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RELATÓRIO E CONTAS
2007
Lotaçor, S.A.
Serviço de Lotas dos Açores, S.A.
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 2
Índice
Enquadramento Geral __________________________________________________________
Notas introdutórias _________________________________________________________ 3 Evolução do Pescado Capturado na Região Autónoma dos Açores ___________________ 4 Contrato – Programa com a Região Autónoma dos Açores __________________________ 9 Investimentos ____________________________________________________________ 12 Recursos Humanos ________________________________________________________ 13 Participação Internacionais _________________________________________________ 16 Controlo higio-sanitário ____________________________________________________ 17 Considerações Finais _______________________________________________________ 22
Análise do Balanço e Demonstração de Resultados ___________________________________
Activo _________________________________________________________________ 24 Capital Próprio e Passivo _____________________________________________________ Custos e Perdas __________________________________________________________ 28 Proveitos e Ganhos _______________________________________________________ 31 Resultados do Exercício ___________________________________________________ 33 Proposta de Aplicação de Resultados _________________________________________ 35
Demonstrações Financeiras
Balanço ________________________________________________________________ 37 Demonstração de Resultados por Naturezas ___________________________________ 40 Demonstração de Resultados por Funções _____________________________________ 42 Demonstração dos Fluxos de Caixa _________________________________________ 44
Anexo às Demonstrações Financeiras ____________________________________________ 45
V. Documentos de Apreciação e Certificação das Contas ______________________________
Relatório do Fiscal Único ____________________________________________________ Parecer do Fiscal Único ______________________________________________________ Certificação Legal de Contas __________________________________________________
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DADOS A RETER
INFORMAÇÃO GERAL
LOTAÇOR -Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Actividade principal: 1ª Venda de Pescado em Lota
Estatutos: Decreto Legislativo Regional nº. 19/2005/A, de 22 de Julho Capital Social: 4.500.000 € (100% R.A.A.) NIF: 512013322
www.lotacor.pt E-mail: [email protected] Sede: Rua Engº Abel Ferin Coutinho, 15, 9500-191 Ponta Delgada (Açores)
Tel: 296 302 580 Fax: 296 302 589
RECURSOS HUMANOS
Nº. de Pessoal 125 Serviço de Lotas e Entrepostos 101 Serviço de Gestão de Portos de Pesca 3 Serviço Administrativo e Financeiro 20 Administração 1
PRODUÇÃO
Nº. de Lotas 11 Nº. de Postos de Recolha 30 Nº. de Entrepostos Frigoríficos 9 Nº. de Máquinas de Gelo 21 N.º de Gruas de Descarga de Pescado 14 Nº. de Guinchos de Alagem de Embarcações 35 Tractor de Alagem de Embarcações 1 Nº. de Travel Lift 2 Nº. Rampas de Varagem 58 Nº. Casas de Aprestos 529 Capacidade de Congelação 101 Ton./Dia Capacidade de Conservação de Produtos Congelados 5.042 Ton. Capacidade de Conservação de Produtos Refrigerados 173 Ton. Capacidade de Produção de Gelo 111Ton./Dia
COMERCIAL
Vendas 158.164 € Pescado 43.634 € Isco 1.288 €
Gelo 113.242 € Prestação de Serviços 3.333.277 €
Taxa de Lota 2.845.786 € Comissões de Cobrança 29.416 € Aluguer de Frio 349.483 € Sobretaxa 108.592 €
ECONÓMICO-FINANCEIRO
Activo Líquido 30.549.896 € Capital Próprio 4.909.618 € Margem Bruta de Comercialização 3.447.916 € Custos de Estrutura 7.581.872 €
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ENQUADRAMENTO
GERAL
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Notas introdutórias
A Lotaçor S.A., no âmbito das suas atribuições específicas como principal interveniente na
primeira venda do pescado, e na execução de funções que lhe são atribuídas através dos
contratos programas para investimentos co-financiados pelo FEP por conta da Região
Autónoma dos Açores, cumpriu mais um ano de actividade, tendo sempre como objectivos
melhorar cada vez mais a sua prestação de serviços, tanto a nível técnico com a conclusão do
sistema informático integrado, como em novas infra-estruturas, salientando-se a nova lota de
Ponta Delgada com a sua inauguração agendada para o verão do corrente ano.
Relativamente às descargas de pescado nada de relevante há a assinalar em relação ao ano
anterior, sendo este mais um ano em que as descargas de atum, resultantes de uma boa safra,
influenciaram os números finais de capturas de 8.571 toneladas, traduzindo-se num aumento
de peso na ordem dos 28%.
Nas Novas Áreas de Negócios (área ainda jovem na Lotaçor)de salientar a presença, mais uma
vez, da Lotaçor em Vigo, na Feira Conxemar/2007, e em Bruxelas na European Sea Food,
nomeadamente através da exposição em fresco das principais espécies comerciais capturadas
na Região, e que pela mão da equipa responsável, colocaram a Lotaçor e a Região, segundo a
opinião geral dos visitantes, como um dos mais atractivos stands presentes nestes dois
certames internacionais.
Igualmente nas NAN (Novas Áreas de Negócios) a Lotaçor assinou um Protocolo de
Colaboração, promovido pela Agencia para a Promoção do Investimento dos Açores, E.P.
(APIA), com a Pronto e Fresco -Transformação e Comercialização de Pescado, S.A., com o
objectivo de constituir uma Sociedade que tem como finalidade construir uma unidade de
transformação de pescado fresco para embalagem em atmosfera modificada, o que permitirá
não só valorizar espécies de baixo valor comercial mas também aumentar o tempo de vida útil
do produto
Outras actividades desenvolvidas, tais como a venda de gelo e de isco, arrendamento de
imóveis, exportação de lula congelada, e sobretudo a exportação de pescado em fresco,
resultante de uma greve de compradores, constituíram actividades que num futuro muito
próximo podem constituir fontes de receitas adicionais e permanentes para a Lotaçor.
A LOTAÇOR participou também em várias reuniões do CCR – Sul em representação da
Associação Europeia de Lotas e Portos, da qual é Vice-Presidente, estando ainda a elaborar um
projecto para criação do “Selo de Lota”, que identifique as lotas associadas àquela Associação
e que cumpram um conjunto de requisitos e padrões predefinidos, que estejam de acordo com
os regulamentos comunitários, garantindo assim a qualidade do pescado e a sua consequente
valorização.
A realização do I Congresso Mundial do Atum, foi outro evento de sucesso organizado pela
Lotaçor. Estiveram presentes, representantes ao mais alto nível, de países como os Estados
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Unidos da América, África do Sul, Malásia, Espanha, França Itália, Holanda, e Equador, que
durante três dias debateram temas de interesse comum, no mercado exigente dos nossos dias.
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Evolução do Pescado Descarregado na Região Autónoma dos
Açores
Em 2007 atingiram-se os máximos de capturas dos últimos cinco anos, para um volume de
15,7 mil toneladas, corresponderam 38,2 milhões de euros. Em relação ao ano de 2007
verificou-se um aumento de 25.3% nas quantidades e 18.4% nos valores. No quadro abaixo, a
evolução nos últimos cinco anos.
Como sempre, o atum foi a espécie responsável por este aumento, tendo representado 59%
do total das capturas.
U – Toneladas
Atum 2003 2004 2005 2006 2007
Indústria (isento lota) 2 909 4 088 2 188 5 854 7 166
Transaccionado em lota 596 1.157 912 706 2.081
Totais 3 505 5 245 3 100 6 560 9 247
Pela primeira vez, a Lotaçor apresenta os valores reais dos preços do atum, que correspondem
exactamente o que é acordado entre as Conserveiras e as Associações de Produtores de Atum;
No entanto, tendo por base os preços médios acordados entre a Associação de Conserveiras e
a Associação dos Produtores de Atum e Similares dos Açores (A.P.A.S.A.) para a safra de 2007
(0,9 €/kg), teríamos um total de atum descarregado na Região com destino à indústria
corrigido de 3,6 milhões de Euros para 6,4 milhões de Euros.
No quadro seguinte, mostra-nos a distinção entre outras espécies e o atum transaccionado em
lota, verificamos um acréscimo total na ordem dos 27.9%.
05.00010.00015.00020.00025.00030.00035.00040.00045.000
02.0004.0006.0008.000
10.00012.00014.00016.00018.000
2003 2004 2005 2006 2007
U -
Ton
ela
das
U -
10
00
€
Pescado Descarregado na R.A.A.
Toneladas 1.000 Euros
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A variação nos tunídeos foi de 194.8%, enquanto que para as outras espécies fixou-se em
8.2%.
U – Toneladas
2003 2004 2005 2006 2007
Tunídeos 596 1 157 912 706 2 081
Outras Espécies 6 507 5 797 6 147 5 996 6 490
Totais 7 103 6 954 7 059 6 702 8 571
Em termos de valor, a Lotaçor movimentou em Lota 34,7 milhões de euros, cerca de mais 4
milhões do que o ano passado o que equivale a um aumento de 18%.
U – 1000€
2003 2004 2005 2006 2007
Tunídeos 935 1 492 1 233 884 2 599
Outras Espécies 23 729 23 915 25 582 28 413 31 970
Totais 24 664 25 407 26 815 29 297 34 569
No gráfico abaixo, mostramos a evolução do preço médio de todo o pescado transaccionado
em lota nos últimos 5 anos.
Os tunídeos vendidos em lota atingiram um preço médio de 1.25 euros, e as outras espécies
de 4.93 euros, correspondendo a um preço médio total em lota de 4.03 euros, superior ao ano
anterior em 0.34 euros.
As 10 espécies de pescado mais capturadas na Região, discriminadas abaixo, representam 87%
e 80% do total de quantidades e valor de pescado respectivamente.
O Goraz, o Cherne Chernote, a Lula, o Peixão e o Boca Negra foram as espécies de atingiram
maior valor comercial.
0,00 €
1,00 €
2,00 €
3,00 €
4,00 €
5,00 €
6,00 €
2003 2004 2005 2006 2007
Preço Médio - Venda em lota
Tunídeos Outras Espécies Totais
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A ilha de São Miguel continua a ser ilha com maior volume de descargas de pescado,
representando 52% em quantidades e 50.3% em valores, seguindo-se a ilha do Pico em
consequência das descargas de atum com destino à indústria conserveira, com um peso de
22% em quantidade e de 10% em valor, por fim, a Ilha Terceira com 12% e 17.1%,
respectivamente.
01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000
As 10 Espécies mais descarregadas na RAA
Toneladas
1.000 €
- €2,00 €4,00 €6,00 €8,00 €
10,00 €12,00 €14,00 €16,00 €
Preço Médio
5%
52%12%
1%
3%
22%
4% 1%0%
Pescado Descarregado na RAA - Quantidades
STª Maria S.Miguel Terceira Graciosa S.Jorge
Pico Faial Flores Corvo
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A Ilha de São Miguel, concretamente as lotas de Ponta Delgada e Rabo de Peixe continuam a
ser as que movimentam maior volume de pescado, tendo correspondido a 52% no total do
pescado descarregado na RAA.
Efectuando uma análise por Ilhas, verificamos um aumento de quantidades descarregadas em
São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico e Faial, tendo diminuído as Ilhas de Santa Maria, Graciosa,
Flores e Corvo.
2,0%
50,3%
17,1%
3,3%2,3%
10,3%
12,4%1,8%0,6%
Pescado Descarregado - Valor
StªMaria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo
0 1000 2000 3000 4000 5000
Madalena
Ponta Delgada
Stª Cruz da Horta
Rabo de Peixe
Praia da Vitória
Velas
São Mateus
Vila do Porto
Praia da Graciosa
Flores
LOTAS - AS 10 MAIORES EM QUANTIDADE
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0 200 400 600 800
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U - Toneladas
Evolução de Descargas - Sta. Maria
0 2.000 4.000 6.000 8.000
2003
2004
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2006
2007
U - Toneladas
Evolução de Descargas - S. Miguel
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500
2003
2004
2005
2006
2007
U - Toneladas
Evolução de Descargas - Terceira
0 50 100 150 200
2003
2004
2005
2006
2007
U - Toneladas
Evolução de Descargas - Graciosa
0 200 400 600 800
2003
2004
2005
2006
2007
U - Toneladas
Evolução de Descargas - S. Jorge
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000
2003
2004
2005
2006
2007
U - Toneladas
Evolução de Descargas - Pico
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500
2003
2004
2005
2006
2007
U - Toneladas
Evolução de Descargas - Faial
0 50 100 150
2003
2004
2005
2006
2007
U - Toneladas
Evolução de Descargas - Flores
0 10 20 30 40
2003
2004
2005
2006
2007
U - Toneladas
Evolução de Descargas - Corvo
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Contrato – Programa com a Região Autónoma dos Açores
O Valor do contrato programa de exploração com a Região Autónoma dos Açores foi de
2.184.057 euros.
Contudo, e resultante do acréscimo nas áreas de gestão, administração de portos de pesca,
exploração de infra-estruturas e prestação de serviços de apoio à pesca, a verba foi excedida
em 161.154 euros.
Indemnizações Compensatórias
2006
Contrato Programa 2007
Contrato Programa 2007 (Executado)
Gestão e Manutenção de Portos 1.040.772 1.190.024 1.240.426
Compensação Preço do Gelo 356.057 329.807 513.416
Compensação Aluguer de Frio 511.264 600.221 499.497
Compensação Indústria (1%+1%) 58.538 40.000 71.661
Comissão de Gestão-Protocolo BCA (075%) 18.764 24.000 20.211
CONTRATO PROGRAMA 1.987.401 2.184.052 2.345.211
Gestão e Manutenção de Portos de Pesca De acordo com a Clª. 2ª do contrato programa, o valor orçamentado de 1.190 mil euros para a
rubrica de gestão e manutenção de portos foi insuficiente, dado que, como é sabido as
despesas de exploração dos portos de pesca não são cobradas aos utilizadores/pescadores,
nomeadamente os consumos de água, luz, limpeza, conservação e manutenção, pessoal, o
mesmo acontecendo com a utilização das casas de aprestos, sendo os mesmos suportados
pela Lotaçor no âmbito do presente contrato programa. Também os custos com
desenvolvimentos de projectos de investimentos em portos de pesca foram neste item
contabilizados, razão pela qual, o valor executado foi de 1.240 mil euros, traduzindo-se num
aumento de 4% face ao orçamentado.
Venda de Gelo Verificamos, a absoluta necessidade de serem revistos os preços praticados na venda de gelo,
estabelecidos por Despacho Normativo SRAP/89/266 de 14 de Setembro, que fixa em 0.03€/Kg
para o gelo em escama e 0.02 €/Kg para o gelo em barra, valores decididamente insuficientes
para tornar rentável a sua comercialização.
Para tal foram previstas indemnizações compensatórias à produção de gelo no valor de 330
mil euros. Este valor, em consequência da antiguidade das unidades fabris e das contsantes
avarias ao longo do ano, foi insuficiente.
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Assim, foram gastos mais 184 mil euros, o que equivale a um aumento, de 56% face ao
Contrato Programa.
Aluguer de frio Na nossa prestação de serviços de aluguer de frio e congelamento de pescado, cujos valores
foram fixados igualmente por Despacho Normativo nº60/88 de 3 de Maio, aplicamos o que se
descreve no parágrafo anterior.
No contrato programa estava prevista uma verba de 600 mil euros, a 31 de Dezembro de 2007
o valor apurado nesta rubrica foi de 499 mil euros. Esta diferença não se traduz numa
diminuição de custos mas sim num aumento dos proveitos. Não atingimos o valor do contrato
programa em 20.2%.
Mais uma vez, a boa safra de atum, teve repercussões positivas nas receitas provenientes da
sua armazenagem.
Compensação pelas taxas em vigor para o pescado destinado à
indústria. Tendo por base, a taxa de serviço prestado à indústria sobre o atum descarregado de 2 % (1 %
para o armador + 1 % para a fábrica), foram debitados 72 mil euros correspondendo a 2 % x
7.166.008 kg x 0,50 €.
Comissão de gestão de avales prestados no âmbito dos Protocolos com
a Banca para apoio ao investimento na pesca artesanal No quadro abaixo estão avalizados 37 empréstimos que têm o aval da Lotaçor ao abrigo dos
Protocolos com o Banif Açores/Lotaçor/DRP e BESA/Lotaçor/DRP, totalizando 994 mil euros.
Nome BANIF BESA Prazo Finalidade
Altino Manuel Rosanina Amaral 20.080 84 meses Modificação de Embarcação
António Manuel Cabral Andrade 16.909 60 meses Modificação de Embarcação
António Sebastião Andrade Vieira 16.000 60 meses Aquisição de rede de cerco para embarcação
António Vieira Sousa 38.550 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
Carlos António Bettencourt 14.254 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
Décio Pereira da Costa 33.237 84 meses Construção e Instalação de Motor, aquisição eq.div.
Eduino Alexandre Travassos Perinho
36.000 96 meses Aquisição de embarcação
Gil Cabral Vieira 45.897 84 meses Construção de embarcação
Hermano Cabral Andrade 36.105 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
Jacinto Cabral Oliveira 24.547 60 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
João António Angelo Mendonça 25.000 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
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João Deus Machado 38.227 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
João Fernandes Jorge 75.000 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
João Luis Terceira Andrade 11.245 60 meses Aquisição de Motor
Jorge Gabriel Parreira Ávila 20.000 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
José Adelino Nunes Pimentel 7.500 60 meses Aquisição de Motor
José António Freitas Ataíde 5.000 84 meses Construção de Embarcação
José António Paz Machado 67.455 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
José Avelino Duarte Cabeceira 33.550 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
José Ferreira Marques 55.020 84 meses Aquisição de Embarcação
José Francisco Couto Santos 2.767 84 meses Aquisição de Motor
José Herculano Vultão Rocha 51.418 96 meses Construção de Embarcação
José Manuel A.l. Macieira 28.838 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
José Roberto Barbosa Cabral 59.946 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
José Salvador Cabral Vieira 40.000 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
José Sebastião Ferreira Laranja 5.869 60 meses Aquisição de Motor
Manuel Vieira Cabral Sebastião 17.984 60 meses Construção de Embarcação
Mário Jorge Almeida Matos 33.916 60 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
Milton Manuel Moniz Vieira 29.890 60 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
Nelson Angelo Silva 44.000 84 meses Aquisição de Embarcação
Norberto Rodrigo Escobar 34.102 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
Nuno Miguel Mendonça Leite 30.161 60 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
Paulo Jorge Bettencourt Silva 15.000 60 meses Construção da Embarcação
Pedro Miguel Estrela Andrade 26.497 72 meses Construção embarcação e Instalação de Motor
Total 912.546 127.418
O total de responsabilidades da empresa era, em 31 de Dezembro de 2007, de 2.819 mil euros:
Saldo transitado do ano anterior – 2.502 mil euros
(+) Novas Operações – 1.040 mil euros
(-) Amortizações/regularizações – 723 mil euros
Ficando acordado no Orçamento e Plano de Actividades que seria cobrada pela Lotaçor uma
comissão de gestão de 0.75% sobre o montante de créditos avalizados, pelo que se quantificou
o valor de 20 mil euros (0.75%x 2.694.745.44 mil euros) em 2007.
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Investimentos
Abrangendo àreas como a higio-sanidade, operacionalidade das lotas, portos e outras infra-
esrtuturas, foram efectuados investimentos co-financiados através de fundos comunitários
(PRODESA) totalizando 2.3 milhões de euros.(cf nota 10 do anexo).
No quadro a seguir , discriminam-se os investimentos de valor superior a 25 mil euros (o valor
acumulado desde o início dos investimentos até 31/12/2007).
Descrição Ilha Nº Projecto IFADAP
Montante
EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 154.614,94 €
Casas de Aprestos do Porto Pipas e Estudos de Melhoramentos nos Portos de Nordeste, Maia e P. Formoso
Terceira/S.Miguel 2005.91.001673.1
154.614,94 €
EQUIPAMENTO BÁSICO 1.145.001,55 €
Reestruturação Informática do Serviço de 1ª Venda de Pescado
RAA 2004.91.001041.4
1.145.001,55 €
TOTAL DE IMOBILIZADO CONCLUÍDO 1.299.616,49 €
EQUIPAMENTO BÁSICO 289.532,38 €
Aquisição de 3 Gruas - Portos P. Vitória,Santo Amaro e Rabo de Peixe
Vários 2006.91.001616.8
56.000,00 €
Fornecimento e Instalação de Equip. de Elevação de Cargas e Limpeza, Nova Lota de Ponta Delgada
S.Miguel 2007.91.001286.8
183.732,38 €
Aquisição de 2 Empilhadores Pico/Faial - 49.800,00 €
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES EM CURSO 124.359,60 €
Trabalhos Complementares da Nova Lota de Ponta Delgada
S.Miguel - 124.359,60 €
TOTAL DE IMOBILIZADO EM CURSO 413.891,98 €
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Recursos Humanos
O Número de trabalhadores com vínculo à Lotaçor, no final de Dezembro de 2007, era de 125.
Verificamos que os colaboradores da Lotaçor se distribuíram em 4 áreas:
Lotas e Entrepostos Frigoríficos 101 Serviço de gestão de Portos de Pesca 3
Serviços Administrativos 20 Administração 1
Repartição dos efectivos por tipos de contrato No quadro abaixo indicamos a repartição dos efectivos por tipo de contrato, onde se evidencia
que 80% dos nossos colaboradores possui contrato permanente.
Contrato a termo certo 7,2 % Outros 2,4%
Antiguidade Cerca de 64% do pessoal (81 funcionários) possui mais de 10 anos ao serviço da Lotaçor,
conforme gráfico abaixo.
0 50 100 150
Contrato Permanente
Contrato Termo Certo
Contrato Termo Incerto
Outros
N.º de trabalhadores
Repartição por Tipo de Contrato
Homens
6%6%
9%
14%
17%
48%
Antiguidade
até 1 ano
mais de 1 até 2 anos
mais de 2 até 5 anos
mais de 5 até 10 anos
mais de 10 até 15 anos
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Os níveis de habilitações de cerca de 28 % do pessoal situam-se igual ou inferior ao 1º Ciclo de
Ensino Básico, 23.2% correspondendo ao 3º Ciclo do Ensino Básico e 4% de Licenciatura.
A média de idades dos colaboradores da Lotaçor situa-se agora em 40,5 anos. No gráfico
apresentado abaixo, mostramos a distribuição dos trabalhadores por escalões etários, onde
verificamos que o dos 45 aos 49 anos é aquele que absorve maior número de colaboradores
(21%).
Formação Profissional Como pode verificar, através do mapa abaixo indicado, foram gastos cerca de 12 mil euros, em
acções de formação, abrangendo as seguintes áreas:
Informática
Gestão de equipas
Secretariado e direcção
Nova contratação pública
0 10 20 30 40
Inferior ao 1.º Ciclo do Ensino …
1.º Ciclo do Ensino Básico
2.º Ciclo do Ensino Básico
3.º Ciclo do Ensino Básico
Ensino Secundário
Ensino Superior Universitário
Outros
N.º de trabalhadores
Níveis de Habilitação
Homens
Mulheres
0 10 20 30
até a 1516 a 1718 a 2425 a 2930 a 3435 a 3940 a 4445 a 4950 a 5455 a 5960 a 6162 a 65
superior a 65
N.º de Trabalhadores
U -
ano
s
Estrutura Etária
HomensMulheres
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Planos de Classificação e regulamentos de arquivo
Classificação de pescado e higio-sanitária
Tipo Curso Nº de Participantes
Carga Horária
Formação Externa Excell para Financeiros à Distância 1 35 horas
Formação Externa Crystal Reports para PRIMAVERA - Introdução 1 14 horas
Formação Externa Crystal Reports para PRIMAVERA - Avançado 1 7 horas
Formação Externa Managing Maintaining Microsoft Windows Server 2003 Environment
2 30 horas
Formação Externa Primavera Efficiency Improvement 1 7,5 horas
Formação Externa Gestão de Processos e Praticas Arqueológica 1 7 horas
Formação Externa Seminário Balanced Scorecard Integrado 1 3 horas
Formação Externa Secretárias e Assistentes de Direcção 2 30 horas
Formação Externa Formação Novo Código dos Contratos Públicos 3 8 horas
Formação Externa Gestão de Equipas 12 16 horas
Formação Externa Informática Iniciação 14 13 horas
Formação Externa N/Certificada Apresentação e esclarecimentos sobre Plano de Classificação e do Regulamento de Arquivo
29 2 horas
Formação Interna N/Certificada Apresentação e esclarecimentos sobre Documento Base do Sistema de Gestão da Segurança Alimentar- HACCP, Manual de procedimentos e Manual de Boas Práticas
85 4 horas
Formação Interna N/Certificada Apresentação do Plano de Autocontrolo - Lota e Entreposto. Explicações sobre o Sistema. Esclarecimento dos pontos importantes dos documentos de registo em uso.
6 4 horas
Formação Interna N/Certificada Apresentação da lista de produtos de higienização usados no recinto. Explicação de todos os planos de higienização a cumprir na lota. Higiene Individual. Atitudes e procedimentos correctos a ter em Lota.
3 2 horas
Medicina no Trabalho Foram efectuados em 2007 exames médicos a 65 colaboradores, nomeadamente:
Santa Maria 3 São Miguel 43
Pico 13 Faial 4
Flores 2
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Controlo higio-sanitário
No decorrer do ano de 2007, no que se refere a segurança alimentar, foram cumpridos os
seguintes objectivos:
Realização de formações com os funcionários das lotas de Ponta Delgada, Rabo de
Peixe, Velas, Praia da Graciosa, Praia da Vitória e São Mateus, das lotas e entrepostos
de Vila do Porto, Horta e Madalena e dos Postos de Recolha da Vila Franca, Caloura e
Lagoa. As formações tiveram como objectivo a apresentação e esclarecimentos sobre
dois dos manuais do sistema HACCP: Manual de Procedimentos e Manual de HACCP.
No decorrer das visitas foram ainda feitos levantamentos sobre o cumprimento das
exigências do sistema.
Foram revistos os planos de controlo analítico, realizados com uma frequência
trimestral, a todo o gelo produzido, à água e às superfícies de lotas e entrepostos, com
o objectivo de controlar os níveis de higiene existentes.
O serviço de desinfestação foi, igualmente, revisto. Foram reforçadas as intervenções .
Mantivemos a aquisição de produtos de limpeza e desinfecção.
Foram adquiridas e distribuídas caixas para colocação, em condições adequadas, de
gelo.
Continuamos a receber apoio, da empresa Alicontrolo, na implementação do HACCP
nas lotas entrepostos e postos da Lotaçor. Neste âmbito deslocamo-nos, para
realização de auditoria interna e preparação para a certificação, às lotas da Praia da
Vitória e São Mateus e aos entrepostos e Lotas da Madalena, Horta e Santa Maria.
Demos início ao processo de certificação do sistema HACCP nos seguintes edifícios:
Lotas de São Mateus; Praia da Vitória Praia da Graciosa e Velas e Entreposto e Lota da
Horta.
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Participações Internacionais
No ano de 2007 participou, nos seguintes eventos, com especial destaque para a organização
do I Congresso Internacional de Atum em Ponta Delgada.
European Seafood Exposition 2007 (22/24 Abril) em Bruxelas Cerca de duas mil pessoas visitaram o stand dos Açores na maior feira de pescado de Europa, a
European Seafood Exposition, que decorreu de 24 a 26 de Abril em Bruxelas, Bélgica.
Os visitantes da representação açoriana, maioritariamente profissionais e empresários,
demonstraram interesse pelo conhecimento do produto Açores, aderindo, nomeadamente, a
iniciativas de degustação de atum em conserva e de divulgação, através da distribuição de
folhetos informativos e da projecção de imagens.
A presença da Região no certame, exclusivamente direccionado para profissionais e que
contou com cerca de dois mil expositores de uma centena de países, foi organizada pela
Lotaçor, SA, integrando representações do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da
Universidade dos Açores, da Federação de Pescas dos Açores, das conserveiras e dos
exportadores de peixe fresco do arquipélago.
A participação dos Açores visou a divulgação do pescado fresco e produtos dos mares
açorianos e a afirmação e difusão das boas práticas de exercício e de qualidade da pesca com
origem nas águas da Região.
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Feira Açores (6/10 Junho) em Angra do Heroísmo
O certame realizou-se num espaço que foi objecto de uma intervenção para proporcionar uma
oferta recreativa e cultural e um restaurante dedicado, exclusivamente, a pratos
confeccionados com produtos regionais.
A Feira Açores 2007, que decorreu na Vinha Brava, em Angra do Heroísmo, contou com cerca
de 150 expositores, dos quais 120 privados e 30 institucionais.
Feira ExpoMar (Agosto 2007) na Horta
Certame destinado exclusivamente a empresas ou entidades que produzam, comercializem ou
actuem na área das actividades ligadas ao mar.
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Ligada directamente à semana do Mar, este evento proporcionou, a divulgação da empresa e
seus serviços, bem como os seus objectivos.
Conxemar 2007 (2 / 4 Outubro) em Vigo
Mais de 38.500 visitas e um volume de negócio estimado em 1.200 milhões de euros. 105
Países presentes consolidaram o carácter internacional desta feira, que nesta altura já se
converteu numa referência mundial.
Os países que tiveram uma maior presença nesta “IX Feria Internacional de los Productos del
Mar Congelados” são Espanha, Portugal, Itália, França, China, Argentina, Países Baixos, Peru,
Reino Unido e Vietname.
Objectivos:
Tendo como objectivo principal representar e defender os interesses de aspectos relacionados
com o sector pesqueiro, destacamos o seguinte:
Fomentar e defender o sistema de livre iniciativa privada, no marco da economia de
mercado.
Relatório e Contas
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Promover o desenvolvimento empresarial, em benefício do interesse geral, e colaborar
para um maior bem-estar social.
A relação com as Organizações Empresariais, especialmente as de armadores,
elaboradores, transformadores, maioristas, importadores e exportadores de produtos
de pesca.
Estudar as medidas e disposições de âmbito autonómico, estatal ou comunitário que
afectem o sector, tanto para sua divulgação como para elaborar propostas aos órgãos
correspondentes.
Representar o sector ante organismos públicos ou privados a nível autonómico, estatal
e/ou comunitário, inclusive no âmbito internacional, em defesa dos seus legítimos
interesses.
A promoção de toda a classe de campanhas de fomento e orientação dos
consumidores e suas associações.
Qualquer outra actividade lícita necessária para o logro dos objectivos da empresa.
I Congresso Internacional do Atum (25/28 Outubro) em Ponta Delgada.
Ponta Delgada recebeu, de 25 a 26 de Outubro, o I Congresso Internacional do Atum dos
Açores, uma iniciativa patrocinada pelo Governo Regional e organizada, conjuntamente, pela
empresa açoriana de lotas, Lotaçor, SA., e Associação Nacional de Fabricantes de Conservas de
Pescado e Marisco, ANFACO.
Os tunídeos constituem, actualmente, o principal elemento do sector transformador de
pescado a nível mundial, estimando-se que representem 55 por cento da produção de
conservas, tanto em volume como em valor.
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O fórum, realizado em Ponta Delgada teve como objectivo servir de ponto de encontro e de
troca de experiências para os agentes intervenientes na captura, transformação e
comercialização do atum a nível mundial, fomentando a análise e debate acerca da situação
actual e das suas perspectivas futuras.
No congresso foram debatidas temáticas relacionadas com a aquicultura do atum, a
sustentabilidade da pesca dos tunídeos, os mercados a nível mundial e as novas tecnologias
para a pesca. Durante o encontro foram apresentados novos protótipos de maquinaria para a
indústria transformadora e debatidos o futuro das pescarias de tunideos nas Regiões
Ultraperiféricas da Macaronésia e a importância do desenvolvimento de novos produtos no
mercado mundial.
Em análise esteve, também, a situação actual e perspectivas futuras da pesca do atum nos
Açores, da frota atuneira congeladora comunitária e do atum enquanto recurso no Atlântico.
Aspectos como o seu excelente sabor, o alto valor proteico, aproveitamento de grande parte
da sua carne e a sua facilidade de emprego como ingrediente em distintos pratos fizeram com
que as conservas de atum atingissem uma grande aceitação no mercado consumidor, e que a
sua captura, transformação e comercialização entrassem em franca expansão quer a nível da
união Europeia, quer a nível mundial.
Sendo que o principal objectivo desta iniciativa o de dinamizar a marca “Açores”, bem como os
produtos/serviços/empresas a ela inerentes, deu-se por concluído o ano de 2007. Com estes
dados, a Lotaçor cumpre com as suas expectativas de crescimento e prepara-se Já para
prosseguir a sua evolução nos próximos anos.
Ainda na área administrativa, há a salientar a conclusão do processo de arquivo da
documentação, com o respectivo plano de classificação, bem como o arranque da aplicação de
Gestão de Imobilizado, ferramenta que permitiu, organizar, controlar e gerir o extenso
património da Lotaçor.
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Considerações Finais
O resultado líquido positivo, por um lado resultante da reestruturação da Lotaçor, e por outro
fruto da assinatura do contrato-programa com o Governo Regional dos Açores, cria novas
responsabilidades para a nossa Empresa.
É imperioso, que se mantenham as políticas de rigor e contenção na sua gestão, abrindo-nos
assim com maior segurança os horizontes cada vez mais perto, através das expectativas que
todos depositamos nas novas áreas de negócios que a Lotaçor deseja participar.
O nascimento da empresa PRONTAÇORES-TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE
PESCADO, S.A., resultante de uma parceria entre ATLÂNTICO PRONTO E FRESCO-
TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO, S.A. e a LOTAÇOR, será a curto prazo
uma realidade, aguardando-se a aprovação da localização da sua unidade fabril.
Trata-se, de facto de uma nova era que se nos avizinha, e que importa definir e implementar
gradualmente. A transformação do pescado, a intervenção directa na sua expedição para
novos clientes, valoriza assim o nosso excelente pescado além fronteiras.
Destacando alguns aspectos que consideramos serem dos mais significativos, em termos de
aposta em novas áreas salientamos:
Em consequência da diminuição mundial das capturas de pescado, com repercussões na 1ª
Venda de Pescado em Lota, torna-se necessário encontrar alternativas dentro da nossa
actividade empresarial de modo a aumentar a rentabilidade da empresa;
A viabilização da Lotaçor, para além das indemnizações compensatórias por parte do Governo
Regional dos Açores;
Aproveitar o “ know-how” dos seus quadros de pessoal, quer através do tratamento do nosso
pescado em fresco ou no processo de exportação de produtos da pesca dos Açores,
considerado nos mercados de hoje em dia com um produto de luxo;
A continuação do incentivo à diversificação de produtos com a marca dos Açores;
Criar uma nova mentalização de todos os intervenientes: pescadores, comerciantes e Lotaçor a
contribuir para uma maior dinamização do sector regional das Pescas.
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ANÁLISE DO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS
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Estrutura dos balanços da empresa
Unidade: Mil Euros 2007 2006 2005 2004 2003
Activo
Imobilizado 21.682 22.131 20.077 19.353 19.472
Imobilizações incorpóreas 0 0 0 0 5
Imobilizações corpóreas 21.682 22.131 20.077 18.246 16.055
Investimentos Financeiros 0 0 0 1.107 3.412
Existências 6 0 0 6 27
Créditos cp e mlp 5.588 6.154 8.068 5.259 8.583
Disponibilidades e Acrésc. e Difer 3.274 1.278 1.278 455 634
Total do Activo 30.550 29.563 29.423 25.073 28.716
Capital Próprio e Passivo
Capitais Próprios 4.910 4.890 4.885 -3.348 1.719
Passivo 25.789 24.673 24.538 28.421 26.997
Débitos a mlp 6.491 17 998 3.041 4.441
Débitos a cp e Acrésc. e Difer. 14.923 24.656 23.540 25.380 22.556
Total de Capitais Próprios e Passivo 30.550 29.563 29.423 25.073 28.716
Demonstração de Resultados
Unidade: Mil Euros 2007 2006 2005 2004 2003
Vendas 158 113 117 189 24.950
Prestação de serviços 3.333 2.786 4.574 3.346 3.216
Vendas e Prestação de Serviços 3.491 2.899 4.691 3.535 28.166
Custo Merc. Vend. Mat. Consum. 44 0 6 63 24.742
Margem Bruta 3.447 2.899 4.685 3.472 3.424
Proveitos Suplementares 133 152 29 53 59
Subsídios à Exploração 2.548 2.048 71 0 0
Reversões de Amortizações e Ajustamentos
129 125 60
Fornecimentos e Serviços Externos 2.459 2.083 1.879 1.562 1.495
Impostos 44 22 21 25 17
Custos Com Pessoal 3.250 3.030 2.897 2.540 2.566
Outros Custos Operacionais 2 2 2
Amortizações do Exercício 2.755 2.468 2.501 2.136 1.787
Ajustamentos de dividas a receber 0 138 504 46
Resultados Operacionais -2.252 -2.381 -2.591 -3.244 -2.428
Proveitos e Ganhos Financeiros 56 40 11 5 1
Custo e Perdas Financeiras 338 137 164 197 180
Resultados Correntes -2.534 -2.478 -2.744 -3.436 -2.607
Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.650 2.629 2.726 2.246 1.973
Custos e Perdas Extraordinárias 96 147 18 6 92
Resultados Antes de Impostos 20 4 -37 -1.196 -726
IRC -1 -1
Resultado Líquido do Exercício 20 4 -37 -1.197 -727
Unidade: Mil Euros 2007 2006 2005 2004 2003
Resultados Financeiros -282 -97 -153 -192 -179
Resultados Extraordinários 2.554 2.482 2.708 2.240 1.881
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Indicadores da Empresa
Unidade: Mil Euros 2007 2006 2005 2004 2003
Activo Líquido 30.550 29.563 29.423 25.073 28.716
Capitais Próprios 4.910 4.890 4.885 -3.348 1.719
Vendas 158 113 117 189 24.950
Margem Bruta 3.447 2.900 4.685 3.472 3.424
Resultado Operacional -2.252 -2.381 -2.591 -3.244 -2.428
Resultado Líquido 20 4 -37 -1.197 -727
Taxa de Crescimento Anual 2006 2005 2004 2003
Activo Líquido 0,3% 0,5% 17,3% -12,7% 21,6%
Capitais Próprios 0,4% 0,1% -245,9% -294,8% 14,4%
Vendas 39,8% -3,4% -38,1% -99,2% -10,0%
Margem Bruta 18,9% -38,1% 34,9% 1,4% -1,8%
Resultado Operacional 5,4% 8,1% 20,1% -33,6% -44,3%
Resultado Líquido -400,0% 110,8% 96,9% -64,6% -22,4%
Rácios da empresa 2006 2005 2004 2003
Rendibilidade do Activo (RL/A) 0,1% 0,0% -0,1% -4,8% -2,5%
Rendibilidade dos Capitais Próprios (RL/CP) -0,4% -0,1% -0,8% -35,8% -42,3%
Rendibilidade das Vendas (RL/Vendas) 12,7% 3,5% -31,6% -633,3% -2,9%
Rotação do Activo (Vendas/Activo) 0,5% 0,4% 0,4% 0,8% 86,9%
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Activo
O imobilizado corpóreo, sofreu uma
diminuição de cerca de 2%
relativamente ao ano anterior, com
um decréscimo de 450 mil euros.
As dívidas de clientes sofreram um
aumento significativo de 13.1%,
distribuídos da seguinte forma, conta
corrente (26.2%), cobrança duvidosa (-
13.1%), e clientes títulos a receber
(17.7%).
Os depósitos bancários e caixa no
valor de 1.796 mil euros, dizem
respeito 1.794 mil euros de depósitos
à ordem e 2 mil euros de valores em
caixa. (Cf Nota 52 do Anexo)
Em resultado dos pontos anteriores, o activo líquido cresceu 6.3% em relação ao ano anterior,
registando um aumento de 1.136 mil euros.
0 10.000 20.000 30.000
2003
2004
2005
2006
2007
U - 1.000€
Imobilizado Corpóreo
0
2.000
4.000
6.000
8.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007
u -
1.0
00
€
CLIENTES
Conta Corrente Cobrança DuvidosaTítulos a Receber Total
0 10 000 20 000 30 000 40 000
2003
2004
2005
2006
2007
U - 1000 €
Activo Líquido
Relatório e Contas
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Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio O capital próprio teve um ligeiro
incremento de 0,4% na medida do
resultado líquido do exercício.
Passivo
Dívidas a Terceiros
As dívidas da empresa para com terceiros aumentaram 27.3% em termos globais (curto, médio
e longo prazo), em relação a 2006.
As dívidas a instituições de crédito são constituídas por 525 mil euros correspondentes a
contas correntes caucionadas, 1.487 mil euros de um empréstimo de médio e longo prazo
contraído para consolidação financeira da empresa e de um programa de emissão de papel
comercial que a 31 de Dezembro de 2007 totalizava 5 milhões de euros (Cf Notas 48, 49 e 50
do Anexo).
Acréscimos e Diferimentos
Os “Acréscimos de Custos” relativos aos encargos com férias a pagar, fundo de pensões e juros
a liquidar sofreram uma diminuição de 4.6%.
A rubrica de “Proveitos Diferidos” que engloba os subsídios ao investimento co-financiados
pela União Europeia diminuiu cerca de 7.4% (Cf Nota 51 do Anexo)
-4.000
-2.000
0
2.000
4.000
6.000
2003 2004 2005 2006 2007U -
10
00
€
Capitais Próprios
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Custos e Perdas
Fornecimentos e Serviços Externos Os fornecimentos e serviços externos no valor de 2.459 mil euros, cresceram 18.1%. (+376mil
euros) do que no ano anterior, representam 70% do volume de “Vendas e Prestação de
Serviços”
Salientamos os seguintes aumentos face ao ano anterior:
Rubricas com Aumento 2006 2007 Variação 2007/2006
62211 Electricidade 466.331 488.509 5% 62212 Combustíveis 19.358 23.531 22% 62218 Artigos para oferta 125 420 236% 62222 Comunicação 97.094 105.817 9% 622252 Recolha de Pescado Lotas 354.906 373.040 5% 62227 Deslocações e Estadias 58.540 64.958 11% 62231 Contencioso e Notariado 2.605 3.682 41% 62232 Conservação e Reparação 301.404 429.587 43% 62234 Limpeza, Higiene e Conforto 95.509 100.707 5% 62236 Trabalhos Especializados 35.302 61.527 74%
As seguintes diminuições:
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
2003 2004 2005 2006 2007
U -
10
00
€
Fornecimentos e Serviços Externos
Rubricas com diminuição 2006 2007 Variação 2007/2006
62213 Água 74.560 74.181 -1% 62214 Outros Fluidos 3.673 -632 -117% 62215 Ferramentas e Utensílios 7.229 3.649 -50% 62216 Livros e Doc. Técnica 484 266 -45% 62217 Material de Escritório 52.575 42.743 -19% 62219 Rendas e Alugueres 113.965 54.567 -52%
Relatório e Contas
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E novas rubricas:
Novas Rubricas 2006 2007
62 Subcontratos 0 73.808 62237 Trabalho Temporário 0 56.361 62239 Transporte taras e vasilhames 0 38 62297 Feiras 0 239.979
Custos com Pessoal Os custos com o pessoal tiveram um
aumento de 4,6% face ao ano
anterior. Representaram 93% das
vendas e prestações de serviços da
empresa.
Amortizações e Ajustamentos do Exercício As Amortizações sofreram um
aumento de 287 mil euros (11.6%),
reflectindo os movimentos ocorridos
no imobilizado corpóreo. Tiveram um
peso de 79% nas “Vendas e Prestação
de Serviços”.
62221 Despesas de Representação 14.974 5.231 -65% 62223 Seguros 67.476 51.546 -24% 622251 Transportes de Mercadorias e Equip. 21.966 20.649 -6% 62228 Comissões 11.749 240 -98% 62229 Honorários 142.458 122.072 -14% 62233 Publicidade e Propaganda 61.846 8.556 -86% 62235 Vigilância e Segurança 15.157 13.110 -14% 62298 Outros Fornecimentos Serviços 63.992 41.348 -35%
0
1.000
2.000
3.000
2003 2004 2005 2006 2007
U -
1.0
00
€
Amortizações
0
1.000
2.000
3.000
4.000
2003 2004 2005 2006 2007
U -
1.0
00
€
Custos com Pessoal
Relatório e Contas
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Custos e Perdas Financeiras Os custos e perdas financeiras, no total de 338 mil euros, aumentaram 147% em relação ao
ano anterior. Traduzindo-se nos custos das contas correntes caucionadas a sua maior
expressão (179 mil euros); seguindo-se os custos financeiros do programa de emissão de papel
comercial no valor de 72 mil euros, os juros do empréstimo para a consolidação financeira no
valor de 44 mil euros e por fim outros juros e despesas bancárias no valor de 43 mil euros.
Justificado
0
100
200
300
400
2003 2004 2005 2006 2007
U -
1.0
00
€
Custos Financeiros
Outros Emprést. Bancários Contas Correntes Total
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 34
Proveitos e Ganhos
Vendas e Prestação de Serviços
Evolução das vendas da empresa
Unidade: Mil euros 2007 % 2006 % 2005 % 2004 % 2003 %
Vendas e Prestação de Serviços 3.491 100% 2.899 100% 4.691 100% 3.535 100% 28.166 100%
Vendas 158 5% 113 4% 117 2% 189 5% 24.950 89%
Prestação de serviços 3.333 95% 2.786 96% 4.574 98% 3.346 95% 3.216 11%
Taxa de cresc. Anual das vendas 20,4% -38,2% 32,7% -87,4% 1,6%
Vendas 39,8% -3,4% -38,1% -99,2% 2,2%
Prestação de serviços 19,6% -39,1% 36,7% 4,0% -2,9%
Vendas
As vendas durante este ano atingiram o valor de 158 mil euros, representando somente 5% do
total de vendas e prestação de serviços, tendo sofrido um aumento de 39.8% (45 mil euros)
em relação ao ano anterior, repartindo-se da seguinte forma: venda de pescado 44 mil euros,
venda de gelo 113 mil euros e venda de isca mil euros.
Prestação de Serviços
As taxas de lota tiveram uma evolução positiva de 19% (+455 mil euros) justificado pelo
aumento do valor do pescado transaccionado, o aluguer de frio aumentou 18.7% (+55 mil
euros) derivado ao aumento das capturas de atum, as sobretaxas aumentaram 39.7% (+31 mil
euros) e as comissões de gestão à Mutua dos Pescadores 20.8% (+5 mil euros). (Cf Nota 44 do
Anexo)
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
2003 2004 2005 2006 2007
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1.0
00
€
Prestação de Serviços
Taxas de lota
Aluguer de frio
Comissões
Protocolo c/ DRP
Sobretaxas
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 35
Proveitos e Ganhos Financeiros
No valor de 56 mil euros, resulta basicamente dos juros obtidos em depósitos a ordem (mil
euros) e outros juros e encargos suportados por terceiros (55 mil euros).
Proveitos e Ganhos Extraordinários
Os proveitos extraordinários no montante de 2.650 mil euros, provêem de “Subsídios ao
Investimento” no montante de 2.251 mil euros (85%), 273 mil euros de “Correcções de
Exercícios Anteriores” (10,3%), 68 mil euros de “Benefícios e penalidades contratuais” (2,6%),
temos 56 mil euros de “Outros” (2,1%), e os restantes 2 mil euros (0,1%) de ganhos em
imobilizações.
Os “Subsídios ao Investimento” são registados no acto do recebimento na conta “Proveitos
Diferidos”, sendo posteriormente reconhecidos na conta de “Proveitos Extraordinários” como
contrapartida do valor das amortizações das “Imobilizações Corpóreas” subsidiadas. (Cf Nota
46 do Anexo).
0
1.000
2.000
3.000
2003 2004 2005 2006 2007
U -
10
00
€
Proveitos Extraordinários
Sub. Investimento Beneficios penalidades contr.
Correcções Exerc. Anteriores Outros
Ganhos em Imobilizações
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 36
Resultados do Exercício
Resultado Operacional O resultado operacional recuperou, no entanto, continua negativo. Este resultado é
fortemente prejudicado pela contabilização do custo operacional com amortizações ter como
contrapartida (cerca de 82%) em termos de contabilização proveitos extraordinários (subsídios
ao investimento), que entram no apuramento de outro resultado, o extraordinário.
Resultado Financeiro A diferença entre “Proveitos e Ganhos Financeiros” e “Custos e Perdas Financeiras”, ou seja, os
resultados financeiros atingiram o valor negativo de 283 mil euros. (Cf Nota 45 do Anexo)
Resultado Extraordinário O resultado extraordinário no valor de 2.554 mil euros resulta da diferença entre os “Proveitos
e Ganhos Extraordinários” (2.650 mil euros) e “Custos e Perdas Extraordinárias” (96 mil euros).
(Cf Nota 46 do Anexo)
Resultado Líquido O resultado líquido no valor de 20 mil euros, derivou da soma dos seguintes resultados:
-3500
-3000
-2500
-2000
-1500
-1000
-500
0
2003 2004 2005 2006 2007
U -
10
00
€
Resultados Operacionais
U = Euros
Resultados operacionais -2.251.640,12 Resultados financeiros -282.685.33 Resultados correntes -2.534.325.45 Resultados antes de impostos 19.880.27 Resultado liquido do exercício 19.880.27
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 37
-1.200
-700
-200
300
800
1.300
1.800
2.300
2.800
2003 2004 2005 2006 2007
Cash-Flow Resultado Líquido
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 38
Proposta de Aplicação de Resultados
O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o “Resultado Líquido” do
exercício de 2007, no valor de 19.880,27 euros, tenha a seguinte aplicação:
Para “Reservas Legais” 1.000,00 €
Para “Resultados Transitados” 18.880,27 €
Ponta Delgada, 28 de Março de 2008
O Conselho de Administração,
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 39
BALANÇO
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 40
Balanço Analítico em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 unid: euros
EXERCICIO CORRENTE EXERCICIO ANTERIOR
Notas Activo bruto Amortizações e ajustamentos Activo líquido Activo líquido
ACTIVO
Imobilizado
Imobilizações incorpóreas
Despesas de investigação e de desenvolvimento 14.716,69 14.716,69 0,00 0,00
14.716,69 14.716,69 0,00 0,00
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 138.021,31 0,00 138.021,31 138.021,31
Edificios e outras construções 24.437.034,78 9.116.864,06 15.320.170,72 17.144.290,38
Equipamento básico 8.964.908,91 5.625.759,01 3.339.149,90 2.947.663,19
Equipamento de transporte 253.546,18 253.546,18 0,00 5.562,52
Ferramentas e utensílios 53.534,78 34.265,65 19.269,13 20.781,41
Equipamento administrativo 715.754,35 509.051,37 206.702,98 187.777,32
Taras e vasilhame 558.397,66 492.117,09 66.280,57 86.405,23
Outras imobilizações corpóreas 545,92 102,36 443,56 519,88
Imobilizações em curso 2.591.892,89 2.591.892,89 1.599.811,21
10 37.713.636,78 16.031.705,72 21.681.931,06 22.130.832,45
Investimentos financeiros
Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 0,00 0,00
10 0,00 0,00 0,00 0,00
Circulante
Existências
Mercadorias 6.197,68 0,00 6.197,68 0,00
6.197,68 0,00 6.197,68 0,00
Dívidas de terceiros - Curto prazo
Clientes, c/c 21 e 23 4.236.571,66 4.236.571,66 3.139.949,86
Clientes - títulos a receber 172.975,15 172.975,15 377.574,25
Clientes de cobrança duvidosa 21 e 23 1.475.526,90 1.475.526,90 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 48 36.689,82 36.689,82 31.454,72
Outros devedores 21, 23 e 49 1.245.337,12 103.255,82 1.142.081,30 2.605.160,65
7.167.100,65 1.578.782,72 5.588.317,93 6.154.139,48
Depósitos bancários e caixa
Depósitos bancários 1.794.412,02 1.794.412,02 306.315,66
Caixa 1.916,25 1.916,25 4.533,09
52 1.796.328,27 1.796.328,27 310.848,75
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos de proveitos 51 1.477.121,10 1.477.121,10 966.916,75
Custos diferidos 0,00 0,00 0,00
1.477.121,10 1.477.121,10 966.916,75
Total de amortizações 16.046.422,41
Total de ajustamentos 1.578.782,72
Total do activo 48.175.101,17 17.625.205,13 30.549.896,04 29.562.737,43
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 41
Balanço Analítico em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 unid: euros
EXERCICIO CORRENTE EXERCICIO ANTERIOR
Notas
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital social 4.500.000,00 4.500.000,00
Reservas de reavaliação 184.886,61 184.886,61
Reservas
Reservas legais 3.500,00 2.992,79
Reservas estatutárias
Outras reservas 389.791,58 389.791,58
Resultados transitados (188.440,94) (192.196,77)
Subtotal 4.889.737,25 4.885.474,21
Resultado líquido do exercício 19.880,27 4.263,04
Total do capital próprio 40 4.909.617,52 4.889.737,25
Passivo
Provisões
Outras provisões 0,00 0,00
0,00 0,00
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo
Dívidas a instituições de crédito 50 6.456.022,56 0,00
Fornecedores de imobilizado, c/c 15 3.278,82 17.344,79
6.459.301,38 17.344,79
Dívidas a terceiros - Curto prazo
Dívidas a instituições de crédito 50 625.744,08 3.924.254,58
Fornecedores, c/c 741.180,59 570.967,60
Fornecedores de imobilizado, c/c 15 653.348,28 1.058.422,18
Estado e outros entes públicos 48 206.794,60 192.327,39
Outros credores 49 2.030.788,66 2.657.284,52
4.257.856,21 8.403.256,27
Acréscimos e diferimentos
Acréscimos de custos 536.171,70 562.232,79
Proveitos diferidos 14.386.949,23 15.690.166,33
51 14.923.120,93 16.252.399,12
Total do passivo 25.640.278,52 24.673.000,18
Total do capital próprio e passivo 30.549.896,04 29.562.737,43
O Técnico Oficial de Contas
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 42
DEMONSTRAÇÃO DOS
RESULTADOS POR
NATUREZAS
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 43
Demonstração dos Resultados por Naturezas para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 unid: euros
EXERCICIO CORRENTE EXERCICIO ANTERIOR
Notas CUSTOS E PERDAS
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 41 43.525,14 0,00 Fornecimentos e serviços externos 2.459.488,17 2.083.276,51 Custos com o pessoal 43 Remunerações 2.263.552,64 2.353.610,56 Encargos sociais:
Pensões 31 451.534,78 132.337,97 Outros 534.590,30 3.249.677,72 544.548,09 3.030.496,62
Amort. do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 2.755.119,52 2.468.099,16 Ajustamentos 21 0,00 0,00 Provisões 0,00 2.755.119,52 0,00 2.468.099,16
Impostos 43.937,86 21.696,29 Outros custos e perdas operacionais 1.500,00 45.437,86 1.497,50 23.193,79
8.553.248,41 7.605.066,08
Juros e custos similares Perdas em empresas do grupo e associadas 0,00 0,00 Outros 45 338.268,04 338.268,04 137.375,51 137.375,51
8.891.516,45 7.742.441,59 Custos e perdas extraordinárias 46 96.261,03 146.971,71
8.987.777,48 7.889.413,30 Imposto sobre o rendimento do exercício 0,00 0,00
8.987.777,48 7.889.413,30 Resultado líquido do exercício 19.880,27 4.263,04
9.007.657,75 7.893.676,34
PROVEITOS E GANHOS Vendas: 44 Mercadorias 0,00 0,00 Produtos 158.164,04 113.443,37 Prestações de serviços 44 3.333.277,10 3.491.441,14 2.786.488,55 2.899.931,92
Proveitos suplementares 132.521,98 151.826,17 Subsídios à exploração 44 2.548.250,35 2.047.917,71 Outros proveitos e ganhos operacionais 0,00 0,00 Reversões de amortizações e ajustamentos 21 129.394,82 124.717,69
6.301.608,29 5.224.393,49 Outros juros e proveitos similares Ganhos em empresas do grupo e associadas 0,00 0,00 Outros 45 55.582,71 55.582,71 40.490,14 40.490,14
6.357.191,00 5.264.883,63 Proveitos e ganhos extraordinários 46 2.650.466,75 2.628.792,71
9.007.657,75 7.893.676,34
Resumo:
Resultados operacionais (2.251.640,12) (2.380.672,59)
Resultados financeiros (282.685,33) (96.885,37)
Resultados correntes (2.534.325,45) (2.477.557,96)
Resultados antes de impostos 19.880,27 4.263,04
Resultado líquido do exercício 19.880,27 4.263,04
O Técnico Oficial de Contas
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 44
DEMONSTRAÇÃO DOS
RESULTADOS POR
FUNÇÕES
Relatório e Contas
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Demonstração dos Resultados por Funções para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006
unid: euros
EXERCÍCIO CORRENTE EXERCÍCIO ANTERIOR
Notas
Vendas e prestações de serviços 44 3.491.441,14 2.899.931,92
Custos das vendas e das prestações de serviços 3 (4.177.315,94) (3.844.708,40)
Resultados brutos (685.874,80) (944.776,48)
Outros proveitos e ganhos operacionais 2.810.167,15 2.324.461,57
Custos de distribuição 0,00 0,00
Custos administrativos (1.821.726,75) (1.278.536,68)
Outros custos e perdas operacionais 0,00 0,00
Resultados operacionais 302.565,60 101.148,41
Custo líquido de financiamento 45 (282.685,33) (96.885,37)
Ganhos (perdas) em filiais e associadas 0,00 0,00
Ganhos (perdas) em outros investimentos 0,00 0,00
Resultados correntes 19.880,27 4.263,04
Impostos sobre os resultados correntes 0,00 0,00
Resultados correntes após impostos 19.880,27 4.263,04
Resultados extraordinários 0,00 0,00
Impostos sobre os resultados extraordinários 0,00 0,00
Resultados líquidos 19.880,27 4.263,04
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 46
DEMONSTRAÇÃO DOS
FLUXOS DE CAIXA
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 47
Demonstração dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 unid: euros
MÉTODO DIRECTO EXERCÍCIO CORRENTE EXERCÍCIO ANTERIOR Notas
ACTIVIDADE OPERACIONAL: Recebimentos de clientes 37.045.777,97 32.394.747,85
Pagamentos a fornecedores
(36.068.969,14)
(29.740.154,28) Pagamentos ao pessoal (2.709.811,77) (2.808.065,49)
Fluxo gerado pelas operações ) (1.733.002,94) (153.471,92 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 3.645,30 1.500,58 Outros recebimentos/pagamentos actividade operacional (141.168,08) (137.522,78 46.761,71 48.262,29
Fluxos gerado antes das rubricas extraordinárias (1.870.525,72) (105.209,63) Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias (250,00) 0,00 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 0,00 (250,00) 0,00 0,00
Fluxos das actividades operacionais (1.870.775,72) (105.209,63)
ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 0,00 0,00 Imobilizações corpóreas 0,00 14.100,00 Comparticipações financeiras ao investimento 51 3.594.648,47 1.624.061,00 Dividendos 0,00 3.594.648,47 0,00 1.638.161,00
Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 0,00 0,00 Imobilizações corpóreas (2.884.737,93) (3.966.874,26) Imobilizações incorpóreas 0,00 (2.884.737,93) 0,00 (3.966.874,26)
Fluxos das actividades de investimento 709.910,54 (2.328.713,26)
ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Aumentos de capital 0,00 0,00 Empréstimos bancários obtidos 50 6.500.000,00 2.870.000,00 Juros e proveitos similares 751,44 6.500.751,44 27.790,56 2.897.790,56
Pagamentos respeitantes a: Empréstimos bancários obtidos (3.633.698,03) (997.595,79) Amortizações de contratos de locação financeira (13.504,93) (11.033,54) Juros e custos similares (229.428,49) (3.876.631,45) (150.677,43) (1.159.306,76)
Fluxos das actividades de financiamento 2.624.119,99 1.738.483,80
Variação de caixa e seus equivalentes 1.463.254,.81 (695.439,09) Caixa e seus equivalentes no início do período 264.189,98 959.629,07 Caixa e seus equivalentes no fim do período 52 1.727.444,79 264.189,98
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 48
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS EXERCÍCIO DE 2007 E
2006
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 49
Introdução
A Lotaçor – Serviço de Lotas dos Açores, S.A. (abreviadamente designada por “LOTAÇOR”) foi
transformada em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, pelo Decreto
Legislativo Regional nº 19/2005/A, de 22 de Julho, sucedendo na totalidade do património e na
titularidade de todos os direitos e obrigações, de qualquer fonte e natureza, que eram
pertença da Lotaçor – Serviço Açoriano de Lotas, EP, que foi extinta por aquele diploma,
continuando, assim, a sua personalidade jurídica e conservando a universalidade dos bens,
direitos e obrigações integrantes da sua esfera jurídica.
A LOTAÇOR rege-se pelo seu Estatuto, pelas normas reguladoras das sociedades comerciais e
do sector empresarial do Estado e por disposições do Governo Regional relacionadas com o
sector das pescas e com a própria empresa. Nos termos daquele decreto, as acções
representativas do capital subscritas pela Região Autónoma dos Açores, só poderão ser
transmitidas para outros entes públicos por deliberação daquele órgão.
O objecto principal da LOTAÇOR é a realização de todas as operações de primeira venda do
pescado e respectivo controlo, a exploração de portos de pesca e lotas, bem como a
exploração das instalações e equipamentos frigoríficos destinados à congelação, conservação,
distribuição e comercialização do pescado na Região Autónoma dos Açores. Poderá ainda
exercer outras actividades que estejam relacionadas, directa ou indirectamente, no todo ou
em parte, com o seu objecto principal, designadamente através da prestação de outros
serviços necessários à actividade das embarcações de pesca, que sejam susceptíveis de facilitar
ou favorecer a sua realização.
Em conformidade com o artigo 20º do contrato de sociedade, a LOTAÇOR pode desempenhar
serviços de interesse público geral, a nível da exploração, prestação de serviços e investimento
nos portos de pesca na Região Autónoma dos Açores, cujos encargos resultantes serão
suportados através de verbas do Plano de Investimentos ou do Orçamento da Direcção
Regional de Pescas. Assim, sempre que o Governo Regional determinar a prossecução de
objectivos sectoriais, designadamente a prática de taxas insusceptíveis de proporcionar
receitas que cubram a totalidade dos custos ou a realização de investimentos de rentabilidade
não demonstrada, os mesmos deverão ser objecto de acordo a estabelecer entre o Governo
Regional e a LOTAÇOR, com base em contratos-programa ou, na falta destes, nos orçamentos
anuais que a LOTAÇOR formular e que o Governo Regional aprovar. Os custos anuais
suportados durante o ano de 2007 neste âmbito foram estimados pela LOTAÇOR em 2.184.057
euros (2006 – 1.985.395 de euros), os quais poderão ser sujeitos a acertos decorrentes da sua
apreciação.
As taxas e preços a pagar pelos serviços prestados pela LOTAÇOR foram estabelecidos pela
Secretaria Regional da Agricultura e Pescas, de acordo com a Portaria nº 66/2004, publicada
no jornal Oficial I Série nº 31 de 29 de Julho (que revogou a Portaria nº 84/ 83 de 8 de
Novembro), bem como o Despacho Normativo nº 60/88, publicado no Jornal Oficial I Série nº
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 50
23 em 7 de Junho de 1988, e Despacho SRAP/89/266 publicado no jornal Oficial II Série nº 37
de 14 de Setembro de 1989, não tendo sido revistas posteriormente.
As notas às contas deste Anexo respeitam a numeração definida no Plano Oficial de
Contabilidade, sendo de referir que as não incluídas não são aplicáveis ou significativas para
compreensão das demonstrações financeiras.
Todos os valores são expressos, salvo indicação em contrário, em euros.
3 - Critérios contabilísticos e valorimétricos As demonstrações financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos
definidos no Plano Oficial de Contabilidade. Assim, as contas foram preparadas segundo a
convenção do custo histórico, modificada pela reavaliação das imobilizações corpóreas, na
base da continuidade das operações, em conformidade com os princípios contabilísticos
fundamentais da prudência, consistência, substância sobre a forma, materialidade e
especialização dos exercícios
a) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas são mostradas ao custo de aquisição ou de avaliação, deduzidas
das amortizações acumuladas.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a taxas estudadas de
forma a amortizarem o valor contabilístico dos activos durante a sua vida útil esperada.
As taxas de amortizações correspondem às seguintes vidas úteis estimadas:
Os terrenos não são amortizados.
As despesas de reparação e manutenção normais do imobilizado em exploração são
consideradas como custos no ano em que ocorrem.
Anos
Edifícios e outras construções 5 – 50 Equipamento básico 3 – 20 Equipamento de transporte 4 – 5 Ferramentas e utensílios 4 – 10 Equipamento administrativo 3 – 10 Taras e vasilhame 3 – 7
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 51
b) Pensões de reforma e de sobrevivência
Com base no Acordo da Empresa em vigor até 31 de Dezembro de 2007, a LOTAÇOR tem a
responsabilidade de complementar as pensões de reforma atribuídas pelas instituições de
segurança social aos seus empregados reformados, quer por velhice, após atingirem a idade
prevista na lei, quer por invalidez.
A LOTAÇOR constituiu um fundo de pensões para financiar a totalidade das responsabilidades
com os trabalhadores no activo e reformados (Nota 31).
No decorrer de 2007 e no âmbito do plano de reestruturação da empresa iniciado em 2004, a
título excepcional foram negociadas as reformas antecipadas de alguns funcionários.
c) Comparticipações financeiras ao investimento
As comparticipações financeiras atribuídas, a fundo perdido, a projectos apresentados pela
LOTAÇOR são contabilizadas na rubrica de Proveitos diferidos com base na sua execução
financeira, independentemente do seu recebimento e reconhecidas na demonstração dos
resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas financiadas.
d) Reconhecimento das transacções de primeira venda de pescado
As transacções relacionadas com a primeira venda de pescado fresco realizada em lota, pelo
sistema de leilão, são apenas registadas no Balanço nas rubricas de clientes e fornecedores. Os
movimentos financeiros correspondentes a essas transacções são evidenciados na
demonstração dos fluxos de caixa como recebimentos de clientes e pagamentos a
fornecedores.
As taxas de primeira venda registadas na rubrica de Prestações de serviços, que são
determinadas por uma percentagem sobre o valor de pescado transaccionado em lota, são
suportadas pelos produtores e compradores de peixe.
e) Comparticipações e indemnizações compensatórias
Para o exercício de serviços de interesse público geral, a LOTAÇOR pode celebrar contratos de
concessão ou contratos-programa com a Região Autónoma dos Açores, de carácter plurianual,
nos quais são fixados as metas qualitativas e quantitativas que, entre outros objectivos, visem
a conciliação entre a sua eficácia económica e a manutenção do equilíbrio financeiro. Os
custos anuais assim financiados são registados em Subsídios à exploração (Nota 53).
f) Locação financeira
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo
com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 52
responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a
amortização do activo, calculada conforme descrito na nota 3 a), são registados como custos
na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.
g) Especialização de custos e proveitos
A LOTAÇOR regista os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos
exercícios. As diferenças entre estes montantes e as correspondentes receitas e despesas
liquidadas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 52).
h) Impostos diferidos
A LOTAÇOR reconhece o efeito fiscal decorrente das diferenças temporárias entre os
resultados contabilísticos e os fiscais para efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC).
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e
passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de
tributação.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando
as taxas de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças
temporárias.
6 - Imposto sobre o rendimento Em conformidade com a legislação em vigor na Região Autónoma dos Açores a taxa a aplicar
para determinação do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é reduzida em
30% correspondendo actualmente a uma taxa efectiva de 17,5%. Como estabelecido na lei de
Finanças locais, a LOTAÇOR está também sujeita à derrama fixada pelos municípios onde
exerce a sua actividade até ao montante máximo de 1,5% do lucro tributável sujeito e não
isento de IRC.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção
por parte da administração fiscal durante um período de 4 anos ou 5 anos no que respeita à
segurança social excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos
benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções fiscais, reclamações ou impugnações, caso
estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste
modo, as declarações fiscais de 2004 a 2007 poderão vir ainda a ser revistas.
A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das
autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas
demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e 2006.
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 53
Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é
efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos
diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados
anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o
montante do impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua
recuperação futura.
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não foi considerado o efeito fiscal emergente das
diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e os fiscais, por não existir
expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar o montante de
prejuízos fiscais. Os prejuízos fiscais, que são reportáveis durante um período de seis anos
após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período,
perfaziam o montante de 2.290.009 euros em 31 de Dezembro de 2007.
7- Pessoal ao serviço da Empresa O número médio de pessoas ao serviço da LOTAÇOR nos exercícios de 2007 e 2006 é de 125 e
141 trabalhadores, respectivamente.
10- Activo imobilizado Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações, bem como nas respectivas amortizações e ajustamentos, foi o seguinte:
Saldo em 01.01.2007
Aumentos Alienações e abates
Saldo em 31.12.2007
Custo ou avaliado Terrenos e recursos naturais 138.021 - - 138.021 Edifícios e outras construções 24.434.270 2.765 - 24.437.035 Equipamento básico 7.802.826 8.402 1.153.681 8.964.909 Equipamento de transporte 266.818 - (13.272) 253.546 Ferramentas e utensílios 47.918 5.617 - 53.535 Equipamento administrativo 637.818 77.936 - 715.754 Taras e vasilhame 492.662 65.736 - 558.398 Outras imobilizações corpóreas 546 - - 546 Imobilizado em curso 1.599.811 2.200.278 (1.208.196) 2.591.893 35.420.690 2.360.734 (67.787) 37.713.637
Amortizações acumuladas Edifícios e outras construções 7.289.980 1.826.884 - 9.116.864 Equipamento básico 4.855.163 770.596 - 5.625.759 Equipamento de transporte 261.255 5.563 (13.272) 253.546 Ferramentas e utensílios 27.136 7.129 - 34.265 Equipamento administrativo 450.041 59.011 - 509.052 Taras e vasilhame 406.257 85.860 - 492.117 Outras imobilizações corpóreas 26 77 - 103
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 54
13.289.858 2.755.120 (13.272) 16.031.706
Valor líquido 22.130.832 21.681.931
Em 31 de Dezembro de 2007, o custo acumulado das imobilizações em curso compreende:
Aquisição de sistema eléctrico Lota de PDL 409.316 Projectos de elaboração – Diversas obras da RAA 220.845 Central de produção e distribuição de gelo -Nova Lota de PDL 200.505 Fornecimento e instalação de equipamentos de movimentação, elevação de cargas e limpeza para - Nova Lota de PDL
183.732
Melhoramentos das condições operacionais do Porto da Maia 174.871 Casas de Aprestos do Porto Pipas, estudos de melhoramentos dos portos do Nordeste, Maia e Porto Formoso
154.615
Trabalhos complementares Nova Lota de PDL 124.360 Ampliação do cais do porto Judeu 120.997 Casas de Aprestos do porto das Poças - Ilha das Flores 113.065 Construção de Casas de Aprestos da Calheta do Nesquim 104.472 Casas de Aprestos da Urzelina 100.930 Construção de Casas de Aprestos do Varadouro 89.942 Outros 594.243 2.591.893
12 - Reavaliação das imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas foram avaliadas em 1997 por um avaliador independente.
15 - Locação financeira Conforme indicado na Nota 3 f), a LOTAÇOR regista, pelo método financeiro, os contratos de
locação financeira.
Em 31 de Dezembro de 2007, as responsabilidades e os juros vincendos repartiam-se do
seguinte modo (por anos):
Anos Capital Juros
2008 14.212 580 2009 3.279 16
17.491 596
Relatório e Contas
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21 - Movimentos ocorridos no activo circulante No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, os ajustamentos ocorridos no
activo circulante tiveram o seguinte movimento:
Saldo inicial Anulação Reversões Saldo final
Clientes de cobrança duvidosa 1.604.922 - (129.395) 1.475.527 Outros devedores (Nota 49) 103.256 - - 103 256 1.708.178 - (129.395) 1.578.783
23 - Dívidas de cobrança duvidosa As dívidas que foram reconhecidas com algum risco de cobrabilidade estão classificadas no
balanço de acordo com a Nota 21.
Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo de 1.578.780 euros da rubrica de Ajustamentos de
dívidas a receber foi constituído com base em critérios económicos.
31 - Compromissos financeiros
Locação Operacional
Em 31 de Dezembro de 2007, os encargos com a locação operacional eram de 30.778 euros.
Letras descontadas
Em 31 de Dezembro de 2007 existiam letras descontadas, no montante de 127.200 euros .
Fundo de pensões
Em conformidade com os estudos actuariais reportados a 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as
responsabilidades da LOTAÇOR com pensões e complementos de pensões de reforma eram,
com base nos pressupostos actuariais abaixo indicados, nessa data, as seguintes:
2007 2006 Valor actual das responsabilidades com trabalhadores reformados
524.103
202.234
Valor actual das responsabilidades com trabalhadores no activo, por serviços passados
271.783 168.110
795.886 370.344
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 56
Relativamente às responsabilidades com trabalhadores no activo por serviços futuros o valor
actual, em 31 de Dezembro de 2007, era de 297.086 euros (113.711 euros em 2006).
Os estudos actuariais acima mencionados quantificam o valor actual das responsabilidades por
serviços passados de acordo com os seguintes pressupostos que se mantiveram sem alteração
nessas datas:
Tábua de mortalidade TV 73/77 Tábua de invalidez EKV 80 Taxa de rendimento do Fundo 5,0% Taxa de crescimento dos salários 3% Taxa de actualização das pensões 4,5% Taxa de crescimento das pensões 0% Taxa de crescimento das remunerações (S. Social) 2%
O total das responsabilidades determinadas com base nos pressupostos definidos pela
LOTAÇOR e pela sociedade gestora do fundo e ainda não financiados pelo fundo de pensões é
evidenciado na conta de “Acréscimos e diferimentos” (Nota 51), conforme se indica:
2007 2006
Saldo em 1 de Janeiro 210.910 107.259 Custos com pensões 451.535 132.338 Menos: Contribuições para o Fundo de Pensões (em numerário)
(516.214) (28.687)
146.231 210.910
Em referência a 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o encargo com pensões contabilizado na
rubrica de custos com pessoal foi apurado como segue:
2007 2006
Custo dos serviços correntes 17.149 9.492 Custo dos juros 18.517 12525 Retorno real dos activos (ganhos) (2.451) (8.356) Melhoria do plano - 32.885 Perdas actuariais do ano 418.319 85.792
451.534 132.338
Durante o exercício de 2007, o património do fundo de pensões teve a seguinte evolução:
2007 2006
Saldo no início do ano 159.434 143.234 Contribuições do ano 516.214 28.687 Rendimento do ano (ganho) 2.451 8.356 Pensões pagas no ano (Nota 52) (28.444) (20.843)
649.655 159.434
Relatório e Contas
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Em 31 de Dezembro de 2007, o património do Fundo de Pensões Aberto BANIF PREVIDÊNCIA
EMPRESAS apresentava a seguinte composição (percentual):
Disponibilidades e outros 9,93 Imóveis 11,29 Fundos de investimento (unidades de participação) 48,72 Acções 5,99 Obrigações 24,07
100,00
O valor de unidade de participação do fundo de pensões era de 6,5830 euros em 31 de
Dezembro de 2007 (6,4306 euros em 2006).
32 - Garantias prestadas A LOTAÇOR constituiu-se avalista dos empréstimos bancários contraídos pelos armadores ao
abrigo de um protocolo entre Banco BANIF Comercial dos Açores, LOTAÇOR e Direcção
Regional das Pescas, que, em 31 de Dezembro de 2007, ascendiam a 2.818.965 euros
(2.501.944 euros em 2006). Nos termos deste protocolo, a LOTAÇOR pode reter uma parte ou
a totalidade das quantias que lhe forem devidas pela venda do pescado em lota, tendo como
limite o montante das prestações vincendas dos empréstimos.
36 - Capital Social O capital social da LOTAÇOR está integralmente subscrito e realizado, sendo representado por
900.000 acções nominativas, com o valor nominal de 5 euros cada uma.
37 - Detentores do Capital Social As acções representativas do capital social subscrito e realizadas são detidas integralmente
pela Região Autónoma dos Açores.
40 - Movimentos nas rubricas do capital próprio O movimento ocorrido nas rubricas do capital próprio resume-se como segue:
Saldo inicial
Aplicação dos resultados
Variação Saldo final
Capital social 4.500.000 - - 4.500.000 Reservas de reavaliação (Nota 12)
184.887 - - 184.887
Reservas legais 2.993 507 - 3.500
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 58
Reservas livres 74.177 - - 74.177 Doações 315.614 - - 315.614 Resultados transitados (192.197) 3.756 - (188.441)
4.885.474 4.263 - 4.889.737 Resultado líquido do exercício 4.263 4.263 19.880 19.880
4.889.737 - 19.880 4.909.617
Na Assembleia Geral Ordinária foram aprovadas as contas relativas ao exercício de 2006, o
lucro apurado naquele ano foi de 4.263 euros, com a seguinte aplicação:
3.756 euros para resultados transitados.
507 euros para reservas legais.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser
destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta
reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da LOTAÇOR, mas pode ser utilizada
para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
A reserva de reavaliação do imobilizado corpóreo resulta das reavaliações livres realizadas em
anos anteriores. De acordo com as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas
não são distribuíveis ao accionista podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser
utilizadas em futuros aumentos do capital da LOTAÇOR.
43 - Remuneração dos órgãos sociais Em 2007, as remunerações atribuídas ao Conselho de Administração totalizaram 84.979 euros
(69.217 euros em 2006).
44 - Vendas e prestações de serviços As rubricas de “Vendas” e de “Prestações de serviços” podem ser resumidas conforme segue:
2007 2006
Vendas de: Pescado 43.634 Isco 1.288 - Gelo 113.242 113.443
158.164 113.443
Prestações de serviços Taxas de Lota 2.845.786 2.390.785 Comissões cobrança 29.416 23.950 Aluguer de frio 349.483 293.845 Sobretaxas 108.592 77.909
3.333.277 2.786.489
3.491.441 2.899.932
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 59
45 - Demonstração dos resultados financeiros Os resultados financeiros resumem-se como se segue:
2007 2006
Custos e perdas Encargos financeiros suportados (Nota 50) 322.759 116.353 Outros custos e perdas 15.509 21.022 338.268 137.375 Proveitos e ganhos Juros obtidos 55.583 38.497 Descontos de pronto pagamento obtidos - 1.993 55.583 40.490
Resultados financeiros (282.685) (96.885)
46 - Demonstração dos resultados extraordinários Os resultados extraordinários resumem-se como se segue:
2007 2006
Custos e perdas Perdas em existências 32.680 10.281 Multas e penalidades 623 34.410 Correcções relativas a exercícios anteriores 59.938 101.216 Outros custos e perdas extraordinários 3.019 1.060
96.260 146.971
Proveitos e ganhos Ganhos em imobilizações 1.523 14.100 Benefícios Penalidades Contratuais 67.708 - Correcções relativas a exercícios anteriores 273.444 438.448 Outros proveitos e ganhos extraordinários 2.307.793 2.176.245
2.650.468 2.628.793
Resultados extraordinários 2.554.208 2.481.822
A rubrica “Outros proveitos e ganhos extraordinários” respeita à quota parte das
comparticipações financeiras (subsídios ao investimento) registada em resultado no exercício
de 2007 (Nota 51).
Em “Correcções relativas a exercícios anteriores” estão essencialmente registados os ganhos e
perdas provenientes de alterações nos montantes inicialmente previstos como subsídios ao
investimento e as correspondentes correcções dos valores transferidos para resultados
baseados nessas estimativas.
48 - Estado e outros entes públicos Os saldos devedores e credores desta natureza resumem-se como se segue:
2007 2006
Relatório e Contas
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Saldos devedores IRC a recuperar 36.690 31.455 Saldos credores IRS – retenções na fonte 13.856 12.674 IVA a pagar 145.362 133.171 Taxa social única 47.576 46.237
206.794 192.082
A composição da rubrica de IRC em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a pagar é a seguinte:
2007 2006
Pagamentos por conta 28.225 23.465 Retenções na fonte 8.465 7.989
36.690 31.544
49 - Outros devedores e credores Na rubrica de Outros devedores estão registados os seguintes saldos:
2007 2006
Direcção Regional das Pescas 1.059 37.452 IFAP 402.657 2.123.661 Cooperativa Porto de Abrigo 223.000 - Subsídio à Exploração – Feiras 117.372 - Protocolo – BCA e BESA 355.415 312.031 Devedores de cobrança duvidosa 103.256 103.256 Devedores diversos 42.577 210.514
1.245.337 2.708.417 Ajustamentos para devedores duvidosos (Nota 21) (103.256) (103.256)
1.142.081 2.464.798
O saldo devido pelo IFAP – Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da
Agricultura e das Pescas, refere-se a comparticipações financeiras ao investimento atribuídas
ainda não recebidas (Nota 51).
Em Devedores de cobrança duvidosa estão registados 103.256 euros relacionados com saldos
que apresentam alguns riscos de cobrabilidade, para os quais foram criados ajustamentos de
activos a receber de montante similar (Nota 21 e 23).
A rubrica de Outros Credores inclui os seguintes montantes:
2007 2006
Direcção Regional das Pescas 104.036 1.359.246 Sindicados e Associações 11.683 157.166 RAA - Subsídio Investimento 645.000 - Segurança social – Pesca artesanal 392.581 355.531
Relatório e Contas
Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 61
Protocolo – BCA e BESA 254.520 218.860 Mútua dos Pescadores 195.724 338.733 Credores diversos 427.245 227.749
2.030.789 2.657.285
O montante de 645.000 euros corresponde ao adiantamento prestado no âmbito do contrato
programa de investimento co-financiado pelo FEP – Fundo Europeu de Pescas por conta da
Região Autónoma dos Açores, o qual tem como objectivo a execução de obras de construção,
de reparação, conservação e manutenção em infra-estruturas marítimo – portuárias e
comercialização de pescado, bem como a aquisição e instalação de equipamentos para essas
infra - estruturas e desenvolvimento de projectos complementares no âmbito da actividade
das pescas, no montante global previsto de 12.842.500 euros.
50 - Empréstimos bancários e outros empréstimos obtidos Compreendem:
Curto Prazo (Até 1 Ano)
Médio e Longo Prazo (Superior a
1 Ano)
Facilidades bancárias 525.500 - Depósitos à ordem – saldos credores 68.883 - Empréstimo de médio e longo prazo 31.361 1.456.023 Programa de Emissões de Papel Comercial - 5.000.000
625.744 6.456.023
Empréstimo de médio e longo prazo para consolidação da estrutura financeira, celebrado com
o BANIF Comercial dos Açores SA, no montante de 1.500.000 euros, a amortizar no período de
25 anos, vencendo juros à taxa EURIBOR a um mês, acrescida de um spread de 0.65%. Este
empréstimo garantido por um prédio urbano sito na Madalena do Pico.
Nos termos do contrato de registo, colocação e garantia de colocação de papel comercial
agenciado pelo Banco Português do Investimentos, até ao montante máximo de 8.000.000
euros, foram subscritas quatro emissões de 5.000.000 euros que se vencem em 2008 (os
valores mobiliários poderão ser emitidos opcionalmente pelo prazo de 7 a 360 dias). Este
contrato programa vigorará pelo prazo de 5 anos para financiamento das obras do contrato
programa do FEP – Fundo Europeu de Pescas, vencendo juros à taxa anual EURIBOR para o
respectivo prazo, acrescida de um spread de 0.20%. Em 31 de Dezembro de 2007, as emissões
de papel comercial são mostradas como exigíveis a médio e longo prazo por estar garantida a
sua renovabilidade até ao prazo final do contrato.
Como forma de gerir o risco da flutuação dos custos financeiros das emissões de papel
comercial (até ao montante máximo de 4.000.000 euros) em consequência da volatilidade das
taxas de juro, a LOTAÇOR contratou instrumentos financeiros derivados, nomeadamente
contratos de permuta de juro (Swaps) para as emissões a subscrever durante o ano de 2008.
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As facilidades bancárias que poderão ser utilizadas até ao montante máximo de 9.124.699
euros encontram-se distribuídas pelas seguintes instituições de crédito:
Instituição Plafond Saldo em 31/12/2007
Taxa de juro
Banco Comercial do Açores 2.000.000 - Euribor 30 dias + 0,55% Millennium BCP 3.500.000 - Euribor 3 meses + 0,75% Banco BPI 3.624.699 525.500 Euribor 3 meses + 0,65%
9.124.699 525.500
51 - Acréscimos e diferimentos A decomposição dos saldos de acréscimos e diferimentos evidenciados no balanço em 31 de
Dezembro de 2007 é conforme segue:
Acréscimos de proveitos
2007 2006
Juros de depósitos a prazo 1.475 - Contrato programa 1.475.646 966.917
1.477.121 966.917
O montante de 1.475.646 euros corresponde à parte ainda não recebida do contrato-
programa, cuja liquidação ocorrerá em 2008 por transferência para a rubrica de Outros
Credores (Nota 49).
Acréscimos de custos
2007 2006
Fundo de pensões (Nota 31) 146.231 210.910 Encargos com férias e subsídio de férias 317.959 342.611 Juros de empréstimos a liquidar 71.981 8.711
536.172 562.232
Proveitos diferidos
Esta rubrica inclui os subsídios para o investimento, cujo movimento em 2007 foi o seguinte:
2007 2006
Saldo inicial líquido 15.690.166 16.869.132 Subsídios atribuídos 1.140.319 1.315.087 Transferência para resultados (2.429.952) (2.470.969) Correcções (13.584) (23.084)
Saldo final líquido 14.386.949 15.690.166
Do total das comparticipações financeiras diferidas em 2007 e anos anteriores, ainda se
encontra por liquidar o montante de 402.657 euros, o qual é evidenciado na rubrica Outros
devedores (Nota 49)
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52 - Caixa e seus equivalentes Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:
2007 2006
Numerário 1.916 4.533 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis: Depósitos à ordem 1.794.412 306.316 Depósitos a prazo - -
1.796.328 310.849 Depósitos à ordem – saldos credores (Nota 50) (68.883) (46.659) Contas correntes caucionadas (Nota 50) (525.500) (2.880.000)
(1.201.945) (2.615.810)
53 - Subsídios á Exploração
Compensação Exploração 2007 2006 Fee G&M Portos e Departamento de obras 1.240.426 1.040.772 Compensação à Indústria 71.661 20.000 Protocolo 20.211 22.500 Compensação e Aluguer de Frio 499.497 546.066 Compensação Aluguer de Gelo 513.416 356.057 Subsídios Ifap Feiras 85.667 40.784 Subsídios DRP Feiras 117.372 - Outros - 21.739
2.548.250 2.047.918
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RELATÓRIO DO FISCAL
ÚNICO
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Relatório e Contas
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Relatório e Contas
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PARECER DO FISCAL
ÚNICO
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Relatório e Contas
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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS
CONTAS
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