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RELATÓRIO E CONTAS AUDITADOS PARA O ANO TERMINADO A 31 DE DEZEMBRO DE 2017 BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC 06571-7A.indd 1 06571-7A.indd 1 26/04/18 17:56 26/04/18 17:56

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  • RELATRIO E CONTAS AUDITADOSPARA O ANO TERMINADO A 31 DE DEZEMBRO DE 2017

    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

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  • NDICE

    HISTRICO DA SOCIEDADE 4

    RELATRIO DE GESTO 9

    RELATRIO DO DEPOSITRIO 15

    RELATRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES 16

    RELATRIOS DOS CONSULTORES DE INVESTIMENTOS 20

    CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 53

    DEMONSTRAO DE RENDIMENTO INTEGRAL 222

    DEMONSTRAO DA POSIO FINANCEIRA 238

    EXTRACTO DE VARIAES DOS ACTIVOS LQUIDOS ATRIBUVEIS A INVESTIDORES DETENTORES DE UNIDADES DE PARTICIPAO 254

    NOTAS S DEMONSTRAES FINANCEIRAS 262

    MOVIMENTOS SIGNIFICATIVOS DA CARTEIRA 455

    ANEXO 1: POLTICA DE REMUNERAO OICVM V (NO AUDITADA) 485

    ANEXO 2: DIVULGAES RELATIVAS AO REGULAMENTO DEOPERAES DE FINANCIAMENTO ATRAVS DE VALORES MOBILIRIOS (SFTR) (NO AUDITADAS) 487

    INFORMAES SOBRE A SOCIEDADE GESTORA E OUTRAS 504

    INFORMAO IMPORTANTE 505

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    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

    31 de Maio de 2002 lanamento do Mellon US Large Companies Growth Fund.

    17 de Julho de 2002 lanamento do Mellon Global Emerging Markets Fund.

    18 de Setembro de 2002 lanamento do Mellon US Large Companies Value Fund com alterao posterior do nome para Mellon U.S. Dynamic Value Fund, a24deMaio de2005.

    28 de Abril de 2003 lanamento do Mellon Euroland Bond Fund, Mellon Small Cap Euroland Fund e Mellon Small Cap Global ex-Euroland Fund.

    31 de Maio de 2003 encerramento do Mellon Global Tactical Asset Allocation Fund (revogado pelo Banco Central a 25deJunho de2004).

    11 de Junho de 2003 lanamento do Mellon Global High Yield Bond Fund (USD).

    20 de Janeiro de 2004 encerramento do Mellon US Large Companies Growth Fund (revogado pelo Banco Central a25deMaio de2005).

    11 de Fevereiro de 2004 lanamento do Mellon Global High Yield Bond Fund (EUR).

    15 de Outubro de 2004 encerramento do Mellon Global High Yield Bond Fund (revogado pelo Banco Central a25deMaio de2005).

    10 de Maio de 2005 lanamento do Mellon Emerging Markets Debt Fund.

    3 de Outubro de 2005 alterao do nome do Mellon North American Equity Fund para Mellon U.S. Equity Fund.

    21 de Abril de 2006 encerramento do Mellon Small Cap Global ex-Euroland Fund (revogado pelo Banco Central a11deJunho de2007).

    28 de Abril de 2006 lanamento do Mellon Emerging Markets Debt Local Currency Fund.

    22 de Setembro de 2006 lanamento do Mellon Evolution Global Alpha Fund.

    30 de Novembro de 2006 lanamento do Mellon Japan Equity Value Fund.

    18 de Dezembro de 2006 encerramento do Mellon EURO STOXX 50SM Index Tracker e do Mellon Global Innovation Fund (revogados pelo Banco Central a 11 de Junho de2007).

    A informao que se segue consta de, e deve ser lida em conjunto com, o texto completo e a seco de defi nies doProspecto.

    ESTRUTURAA BNY Mellon Global Funds, plc (a Sociedade) foi constituda na Repblica da Irlanda como uma sociedade annima de responsabilidade limitada a 27 de Novembro de 2000, sob o nmero 335837, ao abrigo da Companies Act de 2014. A Sociedade mudou de denominao de Mellon Global Funds, plc para BNY Mellon Global Funds, plc, com efeitos a 3 de Junho de 2008.

    A Sociedade uma sociedade de investimento aberta, com capital varivel, do tipo agrupamento de fundos, constituda ao abrigo da legislao irlandesa, existindo uma separao de responsabilidades entre os diversos subfundos, individualmente designados como o Fundo ecoletivamente como os Fundos. A Sociedade qualifi ca-se e est autorizada na Irlanda pelo Banco Central da Irlanda (o Banco Central) como um organismo de investimento coletivo em valores mobilirios, nos termos dos Regulamentos das Comunidades Europeias (Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobilirios) de 2011, (na redao em vigor) (os Regulamentos). Em 31 de Dezembro de 2017, a Sociedade compreendia 42Fundos ativos (31 de Dezembro de 2016: 39).

    O histrico dos Fundos o seguinte:

    23 de Maro de 2001 lanamento do Mellon EURO STOXX 50SM Index Tracker, Mellon Euro Government Bond Index Tracker, Mellon S&P 500 Index Tracker e Mellon NIKKEI 225 Index Tracker.

    29 de Maro de 2001 transferncia do Global Tactical Asset Allocation Fund para a Mellon Global Funds, plc da Universal Liquidity Funds, plc*.

    A10 de Dezembro de 2001 assistiu-se ao lanamento de:Mellon Asian Equity FundMellon Continental European Equity FundMellon Global Bond FundMellon Global Equity FundMellon Global Innovation FundMellon Global Intrepid FundMellon Japan Equity FundMellon North American Equity FundMellon Pan European Equity FundMellon Sterling Bond FundMellon Sterling Cash FundMellon UK Equity FundMellon US Dollar Cash Fund

    11 de Janeiro de 2002 lanamento do Mellon European Ethical Index Tracker.

    HISTRICO DA SOCIEDADE

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    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

    HISTRICO DA SOCIEDADE cont.

    22 de Junho de 2009 aprovao do BNY Mellon Euro High Yield Bond Fund pelo Banco Central.

    30 de Junho de 2009 lanamento do BNY Mellon Global Real Return Fund (USD).

    22 de Julho de 2009 lanamento do BNY Mellon Euro Corporate Bond Fund.

    11 de Dezembro de 2009 encerramento do BNY Mellon European Ethical Index Tracker (revogado pelo Banco Central a7deOutubro de2010).

    15 de Fevereiro de2010 alterao do nome do BNY Mellon Global Emerging Markets Fund para BNY Mellon Global Emerging Markets Equity Value Fund.

    8 de Maro de 2010 lanamento do BNY Mellon Global Real Return Fund (EUR).

    14 de Maio de 2010 alterao do nome do BNY Mellon Global Strategic Bond Fund para BNY Mellon Evolution Global Strategic Bond Fund.

    29 de Julho de 2010 lancamento do BNY Mellon Global Equity Higher Income Fund.

    5 de Agosto de 2010 lancamento do BNY Mellon Euro Corporate Bond Fund.

    31 de Agosto de 2010 lancamento do BNY Mellon Latin America Infrastructure Fund.

    29 de Outubro de 2010 lancamento do BNY Mellon Evolution Global Strategic Bond Fund.

    26 de Novembro de 2010 o momento de avaliao do BNY Mellon Long Term Global Equity foi alterado das 12.00 horas (hora de Dublin) para as 22.00 horas (hora de Dublin).

    16 de Dezembro de 2010 encerramento do BNY Mellon Evolution Long/Short Emerging Currency Fund (revogado pelo Banco Central a 23deSetembro de2011).

    22 de Dezembro de 2010 alterao do nome do BNY Mellon Global Intrepid Fund para BNY Mellon Global Opportunities Fund.

    31 de Janeiro de 2011 lanamento do BNY Mellon Absolute Return Equity Fund.

    11 de Maro de2011 lanamento do BNY Mellon Evolution U.S. Equity Market Neutral Fund.

    20 de Junho de2011 lanamento do BNY Mellon Emerging Markets Local Currency Investment Grade Debt Fund.

    10 de Janeiro de 2007 lanamento do Mellon Evolution Currency Option Fund.

    2 de Julho de 2007 lanamento do Mellon Evolution Currency Alpha Fund.

    6 de Julho de 2007 lanamento do Mellon Evolution Core Alpha Fund.

    31 de Agosto de 2007 lanamento do Mellon Brazil Equity Fund.

    17 de Dezembro de 2007 lanamento do Mellon Dynamic Europe Equity Fund.

    17 de Dezembro de 2007 encerramento do Mellon NIKKEI 225 Index Tracker (revogado pelo Banco Central a13deOutubro de2008).

    31 de Janeiro de 2008 lanamento do Mellon Global Extended Alpha Fund.

    4 de Abril de 2008 lanamento do Mellon Long-Term Global Equity Fund.

    23 de Abril de 2008 lanamento do Mellon Global Property Securities Fund.

    3 de Junho de 2008 alterao do nome do Mellon Global Funds,plc para BNY Mellon Global Funds, plc passando todos os Fundos registados ater oseu nome precedido deBNY.

    6 de Junho de 2008 fuso do BNY Mellon Sterling Cash Fund no Universal Sterling Fund* (um sub-fundo da Universal Liquidity Funds, plc*) e fuso do BNY Mellon US Dollar Cash Fund no Universal Liquidity Plus Fund* (um sub-fundo da Universal Liquidity Funds, plc*) (ambos os Fundos foram revogados pelo Banco Central a 29deJaneiro de2010).

    16 de Junho de 2008 lanamento do BNY Mellon Vietnam, India and China (VIC) Fund.

    9 de Dezembro de 2008 encerramento do BNY Mellon Dynamic Europe Equity Fund (revogado pelo Banco Central a 29deJaneiro de2010).

    18 de Maro de 2009 lanamento do BNY Mellon Emerging Markets Equity Fund.

    25 de Maro de 2009 lanamento do BNY Mellon Evolution Long/Short Emerging Currency Fund.

    8 de Abril de 2009 encerramento do BNY Mellon Evolution Core Alpha Fund, do BNY Mellon Evolution Currency Alpha Fund e do BNY Mellon Global Extended Alpha Fund (revogados pelo Banco Central a 7deOutubro de2010).

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    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

    HISTRICO DA SOCIEDADE cont.

    29 de Julho de2013 a moeda base do BNY Mellon Global High Yield Bond Fund (EUR) mudou de EUR para USD e o Fundo mudou de denominao para BNY Mellon Global High Yield Bond Fund.

    27 de Setembro de 2013 lanamento do BNY Mellon Emerging Markets Debt Opportunistic Fund.

    1 de Outubro de2013 alterao do nome do BNY Mellon Evolution Global Strategic Bond Fund para BNY Mellon Global Opportunistic Bond Fund.

    25 de Novembro de 2013 lanamento do BNY Mellon Crossover Credit Fund.

    6 de Dezembro de2013 encerramento do BNY Mellon Euro Government Bond Index Tracker e do BNY Mellon Vietnam, India and China (VIC) Fund (revogados pelo Banco Central a28deAgosto de2014).

    10 de Dezembro de 2013 lanamento do BNY Mellon Japan All Cap Equity Fund.

    12 de Dezembro de 2013 lanamento do BNY Mellon Japan Small Cap Equity Focus Fund.

    14 de Maro de 2014 encerramento do BNY Mellon Evolution Global Alpha Fund e do BNY Mellon Latin America Infrastructure Fund (revogados pelo Banco Central a 10 de Novembro de 2015 e 2 de Novembro de 2015, respetivamente).

    9 de Maio de 2014 lanamento do BNY Mellon Asian Income Fund.

    16 de Maio de2014 encerramento do BNY Mellon U.S. Equity Fund (revogado pelo Banco Central a10deNovembro de2015).

    16 de Junho de 2014 lanamento do BNY Mellon U.S. Opportunities Fund.

    30 de Junho de2014 lanamento do BNY Mellon Absolute Insight Fund.

    25 de Julho de 2014 lanamento do BNY Mellon Asian Bond Fund.

    20 de Novembro de 2014 encerramento do BNY Mellon Japan Equity Value Fund (revogado pelo Banco Central a2deNovembro de2015).

    31 de Dezembro de 2014 mudana da sede social da Sociedade de 33 Sir John Rogersons Quay, Dublin 2, Irlanda, para Guild House, Guild Street, IFSC, Dublin 1, Irlanda.

    24 de Junho de2011 encerramento do BNY Mellon Japan Equity Fund (revogado pelo Banco Central a 3deSetembro de2012).

    18 de Agosto de 2011 o momento de avaliao do BNY Mellon U.S. Dynamic Value Fund foi alterado das 12.00 horas (hora de Dublin) para as 22.00 horas (hora de Dublin).

    30 de Novembro de 2011 encerramento do BNY Mellon Evolution U.S. Market Neutral Fund (revogado pelo Banco Central a 16deAbril de2014).

    31 de Janeiro de 2012 o BNY Mellon Emerging Markets Corporate Debt Fund foi lanado.

    9 de Maro de2012 lanamento do BNY Mellon Absolute Return Bond Fund.

    14 de Junho de 2012 o BNY Mellon Global Real Return Fund (GBP) foi lanado.

    4 de Setembro de 2012 lanamento do BNY Mellon Emerging Markets Equity Core Fund.

    13 de Novembro de 2012 lanamento do BNY Mellon Emerging Equity Income Fund.

    19 de Dezembro de2012 o momento de avaliao do BNY Mellon Emerging Markets Debt Fund foi alterado das 12.00 horas (hora de Dublin) para as 22.00 horas (hora de Dublin).

    12 de Fevereiro de 2013 lanamento do BNY Mellon European Credit Fund.

    18 de Fevereiro de2013 o momento de avaliao do BNY Mellon Emerging Markets Debt Local Currency Fund foi alterado das 12.00 horas (hora de Dublin) para as 22.00 horas (hora de Dublin).

    21 de Fevereiro de 2013 encerramento do BNY Mellon Evolution Currency Option Fund (revogado pelo Banco Central a 28deAgosto de2014).

    25 de Abril de 2013 encerramento do BNY Mellon Continental European Equity Fund, do BNY Mellon Sterling Bond e do BNY Mellon UK Equity Fund (revogados pelo Banco Central a 28deAgosto de2014).

    8 de Maio de2013 o momento de avaliao do BNY Mellon U.S. Equity Fund foi alterado das 12.00 horas (hora de Dublin) para as 22.00 horas (hora de Dublin).

    11 de Julho de2013 encerramento do BNY Mellon Euro Corporate Bond Fund (revogado pelo Banco Central a28deAgosto de2014).

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    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

    HISTRICO DA SOCIEDADE cont.

    30 de Novembro de 2016 lanamento do BNY Mellon Global Short-Dated High Yield Bond Fund.

    7 de Dezembro de2016 lanamento do BNY Mellon Global Leaders Fund.

    13 de Dezembro de 2016 lanamento do BNY Mellon Japan REIT Alpha Fund.

    10 de Janeiro de 2017 lanamento do BNY Mellon Asia Rising Stars Fund.

    17 de Janeiro de 2017 lanamento do BNY Mellon U.S. Equity Income Fund.

    9 de Maro de 2017 encerramento do BNY Mellon Pan European Equity Fund (a aguardar resposta ao pedido de revogao do registo apresentado ao Banco Central para eliminao do Prospeto).

    19 de Abril de 2017 lanamento do BNY Mellon U.S. Municipal Infrastructure Debt Fund.

    31 de Maio de 2017 encerramento do BNY Mellon Asian Bond Fund (a aguardar resposta ao pedido de revogao do registo apresentado ao Banco Central para eliminao do Prospeto).

    2 de Agosto de 2017 aprovao do BNY Mellon Global Multi-Asset Income Fund pelo Banco Central.

    30 de Agosto de 2017 encerramento do BNY Mellon Global Property Securities Fund (a aguardar resposta ao pedido de revogao do registo apresentado ao Banco Central para eliminao do Prospeto).

    26 de Setembro de 2017 lanamento do BNY Mellon U.S. High Yield Beta Fund.

    3 de Novembro de 2017 lanamento do BNY Mellon Dynamic U.S. Equity Fund.

    1 de Dezembro de 2017 encerramento do BNY Mellon Absolute Insight Fund (a aguardar resposta ao pedido derevogao do registo apresentado ao Banco Central para eliminao do Prospeto).

    6 de Dezembro de 2017 lanamento do BNY Mellon Global Unconstrained Fund.

    11 de Dezembro de 2017 lanamento do BNY Mellon Emerging Markets Debt Total Return Fund.

    10 de Janeiro de 2018 lanamento do BNY Mellon Multi-Asset High Income Fund.

    15 de Maio de2015 lanamento do BNY Mellon Dynamic Total Return Fund.

    16 de Junho de 2015 encerramento do BNY Mellon Emerging Markets Local Currency Investment Grade Debt Fund (revogado pelo Banco Central a 28 de Fevereiro de 2018).

    4 de Agosto de2015 o BNY Mellon Emerging Equity Income Fund mudou de denominao para BNY Mellon Global Emerging Markets Fund e a frequncia de distribuio foi alterada de trimestral para anual.

    12 de Agosto de2015 revogao do BNY Mellon Euro High Yield Bond Fund pelo Banco Central (nunca chegou a ser lanado aps a autorizao).

    15 de Setembro de2015 aprovao do BNY Mellon Alpha Equity Select Fund pelo Banco Central.

    2 de Outubro de 2015 encerramento do BNY Mellon Emerging Markets Equity Core Fund (revogado pelo Banco Central a 28 de Fevereiro de 2018).

    16 de Novembro de 2015 lanamento do BNY Mellon Targeted Return Bond Fund.

    30 de Novembro de 2015 o momento de avaliao do BNY Mellon Brazil Equity Fund foi alterado das 12.00 horas (hora de Dublin) para as 22.00 horas (hora de Dublin). OBNY Mellon Global Equity Higher Income Fund mudou de denominao para BNY Mellon Global Equity Income Fund.

    9 de Dezembro de 2015 encerramento do BNY Mellon Emerging Markets Equity Fund (revogado pelo Banco Central a 28 de Fevereiro de 2018).

    1 de Janeiro de2016 a frequncia da distribuio do BNY Mellon Global Property Securities Fund foi alterada de anual para trimestral.

    26 de Fevereiro de 2016 encerramento do BNY Mellon Global Emerging Markets Equity Value Fund (a aguardar resposta ao pedido de revogao do registo apresentado ao Banco Central para eliminao do prospeto).

    29 de Fevereiro de 2016 lanamento do BNY Mellon Global Credit Fund.

    20 de Setembro de 2016 integrao do BNY Mellon Crossover Credit Fund no Oddo Compass Crossover Credit, um subfundo da Oddo Compass SICAV (revogado pelo Banco Central a 28 de Fevereiro de 2018).

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    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

    HISTRICO DA SOCIEDADE cont.

    BNY Mellon Global Emerging Markets FundBNY Mellon Global Equity Fund BNY Mellon Global Equity Income Fund BNY Mellon Global High Yield Bond Fund BNY Mellon Global Leaders FundBNY Mellon Global Multi-Asset Income Fund**BNY Mellon Global Opportunistic Bond FundBNY Mellon Global Opportunities Fund BNY Mellon Global Property Securities Fund*BNY Mellon Global Real Return Fund (EUR)BNY Mellon Global Real Return Fund (GBP)BNY Mellon Global Real Return Fund (USD)BNY Mellon Global Short-Dated High Yield Bond FundBNY Mellon Global Unconstrained FundBNY Mellon Japan All Cap Equity FundBNY Mellon Japan REIT Alpha FundBNY Mellon Japan Small Cap Equity Focus Fund BNY Mellon Long-Term Global Equity FundBNY Mellon Multi-Asset High Income FundBNY Mellon Pan European Equity Fund*BNY Mellon S&P 500 Index Tracker BNY Mellon Small Cap Euroland FundBNY Mellon Targeted Return Bond FundBNY Mellon U.S. Dynamic Value FundBNY Mellon U.S. Equity Income FundBNY Mellon U.S. High Yield Beta FundBNY Mellon U.S. Municipal Infrastructure Debt FundBNY Mellon US Opportunities Fund

    * Fundos que aguardam resposta ao pedido de revogao do registo

    apresentado ao Banco Central para eliminao do prospecto.

    ** Fundos aprovados pelo Banco Central mas ainda no lanados.

    mantido um conjunto separado de activos (uma Carteira) para cada Fundo, sendo investido em conformidade com o objectivo de investimento aplicvel ao Fundo a que respeita aCarteira.

    Os Fundos da Sociedade esto cotados na Bolsa de Valores da Irlanda(ISE).

    * Com efeitos a 1 de Maro de 2010, a Universal Liquidity Funds, plc

    mudou de denominao para BNY Mellon Liquidity Funds, plc e o prefi xo

    Universal foi removido do nome de todos os sub-fundos registados

    esubstitudo por BNY Mellon.

    OBJECTIVO DE INVESTIMENTOOs activos de cada subfundo so investidos separadamente, de acordo com os objectivos de investimento e com as polticas do respectivo subfundo, os quais so defi nidos nos respectivos suplementos do Prospecto.

    OUTRAS INFORMAES RELEVANTESAs demonstraes fi nanceiras e os relatrios anuais auditados, assim como os relatrios semestrais no auditados, encontram-se disposio do pblico na sede social da Sociedade ou em www.bnymellonim.com. Podem igualmente ser remetidos aos acionistas atravs das respetivas moradas registadas.

    data de aprovao do presente relatrio, os Fundos da Sociedade so os seguintes:

    BNY Mellon Absolute Insight Fund*BNY Mellon Absolute Return Bond Fund BNY Mellon Absolute Return Equity Fund BNY Mellon Alpha Equity Select Fund**BNY Mellon Asia Rising Stars FundBNY Mellon Asian Bond Fund*BNY Mellon Asian Equity FundBNY Mellon Asian Income FundBNY Mellon Brazil Equity FundBNY Mellon Dynamic Total Return FundBNY Mellon Dynamic U.S. Equity FundBNY Mellon Emerging Markets Corporate Debt FundBNY Mellon Emerging Markets Debt FundBNY Mellon Emerging Markets Debt Local Currency FundBNY Mellon Emerging Markets Debt Opportunistic FundBNY Mellon Emerging Markets Debt Total Return FundBNY Mellon Euroland Bond FundBNY Mellon European Credit FundBNY Mellon Global Bond FundBNY Mellon Global Credit FundBNY Mellon Global Dynamic Bond FundBNY Mellon Global Emerging Markets Equity Value Fund*

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    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

    Os Administradores apresentam o seu relatrio anual em conjunto com as demonstraes fi nanceiras auditadas relativas ao exerccio fi ndo a 31 de Dezembro de 2017.

    PRINCIPAIS ATIVIDADESO objetivo de investimento de cada Fundo encontra-se descrito no prospeto e analisado nos Relatrios dos Gestores de Investimento.

    RESPONSABILIDADES DOS ADMINISTRADORESCabe aos Administradores a responsabilidade de preparar o Relatrio dos Administradores e as demonstraes fi nanceiras de acordo a Companies Act de 2014.

    O Direito das Sociedades irlands exige que os Administradores preparem demonstraes fi nanceiras relativas a cada exerccio. Ao abrigo da referida lei, os Administradores optaram pela preparao das demonstraes fi nanceiras de acordo com a Norma de Relato Financeiro (FRS) 102: A Norma de Relato Financeiro aplicvel no Reino Unido e na Repblica da Irlanda (FRS 102). Nos termos do Direito das Sociedades, os Administradores s devem aprovar demonstraes fi nanceiras se estas apresentarem, de forma verdadeira e apropriada, as responsabilidades e a posio fi nanceira da BNY Mellon Global Funds, plc (a Sociedade) na data de fi m do exerccio, assim como os lucros ou perdas da Sociedade no exerccio, e se estiverem globalmente conformes com a Companies Act de2014. Para a preparao das demonstraes fi nanceiras, os Administradores devero:

    adotar polticas contabilsticas adequadas e aplic-las depois de forma consistente;

    formular juzos e previses contabilsticos que sejam razoveis e prudentes;

    declarar se as demonstraes fi nanceiras foram preparadas de acordo com as normas contabilsticas aplicveis, identifi car as normas e indicar os efeitos e os motivos para qualquer desvio materialmente relevante em relao s normas; e

    preparar as demonstraes fi nanceiras com base no princpio de continuidade, salvo se no se aplicar o pressuposto de que a Sociedade continuar em atividade.

    Os Administradores confi rmam que cumpriram os requisi-tos acima mencionados ao prepararem as demonstraes fi nanceiras.

    DECLARAO DE CONFORMIDADE DOSADMINISTRADORESOs Administradores, nos termos do Artigo 225., n. 2, da Companies Act de 2014 (a Lei), reconhecem a sua responsabilidade em garantir o cumprimento, por parte da Sociedade, das respetivas Obrigaes Relevantes defi nidas no referido artigo, nomeadamente: (i) determinadas disposies da Lei, cuja violao constitui uma falha da categoria 1 ou 2; (ii)falhas graves de abuso de mercado conforme descritas no Artigo 1368. da Lei; e (iii) a legislao fi scal irlandesa referida no Artigo 225. da Lei.

    poltica da Sociedade garantir o cumprimento das respetivas Obrigaes Relevantes e promover um ambiente na Sociedade conducente sensibilizao para essas obrigaes e a uma cultura de cumprimento dessas obrigaes (a Poltica de Conformidade).

    Com vista aplicao da Poltica de Conformidade, oConselho de Administrao, com o apoio dos consultores relevantes, identifi cou as Obrigaes Relevantes que considera aplicveis Sociedade.

    Os Administradores confi rmam:

    que foram implementadas as medidas e as estruturas adequadas (as Medidas de Conformidade) que, na sua opinio, visam garantir o cumprimento efetivo das Obrigaes Relevantes da Sociedade; e

    que foi realizada uma anlise, durante o exerccio, dasMedidas de Conformidade implementadas com vista ao cumprimento das Obrigaes Relevantes por parte daSociedade.

    A presente Declarao relativa Poltica de Conformidade est sujeita a revises peridicas e pode ser suplementada pontualmente. As Medidas de Conformidade esto sujeitas a uma reviso anual com o objetivo de apurar se continuam a proporcionar uma garantia razovel de cumprimento, em todos os aspetos materialmente relevantes, das Obrigaes Relevantes da Sociedade.

    REGISTOS CONTABILSTICOSOs Administradores so responsveis pela manuteno de registos contabilsticos apropriados, que apresentem, de forma razoavelmente rigorosa, a qualquer momento, a situao fi nanceira da Sociedade e que lhes permitam garantir que as demonstraes fi nanceiras foram preparadas de acordo com a FRS 102 e observam a Companies Act de 2014, os Regulamentos das Comunidades Europeias (Organismos de Investimento

    RELATRIO DE GESTO

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    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

    RELATRIO DE GESTO cont.

    declaradas aps o fi nal do exerccio aos titulares de unidades de participao resgatveis so divulgadas naNota 20 s demonstraes fi nanceiras.

    ANLISE DA ATIVIDADE E EVOLUO FUTURAA Sociedade uma sociedade de investimento do tipo aberto com capital varivel, autorizada pelo Banco Central nos termos dos Regulamentos dos OICVM. No se registou nenhuma alterao em termos da natureza da atividade daSociedade durante o exerccio.

    Nos Relatrios dos Gestores de Investimento apresentada uma anlise detalhada dos fatores que contriburam para o desempenho dos Fundos. Os Administradores no antecipam qualquer alterao estrutura ou aos objetivos de investimento da Sociedade.

    POLTICAS E OBJETIVOS DE GESTO DE RISCOAs atividades de investimento da Sociedade expem-na a vrios tipos de risco inerentes aos instrumentos fi nanceiros e mercados em que investe.

    Na Nota 16 s demonstraes fi nanceiras, so divulgados detalhes dos riscos inerentes ao investimento naSociedade.

    RESULTADOSOs resultados do exerccio encontram-se discriminados naDemonstrao de Rendimento Integral.

    EVENTOS OCORRIDOS DESDE O FIM DO EXERCCIONo ocorreram eventos signifi cativos que afetem aSociedade desde o fi nal do exerccio, alm dos enunciados na Nota 20 s demonstraes fi nanceiras.

    TRANSAES COM PARTES RELACIONADAS E SALDOSAlm da informao divulgada na Nota 11 s demonstraes fi nanceiras, os Administradores no tm conhecimento de contratos ou acordos relevantes e relacionados com a Sociedade, nos quais os Administradores tivessem interesse prprio nos termos da defi nio constante da Companies Act de 2014, em qualquer altura durante o exerccio fi ndo a 31 de Dezembro de 2017 e31deDezembrode 2016.

    TRANSAES COM PARTES CONEXASEm conformidade com os requisitos previstos no Artigo 41., n. 1, dos Regulamentos dos OICVM do Banco Central, qualquer transao realizada com a Sociedade pela respetiva sociedade gestora ou depositrio, assim como pelos representantes ou sub-representantes da sociedade gestora ou depositrio (excluindo qualquer subdepositrio externo ao grupo nomeado por um

    Coletivo em Valores Mobilirios) de 2011 (na redao em vigor) (os Regulamentos dos OICVM) e os Regulamentos de2015 da Lei do Banco Central (Superviso e Aplicao) de 2013 (Artigo 48, n. 1) (Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobilirios), na redao em vigor (osRegulamentos dos OICVM do Banco Central).

    As medidas adotadas pelos Administradores com vista a garantir o cumprimento da obrigao da Sociedade demanter registos contabilsticos apropriados consistem na utilizao de sistemas e procedimentos apropriados, bem como na designao de pessoas competentes para esse efeito. Para este efeito, a BNY Mellon Fund Services (Ireland) Designated Activity Company (oGestor Administrativo) foi nomeado com a incumbncia de manter registos contabilsticos apropriados. Por conseguinte, os registos contabilsticos encontram-se em One Dockland Central, Guild Street, IFSC, Dublin 1, D01E4X0, Irlanda*. Os Administradores so ainda responsveis pela salvaguarda dos ativos da Sociedade e, assim, por tomarem as medidas razoveis para a preveno e deteo de fraudes e outras irregularidades. Nos termos dos Regulamentos dos OICVM do Banco Central, os Administradores devem confi ar a salvaguarda dos ativos da Sociedade ao depositrio. Naexecuo deste dever, a Sociedade delegou a custdia dos respetivos ativos na BNY Mellon Trust Company (Ireland) Limited (oDepositrio).

    As demonstraes fi nanceiras da Sociedade so publicadas no stio Web da BNY Mellon Investment Management EMEA Limited (www.bnymellonim.com). Os Administradores so responsveis pela manuteno e integridade da informao empresarial e fi nanceira da Sociedade constante deste stio Web. A legislao da Repblica da Irlanda aplicvel preparao e divulgao de demonstraes fi nanceiras pode diferir da legislao em vigor noutras jurisdies.

    * Consulte a Nota 19 das demonstraes fi nanceiras.

    DISTRIBUIESAs distribuies aos titulares de unidades de participao resgatveis so reconhecidas na Demonstrao deRendimento Integral como custos fi nanceiros aps serem declaradas Bolsa de Valores da Irlanda (ISE), conforme detalhado no Prospeto. Haver declarao de distribuies na medida em que tal for necessrio para permitir Sociedade prosseguir uma poltica dedistribuio total de acordo com a legislao fi scal emvigor no Reino Unido.

    Os detalhes das distribuies pagas aos titulares de unidades de participao resgatveis so divulgados naDemonstrao de Rendimento Integral e as distribuies

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    RELATRIO DE GESTO cont.

    DECLARAO DE GOVERNO DAS SOCIEDADESA Sociedade encontra-se sujeita a prticas de governo das sociedades impostas pelos seguintes documentos:

    (i) Contrato de Sociedade e Estatutos da Sociedade;

    (ii) Companies Act da Irlanda de 2014;

    (iii) Regulamentos dos OICVM do Banco Central; e

    (iv) Cdigo de Requisitos e Procedimentos de Cotao da ISE.

    Esto disponveis para consulta cpias de todos os documentos atrs mencionados na sede social daSociedade, em One Dockland Central, Guild Street, IFSC, Dublin 1, D01E4X0, Irlanda*.

    Em 14 de Dezembro de 2011, a Irish Funds Industry Association (IF) publicou um cdigo de governo das sociedades (Cdigo IF) que pode ser consultado ouobtido no stio Web da IF (www.irishfunds.ie). Deve ser realado que o Cdigo IF refl ete as polticas de governo das sociedades j existentes e impostas aos organismos deinvestimento coletivo irlandeses autorizados.

    Os Administradores analisaram o Cdigo IF e adotaram-no em 20 de Dezembro de 2012, aps avaliao das medidas includas no Cdigo IF, nomeadamente em relao sua compatibilidade com os princpios e procedimentos de governo das sociedades existentes no exerccio em causa. Em conformidade com o quadro regulamentar aplicvel s sociedades gestoras de fundos de investimento como aSociedade (em contraste com sociedades que funcionam regularmente, com gesto executiva e funcionrios atempo inteiro), a Sociedade funciona, consequentemente, num modelo delegado ao abrigo do qual delegou as funes de gesto (incluindo a gesto de investimentos), administrao e distribuio a terceiros sem abrogar a responsabilidade global dos Administradores. Os Administradores dispem de mecanismos para monitorizar o exerccio dessas funes delegadas, que esto sempre sujeitas superviso e s orientaes dos Administradores. Estas delegaes de funes e a nomeao de terceiros regulados so descritas em detalhe no prospeto daSociedade. Soasseguintes, em resumo:

    1. A Sociedade nomeou a BNY Mellon Global Management Limited (o Gestor) como Gestor nos termos do Contrato de Gesto. O Contrato de Gesto prev que oGestor seja responsvel pela gesto e administrao dos negcios da Sociedade e pela distribuio das aes dos Fundos. O Gestor regulado e est sujeito superviso do Banco Central;

    depositrio), e/ouempresas associadas ou do mesmo grupo da sociedade gestora, do depositrio, do representante ou do sub-representante (partes conexas) tem de ser realizada como se tivesse sido negociada em condies normais de mercado. Essas transaes tm de ser no melhor interesse dos acionistas. Alm dessas transaes, existem tambm transaes realizadas por partes conexas em nome da Sociedade a que os Administradores no tm acesso direto e em relao s quais os Administradores esto dependentes de garantias dadas pelos seus delegados de que as partes relacionadas envolvidas nessas transaes as realizam numa base semelhante.

    Os acionistas devem ter em ateno a estrutura de governo da Sociedade, tal como descrita em maior detalhe na seco da Declarao de Governo das Sociedade do presente Relatrio dos Administradores e tambm as funes e as responsabilidades dos delegados da Sociedade sujeitos superviso geral do Conselho. Alm disso, os acionistas devem consultar o prospeto, que identifi ca muitas das transaes com partes conexas e a natureza geral dos contratos com as principais partes conexas, embora no seja uma lista exaustiva de todas as transaes com partes conexas. Os acionistas devem ainda consultar as disposies do prospeto respeitantes aconfl itos de interesses.

    Por conseguinte, tendo em considerao as confi rmaes do Gestor e dos respetivos delegados relevantes, o Conselho de Administrao da Sociedade manifesta asua satisfao por:

    (i) existirem medidas (conforme evidenciam os procedimentos por escrito documentados pelos Gestores de Investimento) em vigor para garantir que as obrigaes atrs descritas so aplicadas em todas as transaes com partes conexas; e por

    (ii) as transaes com partes conexas efetuadas durante o exerccio cumprirem estas obrigaes, conforme atestaram os Gestores de Investimentos atravs de informaes prestadas regularmente aos Administradores.

    A nota 11 apresenta em detalhe as transaes com partes relacionadas durante o exerccio, conforme exige a Seco 33 Divulgaes de Partes Relacionadas da Norma de Relato Financeiro (FRS) 102. No entanto, os acionistas devem ter presente que nem todas as partes conexas so consideradas partes relacionadas na aceo da Seco33 da FRS 102. Os detalhes das comisses pagas s partes relacionadas e a certas partes conexas constam das Notas3, 5 7 e 11.

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    RELATRIO DE GESTO cont.

    gerir, mas no para eliminar, o risco de erro ou fraude na realizao dos objetivos de relato fi nanceiro da Sociedade e apenas podem constituir uma garantia razovel, mas no absoluta, contra prejuzos ou distores materialmente relevantes. Os Administradores confi aram a administrao dos registos contabilsticos ao Gestor Administrativo.

    Os Administradores, por delegao no Gestor Administrati-vo, implementaram procedimentos para garantir aadequa-da manuteno de todos os registos contabilsticos easua disponibilidade permanente, incluindo aproduo das demonstraes fi nanceiras anuais e semestrais. As demonstraes fi nanceiras anuais e semestrais da Sociedade tm de ser aprovadas pelos Administradores da Sociedade e enviadas ao Banco Central. As demonstraes fi nanceiras anuais so tambm obrigatoriamente enviadas ISE e ao Registo Comercial e sujeitas a uma auditoria realizada por auditores independentes, que todos os anos comunicam ao Conselho de Administrao as suas concluses.

    Os Administradores contrataram uma empresa de au-ditoria externa independente para auditar as demons-traes fi nanceiras em conformidade com a Companies Act de 2014. Os Administradores avaliam e debatem problemas relevantes a nvel contabilstico e de relato fi nanceiro sempre que necessrio.

    Foi constitudo um Comit de Auditoria, no qual tm assento Jonathan Lubran (Presidente), David Dillon e Michael Meagher, a 20 de Outubro de 2016, o qual est incumbido da superviso das funes de auditoria e controlo fi nanceiro da Sociedade.

    O Gestor Administrativo tem uma responsabilidade operacional no que se refere aos seus controlos internos relativamente ao processo de relato fi nanceiro e ao seu relatrio destinado aos Administradores. O Banco Central autoriza e regula a atividade do Gestor Administrativo, oqual observa as regras por aquele impostas.

    ASSEMBLEIAS DE ACIONISTASA convocao e direo das assembleias de acionistas regem-se pelo Contrato de Sociedade, pelos Estatutos epela Companies Act de 2014. Embora os Administradores possam convocar uma assembleia-geral extraordinria da Sociedade em qualquer altura, os Administradores tm a obrigao de convocar uma assembleia-geral anual da Sociedade no prazo de dezoito meses a contar da constituio e no prazo de quinze meses a contar a data da assembleia-geral anual anterior, desde que se realize uma assembleia-geral anual no prazo de nove meses a contar do fi nal de cada perodo contabilstico da Sociedade.

    2. O Gestor delegou a execuo das funes de gesto de investimentos respeitantes Sociedade e aos respetivos Fundos nos Gestores de Investimento respetivos, conforme detalhado no prospeto e indicado no diretrio das presentes demonstraes fi nanceiras.

    Os Gestores de Investimento tm responsabilidade direta pelas decises relacionadas com a gesto corrente dos Fundos que gerem e respondem perante os Administradores pelo desempenho dos Fundos que gerem. Os Gestores de Investimento implementaram controlos internos e processos de gesto de risco para garantir que todos os riscos aplicveis relacionados com a gesto dos Fundos so identifi cados, monitorizados e geridos em permanncia, sendo devidamente comunicados aos Administradores numa base regular. Os Gestores de Investimento so regulados e esto sujeitos superviso do regulador da jurisdio em que desenvolvem a sua atividade;

    3. O Gestor delegou as suas responsabilidades como Gestor Administrativo, Conservador de Registo e Agente de Transferncia no Gestor Administrativo, que responsvel pela administrao corrente da Sociedade e dos Fundos, incluindo o clculo dos valores patrimoniais lquidos. O Gestor Administrativo regulado e est sujeito superviso doBanco Central; e

    4. A BNY Mellon Investment Management EMEA Limited atua na qualidade de distribuidor dos Fundos da Sociedade.

    A Sociedade nomeou igualmente o Depositrio como depositrio dos respetivos ativos, entidade que responsvel pela salvaguarda dos referidos ativos em conformidade com os Regulamentos dos OICVM do Banco Central e pelo exerccio de superviso independente no que se refere gesto da Sociedade. O Depositrio regulado eest sujeito superviso do Banco Central.

    Os Administradores recebem relatrios regularmente (pelo menos, trimestrais) de cada um dos prestadores de servios delegados e do Depositrio, que lhe permitem avaliar odesempenho dos prestadores de servios delegados e do Depositrio (consoante o caso).

    PROCESSO DE RELATO FINANCEIRO DESCRIO DAS PRINCIPAIS CARACTERSTICASOs Administradores so responsveis pela criao emanuteno de sistemas adequados de controlo interno e gesto do risco da Sociedade no que se refere ao processo de relato fi nanceiro. Esses sistemas so concebidos para

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    RELATRIO DE GESTO cont.

    osEstatutos daSociedade, no tenham de ser exercidos pela Sociedade em assembleia-geral. Um Administrador pode, emqualquer altura, solicitar a convocao de uma reunio de Administradores, cabendo ao secretrio da Sociedade convocar a reunio a pedido do Administrador. As questes suscitadas em qualquer reunio dos Administradores so determinadas por maioria dos votos. Em caso de empate, opresidente tem um segundo voto ou um voto de qualidade. O qurum necessrio para a realizao de uma reunio de Administradores pode ser fi xado pelos Administradores e, no sendo exercido esse direito, fi xado em dois. Asprincipais funes de gesto do Gestor so delegadas nos Administradores designados em conformidade com oplano de atividades.

    ADMINISTRADORESOs nomes dos Administradores durante o exerccio fi ndo a31 de Dezembro de 2017 so enunciados de seguida.

    David Dillon (Irlands)1*^David Turnbull (Nova Zelndia)Greg Brisk (Britnico)Jonathan Lubran (Britnico)**^#

    Michael Meagher (Irlands)1^

    Todos os Administradores so Administradores no-executivos.

    1 Membro do Comit de Auditoria

    * Presidente do Conselho de Administrao

    ** Presidente do Comit de Auditoria

    ^ Administrador independente

    # Consultar por favor a Nota 20 das demonstraes fi nanceiras.

    PARTICIPAES DOS ADMINISTRADORES EDOSECRETRIOOs Administradores(incluindo as respetivas famlias), assim como o Secretrio, Tudor Trust Limited, no detiveram participaes acionistas da Sociedade em nenhum momento do exerccio fi ndo a 31 de Dezembro de2017 e31deDezembro de2016.

    David Dillon, David Turnbull, Greg Brisk, Jonathan Lubran e Michael Meagher so tambm Administradores do Gestor. Foram suportadas comisses de gesto no valor de 144661440 USD (31 de Dezembro de 2016: 144077063USD) durante o exerccio.

    David Turnbull e Greg Brisk renunciaram ao direito de serem remunerados pela prestao de servios como Administradores durante os exerccios fi ndos a31deDezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016.

    Em conformidade com a Companies Act de 2014, osacio-nistas que representem pelo menos um dcimo do capital social realizado da Sociedade podem tambm solicitar aos Administradores a convocao de uma assembleia de acionistas. Os acionistas devem ser notifi cados com um pr-aviso mnimo de vinte e um dias completos de qualquer assembleia-geral anual e qualquer assembleia convocada para aprovao de uma deliberao especial.

    O qurum de uma assembleia-geral constitudo por dois acionistas presentes, quer pessoalmente quer por procurao. Os votos podem ser expressos pessoalmente ou por procurao. Numa votao de brao no ar, cada acionista presente, pessoalmente ou por procurao, tem direito a um voto e cada acionista da administrao tem direito a um voto em relao a todas as aes preferenciais sem participao. Num escrutnio, cada acionista tem direito a um voto por cada ao que detenha e cada acionista da administrao tem direito a um voto relativamente ao conjunto de todas as aes preferenciais sem participao que detenha. Um escrutnio pode ser exigido pelo presidente de uma assembleia-geral da Sociedade ou, no mnimo, por cinco acionistas presentes ou por um ou vrios acionistas que representem, pelo menos, um dcimo das aes emitidas com direito de voto na assembleia.

    Os acionistas podero decidir aprovar uma deliberao ordinria ou especial em assembleia geral. Uma deliberao ordinria da Sociedade ou dos acionistas de um determinado fundo ou classe requer uma maioria absoluta dos votos expressos pelos acionistas, que votem presencialmente ou por procurao, na assembleia na qual a deliberao seja proposta. Para ser aprovada, uma deliberao especial da Sociedade ou dos acionistas de um determinado fundo ou classe de aes requer uma maioria no inferior a 75% dos acionistas que votem presencialmente ou por procurao na assembleia-geral, incluindo uma deliberao de alterao do Contrato deSociedade ou dos Estatutos.

    COMPOSIO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DEADMINISTRAO E DAS COMISSESSalvo determinao em contrrio por via de uma deliberao ordinria da Sociedade em assembleia-geral, o nmero de Administradores no dever ser inferior a dois nem superior a doze. Atualmente, o Conselho de Administrao da Sociedade composto por cinco Administradores listados no diretrio das presentes demonstraes fi nanceiras.

    A gesto da Sociedade est a cargo dos Administradores, que exercem os poderes da Sociedade que, em conformidade com a Companies Act de 2014 ou com

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    RELATRIO DE GESTO cont.

    DONATIVOS POLTICOSA Sociedade no efetuou donativos polticos nos exerccios fi ndos em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de2016.

    DIVULGAO DE INFORMAO AOS AUDITORESTanto quanto do conhecimento de cada um dos Administradores na data de aprovao do presente relatrio, no existe informao de auditoria relevante, nomeadamente informao necessria aos auditores para a preparao do respetivo relatrio, que no tenham divulgado aos auditores. Cada Administrador tomou todas as medidas a que est obrigado na qualidade de Administrador para tomar conhecimento da existncia de informao de auditoria relevante e garantir a sua divulgao aos auditores.

    AUDITORES INDEPENDENTESOs Administradores decidiram nomear a Ernst & Young como auditores da Sociedade com, a 2 de Setembro de2014.

    A Ernst & Young manifestou a sua disponibilidade para se manter em funes, em conformidade com o Artigo 383., n. 2, da Companies Act de 2014.

    Em nome do conselho de administrao

    Administrador David Dillon

    Administrador Greg Brisk

    Data: 18 de Abril de 2018

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    Referente ao perodo entre 1 de Janeiro de 2016 e 31 de Dezembro de 2016 (o Perodo), a BNY Mellon Trust Company (Ireland) Limited (o Depositrio, ns ou nosso/a) analisou as atividades da BNY Mellon Global Funds, plc (a Sociedade) em relao ao perodo, na sua capacidade de depositrio da Sociedade.

    O presente relatrio, incluindo o parecer emitido, foi elaborado nica e exclusivamente para os acionistas da Sociedade, em conformidade com a nossa funo de depositrio da Sociedade e para nenhum outro fi m. A emisso deste parecer no implica a aceitao ou a assuno de qualquer responsabilidade decorrente dautilizao do presente relatrio para qualquer outro fi m ou da sua apresentao a qualquer outra pessoa.

    RESPONSABILIDADES DO DEPOSITRIOOs deveres e responsabilidades do Depositrio encontram-se defi nidos no Regulamento 34 das Comunidades Europeias (Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobilirios) de 2011 (S.I. n. 352 de2011), na redao em vigor (os Regulamentos).

    O relatrio deve referir se, em nossa opinio, a Sociedade foi gerida, durante o perodo em anlise, de acordo com os documentos de constituio da Sociedade e os Regulamentos. A Sociedade tem a responsabilidade geral de cumprir essas disposies. Em caso de inconformidade na gesto da Sociedade, cabe ao Depositrio explicar em aspetos se registaram inconformidades e a medidas tomadas a esse respeito.

    BASE PARA O PARECER DO DEPOSITRIOO Depositrio realiza as anlises que, na sua opinio, considerar necessrias para cumprir as suas incumbncias e para garantir que, em todos os aspetos materialmente relevantes, a Sociedade foi gerida (i) de acordo com os limites impostos aos respetivos poderes em matria de investimentos e de emprstimos pelas disposies dos documentos de constituio e dos regulamentos aplicveis e (ii) de acordo com os documentos de constituio da Sociedade e os regulamentos aplicveis em relao aos demais aspetos.

    PARECEREm nossa opinio, a Sociedade foi gerida durante o perodo, em todos os aspetos materialmente relevantes:

    (i) de acordo com os limites impostos pelos documentos de constituio da Sociedade e pelos Regulamentos sobre os poderes em matria de investimentos edeemprstimos da Sociedade; e

    (ii) de acordo com os documentos de constituio da Sociedade e os Regulamentos em relao aos demais aspetos.

    BRIAN MCFADDEN

    Brian McFaddenBNY Mellon Trust Company (Ireland) LimitedOne Dockland CentralGuild StreetIFSCDublin 1D01E4X0Irlanda

    Data: 18 de Abril de 2018

    RELATRIO DO DEPOSITRIO

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    PARECERExaminmos as demonstraes fi nanceiras da BNY Mellon Global Funds plc (a Sociedade) relativas ao exerccio fi ndo em 31 de Dezembro de 2017, as quais incluem a Demonstrao da Posio Financeira, a Demonstrao de Rendimento Integral, a Demonstrao de Variaes Patrimoniais Atribuveis a Titulares de Unidades de Participao Resgatveis e as notas s demonstraes fi nanceiras, incluindo o resumo das polticas contabilsticas signifi cativas descritas na nota 1. O quadro de relato fi nanceiro aplicado na sua preparao foi a lei irlandesa eas normas contabilsticas, incluindo a FRS 102 - A Norma de Relato Financeiro aplicvel no Reino Unido e na Repblica da Irlanda (Princpios Contabilsticos Geralmente Aceites na Irlanda). Em nossa opinio, as demonstraes fi nanceiras:

    apresentam de forma verdadeira e apropriada os ativos, passivos e a posio fi nanceira da sociedade em 31 de Dezembro de 2017 e os respetivos lucros no exerccio fi ndo nessa data;

    foram devidamente preparadas de acordo com osPrincpios Contabilsticos Geralmente Aceites na Irlanda; e

    foram preparadas de forma adequada, nos termos dos requisitos da Companies Act de 2014, dos Regulamentos das Comunidades Europeias (Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobilirios) de 2011 (osRegulamentos dos OICVM) e dos Regulamentos de2015 da Lei do Banco Central (Superviso e Aplicao) de2013 (Artigo 48., n. 1) (Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobilirios) (os Regulamentos dos OICVM do Banco Central).

    BASE PARA O PARECERRealizmos a nossa auditoria em conformidade com as Normas Internacionais de Auditoria (Irlanda) (ISA (Irlanda)) e a lei aplicvel. As nossas responsabilidades ao abrigo das referidas normas so descritas em detalhe na seco Responsabilidades do Auditor na Auditoria s Demonstraes Financeiras do relatrio. Somos independentes da Sociedade em conformidade com os requisitos ticos que so relevantes para a nossa auditoria s demonstraes fi nanceiras na

    Irlanda, incluindo oCdigo de tica aplicado s entidades de interesse pblico da Irish Auditing and Accounting Supervisory Authority (IAASA) ecumprimos as nossas responsabilidades previstas nesses requisitos.

    Consideramos que as provas de auditoria que obtivemos so sufi cientes para constiturem uma base para o nosso parecer.

    CONCLUSES RELATIVAS AO PRINCPIO DA CONTINUIDADENo temos nada a declarar a respeito das seguintes matrias, em relao s quais as ISA (Irlanda) estipulam uma obrigao de comunicao quando:

    a utilizao do princpio da continuidade como base contabilstica, por parte dos administradores, napreparao das demonstraes fi nanceiras no seja adequada; ou

    os administradores no divulguem nas demonstraes fi nanceiras incertezas signifi cativas que tenham sido identifi cadas e possam suscitar dvidas signifi cativas quanto capacidade da Sociedade para continuar a adotar o princpio da continuidade como base contabilstica por um perodo de, pelo menos, doze meses a contar dadata de autorizao de publicao das demonstraes fi nanceiras.

    PRINCIPAIS MATRIAS DA AUDITORIAAs principais matrias da auditoria so as matrias que, nanossa opinio profi ssional, foram as mais signifi cativas na nossa auditoria s demonstraes fi nanceiras doperodo em anlise e incluem os riscos avaliados mais signifi cativos de distores materialmente relevantes (devido a fraude ou outros motivos) que identifi cmos, incluindo aqueles com o maior impacto no seguinte: estratgia global de auditoria, afetao de recursos na auditoria e orientao dos esforos da equipa detrabalho. Estas matrias foram visadas no contexto global daauditoria s demonstraes fi nanceiras e na formao da nossa opinio sobre as mesmas. No emitimos um parecer distinto sobre estas matrias.

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    Descrio A nossa resposta

    Principais observaes comunicadas ao Conselho de Administrao

    Considermos que a existncia e a posse de ativos e passivos financeiros detidos fora da rede do depositrio configura uma matria principal da auditoria. O valor dos referidos ativos e passivos financeiros ascende a 5.192.147.899USD (2016: 6.569.955.078 USD).

    Esta uma das principais reas visadas pela nossa auditoria, pois a existncia e posse de investimentos um dos fatores mais relevantes para o valor patrimonial lquido.

    Consultar a Nota 1 Ativos e passivos financeiros detidos ao justo valor atravs de resultados nas demonstraes financeiras.

    Obtivemos do Gestor Administrativo uma listagem das posies detidas fora da rede do depositrio.

    Alm disso, obtivemos dados de contacto relativos a cada uma das contrapartes junto do Gestor Administrativo.

    Testmos a existncia e a posse de ativos e passivos financeiros detidos ao justo valor atravs de resultados fora da rede do depositrio diretamente junto das contrapartes, nomeadamente atravs da obteno de confirmaes independentes junto das mesmas.

    Com base nos procedimentos efetuados, no detetmos problemas.

    Considermos a valorizao dos ativos e passivos financeiros detidos ao justo valor atravs de resultados uma das principais matrias da auditoria, pois um dos fatores mais relevantes para o valor patrimonial lquido e o desempenho da Sociedade.

    Consultar a Nota 1 Ativos e passivos financeiros detidos ao justo valor atravs de resultados nas demonstraes financeiras.

    Obtivemos do Gestor Administrativo uma listagem dos ativos e passivos financeiros detidos ao justo valor atravs de resultados a 31 de Dezembro de 2017.

    Procedimentos adotados para avaliar a razoabilidade da valorizao de todos os ativos e passivos financeiros ao justo valor atravs de resultados:

    comparao dos valores com as cotaes ofi ciais, cotaes de corretores ou cotaes de fornecedores;

    reclculo do justo valor atravs de modelos padro do setor; ou

    avaliao da razoabilidade dos pressupostos e dados utilizados pelos Administradores para a valorizao dos ativos e passivos fi nanceiros ao justo valor atravs de resultados.

    Com base nos procedimentos efetuados, no detetmos problemas.

    APLICAO DO CONCEITO DE MATERIALIDADEAplicamos o conceito de materialidade no planeamento e realizao da auditoria, na avaliao do efeito das distores identifi cadas na auditoria e na formao da nossa opinio de auditoria.

    MATERIALIDADEA dimenso de uma omisso ou distoro que, isoladamente ou em conjunto, possa infl uenciar as decises econmicas dos utilizadores das demonstraes fi nanceiras. A materialidade proporciona uma base para determinar anatureza e a extenso dos procedimentos de auditoria.

    Determinmos que a materialidade corresponde a 0,50% (2016: 0,50%) do valor patrimonial lquido. Consideramos que o valor patrimonial lquido uma base de mensurao adequada, pois os utilizadores das demonstraes fi nanceiras podem concentrar-se mais neste valor do que nos resultados.

    Ao longo da auditoria, reavalimos a materialidade inicial eno efetumos alteraes.

    Materialidade de desempenhoA aplicao da materialidade ao nvel das contas individuais ou dos saldos defi nida a um montante que permita reduzir a um nvel baixo a probabilidade de o conjunto das distores no corrigidas e no detetadas ultrapassar olimiar da materialidade.

    Com base nas nossas avaliaes de risco, combinadas com a nossa avaliao do ambiente global de controlo da Sociedade, consideramos que a materialidade de desempenho corresponde a 75% (2016: 75%) da materialidade de planeamento. Estabelecemos a materialidade de desempenho nesta percentagem devido ao nosso conhecimento da entidade e do setor, do nosso historial com a entidade, da efi ccia do ambiente de controlo da entidade e da nossa avaliao dos riscos associados ao trabalho.

    Limiar de comunicaoUm montante abaixo do qual se considera que as distores identifi cadas so claramente triviais.

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    RELATRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES PARA OS ACIONISTAS DA BNY MELLON GLOBAL FUNDS PLC cont.

    em nossa opinio, as informaes fornecidas no relatrio dos administradores so coerentes com as demonstraes fi nanceiras; e

    em nossa opinio, o relatrio dos administradores foi preparado de acordo com a Companies Act de 2014.

    Obtivemos todas as informaes e explicaes consideradas necessrias para efeitos da nossa auditoria.

    Em nossa opinio, os registos contabilsticos da Sociedade foram sufi cientes para permitir a pronta e adequada auditoria das demonstraes fi nanceiras, e a demonstrao da posio fi nanceira da Sociedade compatvel com os registos contabilsticos.

    ASSUNTOS QUE SOMOS OBRIGADOS A RELATAR EM DERROGAOCom base no conhecimento e entendimento da sociedade e do respetivo ambiente obtidos ao longo da auditoria, no identifi cmos distores materialmente relevantes no relatrio dos administradores.

    A Companies Act de 2014 exige que relatemos se, em nossa opinio, no forem divulgadas a remunerao e as transaes dos administradores especifi cadas pelos Artigos 305. a 312. da lei supramencionada. No temos nada a comunicar a este respeito.

    RESPONSABILIDADES RESPETIVASResponsabilidades dos administradores pelas demonstraes fi nanceirasConforme explicado mais pormenorizadamente na declarao de responsabilidades dos administradores, que consta da pgina 9, os administradores so responsveis pela preparao das demonstraes fi nanceiras, devendo garantir que as mesmas fornecem uma imagem verdadeira e justa e assegurar um controlo interno que determinem necessrio para permitir a preparao de demonstraes fi nanceiras isentas de distores materialmente relevantes, quer por motivo de fraude ou erro.

    Ao prepararem as demonstraes fi nanceiras, os administradores so responsveis por avaliarem a capacidade da Sociedade-me para continuar em operaes, divulgando, se for o caso, assuntos relacionados com o princpio da continuidade e a utilizao do princpio da continuidade como base contabilstica, salvo se os rgos de gesto pretenderem liquidar a Sociedade ou cessar operaes, ou no tenham outra alternativa vivel.

    Responsabilidades dos auditores na auditoria s demonstraes fi nanceirasOs nossos objetivos consistem na obteno de uma garantia razovel quanto ausncia de distores materialmente relevantes nas demonstraes fi nanceiras, no seu conjunto,

    Acordmos com o Comit de Auditoria que comunicaramos todas as diferenas de auditoria que ultrapassassem 5% da materialidade de planeamento, bem como as diferenas abaixo desse limiar que, em nossa opinio, deveriam ser comunicadas por motivos qualitativos.

    Avaliamos as distores no corrigidas face s medidas quantitativas de materialidade atrs elencadas e face a outras consideraes qualitativas relevantes para aformao da nossa opinio.

    Viso geral do mbito do relatrio de auditoriaA nossa avaliao do risco de auditoria, a nossa avaliao da materialidade e a nossa afetao de materialidade de desempenho determinam o mbito da auditoria sociedade. Deste modo, criamos as condies para formar uma opinio sobre as demonstraes fi nanceiras. Temos em conta a dimenso, o perfi l de risco, a organizao da sociedade e a efi ccia dos controlos, incluindo controlos e alteraes no ambiente operacional ao avaliarmos onvel de trabalho a realizar. Todo o trabalho de auditoria foi realizado diretamente pela equipa responsvel pela auditoria.

    OUTRAS INFORMAESOs administradores so responsveis pelas outras informaes. As outras informaes incluem as informaes includas no Relatrio Anual alm das demonstraes fi nanceiras e o relatrio de auditoria sobre as mesmas. Onosso parecer sobre as demonstraes fi nanceiras no abrange as outras informaes e, salvo indicao expressa em contrrio no relatrio, no exprimimos qualquer forma de concluso ou garantia sobre as mesmas.

    No mbito da auditoria s demonstraes fi nanceiras, a nossa responsabilidade consiste em ler as outras informaes e, nesse processo, avaliar se apresentam incoerncias materialmente relevantes com asdemonstraes fi nanceiras, ou com o conhecimento que adquirimos na auditoria, ou se parecem conter distores materialmente relevantes. Se identifi carmos incoerncias ou distores com indcios de serem materialmente relevantes, temos a obrigao de apurar se existe uma distoro materialmente relevante nas demonstraes fi nanceiras ou uma distoro materialmente relevante nas outras informaes. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que existe uma distoro materialmente relevante nas outras informaes, temos a obrigao decomunicar esse facto.

    No temos nada a comunicar a este respeito.

    PARECERES SOBRE OUTROS ASSUNTOS OBRIGATRIOS NOS TERMOS DA COMPANIES ACT DE 2014 Com base exclusivamente no trabalho realizado ao longo da auditoria, temos o seguinte a comunicar:

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    RELATRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES PARA OS ACIONISTAS DA BNY MELLON GLOBAL FUNDS PLC cont.

    Uma descrio mais pormenorizada das nossas responsabilidades no mbito da auditoria s demonstraes fi nanceiras est disponvel no stio web da IAASA: http://www.iaasa.ie/getmedia/b2389013-1cf6-458b-9b8f-a98202dc9c3a/Description_of_auditors_responsibilities_for_audit.pdf. Esta descrio parte integrante do nosso relatrio de auditoria.

    OUTROS ASSUNTOS QUE SOMOS OBRIGADOS AABORDARFomos nomeados pelos Administradores, em 2014, para auditarmos as demonstraes fi nanceiras relativas aoexerccio fi ndo a 31 de Dezembro de 2014 e exerccios subsequentes. O perodo total de compromisso ininterrupto, incluindo renovaes e recondues anteriores dasociedade de revisores ofi ciais de contas de 4 anos.

    No foi prestado Sociedade nenhum servio no relacionado com auditoria que seja proibido pelo Cdigo de tica da IAASA e permanecemos independentes da Sociedade durante a realizao da auditoria.

    A nossa opinio de auditoria compatvel com o relatrio suplementar remetido ao comit de auditoria.

    OBJETIVO DO NOSSO TRABALHO DE AUDITORIA E ENTIDADE PERANTE A QUAL TEMOS RESPONSABILIDADESO nosso relatrio elaborado exclusivamente para os acionistas da Sociedade globalmente considerada, em conformidade com o Artigo 391. da Companies Act de2014. O nosso trabalho de auditoria foi efetuado de modo a que possamos declarar aos acionistas da Sociedade os assuntos que temos a obrigao de declarar num relatrio de auditores e para nenhuma outra fi nalidade. De acordo com o mximo permitido nos termos da lei, no aceitamos nem assumimos responsabilidade em relao a qualquer outra entidade que no seja a Sociedade e os acionistas da Sociedade, como um rgo, no que diz respeito ao nosso trabalho de auditoria, a este relatrio ou s opinies que formmos.

    LISA KEALY

    Lisa KealyPor e em nome da Ernst & YoungRevisores Ofi ciais de ContasDublin

    20 de Abril de 2018

    devido a fraude ou erro, e na emisso de um relatrio de auditoria que inclui o nosso parecer. Garantia razovel um elevado nvel de garantia, mas no constitui uma garantia de que uma auditoria realizada em conformidade com as ISA (Irlanda) detete sempre uma distoro materialmente relevante, caso ela exista. As distores podem dever-se afraude ou erro e consideram-se materialmente relevantes se, isoladamente ou em conjunto, puderem infl uenciar as decises econmicas dos utilizadores tomadas com base nas demonstraes fi nanceiras.

    Os objetivos da nossa auditoria, no que respeita a fraude, so os seguintes: identifi car e avaliar os riscos de distoro materialmente relevante das demonstraes fi nanceiras devido a fraude; obter provas de auditoria adequadas e sufi cientes no que se refere aos riscos avaliados de distoro materialmente relevante devido a fraude, nomeadamente atravs da conceo e aplicao de respostas adequadas; e dar uma resposta adequada a fraudes ou suspeitas de fraude identifi cadas durante a auditoria. Contudo, a responsabilidade principal pela preveno e deteo de fraudes reside nas pessoas ergos incumbidos do governo da entidade e nos rgos de gesto.

    Adotmos a seguinte abordagem:

    Tommos conhecimento dos quadros legal e regulamentar aplicveis sociedade e determinmos que os mais relevantes so a Companies Act de 2014, os Regulamentos dos OICVM e os Regulamentos dos OICVM do Banco Central.

    Tommos conhecimento da forma como a Sociedade d cumprimento aos quadros supramencionados atravs de uma atualizao do conhecimento que temos do sistema de controlo interno adequado que est em vigor. Pondermos tambm a existncia de prestadores deservios independentes, a correta separao de deveres e o ambiente regulado em que a Sociedade opera, o qual pode reduzir as oportunidade de ocorrncia de fraude.

    Avalimos a suscetibilidade de as demonstraes fi nanceiras da Sociedade conterem distores materialmente relevantes, incluindo a possvel ocorrncia de fraude por via do contorno dos controlos por parte dos rgos de gesto.

    Com base neste conhecimento, concebemos os nossos procedimentos de auditoria de forma a identifi carmos desconformidades com as referidas leis e regulamentos. O nosso procedimento envolve contactos com os responsveis pelo governo da sociedade a respeito de eventuais situaes de desconformidade com as leis e regulamentos, anlise de atas das reunies do conselho ocorridas ao longo do ano e obteno de declaraes dos rgos de gesto.

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    PANORAMA GERAL ECONMICO EDOMERCADO INTRODUCTIONNo perodo de 12 meses em anlise, os mercados valorizaram, mostrando resistncia face s tenses geopolticas (em particular em torno da Coreia do Norte), a desenvolvimentos polticos inesperados e ao incio do fi m do apoio ilimitado dos bancos centrais. Perante este cenrio, muitos dos principais ndices acionistas atingiram mximos histricos, ou valores prximos, ao passo que os mercados obrigacionistas fi caram sob presso devido alterao da poltica monetria e ao aumento das taxas de juro.

    Apesar de vrios contratempos, o Presidente Donald Trump alcanou a primeira vitria legislativa da sua presidncia no fi nal do ano com a aprovao da lei de reforma fi scal no Congresso, que levar a um importante corte dos impostos sobre as empresas.

    Na Europa, surgiram preocupaes em torno da perspetiva de ascenso ao poder de polticos populistas e eurocticos, embora as eleies holandesas e francesas no incio doano tenham resultado em derrotas para os candidatos da extrema-direita. Na Frana, a vitria coube ao poltico reformista Emmanuel Macron. O partido da chanceler alem Angela Merkel, em coligao com o partido-irmo da Baviera, foi o mais forte nas eleies federais de Setembro, ao passo que o Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) sofreu o seu pior resultado desde a segunda guerra mundial. O partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) conquistou uma percentagem do eleitorado superior ao esperado e entrou no parlamento como terceira fora mais votada. As conversaes para aformao de um governo de coligao arrastaram-se para alm do fi nal do ano.

    No Reino Unido, a Primeira-Ministra Theresa May convocou eleies antecipadas para Junho, na expetativa de reforar a sua posio nas negociaes para a sada do Reino Unido da UE. No entanto, o Partido Conservador perdeu a sua maioria e May viu-se forada a um acordo de confi ana e prestao com o Partido Unionista Democrtico da Irlanda do Norte. A primeira etapa das negociaes alcanou, em Dezembro, um patamar considerado sufi ciente, abrindo caminho a uma segunda ronda negocial que inclui conversaes em matria decomrcio.

    Aps subir as taxas de juro por duas vezes na primeira metade de 2017, a Reserva Federal dos EUA voltou aelevar as taxas de referncia de cedncia de liquidez em Dezembro para um intervalo de 1,25% a 1,50%. O Banco de Inglaterra (BoE) aumentou as taxas de juro pela primeira vez em mais de 10 anos, subindo-as em 0,25% para 0,50% em Novembro.

    A Fed tambm comeou a referir mais abertamente a possibilidade de reduzir a sua carteira de 4,5 bilies dedlares dos EUA, composta sobretudo por dvida pblica (designada por balano da Fed) implementada durante acrise fi nanceira. O Banco Central Europeu (BCE) afi rmou que iria reduzir ainda mais as suas operaes mensais de compra de obrigaes, embora tivesse reconhecido que a recuperao na rea do euro continuava dependente deestmulos. O Banco do Japo (BoJ) prosseguiu com a sua poltica monetria ultraexpansionista e deu a entender que poderia no acompanhar os outros bancos centrais nas suas medidas tendentes supresso dos estmulos, no obstante as melhorias econmicas.

    O XIX Congresso do Partido Comunista Chins de 19 de Outubro permitiu a Xi Ping, presidente da China desde 2012, consolidar o seu poder. No Japo, o Primeiro-Ministro Shinzo Abe, em funes h vrios anos, reforou a sua posio com uma vitria nas eleies intercalares deoutubro.

    Os dados econmicos divulgados foram, em geral, positivos, especialmente nos EUA e na Europa. A taxa dedesemprego nos EUA fi xou-se em 4,1%, ao passo que a economia cresceu 2,5% no trimestre fi ndo em Dezembro de 2017. Namaioria dos pases da rea do euro tambm se registou algum crescimento. Embora os nveis de emprego tenham melhorado na regio, a taxa de desemprego global da rea do euro (8,6%) continua a ser o dobro da registada no Reino Unido (4,3%) e nos EUA.

    Ao longo do ano, os mercados acionistas mundiais registaram ganhos no seu conjunto, tendo o ndice FTSE All-World Index subido 24,62%.

    AMRICA DO NORTEO mercado norte-americano registou um bom desempenho no perodo, com os principais ndices de mercado, como o S&P 500, a atingirem constantemente novos mximos histricos ao longo do perodo. A inquietao suscitada pelas relaes com a Coreia do Norte devido aos testes com msseis realizados por aquele pas, desenvolvimentos polticos comprometedores a nvel interno para a administrao Trump e a inverso gradual para uma poltica de taxas de juro mais restritiva tiveram um efeito muito limitado neste movimento altista.

    A economia dos EUA cresceu a bom ritmo, registando tendncias robustas a nvel do emprego. Os non-farm payrolls, que correspondem ao nmero total de pessoas empregadas em empresas no pertencentes ao setor agrcola e um importante indicador de desemprego, e os nmeros do crescimento do emprego no setor privado continuaram a impressionar. A confi ana dos consumidores nos EUA atingiu um mximo de 17 anos durante o perodo.

    RELATRIOS DOS CONSULTORES DEINVESTIMENTOS

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    PANORAMA GERAL ECONMICO EDOMERCADO cont.

    No fi nal de 2017, as negociaes tendentes sada do Reino Unido da UE j tinham avanado o sufi ciente para ter incio a fase seguinte, com conversaes em matria de comrcio.

    O BCE anunciou a sua inteno de reduzir as suas operaes mensais de compra de obrigaes, reduzindo o montante para metade (30 mil milhes de euros, com efeitos a partir de Janeiro de 2018), mas prolongando as operaes, pelo menos, at Setembro de 2018. Mario Draghi, presidente do BCE, avisou que a recuperao na rea do euro continuava dependente de estmulos do banco central.

    Perante este cenrio, o ndice FTSE All-World Europe ex UK Index registou um retorno de 12,37% (em euros). Attulo comparativo, o mercado acionista do Reino Unido no conseguiu acompanhar este desempenho, com o ndice FTSE All-World UK Index a render 7,47% (em euros).

    SIAFoi um bom perodo para os mercados asiticos, que registaram melhor desempenho do que os mercados ocidentais no seu conjunto. O mercado chins revelou especial robustez ao longo de 2017.

    A economia chinesa cresceu 6,9% em 2017, superando a meta governamental de aproximadamente 6,5%. Osinvestimentos em rendimento fi xo ganharam valor, mas a um ritmo mais lento. O FMI prev que economia chinesa cresa 6,6% em 2018.

    As autoridades chinesas continuaram a exercer um forte controlo sobre a economia, combatendo a concesso excessiva de crdito, em particular aos setores da construo e fi nanceiros, e, ao mesmo tempo, estimulando os gastos dos consumidores. Fazendo eco dos riscos do crescimento exponencial da dvida, a agncia de notao de crdito Standard & Poors cortou a notao de crdito soberana da China pela primeira vez desde 1999. Esta reviso em baixa foi a segunda por parte de uma das principais agncias de notao de crdito.

    O XIX Congresso do Partido Comunista Chins de 19 de Outubro permitiu a Xi Ping, presidente da China desde 2012, consolidar o seu poder. O seu Socialismo com caractersticas chinesas para a Nova Era foi acrescentado constituio chinesa e, pela primeira vez desde Mao Ts-Tung, um conjunto de pensamentos com referncia especfi ca ao nome do lder foi adicionado constituio do Partido Comunista.

    Na Coreia do Sul, a presidente Park Geun-hye foi destituda do cargo na sequncia de acusaes de corrupo, abrindo caminho para o liberal Moon Jae-in ascender presidncia.

    Aps subir as taxas de juro por duas vezes na primeira metade de 2017, a Fed tomou a deciso de continuar a tornar mais restritiva a sua poltica e voltou a elevar as taxas de referncia de cedncia de liquidez em Dezembro em 0,25%, fi xando-as num intervalo de 1,25% a 1,50%. Por ocasio dasubida das taxas, o Federal Open Market Committee citou a infl ao e as condies atuais eesperadas domercado de emprego. Trump nomeou Jerome Jay Powell para presidente da Fed, em vez de convidar a anterior presidente da Fed, Janet Yellen, a renovar o seu mandato e, dessa forma, quebrou uma tradio com 40 anos.

    Apesar das difi culdades da administrao Trump, das quais sobressaem as acusaes de ligaes Rssia durante a campanha para as eleies presidenciais e as circunstncias do despedimento do diretor do FBI James Comey, Trump conseguiu comemorar a aprovao da lei de reforma fi scal que se distingue por um corte na taxa dos impostos sobre os lucros das empresas norte-americanas de 35% para 21%. Na opinio do Fundo Monetrio Internacional (FMI), as alteraes da poltica fi scal dos EUA devero estimular a atividade.

    Neste contexto, o ndice FTSE All-World North America Index (que inclui o Canad) registou um retorno de 21,82%.

    EUROPAA economia da rea do euro cresceu 0,6% em termos homlogos no ltimo trimestre de 2017, um pequeno decrscimo face taxa de crescimento de 0,7% do trimestre anterior. O crescimento do PIB da rea do euro eclipsou odoReino Unido. A infl ao anual na rea do euro fi xou-se em 1,4% em 2017.

    Na frente poltica, Emmanuel Macron garantiu a vitria contra a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, nas eleies presidenciais francesas. A subida ao poder deMacron foi ainda mais extraordinria tendo em conta que o seu partido, En Marche, s foi fundado em Abril de 2016. Nas eleies federais de Setembro, a posio da chanceler alem Angela Merkel fi cou enfraquecida em virtude da reduo do apoio popular e Merkel no conseguiu formar um governo de coligao dentro do prazo estabelecido pelo seu prprio partido. O partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) tambm obteve mais deputados do que era esperado.

    A tentativa de independncia da Catalunha de Espanha foi outra fonte de preocupao, tendo culminado numa declarao de independncia que foi considerada ilegal pelo Estado espanhol e a regio voltou a ser dirigida pelo Governo espanhol. (Contudo, os partidos catales pr-independncia conseguiram segurar a maioria absoluta nas eleies regionais intercalares convocadas por Madrid em Dezembro.)

    AMRICA DO NORTE cont.

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    PANORAMA GERAL ECONMICO EDOMERCADO cont.

    A tendncia de desvalorizao do dlar dos EUA, notria no primeiro semestre de 2017, manteve-se, embora a um ritmo menos acentuado do que na primeira metade do ano. O iene apresentou-se relativamente voltil durante o perodo face s principais moedas.

    Os preos das mercadorias, que tinham registado uma trajetria globalmente descendente primeira metade de2017, recuperaram no segundo semestre. A melhoria das perspetivas econmicas mundiais fomentou a valorizao do minrio de ferro e do cobre.

    O preo do petrleo registou uma tendncia semelhante. Evidenciando maior fraqueza no primeiro semestre do ano, o preo do petrleo registou uma recuperao signifi cativa no perodo em anlise com a Organizao dos Pases Exportadores de Petrleo e a Rssia a chegarem a acordo quanto ao prolongamento dos cortes na produo e, tambm, devido a uma recuperao superior ao esperado da procura mundial.

    Todos os dados relativos a desempenhos reportam-se ao perodo entre

    1de Janeiro de 2017 e 31 de Dezembro de 2017. Os rendimentos totais so

    expressos na moeda local, salvo indicao em contrrio, e foram recolhidos

    junto da Lipper Hindsight e da Bloomberg.

    O Banco do Japo (BoJ) prosseguiu com a sua poltica monetria ultraexpansionista e deu a entender que reformas econmicas, por si s, no desencadeariam uma retirada de estmulos e que poderia no acompanhar os outros bancos centrais nas suas medidas tendentes supresso dos estmulos. A economia do pas cresceu mais rpido do que o esperado nos ltimos trs meses de2017 (1,6%) devido ao forte contributo das exportaes, confi rmando a mais longa srie de crescimento em 28 anos.

    Perante este cenrio, o ndice FTSE All-World Asia ex Japan Index rendeu 35,06% no perodo em anlise. O ndice FTSE All-World Japan Index registou um retorno de 21,00% (em ienes japoneses).

    RENDIMENTO FIXOEmbora as expetativas de que o crescimento econmico mundial mais forte levaria a um aumento da infl ao e que os bancos centrais de todo o mundo iriam gradualmente reduzir as suas polticas monetrias expansionistas, os efeitos globais foram tnues. A manuteno de taxas de juro negativas e a compra de ativos pelo BCE e pelo Banco do Japo contrariaram as presses altistas sobre astaxas de rendimento dos ttulos de dvida.

    Os investidores procuraram melhores taxas de rendimento sempre que possvel, o que os levou para os segmentos de obrigaes de empresas e obrigaes de elevado rendimento, incentivados pela recuperao econmica. (Dvida de elevado rendimento dvida emitida por empresas com notao de crdito inferior a BBB atribuda pela Standard & Poors.)

    Embora a infl ao subjacente nos EUA tenham permanecido estvel, a retoma das presses infl acionistas e a queda continuada da taxa de desemprego para o nvel mais baixo desde 2000 levaram a Fed a aumentar as taxas de juro pela terceira vez em Dezembro, perspetivando mais trs subidas em 2018.

    Perante a infl ao elevada no Reino Unido, o Banco deInglaterra (BoE) aumentou as taxas de juro pela primeira vez em 10 anos.

    No perodo de 12 meses, o ndice JP Morgan Global Government Bond (Unhedged) Index ganhou 6,83%.

    MOEDAS E MERCADORIASA libra esterlina continuou a recuperar, valorizando face maioria das principais moedas com exceo do euro, face qual desvalorizou. O euro manteve-se globalmente robusto, sustentado pela recuperao na rea (em particular, o crescimento do PIB e os nveis de desemprego), embora a infl ao tenha permanecido moderada.

    SIA cont.

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    empresas. Investment grade dvida com notao decrdito igual ou superior a BBB atribuda pela Standard & Poors. ABS so obrigaes garantidas por ativos fi nanceiros. Um spread mede quanto uma empresa paga amais por um emprstimo do que o Estado.)

    No seu conjunto, as vrias estratgias de taxas de juro do Fundo foram prejudiciais para o desempenho. Pela positiva, a exposio a durao revelou-se globalmente benfi ca, apesar de um efeito negativo na segunda metade do perodo em anlise. (A durao uma medida dasensibilidade do preo de um investimento derendimento fi xo variao das taxas de juro.) No entanto, a posio do Fundo em obrigaes australianas a 10 anos registou umdesempenho abaixo da mdia eaposio em obrigaes norte-americanas a 30 anos para explorar o ponto de equilbrio da infl ao foi afetada pela continuao da baixa taxa de infl ao nos EUA. Ainda assim, ambas as posies contriburam positivamente nos ltimos trs meses de2017. (A taxa de equilbrio corresponde diferena entre a taxa derendimento de uma obrigao de taxa fi xa nominal eataxa de rendimento real ou a taxa de rendimento deduzida da taxa de infl ao numa obrigao indexada 5infl ao, como os ttulos do Tesouro dos EUA indexados infl ao (TIPS), com maturidade e qualidade creditcia semelhantes. Se a mdia da infl ao fi car abaixo da taxa de equilbrio, aobrigao de taxa fi xa ter um desempenho superior aodas obrigaes indexadas infl ao.)

    As posies do Fundo na curva de rendimentos tambm deram um pequeno contributo negativo. (A curva de rendimentos a representao grfi ca da relao entre a taxa de rendimento de obrigaes com a mesma qualidade de crdito mas com diferentes maturidades. Pode ser usada como indicador de taxas de juro futuras.) Por ltimo, as pequenas posies cambiais prejudicaram ligeiramente o desempenho ao longo do ano.

    O Fundo foi reposicionado para um ambiente de subida das taxas de juro, com reduo do nvel de risco; terminou 2017 a realizar mais-valias em algumas obrigaes investment grade.

    Insight Investment Management (Global) LimitedFevereiro de 2018

    BNY MELLON ABSOLUTE RETURN EQUITY FUNDNo perodo de 12 meses em anlise, a classe de aes R do Fundo registou um retorno de 1,76% em comparao com 0,30% da LIBOR GBP a 1 ms (ambos em libras esterlinas).

    O Fundo gerou um retorno positivo, superando a referncia de desempenho.

    Os resultados eleitorais na Europa agradaram aos mercados e contriburam para um desagravamento do

    RETORNO ABSOLUTO E RETORNO TOTAL

    BNY MELLON ABSOLUTE INSIGHT FUNDO Fundo foi encerrado no dia 1 de Dezembro de 2017.

    No perodo em anlise at ao encerramento, a classe de aes S do Fundo registou um retorno de -0,14%, em comparao com -0,34% da EURIBOR a 1 ms (ambas emeuros).

    Os retornos positivos foram gerados pelas estratgias de crdito, dvida de mercados emergentes, aes e oportunidades dinmicas, mas a estratgia cambial prejudicou o desempenho. (Crdito refere-se ainstrumentos de rendimento fi xo emitidos porentidades no governamentais, tais como empresas.) O retorno da estratgia de crdito foi largamente liderado ttulos garantidos por ativos (ABS) e exposio a crdito de alto rendimento e investment grade. (ABS so obrigaes garantidas por ativos fi nanceiros. Dvida de alto rendimento dvida emitidas por empresas com notao de crdito inferior a BBB atribuda pela agncia de notao de crdito Standard & Poors. Investment grade designa dvida com notao de crdito igual ou superior a BBB atribuda pela mesma agncia.) A estratgia de dvida de mercados emergentes registou ganhos nas posies em dvida pblica e dvida de empresas, denominadas tanto em moedas locais como em moedas fortes. O retorno positivo daestratgia acionista foi liderado por uma srie de posies. A estratgia de oportunidades dinmicas benefi ciou de ganhos em toda a carteira, quer nas posies acionistas quer de rendimento fi xo. O desempenho negativo da estratgia deveu-se em grande medida s posies longas em dlares dos EUA face a outras moedas, entre as quais o iene japons. (Uma posio longa corresponde compra de uma moeda na expetativa da posterior valorizao da moeda. Uma posio curta o contrrio.)

    Insight Investment Management (Global) LimitedFevereiro de 2018

    BNY MELLON ABSOLUTE RETURN BOND FUNDNo perodo de 12 meses em anlise, a classe de aes S doFundo registou um retorno de -0,07%, em comparao com -0,33% da EURIBOR a 3 meses (ambos em euros).

    O Fundo gerou um retorno negativo, mas superando areferncia de desempenho.

    No perodo de 12 meses, o desempenho do Fundo foi ajudado pelas suas posies em crdito: tanto as obrigaes investment grade como os ttulos garantidos por ativos (ABS) contriburam positivamente, ao passo que as obrigaes de mercados emergentes denominadas em moedas locais tambm se revelaram positivas com oprogressivo estreitamento dos spreads nestes mercados. (Crdito refere-se a instrumentos de rendimento fi xo emitidos por entidades no governamentais, tais como

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    RETORNO ABSOLUTO E RETORNO TOTALcont.

    Tesouro dos EUA a valorizar em 2017. (O posicionamento refl acionrio refere-se ao aumento de produo que as polticas oramentais da administrao Trump visam alcanar.) As taxas de rendimento comparativamente mais altas nos EUA do que noutras obrigaes soberanas mundiais tambm contriburam para o desempenho das obrigaes do Tesouro dos EUA. Uma posio longa em obrigaes australianas tambm contribuiu para o retorno, pois as taxas de rendimento na Austrlia regrediram, acompanhando as obrigaes do Tesouro. Uma posio em ttulos do Tesouro dos EUA indexados infl ao (TIPS) tambm contribuiu positivamente para odesempenho.

    Os ativos de diversifi cao revelaram-se negativos devido s alocaes cambiais. Uma posio curta na libra esterlina foi prejudicial para o retorno, pois valorizou face posio longa no dlar dos EUA. (Com uma posio curta, um investidor celebra um contrato para vender uma divisa a um preo previamente determinado numa data futura especifi cada. A estratgia de negociao visa tirar partido de uma desvalorizao esperada da divisa. Uma posio longa o contrrio.) Embora o entusiasmo em redor do dlar dos EUA tenha diminudo ao longo de 2017, a libra esterlina valorizou face ao dlar dos EUA no obstante asperspetivas econmicas incertas para o Reino Unido.

    O Gestor de Investimento continua a considerar que existe um ambiente construtivo para os ativos de risco, com uma tendncia positiva a nvel do crescimento mundial e dos resultados das empresas, pelo que o Fundo mantm uma alocao moderada a ativos de crescimento. (Ativo de risco um termo usado para descrever qualquer ttulo ou instrumento fi nanceiro cujo preo est sujeito a volatilidade signifi cativa.) A exposio a ativos defensivos continua a ser uma forma interessante de diversifi cao e as oportunidades por valorizao incorreta que se encontram a nvel das obrigaes soberanas mundiais continuam interessantes, do ponto de vista do Gestor de Investimento.

    Mellon Capital Management Corporation*Fevereiro de 2018

    BNY MELLON EMERGING MARKETS DEBT TOTAL RETURN FUNDO Fundo foi lanado a 11 de Dezembro de 2017.

    O Fundo investe num universo alargado de ttulos de dvida e ttulos relacionados com dvida (por exemplo, obrigaes emitidas por Estados, empresas e outras entidades pblicas) em mercados emergentes. Estes ttulos podem ter uma notao de crdito alta ou baixa, tal como investment grade ou alto rendimento. (Investment grade dvida com notao de crdito igual ou superior a BBB atribuda pela Standard and Poors. Dvida de alto rendimento dvida com notao de crdito inferior a BBB.)

    risco poltico, tendo os participantes no mercado centrado as suas atenes no crescimento mundial sincronizado, nos nveis benignos da infl ao e na expanso continuada dos balanos dos bancos centrais.

    Embora a volatilidade dos mercados acionistas tenha diminudo em 2017, os participantes no mercado foram dando sinais de reconhecer com cada vez mais clareza que se aproximava uma mudana de posicionamento dos bancos centrais em termos do apoio dado economia. Os preos das aes especfi cas comearam a reagir ao fl uxo de notcias, o que constitui um ambiente mais favorvel para o Fundo.

    O Gestor de Investimento continuou a utilizar coberturas rigorosas para isolar o Fundo do risco das oscilaes dos mercados resultantes do fl uxo de notcias a nvel depolticas. (A cobertura de risco visa minorar ou eliminar orisco.)

    O Gestor de Investimento prev que a volatilidade dever comear a aumentar medida que os bancos centrais reduzem os seus apoios economia e aumenta a incerteza entre os investidores relativa amplitude desses apoios.

    Insight Investment Management (Global) LimitedFevereiro de 2018

    BNY MELLON DYNAMIC TOTAL RETURN FUNDNo perodo de 12 meses em anlise, a classe de aes A do Fundo registou um retorno de 6,07% (em dlares dosEUA).

    O Fundo gerou um retorno total positivo sobretudo em virtude de ganhos na alocao considervel a ativos com caratersticas de crescimento.

    As aes mundiais foram sustentadas pelas perspetivas macroeconmicas positivas, pelos nveis benignos da infl ao e pelos resultados robustos, que mantiveram em alta a apetncia dos investidores pelo risco.

    O Fundo manteve posies longas na maioria dos mercados desenvolvidos ao longo de 2017, tendo as posies nos EUA, no Japo, na rea do euro e no Reino Unido dado oscontributos mais fortes para o retorno.

    Os ativos defensivos e reais registaram resultados positivos modestos. (Ativos reais so fsicos ou tangveis e incluem metais preciosos, mercadorias, imobilirio, terrenos agrcolas e petrleo.) Uma posio longa em obrigaes do Tesouro dos EUA liderou os ganhos a nvel dos ativos com caractersticas defensivas, pois uma pausa no posicionamento refl acionrio no incio do ano e dados de infl ao algo modestos ajudaram as obrigaes do

    BNY MELLON ABSOLUTE RETURN EQUITY FUND cont.

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    BNY MELLON GLOBAL FUNDS, PLC

    RELATRIOS DOS CONSULTORES DEINVESTIMENTOS cont.

    RETORNO ABSOLUTO E RETORNO TOTALcont.

    da melhoria das perspetivas de crescimento na Europa. (A probabilidade de as obrigaes convertveis de capital contingente s