relatÓrio de hidrometria 02 em atendimento a lo 368/17...

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CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA Relatório de hidrometria – UHE FERREIRA GOMES – AP 1/74 RELATÓRIO DE HIDROMETRIA 02 EM ATENDIMENTO A LO 368/17 DA UHE FERREIRA GOMES – AP REFERENTE AO TRIMESTRE (JUNHO, JULHO E AGOSTO DE 2018) Data: 11/09/2018 Elaborado por: Bruno Caniver de Souza Lima/Anielli Cruz N° Relatório: 02 Revisado: Rodrigo Pereira de Oliveira N° da Revisão: Rev01 Autorizado: Josiane Mendonça Simão

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CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA Relatório de hidrometria – UHE FERREIRA GOMES – AP

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RELATÓRIO DE HIDROMETRIA 02

EM ATENDIMENTO A LO 368/17 DA UHE FERREIRA

GOMES – AP

REFERENTE AO TRIMESTRE (JUNHO, JULHO E AGOSTO DE 2018)

Data: 11/09/2018 Elaborado por: Bruno Caniver de Souza Lima/Anielli Cruz

N° Relatório: 02 Revisado: Rodrigo Pereira de Oliveira

N° da Revisão: Rev01 Autorizado: Josiane Mendonça Simão

CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA Relatório de hidrometria – UHE FERREIRA GOMES – AP

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ___________________________________________________ 4

2. OBJETIVOS _______________________________________________________ 6

3. REDE HIDROMÉTRICA ______________________________________________ 6

4. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI ______ 8

5. MATERIAIS E MÉTODOS ____________________________________________ 10

5.1. Equipamentos utilizados _______________________________________ 10

5.2. Equipe ______________________________________________________ 10

5.3. Metodologia de medição de descarga líquida ______________________ 10

5.4. Medidores Acústicos pelo método Dopller _________________________ 15

5.5. Metodologia de amostragem de sedimento _______________________ 18

5.5.1. Amostragem dos sedimentos em suspensão _____________________ 18

5.5.2. Análise das amostras de sedimentos em suspensão _______________ 18

5.5.3. Amostragem de sedimentos do leito ___________________________ 18

5.5.4. Análise das amostras de sedimentos do leito ____________________ 19

6. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ________________________________________ 19

6.1. Estação UHE Ferreira Gomes Barramento _________________________ 19

6.2. Estação UHE Ferreira Gomes Jusante _____________________________ 22

6.3. Estação UHE Ferreira Gomes Hotel Thassos ________________________ 29

7. RESUMO DOS DADOS HIDROSSEDIMENTOLÓGICOS _____________________ 33

8. ESTUDO CLIMATOLÓGICO __________________________________________ 39

8.1 MATERIAIS E MÉTODOS ____________________________________________ 44

9. RESULTADOS ____________________________________________________ 48

9.1 Temperatura ____________________________________________________ 49

9.2 Temperatura Máxima _____________________________________________ 49

9.3 Temperatura Mínima ______________________________________________ 50

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9.4 Temperatura Média _______________________________________________ 52

9.5 Precipitação _____________________________________________________ 55

9.6 Radiação solar ___________________________________________________ 58

9.7 Velocidade dos Ventos ____________________________________________ 59

9.8 Rajadas dos ventos _______________________________________________ 60

9.9 Direção dos ventos_________________________________________________ 61

9.10 Unidade Relativa do ar ____________________________________________ 62

9.11 Pressão atmosférica _______________________________________________ 64

9.12 Evapotranspiração ________________________________________________ 66

9.13 Ponto de Orvalho _________________________________________________ 67

10. CONCLUSÃO _____________________________________________________ 70

11. APRESENTAÇÃO DOS DADOS E RESULTADOS ___________________________ 73

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1. APRESENTAÇÃO

A rede de monitoramento hidrológica e telemétrica é indispensável a promoção do

conhecimento e gerenciamento das disponibilidades hídricas. As informações geradas

proporcionam o conhecimento dos regimes pluviométricos e fluviométricos das bacias

hidrográficas e seu comportamento, de maneira a considerar suas distribuições

espaciais e temporais dos eventos, que exigem um trabalho permanente de coleta e

interpretação de dados. Quanto mais extensa a série histórica de informação, maior a

credibilidade dos produtos resultantes.

As estações telemétricas são instaladas em locais abertos onde estão sujeitas à

possibilidade de falha de equipamentos por problemas mecânicos, eletrônicos,

climáticos (incidência solar, chuvas e raios) e devido à ação do homem (vandalismo).

Diante do exposto, há necessidade de realizar manutenções periódicas, preventivas

e/ou corretivas, para manter o pleno funcionamento das mesmas e garantir uma série

histórica sem falhas.

Diante disso, em atendimento à Resolução Conjunta (ANA/ANEEL) n° 03 de 10 de agosto

de 2010, a qual estabelece as condições e os procedimentos a serem observados pelos

concessionários e autorizados de geração de energia hidrelétrica para a instalação,

operação e manutenção de estações hidrométricas visando ao monitoramento

pluviométrico, limnimétrico, fluviométrico, sedimentométrico e de qualidade da água

associado a aproveitamentos hidrelétricos; e a Licença de Operação 368/17, em

cumprimento das atividades constantes no contrato firmado com a empresa FERREIRA

GOMES ENERGIA, a CONSTRUSERV SERVIÇOS GERAIS LTDA apresenta o seguinte

Relatório Técnico, contendo todas as atividades desenvolvidas no período.

A Tabela 01 apresenta o acompanhamento das atividades realizadas no ano de 2018.

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Tabela 1: Cronograma de acompanhamento das atividades

ETAPAS 02/18 *06/18 09/18

1ª COM X

2ª COM X

3ª COM X

*COM: Campanha de Operação e Manutenção.

*OBSERVAÇÃO: A segunda campanha estava prevista para o mês de maio/2018, porém,

devido a greve dos caminhoneiros que afetou também os aeroportos a campanha foi

realizada no início de junho/2018.

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2. OBJETIVOS

O objetivo do presente relatório é apresentar as informações referentes à operação e

manutenção de dados hidrológicos, com vistas a fornecer os dados suficientes e

necessários para a UHE FERREIRA GOMES.

3. REDE HIDROMÉTRICA

A UHE FERREIRA GOMES fica situada sob às coordenadas 0° 51’15” de Latitude Norte e

51° 11’42” de Longitude Oeste, no Rio Araguari, na Bacia Hidrográfica do Atlântico

Norte, no município de Ferreira Gomes - AP. A figura 1 apresenta a localização do

empreendimento.

Figura 1 – Localização da rede hidrométrica da UHE Ferreira Gomes adquirida pelo Google Earth.

A Tabela 2 apresenta os dados das estações da rede hidrológica.

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Tabela 2: Dados das estações da rede hidrológica.

Código Estação Rio Coordenadas

30510000 UHE FERREIRA GOMES

BARRAMENTO RIO ARAGUARI

Lat.: 0°51’15” N Long.: 51°11’42” O

08051018

30511000

UHE FERREIRA GOMES

JUSANTE RIO ARAGUARI

Lat.: 0°51’30,66” N

Long.: 51°11’39,65” O

N/C UHE FERREIRA GOMES

HOTEL THASSOS RIO ARAGUARI

Lat.: 0°51’50” N

Long.: 51°11’1” O

30497000 UHE FERREIRA GOMES

RESERVATÓRIO 1 RIO ARAGUARI

Lat.: 00°51’58,5” N Long.:

51°12’44,3” O

30498000 UHE FERREIRA GOMES

RESERVATÓRIO 2 RIO ARAGUARI

Lat.: 00°54’44,82” N

Long.: 51°14’39,06” O

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4. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI

O rio Araguari, localizado no Estado do Amapá possui a bacia de maior importância

sócio-econômica do Estado do Amapá. Este rio percorre 617 km, abrangendo os

municípios: Amapá, Tartarugalzinho, Serra do Navio, Ferreira Gomes, Porto Grande,

Amaparí e Cutias. O rio Araguari está inserido dentro do bioma amazônico, com algumas

lagoas de várzea ao longo do trecho potamal.

Segundo a Eletronorte (1999) a bacia do rio Araguari possui uma área de drenagem

equivalente a 30.850 km2, desde o município de Ferreira Gomes, até a ponte da BR-156

(rodovia federal que liga a capital Macapá ao município de Oiapoque). O rio Araguari

apresenta três trechos com características hidrológicas distintas: os trechos inferior,

médio e superior. No trecho inferior (baixo) estão englobadas a foz e a localidade de

Ferreira Gomes sendo sujeito à influência das marés e pororocas. O trecho médio

compreende entre as localidades de Ferreira Gomes e Porto Grande, é um trecho

juvenil, com muitas corredeiras. Já o trecho superior (baixo) encontra-se entre a

localidade de Porto Grande e a confluência do rio Tajauí, situada no final do trecho de

interesse sendo um trecho antigo.

Em todo o Estado do Amapá predomina o clima equatorial Super-Úmido, a temperatura

máxima absoluta pode-se estimar em 36°C e a mínima 20°C. Normalmente a máxima

absoluta é atingida no fim da tarde entre 17:00 h às 19:00 h, já a mínima ocorre ao

alvorecer entre 05:00 h às 07:00 h. O rio Araguari dispõe um regime hidrológico com

vazões elevadas entre os meses de janeiro a setembro, e com queda acentuada de

vazões nos meses de outubro a dezembro (ELETRONORTE, 1990)

A bacia do rio Araguari possui uma área de drenagem de 42.711,18 km² sendo a maior

do estado do Amapá. O rio Araguari apresenta mais de 90% de sua área em bom estado

de preservação com características de floresta densa associada a formas abertas,

floresta densa com grupamentos emergentes dispersos, floresta densa de terraços,

floresta densa de superfícies aplainadas, encrave florestal, contato florestal, floresta

densa associada a relevos tabulares, floresta densa de altas cadeias serranas, cerrado

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forma arbustiva, cerrado forma arborescente, encrave campestre, agropecuária,

reflorestamento e mineração. Na análise das áreas recobertas pela vegetação nativa e

das áreas alteradas pelas atividades antrópicas, observa-se que apenas 9,18% da área

de interesse apresentam alterações ambientais significativas, em especial devido as

atividades agro-silvo-pastoris e mineratórias. (CUNHA et. al, 2000)

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5. MATERIAIS E MÉTODOS

5.1. Equipamentos utilizados

Para a execução das atividades do presente relatório foram utilizados os seguintes

equipamentos:

• ADCP RiverRay – RD Instrumentes;

• Amostrador de Sedimento (USDH-48/USDH-49);

• Barcos (Levefort);

• Motor de Popa (Yamaha).

Tabela 3 – Fotografia dos principais equipamentos.

Amostrador de Sedimento

ADCP RiverRay

5.2. Equipe

Profissionais que participaram dos trabalhos:

• Bruno Caniver de S. Lima – Técnico de Processamento;

• Amiraldo Batista Monteiro – Técnico Hidrometrista.

• Anielli Carmem Nascimento Cruz – Eng. Ambiental

5.3. Metodologia de medição de descarga líquida

O método da meia seção é um método semelhante ao da seção média, porém, as áreas

parciais têm seu centro exatamente no eixo da vertical considerada, e a velocidade

média de cada trecho é a velocidade média da própria vertical.

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Figura 2 – Verticais da seção de referência

Vazão parcial da vertical 1: 111 avq =

Figura 3 – Delimitação da subseção da vertical 1

sendo:

• q1: vazão parcial da vertical 1 [m³/s];

• v1: velocidade média da vertical 1 [m/s];

• a1: área da seção 1 [m²].

Vazão parcial da vertical 2:222 .avq =

Figura 4 – Delimitação da subseção da vertical 2

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Sendo:

• q2 vazão parcial da vertical 2 [m³/s];

• v2 velocidade média da vertical 2 [m/s];

• a2 área da seção 2 [m²].

Observação: as áreas residuais entre a primeira e a última seção e as margens do rio são

desprezadas, sendo suas vazões parciais consideradas nulas.

Repete-se o procedimento, calculando as vazões parciais de todas as verticais. A soma

de todas as vazões parciais corresponde à vazão total que atravessa a seção.

As posições do molinete e o cálculo das velocidades na vertical, são obtidos de acordo

com o quadro abaixo, fornecida no Manual Técnico de Medição de Descarga Líquida

fornecido pela ANA.

Foram efetuadas medições de descarga líquida. Essas medições foram efetuadas

utilizando-se Molinete Hidrométrico, cujas equações se encontram nas planilhas de

cálculo de vazão.

As medições de descarga líquida obedeceram aos seguintes procedimentos:

1) Nas medições de descarga líquida foram empregados molinetes hidrométricos

de eixo horizontal acoplados a lastros de 20, 30 ou 50 quilos, de acordo com a

velocidade da água e suspendidos por guincho hidrométrico com cabo coaxial

conectado a caixa contadora automática.

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2) As medições de descarga líquida foram realizadas por processos em acordo com

as Normas e Recomendações Hidrológicas da ANEEL- Anexo IV – Serviços de

Hidrometria.

3) As observações de velocidade em cada posição foram realizadas num tempo

mínimo de 50 segundos, considerando-se “velocidade nula” quando o intervalo

entre dois toques exceder a 60 (sessenta) segundos.

4) O ponto de origem para as verticais de medição será sempre o PI (ponto inicial

da seção) instalado em uma das margens.

5) No cálculo da descarga líquida foi adotado o método da meia-seção, sendo a

descarga calculada para cada seção transversal, na posição x, como a seguir:

Figura 5 – Croqui do método da meia seção considerando fórmula da área de um trapézio

Qx = Vx . { [(dx – dx-1)/2 + (dx+1-dx) /2] . [(px-1 + px )/2 + (px + px+1 )/2]/2} =

Qx = Vx . {[(dx+1 – dx-1)/2] . [(2px + px+1 + px-1) /2] /2}

Onde:

• qx = descarga através da seção parcial x;

• Vx = velocidade média da vertical x;

• dx = distância do ponto inicial à velocidade x ;

• d(x-1) = distância do ponto inicial à vertical precedente;

• d(x+1) = distância do ponto inicial à próxima vertical; e

• px = profundidade da água na vertical x.

• p(x-1) = profundidade da água na vertical precedente.

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• p(x+1) = profundidade da água na próxima vertical .

A soma das descargas para todas as seções parciais é a descarga total.

As áreas residuais entre a primeira e a última seção e as margens do rio foram

desprezadas, sendo suas vazões parciais consideradas nulas.

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5.4. Medidores Acústicos pelo método Dopller

A nomenclatura ADCP é uma sigla proveniente da língua inglesa para Acoustic Doppler

Current Profilers, nome dado pelo primeiro fabricante que tornou comercial os

medidores acústicos.

A tecnologia Doppler utilizada para medir vazão pode ser entendida como a emissão de

sinais acústicos e a recepção dos mesmos após a reflexão, quando encontra uma

partícula na água. Estes sinais sonoros são emitidos ao longo de feixes estreitos (verticais

ou ensemble), ou seja, o ADCP pode ser visto como uma coluna de molinete ao longo da

vertical. A alta precisão dos equipamentos acústicos Doppler deve-se ainda ao fato de

aumentar o número de verticais em mais de 50 vezes em relação ao método

convencional com molinete hidrométrico.

A mudança de frequência da onda sonora transmitida pelo transdutor e refletida de

volta pelas partículas carregadas na água é proporcional a velocidade entre o transdutor

e as partículas, esta relação pode ser escrita na forma da equação:

𝐹𝑑 = 𝐹𝑠.𝑉

𝐶

Sendo,

Fd – Diferença de Frequência (Hz);

Fs – Frequência transmitida de uma fonte (Hz);

V – Velocidade Relativa entre a fonte e o objeto (m/s);

C – Velocidade Relativa do Som (m/s).

A utilização desta tecnologia para medir vazão mostra-se vantajosa em vários aspectos:

• Economia de tempo;

• Corrige automaticamente a direção do escoamento;

• Maior detalhamento da medição;

• Não necessita de passar cabos entre os pontos de cada margem;

• O cálculo da vazão é realizado pelo próprio software que coleta os dados;

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• Pode ser realizado com menor quantidade de pessoas na equipe;

As principais desvantagens são:

• Alto custo empregado no equipamento;

• Necessita de mão de obra especializada;

• Embarcação deve ser protegida de chuva;

Para se obter uma medição de descarga líquida com maior confiabilidade e que se

aproxime ao máximo da realidade de escoamento o primeiro passo é a escolha ideal do

equipamento juntamente com o software de aquisição e processamento de dados

atualizados.

A escolha da seção de medição é outro fator importante para uma medição com

qualidade. A seção transversal deve ser escolhida onde não haja muita turbulência, bem

como locais de remanso, e de preferência em trechos retilíneos. As seções de medição

foram aprovadas pela Agência Nacional de Águas e até o momento encontram-se em

atendimento sob as condições de hidráulica.

Para esta campanha as seções de medição foram definidas pela contratante, cabendo a

CONSTRUSERV apenas a execução da campanha.

Cada aparelho do tipo ADCP possui diferentes modos de operação. A escolha do modo

de funcionamento é de fundamental importância para coerência da descarga líquida.

Tipo de processamento, velocidade da aquisição de dados, grau de turbulência,

velocidade de escoamento, fundo móvel são alguns dos parâmetros que devem ser

analisados na escolha do modo de operação.

O aparelho ADCP RiverRay utilizado pela CONSTRUSERV, faz toda configuração

automaticamente, sem interferência do operador. Este equipamento é dotado de um

único transdutor formado por uma Matriz de 58 a 58 elementos. A frequência do

RiverRay é de 600 KHz e consegue perfilar vazões com até 40 metros de profundidade.

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Em seções desconhecidas deve-se realizar o teste de verificação de fundo móvel. Este

teste é necessário para a correção da velocidade do barco, tendo em vista que o cálculo

da velocidade do barco é feito em relação ao fundo do rio. Em locais que há fundo móvel

deve-se utilizar equipamento de georreferenciamento em conjunto com o ADCP, para

que haja outro referencial de velocidade do barco. Nesta campanha foi utilizado o Hiper

II da Topcon.

Por fim, a vazão é obtida após o somatório das vazões pontuais medidas ao longo da

coleta de dados e processadas para os locais onde o equipamento não consegue medir

(próximo a margem, fundo e superfície) através de métodos de extrapolação realizados

no próprio software WinRiver II.

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5.5. Metodologia de amostragem de sedimento

A metodologia adotada quando há amostragem de sedimentos para cálculo de

descargas sólidas e análise granulométrica é apresentada a seguir.

Para as medições de descargas sólidas foram coletadas amostras de sedimentos de

fundo e suspensão. Posteriormente, estas coletas são enviadas para o Laboratório de

Hidrossedimentologia para a análises e cálculos.

5.5.1. Amostragem dos sedimentos em suspensão

As amostragens de sedimentos em suspensão podem ser realizadas pelo método de

igual incremento de descarga (IID) ou método de igual incremento de largura (IIL).

Para cada vertical de amostragem de sedimentos são coletadas água em quantidade

suficiente para as análises. Os amostradores das coletas de água são do tipo USDH 49

ou DH-48 para profundidades até 4,5 m e tipo AMS-8 para profundidades maiores.

Os frascos coletados foram enviados ao laboratório da Construserv para análise.

5.5.2. Análise das amostras de sedimentos em suspensão

As análises das amostras feitas no laboratório são para fins de obtenção das

granulometrias dos materiais em suspensão, bem como das concentrações totais de

sedimentos. Os resultados são apresentados junto ao relatório do mês de realização dos

serviços. Acompanha a análise dos resultados apresentados, a curva de granulometria

do material em suspensão. Para a classificação granulométrica do material em

suspensão deve ser utilizada a tabela da American Geophysical Union (DNAEE, 1970).

5.5.3. Amostragem de sedimentos do leito

As amostragens do sedimento do leito são efetuadas nas mesmas posições

estabelecidas nos métodos IIL e IID, contudo poderá ser menor, sendo no mínimo igual

a metade do número de amostras do sedimento em suspensão. A coleta é distribuída

ao longo da seção e em quantidade não inferior a cinco amostras. Quando o amostrador

é lançado e não retorna com amostrada devido o leito ser rochoso, a vertical é

considerada sem amostragem.

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5.5.4. Análise das amostras de sedimentos do leito

As análises das amostras foram analisadas no laboratório da Construserv para obtenção

das granulometrias dos materiais de leito. Os resultados são apresentados no relatório

do mês de realização dos serviços. Para a classificação granulométrica do material de

leito utiliza-se a tabela da American Geophysical Union (DNAEE, 1970).

De posse dos dados granulométricos de leito e descarga sólida em suspensão, é possível

efetuar o cálculo da descarga sólida total.

6. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

6.1. Estação UHE Ferreira Gomes Barramento

• DATA: 03/09/2018

o Cota: 20,59 m;

o Limpeza geral da estação;

o Checklist de operação.

Placa da Estação

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Estação Telemétrica Limpa

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Interior do Painel

Seção de Réguas

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6.2. Estação UHE Ferreira Gomes Jusante

• DATA: 31/08/2018

o Cota da medição: 4,98 m;

o Vazão: 1.031,04 m3/s;

o Limpeza geral da estação;

o Medição de descarga líquida;

o Amostragem de Sedimento;

o A medição de descarga líquida é realizada conforme o alinhamento da

seção de régua, porém, o rio em nível baixo impossibilita a navegação,

consequentemente interfere na medição de vazão. Entretanto, a

medição de vazão foi realizada cerca de 50 metros a montante da seção

original.

o Checklist de operação.

Placa da Estação

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Estação Telemétrica Limpa

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24/74

Interior do Painel

Pluviômetro Aberto

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25/74

Seção de Régua

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26/74

Nível de Régua

1° RN

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27/74

Medição de descarga Líquida

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28/74

Amostra

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29/74

6.3. Estação UHE Ferreira Gomes Hotel Thassos

• DATA: 01/09/2018

o Cota: 3,90 m;

o Limpeza geral da estação;

o Checklist de operação.

Placa da Estação

Estação Telemétrica Limpa

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30/74

Interior do Painel

Pluviômetro Limpo

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31/74

Seção de Régua

Nível de Régua

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1° RN

2° RN

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7. RESUMO DOS DADOS HIDROSSEDIMENTOLÓGICOS

A rede hidrométrica da usina UHE Ferreira Gomes tem sido avaliada há algum tempo

devido ao efeito da maré na estação de jusante. A maré influência na variação de nível

da estação e, consequentemente, nas medições de descarga líquida da estação de

Jusante, e por esse motivo as medições de descargas líquidas e sólidas foram

desativadas conforme Ofício nº329/2017/SGH-ANA – Documento nº

00000.037303/2017-34 de 19 de junho de 2017, passando a transmitir somente os

dados de níveis para o atendimento da Resolução Conjunta (ANA/ANEEL) n° 03 de 10 de

agosto de 2010.

A tabela abaixo apresenta o resultado da medição de descarga líquida, descarga sólida

e concentração realizada na estação UHE Ferreira Gomes Jusante. Destaca-se, que a

estação UHE Ferreira Gomes Hotel Tassos apresenta somente monitoramento de nível.

DATA COTA

(m)

DESCARGA

LÍQUIDA

(m3/s)

CONCENTRAÇÃO

(mg/l)

DESCARGA

SÓLIDA

MEDIDA

(T/dia)

DESCARGA

SÓLIDA

TOTAL

(T/dia)

07/06/2018 5,61 2.202,88 1,29 245,143 903,953

31/08/2018 4,98 1.031,04 - - -

*As análises para determinar a concentração, descarga sólida medida e descarga sólida total da

campanha de agosto/2018 ainda estão sendo processadas.

O Gráfico 1 apresenta a relação vazão x cota de todo o histórico de medição da UHE

Ferreira Gomes Jusante.

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Gráfico 1 – Vazão x Cota UHE Ferreira Gomes Jusante

O Gráfico 2 apresenta as cotas médias diárias de 25/01/2012 a 13/09/2018 para a

estação de Jusante e a estação denominada Hotel Tassos 03/03/2016 a 13/09/2018.

Gráfico 2 – Cotas médias diárias UHE Ferreira Gomes Jusante e Hotel Tassos

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A estação UHE Ferreira Gomes Hotel Thassos foi instalada a fim de comprovar a

influência de maré neste ponto do rio Araguari.

Por análise gráfica, verifica que a maré causa variações de até 1 m a curto prazo,

ocasionando grande variação nas cotas conforme demonstrado no gráfico acima. Pela

comparação do cotagrama da UHE Ferreira Gomes Jusante com a Hotel Thassos,

observa-se que os cotagramas apresentam o mesmo comportamento.

Portanto, observa-se a variação do nível sob o efeito da maré e a influência desta na

seção de jusante. Esta influência, se dá principalmente quando a cota da régua da

estação é menor, ou seja, quando a vazão do rio é menor. Quando isso ocorre, a maré

oferece uma barreira maior para que a vazão do rio possa seguir seu curso sem

restrições.

Como pode ser observado no Anexo – Resumo de Medições de Vazões da UHE Ferreira

Gomes Jusante, observa-se que as vazões mais elevadas ocorrem entre os meses de

janeiro a maio/junho, com vazões superiores nos meses de março, abril e maio e junho,

período que também há grande indice pluviométrico na região.

No histórico apresentado, observamos que a maior vazão registrada foi no mês de junho

de 2014 com 3.044,39 m3/s. Em relação as vazões menores, observa- se que são valores

consideravelmente baixos, onde as velocidades registradas são muito reduzidas, o que

pode ser indicativo da influência da maré no ponto de medição, como já foi explicado

anteriormente.

A tabela 04 apresenta o registro do índice pluviométrico da estação UHE Ferreira Gomes

Jusante, sendo os dados brutos de janeiro a agosto de 2018 e o restante dados

consistidos conforme metodologia para atendimento da Resolução Conjunta. A tabela

04 tambem mostra dados de estações que são monitoradas pela ANA que servem como

apoio para consistir os dados da estação UHE Ferreira Gomes Jusante.

O maior valor de precipitação registrada foi no mês de abril de 2018, com 378,25 mm,

mês que não há dados de precipitação das estações de apoio para fazer o comparativo.

Nos demais períodos é possivel observar que os registros de dados da estação em

estudo são coerentes com os dados das estações de apoio.

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Tabela 4 – Histórico precipitação.

Data UHE FERREIRA

GOMES JUSANTE BRUTO

UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

CONSISTIDO APOREMA CARMO

PORTO ARIRI

01/01/2012 37,00 322,00

01/02/2012 187,30 293,70

01/03/2012 131,00 361,60 330,30 402,80

01/04/2012 204,25 204,25 350,70 265,70 388,60

01/05/2012 209,25 209,25 226,40 86,70 345,50

01/06/2012 103,10 26,20 96,10

01/07/2012 123,00 123,00 114,70 147,70 248,90

01/08/2012 5,75 5,75 88,00 15,40 80,10

01/09/2012 0,00 0,00 6,10 7,50 0,00

01/10/2012 16,25 16,25 0,80 1,10 53,50

01/11/2012 4,50 4,50 5,80 0,60 25,50

01/12/2012 12,25 130,40 167,80

01/01/2013 126,25 469,60 290,20 482,70

01/02/2013 218,50 218,50 400,40 156,70 329,00

01/03/2013 259,50 259,50 318,20 293,40 354,70

01/04/2013 283,50 283,50 263,40 106,80 410,80

01/05/2013 4,25 328,30 245,30 472,30

01/06/2013 0,00 178,00 173,00 168,80

01/07/2013 0,75 165,80 109,00 236,10

01/08/2013 84,40 143,90 157,30

01/09/2013 80,50 80,50 2,90 6,10 12,20

01/10/2013 32,50 32,50 39,20 7,70 10,70

01/11/2013 25,00 25,00 60,70 31,30 33,80

01/12/2013 262,00 262,00 111,70 59,90

01/01/2014 265,40 189,10 267,80

01/02/2014 19,00 447,60 178,60 396,70

01/03/2014 179,50 341,80 377,40 530,00

01/04/2014 310,50 310,50 474,30 350,30 330,00

01/05/2014 298,25 298,25 538,10 420,50

01/06/2014 261,00 261,00 433,30 462,30

01/07/2014 157,75 157,75 134,30 244,40 198,30

01/08/2014 13,75 13,75 71,30 31,70 18,70

01/09/2014 1,00 1,00 0,00 0,80 0,00

01/10/2014 4,50 4,50 20,70 3,70 5,50

01/11/2014 42,20 8,50 22,90

01/12/2014 35,30 58,50

01/01/2015 105,25 105,25 191,00 77,40 226,70

01/02/2015 199,20 231,10 290,20

01/03/2015 275,50 566,20 520,10 428,80

01/04/2015 320,75 320,75 499,70 364,00 486,40

01/05/2015 70,00 393,50 685,90 415,20

01/06/2015 148,75 148,75 137,90 87,30 229,60

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Continuação Tabela 5 – Histórico precipitação.

01/07/2015 6,00 274,20 71,80 159,00

01/08/2015 0,00 0,00 24,10 24,50 25,70

01/09/2015 0,00 0,00 0,00 2,50 15,20

01/10/2015 0,00 0,00 4,10 1,00 0,00

01/11/2015 2,80 2,10 0,00

01/12/2015 114,00 114,00 121,90 2,30 136,30

01/01/2016 0,00 277,60 158,00 311,80

01/02/2016 517,20 283,70 381,80

01/03/2016 585,50 587,30

01/04/2016 0,00 408,80 419,10

01/05/2016 211,70 248,20

01/06/2016 260,50 280,20 205,00

01/07/2016 94,40 122,10 237,50

01/08/2016 17,90 26,10 22,20

01/09/2016 18,00 18,00 54,40 4,80 5,90

01/10/2016 14,25 14,25 9,6 0,4 20,2

01/11/2016 2,00 2,00 5,9 5,6 21

01/12/2016 186,75 186,75 258,1 354,5 213,9

01/01/2017 35,00 259,5 149,9 467,7

01/02/2017 324,8 586,9 336,7

01/03/2017 52,75 573,5 547,6 464,7

01/04/2017 56,5 269,3 346,2

01/05/2017 65,1 98 250,7

01/06/2017 46,3 46 233,8

01/07/2017 116,75 116,75 24 33,8 322,8

01/08/2017 12,75 12,75 25,4 18,6 12

01/09/2017 17,25 17,25 32,7 22,5 27,1

01/10/2017 21,00 21,00 10,7 5 41,6

01/11/2017 5 7,3 44,5

01/12/2017 189,00 189,00 40,1 141,7 231,1

01/01/2018 335 39,5 244,2 315

01/02/2018 268 85 188,6 489,5

01/03/2018 204,5 90,8 269,4 607,9

01/04/2018 378,25

01/05/2018 336,75

01/06/2018 134,25

01/07/2018 141,5

01/08/2018 19,5

Falha no registro de dados

Dados desconsiderados

Sem registro para o período

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O Gráfico 3 apresenta a curva granulométrica de leito da estação UHE Ferreira Gomes

Jusante. Destaca-se que curvas granulométricas de sedimento em suspensão, somente

são obtidas quando se tem quantidade de material superior a 300 mg/L, sendo assim

uma limitação da técnica analítica empregada. Para quantidades inferiores a 300mg/L o

procedimento adotado é o de filtração o qual não possibilita a obtenção do traçado da

curva granulométrica, fato este que explica o motivo pelo qual não há curva

granulométrica para a campanha.

Gráfico 3 – Curva granulométrica de leito

A granulometria dos sedimentos de fundo da UHE Ferreira Gomes Jusante apresenta um

material de composição entre os diâmetros 2,00 – 0,0625, que é constituído de areia

muito fina a areia muito grossa. Já a curva granulométrica do material de suspensão não

foi possível definir devido a limitação técnica já explicada.

Devido ao que já foi exposto, a medição da descarga sólida também não é representativa

uma vez que as medições de descarga líquida sofrem influência no ponto monitorado,

afetando diretamente a descarga sólida.

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Quanto a concentração e a granulometria, esses dados serão comparados com os

resultados das próximas campanhas, avaliando o comportamento desses parâmetros

entre os períodos monitorados.

O laudo da campanha de junho/2018 apresentando os dados da descarga sólida

encontra-se em anexo.

8. ESTUDO CLIMATOLÓGICO

Este relatório apresenta os dados meteorológicos referentes às Plataformas de Coletas

de Dados (PCD) telemétricas instaladas na região da Usina Hidrelétrica Ferreira Gomes.

A estação instalada no barramento da Usina Hidrelétrica UHE Ferreira Gomes,

denominada “Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes”, registrou os dados

referentes ao período entre junho a agosto de 2018.

Os dados analisados e calculados nas PCD’s foram os de velocidades, direção e rajadas

de vento, umidade relativa do ar, temperatura, radiação solar, precipitação, pressão

atmosférica, evapotranspiração e ponto de orvalho. Estas medições permitem a

interpretação das informações registradas a nível local e assim contribuindo para a

manutenção do banco de dados meteorológicos. Ainda auxilia nos estudos e

monitoramentos ambientais da região, além do planejamento das diversas ações

referentes à operação da UHE Ferreira Gomes.

Para apoio ao estudo foram considerados os dados da Estação Meteorológica Macapá

A-249 cadastrada junto ao INMET e em operação na região da UHE Ferreira Gomes.

Todos os dados foram comparados com as Normais Climatológicas 1981-2010 relativas

à região e fornecidas pelo INMET.

A estação meteorológica está instalada junto ao barramento da UHE Ferreira

Gomes nas seguintes coordenadas:

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Quadro 1 – Coordenadas de localização da Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes.

Município UF Coordenadas Geográficas (GPS) Altitude

(GPS) Inicio do sistema

Ferreira

Gomes AP 0º51’19,00” S / 51º11’49,88” O 25 m 27/11/2015

Figura 6 – Imagem de Satélite da localização da Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes.

A Estação Meteorológica Macapá A-249, que serviu como apoio ao estudo, está

instalada na cidade de Macapá-AP. O Quadro 2 apresenta algumas informações de

referência desta estação meteorológica e a Figura 7 apresenta a sua localização.

Quadro 2 – Localização da Estação Meteorológica Macapá A-249.

Município UF Coordenadas Geográficas (GPS) Altitude

(GPS) Inicio do sistema

Macapá AP 0º02’06,07” N / 51º05’19,55”

O 17 m 12/13/2013

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Figura 7 – Localização da Estação Meteorológica Macapá A-249. Fonte: Google Earth.

O Quadro 3 apresenta a estação meteorológica MACAPÁ-AP cadastrada junto ao

INMET e localizada no estado de Amapá, que serviu como base para as Normais

Climatológicas 1981-2010 na área de influência da UHE Ferreira Gomes. A Figura 8

apresenta a sua localização.

Quadro 3 – Estações de apoio cadastradas no INMET.

Código OMM* Estação Município Latitude (S) Longitude (W) Altitude (m)

82098 Macapá Macapá 00°03'S 51°07'W 14,5

*Organização Meteorológica Mundial

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Figura 8 – Localização da Estação Meteorológica Macapá-AP. Fonte: Google Earth.

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Figura 9 – Localização da estação meteorológica de apoio e para as Normais Climatológicas 1981-2010.

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8.1 MATERIAIS E MÉTODOS

Os dados pertencentes a Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes, foram

obtidos através da PCD Davis, Modelo Vantage Pro, com transmissão via GPRS, com

coleta de informações a cada 30 minutos. Os dados são coletados e armazenados

ficando disponíveis para transmissão conforme a solicitação do usuário via acesso

remoto. A PCD Davis Vantage Pro, conta com diversos sensores que fornecem os dados

referentes a temperatura, umidade do ar, precipitação, pressão barométrica,

velocidade e direção do vento, radiação solar, ponto de orvalho e evapotranspiração.

Os dados da Estação Meteorológica Macapá A-249 estão em anexo e também

disponibilizados no site do INMET através do endereço eletrônico www.inmet.gov.br.

Para o cálculo de precipitação e evapotranspiração foram adotadas a soma das

incidências diárias registradas no período de medição. Já para os demais

monitoramentos usou-se a média aritmética para valores diários e mensais do período.

As Figuras 10, 11 e 12 apresentam imagens dos equipamentos que compõem a

Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes.

Figura 10 – PCD instalada no barramento da UHE Ferreira Gomes.

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Figura 11 – Abrigo de equipamentos da Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes.

Figura 12 – Detalhe dos sensores Instalados.

Os dados da Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes foram comparados com

os dados da estação Macapá A-249. Ainda, os dados também foram comparados com

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as Normais Climatológicas referentes à Estação Meteorológica MACAPÁ código 82098,

cujos dados também se encontram disponíveis no sitio do INMET, como já mencionado.

A Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes e a estação de apoio Macapá A-

249 já disponibilizam os dados de ponto de orvalho. Para o comparativo deste

parâmetro, foram utilizados os dados das Normais Climatológicas obtidos através de

fórmula, utilizando os dados de Temperatura e Umidade Relativa do Ar através da

seguinte equação:

PO= ((UR/100) ^ (1/8)) *(112+(0,9*T)) +(0,1*T)112

Onde:

PO = Ponto de Orvalho

UR = Umidade Relativa

T = Temperatura

Os dados disponibilizados de radiação solar proveniente da estação de apoio

Macapá A-249 utiliza a unidade de medida kj/m² e os dados da Estação Meteorológica

UHE Ferreira Gomes utilizam a unidade W/m². Desta maneira, para a harmonização das

nomenclaturas os cálculos foram feitos em W/m², convertidos através da seguinte

regra:

1 kJ/m² = 0,27777777777778 W/m²

Onde:

kJ/m² = Quilojoules por metro quadrado

W/m² = Watts por metro quadrado

Vale lembrar que os dados de velocidade e rajada dos ventos da Estação

Meteorológica UHE Ferreira Gomes são disponibilizados em km/h. Para a harmonização

da nomenclatura todos os registros de velocidades dos ventos da estação de apoio

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Macapá A-249 e Normais Climatológicas, que se encontra disponível em m/s, foram

convertidos para km/h.

O estudo foi elaborado de acordo com os dados coletados no período

envolvendo as seguintes atividades:

1- Coleta e processamento dos dados registrados no período referentes à

estação meteorológica UHE Ferreira Gomes.

2- Formação do banco de dados meteorológicos referentes à área de influência

da UHE Ferreira Gomes;

3- Análise e comparação das medições coletadas na Estação Meteorológica UHE

Ferreira Gomes em relação as Normais Climatológicas das estações

Meteorológicas cadastradas no INMET, próximas ao empreendimento e

usadas como referência.

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9. RESULTADOS

Os registros na estação meteorológica UHE Ferreira Gomes foram calculados e

comparados com os dados provenientes da estação de apoio MACAPÁ A-249 e também

com as Normais Climatológicas definidas para a região através dos dados históricos

fornecidos pelo CPTEC/INMET.

O Quadro 4 a seguir apresenta o resumo das medições registradas na Estação

meteorológica UHE Ferreira Gomes:

Quadro 4 – Resumo das medições.

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9.1 Temperatura

A variação da temperatura do ar é diretamente proporcional à energia solar que

incide em uma determinada região. Em consequência provoca o aquecimento da

superfície e influi, juntamente com outros fatores (relevo, vegetação, elevação,

localização) nos processos de troca de calor na atmosfera, influenciando nas médias

mensais e anuais.

9.2 Temperatura Máxima

Analisando registros mensais de temperatura máxima média os valores ficaram

abaixo das Normais Climatológicas para a região.

O mês de agosto de 2018 apresentou a maior temperatura máxima média,

registrando 28,66°C de máximos médios. Ademais, os meses apresentaram valores de

temperatura máxima média bem distribuídos, não apresentando discrepâncias em

relação as Normais Climatológicas para a região. A média das temperaturas máximas

registradas no período ficou em torno de 28,07°C.

O Quadro 5 e a Figura 13 apresentam um comparativo entre as temperaturas

máximas, obtidas para o período de junho a agosto de 2018.

Quadro 5 – Comparativo entre as temperaturas máximas.

Índices Jun Jul Ago

Normais Climatológicas 1981-2010 Temperatura

Máxima (°C) 31,3 31,6 32,4

Macapá 27,12 27,38 28,14

Temperatura Máxima UHE FERREIRA GOMES 2018

(°C)27,67 27,88 28,66

Anomalias de Temperatura Máxima 2018 (°C) 0,55 0,50 0,52

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Figura 13 – Comparativo entre as temperaturas máximas.

9.3 Temperatura Mínima

As temperaturas médias mínimas registraram um valor médio em torno dos

25,76°C, apresentando variação média de 0,77°C em comparação com as Normais

Climatológicas.

No geral, para as temperaturas mínimas observa-se que as medições

apresentaram valores acima da média histórica ao longo do período de registro,

variando entre 25,27°C e 26,63°C. O mês de agosto de 2018 apresentou a maior

diferença em relação às Normais Climatológicas, em torno de 2,63°C.

O Quadro 6 e a Figura 14 apresentam um comparativo entre as temperaturas

mínimas, obtidas para o período de junho a agosto de 2018.

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Quadro 6 – Comparativo entre as temperaturas mínimas.

Figura 14 – Comparativo entre as temperaturas mínimas.

Índices Jun Jul Ago

Normais Climatológicas 1981-2010 Temperatura

Mínima (°C) 23,70 23,50 24,00

Macapá 26,10 26,35 27,16

Temperatura Mímina UHE FERREIRA GOMES 2018

(°C)25,27 25,39 26,63

Anomalias de Temperatura Mínima 2018 (°C) 1,57 1,89 2,63

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9.4 Temperatura Média

As temperaturas médias para o período apresentaram índices com pequena

variação no período, oscilando entre 26,41°C e 27,76°C e tendo o maior valor de média

registrado no mês de agosto de 2018.

Os registros médios ficaram ligeiramente abaixo das Normais Climatológicas,

com exceção do mês de junho de 2018, sendo o mês que apresentou a maior variação,

0,29°C.

O Quadro 7 a Figura 15 apresentam um comparativo entre as temperaturas

médias, obtidas para o período de junho a agosto de 2018. Já a Figura 16, apresenta as

diferenças entre as médias das temperaturas registradas (máxima, média e mínima), no

período de abrangência do presente relatório.

Quadro 7 – Comparativo entre as temperaturas médias.

Índices Jun Jul Ago

Normais Climatológicas 1981-2010 Temperatura

Média (°C) 26,70 26,70 27,50

Macapá 26,60 26,84 27,64

Temperatura Média UHE FERREIRA GOMES 2018

(°C)26,41 26,71 27,76

Anomalias de Temperatura Média 2018 (°C) -0,29 0,01 0,26

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Figura 15 – Comparativo entre as temperaturas médias.

Figura 16 – Diferença entre as temperaturas registradas.

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A Figura 17 apresenta o comparativo entre as temperaturas médias registradas

na estação de apoio de Macapá A-249 e. Ao observar a figura abaixo, pode-se notar que

as temperaturas médias tiveram um comportamento semelhante durante o período.

Figura 17 – Comparativo entre as temperaturas médias registradas.

Segue abaixo a representação das médias mensais das temperaturas coletadas

às 9hrs e 21hrs:

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Figura 18 – Médias mensais das temperaturas registradas às 9hrs e 21hrs.

9.5 Precipitação

Os índices de precipitação acumulada registrados na Estação Meteorológica UHE

Ferreira Gomes, no período de junho a agosto de 2018, foram comparados com os dados

das Normais Climatológicas e também com a estação de apoio Macapá A-249 fornecidos

pelo INMET.

De acordo com a analise dos dados registrados na Estação Meteorológica UHE

Ferreira Gomes foi verificado que no período os registros apresentaram valores abaixo

das Normais Climatológicas para a região, apresentando 93,95mm de chuva acumulada,

enquanto as Normais Climatológicas apresentam 528mm para o período.

O mês de Junho de 2018 apresentou o maior índice de precipitação com 86,75

mm registrados, já o mês de Julho de 2018 apresentou o valor mais baixo com apenas

1,4mm registrados.

O Quadro 8 e a Figura 19 apresentam um comparativo entre os índices de

precipitação, obtidos para o período de junho a agosto de 2018.

CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA Relatório de hidrometria – UHE FERREIRA GOMES – AP

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Quadro 8 – Comparativo entre os índices de precipitação.

Figura 19 – Comparativo entre os índices de precipitação.

A Figura 20 e o Quadro 9 apresentam o comparativo entre as precipitações

acumuladas na estação de apoio de Macapá A-249. Nota-se que os valores médios

acumulados na estação de Macapá A-249 foi de 139mm e na Estação Meteorológica

UHE Ferreira Gomes o valor foi de 31,31mm.

Precipitação (mm) Jun Jul Ago

Normais Climatológicas 1981-2010

Precipitação (mm) 245 191 92

Macapá Precipitação (mm) 235 111 69

Precipitação Acumulada UHE FERREIRA

GOMES 2018 (mm)86,75 1,4 5,8

Anomalias de Precipitação 2018 (mm) -158 -189 -87

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Quadro 9 – Acumulado mensal de precipitação.

Figura 20 – Comparativo entre as precipitações acumuladas.

Podemos verificar no histórico de precipitações do período que os dados de

precipitação entre Junho e Agosto de 2018 se comportaram de forma irregular. na visita

técnica em 03 de Setembro foi realizada a desobstrução do pluviômetro devido a sujeira

no coletor de chuvas, espera-se que tal medida normalize o funcionamento do sensor.

Jun Jul Ago

UHE Ferreira Gomes 86,75 1,40 5,80

Macapá - A249 235,00 111,40 69,40

Estações

2018

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9.6 Radiação solar

Os dados da radiação solar acumulada em W/m² são registrados na Plataforma

de Coleta de Dados da Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes com valores totais a

cada 30 minutos. De acordo com valores registrados no período de junho a agosto de

2018, o índice de radiação solar média acumulada no período ficou em torno de 443,7

w/m². O maior valor médio máximo foi registrado em agosto com 468,1 w/m² e o menor

valor médio de radiação solar acumulada foi de 352 w/m² no mês de junho.

A Figura 21 apresenta um comparativo entre os valores de radiação solar entre

a Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes e a estação de apoio Macapá A-249. Os

valores de radiação solar média acumulada na Estação Meteorológica UHE Ferreira

Gomes sempre estiveram abaixo das estações de apoio.

Figura 21 – Radiação solar média acumulada.

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9.7 Velocidade dos Ventos

A velocidade dos ventos é um fator climatológico que tem origem nas diferenças

de pressão atmosférica e também é influenciada por efeitos locais, entre eles o relevo,

a orografia e rugosidade do solo.

A Figura 22 e a Figura 23 apresentam um comparativo entre a velocidade média

dos ventos, obtida para o período de junho a agosto de 2018. Conforme podemos

perceber nos gráficos, os valores de velocidade dos ventos da Estação Meteorológica

UHE Ferreira Gomes ficaram bem abaixo da estação de apoio e também tiveram um

comportamento irregular em relação às Normais Climatológicas.

A média aritmética do período ficou em 3,02 km/h, abaixo da média das Normais

Climatológicas das estações INMET instaladas na região.

Figura 22 – Velocidade Média dos Ventos.

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Figura 23 – Comparativo entre as velocidades dos ventos.

9.8 Rajadas dos ventos

A velocidade média das rajadas de vento registrada na Estação Meteorológica

UHE Ferreira Gomes ficou na faixa de 9,15 km/h, com as maiores velocidades médias

registradas nos meses de agosto e a menor no mês de junho de 2018. A Figura 24

apresenta um comparativo entre a velocidade média das rajadas de ventos, obtida para

o período de junho a agosto de 2018. Os valores registrados ficaram abaixo das estações

de apoio.

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Figura 24 – Velocidade Média das Rajadas de Vento.

9.9 Direção dos ventos

Os dados referentes à direção dos ventos para a Estação Meteorológica UHE

Ferreira Gomes, de acordo com os dados válidos registrados entre junho a agosto de

2018, indicam uma maior predominância do vento na direção Nor-noroeste (NNW), em

torno de 27,2% das medições registradas. A Figura 25 apresenta a direção dos ventos

obtida para o período onde foram comparados com a estação de apoio. Podemos

perceber que a direção predominante do vento na estação de Macapá A-249 é na

direção Sul-sudoeste (SSW).

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Figura 25 – Comparativo entre Direções dos ventos.

9.10 Unidade Relativa do ar

A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar

(umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura

(ponto de saturação).

As medições referentes à umidade relativa do ar ficaram com as médias mensais

entre 80,71% e 85,66%, com o maior valor médio registrado em agosto e o menor em

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Julho de 2018. A umidade relativa do ar média registrada para o período ficou em

84,34%, acima das Normais Climatológicas para a região (82,96%).

A Figura 26 e a Figura 27 apresentam um comparativo entre a umidade relativa

do ar, obtida para o período de junho a agosto de 2018. As figuras mostram que os

valores médios de umidade relativa do ar da Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes

ficaram acima da estação de apoio Macapá A-249.

Figura 26 – Comparativo entre os valores de Umidade Relativa do Ar.

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Figura 27 – Comparativo entre a umidade relativa do ar.

9.11 Pressão atmosférica

A pressão atmosférica é o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre. Sua

manifestação está diretamente relacionada à força da gravidade e à influência que

essa realiza sobre as moléculas gasosas que compõem a atmosfera. Assim, a pressão

atmosférica sofre variações conforme as altitudes e as condições de temperatura do

ar.

Os valores registrados na Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes ficaram

um pouco abaixo das Normais Climatológicas. Os registros médios de pressão

atmosférica foram de 1009,49 hpa, enquanto as Normais Climatológicas registram

1010,43 hpa.

A Figura 28 e a Figura 29 apresentam um comparativo entre os valores de

pressão atmosférica registrada para o período de junho a agosto de 2018. Os valores

médios registrados ficaram também abaixo da estação de apoio

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Figura 28 – Comparativo dos valores de pressão atmosférica.

Figura 29 – Comparativo dos valores de pressão atmosférica.

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9.12 Evapotranspiração

A evapotranspiração é denominada pela transferência de água de uma

superfície qualquer para a atmosfera, por meio de processos de evaporação e

transpiração. O conhecimento da evapotranspiração é fundamental para o cálculo do

balanço hídrico de uma determinada região.

A Estação Meteorológica UHE Ferreira Gomes registrou, no período de junho a

agosto de 2018, o valor acumulado médio mensal de evapotranspiração em torno de

114,01 mm e valor total acumulado no período de 342,05 mm. O maior valor acumulado

mensal foi em agosto, com 133,74 mm e o menor acumulado foi em junho, com 95,34

mm. Conforme mostra a Figura 30, é possível observar que os registros ficaram acima

das Normais Climatológicas.

Figura 30 – Comparativo dos valores acumulados de evapotranspiração.

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9.13 Ponto de Orvalho

O ponto de orvalho é a temperatura em que o vapor de água presente no ar

ambiente passa ao estado líquido na forma de pequenas gotas (chuva). Quando o valor

do ponto de orvalho se aproxima da temperatura externa, existe uma forte indicação de

que ocorrerá precipitação.

Os valores médios de ponto de orvalho registrados apresentaram ligeira variação

em comparação com os valores médios de ponto de orvalho da estação de apoio

Macapá A-249, registrando 23,99ºC, enquanto a estação Macapá A-249 registrou 22,71

°C. A Figura 31 e o Quadro 10 apresentam um comparativo entre os valores médios de

ponto de orvalho, obtidos para o período de junho a agosto de 2018.

Quadro 10 – Valor médio do ponto de orvalho.

Jun Jul Jul

UHE Ferreira Gomes 23,95 24,03 23,98

Macapá - A249 23,02 22,75 22,37

Estações2018

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Figura 31 – Comparativo dos valores acumulados de ponto de orvalho.

A Figura 32 mostra que os valores tiveram o mesmo comportamento em relação

a estação de apoio.

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Figura 32 – Comparativo dos valores acumulados de ponto de orvalho.

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10. CONCLUSÃO

Conforme apresentado no corpo do relatório, a estaçao “UHE FERREIRA GOMES

JUSANTE” sofre influência da maré, o que afeta diretamente na medição de descarga

líquida, impossibilitando o ajuste de uma curva-chave para a mesma. Tal influência de

maré pode ser confirmada com base nas medições e nos níveis observados na estação

“UHE FERREIRA GOMES HOTEL TASSOS”.

Os dados de descarga líquida e descarga sólida não são representativos uma vez que o

ponto de medição da estação UHE Ferreira Gomes Jusante sofre interferencia, como já

relatado no relátorio, recebendo autorizaçao da ANA/ANEEL para a desativação da

seção. Os dados de concentração e granulometria serão comparados com as próximas

campanhas, avaliando o comportamento entre os períodos de monitoramento.

Os meses que apresentaram maiores indices de precipitação são de janeiro a junho, que

já é esperado para esse período nessa região, refletindo também nas descargas líquidas,

que são maiores nos meses citados.

Quanto a estação metereológica, observou-se que há inconsistencia nos dados

apresentados para o índice pluviométrico acumulado no período. Conforme citado

anteriormente, na visita técnica em 03 de setembro foi realizada a desobstrução do

pluviômetro devido a sujeira no coletor de chuvas, espera-se que tal medida normalize

o funcionamento do sensor.

A média da temperatura foi de 26,96ºC, ficando próxima da média histórica das Normais

Climatológicas da região (26,97ºC). As temperaturas mínimas apresentaram valores

mínimos médios em torno de 25,76ºC, ficando acima das Normais Climatológicas

(23,73ºC). Já as temperaturas máximas, apresentaram valores máximos médios de

28,07ºC, abaixo das Normais Climatológicas (31,76ºC).

O índice de radiação solar média acumulada no período foi de 406,7 W/m², ficando

abaixo dos valores médios apresentados na estação de apoio de Macapá A-249 com

443,7 W/m².

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A velocidade média dos ventos calculada para o período foi de 3,02 km/h, ficando bem

abaixo das Normais Climatológicas da região (7,68 km/h) e também abaixo dos valores

da estação de apoio Macapá A-249 com 6,93 km/h.

A velocidade média das rajadas de ventos calculada para o período foi de 9,15 km/h,

ficando abaixo dos valores da estação de apoio Macapá A-249 com 17,82 km/h.

Os valores registrados da média de umidade relativa do ar ficaram em torno de 84,84%,

ligeiramente acima das Normais Climatológicas com 82,96% e também acima dos

valores da estação de apoio Macapá A-249 com 78,74 %.

As médias dos registros de pressão atmosférica apresentaram 1009,49 hpa, ficando

abaixo das Normais Climatológicas da Região 1010,43 hpa e da estação de apoio Macapá

A-279 com 1011,50 hpa.

Os valores de evapotranspiração registrados na Estação Meteorológica UHE Ferreira

Gomes ficaram acima das Normais Climatológicas. Os valores médios registrados no

período ficaram em torno de 342,05mm acumulados, enquanto as médias históricas

registram 218,5mm acumulados.

As temperaturas de ponto de orvalho apresentaram comportamento semelhante, com

pequena variação nos registros em comparação com a estação de apoio. O valor médio

registrado foi de 23,99ºC enquanto a estação de apoio Macapá A-249 registrou 22,71ºC.

Conforme foi exposto neste relatório, os dados da Estação Meteorológica UHE Ferreira

Gomes foram comparados com a estação de apoio de Macapá A-249. O comparativo

entre os dados, apesar de não apresentarem valores próximos, principalmente na

radiação solar, precipitação, velocidade, direção e rajada de vento, alguns parâmetros

apresentaram o mesmo comportamento.

Em relação às Normais Climatológicas da região, os dados da Estação Meteorológica

UHE Ferreira Gomes também tiveram o comportamento parecido para alguns

parâmetros.

Vale lembrar ainda que a importância do monitoramento Climático da UHE Ferreira

Gomes, não é somente uma ferramenta necessária para a operação da Usina, mas

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também é um instrumento agregador de conhecimento técnico e cientifico,

contribuindo com informações precisas de tempo e clima relacionados diretamente nas

ações ambientais do empreendimento, permitindo assim o fornecimento de dados em

tempo real e também contribuindo para a calibração dos modelos de previsão de tempo

da região.

Quanto aos dados de sedimento da campanha do mês 08/2018, a amostra coletada está

em análise no laboratório.

Por fim, ressaltasse que para completo atendimento da condicionante 2.1 da LO

0368/2017, ainda é necessário um período para que o levantamento dos dados

secundários relativos ao uso do solo do entorno do reservatório possa ser executado,

assim como a detecção em campo de possíveis pontos de contribuição de sedimentos

para o reservatório. A partir das informações obtidas, junto com os dados de

hidrometria e climatológicos, avaliações serão realizadas e, partir disso, medidas

mitigadoras ou corretivas poderão ser sugeridas no estudo. A evolução deste trabalho

será apresentada nos próximos relatórios.

CONSTRUSERV Serviços Gerais LTDA Relatório de hidrometria – UHE FERREIRA GOMES – AP

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11. APRESENTAÇÃO DOS DADOS E RESULTADOS

A seguir são apresentados os resultados referentes as campanhas de operação e

manutenção da rede hidrológica realizadas até o presente momento, com base no

“MODELO HIDROMÉTRICO v 1.2” e o Mapa da bacia hidrográfica do rio Araguari

elaborado pela CONSTRUSERV.

e

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Maringá - PR, Junho de 2018.

Eng° Civil Carlos Rychlewski Gomes

Responsável Técnico

CREA/SP: 5060732483

MODELO HIDROMÉTRICO

COMPÕE ESTE MODELO OS SEGUINTES ANEXOS:

ANEXO 01 INFORMAÇÕES GERAIS

VERSÃO 1.2

USINA HIDRELÉTRICA

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

ESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES BARRAMENTO

ANEXO 1

INFORMAÇÕES GERAIS

INFORMAÇÕES RELACIONADAS

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)INFORMAÇÕES GERAISESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES BARRAMENTO

DADOS HIDROMÉTRICOSSEÇÃO DE RÉGUAS

LANCE ID VALOR

18/22

INFORMAÇÕES DAS CAMPANHASData 21/02/2018 Hora 17:15 Cota 20,24

Inspeção XPinturaLimpeza geral XNivelamento

Data 06/06/2018 Hora 16:20 Cota 20,37Inspeção XPinturaLimpeza geral XNivelamento

Data 03/09/2018 Hora 10:22 Cota 20,59Inspeção XPinturaLimpeza geral XNivelamento

Leituras (observador)Data Logger

Leituras (observador)Data Logger

Realizado

Realizado

Ampliação seção réguaRN (manut/constr)

Realizado

COTA ZERO

Ampliação seção réguaRN (manut/constr)Leituras (observador)Data Logger

Ampliação seção réguaRN (manut/constr)

AMPLITUDERRNN

18/22

MODELO HIDROMÉTRICO

COMPÕE ESTE MODELO OS SEGUINTES ANEXOS:

ANEXO 01 INFORMAÇÕES GERAISANEXO 02 PLANILHAS DE MEDIÇÃO DE VAZÃOANEXO 03 RESUMO DAS MEDIÇÕES DE VAZÃOANEXO 04 NIVELAMENTOS E TOPOBATIMETRIASANEXO 05 NIVELAMENTOS E TOPOBATIMETRIASANEXO 06 COTAGRAMAS

VERSÃO 1.1

ESTUDO / INVENTÁRIO

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

ESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

ANEXO 1

INFORMAÇÕES GERAIS

INFORMAÇÕES RELACIONADAS

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)INFORMAÇÕES GERAISESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

DADOS HIDROMÉTRICOS

SEÇÃO DE RÉGUAS

LANCE ID VALOR

3/4 3 7.1184/5 4 9.4005/66/77/8

INFORMAÇÕES DAS CAMPANHASData 22/02/2018 Hora 17:30 Cota 5,55

Inspeção XPinturaLimpeza geral XNivelamentoDescarga líquidaDescarga sólida Fundo Suspensão

Data 07/06/2018 Hora 9:55 Cota 5,74Inspeção XPinturaLimpeza geral XNivelamento XDescarga líquida XDescarga sólida Fundo X Suspensão X

Data 31/08/2018 Hora 10:56 Cota 4,96Inspeção XPinturaLimpeza geral XNivelamentoDescarga líquida XDescarga sólida Fundo X Suspensão X

Observação: Medição realizada cerca de 50 metros a montante da seção original.

Realizado

Ampliação seção réguaRN (manut/constr)Leituras (observador)Data LoggerSeção topobatimétrica

AMPLITUDERRNN

COTA ZERO

3/8

Realizado

Ampliação seção réguaRN (manut/constr)Leituras (observador)Data LoggerSeção topobatimétrica

Realizado

Ampliação seção réguaRN (manut/constr)Leituras (observador)Data LoggerSeção topobatimétrica

ANEXO 2

PLANILHAS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDAESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

MEDIÇÃO 32.1Cota Q Total Delta Q Distância Esquerda Distância Direita Largura Área Total Q/Area Velocidade do Barco Velocidade do Fluxo Duração Velocidade Profundidade

m m³/s % m m m m² m/s m/s m/s s Ref. Ref.1 07/06/2018 5,61 Esquerdo 298 18:20:45 2218,59 0,71 13,00 6,50 300,11 2993,75 0,74 1,09 0,49 18:25:11 265,32 Ref: BT Composite (BT)2 07/06/2018 5,61 Direito 294 18:27:58 2208,28 0,25 13,00 6,50 298,95 3010,68 0,73 1,11 0,59 18:32:15 257,05 Ref: BT Composite (BT)3 07/06/2018 5,61 Esquerdo 306 18:33:00 2199,19 -0,17 13,00 6,50 300,08 3000,22 0,73 1,11 0,47 18:37:26 265,9 Ref: BT Composite (BT)4 07/06/2018 5,61 Direito 294 18:37:29 2185,44 -0,79 13,00 6,50 300,30 3009,72 0,73 1,11 0,59 18:41:48 259,07 Ref: BT Composite (BT)

Média 07/06/2018 5,61 298 2202,88 0 13,00 6,50 299,86 3003,59 0,73 1,10 0,53Std Dev. 6 14.068 0,64 0,00 0,00 0,62 8,08 0,01 0,01 0,06

Std./| Avg.| 0,02 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,12

Hora do FinalTransversal Data Início da Margem # Verticais Hora do Início

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDAESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

MEDIÇÃO 33.1Cota Q Total Delta Q Distância Esquerda Distância Direita Largura Área Total Q/Area Velocidade do Barco Velocidade do Fluxo Duração Velocidade Profundidade

m m³/s % m m m m² m/s m/s m/s s Ref. Ref.0 31/08/2018 4,98 Esquerdo 599 13:27:40 1006,03 -2,43 2,00 4,00 485,75 1240,89 0,81 1,04 0,71 13:35:49 488,99 Ref: BT Composite (BT)1 31/08/2018 4,98 Direito 643 13:36:43 1030,76 -0,03 2,00 4,00 507,70 1589,56 0,65 1,06 0,88 13:44:58 494,51 Ref: BT Composite (BT)2 31/08/2018 4,98 Esquerdo 472 13:45:20 1036,38 0,52 2,00 4,00 508,49 1529,04 0,68 1,43 0,62 13:51:24 363,61 Ref: BT Composite (BT)3 31/08/2018 4,98 Direito 541 13:52:01 1050,99 1,93 2,00 4,00 508,07 1788,85 0,59 1,29 0,74 13:58:49 407,85 Ref: BT Composite (BT)

Média 31/08/2018 4,98 563 1031,04 0 2,00 4,00 502,50 1537,09 0,68 1,20 0,74Std Dev. 74 19 1,82 0,00 0,00 11,18 226,52 0,09 0,19 0,11

Std./| Avg.| 0,13 0 0 0,00 0,00 0,02 0,15 0,14 0,16 0,15

Hora do FinalTransversal Data Início da Margem # Verticais Hora do Início

ANEXO 3

RESUMO DAS MEDIÇÕES DE VAZÃO

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)RESUMO DAS MEDIÇÕES DE VAZÃOESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

N DATA HORA DE INÍCIOHORA DE

TÉRMINOTEMPO TOTAL

NÚMERO DE

VERTICAIS

ÁREA MOLHADA

(m²)

LARGURA DO

RIO

(m)

VELOCIDADE

MÉDIA

(m/s)

PROF. MÉDIA

(m)

COTA MÉDIA

(m)

VAZÃO

(m³/s)

1.1 29/11/2011 08:10:00 10:00:00 01:50:00 25,00 2.847,42 295,00 0,10 9,65 3,89 285,991.2 29/11/2011 10:00:00 12:00:00 02:00:00 25,00 2.963,26 295,00 0,10 10,04 3,91 288,072.1 25/01/2012 09:40:00 10:50:00 01:10:00 15,00 3.272,45 300,00 0,37 10,91 4,58 1.224,352.2 25/01/2012 10:50:00 12:00:00 01:10:00 16,00 2.898,05 300,00 0,39 9,66 4,51 1.136,143.1 27/02/2012 14:00:00 15:00:00 01:00:00 16,00 3.822,20 300,00 0,77 12,74 5,36 2.928,333.2 27/02/2012 15:00:00 16:00:00 01:00:00 16,00 3.732,78 300,00 0,77 12,44 5,34 2.890,784.1 26/03/2012 15:40:00 16:40:00 01:00:00 12,00 3.201,00 300,00 0,68 10,67 5,26 2.164,564.2 26/03/2012 14:40:00 15:40:00 01:00:00 12,00 3.199,30 300,00 0,71 10,66 5,31 2.267,895.1 25/04/2012 16:00:00 17:00:00 01:00:00 16,00 3.718,20 300,00 0,79 12,39 5,36 2.940,475.2 25/04/2012 17:00:00 18:00:00 01:00:00 16,00 3.752,75 300,00 0,77 12,51 5,35 2.898,206.1 18/05/2012 07:10:00 08:10:00 01:00:00 16,00 3.718,60 300,00 0,79 12,40 5,36 2.942,416.2 18/05/2012 08:10:00 09:10:00 01:00:00 16,00 3.750,30 300,00 0,77 12,50 5,36 2.873,007.1 19/06/2012 17:30:00 18:10:00 00:40:00 15,00 2.892,25 300,00 0,24 9,64 4,75 687,857.2 19/06/2012 16:40:00 17:30:00 00:50:00 15,00 2.898,05 300,00 0,25 9,66 4,75 726,518.1 30/07/2012 10:20:00 12:20:00 02:00:00 16,00 2.731,40 300,00 0,14 9,10 4,25 389,518.2 30/07/2012 12:20:00 13:30:00 01:10:00 16,00 2.793,33 300,00 0,15 9,31 4,25 410,679.1 27/09/2012 16:20:00 18:20:00 02:00:00 15,00 2.584,45 300,00 0,07 8,61 3,63 187,439.2 27/09/2012 18:20:00 19:20:00 01:00:00 15,00 2.594,88 300,00 0,07 8,65 3,63 174,73

10.1 16/10/2012 08:00:00 10:10:00 02:10:00 15,00 2.576,30 300,00 0,06 8,59 3,61 146,7610.2 16/10/2012 10:18:00 11:20:00 01:02:00 15,00 2.568,80 300,00 0,06 8,56 3,61 145,6111.1 04/12/2012 13:00:00 15:00:00 02:00:00 15,00 2.577,80 300,00 0,06 8,59 3,58 163,4811.2 04/12/2012 15:00:00 16:15:00 01:15:00 15,00 2.602,30 300,00 0,08 8,67 3,56 196,1912.1 29/01/2013 09:00:00 11:20:00 02:20:00 16,00 2.561,70 300,00 0,15 8,54 4,32 388,9112.2 29/01/2013 11:23:00 11:55:00 00:32:00 17,00 2.560,63 300,00 0,16 8,54 4,31 418,7813.1 19/03/2013 14:00:00 15:20:00 01:20:00 12,00 3.118,55 300,00 0,43 10,40 4,92 1.340,5313.2 19/03/2013 15:23:00 16:15:00 00:52:00 16,00 2.449,80 300,00 0,56 8,17 4,92 1.373,9914.1 02/04/2013 08:50:00 10:20:00 01:30:00 12,00 3.046,38 300,00 0,41 10,15 4,65 1.262,2414.2 02/04/2013 10:21:00 11:12:00 00:51:00 16,00 3.033,45 300,00 0,39 10,11 4,65 1.188,8015.1 06/06/2013 15:00:00 16:25:00 01:25:00 12,00 3.086,63 300,00 0,42 10,29 4,80 1.303,4415.2 06/06/2013 16:25:00 17:40:00 01:15:00 16,00 3.180,80 300,00 0,38 10,60 4,80 1.209,3216.1 22/07/2013 10:30:00 11:50:00 01:20:00 12,00 3.110,55 300,00 0,42 10,37 4,89 1.321,5916.2 22/07/2013 11:50:00 13:05:00 01:15:00 16,00 3.279,50 300,00 0,40 10,93 4,89 1.312,8517.1 21/10/2013 09:00:00 11:00:00 02:00:00 11,00 2.740,98 300,00 0,16 9,14 4,19 446,0017.2 21/10/2013 11:00:00 12:20:00 01:20:00 16,00 2.244,40 300,00 0,20 7,48 4,19 450,1518.1 12/01/2014 08:00:00 09:30:00 01:30:00 12,00 3.079,78 300,00 0,43 10,27 4,88 1.325,1318.2 12/01/2014 09:30:00 10:40:00 01:10:00 16,00 2.520,00 300,00 0,52 8,40 4,88 1.317,4619.1 26/03/2014 09:00:00 10:30:00 01:30:00 12,00 3.430,41 315,00 0,68 10,89 5,74 2.319,3419.2 26/03/2014 10:30:00 11:30:00 01:00:00 17,00 3.328,44 315,00 0,69 10,57 5,74 2.302,7820.1 03/06/2014 09:00:00 10:20:00 01:20:00 12,00 3.717,00 330,00 0,82 11,26 5,88 3.044,3921.1 09/07/2014 13:00:00 14:00:00 01:00:00 11,00 3.551,65 300,00 0,55 11,84 5,48 1.955,5921.2 09/07/2014 14:00:00 14:45:00 00:45:00 12,00 3.648,59 300,00 0,55 12,16 5,48 2.006,2322.1 24/10/2014 09:00:00 10:00:00 01:00:00 11,00 2.626,43 300,00 0,16 8,75 4,38 429,1522.2 24/10/2014 10:00:00 10:45:00 00:45:00 12,00 2.609,81 300,00 0,16 8,70 4,38 422,0423.1 27/02/2015 14:50:00 16:00:00 01:10:00 12,00 3.744,45 300,00 0,64 12,48 5,80 2.379,6323.2 27/02/2015 16:00:00 16:45:00 00:45:00 12,00 3.700,15 300,00 0,61 12,33 5,80 2.244,7924.1 31/05/2015 08:00:00 09:10:00 01:10:00 11,00 3.520,95 300,00 0,64 11,74 5,70 2.251,0625.1 30/08/2015 08:00:00 09:30:00 01:30:00 12,00 2.580,93 300,00 0,12 8,60 4,32 312,1926.1 28/11/2015 08:40:00 09:50:00 01:10:00 12,00 2.697,35 300,00 0,03 8,99 3,25 68,8527.1 03/03/2016 10:00:00 11:10:00 01:10:00 11,00 3.407,25 300,00 0,34 11,36 5,10 1.143,44

28.1 25/05/2016 09:39:23 10:06:07 00:26:44 505,00 2.974,50 295,74 0,38 10,10 4,93 1.142,49

29.1 10/08/2016 14:20:58 14:46:30 00:25:32 276,00 2.770,13 288,75 0,26 9,59 4,34 714,05

30.1 26/10/2016 10:08:31 10:24:23 00:15:52 255,00 2.266,11 227,18 0,05 13,90 3,23 103,57

31.1 03/02/2017 17:13:11 17:25:55 00:12:44 474,00 2.911,30 298,73 0,60 9,75 5,37 1.745,31

32.1 07/06/2018 18:20:45 18:41:48 00:21:03 298,00 3.003,59 299,86 0,73 9,55 5,61 2.202,88

33.1 31/08/2018 13:27:40 13:58:49 00:31:09 563,00 1.537,09 502,50 0,68 3,05 4,98 1.031,04

ANEXO 4

NIVELAMENTOS E TOPOBATIMETRIAS

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

NIVELAMENTOS TOPOGRÁFICOSESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

DADOS INICIAISDATA 07/06/2018HORA DE INÍCIO 12:10LEITURA DA RÉGUA 5,74

NIVELAMENTO

ESTACAVISADA RÉ

(mm)

ALTURA

(mm)

VISADAS

INTERMEDIÁRIA

(mm)

MUDANÇA

(mm)

ELEVAÇÃO

(mm)COTA NOMINAL

RN 4 268 9.668 9.400RN 3 2.549 7.119

L 7/8-8 1.663 8.005L 6/7-7 2.668 7.000

NA 3.930 5.738

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

LEVANTAMENTO TOPOBATIMÉTRICOESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

DATA17:50 18:105,63 5,59

EQUIPE: CÓDIGO:

Ré Vante

1 0 0 1.360 7.298 5.9382 1 1 1.678 5.620 NA ME 3 13,5 14,5 1,654 10 24,5 2,225 15 39,5 2,546 15 54,5 2,217 15 69,5 3,028 15 84,5 8,039 15 99,5 11,33

10 15 114,5 14,3611 15 129,5 14,5212 15 144,5 15,4213 15 159,5 15,8814 15 174,5 15,9115 15 189,5 15,0216 15 204,5 14,6117 15 219,5 15,0018 15 234,5 15,0219 15 249,5 15,2120 15 264,5 11,7321 15 279,5 6,2622 15 294,5 2,3223 6,5 301 3.192 8.812 5.620 NA MD24 1,5 302,5 2.134 6.678

Profundidade

(m)

X

Estacas

Distância

entre

verticais

(m)

Distância

acumulada

(m)

Visadas (mm)Plano Ref.

(Altura

Instr.)

(mm)

Cota (mm)

1Dist. Margem direita Dist. Margem esquerda Seção de réguas Seção de medição

Nº levantamento Nº de verticais Distância total Distância NA/NA

FICHA DE LEVANTAMENTO DE PERFIL TRANSVERSAL07/06/2018

HORA INICIAL: HORA FINAL:COTA INICIAL: COTA FINAL:

PAULO PAIVA / ISAIASSEÇÃO DE RÉGUAS: 3/4 - 4/5 - 5/6 - 6/7 - 7/8

LEVANTAMENTO - GERAL

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

LEVANTAMENTO TOPOBATIMÉTRICOESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES JUSANTE

DATA 07/06/2018

IDDISTÂNCIA

(m)

ELEVAÇÃO

(mm)PI 0,0 5.938

NA ME 1,0 5.620BAT 14,5 3.970BAT 24,5 3.400BAT 39,5 3.080BAT 54,5 3.410BAT 69,5 2.600BAT 84,5 -2.410BAT 99,5 -5.710BAT 114,5 -8.740BAT 129,5 -8.900BAT 144,5 -9.800BAT 159,5 -10.260BAT 174,5 -10.290BAT 189,5 -9.400BAT 204,5 -8.990BAT 219,5 -9.380BAT 234,5 -9.400BAT 249,5 -9.590BAT 264,5 -6.110BAT 279,5 -640BAT 294,5 3.300

NA MD 301,0 5.620PF 302,5 6.678

-12.000

-10.000

-8.000

-6.000

-4.000

-2.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320

CO

TA (

mm

)

DISTÂNCIA DA MARGEM (m)

LEVANTAMENTO TOPOBATIMÉTRICO DA SEÇÃO DE MEDIÇÃO DE VAZÃO

BATIMETRIA TOPO

MODELO HIDROMÉTRICO

COMPÕE ESTE MODELO OS SEGUINTES ANEXOS:

ANEXO 01 INFORMAÇÕES GERAISANEXO 02 NIVELAMENTOS E TOPOBATIMETRIAS

VERSÃO 1.2

USINA HIDRELÉTRICA

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

ESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES - HOTEL THASSOS

ANEXO 1

INFORMAÇÕES GERAIS

INFORMAÇÕES RELACIONADAS

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)INFORMAÇÕES GERAISESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES - HOTEL THASSOS

DADOS HIDROMÉTRICOSSEÇÃO DE RÉGUAS

LANCE ID VALOR

3/4 1 6.7074/6 2 8.103

INFORMAÇÕES DAS CAMPANHASData 22/02/2018 Hora 12:00 Cota 4,60

Inspeção XPintura XLimpeza geral X

Data 07/06/2018 Hora 16:33 Cota 4,60Inspeção XPintura XLimpeza geral X

Data 01/09/2018 Hora 10:51 Cota 3,90Inspeção XPinturaLimpeza geral X

AMPLITUDERRNN

COTA ZERO

3/6

RealizadoAmpliação seção réguaRN (manut/constr)Nivelamento

Ampliação seção réguaRealizado RN (manut/constr)

Nivelamento

RealizadoAmpliação seção réguaRN (manut/constr)Nivelamento

ANEXO 2

NIVELAMENTOS E TOPOBATIMETRIAS

UHE FERREIRA GOMES (Rio Araguari)

NIVELAMENTOS TOPOGRÁFICOSESTAÇÃO UHE FERREIRA GOMES - HOTEL THASSOS

DADOS INICIAISDATA 07/06/2018HORA DE INÍCIO 16:33LEITURA DA RÉGUA 4,60

NIVELAMENTO

ESTACAVISADA RÉ

(mm)

ALTURA

(mm)

VISADAS

INTERMEDIÁRIA

(mm)

MUDANÇA

(mm)

ELEVAÇÃO

(mm)COTA NOMINAL

RN 2 850 8.953 8.103RN 1 2.250 6.703

L 4/7-7 1.949 7.004

1. Introdução

No presente relatório são apresentados os resultados dos ensaios de sedimentos em suspensão e de leito das amostras coletadas nos levantamentos efetuados no rio Araguari Os ensaios efetuados objetivaram a determinação da concentração de sedimentos e da granulometria do material amostrado.

2. Metodologia Aplicada

As análises são realizadas de acordo com as instruções contidas no Guia de práticas sedimentométricas. Brasília: ANEEL. 2000.

3. Informações da Amostragem

Local da Coleta: UHE FERREIRA GOMES JUSANTE Nome do Rio: Araguari

Data da Coleta: 07/06/2018 Medição: 001

Responsável pela Coleta: paulo Responsável pelo Recebimento: Giselli Santos

Data de Recebimento no Laboratório: 21/06/2018

4. Informações da Coleta

Tipo de amostrador utilizado na coleta de sedimento em suspensão: AMS-08

Tipo de amostrador utilizado na coleta de sedimento do leito: Rock Island

Metodologia de medição: IID

Cota média: 5,61m

Temperatura da água: 26,9°C

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1 / 7

5. Valores de referência

Para a classificação granulométrica do material amostrado, são validas as tabelas organizadas por diferentes entidades, desde que devidamente especificada.

No presente ensaio fez-se uso da tabela American Geophysical Union, transcrita na Tabela 1. Vale ressaltar que as formulas e cálculos da descarga sólida geralmente utilizam essa classificação.

Tabela 1: Classificação granulométrica da American Geophysical Union. Diâmetros(mm) Denominações64-32 Cascalho muito grosso32-16 Cascalho grosso16-8 Cascalho médio8-4 Cascalho fino4-2 Cascalho muito fino2,00-1,00 Areia muito grossa1,00-0,50 Areia grossa0,50-0,25 Areia média0,25-0,125 Areia fina0,125-0,0625 Areia muito fina0,0625-0,031 Silte grosso0,031-0,016 Silte médio0,016-0,008 Silte fino0,008-0,004 Silte muito fino0,004-0,0020 Argila grossa0,0020-0,0010 Argila média0,0010-0,0005 Argila fina0,0005-0,00024 Argila muito fina

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2 / 7

6. Resultados

6.1 Material sólido em suspensão:

Concentração: 1,29 mg/L

6.2 Descarga sólida:

Descarga sólida medida: 245,143 (t/dia)

Descarga sólida total calculada pelo método simplificado de Colby: 903,953(t/dia)

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3 / 7

6.3 Granulometria de sedimento em suspensão:

6.4 Granulometria de sedimento de leito:

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4 / 7

6.5 Granulometria média de sedimento em suspensão:

6.6 Granulometria média do sedimento do leito:

6.7 Intervalos granulométricos dos sedimentos:

LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS

www.grupoconstruserv.eng.br 14/09/2018A reprodução parcial do relatório de ensaio requer aprovação escrita do laboratório. O laboratório não se responsabiliza pela coleta e informações de coleta.

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6.8 Curvas granulométricas:

LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS

www.grupoconstruserv.eng.br 14/09/2018A reprodução parcial do relatório de ensaio requer aprovação escrita do laboratório. O laboratório não se responsabiliza pela coleta e informações de coleta.

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6.9 Resumo das medições:

Amanda RonixResponsável TécnicoCRQ IX-09202409

LABORATÓRIO DE ANÁLISES HIDROSSEDIMENTOMÉTRICAS

www.grupoconstruserv.eng.br 14/09/2018A reprodução parcial do relatório de ensaio requer aprovação escrita do laboratório. O laboratório não se responsabiliza pela coleta e informações de coleta.

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# Foz do Rio Araguari

# 30510000 - UHE Ferreira Gomes Barramento

30511000/08051018 - UHE Ferreira Gomes Jusante

30497000 - UHE Ferreira Gomes Reservatório 1

30498000 - UHE Ferreira Gomes Reservatório 2Estações Fluviométricas ANAk 19500000 - MACAPÁ

k 30080000 - CAPIVARA

k 30300000 - SERRA DO NAVIO

k 8150001 - TARTARUGAL GRANDEEstações Pluviométricas ANAGF 8050000 - CARMO

GF 8050001 - BAILIQUE (VILA PROGRESSO)

GF 8051010 - PORTO ARIRI

GF 8051012 - CUPIXI

GF 8051017 - MACAPÁ

GF 8052000 - SERRA DO NAVIO

GF 8150000 - APOREMA

GF 8150001 - TARTARUGAL GRANDE

GF 8151000 - ITAUBAL DO AMAPÁ

GF 8151002 - CAPIVARAHidrografiaLimites InternacionaisBacia Hidrográfica do Rio AraguariLimites Estaduais

Elevação (m)600 - 700500 - 600400 - 500300 - 400200 - 300100 - 2005 - 100

GF

GF

GF

GF

GF

GF

GF

GF

GF

GF

k

k

k

k

#

#

Rio Araguari

Rio Amapari

Rio Cupixi

Rio Araguari

Rio Falsinho

Rio Cobre

Guiana Francesa

AmapáOceano Atlântico

Pará

Pará

Rio Jari

Rio M

apari

Rio Iratapuru

Rio Matapi

Rio Cu

c

Rio Vila Nova ou AmauerapucuRio Maracá-Pucu

Rio Ca

ciporéRio Mutura

Rio M

utaqu

ere

Rio Anotaie

Rio Ca

lçoen

e

300000,000000

300000,000000

400000,000000

400000,000000

500000,000000

500000,000000

600000,000000

600000,000000

4000

0,0000

00

4000

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00

1200

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1200

00,00

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2000

00,00

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2000

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0000

2800

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0000

2800

00,00

0000

R - 01REVISÃO:Folha ÚNICA

Tamanho A3Aristeu Vieira JuniorDes.:

Proj.: Josiane Mendonça Simão

Bacia Hidrográfica do Rio Araguari

Ferreira Gomes Energia S.A.Cliente:

UHE Ferreira GomesObra:

Ferreira Gomes - APLocal:

Relatório de HidrometriaAssunto:

26/06/2018 Data:

1:1.250.000Escala:

Notas:

Amapá

Oceano Atlântico

Referências:

Legenda:

Base: SRTMProjeção: UTM

Datum: SIRGAS2000Fuso: 22

¯

53°24'53"W 2°51'33"N

2°51'39"N 49°33'37"W

0°10'4"S 53°24'42"W

0°10'5"S49°33'44"W

0 20 4010km