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RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013 Assessoria Econômica

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RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013. Assessoria Econômica. PRODUÇÃO DE GRÃOS AFETADOS PELA SECA EM 2012 COMPARADAS. SAFRA 2012: A MAIOR PERDA DA HISTÓRIA!. Variação (%) 2005: 33% 2012: 34%. Perda Absoluta (em tons) 2005: 5,9 milhões = (Soja 2012) 2012: 10 Milhões. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

Assessoria Econômica

Page 2: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

PRODUÇÃO DE GRÃOS AFETADOS PELA SECA EM 2012 COMPARADAS

GRÃO/FONTE FARSUL IBGE EMATERMILHO 2.743.430 3.156.869 3.046.010 SOJA 6.217.237 5.929.078 5.858.318 TOTAL 8.960.667 9.085.947 8.904.328 DIFERENÇA IBGE -1% - -2%

Page 3: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

SAFRA 2012: A MAIOR PERDA DA HISTÓRIA!

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 -

5.00

10.00

15.00

20.00

25.00

30.00

35.00

15.11

20.02

16.62

22.55

17.82

11.87

20.11

24.47 22.89 22.33

24.45

29.61

19.62

Fonte: IBGE

Perda Absoluta (em tons)2005: 5,9 milhões = (Soja 2012)2012: 10 Milhões

Variação (%)2005: 33%2012: 34%

Page 4: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

LOCAL 2011 2012 Perda em (milhões ton)

Perda (%)

EUA 90,61 80,86 9,75- -10,8%RS 11,62 5,93 5,69- -49,0%Fonte: USDA (Relatório Nov/2012) e IBGE - Relatório Out/2012

LOCAL 2011 2012 Perda em (milhões ton)

Perda (%)

EUA 313,9 272,4 -41,486 -13,2%RS 5,78 3,16 -2,62 -45,3%Fonte: USDA (Relatório Nov/2012) e IBGE - Relatório Out/2012

COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DA ESTIAGEM NA PRODUÇÃO DE SOJA NOS EUA E NO RS

COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DA ESTIAGEM NA PRODUÇÃO DE MILHO NOS EUA E NO RS

Page 5: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

PRODUÇÃO DE BOVINOS PARA ABATE EM 2012

Ano Abates (cab) VBP2011 1.793.798 2.403.823.049

2012* 1.641.471 2.291.822.245 2012** 1.831.468 2.557.095.801

Var(%) 12/11 -8% -5%Var(%) 12/12 -10% -10%

(265.273.556) Fonte: FundesaElaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica* projeção atual** projeção sem estiagem

PERDA (R$)

• As perdas em 2012 na Pecuária de Corte, no ciclo de terminação, foram de R$ 265,3 milhões;

• Parte das perdas só serão conhecidas em 2013;

• Além da terminação, há o ciclo da cria, que é a produção de terneiros. Essa perda ainda não foi contabilizada e só será em 2013.

Page 6: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

PERDAS FINANCEIRAS COM AS ESTIAGEM (VBP AGRÍCOLA)

Lavouras VBP Antes (R$) VBP Depois (R$) (%) Perda VBP (R$)Arroz 3.908.468.722 3.495.092.038 -11% 413.376.683,99- Fumo 2.257.404.650 1.863.037.757 -17% 394.366.892,85- Milho 2.580.565.000 1.188.819.721 -54% 1.391.745.279,12- Soja 8.106.298.501 4.459.831.124 -45% 3.646.467.377,79-

Total 14.595.332.223 9.143.742.882 -37% 5.845.956.233,75- Fonte: FARSUL

Page 7: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

IMPACTO NO PIB RS

Agrícola Pecuário TotalAgropecuária (4.949.484) - (4.949.484) Indústria (11.900.835) - (11.894.153) Serviços (218.460) - (225.143) Outros Impactos (38.847) - (38.847)

(17.107.626)

Fonte: FARSUL

Metodologia Utilizada: Matriz de Leontief da Fundação de Economia e Estatística do RS - FEE-RS

IMPACTO TOTAL

Setor da EconomiaImpacto

Page 8: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

QUAIS ERAM OS OBJETIVOS DA FARSUL?

1) Manter os produtores em situação de adimplência junto ao SFN, no curtíssimo prazo;

2) Criar condições de pagamento seus débitos, através de reequacionamento;

3) Evitar descapitalização do produtor e consequentemente limitar a dimensão da onda de choque nos demais setores da economia;

4) Se 1 e 2 fossem atendidos, então permitir acesso ao crédito ao produtor rural para que o impacto da estiagem não se espalhe nos próximos anos.

 

Page 9: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

RESUMO DAS AÇÕES DA FARSUL

Page 10: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ANTICÍCLICAS1) CUSTEIOS

1.1. O PROBLEMA 1: CUSTEIOS DENTRO DO SISTEMA FINANCEIRO

Valor vincendo no RS em 2012 de custeios tomados junto ao Sistema Financeiro, aproximadamente R$ 1,9 Bilhão, sendo R$ 1,7 Bilhão da safra 2011/12 e R$ 200 Milhões referente ao montante de custeios prorrogados de safras anteriores, de produtores de culturas atingidas pela estiagem.

1.2. A SOLUÇÃO

Parcelamento desse montante em 10 parcelas anuais, inclusive para

produtores que foram parcialmente amparados por mitigadores

(Seguro e Proagro), para produtores atingidos pela estiagem que

apresentem laudo técnico com perdas iguais ou superiores a 30%;

Atendida!Resoluções Bacen 4.047, 4.048 e 4.134

Page 11: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

Disponibilização de recursos do BNDES para pagamento de créditos fora do sistema oficial, junto à cooperativas, cerealistas, fornecedores de insumos, em um montante aproximado de R$ 1,9 Bilhão. Juro de 5,5% a.a. e Prazo de 10 anos;O Governo entendeu que com a evolução do preço das commodities somadas a parcela colhida e as indenizações do Proagro e Seguro Rural, essa medida não seria necessária. Entretanto, aproveitou o mecanismo e aplicou no Gerenciamento da Crise do Setor Arrozeiro.

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ANTICÍCLICAS1) CUSTEIOS

1.3. O PROBLEMA 2: CUSTEIOS FORA DO SISTEMA FINANCEIRO

• A composição da carteira de crédito média de um produtor de Milho, Soja e Trigo no RS tem origem em recursos fora do Sistema Financeiro, chegando a 23,5%;

• Empresas locais não costumam dispor de capital de giro suficiente para um fluxo de caixa superior a uma safra;

• Precisávamos emular o comportamento de uma economia onde os produtores dispõem de estoque de produto, como reage a economia americana diante de perdas com estiagem, dando liquidez ao mercado e mantendo em baixa o índice de inadimplência;

• Recapitalização da propriedade com o produto colhido, já que 33,2% da carteira de crédito é composta por Recursos Próprios.

1.4. A SOLUÇÃO

Aproveitado o mecanismo para

Gerenciamento da Crise do Arroz:

Page 12: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ANTICÍCLICAS2) INVESTIMENTOS

2.1. O PROBLEMA 1: VENCIMENTO DAS PARCELAS DE INVESTIMENTOS

• Os produtores gaúchos pagam, anualmente, mais de R$ 2 Bilhões em parcelas de

investimentos, de acordo com o Banco Central do Brasil e pesquisas internas do Sistema

FARSUL. Em consequência, os produtores deveriam pagar neste ano um valor

semelhante ao Custeio a título de investimentos.

2.2. A SOLUÇÃO

Prorrogação de todas as parcelas de investimento – principal e juros

- vencidas ou vincendas em 2012, mesmo aquelas que já tenham

sido objeto de prorrogações anteriores, para depois da última.

Atendida quase totalmente.

Deverá ser paga a parcela de juros.

Circulares SUP/ARIS 35 e 36/2012 e Resol

Bancen já citadas.

Page 13: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ANTICÍCLICAS2) INVESTIMENTOS

2.3. O PROBLEMA 2: LIMITE DE 8% DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS PARA PRORROGAÇÕES

• Limitação em 8% do total de prorrogações de investimento por agente, exigido nos termos

da Res. CMN 3.979 e codificado no MCR 13.1.4. Dada a esta restrição, muito poucos

produtores teriam a possibilidade de reequacionar os vencimentos referentes às parcelas

de investimentos pois, mais uma vez, o Manual de Crédito Rural versa sobre o essencial e

não sobre eventualidades como estiagens dessa magnitude.

2.4. A SOLUÇÃO

• Dispensar o limite de 8% exigidos nos termos da Res. CMN 3.979 e codificado no MCR 13.1.4.

Atendida! Eliminada a exigência de 8% para produtores atingidos pela estiagem no RS.

Circulares SUP/ARIS 35 e 36/2012 e Resol Bancen já citadas.

Page 14: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ANTICÍCLICAS3) ACESSO AO CRÉDITO

3.1. O PROBLEMA 1: O REEQUACIONAMENTO DEVERIA GARANTIR O ACESSO AO NOVO CRÉDITO

• As medias de reequacionamento do passivo rural previstas no Manual de Crédito Rural são restritivas para a tomada de novos créditos, pois foram descritas para situações pontuais;

• Caso o produtor não tivesse acesso ao crédito seja pelo limite de crédito ou por exigência de

garantias adicionais, este provavelmente produziria uma a safra 2012/13 menor do que poderia,

produzindo menos do que o potencial e impactando na recuperação do PIB;

2.4. A SOLUÇÃO

Apontamos 3 alternativas:

• Empréstimos Extra-Limite com funding do Tesouro, a juros de

5,5% (igual ao ganho dos bancos);

• Securitização dos Recebíveis com Recursos do Tesouro ou

BNDES com a mesma taxa de juros (5,5%);

• Utilização do próprio funding dos Compulsórios Bancários sobre

Depósitos à vista, mas em linha de Longo Prazo.

Atendida! A terceira opção foi a escolhida

pelo Banco Central e a reequalização ocorreu 100% com recursos

bancários a taxa igual a tomada no contrato

original.

Page 15: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ANTICÍCLICAS4) CRIAÇÃO DE FUNDO GARANTIDOR

3.1. PROPOSTA: CRIAÇÃO DE FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO PARA A AGROPECUÁRIA

• O objetivo inicial é a criação do Fundo Garantidor para avalizar as operações de reequacionamento, eliminando o risco do Sistema Financeiro ou BNDES;

• Na sequência, espera-se que este sistema substitua a exigibilidade de compulsório no longo prazo, permitindo o empréstimo rural com spread baixo e, consequentemente, juro baixo;

• Em suma, o Fundo Garantidor proposto pela FARSUL será muito útil hoje para reequalizações, mas será ainda mais útil no futuro na manutenção do Crédito Rural.

Page 16: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

AS MEDIDAS FUNCIONARAM?

• O melhor indicador para avaliar o funcionamento ou não das medidas e se elas apresentaram o resultado esperado ou não, é o acesso ao novo crédito;

• Caso estas não tenham surtido o efeito esperado, então os passivos não estão equacionados e não há possibilidade de tomada de novo crédito;

• Do contrário, o produtor acessará novo crédito ainda em 2012 para a safra 2012/13.

Page 17: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 -

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

1.59 1.62 1.41 1.57

2.25

3.36 3.58

3.95

4.46 4.81

Custeios entre Jan-Out (Em R$ Bilhões)

TOMADA DE CRÉDITO RURAL (JAN A OUT)(Milho, Soja, Trigo e Pecuária)

• Recorde de custeios tomados. Aumentaram 8% entre jan-out de 2012 em relação ao mesmo período de 2011;

• É comum a liberação de custeio ser registrada no Bacen após o fechamento do mês;

• As medidas funcionaram conforme esperado.

Ano Soja Milho Trigo Pecuária Total2003 528.659.956,77 341.663.049,21 312.669.754,48 410.977.285,87 1.593.970.046,33 2004 638.175.925,94 355.352.514,05 274.788.135,78 354.514.354,64 1.622.830.930,41 2005 331.342.920,22 412.372.956,61 188.295.236,70 477.311.160,28 1.409.322.273,81 2006 489.579.441,52 418.611.476,29 158.725.339,06 503.020.136,63 1.569.936.393,50 2007 713.352.623,41 548.899.299,94 281.683.142,13 708.873.361,25 2.252.808.426,73 2008 1.161.902.730,93 823.703.036,27 539.241.365,42 839.072.100,33 3.363.919.232,95 2009 1.421.278.347,51 595.429.029,94 498.529.900,74 1.069.129.904,90 3.584.367.183,09 2010 1.512.261.987,66 609.990.600,51 488.325.797,66 1.338.295.742,75 3.948.874.128,58 2011 1.660.443.250,08 748.743.599,70 570.349.261,96 1.481.780.229,44 4.461.316.341,18 2012 1.836.651.529,09 800.210.477,89 665.219.903,67 1.503.439.777,39 4.805.521.688,04

VAR(%) 12/11 11% 7% 17% 1% 8%Fonte: Banco Central do Brasil

Elaboração Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica

Page 18: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

INVESTIMENTOS(Agrícolas e Pecuários)

• Está havendo amplo acesso ao crédito, o que demonstra o funcionamento das medidas;

• 2012 está 7,6% abaixo de 2011, mas ainda pode haver créditos não lançados;

• De maneira geral, não houve problemas de acesso ao crédito para atingidos pela estiagem

Ano Contratos R$2003 65.864 883.761.565 2004 64.943 1.297.540.895 2005 49.332 918.053.834 2006 57.026 1.032.250.496 2007 57.178 1.004.629.415 2008 65.875 1.682.480.691 2009 70.167 1.941.713.120 2010 59.633 2.335.465.523 2011 55.831 2.382.517.550 2012 51.657 2.202.295.197

Elaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica - Nov/12

Fonte: Banco Central do Brasil

Investimentos Totais (Jan-Out)

Se-ries1

-

500,000,000

1,000,000,000

1,500,000,000

2,000,000,000

2,500,000,000

3,000,000,000

Investimentos Totais (Jan-Out)

Page 19: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

AS MEDIDAS FUNCIONARAM?

• Sim, as medidas de fato funcionaram dentro do que esperávamos;• Foi possível reequalizar o passivo adquirido em razão da estiagem, que foi

nosso grande objetivo neste ano;• Mas o passivo não desaparece! Deverá ainda ser pago e compromete a

rentabilidade de safras futuras. • O endividamento no Rio Grande do Sul está em nível muito alto e é

imprescindível que os produtores obtenham uma safra cheia em 2013, por um lado, e, de outro, que sejam finalmente criados mecanismos de seguros eficazes, que possam garantir ao produtor a renda que obteria caso não houvesse as perdas com estiagens. Indústrias têm seguros, empresas do Setor de Serviços também, pessoas físicas dispõe de um leque de proteções. Como podemos ter os produtores e nossa economia desprotegidos dessa forma?

Page 20: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

GERENCIAMENTO DA CRISE DO SETOR ARROZEIRO

Page 21: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

SITUAÇÃO DO ARROZ

• O Arroz tem seu problema em questões estruturais;

• Houve uma piora no quadro nos últimos dois anos e isso foi sentido na tomada de crédito.

Ano Contratos R$2.003 8.561 354.235.933,50 2.004 9.624 392.264.054,48 2.005 6.817 258.017.648,54 2.006 7.863 397.643.471,09 2.007 9.711 623.044.657,81 2.008 10.558 925.918.577,07 2.009 10.728 1.089.369.154,43 2.010 9.939 1.179.520.939,76 2.011 7.400 923.065.723,86 2.012 6.159 889.644.565,23

Elaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica - Nov/12

Fonte: Banco Central do Brasil

Custeio Arroz (Jan-Out)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 -

200,000,000.00

400,000,000.00

600,000,000.00

800,000,000.00

1,000,000,000.00

1,200,000,000.00

1,400,000,000.00

Evolução do Custeio de Arroz (jan-out)

Page 22: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

SITUAÇÃO DO ARROZ• Na manhã em que o então Dep. Federal Mendes Ribeiro Filho seria anunciado

Ministro da Agricultura, foi entregue a ele a primeira proposta de renegociação elaborado por grupo de lideranças do setor e que foi coordenado pela FARSUL;

• Ao longo de 2012, a proposta foi sendo aperfeiçoada tecnicamente em negociações entre a FARSUL, MAPA e técnicos contratados egressos do Ministério da Fazenda;

• As negociações vão para o Ministério da Fazenda e o governo abandona a proposta que vinha sendo elaborada internamente;

• Fazenda e Banco Central adotam mecanismo sugerido pela FARSUL para produtores que tiveram perdas com a seca;

Page 23: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

SITUAÇÃO DO ARROZ• A proposta pode ser um importante passo, mas não encerra a negociação, pois:

1) As linhas gerais foram dadas pelo CMN, mas será o BNDES que definirá os detalhes de funcionamento, fazendo o ajuste fino;

2) Outras medidas poderão ser necessárias à medida que os produtores comecem a aderir ao programa, o que exige que a negociação esteja sempre aberta;

3) Renegociar o passivo é importante, mas resolver as razões pelas quais é gerado, é muito mais! É necessário que os custos de produção, os mais altos do planeta, sejam atacados, como a alta carga tributária sobre os custos e a falta de liberdade de comércio;

4) Esta programa é fruto do trabalho e da união de muitas mãos. Do Ministério da Agricultura, Fazenda e dos representantes dos produtores;

5) Após quase 1 ano e meio, chegou-se no modelo possível.

Page 24: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

EXPECTATIVAS PARA 2013

Page 25: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

Expectativa de Área Plantada de Grãos no Rio Grande do Sul, em hectares

Safra 2012 Safra 2013* Var.(%)13/12Amendoim (1ª Safra) 3.607 3.431 -4,88%Arroz 1.042.332 1.038.668 -0,35%Aveia 117.431 117.431 0,00%Centeio 1.483 1.483 0,00%Cevada 46.512 46.512 0,00%Feijão (1ª Safra) 59.506 53.909 -9,41%Feijão (2ª Safra) 22.314 22.314 0,00%Girassol 3.331 3.075 -7,69%Milho (1ª Safra) 1.119.220 1.065.292 -4,82%Soja 4.269.247 4.516.142 5,78%Sorgo 17.369 17.084 -1,64%Trigo 999.864 999.864 0,00%Triticale 6.027 6.027 0,00%

Total 7.708.243 7.891.232 2,37%Fonte: IBGE

(*) Estimativa

ProdutoPeríodo

Page 26: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

Evolução da Produtividade no Rio Grande do Sul e Expectativas para 2013. Em kg/ha.

2.057

1.312

2.535 2.476 2.266

2.681

2.138 2.228

2.433 2.305 2.331

3.040

2.400

3.074

2.292

1.564

2.747

3.331

3.058 2.993

3.331

3.923

2.545

3.412

3.675

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

* Expectativa IBGE, ** Expectativa FARSUL

Banda de Normalidade: produtividade média entre 3.412 a 3.675 kg/haCenário Moderado: 3.412 kg/haCenário Otimista: 3.675 kg/háCenário Pessimista: Valor abaixo de 3.412, considerado anormal.

Page 27: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

15,10

9,14

17,25 17,07 15,71

17,54

12,92 13,96

15,44 14,58 15,11

20,02

16,62

22,55

17,82

11,87

20,11

24,47 22,89 22,33

24,45

29,61

19,62

26,93

29,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

* Expectativa IBGE, ** Expectativa FARSUL

Produção de 2012 e Expectativas para 2013. (Em Milhões de Toneladas)

Safra 2012Safra 2013 Moderado*

Safra 2013 Otimista*

Var.(%)13/12 Moderado

Var.(%)13/12 Otimista

Amendoim (1ª Safra) 4.931 5.299 5.637 7% 14%Arroz 7.728.059 7.767.237 7.832.076 1% 1%Aveia 238.384 238.384 272.088 0% 14%Centeio 2.328 2.328 2.030 0% -13%Cevada 121.972 121.972 129.234 0% 6%Feijão (1ª Safra) 60.961 70.082 65.365 15% 7%Feijão (2ª Safra) 24.911 24.911 25.616 0% 3%Girassol 5.143 4.466 3.871 -13% -25%Milho (1ª Safra) 3.156.869 4.868.976 5.407.955 54% 71%Soja 5.929.078 11.472.444 12.387.778 93% 109%Sorgo 34.623 40.479 42.582 17% 23%Trigo 2.295.700 2.295.700 2.815.617 0% 23%Triticale 13.152 13.152 12.542 0% -5%

Total 19.616.111 26.925.430 29.002.391 37% 48%Fonte: IBGE

(*) Estimativa

Cenário Otimista é elaboração do Sistema FARSUL

ProdutoPeríodo

Banda de Normalidade: produção entre 26,9 e 29 Milhões de ToneladasCenário Moderado: 26,9 Milhões de toneladasCenário Otimista: 29,0 Milhões de toneladasCenário Pessimista: Valor abaixo da banda, considerado anormal.

Page 28: RELATÓRIO ECONÔMICO 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

PIB RIO GRANDE DO SUL

SETOR 2012 2013Agropecuária -40% 45%Indústria -1% 1%Serviços 3% 3%TOTAL RS -2,02% 6,37%Fonte: FARSUL