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RELATÓRIO E CONTAS 2007 Lotaçor, S.A. Serviço de Lotas dos Açores, S.A.

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Page 1: Relatório e Contas - Lotaçor S.A. - Serviço de Lotas …³rio e Contas Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 5 Notas introdutórias A Lotaçor S.A., no âmbito das suas atribuições

RELATÓRIO E CONTAS

2007

Lotaçor, S.A.

Serviço de Lotas dos Açores, S.A.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 2

Índice

Enquadramento Geral __________________________________________________________

Notas introdutórias _________________________________________________________ 3 Evolução do Pescado Capturado na Região Autónoma dos Açores ___________________ 4 Contrato – Programa com a Região Autónoma dos Açores __________________________ 9 Investimentos ____________________________________________________________ 12 Recursos Humanos ________________________________________________________ 13 Participação Internacionais _________________________________________________ 16 Controlo higio-sanitário ____________________________________________________ 17 Considerações Finais _______________________________________________________ 22

Análise do Balanço e Demonstração de Resultados ___________________________________

Activo _________________________________________________________________ 24 Capital Próprio e Passivo _____________________________________________________ Custos e Perdas __________________________________________________________ 28 Proveitos e Ganhos _______________________________________________________ 31 Resultados do Exercício ___________________________________________________ 33 Proposta de Aplicação de Resultados _________________________________________ 35

Demonstrações Financeiras

Balanço ________________________________________________________________ 37 Demonstração de Resultados por Naturezas ___________________________________ 40 Demonstração de Resultados por Funções _____________________________________ 42 Demonstração dos Fluxos de Caixa _________________________________________ 44

Anexo às Demonstrações Financeiras ____________________________________________ 45

V. Documentos de Apreciação e Certificação das Contas ______________________________

Relatório do Fiscal Único ____________________________________________________ Parecer do Fiscal Único ______________________________________________________ Certificação Legal de Contas __________________________________________________

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 3

DADOS A RETER

INFORMAÇÃO GERAL

LOTAÇOR -Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Actividade principal: 1ª Venda de Pescado em Lota

Estatutos: Decreto Legislativo Regional nº. 19/2005/A, de 22 de Julho Capital Social: 4.500.000 € (100% R.A.A.) NIF: 512013322

www.lotacor.pt E-mail: [email protected] Sede: Rua Engº Abel Ferin Coutinho, 15, 9500-191 Ponta Delgada (Açores)

Tel: 296 302 580 Fax: 296 302 589

RECURSOS HUMANOS

Nº. de Pessoal 125 Serviço de Lotas e Entrepostos 101 Serviço de Gestão de Portos de Pesca 3 Serviço Administrativo e Financeiro 20 Administração 1

PRODUÇÃO

Nº. de Lotas 11 Nº. de Postos de Recolha 30 Nº. de Entrepostos Frigoríficos 9 Nº. de Máquinas de Gelo 21 N.º de Gruas de Descarga de Pescado 14 Nº. de Guinchos de Alagem de Embarcações 35 Tractor de Alagem de Embarcações 1 Nº. de Travel Lift 2 Nº. Rampas de Varagem 58 Nº. Casas de Aprestos 529 Capacidade de Congelação 101 Ton./Dia Capacidade de Conservação de Produtos Congelados 5.042 Ton. Capacidade de Conservação de Produtos Refrigerados 173 Ton. Capacidade de Produção de Gelo 111Ton./Dia

COMERCIAL

Vendas 158.164 € Pescado 43.634 € Isco 1.288 €

Gelo 113.242 € Prestação de Serviços 3.333.277 €

Taxa de Lota 2.845.786 € Comissões de Cobrança 29.416 € Aluguer de Frio 349.483 € Sobretaxa 108.592 €

ECONÓMICO-FINANCEIRO

Activo Líquido 30.549.896 € Capital Próprio 4.909.618 € Margem Bruta de Comercialização 3.447.916 € Custos de Estrutura 7.581.872 €

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 4

ENQUADRAMENTO

GERAL

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 5

Notas introdutórias

A Lotaçor S.A., no âmbito das suas atribuições específicas como principal interveniente na

primeira venda do pescado, e na execução de funções que lhe são atribuídas através dos

contratos programas para investimentos co-financiados pelo FEP por conta da Região

Autónoma dos Açores, cumpriu mais um ano de actividade, tendo sempre como objectivos

melhorar cada vez mais a sua prestação de serviços, tanto a nível técnico com a conclusão do

sistema informático integrado, como em novas infra-estruturas, salientando-se a nova lota de

Ponta Delgada com a sua inauguração agendada para o verão do corrente ano.

Relativamente às descargas de pescado nada de relevante há a assinalar em relação ao ano

anterior, sendo este mais um ano em que as descargas de atum, resultantes de uma boa safra,

influenciaram os números finais de capturas de 8.571 toneladas, traduzindo-se num aumento

de peso na ordem dos 28%.

Nas Novas Áreas de Negócios (área ainda jovem na Lotaçor)de salientar a presença, mais uma

vez, da Lotaçor em Vigo, na Feira Conxemar/2007, e em Bruxelas na European Sea Food,

nomeadamente através da exposição em fresco das principais espécies comerciais capturadas

na Região, e que pela mão da equipa responsável, colocaram a Lotaçor e a Região, segundo a

opinião geral dos visitantes, como um dos mais atractivos stands presentes nestes dois

certames internacionais.

Igualmente nas NAN (Novas Áreas de Negócios) a Lotaçor assinou um Protocolo de

Colaboração, promovido pela Agencia para a Promoção do Investimento dos Açores, E.P.

(APIA), com a Pronto e Fresco -Transformação e Comercialização de Pescado, S.A., com o

objectivo de constituir uma Sociedade que tem como finalidade construir uma unidade de

transformação de pescado fresco para embalagem em atmosfera modificada, o que permitirá

não só valorizar espécies de baixo valor comercial mas também aumentar o tempo de vida útil

do produto

Outras actividades desenvolvidas, tais como a venda de gelo e de isco, arrendamento de

imóveis, exportação de lula congelada, e sobretudo a exportação de pescado em fresco,

resultante de uma greve de compradores, constituíram actividades que num futuro muito

próximo podem constituir fontes de receitas adicionais e permanentes para a Lotaçor.

A LOTAÇOR participou também em várias reuniões do CCR – Sul em representação da

Associação Europeia de Lotas e Portos, da qual é Vice-Presidente, estando ainda a elaborar um

projecto para criação do “Selo de Lota”, que identifique as lotas associadas àquela Associação

e que cumpram um conjunto de requisitos e padrões predefinidos, que estejam de acordo com

os regulamentos comunitários, garantindo assim a qualidade do pescado e a sua consequente

valorização.

A realização do I Congresso Mundial do Atum, foi outro evento de sucesso organizado pela

Lotaçor. Estiveram presentes, representantes ao mais alto nível, de países como os Estados

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 6

Unidos da América, África do Sul, Malásia, Espanha, França Itália, Holanda, e Equador, que

durante três dias debateram temas de interesse comum, no mercado exigente dos nossos dias.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 7

Evolução do Pescado Descarregado na Região Autónoma dos

Açores

Em 2007 atingiram-se os máximos de capturas dos últimos cinco anos, para um volume de

15,7 mil toneladas, corresponderam 38,2 milhões de euros. Em relação ao ano de 2007

verificou-se um aumento de 25.3% nas quantidades e 18.4% nos valores. No quadro abaixo, a

evolução nos últimos cinco anos.

Como sempre, o atum foi a espécie responsável por este aumento, tendo representado 59%

do total das capturas.

U – Toneladas

Atum 2003 2004 2005 2006 2007

Indústria (isento lota) 2 909 4 088 2 188 5 854 7 166

Transaccionado em lota 596 1.157 912 706 2.081

Totais 3 505 5 245 3 100 6 560 9 247

Pela primeira vez, a Lotaçor apresenta os valores reais dos preços do atum, que correspondem

exactamente o que é acordado entre as Conserveiras e as Associações de Produtores de Atum;

No entanto, tendo por base os preços médios acordados entre a Associação de Conserveiras e

a Associação dos Produtores de Atum e Similares dos Açores (A.P.A.S.A.) para a safra de 2007

(0,9 €/kg), teríamos um total de atum descarregado na Região com destino à indústria

corrigido de 3,6 milhões de Euros para 6,4 milhões de Euros.

No quadro seguinte, mostra-nos a distinção entre outras espécies e o atum transaccionado em

lota, verificamos um acréscimo total na ordem dos 27.9%.

05.00010.00015.00020.00025.00030.00035.00040.00045.000

02.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.00018.000

2003 2004 2005 2006 2007

U -

Ton

ela

das

U -

10

00

Pescado Descarregado na R.A.A.

Toneladas 1.000 Euros

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 8

A variação nos tunídeos foi de 194.8%, enquanto que para as outras espécies fixou-se em

8.2%.

U – Toneladas

2003 2004 2005 2006 2007

Tunídeos 596 1 157 912 706 2 081

Outras Espécies 6 507 5 797 6 147 5 996 6 490

Totais 7 103 6 954 7 059 6 702 8 571

Em termos de valor, a Lotaçor movimentou em Lota 34,7 milhões de euros, cerca de mais 4

milhões do que o ano passado o que equivale a um aumento de 18%.

U – 1000€

2003 2004 2005 2006 2007

Tunídeos 935 1 492 1 233 884 2 599

Outras Espécies 23 729 23 915 25 582 28 413 31 970

Totais 24 664 25 407 26 815 29 297 34 569

No gráfico abaixo, mostramos a evolução do preço médio de todo o pescado transaccionado

em lota nos últimos 5 anos.

Os tunídeos vendidos em lota atingiram um preço médio de 1.25 euros, e as outras espécies

de 4.93 euros, correspondendo a um preço médio total em lota de 4.03 euros, superior ao ano

anterior em 0.34 euros.

As 10 espécies de pescado mais capturadas na Região, discriminadas abaixo, representam 87%

e 80% do total de quantidades e valor de pescado respectivamente.

O Goraz, o Cherne Chernote, a Lula, o Peixão e o Boca Negra foram as espécies de atingiram

maior valor comercial.

0,00 €

1,00 €

2,00 €

3,00 €

4,00 €

5,00 €

6,00 €

2003 2004 2005 2006 2007

Preço Médio - Venda em lota

Tunídeos Outras Espécies Totais

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 9

A ilha de São Miguel continua a ser ilha com maior volume de descargas de pescado,

representando 52% em quantidades e 50.3% em valores, seguindo-se a ilha do Pico em

consequência das descargas de atum com destino à indústria conserveira, com um peso de

22% em quantidade e de 10% em valor, por fim, a Ilha Terceira com 12% e 17.1%,

respectivamente.

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000

As 10 Espécies mais descarregadas na RAA

Toneladas

1.000 €

- €2,00 €4,00 €6,00 €8,00 €

10,00 €12,00 €14,00 €16,00 €

Preço Médio

5%

52%12%

1%

3%

22%

4% 1%0%

Pescado Descarregado na RAA - Quantidades

STª Maria S.Miguel Terceira Graciosa S.Jorge

Pico Faial Flores Corvo

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 10

A Ilha de São Miguel, concretamente as lotas de Ponta Delgada e Rabo de Peixe continuam a

ser as que movimentam maior volume de pescado, tendo correspondido a 52% no total do

pescado descarregado na RAA.

Efectuando uma análise por Ilhas, verificamos um aumento de quantidades descarregadas em

São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico e Faial, tendo diminuído as Ilhas de Santa Maria, Graciosa,

Flores e Corvo.

2,0%

50,3%

17,1%

3,3%2,3%

10,3%

12,4%1,8%0,6%

Pescado Descarregado - Valor

StªMaria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo

0 1000 2000 3000 4000 5000

Madalena

Ponta Delgada

Stª Cruz da Horta

Rabo de Peixe

Praia da Vitória

Velas

São Mateus

Vila do Porto

Praia da Graciosa

Flores

LOTAS - AS 10 MAIORES EM QUANTIDADE

2007

2006

2005

2004

2003

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 11

0 200 400 600 800

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - Sta. Maria

0 2.000 4.000 6.000 8.000

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - S. Miguel

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - Terceira

0 50 100 150 200

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - Graciosa

0 200 400 600 800

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - S. Jorge

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - Pico

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - Faial

0 50 100 150

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - Flores

0 10 20 30 40

2003

2004

2005

2006

2007

U - Toneladas

Evolução de Descargas - Corvo

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 12

Contrato – Programa com a Região Autónoma dos Açores

O Valor do contrato programa de exploração com a Região Autónoma dos Açores foi de

2.184.057 euros.

Contudo, e resultante do acréscimo nas áreas de gestão, administração de portos de pesca,

exploração de infra-estruturas e prestação de serviços de apoio à pesca, a verba foi excedida

em 161.154 euros.

Indemnizações Compensatórias

2006

Contrato Programa 2007

Contrato Programa 2007 (Executado)

Gestão e Manutenção de Portos 1.040.772 1.190.024 1.240.426

Compensação Preço do Gelo 356.057 329.807 513.416

Compensação Aluguer de Frio 511.264 600.221 499.497

Compensação Indústria (1%+1%) 58.538 40.000 71.661

Comissão de Gestão-Protocolo BCA (075%) 18.764 24.000 20.211

CONTRATO PROGRAMA 1.987.401 2.184.052 2.345.211

Gestão e Manutenção de Portos de Pesca De acordo com a Clª. 2ª do contrato programa, o valor orçamentado de 1.190 mil euros para a

rubrica de gestão e manutenção de portos foi insuficiente, dado que, como é sabido as

despesas de exploração dos portos de pesca não são cobradas aos utilizadores/pescadores,

nomeadamente os consumos de água, luz, limpeza, conservação e manutenção, pessoal, o

mesmo acontecendo com a utilização das casas de aprestos, sendo os mesmos suportados

pela Lotaçor no âmbito do presente contrato programa. Também os custos com

desenvolvimentos de projectos de investimentos em portos de pesca foram neste item

contabilizados, razão pela qual, o valor executado foi de 1.240 mil euros, traduzindo-se num

aumento de 4% face ao orçamentado.

Venda de Gelo Verificamos, a absoluta necessidade de serem revistos os preços praticados na venda de gelo,

estabelecidos por Despacho Normativo SRAP/89/266 de 14 de Setembro, que fixa em 0.03€/Kg

para o gelo em escama e 0.02 €/Kg para o gelo em barra, valores decididamente insuficientes

para tornar rentável a sua comercialização.

Para tal foram previstas indemnizações compensatórias à produção de gelo no valor de 330

mil euros. Este valor, em consequência da antiguidade das unidades fabris e das contsantes

avarias ao longo do ano, foi insuficiente.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 13

Assim, foram gastos mais 184 mil euros, o que equivale a um aumento, de 56% face ao

Contrato Programa.

Aluguer de frio Na nossa prestação de serviços de aluguer de frio e congelamento de pescado, cujos valores

foram fixados igualmente por Despacho Normativo nº60/88 de 3 de Maio, aplicamos o que se

descreve no parágrafo anterior.

No contrato programa estava prevista uma verba de 600 mil euros, a 31 de Dezembro de 2007

o valor apurado nesta rubrica foi de 499 mil euros. Esta diferença não se traduz numa

diminuição de custos mas sim num aumento dos proveitos. Não atingimos o valor do contrato

programa em 20.2%.

Mais uma vez, a boa safra de atum, teve repercussões positivas nas receitas provenientes da

sua armazenagem.

Compensação pelas taxas em vigor para o pescado destinado à

indústria. Tendo por base, a taxa de serviço prestado à indústria sobre o atum descarregado de 2 % (1 %

para o armador + 1 % para a fábrica), foram debitados 72 mil euros correspondendo a 2 % x

7.166.008 kg x 0,50 €.

Comissão de gestão de avales prestados no âmbito dos Protocolos com

a Banca para apoio ao investimento na pesca artesanal No quadro abaixo estão avalizados 37 empréstimos que têm o aval da Lotaçor ao abrigo dos

Protocolos com o Banif Açores/Lotaçor/DRP e BESA/Lotaçor/DRP, totalizando 994 mil euros.

Nome BANIF BESA Prazo Finalidade

Altino Manuel Rosanina Amaral 20.080 84 meses Modificação de Embarcação

António Manuel Cabral Andrade 16.909 60 meses Modificação de Embarcação

António Sebastião Andrade Vieira 16.000 60 meses Aquisição de rede de cerco para embarcação

António Vieira Sousa 38.550 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

Carlos António Bettencourt 14.254 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

Décio Pereira da Costa 33.237 84 meses Construção e Instalação de Motor, aquisição eq.div.

Eduino Alexandre Travassos Perinho

36.000 96 meses Aquisição de embarcação

Gil Cabral Vieira 45.897 84 meses Construção de embarcação

Hermano Cabral Andrade 36.105 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

Jacinto Cabral Oliveira 24.547 60 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

João António Angelo Mendonça 25.000 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 14

João Deus Machado 38.227 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

João Fernandes Jorge 75.000 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

João Luis Terceira Andrade 11.245 60 meses Aquisição de Motor

Jorge Gabriel Parreira Ávila 20.000 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

José Adelino Nunes Pimentel 7.500 60 meses Aquisição de Motor

José António Freitas Ataíde 5.000 84 meses Construção de Embarcação

José António Paz Machado 67.455 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

José Avelino Duarte Cabeceira 33.550 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

José Ferreira Marques 55.020 84 meses Aquisição de Embarcação

José Francisco Couto Santos 2.767 84 meses Aquisição de Motor

José Herculano Vultão Rocha 51.418 96 meses Construção de Embarcação

José Manuel A.l. Macieira 28.838 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

José Roberto Barbosa Cabral 59.946 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

José Salvador Cabral Vieira 40.000 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

José Sebastião Ferreira Laranja 5.869 60 meses Aquisição de Motor

Manuel Vieira Cabral Sebastião 17.984 60 meses Construção de Embarcação

Mário Jorge Almeida Matos 33.916 60 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

Milton Manuel Moniz Vieira 29.890 60 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

Nelson Angelo Silva 44.000 84 meses Aquisição de Embarcação

Norberto Rodrigo Escobar 34.102 84 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

Nuno Miguel Mendonça Leite 30.161 60 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

Paulo Jorge Bettencourt Silva 15.000 60 meses Construção da Embarcação

Pedro Miguel Estrela Andrade 26.497 72 meses Construção embarcação e Instalação de Motor

Total 912.546 127.418

O total de responsabilidades da empresa era, em 31 de Dezembro de 2007, de 2.819 mil euros:

Saldo transitado do ano anterior – 2.502 mil euros

(+) Novas Operações – 1.040 mil euros

(-) Amortizações/regularizações – 723 mil euros

Ficando acordado no Orçamento e Plano de Actividades que seria cobrada pela Lotaçor uma

comissão de gestão de 0.75% sobre o montante de créditos avalizados, pelo que se quantificou

o valor de 20 mil euros (0.75%x 2.694.745.44 mil euros) em 2007.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 15

Investimentos

Abrangendo àreas como a higio-sanidade, operacionalidade das lotas, portos e outras infra-

esrtuturas, foram efectuados investimentos co-financiados através de fundos comunitários

(PRODESA) totalizando 2.3 milhões de euros.(cf nota 10 do anexo).

No quadro a seguir , discriminam-se os investimentos de valor superior a 25 mil euros (o valor

acumulado desde o início dos investimentos até 31/12/2007).

Descrição Ilha Nº Projecto IFADAP

Montante

EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 154.614,94 €

Casas de Aprestos do Porto Pipas e Estudos de Melhoramentos nos Portos de Nordeste, Maia e P. Formoso

Terceira/S.Miguel 2005.91.001673.1

154.614,94 €

EQUIPAMENTO BÁSICO 1.145.001,55 €

Reestruturação Informática do Serviço de 1ª Venda de Pescado

RAA 2004.91.001041.4

1.145.001,55 €

TOTAL DE IMOBILIZADO CONCLUÍDO 1.299.616,49 €

EQUIPAMENTO BÁSICO 289.532,38 €

Aquisição de 3 Gruas - Portos P. Vitória,Santo Amaro e Rabo de Peixe

Vários 2006.91.001616.8

56.000,00 €

Fornecimento e Instalação de Equip. de Elevação de Cargas e Limpeza, Nova Lota de Ponta Delgada

S.Miguel 2007.91.001286.8

183.732,38 €

Aquisição de 2 Empilhadores Pico/Faial - 49.800,00 €

OUTRAS IMOBILIZAÇÕES EM CURSO 124.359,60 €

Trabalhos Complementares da Nova Lota de Ponta Delgada

S.Miguel - 124.359,60 €

TOTAL DE IMOBILIZADO EM CURSO 413.891,98 €

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 16

Recursos Humanos

O Número de trabalhadores com vínculo à Lotaçor, no final de Dezembro de 2007, era de 125.

Verificamos que os colaboradores da Lotaçor se distribuíram em 4 áreas:

Lotas e Entrepostos Frigoríficos 101 Serviço de gestão de Portos de Pesca 3

Serviços Administrativos 20 Administração 1

Repartição dos efectivos por tipos de contrato No quadro abaixo indicamos a repartição dos efectivos por tipo de contrato, onde se evidencia

que 80% dos nossos colaboradores possui contrato permanente.

Contrato a termo certo 7,2 % Outros 2,4%

Antiguidade Cerca de 64% do pessoal (81 funcionários) possui mais de 10 anos ao serviço da Lotaçor,

conforme gráfico abaixo.

0 50 100 150

Contrato Permanente

Contrato Termo Certo

Contrato Termo Incerto

Outros

N.º de trabalhadores

Repartição por Tipo de Contrato

Homens

6%6%

9%

14%

17%

48%

Antiguidade

até 1 ano

mais de 1 até 2 anos

mais de 2 até 5 anos

mais de 5 até 10 anos

mais de 10 até 15 anos

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 17

Os níveis de habilitações de cerca de 28 % do pessoal situam-se igual ou inferior ao 1º Ciclo de

Ensino Básico, 23.2% correspondendo ao 3º Ciclo do Ensino Básico e 4% de Licenciatura.

A média de idades dos colaboradores da Lotaçor situa-se agora em 40,5 anos. No gráfico

apresentado abaixo, mostramos a distribuição dos trabalhadores por escalões etários, onde

verificamos que o dos 45 aos 49 anos é aquele que absorve maior número de colaboradores

(21%).

Formação Profissional Como pode verificar, através do mapa abaixo indicado, foram gastos cerca de 12 mil euros, em

acções de formação, abrangendo as seguintes áreas:

Informática

Gestão de equipas

Secretariado e direcção

Nova contratação pública

0 10 20 30 40

Inferior ao 1.º Ciclo do Ensino …

1.º Ciclo do Ensino Básico

2.º Ciclo do Ensino Básico

3.º Ciclo do Ensino Básico

Ensino Secundário

Ensino Superior Universitário

Outros

N.º de trabalhadores

Níveis de Habilitação

Homens

Mulheres

0 10 20 30

até a 1516 a 1718 a 2425 a 2930 a 3435 a 3940 a 4445 a 4950 a 5455 a 5960 a 6162 a 65

superior a 65

N.º de Trabalhadores

U -

ano

s

Estrutura Etária

HomensMulheres

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 18

Planos de Classificação e regulamentos de arquivo

Classificação de pescado e higio-sanitária

Tipo Curso Nº de Participantes

Carga Horária

Formação Externa Excell para Financeiros à Distância 1 35 horas

Formação Externa Crystal Reports para PRIMAVERA - Introdução 1 14 horas

Formação Externa Crystal Reports para PRIMAVERA - Avançado 1 7 horas

Formação Externa Managing Maintaining Microsoft Windows Server 2003 Environment

2 30 horas

Formação Externa Primavera Efficiency Improvement 1 7,5 horas

Formação Externa Gestão de Processos e Praticas Arqueológica 1 7 horas

Formação Externa Seminário Balanced Scorecard Integrado 1 3 horas

Formação Externa Secretárias e Assistentes de Direcção 2 30 horas

Formação Externa Formação Novo Código dos Contratos Públicos 3 8 horas

Formação Externa Gestão de Equipas 12 16 horas

Formação Externa Informática Iniciação 14 13 horas

Formação Externa N/Certificada Apresentação e esclarecimentos sobre Plano de Classificação e do Regulamento de Arquivo

29 2 horas

Formação Interna N/Certificada Apresentação e esclarecimentos sobre Documento Base do Sistema de Gestão da Segurança Alimentar- HACCP, Manual de procedimentos e Manual de Boas Práticas

85 4 horas

Formação Interna N/Certificada Apresentação do Plano de Autocontrolo - Lota e Entreposto. Explicações sobre o Sistema. Esclarecimento dos pontos importantes dos documentos de registo em uso.

6 4 horas

Formação Interna N/Certificada Apresentação da lista de produtos de higienização usados no recinto. Explicação de todos os planos de higienização a cumprir na lota. Higiene Individual. Atitudes e procedimentos correctos a ter em Lota.

3 2 horas

Medicina no Trabalho Foram efectuados em 2007 exames médicos a 65 colaboradores, nomeadamente:

Santa Maria 3 São Miguel 43

Pico 13 Faial 4

Flores 2

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 19

Controlo higio-sanitário

No decorrer do ano de 2007, no que se refere a segurança alimentar, foram cumpridos os

seguintes objectivos:

Realização de formações com os funcionários das lotas de Ponta Delgada, Rabo de

Peixe, Velas, Praia da Graciosa, Praia da Vitória e São Mateus, das lotas e entrepostos

de Vila do Porto, Horta e Madalena e dos Postos de Recolha da Vila Franca, Caloura e

Lagoa. As formações tiveram como objectivo a apresentação e esclarecimentos sobre

dois dos manuais do sistema HACCP: Manual de Procedimentos e Manual de HACCP.

No decorrer das visitas foram ainda feitos levantamentos sobre o cumprimento das

exigências do sistema.

Foram revistos os planos de controlo analítico, realizados com uma frequência

trimestral, a todo o gelo produzido, à água e às superfícies de lotas e entrepostos, com

o objectivo de controlar os níveis de higiene existentes.

O serviço de desinfestação foi, igualmente, revisto. Foram reforçadas as intervenções .

Mantivemos a aquisição de produtos de limpeza e desinfecção.

Foram adquiridas e distribuídas caixas para colocação, em condições adequadas, de

gelo.

Continuamos a receber apoio, da empresa Alicontrolo, na implementação do HACCP

nas lotas entrepostos e postos da Lotaçor. Neste âmbito deslocamo-nos, para

realização de auditoria interna e preparação para a certificação, às lotas da Praia da

Vitória e São Mateus e aos entrepostos e Lotas da Madalena, Horta e Santa Maria.

Demos início ao processo de certificação do sistema HACCP nos seguintes edifícios:

Lotas de São Mateus; Praia da Vitória Praia da Graciosa e Velas e Entreposto e Lota da

Horta.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 20

Participações Internacionais

No ano de 2007 participou, nos seguintes eventos, com especial destaque para a organização

do I Congresso Internacional de Atum em Ponta Delgada.

European Seafood Exposition 2007 (22/24 Abril) em Bruxelas Cerca de duas mil pessoas visitaram o stand dos Açores na maior feira de pescado de Europa, a

European Seafood Exposition, que decorreu de 24 a 26 de Abril em Bruxelas, Bélgica.

Os visitantes da representação açoriana, maioritariamente profissionais e empresários,

demonstraram interesse pelo conhecimento do produto Açores, aderindo, nomeadamente, a

iniciativas de degustação de atum em conserva e de divulgação, através da distribuição de

folhetos informativos e da projecção de imagens.

A presença da Região no certame, exclusivamente direccionado para profissionais e que

contou com cerca de dois mil expositores de uma centena de países, foi organizada pela

Lotaçor, SA, integrando representações do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da

Universidade dos Açores, da Federação de Pescas dos Açores, das conserveiras e dos

exportadores de peixe fresco do arquipélago.

A participação dos Açores visou a divulgação do pescado fresco e produtos dos mares

açorianos e a afirmação e difusão das boas práticas de exercício e de qualidade da pesca com

origem nas águas da Região.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 21

Feira Açores (6/10 Junho) em Angra do Heroísmo

O certame realizou-se num espaço que foi objecto de uma intervenção para proporcionar uma

oferta recreativa e cultural e um restaurante dedicado, exclusivamente, a pratos

confeccionados com produtos regionais.

A Feira Açores 2007, que decorreu na Vinha Brava, em Angra do Heroísmo, contou com cerca

de 150 expositores, dos quais 120 privados e 30 institucionais.

Feira ExpoMar (Agosto 2007) na Horta

Certame destinado exclusivamente a empresas ou entidades que produzam, comercializem ou

actuem na área das actividades ligadas ao mar.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 22

Ligada directamente à semana do Mar, este evento proporcionou, a divulgação da empresa e

seus serviços, bem como os seus objectivos.

Conxemar 2007 (2 / 4 Outubro) em Vigo

Mais de 38.500 visitas e um volume de negócio estimado em 1.200 milhões de euros. 105

Países presentes consolidaram o carácter internacional desta feira, que nesta altura já se

converteu numa referência mundial.

Os países que tiveram uma maior presença nesta “IX Feria Internacional de los Productos del

Mar Congelados” são Espanha, Portugal, Itália, França, China, Argentina, Países Baixos, Peru,

Reino Unido e Vietname.

Objectivos:

Tendo como objectivo principal representar e defender os interesses de aspectos relacionados

com o sector pesqueiro, destacamos o seguinte:

Fomentar e defender o sistema de livre iniciativa privada, no marco da economia de

mercado.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 23

Promover o desenvolvimento empresarial, em benefício do interesse geral, e colaborar

para um maior bem-estar social.

A relação com as Organizações Empresariais, especialmente as de armadores,

elaboradores, transformadores, maioristas, importadores e exportadores de produtos

de pesca.

Estudar as medidas e disposições de âmbito autonómico, estatal ou comunitário que

afectem o sector, tanto para sua divulgação como para elaborar propostas aos órgãos

correspondentes.

Representar o sector ante organismos públicos ou privados a nível autonómico, estatal

e/ou comunitário, inclusive no âmbito internacional, em defesa dos seus legítimos

interesses.

A promoção de toda a classe de campanhas de fomento e orientação dos

consumidores e suas associações.

Qualquer outra actividade lícita necessária para o logro dos objectivos da empresa.

I Congresso Internacional do Atum (25/28 Outubro) em Ponta Delgada.

Ponta Delgada recebeu, de 25 a 26 de Outubro, o I Congresso Internacional do Atum dos

Açores, uma iniciativa patrocinada pelo Governo Regional e organizada, conjuntamente, pela

empresa açoriana de lotas, Lotaçor, SA., e Associação Nacional de Fabricantes de Conservas de

Pescado e Marisco, ANFACO.

Os tunídeos constituem, actualmente, o principal elemento do sector transformador de

pescado a nível mundial, estimando-se que representem 55 por cento da produção de

conservas, tanto em volume como em valor.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 24

O fórum, realizado em Ponta Delgada teve como objectivo servir de ponto de encontro e de

troca de experiências para os agentes intervenientes na captura, transformação e

comercialização do atum a nível mundial, fomentando a análise e debate acerca da situação

actual e das suas perspectivas futuras.

No congresso foram debatidas temáticas relacionadas com a aquicultura do atum, a

sustentabilidade da pesca dos tunídeos, os mercados a nível mundial e as novas tecnologias

para a pesca. Durante o encontro foram apresentados novos protótipos de maquinaria para a

indústria transformadora e debatidos o futuro das pescarias de tunideos nas Regiões

Ultraperiféricas da Macaronésia e a importância do desenvolvimento de novos produtos no

mercado mundial.

Em análise esteve, também, a situação actual e perspectivas futuras da pesca do atum nos

Açores, da frota atuneira congeladora comunitária e do atum enquanto recurso no Atlântico.

Aspectos como o seu excelente sabor, o alto valor proteico, aproveitamento de grande parte

da sua carne e a sua facilidade de emprego como ingrediente em distintos pratos fizeram com

que as conservas de atum atingissem uma grande aceitação no mercado consumidor, e que a

sua captura, transformação e comercialização entrassem em franca expansão quer a nível da

união Europeia, quer a nível mundial.

Sendo que o principal objectivo desta iniciativa o de dinamizar a marca “Açores”, bem como os

produtos/serviços/empresas a ela inerentes, deu-se por concluído o ano de 2007. Com estes

dados, a Lotaçor cumpre com as suas expectativas de crescimento e prepara-se Já para

prosseguir a sua evolução nos próximos anos.

Ainda na área administrativa, há a salientar a conclusão do processo de arquivo da

documentação, com o respectivo plano de classificação, bem como o arranque da aplicação de

Gestão de Imobilizado, ferramenta que permitiu, organizar, controlar e gerir o extenso

património da Lotaçor.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 25

Considerações Finais

O resultado líquido positivo, por um lado resultante da reestruturação da Lotaçor, e por outro

fruto da assinatura do contrato-programa com o Governo Regional dos Açores, cria novas

responsabilidades para a nossa Empresa.

É imperioso, que se mantenham as políticas de rigor e contenção na sua gestão, abrindo-nos

assim com maior segurança os horizontes cada vez mais perto, através das expectativas que

todos depositamos nas novas áreas de negócios que a Lotaçor deseja participar.

O nascimento da empresa PRONTAÇORES-TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE

PESCADO, S.A., resultante de uma parceria entre ATLÂNTICO PRONTO E FRESCO-

TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADO, S.A. e a LOTAÇOR, será a curto prazo

uma realidade, aguardando-se a aprovação da localização da sua unidade fabril.

Trata-se, de facto de uma nova era que se nos avizinha, e que importa definir e implementar

gradualmente. A transformação do pescado, a intervenção directa na sua expedição para

novos clientes, valoriza assim o nosso excelente pescado além fronteiras.

Destacando alguns aspectos que consideramos serem dos mais significativos, em termos de

aposta em novas áreas salientamos:

Em consequência da diminuição mundial das capturas de pescado, com repercussões na 1ª

Venda de Pescado em Lota, torna-se necessário encontrar alternativas dentro da nossa

actividade empresarial de modo a aumentar a rentabilidade da empresa;

A viabilização da Lotaçor, para além das indemnizações compensatórias por parte do Governo

Regional dos Açores;

Aproveitar o “ know-how” dos seus quadros de pessoal, quer através do tratamento do nosso

pescado em fresco ou no processo de exportação de produtos da pesca dos Açores,

considerado nos mercados de hoje em dia com um produto de luxo;

A continuação do incentivo à diversificação de produtos com a marca dos Açores;

Criar uma nova mentalização de todos os intervenientes: pescadores, comerciantes e Lotaçor a

contribuir para uma maior dinamização do sector regional das Pescas.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 26

ANÁLISE DO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE

RESULTADOS

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 27

Estrutura dos balanços da empresa

Unidade: Mil Euros 2007 2006 2005 2004 2003

Activo

Imobilizado 21.682 22.131 20.077 19.353 19.472

Imobilizações incorpóreas 0 0 0 0 5

Imobilizações corpóreas 21.682 22.131 20.077 18.246 16.055

Investimentos Financeiros 0 0 0 1.107 3.412

Existências 6 0 0 6 27

Créditos cp e mlp 5.588 6.154 8.068 5.259 8.583

Disponibilidades e Acrésc. e Difer 3.274 1.278 1.278 455 634

Total do Activo 30.550 29.563 29.423 25.073 28.716

Capital Próprio e Passivo

Capitais Próprios 4.910 4.890 4.885 -3.348 1.719

Passivo 25.789 24.673 24.538 28.421 26.997

Débitos a mlp 6.491 17 998 3.041 4.441

Débitos a cp e Acrésc. e Difer. 14.923 24.656 23.540 25.380 22.556

Total de Capitais Próprios e Passivo 30.550 29.563 29.423 25.073 28.716

Demonstração de Resultados

Unidade: Mil Euros 2007 2006 2005 2004 2003

Vendas 158 113 117 189 24.950

Prestação de serviços 3.333 2.786 4.574 3.346 3.216

Vendas e Prestação de Serviços 3.491 2.899 4.691 3.535 28.166

Custo Merc. Vend. Mat. Consum. 44 0 6 63 24.742

Margem Bruta 3.447 2.899 4.685 3.472 3.424

Proveitos Suplementares 133 152 29 53 59

Subsídios à Exploração 2.548 2.048 71 0 0

Reversões de Amortizações e Ajustamentos

129 125 60

Fornecimentos e Serviços Externos 2.459 2.083 1.879 1.562 1.495

Impostos 44 22 21 25 17

Custos Com Pessoal 3.250 3.030 2.897 2.540 2.566

Outros Custos Operacionais 2 2 2

Amortizações do Exercício 2.755 2.468 2.501 2.136 1.787

Ajustamentos de dividas a receber 0 138 504 46

Resultados Operacionais -2.252 -2.381 -2.591 -3.244 -2.428

Proveitos e Ganhos Financeiros 56 40 11 5 1

Custo e Perdas Financeiras 338 137 164 197 180

Resultados Correntes -2.534 -2.478 -2.744 -3.436 -2.607

Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.650 2.629 2.726 2.246 1.973

Custos e Perdas Extraordinárias 96 147 18 6 92

Resultados Antes de Impostos 20 4 -37 -1.196 -726

IRC -1 -1

Resultado Líquido do Exercício 20 4 -37 -1.197 -727

Unidade: Mil Euros 2007 2006 2005 2004 2003

Resultados Financeiros -282 -97 -153 -192 -179

Resultados Extraordinários 2.554 2.482 2.708 2.240 1.881

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 28

Indicadores da Empresa

Unidade: Mil Euros 2007 2006 2005 2004 2003

Activo Líquido 30.550 29.563 29.423 25.073 28.716

Capitais Próprios 4.910 4.890 4.885 -3.348 1.719

Vendas 158 113 117 189 24.950

Margem Bruta 3.447 2.900 4.685 3.472 3.424

Resultado Operacional -2.252 -2.381 -2.591 -3.244 -2.428

Resultado Líquido 20 4 -37 -1.197 -727

Taxa de Crescimento Anual 2006 2005 2004 2003

Activo Líquido 0,3% 0,5% 17,3% -12,7% 21,6%

Capitais Próprios 0,4% 0,1% -245,9% -294,8% 14,4%

Vendas 39,8% -3,4% -38,1% -99,2% -10,0%

Margem Bruta 18,9% -38,1% 34,9% 1,4% -1,8%

Resultado Operacional 5,4% 8,1% 20,1% -33,6% -44,3%

Resultado Líquido -400,0% 110,8% 96,9% -64,6% -22,4%

Rácios da empresa 2006 2005 2004 2003

Rendibilidade do Activo (RL/A) 0,1% 0,0% -0,1% -4,8% -2,5%

Rendibilidade dos Capitais Próprios (RL/CP) -0,4% -0,1% -0,8% -35,8% -42,3%

Rendibilidade das Vendas (RL/Vendas) 12,7% 3,5% -31,6% -633,3% -2,9%

Rotação do Activo (Vendas/Activo) 0,5% 0,4% 0,4% 0,8% 86,9%

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 29

Activo

O imobilizado corpóreo, sofreu uma

diminuição de cerca de 2%

relativamente ao ano anterior, com

um decréscimo de 450 mil euros.

As dívidas de clientes sofreram um

aumento significativo de 13.1%,

distribuídos da seguinte forma, conta

corrente (26.2%), cobrança duvidosa (-

13.1%), e clientes títulos a receber

(17.7%).

Os depósitos bancários e caixa no

valor de 1.796 mil euros, dizem

respeito 1.794 mil euros de depósitos

à ordem e 2 mil euros de valores em

caixa. (Cf Nota 52 do Anexo)

Em resultado dos pontos anteriores, o activo líquido cresceu 6.3% em relação ao ano anterior,

registando um aumento de 1.136 mil euros.

0 10.000 20.000 30.000

2003

2004

2005

2006

2007

U - 1.000€

Imobilizado Corpóreo

0

2.000

4.000

6.000

8.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007

u -

1.0

00

CLIENTES

Conta Corrente Cobrança DuvidosaTítulos a Receber Total

0 10 000 20 000 30 000 40 000

2003

2004

2005

2006

2007

U - 1000 €

Activo Líquido

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 30

Capital Próprio e Passivo

Capital Próprio O capital próprio teve um ligeiro

incremento de 0,4% na medida do

resultado líquido do exercício.

Passivo

Dívidas a Terceiros

As dívidas da empresa para com terceiros aumentaram 27.3% em termos globais (curto, médio

e longo prazo), em relação a 2006.

As dívidas a instituições de crédito são constituídas por 525 mil euros correspondentes a

contas correntes caucionadas, 1.487 mil euros de um empréstimo de médio e longo prazo

contraído para consolidação financeira da empresa e de um programa de emissão de papel

comercial que a 31 de Dezembro de 2007 totalizava 5 milhões de euros (Cf Notas 48, 49 e 50

do Anexo).

Acréscimos e Diferimentos

Os “Acréscimos de Custos” relativos aos encargos com férias a pagar, fundo de pensões e juros

a liquidar sofreram uma diminuição de 4.6%.

A rubrica de “Proveitos Diferidos” que engloba os subsídios ao investimento co-financiados

pela União Europeia diminuiu cerca de 7.4% (Cf Nota 51 do Anexo)

-4.000

-2.000

0

2.000

4.000

6.000

2003 2004 2005 2006 2007U -

10

00

Capitais Próprios

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 31

Custos e Perdas

Fornecimentos e Serviços Externos Os fornecimentos e serviços externos no valor de 2.459 mil euros, cresceram 18.1%. (+376mil

euros) do que no ano anterior, representam 70% do volume de “Vendas e Prestação de

Serviços”

Salientamos os seguintes aumentos face ao ano anterior:

Rubricas com Aumento 2006 2007 Variação 2007/2006

62211 Electricidade 466.331 488.509 5% 62212 Combustíveis 19.358 23.531 22% 62218 Artigos para oferta 125 420 236% 62222 Comunicação 97.094 105.817 9% 622252 Recolha de Pescado Lotas 354.906 373.040 5% 62227 Deslocações e Estadias 58.540 64.958 11% 62231 Contencioso e Notariado 2.605 3.682 41% 62232 Conservação e Reparação 301.404 429.587 43% 62234 Limpeza, Higiene e Conforto 95.509 100.707 5% 62236 Trabalhos Especializados 35.302 61.527 74%

As seguintes diminuições:

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2003 2004 2005 2006 2007

U -

10

00

Fornecimentos e Serviços Externos

Rubricas com diminuição 2006 2007 Variação 2007/2006

62213 Água 74.560 74.181 -1% 62214 Outros Fluidos 3.673 -632 -117% 62215 Ferramentas e Utensílios 7.229 3.649 -50% 62216 Livros e Doc. Técnica 484 266 -45% 62217 Material de Escritório 52.575 42.743 -19% 62219 Rendas e Alugueres 113.965 54.567 -52%

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 32

E novas rubricas:

Novas Rubricas 2006 2007

62 Subcontratos 0 73.808 62237 Trabalho Temporário 0 56.361 62239 Transporte taras e vasilhames 0 38 62297 Feiras 0 239.979

Custos com Pessoal Os custos com o pessoal tiveram um

aumento de 4,6% face ao ano

anterior. Representaram 93% das

vendas e prestações de serviços da

empresa.

Amortizações e Ajustamentos do Exercício As Amortizações sofreram um

aumento de 287 mil euros (11.6%),

reflectindo os movimentos ocorridos

no imobilizado corpóreo. Tiveram um

peso de 79% nas “Vendas e Prestação

de Serviços”.

62221 Despesas de Representação 14.974 5.231 -65% 62223 Seguros 67.476 51.546 -24% 622251 Transportes de Mercadorias e Equip. 21.966 20.649 -6% 62228 Comissões 11.749 240 -98% 62229 Honorários 142.458 122.072 -14% 62233 Publicidade e Propaganda 61.846 8.556 -86% 62235 Vigilância e Segurança 15.157 13.110 -14% 62298 Outros Fornecimentos Serviços 63.992 41.348 -35%

0

1.000

2.000

3.000

2003 2004 2005 2006 2007

U -

1.0

00

Amortizações

0

1.000

2.000

3.000

4.000

2003 2004 2005 2006 2007

U -

1.0

00

Custos com Pessoal

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 33

Custos e Perdas Financeiras Os custos e perdas financeiras, no total de 338 mil euros, aumentaram 147% em relação ao

ano anterior. Traduzindo-se nos custos das contas correntes caucionadas a sua maior

expressão (179 mil euros); seguindo-se os custos financeiros do programa de emissão de papel

comercial no valor de 72 mil euros, os juros do empréstimo para a consolidação financeira no

valor de 44 mil euros e por fim outros juros e despesas bancárias no valor de 43 mil euros.

Justificado

0

100

200

300

400

2003 2004 2005 2006 2007

U -

1.0

00

Custos Financeiros

Outros Emprést. Bancários Contas Correntes Total

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 34

Proveitos e Ganhos

Vendas e Prestação de Serviços

Evolução das vendas da empresa

Unidade: Mil euros 2007 % 2006 % 2005 % 2004 % 2003 %

Vendas e Prestação de Serviços 3.491 100% 2.899 100% 4.691 100% 3.535 100% 28.166 100%

Vendas 158 5% 113 4% 117 2% 189 5% 24.950 89%

Prestação de serviços 3.333 95% 2.786 96% 4.574 98% 3.346 95% 3.216 11%

Taxa de cresc. Anual das vendas 20,4% -38,2% 32,7% -87,4% 1,6%

Vendas 39,8% -3,4% -38,1% -99,2% 2,2%

Prestação de serviços 19,6% -39,1% 36,7% 4,0% -2,9%

Vendas

As vendas durante este ano atingiram o valor de 158 mil euros, representando somente 5% do

total de vendas e prestação de serviços, tendo sofrido um aumento de 39.8% (45 mil euros)

em relação ao ano anterior, repartindo-se da seguinte forma: venda de pescado 44 mil euros,

venda de gelo 113 mil euros e venda de isca mil euros.

Prestação de Serviços

As taxas de lota tiveram uma evolução positiva de 19% (+455 mil euros) justificado pelo

aumento do valor do pescado transaccionado, o aluguer de frio aumentou 18.7% (+55 mil

euros) derivado ao aumento das capturas de atum, as sobretaxas aumentaram 39.7% (+31 mil

euros) e as comissões de gestão à Mutua dos Pescadores 20.8% (+5 mil euros). (Cf Nota 44 do

Anexo)

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2003 2004 2005 2006 2007

U -

1.0

00

Prestação de Serviços

Taxas de lota

Aluguer de frio

Comissões

Protocolo c/ DRP

Sobretaxas

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 35

Proveitos e Ganhos Financeiros

No valor de 56 mil euros, resulta basicamente dos juros obtidos em depósitos a ordem (mil

euros) e outros juros e encargos suportados por terceiros (55 mil euros).

Proveitos e Ganhos Extraordinários

Os proveitos extraordinários no montante de 2.650 mil euros, provêem de “Subsídios ao

Investimento” no montante de 2.251 mil euros (85%), 273 mil euros de “Correcções de

Exercícios Anteriores” (10,3%), 68 mil euros de “Benefícios e penalidades contratuais” (2,6%),

temos 56 mil euros de “Outros” (2,1%), e os restantes 2 mil euros (0,1%) de ganhos em

imobilizações.

Os “Subsídios ao Investimento” são registados no acto do recebimento na conta “Proveitos

Diferidos”, sendo posteriormente reconhecidos na conta de “Proveitos Extraordinários” como

contrapartida do valor das amortizações das “Imobilizações Corpóreas” subsidiadas. (Cf Nota

46 do Anexo).

0

1.000

2.000

3.000

2003 2004 2005 2006 2007

U -

10

00

Proveitos Extraordinários

Sub. Investimento Beneficios penalidades contr.

Correcções Exerc. Anteriores Outros

Ganhos em Imobilizações

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 36

Resultados do Exercício

Resultado Operacional O resultado operacional recuperou, no entanto, continua negativo. Este resultado é

fortemente prejudicado pela contabilização do custo operacional com amortizações ter como

contrapartida (cerca de 82%) em termos de contabilização proveitos extraordinários (subsídios

ao investimento), que entram no apuramento de outro resultado, o extraordinário.

Resultado Financeiro A diferença entre “Proveitos e Ganhos Financeiros” e “Custos e Perdas Financeiras”, ou seja, os

resultados financeiros atingiram o valor negativo de 283 mil euros. (Cf Nota 45 do Anexo)

Resultado Extraordinário O resultado extraordinário no valor de 2.554 mil euros resulta da diferença entre os “Proveitos

e Ganhos Extraordinários” (2.650 mil euros) e “Custos e Perdas Extraordinárias” (96 mil euros).

(Cf Nota 46 do Anexo)

Resultado Líquido O resultado líquido no valor de 20 mil euros, derivou da soma dos seguintes resultados:

-3500

-3000

-2500

-2000

-1500

-1000

-500

0

2003 2004 2005 2006 2007

U -

10

00

Resultados Operacionais

U = Euros

Resultados operacionais -2.251.640,12 Resultados financeiros -282.685.33 Resultados correntes -2.534.325.45 Resultados antes de impostos 19.880.27 Resultado liquido do exercício 19.880.27

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 37

-1.200

-700

-200

300

800

1.300

1.800

2.300

2.800

2003 2004 2005 2006 2007

Cash-Flow Resultado Líquido

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 38

Proposta de Aplicação de Resultados

O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o “Resultado Líquido” do

exercício de 2007, no valor de 19.880,27 euros, tenha a seguinte aplicação:

Para “Reservas Legais” 1.000,00 €

Para “Resultados Transitados” 18.880,27 €

Ponta Delgada, 28 de Março de 2008

O Conselho de Administração,

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Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 39

BALANÇO

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 40

Balanço Analítico em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 unid: euros

EXERCICIO CORRENTE EXERCICIO ANTERIOR

Notas Activo bruto Amortizações e ajustamentos Activo líquido Activo líquido

ACTIVO

Imobilizado

Imobilizações incorpóreas

Despesas de investigação e de desenvolvimento 14.716,69 14.716,69 0,00 0,00

14.716,69 14.716,69 0,00 0,00

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 138.021,31 0,00 138.021,31 138.021,31

Edificios e outras construções 24.437.034,78 9.116.864,06 15.320.170,72 17.144.290,38

Equipamento básico 8.964.908,91 5.625.759,01 3.339.149,90 2.947.663,19

Equipamento de transporte 253.546,18 253.546,18 0,00 5.562,52

Ferramentas e utensílios 53.534,78 34.265,65 19.269,13 20.781,41

Equipamento administrativo 715.754,35 509.051,37 206.702,98 187.777,32

Taras e vasilhame 558.397,66 492.117,09 66.280,57 86.405,23

Outras imobilizações corpóreas 545,92 102,36 443,56 519,88

Imobilizações em curso 2.591.892,89 2.591.892,89 1.599.811,21

10 37.713.636,78 16.031.705,72 21.681.931,06 22.130.832,45

Investimentos financeiros

Partes de capital em empresas associadas 0,00 0,00 0,00 0,00

10 0,00 0,00 0,00 0,00

Circulante

Existências

Mercadorias 6.197,68 0,00 6.197,68 0,00

6.197,68 0,00 6.197,68 0,00

Dívidas de terceiros - Curto prazo

Clientes, c/c 21 e 23 4.236.571,66 4.236.571,66 3.139.949,86

Clientes - títulos a receber 172.975,15 172.975,15 377.574,25

Clientes de cobrança duvidosa 21 e 23 1.475.526,90 1.475.526,90 0,00 0,00

Estado e outros entes públicos 48 36.689,82 36.689,82 31.454,72

Outros devedores 21, 23 e 49 1.245.337,12 103.255,82 1.142.081,30 2.605.160,65

7.167.100,65 1.578.782,72 5.588.317,93 6.154.139,48

Depósitos bancários e caixa

Depósitos bancários 1.794.412,02 1.794.412,02 306.315,66

Caixa 1.916,25 1.916,25 4.533,09

52 1.796.328,27 1.796.328,27 310.848,75

Acréscimos e diferimentos

Acréscimos de proveitos 51 1.477.121,10 1.477.121,10 966.916,75

Custos diferidos 0,00 0,00 0,00

1.477.121,10 1.477.121,10 966.916,75

Total de amortizações 16.046.422,41

Total de ajustamentos 1.578.782,72

Total do activo 48.175.101,17 17.625.205,13 30.549.896,04 29.562.737,43

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 41

Balanço Analítico em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 unid: euros

EXERCICIO CORRENTE EXERCICIO ANTERIOR

Notas

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital social 4.500.000,00 4.500.000,00

Reservas de reavaliação 184.886,61 184.886,61

Reservas

Reservas legais 3.500,00 2.992,79

Reservas estatutárias

Outras reservas 389.791,58 389.791,58

Resultados transitados (188.440,94) (192.196,77)

Subtotal 4.889.737,25 4.885.474,21

Resultado líquido do exercício 19.880,27 4.263,04

Total do capital próprio 40 4.909.617,52 4.889.737,25

Passivo

Provisões

Outras provisões 0,00 0,00

0,00 0,00

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo

Dívidas a instituições de crédito 50 6.456.022,56 0,00

Fornecedores de imobilizado, c/c 15 3.278,82 17.344,79

6.459.301,38 17.344,79

Dívidas a terceiros - Curto prazo

Dívidas a instituições de crédito 50 625.744,08 3.924.254,58

Fornecedores, c/c 741.180,59 570.967,60

Fornecedores de imobilizado, c/c 15 653.348,28 1.058.422,18

Estado e outros entes públicos 48 206.794,60 192.327,39

Outros credores 49 2.030.788,66 2.657.284,52

4.257.856,21 8.403.256,27

Acréscimos e diferimentos

Acréscimos de custos 536.171,70 562.232,79

Proveitos diferidos 14.386.949,23 15.690.166,33

51 14.923.120,93 16.252.399,12

Total do passivo 25.640.278,52 24.673.000,18

Total do capital próprio e passivo 30.549.896,04 29.562.737,43

O Técnico Oficial de Contas

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 42

DEMONSTRAÇÃO DOS

RESULTADOS POR

NATUREZAS

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 43

Demonstração dos Resultados por Naturezas para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 unid: euros

EXERCICIO CORRENTE EXERCICIO ANTERIOR

Notas CUSTOS E PERDAS

Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 41 43.525,14 0,00 Fornecimentos e serviços externos 2.459.488,17 2.083.276,51 Custos com o pessoal 43 Remunerações 2.263.552,64 2.353.610,56 Encargos sociais:

Pensões 31 451.534,78 132.337,97 Outros 534.590,30 3.249.677,72 544.548,09 3.030.496,62

Amort. do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 2.755.119,52 2.468.099,16 Ajustamentos 21 0,00 0,00 Provisões 0,00 2.755.119,52 0,00 2.468.099,16

Impostos 43.937,86 21.696,29 Outros custos e perdas operacionais 1.500,00 45.437,86 1.497,50 23.193,79

8.553.248,41 7.605.066,08

Juros e custos similares Perdas em empresas do grupo e associadas 0,00 0,00 Outros 45 338.268,04 338.268,04 137.375,51 137.375,51

8.891.516,45 7.742.441,59 Custos e perdas extraordinárias 46 96.261,03 146.971,71

8.987.777,48 7.889.413,30 Imposto sobre o rendimento do exercício 0,00 0,00

8.987.777,48 7.889.413,30 Resultado líquido do exercício 19.880,27 4.263,04

9.007.657,75 7.893.676,34

PROVEITOS E GANHOS Vendas: 44 Mercadorias 0,00 0,00 Produtos 158.164,04 113.443,37 Prestações de serviços 44 3.333.277,10 3.491.441,14 2.786.488,55 2.899.931,92

Proveitos suplementares 132.521,98 151.826,17 Subsídios à exploração 44 2.548.250,35 2.047.917,71 Outros proveitos e ganhos operacionais 0,00 0,00 Reversões de amortizações e ajustamentos 21 129.394,82 124.717,69

6.301.608,29 5.224.393,49 Outros juros e proveitos similares Ganhos em empresas do grupo e associadas 0,00 0,00 Outros 45 55.582,71 55.582,71 40.490,14 40.490,14

6.357.191,00 5.264.883,63 Proveitos e ganhos extraordinários 46 2.650.466,75 2.628.792,71

9.007.657,75 7.893.676,34

Resumo:

Resultados operacionais (2.251.640,12) (2.380.672,59)

Resultados financeiros (282.685,33) (96.885,37)

Resultados correntes (2.534.325,45) (2.477.557,96)

Resultados antes de impostos 19.880,27 4.263,04

Resultado líquido do exercício 19.880,27 4.263,04

O Técnico Oficial de Contas

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Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 44

DEMONSTRAÇÃO DOS

RESULTADOS POR

FUNÇÕES

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Demonstração dos Resultados por Funções para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

unid: euros

EXERCÍCIO CORRENTE EXERCÍCIO ANTERIOR

Notas

Vendas e prestações de serviços 44 3.491.441,14 2.899.931,92

Custos das vendas e das prestações de serviços 3 (4.177.315,94) (3.844.708,40)

Resultados brutos (685.874,80) (944.776,48)

Outros proveitos e ganhos operacionais 2.810.167,15 2.324.461,57

Custos de distribuição 0,00 0,00

Custos administrativos (1.821.726,75) (1.278.536,68)

Outros custos e perdas operacionais 0,00 0,00

Resultados operacionais 302.565,60 101.148,41

Custo líquido de financiamento 45 (282.685,33) (96.885,37)

Ganhos (perdas) em filiais e associadas 0,00 0,00

Ganhos (perdas) em outros investimentos 0,00 0,00

Resultados correntes 19.880,27 4.263,04

Impostos sobre os resultados correntes 0,00 0,00

Resultados correntes após impostos 19.880,27 4.263,04

Resultados extraordinários 0,00 0,00

Impostos sobre os resultados extraordinários 0,00 0,00

Resultados líquidos 19.880,27 4.263,04

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DEMONSTRAÇÃO DOS

FLUXOS DE CAIXA

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Demonstração dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 unid: euros

MÉTODO DIRECTO EXERCÍCIO CORRENTE EXERCÍCIO ANTERIOR Notas

ACTIVIDADE OPERACIONAL: Recebimentos de clientes 37.045.777,97 32.394.747,85

Pagamentos a fornecedores

(36.068.969,14)

(29.740.154,28) Pagamentos ao pessoal (2.709.811,77) (2.808.065,49)

Fluxo gerado pelas operações ) (1.733.002,94) (153.471,92 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 3.645,30 1.500,58 Outros recebimentos/pagamentos actividade operacional (141.168,08) (137.522,78 46.761,71 48.262,29

Fluxos gerado antes das rubricas extraordinárias (1.870.525,72) (105.209,63) Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias (250,00) 0,00 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 0,00 (250,00) 0,00 0,00

Fluxos das actividades operacionais (1.870.775,72) (105.209,63)

ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 0,00 0,00 Imobilizações corpóreas 0,00 14.100,00 Comparticipações financeiras ao investimento 51 3.594.648,47 1.624.061,00 Dividendos 0,00 3.594.648,47 0,00 1.638.161,00

Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 0,00 0,00 Imobilizações corpóreas (2.884.737,93) (3.966.874,26) Imobilizações incorpóreas 0,00 (2.884.737,93) 0,00 (3.966.874,26)

Fluxos das actividades de investimento 709.910,54 (2.328.713,26)

ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Aumentos de capital 0,00 0,00 Empréstimos bancários obtidos 50 6.500.000,00 2.870.000,00 Juros e proveitos similares 751,44 6.500.751,44 27.790,56 2.897.790,56

Pagamentos respeitantes a: Empréstimos bancários obtidos (3.633.698,03) (997.595,79) Amortizações de contratos de locação financeira (13.504,93) (11.033,54) Juros e custos similares (229.428,49) (3.876.631,45) (150.677,43) (1.159.306,76)

Fluxos das actividades de financiamento 2.624.119,99 1.738.483,80

Variação de caixa e seus equivalentes 1.463.254,.81 (695.439,09) Caixa e seus equivalentes no início do período 264.189,98 959.629,07 Caixa e seus equivalentes no fim do período 52 1.727.444,79 264.189,98

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS EXERCÍCIO DE 2007 E

2006

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Introdução

A Lotaçor – Serviço de Lotas dos Açores, S.A. (abreviadamente designada por “LOTAÇOR”) foi

transformada em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, pelo Decreto

Legislativo Regional nº 19/2005/A, de 22 de Julho, sucedendo na totalidade do património e na

titularidade de todos os direitos e obrigações, de qualquer fonte e natureza, que eram

pertença da Lotaçor – Serviço Açoriano de Lotas, EP, que foi extinta por aquele diploma,

continuando, assim, a sua personalidade jurídica e conservando a universalidade dos bens,

direitos e obrigações integrantes da sua esfera jurídica.

A LOTAÇOR rege-se pelo seu Estatuto, pelas normas reguladoras das sociedades comerciais e

do sector empresarial do Estado e por disposições do Governo Regional relacionadas com o

sector das pescas e com a própria empresa. Nos termos daquele decreto, as acções

representativas do capital subscritas pela Região Autónoma dos Açores, só poderão ser

transmitidas para outros entes públicos por deliberação daquele órgão.

O objecto principal da LOTAÇOR é a realização de todas as operações de primeira venda do

pescado e respectivo controlo, a exploração de portos de pesca e lotas, bem como a

exploração das instalações e equipamentos frigoríficos destinados à congelação, conservação,

distribuição e comercialização do pescado na Região Autónoma dos Açores. Poderá ainda

exercer outras actividades que estejam relacionadas, directa ou indirectamente, no todo ou

em parte, com o seu objecto principal, designadamente através da prestação de outros

serviços necessários à actividade das embarcações de pesca, que sejam susceptíveis de facilitar

ou favorecer a sua realização.

Em conformidade com o artigo 20º do contrato de sociedade, a LOTAÇOR pode desempenhar

serviços de interesse público geral, a nível da exploração, prestação de serviços e investimento

nos portos de pesca na Região Autónoma dos Açores, cujos encargos resultantes serão

suportados através de verbas do Plano de Investimentos ou do Orçamento da Direcção

Regional de Pescas. Assim, sempre que o Governo Regional determinar a prossecução de

objectivos sectoriais, designadamente a prática de taxas insusceptíveis de proporcionar

receitas que cubram a totalidade dos custos ou a realização de investimentos de rentabilidade

não demonstrada, os mesmos deverão ser objecto de acordo a estabelecer entre o Governo

Regional e a LOTAÇOR, com base em contratos-programa ou, na falta destes, nos orçamentos

anuais que a LOTAÇOR formular e que o Governo Regional aprovar. Os custos anuais

suportados durante o ano de 2007 neste âmbito foram estimados pela LOTAÇOR em 2.184.057

euros (2006 – 1.985.395 de euros), os quais poderão ser sujeitos a acertos decorrentes da sua

apreciação.

As taxas e preços a pagar pelos serviços prestados pela LOTAÇOR foram estabelecidos pela

Secretaria Regional da Agricultura e Pescas, de acordo com a Portaria nº 66/2004, publicada

no jornal Oficial I Série nº 31 de 29 de Julho (que revogou a Portaria nº 84/ 83 de 8 de

Novembro), bem como o Despacho Normativo nº 60/88, publicado no Jornal Oficial I Série nº

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 50

23 em 7 de Junho de 1988, e Despacho SRAP/89/266 publicado no jornal Oficial II Série nº 37

de 14 de Setembro de 1989, não tendo sido revistas posteriormente.

As notas às contas deste Anexo respeitam a numeração definida no Plano Oficial de

Contabilidade, sendo de referir que as não incluídas não são aplicáveis ou significativas para

compreensão das demonstrações financeiras.

Todos os valores são expressos, salvo indicação em contrário, em euros.

3 - Critérios contabilísticos e valorimétricos As demonstrações financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos

definidos no Plano Oficial de Contabilidade. Assim, as contas foram preparadas segundo a

convenção do custo histórico, modificada pela reavaliação das imobilizações corpóreas, na

base da continuidade das operações, em conformidade com os princípios contabilísticos

fundamentais da prudência, consistência, substância sobre a forma, materialidade e

especialização dos exercícios

a) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas são mostradas ao custo de aquisição ou de avaliação, deduzidas

das amortizações acumuladas.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a taxas estudadas de

forma a amortizarem o valor contabilístico dos activos durante a sua vida útil esperada.

As taxas de amortizações correspondem às seguintes vidas úteis estimadas:

Os terrenos não são amortizados.

As despesas de reparação e manutenção normais do imobilizado em exploração são

consideradas como custos no ano em que ocorrem.

Anos

Edifícios e outras construções 5 – 50 Equipamento básico 3 – 20 Equipamento de transporte 4 – 5 Ferramentas e utensílios 4 – 10 Equipamento administrativo 3 – 10 Taras e vasilhame 3 – 7

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b) Pensões de reforma e de sobrevivência

Com base no Acordo da Empresa em vigor até 31 de Dezembro de 2007, a LOTAÇOR tem a

responsabilidade de complementar as pensões de reforma atribuídas pelas instituições de

segurança social aos seus empregados reformados, quer por velhice, após atingirem a idade

prevista na lei, quer por invalidez.

A LOTAÇOR constituiu um fundo de pensões para financiar a totalidade das responsabilidades

com os trabalhadores no activo e reformados (Nota 31).

No decorrer de 2007 e no âmbito do plano de reestruturação da empresa iniciado em 2004, a

título excepcional foram negociadas as reformas antecipadas de alguns funcionários.

c) Comparticipações financeiras ao investimento

As comparticipações financeiras atribuídas, a fundo perdido, a projectos apresentados pela

LOTAÇOR são contabilizadas na rubrica de Proveitos diferidos com base na sua execução

financeira, independentemente do seu recebimento e reconhecidas na demonstração dos

resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas financiadas.

d) Reconhecimento das transacções de primeira venda de pescado

As transacções relacionadas com a primeira venda de pescado fresco realizada em lota, pelo

sistema de leilão, são apenas registadas no Balanço nas rubricas de clientes e fornecedores. Os

movimentos financeiros correspondentes a essas transacções são evidenciados na

demonstração dos fluxos de caixa como recebimentos de clientes e pagamentos a

fornecedores.

As taxas de primeira venda registadas na rubrica de Prestações de serviços, que são

determinadas por uma percentagem sobre o valor de pescado transaccionado em lota, são

suportadas pelos produtores e compradores de peixe.

e) Comparticipações e indemnizações compensatórias

Para o exercício de serviços de interesse público geral, a LOTAÇOR pode celebrar contratos de

concessão ou contratos-programa com a Região Autónoma dos Açores, de carácter plurianual,

nos quais são fixados as metas qualitativas e quantitativas que, entre outros objectivos, visem

a conciliação entre a sua eficácia económica e a manutenção do equilíbrio financeiro. Os

custos anuais assim financiados são registados em Subsídios à exploração (Nota 53).

f) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo

com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente

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Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 52

responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a

amortização do activo, calculada conforme descrito na nota 3 a), são registados como custos

na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

g) Especialização de custos e proveitos

A LOTAÇOR regista os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos

exercícios. As diferenças entre estes montantes e as correspondentes receitas e despesas

liquidadas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Nota 52).

h) Impostos diferidos

A LOTAÇOR reconhece o efeito fiscal decorrente das diferenças temporárias entre os

resultados contabilísticos e os fiscais para efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC).

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e

passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de

tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando

as taxas de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças

temporárias.

6 - Imposto sobre o rendimento Em conformidade com a legislação em vigor na Região Autónoma dos Açores a taxa a aplicar

para determinação do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é reduzida em

30% correspondendo actualmente a uma taxa efectiva de 17,5%. Como estabelecido na lei de

Finanças locais, a LOTAÇOR está também sujeita à derrama fixada pelos municípios onde

exerce a sua actividade até ao montante máximo de 1,5% do lucro tributável sujeito e não

isento de IRC.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção

por parte da administração fiscal durante um período de 4 anos ou 5 anos no que respeita à

segurança social excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos

benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções fiscais, reclamações ou impugnações, caso

estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste

modo, as declarações fiscais de 2004 a 2007 poderão vir ainda a ser revistas.

A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das

autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas

demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e 2006.

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Relatório e Contas

Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 53

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas

razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é

efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos

diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados

anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o

montante do impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua

recuperação futura.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não foi considerado o efeito fiscal emergente das

diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e os fiscais, por não existir

expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar o montante de

prejuízos fiscais. Os prejuízos fiscais, que são reportáveis durante um período de seis anos

após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período,

perfaziam o montante de 2.290.009 euros em 31 de Dezembro de 2007.

7- Pessoal ao serviço da Empresa O número médio de pessoas ao serviço da LOTAÇOR nos exercícios de 2007 e 2006 é de 125 e

141 trabalhadores, respectivamente.

10- Activo imobilizado Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido no valor das

imobilizações, bem como nas respectivas amortizações e ajustamentos, foi o seguinte:

Saldo em 01.01.2007

Aumentos Alienações e abates

Saldo em 31.12.2007

Custo ou avaliado Terrenos e recursos naturais 138.021 - - 138.021 Edifícios e outras construções 24.434.270 2.765 - 24.437.035 Equipamento básico 7.802.826 8.402 1.153.681 8.964.909 Equipamento de transporte 266.818 - (13.272) 253.546 Ferramentas e utensílios 47.918 5.617 - 53.535 Equipamento administrativo 637.818 77.936 - 715.754 Taras e vasilhame 492.662 65.736 - 558.398 Outras imobilizações corpóreas 546 - - 546 Imobilizado em curso 1.599.811 2.200.278 (1.208.196) 2.591.893 35.420.690 2.360.734 (67.787) 37.713.637

Amortizações acumuladas Edifícios e outras construções 7.289.980 1.826.884 - 9.116.864 Equipamento básico 4.855.163 770.596 - 5.625.759 Equipamento de transporte 261.255 5.563 (13.272) 253.546 Ferramentas e utensílios 27.136 7.129 - 34.265 Equipamento administrativo 450.041 59.011 - 509.052 Taras e vasilhame 406.257 85.860 - 492.117 Outras imobilizações corpóreas 26 77 - 103

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13.289.858 2.755.120 (13.272) 16.031.706

Valor líquido 22.130.832 21.681.931

Em 31 de Dezembro de 2007, o custo acumulado das imobilizações em curso compreende:

Aquisição de sistema eléctrico Lota de PDL 409.316 Projectos de elaboração – Diversas obras da RAA 220.845 Central de produção e distribuição de gelo -Nova Lota de PDL 200.505 Fornecimento e instalação de equipamentos de movimentação, elevação de cargas e limpeza para - Nova Lota de PDL

183.732

Melhoramentos das condições operacionais do Porto da Maia 174.871 Casas de Aprestos do Porto Pipas, estudos de melhoramentos dos portos do Nordeste, Maia e Porto Formoso

154.615

Trabalhos complementares Nova Lota de PDL 124.360 Ampliação do cais do porto Judeu 120.997 Casas de Aprestos do porto das Poças - Ilha das Flores 113.065 Construção de Casas de Aprestos da Calheta do Nesquim 104.472 Casas de Aprestos da Urzelina 100.930 Construção de Casas de Aprestos do Varadouro 89.942 Outros 594.243 2.591.893

12 - Reavaliação das imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas foram avaliadas em 1997 por um avaliador independente.

15 - Locação financeira Conforme indicado na Nota 3 f), a LOTAÇOR regista, pelo método financeiro, os contratos de

locação financeira.

Em 31 de Dezembro de 2007, as responsabilidades e os juros vincendos repartiam-se do

seguinte modo (por anos):

Anos Capital Juros

2008 14.212 580 2009 3.279 16

17.491 596

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21 - Movimentos ocorridos no activo circulante No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, os ajustamentos ocorridos no

activo circulante tiveram o seguinte movimento:

Saldo inicial Anulação Reversões Saldo final

Clientes de cobrança duvidosa 1.604.922 - (129.395) 1.475.527 Outros devedores (Nota 49) 103.256 - - 103 256 1.708.178 - (129.395) 1.578.783

23 - Dívidas de cobrança duvidosa As dívidas que foram reconhecidas com algum risco de cobrabilidade estão classificadas no

balanço de acordo com a Nota 21.

Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo de 1.578.780 euros da rubrica de Ajustamentos de

dívidas a receber foi constituído com base em critérios económicos.

31 - Compromissos financeiros

Locação Operacional

Em 31 de Dezembro de 2007, os encargos com a locação operacional eram de 30.778 euros.

Letras descontadas

Em 31 de Dezembro de 2007 existiam letras descontadas, no montante de 127.200 euros .

Fundo de pensões

Em conformidade com os estudos actuariais reportados a 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as

responsabilidades da LOTAÇOR com pensões e complementos de pensões de reforma eram,

com base nos pressupostos actuariais abaixo indicados, nessa data, as seguintes:

2007 2006 Valor actual das responsabilidades com trabalhadores reformados

524.103

202.234

Valor actual das responsabilidades com trabalhadores no activo, por serviços passados

271.783 168.110

795.886 370.344

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Serviço de Lotas dos Açores, S.A. Página 56

Relativamente às responsabilidades com trabalhadores no activo por serviços futuros o valor

actual, em 31 de Dezembro de 2007, era de 297.086 euros (113.711 euros em 2006).

Os estudos actuariais acima mencionados quantificam o valor actual das responsabilidades por

serviços passados de acordo com os seguintes pressupostos que se mantiveram sem alteração

nessas datas:

Tábua de mortalidade TV 73/77 Tábua de invalidez EKV 80 Taxa de rendimento do Fundo 5,0% Taxa de crescimento dos salários 3% Taxa de actualização das pensões 4,5% Taxa de crescimento das pensões 0% Taxa de crescimento das remunerações (S. Social) 2%

O total das responsabilidades determinadas com base nos pressupostos definidos pela

LOTAÇOR e pela sociedade gestora do fundo e ainda não financiados pelo fundo de pensões é

evidenciado na conta de “Acréscimos e diferimentos” (Nota 51), conforme se indica:

2007 2006

Saldo em 1 de Janeiro 210.910 107.259 Custos com pensões 451.535 132.338 Menos: Contribuições para o Fundo de Pensões (em numerário)

(516.214) (28.687)

146.231 210.910

Em referência a 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o encargo com pensões contabilizado na

rubrica de custos com pessoal foi apurado como segue:

2007 2006

Custo dos serviços correntes 17.149 9.492 Custo dos juros 18.517 12525 Retorno real dos activos (ganhos) (2.451) (8.356) Melhoria do plano - 32.885 Perdas actuariais do ano 418.319 85.792

451.534 132.338

Durante o exercício de 2007, o património do fundo de pensões teve a seguinte evolução:

2007 2006

Saldo no início do ano 159.434 143.234 Contribuições do ano 516.214 28.687 Rendimento do ano (ganho) 2.451 8.356 Pensões pagas no ano (Nota 52) (28.444) (20.843)

649.655 159.434

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Em 31 de Dezembro de 2007, o património do Fundo de Pensões Aberto BANIF PREVIDÊNCIA

EMPRESAS apresentava a seguinte composição (percentual):

Disponibilidades e outros 9,93 Imóveis 11,29 Fundos de investimento (unidades de participação) 48,72 Acções 5,99 Obrigações 24,07

100,00

O valor de unidade de participação do fundo de pensões era de 6,5830 euros em 31 de

Dezembro de 2007 (6,4306 euros em 2006).

32 - Garantias prestadas A LOTAÇOR constituiu-se avalista dos empréstimos bancários contraídos pelos armadores ao

abrigo de um protocolo entre Banco BANIF Comercial dos Açores, LOTAÇOR e Direcção

Regional das Pescas, que, em 31 de Dezembro de 2007, ascendiam a 2.818.965 euros

(2.501.944 euros em 2006). Nos termos deste protocolo, a LOTAÇOR pode reter uma parte ou

a totalidade das quantias que lhe forem devidas pela venda do pescado em lota, tendo como

limite o montante das prestações vincendas dos empréstimos.

36 - Capital Social O capital social da LOTAÇOR está integralmente subscrito e realizado, sendo representado por

900.000 acções nominativas, com o valor nominal de 5 euros cada uma.

37 - Detentores do Capital Social As acções representativas do capital social subscrito e realizadas são detidas integralmente

pela Região Autónoma dos Açores.

40 - Movimentos nas rubricas do capital próprio O movimento ocorrido nas rubricas do capital próprio resume-se como segue:

Saldo inicial

Aplicação dos resultados

Variação Saldo final

Capital social 4.500.000 - - 4.500.000 Reservas de reavaliação (Nota 12)

184.887 - - 184.887

Reservas legais 2.993 507 - 3.500

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Reservas livres 74.177 - - 74.177 Doações 315.614 - - 315.614 Resultados transitados (192.197) 3.756 - (188.441)

4.885.474 4.263 - 4.889.737 Resultado líquido do exercício 4.263 4.263 19.880 19.880

4.889.737 - 19.880 4.909.617

Na Assembleia Geral Ordinária foram aprovadas as contas relativas ao exercício de 2006, o

lucro apurado naquele ano foi de 4.263 euros, com a seguinte aplicação:

3.756 euros para resultados transitados.

507 euros para reservas legais.

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser

destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta

reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da LOTAÇOR, mas pode ser utilizada

para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

A reserva de reavaliação do imobilizado corpóreo resulta das reavaliações livres realizadas em

anos anteriores. De acordo com as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas

não são distribuíveis ao accionista podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser

utilizadas em futuros aumentos do capital da LOTAÇOR.

43 - Remuneração dos órgãos sociais Em 2007, as remunerações atribuídas ao Conselho de Administração totalizaram 84.979 euros

(69.217 euros em 2006).

44 - Vendas e prestações de serviços As rubricas de “Vendas” e de “Prestações de serviços” podem ser resumidas conforme segue:

2007 2006

Vendas de: Pescado 43.634 Isco 1.288 - Gelo 113.242 113.443

158.164 113.443

Prestações de serviços Taxas de Lota 2.845.786 2.390.785 Comissões cobrança 29.416 23.950 Aluguer de frio 349.483 293.845 Sobretaxas 108.592 77.909

3.333.277 2.786.489

3.491.441 2.899.932

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45 - Demonstração dos resultados financeiros Os resultados financeiros resumem-se como se segue:

2007 2006

Custos e perdas Encargos financeiros suportados (Nota 50) 322.759 116.353 Outros custos e perdas 15.509 21.022 338.268 137.375 Proveitos e ganhos Juros obtidos 55.583 38.497 Descontos de pronto pagamento obtidos - 1.993 55.583 40.490

Resultados financeiros (282.685) (96.885)

46 - Demonstração dos resultados extraordinários Os resultados extraordinários resumem-se como se segue:

2007 2006

Custos e perdas Perdas em existências 32.680 10.281 Multas e penalidades 623 34.410 Correcções relativas a exercícios anteriores 59.938 101.216 Outros custos e perdas extraordinários 3.019 1.060

96.260 146.971

Proveitos e ganhos Ganhos em imobilizações 1.523 14.100 Benefícios Penalidades Contratuais 67.708 - Correcções relativas a exercícios anteriores 273.444 438.448 Outros proveitos e ganhos extraordinários 2.307.793 2.176.245

2.650.468 2.628.793

Resultados extraordinários 2.554.208 2.481.822

A rubrica “Outros proveitos e ganhos extraordinários” respeita à quota parte das

comparticipações financeiras (subsídios ao investimento) registada em resultado no exercício

de 2007 (Nota 51).

Em “Correcções relativas a exercícios anteriores” estão essencialmente registados os ganhos e

perdas provenientes de alterações nos montantes inicialmente previstos como subsídios ao

investimento e as correspondentes correcções dos valores transferidos para resultados

baseados nessas estimativas.

48 - Estado e outros entes públicos Os saldos devedores e credores desta natureza resumem-se como se segue:

2007 2006

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Saldos devedores IRC a recuperar 36.690 31.455 Saldos credores IRS – retenções na fonte 13.856 12.674 IVA a pagar 145.362 133.171 Taxa social única 47.576 46.237

206.794 192.082

A composição da rubrica de IRC em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a pagar é a seguinte:

2007 2006

Pagamentos por conta 28.225 23.465 Retenções na fonte 8.465 7.989

36.690 31.544

49 - Outros devedores e credores Na rubrica de Outros devedores estão registados os seguintes saldos:

2007 2006

Direcção Regional das Pescas 1.059 37.452 IFAP 402.657 2.123.661 Cooperativa Porto de Abrigo 223.000 - Subsídio à Exploração – Feiras 117.372 - Protocolo – BCA e BESA 355.415 312.031 Devedores de cobrança duvidosa 103.256 103.256 Devedores diversos 42.577 210.514

1.245.337 2.708.417 Ajustamentos para devedores duvidosos (Nota 21) (103.256) (103.256)

1.142.081 2.464.798

O saldo devido pelo IFAP – Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da

Agricultura e das Pescas, refere-se a comparticipações financeiras ao investimento atribuídas

ainda não recebidas (Nota 51).

Em Devedores de cobrança duvidosa estão registados 103.256 euros relacionados com saldos

que apresentam alguns riscos de cobrabilidade, para os quais foram criados ajustamentos de

activos a receber de montante similar (Nota 21 e 23).

A rubrica de Outros Credores inclui os seguintes montantes:

2007 2006

Direcção Regional das Pescas 104.036 1.359.246 Sindicados e Associações 11.683 157.166 RAA - Subsídio Investimento 645.000 - Segurança social – Pesca artesanal 392.581 355.531

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Protocolo – BCA e BESA 254.520 218.860 Mútua dos Pescadores 195.724 338.733 Credores diversos 427.245 227.749

2.030.789 2.657.285

O montante de 645.000 euros corresponde ao adiantamento prestado no âmbito do contrato

programa de investimento co-financiado pelo FEP – Fundo Europeu de Pescas por conta da

Região Autónoma dos Açores, o qual tem como objectivo a execução de obras de construção,

de reparação, conservação e manutenção em infra-estruturas marítimo – portuárias e

comercialização de pescado, bem como a aquisição e instalação de equipamentos para essas

infra - estruturas e desenvolvimento de projectos complementares no âmbito da actividade

das pescas, no montante global previsto de 12.842.500 euros.

50 - Empréstimos bancários e outros empréstimos obtidos Compreendem:

Curto Prazo (Até 1 Ano)

Médio e Longo Prazo (Superior a

1 Ano)

Facilidades bancárias 525.500 - Depósitos à ordem – saldos credores 68.883 - Empréstimo de médio e longo prazo 31.361 1.456.023 Programa de Emissões de Papel Comercial - 5.000.000

625.744 6.456.023

Empréstimo de médio e longo prazo para consolidação da estrutura financeira, celebrado com

o BANIF Comercial dos Açores SA, no montante de 1.500.000 euros, a amortizar no período de

25 anos, vencendo juros à taxa EURIBOR a um mês, acrescida de um spread de 0.65%. Este

empréstimo garantido por um prédio urbano sito na Madalena do Pico.

Nos termos do contrato de registo, colocação e garantia de colocação de papel comercial

agenciado pelo Banco Português do Investimentos, até ao montante máximo de 8.000.000

euros, foram subscritas quatro emissões de 5.000.000 euros que se vencem em 2008 (os

valores mobiliários poderão ser emitidos opcionalmente pelo prazo de 7 a 360 dias). Este

contrato programa vigorará pelo prazo de 5 anos para financiamento das obras do contrato

programa do FEP – Fundo Europeu de Pescas, vencendo juros à taxa anual EURIBOR para o

respectivo prazo, acrescida de um spread de 0.20%. Em 31 de Dezembro de 2007, as emissões

de papel comercial são mostradas como exigíveis a médio e longo prazo por estar garantida a

sua renovabilidade até ao prazo final do contrato.

Como forma de gerir o risco da flutuação dos custos financeiros das emissões de papel

comercial (até ao montante máximo de 4.000.000 euros) em consequência da volatilidade das

taxas de juro, a LOTAÇOR contratou instrumentos financeiros derivados, nomeadamente

contratos de permuta de juro (Swaps) para as emissões a subscrever durante o ano de 2008.

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As facilidades bancárias que poderão ser utilizadas até ao montante máximo de 9.124.699

euros encontram-se distribuídas pelas seguintes instituições de crédito:

Instituição Plafond Saldo em 31/12/2007

Taxa de juro

Banco Comercial do Açores 2.000.000 - Euribor 30 dias + 0,55% Millennium BCP 3.500.000 - Euribor 3 meses + 0,75% Banco BPI 3.624.699 525.500 Euribor 3 meses + 0,65%

9.124.699 525.500

51 - Acréscimos e diferimentos A decomposição dos saldos de acréscimos e diferimentos evidenciados no balanço em 31 de

Dezembro de 2007 é conforme segue:

Acréscimos de proveitos

2007 2006

Juros de depósitos a prazo 1.475 - Contrato programa 1.475.646 966.917

1.477.121 966.917

O montante de 1.475.646 euros corresponde à parte ainda não recebida do contrato-

programa, cuja liquidação ocorrerá em 2008 por transferência para a rubrica de Outros

Credores (Nota 49).

Acréscimos de custos

2007 2006

Fundo de pensões (Nota 31) 146.231 210.910 Encargos com férias e subsídio de férias 317.959 342.611 Juros de empréstimos a liquidar 71.981 8.711

536.172 562.232

Proveitos diferidos

Esta rubrica inclui os subsídios para o investimento, cujo movimento em 2007 foi o seguinte:

2007 2006

Saldo inicial líquido 15.690.166 16.869.132 Subsídios atribuídos 1.140.319 1.315.087 Transferência para resultados (2.429.952) (2.470.969) Correcções (13.584) (23.084)

Saldo final líquido 14.386.949 15.690.166

Do total das comparticipações financeiras diferidas em 2007 e anos anteriores, ainda se

encontra por liquidar o montante de 402.657 euros, o qual é evidenciado na rubrica Outros

devedores (Nota 49)

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52 - Caixa e seus equivalentes Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

2007 2006

Numerário 1.916 4.533 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis: Depósitos à ordem 1.794.412 306.316 Depósitos a prazo - -

1.796.328 310.849 Depósitos à ordem – saldos credores (Nota 50) (68.883) (46.659) Contas correntes caucionadas (Nota 50) (525.500) (2.880.000)

(1.201.945) (2.615.810)

53 - Subsídios á Exploração

Compensação Exploração 2007 2006 Fee G&M Portos e Departamento de obras 1.240.426 1.040.772 Compensação à Indústria 71.661 20.000 Protocolo 20.211 22.500 Compensação e Aluguer de Frio 499.497 546.066 Compensação Aluguer de Gelo 513.416 356.057 Subsídios Ifap Feiras 85.667 40.784 Subsídios DRP Feiras 117.372 - Outros - 21.739

2.548.250 2.047.918

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RELATÓRIO DO FISCAL

ÚNICO

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PARECER DO FISCAL

ÚNICO

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS

CONTAS

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