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agosto e setembro de 2011 Relatório da Oficina para o Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma-ES

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Relatório da Oficina para o Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma-ES agosto e setembro de Foto: Ricardo Soares OTÁVIO FREIRE DE ANDRADE Secretário Municipal de Turismo e Esportes JOSÉ RICARDO PEREIRA DA COSTA Prefeito Municipal de Piúma - ES – 2009-2012 CÁSSIA PAULA CAMPOS COSTA Técnica da Assistência Social Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães 2

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Page 1: RELATÓRIO DE PIÚMA

Foto: Ricardo Soares

agosto e setembro de 2011

Relatório da Oficina para o Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma-ES

Page 2: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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JOSÉ RICARDO PEREIRA DA COSTA Prefeito Municipal de Piúma - ES – 2009-2012

OTÁVIO FREIRE DE ANDRADE Secretário Municipal de Turismo e Esportes

ADY BRUNINI Associação Comercial de Piúma

ALESSANDRO ANDREON & EDUARDO DESTEFANI Consultores

CÁSSIA PAULA CAMPOS COSTA Técnica da Assistência Social

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Sumário

1ª Oficina: 25 de agosto de 2011

1 - Apresentação

04

2 – Avaliações quali-quantitaviva da ambiência turística

07

3- Análises de Cenários

11

3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

11

3.2 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

13

4 - Análises Ambientais do turismo de Piúma

15

3.1 – Oportunidades

15

3.2 – Ameaças

16

3.3 – Pontos Fortes

17

3.4 – Pontos Fracos

18

2ª Oficina: 12 de setembro de 2011

4- Reabertura da oficina – aplicação da metodologia de hierarquização

20

5- Hierarquizações de Prioridades

21

3ª Oficina: 20 de setembro de 2011

7 – Encaminhamentos e Intervenções

25

8 - Percepções do Facilitador

43

9- Relação de presença dos participantes

48

10- Avaliações qualitativas dos participantes

50

11- Avaliações quantitativas dos participantes

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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A Prefeitura Municipal de Piúma em parceria com a Samarco Mineração e a Associação Comercial de Píúma, através da Secretaria Municipal de Turismo e Esportes, conscientes da importância econômica da atividade turística efetivaram com a empresa Montanhas Consultoria e Assessoria a realização de oficinas de planejamento com a finalidade de congregar os vários segmentos turísticos do município, numa condição de se estabelecer uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de sugestões, de forma consolidada e constante a partir deste momento. O sucesso da oficina através do Plano de Ação estabelecido estará na disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. A Oficina, cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e as temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada empreendimento e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:

Na instância federal Macro-programa quatro – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.

Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025 edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;

Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: o Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do

turismo municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual;

o Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do

solo;

o Estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo;

o Monitorar a avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipais

de turismo;

1 - Apresentação

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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o Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo,

através de melhoria da competência técnica dos gestores;

o Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR

e Secretaria de Turismo na esfera municipal

Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada: o Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e

planejamentos municipais e regionais; o Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que

possam ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.

Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais: o Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; o Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos

produtivos locais de turismo

A solenidade de abertura contou com a presença do consultor Eduardo Destefani, representando a empresa Montanhas Consultoria e Assessoria onde discorreu sobre a oficina de turismo e suas parcerias para sua execução, principalmente da Samarco Mineração e a Associação Comercial de Piúma, juntamente com a Prefeitura Municipal de Piúma, através da Secretaria de Turismo e Esportes. Em seguida o Prefeito Sr. Edson Figueiredo Magalhães, recebeu e agradeceu a presença de todos os convidados desejando que a oficina de trabalho tenha êxito em seus objetivos e conclamou os mesmos a contribuírem com o turismo do município. Posteriormente, o Diretor Geral do IFES Sr. César Ademar Hermes, que cordialmente cedeu as instalações para a realização da oficina e colocou à disposição a instituição para trabalhos referentes ao desenvolvimento do município. O Secretário Municipal de Turismo e Esportes Sr. Otávio Freire de Andrade agradeceu a presença de todos e manifestou sobre a importância da integração dos empresários no processo. Desta feita, eu Moacir Durães, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e encerrado o aquecimento, foi citado algumas considerações, tais como: a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território municipal, a necessidade de levantar dados que gere informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, a velocidade da comunicação de massa através da rede internacional de computadores - internet, a competitividade versus novas tecnologias, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma

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setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças).

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A importância estratégica das novas tecnologias de gestão, para as organizações, requer que o tema seja tratado de forma abrangente. Desta forma, pelas características da abrangência, comparatividade e atualidade, este trabalho está estruturado na forma de um mosaico, no qual a satisfação é parte do todo, ainda que ocupe uma posição de destaque. Foi realizada uma pesquisa com 13 perguntas com respostas múltiplas e a abordagem utilizada é a quali-quantitativa em que os participantes responderam assim que assinaram a lista de presença na abertura do evento. Responderam ao questionário vinte e duas pessoas. Os temas são variáveis e para melhor compreensão do facilitador os elementos e variáveis fornecerão dados onde percepções podem ser medidas e que os gestores municipais possam se aprofundar nas questões com mais objetividade. Alguns estudiosos consideram que as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial à descrição de características de determinada população ou fenômeno e as exploratórias proporcionam uma visão geral acerca de determinado fato, aqui no caso, com referência à gestão e ao turismo do município.

1. Na sua avaliação a gestão do órgão de turismo atende ao desenvolvimento do turismo que se espera para o município?

A) Atende muito bem pela sua versatilidade de atendimento B) Atende regularmente em razão das suas condições de trabalho C) Não atende por falta de pessoal necessário à sua funcionalidade D) NRA

Avaliação: 54,54% escolheram a resposta “C” demonstrando claramente do desejo de que o município tenha mais gente para melhor funcionamento do órgão de turismo e 27,27% pela letra “D”, por desconhecer a realidade do órgão de turismo.

2. O orçamento e dotação orçamentária do órgão de turismo atende aos projetos apontados para cada ano?

A) Atende muito bem ao atendimento dos projetos B) Atende precariamente o calendário de eventos C) Não. Os projetos de turismo não são considerados relevantes no orçamento anual do município. D) NRA

Avaliação: 40,91% optaram pela letra “B” e 45,45% pela letra “C”. Estas opções nos demonstram que 86,36% dos entrevistados acreditam que a dotação orçamentária definida para o turismo não atende aos eventos do calendário nem tampouco a gestão pública a considera relevante no orçamento anual do município.

3. O Conselho Municipal de Turismo não opera regularmente por quais razões:

A) O trade turístico acha que não é importante sua atuação no desenvolvimento do município. B) Os gestores públicos não conseguem arregimentar as lideranças empresariais do turismo C) O trade turístico acredita na atuação do Conselho, mas espera pela iniciativa do poder público.

2 – Avaliação quali-quantitativa da ambiência turística

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D) NRA

Avaliação: 45,45% escolheram a letra “B”. Neste tópico fica claro que os gestores não conseguem arregimentar empresários para a efetivação do conselho municipal e ao mesmo tempo 27,27% escolheram a letra “C”, sinalizando que o trade espera pelos gestores públicos para sua efetivação. Tal fato externa claramente de que não há uma relação objetiva entre estes segmentos; público versus empresarial.

4. A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?

A. Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente B. Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto C. Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias D. NRA

Avaliação: Este questionário por permitir mais que uma resposta, sinaliza neste tópico que as letras “A” (22,73%), letra “B” (40,91%) e letra “C” (50,00%), totalizando 113,64% registram de que na percepção do turismo pela população como atividade econômica no município focaliza de que a integração do trade é fato de que não está acontecendo em Piúma.

5. A estrutura turística para o desenvolvimento do turismo do município:

A) Já se pensou, no entanto, os gestores ainda não tomaram a iniciativa do planejamento B) Está em fase de planejamento com muita motivação, mas sem dotação orçamentária C) As principais necessidades estão sendo atendidas, porém são necessários mais recursos para sua

manutenção D) NRA

Avaliação: 72,72% dos entrevistados escolheram a letra “A”, sinalizando claramente de que a estrutura turística para o desenvolvimento do município deixa a desejar pela incipiente iniciativa de implementar o planejamento no seu processo.

6. O Inventário Turístico de 2005 e as pesquisas de demanda turística, do município:

A) São utilizados pelos gestores e empresários para aplicação de projetos e ações para melhorias do destino.

B) Não são socializados com a sociedade nem tampouco seu resultado é debatido. C) Não são atualizados sistematicamente, no entanto, esporadicamente quando necessário.

D) NRA

Avaliação: 50,00% dos entrevistados escolheram a letra “B”, sinalizando de que o sistema de informações não é socializado com a população para sua discussão e direcionamento de ações.

7. O que falta para o município manter sua potencialidade turística?

A) Planejamento de curto, médio e longo prazo exequíveis B) Integração empresarial, social e política C) Vontade política dos gestores públicos associado ao interesse empresarial do setor. D) NRA

Avaliação: 45,45% optaram pela letra “C”, demonstrando claramente o sentimento de que o município depende da vontade política dos gestores associada ao interesse empresarial do setor no sentido de manter a potencialidade turística competitiva.

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8. A capacitação e qualificação da mão-de-obra local, no município.

A) É uma realidade constante em decorrência das parcerias efetivadas. B) Não existe, devido à falta de perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação C) Tem disponibilidade de cursos de capacitação o bastante, mas não existe clientela suficiente para suas

realizações D) NRA

Avaliação: 77,28% escolheram a letra “B”. Garantem de que não existe no município perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação. Índice muito alto ara este quesito, uma vez que existe disponibilidade cursos de várias instituições no Estado ligados ao turismo. Caracteriza-se então a falta de relação de melhor relação com instituições que detém a oferta de capacitação e qualificação.

9. A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município:

A) Está acontecendo normalmente para atender às expectativas dos turistas B) Está adormecido porque os empresários não acreditam que a cultura local possa ativar a economia C) Não está acontecendo por que os empresários não têm recursos suficientes para sua ampliação e

melhorias. D) NRA

Avaliação: 40,91% justificam a escolha pela letra “C”, alegando que os empresários não dispõem de recursos para os investimentos necessários, seguidos de 31,82% que escolheram a letra “B” que não acreditam que a cultura da comunidade local possa alavancar os negócios, enquanto que 22,73% desconhecem as condições dos equipamentos turísticos. Destaca-se neste fato de que não há monitoramento da qualidade dos serviços oferecidos no balneário.

10. Os atrativos turísticos e culturais do município:

A) São preservados e de fácil acesso às suas exposições B) Em razão de sua importância, não estão preservados como deveriam C) Não são explorados sustentavelmente como deveriam ser inclusive, economicamente. D) NRA

Avaliação: 72,72% dos entrevistados optaram pela letra “C”, demonstrando claramente de que os atrativos não estão preparados para sua comercialização como deveriam ser.

11. A divulgação do turismo do município é feita...

A) Pelas instituições de governo municipal e estadual. B) De parcerias entre governo e empresas do município, através da Instância de Governança Regional de

Turismo C) Não há parcerias para sua divulgação D) NRA

Avaliação: 81,82% registram de que a divulgação do destino Piúma não há parcerias para sua realização. Evidencia-se que há uma necessidade urgente de se rever esse processo.

12. Os participantes acreditam que o município...

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A) É referência como destino na Região Turística da Costa e da Imigração B) Está deixando de ser em razão da competitividade de outros destinos C) Precisa explorar outros segmentos turísticos (de ecoturismo, de turismo de aventura e cultural...) D) NRA

Avaliação: 36,36% escolheram a letra “B” e outros 36,36% a letra “C”. Evidencia-se de que há uma percepção de que o município tem enfrentado competitividade de outros destinos associados a sua ausência de organização para explorar outros segmentos correlatos, tais como: ecoturismo, turismo cultural e o turismo de aventura.

13. O município organiza a receptividade dos turistas...

A) Com antecedência e em discussão com toda comunidade

B) Através da informação da pesquisa de expectativa dos turistas, extraída de pesquisas de demanda C) Não. Aguarda o turista cair do céu, na porta dos empreendimentos e dos eventos D) NRA

Avaliação: 86,36% registram a escolha pela letra “C” sinalizando de que o município não se prepara para receber os turistas. Urge então a necessidade de rever o enfrentamento da alta estação e sua sazonalidade.

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O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.

Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto-reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual. Os grupos propuseram que o melhor seria a contribuição dada em plenária e estas fossem aprovadas por todos, originando uma série de tópicos que compreendessem a expressão de todos. Dessa forma elencam-se abaixo as percepções:

Grupo: Acorda Piúma “Se nós não fizermos o nosso dever de casa, como vamos cobrar dos outros?”

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo

Grupo: Vivência “O município apresenta vários atrativos turísticos que não são explorados adequadamente bem como

a falta de comprometimento dos empreendedores.” Componentes: Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber

Grupo: Peroá “Piúma tem belezas naturais e potencial turístico, no entanto a falta de infra-estrutura e a baixo

auto-estima da população impedem seu desenvolvimento no plano de desenvolvimento local.”

Componentes: Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade

3 – Análises de Cenários

3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Grupo: Natividade (nativo em atividade) “Piúma é uma cidade com alto potencial de desenvolvimento turístico entre outros, mas,

completamente despreparada, e vulnerável, carente de liderança capaz; população nativa não se

encontra preparada para um crescimento tão grande e rápido e isso vem acontecendo

desordenadamente. Novos moradores que tenham um sentimento de pertencimento pela cidade.”

Componentes: Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes.

Grupo: Ilha de Piúma – Paraíso das quatro estações “O município apresenta grandes possibilidades em atrativos turísticos. Durante as quatro estações:

praias com água morna, mansas e rasas, rios, mangues, ilhas, mas infelizmente as oportunidades

não estão sendo aproveitadas pelo poder público, com a falta de infraestrutura e ingerência.”

Componentes: Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini.

Grupo: Combinar “Piúma continua com suas belezas naturais, infelizmente o trade turístico está desorganizado e

desarticulado juntamente com o poder público.”

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe através ações estratégicas indicadas, sintetizando numa declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade. Os participantes sugeriram que demonstrássemos os tópicos como foi na sessão anterior.

Grupo: Acorda Piúma “O município de Piúma apresenta uma secretaria de turismo mais atuante e trabalha em parceira

com o trade turístico profissionalizado. Disponibiliza postos de informações turísticas eficazes para

suas belezas naturais e suas praias, recebendo turista conscientizado em manter as praias limpas.

Controla ainda as calçadas sem o comércio de ambulantes e com uma sensação de segurança

garantida.

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo

Grupo: Vivência “Um destino turístico com uma orla estruturada, praias limpas e eventos náuticos; ruas

pavimentadas e sinalizadas. Um portal de portal de entrada com boas vindas aos visitantes. Evidente

ação participativa entre empresariado e administração pública por uma melhor qualidade de vida.

Componentes: Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber

Grupo: Peroá “A população de Piúma integrada, trabalhando com ações conjuntas com o poder público para o

desenvolvimento do turismo, economicamente sustentável.”

Componentes: Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade

Grupo: Natividade (nativo em atividade) “Piúma como um produto turístico de sucesso com foco em: lazer, artesanato, cultural, náutico,

3.2 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

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ecológico, belezas naturais preservadas, com boa qualidade de vida oferecida à população em geral,

com toda infraestrutura necessária.”

Componentes: Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes.

Grupo: Ilha de Piúma – Paraíso das quatro estações “Um município reconhecido nacionalmente pelo seu potencial turístico, náutico, ecológico, rural,

aventura. Seus conselhos atuantes e capacitados. Secretarias municipais trabalhando com projetos

claros e metas objetivas em planos participativos. Associações fortalecidas e inseridas no cenário de

desenvolvimento regional.”

Componentes: Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini.

Grupo: Combinar “Trade turístico articulado, organizado, decidido, comprometido e envolvido com o poder público visando o desenvolvimento do turismo.”

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.

4.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.

Quais são as oportunidades do município que podem transformar o turismo local?

A qualificação profissional oferecida pelos cursos do IFES

Parceiros em potencial – Samarco e Petrobrás

A geração de emprego e renda e crescimento em geral através do aumento de turistas no Espírito Santo

Qualificação dos profissionais da rede hoteleira

Participação na Região Turística da Costa e da Imigração

Acessibilidade á rede de internet

Melhoria das instalações hoteleira através da captação de recursos financeiros

Chegada de grandes empreendimentos para a região oportunizando recursos, empregos, treinamentos, patrocínios;

Geração de captação de recursos no sentido de investimentos nos diversos setores da economia;

A população acredita no potencial dos cursos oferecidos pelo IFES

Plano turístico (Samarco / Montanha Consultoria)

Cursos do SEBRAE (Anchieta / Piúma)

Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016

Pesca marítima

Pólo de Acerola, criado pelo Estado em 20/11/2010

Artesanato de conchas reconhecido nacionalmente

Equidistância dos pólos siderúrgicos (Presidente Kennedy e Anchieta)

Ampliação da 4ª usina de Pelotização da Samarco

CSU

Plataforma de gás da Petrobrás

Ferrovia norte sul

Continuação da Rodovia ES 060

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo, Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini, Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes, Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade, Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber, Sérgio Welerson Xavier e Silva, Gleison Luiz Bernardo Bernardes, Rosalina Kieffer, Olímpia Pimenta e Kelly hompson Lugão Figueiredo.

4 - Análises Ambiental do turismo de Piúma

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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4.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.

Quais são as ameaças do município que podem transformar o turismo local?

Falta de comunicação em termo de telefonia e internet

Poucos investimentos na infraestrutura de saneamento básico

Aumento da sensação de insegurança

Instalação de empresas ampliando os problemas sociais do município

Não aumento da frota de transporte coletivo intermunicipal

A instalação de grandes empresas na região

Política econômica nacional afetando o empresariado local

Indefinição do canal de Itaputanga para o Projeto Marina Barcos

Aumento da população carente provocando a favelização de áreas municipais

Aumento da imigração populacional provocando a ocupação urbana desordenada

A prática da especulação imobiliária em razão da instalação das grandes empresas

Alta concorrência de outros destinos turísticos

Crise financeira internacional

Impactos negativos provocados pelos grandes empreendimentos

Canal de Itaputanga poluidor

Desinteresse do poder público estadual em relação às rodovias de acesso ao município

Malha viária inadequada

Ausência de investimentos em aeroporto regional

Falta de investimentos em hospital regional de média e alta complexidade

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo, Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini, Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes, Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade, Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber, Sérgio Welerson Xavier e Silva, Gleison Luiz Bernardo Bernardes, Rosalina Kieffer, Olímpia Pimenta e Kelly hompson Lugão Figueiredo.

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Quais são os pontos fortes do município que podem transformar o turismo local?

Recursos naturais – águas mornas e rasas, paisagístico,

Ilhas próximas ao litoral – Gambá e Ilha do Cabrito

Maricultura de mexilhões

Cidade tranqüila

Gastronomia em geral

Carnaval

Praias – Acaiaca, Corujão e Pau Grande

Orla extensa e bonita

Comunidade receptiva

Boa capacidade de hospedagem

Povo empreendedor

Comércio dinâmico

O município tem boa participação dos royalties estadual

Boa localização geográfica

Grande potencial de pesca no seu litoral

Micro pólo industrial do município

IFES

A efetiva participação da Associação Comercial de Piúma

Cooperativa de Fruticultores – sede em Piúma

Praia para todo tipo de turista

Artesanato de qualidade (ícone do Estado)

Capacidade para desenvolver vários setores turísticos: ecoturismo, náutico, lazer, aventura e pesca.

Diversidade comercial

Eventos culturais (festa do folclore, dos pescadores, religioso São Pedro, Festabam

Integração com outros municípios

Infraestrutura com saneamento básico, energia, abastecimento de água

Existência de uma secretaria municipal de turismo

Potencialmente industrial

Excelente clima

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo, Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini, Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes, Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade, Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber, Sérgio Welerson Xavier e Silva, Gleison Luiz Bernardo Bernardes, Rosalina Kieffer, Olímpia Pimenta e Kelly hompson Lugão Figueiredo.

4.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Grupo: Acorda Piúma

Falta ciclovia

Urbanização (calçamento, iluminação, ETC)

Falta da união dos empresários

Urbanização da orla marítima

Degradação ambiental

Falta de qualidade no atendimento

Mais eventos (turísticos e cultural)

Estrutura de saúde deficiente

Conscientização ambiental (coleta seletiva)

Limpeza periódica das praias e ruas

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo

Grupo: Vivência

Política de conscientização;

Acessibilidade para todos;

Conscientização quanto à limpeza de rua;

Qualificação profissional;

Mais união entre os empreendedores.

Componentes: Otávio Faé de Andrade, Marilza Millo, Hélio Cardoso Coelho filho, Marinês Pereira de Assis e Janira Leyber

Grupo: Peroá

Infraestrutura – orla;

Integração do trade;

Divulgação do município;

Política voltada para o turismo (planejamento);

Sociedade Civil desorganizada;

Falta de paisagismo – árvores;

Atendimento saúde pública;

Impactos ambientais;

Abertura do canal de Itaputanga inadequada.

Componentes: Mônica Siqueira, Francisco A. Arena, Regina Lúcia Guimarães Pimentel, Tamirez kanitz Araújo e Rodrigo Trindade

4.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.

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Grupo: Natividade (nativo em atividade)

Falta mão de obra qualificada

Sociedade civil desorganizada

Administração pública ineficaz

Infraestrutura urbana deficitária

Falta de conscientização população na preservação do meio Ambiente

Falta de união entre os setores

Falta de transporte urbano

Segurança deficitária

Má qualidade da educação oferecida

Componentes: Zélia Maria Coelho Ferreira, Nelson Carlos Barbosa, Dilma Ramalho Gomes, João Carlos Thompson Figueiredo e Zenith Rosa Lucas Fontes.

Grupo: Ilha de Piúma – Paraíso das quatro estações

Orla de Piúma;

Hospital;

Estrutura viária;

Segurança;

Transporte público municipal e inter municipal;

Secretaria de turismo pouco atuante e deficiência de projetos (registrada);

Entradas da cidade estreitas e apertadas (gera acidentes);

Lentidão no judiciário;

Lançamento de esgoto diretamente no leito do rio;

Impunidade;

Falta de capacitação de jovens.

Componentes: Gracimar Corradi, Sonia Maria Ferreira, Gustavo José Gonçalves, César Vetorazi, Ady Brunini.

Grupo: Combinar

Trade turístico desarticulado e desmotivado;

Orla, nosso principal atrativo turístico, destruído (projeto e verba existente no município para proteção da orla);

O turismo não é prioridade para o poder público;

Limpeza pública insuficiente;

Segurança pública precária;

Não tem escoamento de rede pluvial – drenagem;

Falta de mão de obra qualificada;

Empresariado não valoriza a mão de obra qualificada;

Falta de conscientização turística coletiva como a importância do turismo como geradora e distribuidora de renda.

Componentes: Joelba Zipinotti de Lima Moscoso, Valter Luiz Potratz, Eliza Venzi, Roberto Francisco e Kedma L.Thompson L. Figueiredo

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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A reunião aconteceu no auditório do Hotel Monte Aghá, cedido gentilmente pela direção do empreendimento, naquela oportunidade. Tivemos a presença da Técnica em Assistência Social da Samarco, a Srta. Cássia Paula Campos Costa onde fez suas explanações sobre a importância da parceria no desenvolvimento do processo, desejando a todos muito dinamismo no enfrentamento dos problemas elencados. Eduardo Destefani provocou os participantes a promoverem a

sensibilização e a mobilização dos problemas a serem enfrentados através de muita paciência e, principalmente de perseverança, em razão do fato de produzir resultados para atender aos segmentos: público, empresariado e sociedade civil.

Compilação dos pontos fracos e aprovados em plenária de 12 de setembro de 2011:

Incipiente oferta de cursos de capacitação e qualificação no atendimento do trade turístico

Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião

O município carece de objetividade e vontade política quanto ao desenvolvimento do turismo local

Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico

Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na preservação ambiental do município

Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela Secretaria de Segurança.

Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção

Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para enfrentamento da sazonalidade

O município não dispõe de escoamento pluvial nas vias urbanas da cidade aliado ao despejo de esgotamento sanitário no leito do rio Piúma.

A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o município

Deficitário atendimento à saúde da população piumense e aos turistas.

O município carece de transporte coletivo municipal.

O município carece de estrutura para atendimento às pessoas com necessidades especiais tanto nos empreendimentos hoteleiros e equipamentos turísticos quanto na acessibilidade em

vias públicas

O município não dispõe de um plano de marketing

5 – Oficina de 12/09/2011 – Aplicação da metodologia de hierarquização

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6 - Hierarquizações de Prioridades Os pontos fracos foram identificados em plenária, rediscutidos em consenso sua composição, tema a tema até a redação final. Num segundo momento, foram avaliados segundo hierarquização de prioridade dos problemas apresentados, conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local. Desta feita, novamente democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A e em seguida houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou em 17 problemas a serem estudados e enfrentados, como apresentado abaixo:

Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local

Gra

vida

de

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

1. Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião 5 5 5 5 625 2. Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela Segurança Pública. 5 5 5 5 625 3. Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção 5 5 5 5 625 4. A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o

município 5 5 5 5 625 5. O município carece de objetividade e vontade política quanto ao desenvolvimento do turismo

local 5 5 4 5 500 6. Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para

enfrentamento da sazonalidade 4 4 5 5 400 7. Incipiente oferta de cursos de capacitação e qualificação no atendimento do trade turístico 4 5 4 5 400 8. Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na preservação ambiental do

município 5 5 3 5 375 9. Deficitário atendimento à saúde da população piumense e aos turistas. 4 5 4 4 320 10. O município carece de estrutura para atendimento às pessoas com necessidades especiais

tanto nos empreendimentos hoteleiros e equipamentos turísticos quanto na acessibilidade em

vias públicas 5 3 3 4 180 11. Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico 3 5 3 4 180 12. O município não dispõe de escoamento pluvial nas vias urbanas da cidade aliado ao despejo de

esgotamento sanitário no leito do rio Piúma. 3 3 3 5 135 13. O município não dispõe de um plano de marketing 3 3 3 5 135 14. O município carece de transporte coletivo municipal. 2 3 2 4 48

Page 22: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos; G

ravi

dade

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

1. Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião 5 5 5 5 625 2. Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela Segurança Pública. 5 5 5 5 625 3. Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção 5 5 5 5 625 4. A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o município 5 5 5 5 625

Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente; G

ravi

dade

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

5. O município carece de objetividade e vontade política quanto ao desenvolvimento do turismo local 5 5 4 5 500 6. Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para enfrentamento da

sazonalidade 4 4 5 5 400 7. Incipiente oferta de cursos de capacitação e qualificação no atendimento do trade turístico 4 5 4 5 400

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. G

ravi

dade

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

8. Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na limpeza urbana e preservação

ambiental do município 5 5 3 5 375 9. Deficitário atendimento à saúde da população piumense e aos turistas. 4 5 4 4 320

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Média Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

Gra

vida

de

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

10. O município carece de estrutura para atendimento às pessoas com necessidades especiais tanto nos

empreendimentos hoteleiros e equipamentos turísticos quanto na acessibilidade em vias públicas 5 3 3 4 180 11. Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico 3 5 3 4 180 12. O município não dispõe de escoamento pluvial nas vias urbanas da cidade aliado ao despejo de

esgotamento sanitário no leito do rio Piúma. 3 3 3 5 135 13. O município não dispõe de um plano de marketing 3 3 3 5 135

Média Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo. Gra

vida

de

Urg

ênci

a

Tend

ênci

a

Am

biên

cia

Total

14. O município carece de transporte coletivo municipal. 2 3 2 4 48

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Participantes da plenária de 12/09/2011

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Foi promovida nas dependências da Associação Comercial de Piúma a terceira oficina com o objetivo dos participantes aprovarem em plenária todas as ações, resultado de trabalho de gabinete dos consultores de Montanhas, Consultoria e Assessoria. No quadro abaixo foram verificados 14 (quatorze) problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados outros a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.

A disposição deste resultado se apresenta com um formato de fácil assimilação para os Responsáveis/Envolvidos na busca da resolutividade de cada problema a ser enfrentado ou amenizado. A proposta não é estática e pode ser facilmente flexibilizada frente aos procedimentos e processos praticados por cada gestor.

Problema 1 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião

Provável causa: Desconhecimento do empresariado sobre a importância do conjunto para o aquecimento da economia através do turismo

1. Utilizar todos os meios de comunicação para atingir todos os munícipes e

empresários sobre a importância da exploração do turismo como atividade

econômica, considerando o art. 7º da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que compete privativamente ao Município, no item “XXVIII -

incentivar o turismo, desenvolvendo programas específicos”;

Início:

01/10/2011

Responsável:

Associação Comercial de

Piúma -

2. Realizar seminário de sensibilização e mobilização sobre a importância da

atividade turística como fator de desenvolvimento social e econômico do

município, conforme define o Programa Nacional de Regionalização do Turismo, do Ministério do Turismo

3. Identificar empresários de equipamentos turísticos do município: meios de

hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares,

restaurantes e outros serviços a fim de integrá-los à associação empresarial

do turismo

4. Convocar as lideranças para discussão – como fórum permanente através do fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo;

7 – Oficina de 20/09/2011 - Encaminhamentos e Intervenções

Page 26: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião

5. Fortalecer a Associação Comercial de Piúma para que intensifique entre

seus associados de que a exploração do turismo no município contribui

efetivamente para os negócios do empresariado local.

Término:

Ação constante

Participantes:

Chefia de Gabinete –

Hadriel Domingues, Secretaria Municipal de

Turismo e Esportes –

Otávio Freire

Secretaria Executiva de

Meio Ambiente,

Agricultura, Pesca e Artesanato do Campo e

do Mar – Jonaci

Garcindo Xavier

Parceiros: SETUR, SEBRAE,

SENAR, instituições

bancárias

6. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de produtos

turísticos, tais como circuitos turísticos, festivais culturais e gastronômicos

etc.

7. Formar redes de serviços, entre os empresários que atendam aos turistas

(hospedagem, alimentação, manutenção de veículos, dentistas, médicos, bares e restaurantes, postos de gasolina, etc.), com o objetivo de atender as

expectativas e ampliar a satisfação do turista.

8. Realizar pesquisa de demanda de fluxo turístico a fim de identificar

questões de qualidade no atendimento para minimizá-la.

9. Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos equipamentos turísticos,

tais como bares, restaurantes, lanchonetes, postos de combustíveis, quiosques, meio de hospedagem, padarias, peixarias, supermercados com o

objetivo de melhorar a hospitalidade;

10. Estudar proposta de criação de um Selo de Qualidade Turística

administrado pelo Conselho Municipal de Turismo a fim de ampliar a

qualidade dos produtos e serviços praticados no município.

11. Priorizar inicialmente os que fazem parte da cadeia direta do turismo ou

àqueles que mais diretamente lidam com o turista, como clientela principal.

Problema 2 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Provável causa: Atual modelo de segurança praticado pela Secretaria Estadual de Segurança não atende os anseios e necessidades do município

1. Convidar o Comandante da 10ª Cia da Polícia Militar local e o Delegado da

Polícia Civil para uma reunião a fim de dispor o problema em pauta,

regionalmente.

2. Envolver e buscar parcerias com os municípios da Região Turística da Costa e da Imigração.

Page 27: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

27

Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela Secretaria de Segurança Pública

3. Envolver o juizado e a promotoria local para interveniência necessária.

Início:

01/10/2011

Até:

Ação

constante

Responsável:

Conselho Interativo de

Segurança Pública de

Piúma – Hélio Coelho

Participantes: Chefia de Gabinete –

Hadriel Domingues,

Associações

Comunitárias e

Empresariais

Parceiros:

Secretaria Estadual de

Segurança, Juizado

local, Promotoria

Pública local.

4. Levantar as causas que proporcionaram esse sentimento de insegurança

por parte da população refletida nos participantes da oficina.

5. Levantar os índices de criminalidade do município na Secretaria Estadual

de Segurança Pública, para registros e parametrização

6. Identificar as causas destes crimes em conjunto com a sociedade piumense

para seu enfrentamento estabelecendo prioridades, identificando das

melhores práticas e soluções, colaboração no policiamento e ações preventivas.

7. Envolver a sociedade para identificação de problemas nas comunidades e

interagir com o Sistema de Segurança Estadual e o Conselho Interativo de

Segurança Pública de Piúma.

8. Contatar a Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Secretaria de Justiça, a fim de ajustar sobre o inconveniente do registro de Boletim de

Ocorrência em outro município.

9. Buscar parceria para efetivar a qualificação do efetivo para o atendimento

ao turista

10. Promover uma integração da sociedade com as instituições de Segurança

do Estado (Civil e Militar) e local, através do Conselho Interativo de Segurança Pública de Piúma para promover e melhorar a sensação de

segurança mais efetiva aos moradores de Piúma.

11. Estudar a possibilidade da criação de Guarda Municipal a fim de apoiar a

Polícia Militar no processo de segurança local, na disposição de guarda-

vidas durante todo o ano, no atendimento ao turista e a preservação do patrimônio público.

12. Estudar a possibilidade da criação de estrutura para disposição de câmeras

de segurança em locais críticos, no município.

Problema 3 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Page 28: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção

Provável causa: Falta de transparência quanto ao projeto de recuperação e urbanização da Orla de Piúma 1. Resgatar o projeto de recuperação da Orla de Piúma – Projeto Orla, a fim

de disseminar informações quanto ao seu processo de construção.

Início:

01/10/2011

Final:

30/09/2012

Responsável:

Secretaria Municipal de Serviços – André Layber

Participantes:

Chefia de Gabinete –

Hadriel Domingues; Secretaria de

Desenvolvimento,

Gestão e Projetos

Especiais – Jader

Santos Carvalho

Secretaria da Fazenda e Execução Orçamentária

– Selma Lúcia Abreu do

Nascimento;

Controladoria – Marco

Antônio Rodrigues Diniz Secretaria de Turismo –

Otávio Freire,

Secretaria de Meio

Ambiente, Agricultura,

Pesca e Artesanato do

Campo e Mar – Jonaci Xavier

Associação Comercial de

Piúma -

Parceiros: Câmara Municipal de

Vereadores, Assembléia

Legislativa, Instituto

Nacional de Pesquisas

Hidroviárias - INPH,

Gerência Regional do Patrimônio da União –

GRPU - Ministério do

2. Estabelecer um processo de comunicação com a sociedade sobre o projeto.

3. Convidar a sociedade local para tomar conhecimento dos objetivos do

Projeto Orla através de uma Reunião Pública.

4. Apresentar a palestra de modo explicativo e com boa visualização do

projeto a fim de eliminar interpretações desfavoráveis ao andamento do

mesmo.

5. Apresentar as justificativas estabelecidas pelo IEMA (Termo de Referência)

para que o município apresente um estudo ambiental para a atividade.

6. Registrar a presença de todos através do livro de presença, registros

fotográficos e cobertura de filmagens, como documentário de mobilização e

democratização da informação.

7. Dispor do material resultante da palestra nos meios de comunicação

existentes no município.

8. Monitorar a contratação de empresa para a urbanização da orla que envolve a inserção de ciclovias, calçadão, novos quiosques e

estacionamento.

9. Monitorar a reestruturação do Canal de Itaputanga com a construção de

dois enrocamentos – base de blocos de rocha natural ou artificial para

sustentar uma construção, de 40 metros, de forma a permitir o escoamento das enchentes que provocam inundações no interior e seu

deságuo no mar.

10. Resgatar os projetos de enchentes do Vale do Orobó e do engordamento da

orla, elaborado pelo INPH, e verificar se os resultados das enchentes

contribuem para a descaracterização da orla.

11. Pesquisar nos Ministérios do Turismo e Cidades, governo estadual disponibilidade de convênios para recuperação da orla marítima.

Page 29: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

29

Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção

Planejamento, IEMA,

IBAMA, Petrobrás,

Samarco, CSU, Bancada Federal de Deputados,

DER\ES.

12. Promover articulação política a fim de garantir recursos para a

recuperação da orla envolvendo a Assembléia Legislativa e Bancada

Federal.

13. Apresentar tarefas paralelas ao projeto que fortaleça a imagem da orla,

tais como:

Varrição da beira-mar e ruas transversais com cronograma definido;

Limpeza da praia com a retirada de entulhos e vergalhões expostos;

Disposição de lixeiras na orla

Mapeamento da praia para práticas esportivas e náuticas

Arborizar a praia com vegetação de restinga e árvores nativas com intuito de controlar a erosão provocada pelos ventos.

Problema 4 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o município

Provável causa: Desconhecimento da população do Programa Nacional de Regionalização do Turismo e do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025. 1. Sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância do turismo

como fator econômico, na geração de emprego e renda através de

campanha, considerando o art. 208, da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que: “O Município apoiará e incentivará o turismo

reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e

econômica.”

Início:

01/10/2011

Final:

Ação Constante

Responsável:

Secretaria de Turismo e

Esportes – Otávio Freire

2. Fomentar a importância do turismo junto à população sinalizando para a

formação de rede de serviços e suas oportunidades, para o

desenvolvimento do turismo local e regional.

3. Valorizar os pontos fortes do município, os atrativos e equipamentos

turísticos, a gastronomia e a cultura, com o objetivo de ampliar a estima

da população.

4. Fortalecer as associações ligadas à cadeia de serviços do turismo com a

valorização do Dia da Marisqueira, em 27 de junho e o Dia do Pescador, em 29 de junho e instalação de selo temático comemorativo.

Page 30: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica importante para o município

5. Inserir a educação para o turismo sustentável com o conteúdo

interdisciplinar para a educação infantil e fundamental.

Início:

01/10/2011

Final:

Ação

constante

Participantes:

Chefia de Gabinete –

Hadriel Domingues; Associação Comercial de

Piúma –

ADETURCI -

Secretaria Executiva de

Meio Ambiente,

Agricultura, Pesca e Artesanato do Campo e

Mar – Jonaci Xavier,

Parceiros:

Conselho Municipal de

Turismo, Igrejas,

Instituições de Ensino,

Câmara Municipal de Vereadores, SETUR.

6. Estruturar o município com políticas de turismo alinhavadas com o Plano Estadual e do Programa Nacional de Regionalização do Turismo por meio

do Conselho Municipal de Turismo.

7. Realizar campanhas educativas internas com as secretarias da prefeitura

voltadas para o turismo sustentável, fazendo acontecer o Art. 188, da Lei

Orgânica Municipal, onde preconiza que: “Os serviços municipais de esportes e recreação articular-se-ão com as atividades culturais do

Município, visando à implantação e o desenvolvimento do turismo.”

8. Realizar oficinas de sensibilização e mobilização, workshop, reuniões

informais constantemente.

9. Elaborar e promover campanhas internas de conscientização ambiental,

cultural e recepção ao turista;

10. Promover a articulação entre os órgãos de fiscalização ambiental para um

melhor desempenho relativo à atividade turística;

11. Promover uma política efetiva de expansão da preservação ambiental e

paisagística;

12. Intensificar, no município, a fiscalização do uso e ocupação do solo com a garantia da aplicação do Plano de Desenvolvimento Municipal – PDM.

13. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de

produtos turísticos

14. Implementar e fortalecer a política de turismo através do Conselho de

Turismo para mobilização constante

Problema 5 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Provável causa: O município evidencia que não despertou para sua potencialidade e competitividade turística no cenário nacional

Page 31: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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O município carece de objetividade e vontade política quanto ao desenvolvimento do turismo local

1. Urge a reativação do Conselho Municipal do Turismo, conforme legislação

municipal já existente a fim de atender aos critérios básicos do Ministério

do Turismo, decretando a posse dos conselheiros municipais.

Início:

01/10/2011

Final:

30/12/2012

Responsável:

Secretaria de Turismo – Otávio freire

Participantes:

Procurador Geral –

Marcos Vinícius Sousa

Ramos;

Secretaria da Fazenda e

Execução Orçamentária – Selma Lúcia Abreu do

Nascimento;

Secretaria Executiva de

Meio Ambiente,

Agricultura, Pesca e Artesanato do Campo e

Mar – Jonaci Xavier;

Parceiros:

Igrejas, Associação Comercial de Piúma,

Instituições de Ensino,

Câmara Municipal de

Vereadores, SETUR,

ADETURCI, ALES.

2. Promover o monitoramento do Plano de Ação, que ora está sendo

elaborado com o apoio da Samarco Mineração e Associação Comercial de

Piúma.

3. Criar circuitos turísticos com o objetivo de organizar os segmentos

turísticos no município e sua cadeia de serviços.

4. Envolver e se permitir participar efetivamente da Instância de Governança

da Região Turística: Agência de Desenvolvimento Turístico da Região da

Costa e da Imigração – ADETURCI.

5. Realizar o cadastro dos empreendimentos turísticos conforme estabelece a

Lei Geral do Turismo – 11.771 de 2008 e o Decreto 7.381 de 02 de

dezembro de 2010, sob pena de não cumprir com a Política Nacional do Turismo.

6. Envolver os vereadores com o objetivo de fortalecimento da articulação

política em prol do turismo local e regional.

7. Produzir indicadores junto aos empresários para melhor definição de

objetividade turística e como instrumento de convencimento.

8. Reavaliar a reestruturação da Secretaria de Turismo com os recursos

financeiros, pessoal, equipamentos e comunicação com o objetivo de

atender as demandas existentes.

9. Garantir a dotação orçamentária e os recursos necessários para o

desenvolvimento dos projetos propostos anualmente.

10. Estudar a possibilidade de implantar o “room tax” (taxa de contribuição)

nos empreendimentos hoteleiros e similares para subsidiar o Fundo

Municipal de Turismo.

11. Estabelecer a melhoria contínua dos planejamentos existentes, realizando

mensalmente a avaliação do processo em construção.

12. Institucionalizar o Conselho do Plano Diretor Municipal de Piúma sob pena

Page 32: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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de comprometer a qualidade futura de vida urbana e rural do município.

Problema 6 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para enfrentamento da sazonalidade

Provável causa: A política de turismo não definida no município proporciona não enfrentamento da sazonalidade através de um calendário consolidado

1. Convocar os agentes promotores de eventos para elaboração de rotinas

para realização de eventos;

Início:

01/10/2011

Final: Ação

constante

Responsável:

Secretaria de Turismo –

Otávio Freire

Participantes:

Secretaria da Fazenda e

Execução Orçamentária

– Selma Lúcia Abreu do

Nascimento; Chefia de Gabinete –

Hadriel Domingues;

Secretaria Executiva do

Desenvolvimento da

Cultura – Vanda

Boldrini Marvilla

2. Coleta de informações das manifestações culturais, eventos religiosos, esportivos promovidos no município etc.;

3. Fazer a classificação dos eventos prioritários, ouvindo o Conselho

Municipal de Turismo

4. Estabelecer cronograma de atividades de cada evento e dimensionar os

eventos anualmente, se pequeno, médio ou grande porte e sua quantidade;

5. Levantar os custos e desenvolver projetos de cada evento

6. Definir material de divulgação:

Material gráfico de divulgação (convites, adesivos, folders, folhetos, mapas)

Criar programação visual: faixas, letreiros de identificação, painéis fotográficos, placas de sinalização de áreas externas

Criar material para imprensa (fotos, press kit, press release

Criar material para participantes (blocos, brindes, crachás, pastas etc.)

7. Criar condições de assistência médica (pronto socorro, médico,

enfermeiros, ambulância etc.).

8. Criar condições de segurança, envolvendo antecipadamente os órgãos

pertinentes.

9. Programar recursos físicos: estacionamento, local de informações,

instalações sanitárias, pessoal de apoio, pessoal de limpeza, pessoal de

manutenção, secretaria geral

Page 33: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

33

Calendário de eventos não consolidado com os interesses do destino turístico para enfrentamento da sazonalidade

Parceiros: Polícia Militar,

Promotores de eventos,

comunidades,

quiosqueiros,

Associação Comercial de Piuma

Secretaria Municipal de

Serviços – André Layber

10. Quantificar recursos humanos: assessor de imprensa, comitê de recepção,

coordenadores de áreas, fotógrafos, garçons, copeiros.

11. Verificar recursos materiais: gerador, palanque ou palco, projeção (data show, filmes, retroprojetor, telas)

12. Identificar suporte de alimentação e bebidas

13. Pós-eventos – álbum de fotografias, edição de vídeo, ofícios de

agradecimento, prestação de contas, recortes de jornais e relatório final.

14. Formatar o calendário anual de eventos

15. Garantir recursos no orçamento municipal e buscar parcerias;

16. Divulgar o calendário e divulgar nos meios de comunicação locais, nas

igrejas, escolas, etc. e inseri-lo no Calendário Estadual de Eventos;

Problema 7

Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Incipiente oferta de cursos de capacitação e qualificação no atendimento do trade turístico

Provável causa: Deficiente organização do trade no que tange melhoria de qualidade no seu atendimento em excelência 1. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e

empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais

informais - possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens

urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes,

Início:

01/10/2011

Responsável:

Associação Comercial de

Piúma -

Secretaria Municipal de Administração – Marco

Antonio Xavier.

Participantes:

Secretaria de Turismo e

Esportes – Otávio Freire

2. Levantar os setores a serem priorizados inicialmente que fazem parte da

cadeia direta do turismo.

3. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar questões

de atendimento.

4. Buscar os recursos para desenvolver os programas;

5. Buscar parcerias para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;

Page 34: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

34

6. Viabilizar meios para o desenvolvimento do turismo através do

atendimento em excelência;

Final:

Ação constante

Secretaria de

Assistência Social –

Eraldo José de Oliveira Filho

Parceiros:

SEBRAE, SENAC,

SENAR, IFES MEPES.

7. Capacitar e qualificar os prestadores de serviços.

8. Monitorar através da Secretaria de Assistência Social.

9. Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de

Negócios para empreendedores, gestão empresarial, de planilhas de

custos, de capacitação para definição de preços de venda.

10. Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços,

no contexto do turismo.

Problema 8 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na limpeza urbana e preservação ambiental do município

Prováveis causas: População não comprometida com a limpeza urbana e o ambiente do município 1. Garantir uma cidade limpa e aprazível de se morar sem lixo e entulhos

nas ruas com a prefeitura agindo com eficácia na gestão da coleta e

destinação de seus resíduos.

Início:

01/10/2011

Responsável: Secretaria Municipal de

Serviços – André Layber

Participantes: Secretaria Executiva de

Meio Ambiente,

Agricultura, Pesca e

Artesanato do Campo e

Mar – Jonaci Xavier;

Secretaria Municipal de Administração e

Atendimento ao Cidadão

2. Prover o município de condições gerenciais, de equipamentos, de recursos

humanos, de local para destino final dos resíduos a fim de manter uma

cidade limpa e bonita de se ver.

3. Realizar campanhas educativas de preservação ambiental;

4. Mobilizar a sociedade para manter limpos os terrenos baldios, com uma

educação ambiental envolvendo escolas, igrejas, imprensa escrita e falada;

5. Promover mutirões de limpeza regularmente em toda a cidade.

6. Ampliar a fiscalização e aplicar penalidades a quem produzir sujeira à cidade - penalizar os infratores com multas e inserir em dívida ativa no

IPTU sobre a limpeza de terrenos baldios.

Page 35: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

35

Falta de conscientização da população de Piúma e fiscalização na limpeza urbana e preservação ambiental do município

7. Estudar a coleta de entulhos e restos de construção civil através de

concessão pública para coleta e seu destino final.

Final:

Ação

constante

– Marco Antonio Ribeiro

Xavier

Secretaria de Educação – Lenilce Carvalho

Barreto

Parceiros: IEMA, Associação de

Moradores, Câmara de

Vereadores, Associação

Comercial de Piúma,

Pescadores, Igrejas,

Quiosqueiros.

8. Incentivar empreendedores a locar coletoras de entulhos na cidade.

9. Implantar horário de coleta de lixo com distribuição de panfletos nas

residências através da divulgação também na imprensa escrita e falada;

10. Informar a fonte de recursos para a comunidade desta despesa e de onde

está sendo retirada.

11. Realizar campanha de mobilização para implantar projeto de coleta seletiva;

12. Aquisição de equipamentos necessários à vigilância (veículos, rádios,

lanchas, GPS, etc.) e disponibilização de pessoal capacitado.

13. Realizar estudos para identificação de áreas prioritárias para traçar

estratégias de gestão e conservação.

14. Incentivar a criação de Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN;

15. Garantir dotação no Plano Plurianual, na Lei de diretrizes Orçamentárias

e Lei de Orçamento Anual. .

Problema 9 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Recursos insuficientes para atendimento da demanda local 1. Atentar para o art. 194 – da Constituição Federal: “A seguridade social

compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes

Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à

saúde, à previdência e à assistência social.”

Responsável:

Secretaria Municipal de Saúde – Alex Wingler

Lucas

2. Encaminhar ao Conselho Municipal de Saúde e à Secretaria Municipal de

Saúde, documento registrando as preocupações percebidas durante a Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo em agosto e

setembro de 2011.

Page 36: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

36

Deficitário atendimento à saúde da população piumense e aos turistas.

3. Promover nas demais secretarias municipais, instituições civis,

empresariado, classe médica, para um grande debate sobre o assunto a fim

de apresentar ao novo Governo do Estado

Início: 01/10/2011

Final:

Ação constante

Participantes:

Associação Comercial de Piúma –

Associação de

Moradores,

Secretaria de

Assistência Social – Eraldo José de Oliveira

Filho

Secretaria Executiva de

Desenvolvimento,

Gestão e Projetos

Especiais - Jader Santos Carvalho

Parceiros:

Câmara de Vereadores, Igrejas, Maçonaria,

Clubes de Serviços.

4. Envolver toda a sociedade para discussão do problema “Deficitário

atendimento à saúde da população piumense e aos turistas” a fim de

erradicar suas causas e minimizar seus efeitos.

5. Considerar a solução como equacionamento regional de atendimento à

saúde, conforme artigo 195 da Constituição: “A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da

lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados,

do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições

sociais.”

6. Envolver a Secretaria Estadual da Saúde e ao Ministério da Saúde

apresentando os índices de deficiência de atendimento à população.

7. Estudar a possibilidade de terceirizar instalações e serviços para o setor

privado com prerrogativas de atendimento ao SUS, conforme art. 197 da

Constituição Federal de 1988

Problema 10

Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

O município carece de estrutura para atendimento às pessoas com necessidades

Provável causa: Não observação ao Estatuto da Cidade – Lei 10.257 /2001 e seus instrumentos pelo governo local 1. Estudar o Decreto nº 5.296 de 02/12/2004, que regulamenta as Leis nºs

10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às

pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que

estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade

reduzida nos prédios da cidade.

Início: 01/10/2011

Responsável:

Secretaria Executiva de

Desenvolvimento, Gestão e Projetos

Especiais – Jader

Santos Carvalho

Participantes:

Secretaria de Turismo e Esportes – Otávio Freire

Secretaria Municipal de

2. Não liberar licença para construção de prédios sem o detalhamento da

acessibilidade e fiscalização efetiva para as construções irregulares.

3. Conscientizar aos empresários hoteleiros à adequação do empreendimento

à legislação, considerando ainda, o percentual de 14,5% de a população

Page 37: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

37

especiais tanto nos empreendimentos hoteleiros e equipamentos turísticos quanto na acessibilidade em vias públicas

ser portador de alguma deficiência.

Final:

Ação Constante

Serviços – André

Layber,

Associação Comercial de Piúma -

Gabinete do Prefeito –

Danielle Santos de

Barros

Parceiros:

Ministério das Cidades,

Prefeitura de Vitória e

Câmara de Vereadores,

4. Buscar no site do Ministério das Cidades:

Cadernos do Programa Cidade Acessível:

Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades

5. Buscar o modelo do Projeto Calçada Cidadã na Prefeitura de Vitória;

6. Buscar no Ministério das Cidades recursos para captar financiamento com

o objetivo de melhoria da mobilidade urbana

Problema 11 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico

Provável causa: Incipiente planejamento do território municipal 1. Consultar e entender o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) e seus

instrumentos;

Início:

01/10/2011

Responsável:

Secretaria Executiva de

Desenvolvimento, Gestão e Projetos

Especiais – Jader

Santos Carvalho

2. Entender o que seja infra-estrutura urbana e seus sistemas:

a) Sistema Viário Urbano – conjunto das vias de circulação intra-

urbana; b) Sistema Urbano-regional – conjunto das vias de circulação

interurbana;

c) Sistema de Comunicação – conjunto formado pela rede de telefonia

e de sinais televisivos;

d) Sistema Energético – conjunto formado pelas redes de energia

predominantemente utilizadas na cidade, eletricidade e gás; e) Sistema de Saneamento – conjunto formado pelas redes de

abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário (ou

efluentes líquidos), de drenagem de águas pluviais e de

monitoramento de resíduos (coleta, tratamento e disposição final

do lixo).

3. Buscar no site do Ministério das Cidades:

Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana

Page 38: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

38

Infraestrutura urbana deficiente comprometendo a qualidade do destino turístico

4. Fazer acontecer o Plano de Desenvolvimento Municipal – PDM, de Piúma.

Final:

Ação

constante

Participantes:

Secretaria de Turismo e Esportes – Otávio Freire

Secretaria Municipal de

Serviços – André

Layber,

Associação comercial de Píúma -

Gabinete do Prefeito –

Danielle Santos de

Barros

Parceiros:

Ministério das Cidades, Prefeitura de Vitória e

Câmara de Vereadores,

5. Verificar no Plano de Desenvolvimento Municipal se há impeditivos para

instalação de empreendimentos que contribuem com o estrangulamento do trânsito.

6. Dispor da planta cadastral para análise do sistema viário da sede do

município

7. Propor alargamento das calçadas a fim de fortalecer o comércio local.

8. Consultar o DETRAN sobre as possibilidades de novas configurações do trânsito local através de placas de sinalização das ruas.

9. Envolver a comunidade empresarial para discussão de novos

estacionamentos na sede da cidade, principalmente para ônibus de

turismo.

10. Identificar áreas específicas para movimentação (embarque e desembarque de mercadorias).

11. Buscar no Ministério das Cidades recursos para financiamento com o

objetivo de melhoria da infra-estrutura urbana.

12. Incluir até out/2011 para o Orçamento de 2012, dotação orçamentária

para investimentos em projetos já evidenciados pela comunidade.

13. Atualizar a planta cadastral do município identificando suas vias e acessos a fim de subsidiar o georeferenciamento.

Problema 12

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Tímido planejamento da drenagem de águas pluviais e esgotamento sanitário com despejo in natura no rio Piúma

1. O município elaborar estudos com o objetivo de assumir o sistema de

saneamento municipal, provisionando recursos para atendimento das redes de abastecimento de água potável, de esgotamento sanitário, de

drenagem de águas pluviais e de monitoramento de resíduos (coleta,

tratamento e disposição final do lixo).

Page 39: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

39

O município não dispõe de escoamento pluvial nas vias urbanas da cidade aliado ao despejo de esgotamento sanitário no leito do rio Piúma.

Início:

01/10/2011

Final:

Ação

constante

Responsável:

Secretaria Executiva de Desenvolvimento,

Gestão e Projetos

Especiais – Jader

Santos Carvalho

Participantes:

Secretaria de Turismo e

Esportes – Otávio Freire

Secretaria Municipal de

Serviços – André

Layber, Associação comercial de

Píúma -

Gabinete do Prefeito –

Danielle Santos de

Barros

Parceiros:

Ministério das Cidades,

Câmara de Vereadores

2. Mapear a sede do município a disposição de escoamento pluvial em suas

áreas mais afetadas;

3. Planejar mutirão de limpeza das áreas detectadas;

4. Identificar os pontos de despejo de esgotamento sanitário no Rio Piúma.

5. Promover campanha de sensibilização para evitar despejos de dejetos e

defensivos agrícolas nos córregos e rios; com toda a sociedade: igrejas,

escolas, associações de produtores, etc.;

6. Elaborar projetos para as questões críticas de escoamento pluvial e despejo de esgotamento sanitário.

7. Efetuar análise da qualidade das águas dos recursos hídricos (córregos e

riachos) para implementar ações preventivas de poluição;

8. Envolver a sociedade para fiscalizar o processo de despoluição dos

mananciais e rios;

9. Envolver o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Novo, o IEMA/SEAMA,

IBAMA.

Problema 13 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Ausência de um planejamento estratégico para o turismo local 1. Contemplar a realidade local frente às expectativas do turista, através da

realização de pesquisas qualitativas;

2. Buscar com os parceiros a existência de pesquisas já realizadas (SETUR);

3. Realçar os atrativos naturais, culturais, diversidade ambiental e posição

geográfica;

4. Definir estratégia de comercialização de produtos turísticos, tendo como referência os mercados-alvo e os produtos a serem comercializados;

Page 40: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

40

O município não dispõe de um plano de marketing

Início:

01/10/2011

Final: Ação

constante

Responsável:

Chefia de Marketing,

comunicação, Relações

Públicas e Cerimonial – Patrícia Calenzani

Participantes: Secretaria de Turismo e

Esportes – Otavio

Freire,

ADETURCI, Associação

Comercial de Piúma

Parceiros:

Câmara Municipal de

Vereadores, Setur,

5. Promover na imprensa a valorização das potencialidades e imagens

positivas do município;

6. Operacionalizar o Fundo Municipal de Turismo para ajudar a custear o plano de marketing.

7. Atualizar o site da Prefeitura com mais conteúdo e empreendimentos

reconhecidos pelo Ministério do Turismo, fotos com alta resolução,

calendário de eventos com enfoque turístico

8. Fomentar a criação de um site empresarial junto à CDL ou associação empresarial, corretores etc.

9. Criar material tais como folder turístico, kit press e informativos para

impressa em geral.

10. Realizar e participar de eventos, com a finalidade de divulgar os atrativos

do município mídia estadual e regional, junto às operadoras e potenciais investidores;

11. Participar junto com a Setur-ES, em eventos nacionais e regionais;

12. Implantar postos de informações turísticas nos principais pontos

turísticos do município;

13. Convocar a sociedade para rateio das responsabilidades do plano de

marketing estabelecendo parcerias com o setor privado na divulgação do turismo local;

14. Intensificar divulgação de eventos promovidos no período de baixa e média

temporada;

15. Realizar campanhas de divulgação para o mercado regional.

16. Garantir recursos orçamentários e buscar parceiros;

17. Promover avaliações periódicas do Plano de marketing adequando-o às

mudanças do mercado.

Problema 14 Como resolver ou amenizar o problema Tempo

Page 41: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

41

Responsável/Envolvidos

O município carece de transporte coletivo municipal.

Provável causa: Carência de investidores em razão da inviabilidade econômica do sistema de transporte coletivo 1. Conhecer a Lei 8.987/95 – Lei que define os procedimentos que devem ser

adotados quando da outorga de concessão e permissão de serviços

públicos.

Início:

01/10/2011

Final:

31/12/2012

Responsável:

Secretaria Executiva de Desenvolvimento,

Gestão e Projetos

Especiais – Jader

Santos Carvalho

Participantes:

Procurador Geral –

Marcos Vinícius Sousa Ramos,

Secretaria Municipal da

Fazenda e Execução

Orçamentária – Selma

Lúcia Abreu do Nascimento

Associação Comercial de

Piúma -

Parceiros:

Câmara Municipal de

Vereadores

2. Atentar para o caráter de exclusividade dos serviços prestados para um

único operador, na condição de monopólio.

3. Se monopolizada verificar a sua justificativa através de estudos de

viabilidade técnica e econômica.

4. Sustentar e observar os serviços conforme determina o art. 175 da

Constituição “Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou

sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a

prestação de serviços públicos.

5. Consultar o parágrafo único do art. 175. A lei disporá sobre:

O regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem

como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão

ou permissão;

os direitos dos usuários;

política tarifaria

a obrigação de manter o serviço adequado.

6. Consultar a Lei 9.074/95, art. 2º “É vedado à União, aos Estados, ao

Distrito Federal e aos Municípios executarem obras e serviços públicos por

meio de concessão e permissão de serviço público, sem lei que lhes autorize e fixe os termos, dispensada a lei autorizativa nos casos de

saneamento básico e limpeza urbana e nos já referidos na Constituição

Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do Distrito

Federal e Municípios; observado, em qualquer caso, os termos da Lei no

8.987, de 1995.”

7. Efetuar levantamento de número de passageiros (embarque e

desembarque) entre a sede e os distritos a fim de avaliar os custos e

Page 42: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

42

serviços praticados.

8. Propor estudos de circulação de micro ônibus e vans entre a sede e os

distritos através de pool de empresas.

Page 43: RELATÓRIO DE PIÚMA

O município de Piúma destaca-se pelo seu belo litoral e sua programação de verão que atrai milhares de turistas vindo em sua maioria das regiões vizinhas, principalmente da região sul do Espírito Santo, norte do Rio de Janeiro e Minas Gerais. A oferta de apartamentos e residências para alugar são um atrativo para acomodações por períodos mais longos ou de temporadas, isso associado ao bucolismo de suas ruas e praias que o município oferece. Destaca-se que o município é um destino em potencial para a exploração do segmento

turístico de sol e praia, integrados ao do segmento de turismo de aventura, de práticas do turismo de pesca, de mergulho e cultural. No entanto, vale ressaltar de que a população local anda não se apercebeu da importância econômica do turismo para a alavancagem dessa economia ou se, se apercebeu permite que a baixa-estima não exalte seus valores. A considerar a pesquisa feita na abertura da oficina em 25/08, que sem nenhuma motivação pelas metodologias aplicadas na oficina, os participantes ainda não aquecidos responderam, conforme tópico:

4. A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?

A. Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente B. Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto C. Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias D. NRA

As considerações não representam uma quantidade extensa, no entanto, os participantes que se encontravam na oficina respondem efetivamente pelo turismo local, e, portanto, fidedignas das suas considerações e delas podemos chegar a algumas conclusões: Primeiro, no Tópico 4º, onde se questiona: “A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município?” Este questionário por permitir mais que uma resposta, sinaliza neste tópico que as letras “A” (22,73%), letra “B” (40,91%) e letra “C” (50,00%), totalizando 113,64% registram de que na percepção do turismo pela população como atividade econômica no município focaliza de que a integração do trade é fato de que não está acontecendo em Piúma, principalmente pela baixa estima apresentada. Segundo, no resultado deste fato, a informação da Secretaria Municipal de Turismo e Esportes, nos dá conta de que no município existem 53 (cinquenta e três) equipamentos hoteleiros no município, entre hotéis e pousadas, e apenas uma pousada, uma agência de viagem e uma turismóloga estão cadastrados na Secretaria Estadual do Turismo, e não se configura na sua articulação uma instituição que represente seus interesses, nem tampouco afinados com o Programa Nacional de Regionalização do Turismo, mais especificamente na compreensão da Lei Geral do Turismo (11.778 de 2008) e do Art. 18 do Decreto 7.381 de 02/12/2010, onde exige que os prestadores de serviços estejam cadastrados no Cadastur.

8 – Percepções do Consultor Moacir Durães

Page 44: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

44

Obrigatórios – Art. 22 da Lei 11.771 de 2008

Quantidade

I. meios de hospedagem

II. agências de turismo III. transportadoras turísticas

IV. organizadoras de eventos

V. parques temáticos; e

VI. acampamentos turísticos

53

01 01

00

01

00

Não obrigatórios – poderão ser cadastrados se assim o quiserem

• Alimentação (bares, lanchonete, restaurantes,

sorveteria e padarias)

• Outros equipamentos farmácias, serviços, taxi, etc.

60

20

Da mesma forma, no tópico 14º: 40,91% justificam a escolha pela letra “C”, alegando que os empresários não dispõem de recursos para os investimentos necessários, seguidos de 31,82% que escolheram a letra “B” que não acreditam que a cultura da comunidade local possa alavancar os negócios, enquanto que 22,73% desconhecem as condições dos equipamentos turísticos. Destaca-se neste fato de que não há monitoramento da qualidade dos serviços oferecidos no balneário.

5. A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município:

A) Está acontecendo normalmente para atender às expectativas dos turistas

B) Está adormecido porque os empresários não acreditam que a cultura local possa ativar a economia C) Não está acontecendo por que os empresários não têm recursos suficientes para sua ampliação e

melhorias. D) NRA

Vale nos questionar então, o porquê de tais percepções e a respostas que encontramos está provavelmente na resistência efetiva do processo de sensibilização e conscientização do negócio turismo, pelos empresários do município, haja vista a maioria dos empresários se instalou no município em razão do potencial turístico. Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 2.2 – Cenários Desejados. Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo principalmente por parte dos gestores públicos em definir melhor a relação institucional com o trade

Page 45: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

45

turístico, haja vista o número de presentes, que ao longo do processo foram sendo reduzidas, na oficina. Turismo é uma atividade econômica, portanto, de riscos da comunidade empresarial para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais. Vale ressaltar aqui, a participação efetiva da Associação Comercial de Piúma, através da sua presidência e corpo técnico. Em outras palavras, a cidade sofre com sua zona de conforto. Vale ressaltar, que quanto aos conceitos adotados na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo de Piúma, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil foram praticados. Quanto à oficina, os participantes destacaram como problemas identificados na Tabela GUT-A, para serem resolvidos ou amenizados, considerando a avaliação de resultado, tais como: Problemas de nº 1 ao 4º foram destacados com nota máxima de 625 pontos. Isto quer dizer, problemas com máxima prioridade, em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomas de decisões quanto à garantia de implementação de ações contra os impactos, a saber:

1. Trade turístico desarticulado e desmotivado em razão de sua desunião; Evidencia-se que o empresariado ainda não incorporou o Programa Nacional de Regionalização do Turismo em que foca a formação de redes para o desenvolvimento do destino e a melhoria da qualidade dos serviços em excelência.

2. Insegurança da população piumense face à falta de atendimento pela

Segurança Pública;

A sensação de segurança foi um tema bastante debatido nas oficinas que se seguiram, embora não estivessem presentes especialistas representantes dos órgãos de segurança. No entanto, tivemos a representação de futuros conselheiros do Conselho de Segurança de Piúma, que frequentemente municiava os debates com informações, que precisam urgentemente, serem socializadas com a comunidade.

3. Orla de Piúma descaracterizada em razão da falta de manutenção;

Estão a olhos vistos as consequências da erosão marítima no balneário de Piúma. Urge a necessidade da liberação urgente do Termo de Referência pelo IEMA para que o projeto possa prosseguir em tempo. O projeto demanda recursos e que o Governo do Estado do Espírito Santo terá participação importante no seu repasse. Articulação política neste processo será de suma importância.

Page 46: RELATÓRIO DE PIÚMA

Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

46

4. A população ainda não reconhece o turismo como atividade econômica

importante para o município;

Este será o grande desafio dos gestores públicos e empresários para seu enfrentamento. A quebra de paradigma, a mudança de postura, sob a pena de não gerir a inclusão social que o turismo permite e incentiva.

Se atentarmos com mais profundidade, o município poderá concentrar suas energias nos primeiros quatro problemas, que por consequência os outros, respectivamente serão resolvidos paulatinamente. Enfim, a percepção que o município deixa transparecer é a de que a população de Piúma não exercita o conhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado às outras atividades econômicas. Ressalta-se que conscientizar a sociedade será um dos maiores problemas a serem enfrentados, no entanto, a municipalidade já conta com dispositivo legal para a importância do turismo como fator econômico e social, através do art. 208, da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que: “O Município apoiará e incentivará o turismo reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e econômica.” Destaca-se nos participantes o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos presentes. Na oficina, foram identificados 14 (quatorze problemas) e que após, democratizados em plenária na terceira oficina, concentrou-se em 163 (cento e sessenta e três ações) para serem resolvidos ou amenizados. Desta forma, recomenda-se que o município recorra a Portaria nº 42 de 14 de abril de 1999, do Ministério de Orçamento e Gestão, que recomenda estabelecer na gestão do orçamento público:

a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um

programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Notadamente que o município recorra ao orçamento anual de 2011 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo, transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, este é o ano de investimentos por parte dos gestores públicos em detrimento estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral, no ano de 2012.

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Grande oportunidade surge para o município com a realização da Jornada Mundial da Juventude 2013, que será sediada no Rio de Janeiro. Copa 2014, principalmente, pela proximidade das cidades que sediarão a Copa, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Pesquisa realizada na Copa da África, pela Fundação Getúlio Vargas contratada pelo Ministério do Turismo, em entrevista face a face com 4.835 turistas, apresentou que 83% dos teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos. Vale ressaltar que este turismo adicional representa três a quatro dias a mais de gasto pelo turista. E em seguida as Olimpíadas de 2016. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SINDBARES, Associação Comercial de Piúma e outros, para sua qualificação. Em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas, ainda mais a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. Vale ressaltar que não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município como indutor do turismo regional.

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9- Relação de presença dos Participantes

Nome Instituição função e-mail Telefone

1. Ady Brunini ACP / Coopervidas Presidente [email protected] 28-320-1363

28-9254-9118

2. Aécio Flávio Rezende Jornal Estado ES Editor 28-9938-7690

3. Alessandro Andreon Samarco / Montanhas Consultoria [email protected] 28-9886-2485

4. Ana Paula Munaldi Pousada Santina Proprietária [email protected] 28-9968-3454

5. Carlos Eduardo Destefani Samarco /Montanhas Consultoria [email protected] 28-9886-4949

6. Cássia Paula Campos Costa Samarco Analista Social Cá[email protected] 27-8133-1726

7. César Henrique F. Vetorazi

Associação Comercial Membro [email protected]

28-3520-4748

28-9901-8252

8. Daniela de Carvalho D. Duarte Jornal Estado ES Publicitária [email protected] 28-9905-9655

9. Dilma Ramalho Gomes Hotel Vivendas do Sol Sócia-Proprietária

[email protected];

[email protected]

28-3520-1800 28-8805-9937

10. Eliza Venzi Pousada Itaputanga Proprietária [email protected] 28-8801-8090

28-320-1348

11. Gustavo Jose Gonçalves Instituto Monte Aghá Representante [email protected] 28-3520-3336

12. Helio C. Coelho Filho CONSEP Presidente [email protected]; [email protected];

28-3520-4521 28-9882-2029

13. Jamira Layber Sindicato /federação Presidente [email protected] 28-9977-675

14. Joelba Zippinotti de Lima Moscoso

ADEPESCA Tesoureira [email protected] 28-3520-1785

15. Kedna L. T. L. Figueiredo Bar do Jonas Sócio-proprietário [email protected] 28-3520-1208

16. Kelly Thompson L. Figueiredo Bar do Jonas Atendente [email protected] 28-3520-1208

17. Lucineide Oliveira Jornal Estado ES Repórter 28-3520-2621

18. Marines Pereira Assis Pousada Thiane Gerente 28-3520-1482

19. Maurício Vieira Gomes Instituto Água Presidente [email protected] 28-9824-1123

28-9926-9828

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Relatório das Oficinas de Planejamento Estratégico do Turismo de Piúma – ES Consultor: Moacir Durães

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20. Mônica Siqueira Jornal Notícias e Negócios Proprietário [email protected] 27-9951-6697

21. Nélio Carlos Barbosa Viton Conselho da Criança Conselheiro 28-3520-4418

22. Otavio F. de Andrade Secretaria M. de Turismo Secretário Turismopiú[email protected] 28-3520-2172

23. Pablo da Silva Pena

Assoc. Comercial de

Píuma

Secretário Executivo [email protected] 28-9972-6002

24. Regina Lúcia G. Pimentel Secretaria de Turismo Técnica [email protected]

28-3520-1380

25. Roberto Francisco Nunes CONSEP Diretor Executivo [email protected]; 28-9272-0401

26. Rosalina Kieffer Pousada Gerente Pousadadailhadosol1@ 28-3520-1276

27. Uildo Marques Músico Músico [email protected] 28-9938-7509

28. Valter Luiz Potratz Rest. Onda de Peixe Gerente [email protected] 28-3520-6130

28-9964-4353

29. Zélia Maria Coelho Ferreira ADEPESCA Secretária [email protected] 28-3520-2619

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10- Avaliação dos participantes quanto à oficina

“Espero que não fique somente neste momento de reunião sem ação estou cheio.” – Roberto Francisco Nunes – CONSEP

“Oficina com informações muito úteis para mim, visto que sou uma iniciante no ramo hoteleiro, porém tenho muita garra e dinamismo

empreendedor.” – Marilza Mello – Pousada Cristal

“Seria melhor se o tempo fosse dividido em mais etapas.” – Kedna L. Thompson – Bar do Jonas

“Debater mais quanto às vocações turística do Estado e município.” – Valter Luiz Potratz – Restaurante Onde de Peixe

“Gostaria que os exemplos, explicações, fossem mais específicos, com características regionais, para melhor compreensão.” – Kelly Thompson

Lugão Figueiredo.

“Estou muito satisfeita de ter a oportunidade de participar da oficina de fortalecimento. Abriu minha mente e me deu uma auto-estima para

continuar e aprender mais e colocar em prática.” – Rosalina Kieffer – Pousada Ilha do Sol

“Espero que com esse encontro, após a reflexão dos fatos, surjam idéias e ações realmente executáveis e eficazes.” – Zélia Maria C. Ferreira –

ADESPESCA

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11 - Avaliação quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento

Sobre o Curso

Muito satisfeito

%

Satisfeito

%

Insatisfeito

%

Total

% 1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina.

36,00 48,00 16,00 100,00

2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina

44,00 48,00 8,00 100,00

3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa

28,00 56,00 16,00 100,00

4. Grau de participação do grupo

44,00 52,00 4,00 100,00

5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados

44,00 56,00 100,00

6. Qualidade global Oficina

44,00 56,00 100,00

Sobre o Facilitador

Muito satisfeito

Satisfeito

Insatisfeito

Total

7. Conhecimento técnico do facilitador

64,00 36,00 100,00

8. Condução da Oficina pelo facilitador

64,00 36,00 100,00

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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,

mas a maneira com que respondemos ao desafio.

Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes,

porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.

Problemas para vencer, liberdade para provar.

“E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.”

“HENFILL”

Em 25/09/2011

Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7