trabalho, à altura do esperado pela empresa. No curso de Pedagogia, por exemplo, as
próprias alunas trazem informações sobre o trabalho voluntário que desenvolvem em
instituições e comunidades carentes, inclusive nos CEUs. Trabalho este que vem sendo
elogiado pela coordenação e direção das escolas da rede pública municipal e estadual de
São Paulo, a ponto da IES estabelecer algumas relações com estas instituições, conforme
a fala da coordenadora do respectivo curso em uma de nossas reuniões/CPA. Um outro
destaque institucional é o sucesso alcançado por muitas alunas do Curso de Pedagogia,
aprovadas nos concursos oficiais do município e do Estado, trabalhando como docentes
na Educação Básica.
Sendo as Faculdades Integradas “Campos Salles” uma entidade educacional com
mais de 90 anos e valorizando sempre o potencial humano daquele que faz parte da vida
acadêmica da Instituição, busca, dentre seus alunos, aqueles que possuem perfil
adequado para continuar na empresa como funcionários e não mais como estudantes. As
professoras da Unidade II do Colégio Campos Salles – Chácara são sempre selecionadas
a partir do curso de Pedagogia. Funcionários administrativos, em geral, são requisitados
no próprio corpo discente.
Ao se formarem, os alunos atualizam seu cadastro residencial, o que permite à
Instituição informá-los a respeito dos cursos de pós-graduação, de extensão, atualização
ou lato sensu, que são realizados ao longo do ano. As informações são passadas por mala
direta, via secretaria.
Nas próximas etapas da avaliação institucional, a CPA deverá elaborar
instrumentos que deem conta de conhecer melhor a inserção social dos egressos.
Consideramos importante destacar que a gestão de uma Instituição de Ensino
Superior exige tanto a responsabilidade da Mantenedora, quanto da proposta pedagógica.
Neste quadro, tornam-se imprescindíveis o acompanhamento contínuo e o controle
financeiro das contas, a análise dos dados mês a mês, as projeções, o planejamento
estratégico, visto que a escola é montada pela iniciativa privada.
Quanto à sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade de suas propostas de oferta da educação superior, muito embora o
ordenamento jurídico não penalize o estudante inadimplente, a Instituição “Campos
Salles” tem honrado seus compromissos. O Plano consta de: a) Receitas previstas - dos
cursos de graduação em funcionamento, de novos cursos a serem autorizados, conforme
o plano de expansão e dos cursos de pós-graduação lato sensu; b) Despesas previstas - na
rubrica Despesas de Capital, os itens: móveis e material escolar, equipamentos,
instalações diversas, aquisição de livros e periódicos, reserva técnica e iniciação científica;
c) Despesas de Custeio; entre outras.
Assim delineado o Plano, este possibilita à Instituição manter e desenvolver-se
com recursos próprios, não precisando valer-se de opções diversas para captação de
recursos, tais como: cota ou troca de dívidas, BNDS, entre outros.
No PDI, há relação entre a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento
previsto, apresentando informações detalhadas para a elaboração e execução dos
projetos de novos cursos, e constando, na previsão orçamentária, as rubricas: Receitas de
Capital, Receitas Correntes, Despesas de Capital, Investimentos e Despesas Correntes,
para um período de 5 (cinco) anos.
Os cursos ofertados apresentam compatibilidade com as verbas e recursos
disponíveis, considerando-se que têm seus custos fixos e variáveis em que os recursos
financeiros são obtidos pelo recebimento dos encargos educacionais do alunado.
As obrigações trabalhistas, que versam sobre INSS, FGTS, PIS, IR na fonte, são
quitadas rigorosamente na data de seus respectivos vencimentos.
A IES, desde sua fundação, jamais atrasou qualquer pagamento aos seus
professores e pessoal técnico-administrativo, sendo que, em casos de extrema
necessidade e excepcionalmente, recorre a recursos especiais ou, em última instância, a
empréstimos bancários, a fim de manter o bom relacionamento na Instituição.
Os equipamentos necessários ao desenvolvimento da Proposta Pedagógica
Institucional são atualizados quantitativa e qualitativamente, acompanhando sempre as
exigências pertinentes.
A entidade mantenedora imprime uma política de espaço físico que objetiva
satisfazer às solicitações da IES, atualizando, adequando, reformando, adquirindo ou
alugando imóveis, conforme o caso, para atender à demanda social. A Secretaria Geral
dispõe dos dados referentes a este item.
Quanto à documentação13 que a CPA teve acesso, aquelas que compõem o PDI, as
tabelas de cursos oferecidos, inclusive, os mais novos (cursos sequenciais tecnológicos),
e a respectiva relação de documentos que o capacitam, mostram que a IES tem se
organizado no sentido de procurar atender às exigências postas pela sociedade como um
todo, e, em especial, pelo mercado/mundo de trabalho, pela legislação e/ou políticas
públicas, que apontam para a melhoria da qualidade educacional, levando em conta o
princípio da flexibilização na condução, execução e acompanhamento de seus respectivos
cursos.
13 As Planilhas e toda a documentação relacionada aos indicadores mencionados neste item, em especial,
e no Relatório, como um todo, encontram-se disponíveis, para consulta, na Secretaria Geral.
Com base nos princípios anunciados na Lei nº 10.861/04 (BRASIL, 2004a) e na
Portaria/MEC/Inep nº 2051/04 (BRASIL, 2004b), as Faculdades Integradas “Campos
Salles” têm procurado desenvolver um processo de autoavaliação, que, de fato, envolveu
os integrantes da Comissão Própria de Avaliação/CPA, os coordenadores de curso, os
professores, os funcionários e, especialmente, os estudantes durante o ano de 2014.
Em nossas reuniões, cujas atas se encontram no Apêndice IV, vimos que a
participação de representantes da comunidade acadêmica foi extremamente importante,
pois contribuiu para aperfeiçoar as diferentes posições, consolidando formas de
negociação e compromisso de todos com a qualidade de educação superior desejada pela
IES.
Para além disso, a CPA tem se reunido sistematicamente buscando acompanhar,
de modo integrado, todo esse processo avaliativo. Neste sentido, os coordenadores de
cursos encaminharam e apresentaram seus Relatórios Parciais referentes aos 1º e 2º
semestres de 2014, que foram discutidos pelos membros da CPA durante as reuniões, com
a presença ou não dos coordenadores, mas sempre com representantes de cursos, sejam
professores e/ou estudantes. Como mencionamos anteriormente, as sínteses destes
Relatórios estão nos Apêndices V a XIV. E, de acordo com os resultados apresentados, e
que estão registrados nas atas referentes às reuniões da CPA, destacam-se alguns pontos,
que também já haviam sido indicados nos Relatórios anteriores (2012-2013), e que são
reforçados aqui, pois se trata do início de um novo ciclo avaliativo (2014-2016):
1º Alguns dos instrumentos aplicados foram revistos, conforme o que se propôs
Relatórios anteriores. Também, foi elaborado, logo no inicio do ano letivo, o cronograma
das datas de aplicação dos diferentes instrumentos, configurando, assim, uma disposição
para continuar a desenvolver o processo de autoavaliação institucional;
2º Quanto aos procedimentos adotados pelos coordenadores em relação aos
resultados da avaliação junto aos professores, os Relatórios encaminhados, conforme os
anos anteriores, indicam que:
a) os professores receberam os resultados de suas avaliações, pessoalmente e de
forma impressa e/ou por e-mail;
b) foram feitas recomendações em relação aos problemas detectados,
individualmente, com os professores e os representantes de sala;
c) foram realizadas reuniões de colegiado de curso, para promover ações de
melhoria em relação ao processo de ensino e de aprendizagem; e
d) a CPA também pôde discutir estes resultados com seus membros;
3º Em relação às ações junto aos discentes a partir dos resultados das avaliações
realizadas, os Relatórios indicam, como nos anos anteriores, que:
a) os coordenadores de curso solicitaram que os professores fizessem as
devolutivas junto aos alunos e/ou aos representantes de classe, destacando as
potencialidades e buscando superar as fragilidades apontadas;
b) os coordenadores buscaram motivar os alunos e/ou suas turmas, na divulgação
dos resultados e na discussão dos problemas relevantes que foram apontados,
estimulando uma reflexão positiva, voltada para a melhoria do ensino e a
integração nos respectivos cursos;
4º As informações, geradas pelos instrumentos de pesquisa, puderam fornecer
subsídios para as diferentes coordenações de curso e para a direção da IES, contribuindo,
também, para o aperfeiçoamento didático-pedagógico dos professores, em geral, e de
seus respectivos alunos;
5º Também, o processo de divulgação dos resultados tem procurado ser mais
permanente, permitindo que a comunidade acadêmica tivesse acesso com mais
facilidade;
6º A autoavaliação institucional forneceu subsídios ao colegiado dos cursos, e, em
especial, ao Núcleo Docente Estruturante de cada um dos cursos das FICS, para que
houvesse uma reflexão mais apurada no que diz respeito, principalmente, ao
desenvolvimento dos Projetos Pedagógicos de Curso/PPC, tendo em vista o Projeto
Pedagógico Institucional; e
7º A representatividade dos membros da CPA, seja por parte dos coordenadores de
curso, professores, funcionários e da representação estudantil, foi, como nos anos
anteriores, constante, o que possibilitou que o processo de autoavaliação se
concretizasse, cada vez mais, como uma cultura avaliativa.
Diante disso, são proposições dos membros da CPA:
Manter o cronograma e aproveitar a experiência desenvolvida
ao longo do processo pela CPA (aplicação, análise e interpretação
de resultados); assim como incluir neste calendário datas para os
eventos relacionados com o processo de avaliação institucional;
Incluir indicadores para as dimensões que ainda não foram
contempladas nos ciclos avaliativos anteriores;
Agilizar o processo de divulgação dos resultados no site da
IES;
Ampliar a representatividade, seja dos coordenadores de
curso, professores, funcionários e da representação estudantil para
que o processo de autoavaliação continue se firmando como
cultura avaliativa, proporcionando, assim, a melhoria das condições
de trabalho, de ensino e de formação profissional.
E, nesta perspectiva, a CPA assume os seguintes princípios, já destacados no
Relatório anterior/2013, e que nortearam as ações desenvolvidos no ano de 2014 e a
serem desenvolvidas em 2015:
É preciso que se fortaleça um compromisso, cada vez maior,
por parte não só dos membros da CPA, mas de todos que integram
as FICS, sejam alunos, professores, coordenadores e funcionários,
no sentido de que se conheça, mais e melhor, a realidade e o
contexto formativo desta instituição, de modo a desenvolver um
processo de autoavaliação institucional, que ressignifique o Projeto
Pedagógico Institucional/PPI e seus diferentes Projetos
Pedagógicos de Curso/PPCs;
Considerar que este processo de autoavaliação é um
instrumento pedagógico e político, desde que seja desvinculado do
caráter punitivo, discriminatório e burocrático. E que os dados
obtidos sejam não somente analisados, mas que por meio deles se
faça uma reflexão mais profunda do processo educativo que está
sendo vivenciado por coordenadores, professores e alunos de forma
a aperfeiçoá-lo;
Reforçar a perspectiva formativa que está por trás deste
processo de autoavaliação institucional, e que os sujeitos
envolvidos possam, cada vez mais, situar suas ações, apontando
para redirecionamentos que possam desencadear mudanças
qualitativas no desenvolvimento do PPI.
Para as próximas etapas será necessário incorporar os avanços do presente
trabalho, de modo a que outros participantes sejam beneficiados com o conhecimento
adquirido durante todos estes anos, em que se desenvolve o processo de autoavaliação.
Espera-se que a participação docente, discente e de funcionários continue como nos anos
anteriores, mas que também haja oportunidade de ser ampliada, de modo a alcançar as
finalidades educacionais que a Instituição tanto deseja.
Esta Comissão/CPA tem recomendado que os resultados da avaliação institucional
sejam divulgados formalmente a toda comunidade acadêmica, utilizando-se,
especialmente, do site da Instituição. Recomenda, também, que sejam incorporadas,
sobretudo, as potencialidades dos dados obtidos, além das providências destinadas a sanar
suas fragilidades, que são normais em qualquer processo de crescimento institucional.
É preciso registrar, mais uma vez, como indicamos no relatório anterior, o quanto
o processo de autoavaliação foi consolidado, no último ciclo avaliativo (2011-2013), e em
que medida este processo foi reforçado em 2014, pois envolveu toda a comunidade
acadêmica, dando condições para que se estabelecessem metas e caminhos que
efetivasse um ensino mais efetivo e significativo. E, nesta perspectiva, os membros desta
CPA acreditam ter avançado na compreensão da estrutura interna e dos procedimentos
realizados para implementação do Projeto Pedagógico Institucional das FICS, e, ao
mesmo tempo, assumem o compromisso em colaborar, junto às novas Comissões, para a
continuidade dos trabalhos a serem desenvolvidos neste novo ciclo avaliativo que se
iniciou em 2014 e pretende concluir esta avaliação trienal em 2016.
Ainda é necessário destacar que a CPA, ao trazer à tona os critérios da
autoavaliação institucional, a partir do SINAES, a abordagem metodológica para aplicação
dos instrumentos e, também, para o tratamento e a análise dos dados coletados,
respeitando as especificidades das FICS, procurou, nas diferentes reuniões com os
membros – coordenadores, professores, estudantes, funcionários - e nas reuniões
ampliadas, com outros professores e estudantes, mostrar a dinâmica dos cursos, suas
fragilidades e potencialidades, refletindo, acima de tudo, nas proposições para que os
obstáculos pudessem ser superados. E, como ponto de partida para a continuidade deste
processo, que já está sendo desenvolvido neste ano/2015, tentaremos dar conta das
proposições já enunciadas, a fim de ser possível redefinir práticas e políticas no interior
desta instituição que possam conduzir a um ensino superior de qualidade social.
E, por fim, a CPA reafirma, como já o fez nos relatórios anteriores, que este
documento é uma ferramenta que deverá contribuir para uma tomada de decisões mais
consciente, (re) orientando, assim, o processo de formação e de autoavaliação que todos
desejamos.
São Paulo, março de 2015.
Maria de Fátima Barbosa Abdalla – Coordenadora da CPA14
Carlos Antônio José Oliviero
Carmem Rosana Moreira Sales Simon
Leonardo Pires Merino
Luci Ana Santos da Cunha
Milton Tadeu Piscinato
Norberto Antonio Gomes
14 A Coordenadora da CPA contou com a colaboração dos membros acima especificados para a redação
deste Relatório.
ABDALLA, M. F. A pesquisa-ação como instrumento de análise e avaliação da prática
docente. Revista Ensaio: avaliação e políticas públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 13, n.
48, p. 383-400, jul./set. 2005.
__________. O senso prático de ser e estar na profissão. São Paulo: Cortez, 2006. (Questões
da Nossa Época, n. 128).
__________. Supervisão e avaliação institucional: construindo um caminho que reafirme o
caráter público da educação. In: PIMENTA, S. G. (Org.) Saberes pedagógicos e atividade
docente. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2012, p. 215-248.
AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação para uma sociologia das
políticas avaliativas contemporâneas. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
AMORIM, A. Avaliação institucional da universidade. São Paulo: Cortez, 1992.
ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Liberlivros,
2005.
BARRIGA, A. D. Uma polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, M.T. (Org.). Avaliação:
uma prática em busca de novos sentidos. 5. ed. Petrópolis: DP, 2008.
BELLONI, I. A Universidade e o compromisso com a avaliação institucional na
recosntrução do espaço social. In: COSTA, M.J.J. (Org.). Avaliação institucional: desafio da
universidade diante de um novo século. Belme: EFPA, 1997, p. 17-34.
BELLONI, I. et al. Metodologia de Avaliação em Políticas Públicas: uma experiência em
educação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
BLONDEL, D. O ensino superior: missão, organização e funcionamento. In: DELORS, J.
(org.). A educação para o século XXI: questões e perspectivas. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BOTH, I. Da avaliação precursora ao complemento da avaliação: PAIUB e Sinaes
construindo “pontes”. Avaliação, Revista da Rede de Avaliação, ano 10, v. 10 (dez.), n. 4,
2005, p. 61-73.
BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes) e dá outras providências, 2004a.
_________. Portaria MEC/Inep n. 2.051, de 9 de julho de 2004. Regulamenta os
procedimentos de Avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes), 2004a.
_________. Portaria MEC/Inep n. 86, de 29 de julho de 2006. Nomeia a Comissão Assessora
de Avaliação da Formação Geral do Enade, 2006.
_________. Portaria MEC/Inep n. 177 de 28 de julho de 2006. Dispõe sobre diretrizes para
a realização do Enade, 2006.
_________. Decreto Federal n. 5773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e
cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. In: Sinaes –
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação. 4.
ed. Brasília: Instituto Nacioanl de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira, 2007.
__________. MEC. Portaria Normativa nº 1, de 10 de janeiro de 2007. Estabelece o
calendário de Avaliações do Ciclo do Sinaes para o período 2007-2009 (Sinaes), instituído
na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. In: Sinaes – Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior: da concepção à regulamentação. 4. ed. Brasília: Inep, 2007.
CUNHA, M.I. Impactos das políticas de avaliação externa na configuração da docência. In:
ROSA, D.E.G.; SOUZA, V.C. (Orgs.). Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e
formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
DIAS SOBRINHO, J. Avaliação da educação superior. Petrópolis: Vozes, 2000.
__________. Avaliação como instrumento de formação cidadã e do desenvolvimento da
sociedade democrática: por uma ético-epistemologia da avaliação. In: RISTOFF, D.;
ALMEIDA, JR.; Vi, de P. (Orgs.). Avaliação participativa: perspectivas. Brasília: Inep, 2005.
GATTI, B. Ensino superior e avaliação institucional: um modelo em implantação. Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 80 (jan./abr.), n. 194, p. 148-155, 1999.
__________. Precisamos de política educacional efetiva, antes de avaliar. Avaliação em
Educação: o que a escola pode fazer para melhorar seus resultados. Cadernos Cenpec, n.
3.
GOERGEN, P. A avaliação universitária na perspectiva da pós-modernidade. Avaliação:
Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior, Campinas, vol. 2, n. 3, p.
19-23, set./1997.
HOFFMANN, J. Avaliação Mediadora: uma prática construtiva da pré-escola à universidade.
Porto Alegre: Mediação, 1998.
MOROSINI, M.C. et al. (Orgs.). Avaliação Universitária em Questão: reformas do Estado e da
Educação Superior. Campinas: Autores Associados, 1997.
RISTOFF, D. (Org.). Avaliação participativa: perspectivas e desafios. Brasília:Inep, 2005.
SCHWARTZMAN, J. Uma metodologia de avaliação de cursos de graduação. Ensaio:
avaliação e políticas públicas em educação. Rio de Janeiro, Fundação Cesgranrio, v. 4
(jul./set.), n. 12, p. 237-264, 1996.
Plano, Distribuição de Tarefas e Cronograma (2014)
Quadro 1 – Instrumentos, Distribuição de Tarefas e Cronograma
Instrumento / Especificação
Distribuição das tarefas
Responsáveis – Fonte de
informação
Cronograma
Início Fim
1. Questionário para pesquisa
com ex-aluno
(banco do egresso)
Ex-alunos
Jan/14 Dez/14
2. Pesquisa vestibular
(perfil do candidato)
Candidatos ao ingresso – via
Vestibular Dez/13 Dez/14
3. Aptidão para a área de
estudos
Candidatos ao ingresso - via
Processo Seletivo Jan/14 Jan/15
4. Autoavaliação docente Docentes Jun/14 Nov/14
5. Perfil do docente pelo
aluno
Alunos – junho
Jun/14
Nov/14
6. Avaliação das condições de
aprendizagem pelos alunos
(instituição, cursos e
professores)
Alunos –
Pedagogia, C. Contábeis,
Sistemas de Informação,
Administração, Direito, Cursos
Tecnológicos
De Set. a
Out/14
De Set. a
Nov/14
7. Avaliação das condições de
ensino pelos docentes
Docentes (Pedagogia e demais
cursos)
Set/14
Nov/14
Set/14
Nov/14
8. Autoavaliação discente
Alunos
Pedagogia – final de setembro
Ciências Contábeis - outubro
Direito – outubro
Administração – idem
Sistemas de Informação -idem
Cursos Tecnológicos
Pós lato sensu (Humanas) –
outubro
De Set. a
Nov/14
De Set. a
Nov./14
9. Avaliação das condições de
trabalho pelos funcionários e
autoavaliação 15
Funcionários Out/14 Dez/14
10. Relatórios
d) por curso
e) divulgação
f) discussão, reflexão,
replanejamento
Coordenadores
CPA
Todos (Coordenadores, docentes,
funcionários, discentes)
Dez/14
Mar/14
Fev/14
Fev/15
Abril/15
Mar/Abril/
15
15 O instrumento de avaliação das condições de trabalho pelos funcionários e a autoavaliação pelos próprios
funcionários, que deveria ser realizado entre outubro a dezembro/2014 não pôde ser aplicado, tendo em
vista a mudança de mantenedora e a demissão de parte dos funcionários. Consideramos que seria melhor
proceder à avaliação no ano de 2015.
COMPOSIÇÃO DE INDICADORES PARA AUTOAVALIAÇÃO
A partir da leitura e discussão dos tópicos componentes de cada dimensão
proposta, a CPA privilegiou todos aqueles do núcleo básico comum e alguns dos temas
optativos.
O Quadro abaixo apresenta os principais elementos das dimensões apresentadas
destacadas como relevantes para o contexto e realidade institucionais.
1. Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional
1.1 Existência de um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
1.2 Existência de um Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
1.3 Existência de um Projeto Pedagógico para cada curso
1.4
Coerência entre os objetivos e finalidades da instituição com sua prática de ensino,
pesquisa e extensão
1.5
Coerência entre os objetivos e finalidades da instituição com as estratégias de gestão e
avaliação acadêmica
1.6 Articulação entre o PDI e o contexto socioeconômico de onde a IES está inserida
1.7
Existência de estratégias que permitam identificar resultados, dificuldades, carências e
potenciais da IES
1.8 Conhecimento e grau de apropriação do PDI pela comunidade acadêmica
1.9 Utilização do PDI como referência para programas e projetos desenvolvidos pela IES
2. Política para Ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação
2.1 Coerência entre a concepção de currículo e organização didático-pedagógica com:
2.1.1 • Objetivos da instituição
2.1.2 • Diretrizes Curriculares Nacionais
2.1.3 • Inovação e necessária atualização dos conhecimentos da área
2.1.4
• As demandas sociais (relevância e contribuição para o desenvolvimento local,
estratégias de difusão do conhecimento, etc)
2.1.5
• Necessidades individuais dos alunos (apoio, interdisciplinaridade, inovações
didático-pedagógicas e tecnologia no ensino, bolsas, auxílios)
2.16
• Necessidades individuais dos professores (políticas institucionais para estimulação,
grupos de pesquisa, capacitação)
2.2
Existência de estratégias que promovam a participação e construção conjunta do
conhecimento
2.3 Sistemática e periodicidade de revisão de currículos
2.4 Clareza na relação entre currículo e perfil do egresso
2.5
Existência de órgãos estruturados responsáveis pela coordenação das áreas de ensino,
pesquisa e pós-graduação
2.6 Relação dos cursos de extensão e pós-graduação com as atividades acadêmicas da IES
2.7 Existência de meios de divulgação da produção
2.8 Proporção de professores / publicação em periódicos científicos, livros e revistas
2.9 Existência de verbas internas ou externas destinadas a realização de cursos e pesquisas
2.10 Conceitos CAPES (se houver)
2.11 Integração entre graduação e pós-graduação (se houver)
2.12 Convênios e associações entre a IES e outras instituições
3. Responsabilidade Social da Instituição
3.1 Efetiva contribuição em relação à Inclusão social
3.2
Impacto das ações da IES (científicas, técnicas e culturais) no desenvolvimento regional
e nacional
3.3
Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, cidadania, atenção a setores
excluídos e políticas de ações afirmativas
3.4
Parcerias e convênios com setores público e produtivo, mercado, instituições culturais
e educativas
3.5
Coerência entre os objetivos sociais da IES e critérios para abertura e ampliação de
vagas nos cursos
3.6
Existência de ações nas áreas da educação, saúde, lazer, cultura, cidadania,
solidariedade, meio ambiente, patrimônio cultural, planejamento urbano, etc.
3.7
Bolsas acadêmicas, descontos e outras evidências político-institucionais de inclusão dos
menos favorecidos economicamente
4. Comunicação com a comunidade
4.1
Estratégicas, recursos e qualidade da comunicação interna e externa (clareza,
atualização, avaliação, etc)
4.2 Imagem pública da instituição nos meios de comunicação
4.3 Ouvidoria ou outra instância receptiva de críticas e sugestões
4.4
Existência e utilização efetiva dos canais de comunicação (jornal, web, folhetos, guia do
aluno etc)
5. Políticas de pessoal e de carreira, aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional
5.1
Planos de carreira regulamentados para os corpos docente e técnico administrativo com
critérios claros de admissão e progressão
5.2 Programas de qualificação profissional, melhoria da qualidade de vida
5.3
Existência de mecanismos de aferição do clima institucional, relações interpessoais,
estrutura de poder e grau de satisfação pessoal e profissional
5.4 Relação quantidade de estudantes / recursos humanos
5.5 Mecanismos claros e efetivos para seleção, contratação, aperfeiçoamento e avaliação
5.6 Número de docentes em tempo integral, parcial e horistas
5.7 Número de docentes por titulação e regime de trabalho
5.8 Experiência profissional em Ensino superior e fora dele
5.9 Políticas de capacitação e avaliação de desempenho
5.10
Grau de envolvimento do corpo docente com o ensino, pesquisa, extensão e pós-
graduação
6. Organização e gestão da instituição
6.1
Existência de plano de gestão e/ou plano de metas e sua coerência com o PDI e projetos
institucionais
6.2 Funcionamento, composição e atribuições dos colegiados
6.3 Mecanismos de gestão e tomada de decisão institucional
6.4 Uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções
6.5 Modos de participação dos atores na gestão (consensual, normativa, burocrática)
6.6 Mecanismos de comunicação e circulação da informação
6.7 Existência de atas do órgãos colegiados (criação, número e periodicidade das reuniões)
6.8 Regulamentos internos, normas acadêmicas, regimentos e estatutos
6.9 Organograma e dinâmica de funcionamento da IES
6.10 Tipo de gestão e orientação voltada a resultados ou processos
6.11 Existência de instâncias de apoio, participação e consulta
7. Infraestrutura física
7.1 Adequação da infra-estrutura da IES às funções de ensino, pesquisa e extensão
7.2
Existência de políticas de conservação, atualização, segurança e estímulo à utilização
dos meios em função dos fins
7.3 Quantidade de laboratórios e adequação às necessidades institucionais
7.4 Funcionalidade dos laboratórios, bibliotecas, oficinas, espaços experimentais
7.5 Detalhar:
7.5.1 • Número de salas de aula e sua metragem
7.5.2 • Número de instalações administrativas
7.5.3 • Número de salas de doentes, de reunião
7.5.4 • Número e condições dos gabinetes de trabalho
7.5.5 • Número e condições das salas de conferência e auditórios
7.5.6 • Número e condições das instalações sanitárias
7.5.7 • Existência de áreas de convivência
7.5.8 • Acesso aos portadores de necessidades especiais
7.5.9
• Número de equipamentos (informática, laboratórios) e condições de uso por
estudantes
7.5.
10 • Número de bibliotecas (centrais e setoriais)
7.5.
11
• Número de livros, periódicos e títulos em geral, acesso a base de dados e
bibliotecas virtuais
7.5.
12 • Descrição do plano de segurança, proteção de riscos e proteção ambiental
7.5.
13 • Questionários de satisfação dos usuários sobre as instalações
8. Planejamento e avaliação
8.1 Adequação entre plano estratégico, PDI, PPI e projetos pedagógicos dos cursos
8.2
Existência de procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento
institucional
8.2.1 • Existência e funcionamento do planejamento institucional
8.2.2 • Experiências anteriores de avaliação institucional (instrumentos e relatórios)
8.2.3 • Construção conjunta e compreensão do processo de avaliação institucional
8.2.4
• Efetiva utilização das avaliações institucionais para melhoria contínua (juízo crítico
e ações estratégicas)
8.3 Número de eventos e seminários para discussão dos processos de auto-avaliação
9. Políticas de atendimento a estudantes e egressos
9.1
Políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (relação com as políticas
públicas e contexto social)
9.2
Política de participação dos estudantes em atividades de ensino (estágios e tutoria) - IC,
extensão, avaliação institucional, atividades de intercâmbio estudantil, etc
9.3
Mecanismos e sistemática de estudos sobre: ingressantes, evasão, abandono, tempo de
conclusão, formaturas, relacionamento entre professor e aluno
9.4 Acompanhamento dos egressos
9.5
Existência de mecanismos de nivelamento, compensação e orientação para os alunos
com dificuldades acadêmicas e pessoais
9.6
Existência e funcionamento de mecanismos que permitam verificar a efetivação dos
planos de estudos
9.7 Aspectos positivos e negativos relativos às políticas de atendimento aos estudantes
9.8 Políticas de incentivo à participação de discentes em projetos com Docentes
9.9 Existência e mecanismos de incentivo á criação de Empresas-Júnior
9.10
Existências de políticas e práticas de Iniciação científica e de formação inicial de futuros
professores
9.11
Avaliação da inserção profissional dos egressos (avaliação institucional, grau de
ocupação e sua relação com a formação recebida, avaliação dos empregadores sobre
os egressos para revisar planos e programas)
9.12 Oportunidade da participação dos egressos na vida da IES
10. Sustentabilidade financeira da IES
10.1 Sustentabilidade financeira da IES e políticas de captação e alocação de recursos
10.2 Relação entre o PDI e o orçamento proposto
10.3 Compatibilidade entre os cursos oferecidos e as verbas e recursos disponíveis
10.4 Regularidade no pagamento aos docentes
10.5 Cumprimento adequado das obrigações trabalhistas
10.6 Política de adequação / atualização de espaço físico
10.7 Relação entre docentes capacitados e em capacitação (especialização lato e stricto sensu)
ROTEIRO PARA AS CATEGORIAS DE ANÁLISE-
(SUGESTÕES)
Curso de __________________
I – Categoria 1 – Organização didático-pedagógica
1. Administração Acadêmica:
Coordenação de Curso:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
Colegiado de Curso:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
2. Projeto Pedagógico do Curso:
a) Concepção:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
b) Currículo:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
c) Avaliação:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
Obs.: Para responder, consulte os resultados dos instrumentos denominados “Pesquisa-
Perfil Docente pelo Aluno” e “Avaliação das Condições de Aprendizagem pelo Aluno”. De
acordo com estes instrumentos, temos os seguintes “eixos de análise”:
a) Planejamento Geral e Objetivos:
b) Conteúdos:
c) Procedimentos:
d) Avaliação:
e) Relações Humanas:
f) Relações Administrativas
O coordenador deverá indicar, no geral, as condições efetivas de aprendizagem indicadas
pelos dois instrumentos que foram aplicados.
3. Atividades Acadêmicas articuladas à Formação:
a) Prática Profissional:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
b) Estágio:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
c) TCC:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
d) Atividades Complementares:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
4. ENADE:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
II. Categoria II – Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico-Administrativo
1. Corpo Docente:
a) Perfil Docente:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
b) Atuação nas atividades acadêmicas:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
Obs.: Consulte os resultados do instrumento intitulado a “Auto-avaliação docente”.
2. Corpo Discente:
a) Atenção aos discentes:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
Obs.: Consulte os resultados do instrumento intitulado a “Auto-avaliação discente”
3. Corpo Técnico-Administrativo:
a) Atuação no âmbito do curso:
..........................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................
Obs.: Consulte os resultados do instrumento denominado “Avaliação das Condições de
Trabalho pelos Funcionários”.
III. Categoria III – Instalações Físicas
1. Biblioteca:
a) Atualização do acervo:
b) Nº de exemplares:
c) Serviço de pesquisa bibliográfica:
d) Horário de funcionamento:
e) Instalações:
Obs.: Consulte os resultados do instrumento denominado “Avaliação das Condições de
Aprendizagem pelos Alunos” (questões nºs 4 a 8) e “Avaliação das Condições de Ensino
pelos Docentes” (questão nº 3 a 8) .
2. Instalações especiais e laboratórios:
a) Prestação de serviços à comunidade:
Obs.: Consulte os resultados dos instrumentos denominados “Avaliação das Condições
de Aprendizagem pelos Alunos” (questão nº 1) e “Avaliação das Condições de Ensino
pelos Docentes” (questão nº 1) . Sugestão: ampliar, futuramente, as questões
relacionadas a este item.
RELAÇÃO DAS ATAS DAS REUNIÕES DA CPA/201416
ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
REALIZADA NO DIA 28 DE MARÇO DE 2014
No dia 28 de setembro de dois mil e catorze, realizou-se a Reunião da CPA, na sala da Videoteca, na
Biblioteca, 7º andar do Prédio Augusto Guzzo, contando com a presença dos seguintes membros: Profa.
Maria de Fátima B. Abdalla (Coord. da CPA), Prof. Cícero Germano da Costa (Direito), Profa. Luci
Ana Santos da Cunha (Pedagogia), Profa. Maria de Fátima Ramos de Andrade (Pedagogia), Prof.
Norberto Antonio Gomes (Administração, Ciências Contábeis e TGC), Profa. Syomara Sylvia C. Assis
Leite (Direito/Pedagogia), Carmem Rosana Moreira Sales (Bibliotecária), Palmira Kazume Umetsu
(Bibliotecária), Ana Paula Batista (Direito), Glícia Lemos Martins (Ciências Contábeis), Jéssica dos
Santos Nure (Direito), Marilene O. dos Anjos (Pedagogia), Vilma Moreira dos Santos (Administração)
e Henrique Matulis (sociedade organizada). A pauta constou dos seguintes pontos: 1) apresentar o Plano,
Distribuição de Tarefas e Cronograma/2014; 2) solicitar aos coordenadores de curso posicionamento
sobre a agenda da aplicação dos instrumentos de avaliação para o primeiro semestre/2014; 3) apresentar
o Relatório de Atividades a ser encaminhado ao MEC ainda neste mês de março; 4) Outros assuntos. A
Profa. Fátima, então, colocou em questão os seguintes pontos relativos às Considerações Finais que
deveriam constar do Relatório a ser encaminhado ao E-MEC/Inep, após a aprovação da CPA. Entre
estes pontos, foram lidos e discutidos os que seguem: 1º apresentação e discussão do Plano de Atividades
para 2014, conforme o que se propôs no ano de 2013, configurando, assim, uma disposição para
continuar a desenvolver o processo de autoavaliação institucional; 2º entrega e leitura do resumo e das
considerações finais, que constam do Relatório da CPA a ser encaminhado ainda neste mês, indicando,
conforme no ano anterior, que: a) os professores receberam os resultados de suas avaliações,
pessoalmente e de forma impressa e/ou por e-mail; b) foram feitas recomendações em relação aos
problemas detectados, individualmente, com os professores e os representantes de sala; c) foram
realizadas reuniões de colegiado de curso, para promover ações de melhoria em relação ao processo de
ensino e de aprendizagem; e d) a CPA também pôde discutir estes resultados com seus membros; 3º em
relação às ações junto aos discentes a partir dos resultados das avaliações realizadas, o Relatório Final
e os Relatórios Parciais encaminhados pelos coordenadores de curso indicam, também, que: a) os
coordenadores de curso solicitaram que os professores fizessem as devolutivas junto aos alunos e/ou aos
representantes de classe, destacando as potencialidades e buscando superar as fragilidades apontadas;
b) os coordenadores buscaram motivar os alunos e/ou suas turmas, na divulgação dos resultados e na
discussão dos problemas relevantes que foram apontados, estimulando uma reflexão positiva, voltada
para a melhoria do ensino e a integração nos respectivos cursos; 4º as informações, geradas pelos
instrumentos de pesquisa, puderam fornecer subsídios para as diferentes coordenações de curso e para
a direção da IES, contribuindo, também, para o aperfeiçoamento didático-pedagógico dos professores,
em geral, e de seus respectivos alunos; 5º também, o processo de divulgação dos resultados no site da
IES foi mais permanente, permitindo que a comunidade acadêmica tivesse acesso com mais facilidade;
6º a autoavaliação institucional forneceu subsídios ao colegiado dos cursos, e, em especial, ao Núcleo
16 As reuniões aconteceram em: 28/03; 28/04; 30/05; 27/06; 25/08; 26/09; 10/10; 28/11 e 05/12, conforme as atas
apresentadas.
Docente Estruturante, para que houvesse uma reflexão mais apurada no que diz respeito, principalmente,
ao desenvolvimento dos Projetos Pedagógicos de Curso/PPC, tendo em vista o Projeto Pedagógico
Institucional; e 7º a representatividade dos membros da CPA, seja por parte dos coordenadores de curso,
professores, funcionários e da representação estudantil, foi, como nos anos anteriores, constante, o que
possibilitou que o processo de autoavaliação se concretizasse, cada vez mais, como uma cultura
avaliativa.Diante dessas considerações, que foram aprovadas nesta reunião, os membros da CPA fizeram
as seguintes proposições para 2012, destacando que as mesmas deveriam constar do Relatório a ser
encaminhado ainda em março/2012 ao Inep/MEC: 1ª manter o cronograma e aproveitar a experiência
desenvolvida ao longo do processo pela CPA (aplicação, análise e interpretação de resultados); assim
como incluir neste calendário datas para os eventos relacionados com o processo de avaliação
institucional; 2ª incluir indicadores para as dimensões que ainda não foram contempladas nos ciclos
avaliativos anteriores; 3ª agilizar o processo de divulgação dos resultados no site da IES; 4ª ampliar a
representatividade, seja dos coordenadores de curso, professores, funcionários e da representação
estudantil para que o processo de autoavaliação continue se firmando como cultura avaliativa,
proporcionando, assim, a melhoria das condições de trabalho, de ensino e de formação profissional.
Também, a CPA discutiu os seguintes princípios, que já estão norteando os trabalhos a serem
desenvolvidos neste ano letivo: 1º é preciso que se fortaleça um compromisso, cada vez maior, por parte
não só dos membros da CPA, mas de todos que integram as FICS, sejam alunos, professores,
coordenadores e funcionários, no sentido de que se conheça, mais e melhor, a realidade e o contexto
formativo desta instituição, de modo a desenvolver um processo de autoavaliação institucional, que
ressignifique o Projeto Pedagógico Institucional/PPI e seus diferentes Projetos Pedagógicos de
Curso/PPCs; 2º considerar que este processo de autoavaliação é um instrumento pedagógico e político,
desde que seja desvinculado do caráter punitivo, discriminatório e burocrático; e que os dados obtidos
sejam não somente analisados, mas que por meio deles se faça uma reflexão mais profunda do processo
educativo que está sendo vivenciado por coordenadores, professores e alunos de forma a aperfeiçoá-lo;
3º reforçar a perspectiva formativa que está por trás deste processo de autovaliação institucional, e que
os sujeitos envolvidos possam, cada vez mais, situar suas ações, apontando para redirecionamentos que
possibilitem desencadear mudanças qualitativas no desenvolvimento do PPI. A CPA definiu, ainda em
reunião que, para as próximas etapas será necessário incorporar os avanços do Relatório/2013, de modo
a que outros participantes sejam beneficiados com o conhecimento adquirido durante todos estes anos
em que se desenvolve o processo de autoavaliação. Também, a CPA considerou relevante destacar que
espera que a participação dos coordenadores, dos docentes, dos discentes e dos funcionários tenha
oportunidade de ser ampliada, de modo a alcançar as finalidades educacionais que a Instituição tanto
deseja. E que os resultados do Relatório Final possam ser divulgados, tão logo for possível, de forma
resumida, no site da instituição. Ao finalizar, mencionou que a próxima reunião da CPA seria no dia 28
de abril, das 17h30 às 19h, na sala da Vídeoteca, e a pauta versaria sobre os tópicos que não puderam
ser tratados nesta reunião, aguardando novas sugestões. Agradeceu, assim, a todos os presentes pela
colaboração e apoio durante o ano de 2013, e mencionou que a CPA precisará, neste ano de 2014, contar
com todos para que este processo de autoavaliação continue e contribua para melhorar as condições de
trabalho, de ensino e de aprendizagem na Instituição. Esta ata por elaborada por Maria de Fátima B.
Abdalla em colaboração com todos os participantes, cujas assinaturas estão logo abaixo registradas.
Maria de Fátima B. Abdalla, Ana Paula Batista, Carmem Rosana Moreira Sales, Cícero Germano da
Costa, Henrique Matulis, Jéssica dos Santos Nure, Maria de Fátima Ramos de Andrade, Marilene O.
dos Anjos, Norberto Antonio Gomes, Palmira Kazume Umetsu, Syomara Sylvia C. Assis Leite e Vilma
Moreira dos Santos.
ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
REALIZADA NO DIA 28 DE ABRIL DE 2014
No dia 28 de abril de dois mil e catorze, a Reunião da CPA foi realizada em dois momentos e espaços
diferenciados. Em um primeiro, das 17h30 às 18h30, na sala da Videoteca, na Biblioteca, e, em um
segundo momento, das18h30 às 19h30, no anfiteatro do Prédio da Educação, para participar da reunião
junto aos avaliadores do Inep, que estavam presentes nas FICS para avaliar o curso de Sistemas de
Informação. Na primeira parte da reunião, estavam presentes os seguintes membros: Profa. Maria de
Fátima B. Abdalla (Coord. da CPA), Prof. Cícero Germano da Costa (Direito), Profa. Luci Ana Santos
da Cunha (Pedagogia), Prof. Norberto Antonio Gomes (Administração, Ciências Contábeis e TGC),
Profa. Syomara Sylvia C. Assis Leite (Direito/Pedagogia), Carmem Rosana Moreira Sales
(Bibliotecária), Palmira Kazume Umetsu (Bibliotecária), Ana Paula Batista (Direito), Jéssica dos Santos
Nure (Direito) e Marilene O. dos Anjos (Pedagogia). E, no segundo momento, junto aos avaliadores,
estiveram presentes, também, a Profa. Ana Maria Belavenuto e Freitas (coordenadora dos Cursos
Tecnológicos e dos Núcleos Docentes Estruturantes) e o Prof. João Alexandre Magri (coord. do Curso
de Sistemas de Informação). A pauta constou dos seguintes pontos: 1) sintetizar os pontos frágeis e os
fortes dos diferentes cursos; 2) destacar algumas das estratégias destacadas pelos diferentes Relatórios
encaminhados e que constam do Relatório Final; 3) enfatizar as proposições para o ano de 2014; 4)
confirmar a agenda da aplicação dos instrumentos de avaliação para 2014; 5) explicitar para os membros,
especialmente, aos alunos, a importância da vinda dos avaliadores do Inep, esclarecendo que os mesmos
estavam presentes na Instituição para avaliar o curso de Sistemas de Informação; e 6) participar da
reunião junto aos avaliadores do Inep. Em relação aos três primeiros pontos de pauta, foi encaminhado
um Quadro, contendo as fragilidades, potencialidades, estratégias e proposições. A Profa. Fátima
destacou algumas das fragilidades, indicando a necessidade de superá-las, assim como enfatizou o papel
da CPA no sentido de acompanhar as ações a serem desenvolvidas pelos coordenadores e professores
dos diferentes cursos. Dentre as fragilidades: 1ª a necessidade de haver não só a reformulação dos
Projetos Pedagógicos dos diferentes Cursos/PPCs, como já foi realizada, mas acompanhar, na medida
do possível, as alterações para adaptá-los aos atuais perfis dos ingressantes e dos egressos. Tal
acompanhamento deve-se dar quando o coordenador de curso puder apresentar, na reunião da CPA, uma
síntese de como desenvolveu os trabalhos junto ao NDE; 2ª por se tratar de alunos trabalhadores e de
cursos noturnos, há fragilidades no nível do processo de ensino e aprendizagem, e há necessidade de se
indicar estratégias para que se superem estas fragilidades. E, diante desta questão, os professores e o
coordenador presentes revelaram que, ao nível do NDE dos respectivos cursos, foram propostos cursos
de nivelamento; 3ª necessidade de fortalecer os Núcleos Docentes Estruturantes, tendo em vista que em
alguns cursos estes NDEs funcionam, e em outros ainda é preciso motivá-los e acompanhá-los mais de
perto; 4ª solicitação dos estudantes a fim de que haja mais espaços institucionais para visitas técnicas,
mesas redondas, integrando diferentes temas e atualizando-os, com base nas temáticas que envolvem a
contemporaneidade; 5ª necessidade de que se desenvolva um programa de capacitação dos professores,
tal como foi pensado há alguns anos atrás e, propondo que a Pedagogia assumisse essa formação
continuada; 6ª fortalecimento dos programas de iniciação científica e monitoria, com concessão de
bolsas, para tentar atrair alunos para essas atividades – embora que esta não seja a missão da IES.
Entretanto, as estudantes de Direito, presentes nesta reunião, consideram que as bolsas são muito
importantes para o crescimento profissional dos alunos, em geral, e contaram a experiência que tiveram
com bolsa da FAPESP sob orientação dos professores de Direito; 7ª constatação pelos estudantes
presentes de que, embora sejam realizadas reuniões com os representantes de classes, muitas vezes eles
não são tão atuantes e/ou não mobilizam seus colegas como deveriam fazer. Em contraposição às
fragilidades, também foram retomadas as potencialidades: 1ª as estudantes e os professores e
coordenadores presentes revelaram a importância das reuniões dos Núcleos Docentes
Estruturantes/NDE de cada curso, assim como da CPA, para colocar em discussão os diferentes Projetos
Pedagógicos de Curso/PPCs, assim como o cotidiano da instituição;; 2ª também consideram necessários
os programas de nivelamentos por meio de atividades complementares; 3ª o Núcleo Docente
Estruturante tem sido, para alguns cursos, o espaço potencial para envolver professores/estudantes nos
diferentes projetos que estão sendo desenvolvidos; 4ª as visitas técnicas realizadas por alguns cursos das
FICS, as palestras realizadas, as atividades complementares, o Trabalho de Curso (TC), o encontro de
iniciação e a produção científica/FICS também foram consideradas como potencialidades indicadas
pelos diferentes cursos; 5ª os estudantes e professores consideram que os programas de capacitação e/ou
formação de professores são essenciais para a melhoria da qualidade do ensino nos diferentes cursos das
FICS (mas é preciso coloca-los em prática); 6ª as reuniões com representantes de classe também
melhoraram a percepção dos alunos e os processos desenvolvidos pela instituição e pelos diferentes
cursos. Em relação às estratégias, destacam-se as que seguem: 1ª alteração de matrizes curriculares para
os ingressantes, readequando a carga horária do eixo de formação fundamental e profissional pela
alteração do regime escolar de anual para semestral, inserindo disciplinas mais adequadas, trazendo,
também, maiores subsídios ao Enade; 2ª alguns cursos se preocupam em apresentar programas de
nivelamento, seja para suprir a carência em Língua Portuguesa e ou nos conhecimentos específicos de
cada área. Mas ainda há necessidade de se reforçar espaços e tempos, para um melhor desenvolvimento
destes programas, a fim de que não se trate apenas de ações pontuais; 3ª os membros da CPA concordam,
também, que se deve motivar os alunos em relação à iniciação científica, embora também considerem
que esta não é a missão das FICS. Mas as experiências desenvolvidas, em especial, no curso de Direito,
estão sendo muito positivas para a Instituição como um todo e para os alunos, em especial; 7ª abrir
espaços e tempos para as reuniões com estudantes e representantes para que suas reivindicações sejam
atendidas. Dentre as proposições, foram mencionadas as que seguem: 1ª foi proposto que este processo
de reformulação dos PPCs pudesse ser acompanhado, mais diretamente, pelo Núcleo de Apoio
Pedagógico/NAP, composto pelos diferentes Núcleos Docentes Estruturantes de cada curso. (o que de
fato já vem ocorrendo desde 2012), mas que estas experiências fossem também divulgadas junto à CPA;
2ª foram propostos cursos para acompanhar as carências apresentadas pelos estudantes, seja no início
da formação ou no decurso da mesma; 3ª acompanhar, mais de perto, as propostas de atuação que estão
sendo (ou serão) desenvolvidas pelos diferentes cursos; 4ª as FICS devem continuar com a realização
de visitas técnicas, mesas redondas e projetos de desenvolvimento para que se tenham outros espaços
de debates; 5ª que as experiências desenvolvidas no âmbito dos diferentes cursos sejam divulgadas no
site e suas produções científicas sejam publicadas pela Revista Augusto Guzzo; 6ª a monitoria precisaria
ser reforçada e com concessão de bolsas; 7ª divulgar mais as atividades desenvolvidas pela CPA, de
modo a dar transparência à avaliação institucional que se está desenvolvendo. E, neste sentido, os
membros da CPA indicaram como objetivos/2014: a) fortalecer o compromisso de todos –
coordenadores, professores, estudantes e funcionários – com o processo interno de desenvolvimento das
FICS; b) considerar a importância de se empreender um processo educativo que favoreça o
desenvolvimento de seres humanos, dotados de capacidade crítica, de autonomia intelectual e
comprometidos com a resolução dos problemas sociais; c) ampliar a inserção social das FICS mediante
uma articulação, cada vez mais intensa, com o contexto local; d) incrementar a qualificação do corpo
docente e técnico; e) desenvolver as atividades de extensão, que precisariam ser oferecidas a todos os
cursos; f) estabelecer momentos e espaços de integração entre os diferentes cursos por meio de
seminários, ciclos de debates, palestras, mesas redondas a respeito de temas da atualidade e que se
estabeleçam relações com os cursos desenvolvidos; g) fomentar e/ou fortalecer as parcerias já existentes
com empresas, instituições públicas e privadas e a comunidade, visando a assegurar o cumprimento de
sua missão institucional; h) induzir e apoiar projetos que possibilitem a ampliação das fronteiras e a
diversidade do conhecimento; i) promover ações que conduzam à renovação da instituição mediante
constante intercâmbio com a comunidade. Consolidar, assim, o processo de avaliação que já há alguns
anos vem sendo implementado, a fim de fortalecer uma cultura avaliativa, que tem por objetivo o
aperfeiçoamento da qualidade do ensino e do desempenho acadêmico dos estudantes e professores das
FICS. Tais proposições/objetivos foram frutos de discussões coletivas e que foram compartilhadas no
âmbito da CPA, durante as reuniões mensais e conforme a demanda institucional por parte dos
coordenadores, professores, alunos e/ou funcionários. Com base nestes objetivos, a CPA indicou, para
este ciclo avaliativo (2013-2015), os seguintes procedimentos: 1º sistematizar e integrar os dados das
avaliações, buscando desenvolver as temáticas geradoras dos diferentes encontros, tendo em vista as
necessidades de formação diagnosticadas, em especial, pelos coordenadores de curso a partir das
avaliações parciais realizadas e dos Relatórios Parciais que foram elaborados pelo Núcleo Docente
Estruturante/NDE de cada um dos cursos, assim como pela documentação enviada à CPA pelos
coordenadores de cursos; 2º elaborar indicadores institucionais, de modo a permitir subsidiar as ações
de gestão e acompanhamento dos Projetos Pedagógicos dos Cursos/PPC, articulando-os com o Projeto
Pedagógico da Instituição/PPI; 3º indicar mudanças institucionais a partir do acompanhamento das ações
e das discussões no âmbito da CPA, voltadas para imprimir um caráter formativo ao processo avaliativo
que se está desenvolvendo; 4º divulgar os dados da autoavaliação para toda a comunidade acadêmica,
de modo que todos tenham acesso às ações realizadas com a finalidade de que possam participar, ainda
que indiretamente, deste processo de autoavaliação, possibilitando, assim, dar uma devolutiva, também,
à comunidade em geral; 5º preparar reuniões junto aos alunos e professores para discussão do Enade
(solicitação já feita pelo curso de Pedagogia, e que poderá ser estendida para os demais cursos). No final
do encontro/CPA, os membros se deslocaram para a reunião com os avaliadores do Inep, conforme
solicitação, e participaram da mesma, respondendo às diferentes questões, que envolveram o papel da
CPA no processo de autoavaliação institucional.Maria de Fátima B. Abdalla, Ana Maria Belavenuto e
Freitas, Ana Paula Batista, Carmem Rosana Moreira Sales, Cícero Germano da Costa, Jéssica dos
Santos Nure, João Alexandre Magri, Luci Ana Santos da Cunha, Marilene O. dos Anjos, Palmira
Kazume Umetsu, Norberto Antonio Gomes e Syomara Sylvia C. Assis Leite.
ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
REALIZADA NO DIA 30 DE MAIO DE 2014
No dia 30 de maio de dois mil e catorze, a Reunião da CPA foi realizada das 18h às 19h30, na sala da
Videoteca, na Biblioteca, e estavam presentes os seguintes membros: Profa. Maria de Fátima B. Abdalla
(Coord. da CPA), Profa. Ana Maria Belavenuto (Cursos Tecnológicos), Prof. Djair Pereira
(Administração e Marketing), Profa. Maria de Fátima R. de Andrade (Pedagogia), Prof. Milton T.
Piscinato (Administração/Ciências Contábeis), Prof. Norberto Antonio Gomes (Administração,
Ciências Contábeis), Profa. Syomara Sylvia C. Assis Leite (Direito/Pedagogia), Carmem Rosana
Moreira Sales (Bibliotecária), Palmira Kazume Umetsu (Bibliotecária), Ana Paula Batista (Direito),
Jéssica dos Santos Nure (Direito), João Batista Silva (Administração), Gisele T. Trajano dos Santos
(Ciências Contábeis), Marilene O. dos Anjos (Pedagogia), Nanci Passarelli (Curso
Tecnológico/Marketing) e Rosana Vendramini Moura (Curso Tecnológico). A pauta constou dos
seguintes pontos: 1) apreciação geral da reunião da CPA com os avaliadores do Inep/MEC (Curso de
Sistemas da Informação); 2) apresentação do Relatório referente aos Cursos Tecnológicos; 3)
apresentação do Relatório do Curso de Ciências Contábeis; 4) outros assuntos. Após a leitura dos pontos
de pauta, a Profa. Fátima resolveu tratar, em princípio, dos dois primeiros, e abrir para outros assuntos,
uma vez que havia, na reunião, alguns membros novos e que desejavam tratar de temas específicos, em
especial, da avaliação do Enade e da vinda de novos avaliadores do Inep/MEC, para avaliação de outros
cursos das FICS. A Profa. Fátima pediu, então, para deixar a apresentação do Relatório do Curso de
Ciências Contábeis para uma próxima reunião, uma vez que o coordenador não estava presente, e obteve
concordância dos membros da CPA com o que foi sugerido. Para iniciar, a Profa. Fátima solicitou, então,
que todos os membros se apresentassem, pois havia coordenadores de curso, professores e alunos, que
não participaram de outras reuniões. Após a apresentação, a Coordenadora da CPA pediu a Profa. Ana
Maria Belavenuto que comentasse sobre o Relatório referente aos Cursos Tecnológicos, encaminhado a
CPA no início deste ano; e, também, solicitou que a professora se posicionasse a respeito dos Núcleos
Docentes Estruturantes/NDE, sob sua coordenação. Antes do início de sua fala, a Profa. Fátima
encaminhou cópia, a todos os presentes, do Relatório Parcial referente aos Cursos Tecnológicos/2013.
Para facilitar o registro desta ata, seguiremos os tópicos do Relatório e os comentários feitos pela
respectiva coordenação: a) Concepção do Curso – a preocupação em se fazer a revisão permanente da
matriz curricular de modo a adaptá-la às mudanças que ocorrem no mundo do trabalho. A Profa. Ana
Maria, coordenadora deste curso, comentou que algumas disciplinas passaram por revisões que
ocorreram em 2009 e 2011, e que, em 2012, fez-se uma remodelação na matriz curricular e sua
implantação ocorreu no ano seguinte para os ingressantes de 2013. E que, ao buscar integrar os saberes
disciplinares com a prática do mundo do trabalho, os cursos tecnológicos estão voltados para o
desenvolvimento das competências (o saber fazer) e habilidades (como melhor fazer) necessárias nas
respectivas áreas formativas. Dessa forma, a construção do conhecimento, segundo o Relatório
encaminhado, “não pode estar desconectada dos contextos sociais, culturais e econômicos de um mundo
incerto”. E de acordo com essa configuração, “a formação deve resultar num agente reflexivo e de
raciocínio crítico, concomitante ao domínio dos instrumentos técnicos para o exercício da atividade
profissional”; b) Matriz Curricular - a Profa. Ana Maria falou brevemente sobre a matriz curricular,
indicando, como está no Relatório, que a mesma contempla disciplinas estrategicamente dispostas, de
modo a oferecer adequado encadeamento na formação técnico-profissional. Segundo o documento, os
Cursos Tecnológicos são oferecidos em períodos semestrais, modulares, perfazendo 4 (quatro) módulos.
Os currículos dos cursos privilegiam a interdisciplinaridade e contemplam as Diretrizes Curriculares
para os Cursos Tecnológicos (PARECER CNE/CES 436/2001). A Profa. Ana Maria destacou, também,
que, no primeiro e segundo módulos, são ministradas disciplinas que propiciam Formação Geral e o
desenvolvimento de competência nas respectivas áreas de equivalência ao requisito acadêmico da
modalidade de ensino. A matriz curricular implantada em 2013, na área de formação geral, contempla
as seguintes disciplinas: Comunicação Empresarial; Fundamentos da Administração; Matemática
Aplicada aos Negócios; Empreendedorismo; Sustentabilidade; Responsabilidade Social e Princípios
Éticos. E, no segundo semestre: Economia e Mercado; Estudos Sociológicos e Antropológicos,
destacando que as disciplinas continuam comuns a todos os cursos e, no conjunto, a carga horária de
formação específica é proporcionalmente maior. A Profa. Ana Maria falou, também, de forma breve,
sobre o projeto integrador (disciplina que compõe a matriz curricular nos quatros módulos de todos os
Cursos Superiores de Tecnologia e desenvolvidos em grupo); c) Avaliação do Ensino-Aprendizagem:
segundo o Relatório encaminhado, se faz de forma contínua, e, principalmente, por meio do
envolvimento e participação do aluno em sala de aula, sendo constituída ao longo do semestre de:
trabalhos individuais de análise de exercícios de aplicação sobre o conteúdo programático; trabalhos em
equipe, referentes aos problemas atuais e sua relação com o componente teórico apresentado; avaliação
institucional, composta por duas avaliações trimestrais, na forma escrita, de acordo com o calendário
escolar; avaliação multidisciplinar; observações sobre o desempenho individual em classe, realçando:
interesse, participação, atenção, assiduidade, pontualidade, disciplina, comprometimento etc. d) Prática
Profissional - é realizada por meio de aulas práticas de aplicabilidade da metodologia dessa ciência em
relação aos conceitos vivenciados em sala de aula. Embora não seja, oficialmente, denominado de
Escritório-Modelo, a maioria dos exercícios práticos aplicados representa a realidade do mercado de
trabalho na área de gestão, conforme o Relatório encaminhado. As aulas são expositivas, bem como se
utiliza de recursos tecnológicos, como filmes, transparências e data show. Ainda, segundo o Relatório,
os alunos vão percebendo, ao longo do curso, a importância e a necessidade do domínio dessa
tecnologia. Também, foi ressaltada a importância que tem, para os alunos, as palestras e oficinas técnicas
abertas a toda comunidade, como as oficinas de: “Educação Financeira para jovens universitários”;
“Sistema financeiro nacional – estrutura, produtos e oportunidades de negócio”; “Utilização da HP12C”;
“Excel – utilização e prática”; e as palestras “Logística reversa”; “Lixo eletrônico”; “Microsoft e
segurança digital”; e) Trabalho de Conclusão de Curso - o documento também revela que os alunos
do último módulo preparam, a partir de pesquisas e em equipes, o Trabalho de Conclusão de Módulo,
sob a orientação do professor responsável pela disciplina Prática de Projetos; f) Projeto Integrador - é
importante salientar, também, a disciplina Projeto Integrador, que tem como objetivo inserir o aluno na
prática de elaboração de projeto (módulo I), desenvolvimento do tema (módulo II); g) Perfil Docente -
segundo a Profa. Ana, o corpo docente dos Cursos Tecnológicos é composto por 31 professores, em sua
maioria, mestres e com experiência no mercado de trabalho; h) Atenção aos Discentes - segundo a
professora, é importante destacar que, anualmente, os alunos são estimulados a responder, por meio de
questionário pré-formatado, a uma série de questões, cujos resultados são apresentados a seguir: 1) o
corpo discente considera boa a integração com os demais colegas; 2) as horas dedicadas aos estudos,
por semana, fora da sala de aula, são de 6 a 8 horas semanais; 3) a frequência às aulas está dentro do
parâmetro exigido (75%); 4) existe relativa pontualidade às aulas, pois grande número declara chegar
até 15 minutos, após o início das aulas; 5) o nível de participação dos alunos nas aulas foi considerado
como bom por aproximadamente 50% dos alunos; 6) quanto ao grau de dificuldade para
acompanhamento do curso, aproximadamente 50% dos alunos têm média dificuldade; 7) com relação
às habilidades que melhor desempenham durante o curso, destacam-se: a comunicação oral; a
comunicação escrita; a análise crítica e o raciocínio lógico; 8) quanto ao estabelecimento de relações
entre os conteúdos abordados nas diferentes disciplinas com fatos ocorridos ou experiências vividas, os
alunos apresentam relacionamento satisfatório; 9) em relação a sanar dúvidas e/ou superar as
dificuldades com o professor durante as aulas, os alunos responderam que suas dúvidas são sanadas
durante as aulas; 10) quanto a tomar providências, para ficar a par dos conteúdos ministrados pelos
professores, quando faltam às aulas, os alunos responderam que tomam providências, acessando ao site
da faculdade, porque grande parte dos conteúdos ficam ali disponíveis; 11) em relação aos recursos
utilizados com maior frequência, durante o curso, os alunos responderam que utilizam os recursos
disponíveis; 12) quanto à frequência de visitas à biblioteca da FICS e realização de pesquisas
bibliográficas, os alunos responderam que: acessam à Internet; acessam ao site das FICS; assim como
o acervo da Biblioteca; 13) em relação ao aproveitamento ao nível individual, os mesmos afirmam que
aproveitam os recursos como um todo; 14) mais de 50% dos alunos possuem computador em casa e
possuem conhecimentos de informática; 15) com relação ao conhecimento em alguma língua
estrangeira, apenas uma pequena parcela dos alunos revela ter acesso a estudos de língua estrangeira;
16) quanto aos meios utilizados para se manterem atualizados sobre os acontecimentos do mundo, boa
parte dos alunos utiliza-se da Internet; 17) com relação à carga horária aproximada de atividades
remuneradas, a maioria trabalha 40 horas ou mais por semana; e 18) quanto ao que pretendem fazer
após a conclusão do curso, metade informou querer continuar na área em que trabalham e outra parcela
revela o desejo de se submeter a concurso público. A Profa. Ana Maria também ressalta, em seu
Relatório, que tanto os alunos quanto os professores apresentam satisfação quanto ao desempenho e ao
atendimento dos funcionários. E os alunos dos diferentes Cursos Tecnológicos utilizam os Laboratórios
de Informática compartilhados com os alunos dos demais cursos. Julgam que o horário de
funcionamento do Laboratório é adequado e consideram ser necessária a atualização de hardware e
software, anualmente, como prioridades dos laboratórios. Por fim, a Profa. Ana Maria ressalta que os
resultados da pesquisa enfatizam que: 1) os alunos são comprometidos com o aprendizado
proporcionado pela Instituição; 2) há necessidade de constante aprimoramento dos Planos de Ensino
referente aos Cursos Tecnológicos, de forma a tornar as disciplinas com conteúdo que reflita as
mudanças que ocorrem no mundo e nas relações sociais; 3) é preciso que haja flexibilidade e
interdisciplinaridade na abordagem de temas que são sensíveis à sociedade contemporânea; 4) os
Núcleos Docentes Estruturantes/NDEs de cada curso Superior de Tecnologia em andamento na IES
foram convidados a participar e discutir a estrutura do Plano de Ensino de cada disciplina, bem como
sobre o conteúdo do Plano de Ensino do Projeto Integrador. Após o término da fala da Profa. Ana,
solicitamos que os estudantes dos Cursos Tecnológicos, assim como os professores presentes, se
manifestassem, para que pudéssemos compreender quais as fragilidades e potencialidades que eles
poderiam estar destacando. Em primeiro lugar, solicitaram que as reuniões da CPA fossem melhor
divulgadas, pois muitos dos alunos e professores desconhecem o trabalho que os membros estão
realizando. Foi reforçado que as reuniões são agendadas e que todos os coordenadores recebem as atas
e as pautas, assim como a solicitação para que divulguem o conteúdo e que também convidem
professores e alunos de seus cursos. Os Profs. Djair e Norberto também falaram sobre o problema de
comunicação da IES, e a Profa. Maria de Fátima Andrade, da Pedagogia, ressaltou que a CPA tem feito
um esforço grande para divulgar as reuniões. A professora enfatizou, também, que considera importante
e necessário a divulgação da CPA por parte de todos: coordenadores de curso, professores e,
principalmente, os alunos junto aos representantes de curso. A Profa. Fátima mencionou que todas as
informações sobre a CPA estão no site, inclusive com o conteúdo completo dos últimos Relatórios. A
Profa. Ana Maria destacou a limitação de tempo e de espaço que a coordenação e os professores têm
para apoiar os trabalhos desenvolvidos, seja pela CPA, pelos NDEs, entre outras atividades. Palmira,
uma das bibliotecárias, enfatizou que por várias vezes foram feitos cartazes e pendurados em murais das
FICS sobre a Reunião da CPA, e que talvez fosse uma boa ideia voltar a fazer este tipo de divulgação.
A Profa. Fátima concordou, mas encarregou os estudantes/professores/coordenadores presentes de fazer
uma maior divulgação junto à comunidade acadêmica. Também, falou sobre a possibilidade de fazer
uma mesa redonda a respeito da avaliação institucional, incluindo questões sobre a CPA – a
autoavaliação – e o Enade. Explicou que a Profa. Luci Ana, coordenadora da Pedagogia, havia solicitado
uma palestra sobre o Enade, porque seus alunos estariam fazendo esta avaliação no segundo semestre.
Também, as alunas dos Cursos Tecnológicos ressaltaram que precisariam destas informações, porque
também elas iriam fazer o Enade. A Profa. Fátima sugeriu, então, que esta mesa redonda pudesse
acontecer na primeira ou na segunda semana de agosto, e que os coordenadores que desejassem
participar teriam que combinar entre si e avisarem a coordenação da CPA. Também, pediu para pautar
sobre esse assunto na próxima reunião do dia 27 de junho/2014. A seguir, a Profa. Fátima solicitou que
os professores e as estudantes que estavam presentes à reunião da CPA com os avaliadores do
Inep/MEC, que avaliaram o curso de Sistemas de Informação, pudessem falar cum pouco sobre suas
impressões a respeito. A Profa. Fátima também elogiou a presença das alunas neste momento e a clareza
com que elas destacaram o papel da CPA na autovaliação da IES. A aluna da Pedagogia enfatizou que
vem aprendendo com a dinâmica dos encontros, porque tem a oportunidade de falar sobre as fragilidades
e potencialidades do curso e que muitos dos desafios colocados foram tratados e se tentou resolvê-los
ou, pelo menos, encaminhar para os responsáveis os problemas apontados, tanto no nível das condições
de infraestrutura, do corpo docente e/ou do projeto pedagógico desenvolvido pelo curso, até alguns
problemas pontuais. Também, as alunas do Direito explicitaram que puderam falar, nas reuniões da
CPA, sobre as fragilidades/potencialidades do curso, e que também foram ouvidas e, na medida do
possível, atendidas. E que por estarem presentes às reuniões, ficou muito fácil passar tudo isso para os
avaliadores do Inep, que chegaram até a dizer, na ocasião, que estavam se sentindo em um curso de
Direito. O Prof. Norberto comentou que se a CPA mostrou que é bastante atuante, e, por isso, se saiu
bem, o mesmo não ocorreu com o próprio curso que estava sendo avaliado, tendo em vista que,
infelizmente, só havia o coordenador, e não estavam presentes seus professores e/ou alunos. A Profa.
Ana Maria retomou algumas questões sobre a avaliação do Inep, reforçando que neste ano: a) irá
participar das reuniões da CPA, junto com alguns professores e estudantes; b) está também preocupada
com a realização do Enade; c) está tentando rever os Planos de Ensino e reestruturar a matriz curricular
e, de certa forma, atender ao que havia proposto em seu Relatório enviado ao Inep; d) também, está
fazendo um diagnóstico das necessidades do curso, e que está tendo reuniões com os professores, em
especial, com o NDE dos diferentes Cursos Tecnológicos. para rever os desafios/dificuldades e tentar
estipular metas e ações para superá-los. Ou seja, a Profa. Ana Maria falou em fazer um “ajuste
dialogado”, que dê conta de sanar os diferentes problemas diagnosticados pelos estudantes e professores;
e) pretende, também, fortalecer a representação discente dos cursos de Gestão Comercial, Gestão
Financeira, Logística e Gestão de Recursos Humanos, indicando que o curso de Marketing está se
encerrando por falta de ingressantes. Por fim, houve uma discussão sobre o significado de se preparar
para a Prova de Enade, porque se colocou que o ideal seria fazer um curso que atendesse ao mundo do
trabalho e não às exigências colocadas pelo MEC. Mas, por outro lado, os estudantes e alguns
professores consideram que é importante saber como os mesmos serão avaliados, pois se trata de uma
prova diferenciada e não seria justo que não houvesse minimamente um esclarecimento sobre este tipo
de avaliação. O que reforça a importância de se discutir, logo no início do próximo semestre letivo, as
questões em torno da avaliação institucional, do Enade e do papel da CPA neste contexto de avaliação
do SINAES. Tendo em vista o tempo extrapolado da reunião, a Profa. Fátima sugeriu que, na reunião
do dia 27 de junho, pudesse ter a seguinte pauta: 1) a apresentação do Relatório referente ao Curso de
Ciências Contábeis, pois não deu tempo de discutir o documento encaminhado pela coordenação de
curso; 2) a organização da mesa redonda com os coordenadores de curso e/ou professores interessados,
para dar conta das questões introduzidas pelos estudantes presentes nesta reunião; 3) apresentação do
Relatório do Curso de Pedagogia; 4) outros assuntos. Por fim, a Profa. Fátima agradeceu a presença de
todos, elaborando esta ata em colaboração com os participantes, cujas assinaturas estão registradas a
seguir. Maria de Fátima B. Abdalla, Ana Maria Belavenuto e Freitas, Ana Paula Batista, Carmem
Rosana Moreira Sales, Djair Pereira, Gisele T. Trajano dos Santos, Jéssica dos Santos Nure, João
Batista Silva,Maria de Fátima R. de Andrade, Marilene O. dos Anjos, Milton T. Piscinato, Nanci
Passarelli, Palmira Kazume Umetsu, Norberto Antonio Gomes, Rosana Vendramini Moura e Syomara
Sylvia C. Assis Leite.
ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
REALIZADA NO DIA 27 DE JUNHO DE 2014
No dia 27 de junho de dois mil e catorze, a Reunião da CPA foi realizada das 18h às 19h30, na sala da
Videoteca, na Biblioteca, e estavam presentes os seguintes membros: Profa. Maria de Fátima B. Abdalla
(Coord. da CPA), Profa. Ana Maria Belavenuto (Coord. Cursos Tecnológicos), Prof. Djair Pereira
(Administração e Marketing), Profa. Luci Ana Santos da Cunha (Coord. da Pedagogia), Profa. Maria de
Fátima R. de Andrade (Pedagogia), Prof. Milton T. Piscinato (Coord. Administração/Ciências
Contábeis), Prof. Norberto Antonio Gomes (Administração, Ciências Contábeis), Profa. Syomara Sylvia
C. Assis Leite (Direito/Pedagogia), Carmem Rosana Moreira Sales (Bibliotecária), Palmira Kazume
Umetsu (Bibliotecária), Camila Feliciano Vieira (Ciências Contábeis), Jéssica dos Santos Nure
(Direito), João Batista Silva (Administração), Marilene Oliveira dos Anjos (Pedagogia), Nanci
Passarelli (Curso Tecnológico/Marketing) e Rosana Vendramini Moura (Curso Tecnológico). A pauta
constou dos seguintes pontos: 1) apresentação do Relatório referente ao Curso de Ciências Contábeis;
2) apresentação do Relatório referente ao Curso de Pedagogia; 3) organização da mesa redonda com os
coordenadores de curso e/ou professores interessados, para dar conta das questões introduzidas pelos
estudantes (Enade, CPA e avaliação institucional, entre outras questões); 4) outros assuntos. Após a
leitura dos pontos de pauta, a Profa. Fátima encaminhou cópias dos documentos que fizera parte do
Relatório Final, enviado ao E-Mec, e que seriam objeto de apreciação na reunião. Explicitou-se, então,
que: 1) o Projeto Pedagógico de Curso de Ciências Contábeis foi revisado em 2013, e que o curso
busca a formação de profissionais socialmente responsáveis e competentes, sendo que o documento
explicita que os alunos formados nas Faculdades Integradas “Campos Salles”, quando submetidos aos
exames oficiais de capacitação, costumam obter altos conceitos, o que comprova o alto grau de
aproveitamento dos conteúdos programáticos ministrados no curso. Foi enfatizado, então, que se trata
de um curso com ênfase no ser humano, inserido numa visão ética da profissão, cuja imagem está
associada ao ensino de qualidade, compromisso ético, sério e sólido. Valores que, segundo o documento,
sempre estiveram presentes nos cursos oferecidos pela Instituição. Também, foram indicados os
seguintes pontos: a) a matriz curricular do curso contempla disciplinas estrategicamente dispostas, de
modo a oferecer adequado encadeamento para formação técnico-profissional, agregadas com outras que
dão suporte para eficiente consolidação da moral, da ética e dos conhecimentos gerais complementares
indispensáveis para consolidar a carreira profissional na área contábil. Também foi explicitado que as
disciplinas foram alteradas a partir de 2012 para se adequarem à legislação e às normas contábeis,
enfatizando a interdisciplinaridade de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do respectivo
curso; b) em relação à prática profissional, foi enfatizado que o curso de Ciências Contábeis em geral
é pródigo em aulas práticas de aplicabilidade da metodologia dessa ciência em relação aos conceitos
vivenciados em sala de aula. Embora não seja, oficialmente, denominado de Escritório-Modelo, a
maioria dos exercícios práticos aplicados e as aulas de Laboratório Contábil representam a realidade do
mercado de trabalho na área de Contabilidade; c) quanto às atividades complementares, o curso de
Ciências Contábeis contempla a realização de 160 horas de atividades complementares, distribuídas ao
longo dos quatro primeiros semestres, as quais compõem a grade curricular. Neste sentido, o documento
aponta que foram oferecidos os cursos de Comunicação, Reciclagem de Matemática básica, visita ao
complexo portuário de Santos; visita ao Palácio da Bolsa do Café, em Santos; visita ao complexo do
Monte Serrat, também em Santos; visitação à sede do Conselho Regional de Contabilidade do Estado
de São Paulo e a participação no Programa Voluntariado de Elaboração do Imposto de Renda para
pessoas físicas da comunidade do entorno; um projeto que se desenvolve tradicionalmente no mês de
abril de cada ano. Também, em relação às palestras, em 2013, não ocorreu atividade com tais
especificações, embora os alunos tenham participado de oficinas e discussões temáticas; d) quanto ao
Trabalho de Curso, os alunos dos dois últimos períodos (semestres) preparam o Trabalho de Conclusão
de Curso - TCC, em equipes, com a orientação de professores. No sétimo período o trabalho é
concomitante com a disciplina de Metodologia da Pesquisa, e a apresentação do projeto do TCC é uma
das condicionantes para aprovação na disciplina. Segundo o documento, essa atividade exige do aluno
os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso e uma consistente pesquisa bibliográfica revestida da
observância da metodologia científica para a sua preparação, e que o trabalho é apresentado em Banca
de Avaliação; e) em relação ao perfil docente - o corpo docente do curso de Ciências Contábeis é
composto por 20 professores, havendo o compartilhamento de docentes especializados com os cursos
de Administração, de Comércio Exterior e de Direito, também oferecidos pela Instituição. E, de acordo
com o documento, 90% dos professores possuem experiência profissional acima de 5 anos e são
compatíveis com as disciplinas que lecionam; f) quanto às instalações, as mesmas são adequadas para
as atividades acadêmicas, indicando boa iluminação, acessibilidade, ventilação, conservação e
comodidade, bem como número adequado de alunos por turma. Os alunos também têm acesso à
biblioteca e aos laboratórios de informática para o desenvolvimento das disciplinas práticas, para
consultas e estudos, pois eles apresentam boa acessibilidade e adequada velocidade para uso da internet.
A Profa. Fátima, então, passou ao segundo ponto de pauta, solicitando que a coordenadora do curso de
Pedagogia, Profa. Luci Ana, comentasse sobre o Relatório encaminhado para a CPA. Foram explicitados
alguns pontos, tal como segue: a) o curso adota a concepção da Pedagogia como uma ciência da
educação, de natureza política e relativa à práxis social e o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
visa a adequar-se às demandas educacionais emergentes no contexto nacional e local (cidade de São
Paulo e entorno) e normativas constantes na Lei; b) tem por finalidade formar um profissional crítico e
reflexivo, pesquisador de sua própria prática docente, capaz de diagnosticar problemas e
apresentar soluções no campo da educação escolar, não escolar e popular, de modo a garantir o
desenvolvimento de múltiplas competências e saberes necessários à atuação profissional do pedagogo;
c) o objetivo geral do curso tem por base a formação inicial de professores para atuar no magistério da
Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Regular e EJA) e na organização e Gestão
de Sistemas e Instituições de Ensino; d) o currículo está baseado em uma nova matriz, que foi construída
sob dois eixos: o primeiro, a matriz deve revestir e dar sentido à investigação didática, com expressão
máxima nos estágios e no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); e o segundo, a nova matriz deve
respeitar e possibilitar a interdisciplinaridade. Segundo a Profa. Luci Ana, as discussões com relação ao
desdobramento da teoria na prática e da nova matriz, fundamentadas sob estes dois eixos, levaram a
pensar o segundo semestre como um tempo de experimento de novos horizontes e de repensar as
práticas; e) a avaliação Multidisciplinar, segundo a Profa. Lucia Ana e o documento encaminhado, é
realizada desde 2002, com 50 questões objetivas. Cada questão é analisada por assunto e os percentuais
de acertos divulgados aos professores para discussão com seus alunos, e possível rearticulação com os
temas desenvolvidos em cada disciplina. Segundo o documento encaminhado, “esta avaliação tem como
princípios básicos: 1.Pensar em um ensino capaz de observar, intervir e construir um percurso de
informação, formação e transformação, de forma a incorporar, com pertinência, novos procedimentos,
inovações e perspectivas, que propiciem a mais eficaz circulação de ideias, projetos, programas e
publicações;2.Refletir que a avaliação multidisciplinar (assim como qualquer outra avaliação) não pode
ser analisada em si mesma, mas como componente de um sistema de ação, que procura avançar e se
apropriar de inovações no enfrentamento dos desafios;3.Compreender que a avaliação norteia a
construção/reconstrução do projeto educativo do curso, na medida em que esteja apta a promover a
formação da equipe docente”; f) em relação à prática profissional: 90% dos alunos revelam que o curso
atualmente oferece Atividades Práticas na quantidade e frequência necessárias. As estratégias
predominantes dos docentes são aulas expositivas combinadas com trabalhos em grupo, oficinas e aulas
práticas. Os alunos mencionam, ainda, que seus professores utilizam, sobretudo, filmes, vídeos, slides,
data show e documentários para implementar o projeto curricular, otimizando e dinamizando as aulas.
Merece destaque as visitações às unidades escolares, acompanhados pelo docente e pela coordenação
do curso; g) quanto ao estágio - a nova matriz curricular busca transformar o estágio em um processo
de investigação didática, engendrando uma práxis pedagógica que articule o TCC e o estágio, articulados
à formação acadêmica. O estágio curricular supervisionado tem duração de 300 horas, distribuídas ao
longo dos três anos do curso, realizadas em escolas públicas estaduais e municipais e em instituições
privadas devidamente autorizadas. O conteúdo dos estágios é supervisionado pelos professores de
Didática através de Relatórios detalhados das atividades realizadas nas escolas, com Plano Específico
para cada semestre letivo; h) em relação às atividades práticas complementares de formação: são
realizadas 400 horas de atividades de natureza cultural, enriquecimento curricular e aproveitamento de
estudos extracurriculares. E quanto às atividades teórico-práticas de aprofundamento: com a carga
horária de 120 horas, correspondem à elaboração do trabalho de curso. Os alunos na grade em transição
iniciaram seus projetos no primeiro ano, com acompanhamento do professor de Pesquisa Educacional;
a sequência do projeto tem sido acompanhada por professores que tenham afinidade com os temas de
pesquisa propostos pelos alunos. A Profa. Maria de Fátima Andrade teceu comentários sobre a
elaboração das questões referentes à avaliação multidisciplinar e reforçou, junto com a Profa. Luci Ana,
a necessidade de se conversar com os alunos a respeito do Enade. Então, novamente, a Profa. Fátima
entrou no terceiro ponto de pauta, sobre a possibilidade de organização da mesa redonda com os
coordenadores de curso e/ou professores interessados, para dar conta das questões introduzidas pelos
estudantes (Enade, CPA e avaliação institucional, entre outras questões). A Profa. Luci Ana já havia
solicitado que a Profa. Fátima comentasse um pouco com as alunas da Pedagogia sobre o Enade, e ela
confirmou a data do dia 12 de agosto, pela manhã, e um dia no final do mês, para tratar desta temática.
Os demais membros da CPA também concordaram que deveriam fazer mais divulgação do Enade e,
também, da própria CPA. Em relação ao último ponto de pauta referente a outros assuntos, a Profa.
Ana também falou a respeito da função do Núcleo Docente Estrutura/NDE para pensar em ações que
possibilitem reformular, inclusive, os instrumentos usados para autoavaliação. A Profa. Fátima
considerou este ponto importante, e solicitou que as coordenações dos diferentes cursos indicassem as
reformulações dos diferentes instrumentos para que se fortalecesse a autoavaliação que se faz no âmbito
das FICS. E, nesta perspectiva, o Prof. Milton comentou, também, sobre as especificidades de cada curso
e a respeito da autonomia de cada um deles visando à melhoria da qualidade de ensino. Os alunos
presentes falaram, também, que as FICS deveriam providenciar copiadoras, ampliar o acervo da
biblioteca, também, ampliar os lugares para as reuniões de estudos. Todos os presentes se manifestaram
a respeito dessas questões, e como já havia passado o tempo, a Profa. Fátima encerrou a reunião,
desejando a todos boas férias e agradecendo, mais uma vez, pela presença. Mencionou, também, que
avisaria, no início de agosto, sobre a reunião que seria na última semana do respectivo mês. Esta ata foi
elaborada em colaboração com os participantes, cujas assinaturas estão registradas a seguir. Maria de
Fátima B. Abdalla, Ana Maria Belavenuto e Freitas, Carmem Rosana Moreira Sales, Camila Feliciano
Vieira, Djair Pereira, Jéssica dos Santos Nure, João Batista Silva, Luci Ana Santos da Cunha, Maria
de Fátima R. de Andrade, Marilene Oliveira dos Anjos, Milton T. Piscinato, Nanci Passarelli, Palmira
Kazume Umetsu, Norberto Antonio Gomes, Rosana Vendramini Moura e Syomara Sylvia C. Assis Leite.
Obs.: Os membros da CPA estiveram presentes à Reunião que houve no dia 25 de agosto com os
avaliadores do INEP/MEC, que vieram para avaliar o Curso de Direito e solicitaram a presença da CPA.
ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
REALIZADA NO DIA 26 DE SETEMBRO DE 2014
No dia 26 de setembro de dois mil e catorze, a Reunião da CPA foi realizada das 18h às 19h30, na
Biblioteca, Sala da Videoteca, e estavam presentes os seguintes membros: Profa. Maria de Fátima B.
Abdalla (Coord. da CPA), Prof. Carlos Antônio José Oliviero, Prof. Cícero Germano da Costa (Coord.
do Direito), Prof. Norberto Antônio Gomes (Administração e Ciëncias Contábeis), Palmira Kazume
Umetsu (Bibliotecária), Ana Paula Batista (Direito), Gilsiane Thiago (Pedagogia) e Jéssica dos Santos
Nure (Direito). Logo no início, a Profa. Fatima agradeceu a presença de todos, e entregou a pauta,
constando os seguintes pontos: 1) apresentação do Relatório Parcial de Administração; 2) apresentação
do Relatório encaminhado pela Biblioteca; 3) informações gerais sobre o Enade (Pedagogia e Sistemas
de Informação); 4) Outros assuntos (sugestões dos membros da CPA para a próxima reunião). Quanto
ao primeiro ponto de pauta, a Profa. Fátima mencionou ter recebido um documento do Prof. Cícero,
justificando a impossibilidade de estar apresentando o Relatório, e solicitou ao próprio professor, que
estava presente à reunião, que justificasse o pedido de prorrogação do envio do Relatório. O Prof. Cícero,
então, justificou que, tendo em vista que o curso de Direito esteve ocupado com a visita dos avaliadores,
não houve tempo hábil de serem aplicados todos os instrumentos de avaliação, e, por isso, estava
solicitando a prorrogação de sua apresentação para a reunião de outubro. Também, a Profa. Fátima
mencionou que o Prof. Milton havia pedido para alterar um pouco a ordem de sua fala, pois não daria
tempo de chegar; mas, depois, justificou também a não ida, pedindo para que se passasse a sua fala para
a próxima reunião. Logo, a seguir, a Profa. Fátima encaminhou, a todos, parte do Relatório Final que
havia sido enviado, em agosto, pela Biblioteca, e solicitou que Palmira explicitasse os pontos mais gerais
referentes ao: acervo, empréstimo, política de aquisição, atendimento aos alunos, entre outros aspectos.
O Relatório encaminhado continha os seguintes pontos: a) em relação ao acervo – a Biblioteca das FICS
possui 18.180 livros 188 títulos de periódicos e 2.148 fascículos, 712 itens eletrônicos, 1.462 Trabalhos
de Conclusão de Curso/TCCs, 89 dissertações de mestrado e/ou teses de doutorado dos professores da
Instituição; e o acervo é semiaberto b) a área de estudo é composta por 33 cabines para estudo individual,
2 salas de estudo em grupo com 1 mesa e 6 lugares em cada, 1 sala para orientação à monografia com
uma mesa e 6 cadeiras, videoteca com 15 cadeiras, 1 mesa com 6 cadeiras na área de periódicos, 1 mesa
com 6 cadeiras na área de monografias, 1 mesa com 6 cadeiras na área de Multimídia/Internet; c) a
Biblioteca tem uma capacidade de atender a 99 pessoas sentadas; d) há um espaço com 6 computadores,
conectados à Internet; e) há uma política para empréstimo de livros, e, também, se estabeleceu um
convênio com outras instituições para o empréstimo entre bibliotecas (COMUT, PUC, FGV, Mackenzie,
UNIP, UNINOVE, UMC); f) tem uma equipe de 5 funcionários, sendo 2 bibliotecários, 2 auxiliares com
formação na área de biblioteconomia e 1 auxiliar com formação na área de História; g) tipo de
catalogação: CDU – Classificação Decimal Universal; e AACR2 – Anglo-American Cataloguing Rules,
2nd edition; h) formas de acesso – acervo semiaberto, e permitindo o acesso ao acervo com
acompanhamento de um funcionário; i) em relação à informatização – usa-se o sistema PHK, base de
dados no padrão CDS/ISIS – Unesco, que integra, através da web, e, em tempo real, todo os serviços e
rotinas (aquisição, tombamento, catalogação, kardex, empréstimo, renovação, reservas, e cujo endereço
é: http://cs.phlnet.com.br; j) rede da biblioteca: 4 terminais, IBM; 2 terminais no balcão; 6 terminais,
IBM com Windows XP, para consulta ao acervo e Internet; 1 impressora HP e 1 impressora Epson
multifuncional com copiadora e scaner; m) Internet – rede específica para pesquisas na Internet, com 6
terminais IBM com rede local e rede wriless em toda a biblioteca; l) em relação às facilidades de acesso
a informações, a Biblioteca permite o acesso à Internet, oferece o seu catálogo, que pode ser encontrado
na home page da IES; m) tem, também, uma página de relacionamento no Facebook, que permite a
divulgação das novas aquisições do acervo da biblioteca e de outras instituições
([email protected]); n) em relação aos serviços oferecidos – há empréstimo local,
disponível a todos os usuários; e empréstimo domiciliar, restrito ao corpo docente, discente e
funcionários mediante identificação; e empréstimo entre bibliotecas, realizado por meio de convênio
com outras bibliotecas, como já foi mencionado; o) horário de funcionamento: de 2ª à 6ª feira, das 9h às
21h45 e, aos sábados, das 8h às 14h. A partir destes dados do Relatório encaminhado, Palmira e/ou
outros membros da CPA fizeram algumas observações e/ou sugestões, e, dentre elas, mencionamos: a)
para que sejam providenciados os livros, a partir da indicação realizada pelos coordenadores de curso,
é urgente haver uma política de aquisição junto à mantenedora. Em relação a isso, Palmira explicitou
que é sempre recebida uma lista de livros para compra, quando os avaliadores marcam as suas
respectivas visitas, mas que, às vezes, os títulos estão esgotados, ou mesmo, não chegam a tempo,
prejudicando a avaliação do respectivo curso; b) como proposição, a Profa. Fátima solicitou que todos
os coordenadores pudessem sugerir à direção e/ou mantenedora os livros de seus cursos, logo no início
de seus respectivos cursos, para que os mesmos fossem adquiridos a tempo a fim de que os alunos não
sejam prejudicados; c) também, Palmira falou sobre a importância dos periódicos para cada um dos
cursos – explicitou, ainda, que existem periódicos eletrônicos e que há consultas, também, no Portal da
Capes; d) Palmira ainda nos avisou que os computadores da Biblioteca seriam trocados na semana
seguinte; e) o Prof. Cícero solicitou uma explicação maior sobre como funciona o convênio com as
outras instituições de ensino, e Palmira explicitou sobre os procedimentos necessários. Ainda, em
relação a este item, o Prof. Cícero indagou a Palmira sobre a divulgação destes convênios para os nossos
alunos. E Palmira avisou que quando os alunos necessitam de determinados livros, a própria Biblioteca
faz o pedido às instituições. Os membros da CPA indicaram a necessidade de se fazer uma divulgação
maior deste convênio e das instituições conveniadas, e colocar, por exemplo, no mural da Biblioteca,
nas salas de aulas e/ou entre outros espaços; f) Palmira explanou sobre o COMUT – que se trata da
comutação bibliográfica, que existe, mas não é muito utilizada. Após este esclarecimento, a Profa.
Fátima lembrou a todos da importância internacionalização das consultas para aprimoramento do ensino
da IES; g) a aluna Gil, da Pedagogia, exemplificou o contato com a FGV, que disponibilizou um livro
em pdf. Tendo respondido a essas indagações, Palmira se colocou à disposição para qualquer outro
problema que possa surgir em relação à Biblioteca. A seguir, a Profa. Fátima perguntou às alunas de
Direito – Ana Paula e Jéssica -, que estavam presentes e participaram da reunião com os avaliadores de
curso do Inep, quais seriam as suas impressões sobre o contato que tiveram na reunião dos alunos e da
CPA. As estudantes responderam que os avaliadores se surpreenderam, positivamente, com o apoio dos
alunos em relação ao curso de Direito e à Instituição como um todo. Após a explicitação dada pelas
alunas do Direito, a Profa. Fátima perguntou para as alunas presentes se gostariam de mencionar algo
positivo em relação aos seus respectivos cursos, e, neste sentido, a aluna Gil mencionou que o diretor
geral das FICS, Prof. Senger, iria participar de seu Seminário, e que considera isso muito importante
para motivar os alunos da Pedagogia. Também, um outro assunto, em pauta, foi em relação ao Enade
referente ao Sistema de Informação. A Profa. Fátima indagou ao Prof. Carlos Antônio se estava havendo
um trabalho junto às turmas de Sistemas de Informação sobre o Enade, e mencionou que havia realizado
duas palestras no curso da Pedagogia, que também fará o Enade neste ano. O Prof. Carlos Antônio
divulgou que já vem, há algum tempo, preparando as turmas para este exame. Tendo em vista esta
questão, o Prof. Norberto se manifestou contrário, considerando que a preparação deverá ser feita
durante o curso, e que não precisaria haver nada especial. A Profa. Fátima interveio considerando que o
ideal seria uma formação qualificada durante todo o curso, mas que era importante oferecer, neste
momento, o que fosse necessário, para que os alunos não fossem prejudicados. A seguir, o Prof. Carlos
Antônio aproveitou para divulgar o curso de pós-graduação lato sensu que está providenciando para o
semestre seguinte. E, logo após, o Prof. Cícero também divulgou o novo curso de pós-graduação lato
sensu do Direito, que também será iniciado em breve. A seguir, o Prof. Norberto pediu para que se
constasse em ata a necessidade de se esclarecer o que estava acontecendo com as FICS, especialmente,
no tocante aos problemas financeiros, que, segundo ele, estão prejudicando professores e alunos. Neste
sentido, o Prof. Cícero relatou que, no curso de Direito, dois professores saíram da IES em função da
irregularidade nos pagamentos. A seguir, o Prof. Norberto propôs a alteração do horário das reuniões,
de 17h40 às 18h40, a fim de não prejudicar o início das aulas dos professores e alunos, membros da
CPA. Propôs, ainda, em uma reunião futura, que se discuta o problema da preparação para a prova do
Enade vs qualidade de curso. Tendo em vista o término da reunião, a Profa. Fátima sugeriu a data do
dia 10 de outubro, no novo horário, das 17h às 18h40, na Videoteca/Biblioteca. E os pontos de pauta
seriam os que seguem, de acordo com o que foi combinado no final da reunião: 1) apresentação do
Relatório do curso de Direito; 2) apresentação do instrumento de avaliação e do Relatório do curso de
Administração; 3) outros assuntos. A coordenadora da CPA agradeceu a todos os presentes, em especial,
ao Prof. Norberto, que colaborou na elaboração dessa ata, que segue assinada pelos participantes. Maria
de Fátima B. Abdalla, Ana Paula Batista, Carlos Antonio José Oliviero, Cícero Germano da Costa,
Gilsiane Thiago, Jéssica dos Santos Nure, Norberto Antonio Gomes, Palmira Kazume Umetsu, Rosana
Vendramini Moura e Syomara Sylvia C. Assis Leite.
ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
REALIZADA NO DIA 10 DE OUTUBRO DE 2014
No dia 10 de outubro de dois mil e catorze, a Reunião da CPA foi realizada das 17h40 às 19h, na
Biblioteca, Sala da Videoteca, e estavam presentes os seguintes membros: Profa. Maria de Fátima B.
Abdalla (Coord. da CPA), Prof. Claudinei Senger (Direção), Prof. Carlos Antônio José Oliviero (Coord.
Sistemas de Informação), Prof. Cícero Germano da Costa (Coord. do Direito), Prof. Milton Tadeu
Piscinato (Coord. Administração), Prof. Norberto Antônio Gomes (Administração e Ciëncias
Contábeis), Palmira Kazume Umetsu (Bibliotecária), Ariane Vancetti dos Santos (Administração),
Camila de Souza Santos (Sistemas de Informação), Camila F. Vieira, Igor Rafael da Silva Alves
(Ciências Contábeis), Nayara Barbosa de Sá (Administração), Rosana Vendramini de Moura (Cursos
Tecnológicos) e Stephanie Pardini Cordeiro Morais. Após agradecer a presença de todos, a Profa. Fátima
comentou sobre a pauta, enfatizando os seguintes pontos para discussão pelos membros da CPA: 1)
apresentação do Relatório do curso de Direito; 2) apresentação do instrumento de avaliação e do
Relatório do curso de Administração; 3) outros assuntos. Entretanto, como o Prof. Senger estava
presente e solicitou um tempo para explicitar um pouco as ações que estavam sendo mobilizadas por
ele, na gestão da IES, a Profa. Fátima sugeriu que iniciasse a reunião com a sua fala. Neste sentido o
Prof. Senger fez uma explanação dos seis meses em que está à frente da Direção das Faculdades
Integradas Campos Salles, juntamente com o Diretor Financeiro Vinicius de Oliveira. Discorreu, então,
sobre a situação financeira da IES, explicitando sobre os repasses do FIES e que espera um equilíbrio
financeiro parcial já para o mês de novembro, e um equilíbrio total para março de 2015. A Profa. Fátima
pediu, então, aos professores e alunos presentes que se manifestassem, indicando as dificuldades/os
desafios que estão tendo em seus respectivos cursos, apontando, assim, suas fragilidades, mas sem deixar
de indicar as potencialidades. Pediu, também, aos alunos, em especial, que indicassem os representantes
de cursos para estarem presentes nas reuniões da CPA, a fim de facilitar a comunicação e a divulgação
das informações e/ou decisões que poderiam estar sendo tomadas pelos membros da CPA em busca da
qualificação de seus cursos. Para a divulgação das reuniões da CPA, solicitou, também, ao Prof. Senger,
um espaço no piso térreo para divulgação da CPA e de suas reuniões mensais, assim como pediu para
que fossem afixados cartazes em salas de aula dos diferentes cursos. A seguir, o Prof. Norberto
questionou o professor Senger sobre o fato de haver professores na instituição que recebem regularmente
os seus salários, enquanto outros estão com os salários atrasados. Em resposta à colocação do Prof.
Norberto, o Prof. Senger justificou que esta questão seria solucionada o mais breve possível. Também,
o Prof. Norberto ressaltou as dificuldades enfrentadas pela profa. Fátima junto à CPA, em face da
ausência de colaboração dos Coordenadores de Curso. O que foi reafirmado pela coordenação da CPA,
e a Profa. Fátima solicitou que os coordenadores de curso pudessem estar presentes nas respectivas
reuniões para que também colaborassem com as decisões a respeito da melhoria dos cursos como um
todo. O Prof. Norberto se prontificou, também, a enviar por e-mail um breve resumo sobre a atuação da
CPA, como subsídio para que os integrantes, notadamente os alunos, tenham conhecimento de sua
importância. A Profa. Fátima ressaltou que estas informações estavam no site, mas que foram retiradas,
quando inseriram o Relatório Final da CPA. A coordenadora pediu que alguém ficasse responsável por
alimentar o site, inserindo as informações necessárias, as datas das reuniões, as respectivas pautas e atas,
a fim de facilitar a comunicação entre todos. Solicitou colaboração dos coordenadores presentes e,
também, do Prof. Senger neste sentido, pois afirmou não ter condições de se responsabilizar sobre este
trabalho. A seguir, a aluna Camila de Souza Santos falou da falta de uma Coordenação no Laboratório,
uma vez que a maioria das máquinas tem vírus, e muitas vezes não se tem acesso à Internet. O aluno
Igor Rafael da Silva Alves pediu que, no semestre seguinte, os eventos nas Faculdades Campos Salles
tivessem uma programação prévia a fim de que não tenham prejuízo nas aulas. Solicitação que foi
também reforçada pelos Professores Norberto e Cicero Costa. Em relação a esta questão, tanto o Prof.
Senger, quanto a Profa. Fátima, enfatizaram a importância destes eventos internos e/ou externos no
processo de formação integral dos estudantes. A seguir, a bibliotecária Palmira relatou a respeito das
dificuldades em relação à aquisição de livros para a Biblioteca no período de visita das Comissões do
MEC, sugerindo que os mesmos sejam adquiridos com um período menor. Também, o Prof. Cícero
Costa acompanhou essa sugestão e sugeriu que se fizesse pelo menos uma aquisição a cada semestre. A
partir desses itens mais gerais, a Profa. Fátima entregou a todos o Relatório Parcial do Curso de Direito,
encaminhado pelo Prof. Cicero Costa, e solicitou a ele que fizesse sua exposição. Preliminarmente, o
Prof. Cícero falou de todos os esforços da Coordenação do Curso de Direito, da Secretaria Geral e da
Direção da Campos Salles com a visita dos avaliadores do MEC , no período de 25 a 27 de agosto
passado, o que resultou na Renovação do Reconhecimento do Curso de Direito com nota 3,0. Falou,
também, sobre a Semana Jurídica, que, no período de 10 a 12 de setembro, trouxe juristas de renome
para falarem de temas como: “O Novo Código de Processo Civil”; “O Marco Civil da Internet” e “A
Prática do Tribunal do Júri”. Ressaltou, ainda, a participação dos alunos do Curso de Direito e de seus
professores, bem como dos alunos e do Prof. Carlos, do Curso de Sistemas de Informação, na Palestra
“Marco Civil da Internet”. A seguir, apresentou o resultado da Autoavaliação dos Docentes, informando
que a Autoavaliação Discente foi aplicada, estando em fase de análise dos resultados obtidos. Ressaltou
que não analisou os resultados da Avaliação das Condições de Aprendizagem pelos Alunos e do Perfil
do Docente pelo Aluno, uma vez que tais avaliações são feitas pela Internet e, posteriormente, enviadas
aos Coordenadores para conhecimento e ponderações. Também, revelou que até o presente momento
não havia recebido nada da Secretaria Geral em relação aos resultados das avaliações. Finalmente,
ponderou que o curso de Direito perdeu dois professores orientadores de TCC e que faziam parte de
Bancas de Qualificação por atraso em seus pagamentos; sobrecarregando, assim, os demais professores
e, até mesmo, dificultando a composição do Núcleo Docente Estruturante/NDE. A Profa. Fátima por
conta da hora e justificando que professores e alunos teriam que se ausentar devido à aplicação das
provas, combinou com os membros presentes que os demais temas seriam tratados na reunião do dia 28
de novembro, das 17h às 18h40, na Videoteca/Biblioteca e/ou na Sala de Monografias. E, de acordo
com o que foi combinado no final da reunião, a pauta terá como principais pontos: 1) apresentação do
instrumento de avaliação elaborado pelo Prof. Milton (curso de Administração) e o seu Relatório Parcial
referente ao que foi realizado; 2) apresentação do Relatório Parcial dos cursos Tecnológicos (Profa. Ana
Maria); 3) apresentação do Relatório Parcial do curso de Sistemas de Informação (Prof. Carlos Antonio
José Oliviero). Os demais cursos da IES passarão a ser discutidos na reunião do dia 05 de dezembro,
assim como outros assuntos pendentes, tal como o tema sugerido anteriormente pelo Prof. Norberto: a
preparação para a prova do Enade versus qualidade de curso. A coordenadora da CPA agradeceu a todos
os presentes, em especial, ao Prof. Senger, que esclareceu alguns aspectos em relação à nova gestão da
IES. Esta ata foi elaborada pelo Prof. Cícero Germano da Costa e pela coordenadora da CPA, e está de
acordo com os membros presentes, cujas assinaturas seguem adiante. Maria de Fátima B. Abdalla,
Claudinei Senger, Carlos Antonio José Oliviero, Cícero Germano da Costa, Milton Tadeu Piscinato,
Norberto Antonio Gomes, Palmira Kazume Umetsu, Rosana Vendramini Moura, Ariane Vancetti dos
Santos, Camila de Souza Santos, Camila F. Vieira, Igor Rafael da Silva Alves, Nayara Barbosa de Sá,
Rosana Vendramini de Moura e Stephanie Pardini Cordeiro Morais.
ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
REALIZADA NO DIA 28 DE NOVEMBRO DE 2014
No dia 28 de novembro de dois mil e catorze, a Reunião da CPA foi realizada das 17h40 às 19h, na
Biblioteca, Sala da Videoteca, e estavam presentes os seguintes membros: Profa. Maria de Fátima B.
Abdalla (Coord. da CPA), Prof. Carlos Antônio José Oliviero (Coord. Sistemas de Informação), Prof.
Djair Pereira (Marketing), Profa. Luci Ana Santos Cunha (Coord. Pedagogia), Profa. Maria de Fátima
Ramos de Andrade (Pedagogia), Prof. Milton Tadeu Piscinato (Coord. Administração), Prof. Norberto
Antônio Gomes (Administração e Ciëncias Contábeis), Carmem Rosana Moreira Sales (Biblioteca),
Ana Paula Batista (Direito), Camila F. Vieira, Janete de A. Luiz Manoel (Ciências Contábeis), Jéssica
dos Santos Nure (Direito), Marilene Oliveira dos Santos (egressa da Pedagogia), Marlene Duarte
Fujukaus (Direito), Nayara Barbosa de Sá (Administração), Rosana Vendramini de Moura (Cursos
Tecnológicos). Após agradecer a presença de todos, a Profa. Fátima comentou sobre a pauta, enfatizando
os seguintes pontos para discussão: 1) apresentação do instrumento de avaliação (curso de
Administração) e Relatório Parcial; 2) apresentação do Relatório Parcial dos cursos Tecnológicos; 3)
apresentação do Relatório Parcial do curso de Sistemas de Informação; 4) outros assuntos. Após as
colocações iniciais, a Profª Maria de Fátima fez a observação do erro da publicação da composição atual
da CPA no novo site criado para essa finalidade, e mencionou ter enviado um e-mail ao diretor para a
devida correção. Comunicou, também, que o Relatório Parcial do Curso de Administração não foi
realizado, conforme e-mail recebido do Coordenador desse curso, o Prof. Milton. Comentou, ainda, que
nenhum dos cursos da FICS o confeccionou. Em seguida, comunicou que enviará à Direção, até o final
do ano, a proposta da designação dos membros para a nova composição da CPA para os próximos
períodos. Questionou, ainda, se os participantes presentes já tinham acessado o novo site da CPA,
comentando que ficou muito bom, o que foi corroborado pelo Prof. Norberto. A Profa. Fátima
encaminhou as atas dos Núcleos Docentes dos Cursos Tecnológicos, elaborado pela Profa. Ana
Belavenuto, uma vez que a mesma saiu da coordenação dos cursos. Solicitou que a aluna Rosana
comentasse a respeito, e alguns pontos foram esclarecidos, em especial o que diz respeito ao trabalho
integrador que está sendo desenvolvido por estes Núcleos. A seguir, o Prof. Carlos Antonio comentou
que só conseguiu acessar o e-mail da reunião da CPA, no próprio dia, devido a problemas em seu
equipamento, e que, também, não conseguiu concluir o Relatório Parcial do Curso de Sistemas de
Informação a tempo de trazê-lo para a reunião, tendo em vista que ainda não tinha resultados dos
instrumentos que puderam ser aplicados. A Coordenadora da CPA, Profª Fátima, pediu, então, para que
ele o trouxesse na próxima reunião, sendo que o Prof. Antonio Carlos respondeu que nenhuma das etapas
prévias da avaliação do Curso de Sistemas de Informação tinha sido realizada, mas que poderia estar
apresentando o Relatório Parcial referente ao Enade 2014. A Profª Luci Ana, Coordenadora do Curso
de Pedagogia, afirmou que todo o pessoal desse curso estava focado para a prova do Enade, e, portanto,
só farão as avaliações na próxima semana, e, como ainda ocorrem apresentações de TCC, não terá
condições de terminar o Relatório Parcial de seu curso. A Profª Fátima pediu que todos os relatórios
fossem finalizados e entregues, no máximo, até o final de janeiro de 2015, sem o que ficaria prejudicado
o Relatório Final da Instituição, em função dos prazos já estipulados. A Coordenadora pediu aos alunos
presentes que apresentassem as potencialidades e fragilidades de cada Curso, com anuência dos
representantes, para a próxima reunião. Com a chegada do Prof. Milton, o mesmo comentou que fez
apenas um resumo dos instrumentos de avaliação, e que o enviou hoje mesmo à Coordenadora, a qual
salientou que qualquer documento prévio para ser avaliado, deve ser enviado para leitura e reprodução,
até a quarta-feira antecedente à reunião agendada. Mesmo assim, pediu ao Prof. Milton que apresentasse
um resumo do que foi feito. O Prof. Milton comentou sobre as informações do levantamento
socioeconômico dos alunos do Curso de Administração, e que os alunos “clamam” por eventos em que
eles possam aplicar os conhecimentos de aula de modo mais interativo. Continuou comentando sobre o
problema da impossibilidade de acesso ao Plano de Desenvolvimento Institucional/PDI, ao que
respondeu, concordando, a Profª Fátima, que ao menos em parte deveria ser divulgado, no que diz
respeito, em especial, à dimensão mais pedagógica, afirmando que os dados, por exemplo, relacionados
à parte financeira e/ou administrativa se referem à mantenedora, e nem sempre é possível divulgá-los.
O Prof. Djair disse que é necessário ter acesso ao PDI, para realizar o Plano de qualquer Disciplina dos
Cursos da Instituição. O prof. Milton retomou, comentando que fez uma avaliação da Coordenação de
seu curso pelos alunos, e que eles também “clamam” pela monitoria. O Prof. Norberto questionou esse
“clamor”, pois os alunos do Curso de Administração têm sérios problemas com o horário das aulas, e a
grande maioria chega atrasada e quer sair cedo, todos os dias, inviabilizando qualquer procedimento
nesse sentido durante toda a semana. E quando tem alguma atividade para o final de semana, a maioria
é contra, alegando falta de tempo. Também essa fala foi aceita por parte dos alunos presentes, de
Administração e de Ciências Contábeis. A Profª Luci Ana, a Profª Fátima e o Prof. Djair também
defenderam, enfaticamente, a prática da monitoria, destacando que a mesma conste como possibilidade
real de ser oferecida aos alunos, com o que concordaram alguns alunos presentes. O Prof. Norberto
lembrou que a Instituição ofereceu a monitoria, no passado, durante vários anos, e com incentivo aos
alunos, mas, que a maioria que a aceitava, não cumpria os acordos estabelecidos, abandonando os
colegas que estavam auxiliando. O Prof. Milton apresentou, então, o instrumento, que continha um
questionário socioeconômico, além de dados a respeito do: conhecimento sobre PDI, PPI e PPC;
avaliação sobre a coordenação de curso; PPC; trabalho docente; ações de extensão; disponibilidade das
atividades; dados informativos sobre as FICS; infraestrutura, em especial, a biblioteca. O Prof. Milton
retomou, falando, também, sobre a avaliação da infraestrutura e como isso evoluiu, ou não, ao longo do
tempo; e da avaliação dos professores, em vários níveis. E a Coordenadora disse que vai passar uma
cópia desse instrumento, que considerou bom, aos demais coordenadores e ao Diretor. Pediu, também,
que o Prof. Milton apresentasse o seu Relatório Parcial na próxima reunião agendada. A seguir, a
Coordenadora salientou que a avaliação não deve ser uma simples medição, mas sim, uma forma de dar
valor ao que foi realizado. O Prof. Norberto pediu que fosse incluído, na próxima pauta, um tema por
ele proposto nas últimas reuniões e que já tinha sido agendado para a reunião de dezembro, que é o
questionamento sobre a “preparação para a prova do Enade vs a Qualidade dos Cursos da FICS”. Tendo
em vista esta solicitação, a Profa. Fátima propôs a seguinte pauta para a reunião do dia 05 de dezembro:
1) apresentação das fragilidades e potencialidades dos cursos pelos alunos dos diferentes cursos; 2)
apresentação das questões em torno do Enade vs Qualidade dos cursos das FICS; 3) apresentação do
Relatório sobre Enade elaborado pelo Prof. Carlos Antonio; 4) apresentação, pela Profa. Luci Ana, da
Pedagogia, dos facilitadores, dificultadores e sugestões a respeito da avaliação das condições de ensino
pelos discentes; 5) outros assuntos. Os membros presentes concordaram com esta pauta e com a data da
reunião. E, a partir disso, a Profa. Fátima agradeceu a todos pela participação, encerrando a reunião.
Esta ata foi elaborada pelo Prof. Norberto e, depois, revista pela Profa. Fátima, tendo a assinatura de
todos os membros presentes. Maria de Fátima B. Abdalla, Carlos Antonio José Oliviero, Carmem
Rosana Moreira Sales, Djair Pereira, Luci Ana Santos Cunha, Milton Tadeu Piscinato, Norberto
Antonio Gomes, Ana Paula Batista, Ariane Vancetti dos Santos, Camila F. Vieira, Janete de A. Luiz
Manoel, Jéssica dos Santos Nure, Maria de Fátima Ramos de Andrade, Marilene Oliveira dos Santos,
Marlene Duarte Fujukaus, Milton Tadeu Piscinato, Nayara Barbosa de Sá e Rosana Vendramini
Moura.
ATA DA REUNIÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
REALIZADA NO DIA 05 DE DEZEMBRO DE 2014
No dia 05 de dezembro de dois mil e catorze, a Reunião da CPA foi realizada das 17h40 às 19h40, na
Biblioteca, Sala da Videoteca, e estavam presentes os seguintes membros: Profa. Maria de Fátima B.
Abdalla (Coord. da CPA), Prof. Carlos Antônio José Oliviero (Coord. Sistemas de Informação), Profa.
Maria de Fátima Ramos de Andrade (Pedagogia), Prof. Milton Tadeu Piscinato (Coord. Administração),
Prof. Norberto Antônio Gomes (Administração e Ciëncias Contábeis), Ana Paula Batista (Direito),
Camila Feliciano Vieira (Ciências Contábeis), Jéssica dos Santos Nure (Direito), Jéssica Aline Araújo
de Lima (Ciências Contábeis), Marilene Oliveira dos Anjos (egressa da Pedagogia) e Stephanie Pardini
Cordeiro Morais. Após agradecer a presença de todos, a Profa. Fátima comentou sobre a pauta,
enfatizando os seguintes aspectos para discussão pelos membros da CPA: 1) os pontos frágeis e das
potencialidades registrados pelos alunos/representantes dos diferentes cursos; 2) o Relatório Parcial (ou
parte dele) do curso de Sistemas de Informação; 3) o Relatório Parcial (ou parte) do curso de Pedagogia
e de Psicopedagogia; 4) o Relatório Parcial do curso de Administração; 5) a preparação para a prova do
Enade versus qualidade de curso; 6) outros assuntos. A seguir, a Profa. a Fátima entregou cópia dos
registros a respeito das potencialidades e fragilidades dos estudantes de Administração, Ciências
Contábeis e de Direito para todos os membros da CPA, passando a palavra para a apresentação das
alunas do curso de Direito, Ana Paula e Jéssica. As respectivas alunas deram especial atenção a algumas
fragilidades, que, do ponto de vista dos alunos daquele curso, foram muito significativas neste período
semestral, tais como: a dispensa de alguns professores, como também o pedido de demissão de outros
(em função dos problemas financeiros), em pleno andamento do semestre letivo, e, ainda, a troca do
coordenador a dois meses do final do semestre, causando sérios problemas de cumprimento de tarefas e
atividades anteriormente acertadas, sendo que algumas ainda não tinham sido resolvidas, e outras
estavam muito atrasadas, o que não era comum no curso que estavam representando. A Profa. Fátima
solicitou que as estudantes encaminhassem, também, as potencialidades do curso, assim como sugestões
e/ou proposições de melhoria, no que concordaram. A aluna Janete, do 4º semestre de Ciências
Contábeis, pediu que a instituição enfatizasse essas informações no site, e o Prof. Norberto aproveitou
para pedir que se desse destaque no site como uma notícia especial, como é feito com outras questões
da casa. A aluna Janete apresentou, então, o relatório de potencialidades e fragilidades do curso de
Ciências Contábeis, sob o ponto de vista dos alunos do 3º e 4º semestres, que assistem às aulas juntos.
Enfatizou, também, algumas fragilidades como a má distribuição da grade curricular, no que foi apoiada
pela aluna Camila, também do mesmo curso e período, principalmente por terem disciplinas
consideradas mais fortes e de formação técnica, antes das disciplinas de caráter mais genérico. Citaram,
também, o pouco número de horas-aula de Contabilidade Introdutória, de Estrutura e Análise de
Demonstrações Contábeis e de Contabilidade de Custos. A Profa. Maria de Fátima apresentou uma
rápida definição do que deveria ser um bom conteúdo curricular, e depois discutiu sobre os conceitos
pedagógicos da avaliação, quando a aluna Camila argumentou que os alunos das duas classes, que
assistem às aulas com ela, teriam muita dificuldade com o acréscimo da nota mínima da aprovação para
6,0 como tinha ouvido nos corredores. O Prof. Carlos Antônio comentou que isso era apenas uma ideia
que estava em discussão, e que nada havia sido definido ainda pela FICS. Em seguida, argumentou que
teria de participar de uma banca de TCC às 18h40, e estava solicitando, então, que pudesse apresentar o
seu respectivo Relatório, que tratou do desenvolvimento do trabalho realizado juntos aos estudantes,
tendo em vista o ENADE 2014. Iniciou dizendo que a nota do curso tinha sido igual a 3,0 em 2.005 e
2.008, e que ela caiu para 1,00 (mais precisamente 0,78) no ano de 2.011, ficando em 63º no ranking
das escolas desse curso. As FICS determinaram que se fizesse “alguma coisa especial” com esses alunos
do ENADE de 2014, sob o risco da não revalidação do respectivo curso pelo MEC, em função do mau
resultado anterior. Foi preparado um curso de 96 horas-aula, aos sábados, como também, um reforço
motivacional para os mesmos frequentá-lo, com premiações aos três melhores colocados numa prova
teste de simulação ao final desse curso. Comentou, também, que apenas 48% dos alunos participaram,
mas que o resultado esperado foi muito animador, perante o último conseguido. A expectativa é que a
nota média da IES fique em uma faixa do 1,89 até 2,08, e com otimismo, podendo chegar de 2,39 a 2,68.
Foi preparado, então, um novo documento para mudar a grade curricular do curso em questão, pois está
muito desatualizada, segundo os próprios avaliadores do INEP/MEC, os alunos e professores. Em
seguida, a estudante Stephanie Pardini, representando os alunos dos 1º e 2º semestres dos cursos de
Administração e de Ciências Contábeis, que assistem a maioria das aulas juntos, também apresentou o
relatório de potencialidades e fragilidades, observadas por eles, neste semestre. Enfatizou,
principalmente, os problemas com: a secretaria; o conteúdo curricular; poucas horas-aula como em
Contabilidade Introdutória; problemas com os banheiros; acervo antiquado da biblioteca; além da
comunicação interna. Itens que foram de pleno acordo com as alunas presentes de todos os cursos.
Depois, foi solicitado, pela Profa. Maria de Fátima, que o Prof. Norberto começasse a ler os demais
relatórios das outras turmas que não tinham alunos presentes, tanto do curso de Administração como o
de Ciências Contábeis, sendo que a maior parte desses representantes apresentou motivo justo para o
não comparecimento à reunião, e, solicitou que o citado Professor fizesse a leitura das potencialidades
e fragilidades por eles observadas. A Profa. Fátima informou que todas as informações contidas nesta
ata serão relacionadas em um quadro, que será anexado ao Relatório Final/2014, não só para ciência,
mas, principalmente, no sentido de se buscar a melhoria dos respectivos cursos que tanto alunos,
professores, coordenadores e funcionários desejam. Seguem, então, as potencialidades e fragilidades
gerais dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis. Em relação ao curso de Administração,
foram os seguintes pontos destacados: a) potencialidades: Semana de Estudos: o evento trouxe uma
dinâmica diferente para a faculdade, principalmente para os alunos de administração que colocaram na
pratica suas funções com diversas atividades diferentes; b) fragilidades e algumas sugestões de
melhoria: 1) falta de incentivo da faculdade para com a semana de estudos. A semana não estava no
calendário oficial da faculdade o que dificultou a execução do evento; além de falta de tempo para
organização e divulgação. Sugestão de melhoria: é necessário um planejamento antecipado com o apoio
e empenho de toda a faculdade; 2) inúmeros problemas de comunicação dentro da faculdade, após
algumas mudanças no quadro, eventos, calendário etc.; ninguém mais sabe informar nada. Sugestão de
melhoria: existir a presença de um funcionário responsável por dar este apoio diariamente aos alunos e
um canal de comunicação (e-mail ou rede social), que possa dar suporte com rapidez; 3) infraestrutura
dos banheiros femininos - que estão quase sempre sujos e sem papel no período da noite. Sugestão de
melhoria: controle de abastecimento e limpeza todos os dias antes dos horários de aula; 4) falta de
organização e coerência entre os departamentos administrativos da faculdade, como por exemplo,
secretaria e departamento financeiro. As alunas apontaram erros constantes nas documentações dos
alunos, como por exemplo, valores dos boletos das mensalidades. Sugestão de melhoria: treinamento
reforçado aos funcionários; 5) falta de atenção e feedback de reclamações dos alunos, como, por
exemplo, reclamações contra professores mal empenhados. Falta de profissionais, que possam auxiliá-
los com informações concretas. Com algumas demissões na faculdade, ficaram sem um apoio de
coordenação para auxiliá-los em assuntos diversos, como, por exemplo: falta de professores; dúvidas no
calendário da faculdade; informações administrativas gerais. A turma realizou reclamações sobre o
Coordenador do Curso de Administração e, até o presente momento, não tinham nenhum sinal de
melhoria. Ou seja, estão indo para o último ano da faculdade e nada melhorou neste aspecto. Sugestão
de melhoria: ter presente um funcionário de ouvidoria para estas questões que possa atender as
solicitações e buscar a solução e não apenas um telefone de ouvidoria; 6) problemas com o Coordenador
do Curso de Administração – estão seguindo para o último ano da faculdade e, até o presente momento
esse coordenador não cumpriu com quase nada do seu papel; já fizeram reclamações, mas não adiantou.
Sugestão de melhoria: troca do coordenador de curso para que as próximas turmas não sejam
prejudicadas como nós fomos; 7) catracas sempre quebradas e com falhas – que causam transtornos e
stress aos alunos. Sugestão de melhoria: manutenção mensal das catracas ou liberar o acesso nos
períodos de falhas; 8) salas com lâmpadas apresentando constantes problemas - estes problemas
atrapalham o desempenho em sala de aula. Sugestão de melhoria: manutenção mensal e rapidez na
solicitação dos alunos quando houver o problema; 9) mudanças no layout do site – nas últimas semanas
houve constantes mudanças no site, o que confundiu muito a sua utilização pelos alunos veteranos.
Sugestão de melhoria: é necessário que seja padronizado de uma forma simples e eficaz para navegação
de todos, desde alunos novos ou de mais idade; 10) grade curricular – no último ano, a faculdade sofreu
alterações na grade curricular dos cursos, o que, a nosso ver, segundo o ponto de vista deles, está
prejudicando os novos alunos e contribuindo para uma péssima aprendizagem. Sugestão de melhoria:
rever a estrutura da grade curricular com todos os professores e também os alunos; 11) horários das
aulas não cumpridos – inúmeras vezes os horários das aulas não são cumpridos; professores chegam
atrasados e dispensam os alunos bem antes do horário correto, o que prejudica o aprendizado. Sugestão
de melhoria: debater com os professores esta questão e, se possível, fazer um controle para que o horário
de aula seja cumprido corretamente. Segundo as alunas de Administração, os tópicos apresentados
anteriormente foram discutidos e comentados pela maioria da turma no decorrer do ano, dentro e fora
de classe. Quanto ao curso de Ciências Contábeis, os alunos das demais turmas consideraram como
pontos positivos: 1) da Instituição: faculdade bem localizada; boa estrutura; público selecionado;
biblioteca: com funcionárias prestativas; 2) do respectivo curso: boa grade curricular; 3) pontos
negativos da Instituição: secretaria: funcionárias grossas, sem vontade de trabalhar e demora em atender.
Sugestão de melhoria: reformular o quadro de funcionários, buscando profissionais com perfil voltado
a lidar com público; 4) Biblioteca: livros desatualizados, poucos computadores e desatualizados.
Sugestões de melhoria: a) obter novos computadores ou atualizar os existentes e colocar um computador
em cada sala de estudo; b) atualizar os livros existentes e procurar adquirir livros novos; c) quando não
tiver um livro necessário, comprar de acordo com solicitações ou pegar emprestados de outras
instituições; d) uma dica é: implantar um programa para receber doações de livros didáticos; 5) salas de
aula: pouca ventilação, ventiladores velhos e barulhentos, iluminação péssima, cadeiras com encosto
deitado. Sugestões: a) por mais que seja um custo alto, o ideal era colocar ar condicionado; porém, se
essa possibilidade não for adequada, é necessário fazer a troca dos ventiladores existentes por novos,
que sejam mais potentes e silenciosos em uma quantidade que abasteça a sala toda; b) as luzes estão
sempre queimadas; necessário fazer manutenção constante; c) trocar as cadeiras quebradas e com
encosto desnivelado, que causa desconforto e problemas na coluna; 6) banheiros: na maioria das vezes,
está sujo e sem papel higiênico e toalha. Sugestão: contratar uma pessoa responsável por essa limpeza e
reposição no período de aula, pois, mesmo que seja limpo antes do horário de aula, o uso é contínuo e
precisa de reposição e limpeza; 7) pouquíssimos materiais digitais disponíveis: retro projetores,
multimídias etc. Sugestão: se todas as salas tivessem os próprios materiais digitais, a faculdade não teria
problemas em fazer reservas e prejudicar os alunos que não conseguiram reservar a tempo; 8)
informática geral: computadores lentos; sistemas desatualizados; wifi praticamente nunca funciona e
não comporta todos os alunos e a estrutura da instituição. Sugestão: atualizar os computadores e
sistemas, aumentar o limite do wifi e adquirir extensores que distribuem o sinal em toda a faculdade; 9)
carteirinhas: fora do padrão, sem foto, desgasta muito fácil o que torna difícil o uso da catraca pra entrada
e saída. Sugestão: colocar foto na carteirinha e buscar um material, que não apague com o uso, pois, no
final do ano letivo, ninguém enxerga mais nada; 10) Site: e-mails enviados pelo ‘’fale conosco’’ nunca
são respondidos; falta um canal direto entre alunos X professores que realmente funcione. Sugestão:
contratar uma pessoa para ser responsável somente em verificar esses e-mails enviados e atualizar o
canal de comunicação existente, para que esteja de acordo com as novas tecnologias e seja possível
comunicar-se online e separar os materiais de estudo de acordo com o curso de cada aluno ao invés de
deixar tudo misturado; 11) falta de comunicação entre a faculdade e os alunos: provas canceladas; faltas
de professores, que só são informadas na hora em que questionamos. Sugestão: ao criar um canal de
comunicação, como foi falado no quesito acima, este deveria ser usado de modo geral, o que facilitaria
esses tipos de avisos; 12) falta de máquinas de xerox e impressão. Sugestão: disponibilizar essas
máquinas na secretaria, mesmo que o serviço fosse pago. Ainda seria um meio de a instituição ter algum
ganho; 13) pontos negativos do Curso Ciências Contábeis: a) aula de Laboratório: consta em 4 semestres
seguidos; porém, não tiveram nenhuma aula prática nos laboratórios disponíveis na instituição.
Sugestão: ao fazer as atualizações de computadores e software como dito em quesitos anteriores, tornar
possível a utilização dos laboratórios para fins didáticos. Necessário fazer planejamento de aulas, desde
começo do ano; 14) falta de palestras de profissionais e assuntos específicos da área. Sugestão:
professores trazer profissionais de renome conhecidos para fazer palestras como era feito antigamente. Como já foi dito anteriormente, os detalhes serão apresentados em um quadro-resumo, que deverá estar
em anexo ao Relatório a ser enviado para o e-MEC em março de 2015. A ênfase especial e que deve ser
destacada é a falta de divulgação mercadológica profissional dos cursos e potencialidades da FICS, item
compartilhado por todas as alunas e professores presentes, bem como da falta de coordenadores pró-
ativos, de planejamento adequado em termos pedagógicos, e o horário de início das aulas, que é muito
cedo, para quem trabalha em atividades empresarias como colaborador. O Prof. Norberto destacou a
falta de comprometimento dos vários envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, desde os
mantenedores até os alunos, professores, coordenadores e colaboradores da FICS, principalmente
porque muito poucos decidem tudo por todos, sem ouvir as bases de sustentação da entidade que são o
seu corpo discente e seu corpo docente. Disse, também, que se deve mudar o horário, para um período
noturno, efetivamente, e que o calendário seja amplamente debatido por todos, porque, neste segundo
semestre, praticamente não houve aulas em número suficiente para um aprendizado mínimo de qualquer
disciplina. Além disso, o Prof. Norberto, em seguida, teve a palavra para apresentar as suas
considerações sobre um tema polêmico, mas que, segundo ele, já deveria estar sendo debatido pela FICS
há muito tempo. O tema é: A preparação para a prova do ENADE versus a qualidade dos cursos da
FICS. Argumentou que não concorda com as provas multidisciplinares como são realizadas há tempo,
porque fugiram do objetivo do feedback do andamento e acompanhamento do curso para uma correção
de rumo de cada curso, que sempre é necessária, mas não acontece, sendo que essa prova ficou,
claramente, como "doação de indulgências" aos alunos. Ponderou, também, que, para os cursos que
estarão sob a mira do exame do MEC, a FICS esquece qualquer orientação e planejamento curricular e
acadêmico, e volta todos os seus esforços para a "preparação" para a referida prova! Afirmou, ainda, de
que nada adianta termos alunos "médios" na prova do ENADE, se na vida profissional eles não souberem
responder às questões básicas colocadas em suas áreas de atividade. No mercado de trabalho de
Administração e de Ciências Contábeis, muitas vezes, a nota de corte para a admissão, ou manutenção,
de uma posição laboral é de 80%, portanto, não é com uma "preparação intensiva", repentina, e de
algumas semanas, ou meses, que vamos criar conhecimento nesses alunos. O que se questiona é: por
que existe essa necessidade? Por que o curso não transmite, e cobra, profissionalmente o conhecimento
necessário dos alunos, desde o 1º trimestre do 1º semestre de aulas? Por que só exigir 40% de
demonstração de conhecimento, para conseguir sucesso acadêmico, desde o ingresso, e querer, no final,
que eles apresentem 60% ou mais numa única prova? Por que se admite que um aluno, que não aprendeu
as matérias básicas, possa cursar as profissionalizantes sem a mínima base de leitura, interpretação de
textos e de raciocínio lógico-analítico, necessários ao acompanhamento das matérias e do aprendizado
profissional? Por que se estabelece um horário, em que a maioria dos alunos não consegue chegar a
tempo para a 1ª aula? Por que se estabelece um calendário semestral, onde temos tanto tempo de aulas,
como de outras atividades como provas, emendas de feriados, períodos pós-provas sem aulas (como
todo o mês de dezembro)? Provas de 20 ou 40 minutos de duração quando as do ENADE, dos concursos
públicos, e dos testes empresariais duram muito mais que isso? Concluiu, com a concordância de todas
as alunas dos três cursos presentes, que são questões necessárias de serem resolvidas, e não só
respondidas, para o aprimoramento dos cursos e a perspectiva de uma melhor qualidade desde o início
e durante todo o processo! Não podemos depender de uma avaliação para saber se estamos bem ou não!
A seguir, a Profa. Fátima agradeceu pelos dados encaminhados pela Profa. Luci Ana (Pedagogia) e pelo
Prof. Milton (Administração), e como não houve tempo hábil para discussão, os Relatórios serão
discutidos na primeira Reunião da CPA, que será em 27 de fevereiro de 2015. A partir das colocações
e devido ao horário, a Profa. Fátima finalizou a reunião, desejando a todos um Natal de muita paz e um
Ano Novo com muitas realizações e parcerias, especialmente para se obter uma melhoria na formação
dos estudantes dos diferentes cursos das FICS. A Profa. Fátima solicitou que os coordenadores dos
diferentes cursos pudessem encaminhar os seus respectivos Relatórios/2014 até o dia 15 de janeiro,
a fim de que os mesmos fossem analisados pela coordenação da CPA, e, depois, apresentados para os
membros da CPA, para que fizessem parte do Relatório Geral que deverá ser encaminhado até o final
de março de 2015. Esta ata foi escrita pelo Prof. Norberto Antônio Gomes e revista pela coordenação
da CPA, estando de acordo com os membros presentes, cujas assinaturas seguem adiante. Maria de
Fátima B. Abdalla, Ana Paula Batista, Carlos Antonio José Oliviero, Camila de Souza Santos, Camila
Feliciano Vieira, Janete de Almeida L. Manoel, Jéssica dos Santos Nure, Jéssica Aline Araújo de Lima,
Maria de Fátima Ramos de Andrade, Marilene Oliveira dos Anjos, Milton Tadeu Piscinato, Norberto
Antonio Gomes, Nayara Barbosa de Sá e Stephanie Pardini Cordeiro Morais.
SÍNTESE DOS RELATÓRIOS PARCIAIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
QUADRO DE CATEGORIAS DE ANÁLISE ADMINISTRAÇÃO
CPA – 2014
I-Categoria - Organização didático-pedagógica
1.Administração Acadêmica:
Coordenação de Curso em 2014: Prof. Ms Milton Tadeu Piscinato
Núcleo Docente Estruturante em 2014: Prof. Ms. Milton Tadeu Piscinato
Prof. Ms. Roberto Datrino
Prof. Dr. Mauro Laruccia
Prof. Ms. Ana Maria
2. Projeto Pedagógico do Curso:
a) Objetivo:
Tem como objetivo geral a formação de profissionais com competências específicas e
essenciais à condução de processos organizacionais com vistas ao desenvolvimento econômico
e humano, com sustentabilidade e respeito aos valores e às necessidades sociais e ambientais
demandadas pelo atual cenário.
O objetivo do curso sincroniza-se com as atuais e multivaloradas demandas sociais por mão de
obra qualificada, que seja capaz de entender a ansiedade social que garanta qualidade de vida
com sustentabilidade socioambiental nos segmentos secundário, terciário e quaternário da
economia. Essas demandas não são somente de caráter situacional e local, mas sim de expressão
mundial e por isso, encontram espaço social e institucional para seu desenvolvimento integral,
destacando características de formação que atendam à regionalidade e diversidade cultural.
b) Currículo:
O Curso de Administração é oferecido em períodos semestrais, seriados, perfazendo oito
semestres. O currículo do curso privilegia a interdisciplinaridade, e contempla as Diretrizes
Curriculares para o Curso de Graduação em Administração, conforme o caso, e de acordo com
a RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2005, pelo Conselho Nacional da Educação,
Câmara da Educação Superior com fundamento no art. 9º, § 2º, alínea “c”, da Lei nº 4.024, de
20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995,
tendo em vista as diretrizes e os princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES nos 776/97 e
583/2001, bem como considerando o que consta dos Pareceres CNE/CES nos 67/2003;
134/2003, 210/2004 e 23/2005, homologados respectivamente, em 2/6/2003, 9/9/2003,
24/9/2004 e 3/6/2005.
Em seu artigo Art. 1º, a presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Administração, bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de
Ensino Superior em sua organização curricular.
Em seu artigo, Art. 2º, a organização do curso de que trata esta Resolução se expressa através
do seu projeto pedagógico, abrangendo o perfil do formando, as competências e habilidades, os
componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares,
o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica ou o projeto de atividade, como
Trabalho de Curso, componente opcional da instituição, além do regime acadêmico de oferta e
de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto pedagógico.
§ 1º O Projeto Pedagógico do curso, além da clara concepção do curso de graduação em
Administração, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua operacionalização,
abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes elementos estruturais:
I - objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções institucional,
política, geográfica e social;
II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso;
III - cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso;
IV - formas de realização da interdisciplinaridade;
V - modos de integração entre teoria e prática;
VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;
VII - modos de integração entre graduação e pós-graduação, quando houver;
VIII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como
instrumento para a iniciação científica;
IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas
diferentes formas e condições de realização, observado o respectivo regulamento;
X - concepção e composição das atividades complementares; e,
XI - inclusão opcional de trabalho de curso sob as modalidades monografia, projeto de iniciação
científica ou projetos de atividades, centrados em área teórico-prática ou de formação
profissional, na forma como estabelecer o regulamento.
A atual matriz curricular contempla disciplinas estrategicamente dispostas, de maneira a
oferecer adequado encadeamento na formação técnico-profissional, agregadas com outras
disciplinas que suportam eficiente formação moral, ética e de conhecimentos gerais
complementares, que busca estabelecer o seguinte perfil do egresso do Curso de Administração:
profissional Empreendedor ou Gestor de Pequenas e Medias Empresas.
Busca-se com a matriz curricular, no que tange ao desenvolvimento do Componente Específico
da área de Administração desenvolver as seguintes características no perfil profissional:
I - Compreender o contexto local e global de forma sistêmica e analisar criticamente o
fenômeno organizacional em suas dimensões social, econômica, ambiental, política e cultural;
II - Tomar decisões e solucionar problemas no âmbito de organizações públicas e privadas com
base em conhecimento técnico científico;
III - Gerenciar recursos, processos e pessoas, articulando interesses diversos;
IV - Atuar com proatividade, adaptabilidade e criatividade para empreender e gerenciar
inovação social e tecnológica;
V - Atuar de maneira ética e promover valores e práticas socioambientalmente responsáveis;
VI - Promover o aprimoramento organizacional e institucional para o desenvolvimento
democrático e sustentável do país;
VII - Buscar o autodesenvolvimento e a educação continuada, integrando teoria e prática.
Ainda, sobre o Componente Específico da área de Administração, busca desenvolver o aluno
em seu processo de formação, as seguintes competências:
I - Competências Técnicas:
a) Domínio das teorias da administração;
b) Conhecimento de conteúdos interdisciplinares da formação do administrador;
c) Conhecimentos qualitativos e quantitativos e suas tecnologias;
d) Domínio de métodos e técnicas das áreas funcionais da administração;
e) Capacidade de elaborar, implementar e gerenciar projetos;
II - Competências Transversais:
a) Visão estratégica;
b) Capacidade de comunicação, intermediação e negociação;
c) Capacidade de lidar com mudanças e com riscos no processo de tomada de decisão;
d) Liderança, cooperação e trabalho em equipe;
e) Compreensão técnico-política no contexto organizacional e social.
E fará uso referencial, inseridos nos Componentes Específicos da área de Administração, dos
seguintes objetos de conhecimento:
I - Antropologia, sociologia, ciência política, filosofia e ética;
II - Psicologia, comportamento organizacional e comportamento empreendedor;
III - Sistemas e tecnologias de comunicação e de informação;
IV - Ciências jurídicas, econômicas e contábeis;
V - Teorias da administração e das organizações; áreas funcionais da administração: recursos
humanos, marketing, finanças, e operações e logística;
VI - Planejamento e gestão estratégica; gestão de projetos, programas e políticas; planos de
negócio; gestão de processos; gestão da inovação;
VII - Métodos quantitativos aplicados à administração: matemática, estatística e pesquisa
operacional;
VIII - Métodos qualitativos aplicados à administração.
No primeiro e segundo semestres são ministradas disciplinas de formação geral, básica, para o
curso, tais como: Comunicação Empresarial, Contabilidade, Economia Competitiva, Estudos
Sociológicos e Antropológicos, e há disciplinas, de âmbito mais profissional, intituladas
Fundamentos de Administração e Matemática. Do terceiro ao quarto semestres, são ministradas
disciplinas de formação profissional, a saber: Direito Empresarial; Estatística; Gestão de
Processos Organizacionais; Matemática Financeira; Mercadologia; Sistemas Integrados de
Gestão;
Do quinto ao sexto semestres, a maioria das disciplinas é de âmbito profissional, tais como:
Administração de Recursos Humanos; Administração Financeira e Orçamentária; Análise de
Custo ; Elaboração e Análise de Projetos; Gestão de Serviços; Psicologia Organizacional;
Do sétimo ao oitavo semestres, são as seguintes as disciplinas: Administração de Marketing ;
Administração de Produção ; Controladoria ; Ética Geral e Profissional ; Metodologia de
Pesquisa ; Planejamento Estratégico; Pesquisa Operacional.
Os alunos ingressantes, a partir de 2013, iniciaram sob uma nova grade curricular, na qual foi
corrigida a carga horária de certas disciplinas, bem como a inserção de outras. A Matriz
Curricular ficou assim configurada:
Primeiro Semestre: Comunicação Empresarial, Fundamentos de Administração, Matemática
Aplicada aos Negócios, Responsabilidade, Sustentabilidade Social e Princípios Éticos,
Instituições de Direito e Direito Empresarial.
Segundo Semestre: Estudos Sociológicos Antropológicos, Contabilidade Introdutória,
Desenvolvimento Organizacional, Psicologia aplicada às Organizações, Direito Trabalhista e
Previdenciário, Matemática Financeira.
Terceiro Semestre: Estatística aplicada aos Negócios, Economia de Mercado, Fundamentos de
Marketing, Análise das Demonstrações Contábeis, Sistemas de Informações Gerenciais.
Quarto Semestre: Empreendedorismo , Gestão de Custos, Gestão da Qualidade e Certificações,
Administração Financeira, Gestão de Vendas no Varejo.
Quinto Semestre: Administração de Recursos Humanos, Comércio Internacional, Estrutura e
Análise de Projetos, Planejamento de Marketing , Gestão da Inovação.
Sexto Semestre: Gestão de Recursos Materiais e Patrimoniais, Gestão de Serviços, Gestão de
Projetos Empresariais, Pesquisa Operacional, Planejamento Financeiro e Orçamentário,
Planejamento Estratégico de Manufaturas.
Sétimo Semestre: Mercado Financeiro e de Capitais, Gestão da Cadeia de Suprimentos e
Logística, Gestão Estratégica de Pessoas, Gestão da Produção e Operações, Metodologia da
Pesquisa Cientifica.
Oitavo Semestre: Administração Estratégica, Controladoria, Governança Corporativa,
Processos e Simulações Empresariais, Técnicas de Negociações, Trabalho de Conclusão de
Curso;
O desenvolvimento das atividades de natureza prática é assegurado, estrutural e
funcionalmente, por meio de diferentes formas de intervenção pedagógica, interrelacionadas, a
saber:
Atividades Complementares – oferecidas do 1º ao 4º semestre;
Projeto Integrado – oferecida nos 5º e 6º semestres.
Processos e Simulações Empresariais no 8º Semestre.
Trabalho de Conclusão de Curso no 8º Semestre.
As Atividades Complementares, também de cunho prático, têm diretrizes editadas em
regulamento próprio. Destacam-se como atividades complementares, a leitura e síntese de um
rol de livros, visitações técnicas, participação em eventos como seminários, palestras,
congressos e apresentação de relatórios que conferem o assunto e discussão apresentados nestes
eventos. O objetivo principal destas disciplinas complementares, que procuram, inclusive,
agregar conhecimentos adquiridos em outras áreas do curso é contribuir para preparação do
aluno para o mundo profissional, capacitando a impingir decisões que apliquem os fundamentos
em administração em situações reais e complexas do mundo empresarial, aplicando técnicas
administrativas nas empresas que pretende atuar e construir competências que o habilitem a
uma atitude crítica, observando a diversidade sócio-cultural da empresa e da sociedade em que
interage e influencia.
c) Avaliação:
A avaliação do rendimento escolar é realizada de forma contínua, através do próprio
envolvimento e participação do aluno em sala de aula, sendo constituída ao longo do semestre
de trabalhos individuais de análise de exercícios de aplicação sobre o conteúdo programático e
trabalhos em equipe, referentes aos problemas atuais e sua relação com o componente teórico
apresentado.
Ao final de cada trimestre é também aplicado um instrumento de avaliação elaborado pelo
professor, sob a supervisão do coordenador do curso, conforme editado calendário escolar
distribuído no princípio de cada semestre aos alunos e professores.
A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é obrigatória, proibido o abono de faltas
a critério de cada professor. A apuração e o registro de frequência às aulas e atribuição de
notas de aproveitamento são de competência exclusiva dos professores.
Em todas as disciplinas o aluno é submetido a duas avaliações escritas, realizadas nas datas
previstas no calendário acadêmico, as quais, depois de analisadas pelo professor, são
apresentadas aos alunos para vista e verificações de acertos e erros.
Inconsistências de resultados são solucionadas imediatamente com o professor. A revisão de
prova é também prevista no processo, ocorrendo logo após a vista das provas. As razões
alegadas pelo aluno devem ter caráter objetivo, como, por exemplo, erro de identificação da
prova quando não há coincidência entre a nota atribuída e o gabarito de correção; divergência
entre a resposta rejeitada pelo professor e a explicação dada em aula ou consignada em livro-
texto ou mesmo tratamento diferente para respostas idênticas dadas pelos alunos da mesma
turma.
Alegações subjetivas, tais como procedimento injusto do professor ou insatisfação do aluno
com o resultado não são motivos de requerimento de revisão de prova.
O conteúdo das provas é estabelecido pelo professor, conforme o conteúdo programático da
disciplina. Tais provas são realizadas nas datas fixadas no calendário acadêmico.
Em qualquer disciplina, o aluno que obtiver média semestral de aproveitamento igual ou
superior a 5,0 e frequência igual ou superior a 75% será considerado aprovado.
O aluno poderá requerer junto a Secretaria, no período estabelecido no calendário acadêmico,
uma prova substitutiva (P.S), desde que não tenha participado de pelo menos uma das
avaliações previstas (P.1 ou P.2). É importante salientar que o regimento atual não prevê a
aplicação de prova substitutiva aos alunos que tenham realizado as duas avaliações normais
(P.1 e P.2), mesmo para aqueles que não obtiveram média.
Além das duas avaliações semestrais, é aplicada em cada semestre uma avaliação
multidisciplinar. Seu objetivo é observar o desenvolvimento do aluno em temas de todas as
disciplinas apresentadas no curso, bem como avaliar sua evolução quanto a tornar-se um agente
interventor e ativo nas estruturas organizacionais.
A avaliação Multidisciplinar: integrante da Avaliação Institucional procura diagnosticar se o
aluno, ao longo do curso, desenvolveu competências e habilidades para o exercício da profissão,
proporcionando-lhe, inclusive, visão integrada e abrangente do currículo, no contexto dos
objetivos formulados para o curso. Com a finalidade de motivar os alunos são atribuídos pontos
acrescidos ao total daqueles obtidos em cada disciplina, após a última avaliação, de acordo com
critérios previamente estabelecidos e divulgados pela faculdade e aprovados pela congregação
de professores dos cursos oferecidos.
A avaliação multidisciplinar consiste numa prova com questões de múltiplas alternativas. É
aplicada em data especificada no calendário do curso e passou a ser elaborada e realizada
semestralmente, conforme a adoção da semestralidade em 2009.
Todas as questões são elaboradas pelos professores, avaliadas e incluídas nas respectivas provas
pelo coordenador dos cursos. Para a prova do segundo semestre os professores foram solicitados
a realizar questões com conteúdos mais elaborados, criando situações e não apenas perguntas
diretas.
Dentro da avaliação do processo ensino-aprendizagem, há que se destacar o significado do
Trabalho de Curso (TC). Os alunos dos dois últimos períodos prepararam o Trabalho de Curso
sob a orientação de professores mais ligados ao tema escolhido pelo grupo de alunos. Os
objetivos foram intrínsecos a esta atividade, quais sejam:
Incrementar as atividades de extensão ao curso;
Formar gestores do conhecimento, através da formalização de pesquisas;
Induzir e apoiar projetos que possibilitem a ampliação das fronteiras e a diversidade do
conhecimento e
Fomentar as parcerias com empresas, instituições públicas e privadas e a Comunidade.
3. Atividades Acadêmicas articuladas à Formação:
a) Prática Profissional: as aulas dos cursos de Administração são expositivas, na sua
grande maioria, utilizando as lousas das salas de aula e recursos tecnológicos como filmes,
slides e data-show.
b) Os exercícios práticos aplicados buscam desenvolver aplicabilidade dos conceitos
vivenciados em sala de aula, adequando à realidade do mercado.
A Instituição oferece cursos extracurriculares, que não fazem parte da grade escolar, mas que
incentivam o aluno em seu aprendizado de forma mais ampla. Foram oferecidos algumas destas
atividades acadêmicas, cujo foco é ampliar a inserção social das Faculdades Integradas
"Campos Salles" mediante articulação com o contexto local.
c)TCC: o Curso de Administração prevê monografia de fim de curso para a obtenção do grau
de bacharel em Administração. Os alunos do 7º e 8º semestres são preparados os projetos de
pesquisa. O julgamento da monografia é feito em sessão pública por banca examinadora,
composta por 3 professores, sendo aprovado o aluno que obtivesse média igual ou superior
a 5,0.
Os alunos foram orientados a formar grupos de três componentes, ainda que fossem admissíveis
grupos de dois a quatro alunos. Trabalhos individuais perdem consistência quanto à discussão
e grupos muito grandes tendem a se dispersar, daí a direção de três a quatro alunos por grupo,
incluindo melhor orientação dos respectivos professores.
d) Semana de Estudos Acadêmicos:
Entre os dia 06 a 10 de Outubro foi realizada a Semana de Estudos Acadêmicos. Esta semana
teve a participação dos alunos do 6º Semestre do Curso de Administração em todo o
planejamento e organização e em sua execução, contou também com os alunos do 4º Semestre
do Curso de Administração.
O programa desta semana foi inter e multidisciplinar. Houve várias palestras e oficinas
simultâneas ocorrendo em grande parte da instituição, de forma que os alunos e participantes
externos pudessem participar. A programação foi:
Durante a semana, atividades simultâneas, envolvendo arrecadação de brinquedos, agasalhos
em bom estado de conservação, alimentos e itens de higiene pessoal. Um posto fixo foi montado
na entrada da instituição e os itens arrecadados e entregues ao Pensionato para Idosos –Vila
City América.
Relatório em anexo produzido pela própria equipe do 6º Semestre de Administração. Milton,
peço que anexe este Relatório, que será importante para este seu Relatório.
Um estande da Drogasil foi montado para atendimento ao público interno e externo: fizeram o
controle de diabetes e da pressão arterial.
e) ENADE Os alunos do curso de Administração não participaram do ENADE 2014
II. Categoria II – Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico- Administrativo
4. Corpo Docente:
e) Perfil Docente: O corpo docente do curso de Administração é composto por 14 professores,
havendo a participação de docentes especializados com outros cursos oferecidos pela instituição
como de Ciências Contábeis, Sistemas de Informação e de Direito.
O corpo docente da Instituição em 2014 é formado, em sua maioria, por mestres, mas também
inclui especialistas, doutores e doutorandos. São profissionais altamente gabaritados, atuando
em posições de destaque em instituições públicas e privadas.
O Curso de Administração apresenta a seguinte composição: 2 doutores (14%); 72 mestres
(80%); e 2 especialistas (14%).
f) Atuação nas atividades acadêmicas. A grande maioria dos alunos aprova o corpo docente.
O grau de satisfação do aluno de administração nas séries oferecidas foi de 80%.
Quanto ao quesito de:
- o professor apresentar aos alunos, no inicio do semestre letivo, o Plano Semestral da
Disciplina, o grau de satisfação é de 85,9%,
- o plano de ensino apresentar os seguintes elementos: objetivos, conteúdo, procedimentos de
ensino e sistemática de avaliação, o grau de satisfação foi de 85,25%
- os objetivos educacionais propostos foram apresentados claramente, o grau de satisfação foi
de 84,55%
- O professor demonstra segurança quanto aos conteúdos desenvolvidos, o grau de satisfação
foi de 86,43%
- Os conteúdos selecionados são pertinentes e significativos, o grau de satisfação foi de 86,20%
- A organização dos conteúdos favorece o desenvolvimento das competências e habilidades no
aluno, o grau de satisfação foi de 83,48%
- Os conteúdos foram desenvolvidos de acordo com a programação do Plano de Ensino, o grau
de satisfação foi de 85,34%.
- Na organização dos conteúdos foram consideradas a sequencia, a continuidade e a integração,
o grau de satisfação foi de 84,95%
- O professor leva em conta o nível e o ritmo de desenvolvimento dos alunos, o grau de
satisfação foi de 83,35%
- O professor leva em conta a iniciativa e a participação dos alunos, o grau de satisfação foi de
84,72%
- O professor leva em conta o equilíbrio na solicitação dos trabalhos, o grau de satisfação foi de
83,37%
- Ao elaborar os instrumentos de avaliação, o professor leva em conta o conteúdo do ensino
ministrado, o grau de satisfação foi de 85,83%
- As questões ou itens da avaliação são formulados de forma clara, o grau de satisfação foi de
84,11%
- Os alunos tem conhecimento prévio do critério de atribuição de notas, o grau de satisfação foi
de 85,99%
- Os alunos são informados do resultado geral da avaliação, o grau de satisfação foi de 87,44%
- O professor é um incentivador dos alunos, o grau de satisfação foi de 83,63%
- O professor é disponível ao dialogo, o grau de satisfação foi de 86,45%
- O professor é um profissional interessado no aprendizado dos alunos, o grau de satisfação foi
de 84,90%
- O professor favorece e estimula o desenvolvimento de valores humanos da profissão, o grau
de satisfação foi de 86,75%
- O professor é um profissional assíduo e pontual em seus trabalhos, o grau de satisfação foi de
85,38%.
2. Corpo Discente:
Atenção aos discentes: O corpo discente é composto em sua maioria por pessoas que tem uma
vida profissional ativa e dedicam-se em paralelo a sua formação profissional, seja com o curso
de Administração e outros que integrem a aquisição de conhecimentos específicos, como
línguas e informática. São pessoas empenhadas, esforçadas e interessadas em aprender.
Quando chamadas para participar de atividades acadêmicas, como, por exemplo, a semana de
estudos acadêmicos, fazem-se presentes e atuantes. Demonstram e aplicam os conteúdos
aprendidos e incorporados ao longo de sua jornada acadêmica. Não possuem muito tempo para
estudar, compartilhando o tempo com família, lazer e outras atividades.
O perfil do alunado do curso é de 83% dos alunos do curso de Administração trabalham 40
horas semanais ou mais. Ou seja, o perfil do aluno que se ocupa de um trabalho integral é muito
grande, o que limita o seu tempo de estudo e dedicação á atividades acadêmicas.
Entretanto, em face da escassez de tempo livre, os alunos dedicam poucas horas de estudo,
excetuando-se as horas de aula (5% nunca estudam; 58% estudam 1h a 2h por semana; 24%
estudam de 3h a 5h por semana; 7% estudam de 6h a 8h por semana; e apenas 2% estudam mais
de 8h por semana).
Quanto ao aproveitamento do curso 73%, avaliam ser bom o aproveitamento do curso; 19%
satisfatório e 8% excelente.
Quanto à dificuldade em aproveitar o curso (65% sentem alguma dificuldade principalmente
nas disciplinas que envolvem cálculos e pensamentos lógicos e abstratos, 31% sentem
dificuldade e 4%, nenhuma dificuldade).
Os alunos mostraram-se satisfeitos com o nível de exigência do curso (45% entendem que o
curso exigiu na medida certa; 23% que o curso poderia ter exigido um pouco mais do aluno;
14% que deveria ter exigido muito mais do aluno; e 18% que deveria ter exigido um pouco
menos do aluno). Em termos de exigência, também houve pouca alteração.
Reuniões com representantes de classe: Ao longo de 2014 foram realizadas periodicamente
reuniões com os representantes de classe de cada turma, do primeiro ao oitavo semestres de
ambos os cursos. As reuniões eram pré-agendadas e contaram com a participação de outros
alunos, ocasionalmente, além dos próprios representantes.
O objetivo foi estabelecer contato cíclico ao longo do curso, de modo a melhorar o fluxo de
informações entre a coordenação e os alunos, através dos representantes de classe. Em resumo
foram discutidas oportunidades de melhorias e sugestões. As reuniões foram registradas em
atas. Alguns aspectos figuraram mais intensamente nas reuniões, conforme síntese a seguir:
- Os computadores são poucos para tantos alunos, não podem utilizar os computadores do
laboratório de sistemas e os da biblioteca não são usáveis, pois estão cheios de vírus e
desatualizados. Retirei a frase seguinte, pois repetia a anterior...
- O sistema Wi-fi é fraco para tanta gente, isso quando tem internet, por vezes não há sinal nem
no laboratório.
- Informar a direção sobre o sentimento pela troca de professores durante os anos prejudicam
bastante. Relatar que foi complicada a saída da Profª Adriana (explicar quais motivos).
- Os ventiladores da nossa sala atrapalham as aulas, por causa da disposição e quem está nas
laterais da sala, literalmente assam no calor, pois não recebe brisa alguma.
- Os livros da biblioteca não são suficientes para a maioria dos trabalhos passados pelos
professores, menos ainda para o TCC, pois os assuntos são diversos e, assim, temos de ir a
outras bibliotecas e faculdades para a pesquisa.
- Os banheiros são outro assunto a parte, Vilma, a vice representante, já levava este problema
para o CPA desde o último ano. Não ha manutenção neles, alguns estão vazando, com falta
d'água, e não deveriam estar funcionando. Os lixos sempre estão cheios, falta papel nos
reservados e para secar a mão, isso às vezes na hora no intervalo e agrava na hora da saída.
Muitas vezes também não há sabonete.
- Infraestrutura dos banheiros. Os banheiros espalhados pela faculdade vêm apresentando,
desde há algum tempo, defeitos em suas infraestruturas, tais como:
Falta de higiene e manutenção nos vasos e pias no período da noite.
Falta de componentes para higienização no período da noite (papeis, sabonete etc.).
- Sinal desregulado: Há algum tempo, os alunos têm percebido que o sinal da faculdade aparenta
sinais de que está desregulado, tocando sempre nos horários errados e, algumas vezes, com
repetições desnecessárias.
- Lâmpadas: Outro problema é o constante aparecimento de lâmpadas queimadas nas salas de
aula e a demora em efetuar as trocas das mesmas, juntamente com a má manutenção das
mesmas, pois está soltando as grades.
- A promoção de eventos multidisciplinares, palestras e treinamentos em que os alunos possam
se desenvolver profissionalmente.
Todas estas solicitações foram registradas através de atas e dadas os encaminhamentos aos
setores e departamentos apropriados.
3.Corpo Técnico- Administrativo:
a)Atuação no âmbito do curso:
No tocante ao apoio prestado pelos funcionários da Instituição, a totalidade dos professores
está satisfeita. Entre os alunos, o grau de satisfação dos alunos neste item está em uma
graduação de 0 a 10, situado entre 5 e 6. Neste item, em reuniões com os alunos do curso de
Administração, surge satisfação da Secretaria que deve trabalhar com maior clareza, foco e que
os processos de comunicação não estão funcionando a contento. Há queixas com relação ao
setor Financeiro da Instituição no tocante à distribuição de boletos e poucas alternativas para
pagamentos dos mesmos. Há queixas com relação à cobrança de atividades complementares no
que diz respeito ao desembolso financeiro, quando não cumprido, e aspectos ligados à
comunicação prévia da obrigatoriedade deste pagamento e, também, quanto à comunicação de
suas datas de entrega. Com a coordenação do curso, através desta mesma métrica, o grau de
satisfação dos alunos situa-se entre 7 e 8.
III. Categoria – Instalações Físicas
1.Biblioteca:
Professores: Os professores mostram-se relativamente satisfeitos com o acervo
bibliográfico, porém solicitam uma revisão do mesmo. Com a nova matriz curricular que
entrou em vigor em 2013, foram feitas as adequações entre disciplinas e acervo disponível.
Surgem necessidades de atualização de acervo. Há queixas quanto sua localização física. Está
situada hoje no 7º andar, tendo seu acesso principal via elevadores. Os professores mostram
satisfeitos com a quantidade de exemplares, com grau de satisfação entre 6 e comentam sobre
a preocupação em possuir a quantidade de bibliografias básica e complementar necessárias
para atender a nova Matriz Curricular.
Alunos: Os alunos continuam satisfeitos com a biblioteca em linhas gerais, com ressalvas
destacadas acima. A avaliação dos alunos quanto à atualização do acervo da biblioteca é, em
linhas gerais, positiva. Com o grau de satisfação entre 5 e 6, os alunos percebem que o acervo,
em termos de oferta e atualização bibliografia, atende às necessidades as demandas impostas
pelas disciplinas cursadas.
Na análise feita quanto ao número de exemplares, percebe-se que, no entendimento dos alunos,
atende-se às suas necessidades. Com grau de satisfação entre 5 e 6, percebe se que a quantidade
de exemplares atende com ressalvas às necessidades das disciplinas mas que este quesito tem
ainda ser melhorado disponibilizando uma quantidade maior de exemplares para suas pesquisas
e consultas. Quanto às instalações disponíveis na biblioteca, o grau de satisfação situa-se entre
5 e 6, e quanto aos serviços prestados para localização das obras e literaturas, o grau de
satisfação está entre 5 e 6. Mostraram-se também satisfeitos, com grau de satisfação entre 5 e
6, ao analisarem o horário de funcionamento da biblioteca, buscam que tenham um flexibilidade
e disponibilidade maior principalmente aos finais de semana.
2.Instalações especiais, infra estrutura e laboratórios
Os Laboratórios de Informática são de uso comum aos cursos oferecidos pela instituição. O
horário de funcionamento é adequado, segundo os alunos, contudo revelaram a urgente
necessidade de atualização dos equipamentos e infraestrutura do laboratório do prédio de
Administração bem como da infraestrutura de acesso à internet no laboratório ou no entorno.
A atualização de hardware e software continua como sendo fator vital e de alta prioridade
da mantenedora para o próximo ano.
Alunos: Os alunos mostram se parcialmente satisfeitos com os laboratórios oferecidos para o
curso de Administração. A avaliação dos alunos quanto à atualização do laboratório é, em linhas
gerais, mediana. Com grau de satisfação entre 4 e 5 quanto a utilização do laboratório pelos
professores em suas disciplinas. Mantem-se neste mesmo patamar, a avaliação pelos alunos dos
equipamentos e condições oferecidas pela Instituição. Há uma necessidade urgente de
atualização dos computadores e a infraestrutura de acesso, no laboratório e áreas comuns,
quanto a sua configuração que hoje, atende às necessidades básicas, porém quando analisados
os demais recursos como softwares instalados e disponibilidade de Internet para pesquisas
e afins, constata-se real e urgente necessidade de melhora. São solicitados softwares
específicos como, por exemplo, Sistemas Integrados de Gestão Corporativa, os ERP, jogos
empresariais, e softwares voltados a aplicação prática em suas vidas profissionais, como por
exemplo CRM, SCM e de cunho financeiro e logístico, entre outros, que ofereçam uma melhor
capacitação dos e aprimoramento de suas habilidades e competências exigidas pelo mercado de
trabalho.
3.Salas de Aulas
Alunos: Os alunos mostram se parcialmente satisfeitos com as condições físicas das salas de
aula. Elas devem ter uma manutenção maior no quesito iluminação. Há queixas quanto ao
aspecto temperatura, pois tornam se muito quentes no verão. Os ventiladores de teto, por vezes,
não vencem a necessidade de tornar o ambiente mais agradável e propício para a aprendizagem.
Há queixas também no quesito ruídos. Há interferência acentuada, de forma geral, pelo trânsito
de alunos, o que tem sido comentado nas reuniões, como interferindo no processo de
concentração.
Curso de Administração (6° Semestre)
Avaliação dos Alunos (6º semestre/2014)
Potencialidades
Semana de Estudos – O evento trouxe uma dinâmica diferente para a faculdade, principalmente
para os alunos de administração que colocaram na pratica suas funções com diversas atividades
diferentes.
Fragilidades
Falta de incentivo da faculdade para com a semana de estudos. A semana não estava no
calendário oficial da faculdade o que dificultou a execução do evento, além de falta de tempo
para organização e divulgação
Sugestão de melhoria: é necessário um planejamento antecipado com o apoio e empenho
de toda a faculdade.
Inúmeros problemas de comunicação dentro da faculdade, após algumas mudanças no
quadro, eventos, calendário etc., ninguém mais sabe informar nada.
Sugestão de melhoria: Existir a presença de um funcionário responsável por dar este
apoio diariamente aos alunos e um canal de comunicação (email ou rede social) que possa dar
suporte aos com rapidez.
Infraestrutura dos banheiros femininos que estão quase sempre sujos e sem papel no período
da noite.
Sugestão de melhoria: Controle de abastecimento e limpeza todos os dias antes dos
horários de aula.
Falta de organização e coerência entre os departamentos administrativos da faculdade,
como, por exemplo, secretaria e departamento financeiro.
Erros constantes nas documentações dos alunos, como por exemplo, valores dos boletos
das mensalidades.
Sugestão de melhoria: Treinamento reforçado aos funcionários.
Falta de atenção e feedback de reclamações dos alunos, como, por exemplo, reclamações
contra professores mal empenhados. Falta de profissionais que nos podem auxiliar com
informações concretas. Com algumas demissões na faculdade, ficamos sem um apoio de
coordenação para nos auxiliar em assuntos diversos, como, por exemplo, falta de professores,
dúvidas no calendário da faculdade, informações administrativas gerais. A turma realizou
reclamações sobre o Coordenador do Curso de Administração e, até o presente momento, não
tivemos nenhum sinal de melhoria, estamos indo para o último ano da faculdade e nada
melhorou neste aspecto.
Sugestão de melhoria: Ter presente um funcionário de ouvidoria para estas questões, e
que possa atender nossas solicitações e buscar a solução e não apenas um telefone de ouvidoria.
Dificuldades com a coordenação – Estamos seguindo para o último ano da faculdade e até o
presente momento o nosso coordenador não cumpriu com quase nada do seu papel, já fizemos
reclamações, mas não adiantou.
Sugestão de melhoria: coordenador de curso para que as próximas turmas não sejam
prejudicadas como nós fomos.
Catracas sempre quebradas e com falhas.- Estas falhas causam transtornos e stress aos
alunos.
Sugestão de melhoria: Manutenção mensal das catracas ou liberar o acesso nos períodos
de falhas.
Salas com lâmpadas apresentando constantes problemas. - Estes problemas atrapalham o
desempenho em sala de aula.
Sugestão de melhoria: Manutenção mensal e rapidez na solicitação dos alunos quando
houver o problema.
Mudanças no Layout do site – Nas últimas semanas houve constantes mudanças no layout do
site, o que confundiu muito para a utilização dos alunos veteranos.
Sugestão de melhoria: É necessário que seja padronizado de uma forma simples e eficaz
para navegação de todos, desde alunos novos ou de mais idade.
Grade curricular – No último ano a faculdade sofreu alterações na grade curricular dos cursos,
o que, a nosso ver, está prejudicando os novos alunos e contribuindo para uma péssima
aprendizagem.
Sugestão de melhoria: Rever a estrutura da grade curricular com todos os professores e
também os alunos.
Horários das aulas não cumpridos – Inúmeras vezes os horários das aulas não são cumpridos,
professores chegam atrasados e dispensam os alunos bem antes do horário correto, o que
prejudica o aprendizado.
Sugestão de melhoria: Debater com os professores esta questão e se possível fazer um
controle para que o horário de aula seja cumprido corretamente.
Considerações finais: Os tópicos apresentados acima foram discutidos e comentados pela maioria da
turma ao decorrer do ano dentro e fora de classe.
O professor Norberto Antonio Gomes está autorizado em ler o texto em nome de nossa turma, devido
ao horário da CPA não ser compatível com nossa disponibilidade.
Atenciosamente:
Apontamentos realizados pelas alunas:
Agatha de Souza Marques
Luana Cabral Silva
Curso de Administração
OBJETIVOS, AÇÕES REALIZADAS E RESULTADOS ALCANÇADOS
2013/2014
Coordenador Milton Tadeu Piscinato
Objetivos Ações realizadas
Resultados alcançados
Fragilidades/
Dificuldades
Observação
1. Adequação do curso
às demandas do
Mercado.
Proposição de uma nova
matriz curricular.
Foi discutida a nova
matriz curricular e
implementada.
Faltou
comprometimento,
motivação de alguns
professores.
2. Atualização
Tecnológica do curso
frente às demandas de
mercado.
Estabelecimento de
relações com entidades
que forneçam softwares
ERP, e assim introduzir
a filosofia de Sistemas
Integrados de Gestão.
Contatos feitos, porém
professores não
avaliaram o aplicativo e
assim não contribuíram
para sua
implementação.
Falta motivação por
parte dos professores.
Infraestrutura de TI.
3. Troca de experiências
e vivências.
Palestras com
profissionais do CRA.
Foram realizados e
tivemos êxito.
4. Aproximação com os
alunos do curso.
Reuniões com
representantes de
Classe.
Foram levantados
pontos sob a ótica dos
alunos que favorecem e
dificultam suas
atividades na
Instituição.
Muito ricas estas
reuniões, pois permitem
aproximar-se dos
problemas pelas suas
óticas e tomar atitudes
relacionadas.
5 Ampliação da oferta
de cursos extra
curriculares e de
formação específica.
Aproximação com
alguns parceiros:
Central de Concurso,
etc.
Houve interesse por
parte das instituições,
porém não foram
estabelecidas as
parcerias.
6. Para 2014/2015 –
Estabelecer parcerias
com instituições.
7. Para 2014/2015 –
Parcerias com
instituições com
softwares Erps.
8. Para 2014/2015 –
Divulgação do Curso.
9. Para 2014/2015 –
Semana da
Administração.
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TERMO DE CUMPRIMENTO DE METAS
Dimensão 1 - Organização didático-pedagógica
AÇÃO 4 – Indicadores 1.5 e 1.6 - A IES deverá reestruturar e implementar de forma suficiente o
Projeto Pedagógico de Curso (PPC) de modo a garantir: (i) estrutura curricular com flexibilidade,
interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas), articulação da teoria
com a prática e, nos casos de cursos a distância, mecanismos de familiarização com essa
modalidade; e (ii) conteúdos curriculares previstos/implantados que possibilitem o
desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global,
os aspectos de atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia.
O curso superior de Ciências Contábeis tem seu projeto pedagógico delineado à luz dos da Resolução
nº 10 – CNE-CES, de 16-12-2004 – retificada no D.O.U de 28-12-2004 e Pareceres relacionados. Sua
reestruturação contempla edificação curricular com flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade
da carga horária total em horas e adequação da bibliografia. Objetiva proporcionar uma formação
profissional sólida do ponto de vista do domínio da teoria e da técnica profissional.
AÇÃO 5 – Indicador 1.8 - A IES deverá garantir que o número de vagas previstas/implantadas
corresponda, de maneira suficiente, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura
da IES.
O curso contou com 19 professores: 13 (69 %) mestres, sendo um deles doutorando; 1 (5%) doutor; 4
(21 %) especialistas, sendo 2 deles matriculados em Programa de Mestrado; 1 ( 5 %) Mestrando. Este
último dispensado às vésperas do final do ano e o doutor igualmente. Para o próximo ano letivo, já estão
sendo entrevistados outros professores da IES, bem como fora dela, com total preferência àqueles
titulados , com disponibilidade e formação que englobem disciplinas comprovadamente aderentes às
oferecidas. A IES conta atualmente com 80 professores, em média. São titulados e possuem experiência
docente e empresarial conforme parâmetros. A infraestrutura da IES, conforme explicitado na dimensão
pertinente, comporta salas de aulas e demais dependências, além do número total de vagas da instituição.
AÇÃO 6 - Indicadores 1.8 e 1.10 - A IES deverá garantir a existência e o adequado funcionamento
de: (i) estágio curricular supervisionado previsto/implantado regulamentado/institucionalizado, de
maneira suficiente, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos de carga horária,
previsão/existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação; e
(ii) trabalho de conclusão de curso previsto/implantado regulamentado/institucionalizado, de
maneira suficiente, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos de carga horária,
formas de apresentação, orientação e coordenação. O componente curricular “Trabalho de conclusão de Curso” acha-se devidamente previsto,
regulamentado, implantado e é precedido em semestre anterior por outro componente “Metodologia do
Trabalho Científico”, ambos com os respectivos critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação.
AÇÃO 7 – Indicador 1.11 - A IES deverá promover ações de apoio ao discente que contemplem,
de maneira suficiente, os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de
nivelamento e extracurriculares não computadas como atividades complementares e de
participação em centros acadêmicos e de intercâmbios.
A IES oferece regularmente cursos de nivelamento de Português e Matemática, áreas em que mais se
concentram as dificuldades apresentadas pelos alunos, conforme demonstraram os resultados das
pesquisas.
Programa de monitoria, conforme regulamentação prevista na Portaria DG de 1º de junho de 2011.
Mantém convênio com organizações privadas de colocação de jovens no mercado de trabalho, por meio
de programas de estágios que, por sua vez, oferecem também cursos gratuitos, tais como: NUBE, CIEE
etc.
Incentiva a pesquisa, tanto ao corpo discente como aos professores, propiciada pela edição da Revista
Augusto Guzzo Revista Acadêmica (ISSN Impresso 1518-9597, ISSN Eletrônico 2316-3852), com
publicação semestral e interdisciplinar das Faculdades Integradas "Campos Salles” (FICS), com
qualificação (Qualis) B-3 (Administração), B-4 (Sociologia e Engenharia), B-5 (Educação) pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), cujas edições são
disponibilizadas no site.
É estendido apoio psicopedagógico aos alunos pela Profª Mônica Maria Martins de Souza,
regulamentado pela Portaria do Diretor Geral, Prof. Claudinei Senger. O atendimento é agendado com
a professora citada, que atende às segundas-feiras, das 17h às 18h e 20m.
Qualificação: Doutora em Comunicação e Semiótica / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo /
2005.
Mestre em Administração de Empresas / Universidade Presbiteriana Mackenzie / 1999.
Especialista em Tecnologia Educacional / Centro Universitário Nove de Julho 2000.
Especialista em Administração de Recursos Humanos / Faculdade de Ciências Gerenciais da UMA /
1995.
Bacharela e Licenciada em Psicologia / Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira / 1992.
AÇÃO 8 – Indicador 1.12 - A IES deverá implementar de maneira suficiente as ações acadêmico-
administrativas decorrentes dos relatórios produzidos pela autoavaliação e pela avaliação externa
(ENADE e outros).
A Comissão Própria de Avaliação – CPA – das Faculdades Integradas “Campos Salles”, em
funcionamento desde 2007, além de se nortear pelas diretrizes e princípios, tem incorporado algumas
sugestões e proposições indicadas nas diferentes reuniões que ocorreram, tais como: (i) fortalecer o
compromisso de todos – coordenadores, professores, estudantes e funcionários – com o processo interno
de desenvolvimento das Faculdades Integradas Campos Salles/FICS; (ii) considerar a importância de se
empreender um processo educativo que favoreça o desenvolvimento de seres humanos, dotados de
capacidade crítica, de autonomia intelectual e comprometidos com a resolução dos problemas sociais;
(iii) ampliar a inserção social da IES mediante uma articulação, cada vez mais intensa, com o contexto
local; (iv) incrementar a qualificação do corpo docente e técnico; (v) incrementar e desenvolver as
atividades de extensão oferecidas a todos os cursos; (vi) fortalecer momentos e espaços de integração
entre os diferentes cursos por meio de seminários, ciclos de debates, palestras, mesas redondas a respeito
de temas da atualidade e que estabeleçam relações com os cursos desenvolvidos; (vii) fomentar e/ou
fortalecer as parcerias já existentes com empresas, instituições públicas e privadas e a comunidade,
visando a assegurar o cumprimento de sua missão institucional; (viii) induzir e apoiar projetos que
possibilitem a ampliação das fronteiras e a diversidade do conhecimento; (ix) promover ações que
conduzam à renovação da instituição mediante constante intercâmbio com a comunidade; (x) consolidar
o processo de avaliação que já há alguns anos vem sendo implementado, a fim de fortalecer uma cultura
avaliativa, que tem por objetivo o aperfeiçoamento da qualidade do ensino e do desempenho acadêmico
dos estudantes e professores das FICS.
Tais objetivos são frutos de discussões coletivas e compartilhadas no âmbito da CPA, durante as
reuniões mensais e conforme a demanda institucional por parte dos coordenadores, professores, alunos
e/ou funcionários.
Com base nestes objetivos, a CPA tem estabelecido ultimamente os seguintes procedimentos, que estão
sendo cumpridos rigorosamente. Entre eles, distinguimos: (i). sistematizar e integrar os dados das
avaliações, buscando desenvolver as temáticas geradoras dos diferentes encontros, tendo em vista as
necessidades de formação diagnosticadas, em especial, pelos coordenadores de curso a partir das
avaliações parciais realizadas e dos Relatórios Parciais que são elaborados pelo Núcleo Docente
Estruturante/NDE de cada um dos cursos, assim como pela documentação enviada à CPA pelos
coordenadores de cursos; (ii) Elaborar indicadores institucionais, de modo a permitir subsídio às ações
de gestão e acompanhamento dos Projetos Pedagógicos dos Cursos/PPC, articulando-os com o Projeto
Pedagógico da Instituição/PPI; (iii) Indicar mudanças institucionais a partir do acompanhamento das
ações e das discussões no âmbito da CPA, voltadas para imprimir um caráter formativo ao processo
avaliativo que se está desenvolvendo; (iv) Divulgar os dados da autoavaliação para toda a comunidade
acadêmica, de modo que todos tenham acesso às ações realizadas com a finalidade de que possam
participar, ainda que indiretamente, deste processo de autoavaliação, possibilitando, assim, uma
devolutiva, também, à comunidade em geral.
É importante, também, mencionar que, com base nas “Orientações Gerais para o Roteiro de
Autoavaliação das Instituições”, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
– INEP, o trabalho da CPA conta, desde 2007, com a seguinte metodologia de trabalho: (i) Elaboração
de um rol de indicadores relevantes para a instituição em cada uma das dez dimensões propostas
(agregando os instrumentos de pesquisa que também dessem conta das especificidades da IES); (ii)
delimitação de públicos-alvo específicos referentes aos professores, alunos e pessoal técnico-
administrativo de diferentes setores da IES; (iii) Estabelecimento de um Plano de Ação que envolvesse
cada um dos setores institucionais em ações avaliativas, primando pelo princípio da responsabilidade
compartilhada.
A estratégia adotada pela CPA na condução dos trabalhos consta de três momentos: (i) Concepção,
proposta e (re)formulação do Plano de Ação: Estabelecidas após avaliação em conjunto das
fragilidades e das potencialidades apontadas, delineando e orientando as estratégias a serem adotadas
pelos diferentes atores sociais, por meio dos diferentes instrumentos de pesquisa utilizados, assim como
pelos registros das atas realizadas, apontando estratégias indicadas.
Após discutir os pontos frágeis e/ou fortes, a CPA reorienta o processo de autoavaliação, tendo em vista:
(ii) A execução, o desenvolvimento e a análise, por meio da Aplicação dos instrumentos ou
prosseguimento de acordo com as indicações da CPA; Análise dos resultados sob a orientação da CPA;
Discussão conjunta com os envolvidos sobre as informações em foco. (iii) Síntese dos resultados da
autoavaliação, através da(o): Coleta dos resultados e síntese dos vários momentos da avaliação; (iv)
Divulgação dos resultados globais, por meio dos Relatórios Parciais de cada um dos cursos que
integram as FICS, assim como aqueles referentes à infraestrutura (Biblioteca, Laboratórios etc.). Assim,
culmina-se com o Relatório Final, que é divulgado a todos os envolvidos e para a comunidade
acadêmica. Reinício do processo de concepção, proposta e formulação, retornando-se o ciclo de
autoavaliação contínuo e participativo.
A IES busca, através de pesquisas regulares, avaliar o corpo docente, coordenações, as condições de
oferta e, ainda, o processo ensino-aprendizagem para que, tendo em mãos esses resultados, possa
programar e/ou reprogramar ações buscando resultados positivos. Os resultados do ENADE têm nos
sinalizado algumas ações significativas que foram e estão sendo adotadas pela IES.
AÇÃO 9 – Indicador 1.17 - A IES deverá adotar, nos processos de ensino-aprendizagem,
procedimentos de avaliação que atendam, de maneira suficiente, à concepção do curso definida
no PPC.
O curso utiliza conjunto de três técnicas nas disciplinas teóricas: (i) técnicas de exposição pelo professor,
na forma de aulas expositivas participativas e interativas, consideradas como necessárias para introduzir
um novo assunto, propiciar uma visão global e sintética, esclarecer conceitos e concluir estudos; (ii)
técnicas centradas no aluno, na forma de estudos de texto e de casos e de estudos dirigidos (ou
orientados), que objetivam desenvolver a capacidade de estudar um problema, de forma sistemática,
desenvolver a capacidade analítica e as habilidades de compreensão, interpretação, análise, crítica, e
(re)criação de textos, e desenvolver a capacidade analítica e preparar para o enfrentamento de situações
complexas;
(iii) técnicas de trabalho em grupo, objetivando, em especial, dar a todos alunos ocasião de participar,
quer formulando perguntas, quer formulando respostas e perguntas, ou expressando opiniões e posições
e aprofundar a discussão de um tema ou problema, chegando a conclusões.
Utiliza-se, ainda, a avaliação multidisciplinar, integrante da sistemática de verificação do rendimento
escolar, procura diagnosticar se o aluno, ao longo do semestre, desenvolveu competências e habilidades
para o exercício da profissão, proporcionando-lhe, inclusive, visão integrada e abrangente do currículo,
no contexto dos objetivos formulados para o curso. As questões tomam como referência os conteúdos
desenvolvidos no decorrer de cada semestre letivo e elaboradas nos moldes do ENADE. No intuito de
motivar os alunos são atribuídos pontos acrescidos ao total dos obtidos em cada disciplina, após a última
avaliação semestral, de acordo com critérios previamente estabelecidos.
Dimensão 2 – Corpo Docente e Tutorial
AÇÃO 10 – Indicador 2.1 - A IES deverá reestruturar o corpo docente de modo a garantir um
Núcleo Docente Estruturante (NDE) para o curso, implantado de forma suficiente considerando,
em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e
avaliação do PPC.
O Núcleo Docente Estruturante, regulamentado Pela Portaria FICS-DG-08/2011, encontra-se em
funcionamento a partir de 2012, quando se deu a designação também pela Portaria do Diretor Geral.
Fizeram parte do NDE os professores mestres: Adeildo Paulino, Antonio Dirceu Marques e Nelson Satio
Bito, além da Coordenadora dos Núcleos Docentes Estruturantes IES, professora mestra Ana Maria
Belavenuto e Freitas que se desligou da Faculdade ao final do ano letivo de 2014. Tendo em vista o
desligamento do Prof. Antonio Dirceu Marques da Coordenação do Curso, foi designado pela Portaria
do Diretor Geral, em agosto de 2014, o Prof. Antonio de Lima Júnior, Mestre, compondo também o
Núcleo Docente Estruturante. Aquiesceu, também ao convite para integrar o Núcleo, o Prof. Erick de
Souza Monteiro, Especialista. Dessa forma, cumpre-se a constituição do NDE, com 4 professores
mestres e 1 especialista.
Em obediência à Resolução CONAES mencionada, as atribuições do NDE do curso em pauta
encontram-se perfeitamente alinhadas em regulamento, instalado na forma preceituada com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do projeto pedagógico do curso.
Ressalte-se que no Parecer CONAES nº 4, de 17.06.2010 que deu origem à Resolução CONAES nº 01,
de 17/07/2010, consta que “o NDE deve ser considerado não como exigência ou requisito legal, mas
como diferenciador da qualidade do curso, no que diz respeito à interseção entre as dimensões do corpo
docente o Projeto Pedagógico do Curso”.
Destaca o parecer em referência, que a “CONAES entende que o NDE é um bom indicador da qualidade
de um curso de graduação e um elemento de diferenciação quanto ao comprometimento da instituição
com o bom padrão acadêmico”.
Adiante se encontra no mesmo parecer que “como regra geral, não é necessário que se constitua em um
percentual do corpo docente, pois poderia, em alguns casos, dar-lhe um tamanho desmesurado que
inviabilizaria suas ações e, em outros, ficar resumido a um ou dois professores.” (grifo da IES)
AÇÃO 11 – Indicador 2.7 - Para os cursos de bacharelado e licenciatura, a IES deverá garantir
mínimo de 30% do corpo docente com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu.
Atualmente o curso de Ciências contábeis conta com professores mestres: 13 (76%), sendo um deles
doutorando; e 4 (24%) especialistas, sendo dois deles mestrandos. Destarte, conta-se com mais que o
dobro do mínimo exigido de professores titulados em pós-graduação stricto sensu.
AÇÃO 12 – Indicador 2.9 - A IES deverá garantir mínimo de 33% do corpo docente com regime
de trabalho de tempo parcial ou integral.
Destacam-se os seguintes docentes com tempo parcial: Adeildo Paulino, Antonio de Lima Junior, Erick
de Souza Monteiro, Manuel dos Santos Leitão; Milton Tadeu Piscinato e Nelson Satio Bito, dentre os
17 professores atualmente em exercício.
AÇÃO 13 – Indicador 2.10 - A IES deverá garantir que um contingente maior que 40% do corpo
docente previsto/efetivo possuam experiência profissional (excluídas as atividades no magistério
superior) de, pelo menos, 2anos para bacharelados e licenciaturas ou 3 anos para cursos
superiores de tecnologia.
Dos 17 professores restantes ao final de 2014, distribui-se a experiência profissional fora do magistério
superior: 30 anos ou mais = 5 professores; 20 a 24 anos = 1 professor; 15 a 19 anos = 3 professores; 10
a 14 anos = 4 professores; 5 a 9 anos = 3 professores; 2 anos = 1 professor.
Dimensão 3 - Infraestrutura
AÇÃO 14 – Dimensão 3.4 - A IES deverá disponibilizar salas de aula consideradas satisfatórias
nos seguintes aspectos: quantidade de número de alunos por turma, disponibilidade de
equipamentos, dimensões em função das vagas previstas/autorizadas, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
A Faculdades Integradas “Campos Salles” dispõe de 4 prédios: “Augusto Guzzo”, com o total de 16
salas de aulas, perfazendo 794,60 m2, com capacidade para 730 alunos; “Educação”: com 6 salas de
aulas, perfazendo 536,40 m2 e capacidade para 590 alunos; prédio “Semeador”, totalizando 16 salas de
aulas, perfazendo 1.214,90 m2 e capacidade para 1.335 alunos; prédio “Campos Salles”: com 10 salas
de aulas, perfazendo 476m2 e capacidade para 460 alunos. A capacidade total excede os 3.000 lugares.
As vagas totalizam 1.650.
As demais áreas como garagem, pátios, sanitários, biblioteca, praça de alimentação, dependências para
os professores, laboratórios de informática superam 3.000 m2. Os prédios disponibilizados pela
Associação Educativa Campos Salles, mantenedora da IES, foram construídos especialmente para
abrigar estabelecimento de ensino. Os espaços não oferecem barreiras arquitetônicas; há rampas de
acesso, sanitários, elevadores para pessoas com dificuldades de locomoção, telefones públicos, sendo
um deles destinado a pessoas portadoras de necessidades especiais. As salas de aulas do prédio
“Semeador”, onde está alocado o curso em pauta, em ótimo estado de conservação, dispõem de quadro
negro, mesa e cadeira para docentes, 60/70 cadeiras de braço, em média, inclusive as destinadas para
canhotos, com capacidade para atender plenamente as necessidades dos alunos e professores, como boa
iluminação, espaços suficientes entre as cadeiras e o quadro-negro; infraestrutura para aparelho
retroprojetor e Datashow e 3 salas com lousa digital; janelas para o corredor interno, ventiladores de
teto e a iluminação artificial do espaço é feita por lâmpadas fluorescentes de cor branca. A ampla sala
dos professores, com sanitários masculino e feminino separadamente, atende aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessárias à atividade
desenvolvida. O coordenador do curso dispõe de sala com 3 computadores conectados à internet e
impressora laser multifuncional, além de mesa de trabalho. O NDE reúne-se em sala do andar térreo do
mesmo prédio onde funciona o curso (prédio Semeador), que dispõe de mesa pra reuniões e cadeiras,
bem como de mesa e computador com acesso à internet.
AÇÃO 15 – Indicador 3.5 - A IES deverá disponibilizar de maneira suficiente laboratórios ou
outros meios implantados de acesso à informática para o curso, considerando, em uma análise
sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários,
acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares
e adequação do espaço físico.
Todos os itens se cumprem, devendo-se ressaltar, ainda, a disponibilidade dos recursos já aprovados
pela Mantenedora para expansão significativa dos equipamentos.
AÇÃO 16 – Indicador 3.6 - A IES deverá garantir acervo da bibliografia básica, com no mínimo
três títulos por unidade curricular, disponíveis na proporção média de 1 exemplar para a faixa de
10 vagas anuais autorizadas, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
A expansão do acervo nos moldes deste indicador já se encontra em andamento acelerado, tendo em
vista os recursos disponibilizados pela Mantenedora da IES.
Outras Ações
DIMENSÃO 1 – Organização didático-pedagógica
Ação 4 – Reformulação do Projeto Pedagógico do curso A IES já tomou a iniciativa de reformular o PPC e se compromete a discutir o projeto pedagógico
com os órgãos competentes definido nesse Protocolo de Compromisso, de forma a avaliar a situação
atual do projeto pedagógico do curso Superior de Ciências Contábeis (bacharelado), de forma a
garantir sintonia com os projetos oficiais da IES e o contexto local, com atendimento integral à
legislação do ensino superior vigente, objetivando a melhoria do curso de graduação.
Órgão responsável: CONSEPE, CONCUR, NDE, CPA, CAPC
Metas: - reuniões de órgãos competentes para avaliação da situação atual dos projetos pedagógicos, bem
como adequação à legislação vigente e aos documentos oficiais da IES.
- reuniões para definir e colocar em prática estratégias que visem alterar os resultados negativos
obtidos;
- encaminhamento, aos órgãos competentes, de relatórios que comprovem o cumprimento das
estratégias estabelecidas.
Ação 5 – Metodologia de avaliação semelhantes ao ENADE A IES se compromete a aperfeiçoar as metodologias de avaliação considerando os princípios adotados
pelo ENADE, focadas em habilidades e competências e de abordagem interdisciplinar, constantes do
PDI e da reformulação das normas internas que disciplinam o processo de avaliação dos discentes para
os fins de promoção nos estudos, adotadas pela IES.
Órgão responsável: CONSEPE, CONCUR, NDE, CAPC.
Metas: - estudo reflexivo sobre as metodologias de avaliação aplicadas no ENADE, com intuito de construir
metodologia a ser utilizada nos cursos;
- reuniões dos órgãos competentes de curso para discussão e aprovação de metodologias de avaliação
com princípios críticos, interpretativos e discursivos.
Ação 6 – Oficinas com o corpo discente A IES compromete-se as quatro oficinas com os estudantes dos cursos, com explicitação do sistema de
avaliação utilizado e com a apresentação da dinâmica das avaliações, buscando a participação dos alunos
matriculados, privilegiando-se o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
Órgão responsável: CONSEPE, CONCUR, NDE, CAPC
Metas: - reuniões dos órgãos competentes para definição e aprovação das metodologias a serem utilizadas, das
tecnologias de informação e comunicação e das datas de realização das oficinas;
- criação de roteiro do projeto de extensão? Oficinas?
- aprovação das oficinas pelo órgão competente.
DIMENSÃO 2 – Corpo Docente
Ação 7 Na dimensão 2 tem-se um nível de qualidade adequado para uma boa formação dos alunos matriculados
no curso Superior de Ciências Contábeis, porque o curso conta com 11% de professores doutores, 11%
de professores mestres doutorandos, 56% de professores mestres e 22% de professores especialistas.
O corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado de trabalho dentro de suas
respectivas áreas de competências e contribui para fortalecer a qualidade do ensino aplicado.
A IES se compromete a preservar o nível mínimo de 33% do corpo docente em regime de trabalho de
tempo parcial.
DIMENSÃO 3 – Infraestrutura física, especialmente a de ensino e pesquisa, biblioteca, recursos
de informação e comunicação.
Ação 8 A IES se compromete a manter instalações adequadas, com boa iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade, bem como número adequado de alunos por turma e
equipamentos adequados para o perfeito desenvolvimento das atividades acadêmicas.
Ação 9 A IES já disponibiliza de maneira suficiente laboratórios e outros meios de acesso à informática para o
curso de Ciências Contábeis e não deixa de se preocupar com a permanente atualização dos
equipamentos, que estão disponíveis em quantidade suficiente em relação ao número total de usuários.
Os laboratórios de informática apresentam boa acessibilidade e adequada velocidade de acesso à internet
e a IES se compromete a manter a política de atualização de equipamentos e softwares.
Ação 10 A IES se compromete a garantir o acervo da bibliografia básica com no mínimo 3 títulos por unidade
curricular, disponíveis na proporção média de 1 exemplar para a faixa de 10 vagas anuais autorizadas,
além de estar informatizado.
Outras Ações
Ação 10:
A IES deverá reestruturar o corpo docente de modo a garantir um Núcleo Docente Estruturante (NDE)
para o curso, implantado de forma suficiente considerando, em uma análise sistêmica e global, os
aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação PPC.
A partir de janeiro de 2013 a nova grade curricular, elaborada com base nas propostas do NDE, foi
implantada e se encontra no seu segundo ano de atividade. Em janeiro de 2014, ingressou no NDE o
Professor Mestre Antonio de Lima Júnior e o planejamento das atividades no corrente ano letivo prevê
a avaliação e consolidação do PPC; todos os fatos estão descritos em ATAS.
Ação 11:
Para os cursos de bacharelado e licenciatura, a IES deverá garantir mínimo de 30% do corpo docente
com titulação obtida em programa de pós-graduação stricto sensu.
O corpo docente da IES é constituído por 73% de professores com pós-graduação sticto sensu.
Ação 12:
A IES deverá garantir mínimo de 33% do corpo docente com regime de trabalho parcial ou integral.
O regime de trabalho dos profissionais docentes é por hora-aula, com destaque para as atividades de
coordenação com 8 horas-aula semanais, como adicional de função
Ação 13:
A IES deverá garantir que um contingente maior que 40% do corpo docente previsto/efetivo possua
experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior) de, pelo menos, 2 anos para
bacharelados e licenciaturas ou 3 anos para cursos superiores de tecnologia.
Os profissionais docentes exercem, predominantemente, atividades profissionais, além das atividades
acadêmicas. A contratação de profissionais docentes por hora-aula, mencionada na Ação 12, é
consistente com a necessidade de colocar, em sala de aula, profissionais com experiência específica,
uma exigência para os cursos de Ciências Contábeis. É preciso destacar, ainda, que 90% dos professores
do curso de Ciências Contábeis possuem experiência profissional acima de 3 anos, compatíveis com as
disciplinas que lecionam.
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EM REUNIÃO DA CPA
Potencialidades:
Faculdade bem conceituada
Preço
Localidade/Fácil acesso
Tradição
Metodologia da média (p1, p2, Multi, Sub. apenas uma)
Fragilidades:
Professores arrogantes / desmotivados / fracos
Aulas com péssimo nível de qualidade
Não cumprem o conteúdo programático
Avaliações não retrata o que foi aprendido em sala de aula
Falta de organização
Falta de pontualidade dos professores em postar as notas
Grade de matérias mal desenvolvidas
Ausência de aulas práticas em sistemas (declaração de imposto de renda e etc) nas aulas porque
nem todo mundo tem disponibilidade de ir antes do horário/ Falta de infraestrutura e apoio para
aulas práticas (não só questão de declaração de IR, mas aprender a mexer em um SPED,
declaração de PIS/COFINS, emissão e cod. de DARFs)
DPs inúteis (parecem ser apenas para ganhar dinheiro)
Falta de planejamento e administração de grades, equipe de professores e provas
Aulas desinteressantes onde em uma semana só vale a pena ir em um ou dois dias
Demora para adaptação da grade em relação ao mundo atual (ex: Ter uma aula de CPC na
semana, sendo que futuramente toda a contabilidade terá base nisso... Este assunto deveria ser
abordado desde o primeiro semestre junto com a contabilidade básica)
Acesso à internet;
Laboratório: apenas um disponível e horário limitado somente a partir 17h30;
Biblioteca: Acervo de livros deveria ser melhor
A média 5 / deveria ser pelo menos 6.
Sugestões de melhoria
Aumentar a nota para aprovação desde que possa ser utilizado o material de estudo de
cada aluno, ou seja, com consulta;
Fazer trabalhos voltados à prática, ou seja, análise de balanço, um valuation, análise de
crédito etc.;
Fazer uma reciclagem de metodologia com os professores e verificar quais deveriam
continuar e quais deveriam ser dispensados;
Voltar a abrir uma atlética ou algo do gênero, para estimular o aluno a querer ter uma
postura mais ativa em relação à faculdade;
Para as próximas gerações (já que a nossa “está ferrada”), fazer um acompanhamento
melhor e atualização mais rápida de assuntos que se tornam pertinentes para o curso (no nosso caso
ciências contábeis) para preparar melhor o aluno para o mercado após o término da faculdade;
Outros Comentários
A estrutura está à beira de um precipício, no próximo ano teremos ENADE e com a qualidade dos
professores/aulas, não vemos possibilidades de grandes resultados.
Embora a faculdade tenha tradição, este período de ausência em propagandas, divulgação de modo
geral a colocou muito fora de sua história.
Pessoal de apoio (secretaria e afins) sem nenhum preparo, pouco se importando com as necessidades
dos alunos.Com a saída do Arnaldo criaram um vazio na comunicação interna.A estrutura física é
boa, mas se não for bem trabalhada tende a ruir em breve.
CURSO DE DIREITO17
CPA – 2014
I – PREÂMBULO
O Curso de Direito das Faculdades Integradas “Campos Salles”, no período de 25 a
27 de agosto transato, recebeu a visita dos Avaliadores do MEC – Professores Antônio Valdeci Nobles
e Robervani Perin do Prado.
A visita teve por finalidade a Renovação de Reconhecimento do Curso, cujo
resultado foi a atribuição do conceito final 3 (três).
À guisa de informação, transcrevem-se as manifestações finais dos Avaliadores:
DISPOSIÇÕES LEGAIS
1) O Projeto Pedagógico do Curso de Direito da Faculdade Campos Salles, é
coerente comas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN).
4.2) A Educação das Relações Étnico-Raciais e o tratamento de temáticas e questões
que tangem aos afro descendentes integram o currículo do curso, fazendo parte de
atividades multidisciplinares e constando diretamente em disciplinas (Antropologia
Jurídica e Direito da Sociodiversidade no 9º período), prevista para os ingressantes
a partir de 2011).
4.3) Todo o corpo docente apresenta titulação em nível de pós-graduação, sendo 94,
45% stricto sensu e 5.55% lato sensu. Em suma, somente um professor é especialista
e os demais são mestres ou doutores.
4.4) O NDE é formado por cinco professores, todos com graduação em Direito,
sendo 1 doutor e 4 mestres; três com regime parcial e dois horistas, todavia, os
horistas conta com carga horária alocada para participar do NDE.
4.7) o Curso atende a carga horária mínima em horas, que de acordo com o PPC é
de 3.787 horas/relógio.
4.8) O tempo de integralização do currículo de Bacharelado em Direito ofertado pela
IES atende as resolução correspondentes, porque prevê o mínimo de 10(dez) e o
máximo de 16(dezesseis) semestre para sobredita integralização.
17 O Curso de Direito trocou o seu Coordenador no final do ano de 2014, sendo que o atual coordenador, Prof.
Leonardo Pires Merino, só conseguiu enviar este breve Relatório até o presente momento. Está providenciando a
avaliação dos demais dados conforme o modelo enviado.
4.9) As condições de acessibilidade para portadores de deficiência e/ou mobilidade
reduzida são muito boas.
4.10) O PPC contempla a disciplina de libras na estrutura curricular como disciplina
optativa.
4.12) As informações acadêmicas exigidas pela legislação vigente estão
disponibilizadas de modo virtual (de modo impresso se verificou tal providência na
Secretaria Acadêmica).
4.13) O curso contempla na matriz curricular e nas atividades pedagógicas inerentes
a integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal,
contínuo e permanente.
CONSIDERAÇÃOES FINAIS DA COMISSÃO DE AVALIDADORES.
A comissão, composta pelos professores Robervani Pierin do Prado( Coordenador
Responsável) e Antonio Valdeci Nobles, tendo realizado as devidas análises e
considerações sobre cada uma das três dimensões avaliadas e os requisitos legais,
todas integrantes deste relatório, atribuiu, em consequência, os seguintes conceitos
por Dimensão:
Dimensão 1: conceito: 3,8( três inteiros e oito décimos)
Dimensão 2: conceito: 3, 4(três inteiros e quatro décimos)
Dimensão 3: conceito: 3, 1(três inteiros e um décimo)
Em razão do acima exposto e considerando ainda os referenciais de qualidade
dispostos na legislação vigente, nas diretrizes da Comissão Nacional de Avaliação
da Educação Superior (CONAES) e no presente instrumento de avaliação, o Curso
de Direito (Bacharelado presencial) das Faculdades Integradas “Campos Salles”,
situada na cidade de São Paulo, SP, apresenta um perfil SUFICIENTE, obtendo o
conceito fina 3 (três).
II- DA SEMANA JURÍDICA
No período de 10 a 12 de setembro transato, o Curso de Direito realizou sua
tradicional Semana Jurídica com Palestras das seguintes autoridades da área jurídica:
10/09/2014 – O Novo Código de Processo Civil- Prof. Ms. Ricardo Raboneze.
Mestre em Direito. Professor de Direito Processual Civil. Advogado Militante.
11/092014 - Marco Civil da Internet – Palestrante: Dr.Fernando de Pinho Barreira.
Perito Criminal Forense e Especialista em Direito Eletrônico.
12/09/2014 – A Prática do Tribunal do Júri – Palestrante: Dr. Gabira Junior.
Advogado Criminalista e Professor de Direito Penal e Processual Penal.Especialista
no Tribunal do Júri.
Os alunos do Curso de Direito participaram ativamente das Palestras, juntamente
com seus professores. Registrando-se, também, a presença dos alunos do Curso de Sistemas de
Informação na Palestra sobre o Marco Civil da Internet.
III- DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Em 22 de setembro transato, início da avaliação P1, foi realizada a Autoavaliação
Docente do Curso de Direito das Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Dela participaram dezesseis professores, tendo 345 indicações para o item sempre;
119 indicações para o item frequentemente; 12 indicações para o item ocasionalmente; 4 indicações para
o item raramente, e nenhuma indicação para o item nunca, totalizando 480 indicações. Ou seja:
SEMPRE FRENQUENTEMENTE OCASIONALMENTE RARAMENTE NUNCA
71,87% 24,79% 2,5% 0,83% 0
Em 7 de outubro transato foi realizada a Auto avaliação Discente, estando em fase de análise
dos resultados obtidos, bem como o percentual de alunos que participaram da avaliação (o Curso de
Direito tem aproximadamente 136 alunos).
IV – DAS CONCLUSÕES
O Curso de Direito deixou de analisar os resultados da Avaliação das Condições de
Aprendizagem pelos Alunos (Instituição, Cursos e Professores)-2014, e Perfil Docente pelo Aluno –
2014, uma vez que as referidas avaliações são feitas por meio de INTERNET, estando a cargo da
Secretaria Geral – que, posteriormente, envia os dados para o conhecimento e ponderações do
Coordenador do Curso de Direito.
São Paulo, 13 de março de 2014.
Prof. Ms. Leonardo Pires Merino
Coordenador do Curso de Direito
CURSO DE PEDAGOGIA – 2014
CPA
I-Categoria - Organização didático-pedagógica
1.
Administração
Acadêmica:
Coordenação de Curso: Profa. Ms. Luci Ana Santos da Cunha
Núcleo Docente Estruturante:
Prof.ª. Ms. Luci Ana Santos da Cunha – Coordenadora Geral
Prof. Dr. Antonio Reis
Prof.ª. Dra. Giselli Novelli
Prof.ª. Dra. Maria de Fátima Ramos Andrade
Prof. Ms. Fabio Cristiano de Moraes
2. Projeto
Pedagógico do
Curso:
a) Concepção: Adotamos a concepção da Pedagogia como uma ciência da educação, de
natureza política e relativa à práxis social e o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia
das Faculdades Integradas “Campos Salles” (FICS) visa adequar-se às demandas
educacionais emergentes no contexto nacional e local (cidade de São Paulo e entorno) e
normativas constantes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) e nas
Diretrizes Curriculares Nacionais, de acordo com as orientações dos Pareceres CNE/CP
n. 5/2005 e Parecer CNE/CP n. 3/2006, como também da Resolução CNE/CP n. 1, de 15
de maio de 2006.
b) Finalidades: Formar um profissional crítico e reflexivo, pesquisador de sua
própria prática docente, capaz de diagnosticar problemas e apresentar soluções no
campo da educação escolar, não escolar e popular, de modo a garantir o desenvolvimento
de múltiplas competências e saberes necessários à atuação profissional do pedagogo.
c) Objetivo Geral: A formação inicial de professores para atuar no magistério da
Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Regular e EJA) e na
organização e Gestão de Sistemas e Instituições de Ensino.
d) Currículo: A partir da necessidade de engendrar a união entre teoria e prática na
educação, concluímos ser necessário repensar e transformar nossa ação pedagógica na
instituição por meio da implantação de nova da matriz curricular pedagógica e de nova
grade curricular, que passou a vigorar a partir do ano letivo de 2013. Esta nova matriz foi
construída sob dois eixos: o primeiro, a matriz deve revestir e dar sentido à investigação
didática, com expressão máxima nos estágios e no Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC); e o segundo, a nova matriz deve respeitar e possibilitar a interdisciplinaridade.
Buscando envolver todos os agentes na construção da identidade do curso e a partir destas
ideias, se passou a um outro olhar sobre as práticas pedagógicas e os encaminhamentos
dos TCC’s. De algum modo, as discussões com relação ao desdobramento da teoria na
prática e da nova matriz, fundamentada sob estes dois eixos, levaram a pensar o segundo
semestre como um tempo de experimento de novos horizontes e de repensar as práticas
já arraigadas em nosso cotidiano. O Curso de Pedagogia é semestral, com a duração de 6
(seis) semestres. Seu currículo contempla, nos 1º. e 2º. semestres disciplinas ligadas às
áreas de fundamentos educacionais: Sociologia da Educação, Fundamentos
Socioculturais da Educação, História da Educação, História da Educação Brasileira,
Filosofia Geral, Filosofia da Educação, Psicologia Geral, Psicologia da Educação
(Aprendizagem e Desenvolvimento), Fundamentos da Didática, Teorias e Práticas de
Currículo, Fundamentos e Práticas Educativas na Alfabetização, Alfabetização e
Letramento no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, Educação e
Comunicação, Leitura e Produção de Textos, Educação Inclusiva e Diversidade,
Multiculturalismo nas Relações Escolares, Metodologia de Estudo e Trabalho Acadêmico
e Princípios da Investigação Didática. No terceiro e quarto semestres, o Curso privilegia
os conhecimentos e habilidades necessárias à atuação docente na Educação Infantil, bem
como Princípios de Gestão Democrática e Organização Escolar: Investigação Didática,
Metodologia da Pesquisa em Educação, Fundamentos da Didática na Educação Infantil,
Didática aplicada à Educação Infantil, Linguagens Artísticas na Educação Infantil,
Educação Infantil: Corpo e Arte, Ciências da Natureza na Educação Infantil, Conceitos
Matemáticos na Educação Infantil, Cultura da Infância e Sociedade na Educação Infantil,
Cultura da Infância e Ludicidade, Comunicação e Expressão na Educação Infantil,
Literatura Infanto-Juvenil, Princípios de Gestão Educacional, Política e Organização da
Educação no Brasil, Tecnologias da Informação e Comunicação e Tecnologias da
Informação e Comunicação nas Práticas Educativas. No quinto e sexto semestres são
trabalhados os conhecimentos e metodologias necessárias à docência no 1o. Ciclo do
Ensino Fundamental: Didática dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Didática e
prática de ensino aplicada aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Alfabetização e
letramento no Ensino Fundamental e na EJA, Metodologia da Língua Portuguesa do
Ensino Fundamental, Metodologia de História do Ensino Fundamental, Metodologia de
Geografia do Ensino Fundamental, Metodologia de Ciências do Ensino Fundamental,
Metodologia de Matemática do Ensino Fundamental, Políticas Públicas e Gestão
Educacional, Gestão e Práticas do Trabalho Pedagógico, Pesquisa e TCC, Avaliação
Educacional, Práticas Avaliativas e Libras – Introdução à Língua Brasileira de Sinais.. As
disciplinas compõem 2400 horas de trabalho escolar presencial. O Currículo contempla,
ainda, 300 horas de Estágio Curricular Supervisionado, 400 horas de Atividades Práticas
Complementares de Formação e 120 horas de Atividades Teórico-Práticas de
Aprofundamento, que correspondem à elaboração do trabalho de curso.
e) Avaliação: A aprovação no curso requer média final igual ou superior a 5.0 e
frequência igual ou superior a 75% em cada semestre letivo. São previstas duas avaliações
(P1 e P2) em cada semestre, dentro de um calendário oficial da instituição, mas os
professores se utilizam também de outros meios para avaliar o desempenho dos alunos.
f) Avaliação Multidisciplinar: Realizada desde 2002, com 50 questões objetivas. Cada
questão é analisada por assunto e os percentuais de acertos divulgados aos professores
para discussão com seus alunos, e possível rearticulação com os temas desenvolvidos em
cada disciplina. Os alunos recebem um estímulo na média dos dois semestres, de acordo
com tabela de acertos proporcional a cada semestre (de 0 a 2 pontos). Esta avaliação tem
como princípios básicos: 1.Pensar em um ensino capaz de observar, intervir e construir
um percurso de informação, formação e transformação, de forma a incorporar, com
pertinência, novos procedimentos, inovações e perspectivas, que propiciem a mais eficaz
circulação de ideias, projetos, programas e publicações;2.Refletir que a avaliação
multidisciplinar (assim como qualquer outra avaliação) não pode ser analisada em si
mesma, mas como componente de um sistema de ação, que procura avançar e se apropriar
de inovações no enfrentamento dos desafios;3.Compreender que a avaliação norteia a
construção/reconstrução do projeto educativo do curso, na medida em que esteja apta a
promover a formação da equipe docente.
3. Atividades
Acadêmicas
articuladas à
Formação:
a) Prática Profissional: 85% dos alunos revelam que o curso atualmente oferece
Atividades Práticas na quantidade e frequência necessárias. As estratégias predominantes
dos docentes são aulas expositivas combinadas com trabalhos em grupo, oficinas e aulas
práticas. Os alunos mencionam, ainda que seus professores utilizam, sobretudo, filmes,
vídeos, slides, data show e documentários para implementar o projeto curricular,
otimizando e dinamizando as aulas. Merece destaque as visitações às unidades escolares,
acompanhados pelo docente e pela coordenação do curso.
b) Estágio: Na nova matriz curricular busca-se transformar o estágio em um processo de
investigação didática, engendrando uma práxis pedagógica que articule o TCC e o estágio,
articulados à formação acadêmica. O estágio curricular supervisionado tem duração de
300 horas, distribuídas ao longo dos três anos do curso, realizadas em escolas públicas
estaduais e municipais e em instituições privadas devidamente autorizadas. O conteúdo
dos estágios é supervisionado pelos professores de Didática através de Relatórios
detalhados das atividades realizadas nas escolas, com Plano Específico para cada semestre
letivo.
c) Atividades Práticas Complementares de Formação: são realizadas 400 horas de
atividades de natureza cultural, enriquecimento curricular e aproveitamento de estudos
extracurriculares. O acompanhamento e controle dessas atividades é realizado por
docente especificamente designado para tal. A Instituição oferece também cursos
extracurriculares, como Alfabetização e Letramento: fundamentos teóricos e práticos,
Revisão textual: coesão e coerência, ortografia, pontuação e gramática, Gêneros literários,
Informática sem mistérios, Literatura Infantil e Formação do Imaginário da Criança,
Música e Movimento e Contação de Histórias. São divulgados eventos gratuitos em
museus, teatros, sessões especiais de cinema e outras atividades envolvendo cultura e arte,
oferecidas no Tendal da Lapa e nos diferentes CEUs (Centro Educacional Unificado) da
cidade de São Paulo. Neste ano letivo também foram oferecidas: - atividades de Estudo
do Meio, na cidade de Santos e nos arredores da faculdade; - foi realizado Seminário
Intersecretarial de Redes de Proteção Social, em parceria com as secretarias Estadual e
Municipal de Educação e a OAB Lapa; - Monitorias nas Assembleias das crianças e
jovens que realizaram a Avaliação do ECA, em parceria com CRAS e Subprefeitura da
Lapa.
d) Atividades Teórico-práticas de Aprofundamento: com a carga horária de 120 horas,
correspondem à elaboração do trabalho de curso. Os alunos na grade em transição
iniciaram seus projetos no primeiro ano, com acompanhamento do professor de Pesquisa
Educacional; a sequência do projeto tem sido acompanhada por professores que tenham
afinidade com os temas de pesquisa propostos pelos alunos. Na disciplina de Pesquisa em
Educação, ministrada nos quinto e sexto semestres, o acompanhamento e avaliação dos
TC estarão na responsabilidade do professor de Pesquisa, auxiliado pelos demais docentes
quanto aos estudos teóricos.
4. ENADE Os alunos do curso de Pedagogia foram avaliados pelo ENADE em 2014, e o conceito
obtido ainda não foi divulgado. No ENADE de 2011 recebeu nota 3 (de 1 a 5). O IDD
(Indicador de Diferença Entre os Desempenhos Observado e Esperado) apresentou o
resultado 4 (de 1 a 5).
II. Categoria II – Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico-Administrativo
4. Corpo
Docente:
Perfil Docente: O corpo docente do curso de Pedagogia é composto por 19 professores,
dos quais nove são doutores, dois são doutorandos e 08 são mestres. Cada professor é
avaliado pelos alunos em relação a 6 quesitos: Planejamento, Conteúdos, Procedimentos
Utilizados, Avaliação, Relações Humanas e Relações Administrativas, num total de 20
itens. Em uma escala (de escore de 1 a 5), 99,8% dos professores receberam notas acima
de 4, ou seja, o corpo docente foi muito bem avaliado pelos alunos. Os resultados
descritivos da avaliação são entregues a cada docente com o propósito de favorecer a cada
um situar-se quanto às suas fragilidades e pontos fortes, na ótica de seus respectivos
alunos e classes. Dessa análise, observamos primeiramente que as potencialidades do
corpo docente são: assiduidade e pontualidade; cuidado ao elaborar as avaliações;
divulgação sistemática de resultados. Todos demonstram segurança tanto nas estratégias,
quanto no desenvolvimento de seus conteúdos que, por sua vez, são significativos para as
respectivas áreas de estudo; a maioria dos professores leva em conta os pré-requisitos
para aprendizagem, bem como a iniciativa e participação dos alunos; demonstram estar
interessados no aprendizado dos mesmos, estimulam o desenvolvimento dos valores
humanos na profissão. Quanto às fragilidades, foram apontadas pelos alunos:
- tempo disponível para desenvolvimento de conteúdos e realização de trabalhos –
problema para o qual o conjunto dos docentes já adotou providências;
- nível e ritmo de desenvolvimento dos alunos – devido à heterogeneidade de composição
das turmas, que contam com egressos da educação básica que trazem as dificuldades de
escolarização presentes neste nível de ensino (sistema de aprovação automática e falta de
acompanhamento aos alunos com dificuldades de aprendizagem).
A Coordenação tem se reunido com os professores para que sejam adotados os
procedimentos pertinentes a partir do próximo período letivo e para a necessária
orientação/sensibilização. O plano geral de atividades atualmente é divulgado no site da
Faculdade e a programação dia/dia tem sido norma geral cumprida totalmente entre os
docentes da Pedagogia.
Atualização profissional - A instituição viabiliza a participação em congressos,
simpósios e fóruns profissionais e educacionais, solicitando informação prévia sobre a
participação e atividade de suporte aos alunos durante a ausência do professor para
participar de tais atividades.
Condições para atendimento extraclasse: Alunos em dependência assistida, com
adaptações, DP de estágio ou com dificuldades específicas são atendidos nos intervalos
ou nas pré-aulas, pelos docentes responsáveis pelas disciplinas objetos de Dp e /ou
Adaptação.
Reuniões pedagógicas: o Curso de Pedagogia participa das reuniões do Consepe
realizadas em janeiro, julho e ao final do ano letivo. Os problemas específicos do curso
são discutidos nas mesmas datas, em espaços horários específicos (Reuniões do Concur).
Ao longo do ano, a Coordenação reúne-se com os professores em pequenos grupos, nas
pré ou pós-aulas, de acordo com as necessidades e para acompanhamento dos planos de
ensino. Os docentes são convocados e/ou convidados ordinariamente via e-mail.
2.Corpo
Discente:
Perfil discente: O aluno FICS de Pedagogia entende que tem uma boa (53%) ou excelente
(42%) integração com os demais colegas. Nosso aluno estuda de uma a duas horas por
semana, excetuando-se as horas de aula (44% do total) ou de três a cinco horas por semana
(cerca de 27%). Cerca de 57% dos alunos tem frequência em torno de 90% às aulas, índice
que se mantêm semelhante ao ano anterior. A maioria dos alunos (87 %) chegam no
horários das aulas, 9% chegam antes do horário e 4% tem se atrasado mais de 15 minutos,
revelando crescentes dificuldades de deslocamento entre as áreas periféricas e a
Faculdade. Os alunos apresentam boa e satisfatória participação nas aulas (93%).
Nenhum aluno relatou apresentar elevada dificuldade para acompanhar o curso. A maioria
situa-se na pequena ou média dificuldade. Quanto às habilidades adquiridas, os alunos
apontam em primeiro lugar o trabalho em grupo e secundariamente a comunicação
escrita. Nosso aluno relaciona o conteúdo das disciplinas com experiências vividas na
maioria das disciplinas, esclarece suas dúvidas com os professores e quando falta, toma
providências para ficar a par do ocorrido nas aulas. O número de alunos sem computador
permanece em torno de 10% (9,3%). A grande maioria utiliza a rede de internet ou
livrarias físicas para pesquisa e trabalhos escolares, com percentual que tem crescido ano
a ano (quase 78%). A Internet é o meio mais utilizado para atualização pelos alunos
(55%), seguido de perto pela televisão (25%), jornais e revistas (20%). 60% dos alunos
trabalha em tempo integral (40 horas semanais ou mais). 10% das alunas não exercem
atividade remunerada. Os demais se dividem em trabalhos que vão de 20 a 30 horas
semanais. Concluído o curso, 37 % dos alunos pretendem prestar concurso público na
área educacional. 64% já atuam na área ou buscam emprego no campo educacional, aí
pretendendo permanecer. Apenas 1% desejam atuar em outra área profissional.
3.Corpo
Técnico-
Administrativo:
O atendimento dos funcionários de apoio é aprovado plenamente pela grande maioria
dos alunos (mais de 96% de adequação às expectativas).
O grau de satisfação observado entre os docentes foi de 97,4%, que avaliaram os
funcionários de apoio, Secretaria e Coordenação do curso.
III. Categoria – Instalações Físicas
3. Biblioteca:
O horário de atendimento da biblioteca é aprovado plena ou parcialmente por cerca de
80% dos alunos. Ao serem questionados quanto a biblioteca, 93% dos docentes
responderam que o acervo, referente a seu curso, é atualizado, para 7% o acervo não é
atualizado. Ainda sobre a biblioteca, 89% responderam que o número de exemplares
disponíveis na biblioteca atende de alguma forma aos alunos do curso e 11% entendem
que o número de exemplares é insuficiente. Perguntados se o acervo bibliográfico
contempla a bibliografia básica e complementar de sua área de estudos, 85% dos docentes
responderam que contempla plenamente; para 15% contempla de forma precária. Quanto
ao horário de funcionamento da biblioteca, a unanimidade dos docentes respondeu ser
plenamente satisfatório. Também a grande maioria dos professores, 90% entenderam que
as instalações atendem plenamente às necessidades de pesquisa e, apenas, 10%
responderam que as instalações atendem parcialmente.
4. Instalações
especiais e
laboratórios:
Acesso e utilização de recursos de Informática e multimeios:
A instituição dispunha de dois laboratórios: o primeiro, localizado no térreo (Prédio
Semeador) com 40 máquinas e o segundo, no sexto andar do prédio Augusto Guzzo,
com 60 máquinas, ambos com acesso livre à Internet (banda larga). Este segundo foi
desativado em 2014. No laboratório do térreo os alunos do período matutino
compartilham o espaço/equipamentos com os alunos do colégio. No período noturno, o
laboratório é utilizado livremente pelos alunos, a não ser que o espaço seja requisitado
previamente por algum professor para aula prática. A Instituição mantém funcionários
de apoio (professores de informática e monitores) em todos os períodos letivo, inclusive
aos sábados. Para o curso de Pedagogia é oferecido gratuitamente curso de extensão em
Informática para iniciantes, fora do horário de aulas, cujas horas são computadas,
inclusive, para crédito em Atividades Complementares.
Cerca de 92% dos docentes acredita que o acesso aos laboratórios é pleno. O mesmo se
observa em relação aos recursos de multimeios (computadores, Datashow, microfones).
Auditórios: As Faculdades dispõem de três auditórios para palestras, exibição de filmes e
eventos extraclasse, os quais são aprovados por 92% dos docentes, tanto pela qualidade
do espaço, conforto e utilização dos equipamentos.
O site da instituição é utilizado para consultas e comunicados aos alunos, mas a
comunicação via e-mail é a prática mais usual entre docentes e discentes, através do e-
mail de cada classe.
Quanto à infraestrutura física, material e de manutenção da instituição, é aprovada por
85% dos docentes e por 90% dos alunos. As instalações, higiene, limpeza e conservação
de todos os espaços são um diferencial não apenas no prédio ocupado pela Pedagogia,
como nos demais.
CONCLUSÃO:
Dificultadores:
Alunos com dificuldade com a compreensão de textos (português).
A dificuldade dos alunos de assumirem postura acadêmica.
Equipamentos quebrados: ventilador, bebedouro, computadores, datashows.
Comunicação “não oficial” pelos corredores, criando situações desnecessárias e
embaraçosas dentro e fora da sala de aula.
Adaptações e DPs realizadas de forma “assistida”, sem remuneração dos docentes.
Falta de informação institucional sobre situação real da faculdade. Falta de
transparência.
Atrasos nos pagamentos.
Facilitadores:
Didática dos professores.
Autonomia e confiança no trabalho docente.
Disponibilidade de livros na biblioteca.
Benefícios como PROUNI e FIES.
Acompanhamento e organização da coordenação e dos funcionários do curso.
Atendimento realizado pelos monitores e representantes de sala.
Organizações periódicas do trabalho pedagógico interdisciplinar, com a coordenação do
curso.
Sugestões:
Reuniões pedagógicas mensais, remuneradas.
Disponibilização de tempo e remuneração para acompanhamento das Adaptações e Dps,
TCC e estágio supervisionado.
Melhorar recursos tecnológicos, ampliando quantidade e qualidade.
Estabelecer relação de confiança entre a instituição e o corpo docente.
PEDAGOGIA (2014)
CPA
Quadro – Síntese das fragilidades/potencialidades e estratégias
Fragilidades Potencialidades Estratégias Proposições e/ou
Observações -Necessidade de adequação
do Projeto Pedagógico, para
compatibilidade com o
atendimento à demanda dos
alunos ingressantes e do perfil
docente e das demandas do
mercado de trabalho,
notadamente as escolas
públicas.
- Empenho, participação dos
docentes na busca de adequação
do perfil do aluno às propostas
dos contextos.
-Alteração de matrizes
curriculares, trazendo,
também, maiores subsídios ao
ENADE.
-Suporte da Coordenação da
CPA aos cursos,
coordenadores, docentes e
alunos que seriam avaliados
pelo ENADE em 2014,
através de acompanhamentos,
reuniões e palestras.
- Acompanhamento
mais próximo e intenso
dos alunos que fariam o
ENADE.
-Nível e ritmo de
desenvolvimento dos alunos –
devido à heterogeneidade de
composição das turmas, que
contam com egressos da
educação básica que trazem as
dificuldades de escolarização
presentes neste nível de
ensino (sistema de aprovação
automática e falta de
acompanhamento aos alunos
com dificuldades de
aprendizagem). Tal
configuração podendo
inclusive incidir sobre os
resultados do ENADE 2014.
-Insistir em programas e
atividades de nivelamentos,
através de múltiplas
possibilidades e linguagens.
-Liberdade aos docentes na
construção do planejamento
dos cursos.
- A renovação do
planejamento em direção a
estudos teóricos sobre a
prática de sala de aula, da
organização do espaço
escolar.
- O repertório dos nossos
alunos têm se ampliado pelo
fato de os colegas trabalharem
diferentes situações-problema
e solicitarem leituras
frequentes de diferentes
gêneros textuais.
- Atividades de cinema, peças
teatrais, breves trabalhos
realizados em sala e que
mostram presença e
importância da
intertextualidade para ampliar
o entendimento acerca de
determinado “objeto”.
- Há como estratégia do curso
a possibilidade em acolher
pessoas com um alto índice de
dificuldade para estudar.
Nesse sentido há o resgate
desses sujeitos.
- As disciplinas estão inter-
relacionadas e os alunos
conseguem estabelecer essas
relações, criando novos
conhecimentos a partir do
exposto.
-Houve um maior
investimento em
atividades que
envolvessem outras
linguagens, como
teatro, música, cinema,
dança, visando a
melhoria da qualidade
da formação do futuro
docente.
- Atividades de cinema, peças
teatrais, breves trabalhos
realizados em sala e que
mostram presença e
importância da
intertextualidade para ampliar
o entendimento acerca de
determinado “objeto”.
- Cada vez mais os alunos
conseguem realizar análise de
contexto (histórico, cultural,
político, econômico),
relacionando o macro e micro
das políticas educacionais.
- Atualidade (do ponto de
vista do avanço das ciências
ligadas à educação) dos
conteúdos trabalhados.
-Ausência de remuneração
adequada, compondo carga
horária do docente, atividades
como acompanhamento do
TCCs, DPs Assistidas e
Adaptação, Atividade
Complementar de Formação e
Estágio Supervisionado.
- Apesar da ausência de
remuneração adequada,
professores elaboraram bons
planos e manuais para a
realização destas atividades e na
medida do possível, atenderam
os alunos.
-Elaboração de orientações
detalhadas através de
"Manuais” e “Planos” de
orientação e realização.
-Manuais e planos
analisados e adequados
com os alunos, visando
melhorar qualidade de
atendimento.
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Administração Acadêmica
Coordenação do curso: Prof. Ms. Galvez Gonçalves
Prof. Esp. Carlos Antonio José Oliviero
Núcleo Docente Estruturante: Prof. Dr. Aristides Gomes Sobral
Prof. Esp. Carlos Antonio José Oliviero
Prof. Ms. Galvez Gonçalvez
Prof. Ms. Gilmar Jonas Deghi
Prof. Dr. Maria Emília Gomes Sobral
Projeto Pedagógico do Curso
Prólogo
O Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação das Faculdades Integradas “Campos Salles”
foi reelaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Sistemas de Informação entre agosto de
2014 e março de 2015. Trata-se de trabalho coletivo que atende aos princípios insculpidos na Lei n°.
9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), entre eles, a gestão democrática do ensino
e a possibilidade de participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica.
Com efeito, o Projeto Pedagógico é uma proposta de trabalho que descreve um conjunto de capacidades
a serem desenvolvidas segundo o perfil do ingressante, os referenciais a eles associados e a metodologia
a ser adotada para a consecução dos objetivos propostos.
O trabalho do Núcleo Docente Estruturante deve-se ao fato de que o PPC original foi elaborado no início
de 1999 para a finalidade de requerimento de autorização de funcionamento do curso de Sistemas de
Informação. Embora tivesse sido parcialmente alterado em 2006 e 2012, fazia-se necessária a sua revisão,
levando em conta o relatório de avaliação da IES para a Renovação de Reconhecimento de Curso protocolo
nº 201217207 e código de avaliação nº 107094 finalizado em 30/04/2014 e ao atendimento à diligência
Processo e-MEC 201217207 (ANEXO 1)
Objetivos
A computação faz parte do dia-a-dia de todas as empresas, tanto do setor público quanto do privado, de
qualquer porte. As necessidades específicas de cada corporação, que precisam cada vez mais de um
diferencial para se destacar em meio à concorrência, exigem do profissional dessa área inovação e
criatividade.
Por se tratar de uma área abrangente, a Diretoria de Educação da Sociedade Brasileira de Computação
(SBC) dividiu os cursos de bacharelado na área da Computação em três, sendo os dois primeiros
Bacharelados em Ciências da Computação e Engenharia da Computação. Neles, os alunos têm uma forte
base científica e tecnológica, para que possam promover o desenvolvimento científico, continuando suas
atividades na pesquisa, ou promover o desenvolvimento tecnológico, aplicando os conhecimentos
científicos na prática.
Segundo o Currículo de Referência da SBC, o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação visa a
formação de profissionais da área de Computação e Informática para atuação em pesquisa, gestão,
desenvolvimento, uso e avaliação de tecnologias de informação aplicadas nas organizações.
Nesse sentido, o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, por sua natureza interdisciplinar,
busca transmitir ao discente uma formação básica em Computação, Matemática, Teoria dos Sistemas e
Engenharia de Software, sendo complementado por componentes nas áreas de Ciência da Informação,
Administração e Matemática Aplicada. Além de propiciar formação básica em Ciência da Computação,
Matemática e Sistemas de Informação, propicia também formação tecnológica e formação
complementar com ênfase no estudo das organizações, formação humanística e formação suplementar.
Nesse contexto, o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação das Faculdades Integradas “Campos
Salles” tem os seguintes objetivos:
Objetivos Gerais
Formar profissionais capazes de atuar nas organizações para implantar, desenvolver, implementar e
gerenciar a infraestrutura de tecnologia de informação nos níveis organizacional e interorganizacional.
Também intervir na realidade, de forma empreendedora e criativa, ampliando os campos de atuação
profissional, no sentido de desencadear/maximizar processos de desenvolvimento de sistemas de
informação para o desenvolvimento de organizações.
Assim será mais proveitoso prestar serviços especializados na área de tecnologia de informação,
ampliando assim os campos de atuação profissional.
Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do curso são:
a) Formar recursos humanos capacitados para o planejamento, gerenciamento, desenvolvimento
e/ou escolha e aquisição, implantação e manutenção de sistemas de informação;
b) Formar profissionais com uma visão interdisciplinar, capazes de buscar soluções
computacionais complexas para problemas de outras áreas;
c) Formar recursos humanos capacitados a acompanhar os desenvolvimentos teóricos e
tecnológicos recentes e conscientes dos poderes e limitações da computação;
d) Formar profissionais com espírito empreendedor, capazes de identificar carências e se
anteciparem às necessidades do mercado;
e) Formar recursos humanos com uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua
atuação profissional na sociedade;
f) Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional continuado;
g) Formar recursos humanos conhecedores e seguidores dos padrões éticos e morais da área de sua
profissão.
Perfil Profissional do Egresso
O perfil desejado dos egressos do Curso de Sistemas de Informação foi elaborado a partir da concepção
e dos objetivos das Faculdades Integradas “Campos Salles” e do Curso, tendo em vista as peculiaridades
da cidade de São Paulo e a correspondente região metropolitana, o mercado de trabalho, as mudanças
socioeconômicas e tecnológicas e o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
Graduação em Computação (Parecer CNE/CES Nº: 136/2012). Esse perfil também prioriza a formação
de profissionais que:
a) Tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;
b) Sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o
desenvolvimento regional sustentável;
c) Tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e
científica;
d) Atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;
e) Saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência
democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes;
f) Sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.
As organizações contemporâneas fazem parte deste processo de constituição do perfil do egresso e tem
na tecnologia da informação um elemento estratégico, na medida em que as soluções tecnológicas
automatizam processos organizacionais e são fonte de vantagens competitivas através da análise de
cenários, apoio ao processo decisório e definição e implementação de novas estratégias organizacionais.
A preocupação com a coleta, armazenamento, processamento e transmissão da informação cresce em
razão da necessidade de disponibilidade da informação certa, no momento certo, para o tomador de
decisão certo, sendo requisito fundamental para a melhoria contínua da qualidade e competitividade
organizacionais, o que implica em considerar a crescente relevância dos sistemas de informação
baseados em computador.
Seguindo esse contexto, o bacharel, a ser formado pelo curso de Sistemas de Informação das Faculdades
Integradas “Campos Salles”, deverá:
a) Possuir uma sólida formação geral-profissional, pautada por princípios ético-políticos e técnico-
científicos voltados para a complexidade das relações e das demandas humanas e sociais;
b) Entender que a formação profissional é um processo contínuo de construção de competências
que demanda aperfeiçoamento e atualização permanentes;
c) Compreender a profissão como uma forma de inserção e intervenção na sociedade, tendo por
base a comunidade regional;
d) Ter uma atitude crítica, responsável, criativa e respeitosa em relação às questões sociais e
ambientais, com vistas à identificação e à resolução de problemas;
e) Apresentar disponibilidade e competência para o exercício da interdisciplinaridade e para a
atuação em equipes multiprofissionais, resguardada a autonomia profissional;
f) Pensar e aportar o seu conhecimento no conhecimento já disponível, de maneira crítica, pessoal
e consistente;
g) Utilizar os conhecimentos científicos e tecnológicos existentes e disponíveis e de produzir novos
conhecimentos, deles derivando condutas pessoais e profissionais responsáveis, justas e éticas;
h) Possuir capacidade de autoanálise tendo em vista o aprimoramento de seu autoconhecimento e
de suas relações interpessoais.
Considerando a formação técnica, o profissional formado em Sistemas de Informação pelas Faculdades
Integradas “Campos Salles” deverá, ao final do curso, ter desenvolvido competências/habilidades
específicas do profissional de Sistemas de Informação, tais como:
a) Contextualizar a área de Sistemas de Informação em termos históricos, políticos, sociais e
econômicos;
b) Analisar o funcionamento de uma organização, propor e implantar sistemas de informação;
c) Utilizar, adequada e eficazmente, tecnologias de informação na solução de problemas relativos
a domínios de aplicação específicos;
d) Prever/compreender os impactos das novas tecnologias no homem, nas organizações e na
sociedade;
e) Auxiliar os demais profissionais a compreenderem como os sistemas de informação podem
contribuir para as áreas de negócio nas organizações; Participar dos processos de mudança nas
áreas de negócio, com base nas contribuições que os sistemas de informação podem oferecer;
f) Aplicar conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução da área
e contribuindo para a busca de soluções em diferentes setores nas organizações;
g) Interagir com os diversos setores da organização, a fim de conceber, desenvolver, gerenciar e
aprimorar sistemas de tratamento automatizado de informações;
h) Interagir produtivamente com o usuário, mediante seleção e utilização de formas adequadas de
comunicação oral, escrita e gráfica;
i) Assumir postura ética no tratamento e na disponibilização de informações;
j) Relacionar e compatibilizar ferramentas e ambientes computacionais entre si e com os usuários
e respectivas tarefas;
k) Desenvolver projetos de software ergonomicamente concebidos, incorporando, entre outros
aspectos, modelos cognitivos e linguísticos que dão suporte a elementos de usabilidade,
garantindo uma efetiva interface homem-máquina;
l) Identificar e compreender a arquitetura de computadores para otimizar as possibilidades de
desenvolvimento de tarefas afetas à atuação profissional, bem como os respectivos resultados;
m) Conceber, projetar e desenvolver soluções para problemas, por meio da construção de
programas;
n) Aplicar modelos matemáticos no apoio à concepção de soluções para problemas específicos;
o) Selecionar sistemas operacionais em função de suas características e da disponibilidade de
ferramentas, privilegiando o mais adequado;
p) Identificar tecnologias e definir a infraestrutura de redes de computadores necessária para
atender as necessidades da organização;
q) Aplicar modelos de Inteligência Artificial na solução de problemas e na construção de sistemas
interativos amigáveis;
r) Integrar Sistemas de Bancos de Dados às soluções em tecnologia da informação nas
organizações.
Estrutura Curricular
A estrutura curricular do curso de Sistemas de Informação está em sua 4ª edição cuja reformulação de
sua grade teve início em setembro de 2014 e término em dezembro de 2014, entrando em vigor para os
alunos matriculados a partir de 2015. Pequenos ajustes foram feitos em fevereiro de 2015 nas séries
finais do curso.
Justificativa
Em 2011 o curso de Sistemas de Informação participou do ENADE obtendo o conceito faixa 1 e o CPC
2. Com isso, a SERES/MEC abriu o protocolo de compromisso nº 201217207 e o enviou para a IES que
prontamente o aceitou com o objetivo de superar as fragilidades diagnosticadas no curso. Segundo
relatório de avaliação para renovação de reconhecimento de curso, concluído em 30/04/2014, a IES
procurou cumprir o protocolo e o relatou, conforme os prazos estipulados pela SERES/MEC.
Atualmente, o curso conta com um corpo docente de 7 professores e com um corpo discente de 62
alunos, sendo 30 alunos no quinto, 28 alunos no sétimo semestre e 4 alunos cursando disciplinas de
dependência. O curso passou por uma alteração de matriz, antes anual e agora semestral, e os alunos
tiveram a migração da matriz. Ainda, segundo relatório, o curso está buscando um alinhamento com o
mercado e está um pouco desalinhado com as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de
graduação em computação (parecer Nº 136/2012) e, ainda, com as recomendações da Sociedade
Brasileira da Computação (SBC). Contudo, há um comprometimento do corpo docente e dirigente em
acertar as fragilidades para a continuidade do curso, primordial para atender a demanda tecnológica
existente na cidade de São Paulo.
Se, por um lado, o curso está relativamente alinhado com o mercado, por outro, existem algumas
deficiências com relação às diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em
computação. Tal fato exige que a matriz curricular do curso seja ajustada para sanar tais deficiências,
comprovadas pelo baixo resultado obtido no ENADE de 2011 (faixa 1 e CPC 2).
Os aspectos que merecem destaque são os seguintes:
a) Atualmente existem muitas disciplinas com foco em programação;
b) Ausência de algumas disciplinas de formação tecnológica e básica para os cursos de Bacharelado
em Sistemas de Informação estabelecidas pelas diretrizes curriculares nacionais para os cursos
de graduação em computação, como Sistemas de Informação Gerenciais, pesquisa operacional,
Psicologia Aplicada a Sistemas de Informação, Matemática Discreta, probabilidade e estatística,
Gestão de Tecnologia da Informação, Interação Humano-Computador, entre outras;
c) Ausência de disciplinas de formação geral definidas pela portaria Inep Nº 255, de 02 de junho
de 2014, como Gestão Ambiental, Sustentabilidade e Responsabilidade Social;
d) Os discentes do curso trazem muitas dificuldades de formação básica, em especial, em
matemática e língua portuguesa, o que dificulta o estudo. Dessa forma, a matriz curricular
preocupar-se-á com a solução desse problema por meio de disciplinas básicas que propiciem o
nivelamento dos alunos;
e) Readequação da carga horária de determinadas disciplinas e exclusão de outras, para que se use
o tempo de maneira mais eficiente;
f) Destaque da interdisciplinaridade e incentivo à pesquisa, por intermédio de projetos integradores
multidisciplinares desenvolvidos no 3º, 4º, 5º e 6º semestres;
g) Definição de regras mais claras para os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).
Matriz curricular para alunos ingressantes em 2015
A matriz curricular do curso de Sistemas de Informação é composta pelas seguintes disciplinas:
1º SEMESTRE
MATRIZ CURRICULAR A PARTIR DE 2015
Disciplinas/atividades H/A H/R Área de formação H/A
Introdução à Ciência da Computação I 40 33,3
Formação Básica 280 Introdução à Tecnologia Web I 80 66,6
Matemática Básica 80 66,6
Lógica de Programação I 80 66,6
Interação Humano-Computador I 40 33,3 Formação Técnica 40
Comunicação Empresarial 40 33,3 Formação
Complementar 80
Fundamentos de Economia 40 33,3
Subtotal 400 333
Atividades Complementares I 40 40 Formação
Suplementar 40
Total da Série 440 373 440
2º SEMESTRE
MATRIZ CURRICULAR A PARTIR DE 2015
Disciplinas/atividades H/A H/R Área de formação H/A
Introdução à Ciência da Computação II 40 33,3
Formação Básica 280 Introdução à Tecnologia Web II 80 66,6
Matemática Discreta 80 66,6
Lógica de Programação II 80 66,6
Interação Humano-Computador II 40 33,3 Formação Técnica 40
Práticas de Produção de Textos 40 33,3 Formação
Complementar 80
Fundamentos de Administração 40 33,3
Subtotal 400 333 400
Atividades Complementares II 40 40 Formação
Suplementar 40
Total da Série 440 373 440
3º SEMESTRE
MATRIZ CURRICULAR A PARTIR DE 2015
Disciplinas/atividades H/A H/R Área de formação H/A
Probabilidade e Estatística 80 66,6
Formação Básica 320 Linguagem de programação I 80 66,6
Estrutura de Dados I 80 66,6
Arquitetura e organização de Computadores 80 66,6
Metodologia de Pesquisa 40 33,3 Formação
Complementar 80
Sistemas de Informação Gerenciais I 40 33,3
Subtotal 400 333 400
Atividades Complementares III 40 40 Formação
Suplementar 80
Projeto Integrador Multidisciplinar I 40 40
Total da Série 480 413 480
4º SEMESTRE
MATRIZ CURRICULAR A PARTIR DE 2015
Disciplinas/atividades H/A H/R Área de formação H/A
Pesquisa Operacional 40 33,3
Formação Básica 280 Linguagem de programação II 80 66,6
Estrutura de dados II 80 66,6
Introdução à engenharia de software 80 66,6
Gestão de projetos 80 66,6 Formação
Complementar 120
Sistemas de Informação Gerenciais II 40 33,3
Subtotal 400 333 400
Atividades Complementares IV 40 40 Formação
Suplementar 80
Projeto Integrador Multidisciplinar II 40 40
Total da Série 480 413 480
5º SEMESTRE
MATRIZ CURRICULAR A PARTIR DE 2015
Disciplinas/atividades H/A H/R Área de formação H/A
Linguagem de Programação III 80 66,6 Formação Básica 80
Empreendedorismo I 40 33,3 Formação
Complementar 80
Princípios de contabilidade 40 33,3
Sistemas operacionais I 40 33,3
Formação Técnica 200 Análise e projetos I 80 66,6
Banco de Dados I 80 66,6
Filosofia e Ética das Organizações 40 33,3 Formação
Humanística 40
Subtotal 400 333 400
Projeto Integrador Multidisciplinar III 40 40 Formação
Suplementar 40
Total da Série 440 373 440
6º SEMESTRE
MATRIZ CURRICULAR A PARTIR DE 2015
Disciplinas/atividades H/A H/R Área de formação H/A
Linguagem de Programação IV 80 66,6 Formação Básica 80
Empreendedorismo II 40 33,3 Formação
Complementar 40
Sistemas operacionais II 40 33,3
Formação Técnica 280 Análise e projetos II 80 66,6
Banco de Dados II 80 66,6
Redes 80 66,6
Subtotal 400 333 400
Projeto Integrador Multidisciplinar IV 40 40 Formação
Suplementar 40
Total da Série 440 373 440
7º SEMESTRE
MATRIZ CURRICULAR A PARTIR DE 2015
Disciplinas/atividades H/A H/R Área de formação H/A
Arquitetura de Sistemas de Informação I 80 66,6 Formação Básica 80
Sistemas distribuídos 80 66,6
Formação Técnica 160 Tópicos complementares em engenharia de
software 80 66,6
E-commerce e E-business 80 66,6 Formação
Complementar 80
Psicologia aplicada a sistemas de informação 40 33,3 Formação
Humanística 80
Sustentabilidade e Responsabilidade Social 40 33,3 Formação
Humanística
Subtotal 400 333 400
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I 80 80 Formação
Suplementar 80
Total da Série 480 413 480
8º SEMESTRE
MATRIZ CURRICULAR A PARTIR DE 2015
Disciplinas/atividades H/A H/R Área de formação H/A
Arquitetura e Sistemas de Informação II 80 66,6 Formação Básica 80
Inteligência artificial 80 66,6 Formação Técnica 160
Segurança e Auditoria de Sistemas 80 66,6
Marketing digital 40 33,3 Formação
Complementar 120
Gestão de Tecnologia da Informação 80 66,6
Legislação em Informática e Internet 40 33,3 Formação
Humanística 40
Subtotal 400 333 400
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II 80 80 Formação
Suplementar 80
Total da Série 480 413 480
Total do Curso 3680 3147 368
0
Dimensionamento da Carga horária do curso por área de formação
A estrutura do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação procurou distribuir os componentes
curriculares e devidas cargas horárias conforme o currículo de referência proposto pela Sociedade
Brasileira de Computação (SBC, 2003) de acordo com as áreas de formação descritas a seguir (Tabela
I e Gráfico I):
a) Formação Básica: compreende as disciplinas de caráter específico de Sistemas de Informação
(Computação, Matemática e Sistemas de Informação);
b) Formação Tecnológica: as disciplinas relacionadas às tecnologias de informação empregadas
em sistemas de informação, também contemplando os sistemas de informação aplicados;
c) Formação Complementar: essas disciplinas visam à preparação do egresso para interação com
profissionais de outras áreas, destacando-se aquelas que buscam o embasamento organizacional
da atuação em Sistemas de Informação.
d) Formação Humanística: composta por um conjunto de disciplinas que visa subsidiar a discussão
e compreensão da dimensão humana dos sistemas de informação;
e) Formação Suplementar: composta pelo Trabalho de Conclusão (TCC) e pelo Projeto Integrador.
Tabela 1 - Distribuição da matriz curricular por área de formação
Áreas de formação H/A TOTAL H/R TOTAL
Formação Básica 1480 1233
Formação Tecnológica 880 733
Formação Complementar 680 567
Formação Humanística 160 133
Formação Suplementar 480 480
Total 3680 3147
Avaliação
A verificação do rendimento escolar, nos termos do art. 61 e seguintes do Regimento das Faculdades
Integradas “Campos Salles”, é feita por disciplina, compreenderá a avaliação do aproveitamento e a
apuração da assiduidade, sendo que a sistemática de avaliação de desempenho e de promoção do aluno
é estabelecida pela Congregação.
A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória,
vedado o abono de faltas.
A apuração e o registro da frequência do aluno são de responsabilidade do professor e seu controle, da
Secretaria Geral.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota de aproveitamento final, igual ou
superior a 6,0 (seis inteiros), e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais
atividades da disciplina.
A avaliação multidisciplinar, integrante da sistemática de verificação do rendimento escolar, procura
diagnosticar se o aluno, ao longo do curso, desenvolveu habilidades e competências para o exercício da
profissão, proporcionando-lhe, inclusive, visão integrada e abrangente do currículo, no contexto dos
objetivos formulados para o curso. As questões tomam como referência os conteúdos desenvolvidos no
decorrer do curso.
O aluno que não tiver alcançado a frequência escolar mínima, ou a média final exigida, repetirá a
disciplina, na forma de dependência, conforme estabelecido pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão.
Gráfico 1 - Distribuição da matriz curricular por área de formação
O aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado é promovido ao semestre letivo seguinte,
admitindo-se ainda a promoção do primeiro ao último semestre letivo, quando apresentar até 4 (quatro)
disciplinas pendentes, independentemente do semestre letivo a que se refiram as dependências.
O aluno será considerado reprovado, ficando retido no semestre letivo para cursar somente as disciplinas
em dependência, quando ultrapassar os limites estabelecidos.
Poderão organizar-se classes ou turmas especiais, sob regime de dependência, em período não
necessariamente semestral desde que assegurada a carga horária componente e preservada a qualidade
do ensino.
Do ponto de vista didático é conveniente ressaltar a importância do diálogo entre o aluno e o professor
quanto aos resultados da verificação do aprendizado.
O processo de revisão de prova, a ser formalizado por escrito à instância administrativa, deverá ocorrer
quando esse diálogo salutar, inclusive mediado pelo Coordenador do Curso, quando necessário, tornar
impossível dirimir a dúvida levantada.
Alegações subjetivas, tais como procedimento injusto do professor ou de simples insatisfação do aluno
com o resultado não ensejarão curso à tramitação de requerimento de revisão de prova.
Para tanto, as razões alegadas pelo aluno devem ter caráter objetivo, enquadrando-se,
exemplificativamente, nas seguintes hipóteses: erro de identificação da prova quando fica evidenciado
engano na identificação do estudante, autor da prova; não coincidência entre a nota atribuída e o gabarito
de correção; a falta de coincidência entre a resposta rejeitada pelo professor e a explicação dada em aula
ou consignada em livro-texto; tratamento diferente para respostas idênticas dadas pelos alunos da mesma
turma. Sistemas de Informação-Atividades acadêmicas articuladas à Formação
Considerações iniciais
A nova proposta para o PPC do curso é a de estabelecer uma mudança significativa no papel do
professor, que deixa de ser aquele que sabe, ensinando para aquele que não sabe. Na perspectiva
educacional adotada, o papel do professor é muito mais comprometido com cada um de seus alunos,
com sua comunidade, com seus significados sociais, suas reais necessidades, os conteúdos específicos
e necessários de cada área do conhecimento. Ele não se dissocia dos conteúdos apreendidos pelo aluno
ao longo de seu processo histórico.
O curso utilizará três conjuntos de técnicas nas disciplinas teóricas:
a) Técnicas de exposição pelo professor, na forma de aulas expositivas participativas e interativas,
consideradas como necessárias para introduzir um novo assunto, propiciar uma visão global e
sintética, esclarecer conceitos e concluir estudos;
b) Técnicas centradas no aluno, na forma de estudos de texto e de casos e de estudos dirigidos (ou
orientados), que objetivam desenvolver a capacidade de estudar um problema, de forma
sistemática, desenvolver a capacidade analítica e as habilidades de compreensão, interpretação,
análise, crítica, criação/ recriação de textos, e desenvolver a capacidade analítica e preparar para
o enfrentamento de situações complexas;
c) Técnicas de trabalho em grupo, objetivando, em especial, dar a todos alunos ocasião de
participar, quer formulando perguntas, quer formulando respostas e perguntas, ou expressando
opiniões e posições e aprofundar a discussão de um tema ou problema, chegando a conclusões.
Formas de Realização da Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade é assunto discutido na educação. Tem-se como princípio que no mundo atual,
um profissional saiba encontrar as soluções para os diversos problemas apresentados, já que existem
sempre desafios e problemas de desenvolvimento e de sobrevivência a destrinchar e a solucionar. O
papel das instituições de ensino seja fundamental, médio, graduação ou pós-graduação é de enfatizar a
aprendizagem para que os indivíduos gerem conhecimento por si próprios. Para isso, é necessária uma
mudança nas práticas que envolvem o processo de ensino e de aprendizagem. Dentre essas mudanças
está a prática da interdisciplinaridade. Na busca por uma nova prática obedecendo esta visão atual
discutida por diversos educadores, o curso de Sistemas de Informação das Faculdades Integradas
“Campos Salles” implantou (a partir de 2015) o “Projeto Integrador Multidisciplinar”, considerando que
ao entrar na Universidade o aluno deve obedecer a um currículo pré-estabelecido que segue as diretrizes
do Ministério de Educação, nada mais providencial que por esse currículo linear exista uma preocupação
concreta da prática interdisciplinar dos processos de ensino incluindo a leitura e a escrita que perpassa
em um eixo vertical todas as disciplinas.
Os Projetos Integradores perfazem uma carga horária de 160 horas, implementados no 3º, 4º 5º e 6º
semestres do curso, com 40 horas cada. Cada projeto integrador é concebido em forma de um trabalho
que o aluno deve entregar no final do semestre, cujos conteúdos desenvolvidos devem envolver as
disciplinas das áreas de formação básica e formação técnica.
Para cada semestre será definido um tema e seus objetivos a serem desenvolvidos pelos alunos durante
o período, obedecendo prazos e normas que serão disponibilizados aos alunos, até 7 dias após o início
do semestre letivo, pelo coordenador do curso.
O trabalho deverá ser entregue no final do semestre ao coordenador do curso, para que esse faça sua
distribuição aos professores avaliadores.
Para a avaliação dos trabalhos os professores avaliadores podem adotar alguns critérios, tais como:
qualidade do trabalho, funcionalidade, praticidade, soluções encontradas e tecnologia utilizada. Após
feita a avaliação o professor deverá informar uma nota, de 0 a 10, que será atribuída ao respectivo
Processo Integrador.
Atividades complementares
As atividades complementares, conforme disposto no art. 2° da Resolução CNE/CES n°. 9, de 2004, são
componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o
reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive
adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho
e com as ações de extensão junto à comunidade.
Os conhecimentos obtidos por meio das atividades complementares podem ser de dois tipos: a formação
complementar preestabelecida e a formação complementar aberta.
A formação complementar preestabelecida constitui a possibilidade de obtenção de conhecimentos e o
desenvolvimento de habilidades que podem ser definidas pelo Conselho ou pelo próprio aluno que
deverá cumprir um número pré-determinado pelo Conselho, de atividades acadêmicas que lhe assegure
uma formação complementar. A ideia é que o conjunto predeterminado seja constituído através de um
elenco de atividades acadêmicas pré-definidas. A escolha desse conjunto de atividades tem que se pautar
pela possibilidade de que o aluno complemente sua formação específica no Curso, propiciando-lhe
aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades que podem ser definidas pelo Conselho
ou pelo próprio aluno. No caso específico, estabeleceu-se por meio de deliberação do Conselho de Curso
– CONCUR, que todo aluno deve ler obrigatoriamente um livro não técnico por semestre.
A formação complementar aberta é pensada a partir da proposição construída pelo aluno, com ou sem
orientação de um docente. Nesse caso, o papel do professor orientador, quando houver, é buscar
preservar uma conexão conceitual mínima com a linha do Curso do aluno.
Sua intenção é possibilitar ao aluno ampliar sua formação em qualquer campo do conhecimento com
base principalmente no seu interesse individual. Nessa concepção, o aluno buscará obter créditos em
atividade acadêmica curricular ou extracurricular de qualquer curso. As vantagens são, nesse caso, de
estimular a visão crítica do saber e responder às aspirações individuais por algum tipo de conhecimento
particular. Além disso, as atividades complementares propiciam uma maior versatilidade na formação,
podendo ser útil na definição do perfil do aluno para responder a um anseio de fundamentação acadêmica
ou de demanda elevada da sociedade em algum momento específico.
Para que o aluno sinta-se estimulado a usufruir destas vivências o curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação oportunizará as Atividades Complementares, estas atividades serão obrigatórias e deverão
ser realizadas fora do horário do curso normal e fora dos componentes curriculares obrigatórios. A carga
horária a ser cumprida deverá ser de no mínimo 160 horas e serão validadas com apresentação de
certificados ou atestados, contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas.
Para o curso de Sistemas de Informação serão consideradas, para fins de cômputo de carga horária, as
seguintes atividades:
ATIVIDADES DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO/2014
Referência Atividade Comprovação Carga horária atribuída
Congressos e convenções Participação em
Congressos e
Convenções relacionados
à profissão promovidos
pelos órgãos de classe ou
similares.
Declaração, Certificado,
ou lista de presença
quando na própria
instituição, comprovando
frequência regular e
número de horas
cursadas.
Até 10 horas por evento
e no máximo de 2 por
semestre.
Cursos de extensão ou
atualização
Frequência a cursos de
Extensão ou Atualização,
dentro ou fora da
Instituição, presencial ou
on-line, incluindo-se: os
de línguas estrangeiras,
softwares ou linguagens
computacionais, métodos
quantitativos, Língua
Brasileira de Sinais, etc.
Declaração, Certificado,
ou lista de presença
quando na própria
instituição, comprovando
frequência regular e
número de horas
cursadas.
Até 20 horas por
semestre, no caso de
curso presencial, limitada
a 30 horas por semestres,
e, no caso de curso on-
line, até o limite de 15
horas por semestre. No
caso de cursos de libras,
o total de horas
comprovadamente
cursadas, sem limite de
horas.
Exposições, Museus,
Mostras, cinema e teatro
Visitas a exposições,
mostras, museus, cinema
e teatro.
Comprovante de
presença e/ou relatório
elaborado pelo aluno ou
orientador responsável.
Até 5 horas por evento e
no máximo de 2 por
semestre.
Monitoria Auxiliar gratuitamente
aos colegas no
desenvolvimento dos
conteúdos da disciplina,
desde que indicado pelo
professor e aprovado
pelo Coordenador do
Curso.
Declaração atestando a
condição de Monitor
durante o semestre e
apresentação de relatório
das atividades
desenvolvidas, assinado
pelo professor
Orientador
Até 30 horas, limitada a
uma disciplina por
semestre.
Órgãos Colegiados da
FICS
Participação como
membro de órgãos
colegiados da FICS
como Conselhos,
Comissões e Comissão
Própria de Avaliação.
Certidão de Nomeação e
efetiva participação
emitida pela
Coordenação.
Até 10 horas por órgão e
no máximo 2 por
semestre.
Palestras, conferências e
seminários
Participação como
ouvinte ou participante
em palestras e
seminários, encontros e
conferências na área.
Declaração ou
certificado de
participação ou lista de
presença (quando da
própria instituição).
Horas conforme
comprovação, limitado a
5 horas por evento.
Programas de
Voluntariado
Participação em
programas/projetos de
voluntariado social,
promovidos pela FICS
ou externos, relacionados
à área do curso, inclusive
Projeto Voluntariado do
IRPF.
Certificado de
Participação no
treinamento ou lista de
presença aprovada pelo
professor responsável,
submetida à
Coordenação.
2 horas para treinamento
e 2 horas por
participação efetiva no
evento, limitadas a 10
horas por semestre.
Resenha de livros
indicados e artigos
Resenhas de livros
indicados e artigos de
Resenha 10 horas por artigo ou
resenha por semestre,
revistas ou periódicos
indicados ou não por
professores.
Limitada a 2 títulos por
semestre.
Representatividade
estudantil
Representar a classe no
decorrer do semestre e
participar das reuniões
inerentes à atribuição.
Certificado instituído
pela FICS mediante
declaração aprovada pelo
Coordenador do Curso.
Até 10 horas por
semestre, conforme
comprovação do
Coordenador do Curso.
Visitas orientadas Visitas orientadas por
professor da FICS, de
cunho sócio cultural.
Relatório do professor e
lista dos alunos
presentes.
Até 30 horas por evento
e por semestre.
Outras atividades Participação em outras
atividades relacionadas
ao curso e não
especificadas nos demais
itens.
Certificado de
participação emitido pela
entidade promotora e
aprovado pela
Coordenação do Curso.
Até 5 horas por evento e
por semestre.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Em linhas gerais, o Trabalho de Conclusão de Curso será realizado obrigatoriamente sob a orientação
de um professor do corpo docente do curso de Sistemas de Informação das Faculdades Integradas
“Campos Salles”, sendo que, o aluno regularmente matriculado no 7º semestre deverá inscrever-se para
orientação do TCC na data fixada pela Coordenação do Curso por meio de edital.
Concluídas as inscrições para o TCC, o aluno deverá procurar o professor-orientador para discussão do
seu projeto que deverá ser depositado pelo aluno até a data fixada pela Coordenação do Curso
(permitindo-se prorrogação somente com aprovação ad referendum do CONCUR).
A produção textual do TCC será realizada de acordo com as regras da ABNT, observadas as orientações
contidas nos manuais de metodologia do trabalho científico.
A avaliação das atividades do TCC será realizada por meio de exame de qualificação e de sessão pública
de defesa.
A solução encontrada para a melhoria significativa dos trabalhos deu-se por meio da realização de exame
de qualificação, para o qual o aluno deverá se inscrever, obrigatoriamente, até o dia 15 de maio do ano
em que o aluno estiver cursando o 7º semestre.
Após a inscrição, o aluno depositará a versão incompleta de seu TCC para submissão a exame de
qualificação, que ocorrerá em data previamente divulgada pela Coordenação do Curso no mural das
Faculdades Integradas “Campos Salles”.
A dinâmica do exame de qualificação se dará por meio de reunião do aluno com dois professores, sendo
um deles o professor-orientador, em sala reservada para tal fim, com as portas abertas para garantir a
publicidade do ato em questão. Durante o exame de qualificação, cada professor arguirá o aluno sobre
o desenvolvimento do seu trabalho, tecendo as críticas e sugestões que entenderem pertinentes.
Os critérios para aferição do resultado do exame de qualificação levarão em conta: o empenho do aluno
desde a inscrição para o TCC e a realização deste exame; a frequência do aluno aos encontros de
orientação; a apresentação ou não dos resultados parciais do TCC e o desempenho do aluno no exame
de qualificação.
Realizado o julgamento, a banca examinadora poderá aprovar o aluno ou reprová-lo, anunciando o
resultado reservadamente. Será reprovado no exame de qualificação o aluno que, segundo os critérios
de avaliação descritos no parágrafo acima, não obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis); ou ainda
sumariamente, em cujo texto se verifique plágio (ainda que de pequeno trecho), ou linguagem
incompatível com o nível acadêmico do aluno.
A fim de registrar os exames de qualificação, será lavrada uma ata para cada banca, cuja cópia será
entregue ao aluno mediante recibo, a qual conterá todas as observações dos professores.
Ao aluno reprovado no exame de qualificação é assegurado recurso ao CONCUR, que poderá deliberar
em sala reservada sobre a decisão proferida pela banca de qualificação. Da decisão proferida pelo
CONCUR não caberá recurso.
O aluno reprovado no exame de qualificação somente poderá realizar novo exame depois de 30 (trinta)
dias e somente poderá depositar a monografia final 90 (noventa) dias após a aprovação no exame de
qualificação, e em data máxima fixada pela Coordenação do Curso, permitindo-se prorrogação somente
com aprovação ad referendum do CONCUR.
O TCC será depositado em quatro vias impressas, sendo três delas encadernadas em espiral e uma via
encadernada em percalux preto com gravação em dourado e uma versão eletrônica gravada em CD no
formato pdf.
A avaliação do TCC correrá em sessão pública de defesa para o Trabalho de Conclusão de Curso em
data divulgada pela Coordenação do Curso no mural das Faculdades Integradas “Campos Salles”, e
desta será lavrada ata.
A banca examinadora será composta por 3 (três) professores, presidida pelo professor-orientador e dois
docentes do Curso de Sistemas de Informação das Faculdades Integradas “Campos Salles’.
Aberta a sessão de defesa do TCC, o aluno terá o prazo de 20 (vinte) minutos para realizar a sustentação
oral do seu trabalho; então, cada professor terá o prazo de 10 (dez) minutos para realizar sua arguição,
concedendo-se igual tempo para a defesa do aluno. Por fim, destaca-se que a arguição do aluno pelo
professor-orientador é facultativa.
Encerrada a arguição, a banca examinadora se retirará do local e reunir-se-á em sala privativa, ou
convidará os presentes para se retirarem do local, para o julgamento do aluno, sendo que, a nota final
será apurada a partir da avaliação global do desempenho do aluno na realização dessa atividade, levando-
se em conta o empenho do aluno ao longo da atividade; a frequência do aluno aos encontros de
orientação; a apresentação ou não dos resultados parciais do TCC; o atendimento às sugestões dos
professores que participaram da banca de exame de qualificação; a versão final do TCC e o desempenho
do aluno na sessão pública de defesa para o seu Trabalho de Conclusão de Curso.
Realizado o julgamento, a banca examinadora poderá aprovar o aluno, anunciando o resultado
publicamente na sala onde se realizou a sessão pública de defesa; poderá suspender a sessão, para
solicitar, reservadamente com o aluno, a correção de parte da monografia dentro do prazo de 5 (cinco)
a 15 (quinze) dias, a critério da banca examinadora; ou ainda, reprovar o aluno, anunciando o resultado
reservadamente.
Considerar-se-á reprovado com a nota zero, o aluno que apresentar monografia em que se verifique
plágio – ainda que de pequeno trecho – na versão final do TCC, ou linguagem incompatível com o nível
acadêmico do aluno, assegurando-se recurso ao Conselho de Curso.
O aluno reprovado na sessão pública de defesa do TCC deverá iniciar novo trabalho e somente poderá
realizar exame de qualificação do novo texto depois de 90 (noventa) dias a contar da data da reprovação.
Todas as comunicações sobre datas finais e de realização de exames e sessões públicas serão realizadas
por meio de fixação de avisos no mural das Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Por fim, os casos omissos serão resolvidos pelo CONCUR ou pela Coordenação do Curso, ad
referendum do CONCUR.
Pesquisa e Produção Científica
O incentivo à pesquisa tem a missão de produzir novos conhecimentos, contribuir para a melhor
capacitação e enriquecimento curricular do aluno, despertando, através da iniciação científica, os
talentos potenciais dos estudantes de graduação, além de proporcionar, no seu conjunto, o
aprimoramento intelectual de pós-graduandos, docentes e pesquisadores. No que se refere à pesquisa,
reconhece-se um leque bastante diversificado de possibilidades de articulação do trabalho realizado no
Curso com setores da sociedade. Assume interesse especial a possibilidade de produção de
conhecimento na interface instituição/comunidade, priorizando as metodologias participativas e
favorecendo o diálogo entre categorias utilizadas por pesquisados e pesquisadores, visando à criação e
recriação de conhecimentos possibilitadores de transformações sociais, onde a questão central é
identificar o que deve ser pesquisado e para quais fins e interesses se buscam novos conhecimentos.
As Faculdades Integradas “Campos Salles”, justamente por sua estrutura, não tem obrigação legal de
desenvolvimento de pesquisas, ao contrário das Universidades e Centros Universitários. Todavia,
sempre teve em mente essa preocupação com a realização de projetos de pesquisa e de iniciação
científica.
Segura de seus compromissos institucionais com a pesquisa, esta receberá, doravante, especial atenção
por parte do curso de Sistemas de Informação. Com a alteração dos objetivos do curso, a pesquisa
cumprirá papel importante dentro do novo PPC.
A pesquisa, como atividade institucional do Curso de Sistemas de Informação, está fundamentalmente
centrada na Monografia Final e nas atividades de pesquisas desenvolvidas em nível de Iniciação
Científica.
O ingresso do discente no Programa de Iniciação Científica é por meio de inscrição, conforme os
requisitos dispostos no edital elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante. O Edital irá conter o
cronograma das atividades, os requisitos de inscrição e concessão de bolsas de apoio ao discente
integrante do Programa de Iniciação Científica. No formulário de inscrição, o aluno e o professor
orientador devem dispor sobre a linha de pesquisa adotada, o tema de pesquisa, o cronograma de trabalho
e o termo de compromisso pelo qual o aluno e o professor orientador se comprometem a realizar o
trabalho. Após a admissão no Programa de Iniciação Científica, o aluno deverá elaborar um projeto de
pesquisa no prazo de 30 (trinta) dias.
Os trabalhos dos alunos são acompanhados por um professor orientador, que deve estar à disposição do
aluno orientado. Cada reunião entre o professor orientador e o aluno orientando deve ser lavrada em ata
com data, hora e local, bem como a matéria da pauta de reunião.
Com essas medidas, espera-se que o aluno seja levado, de uma forma acadêmica e pedagogicamente
elaborada, a trabalhar o conhecimento com o objetivo de ter um pensamento independente, desenvolver
sua capacidade de estruturar e contextualizar problemas e buscar soluções alternativas às propostas.
Nesse sentido, a Associação Educativa Campos Salles irá colaborar para sedimentar a cultura de
pesquisa, de maneira que ela possa contribuir de maneira efetiva para o desenvolvimento das pessoas e
da comunidade. Espera-se que a pesquisa forme recursos humanos, podendo propiciar o aumento do
conhecimento na área de Sistemas de Informação, como também produzir inovações de impacto para a
melhoria da sociedade.
Desse modo, o Curso de Sistemas de Informação das Faculdades Integradas “Campos Salles”
pretende:
a) Qualificar os melhores alunos com vistas à continuidade da respectiva formação acadêmica,
especialmente pelo encaminhamento dos mesmos para os programas de pós-graduação;
b) Propiciar condições institucionais para o atendimento aos projetos de pesquisa;
c) Estimular pesquisadores produtivos a engajarem, no processo acadêmico, alunos de destacado
desempenho, otimizando a capacidade de orientação de pesquisa no Curso;
d) Estimular o aumento da produção científica;
e) Incentivar o envolvimento de novos docentes em atividades de pesquisa e de orientação
discente;
f) Melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.
Em relação aos discentes, o Curso pretende:
a) Despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação,
mediante a participação em projetos de pesquisa, introduzindo o jovem universitário no domínio
do método científico;
b) Proporcionar o domínio da metodologia científica, assim como estimular o desenvolvimento do
pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto
com os problemas de pesquisa;
c) Despertar uma nova mentalidade em relação à pesquisa;
d) Preparar alunos participantes do Programa de Iniciação Científica para o acesso à pós-
graduação.
Como meio de divulgação dos trabalhos acadêmicos de alunos e professores, foi criada a Revista
Acadêmica Augusto Guzzo Revista Acadêmica (ISSN Impresso 1518-9597, ISSN Eletrônico 2316-
3852), uma publicação semestral e interdisciplinar das Faculdades Integradas "Campos Salles” (FICS),
com qualificação B4 (Qualis) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), com os seguintes membros em sua Comissão Editorial: Profa. Dra. Aida Hanania, FFLCHUSP, Brasil
Prof. Dr. Antonio Cesar Amaru Maximiano, USP, Brasil
Prof. Dr. Celso Campos, Faculdades Integradas "Campos Salles" FICS-SP, Brasil
Profa. Dra. Chie Hirose, Faculdades Integradas “Campos Salles” FICS-SP
Prof. Dr. Enric Mallorquí Ruscalleda, Universidade de Girona - Espanha
Prof. Dr. Fernanda Cristina Barbosa Pereira Queiroz, UFSC
Prof. Dr. Fernando Horta Tavares, Dr. PUCMINAS – Pós Dr. p/ Univ. LISBOA
Prof. Dr. Hélio Roberto Hékis, UFSC
Profa. Dra. Isaura Alberton de Lima, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Prof. Dr. Jamerson Viegas Queiroz, UFRN
Prof. Dr. Jean Lauand, Faculdade de Educação - USP / PPGE Univ. Metodista - SP
Prof. Dr. Luiz Costa Pereira Jr., Revista Língua Portuguesa
Prof. Dr. Marciano Furukawa, UFRN
Prof. Dr. Marcos Roberto Celestino, PUC-SP
Prof. Dr. Mauro Maia Laruccia, PUC-SP/FICS-SP
Prof. Dr. Óscar Mealha, Universidade de Aveiro/Portugal
Prof. Dr. Roberto Carlos Gomes de Castro, Faculdades Integradas Alcântara Machado
Prof. Dr. Vitor Echeto, Universidade de Valência/Espanha
Semana de Estudos Acadêmicos
A semana de estudos acadêmicos ocorreu entre os dias 06 e 10 de outubro de 2015, cuja organização
contou com a participação dos alunos do 6º semestre do Curso de Administração das Faculdades
Integradas “Campos Salles”
O programa desta semana foi interdisciplinar com várias palestras e oficinas ocorrendo
simultaneamente, obedecendo a seguinte programação:
Suportes:Nomes Artigo (Producao) Evento Palestrante Local Horario
Jean / Vitor Ok Abertura Prof. Senger Guzzo 19:00 19:20
Everton Everton Abertura Palestra Motivacional Convidado Externo- Helder Moreira Guzzo 19:25 21:30
Lista no Local Juliana Apresentação Franquia Mary Kay Convidado Externo- pela Aluna Juliana 6º
Semestre Adm.
Sala 32 19:30 21:30
Thayna Chery Thayna Chery Mercado de Trabalho e Processo
Seletivo: Como enfrenta-los.
Palestra com a Nube Plenario Direito
Guzzo 6º Andar
20:40 22:00
Lista no Local Ok O nosso TCC e o estado da arte Oficina apresentada pelos alunos
orientandos de TCC/2014 do Prof. Ms. Djair
Pereira
Pequeno
auditório
19:30 21:00
Lista no Local Beatriz Franquia UP -Retorno sobre
Investimentos
Franquia Up Sala Digital 19:30 20:55
Lista no Local Ok Administração Financeira - Como gerir
suas financas pessoais
Turma 4º Semestre Administração Sala Digital 21:00 22:00
Segunda
Nomes Artigo Evento Palestrante Local Horario
Adriana Adriana Como utilizar a Internet para Trabalhos
Academincos
Profa. Ms. Fabiana Fevorini e Prof. Ms
Gilmar Deghi
Guzzo 19:00 20:25
Everton Everton Pensamento Critico Convidado Externo - Daniel Martin Guzzo 20:30 22:00
Gilberto Gilberto e Social Aluno - Gilberto Holovatino - 6º Semestre
CC
Pequeno
Auditório
19:00 20:25
Lista no Local Ok Logistica Reversa do Lixo Eletronico Ex-alunas de Administração 2013, Crislene
de Fátima Garcia
Gisele Aparecida da Silva Santos
Gisely Silva Viana Ferreira
Valéria Ribeiro da Silva
Viviane Suelin da Silva
Pequeno
Auditório
20:30 21:30
Lista no Local Ok Planilhas e fórmulas do Excel Aluna - Jéssica Aline Araújo de Lima - 2º
semestre de Logística
Laboratório 19:30 21:00
Lista no Local Willian Multimídia e interatividade Convidado Externo- Vanessa Teodoro
(Editora do portal da Band)
Sala 41 19:30 21:00
Lista no Local Ok Estagios e Trainees - Diferencas Aluno - Francisco Saturnino e equipe - 2º
Semestre Ciências Contabeis
Sala Digital 20:30 21:30
Lista no Local Ok Hp12 C Milton Piscinato Sala 45 19:00 20:30
Projetos na Educação Infantil Convidado Externo - Karina dos Santos
Cabral
Sala 5 - 4 Andar 19:30 21:00
Terça
Nomes Artigo Evento Palestrante Local Horari
o
Matheus Matheus BSGI(Brasil Soka Gakkai Internacional) Convidado Externo- Aluna Rachel 8º
Semestre Adm
Guzzo 19:00 20:25
Leticia Leticia Mulheres e Negócios Convidado Externo- Michelly Cunha –
Gerente de RH- MBI em gestão de
Pessoas na FGV
Guzzo 20:30 21:30
Everton Everton Relações Interpessoais e novas
Tecnologias
Prof. Dr. FICS Luciano Schimidt Pequeno
Auditorio
19:00 20:55
Philipe Philipe Logistica Reversa do Lixo Eletronico Ex-alunas de Administração 2013,
Crislene de Fátima Garcia
Gisele Aparecida da Silva Santos
Gisely Silva Viana Ferreira
Valéria Ribeiro da Silva
Viviane Suelin da Silva
Pequeno
Auditorio
21:00 22:00
Lista no Local Ok Pesquisa de Campo com a utilização
de ferramentas digitais fornecidas
pelo Google
Palestrante: Prof. Dr. Mauro Lauruccia -
Moderador: prof. Ms. Djair Pereira
Plenario Direito -
Guzzo 6º
Andar
19:00 21:30
Lista no Local Ok Planilhas e fórmulas do Excel Aluna - Jéssica Aline Araújo de Lima - 2º
semestre de Logística
Laboratorio 19:30 21:00
Lista no Local Michelli Gestão de infraestrutura em TI Convidado Externo- Mauricio Melo
(Gerente de TI da Cobasi)
Sala 41 19:30 21:00
Lista no Local Ok Administração Pessoal - Como ser um
profissional bem sucedido
Turma 4º Semestre Adminsitração Sala Digital 19:00 20:25
Lista no Local Ok Como utilizar a HP12c Aluno - José Carlos Raimundo Júnior - 2º
semestre de Logística.
Sala Digital 20:30 22:00
Quarta
Nomes Artigo Evento Palestrante Local Horari
o
Carla Azevedo Carla Azevedo Apresentação de Coral Professores, alunos e Funcionarios FICS Guzzo 19:00 19:30
Adriana Adriana Projeto Pedagogico Prof. Dr USP - José Cerchi Fusari Guzzo 19:35 21:00
Lista no Local Henrique RH x Fusoes e Incorporações Convidado Externo- prof. Milton (Justino) Pequeno
Auditorio
19:30 20:55
Lista no Local Ok Intolerância Alunos do 2º Semestre de Administração Pequeno
Auditorio
21:00 22:00
Lista no Local Ok Business Plan - Franquia Mary Kay Convidado Externo- Aluna Juliana 6º
Semestre Adm
Sala 32 19:30 21:30
Lista no Local Ok Matematica Financeira Aplicada Aluno - Gabriel Maceno - 6º Semestre
Administração
Sala 34 19:30 21:00
Lista no Local Ok Desafios de um e-commerce Convidado Externo- Patrizia Parenti
(Gerente mundial do projeto Microsoft
Window s)
Sala 41 19:30 21:00
Lista no Local Ok Empreendedorirsmo e Linha de
Produção
Aluna - Rosana Vendramini - Gestão
Financeira / Prof. Ms. Osvaldo Matarossi
Sala Digital 19:30 21:00
Lista no Local Ok Hp12 C Milton Piscinato Sala 45 19:00 20:30
Quinta
Palestras com temas focados em Sistemas de Informação
A semana acadêmica contou com a participação de 4 palestrantes que abordaram temas aderentes ao
curso de Sistemas de Informação.
Por se tratar de uma semana de estudos, incluído dentro do horário das aulas, sua participação foi
obrigatória (controlada pela lista de presença). Também foi exigido dos alunos a entrega dos resumos
das referidas palestras avaliados pelos Professores Carlos Oliviero e Galvez Gonsalves e atribuídos
como atividades complementares.
Palestrantes e Temas
07/10 19h30 às 21h - Terça - Multimídia e interatividade (Vanessa Teodoro - Editora do portal da
Band) - Apresentação de resumo obrigatório.
08/10 19h30 às 21 - Quarta - Gestão de infraestrutura em TI (Mauricio Melo - Gerente de TI da Cobasi)
- Apresentação de resumo obrigatório.
09/10 19h30 às 21h - Quinta - Desafios de um e-commerce (Patrizia Parenti - Gerente mundial do
projeto Microsoft Windows) - Apresentação de resumo obrigatório.
10/10 19h30 às 21h - Sexta - Teoria de Maslow x Softwares (Prof. Vinicius - Campos Salles) -
Apresentação de resumo obrigatório.
Durante o evento, um estande da Drogasil foi montado para o atendimento ao público interno e externo
com controle de diabetes e pressão arterial.
Nomes Artigo Evento Palestrante Local Horari
o
Philipe Philipe Bolsa de Valores Convidado Externo- Aluna Rachel - 8º
Semestre Adm
Guzzo 19:00 20:55
Carla Azevedo Carla Azevedo la inclusión educativa de niños con
Síndrome de Asperger en
Guadalajara
Convidado Externo - Dr. Israel Tonatiuh
Lay - Mexico. PodCast + questões pelo
skype + sms
Guzzo 21:00 21:50
Adriana Adriana A Importância da Cultura e da Arte na
Educação
Convidado Externo: Sanny Coreia da Silva
- Crítica de Arte - graduada em letras,
especialista em Mediação de conflitos,
Trainer em PNL
Plenario Direito -
Guzzo 6º
Andar
19:00 20:15
Lucas Lucas Educação Financeira; Convidado Externo _ Prof. Fernando
Hiroshi Mitoni – graduado em comercio e
especialista em finanças e seguros
Plenario Direito -
Guzzo 6º
Andar
20:20 21:35
Lista no Local Thayna Chery Poetisa - Poesia Contemporânea Convidado Externo - Poetisa Silvana
Gonçalves Luiz convidada da aluna
Thayna Cherrie 6º Semestre - Tema
Poesia: Sentimento Abstrato
Pequeno
Auditorio
19:00 20:15
Lista no Local Poliana Inclusão Étnico-Racial e as Metas do
Milênio
Convidado Externo - Fátima Sanches -
Graduada em letras, especialista em
ingles
Pequeno
Auditorio
20:20 21:35
Lista no Local OK Teoria de Maslow x Softw ares Prof. Vinicius (Campos Salles) Sala 41 19:30 21:00
Cardoso Cardoso A influência da cultura na qualidade
do ambiente organizacional no
seguimento comercial na região da
Lapa/São Paulo SP
Ex aluna Andrea Miguel Sala Digital 19:00 20:00
Lista no Local Ok Como utilizar a HP12c Aluno - José Carlos Raimundo Júnior - 2º
semestre de Logística
Sala Digital 20:00 21:30
Lista no Local Ok A influencia da psicologia no
comportamento organizacional.
Aluno - Davi Alves de Souza - Aluno 2
Semestre
Sala 51 19:00 19:40
Lista no Local Ok Analise dos tipos de comportamentos
a partir da comunicação
Aluno - Desiree Rangel Mercedes - 1 e 2
Semestres
Sala 51 19:45 20:25
Lista no Local Ok Psicologia versos comunicação e o
comportamento nas empresas.
Aluna - Tauane - 1 e 2 Semestres Sala 51 20:30 21:10
Jean / Vitor Ok Encerramento Prof. Senger Guzzo 22:10 22:15
Sexta
Enade
Justificativa
Nas provas realizadas pelo ENADE em 2005 e 2008, o curso de Sistemas de Informação obteve nota 3
contra 0,7816 (1) do ENADE 2011, bem abaixo do limite mínimo estabelecido pelo INEP (3), um
resultado que pode ser atribuído aos seguintes fatores:
Mudança da grade do curso em 2007 com forte ênfase no mercado. Tal ação distanciou o curso
das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação em Computação;
Alteração na distribuição das questões da prova do ENADE de 2011;
Falta de uma base sólida nas disciplinas de matemática e língua portuguesa dos alunos entrantes
no curso.
Das 75 instituições avaliadas no Estado de São Paulo, 27 (36%) foram aprovadas e 48 (64%)
reprovadas. No ranking, a FICS ocupou o 73º lugar (tabela 1).
Tabela 2 - Resultado ENADE 2011 (estado de São Paulo)
Nº de Instituições Nota ENADE % Resultado
1 5 1,33%
36% Aprovado 4 4 5,33%
22 3 29,33%
44 2 58,66% 64% Reprovado
4 1 5,33%
É importante ressaltar que no ENADE 2011, das 40 questões, apenas 5 foram reservadas para a formação
específica, contra 20 questões dos exames anteriores (tabela 2).
Tabela 3 - Distribuição das questões do ENADE (2011, 2008 e 2005)
Distribuição das questões 2011 2008 2005
Formação geral / múltipla escolha 8 8 8
Formação geral / discursiva 2 2 2
Total - formação geral 10 10 10
Núcleo comum / múltipla escolha 22 9 9
Núcleo comum / discursiva 3 1 1
Total - núcleo comum 25 10 10
Componente específico (SI) / múltipla escolha 5 18 18
Componente específico (SI) / discursiva 0 2 2
Total específico 5 20 20
Total de questões 40 40 40
Mediante esse cenário, em agosto de 2014 foi elaborada uma proposta para avaliar as condições do curso
de Sistemas de Informação, bem como, propor ações que preparassem os alunos para a prova do ENADE
desse ano. Suas diretrizes levaram em consideração os seguintes aspectos:
O parecer da comissão avaliadora do MEC, realizada em maio desse ano, quanto à grade
curricular do curso;
Comparação da grade de 2011 com grades curriculares de faculdades similares que obtiveram
nota 4 ou 5 no ENADE 2011;
Relatório dos resultados obtidos pelas Faculdades Campos Salles no ENADE 2011 publicado
pelo INEP;
Questionário do estudante (socioeconômico), preenchido on-line, pelos alunos.
Também foi observado que as questões do núcleo comum deram muita ênfase a conteúdos curriculares
como lógica matemática e matemática discreta, probabilidade e estatística e pesquisa operacional;
Embora não conclusivo, é possível que o próximo ENADE, em vista dos resultados obtidos em 2011,
volte a dar mais ênfase às questões específicas do curso. Tal fato, se concretizado, não exclui a
necessidade da compreensão dos conteúdos curriculares acima descritos, já que fazem parte da Portaria
Inep nº 265, de 02 de junho de 2014 para a definição das diretrizes dos componentes específicos da área
de Sistemas de Informação.
A comissão do MEC, em visita realizada no primeiro semestre de 2014, constatou que a grade do curso
é mais aderente a cursos tecnólogos de computação, não atendendo em sua plenitude, aos conteúdos
programáticos previstos nas diretrizes curriculares para o curso de Bacharelado de Sistemas de
Informação. Ao analisar os conteúdos curriculares da FICS x INEP, constatou-se que 48% das
disciplinas não são contempladas pela Campos Salles (tabela 3).
Tabela 4 - Conteúdos curriculares INEP x FICS
Conteúdo curricular (INEP) FICS
Matemática Discreta Não contemplado
Probabilidade e Estatística Não contemplado
Algoritmos e Estruturas de Dados OK
Fundamentos de Programação e Linguagens de Programação OK
Pesquisa Operacional Não contemplado
Fundamentos de Sistemas de Informação e Teoria Geral de Sistemas OK
Arquitetura empresarial OK
Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação Não contemplado
Arquitetura e Organização de Computadores OK
Sistemas Operacionais OK
Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos OK
Engenharia de Software OK
Gerência de Projetos OK
Qualidade de Processo e Produto Não contemplado
Interação Humano-Computador Não contemplado
Segurança e Auditoria de Sistemas OK
Banco de Dados OK
Gestão do Conhecimento Não contemplado
Modelagem de Processos de Negócio Não contemplado
Informática e Sociedade Não contemplado
Psicologia Aplicada a Sistemas de Informação Não contemplado
Legislação em Informática e Internet OK
Sustentabilidad23*48
e e responsabilidade social
Não contemplado
Comparando-se a grade da FICS com os Conteúdos Curriculares exigidos pelo INEP, pode-se
observar deficiências nas seguintes áreas:
Matemática Discreta;
Probabilidade e Estatística;
Pesquisa Operacional;
Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação;
Qualidade de Processo e Produto;
Interação Humana - Computador;
Gestão do Conhecimento;
Modelagem de Processos de Negócio;
Informática e Sociedade;
Psicologia Aplicada a Sistemas de Informação;
Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Princípios Éticos.
Com base neste cenário, é possível concluir que o atual 7º semestre não possuía as condições
necessárias que habilitassem seus alunos para a realização do ENADE, um fato extremamente
preocupante pois, se reprovados, o curso poderá ser descredenciado.
Reverter este processo, em tão curto espaço de tempo, é uma tarefa extremamente complexa e com
sucesso não garantido. Entretanto, se nada fosse feito a respeito, existia quase que 100% de
probabilidade dos alunos serem reprovados no ENADE 2014.
Desse modo, em julho desse ano, foi constituída uma comissão de professores (Gilmar, Galvez, Senger e
Carlos), com o propósito de desenvolver um curso preparatório, com 96 horas/aula, para o ENADE 2014
com os seguintes objetivos:
Produzir textos para a melhoria de desempenho nas questões dissertativas;
Extrair conclusões por indução e/ou dedução;
Estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações;
Dominar princípios, técnicas e metodologias associadas a problemas de estruturas discretas;
Compreender a importância das probabilidades e a estatística no campo da informática;
Desenvolver a capacidade de formular, estruturar e solucionar modelos matemáticos como
instrumentos auxiliares no processo de tomada de decisão, relacionado ao planejamento e
gestão dos sistemas produtivos;
Preparar o aluno para o questionário socioeconômico.
Após análise, a comissão deliberou que o curso preparatório deveria ser composto pelas seguintes
disciplinas:
Práticas de produção e interpretação de textos (32 horas/aula) – Profa. Geralda;
Matemática Discreta (24 horas/aula) – Prof. Sergio;
Probabilidade e estatística (24 horas/aula) – Prof. Sergio;
Pesquisa operacional (16 horas/aula) – Prof. Gilmar;
Análise do questionário socioeconômico (4 horas/aula) – Prof Carlos.
Motivação
Para atrair o interesse dos alunos na participação do curso preparatório e garantir um provável sucesso
da operação, as seguintes ações foram realizadas:
Formação do time: permitiu um engajamento entre alunos e professores com espírito de união
e colaboração para “vencer a batalha”;
TCC: foi dispensado o desenvolvimento dos códigos fonte (implementação do programa);
Simulados: foram elaborados 2 simulados, no padrão ENADE;
Prova multidisciplinar: substituída pelos simulados;
Conscientização: os alunos foram conscientizados da importância de um diploma emitido por
uma faculdade bem avaliada versus uma faculdade descredenciada;
Premiação: foram estabelecidas as regras para premiar os três primeiros colocados no simulado
2: 1º lugar - uma bolsa de estudos de 100% para a pós-graduação em Gestão Estratégica de
Comércio Eletrônico, 2º lugar - uma bolsa de estudos de 50% para o mesmo curso e 3º lugar -
um notebook. Os prêmios serão divulgados durante a formatura.
Resultado das aulas
Embora o time de professores tenha sido composto por professores com alto índice de aceitação por
parte dos alunos, a frequência ficou muito aquém do esperado, com 48% de aproveitamento das aulas.
Resultado do Simulado 1
O simulado 1 do ENADE 2014, aplicado em 30 de outubro de 2014 (das 19:15 às 22:15), para o 8º
semestre do curso de Sistemas de Informação, contou com a presença de todos alunos do curso, sendo
25 formandos em 2014 e do aluno Alex da Silva Santos formado em 2011.
O resultado final, seguindo os mesmos critérios de cálculo do ENADE, ficou em 2,5479 pontos.
A prova contou com 30 questões distribuídas da seguinte maneira:
Componentes Num de questões Peso das
questões
Peso dos
componentes
Formação Geral/Objetivas De 1 a 14 60% 25%
Formação Geral/Discursivas Discursiva 15 40%
Componente Específico Comum/Objetivas De 16 a 23 Objetivas 85%
Discursivas
15%
75% Componente Específico Comum/Discursivas Discursiva 24 e 25
Componente Específico/Objetivas – Sistemas de
informação De 26 a 30
Questionário de percepção da Prova De 1 a 9 - -
Das 15 questões de formação geral 4 foram extraídas das três últimas provas do ENADE e 11
formuladas pela Prof. Geralda (Produção Textual), sendo 10 objetivas e 1 discursiva.
As 10 questões do componente específico foram elaboradas pelo Prof. Sergio (Probabilidade e
Estatística), sendo 8 objetivas e 2 discursivas (uma questão foi anulada).
As 5 questões do componente específico para o curso de Sistemas de Informação foram extraídas das
três últimas provas do ENADE.
Metodologia da análise
Para análise dos resultados foram adotadas três metodologias, todas seguindo os mesmos critérios de
cálculo do ENADE:
Análise geral da prova (30 questões);
Análise das questões elaboradas exclusivamente pelo ENADE (9 questões);
Análise das questões elaboradas exclusivamente pela Profa. Geralda - Produção Textual e Prof.
Sérgio - Probabilidade e Estatística (21 questões).
Se considerada a análise geral da prova, as 14 questões objetivas de formação geral obtiveram um índice
de acerto de 62,09%, enquanto que as 14 questões objetivas do componente específico obtiveram um
índice de acerto de 53,21%. Seguindo os mesmos critérios de avaliação do ENADE, a média final ficou
em 2,5479 (3), gráfico 1 e 2.
Se consideradas apenas as 9 questões objetivas extraídas do ENADE, as 4 questões de formação geral
obtiveram um índice de acerto de 63.46%, enquanto que as 5 questões do componente específico
obtiveram um índice de acerto de 62,31%. Seguindo os mesmos critérios de avaliação do ENADE, a
média final ficou em 3.1298 (3), gráfico 1 e 2.
Se consideradas apenas as questões elaboradas pelos professores, as 11 questões de formação geral
obtiveram um índice de acerto de 61,54%, enquanto que as 10 questões do componente específico
obtiveram um índice de acerto de 46,70%. Seguindo os mesmos critérios de avaliação do ENADE, a
média final ficou em 2,3565 (2), gráfico 1 e 2.
A elevação da média, se considerada apenas a pontuação do ENADE, pode ser atribuída ao acesso
antecipado, por parte dos alunos, às provas e gabaritos divulgados pela internet.
Formação geral; Índice Geral; 62%
Formação geral; Índice Enade; 63,46%
Formação geral; Índice CS; 61,54%
Formação Específica; Índice Geral; 53%
Formação Específica; Índice Enade; 62,31%
Formação Específica; Índice CS; 46,70%
Formação geral Formação Específica
Gráfico 2- Índices de acerto da prova
Pontuação; Pontuação Geral;
2,5479
Pontuação; Pontuação Enade;
3,1298
Pontuação; Pontuação CS; 2,3365
Gráfico 1 - Médias de pontuação da prova
Classificação dos Alunos
1 Alberto Oliveira Barbosa 1,0393 2,8125 3,8518
3
2 Alessandra Ferreira de Souza 0,8857 2,8250 3,7107
3 Lucas Andrade Kano 0,9321 2,6156 3,5478
4 Rene da Silva Fernandes 0,9929 2,2375 3,2304
5 Luciano de Souza Coelho 0,8786 2,2938 3,1723
6 Antonio Pereira de Souza 0,9393 2,1250 3,0643
7 Gabriel Martins Pereira de Brito 0,6714 2,3906 3,0621
8 Bruno Alcantara Feitosa 0,6214 2,4063 3,0277
9 Alex da Silva Santos 0,8321 2,0844 2,9165
10 Rodrigo de Souza da Cunha 0,7286 2,1250 2,8536
11 Sandrine Ap. Nunes da Rosa 0,5143 2,1250 2,6393
12 Charles Fernandes Ribeiro 0,9429 1,5938 2,5366
13 Juliana de Melo Barbosa 0,9429 1,5938 2,5366
14 Matheus da Rocha Ferreira 0,6714 1,8594 2,5308
15 Jaliel Gleison da Silva 0,6250 1,8594 2,4844
2
16 Klismann Ferreira de Souza 0,8357 1,5938 2,4295
17 Raquel Peres Rodrigues 0,6786 1,6500 2,3286
18 Diego Garcia Africa 0,6750 1,6094 2,2844
19 Serliana Meireles dos S. Coelho 0,7857 1,4406 2,2263
20 Camila de Souza Santos 0,7893 1,3281 2,1174
21 Diego Siqueira de Oliveira 0,6321 1,4688 2,1009
22 Keli de Cassia M. Ferreira 0,5750 1,3281 1,9031
23 Heloisa de Souza Mendes 0,8393 1,0625 1,9018
24 Emerson Camara 0,6250 1,0625 1,6875
25 Gabriel dos Santos Zini 0,6821 0,7969 1,4790 1
26 Jessica Nathamy C. Freitas 0,6214 0,0000 0,6214
Questionário de percepção da prova
O questionário de percepção da prova tem por objetivo levantar a opinião do aluno quanto a qualidade
e adequação da prova. Esse questionário, com 9 questões, também integrou o simulado, entretanto, não
foi analisado.
Questionário socioeconômico
O Questionário do Estudante, um dos instrumentos de coleta de informações do ENADE, de caráter
obrigatório, tem por objetivo subsidiar a construção do perfil socioeconômico do estudante e obter uma
apreciação quanto ao seu processo formativo.
Levando-se em consideração que o questionário socioeconômico possui um peso considerável para o
cálculo da média final do ENADE, durante o mês de agosto, suas questões (uso do laboratório,
biblioteca, plano de ensino, atividades complementares, professores, etc) foram amplamente discutidas
com os alunos, com o objetivo de prepara-los para o preenchimento do mesmo.
Em 2014, o questionário socioeconômico será preenchido pelo aluno, no período de 21 de outubro a 23
de novembro por intermédio do “Sistema ENADE”. O processo será realizado no Laboratório de
Informática das Faculdades Campos Salles, em data e hora marcadas futuramente.
Ações futuras
Em outubro e novembro, novas disciplinas integrarão o curso (Pesquisa Operacional e Matemática
Discreta), além de dois novos simulados. Durante esses meses os alunos serão permanentemente
monitorados, motivados e orientados para atingirem os objetivos esperados.
Conclusão
Mediante as médias obtidas no simulado, a permanente orientação aos alunos por parte dos professores,
coordenação e direção, além das ações a serem realizadas nos próximos meses, é possível concluir que
existe uma grande chance de atingirmos um resultado final satisfatório.
Resultado do Simulado 2
O simulado 2 do ENADE 2014, aplicado em 19 de novembro de 2014 (das 19:15 às 22:15), para o 8º
semestre do curso de Sistemas de Informação, contou com a presença de todos alunos do curso, sendo
25 formandos em 2014 e do aluno Alex da Silva Santos formado em 2011.
O resultado final, seguindo os mesmos critérios de cálculo do ENADE, ficou em 2,0058 pontos (inferior
ao resultado obtido pelo simulado 1).
A prova contou com 30 questões distribuídas da seguinte maneira:
Componentes Num de questões Peso das
questões
Peso dos
componentes
Formação Geral/Objetivas De 1 a 14 60% 25%
Formação Geral/Discursivas Discursiva 15 40%
Componente Específico Comum/Objetivas De 16 a 23 Objetivas 85%
Discursivas
15%
75% Componente Específico Comum/Discursivas Discursiva 24 e 25
Componente Específico/Objetivas – Sistemas de
informação De 26 a 30
Questionário de percepção da Prova De 1 a 9 - -
Das 15 questões de formação geral 4 foram extraídas das três últimas provas do ENADE e 11
formuladas pela Prof. Geralda (Produção Textual), sendo 10 objetivas e 1 discursiva.
Das 10 questões do componente específico 5 foram elaboradas pelo Prof. Sergio (Matemática Discreta)
5 elaboradas pelo Pro. Gilmar (Pesquisa Operacional), sendo 8 objetivas e 2 discursivas.
As 5 questões do componente específico para o curso de Sistemas de Informação foram extraídas das
três últimas provas do ENADE.
A Tabela 5 exibe o resultado final do simulado 2.
Premiação
Com base nas regras publicadas no “REGULAMENTO GERAL - Projeto Cultural - Que venha o
ENADE” (Anexo 3)
na participação dos alunos nas aulas destinadas ao ENADE e os resultados obtidos nos simulados 1 e 2,
foi possível definir os ganhadores dos prêmios oferecidos pela instituição aos três primeiros colocados,
descritos a seguir:
Primeiro lugar: Alberto Oliveira Barbosa – 100% de bolsa para um dos cursos de pós graduação
ofertados pelas Faculdades Integradas “Campos Sales”;
Segundo lugar: Luciano de Souza Coelho – 50% de bolsa para um dos cursos de pós graduação
ofertados pelas Faculdades Integradas “Campos Sales”;
Terceiro lugar: Alessandra Ferreira de Souza – um Notebook Lenovo.
Resultado estimado para o ENADE 2014
Com 64% dos cadernos das questões do ENADE entregues pelos alunos, foi possível estimar, por
amostragem, o desempenho final do curso. Nesse cenário, a nota deverá ficar entre 1,89 e 2,08 (sem
Tabela 5 - Resultado FINAL DO SIMULADO
CLAS ALUNO 2-C1 (A) 2-C1 MÉDIA 2-C1 (B) 2-C1 (C) 2-C3 MÉDIA M.FINAL
1 Alberto Oliveira Barbosa 7 7 0,9333 9 4 2 2,2934 3,2268
2 Luciano de Souza Coelho 5 7 0,7667 10 4 1 2,4049 3,1716
3 Alessandra Ferreira de Souza 6 7 0,8500 8 4 0 2,0132 2,8632
4 Bruno Alcantara Feitosa 4 5 0,5833 5 3 10 1,9046 2,4879
5 Lucas Andrade Kano 4 7 0,6833 7 3 2 1,7901 2,4735
6 Antonio Pereira de Souza 6 6 0,8000 4 5 2 1,6224 2,4224
7 Rodrigo de Souza da Cunha 6 6 0,8000 6 3 2 1,6224 2,4224
8 Juliana de Melo Barbosa 3 7 0,6000 7 3 2 1,7901 2,3901
9 Rene da Silva Fernandes 3 5 0,5000 7 4 0 1,8454 2,3454
10 Jaliel Gleison da Silva 5 5 0,6667 6 3 0 1,5099 2,1765
11 Diego Garcia Africa 5 7 0,7667 4 4 0 1,3421 2,1088
12 Matheus da Rocha Ferreira 5 7 0,7667 6 2 0 1,3421 2,1088
13 Diego Siqueira de Oliveira 3 8 0,6500 5 3 0 1,3421 1,9921
14 Charles Fernandes Ribeiro 5 7 0,7667 5 2 0 1,1743 1,9410
15 Heloisa de Souza Mendes 6 6 0,8000 4 2 2 1,1191 1,9191
16 Klismann Ferreira de Souza 2 5 0,4167 6 2 1,3421 1,7588
17 Alex da Silva Santos 4 6 0,6333 2 4 2 1,1191 1,7524
18 Jessica Nathamy C. Freitas 2 8 0,5667 7 0 0 1,1743 1,7410
19 Gabriel dos Santos Zini 1 5 0,3333 5 3 0 1,3421 1,6754
20 Serliana Meireles dos S. Coelho 2 6 0,4667 5 2 0 1,1743 1,6410
21 Raquel Peres Rodrigues 1 6 0,3833 5 2 0 1,1743 1,5577
22 Sandrine Ap. Nunes da Rosa 3 6 0,5500 3 2 2 0,9513 1,5013
23 Gabriel Martins Pereira de Brito 1 8 0,4833 3 1 1 0,7273 1,2106
24 Emerson Camara 3 5 0,5000 0 3 0 0,5033 1,0033
25 Camila de Souza Santos 2 6 0,4667 1 2 0 0,5033 0,9700
26 Keli de Cassia M. Ferreira 1 4 0,2833 3 1 0,6711 0,9544
Faculdades Integradas Campos Salles - Cálculo de notas - Simulado 2 ENADE]
considerar o questionário socioeconômico). Se considerado o questionário socioeconômico, é possível
que a nota obtida fique entre 2,39 e 2,68.
Levando-se em consideração que a média do último simulado foi 2,01, o instrumento mostrou-se eficaz,
pois ficamos muito próximos da média estimada para a prova do ENADE de 2014. Se comparado com
o ENADE de 2011, onde obtivemos 0,78, uma nota entre 2,49 e 2,68 demonstra um crescimento
relativamente significativo.
Em relação ao corpo discente, ao corpo técnico-administrativo, às instalações físicas (biblioteca e
laboratórios; assim como as salas de aula), os questionários serão ainda aplicados neste ano, pois houve
mudança da coordenação do curso, o que prejudicou o bom andamento da avaliação que se pretendia
fazer.
Sistemas de Informação - Corpo docente
Perfil Docente
Em 2014, o corpo docente do curso de Sistemas de Informação era constituído por 7 professores, sendo
1 Doutor (14,28%), 5 Mestres (71,42) e 1 Especialista (14,28), com tempo de vínculo ininterrupto com
o curso e experiência na área respectiva bastante significativos, depreendendo-se daí a preocupação da
IES em manter profissionais comprometidos com a docência.
Publicações acadêmicas e bancas no triênio 2012-2014 dos docentes
Professor: Esp. Carlos Antonio José Oliviero
Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/4934038947742451
Publicações acadêmicas - triênio 2012-2014 3
Livros publicados/organizados ou edições
OLIVIERO, C.A.J. Programação Web com C# utilizando o Microsoft Visual Studio Express 2013. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2014. 176p.
OLIVIERO, C.A.J.; DEGHI, G. J. E-commerce - Princípios para o Desenvolvimento e Gerenciamento de
uma Loja Virtual. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v. 1. 148p.
OLIVIERO C.A.J. Faça um Site - PHP 5 com Banco de Dados MySQL - Comércio Eletrônico. 3. ed. São
Paulo: Editora Érica, 2011. v. 1. 412p
Participação em bancas de trabalhos de conclusão (2012)
COLLA C.H.; Oliveira Jr F.; Kun N.B.; OLIVIERO, C.A.J. Participação em banca de Carlos Hugo Cola.
Sistema de auxílio ao desenvolvimento e treino físico individual. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Sistemaa de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
SILVA C.E.; AGUIAR, E. J. P.; LUZ M.; OLIVIERO, C.A.J. Participação em banca de Carlos Eduardo da
Silva. Suporte em serviços gerais. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de
Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
DIAS, E.; OLIVEIRA, R.; ROSELLI L.; OLIVIERO, C.A.J. Participação em banca de Emerson Dias. Gestão
de alertas de segurança em ambiente computacional. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Sistema de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Participação em bancas de trabalhos de conclusão (2011)
PESSOA, M.; OLIVIERO, C.A.J. Participação em banca de Mario Pessoa e outros. Software para automação
de rotina comercial de um restaurante. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de
Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
CRUZ, A. A.; SANTOS, A. S.; CAMPOS, P. C.; SANTOS, S. U.; OLIVIERO, C.A.J. Participação em banca
de Adriano Araujo da Cruz e outros. Sistema de gerenciamento de docas e logística livre. 2011. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
NOVAES, C. S.; PINHEIRO, M. C.; SANCAO, M. G.; ESKENAZI, R.; OLIVIERO, C.A.J. Participação em
banca de Mario Cesar Pinheiro e outros. Gerenciamento de estoque com aplicação móvel. 2011. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Sistema de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
GONCALVES, G. D.; ELEUTERIO, E.; BARBOSA, H. R.; PEREIRA, T. S.; OLIVIERO, C.A.J.
Participação em banca de Ednilson Eleutério e outros. Gestão de treinamento pessoal. 2011. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Professor: Ms. Claudinei Senger
Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/3688723482582101
Publicações acadêmicas - triênio 2012-2014 2
Artigos completos publicados em periódicos
SENGER, C.; SILVA, M. P. SOUZA, M. M. M. . O papel estratégico da cultura organizacional na construção
da personalidade no trabalho. Augusto Guzzo Revista Acadêmica (São Paulo), v. 1, p. 75-85, 2012.
SILVA, M. P.; SENGER, C.; SOUZA, M. M. M. . O papel estratégico da cultura organizacional na
construção da personalidade no trabalho.. Augusto Guzzo Revista Acadêmica (São Paulo), v. 09, p. 75-85,
2012.
Participação em bancas de trabalhos de conclusão (2013)
-SENGER, C.; SOUZA, M. M. M.; DEGHI, G. J.. Participação em banca de Cláudia Celestino dos Santos.
Treinamentos organizacionais nas empresas brasileiras: Os riscos no desenvolvimento e aplicação dos
projetos. 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) - Faculdades Integradas
“Campos Salles”.
-SENGER, C.; SOUZA, M. M. M.; DEGHI, G. J.. Participação em banca de Marinalva Teles da Silva e
Salete Alves dos Santos. Gestão nas organizações sem fins lucrativos. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Administração) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Professor: Ms. Galvez Gonçalves
Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/9631143479756720
Publicações acadêmicas - triênio 2012-2014 1
Livros publicados/organizados ou edições
MATOS, E. (Org.); MANZANO, J. A. N. G. (Org.); LOURENCO, A. E. (Org.); GONCALVES, G. (Org.) ;
GONÇALVES, G. (Org.) . Algoritmos Técnicas de Programação. 1. ed. são paulo: Editora Erica Ltda, 2014.
v. 1000. 128p.
Participação em bancas de trabalhos de conclusão (2012)
GONÇALVES, G.; BASTOS, F. L.; SILVA, J. L.. Participação em banca de Felipe Lira Bastos. Sistema
Gerenciador de Finanças Pessoais. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de
Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
SILVA, C. E.; LUZ, M.; AGUIA, E. J. P.; GONÇALVES, G..Participação em banca de CARLOS
EDUARDO DA SILVA. Sistema de Gerenciamento de Chamados. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
RIBEIRO, E.; OLIVEIRA, R. T.; ROSELLI, L.; GONÇALVES, G..Participação em banca de EMERSOM
RIBEIRO. Gestão de Alertas de Segurança em Ambiente Computacional. 2012. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
AZEVEDO, L.; MOREIRA, R. C.; GONÇALVES, G..Participação em banca de LEANDRO AZEVEDO.
Sistema de Agendamento de Salas. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de
Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Participação em bancas de trabalhos de conclusão (2011)
Adriano Araujo da Cruz; Alex da Silva Santos; Paulo Cesar de Campos; Sergio Uchoa dos Santos;
GONÇALVES, G.. Participação em banca de Sergio Uchoa dos Santos e outros. Sistema de Gerenciamento
de Docas Logísticas Livre. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) -
Faculdades Integradas “Campos Salles”.
GONÇALVES, G.; Charles Silva Novais; Matheus G Sansão; Mario Cesar Pinheiro; Ricardo Eskenazi.
Participação em banca de CHARLES SILVA NOVAES E OUTROS. Gerenciamento de Estoque com
Aplicação Móvel. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) -
Faculdades Integradas “Campos Salles”.
-PESSOA, M. Mario Pessoa; GONÇALVES, G.. Participação em banca de Mario Pessoa. RISTOMOB –
Software para Automação de Restaurantes.2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas
de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
SILVA, G. A.; MOROZ, G. V.; GONÇALVES, G.. Participação em banca de Gildete Amanda da Silva e
Outros. Sistemas Gerenciados de Estacionamentos. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
ELEUTERIO, E.; GONÇALVES, G.; GONCALVES, G. D.; BARBOSA, H. R.; PEREIRA, T. S..
Participação em banca de Ednilson Eleuterio. Gestão de Treinamento Pessoal. 2011. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Professor: Ms. Gilmar Jonas Deghi
Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/0854245657627887
Publicações acadêmicas - triênio 2012-2014 2
Livros publicados/organizados ou edições
DEGHI, GILMAR JONAS. Portabilidade - elementos e características de um ambiente computacional São
Paulo: Érica - Saraiva, 2014. v. 1. 136p.
OLIVIERO, C.A.J.; DEGHI, G. J. E-commerce - Princípios para o Desenvolvimento e Gerenciamento de
uma Loja Virtual. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v. 1. 148p.
Professor: Ms. João Alexandre Magri
Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/3883188470462873
Publicações acadêmicas - triênio 2012-2014 3
Artigos completos publicados em periódicos
MAGRI, J. A. Uso de Servlets nas Aplicações Web desenvolvidas para a Plataforma Java., v. 1, p. 86-101,
2014.
MAGRI, J. A. .Criando e usando web services. Augusto Guzzo Revista Acadêmica (São Paulo), v. 11, p. 166-
183, 2013.
MAGRI, J. A. Acesso a coleções de dados usando LINQ. Augusto Guzzo Revista Acadêmica (São Paulo), v.
9, p. 157-166, 2012.
Participação em bancas de trabalhos de conclusão (2012)
MAGRI, J. A.; Galvez Gonçalves; OLIVIERO, C. A. J.. Participação em banca de Carlos Hugo Cola. Sistema
de Auxílio ao Desenvolvimento e Treino Físico Individual. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
MAGRI, J. A.; GONÇALVES, G. (Galvez Gonçalves); OLIVIERO, C. A. (Carlos Antonio Oliviero).
Participação em banca de Adriano Araujo da Cruz. Suporte em Serviços Gerais. 2012. Trabalho de Conclusão
de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
MAGRI, J. A.; GONÇALVES, G. (Galvez Gonçalves); OLIVIERO, C. A. (Carlos Antonio Oliviero) .
Participação em banca de Emerson Dias. Gestão de Alertas de Segurança em Ambiente Computacional. 2012.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos
Salles”.
MAGRI, J. A.; GONÇALVES, G. (Galvez Gonçalves); OLIVIERO, C. A. (Carlos Antonio Oliviero) .
Participação em banca de Ednilson Eleutério. Sistema Gerenciador de Finanças Pessoais. 2012. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Participação em bancas de trabalhos de conclusão (2011)
MAGRI, J. A.; GONÇALVES, G. (Galvez Gonçalves); OLIVIERO, C. A. (Carlos Antonio Oliviero).
Participação em banca de Mario Pessoa. Software para automação de rotina comercial de um restaurante. 2011.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos
Salles”..
MAGRI, J. A.; GONÇALVES, G. (Galvez Gonçalves); OLIVIERO, C. A. (Carlos Antonio Oliviero) .
Participação em banca de Adriano Araujo da Cruz. Sistema de gerenciamento de docas e logística livre. 2011.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos
Salles”.
MAGRI, J. A.; GONÇALVES, G. (Galvez Gonçalves); OLIVIERO, C. A. (Carlos Antonio Oliviero) .
Participação em banca de Mario Cesar Pinheiro. Gerenciamento de estoque com aplicação móvel. 2011.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos
Salles”..
MAGRI, J. A.; GONÇALVES, G. (Galvez Gonçalves); OLIVIERO, C. A. (Carlos Antonio Oliviero).
Participação em banca de Ednilson Eleutério. Gestão de treinamento pessoal. 2011. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Professor: Ms. José Wanderlei Lua da Silva
Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/2760256274822681
Publicações acadêmicas - triênio 2012-2014 -
Trabalhos de conclusão de curso de graduação (2012)
SILVA, J. W. L. Participação em banca de Emerson Dias, Ricardo Oliveira e Lucas Roseli. Gestão de Alertas
de Segurança em ambiente computacional - GASAC. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Sistema de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
SILVA, J. W. L. Participação em banca de Carlos Hugo Cola, Fernando de Oliveiria Jr. e Nickolas Kun.
Sistema de auxilio ao Desenvolvimento e Treino Físico Individual. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Sistema de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
SILVA, J. W. L. Participação em banca de Gildete Amanda da Silva, Guilherme Vitor Moroz. Sistema
Gerenciador de Estacionamento. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de
Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
SILVA, J. W. L. Participação em banca de Charles Novais, Mario. Pinheiro, Matheus Sansão e Ricardo E..
Gerenciador de Estoque com Aplicação Móvel. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Sistemas de Informação) - Faculdades Integradas “Campos Salles”.
Professor: Dra. Maria Emilia Gomes Sobral
Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/9514972048995307
Publicações acadêmicas - triênio 2012-2014 -
Trabalhos de conclusão de curso de graduação (2012)
HENRIQUES, A. M.; OHARA, M. Y.; PAULO, W. C.; SOBRAL, M. E. G.. Participação em banca de
Alessandro Ricardo Santos. Controle de Locação de Fretados. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Tecnologia e Análise e Desenvolvimento de Sistemas) - Centro Universitário FIEO.
SOBRAL, M. E. G.; Mauro Yuji Ohara; PAULO, W. C.; HENRIQUES, A. M.. Participação em banca de
Aderbal Farias. Controle de Consulta Médica. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Tecnologia e Análise e Desenvolvimento de Sistemas) - Centro Universitário FIEO.
Atuação nas atividades acadêmicas
A grande maioria dos alunos aprova a atuação do corpo docente. O grau de satisfação do aluno de Sistemas de
Informação nas séries oferecidas foi de 77,56%
Resultado dos quesitos avaliados
Quesito Grau de
satisfação
1 O professor apresenta aos alunos, no início do semestre letivo, o plano semestral da
disciplina? 75,9%
2 O plano de ensino apresenta os seguintes elementos: objetivos, conteúdo,
procedimentos de ensino e sistemática de avaliação? 75,82%
3 Os objetivos educacionais propostos foram apresentados claramente 76,58%
4 O professor demonstra segurança quanto aos conteúdos desenvolvidos 78,73%
5 Os conteúdos selecionados são pertinentes e significativos 77,95%
6 A organização dos conteúdos favorece o desenvolvimento das competências e
habilidades no aluno 77,91%
7 Os conteúdos foram desenvolvidos de acordo cora a programação do Plano de Ensino 76,42%
8 Na organização dos conteúdos foram consideradas a sequência, a continuidade e a
integração 76,75%
9 O professor leva em conta o nível e o ritmo de desenvolvimento dos alunos 76,56%
10 O professor leva em conta a iniciativa e a participação dos alunos 76,42%
11 O professor leva em conta o equilíbrio na solicitação dos trabalhos 77,49%
12 Ao elaborar os instrumentos de avaliação, o professor leva era conta o conteúdo do
ensino ministrado 78,51%
13 As questões ou itens da avaliação são formulados de forma clara 76,67%
14 Os alunos possuem conhecimento prévio do critério de atribuição de notas 80,56%
15 Os alunos são informados do resultado geral da avaliação 79,98%
16 O professor é um incentivador dos alunos 77,11%
17 O professor é disponível ao dialogo 79,56%
18 O professor é um profissional interessado no aprendizado dos alunos 77,69%
19 O professor favorece e estimula o desenvolvimento de valores humanos da profissão 76,45%
20 O professor é um profissional assíduo e pontual em seus trabalhos 78,02%
MÉDIA 77,56%
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - Quadro de Objetivos, Ações e Resultados
Fragilidades Potencialidades Estratégias Proposições e/ou
resultados
Criação de um curso
preparatório para o
ENADE 2014.
Possibilitar um aumento
substancial da nota do
ENADE 2014.
Fazer um
levantamento das
disciplinas
necessárias para a
elaboração do curso,
por intermédio de
uma equipe de
professores da área;
Conscientizar os
alunos da
importância de um
diploma de uma
Faculdade bem
avaliada.
Foi proposto um curso
com 96 horas/aula, com
as seguintes disciplinas:
produção textual,
matemática discreta,
probabilidade e
estatística e pesquisa
operacional.
Implantação de 2
simulados seguindo os
padrões ENADE;
Resultado: todas as
ações propostas foram
desenvolvidas e seus
objetivos atingidos com
sucesso.
Reformulação do
Projeto Pedagógico
do curso (PPC)
A partir das discussões
realizadas pelo NDE,
adequar o PPC do curso
às Diretrizes
Curriculares Nacionais
para os cursos de
Graduação em
Computação (Parecer
CNE/CES Nº:
136/2012);
Permitir um melhor
ajuste da matriz
curricular aos atuais
perfis do mercado.
Alteração da matriz
curriculares para os
ingressantes em
2015, com a
readequação a carga
horária e conteúdo;
Definição de regras
mais claras para o
TCC;
Implantação de
Projetos
Integradores.
Foi proposto que este
processo de
reformulação do PPC
pudesse ser discutido
além das reuniões do
NDE por intermédio de
ferramentas assíncronas.
Resultado: A nova
matriz foi definida pelo
NDE; a conclusão de
suas ementas e demais
propostas estarão
concluídas em 27 de
março de 2015,
conforme cronograma
(Anexo 4).
Uso da semana
acadêmica para
apresentação de
palestras com temas
voltados para o curso
de Sistemas de
Informação.
A partir das discussões
realizadas com os
professores e alunos,
foram detectados os
temas de maior interesse.
Buscar no mercado
profissionais de
destaque para
proferirem as
respectivas palestras.
Foi proposto que os
alunos fizessem resumos
das referidas palestras
com pontuação para suas
atividades
complementares;
Resultado: As palestras
agendadas foram
proferidas com sucesso,
pois contou com a
presença de profissionais
de relevância no
mercado de trabalho
(Anexo 5)
Apoio ao discente
A IES oferece regularmente cursos de nivelamento de Português e Matemática, áreas em que mais
se concentram as dificuldades apresentadas pelos alunos, conforme demonstraram os resultados das
pesquisas.
Há, também, o Programa de Monitoria, conforme regulamentação prevista na Portaria DG de 1º de
junho de 2011.
Mantém convênio com organizações privadas de colocação de jovens no mercado de trabalho, por
meio de programas de estágios que, por sua vez, oferecem também cursos gratuitos, tais como: NUBE,
CIEE etc.
Incentiva a pesquisa, tanto ao corpo discente como aos professores, propiciada pela edição da Revista
Augusto Guzzo Revista Acadêmica (ISSN Impresso 1518-9597, ISSN Eletrônico 2316-3852), com
publicação semestral e interdisciplinar das Faculdades Integradas "Campos Salles” (FICS), com
qualificação (Qualis) B-3 (Administração), B-4 (Sociologia e Engenharia), B-5 (Educação) pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), cujas edições são
disponibilizadas no site.
Apoio psicopedagógico em situações emergenciais: devido à tradição da “Campos Salles” no ensino da
pedagogia, a IES conta com a Profª Syomara Sylvia Capelotto de Assis Leite, Assistente de Direção,
que além da licenciatura mencionada possui Especialização em Psicopedagogia.
É estendido apoio psicopedagógico aos alunos dos cursos da FICS, outrora realizado informalmente
pela Profª Mônica Maria Martins de Souza, que foi regulamentado pela Portaria do Diretor Geral, Prof.
Claudinei Senger. O atendimento é agendado com a professora citada, que atende às segundas-feiras,
das 17h às 18h e 20m.
Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE
O corpo docente do curso de Sistemas de Informação é constituído somente de 7 professores, sendo 1
Doutor, 5 Mestres e 1 Especialista, com tempo de vínculo ininterrupto com o curso e experiência na
área respectiva bastante significativos, depreendendo-se daí a preocupação da IES em manter
profissionais comprometidos com a docência.
Mantém, ainda, professora da instituição – Ana Maria Belavenuto e Freitas – Mestra em Integração da
América Latina e bacharela em Ciências Econômicas, designada em 15-02-2011, conforme Portaria do
Diretor Geral, para integrar o Núcleo de Apoio Didático e Administrativo, sendo que uma de suas
funções é supervisionar os Núcleos Docentes Estruturantes dos diferentes cursos da IES.
Das reuniões do NDE, a referida professora participou daquelas realizadas nos dias 9-4-2011 e 24-6-
2011, mantendo, posteriormente, encontros regulares. Como integrante da Comissão de
Acompanhamento do Protocolo de Compromisso – CAPC - participou de suas reuniões.
Os demais professores do curso, em número de 3, que não participam do Núcleo Docente Estruturante
não puderam disponibilizar seu tempo em virtude de vinculação com outras instituições/empresas,
características do mercado de trabalho paulistano.
Destaca-se, também, o perfil de alguns professores que não se alinham às atividades administrativas de
instituições de ensino.
Embora o NDE tenha se restringido a quatro membros incluindo-se o Coordenador do Curso
(Professores Galvez Gonçalves, João Alexandre Magri, José Wanderlei Lua da Silva, Maria Emília
Gomes Sobral), conforme Portaria de designação do Diretor Geral contou, ainda, com a supervisão da
professora Ana Maria Belavenuto e Freitas acima mencionada.
Regime de trabalho do corpo docente do curso
Conforme relatório da Comissão, o regime de trabalho dos 7 (sete) professores contratados, 5 (cinco)
como horistas (72%) e 2 (dois) em tempo parcial (28%), refletindo a nota “2”.
Necessário contextualizar este quesito no que tange à qualidade docente e sustentabilidade financeira.
Dentro do espírito que permeia o Parecer CNE/CES n. 1070/99, a análise do corpo docente deve ocorrer
nas esferas quantitativa e qualitativa, o determinante da qualidade do curso é o seu corpo docente, e,
dentro dessa dimensão, sua competência, motivação, carreira docente, regime de trabalho e o apoio que
o mesmo recebe no ambiente em que atua.
Neste sentido, é o parecer da Comissão in loco: “Os pontos fortes da IES são: funcionários
comprometidos, pouca rotatividade (funcionários antigos de casa), incentivo de 100% de bolsa de
estudos para funcionários e familiares, infraestrutura, localização, tradição na região, professores
comprometidos.” (grifo nosso).
O Corpo Docente é constituído em sua maioria, por doutores e mestres; apenas um professor é
especialista. Todos têm experiência no magistério superior (86%) e em empresas privadas (87%
possuem 18 anos ou mais). A evolução de produções acadêmicas, que serão tratadas no item a seguir,
também merecem destaque.
Além disso, o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior está
diretamente ligado à sustentabilidade financeira da IES.
Finalmente, a alteração ou contratação imediata em regime integral dos docentes levando em
consideração seu perfil profissional, bem como a estrutura semestral do curso, tornar-se-iam inviáveis.
Do ponto de vista qualitativo, é notório, pelo conjunto probatório, que a nota “2” não se traduz como
fator de desabono, tampouco sendo citado nos pontos a melhorar elencados pela Comissão in loco.
Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
Atualmente, conforme observado na Plataforma Lattes no triênio 2012-2014, dos 7 professores, 3
possuem até 3 produções (43%) e 3 professores possuem de 4 a 6 produções (43%). Como resultado,
86% dos professores possuem entre 1 a 3 produções no triênio analisado.
Claramente é possível observar a dedicação e o comprometimento do corpo docente à pesquisa,
dobrando em apenas 6 meses, o índice de 43% (identificado pela Comissão) para 86%.
Do ponto de vista Institucional, a melhoria neste indicador está alinhada com o Regimento Geral (art.
2º, inciso IV) apresentado no PDI, que busca, dentro de sua missão educacional, incentivar a produção
docente através de gratificações remuneratórias baseados, dentre outros critérios, em atividades de
pesquisa e produção acadêmica, tais como publicação de livros, resumos, resenhas, artigos em Anais de
eventos, periódicos nacionais e internacionais.
Acervo bibliográfico
Historicamente o percentual de crescimento anual do acervo da biblioteca é de 3% a 4%. Em 2013,
tivemos um crescimento de 8,71%. Com uma política de atualização do acervo bem implementada,
projeta-se um crescimento de 12,5% ao ano para o próximo triênio, satisfazendo à sua plenitude as
necessidades bibliográficas do curso já em 2015.
Em que pese a citação pela comissão de que alguns títulos da bibliografia complementar eram compostos
por links de apostilas da internet, deve-se à própria natureza do curso de tecnologia, onde as necessidades
do mercado de trabalho se renovam a cada dia. Este alinhamento buscado pelo PPC garante ao egresso
acesso extremamente atualizado.
Vale lembrar que o próprio meio acadêmico se utiliza cada vez mais das publicações online, inclusive
possibilitando aos autores a pré-publicação de artigos e livros que antecedem versões formatadas e
institucionalizadas pelas editoras, dada a necessidade de velocidade na disseminação do conhecimento
científico.
O acesso contínuo e irrestrito a este material é garantido pelas condições estruturais de acesso à internet
na biblioteca, laboratórios ou através dos hot-spots wi-fi em todo o campus.
Projeto Cultural “Que venha o ENADE”
Para concluintes dos Cursos de Pedagogia e Sistemas de Informação foram selecionados para o ENADE
2014. Projeto Cultural “Que venha o ENADE”.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Este Regulamento dispõe sobre o Projeto Cultural “Que venha o ENADE” promovido pelas Faculdades Integradas
“Campos Salles”, mantida pela Associação Educativa “Campos Salles” inscrita no CNPJ sob o nº
62.622.857/0001-09, com sede na Rua Nossa Senhora da Lapa, 284, Lapa, na cidade de São Paulo, no estado de
São Paulo.
O Projeto Cultural ‘“Que venha o ENADE”. Será realizado em uma única etapa no dia 03/11/2014.
DOS OBJETIVOS DO PROJETO ENADE
Alcançar a nota máxima no ENADE. Integrar ainda mais, alunos, coordenadores e professores.
Conscientizar e estimular a participação dos alunos dos cursos selecionados nas edições do ENADE.
Valorização do aprendizado do aluno.
DA COMPOSIÇÃO DA PROVA SIMULADA
A Prova Simulada será realizada no dia 10 de novembro (segunda-feira) no horário regular de aula e consiste na
simulação do “Dia do ENADE”, nos mesmos termos da Prova Oficial do ENADE, respeitando limites de horário
de início e término, pontuação da prova, número de questões e fiscalização.
A Prova Simulada será composta de questões de múltipla escolha (objetivas) e discursivas de formação geral e do
componente específico da área.
METODOLOGIA DA APLICAÇÃO DA PROVA
No dia da realização do simulado (10 de novembro), os alunos participantes terão que manter os aparelhos
eletrônicos desligados, principalmente os aparelhos celulares. Não será permitida a comunicação entre os alunos
durante a realização das provas.
DA APURAÇÃO E CRITÉRIOS DE ESCOLHA
Considerações sobre correção da prova, média e critérios de aprovação.
Considerações sobre Média:
a) Média : é a soma das notas individuais de cada participante da turma, dividido pelo número de alunos
participantes.
b) Cálculos da Média:
X = Nota Individual n = Número de
Participantes
M = Média da turma
M = (X1+...+Xn)/n
Dos cursos participantes a turma que obtiver a maior pontuação na prova simulada e atingir o número de 90% dos
alunos participando da prova no dia do simulado.
CRITÉRIOS DE DESEMPATE
Em caso de empate, serão consideradas como critério de desempate:
a) A maior nota na composição de Questões de Formação Específica Discursiva.
b) A maior nota na composição de Questões de Formação Específica de Múltipla
Escolha;
c) A maior nota na composição de Questões de Formação Geral Discursivas.
d) A maior nota na composição de Questões de Formação Geral de Múltipla Escolha;
e) O candidato de idade mais elevada.
f) Sorteio.
DO RESULTADO
O resultado da PROVA SIMULADA será publicado até o dia 20 de novembro 2014.
DA PREMIAÇÃO
O presente regulamento estabelece as regras para o prêmio do Projeto Cultural “Que venha o ENADE” das
Faculdades Integradas Campos Salles – FICS.
Parágrafo Único – Trata-se de promoção de projeto cultural que visa estimular e fomentar o empenho dos alunos
participantes do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE 2014, a ser realizado nos dias 10 de
novembro (Prova Simulada), premiando-os pelo êxito alcançado no simulado, valendo este regulamento e
decorrentes premiações apenas para este exame de 2014, sendo certo que tais regras não se aplicarão a exames
futuros ou passados, diversos deste.
DA PARTICIPAÇÃO, DOS REQUISITOS E PREMIAÇÕES.
Somente poderão participar da concorrência dos prêmios no dia da PROVA SIMULADA os acadêmicos
devidamente matriculados nas Faculdades Integradas “Campos Salles” - FICS, dos Cursos participantes do
ENADE 2014.
Concorrerão aos prêmios relacionados abaixo, os cursos participantes do ENADE 2014, onde a turma obtiver
participação mínima de 90% e aproveitamento do simulado mínimo de 70%. – Sistemas de Informação
Prova Ordem Prêmio Critério
10/11/2014 1º lugar – UM aluno de
CADA CURSO.
Bolsa 100% para o aluno em
um dos cursos de pós-
graduação da FICS
- Turma com 90% de
participação
- Turma com 70% de aproveita
mento da prova, conforme a
média simples citada no item
5.1.1.
10/11/2014 2º lugar – UM aluno de
CADA CURSO.
Bolsa 50% para o aluno em
um dos cursos de pós-
graduação da FICS
- Turma com 90% de
participação
- Turma com 70% de aproveita
mento da prova, conforme a
média simples citada no item
5.1.1.
10/11/2014 3º lugar – UM aluno de
CADA CURSO.
Notebook ACER - Turma com 90% de
participação
- Turma com 70% de aproveita
mento da prova, conforme a
média simples citada no item
5.1.1.
DA ENTREGA DO PRÊMIO
Os prêmios referentes ao Simulado realizado no dia 10 de novembro serão entregues na cerimônia de
Colação de Grau, mediante a presença do Diretor Geral e da Coordenação de cada curso.
Os prêmios referentes às Bolsa de Estudos 100% e 50% - Pós-Graduação FICS serão concedidos aos
alunos que obtiverem o melhor desempenho comprovado pelo resultado do Simulado. O vencedor
ganhará Bolsa de Estudo Integral de 100% (cem por cento) ou Bolsa de Estudo Parcial de 50%
(cinquenta por cento) em um dos cursos de Pós-Graduação ofertados pela FICS, na campanha 2015/1
ou 2015/2. O ganhador ficará responsável de efetuar sua matrícula gratuitamente em um dos cursos
ofertados. A FICS reserva-se o direito de não iniciar o curso caso o número de alunos inscritos seja
inferior a 30 (trinta) alunos.
Parágrafo Único: Sob nenhuma hipótese os prêmios poderão ser trocados por seus ganhadores. A FICS
reserva-se o direito de substituir os prêmios indicados, por outros de valor igual ou similar pela falta do
produto.
DA GARANTIA DOS PRODUTOS
A garantia do produto será de exclusiva responsabilidade do fabricante. Não cabendo à FICS nenhuma
responsabilidade sobre o mesmo.
DA COMISSÃO ORGANIZADORA
Compõe a comissão organizadora deste concurso, o Diretor Geral, o Conselho de Coordenadores
(CONCUR) e professores dos cursos selecionados para o ENADE 2014 e a Secretaria Geral da IES.
DAS PENALIDADES
Serão sumariamente excluídos do projeto os participantes que cometerem qualquer tentativa de fraude,
ficando, ainda, sujeitos à responsabilização penal e civil.
DO REGULAMENTO
A Comissão Organizadora reserva-se o direito de modificar o regulamento, por motivos de força maior,
caso seja necessário por questões de organização, realização ou para garantir o bom funcionamento do
mesmo. Nesse caso, compromete-se a notificar as modificações aos participantes com a devida
antecedência.
Todos os acadêmicos que participarem do projeto estarão sujeitos às condições deste Regulamento. Não
serão aceitas alegações de desconhecimento deste documento. 12.3. É de responsabilidade conjunta do
Departamento de Comunicação, coordenadores e professores de cada curso, a ampla divulgação das
normas do projeto, junto aos alunos selecionados para o ENADE 2014.
DA ACEITAÇÃO DO REGULAMENTO
Os discentes participantes têm pleno conhecimento deste Regulamento e do funcionamento do Projeto.
A participação no Concurso implica em total ciência e aceitação deste Regulamento, que ficará
disponível no site da FICS (www.cs.edu.br).
Os vencedores, em virtude da participação no projeto, desde já autorizam a publicação de seus nomes
no site, bem como nas redes sociais da gerenciadas pela FICS, de forma inteiramente gratuita.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Eventuais omissões, contestações e situações não previstas neste regulamento serão submetidas e
julgadas em caráter soberano e irrevogável pelo Diretor Geral.
Cronograma de atividades do NDE/2015
18/02/2015 Entrega por e-mail: comentários sobre a nova matriz curricular-2015 (em anexo)
19/02/2015 Reunião do NDE (18:00 horas) para discussão e finalização da matriz curricular e
divisão de tarefas para a elaboração das respectivas ementas
09/03/2015 Entrega das ementas
16/03/2015 Envio do PPC (por e-mail) para leitura e comentários
20/03/2015 Devolução do PPC comentado
23/03/2015 Envio do PPC (por e-mail) para revisão final
25/03/2015 Devolução do PPC com a revisão final
27/03/2015 Envio do PPC para a secretaria
2ª ETAPA: Curso tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
09/04/2015 Reunião do NDE (18 h) para discussão de implantação do curso
Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Fotos das palestras voltadas para o curso de Sistemas de Informação
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
2014
CPA
I Organização didático-pedagógica
1 Administração Acadêmica
Coordenação de Curso
Prof.Ms.Djair Pereira
Núcleo Docente Estruturante:
Prof.Ms.Djair Pereira
Profa Ms.Fabiana Bittencourt Fevorini
Prof.Ms.Gilmar Jonas Deghi
Prof.Dr.Mauro Maia Laruccia
Prof. Ana Maria Jansen Matias
Comissão de Acompanhamento do Protocolo de Compromisso
Prof.Ms.Djair Pereira
Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Marketing
Profa Dra Monica Maria Martins de Souza
Representante da CPA-Comissão Própria de Avaliação
Profa Ms.Fabiana Bittencourt Fevorini
Representante do Corpo Docente
Sra Solange Aparecida Luiz
Representante do Corpo Técnico-Administrativo
2. Projeto Pedagógico do Curso
O Projeto Pedagógico do curso Superior de Tecnologia em Marketing, em consonância com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), atende aos princípios instituídos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais e está organizado de modo a estabelecer estreita relação entre a teoria e a prática
profissional.
As novas formas de gestão e da organização do trabalho alavancaram demandas de qualificação
profissional que se diferenciaram do passado. A intensificação no uso de novas tecnologias passou a
requerer novas ocupações em detrimento de outras. Nessa nova organização, o profissional da área de
Marketing ocupa papel estratégico no mundo dos negócios, cujos mercados tornam-se cada vez mais
competitivos. A captura e a fidelização do cliente tornam-se estratégico num ambiente concorrencial,
independentemente do nicho de mercado em que a empresa atua e, sob esse espectro, tende a ampliar-
se a demanda por tecnólogos da área de Marketing em razão das exigências de profissionalização dos
negócios empresariais.
O funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia das Faculdades Integradas “Campos Salles” foi
autorizado pela Portaria SETEC 22, de 16-01-2008 – D.O.U. 17-01-08 e, em alinhamento com o espírito
que sempre norteou as ações das Faculdades Integradas “Campos Salles”, a oferta de 120 vagas, para o
período noturno, do curso de Tecnologia em Marketing, corresponde às ocorrências derivadas das
transformações operadas no sistema produtivo e consequentemente nas relações sociais.
Desde o seu início o curso foi estruturado de acordo com a normativa vigente e tem por objetivo formar
pessoas a partir de uma abordagem multidisciplinar, humanista e plural.
Concepção do Curso
O mundo moderno, permeado de incertezas acarreta desafios para a ciência da educação. Os saberes
disciplinares necessitam estar estruturados de modo a estabelecer uma clara relação entre as relações
sociais e o mundo do trabalho. A interseção entre a teoria e a prática profissional, que deve estar presente
na didática de ensino dos cursos de Tecnologia, necessita, entretanto, não apenas do domínio da técnica,
mas também a compreensão que o homem está inserido num contexto onde estão presentes vários
elementos das relações sociais.
Nesse sentido a educação superior como elemento de complementação da formação do indivíduo em
agente profissional não pode abstrair do reconhecimento de que o cidadão ou cidadã precede o ser
profissional.
Sob esse aspecto o elemento diferenciador da qualidade do ensino perpassa pela aplicação de técnicas
didáticas que percebe e faz perceber que o homem está inserido num contexto que é social e de diferente
matiz.
O Curso Superior de Tecnologia em Marketing das Faculdades Integradas “Campos Salles” está
estruturado de modo a permitir que o egresso do curso de Marketing tenha além do domínio das técnicas
aplicáveis ao exercício da profissão, o entendimento de um mundo multifacetado, instável e mutável
onde a capacidade de articular conhecimentos, habilidades, atitudes e valores são formas necessárias
para enfrentar os desafios profissionais.
Definição do perfil profissional
A oferta do Curso Superior de Tecnologia em Marketing, em consonância com as diretrizes nacionais
gerais (resolução CNE/CP 3, Parecer CNE/CES 436/2001), visa atender uma demanda derivada de uma
nova forma de gestão e de competitividade empresarial que coloca as ocupações da área de Marketing
como estratégicas para o mundo dos negócios. Considerando que a formação profissional é uma ação
continuada, a superação dessa etapa formativa abre janelas para níveis superiores de formação e
especialização da carreira profissional.
O perfil dos egressos do curso Superior de Tecnologia em Marketing deverá ser de um profissional
capaz de reunir um conjunto de conhecimentos que o torne apto a entender o comportamento do
consumidor de modo a consolidar determinado produto ou serviço no mercado, ser capaz de reconhecer
oportunidades e ameaças, bem como de elaborar estratégias para o atingimento das metas e objetivos
das empresas para qual presta serviços. Criatividade, espírito empreendedor e habilidade para enfrentar
ambientes competitivos devem nortear a formação do tecnólogo de Marketing.
Competências a serem desenvolvidas
Capacidade de prestação de serviços de qualidade aliados às novas necessidades e exigências
do mercado de trabalho.
Capacidade de reunir conhecimentos e flexibilidade para fazer frente às exigências do
mercado de trabalho.
Capacidade de planejamento a partir de uma visão estratégica das oportunidades e ameaças
de um mercado competitivo e instável.
Capacidade de atuar de forma criativa e empreendedora e com clara percepção da
complexidade social que compõe o ambiente urbano e um mundo global.
Capacidade de orientar, recomendar e vistoriar processos mercadológicos bem como do
gerenciamento de informações.
Objetivos do Curso
Objetivos Gerais
O Curso Superior de Tecnologia em Marketing, objetiva proporcionar uma formação profissional sólida
do ponto de vista do domínio da teoria e da técnica profissional. As bases tecnológicas do curso estão
ligadas diretamente às constantes mudanças de paradigmas do mercado e do desenvolvimento sobre
Marketing.
O Curso Superior de Tecnologia em Marketing busca empreender uma educação que torne os egressos
capazes de conseguirem um juízo racional e crítico, conscientes da dignidade transcendente do ser
humano, em direção a uma formação profissional que compreenda valores éticos e o sentido de serviço
às pessoas e à sociedade.
Como diferencial competitivo, pretende-se preparar o aluno para que, ao término do seu curso, tenha
condições de atuar como gestor nas funções que são características de um curso de tecnólogo na área de
Marketing.
Objetivos Específicos
O Curso Superior de Tecnologia em Marketing tem por objetivo específico capacitar os alunos a:
Elaborar o plano de marketing de uma empresa em toda sua amplitude, como pesquisa de
mercado, desenvolvimento de produto, planejamento estratégico;
Interpretar e aplicar as rotinas ligadas ao setor de marketing;
Atuar de forma empreendedora e criativa;
Interpretar instrumentos de controle orçamentário para tomada de decisão;
Comparar projetos de viabilidade econômica junto ao segmento comercial e às prestadoras
de serviços;
Elaborar e implantar rotinas em ambientes comerciais e de gerenciamento de negócios;
Estabelecer elos de relações comerciais com clientes e fornecedores;
Conhecer a estrutura de formação de preços, prazos e qualidade nas transações comerciais;
Conhecer o processo logístico que envolve um sistema de distribuição de mercadorias
Interpretar o micro e o macro ambiente empresarial como forma de explorar oportunidades
e superar obstáculos
Estrutura do Curso
A estrutura do curso é pautada, entre outros componentes, pelos princípios da flexibilidade, da
interdisciplinaridade e da contextualização.
O plano de ensino está organizado de modo a atender os princípios estruturantes do Curso de Tecnologia
em Marketing. Os conteúdos programáticos foram organizados de modo que as diversas disciplinas
constituam-se em um sistema integrado cujas partes estejam conectadas de forma interdisciplinar.
Em especial, os conteúdos programáticos das disciplinas “Responsabilidade Social, Sustentabilidade e
Princípios Éticos”, “Estudos Sociológicos e antropológicos” e “Projeto Integrador” estão organizados
de modo a trabalhar, também, temas com características de transversalidade.
Com esse enfoque, o curso superior de Tecnologia em Marketing está metodologicamente estruturado
para atender de forma multidisciplinar aos padrões do ambiente empresarial competitivo da atualidade.
Comprometido com a interdisciplinaridade, o curso faz a integração de disciplinas que partilham de um
mesmo objeto de conhecimento.
O processo de integração entre as disciplinas apresenta-se em quatro (4) níveis, a saber:
Módulo 1: Básico
É a fase de uniformização do conhecimento e de integração de disciplinas alcançado através da avaliação
multidisciplinar, que objetiva proporcionar ao aluno, uma visão global dos seus conhecimentos, do
domínio das técnicas da escrita, do raciocínio lógico, dos fundamentos das administrações privada e do
método de elaboração de projeto a partir de temas transversais. Assim, essa vivência de abordagem
multidisciplinar encoraja pela aproximação do tratamento interdisciplinar.
Módulo 2: Relações Organizacionais
Procura apresentar aos alunos as disciplinas relacionadas ao Marketing destacando sua importância nas
relações organizacionais. É a fase do conhecimento voltada à formação teórica e específica do futuro
profissional. O aluno devera compreender o papel do Marketing como processo social que permeia
relações de troca entre as empresas e a sociedade bem como relações entre empresas e entre empresas e
governos e outras instâncias organizacionais.
Módulo 3: Gestão
É a fase do conhecimento que sistematiza as práticas do gerenciamento do negócio de modo a propiciar
ao aluno o conhecimento teórico e da prática de gestão dos negócios e dos projetos da área de marketing.
Módulo 4: Marketing
É a fase de consolidação do conhecimento e da utilização das mais modernas ferramentas de interação
com os diversos segmentos de consumidor.
Estrutura curricular
A modulação foi adotada como forma de flexibilização curricular, considerando-se o módulo como um
conjunto técnico-pedagógico, sistematicamente organizado para o desenvolvimento de competências
profissionais significativas.
Acresça-se que a viabilidade de obtenção de certificação intermediária após a conclusão de cada módulo,
especialmente no terceiro semestre, favorecido pela qualificação profissional específica, potencializa o
acesso ou sequência das atividades no setor produtivo.
Matriz curricular18 Módulo I – Básico
1 Comunicação Empresarial 80
2 Fundamentos de Administração 80
3 Matemática aplicada aos negócios 120
4 Empreendedorismo 80
5 Responsabilidade Social, Sustentabilidade e Princípios Éticos 40
6 Projeto Integrador I 80
Total de horas do semestre 480
Módulo II – Relações Organizacionais
1 Pesquisa de Mercado – Estatística Instrumental 80
2 Estudos Sociológicos e antropológicos 40
3 Economia de mercado 80
4 Gestão de preços 80
5 Fundamentos de Marketing 80
6 Estudo do comportamento do consumidor 40
7 Projeto Integrador II 80
18 Para ingressantes a partir do ano de 2013.
Total de horas do semestre 480
Módulo III – Gestão
1 Gestão da Inovação e Criatividade 40
2 Desenvolvimento de marcas e produtos/serviços 40
3 Administração Financeira 80
4 Gestão de Projetos de Marketing de Varejo e Serviços 80
5 Canais de distribuição de produtos e serviços 40
6 Gestão de marketing de varejo 80
7 Trade Marketing 40
8 Projeto Integrador III 80
Total de horas do semestre 480
Módulo IV – Módulo Marketing
1 Sistemas de Informações Gerenciais 80
2 E-commerce 80
3 Planejamento de marketing 80
4 Marketing de Serviços 40
5 Marketing Digital 40
6 Técnicas de Atendimento ao Cliente 40
7 Projeto Integrador IV 80
Total de horas do semestre 480
Total de horas do curso – 2 anos 1.920 *
* Nota: Nº de horas equivalente hora relógio = 1600
Atividades Acadêmicas articuladas à Formação
Prática Profissional
As aulas do Curso Superior de Tecnologia em Marketing são expositivas e práticas.
2.1.1 Aulas expositivas
O desenvolvimento das aulas expositivas está estruturado de modo que o aluno mantenha constante
interação com o professor, questionando, debatendo e tendo uma efetiva participação da aula. O
professor tem como recursos pedagógicos de infraestrutura lousa e equipamentos de multimídia
(datashow) instalados em sala de aula e demais recursos tecnológicos como filmes e slides.
2.1.2 Aulas práticas
Nessas aulas o Professor leva o aluno a vivenciar os conceitos e fundamentos aprendidos nas aulas com
casos reais e práticos de mercado. Isso ocorre por meio da leitura técnica de estudo de casos, análise de
material de marketing e propaganda disponível na mídia no dia a dia do mundo empresarial, debates
acerca de posicionamento de novos produtos divulgados pela mídia, análise de preços praticados por
meio de técnicas de gestão e formação de preços (ex.: mark-up).Para os debates e análise sobre pesquisa
de mercado (definição de público-alvo, amostra estatística)são utilizados os recursos do laboratório de
informática.
2.2 Sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem
2.2.1 Da verificação do Rendimento Escolar
A verificação do rendimento escolar, feita por disciplina, compreende a avaliação do aproveitamento e
a apuração da assiduidade.
A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória,
vedado o abono de faltas.
A apuração e o registro da frequência do aluno e atribuição das notas de aproveitamento são de
competência exclusiva e indeclinável do professor.
A avaliação multidisciplinar, integrante da sistemática de verificação do rendimento escolar, procura
diagnosticar se o aluno, ao longo do curso, desenvolveu habilidades e competências para o exercício da
profissão, proporcionando-lhe, inclusive, visão integrada e abrangente do currículo, no contexto dos
objetivos formulados para o curso.
As questões tomam como referência os conteúdos desenvolvidos no decorrer do curso.
2.2.2 Da promoção
Em qualquer disciplina, o aluno que obtiver, nas provas trimestrais, média anual de aproveitamento igual
ou superior a 6,0 (cinco) e frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) será
considerado aprovado.
O aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado é promovido ao semestre letivo seguinte,
admitindo-se ainda a promoção do primeiro ao último semestre letivo, quando apresentar até 4 (quatro)
disciplinas pendentes, independentemente do semestre letivo a que se refiram as dependências.
O aluno será considerado reprovado, ficando retido no semestre letivo para cursar somente as disciplinas
em pendência quando ultrapassar os limites estabelecidos.
2.2.3 Da dependência
Poderão organizar-se classes ou turmas especiais, sob regime de dependência, em período não
necessariamente semestral desde que preservada a qualidade de ensino.
2.3 Cursos extracurriculares
A Instituição oferece cursos, workshops, seminários e palestras extracurriculares, com temas
multidisciplinares que nem sempre fazem parte da fazem parte do conteúdo programático do curso, mas
que incentivam o aluno em seu aprendizado de forma mais ampla.
A Semana de Estudos das Faculdades Integradas Campos Salles é um bom exemplo. São organizadas
palestras, seminários, oficinas e fóruns de debates com temas atuais e de interesse da comunidade
acadêmica ( que participa na organização do evento).
2.4 Atividades de responsabilidade social ( projetos integradores)
Como parte da sua formação acadêmica, os alunos são estimulados durante o curso a desenvolverem
projetos de responsabilidade social, sustentabilidade e princípios éticos. Os projetos integradores
constantes da grade curricular são exemplos da prática da cidadania acadêmica dos alunos das
Faculdades Integradas Campos Salles.
2.5 Projetos Integradores
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Marketing desenvolvem a cada encerramento de
módulos, trabalhos de conclusão denominados Projetos Integradores. Esses projetos permitem que o
aluno vivenciem desde o módulo inicial (módulo I) até o Módulo IV (encerramento do curso) a prática
da gestão do marketing, relações organizacionais e o marketing aplicado aos negócios. Destaca-se nesses
projetos a importância nas organizações da responsabilidade social, sustentabilidade do meio ambiente,
ética e cidadania.
O objetivo específico é estimular no aluno à consciência crítica sobre a complexidade da
organização social de países em seus diversos estágios de desenvolvimento, num contexto
globalizado e plural e o papel das empresas num ambiente de competitividade e de responsabilidade
social.
A escolha do tema, de caráter transversal, tem como fundamento a promoção da equidade social, ao
mesmo tempo em que desenvolve a prática da reflexão, do diálogo e da pesquisa. Desenvolvido em
grupo, o método permite a prática de diversos elementos didáticos como: organização, argumento,
ordenação das ideias, a forma do registro científico e a pesquisa, como elementos fundantes do
pensamento crítico. É regido por Regulamento, Manual e Projeto de Pesquisa.
Do atendimento ao protocolo de compromisso:
DIMENSAO 1 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
AÇÃO 4 - Indicadores 1.5 e 1.6 - A IES deverá reestruturar e implementar de forma suficiente o
Projeto Pedagógico de Curso (PPC) de modo a garantir: (i) estrutura curricular com flexibilidade,
interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas), articulação da teoria
com a prática e, nos casos de cursos a distância, mecanismos de familiarização com essa
modalidade; e (ii) conteúdos curriculares previstos/implantados que possibilitem o
desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global,
os aspectos de atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia.
O curso superior de Tecnologia em Marketing tem seu projeto pedagógico delineado à luz dos Pareceres
CNE-CES nº 436, aprovado em 02-4-01 / CNE-CP nº 29, aprovado em 03-12-02 e Resolução CNE-CP
nº 03, de 18-12-02, com adoção à modularidade, entendida como sendo um conjunto didático-
pedagógico sistematicamente organizado para o desenvolvimento de competências profissionais
significativas. Sua reestruturação contempla edificação curricular com flexibilidade,
interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total em horas e adequação da bibliografia.
Objetiva proporcionar uma formação profissional sólida do ponto de vista do domínio da teoria e da
técnica profissional. As bases tecnológicas do curso estão ligadas diretamente às constantes mudanças
de paradigmas do mercado e do desenvolvimento sobre Marketing.
AÇÃO 5 - Indicador 1.8 - A IES deverá garantir que o número de vagas previstas/implantadas
corresponda, de maneira suficiente, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura
da IES.
A IES conta atualmente com 80 professores, em média. São titulados e possuem experiência docente e
empresarial conforme parâmetros. Nada impede que se lance mão de professores alocados em outros
cursos, que tenham disponibilidade e que suas disciplinas comprovadamente sejam aderentes às de outro
curso. A infraestrutura da IES, conforme explicitado na dimensão pertinente, comporta salas de aulas e
demais dependências superior ao número total de vagas da instituição.
AÇÃO 6 – Indicadores 1.8 e 1.10 - A IES deverá garantir a existência e o adequado funcionamento
de: (i) estágio curricular supervisionado previsto/implantado regulamentado/institucionalizado,
de maneira suficiente, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos de carga
horária, previsão/existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e
coordenação; e (ii) trabalho de conclusão de curso previsto/implantado
regulamentado/institucionalizado, de maneira suficiente, considerando, em uma análise sistêmica
e global, os aspectos de carga horária, formas de apresentação, orientação e coordenação.
O curso em tela não contempla o Estágio Supervisionado em sua matriz curricular. No entanto, mantém
os componentes curriculares “Projeto Integrador I, II, III e IV”, que objetivam estimular a reflexão sobre
o mundo contemporâneo, bem como o desenvolvimento da técnica de pesquisa e da linguagem
científica. O objetivo específico é estimular no aluno à consciência crítica sobre a complexidade da
organização social de países em seus diversos estágios de desenvolvimento, num contexto globalizado
e plural e o papel das empresas num ambiente de competitividade e de responsabilidade social.
A escolha do tema, de caráter transversal, tem como fundamento a promoção da equidade social, ao
mesmo tempo em que desenvolve a prática da reflexão, do diálogo e da pesquisa. Desenvolvido em
grupo, o método permite a prática de diversos elementos didáticos como: organização, argumento,
ordenação das ideias, a forma do registro científico e a pesquisa, como elementos fundantes do
pensamento crítico. É regido por Regulamento, Manual e Projeto de Pesquisa.
AÇÃO 7 – Indicador 1.11 - A IES deverá promover ações de apoio ao discente que contemplem,
de maneira suficiente, os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de
nivelamento e extracurriculares não computadas como atividades complementares e de
participação em centros acadêmicos e de intercâmbios.
A IES oferece regularmente cursos de nivelamento de Português e Matemática, áreas em que mais se
concentram as dificuldades apresentadas pelos alunos, conforme demonstraram os resultados das
pesquisas.
Oferece Programa de monitoria, conforme regulamentação prevista na Portaria DG de 1º de junho de
2011.
Mantém convênio com organizações privadas de colocação de jovens no mercado de trabalho, por meio
de programas de estágios que, por sua vez, oferecem também cursos gratuitos, tais como: NUBE, CIEE
etc.
Incentiva a pesquisa, tanto ao corpo discente como aos professores, propiciada pela edição da Revista
Augusto Guzzo Revista Acadêmica (ISSN Impresso 1518-9597, ISSN Eletrônico 2316-3852), com
publicação semestral e interdisciplinar das Faculdades Integradas "Campos Salles” (FICS), com
qualificação (Qualis) B-3 (Administração), B-4 (Sociologia e Engenharia), B-5 (Educação) pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), cujas edições são
disponibilizadas no site.
É estendido apoio psicopedagógico aos alunos pela Profª Mônica Maria Martins de Souza,
regulamentado pela Portaria do Diretor Geral, Prof. Claudinei Senger. O atendimento é agendado com
a professora citada, que atende às segundas-feiras, das 17h às 18h e 20m.
Qualificação: Doutora em Comunicação e Semiótica / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo /
2005.
Mestre em Administração de Empresas / Universidade Presbiteriana Mackenzie / 1999.
Especialista em Tecnologia Educacional / Centro Universitário Nove de Julho 2000.
Especialista em Administração de Recursos Humanos / Faculdade de Ciências Gerenciais da UMA /
1995.
Bacharela e Licenciada em Psicologia / Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira / 1992.
AÇÃO 8 – Indicador 1.12 - A IES deverá implementar de maneira suficiente as ações acadêmico-
administrativas decorrentes dos relatórios produzidos pela autoavaliação e pela avaliação externa
(ENADE e outros).
A Comissão Própria de Avaliação – CPA – das Faculdades Integradas “Campos Salles”, em
funcionamento desde 2007, além de se nortear pelas diretrizes e princípios, tem incorporado algumas
sugestões e proposições indicadas nas diferentes reuniões que ocorreram, tais como: (i) fortalecer o
compromisso de todos – coordenadores, professores, estudantes e funcionários – com o processo interno
de desenvolvimento das Faculdades Integradas Campos Salles/FICS; (ii) considerar a importância de se
empreender um processo educativo que favoreça o desenvolvimento de seres humanos, dotados de
capacidade crítica, de autonomia intelectual e comprometidos com a resolução dos problemas sociais;
(iii) ampliar a inserção social da IES mediante uma articulação, cada vez mais intensa, com o contexto
local; (iv) incrementar a qualificação do corpo docente e técnico; (v) incrementar e desenvolver as
atividades de extensão oferecidas a todos os cursos; (vi) fortalecer momentos e espaços de integração
entre os diferentes cursos por meio de seminários, ciclos de debates, palestras, mesas redondas a respeito
de temas da atualidade e que estabeleçam relações com os cursos desenvolvidos; (vii) fomentar e/ou
fortalecer as parcerias já existentes com empresas, instituições públicas e privadas e a comunidade,
visando a assegurar o cumprimento de sua missão institucional; (viii) induzir e apoiar projetos que
possibilitem a ampliação das fronteiras e a diversidade do conhecimento; (ix) promover ações que
conduzam à renovação da instituição mediante constante intercâmbio com a comunidade; (x) consolidar
o processo de avaliação que já há alguns anos vem sendo implementado, a fim de fortalecer uma cultura
avaliativa, que tem por objetivo o aperfeiçoamento da qualidade do ensino e do desempenho acadêmico
dos estudantes e professores das FICS.
Tais objetivos são frutos de discussões coletivas e compartilhadas no âmbito da CPA, durante as
reuniões mensais e conforme a demanda institucional por parte dos coordenadores, professores, alunos
e/ou funcionários.
Com base nestes objetivos, a CPA tem estabelecido ultimamente os seguintes procedimentos, que estão
sendo cumpridos rigorosamente. Entre eles, distinguimos: (i). sistematizar e integrar os dados das
avaliações, buscando desenvolver as temáticas geradoras dos diferentes encontros, tendo em vista as
necessidades de formação diagnosticadas, em especial, pelos coordenadores de curso a partir das
avaliações parciais realizadas e dos Relatórios Parciais que são elaborados pelo Núcleo Docente
Estruturante/NDE de cada um dos cursos, assim como pela documentação enviada à CPA pelos
coordenadores de cursos; (ii) Elaborar indicadores institucionais, de modo a permitir subsídio às ações
de gestão e acompanhamento dos Projetos Pedagógicos dos Cursos/PPC, articulando-os com o Projeto
Pedagógico da Instituição/PPI; (iii) Indicar mudanças institucionais a partir do acompanhamento das
ações e das discussões no âmbito da CPA, voltadas para imprimir um caráter formativo ao processo
avaliativo que se está desenvolvendo; (iv) Divulgar os dados da autoavaliação para toda a comunidade
acadêmica, de modo que todos tenham acesso às ações realizadas com a finalidade de que possam
participar, ainda que indiretamente, deste processo de autoavaliação, possibilitando, assim, uma
devolutiva, também, à comunidade em geral.
É importante, também, mencionar que, com base nas “Orientações Gerais para o Roteiro de
Autoavaliação das Instituições”, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
– INEP, o trabalho da CPA conta, desde 2007, com a seguinte metodologia de trabalho: (i) Elaboração
de um rol de indicadores relevantes para a instituição em cada uma das dez dimensões propostas
(agregando os instrumentos de pesquisa que também dessem conta das especificidades da IES); (ii)
delimitação de públicos-alvo específicos referentes aos professores, alunos e pessoal técnico-
administrativo de diferentes setores da IES; (iii) Estabelecimento de um Plano de Ação que envolvesse
cada um dos setores institucionais em ações avaliativas, primando pelo princípio da responsabilidade
compartilhada.
A estratégia adotada pela CPA na condução dos trabalhos, consta de três momentos: (i) Concepção,
proposta e (re)formulação do Plano de Ação: Estabelecidas após avaliação em conjunto das fragilidades
e das potencialidades apontadas, delineando e orientando as estratégias a serem adotadas pelos diferentes
atores sociais, por meio dos diferentes instrumentos de pesquisa utilizados, assim como pelos registros
das atas realizadas, apontando estratégias indicadas.
Após discutir os pontos frágeis e/ou fortes, a CPA reorienta o processo de autoavaliação, tendo em vista:
(ii) A execução, o desenvolvimento e a análise, por meio da Aplicação dos instrumentos ou
prosseguimento de acordo com as indicações da CPA; Análise dos resultados sob a orientação da CPA;
Discussão conjunta com os envolvidos sobre as informações em foco. (iii) Síntese dos resultados da
autoavaliação, através da(o): Coleta dos resultados e síntese dos vários momentos da avaliação; (iv)
Divulgação dos resultados globais, por meio dos Relatórios Parciais de cada um dos cursos que integram
as FICS, assim como aqueles referentes à infraestrutura (Biblioteca, Laboratórios etc.). Assim, culmina-
se com o Relatório Final, que é divulgado a todos os envolvidos e para a comunidade acadêmica.
Reinício do processo de concepção, proposta e formulação, retornando-se o ciclo de autoavaliação
contínuo e participativo.
A IES busca, através de pesquisas regulares, avaliar o corpo docente, coordenações, as condições de
oferta e, ainda, o processo ensino-aprendizagem para que, tendo em mãos esses resultados, a IES possa
programar e/ou reprogramar ações buscando resultados positivos. Os resultados do ENADE têm nos
sinalizado algumas ações significativas que foram e estão sendo adotadas pela IES.r
AÇÃO 9 – Indicador 1.17 - A IES deverá adotar, nos processos de ensino-aprendizagem,
procedimentos de avaliação que atendam, de maneira suficiente, à concepção do curso definida
no PPC.
O curso utiliza conjunto de três técnicas nas disciplinas teóricas: (i) técnicas de exposição pelo professor,
na forma de aulas expositivas participativas e interativas, consideradas como necessárias para introduzir
um novo assunto, propiciar uma visão global e sintética, esclarecer conceitos e concluir estudos; (ii)
técnicas centradas no aluno, na forma de estudos de texto e de casos e de estudos dirigidos (ou
orientados), que objetivam desenvolver a capacidade de estudar um problema, de forma sistemática,
desenvolver a capacidade analítica e as habilidades de compreensão, interpretação, análise, crítica, e
(re)criação de textos, e desenvolver a capacidade analítica e preparar para o enfrentamento de situações
complexas;
(iii) técnicas de trabalho em grupo, objetivando, em especial, dar a todos alunos ocasião de participar,
quer formulando perguntas, quer formulando respostas e perguntas, ou expressando opiniões e posições
e aprofundar a discussão de um tema ou problema, chegando a conclusões.
Utiliza-se, ainda, a avaliação multidisciplinar, integrante da sistemática de verificação do rendimento
escolar, procura diagnosticar se o aluno, ao longo do semestre, desenvolveu competências e habilidades
para o exercício da profissão, proporcionando-lhe, inclusive, visão integrada e abrangente do currículo,
no contexto dos objetivos formulados para o curso. As questões tomam como referência os conteúdos
desenvolvidos no decorrer de cada semestre letivo e elaboradas nos moldes do ENADE. No intuito de
motivar os alunos são atribuídos pontos acrescidos ao total dos obtidos em cada disciplina, após a última
avaliação semestral, de acordo com critérios previamente estabelecidos.
DIMENSAO 2 – CORPO DOCENTE
Ação 10 – Indicador 2.1 – A IES deverá reestruturar o corpo docente de modo a garantir um NDE
para o curso, implantado de forma suficiente considerando, em uma análise sistêmica e global, os
aspectos concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC.
Em atendimento à Resolução CONAES nº 01/2010, o Núcleo Docente Estruturante do curso superior
de tecnologia em MARKETING, regulamentado Pela Portaria FICS-DG-08/2011, encontra-se em
funcionamento a partir de 15-3-2012, quando se deu a designação também por Portaria baixada nessa
data.
Em decorrência da não formação de turmas no ano de 2013 com reflexo também em 2014, o NDE
manteve-se constituído pelos professores: Fabiana Bittencourt Fevorini, Gilmar Jonas Deghi, Djair
Pereira e, ainda, a coordenadora do curso Ana Maria Belavenuto e Freitas que a partir do final de 2014
deixou de fazer parte do quadro de funcionários da IES.
Atualmente, o curso de Marketing tem como coordenador o Prof. Djair Pereira que integra o NDE
juntamente com os professores já citados e com acréscimo dos professores Mauro Maia Laruccia e Ana
Maria Jansen Matias, convidados a integrar o Núcleo referido no letivo de 2015. Dessa forma, cumpre-
se a constituição do NDE com 3 Mestres, 1 Doutor e 1 Especialista.
Em obediência à Resolução CONAES mencionada, as atribuições do NDE do curso em pauta
encontram-se perfeitamente alinhadas em regulamento, instalado na forma preceituada com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do projeto pedagógico do curso.
Ressalte-se que no Parecer CONAES nº 4, de 17.06.2010 que deu origem à Resolução CONAES nº 01,
de 17/07/2010, consta que “o NDE deve ser considerado não como exigência ou requisito legal, mas
como diferenciador da qualidade do curso, no que diz respeito à interseção entre as dimensões do corpo
docente o Projeto Pedagógico do Curso”.
Destaca o parecer em referência, que a “CONAES entende que o NDE é um bom indicador da qualidade
de um curso de graduação e um elemento de diferenciação quanto ao comprometimento da instituição
com o bom padrão acadêmico”.
Adiante se encontra no mesmo parecer que “como regra geral, não é necessário que se constitua em um
percentual do corpo docente, pois poderia, em alguns casos, dar-lhe um tamanho desmesurado que
inviabilizaria suas ações e, em outros, ficar resumido a um ou dois professores.” (grifo da IES)
Ação 11 – Indicador 2.7 - Para os cursos de bacharelado e licenciatura, a IES deverá garantir
mínimo de 30% do corpo docente com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto
sensu.
O corpo docente do curso superior de tecnologia em Marketing é composto pelos seguintes professores:
Ana Maria Jansen Matias, Especialista; Celso Ribeiro Campos, Doutor; João Henrique Nogueira
Mateos, Mestre; Mauro Maia Laruccia, Doutor; Gilmar Jonas Deghi, Mestre; Pedro Paulo Angrisani
Gomes, Mestre. Destarte, computam-se 87% de professores titulados em programas de pós-graduação
stricto sensu e 17% de professores titulados em pós-graduação “lato sensu ”.
Ação 12 – Indicador 2.9 - A IES deverá garantir mínimo de 33% do corpo docente com regime de
trabalho de tempo parcial ou integral.
Aquiesceram ao convite para exercer tempo parcial a partir do próximo ano letivo os seguintes
professores: Gilmar Jonas Deghi, agregando-se, ainda, o Prof. Djair Pereira, designado recentemente
como Coordenador do curso . Dessa forma, computam-se 33% de docentes com regime parcial,
conforme compromisso.
Ação 13 – Indicador 2.10 – A IES deverá garantir que um contingente maior que 40% do corpo
docente previsto/efetivo possuam experiência profissional (excluídas as atividades no magistério
superior) de, pelo menos, 2 anos para bacharelados e licenciaturas ou 3 anos para os cursos
superiores de tecnologia.
Dos 6 professores do curso, 4 deles atingem experiência profissional exigida, excluídas as atividades no
magistério superior: Ana Maria Jansen Matias, 20 anos; Celso Ribeiro Campos, 1 ano; João Henrique
Nogueira Mateos, 2 anos; Mauro Maia Laruccia, 30 anos; Gilmar Jonas Deghi, 11 anos; Pedro Paulo
Angrisani Gomes, 30 anos. Infere-se, assim, que os professores contingenciados nesse patamar superam
a marca de 60%.
DIMENSAO 3 – INFRAESTRUTURA
Ação 14 – Indicador 3.4 - A IES deverá disponibilizar salas de aula consideradas satisfatórias nos
seguintes aspectos: quantidade de número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos,
dimensões em função das vagas previstas/autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade.
A Faculdades Integradas “Campos Salles” dispõe de 4 prédios: “Augusto Guzzo”, com o total de 16
salas de aulas, perfazendo 794,60 m2, com capacidade para 730 alunos; “Educação”: com 6 salas de
aulas, perfazendo 536,40 m2 e capacidade para 590 alunos; prédio “Semeador”, totalizando 16 salas de
aulas, perfazendo 1.214,90 m2 e capacidade para 1.335 alunos; prédio “Campos Salles”: com 10 salas
de aulas, perfazendo 476m2 e capacidade para 460 alunos. A capacidade total excede os 3.000 lugares.
As vagas totalizam 1.650.
As demais áreas como garagem, pátios, sanitários, biblioteca, praça de alimentação, dependências para
os professores, laboratórios de informática superam 3.000 m2. Os prédios disponibilizados pela
Associação Educativa Campos Salles, mantenedora da IES, foram construídos especialmente para
abrigar estabelecimento de ensino. Os espaços não oferecem barreiras arquitetônicas; há rampas de
acesso, sanitários, elevadores para pessoas com dificuldades de locomoção, telefones públicos, sendo
um deles destinado a pessoas portadoras de necessidades especiais. As salas de aulas do prédio
“Semeador”, onde está alocado o curso em pauta, em ótimo estado de conservação, dispõem de quadro
negro, mesa e cadeira para docente, 60/70 cadeiras de braço, em média, inclusive as destinadas para
canhotos, com capacidade para atender plenamente as necessidades dos alunos e professores, como boa
iluminação, espaços suficientes entre as cadeiras e o quadro-negro; infraestrutura para aparelho
retroprojetor e datashow e 3 salas com lousas digitais; janelas para o corredor interno, ventiladores de
teto e a iluminação artificial do espaço é feita por lâmpadas fluorescentes de cor branca. A ampla sala
dos professores, com sanitários masculino e feminino separadamente, atende aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessárias à atividade
desenvolvida. O coordenador do curso dispõe de sala com 3 computadores conectados à internet e
impressora laser multifuncional, além de mesa de trabalho. O NDE reúne-se em sala do andar térreo do
mesmo prédio onde funciona o curso (prédio Semeador), que dispõe de mesa pra reuniões e cadeiras,
bem como de mesa e computador com acesso à internet.
Ação 15 – Indicador 3.5 – A IES deverá disponibilizar de maneira suficiente laboratórios ou outros
meios implantados de acesso à informática para o curso, considerando, em uma análise sistêmica
e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários,
acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares
e adequação do espaço físico.
Todos os itens se cumprem, devendo-se ressaltar, ainda, a disponibilidade dos recursos já aprovados
pela Mantenedora para expansão significativa dos equipamentos.
Ação 16 – Indicador 3.6 – A IES deverá garantir acervo da bibliografia básica, com no mínimo 3
títulos por unidade curricular, disponíveis na proporção média de 1 exemplar para a faixa de 10 vagas
anuais autorizadas, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
A expansão do acervo nos moldes deste indicador já se encontra em andamento acelerado, tendo em
vista os recursos disponibilizados pela Mantenedora da IES.
Plano de Melhorias*
Ato: Renovação de Reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em Marketing
Processo Nº: 201361212
Descrição do processo: PROPOSTA DO PROTOCOLO DE COMPROMISSO
Data de disponibilização: 17/12/2013
Prazo para resposta: 17/01/2014
SESU/DESUP/CGFP
PROTOCOLO DE COMPROMISSO
Protocolo de Compromisso que as FACULDADES INTEGRADAS “CAMPOS
SALLES”, representada por seu dirigente principal, Professor Eduardo Césere Baságlia, Diretor Geral,
apresenta perante a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da
Educação, com exposição das medidas de saneamento que serão tomadas para corrigir as fragilidades
apresentadas pelo Curso Superior de Tecnologia em Marketing, observadas na divulgação dos resultados
dos indicadores de qualidade (CPC<3), no âmbito dos processos de Renovação de Reconhecimento,
com base nos Artigos 60 e 61 do Decreto nº 7.773, de 9 de maio de 2006 e no art. 36-A da Portaria
Normativa MEC nº 40/2010, redação incluída pela Portaria Normativa MEC nº 24/2012.
Do Objeto
Este Protocolo de Compromisso tem por objeto estabelecer ações que visem à melhoria das condições
gerais de oferta do curso superior de Tecnologia em Marketing, bem como o saneamento de deficiências
identificadas nos resultados obtidos dos indicadores já citados das Faculdades Integradas “Campos
Salles”, com sede à Rua Nossa Senhora da Lapa, 284 – Lapa – CEP 05072-000 – São Paulo – SP, em
consonância com o ordenamento legal vigente conforme os termos estabelecidos pela Lei 10.861/2004
que regulamenta o Sistema Nacional da Avaliação da Educação Superior (SINAES), Decreto
5.773/2006, Portaria Normativa MEC nº 40/2010 e alterações, introduzidas pela Portaria Normativa
MEC de nº 24/2012.
1. DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES DA INSTITUIÇÃO
A assinatura do presente Protocolo de Compromisso, nos termos do art..60 do Decreto 5.773/2006, é
consequência do desempenho da IES, referente ao curso Superior de Tecnologia em Marketing, cujos
parâmetros utilizados no cálculo do indicador do CPC resultaram como insuficientes.
Dos compromissos:
FACULDADES INTEGRADAS “CAMPOS SALLES”, doravante denominada apenas IES, assume o
compromisso de realizar as seguintes ações de melhorias, nos prazos definidos neste Protocolo de
Compromisso:
2. DAS OBRIGAÇÕES
Ação 1 – Comissão de Acompanhamento
Constituir, na forma do art. 61, V, do Decreto nº 5773/2006, Comissão de Acompanhamento do
Protocolo de Compromisso (CAPC) composta por 5 (cinco) membros, a saber: 1 Representante da IES,
1 Representante da Comissão Própria de Avaliação (CPA), 1 Representante do corpo docente, 1
Representante do Corpo Discente e 1 Representante do Corpo Técnico-Administrativo;
Órgão responsável: NDE
Metas:
– Reuniões para criação da CAPC, de sua composição e de suas atribuições.
– Normatização da CAPC
– Publicação da constituição da CAPC e da nomeação de seus membros pelo diretor da IES.
Ação 2 – Elaboração de relatórios
Elaboração de relatórios de acompanhamento de forma objetiva e esquematizada com a indicação do
cumprimento das ações e metas previstas neste Protocolo de Compromisso, com as análises críticas,
justificativas e ajustes realizados para a correção das ações para o cronograma inicialmente ajustado.
Órgão responsável: CAPC
Metas:
- reuniões para definição do cronograma de trabalho e da metodologia a ser empregada;
- criação do modelo de relatório de acompanhamento
Ação 3 – Divulgação dos relatórios
Realizar eventos de divulgação dos relatórios da CAPC, visando à discussão sobre a concretização das
ações do presente Protocolo de Compromisso, com ampla divulgação junto à comunidade acadêmica,
garantindo-se a participação dos segmentos discentes, dos docentes e dos técnico-administrativos.
Órgão responsável: CPA, CAPC
Metas:
- reuniões conjuntas entre os órgãos envolvidos para definir a metodologia de sensibilização, a forma
de desenvolvimento dos eventos e as mídias utilizadas para divulgação dos relatórios;
- reuniões para definir as datas de divulgação dos relatórios da CAPC à comunidade acadêmica;
- aprovação dos eventos junto aos órgãos competentes da IES.
DIMENSÃO 1 – Organização didático-pedagógica
Ação 4 – Reformulação do Projeto Pedagógico do curso
A IES já tomou a iniciativa de reformular o PPC e se compromete a discutir o projeto pedagógico com
os órgãos competentes definido nesse Protocolo de Compromisso, de forma a avaliar a situação atual do
projeto pedagógico do curso Superior de Tecnologia em Marketing, de forma a garantir sintonia com os
projetos oficiais da IES e o contexto local, com atendimento integral à legislação do ensino superior
vigente, objetivando a melhoria do curso Superior de Tecnologia em Marketing para que atinja pelo
menos a nota 3 no indicador “Conceito Preliminar de Curso” (CPC)
Órgão responsável: CONSEPE, CONCUR, NDE, CPA, CAPC
Metas:
- reuniões de órgãos competentes para avaliação da situação atual dos projetos pedagógicos, bem como
adequação à legislação vigente e aos documentos oficiais da IES.
- reuniões para definir e colocar em prática estratégias que visem alterar os resultados negativos obtidos;
- encaminhamento, aos órgãos competentes, de relatórios que comprovem o cumprimento das
estratégias estabelecidas.
Ação 5 – Metodologia de avaliação
A IES se compromete a aperfeiçoar as metodologias de avaliação considerando os princípios adotados
pelo ENADE, focadas em habilidades e competências e de abordagem interdisciplinar, constantes do
PDI e da reformulação das normas internas que disciplinam o processo de avaliação dos discentes para
os fins de promoção nos estudos, adotadas pela IES.
Prazo: até 6 meses após a assinatura do protocolo
Órgão responsável: CONSEPE, CONCUR, NDE, CAPC.
Metas:
- estudo reflexivo sobre as metodologias de avaliação aplicadas no ENADE, com intuito de construir
metodologia a ser utilizada nos cursos;
- reuniões dos órgãos competentes de curso para discussão e aprovação de metodologias de avaliação
com princípios críticos, interpretativos e discursivos.
Ação 6 – Oficinas com o corpo discente
A IES compromete-se a realizar quatro oficinas com os estudantes dos cursos, com explicitação do
sistema de avaliação utilizado e com a apresentação da dinâmica das avaliações, buscando a participação
dos alunos matriculados, privilegiando-se o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
Prazo: até 12 meses da assinatura do protocolo
Órgão responsável: CONSEPE, CONCUR, NDE, CAPC
Metas:
- reuniões dos órgãos competentes para definição e aprovação das metodologias a serem utilizadas, das
tecnologias de informação e comunicação e das datas de realização das oficinas;
- criação de roteiro do projeto de extensão e Oficinas.
- aprovação das oficinas pelo órgão competente.
DIMENSÃO 2 – Corpo Docente
Ação 7
Na dimensão 2 tem-se um nível de qualidade adequado para uma boa formação dos alunos matriculados
no curso Superior de Tecnologia em Marketing, uma vez que o curso conta com 80% de professores
com titulação de mestres e 20% de professores especialistas.
O corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado de trabalho dentro de suas
respectivas áreas de competências e contribui para fortalecer a qualidade do ensino aplicado.
A IES engendrará esforços no sentido de estabelecer que seu corpo docente esteja na proporção de no
mínimo 33% em regime de trabalho de tempo parcial.
__________________________________________________________________________________
DIMENSÃO 3 – Infraestrutura física, especialmente a de ensino e pesquisa, biblioteca, recursos
de informação e comunicação.
Ação 8
A IES se compromete a manter instalações adequadas, com boa iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade, bem como número adequado de alunos por turma e
equipamentos adequados para o perfeito desenvolvimento das atividades acadêmicas.
Ação 9
A IES já disponibiliza de maneira suficiente laboratórios e outros meios de acesso à informática para o
curso Superior de Tecnologia em Marketing e não deixa de se preocupar com a permanente atualização
dos equipamentos, que estão disponíveis em quantidade suficiente em relação ao número total de
usuários.
Os laboratórios de informática apresentam boa acessibilidade e adequada velocidade de acesso à internet
e a IES se compromete a manter a política de atualização de equipamentos e softwares.
Ação 10
A IES se compromete a garantir o acervo da bibliografia básica com no mínimo 3 títulos por unidade
curricular, disponíveis na proporção média de 1 exemplar para a faixa de 10 vagas anuais autorizadas,
além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
PRIMEIRO RELATÓRIO DO PROTOCOLO DE COMPROMISSO
Curso:Superior de Tecnologia em Marketing
Instituição: Faculdades Integradas “Campos Salles”
Ato: Renovação de Reconhecimento de Curso Superior de Tecnologia em Marketing
Nº Processo: 201361212
Descrição do Processo: Primeiro Relatório do Protocolo de Compromisso sobre as ações adotadas no
tocante à Dimensão 2 – Corpo Docente
Prazo: 60 dias a vencer em 15/03/2014
I – Dimensão 2 – Corpo Docente
Ação 10 – A IES deverá reestruturar o corpo docente de modo a garantir um núcleo Docente Estruturante
(NDE) para o curso, implantado de forma suficiente considerando, em uma análise sistêmica e global,
os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC.
A IES já tem constituído o NDE do curso de Marketing, desde 2012. Seus componentes atuais são:
Fabiana Bittencourt Fevorini, Gilmar Jonas Deghi,Djair Pereira, Ana Maria Belavenuto e Freitas.
Ação 11 – Para os cursos de bacharelados e licenciatura, a IES deverá garantir mínimo de 30% do corpo
docente com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.
Os docentes do curso Superior de Tecnologia em Marketing são, em sua maioria (83%), titulados em
programas de pós-gradução stricto sensu, sendo 50% com titulação de mestre, 33% com titulação de
doutor e 17%, na categoria de pós-graduação lato sensu.
Ação 12 – A IES deverá garantir mínimo de 33% do corpo docente com regime de trabalho de tempo
parcial ou integral.
O regime de trabalho dos profissionais docentes da IES é de hora aula. Apenas o coordenador tem regime
parcial de trabalho e sua jornada corresponde a 22,5% de uma jornada semanal de 40 horas.
Ação 13 – A IES deverá garantir que um contingente maior que 40% do corpo docente previsto/efetivo
possua experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior) de, pelo menos, 2 anos
para bacharelado e licenciaturas ou 3 anos para cursos superiores de tecnologia.
Todos os profissionais do curso Superior de Marketing possuem experiência profissional, excluída as
atividades do magistério superior, acima de três anos e são responsáveis por disciplinas em sua área de
conhecimento e experiência.
CURSOS TECNOLÓGICOS
Gestão de Recursos Humanos e Gestão Comercial
CPA – 2014
I - Categoria - Organização didático-pedagógica
1. Administração
Acadêmica:
Coordenação de Curso:
Prof. Ms. Ana Maria Belavenuto e Freitas até Agosto de 2014. Relatório elaborado por
Milton Tadeu Piscinato
Colegiado de Curso:
Coordenador, Representantes dos Professores e Representantes das Classes dos Alunos
do Curso.
2. Projeto
Pedagógico dos
Cursos:
Gestão Comercial
Recursos Humanos
a) Concepção do Curso
Os Cursos Superiores de Tecnologia das Faculdades Integradas “Campos Salles” tem
acima de tudo, como concepção a revisão permanente da matriz curricular de modo a
adaptá-la às mudanças que ocorrem no mundo do trabalho. Por essa razão algumas
disciplinas passaram por revisões que ocorreram em 2009 e 2011. Em 2012, fez-se uma
remodelação na matriz curricular e sua implantação ocorre no ano seguinte para os
ingressantes de 2014. Enquanto concepção busca-se integrar os saberes disciplinares
com a prática do mundo do trabalho. O curso está voltado ao desenvolvimento das
competências e habilidades necessárias nas respectivas áreas formativas. O
desenvolvimento de competência (o saber fazer) e a habilidade (como melhor fazer)
constituem-se na estrutura formativa desses profissionais. Espera-se que os egressos da
instituição “Campos Salles” apresentem capacidade que lhes permitam atuar em
qualquer instituição, seja pública, privada ou em Organizações não Governamentais. A
construção do conhecimento não pode estar desconectada dos contextos sociais,
culturais e econômicos de um mundo incerto. O indivíduo está rodeado de incertezas, e
a padronização de procedimentos inerentes ao ambiente profissional constitui apenas
uma parte dos elementos da solução de problemas. Nessa configuração a formação deve
resultar num agente reflexivo e de raciocínio crítico, concomitante ao domínio dos
instrumentos técnicos para o exercício da atividade profissional.
b) Matriz curricular
A matriz curricular contempla disciplinas estrategicamente dispostas, de modo a
oferecer adequado encadeamento na formação técnico-profissional, agregadas com
outras que suportam eficiente formação moral, ética e de conhecimentos gerais
complementares. Os Cursos Tecnológicos são oferecidos em períodos semestrais,
modulares, perfazendo 4 (quatro) módulos. Os currículos dos cursos privilegiam a
interdisciplinaridade e contempla as Diretrizes Curriculares para os Cursos
Tecnológicos (PARECER CNE/CES 436/2001)
Nos primeiro e segundo módulos são ministradas disciplinas que propiciam Formação
Geral e o desenvolvimento de competência nas respectivas áreas de equivalência ao
requisito acadêmico da modalidade de ensino. A matriz curricular implantada em 2014,
na área de formação geral contempla as seguintes disciplinas: Comunicação
empresarial, fundamentos da administração, matemática aplicada aos negócios,
empreendedorismo, sustentabilidade, responsabilidade social e princípios éticos. E
projeto integrador (disciplina que compõe a matriz curricular nos quatros módulos de
todos os cursos superiores de tecnologia e desenvolvidos em grupo). No segundo
módulo, disciplinas como Economia e Mercado, Estudos Sociológicos e
Antropológicos continuam comuns a todos os cursos e no conjunto a carga horária de
formação específica é proporcionalmente maior.
Em Gestão Comercial, o segundo semestre conta com as seguintes disciplinas:
Pesquisa de Mercado-Estatistica Instrumental, Gestão de Preços, Fundamentos de
Marketing, Direito Empresarial e Legislação Comercial.
O terceiro semestre, possui: Gestão de Inovação e Criatividade, Técnicas de
Negociação, Administração Financeira, Gestão de Projetos de Marketing de Varejo e
de Serviços, Estudo do Comportamento do Consumidos, Gestão de Vendas em Varejo,
Trade Marketing.
O quarto semestre possui as seguintes disciplinas: Sistemas de Informação Gerencial,
E-Commerce, Estratégia Mercadológica, Marketing de Serviços, Marketing Digital,
Técnicas de Atendimento a Clientes, Comércio Internacional.
Em Recursos Humanos, o segundo semestre conta com as seguintes disciplinas:
Estatística Instrumental em RH, Principios Contabeis (Não Contadores), Psicologia
Aplicada às Organizações, Gestão de Treinamento e Desenvolvimento Pessoal.
No terceiro Semestre, as disciplinas são: Operações e Rotinas de Calculo trabalhistas,
Sistemas de Informações Gerenciais, Gestão e Avaliação de Desempenho, Gestão de
Projetos em Recursos Humanos, Comportamento Organizacional, Gestão de Cargos e
Salários.
No quarto semestre temos as seguintes disciplinas: Planejamento Estratégico em RH,
Recrutamento e Seleção, Direito Trabalhista e Previdenciário, Higiene e Segurança no
Trabalho, Gestão Estratégica de Pessoas, Gestão de conhecimentos e Talentos (Capital
Intelectual), Remuneração, Benefícios e Serviços.
c) Avaliação do Ensino-Aprendizagem
Verificação do rendimento escolar
A avaliação do rendimento escolar é realizada de forma contínua através do próprio
envolvimento e participação do aluno em sala de aula, sendo constituída ao longo do
semestre de:
- Trabalhos individuais de análise de exercícios de aplicação sobre o conteúdo
programático.
- Trabalhos em equipe, referentes aos problemas atuais e sua relação com o
componente teórico apresentado.
- Avaliação institucional, composta por duas avaliações trimestrais, na forma
escrita, de acordo com o calendário escolar.
- Avaliação multidisciplinar;
- Observações sobre o desempenho individual em classe, realçando: interesse,
participação, atenção, assiduidade, pontualidade, disciplina, comprometimento
etc.
A presença às aulas e demais atividades acadêmicas são permitidas somente aos
matriculados. É vedado ao professor o abono de faltas. A apuração e o registro de
frequência às aulas e atribuição de notas de aproveitamento são de competência
exclusiva e individual dos professores.
Compete ao professor realizar vistas de provas e o lançamento de notas no sistema
acadêmico da IES. Da sistemática de avaliação, do cálculo da média semestral, da
promoção, da dependência, dos períodos de provas regulares e das substitutivas, da
frequência, do tempo de integralização do curso, etc., estão disponíveis no Manual do
Aluno cujo acesso se faz por meio do site da instituição.
3. Atividades
Acadêmicas
articuladas à
Formação:
a) Prática Profissional O curso em geral é pródigo em aulas práticas de aplicabilidade da metodologia dessa
ciência em relação aos conceitos vivenciados em sala de aula. Embora não seja,
oficialmente, denominado de Escritório-Modelo, a maioria dos exercícios práticos
aplicados representa a realidade do mercado de trabalho na área de gestão. As aulas são
expositivas, bem como são utilizados recursos tecnológicos, como filmes,
transparências e data-show. Os alunos vão percebendo, ao longo do curso, a importância
e a necessidade do domínio dessa tecnologia.
c) Palestras
Semana de Estudos Acadêmicos:
Entre os dia 06 a 10 de Outubro foi realizada a Semana de Estudos Acadêmicos. Esta
semana teve a participação dos alunos de todos os Tecnológicos, inclusive Gestão
Comercial e Recursos Humanos. O programa desta semana foi inter e multidisciplinar.
Houve várias palestras e oficinas simultâneas ocorrendo em grande parte da instituição,
de forma que os alunos e participantes externos pudessem participar. A programação
foi:
Data
Palestra
/Oficina Nr Tema Palestrante Local
Inicio Termino
06/10/2014 Abertura 1 Abertura Prof. Senger 19:00 19:20
06/10/2014 Palestra 2 Abertura Palestra Motivacional Convidado Externo- Helder Moreira 19:25 21:30
06/10/2014 Oficina 3 Apresentação Franquia Mary KayConvidado Externo- pela Aluna Juliana 6º
Semestre Adm.19:30 21:30 Sala 32
06/10/2014 Palestra 4
Mercado de Trabalho e Processo Seletivo:
Como enfrenta-los.Palestra com a Nube 20:40 22:00
Plenario
Direito - Guzzo
6º Andar
06/10/2014 Oficina 5 O nosso TCC e o estado da arte
Oficina apresentada pelos alunos orientandos de
TCC/2014 do Prof. Ms. Djair Pereira 19:30 21:30Pequeno
Auditorio
06/10/2014 Oficina 6 Franquia UP -Retorno sobre Investimentos Franquia Up 19:30 20:55 Sala Digital
06/10/2014 Oficina 7Administração Financeira - Como gerir suas financas
pessoaisTurma 4º Semestre Administração 21:00 22:00 Sala Digital
Horario
Guzzo
Data
Palestra
/Oficina Nr Tema Palestrante Local
Inicio Termino
07/10/2014 Palesta 8Como utilizar a Internet para Trabalhos
Academincos
Profa. Ms. Fabiana Fevorini e Prof. Ms Gilmar
Deghi19:00 20:25
07/10/2014 Palesta 9 Pensamento Critico Convidado Externo - Daniel Martin 20:30 22:00
07/10/2014 Palestra 10 e Social Aluno - Gilberto Holovatino - 6º Semestre CC 19:00 20:25
07/10/2014 Oficina 11
Logistica Reversa do Lixo Eletronico
Ex-alunas de Administração 2013, Crislene de
Fátima Garcia
Gisele Aparecida da Silva Santos
Gisely Silva Viana Ferreira
Valéria Ribeiro da Silva
Viviane Suelin da Silva
20:30 21:30
07/10/2014 Oficina 12 Planilhas e fórmulas do ExcelAluna - Jéssica Aline Araújo de Lima - 2º
semestre de Logística 19:30 21:00 Laboratorio
07/10/2014 Oficina 13 Multimídia e interatividadeConvidado Externo- Vanessa Teodoro (Editora do
portal da Band)19:30 21:00 Sala 41
07/10/2014 Oficina 48 Erros e Manipulações de Graficos Estatisticos Prof. Ms. Celso Campos 19:00 20:25 Sala Digital
07/10/2014 Oficina 14 Estagios e Trainees - DiferencasAluno - Francisco Saturnino e equipe - 2º
Semestre Ciências Contabeis20:30 21:30 Sala Digital
07/10/2014 Oficina 15 Hp12 C Milton Piscinato 19:00 20:30 Sala 45
Horario
Guzzo
Pequeno
Auditorio
Durante a semana, atividades simultâneas envolvendo, arrecadação de brinquedos,
agasalhos em bom estado de conservação, alimentos e itens de higiene pessoal. Um
Data
Palestra
/Oficina Nr Tema Palestrante Local
Inicio Termino
08/10/2014 Palestra 16 BSGI(Brasil Soka Gakkai Internacional)Convidado Externo- Aluna Rachel 8º Semestre
Adm19:00 20:25
08/10/2014 Palestra 17 Mulheres e Negócios Convidado Externo- Michelly Cunha – Gerente de
RH- MBI em gestão de Pessoas na FGV20:30 21:30
08/10/2014 Palestra 18 Relações Interpessoais e novas Tecnologias Prof. Dr. FICS Luciano Schimidt 19:00 20:55
08/10/2014 Palestra 19
Logistica Reversa do Lixo Eletronico
Ex-alunas de Administração 2013, Crislene de
Fátima Garcia
Gisele Aparecida da Silva Santos
Gisely Silva Viana Ferreira
Valéria Ribeiro da Silva
Viviane Suelin da Silva
21:00 22:00
08/10/2014 Oficina 20
Pesquisa de Campo com a utilização de
ferramentas digitais fornecidas pelo Google
Palestrante: Prof. Dr. Mauro Lauruccia -
Moderador: prof. Ms. Djair Pereira19:00 21:30
Plenario
Direito - Guzzo
6º Andar
08/10/2014 Oficina 21 Planilhas e fórmulas do ExcelAluna - Jéssica Aline Araújo de Lima - 2º
semestre de Logística 19:30 21:00 Laboratorio
08/10/2014 Oficina 22 Gestão de infraestrutura em TIConvidado Externo- Mauricio Melo (Gerente de TI
da Cobasi)19:30 21:00 Sala 41
08/10/2014 Oficina 23Administração Pessoal - Como ser um profissional
bem sucedidoTurma 4º Semestre Adminsitração 19:00 20:25
08/10/2014 Oficina 24 Como utilizar a HP12cAluno - José Carlos Raimundo Júnior - 2º
semestre de Logística. 20:30 22:00
08/10/2014 Palestra 47Projetos na Educação Infantil Convidado Externo - Karina dos Santos Cabral 19:30 21:00
Sala 5 - 4
Andar
Sala Digital
Horario
Guzzo
Pequeno
Auditorio
Data
Palestra
/Oficina Nr Tema Palestrante Local
Inicio Termino
09/10/2014 Cultural 25 Apresentação de Coral Professores, alunos e Funcionarios FICS 19:00 19:30
09/10/2014 Palestra 26 Projeto Pedagogico Prof. Dr USP - José Cerchi Fusari 19:35 21:00
09/10/2014 Palestra 27 Inovações. Convidado Externo- prof. Milton (Justino) 19:35 20:55
09/10/2014 Oficina 28 Intolerância Alunos do 2º Semestre de Administração 19:30 22:00
09/10/2014 Oficina 29 Business Plan - Franquia Mary KayConvidado Externo- Aluna Juliana 6º Semestre
Adm19:30 21:30 Sala 32
09/10/2014 Oficina 30 Matematica Financeira AplicadaAluno - Gabriel Maceno - 6º Semestre
Administração19:30 21:00 Sala 34
09/10/2014 Oficina 31 Desafios de um e-commerceConvidado Externo- Patrizia Parenti (Gerente
mundial do projeto Microsoft Windows)19:30 21:00 Sala 41
09/10/2014 Oficina 32 Empreendedorirsmo e Linha de ProduçãoAluna - Rosana Vendramini - Gestão Financeira /
Prof. Ms. Osvaldo Matarossi19:30 21:00 Sala Digital
09/10/2014 Oficina 33 Hp12 C Milton Piscinato 19:00 20:30 Sala 45
Guzzo
Pequeno
Auditorio
Horario
Data
Palestra
/Oficina Nr Tema Palestrante Local
Inicio Termino
10/10/2014 Palestra 34 Bolsa de ValoresConvidado Externo- Aluna Rachel - 8º Semestre
Adm19:00 20:55
10/10/2014 Palestra 35la inclusión educativa de niños con Síndrome de
Asperger en Guadalajara
Convidado Externo - Dr. Israel Tonatiuh Lay -
Mexico. PodCast + questões pelo skype + sms21:00 21:50
10/10/2014 Palestra 36A Importância da Cultura e da Arte na Educação
Convidado Externo: Sanny Coreia da Silva - Crítica
de Arte - graduada em letras, especialista em
Mediação de conflitos, Trainer em PNL
19:00 20:15
10/10/2014 Palestra 37Educação Financeira;
Convidado Externo _ Prof. Fernando Hiroshi
Mitoni – graduado em comercio e especialista em
finanças e seguros
20:20 21:35
10/10/2014 Oficina 38Poetisa - Poesia Contemporânea
Convidado Externo - Poetisa Silvana Gonçalves
Luiz convidada da aluna Thayna Cherrie 6º
Semestre - Tema Poesia: Sentimento Abstrato
19:00 20:15
10/10/2014 Oficina 39 Inclusão Étnico-Racial e as Metas do Milênio Convidado Externo - Fátima Sanches - Graduada
em letras, especialista em ingles20:20 21:35
10/10/2014 Oficina 40 Teoria de Maslow x Softwares Prof. Vinicius (Campos Salles) 19:30 21:00 Sala 41
10/10/2014 Palestra 41
A influência da cultura na qualidade do ambiente
organizacional no seguimento comercial na região
da Lapa/São Paulo SP
Ex aluna Andrea Miguel 19:00 20:00
10/10/2014 Oficina 42 Como utilizar a HP12cAluno - José Carlos Raimundo Júnior - 2º
semestre de Logística20:00 21:30
10/10/2014 Oficina 43A influencia da psicologia no comportamento
organizacional.Aluno - Davi Alves de Souza - Aluno 2 Semestre 19:00 19:40 Sala 51
10/10/2014 Oficina 44Analise dos tipos de comportamentos a partir da
comunicação
Aluno - Desiree Rangel Mercedes - 1 e 2
Semestres19:45 20:25 Sala 51
10/10/2014 Oficina 45Psicologia versos comunicação e o comportamento
nas empresas. Aluna - Tauane - 1 e 2 Semestres 20:30 21:10 Sala 51
10/10/2014 Abertura 46 Encerramento 22:10 22:15 Guzzo
Sala Digital
Plenario
Direito - Guzzo
6º Andar
Pequeno
Auditorio
Guzzo
Horario
posto fixo foi montado na entrada da instituição e os itens arrecadados e entregues ao
Pensionato para Idosos –Vila City America.
Um estande da Drogasil foi montado para atendimento ao público interno e externo:
fizeram o controle de diabetes e da pressão arterial.
c) Trabalho de Conclusão de Curso para alunos ingressantes, anterior ao ano de
2014 - Os alunos do último módulo preparam a partir de pesquisas o Trabalho de
Conclusão de Módulo, em equipes, sob orientação do professor responsável pela
disciplina Prática de Projetos, no caso dos ingressantes anterior a 2014 e para os
ingressantes a partir de 2014, a disciplina Projeto Integrador, tem como objetivo inserir
o aluno na prática de elaboração de projeto (módulo I), desenvolvimento do tema
(Módulo II).
II. Categoria II – Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico e
Administrativo.
5. Corpo Docente
c) Perfil Docente
O corpo docente do Curso Tecnológico de Recursos Humanos conta com 12 professores
entre Especialistas, Mestre e Doutores. O corpo docente do Curso Tecnológico de
Gestão Comercial Humanos conta com 10 professores entre Especialistas, Mestre e
Doutores.
2. Corpo Discente
Atenção aos discentes
Anualmente os alunos são estimulado a responder por meio de questionário pré-
formatado, a uma série de questões, porém devido a transição de coordenação, não
houve passagem destes conteúdos para que o relatório da CPA fosse gerado. Esta é uma
das deficiências do curso, a não organização e planejamento para situações que pedem
a continuidade dos trabalhos.
3. Corpo Técnico
Administrativo
a) Atuação no âmbito do curso O mesmo se aplica a este item. Não há registros para compor a impressão do aluno
quanto ao Corpo Técnico Administrativo para este ano, por falta de um procedimento
para continuidade dos trabalhos dos cursos.
III. Categoria – Instalações Físicas
5. Instalações
especiais e
laboratórios
O mesmo se aplica a este item. Não há registros para compor a impressão do aluno
quanto ao Corpo Técnico Administrativo para este ano, por falta de um procedimento
para continuidade dos trabalhos dos cursos.
OBJETIVOS, AÇÕES REALIZADAS E RESULTADOS ALCANÇADOS
2014
1- CURSO DE TECNOLOGIA EM RECURSOS HUMANOS
3 - CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL
Coordenador: Milton Tadeu Piscinato
1- Objetivos Ações realizadas Resultados alcançados
Fragilidades/Dificuldades
Observação
Dar continuidade às
atividades do Núcleo
Docente Estruturante
em 2015.
Discutir as
Responsabilidades a
serem realizadas pelo
NDE no primeiro e
segundo semestre.
Ações foram realizadas segundo ,
ações que envolveram o grupo NDE e
também os professores dos cursos
porém a continuidade dos trabalhos,
até este momento, foi perdida. Não há
registros efetivos das discussões.
Há a necessidade de continuar os
trabalhos e as discussões em si
através das reuniões dos Grupos
NDE’s. A grande fragilidade neste
momento é organizar tais reuniões e
registros de forma a ser perene o
processo de gestão do curso. O grupo
de alguns professores, mesmo com
dificuldades que enfrentam,
participam e se auto motivam a tais
discussões. Outra fragilidade é
processo de comunicação e
divulgação das discussões feitas.
2 – Objetivos
Continuar a discutir
sobre nova grade dos
tecnológicos para
2015, nos Cursos de
Gestão Comercial e
de Recursos
Humanos
Ações realizadas
Idem ao anterior Resultados alcançados
Fragilidades/Dificuldades
Ausência de registros oficiais e ou
desconhecimento de onde estão tais
registros efetivos, já que não houve a
divulgação de tais discussões. Há a
fragilidade de um processo efetivo
para gestão dos cursos, seja ele ,
qualquer.
Observação
3 – Objetivos
Analisar os temas
do projeto integrador.
Ações realizadas
Analisar os temas do projeto
integrador.
Houve a discussão dos temas, pois
particularmente, participei de tal
discussão.
Resultados alcançados
Fragilidades/Dificuldades
As discussões sobre o projeto
integrador não atingiram os seus
objetivos. Os temas devem abordar
um temática própria do curso em que
estão. Uma situação que permita
haver uma reflexão sobre o assunto e
a proposição de alternativas de
solução. Para o ano de 2015 já foram
propostas esta dinâmica com os
alunos. Neste planejamento, há a
confecção de relatórios com base em
Metodologia Cientifica, confecção de
Banner e a apresentação do projeto,
bem como sua defesa.
Observação
4 – Objetivos
Atualização
Tecnologica do curso
frente as demandas
de mercado.
Ações realizadas
Estabelecimento de relações com
entidades que forneçam softwares
ERP, e assim introduzir filosofia de
Sistema Integrados de Gestão. Esta
ação é provocatória e continuará este
semestre.
Resultados alcançados
Fragilidades/Dificuldades
Convite aos professores para
participarem desta ação foi feito,
porém poucos manifestaram a
motivação para faze-lo. A Instituição
pode também prover os recursos:
capacitação, recursos de ordem
financeira e infra estrutura para que
tal atividade aconteça.
Observação
5 – Objetivos
Ampliação da oferta
de cursos extra
curriculares e de
formação especifica,
de atividades e
experiências que
possibilitem a
utilização de
conhecimentos
adquiridos
Ações realizadas
Aproximação com alguns parceiros:
Empresas de Gestão de Mão de Obra,
Escritorios Contabeis, Empresas de
Prospecçao de Vendas, etc
Resultados alcançados
Fragilidades/Dificuldades
Há parceiros já em contato com a
Instituição. Há possibilidades reais
destes contatos serem produtivos e
trazerem a prática aos alunos.
Observação
6- Objetivos
Ciclos de Palestras e
Semana de Estudos
Ações realizadas
Realizada uma primeira versão da
Semana de Estudos em que busca-se a
participação ativa dos alunos e não
somente, que sejam ouvintes.
- Participarem do planejamento,
organização e execução do evento
- participarem da logística do evento
do evento na recepção de parceiros,
palestrantes e publico em geral
- serem palestrantes supervisionados
por professores;
- acompanharem os parceiros nas suas
atividades, sejam elas de prestação de
serviço a comunidade, coleta de
doações de toda sorte, natureza, etc
- participarem da divulgação do
evento, seja do planejamento e
execução , através de mídia social
disponível na instituição
- serem suportes na logística do
evento, seja na cobertura do evento
com fotos, filmes, na infra estrutura do
evento
- produzirem relatórios estatisitcos
que descrevam o grau de satisfação
dos participantes no evento, assim
como colher expectativas, criticas e
sugestões
- produzirem artigos científicos
associando a cada evento a seus
conhecimentos obtidos. Desta forma
Resultados alcançados
Fragilidades/Dificuldades
Na versão 2014, Foram distribuídas
as atividades de organização dos
eventos além da preparação dos
conteúdos colocados no site da
instituição para acesso dos alunos.
Proximo ano, ampliar ainda mais a
participação dos alunos.
Observação:
conectando a teoria com a pratica, e
sua a instrumentalização.
7- Objetivos Troca de experiências
e vivencias
Ações realizadas
Palestras com profissionais do CRA Resultados alcançados
Fragilidades/Dificuldades
Foram realizados e tivemos êxito.
Para os próximos semestres também
existira tais encontros.
Observação:
8- Objetivos
Aproximação com os
alunos do curso
Ações realizadas
Reuniões com representantes de
Classe
Resultados alcançados
Fragilidades/Dificuldade
Serão realizadas neste semestre
Observação:
Realizadas em
outras
coordenações, e
sempre são
oportunidades
muito ricas.
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO PROJETO INTEGRADOR DOS CURSOS
SUPERIORES DE TECNOLOGIA
2014
CPA
Capítulo I
Da Finalidade
Art. 1º - Este Manual destina-se à regulamentação e orientação do processo de planejamento,
desenvolvimento e avaliação do Projeto Integrador dos Cursos Superiores de Tecnologia, das
Faculdades Integradas “Campos Salles”.
CAPÍTULO II
DA FUNDAMENTAÇÃO
Art. 2º - A organização curricular dos Cursos Superiores de Tecnologia está fundamentada nas Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos superiores de tecnologia. O Projeto Integrador fundamenta-se nos
princípios educacionais estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso.
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 3º - Os cursos superiores de Tecnologia estão organizados de modo a aliar pensamento reflexivo e
as causas e efeitos do processo tecnológico.
Art. 4º A matriz curricular do curso superior de Tecnologia em Marketing tem por objetivo qualificar
os alunos no processo de planejamento, execução, concepção da formação dos preços, promoção e
distribuição de produtos e serviços de modo que as trocas satisfaçam indivíduos e empresas, sem perder
de vista as inter-relações sociais, culturais e ambientais da sociedade.
Art. 5º A matriz curricular, estruturada em consonância com a resolução CNE/CP 3, compreende quatro
módulos perfazendo, quatro semestres com o total de 1880 horas/aula.
Art. 6º O Projeto Integrador, componente curricular é realizado em quatro semestres com as seguintes
nomenclaturas: Projeto Integrador I, II, III e IV.
Art. 7º Todo aluno regularmente matriculado no respectivo Módulo está apto a realizar o Projeto
Integrador do referido módulo.
Art. 8º Objetivo Geral
Conhecer e aplicar as normas científicas, ter domínio da elaboração de projetos e da construção de dados
quantitativos e qualitativos, praticar e explorar dados dos institutos de pesquisas nacionais e
internacionais a partir de temas transversais utilizando-se de conhecimento técnico adquiridos em sala
de aula.
Art.. 9º Objetivo Específico
- Desenvolver no aluno o senso crítico e analítico a partir de abordagens que são sociais, econômicas e
ambientais que envolvem as relações individuais e coletivas do mundo atual.
-Permitir a reflexão sobre o significado das desigualdades sociais, de gênero, de raça e das questões
relacionadas ao meio ambiente;
-Capacitar o aluno a se reconhecer enquanto cidadão e agente transformador das relações sociais e
interpessoais no mundo do trabalho;
-Capacitar o aluno na promoção de estratégias e no combate aos preconceitos étnicos raciais e da
construção de uma sociedade mais cidadã.
– Propor soluções aos problemas diagnosticados na análise de situações do mundo real de acordo com
as proposituras teóricas apreendidas ao longo do curso.
Art. 10º O Projeto Integrador é um trabalho de iniciação científica que conjuga teoria e prática
materializada em pesquisas orientadas e da aplicação de fundamentação teórico de caráter
multidisciplinar.
Art. 11º O Projeto Integrador é composto por 320 horas distribuídas por quatro módulos, correspondente
a 80 horas em cada módulo. A distribuição de horas do projeto integrador é assim constituída: 32
encontros/aula, 168 horas de pesquisa e 120 horas de elaboração e confecção de documento final.
Art. 12º O Projeto Integrador deve obrigatoriamente ser feito sob orientação de um professor
responsável, preferencialmente em grupo. Os grupos devem ser compostos por no máximo cinco
componentes que podem ou não ser recomposto em cada módulo, respeitando-se os arranjos autônomos
dos discentes dos respectivos módulos.
Art. 13º A orientação do Projeto Integrador ocorre durante o período letivo, previsto no calendário
institucional, com o respectivo aceite do Orientador (vide documento).
Art. 14º Os encontros devem ser realizados nas dependências da instituição de forma presencial.
Art. 15º As datas e horários da orientação devem ser acertados entre orientado e orientandos.
Art. 16º O cronograma de trabalho deve ser estabelecido entre o orientador e orientandos e que esteja
em consonância com o calendário escolar estabelecido pela instituição de ensino.
ATA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO INTEGRADOR
Trabalho escrito: ________________ (Até 10 pontos)
Título da Pesquisa: __________________________________________________________________
Na qualidade de professor orientador, professor (a) __________________________________, tendo
em vista a nota atribuída, os discentes foram considerados
(reprovados/aprovados)________________,obtendo como resultado final a
nota________(____________________), ora formalmente divulgada aos discentes.
Ass.: Professor Orientador:
_______________________________________________________________
Ass.: Discentes:
_______________________________________________________________
FICHA DE AVALIAÇÃO
Nome do Discente:_____________________________________________________
Título do Trabalho:_____________________________________________________
Nome do Professor Avaliador:____________________________________________
Quesitos a serem considerados Pontuação
I - Aspectos formais de apresentação gráfica
a) Qualidade visual 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
b) Elementos Pré-textuais 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
c) Estruturação lógica dos elementos pós-textuais 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
d) Bibliografia 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
II – Aspectos formais de conteúdo
f) Introdução 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
g) Ortografia, clareza e coerência do texto 0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0
h) Discurso imparcial 0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5
i) Fundamentação teórica 0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5
j) Conclusão 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Nota 1: Será reprovado o discente que obter nota entre 0 (zero) e 4,9 (quatro virgula nove) e aprovado
o discente que obter nota entre 5,0 (cinco) a 10,0 (dez).
Nota 2: A fraude na elaboração do trabalho, na forma de plágio ou outra de igual relevância, será
considerada “falta grave”, estando o discente sujeito às penalidades previstas, que incluem a hipótese
de reprovação sem direito a correções.
Nota 3: Será considerada para efeito de avaliação o compromisso do grupo com as datas e horários
estabelecidos para orientação, bem como o atendimento no prazo requerido dos procedimentos
sugeridos pelo orientador.
FICHA DE ORIENTAÇÃO19
1 Tema:
2 Componentes do grupo (digitado):
3 Data do encontro
(dd/mm/aaaa)
4 Questões trazidas para a orientação: 5 Rubrica do aluno
representante do grupo
19 A ficha de orientação deve estar em posse do aluno com os campos 1 e 2 devidamente preenchidos. Os campos
3 e 4 devem ser preenchidos pelo professor orientador o aluno deve rubricar/assinar o campo 5.
Localizada no coração da Lapa e dos lapeanos, as Faculdades Integradas “Campos Salles” iniciaram suas atividades em 1971, mantendo a tradição de ser uma instituição honesta, que vem contribuindo há muitas gerações com a formação de bons profissionais na área de Educação.
Com base no princípio da Educação Continuada, os cursos oferecidos pela instituição asseguram plena integração entre a graduação (Pedagogia) e a pós-graduação.
O Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão das Faculdades Integradas “Campos Salles” visa possibilitar ao profissional dentro do processo de especialização, o desenvolvimento da consciência crítica em face à realidade brasileira, de adequada fundamentação teórica e aquisição de habilidades técnicas necessárias a uma atuação responsável, competente e eficiente.
Apresenta-se então, como um "locus" privilegiado de especialização, atualização e aperfeiçoamento de profissionais para atuarem em diferentes campos de trabalho.
A tradicional qualidade que faz toda a diferença:
- Pós-Graduação lato sensu - Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão das Faculdades Integradas
Núcleo Educação
Somos uma instituição de mais de oito décadas dedicadas a um projeto educacional que visa formar e
informar. Comprometendo-nos com uma educação que se preocupa em formar pessoas capacitadas
a transformar a sociedade.
Objetivando habilitar profissionais para o discernimento, a sensibilidade, a criatividade, a autonomia, a
responsabilidade social e as competências e habilidades técnicas e éticas, garantimos formação continuada
ao corpo docente, instalações modernas, recursos tecnológicos e atividades pedagógicas diferenciadas.
Tendo como uma de suas diretrizes a garantia da excelência dos cursos por elas oferecidos, as Faculdades
Integradas “Campos Salles” permanecem atentas à dinâmica do mundo moderno, caracterizado pela
transitoriedade, pelas constantes transformações, que tornam imprescindível a adaptação rotineira do
processo educacional.
A “Campos Salles” investe naqueles que acreditam em si e sabem que aprender a pensar é o melhor
caminho para o sucesso.
Administração da Instituição: Weder de Oliveira
Direção Geral das FICS: Professor Claudinei Senger
Coordenadora do Núcleo Educação (Cursos de Graduação e Pós –Graduação): Professora Luci Ana
Santos da Cunha.
Professores competentes, que articulam teoria e prática, pesquisa, reflexão e intervenção nas áreas
de estudo.
Acesso à rede wireless.
Laboratório de informática.
Conjunto poliesportivo coberto.
Localização de fácil acesso (terminais de trem e ônibus).
Os cursos de pós-graduação lato sensu, oferecidos pelo Centro de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão das
Faculdades Integradas “Campos Salles”, seguem as normas do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do
Ministério da Educação (MEC), em conformidade com a resolução nº 1, de 8 de junho de 2007, bem como as
normas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), de conforme a
portaria MEC nº 328, de 1º de fevereiro de 2005.
I. Dos cursos de Pós-Graduação em Educação
1.PSICOPEDAGOGIA
O Programa Educação do Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, aborda o curso de
Psicopedagogia como área de conhecimento e pesquisa em uma perspectiva interdisciplinar, buscando
aprofundar o foco nos processos de ensino-aprendizagem, integrando diagnóstico e intervenção em
contexto individual, coletivo e institucional. Consideramos a análise dos processos inseridos e
contextualizados, buscando os fatores externos e internos dos problemas apresentados pela criança,
discriminando o particular e o geral, o individual e o sociocultural, entre as especificidades e a
universalidade, conforme os pressupostos da ABPp.
Foi aprovada a Lei 557 no dia 04 de Dezembro de 2013 que estabelece a inserção obrigatória do
psicopedagogo e do psicólogo como equipe especialista das escolas públicas do Brasil.
Objetivo do Curso: Formar profissionais que pretendem aperfeiçoar-se nos processos e distúrbios de
aprendizagem, em de uma abordagem interdisciplinar, para atuação clínica e institucional.
Público-alvo: profissionais egressos das diversas Licenciaturas e concluintes do curso de Pedagogia.
Auditórios : equipados com sistema de som e
projetores multimídia.
Biblioteca: acervos constituídos por livros, periódicos,
vídeos, CD-ROMs, hemeroteca, teses e monografias
(Trabalho de Conclusão de Curso).
Consultas por intermédio de terminais, permitindo a
localização da publicação por autor, título e assunto,
bem como a reserva para empréstimo por sistema
digital.
Brinquedoteca - laboratório de aprendizagem: tem como objetivo
contribuir no processo de ensino dos futuros professores e
especialistas, definindo uma metodologia capaz de articular os
conteúdos teóricos estudados, em aprimoramento prático. Este
enriquecimento acadêmico e profissional se engendrará a partir da
possibilidade de articular as teorias estudadas nos cursos às
aplicações nas atividades práticas.
Equipe docente: Doutores, mestres e especialistas na área de educação e saúde.
Duração: Quatro semestres – 360 horas
Horário: 3ªs e 5ªs feiras, das 19h às 22h30min - Sábados: das 8h às 16h
2.Alfabetização, letramento e leitura de mundo - 360 HORAS
Como tornar os alunos leitores e escritores competentes é uma das maiores dificuldades dos professores,
e o domínio da competência leitora e escritora uma das maiores dificuldades dos alunos, o preparo do
professor requer a construção de saberes profissionais para ensinar a ler e a escrever. O critério básico
de seleção de conteúdos da formação de professores das séries iniciais Ensino Fundamental, portanto, é
a possibilidade de contribuir para um fazer pedagógico melhor, no que se refere ao ensino da leitura e
escrita, tanto de crianças como jovens e adultos.
Objetivo do Curso: contribuir para o desenvolvimento profissional de professores do Ensino
Fundamental - séries iniciais- na área de Língua Portuguesa e propor situações didáticas de como pode
se trabalhar o conhecimento Iinguístico com crianças e adultos para que venham a assumir de fato a
condição de cidadãos da cultura letrada.
Público-alvo: O Curso de Formação de Professores Alfabetizadores é destinado especialmente a
professores que desejam aprender a ensinar a ler e escrever na Educação Infantil e no Ensino
Fundamental, tanto crianças como jovens e adultos. Embora seja destinado em especial a professores
que alfabetizam, é aberto a outros profissionais da educação que pretendem aprofundar seus
conhecimentos sobre o ensino e a aprendizagem no período da alfabetização.
Equipe Docente: Doutores, mestres e especialistas nas áreas de educação.
Duração: 1 ano (quatro módulos de 10 semanas)
Horário: Período noturno: terças e quintas-feiras das 19h às 22h30min
3.DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR - O Curso de Docência no Ensino Superior atende a
crescente demanda por formação pedagógica especializada, voltada para professores que atuam ou
desejam atuar no ensino superior, acompanhando os novos comportamentos desse mercado.
Considerando a expressiva expansão do acesso ao ensino superior, o docente deve reestruturar suas
práticas, fazendo uso de novas competências e habilidades, com vistas à formação de um indivíduo
criativo, ético e crítico, capaz de adaptar-se às novas demandas dos processos acadêmicos.
Objetivo do Curso: Formar profissionais provenientes de diferentes campos de conhecimento para o
exercício da docência no ensino superior, tendo como fio condutor a interação entre os princípios
científicos e éticos, em consonância com a práxis pedagógica e científica, dinâmica e atualizada.
Público-alvo: profissionais egressos de diferentes cursos superiores e concluintes do curso de
Pedagogia que desejem se preparar para serem professores no ensino superior.
Equipe docente: Doutores, mestres e especialistas na área.
Duração: Quatro semestres – 360 horas
Horário: 3ªs e 5ªs feiras, das 19h às 22h30.
4.EDUCAÇÃO INCLUSIVA – Déficit Intelectual
Diante da responsabilidade de se garantir a Educação como direito público subjetivo, é necessário que
as políticas públicas garantam o acesso ao conhecimento e aos ambientes sociais e escolares de alunos
com deficiência e altas habilidades, como prescrição constitucional, no ensino básico e superior.
Compreender a constituição da Educação Especial e as propostas de escolarização das pessoas com
deficiência, em diferentes momentos históricos é importante instrumento de compreensão do processo
de inclusão social.
Objetivo do Curso: Formar profissionais que já trabalham ou desejam trabalhar em classes regulares,
aprofundando seus estudos para atender crianças com necessidades especiais (déficit intelectual), ou em
escolas e demais instituições que ofereçam atendimento especializado a educandos nessas condições.
Público Alvo: docentes para trabalhar em classes regulares de escolas ou instituições especializadas,
para atender crianças com necessidades especiais (déficit intelectual).
Equipe docente: Doutores, mestres e especialistas na área.
Duração: Quatro semestres – 360 horas
Horário: 3ªs e 5ªs feiras, das 19h às 22h30.
5. GESTÃO EDUCACIONAL
O curso discute conhecimentos básicos relativos à organização e gestão do trabalho escolar,
compreendendo a evolução histórica e os diferentes modelos de gestão escolar que estruturam as
relações educativas, em nível de sistema e de unidade escolar, com ênfase na perspectiva de gestão
democrática, no trabalho coletivo e nos mecanismos de participação democrática na instituição escolar.
Objetivo do Curso: Formar gestores educacionais dentro de uma visão democrática, visando a busca
da melhoria na qualidade do ensino e da autonomia da escola.
Público-alvo: profissionais egressos das diversas Licenciaturas e concluintes do curso de Pedagogia.
Equipe docente: Doutores, mestres e especialistas na área.
Duração: Quatro semestres – 1.000 horas
Horário: 2ªs às 6ªs feiras, das 19h às 22h30
6. DIREITO EDUCACIONAL - 360 HORAS - em parceria científica com o curso de Direito
Este curso foi concebido para profissionais da área da educação a partir da crescente necessidade de
conhecimentos sobre o direito aplicado à educação, com ênfase na apresentação dos fundamentos de
direito a profissionais não formados na área jurídica, o estudo da regulação do ensino brasileiro, a gestão
administrativa, soluções alternativas de conflitos e direito da criança e do adolescente.
Objetivos do Curso: proporcionar ao aluno os conhecimentos relativos ao direito educacional,
mediante oferecimento dos fundamentos do direito voltados à educação e aprofundamento das
principais questões jurídicas relacionadas à vida escolar.
Público-Alvo: profissionais atuantes em todos os níveis escolares na docência e gestão escolar ou
acadêmica.
Equipe Docente: Doutores, mestres e especialistas nas áreas de direito e pedagogia.
Duração: 1 ano (quatro módulos de 10 semanas)
Horário: sextas-feiras, das 19h às 22h; sábados das 9h às 12h e das 14h às 17h.
II. Cursos de atualização e aperfeiçoamento:
Módulos a partir de 12 horas de duração, aos sábados.
Detalhamento de cada curso: www.cs.edu.br
A Música e o Movimento como práticas educacionais no cotidiano escolar
Alfabetização e Letramento – Módulos I, II e III
-Módulo I: Alfabetização Inicial. Fases da escrita e intervenções pedagógicas.
-Módulo II: Revisão textual - organização do enredo e do conhecimento linguístico, ortografia,
gramática e pontuação.
-Módulo III: Gêneros literários nas séries iniciais do Ensino Fundamental
Contação de histórias
Brinquedoteca: Como montar, criar e organizar uma brinquedoteca
O teatro como desenvolvimento corporal, vocal e cênico
Português Instrumental: Leitura e Produção de Texto – Módulos I e II.
Língua Brasileira de Sinais
Corpo e movimento: expressão corporal
Mediação de conflitos
Jogos pedagógicos: fundamentação pedagógica e elaboração
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE DISCIPLINA/PROFESSOR DE PÓS-
GRADUAÇÃO LATO SENSU
Prezado(a) aluno(a)!
Solicitamos sua contribuição para a avaliação e melhoria dos nossos cursos de especialização,
respondendo aos questionamentos a seguir de forma sincera e criteriosa.
Para cada questão, indique como resposta o valor numérico de 0 a 10 que melhor se ajuste à sua opinião,
lembrando que o valor “0” corresponde a totalmente insatisfeito ou inadequado e o valor “10”
corresponde a totalmente satisfeito ou adequado.
Desde já, agradecemos pelo seu auxílio!
Disciplina:
Nome do(a) Professor(a):
Considerando o desempenho do(a) professor(a) quanto aos parâmetros indicados a seguir, atribua uma
nota de 0 a 10 para cada um:
I PROGRAMA E DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA PELO(A) PROFESSOR(A)
1. Proporção entre conceitos, exemplos práticos e exercícios 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2. Programa da disciplina e bibliografia 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
3. Profundidade e desenvolvimento dos temas em relação aos objetivos
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4. Ritmo da exposição do conteúdo da disciplina
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
5. Qualidade dos recursos didáticos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
6. Método de avaliação utilizado 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7. Quantidade de informações novas 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8. A carga horária de trabalhos/estudos exigida em relação ao conteúdo
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9. A carga horária de trabalhos/estudos exigida em relação ao tempo disponível
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
II O(A) PROFESSOR(A)
10. Conhecimento demonstrado pelo professor sobre o assunto 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11. Preparação das aulas (clareza e objetividade na exposição dos conteúdos)
11.a. Em sala 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11.b. Via internet 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11.c. Apostila/lições/material disponibilizado 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
12. Comunicação com os alunos/a turma 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13. Relacionamento com os alunos/a turma 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
14. Incentivo aos alunos se expressarem 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
15. Pontualidade e assiduidade 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
III APLICABILIDADE DA DISCIPLINA
16. Aplicação dos novos conhecimentos e habilidades no trabalho 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
17. Atendimento de necessidades pessoais 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
IV AUTOAVALIAÇÃO
18. Aprendizagem dos temas abordados 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
19. Acompanhamento dos conteúdos apresentados 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
20. Contribuição da participação para o desenvolvimento da disciplina 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
V SUGESTÕES
Quais comentários adicionais, sugestões, pontos fortes ou fracos que gostaria de destacar em relação a
esta disciplina ou deste(a) professor(a)?
Referência
BITTENCOURT, D. F. A. A construção de um modelo de curso lato sensu via internet – a experiência
com o curso de especialização para gestores de instituições de ensino técnico UFSC/SENAI
Florianópolis, 1999. 101 f. Dissertação (Mestrado em engenharia da Produção) – Departamento de
Engenharia de Produção e Sistemas. Universidade Federal de Santa Catarina.
FACULDADES INTEGRADAS “CAMPOS SALLES”
Carmem R. M. Sales (1)
BIBLIOTECA “PROF. HENRIQUE GAMBA”
1. Carmem Rosana Moreira Sales. Bibliotecária Faculdades Integradas “Campos Salles”. 2015
ESTATÍSTICA DE USO DA BIBLIOTECA
Empréstimo mensal no período de Jan. a dezembro de 2013/2014
Este gráfico mostra como o acervo da biblioteca está sendo utilizado pelos alunos da Instituição. Número
total de empréstimos em 2013 – 8.586
Empréstimo por usuários de janeiro a dezembro de 2013
670
1.160 1.149
1.019
900
93
902 921969
803
-
200
400
600
800
1.000
1.200
Jan/Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov/dez
EMPRÉSTIMO MENSAL - (Jan-Dez/2013) -8.586
1.007894
1.252
433 300
150
3.298
1.252
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
ADM CC ED TECNOL PSICO SI DI OUTROS
EMPRÉSTIMO POR USUÁRIO - Jan a Dez- 2013 (8.586)
ADM CC ED TECNOL PSICO SI DI OUTROS
Número total de empréstimos no período de janeiro a dezembro de 2014 – 8.041
Empréstimo por usuários no período de jan a dez de 2014
217
838 758 802
546
109
1072
1.416
957
711
120
-
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
Jan/Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
EMPRÉSTIMO MENSAL - (Jan-Dez/ 2014) - 8.041
930
610
2.099
480
67 146
2.511
912
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
ADM CC ED TECNOL PSICO SI DI OUTROS
EMPRÉSTIMO POR USUÁRIO - Jan a Dez- 2014 (8.041)
ADM CC ED TECNOL PSICO SI DI OUTROS
Atualização do acervo
No período de janeiro a dezembro de 2014 foram adquiridos 450 títulos e 802 volumes de livros
sendo a seguinte forma de aquisição:
Compra: Total = 86 titulos e 200 volumes
Doação: 364 títulos e 602volumes
19 volumes foram descartados do acervo por extravio
Foram renovadas 6 assinaturas de periódicos.
Total geral do acervo:
TOTAL GERAL Títulos volumes periodicos
Livros 9.292 18.180 188
Apêndice XV
- AÇÃO DE DOAÇÕES NAS FICS -
Gráficos representativos dos resultados e comentários sobre a ação de doações
realizada pela Faculdades Integradas Campos Salles.
40
25
15
Relação geral da entrevista
Total de entrevistados Alunos da Faculdade Público em geral
34
42
0 0
Grau de importância de doações beneficentes em organizações e instituições de ensino na opinião do público
Muito importante Importante Razoávelmente importante Sem importância Não sei
21
12
6
1 0
O impacto que ações beneficentes podem causar a sociedade na opinião do público.
Teríamos um país melhor, podendo contribuir para a qualidade de vida de muitaspessoas carentes que necessitam dessas ações.
Diminuir as desigualdades sociais, repassando aquilo que me sobra para quemprecisa, além de ser gratificante transmitir carinho e amor para pessoas carentes.
Servir dealerta para que os órgãos políticos tomem atitudes de ajudar osnecessitados e proporcionem a igualdade social
Não acho que tenha muita influência, pois o problema atingiu um nível que nãotem solução
Não sei
30
64
0 0
Como você avalia a atitude da Faculdades Integradas Campos Salles em inicias este projeto de doações?
Uma bela atitude, onde demonstrar que a faculdade além de se preocupar com oensino de seu alunos, se preocupa também com a sociedade.
Um projeto importante que torna a Campos Salles diferente das demais faculdadesque deviam seguir o exemplo.
Legal a iniciativa, porém deveria expandir mais a idéia.
Não vejo nada de diferente, pois muitas outras instituições também realizam estaação.
Não sei.
16
21
2 1 0
Você colaborou com as doações da campanha da Campos Salles?
Sim, e ajudaria de novo.
Não, pois o tempo era curto e não consegui me programar, mas tenho vontadeem doar nos próximos anos.
Não, pois já faço doações para outas entidades
Não, pois não tinha nada para doar.
Não gosto de fazer doações
Comentários do público nas redes socais
Opinião do Asilo Pensionato para idosos Vila City América
Considerações finais
Com base nos gráficos representativos das pesquisas, comentários nas redes sociais, na
faculdade durante e após o termino do evento podemos analisar que a ação é muito bem vista e
incentivada por alunos e o público em geral.
Entretanto, a maior ressalta é referente ao tempo e divulgação que devem ser trabalhados
com mais intensidade para o próximo ano.
Ampliar o tempo para arrecadar doações é uma das atitudes mais importantes a ser
considerada para o próximo ano, incluindo a divulgação que também deve ser reforçada.
Outro ponto interessante é tentar unir a semana de arrecadação de doações da Faculdade
Campos Salles juntamente com a semana do Colégio Campos Salles, pois a comunidade em
volta da instituição levantou esta questão.
Nós, da turma do 6° Semestre de Administração, adquirimos muitas experiências
participando deste projeto, seja como profissionais e também como seres humanos.
simplesmente gratificante.
Por fim, podemos afirmar que ações de doações beneficentes são extremamente
importantes para qualquer organização, além de ser vista com outros olhos a Campos Salles se
torna uma instituição diferenciada das demais iniciando esta atitude tão nobre.
ATOS LEGAIS
CURSOS ATOS LEGAIS
1. Administração,
Bacharelado
(Linhas de Formação em
Administração geral e em
Currículo)
Reconhecimento: Decreto nº 80780 (DOU, 23/11/1977) e Portaria
Ministerial nº 746, DOU, de 07/05/1999
Nº de vagas: 330 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Diurno e Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 anos letivos
Máximo: 7 anos letivos
2. Ciências Contábeis,
Bacharelado
Reconhecimento: Decreto nº 80780 (DOU, 23/11/1977)
Nº de vagas: 250 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Diurno e Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 anos letivos
Máximo: 7 anos letivos
3. Ciências Econômi-
cas, Bacharelado
Reconhecimento: Portaria Ministerial nº 1666 (DOU, 08/06/2004)
Nº de vagas: 200 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Diurno e Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 anos letivos
Máximo: 7 anos letivos
4. Curso Superior de
Tecnologia em Gestão
Comercial
Autorização: Portaria SETEC nº 149 (DOU, 04/04/2008)
Nº de vagas: 60 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 semestres letivos
Máximo: 6 semestres letivos
5. Curso Superior de
Tecnologia em Gestão
de Recursos Humanos
Autorização: Portaria SETEC nº 620 (DOU, 21/12/2007)
Nº de vagas: 60 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 semestres letivos
Máximo: 6 semestres letivos
6. Curso Superior de
Tecnologia em Gestão
Financeira
Autorização: Portaria SETEC nº 517 (DOU, 05/10/2007)
Nº de vagas: 120 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 semestres letivos
Máximo: 6 semestres letivos
7. Curso Superior de
Tecnologia em Logística
Autorização: Portaria SETEC nº 620 (DOU, 21/12/2007)
Nº de vagas: 60 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 semestres letivos
Máximo: 6 semestres letivos
8. Curso Superior de
Tecnologia em
Marketing
Autorização: Portaria SETEC nº 22 (DOU, 17/01/2008)
Nº de vagas: 120 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 semestres letivos
Máximo: 6 semestres letivos
9. Direito, Bacharelado Autorização: Portaria Ministerial nº 3686 (DOU, 10/12/2003)
Nº de vagas: 200 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Integralização:
Mínimo: 5 anos letivos
Máximo: 8 anos letivos
10. Pedagogia, Licen-
ciatura (Magistério da
Educação Infantil e
Séries Iniciais do Ensino
Fundamental)
Reconhecimento: Decreto nº 76029 (DOU, 28/07/1975) e Portaria
Ministerial nº 1058 (DOU, 03/05/2004)
Nº de vagas: 800 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Diurno e Noturno
Integralização:
Mínimo: 3 anos letivos
Máximo: 5 anos letivos
10. Sistemas de
Informação,
Bacharelado
Reconhecimento: Portaria Ministerial nº 588 (DOU, 16/03/2004)
Nº de vagas: 100 vagas totais anuais
Regime do Curso: Seriado Semestral
Turno de Funcionamento: Noturno
Integralização:
Mínimo: 4 anos letivos
Máximo: 7 anos letivos
Acompanhe os trabalhos da CPA - Comissão Própria de Avaliação da FICS através do site: cs.edu.br/cpa
CPA - COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃORua Nossa Senhora da Lapa, 27005072-000 - São Paulo - SP
Tel.: (11) 3649-7000Fax. (11) 3649-7001
email: [email protected]