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MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - SPPS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015 BRASÍLIA/2016

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MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - SPP S

RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015

BRASÍLIA/2016

MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2015

Relatório de Gestão do exercício de 2015, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas ordinária anual a que esta Unidade está obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições das Decisões Normativas TCU no 146/2015 e no 147/2015 e da Portaria - TCU no 321/2015.

Unidade Prestadora de Contas: Secretaria de Políticas de Previdência Social

BENEDITO ADALBERTO BRUNCA

Secretário de Políticas de Previdência Social – SPPS/MTPS

Brasília-DF, março/2016.

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – SPP S/MPS Relatório de Gestão - Exercício de 2015

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

Sigla Descrição

AGU Advocacia-Geral da União BEPS Boletim Estatístico da Previdência Social BID Banco Interamericano de Desenvolvimento CADPREV Sistema de Informações dos Regimes Públicos de Previdência CGERH Coordenação-Geral de Recursos Humanos CGLSG Coordenação-Geral de Logística e Serviços Gerais CGOFC Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade CGTIC Coordenação-Geral de Informática CGU Controladoria-Geral da União CID Classificação Internacional de Doenças CNAE Classificação Nacional de Atividade Econômica CNDI Conselho Nacional dos Direitos do Idoso CNI Confederação Nacional da Indústria CNIS Cadastro Nacional de Informações Sociais CNPS Conselho Nacional de Previdência Social COEPI Coordenação de Execução e Acompahamento de Projetos Internacionais CONAPREV Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social CONJUR Consultoria Jurídica CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito COPAD Coordenação de Processo Administrativo Disciplinar CRC Conselho Regional de Contabilidade CRFB Constituição da República Federativa do Brasil CRP Certificado de Regularidade Previdenciária CRPS Conselho de Recuros da Previdência Social CTSST Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho DAS Direção e Assessoramento Superiores DATAPREV Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social DBR Declaração de Bens e Renda Dec. Decreto DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIPR Demonstrativo de Informações Previdenciárias e Repasses DN Decisão Normativa DOU Diário Oficial da União DPSSO Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional DPVAT Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres DRAA Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial DRGPS Departamento do Regime Geral de Previdência Social DRPSP Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público EC Emenda Constitucional eSocial Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas FAP Fator de Acidente Previdenciário FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador FG Função Gratificada FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FNS Fundo Nacional de Saúde FUB Fundação Universidade de Brasília FUNDACENTRO Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho GM Gabinete do Ministro GT Grupo de Trabalho IFBra Índice de Funcionalidade Brasileiro IN Instrução Normativa INSS Instituto Nacional do Seguro Social IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada LOA Lei Orçamentária Anual

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Sigla Descrição

MEI Microempreendedor Individual MERCOSUL Mercado Comum do Sul MF Ministério da Fazenda MP Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão MPF Ministério Público Federal MPS Ministério da Previdência Social MS Ministério da Saúde MTE Ministério do Trabalho e Emprego MTPS Ministério do Trabalho e Previdência Social OFSS Orçamento Fiscal e da Seguridade Social OISS Organização Iberoamericana de Seguridade Social OIT Organização Internacional do Trabalho OMS Organização Mundial de Saúde PAI Plano de Ação Integrado PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação PETI Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PLC Projeto de Lei da Câmara dos Deputados PLDO Projeto de Leis de Diretrizes Orçamentárias PLN Projeto de Lei do Congresso Nacional PLOA Projeto de Lei Orçamentária Anual POA Proposta Orçamentária Anual PPA Plano Plurianual PR Presidência da República PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar PROPREV Programa de Apoio à Modernização da Gestão do Sistema de Previdência Social RAP Restos a Pagar RAT Riscos Ambientais do Trabalho RG Relatório de Gestão RGPS Regime Geral de Previdência Social RPPS Regime Próprio de Previdência Social RREO Relatório Resumido de Execução Orçamentária SAT Seguro de Acidente de Trabalho SDH Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República SE Secretaria-Executiva SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SFC Secretaria Federal de Controle Interno SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal SOF Secretaria de Orçamento Federal SOAD Subsecretaria de Orçamento e Administração SPPC Secretaria de Políticas de Previdência Complementar SPPS Secretaria de Políticas de Previdência Social SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil SUS Sistema Único de Saúde TCE Tomada de Contas Especial TCU Tribunal de Contas da União UF Unidade da Federação UGR Unidade Gestora Responsável UNB Universidade de Brasília UO Unidade Orçamentária UPC Unidade Prestadora de Contas

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LISTA DE QUADROS Quadro 01 - Identificação - Relatório de Gestão Individual ................................................................................................ 9 Quadro 02 – Informações sobre áreas ou Subunidades Estratégicas ................................................................................. 17 Quadro 03 - Macroprocesso: Gestão de Regime Geral de Previdência Social .................................................................. 23 Quadro 04 - Macroprocesso: Gestão de Regime Próprio de Previdência ......................................................................... 23 Quadro 05 – Força de Trabalho da UPC ........................................................................................................................... 69 Quadro 06 – Distribuição da Lotação Efetiva ................................................................................................................... 69 Quadro 07 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UPC ................................. 69 Quadro 08 – Custos de Pessoal da UPC ............................................................................................................................ 70 Quadro 09 – Deliberação do TCU Atendida ..................................................................................................................... 79 Quadro 10 – Deliberação do TCU Pendente ..................................................................................................................... 79 Quadro 11 – Deliberação do TCU Pendente ..................................................................................................................... 80 Quadro 12 – Deliberação do TCU Pendente ..................................................................................................................... 80 Quadro 13 – Deliberação do TCU Pendente ..................................................................................................................... 81 Quadro 14 – Deliberação do TCU Pendente ..................................................................................................................... 81 Quadro 15 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 82 Quadro 16 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 82 Quadro 17 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 83 Quadro 18 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 83 Quadro 19 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 83 Quadro 20 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 84 Quadro 21 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 84 Quadro 22 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 84 Quadro 23 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 85 Quadro 24 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 85 Quadro 25 – Recomendação do OCI Atendida ................................................................................................................. 85 Quadro 26 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 86 Quadro 27 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 86 Quadro 28 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 87 Quadro 29 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 87 Quadro 30 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 87 Quadro 31 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 88 Quadro 32 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 88 Quadro 33 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 89 Quadro 34 – Recomendação do OCI Pendente ................................................................................................................. 89

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01 - Arrecadação líquida, despesa com Benefícios Previdenciários e necessidade de Financiamento do RGPS em % do PIB - 2011 a 2015 .............................................................................................................................................. 34

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 - Evolução da Quantidade de Benefícios emitidos pela Previdência Social (Dezembro/2014, Novembro/2015

e Dezembro/2015).................................................................................................................................................. 34 Tabela 02 - Reuniões do CNPS - 2015 ............................................................................................................................. 44 Tabela 03 - Reuniões do CONAPREV - 2015 .................................................................................................................. 44 Tabela 04 - Entes Federativos Selecionados ..................................................................................................................... 47 Tabela 05 - Situação dos Entes Federativos ...................................................................................................................... 49 Tabela 06 - Empresas Vencedoras do Pregão Eletrônico nº 01/2014 ............................................................................... 49 Tabela 07 - Distribuição dos Equipamentos de Informática ............................................................................................. 50 Tabela 08 - Situação dos Produtos - FAPETEC................................................................................................................ 52 Tabela 09 - Situação dos Produtos - FIPE ......................................................................................................................... 54 Tabela 10 - Servidores Temporários – Área de Atuação .................................................................................................. 54 Tabela 11 - Indicadores de Desempenho de 2014 - Coordenação-Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e

Investimentos - CGACI/DRPSP ............................................................................................................................ 56 Tabela 12 - Indicadores de Desempenho 2015 – Edição Mensal do Informe Previdência Social – DRGPS .................... 57 Tabela 13 - Indicadores de Desempenho 2015 – Sistematização de Informações Previdenciárias em Anuários

Estatísticos da Previdência Social – DRGPS ......................................................................................................... 57 Tabela 14 - Indicadores de Desempenho 2015 – Editar Boletins Estatísticos da Previdência Social – Nacionais e

Regionais – DRGPS............................................................................................................................................... 58 Tabela 15 - Indicadores de Desempenho 2015 – Apurar o Valor Médio dos Benefícios e Minutar Portaria Ministerial

para Divulgação do Valor Apurado – DRGPS ...................................................................................................... 58 Tabela 16 - Indicadores de Desempenho 2015 – Preparar Portaria Ministerial para Divulgação dos Índices de

Atualização dos Salários-de-Contribuição - DRGPS ............................................................................................. 59 Tabela 17 - Indicadores de Desempenho 2015 – Apurar e divulgar no sítio da Previdência Social os valores de

arrecadação e de pagamento de Benefícios nos Municípios – DRGPS ................................................................. 59 Tabela 18 - Indicadores de Desempenho 2015-Projetar Receita e Despesa do ano seguinte e de longo prazo – DRGPS 60 Tabela 19 - Indicadores de Desempenho 2015 – Acompanhar Execução Orçamentária do RGPS e atualizar projeções

para fins Gerenciais – DRGPS ............................................................................................................................... 60 Tabela 20 - Indicadores de Desempenho 2015 – Disponibilizar Dados para Indicadores de Acidentes do Trabalho da

Rede Interagencial de Informações para Saúde – RIPSA – DRGPS ..................................................................... 61 Tabela 21 - Indicadores de Desempenho 2015 – Análise de Proposições Legislativas em tramitação no Congresso

Nacional de Interesse da Previdência Social – DRGPS ......................................................................................... 61 Tabela 22 - Indicadores de Desempenho 2015 – Atendimentos a demandas internas do MPS e seus órgãos, de

Segurados/Contribuintes e de outros Órgãos/Entidades do Poder Público – DRGPS ........................................... 62 Tabela 23 - Questionamentos enviados por Ofício ........................................................................................................... 64 Tabela 24 - Distribuição da Força de Trabalho por Área Técnica .................................................................................... 67 Tabela 25 - Quantidade de Servidores por Faixa Etária .................................................................................................... 67 Tabela 26 - Qualificação da Força de Trabalho por Nível de Escolaridade ...................................................................... 67 Tabela 27 - Quantidade de Servidores por Órgão de Origem ........................................................................................... 67 Tabela 28 - Quantidade de Servidores por Vínculo .......................................................................................................... 68 Tabela 29 - Percentual de Servidores por Vínculo ............................................................................................................ 68

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Organograma da UPC SPPS ........................................................................................................................... 15 Figura 02 - Modelo de Hierarquia de Processos ............................................................................................................... 21 Figura 03 - Macroprocesso Gestão de Regime Geral de Previdência Social .................................................................... 21 Figura 04 - Macroprocesso Gestão de Regime Próprio de Previdência Social ................................................................. 22

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................................. 8 2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS ........................................................................... 9 2.1. Identificação da Unidade ......................................................................................................................................... 9 2.2. Finalidade e Competências .................................................................................................................................... 10 2.3. Ambiente de Atuação............................................................................................................................................. 11 2.4. Organograma ......................................................................................................................................................... 15 2.5. Macroprocessos Finalísticos .................................................................................................................................. 21 3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL ........... 24 3.1. Planejamento organizacional ................................................................................................................................. 24 3.2. Desempenho orçamentário .................................................................................................................................... 24 3.3. Desempenho operacional ....................................................................................................................................... 24 3.3.1. Apresentação e análise de indicadores de desempenho ......................................................................................... 56 4. GOVERNANÇA ................................................................................................................................................... 63 4.1. Descrição das Estruturas de Governança ............................................................................................................... 63 4.2. Atividade de correição e apuração de ilícitos administrativos ............................................................................... 63 4.3. Gestão de Riscos e Controles Internos ................................................................................................................... 63 5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ..................................................................................................... 64 5.1. Canais de acesso do Cidadão ................................................................................................................................. 64 5.2. Carta de Serviços ao Cidadão ................................................................................................................................ 64 5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ........................................................................................... 65 5.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ........................................ 65 5.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações ......................................................... 65 6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ................................................................... 66 7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ...................................................................................................................... 67 7.1. Gestão de Pessoas .................................................................................................................................................. 67 7.1.1. Estrutura de Pessoal da Unidade ............................................................................................................................ 69 7.1.2. Demonstrativo das Despesas com Pessoal ............................................................................................................. 70 7.1.3. Informações sobre os controles para mitigar riscos relacionados ao pessoal ......................................................... 71 7.1.4. Contratação de Pessoal de apoio e estagiários ....................................................................................................... 72 7.2. Gestão de Patrimônio e da Infraestrutura ............................................................................................................... 72 7.3. Gestão da Tecnologia da Informação..................................................................................................................... 73 7.3.1. Principais sistemas de informações ....................................................................................................................... 74 7.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI e sobre o Plano Diretor de

Tecnologia da Informação - PDTI ......................................................................................................................... 78 7.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade .................................................................................................................... 78 7.5. Gestão de fundos e de programas .......................................................................................................................... 78 8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE ......................................... 79 8.1. Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU .................................................................................... 79 8.1.1. Deliberações do TCU Atendidas no Exercício ...................................................................................................... 79 8.1.2. Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício .............................................................. 79 8.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno ............................................................................. 82 8.2.1. Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício ............................................................... 82 8.2.2. Recomendações do Órgão de Controle Interno Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ....................... 86 8.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário .................................................. 89 8.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei

8.666/1993 ............................................................................................................................................................. 90 8.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da

folha de pagamento ................................................................................................................................................ 90 8.6. Informações sobre as ações de publicidade e propaganda ..................................................................................... 90 9. ANEXOS E APÊNDICES ..................................................................................................................................... 91 10. RELATÓRIO DE INSTÂNCIA OU ÁREA DE CORREIÇÃO ........................................................................... 92 11. DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE ................................................................................................................ 93 11.1. Integridade e completude dos registros de informações no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de

Admissão e Concessões ......................................................................................................................................... 93 11.2. Integridade e completude do atendimento dos requisitos da Lei 8.730/1993 quando à entrega das declarações de

bens e rendas .......................................................................................................................................................... 94 11.3. Integridade dos registros das informações no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento .......................... 95 11.3.1. Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial ..... 95

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11.3.2. Declaração do contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) ................................................................................................................ 96

11.3.3. Declaração junto aos Órgãos de Controle Interno e Externo ................................................................................. 97

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1. APRESENTAÇÃO

Esse é o Relatório de Gestão - RG apresentado ao Tribunal de Contas da União - TCU como prestação de contas anual (2015) a que a Unidade Prestadora de Contas – UPC Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPPS está obrigada nos termos do artigo nº 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições contidas na Decisão Normativa TCU no 146/2015, de 30 de setembro de 2015, e no 147/2015, de 11 de novembro de 2015, e da Portaria - TCU no 321/2015, de 30 de novembro de 2015.

Todas as informações apresentadas no Relatório de Gestão 2015 – UPC SPPS foram elaboradas com a colaboração dos Diretores, Coordenadores-Gerais e servidores lotados na Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, bem como de outras áreas demandadas no âmbito do Ministério da Previdência Social - MPS.

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2. VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

2.1. Identificação da Unidade

Quadro 01 - Identificação - Relatório de Gestão Individual

Poder e Órgão de vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério da Previdência Social Código SIORG: 001930

Identificação da Unidade Prestadora de Contas

Denominação completa: Secretaria de Políticas de Previdência Social

Denominação abreviada: SPPS

Código SIORG: 002210 Código LOA: não se aplica Código SIAFI: 330010

Situação: ativa

Natureza Jurídica: Órgão Público – Administração Direta

Principal Atividade : Administração Pública, Defesa e Seguridade Social. Código CNAE: 8430-2/00

Telefones/Fax de contato: (061) 2021-5236 (061) 2021-5342 (061) 2021-5195/5045

Endereço eletrônico: [email protected]

Página da Internet: http://www.previdencia.gov.br ou http://www.mps.gov.br

Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios, Bloco F, 7º andar, sala 723, CEP 70059-900, Brasília, DF.

Normas relacionadas à Unidade Prestadora de Contas

Normas de criação e alteração da Unidade Prestadora de Contas

Decreto-Lei nº 8.742, de 19 de janeiro de 1946.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Prestadora de Contas Portaria MPS nº 751, de 29 de dezembro de 2011. Aprova o Regimento Interno do Ministério da Previdência Social (MPS). Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Prestadora de Contas

“Consolidação da Legislação Federal sobre Regimes Próprios de Previdência Social”; “Coleção Previdência Social”; Livro “Contabilidade Aplicada aos Regimes Próprios de Previdência Social”; “Manual do Censo Cadastral Previdenciário”.

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Prestadora de Contas

Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Prestadora de Contas

Código SIAFI Nome

330010 Secretaria de Políticas de Previdência Social

Gestões relacionadas à Unidade Prestadora de Contas

Código SIAFI Nome

00001 Tesouro Nacional

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

330010 00001

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2.2. Finalidade e Competências a) Finalidade

A Unidade Prestadora de Contas - UPC Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS é um órgão do Ministério da Previdência Social ao qual compete assistir o Ministro da Previdência Social na formulação, acompanhamento e coordenação das políticas de previdência social e na supervisão dos programas e atividades das entidades vinculadas.

A principal missão da UPC SPPS é voltada para as políticas de previdência social no âmbito do Regime Geral de Previdência Social - RGPS; dos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS; e da Saúde e Segurança Ocupacional.

Integram a UPC SPPS, o Departamento do Regime Geral de Previdência Social - DRGPS; o Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público - DRPSP; o Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO; e demais unidades de sua estrutura.

b) Competências Institucionais

A Unidade Prestadora de Contas Secretaria de Políticas da Previdência Social – SPPS, parte integrante da estrutura do Ministério da Previdência Social - MPS, tem por atribuições:

• assistir o Ministro de Estado na formulação, acompanhamento e coordenação das políticas de previdência social e na supervisão dos programas e atividades das entidades vinculadas; • assistir o Ministro de Estado na proposição de normas gerais para a organização e manutenção dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; • elaborar e promover, em articulação com os demais órgãos envolvidos, o aperfeiçoamento da legislação e a atualização e a revisão dos planos de custeio e de benefícios da Previdência Social; • orientar, acompanhar, normatizar e supervisionar as ações da previdência social na área de benefícios e, em coordenação com a Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, as ações de arrecadação; • exercer as funções de Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Previdência Social - CNPS; • realizar estudos e subsidiar a formulação de políticas, diretrizes e parâmetros gerais do sistema de Previdência Social; • acompanhar e avaliar as ações estratégicas de sua área de competência; • promover ações de desregulamentação voltadas para a racionalização e a simplificação do ordenamento normativo e institucional da Previdência Social; • orientar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações da previdência social, no âmbito do Regime Geral de Previdência Social; • orientar, acompanhar e supervisionar os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

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• articular-se com entidades governamentais e organismos nacionais, internacionais e estrangeiros com atuação no campo econômico-previdenciário, para realização de estudos, conferências técnicas, congressos e eventos semelhantes; • avaliar as propostas de alteração da legislação previdenciária e seus impactos sobre os regimes de previdência; • acompanhar a política externa do Governo Federal, no que se refere à Previdência Social; • promover o desenvolvimento harmônico e integrado dos regimes próprios de previdência e a permanente articulação entre o Ministério e os órgãos ou entidades gestoras desses regimes, fomentando o intercâmbio de experiências nacionais e internacionais; • coordenar e promover a disseminação das políticas de previdência social no âmbito do Regime Geral, dos regimes próprios de previdência social e de saúde e segurança ocupacional; e • definir diretrizes relativas à ampliação da cobertura previdenciária mediante programas de educação previdenciária.

Fonte: Portaria MPS nº 751, de 29 de dezembro de 2011 - DOU de 30/12/2011.

2.3. Ambiente de Atuação

Ao Departamento do Regime Geral de Previdência Social – DRGPS compete coordenar, acompanhar, e supervisionar as ações do Regime Geral de Previdência Social nas áreas de benefícios e custeio; coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos planos de custeio e de benefícios do Regime Geral de Previdência Social, em articulação com a Secretaria da Receita Federal do Brasil; desenvolver projetos de racionalização e simplificação do ordenamento normativo e institucional da previdência social; elaborar projeções e simulações das receitas e despesas do Regime Geral de Previdência Social; coletar e sistematizar informações previdenciárias, acidentárias, socioeconômicas e demográficas; e realizar estudos visando ao aprimoramento do Regime Geral de Previdência Social.

O Departamento do Regime Geral de Previdência Social, como uma das unidades da Secretaria de Políticas de Previdência Social, desenvolve suas atividades com o apoio de três Coordenações-Gerais – de Estudos Previdenciários; de Legislação e Normas; e de Estatística, Atuária e Demografia, cada qual com atribuições específicas, porém interligadas, de forma a colaborar no atendimento às competências institucionais da Secretaria. A atividade e os produtos gerados têm como objetivo principal acompanhar, avaliar e supervisionar o desempenho do Regime Geral de Previdência Social – RGPS e preparar ações para o aperfeiçoamento da legislação e dos mecanismos de aplicação.

A Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários tem por atividade rotineira a análise do comportamento do fluxo financeiro do Instituto Nacional de Seguro Social e a mensuração dos impactos decorrentes de alterações e de propostas de alterações na legislação previdenciária e o desenvolvimento de estudos específicos para subsidiar decisões sobre políticas pertinentes ao sistema previdenciário, em especial do RGPS. Os estudos são desenvolvidos, em sua maioria, pela própria unidade ou mediante contratos com instituições de ensino e pesquisa. Os produtos gerados assumem, normalmente, o formato de notas técnicas, apresentações em PowerPoint, informes, livros e artigos e, com exceção dos estudos contratados, não têm meta estabelecida, sendo realizados sob demanda, ou seja, dependem da necessidade da instituição a cada momento.

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A atribuição de coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos planos de custeio e de benefícios do Regime Geral de Previdência Social, bem como a de desenvolver projetos de racionalização e simplificação do ordenamento normativo e institucional da previdência social constitui tarefa rotineiramente desenvolvida pela Coordenação-Geral de Legislação e Normas, consistindo numa das principais vertentes de apoio à atividade-fim da Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPS, por estar inserido diretamente no processo de formulação das políticas pertinentes. Entretanto, é de se observar que, no caso, a ação institucional do Departamento se esgota no assessoramento, na proposição ou na apreciação técnica de iniciativas que, na maioria das vezes já vêm formuladas ou apontadas por instâncias superiores, ou têm origem nas Casas do Congresso Nacional.

A coleta e sistematização das informações previdenciárias, acidentárias, socioeconômicas e demográficas é atividade rotineiramente desenvolvida pela Coordenação-Geral de Estatística, Demografia e Atuária e parte desse trabalho é materializado por meio da publicação anual dos:

- Anuário Estatístico da Previdência Social – AEPS;

- AEPS Suplemento Histórico;

- Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho;

- Boletim Estatístico da Previdência Social, com periodicidade mensal e versão também em inglês e em espanhol;

- Boletim Estatístico Regional da Previdência Social, com periodicidade trimestral e estatísticas de benefícios concedidos, emitidos e arrecadação previdenciária publicados por Unidades da Federação e pelas cinco grandes Regiões;

- Boletim Estatístico GFIP, com informações sobre os contribuintes do RGPS que atuam nas categorias de empregado ou prestadores de serviço às empresas, com periodicidade semestral.

Mensalmente se elabora Projeção de receitas e despesas do RGPS para o ano atual e os próximos quatro anos, além de no mínimo três projeções de receitas e despesas previdenciárias anuais até 2060, atendendo a solicitações de órgãos como a Secretaria de Orçamento Federal, Ministério da Fazenda, Casa Civil e Ministério do Trabalho e Emprego, destinadas a avaliar a evolução financeira do RGPS, bem como o impacto de medidas propostas para aperfeiçoar este regime.

A Coordenação-Geral de Estatística, Demografia e Atuária também é responsável pelas avaliações de impacto nas despesas previdenciárias do RGPS decorrentes do previsto nos projetos de lei que afetam a legislação previdenciária; pelo atendimento de demandas internas e externas à Previdência Social por dados pontuais e estatísticas específicas relacionados ao tema e o assessoramento aos gestores previdenciários nos assuntos que envolvem dados quantitativos do RGPS; e pela realização de estudos ligados à área de Previdência Social, em especial com aspectos demográficos e atuariais, visando aumentar o nível de conhecimento sobre esses assuntos e embasar a formulação de políticas previdenciárias.

Nos termos da estrutura regimental do Ministério da Previdência Social, atualmente definida pelo Decreto nº 7.078/2010, a competência para orientar, supervisionar e acompanhar os RPPS, estabelecida no art. 9° da Lei n° 9.717/1998, é exercida pela UPC Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, por intermédio do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público - DRPSP.

O Ministério da Previdência Social formula as políticas e define os parâmetros gerais da previdência no serviço público, por meio da edição de atos normativos diversos (Portarias,

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Instruções Normativas, Orientações Normativas), que devem ser observados por todas as instituições que atuam na gestão ou controle dos RPPS e que são considerados como importantes instrumentos norteadores para o detalhamento e interpretação dos princípios constitucionais e legais relativos à previdência dos servidores públicos.

Além disso, os representantes deste Ministério se fazem presentes em diferentes fóruns de debate (congressos, seminários, encontros, audiências públicas), como agentes indutores da divulgação e desenvolvimento de uma cultura previdenciária voltada à implementação de boas práticas de gestão desses regimes de previdência.

O Brasil conta com 5.598 entes federativos, incluindo a União, 26 Estados, o Distrito Federal e 5.570 Municípios. Atualmente encontram-se cadastrados junto ao MPS um total de 2.080 RPPS, incluindo o da União, de todos os Estados e do Distrito Federal, de todas as Capitais e de cerca de 2.000 Municípios (cerca de 70% da população brasileira vive em Municípios que possuem RPPS instituído). Encontram-se amparados pelos RPPS aproximadamente 9,5 milhões de segurados, entre servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Com fundamento no art. 84, IV da Constituição Federal, a União editou o Decreto nº 3.788/2001, que instituiu o Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP, documento destinado a atestar o cumprimento dos critérios e exigências previstos na Lei nº 9.717/1998, tornando possível a verificação do efetivo cumprimento das disposições nela estabelecidas, sob pena de impedimento à realização das operações previstas em seu art. 7º, relativas à transferência voluntária de recursos pela União. A emissão do CRP foi disciplinada pela Portaria MPAS nº 2.346/2001, posteriormente substituída pela Portaria nº 172/2005 e pela Portaria MPS nº 204/2008, atualmente em vigor.

Para cumprimento de suas atribuições de acompanhamento, supervisão e orientação dos RPPS, e para verificação da regularidade dos critérios previstos para a emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP, a SPPS realiza, por intermédio do DRPSP, a análise da legislação previdenciária encaminhada pelos entes federativos, para definição do histórico do regime previdenciário por este adotado para os seus servidores titulares de cargo efetivo, e efetua auditorias, nas modalidades direta e indireta, de acordo com o art. 29 da Portaria MPS nº 402/2008.

A auditoria direta é a realizada nos entes federativos por Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, em exercício no MPS/SPPS, com fundamento no art. 11, §§ 2º ao 5º da Lei nº 11.457/2007, devidamente credenciados pelo titular do DRPSP, por meio da qual são examinados livros, documentos, registros contábeis, bases de dados e informações relacionados à gestão do RPPS. Já a auditoria indireta, por sua vez, é realizada internamente no DRPSP, mediante análise da legislação, demonstrativos, documentos e informações recebidos dos entes federativos.

Para o cumprimento da missão institucional de assegurar a sustentabilidade dos RPPS, o MPS busca articular-se com diversas instituições, dentre elas o Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social - CONAPREV, que congrega representantes de todos os Estados, de alguns Municípios e das entidades associativas de âmbito nacional dos RPPS, possibilitando a participação dos entes federativos na formulação das políticas envolvendo os RPPS. São realizadas também ações de cooperação com os Tribunais de Contas dos Estados e dos Municípios, voltadas à capacitação e troca de informações.

O Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO, por sua vez, é responsável pela elaboração, monitoramento, avaliação e ajustes nas políticas previdenciárias, enquanto parte da Seguridade Social, destinadas à promoção e prevenção da saúde do trabalhador, incluindo as políticas previdenciárias específicas para as pessoas com deficiência.

Neste contexto, as principais atividades, dentro das competências estabelecidas, de acordo com cada uma das Coordenações Gerais, são:

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i. Coordenação-Geral de Política de Seguro Contra Acidentes do Trabalho e Relacionamento Interinstitucional - CGSAT/DPSSO:

a) análise de situação e elaboração de propostas de aperfeiçoamento Seguro contra Acidentes de Trabalho - SAT; b) cálculo, monitoramento, e análise de julgamentos de recursos em primeira instância do Fator Acidentário de Prevenção – FAP; e c) intercâmbios internacionais nas áreas do Seguro contra Acidentes e Doenças do Trabalho (SAT), proteção ao segurado com incapacidade (temporária ou permanente) para o trabalho, aposentadorias especiais, assim como proteção previdenciária para pessoas com deficiência, com o objetivo de construir e aprimorar as políticas previdenciárias nacionais;

ii. Coordenação-Geral de Monitoramento de Benefícios por Incapacidade - CGMBI/DPSSO:

a) suporte técnico especializado para o aprimoramento da legislação previdenciária acidentária relacionada à saúde do trabalhador; b) elaboração e aprimoramento de instrumentos técnicos, monitoramento, e supervisão das ações e dos procedimentos operacionais do INSS para a concessão de benefícios por incapacidade acidentários e previdenciários (auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez), e reabilitação profissional; c) elaboração e aprimoramento de instrumentos técnicos, monitoramento, e supervisão das ações e dos procedimentos para reconhecimento de direitos e concessão de benefícios, incluindo métodos para concessão de aposentadorias especiais, e para a o de nexo de causalidade (aplicado pela perícia médica) entre o agravo à saúde e o trabalho; d) representação da Previdência Social, enquanto parte da Seguridade Social, em diversos órgãos colegiados nos quais se discute saúde e segurança do trabalhador. e) desenvolvimento, validação e revisão do Índice de Funcionalidade Brasileiro - IFBra, necessário para a concessão da aposentadoria especial da pessoa com deficiência; f) desenvolvimento dos conteúdos de Saúde e Segurança do Trabalhador do e-Social; e g) monitoramento de benefícios por incapacidade, com foco no aprimoramento das políticas de saúde ocupacional e do trabalhador, tendo como princípio a transparência das informações, por meio da divulgação de dados estatísticos e análises correlatas.

Nesta missão, o DPSSO conta com a colaboração integrada de diversos órgãos, em especial dos que compõem a Seguridade Social, ou seja, Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, assim como com a área de fiscalização trabalhista e Ministério da Educação. Entretanto, em virtude da limitação de recursos humanos e financeiros, ainda são várias as competências potenciais do Departamento, o qual tem por objetivo ampliar as informações divulgadas à população relacionadas aos acidentes de trabalho no país, bem como propor, com base em estudos sólidos, o aperfeiçoamento de diversas políticas relacionadas à saúde dos trabalhadores, haja vista o impacto direto na previdência social.

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2.4. Organograma

a) Organograma da Secretaria de Políticas de Previdência Social

Figura 01 - Organograma da UPC SPPS

Fonte: Decreto nº 7.078, de 26/01/2008.

b) Estrutura

Conforme Portaria MPS nº 751, de 29/12/2011, a Unidade Prestadora de Contas Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS possui a seguinte estrutura:

1. Gabinete - GABIN 1.1. Serviço de Apoio Técnico - SEATE 1.2. Coordenação de Apoio Administrativo - COAAD 1.2.1. Serviço de Apoio Administrativo - SEAAD 1.2.2. Serviço de Apoio Técnico - SEATE 1.3. Coordenação de Diálogo Social - CODIS

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1.3.1. Serviço de Apoio do Diálogo Social - SEADS 2. Departamento do Regime Geral de Previdência Social - DRGPS 2.1. Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários - CGEPR 2.1.1. Coordenação de Políticas Previdenciárias - CPREV 2.1.2. Coordenação de Análise de Conjuntura - COANC 2.1.3. Coordenação de Pesquisas Previdenciárias - COPEP 2.2. Coordenação-Geral de Estatística, Demografia e Atuaria - CGEDA 2.2.1. Coordenação de Estatística - COEST 2.2.2. Coordenação de Atuária - COATU 2.2.3. Coordenação de Acompanhamento, Análise e Avaliação - COAVA 2.3. Coordenação-Geral de Legislação e Normas - CGLEN 2.3.1. Coordenação de Legislação - COLEG 2.3.2. Coordenação de Regulamentação - COREG 3. Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público - DRPSP 3.1. Coordenação-Geral de Estudos Técnicos, Estatísticas e Informações Gerenciais - CGEEI 3.1.1. Coordenação de Estudos Técnicos - COETE 3.1.2. Serviço de Apoio Administrativo - SEAAD 3.1.3. Serviço de Apoio Técnico - SEATE 3.2. Coordenação-Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e Investimentos - CGACI 3.2.1. Coordenação de Auditoria - COAUD 3.2.2. Coordenação de Contabilidade e Atuária - CCOAT 3.2.3. Coordenação de Investimentos - COINV 3.3. Coordenação-Geral de Normatização e Acompanhamento Legal - CGNAL 3.3.1. Coordenação de Normatização - CONOR 3.3.2. Coordenação de Acompanhamento Legal de Municípios - COALM 3.3.3. Coordenação de Acompanhamento Legal de Estados - COALE 3.3.4. Coordenação de Repasse e Compensação Previdenciária - CORCP 4. Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO 4.1. Coordenação-Geral de Política de Seguro Contra Acidentes do Trabalho e Relacionamento Interinstitucional - CGSAT 4.1.1. Coordenação de Prevenção de Acidentes do Trabalho - COPAT 4.1.2. Serviço de Apoio Técnico - SEATE 4.2. Coordenação-Geral de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade - CGMBI 4.2.1. Serviço de Apoio Administrativo - SEAAD.

A Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS é dirigida por Secretário; os Departamentos, por Diretor; as Coordenações-Gerais, por Coordenador-Geral; as Coordenações, por Coordenador; o Gabinete e os Serviços, por Chefe. Fonte: Portaria MPS nº 751, de 29/12/2011 – DOU de 30/12/2011.

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c) Competências e Atribuições das Áreas

Quadro 02 – Informações sobre áreas ou Subunidades Estratégicas

Áreas/Subunidades estratégicas Competências Titular Cargo Período de

atuação

Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS

(i) orientar, coordenar, dirigir e supervisionar os trabalhos da Secretaria; (ii) apoiar o Ministro de Estado na supervisão ministerial às entidades vinculadas e nos demais assuntos relativos à Secretaria; (iii) assistir o Ministro de Estado na formulação das Políticas de Previdência Social; (iv) gerir os recursos orçamentários e financeiros a cargo da Secretaria; e, (v) assistir o Secretário-Executivo no desempenho de suas atribuições.

Benedito Adalberto Brunca

Secretário 01/01/2015 a 31/12/2015

Departamento do Regime Geral de Previdência Social - DRGPS

(i) coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de Previdência Social nas áreas de benefícios e custeio; (ii) coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos planos de custeio e de benefícios do Regime Geral de Previdência Social em articulação com a Secretaria da Receita Federal do Brasil; (iii) desenvolver projetos de racionalização e simplificação do ordenamento normativo e institucional da Previdência Social; (iv) elaborar projeções e simulações das receitas e despesas do Regime Geral de Previdência Social; (v) coletar e sistematizar informações previdenciárias, acidentárias, socioeconômicas e demográficas; e, (iv) realizar estudos visando ao aprimoramento do Regime Geral de Previdência Social.

Rogério Nagamine Costanzi

Diretor 01/01/2015 a 06/07/2015

Emanuel de Araújo Dantas

Diretor 26/08/2015 a 31/12/2015

Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários - CGEPR

(i) subsidiar a formulação de políticas e diretrizes para o funcionamento do Regime Geral da Previdência Social, em consonância com a política socioeconômica do Governo Federal; (ii) realizar estudos sobre os objetivos e a atuação do Regime Geral da Previdência Social no contexto da seguridade social, considerando a implementação das políticas socioeconômicas; (iii) analisar indicadores socioeconômicos e previdenciários, coordenar, elaborar e divulgar informações e estudos que possibilitem avaliar o desempenho e as perspectivas de comportamento das receitas e despesas da Previdência Social, bem como os impactos decorrentes de eventuais mudanças na legislação previdenciária; e, (iv) coordenar os convênios e contratos firmados com instituições de ensino e pesquisa, visando à realização de estudos de interesse da Previdência Social.

Emanuel de Araújo Dantas

Coordenador-Geral

01/01/2015 a 27/08/2015

Edvaldo Duarte Barbosa

Coordenador-Geral

27/08/2015 a 31/12/2015

Coordenação-Geral de Legislação e Normas - CGLEN

(i) propor e elaborar projetos de regulamentação da legislação aplicável à concessão e manutenção de benefícios e arrecadação e fiscalização das contribuições sociais no âmbito do Regime Geral de Previdência Social; (ii) propor e elaborar projetos de lei de atualização dos Planos de Benefícios e de Custeio do Regime Geral de Previdência Social; (iii) acompanhar o desempenho dos órgãos de execução do Regime Geral de Previdência Social, visando avaliar e orientar o cumprimento da legislação; (iv) realizar estudos objetivando a formulação ou reformulação das diretrizes para o Regime Geral de Previdência Social, visando a sua adequação ao contexto socioeconômico e seu aperfeiçoamento e racionalização; (v) participar da elaboração de anteprojeto e da manifestação técnica sobre projeto de lei ou medida provisória relativos ao Regime Geral de Previdência Social; (vii) preparar manifestação técnica e acompanhar a tramitação de projetos de lei, decretos e demais atos normativos que envolvam matéria de interesse do Regime Geral de Previdência Social e preparar respostas a expedientes e pleitos relacionados à Previdência Social; (vii) subsidiar a elaboração e a implementação das reformas previdenciárias no âmbito do Regime Geral de Previdência Social; e (viii) oferecer subsídios para a solução de controvérsias entre órgãos do sistema de Previdência Social em relação à aplicação da legislação previdenciária.

Eva Batista de Oliveira Rodrigues

Coordenador-Geral

01/01/2015 a 31/12/2015

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Áreas/Subunidades estratégicas Competências Titular Cargo

Período de atuação

Coordenação-Geral de Estatística, Demografia e Atuária - CGEDA

(i) conceituar, definir e organizar informações necessárias à elaboração de análises estatísticas, para subsidiar a tomada de decisão, quando da elaboração dos planos de custeio e de benefícios, tomando como princípio o equilíbrio econômico-financeiro da Previdência Social; (ii) subsidiar a formulação de propostas de alteração nas políticas e diretrizes do Sistema do Regime Geral da Previdência Social, considerando aspectos atuariais, demográficos e estatísticos; (iii) subsidiar as demais áreas da Secretaria no que diz respeito à produção de informações estatísticas e atuariais; (iv) elaborar e publicar os anuários estatísticos da Previdência Social e de acidentes do trabalho, consolidando e atualizando as informações trienais sobre a Previdência Social e os acidentes do trabalho; e, (v) apurar índices e dados necessários à operação do Sistema do Regime Geral de Previdência Social, mantendo as séries históricas dos mesmos.

Eduardo da Silva Pereira

Coordenador-Geral

01/01/2015 a 22/05/2015

Alexandre Zioli Fernandes

Coordenador-Geral

22/05/2015 a 31/12/2015

Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público – DRPSP

(i) coordenar, acompanhar, supervisionar e auditar os Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (ii) realizar estudos técnicos necessários ao aprimoramento dos regimes de previdência no serviço público; (iii) elaborar e assessorar a confecção de projeções e simulações das receitas e despesas dos Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (iv) prestar assistência técnica com vistas ao aprimoramento das bases de dados previdenciárias, à realização de diagnósticos e à elaboração de propostas de reformas dos sistemas previdenciários no serviço público; (v) emitir pareceres para acompanhamento dos resultados apresentados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios na organização dos seus regimes de previdência; (vi) administrar o Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP, bem como o Processo Administrativo Previdenciário - PAP; (vii) normatizar, em articulação com os demais órgãos envolvidos, o Sistema Integrado de Dados e Remunerações, Proventos e Pensões dos Servidores Públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (viii) fomentar a articulação institucional entre as esferas de governo em matéria de sua competência; (ix) coletar e sistematizar informações dos regimes de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e, (x) fiscalizar as entidades e fundos dos Regimes Próprios de Previdência Social e suas operações, com vistas ao cumprimento da legislação, assim como lavrar os respectivos autos de infração.

Narlon Gutierre Nogueira

Diretor 01/01/2015 a 31/12/2015

2.1. Coordenação-Geral de Estudos Técnicos, Estatísticas e Informações Gerenciais - CGEEI

(i) estruturar, disponibilizar e manter o Sistema Integrado de Dados e Remunerações, Proventos e Pensões dos Servidores Públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (ii) supervisionar as atividades de manutenção dos sistemas de informação responsáveis pela emissão do CRP; (iii) planejar, formular e coordenar estudos técnicos e diagnósticos sobre o desempenho dos Regimes de Previdência no Serviço Público e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e a sua divulgação; (iv) estruturar e manter as informações constantes da página eletrônica do DRPSP, vinculada ao sítio do Ministério; (v) prestar suporte técnico aos entes federados em relação aos aplicativos informatizados disponibilizados pelo DRPSP; (iv) propor e implementar melhorias corretivas e evolutivas nos sistemas de informações de responsabilidade do DRPSP; e, (vii) propor a celebração de convênios, acordos e outros instrumentos congêneres que envolvam transferência de informações sobre os Regimes de Previdência no Serviço Público.

Laura Schwerz Coordenador-Geral

01/01/2015 a 31/12/2015

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Áreas/Subunidades estratégicas Competências Titular Cargo

Período de atuação

2.2. Coordenação-Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e Investimentos - CGACI

(i) orientar, acompanhar e controlar o planejamento, a execução e o controle das ações de auditoria fiscal direta nos Regimes Próprios de Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quanto ao cumprimento da legislação de caráter normativo geral; (ii) instaurar, analisar, decidir, acompanhar, instruir e controlar o Processo Administrativo Previdenciário; (iii) coordenar e supervisionar as ações do Contencioso Administrativo Previdenciário, zelando pela uniformidade das decisões; (iv) acompanhar e orientar as políticas de investimentos dos recursos dos Regimes Próprios de Previdência Social; (v) acompanhar e orientar os Regimes Próprios de Previdência Social, quanto aos parâmetros atuariais; (vi) acompanhar, supervisionar e controlar a observância do equilíbrio financeiro e atuarial dos Regimes Próprios de Previdência Social; (vii) propor a formulação de normas gerais e de controle dos regimes próprios nas áreas de auditoria, atuária, contabilidade e investimentos; (viii) monitorar e acompanhar o desenvolvimento, a manutenção e o aperfeiçoamento de aplicativos de suporte às atividades afetas às suas áreas de atuação; (ix) subsidiar o Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público na proposição de padrões, sistemas e métodos de avaliação e acompanhamento da qualidade e produtividade das áreas de sua atuação; (x) emitir parecer técnico segundo as suas áreas de atuação; (xi) orientar os Regimes de Previdência no Serviço Público acerca dos procedimentos contábeis; e, (xii) desenvolver, sistematizar e supervisionar planos de contas dos Regimes de Previdência no Serviço Público.

Allex Albert Rodrigues

Coordenador-Geral

01/01/2015 a 31/12/2015

2.3. Coordenação-Geral de Normatização e Acompanhamento Legal - CGNAL

(i) desenvolver ações relativas à Previdência no serviço público no que se refere à interpretação, aplicação e alteração da legislação; (ii) promover meios para a implementação dos dispositivos legais inerentes à Previdência no serviço público; (iii) alimentar o Sistema CADPREV quanto aos critérios relacionados à legislação dos entes federativos e o repasse de valores de contribuições ao Regime Próprio de Previdência Social; (iv) emprestar apoio a outras áreas da Previdência Social nos questionamentos internos e externos relativos aos regimes próprios; e, (v) elaborar acordo de cooperação técnica para a formalização da compensação financeira entre regimes de previdência social, no que compete à Secretaria de Políticas de Previdência Social.

Evandro Diniz Cotta Coordenador-Geral

01/01/2015 a 07/04/2015

Leonardo da Silva Mota

Coordenador-Geral

07/04/2015 a 31/12/2015

Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO

(i) subsidiar a formulação e a proposição de diretrizes e normas relativas à interseção entre as ações de segurança e saúde no trabalho e as ações de fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos ambientais do trabalho; (ii) coordenar, acompanhar, avaliar e supervisionar as ações do Regime Geral de Previdência Social, bem como a política direcionada aos Regimes Próprios de Previdência Social, nas áreas que guardem inter-relação com a segurança e saúde dos trabalhadores; (iii) coordenar, acompanhar e supervisionar a atualização e a revisão dos planos de custeio e de benefícios, em conjunto com o Departamento do Regime Geral de Previdência Social, relativamente a temas de sua área de competência; (iv) desenvolver projetos de racionalização e simplificação do ordenamento normativo e institucional do Regime Geral de Previdência Social, nas áreas de sua competência; (v) realizar estudos, pesquisas e propor ações formativas visando ao aprimoramento da legislação e das ações do Regime Geral de Previdência Social e dos Regimes Próprios de Previdência Social, no âmbito de sua competência; (vi) propor, no âmbito da Previdência Social e em articulação com os demais órgãos envolvidos, políticas voltadas para a saúde e segurança dos trabalhadores, com ênfase na proteção e prevenção; e, (vii) assessorar a Secretaria de Políticas de Previdência Social nos assuntos relativos à área de sua competência.

Marco Antônio Gomes Pérez

Diretor 01/01/2015 a 31/12/2015

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Áreas/Subunidades estratégicas Competências Titular Cargo

Período de atuação

Coordenador-Geral de Política de Seguro Contra Acidentes do Trabalho e Relacionamento Interinstitucional – CGSAT

(i) acompanhar e avaliar a implementação do Fator Acidentário Previdenciário - FAP; (ii) acompanhar e avaliar a implementação do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP em conjunto com a Coordenação-Geral de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade; (iii) realizar estudos que visem à formulação ou reformulação das diretrizes para o Regime Geral de Previdência Social, visando à melhoria dos ambientes do trabalho e a redução dos agravos à saúde do trabalhador; (iv) elaborar proposta de aprimoramento da legislação da previdência social relativamente aos impactos no Regime Geral de Previdência Social decorrentes do gerenciamento dos riscos ambientais do trabalho; (v) propor e elaborar projetos de regulamentação da legislação aplicável à arrecadação e fiscalização das contribuições sociais decorrentes dos riscos ambientais presentes no ambiente de trabalho; (vi) elaborar e propor programas, projetos, metas e estratégias para o desenvolvimento de ações na área de segurança e saúde no trabalho, integradas com demais órgãos do Governo; (vii) detalhar, acompanhar e controlar o cumprimento da legislação do Regime Geral de Previdência Social pertinentes aos riscos ambientais presentes no ambiente de trabalho, objetivando facilitar sua aplicabilidade técnico-operacional; (viii) acompanhar e participar da atualização da Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho; (ix) acompanhar a organização e a atualização dos dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS e de outros cadastros que subsidiam as decisões no âmbito da Previdência Social, relativamente a riscos ocupacionais; (x) acompanhar a implementação e manutenção de bases de dados sobre segurança e saúde do trabalhador; (xi) acompanhar a utilização dos sistemas de informações gerenciais, visando ao acompanhamento e controle epidemiológico das doenças ocupacionais; (xii) emitir pareceres técnicos acerca de proposições legislativas que versem sobre matérias da área de segurança e saúde no trabalho; e, (xiii) acompanhar a preparação de respostas a expedientes e pleitos originários dos órgãos vinculados ao Ministério, de segurados e contribuintes relacionados ao Regime Geral de Previdência Social, relativamente a riscos ocupacionais.

Paulo César Andrade Almeida

Coordenador-Geral

01/01/2015 a 31/12/2015

Coordenador-Geral de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade – CGMBI

(i) participar da formulação da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador; (ii) propor diretrizes gerais para o desenvolvimento de planos, programas e metas das atividades da perícia médica e reabilitação profissional no âmbito do Regime Geral de Previdência Social; (iii) sugerir mecanismos de articulação e integração institucional, em relação aos diversos órgãos do Governo com atuação na área de segurança e saúde no trabalho, visando à integração das ações e produção de informações; (iv) participar de estudos e pesquisas em matéria de segurança e saúde no trabalho, visando constituir uma rede de colaboradores para o desenvolvimento técnico-científico na área; (v) propor estudos e buscar subsídios junto aos segmentos interessados, visando à elaboração e à instituição de programas e mecanismos de prevenção e proteção em segurança e saúde no trabalho; (vi) acompanhar e avaliar a implementação do Perfil Profissiográfico Previdenciário e suas repercussões sobre os benefícios por incapacidade; (vii) supervisionar e avaliar as atividades de concessão de benefícios vinculados ao gerenciamento de riscos ocupacionais e suas inter-relações com aplicação do Fator Acidentário de Prevenção - FAP e o Nexo Técnico Epidemiológico - NTEP; (viii) desenvolver análises e pesquisas sobre séries históricas e a tendência de comportamento de benefícios por incapacidade; (ix) planejar a especialização de ações para a melhoria da qualidade, correção e aprimoramento das ações do INSS no âmbito dos benefícios por incapacidade; (x) propor e acompanhar a revisão periódica dos manuais de procedimentos técnico-operacionais da perícia médica do INSS; (xi) elaborar, desenvolver e acompanhar projetos relativos aos benefícios por incapacidade; (xii) acompanhar e avaliar a aplicação da lei no que concerne às ações regressivas; e, (xiii) preparar respostas a expedientes e pleitos originários dos órgãos vinculados ao Ministério, de segurados e contribuintes relacionados a benefícios por incapacidade.

Paulo Rogerio Albuquerque de Oliveira

Coordenador-Geral

01/01/2015 a 31/12/2015

Fonte: Portaria MPS nº 751, de 29/12/2011 – DOU de 30/12/2011, e CGERH/MPS.

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2.5. Macroprocessos Finalísticos

Na Secretaria de Políticas de Previdência Social os Macroprocessos Finalísticos são 02 (dois) e estão relacionados à definição de políticas e gestão do Regime Geral de Previdência Social - RGPS e do Regime Público de Previdência Social - RPPS.

Esses Macroprocessos são detalhados em níveis menores de hierarquia que são representados por: processo, processo de trabalho, atividades e tarefas.

Figura 02 - Modelo de Hierarquia de Processos

Fonte: AGEIN/2015

O macroprocesso Gestão de Regime Geral de Previdência Social consiste na gestão do seguro social para assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

Figura 03 - Macroprocesso Gestão de Regime Geral de Previdência Social

Fonte: AGEIN/2015.

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O macroprocesso denominado Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social compreende o estabelecimento de políticas e diretrizes referentes aos Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos e dos militares instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a administração de criação, manutenção, cadastro de informações, acompanhamento, orientação e a supervisão direta e indireta dos regimes próprios, quanto à política de investimentos, à utilização dos recursos previdenciários, à gestão dos benefícios, o equacionamento do deficit atuarial, e ao gerenciamento do contencioso administrativo.

Figura 04 - Macroprocesso Gestão de Regime Próprio de Previdência Social

Fonte: AGEIN/2015.

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Quadro 03 - Macroprocesso: Gestão de Regime Geral de Previdência Social

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

Gestão de Regime Geral de Previdência

Social

Consiste na gestão do seguro social para assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente; por meio dos processos de reconhecimento do direito, das decisões dos recursos, pagamento de benefícios, prestação de serviços auxiliares do seguro social e da prevenção contra os riscos ambientais do trabalho.

Prestação jurisdicional e o controle das decisões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nos processos de interesse dos beneficiários do Regime Geral da Previdência Social, no âmbito administrativo.

-Segurados.

- Departamento do Regime Geral de Previdência Social (DRGPS); - Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional (DPSSO); - Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS).

Fonte: AGEIN/2015

Quadro 04 - Macroprocesso: Gestão de Regime Próprio de Previdência

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades Responsáveis

Gestão de Regime Próprio de

Previdência Social

Compreende o estabelecimento de políticas e diretrizes referentes aos Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos e dos militares instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, por meio dos processos de administração da criação, manutenção, cadastro de informações, acompanhamento, orientação, supervisão direta e indireta dos regimes próprios e ao gerenciamento do contencioso administrativo.

Emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP). - Auditorias Diretas e Indiretas. - Subsídios à AGU para atuação em ações judiciais. - Atendimento aos jurisdicionados. - Emissão de Pareceres, Notas Explicativas e Informativas. - Manifestação em projetos que tramitam no Congresso Nacional. - Respostas a consultas. - Desenvolvimentos de sistemas em auxílio à Dataprev.

- Entes Federativos. - Unidades Gestoras de RPPS. - Associações Representativas dos RPPS. - Órgãos públicos (Tribunais de Contas, CGU, Polícia Federal, AGU). - Instituições financeiras. - Prestadores de serviços aos RPPS.

- Coordenação-Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e Investimentos (CGACI); - Coordenação-Geral de Estudos Técnicos, Estatísticas e Informações Gerenciais (CGEEI); - Coordenação-Geral de Normatização e Acompanhamento Legal (CGNAL).

Fonte: AGEIN/2015

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3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁR IO E OPERACIONAL

3.1. Planejamento organizacional

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

3.2. Desempenho orçamentário

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

3.3. Desempenho operacional

a. Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público - DRPSP

No âmbito da Previdência Social do Servidor Público destaca-se a importância dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) para o desenvolvimento econômico e social do País. 2.080 RPPS foram instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e por quase 40% dos Municípios, dentre estes todas as Capitais e a grande parcela daqueles de maior porte. Os RPPS instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios oferecem cobertura a cerca de 9,7 milhões de beneficiários (6,2 milhões de servidores ativos, 2,5 milhões de aposentados e 1 milhão de pensionistas).

Os Regimes Próprios possuem regulamentação relativamente recente, por meio das Leis Federais n° 9.717/1998 e nº 10.887/2004 e Emendas Constitucionais nº 20/1998 e nº 41/2013. Administram um patrimônio de cerca de R$ 180,6 bilhões, dos quais R$ 108,8 bilhões aplicados no mercado financeiro, R$ 60,7 bilhões em outros bens e ativos e R$ 11,1 bilhões em créditos a receber do ente federativo, conforme Sistema de Informações dos Regimes Públicos de Previdência Social - CADPREV.

Dentre as medidas para promover a melhoria da gestão dos RPPS, destaca-se o Programa de Apoio à Modernização da Gestão do Sistema de Previdência Social - PROPREV Segunda Fase, que está sendo executado pela Secretaria de Políticas de Previdência Social. O citado programa, que conta com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e contrapartida da União, está estruturado em dois componentes: (1) Fortalecimento da Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social, por meio da distribuição de equipamentos, e realização de censo cadastral e censo funcional; e (2) Produção, Internalização, e Difusão do Conhecimento para a Secretaria de Políticas de Previdência Social, pela contratação de estudos técnicos específicos. Esse projeto contribuirá para o aperfeiçoamento da gestão dos sistemas previdenciários, com consequentes impactos positivos sobre as contas públicas.

Outro importante projeto em desenvolvimento é o da Certificação Institucional dos RPPS, que possui o objetivo de incentivar os RPPS a adotarem melhores práticas de gestão previdenciária, proporcionar maior controle de seus ativos e passivos e maior transparência no relacionamento com os segurados e a sociedade. O Programa de Certificação Institucional e

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Modernização da Gestão dos RPPS (Pró-Gestão RPPS) foi instituído pela Portaria MPS nº 185/2015. Por meio da Portaria SPPS nº 03/2015 foi publicada a versão inicial do Manual do Pró-Gestão RPPS e aberto processo de consulta pública, com a expectativa de que a implantação do Pró-Gestão RPPS tenha continuidade ao longo de 2016.

A seguir serão tratadas as principais ações desempenhadas pelo DRPSP no exercício de 2015, relacionadas ao acompanhamento, supervisão e orientação dos RPPS, estabelecimento de parâmetros gerais e elaboração de estudos técnicos e análises de propostas legislativas, além das atividades de manutenção do sistema de informações desses regimes e do projeto de desenvolvimento do sistema de cadastro dos servidores públicos em âmbito nacional (SRPPS). Essas atividades estão a cargo da Coordenação-Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e Investimentos (CGACI), da Coordenação-Geral de Normatização e Acompanhamento Legal (CGNAL) e da Coordenação-Geral de Estudos Técnicos, Estatísticas e Informações Gerenciais (CGEEI).

A Ação de Auditoria dos RPPS, inserida no contexto da Ação nº 2276 do PPA, compreende a verificação, por meio de auditorias diretas e indiretas, do cumprimento, pelos RPPS, dos critérios gerais de organização e funcionamento previstos na Lei n° 9.717/1998 e nos atos normativos expedidos pelo MPS. O principal instrumento de supervisão dos RPPS é o Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP, administrado pelo DRPSP.

Além das auditorias, dentro do escopo de supervisão, são efetuadas diversas ações de acompanhamento e orientação dos RPPS. Dentre estas ações, possuem grande relevância a participação de técnicos e gestores do DRPSP em cursos, seminários, congressos e outros eventos realizados por diversas entidades representativas dos RPPS e dos entes federativos, representando assim a difusão do conhecimento e capacitação dos gestores de previdência, estimulando o desenvolvimento da cultura previdenciária.

Com a finalidade de intensificar a supervisão dos RPPS foram firmados Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com os Tribunais de Contas dos Estados e Municípios, para ações de capacitação e intercâmbio de informações que venham a potencializar a ação fiscalizadora e corretiva (até o final de 2015 foram publicados 13 ACT, alcançando cerca de 40% dos TCE e TCM existentes). Também em 2015 foi firmado ACT com o Tribunal de Contas da União para apoio na formulação de auditoria coordenada que será conduzida pelo TCU e pelos TCE e TCM no sistema de previdência dos servidores públicos. Procurou-se também promover um maior alinhamento do DRPSP com as entidades reguladoras do sistema financeiro e de capitais, por meio da participação no COREMEC e da celebração de acordo de cooperação técnica entre o MPS e a CVM.

Em 2015, deu-se continuidade ao desenvolvimento do novo Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial - DRAA, no âmbito do processo de modernização do CADPREV, tendo atingido 46% (quarenta e seis por cento) dos 60% (sessenta por cento) previstos no respectivo Plano de Ação Integrado - PAI, que passará, a partir de 2016, a controlar diversas informações relativas à situação atuarial dos RPPS. Deu-se também sequência ao desenvolvimento do Sistema de Informações Gerenciais (SIGERP), que permitirá a gestão das informações do sistema transacional (CADPREV), tendo atingido 32% (trinta e dois por cento) dos 40% (quarenta por cento) programados no aludido plano de ação e, como relatado no ano anterior, em sua fase inicial apresenta as informações cadastrais e aquelas relativas aos investimentos de recursos dos RPPS e dos demonstrativos correlatos. Estas informações robustecerão os subsídios de apoio na tomada de decisão e controle das auditorias.

Para intensificar a fiscalização dos RPPS, em cumprimento à Lei nº 9.717/1998, deu-se continuidade à implantação da metodologia para construção de matriz de risco, visando aprimorar o

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planejamento das auditorias diretas, a seleção dos entes a serem auditados, além de se promover a reformulação dos processos de auditoria, por meio da constituição de grupo de trabalho e publicação de novos manuais de procedimentos.

Foram realizadas em 2015 391 ações de auditorias diretas com o intuito de identificar possíveis impropriedades na gestão dos RPPS. Esse número representa um aumento de 4% em comparação com o exercício anterior (no qual foram concluídas 376 ações), e corresponde a 98% da meta programada para o exercício. A principal razão para este desempenho foi o aumento da produtividade nas atividades de auditoria, em função da nova metodologia de planejamento e do escopo dos trabalhos, apesar do decréscimo no número de Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil em exercício no DRPSP, em especial na atividade de auditoria direta.

Essas auditorias geraram a emissão de 237 Notificações de Auditoria-Fiscal - NAF e 47 Representações Administrativas comunicando situações de desconformidade observadas nas auditorias a diversos órgãos de fiscalização e controle, tais como Tribunais de Contas, Polícia Federal e Ministério Público, dentro dos seus respectivos campos de atuação. Além disso, foram recepcionadas 234 demandas externas, das quais, após análise de viabilidade, oportunidade e criticidade, converteram-se em 52 denúncias atendidas pela Fiscalização prioritariamente, 55 denúncias para futura apuração, 85 subsídios para inclusão na programação de auditorias, além de 42 demandas não classificadas.

Na gestão do Processo Administrativo Previdenciário (PAP) que rege o rito de análise e julgamento das irregularidades apuradas em auditoria-fiscal direta dos RPPS, foram emitidos 682 decisórios, sendo 329 despachos referentes à análise de justificativas para regularização de processos já encerrados, 192 despachos de preclusão, 108 decisões-notificação e 53 decisões de recursos. Foram também elaboradas 104 informações ou pareceres relativos a esses processos. Registre-se que os resultados alcançados refletiram as alterações no rito processual efetuadas no final de 2014, pela Portaria MPS nº 530/2014, que conferiu maior celeridade ao andamento desses processos, com a adoção do procedimento de registro imediato em caso de não impugnação da notificação.

Objetivando maior controle das condições de segurança, rentabilidade e transparência das aplicações de recursos dos RPPS, deu-se continuidade à realização de auditorias diretas específicas de investimento. Foram realizadas no ano de 2015 um total de 59 ações, ante 33 no ano anterior, com aumento percentual de cerca de 80%, justificado pela incorporação de mais (2) dois Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil para essa supervisão específica.

As auditorias indiretas realizadas pelo DRPSP envolvem a análise de documentos e informações relativos à gestão dos RPPS, buscando-se aferir a consistência dessas informações e o cumprimento dos critérios para a emissão do CRP, o que demanda o encaminhamento de notificações e o recebimento e análise das respostas e de justificativas de regularização, configurando assim grande demanda de trabalho de análise e controle.

A supervisão, mediante auditoria indireta da evolução dos investimentos dos recursos dos RPPS, que visa garantir a integridade do patrimônio previdenciário e o controle dos riscos, envolveu a emissão de 707 notificações de desconformidade das informações prestadas por meio do Demonstrativo de Aplicações e Investimentos dos Recursos (DAIR), a emissão de 65 pareceres de desenquadramento à Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.922/2010 e 109 informações relativas à supervisão dos investimentos. As análises contemplam também a verificação da certificação mínima obrigatória do responsável pela gestão de recursos do RPPS e a elaboração da política anual de investimentos. Merece destaque a regulamentação, por meio da Portaria MPS no 300/2015, dos critérios para classificação dos RPPS como investidores

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qualificados ou profissionais, além da padronização de termos de análise dos requisitos mínimos para credenciamento, pelos RPPS, das instituições financeiras.

Com relação ao acompanhamento e a supervisão da evolução do equilíbrio financeiro e atuarial dos RPPS, foram emitidos 666 despachos relativos à análise de pendências e emitidas 186 notificações em decorrência de avaliações atuariais ou notas técnicas atuariais inconsistentes, atividades que se ressentiram da transição necessária para a implantação da nova ferramenta de informações atuariais, tendo sido necessário postergar o envio do respectivo demonstrativo. Além de promover a implementação, em lei, de planos de equacionamento dos deficits, essa supervisão contribui para uma melhor precificação do passivo atuarial desses regimes, que reflete os desajustes estruturais da previdência do servidor público, cujos riscos, mesmo com as reformas constitucionais, ainda não foram mitigados. Os valores crescentes dos deficits atuariais refletem os desajustes estruturais da previdência do servidor público, que carregam riscos, que, mesmo com as Emendas Constitucionais nº 20/1998 e nº 41/2003, não foram totalmente mitigados.

Importante destacar também que, além da supervisão dos cálculos atuariais dos RPPS dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios, o DRPSP é o responsável pela elaboração do cálculo atuarial do regime de previdência dos servidores públicos civis da União, cujos resultados integram os anexos do Projeto de Leis de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), são utilizados para elaboração das projeções atuariais de receitas e despesas apresentadas no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), e para a contabilização das provisões matemáticas previdenciárias no Balanço Geral da União.

A supervisão das demonstrações contábeis dos RPPS que visa a verificação do cumprimento das normas de contabilidade e atuária sob as quais deve se assentar a organização dos RPPS, teve por objeto a análise da evidenciação dos deficit atuariais dos regimes e da consistência dos patrimônios registrados nos balanços encaminhados, que resultou na emissão de 201 notificações em 2015.

As atividades de supervisão do ‘caráter contributivo’ são essenciais para garantir a solvência e a liquidez do plano de benefícios dos RPPS, e envolvem o acompanhamento do repasse das contribuições definidas nos planos de custeio dos RPPS, bem como do pagamento dos valores relativos a acordos de parcelamento firmados. Além de integrar o escopo das auditorias diretas, a supervisão do repasse das contribuições é efetuada por meio do monitoramento sistemático, em sede de auditoria indireta, das informações previdenciárias declaradas pelos Entes Federativos por meio do envio bimestral dos Demonstrativos de Informações Previdenciárias e Repasses (DIPR) e dos Termos de Parcelamento registrados no sistema CADPREV-Web. Em 2015, foram processados 8.775 DIPR, realizadas 2.700 análises de termos de parcelamento de débitos, e respondidas 2.648 consultas relativas à legislação previdenciária, sendo que a maior parte se referia à implementação do DIPR.

A atividade de supervisão e auditoria indireta envolveu também 2.426 análises da legislação dos entes federativos para a manutenção do cadastro dos planos de custeio e a verificação de sua conformidade. Dessa ação, resultaram várias solicitações de correção dos aspectos formais exigidos para o seu envio.

A emissão do CRP em decorrência de ações judiciais impacta as atividades de orientação e supervisão dos RPPS. Para subsidiar a defesa da União nessas ações foram elaboradas 357 notas e informações, contendo subsídios de ordem técnica e fática para a demonstração ao Poder Judiciário, pela Advocacia-Geral da União (AGU) das razões que indicavam a não emissão do CRP e de sua importância para o fiel cumprimento dos preceitos estipulados pela Lei nº 9.717/1998 e consequente sustentabilidade dos RPPS.

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Além de informações para subsídios da União em ações judiciais envolvendo a emissão do CRP, no ano de 2015 foram elaborados 15 Pareceres com subsídios para defesa da União em processos que envolvem a concessão de benefícios previdenciários aos servidores federais.

Inclui-se entre as atribuições do DRPSP o acompanhamento da celebração de Acordos de Cooperação Técnica (ACT) para fins de operacionalização da compensação financeira entre o RGPS e os RPPS de que tratam a Lei nº 9.796/1999 e o § 9º do art. 201 da Constituição Federal. Durante o ano de 2015 foram publicados 106 ACT. Outros 96 termos chegaram a ser preparados, porém não foram concluídos pelo fato dos entes apresentarem alguma pendência.

Além disso, considerando a necessidade de estabelecimento de novos marcos regulatórios para a previdência do servidor, intensificou-se a edição de notas técnicas, estudos e pareceres para subsidiar as propostas de alteração legislativa que possuem impacto tanto no financiamento quanto nas obrigações desses regimes, além de terem sido adotadas medidas de colaboração com outras instituições, relacionadas à interpretação e aplicação uniforme das normas. Com vistas ao estabelecimento e a publicação dos parâmetros e das diretrizes gerais previstas na Lei nº 9.717/1998, foram também elaboradas minutas de diversos atos normativos, dentre os quais portarias, instruções, orientações normativas e projetos de lei.

Destacam-se, dentre os trabalhos produzidos: a) Nota Técnica nº 03/2015/DRPSP/SPPS/MPS, que trouxe considerações sobre a possibilidade e os efeitos da revisão ou desfazimento da segregação da massa dos segurados, adotada como alternativa para equacionamento do deficit atuarial e sobre a importância de proteção aos fundos previdenciários; b) Nota Técnica nº 11/2015/CGNAL/DRPSP/SPPS/MPS, que dispôs sobre a adoção pelos demais entes da Federação das regras previstas na Lei nº 13.135, de 17/06/2015, resultante da conversão da Medida Provisória nº 664, de 30/12/2014, referentes ao acesso do benefício de pensão por morte, de forma a se alcançar maior justiça social e melhoria dos resultados fiscais, também pelo imperativo da convergência entre os regimes previdenciários prevista no texto constitucional.

Ressalta-se a importância do acompanhamento de projetos de lei, medidas provisórias e emendas constitucionais em trâmite no Congresso Nacional, que resultaram na elaboração de 22 manifestações, demonstrando os impactos dessas propostas para a sustentabilidade dos RPPS, sobretudo dos Estados.

Deu-se continuidade ao desenvolvimento, em parceria com a Empresa de Tecnologia da Previdência Social - DATAPREV, do Sistema dos Regimes Próprios de Previdência Social - SRPPS, cuja estrutura é composta de três ferramentas:

• Sistema Previdenciário de Gestão de Regimes Públicos de Previdência Social - SIPREV/Gestão, como banco de dados local, a ferramenta que integra todas as informações cadastrais, funcionais e financeiras dos servidores públicos;

• Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS/RPPS Banco de dados Nacional; e,

• INFORME/CNIS/RPPS gerenciador de informações, resultado de tratamento e cruzamento de dados.

Esse projeto, cujos recursos orçamentários e financeiros estão vinculados à Ação 2000 - Administração da Unidade, visa disponibilizar aos entes federativos uma ferramenta capaz de gerir os dados dos servidores públicos, de modo a melhorar a qualidade das informações. Embora disponível aos entes federativos, por meio do SIPREV/Gestão, o projeto SRPPS não teve a sua

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conclusão efetivada durante o ano de 2015 e para sua continuidade o desenvolvimento das demandas será incorporado pelo Contrato nº 27, por meio de Termo Aditivo.

As informações relativas aos servidores públicos federais também foram carregadas no SIPREV/Gestão e transmitidas ao CNIS/RPPS para fins de avaliação atuarial da União. Essa ação tem ocorrido anualmente desde o exercício de 2012, para possibilitar a elaboração do cálculo atuarial do RPPS dos servidores civis da União.

Para a implementação do SRPPS foi dada continuidade ao processo de divulgação em que foram disseminadas a importância da utilização da ferramenta, os benefícios e os meios de obtê-la e as novas perspectivas com a inclusão dos RPPS. As ações para disseminação e aprendizagem presencial do sistema envolveram 81 entes federativos, alcançando em torno de 300 pessoas treinadas entre servidores, consultores e técnicos de diversas unidades da federação. Registre-se, contudo, como restrição às ações de divulgação, os cortes orçamentários ocorridos no meio do exercício que prejudicaram a disseminação e treinamento aos entes federativos. 90% dos treinamentos foram realizados em Brasília, em função do Contrato nº 03/2014 que trata Censo Cadastral Previdenciário por meio do PROPREV-Segunda Fase, tendo sido priorizadas as capacitações sobre o Módulo Censo Previdenciário.

Buscou-se, no entanto, aprimorar as estratégias educacionais para aprendizagem do sistema, oferecendo aos usuários do SIPREV/Gestão alternativas por meio da educação à distância, modalidade de aprendizagem capaz de atingir simultaneamente grande quantidade de interessados, tornando possível levar o SIPREV/Gestão a todos os entes de forma linear e disponível para acesso 24 horas por dia pela internet. No último bimestre de 2015 todas as ações para download, publicação de manuais e estratégias de aprendizagem relativas ao SIPREV/Gestão foram transferidas para o portal da Previdência Social.

Tendo em vista os interesses dos entes federativos em obter o sistema para melhoria da qualidade das informações de seus bancos de dados para o melhor controle e gestão de seus ativos financeiros e segurados, foram registrados cumulativamente 501 Planos de Trabalho firmados com o MPS e 186 Decretos por eles publicados para implantação do Programa de Melhoria da Qualidade de Dados, até a data em que esses documentos eram solicitados pelo MPS como medida de controle da utilização do SIPREV. Esse decreto firma o compromisso do representante legal do ente federativo de implantação do SIPREV/Gestão, realização de censo previdenciário para melhoria da qualidade dos dados e envio de informações para o CNIS-RPPS. Foi reavaliada a necessidade de envio de planos de trabalho e decretos e optou-se pela suspensão da utilização do Plano de Trabalho, tornando a edição de decreto opcional, sendo utilizado apenas para normatização, pelo Ente Federativo, da realização de censo previdenciário por meio do SIPREV/Gestão. O controle de adesão ao SRPPS passou a ser realizado por meio da transmissão ao CNIS/RPPS. No ano de 2015 foram feitas 39 transmissões de bancos de dados de entes federativos ao CNIS/RPPS. Muitos destas transmissões foram oriundas dos Entes Federativos selecionados ao PROPREV – Segunda Fase.

O SIPREV/Gestão está sendo atualizado, com o desenvolvimento das demandas corretivas e evolutivas que possibilitam a simulação de aposentadorias, e viabilizou a realização do Censo Cadastral Previdenciário em vários entes federativos selecionados pelo PROPREV - Segunda Fase, em execução.

Dos 47 entes federativos selecionados para realização do Censo Cadastral Previdenciário, em 2015, por meio do PROPREV – Segunda Fase, 06 foi iniciaram e concluíram o processo, com um total aproximado de 65.000 servidores ativos, aposentados e pensionistas recenseados.

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Apesar de não constar do Plano de Ação Integrado - PAI a implantação do SRPPS, uma vez que o desenvolvimento dos produtos depende diretamente da DATAPREV, em 2015 houve continuidade das demandas corretivas e evolutivas e sua homologação pela CGEEI.

Além dos sistemas citados, a CGEEI, tem também sob a sua égide gerencial o Sistema de Informações dos Regimes Públicos de Previdência Social - CADPREV, no que tange ao controle de acesso de usuários dos RPPS e ao empreendimento de demandas corretivas e evolutivas destinadas a sua manutenção junto à DATAPREV. Ademais, paralelamente e em parceria com aquela empresa de tecnologia, vêm sendo desenvolvidos novos produtos visando a gradativa e integral modernização estabelecida em Plano de Ação Integrado (PAI), porquanto imprescindíveis à adequação do aplicativo à plataforma e linguagem com as novas tecnologias, além da necessidade de uma ferramenta que permita administrar as informações gerenciais do sistema transacional.

As ações perpetradas para cumprimento das atribuições pertinentes ao CADPREV reclamam demandas envolvendo:

• A manutenção do controle de acesso, atividade que, no ano de 2015, resultou em aproximadamente 2.480 liberações, trabalho que se avoluma expressivamente nas ocasiões em que são trocados os mandatários.

• A manutenção do sistema operacional, cujo universo de demandas finalizadas nesse segmento, ou seja, todas aquelas homologadas e disponibilizadas em ambiente de produção, abertas ou não neste exercício, atingiu 17 casos.

• A execução do plano de modernização: previu-se o seu seguimento tendo como objeto de execução o módulo DRAA e outras funcionalidades, conforme programação no PAI. Entretanto, o processo de evolução, seguindo as etapas procedimentais de praxe, com a elaboração e aprovação do documento de visão e da proposta técnica, além da realização de vários encontros para especificação e levantamento de requisitos, alcançou 46% da meta prevista, todavia, cingindo-se ao módulo DRAA.

Os módulos iniciais do SIGERP encontram-se aprovados em grau de homologação e a sua disponibilização em ambiente operacional está prevista para o próximo exercício.

Visando a melhoria do atendimento aos Entes Federativos, em 2015 deu-se início ao projeto de desenvolvimento do sistema de Gestão de Consultas - GESCON com o intuito de disponibilizar canal de atendimento onde seja possível acompanhar o andamento de suas solicitações junto ao DRPSP. Foi realizado trabalho de levantamento das necessidades para elaboração de Documento de Visão e ainda o levantamento de requisitos e especificação do módulo de legislação do GESCON, medidas que visam garantir o integral cumprimento das demandas.

Por fim, quanto ao projeto de desenvolvimento do SRPPS e de modernização do CADPREV, registre-se a necessidade de busca de soluções estratégicas para antecipar medidas que garantam o integral cumprimento das demandas. Uma dessas soluções envolve necessariamente o redirecionamento do projeto em decorrência dos impactos e oportunidades advindas com o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial, que tem por objetivo unificar as informações enviadas pelo empregador a respeito de seus empregados. Tendo em vista o grande número de informações demandadas dos entes federativos (tributárias, trabalhistas, fiscais, previdenciárias, etc.), o eSocial é uma ferramenta que, aplicada aos RPPS, simplificará e otimizará o fluxo dessas informações, agindo como facilitador e na melhoria de sua qualidade.

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Em atendimento ao Decreto nº 8.373/2014 e ao artigo 2º, III da Resolução nº 01/2015 do Comitê Gestor, em 2015 o DRPSP consolidou sua participação no projeto eSocial ao discutir em reuniões com os demais órgãos envolvidos com o projeto que compõem esse Comitê, dentro da filosofia de desenvolvimento do eSocial, leiautes próprios para Regimes Próprios de Previdência Social. Tais leiautes contemplam características que refletem a realidade dos órgãos públicos, em especial os vinculados a RPPS.

Em 2016, há previsão da participação de alguns Entes Federativos para atuarem como piloto, na elaboração do leiaute do eSocial específico para órgãos públicos.

b. Departamento do Regime Geral de Previdência Social - DRGPS

No âmbito da Coordenação-Geral de Estatística, Demografia e Atuária – CGEDA foram produzidos e divulgados (disponíveis na página do MPS, na internet) os Boletins Estatísticos de Previdência Social, em português, espanhol e inglês. Trata-se de publicação mensal da SPPS, elaborada pela própria CGEDA, que apresenta uma coletânea de dados sobre benefícios e arrecadação da Previdência Social, o fluxo de caixa do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e, ainda, informações de indicadores econômicos e dados populacionais. Foram também publicadas três edições do BEPS Regional, com dados previdenciários das grandes regiões brasileiras e suas respectivas Unidades da Federação.

Foram elaboradas 17 projeções de curto prazo de receitas e despesas previdenciárias, cobrindo o período de 2015 a 2019, sendo que uma delas foi base para a elaboração do PLOA 2016. Adicionalmente, foram produzidas cinco projeções de longo prazo de despesa previdenciária, cobrindo o período de 2015 a 2060, visando subsidiar os estudos de reforma previdenciária diante de diferentes cenários e alternativas.

Também foram extraídos e organizados os dados que formam o Anuário Estatístico de Previdência Social – AEPS e o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho – AEAT, ambos com informações do triênio 2012 – 2014, com finalização da publicação e lançamento previstos para o primeiro trimestre de 2016.

Como forma de prestar serviço de informações à sociedade, foram mantidos por esta CGEDA no portal da Previdência Social os aplicativos AEPS-Infologo e AEAT-Infologo, que permitem recuperação de dados publicados nos respectivos anuários para construção de tabelas específicas, retroagindo em algumas variáveis até o ano de 1988.

Adicionalmente, foram prestados atendimentos às diversas áreas da Previdência Social, assim como demais órgãos da administração pública, com fornecimento de dados e estatísticas referentes a contribuintes e beneficiários do RGPS.

Por fim, foram realizadas avaliações de impacto nas despesas com benefícios mantidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social decorrentes de projetos de lei que tramitaram no Congresso Nacional.

Na Coordenação-Geral de Legislação e Normas – CGLEN foram analisadas proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional; demandas do INSS, de segurados e de diversos órgãos da Administração Pública; minutas de decretos, portarias, medidas provisórias e anteprojetos de leis. Igualmente, foram emitidas Notas Técnicas como forma de esclarecimento mais detalhado de temas que envolvem a Previdência Social.

No total, foram expedidos cerca de: 443 pronunciamentos; 490 respostas a demandas recebidas via e-mail; 1.497 demandas respondidas por telefone; 256 participações em reuniões

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técnicas. Ademais, foram ministradas 3 palestras e houve 7 participações em congressos/conferências, fóruns, cursos de capacitação e seminários.

Cabe destacar a realização de um trabalho intenso do ponto de vista de negociações internacionais, com suporte técnico à Assessoria de Assuntos Internacionais da Secretaria Executiva – AAINT/SE. Nesse sentido, a CGLEN participou de reuniões de alinhamento e das efetivas negociações dos seguintes instrumentos: Acordo com a Bulgária; Acordo com a Áustria; Ajuste com a Suíça; Reunião sobre a Implementação do Acordo com a Coreia; e Participação na Comissão Jurídica junto ao Comitê Técnico-Administrativa do Acordo Ibero-americano.

Além disso, foi dado suporte técnico à Assessoria de Assuntos Parlamentares – ASPAR/GM, quando solicitado por parlamentares esclarecimentos sobre a aplicação da legislação previdenciária como um todo ou em casos específicos de proposições legislativas afetas à área previdenciária.

Entre as ações e atividades finalísticas da Secretaria de Políticas de Previdência Social, relacionadas às competências do Departamento do Regime Geral de Previdência Social, compete apontar a participação efetiva da CGLEN nas seguintes reuniões: SGT-10 (Subgrupo de Trabalho sobre relações de emprego, saúde e seguridade social); Conselho Nacional da Pesca; do Grupo de Trabalho de Legislação do eSocial; Comissão Nacional dos Trabalhadores Rurais Empregados – CNATRE; Grupo de Trabalho em conjunto com a FUNDACENTRO, com a finalidade de revisar e atualizar o Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, que remanesce desde a primeira edição; Grupo de Trabalho para discutir, analisar e sugerir propostas para a filiação previdenciária dos trabalhadores denominados de trabalhadores volantes ou boias-frias; Subcomitê do Comitê Executivo para construção de agenda de Promoção de Trabalho Decente para Pessoas com Deficiência; Comitê Técnico-Institucional do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça; e Subcomissão do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA.

A CGLEN também atuou como órgão revisor das informações referentes à legislação previdenciária, dentre os quais se destaca o Anuário Estatístico da Previdência Social.

No ano de 2015, a Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários (CGEPR) sistematizou as informações necessárias para a divulgação mensal do resultado do RGPS e publicou os resultados do RGPS nos Informes da Previdência Social, disponíveis no sítio do MPS. Além disso, vários estudos e projeções foram realizados para subsidiar a tomada de decisão e as reformas previdenciárias recentes, como as novas regras para concessão de Seguro Defeso (Decreto nº 8.424 e nº 8.425), Pensão por Morte, Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Auxílio-doença (Medida Provisória nº 664/2014, posteriormente convertida na Lei 13.135/2015). Também foi iniciado estudo em parceria com o BID, para monitorar a inadimplência e os impactos do envio de carnês aos microempreendedores e para elaboração de estudos sobre perfil da população sem cobertura ou proteção previdenciária, estudo este que está sendo elaborado pela FIPE.

Em 2015 foi assinado Termo de Cooperação Técnica entre MPS, INSS e Associação Nacional de Educação Financeira – AEF, para continuidade do Projeto de Educação Financeira para Aposentados, que teve seu início em 2013. A proposta do projeto é reduzir o endividamento dos segurados da previdência social, em razão do crédito consignado e de outras fontes de endividamento, por meio de orientação e educação financeira. As etapas do projeto foram concluídas com a criação das ferramentas de educação financeira que seguirão para testes de validação em 2016. Como atividade anual da CGEPR, em 2015 foi calculada a taxa de cobertura de proteção social pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD/IBGE referente ao ano de 2014; a taxa de proteção social total, para ocupados de 16 a 65 anos de idade, foi de 72,6%.

Além dessas atividades, a CGEPR participou, ao longo do ano de 2015, de diversos grupos de trabalho: Grupo de Apoio Técnico ao CODEFAT, organizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego; Grupo de Trabalho da Agenda Nacional do Trabalho Decente, organizado

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pelo Ministério do Trabalho e Emprego e Organização Internacional do Trabalho (OIT); Conselho Nacional de Direito do Idoso e Compromisso Nacional do Envelhecimento, presidido pela Secretaria de Direitos Humanos; Grupo de Trabalho de Indicadores no âmbito do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação e Legalização de Empresas e Negócios – CGSIM, organizado pelo MDIC; Subcomitê de Trabalho Decente na Juventude e Subcomitê de Igualdade de Gênero da Agenda Nacional do Trabalho Decente – ANTD, organizado conjuntamente pela Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM e Ministério do Trabalho e Emprego – e Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT - CNCD/ LGBT, organizado pela Secretaria de Direitos Humanos.

No âmbito de ações de inclusão previdenciária, o Departamento do Regime Geral de Previdência Social continuou, em 2015, a envidar esforços para a ampliação da cobertura previdenciária no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, em 2014 existiam, no Brasil, 65,31 milhões de pessoas com idade entre 16 e 59 anos protegidas pela Previdência Social. Esse contingente fazia parte de um universo de 90,00 milhões de pessoas que se declararam ocupadas e se encontravam na mesma faixa etária, o que significa uma cobertura total de 72,6%. Em outras palavras, de cada 10 trabalhadores, aproximadamente 7,3 estavam protegidos.

A cobertura previdenciária das mulheres ocupadas no Brasil, na faixa etária de 16 a 59 anos, igualou-se pela primeira vez à taxa de cobertura dos homens – em 2009 a diferença de cobertura entre homens e mulheres era de 4,3 pontos percentuais e reduziu para 0,4 pontos percentuais, em 2013.

Entre as ações de inclusão previdenciária, cabe destacar o programa Microempreendedor Individual – MEI. Em dezembro de 2015, o MEI alcançou a marca de 5.680.614 trabalhadores inscritos, denotando mais um ano a expressiva adesão e impacto positivo sobre a formalização. Em dezembro de 2010, o total de inscritos era de cerca de 770 mil, sinalizando um crescimento de cerca de 4,9 milhões no período de 2011 a 2015.

No âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, cabe enfatizar que, no final de 2015, chegamos a 32,7 milhões de benefícios previdenciários e assistenciais pagos mensalmente em dia para a população brasileira. Esses benefícios são responsáveis por retirar da pobreza cerca de 26 milhões de brasileiros.

Contudo, precisamos garantir proteção social à sociedade brasileira sem descuidar da sustentabilidade fiscal. Nos últimos anos, a necessidade de financiamento do Regime Geral de Previdência Social ficou em cerca de 1,0% do PIB. Em 2015, a necessidade de financiamento foi 1,5% do PIB.

Em 2015, para a clientela urbana e rural em conjunto, a necessidade de financiamento da Previdência Social registrou R$ 89,2 bilhões, correspondentes à diferença entre a arrecadação líquida de R$ 364,7 bilhões e da despesa com benefícios previdenciários, de R$ 454,0 bilhões. A necessidade de financiamento cresceu 38,1% (+R$ 24,6 bilhões), entre o acumulado de 2015 e 2014. Na mesma comparação, a despesa com pagamento de benefícios previdenciários teve um aumento de 1,1% (+R$ 5,0 bilhões) e a arrecadação líquida registrou uma queda de 5,1% (-R$ 19,6 bilhões).

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Gráfico 01 – Arrecadação líquida, despesa com Benefícios Previdenciários e necessidade de Financiamento do RGPS em % do PIB – 2011 a 2015

Fonte: MPS e IBGE; Elaboração SPPS/MPS; * 2015 PIB projetado, de acordo com a grade de parâmetro da SPE/MF.

Em dezembro de 2015, a quantidade de benefícios emitidos foi de 32,7 milhões, aumento de 1,7% (+594,0 mil benefícios), quando comparado a dezembro de 2014. Os Benefícios Assistenciais tiveram incremento de +92,7 mil benefícios (+2,2%). Os Previdenciários apresentaram, nessa mesma comparação, aumento de 1,8%, +472,6 mil benefícios. Já os Benefícios Acidentários diminuíram em 1,8% (-15,2 mil benefícios), na comparação de dezembro de 2015 com o mesmo mês em 2014, conforme pode ser visto na tabela abaixo:

Tabela 01 - Evolução da Quantidade de Benefícios emitidos pela Previdência Social (Dezembro/2014, Novembro/2015 e Dezembro/2015)

dez/14 nov/15 dez/15 Var. % Var. %( A ) ( B ) ( C ) ( C / B ) ( C / A )

TOTAL 32.152.518 32.606.694 32.701.562 0,3 1,7

PREVIDENCIÁRIOS 26.957.844 27.343.417 27.430.418 0,3 1,8

Aposentadorias 17.940.405 18.350.079 18.404.135 0,3 2,6

Idade 9.508.695 9.729.272 9.763.130 0,3 2,7

Invalidez 3.176.799 3.207.545 3.206.090 (0,0) 0,9

Tempo de Contribuição 5.254.911 5.413.262 5.434.915 0,4 3,4

Pensão por Morte 7.316.534 7.399.127 7.412.165 0,2 1,3

Auxílio-Doença 1.515.525 1.438.709 1.451.649 0,9 (4,2)

Salário-Maternidade 85.903 50.392 55.873 10,9 (35,0)

Outros 99.477 105.110 106.596 1,4 7,2

ACIDENTÁRIOS 861.129 846.238 845.929 (0,0) (1,8)

Aposentadorias 196.175 201.056 201.124 0,0 2,5

Pensão por Morte 118.543 116.523 116.339 (0,2) (1,9)

Auxílio-Doença 175.135 155.633 155.606 (0,0) (11,2)

Auxílio-Acidente 312.796 317.589 317.664 0,0 1,6

Auxílio-Suplementar 58.480 55.437 55.196 (0,4) (5,6)

ASSISTENCIAIS 4.310.448 4.394.901 4.403.154 0,2 2,2

Amparos Assistenciais - LOAS 4.130.432 4.233.023 4.242.726 0,2 2,7

Idoso 1.876.610 1.911.091 1.918.918 0,4 2,3

Portador de Deficiência 2.253.822 2.321.932 2.323.808 0,1 3,1

Pensões Mensais Vitalícias - - - - -

Rendas Mensais Vitalícias 180.016 161.878 160.428 (0,9) (10,9)

Idade 34.101 28.399 27.968 (1,5) (18,0)

Invalidez 145.915 133.479 132.460 (0,8) (9,2)ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS DAUNIÃO (EPU) 23.097 22.138 22.061 (0,3) (4,5)

Fontes: Anuário Estatístico da Previdência Social – AEPS; Boletim Estatístico da Previdência Social – BEPS Elaboração: SPPS/MPS

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c. Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional – DPSSO

I. Gabinete do Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO

I.1 - Representação do DPSSO/SPPS/MPS em Grupos Interministeriais, Conselhos, Comissões, Grupos de Trabalho e outros.

Houve continuidade da participação do Departamento em diversos Grupos de Trabalho, Comissões Interministeriais, Conselhos e outros, aos quais competem discussão, proposição e implementação de políticas relacionadas à saúde e segurança do trabalhador, entre eles:

I.1.1 Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho – CTSST - órgão que reúne representantes do Governo (Previdência Social/Saúde/Trabalho), Empregadores (Confederações Patronais) e Trabalhadores (Centrais Sindicais), tem por objetivo avaliar e propor medidas para implementação, no País, da Política Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho – PNSST, conforme dispõe o Decreto Nº 7.602, de 07 de novembro de 2011. A Constituição Federal distingue, de forma objetiva, todo o arcabouço jurídico-institucional para os setores da Seguridade Social (Saúde/Previdência Social/Assistência Social) e do Trabalho; as Diretrizes da PNSST procuram associar as interfaces entre as distinções constitucionalmente previstas. Diretrizes da PNSST: a universalidade; a precaução; a precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de assistência, reabilitação e reparação; o diálogo social; a inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no sistema nacional de promoção e proteção da saúde, independentemente da forma do vínculo; a harmonização das distintas legislações (Previdência/Saúde/Trabalho); a adoção de medidas especiais para setores de alto risco e para populações desprotegidas e vulneráveis e; a criação de uma rede integrada de informações sobre saúde do trabalhador. A CTSST esteve sob a coordenação do Ministério da Saúde durante o ano de 2014. Em abril de 2015, sua coordenação foi assumida pelo Ministério da Previdência Social, em razão do rodízio previsto ato de criação. Em virtude da fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social, estão sendo discutidos aspectos relacionados à estrutura da CTSST, considerando este novo cenário.

I.1.2 Participação na Câmara Temática de Esforço Legal: infrações, penalidades, crimes de trânsito, policiamento e fiscalização de trânsito do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito (as Câmaras Temáticas são órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN que discutem e elaboram propostas para os assuntos deliberados pelo Conselho).

I.1.3 Participação em Comissões e Conselhos coordenados pelo Ministério do Trabalho e Emprego:

- CTPP - Comissão Tripartite Paritária Permanente para discussão das Condições de Saúde e Segurança do Trabalho;

- CNPBz – Comissão Nacional Permanente do Benzeno; Subcomissão de Postos Revendedores de Combustíveis;

- Comissão Nacional Tripartite Temática da Norma Regulamentadora nº 34 (normas para a indústria da construção e reparação naval);

- Comissão Permanente Nacional de Segurança em Energia Elétrica NR-10;

- Grupo de Trabalho Tripartite da Norma Regulamentadora nº 15 (atividade insalubre);

- Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho – Comitê Executivo do PLANSAT, Grupo de Trabalho Setorial Transporte Rodoviário de Cargas;

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- Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção/NR-18;

- Grupo Técnico sobre a NR-15 (responsável pelo estabelecimento de limites de tolerância à exposição ao calor, Anexo 3 da Norma Regulamentadora 15, Atividades e Operações Insalubres).

- Comissão Tripartite do Programa de Alimentação do Trabalhador – CTPAT/DSST/MTE (comissão responsável por acompanhar e avaliar a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT);

- Conselho Curador da Fundacentro/MTE (é uma Fundação Pública ligada ao MTE que atua na área de estudos e pesquisas relacionadas à saúde e segurança no trabalho);

- Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP (comissão responsável pelo processo de normatização em SST no âmbito do MTE).

I.1.4 CGASS – Comitê Gestor de Atenção à Saúde do Servidor: comitê responsável pelo debate das políticas de saúde do servidor público federal, coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

I.1.5 Participação no Comitê Interinstitucional de Prevenção de Acidentes do Trabalho: Coordenado pelo tribunal Superior do trabalho – TST: elaboração de Protocolo de Cooperação Técnica celebrado entre TST/CSJT, MS, MTE, MPS e AGU; implementação de Programas e Ações Nacionais voltadas à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho;

I.1.6 Participação em Comissões e Conselhos coordenados pelo Ministério da Saúde:

- Conselho Nacional de Saúde – CNS (Conselho do Ministério da Saúde responsável pela política nacional de saúde no âmbito do SUS). Comissões e Grupos de Trabalho no âmbito do CNS/MS: Comissão Intersetorial de Saúde da Pessoa com Deficiência – CISPD/CNS; Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador – CIST/CNS (políticas de saúde no âmbito do SUS); Saúde dos Trabalhadores em Atividade Portuária – SEP/MTE/MPE/ANVISA-MS (situação da saúde do trabalhador portuário).

- O Departamento participou do GTSST (Grupo de Trabalho Interministerial responsável pela avaliação e proposição de políticas de Saúde e Segurança no Trabalho – criado pela Portaria Interministerial MPS/MTE/MS/MP nº 323/2012) como convidado. Entre as atribuições do grupo está a de “propor a reformulação do modelo de avaliação médico pericial do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, no âmbito de uma política de saúde e segurança no trabalho com foco na prevenção e a reabilitação física e profissional do trabalhador.”.

I.1.7 Participação em Comissões coordenadas pela Presidência da República:

- Comissão Nacional Portuária – CNP: comissão coordenada pela Casa Civil da Presidência da República que tem por objetivo o estabelecimento de políticas para o setor portuário; - Grupo Interministerial de Articulação e Monitoramento do Plano Viver Sem Limite/SDH (monitoramento do Plano Viver Sem Limite, Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência).

I.1.8 Participação no Conselho Curador da Fundacentro:

- Participação, enquanto representação da Previdência Social, no colegiado deliberativo da Fundacentro - Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho.

Os representantes do Departamento participaram efetivamente, das reuniões realizadas por estes grupos Comissões Temáticas e Conselhos de Defesa de Direitos, ao longo do exercício 2015 e contribuíram para as discussões e deliberações.

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I.2 - Lei Complementar nº. 142/2013 – Aposentadoria Especial da Pessoa com Deficiência.

Com a edição da Lei Complementar nº. 142, publicada no Diário Oficial da União de 09 de maio de 2013, a qual normatizou o direito previsto no art. 201, §1° da Constituição da República Federativa do Brasil, tornou-se necessário a regulamentação do instrumento pericial a ser utilizado para avaliação da deficiência para fins de aposentadoria, bem como a definição do conceito de impedimento de longo prazo. Para regulamentação deste novo benefício, foi editado o Decreto nº. 8.145/2013, o qual determinou a edição de ato específico para elaboração do instrumento pericial, o que culminando na publicação da Portaria Interministerial SDH/MPS/MF/MOG/AGU Nº 1, de 27 de janeiro de 2014.

Conforme determina o art. 2º, §3º da referida norma, o instrumento será objeto de revisão no prazo de um ano a contar da publicação, motivo pelo qual foi celebrado Termo de Cooperação Técnica com a FUB/UnB para validação do instrumento, proposta em três fases, cujo objeto único é o relatório de validação do IFBra. No ano de 2014 foram concluídas as fases I e II do projeto e, em virtude de algumas dificuldades relacionadas à obtenção da base de dados das perícias já realizadas pelo INSS, a finalização da fase III e a entrega do produto da cooperação foi postergada para junho de 2016, sem qualquer acréscimo de custos para o Ministério. Após a conclusão do estudo, será composto grupo técnico para discutir a necessidade de revisão do instrumento, cumprindo a determinação que consta na Portaria.

I.3 – eSocial

O eSocial é um sistema que tem por objetivo unificar a prestação das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas e tem por finalidade padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição, constituindo um ambiente nacional, instituído pelo Decreto nº. 8.373/2014 e com previsão de entrar em vigor ainda em 2016 para as grandes empresas e para as demais empresas no ano de 2017. Tal sistema irá ser depositário de diversas informações relacionadas à saúde e segurança dos trabalhadores, garantindo uma melhor gestão destas.

No âmbito do projeto do Sistema de Escrituração Digital das Informações Trabalhistas (eSocial), foram discutidos e aperfeiçoados os leiautes e manuais das informações relacionados à Saúde e Segurança do Trabalhador. Tal sistema unificará uma série de informações que atualmente estão em formulários diversos, substituindo a atual forma de enviar a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), além de permitir uma melhor gestão dos riscos decorrentes do trabalho e dos afastamentos laborais. Com estas medidas, a Previdência Social contará com melhor instrumentalização para o reconhecimento de direitos previdenciários acidentários do trabalho, aposentadoria especial e reabilitação profissional. I.4 – Realização de Seminário, parcerias e contratos para elaboração de estudos e pesquisas em, saúde e segurança do trabalho:

I.4.1 –2º Seminário Internacional: “Sistemas de Seguro Contra Acidentes de Trabalho no Brasil e na Itália: Custeio, Benefícios e Relação com o eSocial”. Realizado entre os dias 10 e 11 de dezembro de 2015, o Seminário faz parte das atividades previstas no âmbito do programa EUROSOCIAL, o qual tem por objetivo fortalecer a coesão social na América Latina. O objetivo do projeto foi dar continuidade a uma apreciação comparativa entre os sistemas de Seguro contra Acidentes de Trabalho (SAT) no Brasil e na Itália, iniciada com a Cooperação Técnicas firmada em 2014, no âmbito do programa Diálogos Setoriais.

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No Brasil, o Seguro Acidente de Trabalho – SAT é uma contribuição das empresas para o financiamento do benefício da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho.

A realização do Seminário contou com o apoio institucional do Ministério da Previdência Social - MPS, do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e com a participação dos membros do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Istituto nazionale per l'assicurazione contro gli infortuni sul lavoro e le malattie professionali (INAIL), de pesquisadores de diversas áreas afetas à temática e da sociedade civil de forma geral, representada pelas Confederações de Trabalhadores, Empregadores e Aposentados e Pensionistas, especialistas nacionais e internacionais (Universidade de Milão) da área do direito previdenciário.

Ao final, foi possível, com base no conhecimento adquirido, traçar novas perspectivas para o SAT no Brasil, bem como analisar os impactos do eSocial nesse sistema.

I.4.2 – Reunião Técnica no âmbito da cooperação firmada entre INSS e DGUV, com interveniência do MPS e da OISS: O Ministério da Previdência Social é signatário, como órgão interveniente, de Acordo de Cooperação Técnica entre a Deutsche Gesetzliche Unfallversicherung - DGUV (Instituição que administra o Seguro Social Alemão contra Acidentes de Trabalho) e o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS desde setembro de 2012. As ações propostas no instrumento para alcance do objeto do Acordo são:

a) O desenvolvimento de estudos, pesquisas e análises de interesse comum; b) A participação em conferências e reuniões organizadas sobre o tema objeto da cooperação; c) A formação, a capacitação e o treinamento dos técnicos das organizações, por meio de

cursos, seminários, visitas e reuniões técnicas; d) A coordenação de ações conjuntas que promovam o intercâmbio de conhecimentos e a troca

de experiência e informações, no âmbito da segurança e saúde no trabalho; e) A organização de eventos, de congressos, de seminários e de reuniões técnicas; e f) A prestação de assessoria em temas de interesse comum.

Nesse sentido, as instituições envolvidas vêm se empenhando para garantir o desenvolvimento anual de reuniões e atividades técnicas nas sedes de cada parte do Acordo, entre Brasil e Alemanha.

No de 2015, entre os dias 17 e 20 de agosto, ocorreram reuniões técnicas em Brasília para discussões sobre o tema da saúde do trabalhador e, em especial, sobre os métodos de inclusão de doenças passíveis de caracterização ocupacional; transtornos mentais e trabalho; a formação em gestão de reabilitação na Alemanha; e as articulações setoriais essenciais para o desenvolvimento da reabilitação profissional no Brasil.

A cooperação técnica de referência tem se mostrado importante fonte de subsídio para o desenvolvimento das políticas voltadas à reabilitação profissional e políticas de reinserção no mercado de trabalho.

I.4.3 - Descentralização de créditos para realização de Estudos e Pesquisas:

- Elaboração de estudo sobre a aposentadoria especial para pessoa com deficiência. Termo de Cooperação celebrado entre o MPS e a Universidade de Brasília – UnB, por intermédio do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico, para desenvolvimento de estudo Processo nº 44000.001814/2013-60 - descentralização de Crédito. A ser finalizado em junho de 2016.

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I.5. Tabulação e fornecimento de informações sobre acidentalidade aos parceiros institucionais e público externo/ Execução de Acordos de Cooperação Técnica.

I.5.1 - O Departamento recebe, de forma contínua, solicitações de produção e disponibilização de informações que servem à formulação de políticas públicas sobre temas relacionados à saúde e segurança ocupacional, fiscalização, acompanhamento de arrecadação e cobrança de créditos previdenciários, inspeção nos ambientes de trabalho, estudos técnico-científicos, produção de matérias de interesse da população sobre o tema acidentes e doenças do trabalho. Tais dados são fornecidos dentre outros meios, pelo Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), sendo que em 2015 foram respondidos 35 pedidos de informação. Ademais, várias demandas são objeto de notas técnicas realizadas pelas Coordenações-Gerais, conforme será tratado adiante.

I.5.2 - Acordos de Cooperação Técnica:

- Cooperação Técnica entre MPS, INSS e MPT, com a finalidade promover o intercâmbio de informações sobre acidentes e doenças do trabalho. Em execução até 2019.

- Cooperação com União Europeia – Diálogos Setoriais: a qual originou dois projetos a serem executados entre os anos de 2015 e 2016, quais sejam:

• Avaliação da Deficiência após a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com deficiência – Estudo comparativo entre o instrumento utilizado para efetivação de direitos Previdenciários no Brasil e na Alemanha: Tem por objetivo melhorar a compreensão do impacto da aplicação do novo conceito de deficiência à luz dos princípios da Convenção da ONU no reconhecimento de direitos previdenciários, aperfeiçoando o instrumento de avaliação da deficiência aplicado no Brasil para concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, a partir de estudo comparativo com as experiências europeias, em especial na Alemanha. Durante a visita da Chanceler Angela Merkel entre os dias 19 e 21 de agosto de 2015, em missão diplomática foi estabelecido o diálogo entre o então Ministro da Previdência Social e o Secretário de Estado do Trabalho e Assuntos Sociais da Alemanha, o que permitirá durante a execução desta cooperação, a realização de visita técnica à Alemanha para conhecer o sistema deste país de avaliação da deficiência para fins concessão de benefícios previdenciários para pessoas com deficiência.

• Gestão do Afastamento por Incapacidade - Ações Integradas entre Previdência Social e Saúde Pública: Tem por objetivo reunir base sólida de insumos que direcionem o processo de adequação do atual modelo da gestão do afastamento por incapacidade no Brasil, a partir do conhecimento do processo de gestão do afastamento por incapacidade destinado ao trabalhador na Itália, sob uma perspectiva integrada de: prevenção, reparação/indenização e reinserção no mercado de trabalho.

- Cooperação Técnica entre INSS e DGUV, com interveniência de MPS e OISS: A referida cooperação, mencionada no item I.3.2, tem sido bastante exitosa no que tange ao intercâmbio de experiências sobre a gestão dos acidentes de trabalho e reabilitação profissional, motivo pelo qual foi prorrogada por mais 3 anos (2016 a 2018), com elaboração de novo plano de trabalho a ser executado.

II. Coordenação-Geral de Política de Seguro Contra Acidentes do Trabalho e Relacionamento Interinstitucional – CGSAT

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II.1– Fator Acidentário de Prevenção – FAP, processamento anual

O FAP é o instrumento da política pública previdenciária voltada à prevenção contra os riscos ambientais do trabalho que permite flexibilizar, de forma direta, a alíquota de 1, 2 ou 3% sobre a folha de pagamento dos empregados e trabalhadores avulsos das empresas contribuintes, para o custeio do seguro contra acidentes e doenças do trabalho (alíquota Riscos Ambientais do Trabalho - RAT), reduzindo-a em até 50% ou majorando-a em até 100%. A partir de 2015, vigência 2016, o FAP passou a ser calculado para cada estabelecimento (CNPJ Completo) e disponibilizado, anualmente, pela Previdência Social.

II.2 – FAP 2015 (vigência em 2016)

Para a vigência 2016, o FAP foi atribuído para o universo de 3.465.221 estabelecimentos, sendo que destes 85% ficaram na faixa bonus (0,5000 ≤ FAP > 1,0000), 9% na faixa neutro (FAP = 1,0000) e 6% na faixa malus (1,0000 > FAP ≤ 2,0000).

Após a disponibilização do FAP 2015, vigência 2016, foram recebidos 2.069 processos de contestação ao processamento do FAP, de forma eletrônica (contagem final de processos por CNPJ Raiz), conforme os prazos estabelecidos no Portaria Interministerial MPS e MF nº 432/2015.

II.3 – FAP 2014 (vigência em 2015).

Das 3.005.830 empresas que tiveram seu FAP atribuído em 2014, para vigência em 2015, 84% ficaram na faixa bonus (0,5000 ≤ FAP > 1,0000), 9% na faixa neutro (FAP = 1,0000) e 7% na faixa malus (1,0000 > FAP ≤ 2,0000).

Notas:

1. Em 2015 foram julgadas 1.027 contestações eletrônicas do FAP. A análise das contestações em 1ª instância, e também na 2ª instância administrativa, conta com a colaboração de servidores da carreira do Seguro Social (servidores do INSS convocados). Esta atividade requer conhecimento técnico especializado e a expertise quanto à consulta e análise de informações contidas nos bancos de dados da Previdência Social (informações de benefícios e de Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT), da GFIPWeb e do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS. Estamos aguardando o resultado das negociações para a transferência das análises de contestações para o CRPS.

2. No ano de 2015, foram capacitados dois servidores do MPS para análise das contestações, juntamente com os servidores do INSS.

2. O custo anual total com diárias e passagens dos servidores convocados no ano de 2015 foi de R$ 147.247,00, 37% a menor do que no ano de 2014, que foi de R$ 232.163,00.

3. A Previdência Social tem a necessidade de conferir celeridade e análise adequada às contestações impetradas pelas empresas, pois, além do dever de responder satisfatoriamente ao pleito dos contribuintes com a disponibilização dos resultados dos julgamentos das contestações no menor tempo possível, enquanto o processo administrativo de contestação não é totalmente concluído (julgamento de 1ª instância e também o de 2ª instância, conforme o caso) a empresa fica amparada por efeito suspensivo e assim a contribuição da alíquota RAT fica parcialmente bloqueada (multiplicação pelo FAP fica suspensa) implicando em atraso no recebimento da arrecadação previdenciária.

II.4 – Elaboração de Notas Judiciais

Em 2015, a Coordenação-Geral de Política de Seguro Contra Acidentes do Trabalho e Relacionamento Interinstitucional – CGSAT se manifestou em 129 processos judiciais, sem do que para estes, foram elaboradas 67 Notas Judiciais, que subsidiaram as defesas judiciais (ações ordinárias e mandados de segurança) impetradas por diversas empresas, contra a União.

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Cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN a defesa junto ao Poder Judiciário. O tema destas ações judiciais versa sobre alíquota do seguro contra acidentes do trabalho (alíquota Riscos Ambientais do Trabalho – RAT; enquadramento do Anexo V do Decreto nº 3.049/1999) e sobre os processamentos, legalidade e constitucionalidade do FAP, entre outros. A demanda de subsídios é apresentada à CGSAT, em geral, pelas Procuradorias Federais Especializadas junto ao INSS, pelas Procuradorias Regionais da Fazenda Nacional (principalmente), pela Consultoria Jurídica do MPS e diretamente pelas autoridades judiciais.

II.5 – Elaboração de Estudos Técnicos

A CGSAT elaborou a Nota Técnica nº 15/2015/CGSAT/DPSSO/SPPS/MPS, para subsídios à Ação Estratégica 2015/2016 da CGSAT, denominada Reestruturação do Seguro de Acidente do Trabalho - SAT, elaborada, entre outros, com conhecimentos adquiridos junto à Cooperação com o Programa para Coesão Social na América Latina - EUROSOCIAL.

A Ação Estratégica tem como objetivo elaborar proposta de reestruturação do atual modelo de financiamento do Seguro Contra Acidentes de Trabalho - SAT, além de apresentar ao Conselho Nacional da Previdência Social - CNPS nova proposta de cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP.

II.6 – Tabulação e fornecimento de informações sobre acidentalidade aos parceiros institucionais e público externo

O DPSSO recebe, de forma contínua, solicitações de produção e disponibilização de informações que servem à formulação de políticas públicas sobre temas relacionados à saúde e segurança ocupacional e do trabalhador, fiscalização, acompanhamento de arrecadação e cobrança de créditos previdenciários, inspeção nos ambientes de trabalho, estudos técnico-científicos, produção de matérias de interesse da população sobre o tema acidentes e doenças do trabalho, entre outros.

O Departamento disponibilizou, entre outros: as informações contidas nos bancos de dados da Previdência Social acerca dos registros de acidentes e doenças do trabalho, de forma trimestral, ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, em cumprimento à definição estabelecida em Decreto; informações contidas no banco de dados do FAP para acesso em tempo real pelas áreas de tributação, arrecadação e fiscalização da Receita Federal do Brasil; informações sobre aplicação de bônus e malus às empresas decorrentes do processamento anual do FAP; e, informações sobre temas específicos à rede de imprensa para elaboração de matérias de interesse da população.

Todas as informações foram disponibilizadas de acordo com o tempo necessário para as suas tabulações e segundo a possibilidade de atendimento averiguado dentro do limite da capacidade de produzi-las com a interveniência da DATAPREV e do limite da manutenção do sigilo, conforme o caso.

III. Coordenação-Geral de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade – CGMBI

III.1 - Desenvolvimento de parcerias para troca de experiências e elaboração de diretrizes para a Reabilitação Profissional, a serem executados pelo INSS:

A CGMBI recebeu a visita técnica para intercâmbio de experiências entre 17 a 19 de agosto 2015, em Brasília-DF, referente ao acordo de cooperação técnica firmado entre o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e o Seguro Social Alemão de Acidentes de Trabalho - Deutsche Gesetzliche Ufallversicherung – DGUV que conta com a colaboração do Ministério da Previdência

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Social - MPS e a Organização Iberoamericana de Seguridade Social – OISS, para fins de aprofundamento do Intercambio para troca de experiências na área de Reabilitação Profissional.

III.2 – Acompanhar e avaliar a implementação do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP

Durante o ano de 2015 o DPSSO e a CGMBI participaram da estruturação dos campos relativos à Saúde e Segurança do Trabalhador que irão compor o e-Social, sistema de escrituração digital de informações previdenciárias, trabalhistas e tributárias.

Um dos objetivos deste projeto é a substituição da emissão do formulário do PPP em papel pelo envio das informações por meio eletrônico, simplificando as obrigações a serem cumpridas pelo empregador e facilitando o acesso do empregado ao seu direito. Para tanto, todos os campos foram migrados para o leiaute do PPP e, após diversas negociações, ficou determinado que a migração definitiva do formulário de papel para o meio eletrônico ocorrerá em julho de 2017.

Fonte: http://www.esocial.gov.br

III.3 - Propor e participar de estudos e pesquisas em matéria de segurança e saúde no trabalho

A CGMBI propôs e participou ativamente de estudos, pesquisas e ações em matéria de segurança e saúde no trabalho, tais como:

- Estudo para o aumento do período da franquia do Auxílio-Doença Acidentário de 15 para 30 dias, tendo como contrapartida a extinção da contribuição previdenciária sobre os valores pagos pela empresa durante este período;

- Estudo sobre Indeferimentos do Benefício Auxílio-Doença.

- Grupo de trabalho de revisão do Anexo IV do Decreto 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social, com produção de duas notas técnicas, intituladas:

• Meio Ambiente do Trabalho com Exposição aos fatores de riscos físicos: choque elétrico e radiação não ionizante de baixa frequência (campos eletromagnéticos);

• Meio Ambiente do Trabalho com Exposição aos fatores de riscos físicos: ruído, temperatura e pressões anormais, vibração, radiações ionizantes e não ionizantes.

- Estudo e elaboração de Nota Técnica com perspectivas para constituição de créditos, arrecadação, cobrança de contribuição social relativa ao Financiamento da Aposentadoria Especial – FAE.

- Estudo sobre a concessão de Benefícios por Incapacidade Temporária relacionado a Transtornos Musculoesqueléticos (TME) para Trabalhadores do Setor Privado no Brasil.

- Participação, como assistente técnico, em ação com o objetivo de constituição de créditos, arrecadação, cobrança de contribuição social relativa ao Financiamento da Aposentadoria Especial – FAE contra a Empresa Agrícola Jandelle S/A. CNPJ 74.101.569/0001-80 para fatores de risco biológicos, umidade, poeira orgânica, frio e ruído.

- Administração de Dados pela CGMBI hospedados em sistemas corporativos Dataprev/INSS. Solicitação de Autorização para Acesso a Dados SUB/CNIS/CAT via FTP da DATAPREV para MPS/SPPS/DPSO/CGMBI – Atualmente Recebidos em Mídia Física.

- Gestão de ação do âmbito do PROPREV II, relacionada à execução de estudo sobre “A Questão da Saúde e da Segurança do Trabalho e as Implicações para os Regimes Próprios e o Regime Geral de Previdência Social – Construção de Perfil Epidemiológico-Previdenciário”.

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III.4 – Emissão de Expedientes Administrativos

A CGMBI elaborou 10 Notas Técnicas em 2015, em resposta aos pleitos originários dos órgãos vinculados ao MPS, do Congresso Nacional e do Ministério Público do Trabalho, assim como subsidiar proposição de políticas públicas.

III.5 – Palestras sobre segurança e saúde no trabalho em eventos externos ao MPS, no CREA, TST, MPT, Correios, CRPS, Federações de Trabalhadores, entre outros.

III.6 – Elaborar, desenvolver e acompanhar Projetos relativos aos Benefícios por Incapacidade.

A CGMBI participou de Grupo de Trabalho conjunto com a Fundacentro, conforme autorização expressa na reunião de Conselho Curador em 17/07/2014, referente Ofício 129/DTE de 21/10/2014, com a finalidade de revisar e atualizar o Anexo IV do RPS, que remanesce desde a primeira edição em 1999, com alterações marginais em dadas pelo Decreto nº 4.882/2003.

Foram realizadas, em 2015, seis reuniões do grupo de trabalho de revisão e atualização do Anexo IV do Decreto 3.048/1999 (Regulamento da Previdência Social); grupo este que contou com os seguintes participantes: MPS, Fundacentro, INSS e MTE.

Como produto, foi elaborada uma planilha atualizada da Classificação dos Fatores de Riscos e seus respectivos Tempos de Exposição. Está em elaboração uma nota técnica sobre as atividades do GT durante todo o período de vigência do grupo, abordando as atas produzidas e a planilha de Fatores de Riscos como relatório final.

III.7 - Elaboração e divulgação de dados e informações da acidentalidade e motivos de afastamento, no portal da Previdência Social.

A CGMBI disponibiliza periodicamente, no sítio eletrônico do MPS dados de benefícios acidentários e/ou previdenciários em relação à CID (Classificação Internacional de Doenças) e/ou CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mais frequentes.

III.8 - Elaboração de boletins quadrimestrais sobre benefícios por incapacidade.

Meta: 03 boletins no ano de 2015.

Avaliação. Os três Boletins foram elaborados: 1º - Negativas de concessão do benefício auxílio-doença por forma de filiação; 2º - Monitoramento de benefícios por incapacidade; 3º - Análise das comunicações de acidente de trabalho (CAT) no período de 2010 a 2014.

d. Conselho Nacional de Previdência Social - CNPS

Dentre as competências da UPC SPPS destaca-se a de exercer as funções de Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS, conforme Art. 7º do Decreto nº 7.078, de 26 de janeiro de 2010. Desta forma, registra-se que no exercício de 2015 foram realizadas 10 Reuniões Ordinárias, 01 Reunião Extraordinária e 01 Seminário do Conselho, nas dependências do Ministério da Previdência Social, em Brasília-DF.

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Tabela 02 – Reuniões do CNPS - 2015

Reunião Mês Data Horário

213ª Fevereiro 26/02/2015 9:30 às 13:00h 214ª Março 26/03/2015 9:30 às 13:00h 215ª Abril 23/04/2015 9:30 às 13:00h 216ª Maio 28/05/2015 9:30 às 13:00h 217ª Junho 25/06/2015 9:30 às 13:00h 218ª Julho 23/07/2016 9:30 às 13:00h 219ª Agosto 27/08/2015 9:30 às 13:00h 220ª Setembro 16/09/2015 9:30 às 13:00h 221ª Outubro 29/10/2015 9:30 às 13:00h 222ª Novembro 26/11/2015 9:30 às 13:00h

223ª (formato de Seminário) Dezembro 10 e 11/12/2015 09:00 às 18:00h 2ª Extraordinária Setembro 24/09/2015 9:30 às 13:00h

Dentre as pautas abordadas durante as reuniões do CNPS, destacam-se:

- A Previdência Social e o Envelhecimento Populacional; - Apresentação Medidas Provisórias que tratam sobre Pensão, Auxílio Doenças e Seguro

Defeso para o Pescador Artesanal; - Apresentação sobre o Perfil de Participação da Mulher no Âmbito do RGPS; - Reconhecimento do direito ao Beneficio por Incapacidade; - Novos Acordos Internacionais de Previdência Social; - Crédito Consignado; - Imóveis do Fundo do Regime Geral da Previdência Social; - Fator Acidentário de Prevenção – FAP; - Apresentação Anuário Estatístico da Previdência Social – AEPS; - Perícia Médica do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; - Situação atual dos Conselhos de Previdência Social – CPS; - Apresentação sobre as atividades do Conselho de Recursos da Previdência Social – CRPS; - PPA 2016-2019; - Apresentação sobre Projeto de Educação Financeira para Idosos.

e. Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social – CONAPREV

Com a incumbência regimental de coordenar as ações da Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social – CONAPREV, a UPC SPPS registra que em 2015 foram realizadas 4 Reuniões Ordinárias do Conselho, conforme demonstrado na Tabela19.

Tabela 03 - Reuniões do CONAPREV - 2015

Reunião Local Data

52ª BRASÍLIA 05 e 06/03/2015 53ª RIO DE JANEIRO 14 e 15/05/2015 54ª BRASILIA 20 e 21/08/2015 55ª BRASILIA 10 e 11/12/2015

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Dentre as pautas tratadas durante as reuniões do CONAPREV, destacam-se:

a) 52ª Reunião Ordinária do CONAPREV, em Brasília/DF:

- Apresentação sobre Medida Provisória 664; - Apresentação sobre Compensação Previdenciária – mudanças no sistema; - Alterações da Resolução CMN 3922/2010 e Instrução CVM 554/2014 - Apresentação do Grupo de Trabalho sobre Certificação; - Novo Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial - DRAA e CADPREV WEB; - Informes sobre Ações do PROPREV – Segunda Fase e Censo Cadastral.

b) 53ª Reunião Ordinária do CONAPREV, no Rio de Janeiro/RJ:

- Apresentação do documento final do Grupo de Trabalho Certificação; - Pró-Gestão RPPS; - Avaliação da Pessoa com Deficiência através do IFBra; - Andamento das atividades do Grupo de Trabalho CONAPREV x COFEPRES; - Apresentação do Grupo de Trabalho Políticas Previdenciárias de Segurança e Saúde no

Serviço Público; - PLS 16/2008 – DPVAT; - Andamento dos trabalhos da Consultoria Elogroup.

c) 54ª Reunião Ordinária do CONAPREV, em Brasília/DF:

- Pensão por Morte - Nota Técnica 11/2015; - Apresentação do Regimento Interno da Comissão Permanente de Acompanhamento de

Ações Judiciais Relevantes aos RPPS – COPAJURE e da Minuta de Proposta de Alteração do Estatuto do CONAPREV;

- SIASS; - Grupo de Trabalho Políticas Previdenciárias de Segurança e Saúde no Serviço Público –

Estudo de Caso – Município de Curitiba; - Compensação Previdenciária – Aplicação da Regra da Proporcionalidade; - Prevfederação.

d) 55ª Reunião Ordinária do CONAPREV, em Brasília/DF:

- Panorama da Previdência Social; - Grupo de Trabalho Passivo Previdenciário; - Pró-Gestão RPPS; - Cooperação técnica com Tribunais de contas e Auditoria coordenada pelo TCU; - Nota Técnica 12/2015 - Averbação e Desaverbação de Tempo; - Acordos Internacionais; - Novo atendimento DRPSP.

f. Programa Financiado com Recursos Externos

A República Federativa do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID celebraram, em 10 de junho de 2013, o Acordo de Empréstimo nº. 2791/OC-BR para a

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implementação do Programa de Apoio à Modernização da Gestão do Sistema de Previdência Social – PROPREV Segunda Fase, que será executado pela Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPPS/MPS, no montante total de US$ 20,000,000.00 (vinte milhões de dólares), com o aporte de US$ 10,000,000.00 (dez milhões de dólares) de cada um dos celebrantes, ou seja, 50% da União e 50% de recurso externo (BID).

Os recursos do Projeto destinar-se-ão, basicamente, a aplicações nas seguintes categorias de investimento:

(1) Bens e Serviços - equipamento de informática - aquisição e instalação de hardware e software e contratação de serviços que não são considerados como consultoria;

(2) Serviços de consultoria - contratação de pessoas jurídicas para apoiar ou desenvolver as atividades do Projeto, inclusive para a realização de estudos para a produção de conhecimento;

(3) Taxa de Compromisso – montante devido de conformidade com o Acordo de Empréstimo; e

(4) Não-Alocado – recursos destinados a suprir contingências do Projeto.

O Programa de Apoio à Modernização da Gestão do Sistema de Previdência Social – PROPREV Segunda Fase tem por objetivo geral contribuir para melhorar a sustentabilidade financeira dos Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS e está estruturado em 02 componentes: (1) Fortalecimento da Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social e (2) Produção, Internalização, e Difusão do Conhecimento para a Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPPS/MPS.

I. Componente 1

Este componente tem como objetivo fortalecer a gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS, de, no mínimo, 50 (cinquenta) entes federativos. Para atingir tal objetivo e gerar simultaneamente capacidade técnica para a melhor gestão dos RPPS, estão previstas as seguintes atividades; (i) realização de censos cadastrais; (ii) realização de censos funcionais; e cruzamento das bases de dados resultantes desses censos (i e ii), com vistas à eliminação de redundâncias e eventuais fraudes; (iii) implantação de estrutura tecnológica e do Sistema de Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social - SIPREV/Gestão, mediatne doação de equipamentos de infomática; (iv) capacitação de aproximadamente 240 (duzentos e quarenta) gestores dos Regimes Próprios de Previdência Social nas áreas de finanças, atuária, contabilidade, investimentos e informática para apoiar a gestão dos RPPS; e (v) capacitação de aproximadamente 1.040 (um mil e quarenta) servidores dos Regimes Próprios de Previdência Social nas áreas de finanças, contabilidade, legislação, investimento, tecnologia da informação (para operação do SIPREV/Gestão).

A relização dos censos cadastrais e a aquisição de equipamentos para os entes federativos colabora para viabilizar a construção e implementação do Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS/RPPS implantados no Brasil, o que resultará em enorme avanço na gestão desses RPPS, bem como do conhecimento da sua clientela, beneficiando de maneira direta a sociedade brasileira com a redução de custos financeiros, de imediato.

O Projeto beneficiará primeiramente os servidores ativos, inativos e pensionistas participantes dos Regimes Próprios de Previdência Social dos entes federativos selecionados. Em segundo lugar, beneficiará a economia dos municípios e dos estados da federação, bem como o Distrito Federal, uma vez que contribuirá para o aperfeiçoamento da gestão dos sistemas

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previdenciários, com consequentes impactos positivos sobre as contas públicas que, em última instância, beneficiará a economia brasileira e a comunidade em geral.

No decorrer de 2013 a SPPS selecionou os entes federativos para participarem do PROPREV – Segunda Fase, por meio de edital público, identificando o tipo de apoio técnico a ser oferecido, conforme se encontra detalhado na Tabela 04.

Tabela 04 - Entes Federativos Selecionados

Estado/Município Ente Federativo Apoio Técnico

1 Bahia Governo do Estado da Bahia Equipamentos e Assistência 2 Distrito Federal Governo do Distrito Federal Equipamentos 3 Goiás Governo do Estado de Goiás Censo Cadastral e Equipamentos 4 Mato Grosso Governo do Estado de Mato Grosso Equipamentos e Assistência

5 Mato Grosso do Sul Governo do Estado de Mato Grosso do Sul Censo Cadastral, Equipamentos e Assistência

6 Pará Governo do Estado do Pará Assistência 7 Paraíba Governo do Estado da Paraíba Censo Funcional e Equipamentos 8 Piauí Governo do Estado do Piauí Censo Cadastral e Equipamentos

9 Rio Grande do Norte Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Censo Cadastral, Equipamentos e Assistência

10 Rio Grande do Sul Governo do Estado do Rio Grande do Sul Equipamentos e Assistência 11 Sergipe Governo do Estado de Sergipe Censo Cadastral e Assistência

12 Tocantins Governo do Estado de Tocantins Censo Funcional, Equipamentos e Assistência

13 Belo Horizonte M MG Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Censo Cadastral

14 Birigui M SP Prefeitura Municipal de Birigui Censo Cadastral, Censo Funcional e Equipamentos

15 Blumenau M SC Prefeitura Municipal de Blumenau Censo Cadastral e Equipamentos 16 Boa Viagem M CE Prefeitura Municipal de Boa Viagem Censo Cadastral 17 Boa Vista M RR Prefeitura Municipal de Boa Vista Censo Cadastral 18 Cabedelo M PB Prefeitura Municipal de Cabedelo Censo Cadastral

19 Cabo de Santo Agostinho

M PE Prefeitura Municipal de Cabo de Santo Agostinho

Censo Cadastral, Censo Funcional e Equipamentos

20 Cáceres M MT Prefeitura Municipal de Cáceres Censo Cadastral 21 Campinas M SP Prefeitura Municipal de Campinas Censo Funcional e Equipamentos 22 Campo Largo M PR Prefeitura Municipal de Campo Largo Censo Cadastral

23 Canoas M RS Prefeitura Municipal de Canoas Censo Cadastral, Censo Funcional e Equipamentos

24 Caraguatatuba M SP Prefeitura Municipal de Caraguatatuba Censo Cadastral

25 Cariacica M ES Prefeitura Municipal de Cariacica Censo Cadastral, Censo Funcional e Equipamentos

26 Caucaia M CE Prefeitura Municipal de Caucaia Censo Cadastral 27 Caxias M MA Prefeitura Municipal de Caxias Censo Cadastral 28 Contagem M MG Prefeitura Municipal de Contagem Censo Cadastral e Assistência 29 Diadema M SP Prefeitura do Município de Diadema Censo Funcional e Equipamentos 30 Divinópolis M MG Prefeitura Municipal de Divinópolis Censo Cadastral 31 Escada M PE Prefeitura Municipal de Escada Censo Cadastral e Equipamentos 32 Foz do Iguaçu M PR Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu Censo Funcional e Equipamentos 33 Guarapari M ES Prefeitura Municipal da Guarapari Censo Funcional e Equipamentos 34 Itabira M MG Prefeitura Municipal de Itabira Censo Cadastral 35 Itapira M SP Prefeitura Municipal de Itapira Censo Cadastral e Assistência

36 Jaraguá do Sul M SC Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul Censo Cadastral, Censo Funcional, Equipamentos e Assistência

37 Joinville M SC Prefeitura Municipal de Joinville Censo Funcional e Equipamentos

38 Jundiaí M SP Prefeitura Municipal de Jundiaí Censo Cadastral, Censo Funcional e Equipamentos

39 Londrina M PR Prefeitura Municipal de Londrina Censo Cadastral, Equipamentos e Assistência

40 Maringá M PR Prefeitura do Município de Maringá Censo Cadastral e Equipamentos 41 Mineiros M GO Prefeitura Municipal de Mineiros Censo Cadastral 42 Mossoró M RN Prefeitura Municipal de Mossoró Censo Cadastral e Equipamentos 43 Nilópolis M RJ Prefeitura Municipal de Nilópolis Censo Cadastral e Equipamentos

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44 Niterói M RJ Prefeitura Municipal de Niterói Censo Cadastral, Equipamentos e Assistência

45 Novo Hamburgo M RS Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo Censo Cadastral, Censo Funcional e Equipamentos

46 Pacatuba M CE Prefeitura Municipal de Pacatuba Censo Cadastral 47 Palmas M TO Prefeitura Municipal de Palmas Censo Cadastral e Equipamentos 48 Paranavaí M PR Prefeitura Municipal de Paranavaí Censo Cadastral 49 Patos de Minas M MG Prefeitura Municipal de Patos de Minas Censo Cadastral e Equipamentos 50 Porto Alegre M RS Prefeitura Municipal de Porto Alegre Censo Cadastral e Equipamentos

51 Presidente Figueiredo M AM Prefeitura Municipal de Presidente Figueiredo

Censo Cadastral e Equipamentos

52 Recife M PE Prefeitura da Cidade de Recife Censo Cadastral, Equipamentos e Assistência

53 Registro M SP Prefeitura Municipal de Registro Censo Cadastral 54 Rio Branco M AC Prefeitura Municipal de Rio Branco Censo Funcional e Equipamentos 55 Rio das Ostras M RJ Prefeitura Municipal de Rio das Ostras Censo Cadastral 56 Rio Verde M GO Prefeitura Municipal de Rio Verde Censo Cadastral

57 Santo André M SP Prefeitura Municipal de Santo André Censo Cadastral, Censo Funcional, Equipamentos e Assistência

58 São João de Meriti M RJ Prefeitura Municipal de São João de Meriti Censo Cadastral

59 São Leopoldo M RS Prefeitura Municipal de São Leopoldo Censo Cadastral, Equipamentos e Assistência

60 São Paulo M SP Prefeitura Municipal de São Paulo Equipamentos e Assistência 61 Teresina M PI Prefeitura Municipal de Teresina Assistência 62 Timon M MA Prefeitura Municipal de Timon Censo Cadastral 63 Unaí M MG Prefeitura Municipal de Unaí Censo Cadastral 64 Viçosa do Ceará M CE Prefeitura Municipal de Viçosa do Ceará Censo Cadastral e Equipamentos

65 Vitória M ES Prefeitura Municipal de Vitória Censo Cadastral, Equipamentos e Assistência

66 Votuporanga M SP Prefeitura Municipal de Votuporanga Censo Cadastral

i. Censo Cadastral Previdenciário

O Censo Cadastral Previdenciário tem por objetivo a melhoria da qualidade dos dados cadastrais dos servidores públicos brasileiros visando a criação e manutenção de banco de dados local e nacional e será realizado no SIPREV/Gestão. E compreenderá a prestação de serviços de atualização, complementação e conferência dos dados cadastrais dos servidores efetivos ativos, aposentados, pensionistas, dependentes e demais segurados do Regime Próprio de Previdência Social do Ente Federativo participante, envolvendo, no caso dos Estados selecionados, os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas e Ministério Público, no âmbito do Programa PROPREV - Segunda Fase.

O SIPREV/Gestão é uma ferramenta que tem como objetivo proporcionar a melhoria na qualidade de dados dos seus servidores e, consequentemente, na gestão da concessão dos benefícios previdenciários e maior qualidade da avaliação atuarial. Fundamentado no art. 40 da Constituição Federal, no art. 9º da Lei nº 9.717/1998, na Lei nº 9.796/1999 e no art. 3º da Lei nº 10.887/04, o SIPREV/Gestão contempla o registro dos dados cadastrais, funcionais e financeiros; a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição; o cadastro de tempos para aposentadoria; o cadastro de benefícios concedidos e o censo previdenciário; a simulação de aposentadorias; e, ainda, permite a emissão de relatórios diversos. Atualmente está disponível gratuitamente para livre utilização de qualquer Ente Federativo no site da Previdência Social (http://www.mps.gov.br).

Por meio da Licitação Pública Internacional - LPI nº 01/2014, o Ministério celebrou o Contrato de Prestação de Serviços nº 03/2014 – COEPI com o Consórcio SERCONPREV, formado pelas Empresas AHF Sistemas em Informática Ltda., WEBTECH – Softwares e Serviços Ltda. e SERCONPREV – Serviços e Consultoria em Previdência S/S Ltda., sendo esta última a empresa Líder do Consórcio.

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Durante a sua execução o Contrato de Prestação de Serviços nº 03/2014 passou por algumas adequações por meio de termos aditivos, dentre elas revisão no valor contratado, para atendimento a recomendações da Controladoria-Geral da União - CGU, e substituição de entes beneficiados pelo Censo Cadastral Previdenciário (desistência do Estado de Goiás e dos Municípios de São João do Meriti - RJ e Boa Vista - RR e exclusão do Município de Boa Viagem - CE, por não possuir CRP regular; e, inclusão dos Estados de Sergipe e Mato Grosso do Sul).

Em 26 de janeiro de 2016, a situação dos Entes Federativos que iniciaram a fase de atendimento presencial do Censo Cadastral Previdenciário encontra-se detalhada na Tabela 05.

Tabela 05 – Situação dos Entes Federativos

Entes Selecionados Servidores Recadastrados

Apuração Estágio

(Atendimento) Atualizações Execução 1 Viçosa do Ceará CE 2.020 96,25% 15/07/2015 Concluído 2 Timon MA 2.675 93,83% 07/08/2015 Concluído 3 Jundiaí SP 9.113 96,39% 18/12/2015 Concluído 4 Londrina PR 11.357 98,95% 30/12/2015 Concluído 5 Maringá PR 12.454 99,12% 30/12/2015 Concluído 6 Porto Alegre RS 24.378 98,04% 30/12/2015 Concluído 7 Cabo de Santo Agostinho PE 4.992 87,79% 14/01/2016 Concluído 8 Cabedelo PB 2.431 94,44% 15/01/2016 Concluído 9 Belo Horizonte MG 44.898 97,13% 15/01/2016 Concluído 10 Piauí 77.987 93,56% 28/12/2015 Em Andamento 11 Recife PE 24.918 88,76% 08/01/2016 Em Andamento 12 Rio Grande do Norte 37.857 38,18% 26/01/2016 Em Andamento 13 Unaí MG 1.472 61,56% 26/01/2016 Em Andamento 14 Escada PE 1.202 61,80% 26/01/2016 Em Andamento

TOTAL 257.754 42,62%

ii. Equipamentos de Informática

O Programa PROPREV – Segunda Fase está alinhado aos esforços da Secretaria de Políticas de Previdência Social – SPPS/MPS no sentido de fortalecer a sustentabilidade dos regimes públicos de previdência do País, bem como ao Plano Plurianual 2012 – 2015 do Governo Federal.

Foi realizado em 04 de dezembro de 2014, às 10h, por meio do sistema eletrônico COMPRASNET, o Pregão Eletrônico nº 01/2014, do tipo MENOR PREÇO POR LOTE, em conformidade com as regras estipuladas no Contrato de Empréstimo n.º 2791 OC/BR, celebrado no dia 10 de junho de 2013, entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a República Federativa do Brasil, para financiamento do Programa de Apoio à Modernização da Gestão do Sistema de Previdência Social – PROPREV (Segunda Fase). O certame foi dividido em 05 lotes conforme detalhado na Tabela 06.

Tabela 06 - Empresas Vencedoras do Pregão Eletrônico nº 01/2014

Contrato Fornecedor Equipamento Qtde.

01/2014 - COEPI Dell Computadores do Brasil Ltda. Servidor de Rede 44

05/2014 - COEPI DATEN Tecnologia Ltda. Microcomputador 346

06/2014 - COEPI DMX6 Comercial Ltda. Estabilizador 250

07/2014 - COEPI UNILEG Comercial Eireli – ME Notebook 252

08/2014 - COEPI BBR Soluções Comércio e Serviços Ltda. Scanner 47

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Após divulgação do resultado final do Pregão Eletrônico para aquisição dos equipamentos de informática, no âmbito do PROPREV – Segunda Fase, o Estado de Goiás, por meio do Ofício nº 98/2015 – GAB/GOIASPREV, de 23 de janeiro de 2015, desistiu de participar do Programa e, por conseguinte os equipamentos destinados àquele órgão gestor de RPPS foram transferidos para a Secretaria de Políticas de Previdência Social.

No exercício 2015, todos os equipamentos de informática foram entregues aos 40 (quarenta) Entes Federativos selecionados, conforme Tabela 07.

Tabela 07 – Distribuição dos Equipamentos de Informática

Estado / Município

Servidor de Rede

Micro Notebook Estabiliza-

dor Scanner de

Mesa Total

1 Bahia 02 27 27 29 02 87 2 Distrito Federal (IPREVDF) 02 0 27 02 02 33 3 Goiás 00 00 00 00 00 00 4 Mato Grosso 01 27 08 0 02 38 5 Mato Grosso do Sul 01 20 05 21 02 49 6 Paraíba 02 10 03 0 02 17 7 Piauí 01 27 27 28 02 85 8 Rio Grande do Norte 01 20 10 21 02 54 9 Rio Grande do Sul 02 15 10 0 02 29 10 Tocantins 0 0 12 0 0 12 11 Birigui SP 01 02 02 05 01 11 12 Blumenau SC 0 01 07 0 01 09 13 Cabo de Santo

Agostinho PE 01 07 03 08 01 20

14 Campinas SP 01 0 03 0 01 05 15 Canoas RS 01 07 01 08 01 18 16 Cariacica ES 01 07 01 08 01 18 17 Diadema SP 01 07 03 08 01 20 18 Escada PE 01 06 02 06 01 16 19 Foz do Iguaçu PR 0 02 01 0 01 04 20 Guarapari ES 01 01 07 02 01 12 21 Jaraguá do Sul SC 01 03 02 03 01 10 22 Joinville SC 01 0 0 0 0 01 23 Jundiaí SP 01 07 03 08 0 19 24 Londrina PR 01 07 03 0 01 12 25 Maringá PR 01 06 02 07 01 17 26 Mossoró RN 01 07 02 08 01 19 27 Nilópolis RJ 01 07 05 08 01 22 28 Niterói RJ 01 07 04 08 01 21 29 Novo Hamburgo RS 01 05 05 06 01 18 30 Palmas TO 01 07 06 08 01 23 31 Patos de Minas MG 01 02 01 02 01 07 32 Porto Alegre RS 01 19 03 0 01 24 33 Presidente Figueiredo AM 01 04 01 04 01 11 34 Recife PE 01 10 02 0 01 14 35 Rio Branco AC 01 05 02 05 01 14 36 Santo André SP 01 03 02 03 01 10 37 São Leopoldo RS 01 07 05 08 01 22 38 São Paulo SP 02 0 0 0 0 02 39 Viçosa do Ceará CE 01 07 02 08 01 19 40 Vitória ES 01 07 01 08 01 18 41 Brasília (SPPS) DF 03 40 42 10 04 99 Totais 44 346 252 250 47 939

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II. Componente 2

Este componente tem como objetivo gerar maior conhecimento para a formulação de políticas de previdência social. Com base nos problemas e desafios apresentados para o setor, estão previstos os seguintes estudos: (i) Saúde e Segurança do Trabalhador: visa a ampliar o conhecimento sobre a relação entre saúde e trabalho e suas conseqüências pelo pagamento de benefícios de incapacidade; (ii) Demografia: visa a acompanhar a evolução demográfica da população brasileira e das carreiras públicas, em processo de rápida transformação, de forma a adequar o sistema previdenciário a uma sociedade em processo de envelhecimento populacional, bem como as mudanças na composição das famílias e ao aumento da população de idosos (80 anos ou mais); (iii) Perfil de Entrada e Saída de Segurados dos RPPS e do Programa de Microempreendedor Individual: visa a garantir o equilíbrio financeiro e atuarial dos RPPS, pela melhor aplicação das regras atuariais e com contribuição para sua sustentabilidade financeira, e a entender o impacto da informação sobre o Programa de Microempreendedor Individual nos pagamentos das pessoas inscritas; (iv) Coordenação entre o Regime geral de Previdência Social (RGPS) e os (RPPS): objetiva desenvolver soluções e ferramentas para melhor coordenação entre os RPPS e o RGPS, para avaliar os impactos das reformas da Previdência Social e dos pontos que restam a regulamentar para continuar estabelecendo a convergência entre os dois regimes; (v) Compensação Previdenciária entre os RPPS: objetiva debater alternativas para implantar a compensação entre os regimes, estudar a necessidade de criação de uma Câmara de Compensação e a definição de regras para uniformizar procedimentos entre os RPPS; e (vi) Envelhecimento e Dependência nos RPPS: visa à melhoria do equilíbrio financeiro e atuarial dos RPPS.

i. Estudo ‘A Questão da Saúde e da Segurança do Trabalho e as Implicações para os Regimes Próprios e o Regime Geral de Previdência Social - Construção de Perfil Epidemiológico-Previdenciário’

O Governo Federal, por meio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao longo dos últimos anos vem empreendendo esforços no sentido de resolver antigas questões relacionadas à saúde e segurança no trabalho no serviço público, tendo em vista que servidores públicos e segurados em geral, estão expostos a situações de risco que afetam a saúde por danos acidentários. Daí a importância de compreender o comportamento epidemiológico decorrente dos ambientes laborais de tais trabalhadores para subsidiar ações protetoras e inclusivas afetas aos regimes próprio e geral.

Assim, surgiu a necessidade de estabelecer um compromisso de construir e implantar, de forma compartilhada, uma Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal - PASS, sustentada por um sistema de informação em saúde do servidor, uma sólida base legal, uma rede de unidades e serviços e a garantia de recursos financeiros específicos para a implementação de ações e programas, fato que resultou na criação do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor - SIASS.

Ante o exposto, o Ministério da Previdência Social – MPS, por intermédio do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional – DPSSO/SPPS funciona como articulador perante outros dois Departamentos da SPPS (DRGPS e DRPSP) ao fomentar proposição de diretrizes, estudos e normas voltadas à interseção entre as ações de saúde no trabalho e aquelas de fiscalização e reconhecimento dos benefícios previdenciários decorrentes dos riscos ambientais do trabalho.

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Intensifica-se tal articulação por força do comando da Presidenta da República que por intermédio do Decreto 7.602/2011 determinou avanços efetivos nessa matéria acidentária ao criar o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST para os servidores públicos alcançados pelos RPPS e aos demais trabalhadores, sendo o DPSSO o responsável pela execução do Plano de Segurança e Saúde no Trabalho – PLANSAT, no âmbito dos ministérios da Previdência Social, Trabalho e Emprego e Saúde, cuja produção de conhecimentos epidemiológicos segundo referencial de saúde pública (sanitarista) é fundamental para efetividade do PNSST e PLANSAT.

Nesse sentido, aprofundar cientificamente sobre o perfil sanitário-epidemiológico dos agravos à saúde dos servidores públicos e demais segurados, é fundamental para o correto enfrentamento e efetiva execução do PNSST, que complementarmente são atribuições específicas da Secretaria de Políticas de Previdência Social nos âmbitos do RPPS e RGPS.

Dessa forma, o estudo identificado como “A Questão da Saúde e da Segurança do Trabalho e as Implicações para os Regimes Próprios e o Regime Geral de Previdência Social – Construção de Perfil Epidemiológico-Previdenciário”, contratado no âmbito do Programa de Apoio à Modernização da Gestão do Sistema de Previdência Social tem como objetivos: (i) Analisar o perfil sanitário-epidemiológico dos servidores públicos e demais segurados, no contexto das mudanças sociais e econômicas que atingem a federação brasileira. A reestruturação e fortalecimento do papel do Estado, as tecnologias desenvolvidas e apreendidas nesse processo geraram mudanças nas características ambientais e exigem novas atitudes prevencionistas dos empresários e governos. O Estado, nos três níveis, fortalecido passa necessariamente pela boa saúde do servidor, assim como os demais trabalhadores que distribuídos na cadeia produtiva elevam a produtividade nacional como um todo. (ii) Identificar e mensurar os impactos dos acidentes de trânsito para a Previdência Social, visando fornecer subsídios para a elaboração e avaliação de políticas públicas, bem como, dar suporte ao ajuizamento de ações regressivas para ressarcir a previdência. (iii) Construção de um perfil sanitário-epidemiológico voltado aos servidores públicos e demais segurados, que possibilite a formulação de políticas públicas acima colimadas.

Em 08 de dezembro de 2014, o Ministério da Previdência Social - MPS celebrou o Contrato de Serviços de Consultoria nº 04/2014 – COEPI com a Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura – FAPETEC, visando a realização do estudo “A Questão da Saúde e da Segurança do Trabalho e as Implicações para os Regimes Próprios e o Regime Geral de Previdência Social – Construção de Perfil Epidemiológico-Previdenciário”.

Durante exercício 2015, a FAPETEC entregou 04 (quatro) Produtos: 1, 2, 4 e 7.1 (dos 09 produtos previstos contratualmente). Ademais, o mencionado contrato sofreu um aditamento de prazo, passando a ter validade até 09 de junho de 2016 (mais 06 meses).

Tabela 08 – Situação dos Produtos - FAPETEC

Produtos Descrição Situação

1 Relatório contendo o Plano do Projeto e o Cronograma detalhado com respectiva aceitação.

Concluído

2 Relatório contendo diagnóstico acidentário do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e Regime Geral da Previdência Social (RGPS).

Concluído

3 Relatório contendo a elaboração de um modelo epidemiológico para o controle das variáveis críticas aos RPPS e RGPS.

Em andamento

4 Relatório contendo os impactos e custos dos acidentes de trânsito para a Previdência Social.

Concluído

5 Relatório contendo a estruturação do painel epidemiológico previdenciário e as métricas para cálculo de indicadores sobre os principais agravos a saúde relacionados ao trabalho.

Em andamento

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6

Elaborar o projeto de uma Sala de Situação com os principais indicadores sobre acidentes do trabalho, doenças relacionadas ao trabalho, concessão e custo de benefícios previdenciários, com o objetivo de monitoramento dos principais agravos à saúde do trabalhador que geram impacto à Previdência Social.

Em andamento

7 Edição em meio eletrônico de 3 (três) boletins epidemiológicos quadrimestrais contendo informações sobre os principais indicadores de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho com impacto sobre a Previdência Social.

Concluído Em andamento Em andamento

ii. Estudo ‘Inclusão Previdenciária’

O Ministério da Previdência Social – MPS, como órgão de formulação das políticas da Previdência Social está firmemente empenhado em sua missão estratégica de fortalecer a sustentabilidade dos regimes previdenciários no Brasil.

Destaca-se que o mercado de trabalho brasileiro é caracterizado por elevada informalidade e por alto grau de desproteção previdenciária, especialmente no que se refere aos trabalhadores por conta própria, que representam uma importante parcela do total de desprotegidos.

Assim, com a Lei Complementar 128/08 espera-se que o processo de formalização dos trabalhadores por conta própria se intensifique, dados os benefícios que o Microempreendedor Individual (MEI) desfruta ao se enquadrar em tal legislação.

Dessa forma, visando o cumprimento dos objetivos do estudo identificado como “Inclusão Previdenciária” bem como para o cumprimento da missão estratégica deste Ministério, o referido estudo propõe: (i) Estudar os determinantes que levam os microempreendedores a se formalizarem, ou seja, optarem pelo programa do microempreendedor (MEI) e também identificar suas possibilidades de evolução para pequenos empreendedores. Pretende levantar diagnósticos específicos para a formalização do trabalho desses microempreendedores; se as últimas alterações legislativas foram motivadoras nesse processo; em que medida as obrigações acessórias condicionaram as adesões e evoluções; bem como levantar propostas de políticas previdenciárias orientadas para melhorar a relação contribuição/benefícios; (ii) Fazer o perfil dos empreendedores individuais (nível de instrução, carga horária de trabalho, escolaridade, setor) nas atividades não rurais; (iii) Avaliar a correlação entre a adesão à Lei Complementar 128/08 e o acesso ao crédito, geração de emprego, receita fiscal e sustentabilidade da empresa; (iv) Levantar dados sobre a migração de MEI para o Simples Nacional e vice-versa, de modo a nortear diagnósticos sobre os motivos dessas migrações; (v) Estudar os motivos que dificultam a formalização de setores mais fragilizados; (vi) Verificar os microempreendedores individuais que estavam inscritos no Cadastro Único e recebiam benefício do ‘Bolsa Família’, identificando tipo de atividade e empregos gerados. Identificar também beneficiários do ‘Bolsa Família’ que podem ser formalizados como MEI; (vii) Realizar uma avaliação do impacto sobre que tipos de mecanismos podem incrementar as densidades de contribuições do MEI.

Em 08 dezembro de 2014 foi celebrado o Contrato de Serviços de Consultoria nº 02/2014 - COEPI, entre o MPS e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, para elaboração de estudo “Inclusão Previdenciária”, no âmbito do Programa de Apoio à Modernização da Gestão do Sistema de Previdência Social - PROPREV - Segunda Fase.

No ano de 2015, o citado contrato foi aditado, tanto no que tange na exclusão de alguns produtos, como no prazo (mais 06 meses). Outrossim, em 2015 foram entregues os seguintes produtos: 1 e 2 (dos 10 produtos previstos).

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Tabela 09 – Situação dos Produtos - FIPE

Produtos Descrição Situação

1 Relatório contendo o Plano do Projeto e o Cronograma detalhado com respectiva aceitação

Concluído

2

Relatório sobre a metodologia a ser utilizada no estudo da evolução do micro empreendimento no Brasil de 2005 a 2011, que especifique as técnicas que serão adotadas, bem como as bases de dados que serão utilizadas, de acordo com as especificações dos itens 5.5.a), 5.5.b) e 5.5.c).

Concluído

3 Relatório preliminar, trazendo um primeiro conjunto de dados e avaliações da evolução do micro empreendimento no Brasil de 2005 a 2011. Em andamento

4 Relatório final com as conclusões do estudo acerca da evolução do micro empreendimento no Brasil de 2005 a 2011. Em andamento

5 Relatório sobre a metodologia a ser empregada, especificando as técnicas que serão adotadas e as bases de dados que serão utilizadas para aprofundar os diagnósticos do MEI de acordo com as especificações do item 5.5.d).

Em andamento

6 Relatório preliminar, trazendo um primeiro conjunto de dados e avaliações das investigações citadas no Produto 5. Em andamento

7 Relatório final com as conclusões do estudo descrito no Produto 5. Em andamento

8

Relatório sobre a metodologia a ser empregada, especificando as técnicas que serão adotadas e as bases de dados que serão utilizadas para analisar os determinantes da contribuição previdenciária dos trabalhadores autônomos e do trânsito formal-informal de acordo com as especificações do item 5.5.i).

Em andamento

9 Relatório preliminar, trazendo um primeiro conjunto de dados e avaliações do estudo descrito no Produto 8.

Em andamento

10 Relatório final com as conclusões do estudo descrito no Produto 8. Em andamento

iii. Servidores Temporários

Visando prestar assistência técnica à coordenação do PROPREV – Segunda Fase, foi prevista a contratação de Servidores Temporários com formação superior em atuária, estatística, ciências contábeis, administração de empresas, informática, dentre outras, além das vagas destinadas a candidatos de nível médio.

Tabela 10 – Servidores Temporários – Área de Atuação

Nível Área de Atuação Vagas

I Profissional de Nível Médio I / Administrativo 3

II Profissional de Nível Médio II / Administrativo (Tecnologia da Informação) 4

III Profissional de Nível Superior III / Financeira 2

III Profissional de Nível Superior III / Contratações 2

III Profissional de Nível Superior III / Tecnologia da Informação 9

IV Profissional de Nível Superior IV / Cálculo Atuarial 5

IV Profissional de Nível Superior IV / Análise de Legislação Previdenciária 3

IV Profissional de Nível Superior IV / Análise de Demonstrativos Contábeis 2

IV Profissional de Nível Superior IV / Análise de Investimentos 3

IV Profissional de Nível Superior IV / Análise de Comprovante de Repasse e Parcelamento 3

IV Profissional de Nível Superior IV / Análise e Tratamento de Dados 4

TOTAL 40

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Em 13 de agosto de 2014, o MPS celebrou o Contrato de Prestação de Serviços nº 18/2014 com a Empresa Brasileira de Concursos Públicos EIRELLI – EPP, no valor de R$ 69.998,00 (sessenta e nove mil, novecentos e noventa e oito reais) para realização do Processo Seletivo Simplificado visando à contratação dos 40 (quarenta) servidores temporários de nível superior e nível médio.

O Edital visando a realização do Processo Seletivo Simplificado foi publicado no DOU nº 247, de 22/12/2014, cujo período de Inscrição foi do dia 22/12/2014 até o dia 30/01/2015. As provas objetivas e subjetivas foram realizadas nos dias 14 e 15/03/2015.

Em junho de 2015, foi publicado no site da empresa contratada o resultado final e a homologação do Processo Seletivo, sendo que as contratações de todos os 40 (quarenta) servidores temporários aprovados dentro da quantidade de vagas esta ocorrendo de acordo com a vaga disponibilizada. Atualmente, dos 40 cargos ofertados, 36 encontram-se em atividade.

O PROPREV – Segunda Fase conseguiu em 2014 um montante disponibilizado de orçamento bastante significativo e, por isso, o comprometimento foi ainda maior para a utilização do nível máximo dos recursos liberados, afim de que a execução do programa não fosse prejudicada pela perda de tais numerários. A atuação positiva das áreas envolvidas no processo logrou-se vitoriosa, pois cerca de 97% dos recursos foram empenhados.

A Coordenação de Execução e Acompanhamento de Projetos Internacionais – COEPI/SOAD/SE/MPS, instituída por intermédio da Portaria nº 27, de 14/01/2003 e regimentada pela Portaria nº 751, de 29/12/2011, e vinculada a Subsecretaria de Orçamento e Administração - SOAD, tem por finalidade planejar, coordenar, executar, monitorar e avaliar os programas e projetos de cooperação internacional, firmados entre o governo brasileiro e organismos internacionais, cuja missão é assegurar a implantação de Programas e Projetos financiados com recursos externos, de forma a contribuir para a melhoria do Sistema Previdenciário Brasileiro.

Desta forma, todas as contratações/aquisições, no âmbito do PROPREV – Segunda Fase, foram efetuadas pela COEPI/SOAD/SE/MPS, responsável, em conjunto com a Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS, pelo controle e acompanhamento da execução, não havendo, portanto, a necessidade em se utilizar a Cooperação Técnica, fato que liberou o Programa do encargo do pagamento da Taxa de Administração.

A inovação projetada pela COEPI/SOAD/SE/MPS serve de exemplo para toda a Administração Pública Federal, devido à economicidade gerada em torno dos recursos despendidos nos acordos firmados entre o MPS e os Bancos Multilaterais de Créditos (BID e BIRD). Outro item importante que merece ser destacado foi a questão da agilidade, transparência e precisão nas contratações e pagamentos a serem efetuados, uma vez que todas as ações e procedimentos de acompanhamento e execução dos projetos, bem como o monitoramento e avaliação da execução dos contratos firmados, passaram a ser realizados por meio do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.

No ano de 2015, o programa teve suas ações intensificadas em função da execução do Censo Cadastral Previdenciário; dos Estudos ‘Inclusão Previdenciária’ e ‘A Questão da Saúde e da Segurança do Trabalho e as Implicações para os Regimes Próprios e o Regime Geral de Previdência Social - Construção de Perfil Epidemiológico-Previdenciário’; da entrega dos Equipamentos de Informática; e, da realização de Processo Seletivo para Contratação de Servidores Temporários.

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3.3.1. Apresentação e análise de indicadores de desempenho

Tabela 11 - Indicadores de Desempenho de 2014 - Coordenação-Geral de Auditoria, Atuária, Contabilidade e Investimentos - CGACI/DRPSP

Denominação do indicador

Tipo Descrição Quantificador Valor

Ações de auditoria direta

Eficácia

Mede a execução de ações de auditoria direta, em relação ao planejado (meta)

número de auditorias diretas concluídas no exercício / número de auditorias diretas planejadas (meta de auditorias)

390 = 97,50 % 400

Cumprimento do programa de auditoria direta

Eficácia Mede o cumprimento das ações de auditorias diretas programadas

número de auditorias diretas programadas no exercício que foram concluídas no exercício / número de auditorias programadas no exercício

320 = 81,21 % 394

Distribuição de processos de auditoria

Eficiência Avalia a carga de trabalho dos auditores-fiscais

número de auditorias programadas no exercício / número de auditores-fiscais

394/30 = 13,1 processos

Análise de produtividade

Eficiência Avalia a capacidade de trabalho dos auditores-fiscais

número de auditorias encerradas / número de Auditores-Fiscais

390/30 = 13 auditorias

Prazo médio para apresentação do relatório

Eficiência

Mede o tempo médio entre o início da auditoria e a apresentação do relatório

somatório do tempo entre a auditoria e a apresentação do relatório / número de auditorias encerradas

80,2 dias

Fonte: SPPS/MPS

NOTAS:

1. Número de auditorias diretas planejadas = 400, (meta anual informada no PAI/PPA).

2. Número de auditorias diretas programadas no exercício = 320 (programadas e iniciadas no exercício e encerradas no exercício) + 32 (programadas e iniciadas no exercício (2º semestre) e ainda não encerradas) + 42 (programadas no exercício e canceladas) = 394 auditorias programadas no exercício (anual, conforme programação constante no Aplicativo de Apoio da SPPS).

3. Número de auditorias diretas programadas (iniciadas) no exercício que foram concluídas no exercício = 320.

4. Número de auditorias diretas realizadas no exercício (independente da data de início) = 390.

5. Número de auditores-fiscais externos = 30 (que fizeram auditorias diretas no período).

6. Com relação ao índice de cumprimento da meta, que mede a execução de ações de auditoria direta, em relação ao planejado (meta), em 2015 atingiu 97,50%, um pouco superior ao obtido em 2014 (92,50%).

6. O cumprimento do programa de auditorias atingiu 81,21% do programado para o exercício (no ano anterior, foi de 80,55%). Este indicador, que objetiva assegurar uma visão do desempenho dentro de cada exercício analisado, comparando as auditorias programadas e encerradas no exercício com aquelas inicialmente programadas, ainda não foi ajustado no Aplicativo de Apoio.

7. A carga de trabalho de cada auditor-fiscal foi de 13,1 processos/ano, tendo sido concluídos 13 processos/ano/auditor. No exercício anterior, a carga foi de 12 processos/ano, tendo sido concluídos 12,34 processos/ano/auditor. Comparando-se a evolução do índice de produtividade, que correspondeu em 2011, a 11 auditorias concluídas por auditor, 12,2 em 2012, 14 em 2013, 12,34 em 2014 e 13 em 2015, observa-se que este se encontra dentro do esperado.

8. O prazo médio para conclusão da auditoria (de 64,6 dias em 2011 para 63,4 dias em 2012, 55,3 dias em 2013 e 103 dias em 2014), foi sensivelmente reduzido em 2015 em relação ao ano anterior, para 80,2 dias, em decorrência da nova sistemática adotada em ato interno para encerramento das auditorias.

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Tabela 12 – Indicadores de Desempenho 2015 – Edição Mensal do Informe Previdência Social – DRGPS

Ação Edição Mensal do Informe de Previdência Social.

Descrição Publicação mensal de um artigo institucional ou assinado e do resultado do RGPS.

Meios utilizados Elaboração/seleção de artigo e apuração dos resultados.

Resultado esperado Edição e publicação mensal do Informe.

Responsável CGEPR – Edvaldo Duarte Barbosa

Meta: Publicar o Informe da Previdência Social todo mês.

Indicador de Eficácia: Índice de Publicação de Informes.

100×

= ∑

12

Publicados Informes deNúmeroTPI

Avaliação de desempenho em dezembro/2015: 100% da meta anual, ou seja, 12 Informes publicados.

TPI = 12/12*100 = 100%

Conclusão: Meta atingida.

Tabela 13 – Indicadores de Desempenho 2015 – Sistematização de Informações Previdenciárias em Anuários Estatísticos da Previdência Social – DRGPS

Ação Sistematização de informações previdenciárias, acidentárias, socioeconômicas e demográficas do ano anterior em Anuários Estatísticos da Previdência Social.

Descrição

Consolidação/atualização de estatísticas sobre a previdência social e acidentes do trabalho que subsidiem estudos e análise de alterações na política previdenciária bem como suas interações com questões de mercado de trabalho, demografia e finanças públicas. Publicações divulgadas em papel, CD-ROM e Internet com aplicativos que permitem a construção de séries históricas e tabelas personalizadas.

Meios utilizados Coleta de dados oficiais nos diversos sistemas informatizados, inclusive mediante tabulações especiais e específicas.

Resultado esperado

Produção e disponibilização pública de: I – AEPS relativo ao exercício anterior, até setembro a versão para Internet; até novembro a versão em CD ROM; e até dezembro a versão impressa. II – AEAT relativo ao segundo exercício anterior, em janeiro, a versão para Internet; em fevereiro, a versão em CD-ROM; e em março a versão impressa.

Responsável CGEDA – Alexandre Zioli Fernandes

Meta: Publicar e disponibilizar o AEPS e o AEAT, ou seja, 100% da ação total, cujas partes principais são ponderadas pela ordem na razão de 3x1 e em relação às versões: 70% para Internet (A/a); 10% para CD ROM (B/b) e 20% para impressa (C/c).

Indicador de Eficácia: Índice de Anuários Estatísticos editados e divulgados no ano.

IAEst = ((A + B + C) + (a + b + c)) / 2

IAEst = ((0+0+0)+(0+0+0))/2 = 0

Avaliação de desempenho em dezembro/2015: As pendências referentes aos Anuários de Previdência Social (AEPS) e de Acidentes de Trabalho (AEAT) foram resolvidas. Contudo, os problemas enfrentados na produção destes anuários quanto ao processamento dos dados aumentaram em intensidade ocasionando atraso ainda maior. O atraso gerado pelo processamento dos dados inviabilizou a publicação dos Anuários na Internet e, naturalmente, em suas formas de

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CD e impressa. A expectativa é destes atrasos serem resolvidos até o final do primeiro trimestre de 2016.

Tabela 14 – Indicadores de Desempenho 2015 – Editar Boletins Estatísticos da Previdência Social – Nacionais e Regionais – DRGPS

Ação Editar Boletins Estatísticos de Previdência Social - Nacionais e Regionais.

Descrição

Informativo mensal com informações gerenciais em nível nacional, e semestral com informações gerenciais em nível regional, sobre concessão e emissão de benefícios, receita previdenciária, grandes números da Previdência Social e índices econômicos. O BEPS Nacional conta ainda com edição mensal em inglês.

Meios utilizados Extração de dados dos sistemas de benefícios, de arrecadação e outros.

Resultado esperado Edição mensal de BEPS Nacional, com versões em português, espanhol e inglês, e duas edições semestrais com dados regionais e estaduais.

Responsável CGEDA – Alexandre Zioli Fernandes.

Meta: 100% de publicação e disponibilização do Boletim Estatístico de Previdência Social, de âmbito nacional, mensal e nas versões em português (A = 12 edições), espanhol (B=12 edições) e inglês (C = 12 edições), e de quatro Boletins Estatísticos de Previdência Social Regionais (D = 4 edições, uma por trimestre).

Indicador de Eficácia: Índice de Publicação de Boletins Estatísticos da Previdência Social no ano.

IPBEPS = (A + B + C + D)/40 x 100

Avaliação de desempenho em janeiro/2015:

IPBEPS = (12 +12 + 12 + 3)/40 x 100 = 97,5

A meta de 100% estipulada para 2015 ficou muito próxima de ser atingida, em decorrência de problemas de processamento dos dados de emissão de benefícios pela Dataprev, o que ocasionou atraso na publicação do Boletim Regional da Previdência Social referente ao mês de setembro de 2015. Deve ser observado que o BEPS de dezembro e a segunda edição do BEPS regional, com referência de dezembro, são publicados no mês de janeiro do ano seguinte.

Conclusão: Meta muito próxima de ter sido cumprida.

Tabela 15 – Indicadores de Desempenho 2015 – Apurar o Valor Médio dos Benefícios e Minutar Portaria Ministerial para Divulgação do Valor Apurado – DRGPS

Ação Apurar o valor médio dos benefícios e minutar Portaria Ministerial para divulgação do valor apurado.

Descrição Calcular mensalmente o valor médio dos benefícios pagos pelo INSS utilizados como parâmetro no sistema de compensação existente entre o RGPS e os RPPS e preparar Portaria Ministerial para sua divulgação

Meios utilizados Processamento dos valores benefícios pagos e apuração do valor médio dos pagamentos realizados.

Resultado esperado Preparação mensal de Portaria até o dia 03 de cada mês.

Responsável CGEDA – Alexandre Zioli Fernandes.

Meta: 100%, que corresponde a apurar e divulgar mensalmente o valor médio dos benefícios previdenciários.

Indicador de Eficácia: Índice de Apuração do Valor Médio dos Benefícios

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100×

= ∑

12

Publicados Portarias deNúmeroIAVM

Avaliação de desempenho em dezembro/2015: 100% da meta anual, ou seja, 12 (doze) Portarias divulgando o valor médio dos benefícios previdenciários.

Conclusão: Meta totalmente cumprida.

Tabela 16 - Indicadores de Desempenho 2015 – Preparar Portaria Ministerial para Divulgação dos Índices de Atualização dos Salários-de-Contribuição - DRGPS

Ação Preparar Portaria Ministerial para divulgação dos índices de atualização dos salários-de-contribuição.

Descrição Apurar mensalmente o índice de atualização dos salários-de-contribuição para cálculo do salário-de-benefício, pecúlios e pagamentos de parcelas em atraso, tanto do RGPS como dos RPPS e preparar Portaria Ministerial para sua divulgação.

Meios utilizados Aplicação dos índices oficiais de atualização sobre os valores vigentes.

Resultado esperado Preparação mensal de Portaria até o dia seguinte ao de divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Responsável CGEDA – Eduardo da Silva Pereira.

Meta: 100%, que corresponde a apurar e divulgar mensalmente os índices de atualização dos salários-de-contribuição utilizados no cálculo do valor dos benefícios previdenciários.

Indicador de Eficácia: Índice de Apuração de Fatores de Atualização dos Salários-de-Contribuição.

100×

= ∑

12

Publicadas Portarias deNúmeroIAFA

Avaliação de desempenho em dezembro/2015: 100% da meta anual, ou seja, 12 (doze) Portarias divulgando o valor médio dos benefícios previdenciários.

Conclusão: Meta totalmente cumprida.

Tabela 17 – Indicadores de Desempenho 2015 – Apurar e divulgar no sítio da Previdência Social os valores de arrecadação e de pagamento de Benefícios nos Municípios – DRGPS

Ação Apurar e Divulgar no sítio da Previdência Social (Internet) os valores de arrecadação e de pagamento de benefícios nos municípios.

Descrição Divulgação ao público dos valores arrecadados e emitidos pelo RGPS em cada município brasileiro.

Meios utilizados Publicação na página de estatísticas da Previdência Social na Internet.

Resultado esperado Apuração e disponibilização pública dos valores arrecadados e dos benefícios emitidos em cada município brasileiro no exercício anterior.

Responsável CGEDA – Alexandre Zioli Fernandes

Meta: Publicar até o mês de fevereiro os valores arrecadados e os benefícios pagos pelo RGPS no ano anterior para cada um dos municípios brasileiros.

Indicador de Eficácia: Índice de Divulgação de Valores Arrecadados e Emitidos por Município.

IDVAEM = 1 se publicado ou 0 se não publicado.

Avaliação de desempenho em janeiro de 2016: Não foi possível de serem apurados e divulgados os valores correspondentes a cada município brasileiro, em decorrência de problemas de

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processamento da Dataprev quanto aos valores de arrecadação previdenciária do mês de dezembro de 2015. A expectativa de liberação dos dados de arrecadação previdenciária disponibilizada pela Dataprev é até 28 de março de 2016.

Conclusão: Meta não atingida.

Tabela 18 – Indicadores de Desempenho 2015 – Projetar Receita e Despesa do ano seguinte e de longo prazo – DRGPS

Ação Projetar receita e despesa do ano seguinte e de longo prazo.

Descrição

Projeções de receitas e despesas do RGPS para subsidiar a elaboração do PLDO e do PLOA do ano, bem como de projeção publicada no Relatório Resumido de Execução Orçamentária – REO, publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional em janeiro de cada ano.

Meios utilizados Parâmetros previamente definidos e/ou informados pelo MPOG e MF.

Resultado esperado Apresentar as projeções para os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (Janeiro); Projeto LDO (Março); Projeto LOA (julho)

Responsável CGEDA – Alexandre Zioli Fernandes

Meta: 100% das projeções a tempo de serem consideradas nos Relatórios e Projetos Governamentais (janeiro, março e julho) do ano.

Indicador de Eficácia: Índice de Projeção Receita e Despesas.

100×

= ∑

3

Produzidas Projeções deNúmeroIPRD

Avaliação de desempenho em dezembro/2015: 100% da meta anual, ou seja, realizadas a tempo as projeções previstas para o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (janeiro); para o PLDO 2016 (março) e PLOA 2016 (julho).

Conclusão: Meta totalmente cumprida.

Tabela 19 – Indicadores de Desempenho 2015 – Acompanhar Execução Orçamentária do RGPS e atualizar projeções para fins Gerenciais – DRGPS

Ação Acompanhar execução orçamentária do RGPS e atualizar projeções para fins gerenciais.

Descrição Produção de projeções mensais de receitas e despesas do RGPS, para fins de acompanhamento e gerenciamento desse Regime.

Meios utilizados Parâmetros informados pela SPE/MF e obtidos no Fluxo de Caixa do INSS.

Resultado esperado Divulgação interna de 14 projeções de receitas e despesas do RGPS.

Responsável CGEDA – Alexandre Zioli Fernandes.

Meta: Realizar 14 projeções anuais, sendo 12 do ano em curso e 2 do ano posterior.

Indicador de Eficácia: Índice de Acompanhamento e Atualização de Projeções.

100×

= ∑

14

Realizadas Projeções deNúmeroIAAP

Avaliação de desempenho em dezembro/2015:

Realizadas 17 projeções no ano, sendo 15 referentes ao ano de 2015 e 2 referentes ao ano de 2014, correspondendo a 121% da meta estimada. As três projeções adicionais ocorreram por necessidade de ajuste do cálculo em decorrência de alterações na Grade de Parâmetros Macroeconômicos,

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elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com alterações significativas em cada nova versão de variáveis relevantes para estimar receitas e despesas previdenciárias;

Conclusão: Meta totalmente cumprida.

Tabela 20 – Indicadores de Desempenho 2015 – Disponibilizar Dados para Indicadores de Acidentes do Trabalho da Rede Interagencial de Informações para Saúde – RIPSA – DRGPS

Ação Disponibilizar dados para indicadores de Acidentes do Trabalho da Rede Interagencial de Informações para Saúde – RIPSA.

Descrição Fornecer à RIPSA indicadores específicos de mortalidade e morbidade relacionados a acidentes do trabalho.

Meios utilizados Extração de dados oficiais nos sistemas de concessão e manutenção de benefícios da Previdência Social, e de registro de Comunicações de Acidentes do Trabalho – CAT.

Resultado esperado Compor quadro geral sobre indicadores de mortalidade e morbidade publicados anualmente pela RIPSA.

Responsável CGEDA – Alexandre Zioli Fernandes.

Meta: Encaminhar à RIPSA, para divulgação, 1 indicador de mortalidade e 3 indicadores de morbidade relacionados a acidentes do trabalho.

Indicador de Eficácia: Índice de Produção de Indicadores RIPSA, onde m é o mês de referência para envio dos dados e t é o mês do efetivo envio dos dados. Como os dados são normalmente encaminhados no mês de outubro, m assume o valor 10, correspondente a esse mês. Se o envio for feito em setembro, o Índice seria igual a 1 e se for feito em novembro o Índice seria igual a -1. Assim, quanto maior a diferença (m – t) mais eficaz terá sido o trabalho desenvolvido.

t)- (m IPIRIPSA =

Avaliação de desempenho em dezembro/2015:

IPIRIPSA = (0-11) = -11

Os dados não foram encaminhados em decorrência de não terem sido demandados pela RIPSA este ano, o que permitiu utilização de recursos para outras finalidades.

Tabela 21 - Indicadores de Desempenho 2015 – Análise de Proposições Legislativas em tramitação no Congresso Nacional de Interesse da Previdência Social – DRGPS

Ação Análise de proposições legislativas em tramitação no Congresso Nacional que envolvam matéria de interesse da Previdência Social (PL, Substitutivos, Propostas de Emendas Constitucionais; Voto em Separado).

Descrição

Anualmente diversas alterações legislativas que guardam vinculação com o RGPS são propostas e/ou votadas no Congresso Nacional, competindo a este Ministério analisá-las visando esclarecer e informar acerca de aspectos técnicos, em especial no que se refere à preservação do equilíbrio financeiro e atuarial, com observância da exigência constitucional de criação, concomitante, da respectiva fonte de custeio, e também no que diz respeito aos princípios e às normas que disciplinam matéria de reconhecimento de direitos e de concessão de benefícios previdenciários.

Meios utilizados Articulação com a Assessoria de Assuntos Parlamentares para remessa à SPPS dos projetos em tramitação relevantes para Previdência Social.

Resultado esperado Manifestação apresentada em 100% dos Projetos remetidos ao Ministério, em prazo compatível com as votações nos órgãos do Congresso.

Responsável CGLEN – Eva Batista de Oliveira Rodrigues.

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Meta: Análise de 100% das proposições legislativas encaminhadas.

Indicador de Eficácia: Percentual de Proposições Legislativas Analisadas - PPLA.

100 Recebidas asLegislativ sProposiçõe de Total

Analisadas asLegislativ sProposiçõe de Número×

=

∑∑

PPLA

Avaliação de desempenho em 2015:

PPLA = 201/209 x 100 = 96,17%

Conclusão: Meta parcialmente atingida no período. Os processos pendentes foram concluídos no período subsequente, sempre no prazo compatível com as votações nos órgãos do Poder Legislativo no âmbito Federal.

Tabela 22 – Indicadores de Desempenho 2015 – Atendimentos a demandas internas do MPS e seus órgãos, de Segurados/Contribuintes e de outros Órgãos/Entidades do Poder Público – DRGPS

Ação

Atendimentos a demandas internas do MPS e seus Órgãos, de segurados/contribuintes diretamente ou redirecionados (cartas, e-mails, correspondências eletrônicas, notas técnicas, memorandos, manifestação técnica para subsidiar defesa da União/INSS em ações judiciais, participação em negociações de acordos internacionais e ajustes administrativos, atualização de cartilhas, realização de estudos e pesquisa) e atendimentos a demandas de outros Órgãos/Entidades do Poder Público (análises de proposições regulamentares de outros órgãos, tais como, ofícios, razões de veto, aviso autógrafos de PL’s, e análises de processos encaminhados pelo INSS).

Descrição Responder a dúvidas e ou questionamentos sobre matérias relacionadas à legislação previdenciária.

Meios utilizados Estudo Técnico, Pesquisa e análise da legislação pertinente para atendimento da demanda.

Resultado esperado Responder 100% do total de demandas encaminhadas.

Responsável CGLEN – Eva Batista de Oliveira Rodrigues.

Meta: Atendimento de 100% do total de demandas encaminhadas.

Indicador de Eficácia: Percentual de Atendimento de Demandas Internas - PADI.

100 Demandas de Total

Atendidas Externas e Internas Demandas de Número×

=

∑∑

Externas e InternasPADI

Avaliação de desempenho em 2015:

PADI = 282/302 x 100 = 93,38%

Conclusão: Meta parcialmente atingida. As demais demandas pendentes foram atendidas no exercício seguinte.

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4. GOVERNANÇA

4.1. Descrição das Estruturas de Governança

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

4.2. Atividade de correição e apuração de ilícitos administrativos

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva. Com o advento do Decreto no 7.078, de 26 de janeiro de 2010, que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Previdência Social, foi criada a Coordenação de Processo Administrativo Disciplinar (COPAD).

4.3. Gestão de Riscos e Controles Internos

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

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5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 5.1. Canais de acesso do Cidadão

A UPC Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS se relaciona com a sociedade, de modo geral, por intermédio de demandas provenientes do Sistema de Informações ao Cidadão - SIC e, principalmente, daquelas formuladas diretamente ao Ministério da Previdência Social - MPS. Em 2015, foram respondidas pelas áreas competentes da UPC SPPS 189 (cento e oitenta e nove) demandas cadastradas no Sistema de Informações ao Cidadão – SIC, da Controladoria-Geral da União.

Além das demandas do SIC, o Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público - DRPSP/SPPS/MPS formalizou um total de 1.101 (um mil, cento e uma) respostas, mediante o envio de Ofício aos interessados, conforme relacionado na Tabela 01:

Tabela 23 - Questionamentos enviados por Ofício

Órgãos Demandantes Respostas (quantidade)

Assembleia Legislativa/Câmara Municipal 6 Associações 0 Departamento de Polícia Federal - DPF 25 Entes Federativos (Municípios/Estados) 611 INSS 4 Ministérios Públicos (Federal/Estadual) 81 Órgãos Gestores de RPPS 86 Segurados 1 Tribunais de Contas (Estadual/Municipal) 260 Tribunais de Justiça (Federal/Estadual) 13 Outros 14

Total 1101

No final de 2015 o DRPSP implantou a centralização do atendimento aos RPPS (entes federativos, unidades gestoras e prestadores de serviços) por meio de uma Coordenação de Atendimento, possibilitando assim sensível aumento na qualidade e celeridade desse atendimento e racionalização de suas atividades, ao liberar as áreas finalísticas para a análise e resolução das demandas. Entre os meses de outubro e dezembro a Coordenação de Atendimento recebeu 3.325 demandas, com grau de resolutividade superior a 80% (oitenta por cento).

5.2. Carta de Serviços ao Cidadão

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

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5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

Este item se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva. Apesar da UPC SPPS receber demandas para serem respondidas pelas áreas competentes, os relatórios estatísticos apresentando dados a respeito dos pedidos e recursos realizados em 2015, bem como informações gerais sobre os solicitantes, gerados a partir dos dados existentes no Sistema Eletrônico do Serviço de Informação aos Cidadãos – e-SIC, são emitidos para o Ministério da Previdência Social – MPS.

5.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

5.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

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6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

Este item se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

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7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

7.1. Gestão de Pessoas

a. Força de Trabalho

A UPC Secretaria de Políticas de Previdência Social possui em sua estrutura 198 servidores, os quais estão sendo detalhados nas Tabelas 24 a 29.

Tabela 24 – Distribuição da Força de Trabalho por Área Técnica

Força de Trabalho por Área Técnica

Gabinete da Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS 26

Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público - DRPSP 124

Departamento do Regime Geral de Previdência Social - DRGPS 27

Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO 21

198

Tabela 25 – Quantidade de Servidores por Faixa Etária

Servidores por Faixa Etária

Até 30 anos De 31 a 40 anos De 41 a 50 anos De 51 a 60 anos Acima de 60 anos

29 48 35 58 28

198

Tabela 26 – Qualificação da Força de Trabalho por Nível de Escolaridade

Qualificação por Nível de Escolaridade

Analfabeto 0 Superior 149

Fundamental 9 Mestrado 5

Médio 33 Doutorado 2

198

Tabela 27 – Quantidade de Servidores por Órgão de Origem

Servidores por Órgão de Origem

Ministério da Previdência 59 Ministério da Saúde 1

INSS 23 Servidores Temporários 31

Ministério da Fazenda 57 Comissionado 15

Ministério do Planejamento 9 Tribunal de Contas da Paraíba 1

Ministério do Desenvolvimento 1 Município de Campinas 1

198 *Este Tabela tem relação com o Quadro 04

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Tabela 28 – Quantidade de Servidores por Vínculo

Quantidade de Servidores por Vínculo

Efetivos 59

Cedidos 93

Servidores Temporários 31

Comissionado 15

198 *Este Tabela tem relação com o Quadro 06

Tabela 29 – Percentual de Servidores por Vínculo

Quantidade de Servidores por Vínculo Relação

Efetivos 29,80%

Cedidos 46,97%

Servidores Temporários 15,66%

Comissionado 7,58%

100,00%

b. Capacitação

No que tange à capacitação da força de trabalho da SPPS, todos os cursos/capacitações/treinamentos dos servidores lotados no Departamento do Regime Geral de Previdência Social – DRGPS/SPPS e no Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público – DRPSP/SPPS, no exercício de 2015, foram demandados à Coordenação-Geral de Recursos Humanos – CGERH, do Ministério da Previdência Social.

Quanto aos servidores lotados no Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional - DPSSO/SPPS, além dos cursos/capacitações/treinamentos programados pela CGERH/MPS, no exercício de 2015, participaram, ainda, dos seguintes eventos:

- 2º Seminário Internacional: Sistemas de Seguro Contra Acidentes de Trabalho no Brasil e na Itália – Custeio, Benefícios e Relação com o eSocial – 12hs - Realizado pelo DPSSO/SPPS;

- Seminário Diálogo Público: Sustentabilidade dos regimes previdenciários – 3,5hs. TCU.

- III Seminário sobre “Enpleo de personas com Discapacidad em Iberoamérica” – 36hs. Realizado pela OISS em Montevidéo, Uruguai.

- Curso de capacitação em PROST – 35hs – Ministrado Pelo Banco Mundial.

- Treinamento avançado sobre CNAE: “Curso de Formação Classificação Nacional de Atividades Econômicas Subclasses para o uso da Administração Pública”, promovido pela Subcomissão Técnica para a CNAE-Subclasses da Comissão Nacional de Classificação (CONCLA), realizado de 31/08/2015 a 04/09/2015, na ESAF.

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7.1.1. Estrutura de Pessoal da Unidade Quadro 05 – Força de Trabalho da UPC

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 0 152 11 9

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 0 152 11 9

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 0 59 0 1

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 0 8 3 3

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0 0

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 0 85 8 5

2. Servidores com Contratos Temporários 40 31 34 3 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 0 15 1 1

4. Total de Servidores (1+2+3) 40 198 46 13 Fonte: SIAPE Quadro 06 – Distribuição da Lotação Efetiva

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio Área Fim

1. Servidores de Carreira (1.1) 152

1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 152

1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 59

1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 8

1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 0

1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 85

2. Servidores com Contratos Temporários 31

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 15

4. Total de Servidores (1+2+3) 198 Fonte: SIAPE Quadro 07 – Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UPC

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no Exercício

Egressos no Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 50 50 14 3

1.1. Cargos Natureza Especial 0 0 0 0

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 50 50 14 0

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 0 7 4 1

1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 4 3 0

1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 0 24 5 1

1.2.4. Sem Vínculo 0 12 2 1

1.2.5. Aposentados 0 3 0 0

2. Funções Gratificadas 19 19 7 1

2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 0 15 6 0

2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 0 0 0 0

2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas 0 4 1 1

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 69 69 21 4 Fonte: SIAPE e Decreto nº 7.078/2010.

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7.1.2. Demonstrativo das Despesas com Pessoal

Quadro 08 – Custos de Pessoal da UPC

Valores Vant. fixas

Despesas variáveis Despesas de Decisões TOTAL

Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benf. e Prev. Desp variáveis Exercícios Judiciais

Anteriores

Membros de Poder e Agentes Políticos

2015

-

- -

- -

- -

-

-

-

2014

-

- -

- -

- -

-

-

- Servidores de Carreira Vinculados ao Órgão da Unidade Jurisdicionada (Est01)

2015

3.542.627,27

184.199,71

324.556,10

119.646,23

336.265,73

220.873,07

57.974,93

4.478,42

-

4.790.621,46

2014

3.072.393,17

126.171,79

284.000,40

81.837,89

314.981,54

198.199,98

44.091,23

6.346,45

-

4.128.022,45 Servidores de Carreira sem Vínculo com o Órgão da Unidade Jurisdicionada (Est03 - Est14 - Est18)

2015

63.914,43

1.295.774,36

114.737,58

60.365,88

42.837,74

3.178,44

34.913,11

-

-

1.615.721,54

2014

29.558,50

1.199.313,21

104.529,43

48.418,56

39.835,92

3.178,44

30.072,25

704,95

-

1.455.611,26 Servidores sem Vínculo com a Administração Pública (Exceto Temporários) (Est04)

2015

-

649.316,30

57.606,04

20.544,22

77.945,54

8.977,61

14.012,32

-

-

828.402,03

2014

-

638.900,66

52.151,15

19.669,71

83.786,07

6.866,04

19.753,59

502,68

-

821.629,90 Servidores Cedidos com Ônus (Est08)

2015

-

- -

- -

- -

-

-

-

2014

-

- -

- -

- -

-

-

- Servidores com Contrato Temporário

2015

737.401,00

- -

-

81.624,86

- -

-

-

819.025,86

2014

-

- -

- -

- -

-

-

-

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – SPP S/MPS Relatório de Gestão - Exercício de 2015

71

7.1.3. Informações sobre os controles para mitigar riscos relacionados ao pessoal

A Secretaria de Políticas de Previdência Social encontra-se deficiente de recursos humanos em quantidade adequada à execução de suas competências, inclusive dependente de cessão de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, bem como de outros órgãos, ocorrência repetitiva ao longo do tempo, fato esse também explicitado nos Relatórios de Gestão anteriores.

Considerando todas as ações e projetos do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público – DRPSP, desenvolvidos no exercício de 2015, de forma geral, os resultados alcançados evidenciam o empenho de toda a equipe na consecução do propósito institucional do MPS de garantir a proteção social prevista no art. 6º da Constituição Federal, mormente quanto ao atendimento das metas estabelecidas. Para tanto, contribuíram as atividades de acompanhamento, supervisão e orientação dos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS realizadas pelo DRPSP, tendo por escopo buscar a eficácia na supervisão, com a intensificação da orientação, acompanhamento, supervisão e controle dos RPPS e a promoção de políticas de sustentabilidade desses regimes.

No entanto, a consecução dessa missão institucional do MPS se ressente de uma melhor estruturação do DRPSP, tanto em termos de quadro de pessoal, quanto de logística, recursos tecnológicos e de capitação, propiciando resultados mais eficientes na supervisão dos RPPS e na sustentabilidade do sistema.

O número de Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, com exercício fixado no DRPSP, nos termos do art. 11, § 2º da Lei nº. 11.457/2007, permanece reduzido, atualmente com 55 (cinquenta e cinco) distribuídos em atividades de auditoria direta, indireta ou ocupando funções gerenciais, o que acarreta a impossibilidade de verificação a todas as denúncias e solicitações recebidas. Nesse sentido, em face à demanda presente e crescente de auditores para as atividades de auditoria direta e indireta dos RPPS, têm sido encaminhados Avisos Ministeriais para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre a questão da falta de Auditores-Fiscais.

Além dos Auditores-Fiscais, faz-se necessária a incorporação aos quadros do DRPSP de atuários, contadores, economistas, administradores, bem como de outros servidores com formação superior e especialização em temas específicos da área de atuação do Departamento, tal como ocorreria com a criação de uma carreira de analista de previdência pública, também proposta ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. E, em apoio ao desempenho das funções do MPS, atribuídas pelo art. 9º da Lei nº 9.717/1998, necessita-se também do preenchimento de cargos de Agente Administrativo.

Em 2015 houve a contratação de analistas, por meio de contratos temporários, no âmbito do PROPREV - Segunda Fase, o que amenizou emergencialmente essa necessidade, porém não é medida suficiente para suprir os quadros do Departamento de um corpo técnico que possa desenvolver suas atribuições de forma continuada e com uma perspectiva de longo prazo.

No Departamento do Regime Geral de Previdência Social – DRGPS permanece a carência de servidores de modo geral, e em especial de atuários, estatísticos, assistentes jurídicos, especialistas em temas do Departamento e gestores governamentais, para suportar as crescentes demandas oriundas de diversas fontes para lá direcionadas. Destaca-se que o DRGPS, além de suas funções corriqueiras de análise e produção de documentos visando o melhor acompanhamento da política previdenciária e a transparência via publicação de informações relevantes para a sociedade, cumpre também a função de assessoramento tanto do Gabinete da SPPS quanto das estâncias superiores.

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72

Constantemente a Coordenação-Geral de Legislação e Normas necessita solicitar servidores especializados ao INSS para fazer frente aos inúmeros pedidos de análise técnica e jurídica de projetos de lei, proposições legislativas diversas, demandas da sociedade, e etc. Recentemente houve nomeação de uma servidora temporária e alocação de uma servidora ATPS, porém o volume de trabalho requer mais servidores. Diante da reduzida quantidade de funções gratificadas, tem sido dificultada a vinda de servidores do INSS para o MTPS.

De modo semelhante, a Coordenação-Geral de Demografia, Estatística e Atuária tem encontrado dificuldades para cumprir suas funções. Recentemente foram alocados uma estatística e um atuário em caráter temporário, no âmbito do PROPREV - Segunda Fase, porém o contingente de servidores ainda é insuficiente para atender a todas as solicitações recebidas.

O Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional – DPSSO permanece carente de recursos humanos, o que vem sendo superado em parte, mas ainda não atendendo totalmente suas necessidades.

No final de 2013 foram empossados no DPSSO sete servidores da carreira de Analista Técnico de Políticas Sociais – ATPS. Em 2014 dois dos ATPS alocados pediram exoneração. Posteriormente foram empossados no DPSSO mais três servidores da carreira de ATPS, totalizando no momento oito ATPS no Departamento. Ademais, foi designado, em 2015, um servidor temporário, com formação em estatística, contratado no âmbito do programa PROPREV – Segunda Fase, o qual auxilia na produção de conhecimento interno para o DPSSO, bem como houve a cessão de uma perita médica do INSS para exercer atividades no âmbito da SPPS, ampliando o conhecimento sobre este tema e possibilitando uma melhor gestão das políticas públicas relacionadas à perícia médica do INSS.

O grande gargalo encontra-se no Grupo de Trabalho – Fator Acidentário de Prevenção, GT-FAP, responsável pela execução das atividades vinculadas à análise de processos relativos ao FAP e pela análise das contestações administrativas, não possui estrutura própria de servidores e continua a ter sua atribuição dependente da liberação de servidores de outro órgão, por meio da convocação de servidores do INSS lotados em Agências e Gerências de diversas unidades da federação.

Outro fator que merece destaque é a alta rotatividade dos profissionais contratados temporariamente, que face à natureza da contratação, na maioria das vezes, estes estão em busca de uma efetivação em um cargo público; bem como a ausência de uma política de capacitação e treinamento de pessoal.

7.1.4. Contratação de Pessoal de apoio e estagiários

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

7.2. Gestão de Patrimônio e da Infraestrutura

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – SPP S/MPS Relatório de Gestão - Exercício de 2015

73

7.3. Gestão da Tecnologia da Informação

Para execução dos macroprocessos finalísticos da Secretaria de Políticas de Previdência Social - SPPS/MPS, são utilizados os sistemas computacionais listados na Tabela 31 a seguir.

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74

7.3.1. Principais sistemas de informações

Tabela 31 – Sistemas Informatizados

Sistemas Finalísticos

Sis

tem

a

Solução de TI

Áre

a G

esto

ra

Res

pons

ável

Á

rea

Ges

tora

Objetivos Funcionalidades

Crit

icid

ade

SIS

LEX

SISTEMA DE INFORMAÇÕES

SOBRE LEGISLAÇÃO

PREVIDENCIÁRIA SP

PS

/DR

GP

S

Em

an

ue

l Da

nta

s

O Sistema de Legislações da Previdência Social tem por objetivo realizar a catalogação, disseminação e disponibilização de todos os documentos oficiais a ela pertinentes, tais como Leis, Ordens de Serviço, Portarias, Circulares, Manuais, Formulários, Legislação Complementar, Normas Regulamentadoras, Atos Declaratórios, Comunicados, Decretos, Instruções Normativas, Resoluções e Jurisprudências, para estudos, tomadas de decisões ou execuções de tarefas. O acervo é disponibilizado a toda a população por intermédio da Internet.

Acervo composto por legislação previdenciária federal, estadual e municipal; Arquivos de legislação formatados, atualizados e linkados; Pesquisa por palavras-chaves e pelo tipo de lei ou ato normativo; Consulta direta pelo tipo e número de documento; Consulta por tipo de documento organizado por menus; Disponibilidade de acervo via internet. Documentos Solicitados para requerer benefícios; Documentos Solicitados para requerer salário-maternidade; Emissão de GPS para pagamento de Dívida Ativa; Extrato de contribuições de empresas e equiparados; Extrato de pagamentos de benefícios; Extrato para Imposto de Renda; Formulário do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP); Formulários de arrecadação; Formulários solicitados para requerer benefícios; Inscrição on-line; Médicos Peritos Credenciados; Pedido de Certidão Negativa de Débito (CND); Pessoa física (Regularização de obras); Pessoa jurídica (Regularização de obras); Consulta aos Precatórios da Previdência Social; Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS; Regularidades junto ao fisco previdenciário; Regularização de divergências; Restituição de empresas em geral; Restituição de entidades beneficentes em gozo de isenção; Restituição de Federação, Confederação e clube de futebol;

Alta

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75

Sistemas Finalísticos S

iste

ma

Solução de TI

Áre

a G

esto

ra

Res

pons

ável

Á

rea

Ges

tora

Objetivos Funcionalidades

Crit

icid

ade

SIS

LEX

(co

nt.)

SISTEMA DE INFORMAÇÕES

SOBRE LEGISLAÇÃO

PREVIDENCIÁRIA SP

PS

/DR

GP

S

Em

an

uel

Dan

tas

O Sistema de Legislações da Previdência Social tem por objetivo realizar a catalogação, disseminação e disponibilização, de todos os documentos oficiais a ela pertinentes, tais como Leis, Ordens de Serviço, Portarias, Circulares, Manuais, Formulários, Legislação Complementar, Normas Regulamentadoras, Atos Declaratórios, Comunicados, Decretos, Instruções Normativas, Resoluções e Jurisprudências, para estudos, tomadas de decisões ou execuções de tarefas. O acervo é disponibilizado a toda a população por intermédio da Internet.

Restituição referente a produto rural; Simulação da Contagem de Tempo de Contribuição; Simulação do Valor do Benefício de acordo com a Lei no 9.876, de 29/11/1999; Sistema de Legislação da Previdência Social (SISLEX); Sistema para Cadastramento e Atualização de Dados de Óbitos pelos cartórios de Registro (SISOBINET); Solicitação de Auxílio-doença;Solicitação de Certidão para saque do PIS/PASEP/FGTS; Solicitação de Pensão por morte;Solicitação de Salário-maternidade; Verificação de Regularidades junto ao Fisco Previdenciário.

Alta

CN

IS R

PP

S CADASTRO DE

INFORMAÇÕES SOCIAIS DOS

SEGURADOS DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA

SOCIAL

SP

PS

/CG

EE

I

La

ura

Sch

we

rz Desenvolvimento e implantação de um cadastro de

informações previdenciárias referentes aos servidores públicos e militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Esse cadastro servirá de base para acompanhamento, orientação e supervisão dos regimes próprios de previdência, estudos técnicos, fiscalização e demais atividades da Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPPS).

Módulo de Cadastros Especificação de documento/ formato de arquivos a serem enviados pelos entes Módulo Validador/ Transmissor de Dados Módulo de Importação de Dados Módulo de Consultas/ Relatórios Operacionais Módulo de Relatórios de Batimento com outras aplicações Módulo de Exportação de dados para o sistema INFORME-RPPS.

Alta

CA

DP

RE

V SISTEMA DE

CADASTRO DOS REGIMES PRÓPRIOS

DE PREVIDÊNCIA SOCIAL SP

PS

/CG

EE

I

La

ura

Sch

we

rz

O Sistema de Cadastro de Regime Próprio de Previdência Social (CADPREV) tem a responsabilidade de fornecer aos órgãos ou entidades da Administração Pública direta e indireta da União o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), que atesta o cumprimento dos critérios e exigências pelos regimes próprios de previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com base na Lei n. 9.717, de 27/11/1998 e na Lei n. 10.887 de 18/06/2004.

Cadastro (Ente Federativo, Unidade Gestora, entre outros.) Consulta (Análise de Critérios, CRP). Análise de Critérios para emissão de CRP. Módulo CADPREV entre local (Módulo Desktop). Módulo CADPREV Web (Módulo Web Java). Módulo CADPREV Processamento (Módulo Batch).

Alta

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Sistemas Finalísticos S

iste

ma

Solução de TI

Áre

a G

esto

ra

Res

pons

ável

Á

rea

Ges

tora

Objetivos Funcionalidades

Crit

icid

ade

INF

OR

ME

RP

PS

SISTEMA DE INFORMAÇÕES

GERENCIAIS DOS CADASTROS DO

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA

SOCIAL

SP

PS

/CG

EE

I

Lau

ra S

chw

erz Disseminar informações históricas de acidentes do trabalho

detalhadas por Unidades da Federação. Permite a Elaboração de políticas públicas específicas para seguro de acidentes do trabalho utilizando uma visão espacial mais abrangente e a análise das informações ao longo do seu tempo. Seu acervo é obtido pela consolidação das informações publicadas em todas as edições do Anuário Estatístico de Acidente do Trabalho (AEAT).

Processamento e Geração de Informações: Tratamento e Extração de Informações; Disponibilidade do aplicativo via Web/Internet; Consultas Personalizadas e Consultas Pré-Definidas sobre: Informe CNIS RPPS -- Batimento Benefícios e Remunerações; Consultas Pré-Definidas - Módulos Módulo Cruzamento RGPS X RPPS; Módulo Dados RPPS; Módulo Cruzamento Acordo UNIÃO/CONSAD.

Alta

AE

AT

INF

OLO

GO

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE ACIDENTES DO

TRABALHO

SP

PS

/CG

MB

I

Pa

ulo

Ro

rio

Disseminar informações históricas de acidentes do trabalho detalhadas por Unidades da Federação. Permite a Elaboração de políticas públicas específicas para seguro de acidentes do trabalho utilizando uma visão espacial mais abrangente e a análise das informações ao longo do seu tempo. Seu acervo é obtido pela consolidação das informações publicadas em todas as edições do Anuário Estatístico de Acidente do Trabalho (AEAT).

Atualização anula do aplicativo. Disponibilidade de conteúdo via web. A aplicação permite consultas personalizadas com cruzamentos de até 4 dimensões, para elaboração de tabelas e gráficos. O menu de informações é composto por 5 grandes temas, totalizando 18 itens de consulta. Temas de informação: Acidentes do Trabalho, Liquidados, Por Município, por CID, Indicadores de Acidentes do Trabalho.

Alta

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Sistemas Finalísticos S

iste

ma

Solução de TI

Áre

a G

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Res

pons

ável

Á

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Ges

tora

Objetivos Funcionalidades

Crit

icid

ade

AE

PS

INF

OLO

GO

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL

SP

PS

/CG

MB

I

Pa

ulo

Ro

rio Disseminar informações históricas relacionadas à Previdência

Social, proporcionando uma visão sistêmica das questões previdenciárias e permitindo efetuar análise de informações ao longo do tempo. Seu acervo é obtido pela consolidação das informações publicadas em todas as edições do Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS).

Atualização anula do aplicativo. Disponibilidade de conteúdo via web. A aplicação permite consultas personalizadas com cruzamentos de até 4 dimensões, para elaboração de tabelas e gráficos. O menu de informações é composto por 18 grandes temas, que espelham as seções do Anuário Estatístico da Previdência Social, totalizando 236 opções de consulta. Temas de Informação: Benefícios, Acordos Internacionais, Serviços Previdenciários, Acidentes do Trabalho, Contribuintes, Arrecadação, Fiscalização, Cobrança Procuradoria, CRPS, Fluxo de Caixa, Contabilidade, Auditoria, Atendimento, Previdência Complementar, Previdência do Setor Público, Indicadores Econômicos e Demografia.

Alta

FA

PR

EV

SISTEMA DE CÁLCULO E

REGISTRO DO FATOR

ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO S

PP

S/C

GS

AT

Pa

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Alm

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a Disseminar informações históricas de acidentes do trabalho

detalhadas por Unidades da Federação. Permite a Elaboração de políticas públicas específicas para seguro de acidentes do trabalho utilizando uma visão espacial mais abrangente e a análise das informações ao longo do seu tempo. Seu acervo é obtido pela consolidação das informações publicadas em todas as edições do Anuário Estatístico de Acidente do Trabalho (AEAT).

1. Consulta Internet: Consulta Empresas; Consulta Contestação. 2. Módulo Recálculo.

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Devido à necessidade de informatizar as ações e os procedimentos de gestão, avaliação, análise, demonstração e diagnóstico das atividades e recursos dos RPPS, em 2014 iniciou-se o desenvolvimento da ferramenta Gerencial para supervisão e acompanhamento dos RPPS, denominada Sistema de Informações Gerenciais dos Regimes Próprios - SIGERP, vinculada ao PDTI 2014/2015, detalhada na Tabela 17. A ferramenta encontra-se em desenvolvimento pela DATAPREV.

Tabela 32 – Necessidade de Novos Sistemas

Necessidade de Novos Sistemas

Unidades Demandantes

Justificativa

Necessidades de Negócio (NN)

Vinculadas (PDTI-2014/2015)

Medidas

Desenvolvimento de ferramenta Gerencial para supervisão e acompanhamento dos RPPS -SIGERP.

DRPSP/SPPS

Viabilizar, no âmbito do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público - DRPSP, com máximo grau de informatização, as ações e os procedimentos de gestão, avaliação, análise, demonstração e diagnóstico das atividades e recursos dos RPPS, a partir de estudo de comportamento dos segmentos e modalidades destinadas à alocação de recursos, de construção de indicadores de desempenho dos RPPS, tendo em vista acompanhar o equilíbrio financeiro e atuarial em busca da sustentabilidade dos RPPS. (SUB-ÁREA: INVESTIMENTOS )

Realizar Auditorias Diretas dos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS e Realizar Auditoria Indireta de Supervisão dos investimentos, atuária e contabilidade nos Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS.

DEMANDA DM.026704 aberta em 23/05/2014 DM.036629 aberta em 09/12/2014 como desmembramento da demanda anterior (DM.026704)

7.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

7.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

7.5. Gestão de fundos e de programas

Não se aplica a esta Unidade Prestadora de Contas.

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8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONT ROLE

8.1. Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU

Durante o exercício 2015 não houve nenhuma determinação e recomendação do Tribunal de Contas da União – TCU para a UPC SPPS. Das determinações e recomendações do Órgão de Controle Externo originárias de anos anteriores, sob a responsabilidade da UPC SPPS, 1 (uma) foi atendida e 5 (cinco) continuam pendentes de atendimento. Sendo que 1 (uma) – Acórdão 2059/2012/Plenário, item 9.10.2 - destas, entende-se ser de competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

8.1.1. Deliberações do TCU Atendidas no Exercício

Quadro 09 – Deliberação do TCU Atendida

Fonte: CondexWeb v. 2.0 8.1.2. Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício

Quadro 10 – Deliberação do TCU Pendente

Ordem Processo Acórdão Item Comunicação Expedida 1 015529 2059/2012/Plenário 9.1.2.1

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação

DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação No prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias: desenvolva tábua de vida específica para servidores públicos civis e militares da União, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) e com a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em atendimento à determinação contida no item 9.1 do Acórdão nº 1.465/2003-TCU-Plenário;

Síntese dos Resultados Obtidos

Realizado o "Seminário sobre Tábua de Mortalidade para Servidores Públicos da União" na sede do IPEA/RJ, no dia 08/10/2015, com a apresentação da versão preliminar dos estudos realizados pelo Sr. Kaizô Iwakami Beltrão e pela Sra. Sonoe Sugahara denominado "MORTALIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS FEDERAIS CIVIS DO EXECUTIVO POR SEXO E ESCOLARIDADE - 1993/2014”. A previsão é de que o IPEA apresente o resultado final da Tábua durante o 1º trimestre de 2016.

Ordem Processo Acórdão Item Comunicação Expedida 1 015529 2059/2012/Plenário 9.1.2.3

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação

GABINETE SPPS

Descrição da Determinação/recomendação No prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias: passe a divulgar, nos boletins estatísticos mensais da previdência social, dados sobre o salário família e o salário maternidade pagos pelas empresas, tais como a quantidade de benefícios concedidos, cessados e emitidos, valores despendidos, montantes por região, estado, sexo, idade, entre outros, com o propósito de aprimorar a avaliação dessas ações de governo;

Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento

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80

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 11 – Deliberação do TCU Pendente

Ordem Processo Acórdão Item Comunicação Expedida 2 015529 2059/2012/Plenário 9.10.2

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação

DEPARTAMENTO DE REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO Descrição da Determinação/recomendação

Separem e classifiquem contabilmente as receitas provenientes das contribuições dos segurados especiais daquelas recolhidas pelos produtores rurais pessoa física, referidos na alínea “a” do inciso V do art. 12 e no inciso VII do art. 12 da Lei nº 8.212/1991, respectivamente;

Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento Em relação à determinação 9.10.2, informamos que atualmente não é possível separar e classificar contabilmente as receitas provenientes das contribuições dos segurados especiais daquelas recolhidas pelos produtores rurais pessoa físicas. De acordo com Relatório de Gestão da SPPS relativo ao exercício de 2013, o cumprimento desta determinação depende de ajuste de sistemas sob responsabilidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil e, portanto, sugerimos a oitiva da referida Secretaria. Cabe ressaltar que, de acordo com o artigo segundo da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, é competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil: “planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições instituídas a título de substituição.” Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 12 – Deliberação do TCU Pendente

Ordem Processo Acórdão Item Comunicação Expedida 3 015529 2059/2012/Plenário 9.15.3

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação

DEPARTAMENTO DE REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO

No tocante à determinação 9.1.2.3, a Nota Técnica Nº 20/2012, esclarece que, com os sistemas de coleta e processamento de dados atualmente existentes não seria possível atender à determinação contida no item 9.1.2.3 acima mencionado. As razões são expostas abaixo: Não existem dados individualizados para o salário família uma vez que a empresa informa apenas o valor total dessa despesa e a individualização é essencial para que seja feita a distribuição do benefício segundo sexo e idade do beneficiário. A respeito da exigência da publicação desses dados de forma mensal, a referida nota técnica explica a complexidade para a produção dessas estatísticas com a periodicidade demandada. Além do volume de processamento necessário para a produção dos dados exigidos pelo TCU ser significativo, envolvendo a leitura dos mais de 40 milhões de vínculos informados mensalmente por meio da GFIP, caso fosse produzido um dado mensal este seria preliminar, uma vez que há um número significativo de GFIP que são entregues com atraso. Daí decorre que o processamento deveria ser refeito e o novo dado republicado com a duplicação de custos e esforços. Além disso, o Anuário Estatístico de Previdência Social traz informações mais detalhadas sobre o salário maternidade que os boletins estatísticos mensais, trazendo os dados de salário maternidade pago pelas empresas. De acordo com a Nota Técnica nº 20/2012, há possibilidade de atendimento da determinação contida no item 9.1.2.3 do Acórdão 2059/2012 com base na sistemática de coleta, processamento e produção de dados a partir de nova ferramenta em desenvolvimento pela Receita Federal do Brasil. Os órgãos envolvidos na nova ferramenta, chamada E-Social, são a Receita Federal do Brasil, Ministério da Previdência Social, Ministério do Trabalho e Emprego, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Caixa Econômica Federal, sendo a coordenação da Secretaria da Receita Federal do Brasil. O desenvolvimento do referido sistema está ocorrendo de forma centralizada no SERPRO. Dessa forma, é conveniente que a Secretaria da Receita Federal do Brasil seja consultada a respeito de seu cronograma de implantação e para indicar se o mesmo será suficiente para o cumprimento da determinação.

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81

Descrição da Determinação/recomendação Excluir do resultado geral das contas do RGPS o resultado das receitas e benefícios afetos à clientela rural, haja vista a natureza predominantemente de assistência social dos benefícios pagos à clientela rural;

Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento Em relação à recomendação 9.15.3 cabe esclarecer que o Ministério da Previdência Social já divulga o Resultado do RGPS separado pela clientela urbana e rural. A exclusão do resultado da clientela sob alegação que trata-se de beneficio de assistência social não leva em consideração que benefícios assistenciais são concedidos com base em testes de meios ou de necessidade, focalizado em públicos com dificuldade de prover subsistência e sem qualquer condicionalidade em relação ao exercício de atividade remunerada ou contribuição. A previdência rural, ao vincular a concessão ao exercício da atividade, se afasta de um beneficio de caráter assistencial na sua versão clássica. Claro, contudo que a fonte de benefícios, mas certamente não é um modelo assistencial na sua concepção clássica. Cabe citar que na área urbana também foram introduzidas reduções de alíquota para determinados públicos por meio da lei 12.470/2011, como o Microempreendedor Individual e o Segurado facultativo de baixa renda. Portanto, a discussão sobre a exclusão da clientela rural das contas do RGPS, sob alegação de que é um beneficio assistencial, necessita ser aprofundada com cuidado. Inclusive, do ponto de vista legal, existem alíquota estabelecidas para o segurado na Lei 8.212, bem como existe a possibilidade de contribuição facultativa por parte do segurado especial com o objetivo de aumentar o valor do beneficio (no anuário Estatístico da Previdência Social há informações estatísticas a respeito).

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 13 – Deliberação do TCU Pendente

Ordem Processo Acórdão Item Comunicação Expedida

4 005.956/2014-5 1338/2014/Plenário XIX Relatório Final GT

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação

DEPARTAMENTO DE REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO

Descrição da Determinação/recomendação Ao Ministério da Previdência Social que inclua nos relatórios de avaliação atuarial do Regime Geral de Previdência Social o balanço atuarial do regime, com os valores presentes das projeções (item 5.3.1.1.1);

Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento Foi enviado oficio em 18 de setembro de 2014, informando que: o TCU tem nos últimos anos solicitado que a SPPS/MPS apresente no documento de avaliação atuarial do RGPS os fluxos de receita e despesa descontados a valor presente denominando a diferença entre esses fluxos descontados de balanço atuarial. A respeito disso a SPPS/MPS já produziu diversos documentos informando ao TCU que esta Secretaria elabora apenas projeções de fluxos de receitas e despesas de longo prazo e que entende-se que não basta trazer esses fluxos a valor presente para construir um balanço atuarial, tendo em vista as características do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, essencialmente diferentes das dos Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS. O último desses documentos é a Nota CGEDA nº 02/2014, de 24 de março de 2014. Tendo em vista o exposto nesse documento verifica-se a necessidade de haver uma harmonização de conceitos para que a recomendação exarada pelo TCU seja corretamente compreendida e atendida.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 14 – Deliberação do TCU Pendente

Ordem Processo Acórdão Item Comunicação Expedida 5 005.956/2014-5 1338/2014/Plenário XXI Relatório Final GT e Oficio

nº 30

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação

DEPARTAMENTO DE REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO

Descrição da Determinação/recomendação

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – SPP S/MPS Relatório de Gestão - Exercício de 2015

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À Casa Civil da Presidência da República, à Secretaria do Tesouro Nacional, ao Ministério da Previdência Social e ao Instituto Nacional do Seguro Social que realizem, por iniciativa própria ou por meio da contratação de consultoria especializada, estudo conjunto para avaliar as melhores práticas internacionais de prestação de contas da previdência social, incluindo no escopo do estudo a necessidade de elaboração e divulgação de demonstrações específicas sobre a situação atuarial da previdência social, de modo a subsidiar o processo decisório sobre a sustentabilidade previdenciária no Brasil (item 5.3.1.1.1);

Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento Em relação à recomendação apresentada informamos que esta Secretaria está mantendo entendimentos com a Secretaria do Tesouro Nacional para a realização de uma reunião técnica com a participação de especialistas em previdência social e em atuária, visando a discussão do tema proposto pelo TCU, abrangendo não apenas o Regime Geral de Previdência Social, mas também o Regime Próprio de Previdência Social dos servidores civis da União. A Secretaria do Tesouro Nacional ficou responsável pela elaboração do estudo “Registro do passivo previdenciário de acordo com as melhores práticas internacionais”, que contou com o apoio do DRGPS em sua elaboração. O Estudo foi enviado à casa Civil e aos Ministros, que agora vão encaminhar ao TCU.

Fonte: CondexWeb v. 2.0 8.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno

Durante o exercício 2015 não houve nenhuma recomendação do Órgão de Controle Interno para a UPC SPPS. Das recomendações do Órgão de Controle Interno originárias de anos anteriores, sob a responsabilidade da UPC SPPS, 11 (onze) foram atendidas e 9 (nove) continuam pendentes de atendimento.

8.2.1. Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício

Quadro 15 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

1 201405739/2013 1.1.2.2/1

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade estabeleça cronograma de implantação da nova versão do DRAA a ser implementada, contemplando prazos, responsáveis e funcionalidades a serem incorporadas ao processo de avaliação desses demonstrativos.

Síntese dos Resultados Obtidos Os entes federativos possuidores de Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS já estão sendo analisados, notificados e respondendo as notificações mediante o uso da nova ferramenta.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 16 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

2 201405739/2013 1.1.2.2/2

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – SPP S/MPS Relatório de Gestão - Exercício de 2015

83

Descrição da Deliberação Que a Unidade altere seus procedimentos internos de modo a priorizar a análise dos DRAA de RPPS com critério EFA "Em Análise" e "Regular" encaminhados pelos respectivos Entes, por ordem de registro mais antigo.

Síntese dos Resultados Obtidos Novo DRAA em produção contemplando a geração de notificações automáticas, bem como análise dos casos de maior criticidade.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 17 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

3 201405739/2013 1.1.2.2/3

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade aperfeiçoe os controles exercidos sobre o processo de análise dos DRAA, enquanto não implantada a nova versão do DRAA, visando identificar e corrigir tempestivamente situações que possam comprometer sua atuação na avaliação dos demonstrativos, em especial RPPS com critério EFA "Em Análise" e "Regular", ocorridos há mais de 180 dias e 360 dias, respectivamente, contemplando inclusive o correto registro das informações das

Síntese dos Resultados Obtidos A nova versão do DRAA foi implantada.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 18 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

4 201405739/2013 1.1.2.3/1

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade altere seus procedimentos internos de modo que, caso verifique que as diligências em andamento não cheguem a termo nas datas máximas estabelecidas nas regras que disciplinam o assunto, se utilize do recurso da prorrogação desses prazos, com os requisitos exigidos devidamente cumpridos.

Síntese dos Resultados Obtidos Efetivação do controle dos prazos de todos os tipos de auditoria por meio do aplicativo denominado Relatório de Andamento das Ações Fiscais – RAAF, inclusive as diligências.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 19 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

5 201405739/2013 1.1.2.3/3

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – SPP S/MPS Relatório de Gestão - Exercício de 2015

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Que a Unidade formalize em sua estrutura organizacional o setor de Contencioso, com a designação de seu coordenador responsável.

Síntese dos Resultados Obtidos Aguardando nova estrutura do MTPS.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 20 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

6 201405739/2013 1.1.2.3/4

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade institua rito diferenciado para a homologação dos Processos Administrativos Previdenciários – PAP que não sofreram impugnação pelos Entes ou Unidades Gestoras dos respectivos RPPS, sem a distribuição para análise da equipe de auditores, visando dar celeridade ao processo, contemplando também o tratamento posterior das justificativas de regularização das situações apontadas na NAF porventura encaminhadas pelos RPPS, fora do

Síntese dos Resultados Obtidos Em 2015 foram instaurados 261 PAP, tendo sido emitidos 192 Despachos-Preclusão (portanto, 73% dos entes federativos cuja auditoria apontou descumprimento dos critérios de organização e funcionamento dos RPPS previstos na Lei nº 9.717/1998, que não impugnaram a NAF, foram irregularizados no Cadprev)

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 21 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

7 201405739/2013 1.1.2.4/1

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade incorpore a seu processo de execução de auditorias mecanismos que evitem a ocorrência de ações inacabadas ou demasiadamente demoradas, com o respetivo registro no aplicativo informatizado utilizado.

Síntese dos Resultados Obtidos Implementados mecanismos, procedimentos e controles para evitar auditorias inacabadas ou demasiadamente longas, mediante disposições no Manual de Auditoria Direta nos RPPS, no Aplicativo de Apoio e no aplicativo denominado Relatório de Andamento das Ações Fiscais – RAAF.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 22 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

8 201405739/2013 1.1.2.4/2

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – SPP S/MPS Relatório de Gestão - Exercício de 2015

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Que a Unidade promova a integração dos aplicativos utilizados para o planejamento (SIPAD) e para a programação (Sistema de Programação de Auditorias), de modo a evitar divergências de informações entre as duas citadas fases do processo de auditorias diretas, fazendo com que as alterações realizadas na programação reflitam- se, de forma automática, também no planejamento inicialmente elaborado.

Síntese dos Resultados Obtidos Implementada a crítica entre o SIPAD e o Aplicativo de Programação, mediante a criação do aplicativo RAAF.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 23 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

09 201405739/2013 1.1.2.4/6

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade aprimore o aplicativo utilizado na programação das auditorias, visando uniformizar as diversas informações sobre as atividades desempenhadas por cada auditor, com a previsão de todas elas, entre as quais as auditorias específicas de investimento não presenciais.

Síntese dos Resultados Obtidos Registro e acompanhamento das atividades dos auditores-fiscais no Aplicativo de Apoio.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 24 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

10 201405739/2013 1.1.2.4/7

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade altere seus procedimentos internos de seleção de entes a serem auditados, de modo a priorizar a inclusão dos RPPS nunca auditados, considerando a data de criação de cada um, no planejamento e na respectiva programação das auditorias diretas levadas a efeito pela área responsável, em que pese a instituição do Índice Temporal de Auditoria – ITA no cálculo do Indicador de Planejamento de Auditoria – IPA.

Síntese dos Resultados Obtidos Redução significativa na quantidade de entes federativos possuidores de RPPS nunca auditados. Implantada a Supervisão Baseada em Riscos – Matriz de Riscos e o SIPAD com a mesma funcionalidade, resultando na adoção de regras e prioridades de seleção dos entes federativos a serem auditados.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 25 – Recomendação do OCI Atendida

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

11 201405739/2013 1.1.2.4/8

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – SPP S/MPS Relatório de Gestão - Exercício de 2015

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DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade estabeleça formas de atuação sistemática e periódica nos RPPS dos Governos Estaduais e das Prefeituras das respectivas capitais, respeitadas as suas limitações humanas e materiais, dada a materialidade dos valores envolvidos, a criticidade e a relevância social que representam no contexto em que tais Entes Federativos atuam.

Síntese dos Resultados Obtidos Implantada a Supervisão Baseada em Riscos – Matriz de Riscos, objetivando aprimorar o planejamento e a seleção de auditorias diretas dos RPPS, bem como constituído GT para propor melhorias na Matriz de Riscos.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

8.2.2. Recomendações do Órgão de Controle Interno Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício

Quadro 26 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

1 201405739/2013 1.1.2.3/2

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade aprimore os controles exercidos pelo Aplicativo de Apoio, com o fito de acompanhar o trâmite dos PAP, respeitando os prazos estabelecidos nas regras que disciplinam o assunto.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas Foi concebida a ferramenta que substituirá todo o Aplicativo de Apoio, o SIGA-RPPS, agregando outras funcionalidades, em Java, disponível na intranet, com alguns módulos já em produção, com o módulo de auditoria em desenvolvimento, cujo módulo do contencioso será o próximo a ser modelado, de forma a contemplar o aperfeiçoamento dos controles e do acompanhamento do trâmite do PAP”. Em Monitoramento pela CGU. Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 27 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

2 201405739/2013 1.1.2.4/4

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade implemente ajustes no indicador "Cumprimento do Programa de Auditoria Direta", a fim de torná- lo adequado ao seu objetivo, dada sua relação com o planejamento e programação semestrais das auditorias diretas.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas Foi concebida a ferramenta que substituirá todo o Aplicativo de Apoio, o SIGA-RPPS, agregando outras funcionalidades, em Java, disponível na intranet, com alguns módulos já em produção, com o módulo de auditoria em desenvolvimento, que contemplará o aperfeiçoamento dos indicadores de auditoria, inclusive o do cumprimento da auditoria, dada a impossibilidade de alterá-lo no atual aplicativo. No Relatório de Gestão de 2015 foram informados os resultados dos indicadores. Em monitoramento pela CGU.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

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Quadro 28 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

3 201405739/2013 1.1.2.5/1

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade providencie o desenvolvimento e implantação das alterações necessárias, já mapeadas pela COINV/CGACI/DRPSP, aos demonstrativos DPIN e DAIR e sistemas informatizados relacionados aos mesmos.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas As novas funcionalidades previstas no Documento de Visão da Demanda 13031 foram reformuladas, inclusive com a definição do esboço das futuras telas e das regras de batimento a serem executadas pelo sistema. O documento de visão reformulado está sendo analisado pela DATAPREV para a definição dos próximos procedimentos para atendimento da demanda e estabelecimento do custo e definição do cronograma. Em monitoramento pela CGU.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 29 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

4 201405739/2013 1.1.2.5/2

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade altere os seus procedimentos internos de modo a estabelecer, anualmente, planejamento dos trabalhos a serem realizados pela COINV/CGACI/DRPSP, formalizado e aprovado pelas instâncias responsáveis.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas Emitida a NOTA Nº 01/COINV/CGACI/DRPSP/SPPS/MPS, de 09/12/2015, que estabelece o Planejamento das atividades da Coordenação de Investimentos para 2016. Em monitoramento pela CGU.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 30 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

5 201405739/2013 1.1.2.5/3

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade providencie a formalização e documentação das rotinas de trabalho da COINV/CGACI/DRPSP, englobando procedimentos realizados e ferramentas utilizadas.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas Foi publicado o “MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DE INVESTIMENTOS DOS RPPS – COINV/CGACI/DRPSP”, de 19/12/2015, que procurou documentar, a partir do trabalho de mapeamento dos processos e rotinas, os procedimentos para utilização das ferramentas e análises a cargo da COINV. Em Monitoramento pela CGU.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

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Quadro 31 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

6 201405739/2013 1.1.2.5/4

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade providencie a automatização e padronização do processo de registro, envio e acompanhamento de notificações resultantes das análises efetuadas pela COINV/CGACI/DRPSP.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas As novas funcionalidades previstas no Documento de Visão da Demanda 13031 foram reformuladas, e preveem um módulo de análise do DPIN e do DAIR semelhante àquele desenvolvido para análise do equilíbrio financeiro e atuarial dos RPPS (do Demonstrativo de Resultado da Avaliação Atuarial - DRAA), considerando, no entanto, as especificidades da área de investimento. As notificações passarão a ser emitidas no CADPREV-Web, as respostas às notificações também somente serão recebidas no CADPREV-Web, assim como o resultado das análises que, caso se conclua pela manutenção da pendência, serão objeto de nova notificação. O sistema controlará automaticamente o prazo de recebimento das respostas, a distribuição das análises será feita no sistema, e a conclusão das análises também registrada no sistema. As notificações se dividirão entre notificações automáticas e manuais. As notificações automáticas resultarão das regras de batimento, que irão contemplar diversas outras análises pelo sistema além daquelas que verificam o enquadramento das aplicações à resolução do CMN. Prevê-se que o sistema possua uma planilha de dados para batimento que possa ser mantida pelo usuário. A planilha contemplará informações a serem disponibilizadas pela CVM. As notificações automáticas podem ser regularizadas mediante o reenvio dos demonstrativos. As notificações manuais serão inseridas pelo analista no próprio sistema e, para tanto, envolverão as análises de situações mais específicas. O sistema a cada analise, automática ou manual enviará um e-mail de aviso para o ente, assim como foi concebido no DRAA. Em Monitoramento pela CGU. Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 32 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

7 201405739/2013 1.1.2.5/5

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade contemple no processo de formalização e documentação das rotinas de trabalho da COINV/CGACI/DRPSP, a definição dos fluxos e meios para a realização de trocas de informações e solicitação de auditorias diretas e específicas de investimentos entre a COINV/CGACI/DRPSP e a COAUD/CGACI/DRPSP.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas Foi publicado o “MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DE INVESTIMENTOS DOS RPPS – COINV/CGACI/DRPSP”, de 19/12/2015, cujo capítulo 9 intitulado “Interação entre COINV e COAUD” procurou formalizar este fluxo de informações entre as duas coordenações, além de que, no MANUAL DE AUDITORIA DIRETA ESPECÍFICA DE INVESTIMENTOS, publicado pela Orientação Interna/SPPS/MPS Nº 04, de 05/10/2015, também prevê a interface entre as duas coordenações. Em monitoramento pela CGU.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

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Quadro 33 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

8 201405739/2013 1.1.2.5/6

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade providencie a automatização do confronto, para os investimentos informados no DAIR, entre o enquadramento regulamentar informado pelos RPPS e o enquadramento regulamentar mapeado pela COINV e, em caso de divergência, o respectivo envio de notificação ao Ente Federativo.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas A ferramenta construída com base nos relatórios gerenciais que exportam todos os dados das aplicações informados no DAIR, quando é rodada por meio de uma planilha Excel que lê um arquivo de banco de dados já gera para o e-mail da COINV as notificações a serem enviadas, com um texto padrão. A autorização plena está prevista na modernização do CADPREV, para que, ao recepcionar o arquivo XML, seja emitida automaticamente a notificação de desenquadramento. Prevê-se que o modulo de análise terá uma funcionalidade também de manter a planilha de classificação dos fundos e com outros dados dos ativos a serem consistidos. Em monitoramento pela CGU.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

Quadro 34 – Recomendação do OCI Pendente

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

9 201405739/2013 1.1.2.5/7

Órgão/Entidade Objeto de Determinação e/ou Recomendação DEPARTAMENTO DE REGIME DE PREVIDÊNCIA NO SERVIÇO PÚBLICO/COORDENAÇÃO-GERAL DE AUDITORIA, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E INVESTIMENTOS

Descrição da Deliberação Que a Unidade providencie a automatização do envio pelos RPPS, em situações excepcionais, do demonstrativo DAIR com periodicidade inferior à bimestral.

Justificativa para o não cumprimento e medidas adotadas Na modernização do CADPREV, com a reformulação do DAIR e DPIN e criação de um sistema de análise, o documento de visão da DM - Demanda 13031 prevê que o envio do DAIR será mensal e que será possível ainda enviar arquivos com posição no meio do mês: O DAIR deverá permitir o cadastro e envio mensal. • Permitir a geração parcial do XML o DAIR • Detalhes: O Ente poderá exportar um arquivo XML do DAIR apenas com o preenchimento de algumas abas do DAIR, com posição em dia diferente a do encerramento do mês. Em cada aba deverá existir a opção de geração do XML. O Ente poderá exportar um arquivo XML do DAIR com todos os dados obrigatórios preenchidos, com posição em dia diferente a do encerramento do mês, para comprovar a sua regularidade no decorrer do mês. Nesse caso, o Ente assinalará na Aba Identificação do DAIR essa opção e a justificativa. O conceito do DAIR será reformulado, o ente passará a informar as aplicações e resgates no mês, possibilitando, aferir a rentabilidade da carteira e a detecção dos desenquadramentos passivos. Cria-se também uma aba “Gestão” que terá campos para o ente informar sobre medidas adotadas relativas a desenquadramentos. Em monitoramento pela CGU.

Fonte: CondexWeb v. 2.0

8.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Este subitem se encontra no Relatório da Unidade Prestadora de Contas - Secretaria Executiva.

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8.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993

Não se aplica a esta Unidade Prestadora de Contas.

8.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento

Não se aplica a esta Unidade Prestadora de Contas.

8.6. Informações sobre as ações de publicidade e propaganda

Não se aplica a esta Unidade Prestadora de Contas.

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9. ANEXOS E APÊNDICES