relatorio de microbiologia

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ANALISTA GUSTAVO COLORAÇÃO DE GRAM

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Page 1: Relatorio de Microbiologia

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

ANALISTA

GUSTAVO

COLORAÇÃO DE GRAM

MOGI DAS CRUZES

SETEMBRO, 2015

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Page 2: Relatorio de Microbiologia

ANALICE SIMÕES TORRES

GUSTAVO CARVALHO DANTAS ZUCCHINI

MATHEUS ALVES MIRANDA

COLORAÇÃO DE GRAM

Relatório apresentado à disciplina de Microbiologia do

Curso de Farmácia da Universidade de Mogi das Cruzes,

como parte das exigências para aprovação na disciplina.

Professor Orientador : Marcelo Cortina

MOGI DAS CRUZES

SETEMBRO, 2015

Page 3: Relatorio de Microbiologia

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................4

2. OBJETIVOS.........................................................................................................5

3. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................6

4. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................7

4.1. Procedimentos:......................................................................................................7

4.2. Preparo do esfregaço:............................................................................................7

4.3. Método de Coloração de Gram:............................................................................7

5. DISCUSSÃO DE RESULTADOS.......................................................................8

6. CONCLUSÃO......................................................................................................9

REFERENCIA..........................................................................................................................10

Page 4: Relatorio de Microbiologia

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1. INTRODUÇÃO

A coloração de Gram recebeu este nome em homenagem a seu descobridor, o médico

dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram. Em 1884, Gram observou que as bactérias

adquiriram cores diferentes, quando tratadas com diferentes corantes. Isso permitiu classificá-

las em dois grupos distintos: as que ficavam roxas, que foram chamadas de Gram-positivas, e

as que ficavam vermelhas, chamadas de Gram-negativas. Após descrição do método,

inúmeras propostas de modificação foram feitas. Nas bactérias Gram-positivas a parede

celular é formada principalmente por ácidos teicóicos e nas bactérias Gram-negativas, é

formada principalmente por lipídeos. Por possuírem grande quantidade de ácidos teicóicos,

após a coloração, as Gram-positivas formam um complexo corado azul intenso, que não é

removido facilmente com álcool-acetona. As Gram-negativas não retêm a coloração após o

tratamento com álcool-acetona e são reveladas posteriormente com solução de fucsina ou

safranina, apresentando-se na coloração avermelhada.Consiste no tratamento sucessivo do

esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentescristal violeta, iodo, etanol - acetona

e fucsina básica.Os diferentes tipos de bactérias reagem de modo diferente à coloração de

Gram, porquediferenças estruturais em suas paredes celulares afetam a retenção ou liberação

de umacombinação de violeta de genciana e iodo, denominada complexo violeta-iodo (CV-I).

Entre outrasdiferenças, as bactérias gram-positivas têm uma parede celular mias espessa de

peptideoglicana(dissacarídeos e aminoácidos) que as bactérias gram-negativas. Além disso, as

bactérias gram-negativas contêm uma camada de lipo-polissacarídeos (lipídeos e

polissacarídeos) como parte desua parede celular. Quando aplicada a células gram-positivas e

gram-negativas, a violeta degenciana e o iodo penetram facilmente nas células. Dentro as

mesmas, a violeta de genciana e oiodo se combinam para formar o CV-I. Esse complexo é

maior que a molécula CV que entrou nacélula e, devido ao seu tamanho, não pode ser

removido da camada intacta de peptideoglicanodas células gram-positivas pelo álcool. Nas

células gram-negativas o álcool rompe a camada lipopolissacarídica e o complexo é removido

através da camada fina de peptideoglicano, que não consegue reter o complexo. Como

resultado, as células gram-positivas retêm o corante epermanecem de cor púrpura. As células

gram-negativas não retêm o corante e ficam incolores atéserem contracoradas com um corante

vermelho, após o que adquirem cor rosa. O método deGram é uma das mais importantes

técnicas de coloração em microbiologia médica. Porém, osresultados da coloração de Gram

não são universalmente aplicáveis, pois algumas célulasbacterianas coram-se fracamente ou

não adquirem cor.

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2. OBJETIVOS

Desenvolver habilidades para executar as técnicas de preparação de esfregaços e para

o métodode coloração de Gram, sabendo diferenciar e classificar as bactérias de acordo com a

coloração obtida e relacionando-as à composição química da parede celular das mesmas e

também desenvolver a habilidade para utilizar o microscópio óptico, observando as bactérias

após a coloração de GRAM.

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3. DESENVOLVIMENTO

A Escherichia coli (E. coli) assume a forma de um bacilo e pertence à família

das Enterobacteriaceae. São aeróbias e anaeróbias facultativas. O seu habitat natural é o

lúmen intestinal dos seres humanos e de outros animais de sangue quente. Possui

múltiplos flagelos dispostos em volta da célula. A E. coli é um dos poucos seres vivos capaz

de produzir todos os componentes de que é feita, a partir de compostos básicos e fontes de

energia suficientes. Ela é lactase positiva, uma enzima fermentadora de açucares que é

grandemente responsável pela flatulência de cada pessoa, especialmente após o consumo

de leite e seus derivados. Possuem fímbrias ou adesinas que permitem a sua fixação,

impedindo o arrastamento pela urina ou diarréia. Muitas produzem exotoxinas. São

susceptíveis aos ambientes secos, aos quais não resistem. Possuem lipopolissacarídeo (LPS),

como todas as bactérias Gram-negativas. Esta molécula externa ativa o sistema imunitário de

forma desproporcionada e a vaso dilatação excessiva provocada pelas citosinas produzidas

pode levar ao choque séptico e morte em casos desepticémia. Na E. coli, o genoma tem quase

5 milhões de pares de bases e vários milhares de genes codificando mais de 4000 proteínas (o

genoma humano tem 3 mil milhões de pares de bases e cerca de 27.000 proteínas.

Staphylococcus aureus, também conhecido como estafilococo dourado,é

uma espécie de estafilococo coagulase-positivos. É uma das espécies patogênicas mais

comuns, juntamente com a Escherichia coli. É a mais virulenta espécie do seu gênero. Têm

forma esférica, cerca de 1 micrometro de diâmetro, e formam grupos com aspecto de cachos

de uvas com cor amarelada, devido à produção de carotenóides, sendo daí o nome de

"estafilococo dourado". Cresce bem em ambientes salinos. Cerca de 15% dos indivíduos são

portadores de S. aureus, na pele ou nasofaringe. A infecção é freqüentemente causada por

pequenos cortes na pele.

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4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1.Procedimentos:

Preparou-s esfregaços a partir de culturas puras de Escherichia

coli, Staphylococcus aureus.Corou-se os esfregaços pelo método de coloração de

Gram e observou-s ao microscópio óptico, sob imersão e foi identificadoa morfologia

deste microrganismos e sua reação frente ao método de Gram.

4.2.Preparo do esfregaço:

Identificou-se o lado da lamina que seria feito o esfregaço e em seguida

flambou-se a alça bacteriológica e deixamos esfriar e colocamos na lâmina uma gota

de água estéril.Flambou-se a agulha bacteriológica novamento , deixou-se esfriar

próximo a chama, abriu a placa  com a cultura teste e tocou a colônia escolhida para

retirada da amostra,   Esfregou o material com movimentos de rotação da alça

bacteriológica.Deixamos secar nas proximidades da chama E fixou-se o esfregaço

passando a lâmina (lado oposto ao esfregaço) 3 vezes na  chama

 4.3.Método de Coloração de Gram:

Cobrimos toda a lâmina com solução cristal violeta,e aguardamos um minuto.

Em seguida cobrimos a lâmina com solução de Iugol por um minuto. Lavamos em fio

d’água. Gotejamos álcool absoluto (cerca de 10 segundos). Lavamos novamente a

lâmina em fio d’água. Cobrimos com fucsina e aguardamos 30 segundos. Lavamos a

lâmina em fio d’água e secamos (sem esfregar).Colocamos uma gota de óleo de

imersão sobre a lâmina e observamos em objetiva de imersão (IOOX)

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5. DISCUSSÃO DE RESULTADOSDurante o experimento, o objetivo era identificar a coloração de Gram, caracteristicas

de cada tipo, positivas e negativas. Primeiramente a lâmina foi preparada corretamente, seguindo o procedimento

demonstrado em laboratório, que consistia em coletar a bactéria designada, fixa-la na lâmina e, utilizando os corantes, determinar a coloração das mesmas.

Na primeira amostra de Staphylococcus Aureus, notamos uma coloração arroxeada com os núcleos em tons mais fortes, determinando que a bactéria era Gram Positiva.

Na segunda amostra de Escherichia coli , notamos uma coloração avermelhada, com núcleos igualmente em tons mais fortes, como na primeira amostra, porém a cor vermelha determina a bactéria Gram Negativa.

Logo, o experimento atendeu às expectativas solicitadas, pois determinamos com sucesso as características de cada bactéria.

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6. CONCLUSÃOCom base em observações feitas na atividade realizada em laboratóri, pode-se notar a

coloração das bactérias em cores avermelhadas e roxas, devido a laminas conterem bactérias

gram positivas e gram negativas. As bactérias possuem diferente afinidade pelos corantes

utilizados, fazendo com a sua distinção seja observada e classificada e o que faz com que elas

se corem diferentes, é que as bactérias gram positivas têm sua parede celular composta por

peptidioglicano, e as gram negativas por lipopolissacaridios.

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REFERENCIARibeiro, M. C.; Soares, M. M. S. R.; Microbiologia prática: roteiro e

manual; Atheneu; 1993; ,

        Pelczar Jr, M. J.; Chan, E. C. S.; Krieg, N. R.; Microbiology: concepts and applications;  McGrawHill; 1993;

Disponível em: http://www.biomedicinabrasil.com/2011/06/coloracao-de-gram.html

Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAp_AAA/processo-coloracao-gram.

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/115_03gram.pdf