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RELATÓRIO E CONTAS 2009 Barreiro, 15/Dez. /2009

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RELATÓRIO E CONTAS

2009

Barreiro , 15/Dez. /2009

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Í N D I C E

Pág.

1 – MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO………………………………… 2

2 – BREVE APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5

2.1 – Enquadramento da entidade na região e com as restantes entidades de saúde ................... 5

2.2 – Análise da envolvente interna que fundamenta a estratégia do Hospital 10

2.3 – Missão da Entidade 13

2.4 – Valores e Objectivos 13

3 – ÓRGÃOS SOCIAIS ..................................................................................................................................... 13

4 – GOVERNO DA SOCIEDADE .......................................................................................................... 15

5 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................................... 31

6 – ACTIVIDADE OUTUBRO 2009 ........................................................................................................ 32

6.1 – Actividade Assistencial – Evolução 2007-Outubro 2009 ............................................................ 32

6.2 – Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos ....................................................................... 40

6.3 – Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros ...................................................................... 41

6.4 – Principais Actividades e Investimentos Desenvolvidos em 2009 ............................................. 47

7 – PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ....................................................................... 50

8 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ................................................................................................ 51

9 – ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS .................................... 55

10 – CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS .......................................................................................... 73

11 – RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO......................................................................... 74

12- RELATÓRIO E PARECER DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS................................................................................................................................................................

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

1 . MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

As contingências do exercício ao qual se reporta o actual Relatório de Contas e Actividade

foram particulares quer no contexto interno, quer no contexto externo.

Internamente, viveu-se a preparação de todo o trabalho enquadrador para a concretização

do Centro Hospitalar Barreiro – Montijo que se concretizou já no penúltimo mês do ano,

motivando desta forma o encerramento do exercício a dois meses do final do ano civil.

Desta forma, as necessárias avaliações comparativas ficam, de algum modo

descontextualizadas, tendo sido feita a opção por realizar este documento numa

perspectiva mais descritiva.

Contudo, a atenção dispensada à constituição do Centro Hospitalar não descurou os

restantes desafios. Mantivemos um bom desempenho ao nível da produção, tendo

contribuído para este resultado, uma vez mais, o sistema de gestão por objectivos,

desenvolvido no hospital, no qual os Serviços são monitorizados mensalmente com base

em objectivos definidos nas dimensões de utentes, financeira, processos internos e

aprendizagem e crescimento, que tem demonstrado ser um processo de gestão efectivo.

Foi dada continuidade ao programa de substituição de equipamento médico e de

remodelação das instalações, de forma a garantir a qualidade e segurança da prestação de

cuidados de saúde aos cidadãos. Em matéria de tecnologias de Informação, no ano que

marcou o funcionamento do PAC’s e a adesão a este sistema de forma massiva, que

consistiu em mais um passo no sentido da constituição de um processo clínico electrónico.

O eclodir da pandemia da Gripe A à escala mundial implicou a definição pelos vários

organismos responsáveis pela Saúde quer em termos internacionais, quer nacionais, de

padrões de resposta em função do nível de evolução da mesma, que nos obrigou a

reorganizações internas de monta, seja ao nível de construção de estruturas próprias, como

na reafectação de recursos humanos e materiais, com efeitos também nas rubricas

financeiras.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Externamente, reforçamos a cooperação entre hospitais e a articulação com os centros de

saúde. É, no entanto, necessário aprofundar o trabalho para a determinação de protocolos

de complementaridade centrados nas necessidades dos utentes e assentes num modelo de

comunicação facilitado entre os profissionais destas organizações de saúde, que permita

identificar as disfunções operacionais e introduzir, atempadamente as respectivas

correcções. Consideramos que os novos modelos de organização dos Cuidados de Saúde

Primários preconizados podem permitir agilizar estes processos.

Como desafio para o futuro, sublinhamos a constituição do Centro Hospitalar Barreiro –

Montijo e os impactes decorrentes da mesma, em termos organizacionais, de oferta e

redistribuição de serviços, criação de novas valências, e de gestão de recursos humanos,

logísticos e financeiros tendo em vista a promoção da qualidade da prestação dos cuidados

de saúde, garantindo a equidade aos cidadãos numa perspectiva de eficiência e melhoria

continua.

Como nota final, queremos realçar a confiança e reforçar o agradecimento a todos os

colaboradores, pelo seu empenho na prossecução dos objectivos definidos, pois sem a sua

colaboração não seria possível a sua concretização.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Indicadores de Actividade Assistencial 2007 2008 Out. 2009

INTERNAMENTO

N.º de Camas 365 364 356

Doentes Saídos 16.764 15.984 12470

Demora Média 6,6 6,2 6,7

Taxa de Ocupação 72,5 68,9 71.4

Doentes Tratados/Cama 43 41,1

Taxa de Letalidade 4,2 4,5 4.9

CIRURGIA DO AMBULATÓRIO

N.º Doentes Operados 1.250 1.527 1810

BLOCO OPERATÓRIO

N.º Doentes

Cirurgia Convencional Base 3.108 3.059 2141

Cirurgia Ambulatória Base 1094 1.471 1533

Cirurgia Convencional Adicional 672 130 463

Cirurgia Ambulatória Adicional 156 56 286

Cirurgia Urgente 1.457 1.371 1123

AMBULATÓRIO

Consultas Externas (Médicas)

Primeiras Consultas 36.203 37.687 33357

Consultas Subsequentes 109.958 116.080 102838

Total Consultas 146.161 153.767 136195

Taxa de Acessibilidade 24,76 24,51 24,49

Consultas Externas (Não Médicas)

N.º Total de Consultas Não Médicas 6.823 6.298 5036

N.º Total de Consultas Realizadas 152.984 160.065 141231

Urgências 133.970 142.879 116262

Hospitais de Dia (n.º Sessões) 36.736 23.992 20128

Radioterapia (N.º Tratamentos) 36.736 34.824 32556

Total MCDT 1.579.832 1.785.741

Serviço Domiciliário 1.956 1.021

CONTAS DE RESULTADOS

Prestações de Serviços 67.672.627 67.080.617 56.093.564

Subsídios à Exploração 0 0 0

Resultados Operacionais -6.131.809 -8.233.865 -8.816.615

Resultados Financeiros 365.384 106.121 -15.540

Resultados Correntes -5.766.424 -8.127.744 -8.832.155

Resultado Líquido -5.273.090 -7.277.808 -8.122.566

ESTRUTURA DO BALANÇO

Activo Fixo 14.699.153 15.083.231 14.518.034

Activo Circulante 19.697.851 23.768.185 18.332..222

Activo Total 39.427.479 45.014.541 81.323.142

Fundos Próprios 6.401.061 -785.368 -8.897.988

Passivo Corrente 25.063.297 37.973.265 82.802.634

RÁCIOS DE SITUAÇÃO FINANCEIRA

Liquidez Geral 0,78 0,62 0,22

Liquidez Reduzida 0,41 0,33 0,20

RÁCIOS DE ESTRUTURA

Autonomia Financeira 16% -1,7% -1,1%

RÁCIOS DE GESTÃO

Prazo Médio Recebimento (em dias) 41 30 41

Prazo Médio Pagamento (em dias) 250 91 168

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2 . BREVE APRESENTAÇÃO

2.1 – Enquadramento da entidade na região e com as restantes entidades de Saúde

2.1.1 – Instituições Hospitalares

Seguindo o paradigma da constituição de Centros Hospitalares visando obter economias de

escala e preconizar formas de organização mais eficazes e eficientes, na Península de

Setúbal encontramos actualmente o Centro Hospitalar de Setúbal, constituído pelos

Hospitais de S. Bernardo e pelo Hospital do Outão,

tendo sido constituído no presente o ano o Centro

Hospitalar Barreiro – Montijo, EPE, que entrou em

vigor no dia 1 de Novembro de 2009. Este Centro

Hospitalar junta, assim, um hospital distrital nível IV

e um hospital concelhio. Ainda encontramos o

Hospital Garcia de Orta, EPE, classificado como

hospital central.

A existência em áreas geográficas contíguas de outras unidades hospitalares, gera não só

alguma flutuação na procura dos utentes/clientes em valências específicas, como será o

exemplo da Obstetrícia, como promove o estabelecimento de complementaridades entre os

mesmos, de forma a promover-se ganhos de eficiência e ultrapassar algumas lacunas ao

nível de recursos, quer humanos quer técnicos.

Assim, o Hospital do Barreiro assume-se como o Hospital de referência para a

Radioterapia, dando resposta à procura deste tipo de tratamentos não só para os Hospitais

da Península de Setúbal, como ainda também para os Hospitais de Santarém e Vila Franca

de Xira.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Ao longo do ano de 2009 foram promovidas várias discussões entre estes três pólos

hospitalares, com vista ao estudo de potenciais complementaridades futuras, algumas delas

sob a égide da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

2.1.2 – Privados

Na área de influência do Hospital do Barreiro, os utentes/clientes possuem uma oferta

significativa em termos de Consultórios e Clínicas de Ambulatório na área das Consultas

(com mais significado, o Centro Local do SAMS ou a Casa de Saúde do Barreiro). A Casa

de Saúde do Barreiro tem actividade cirúrgica (em Ambulatório e em regime de

Internamento), tendo passado a dispor de equipamento de ressonância magnética no

decorrer de 2006, e a Clínica do Rosário oferece MCDT.

Existem ainda duas Clínicas que operam na área dos cuidados nefrológicos, fora um

vastíssimo conjunto de pequenas clínicas e consultórios particulares. Deste modo, o

número de especialistas a exercer uma actividade privada é bastante significativo numa área

relativamente próxima.

2.1.3 - Descrição de Unidades “complementares” de Prestação de Cuidados

2.1.3.1 - Centros de Saúde

Os Centros de Saúde da área de influência do Hospital do Barreiro estão organizados num

Agrupamento Centros de Saúde que incluí os Centros de Saúde do Barreiro, Moita,

Montijo e Alcochete, denominado Agrupamento de Centros de Saúde Arco Ribeirinho,

sendo que neste agrupamento foram constituídas duas Unidades de Saúde Familiar. A

constituição do ACES na área de influência do Hospital permitirá manter e incrementar o

trabalho de cooperação que temos procurado desenvolver.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.1.3.2 - Cuidados Continuados

Por força da constituição da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

(RNCCI), o ano de 2007 marca a definição da referenciação por parte das estruturas

hospitalares para estruturas de cuidados continuados, de acordo com a tipologia de serviços

definida – Unidades de Paliativos, Convalescença, média duração e reabilitação e longa

duração e equipas de cuidados domiciliários mantendo-se a resposta no âmbito SNS, seja

por via das Instituições hospitalares públicas, seja pelas Instituições privadas com

protocolos estabelecidos com a Rede.

O HNSR, na sequência do fixado no Contrato Programa 2008, que elege como um dos

Indicadores de Qualidade e Eficiência o indicador “Doentes Saídos das especialidades de

Cirurgia Geral, Medicina Interna e Ortopedia referenciados a RNCCI/Doentes Saídos”,

redefiniu internamente a estratégia de referenciação para a RNCCI, redimensionou a equipa

de Prestação de Cuidados Continuados, que integrava o Núcleo de Apoio Domiciliário

(Enfermeiros e Ajudantes de Família) e reforçou a Equipa de Gestão de Altas. No Quadro

seguinte apresentamos o resultado da referenciação para a RNCCI durante o ano de 2009

até Outubro.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Quadro I – Doentes Referenciados para a RNCCI - Outubro acumulado 2009

EspecialidadeDoentes saídos por Esp.(Altas+Óbitos)

Doentes Referenciados

(N.º)

Doentes Referenciados

com colocação na Rede (N.º)

Doentes Referenciados

(Taxa)

Doentes colocados na Rede (Taxa)

1 2 3 4 5(=3/2)*100 6

Cardiologia 581 2 1 0,34%

Cirurgia Geral 1777 36 32 2,03%

Ginecologia 560 3 3 0,54%

Medicina Interna 1094 56 38 5,12%

Neurologia 115 1 0 0,87%

Pneumologia 263 8 5 3,04%

Oncologia 301 15 9 4,98%

Ortopedia 726 7 4 0,96%

UIPA 982 1 1 0,10%

Urologia 858 9 6 1,05%

Total Altas+Óbitos (MI+CG+Ort.)

3597 138 99 3,84% 71,7

Monitorização Indicador Contrato Programa 2009 - Out. acum. 2009

Contudo, verificamos internamente a dificuldade de colocação na Rede em tipologias

particulares, o que promove uma crescente pressão sobre os profissionais, comprometidos

com as boas práticas, com o cumprimento de um objectivo definido pela Tutela que visa o

incentivo à referenciação, com a necessidade de ter disponíveis camas para as situações

agudas e ainda com a recusa de doentes e/ou familiares de adopção de soluções intercalares

até à colocação em estruturas da Rede. No Quadro que se segue apresentamos a resposta

da RNCCI em função da tipologia da referenciação.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Quadro II – Colocação dos doentes referenciados para a RNCCI por Tipologia –

Outubro acumulado 2009

Out. acum. 2009

Sim Não Total

Convalescença 6 3 3 6 50,0

Equipa CCI 92 86 6 92 93,5

Longa Duração e Manutenção

18 3 15 18 16,7

Média Duração e Reabilitação

22 8 14 22 36,4

Paliativos 10 6 4 10 60,0

Total 148 106 42 148 71,6

Tipologia da Rede

Doentes Referenciados por

Tipologia

Resposta % colocação por tipologia

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.2 - Análise da envolvente interna que fundamenta a estratégia do Hospital

O Hospital N.ª Sra. do Rosário, EPE – Barreiro é um

hospital distrital geral nível IV, com 356 camas de

Internamento e 18 valências de Internamento,

abrangendo uma área de influência de cerca de 200.000

habitantes.

Movimenta anualmente cerca de 15 000 episódios de Internamento (incluindo Berçário),

143.000 episódios de Urgência (entre Geral, Pediátrica e Obstétrica/Ginecológica), 165.000

Consultas Externas, 24.000 sessões de Hospital Dia, 38.000 sessões de tratamento de

Radioterapia e assegura, praticamente, todos os meios complementares de diagnóstico e

terapêutica daí decorrentes.

Em actividade permanente mantém:

- Serviço de Urgência (Geral, Pediátrica e Obstétrica/Ginecológica) e Unidade de

Cuidados Intensivos;

- Bloco Operatório e Bloco de Partos (Urgência Obstétrica/Ginecológica)

- Serviços de Internamento

- Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica nas áreas de Imagiologia,

Imunohemoterapia e Patologia Clínica.

- Serviços Farmacêuticos

Em horário diurno funcionam ainda Consulta Externa (8:00 – 18:00), Unidade de Exames

Especiais, Unidade Oncológica (assegurando também o atendimento não programado para

situações de Urgência a doentes em regime de quimioterapia até às 20h) Anatomia

Patológica, Medicina Física e Reabilitação e Radioterapia (8:00 – 23:00).

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

QUADRO I

Especialidades e Valências Existentes

Áreas Internamento Cons.Externa Urgência Hosp.Dia MCDT

Médica

- Cardiologia - Infecciologia - Gastroenterologia - Imuno-Alergologia - Medicina Interna - Neurologia - Oncologia - Pneumologia - Pediatria - UCI Polivalente

- Cardiologia - Dermatologia - Infecciologia - Gastroenterologia - Imuno-Alergologia - Medicina Interna - Neurologia - Oncologia - Pneumologia - Pediatria

- Urg.ª Geral

- Urg.ª Pediátrica

- Infecciologia - Oncologia - Pneumologia - Diebetologia - Pediatria

Cirúrgica

- Cirurgia Geral - Cir. Plástica e Reconst. - Oftalmologia - ORL - Urologia - Ginecologia - Obstetrícia - Ortopedia - Anestesiologia

- Cirurgia Geral - Cir. Plástica e Reconstrutiva - Oftalmologia - ORL - Urologia - Ginecologia - Obstetrícia - Ortopedia - Anestesiololgia

- Urg.ª Geral

- Urg.ª Obstétrica/ Ginecológica

- Urologia

- Terapia da Dor

Psiquiatria e Saúde Mental

- Psiquiatria - Unidade Intern. Curta Duração Psiquiatria

- Psiquiatria - Psicologia Clínica

- Urg.ª Geral - Psiquiatria

M.C.D.T.

- Imunohemotera-pia - Anatomia Patológica - Medicina Física e Reabilitação - Radioterapia

- Urg.ª Geral - Imunohemoterapia - Anat.Patológica - Patologia Clín. - Imagiologia - Imunohemoterap - Fisioterapia, Terapia da Fala, Terapia Oupacional, Radioterapia

Outros - Medicina do Trabalho

Dispomos, ainda de Apoio Domiciliário.

Na área da Urgência mantivemos a funcionar a triagem de Manchester, com o objectivo de

qualificar o tipo de doentes que acede a este estrutura de cuidados, por forma a permitir

que a assistência a ser prestada, após a realização da triagem, possa ser realizada em função

do estado clínico do doente e não em observância ao critério da ordem de chegada.

Deste modo, pretende-se viabilizar um atendimento realizado com base em critérios de

prioridade clínica e, simultaneamente, desincentivar o recurso às Urgências hospitalares por

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

utentes classificados de prioridade branca, azul ou verde, já que a sua necessidade de

cuidados, por não ser considerada prioritária, implica uma espera maior e –

tendencialmente - desencorajadora da vinda a esta estrutura. Contudo, a prática não o tem

vindo a confirmar, já que mantemos uma tendência crescente nesta linha de produção,

explicada pelo difícil acesso ao médico de família, que apresenta uma cobertura deficiente

nesta área.

Na área dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica mantemos um

Protocolo com a Sub-Região, no sentido do Hospital do Barreiro oferecer aos Centros de

Saúde da sua área de influência acesso privilegiado a um conjunto de técnicas, como sejam

na área da Anatomia Patológica (ao nível das Citologia, que mantém uma muito forte

adesão por parte dos Centros de Saúde, graças aos altos padrões de qualidade, associado à

rapidez de resposta), Endoscopias Digestivas Altas e Baixas, Cardiotocografia Fetal,

Ecografias Morfológicas, também bastante solicitado por parte dos Centros de Saúde.

Somos o único hospital do sul do país a dispor do ciclo completo de intervenção ao nível

oncológico, com cirurgia especializada, Quimioterapia e Radioterapia. No entanto, não

dispomos de Ressonância Magnética, Litotrícia, Angiografia, Angioplastia Coronária e

Exames de Hemodinâmica. Relativamente à área de Hemodinâmica, está vigente um

protocolo de referenciação com o Hospital de S. Bernardo, EPE – Setúbal, onde existe já a

técnica montada com equipamento, para a referenciação dos nossos doentes. Para tal,

afectámos um Cardiologista do nosso Quadro para o Hospital de Setúbal. Damos ainda

resposta a exames de Cardiologia Fetal e Pediátrica

Em 2009, mantivemo-nos nos Programas Verticais de Saúde do Diagnóstico Pré-Natal e

Interrupção Voluntária da Gravidez , bem como da Terapêutica Anti-Retroviral –

VIH/SIDA, tendo iniciado a meio do ano o Programa de Apoio à Fertilidade.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.3 – Missão da Entidade

O HNSR, EPE. Tem como missão assegurar os cuidados de saúde ao nível de educação,

promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, garantindo a qualidade e a equidade aos

cidadãos numa perspectiva de eficiência e melhoria contínua.

Para tal, promove de forma sistemática a satisfação dos utentes, dos profissionais e da

comunidade, respeitando o ambiente e procurando sinergias com outras instituições.

2.4 - Valores e Objectivos

Visão

Ser um hospital de excelência para a comunidade e uma referência nacional

Objectivos Institucionais

• Profissionalismo;

• Humanismo;

• Inovação;

• Rigor;

• Eficiência;

• Responsabilidade.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

3. ÓRGÃOS SOCIAIS

Presidente – Eng.ª Izabel Maria Nunes Rodrigues Daniel Pinto Monteiro

Vogal – Dr.ª Maria de Lourdes Caixaria Bastos

Vogal – Dr. Ruben José de Almeida Martins Raposo

Director Clínico – Dr.ª Ana Maria Potier Ferreira Abel dos Santos Cabral

Enfermeira Directora – Enf.ª Maria Helena Ferreira de Almeida

Efectivo – Neves, Azevedo Rodrigues e Batalha, SROC

Representante – Dr. José Maria Monteiro de Azevedo Rodrigues

Suplente – Reinaldo Soares, Rogério Coelho e José Jacob, SROC

Representante – Dr. Rogério Carlos Guedes Coelho

Conselho de Administração

Fiscal Único

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

4 . GOVERNO DA SOCIEDADE

4.1 – Missão, Objectivos e Politicas da Organização

4.1.1 – Missão da Entidade

Assegurar os cuidados de saúde ao nível de educação, promoção, prevenção, tratamento e

reabilitação, garantindo a qualidade e a equidade aos cidadãos numa perspectiva de

eficiência e melhoria contínua.

Para tal, promove de forma sistemática a satisfação dos utentes, dos profissionais e da

comunidade, respeitando o ambiente e procurando sinergias com outras instituições.

4.1.2 - Objectivos

O reforço das políticas que visam a melhoria da organização e a progressiva alteração da

cultura centrando no utente/doente toda a lógica de funcionamento do Hospital e a sua

sustentabilidade económica e financeira a curto e médio prazo.

Sublinham-se duas vertentes fundamentais, o aumento da acessibilidade através da

permanente articulação com os Centros de Saúde para diminuição das listas de espera de

consultas e alargamento do horário de actividade do Bloco Operatório de modo a dar

resposta á lista de espera cirúrgica.

O cumprimento das metas de produção de eficiência, produtividade e qualidade previstas

no Plano de Desempenho, com vista a assegurar o retorno do hospital a uma situação

equilibrada no plano económico-financeiro, garantindo a sua sustentabilidade a médio e

longo prazo.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

4.1.3 – Politicas da Organização

São politicas do hospital a necessidade de estabelecer um compromisso sério entre a

prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade e a garantia da sustentabilidade

económica e financeira do Hospital, num ambiente macro económico de contenção

orçamental.

A acrescer a este ambiente, sublinhamos a crescente "ebulição" do mercado de

recrutamento de recursos médicos, com notórios desequilíbrios entre a oferta e a procura

em algumas especialidades tendendo a empolar custos e a condicionar respostas técnicas

adequadas em tempo oportuno.

A insuficiente resposta na área dos cuidados continuados vai continuar a sobrecarregar os

hospitais de agudos, obrigando-os a disponibilizar recursos para esta área.

Este quadro vai obrigar as equipas de gestão a um forte reforço das políticas de

racionalização e de optimização dos recursos disponíveis, monitorizando permanentemente

os níveis de eficiência e de eficácia dos indicadores assistenciais e de gestão, no sentido de

garantir capacidade de respostas adequadas no plano assistencial e o rigoroso cumprimento

das metas orçamentais negociadas.

O desafio colocado é a compatibilização destes efeitos, alguns de sinal contrário, obrigando

a definir uma linha de gestão estrategicamente equilibrada que cumpra o desígnio principal

do Hospital, prestar cuidados de saúde de elevada qualidade, garantindo a sustentabilidade

económica/financeira a curto e médio prazo.

Como nota final sublinhamos o desenvolvimento do princípio da complementaridade entre

Organizações de Saúde, como eixo fundamental para potenciar e optimizar os recursos

existentes, com particular evidência nos Serviços de Urgência.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

4.2 – Obrigações do serviço público

A actividade da entidade está orientada no sentido de contribuir para o equilíbrio

económico e financeiro do conjunto do sector público e para a obtenção de níveis

adequados de satisfação das necessidades da população.

4.3 – Termos contratuais da prestação de serviço público

Os termos contratuais da prestação de serviço público rege-se pela celebração de contratos-

programa com a tutela, através dos seus representantes, que se baseia em princípios de

gestão criteriosa, garantia de critérios, qualidade na prestação de cuidados de saúde e

cumprimentos de metas de acordo com os recursos disponíveis. 4.4 – Modelo de financiamento subjacente à prestação de serviço

público

O Hospital é financiado nos termos da base XXXIII da Lei de Bases da Saúde, com as

alterações introduzidas pela lei nº 27/2002, de 8 de Novembro.

O pagamento dos actos e actividades do Hospital pelo Estado é feito através de Contratos

Programa celebrados com o Ministério da Saúde no qual se estabelecem os objectivos e

metas qualitativas e quantitativas, sua calendarização, os meios e instrumentos para os

prosseguir, designadamente de investimento, os indicadores para avaliação do desempenho

dos serviços e do nível de satisfação dos utentes e as demais obrigações assumidas pelas

partes, tendo como referencial de preços os praticados no mercado para os diversos actos

clínicos.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

4.5 – Indicação do modelo de governo e indicação dos membros dos

Órgão Sociais.

3.3.1 – Modelo de governo

De acordo com os estatutos, são órgão sociais do hospital, o Conselho de Administração, o

Fiscal Único e o Conselho Consultivo, cuja composição, mandato e competências são

reguladas pelo Decreto-lei nº 233/2005 de 29 de Dezembro.

Conselho de Administração

O Conselho de Administração, nomeado por despacho conjunto do Ministro das Finanças

e Ministro da Saúde, a 16 de Agosto de 2007, com efeitos a partir 1 de Setembro de 2007,

com as seguintes funções e responsabilidades:

Izabel Maria Nunes Rodrigues Daniel Pinto Monteiro – Presidente do Conselho de

Administração - Coordena a actividade do Conselho de Administração, garante a execução

das deliberações aprovadas, representa o hospital em juízo e fora dele.

Sinopse curricular

Licenciada em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico no ano lectivo de

1973-1974. Frequentou o 6º curso de Administração Hospitalar que viria a terminar em

1977.

Iniciou funções como administradora do Hospital Distrital da Covilhã, em Setembro

daquele ano, funções que viria a exercer até Maio do ano seguinte.

Em Maio de 1978 integrou a equipa de trabalho incumbida de reorganizar o recém-criado

Centro Hospitalar de Gaia.

Em Agosto de 1979, ingressou nos Hospitais Civis de Lisboa, onde exerceu funções de

administradora do Hospital do Desterro desde 1985 a 1988.

Na sequencia da decisão politica de integrar o Hospital de desterro na administração do

Hospital dos Capuchos, passou a exercer funções como directora dos Serviços Financeiros

do Hospital de São José em Novembro de 1988.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Em 1994 iniciou funções na Direcção Geral da Saúde, como subdirectora-geral.

Iniciou em 1994 e manteve até 2002 a representação de Portugal no Subcomité de

Economia e Planeamento do HOPE, tendo sido vice-presidente durante os dois últimos

anos.

Em 1996 passou a exercer funções de administradora delegada no Hospital de Santa Marta.

Desde Dezembro de 2003 exerce funções no Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE,

como vogal do Conselho de Administração.

Ana Maria Potier Ferreira Abel dos Santos Cabral – Directora Clínica – Coordena a

assistência e a qualidade dos cuidados de saúde prestada aos doentes. Sinopse curricular

Licenciada em Medicina nos Hospitais Civis de Lisboa no ano lectivo de 1975-1976.

Inscrita na Ordem dos Médicos desde Agosto de 1977, com a cédula profissional nº 17

031.

Em 29 de Novembro de 1989, obteve aprovação da Ordem dos Médicos em provas

públicas, documentais, praticas, técnicas e eliminatórias.

Em 4 de Setembro de 1995, obteve o grau de consultor em concurso publico de

Obstetrícia e Ginecologia.

No Hospital Nossa Senhora do Rosário (Barreiro), como responsável pela equipa de

urgência desde Julho de 1992, coordenadora da UCF desde Janeiro de 2001 até Dezembro

de 2004.

Desde 1996 até Julho de 2003, como responsável pela consulta de referencia de

planeamento familiar;

Desde 1996, responsável pela consulta de patologia do colo uterino, pelo atendimento na

área ginecologia de adolescentes em risco até Julho de 2003 e coordenadora da formação

pedagógica dos internatos médicos do serviço de ginecologia.

De 20 de Outubro de 2005 até à data, directora clínica do Hospital Nossa Senhora do

Rosário, EPE.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Maria Helena Ferreira de Almeida – Enfermeira Directora – Compete a coordenação

técnica da actividade de enfermagem, velando pela qualidade da prestação de cuidados aos

doentes. Sinopse curricular

Licenciada com o Curso de Estudos Superiores Especializados em Administração de

Serviços de Enfermagem, obtido na Escola Superior de Enfermagem de Maria Fernanda

Resende, 1995-1997;

Curso de Pós-Graduação em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde, área de

especialização em Politicas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde, obtido na

Universidade de Évora, 2007-2008;

Curso de especialização em Enfermagem de Reabilitação, obtido na Escola Superior de

Enfermagem de Maria Fernanda Resende, no ano lectivo de 1987-1989;

Curso de enfermagem geral, obtido na Escola de Enfermagem D. Ana Guedes, no ano

lectivo de 1975-1978.

Categoria profissional - Enfermeira supervisora, nível 3, integra o quadro de pessoal do

Hospital Distrital do Montijo.

De 1980 a 1987, desempenhou funções de enfermeira no serviço de urgência no HNSR;

De 1989 a Setembro de 1991, desempenhou funções de enfermeira especialista em

enfermagem de reabilitação no serviço de especialidades médicas do HNSR;

De Setembro de 1991 a Outubro de 2000, desempenhou funções de enfermeira chefe na

unidade de cuidados intensivos do HNSR;

De Outubro de 2000 a Março de 2003, desempenhou funções de enfermeira directora no

Hospital Nossa Senhora do Rosário;

De Março de 2003 a Setembro de 2005, desempenha funções de enfermeira supervisora na

Sub-Região de Saúde de Setúbal, na Unidade de Saúde do Barreiro;

De Novembro de 2005 até ao momento, desempenha funções de enfermeira directora no

Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Os Vogais do Conselho de Administração, nomeados por despacho conjunto do Ministro

das Finanças e Ministro da Saúde, a 31 de Agosto de 2009, com efeitos a partir 1 de

Setembro de 2009.

Maria de Lourdes Caixaria Bastos – Vogal do Conselho de Administração

Sinopse curricular

Licenciada em Relações Económicas Internacionais (1982), Licenciada em Economia (FEP

– 1987) e uma Pós-graduação em Administração Hospitalar (ENSP- 1994).

Formação complementar – Programa de Alta Direcção de Instituições de Saúde, (AESE-

2006); CAGEP – Curso Avançado de Gestão Publica, (INA – 2006).

De Setembro de 2008 a Agosto de 2009, Administradora responsável pelo serviço de

gestão da qualidade do Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE;

De Fevereiro de 2007 a Agosto de 2008, vice-presidente do conselho directivo da

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.;

De Maio de 2005 a Fevereiro de 2007, vogal do conselho directivo da Administração

Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.;

De Abril a Maio de 2005, Adjunta do Gabinete da Secretária de Estado Adjunta e da

Saúde.

De Novembro de 2004 a Abril de 2005, Administradora responsável pela direcção do

serviço de aprovisionamento do Centro Hospitalar de Lisboa Central;

De 2002 a 2004, Administradora responsável pela área dos MCDT no Hospital de S. José;

De 2000 a 2002, Administradora delegada no Hospital Rainha Santa Isabel – Torres

Novas;

De 1998 a 2000, Administradora responsável pelos sistemas de informação para a gestão,

pelo serviço de gestão de doentes e pelo serviço de recursos humanos no Hospital José

Joaquim Fernandes;

De 1996 a 1998, integrou a Agencia de Contratualização dos Serviços de Saúde no âmbito

da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo;

De 1995 a 1996, Administradora responsável pela direcção dos serviços financeiros do

Hospital de S.José;

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Em 1994; Administradora responsável pela reorganização do sistema de facturação e

cobrança de prestação de serviços no Hospital de S. José;

De 1982 a 1992, Quadro superior numa empresa de consultadoria em Comercio

Internacional

Ruben José de Almeida Martins Raposo – Vogal do Conselho de Administração

Sinopse curricular

Licenciado em Economia, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão – Universidade

Técnica de Lisboa;

Licenciatura em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa;

Doutoramento em Gestão, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

De 1980 a 1983, Director do Gabinete de Relações Laborais da Tabaqueira;

De 1983 a 1984, Director de Recursos Humanos da Companhia Nacional de Navegação;

De 1984 a 1986; Director de Recursos Humanos do Grupo Beryrand;

De 1986 a 1983, Director da Formação da Partex;

De 1993 a 1996; Director-adjunto do Pessoal do Banco Pinto & Sotto Mayor;

De 1996 a 2003; Professor Universitário no Instituto Politécnico de Portalegre, regendo as

cadeiras de Economia, Introdução à Gestão e Gestão de Recursos Humanos;

De 1998 a 2003, Gestor e liquidatário judicial do Distrito Judicial de Évora;

Desde 1996, professor auxiliar na Universidade Lusíada, regendo as cadeiras de Economia

Portuguesa e Europeia, Economia Europeia, Economia do Trabalho, Economia Industrial,

Sindicalismo, Legislação laboral e Comunitária;

Actualmente rege as cadeiras de Economia Portuguesa, Economia Europeia e Legislação

Laboral e Comunitária;

Desde 2004, professor auxiliar no Instituto Superior de Gestão, regendo as cadeiras de

Gestão de Recursos Humanos, Ética e Responsabilidade Social e Desenvolvimento

Cultural e Social e professor universitário na Universidade Lusófona, leccionando o

Mestrado de Comunicação das Organizações;

Em 2005 a 2006, consultor em Finanças Publicas e Orçamento do Grupo Parlamentar do

Partido Socialista.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Fiscal Único

O Fiscal Único, nomeado por despacho do Ministro das Finanças, a 21 de Fevereiro de

2006, com efeitos a partir 31 de Dezembro de 2005, com a seguinte composição:

Fiscal Único: Neves, Azevedo Rodrigues e Batalha, SROC nº 115, representado pelo Dr. José

Maria Monteiro de Azevedo Rodrigues, ROC nº 681

Fiscal Suplente: Reinaldo Soares, Rogério Coelho e José Jacob, SROC nº 162, representado

pelo Dr. Rogério Carlos Guedes Coelho, ROC nº 787

Mandato I – 2008/2009

Estatuto remuneratório fixado - Conselho de Administração

Presidente – O estatuto remuneratório é decorrente do regime jurídico do sector

empresarial do estado, decreto-lei nº 558/99 de 17 de Dezembro e do estatuto do gestor

Cargo

Órgãos Sociais

Eleição

Mandato

Presidente Vogal Executivo Vogal Executivo Directora Clinica Enfermeira Directora

Conselho de Administração

Izabel Maria Pinto Monteiro

Maria de Lourdes Caixaria Bastos

Ruben José de Almeida Martins

Raposo

Ana Maria Potier Ferreira Abel

Maria Helena Ferreira de Almeida

01/09/2007

01/09/2009

01/09/2009

01/09/2007

01/09/2007

2007/2009

2007/2009

2007/2009

2007/2009

2007/2009

Fiscal Único

Neves, Azevedo Rodrigues e Batalha Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas

21/02/2006

2006/2008

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

público, decreto-lei nº 71/2007 de 27 de Março, bem como despacho conjunto nº

351/2006, publicado do DR de 26 de Abril.

Remuneração mensal ilíquido de 4.204,18 euros, 14 vezes por ano, acrescido de despesas

de representação no valor de 1.471,46 euros, 12 vezes por ano.

Vogais Executivos – O estatuto remuneratório é decorrente do regime jurídico do sector

empresarial do estado, decreto-lei nº 558/99 de 17 de Dezembro e do estatuto do gestor

público, decreto-lei nº 71/2007 de 27 de Março, bem como despacho conjunto nº

351/2006, publicado do DR de 26 de Abril.

Remuneração mensal ilíquido de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano, despesas de

representação de 1.096,74 euros, 12 vezes por ano.

Directora Clínica – O estatuto remuneratório é decorrente do regime jurídico do sector

empresarial do estado, decreto-lei nº 558/99 de 17 de Dezembro e do estatuto do gestor

público, decreto-lei nº 71/2007 de 27 de Março, bem como despacho conjunto nº

351/2006, publicado do DR de 26 de Abril.

Remuneração mensal ilíquido de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano, despesas de

representação de 1.096,74 euros, 12 vezes por ano.

Enfermeira Directora – O estatuto remuneratório é decorrente do regime jurídico do

sector empresarial do estado, decreto-lei nº 558/99 de 17 de Dezembro e do estatuto do

gestor público, decreto-lei nº 71/2007 de 27 de Março, bem como despacho conjunto nº

351/2006, publicado do DR de 26 de Abril.

Remuneração mensal ilíquido de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano, despesas de

representação de 1.096,74 euros, 12 vezes por ano.

Fiscal Único

Remuneração anual – 15.120,00 €

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Remunerações dos Órgãos de Administração / Fiscalização

Ano – 2008

Conselho de Administração Presidente Vogal

Executivo Directora Clínica

Enfermeira Directora

1. Remuneração

1.1. Remuneração base 50.450,16 € 60.062,64 € 43.869,72 € 43.869,72 €

1.2. Acumulação de funções de gestão

1.3. Remuneração complementar

1.4. despesas de representação 17.657,52 € 13.160,88 € 13.160,88 € 13.160,88 €

1.5. Prémios de gestão (……meses)

1.6. Outras (sub. Férias e natal) 8.408,36 € 11.010,44 € 7.255,34 € 7.311,62 €

2. Outras regalias e compensações

2.1. Gastos de utilização de telefones 213,98 €

2.2. Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço

2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço

2.4. Subsídio de deslocação

2.5. Subsídio de refeição 892,27 € 969,96 € 906,71 € 929,26 €

2.6. Outros (identificar detalhadamente)

3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Segurança social obrigatório 8.826,78 € 11.560,96 € 7.668,76 € 7.677,20 €

3.2. Planos complementares de reforma

3.3. Seguros de saúde

3.3. Seguros de vida

3.4. Outros (identificar detalhadamente)

4. Informações Adicionais

4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n)

Não Sim Não Não

4.2. Regime Segurança Social CGA CGA CGA CGA

4.3. Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005

4.4. Ano de aquisição de viatura pela empresa

4.5. Exercício opção aquisição de viatura de serviço

4.6. Usufruto de casa de função

4.7. Exercício de funções remuneradas fora grupo

4.8. Outras (identificar detalhadamente)

Fiscal Único

Remuneração anual – 15.120,00 €

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Ano – Out. 2009

Conselho de Administração Presidente Vogal

Executivo Vogal

Executivo Directora Clínica

Enfermeira Directora

1. Remuneração

1.1. Remuneração base 42.042 36.558 36.558 36.268 36.558

1.2. Acumulação de funções de gestão

1.3. Remuneração complementar

1.4. despesas de representação 14.715 10.967 10.967 10.967 10.967

1.5. Prémios de gestão (……meses)

1.6. Outras (sub. Férias e natal) 8.408.36 7.312 7.312 7.254 7.312

2. Outras regalias e compensações

2.1. Gastos de utilização de telefones 184 2.2. Valor de aquisição, pela empresa, da

viatura de serviço

2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço

2.4. Subsídio de deslocação

2.5. Subsídio de refeição

2.6. Outros (identificar detalhadamente)

3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Segurança social obrigatório

3.2. Planos complementares de reforma

3.3. Seguros de saúde

3.3. Seguros de vida

3.4. Outros (identificar detalhadamente)

4. Informações Adicionais

Não 4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n)

Não Não

Não Não

4.2. Regime Segurança Social CGA CGA S.S. CGA CGA 4.3. Cumprimento do n.º 7 da RCM

155/2005

4.4. Ano de aquisição de viatura pela empresa

4.5. Exercício opção aquisição de viatura de serviço

4.6. Usufruto de casa de função 4.7. Exercício de funções remuneradas

fora grupo

4.8. Outras (identificar detalhadamente)

Fiscal Único

Remuneração anual – 12.600,00 €

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

4.6 – Regulamentos a que a organização está sujeita

O Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, transformou o Hospital em Entidade

Publica Empresarial, integrada no Serviço Nacional de Saúde e tutelada pelos Ministérios

da Saúde e das Finanças. Esta entidade é uma pessoa colectiva de direito público de

natureza empresarial dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial nos

termos do Decreto-lei nº 558/99, de 17 de Dezembro.

O HNSR, EPE rege-se pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais,

com as especificidades constantes deste decreto-lei, e dos seus anexos I e II, pelas normas

em vigor para o Serviço Nacional de Saúde que não contrariem as normas aqui previstas.

4.7 – Transacções relevantes com entidades relacionadas

As transacções mais relevantes com entidades relacionadas, decorrem do serviço prestado

aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com as regras definidas no

contrato programa.

No âmbito do Contrato Programa estabelecido para 2008, foi facturado à ACSS no ano de

2009 o valor global de 48,4 milhões de euros, distribuído pelas seguintes rubricas:

(em euros)

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - SNS

Out. 2009

Internamento 16.847.546

Cirurgia do Ambulatório 1.851.015

Consulta Externa 8.175.249

Urgência 6.390.256

Hospitais de Dia 2.061.053

Ambulatório Médico 7.465.061

Psiquiatria - Crónicos 0

Verba Convergência 3.133.920

Outros 2.516.288

TOTAL - SNS 48.440.388

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

4.8 – Transacções relevantes com outras entidades

As aquisições de bens e serviços regem-se pelas normas de direito privado, sem prejuízo da

aplicação das directivas comunitárias, cumprindo o princípio da livre concorrência.

Os contratos de empreitadas de obras públicas regem-se pelas normas estabelecidas pelo

Decreto-lei nº 59/99, de 2 de Março.

As transacções relevantes com outras entidades, são as seguintes:

(em euros)

4.9 – Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económico, social e

ambiental.

O HNSR, EPE, perfilando-se como uma empresa prestadora de serviços de saúde de

excelência à população da sua área de atracção, procura garantir a acessibilidade aos

doentes da sua carteira de serviços e assegurar o necessário desenvolvimento técnico e

tecnológico.

Nesta linha, a aquisição de equipamento pesado, a modernização de processos com base

nas tecnologias da informação e a ousadia na introdução de novas formas de organização

Nome Descrição Valor

Roche Farmaceutica Matérias Primas 2.152.334

Gilead Sciences,Lda Matérias Primas 1.322.500

Hospor – Hospitais Portugueses Serviços 1..099396

Abbot Laboratórios, Lda. Matérias Primas 956.237

Eurest Serviços 949.182

Sanofi – Adventis Prod. Farm. SA Matérias Primas 623.275

Clece, S.A. Serviços 568.229

Merck Sharp & Dohme, Lda. Matérias Primas 446.851

Johnson & Johnson Medical, Lda. Matérias Primas 392.496

Novartis Farma, Lda. Matérias Primas 387.559

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

do trabalho, numa lógica de serviço centrado na satisfação do doente, norteiam uma

actuação.

Tendo em atenção a envolvente externa que se caracteriza por uma crise económica de

dimensão ainda não completamente definida, não podemos deixar de salientar os desafios

que são colocados diariamente às administrações dos hospitais:

Por um lado, é um imperativo a cooperação entre os hospitais, sendo necessário trabalhar

conjuntamente, sob a égide da ARSLVT, no sentido de definir protocolos de

complementaridade que contribuam quer para a garantia da prestação de cuidados de saúde

de qualidade, em termos da oferta que disponibilizam à população, quer para a

sustentabilidade dos hospitais em matéria de equilíbrio económico-financeiro.

Por outro lado destacamos os seguintes constrangimentos:

- Necessidade de motivação dos profissionais, que vêm convivendo com uma estabilização

dos seus proveitos ao longo dos anos;

- Défice de profissionais médicos, para cujo decréscimo ainda não se dispõe de

instrumentos. As leis de mercado levam a crescentes aumentos dos custos com pessoal

médico disponível, contratado para cobertura quer de trabalho urgente, quer para garantia

de prestação de serviços programados (consultas externas, exames de diagnóstico e

terapêutica) dificultando o cumprimento dos tectos orçamentais definidos;

- Obrigatoriedade de garantir os prazos de pagamento contratuais, o que leva a que o

hospital incorra em despesas com juros, o que reforça a necessidade de gerar mais meios

financeiros;

- Inovação técnica, de que destacamos a introdução de novos medicamentos que acarreta

um aumento dos custos;

- Confrontação com o facto dos meios financeiros serem escassos e haver a necessidade e

obrigação de distribuí-los de forma justa;

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Em suma: a necessidade de garantir a sustentabilidade económico-financeira do hospital,

sem colocar em causa o seu desenvolvimento.

No plano económico, o HNSR, EPE evidenciou, uma vez mais, o desequilíbrio da

estrutura de custos face ao orçamento atribuído ao Hospital.

Relativamente aos custos totais cresceram 7,5% face ao período homologo, sendo 2,1 %

em custos com pessoal, 4,1% em Fornecimento e Serviços Externos cresceram 17,0% e os

consumos em 7,5% , apresentamos um resultado líquido negativo de 8,1 Milhões de Euros.

4.10 – Código de Ética

O Hospital não possui um código de ética interno, no entanto, segue os princípios éticos

do serviço público, tendo por base os códigos de ética dos diversos grupos profissionais.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

5 . ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

6 . ACTIVIDADE OUTUBRO 2009

6.1 – Actividade Assistencial - Evolução 2007-Outubro 2009

A constituição do Centro Hospitalar Barreiro – Montijo, EPE que entrou em vigor a 1 de

Novembro, motivou a cessação da actividade do Hospital do Barreiro enquanto entidade

independente, sendo por isso necessário a apresentação do Relatório de Contas e

Actividades de 2009, mas apenas respeitante ao período que compreende os dez primeiros

meses do ano. Desta forma, não se torna viável comparar o ano de 2009 do Hospital N.ª

Sra. do Rosário , EPE, que abrange apenas dez meses, com os anos transactos, uma vez

que representam anos civis completos. Assim, por forma a procurar ultrapassar esta

questão, optámos por estimar a potencial actividade de 2009 com base nos dez meses de

actividade desenvolvida, procurando desta forma aferir a tendência deste ano em relação

aos anteriores.

Desta forma, comparamos o ano de 2007, 2008 e a estimativa de 2009 com base em dez

meses de actividade.

5.1.1 – Consultas Externas

Relativamente a esta linha de Produção, dividimos a

sua análise em actividade médica e não médica.

Nesta última incluímos a actividade desenvolvida

pela Nutrição e pela Psicologia (adultos e Infância e

Adolescência).

A análise da actividade realizada nesta Linha de Produção permite concluir o seguinte:

Verificamos um aumento global da actividade nesta Linha de actividade de 4.6% em 2008

relativamente a 2007, sendo de 5.2% nas consultas médicas. As Consultas não Médicas

registaram um decréscimo de 7.7%. Nas Consultas Médicas verificou-se para esse período

um crescimento de 4.1% nas primeiras consultas e 5.6% nas Consultas subsequentes, tendo

atingido em 2008 uma taxa de acessibilidade de 24.5%.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Até Outubro de 2009 realizaram-se 136.195 consultas médicas, das quais 33.357 primeiras

consultas, o que remete para uma taxa de acessibilidade de 24.5%. Se estimarmos a

actividade destes dez meses para o total do ano, verificamos a manutenção da tendência de

aumento nesta linha de produção na ordem dos 6.3%, sendo esse aumento de 6.2% nas

primeiras consultas e de 6.3% nas consultas médicas. As Consultas Não Médicas apontam

para uma tendência de decréscimo na ordem dos 4.0%.

A manutenção do processo de contratualização interna associado ao desenvolvimento do

Sistema de Gestão por Objectivos tem permitido que os serviços sejam co-responsáveis

pelas metas contratualizadas com a Tutela, participando na negociações de ajustamento de

alguns indicadores que superiormente são apontados, como seja no caso não só o volume

de produção, mas igualmente a taxa de acessibilidade. A existência de um Sistema de

Gestão por Objectivos, no qual os Serviços são monitorizados mensalmente com base em

objectivos definidos nas dimensões de Cliente, Financeira, Processos Internos e

Aprendizagem e Crescimento tem demonstrado ser um processo de gestão valioso, seja

pela constante monitorização que é realizada e fornecida aos serviços, seja pelas reuniões

mensais posteriores que permitem enquadrar, propor e adoptar medidas correctivas, seja

ainda pela dinâmica de participação conjunta no cumprimento de objectivos que, sendo de

cada qual, é no todo do Hospital.

O Hospital apresentava uma lista de espera nas consultas Externas a 31.10.2009 de 6.180,

dos quais 4.341 sem marcação e 1.839 com marcação para data posterior ao final do mês

seguinte. Dos doentes sem marcação, 3.419 diziam respeito à Oftalmologia, o que

corresponde a 78.8% da lista de espera a aguardar marcação do Hospital, reflectindo-se

nesta estrutura hospitalar igualmente uma situação que está identificada como um problema

nacional.

Em 2008 de realizaram-se 640 consultas externas (médicas e não médicas) por dia útil 1,

sendo que a estimativa para 2009 aponta para 678 consultas externas por dia útil, o que

representa mais 38 consultas por dia.

1 Calculado com base em 250 dias úteis/ano

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

GRÁFICO 1 Evolução Consultas Externas 2007 – estimativa 2009

Evolução Consultas Externas 2005-2008

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

2007 2008 Out. 2009 Estim. 2009

Ano

N.º Con

sulta

s Total Médicas

1.ªs Consultas

Consultas Subsequentes

Consultas Não Médicas

Total Consultas

5.1.2 – Actividade Cirúrgica

Avaliando a actividade cirúrgica em n.º de doentes operados, sendo que nessa análise se

inclui a actividade convencional base, adicional, ambulatório base e adicional e actividade

urgente verificámos um decréscimo em 2008 face a 2007 de 6.2% no número de doentes

operados, que se prendeu com a diminuição na actividade cirúrgica adicional (na ordem dos

81% na cirurgia convencional e dos 64% na actividade de ambulatório). A actividade base

registou em 2008 uma diminuição de 1.6% na convencional e um aumento de 34.5% no

ambulatório face a 2007. A actividade cirúrgica urgente diminuiu 5.9% em 2008

relativamente a 2007. A taxa de ambulatório foi, em 2008, de 32.4%.

Até Outubro de 2009 foram operados 4.423 doentes em cirurgia programada, dos quais

1.819 em ambulatório, o que remete para uma taxa de ambulatório de 41.1%. Extrapolando

a tendência dos dez meses de 2009 para o ano total, verificamos um aumento global da

actividade cirúrgica programada de 12.5%, sobretudo devido à actividade desenvolvida em

adicional que registou fraca expressão no ano de 2008. Também se constata a diminuição

da actividade convencional a favor da actividade ambulatória, evidenciada pelo indicador

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

que acima se apresentou da taxa de ambulatório para 2009.

A actividade cirúrgica urgente mantém uma tendência de

diminuição face ao ano de 2008, ainda que mais

ligeiramente (cerca de 1.7%)

A evolução global é apresentada no Gráfico 2.

GRÁFICO 2 Evolução N.º Doentes Operados 2007 – estimativa 2009

Total Actividade Cirúrgica realizada

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000

2007

2008

Out. 2009

Estim. 2009

Ano

N.º Doentes Operados

Total Act. Cir.

Urgente

SubTotal Prog.

Amb. Adicional

Amb. Base

Conv. Adic.

Conv. Base

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

5.1.3 – Internamento

A análise da actividade do Internamento é realizada com base no número de doentes

saídos, incluindo a actividade médica, cirúrgica (e nesta inclui ainda a actividade adicional) e

o Berçário.

Verificamos que no ano de 2008 se registou uma diminuição nesta Linha de actividade em

cerca de 4.7%, motivado quer pela passagem de actividade cirúrgica para ambulatório, quer

pela diminuição da actividade cirúrgica total pelos motivos que ficaram expostos atrás. A

demora média decresceu também 0.5 dias, tendo estes factores influenciado uma

diminuição da taxa de ocupação, que registando um valor de 72.5% em 2007, baixou para

68.9% em 2008.

Até Outubro de 2009 registámos 12.470 doentes saídos do Internamento, com aumento da

demora média para 6.7 dias. Extrapolando esta tendência para o ano, verifica-se a

manutenção da tendência de decréscimo ao nível do Internamento, apesar do aumento da

actividade cirúrgica, explicável pela transferência de doentes para o ambulatório. A taxa de

ocupação aumenta para 71.4%, também porque se procedeu a um ajustamento da estrutura

instalada em matéria de lotação, tendo diminuído de 364 em 2008 para 356 em 2009.

GRÁFICO 3 Evolução Doentes Saídos 2007 – estimativa 2009

Doentes Saídos (Inclui Berçário)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2007 2008 Out. 2009 Estim. 2009

Ano

N.º doentes saídos

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

5.1.4 - Hospital de Dia

A actividade desenvolvida em Hospital de Dia aumentou 4.4% em 2008 relativamente a

2007, tendo desta forma invertendo a situação que se havia verificado no ano anterior.

Até Outubro de 2009 realizaram-se 20.128 sessões de Hospital de Dia e, mantendo a

mesma tendência para o ano completo, a actividade nesta Linha aponta para uma

estabilização relativamente a 2008. Para isso contribuiu algumas interrupções de actividade

ao longo do ano na Diabetologia e Psiquiatria, bem como diminuições de actividade ao

nível da Infecciologia, Terapia da Dor e Pediatria. Outras áreas evidenciaram aumentos,

designadamente ao nível da Oncologia e Pneumologia, bem como Imunohemoterapia.

GRÁFICO 4

Evolução N.º Sessões de Hospital de Dia 2007-estimativa 2009

N.º Sessões Hospital de Dia

18.000

19.000

20.000

21.000

22.000

23.000

24.000

25.000

2007 2008 Out. 2009 Estim. 2009

Ano

N.º Sessõ

es

5.1.5 - Urgência

A análise da actividade de Urgência engloba a Urgência Geral, a Obstétrica-Ginecológica e

a Pediátrica.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

A actividade nesta linha de produção tem apresentando ao longo dos últimos anos uma

tendência sustentada de crescimento, tendo no ano de 2008 cifrado esse crescimento em

6.6%.

Até Outubro de 2009 registámos 116.262 episódios de Urgência. Nesta linha a avaliação da

tendência do ano por projecção com base em dez meses de actividade não reflectirá o

carácter de sazonalidade inerente à mesma respeitante aos meses de Novembro e

Dezembro, pelo que aponta para um decréscimo na ordem dos 2.4%. Contudo, cremos

que tal não se verificará, seja pela referida sazonalidade que motiva uma procura crescente

nestes meses à Urgência, seja pela situação da Gripe A, que conheceu um crescimento de

casos neste período.

GRÁFICO 5 Evolução N.º de Episódios de Urgência 2007 – estimativa 2009

N.º de Episódios Urgência

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

2007 2008 Out. 2009 Estim. 2009

Ano

N.º E

pisó

dios

5.1.6 - Radioterapia

O Serviço de Radioterapia do Hospital N.ª Sra. do Rosário dispõe de um acelerador linear,

tendo este projecto sido desde o início apresentado como sendo faseado, implicando a

aquisição de um segundo acelerador. O processo foi globalmente aprovado e o serviço for

concebido já com o espaço de bunker para o segundo aparelho. Entretanto, pela resposta

abrangente que damos (para além do próprio Hospital, os Hospitais de Almada, Setúbal,

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Santarém, Vila Franca de Xira, Santiago de Cacém), estabelecemos protocolo o Hospital de

Santiago do Outão, da Hospor, o que permitiu manter níveis de produção muito eficientes.

A análise da actividade em 2008 face ao ano transacto aponta para uma redução de 5.2%

no número de tratamentos realizados. Até Outubro de 2009 realizámos 32.556 tratamentos,

o que estimando para o período total do ano apontaria para um crescimento na ordem dos

12%.

GRÁFICO 6 Evolução N.º Tratamentos de Radioterapia 2007 – estimativa 2009

N.º Tratamentos Radioterapia

28.000

30.000

32.000

34.000

36.000

38.000

40.000

2007 2008 Out. 2009 Estim. 2009

Ano

N.º Tratamentos

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

6.2 – Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos

Em 31 de Outubro de 2009, exerciam funções no HNSR, EPE 1.409 efectivos, o que

representa um crescimento de mais 9 funcionários, face ao número apresentado no final do

ano anterior (1.400), dos quais, 828 com vinculo à função publica, 64 com contrato

administrativo de provimento e 517 com contrato individual de trabalho.

De salientar, que existem mais 37 colaboradores em regime de prestação de serviços.

Tipo de Vínculo por Todas as Categorias

2008 Out. 2009 GRUPO PROF./VINCULO

FP CAP CIT Total FP CAP CIT

TOTAL

Conselho de Administração 4 4 5 5

Dirigente 2 5 7 2 4 6

Médico 132 56 44 232 117 64 60 241

Técnicos Superior Saúde 5 11 16 5 11 16

Outro P. Técnico Superior 7 6 13 7 6 13

Pess. Téc. Superior Serv. Social 5 2 7 6 3 9

Enfermeiro 318 151 469 309 166 475

Técnico Diag.Terapêutica 81 40 121 72 41 113

Assistente Técnico 94 58 152 93 64 157

Assistente Operacional 224 142 366 209 154 363

Pessoal Informático 1 5 6 1 7 8

Outro 1 1 1 1

Total Geral 870 56 474 1.400 828 64 517 1.409

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

6.3 - Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros

O Decreto-lei nº 280/2009 de 6 de Outubro vem criar uma nova entidade empresarial

resultante da fusão entre o Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE e o Hospital do

Montijo, SPA, pelo que a análise económica e financeira que se apresenta releva os

resultados alcançados até 31 de Outubro de 2009, evidenciando a manutenção de

resultados líquidos negativos, revelando uma preocupação acrescida para a sustentabilidade

económica da Hospital.

6.3.1 – Resultados

(em euros)

RESULTADOS

2007 2008 Out. 2009

Resultados Operacionais -6.131.808 -8.233.865 -8.816.615

Resultados Financeiros 365.384 106.121 -15.540

Resultados Extraordinários 493.334 861.977 725.333

Resultados Líquidos do Exercício -5.278.605 -7.277.808 -8.122.566

O resultado líquido a Outubro de 2009, ascende a 8,1 milhões de euros negativos

influenciado por um aumento dos custos totais em 7,8% (+ 4,8 milhões de euros) e por um

ligeiro aumento dos proveitos totais em 0,9% ( 0,5 milhões de euros) agravando-se o

desequilíbrio já existente entre a estrutura de custos e proveitos do Hospital.

O resultado Operacional foi também negativo, atingindo o montante de 8,6 milhões de

euros, menos 600 mil euros que o valor alcançado no final de 2008.

Os resultados financeiros foram negativos em cerca de 15 mil euros. Enquanto que os

resultados extraordinários mantiveram-se positivos, tendo-se verificado uma ligeira

diminuição relativamente aos resultados extraordinários em relação ao ano anterior.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

6.3.2 – Proveitos (em euros)

Os proveitos totais atingiram em Outubro de 2009, os 58,3 milhões de euros, em resultado

dos proveitos provenientes do Serviço Nacional de Saúde, 56,1 milhões de euros, que

representa 96,2% do total dos proveitos, os restantes 3,8% provenientes de proveitos

suplementares, financeiros e extraordinários.

(em euros)

Até Outubro de 2009, o Hospital prevê uma facturação de 48,4 milhões de euros, ao abrigo

do Contrato Programa, pela prestação de serviços aos beneficiários do SNS. Destes, 42,8

milhões de euros respeitam à facturação da Produção Contratada, 3,1 milhões de euros

PROVEITOS

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

Proveitos Operacionais 68.192.891 67.773.156 -0,6% 56.812.047

Proveitos Financeiros 470.750 147.724 -69,3% 251.214

Proveitos Extraordinários 1.528.356 1.673.790 9,5% 1.227.671

Proveitos Totais 70.191.997 69.594.670 -0,9% 58.290.932

PROVEITOS OPERACIONAIS

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

1. Vendas 0 0 0

2. Prestação de Serviços 67.672.627 67.080.617 -0,9% 56.093.564

- SNS 58.708.460 57.314.905 -2,4% 48.440.388

- SIGIC 1.038.886 0 -100% 0

- Subsistemas e Outros Clientes 7.925.281 9.765.712 23,2% 7.653.176

3. Proveitos Suplementares 395.515 471.461 19,2% 370.669

4. Subsídios à Exploração 0 0 0

5. Outros Proveitos Operacionais 124.749 221.087 77,2% 347.814

Total dos Proveitos Operacionais 68.192.891 67.773.156 -0,9% 56.812.047

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

respeitam à da verba de convergência, 0,5 milhões de euros referente a programas verticais

e o restante referente a outros programas.

(em euros)

6.3.3 – Custos

(em euros)

CUSTOS

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

Custos Operacionais 74.324.699 76.007.021 2,2% 65.628.662

Custos Financeiros 105.366 41.603 -60,5% 266.754

Custos Extraordinários 1.035.022 811.812 -21,4% 502.338

CUSTOS TOTAIS 75.470.602 76.860.437 1,8% 66.397.754

Os custos totais em Outubro de 2009 ascenderam a 66,4 milhões de euros, dos quais

98,8% são custos operacionais, os restantes são custos financeiros e extraordinários.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - SNS

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

Internamento 20.960.746 20.980.316 0,09% 16.847.546

Cirurgia do Ambulatório 723.977 1.087.971 50,3% 1.851.015

Consulta Externa 8.897.087 9.439.266 6,1% 8.175.249

Urgência 7.362.199 7.275.576 -1,2% 6.390.256

Hospitais de Dia 10.707.319 2.609.829 -75,6% 2.061.053

Ambulatório Médico 7.871971 100,0% 7.465.062

Psiquiatria - Crónicos 14.232 0 -100,0% 0

Verba Convergência 10.042.900 5.893.204 -41,3% 3.133.920

Outros 2.156.773 100,0% 2.516.285

TOTAL - SNS 58.708.460 57.314.905 -0,9% 48.440.388

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

(em euros)

ESTRUTURA DE CUSTOS

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

1. Custos Totais 75.464.087 76.860.436 1,8% 66.397.754

2. Custos com Pessoal 41.962.943 42.839.480 2,1% 35.573.873

3. CMVMC 17.336.559 17.850.870 3,0% 15.919.548

4. Fornecimento e Serviços Externos

12.438.004 12.442.160 0,0% 11.695.146

5. (2) / (1) 55,7% 55,7% 53,6%

6. (3) / (1) 23,0% 23,2% 23,9%

7. (4) / (1) 16,5% 16,2% 17,6%

Os custos operacionais representam 98,8% dos custos totais, dos quais 53,6% respeitam a

custos com pessoal, 23,9 % a matérias de consumo e 17,6% a fornecimentos e serviços

externos.

6.3.3.1- Custos das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

(em euros)

Até Outubro de 2009, o custo com matérias consumidas foram de 15,9 milhões de euros,

dos quais 81,6% são produtos farmacêuticos, 16,1% são material de consumo clínico, e os

restantes 2,3% são essencialmente material de consumo administrativo e consumo

hoteleiro

CMVMC

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

Produtos Farmacêuticos 13.869.570 14.666.342 5,7% 12.995.953

Material de Consumo Clínico 2.988.251 2.658.890 -11,0% 2.560.564

Produtos Alimentares 1.247 1.492 19,6% 1.191

Material de Consumo Hoteleiro 144.659 147.001 1,6% 86.809

Material de Consumo Administrativo 171.750 165.792 -3,5% 154.360

Material de Manutenção e Conservação 154.905 204.589 32,1% 5.116

TOTAL 17.336.559 17.850.870 3,0% 15.919.548

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

(em euros)

A rubrica de medicamentos, que representa 88,7% do total dos consumos com produtos

farmacêuticos, foram gastos até ao final de Outubro de 2009 cerca de 11,5 milhões de

euros e 1,4 milhões de euros gastos em regentes e outros produtos farmacêuticos

(em euros)

O material de consumo clínico 16,1 do total dos gastos com consumos, destes destacamos

o consumo de material para tratamento (551 mil euros), os gastos com próteses (611 mil euros) e

os gastos com outros materiais de consumo clínico (703 mil euros).

PRODUTOS FARMACÊUTICOS

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

Medicamentos 12.123.631 13.063.099 7,7% 11.528.063

Reagentes 1.470.360 1.343.593 -8,6% 1.212.312

Outros 275.579 259.650 -5,8% 255.578

TOTAIS 13.869.570 14.666.342 5,7% 12.995.953

MATERIAL DE CONSUMO CLÌNICO

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

Penso 139.973 121.259 -13,4% 130.665

Artigos Cirúrgicos 275.212 243.258 -11,6% 295.803

Tratamento 735.369 633.188 -13,9% 551.164

Electromedicina 125.868 156.356 24,2% 74.484

Laboratório 91.624 80.552 -12,1% 79.958

Próteses 793.173 623.677 -21,4% 610.935

Osteosintese 123.169 112.908 -8,3% 114.935

Outros 703.863 687.692 -2,3% 702.620

Total 2.988.251 2.658.890 -11,0% 2.560.564

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

6.3.3.2 Custos com pessoal

Os Custos com Pessoal representam 53,6% do total dos custos, destes destacamos os

custos com remunerações base cerca de 20 milhões de euros, em 10 meses de actividade, os

custos com suplementos de remunerações com 7,4 milhões de euros, e os encargos sobre

remunerações com 4,3 milhões de euros.

(em euros)

6.3.3.3- Fornecimentos e Serviços Externos

Os custos com Fornecimentos e Serviços Externos representam 17,6% do total dos custos,

destes destacamos os gastos com subcontratos que atingiram no final de Outubro de 2009

o valor de 5,4 milhões de euros.

(em euros)

CUSTOS COM PESSOAL

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

Órgão Directivos 269.996 299.078 10,8% 208.462

Remunerações Base do Pessoal 22.771.823 23.387.096 2,7% 19.848.096

Suplementos de Remunerações 8.401594 8.179.237 -2,9% 7.366.621

Prestações Sociais Directas 209.766 220.655 -5,2% 226.022

Subsidio de Férias e Natal 3.986.803 4.133.936 3,7% 2.197.581

Pensões 700.161 772.966 10,4% 730.474

Encargos sobre Remunerações 5.057.053 5.283.408 4,5% 4.360.156

Outros Custos com Pessoal 565.746 563.104 4,2% 636.407

TOTAL 41.962.942 42.839.480 2,1% 35.573.873

FORNECIMEMTO E SERVIÇOS EXTERNOS

2007 2008 ∆% (08-07) Out. 2009

Subcontratos 5.545.839 5.429.451 -2,1% 5.428.779

Fornecimento e Serviços I 930.114 1.059.038 13,9 % 839.937

Fornecimento e Serviços II 1.167.360 1.142.129 -2,2% 1.140.936

Fornecimento e Serviços III 4.704.976 4.574.836 -2,8% 4.013.850

Outros Fornecimentos e Serviços 89.715 236.706 163,9% 271.644

TOTAIS 12.438.004 12.442.160 0,0% 11.695.146

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

6.4 - Principais Actividades e Investimentos Desenvolvidos até Outubro de 2009

6.4.1 - Balanço e estrutura patrimonial

À data de 31 de Outubro de 2009, os Activos do HNSR, EPE ascendem a 103,9 milhões

de euros, originando Activos Líquidos no valor de 81,3 milhões de euros, depois de

deduzidas as amortizações e provisões acumuladas, equivalendo a uma variação positiva de

80,6% (36,3 milhões de euros), induzido por um aumento dos acréscimos e diferimentos,

por via da provisão dos proveitos referente à facturação das prestações de serviços

efectuados aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde que à data do encerramento do

exercício ainda não tinha sido disponibilizado pela ACSS.

O Activo Circulante decresce de 23,8 milhões de euros em 2008, para 18,3 milhões de

euros em Outubro de 2009, dos quais 10,1 milhões de euros se encontram contabilizados

sobre a forma de disponibilidades.

O Imobilizado Líquido atingiu o valor de 14,5 milhões de euros, contra os 15,1 milhões de

euros de 2008.

A 31 de Outubro de 2009, os Fundos Próprios mantiveram-se negativos, revelando uma

significativa preocupação da entidade perante terceiros.

No que respeita ao passivo, as dívidas de curto prazo cresceram 118,0% (+ 44,8 milhões de

euros), relativamente a 31 de Dezembro de 2008, influenciado pelos adiantamentos

efectuados pela ACSS por conta das prestações de serviços efectuados aos beneficiários do

SNS. Retirando esse efeito as dividas de curto prazo cresceram 12,5% (+ 4,7 milhões de euros),

evidenciando um desequilíbrio financeiro que põe em causa a capacidade do Hospital de

solver os compromissos assumidos de curto prazo.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

(em euros)

6.4.2 - Indicadores Económico-Financeiros

Indicadores 2007 2008 Out. 2009

Autonomia Financeira 16% -1,7% -1,1%

Liquidez Geral 0,78 0,62 0,22

Liquidez Imediata 0,41 0,33 0,20

O rácio de autonomia financeira, é negativo 1,1%, no final de Outubro de 2009, induzido

pelo Resultado Liquido alcançados nos últimos exercícios.

Os rácios Liquidez Geral e Liquidez Imediata apresentam uma descida acentuada da

cobertura do Passivo Exigível, derivado ao aumento do total do passivo.

BALANÇO 2007 2008 Out. 2009

Activo

Imobilizado Líquido 14.699.153 15.083.231 14.518.034

Circulante 19.697.851 23.768.185 18.332.222

Acréscimos e Diferimentos 5.030.474 6.163.126 48.472.886

TOTAL 39.427.479 45.014.541 81.323.142

Fundos Próprios e Passivo

Fundos Próprios 6.401.062 (785.367) (8.897.988)

Passivo

Curto Prazo 25.063.297 37.973.247 82.802.634

Acréscimos e Diferimentos 7.963.122 7.826.662 7.418.496

Sub-Total 33.026.418 45.799.909 90.221.130

TOTAL 39..427.479 45.014.541 81.323.142

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

6.4.3 – Investimentos

Em 2009, foram investidos 1,8 milhões de euros, essencialmente em edifícios e outras

construções e em equipamento básico.

(em euros)

INVESTIMENTO 2007 2008 Out. 2009

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Edifícios e outras construções 1.201.128 812.794 734.057

Equipamento básico 1.494.062 1.530.239 727.720

Equipamento de transporte 38.564

Ferramentas e utensílios 14.042

Equipamentos Administrativo e Informático 299.271 933.025 327.065

Outras imobilizações corpóreas 2.518

Sub-total 3.008.503 3.278.576 1.827.408

Imobilizações em curso 328.761 42.551

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de Investigação e Desenvolvimento 90.051 168.674. .

Despesas de Instalação

TOTAL 3.427.315 3.447.250 1.869.959

6.4.4 – Descrição dos principais investimentos de 2009

Investimentos Valor (milhares de euros)

Centrais de Ar Novo e Extracção de Ar Viciado 216

Obras de Beneficiação do piso 0 123

Obras de Impermeabilização do Bloco Operatório 90

Obras de Impermeabilização da Cobertura 65

Monitores de Ventiladores de Anestesia 101

Ampola TC 72

Ecógrafo 83

Equipamento Informático 155

Equipamento Médico-cirúrgico 285

Equipamento diverso 358

Ambulância 38

Obras de Remodelação Diversas 239

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

7 - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Nos termos da competência estatutária, o Conselho de Administração do Hospital de

Nossa Senhora do Rosário, E.P.E. propõe que o resultado negativo do exercício do

período compreendido entre 01 de Janeiro e 31 de Outubro de 2009, no montante de oito

milhões cento e vinte e dois mil quinhentos e sessenta e seis euros e vinte e cinco cêntimos

(8.122.566,25 €), seja aplicado do seguinte modo:

(em euros)

� Para Reserva Legal 0,00

� Para Reservas Livres 0,00

� Para Resultados Transitados -8.122.566,25

HNSR EPE - 15 de Dezembro de 2009

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

8 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

9 - ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

(1 de Janeiro a 31 de Outubro de 2009)

1) Caracterização da Entidade

1.1) Identificação

O Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE, é uma pessoa colectiva de direito público de

natureza empresarial dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial nos

termos do Decreto-Lei nº 558/99 de 1 de Dezembro, constituída de acordo com o

Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, por sucessão de todos os bens, direitos e

obrigações de que era titular o Hospital Nossa Senhora do Rosário, SA., sediada na Av.

Movimento das Forças Armadas – Barreiro, com um valor patrimonial de 29.930.000,00 €,

tem como actividade principal a Prestação de Serviços de Saúde com Internamento. O

presente relatório de gestão expressa de forma apropriada a situação financeira e os

resultados da actividade exercida no exercício económico findo em 31 de Outubro de 2009.

1.2) Legislação

A sociedade rege-se pelo regime jurídico aplicável ás entidades públicas empresariais, com

as especificidades previstas no Decreto-lei nº 233/1005 e nos seus estatutos, bem como

nos respectivos regulamentos internos e nas normas em vigor para o Serviço Nacional de

Saúde.

Com o número de identificação fiscal nº 506361497, sita na Avenida das Forças Armadas,

no Barreiro.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

1.3) Estrutura Organizacional

1.4) Descrição da Actividade

O Hospital Nossa Senhora do Rosário, EPE, está integrado no Serviço Nacional de Saúde,

e tem por objectivo a prestação de cuidados de Saúde á população, designadamente ao

beneficiários do Serviço Nacional de Saúde e aos beneficiários dos Subsistemas de saúde,

ou de entidades externas que com ele contratualizem a prestação de cuidados de saúde, e a

todos os cidadãos em geral.

Tem por objecto desenvolver actividades de investigação, formação e ensino, sendo a sua

participação na formação de profissionais de saúde dependente da respectiva capacidade

formativa, podendo ser objecto de contratos-programa em que se definam as respectivas

formas de financiamento.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Trata-se de um Hospital de Nível IV com 364 camas e 19 valências de internamento. A

actividade do Hospital é exercida em submissão às obrigações inerentes ao serviço Público

que presta, incluindo a sujeição a orientações das autoridades nacionais de Saúde relativas à

execução da politica nacional de saúde.

Assim, os preços praticados pelo hospital são aprovados oficialmente, sendo o volume de

produção no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, contratualizado anualmente, através da

ACSS.

No entanto, alguns preços praticados são inferiores ao necessário, pelo que é atribuído um

subsídio ao hospital, como factor de convergência para minimizar esse efeito.

1.7) Recursos Humanos

Durante o ano de 2009, o Hospital manteve ao seu serviço uma média de 1.409

funcionários.

Verifica-se uma diminuição de pessoal vinculado à função pública, por aposentação,

transferência, licença sem vencimento, exoneração e requisição.

A 31 de Outubro de 2009, o numero de pessoal com vinculo á função publica, com

contrato administrativo de provimento ou com contrato individual de trabalho, é

apresentado no quadro abaixo, distribui-se da seguinte forma:

Categoria Profissional Quadro CAP CIT Total

C. Administração 5 0 5

Pessoal Dirigente 2 4 6

Médicos 117 64 60 241

Técnicos Superior de Saúde 5 11 16

Outro Técnico Superior 13 9 22

Enfermeiros 309 166 475

Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 72 41 113

Assistente Técnico 93 64 157

Assistente Operacional 209 154 363

Pessoal Informático 1 7 8

Outro Pessoal 2 1 3

TOTAL 828 64 517 1.409

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Note-se ainda que existem mais 37 colaboradores em regime de prestação de serviços.

1.8) Organização Contabilística

a) Existência ou não de Manual de Procedimentos

Existe neste momento um manual de procedimentos elaborado e remetido a esta

instituição pela, ACSS, o qual estamos a seguir.

b) Descrição da organização do arquivo dos documentos

A nível dos Serviços financeiros os documentos de despesa – facturas – são arquivadas

após conferência e informatização, por data de documento e por ordem alfabética e

ainda por meses.

Aquando do pagamento das mesmas estas são anexas ao documento de autorização de

pagamento e arquivadas por número sequencial. Note-se que existe uma numeração

mensal.

Quanto as facturas emitidas pela instituição – facturação a clientes, estas são arquivadas

por entidade.

Aquando do recebimento das mesmas também estas são anexas ao documento de guia

de cobrança e arquivadas por ordem numérica sequencial e mensal.

c) Existência ou não de Demonstrações financeiras intercalares

As demonstrações Financeiras intercalares existentes nesta instituição apenas servem

para controlo interno.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2) Notas ao Balanço e á Demonstração de Resultados

2.1) Princípios Contabilísticos

A preparação das demonstrações financeiras atendeu o cumprimento dos princípios

contabilísticos geralmente aceites, correspondente ao exercício de 2009, e não foi derrogada

qualquer disposição prevista no Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde

(POCMS), criado pela Portaria nº 898/2000, de 28 de Setembro e pelo que está definido no

Plano Oficial de Contabilidade (POC), aprovado pelo Decreto-Lei nº 410/89, de 20 de

Novembro, que afecte a imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos

resultados da empresa.

2.2) Comparabilidade de exercícios

As quantias relativas ao exercício de 2008 (comparativo), incluídas nas presentes

demonstrações financeiras, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante

das alterações introduzidas ao POC pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro.

2.3) Critérios Valorimétricos

Os critérios Valorimétricos utilizados relativamente ás rubricas do Balanço e

Demonstração de Resultados foram os seguintes:

a) Imobilizações Incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são contabilizadas pelo seu custo de aquisição, e as

amortizações foram calculadas pelo método das quotas constantes, tendo-se aplicado as

taxas máximas legalmente em vigor.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

b) Imobilizações Corpóreas

As Imobilizações Corpóreas estão valorizadas ao custo de aquisição, deduzidas das

reintegrações acumuladas, e as amortizações foram calculadas pelo método das quotas

constantes, tendo-se aplicado as taxas máximas permitidas pelo Decreto Regulamentar nº

2/90, de 12 de Janeiro.

c) Existências

As existências estão valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se como método de

custeio das saídas o custo médio ponderado.

d) Dividas de terceiros

As dividas de terceiros estão valorizadas com base no seu valor de realização esperado, por

aplicação do principio da prudência.

e) Acréscimo e diferimentos

O HNSR regista nesta rubrica as despesas e as receitas, em conformidade com o principio

da especialização dos exercícios.

f) Métodos de calculo utilizados

Amortizações

Os bens do activo corpóreo são amortizados de acordo com as taxas do Decreto

Regulamentar 2/90 e Lei 60. Utilizando o método de quotas constantes a partir do 1º dia

útil da data da factura, sendo calculadas mensalmente.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

As principais taxas de amortização utilizadas são as seguintes:

RUBRICAS Decreto 2/90 Lei 60

(Computadores)

Edifícios e Outras Construções 5% a 12,5%

Equipamento Básico 14,28% a 33,33%

Equipamento Transporte 25%

Ferramentas e Utensílios 12,5% a 20%

Equip. Administrativo e Informático 12,5% a 33,33% 33,33%

Taras e Vasilhame 14,28% a 33,33%

Outro Imobilizado Corpóreo 12,50%

Despesas de Invest. e Desenvolvimento 33,33%

Provisões

Foram constituídas provisões de cobrança duvidosa de acordo com a seguinte forma:

� Saldos em contencioso, provisionados a 100%;

� Dividas a entidades privadas, cujos saldos estejam em mora há mais de seis meses

provisionados 100%;

Provisões para pensões de reforma

Em 31 de Outubro de 2008, o HNSR tinha responsabilidade de pagamento de

complementos de aposentação a 164 pessoas, complementos por acidentes de serviço a 3

pessoas e pensões de sobrevivência a 18 pessoas, contudo, dado que não dispõe de

informação que permita quantificar as responsabilidades por serviços prestados, não foi

constituída qualquer provisão para fazer face a esta situação, reconhecendo-se os custos

associados á medida em que ocorram os respectivos pagamentos.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.4) Cotações utilizadas para a conversão em moeda portuguesa

As contas incluídas no Balanço, originariamente expressas em moeda estrangeira foram

ajustadas com o câmbio em vigor à data da sua elaboração.

As contas incluídas na Demonstração de Resultados foram convertidas pelo câmbio à data

de realização das respectivas operações. Incluem também os ganhos ou perdas cambiais

decorrentes dos ajustamentos referidos no parágrafo anterior.

2.5) Impostos sobre o Rendimento

O HNSR este sujeito a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas

Colectivas (IRC) á taxa de 25% e correspondente derrama á taxa de 10% do imposto.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e

correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos

para a Segurança Social).

Deste modo as declarações fiscais referente ao exercício de 2009, poderão vir ainda a ser

sujeitas a revisão, embora se considere que eventuais correcções resultantes de revisões

fiscais, não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de

Outubro de 2009.

Concluindo, não existem situações que afectem de forma significativa os impostos futuros.

2.6) Comentário ás contas 43.1 “Despesas de instalação” e 43.2 “Despesas de

investigação e desenvolvimento”

As despesas de investigação e de desenvolvimento diz respeito ao projecto de concepção

de um sistema de climatização no edifício das consultas externas, serviços de consultadoria

e implementação do projecto integrado de logística hospitalar (Kanban Virtual) e cursos de

suporte básico de vida.

Despesas de Instalação – Não aplicável.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

3. - Imobilizado

O movimento ocorrido nas rubricas do activo imobilizado constante no balanço e

respectivas amortizações e ajustamentos foi de acordo com os quadros seguintes:

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.7) Custos incorridos no exercício e respeitantes a empréstimos obtidos para

financiar imobilizações, durante a construção, que tenham sido capitalizados

nesse período.

Não existe custos constantes nas demonstrações financeiras respeitantes a empréstimos

obtidos para financiar imobilizações.

2.8) Diplomas legais, nos ermos dos quais se baseou e reavaliação dos bens do

imobilizado.

Não foram realizadas no exercício reavaliações do imobilizado.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.9) Discriminação das reavaliações, conforme mapa anexo:

2.10) Em relação ás imobilizações corpóreas e em curso:

a) Não existem imobilizações em poder de terceiros, incluindo bens de domínio público,

não existe imobilizações implantadas em propriedade alheia e não existem imobilizações

reversíveis.

b) Não existem custos financeiro capitalizados, referente ao exercício e acumulado.

2.11) Indicação de bens utilizados em regime de locação financeira, com menção

dos respectivos valores contabilísticos.

Não existem bens em regime de locação financeira.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.12) Relação dos bens do imobilizado que não foi possível valorizar, com a

indicação das razões dessa impossibilidade.

Não aplicável.

2.13) Identificação dos bens de domínio publico que não são objecto de

amortização e indicação das respectivas razões.

Não Aplicável

2.14) Designação e sede das entidades participadas, com a indicação de parcela

detida, bem como os capitais próprios ou equivalentes e do resultado do

ultimo exercício em cada uma das entidades, com menção desse exercício.

Não existem entidades participadas.

2.15) Relativamente aos elementos incluídos nas contas “Títulos Negociáveis” e

“Outras Aplicações de Tesouraria”, indicação, quando aplicável, da natureza,

entidades, quantidades, valores nominais e valores de balanço.

Não aplicável.

2.16) Discriminação da conta “Outras aplicações financeiras”, com indicação,

quando aplicável, da natureza, entidades, quantidades, valores nominais e

valores de balanço.

Não aplicável.

2.17) Indicação global, por categorias de bens, das diferenças, materialmente

relevantes, entre custos de elementos do activo circulante, calculados de

acordo com critérios Valorimétricos adoptados, e as quantias correspondentes

aos respectivos preços de mercado.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Não existem diferenças materialmente relevantes entre os custos apurados segundo os

critérios adoptados pela empresa e os correspondentes valores de mercado, dos activos

circulantes constantes no balanço.

2.18) Fundamentação das circunstancias especiais que justificam a atribuição a

elementos do activo circulante de um valor inferior ao mais baixo do custo ou

do mercado.

Não aplicável.

2.19) Indicação e justificação das provisões extraordinárias respeitantes a

elementos do activo circulante relativamente aos quais, face a uma análise

comercial razoável, se prevejam descidas estáveis provenientes de flutuações

de valor.

Não foram constituídas nem reforçadas provisões extraordinárias respeitantes a elementos

do activo circulante.

2.20) Valor global das existências que se encontram fora da instituição.

Não existem existências fora da instituição.

2.21) Valor das dividas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas

de dividas de terceiros constantes no balanço.

Encontram-se incluídas no balanço dividas de cobrança duvidosa no valor de 230.551,92

euros, relativas a clientes. Para todas estas dividas estão constituídas Provisões para

Cobrança Duvidosa.

2.22) Valor global das dividas activas e passivas respeitantes ao pessoal da

instituição.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

Em 31 de Outubro de 2009, o HNSR não tinha em contas activas referente ao pessoal da

instituição.

2.23) Quantidade e valor nominal de obrigações convertíveis, de títulos de

participação e de outros títulos ou direitos similares. Emitidos pela entidade

com a indicação dos direitos que conferem.

Não aplicável.

2.24) Discriminação das dividas incluídas na conta “Estado e outros entes

públicos” em situação de mora.

Não existem dividas ao Estado em situação de mora.

2.25) Valor das dividas de terceiros a mais de cinco anos, repartidas pelas

respectivas rubricas de balanço.

Não existem dividas a terceiros a mais de cinco anos.

2.26) Valor das dividas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela

entidade com a indicação da natureza e da forma destas, bem como a sua

repartição pelas rubricas do balanço.

Não existem dividas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela entidade.

2.27) Descrição das responsabilidades da entidade por garantias prestadas,

desdobrando-as de acordo com a natureza destas e mencionando

expressamente as garantias reais, bem como os avales prestados.

Não existem responsabilidades da entidade por garantias prestadas.

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.28) Indicação da diferença, quando levada a activo, entre as importâncias das

dividas a pagar e as correspondentes quantias arrecadadas.

Não aplicável.

2.29) Desdobramento das contas de provisões acumuladas explicando os

movimentos ocorridos no exercício, de acordo com o quadro seguinte:

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.30)

2.31) Demonstração do custo com mercadorias vendidas e das matérias

consumidas, de acordo com o mapa seguinte:

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RELATÓRIO E CONTAS – 2009

2.32) Repartição do valor liquido das vendas e das prestações de serviços, apurado

nas contas 71 “Vendas e Prestações de Serviços”, por actividade e por

mercado (interno e externo) na medida em que tais actividades sejam

consideravelmente diferentes.

Valor das vendas e prestações de serviços:

Rubrica Mercado Interno Mercado externos

Venda de Mercadorias 0,00 € 0,00 €

Prestação de Serviços 56.093.563,77 € 0,00 €

2.33) Desdobramento das conta 75 “Trabalhos para a própria entidade”, por

rubrica da conta de imobilizado.

Não aplicável.

2.34) Demonstração de resultados financeiros, como segue:

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2.35) Demonstração dos resultados extraordinários, como segue:

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10 – CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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11 – RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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12 – RELATÓRIO E PARECER DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS