relatÓrio de gestÃo temÁtico

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Page 1: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO
Page 2: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

AÇÕES DE 2012

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

Page 3: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

Presidenta da República

DILMA VANA ROUSSEFF

Ministro de Estado dos Transportes

PAULO SÉRGIO PASSOS

____________________________________________________________________________

Diretor Geral do DNIT

JORGE ERNESTO PINTO FRAXE

Diretor Executivo TARCÍSIO GOMES DE FREITAS

Diretor de Infraestrutura Rodoviária ROGER DA SILVA PÊGAS

Diretor de Infraestrutura Aquaviária ADÃO MAGNUS MARCONDES PROENÇA

Diretor de Infraestrutura Ferroviária MÁRIO DIRANI

Diretor de Administração e Finanças PAULO DE TARSO CANCELA CAMPOLINA DE OLIVEIRA

Diretor de Planejamento e Pesquisa JOSÉ FLORENTINO CAIXETA

Coordenador Geral de Planejamento e Programação de Investimentos ADAILTON CARDOSO DIAS

Coordenador de Avaliação de Viabilidade e Desempenho SIDNEY BOARETTO DA SILVA

Coordenadora de Programação e Investimentos FERNANDA GIMENEZES MACHADO FAE

Coordenador de Planejamento OLÍMPIO LUIZ PACHECO DE MORAES

____________________________________________________________________________

Organização e Texto

ALLAN MELO RIBEIRO

CAMILA BELLAGUARDA DA COSTA DE CARVALHO

CRISTIANE MESQUITA DOS SANTOS SANDOVAL

GIORDANO CAMPOS BAZZO

IANA BELLI REIS SILVA

RODRIGO CARDOSO PARANHOS

ROSICLER VON BORSTEL DA SILVA

Créditos das Imagens:

As imagens utilizadas neste relatório foram

produzidas pelo DNIT e pelo Programa de

Aceleração do Crescimento – PAC.

Page 4: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

©2013. DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP.

Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos –

CGPLAN/DPP.

SAN – Setor de Autarquias Norte

Quadra 3 – Lote A

Edifício Núcleo dos Transportes

70.040-902 – Brasília-DF

Tel.: 61 3315-4000

Fax: (61) 3315-4050

http://www.dnit.gov.br

E-mail: [email protected]

Page 5: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

SUMÁRIO

Mensagem do Diretor Geral _______________________________________ 7

Apresentação _________________________________________________ 11

O DNIT ______________________________________________________ 12

SNV- Sistema Nacional de Viação _________________________________ 13

Painel Estratégico _____________________________________________ 16

DNIT em Números _____________________________________________ 18

Sede e suas Superintendências ___________________________________ 19

Força de Trabalho _____________________________________________ 20

Rodovias – Malha Federal _______________________________________ 21

Gestão Orçamentária ___________________________________________ 22

Evolução Orçamentária _________________________________________ 23

Dotação Orçamentária __________________________________________ 24

Execução Orçamentária _________________________________________ 25

Programa de Aceleração do Crescimento - PAC ______________________ 26

O PAC ______________________________________________________ 27

Principais Ações de Infraestrutura Rodoviária ________________________ 28

Região Norte _________________________________________________ 30

Região Nordeste ______________________________________________ 36

Região Sudeste _______________________________________________ 45

Região Sul ___________________________________________________ 54

Região Centro-Oeste ___________________________________________ 60

Manutenção da Malha Rodoviária Federal ___________________________ 65

Operações Rodoviárias e Segurança _______________________________ 67

BR Legal - Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária ____ 69

PNP - Plano Nacional de Pesagem ________________________________ 72

Principais Ações de Infraestrutura Ferroviária ________________________ 75

Principais Ações de Infraestrutura Aquaviária ________________________ 78

Planejamento e Pesquisa ________________________________________ 81

Page 6: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

Plano de Avaliação Socioeconômica de Projetos - PAS ________________ 82

Geotecnologias Aplicadas _______________________________________ 83

Sistema de Gerência de Pavimentos - SGP__________________________ 93

Condição da Malha Rodoviária Federal _____________________________ 94

Registro em Vídeo _____________________________________________ 95

Highway Development and Management – HDM - 4 ___________________ 96

SGO – Mobile – Sistema de Gerenciamento de Obras de Arte Especiais ___ 99

Plano Nacional de Contagem de Tráfego - PNCT ____________________ 100

Estudos e Projetos ____________________________________________ 103

Sustentabilidade Ambiental _____________________________________ 106

Sistema de Custos Referenciais de Obras - SICRO __________________ 108

Boletim Eletrônico de Medição - BEM _____________________________ 110

Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR ___________________________ 111

Ciclo de Desenvolvimento ______________________________________ 112

Pesquisas e Estudos Realizados pelo IPR _________________________ 113

Ensaios e Testes Laboratoriais __________________________________ 115

Ações Institucionais ___________________________________________ 116

Turnover de Servidores ________________________________________ 117

Concurso Público _____________________________________________ 119

Sistema de Correição __________________________________________ 120

Tecnologia da Informação ______________________________________ 122

Modernização Tecnológica______________________________________ 123

Principais Parceiros do DNIT ____________________________________ 125

Page 7: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

7

MENSAGEM DO DIRETOR GERAL

Inovação – esta é a palavra que melhor define o processo em curso no DNIT,

Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes que está implantando na

administração pública novos modelos de gestão em busca de mais eficiência na

oferta de serviços aos cidadãos brasileiros. Com base nestas novas práticas, ao

longo de 2012 o DNIT executou R$ 9,9 bilhões em obras e serviços na

infraestrutura rodoviária, aquaviária e ferroviária. O DNIT lançou, em 2012, a

maior quantidade de licitações de manutenção estruturada da malha rodoviária

já registrada, executou o maior percentual do orçamento em relação à carteira

de contratos e construiu as bases daquela que será a maior carteira de obras da

Autarquia. Praticamente toda a malha federal sob sua responsabilidade – 55.000

km – possui contratos de manutenção.

Uma importante inovação em 2012 foi a migração dos procedimentos licitatórios

de serviços de engenharia das concorrências ou tomadas de preços, do tipo

técnica e preço, para o Pregão Eletrônico, diminuindo o tempo de processamento

externo da licitação em pelo menos 70%. O DNIT já realizou pregões com

duração da fase externa de 11 dias.

Desde agosto de 2012, a Autarquia começou a utilizar uma nova modalidade de

licitação – O Regime Diferenciado de Contratações – RDC – para obras do

Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e tornou-se referência na

administração federal nesta área. Até o final do ano publicou 742 processos

licitatórios por esta modalidade, alcançando uma redução de tempo de pelo

menos 50% em relação às modalidades ‘concorrência’ e ‘tomada de preços’ e

uma substancial economia de recursos públicos. Com essa experiência, a

Autarquia foi pioneira na realização do RDC Eletrônico, que aumenta a

competitividade nas licitações, possibilitando a participação de empresas de todo

o país.

Page 8: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

8

O DNIT está reestruturando os seus processos de gestão, buscando o

gerenciamento e a operação baseados em Tecnologia da Informação em tempo

real. Neste sentido, o Sistema de Gestão de Documentos Técnicos – SIGTEC é

uma iniciativa estratégica que está sendo implantada para dar maior celeridade

ao processo de análise dos estudos e projetos contratados pela Autarquia. Este

sistema permite controlar a documentação de engenharia proveniente das

empresas projetistas, composta por desenhos de engenharia (formato CAD),

planilhas eletrônicas, relatórios, memoriais descritivos, dentre outros.

Também foi alterada configuração dos contratos de supervisão firmados pelo

DNIT, que agora têm os pagamentos vinculados ao andamento da obra, impondo

a participação efetiva do contratado na solução dos problemas verificados na

execução do empreendimento. A Autarquia passou a notificar e punir as

empresas projetistas por atrasos de entrega ou por erros de projeto, e a exigir

seguros de risco de engenharia e de “performance” aos contratados,

compartilhando os riscos que antes eram assumidos exclusivamente pela

administração pública.

Depois de dois anos de contratação das barreiras eletrônicas, o ano de 2012

marcou a efetiva operacionalização do Programa Nacional de Controle de

Velocidade – PNCV, quando o DNIT passou a realizar o processamento das

infrações de trânsito. Com o PNCV, serão 2.700 equipamentos eletrônicos

instalados até dezembro de 2013, em todos os Estados e no Distrito Federal.

Em 2012 foi lançado o Plano Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária,

o BR Legal, que será implantado a partir de 2013 em todas as rodovias federais

sob a jurisdição do DNIT. O investimento programado é de R$ 4,2 bilhões.

Também foi lançado, em 2012, o Plano Nacional de Contagem de Tráfego, que

consiste em uma etapa fundamental do processo de planejamento de ações

estratégicas para ampliação, adequação e segurança da infraestrutura. A

contagem de tráfego será realizada no período de 2013 a 2015.

Page 9: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

9

O ano de 2012 marcou a realização de vistorias técnicas em mais de 5.000 Obras

de Arte Especiais (pontes, viadutos e pontilhões). Pela primeira vez, o DNIT

conta com dados em 3D para subsidiar a elaboração dos estudos e projetos.

Aerofotogrametria e modelos digitais de terreno fornecem dados de mais de

10.000 km de rodovias.

Em paralelo à execução das obras, o DNIT realiza a gestão ambiental dos

empreendimentos, que tem sido reconhecida por sua excelência. A Gestão

Ambiental da BR-448, no Rio Grande do Sul/RS, por exemplo, recebeu o Prêmio

Top de Sustentabilidade com o projeto “A semente que plantamos, os frutos que

colhemos”.

Na área ferroviária, com a conclusão das obras de rebaixamento da linha férrea

de Maringá/PR e a transposição sobre a linha férrea em Campos Altos/MG,

foram promovidas adequações no fluxo de trens em áreas urbanas o que

possibilitou a redução do risco de acidentes.

Para beneficiar o transporte hidroviário, em 2012 foram executadas ações

visando garantir a navegabilidade em mais de seis mil quilômetros das hidrovias

federais. Destacam-se as obras de dragagem pontual no rio Taquari (corredor

do MERCOSUL), dragagem no tramo norte do rio Paraguai, bem como a

sinalização nos trechos I a IV do rio Paraná. Foram concluídos cinco terminais

hidroviários na região amazônica, de grande alcance socioeconômico uma vez

que esses empreendimentos permitem a circulação regional da população,

melhoram o transporte de mercadorias e promovem melhorias na qualidade de

vida.

Todas as ações em prol da infraestrutura nacional são realizadas de forma

transparente. O DNIT publica em seu site a ata das reuniões da Diretoria

contendo as decisões sobre as ações que serão executadas em todo o país. A

Autarquia foi a primeira da Administração a disponibilizar em seu site, para

Page 10: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

10

consulta de qualquer cidadão, o Boletim Eletrônico de Medição – BEM, que

mostra a execução física e financeira de uma obra.

As inovações nos procedimentos são acompanhadas por uma política de

recursos humanos que busca valorizar a qualificação dos servidores, a exemplo

dos convênios firmados com instituições conhecidas no Brasil e no exterior,

como a Fundação Getúlio Vargas - FGV, para realização de cursos de

especialização, MBA, mestrado e doutorado. No ano de 2012, foi autorizado o

concurso para 1.200 novos servidores. O ano também marcou a regulamentação

da Portaria nº 240/2012, que estabelece os critérios para a progressão funcional

e promoção nas carreiras da Autarquia.

Com essas iniciativas em busca de maior eficiência, o DNIT pavimenta caminhos

seguros rumo à vanguarda da administração pública.

JORGE ERNESTO PINTO FRAXE

Diretor Geral do DNIT

Page 11: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

11

APRESENTAÇÃO

O DNIT é uma Autarquia, vinculada ao Ministério dos Transportes, que tem por

finalidade implementar as políticas de infraestrutura do Sistema Federal de

Viação, as quais compreendem a construção de novas vias, manutenção,

adequação de capacidade e operação das vias existentes.

Os significativos avanços realizados na política de transporte do país, ao longo

dos últimos anos, refletem a determinação do DNIT em executar as ações de

infraestrutura de transporte contribuindo para o melhor escoamento da produção

e crescimento da economia brasileira.

Para execução das obras e serviços sob sua competência, priorizados pelo

Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, o Departamento utiliza-se de

contratações de empresas especializadas, via processo licitatório, ou formaliza

convênios e/ou termos de cooperação com entes públicos das esferas federal,

distrital, estadual e municipal.

O andamento dessas contratações pode ser monitorado e fiscalizado por todos

os brasileiros, por meio do Boletim Eletrônico de Medição – BEM, publicado no

sítio do DNIT.

No exercício de 2012, importantes resultados foram obtidos pela Entidade na

execução dessas ações. Tais resultados são frutos da reformulação da gestão

do Departamento que priorizou a competência técnica dos seus profissionais,

otimizou processos internos e proveu melhor infraestrutura de TI.

Assim, este Relatório de Gestão Temático tem como objetivo apresentar as

principais ações executadas ao longo de 2012, bem como as iniciativas definidas

pelo Departamento que traduzem o seu compromisso pela busca incessante

para a racionalização de processos, otimização dos gastos públicos e melhoria

contínua da qualidade das obras e serviços ofertados à sociedade brasileira.

Page 12: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

12

O DNIT

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT é uma

Autarquia Federal vinculada ao Ministério dos Transportes, criada pela Lei nº

10.233, de 5 de junho de 2001. A legislação reestruturou o sistema de

transportes rodoviário, aquaviário e ferroviário do Brasil, extinguindo o antigo

Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER. A sede do DNIT é em

Brasília, no Distrito Federal. Atualmente, possui 23 unidades administrativas

regionais – as superintendências.

A Autarquia tem por objetivo implementar a política de infraestrutura do Sistema

Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou

reposição, adequação de capacidade e ampliação mediante construção de

novas vias e terminais. Os recursos para a execução das obras são da União.

Ou seja, o órgão é gestor e executor, sob a jurisdição do Ministério dos

Transportes, das vias navegáveis, ferrovias e rodovias federais, instalações de

vias de transbordo e de interface intermodal e instalações portuárias fluviais e

lacustres.

Além disso, o DNIT, é a Entidade da União competente para exercer as

atribuições elencadas no art. 21 do Código de Trânsito Brasileiro: nas rodovias

federais, ele é responsável pela aplicação de multas por excesso de peso e ou

de velocidade, por meio dos postos de pesagem e das lombadas eletrônicas.

O DNIT é administrado pelo diretor geral e por mais seis diretores setoriais

nomeados pelo Presidente da República, que integram a Diretoria Colegiada. As

deliberações ocorrem por meio desta Diretoria e do Conselho Administrativo, que

é composto por seis membros: secretário executivo do Ministério dos

Transportes, diretor geral do DNIT, dois representantes do Ministério dos

Transportes, um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão e um representante do Ministério da Fazenda.

Page 13: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

13

SNV- SISTEMA NACIONAL DE VIAÇÃO

O primeiro fato marcante do sistema de transportes do Brasil colônia foi a

abertura dos portos em 1808. A organização de transporte nesse período se

dava de modo eminentemente empírico objetivando a expansão de território.

A necessidade de organização da malha viária brasileira surgiu com o Império

priorizando a integração territorial por meio de ferrovias e hidrovias, acarretando

em iniciativas isoladas para a organização da malha viária brasileira (Plano

Rebelo 1838, Plano Moraes 1869, entre outros). Já com o advento da República,

foi elaborado o Plano da Comissão de 1890, nos modais ferroviário e fluvial.

O Plano Geral Nacional de Viação de 1934, criado no Governo Getúlio Vargas,

foi o primeiro projeto nacional para os transportes aprovado oficialmente de

natureza multimodal.

No ano de 1937, foi criado o Departamento Nacional de Estradas e Rodagens -

DNER, responsável pela criação do Plano Rodoviário Nacional – PRN (1944),

que pretendia ligar o país de norte a sul e cortá-lo em outras direções.

Já em 1956, no Governo Juscelino Kubitscheck, foi promulgada lei com as

relações descritivas de um Plano Rodoviário Nacional e de Plano Ferroviário

Nacional.

Em 1964, o governo militar instituiu o Plano Nacional de Viação – PNV, com as

prioridades de integração do país a partir de Brasília e com a garantia do

escoamento da produção. Através da Lei nº 5917/1973, foi concebido e aprovado

um novo PNV. Nele estão conceituados os sistemas nacionais rodoviários,

ferroviários, aquaviários, portuários e aeroviários.

A Lei nº 12.379/2011 instituiu o Sistema Nacional de Viação – SNV.

Page 14: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

14

ABRANGÊNCIA DO SNV

O SNV representa o entendimento quanto à infraestrutura de transportes

necessária para satisfazer as demandas nacionais de circulação de cargas e

passageiros para fins de escoamento de produção, turismo, segurança nacional,

entre outras.

Esse entendimento foi uma evolução de conceitos periodicamente aferidos e

adaptados por verificações empíricas dos planos anteriores.

Visa o atendimento prioritário ao tráfego internacional, inter-regional e

interestadual (grandes eixos), não necessariamente federais, mas determinadas

prioritariamente, segundo estudos globais de classificação funcional.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

Rodoviário Ferroviário Hidroviário

119.701

56.044

41.795

77.529

06.800

Malha Viária

Malha Viária Total Sob Responsabilidade do DNIT

Fonte

: S

NV

2012

.

Page 15: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

15

A malha rodoviária federal inclui as rodovias planejadas, não pavimentadas e

pavimentadas, sendo que sob responsabilidade do DNIT está a malha rodoviária

federal, excetuando, a rede concedida, delegada, planejada e estadual

coincidente.

No que tange o sistema ferroviário é de competência desta Autarquia os conflitos

urbanos: anéis, contornos e ramais ferroviários.

O Brasil totaliza 220 portos, os quais estão sob responsabilidade da Secretaria

Especial de Portos da Presidência da República e, conta ainda com 410

aeródromos.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Portuário Aeroviário

220

410

Malha Viária

Fonte

: S

NV

2012

.

Page 16: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

16

PAINEL ESTRATÉGICO

A estratégia de uma organização pública descreve como ela pretende criar valor

para os cidadãos. A formulação e a execução da estratégia devem tratar

explicitamente da mobilização e alinhamento dos ativos intangíveis.

O DNIT adotou o modelo do Balanced Scorecard para definir a estratégia de

criação de valor, definindo indicadores estratégicos em três perspectivas

(resultados, foco de atuação e organização interna). As relações causa e efeito

entre os componentes da estratégia são representadas graficamente por meio

de um mapa estratégico, proporcionando maior foco aos gestores.

Foram estabelecidos 20 (vinte) objetivos estratégicos e 44 (quarenta e quatro)

iniciativas que contribuirão para o aprimoramento dos processos operacionais,

gerando resultados já no curto prazo.

O desenvolvimento de competências humanas e o alinhamento da capacidade

do capital humano nas funções estratégicas, as aplicações estratégicas de

Tecnologia da Informação, a cultura, o alinhamento e o trabalho em equipe

contribuirão para o desenvolvimento dos temas estratégicos. A excelência na

gestão operacional tem conexão direta com os temas das outras perspectivas,

notadamente, com o foco de atuação.

A tecnologia da informação desempenhará papel crítico na melhoria operacional.

Processos repetitivos e intensivos de trabalho estão sendo automatizados, de

modo a prover qualidade e possibilitar menores prazos de processamento.

Page 17: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

17

Destaque para a base do mapa estratégico, que diz respeito à organização

interna.

Page 18: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

18

DNIT EM NÚMEROS

Page 19: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

19

SEDE E SUAS SUPERINTENDÊNCIAS

23

Superintendências

Regionais

54

Terminais

Portuários

122

Unidades Locais

SEDE

Brasília-DF

8

Administrações

Hidroviárias

Page 20: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

20

FORÇA DE TRABALHO

Fonte: DW – SIAPE.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

Autorizada Efetiva

4.740

2.497

Quadro Pessoal

0 50 100 150 200 250 300 350 400

SEDE

AM/RR

CE

BA

RJ

PR

MT

PB

MA

ES

MS

SE

TO

3849392

14383

6477

217298

43109111

7088

5653

66101

575358

4027

8628

Servidores Ativos por UFF

onte

: D

W –

SIA

PE

.

Page 21: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

21

RODOVIAS – MALHA FEDERAL

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Pavimentada Não Pavimentada Planejada

54,2%

10,5%

35,3%

Fonte

:S

NV

2012.

-500,0

1.500,0

3.500,0

5.500,0

7.500,0

9.500,0

11.500,0

RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MT MS GO DF

Não Pavimentada e Pavimentada (km)

Não Pavimentada Pavimentada

Fonte: SNV 2012.

Page 22: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

22

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA

A programação orçamentária do DNIT, desde o ano de 2008 (para a Proposta

Orçamentária de 2009), é elaborada seguindo um cronograma publicado anualmente

no DOU, por recomendação da Controladora Geral da União. O referido cronograma

estabelece prazos para elaboração da programação orçamentária, de acordo com as

etapas a seguir descritas:

Etapa I: Consiste no envio das propostas das Superintendências Regionais do DNIT à

Coordenação-Geral de Planejamento e Programação de Investimentos/CGPLAN/DPP;

Etapa II: Consolidação das propostas das Superintendências Regionais do DNIT pela

CGPLAN/DPP e Diretorias Setoriais;

Etapa III: Encaminhamento da proposta consolidada, em sequência, à Diretoria

Colegiada e ao Ministério dos Transportes;

Etapa IV: Readequação da proposta ao limite orçamentário definido pelo Ministério dos

Transportes, com submissão à Diretoria Colegiada, ao Conselho de Administração e ao

Ministério dos Transportes; e

Etapa V: Encaminhamento da proposta adequada ao limite ao Ministério dos

Transportes para elaboração do PLOA.

Para a elaboração orçamentária do DNIT são realizadas duas programações: uma

contendo as reais necessidades levantadas pelas áreas técnicas da Autarquia, incluindo

as 23 Superintendências Regionais, e outra adequada ao referencial monetário (limite)

estabelecido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e repassado pelo

Ministério dos Transportes.

Page 23: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

23

Para o ano de 2012, a Dotação Inicial do DNIT foi de R$ 15,41 bilhões, e a Dotação

Atualizada (lei mais créditos adicionais) foi de R$ 20,39 bilhões, representando um

aumento significativo de R$ 4,98 bilhões ou 32,30%. Porém, quase a totalidade desse

acréscimo refere-se aos créditos abertos por meio da Medida Provisória nº. 598, de 27

de dezembro de 2012, no valor de R$ 4,78 bilhões, ou 96,02% de toda a dotação de

crédito aberta e reaberta em 2012.

EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

3

4 3

7

8

5

7 7

10 10

12

14

16 15

Bilh

ões

Fonte: SIAFI Gerencial.

Page 24: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

24

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

0,00

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

14.000,00

16.000,00

18.000,00

20.000,00

TransporteFerroviário

TransporteHidroviário

TransporteRodoviário

363

Milhões

409

Milhões

18.090

Bilhões

Fonte: SIAFI Gerencial.

Page 25: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

25

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

O Plano Plurianual - PPA organiza os principais programas, objetivos, metas e

iniciativas da Administração Pública Federal para o período de quatro anos e

orienta os demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais.

Dessa forma, o PPA é instrumento mediador entre o planejamento de longo

prazo e os orçamentos anuais que consolidam a alocação dos recursos públicos

a cada exercício.

Em infraestrutura de transportes, no que tange aos programas temáticos:

rodoviário, ferroviário e aquaviário, foram executados R$ 9,0 bilhões. Sendo

ainda investido em programas de gestão um montante de R$ 1,1 bilhão.

A execução orçamentária para os programas temáticos atingiu R$ 3,60 bilhões

que acrescido da execução de RAP de R$ 5, 4 bilhões demonstra que o DNIT

executou, em 2012, R$ 9,0 bilhões.

1

10

100

1.000

10.000

100.000

Empenhado Liquidado Pago

11.467

3.561 3.533

61,12

21,29 21,29

95,93

19,37 19,37

Execução Financeira dos Programas (R$ em milhões)

Rodoviário Ferroviário Aquaviário

Fon

te: S

IAFI

Ger

enci

al.

Page 26: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

26

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC

Page 27: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

27

O PAC

O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC,

instituído pelo Decreto nº 6.025, de 22/01/2007, é um

programa que envolve um conjunto de políticas, cujo

objetivo é acelerar o crescimento econômico do Brasil.

Um dos pilares de sustentação do programa está na ampliação dos

investimentos públicos em infraestrutura, incluindo a infraestrutura de

transportes, por meio da consolidação e ampliação da rede logística, interligando

os diversos modais e garantindo qualidade e segurança aos empreendimentos.

As diretrizes do PAC 2, lançado em 2010, preveem a construção de quase 8.000

km de rodovias e 55.000 km em obras de manutenção, que para o DNIT

traduzem-se em atividades de implantação/manutenção de 159

empreendimentos nos modais ferroviário, hidroviário e rodoviário, que,

acrescidos aos demais empreendimentos em execução no país, culminam num

total de 61 emissões de licenças ambientais e 175 empreendimentos em

processos de gestão ambiental.

Para execução das ações do PAC está previsto um investimento da ordem de

R$ 140 bilhões.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Rodovias Ferrovias Portos Hidrovias MarinhaMercante

TOTAL

48,4 43,9

4,8 2,6

36,7

2 2,1 0,3 0,1 0

140,9

2011-2014 PÓS 2014 TOTAL

Fonte

: M

PO

G.

Page 28: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

28

PRINCIPAIS AÇÕES DE INFRAESTRUTURA

RODOVIÁRIA

Page 29: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

29

No primeiro ano do PPA - 2012/2015, a execução das ações de infraestrutura

rodoviária contribuiu para integrar as diferentes regiões do Brasil, eliminar

gargalos logísticos e garantir o escoamento da produção nacional com custos

baixos para os mercados internos e externos.

Essas ações são estruturadas e dotam o país de um sistema de transporte

adequado, tendo em vista que busca a interligação entre os modais: rodoviário,

ferroviário e aquaviário.

As ações de infraestrutura rodoviária têm como prioridade assegurar condições

permanentes de trafegabilidade, segurança e conforto aos usuários das rodovias

federais; promover a expansão da malha rodoviária buscando a interligação

regional e interestadual, rompendo o isolamento regional e o atendimento aos

fluxos de transportes de grande relevância econômica.

No que tange as ações de adequação de capacidade e construção rodoviária,

no período de 2012, foram executados 392,1 km de duplicação e adequação

rodoviária e 525,6 km de construção, e toda a malha rodoviária federal, com

extensão de 55.000 km, está coberta com serviços de manutenção. Nesse

contexto, dentre as ações de infraestrutura rodoviária de maior relevância cabe

apresentar as seguintes.

Page 30: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

30

INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

REGIÃO NORTE

EXECUÇÃO: 305,1 KM DE CONSTRUÇÃO

Page 31: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

31

BR-153/TO, TRAVESSIA DE MIRANORTE

Page 32: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

32

BR-153/TO, TRAVESSIA DE COLINAS E GUARAÍ

Page 33: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

33

BR-319/RO, PONTE SOBRE RIO MADEIRA

Page 34: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

34

BR-163/PA, CONSTRUÇÃO TRECHO SANTARÉM DIVISA MT/PA

Page 35: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

35

BR-364/AC, CONSTRUÇÃO TRECHO SENA MADUREIRA–FEIJÓ

Page 36: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

36

INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

REGIÃO NORDESTE

EXECUÇÃO: 188,9 KM DE DUPLICAÇÃO/

ADEQUAÇÃO – 85,19 KM DE CONSTRUÇÃO

Page 37: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

37

BR-101/PE, DUPLICAÇÃO TRECHO PB/PE – DIVISA PE/AL

Page 38: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

38

BR-101/RN, DUPLICAÇÃO TRECHO NATAL – DIVISA RN/PB

Page 39: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

39

BR-101/SE, DUPLICAÇÃO DIVISA AL/SE – DIVISA SE/BA

Page 40: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

40

BR-235/BA, CONSTRUÇÃO DIVISA SE/BA – DIVISA BA/PI

Page 41: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

41

BR-235/PI, CONSTRUÇÃO TRECHO GILBUÉS – PI/MA

Page 42: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

42

BR-408/PE, DUPLICAÇÃO CARPINA – ENTR. BR-232/PE

Page 43: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

43

BR-324/BA, VIA EXPRESSA AO PORTO DE SALVADOR

Page 44: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

44

BR-304/RN, CONTORNO DE MOSSORÓ

Page 45: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

45

INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

REGIÃO SUDESTE

EXECUÇÃO: 52,4 KM DE ADEQUAÇÃO/

DUPLICAÇÃO; 41,5 KM DE CONSTRUÇÃO

Page 46: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

46

BR-050/MG, DUPLICAÇÃO TRECHO UBERLÂNDIA – ARAGUARI

Page 47: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

47

BR-365/MG, DUPLICAÇÃO TREVÃO - UBERLÂNDIA

Page 48: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

48

BR-262/MG - DUPLICAÇÃO BETIM - NOVA SERRANA

Page 49: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

49

BR-364/MG, CONSTRUÇÃO ENTR. BR-153/MG – CAMPINA VERDE-

GURINHATÃ

Page 50: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

50

BR-040/MG, ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE DO ANEL RODOVIÁRIO DE

BELO HORIZONTE

Page 51: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

51

BR-101/ES, DUPLICAÇÃO CONTORNO RODOVIÁRIO DE VITÓRIA

Page 52: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

52

BR-158/SP, PONTE SOBRE O RIO PARANÁ EM PAULICÉIA

Page 53: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

53

BR-493/RJ, CONSTRUÇÃO DO ARCO RODOVIÁRIO DO RIO DE JANEIRO

Page 54: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

54

INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

REGIÃO SUL

EXECUÇÃO: 78,3 KM DE DUPLICAÇÃO/

ADEQUAÇÃO; 22,1 KM DE CONSTRUÇÃO

Page 55: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

55

BR-376/PR, CONTORNO RODOVIÁRIO DE MARINGÁ

Page 56: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

56

BR-448/RS, CONSTRUÇÃO TRECHO SAPUCAIA – PORTO ALEGRE

Page 57: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

57

BR-392/RS, DUPLICAÇÃO PELOTAS – RIO GRANDE

Page 58: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

58

BR-116/RS, TRECHO DOIS IRMÃOS – GRAVATAÍ – VIADUTO DA UNISINOS

Page 59: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

59

BR-101/SC, DUPLICAÇÃO PALHOÇA DIVISA SC/RS

Page 60: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

60

INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA

REGIÃO CENTRO-OESTE

EXECUÇÃO: 72,5 KM DE ADEQUAÇÃO/

DUPLICAÇÃO; 71,7 KM DE CONSTRUÇÃO

Page 61: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

61

BR-242/MT, CONSTRUÇÃO TRECHO QUERÊNCIA - SORRISO

Page 62: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

62

BR-060/DF, DUPLICAÇÃO BRASÍLIA - DIVISA DF/GO

Page 63: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

63

BR-153/GO, ADEQUAÇÃO APARECIDA DE GOIÂNIA – ITUMBIARA

Page 64: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

64

BR-359/MS, CONSTRUÇÃO TRECHO ALCINÓPOLIS - DIVISA MS/GO

Page 65: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

65

MANUTENÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA

FEDERAL

As ações de manutenção da malha rodoviária tiveram seu foco no aumento da

cobertura dos programas implementados. Por meio do Programa de

Contratação, Restauração e Manutenção por Resultados de Rodovias Federais

Pavimentadas – PROCREMA fica assegurada a manutenção das boas

condições da rodovia por um prazo de dois anos com intervenções de caráter

funcional - CREMA 1ª etapa, ou de cinco anos com possibilidade de realização

de intervenções mais substantivas em grandes extensões, associadas à

manutenção das vias, o que garante a qualidade do pavimento por um prazo

maior - CREMA 2ª etapa.

As ações de manutenção executadas atingiram 99% de cobertura contratual da

malha rodoviária federal de uma meta estabelecida de 53.465 km.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

1ª ETAPA 2ª ETAPA RESTAURAÇÃO CONSERVAÇÃO TOTALEXECUTADO

METAPREVISTA

23.669

11.871

2.273

15.567

53.380 53.465

Ações de Manutenção na Malha Rodoviária Federal (km)

Fonte: SIOP

Page 66: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

66

SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE

CONTRATAÇÃO

O DNIT, no decorrer do ano de 2012, buscou a simplificação dos processos

administrativos de contratação para manutenção da malha rodoviária federal no

sentido de reduzir a contratação de soluções de baixo custo e menor prazo e

aumentar a carteira com contratos de manutenção rodoviária de longa duração,

com metas de desempenho. Assim, foram publicados editais de licitação para

contratação de obras de CREMA 1ª etapa – 19.541,9 km, e CREMA 2ª etapa –

14.258,8 km, sendo investidos R$ 16,3 bilhões de recursos do Programa de

Aceleração do Crescimento - PAC.

Page 67: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

67

OPERAÇÕES RODOVIÁRIAS E SEGURANÇA

Para garantir aos usuários mais segurança nas rodovias federais, foi concluído,

em 2012, o Programa PROSINAL, que é o programa de sinalização da malha

rodoviária nacional. Foram executados 12.500 km de sinalização nas rodovias

federais pavimentadas.

Já o Programa PRODEFENSAS, que visa reabilitação, manutenção e

implantação de dispositivos de segurança tipo defensas metálicas, visando à

redução da severidade dos impactos executou 270 km de fornecimento e

substituição de defensas.

Apesar dos bons resultados obtidos através do PROSINAL e PRODEFENSAS,

o DNIT buscou melhorarias e assim elaborou, durante o ano de 2012, o

Programa de Segurança e Sinalização Rodoviária - BR-LEGAL, cujo cronograma

licitatório para os diversos lotes que irão contemplar toda a malha rodoviária

federal jurisdicionada ao DNIT está previsto para 2013.

O Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade - PNCV, em

execução desde 2010, consiste na instalação de 2.696 equipamentos eletrônicos

Page 68: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

68

de controle de velocidade, para o monitoramento de 5.392 faixas de trânsito. O

programa tem como foco principal a redução do número de acidentes e o

aumento dos níveis de segurança dos usuários das rodovias federais. Ainda

2012, foram autorizadas a instalação de 1.796 equipamentos. Destes, 1.310 já

se encontram em operação.

Ainda no campo da operação rodoviária, o DNIT realiza a fiscalização do

excesso de peso transportado através da operacionalização da 1ª etapa do

Plano Nacional de Pesagem – PNP, sendo que atualmente encontram-se em

operação 73 Postos de Pesagem de Veículos – PPV’s. Nestes PPV’s, todos os

veículos de transporte de carga e de passageiros são submetidos à pesagem de

forma a se coibir o tráfego de veículos com excesso de peso. Desde sua

execução, foram fiscalizados 10 milhões de veículos pelo PNP.

Page 69: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

69

BR LEGAL - PROGRAMA NACIONAL DE

SEGURANÇA E SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA

O Programa BR Legal consiste em implantar,

renovar e manter a sinalização horizontal,

vertical e suspensa, dispositivos auxiliares de

segurança viária e serviços relacionados à

área de engenharia de trânsito em toda a

malha rodoviária federal.

PRINCIPAIS SEGMENTOS DO PROGRAMA BR

LEGAL

Sinalização Ostensiva: utilizada em segmentos concentradores de

acidentes de trânsito; em segmentos que cruzam conglomerados urbanos; em

segmentos localizados em zonas com potencial incidência de neblina e chuva;

em segmentos cuja geometria da rodovia apresenta excessivo número de

curvas e/ou curvas com raios diminutos, alertando o motorista local ou de longa

distância, que o trecho percorrido requer mais atenção, fazendo-o perceber,

com menor tempo de reação, qualquer risco que se apresente durante seu

percurso.

Sinalização Turística: necessária para informar ao usuário da rodovia

por onde ele está passando, as distâncias em relação aos próximos destinos,

as opções de direção para chegar ao seu destino, as zonas de potencial

turístico, a existência de pontos de abastecimento e alojamento ao longo da

rodovia, além da indicação dos pontos relevantes em função dos grandes

eventos esportivos que o Brasil receberá a partir de 2013.

Page 70: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

70

Sinalização Rotineira: consiste na sinalização de trânsito que permite

ao usuário da rodovia um deslocamento seguro, na qual são informados os

limites de velocidade para cada segmento, os trechos com permissão ou

proibição de ultrapassagens, os cruzamentos com parada obrigatória, os

segmentos com curvas à frente, trechos sinuosos, trechos em aclives ou

declives, marcações longitudinais, transversais, de canalização, aplicação de

tachas direcionais e instalação e manutenção de dispositivos de segurança do

tipo defensas metálicas.

O programa agrega todos estes conceitos e vai além. Propõe a manutenção

estruturada da sinalização rodoviária por um período de cinco anos, definindo

padrões mínimos de desempenho e introduzindo o conceito de performance na

execução dos serviços, onde somente são medidos os serviços executados,

por grupo, na unidade quilômetro de rodovia.

Com a licitação sendo realizada pelo Regime Diferenciado de Contratação -

RDC, na modalidade da contratação integrada, o próprio executor dos serviços

é responsável pela elaboração do projeto, o que reduz espaço para

questionamentos e estabelece um novo marco para o setor.

A grande quebra de paradigma está nos parâmetros de desempenho que os

serviços executados devem apresentar ao longo do tempo. Durante todo o ciclo

de vida do Programa BR-LEGAL, os materiais e os serviços especificados no

projeto devem responder aos padrões de desempenho estabelecidos no

Programa, cabendo à empresa contratada a responsabilidade de intervir no

trecho quantas vezes forem necessárias para manter os sistemas de

sinalização e segurança em níveis de excelência.

Page 71: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

71

IMPACTO DO PROGRAMA BR LEGAL

Abrangência: Toda a malha rodoviária federal sob jurisdição do DNIT;

Licitação: 105 lotes de extensão média de 500 km em 11 editais, divididos em quatro fases;

Cronograma: A duração do Programa é de cinco anos: 2013 a 2018;

Investimento: R$ 4,2 bilhões.

Page 72: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

72

PNP - PLANO NACIONAL DE PESAGEM

O Plano Diretor Nacional Estratégico de Pesagem tem como objetivo a

contratação de empresas ou consórcios de empresas para a execução de

serviços inerentes à preservação da integridade da infraestrutura e da segurança

do trânsito das rodovias federais pavimentadas sob a jurisdição do DNIT,

mediante uso de sistemas fixos e portáteis (móveis) de pesagem dinâmica e

sistemas complementares associados.

Postos de Pesagem com Equipamento Fixo

O DNIT está prevendo a instalação de sensores nas pistas de rolamento que

desempenharão o papel da balança de pré-seleção.

Junto aos sensores de pista, serão instalados painéis de mensagem variáveis,

acoplados ao sistema de pesagem e a um sistema de câmeras de fuga e de

leitura automática de placas (OCR).

Por se tratar de tecnologia inédita no Brasil, o DNIT irá proporcionar às empresas

que vierem a operar esses lotes uma assessoria técnica durante a etapa de

instalação e início da operação desses sensores e sistemas.

Postos de Pesagem com Equipamento Móvel

Sistema móvel de pesagem dinâmica;

Subsistema de controle de fluxo (semáforo portátil);

Sistema de registro de imagem (uma câmera);

Sistema de contagem volumétrica e classificatória de tráfego (por

faixa e por sentido – 24 horas/dia);

Sistema com câmera com LAP (para sistema automático de fuga);

Grupo gerador de 3,5 KVA.

Page 73: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

73

O PNP desde sua implantação passou por readequações visando melhorias e

redução de custos operacionais, buscando uma nova concepção do programa

previsto para ser implantado em três etapas.

1ª Etapa: Operação e manutenção de 44 (quarenta e quatro) PPV’s fixos

(construídos pelo extinto DNER) e 33 (trinta e três) PPV’s móveis (bases de

pesagem do Programa CREMA), distribuídos em 15 (quinze) estados

federativos;

2ª e 3ª Etapa: Construção, operação, disponibilização de equipamentos e

manutenção de novos Postos de Pesagem de Veículos (em processo licitatório).

Assim, a 1ª Etapa do Plano Nacional de Pesagem, que corresponde à atual

fiscalização do excesso de peso praticada por esta Autarquia, contempla 77

(setenta e sete) PPV´s, sendo 44 (quarenta e quatro) unidades operando com

equipamentos de pesagem fixos e 33 (trinta e três) com equipamentos de

pesagem móveis, distribuídos em 15 (quinze) estados federativos.

Já as 2ª e 3ª Etapas foram aglutinadas em apenas uma e está em andamento o

processo licitatório para dar continuidade ao programa, que visa à elaboração de

projeto executivo, construção e manutenção de postos de pesagem. Atualmente,

o DNIT vem trabalhando para implantar um novo modelo, onde se almeja que a

fiscalização seja realizada através de pesagem automática na via de tráfego à

velocidade diretriz (80 a 110 km/h), sem a necessidade de parada do veículo

infrator e com o envio das notificações através dos Correios, à semelhança do

que ocorre com os radares de velocidade no Brasil.

Na sistemática de transição deste novo modelo, os Postos de Pesagens de

Veículos passarão a ser denominados de Posto Integrado Automatizado de

Fiscalização – PIAF.

Um PIAF possui arquitetura projetada para a automação da fiscalização

rodoviária de trânsito e tráfego, destinada a apoiar de forma abrangente a

Page 74: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

74

fiscalização do cumprimento à legislação e às normas de trânsito, observando

as medições, verificações e transações, incluindo todas as atividades realizadas

em um posto fiscal tradicional com adaptações e melhorias necessárias para a

automação dos procedimentos operacionais e administrativos.

Em paralelo, estão em desenvolvimento os anteprojetos e também certame

licitatório para contratação do projeto, construção e operação desses 34 (trinta e

quatro) PIAF’s.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Fixo Móvel Total

44

33

77

1ª Etapa do Plano Nacional de Pesagem

Fonte: DNIT

Page 75: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

75

PRINCIPAIS AÇÕES DE INFRAESTRUTURA

FERROVIÁRIA

Page 76: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

76

A infraestrutura ferroviária tem como objetivo ampliar o sistema em bitola de

maior capacidade, de forma integrada com os demais modais de transporte;

promover a adequação e construção de variantes e acessos ferroviários aos

portos; ordenar o tráfego ferroviário nos perímetros urbanos das cidades, de

forma a reduzir os riscos de acidentes; melhorar a operação ferroviária e reduzir

os impactos socioambientais e aumentar a competitividade no transporte

ferroviário, induzindo a entrada de novos operadores de transporte multimodal,

proporcionando uma redução no custo do frete.

AÇÕES DE ADEQUAÇÃO/CONSTRUÇÃO DE

INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA

Foram concluídas as obras de rebaixamento da linha férrea no município de

Maringá/PR (execução de 1% físico em 2012) e transposição sobre linha férrea

no município de Campos Altos/MG (execução de 1% físico em 2012).

Ainda, foram executados a construção do terminal intermodal de Campo

Grande/MS, a construção do contorno ferroviário e o pátio de Tutóia no município

de Araraquara/SP - 35,5 km (sendo 8,5 km de contorno e 27 km de pátio), com

10% de execução física; a adequação ferroviária e o pátio Anísio Braz no

município de Barra Mansa/RJ (4,9 km de adequação e 4,8 km de pátio) com 10%

de execução; a construção de contorno ferroviário no município de Três

Lagoas/MS (12,4 km) com 12% concluídos; a adequação ferroviária no município

de Paverama/RS com 12% executados; e a obra de construção do contorno

ferroviário de São Francisco do Sul/SC (8,3 km) com 2% executados.

Visando a construção da ferrovia Transnordestina, em 2012, foi providenciada a

desapropriação da faixa de domínio, no estado de Pernambuco, numa área de

585,82 km (lotes SPS-08 e SPS-09), equivalentes a 2,01% do trecho da ferrovia.

No estado do Piauí, foram 354,54 km de desapropriação acumulada, 21,10 %.

Page 77: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

77

Já no estado do Ceará, foram 440,84 km de desapropriação acumulada,

perfazendo 26,13% da extensão.

A obra de Camaçari protagoniza o cenário favorável com o avanço das

negociações com a Comunidade Quilombola e consequente a revisão de projeto,

sua ação orçamentária é na ordem de R$ 67.989 milhões.

Outra obra representativa que está em fase de revisão de projeto é a de Mogi

das Cruzes-SP, com dotação de R$ 52.400 milhões. Outras importantes obras

como a de Ourinhos, São Carlos e Serrana, todas no estado de São Paulo,

encontram-se em fase de elaboração de projetos.

Page 78: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

78

PRINCIPAIS AÇÕES DE INFRAESTRUTURA

AQUAVIÁRIA

Page 79: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

79

Este modal busca fortalecer os corredores hidroviários garantindo condições de

navegabilidade; desenvolver o transporte aquaviário de passageiros e misto

(passageiros e cargas); desenvolver rede de instalações portuárias de

navegação interior para transporte de carga; estruturar o planejamento, a gestão,

a operação e o controle do transporte hidroviário.

AÇÕES DE ADEQUAÇÃO/MANUTENÇÃO DE

INFRAESTRUTURA AQUAVIÁRIA

Neste modal foram contratados, via convênio com a CODOMAR, sete Estudos

de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA, que resultarão no

mapeamento das situações das hidrovias - Madeira, Amazonas, São Francisco,

Paraná-Tietê, Tapajós, Brasil-Uruguai, Parnaíba. Estes produtos serão aplicados

no alcance da meta – garantir a manutenção e melhorias nos corredores

hidroviários em 9.785 km.

Os empreendimentos de Anamã, Alvarães, Anori, Silves, Pauini, Envira

estiveram em fase de contratação da elaboração de projetos, via

Superintendência Regional do Amazonas - SREAM/DNIT.

Destacam-se, nos estados do Amazonas, Pará e Roraima: os empreendimentos

em fase de obras de Augusto Correa, Santarém, Barreirinha, Beruri, Boa Vista

do Ramos, Canutama, Carauari, Caracaraí, Careiro da Várzea, Codajás,

Eirunepé, Guajará, Japurá, Ipixuna, Iranduba, Itamarati, Itapiranga, Tapauá. E

que ainda foi concluído e inaugurado o terminal fluvial de Cai n´Água, em Porto

Velho-RO.

Page 80: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

80

Em fase de licitação de obras remanescentes estão os empreendimentos de

Borba, Lábrea, Autazes, Manacapuru que permitirão a conclusão e entrega dos

terminais à sociedade até 2014. Já o terminal de São Raimundo foi concluído e

as medidas administrativas estão avançadas para proceder à entrega do

terminal. Além disso, foi recebido definitivamente o terminal pesqueiro de

Manaus/AM.

Page 81: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

81

PLANEJAMENTO E PESQUISA

Page 82: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

82

PLANO DE AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DE

PROJETOS - PAS

O PAS contempla empreendimentos de infraestrutura de

transportes que, prioritariamente, fazem parte da carteira de

investimentos que compõem o Plano Plurianual - PPA e o

Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT, ou

localizados em áreas de expansão produtiva e com

significativo volume de tráfego, não atendidos pelo Programa de Aceleração do

Crescimento – PAC ou Programa Nacional de Segurança Ferroviária em Áreas

Urbanas - PROSEFER, porém, com forte sinergia com empreendimentos

recentemente concluídos ou em fase de execução.

O PAS possibilita a obtenção de informações imprescindíveis para o

desenvolvimento das atividades técnicas e de gestão desempenhadas pelo DNIT.

São 24.000 km de trechos rodoviários, incluindo pontos de integração multimodal

ferroviário e aquaviário, o que permite uma visão acurada da necessidade de

expansão, adequação e integração de vias de transportes, bem como da respectiva

demanda, além da sistematização do processo de obtenção dos dados, seu

armazenamento e utilização em estudos futuros e integração com as demais áreas

do Departamento.

A execução do PAS foi estabelecida em três Etapas: 1ª Etapa 2012-2013 / 2ª Etapa

2013-2014 / 3ª Etapa 2014 – 2015.

Assim, foi iniciada a contratação da 1ª Etapa do PAS, composto por um conjunto de

estudos para aferir a viabilidade técnica, econômica e ambiental de intervenções

para adequação de capacidade e expansão dos principais corredores rodoviários

estruturantes de transportes, constantes do Plano Nacional de Logística de

Transportes - PNLT e/ou com elevado volume de tráfego. O PAS prevê a realização

de estudos de viabilidade em, aproximadamente, 24.000 km de rodovias federais

até o final do exercício de 2015.

Page 83: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

83

GEOTECNOLOGIAS APLICADAS

O processo de inserção efetiva do DNIT no universo dos

usuários de geotecnologias aplicadas teve seu início em

2006, na Coordenação-Geral de Planejamento e

Programação de Investimentos, da Diretoria de

Planejamento de Pesquisa.

A primeira etapa do processo consistia em georreferenciar, com o uso de GPS

de precisão, os traçados das rodovias federais, os pontos notáveis e as obras de

arte especiais, além de desenvolver e implantar um Sistema de Informações

Geográficas - SIG voltado às necessidades do DNIT. Esse sistema contem visão

multimodal e é capaz de elaborar, unificar, padronizar e manter toda base de

dados geográfica, georreferenciada, corporativa e representativa dos

dispositivos integrantes do Sistema Federal de Viação - SFV.

Com a conclusão da etapa iniciada em 2006, foram obtidos dados precisos

referentes aos seguintes elementos de infraestrutura de transportes:

65.392 km de rodovias federais pavimentadas;

2.026 km de terceiras faixas;

12.944 pontos notáveis (OAE, referências de quilometragem, etc.);

25.802 fotos de pontos notáveis;

57.000 exemplares de Mapas Multimodais de todas as unidades da

federação;

3.000 exemplares do Mapa Multimodal do Brasil;

200 exemplares do Atlas Multimodal do Brasil;

100 painéis do Mapa Multimodal do Brasil, versão ampliada.

Page 84: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

84

Em 2012, mais uma etapa foi concluída e novos produtos e funcionalidades

foram incorporados à base do Sistema de Informações Geográficas do DNIT,

denominado DNITGeo, acompanhada de eventos de capacitação técnica de

servidores, porém com acesso somente via intranet.

Os principais produtos entregues foram:

Levantamento complementar da rodoviária com tecnologia GPS e cadastro

fotográfico de pontos notáveis;

Atualização e manutenção da malha rodoviária federal e estadual existente

no banco de dados corporativo;

Atualização e modernização do sistema web para publicação e divulgação

do sistema de geoprocessamento - DNITGeo;

Integração de dados do Sistema de Gerência de Pavimentos - SGP com o

DNITGeo;

Cadastro de imagens de satélite e modelos tridimensionais;

Definição de fatores de restrição de rodovias planejadas;

Desenvolvimento do sistema de cadastro do SNV para os modais

rodoviários, ferroviários, aquaviário e portuário;

Cadastramento detalhado de 12.000 km de rodovias federais implantadas e

em pavimentação, por meio de levantamento em campo, com uso de GPS

de precisão.

Das atividades previstas para a próxima etapa, considera-se como maior desafio

para a disseminação do emprego de geotecnologias, a disponibilização gratuita

dos dados já adquiridos e a otimização do seu uso em aplicações voltadas às

atividades técnicas da Autarquia e/ou público interessado no tema.

Page 85: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

85

Para tal, elaborou-se cronograma das principais atividades relacionadas à

publicação e divulgação dos dados constantes do DNITGeo, com conclusão no

decorrer do ano de 2013, quais sejam:

Publicação dos arquivos tipo shapefiles no sitio do DNIT;

Publicação dos dados vetoriais com respectivos metadados no sitio da

INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais);

Publicação o DNITGeo para acesso via internet;

Realização de treinamento para os usuários internos;

Publicação dos mapas gerados pela Fábrica de Temáticos (Programa

Nacional de Manutenção, PAC, Plano de Avaliação Socioeconômica,

Mapa de Restrições Física se Socioambiental etc.).

Dentre as funcionalidades do DNITGeo está a possibilidade de efetuar consultas

dinâmicas sobre: a localização precisa de todos trechos rodoviários federais

pavimentados; a condição da malha rodoviária dos trechos sob jurisdição do

DNIT, gerada pelo Sistema de Gerência de Pavimentos; a localização de portos,

bem como os dados, fotos de pontes e viadutos localizados nos trechos

constantes do Sistema Nacional de Viação e dos postos da Polícia Rodoviária

Federal.

Pode-se, também, exportar as consultas efetuadas para planilha eletrônica e/ou

gerar arquivos do tipo .kml para visualização direta no Google Earth.

No decorrer de 2012, foram concretizadas importantes iniciativas de ampliação

do uso de geotecnologias. Dentre as mais relevantes, pode ser citada a

contratação de empresa especializada para fornecimento de modelos digitais de

terreno, sob demanda do DNIT, para 10.000 km de rodovias e respectiva

imagem, ambos obtidos com o uso de aerofotogrametria.

De posse desses dados, aliados à base já existente no DNITGeo e às licenças

de softwares do pacote Autodesk, torna-se possível a elaboração de estudos e

Page 86: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

86

projetos de engenharia em modelo 3D, bem como a geração de maquetes

eletrônicas que virtualmente representam o projeto após a execução da obra.

Tais ferramentas e tecnologias permitem, ainda, corrigir antecipadamente

eventuais distorções que podem não ser detectadas nos casos de projetos

elaborados e analisados da forma tradicional, ou seja, sem a visão espacial 3D

que estarão disponíveis aos técnicos da Autarquia.

Page 87: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

87

DNITGeo - MALHA RODOVIÁRIA

FEDERAL

Page 88: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

88

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

Mapa Geral de localização de pontes e viadutos, classificados em função da largura respectiva, onde: P=Ponte com largura adequada, PE=Ponte Estreita, V=Viaduto com largura adequada e VE – Viaduto Estreito.

Page 89: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

89

CONSULTA ESPECÍFICA – PONTE

SOBRE O RIO ARARAÍ – BR 101/RN

Page 90: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

90

CONSULTA ESPECÍFICA – CONDIÇÃO

DA MALHA RODOVIÁRIA - BR 222/PI –

KM 15 AO KM 20

Page 91: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

91

SISTEMA DNITGeo: MUNICÍPIOS

Page 92: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

92

SISTEMA DNITGeo – FERROVIA

Page 93: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

93

SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS - SGP

A Coordenação Geral de Planejamento e Investimentos - CGPLAN, com o

objetivo de atualizar o banco de dados do Sistema de Gerência de Pavimentos -

SGP, contratou em 2012, por meio de pregão eletrônico, os seguintes

levantamentos: o Levantamento Visual Contínuo de Defeitos - LVC, o Índice de

Irregularidade Longitudinal - IRI, mapeamento das interseções, filmagem em

High Definition - HD das rodovias federais, levantamento de 5.300 Obras de Arte

Especiais - OAE. Além da contratação da calibração do programa Highway

Development and Management – HDM-4, via licitação internacional.

O LVC registra as ocorrências em cada quilômetro de defeitos superficiais

existentes no pavimento, como panelas, trincas, escorregamentos, trilhas de

rodas, etc.

Os levantamentos são realizados com o apoio de um veículo previamente aferido

equipado com os mais diversos equipamentos de precisão: GPS, odômetros,

barômetro, barra com laser e câmeras de alta resolução, que percorrem as

rodovias federais registrando com imagens de alta resolução as faixas de

rolamento da pista.

Na sede do DNIT, os técnicos da Coordenação de Planejamento analisam as

imagens vindas do campo e retiram os dados que servem para alimentação do

banco de dados do Sistema de Gerência de Pavimentos do DNIT.

Esse conjunto de dados permite definir o índice representativo do estado

superficial dos pavimentos baseado no Índice de Gravidade Global - IGG,

intitulado Índice de Defeitos - ID.

Já através do IRI é possível registrar o grau de conforto do usuário que também

é levantado no mesmo veículo em que é feito o LVC com laser.

Page 94: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

94

CONDIÇÃO DA MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL

Em 2012, o DNIT passou a registrar contabilmente a malha rodoviária federal.

Para definição dos valores patrimoniais a serem contabilizados, a Diretoria de

Planejamento e Pesquisa adotou como critério o valor necessário à construção

de uma rodovia nova, ponderando as condições em que determinados trechos

rodoviários se encontram, os quais necessitam de outros gastos com intuito de

colocá-los em condições ideais de uso. Nos casos de vias não pavimentadas o

critério utilizado foram os gastos necessários à manutenção dos trechos

rodoviários, como serviços de terraplenagem, dentre outros.

Page 95: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

95

REGISTRO EM VÍDEO

A técnica do Registro em Vídeo consiste na filmagem das vias e suas áreas

adjacentes e no registro simultâneo de informações em microcomputador,

permitindo a rápida formatação de arquivos de fitas para consultas às imagens

da malha viária e a formação de bancos de dados relativos a seus elementos.

Para a gravação do Registro em Vídeo, um veículo especial percorre a malha

viária filmando continuamente as vias e registrando os dados de interesse ao

gerenciamento. Sobre a imagem da via é superposta uma banda com dados

contendo a identificação da via, a quilometragem com precisão métrica, as

coordenadas geográficas e o azimute de alinhamento horizontal, a data e a hora

de gravação e, na trilha sonora, comentários técnicos sobre os componentes das

vias.

Page 96: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

96

HIGHWAY DEVELOPMENT AND MANAGEMENT –

HDM - 4

O HDM é um modelo computacional projetado para fazer estimativas de custo

comparativas e avaliações econômicas, durante o período de análise, de

diversas opções de construção e manutenção, incluindo diferentes alternativas

de estágios de tempo, tanto para o projeto de uma rodovia em um trecho

específico, ou para grupos de rodovias em uma rede inteira.

Os trabalhos de calibração e aferição do modelo HDM-4, para as condições da

rede de rodovias do Brasil, estão em pleno desenvolvimento.

Page 97: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

97

FASES DO TRABALHO

Revisão Fase 1: Revisão, validação, atualização e complementação dos

resultados da fase I, níveis 1 e 2 conforme volume 5 da documentação do HDM-

4;

Seleção dos Trechos: Definição, seleção e demarcação de 50 seções de ensaio

que representem a rede de rodovias federais;

Atividades de Campo: Pesquisa e monitoramento das condições das seções

selecionadas;

Análise de Dados: Identificação e validação de segmentos homogêneos,

alimentação do banco de dados do SGP e Proposta e validação de calibração

final resultante para fase II, nível 3, de acordo com o descrito no volume 5 da

documentação do HDM-4;

Treinamentos: Realização de treinamentos em HDM-4.

Page 98: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

98

COMO FUNCIONA A INTERAÇÃO ENTRE SGP E

HDM

Page 99: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

99

SGO – MOBILE – SISTEMA DE GERENCIAMENTO

DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

Inspeção de 5600 OAE em todo o Brasil (4 lotes - contratados em 2012);

18 projetos de reabilitação em andamento (9 na sede e 9 nas

superintendências);

125 projetos de reabilitação a serem contratados (56 em licitação – abertura

em maio – e 69 com previsão de publicação em 2013);

Anteprojeto e contratação integrada.

Page 100: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

100

PLANO NACIONAL DE CONTAGEM DE TRÁFEGO

- PNCT

O Plano Nacional de Contagem de Tráfego - PNCT é uma etapa fundamental do

processo de planejamento de ações estratégicas para ampliação, adequação e

segurança da infraestrutura federal de transportes. Para realizar a contagem no

período de 2013 a 2015, serão investidos, aproximadamente, R$ 82 milhões.

A partir dos dados do PNCT será possível a realização de outros estudos que

permitirão identificar com segurança o perfil dos usuários das vias, as rotas

turísticas mais demandadas em períodos específicos, bem como os trechos que

deverão ter sua capacidade de trafegabilidade ampliada em razão dos fluxos de

veículos observados.

OBJETIVO DO PNCT

Realizar estudo para representar a sazonalidade na malha rodoviária federal

pavimentada em 3.676 subtrechos homogêneos de tráfego.

Além do DNIT, também participou da elaboração desse estudo o Instituto de

Pesquisas Rodoviárias - IPR e a Universidade Federal de Santa Catariana.

Então, identificou-se a necessidade de implantação de 320 postos de contagem

permanente, atingindo um fator de confiança na amostra da ordem de 98%.

Page 101: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

101

FASES DO PNCT

1ª FASE – Conhecer a sazonalidade em postos específicos que representa a

flutuação periódica, de período constante, que pode ser causada por mudanças

nas estações do ano, feriados, eventos regionais, outros, ocasionando

oscilações no tráfego diferenciando mês do ano, semana do mês, dia da

semana, hora do dia, etc.

Durante 365 dias, 24 horas por dia foram levantados dados de:

Volumétrica e Classificatória;

Velocidade de Operação;

Peso Estatístico (PBT e p/Eixo).

Durante 7 dias, sendo 24 horas diárias, verificou-se:

Volumétrica e Classificatória;

Velocidade de Operação.

2ª FASE - Consolidar um modelo de rede para o PNCT que consiste em um

modelo matemático capaz de representar o comportamento do tráfego de uma

malha viária.

OBJETIVO DA 2ª FASE

Essa fase teve como objetivo específico expandir os resultados obtidos nos 320

postos de contagem permanente (volume, classificação e sazonalidade) para os

demais (3.676 – 320 = 3.356) subtrechos homogêneos da malha rodoviária

federal pavimentada.

Page 102: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

102

ADEQUAÇÃO AO MODELO PNLT

Dando continuidade aos investimentos realizados pelo DNIT e Ministério dos

Transportes está em execução a adequação ao modelo Plano Nacional de

Logística de Transporte – PNLT que versa sobre a complementação das

pesquisas realizadas de 120 postos, com o apoio do Exército Brasileiro, para dar

seguimento ao processo de construção do modelo de fluxo de rede, responsável

por representar toda a malha rodoviária federal pavimentada.

Para construção do modelo de rede representativo de toda malha rodoviária

federal pavimentada, será necessário a realização de novas pesquisas em 320

servidores.

O período de maturação do modelo é de três anos, sendo dois anos de

pesquisas e mais um ano de consolidação do estudo, com investimento da

ordem de R$ 23 milhões.

Page 103: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

103

ESTUDOS E PROJETOS

Page 104: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

104

ESTUDOS E PROJETOS

Ao longo da última década, o DNIT vem trabalhando com diversas modalidades

de contratação de projetos e de obras rodoviárias, sempre com objetivo de

incorporar a modernidade aos seus processos metodológicos, bem como obter

resultados com maior eficiência e qualidade em suas atividades fins. Ainda no

âmbito dessa busca, tem procurado integrar as funções executivas com base em

proposta orçamentária, estabelecida como consequência do planejamento

global da malha rodoviária, condição esta que permite a programação de

projetos, licitações e obras.

Ao longo de 2012, foi realizada campanha de levantamento das condições

estruturais do pavimento por meio de levantamentos deflectométricos com a

utilização do Falling Weight Deflectometer – FWD nas rodovias federais

pavimentadas, tendo a finalidade de atualizar as condições da malha rodoviária

federal e estruturar o banco de dados de seu Sistema de Gerência de

Pavimentos - SGP.

No tocante a projetos rodoviários, o DNIT, em 2012, analisou 16.000 km, dentre

esses, projetos de implantação, restauração, adequação de capacidade e o

programa CREMA 2º Etapa, num total de 286 análises emitidas, incluindo obras

de artes especiais. Destaca-se que cada análise verifica todos os escopos de

engenharia necessários para construção de uma obra rodoviária. Desses, foi

possível aprovar 10.000 km de projetos relativos ao programa CREMA 2ª etapa,

que resultarão em obras.

Em relação ao modal ferroviário foram concluídos os projetos de transposição

sobre via férrea no município de Bauru/SP, contorno ferroviário no município de

Ourinhos/SP, contorno ferroviário no município de Itaúna/MG, terminal

intermodal de cargas de Serrana/SP, transposição de via férrea de

Page 105: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

105

Pederneiras/SP, adequação ferroviária em Jaú/SP e adequação ferroviária em

Botucatu/SP.

Atinente aos projetos hidroviários cabe ressaltar que se encontra em contratação

o projeto de modernização operacional do porto de Porto Velho/RO, inclusive

com a aquisição de guindastes próprios para a movimentação de contêineres e

empilhadeiras tipo “top loader”. A demanda de cargas a movimentar prevista

para o estado de Rondônia é tão expressiva que já se iniciaram ações para a

elaboração de um novo terminal público em área descontínua ao porto citado.

A contratação dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental -

EVTEA para as hidrovias Brasil-Uruguai (rios e lagoas do Rio Grande do Sul),

Paraná-Tietê, São Francisco, Parnaíba, Madeira e Tapajós-Teles irá orientar

adequadamente as ações do DNIT nas atividades hidroviárias, compondo assim

a matriz logística de integração multimodal. Permitirá, ainda, determinar a melhor

localização para construção de novos terminais fluviais, atendendo ao prescrito

na lei que instituiu o Sistema Nacional de Viação - SNV.

Quanto ao andamento desses empreendimentos, seguem as devidas

informações:

EVTEA Brasil-Uruguai: Serviços iniciados em dezembro de 2012;

EVTEA Paraná-Tietê: Serviços iniciados em dezembro de 2012;

EVTEA do Parnaíba: Serviços iniciados em agosto de 2012;

EVTEA do Madeira: Serviços iniciados em outubro de 2012;

EVTEA do Tapajós-Teles: Empreendimento em fase de licitação;

EVTEA do São Francisco: Empreendimento em fase de licitação.

Sobre os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental referente ao

modal rodoviário, em 2012, estiveram em andamento 14 (quatorze) contratos e

um convênio, com total de extensão aproximada de 2.000 km, onde 998 km

foram concluídos.

Page 106: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

106

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

O DNIT, por meio da Coordenação de Meio Ambiente – CGMAB, executa

atividades de gestão ambiental dos empreendimentos de infraestrutura e

operação de transporte, zelando para que estejam em estrita observância à

legislação ambiental, por meio da adoção de práticas sustentáveis de controle e

mitigação de impactos ambientais, com vistas à preservação do meio ambiente,

nos aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos, realizando constantes

levantamentos da situação ambiental da malha rodoviária federal pavimentada.

A CGMAB é responsável pela contratação e fiscalização dos serviços de gestão

ambiental.

A gestão ambiental é composta por três etapas: supervisão ambiental,

gerenciamento ambiental e execução de programas ambientais.

Page 107: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

107

GESTÃO AMBIENTAL DO DNIT É PREMIADA EM

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

A Gestão Ambiental do DNIT, responsável pela BR-448, recebeu o prêmio TOP

ADVB/RS-2012 na categoria sustentabilidade. O evento, realizado em Porto

Alegre/ RS, contou com a presença de mais de 1000 pessoas e consagrou as

empresas e instituições que se destacaram em seus segmentos, utilizando

estratégias e ferramentas de marketing para a divulgação de seus produtos e

serviços.

Com a crescente valorização das questões ambientais, a ADVB/RS adicionou

este ano a premiação na categoria sustentabilidade, na qual o case do DNIT,

realizado pela Gestão Ambiental da BR-448, foi o maior destaque. O projeto “A

semente que plantamos, os frutos que colhemos - Gestão Ambiental BR-448”

apresenta uma iniciativa artístico/educativa sobre o descarte irregular de

resíduos sólidos nas rodovias e consiste em uma exposição itinerante de árvores

de ferro cobertas com detritos, acompanhadas de fotografias de locais

impróprios utilizados para o descarte.

Após um ano de itinerância e ainda em atividade, a exposição denominada “Que

árvore você quer para o futuro? Não faça do lixo a semente”, já percorreu

eventos e locais somando a circulação de mais de 3,8 milhões de pessoas

estando presente no estande do Rio Grande do Sul na RIO+20 - Conferência

das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

Page 108: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

108

SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS DE OBRAS

- SICRO

Dentre as diversas atribuições do DNIT, merece destaque a manutenção e

atualização do Sistema de Custos Referenciais de Obras - SICRO, a ser adotado

por todos os modais, além do rodoviário, permitindo assim a contratação de

obras com valores seguros para o erário público, conforme preconizado pela

própria Lei Orçamentária Anual e pelos Órgãos de controle que o utilizam como

referência.

A Coordenação Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT é o

setor responsável pela manutenção e atualização do SICRO e pela análise e

aprovação de preços novos advindos de todas as Diretorias e Superintendências

Regionais.

Com intuito de permitir o cumprimento integral de sua missão regimental, a

CGCIT tem demandado esforços objetivando a reestruturação do setor, sendo

tratada atualmente como prioridade, junto com a fundação Getúlio Vargas –

FGV, uma entidade com experiência comprovada na área de custos e pesquisas

de preços, a implantação e operação do novo Sistema de Custos Referenciais

de Obras – SICRO, além da realização da pesquisa de preços de insumos em

todas as unidades da federação e do desenvolvimento de estudos e pesquisas

afetas à área de custos e do apoio técnico.

O SICRO é o valor referencial para insumos e serviços o qual permite

contratação de obras de qualidade por preços competitivos.

Usando o sistema como valor de referência para insumos e também para

serviços a serem considerados em orçamento para licitação de obras, a

contratação pelo governo torna-se mais facilitada no que tange à obtenção do

custo benefício - obras de qualidade com preços mais competitivos. Isso não faz

Page 109: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

109

do SICRO uma simples tabela de preços simplificada, mas um estudo de

levantamento dos conjuntos de variáveis.

A metodologia de formação de preços do SICRO considera as variáveis:

variação regional; variação temporal; disponibilidade de insumos; distância dos

centros de produção; fatores econômicos (nível de investimento em obras na

região).

O sistema estabelece uma variável de qualidade e preço para uma melhor

cotação nas licitações das obras, utilizando informações, cotações,

necessidades e distâncias.

Page 110: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

110

BOLETIM ELETRÔNICO DE MEDIÇÃO - BEM

Para cumprir sua missão, o DNIT contrata empresas por meio de licitação

pública. A execução desses contratos poderá ser acompanhada e fiscalizada

pelos cidadãos por meio do BEM.

O QUE É E QUAL O SEU OBJETIVO

O BEM é um projeto inovador do DNIT que tem o intuito de

otimizar e proporcionar total transparência ao processo de

medição e pagamento dos serviços de engenharia

executados pelas empresas contratadas pela Autarquia.

VANTAGENS DO BEM

Essa nova sistemática permite o acompanhamento do andamento da obra,

reduzindo o tempo de pagamento dos serviços de engenharia e proporcionando

transparência à gestão de contratos do DNIT. Além disso, haverá a redução do

número de agentes responsáveis e do tempo para efetivação do pagamento dos

serviços, eliminando a circulação de papéis e a criação de processos

burocráticos.

COMO FUNCIONA

Page 111: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

111

INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS - IPR

Page 112: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

112

CICLO DE DESENVOLVIMENTO

A missão institucional e os objetivos estratégicos do IPR seguem na íntegra os

objetivos do chamado Ciclo de Desenvolvimento Tecnológico - CDT que

compreende, em linhas gerais, a pesquisa, a normalização, a transferência de

tecnologia e, complementarmente, a assistência técnica.

Esse conceito de Ciclo é um consenso internacional no fomento e no

desenvolvimento de qualquer gênero de pesquisa tecnológica, e é adotado por

vários outros órgãos de pesquisa no mundo. O autor proeminente nessa área

que desenvolveu a noção de CDT foi o físico Derek John de Solla Price.

O Ciclo

4-Assistência Técnica: Apoio Tecnológico ,

Inspeção e Qualidade.

1-Pesquisa: Estudos e Inovações

Tecnológicas.

2-Normalização: Normas, Manuais e

Publicações Técnicas.

3-Transferência de Tecnologia:

Cursos, Seminários,

outros.

Page 113: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

113

PESQUISAS E ESTUDOS REALIZADOS PELO IPR

No tocante às pesquisas e estudos rodoviários

destacam-se os serviços técnicos especializados

para ampliação de metodologia com tratamento

matemático e cálculo atualizado dos custos de

acidentes de trânsito, para análise econômica de projetos de engenharia,

preventivos e corretivos de segmentos críticos, na malha rodoviária federal.

A pesquisa, dentro da linha que vem sendo seguida nos diversos estudos sobre

custos de acidentes, no Brasil e no exterior, apresentou aspectos inovadores.

Utilizando o banco de dados de acidentes do DNIT e do DPRF, que cobre a

totalidade dos acidentes ocorridos nas rodovias federais, pode caracterizar o

custo específico de cada acidente. Inseridos em rede rodoviária

georreferenciada, essas informações facilitam as avaliações da engenharia de

segurança rodoviária quando das análises de custo/benefício que antecedem as

intervenções na via.

A metodologia adotada define um processo de tratamento de informações de

custo de acidentes fornecidas pelo DPRF, processadas e consolidadas pelo

DNIT num banco de dados de acidentes e, utilizando funções de custos

calculadas e aplicadas por programas de processamento de dados específicos,

do qual são obtidos informações específicas de cada acidente, inclusive com

georreferenciamento.

Um programa para cálculo do custo específico de cada acidente foi desenvolvido

e implementado. Este programa extrai do banco de dados de acidentes as

características de cada acidente necessárias ao cálculo das funções de custo.

Além disso, a pesquisa produziu rede rodoviária georreferenciada que,

alimentando o programa Transcad já utilizado no IPR, recebe os dados dos

bancos de dados de acidentes e do banco de dados de custos de acidentes,

Page 114: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

114

produzindo referências gráficas (mapeamento) e permitindo a utilização de

algoritmos de processamento sobre a rede, como por exemplo, agregação de

acidentes do mesmo tipo.

O processamento dos dados pôde gerar dois tipos de produtos: relatórios gerais

e agregados sobre custos de acidentes, como em todas as pesquisas anteriores

efetuadas no país e no exterior; e pesquisas sobre trechos específicos da malha

rodoviária federal.

Assim, a pesquisa é inovadora no tratamento específico de cada acidente,

possível pela disponibilização de um Banco de dados de acidentes pela

CGPERT/DNIT e DPRF. Esse tratamento específico de cada acidente,

devidamente referenciado à rodovia, permite ao engenheiro que avalia

custo/benefício de intervenções a quantificação de custos de acidentes em

trechos da via por ele definidos. O georreferenciamento dos custos permite a

visualização geográfica (com variado grau de aproximação) dessas informações.

Em busca da melhoria contínua das especificações técnicas, ainda foram

realizados as seguintes iniciativas:

Elaboração de Norma, do tipo Especificação de Serviço -ES, para

Reciclagem profunda de pavimento com adição de cimento Portland;

Estudos Bibliográficos sobre a Implantação de um Método Mecanístico

Empírico para Dimensionamento de Pavimentos Asfálticos Novo e de Reforço;

Avaliação das Características do Produto Asfáltico CAP-TLA – Trinidad Lake

Asphat;

Estudos Preliminares do Equipamento de Medida de Deflexões Reversíveis

das Camadas dos Pavimentos: Curviâmetro (Deflectógrafo de Benatov);

Estudos Preliminares de Equipamentos Multifuncionais para Investigação da

Superfície dos Pavimentos e Determinação de Perfis Longitudinais e

Transversais;

Page 115: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

115

Relatório Técnico sobre Critérios Comparativos das Alternativas de

Pavimento de Concreto Cimento Portland e Pavimento Asfáltico, levando em

consideração suas Capacidades de Suporte, de Vida Útil e Custo-Benefício;

Estudos e Pesquisa com o Equipamento Deflectógrafo de Lacroix para

Elaboração das Normas de Procedimento de Utilização e Calibração do

Equipamento;

Relatórios Técnicos sobre os seguintes Estabilizantes de Solos: Perma-

Zyme (Aditivo Químico) e Tucujuara (Estabilizante Natural).

ENSAIOS E TESTES LABORATORIAIS

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

Geotécnica Sinalização Asfalto Concreto

113106

272

1.986

1.572

656

Nº de amostras Nº de ensaiosFonte: IPR.

Page 116: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

116

AÇÕES INSTITUCIONAIS

Page 117: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

117

TURNOVER DE SERVIDORES

84

42

Ingressos Egressos

Fonte: DW – SIAPE.

Page 118: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

118

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Até 30 anos De 31 a 40anos

De 41 a 50anos

De 51 a 60 Acima de60 anos

156

516542

998

633

Faixa Etária

Fo

nte

: C

GR

H/D

NIT

.

Alfabetizado em Cursos Regulares

Fundamental Incompleto

Fundamental Completo

Ensino Médio

Superior

Pós-Graduação

Mestrado

Doutorado

3

171

227

885

1.430

1

5

1

Escolaridade

Fonte

: C

GR

H/D

NIT

.

Page 119: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

119

CONCURSO PÚBLICO

Foi viabilizada, junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão-

MPOG, a autorização para a realização de concurso público para o provimento

de 1.200 cargos, conforme a seguir demonstrado:

179

767

110

144

Analista em Infraestrutura de Transportes

Técnico de Suporte em Infraestrutura de Transportes

Analista Administrativo

Técnico Administrativo

Fonte: D.O.U.

Page 120: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

120

SISTEMA DE CORREIÇÃO

Criada por força da Lei nº 10.233/2001, a Corregedoria é um órgão seccional na

estrutura da Autarquia, cuja competência está disposta no art. 26 do Regimento

Interno, que promove e gerencia a atividade correcional do Departamento

Nacional de Infraestrutura de Transportes, de forma a proporcionar às comissões

processantes os meios e as condições técnicas, administrativas e operacionais

necessárias à realização e ao desenvolvimento dos trabalhos disciplinares.

Não obstante, a Corregedoria tem buscado atingir o máximo de qualidade no

desenvolvimento das ações correcionais, atendendo com segurança à legislação

aplicável à espécie, com vistas a evitar nulidades e entendimentos ainda não

pacificados na seara disciplinar, alcançando, assim, a efetividade da missão para

a qual foi criada.

No que tange à execução das atividades de correição efetiva, no exercício de

2012, a Corregedoria efetuou a gestão de 58 (cinquenta e oito) procedimentos

disciplinares.

A Corregedoria, fazendo referência aos julgamentos realizados ao longo de

2012, registrou os seguintes resultados referentes às penalidades disciplinares:

0

5

10

15

20

25

30

35

ProcedimentoAdministrativo

Disciplinar

Comissão deSindicânciaAcusatória

Comissão deSindicânciaInvestigativaAcusatória

ProcedimentosInstaurados em anos

anteriores

15

26

35

Fonte

: C

orr

eg

edori

a/D

NIT

.

Page 121: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

121

Cabe destacar que foram cadastrados 301 (trezentos e um) processos no

sistema da Controladoria Geral da União - CGU, referente aos Procedimentos

Administrativos Disciplinares instaurados nesta Autarquia, o que equivale a 44%

da demanda no âmbito do Ministério dos Transportes. Tais registros referem-se

à inclusão de dados relativos aos processos instaurados desde 2003. A meta é

continuar o cadastramento de processos como parte integrante da atividade

disciplinar, consolidando o banco de dados sobre a evolução dos procedimentos

disciplinares neste Departamento.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Suspensões aplicadas Advertência Aplicadas Demissões Aplicadas

2

9

4

Fonte

: C

orr

eg

edori

a/D

NIT

.

Page 122: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

122

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Page 123: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

123

MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA

O processo de modernização tecnológica no âmbito do DNIT está sob a

condução da Coordenação-Geral de Modernização e Informática – CGMI, que,

em 2012, foi transferida para a Diretoria Executiva, com agregação do setor de

telecomunicações. Essa mudança regimental teve como finalidade adequar a

gestão pública para a importância estratégica que a área de tecnologia de

informação e telecomunicações vem assumindo na modernidade.

No ano de 2012, foram investidos R$ 58 milhões em importantes ações de

modernização tecnológica, das quais merecem destaque:

Conclusão do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação –

PETI;

Desenvolvimento do Plano Diretor de Tecnologia de Informação – PDTI do

DNIT, que gerou o novo Sistema de Gestão Financeira – SGF, com previsão de

implantação em 2013, integrado ao Sistema de Acompanhamento de Contratos

– SIAC;

Desenvolvimento do Sistema de Acompanhamento de Projetos e Obras

Delegadas – SIPROD;

Aquisição de 32.434 licenças de softwares, detalhadas no gráfico abaixo,

com a finalidade de atender às necessidades da Autarquia;

Início do processo de integração dos diversos sistemas de sua plataforma

computacional, priorizando a modernização do seu parque de equipamentos;

Aquisição de 2.381 microcomputadores Personal Computer e 5 servidores

Dell R910, para rede do DNIT;

Publicação de Pregão Eletrônico, para aquisição de mais de 3.600 estações

de trabalho.

Page 124: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

124

AQUISIÇÃO DE LICENÇAS DE SOFTWARES

4.500150

200

90

150

5

4.5002

4.5004

4.500

1300

324.500

4.500 4.500

Office professional

Project Professional

Visio Professional

Core Infrastructure Server SuiteDatacenter

Core Infrastructure Server SuiteStandard

Exchange Server - Enterprise

Exchange Server - Standard

Lync Server

Lync Server Standard

Office Sharepoint Server

Office Sharepoint Server Standard

Project Server

Project Server Device Cal

SQL Server Enterprise Core

System Center ConfigurationManager

System Center Endpoint Protection

Windows Server - Device Cal

Fonte: CGMI/DNIT.

Page 125: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

125

PRINCIPAIS PARCEIROS DO DNIT

O DNIT tem como principais parceiros que colaboram para a consecução dos

seus objetivos, os seguintes:

EXÉRCITO BRASILEIRO

Page 126: RELATÓRIO DE GESTÃO TEMÁTICO

REALIZAÇÃO: