relatório final 11 02 móveis paulista

38
Relatório 11/02/2014

Upload: agencia-dbd

Post on 07-Apr-2016

215 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Relatório 11/02/2014

Page 2: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Resumo 3

Varejo 5

Consumo 12

Crédito 16

Economia 20

Franquias 33

Page 3: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Resumo

Page 4: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

2014 foi um ano marcado pelos excessos por parte do governo. O descontrole nos gastos públicos fez com que o país fechasse, pela primeira vez, o ano no vermelho. O chamado déficit primário chegou a R$ 32,53 bilhões de reais, ou 0,63% do PIB. A atividade industrial caiu 3,7% no ano passado, talvez um reflexo da queda dos índices de confiança do comércio e de consumo das famílias. Por esse motivo as famílias devem concentrar seus gastos em bens essenciais. O Custo da energia elétrica continua alto e se a chuva não chegar pode haver racionamento.Diante desse cenário os especialistas afirmam que o PIB deve permanecer estável a inflação chegará aos 7% ao ano.Já o governo afirma que as mudanças podem levar o país a recessão em um primeiro momento, mas que 2015 terminará com um superávit na ordem de 1,2% do PIB, ou R$ 66,3 bilhões de reais. Mesmo não sendo nosso melhor resultado, isso deve equilibrar a situação econômica do país.Os bancos devem sentir essa pressão no custo do crédito, principalmente os bancos de pequeno e médio porte. Isso significa que o crédito ficará mais difícil, mas não escasso. O banco Itaú, por exemplo, prevê um aumento de 9% em sua carteira de crédito. O número está abaixo dos 13% estimados para 2014, mas é considerável para o momento econômico do país.O varejo certamente vai sentir os reflexos da situação econômica vivida no país. Em relação a dezembro, ajustadas as proporções, em janeiro o movimento nas lojas apresentou queda de 1,5% no movimento e as vendas caíram 3,9%. O segmento de móveis e eletrodomésticos foi o único que apresentou alta: 4,4% em relação a dezembro. A maior queda está no segmento de veículos que chegou a cair 10,5%.

Setor Moveleiro Para o setor moveleiro 2014 não foi um ano tão bom. O relatório IEMI que sai em julho deve apresentar uma queda de 2,8% na produção de peças e um crescimento de 1,4% em faturamento. Para o varejo, a estimativa é e um crescimento de 3% em volume e 10,2% em vendas. Em 2015 o setor não deve apresentar crescimento acelerado, mas deve ser um ano melhor que 2014. A Feira Brasileira de móveis e acessórios de decoração, por exemplo, estima um volume de negócio na ordem de R$ 500 milhões, ou 20% maior que o ano passado.

Page 5: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Varejo

Page 6: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Varejo paulistano teve em janeiro queda de 3,9% nas vendas a prazo, aponta ACSP

O ano começou com queda nas vendas do varejo paulistano. Levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), divulgado nesta segunda-feira, dia 2, mostra que em janeiro as vendas a prazo caíram 3,9% na comparação com o mesmo mês de 2014. Segundo o Indicador de Movimento do Comércio a Prazo (IMC), na comparação com dezembro, por conta da sazonalidade, a queda no mês passado foi de 24,7%.Já as vendas à vista tiveram retração de 3,2% no primeiro mês de 2015 ante o mesmo período de 2014. Já na comparação com dezembro, o Indicador de Movimento de Cheques (ICH) - que mede as vendas à vista - registrou queda de 47,1% em janeiro.O presidente da ACSP, Rogério Amato, afirmou, em nota, que os ajustes e o aumento da taxa de juros "podem ter derrubado as vendas na capital e deixado o consumidor ainda mais cauteloso do que já estava".

Page 7: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Varejo vai ter crescimento menor neste ano, diz GS&MD

O diretor geral da GS&MD, Marcos Gouvêa de Souza, ressaltou que o atual cenário econômico do país já tinha sido cantado em prosa e verso. Segundo ele, todos sabiam, segundo ele, como tudo iria acabar em função das opções equivocadas feitas pelo governo. Nós estamos vivendo as consequências desses equívocos. Vamos viver intensamente isso em 2015 e talvez em 2016, disse, frisando que, do ponto de vista do varejo, este ano vai significar um crescimento menor.- Talvez consigamos escapar de uma involução do varejo com baixo crescimento, particularmente em todos os segmentos que envolvem os bens duráveis (eletrodomésticos, veículos, móveis e outros), e afetando um pouco menos os setores de alimentação e semiduráveis.Marcos de Souza, que participou da abertura do Pós-NRF Rio de Janeiro, realizado nesta terça-feira no Rio, disse ainda que, neste cenário, cabe às empresas buscarem soluções em suas próprias operações, através da eficiência e a produtividade como ferramentas para enfrentar este novo quadro.- É inegável a redução da expansão do varejo. E, é sempre bom lembrar que a década que recém terminou foi chamada de a década de ouro, quando o varejo brasileiro teve o seu maior índice de crescimento, superando em muitas vezes o PIB e que o setor agrícola. O varejo e o comércio podem dar suas contribuições para a expansão da economia brasileira. Porém, será um período onde as empresas vão ter que aprender a fazer mais com menos.Quanto ao comércio informal, ele prevê um cenário de arrocho e pressão por parte do governo. Segundo ele, também deve ter sofrido queda na esteira do que aconteceu no restante do país.- Conforme disse, o comércio informal deve sofrer mais porque em função de uma pressão maior no âmbito do governo, que conta cada vez mais com instrumentos tecnológicos avançados, bem mais direcionados, para aumentar a arrecadação do Estado.A motivação do Estado, para conter o comércio informal, não é uma visão ética, porque precisa arrecadar mais. A informalidade deve ser cada vez mais pressionada no Brasil. E todos os polos informais tenderão a ficar sob pressão nos próximos anos. A oportunidade é a migração de forma ordenada para formalidade.

Page 8: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Quanto ao seminário sobre o NRF, Marcos Gouvêa de Souza frisou que é o maior do mundo, realizado sempre no começo de janeiro em Nova Iorque. Afirmou que o evento se transformou no ponto de encontro de brasileiros, cerca de 1.800 participaram nesse ano.- Muito se discutiu e conversou. O que estamos tentando fazer agora é trazer uma síntese de tudo o que aconteceu por lá para compartilhar, de bater e discutir como isso se aplica a realidade brasileira. Nós estamos há 23 anos levando grupos de brasileiros para participarem da NRF. E o principal resultado é a oportunidade de continuar debatendo e discutindo o que se viu por lá para pensarmos como implementá-la em nossa realidade - disse, acrescentando que o mercado internacional vê a realidade brasileira com muita cautela, em função dos fatos econômicos que estão presentes e que mostram que esse período será de cinto apertado: a tendência é que o investidores seja cauteloso em seus investimentos. O varejo vai continuar a investir em alguns setores, mas com muita cautela, mais rigor e muito cuidado.

Page 9: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Varejo pode mudar horário no caso de racionamento de energia

As empresas do setor varejista discutem uma possível mudança nos horários de funcionamento das lojas no caso de haver um racionamento deenergiaelétrica neste ano, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (Ibevar), Cláudio Felisoni de Angelo.Segundo ele, a medida teria sido citada por empresários com os quais a entidade se reuniu."O que certamente será feito, se houver falta de energia, é uma alteração nos horários de funcionamento, é o que se ouve", disse Felisoni após apresentar os resultados de pesquisa sobre as perdas do varejo. "É claro que o impacto sobre as vendas seria absurdo."O economista prevê um ano de muita dificuldade para o setor, com desaceleração no faturamento das varejistas e até uma possível recessão.De acordo com ele, é muito pouco provável que o varejo apresente sinais de aceleração em qualquer momento de 2015. Para 2016, a previsão é um pouco mais otimista, mas o ambiente econômico deve continuar a apresentar obstáculos para as empresas.Para Felisoni, "seria de uma total irresponsabilidade dizer que o cenário é otimista, porque não é. Nós não vamos repetir nem de perto os resultados apresentados nos últimos anos".Ele destacou a queda nas vendas de bens duráveis, devido principalmente ao aumento da inflação, ao encarecimento do crédito e às perspectivas de redução do nível de emprego.O executivo projeta uma pressão inflacionária para 2015 superior à notada em 2014, sobretudo nos primeiros meses do ano, o que deve impulsionar os índices de preço para próximo dos 7%.O movimento, disse, será puxado pelo aumento dos preços monitorados, como água, energia e combustíveis.Perdas no varejoO Ibevar divulgou que as perdas no comércio associadas a roubos, furtos e problemas operacionais cresceram para 2,31% do faturamento líquido das varejistas em 2013. No ano anterior, a pesquisa havia calculado um índice de 1,83%.

Page 10: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

As micro, pequenas e médias empresas registraram os maiores níveis de perdas, com 6,8% do faturamento sendo desperdiçado, ante 2,53% dos grandes supermercados.O estudo foi realizado pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), em parceria com a Academia de Varejo. De acordo com o diretor de pesquisas do Provar, Nuno Fouto, o crescimento no nível de perdas pode ser atribuído à melhor capacidade das empresas de identificar problemas e ao aumento das vendas sem o aperfeiçoamento de medidas preventivas adequadas.Segundo Felisoni, no entanto, a tendência para os próximos anos é de melhora no índice de perdas.Com o cenário de concorrência mais difícil e redução nas margens causada pelo ambiente econômico mais desafiador, as empresas serão obrigadas a investir no melhoramento dos processos internos, afirmou.

Page 11: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Puxado por veículos, movimento do varejo cai 1,3% em janeiro

As tradicionais liquidações de janeiro aconteceram, mas não foram suficientes para impedir uma retração da atividade varejista no primeiro mês de 2015. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas caiu 1,3% no mês passado em relação a mês de dezembro, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o recuo foi de 1,5%.Taxas de juros que continuam em elevação, confiança dos consumidores ainda em declínio e as pressões sobre o orçamento doméstico por causa de uma série de reajustes e aumentos que ocorreram neste início de ano, afugentaram os consumidores das lojas durante o mês passado, afirma a Serasa.Motivado pelas tradicionais liquidações de início de ano, o segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática foi o único que apresentou movimentação positiva em janeiro: alta de 4,4% frente a dezembro, ajustada sazonalmente.Dos segmentos que registraram queda, veículos, motos e peças exibiu a maior retração: queda de 2,8% no primeiro mês do ano ante dezembro, e de 10,5% contra janeiro do ano passado.Também apresentaram variações negativas supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-2,8%); material de construção (-1,2%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%).

Page 12: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Consumo

Page 13: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Governo prepara plano para reduzir consumo de energia no país

O governo trabalha com um cenário pessimista para o abastecimento de energia e prepara um plano emergencial para aumentar a oferta e incentivar a população a reduzir o consumo. O plano em estudo inclui uma série de medidas voltadas aos consumidores residenciais, industriais e para o comércio. A ordem é evitar o racionamento de energia e adotar um plano de racionalização, ou seja, de economia voluntária, e não compulsória, como foi feito em 2001.O objetivo é garantir uma folga de 3 mil megawatts médios, o que representa cerca de 5% do consumo de energia do País, principalmente no horário de ponta, quando a demanda tem atingido 72 mil MW médios.Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a avaliação é de que seria preciso chover 90% da média histórica nos meses de fevereiro e março para evitar falta de energia. Se chover menos do que isso, entre 70% e 85% da média, por exemplo, será preciso adotar medidas para economizar 5% no consumo de energiaO problema é que o perfil do consumo mudou e o governo sabe que não será suficiente trocar lâmpadas por outras mais econômicas. Para isso, o governo vai cobrar mais responsabilidade e iniciativa das distribuidoras, que serão convocadas a fazer campanhas publicitárias.Geradores. No comércio, o governo avalia formas de estimular estabelecimentos, como hotéis e shoppings centers, a usar seus geradores durante a tarde, com a possibilidade de custear o gasto com o combustível usado nos equipamentos. Estimativas do governo apontam que seria possível poupar 1,5 mil a 2 mil MW médios dessa forma.Para as indústrias que contam com autoprodução de energia, a ideia é convencê-las a reduzir o ritmo de trabalho e a revender volumes excedentes de eletricidade, mesmo diminuindo sua atividade principal, em troca de uma remuneração mais vantajosa.

Page 14: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Com as empresas geradoras de energia, o governo pretende aumentar a remuneração da produção por fontes como biomassa, eólicas e solar, que podem ser conectadas ao sistema mais rapidamente. Em busca de mais energia, já foram iniciadas negociações para acionar a usina de Uruguaiana, que depende de acordos com a Argentina para permitir o transporte de combustível.Esses conjunto de medidas seria uma resposta para um cenário que se torna cada vez mais inevitável. Em 18 de fevereiro, o governo fará uma nova análise do quadro. Nessa data, metade do mês já terá passado e será possível ter um horizonte mais claro sobre a previsão de chuvas nos próximos dez dias até março. Confirmado um índice de chuvas inferior a 90% da média histórica em fevereiro, não haverá outra alternativa, senão adotar o plano emergencial.O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou ontem que as chuvas de fevereiro deverão atingir 52% da média no Sudeste/Centro Oeste e apenas 18% no Nordeste. A previsão ocorre após uma frustração em relação às chuvas de janeiro.No fim de 2014, o ONS chegou a projetar uma média de 80% para este início de ano, mas as chuvas atingiram apenas 38% da média histórica no Sudeste/Centro Oeste e 27% no Nordeste, pior índice para o mês dos últimos 84 anos.

Page 15: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Índice de consumo das famílias cai 12,9% em São Paulo

Segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (2) pela FecomercioSP, na comparação com dezembro de 2014, o índice ficou praticamente estável (caiu apenas 0,1%).“O resultado sinaliza um menor consumo das famílias nos próximos meses, em razão de uma queda no otimismo da situação profissional. Uma vez que os entrevistados não sentem estabilidade no emprego”, destacou a entidade.De acordo com a pesquisa, famílias estão priorizando bens essenciais, como alimentação e produtos de farmácia, e deixando de comprar geladeira, fogão e televisão. Isto indica um mau momento para a venda de bens duráveis.Segundo a entidade, a expectativa para os próximos meses é que o índice permaneça em queda por causa dos reajustes de energia, imposto predial e transporte público, custos que afetam o poder de compra das famílias.O índice ICF é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde agosto de 2009. Os dados são levantados junto a 2,2 mil consumidores do município de São Paulo.

Page 16: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Crédito

Page 17: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Custo de crédito dos bancos brasileiros ficará pressionado

Os bancos brasileiros enfrentarão pressões no custo do crédito nos próximos anos, segundo a agência de classificação de riscos Fitch Ratings, principalmente para instituições mais expostas a setor sucroalcooleiro e petrolífero.As instituições financeiras mais expostas são as de pequeno e médio porte e bancos públicos que continuaram aumentando os empréstimos para esses segmentos, avalia o diretor da agência de rating, Alejandro Garcia.Os problemas serão reflexo, principalmente, das dificuldade enfrentadas pelo setor de açúcar e etanol e do impacto dos problemas da Petrobras sobre os investimentos no setor petrolífero, além do crescimento mais fraco da economia no longo prazo.A Fitch também destacou que a desaceleração econômica ainda não afetou de forma significativa o mercado de trabalho, mas é possível que haja uma leve alta no desemprego no futuro próximo, o que pode ter algum impacto sobre o crédito à pessoa física.No entanto, o efeito desses acontecimentos sobre os bancos brasileiros será mediano e a agência não espera que as instituições financeiras registrem perdas. Também não é esperado que os bancos consumam seu capital regulatório. "Há espaço para manobra", diz a agência.Fitch traçou um cenário desafiador para o setor bancário do Brasil em 2015. “Bancos brasileiros: fortes ventos contrários” foi o título da apresentação feita nesta quinta-feira em uma teleconferência para analistas e jornalistas. O fraco crescimento da economia deve permanecer em 2015 e pode ser exacerbado pelo escândalo da Petrobras, avalia o diretor gerente da Fitch e responsável pela área de bancos da América Latina, Franklin Santarelli.“Estamos confiantes de que haverá pressões para a qualidade das carteiras de crédito dos bancos brasileiros este ano”, afirmou Garcia. Além das investigações de corrupção, o cenário de inflação permanentemente alta, o real desvalorizado e o potencial aumento do desemprego podem reduzir a flexibilidade financeira de algumas empresas desses setores. Os bancos brasileiros terão que lidar com riscos crescentes, disse o diretor da Fitch. “Desafios para o crédito fora do varejo também estão se desenvolvendo rapidamente para o lado negativo.”A inadimplência está baixa em créditos no varejo que têm garantias, como o consignado e o imobiliário.

Page 18: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Ao mesmo tempo, as taxas de calotes têm aumentando em segmentos como cartão de crédito, em que não há garantias, destacou Garcia, ressaltando que os passivos das famílias estão em níveis recordes de alta. “Há colchões relativamente limitados de liquidez nos portfólios das famílias para absorver choques”, disse ele.Uma piora maior da inadimplência foi impedida nos últimos meses por uma maior seletividade dos bancos privados, destacou o diretor da Fitch, que espera também que o ritmo de empréstimo dos bancos públicos siga em redução nos próximos meses.

Page 19: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Itaú Unibanco prevê liberar até 9% mais crédito em 2015

O Itaú Unibanco prevê que a sua carteira de crédito total cresça no mínimo 6,0% e no máximo 9,0% neste ano. A projeção é mais tímida do que a de 2014, de aumento de 10% a 13%. No último trimestre, porém, o banco havia revisado para baixo a sua expectativa e sinalizou que os empréstimos cresceriam em torno dos 8% no exercício passado.Quanto à projeção para despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa líquidas de recuperação de créditos, o banco espera que esses gastos somem de R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões, mesmo intervalo divulgado para 2014.Já as receitas de serviços, incluindo os ganhos com operações de seguros, previdência e capitalização menos as despesas com sinistros e os gastos de comercialização de seguros, previdência e capitalização devem avançar de 9,0% a 11,0%. O intervalo é mais conservador que o traçado para 2014, de aumento de 12% a 14%.O Itaú Unibanco espera que as despesas não decorrentes de juros tenham crescimento de no mínimo 6,5% e no máximo 8,5% em 2015. No ano passado, o banco tinha uma projeção mais tímida, de elevação de 10,5% a 12,5%.A instituição também divulgou guidance (meta) para a margem financeira gerencial que deve crescer de 10,0% a 14,0% neste ano. Em 2014, o banco não fez tal projeção. A expectativa entrou no lugar da previsão para o índice de eficiência do banco que não tem uma meta para este ano.O Itaú explica, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que, embora os planos de crescimento e projeções de resultados sejam baseados em premissas da administração e em informações disponíveis no mercado até o momento, tais expectativas envolvem imprecisões e riscos difíceis de serem previstos. É possível, com isso, conforme o banco, que ocorram resultados ou consequências que diferem das metas anunciadas.

Page 20: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Economia

Page 21: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Vivemos momento de transição da economia mundial, diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, encerrou nesta sexta-feira uma apresentação para clientes e investidores do grupo Bradesco em São Paulo. Ele começou afirmando que a economia mundial vive um momento de transição."Muitas medidas adotadas após a crise de 2008 estão sendo desfeitas", disse Levy, citando o crescimento do déficit norte-americano e a mudança na política monetária nos Estados Unidos.Outra mudança no ambiente global foi o "boom" das commodities que, em um primeiro momento, favoreceu o Brasil, mas depois de um tempo criou desequilíbrios para o Brasil.Levy lembrou que, no auge da crise financeira global, o governo brasileiro conseguiu fazer uma política anticíclica e acumular reservas."Naquele momento, nós tínhamos estabilizadores, mas eles se esgotaram com o tempo. Isso exige uma reorientação da economia", afirmou o ministro.

Page 22: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

'Bandeira vermelha' é mantida e conta de luz segue mais cara em fevereiro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (30) que o sistema de bandeiras tarifárias vai permanecer na cor vermelha durante o mês de fevereiro, indicando que o custo da produção de energia no país segue muito alto e, por isso, a população deve economizá-la.No próximo mês, portanto, haverá novamente um acréscimo de R$ 3 nas contas de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Os recursos arrecadados pelas distribuidoras vão servir para financiar a produção de energia mais cara, devido principalmente ao uso mais intenso das termelétricas.A medida vale para todo o país, exceto os estados do Amazonas, Amapá e Roraima, que não estão ligados ao sistema nacional de transmissão de energia e são atendidos isoladamente por termelétricas.Em vigor desde 1º de janeiro, as bandeiras tarifárias permitem o repasse mensal aos consumidores de parte do gasto extra das distribuidoras com o aumento do custo da eletricidade. Antes, as distribuidoras eram obrigadas a bancar essa conta para serem ressarcidas quando do reajuste, que ocorre uma vez por ano.O custo de produção de energia aumenta no país em situações como a vivida atualmente, em que a falta de chuvas reduz o armazenamento de água nas hidrelétricas e é necessário usar termelétricas. Essas usinas são movidas a combustíveis como óleo e gás e, por isso, a energia produzida por elas é mais cara.Os consumidores serão informados, na conta de luz, sobre a bandeira em vigor. Se ela for verde, a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Amarela, o aumento é de R$ 1,50 para cada 100 KWh (quilowatt-hora) consumidos. Vermelha, o consumidor paga R$ 3,00 para cada 100 KWh consumidos no mês.Menor alta em cinco anosInfluenciado pelo desempenho da indústria nacional, abaixo do esperado, o consumo de energia no Brasil cresceu 2,2% em 2014, na comparação com 2013, o pior resultado em cinco anos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (30) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia.“O segmento que frustrou as expectativas foi a indústria, cujo desempenho foi muito inferior àquele então previsto”, diz relatório da EPE. De acordo com a entidade, a queda no consumo de energia pela indústria no segundo semestre de 2014 foi maior que a prevista, chegando a 5,4%.“Com isso, a previsão de o consumo industrial de energia atingir 186,9 TWh[terawatt-hora] no ano de 2014 foi frustrada em 2,2 TWh, o que equivale à geração anual de uma usina hidrelétrica de 450 MW.

Page 23: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Contas do setor público têm primeiro déficit da história em 2014

Influenciadas pelo resultado ruim do governo federal, as contas de todo o setor público consolidado – que englobam também os estados, municípios e empresas estatais – registraram o primeiro déficit primário (receitas menos despesas, sem contar juros) da história em 2014.Segundo números divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (30), o setor público consolidado teve um déficit primário de R$ 32,53 bilhões, ou 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB), em todo ano passado.É o pior resultado desde 2001, quando começou a série histórica do BC. Até o momento, o menor valor (na comparação com o PIB) havia sido registrado em 2013 – quando houve superávit primário de 1,9% do PIB, equivalente a R$ 91 bilhões.No ano passado, as contas públicas tiveram forte deterioração devido ao aumento de gastos em ano eleitoral, à ajuda para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e à queda real da arrecadação –resultado do fraco nível de atividade da economia e das desonerações de tributos anunciadas nos últimos anos pelo governo."A moderação da atividade econômica afetou a arrecadação pública, um dos fatores que explica a redução do resultado [primário das contas públicas]. Outro fator são as desonerações. A Receita Federal estima em um pouco mais de 100 bilhões [em impacto das reduções de tributos em 2014]. E por fim destaca-se o crescimento das despesas com investimentos", avaliou Fernando Rocha, chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central.

Page 24: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Contas do setor público têm primeiro déficit da história em 2014

Influenciadas pelo resultado ruim do governo federal, as contas de todo o setor público consolidado – que englobam também os estados, municípios e empresas estatais – registraram o primeiro déficit primário (receitas menos despesas, sem contar juros) da história em 2014.Segundo números divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (30), o setor público consolidado teve um déficit primário de R$ 32,53 bilhões, ou 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB), em todo ano passado.É o pior resultado desde 2001, quando começou a série histórica do BC. Até o momento, o menor valor (na comparação com o PIB) havia sido registrado em 2013 – quando houve superávit primário de 1,9% do PIB, equivalente a R$ 91 bilhões.No ano passado, as contas públicas tiveram forte deterioração devido ao aumento de gastos em ano eleitoral, à ajuda para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e à queda real da arrecadação –resultado do fraco nível de atividade da economia e das desonerações de tributos anunciadas nos últimos anos pelo governo."A moderação da atividade econômica afetou a arrecadação pública, um dos fatores que explica a redução do resultado [primário das contas públicas]. Outro fator são as desonerações. A Receita Federal estima em um pouco mais de 100 bilhões [em impacto das reduções de tributos em 2014]. E por fim destaca-se o crescimento das despesas com investimentos", avaliou Fernando Rocha, chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central.

Page 25: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

CONTAS DOS ESTADOSEstados e municípios

Os números da instituição mostram que a deterioração das contas públicas, registrada em 2014, não se limitou ao governo federal. Os estados da federação também registraram déficit em suas contas – o primeiro da série histórica, que começa em 2001. No último ano, os estados, capitais e seus principais municípios, tiveram um déficit primário de R$ 7,79 bilhões.Segundo o Banco Central, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, junto com capitais e principais cidades, tiveram forte piora nas suas contas no ano passado.São Paulo, por exemplo, que havia registrado superávit primário de R$ 8,32 bilhões em 2013, passou para um resultado negativo (déficit primário) de R$ 3,44 bilhões no ano passado. No Rio de Janeiro, também contando com a capital e principais municípios, que teve superávit de R$ 1,5 bilhão em 2013, houve um déficit de R$ 7,18 bilhões em 2014.O Distrito Federal, que passa por uma crise em suas contas públicas, com atraso de pagamento de servidores, teve um déficit de R$ 2,14 bilhões em 2014, contra um superávit de R$ 685 milhões em 2013. Na contramão, Minas Gerais melhorou o resultado primário, passando de um superávit de R$ 267 milhões em 2013 para um saldo positivo de R$ 3,14 bilhões no ano passado.Meta fiscalNo início de 2014, a equipe econômica informou que o objetivo para as contas de todo o setor público (governo, estados e municípios), em 2014, seria de um superávit de R$ 99 bilhões – o equivalente a 1,9% do PIB, o mesmo percentual registrado em 2013. Deste total, R$ 80,8 bilhões corresponderiam ao esforço que somente o governo central estaria buscando em 2014.Em novembro de 2014, porém, com o fraco resultado das contas públicas, o governo enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e abandonar a meta fiscal acertada no início do ano passado. O projeto, que admitia a possibilidade de haver até mesmo déficit primário em 2014 (como de fato aconteceu), provocou debates intensos no Legislativo, mas acabou sendo aprovado pelos parlamentares.Compromisso da nova equipe econômicaO ministro da Fazenda, Joaquim Levy, informou em novembro que foi fixada, para este ano, uma meta de superávit primário para o setor público de 1,2% do PIB para 2015 e de pelo menos 2% do PIB para 2016 e 2017. Para 2015, o esforço de 1,2% do PIB equivale a uma economia de R$ 66,3 bilhões para o setor público.

Page 26: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Segundo ele informou naquela ocasião, o objetivo imediato do governo foi estabelecer uma meta de superávit primário para os três próximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública. Para Levy, essa meta é fundamental para o aumento da confiança na economia e para a consolidação dos avanços sociais.Resultado após pagamento de jurosApós o pagamento de juros da dívida pública, resultado que é conhecido no jargão econômico como "nominal" e é uma das principais formas de comparação do resultado das contas públicas com outros países, foi registrado um déficit de R$ 343 bilhões em 2014 - o equivalente a expressivos 6,7% do PIB. Em 2013, o resultado nominal havia sido negativo em R$ 157 bilhões, ou 3,25% do PIB. Para 2015, o BC prevê melhora do resultado, com queda do déficit nominal para 4,5% do PIB.Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o déficit nominal da ordem de 6,7% do PIB para o Brasil em 2014 é um dos piores do mundo, colocando o país em situação parecida a Argentina, que passa por grave crise econômica. Para 2014, o FMI previu em outubro (última estimativa disponível) um déficit nominal de 4,48% do PIB para o país vizinho.Ainda segundo expectativa do FMI, o Brasil ficará em situação pior que várias economias emergentes, como o Chile (déficit de 1,75% do PIB) em 2014, a China (-1% do PIB), a Colômbia (-1,45% do PIB), Indonésia (-2,46% do PIB), México (-4,2% do PIB), Equador (-4,27% do PIB), Peru (-0,1% do PIB), Rússia (-0,9% do PIB), Portugal (-4% do PIB), Turquia (-2% do PIB) e Uruguai (-3,5% do PIB) e França (-4,4% do PIB).Para a Itália, a expectativa é de um resultado negativo de 3% do PIB e, para a Alemanha, um superávit de 0,3% do PIB neste ano. Também terá ficado pior do que a África do Sul (-4,9% do PIB), Espanha (-5,7% do PIB), Reino Unido (-5,28% do PIB), Estados Unidos (-5,5% do PIB)Por outro lado, o Brasil ainda estará melhor, de acordo com as estimativas feitas pelo Fundo Monetário Internacional em outubro, do que a Índia (-7,22% do PIB), Japão (-7% do PIB) e Venezuela (-14% do PIB).

Dívida pública sobeCom a piora do resultado das contas públicas em 2014, resultado de aumento de despesas e fraco comportamento da arrecadação, a dívida pública voltou a crescer.

Page 27: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Segundo números do Banco Central, a dívida líquida do setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) somou 36,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em dezembro, contra 33,6% do PIB no mesmo mês de 2013. A dívida líquida considera os ativos do país como, por exemplo, as reservas internacionais -atualmente acima de US$ 370 bilhões.Este foi o primeiro aumento anual da dívida líquida desde 2009 - quando o governo baixou o superávit primário foi reduzido pelo governo para combater os efeitos da crise financeira internacional no nível de atividade brasileiro.No caso da dívida bruta, uma das principais formas de comparação internacional, e que não considera os ativos dos países, mas apenas seu endividamento, a dívida brasileira também subiu em 2014. No fim do ano passado, estava em 63,4% do PIB (R$ 3,25 trilhões), em comparação com 56,7% do PIB, ou R$ 2,74 trilhões. Este foi o primeiro aumento da dívida pública bruta desde 2012.A expectativa da autoridade monetária é de novo crescimento da dívida pública neste ano. Segundo Fernando Rocha, do BC, a dívida líquida deve avançar para 37,3% do PIB no fim de 2015 e a dívida bruta deve subir para 63,6% do PIB. A estimativa do Banco Central considera um superávit primário de 1,2% do PIB para o setor público neste ano e as previsões do mercado, da última semana, para dólar, juros e inflação. Questionado se o BC prevê piora da nota brasileira pelas agências de classificação de risco por conta dos resultados ruins das contas públicas neste ano, Rocha afirmou que a instituição "não leva em consideração esse cenário".

Page 28: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Confiança do comércio cai ao menor nível desde março de 2010

O Índice de Confiança do Comércio caiu 1,5% em janeiro, na comparação com dezembro, e atingiu 107,3 pontos, menor nível desde março de 2010. Foi terceira queda consecutiva do indicador medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).De acordo com a sondagem mensal feita pela instituição, os empresários do setor estão mais pessimistas com a atividade nos próximos seis meses."Após um final de ano muito fraco, o comércio avalia o nível de demanda de forma um pouco mais favorável em janeiro. Este movimento foi, no entanto, mais que compensado pela piora das expectativas do setor em relação aos meses seguintes", afirmou, em nota, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre.O Índice da Situação Atual teve alta expressiva de 11,2% em janeiro frente a dezembro, alcançando 89,3 pontos. Mas o recuo de 8,9% do Índice de Expectativas, que chegou à mínima histórica de 125,2 pontos, revela desânimo dos empresários do setor em relação aos próximos meses.A evolução desfavorável das expectativas decorreu da queda dos dois quesitos que o compõem. O indicador que mede o grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes caiu 9,7% sobre o mês anterior, chegando ao menor valor da série (127,5 pontos), enquanto o indicador que mede o otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes recuou 8,2%, registrando o mínimo histórico em 122,8 pontos. A sondagem foi feita entre 05 e 27 deste mês entre 1.208 empresas.ServiçosO índice de Confiança de Serviços (ICS), por sua vez, caiu 2,0% entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, ao passar de 101,1 para 99,1 pontos, na série com ajuste sazonal. No primeiro resultado de 2015, o índice registra o menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2008.O movimento negativo do ICS em janeiro alcançou 8 de 12 atividades e foi determinado pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE-S), que havia avançado 0,6% em dezembro, apresentou queda de 6,6%. O Índice de Situação Atual (ISA-S), por sua vez, avançou 5,5%, após aumento de 2,5% no mês anterior.A piora do IE-S entre dezembro e janeiro foi determinada pela redução de 6,8% do indicador de Tendência dos Negócios e de 6,4% do indicador de Demanda Prevista. A proporção de empresas esperando melhora da situação dos negócios passou de 34,1% para 30,8% do total e a parcela das que esperam piora aumentou de 8,9% para 14,1%.

Page 29: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

BC tem prejuízo de R$ 17,3 bilhões em 2014 com contratos cambiais

O Banco Central registrou prejuízo com os contratos de "swap cambial", operações feitas no mercado de derivativos (futuro) que funcionam como uma venda de dólares, de R$ 17,32 bilhões em 2014, o maior valor, pelo menos, desde 2002, segundo números divulgados pela própria autoridade monetária nesta sexta-feira (30). O valor é incorporado às despesas com juros da dívida pública.O BC informa que os contratos de "swap cambial", que voltaram a ser emitidos em agosto de 2013, quando a moeda norte-americana atingiu R$ 2,40, visam dar proteção para os agentes ("hedge") que têm dívida em moeda estrangeira e fornecer liquidez para o mercado - evitando também uma volatilidade maior (forte sobe e desce) das cotações no mercado à vista.Entretanto, analistas observam que, com estas operações, o BC também contém uma disparada da moeda norte-americana, o que dificultaria mais o controle da inflação, pois os produtos e insumos importados ficariam mais caros no Brasil. Mesmo tendo injetado contratos de "swap cambial" no mercado financeiro em 2014, o dólar registrou uma alta de 12,78% no ano passado.Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento deles, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período. De forma geral, o BC lucra com estas operações quando o dólar cai e perde quando a cotação da moeda norte-americana sobe.Segundo informações da Secretaria do Tesouro Nacional, o estoque de contratos de "swap cambial" em mercado somou R$ 284 bilhões no fechamento do ano passado - um valor acima de US$ 100 bilhões. Com isso, o estoque da dívida do governo somou 13,64% do volume total no fechamento de 2014.O BC brasileiro já confirmou que prosseguirá com suas intervenções diárias no mercado com oferta dos "swaps cambiais" pelo menos, até o fim de março deste ano. A oferta dos contratos tem sido apelidada de "ração diária" pelo mercado.A autoridade monetária informou que os leilões, neste ano, serão feitos de segunda a sexta-feira, quando serão ofertados US$ 100 milhões por dia. Em 2014, os leilões diários são de US$ 200 milhões por dia. Entre agosto e dezembro de 2013, por sua vez, a oferta diária de swaps - que acontecia de segunda a quinta-feira - era de US$ 500 milhões.

Page 30: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Preço de educação e recreação sobe e pressiona a inflação pelo IPC-S

Os preços relativos a educação, leitura e recreação subiram de dezembro para janeiro e pressionaram o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que passou de 1,51% para 1,73%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,73%, no ano e, 7,66%, nos últimos 12 meses.Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Além do de gastos com grupo educação, leitura e recreação, cuja taxa subiu de 2,63% para 4,15%, também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: transportes (de 1,76% para 2,39%), habitação (de 1,85% para 2,01%) e despesas diversas (de 1,44% para 1,96%).Em contrapartida apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: alimentação (de 1,72% para 1,64%), vestuário (de -0,06% para -0,44%), saúde e cuidados pessoais (de 0,38% para 0,30%) e comunicação (de 0,57% para 0,52%).

Veja as variações de alguns itens:Tarifa de ônibus urbano (de 6,70% para 9,18%)Empregados domésticos (de 1,31% para 1,84%)Cigarros (de 2,18% para 3,34%)Cursos formais (de 6,29% para 9,19%)Carnes bovinas (de 2,54% para 1,23%)Roupas (de -0,27% para -0,79%)Artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,54% para -0,94%)Pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,77% para 1,20%).

Page 31: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Analistas preveem PIB quase estável e inflação de 7% em 2015, diz BC

Analistas das principais instituições financeiras do país cortaram a projeção para o crescimento da economia do país neste ano de 0,13% para 0,03%, vendo, agora, um PIB (Produto Interno Bruto) praticamente estável.Ainda segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (2) pelo Banco Central, a previsão para a inflação aumentou, passando de 6,99% na semana passada para 7,01% nesta semana.O governo tem o objetivo de manter a inflação em 4,5% ao ano, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).A previsão para a Selic, a taxa básica de juros, foi mantida em 12,5%; na última reunião, o BC subiu a taxa de juros do país para 12,25%. A previsão para a cotação do dólar continuou em R$ 2,80.

Entenda o que é o boletim FocusToda segunda-feira, o Banco Central (BC) divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

Page 32: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Em 2014, atividade da indústria tem maior queda em cinco anos, diz CNI

O nível de atividade industrial, medido por meio das horas trabalhadas na produção, o faturamento do setor e o emprego na indústria recuaram no ano passado, segundo números divulgados nesta terça-feira (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).De acordo com a entidade, a atividade industrial registrou queda de 3,7% em 2014, na comparação com o ano anterior, o maior recuo desde 2009, ou seja, em cinco anos, ao mesmo tempo em que o faturamento da indústria recuou 1,8% no ano passado e o emprego no setor registrou retração de 0,7% em 2014. O desempenho do emprego também foi o pior desde 2009."O nível de atividade [registrado em 2014] espelha grande dificuldade que as empresas estão tendo com a competição com importados, com demanda doméstica mais fraca e com o consumo, que já não mostra o vigor de antes. O ano de 2014 foi de queda do investimento. E quando olhamos para a história e vemos que tem um ano de contração do investimento, em geral observamos contração da indústria. O setor industrial é importante para o desempenho da economia brasileira", avaliou o gerente da Unidade de Política Econômica da CNI, Flavio Castelo Branco.A Confederação Nacional da Indústria informou ainda que o nível de uso da capacidade instalada (parque fabril) ficou em 81% em dezembro do ano passado, contra 80,9% em novembro. "Embora não tenha caído no mês, a UCI [utilização da capacidade instalada] segue mostrando ociosidade das instalações industriais", acrescentou a entidade, avaliando que isso é reflexo da "fraca atividade" do setor.

Page 33: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Franquias

Page 34: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Franquia é considerada opção segura para investir

Apesar do período de turbulências, um setor parece caminhar alheio aos problemas da economia brasileira. O franchising nacional segue crescendo acima de outros segmentos e, mesmo com a série de ajustes previstos para 2015, projeta mais um ano positivo. Com isso, as franquias tornam-se uma oportunidade de investimento, tanto para empresas que pensam em expandir quanto para empreendedores interessados em um primeiro negócio. O cenário é explicado, entre outros fatores, pela segurança que a reputação das marcas gera nos consumidores e pela estrutura consolidada das franqueadoras.De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento cresceu 7,7% em faturamento no ano passado, totalizando R$ 127 bilhões. O número de marcas operando saltou de 2.703 para 2.942, acréscimo de 8,8%. Também teve elevação a quantidade de unidades franqueadas, que ultrapassaram a marca de 125 mil, 9,6% a mais do que em 2013. Para 2015, a projeção é obter uma receita entre 7,5% e 9% maior. Os dados consolidados pela ABF confirmam a tendência verificada nos últimos anos, com o franchising se sobressaindo ao varejo de uma maneira geral. Afinal, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o setor fecha 2014 com apenas 2,6% de aumento.Para a presidente da regional Sul da ABF, Fabiana Estrela, o movimento é explicado, basicamente, pela reputação das marcas, fator que gera mais segurança em momentos de oscilação da economia. “Em momentos de crise o consumidor escolhe as marcas mais conhecidas. Da mesma forma, o empresário que ruma para um novo negócio prefere um investimento em um sistema integrado, planejado e testado, caso do franchising”, explica. Além disso, opina Fabiana, para a empresa que está se tornando franqueadora, o franchising é um canal para se ter ganho em escala sem aplicar capital próprio diretamente. “Quem faz investimento nas lojas é o franqueado”, afirma.De acordo com Fabiana, à medida que a franquia vai ganhando escala em número de unidades, expande não somente a visibilidade da marca, mas inclusive as capacidades de negociação que impactam nos resultados de faturamento. “É diferente negociar com um fornecedor para uma ou duas lojas próprias do que negociar para toda uma rede de franquias.” O franchising também permite a troca de informações entre franqueado e franqueador: “Outras empresas investem orçamentos altos em pesquisa para ter informações sobre clientes por exemplo. Mas uma rede de franquias tem um dono em cada loja, uma inteligência engajada que traz percepções e novas ideias direto do consumidor”, completa.

Page 35: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

O diretor da Capadócia Negócios, consultoria especializada, Paulo Pinheiro, por sua vez, destaca as facilidades geradas por um sistema padronizado de procedimentos comerciais, administrativos e de marketing. Quem deseja abrir uma loja de determinada franquia tem garantido ciclos de produção e fornecimento, além de tabelas de preço, treinamento, acompanhamento de indicadores e toda a estrutura montada pela franqueadora. “É uma bela oportunidade de investimentos”, confirma Pinheiro.Investimento requer cuidadosPara ingressar no ramo das franquias é essencial realizar uma série de diagnósticos relativos ao perfil da empresa, alerta o diretor da Capadócia Negócios, consultoria especializada no segmento, Paulo Pinheiro. Em um primeiro momento, uma “análise de franqueabilidade” investiga se o negócio em questão possui os pré-requisitos para ingressar nesse novo mundo. São observados, então, entre outros aspectos, o atual estágio de desenvolvimento da companhia, sua governança corporativa, estrutura organizacional, metodologia de trabalho e estrutura. “Também é importante ter uma marca ou um serviço com força suficiente para se multiplicar no mercado”, considera Pinheiro.A presidente da regional Sul da ABF, Fabiana Estrela, destaca a relevância do modelo de negócio ter potencial para dar resultados positivos por unidade. “Você pode ter uma rede de lojas próprias com o financeiro interligado. Nesse caso, uma unidade pode cobrir perdas da outra. Mas, para o franchising, tem que se projetar como esse negócio vai se comportar em cada estabelecimento”, explica. Ou seja, cada franqueado, embora faça parte de uma rede, tem obrigações individuais, com CNPJ e condição fiscal própria. O modelo do produto ou do serviço oferecido pela franqueadora necessita de condições para cada unidade ter sucesso econômico autossuficiente.De acordo com Pinheiro, é preciso prestar atenção no perfil de franqueado escolhido. “Não é o franqueado que escolhe a franquia. É a franqueadora que pré-determina um perfil adequado”, ressalta. O consultor defende, entretanto, que as primeiras unidades sejam montadas pela própria franqueadora, facilitando a criação de uma espécie de laboratório das especificidades que a empresa construiu na sua estratégia de mercado e, dessa maneira, corrigindo possíveis erros. “Marketing e comunicação devem ser sistêmicos, para que haja entendimento da proposta de valor que deve ser transmitida para toda a cadeia”, completa.Supermarcas projeta 15 unidades até o fim de 2015A Supermarcas, empresa fundada em 2012, no segmento de roupas e acessórios de marcas automotivas, iniciou com uma loja física no Salão Super Carros, em Gramado.

Page 36: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Após a abertura do e-commerce, em 2013, surgiu a necessidade de expandir ainda mais, e o franchising tornou-se uma opção. “Como tínhamos muita procura de interessados de outras cidades e estados, pois a primeira loja está localizada em uma cidade turística, decidimos por esse modelo”, explica diretora de marketing, Dalila Manfroi. A Capadócia Negócios foi contratada para realizar a estruturação da franqueadora, desde o alinhamento da identidade até a captação de interessados e a negociação com pontos de venda.O objetivo é chegar a 15 unidades ainda neste ano, com um faturamento de rede de R$ 15 milhões. Atualmente, possui lojas no BarraShoppingSul, em Porto Alegre, em Novo Hamburgo, em Balneário Camboriú (SC) e em Recife (PE). Um estabelecimento está previsto para abrir em Curitiba até junho, além de projetos estarem encaminhados em capitais do Nordeste. São espaços de 60 metros quadrados ou mais, com investimento inicial para o franqueado de R$ 400 mil. O valor inclui a taxa de franquia, um estoque de R$ 150 mil em mercadorias, projeto arquitetônico e assessoramento jurídico, entre outros. O período de retorno previsto é a partir de 18 meses.De acordo com Dalila, a operação via franquias se mostrou mais vantajosa do que, por exemplo, a abertura de lojas próprias, pois o modelo permite acelerar a expansão. Além disso, o número de interessados em abrir seu próprio negócio tem aumentado. “As pessoas estão preferindo, ao invés de uma aplicação bancária mais conservadora, investir em franquias para realizar o sonho de ter seu negócio e multiplicar um capital que estava parado”, pondera. Outra ponto a favor, segunda ela, é que os investidores possuem conhecimento prévio do mercado e clientes da cidade em que pretendem instalar a loja.

Page 37: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Mercado de franquias cresce 8,52% em 2014

A Rizzo Franchise - consultoria em Franchising que todos os anos realiza a pesquisa "O Franchising na Economia Brasileira", com o balanço do desempenho das franquias no Brasil, acaba de divulgar os dados de 2014, além das melhores tendência para investir e também os setores em baixa este ano, segundo o especialista Marcus Rizzo, autor do estudo.Em 2014 foram abertas 48 novas franquias por dia e 6 por hora útil. A rede total de franquias do país cresceu 8,52% e já somam mais de 17.400 comércios em funcionamento.O número de marcas (franqueadoras) que expandem por meio de franquias já chega hoje a 2.879.O Franchising gera 2.330 milhões de empregos diretos e mais 2 milhões indiretos. Só no ano passado, foram abertas mais de 155 mil novas vagas de emprego, um crescimento de 7,16% em relação a 2013.O faturamento do mercado alcançou R$ 352 bilhões em 2014, um crescimento de 7,54% em relação ao ano anterior. As franquias foram responsáveis por quase um décimo de toda a riqueza gerada no país no ano passado, representando 9,10% do PIB.Em 2014, 168 empresas (marcas) resolveram aderir ao Franchising como forma de expansão.Os setores em alta para investir numa franquia em 2015 são: Alimentação, especialmente os negócios que fazem Delivery, Saúde & Beleza, que ofereçam serviços rápidos e de conveniência e o setor de Educação & Treinamento, que estão inovando em cursos para aprimoramento do conhecimento e profissionalização.Microfranquias do setor de Limpeza & Conservação e as franquias fomentadas pelo modismo, como sorveterias, paleterias e esmalterias.

Page 38: Relatório final 11 02 Móveis Paulista

Fim