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RELATÓRIO E CONTAS 2008

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RELATÓRIO E CONTAS

2008

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A força de acreditar em Cabo Verde

BCN – Banco Caboverdiano de Negócios Grupo Banif

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ÍNDICE

MENSAGEM AOS ACCIONISTAS .................................................................................. 5ÓRGÃOS SOCIAIS .......................................................................................................... 8ESTRUTURA ACCIONISTA ............................................................................................ 9ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO INTERNACIONAL ................................... 10ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO NACIONAL .............................................. 11BANIF – GRUPO FINANCEIRO .................................................................................... 13BCN NO SISTEMA BANCÁRIO NACIONAL ................................................................. 15SÍNTESE DA ACTIVIDADE ........................................................................................... 16PRINCIPAIS INDICADORES ......................................................................................... 17ACTIVIDADE BANCÁRIA .............................................................................................. 17

Recursos de Clientes ................................................................................................. 17Créditos a Clientes ..................................................................................................... 18Crédito e Juros Vencidos ........................................................................................... 20

PRINCIPAIS INICIATIVAS DESENVOLVIDAS EM 2008 .............................................. 22Rebranding ................................................................................................................. 22Área Comercial ...........................................................................................................23Área de Risco ............................................................................................................. 25Área de Operações .................................................................................................... 26Área de Informática .................................................................................................... 27Área de Contabilidade ................................................................................................ 28Área de Auditoria Interna............................................................................................ 28Área de Recursos Humanos ...................................................................................... 29

ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICO – FINANCEIRA ............................................. 32Balanço ...................................................................................................................... 32Demonstração de Resultados .................................................................................... 34

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ........................................................ 37BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS OFICIAIS ................................... 38PARECER DO AUDITOR EXTERNO ............................................................................ 40PARECER DO CONSELHO FISCAL ............................................................................. 41ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ................................................. 42

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MENSAGEM AOS ACCIONISTAS

Senhores Accionistas:

2008 foi um ano de profundas mudanças no sector financeiro internacional, evidenciando as consequências da crise financeira e económica, que teve impactos muito significativos a nível da redução da confiança, redução da liquidez e deleveraginge forte desvalorização dos mercados accionistas. A exposição ao subprime e o agudizar da crise de liquidez e de crédito reflectiu-se de forma extrema em muitas instituições financeiras que ou foram nacionalizadas, faliram ou foram objecto de injecção de capital público. Neste contexto, as principais economias mundiais entraram em recessão, estando ainda hoje em aberto qual a extensão e profundidade futuras.

Neste contexto global, Cabo Verde demonstrou uma significativa resiliência, tanto a nível económico como financeiro. Com efeito, as previsões de crescimento económico mantêm-se positivas, ainda que venham a ser progressivamente reduzidas, traduzindo os efeitos da recessão nas principais economias mundiais e as dificuldades crescentes no sector imobiliário – turístico. O sector financeiro de Cabo Verde manteve-se muito sólido, sendo de esperar que 2008 tenha sido um ano record em termos de rentabilidade para os principais bancos.

Para o BCN – Banco Caboverdiano de Negócios, S.A., 2008 foi igualmente um ano particularmente decisivo, tendo o Banco dado continuidade e até mesmo aceleração ao seu processo de reestruturação, crescimento e afirmação nacional.

Com efeito, durante o ano de 2008 a actividade do BCN foi marcada pelo aprofundamento da parceria estratégica com o Grupo Banif, com tradução prática a nível da alteração da identidade visual / rebranding e alteração da estrutura accionista do Banco, tendo o Grupo Banif passado a deter 51% do capital social do BCN, no decurso de um processo de aumento de capital de 700 para 900 milhões de escudos.

Em 2008, o BCN reforçou a sua posição no mercado, através de ganhos significativos da sua quota de mercado e expansão da sua Rede de Agências, dando assim passos muito importantes no sentido de se afirmar como uma Instituição de dimensão verdadeiramente nacional. Com efeito, durante 2008, o Banco obteve um crescimento de 65% na carteira de crédito e de 33% na carteira de recursos, ou seja, níveis muito acima das taxas de crescimentos verificadas no mercado. Em 2008, a Rede passou de 8 para 18 Unidades de Negócio, passando o Banco a estar presente em 6 das 9 ilhas do arquipélago. Em 2009, o Banco dará continuidade a este processo de afirmação nacional, visando obter uma cobertura física ainda mais ampla.

Consequentemente, o quadro de pessoal do Banco aumentou em 22 colaboradores, passando a conta com 110 pessoas.

Em 2008, o Banco obteve uma melhoria significativa dos seus níveis de rentabilidade, tendo-se obtido um Resultado Líquido de 110,7 milhões de escudos, ou seja, 118% acima do valor obtido no ano anterior. Em termos de indicadores, o ROE passou de 7,4% para 11,1% e o Cost-to-Income reduziu-se em 12 p.p., passando a ser 67%.

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Por fim, o CA gostaria de expressar a sua gratidão a todos quantos contribuíram positivamente para o desenvolvimento do Banco em 2008, designadamente aos nossos Clientes pela sua preferência, aos nossos Colaboradores pelo seu empenho e sentido profissional e às Autoridades de Supervisão pela sua actuação fundamental para o eficaz funcionamento do mercado.

Ciente da complexidade dos desafios que o futuro a todos coloca, o BCN encara 2009 com confiança, ambição e, em particular, com a sua força de acreditar em Cabo Verde, que é aliás a nossa essência e o nosso lema.

- O Presidente do Conselho de Administração -

Dr. Manuel Casimiro de Oliveira Chantre

- O Vice-Presidente do Conselho de Administração -

Dr. António Manuel Rocha Moreira

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ÓRGÃOS SOCIAIS

Mesa Assembleia Geral:

Presidente Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Secretária Dra. Helena Curado Tolentino Secretário Dr. José do Rosário Gomes Almeida Cardoso

Conselho de Administração:

Presidente Dr. Manuel Casimiro de Jesus Chantre Vice – Presidente Dr. António Manuel Rocha Moreira Administrador Eng. Fernando André Belchior Rodrigues Administrador Dr. Abraão Santos Lima Administrador Dr. Almerindo Aniceto Fernandes Fonseca

Comissão Executiva

Presidente Eng. Fernando André Belchior Rodrigues Vogal Dr. Abraão Santos Lima Vogal Dr. Almerindo Aniceto Fernandes Fonseca

Conselho Fiscal

Presidente Dr. Dario Dantas dos Reis Vice – Presidente Dr. Joaquim José das Neves Policarpo Gonçalves Vogal Dr. António Pina Fonseca

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ESTRUTURA ACCIONISTA

No final de 2008, com vista a reforçar a sua solidez e melhorar o rácio de solvabilidade, o BCN

procedeu a um aumento de seu Capital Social de 700 para 900 milhões de escudos, tendo a

estrutura accionista passado a ser a expressa na tabela seguinte:

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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO INTERNACIONAL

O ano de 2008 ficou marcado por uma conjuntura económico – financeira extremamente

desfavorável. O crescimento global foi afectado pela crise despoletada em meados de 2007.

Inicialmente tida como uma crise de crédito ou crise financeira, nos EUA, no segundo semestre

de 2008, atinge em pleno a economia real, estendendo-se rapidamente às demais economias

mundiais, e acabando por deteriorar as condições de mercado de muitos sectores de

actividade.

Num ano de confirmação de crise, as instituições financeiras passaram a ter maior resistência à

exposição nos vários mercados, sobretudo ao testemunharem a falência de algumas

congéneres na Europa e nos EUA. Emergiu “naturalmente” um clima de pouca confiança,

aversão ao risco e consequente adiamento das decisões de investimento por parte dos agentes

económicos, combinado com condições cada vez mais restritivas na concessão de crédito

(escassez de liquidez e aumento dos prémios de risco).

Os Bancos Centrais viram-se obrigados a fazer intervenções massivas nos mercados

interbancários, injectando liquidez no sistema e baixando largamente as taxas directoras.

A crescente dificuldade de financiamento à economia verificada provocou o arrefecimento da

economia mundial, e, no terceiro trimestre de 2008 a recessão era já uma realidade para

muitas economias.

Os indicadores económicos reflectem de forma generalizada uma evolução desfavorável que

atinge tanto as economias avançadas como as menos desenvolvidas e as emergentes.

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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO NACIONAL

No âmbito da Policy Support Instrument que Cabo Verde assinou com o FMI, destinada a

apoiar a sustentabilidade do crescimento e do desenvolvimento do país, mantendo um quadro

macroeconómico estável e permitindo maior margem de manobra na absorção dos choques

externos, as medidas chave da Politica Económica nacional, em 2008, continuam a estar

direccionadas para a redução da divida pública, o reforço das disponibilidades líquidas sobre o

exterior, a melhoria da gestão financeira do sector público e financeiro e a regulação do sector

energético.

Inserido num contexto de crise mundial, a economia nacional também revelou sinais claros de

abrandamento em 2008. Os indicadores da conjuntura do INE, os dados do BCV e as

estimativas do FMI apontam para esta desaceleração da actividade económica, afectada pela

redução do fluxo do turismo e do Investimento Directo Estrangeiro, apesar do nível de

realização dos grandes investimentos públicos nas infra-estruturas.

As estimativas apontam para um crescimento do PIB à volta dos 6% e o Índice de Preços no

Consumidor regista uma taxa de variação média de 6,8%. O nível de desemprego no entanto,

segundo as previsões deverá situar-se à volta de 17,8%, menos 3,8 p.p. comparado com 2007.

No que se refere ao sector monetário e financeiro, a massa monetária (M2) ascendeu a

102.089 Milhões de escudos, um crescimento anual de 7,9% face a 2007. Destaca-se um

crescimento maior dos passivos quase monetários (10,4%) enquanto que os passivos

monetários cresceram apenas 4,5%.

Os depósitos de emigrantes (que representam 58% dos depósitos a prazo) mantêm a

tendência de taxas de crescimento decrescentes dos últimos anos, registando uma taxa de

crescimento de 3,4%, quando em 2007 cresceram 4,3% e em 2006, 9,3%.

Os depósitos a prazo em Moeda Nacional cresceram 33%, os depósitos de poupança, 1,8% e

os depósitos em divisas de residentes tiveram uma variação negativa de 24,8%.

Destaca-se também o crescimento em 14,8% do activo Interno Líquido, quando a sua principal

componente, o crédito à Economia cresceu 28,7%. Por seu lado, o Activo Externo Líquido

sofreu uma redução de 6,3%, afectada sobretudo pela trajectória das disponibilidades líquidas

sobre o exterior dos bancos comerciais.

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Quanto à liquidez bancária, esta aumentou em 85,52% em relação a 2007 justificado

principalmente pelos avultados reembolsos de títulos de intervenção e de regularização

monetária (TIM’s e TRM’s) e da dívida pública, sobretudo no último trimestre do ano. Esse

excedente de liquidez no sistema bancário justificou a continuidade das intervenções do Banco

Central no mercado monetário através da emissão dos títulos TIM e TRM e das facilidades

permanentes de absorção de liquidez (operações overnight), assim como ao aumento da taxa

directora, que atingiu os 5,25% no final do ano.

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Jan�08

Fev�08

Mar�08

Abr�08

Mai�08

Jun�08

Jul�08 Ago�08

Set�08 Out�08

Nov�08

Dez�08

Taxas�de�juros�decedência�de�l iquidez

���������MMI

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Taxas�de�juros�deabsorção�de�l iquidez

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BANIF – GRUPO FINANCEIRO

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BCN NO SISTEMA BANCÁRIO NACIONAL

O nível de bancarização da população cabo-verdiana, de uma forma geral, continuou a aumentar e, para isto, muito contribuiu o esforço de expansão das redes comerciais dos bancos e a diversificação de produtos e serviços disponibilizados. Em 2008, o sistema viu alterada a sua dimensão, com a entrada de mais um operador, alargando assim para cinco o número de bancos comerciais a actuar no país, e, deixando antever um ambiente mais competitivo para 2009.

O BCN em 2008, e à semelhança de anos anteriores, reforçou a sua trajectória de crescimento.

Assim, apresentou taxas de crescimento superiores às registadas no mercado, tanto a nível de créditos, 65%, (contra 30% do mercado), como a nível de recursos, 34%, (mercado 8%). Esta evolução resultou num aumento da quota de mercado, que atingiu 12,6% nos créditos, (vs 10,0% em 2007) e 8,1% nos recursos, (6,6% em 2007).

No decurso de 2008, o BCN aumentou a sua presença no território nacional com a abertura de

mais 10 Unidades de Negócio, passando a deter 24% do total das agências bancárias

existentes no país, o que lhe permitiu alcançar cerca de 90% da população nacional.

A actividade comercial do BCN continuou a ser dinamizada com os canais de distribuição

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alternativos como os terminais ATM’s e POS’s que registaram igualmente um crescimento quer

em termos de unidades colocadas quer pelo volume de operações realizadas

comparativamente a 2007. Em 2008 o BCN atingiu uma quota de mercado de 19,27%, com

mais 12 terminais de ATM’s em 2008 e 11,33% em relação aos POS activos no mercado.

SÍNTESE DA ACTIVIDADE

A 31 de Dezembro de 2008 os Resultados Líquidos ascendem a cerca de 111 Milhões de

escudos, uma variação positiva de 119% face a 2007, ou seja, um acréscimo de cerca de 60

Milhões de escudos face ao desempenho em 2007. Consequentemente, a Rentabilidade do

Banco continuou a crescer, com o ROE a atingir 11,1% (vs. 7,4% em 2007) e o ROA a atingir

1,0% (vs. 0,7% em 2007).

A Margem Financeira e o Produto Bancário conheceram um crescimento de 54% em 2008. Por

seu lado, os Custos de Funcionamento conheceram um aumento de 28% em relação a 2007, o

que explica que o rácio Cost-to-Income tenha passado para 67% (diminuição face aos 79% de

2007), denotando uma melhoria da eficiência operacional do Banco neste exercício.

A seguir os principais indicadores do ano 2008, expressos em milhares de escudos.

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PRINCIPAIS INDICADORES

ACTIVIDADE BANCÁRIA

Recursos de Clientes

A variação absoluta dos recursos captados junto de clientes situou-se em cerca de 1.900

Milhões de escudos, correspondente a um crescimento de 34% no decurso de 2008.

A captação de Depósitos a Prazo foi o principal motor do crescimento do BCN no negócio de

recursos, já que este tipo de produto cresceu em termos absolutos 1.860 Milhões de escudos

em 2008, ou seja, teve um crescimento relativo de 88%. Os Depósitos à Ordem e Depósitos de

Emigrantes tiveram crescimentos mais modestos, com cerca de 9% e 7% ao ano,

respectivamente.

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Esta dinâmica de crescimento centrada

na captação de recursos via depósitos a

prazo conduziu a uma alteração do mix

da carteira de recursos do Banco, que

passou assim a estar distribuída em

mais de 50% por depósitos a prazo,

quando este produto representava

apenas cerca de 38% da carteira

em 2007. Esta alteração estrutural

corresponde a uma maior solidez e

estabilidade da base de recursos do

Banco e, por outro lado, reflecte uma

crescente sensibilidade ao factor preço

por parte do mercado, com migração de

recursos de DO para DP.

Adicionalmente, a nível de recursos de

emigrante e outras formas de recursos

(inclui OT Clientes), o Banco detém

ainda uma posição reduzida,

designadamente nesta última categoria.

Créditos a Clientes

Carteira de Crédito

No seguimento do que vinha acontecendo nos últimos dois anos, a Carteira de Crédito Bruto

do Banco manteve a sua tendência ascendente, atingindo no ano 2008 os 8.265 Milhões de

escudos, representando um crescimento de 65%, face a 2007 (5.009 Milhões de escudos).

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Tanto o segmento Empresas como Particulares, registaram crescimentos acentuados, 68,9% e

59,8%, respectivamente. Todavia, em termos, de composição, o crédito concedido às

Empresas continua a registar um peso maior, na Carteira, tendo em 2008 conhecido um

acréscimo de 1,3 p.p..

Analisando a Carteira por sectores de actividade, exceptuando o sector de Serviços que viu o

seu peso aumentar de 7% para 12%, em 2008, a estrutura, praticamente, manteve-se

inalterada, continuando a destacar, para além deste sector, o de Habitação, 25% e o de

Comércio, 12%.

Em termos de concentração da carteira por produtos, a composição não registou alterações

significativas face ao ano anterior, continuando a destacar a Habitação, com 30,0% da carteira

total, e Contas Correntes Caucionadas - créditos para tesouraria das empresas, com 24,8% da

carteira total.

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No que concerne à maturidade verificou-se um crescimento na ordem dos 65,8% nos créditos a

médio e longo prazo, e de 63,3% nos de curto Prazo, não tendo, em termos de estrutura na

Carteira, os respectivos pesos conhecidos alterações significativas, 30,4%, (30,7% em 2007) e

69,6%, (69,3% em 2007), para m/l prazo e curto prazo, respectivamente.

Crédito e Juros Vencidos

Em 2008 a Carteira Vencida conheceu um aumento de cerca de 73,2%, tendo passado de

cerca de 135.000 contos para cerca de 233.000 contos, ou seja, um aumento percentual

ligeiramente superior ao verificado com relação à Carteira de Crédito, pelo que o peso de

vencido na Carteira teve um aumento de cerca de 0,13 p.p., passando de 2,6% para 2,8%

O segmento Empresas registou um nível de vencido superior ao de particulares, pese embora o

peso na Carteira ter conhecido um redução de 0,9 p.p.

De acordo com o Aviso do BCV, sobre classificação das operações de crédito e provisões,

verifica-se que o Vencido na classe II, passou a representar cerca de 52,9% da Carteira de

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Vencido.

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PRINCIPAIS INICIATIVAS DESENVOLVIDAS EM 2008

Rebranding

No início do 4º trimestre de 2008, o Banco procedeu a uma alteração profunda da sua

identidade visual, visando estabelecer um maior alinhamento estratégico com as restantes

unidades do Grupo Banif. Este processo de alteração da identidade corporativa traduziu-se na

alteração das cores (adopção da cor índigo), adopção de um novo logótipo (escudo e centauro)

e criação de um lema (“a força de acreditar”), mantendo-se a designação comercial / marca

BCN.

A campanha de comunicação do rebranding implicou a utilização de vários meios: televisão

(TCV); rádios locais (vários), outdoors nas principais ilhas e cartazes e folhetos nas Agências.

Foi desenvolvida uma 1ª campanha institucional, que comunicava a alteração da identidade

visual, e que foi seguida por uma 2ª campanha (Super Conta) que visava concretizar os

principais aspectos da nova identidade num produto de captação de recursos inovador e muito

competitivo.

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O Banco procedeu ainda a um esforço de adaptação da imagem das Agências da sua Rede, o

que implicou alterações a nível do mobiliário e merchandising. Trata-se de um processo gradual

e que se encontra ainda em desenvolvimento.

Por fim, a nova identidade visual foi traduzida para os principais documentos e formulários do

Banco.

Área Comercial

Com o intuito de imprimir maior dinâmica à rede comercial e dotar o Banco de uma estrutura

capaz de dar resposta às exigências cada vez mais aprimoradas do mercado, o BCN tem

direccionado a sua política comercial para a segmentação e diferenciação dos seus clientes.

Assim, a rede comercial tem sido estruturada pela rede de Retalho, que culminou com a

criação da DRAM (Direcção de Rede de Agencias e Marketing) em 2008, Empresas com a

abertura desde 2007 do Centro de Empresas e Private Banking.

Área Comercial - Rede de Retalho

No primeiro trimestre de 2008, foi criada a DRAM (Direcção da Rede de Agencias e Marketing)

para coordenação da rede de Agencias do Banco, concepção, lançamento e seguimento de

produtos e/ou serviços para os segmentos de retalho, analise do grau de cumprimento de

objectivos e concepção de politicas de correcção de eventuais desvios.

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A expansão da rede comercial de Agências foi uma das várias realizações da DRAM,

nomeadamente, com abertura das 10 Agencias durante o ano de 2008.

Em termos de produtos e serviços destaca-se o lançamento do “BCN Super Conta” e “BCN

Super Conta Emigrante”, tendo a DRAM coordenado as campanhas de colocação e divulgação

deste produto que se iniciaram em Junho de 2008.

Foram igualmente assinados protocolos de parceria estratégica com várias instituições como a

CV Telecom, Electra, UNI-CV, Supermercados Calú e Ângela, entre outras, permitindo

diversificar a oferta de serviços e dinamizar a captação de clientes.

Área Comercial - Empresas

O ano de 2008, traduziu-se na consolidação do CEP- Centro de Empresa Praia, tendo marcado

a diferença no mercado no que se refere ao tratamento diferenciado prestado aos seus

clientes, atendendo às necessidades especificas deste segmento.

Por forma a proporcionar um crescimento sustentado da carteira de clientes neste segmento,

melhorar a sua capacidade de gestão e dinamizar as relações comerciais, em medos de 2008,

o BCN optou pela criação de mais uma equipa para gestão de carteira, passando o CEP a

deter duas equipas.

Os ganhos obtidos traduziram-se numa melhor performance tanto em termos quantitativos, com

maior ritmo de crescimento dos negócios e captação de novos clientes, como qualitativos com

uma melhoria substancial na gestão da carteira dos clientes e na capacidade de respostas às

solicitações, dinamização das actividades e relações comerciais. Durante o ano de 2008, esta

Unidade de Negócios registou um desempenho muito favorável.

Área Comercial - Private Banking

Na linha de adopção de novas estratégias que acompanhem o crescimento sustentado do

Banco e, sempre com a perspectiva de diferenciação estratégica de segemtos de clientes, no

primeiro trimestre de 2008 o BCN cria o Centro Private Banking, organicamente enquadrado

no Centro de Empresas.

Trata-se de mais uma Unidade de Negócio que presta um serviço extensivo àqueles que

possuem ligações directas às Grandes Empresas do Centro de Empresas, com destaque para

os sócios e pessoal de gestão e administração dessas empresas e não só.

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Posicionando-se à frente dos concorrentes no mercado, esta Unidade presta serviços de

aconselhamento e planeamento financeiro a clientes com elevado grau de rendimento e

patrimóno, assegurando a diferenciação de serviço dentro da banca de retalho, a gestão de

património e rendimentos com propostas de solução para investimentos, a maximização da

rentabilidade dos investimentos efectuados e o acompanhamento rigoroso das aplicações em

carteira.

Área de Risco

À semelhança dos anos anteriores, a actividade principal da D.R., continuou a ser a análise do

risco de crédito e a monitorização da Carteira, atendendo sempre à sua qualidade, sem

desprezo pelos outros tipos de risco a que pontualmente tem vindo a fazer alertas.

No ano de 2008 foram reforçados os critérios de análise de créditos tendo sido introduzidas,

conjuntamente com a rede comercial algumas medidas a este nível. Subjacente esteve, por um

lado, factores de ordem externos (mecanismos do BCV com vista ao controlo de crédito

concedido à economia e crise mundial que começou a ter reflexos nalguns sectores de

actividade nacional, designadamente Construção Civil e Turismo) e, por outro lado, factores

internos, designadamente o elevado valor registado na taxa de transformação (crédito -

depósitos), com consequências directas no nível de liquidez.

O controlo e acompanhamento do crédito vencido e a sensibilização da rede comercial sobre o

seu impacto na carteira de crédito foi uma constante durante o ano 2008.

Em consequência da integração do BCN no Grupo Banif, diversas actividades foram levadas a

cabo com vista a um efectivo controlo e acompanhamento de alguns dos tipos de riscos a que

o Banco está sujeito, no cumprimento do estipulado pelo Basileia II. Assim, em 2008 começou-

se a definir para todo o grupo o modelo de Gestão de Activos e Passivos – Modelo ALM e a

delinear a estrutura de risco operacional que cada entidade do grupo, embora adaptado à sua

realidade, terá que adoptar.

Foi ainda realizado um self assessement, de algumas das áreas do Banco como a Direcção de

Auditoria Interna, (DAI) e a própria DR, com vista à elaboração de um relatório de Controlo

Interno, que abarca as funções de Auditoria Interna, gestão de riscos e compliance, focalizado

nas deficiências existentes em cada uma das áreas.

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Durante o ano de 2008, a DR continuou a ser o elo de ligação do Banco com as autoridades de

supervisão nacional e o Banif e, no âmbito desse papel, reportou periodicamente, diversos

dados a aquelas duas entidades, dados esses que tinham a ver sobretudo com a composição

da Carteira sob várias vertentes.

Conjuntamente com a Direcção de Gestão Global do Risco Corporativo do Banif, a DR

participou na elaboração de um modelo mais sofisticado de análise de crédito a empresas, com

a introdução do rating, modelo este que vai ser implementado no decurso de 2009.

A D.R. integrou ainda a equipa de trabalho, que juntamente com a BDO visa a implementação

das Normas Internacionais de Contabilidade e prestou apoio a outros órgãos do Banco

designadamente a rede comercial, Direcção de Operações e Direcção Financeira, tendo

formado in Job diversos colaboradores afectos às duas primeiras áreas.

Área de Operações

O projecto de centralização da gestão e execução das operações na Direcção de Operaçõesiniciou-se no último trimestre de 2007 com vista a acompanhar e sustentar o crescimento e

afirmação do banco no mercado.

Composta por quatro áreas devidamente identificadas, a Direcção de Operações acompanha

as fases de tratamento de qualquer operação, desde a sua formalização/contratação, execução

e seguimento:

� Área de Serviços Especiais --» Trata das operações com o estrangeiro de uma forma geral, nomeadamente operações documentárias, ordens de pagamento emitidas e recebidas, cheques s/estrangeiro;

� Área de Meios de Pagamento --» Trata da produção e gestão dos instrumentos existentes para pagamento como sendo transferências, cheques e cartões;

� Área de Crédito --» Trata do seguimento de qualquer processo de crédito após a sua aprovação em escalão competente;

� Área de Serviços Gerais --» Trata da manutenção de valores existentes quer sob a forma de garantias de operações, quer em numerário, integrando em si a Tesouraria Geral do Banco e manutenção e actualização da base de dados de clientes.

A centralização das operações permitiu a uniformização na análise e interpretação de

documentos, especialização de colaboradores permitindo o domínio de sistemas informáticos

e técnicas de execução de operações, centralização da comunicação do Banco com outras

instituições e organismos, controlo, segurança e transparência nas operações e correcção

de eventuais erros em tempo útil.

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O ano de 2008 para a DO foi essencialmente de estruturação tendo-se materializado como

estratégia necessária para a consolidação de um crescimento sustentado do Banco. As

mudanças e os efeitos da centralização das operações vão já sendo sentidas e experimentadas

um pouco por todas as Áreas. No entanto, a Área do Crédito, é, sem dúvida, a que melhor

simboliza estas mudanças.

Aos poucos o banco vai libertando a sua Área Comercial para funções puramente comerciais

de captação, gestão e fidelização de clientes com a venda de produtos/serviços e vai ao

mesmo tempo providenciando maior controlo e segurança nas operações em “BackOffice”.

Área de Informática

Durante o ano de 2008, a DOSI continuou a sua missão de apoio logístico em termos de

tecnologias de informação e informática a todas as unidades orgânicas do BCN.

Assim, neste ano, esta direcção trabalhou, em concertação com as demais Direcções

implicadas, nomeadamente DRAM, no objectivo de extensão da rede comercial com a abertura

de novas Unidades de Negócio.

Em termos de gestão de clientes de entre outras iniciativas, pode-se destacar a implementação

do sistema de gestão de filas de espera nos balcões e o sistema de lançamento e

contabilização de cartões visa pré-pagos directamente na aplicação Banka.

Noutros domínios, pode-se também destacar o trabalho da DOSI na implementação do

aplicativo da Central de Risco Crédito Online e inscrição automática de beneficiários de créditos

na CRC Online, em coordenação com a Direcção de Risco, na implementação do aplicativo

para a disponibilização do BCN Online, e na centralização dos cartões do sistema de gestão e

manutenção de Cartões visa na Direcção de Operações.

Em 2008, no sistema AS400 foi ampliada a capacidade de armazenamento de informações

permitindo assim suportar melhor o crescimento do Banco. Na mesma linha foram feitos

Upgrades do Sistema operativo OS400 da versão 5R1M0 para a versão 5R3M0.

A DOSI continuou com o objectivo de formação e informação dos seus colaboradores tendo

participado na acção de formação realizada pela SISP sobre equipamentos Cisco e na acção

de formação realizada pela Promosoft sobre o aplicativo Banka (BM) e Financa (AM).

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Área de Contabilidade

Tendo em vista a harmonização do regime contabilístico das instituições de crédito, instituições

parabancárias e instituições financeiras internacionais às Normas Internacionais de Relato

Financeiro (NIRF), as demonstrações financeiras individuais e consolidadas destas instituições

passarão a ser elaboradas em conformidade com as NIRF, segundo o Aviso nº 2/2007 do

Banco de Cabo Verde, de 19 de Novembro.

O BCN apresentará as suas demonstrações financeiras individuais de acordo com as Normas

Internacionais de Relato Financeiro a partir do exercício de 2009. Para o efeito, iniciou-se em

2008 os trabalhos com vista à adopção dessas normas, com o apoio de consultores externos.

O projecto está dividido em quatro fases (Sensibilização, Diagnóstico, Preparação e Transição),

sendo que, em 2008, foram implementadas as duas primeiras:

Sensibilização – as actividades desenvolvidas nesta fase contemplaram: a recolha de

informação, a preparação da revisão inicial, identificação das principais diferenças, elaboração

dos primeiros comentários, discussão das principais diferenças, determinação da complexidade

do projecto e apresentação do sumário da revisão inicial;

Diagnóstico – nesta etapa as acções desenvolvidas foram as seguintes: análise das matrizes

de contabilidade e de relato, identificação das alternativas de contabilização, preparação de

apresentação das diferenças, determinação da informação e dos esforços necessários para

abordar as diferenças e a identificação e apresentação dos impactos.

Área de Auditoria Interna

A actuação da DAI durante o ano de 2008, caracterizou-se sobretudo no desenvolvimento de

várias acções no sentido de um efectivo controlo dos procedimentos e operações realizados

pelas diversas Unidades do Banco, com principal incidência nas da área comercial.

Neste âmbito, efectuou 37 auditorias, sendo 26 presenciais globais, e 11 parciais à distância.

Paralelamente, os elementos afectos à DAI promoveram e ministraram acções de formação a

diversos colaboradores do Banco, nomeadamente nas áreas de Operações Bancárias Gerais,

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e Prevenção Contra Branqueamento de Capitais.

Área de Recursos Humanos

O quadro de pessoal apresentou, em finais de 2008, um total de 110 colaboradores, um

aumento em mais 22 colaboradores com relação a 2007. Do total de colaboradores 62%

correspondem a Mulheres e 38%

Homens.

No que concerne à idade, constata-se

que, do número total de colaboradores

afectos, 53% encontra-se

compreendida na faixa etária dos 20 a

30 anos (média etária de 31 anos),

conforme tendência de há já alguns

anos.

No que tange ao nível de antiguidade do pessoal, pode-se constatar que cerca de 59% dos

Total

0%

53%40%

5% 0%2%

Até 20 anos 20 a 30 anos 30 a 40 anos

40 a 50 anos 50 a 60 anos Mais de 60 anos

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efectivos não têm mais de 2 anos de serviço, 24% encontram-se no intervalo de 02-05 anos e

apenas 4,6% têm entre 05 a 10 anos de serviço.

NÍVEL DE ANTIGUIDADE DO EFECTIVO EM 31 DEZEMBRO 2008

0

10

20

30

40

50

Até 2 anos 02 a 05anos

05 a 10anos

10 a 20anos

Mais de 20anos

Homens

Mulheres

No que concerne à distribuição do pessoal por grau académico, verifica-se uma ligeira

diminuição no número de licenciados face ao ano anterior, passando de 45% em 2007 para

43% em 2008. Contrariamente ao ano transacto, verificou-se em 2008 um acréscimo de 7 p.p.

no número de colaboradores com curso médio cuja taxa em 2007 se situava em 1%. Portanto,

reforça-se a ideia de continuidade da política de recrutamento inicialmente levada a cabo, que

se consubstancia no aumento do nível de qualificação dos colaboradores do Banco.

Dando continuidade à política de controlo do absentismo registou-se nesse período um total

de 774 ausências, sendo a taxa de Absentismo estimada no valor de 3,2%.

ADMISSÕES E SAÍDAS

Durante o exercício de 2008 o Banco houve a saída de 28 colaboradores. No que toca às

entradas, registou-se um total de 53 admissões, tendo-se verificado o maior número de

admissões no mês de Julho com o recrutamento de 10 colaboradores.

INICIATIVAS

De entre outras, destacam-se a introdução de alguns instrumentos de Gestão de Recursos

Humanos durante o ano de 2008 que permitiram dotar o Banco de ferramentas consistentes em

matéria de recursos humanos. A título de exemplo, temos a introdução do Plano de Cargos,

Carreiras e Salários (PCCS) que permitirá o desenvolvimento e a valorização profissional dos

colaboradores do banco. Foram ainda aprovados alguns regulamentos internos

designadamente, o Manual de Acolhimento bem como a Remuneração por Função.

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Para além da aposta na formação dos novos colaboradores, consequência do alargamento da

Rede de Agências, promoveu-se igualmente o reforço da capacitação dos quadros directivos.

Este ano foi marcado pela criação de uma nova ideologia no que tange às necessidades de

formação, nomeadamente pela aferição das competências individuais dos colaboradores do

Banco, levando em última instância a uma Gestão Integrada por Competências.

Neste sentido, foram levadas a cabo, no período em análise, diversas acções de formação no

país e no exterior (abrangendo algumas direcções e agências do banco), abrangendo um total

de 158 colaboradores e cerca de 6.443 horas.

Realizou-se a 1ª Reunião de Quadros na ilha de Santiago que teve como propósito a criação

de um verdadeiro espírito de equipa e de partilha de experiências entre os colaboradores do

banco bem como a definição de estratégias futuras.

Deu-se continuidade à política de financiamento em condições especiais aos colaboradores do

Banco, que visa a melhoria das condições sociais dos mesmos.

No que respeita à política de responsabilidade social, o Banco contemplou durante o exercício

em análise várias Instituições de solidariedade social, nomeadamente no que concerne à

atribuição de patrocínios e apoios diversos.

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ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICO – FINANCEIRA

Balanço

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O Activo Líquido ascendeu a 10.719 Milhões de Escudos, acréscimo de 55% quando

comparado com o ano homólogo, para o qual contribuíram essencialmente a expansão da

Carteira de Crédito sobre Clientes em 65%. Realça-se também o aumento dos Depósitos

noutras Instituições de Crédito no País, 148%, e a evolução da rubrica Caixa e

Disponibilidades, 58%.

O Passivo conheceu uma variação positiva de 56%, motivada sobretudo pelo crescimento dos

Depósitos Totais. A taxa de variação dos Depósitos de Clientes é de 33%.

Pelo nível de Resultados Líquidos alcançados e em consequência do aumento do Capital

Social, a Situação Líquida do Banco conheceu uma variação na ordem dos 45%

Balanço - Caixa e Disponibilidades

A rubrica Caixa e Disponibilidades cresceu 37% face a 2007, resultado do aumento em 58%

das Existências em Caixa e 42% dos Depósitos no Banco Central. Esta evolução explica-se

pela expansão da rede de agências e o aumento dos depósitos dos clientes.

Balanço - Carteira de Títulos

Comparativamente a 2007, a Carteira de Títulos do BCN cresceu 11%, reflectindo assim a

participação do Banco nos Leilões de Dívida Pública e nas Ofertas Públicas efectuadas pela

Bolsa de Valores de Cabo Verde.

Balanços - Investimentos

Com vista a ganhar uma dimensão nacional e deter uma rede física em linha com a dos

principais concorrentes, o BCN abriu em 2008 mais 10 agências: Monte Sossego (S. Vicente),

Santa Maria (Sal), São Felipe (Fogo), Ribeira Grande e Ponta do Sol (Santo Antão), Terra

Branca, Fazenda, Achada Santo António/BCN Private, São Lourenço dos Órgãos, Santa Cruz

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(Santiago). Consequentemente o Imobilizado Líquido conhece em 2008 um crescimento,

comparativamente a 2007, de 34%, devido essencialmente ao aumento das Imobilizações

Corpóreas.

Balanço - Recursos de Outras Instituições de Crédito

Os recursos a OIC tiveram um acréscimo de 1.527 Milhões de Escudos em 2008. O total dos

recursos a IC divide-se entre os empréstimos e os depósitos de Instituições de Crédito, 81% e

19% respectivamente. Quanto aos empréstimos, 69% foram adquiridos junto do Banif e 31%

junto de Instituições de Crédito Nacionais.

Demonstração de Resultados

Margem Financeira

A Margem Financeira teve uma variação positiva de 153 Milhões de Escudos, o que em termos

percentuais corresponde a um acréscimo de 54% face a 2007, já que o aumento significativo

em Juros e Encargos Similares (+103% vs 2007) foi mais do que compensado pelo crescimento

dos Juros e Rendimentos Similares (+67% vs 2007), em termos absolutos.

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Uma análise mais detalhada da margem financeira permite colocar em evidência os seguintes

aspectos:

� Melhoria da margem financeira activa, com um crescimento dos juros de crédito

concedido em mais de 84% durante 2008;

� Redução do peso de outras fontes de rendimentos financeiros, com um maior enfoque

no crédito;

� Aumento em 72% dos juros pagos aos depósitos de clientes, o que reflecte o maior

peso dos DPs em 2008;

� Aumento da utilização de fontes de funding junto de OIC nacionais e estrangeiras, com

um custo anual de cerca de 52.000.000 escudos;

Margem Complementar

A margem complementar cresceu em 55%, com destaque para a evolução dos Resultados em

Operações Financeiras, 108%. Os Serviços e Comissões, a grande fatia da margem

complementar cresceram 47%, devido sobretudo à evolução das comissões com crédito e com

emissão de cartões Visa.

Deste modo, verifica-se que o peso relativo da Margem Complementar no Produto Bancário se

manteve inalterável em torno dos 27%.

Custos de Funcionamento

Os custos de funcionamento conheceram um aumento de 28%, acompanhando o acréscimo

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em 25% dos custos com o pessoal, 36% dos gastos gerais administrativos e uma diminuição

em 90% dos outros custos de funcionamento.

A evolução dos custos com o pessoal deveu-se ao aumento em 25% (mais 22 colaboradores)

do quadro de pessoal. Os gastos gerais administrativos devem a sua evolução essencialmente

ao acréscimo nos gastos com Água, Gás e Electricidade, Impressos Materiais Expediente,

Arquivo, Publicações; Material Informático, Rendas e Aluguer, Telefone, Linhas de

Teletransmissão, Deslocações e Estada no País, Segurança e Vigilância e SISP.

Cash Flow de Exploração

O Cash Flow de Exploração atinge em 31 de Dezembro de 2008 os 271 Milhões de escudos,

acréscimo de 103%, ou seja, mais 137 Milhões do que no exercício anterior. Este

comportamento positivo do Cash Flow de Exploração fica a dever-se ao aumento do Produto

Bancário (+210 Milhões), quando a base de custos operacionais apenas aumentou 72 Milhões

de escudos.

Resultado Líquido do Exercício

No exercício de 2008, o Banco, apesar do aumento das amortizações em cerca de 22 Milhões

de escudos e das Provisões do Exercício em 15,6 Milhões de escudos, os Resultados Antes de

Impostos ascenderam a 148 Milhões, o que corresponde a um acréscimo de 192% e de 98

Milhões de escudos face ao exercício anterior.

É de salientar que o Banco pagará em 2008 impostos sobre o rendimento, estimado em cerca

de 38 Milhões, o que não sucedeu em 2007. Deste modo, o Resultado Líquido do Exercício em

2008 será de 110,7 Milhões de escudos, o que corresponde a um acréscimo de 118% e de 60

Milhões de escudos face ao exercício anterior.

Em termos de resultados líquidos por acção, considerando já o aumento de capital verificado

em 2008, o Banco passa de resultado de 72,7 escudos por acção para 158 escudos por acção.

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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Que o resultado líquido obtido no exercício de 2008, no valor de 110.748.659$00 (cento e dez

milhões, setecentos e quarenta e oito mil e seiscentos e cinquenta e nove escudos) seja

distribuído da seguinte forma, nos termos e para os efeitos da alínea b) do n.º 1 e do n.º 2 do

artigo 407º do Código das Empresas Comerciais e do nº1 do artigo 30º da Lei nº3/V/1996 de 1

de Julho:

Reservas Legais (10%): 11.074.866$00

Resultados Transitados: 99.673.793$00

TOTAL 110.748.659$00

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BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS OFICIAIS

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PARECER DO AUDITOR EXTERNO

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

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ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS

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BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS, SA

Relatório de auditoria referente às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008 4

II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

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BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS, SA

Relatório de auditoria referente às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008: II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 5

Balanços em 31 de Dezembro de 2008 e de 2007 (Expressos em milhares de escudos caboverdianos)

ACTIVO NOTA 2008 2007

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 1.300.633 891.840

Disponibilidades à vista s/ instituições de crédito 4 92.511 127.481

Outros créditos s/ instituições de crédito 5 8.857 8.234

Crédito sobre clientes 6 8.265.103 5.009.462 Provisão p/ crédito sobre clientes (103.553) (67.815)

8.161.550 4.941.647

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 7 660.650 595.650

Participações 8 11.894 10.000

Imobilizações incorpóreas 9 133.053 99.440 Amortizações acumuladas (81.889) (49.067)

51.164 50.373

Imobilizações corpóreas 10 472.911 338.863 Amortizações acumuladas (163.621) (121.330)

309.290 217.533

Outros activos 11 2.847 3.056 Provisão - -

2.847 3.056

Contas de regularização 12 119.393 74.908

TOTAL DO ACTIVO 10.718.789 6.920.722

As notas explicativas de 1 a 28 fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras.

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BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS, SA

Relatório de auditoria referente às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008: II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 6

Balanços em 31 de Dezembro de 2008 e de 2007 (Expressos em milhares de escudos caboverdianos)

PASSIVO NOTA 2008 2007

Débitos para com instituições de crédito 13 À vista 358.226 39.386 A prazo 1.639.907 432.031

1.998.133 471.417

Débitos para com clientes 14 Depósitos de poupança 21.848 8.484 À vista 3.428.758 3.155.701 A prazo 3.960.657 2.112.103 Outros débitos 125.580 370.453

7.536.843 5.646.741

Outros passivos 15 44.348 5.906

Contas de regularização 12 131.509 85.352

Fundo para riscos bancários gerais 16 8.983 23.083

Capital 1 900.000 700.000

Reservas 17 3.457 912

Resultados transitados (15.233) (63.586)

Resultado líquido do exercício 110.749 50.897

TOTAL DO PASSIVO 10.718.789 6.920.722

As notas explicativas de 1 a 28 fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras.

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Relatório de auditoria referente às demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008: II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 7

Demonstrações dos Resultados referentes aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 (Expressas em milhares de escudos caboverdianos)

NOTA 2008 2007 CUSTOS

Juros e custos equiparados 18 222.023 109.141Comissões 19 6.501 5.038Prejuízos em operações financeiras 29.348 957Gastos gerais administrativos 20 325.940 248.936Amortizações do exercício 21 75.197 53.122Outros custos de exploração 22 3.094 3.200Provisões para crédito vencido e outros riscos 23 216.274 135.221Perdas extraordinárias 24 14.629 5.751Outros impostos 536 5.354Impostos sobre lucros 25 37.907 -Resultado líquido do exercício 110.749 50.897

1.042.198 617.617

PROVEITOS

Juros e proveitos equiparados 26 659.956 394.035Comissões 27 132.830 90.870Lucros em operações financeiras 39.525 5.853Reposição e anulação de provisões 23 168.942 103.547Outros proveitos de exploração 22 26.578 15.361Ganhos extraordinários 24 14.367 7.951

1.042.198 617.617

As notas explicativas de 1 a 28 fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras.

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III - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

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(Valores expressos em milhares de escudos caboverdianos)

Nota 1 - Aspectos gerais

O Banco Caboverdiano de Negócios, SA (adiante designada por BCN ou Banco), resultou da transformação da Sucursal da Praia do Banco Totta & Açores, SA em Banco de direito local, na sequência da publicação da Portaria nº 24/2002, de 12 de Agosto, do Ministério das Finanças e Planeamento, adoptando inicialmente a denominação de Banco Totta de Cabo Verde, SA. Assim, a 31 de Dezembro de 2002, foi encerrada a referida sucursal, pelo valor apurado no balancete de encerramento, o qual foi aplicado na realização do capital inicial do Banco, no montante de 308.500 contos, dividido em acções de 10 contos cada.

Em Outubro de 2004 o Banco Totta & Açores, SA alienou a totalidade das 30 850 acções à SEPI – Sociedade de Estudos e Promoção de Investimentos, SA, sociedade resultante da reunião de interesses de um grupo de empresários caboverdianos.

Em 2005 o Banco alterou a sua denominação para Banco Caboverdiano de Negócios, SA e procedeu a um aumento de Capital de 191 500 contos, passando o mesmo a ser representado por 500 000 acções com um valor nominal de 1 000$00 cada. Em 31 de Dezembro de 2005, a SEPI alienou à Cruz Vermelha de Cabo Verde 40 000 acções do BCN.

Em Fevereiro de 2007, a SEPI alienou ao BANIF, SGPS, SA 122 000 acções do BCN, tendo ainda este novo accionista realizado um aumento de Capital no montante de 200 000 contos em 15 de Março de 2007.

Em Dezembro de 2008 a SEPI alienou 35 000 acções do BCN ao BANIF, SGPS, SA, tendo sido ainda realizado um aumento de Capital, no montante de 200 000 contos, no qual não participou o accionista Cruz Vermelha de Cabo Verde.

Assim, em 31 de Dezembro de 2008, o Capital do Banco é de 900 000 contos, sendo a sua estrutura accionista a seguinte:

BANIF – Banco Internacional do Funchal, SGPS, SA 465.182SEPI – Sociedade de Estudos e Promoção de Investimentos, SA 394.818Cruz Vermelha de Cabo Verde 40.000

900.000

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O BCN rege-se pelos seus estatutos, pelas normas que regulam as sociedades anónimas e ainda pelas normas gerais e especiais aplicáveis às instituições de crédito.

O objecto do BCN é o exercício da actividade bancária, podendo praticar todas as operações bancárias e financeiras permitidas por lei.

O BCN tem sede na cidade da Praia, Ilha de Santiago, e quinze Agências: quatro na cidade da Praia (Plateau – que possui uma extensão no Aeroporto e um Private Banking na Achada de Santo António, Palmarejo, Terra Branca e Fazenda), uma na Cidade de Assomada, uma em Santa Cruz, uma em Órgãos, duas no Mindelo (Cidade de Lisboa e Monte Sossego), uma em Espargos – Aeroporto, uma em Santa Maria, uma em Sal Rei, uma no Porto Novo, uma na Ribeira Grande e uma em São Filipe.

Os lucros do exercício, devem ser aplicados na constituição ou reintegração de fundos de reserva e de garantia, na cobertura de prejuízos dos anos anteriores, na constituição, reforço ou reintegração de outras reservas e na distribuição aos accionistas.

NOTA 2 - Resumo dos principais critérios contabilísticos e valorimétricos

2.1 Operações em Moeda Estrangeira (ME)

Valorizadas ao câmbio oficial em vigor na data da operação. Mensalmente os saldos são actualizados com base no câmbio oficial em vigor no final de cada mês. As diferenças apuradas, positivas ou negativas, são contabilizadas como resultados.

2.2 Crédito concedido

Engloba todo o crédito a terceiros. O crédito é considerado vencido quando não é liquidado na data prevista no plano de amortização, isto é, para os créditos que entraram em incumprimento, é registado como vencido o montante das prestações vencidas e vincendas. Nos termos do Aviso nº 4/2006, de 13 de Novembro, do Banco de Cabo Verde, as provisões para crédito vencido são enquadradas em classes de riscos, em função do período decorrido após o vencimento e da natureza das garantias, às quais são aplicadas as seguintes taxas:

Classes de Risco I II III IV V 1% 5% 25% 50% 100%

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As classes de riscos têm em consideração os seguintes períodos após o vencimento (em meses):

Sem Garantia Com Garantia

(Real / Pessoal) Garantia Real (Hipt /

não) a Investimento Garantia Hipotecária (Habitação Própria)

Classe I - Até 1 Classe I - Até 3 Classe I - Até 6 Classe I - Até 6 Classe II - De 1 a 3 Classe II - De 3 a 6 Classe II - De 6 a 15 Classe II - De 6 a 24 Classe III - De 3 a 6 Classe III - De 6 a 12 Classe III - De 15 a 30 Classe III - De 24 a 48 Classe IV - De 6 a 12 Classe IV - De 12 a 24 Classe IV - De 30 a 60 Classe IV - De 48 a 78 Classe V - Mais de 12 Classe V - Mais de 24 Classe V - Mais de 60 Classe V - Mais de 78

A provisão criada nos termos deste Aviso não poderá resultar inferior à que seria apurada em conformidade com o revogado Aviso nº 9/98, de 28 de Dezembro.

O limite para classificação do crédito como grande risco é de cerca 94.100 contos, sendo o limite a uma só entidade de cerca 235.300 contos. Em 31 de Dezembro de 2008, existiam quinze situações de créditos considerados de grande risco, sendo que nenhum ultrapassava o limite previsto para uma só entidade.

2.3 Participações Financeiras

As participações são valorizadas ao custo de aquisição.

2.4 Imóveis e equipamento

O imobilizado encontra-se registado ao custo de aquisição. As amortizações para os imóveis e equipamentos anteriores a 2005 foram calculadas, por grandes grupos, com base nas taxas previstas na Portaria nº 3/84.

2.5 Juros e Comissões

Os juros e as comissões sobre o crédito concedido e os juros de depósitos de clientes são contabilizados no período a que respeitam, independentemente do seu recebimento e pagamento.

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Nota 3 - Caixa e disponibilidades em bancos centrais

O saldo desta rubrica apresenta a seguinte composição:

2008 2007Caixa Notas e moedas nacionais Notas 176.039 121.839 Moeda metálica 3.463 1.534 Caixas automáticas 63.009 26.647 Notas e moedas estrangeiras 69.365 47.164

311.876 197.184Depósitos à ordem em Bancos Centrais Banco de Cabo Verde – MN 988.757 694.656

1.300.633 891.840

O saldo de Caixa, em 31 de Dezembro de 2008, representa a existência das notas e moedas, nacionais e estrangeiras, na Tesouraria da Sede e nas Caixas das Agências.

A rubrica Caixas automáticas, releva o saldo existente nas caixas de pagamento automático da Rede Vinti4 geridas pelo BCN.

A rubrica Banco de Cabo Verde - MN, releva o depósito constituído no Banco Central para fazer face à legislação respeitante às disponibilidades mínimas de caixa.

Os valores expressos em moeda estrangeira encontram-se valorizados ao câmbio médio em vigor no final do exercício.

Nota 4 - Disponibilidades à vista s/ instituições de crédito

A composição desta rubrica é a seguinte:

2008 2007Depósitos no estrangeiro 53.965 108.244Cheques a cobrar - no País 37.069 14.974Cheques a cobrar - no Estrangeiro 1.477 4.263

92.511 127.481

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A rubrica Depósitos no estrangeiro releva o contravalor dos depósitos em moeda estrangeira constituídos em correspondentes estrangeiros, os quais apresentam a seguinte decomposição:

2008 2007Banco Santander Totta, SA Em Euros 39.069 24.157 Em Dólares Norte Americanos 5.883 1.848 Em Libra Esterlina 247 (45)Banco de Investimento Global, SA Em Euros 8.618 13.287Banco Internacional Funchal S.A Em Libra Esterlina 148 - Em Dólares Norte Americanos - 68.943Banco Santander Totta, SA- Luxemburgo Em Euros - 54

53.965 108.244

Estes depósitos encontram-se valorizados ao câmbio médio de divisas do último dia útil do exercício.

As rubricas Cheques a cobrar, relevam o montante existente em cheques sobre outras instituições, em 31 de Dezembro.

Nota 5 - Outros créditos s/ instituições de crédito

O saldo desta rubrica (8.857 contos em 2008 e 8.234 contos em 2007) releva um depósito para caução de USD 113.298, aberto no Barclays Bank – New York, relacionado com uma garantia à VISA.

Nota 6 - Créditos s/clientes

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

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2008 2007Crédito Normal Empréstimos 4.488.620 2.942.403 Contas correntes caucionadas 3.402.964 1.870.831 Descobertos em depósitos à ordem 140.229 61.495

8.031.813 4.874.729Crédito Vencido Capital 233.204 134.715 Juros Vencidos 86 18

233.290 134.733

Crédito sobre clientes 8.265.103 5.009.462

Provisão para crédito vencido (97.354) (56.245) Provisão para crédito cobranças duvidosas (6.199) (11.570)

(103.553) (67.815)

8.161.550 4.941.647

A rubrica Empréstimos releva os créditos concedidos para fins de Habitação, Investimento, Comercial e Pessoal / Consumo.

A rubrica Contas correntes caucionadas regista os créditos em fase de utilização.

A situação do crédito e dos juros vencidos, por classe de risco, é a seguinte:

Normal Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V TOTAL Empréstimos 4.488.620 43.512 97.257 16.766 46.134 14.438 4.706.727C/c caucionada 3.402.964 - - - - - 3.402.964Descobertos 140.229 775 9.191 2.690 2.256 185 155.326Juros vencidos - 86 - - - - 86 8.031.813 44.373 106.448 19.456 48.390 14.623 8.265.103

A provisão para crédito vencido decorre da aplicação das taxas indicadas na Nota 2 ao valor dos créditos, em conformidade com as respectivas classes de risco e tipo de garantia.

A rubrica provisão para crédito cobranças duvidosas (6.199 contos), releva as provisões constituídas com base numa análise à imparidade da carteira de crédito do Banco.

As taxas de juro anual genéricas aplicáveis aos crédito concedidos rondavam, em Dezembro de 2008, os 10,5%.

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Nota 7 - Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

Esta rubrica releva as Obrigações do Tesouro detidas pelo Banco e que, em 31 de Dezembro de 2008, apresentavam a seguinte composição:

Emissão Maturidade Taxa (%) Total CVOT091104A1 04-11-05 04-11-09 5 29.410CVOT091107A1 17-11-05 17-11-09 5 22.220CVOT151218A1 19-12-05 18-12-15 5,5 100.000CVOT151218A1 19-12-05 18-12-15 5,56 100.000CVOT160627A1 27-06-06 27-06-16 5,5 20.000CVOT160627A1 27-06-06 27-06-16 6 30.000CVOT111111A1 13-11-06 11-11-11 5,19 20.000CVOT111111A1 13-11-06 11-11-11 5,25 18.460CVOT120119A1 19-01-07 19-01-12 5,5 16.670CVOT110315A1 16-03-07 15-03-11 5,31 22.220CVOT120403A1 03-04-07 03-04-12 5,44 50.000CVOT120403A1 03-04-07 03-04-12 5,25 25.000CVOT120403A1 03-04-07 03-04-12 5,31 25.000CVOT120403A1 03-04-07 03-04-12 5,38 50.000CVOT150416A1 16-04-07 16-04-15 5,5 16.670CVOT130423A1 23-04-07 23-04-13 5,5 25.000CVOT120524A1 24-05-07 24-05-12 5,5 25.000CVOT150123A1 25-01-08 23-01-15 5,19 25.000CVOT150123A1 25-01-08 23-01-15 5,25 25.000CVOT150123A1 25-01-08 23-01-15 5,5 15.000

660.650

Nota 8 - Participações

Composição:

2008 2007Sociedade Interbancária e Sistemas de Pagamentos, SA 10.000 10.000VISA Internacional 1.894 -

11.894 10.000

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A participação na Sociedade Interbancária e Sistemas de Pagamentos, SA (SISP), entidade que gere as caixas automáticas e os cartões de débito e crédito emitidos pelos bancos comerciais do País, está registada pelo custo de aquisição, o qual é coincidente com o valor nominal. Esta participação representa 10% do capital daquela sociedade.

A participação na VISA Internacional, releva as acções atribuídas ao Banco decorrente do processo de redenominação do capital daquela entidade.

Nota 9 - Imobilizações incorpóreas

A evolução desta rubrica durante o exercício de 2008 resume-se da seguinte forma:

1jan2008 Adições Ab/Transf 31dez2008Valor bruto Sistema de trat. autom. de dados 53.602 32.051 - 85.653 Custos plurianuais 39.820 1.562 - 41.382 Despesas de estabelecimento 5.750 - - 5.750 Outras 268 - - 268 Em curso - - - -

99.440 33.613 - 133.053Amortizações Acumuladas Sistema de trat. autom. de dados (25.779) (1.916) - (27.695) Custos plurianuais (21.798) (11.234) - (33.032) Despesas de estabelecimento (1.278) (19.617) - (20.895) Outras (212) (55) - (267) (49.067) (32.822) - (81.889)

Valor líquido 50.373 51.164

As aquisições registadas na rubrica Sistema de tratamento automatização de dados referem- -se a novos módulos para o software Banka (23.928 contos) e para a aplicação BCN Mobilidade (8.123 contos).

O acréscimo registado na rubrica Custos plurianuais refere-se, essencialmente, a despesas com o desenvolvimento do estudo de avaliação de nova identidade visual do Banco.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, com base numa taxa de anual de 33,33%.

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Nota 10 - Imobilizações corpóreas

As principais variações registadas no exercício resumem-se da seguinte forma:

1jan2008 Adições Ab/Transf 31dez2008Imóveis 84.132 33.318 11.620 129.070Equipamento: Mobiliário e material 43.580 18.346 2.551 64.477 Máquinas e ferramentas 29.630 24.812 354 54.796 Equipamento informático 69.873 16.229 6.575 92.677 Instalações interiores 42.994 27.440 1.918 72.352 Material de transporte 41.487 7.171 729 49.387 Equipamento de segurança 4.036 3.047 115 7.198 231.600 97.045 12.242 340.887Património artístico 598 - - 598Imobilizações em curso 22.533 14.762 (34.939) 2.356 338.863 145.125 (11.077) 472.911Amortizações acumuladas: De imóveis (21.668) (7.183) - (28.851) De equipamento (99.662) (35.192) 84 (134.770) De património artístico - - - - (121.330) (42.375) 84 (163.621)

Valor Líquido 217.533 309.290

A variação ocorrida na rubrica Imóveis resulta de trabalhos de adaptação efectuados nas diversas Agências que compõem a rede de balcões do Banco.

A rubrica Mobiliário e material regista a aquisição de diverso mobiliário de escritório destinados às diversas Agências do Banco.

O acréscimo verificado em Máquinas e ferramentas engloba a aquisição de diversas ATM´s, no montante global de 17.012 contos.

Em Instalações interiores foram registadas as seguintes aquisições: (i) letreiros luminosos, mudanças de acrílicos e outras despesas relacionadas com a nova identidade visual do BCN, no valor aproximado de 16.000 contos e; (ii) a aquisição de 4 geradores, no montante global de 5.011 contos.

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Nota 11 - Outros activos

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2008 2007Devedores diversos 2.491 2.491Outras aplicações residentes 353 562Reembolso de despesas 3 3

2.847 3.056

O saldo da rubrica Devedores diversos, decorre da alienação de uma viatura.

Nota 12 - Contas de regularização

Esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2008 2007Activas Proveitos a receber 62.919 38.330 Despesas com custos diferidos 14.646 7.542 Outras contas de regularização 41.828 29.036

119.393 74.908Passivas Custos a pagar (92.644) (50.094) Receitas com proveitos diferidos (1.143) (2.091) Outras contas de regularização (37.722) (33.167)

(131.509) (85.352)

A rubrica Proveitos a receber releva, basicamente, o valor dos juros especializados à data de 31 de Dezembro, ou seja, os juros decorridos até ao final do exercício, respeitantes quer a crédito concedido (55.072 contos), quer a Obrigações do Tesouro (6.134 contos).

A rubrica Despesas com custos diferidos engloba 13.846 contos de especialização de diversas despesas administrativas.

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A rubrica Outras contas de regularização – Activas, inclui: (i) 17.304 contos referentes ao economato; (ii) 8.522 contos relativo a uma liquidação adicional de Imposto (IUR) respeitante a 2005 e 2006, efectuada após inspecção tributária, mas relativamente à qual o Banco instaurou um Processo de Reclamação por considerar aquela liquidação indevida; (iii) 6.430 contos referentes a abonos para despesas judiciais (vidé Nota 16) e; (iv) 1.124 contos referentes à liquidação financeira respeitante à Rede Vinti4, decorrente do tarifário interbancário referente ao mês de Dezembro de 2008.

A rubrica Custos a pagar inclui, basicamente: (i) 89.360 contos respeitantes a juros a pagar de depósitos a prazo e; (ii) 2.525 contos respeitantes a juros a pagar aos clientes que subscreveram Obrigações do Tesouro no mercado secundário.

A rubrica Outras contas de regularização – Passivas, inclui, basicamente: (i) 20.619 contos relativos a compensação de cheques e Rede Vinti4 e; (ii) 7.644 contos relativos a responsabilidades a liquidar à VISA relacionadas com o cartão BCN Fácil.

Nota 13 - Débitos para com instituições de crédito

A composição desta rubrica é a seguinte:

2008 2007Instituições monetárias 1.808.683 369.657Instituições financeiras não monetárias 189.450 101.760

1.998.133 471.417

A rubrica Instituições monetárias engloba 1.121.377 contos de empréstimos concedidos pelo BANIF e 500.000 contos de um empréstimo de liquidez concedido pelo BAI-CV.

A rubrica Instituições financeiras não monetárias refere-se, essencialmente, a depósitos a prazo constituídos pela Ímpar - Companhia Caboverdiana de Seguros.

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Nota 14 - Débitos para com clientes

Composição:

2008 2007Depósitos de poupança – crédito 21.848 8.484À vista Sector Público Administrativo 94.008 42.388 Outros residentes 2.813.844 2.524.294 Emigrantes 180.976 219.231 Outros não residentes 339.930 369.788

3.428.758 3.155.701A prazo: Outros residentes 2.982.597 1.255.222 Emigrantes 733.886 696.132 Outros não residentes 244.174 160.749

3.960.657 2.112.103Títulos do Tesouro 118.500 335.500Cheques e ordens a pagar 5.653 11.592Recursos – Conta Caução 1.427 23.361

7.536.843 5.646.741

A remuneração média dos depósitos a prazo ronda os 5,6%.

Nota 15 - Outros passivos

A composição desta rubrica é a seguinte:

2008 2007Imposto Único s/ Rendimento 37.907 -Retenção de Imposto Único s/ Rendimento 4.066 4.034Previdência Social 2.046 1.456Outros 329 416

44.348 5.906

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A rubrica Imposto Único s/ Rendimento releva a estimativa do imposto sobre os lucros referente ao exercício de 2008 (vidé Nota 25).

O saldo da rubrica Retenção de Imposto Único s/ Rendimento foi pago em Janeiro de 2009 e respeitava às retenções efectuadas aos trabalhadores do Banco, bem como a rendimentos de capitais e prediais.

O saldo da rubrica Previdência Social corresponde às contribuições de Dezembro de 2008, incidentes sobre os vencimentos dos funcionários, e foi liquidado em Janeiro de 2009.

Nota 16 - Fundo para riscos bancários gerais

O saldo desta rubrica (8.983 contos), engloba: (i) 6.430 contos respeitantes a uma estimativa de custos a incorrer pelo Banco com os seus consultores jurídicos, referentes a processos judiciais em curso (vidé Nota 12) e; (ii) 2.553 contos referentes ao imposto (IUR) que o Banco poderá ter que assumir, caso o Processo de Reclamação (vidé Nota 12) seja indeferido e não sejam aceites os prejuízos fiscais acumulados apurados pelo BCN.

Nota 17 - Reservas

O saldo de 3.457 contos registado nesta rubrica é respeitante à Reserva legal, constituída através da aplicação de resultados dos exercícios de 2005, 2006 e 2007.

Nota 18 - Juros e custos equiparados

2008 2007Juros de depósitos a prazo 156.408 88.212Recursos inst. crédito estrangeiras 41.021 4.065Empréstimos 12.091 -Juros de títulos 10.793 13.932Juros de depósitos à ordem 909 511Juros de depósitos de poupança 801 408Operações swap - 2.013

222.023 109.141

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Nota 19 – Comissões

2008 2007Emissão de cartões VISA 3.550 1.079Serviços de correspondentes 1.946 3.483Serviços da Rede Vinti4 519 476Outros 486 -

6.501 5.038

Nota 20 - Gastos gerais administrativos

2008 2007Custos com o pessoal Remunerações 102.428 80.141 Previdência social 13.613 9.511 Subsídio de férias 9.146 8.028 Subsídio de natal 7.488 6.286 Subsídio de gestão 4.268 - Outros subsídios 1.963 2.823 Indemnizações contratuais 737 4.253 Outros 865 1.110

140.508 112.152Fornecimentos e serviços de terceiros Serviços especializados 60.598 48.222 Comunicações 28.318 21.873 Rendas e alugueres 25.476 16.507 Deslocações, estadas e representação 16.138 13.739 Impressos e material de consumo corrente 13.937 3.378 Publicidade 10.808 13.490 Água, gás e electricidade 7.183 5.021 Conservação e reparação 4.486 5.502 Seguros 2.330 2.023 Combustíveis 2.203 2.043 Outros 13.955 4.986

185.432 136.784

325.940 248.936

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Nota 21 - Amortizações do exercício

2008 2007De imobilizações incorpóreas (Nota 9) 32.822 27.850De imobilizações corpóreas (Nota 10) 42.375 25.272

75.197 53.122

Nota 22 – Outros custos e proveitos de exploração

Estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2008 2007Outros custos de exploração Donativos 1.725 575 Outros 1.369 2.625

3.094 3.200Outros proveitos de exploração Prestação de serviços diversos (9.409) (4.480) Reembolso de despesas (4.741) (4.982) Serviços transacções automáticas (4.577) (2.877) Venda de cheques (3.652) (2.052) Outros (2.162) (231) Venda de cartões Visa – Fácil (1.378) (490) Taxa de serviço (659) (249)

(26.578) (15.361)

Nota 23 - Provisões para crédito vencido e reposição e anulação de provisões

A evolução das provisões, em 2008, foi a seguinte:

1 JAN 08 Adições Reposição Utilização 31 DEZ 08Provisão Para crédito s/clientes 67.815 214.771 (168.243) (10.790) 103.553 Para riscos bancários gerais 23.083 1.503 (699) (14.904) 8.983

90.898 216.274 (168.942) (25.694) 112.536

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Nota 24 - Perdas e ganhos extraordinários

A composição destas rubricas é a seguinte:

2008 2007Perdas extraordinárias Outras perdas exercícios anteriores 10.901 3.371 Juros e comissões de exercícios anteriores 3.256 2.030 Outras 472 350

14.629 5.751

Ganhos extraordinários Recuperação de juros crédito vencido (6.432) (3.432) Recuperação créditos incobráveis (4.452) - Juros e comissões de exercícios anteriores (751) (917) Outros ganhos de exercícios anteriores (653) (1.168) Outros (2.079) (2.434)

(14.367) (7.951)

Nota 25 - Imposto sobre lucros

O cálculo da estimativa do Imposto sobre os lucros foi a seguinte:

Proveitos 1.042.198Custos (893.542)

Resultado antes de imposto = Base tributável 148.656

Imposto sobre lucros (25,5%) 37.907

A taxa do Imposto para o exercício de 2008 foi fixada em 25%, a que acresce uma percentagem de 2% sobre o valor do imposto, a título de Imposto de Incêndio, o que origina uma taxa de tributação de 25,5%.

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Nota 26 - Juros e proveitos equiparados

2008 2007Juros de crédito a médio/longo prazo 486.236 275.156Juros de crédito a curto prazo 125.720 58.462Juros de Obrigações do Tesouro 35.665 28.764Juros de crédito vencido 5.361 1.686Juros de disponibilidades 4.821 9.885Juros de aplicações no estrangeiro 1.245 16.396Juros créditos documentários 790 88Juros de aplicações no país 118 3.598

659.956 394.035

Nota 27 – Comissões

2008 2007Flat 66.774 41.915Por garantias e avales prestados 11.479 9.913Transferência de saldos 6.312 3.557Na compra de cheques bancários 2.569 2.350De imobilização 3.772 974Outros 41.924 32.161

132.830 90.870

Nota 28 - Contas extrapatrimoniais

2008 2007

Créditos documentários abertos 40.368 115.019

Garantias bancárias prestadas 447.875 531.247

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A força de acreditar em Cabo Verde

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