relatório e contas - 2015 - caixa económica social e contas - 2015.pdf · social sita na rua...
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Previdência Familiar do Porto ASM
Relatório e Contas Do Conselho de Administração
Parecer do Conselho Fiscal
2015
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ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
CONVOCATÓRIA
Em conformidade com o disposto nos Estatutos da Previdência Familiar do Porto –
Associação de Socorros Mútuos, convoco os Senhores Associados a reunirem-se em
Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 29 de março de 2016, às 17h30m, na Sede
Social sita na Rua Coelho Neto, n.º 75, na cidade e concelho do Porto, com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS:
1. Apreciação, discussão, e votação do Relatório e Contas de 2015 e do respetivo Parecer
do Conselho Fiscal da Previdência Familiar do Porto – Associação de Socorros Mútuos;
2. Apreciação, discussão, e votação do Relatório e Contas de 2015 e do respetivo Parecer
do Conselho Fiscal da Caixa Económica Social, anexa à Previdência Familiar do Porto –
Associação de Socorros Mútuos;
3. Apreciação, discussão, e votação da Proposta do Conselho de Administração de
Aumento do Capital Social e da Reserva Geral da Caixa Económica Social, por
Incorporação de Reservas Livres;
Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos Associados efetivos no
pleno gozo dos seus direitos associativos, a Assembleia Geral reunirá, uma hora depois, em
segunda convocatória com qualquer número de Associados presentes.
Os documentos referentes a esta Assembleia Geral estão disponíveis para consulta dos
Associados na Sede da Associação, nos oito dias antecedentes á realização da mesma.
Porto 02 de Março de 2016.
O Presidente da Mesa da Assembleia-geral Dr. António Graça Teixeira da Silva
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Cargo Associado Nome
Presidente 182233 António Graça Teixeira da Silva
1º Secretário 180226 Agostinho Ferreira Pinto Bandeira
2º Secretário 84360 José Alberto Barbosa de Oliveira Vale
Cargo Associado Nome
Presidente 174590 Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira
Vogal 182549 Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins
Vogal 93399 José Sousa Canossa
Vogal 174458 Carla Amanda Melo Magalhães
Vogal 185569 Beatriz Maria Caldeira
Cargo Associado Nome
Presidente 120955 Joaquim Filipe de Araújo Santos Coutinho
Secretário 182425 Nuno Filipe Teixeira Silva Cardoso
Relator 159956 Fernanda Cristina Lopes Duarte
Orgãos Associativos para o Triénio 2015/2017
Assembleia Geral
Conselho de Administração
Conselho Fiscal
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RELATÓRIO E CONTAS 2015
PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO – A.S.M.
Senhores Associados
Em cumprimento com todas as disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de
Administração da Previdência Familiar do Porto – Associação de Socorros Mútuos
apresentar o seu Relatório e Contas do exercício de 2015, e o respetivo Parecer do
Conselho Fiscal, para apreciação, discussão e votação desta Assembleia Geral.
Procede da mesma forma no que concerne ao Relatório e Contas referente à Caixa
Económica Social, instituição anexa a esta Associação.
Este documento descreve todas as atividades financeiras e económicas do ano de 2015,
das quais se destacam: a aquisição de um imóvel para a instalação de um Centro de
Convívio, em pleno funcionamento desde setembro; a suspensão (temporária) da prestação
do Serviço de Apoio Domiciliário; a contratualização de um empréstimo efetuado à Liga das
Associações de Socorro Mútuo do Porto; e o final do contrato com a Companhia de Seguros
AXA, relativamente à modalidade de Subsídio de Funeral.
A Associação assumiu a gestão do Centro de Convívio (anteriormente da responsabilidade
da Autarquia), já com as comparticipações estatais asseguradas, de forma que, apesar de
ter sido necessário adquirir determinados equipamentos e efetuar pequenas obras de
adaptação, doravante apenas se prevêem custos de manutenção quotidiana, próprios da
valência, sem grande relevância financeira.
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Importa salientar que não foram desbloqueadas verbas, por parte do Estado, para o Serviço
de Apoio Domiciliário, razão fundamental para a suspensão desta atividade, cada vez mais
necessária na Freguesia em que a Associação está inserida.
O empréstimo contratualizado com a Liga das Associações de Socorro Mútuo do Porto,
concedido com o conhecimento e aval dos Associados, insere-se numa lógica de
colaboração associativa e mutualista, no processo de construção das novas instalações da
Liga, Associação da qual somos co-fundadores. Foram assegurados todos os recursos
disponibilizados, mediante a realização de hipoteca, não oferecendo qualquer risco
financeiro à nossa Associação.
O contrato com a Seguradora AXA chegou ao seu término, correspondendo a uma
diminuição das receitas, relativamente aos subsídios de funeral pagos.
Concluindo, a Previdência Familiar do Porto – A.S.M. continua a desenvolver e praticar uma
gestão eficaz, responsável e de qualidade, convicta dos seus princípios de prestação de
serviços sociais, dedicados aos seus cerca de 50.000 Associados.
Continuaremos gratos aos Associados, aos titulares dos órgãos associativos, aos
funcionários, colaboradores, voluntários e estagiários que se envolvem positivamente no
processo de crescimento da nossa Associação.
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1 - Situação económico-financeira
O resultado líquido positivo do exercício de 2015 é de 103.572,85 €, tendo sido condicionado pelos gastos necessários ao desenvolvimento de novas valências. O volume dos Fundos Patrimoniais apresenta um sustentável nível de solidez, em cumprimento integral das responsabilidades do universo dos associados.
2 - População Associativa
Modalidade Subsidio de Funeral
ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014 ANO 2015
53.831 52.090 50.690 49.353 47.776
ANO2011
ANO2012
ANO2013
ANO2014
ANO2015
EVOLUÇÃO DO Nº DE ASSOCIADOS
Durante o ano de 2015 a população ativa da Modalidade Subsidio de Funeral passou a ser de 47776 associados, conforme se verifica no quadro anexo. Constata-se que a diminuição acentuada do número de associados está diretamente relacionada com os óbitos 978, as desistências e eliminações 1048. Regista-se com agrado as adesões de 442 e 7 readmissões mas são insuficientes para compensar o número de associados abatidos.
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MovimentoMod. Sub.
FuneralClasse Especial
Mod. A. Medica
e Enf.
Mod. Sol.
AssociativaTotal
N.º Associados em 31-12-2014 49.353 264 48 2 49.667
Admitidos em 2015 442 0 28 44 514
Readmitidos em 2015 7 0 0 0 7
0
Subtotal 49.802 264 76 46 50.188
Faleceram 978 11 0 0 989
Desistiram / Eliminados 1.048 1 4 01.052
Asociados em 31-12-2015 47.776 252 72 46 48.147
Sexo Masculino 21.109 112 22 10 21.253
Sexo Feminino 26.667 140 50 3626.893
Total 47.776 252 72 46 48.146
Evolução do numero de Associados
Distribuição em termos percentuais, do universo Associativo em função do sexo:
Distribuição por sexo
44,2%55,8%
Sexo: Feminino
Sexo: Masculino
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Até aos 19 Anos 252 0,5% ##
Dos 20 aos 29 Anos 1.682 3,5% ##
Dos 30 aos 39 Anos 4.140 8,7% ##
Dos 40 aos 49 Anos 6.944 14,5% ##
Dos 50 aos 59 Anos 10.039 21,0% ##
Dos 60 aos 69 Anos 10.955 22,9% ##
Dos 70 aos 79 Anos 8.081 16,9% ##
Com mais de 80 Anos 5.683 11,9% ##
Total 47.776 100,0%
Distribuição Etária dos Associados da Modalidade Subsidios de Funeral
Idades Totalidade %
149
3.334
890
2.084
1.794
21.109
3.583
5.339
3.361
4.700
26.667
3.889
MASCULINO FEMININO
5.986
4.747
103
792
2.056
4.969
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Até aos 19 Anos
Dos 20 aos 29 Anos
Dos 30 aos 39 Anos
Dos 40 aos 49 Anos
Dos 50 aos 59 Anos
Dos 60 aos 69 Anos
Dos 70 aos 79 Anos
Com mais de 80 Anos
Nº de Associados
Ida
de
Sexo Feminino
Sexo Masculino
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Até aos 19 Anos 1 1,4%
Dos 20 aos 29 Anos 10 13,9% 6
Dos 30 aos 39 Anos 11 15,3% 6
Dos 40 aos 49 Anos 4 5,6% 4
Dos 50 aos 59 Anos 3 4,2% 3
Dos 60 aos 69 Anos 22 30,6% 16
Dos 70 aos 79 Anos 13 18,1% 10
Com mais de 80 Anos 8 11,1% 5
Total 72 100,0%
Distribuição Etária dos Associados da Modalidade Assitencia Medica e Enfermagem
Idades Totalidade %
3
6
6
3
22
4
3
50
5
MASCULINO FEMININO
16
10
1
4
5
6
Até aos 19 Anos
Dos 20 aos 29 Anos 2 4,3% 1
Dos 30 aos 39 Anos 3 6,5% 3
Dos 40 aos 49 Anos 4 8,7% 3
Dos 50 aos 59 Anos 6 13,0% 5
Dos 60 aos 69 Anos 15 32,6% 11
Dos 70 aos 79 Anos 13 28,3% 10
Com mais de 80 Anos 3 6,5% 3
Total 46 100,0%
MASCULINO FEMININO
11
10
1
4
10
3
5
1
1
36
3
Distribuição Etária dos Associados da Modalidade Solidariedade Social
Idades Totalidade %
3
1
3
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A 2.909 2.860 2.510,20 € 2.686,20 €
B 709 685 0,00 € 22,00 €
C 2.349 2.275 844,80 € 1.289,20 €
D 2.590 2.586 1.386,00 € 1.216,60 €
E 2.424 2.383 767,80 € 468,60 €
F 1.484 1.458 1.834,80 € 2.622,40 €
G 1.496 1.408 1.526,80 € 1.872,20 €
H 3.054 2.977 2.923,80 € 2.717,00 €
I 1.482 1.431 2.505,80 € 3.845,60 €
J 3.841 3.800 2.039,40 € 6.461,40 €
K 1.774 1.748 2.710,40 € 2.987,60 €
L 2.447 2.304 1.212,20 € 1.449,80 €
M 932 903 1.181,40 € 1.471,80 €
N 2.182 2.068 1.137,40 € 1.500,40 €
O 1.592 1.556 0,00 € 165,00 €
P 2.000 1.970 277,20 € 387,20 €
Q 802 779 413,60 € 1.117,60 €
R 1.180 1.154 1.067,00 € 1.535,60 €
S 7.214 6.755 52.899,00 € 38.040,20 €
T 7 7 66,00 € 250,80 €
U 1.240 1.234 644,60 € 1.337,60 €
V 1.642 1.553 1.126,40 € 871,20 €
W 1.310 1.239 981,20 € 1.172,60 €
X 2.693 2.643 1.911,80 € 1.698,40 €
Y
Z
TOTAL 49.353 47.776 81.967,60 € 77.187,00 €
COBRANÇA EM DÍVIDA
Evolução dos Associados e Quotas da Modalidade de Subsidio de Funeral
Distritos
( Áreas ) Em 31 de dezembro de
2014
Em 31 de dezembro de
2015
Em 31 de dezembro de
2015
Em 31 de dezembro de
2014
ASSOCIADOS EXISTENTES
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3 - Análise da evolução dos resultados líquidos
No quadro abaixo evidencia-se em gráfico a evolução dos resultados líquidos da Previdência Familiar do Porto ao longo dos últimos cinco anos. O resultado líquido em 2015 depois de constituída uma provisão matemática de reforço dos Fundos Permanentes é inferior ao resultado do ano anterior.
ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014 ANO 2015
334.451 284.538 120.440 257.963 103.573
ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014 ANO 2015
SITUAÇÃO ECONÓMICA-FINANCEIRA
4 - Caixa Económica Social
A Caixa Económica Social afecta á nossa Instituição, apesar das dificuldades inerentes ao momento actual do mercado, manteve uma evolução controlada.
5 – Associados Falecidos
O Conselho de Administração propõe à Assembleia que um voto de profundo pesar pelos Associados e seus familiares falecidos.
6 – Agradecimentos
Antes de terminar, o Conselho de Administração expressa o seu maior agradecimento:
- A todos Associados pela confiança, estímulo e grande preferência com que privilegiam todos os dias a nossa Instituição, contribuindo inequivocamente para o seu engrandecimento;
- Aos Titulares dos nossos Órgãos Associativos, pela enorme dedicação demonstrada para com a Instituição e pelo seu precioso auxílio na resolução dos problemas e desafios com que diariamente nos confrontamos;
- Ao Conselho de Administração da União das Mutualidades Portuguesas, pela colaboração prestada na defesa dos princípios que enformam o Movimento Mutualista;
- A todos os funcionários, colaboradores e fornecedores que, com grande sentido de responsabilidade e empenhamento, contribuem decisivamente para o engrandecimento da Instituição;
- A todas as demais Entidades Públicas, Privadas e Congéneres, pelo acolhimento e apoio disponibilizado ao longo deste exercício.
O Resultado Liquido apurado de 103.572,85 €,
é inferior em 154.389,90 € ao obtido em 2014,
como referido no ponto 1 deste Relatório.
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7 - Proposta de aplicação de resultados
Em conformidade com o disposto nos Estatutos, o Conselho de Administração da Previdência
Familiar do Porto – Associação de Socorros Mútuos, propõe aos Exmos. Associados que os
Resultados Líquidos de 2015 sejam aplicados da seguinte forma:
Ponto 1
Proposta de aplicação de resultados 2015
Fundo Permanente Modalidade Subsidio de Funeral 67.439,92
Fundo Próprio Modalidade de Assistencia Medica e Enfermagem 124,99
Fundo de Solidariedade Associativa 1.787,05
Fundo de Administração 59.819,26
Fundo de Reserva Geral 7.507,21
Respostas Sociais -33.105,58
Total 103.572,85
Ponto 2
Que seja aprovada a transferência do Resultado das Respostas Sociais para o Fundo de
Administração.
Porto, 01 de Fevereiro de 2016.
O Conselho de Administração
Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira
José Sousa Canossa
Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins
Carla Armanda Melo Magalhães
Beatriz Maria Caldeira
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Rubricas Notas 31-12-2015 31-12-2014ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 3.2.1 e 5 1.182.618,94 1.173.015,08
Ativos Intangiveis em Curso 0,00 0,00
Bens do patrimonio historico e artistico e cultural 0,00 0,00
Propriedades de investimento 3.2.3 e 18.1 136.910,81 136.910,81
Ativos intangíveis 6 84.730,90 91.914,87
Investimentos financeiros 3.2.5 e 18.2 506.851,65 11.713,17
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros 0,00 0,00
1.911.112,30 1.413.553,93
Ativo corrente
Inventários 3.2.6 e 9 12.792,01 14.162,96
Clientes 3.2.7 e 18.3 228,00 403,00
Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 0,00 0,00
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros 3.2.7 e 18.4 57.185,96 65.999,87
Outras contas a receber 3.2.7 e 18.5 11.146,86 139.392,93
Diferimentos 18.6 6.247,48 5.894,17
Outros activos financeiros 0,00 0,00
Caixa e depósitos bancários 3.2.7 e 18.7 3.939.347,02 4.160.103,68
4.026.947,33 4.385.956,61
Total do ativo 5.938.059,63 5.799.510,54
FUNDO S PATRIMO NIAIS E PASSIVO
Fundos patrimoniais
Fundos 18.8 4.987,98 4.987,98
Excedentes técnicos 0,00 0,00
Reservas 18.8 1.574.997,49 1.358.786,85
Resultados transitados 18.8 0,00 -41.752,11
Excedentes de revalorização 0,00 0,00
Outras variações nos fundos patrimoniais 0,00 0,00
1.579.985,47 1.322.022,72
Resultado líquido do período 103.572,85 257.962,75
Total do fundo de capital 1.683.558,32 1.579.985,47
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 0,00 0,00
Provisões específicas 11 4.097.554,47 4.071.215,51
Financiamentos obtidos 0,00 0,00
Outras contas a pagar 0,00 0,00
Perdas por imparidade acumuladas 0,00 0,00
4.097.554,47 4.071.215,51
Passivo corrente
Fornecedores 3.2.7 5.189,51 0,00
Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00
Estado e outros entes públicos 3.2.11 e 18.9 13.921,45 16.331,89
Fundadores/beneméritos/patrocinadores/doadores/associados/membros 18.4 47.764,99 46.405,00
Financiamentos obtidos 0,00 0,00
Diferimentos 18.6 6.548,80 6.314,48
Outras contas a pagar 18.10 83.522,09 79.258,19
Outros passivos financeiros 0,00 0,00
156.946,84 148.309,56
Total do passivo 4.254.501,31 4.219.525,07
Total dos fundos patrimoniais e do passivo 5.938.059,63 5.799.510,54
Balanço em 31 de dezembro de 2015
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RENDIMENTO S E GASTO S Notas 31-12-2015 31-12-2014
Vendas e serviços prestados 10 1.305.179,14 1.345.701,36
Subsídios, doações e legados à exploração 18.11 10.790,74 7.536,20
Variação nos inventários da produção 0,00 0,00
Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 3.2.6 e 9 -2.756,90 -1.296,55
Fornecimentos e serviços externos 18.12 -231.631,51 -746.782,38
Gastos com o pessoal 16 -385.842,10 -381.353,82
Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 0,00 0,00
Provisões (aumentos/reduções) 0,00 0,00
Provisões específicas (aumentos/reduções) 11 -30.923,29 -66.547,60
Outras imparidades (perdas/reversões) 18.13 -91,52 2.580,73
Aumentos/reduções de justo valor 18.13 0,00 -7.830,80
Outros rendimentos e ganhos 18.14 159.498,57 785.345,54
Outros gastos e perdas 18.15 -722.095,20 -700.760,53
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento de impostos 102.127,93 236.592,15
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 e 6 -76.350,80 -78.334,94
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 25.777,13 158.257,21
Juros e rendimentos similares obtidos 18.16 77.795,72 99.705,54
Juros e gastos similares suportados 0,00 0,00
Resultados antes de impostos 103.572,85 257.962,75
Imposto sobre o rendimento do período 0,00 0,00
Resultado líquido do período 103.572,85 257.962,75
DEMO NSTRAÇÃO DO S RESULTADO S PO R NATUREZA
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V alê nc ia
N o t asS ub s id io d e
F une ra l
A s s is t e nc ia
M e d ic a
S o lid ariad a
d e
A s s o c ia t iva
S A D
Rendimentos
P restação de Serviço s
Quotas dos utilizadores:
M od. Assistencia M edica e Enfermagem 18.17 0,00 28.045,00 0,00 0,00 0,00 28.045,00
Valencia - Serviço Apoio Domiciliario 18.17 0,00 0,00 0,00 5.529,00 0,00 5.529,00
Quotizações e Encargos de Admissão
Encargos de Admissão:
M od. Sub Funeral 18.18 0,00 0,00 0,00 0,00 1.326,00 1.326,00
M od. Assistencia M edica 18.18 0,00 0,00 0,00 0,00 84,00 84,00
M od. Solidariaddade Associativa 18.18 0,00 0,00 0,00 0,00 132,00 132,00
Quotas:
M od. Sub Funeral 18.19 1.015.189,31 0,00 0,00 0,00 253.797,33 1.268.986,64
M od. Assistencia M edica e Enfermagem 18.19 0,00 819,60 0,00 0,00 204,90 1.024,50
M od. Solidariadade Associativa 18.19 0,00 0,00 52,00 0,00 0,00 52,00
Custo das Vendas e dos Serviços Prestados
M od. Assistencia M edica e Enfermagem 18.20 0,00 2.733,80 0,00 23,10 0,00 2.756,90
R e s ult ad o B rut o 1.015.189 ,31 26 .130 ,80 52 ,00 5.505,90 255.544 ,23 1.302 .422 ,24
Outro s R endimento s :
Subsidios doações e legados
Subsidios de Outras Entidades (CES) 18.21 1.159,40 1.159,40 1.739,09 4.993,76 1.739,09 10.790,74
Reversões
De imparidades 18.22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
De Provisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Rendimentos Suplementares:
Outras receitas de Associados 18.23 0,00 0,00 0,00 0,00 851,22 851,22
Caixa Economica Social 18.23 0,00 0,00 0,00 0,00 109.093,97 109.093,97
Descontos de PP obtidos 18.24 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Rendimentos e Ganhos em Inv. não financeiras 18.25 0,00 0,00 0,00 0,00 5.019,36 5.019,36
Outros: 0,00
Correcções relativas a anos anteriores 18.26 1.527,89 0,00 0,00 0,00 0,00 1.527,89
Restituição de Impostos 18.27 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros Ganhos 18.28 39.900,00 0,00 0,00 0,00 2.171,68 42.071,68
Outros não especificos 18.29 0,00 0,00 0,00 0,00 934,45 934,45
Proveitos e ganhos Financeiros
Juros de Depositos 18.30 60.243,90 1.719,57 3,10 328,13 15.163,52 77.458,22
Participações de Capital 18.31 262,50 7,49 0,01 1,42 66,08 337,50
To ta l do s R e ndim e nto s 1.118.283,00 29.017,26 1.794,20 10.829,21 390.583,60 1.550.507,27
Previdencia Familiar do Porto - Demonstração por Funções 2015
D e s c riç ão
M o d a lid ad e sF und o d e
A d minis t raç
ão
To t a l
(Continua)
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R ubricas 31-12-2015 21-12-2014
F luxo s de caixa das act iv idades o peracio nais - méto do directo
Recebimentos de Clientes e Utentes 1.310.402,95 1.415.710,59
Pagamentos de subsídios -675.554,62 -666.377,01
Pagamentos de apoios 0,00 0,00
Pagamentos a Independentes -95.940,73 -95.098,69
Pagamentos a fornecedores -109.638,10 -676.063,02
Pagamentos ao pessoal -232.638,17 -226.250,15
Caixa gerada pelas operações 196.631,33 -248.078,28
P agamento / recebimento do impo sto so bre o rendimento
Outro s recebimento s/ pagamento s 30.428,67 557.259,10
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 227.060,00 309.180,82
F luxo s de caixa das act iv idades de invest imento
P agamento s respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis -74.075,78 0,00
Ativos intangíveis 0,00 0,00
Investimentos financeiros -500.000,00 0,00
Outros ativos 0,00 0,00
R ecebimento s pro venientes de:
Ativos fixos tangíveis 0,00 0,00
Ativos intangíveis 0,00 0,00
Investimentos financeiros 0,00 0,00
Outros ativos 0,00 0,00
Subsídios ao investimento 0,00 0,00
Juros e rendimentos similares 115.468,38 42.121,16
Dividendos 0,00 0,00
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) -458.607,40 42.121,16
F luxo s de caixa das at iv idades de f inanciamento
R ecebimento s pro venientes de:
Financiamentos obtidos 0,00 0,00
Realização de fundos 0,00 0,00
Cobertura de prejuízos 0,00 0,00
Doações / subsidios outras entidades 10.790,74 7.536,20
Outras operações de financiamentos 0,00 0,00
P agamento s respeitantes a:
Financiamentos obtidos 0,00 0,00
Juros e gastos similares 0,00 0,00
Dividendos 0,00 0,00
Redução de fundos 0,00 0,00
Outras operações de financiamento 0,00 0,00
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 10.790,74 7.536,20
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) -220.756,66 358.838,18
Efeito das diferenças de câmbio 0 0,00
C aixa e seus equivalentes no í nicio do perí o do 4.160.103,68 3.801.265,50
C aixa e seus equivalentes no f im do perí o do 3.939.347,02 4.160.103,68
D EM ON ST R A ÇÃ O D OS F LUXOS D E C A IXA
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Anexo
1 Identificação da Entidade
A Previdência Familiar do Porto – Associação de Socorros Mútuos, a seguir designada por PFP, é uma
Instituição Particular de Solidariedade Social, com sede Social na Rua Coelho Neto nº 73/75, freguesia do Bonfim,
concelho e Distrito do Porto, pessoa coletiva nº 500.745.617, registada na Direção Geral da Segurança Social sob o
nº 20/81.
Constituem fins fundamentais da PFP a concessão de benefícios de segurança social e saúde, prosseguidas através
de modalidades de benefícios individuais, destinados a reparar as consequências da verificação de factos
contingentes relativos à vida e à saúde dos associados e suas famílias, e outros fins de proteção social e promoção da
qualidade de vida dos mesmos.
2 Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras
Em 2015, as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir
dos livros e registos contabilísticos da PFP e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as
Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36-A/2011 de 9 de Março. No
Anexo II do referido Decreto, refere que o Sistema de Normalização para Entidades do Sector Não Lucrativo é
composto por:
Bases para a Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF) – Decreto-Lei nº 36-
A/2011, de 9 de março;
Modelos de Demonstrações Financeiras (MDF) – Portaria n.º 105/2011, de 14 de Março
e da Portaria nº986/2009, de 7 de Setembro para o Anexo 10 com as alterações introduzidas por
aquela Portaria;
Código de Contas (CC) – Portaria n.º 106/2011, de 14 de março;
NCRF-ESNL – Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de março;
Normas Interpretativas (NI)
Não foram derrogados nenhumas das disposições do SNC-ESNL e todas as contas das Demonstrações Financeiras
são comparáveis com as do exercício anterior.
As Demonstrações Financeiras de 2015 foram preparadas e aprovadas, de acordo com a NCRF-ESNEL e o
referencial contabilístico vigente.
3 Principais Políticas Contabilísticas
As principais políticas contabilísticas aplicadas pela PFP na elaboração das Demonstrações Financeiras foram as
seguintes:
3.1 Bases de Apresentação
As Demonstrações Financeiras do exercício foram preparadas em todos os seus aspetos materiais de acordo com o
regime de normalização contabilístico para as ESNL e Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras
(BADF) aprovadas pelo Decreto-Lei nº36-A/2011, de 9 de março.
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3.1.1 Continuidade:
Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a PFP continuará a operar no futuro previsível,
assumindo que não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas
operações.
3.1.2 Regime do Acréscimo (periodização económica):
Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram independentemente do
momento do pagamento ou do recebimento sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações
financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os
correspondentes rendimentos e gastos são registados nas respetivas contas das rubricas “Devedores e credores por
acréscimos” e “Diferimentos”.
3.1.3 Consistência de Apresentação
As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos
movimentos contabilísticos que lhes dão origem, de acordo com as disposições previstas na NCRF-ESNL, sendo,
desta forma, proporcionada informação fiável e mais relevante.
3.1.4 Materialidade e agregação
A relevância da informação é prestada por cada classe material de itens semelhantes, sendo apresentada
separadamente nas Demonstrações Financeiras as quais resultam do processamento de grandes números de
transações e/ou outros acontecimentos agregados em classes de harmonia com a sua natureza ou função.
3.1.5 Compensação
Pelo facto das quantias dos ativos e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os
rendimentos, estes não foram compensados.
3.1.6 Informação Comparativa
As Demonstrações Financeiras adotadas pelo SNC-ESNL permitem a comparação de todas as importâncias com
respeito ao período anterior. Quanto ao Princípio da Continuidade a PFP, as políticas contabilísticas foram levados
ao longo do tempo a efeito de maneira consistente em toda a Instituição.
3.2 Outras Políticas Contabilisticas
3.2.1 Ativos Fixos Tangíveis
Os “Ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição deduzidos das depreciações
acumuladas. O custo de aquisição inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente
atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da
forma pretendida.
As depreciações foram calculadas pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil
estimada para cada grupo de bens, em sistema de duodécimos de acordo com o Decreto-Regulamentar nº 2/90, de 12
de janeiro, para bens adquiridos entre 01/01/1989 e 31/12/2009; e/ou no Decreto-Regulamentar nº25/2009, de 14 de
setembro, para bens adquiridos após 01/01/2010 que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil
estimada dos bens. O processo de depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respectivo bem entrou em
funcionamento.
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As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil regulamentada que se encontra na tabela
abaixo:
Descrição Vida Util Estimada Taxas de Depreciação
Edifícios e outras construções 50 Anos 2
Equipamento básico 10 Anos 10
Equipamento de transporte 4 Anos 25
Equipamento biológico ---- ----
Equipamento administrativo 10 Anos 10
Outros Activos fixos tangíveis ---- ----
3.2.2 Bens do património histórico e cultural
A PFP não possui bens do património histórico e culturais registados.
3.2.3 Propriedades de Investimento
As “Propriedades de Investimento” são registadas pelo custo de aquisição na correspondente rubrica, deduzidas das
depreciações acumuladas, constituindo-se por terrenos e edifícios Sociais e de habitação, estes arrendados,
satisfazendo os objectivos estatutários da Associação.
3.2.4 Ativos Intangíveis
Os “Ativos Fixos Intangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição deduzidos das depreciações
acumuladas. O custo de aquisição inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente
atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da
forma pretendida.
As depreciações foram calculadas pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil
estimada para cada grupo de bens, em sistema de duodécimos de acordo com o Decreto-Regulamentar nº 2/90, de 12
de janeiro, para bens adquiridos entre 01/01/1989 e 31/12/2009; e/ou no Decreto-Regulamentar nº25/2009, de 14 de
setembro, para bens adquiridos após 01/01/2010 que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil
estimada dos bens. O processo de depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respectivo bem entrou em
funcionamento
A Associação detém no seu Ativo fixo Intangível programas informáticos os quais são amortizáveis em 10anos,
conforme tabela seguinte:
Descrição Vida Util Estimada Taxas de Depreciação
Programas Informáticos 10 Anos 10
3.2.5 Investimentos financeiros
A PFP tem registado em “Investimentos Financeiros”, uma participação no Capital Social da Liga das Associações
Mutualistas do Porto, igualmente ações no BES, na Companhia de Seguros Lusitânia e Obrigações do Estado.
Durante o ano de 2015 foi efectuado um empréstimo sobre hipoteca á Liga das Associações de Socorros Mútuos do
Porto amortizável em 15 anos, o qual foi ratificado em Assembleia Geral sob proposta do Conselho de
Administração.
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3.2.6 Inventários
A existência final de 12.792,01 € encontra-se valorizada ao custo de aquisição, sendo o FIFO o método de custeio
utilizado.
3.2.7 Instrumentos Financeiros
Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros:
As quotas procedentes de associados que se encontram com saldo devedor no final do período estão mensuradas
pelo seu valor deduzidas no Balanço de eventuais perdas por imparidade de dívidas de associados.
Clientes e outras contas a Receber:
Os “Clientes” e as “Outras contas a receber” estão registadas pelo seu custo estando deduzidas no Balanço das
Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas, para assim retratar o valor realizável líquido.
Outros ativos e passivos financeiros:
Sem movimentos contabilísticos.
Caixa e Depósitos Bancários:
A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluem caixa e depósitos bancários de curto prazo que possam ser
imediatamente mobilizáveis.
Fornecedores e outras contas a pagar:
As dívidas registadas em “Fornecedores” e “Outras contas a pagar” são contabilizadas pelo seu valor nominal.
3.2.8 Fundos Patrimoniais
Os “Fundos Patrimoniais” são compostos pelo Fundo Inicial e pelos Fundos de Reserva Permanente da Modalidade
Subsidio de Funeral e pelo Fundo de Reserva Geral, todas de origem Estatutária.
3.2.9 Provisões
A PFP tem registados em provisões as respetivas provisões matemáticas resultantes do apuramento atuarial do
computo de responsabilidades futuras referentes á modalidade de Subsidio de Funeral.
3.2.10 Financiamentos Obtidos
A PFP não tem empréstimos contraídos.
3.2.11 Estado e Outros Entes Públicos
A PFP na medida em que estritamente apenas prossegue os seus fins Estatutários, está isenta de IRC ao abrigo artigo
10º do CIRC.
Os montantes inscritos no Balanço na conta de Estado e Outros Entes Públicos correspondem aos impostos IRS e
TSU retidos pela Instituição em Dezembro de 2015 e a entregar ao Estado em Janeiro de 2016.
4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros:
Não se verificaram quaisquer efeitos ou erros resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.
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5 Ativos Fixos Tangíveis
Os critérios de mensuração, os métodos de depreciação e as vidas úteis usadas encontram-se referidos no anterior
Ponto 3.2.1.
A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do
período de 2015, mostrando as adições, as revalorizações, os abates e alienações, as depreciações e outras alterações,
encontram-se no seguinte quadro:
Descrição Saldo inicialAquisições
/DotaçõesAbates Transferencia Revalorizaçao Saldo Final
Terrenos e recursos naturais 46.762,30 12.500,00 59.262,30
Edifícios e outras construções 1.148.762,85 55.768,64 1.204.531,49
Equipamento de transporte 21.880,01 21.880,01
Equipamento administrativo 263.122,79 5.996,14 432,98 268.685,95
Equipamento básico 103.716,11 103.716,11
Total 1.584.244,06 74.264,78 432,98 0,00 1.658.075,86
Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00
Edifícios e outras construções 124.701,87 32.941,01 157.642,88
Equipamento de transporte 21.880,01 21.880,01
Equipamento administrativo 214.997,66 17.748,81 280,88 232.465,59
Equipamento básico 49.649,44 13.782,10 36,90 63.468,44
Total 411.228,98 64.471,92 280,88 36,90 0,00 475.456,92
Ativo Liquido 1.173.015,08 9.792,86 152,10 -36,90 0,00 1.182.618,94
Depreciações acumuladas
6 Ativos Intangíveis
Os critérios de mensuração, depreciação e os de via útil encontram-se referidos no anterior ponto 3.2.4.
Descrição Saldo inicialAquisições
/DotaçõesAbates Transferencia Revalorizaçao Saldo Final
Programas de Computador 102.228,94 4.694,91 106.923,85
Total 102.228,94 4.694,91 0,00 0,00 106.923,85
Programas de Computador 10.314,07 11.878,88 22.192,95
Total 10.314,07 11.878,88 0,00 0,00 0,00 22.192,95
Quantia escriturada líquida 91.914,87 -7.183,97 0,00 0,00 0,00 84.730,90
Depreciações acumuladas
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7 Locações
A PFP não tem contratualizados contratos de locação financeira e/ou operacional.
8 Custos de Empréstimos Obtidos
A Associação, PFP, não tem empréstimos contraídos.
9 Inventários
Respeita aos materiais e consumíveis necessários à prossecução da Modalidade Assistência Medica e Enfermagem.
(agulhas, algodões, anestésicos, luvas, etc.).
O CMVMC foi determinado conforme quadro seguinte:
Descrição 2015 2014
1 - Existencia Inicial (1) 14.162,96 13.335,49
2 - Compras 1.385,95 2.124,02
3 - Regularizações do Exercicio 0,00 0,00
4 - Existencias Finais 12.792,01 14.162,96
CMVMC (1+2+3-4) 2.756,90 1.296,55
O método de custeio utilizado foi o FIFO.
10 Rédito
Nos períodos de 2015 e 2014 foram reconhecidos os seguintes Réditos:
Descrição 2015 2014
Prestação de Serviços
Quotas de Utilizadores 33.574,00 33.400,50
Quotas e Encargos de Admissão 1.271.605,14 1.312.300,86
Total 1.305.179,14 1.345.701,36
Subsidios de outras entidades (CES) 10.790,74 7.536,20
Reversões (de provisões e imparidades) 0,00 2.580,73
Outros rendimentos e ganhos 159.498,57 785.345,54
Proveitos e ganhos financeiros 77.795,72 99.705,54
Total 1.553.264,17 2.240.869,37
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11 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
Descrição Saldo Inicial Transferencia Aumentos Diminuições Total
Modalidade Subsidio de Funeral 4.071.215,51 26.338,96 4.097.554,47
Total 4.071.215,51 0,00 26.338,96 0,00 4.097.554,47
Descrição Saldo Inicial Transferencia Aumentos Diminuições Total
Quotas em atraso 16.500,47 4.584,33 21.084,80
Total 16.500,47 0,00 4.584,33 0,00 21.084,80
Em 2015, a FPF reforçou as provisões matemáticas relativas à Modalidade de Subsidio de Funeral no montante de
Euro: 26.338,96 € e em mais 4.584,33 € para quotas em atraso.
11.2 Indicação do valor dos Fundos Permanentes por Modalidade Associativa e do Património
Líquido que lhes está afeto, bem como do respetivo grau de cobertura face às Provisões
Matemáticas.
Modalidades
Provisão
matemática
acumulada
Excedentes
técnicos
Valor dos fundos
permanentes
Subsídio de funeral 4.097.554,47 1.280.780,14
Assistência Médica e Enfermagem 6.792,22
Mod. Solidariedade Associativa 5.851,03
Fundo de Administração 138.510,50
Fundo De Reserva Geral 143.063,60
Total 4.097.554,47 0,00 1.574.997,49
Relação dos Fundos Próprio e Permanentes das Modalidades Associativas
2015
Todo o património está afeto às modalidades.
Mapa de cobertura das Provisões Matemáticas:
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Elementos Valor
4.097.554,47
Inventarios 12.792,01 0,31
Clientes e Utentes 228,00 0,01
Fundadores / Associados 78.270,76 1,91
Outras Contas a Receber 11.146,86 0,27
Caixa e Depositos Bancários 2.364.349,53 57,70
Ativos fixos tangiveis 1.182.618,94 28,86
Investimentos Financeiros 448.148,37 10,94
Total 4.097.554,47 4.097.554,47 100
Provisões Matematicas Grau de Cobertura %
Grau de Cobertura das Provisões Matematicas 2015
Modalidade: Subsidio de Funeral
Patrimonio Líquido Afecto às Modalidades Associativas
Mapa de cobertura dos Fundos das modalidades pelo património líquido:
Patrimonio Liquido Valor
1.280.780,14
Caixa e Depositos Bancários 1.280.780,14 100,00
Sub-Total 1.280.780,14 1.280.780,14 100
Patrimonio Liquido Valor
6.792,22
Caixa e Depositos Bancários 6.792,22 100,00
Sub-Total 6.792,22 6.792,22 100
Patrimonio Liquido Valor
5.851,03
Caixa e Depositos Bancários 5.851,03 100,00
Sub-Total 5.851,03 5.851,03 100
Patrimonio Liquido Valor
138.510,50
Caixa e Depositos Bancários 138.510,50 100,00
Sub-Total 138.510,50 138.510,50 100
Patrimonio Liquido Valor
143.063,60
Caixa e Depositos Bancários 143.063,60 100,00
Sub-Total 143.063,60 143.063,60 100
Fundo de Reserva GeralValor do Fundo Grau de Cobertura %
Fundo Solidariedade AssociativaValor do Fundo Grau de Cobertura %
Fundo de AdministraçãoValor do Fundo Grau de Cobertura %
Valor do Fundo Grau de Cobertura %
Grau de Cobertura dos Fundos 2015
Fundo Permanente do Subsidio de Funeral
Fundo Proprio Mod. Assistência Medica e EnfermagemValor do Fundo Grau de Cobertura %
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12 Subsídios do Governo e apoios do Governo
Nos últimos quatro meses do ano de 2015 foram recebidos apoios do Instituto da Segurança Social, IP / Centro
Distrital do Porto para desenvolvimento das atividades do Centro de Convívio.
13 Efeitos de alterações em taxas de câmbio
A PFP não realizou operações cambiais.
14 Imposto sobre o Rendimento
A PFP na medida em que estritamente apenas prossegue os seus fins Estatutários, está isenta de IRC ao abrigo artigo
10º do CIRC.
15 Instrumentos Financeiros
As bases de mensuração e as políticas contabilísticas utilizadas para a contabilização de instrumentos
financeiros, encontram-se descritas no Ponto 18 e no mesmo ponto estão decompostas as respetivas contas.
16 Benefícios dos empregados e Órgãos Associativos
16.1 O numero funcionários e colaboradores durante o ano foi de:
Descrição 2015
Trabalhadores por conta de outrem 17
Trabalhadores Independentes – Comissionistas 17
Trabalhadores Independentes – Clínicos 6
Total 40
16.2 O Conselho de Administração e Mesa de Assembleia Geral não sofreu alterações. Relativamente ao Conselho
Fiscal foram substituídos dois elementos pelos suplentes.
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Os gastos incorridos com os Órgãos Associativos e funcionários foram os seguintes:
Descrição 2015 2014
Remunerações aos Órgãos Associativos 7.550,00 4.100,00
Remunerações ao pessoal 289.244,59 286.332,90
Benefícios Pós-Emprego 0,00 0,00
Indemnizações 0,00 0,00
Encargos sobre as Remunerações 63.267,24 60.826,22
Seguros de Acidentes no Trabalho e Doenças Profissionais 3.565,86 3.474,76
Gastos de Acção Social 18.717,57 18.828,00
Outros Gastos com o Pessoal 3.496,84 7.791,94
Total 385.842,10 381.353,82
17 Divulgações exigidas por outros diplomas legais
A Entidade não apresenta dividas ao estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80 de 7 de
Novembro.
18 Outras Informações
Para uma melhor compreensão das restantes demonstrações financeiras, são divulgadas as seguintes informações:
18.1 Propriedades de Investimento
No que concerne às “Propriedades de Investimento” estas encontram-se arrendadas para habitação, estando
mensuradas pelo custo de aquisição. Sobre as mesmas não foram calculadas quaisquer depreciações. Os custos
suportados com a utilização dos edifícios, nomeadamente, reparações e seguros estão devidamente reconhecidos
contabilisticamente. Os movimentos ocorridos em 2015 foram os seguintes:
Descrição Saldo inicialAquisições
/DotaçõesAlienações Transferencias
Variação do
Justo ValorSaldo Final
Rua Coelho Neto, 25 46.592,48 46.592,48
S.Roque da Lameira 48.473,20 48.473,20
Rua Padre Luís Cabral 41.845,13 41.845,13
Total 136.910,81 0,00 0,00 0,00 136.910,81
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18.2 Investimentos Financeiros
Nos períodos de 2015 e 2014, a Entidade detinha os seguintes “Investimentos Financeiros”:
Descrição 2015 2014
Investimentos em subsidiárias
Método de Equivalência Patrimonial
Outros Métodos 881,68 881,68
Investimentos em associadas
Método de Equivalência Patrimonial
Outros Métodos
Investimentos em associadas
Emprestimo Liga das Associações de Socorro Mutuo do Porto 495.171,68
Investimentos em entidades conjuntamente controladas
Método de Equivalência Patrimonial
Outros Métodos
Investimentos noutras empresas 19.032,81 19.032,81
Fundo de Compensação do Trabalho 116,64 58,32
Outros investimentos financeiros 6.852,55 6.852,55
Perdas por Imparidade Acumuladas 15.203,71 15.112,19
Total 506.851,65 11.713,17
Demonstração dos instrumentos financeiros:
Descrição 2015
Companhia de Seguros Lusitanea - Acções 8.472,93
Banco Espirito Santo - Acções 10.559,88
Liga das Associações de Socorro Mutuo do Porto 881,68
Emprestimo Liga das Associações de Socorro Mutuo do Porto 495.171,68
Obrigações e Titulos de Participação - Consolidados 6.852,55
Fundo de compensação do Trabalho 116,64
Total 522.055,36
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18.3 Clientes e Utentes
Nos períodos de 2015 e 2014, a conta clientes e utentes registava os seguintes valores por receber:
Descrição 2015 2014
Clientes utentes
Clintes e utentes c/C 228,00 403,00
Total 228,00 403,00
18.4 Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros
A 31 de Dezembro de 2015e 2014, apresentava os seguintes saldos:
Descrição 2015 2014
Ativo
Fundadores/associados/membros - em curso
Doadores - em curso
Patrocionadores
Quotas 78.270,76 82.500,34
Financiamentos concedidos - Fundador/doador
Outras operações
Perdas por imparidade 21.084,80 16.500,47
Total 57.185,96 65.999,87
Passivo
Fundadores/associados/membros - em curso
Financiamentos obtidos - Fundador/doador
Resultados disponíveis
Outras operações 47.764,99 46.405,00
Total
Total 47.764,99 46.405,00
18.5 Outras contas a receber
A rubrica “Outras contas a receber” tinha, em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a seguinte decomposição:
Descrição 2015 2014
Devedores por acréscimos de rendimentos 10.146,86 138.051,50
Outros Devedores 1.000,00 1.341,43
Total 11.146,86 139.392,93
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18.6 Diferimentos
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Diferimentos” englobava os seguintes saldos:
Descrição 2015 2014
Gastos a reconhecer
Outros custos diferidos 6.247,48 5.894,17
Total 6.247,48 5.894,17
Rendimentos a reconhecer
Quotas antecipadas 6.130,52 5.513,20
Outros Proveitos Diferidos 418,28 801,28
Total 6.548,80 6.314,48
18.7 Caixa e Depósitos Bancários
A rubrica de “Caixa e Depósitos Bancários”, a 31 de Dezembro de 2015 e 2014, encontrava-se com os seguintes
saldo:
Descrição 2015 2014
Caixa 5.356,31 14.710,69
Depósitos à ordem 615.632,29 687.392,99
Depósitos a prazo 3.318.358,42 3.458.000,00
Total 3.939.347,02 4.160.103,68
18.8 Fundos Patrimoniais
Nos “Fundos Patrimoniais” ocorreram as seguintes variações:
Descrição Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
Fundo Inicial 4.987,98 4.987,98
Total 4.987,98 0,00 0,00 4.987,98
Fundo Permanente Modalidade Subsidio de Funeral 1.082.154,77 198.625,37 1.280.780,14
Fundo Próprio Modalidade de Assistencia Medica 5.087,22 1.705,00 6.792,22
Fundo de Solidariedade Associativa 3.578,92 2.272,11 5.851,03
Fundo de Administração 147.161,27 73.674,07 82.324,84 138.510,50
Fundo de Reserva Geral 120.804,67 22.258,93 143.063,60
Total 1.358.786,85 298.535,48 82.324,84 1.574.997,49
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18.9 Estado e Outros Entes Públicos
A rubrica de “Estado e outros Entes Públicos” tem a seguinte estrutura:
Descrição 2015 2014
Activo
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC)
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Outros Impostos e Taxas
Total 0,00 0,00
Passivo
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRC)
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Imposto sobre o Rendimentos - Trab. Dependente 3.227,95 3.944,47
Imposto sobre o Rendimentos - Trab. Dependente Sobretaxa 230,40 271,39
Imposto sobre o Rendimentos - Trab. Independente 3.343,22 2.790,44
Segurança Social 6.637,81 7.413,03
Imposto Sobre Valor Acrescentado 476,82 1.907,31
Outros Impostos e Taxas 5,25 5,25
Total 13.921,45 16.331,89
A instituição está isenta de IRC ao abrigo do nº1 do artigo 10º do CIRS e do IVA ao abrigo do artigo 9º do CIVA
18.10 Outras Contas a Pagar
A rubrica “Outras contas a pagar” tem o seguinte desdobramento:
Descrição 2015 2014
Pessoal
Remunerações a pagar 2.232,69
Cauções 20.823,02
Fonecedores / Outros
Fornecedores de Investimentos 4.896,63 6.067,15
Credores por acréscimo de gastos 54.696,13 63.153,84
Outros credores 3.106,31 7.804,51
Total 83.522,09 79.258,19
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18.11 Subsídios, doações e legados à exploração
A Entidade reconheceu, nos períodos de 2015 e 2014, os seguintes subsídios, doações, heranças e legados:
Descrição 2015 2014
Subsídios do Estado e outros entes públicos (a) 4.993,76
Subsídios de outras entidades (b) 5.796,98 7.536,20
Doações e heranças
Legados
Total 10.790,74 7.536,20
a) Valor relativo ao montante recebido do Instituto da Segurança Social, IP / Centro Distrital do Porto.
b) Corresponde a 10 por cento do resultado líquido anual da Caixa Económica Social. Cf. nº 2 alínea e) do artigo 64
dos Estatutos.
18.12 Fornecimentos e serviços externos
A repartição dos “Fornecimentos e serviços externos” nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014,
foi a seguinte:
Descrição 2015 2014
Subcontratos 7.457,02 6.569,55
Serviços especializados 172.074,54 195.860,52
Materiais 9.478,50 5.088,90
Energia e fluidos 18.151,72 17.220,75
Deslocações, estadas e transportes 1.699,99 1.674,04
Serviços diversos 22.579,68 520.368,62
Encargos com Utentes 190,06 0,00
Total 231.631,51 746.782,38
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18.13 Reversões
A rubrica Imparidades de Dividas a receber e outras imparidades nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e
de 2014, foi a seguinte:
Descrição 2015 2014
Outras Imparidades
Investimentos Financeiros 0,00 2.580,73
Outras Imparidades 91,52 7.830,80
Modalidade Subsidio de Funeral
Total 91,52 7.830,80
18.14 Outros rendimentos e ganhos
A rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” encontra-se dividida da seguinte forma:
Descrição 2015 2014
Rendimentos Suplementares 109.945,19 108.214,61
Descontos de pronto pagamento obtidos
Recuperação de dívidas a receber
Ganhos em inventários
Rendimentos e ganhos em sub., associadas e empreendimentos conjuntos
Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 5.019,36 4.978,80
Outros rendimentos e ganhos 44.534,02 672.152,13
Total 159.498,57 785.345,54
18.15 Outros gastos e perdas
A rubrica de “Outros gastos e perdas” encontra-se dividida da seguinte forma:
Descrição 2015 2014
Impostos 3.264,35 2.883,25
Gastos e Perdas em Investimentos não Financeiros 19,50 0,00
Outros Gastos e Perdas 41.146,47 31.827,41
Custos com apoios financeiros concedidos a associados ou utentes 677.664,88 666.049,87
Total 722.095,20 700.760,53
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18.16 Resultados Financeiros
Nos períodos de 2015 e 2014 foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos relacionados com juros e
similares:
Descrição 2015 2014
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros gastos e perdas de financiamento
Total 0,00 0,00
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros obtidos 77.458,22 98.955,54
Dividendos obtidos 337,50 750,00
Outros Rendimentos similares
Total 77.795,72 99.705,54
18.17 Prestação de Serviços
Foram consideradas como "quotas dos utilizadores" as comparticipações pagas pelos associados na Modalidade
Assistencia Medica e enfermagem. As comparticipações pagas pelos Associados são integralmente aplicadas na
Modalidade (Cf. Art. 22º do Regulamento de Beneficios) e as mensalidades pagas pelos Utentes na Valencia SAD é
integralmente aplicado na Valencia
18.18 Encargos de Admissão Associativa
Todos os Encargos de Admissão foram aplicados no Fundo de Administração (Cf. Nº 1 do art. 15º, Nº 1 do art. 20º e
Nº 1 do art. 25º do Regulamento de Beneficios)
18.19 Quotas
As quotizações das Modalidades de Benefícios " Subsidio de Funeral " e " Assistência Medica e Enfermagem " são
distribuídas em 80% para encargos com a Modalidade ( Fundo Disponível) e 20% para despesas de Administração (
Fundo de administração). As quotizações da Modalidade " Solidariedade Associativa são integralmente aplicadas no
respectivo Fundo). Cf. No 2 do art. 15º, nº 2 art. 20º e nº3 art. 25º
18.20 Custo das Vendas e dos Serviços Prestados
Respeita aos gastos de materiais de consumo necessários á prossecução da Assistência Medica (agulhas, algodões,
anestésicos, luvas, etc.) e Valencia Serviço de Apoio Domiciliário.
18.21 Subsídios de Outras Entidades
Corresponde a 10 por cento do resultado líquido anual da Caixa Económica Social. Cf. nº 2 alínea e) do artigo 64
dos Estatutos e ao montante recebido do Instituto da Segurança Social, IP / Centro Distrital do Porto.
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18.22 Reversões
Referente às provisões e imparidades de investimentos financeiros, nomeadamente, Obrigações e Títulos de
Participação e Acções.
18.23 Rendimentos Suplementares
Rendimentos obtidos com venda de cartão de associado e serviço de aconselhamento jurídico.
A Caixa Económica Social – Anexa á Previdencia Familiar do Porto comparticipa com parte dos encargos de
pessoal e espaço.
18.24 Descontos Obtidos
Não foram obtidos descontos.
18.25 Rendimentos e Ganhos em Investimentos Financeiros
Rendimentos obtidos com rendas de habitação dos prédios propriedade da Instituição.
18.26 Correcções Relativas a Anos Anteriores
Regularização de quotas das várias modalidades e devolução de IVA incorrido nas aquisições de ativos intangíveis.
18.27 Restituição de Impostos
Não houve restituição de impostos.
18.28 Outros Ganhos
Valor pago pela Companhia de Seguros Axa Portugal respeitante a Seguro de Vida de Grupo relativo á Modalidade
Subsídio de Funeral e juros recebidos do empréstimo á Liga das Associações de Socorro Mutuo do Porto.
18.29 Outros não especificados
Relativo a arredondamentos e outros valores recebidos.
18.30 Juros de Depósitos
Rendimentos obtidos com depósitos a prazo e á ordem em Instituições Bancárias Nacionais
18.31 Participações de Capital
Rendimento das aplicações na Companhia de Seguros Lusitânia
.
18.32 Subcontratos
Os serviços Especializados referem-se a cuidados de saúde, higienização e manutenção do Edifício Sede, comissões
a cobradores da Associação e serviços bancários
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18.33 Materiais
Aquisição de Bens necessários á actividade normal da Instituição.
18.34 Serviços Diversos
Englobam os serviços de comunicações telefónicas fixas e moveis, Internet, seguros do Edifício Sede e outros.
18.35 Gastos com o Pessoal
Os valores suportados correspondem a remunerações, seguros, encargos sociais dos funcionários e órgãos
Associativos.
18.36 Gastos de Depreciação e de Amortização
Referente a Amortizações de Ativos Fixos Tangíveis e Intangíveis em uso.
18.37 Provisões
Relativo á necessidade e obrigatoriedade legal de constituição de reservas para encargos futuros com a modalidade
de Subsidio de Funeral.
18.38 Impostos
A rubrica engloba o pagamento de Taxas, Licenças e outros.
18.39 Gastos e Perdas em Investimentos não Financeiros
Referente á provisões com Investimentos Financeiros.
18.40 Outros
Referente a anulação de quotizações de Associados de anos anteriores e do próprio exercício consideradas
irrecuperáveis.
18.41 Custos com Apoios Financeiros Concedidos a Associados
Custos dos Subsídios pagos por Funeral relativos a Associados, Cônjuges e Filhos.
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18.42 Movimento Obituário em 2015
O Movimento Obituário ocorrido em 2015 é o seguinte:
Descrição Nº Associados
Associados 989
Total 989
Conjuges 397
Filhos 2
Total 399
Total 1.388
Movimento Obituario de 2015
Subsídio de Funeral
Adultos
Agregado Familiar
Igualmente se evidencia os movimentos financeiros relativos ao pagamento dos subsídios de funeral no ano de 2015:
Adultos
Associados 596.029,88
Total 596.029,88
Conjuges 81.385,00
Filhos 250,00
Total 81.635,00
Total 677.664,88
Movimento Financeiro dos Subsidios de
2015
Subsídio de Funeral
Agregado Familiar
DescriçãoCustos dos Subsidios
de 2015
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18.43 Acontecimentos após data de Balanço
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações
Financeiras de 31 de Dezembro de 2015.
Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros fatos suscetíveis de
modificar a situação relevada nas contas.
As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2015 foram aprovadas pelo Órgão de
Gestão, o Conselho de Administração da Instituição Previdência Familiar do Porto, em 01 de Fevereiro de 2016.
O Contabilista Certificado
Henrique Belmiro da Costa Teixeira
Porto, 01 de Fevereiro de 2016
O Conselho de Administração
Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira
José Sousa Canossa
Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins
Carla Armanda Melo Magalhães
Beatriz Maria Caldeira
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PARECER DO CONSELHO FISCAL Senhores Associados
Em obediência às disposições legais e estatutárias, vem este Conselho Fiscal apresentar o seu parecer sobre o Relatório e Contas referente ao Exercício de 2015 da “PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO”, apresentados pelo Conselho de Administração.
O órgão, no exercício das funções que lhe estão averbadas, examinou a escrituração e os correspondentes documentos que lhe servem de apoio, tendo encontrado tudo em boa ordem respeitando os princípios contabilísticos. Examinou, também os relatórios periódicos anuais e certificações das contas elaboradas pela sociedade de Revisores Oficiais de Contas, durante o ano de 2015. Verificamos que o Conselho de Administração tem pautado a sua ação por uma cuidadosa gestão dos recursos. Congratulamo-nos com a clara evolução da Associação fazendo votos de que caminhe no sentido da concretização dos projectos delineados.
Tendo em vista os elementos apresentados, o Conselho Fiscal é de parecer que;
- Sejam aprovados os Balanços, as Contas e os Relatórios do Conselho de Administração, bem como as suas propostas de aplicação e distribuição dos Resultados Apurados no Exercício de 2015. Porto, 25 de Fevereiro de 2016
O CONSELHO FISCAL Joaquim Filipe de Araújo Santos Coutinho Fernanda Cristina Lopes Duarte
Nuno Filipe Teixeira Silva Cardoso
Caixa Económica Social
Relatório e Contas Do Conselho de Administração
Parecer do Conselho Fiscal
2015
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CAIXA ECONÓMICA SOCIAL
Relatório do Conselho de Administração
Senhores Associados:
O Conselho de Administração da Caixa Económica Social, Instituição de crédito anexa á Previdência Familiar do Porto (ASM), que por determinação legal tem contabilidade específica para o setor bancário, vem apresentar o seu Relatório, o Balanço e as Contas respeitantes ao exercício de 2015 as quais se incluem no relatório global que está a ser apresentado aos Senhores Associados. A apresentação das contas são um ato de gestão que regista os factos que aconteceram ao longo do ano e nos permite avaliar as dificuldades sentidas na sua execução, bem como a forma como fomos capazes de ultrapassar situações com que eventualmente fomos confrontados. Assim, à informação prestada no relatório referente à Associação Mutualista, anexamos agora a informação contabilística afecta à Caixa Económica Social. Se a nossa Instituição, a Caixa Económica, não estivesse sujeita a tributação em IRC à taxa de 21,5% o resultado ilíquido do exercício de € 59.279,19 reverteria na totalidade para a Instituição e em benefício dos seus fins sociais. Porém, o resultado líquido do exercício que vai ser objecto de distribuição é de 46.523,20 €, o que, apesar de tudo é satisfatório tendo em conta a instabilidade nas taxas das aplicações da CES em outras Instituições.
Credito concedido:
Como é sabido a CES é uma pequena Instituição de crédito que depende do crédito ao consumo e que a sua rentabilização depende do montante dos valores mutuados, situação que, comparada com os valores do ano 2014, foi inferior em € 198.538,58, que entendemos atribuir-se à crise económica/financeira verificada nestes últimos anos e também, e talvez muito, pela desenfreada e desorganizada concorrência das empresas de compra de ouro
2015 2014
812.554,88 € 1.011.093,46 €
CRÉDITO CONCEDIDO
2015
2014
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Provisões:
As provisões aumentaram ligeiramente em relação ao ano anterior em 3.762,56 €, devido á dificuldade das famílias em satisfazerem os seus compromissos com mais regularidade.
2015 2014
65.993,70 € 62.231,14 €
Provisões
2015
2014
Recursos Captados:
No ano anterior, as famílias, apesar de dificuldades financeiras ainda mantiveram algum sentido e preocupação de aforro das suas poupanças mas, em 2015, não se verificou o mesmo espírito de poupança, o que originou uma variação negativa de saldos credores dos recursos de 33%. A Caixa Económica face a algumas alterações sobre a legislação bancária, nomeadamente o Decreto-lei 190/2015, sem incorrer em custos desajustados, não tinha no fim do ano a mesma base de depositantes, pelo que o volume de depósitos à ordem e a prazo foi de 1.683.842,53 €, sendo o saldo global final de 498.436,35 €.
2015 2014
498.436,35 € 729.548,12 €
Recursos captados
2015
2014
Resultados:
O resultado líquido do exercício após impostos no valor de 46.523,20 € é positivo e como dissemos na parte inicial deste relatório, resulta de algum modo, da cobrança de juros aos mutuários, de juros recebidos de aplicações e dos Leilões de penhores.
2015 2014
46.523,20 € 57.969,79 €
2015
2014
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CAIXA ECONÓMICA SOCIAL
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
Propõe-se que o Resultado Liquido do Exercício seja aplicado da seguinte forma:
Rubricas Valor
Reserva Geral 34.892,40 €
Reserva Especial 2.326,16 €
Fundo Disponivel da Associação 9.304,64 €
Total 46.523,20 €
Resultado Liquido
Porto, 01 de Fevereiro de 2016
O Conselho de Administração
Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira
José Sousa Canossa
Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins
Carla Armanda Melo Magalhães
Beatriz Maria Caldeira
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2014
A mo rt iz.
P ro visõ es
Caixa e disponibilidades em bancos centrais 42.385,77 42.385,77 24.193,42
Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 231.178,23 231.178,23 324.472,19
Outros créditos sobre instituições de crédito 1.230.000,00 1.230.000,00 1.216.000,00
Créditos sobre clientes 860.581,23 65.993,70 794.587,53 1.935.218,67
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
(a) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
- de emissores públicos
( b) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
- de outros emissores
Dos quais : Obrigações próprias
Acções e outros títulos de rendimento variável
Participações
Partes do capital em empresas coligadas
Imobilizações incorpóreas
Imobilizações corpóreas 28.002,50 16.830,76 11.171,74 11.920,62
Imobilizações em Curso 0,00 738,00
Capital subscrito não realizado
Acções próprias ou partes de capital próprias
Outros activos 5.725,13 5.725,13 170,18
Contas de regularização 21.757,91 21.757,91 23.440,86
Prejuízo do exercício
T OT A L 2.419.630,77 82.824,46 2.336.806,31 3.536.153,94
Débitos para com instituições de crédito
a) À vista
b) A prazo ou com pré-aviso
Débitos para com clientes 498.436,35 729.548,12
a) Depósitos de poupança
b) Outros débitos
ba) À vista 162.966,61 234.349,12
bb) A prazo 335.469,74 495.199,00
Débitos representados por títulos
a) Obrigações em circulação
b) Outros
Outros passivos 6.483,91 13.400,01
Contas de regularização 5.265,70 2.411,88
Provisões para riscos e encargos 3.303,31 3.676,58
a) Provisões para pensões e encargos similares
b) Outras provisões 3.303,31 3.676,58
Fundos para riscos bancários gerais
Passivos subordinados
Capital subscrito 5.985,57 5.985,57
Prémios de emissão
Reservas 1.758.052,28 1.705.879,47
Reservas de reavaliação
Resultados transitados
R esultado antes de impo sto s 59.279,19 75.252,31
2.336.806,31 2.536.153,94
Impo sto s 12.755,99 17.282,52
R esultado apó s impo sto s 46.523,20 57.969,79
Balanço2015
A ctivo bruto A ct ivo lí quidoA ct ivo lí quido
A T IVO
2014
1.607.082,15Activos recebidos em garantia
1.397.042,59
T o tal
P A SSIVO 2015
Valo res Extrapatrimo niais
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Juros e custos equiparados 14.848,70 12.547,32Comissões 693,54 1.922,94Prejuízos em operações financeirasGastos gerais administrativos 149.010,79 144.152,21 a) Custos com pessoal Dos quais: salários e vencimentos encargos sociais Dos quais: com pensões b) Outros gastos administrativos 149.010,79 144.152,21Amortizações do exercício 2.267,93 2.895,53Outros custos de exploração 51,00 10.042,29Provisões para crédito vencido e para outros riscos 107.846,60 119.762,22Provisões para imobilizações f inanceirasResultado da actividade corrente ( 56.722,16 ) ( 74.132,70 )Perdas extraordináriasImpostos sobre lucrosOutros impostos 717,85 405,00
Resultado antes de impostos 59.279,19 75.252,31 TOTAL 334.715,60 366.979,82
Juros e proveitos equiparados 214.049,07 235.496,91 Dos quais: de títulos de rendimento fixoRendimento de títulos a) Rendimento de acções, de quotas e de outros títulos de rendimento variável b) Rendimento de participações c) Rendimento de partes de capital em empresas coligadasComissões 12.835,83 18.344,92Lucros em operações f inanceirasReposições e anulações respeitantes a correcções de valor relativas a créditos e provisões para passivos eventuais e para compromissos 104.457,31 111.535,02Reposições e anulações respeitantes a correcções de valor relativas a valores mobiliários que tenham o carácter de imobilizações f inanceiras, a participações e a partes de capital em empresas coligadasOutros proveitos de exploração 98,51 78,36Resultado da actividade correnteGanhos extraordinários 3.274,88 1.524,61Prejuízo do exercício
TOTAL 334.715,60 366.979,82
Impo sto 12.755,99 17.282,52
R esultado apó s impo sto 46.523,20 57.969,79
dezembro-2014
CUSTOS dezembro-2015
PROVEITOS dezembro-2015
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
dezembro-2014
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CAIXA ECONÓMICA SOCIAL
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Em 31 de dezembro de 2015
NOTA PRÉVIA A CAIXA ECONÓMICA SOCIAL, instituição de crédito anexa à PREVIDÊNCIA FAMILIAR DO PORTO (ASM) enquadra-
se no regime estabelecido no Dec-Lei n.º 136/79, de 18 de Maio, podendo exercer todas as atividades
nele previstas.
Nas circunstâncias presentes, a atividade desenvolve-se, apenas, em 2 planos – Concessão de Crédito
(Empréstimos sobre Penhores) e Captação de Depósitos, ambos em escala reduzida. Convém referir,
também, que, no que toca à actividade creditícia, integramo-nos e estamos submetidos às orientações
estabelecidas no Dec-Lei n.º 365/99, de 17 de Setembro com as alterações do Decreto Lei 114/11 de 30
de Novembro e pelo Decreto Lei 160/15 de 11 de Agosto.
Em ordem a conhecer-se, com suficiente precisão, a atividade praticada, cumpre esclarecer
Só operamos com residentes;
Na área do crédito, circunscrita a empréstimos sobre penhores, supõe-se que o financiamento, todo
ele, se destina ao consumo;
A garantia prestada é, de facto, real; e a margem de segurança observada permite que os objetos
incursos no leilão atinjam um valor que supera, por largo, a dívida acumulada, originando, por isso,
um crédito a favor dos mutuários, denominado remanescente;
Não dispomos de “Imóveis” e de “Títulos e participações financeiras”, assim se explicando a ausência
de inventários destas classes;
O pessoal destacado para a Caixa Económica tem vínculo laboral com a Associação Mutualista
“Previdência Familiar do Porto “, e está abrangido pelo regime geral da Segurança Social;
Não praticamos operações de locação financeira.
O que segue, aliás de caráter residual, obedece à numeração sequencial estabelecida no Plano de
Contas para o Sistema Bancário (PCSB), convindo referir que os pontos silenciados, ou não são
aplicáveis no universo da Caixa Económica, ou a sua apresentação nada acrescenta de forma a explicitar
a leitura das Demonstrações Financeiras.
Assim:
4. Não existem quaisquer derrogações dos critérios valorimétricos definidos no plano de contas.
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CAIXA ECONÓMICA SOCIAL
11. ATIVO IMOBILIZADO
O movimento e saldos do Ativo Imobilizado é o que consta do quadro abaixo, elaborado segundo o
modelo apresentado no anexo IV.
Valor BrutoAmortizações Acumuladas
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento 26.483,45 14.562,83 1.519,05 2.267,93 11.171,74
TOTAL 26.483,45 14.562,83 1.519,05 2.267,93 11.171,74
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INCORPÓREAS
AquisiçõesAmortizações do Exercício
Valor liquído em 31-12-2014
Saldo do exercício anterior
RUBRICAS
14. CRÉDITOS SOBRE CLIENTES
Em 31-dez-2015, o crédito em situação normal apresenta a seguinte estrutura, por prazos residuais de
vencimento:
Até 3 meses 612.967,44 €
De 3 meses a 1 ano 202.440,59 €
De 1 Ano a 5 anos 40.068,90 €
Superior a 5 anos 5.104,30 € 860.581,23 €
65.993,70 €
794.587,53 €
Provisões Acumuladas
CRÉDITO TOTAL
18. DÉBITOS PARA COM CLIENTES
Em 31 de Dezembro de 2015, a rubrica “Outros débitos a prazo ou com pré-aviso apresenta, no que toca
a prazos residuais de vencimento, a seguinte decomposição:
Até 3 meses 214.272,11 €
De 3 meses a 1 ano 121.197,63 €
335.469,74 € Total das Responsabilidades
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CAIXA ECONÓMICA SOCIAL
23. CONTA EXTRAPATRIMONIAL
Só existe uma rubrica de caráter Extra patrimonial (conta n.º 97190) que atinge o valor de 1.397.042,59 €.
Representa a responsabilidade da Caixa Económica Social, pelo valor estabelecido aos bens dados em
penhor e para a eventualidade de se extraviarem (roubo ou incêndio). Este valor encontra-se coberto por
seguro específico.
24. PROVISÕES
O movimento nas provisões é o que consta do quadro abaixo:
DOTAÇOES UTILIZAÇÕESANULAÇÃO / REPOSIÇÃO
PARA CRÉDITO COBRANÇA DUVIDOSA
Para devedores e outras aplicações
Crédito em litígio e desprovido de garantia 5.104,30 € 5.104,30 €
PARA CRÉDITO VENCIDO
Crédito 57.126,84 € 106.184,20 € 102.421,64 € 60.889,40 €
PARA RISCOS GERAIS DE CRÉDITO 3.676,58 € 1.662,40 € 2.035,67 € 3.303,31 €
TOTAL 65.907,72 € 107.846,60 € 104.457,31 € 69.297,01 €
MOVIMENTO DE PROVISÕESSALDO NO INÍCIO DO
EXERCÍCIO
MOVIMENTO ACUMULADO DAS PROVISÕES
SALDO FINAL
27. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO
Em 31-12-2015, estas rubricas apresentavam os seguintes saldos:
ATIVO:
Descrição Valor
Proveitos a Receber 21.757,91 €
PASSIVO:
Descrição Valor
Custos a pagar 5.265,70 €
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31. OUTROS ACTIVOS E OUTROS PASSIVOS
Em 31-12-2015, estas rubricas têm a seguinte composição:
ACTIVO:
Descrição Valor
Devedores Diversos 5.725,13 €
PASSIVO:
Descrição Valor
Credores Diversos 4.780,02 €
Retenção de Imposto na Fonte 1.703,89 €
Imposto S/ Valor Acrescentado - IVA 0,00 €
Total 6.483,91 €
35. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Não foram atribuídas quaisquer remunerações
39. OUTROS CUSTOS E PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO E PERDAS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
- Ganhos Extraordinários
Descrição Valor
Reembolsos de Despesas/Outros 98,51 €
- Custos Extraordinários
Descrição Valor
Alienação de Objetos Ouro/Prata 0,00 €
Outros Débitos 51,00 €
Total 51,00 €
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41. IMPOSTOS
De acordo com o artigo 10º do CIRC a Instituição é tributada em IRC conforme quadro seguinte:
Resultado Antes de Impostos 59.279,19 €
IRC 12.755,99 €
Derrama 0,00 €
Resultado após Impostos 46.523,20 €
Impostos
As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2015 foram aprovadas pelo Órgão de
Gestão, o Conselho de Administração da Instituição em 01 de Fevereiro de 2016.
Porto, 01 de Fevereiro de 2016 O Contabilista Certificado Henrique Belmiro da Costa Teixeira
O Conselho de Administração
Sérgio Manuel Pinto Lopes Meira José Sousa Canossa Licínia de Paula Monteiro Pereira Martins Carla Armanda Melo Magalhães Beatriz Maria Caldeira
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PARECER DO CONSELHO FISCAL Senhores Associados
Em obediência às disposições legais e estatutárias, vem este Conselho Fiscal apresentar o seu parecer sobre o Relatório e Contas referente ao Exercício de 2015 da “CAIXA ECONÓMICA SOCIAL”, anexa á Previdencia Familiar do Porto - ASM, apresentados pelo Conselho de Administração.
O órgão, no exercício das funções que lhe estão averbadas, examinou a escrituração e os correspondentes documentos que lhe servem de apoio, tendo encontrado tudo em boa ordem respeitando os princípios contabilísticos. Examinou, também os relatórios periódicos anuais elaboradas pela sociedade de Revisores Oficiais de Contas, durante o ano de 2015.
Os Relatórios do Conselho de Administração descrevem as atividades desenvolvidas e
ajudam a interpretar os resultados apurados, evidenciando os factos mais relevantes e os fatores que para eles contribuíram.
Verificamos que o Conselho de Administração tem pautado a sua ação por uma cuidadosa e equilibrada gestão dos recursos. Congratulamo-nos com a clara evolução da Caixa Económica Anexa fazendo votos de que caminhem no sentido da concretização dos projectos delineados.
Tendo em vista os elementos apresentados, o Conselho Fiscal é de parecer que;
- Sejam aprovados os Balanços, as Contas e os Relatórios do Conselho de Administração, bem como as suas propostas de aplicação e distribuição dos Resultados Apurados no Exercício de 2015. Porto, 25 de Fevereiro de 2016
O CONSELHO FISCAL Joaquim Filipe de Araújo Santos Coutinho Fernanda Cristina Lopes Duarte
Nuno Filipe Teixeira Silva Cardoso