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PRIMEIRA PARTE

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1. A situação económica de Portugal olhando para 2010

Os números da crise

As consequências da crise com que quase todo o mundo está a

defrontar-se há mais de dois anos chegaram em 2009 ao ponto mais fundo e não houve nenhum país – dentro do espaço económico que

engloba Portugal, e não só – que tenha apresentado algum dos indicadores macro-económicos que medem o estado de saúde de cada economia com signo positivo (com a óbvia excepção do abrandamento

generalizado da inflação). Com este intróito, referir os dados dos principais indicadores

quase dispensa os comentários que se costumam extrapolar de uma ou outra comparação com as médias comunitárias.

A diminuição do PIB, para começar, deve ter rondado os 2,8%, resultado este melhor que a média UE, estimada em -4%. O défice

relacionado com o produto, ao contrário, aponta para um nível superior acima de 9%, em face de -6,4% da zona Euro. A taxa de desemprego deve ter chegado em redor de 10%, em linha com a média europeia e o

mesmo se prevê no que diz respeito ao consumo privado, à procura, ao investimento. A dívida pública, enfim, subiu muito mais (prevê-se que

possa chegar a 80%, face aos 60% do descurado – este e os outros – parâmetro de Maastricht), ao passo que a inflação desceu até para terreno negativo (aponta-se para -1%, que se compara com +0,3% da

zona Euro).

De resto, o facto dos mais emblemáticos indicadores terem tido um comportamento que colocou Portugal em lugares de retaguarda não era inesperado: o país, infelizmente, continua a divergir das médias

comunitárias desde o início da década e teria sido ilusório admitir que conseguisse inverter esta tendência nesta fase de profunda crise. Aliás, vale o raciocínio contrário, ou seja que era de esperar que as notórias

fragilidades da estrutura económica o tornassem mais vulnerável às intempéries.

É bem verdade que na altura em que estamos a escrever estas linhas (Janeiro) há a registar nítidos sintomas de recuperação em vários

quadrantes (PIB, comércio internacional, investimento, consumo público e privado, produção industrial) em linha com a evolução em

curso em vários países (Alemanha, Itália, França, para referir os principais onde estes sinais são mais claros). Mesmo assim, achamos que seria prematuro avançar com previsões, não apenas no que se

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refere à consistência desta retoma quanto, e sobretudo, ao tempo que vai levar, atendendo às referidas debilidades (e às análogas experiências

em circunstâncias semelhantes).

Consequências e responsabilidades das reformas adiadas

E chegados a este ponto, o discurso dirige-se para um alvo tão previsível que até parece óbvio: o das reformas estruturais continuada-mente adiadas. Mas com uma agravante, uma vez que os atrasos

acumulados deterioraram a situação, em algumas áreas, até a um ponto muito perigoso: tais são, a nosso ver, os casos da justiça, do

ensino e formação, das relações laborais. Atrás deste panorama arrastam-se os problemas de sempre; vão-

se repetindo as mesmas palavras, tal como exportar, inovar, aumentar a produtividade, melhorar a competitividade. Mas se a mensagem que Governo, entidades institucionais, associações empresariais estão hoje

empenhados em transmitir é, textualmente, “exportar e inovar”, convém talvez inverter estes termos, uma vez que sem inovação torna-se

problemático aumentar os actuais níveis de vendas ao exterior. De resto, os dados estatísticos confirmam esta equação: enquanto

em 2004 12,1% das exportações de produtos industriais incorporavam alta tecnologia, em 2008 esta percentagem baixou para 10,6 (confir-

mando, ao mesmo tempo, que o IDE captado neste período não teve incidência na estrutura qualitativa das exportações). E pesquisa e inovação vão de braço dado com competência, qualificação da mão-de-

-obra, produtividade, competitividade. A este respeito – olhando pela vertente estatística – temos que

constatar que a competitividade não consegue ultrapassar, nestes 4 ou 5 anos mais recentes, a que se tornou uma espécie de barreira, isto é

75% da média UE, ao passo que a produtividade, por seu lado, situa Portugal – ao abrigo de uma estatística muito recente da OIT (a Organização Mundial do Trabalho) – no 14º lugar dentro da União

Europeia (com um coeficiente de 17 pontos, sendo o de Espanha de 22,1, o de Itália de 28,7 e o do primeiro – a França – de mais que o

dobro: 35,3). E os dados que completam esta informação não são menos preocupantes: Portugal ocupa o terceiro lugar por número de horas trabalhadas (1719 por ano, tendo à sua frente só Grécia e Espanha) e o

último por níveis de retribuição. Este é o retrato de uma realidade sobejamente conhecida, mas

que seria injusto e sumário – em nosso entender – endossar unicamente às ineficiências do contexto legislativo, burocrático e sócio-económico

do país. Não há dúvidas que também neste domínio as reformas adiadas têm as suas quotas de responsabilidade (tal como achamos que

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elas devem ser repartidas entre todos os Governos que se sucederam desde finais dos anos ’80, quando os copiosos fundos comunitários

teriam proporcionado condições mais favoráveis para arrancar com os planos de reforma e modernização do país).

Mas não é menos verdade que a classe empresarial se escudou atrás destes entraves e os utilizou como uma espécie de álibi para

esconder as suas lacunas a gerir, organizar, orientar e disciplinar a actividade das suas firmas dos seus trabalhadores (caso se discorde desta leitura, há outra, a de não se ter dado conta destas deficiências, o

que seria ainda mais grave). De resto, a maior produtividade que se regista sistematicamente

nas empresas de capital e de condução estrangeira é disso contraprova; tal como o é a boa reputação de que gozam os trabalhadores portugueses espalhados por esta Europa fora (para não falar da

situação existente no Luxemburgo, com coeficientes de produtividade e competitividade dos mais elevados e cuja incidência da mão-de-obra portuguesa chega a ser, mais ou menos, um terço do total).

Gestores e trabalhadores E entrados neste domínio, não podemos ficar a meio caminho,

deixando de realçar contradições e distorções danosas, quer se olhe para os níveis profissionais e retributivos dos gestores, quer se tome em

conta a formação e as retribuições dos trabalhadores. E para tanto, preferimos ceder a palavra aos inquéritos, estudos e estatísticas, que não escasseiam, a começar pelos que dizem respeito a estes últimos.

Já referimos a posição que eles ocupam na escala retributiva segundo um estudo da OIT, e no que diz respeito aos níveis de formação

e qualificação socorremo-nos dos dados elaborados pela OCDE recentemente, que colocam Portugal nos últimos lugares, seja a nível de

percentagem de licenciados (9%) seja no que se refere à taxa de abandono escolar (45%, pior só Malta com 57,7). Últimos, também, como população com nível escolar secundário (19%, com os primeiros –

os EUA – a alardear uma percentagem de 87,4), e para finalizar, esta estatística não deixa de informar que – representando a média do

investimento na educação dos países da OCDE 5,4% do PIB – a incidência em Portugal é ligeiramente superior: 5,7% !

Falando, depois, dos empresários, gestores, quadros, sem entrar em comparações segmentadas, achamos que os dados globais são suficientes para extrair conclusões.

Do ponto de vista das retribuições, há várias estatísticas que

comprovam que os gestores portugueses estão no topo das classificações. Um dos estudos mais recentes, o da credenciada

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consultora Hay Group, toma em consideração executivos de topo, gestores de primeira linha, quadros intermédios dos países europeus e

por cada grupo analisa a retribuição base, a variável (bónus, prémios, etc.) e a total. Daí resulta que Portugal, a nível de executivos de topo, está a frente de todos os países, à excepção da Espanha (o Reino Unido,

entre aqueles analisados, coloca-se em último lugar). Também este estudo, enfim, confirma que aos níveis mais baixos os salários pagos em

Portugal estão no fundo das tabelas.

Mas há outra estatística que queremos referir, sobretudo pela sua

originalidade e porque pode dar azo a úteis reflexões. Trata-se de uma comparação que serviu de suporte a um estudo levado a cabo por dois

conceituados pesquisadores ingleses que – com a finalidade de apresentar uma teoria muito arrojada, a de que a qualidade de vida é melhor nos países onde é menor a desigualdade entre faixas sociais –

compararam, por cada país, os ganhos da parcela correspondente a 20% dos mais bem pagos com os 20% dos que ganham menos.

Daí, calculando quantas vezes o ordenado médio destes 20% melhor colocados é superior ao ordenado dos 20% que se encontram no

lado oposto, concluíram que os países onde este “leque” é menor são aqueles que apresentam menos problemas sócio-económicos (entre eles o Japão e os países escandinavos). O país onde o fosso é maior, isto é,

onde os 20% no topo ganham mais vezes o que ganham os 20% mais pobres são os Estados Unidos (9 vezes), seguidos de Portugal (8 vezes) e

Reino Unido (7 vezes). Não nos parece supérfluo acrescentar que nos países da Escandinávia este coeficiente é de apenas 3/4 vezes (referimos, a título de curiosidade – e não só – que o ensaio onde esta

teoria é apresentada, cujo título é “The spirit level”, está a ser um best seller em todo o mundo).

Resta falar do grau de competência e profissionalismo dos

gestores e quadros de topo: neste caso, não havendo obviamente

estatísticas de que nos possamos socorrer, é possível referir os resultados de um inquérito de um par de anos atrás, que não deve ter

perdido actualidade.

Trata-se de um conjunto de entrevistas, efectuadas por uma firma

“caça-talentos” internacionalmente conhecida, em colaboração com uma universidade portuguesa, junto dos executivos de firmas estrangeiras operativas em Portugal, chamados a dar a sua opinião

sobre os congéneres portugueses.

As conclusões são impiedosas: dado como ponto assente que eram pagos acima da média europeia, os gestores locais foram julgados menos competentes, incapazes de trabalhar em equipa e de assumir a

responsabilidade das suas decisões, não dando mostra de ter uma estratégia de liderança clara nem uma visão de longo prazo.

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O rol das deficiências não acabava aqui (no meio de outras,

acrescentamos apenas a que os considerava “obcecados” com os títulos académicos), mas achamos que não vale a pena ser exaustivos.

São opiniões que não podem ser menosprezadas, mas que convém aceitar com o “benefício do inventário”, até porque neste tipo de

inquéritos as respostas são influenciadas pela maneira como as perguntas são formuladas (e o diário português que, na altura, referiu a notícia não se debruçou sobre este aspecto). O que, quanto a nós, não

se deve refutar é que possa existir uma correlação entre o cenário da estrutura produtiva do país e as carências apontadas aos gestores.

Uma visão desassombrada ou deformada?

Em conclusão, esta exposição de dados, estatísticas e inquéritos

dá conta de uma situação preocupante. Por isso pareceu-nos que, ao

falar de objectivos como inovação, produtividade, competitividade, não seria congruente recorrer a rodeios e usar uma linguagem indulgente,

mas que deveríamos antes ter o desassombro – uma vez que o que pretendemos, na nossa modéstia, é prestar um serviço ao país – de falar dos obstáculos que é preciso remover (e de precaver que atingi-los não

será uma tarefa nem fácil nem rápida, por muito que isto possa custar).

Porém, o caminho a seguir está claramente delineado, nem precisa de ser desbravado: é o caminho que já percorreram - que estão a bater – uma quantidade crescente de empresas (portuguesas a 100%),

geridas com competência, bem organizadas, caracterizadas por produções tecnologicamente avançadas e qualitativamente competi-tivas, abertas aos mercados internacionais. Só que, infelizmente, estas

“excelências” representam ainda uma minoria; e todos sabemos que o que define o perfil de um grupo social, de uma comunidade económica,

e até de um país, são as maiorias. E são estas que colocam Portugal nos lugares que acabamos de referir.

À margem disto tudo, queremos expressar uma dúvida, que nos tem acompanhado ao longo desta exposição permeada de pessimismo:

será ou não verdade que apenas uma minoria extremamente diminuta do “país real” se dá conta da gravidade da situação e dos perigos que decorrem da exposição devedora que o país tem com o exterior (e dos

sacrifícios que lhes possam vir a ser pedidos)?

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2. A balança comercial e as trocas com Itália

Uma quebra “anunciada”

Os resultados do comércio internacional espelham com fidelidade a “mundialização” da crise em que mergulharam as economias de quase todos os países do dito “mundo industrializado”: menos compradores

além fronteira, menos consumidores no interior.

São, de resto, resultados em nada inesperados e até fáceis de prever já no início do ano; e assim sendo, não nos iremos deter em comentários aprofundados. Cingindo-nos ao essencial convém realçar

que a tendência negativa, na parte final do ano, esteve em nítida desaceleração, ao ponto de se poder prognosticar uma inversão para terreno positivo já no início do ano de 2010.

Para já, a atenuação desta tendência fez com que o balanço final

tenha melhorado significativamente: dos -20 e mais por cento que ainda se registava em Setembro/Outubro até -18% (quer em entrada quer em saída), como confirmação – também neste domínio – da mencionada

reanimação económica que, aqui e ali, entre avanços e recuos, se começa a descortinar.

O perigoso cumular-se dos défices

Só que o problema de fundo de Portugal não é tanto o de voltar em terreno positivo, isto é, que os valores das trocas subam nos dois

sentidos quando comparados com aqueles do ano anterior, se não houver entretanto – como continua a não haver – um equilíbrio entre o

que entra e o que sai. Por outras palavras, até quando a taxa de cobertura das importações através das exportações se mantiver aos níveis actuais, isto é, entre 62-63% (só em 2003, nesta década, o

coeficiente subiu para 68%) a balança comercial vai continuar a alimentar em força a exposição devedora do país.

Basta acrescentar que este diferencial, traduzido em miúdos, representa uma hemorragia a rondar mediamente os 16/18 mil milhões

anuais (tocou o seu nível menos oneroso em 2003: 13 mil milhões de euros, e o mais elevado em 2008: 23 mil milhões): ao fim deste período (2001-2009) se chega a um endividamento agregado de nada mais,

nada menos de que 150 mil milhões de euros. É evidente que isto coloca o país numa situação muito perigosa, com prejuízos em várias

frentes e, acima de tudo, impossíveis de se sustentar indefinidamente.

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Referimos incidentalmente, no capítulo anterior, que o peso dos produtos que incorporam tecnologia avançada sobre o total das

exportações, longe de aumentar, veio diminuindo nos anos mais recentes: isto quer dizer, numa visão não imediatista, que o rumo que se está a seguir vai no sentido contrário ao que seria desejável.

Assim sendo, pode-se concluir, sem mais delongas, que o empenhamento que esta inversão incontestavelmente requer se resume a uma enunciação extremamente simples: sem inovação e sem subir

qualitativamente para produtos de maior valor acrescentado a situação actual só pode deteriorar-se ainda mais.

Parceiros e tipologia de produtos

Resta dizer, voltando aos dados estatísticos, que a simetria registada na redução das trocas a nível global (-18,2% nas saídas e

-18,3% nas entradas) não se manteve na repartição tradicional entre UE e o resto do mundo, com maior acentuação na parcela respeitante

às importações extra-UE, que sofreram uma diminuição de quase um terço do total (-32,1%) em relação a 2008. Também as exportações denunciaram uma baixa superior (-21,3%) àquela que houve dentro da

UE (-17,1%).

Supérfluo acrescentar que responsáveis por estas menores importações extra-Europa foram os combustíveis e lubrificantes; e resta dizer, para completar as estatísticas, que a baixa das importações

vindas do espaço comunitário foi, em compensação, muito menor: -13,4%.

Ainda na repartição do intercâmbio, confirma-se a prepon-derância da parcela comunitária (74,8% do total das mercadorias em

saída e 78% das que entram) e esta dificuldade em conseguir uma combinação menos desequilibrada – com todos os riscos inerentes – indicia, em nossa opinião, uma postura um tanto quanto acomodada,

que seria conveniente combater.

Só poucas palavras, por fim, no que respeita aos principais parceiros e à composição do intercâmbio, uma vez que não apresen-taram alterações expressivas: Espanha continua, distanciada, a ser o

parceiro mais relevante, nos dois sentidos, e Alemanha, França e Reino Unido seguem como compradores, ao passo que na classificação dos vendedores Itália suplanta os britânicos no quarto lugar. A redução

sofrida pelos indicadores de referência não foi muito disforme, tendo oscilado entre -19% de França e -26% de Espanha nas exportações e

-17% de Itália e -22% de França, nas importações.

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No que respeita ao tipo de produtos, os aparelhos, máquinas e outros equipamentos eléctricos, seguidos de automóveis e suas partes,

encontram-se estáveis, nos dois primeiros lugares, em saída e em entrada.

Portugal e Itália: uma amizade antiga sem linfa nova

Também no que diz respeito ao intercâmbio com Itália, os

resultados não apresentam peculiaridades merecedoras de aprofun-

dados comentários: dentro de um relacionamento que, além de se manter inalterado, não deixa entrever quaisquer indícios no sentido de

minorar um desequilíbrio persistente, merece realce o facto de a diminuição do intercâmbio ter sido maior nas exportações portuguesas para Itália (-19,3%) do que nas importações oriundas daquele país

(-14,7%), com o consequente agravamento da taxa de cobertura, que baixou de 45% de 2008 para 42,6%.

As causas deste desequilíbrio inveterado foram objecto de aprofundados exames e de apelos repetidamente lançados nas mais

diferentes ocasiões; as iniciativas levadas a cabo ou sugeridas aos representantes do mundo empresarial português foram, ao longo de muitos anos, de todos os tipos. Reabrir agora este “cahier de doleance” apresenta-se como um exercício de escassa utilidade, pelo menos até quando o mercado italiano continuar a ser olhado – ao abrigo das

opções das instituições portuguesas – como “não prioritário”.

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SEGUNDA PARTE

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1. A balança comercial portuguesa Período: Janeiro/Dezembro 2009 (dados provisórios). Valores: 106 €uro, CIF para as importações e FOB para as exportações. Fonte: I.N.E. – Instituto Nacional de Estatística – Portugal.

TOTAL PAÍS

Total 2008 2009 Diferença

Janeiro-Dezembro Janeiro-Dezembro %

Importações C.I.F. 61.174 50.074 18.2-

Exportações F.O.B. 37.961 31.085 18,2-

Saldo -23.213 -18.989 18,2

Taxa de cobertura (%) 62,- 62,-

A balança intracomunitária

Importações 2008 2009 Diferença

C.I.F. Jan-Dez % Jan-Dez % %

Total dos quais de:

44.987 100,00 39.073 100,00 -13,14

Espanha 18.854 41,91 15.788 40,41 -16,26

Alemanha 7.582 16,85 6.202 15,87 -18,20

França 5.070 11,27 4.281 10,96 -15,56

Itália 3.249 7,22 2.770 7,09 -14,74

Holanda 2.817 6,26 2.620 6,71 -6,99

Reino Unido 1.971 4,38 1.605 4,11 -18,57

Bélgica 1.622 3,61 1.389 3,55 -14,36

Suécia 761 1,69 520 1,33 -31,67

Irlanda 579 1,29 483 1,24 -16,58

Áustria 361 0,80 378 0,97 4,71

Finlândia 337 0,75 356 0,91 5,64

Polónia 294 0,65 294 0,75 0,00

Dinamarca 363 0,81 290 0,74 -20,11

Rep. Checa 315 0,70 274 0,70 -13,02

Hungria 238 0,53 230 0,59 -3,36

Roménia 99 0,22 141 0,36 42,42

Luxemburgo 175 0,39 92 0,24 -47,43

Eslováquia 89 0,20 92 0,24 3,37

Grécia 111 0,25 90 0,23 -18,92

Lituânia 25 0,06 39 0,10 56,00

Bulgária 17 0,04 33 0,08 94,12

Eslovénia 31 0,07 30 0,08 -3,23

Malta 6 0,01 12 0,03 100,00

Estónia 16 0,04 9,6 0,02 -40,00

Letónia 3 0,007 4,7 0,01 56,67

Chipre 4 0,009 1,4 0,00 -65,00

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Exportações 2008 2009 Diferença

F.O.B. Jan-Dez % Jan-Dez % %

Total dos quais para:

28.006 100,00 23.271 100,00 -16.90

Espanha 10.328 36,88 8.158 35,06 -21,01

Alemanha 4.882 17,43 4.047 17,39 -17,10

França 4.436 15,84 3.751 16,12 -15,44

Reino Unido 2.080 7,43 1.719 7,39 -17,35

Itália 1.433 5,12 1.156 4,97 -19,33

Holanda 1.245 4,45 1.111 4,77 -10,76

Bélgica 936 3,34 748 3,21 -20,08

Suécia 454 1,62 363 1,56 -20,04

Chipre 38 0,14 266 1,14 600

Polónia 296 1,06 259 1,11 -12,5

Dinamarca 279 0,99 226 0,97 -18,99

Rep. Checa 194 0,69 203 0,87 4,63

Finlândia 246 0,88 131 0,79 -46,74

Malta 30 0,11 115 0,72 283,33

Irlanda 232 0,83 110 0,56 -52,58

Áustria 195 0,70 184 0,49 -5,64

Roménia 164 0,60 167 0,47 1,82

Grécia 151 0,54 108 0,46 -28,47

Hungria 141 0,50 89 0,38 -36,87

Luxemburgo 60 0,21 51 0,22 -15

Eslováquia 52 0,10 51 0,22 -1,92

Bulgária 27 0,096 16 0,07 -40,74

Eslovénia 26 0,093 15 0,06 -42,30

Lituânia 15 0,054 10 0,04 -33,33

Estónia 17 0,061 9.8 0,04 -42,35

Letónia 18 0,064 7.1 0,03 -60,55

A balança com os países extra-comunitários (os primeiros 15 em milhões de Euro)

Importações 2008 2009 Diferença

C.I.F. Jan-Dez % Jan-Dez % %

Total dos quais de:

16.187 100,00 11.001 100,00 -32,03

Nigéria 1.731 10,69 1.242 11,29 -28,25

China 1.328 8,20 1.105 10,04 -16,79

Brasil 1.348 8,33 870 7,91 -35,46

Estados Unidos 1.017 6,28 850 7,73 -16,42

Noruega 692 4,28 582 5,29 -15,90

Rússia 398 2,46 527 4,79 32,41

Arábia Saudita 670 4,14 402 3,65 -40,00

Libia 989 6,11 332 3,02 -66,43

Suíça 376 2,32 313 2,85 -16,76

Turquia 361 2,23 280 2,55 -22,44

Argélia 707 4,37 274 2,49 -61,24

Japão 583 3,60 273 2,48 -53,17

Índia 466 2,88 262 2,38 -43,78

Iraque 408 2,52 153 1,39 -62,50

Angola 408 2,52 151 1,37 -62,99

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A balança com os países extra-comunitários (os primeiros 15 em milhões de Euro)

Exportações 2008 2009 Diferença

F.O.B. Jan-Dez % Jan-Dez % %

Total dos quais para:

9.943 100.00 7.813 100.00 -21,42

Angola 2.266 22,79 2.239 28,66 -1,19

Estados Unidos 1.272 12,79 939 17,08 -26,18

Brasil 318 3,20 287 5,22 -9,75

Suíça 285 2,87 270 4,91 -5,26

Cabo Verde 258 2,59 222 4,04 -13,95

Marrocos 259 2,60 203 3,69 -21,62

México 219 2,20 199 3,62 -9,13

China 174 1,75 195 3,55 12,07

Argélia 171 1,72 185 3,36 8,19

Turquia 179 1,80 150 2,73 -16,20

Venezuela 49 0,49 123 2,24 151,02

Moçambique 89 0,90 119 2,16 33,71

Canadá 171 1,72 118 2,15 -30,99

Singapura 863 8,68 82 1,49 -90,50

Rússia 181 1,82 81 1,47 -55,25

2. Intercâmbio comercial Portugal – Itália Período: Janeiro/Dezembro 2009 (dados provisórios). Valores: €uro

Fonte: I.N.E. – Instituto Nacional de Estatística – Portugal.

Principais produtos italianos importados por Portugal

Cap. Descrição Valor

84 Reactores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instru-mentos mecânicos e suas partes.

480.376.129

87 Veículos automóveis, tractores, ciclos e outros veículos terres-tres, suas partes e acessórios.

265.866.841

85 Máquinas, aparelhos e materiais eléctricos e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução do som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em TV e as suas partes e acessórios.

151.331.012

39 Plásticos e suas obras. 138.340.447

73 Obras de ferro fundido, ferro ou aço. 126.259.426

94 Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e similares; aparelhos de iluminação não especificados nem compreendidos noutros capítulos; anúncios, cartazes ou tabuletas e placas indicadoras, luminosas e artigos seme-lhantes; construções pré-fabricadas.

115.911714

30 Produtos farmacêuticos. 106.135.328

41 Peles, excepto as peles com pêlo, e couros. 105.959.492

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61 Vestuário e seus acessórios, de malha. 102.739.496

72 Ferro fundido, ferro e aço. 79.561.619

90 Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou cinemato-grafia, medida, controlo ou de precisão; instrumentos e apare-lhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios.

79.028.673

62 Vestuário e seus acessórios, excepto de malha. 76.672.539

64 Calçado, polainas e artefactos semelhantes, e suas partes. 52.083.873

48 Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão.

48.359.922

51 Lã, pêlos finos ou grosseiros; fios e tecidos de crina. 39.379.216

52 Algodão. 38.956.860

83 Obras diversas de metais comuns. 34.680.251

71 Pérolas naturais ou cultivadas; pedras preciosas ou semi-preciosas e semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras; bijutaria; moedas.

32.757.111

32 Extractos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pig-mentos e outras matérias corantes; tintas e vernizes; más-tiques; tintas de escrever.

32.539.745

19 Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou de leite; produtos de pastelaria.

31.117.474

54 Filamentos sintéticos ou artificiais. 29.964.944

33 Óleos essenciais e de resina; produtos de perfumaria e toilette; preparados cosméticos.

29.422.839

76 Alumínio e suas obras. 27.103.752

18 Cacau e suas preparações. 26.366.161

42 Obras de couro; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de viagem, malas, bolsas e artefactos semelhantes; obras de tripa.

25.584.621

34 Sabões, agentes orgânicos de superfície, preparações para lavagem, reparações lubrificantes, ceras artificiais, ceras preparadas, produtos de conservação e limpeza, velas e artigos semelhantes, massas ou pastas para modelar, "ceras" para dentistas e composições para dentistas à base de gesso.

25.576.676

74 Cobre e suas obras. 25.538.112

38 Produtos diversos das indústrias químicas. 25.407.432

93 Armas e munições; suas partes e acessórios. 23.907.974

29 Produtos químicos orgânicos. 23.468.316

21 Preparações alimentícias diversas. 23.209.336

55 Fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas. 22.335.829

89 Embarcações e estruturas flutuantes. 18.880.657

69 Produtos cerâmicos. 18.548.894

40 Borracha e suas obras. 18.084.756

70 Vidro e suas obras. 16.833.236

08 Frutas; cascas de citrinos e de melões. 13.555.908

44 Madeira, carvão vegetal e obras de madeira. 13.505.341

22 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres. 12.857.580

60 Tecidos de malha. 12.110.834

68 Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes.

11.566.224

59 Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados; artigos para usos técnicos de matérias têxteis.

11.546.593

82 Ferramentas, artefactos de cutelaria e talheres, e suas partes, de metais comuns.

11.263.555

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16

96 Obras diversas. 11.178.420

53 Outras fibras têxteis vegetais; fios de papel e tecidos de fios de papel.

10.823.248

09 Café, chá, mate e outras especiarias. 10.768.574

02 Carnes e miudezas comestíveis. 10.129.456

56 Pastas (ouates), feltros e falsos tecidos; fios especiais; cordéis, cordas e cabos; artigos de cordoaria.

9.715.074

03 Peixes e crustáceos; moluscos e outros invertebrados aquáticos.

8.401.194

15 Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal.

8.369.714

95 Brinquedos, jogos, artigos para divertimento ou para desporto; suas partes e acessórios.

6.684.114

28 Produtos químicos inorgânicos; compostos inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos, de elementos radioactivos, de metais das terras raras ou de isótopos.

6.638.642

58 Tecidos especiais. 6.552.888

23 Resíduos das indústrias alimentares; alimentos para animais 6.096.044

25 Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento. 5.453.031

63 Outros artefactos têxteis confeccionados; sortidos; artefactos de matérias têxteis; calçado, chapéus e artefactos de uso seme-lhante, usados; trapos.

5.155.920

50 Seda. 4.623.106

49 Livros, jornais, produtos das indústrias gráficas, textos manuscritos ou dactilografados, planos e plantas.

4.426.073

20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas.

4.222.111

04 Leite e lacticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestí-veis de origem animal, não especificados nem compreendidos noutros capítulos.

3.373.327

27 Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; lubrificantes minerais.

3.216.336

35 Matérias albuminóides; produtos à base de amidos ou de féculas modificados; colas; enzimas.

2.885.795

06 Plantas vivas e produtos de floricultura. 2.724.382

17 Açúcares e produtos de confeitaria. 2.591.608

16 Preparações de carnes, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos.

2.482.460

65 Chapéus e artefactos de uso semelhante e suas partes. 2.422.232

86 Veículos e material para vias férreas ou semelhantes, e suas partes; aparelhos mecânicos (incluídos os electromecânicos) de sinalização para vias de comunicação..

2.123.532

91 Artigos de relojoaria. 2.075.640

57 Tapetes e outros revestimentos para pavimentos, de matérias têxteis.

2.065.938

45 Cortiça e suas obras. 1.986.174

10 Cereais. 1.882.506

67 Penas e penugem preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo.

1.876.919

79 Zinco e suas obras. 1.734.577

92 Instrumentos musicais, suas partes e acessórios. 1.717.903

24 Tabaco e seus sucedâneos manufacturados. 1.441.258

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12 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palha e forragem.

1.204.812

37 Produtos para fotografia e cinematografia. 1.184.708

88 Aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais e suas partes.

1.147.422

05 Outros produtos de origem animal, não especificados nem compreendidos em outros capítulos.

885.964

43 Peles com pelo e suas obras; peles com pelo artificiais. 734.224

78 Chumbo e suas obras. 646.374

31 Adubos ou fertilizantes. 577.563

66 Guarda-chuvas, sombrinhas, guarda-sóis, bengalas, bengalas-assentos, chicotes e suas partes.

461.840

13 Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais. 374.851

07 Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis. 355.538

26 Minérios, escórias e cinzas. 322.861

Principais produtos portugueses exportados para Itália

Cap. Descrição Valor

87 Veículos automóveis, tractores, ciclos e outros veículos terres-tres, suas partes e acessórios.

128.209.544

85 Máquinas, aparelhos e materiais eléctricos e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução do som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em TV e as suas partes e acessórios.

111.824.155

24 Tabaco e seus sucedâneos manufacturados. 108.671.222

48 Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão.

79.451.359

61 Vestuário e seus acessórios, de malha. 79.170.712

84 Reactores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instru-mentos mecânicos e suas partes.

77.952.864

45 Cortiça e suas obras. 64.428.889

39 Plásticos e suas obras. 37.909.883

40 Borracha e suas obras. 29.599.605

08 Frutas; cascas de citrinos e de melões. 28.662.264

03 Peixes e crustáceos; moluscos e outros invertebrados aquáticos 26.730.261

55 Fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas. 26.318.278

64 Calçado, polainas e artefactos semelhantes, e suas partes. 22.710.329

62 Vestuário e seus acessórios, excepto de malha. 21.949.111

69 Produtos cerâmicos. 20.051.802

47 Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão para reciclar (desperdícios e aparas).

19.535.046

16 Preparações de carnes, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos.

18.712.132

90 Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou cinemato-grafia, medida, controlo ou de precisão; instrumentos e apare-lhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios.

16.443.195

63 Outros artefactos têxteis confeccionados; sortidos; artefactos de matérias têxteis; calçado, chapéus e artefactos de uso seme-lhante, usados; trapos.

16.126.894

44 Madeira, carvão vegetal e obras de madeira. 15.342.803

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18

52 Algodão. 14.419.080

73 Obras de ferro fundido, ferro e aço. 13.840.185

27 Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; lubrificantes minerais.

12.443.975

94 Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e similares; aparelhos de iluminação não especificados nem compreendidos noutros capítulos; anúncios, cartazes ou tabuletas e placas indicadoras, luminosas e artigos seme-lhantes; construções pré-fabricadas.

11.510.061

22 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres. 9.682.859

30 Produtos farmacêuticos. 9.036.599

04 Leite e lacticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestí-veis de origem animal, não especificados nem compreendidos noutros capítulos.

8.367.590

70 Vidro e suas obras. 7.889.387

21 Preparações alimentícias diversas. 7.546.851

25 Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento. 7.022.960

38 Produtos diversos das indústrias químicas. 6.892.953

32 Extractos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pig-mentos e outras matérias corantes; tintas e vernizes; más-tiques; tintas de escrever.

6.471.599

10 Cereais. 5.880.241

68 Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes.

5.666.492

34 Sabões, agentes orgânicos de superfície, preparações para lavagem, reparações lubrificantes, ceras artificiais, ceras preparadas, produtos de conservação e limpeza, velas e artigos semelhantes, massas ou pastas para modelar, "ceras" para dentistas e composições para dentistas à base de gesso.

4.961.134

60 Tecidos de malha. 4.904.226

19 Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou de leite; produtos de pastelaria.

4.840.125

29 Produtos químicos orgânicos. 4.724.630

82 Ferramentas, artefactos de cutelaria e talheres, e suas partes, de metais comuns.

4.498.115

41 Peles, excepto as peles com pêlo, e couros. 4.141.642

51 Lã, pêlos finos ou grosseiros; fios e tecidos de crina. 3.286.368

07 Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis. 3.041.188

96 Obras diversas. 2.767.523

88 Aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais e suas partes.

2.669.090

05 Outros produtos de origem animal, não especificados nem compreendidos em outros capítulos.

2.586.655

56 Pastas (ouates), feltros e falsos tecidos; fios especiais; cordéis, cordas e cabos; artigos de cordoaria.

2.559.765

59 Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados; artigos para usos técnicos de matérias têxteis.

2.436.285

06 Plantas vivas e produtos de floricultura. 2.356.146

74 Cobre e suas obras. 2.305.779

01 Animais vivos. 2.165.271

58 Tecidos especiais; tecidos tufados; rendas; tapeçarias; passamanarias; bordados.

2.152.739

54 Filamentos sintéticos ou artificiais. 2.073.167

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19

15 Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem animal ou vegetal.

2.063.689

71 Pérolas naturais ou cultivadas; pedras preciosas ou semi-preciosas e semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras; bijutaria; moedas.

1.884.228

12 Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palha e forragem.

1.761.081

43 Peles com pelo e suas obras; peles com pêlo artificiais. 1.489.022

76 Alumínio e suas obras. 1.349.070

35 Matérias albuminóides; produtos à base de amidos ou de féculas modificados; colas; enzimas.

1.341.941

33 Óleos essenciais e de resina; produtos de perfumaria e toilette; preparados cosméticos.

1.306.882

57 Tapetes e outros revestimentos para pavimentos, de matérias têxteis.

1.287.445

83 Obras diversas de metais comuns. 1.257.671

72 Ferro fundido, ferro e aço. 1.168.915

65 Chapéus e artefactos de uso semelhante e suas partes. 860.311

53 Outras fibras têxteis vegetais; fios de papel e tecidos de fios de papel.

820.543

42 Obras de couro; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de viagem, malas, bolsas e artefactos semelhantes; obras de tripa.

694.384

02 Carnes e miudezas comestíveis. 694.294

80 Estanho e suas obras. 595.258

95 Brinquedos, jogos, artigos para divertimento ou para desporto; suas partes e acessórios.

578.583

20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas.

483.215

14 Matérias para entrançar e outros produtos de origem vegetal, não especificados nem compreendidos em outros capítulos.

416.677

89 Embarcações e estruturas flutuantes. 397.194

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TERCEIRA PARTE

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1. Actividade da Câmara

Comentários ao balanço do exercício de 2009

O balanço da Câmara do exercício de 2009 encerrou com um

saldo positivo de Euros 20.009,51. Este resultado foi possível, apesar da ulterior diminuição do co-financiamento do Governo italiano (que passou de € 107.743,06 do ano anterior para € 81.461,29) em virtude

de um rigoroso controlo das despesas e ao aumento das receitas dos serviços a pagamento. Manteve-se sem alterações o contributo de

€76.800,00, recebido do ENIT (Agência Nacional do Turismo de Itália) pela actividade que a Câmara desenvolve no âmbito da convenção subscrita com aquela instituição.

No âmbito das receitas, registámos o montante de € 279.410,71

referente aos cursos de Formação Profissional co-financiado pelo Fundo

Social Europeu e pelo Ministério do Trabalho português, que realizámos em Lisboa e em Viseu durante o inteiro ano de 2009, após as

interrupções que se verificaram nos anos de 2007 e 2008. As despesas neste capítulo orçaram em € 272.965,71, sendo o saldo positivo devido a economias de escala.

Os cursos de língua italiana que realizámos na Delegação do

Porto, registaram uma diminuição de cerca de 20%, por causa da crise ainda mais acentuada naquela zona do país e o mesmo diga-se relativamente ao serviços prestados no âmbito das feiras; as referidas

diminuições foram porém compensadas pela manutenção dos níveis dos outros serviços e pelo aumento das assistências prestadas no âmbito de iniciativas promovidas por entidades italianas neste país, conforme

mais adiante se verá.

No âmbito das despesas, registou-se uma leve diminuição dos custos com o pessoal (€ 204.169,81 contra € 219.113,47 em 2008) em virtude do menor recurso a pessoal part-time e a horas extraordinárias,

e também dos custos de funcionamento (€77.428,89 contra €84.068,74 no ano anterior), ao passo que a redução mais sensível verificou-se no

capítulo dos juros bancários, cujo valor baixou de €32.901,78 relativamente a 2008 para € 19.146,01 graças à descida das taxas europeias de referência.

Movimento associativo

Em 2009, sempre por causa da crise, registámos uma ulterior

diminuição do número de sócios com as quotas em dia, que passou de 323 em 2008 a 302 em 2009. Não se prevê uma melhoria a curto prazo

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da situação económica, que possa permitir uma inversão de tendência, mas esperamos que em 2010 não se verifique mais uma diminuição.

Assistência às empresas

Também no ano de 2009 foi desenvolvida uma intensa actividade de assistência às empresas, quer associadas quer não. Sendo a Câmara

certificada com o ISO 9001:2000, todos os serviços colocados ao dispor das empresas são estruturados de acordo com as fichas dos serviços, na observância dos procedimentos indicados no Manual da Qualidade.

Os serviços são geridos por quatro colaboradores responsáveis: três na sede de Lisboa e um na Delegação no Porto, com o suporte, em

conformidade com as exigências dos trabalhos, do restante pessoal da Câmara, competindo ao Secretário-Geral a coordenação e supervisão geral. As principais categorias dos serviços prestados são as seguintes:

Indicação de possíveis parceiros: apesar da facilidade de acesso às informações disponíveis nos diversos web-sites existentes no mundo da

INTERNET, continuam a chegar à Câmara pedidos de nominativos de produtores, importadores, exportadores e distribuidores de ambos os

países: 112 pedidos no total. Na observância dos procedimentos constantes do Manual da Qualidade, cada pedido recebido foi previamente analisado a fim de se identificarem com a maior precisão

os objectivos do cliente. As selecções de nominativos foram realizadas mediante o recurso das fontes mais qualificadas e de confiança no

âmbito dos sectores em causa, utilizando data base quer internos quer externos. Os indicadores médios de medição da costumer satisfaction situaram-se entre 4 e 5 (Bom/Óptimo). Informações comerciais sobre empresas italianas e portuguesas: em

2009 respondemos a 31 pedidos de informações comerciais, dos quais 27 provenientes de Itália e concernentes empresas portuguesas e 4 de

Portugal concernentes empresas italianas. As informações fornecidas incluem certidões extraídas dos registos de empresas existentes juntos das Câmaras de Comércio Indústria Artesanato e Agricultura italianas

(têm as funções de Registo Comercial e depósito de balanços), obtidas on-line através de INFOCAMERE, e as certidões equivalentes obtidas

junto das Conservatórias do Registo Comercial em Portugal. As informações são integradas com balanços e a indicação de eventuais processos judiciais em curso.

Recuperação de créditos: os serviços prestados pela Câmara neste sector dividem-se entre as intervenções para a recuperação de créditos

vencidos ou em litígio por parte de empresas dos dois países e a elaboração e apresentação de pedido de reembolso do IVA a favor de

empresas italianas. No âmbito dos créditos em litígio, recebemos 12 pedidos de intervenção, dos quais 5 tiveram conclusão positiva, 3 encontram-se ainda pendentes e para os restantes, não tendo sido

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23

possível uma solução amigável, foram indicados às empresas credoras os nomes de advogados de confiança, com escritórios quer em Itália

quer em Portugal. No âmbito dos reembolsos IVA, elaborámos e apresentámos junto dos serviços das finanças competentes 9 novos pedidos e completámos os processos respeitantes a 6 pedidos recebidos

no ano anterior, conseguindo o pagamento dos créditos a favor das empresas. Assinalamos, neste âmbito, o reembolso de cerca de

300.000,00 Euros a favor da sucursal canadiana de uma empresa italiana, obtido após um demorado trabalho de pesquisa destinado a verificar a existência da reciprocidade de tratamento fiscal entre

Portugal e Canadá. A positiva conclusão deste processo determinou um sensível aumento das receitas deste serviço, que passaram de

€2.709,82 em 2008 para 12.421,55 em 2009. Traduções, interpretes e outros serviços de secretaria: os pedidos de

traduções a pagamento de italiano para português e vice-versa, registaram um leve aumento: € 14.586,67 contra € 13.370,79 em 2008. Relativamente aos outros serviços, aumentaram em cerca de 10% os de

secretariado contra uma leve diminuição dos serviços de intermediação e de marketing. Aluguer de espaços: a verba correspondente a este serviço, corresponde ao montante pago pela Delegação do ICE em Lisboa pela

cedência de salas nos locais da nossa sede, além da domiciliação de uma empresa de capitais italianos.

Consultoria administrativa: em 2009 satisfazemos 55 pedidos italianos de informações para iniciar actividades comerciais, industriais

e de restauração em Portugal e 2 pedidos portugueses para a abertura de representações estáveis na Itália. As receitas destes serviços

passaram de € 4.003,26 em 2008 para € 5.597,41 em 2009. GLOBUS: em 2009 recebemos mais de 1.500 e-mail. Para a maioria dos

pedidos (endereços de empresas e de instituições, números de telefone, sitos Web nomes de representantes de marcas, etc.), foi possível

responder em termos de replay to sender; os outros foram satisfeitos no âmbito dos serviços acima referidos.

EX-TENDER: no mês de Maio de 2009, na sequência de um pedido que chegou à Embaixada de Itália por parte do Ministério dos Negócios

Estrangeiros, foi iniciado um serviço diário de indicação dos concursos internacionais que se realizam em Portugal, mediante a inserção dos anúncios na Banca de Dados EX-TENDER. Este serviço é efectuado

pelos Serviços Comerciais da Embaixada, pela Delegação do ICE e pela nossa Câmara em regime de alternância semanal. No ano de 2009

providenciámos a publicação de 62 anúncios de concursos.

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Publicações da Câmara e Web-site

No ano de 2009 editámos as seguintes publicações: “A Câmara informa ….”: é a Newsletter da Câmara que, a partir do mês

de Janeiro de 2008, têm cadência trimestral. É publicada em língua portuguesa com uma tiragem de 600 exemplares, dos quais 400

destinados às empresas associadas e aos seus quadros e 200 destinados a associações comerciais e industriais, instituições públicas

e privadas e à imprensa económica. Os conteúdos são constituídos por comentários sobre a conjuntura, análises de acontecimentos relevantes no âmbito da economia global e daquelas de Portugal e da Itália,

estatísticas do comércio externo dos dois países, indicação de iniciativas importantes respeitantes empresas quer italianas quer portuguesas, além da divulgação da actividade da Câmara e das iniciativas que se

pretendem realizar. A partir do início de 2009, foi decidido dedicar as últimas páginas à transcrição das “Oportunidades de Negócios” com

validade prolongada no tempo, recolhidas no trimestre e já divulgadas quer em suporte impresso quer via e-mail. “Opportunità d’Affari” e “Oportunidades de Negócios”: consistem em duas circulares bimestrais, a primeira em língua italiana e a segunda

em língua portuguesa, distribuídas respectivamente em Itália e em Portugal. Estas circulares referem as procuras e as ofertas de bens e serviços, de colaboração industrial, de joint-ventures, de franchising,

venda ou procura de imóveis industriais, e outras que a Câmara recebe de empresas italianas e portuguesas. As circulares são enviadas, para

além de aos sócio da Câmara, às Câmaras de Comércio, Indústria, Artesanato e Agricultura italianas, aos Consórcios Export e às principais associações empresariais que frequentemente reproduzem os

pedidos e as ofertas nas próprias publicações e sitos Web. As tiragens são de 600 exemplares para a circular destinada a Portugal – dos quais

400 para as empresas associadas e respectivas filiais, 100 para as associações empresariais e 100 distribuídos em ocasião das mais importantes feiras que se realizam no país – e de 400 exemplares para a

circular destinada à Itália, dos quais 100 para os associados, 140 para as Câmaras de Comércio e respectivas Agências Especiais e Centro para

o Comércio Externo e 160 para os Consórcios Export e as Associações empresariais.

“Relatório anual do Presidente sobre a actividade desenvolvida pela Câmara em 2008” : esta publicação, editada quer em língua italiana quer em língua portuguesa, foi, conforme é habitual, dividida em três

partes: a primeira parte inclui uma análise crítica da situação económica portuguesa, juntamente com os principais dados económicos

disponíveis, e comentários sobre as relações e as trocas comerciais com a Itália. A segunda parte refere os dados mais recentes da balança comercial de Portugal, com a indicação dos principais produtos

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importados e exportados, bem como a composição detalhada das trocas com a Itália. A terceira parte compreende uma análise sumária do

balanço e o relato da actividade desenvolvida pela Câmara no ano transacto. O Relatório foi elaborado no mês de Março e constituiu parte integrante da documentação que acompanha o balanço de 2008,

enviada ao Ministério do Desenvolvimento Económico no fim do mesmo mês. A impressão realizou-se no mês de Maio com uma tiragem de 950

exemplares, dos quais 600 para a edição em língua portuguesa (400 para as empresas associadas, 50 para a imprensa económica, 150 para personalidades do mundo político e económico) e 350 em língua italiana

(50 para os sócios, 140 para as CCIAA e respectivas agências especiais e Centros Export e os restantes para satisfazer os pedidos que

regularmente chegam no decorrer do ano). “Calendario delle fiere internazionali che si realizzano in Portogallo

nel 2009” e “Calendário das feiras internacionais que se realizam na Itália em 2009”: os calendários foram publicados no mês de Janeiro com base nos dados fornecidos pelas entidades organizadoras.

A tiragem do Calendário em língua italiana foi de 350 exemplares com a mesma distribuição referida a respeito do Relatório do Presidente, ao

passo que do Calendário em língua portuguesa foram impressos e distribuídos 600 exemplares, dos quais 400 para os sócios, 150 para as associações empresariais e agências de viagens especializadas em feiras

e os restantes a disposição do público.

Formação Ensino da língua italiana: os cursos da língua italiana foram

realizados na Delegação da Câmara no Porto, dando continuidade a uma actividade consolidada ao longo dos anos. O programa didáctico prevê nove níveis progressivos com a duração de três meses cada, que

se realizam em três períodos do ano: Janeiro/Março, Abril/Junho e Outubro/Dezembro. O horário é post-laboral a fim de permitir a

frequência de estudantes e trabalhadores e subdivide-se em dois turnos: o primeiro das 17:30h até às 19:00h e o segundo das 19:00h até às 20:30h, todos os dias da semana exceptuando a quarta-feira e os

feriados. Em 2009 realizámos três cursos intensivos de um mês cada: 2 no mês de Julho e 1 no mês de Setembro. O leitor de língua e literatura

italiana junto da Faculdade de Letras da Universidade Pública do Porto assegura a orientação didáctica. A todos os inscritos é entregue um certificado de frequência, ao passo que a partir da passagem do terceiro

nível é atribuído um Diploma, reconhecido nos ambientes locais como título qualificante no curriculum dos candidatos a um emprego junto

das empresas que mantêm relações com a Itália e como guias turísticos. Certificação ISO 9001:2000: a Câmara possui a Certificação ISO

9001:2000 desde o ano de 2002. A validade da certificação é de três anos, renováveis, sendo sujeita a verificações anuais. O triénio em

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curso caduca aos 13 de Abril de 2011 e nos dias 15 e 16 de Março recebemos a visita inspectiva de controlo anual por parte da entidade

certificadora, a SGS. Foi verificada a plena observância dos procedimentos previstos no Manual da Qualidade e constatado, mediante o exame dos questionários respeitantes à costumer satisfaction um grau de satisfação de 4,43 sobre 5,00, isto é: mais perto do ÓPTIMO que do BOM.

Formação do pessoal: no mês de Março substituímos todos os PC em

função na sede e na Delegação no Porto com aparelhos da última geração e respectivo software. O pessoal foi assistido pelo técnico encarregado da assistência ao sistema informático da Câmara com

resultados extremamente positivos e notáveis vantagens no que diz respeito ao desempenho das tarefas a cargo do pessoal.

Formação profissional

No âmbito da formação profissional financiada pelo Fundo Social Europeu e o Governo português, em 2009 realizámos cursos dedicados

ao turismo e à realização de eventos em Lisboa e Viseu. Ao mesmo tempo, fomos habilitados a realizar na Delegação do Porto, cursos de “Aprendizagem em alternativa”. Estes cursos correspondem aos últimos

três anos do liceu e o diploma final permite o acesso à Universidade. Além das matérias de base que constituem o programa do 10º, 11º e 12º ano, os cursos que nos foram confiados são orientados ao Turismo

e Tempo Livre, bem como à Realização de Eventos. No segundo semestre de 2009 iniciámos 2 cursos que terminarão no

primeiro trimestre de 2012; actualmente estamos a recolher inscrições para realizarmos mais um curso trienal, com início no mês de Janeiro de 2010.

Promoção de feiras e missões

Fiera Milano – No âmbito do contrato de representação, renovado para o ano de 2009, desenvolvemos as seguintes actividades:

Calendário Feiras: Traduzimos em língua portuguesa e inserimos no nosso sito Web o calendário das feiras internacionais que se realizam

nos recintos da Fiera Milano; ao mesmo tempo imprimimos 1.000 exemplares que foram enviados aos tour operators e às principais

agências de viagem (540 em 1.102) e distribuídos em ocasião da Bolsa de Turismo de Lisboa, que se realizou de 21 a 25 de Janeiro.

Desk informativo: O nosso desk informativo registou uma média mensal de 28 contactos. Os pedidos respeitaram a informações sobre as

feiras de maior interesse para o país: moda, móveis e decoração, artigos para presentes, bijutarias, máquinas e equipamentos mecânicos,

material eléctrico, ambiente e energias alternativas.

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LIVINLUCE–ENERMOTIVE: 26-30.05.2009 – As acções a desenvolver

consistiam na venda de espaços para exposição, relativamente à qual não conseguimos recolher adesões por parte de empresas portuguesas por causa da grande crise que o país atravessa. Providenciámos porém

a divulgar a feira promovendo as visitas de operadores do sector.

EIRE: 9-12.06.09 – Também em relação a esta feira não foi possível obter a participação de expositores portugueses, mas divulgámo-la junto dos principais promotores imobiliários.

Outras feiras:

FIERA DI VERONA: em 2009 iniciámos a colaboração com a Fiera di Verona, iniciando com três feiras que se realizam nos seus recintos:

- VINITALY: 02-06.04.2009. Para esta feira conseguimos a participação como expositor de uma importante associação portuguesa de produtores de vinho, que adquiriu um espaço de 64 metros quadros.

Também seleccionámos um buyer interessado em ampliar a gama dos vinhos italianos que importa e distribui em Portugal.

- ABITARE IL TEMPO: 17-21.09.2009. Realizamos a promoção de visitantes profissionais para esta manifestação e, apesar de não ter sido previsto, conseguimos a participação de um fabricante português com

um stand de 16 metros quadros. - MARMOMACC: 30.09-03.10.2009. Promovemos a visita de dois

buyers portugueses, conforme solicitado pela feira, e divulgamos a manifestação junto dos operadores potencialmente interessados.

Participação a feiras portuguesas

ALIMENTÁRIA: 19-22.04.09 – Lisboa - Estivemos presentes nesta feira a fim de estabelecermos contactos com os expositores presentes

para a promoção das feiras do mesmo sector que se realizam na Itália, e também para oferecer a nossa assistência aos importadores de produtos italianos presentes.

TECNOFIL/AMBIURBE: 17-20.06.2009 – Lisboa – Esta feira compreendia dois sectores distintos: participámos na TECNOFIL com as

mesmas finalidades referidas no ponto anterior: divulgar as feiras italianas e assistir as empresas interessadas a operar com a Itália. No

que diz respeito a AMBIURBE, a nossa participação inseria-se no Projecto da “Sustentabilidade Ambiental”.

CERANOR: 02.09.2009 – Porto Estivemos presente nesta feira que nos permitiu contactar os importadores portugueses de produtos italianos e de promover as feiras do sector que se realizam na Itália.

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Outras iniciativas FISHMEET: 12-14.09.2009 – Terrasini A pedido da Câmara de

Comércio de Palermo, organizámos a visita de um importador português de produtos da pesca e de um jornalista especializado no sector.

Convention das Câmaras de Comércio Italianas no Estrangeiro: 24-29.10.2009 – Salerno Por conta da INTERTRADE, Agência da Câmara

de Comércio de Salerno, organizámos a visita de dois buyers respectivamente dos sectores eno-alimentar e turístico para encontros

com empresas da Região da Campânia. CHEM-MED: 26-27.11.2009 – Milão Por conta da INNOVHUB,

Agência da Câmara de Comércio de Milão, organizámos a visita de um buyer português.

TERRA FELIX: 4-8.12.2009 – Nápoles Por conta da INTERTRADE, Agência da Câmara de Comércio de Salerno, organizamos a visita de

dois buyers portugueses de produtos alimentares.

Actividade do Observatório para a promoção do turismo para Itália

No âmbito da convenção celebrada com o ENIT (Agência Nacional para o Turismo de Itália), desenvolvemos as seguintes actividades:

Divulgação através da imprensa. A presença da Itália na imprensa especializada no decorrer de 2009, foi novamente superior

relativamente ao ano anterior. Graças aos suportes redactoriais e à actividade de divulgação realizada por este Observatório, a presença das

cidades de arte, Roma entre todas, mas também a Itália do Sul, nomeadamente a Apúlia e a Sicília, aumentou sensivelmente. O mesmo vale para a Ligúria, nomeadamente para Génova, as Cinco Terras e

Portofino, e para as localidades para a prática do ski no arco alpino: na sequência desta promoção, serão publicados no número de Fevereiro de 2010 da revista mensal “Visão Vida e Viagens”, dois importantes dossier

respeitantes à Ligúria e às localidades para a prática de esqui na Itália. Assinala-se também a divulgação, junto da imprensa especializada, dos

World Travel Awards, em que a Itália se evidenciou em diversas categorias.

Iniciativas de co-marketing 1. Campanha de co-marketing com o operador GSVT: de 24 a 30 de

Junho de 2009, realizou-se nas cidades de Lisboa, Porto e Braga uma campanha de co-marketing organizada por esta Câmara em

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colaboração com o tour operator GSVT – Gestão de Serviços e Viagens de Turismo. A campanha foi realizada mediante a colocação, na lateral

direita dos autocarros públicos das cidades acima referidas, de um billboard com as dimensões de 217 por 59 cm.. No interior do

billboard aparecia em primeiro plano a escrita “Viver a Itália é viver intensamente férias de sonho”, seguida pelos dizeres “Consulta o teu

agente de viagem”. No fundo, foram utilizadas dez imagens ligadas ao destino Itália e aos seus principais produtos turísticos. Os billboards foram colocados em 378 autocarros da cidade de Lisboa, 298 da

cidade do Porto e 74 da cidade de Braga. No âmbito desta iniciativa, também se realizaram acções de formação

para agentes de viagem, que tiveram lugar no mês de Maio, em cinco cidades diferentes e envolveram 220 participantes: foi também publicada uma página publicitária do ENIT no interior do catálogo de

2009 do referido operador, impresso em 60.000 exemplares e distribuído através as agências de viagem.

2. Campanha de co-marketing com a transportadora aérea TAP AIR PORTUGAL, constituída pelas seguintes iniciativas:

- campanha publicitária sobre um total de 750 autocarros públicos em Lisboa, Porto e Braga com billboards de 217 por 57 cm.;

- transmissão de um total de 140 spots publicitários de 20” e 5”, entre as 16:00h e as 19:00h, na Rádio TSF de difusão nacional, durante duas semanas no mês de Novembro, exceptuando os week end;

- publicação de ½ página publicitária em dois números consecutivos

das revistas de difusão nacional Caras, Gingko, Fugas e Visão; - inserção de banners inerentes à campanha nos sitos

www.tapvictoria.com, www.flytap.com, www.tapagents.com, www.tapcorporate.com.

- divulgação da campanha no interior das Newsletters “Flytap”,

distribuída a 95.000 endereços e-mail portugueses, e “Victoria”, distribuídas a 200.000 endereços e-mail portugueses e brasileiros;

- realização de uma promoção “Miles and Cash” para destinos italianos;

- foram elaborados packages city breaks para as destinações italianas com ofertas especiais para as compras on line;

- realizou-se um concurso que contemplava a oferta de 3 viagens para duas pessoas cada para um dos destinos TAP em Itália;

- publicação de uma página de publicidade no interior da revista de

bordo “UP”; - posters e material gráficos para as lojas TAP e no Aeroporto de

Lisboa; - subscrição do serviço “Google website partnership” para a

campanha.

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Eventos

- Almoço num prestigiado Hotel de Lisboa para a apresentação do guia

“Regiões de Itália”, realizado por nós, com menu típico da

gastronomia italiana.

- Participação a eventos realizados pela Embaixada de Itália em Lisboa, com a distribuição de material informativo, entre os quais destacamos a apresentação da reportage televisiva “Imagens de Marca

– País: Itália”. Este Observatório forneceu apoio redactorial à troupe que se deslocou à Itália para a realização da reportage, transmitida

no canal de televisão SIC Notícias.

- Participação à apresentação, realizada em Lisboa, dos novos comboios de alta velocidade de Trenitalia. No decorrer do evento, tivemos a oportunidade de estabelecer novos contactos com tour operators e a imprensa.

- Dia Europeu das Línguas: participámos à iniciativa com um desk para a distribuição de material divulgativo, em colaboração com o

Instituto Italiano de Cultura. Feiras e workshop

- BTL 2009. Visitámos a edição 2009 da BTL, Bolsa de Turismo de

Lisboa, a mais importante manifestação expositiva portuguesa

dedicada ao turismo. Tivemos a oportunidade de estabelecer contactos com diversos operadores turísticos locais.

- BIT – Buy Italy, Milão. Acompanhamos 3 operadores portugueses à

edição 2009 da Bolsa Internacional de Turismo de Milão.

- Art Cities Exchange – Globe, Roma. Acompanhamos 5 operadores

portugueses à edição 2009 desta manifestação. - BITM – Bolsa Internacional do Turismo de Montanha, Trento.

Conseguimos a primeira participação de dois operadores portugueses a esta manifestação.

- BTS – Bolsa do Turismo Escolar e Estudantil, Génova. Organizámos

a participação de dois operadores portugueses.

- AUREA – Bolsa Internacional do Turismo Religioso, Foggia.

Organizámos a participação de 3 tour operators portugueses.

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Educational e press trip

- Assistência para a realização de uma press trip a Roma e Salerno para

as Redacções de “Volta ao Mundo” e “Imagens de Marca”, que originaram duas importantes crónicas publicadas na revista “Volta ao Mundo” e uma reportagem televisiva transmitida em 6 ocasiões no

canal Sic Notícias.

- Press trip para as Redacções de “Fugas” (Sicília, Trieste, Dolomites, Forni di Sopra), “Volta ao Mundo” (Sicília), “Travel e Safaris” (Firenze) e “Rotas e Destinos” (Milão e Veneza).

- Press trip em Roma para a inauguração da rota EASYJET Lisboa-

Roma, em colaboração com ATLazio. Participaram 9 jornalistas em representação de outra tantas publicações. Entre os artigos publicados após a viagem, assinalamos o publicado no Metro, o mais importante

jornal de distribuição gratuita em Portugal.

- Seminário sobre o produto “neve” na Itália. Realizámos em Lisboa uma apresentação do panorama do desporto “esqui” em Itália, à qual se seguiu um seminário de formação dedicado à oferta turística italiana

para o produto “neve” para agentes de viagem, operadores e jornalistas, No decorrer do seminário foi possível ouvir as experiências directas de alguns operadores.

- Publicação do guia “Regiões de Itália”. Como Observatório ENIT em

Lisboa, realizámos em 10.000 exemplares um guia turístico de 100 páginas, em língua portuguesa, sobre as regiões italianas, destinado ao grande público e, acima de tudo, a agentes de viagens e operadores

turísticos.

- News letters e press release. No ano de 2009 foram enviadas três news letters, quatro comunicações à imprensa e três e-news à imprensa especializada e aos operadores do sector.

Estudos e pesquisas

No decorrer do ano de 2009 foram efectuados os seguintes estudos e pesquisas de mercado por conta da sede central do ENIT:

- Annual Report 2008; - Focus Turismo e Moda

- Inquérito Páscoa 2009; - Inquérito IMEX 2009; - Dados estatísticos para a região Toscana;

- Traduções para o novo sito Web do ENIT; - Verificação dos destinos nos meses de Julho e Agosto;

- Inquérito para ECOTUR 2009;

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- Inquérito Natal 2009; - Relatório conjunto (ENIT, Embaixada e ICE) 2011.

Projecto de rede sobre a “Sustentabilidade Ambiental”

Em 2009 participámos como partner ao projecto de rede sobre a “Sustentabilidade Ambiental”, sendo leader a congénere de Frankfurt.

Nesse âmbito desenvolvemos as seguintes actividades: - no mês de Março redigimos e enviamos à leader uma sucinto relatório

respeitante ao mercado português das energias de fontes alternativas, bem como sobre os incentivos promovidos pelo Governo português para

a instalação de painéis solares. Ao mesmo tempo, actualizámos o Dbase existente, constituído por cerca de 800 nominativos de empresas portuguesas do sector do ambiente e das energias renováveis.

- No mês de Abril, enviamos uma e-comunicação às empresas

constantes da base de dados divulgando a realização da Bolsa de contactos por ocasião da feira “Intersolar” realizada em Munique, de 27 a 29 de Maio de 2009. Assinalámos a presença na feira na qualidade de

expositores de 3 empresas portuguesas. No mesmo período, enviamos uma e-comunicação com a divulgação da Conferência Internacional

sobre a Energias Sustentáveis e as Políticas Ambientais, que se realizou em Istambul, de 13 1 15 de Maio de 2009.

- No mês de Junho participamos com um desk informativo ao Salão do Ambiente e da Sustentabilidade, realizado em Lisboa de 17 a 20 de

Junho. Para a ocasião, enviamos uma e-comunicação a cerca de 900 empresas italianas potencialmente interessadas ao mercado português, convidando-as a participar como expositores ou como visitantes,

oferecendo a nossa assistência. Recebemos a adesão de uma empresa produtora de equipamento de tratamento de resíduos sólidos industriais, para a qual organizámos uma agenda de encontros.

- No mês de Setembro enviámos uma e-comunicação endereçada a

todos os nominativos da nossa mailing-list, divulgando a realização do Fórum de Orientação Tecnológica que se realizou, no âmbito do projecto de rede, junto da Feira Técnica Internacional de Plovdiv, de 28 de

Setembro a 3 de Outubro.

- De 28 a 31 de Outubro participamos à feira “ECOMONDO 2009” em Rimini. Conseguimos a adesão de duas empresas portuguesas que realizaram, respectivamente, 23 e 18 encontros, assistidos pela nossa

responsável pelo projecto, com resultados bastante satisfatórios.

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No mês de Dezembro confirmámos o nosso interesse em participar numa segunda fase do projecto prevista para o ano de 2010.

Actividade da rede das Câmaras de Comércio Italianas no estrangeiro

Referimos, a seguir, as actividades organizadas pela nossa associação, a ASSOCAMERESTERO, que envolvem todas as CCIE quer globalmente

quer pela sua pertença a uma área geográfica. - “Business Atlas”: trata-se de uma publicação anual, editada pela

ASSOCAMERESTERO, que inclui as fichas-país elaboradas por todas as Câmaras de Comércio italianas no estrangeiro, juntamente com os dados completos de cada Câmara, com indicação das

principais actividade programadas e dos serviços postos à disposição dos operadores. A actualização da edição 2009 foi

efectuada no mês de Março. - “Reuniões de área”: o Presidente e o Secretário-Geral participaram

à reunião da Área Europa, realizada em Turim nos dias 19 e 20 de Fevereiro de 2009.

- “Convention” anual das CCIE: o Presidente e o Secretário-Geral

participaram à Convention anual das Câmaras de Comércio italianas

no estrangeiro, que se realizou em Salerno, de 24 a 29 de Outubro de 2009.

- “Seminário de formação para os Secretários Gerais”: o

Secretário-Geral participou a todas as sessões do seminário de

formação organizado pela ASSOCAMERESTERO, realizado em Caserta, de 4 a 9 de Julho de 2009.

- “Comité para o upgrading dos serviços das CCIE”: o Presidente

participou a diversas reuniões realizadas em Roma na sede da

ASSOCAMERESTERO, na qualidade de Presidente do Comité.

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Ao terminar esta relação, desejo expressar, a título pessoal, do Conselho

de Direcção e de todos os associados, os mais vivos agradecimentos ao Embaixador de Itália, Dr. Luca del Balzo di Provenzano, e ao responsável pelos Serviços Comerciais da Embaixada, Dr. Giovanni

Brignone, pela colaboração prestada à nossa Câmara.

Um agradecimento final aos membros do Conselho, ao Secretário Geral e ao pessoal da Câmara pela colaboração prestada, que tornou possível a realização da nossa actividade.

Lisboa, 31 de Dezembro de 2009

Il Presidente

(Dr. Filippo Montera)