relatório de gestão sgec 2011 versao consolidada final em... · 6 2. informações sobre o...

102
1 MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SUBSECRETARIA-GERAL DE COOPERAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO COMERCIAL (SGEC) RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO DE 2011 A Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC) tem como principal objetivo coordenar as ações do Ministério das Relações Exteriores no âmbito da cooperação técnica, da difusão cultural e da promoção comercial. 2. A SGEC é dividida em três unidades: a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Departamento Cultural (DC) e o Departamento de Promoção Comercial e Investimentos (DPR), conforme discriminado a seguir. 3. Por meio da ABC – unidade dedicada à cooperação técnica, seja a recebida de países desenvolvidos e organismos internacionais, seja a prestada pelo Brasil a países em desenvolvimento, a SGEC auxilia o desenvolvimento econômico tanto interno quanto o de países em desenvolvimento (cooperação Sul-Sul), com iniciativas que visam, sobretudo, à transferência de técnicas em setores nos quais o País detém excelência reconhecida internacionalmente, como agricultura, pecuária, saúde, meio ambiente e inclusão social. 4. Sob a orientação da SGEC, o Departamento Cultural cumpre as diretrizes da política externa cultural do MRE, visando, principalmente, à difusão da arte e da cultura brasileira, à cooperação educacional e a uma ampla divulgação da realidade brasileira no exterior. Por meio do Departamento Cultural, a riqueza e a diversidade cultural do Brasil são apresentadas, em suas mais variadas formas, ao público estrangeiro, em mais de cem países, ao longo de todo o ano, bem como são estreitados os laços do país com diferentes parceiros, com especial ênfase aos vizinhos sul-americanos e ao continente africano. 5. Por meio do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, a SGEC executa as diretrizes da política comercial brasileira, ao organizar, dirigir e implementar o sistema externo de promoção das exportações e captação de investimentos estrangeiros, mediante ações de representação, informação e inteligência comercial, sobretudo com base na realização de missões empresariais ao exterior e no aperfeiçoamento da BRASILGLOBALNET. (Hadil da Rocha Vianna) Subsecretário-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial

Upload: lamquynh

Post on 17-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

SUBSECRETARIA-GERAL DE COOPERAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO COMERCIAL

(SGEC)

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO DE 2011 A Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial (SGEC) tem como principal objetivo coordenar as ações do Ministério das Relações Exteriores no âmbito da cooperação técnica, da difusão cultural e da promoção comercial. 2. A SGEC é dividida em três unidades: a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o Departamento Cultural (DC) e o Departamento de Promoção Comercial e Investimentos (DPR), conforme discriminado a seguir.

3. Por meio da ABC – unidade dedicada à cooperação técnica, seja a recebida de países desenvolvidos e organismos internacionais, seja a prestada pelo Brasil a países em desenvolvimento, a SGEC auxilia o desenvolvimento econômico tanto interno quanto o de países em desenvolvimento (cooperação Sul-Sul), com iniciativas que visam, sobretudo, à transferência de técnicas em setores nos quais o País detém excelência reconhecida internacionalmente, como agricultura, pecuária, saúde, meio ambiente e inclusão social. 4. Sob a orientação da SGEC, o Departamento Cultural cumpre as diretrizes da política externa cultural do MRE, visando, principalmente, à difusão da arte e da cultura brasileira, à cooperação educacional e a uma ampla divulgação da realidade brasileira no exterior. Por meio do Departamento Cultural, a riqueza e a diversidade cultural do Brasil são apresentadas, em suas mais variadas formas, ao público estrangeiro, em mais de cem países, ao longo de todo o ano, bem como são estreitados os laços do país com diferentes parceiros, com especial ênfase aos vizinhos sul-americanos e ao continente africano. 5. Por meio do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, a SGEC executa as diretrizes da política comercial brasileira, ao organizar, dirigir e implementar o sistema externo de promoção das exportações e captação de investimentos estrangeiros, mediante ações de representação, informação e inteligência comercial, sobretudo com base na realização de missões empresariais ao exterior e no aperfeiçoamento da BRASILGLOBALNET.

(Hadil da Rocha Vianna)

Subsecretário-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial

2

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

SUBSECRETARIA-GERAL DE COOPERAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO COMERCIAL E INVESTIMENTOS

Relatório de Gestão Exercício de 2011

3

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

SUBSECRETARIA-GERAL DE COOPERAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO COMERCIAL E INVESTIMENTOS

(SGEC) SUMÁRIO Apresentação ................................................................................................................................. 01 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO 1. Informações de identificação da unidade jurisdicionada............................................................. 05 2. Informações sobre planejamento e gestão orçamentária e financeira ........................................ 06

2.1 Responsabilidades institucionais da unidade............................................................ 06 2.2 Estratégias de atuação frente às responsabilidades institucionais ............................. 06

2.3 Programas de governo................................................................................................ 13 2.4 Desempenho orçamentário e financeiro .................................................................... 21

3. Informações sobre reconhecimento de passivo ........................................................................... 32 4. Informações sobre a movimentação dos saldos de restos a pagar de exercícios anteriores ......... 33

4.1 Pagamento e cancelamento de restos a pagar de exercícios anteriores ....................... 33

5. Informações sobre recursos humanos ......................................................................................... 34 5.5 Contratos de serviços com locação de mão-de-obra.................................................... 34

6. Transferências efetuadas mediante convênio, contrato de repasse e outros instrumentos ............ 35 6.1 Instrumentos de transferências vigentes no exercício................................................... 35 6.2 Informações sobre a prestação de contas relativas a convênios, termos de cooperação e contratos de repasse ...................................................................................... 40

7. Modelos de Declarações ............................................................................................................. 40 7.1 Modelo de declaração de atualização de dados no SIASG e SICONV ..................... 40

8. Cumprimento de obrigações da Lei 8.730/93 ............................................................................. 41

8.1 Situação do cumprimento das obrigações impostas pela Lei 8730/93 ........................ 41

9. Funcionamento do sistema de controle interno da UJ ................................................................. 41 9.1 Estrutura de controles internos da UJ .......................................................................... 41

10. Informações sobre gestão ambiental e licitações sustentáveis ................................................... 43 10.1 Gestão ambiental e licitações sustentáveis ................................................................ 43

11. Informações sobre gestão de patrimônio ................................................................................... 45 11.1 Gestão de bens imóveis de uso especial .................................................................... 45

12. Informações sobre a gestão da tecnologia da informação ......................................................... 45

12.1 Gestão de tecnologia da informação (TI) .................................................................. 45 13. Informações sobre cartão de crédito coorporativo .................................................................... 46

13.1 Despesas com cartão de crédito coorporativo ................................................... ....... 46 14. Informações sobre renúncias tributárias.................................................................................... 47

4

15. Informações sobre providências adotadas – TCU e OCI ........................................................ 47 15.1 Deliberações do TCU atendidas no exercício ......................................................... 48 15.2 Deliberações do TCU pendentes de atendimento ao final do exercício .................. 48 15.3 Recomendações do OCI atendidas no exercício ..................................................... 48 15.4 Recomendações do OCI pendentes de atendimento no final do exercício ............. 48

16. Informações sobre providências adotadas – Unidade de Controle Interno ........................... 48 16.1 Recomendações da Unidade de Controle Interno atendidas no exercício .............. 48 16.2 Recomendações da Unidade de Controle Interno pendentes de atendimento ........ 48

17. Informações contábeis da gestão ............................................................................................ 49 17.1 Declaração do Contador ......................................................................................... 49

26. Contratação de Consultores .................................................................................................. 52

26.1 Contratação de consultores na modalidade “Produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica com organismos internacionais ....................................................... 52

Informações sobre a execução das unidades da SGEC ................................................................ 63 ABC ................................................................................................................... 63 DC ...................................................................................................................... 75 DPR ................................................................................................................... 94

5

A) INFORMAÇÕES GERIAS SOBRE A GESTÃO:

1. Informações de identificação da unidade jurisdicionada:

Poder e Órgão de vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério das Relações Exteriores Código SIORG: 263

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial e Investimentos Denominação abreviada: SGEC Código SIORG: 91109 Código LOA: Código SIAFI: Situação: ativa Natureza Jurídica: Sub-órgão da Administração Federal Direta

Principal Atividade: Relações Exteriores Código CNAE: 8421-3 Telefones/Fax de contato: (061) 3411-8738 (061) 3411-8737 Endereço eletrônico: [email protected] Página da Internet: Não possui

Endereço Postal: Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo I, salas 213/215 – Brasília - DF

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Decreto 5979 de 6/dezembro/06 e Decreto 7304, de 22/setembro/10.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Conforme o artigo 40 do Decreto 7304, de 22 de setembro de 2010, compete à SGEC assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores no trato das questões relacionadas com cooperação técnica, com promoção comercial e com a política cultural.

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome 240025 Agência Brasileira de Cooperação 240011 Departamento Cultural 240007 Departamento de Promoção Comercial e Investimentos

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome

0001 Tesouro Nacional Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão 240025 0001 240011 0001 240007 0001

6

2. Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira da unidade: 2.1 Responsabilidades institucionais da unidade I – Competência Institucional:

Conforme os Decretos 5.979 de 6/12/06 e 7.304/2010, compete à SGEC assessorar o Secretário-Geral das Relações Exteriores no trato das questões relacionadas com cooperação técnica, com promoção comercial e com a política cultural.

Competências específicas:

ABC: Compete à ABC planejar, coordenar, negociar, aprovar, executar, acompanhar e avaliar, em âmbito nacional, programas, projetos e atividades de cooperação para o desenvolvimento em todas as áreas de conhecimento, recebida de outros países e outros organismos internacionais e aquela prestada pelo Brasil a países em desenvolvimento, incluindo ações correlatas no campo da capacitação para a gestão da cooperação técnica e a disseminação de informações, conforme artigo 41, do Decreto 7.304, de 22 de setembro de 2010.

DC: Nos termos do artigo 32 do Decreto 5.979, de 6 de dezembro de 2006, compete ao DC “propor, em coordenação com os departamentos geográficos, diretrizes da política exterior no âmbito das relações culturais e educacionais, promover a língua portuguesa, negociar acordos, difundir externamente informações sobre a arte e a cultura brasileiras e difundir o Brasil no exterior

DPR: Nos termos do artigo 43 do Decreto nº 7.304, de 22 de setembro de 2010, compete ao Departamento de Promoção Comercial e Investimentos orientar e implementar as atividades de promoção comercial e de atração de investimento direto estrangeiro, além de apoiar a internacionalização de empresas brasileiras e de manter coordenação com outros órgãos públicos e privados que atuam na área de comércio exterior."

II - Objetivos Estratégicos:

ABC: Promover o uso eficiente e eficaz da cooperação técnica internacional como instrumento de desenvolvimento social e econômico do Brasil e de países em desenvolvimento com os quais o país mantém acordos de cooperação.

DC: Ampliar o conhecimento de governos e povos estrangeiros sobre a cultura e sociedade brasileira e sobre as políticas interna e externa do País. A diplomacia cultural brasileira busca promover a imagem de uma sociedade com diversidade de etnias, inclusiva, tolerante e em constante processo de renovação, apresentando, também, os esforços empreendidos pela sociedade civil e pelo Governo brasileiro para promover o desenvolvimento do País.

DPR: Ampliar o acesso de empresas brasileiras ao mercado internacional. Desenvolver a contribuição das atividades de promoção comercial da política externa brasileira, com ênfase em ações de inteligência comercial e prospecção de mercados, de divulgação de oportunidades de negócio ao investidor estrangeiro e de apoio à internacionalização de empresas brasileiras.

2.2 Estratégia de atuação frente às responsabilidades institucionais

I – Análise do andamento do plano estratégico da unidade ou do órgão em que a unidade esteja inserida

7

ABC: O Brasil tem sido fortemente demandado por outras nações a contribuir nos esforços internacionais para a promoção de iniciativas de desenvolvimento, dado o interesse de outros países em conhecer o extenso e diversificado acervo de conhecimentos e de capacidades técnicas de instituições especializadas nacionais. Com o objetivo de colaborar na promoção do progresso econômico e social de outros povos, a ABC tem realizado negociações intensas que assegurem a assinatura de novos projetos, acordos, ajustes complementares e atividades isoladas, bem como o acompanhamento e a execução de instrumentos em fase de execução, com foco primordial em cooperação sul-sul. Para tanto, a Coordenação-Geral de Programas de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento da ABC (CTPD) conta com 4 Gerências (América Latina, Caribe e Leste Europeu; África/PALOP e Timor Leste; África anglófona e Ásia; África francófona). No campo da cooperação recebida do exterior, a ABC coordena e supervisiona a negociação de programas e a aprovação e execução de projetos junto a governos de países desenvolvidos (cooperação bilateral) e organismos internacionais (cooperação multilateral), ações sob responsabilidade da Coordenação-Geral de Cooperação Técnica Recebida Bilateral (CGRB) e da Coordenação-Geral de Cooperação Técnica Multilateral (CGCM), respectivamente. Adicionalmente, a ABC operar iniciativas de cooperação Sul-Sul trilateral com governos estrangeiros e organismos internacionais, bem como apóia a cooperação descentralizada conduzida por entes sub-nacionais brasileiros.

DC: Estão entre suas principais atividades o planejamento, a aprovação e o acompanhamento das

atividades culturais e de cooperação educacional implementadas em parceria com a rede de Postos brasileiros no exterior. Ao DC cabe também a interlocução com os Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), bem como a tarefa de atender às diretrizes de promoção da língua portuguesa.

Para desempenhar suas funções, o DC conta com seis divisões especializadas e, no exterior, com

uma rede de 150 Postos, entre Embaixadas, Delegações e Consulados brasileiros. A cada uma das divisões do DC compete a execução de determinada vertente da política externa cultural brasileira, entre elas, a promoção da língua portuguesa, a promoção do audiovisual brasileiro, a difusão da diversidade cultural do país, a cooperação educacional, a negociação de acordos multilaterais na esfera cultural, e a divulgação da realidade brasileira, em toda sua diversidade e complexidade.

DPR: Estão entre suas principais atividades a realização de eventos que promovam o País, sua capacidade produtiva e tecnológica, bem como o aumento do turismo para o Brasil. O Departamento acompanha a execução orçamentária e financeira das ações de promoção comercial no Brasil e no exterior, conciliando os meios financeiros disponíveis com as necessidades dos postos no exterior e das unidades do DPR, de modo a permitir a melhor implementação possível do Programa “Promoção das Exportações” (0355), do PPA 2008-2011, o qual abarcou as ações “Missões Comerciais Setoriais e Multissetoriais” e “Sistema BrasilGlobalNet, atualmente BrasilGlobalNet”.

Para desempenhar suas funções, o DPR conta, no País, com quatro divisões especializadas: Divisão de Inteligência Comercial (DIC), Divisão de Programas de Promoção Comercial (DPG), Divisão de Operações de Promoção Comercial (DOC) e Divisão de Feiras e Turismo (DFT) e, no exterior, com 150 postos – Embaixadas e Consulados brasileiros –, dos quais 100 possuem Setores de Promoção Comercial (SECOMs), que atuam como "antenas" do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, fornecendo apoio institucional às atividades dos exportadores brasileiros, os SECOMs são responsáveis pela coleta e pela divulgação de informações sobre demandas de importação de produtos e oportunidades de negócio; pela atração de investimentos e pelo apoio à participação de empresários em feiras, em missões e em eventos no exterior. Os SECOMs elaboram, ademais, estudos econômico-comerciais, pesquisas de mercado para produtos, além de análises de competitividade e de concorrência nos mercados de sua jurisdição.

II - Análise do Plano de ação da unidade referente ao exercício a que se referir o relatório de gestão

8

ABC: No exercício em análise, foi possível à ABC comprovar a redução de novas iniciativas no âmbito da cooperação técnica multilateral desenvolvida em parceria com organismos internacionais, com um quantitativo cada vez menor de projetos voltados a beneficiar instituições nacionais. O ano de 2011 assinalou, também, para a implementação de um número menor de projetos de cooperação Sul-Sul, com foco em maior qualidade e maior tempo de execução. Diversos organismos internacionais abordaram o Governo brasileiro no sentido de propor parcerias trilaterais e assim, os projetos triangulares foram efetivamente complementares aos esforços bilaterais conduzidos pela própria ABC em países em desenvolvimento. A avaliação possível de se fazer é de que a cooperação técnica internacional tem comprovado sua relevância.

a) Cooperação técnica entre países em desenvolvimento

Em 2011 a Cooperação Sul-Sul com os países da América do Sul, Central, Caribe e Leste

Europeu logrou excelentes resultados no âmbito dos programas bilaterais, não obstante o corte orçamentário determinado pelo Governo Federal, cujos impactos repercutiram nos novos compromissos que viriam a ser assumidos ao longo do período. Diversas missões para prospecção e negociação de projetos de cooperação técnica e reuniões de grupos de trabalho, previstas para o primeiro semestre, foram adiadas e novas demandas, em particular por projetos de caráter estruturante, foram renegociadas ou reformuladas, de modo a serem adequadas à nova expectativa de execução da ABC.

No que concerne às iniciativas de cooperação técnica com a Africa, mais de quarenta países do referido continente foram contemplados em atividades de curto ou longo prazo organizadas pela ABC.São eles: África do Sul, Angola, Argélia, Benin, Botsuana, Burquina Faso, Burundi, Cabo Verde, Cameroun, Chade, Comores, Costa do Marfim, Egito, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Lesoto, Libéria, Madagascar, Malaui,Mali, Marrocos, Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quênia, República Democrática do Congo, República do Congo, Ruanda, São Tome e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sudão, Serra Leoa, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.

Ademais, a ABC organizou e financiou, no segundo semestre do ano, o maior programa de cursos de capacitação técnica já organizada pelo Brasil, intitulado "Cooperação Técnica Brasileira - Agricultura, Segurança Alimentar e Políticas Sociais", oferecido a todos os países em desenvolvimento.

Outro projeto de cooperação diretamente ligado à União Africana no ano de 2011 foi o “Programa Mais Alimentos África”, lançado pelo Presidente Lula durante o “Diálogo Brasil - África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural”, em maio de 20100. Esse Programa tem como objetivo conceder uma linha de crédito para o financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas brasileiros destinados à agricultura familiar em países africanos.

No último ano a ABC ampliou o número de projetos "estruturais". que prevêem a criação de estruturas permanentes de capacitação, as quais incluem desde fazendas experimentais para teste de variedades agrícolas brasileiras em solo africano até centros de formação profissional.

A ABC tem recebido, ainda, uma crescente demanda de atuação, tanto das áreas políticas do Ministério das Relações Exteriores (MRE), quanto de organizações de âmbito regional, a exemplo do MERCOSUL, SEGIB (Secretaria-Geral Ibero-Americana) e OEA (Organização dos Estados Americanos), com mais de 50 projetos em execução.

b) Cooperação técnica multilateral Os programas de cooperação técnica com organismos internacionais têm sido instrumentais para

apoiar programas inovadores do Governo brasileiro. A área multilateral da ABC atua como contraparte governamental de 25 organismos internacionais e com a União Européia para programas e atividades de cooperação técnica. Dentre os principais temas cobertos por essas parcerias, caberia ressaltar: fortalecimento da gestão pública, desenvolvimento social, geração de emprego e renda em áreas urbanas e rurais, meio ambiente, educação e saúde. Em 2011, cerca de 250 projetos encontravam-se em execução na área multilateral, atendendo a instituições públicas dos níveis federal, estadual e municipal, além da sociedade civil. Foram aprovados, em 2011, 38 novos projetos, bem como negociados 170 aditivos e/ou

9

revisões nos projetos já em implementação. No último exercício, os desembolsos realizados pelos projetos foram de aproximadamente US$ 200 milhões.

A ABC igualmente participou, em 2011, na área multilateral, em reuniões de foros deliberativos de organismos internacionais, bem como em eventos de âmbito global, como a IV Conferência das Nações Unidas para os Países de Menor Desenvolvimento Relativo e do IV Fórum de Alto Nível sobre Efetividade da Ajuda Internacional. A ABC igualmente preparou análises e subsídios para a participação de delegações brasileiras em reuniões internacionais que discutiram o tema.

No âmbito da cooperação triangular com organismos internacionais, a ABC deu seguimento a projetos conjuntos aprovados com o FNUAP, OIT, UNODC, PNUD, FAO, UNESCO, OEA, PMA, IICA e EACDH. Adicionalmente, foram firmados e/ou negociados instrumentos de referência para futuras triangulações com o UNICEF, OMT e OMPI. Com a OIT, a ABC coordena 16 projetos trilaterais (9 em execução e 7 em negociação), distribuídos em três sub-programas: combate ao trabalho infantil, seguridade social e combate ao trabalho forçado. Em abril passado, em Genebra, foi assinada Declaração Conjunta entre a OIT e os governos do Brasil, Estados Unidos e Haiti, para a futura execução de projeto na área do combate ao trabalho infantil, objeto de missão preparatória realizada em maio passado. Na mesma oportunidade foram assinados um projeto de cooperação técnica ao Timor-Leste na área de previdência social, o Sub-Programa de Combate ao Trabalho Forçado e Promoção de Empregos Verdes, além de projeto para o fortalecimento de sindicatos nas áreas de seguridade social, saúde e segurança no trabalho nos PALOP. Ainda em 2011 foram aprovados dois novos projetos trilaterais com a OIT no âmbito do subprograma de combate ao trabalho infantil, beneficiando os PALOP e Tanzânia.

Com o UNODC, está em execução o projeto de criação do Centro de Formação de Policiais em

Guiné-Bissau. Ainda no mesmo país a ABC negociou parceria com a UNESCO e com ONG brasileira, com o objetivo de desenvolver projeto na área de educação. Já com o IICA, a ABC mantêm em execução três projetos trilaterais em benefício do Haiti, O primeiro projeto envolve a "Revitalização da Fazenda do Ministério da Agricultura dos Recursos Naturais e do Desenvolvimento Rural do Haiti em Fond-des-Nègres". O segundo projeto intitula-se "Construção de Cisternas para captação de águas de chuva no Haiti" e objetiva promover o acesso à água potável por pessoas em situação de insegurança alimentar. Por último, o projeto em negociação trata da elaboração de estudo para promoção de ações de fortalecimento da agricultura familiar e da segurança alimentar e nutricional, com o objetivo de estruturar e implementar a experiência brasileira de compras da agricultura familiar.

c) Cooperação técnica triangular com governos estrangeiros:

No âmbito da cooperação trilateral, a ABC aprovou novos projetos envolvendo agências

bilaterais e multilaterais. Com a GTZ, a ABC aprovou parceria para a implantação, no Peru, de um centro de pesquisa ambiental aplicada a atividades industriais. Recentemente, a ABC assinou projeto trilateral com os Governos dos Estados Unidos da América e da Alemanha em favor de Moçambique, na área de agricultura. Encontram-se em fase final de negociação projetos conjuntos com os Governos da Austrália, Espanha, França, Itália, Japão, Noruega e Reino Unido nas áreas de agricultura, pesca e aqüicultura, desenvolvimento social, saúde, meio ambiente, urbanização e administração pública. Destaco, ainda, a realização de 14 cursos de capacitação no âmbito do Programa Brasil-Japão em terceiros países (TCTP), bem como a negociação de projeto em Benefício da Savana Tropical de Moçambique (ProSAVANA).

DC: Em 2011 foi possível comprovar tanto a tendência de forte crescimento da demanda internacional por maior conhecimento e aproximação da cultura brasileira, quanto o esforço do DC e de seus tradicionais parceiros em corresponder a esse interesse. A título de exemplo, podem-se citar o lançamento do Programa Ciência sem Fronteiras, que levou a esforço de prospecção de novas parcerias e ao acompanhamento das já existentes. Foram escolhidos dezesseis postos prioritários nos quais implantou-se programa de trabalho específico, com instruções e recursos para ações de apoio aos bolsistas do Ciência sem Fronteiras. No que tange à divulgação da língua portuguesa, podem ser destacadas a criação do Centro Cultural Brasil-Líbano e a implantação do I Curso de Licenciatura em Língua Portuguesa no Paraguai. Além disso, merece ser mencionada a criação de novo programa de trabalho voltado para iniciativas destinadas a fortalecer os vínculos linguísticos e culturais da segunda geração de

10

brasileiros na diáspora com o Brasil, notadamente crianças, com ênfase na promoção do português falado no País. O DC criou ainda em 2011 Programa de Residências Artísticas do Itamaraty, que levará artistas plásticos brasileiros a países do BRICS e da América do Sul. Outra iniciativa que merece menção é o Programa Novas Vozes do Brasil, para levar ao exterior novíssimos nomes da música brasileira para concertos e contatos com gravadoras estrangeiras. O Concurso de Arte Contemporânea em 2011 distribuiu 16 prêmios, nas categorias de fotografia, obras em papel, escultura e pintura. As obras premiadas foram incorporadas ao acervo do Itamaraty. No que tange à divulgação do audiovisual, realizaram-se oficinas de roteiro, promovendo intercâmbio de conhecimento com roteiristas estrangeiros.

A execução da política externa brasileira no âmbito cultural é de responsabilidade das 6 Divisões do Departamento Cultural.

À DPLP compete orientar, coordenar e executar a política de promoção e difusão da Língua Portuguesa e da cultura brasileira no exterior, particularmente mediante (a) o gerenciamento da Rede Brasileira de Ensino no Exterior (RBEx), integrada por 22 Centros Culturais Brasileiros (CCBs), dois Cursos de Português e 66 leitorados; (b) o auxílio financeiro, por meio de convênios, a sete Institutos Culturais (ICs), entidades de direito privado local que operam de modo semelhante aos CCBs, e a curso de língua portuguesa e cultura brasileira na Universidade Livre de Berlim; (c) o apoio a três escolas públicas (“Escuelas República Del Brasil”); e (d) a organização e aplicação, nas unidades da RBEx credenciadas pelo MEC, do Exame para Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-Bras). As atividades dos CCBs estão relacionadas ao ensino sistemático do Português falado no Brasil; à difusão da literatura, cultura e sociedade brasileiras; à organização de exposições artísticas e espetáculos teatrais; à distribuição de textos de autores nacionais; à difusão da música popular e erudita brasileira; à divulgação da capoeira; à celebração de festividades e tradições culturais expressas em nosso calendário; à promoção da cinematografia brasileira; além de outras formas de expressão cultural, como leituras, conferências e seminários. Os Cursos de Português funcionam junto às Representações Diplomáticas ou Consulares brasileiras no exterior, por meio da atuação de professores contratados pelo MRE. O Programa de Leitorados conta com professores especialistas em Língua Portuguesa, literatura e cultura brasileiras. Os Leitores, que recebem subsídios de variável montante do MRE, são selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES/MEC) e por instituições estrangeiras de nível superior para atuação nestas últimas.

À DODC cabe promover e difundir, no exterior, a cultura brasileira em seus mais diversos aspectos, em especial nas áreas de artes visuais, artes cênicas, música e literatura; organizar e supervisionar, em coordenação com os Postos no exterior, as suas respectivas programações culturais, coordenar-se com o Ministério da Cultura (MinC), outros órgãos ou instituições públicas e privadas, como também a comunidade cultural e artística para a promoção da cultura brasileira no exterior; e participar da elaboração de Acordos Culturais bilaterais e de Programas Executivos Culturais com outros países, bem como acompanhar a sua posterior implementação. A cada início de exercício, os Postos no exterior (Embaixadas e Consulados localizados em cidades onde não há Embaixadas) devem encaminhar ao DC um Programa de Difusão Cultural (PDC), com atividades culturais e artísticas a serem realizadas ao longo do ano. A elaboração do PDC é orientada pelos seguintes critérios: a) abrangência: ressaltar, tanto quanto possível, a diversidade das manifestações culturais do Brasil; e b) interesse local: corresponder, no que for possível, às expectativas e interesses do público e dos interlocutores do Posto.

A DAMC ocupa-se tradicionalmente dos temas de interesse do Brasil na UNESCO, em todas as áreas de atuação da Organização. A unidade também integra as negociações regionais e multilaterais culturais no âmbito dos seguintes organismos e iniciativas: MERCOSUL, UNASUL, OEA, Cúpula Ibero-Americana e CPLP.

A DCE atua em três vertentes da cooperação educacional: a primeira, relativa à cooperação prestada, para a formação acadêmica de estudantes estrangeiros no Brasil, sobretudo por intermédio de bolsas de estudo concedidas pelos Programas Estudante Convênio de Graduação (PEC-G) e Pós-Graduação (PEC-PG); a segunda, referente à sistematização das ações de cooperação educacional por meio de Acordos e outros instrumentos internacionais; e a terceira, ao acompanhamento de temas

11

educacionais na agenda internacional. Merece especial destaque o apoio concedido pelo Itamaraty à implementação do programa Ciência sem Fronteiras. As bolsas de estudo concedidas pela DCE a alunos do PEC G são semestrais e têm valor de R$ 500,00 mensais. São concedidas nas seguintes modalidades: a) bolsa mérito, para alunos com rendimento acadêmico extraordinário; b) bolsa MRE, para alunos com comprovada carência financeira, matriculados em instituições de ensino superior não federais; e c) bolsa emergencial, concedida em casos excepcionais, para estudantes que comprovem extrema dificuldade financeira imprevista.

A DAV trabalha junto a entidades públicas e privadas de fomento ao audiovisual brasileiro para fortalecer a disseminação de filmes e programas televisivos no mundo. Criada em 2006, a Divisão, em coordenação com a Agência Nacional de Cinema (ANCINE) e a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV-MinC), apóia a participação de artistas brasileiros em festivais, mostras e feiras internacionais, publica catálogos anuais com a produção cinematográfica brasileira e acompanha e subsidia a negociação de acordos internacionais de co-produção. Os Postos no exterior devem elaborar, todos os anos, Programa de Promoção do Audiovisual Brasileiro (PPAB), com sugestões de atividades de fomento ao cinema, à televisão e outras mídias convencionais. As referidas propostas contemplam a realização ou apoio a mostras de cinema nacional, a promoção de lançamentos comerciais ou de sessões especiais de filmes brasileiros para convidados e a produção de material de divulgação (cartazes, folhetos e catálogos). Os PPABs compreendem, igualmente, apoio à participação do Brasil em mostras, festivais e feiras internacionais, tais como a concessão de passagens aéreas em classe econômica, o envio de filmes e a realização de coquetéis de inauguração de mostras ou outros eventos. Os critérios gerais de prioridade para a alocação de recursos do PPAB são os seguintes: a) amplitude: propostas que possam beneficiar um conjunto de Postos e não apenas o Posto proponente; e b) complementaridade entre o PPAB e os programas das demais Divisões do Departamento Cultural.

A DIVULG ocupa-se de disseminar informações sobre a política externa brasileira no exterior e no Brasil; divulgar, no exterior, aspectos da atualidade do País, em especial, no que se refere à cultura; manter e aperfeiçoar os sítios eletrônicos do Ministério e dos Postos no exterior; elaborar e distribuir publicações em vários idiomas acerca de aspectos da realidade brasileira; e apoiar programas de rádio brasileiros no exterior. Aos Postos no exterior cabe propor, todos os anos, Programa de Divulgação da Realidade Brasileira (PDRB), que contemplem iniciativas de divulgação da imagem do País. Os critérios de avaliação dos PDRBs são: a) adequação às seguintes diretrizes prioritárias de divulgação da imagem do Brasil no exterior: (i) promoção da diversidade cultural, regional e econômica brasileira; (ii) promoção da cultura popular brasileira; e (iii) promoção da cultura e da realidade brasileiras por meio de programas de rádio locais; b) complementaridade entre o PDRB e os programas das demais Divisões do Departamento Cultural; e c) concertação entre as atividades propostas por Postos de uma mesma região, quando for possível. Além dos PDRBs, a DIVULG é também responsável pelo Programa Formadores de Opinião (PFO). O mencionado Programa visa a divulgar a realidade brasileira, projetos e instituições bem sucedidas em diversas áreas, para formadores de opinião estrangeiros, convidados a visitar o Brasil com essa finalidade. DPR: Em 2011, o Departamento de Promoção Comercial e de Investimentos desenvolveu a seguinte estratégia no âmbito de suas atividades:

§ Aproximar a oferta exportável brasileira da demanda nos mercados externos, mediante:

a. coleta e disseminação de informações sobre oportunidades de exportação de produtos e serviços brasileiros;

b. elaboração e divulgação de pesquisas de mercado; c. identificação e análise de tendência da oferta exportável brasileira e da demanda em

mercados específicos.

§ Veicular informações relativas a oportunidades de investimento direto no Brasil.

12

§ Apoiar a participação de empresas brasileiras em eventos e outras ações promocionais de interesse para ampliação e diversificação das exportações brasileiras;

§ Captação de investimentos estrangeiros diretos, em particular por pequenas e médias

empresas, para a aquisição de novas tecnologias, em especial no tocante a atividades potenciais geradoras de exportações;

§ Aumento dos fluxos de turismo em direção ao Brasil.

No cumprimento de suas atribuições, o Departamento planejou e executou a política de

comércio exterior, acompanhou a execução orçamentária e financeira das ações de promoção comercial no Brasil e no exterior, conciliou os meios financeiros disponíveis com as necessidades dos postos no exterior e das unidades do DPR, de modo a permitir a melhor implementação possível do Programa “Promoção das Exportações” (0355), do PPA 2008-2011, o qual abarcou as ações “Missões Comerciais Setoriais e Multissetoriais” e “Sistema BrasilGlobalNet, atual BrasilGlobalNet”. Para desempenhar suas funções, o DPR conta, no País, com quatro divisões especializadas e, no exterior, com 150 postos – Embaixadas e Consulados brasileiros –, dos quais 100 possuem Setores de Promoção Comercial (SECOMs).

Divisão de Inteligência Comercial (DIC) - coleta e dissemina sistematicamente informações relativas a comércio exterior, elabora estudos de mercado e atende a consultas de empresários brasileiros e estrangeiros sobre oportunidades de negócios. É responsável, ainda, pelo Programa de Substituição Competitiva de Importações (PSCI), que visa a aumentar as importações de países sul-americanos ao Brasil.

Divisão de Programas de Promoção Comercial (DPG) - coordena o planejamento estratégico do DPR, organiza políticas de atração de investimento e gerencia o Sistema de Promoção de Investimentos e Transferência de Tecnologia para Empresas (SIPRI). Trata, também, de investimentos brasileiros no exterior e do Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (COFIG). A DPG responde, ainda, pelo treinamento de pessoal na área de promoção comercial.

Divisão de Operações de Promoção Comercial (DOC) - organiza missões comerciais, seminários, rodadas de negócios e eventos promocionais no Brasil e no exterior; apóia visitas e missões de importadores e investidores estrangeiros ao País; e auxilia a divulgação de eventos de interesse do empresariado brasileiro.

Divisão de Feiras e Turismo (DFT) - promove a participação de empresas brasileiras em feiras setoriais e multissetoriais no exterior, além de acompanhar as atividades dos Setores de Promoção do Turismo no Brasil em Consulados e Embaixadas.

Setores de Promoção Comercial (SECOMs) - no exterior, o DPR opera com a rede de Embaixadas e Consulados brasileiros, com os Setores de Promoção Comercial (SECOMs) que atuam como "antenas" do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos em 100 postos estratégicos onde se localizam Embaixadas e Consulados brasileiros.

O programa também contempla a promoção de investimentos diretos no Brasil, que o DPR opera por meio do Sistema de Promoção de Investimentos e Transferência de Tecnologia para Empresas (SIPRI). O SIPRI consiste numa rede de operadores nacionais vinculada ao MRE, que funciona como ponte entre esses operadores nacionais e os Setores de Promoção Comercial de Embaixadas e Consulados do Brasil no estímulo a parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras, preferencialmente com transferência de tecnologia para o País.

Os beneficiários das ações são os empresários brasileiros, as micro, pequenas e médias empresas, e quaisquer instituições com interesse na área de comércio exterior (universidades, federações de indústria etc.).

13

2.3 Programas de Governo sob a responsabilidade da UJ

2.3.1 - Execução dos programas de Governo sob a responsabilidade da UJ No exercício em análise, A SGEC executou cinco ações, inseridas em 03 programas de governo, conforme abaixo:

• 07.212.0683.2533.0001: Cooperação Técnica Internacional • 07.392.0682.2530.0001: Difusão da Língua Portuguesa e da Cultura Brasileira no Exterior • 07.573.0682.00CB.0001:Concessão de Bolsas, no Sistema Educacional Brasileiro, a Alunos • Estrangeiros • 07.691.0355.2538.0001: Missões Comerciais e Feiras Setoriais e Multissetoriais • 07.691.0355.2544.0001: Brasil TradNet

QUADRO A.2.1. - DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO POR PROGRAMA DE GOVERNO

ABC: Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 0683 Denominação: GESTÃO DA POLÍTICA EXTERNA Obs.: Este Programa está vinculado à Subsecretaria-Geral do Serviço

Exterior – SGEX. Apenas a Ação 2533 é de responsabilidade da SGEC, conforme demonstrado abaixo.

Tipo do Programa: Finalístico

Objetivo Geral:

Fortalecer a inserção soberana internacional e a integração sul-americana.

Objetivos Específicos:

Coordenar o planejamento e a formulação de políticas específicas, bem como a avaliação e controle dos programas da agenda externa brasileira.

Gerente:

Francisco Carlos Ramalho de Carvalho

Chagas

Público Alvo: Governo

Ação analisada neste relatório 2533 – Cooperação

Técnica Internacional Dotação

Inicial Final Despesa Empenhada Despesa

Liquidada

Restos a Pagar não

processados

Valores Pagos

52.616.122 52.616.122 41.738.039 41.176.054 41.174.956

Informações sobre os resultados alcançados Referência

Ordem Indicador (Unidade medida) Data Índice

inicial Índice final

Índice previsto no exercício

Índice atingido no exercício

Unidade 31/12/2011 3.714 3.714 2.000 1.539

Fórmula de Cálculo do Índice: Somatório de todos os atos executados no âmbito da Ação, conceituados como “Projetos Implementados”.

Análise do Resultado Alcançado:

14

Bom. Visto que o orçamento liberado, após contingenciamento de cerca de 20%, foi totalmente executado, o índice atingido, bem inferior ao previsto, pode ser avaliado como resultado da melhor qualidade dos projetos implementados pela ABC.

DC:

Identificação do Programa de Governo Código no PPA: 0682 Denominação: Difusão da Cultura e da Imagem do Brasil no Exterior

Dotação

Inicial Final Despesa Empenhada Despesa Liquidada

Restos a Pagar não

processados

Valores Pagos

35.000.000,00 35.000.000,00 27.769.219,00 27.192.618,00 1.181.408,84 27.192.541,00

Informações sobre os resultados alcançados Referência

Ordem Indicador (Unidade medida) Data Índice

inicial Índice final

Índice previsto no

exercício

Índice atingido no

exercício

1

Número de bolsas concedidas a alunos

estrangeiros 31/12/06 1.169,00 2.500,00 2.500,00 2.477,00

2 Número de eventos

apoiados 31/12/06 618,00 880,00 880,00 793,00

3

Número de alunos estrangeiros

formados nos cursos de língua portuguesa e literatura brasileira 21/08/03 20.000,00 30.000,00 30.000,00 41.500,00

Fórmula de Cálculo do Índice: Ordem 1 – Somatório do número de bolsas concedidas a alunos estrangeiros.

Ordem 2 – Somatório dos eventos (exposições, mostras, apresentações de artistas, solenidades e outras modalidades) de divulgação do Brasil pelo Ministério das Relações Exteriores.

Ordem 3 – Somatório do número de alunos formados por unidades da rede de ensino no exterior.

Análise do Resultado Alcançado: Os números acima se referem à execução orçamentária do Departamento Cultural do MRE no Brasil. As informações relativas aos gastos efetuados no exterior serão prestadas pelo Escritório Financeiro em Nova York ou pelos postos siafizados separadamente. O DC executou 103,44% dos valores disponibilizados para execução após o contingenciamento sobre os recursos aprovados na LOA 2011 em suas 04 ações orçamentárias. Algumas atividades tiveram que ser ajustadas e/ou adiadas para que a execução do DC se enquadrasse no teto estipulado pelo contingenciamento. Caso houvesse descontingenciamento, essas atividades teriam sua execução realizada de acordo com os recursos previstos na Lei de Orçamento Anual e o valor executado estaria mais próximo do valor aprovado pela LOA 2011. O DC manteve o apoio à boa parte das ações que já vinham sendo desenvolvidas ao longo dos últimos anos, tendo ainda ampliado significativamente a rede de leitores brasileiros vinculados a universidades estrangeiras e promovido a abertura de Centros de Estudos Brasileiros no Exterior.

15

DPR: Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 0355 Denominação: PROMOÇÃO DAS EXPORTAÇÕES Tipo do Programa: Finalístico

Objetivo Geral:

Promover o crescimento econômico ambientalmente sustentável, com geração de empregos e distribuição de renda

Objetivos Específicos:

Ampliar o acesso de empresas brasileiras ao mercado internacional

Gerente: Sec. Carlos Henrique Moscardo de Souza

Público Alvo:

Empresas exportadoras ou com potencial exportador e empresas com potencial para captação de investimento direto estrangeiro

Dotação

Inicial Final Despesa Empenhada Despesa Liquidada

Restos a Pagar não

processados

Valores Pagos

21.000.000, 12.360.800, 13.747.275 13.141.862 899.780, 13.141.862

Obs.: Do total de despesa empenhada/liquidada constam os valores oriundos da ação 2533. Informações sobre os resultados alcançados

Referência Ordem Indicador (Unidade

medida) Data Índice inicial Índice final

Índice previsto no

exercício

Índice atingido no

exercício 1 Unidade 31/12/2011 151 180 151 180

Fórmula de Cálculo do Índice: Levando em conta o índice atingido no exercício, registrou-se o apoio a cerca de 560 empresas brasileiras.

Análise do Resultado Alcançado: O sistema de Promoção Comercial do Itamaraty realizou, em 2011, missões comerciais, feiras, rodadas de negócios e seminários que contribuíram para a divulgação do Brasil e apoiaram a atuação das empresas brasileiras no exterior. No período foram realizadas 8 missões empresariais no exterior e 28 no Brasil, tais como seminários e rodadas de negócios. Foram organizados, ainda, 8 eventos de atração de investimentos e apoio à internacionalização de empresas brasileiras, com ênfase no desenvolvimento de projetos no setor portuário e de investimentos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto. Promoveu-se, ainda, a participação do Brasil em 103 feiras setoriais e multissetoriais, nos cinco continentes, 14 das quais relacionadas à promoção do turismo. No Brasil, o DPR participou de 08 feiras, com o intuito de divulgar os serviços do DPR de apoio ao exportador, mormente a BrazilGlobalNet. - Empresas apoiadas x empresas exportadoras efetivas No que tange a 2011, dados preliminares apontam para índices compatíveis àqueles verificados no ano de 2010. Em síntese, em dezembro de 2011, a base exportadora do Brasil, conforme registros do MDIC, somou 19.194 empresas. Em relação aos indicadores ou parâmetros verificou-se, por conseguinte, que 8.162 empresas exportadoras encontravam-se devidamente cadastradas na BGN e, portanto, o índice de apoio atingiu 43%. Tais números ganham importância ao ter-se em conta que, de acordo com as cifras da Organização Mundial do Comércio (OMC) o Brasil ocupou o 22º lugar entre os principais exportadores

16

mundiais em 2010. No que se refere ao ano de 2011, cifras preliminares da Economist Intelligence Unit (EIU) apontam que o Brasil melhorou sua posição no ranking, assumindo a 21ª posição entre os maiores exportadores mundiais de mercadorias.

2.3.2 - Execução física das ações realizadas pela UJ

QUADRO A.2.2 – EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES REALIZADAS PELA UJ ABC:

Função Subfunção Programa Ação Tipo da Ação Prioridade Unidade de

Medida Meta

prevista Meta

realizada

Meta a ser realizada em 2012

07 212 0683 2533

A

1 Projeto

implementado

2000 1.539

1000

Análise crítica: Cumprimento das metas físicas: A meta atingida pela ABC em 2011 pode ser considerada muito boa, por ter atingido um nível maior de execução em termos orçamentários, o que determina a prioridade da ABC de investir em projetos específicos, de maior representatividade política, melhor qualidade e, também, maior tempo de duração. Em termos quantitativos, se comparados à previsão inicial, como também aos exercícios anteriores, o resultado do cumprimento das metas físicas foi baixo, especialmente no segundo semestre. Há que se registrar, contudo, que o aumento em si do número absoluto de novos projetos não é um indicador adequado de desempenho, pois na medida em que o Governo brasileiro prioriza a negociação de projetos de maior impacto sobre ações pontuais, a tendência é a de ocorrer um número proporcionalmente menor de aprovação de novas iniciativas. Mapa da execução física/financeira da ABC, em 2011.

17

Ações que apresentaram problemas de execução: A ABC executa apenas uma ação e cumpriu de forma satisfatória sua execução..

Ações que superaram de forma significativa as metas estabelecidas: Ações prioritárias na LDO: Não existem. DC:

Função Subfunção Programa Ação Tipo da Ação Prioridade Unidade de

Medida Meta

prevista Meta

realizada

Meta a ser realizada em 2011

- - 0682 00CB Atividade -

Número de bolsas

concedidas (unidade)

2.500 2.477 2.500

- - 0682 2530 Atividade -

Número de alunos formados

nos cursos de língua

portuguesa e literatura brasileira (unidade)

30.000 41.500 30.000

- - 0682 6641 Atividade - Numero de

eventos apoiados (unidade)

880 793 880

- - 0682 2272 Atividade - Gestão e

Administração do Programa

- - -

Análise crítica: O Departamento Cultural executou R$ 27.192.541,00 de um orçamento inicial de R$ 35.000.000,00(aprovado pela LOA), contingenciado posteriormente em cerca de 23,30% após a publicação do Decreto de Programação Financeira de março de 2011. Esse fato resultou em um orçamento de R$ 26.846.000,00 (vinte e seis milhões oitocentos e quarenta e seis mil reais) disponível para execução. Desse modo, a execução do DC em relação ao orçamento disponível representou um aproveitamento de aproximadamente 101,29%, pois utilizamos para isso valores descontingenciados no decorrer do exercício. As metas físicas estabelecidas para o exercício de 2011 foram alcançadas ou superadas, conforme quadros abaixo:

Execução Financeira (valores em reais)

00CB - Concessão de Bolsas, no Sistema Educacional Brasileiro, a Alunos Estrangeiros Prev. Corrig. Empenhado Realizado Pago

Jan 0,00 0,00 0,00 0,00 Fev 0,00 116.000,00 103.697,00 103.697,00 Mar 0,00 234.500,00 235.500,00 235.500,00 Abr 0,00 131.374,00 106.000,00 106.000,00 Mai 0,00 108.750,00 145.394,00 145.394,00 Jun 0,00 127.069,00 127.069,00 127.069,00

18

Jul 0,00 6.442,00 6.442,00 6.442,00 Ago 0,00 24.600,00 24.605,00 24.605,00 Set 0,00 331.370,00 331.262,00 331.262,00 Out 0,00 115.930,00 116.048,00 116.048,00 Nov 0,00 222.420,00 114.400,00 114.400,00 Dez 0,00 57.869,00 135.762,00 135.762,00

Totais 0,00 1.476.323,00 1.446.178,00 1.446.178,00 LOA + Créd. % Execução 1.500.000,00 96,41 2530 - Difusão da Língua Portuguesa e da Cultura Brasileira no Exterior Prev. Corrig. Empenhado Realizado Pago

Jan 0,00 283.214,00 283.214,00 283.214,00 Fev 0,00 873.997,00 855.148,00 855.148,00 Mar 0,00 1.799.198,00 1.806.050,00 1.806.050,00

Abr 0,00 548.020,00 539.049,00 539.049,00 Mai 0,00 754.415,00 731.772,00 731.772,00

Jun 0,00 964.220,00 960.246,00 960.246,00 Jul 0,00 805.585,00 804.159,00 804.159,00

Ago 0,00 974.635,00 943.518,00 943.518,00

Set 0,00 2.242.284,00 2.278.538,00 2.278.539,00 Out 0,00 156.238,00 21.046,00 21.046,00

Nov 0,00 1.773.968,00 1.550.009,00 1.550.008,00 Dez 0,00 2.375.892,00 2.661.418,00 2.661.418,00

Totais 0,00 13.551.667,00 13.434.167,00 13.434.167,00 LOA + Créd. % Execução 18.620.000,00 72,15 6641 - Fomento a Eventos de Divulgação do Brasil no Exterior Prev. Corrig. Empenhado Realizado Pago

Jan 0,00 95.733,00 95.733,00 95.733,00 Fev 0,00 534.035,00 526.736,00 526.736,00 Mar 0,00 532.613,00 521.928,00 521.928,00 Abr 0,00 545.918,00 493.711,00 493.711,00 Mai 0,00 599.500,00 564.898,00 564.899,00 Jun 0,00 301.354,00 327.564,00 327.564,00 Jul 0,00 549.064,00 551.372,00 551.372,00

Ago 0,00 959.127,00 825.703,00 825.703,00 Set 0,00 1.242.497,00 1.244.780,00 1.244.780,00 Out 0,00 495.956,00 437.976,00 437.977,00 Nov 0,00 1.287.784,00 1.368.667,00 1.368.667,00 Dez 0,00 3.118.948,00 2.915.140,00 2.915.140,00

Totais 0,00 10.262.529,00 9.874.209,00 9.874.209,00 LOA + Créd. % Execução 12.000.000,00 82,29 2272 - Gestão e Administração do Programa Prev. Corrig. Empenhado Realizado Pago

19

Jan 0,00 0,00 0,00 0,00 Fev 0,00 163.000,00 54.763,00 54.763,00 Mar 0,00 10.000,00 0,00 0,00 Abr 0,00 471.791,00 264.866,00 264.866,00 Mai 0,00 166.136,00 449.226,00 449.226,00 Jun 0,00 183.142,00 190.921,00 190.921,00 Jul 0,00 107.443,00 100.692,00 100.692,00

Ago 0,00 273.003,00 293.858,00 293.858,00 Set 0,00 288.571,00 288.133,00 288.133,00 Out 0,00 317.088,00 311.778,00 311.778,00 Nov 0,00 382.700,00 375.513,00 375.513,00 Dez 0,00 115.826,00 108.315,00 108.237,00

Totais 0,00 2.478.700,00 2.438.064,00 2.437.986,00 LOA + Créd. % Execução 2.880.000,00 84,65 Cumprimento das metas físicas: Em termos quantitativos, a meta atingida pelo DC em 2011 pode ser considerada muito boa, por estar no mesmo nível e, em algumas ações, mesmo acima daquela estabelecida como parâmetro. Ações que superaram de forma significativa as metas estabelecidas: 1) A inauguração de novos Centros Culturais Brasileiros no exterior; 2) Ampliação do quadro de leitores brasileiros em Universidades estrangeiras; 4) A participação do Brasil como convidado de honra do III Festival Mundial de Artes Negras (Dacar, Senegal); 5) Atendimento à crescente demanda por projetos e eventos de difusão da cultura brasileira no exterior. Ações prioritárias na LOA: Não tem. DPR:

Função Subfunção Programa Ação Tipo da Ação Prioridade Unidade de

Medida Meta prevista

Meta realizada

Meta a ser realizada em 2012

07 691 0355 2544

A

1

Sistema mantido

1 1

1

07 691 0355 2538

A

1

Evento apoiado

151 180

190 Análise crítica: Cumprimento das metas físicas: O índice atingido foi de 180 eventos no exercício, com o registro de apoio a cerca de 560 empresas brasileiras.

Foram desenvolvidas, no ano em apreço, ações no sentido de estabelecer um canal de diálogo e coordenação entre os agentes responsáveis pela promoção comercial brasileira, que culminaram no desenvolvimento de atividades integradas (feiras, missões empresariais e seminários), bem como o compartilhamento de informações, por meio da Extranet. As metas físicas estabelecidas para o exercício de 2011 foram alcançadas ou superadas, à exemplo da Ação 2538.

20

Ações que apresentaram problemas de execução:

O DPR cumpriu de forma satisfatória todas as ações previstas. Ações que superaram de forma significativa as metas estabelecidas:

Dentre as principais resultados das atividades desenvolvidas no âmbito do programa Promoção das Exportações, estão o alargamento da base exportadora do país e, também, a captação de investimentos diretos para setores com orientação exportadora, promovendo, assim, a diversificação e atualização da pauta.

No que tange a 2011, o crescimento real da economia foi de 2,9% e, para 2012, as últimas projeções indicam que o PIB brasileiro deverá exibir expansão de 3,3%. Em horizonte mais longo, as estimativas são igualmente positivas. Por conseguinte o cenário apresenta-se propício ao crescimento econômico, guardadas as ressalvas com referência às incertezas no seio da União Européia. Nessas condições, o Brasil poderá lograr fortalecimento de seus fluxos de comércio e de captação de investimentos diretos. Em outras palavras, poderá a oferta exportável brasileira participar mais ativamente das substantivas oportunidades do mercado internacional.

Com referência à recepção de investimentos estrangeiros diretos (IED), observou-se

comportamento extremamente favorável em 2011. Com efeito, os fluxos de IED captados cresceram 38% em 2011, atingindo o inédito patamar de US$ 67 bilhões, a maior entrada de IED já registrada no país. Os fluxos anteriormente mencionados demonstram, em última instância, a confiança do investidor estrangeiro na economia brasileira e a firmeza do mercado doméstico. Nessas condições, pelo décimo ano consecutivo, os fluxos de IED foram suficientes para compensar os expressivos déficits das transações correntes.

As missões comerciais também impulsionam as exportações de serviços e contribuem para

estimular processos de internacionalização, reforçando a conta corrente do balanço de pagamentos. A manutenção de superávits comerciais concorre para compensar o déficit estrutural da conta de serviços, particularmente aqueles relacionados aos pagamentos de juros e remessas de lucros e dividendos. Superávits robustos contribuem para mitigar riscos de vulnerabilidades e ataques especulativos.

O impacto do fortalecimento das exportações no que tange à geração de novos empregos é variável a ser considerada. A internacionalização leva ao desenvolvimento do setor privado, uma vez que requer um processo de modernização, seja para conquistar novos mercados, seja para preservar as suas posições no mercado interno. Nesse sentido, o comércio exterior adquire cada vez mais importância para o empreendedor que queira se desenvolver, assim como para o enriquecimento da economia brasileira, mediante o ingresso de divisas e a geração de emprego e renda. Ações prioritárias na LDO:

O DPR cumpriu de forma satisfatória ambas as ações sob sua responsabilidade, conforme quadros das Ações do Programa “Promoção das Exportações”, abaixo indicados:

21

Ação 2538

Ação 2544

Os números acima se referem à execução orçamentária do Departamento de Promoção

Comercial e Investimentos - DPR do MRE no Brasil e no exterior. O DPR executou no âmbito da Ação 2544, 92,3% dos valores efetivamente disponibilizados para a execução, após o contingenciamento aplicado sobre os recursos aprovados na LOA 2011 (de R$ 14.000,00). Algumas atividades tiveram que ser ajustadas e/ou adiadas para que a execução do DPR se enquadrasse no teto estipulado pelo contingenciamento.

2.4 Desempenho Orçamentário/Financeiro

2.4.1 – Programação orçamentária da despesa

QUADRO A.2.3 - IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS

Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO

Código SIAFI da UGO

ABC -- Agência Brasileira de Cooperação 240025 001 DPR – Departamento de Promoção Comercial e Investimentos 240007 001 DC – Departamento Cultural 240011 001

22

2.4.2 – Programação de despesas correntes ABC:

QUADRO A.2.4 - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes

1 – Pessoal e Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da

Dívida 3- Outras Despesas

Correntes Exercícios Exercícios Exercícios

Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 65.000.000 64.500.000 PLOA 42.000.000 52.062.628

LO

A

LOA 52.116.122 52.062.628 Suplementares

Abertos Especiais Reabertos Abertos Extraordinários Reabertos C

DIT

OS

Créditos Cancelados Outras Operações (contingenciamento Decreto 7144/10 e 7445/11) 10.377.961 13.015.660

Total 41.738.039 39.046.968 DC:

QUADRO A.2.4 - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesas Correntes

1 – Pessoal e Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da

Dívida 3- Outras Despesas

Correntes Exercícios Exercícios Exercícios

Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 38.500.000 33.500.000 PLOA 38.500.000 33.500.000

LO

A

LOA 38.500.000 33.500.000 Suplementares

Abertos Especiais Reabertos Abertos Extraordinários Reabertos

CR

ÉD

ITO

S

Créditos Cancelados Outras Operações

Total 38.500.000 33.500.000

DPR: QUADRO A.2.4 - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES Valores em R$ 1,00

Grupos de Despesas Correntes

1 – Pessoal e Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da

Dívida 3- Outras Despesas

Correntes Exercícios Exercícios Exercícios

Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2011 2010 2011 2010

23

Dotação proposta pela UO 21.000.000 26.260.000 PLOA

LO

A

LOA 12.360.800 25.000.000 Suplementares

Abertos Especiais Reabertos Abertos Extraordi-

nários Reabertos

CR

ÉD

ITO

S

Créditos Cancelados (conting) 8.639.200 6.475.000 Outras Operações

Total 12.360.800 12.360.800

2.4.3 – Programação de despesas de capital

ABC:

QUADRO A.2.5 - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CAPITAL Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa de Capital

4 – Investimentos 5 – Inversões Financeiras

6- Amortização da Dívida

Exercícios Exercícios Exercícios Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 500.000 500.000 PLOA 500.000

LO

A

LOA 500.000 500.000 Suplementares

Abertos Especiais Reabertos Abertos Extraordinár

ios Reabertos CR

ÉD

ITO

S

Créditos Cancelados Outras Operações (contingenciados) 400.000 125.000

Total 100.000 375.000 DC:

QUADRO A.2.5 - PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CAPITAL Valores em R$ 1,00 Grupos de Despesa de Capital

4 – Investimentos 5 – Inversões Financeiras

6- Amortização da Dívida

Exercícios Exercícios Exercícios Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 1.500.000 1.500.000 PLOA 1.500.000 1.500.000

LO

A

LOA 1.500.000 1.500.000 Suplementares

Abertos Especiais Reabertos Abertos

CR

ÉD

ITO

S

Extraordinários Reabertos

24

Créditos Cancelados Outras Operações

Total 1.500.000 1.500.000 OBS: O DPR não recebeu créditos de capital ABC:

QUADRO A.2.6 – QUADRO RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS E DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Valores em R$ 1,00

Despesas Correntes Despesas de Capital 9 – Reserva de Contingência

Exercícios Exercícios Exercícios Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 65.000.000 64.500.000 500.000 500.000 PLOA 42.000.000 52.062.628 500.000

LO

A

LOA 52.116.122 52.062.628 500.000 500.000 Suplementares

Especiais Extraordinár

ios CR

ÉD

ITO

S

Créditos Cancelados Outras Operações-contingenciamento 10.377.961 13.015.660 400.000 125.000

Total 41.738.039 39.046.968 100.000 375.000 Análise crítica: Excluindo as despesas consideradas de cunho administrativo, o orçamento da ABC é totalmente executado com projetos de cooperação técnica Sul-Sul. . A ABC coordena, atualmente, centenas de projetos e atividades isoladas em diferentes fases de execução com países latino-americanos, caribenhos, africanos e asiáticos. A ABC tem buscado promover no âmbito da pauta Sul-Sul maiores investimentos e a mobilização de instituições cooperantes nacionais por prazos mais longos de execução. No entanto, os resultados alcançados por esse tipo de projeto são amplamente favoráveis à estratégia brasileira de se posicionar no cenário internacional como um país que faz diferença no tema do desenvolvimento. Para viabilizar essas ações a ABC necessitaria do montante total dos recursos liberados na LOA para a Ação de Cooperação Técnica Internacional, de forma a dar vazão às crescentes demandas por cooperação, fato que vem sendo prejudicado pelo recorrente contingenciamento anual de boa parte dos recursos destinados à agencia. DC:

QUADRO A.2.6 – QUADRO RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS E DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Valores em R$ 1,00

25

Despesas Correntes Despesas de Capital 9 – Reserva de Contingência

Exercícios Exercícios Exercícios Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2011 2010 2011 2010

Dotação proposta pela UO

38.500.000

33.500.000

1.500.000

1.500.000

PLOA 38.500.000 33.500.000 1.500.000 1.500.000

LO

A

LOA 38.500.000 33.500.000 1.500.000 1.500.000 Suplementares

Especiais Extraordinár

ios CR

ÉD

ITO

S

Créditos Cancelados Outras Operações

Total 38.500.000 33.500.000 1.500.000 1.500.000 Análise crítica: O orçamento do DC é gasto conforme a previsão de eventos a serem realizados ao longo de cada exercício. Desse modo, via de regra, não existem valores relativos a passivos não honrados em exercícios anteriores, à exceção de obrigações advindas de sentenças judiciais trabalhistas exaradas em outros países em razão de demandas judiciais impetradas por ex-funcionários da rede de Centros Culturais brasileiros no exterior. Ações trabalhistas movidas contra o Ministério das Relações Exteriores em países estrangeiros contam com acompanhamento de advogados contratados pelos Postos. O DC só é informado dos valores a serem eventualmente pagos aos requerentes quando da prolatação das sentenças judiciais. Os valores devidos referentes a 2010 foram pagos no decorrer do mencionado exercício. Não obstante, poderá haver valores ainda relativos a 2010 que o DC só será obrigado a saldar em 2011, caso a sentença seja proferida no decorrer desse exercício e seja desfavorável ao Ministério das Relações Exteriores. Nesse caso, os recursos para honrar tal compromisso serão pagos em EAN – Despesas de Exercícios Anteriores. DPR:

QUADRO A.2.6 – QUADRO RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS E DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA

Valores em R$ 1,00

Despesas Correntes Despesas de Capital 9 – Reserva de Contingência

Exercícios Exercícios Exercícios Origem dos Créditos Orçamentários

2011 2010 2011 2010 2011 2010 Dotação proposta pela UO 21.000.000 26.260.000 PLOA L

OA

LOA 12.360.800 25.000.000 Suplementares

Especiais

CR

ÉD

ITO

S

Extraordinários

26

Créditos Cancelados 8.639.200 6.475.000 Outras Operações

Total 12.360.800 18.525.000

2.4.4 – Execução Orçamentária da Despesa

OBS 1: O quadro A.2.7 não se aplica a SGEC, que tem a movimentação orçamentária de suas unidades efetuada pela Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças (UG 240005), vinculada à SGEX.

OBS 2: A ABC autorizou à COF (UG 240005), a movimentação de recursos, interna e externa, no âmbito da Ação 2533, no montante de R$ 7.241.195. ABC:

QUADRO A.2.8 - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ Valores em R$ 1,00

Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Contratação 2011 2010 2011 2010 Modalidade de Licitação Convite Tomada de Preços Concorrência Pregão 386.706, 2.519.774, 386.706, 2.519.774, Concurso Consulta Registro de Preços Contratações Diretas Dispensa 63.204, 76.737, 63.204, 76.737, Inexigibilidade 200.000, 1.119.218, 200.000, 1.119.218, Não Aplicável 1.241.195 2.097.974 1.241.195, 2.097.974 Repasse por Acordo Cooperação – US$(*) 15.396.440 15.749.558 15.396.440 15.749.558 Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal Pagamento em Folha Diárias

OBS: (*) Despesas, em dólar, efetuadas no exterior por meio do Escritório Financeiro de Nova York, através de autorizações de recursos emitidas pela ABC. DC:

QUADRO A.2.8 - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ Valores em R$ 1,00

27

Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Contratação 2011 2010 2011 2010 Modalidade de Licitação Convite Tomada de Preços Concorrência Pregão 7.227.478, 4.198.549, 7.227.478, 4.198.549, Concurso 90.000, 240.000, 90.000, 240.000, Consulta 1.334.444, 1.292.600, 1.334.444, 1.291.600, Registro de Preços Contratações Diretas Dispensa 1.397.407, 21.038, 1.397.407, 21.038, Inexigibilidade 148.741, 12.900, 148.741, 12.900, Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal Pagamento em Folha Diárias Outros

DPR:

QUADRO A.2.8 - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ Valores em R$ 1,00

Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Contratação 2011 2010 2011 2010 Modalidade de Licitação Convite 0 0 0 0 Tomada de Preços 0 0 0 0 Concorrência 0 2.187.211, 0 2.187.211, Pregão 7.800.669, 3.248.713, 6.900.889, 3.248.713, Concurso 0 0 0 0 Consulta 0 0 0 0 Registro de Preços 0 0 0 0 Contratações Diretas Dispensa 55.616, 74.800, 40.026, 74.800, Inexigibilidade 7.000, 0 0 Regime de Execução Especial Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal Pagamento em Folha Diárias Outros (Ação 2538–Exec.Ext) 6.533.898 6.533.898

OBS: Este quadro reflete a execução da ação 2544, efetuada no Brasil, por modalidade de licitação, mais a execução efetuada na ação 2538, no exterior, por meio do Escritório Financeiro de Nova York. ABC:

QUADRO A.2.9 - DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ Valores em R$ 1,00

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 1 – Despesas de Pessoal

1º elemento de despesa

28

2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

2 – Juros e Encargos da Dívida

1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

3 – Outras Despesas Correntes

33.8039 1.241.195 3.017.192 1.241.195 3.017.192 1.241.195 3.017.192 33.9030 11.673 11.492 11.673 11.492 11.673 11.492 33.9037 239.082 399.611 239.082 399.611 5.733 233.349 399.611 33.9039 371.756 2.026.815 371.756 2.026.815 1.709 371.756 2.025.106 33.90.92 447 2.497 447 2.497 447 2.497

DC:

QUADRO A.2.9 - DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ Valores em R$ 1,00

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 1 – Despesas de Pessoal

1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

2 – Juros e Encargos da Dívida

1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

3 – Outras Despesas Correntes

1º elemento de despesa (3390.18) 1.315.000, 1.291.600, 1.315.000, 1.291.600, - - 1.315.000, 1.291.600,

3º elemento de despesa (3390.31) 90.000, 250.000, 90.000, 250.000, - - 90.000, 250.000,

3º elemento de despesa (3390.33) 5.900.743, 2.773.157, 5.900.743, 2.773.157, 287.355, 120.088, 5.308.171, 2.653.069,

3º elemento de despesa (3390.36) 106.936, - 106.936, - - - 106.936, -

3º elemento de despesa (3390.39) 2.763.755, 1.449.164, 2.763.755, 1.439.164, 335.588, 1.061.319, 2.171.238, 377.844,

3º elemento de despesa (3390.47) 760, - 760, - - 760, -

3º elemento de despesa 130, 10.165, 130, 10.165, - - 130, 10.165,

29

(3390.92) 3º elemento de despesa

(3391.39) 120, - - - - 120, -

3º elemento de despesa (3391.47) 20.627, - 20.627, - - - 20.627, -

Totais 10.198.072 5.774.087, 10.198.072, 5.774.087, 622.944, 1.181.408, 9.012.862, 4.582.678, DPR:

QUADRO A.2.9 - DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ Valores em R$ 1,00

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 1 – Despesas de Pessoal

1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

2 – Juros e Encargos da Dívida

1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

3 – Outras Despesas Correntes

3390.39 8.783.852 6.241.552 7.863.282 5.510.724 920.570 730.828 7.863.282 5.510.724 3380.39 (Ação 2538) 6.587.230 5.510.724 6.533.898 5.510.724 0,00 23.738 6.533.898 4.803.634 Demais elementos do

grupo

OBS: Do total de despesa empenhada/liquidada na rubrica 3390.39 constam valores oriundos da ação 2533. ABC:

QUADRO A.2.10 - DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ

Valores em R$ 1,00

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 4 – Investimentos

44.9039 15.203 15.203 15.203 44.9052 21.449 351.488 21.449 351.488 3.563 197.845 17.886 153.643

3º elemento de despesa

5 – Inversões Financeiras

1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do

30

grupo 6 – Amortização da Dívida

1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

DC:

QUADRO A.2.10 - DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ

Valores em R$ 1,00

Despesa Empenhada

Despesa Liquidada

RP não processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 4 – Investimentos

52-material permanente 2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do grupo

5 – Inversões Financeiras 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

6 – Amortização da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

OBS 1: O Quadro A.2.10 não se aplica ao DPR, por não ter executado despesas de capital nos exercícios de 2010 e 2011. OBS 2: Os Quadros A.2.11, A.2.12 e A.2.13 não se aplicam às unidades da SGEC, que não receberam créditos por movimentação.

2.4.7 – Indicadores Institucionais ABC: Uma vez que o objeto da cooperação técnica é o desenvolvimento de capacidades institucionais ou de indivíduos no Brasil ou em países em desenvolvimento a partir da geração, transferência e absorção de conhecimentos, práticas e experiências, o indicador de sucesso das ações conduzidas pela ABC não pode ser medido a partir da execução orçamentária da referida unidade do MRE, mas sim pelo impacto e sustentabilidade dos programas, projetos e atividades de cooperação técnica. Na cooperação técnica prestada pelo Brasil ao exterior, a ABC considera haver tido desempenho positivo de suas ações, uma vez que os projetos de cooperação Sul-Sul do Brasil foram implementados conforme o objeto originalmente acordado com os governos dos países beneficiários dessa modalidade de intercâmbio. Esses resultados positivos traduzem-se na melhoria dos serviços públicos dos países

31

beneficiários da cooperação brasileira e no aumento da produtividade econômica dessas sociedades. No campo da cooperação técnica recebida do exterior nas vertentes bilateral e multilateral, a ABC entende que sua atuação foi competente no sentido de assegurar que os programas e projetos implementados em parceria com governos de países desenvolvidos e com organismos internacionais vêm cumprindo sua função primordial de proporcionar mudanças qualitativas em termos de fortalecimento institucional e desenvolvimento de capacidades de forma alinhada com as necessidades originalmente indicadas pelas instituições nacionais executoras dos referidos programas e projetos.

DPR: Os indicadores institucionais destinam-se a mensurar a eficácia da aplicação dos recursos, por parte dos gestores. Destinam-se, ainda, a averiguar o grau de utilização dos produtos e serviços alcançados pela gestão em determinado período. Os indicadores institucionais poderão servir para balizar a atividade do gestor, tendo em vista a necessidade de aperfeiçoar a utilização de recursos econômicos. Nessas condições, e no que tange à apresentação dos indicadores institucionais, poderiam ser utilizados os produtos e serviços disponibilizados na BrasilGlobalNet. Como se sabe, a comunidade empresarial brasileira vem atribuindo crescente importância às informações ali disponíveis, sobretudo no que tange a ferramentas capazes de subsidiar o exame de alternativas de acesso a terceiros mercados, mediante informações qualificadas. Portanto, os indicadores institucionais poderiam ser ancorados na mensurabilidade e utilidade dos produtos e serviços disponibilizados na BrasilGlobalNet. A esse respeito vale salientar a constante preocupação do gestor no sentido da atualizar e aperfeiçoar as informações disponíveis na BGN de modo a maximizar resultados. Em face do que precede, cumpre salientar a mensurabilidade e utilidade dos produtos e serviços relacionados a seguir. Vale notar que a mensurabilidade de alguns indicadores fica prejudicada, uma vez que determinados resultados somente serão alcançados em médio prazo, a exemplo das missões comerciais. Tem-se como certo, todavia, que tais eventos guardam relação direta com a expansão dos fluxos comerciais brasileiros de bens e serviços.

Dados Comparativos da BrasilGlobalNet – Posição em dezembro de 2011 O quadro abaixo detalha a quantidade de informações disponíveis na BrasilGlobalNet, no exercício de 2011, comparando-as com o exercício anterior:

Número de atendimentos e de validações

Discriminação Quantidade

2010 Quantidade

2011 Var. %

Inteligência comercial

Como Exportar 11 12 9

Pesquisas de Mercado 373 178 -52

Informações sobre produto 2.549 2.250 -12

Áreas e Blocos Econômicos 21 29 38

Indicadores econômicos de países 193 202 5

Informação comercial

Registro de empresas brasileiras 9.249 8.162 -12

32

Registro de empresas não-brasileiras 45.562 47.713 5

Oportunidades comerciais 1.081 1.587 47

Ofertas de exportação 3.338 3.136 -6

Projetos de obras públicas 127 265 109

Concorrências públicas internacionais 801 280 -65

Atendimentos

Fale conosco 2.675 2.164 -19

Validação de empresas brasileiras 8.938 6.985 -22

Pesquisa do Mercado e Informações sobre Produto - por se tratar de estudo elaborado principalmente sob demanda do exportador brasileiro, podem ocorrer variações na quantidade de pesquisas elaboradas anualmente. Registro de empresas brasileiras e Ofertas de exportação – tendo em vista a natureza voluntária dos cadastros, o número de registros e de ofertas na BGN oscila em função da demanda. Concorrências Públicas Internacionais - são identificadas pelos SECOMs e disponibilizadas na BrasilGlobal Net em número que poderá variar anualmente, conforme oferta. Fale conosco – essa retração pode ser explicada em parte, pelo maior uso de consultas por email. 3. Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de recursos:

OBS: O quadro A.3.1 não se aplica às unidades da SGEC, que não tiveram reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos, nos anos de 2010 e 2011.

Considerações sobre o alcance das metas físicas e financeiras: ABC: As metas financeira e física alcançadas pela ABC em 2011 foram boas, por terem atingido um nível maior de execução orçamentária, como também um número de projetos implementados além daquele esperado após o contingenciamento orçamentário, que impôs à ABC a determinação de priorizar projetos específicos, de maior representatividade política e resultados qualitativos. DC: DPR: A LOA contemplou a implementação de contínuos aperfeiçoamentos ao sistema BrasilGlobalNet (hoje BrasilGloalNet), rede, “online”, de informações sobre comércio exterior, dirigida aos exportadores brasileiros. Os 100 SECOMs, instalados em 78 postos no exterior, funcionaram como “antenas” do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, e, desse modo, captaram e divulgaram informações sobre oportunidades comerciais e de investimento. O DPR e os SECOMs participaram, igualmente, de visitas presidenciais, missões empresariais, feiras internacionais, e seminários, sempre com ênfase na divulgação dos serviços prestados ao exportador brasileiro. O DPR manteve, ademais, em 2011, atividades de promoção do Brasil como destino turístico em parceria com o Ministério do Turismo e a EMBRATUR.

33

Com relação ao orçamento do DPR, a previsão inicial para a LOA de 2011 foi de R$ 21.000.000,00 (vinte milhões e oitocentos mil reais). A execução orçamentária, por sua vez, correspondeu a R$ 13.141.863,00 (treze milhões e cento e quarenta e um mil e oitocentos e sessenta e três reais), aproximadamente 62,5% do crédito autorizado). Consideradas as variações de câmbio reconhecidas pelo SIAFI, a execução orçamentária e financeira, em 2011, segundo informado pela Coordenação de Orçamento e Finanças do MRE (COF), foi de 93% para a Ação - Missões Comerciais Setoriais e Multissetoriais e de 47 % para a Ação - BrasilGlobalNet. De modo a permitir um melhor planejamento e execução orçamentária do sistema de promoção comercial do Itamaraty, implantaram-se novos procedimentos de apresentação de propostas de atividades dos SECOMs (FOE e PEPCOM). Essas medidas, associadas à criação de uma unidade específica de gestão financeira (CGF), conferiram agilidade na análise e implementação das atividades previstas. Permitiram, ademais, a aprovação, ainda em 2011, de 87 PEPCOMs para o ano em curso. Espera-se, a este propósito, que as demais propostas sejam avaliadas ainda no corrente mês.

É possível verificar, que, mesmo tendo ocorrido contingenciamento e cortes no orçamento em

2011, o DPR não deixou de executar suas atividades, procurando, desta forma, gerenciar os recursos de maneira a ter um desempenho no que se refere aos aspectos de economicidade e eficiência da gestão, uma vez que a implementação do Programa foi satisfatoriamente executado.

4. Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores 4.1 – Pagamentos e Cancelamentos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores ABC:

QUADRO A.4.1 - SITUAÇÃO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados Ano de

Inscrição Montante Inscrito

Cancelamentos acumulados

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 2009

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição

Montante Inscrito

Cancelamentos acumulados

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 199.556 199.566 2009 254.827

Observações: A ABC procede à inscrição de despesas em restos a pagar por não receber em tempo hábil o documento fiscal.

DC:

QUADRO A.4.1 - SITUAÇÃO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados

34

Ano de Inscrição

Montante Inscrito

Cancelamentos acumulados

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2011 2010

... Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição

Montante Inscrito

Cancelamentos acumulados

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2011 1.293.541, - 213.090, 1.080.450, 2010 1.185.209, - 478.022, 705.926,

Observações: O DC procede à inscrição de despesas em restos a pagar por não receber em tempo hábil o documento fiscal.

DPR:

QUADRO A.4.1 - SITUAÇÃO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados Ano de

Inscrição Montante Inscrito

Cancelamentos acumulados

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 2009

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição

Montante Inscrito

Cancelamentos acumulados

Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 730.828, 730.828, 2009 234.940,

Observações: O DPR procede à inscrição de despesas em restos a pagar por não receber em tempo

hábil, os documentos fiscais.

5. Informação sobre recursos humanos da unidade, contemplando as seguintes

perspectivas:

OBS: Os quadros de A.5.1 a A.5.12, referentes aos itens 5.1 a 5.4, não se aplicam à SGEC, uma vez que se tratam de atribuições legais da Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX). A SGEC não possui arquivos pessoais dos servidores lotados em suas unidades.

5.5. Terceirização de mão de obra empregada pela unidade jurisdicionada OBS: A ABC é a única unidade da SGEC que possui contratos de terceirização de mão de obra.

35

5.6 - Indicadores gerenciais sobre recursos humanos

Por ser essa uma atribuição da Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX), não existem indicadores gerenciais sobre recursos humanos no âmbito da SGEC.

6. Informação sobre as transferências efetuadas mediante convênio, contrato de repasse,

termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso e outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de 2011.

6.1 Instrumentos de transferência vigentes no exercício

6.1.1- Relação dos instrumentos de transferência vigentes no exercício de 2011

Quadro A.5.13 – CONTRATOS DE PRESAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA

Unidade Contratante Nome: Agência Brasileira de Cooperação UG/Gestão: 240025/0001 CNPJ: 00.394.536/0065-01

Informações sobre os contratos Nível de Escolaridade exigido

dos trabalhadores contratados

Período contratual de execução das

atividades contratadas F M S

Ano do contrato Área Naturez

a Identificação do Contrato

Empresa Contratada

(CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2011 7 O 003 06865312/0001-44 01/06 31/05/12 13 12 A 2011 8 O 002 12671784/0001-69 01/06 31/05/12 03 03 A 2011 14 O 004 08581042/0001-75 01/06 08/08/11 03 03 E Observações: O contrato 004/11 foi encerrado por abandono, por parte da empresa contratada, da prestação dos serviços. LEGENDA Área:

1. Conservação e Limpeza; 2. Segurança; 3. Vigilância; 4. Transportes; 5. Informática; 6. Copeiragem; 7. Recepção; 8. Reprografia; 9. Telecomunicações; 10. Manutenção de bens móvies 11. Manutenção de bens imóveis 12. Brigadistas 13. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 14. Outras

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Fonte: 100

36

ABC: QUADRO A.6.1 – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE

TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA Valores em R$ 1,00

Valores em US$ 1,00 Unidade Concedente ou Contratante

Nome: Agência Brasileira de Cooperação CNPJ: 00.394.536/0065-01 UG/GESTÃO: 240025/0001

Informações sobre as transferências Valores Pactuados Valores Repassados Vigência

Modalidade

Nº do instru-mento

Beneficiário Global

Contra par tida

No exercício

Acumulado até exercício Início Fim

Sit.

R$ 6 s/n IICA 10.000.000 150.000 2.628.235 Mar09 Dez13 1 US$(*)

6 s/n OIT 276.318 88.266 184.196 184.196 Fev11 Ago12 1 6 s/n OIT 1.016.524 970.000 220.000 570.000 Jun09 Dez13 1 6 s/n OIT 561.748 149.000 80.000 514.911 Set09 Dez13 1 6 s/n UNESCO 792.000 498.794 100.000 100.000 Dez10 Dez13 1 6 s/n CEPAL 26.240 26.240 26.240 Jul11 Nov11 1 6 s/n CPLP 1.053.216 644.477 644.477 Mar11 Dez12 1 6 s/n PNUD 192.077.826 15.180.067 51.764.786 Jan05 Dez14 1

LEGENDA Modalidade:

1 - Convênio 2 - Contrato de Repasse 3 - Termo de Parceria 4 - Termo de Cooperação 5 - Termo de Compromisso

6 - Acordo de Cooperação

Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado

(*) As despesas em dólar foram executadas por meio do Escritório Financeiro de Nova York, mediante autorização emitida pela ABC. DC:

Quadro de Detalhamento de Transferências Concedente(s)

UG / CNPJ Denominação 240011/

00.394.536/0022-63 Departamento Cultural Vigência

Tipo Identificação Convenente Valor Pactuado

Contrapartida Pactuada

Repasse total até o exercício

Repasse no

exercício Início Fim Sit.

1 Convênio IBRACO – Bogotá

USD 1.172.500,00

USD 703.500,00

USD 469.000,00

USD 187.600,00 01/07/09 31/12/11 OK

1 Convênio FUNCEB – Buenos Aires

USD 1.728.050,00

USD 1.036.830,00

USD 691.220,00

USD 276.488,00 01/07/09 31/12/11 OK

1 Convênio ICBV – Caracas USD 2.126.748,58

USD 1.768.899,67

USD 357.848,91

USD 133.282,67 01/07/09 31/12/11 OK

1 Convênio IBRIT – Milão USD 1.465.506,39

USD 879.246,43

USD 586.259,96

USD 244.249,72 01/07/09 31/12/11 OK

1 Convênio ICUB – USD USD USD USD 01/07/09 31/12/11 OK

37

Montevidéu 806.097,50 483.658,50 322.439,00 136.513,00

1 Convênio IBEC – Quito USD 1.058.762,36

USD 652.836,95

USD 405.925,41

USD 152.531,09 01/07/09 31/12/11 OK

1 Convênio FCDEB – São José

USD 312.042,35

USD 187.225,41

USD 124.816,94

USD 52.936,94 01/07/09 31/12/11 OK

1 Convênio NEB Haia –

Universidade de Leiden

USD 73.500,00

USD 37.500,00

USD 36.000,00

USD 12.500,00 01/07/09 31/12/11 OK

1 Convênio Berlim USD 220.500,00

USD 122.500,00

USD 98.000,00

USD 39.200,00

01/07/10 31/12/11 OK

1 Convênio Sociedade Brasil

– Alemanha (DBG)

USD 19.600,00

USD 28.700,00 16.800,00

USD 0,00

30/11/10 31/12/11 OK

DPR:

QUADRO A.6.1 – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA Valores em R$ 1,00

Unidade Concedente ou Contratante Nome: Departamento de Promoção Comercial e Investimentos CNPJ: 00.394.536/0009-96 UG/GESTÃO: 240007/0001

Informações sobre as transferências Valores Pactuados Valores Repassados Vigência

Modalidade Nº do instru-mento

Beneficiário Global

Contrapartida

No exercício

Acumulado até

exercicio Início Fim Sit.

6 s/º PNUD-

US$ 8.514.000

- 612.909 6.557.876 12/07 12/12 1

LEGENDA Modalidade:

1 - Convênio 2 - Contrato de Repasse 3 - Termo de Parceria 4 - Termo de Cooperação 5 - Termo de Compromisso

6 - Acordo de Cooperação

Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado

No âmbito do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, não foram firmados

outros instrumentos com aporte de recursos, além do Acordo de Cooperação relacionado acima, vigente dede 2007.

No âmbito do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos, não foram firmados convênios ou instrumentos congêneres no exercício de 2011. O objeto dos instrumentos firmados pelo DPR, constitui o estabelecimento de cooperação através do desenvolvimento de ações conjuntas empreendidas pelos partícipes nas áreas de promoção comercial e de inteligência comercial, com vistas a ampliação de participação das empresas no mercado internacional, sem o envolvimento de repasse de recursos pelas partes.

38

6.1.2 - Quantidade de instrumentos de transferências celebrados e valores repassados nos três últimos exercícios:

ABC:

QUADRO A.6.2 – RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS

Unidade Concedente ou Contratante Nome: Agência Brasileira de Cooperação CNPJ: 00.394.536/0065-01 UG/GESTÃO: 240025/Tesouro

Quantidade de instrumentos celebrados em cada exercício

Valores repassados em cada exercício (Valores em R$ 1,00) Modalidade

2011 2010 2009 2011 2010 2009 Convênio Contrato de Repasse Termo de Parceria Termo de Cooperação 05 03 01 993.400 6.678.000 5.000.000 Termo de Compromisso Acordo de Cooperação Técnica 02 06 08 1.241.195 3.242.415 6.465.344

ACT PNUD - assinado em 2005 24.575.550 15.949.558 14.210.341

Totais 26.810.145 25.869.973 25.675.685 DC:

QUADRO A.6.2 – RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS

Unidade Concedente ou Contratante Nome: Departamento Cultural CNPJ: 00.394.536/0022-63 UG/GESTÃO: 240011/Tesouro

Quantidade de instrumentos celebrados em cada exercício

Valores repassados em cada exercício (Valores em R$ 1,00) Modalidade

2011 2010 2009 2011 2010 2009 Convênio - 2 9 2.174.130,0 1.250.870, 1.822.908, Contrato de Repasse Termo de Parceria Termo de Cooperação Termo de Compromisso Acordo de Cooperação Técnica

ACT PNUD - assinado em 2005

Totais 2.174.130,0 1.250.870, 1.822.908, OBS: O DPR não assinou novos instrumentos de transferência de recursos nos anos em análise.

39

6.1.3 - Informações sobre o conjunto de instrumentos de transferências que vigerão no exercício de 2012 e seguintes:

ABC:

QUADRO A.6.3 – RESUMO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA QUE VIGERÃO EM 2012 E EXERCÍCIOS SEGUINTES

Unidade Concedente ou Contratante Nome: Agência Brasileira de Cooperação CNPJ: 00.394.536/0065-01 UG/GESTÃO: 240025/0001

Valores (R$ 1,00 – US$ 1,00))

Modalidade Qtd. de

instrumentos com vigência em 2011 e seguintes

Contratados Repassados até 2011

Previstos para o período

2012/2014

% do Valor global repassado até o final do exercício de 2011

Convênio Contrato de Repasse Termo de Parceria Termo de Cooperação Termo de Compromisso Acordo de Cooperação (R$) 01 10.000.000 2.628.235 7.371.765 26,3% Acordo de Cooperação (US$) 07 195.803.872 53.804.610 141.999.262 27,5%

Totais 205.803.872 56.432.845 149.371.027

DC:

QUADRO A.6.3 – RESUMO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA QUE VIGERÃO EM 2011 E EXERCÍCIOS SEGUINTES

Unidade Concedente ou Contratante Nome: Departamento Cultural CNPJ: 00.394.536/0022-63 UG/GESTÃO: 240011/00001

Valores (R$ 1,00)

Modalidade

Qtd. de instrumentos com vigência

em 2011 e seguintes

Contratados Repassados até 2010

Previstos para 2011

% do Valor global repassado até o final do exercício de 2010

Convênio 10 10.385.578,65 5.247.909,68 2.174.130,50 50,53% Contrato de Repasse Termo de Parceria Termo de Cooperação Termo de Compromisso

Totais 10 10.385.578,65 5.247.909,68 2.174.130,50 50,53%

40

DPR: QUADRO A.6.3 – RESUMO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIA QUE VIGERÃO EM

2011 E EXERCÍCIOS SEGUINTES Unidade Concedente ou Contratante

Nome: CNPJ: UG/GESTÃO:

Valores (R$ 1,00)

Modalidade

Qtd. de instrumento

s com vigência em

2012 e seguintes

Contratados Repassados até 2011

Previstos para 2012

% do Valor global repassado até o

final do exercício de 2011

Convênio Contrato de Repasse Termo de Parceria Termo de Cooperação Termo de Compromisso Acordo de Cooperacão 1

US$ 8.007.876

US$ 6.557.876,

U$$ 1.450.000 77%

Totais 6.2 Informações sobre a prestação de contas relativas aos convênios e contratos de repasse OBS 1: Todos os convênios firmados pelo Departamento Cultural são executados pelos Postos no Exterior, deste modo, a prestação de contas de cada repasse recebido é feita diretamente pelo Posto ao Escritório Financeiro de Nova York quando este não está integrado ao SIAFI ou diretamente à nossa Secretaria de Controle Interno (CISET) quando o Posto está integrado ao SIAFI. OBS 2: As unidades ABC e DPR não trabalham com convênio e contrato de repasse , razão pela qual os quadros A.6.4 e A.6.5 foram excluídos deste relatório. 7. Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010.

7.1 - Modelo da declaração de atualização de dados no SIASG e SICONV OBS: Os convênios assinados pelo Departamento Cultural são executados no exterior, motivo pelo qual não estão registrados no SIASG e no SICONV.

41

8. Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas. 8.1 Situação do cumprimento das obrigações impostas pela Lei 8.730/93

Quadro A.8.1 – DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES DA UJ, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR

Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a DBRDetentores de Cargos e

Funções obrigados a entregar a DBR

Situação em relação às exigências da Lei nº

8.730/93

Posse ou Início do exercício de

Função ou Cargo

Final do exercício da Função ou

Cargo

Final do exercício financeiro

Obrigados a entregar a DBR X Entregaram a DBR X

Autoridades (Incisos I a VI do art. 1º da Lei nº

8.730/93) Não cumpriram a obrigação Obrigados a entregar a DBR Entregaram a DBR Cargos Eletivos Não cumpriram a obrigação Obrigados a entregar a DBR X Entregaram a DBR X

Funções Comissionadas (Cargo, Emprego, Função de Confiança ou em comissão) Não cumpriram a obrigação

Fonte:

9. Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ, contemplando os seguintes aspectos:

I. ambiente de controle; II. avaliação de risco; III. procedimentos de controle; IV. informação e comunicação; V. monitoramento.

9.1. Estrutura de controles internos da UJ

QUADRO A.9.1 – ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5 1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais

à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

x

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

x

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.

42

QUADRO A.9.1 – ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. x 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão

postos em documentos formais. x

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

x

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.

x

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da UJ.

x

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ.

x

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. x 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos

objetivos e metas da unidade. x

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

x

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

x

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

x

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

x

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.

x

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

x

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade.

x

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para

diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. x

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

x

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de controle.

x

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada,

documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

x

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

x

25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.

x

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

x

43

QUADRO A.9.1 – ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

x

Monitoramento 1 2 3 4 5 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para

avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. x

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.

x

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho.

x

Considerações gerais: LEGENDA Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

10. Informações sobre gestão ambiental e licitações sustentáveis 10.1 Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis

Quadro A.10.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5 1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas. Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de

sustentabilidade ambiental foram aplicados?

x

2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.

x

3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis).

x

44

Quadro A.10.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5 4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços. Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação

ambiental tem sido considerada nesses procedimentos?

x

5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas). Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da

aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia?

x

6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado). Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos

adquiridos?

x

7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos. Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico

utilizado foi incluído no procedimento licitatório?

x

8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga). Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência

tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios?

x

9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de durabilidade e qualidade de tais bens/produtos.

x

10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

x

11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.

x

12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica. Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa

campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

x

13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas para os seus servidores. Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa

campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

x

Considerações Gerais:

45

Quadro A.10.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5 LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

11. Informações sobre gestão de patrimônio

11.1 - Gestão de Bens Imóveis de Uso Especial OBS: Os quadros de A.11.1 a A.11.3 não se aplicam à SGEC, pois se tratar de atribuições legais da Subsecretaria-Geral do Serviço Exterior (SGEX), razão pela qual foram suprimidos deste relatório. 12. Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ, contemplando os seguintes aspectos:

a) Planejamento da área; b) Perfil dos recursos humanos envolvidos; c) Segurança da informação; d) Desenvolvimento e produção de sistemas; e) Contratação e gestão de bens e serviços de TI.

12.1 Gestão de Tecnologia da Informação (TI)

QUADRO A.12.1 – GESTÃO DE TI DA UJ Avaliação Quesitos a serem avaliados 1 2 3 4 5

Planejamento 1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ como um todo. x 2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. x 3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ. x

46

Recursos Humanos de TI 4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI.

33 5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade. x Segurança da Informação 6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente com segurança da informação. x 7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante documento específico. x Desenvolvimento e Produção de Sistemas 8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as necessidades da UJ. x 9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida. x 10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. x 11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. x Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao desenvolvimento interno da própria UJ. 100% 12. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI. x 13. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. x 14. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a produtos e serviços de TI terceirizados? x Considerações Gerais:

LEGENDA Níveis de avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ.

13. Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do governo federal, observando-se as disposições dos Decretos nºs 5.355/2005 e 6.370/2008. 13.1 Despesas Com Cartão de Crédito Corporativo

OBS: A SGEC não trabalha com cartão de crédito coorporativo.

47

14. Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e à Seguridade Social. 14.1 Renúncias Tributárias sob Gestão da UJ

OBS: A SGEC não arrecada tributos em suas atividades, portanto os quadros de A.14.1 a A.14.10 foram excluídos deste Relatório, por não se aplicarem a esta Unidade Jurisdicionada. 15. Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não cumprimento. 15.1 Deliberações do TCU atendidas no exercício

QUADRO A.15.1 - CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO

Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Subsecretaria-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial e Investimentos 91109

Deliberações do TCU Deliberações expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

TC-019.389/2009-1 3288/2010 Denúncia

Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO (ABC

Descrição da Deliberação: Recomendar à Agência Brasileira de Cooperação/MRE que providencie a elaboração de Acordo Básico do que trata o artigo 1º do Decreto 5151/2004 a ser firmado com a Organização dos Estados Ibero Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, para convalidar os atos praticados e dar validade à execução dos projetos celebrados com esse organismo internacional, a exemplo do projeto OEI/09/004.

Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG OEI e governo brasileiro Síntese da providência adotada: Foi assinado pelo Ministro de Estado Interino das Relações Exteriores, em 21SET11, o texto do Acordo de Cooperação Técnica Brasil – OEI e encaminhado, em 17nov11, à Excelentíssima Senhora Presidenta da República, pela EMI00527, dos Senhores Ministro Interino das Relações Exteriores e Ministro da Educação para submissão ao Congresso Nacional. Síntese dos resultados obtidos Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica Brasil - OEI Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

48

15.2. Deliberações do TCU pendentes de atendimento ao final do exercício

OBS: Não consta, no exercício em análise, solicitação de cumprimento de deliberações do TCU, pendentes de análise, para as unidades da SGEC. 15.3 Recomendações do OCI atendidas no exercício OBS: Não consta, do exercício em análise, solicitação de cumprimento de recomendações do OCI para as unidades da SGEC. 15.4 Recomendações do OCI pendentes de atendimento ao final do exercício OBS: Não consta, no exercício em análise, solicitação de cumprimento de deliberações do OCI, pendentes de análise, para as unidades da SGEC. 16. Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não acatamento.

16.1 Recomendações da unidade de controle interno ou de auditoria interna atendidas no exercício

Quadro A.16.1 – INFORMAÇÕES SOBRE RECOMENDAÇÃO DA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO OU DE AUDITORIA INTERNA ATENDIDA NO EXERCÍCIO

Caracterização da Recomendação expedida pela Unidade de Controle Interno ou Auditoria InternaIdentificação do Relatório de Auditoria

Data do Relatório de Auditoria Item do Relatório de Auditoria Comunicação Expedida/Data Nome da unidade interna da UJ destinatária da recomendação

Descrição da Recomendação

Providências adotadas pela unidade interna responsável Nome da unidade interna da UJ responsável pelo atendimento da recomendação Síntese das providências adotadas Síntese dos resultados obtidos Análise crítica dos fatores positivos e negativos que facilitaram ou prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

49

17. Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando que os demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável - UGR (válido apenas para as unidades gestoras não executoras), refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão.

17.1 Declaração do contador atestando a conformidade das demonstrações contábeis:

52

26. Informações sobre contratação de consultores na modalidade “produto” no âmbito de projetos de cooperação técnica com organismos internacionais ABC:

QUADRO C.16.1 – CONSULTORES CONTRATADOS NA MODALIDADE ‘PRODUTO’ NO AMBITO DOS PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA COM ORGANISMOS INTERNACIONAIS

Em R$ 1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe CEPAL

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica Título do Projeto Código Avaliação da Atuação da ABC na Cooperação Sul-Sul

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: produto Objetivo da consultoria: Realizar diagnóstico quantitativo e qualitativo da atuação da ABC/MRE no campo da gestão da cooperação técnica Sul-Sul, com vistas a analisar perspectivas presentes e futuras, opções estratégicas e requisitos operacionais para a ampliação dessa modalidade de cooperação.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

28julho11 28novembro11 US$ 26.450 26.450 26.450 26.450 Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Mapear a atividade de cooperação Sul-Sul nos últimos anos e, diagnosticar e aperfeiçoar a identidade brasileira no plano de sua cooperação internacional com outros países do “sul”.

28nov11 16.160

Consultor contratado Nome do consultor: RENATO FLORES CPF: Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

53

DPR:

QUADRO C.16.1 - CONSULTORES CONTRATADOS NA MODALIDADE “PRODUTO” NO ÂMBITO DOS PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA COM ORGANISMOS INTERNACIONAIS Valores

em R$ 1,00

Identificação da Organização Internacional Cooperante Nome da Organização Sigla

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: Consultor com experiência em promoção de investimentos estrangeiros diretos, para levantamento e elaboração de estudos e propostas de novos instrumentos e mecanismos de informação incluindo tabulação de dados destinados a alavancar a captação de investimento externo de interesse do Brasil.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

26/01/2011 01/09/2011 105.600,00 105.600,00 73.920,00 73.920,00

Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Primeiro Produto: Análise e elaboração de relatório sobre as principais características do fluxo de Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil em 2010

28/02/2011 15.840,00

Segundo Produto - Análise e elaboração de relatório das tendências da qualidade do fluxo de investimentos brasileiros no exterior em 2010. 29/04/2011 15.840,00

Terceiro Produto - Análise e elaboração de relatório das tendências da qualidade do fluxo de investimentos brasileiros nos países do Mercosul. 30/06/2011 21.120,00

Quarto Produto - Análise e elaboração de relatório das tendências da qualidade do fluxo de investimentos diretos do Brasil na China. 30/08/2011 21.120,00

73.920,00 Consultor contratado

Nome do consultor: Andresa Coan Fabro CPF: 00337500924 Observações sobre a execução físico/financeira do contrato: A consultora solicitou desligamento do projeto em 01/09/2011, entregando o produto 4.

54

Valores em R$

1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: Contratar consultor especializado em assuntos de comércio exterior com sólida experiência em levantamento de dados comerciais e análise conjuntural e setorial de informações, com vistas à elaboração de levantamentos específicos e ao feitio de estudos analíticos ou propositivos, da perspectiva dos interesse comerciais brasileiros no exterior.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

11/02/2011 11/01/2012 123.200,00 93.632,00 93.632,00 93.632,00 Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Primeiro Produto - Levantamento e elaboração de análises conjunturais ou setoriais, com ênfase na identificação de oportunidades para as empresas brasileiras

31/01/2011 18.480,00

Segundo Produto - Produção e inserção na Braziltradenet, de levantamento sobre o panorama das relações econômicas entre o Brasil e países da CPLP, da perspectiva dos interesses brasileiros.

06/05/2011 25.872,00

Terceiro Produto - Produzir e disponibilizar, na Braziltradenet, estudo contemplando oportunidades substantivas para as empresas brasileiras exportadoras de bens e serviços, no âmbito da América do Sul

20/07/2011 24.640,00

Quarto Produto - Compilar e disponibilizar, na Braziltradenet, links de endereços úteis na área de comércio, investimentos e serviços, enriquecendo o conteúdo da rede

05/10/2011 24.640,00

93.632,00 Consultor contratado

Nome do consultor: AYRTON CARLOS DE SOUZA MAIA CPF: :11988673100

Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

55

Valores em R$

1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: A presente consultoria visa a contratação de Consultor especializado em assuntos de comércio exterior com experiência em promoção comercial para a elaboração de estudos na área de inteligência comercial.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

11/01/2011 11/01/2012 123.200,00 98.560,00 98.560,00 98.560,00 Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Primeiro Produto - Levantamentos estatísticos comparativos mensais do comércio exterior brasileiro, por principais países, regiões/blocos, valor agregado e por grupos de produtos. Levantamento do comércio exterior de bloco/região a ser determinado, conforme as necessidades dos usuários.

31/01/2011 24.640,00

Segundo Produto - Levantamentos estatísticos comparativos mensais do comércio exterior brasileiros, por principais países, regiões/blocos, valor agregado e por grupos de produtos. Levantamento de dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais determinadas a partir da demanda dos usuários. Levantamento do comércio exterior de bloco/regiões a ser determinado, conforme as necessidades dos usuários

06/05/2011 18.480,00

Terceiro Produto - Levantamentos estatísticos comparativos mensais do comércio exterior brasileiro, por principais países, regiões/blocos, valor agregado e por grupos de produtos. Relatório com o mapeamento das dificuldades dos SECOMs no preenchimento do instrumento

20/07/2011 18.480,00

Quarto Produto - Levantamentos estatísticos comparativos mensais do comércio exterior brasileiro, por principais países, regiões/blocos, valor agregado e por grupos de produtos. Levantamento dos dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais determinadas a partir da

05/10/2011 18.480,00

56

demanda dos usuários. Quinto Produto - Levantamentos estatísticos comparativos mensais do comércio exterior brasileiro, por principais países, regiões/blocos, valor agregado e por grupos de produtos. Levantamento dos dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais determinadas a partir da demanda dos usuários. Elaboração de termo de referência para a criação de pequenos estudos de mercado, com base no

05/12/2011 18.480,00

98.560,00 Consultor contratado

Nome do consultor: EDMA LUCIA FRAZAO DE ASSIS CPF: 18546595100 Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Valores em R$

1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: Consultor com experiência em promoção de investimentos estrangeiros diretos, para levantamento e elaboração de estudos e propostas de novos instrumentos e mecanismos de informação incluindo tabulação de dados destinados a alavancar a captação de investimento externo de interesse do Brasil.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

26/01/2011 26/01/2012 105.600,00 95.040,00 95.040,00 95.040,00

Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Primeiro Produto - Análise e elaboração de relatório sobre as principais características do fluxo de Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil em 2010

28/02/2011 15.840,00

Segundo Produto - Análise e elaboração de relatório sobre perspectivas futuras, tendências e qualidade do fluxo de investimentos diretos da China no Brasil.

29/04/2011 15.840,00

Terceiro produto - Análise e elaboração de relatório sobre perspectivas 30/06/2011 21.120,00

57

futuras, tendências e qualidade do fluxo de Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil. Quarto produto - Análise e elaboração de relatório sobre perspectivas futuras, tendências e qualidade do fluxo de Investimentos Estrangeiros Eiretos no mundo (produtos e serviços).

30/08/2011 21.120,00

Quinto Produto - Atualização de Estudos Benchmarking com vistas a identificar as melhores práticas de atração de Investimento Estrangeiro Direto por parte de órgãos públicos, agências e instituições similares de outros países.

17/10/2011 21.120,00

95.040,00 Consultor contratado

Nome do consultor: Isadora Starling CPF: 99819171172 Observações sobre a execução físico/financeira do contrato

Valores em R$

1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: A presente consultoria visa contratar consultor especializado em assuntos de comércio exterior com experiência em promoção comercial para a elaboração de estudos na área de inteligência comercial

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

11/01/2011 11/01/2012 123.200,00 110.880,00 110.880,00 110.880,00

Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Primeiro Produto - Elaborar diagnóstico e atualização sobre a participação brasileira no sistema de compras das Nações Unidas nos últimos três anos. Assessoria técnica na realização de seminários de âmbito nacional de divulgação do PPE-ONU e de capacitação às empresas brasileiras com proposta de monitoramento de participação de representante da Divisão de compras da ONU. Atualização e/ou

31/01/2011 25.872,00

58

elaboração mensal de levantamentos referentes aos dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais de países Segundo Produto - Elaborar diagnóstico da participação brasileira no evento nacional do PPE-ONU-MRE, de modo a subsidiar o planejamento de ações de âmbito regional pra a criação da rede nacional do PPE-ONU-MRE nas unidades da federação. Atualização e /ou elaboração mensal de levantamentos referentes aos dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais de países. Prestar assessoria técnica na realização de seminários de âmbito regional de divulgação do PPE-ONU e da capacitação às empresas brasileiras das unidades da federação (final de março na região sul).

30/03/2011 25.872,00

Terceiro Produto - Atualizar e/ou elaborar levantamentos estatísticos referentes aos dados de comércio geral e com o Brasil para diversos países, incluindo os principais indicadores econômico-comerciais. Atendimento a consultas diversas do setor de estatísticas. Prestar assessoria técnica na realização de seminários de âmbito regional de divulgação do PPE-ONU e da capacitação às empresas brasileiras das unidades da federação (meados de maio na região norte).

08/06/2011 22.176,00

Quarto Produto - Elaborar diagnóstico de entidades regionais potenciais para a filiação à rede PPE-ONU-MRE. Criar atividades de monitoramento de participação das empresas na ONU no âmbito da Rede Nacional do PPE-ONU. Atualização e /ou elaboração mensal de levantamentos referentes aos dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais de países. Prestar assessoria técnica na realização de seminários de âmbito regional de divulgação do PPE-ONU e da capacitação às empresas brasileiras das unidades da federação (meados de agosto na região nordeste).

05/09/2011 18.480,00

Quinto Produto - Criar atividades de monitoramento de participação na ONU no âmbito da Rede Nacional do PPE-ONU. Atualização e /ou elaboração mensal de levantamentos referentes aos dados básicos e principais indicadores econômico-comerciais de países. Prestar assessoria técnica na realização de seminário de âmbito regional de divulgação do PPE-ONU e da capacitação às empresas brasileiras das unidades da federação (meados de outubro na região Centro Oeste).

16/11/2011 18.480,00

110.880,00 Consultor contratado

Nome do consultor: LAURA NOBRE VELOSO CPF: 64352234915 Observações sobre a execução físico/financeira do contrato

Valores em R$

1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD

59

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: Contratação de Consultor Junior com experiência em comércio exterior para levantamento de informações, elaboração de estudos e banco de dados a serem desenvolvidos para promover a internacionalização de empresas brasileiras.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

11/01/2011 11/01/2012 82.500,00 70.950,00 70.950,00 70.950,00 Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Primeiro Produto : Elaborar e atualizar banco de dados sobre investimentos entre Brasil e países do continente asiático. 31/01/2011 12.375,00

Segundo Produto - Elaborar estudo sobre Investimentos do Brasil na China. 20/04/2011 12.375,00

Terceiro Produto - Elaborar relatórios sobre temas para as missões empresariais do DPR voltados a atividades de promoção comercial e de investimentos: Construção Naval.

20/06/2011 12.375,00

Quarto Produto - Prestar assessoria técnica na realização de reuniões, seminários, treinamentos, missões empresariais e outros eventos do DPR; Elaborar relatórios sobre temas para as missões empresariais do DPR voltados a atividades de promoção comercial e de investimentos: Tecnologias Limpas.

30/08/2011 12.375,00

Quinto Produto - Desenvolver subsídios sobre investimentos em países considerados estratégicos. Elaborar relatórios sobre temas para as missões empresariais do DPR voltados a atividades de promoção comercial e de investimentos: Infraestrutura de turismo

30/10/2011 9.900,00

Sexto Produto - Prestar assessoria técnica na realização de estudos de inovação e ações relacionadas ao tema com os Pontos Focais da rede SIPRI; Elaborar relatórios sobre temas para as missões empresariais do DPR voltados a atividades de promoção comercial e de investimentos: Setor portuário e Logística.

05/12/2011 11.550,00

70.950,00 Consultor contratado

Nome do consultor: Lívia Machado Carbonell CPF: 04698889979 Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

60

Valores em R$

1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: Contratação de consultor(a) especializado em relações internacionais e comércio exterior e negócios internacionais, com vistas ao desenvolvimento de estratégias de comunicação social e marketing, para a realização e divulgação de textos especializados em comércio exterior e investimentos.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

01/03/2011 01/03/2011 66.000,00 52.800,00 52.800,00 52.800,00 Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Primeiro produto - Elaboração de Relatório contemplando os resultados da campanha de divulgação do site junto aos parceiros público e privados nacionais e estrangeiros do MRE.

04/04/2011 13.200,00

Segundo produto - Elaboração de relatório relativo às estratégias de divulgação e produção das atividades de promoção comercial. 06/06/2011 13.200,00

Terceiro produto - Elaboração de relatório sobre a alimentação da BrasilGlobalNet, novo sítio de promoção comercial do MRE, com informações sobre oportunidades de negócios e intercâmbio comercial.

08/08/2011 13.200,00

Quarto produto - Elaboração de relatório sobre a confecção de produtos digitais para o MRE para a impressão ou inserção na internet (BrasilGlobalNet).

07/11/2011 13.200,00

52.800,00

Consultor contratado Nome do consultor: Loren Coelho Pereira CPF: 99935384187 Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

61

Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: A presente consultoria visa a contratação de consultor especializado em assuntos de comércio exterior, com experiência em promoção comercial e particularmente na área de feiras e exposições.

Período de Vigência Remuneração

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

11/01/2011 11/01/2012 123.200,00 103.488,00 103.488,00 103.488,00 Insumos Externos

Produtos Contratados

Descrição Data prevista de entrega Valor

Relatório I: Produto 1 - Apresentação do Programa de Feiras e Exposições do Itamaraty no exterior para 2011. Relatório dos procedimentos de análise dos projetos de feiras apresentados por empresas promotoras de feiras no exterior, da análise das Propostas de Trabalho dos SECOMs relativas a feiras, contato com entidades de classe setoriais, empresas exportadoras com vistas à composição do Programa.

31/01/2011 18.480,00

Relatório II: Produto 4 e Produto 2 (1ª Etapa) - Apresentação de Projeto de divulgação da participação do Brasil nas feiras inseridas no Programa de Feiras do Itamaraty no exterior e ações desenvolvidas na execução do mesmo. Relatório mensal sobre a inclusão e validação de feiras na BrazilTradeNet.

06/05/2011 25.872,00

Relatório III: Produto 2 (2ª Etapa) - Arregimentação de empresas brasileiras para participarem, como expositoras, das feiras constantes do Programa de Feiras 2011 e cuja organização e operação estejam a cargo de Setores de Promoção Comercial das Embaixadas e Consulados: Feira Internacional de Hannover (Hannover/Alemanha, de 04 a 08/04); Feira Internacional do Zimbábue (Harare/Zimbábue, 03 a 05/05), SIAL TORONTO - Salão Internacional da Alimentação (Toronto/Canadá, 11/05 a 13/05),Feira da Construção - PROJECT LIBANON, 31/05 a 03/06).

20/07/2011 18.480,00

Relatório IV - Produto 3 e Produto 2 (3ª etapa) - Executar programa de 05/10/2011 22.176,00

62

treinamento sobre a participação em feiras para funcionários do quadro permanente do MRE e estagiários recentemente lotados no Departamento de Promoção Comercial (DPR). Atualização de Manual de operações e Procedimentos para a organização da participação em feiras no Brasil, bem como modelo de Relatório para as feiras no Brasil. Relatório V - Produto 3 e Produto 2 (4ª etapa) - Atualização de Manual de operações e Procedimentos para a organização da participação em feiras no exterior, bem como modelo de Relatório para as feiras realizadas no exterior.

05/12/2011 18.480,00

103.488,00

Consultor contratado Nome do consultor: MARIA LUCIA REZENDE LARAIA CPF: 11961805120 Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Valores em R$

1,00 Identificação da Organização Internacional Cooperante

Nome da Organização Sigla PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO PNUD

Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica

Título do Projeto Código Projeto de “Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - BRA/07/017

Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto” Código do Contrato: Produto Objetivo da consultoria: A presente consultoria visa ao levantamento, compilação e análise de dados relativos ao acompanhamento do comércio exterior brasileiro e internacional com o propósito de inserção na BrazilTradeNet e de subsídio a estudos realizados pelo DPR/MRE. Os trabalhos a serem desenvolvidos serão acompanhados pela chefia da Divisão de Informação Comercial (DIC).

Início Término Total Previsto no contrato

Total previsto no exercício

Total pago no exercício

Total pago até o final do exercício

11/01/2011 11/02/2012 123.200,00 93.632,00 93.632,00 93.632,00 Período de Vigência Remuneração

Insumos Externos

Produtos Contratados

63

Descrição Data prevista de entrega Valor

Primeiro Produto - Mapear o mercado internacional de combustíveis renováveis, de modo a identificar nichos de mercado para a produção brasileira. Viabilizar a inserção de tais dados na BrazilTradeNet.

31/01/2011 18.480,00

Segundo Produto - - Promover o levantamento de séries históricas de dados e analisar a participação brasileira no comércio exterior do Mercosul, América do Sul; América Latina e Caribe, com o objetivo de subsidiar estudos para melhor atender as demandas de importação dos respectivos mercados.

06/05/2011 25.872,00

Terceiro Produto - Compilar informações sobre questões específicas do processo de exportação e importação, bem como sua disponibilização no site da BTN. O resultado final será a ampliação de informações qualificadas na rede

20/07/2011 24.640,00

Quarto Produto - Produzir levantamentos no âmbito de inteligência comercial com objetivo de identificação de nichos comerciais, bem como de oportunidades para empresas brasileiras em países diversos, sobretudo relativas à concorrências internacionais de modo a auxiliar na composição de missões empresariais.

05/10/2011 24.640,00

93.632,00 Consultor contratado

Nome do consultor: RENATO SOUZA AMARAL CPF: 13227050110 Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:

Informações sobre a execução das unidades da SGEC: Agência Brasileira de Cooperação - ABC COOPERAÇÃO DESENVOLVIDA COM OS PAÍSES DA ÁFRICA, ÁSIA E OCEANIA Durante o ano de 2011, a Coordenação-Geral de Programas de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento (CGPD), acompanhou a execução de 175 projetos de cooperação técnica e 92 atividades isoladas em países da África, Ásia e Oceania. As ações se concentraram nas áreas de agricultura, saúde e educação. Ações Realizadas Total em 2011 Número de projetos concluídos ou em execução 175 Número de projetos em negociação Número de atividades isoladas executadas 92 Total Ao longo de 2011, foram gastos, no âmbito dos projetos desenvolvidos em parceria com o PNUD (BRA/04/044 e BRA/04/043), US$ 9.434.047,22 na cooperação técnica bilateral entre o Brasil e os países da África, e US$ 1.283.536,95 com a Ásia, Oriente Médio e Oceania, além de US$ 2.278.074,88 em atividades regionais, conforme a tabela abaixo, totalizando US$ 11.712.122,10. Ademais, foram firmados 02 Acordos Básicos, com Guiné Conacri e Comores, 11 Ajustes Complementares, e 03 Memorandos de Entendimento para Cooperação Técnica entre o Brasil e os países da África, Ásia e Oceania em 2011.

64

Instrumento Total em 2011 Acordo Básico de Cooperação Técnica 04 Ajustes Complementares 27 Memorando de Entendimento 03 Protocolo de Intenções 00 Convênio 00 Total 34

Classificação da cooperação da África por segmento de atividade.

65

Evolução da execução orçamentária Anual (USD):

No que concerne às iniciativas de Cooperação Técnica com o Continente africano, mais de quarenta países africanos foram contemplados em atividades de curto ou longo prazo organizadas pela ABC.São eles: África do Sul, Angola, Argélia, Benin, Botsuana, Burquina Faso, Burundi, Cabo Verde, Cameroun, Chade, Comores, Costa do Marfim, Egito, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Lesoto, Libéria, Madagascar, Malaui,Mali, Marrocos, Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quênia, República Democrática do Congo, República do Congo, Ruanda, São Tome e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sudão, Serra Leoa, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue. Ao longo de 2011, entre projetos de longa duração e atividades isoladas, foram implementadas 670 iniciativas em benefício da África, totalizando US$ 14,2 milhões, a maior execução da Agência para um continente. Em paralelo, foi estabelecida uma linha de cooperação técnica com enfoque no apoio à produtividade e à produção de alimentos pela agricultura familiar nos países africanos para fins de segurança alimentar e nutricional. Todos os documentos de projetos relativos ao programa já assinados tiveram como base jurídica o Ajuste Complementar assinado pelo Presidente Lula com a UA em 2009. Até janeiro de 2012, Gana, Moçambique e Zimbábue já haviam assinado seus respectivos projetos. A linha de crédito reservada pela CAMEX para o Programa Mais Alimentos África para 2011 foi de US$ 240 milhões, e mais US$ 400 milhões para 2012, sendo que, para os Governos de Gana, Moçambique e do Zimbábue, foram aprovados, respectivamente, créditos de US$ 95,5, US$ 97 e de US$ 98 milhões. O Projeto de Cooperação Técnica firmado em paralelo com cada país monta a US$ 300 mil. A entrada de Senegal, Costa do Marfim, Ruanda e Quênia encontra-se atualmente em negociação. No contexto das manifestações democráticas nos países do norte da África, a ABC enviou, em novembro último, missão de prospecção de projetos ao Cairo, nas áreas de saúde, agricultura e gestão de resíduos sólidos. A partir de dezembro de 2011, por sua vez, foram iniciados os preparativos para que seja enviada, para a última semana se janeiro de 2012, missão de prospecção à Tunísia, a qual deve contemplar as áreas de agricultura, pequenas e médias empresas e gestão de recursos florestais.

66

No que concerne à cooperação na área do algodão os países do Cotton 4, o projeto alcançou um importante marco no ano de 2011, quando mais da metade das ações de capacitação de recursos humanos foram realizadas nas novas instalações da Fazenda Modelo de Sotuba, no Mali. Até o momento, foram concluídos quinze cursos envolvendo cerca de duzentos e cinquenta técnicos. Utilizar a Fazenda Modelo como local dos cursos reveste-se de especial importância, pois não só aproxima os técnicos dos países participantes, como auxilia na sua familiarização com o local e os equipamentos, os quais devem continuar a ser de uso comum após a conclusão do projeto. Considerando-se a área construída e a área plantada, onde as variedades brasileiras e as técnicas da Embrapa são adaptadas, o complexo estende-se por quatro hectares. Concomitante, avançou-se no processo de revitalização de suas instalações. Além de salas de aula e de reunião, um laboratório foi construído e outros dois foram equipados. Os materiais e os aparelhos necessários, não apenas à pesquisa, mas também ao beneficiamento do algodão colhido na Fazenda, estão sendo adquiridos e deverão ser enviados ao Mali no início de 2012. Por fim, iniciou-se o processo para a compra de geradores, os quais garantirão a continuidade do funcionamento do complexo. Dado o êxito do Cotton-4, a ABC vem recebendo demandas no sentido de transferir a experiência brasileira para outros países africanos na área do algodão. Destaca-se, assim, missão de prospecção realizada à Tanzânia, em decorrência da visita do Primeiro Ministro Pinda a Brasília. Entre novembro e dezembro de 2011, ampla delegação visitou Dar Es Salaam e a região de Mwanza para verificar a possibilidade de instalação de uma fazenda experimental naquele país, em projeto regional que poderá envolver outros países como Malawi e Moçambique. O Senegal continuou a ser relevante parceiro no ano de 2011, respondendo por uma substancial pauta de cooperação. O projeto estruturante “Apoio ao Desenvolvimento da Rizicultura do Senegal” entrou em seu segundo ano de testes adaptativos de variedades de arroz brasileiro às condições naturais da região e de capacitações, tanto no Brasil quanto no Senegal. Duas reuniões do Comitê Gestor foram realizadas para acompanhamento dos resultados e definição dos detalhes para as atividades subseqüentes. Além disso, dois grandes outros projetos foram assinados em 2011: o Projeto “Apoio ao Desenvolvimento do Sistema PAIS no Senegal” e a entrada do país no Programa “Mais Alimentos – África”. Estão sendo negociadas, no momento, outras iniciativas nas áreas de cultivo da mandioca, construção de reservatórios e produção de sementes. O Governo brasileiro, ademais, inaugurou sua pauta de cooperação com a República Democrática do Congo. Missão de prospecção de projetos, realizada em fevereiro, foi seguida de um encontro da Comissão Mista Brasil – RDC, em agosto seguinte, quando foram assinados dois projetos na área de agricultura e um na área de comunicação social. À parte dos países que tradicionalmente mantém cooperação com o Brasil, a ABC expandiu ainda mais o número de parceiros no continente africano durante o ano de 2011. Em especial, pode-se apontar as missões de prospecção à Mauritânia e à República da Guiné para discussão de projetos nas áreas de piscicultura e extensão rural e de piscicultura e saúde, respectivamente. Com a República da Guiné, ademais, foi celebrado o Acordo de Cooperação Técnica bilateral, por ocasião da visita do Presidente guineense ao Brasil em novembro de 2011. Os quatro projetos de cooperação encontram-se em fase de elaboração pelas instituições competentes e devem ser apresentados ao longo do primeiro semestre de 2012. No que concerne à Costa do Marfim, a ABC relançou o programa de cooperação técnica bilateral após o término do período de instabilidade política no país. Em outubro, missão integrada por representantes da ABC e da Embrapa foram à Abdijã para negociar futuro projeto na área de produção de sementes de arroz. Por sua vez, o Benim assinou com a ABC três projetos, a saber: “Fortalecimento Institucional da Educação Profissional e Tecnológica do Benim nas áreas de Agroecologia e Cooperativismo”, “Projeto Piloto na área de Doença Falciforme”, e “Inclusão Social por meio da prática esportiva do futebol”. Este último, revestiu-se de enorme importância política, uma vez que é o único projeto de cooperação na área do futebol que o Governo do Benin mantém com qualquer outro país. Os jovens beninenses que participarão das capacitações, os quais foram selecionados por uma equipe técnica constituída por especialistas dos dois países, foram recebidos pelo Presidente da República do Benin, Boni Yayi. Durante a reunião, com grande repercussão na mídia, foi relatado o estado da cooperação Brasil-Benin, enumerando-se todos os projetos em andamento. Para além das áreas citadas, também foram organizadas iniciativas de cooperação nas áreas de portos marítimos e defesa.

67

Foram enviadas, ainda, missões ao Quênia e à Tanzânia para a prospecção de projetos em áreas como agricultura, meio-ambiente, defesa civil e agricultura familiar, no segundo semestre de 2011, o que deve expandir a carteira de projetos significativamente com esses países. Ademais, destaca-se a primeira missão brasileira de cooperação técnica ao Malawi, que permitiu a identificação de áreas prioritárias como saúde e alimentação escolar. A visita, igualmente, ganhou destaque já que, na área de agricultura, possibilitou a identificação de áreas similares a serem trabalhadas em triangulação com Moçambique, como no projeto Pró-Savana e nas iniciativas de algodão. Tendo em conta a prioridade do Governo brasileiro às relações com os países de língua oficial portuguesa, o programa desenvolvido com esses países, pela Agência, responde por US$ 8,4 milhões dos US$ 11,7 milhões executados nos continentes da África, Ásia e Oceania, ou seja, 72% dos recursos dedicados à Gerência são executados nesses países. Em relação ao total executado pela Agência, a cooperação com os países de língua portuguesa responde por 40,3% do total dos recursos executados. Cabe ressaltar no programa bilateral desenvolvido com os estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP, os projetos em desenvolvimento em Moçambique e de forte impacto para o Governo local, tais como a implantação da Universidade Aberta em Moçambique, cujo objetivo é apoiar o país na formação de professores por meio da educação à distância. Ademais, o projeto de modernização da previdência social do país, cuja participação do Ministério da Previdência Social, da Dataprev e do INSS será determinante para a estruturação do sistema no país. Outras iniciativas, que também merecem destaque, são (i) o apoio brasileiro à consecução e à estruturação de programas similares ao programa nacional “Minha Casa, Minha Vida” em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe; (ii) o apoio oferecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Cabo Verde e a São Tomé e Príncipe, para realização do censo demográfico em ambos os países; (iii) o projeto trilateral desenvolvido com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime – UNODC, na Guiné-Bissau, cuja agência executora brasileira é a Polícia Federal, cujo objetivo é o estabelecimento de um Centro de Formação das Forças de Segurança em Guiné-Bissau para promover capacitação técnica e integração policial das forças de segurança pública locais. Ainda em Bissau, ressalta-se ademais, a implantação de uma Escola para Jovens Lideranças, projeto executado pelo Ministério da Educação, em parceria com ONGs brasileiras e com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, cujo objetivo visa o fortalecimento de lideranças locais, o desenvolvimento comunitário e a promoção de educação integral para crianças e jovens da comunidade do Bairro de São Paulo, localizada no município da Cidade de Bissau. Não obstante, cabe ressaltar a parceria com a CPLP na execução de projetos bilaterais, como piloto para execução em outros países da Comunidade, como o de Apoio ao Desenvolvimento da Produção de Artesanato em São Tomé e Príncipe – Fase II e III e a fase II do Projeto de Capoeira: formação técnico-profissional e cidadania, que será apresentada ao Organismo, com vistas a ser incorporado ao portifólio de projetos brasileiros com execução financeira daquela Comunidade. O Timor Leste, membro da CPLP, é o maior parceiro da cooperação técnica brasileira no continente asiático. Desde sua independência da Indonésia, em 1999, o grande desafio tem sido o de contribuir para o fortalecimento das instituições, reintroduzir o português como língua majoritária e assegurar os meios para a sustentabilidade econômica e o progresso social. As principais áreas de cooperação com o país são educação, formação profissional, justiça, segurança alimentar e administração pública. No ano de 2011, deu-se continuidade aos projetos de formação profissional, inteligência, educação e segurança alimentar. Iniciaram-se novos projetos no âmbito do tema de segurança alimentar, tais como o de apoio à cadeia de produção leiteira e de alimentação escolar; o projeto de apoio ao setor de justiça obteve participação maciça das instituições brasileiras que cederam cerca de dez técnicos no total para dedicar-se integralmente ao treinamento de juristas timorenses, no Brasil e em Timor-Leste. Ademais, cabe ressaltar que, com a parceria do Ministério do Trabalho e Emprego, implantou-se um Observatório do Mercado de Trabalho naquele país, que servirá de instrumento de gestão para a

68

consecução de novas políticas públicas. Por fim, de forma a difundir a língua portuguesa, foi ofertada às instituições parceiras locais treinamento intensivo em português.

COOPERAÇÃO COM PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL, CENTRAL, CARIBE E LESTE

Em 2011, a Cooperação Sul-Sul com os países da América do Sul, Central, Caribe e Leste Europeu logrou excelentes resultados no âmbito dos programas bilaterais, não obstante o corte orçamentário determinado pelo Governo Federal, cujos impactos repercutiram desde março daquele ano nos novos compromissos que viriam a ser assumidos ao longo do período. Diversas missões para prospecção e negociação de projetos de cooperação técnica e reuniões de grupos de trabalho, previstas para o primeiro semestre, tiveram de ser adiadas para o segundo semestre, e novas demandas, em particular por projetos de caráter estruturante, foram renegociadas ou reformuladas, de modo a serem adequadas à conjuntura do corte orçamentário. Nesse contexto, foram realizadas 14 (quatorze) reuniões dos grupos de trabalho de cooperação técnica.

Ao todo, em 2011, 387 (trezentos e oitenta e sete) atividades de cooperação técnica, entre

projetos e atividades isoladas, foram implementadas com diferentes países, em diversas áreas, tais como, saúde, agricultura, informática, meio ambiente, geologia, trabalho, educação e formação profissional, cultura, desenvolvimento social, pecuária, biocombustíveis, piscicultura, comunicação, desenvolvimento agrário, segurança, administração pública, políticas públicas, energia, urbanismo, nutrição, metrologia, geografia, estatística e finanças. Ao longo do ano, foram realizadas missões de prospecção a Colômbia, Venezuela, Panamá e El Salvador, com o objetivo de diversificar e ampliar os programas de cooperação técnica com esses países. Com os demais, que já contavam com significativa pauta de projetos, foram realizadas reuniões bilaterais a fim de monitorar os projetos que se encontravam em execução, bem como de atender às novas demandas apresentadas pelos países.

No quadro geral da cooperação brasileira, atribui-se particular importância ao fortalecimento

institucional de alguns países da América Latina. Nesse contexto, cabe ressaltar o programa de cooperação com El Salvador, que avançou significativamente em 2010, em decorrência da visita presidencial do, então, Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva àquele país. Esse avanço foi consolidado em 2011 e o programa contava, ao final daquele ano, com expressivos 25 (vinte e cinco) projetos em execução, em áreas consideradas prioritárias pelo Governo salvadorenho, tais como agricultura, segurança e saúde. Exemplo de êxito tem sido a cooperação em matéria de segurança presidencial, prestada pela Secretaria de Segurança Presidencial da Presidência da República. O projeto se encontra em sua segunda fase e sua conclusão está prevista para o final do primeiro semestre de 2012.

Merece destaque, também, o programa com Cuba, em razão do eminente caráter de cooperação

entre países em desenvolvimento, uma vez que, em vários projetos, além de transferir boas práticas e conhecimentos para a formação de recursos humanos em Cuba, as instituições brasileiras se beneficiam das pesquisas e das técnicas adotadas nas instituições cubanas. Cumpre ressaltar que foi realizada, no período de 7 a 9 de novembro de 2011, a XI Reunião do Grupo de Trabalho de Cooperação Técnica. A importância atribuída pelo Governo cubano à cooperação com o Brasil pode ser constatada pela apresentação de 14 (quatorze) novas propostas de cooperação durante o processo de preparação da pauta da Reunião do Grupo de Trabalho. A cooperação com Cuba apresenta a característica, ainda, de alcançar temas do relacionamento bilateral que não são exclusivos da cooperação técnica, tais como o apoio à garantia da segurança alimentar da ilha caribenha e o desenvolvimento de métodos comuns de análise de eficácia e qualidade de vacinas, que facilitam o comércio destes medicamentos entre ambos os países. No final de 2011, encontravam-se em execução doze projetos, nas áreas de agricultura, geologia, saúde, vigilância sanitária, metrologia, comunicações e finanças públicas.

Na América Central, cumpre ressaltar os esforços para promover uma pauta positiva com

Honduras, após suspensão dos trabalhos em 2009, em razão da instabilidade política do país. Em julho de 2011, após visita de diplomata da Embaixada de Honduras à ABC, foi retomada a cooperação com o país e tenciona-se enviar missão brasileira a Tegucigalpa no início de 2012, com vistas à retomada dos

69

projetos de interesse do país, bem como à prospecção de novas demandas, de modo a fortalecer as relações entre os países.

No âmbito da cooperação com o Haiti, o ano de 2011 foi marcado pela posse de um novo

governo, resultado de um processo eleitoral longo que teve início em novembro de 2010 e que culminou com a nomeação dos quadros do executivo apenas em outubro de 2011. Não obstante, a cooperação brasileira obteve resultados positivos, entre os quais os projetos de “Construção de Cisternas para Captação e Armazenamento de Água da Chuva na Região de Ganthier”, de “Estudo para a Promoção de Ações de Fortalecimento da Agricultura Familiar e da Segurança Alimentar e Nutricional (Compras Locais)” e de “Inclusão Social por Meio da Prática Esportiva em Futebol”, além de projetos na área de saúde, voltados principalmente ao tratamento de pessoas com deficiências. Com a conclusão do processo de recomposição institucional do Haiti, que coincidiu com visita ao Brasil da Primeira-Dama Sophia Martelly, o programa de cooperação retomou forças e foram agendadas missões técnicas para o início de 2012, com o objetivo de negociar as segundas fases dos projetos de construção de cisternas e de inclusão social por meio da prática esportiva, assim como elaborar revisão substancial dos projetos na área de agricultura.

Cumpre destacar, ainda, a importância atribuída ao fortalecimento institucional dos parceiros.

Trata-se de pré-requisito para que a transferência e a absorção de conhecimentos sejam efetivadas de forma eficiente. Por essa razão, a ABC tem envidado esforços no sentido de garantir a continuidade de projetos estruturantes que auxiliam no desenvolvimento social do parceiro, com vistas a expandir seus resultados e assegurar sustentabilidade aos projetos. O Centro de Formação e Capacitação Profissional de Hernandárias no Paraguai é um exemplo de projeto estruturante. Realizado em parceira com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Centro se encontra em sua quarta fase, que tem por objetivo consolidar e estender as ações desenvolvidas para um número maior de municípios demandantes de mão de obra qualificada. Entre os resultados dessa cooperação, que se iniciou em 2002, ressaltam-se os 19 mil profissionais paraguaios formados; a capacidade instalada para oferecer 27 cursos simultâneos, em 3 turnos, e atender 417 alunos; e a crescente integração do Centro com empresas e entidades da região, que se reflete na celebração de convênios para atender a demandas específicas de mão de obra da parte do setor produtivo. Em 25 de novembro de 2011, realizou-se reunião entre as instituições envolvidas no projeto para tratar da continuidade da cooperação. Na ocasião, o lado brasileiro apresentou proposta, que ao final do ano estava sob análise das autoridades paraguaias competentes, para a realização de uma última fase do projeto, com o objetivo de lograr uma transição gradual e plena da direção do Centro ao Governo paraguaio. Situação análoga se aplica ao Centro de Formação Profissional de Huehuetenango, na Guatemala, que deverá contar com o apoio da ABC até o final de 2012, quando então se prevê que seja entregue para gestão exclusiva do Governo guatemalteco. Cumpre esclarecer que, ao longo de 2011, a ABC manteve entendimentos com os Governos de El Salvador, Colômbia e Bolívia a fim de atender à demanda daqueles países para implementação de escola profissionalizante em parceria com o SENAI. Tendo em conta as restrições orçamentárias vigentes naquele ano, tais projetos, cujas minutas se encontram em estágio avançado de elaboração, tiveram sua implementação temporariamente adiada.

Com relação aos programas em áreas temáticas, o setor de saúde destaca-se pela sua vasta

abrangência, refletindo os avanços obtidos pelas políticas públicas nacionais em saúde, o que eleva o País a uma posição cada vez mais relevante. As ações de cooperação técnica nesse setor compreendem cerca de 35% de todas as iniciativas apoiadas pela ABC e incluem temas como Bancos de Leite Humano, vigilância ambiental em saúde, HIV/AIDS, vigilância epidemiológica, hemoterapia e diagnóstico da doença falciforme. Nesse sentido, uma iniciativa de grande êxito é a implementação de Bancos de Leite Humano que, no continente americano, consiste de 16 (dezesseis) projetos bilaterais em diversos estágios de implementação, nos seguintes países: Argentina, Belize, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela; além de um projeto trilateral, em parceria com a Agência Francesa de Cooperação, para implantação de um Banco de Leite Humano no Haiti. O programa visa à transferência de tecnologia e à capacitação de profissionais, com a finalidade de fortalecer as ações de programas de atenção à saúde materno-infantil.

70

Em 2011, a cooperação brasileira foi particularmente intensa no setor agropecuário. Os temas abrangem extensão rural, fruticultura tropical e temperada, pecuária, pesca, vitivinicultura, entre outros, em que a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa) tem atuação importante. Nesse sentido, uma iniciativa que merece destaque é o projeto de apoio à instituição pública de pesquisa agropecuária na Bolívia. Criado em parceria com a Embrapa, o Instituto de Investigación Agropecuária y Florestal (INIAF) tem contribuído para o abastecimento de sua população com alimentos, fibras e energéticos em quantidade compatíveis com a sua necessidade. Ao final de 2011, o INIAF se beneficiava da execução de 3 (três) projetos, que tinham por objetivo a transferência de boas práticas brasileiras em matéria de sistemas de sementes, de sistemas de recursos genéticos e de extensão rural. Outros projetos na área de agricultura têm alcançado êxito em países como El Salvador, Guatemala, Costa Rica, Panamá.

Ainda quanto ao tema de agricultura e segurança alimentar, merece destaque o programa de

cursos lançado por ocasião do evento “Cooperação Técnica Brasileira: Agricultura, Segurança Alimentar e Políticas Sociais”, realizado em 24 de julho de 2011, no contexto da 37ª Sessão da Conferência da FAO. O programa compreende, ao todo, 24 (vinte e quatro) cursos elaborados em parceria com instituições brasileiras de excelência nas áreas de agricultura, meio ambiente, pesca e aquicultura, extensão rural, alimentação escolar, políticas de combate à fome e políticas de equidade de gênero. A cooperação abrange 70 (setenta) países de diferentes continentes, com os quais têm sido fortalecidas as relações diplomáticas. Cumpre ressaltar, também, que têm sido implementados diversos treinamentos na área de agricultura no âmbito da cooperação com a Comunidade do Caribe (CARICOM), em harmonia com os resultados da I Cúpula Brasil – CARICOM, realizada em Brasília, em abril de 2010. Ao longo de 2011, foram executadas 4 (quatro) atividades que resultaram no treinamento de 54 (cinquenta e quatro) funcionários de Governos de países do Caribe em técnicas e práticas adotadas pelas três principais instituições brasileiras na área agrícola: Embrapa, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

No tocante à cooperação bilateral com países do Leste Europeu, destaca-se o programa de cursos

oferecido ao Corpo de Bombeiros da Armênia, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, que tem viabilizado a capacitação de profissionais armênios em técnicas avançadas de resgate, combate a incêndios e demais áreas afetas ao tema da defesa civil. Os êxitos alcançados pela cooperação aprofundam as relações com o país, promovendo uma agenda positiva que comprova seu valor como instrumento da diplomacia brasileira, como se pode observar pelas crescentes demandas que o Governo da Armênia tem apresentado, não apenas naquele tema.

Além da cooperação técnica bilateral em setores tradicionais, a Agência Brasileira de

Cooperação (ABC) mantém parceria com a Divisão de Assuntos Internacionais (DAI) do Ministério da Defesa para viabilizar a participação de militares de diversos países do continente americano em cursos oferecidos pelas Forças Armadas, os quais intensificam as relações bilaterais com os países por meio da transmissão de conhecimentos específicos da experiência militar brasileira. Amparada pelo Convênio de Cooperação Técnica na Área da Defesa, celebrado em 4 de maio de 2010, a mencionada parceria resultou na realização de 112 cursos em 2011 – um incremento de mais de 200% em relação ao ano anterior. Tal aumento no quantitativo de cursos se deve, em parte, à extensão da cooperação a novos parceiros, uma vez que em 2010 apenas eram contemplados os países da América do Sul e, em 2011, o apoio foi ampliado de modo a incluir representantes de países da América Central. Não obstante, a expansão das ações também é emblemática da importância atribuída ao tema pelos países da região.

Nessa área foram executados 237 projetos de cooperação técnica e 150 atividades isoladas. As

ações se concentraram nas áreas de agricultura e saúde.

Ações Realizadas Total em 2011 Número de projetos concluídos ou em execução 237 Número de projetos e atividades isoladas em negociação 142 Número de atividades isoladas executadas 150 Total 529

71

Além disso, foram firmados 60 (sessenta) Ajustes Complementares, e 1 (um) Memorando de Entendimento para Cooperação Técnica entre o Brasil e os países da América do Sul, Central, Caribe e Leste Europeu em 2011.

Instrumento Total em 2011 Acordo Básico de Cooperação Técnica 1 Ajustes Complementares 60 Memorando de Entendimento 1 Protocolo de Intenções 0 Total 62

Classificação da cooperação da America do Sul, Central e o Caribe por segmento de atividade.

72

Evolução da execução orçamentária Anual (USD):

COOPERAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS ESPECIAIS

A cooperação técnica brasileira implementada na América Latina junto a organismos regionais, como Mercosul, Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e Organização dos Estados Americanos (OEA), consubstancia-se na execução de 48 projetos, sendo 21 do Mercosul, 25 da SEGIB e 2 do Comitê Interamericano de Desenvolvimento Integral da OEA. Além dos projetos mencionados, no ano de 2011 foram realizadas 7 atividades isoladas destinadas ao compartilhamento de práticas e experiências exitosas brasileiras em temas variados, com países da América do Sul. Ademais, a GPPE está responsável pela articulação de atividades no âmbito do Sistema Econômico Latino-Americano e do Caribe (SELA), e da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), esta última, ainda em processo de organização da cooperação.

Projetos GPPE - 2011

0

5

10

15

20

25

30

MERCOSUL SEGIB OEA SELA UNASUL

73

COOPERAÇÃO MULTILATERAL E TRIANGULAR Os programas de cooperação técnica com organismos internacionais têm sido instrumentais para

apoiar programas inovadores do Governo brasileiro. A área multilateral da ABC atua como contraparte governamental de 25 organismos internacionais e com a União Européia para programas e atividades de cooperação técnica. Dentre os principais temas cobertos por essas parcerias, caberia ressaltar: fortalecimento da gestão pública, desenvolvimento social, geração de emprego e renda em áreas urbanas e rurais, meio ambiente, educação e saúde. Em 2011, cerca de 250 projetos encontravam-se em execução na área multilateral, atendendo a instituições públicas dos níveis federal, estadual e municipal, além da sociedade civil. Foram aprovados, em 2011, 38 novos projetos, bem como negociados 170 aditivos e/ou revisões nos projetos já em implementação. No último exercício, os desembolsos realizados pelos projetos foram de aproximadamente US$ 200 milhões.

No âmbito da cooperação triangular com organismos internacionais, a ABC deu seguimento a projetos conjuntos aprovados com o FNUAP, OIT, UNODC, PNUD, FAO, UNESCO, OEA, PMA, IICA e EACDH. Adicionalmente, foram firmados e/ou negociados instrumentos de referência para futuras triangulações com o UNICEF, OMT e OMPI. A ABC igualmente participou, em 2011, na área multilateral, em reuniões de foros deliberativos de organismos internacionais, bem como em eventos de âmbito global, como a IV Conferência das Nações Unidas para os Países de Menor Desenvolvimento Relativo e do IV Fórum de Alto Nível sobre Efetividade da Ajuda Internacional. A ABC igualmente preparou análises e subsídios para a participação de delegações brasileiras em reuniões internacionais que discutiram o tema.

Distribuição de Projetos por Organismo(cooperação multilateral)

74

Distribuição de Projetos por Setor(cooperação multilateral)

Distribuição de Projetos por área geográfica(cooperação multilateral)

75

COOPERAÇÃO BILATERAL

A cooperação bilateral é responsável pela negociação e acompanhamento dos temas de cooperação técnica entre o Brasil e países desenvolvidos, tanto na vertente da cooperação recebida, quanto para a cooperação prestada conjuntamente em favor de terceiros países.

Em 2011 foi feito o acompanhamento da execução de 44 projetos e atividades de cooperação técnica recebida e 79 projetos e atividades de cooperação técnica trilateral prestada com países desenvolvidos.

Os países que mantêm ações de cooperação técnica oficial para o Brasil são: Alemanha, Cingapura (treinamentos), Espanha, Estados Unidos, França, Israel (treinamentos), Itália e Japão. Os países que mantiveram negociações ou que já estabeleceram parceria para cooperação trilateral prestada são: Alemanha, Austrália, Canadá, Coréia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Noruega, Reino Unido, Suécia e Suíça.

Nesse contexto, no exercício em análise, verificou-se um aumento nas demandas internas para a

cooperação técnica recebida por parte de diferentes setores de governo na busca por novas frentes de colaboração internacional, sobretudo em virtude da realização no Brasil de grandes eventos internacionais nos próximos anos. A pauta de cooperação técnica recebida bilateral representou, no período 2010/2011, aporte que superou cerca US$ 30 milhões, executados por meio de projetos e atividades, com diversos órgãos e instituições brasileiras. Destaca-se a negociação de novo projeto de cooperação com o Governo do Japão para apoio à implantação do sistema nacional de prevenção e gerenciamento de desastres naturais, de interesse dos Ministérios da Integração Nacional, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e das Cidades, com participação da Casa Civil da Presidência da República. Ainda, na cooperação técnica recebida, a Alemanha permanece como o principal prestador com um programa definido em dois eixos prioritários, a saber, conservação de florestas tropicais, coordenado pelo MMA e energias renováveis e eficiência energética, coordenado pela Eletrobrás e a Empresa de Pesquisa Energética.

No campo da cooperação técnica trilateral, o período foi marcado pelo avanço das negociações com países e agências bilaterais e com novos parceiros, como a Fundação Bill e Melinda Gates, para atuação conjunta em temas de agricultura e segurança alimentar. Vale registrar que a atuação do Brasil no campo da cooperação trilateral envolvendo países desenvolvidos tem se pautado nos princípios da cooperação sul-sul, com enfoque na combinação de aportes técnicos de valor agregado entre os parceiros.

Um dos programas de referência tem sido o de treinamento para terceiros países (TCTP), coordenado em conjunto pela ABC e JICA e executado por cerca de 20 instituições brasileiras de excelência, em temas variados, como meio ambiente, agricultura, desenvolvimento urbano, saúde, entre outros. Foram capacitados no Brasil, em 2011, cerca de 200 técnicos, incluindo países da América latina, África e Ásia.

DC:

Divisão de Promoção da Língua Portuguesa

Em 2011, a Divisão de Promoção da Língua Portuguesa (DPLP) deu continuidade às atividades de manutenção, reestruturação e expansão da Rede Brasileira de Ensino no Exterior (RBEx). Nesse ano, o número de alunos matriculados nos cursos da RBEx e dos Institutos Culturais elevou-se a 41.500 estudantes, número acima da meta básica de 30.000 alunos prevista no Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SIGPLAN/MPOG) e superior em 30,9% ao número de discentes registrados em 2010 (31.701).

76

REDE BRASILEIRA DE ENSINO NO EXTERIOR

17.53319.306

23.588

28.127

24.272

28.35731.701

41.500

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

MER

O D

E A

LUN

OS

As principais ações da DPLP em 2011 foram:

- Expansão das atividades da Rede Brasileira de Ensino no Exterior: foram autorizadas pela DPLP despesas no valor de aproximadamente US$ 6.925.000,00 (seis milhões e novecentos e vinte e cinco mil). Tais recursos, superiores em 0,59% àqueles disponibilizados em 2010 – US$ 6.883.918,64 (seis milhões, oitocentos e oitenta e três mil, novecentos e dezoito dólares e sessenta e quatro centavos) –, permitiram atender às necessidades de custeio das unidades e, em alguns casos, expandir suas atividades. Nesse sentido, foi inaugurado o Centro Cultural Brasil-Líbano, bem como ampliados o Centro Cultural Brasil-África do Sul e o Centro de Estudos Brasileiros em Assunção, o que contribuiu para a elevação no número de alunos matriculados nessas instituições. As despesas com o corpo docente e o pessoal administrativo dos Centros Culturais Brasileiros somaram cerca de US$ 3.359.000,00 (três milhões e trezentos e cinquenta e nove mil), o que representa 10,52% a mais com relação à soma das mesmas despesas em 2010: US$ 3.039.243,23 (três milhões, trinta e nove mil, duzentos e quarenta e três dólares e vinte e três centavos). - Renda Cultural: a Renda Cultural arrecadada pelos CCBs (Portaria de 04/11/2003, publicada no DOU de 10/11/2003) alcançou, até outubro de 2011, US$ 1.034.308,65 (um milhão, trinta e quatro mil, trezentos e oito dólares e sessenta e cinco centavos), o que representa cerca de + 2 % sobre os US$ 1.010.440,37 (um milhão, dez mil, quatrocentos e quarenta dólares e trinta e sete centavos) obtidos em 2010 no mesmo período. - Atividades referentes à aplicação no exterior dos exames para a obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-Bras): inscreveram-se na primeira aplicação anual do Exame (abril) 2.933 candidatos; desses, 1.928 obtiveram nível de certificação. Na segunda aplicação de 2011 (outubro), o número de inscritos alcançou 4.018 e o número de aprovados ainda não foi divulgado. Inscreveram-se no CELPE-Bras, em 2011, 6.951 candidatos, número 17% mais elevado do que em 2010 (5.933 candidatos).

A DPLP presta apoio no encaminhamento de material para o Exame e em sua organização, divulgação e aplicação do CELPE-Bras no exterior, bem como na legalização e envio de certificados.

77

Evolução do número de inscritos e aprovados no CELPE-Bras

2805 2675

32592.933

4.018

1.928

2.445

1.8072.020

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

2009.2 2010.1 2010.2 2011.1 2011.2PERÍODOS DE APLICAÇÃO DO EXAME

INSCRITOS APROVADOS

Fonte: INEP/MEC

- Acompanhamento das atividades culturais da Rede Brasileira de Ensino no Exterior:

no âmbito da Programação Cultural dos Centros Culturais Brasileiros (PCCB), a DPLP patrocinou atividades culturais e literárias voltadas para a divulgação da Língua Portuguesa e da cultura brasileira no exterior, envolvendo recursos da ordem de US$ 63.072,89 (sessenta e três mil, setenta e dois dólares e oitenta e nove centavos). Tais recursos corresponderam, contudo, a apenas 7%, aproximadamente, das solicitações dos Postos e representam 40% a menos que os US$ 87.943,45 (oitenta e sete mil, novecentos e quarenta e três dólares e quarenta e cinco centavos) destinados ao mesmo fim em 2010.

- Atualização das Bibliotecas da RBEx: a DPLP deu continuidade ao trabalho de

atualização das bibliotecas da Rede Brasileira de Ensino no Exterior. Foram liberados recursos da ordem de US$ 21.212,04 (vinte e um mil, duzentos e doze dólares e quatro centavos) para aquisição de materiais tais como livros didáticos e obras de referência a fim de apoiar atividades de ensino e de difusão da Língua Portuguesa dos seguintes Postos: Assunção, Beirute, México, Mendoza e Praia. Em 2010, as bibliotecas da Rede contaram com US$ 118.521,73 (cento e dezoito mil, quinhentos e vinte e um dólares e setenta e três centavos). Nota-se uma redução de 82 % na alocação desses recursos em 2011. A DPLP recebeu do FNDE a doação de 1.120 títulos de literatura infanto-juvenil e transmitiu o material aos Consulados-Gerais em Miami, São Francisco, Washington, Hamamatsu, Nagóia e Copenhague.

- Capacitação Docente: foram autorizados US$ 22.428,97 (vinte e dois mil,

quatrocentos e vinte e oito dólares e noventa e sete centavos) para a realização, nos Estados Unidos (um em São Francisco e outro em Washington, D.C.), de dois cursos do Programa de Formação de Professores de Português como Língua de Herança. Foram admitidos no total 128 participantes entre profissionais com experiência no ensino de português, professores em formação e interessados em geral. Foi realizado curso de capacitação para os professores do Centro Cultural Brasil-Peru, para o qual foram autorizados US$ 2.900,00 (dois mil e novecentos dólares). Os recursos empregados em cursos de capacitação docente em 2011 - US$ 25.328,97 (vinte e cinco mil trezentos e vinte e oito dólares e noventa e sete centavos) – o que representa uma redução de 80% no total destinado ao mesmo fim em 2010 - US$ 125.952,93 (cento e vinte e cinco mil, novecentos e cinquenta e dois dólares e noventa e três centavos).

78

- Rede de Leitorados: a DPLP coordenou e subsidiou as atividades de 66 leitorados em 59 universidades estrangeiras, o que contribuiu para ampliar a difusão da Língua Portuguesa e da cultura brasileira. Em dezembro de 2011, o Governo brasileiro contava com 22 leitorados na Europa; 23 na América (16 na América do Sul; 5 na América Central e Caribe; e 2 na América do Norte); 7 na Ásia (incluído o Oriente Médio); 12 na África; e 2 na Oceania. Os recursos liberados para os leitorados elevaram-se a US$ 1.288.851,66 (um milhão, duzentos e oitenta e oito mil, oitocentos e cinqüenta e um dólares e sessenta e seis centavos) – cerca de 16 % a mais do que os US$ 1.109.563,33 (um milhão, cento e nove mil, quinhentos e sessenta e três dólares e trinta e três centavos) destinados ao mesmo fim em 2010. Entre as ações da DPLP relativas à Rede de Leitorados, em 2011, destacam-se: - Criação de nove leitorados brasileiros junto a universidades estrangeiras na Colômbia (Pontifícia Universidad Javeriana e Fundación Universitaria del Área Andina); no Reino Unido (Universidade de Manchester); na Croácia (Universidade de Zagreb); em Cabo Verde (Universidade de Cabo Verde e Instituto Internacional da Língua Portuguesa); na Ilhas Maurício (Universidade de Maurício); na Tailândia (Universidade de Chulalongkorn) e na Austrália (Universidade de Queensland). - Coordenação, com o apoio da CAPES, do processo de substituição de Leitores, bem como acompanhamento das atividades por eles desempenhadas no exterior (sobretudo mediante o exame de relatórios periodicamente enviados à SERE).

- A fim de ampliar a Rede de Leitorados à luz das prioridades da Política Externa brasileira, foram iniciadas consultas junto a diversas instituições universitárias estrangeiras.

DISTRIBUIÇÃO DOS LEITORADOS

Europa33%

Ásia e Oriente Médio11%

América Central e Caribe

8%

África18%

Oceania3%

América do Norte3%

América do Sul24%

- Licenciatura em Língua Portuguesa junto à Universidade Nacional de Assunção: a

DPLP apoiou a implementação do curso de Licenciatura em Língua Portuguesa junto à Universidade Nacional de Assunção.

79

DODC: Em consonância com as atribuições descritas no Decreto 7304/2010, e no Regimento Interno da

Secretaria de Estado (Portaria 212, de 30 de abril de 2008), coube à Divisão de Operações de Difusão Cultural (DODC), em conjunto com a Coordenação de Divulgação e com a Divisão do Audiovisual, a execução do Programa de Trabalho “Fomento e eventos de divulgação do Brasil no exterior” (PTRES 004730). Os objetivos dessa rubrica são a difusão da cultura brasileira no exterior, bem como o adensamento do intercâmbio cultural com outros países. No âmbito da DODC, os principais instrumentos para alcançar tais objetivos são os Programas de Difusão Cultural dos Postos no exterior (PDC), as Comissões Mistas Culturais, os Acordos Culturais bilaterais e os Programas Executivos Culturais (PEC).

O PDC é a programação proposta com periodicidade anual pelos Postos (Embaixadas,

Consulados e Delegações) que a Secretaria de Estado administra no exterior. Em 2011, 142 Postos submeteram programações culturais à avaliação da DODC. A Divisão analisou, aprovou e administrou, ao longo do ano, as respectivas programações, seguindo os critérios da disponibilidade orçamentária e da pertinência das propostas no que se refere à promoção da diversidade das manifestações culturais do Brasil, à divulgação de novos talentos e aos objetivos e prioridades da política externa brasileira

No âmbito do PDC, a DODC procurou, em 2011, atender prioritariamente à programação anual dos Postos. Sem embargo, a Divisão reservou ainda, dentro de seu orçamento, recursos para solicitações adicionais de apoio, encaminhadas diretamente à Divisão, e para ações concebidas pelo Departamento Cultural, com intuito de difundir a produção artística nacional contemporânea e de divulgar aspectos menos conhecidos da diversidade cultural brasileira no exterior. Esse apoio consubstanciou-se na concessão de passagens aéreas, pagamento de cachês, hospedagem, divulgação de eventos, recepções, organização e montagem de mostras, edição e tradução de livros, entre outros.

Além do PDC, a Divisão coordena a negociação e aplicação dos instrumentos jurídicos

bilaterais que têm o objetivo de aproximar a cultura do Brasil daquela de outros países. A assinatura de Acordos Culturais tem por desdobramento a criação e realização periódica de reuniões das chamadas Comissões Mistas (Comistas) Culturais. Por meio destas, propõem-se políticas públicas voltadas para o intercâmbio cultural entre os países. Um dos principais resultados das Comistas são os PECs, que enumeram propostas concretas de cooperação cultural em nível bilateral.

Para o financiamento dos projetos culturais realizados no exterior pela DODC, utilizou-se o montante de R$ 6.438.323,23, o que significou uma redução de R$ 3.377.582,26 em relação ao ano de 2010. Desse total, R$ 1.649.281,57 corresponderam à concessão, por meio de contrato licitado, de 557 passagens aéreas, que representaram 25,62% dos recursos utilizados em 2010. Os demais 74,38%, que representam um valor de R$ 4.789.041,66, foram utilizados para custeio dos eventos apoiados pela DODC no exterior. Descrição dos resultados alcançados:

Em 2011, a DODC financiou no exterior, total ou parcialmente, as mais diversas manifestações culturais brasileiras. Procurou, ademais, atender à Programação Anual dos Postos. Cabe destacar, nesse ponto, o difícil exercício de equilíbrio entre as diretrizes da política externa brasileira, mediante apoio prioritário à realização de eventos culturais em países da América do Sul e África, e a necessidade de atender à forte demanda de mercados culturais bem estabelecidos da Europa e da América do Norte. Além do apoio financeiro aos Postos, à DODC coube o atendimento pontual a artistas e produtores culturais e o apoio às atividades no exterior do Ministério da Cultura e seus órgãos vinculados.

Foram, ainda, realizados eventos de grandes proporções para a difusão da cultura brasileira no exterior, dando visibilidade ao Brasil nos países que os sediaram. Dentre os de maior destaque estão as turnês dos grupos Maria Cutia (teatro infantil), realizada em Bissau, Luanda, Maputo e Praia, e do grupo Patubatê (percussão), realizada em Gaborone, Iaundê, Libreville e Nairobi; a participação brasileira na Bienal de Istambul; a montagem do estande brasileiro na 37ª Feira do Livro de Buenos Aires; o Festival Europalia, na Bélgica, que, em 2011, teve o Brasil como país homengeado; a III Semana do Brasil em Lima, no Peru; e a realização de duas edições do Projeto Novas Vozes do Brasil, nos Estados Unidos

80

(Washington e Nova York). Ademais das ações precípuas da DODC, a Divisão organizou, em 2011, o I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, com o objetivo de incentivar e divulgar a produção brasileira de arte contemporânea. As obras selecionadas passaram a integrar o acervo do Ministério e poderão ser expostas no Itamaraty ou na rede de Embaixadas e Consulados do Brasil no exterior. As premiações, no valor total de R$ 150.000,00, foram distribuídas, com recursos provenientes da SGEX, aos quatro primeiros colocados nas seguintes categorias: pintura, escultura, fotografia e obras em papel.

Principais eventos

R$ 530.240,02

R$ 58.134,72

R$ 164.486,31

R$ 60.349,83

R$ 115.933,19

R$ 181.924,17

R$ 45.441,70

R$ 164.996,59

R$ 0,00

R$ 100.000,00

R$ 200.000,00

R$ 300.000,00

R$ 400.000,00

R$ 500.000,00

R$ 600.000,00

Festival Europalia Bienal deIstambul

CIAC Feira do Livro deBuenos Aires

Maria Cutia Patubatê III Semana doBrasil em Lima

Novas Vozes doBrasil

Eventos

Rec

urso

s

Ao longo de 2011, a DODC realizou 414 eventos em 142 Postos do Brasil no exterior, tendo

concedido 557 passagens aéreas para artistas dos mais variados ramos da cultura brasileira. A distribuição regional dos recursos utilizados pela Divisão em 2011 – R$ 6.438.323,23 – foi a seguinte:

81

Recursos por região

Recursos UtilizadosÁfrica

R$ 823.803,54 13%

Recursos UtilizadosAmérica do Norte

R$ 694.853,12 11%

Recursos UtilizadosAmérica Central R$ 342.346,71

5%

Recursos UtilizadosAmérica do Sul R$ 975.249,14

15%

Recursos UtilizadosÁsia e Oceania R$ 679.951,96

11%

Recursos UtilizadosEuropa

R$ 2.833.056,35 44%

Recursos UtilizadosOriente Médio R$ 89.062,40

1%

ÁfricaAmérica do NorteAmérica CentralAmérica do SulÁsia e OceaniaEuropaOriente Médio

Dados estatísticos sobre as atividades da DODC em 2011:

Os 414 eventos realizados pela DODC em 2011 e as 557 passagens aéreas concedidas foram distribuídos regionalmente da seguinte maneira:

Eventos por região

Nº EventosAmérica do Norte

6014%

Nº EventosAmérica do Sul

8220%

Nº EventosÁsia e Oceania

4010%

Nº EventosOriente Médio

102%

Nº EventosÁfrica

358%

Nº EventosAmérica Central

277%

Nº EventosEuropa

16039%

ÁfricaAmérica do NorteAmérica CentralAmérica do SulÁsia e OceaniaEuropaOriente Médio

82

Passagens por Região

117

62

39

140

58

132

9

0

20

40

60

80

100

120

140

160

África América do Norte América Central América do Sul Ásia e Oceania Europa Oriente Médio

PSS

No que se refere ao total de recursos enviados por elemento de despesa (em pessoa jurídica,

pessoa física, passagens e despesas com locomoção, material de consumo, materia de distribuição gratuita, premiações, material permanente e exercícios anteriores), a distribuição assumiu a seguinte configuração

83

Recursos Liberados (elementos de despesas)

R$ 3.130.230,59

R$ 1.466.216,59

R$ 68.268,10 R$ 81.988,26R$ 11.121,96 R$ 8.284,80 R$ 12.133,55 R$ 10.797,81

R$ 0,00

R$ 500.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ 1.500.000,00

R$ 2.000.000,00

R$ 2.500.000,00

R$ 3.000.000,00

R$ 3.500.000,00

PJ PF MC PDL IC/32 EAN CAP IC/31

Elementos de despesas

Rec

urso

s lib

erad

os

No ano de 2011 foram realizados, em maior número, eventos de difusão da música brasileira –

principalmente música popular -, seguidos por iniciativas nas áreas de literatura, artes visuais, artes cênicas, fotografia, dança, gastronomia, eventos acadêmicos, capoeira, arquitetura e design, entre outros. Procurou-se privilegiar as programações anuais dos postos, levando-se em conta a necessidade de atender às prioridades da política externa e de contemplar a importância do público dos grandes centros. Foram também atendidas, na medida do possível, solicitações de apoio encaminhadas por artistas diretamente à Secretaria de Estado.

84

Gastos por Campo Artístico

R$ 0

,00

R$ 0

,00

R$ 6

.609

,82

R$ 1

2.20

3,94

R$ 1

9.35

5,85

R$ 3

3.74

6,15

R$ 4

0.16

9,95

R$ 9

8.03

8,84

R$ 1

01.2

16,6

0

R$ 1

55.4

42,0

1

R$ 3

32.0

28,2

1

R$ 4

94.8

33,1

9

R$ 6

18.0

02,4

0

R$ 1

.145

.394

,96

R$ 1

.311

.217

,62

R$ 4

20.7

82,1

2

Folc

lore

Mod

a

Art

esan

ato

Expo

siçã

oIn

form

ativ

a

Arq

uite

tura

eD

esig

n

Capo

eira

Even

tos

Aca

dêm

icos

Gas

tron

omia

Dan

ça

Foto

graf

ia

Art

es C

ênic

as

Mús

ica

Erud

ita

Art

es V

isua

is

Out

ros

Lite

ratu

ra

Mús

ica

Popu

lar

R$ 0,00

R$ 200.000,00

R$ 400.000,00

R$ 600.000,00

R$ 800.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ 1.200.000,00

R$ 1.400.000,00

Importa ainda observar que é característica do trabalho da DODC a utilização contínua de

recursos, distribuídos entre todos os meses do ano. Excetuando-se janeiro, mês no qual as programações enviadas pelos Postos são avaliadas pela Divisão, percebe-se distribuição relativamente equilibrada da utilização dos recursos ao longo do ano.

85

Gastos Mensais

R$ 6

2.82

6,70 R$

251

.200

,50

R$ 3

73.5

42,5

3

R$ 2

55.4

32,1

5

R$ 3

35.0

82,5

4

R$ 1

72.6

08,9

6

R$ 4

43.4

64,0

6

R$ 4

29.7

16,6

8

R$ 4

33.1

97,8

8

R$ 6

14.5

84,9

7

R$ 3

54.9

06,7

7

R$ 1

.062

.477

,92

R$ 0,00

R$ 200.000,00

R$ 400.000,00

R$ 600.000,00

R$ 800.000,00

R$ 1.000.000,00

R$ 1.200.000,00

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Valor liberado (R$)

Mês

Passagens por mês

1

86

94

18

37

22

72

67

37

45

63

15

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

PSS

86

Além do apoio financeiro aos Postos, destacou-se também, nos trabalhos da DODC, a participação na elaboração e negociação de Acordos Culturais e Programas Executivos Culturais. Em 2011, a DODC realizou reuniões das Comissões Mistas Culturais com 12 países. Ademais, participou na elaboração e na negociação do Memorando de Entendimento Brasil – Reino Unido sobre Intercâmbio e Cooperação Cultural, do Plano de Ação para a Cooperação cultural entre Brasil e Colômbia de 2011 a 2014, do Programa Conjunto em Cultura entre o Brasil e a Comissão Européia, do Memorando de Entendimento entre o Ministério da Cultura do Brasil e a Secretaria de Cultura da Argentina e do Protocolo de Intenções entre os Ministérios da Cultura do Brasil e do Uruguai.

DCE – DIVISÃO DE TEMAS EDUCACIONAIS

Três são as vertentes de atuação da DCE na cooperação educacional: apoio prestado para a formação acadêmica de estudantes estrangeiros no Brasil, sobretudo por meio de vagas e de bolsas de estudo concedidas pelos Programas Estudante Convênio de Graduação (PEC-G) e Pós-Graduação (PEC-PG); sistematização das ações de cooperação educacional por intermédio de Acordos e outros instrumentos internacionais; e acompanhamento de temas educacionais na agenda internacional. As bolsas de estudo concedidas pela DCE a alunos do PEC G, atualmente no valor de R$ 545,00 mensais, são semestrais. São outorgadas nas seguintes modalidades: a) bolsa mérito, para alunos com rendimento acadêmico destacado; b) bolsa MRE, para alunos com comprovada carência financeira, matriculados em instituições de ensino superior não federais; e c) bolsa emergencial, concedida em casos excepcionais, para estudantes que comprovem extrema dificuldade financeira imprevista.

A cooperação educacional constitui importante instrumento de política externa brasileira. O Brasil, desempenhando papel pioneiro na cooperação sul-sul, vem concedendo vagas no

sistema educacional brasileiro e bolsas de estudos a alunos provenientes de 46 países em desenvolvimento da América Latina, do Caribe e da África. Nesse contexto, destacam-se os Programas de Estudante-Convênio de Graduação (PEC-G) e de Pós-Graduação (PEC-PG).

No âmbito do PEC-G, programa administrado pela DCE em parceria com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC), em 2011, foram selecionados 462 estudantes estrangeiros (dentre 684 candidatos). Os alunos candidataram-se a vagas em diversos cursos de graduação oferecidos em 64 Instituições de Ensino Superior brasileiras.

Dentre os estudantes do PEC-G, 138 receberam Bolsas de Estudos MRE, benefício concedido aos alunos que passam por comprovada carência financeira. O dispêndio total com as referidas bolsas em 2011 foi de R$ 431.010,00. Outros 255 alunos foram agraciados com a Bolsa Mérito MRE, criada em agosto de 2007 e destinada a premiar os alunos do PEC-G que apresentem desempenho acadêmico excepcional. O dispêndio total com as bolsas Mérito no último ano foi de R$ 794.650,00. A Bolsa Emergencial, concedida a alunos do PEC-G que passem por situação imprevista que ponha em risco sua formação acadêmica, foi concedida a 25 estudantes em 2011. O dispêndio total foi de R$ 65.940,00. Nas três modalidades de bolsas, o valor mensal do benefício pago aos bolsistas durante o primeiro semestre de 2011 foi de R$ 500,00 e durante o segundo semestre, de R$ 545,00

O Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG), administrado conjuntamente pela DCE/MRE, pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), oferece ingresso facilitado a alunos estrangeiros em cursos de Mestrado ou de Doutorado em Universidades brasileiras. Ademais, são concedidas bolsas de estudos financiadas pela CAPES (cursos de doutorado) ou pelo CNPq (cursos de mestrado), em valor equivalente ao outorgado a estudantes brasileiros.

Em 2011, o PEC-PG recebeu 569 candidaturas e foram selecionados 215 estudantes, sendo 96 para Mestrado e 119 para Doutorado. O MRE arca com os custos de todas as passagens de regresso ao país de origem de alunos do PEC-PG, ao final do curso. Os alunos do PEC-G agraciados com Bolsas Mérito ou em situações emergenciais também têm as passagens pagas pelo Itamaraty. Nesse contexto, em

87

2011, a DCE concedeu 113 passagens aéreas de retorno para estudantes do PEC-G e PG,totalizando R$ 184.722,87.

Para o exercício de 2011, a Ação 2531 contou com orçamento (LOA+créditos) de R$ 1.500.000,00, dos quais R$ 1.476.322,87 foram executados, representando aproximadamente 98,42% de aproveitamento.

DAV - PROMOÇÃO DO AUDIOVISUAL Em 2011, a Divisão de Promoção do Audiovisual (DAV) desempenhou sua função de

promoção do cinema brasileiro no exterior com ênfase no apoio à participação brasileira em festivais internacionais (competitivos ou de simples representação cultural) e à organização de Mostras.

Os gastos efetuados traduziram-se, entre outros, em concessão de passagens aéreas e prêmios, montagem de salas de exibição, transporte de filmes, apoio ao lançamento e divulgação de filmes nacionais, organização de mostras de cinema brasileiro e aperfeiçoamento profissional do setor.

A DAV apoiou aproximadamente 180 iniciativas de promoção do cinema brasileiro no exterior, entre as quais se destacam o Festival de Cinema Brasileiro em Miami, a Première Brasil-Nova York, o Festival CineBrasil e a Mostra Première Brasil em Berlim, o Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata, o Festival de Cinema Brasileiro de Paris, o Festival de Cinema de Cannes, o Festival Internacional de Cinema de Assunção, o Toronto International Film Festival, o Buenos Aires Festival de Cine Independiente e o Novocine – Mostra e Encontro do Cinema Brasileiro em Madri.

Pelo sexto ano consecutivo, foram realizadas “Semanas de Cinema Brasileiro”, com a realização de cinco grandes mostras do cinema nacional nas cidades de Lima, Quito, Santiago, e Washington – onde foram realizadas duas mostras.

Foi realizado o VI Prêmio Itamaraty para o Cinema Brasileiro, que premiou os melhores filmes nas categorias de curta-metragem e de longa-metragem ficção e documentário, atendendo ao objetivo de estimular a produção cinematográfica nacional.

Cabe mencionar, além dessas atividades, a realização, em coordenação com Brasemb Buenos Aires e Consbras Los Angeles, de oficinas de roteiro nas cidades de Recife e Porto Alegre; a execução de pesquisas sobre o mercado audiovisual em Moscou, Pequim e Seul; e, em conjunto com o Programa Cinema do Brasil da APEX, a divulgação de seis filmes brasileiros no exterior, e a continuidade do apoio, em conjunto com o Programa Cinema do Brasil da APEX, à participação de produtores brasileiros no American Film Market em Los Angeles. Este último apoio possibilitou aos produtores participantes a concretização de projetos de coproduções brasileiras com outros países. O apoio concedido pela DAV a eventos de promoção do cinema brasileiro no exterior contabilizou-se, até o dia 7 de novembro, por área geográfica, da seguinte forma:

LEVANTAMENTO DE RECURSOS

REGIÃO AUTORIZADO (US$)

África 58.700,38

América Central e Caribe 39.589,81

América do Norte 339.074,65

América do Sul 115.322,57

88

Ásia e Oceania 130.655,22

Europa 407.427,64

Oriente Médio 30.426,90

TOTAL GERAL 1.121.197,17

PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES - RECURSOS

5% 4%

30%

10%12%

36%

3%

África América Central e Caribe América do Norte América do SulÁsia e Oceania Europa Oriente Médio

LEVANTAMENTO DE PASSAGENS

REGIÃO FATURADO (R$)

África 40.051,67

América Central e Caribe 41.438,94

América do Norte 167.355,10

América do Sul 68.459,39

Ásia e Oceania 9.698,00

Brasil 11.315,69

Europa 289.041,92

TOTAL 627.360,72

89

PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES - PASSAGENS

6% 7%

27%

11%2%

2%

45%

África América Central e Caribe América do NorteAmérica do Sul Ásia e Oceania BrasilEuropa

Semanas do Cinema Brasileiro

Foram realizadas “Semanas de Cinema Brasileiro” em Lima, Quito e Washington, com exibição de obras da recente cinematografia nacional, ampla divulgação na mídia local e a presença de atores, diretores e produtores de filmes participantes. Os filmes selecionados foram exibidos em formato digital, por meio de tecnologia desenvolvida pela empresa brasileira de comunicação AUWE, iniciativa que contemplou também o aspecto da promoção comercial desse inovador produto brasileiro.

Prêmio Itamaraty para o Cinema Brasileiro

Foi realizado, no âmbito da 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o VI

Prêmio Itamaraty para o Cinema Brasileiro. O melhor longa-metragem, “Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios”, de Beto Brant e Renato Ciasca, recebeu a quantia de R$ 45.000,00. “Raul – o início, o fim e o meio”, de Walter Carvalho, recebeu o prêmio de R$30.000,00, na categoria de Melhor Documentário. O prêmio de melhor curta-metragem, no valor de R$ 15.000,00, foi concedido a “Cine Camelô”, de Clarissa Knoll. O cineasta Hector Babenco foi homenageado com um troféu pelo conjunto de sua obra.

Locations Trade Show 2011

A exemplo de anos anteriores, o Ministério das Relações Exteriores deu continuidade, em parceria com a Rio Film Comission, à participação do Brasil na feira AFCI Locations Trade Show, realizada no mês de junho em Los Angeles. Visando proporcionar a atuação de “film commissions” brasileiras na feira e promover as locações brasileiras no mercado de produções audiovisuais, o Consulado, em 2011, participou diretamente do evento por meio de aluguel e montagem de estande, organizado em conjunto com a FilmBrazil, A atividade realizada aproximou representantes do setor e estimulou negócios, parcerias e coproduções. Com o apoio do Itamaraty, estiveram presentes ao AFCI dois representantes da Film Brazil,

90

American Film Market

Por iniciativa do Itamaraty, e com o apoio do Programa Cinema do Brasil da APEX, o Brasil se fez representar pela terceira vez no "American Film Market", feira audiovisual que reúne anualmente mais de 70 países. O apoio, que consistiu em disponibilizar um estande para a delegação brasileira, possibilitou que 14 produtores e 2 agentes de venda estabelecessem novos contatos com profissionais de outros países, realizassem negócios de compra e venda de filmes e firmassem parcerias em projetos de coprodução – solidificando a participação brasileira no evento. Além da estrutura fornecida, foi realizado um coquetel no intuito de promover o intercâmbio e as parcerias entre os profissionais brasileiros e os demais participantes da feira.

Ações de coordenação com outras instituições governamentais que se ocupam do Audiovisual

A DAV tem participado regularmente de reuniões tripartites de coordenação com a Secretaria do Audiovisual (SAV), do Ministério da Cultura, e a Agência Nacional do Cinema (ANCINE), bem como das reuniões do Comitê Gestor dos Projetos Setoriais Integrados para Exportação (PSI), da APEX. Apoio à distribuição de filmes brasileiros no exterior

A DAV, em conjunto com o Programa Cinema do Brasil da APEX, apoiou pelo terceiro ano consecutivo a distribuição de filmes brasileiros no exterior, conforme a tabela abaixo: Filme País A Marcha da Vida Estados Unidos As Mães de Chico Xavier Chile Diário de uma Busca França Nosso Lar África do Sul Trabalhar Cansa França Tropa de Elite 2 Polônia

Formação e Capacitação

Visando ao aperfeiçoamento profissional do setor, a DAV deu continuidade à linha de apoio a jovens talentos para participação em laboratórios de formação e capacitação. Nesse contexto, a DAV tem anualmente apoiado a participação de cineastas brasileiros em oficinas de formação ("talent campus") de diversos festivais, entre os quais o Festival Internacional de Berlim e o BAFICI, em Buenos Aires. Além disso, ainda em fase experimental, foi iniciada em 2011 a realização de oficinas de roteiro voltadas ao aprimoramento dessa atividade por meio do intercâmbio de conhecimento com roteiristas de importantes mercados cinematográficos. Como projeto piloto, profissionais dos EUA e da Argentina foram convidados para ministrar tais oficinas nas cidades de Porto Alegre e Recife.

DIVULG:

A execução do Programa de Divulgação da Realidade Brasileira foi conduzida pela Coordenação de Divulgação (DIVULG), em 2011, por meio do apoio a diversas formas de promoção da imagem do Brasil no exterior, dentre as quais merecem destaque programas de rádio dedicados à música brasileira, seminários, tradução e publicação de obras de autores brasileiros, publicação de livros e revistas sobre temas brasileiros, organização de exposições e realização do Programa Formadores de Opinião.

Foram enviados no exterior US$ 1.457.624,00 (um milhão, quatrocentos e cinqüenta e sete mil,

seiscentos e vinte e quatro dólares norte-americanos), utilizados pela rede de Postos para a realização de 27 programas de rádio, 15 seminários, 88 publicações/traduções e 57 eventos.

91

No Brasil foram gastos R$ 1.683.582,54, (um milhão, seiscentos e oitenta e três mil, quinhentos e oitenta e dois reais e cinqüenta e quatro centavos) destinados a pagamento de serviços gráficos e de design, aquisição de passagens aéreas, pagamento de hospedagem e locação de veículos, com vistas à criação e impressão de publicações e à execução do Programa Formadores de Opinião. No que se refere a passagens aéreas, foram concedidas 80 passagens em classe econômica, como forma de apoio à realização de eventos no exterior e com vistas à organização de visitas ao Brasil no âmbito do Programa Formadores de Opinião.

Programas de Rádio Em 2011, foram aplicados US$ 143.970,00 para a divulgação da cultura brasileira por meio de programas de rádio no exterior. O principal programa apoiado pela DIVULG é o “Brazilian Hour”, produzido pelo Consulado em Los Angeles e retransmitido por diversos Postos. Programa Formadores de Opinião (PFO)

No âmbito do programa Formadores de Opinião (PFO), que visa a organizar visitas ao Brasil de jornalistas, galeristas, acadêmicos e outros formadores de opinião estrangeiros, a fim de que melhor conheçam a realidade econômica e cultural do nosso país, foram organizadas as seguintes visitas: 1) grupo de curadores de museus paquistaneses conheceu museus e galerias no Rio de São Paulo, bem como o instituto Inhotim em Minas Gerais; 2) grupo formado por Maria Inês Rodriguez, Curadora-Chefe do Museu Universitário de Arte Contemporânea (MUAC) da Cidade do México; Martin Roth, então Diretor-Geral do Dresden’s State Art Collections, na Alemanha; Alison Greene, do Museu de Arte Moderna de Houston, Texas e Tanya Barson, Diretora de Arte Internacional da Tate Modern, de Londres, veio ao Brasil para fazer parte do júri do I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea e também cumpriu agenda cultural no Rio, São Paulo e Minas Gerais; 3) grupo de jornalistas alemães da área econômica visitou, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, Petrobrás, Embraer, Instituto Nacional de pesquisas Espaciais – INPE, UNICA – União dos Produtores de Cana de Açúcar e Etanol, dentre outras instituições, e entrevistaram o empresário Eike Batista, resultando na publicação de matérias sobre o Brasil na imprensa alemã; e 4) a curadora do Museu Mauritshuis, da Haia, Sra. Emile Gordenker, visitou instituições culturais do Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, onde conheceu entidades culturais especializadas na preservação de obras do Brasil holandês. Publicações

A Coordenação de Divulgação publicou em 2011 os números 7 e 8 da série "Mundo Afora", sobre os temas "políticas de promoção da igualdade de gênero" e "políticas de inclusão de afrodescendentes". A coleção “Mundo Afora”, que reúne artigos, assinados por Embaixadores brasileiros, sobre as políticas públicas e privadas implementadas nos países onde estes se encontram acreditados, vem sendo publicada pelo Departamento Cultural há vários anos e tem como objetivo contribuir para o debate interno brasileiro sobre temas grande interesse nacional. Foi também publicada a edição n° 18 da revista “Textos do Brasil”, sobre o tema “Moda Brasileira”, que contém artigos de especialistas no tema e fotografias das criações de alguns dos mais importantes estilistas brasileiros. Além disso, foram feitas as seguintes traduções de edições publicadas anteriormente: a) "Teatro Brasileiro" – inglês e espanhol; b) “Futebol” - alemão e árabe; c) “Capoeira” - suaíli. A DIVULG publicou ainda o livro bilingue "Arte Brasileira nos Museus de Nova York", com obras de artistas nacionais existentes nos acervos dos museus nova-iorquinos; o catálogo “Novas Aquisições”, relativo ao I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea; livro referente ao III Concurso Internacional de Monografias, patrocinado pelo Departamento Cultural, com os ensaios premiados sobre a obra de Graciliano Ramos; o livreto “Estudo de Mercado Audiovisual – Coréia do Sul”; e o “Catálogo de Cinema Brasileiro de 2008”. Por fim, foi reimpressa, em versão de capa dura, o livro de fotografias “Igrejas de Salvador”. Para a realização das publicações acima mencionadas, foram empregados R$ 1.200.000,00 para pagamento de serviços gráficos e R$ 43.550,00 para custeio de serviços de design.

92

Em 2011, foram distribuídos aos postos no exterior cerca de trinta mil itens entre publicações elaboradas pela DIVULG e outros materiais de divulgação, segundo relação a seguir: 123 exemplares da publicação “Igrejas Históricas de Salvador”; 186 exemplares de “Igrejas Históricas do Rio de Janeiro”; 61 exemplares de “Indústria no Brasil”, 111 exemplares de “Agronegócio”; 239 exemplares de “Biocombustíveis no Brasil”, 547 exemplares de “Música Popular”; 454 exemplares de “Música Erudita Brasileira”; 176 exemplares de “Música Clássica”; 72 exemplares da publicação “Obra de Integração”; 735 catálogos “AMRIK”; 2.062 exemplares de “Sabores do Brasil”; 4.668 exemplares da publicação “Mundo Afora”; 339 catálogos “Oscar Niemeyer”; 949 exemplares de “Capoeira”; 664 exemplares do livro “Palácio do Itamaraty”; 70 exemplares do livro “As Aventuras do Barão do Rio Branco”; 290 exemplares da publicação “Festas Populares”; 2.590 exemplares de “Brasil Criança”; 20 mapas do Brasil; 362 CDs “Bossa Nova”; 124 exemplares da publicação “Ciência e Tecnologia no Brasil”; 51 exemplares da publicação “Barroco”; 1.087 boxes “Villa-Lobos”; 1.507 exemplares da publicação “Futebol”; 32 exemplares do “Anuário Cultural 2.008”; 1.004 exemplares do Anuário Cultural 2009; 463 catálogos “Cartas d’África; 1.802 exemplares de “Teatro Brasileiro”; 5.600 bandeiras do “Brasil”; 1.871 exemplares do catálogo “Arte Brasileira nos Museus de Nova York; 296 exemplares do livro “Ensaios Premiados” de Graciliano Ramos; 28 exemplares do Catálogo Raisonné de Cândido Portinari; 416 exemplares da publicação “Arte contemporânea”; 432 exemplares da revista “Moda Brasileira”.

Além do material elaborado pela DIVULG, foram enviados aos Postos também as seguintes publicações realizadas por outros órgãos: 2.860 exemplares da revista “Fapesp”; 570 publicações do 1PEA; 960 exemplares da revista “Desafios”; 213 da revista “Nossa America”; 600 exemplares do jornal literário “Rascunho”; 590 publicações do Ministério da Cultura; 4.800 exemplares da revista “Brasileiros”; 2.000 publicações da SECOM/PR; e 100 exemplares do catálogo da exposição “VentoSul”. Com relação aos dois números da série “Mundo Afora”, publicados em 2011, cabe salientar que foram distribuídos também a instituições governamentais brasileiras (Presidência da República, Secretaria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial), organizações não-governamentais, bibliotecas, universidades e cidadãos brasileiros que as solicitaram, num total de 504 exemplares. Foram, ademais, solicitados 189 downloads das versões digitais das citadas publicações.

Recursos enviados para o exterior - Divisão por atividade

Apoio e produção de eventos

10%

Distribuições4%

Exposições4%

Seminários8%

Publicações55%

Rádio16%

Outros3%

Apoio e produção de eventosDistribuiçõesExposiçõesSemináriosPublicaçõesRádioOutros

93

Recursos enviados para o exterior - Divisão por região

América do Sul20%

Europa36%

África5%

Oriente Médio e Ásia Central

10%

Ásia e Oceania13%

América do Norte12%

América Central e Caribe

4%

América do NorteAmérica Central e CaribeAmérica do SulEuropaÁfricaOriente Médio e Ásia CentralÁsia e Oceania

Recursos gastos no Brasil - Divisão por atividade

Design2%

Gráfica76%

Hospedagem7%

Passagens15%

DesignGráficaHospedagemPassagens

94

Passagens aéreas concedidas - Divisão por atividade

Eventos31%

Exposições10%

Lançamento de publicações

4%

Palestras e seminários

45%

Programa Formadores de

Opinião9%

Outros1%

Eventos

Exposições

Lançamento de publicações

Palestras e seminários

Programa Formadores deOpiniãoOutros

DPR: MISSÕES COMERCIAIS, SETORIAIS E MULTISSETORIAIS

Por ocasião de visitas oficiais ao exterior da Senhora Presidenta da República, do Senhor

Ministro das Relações Exteriores e do Senhor Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além de outras autoridades do Governo brasileiro, o DPR organizou, em 2011, eventos empresariais com a participação de empresários brasileiros. Ademais, prestou apoio a missões empresariais brasileiras ao exterior e a missões empresariais estrangeiras ao Brasil. No período foram realizadas 8 missões empresariais no exterior e 28 no Brasil, tais como seminários e rodadas de negócios. Foram organizados, ainda, 8 eventos de atração de investimentos e apoio à internacionalização de empresas brasileiras, com ênfase no desenvolvimento de projetos no setor portuário e de investimentos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto.

Com relação às visitas da Senhora Presidenta da República, foram organizados seminários e

reuniões empresariais na China, Bulgária, Turquia e Moçambique. O Sr. MDIC participou das viagens da Senhora Presidenta da República, além de encontro empresarial à margem da Cúpula do IBAS (na África do Sul), e de missão empresarial à África (Moçambique e Angola). O Sr. Ministro das Relações Exteriores participou de evento empresarial também organizado pelo DPR em Bali, Indonésia, à margem da Cúpula da ASEAN.

Entre os demais eventos e missões que contaram com a organização/apoio do DPR, mencionam-

se, em especial, o encontro empresarial à margem da Cúpula dos BRICS, na Província de Hainan, na

95

China; o Encontro Brasil-Alemanha, no Rio de Janeiro; a reunião do JETCO, em Londres; o CEO Fórum Brasil-EUA, em Brasília; o Conselho Empresarial Brasil-Suécia, em Brasília.

O DPR também acompanhou diversas missões oficiais estrangeiras que visitaram o Brasil, entre

as quais, cabe destacar, a visita do Primeiro-Ministro da Suécia, realizada em maio; as visitas do Primeiro-Ministro do Canadá, Stephen Harper, e do Vice-Presidente do Zimbábue, ambas em agosto; e a Missão do Ministério da Economia, do Comércio e do Ambiente da Romênia, realizada em setembro.

Em junho, participou de almoço e assinatura de atos empresariais por ocasião da visita do

Presidente da Venezuela ao Brasil e de Seminário sobre oportunidades de negócios no Brasil realizado à margem da feira aeronáutica e espacial Le Bourget, em Paris.

No que concerne ao apoio à iniciativa privada, apoiou missões das Construtoras brasileiras

Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez ao exterior, bem como missão empresarial a FIESP à África do Sul e Moçambique.

FEIRAS E TURISMO

Feiras: Em 2011, o DPR realizou 103 feiras e eventos em setores econômicos diversos, tais como alimentos, turismo, calçados, além de mostras de caráter multissetorial propostas pelos SECOMs e por parceiros como o MAPA, EMBRATUR, IBRAVIN e a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, entre outros. Vale mencionar, para citar alguns exemplos, a feira de turismo MATKA (Helsinque), a feira de alimentos FOODEX (Tóquio), a mostra multissetorial FILDA (Luanda), a ExpoBrasil (Nairóbi), a feira de construção Project (Beirute), a Feira Internacional do Artesanato (Lisboa), SIAL China (Xangai) e a America´s Food and Beverages (Miami). Em 2012, os chamados mercados emergentes, como a Índia, a China e a Rússia merecerão maior presença brasileira em eventos comerciais, tendo em conta o corrente processo de elevação de poder de consumo que esses países atravessam. Em mercados tradicionais, como os Estados Unidos e a Europa, verifica-se a consolidação da reputação do Brasil como fornecedor de produtos e serviços de elevado nível de qualidade, o que tem resultado em numerosos convites para que o País se faça representar em mostras internacionais na condição de país-tema ou convidado de honra, por exemplo, a participação do Brasil em março de 2012, na feira CeBIT, de tecnologia da informação, em Hannover, na Alemanha. No Brasil, o DPR participou, em 2011, de 08 feiras, com o intuito de divulgar os serviços do DPR de apoio ao exportador, mormente a BrazilGlobalNet. Houve redução do número de eventos no Brasil, tendo em vista a descontinuação, em 2011, do projeto “Casa do Exportador”, promovido pela APEX, até 2010. Para 2012, pretende-se trabalhar com a meta mínima de 10 eventos, conforme a disponibilidade de recursos e pessoal a serem mobilizados para a divulgação dos serviços de promoção comercial do DPR. Vale mencionar, igualmente, o trabalho realizado pelo DPR, em parceria com a EMBRATUR, de promoção do Brasil como destino turístico no exterior. Há uma estratégia compartilhada de divulgação turística do Brasil na América do Sul por meio dos Comitês Descubra Brasil, presentes nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Da mesma forma, ações coordenadas de promoção do turismo foram implementadas em outros países, de forma a complementar a estratégia da EMBRATUR (Plano Aquarela), por exemplo, na Romênia (Feira de Turismo de Bucareste), no Irã (Feira de Turismo de Teerã), Cingapura (NATAS Holiday), Taiwan (Feira Internacional de Turismo de Taipé), República Tcheca (Feira de Turismo GO), Noruega (Feira Reiseliv), entre outros. Para divulgação dos destinos turísticos brasileiros, foram elaboradas, em 2011, sob a coordenação do DPR, publicações específicas para distribuição aos Postos do MRE no exterior. O DPR acompanhou, em 2011, a atuação brasileira junto à Organização Mundial do Turismo (Assembléia-Geral em outubro) e participou, mensalmente, do Conselho Nacional de Turismo, coordenado pelo Ministério do Turismo e composto por diversos órgãos do Governo e entidades privadas. No que se refere ao processo de tramitação de acordos de cooperação em matéria de turismo, foi assinado, em 2011, acordo com a União Européia a respeito do projeto “50.000 Turistas”.

96

Por fim, no âmbito do Bureau Internacional de Exposições (BIE), entidade responsável pela organização de exposições mundiais, o DPR acompanhou, em 2011, o tema da candidatura da cidade de São Paulo para sediar a EXPO 2020.

Turismo: No que se refere aos trabalhos de promoção do Brasil como destino turístico internacional, o

DPR/MRE, em coordenação com o Ministério do Turismo (MTur), o Instituto Brasileiro do Turismo e as Secretarias Estaduais de Turismo, atuou, em 2011, por meio de (i) apoio institucional à participação brasileira em eventos no exterior (feiras, salões e convenções) na área de turismo; (ii) apoio aos “Comitês Descubra o Brasil”, unidades presentes em países da América do Sul de promoção do Brasil como destino de viagens; (iii) intermediação nas relações entre o Governo brasileiro e a Organização Mundial do Turismo (OMT), em colaboração com Mtur; e (iv) intermediação em negociações referentes a acordos bilaterais na área de turismo. A Divisão de Feiras e Turismo (DFT) acompanhou, em 2010, a aprovação de 2 Acordos Bilaterais de Turismo (Irã e Camarões).

Inteligência Comercial – BrasilGlobalNet

Dentre as atividades desenvolvidas pelo DPR na área de “Inteligência Comercial” destacam-se as missões no âmbito do Programa de Substituição Competitiva de Importações (PSCI), aquelas realizadas no marco do Programa de Promoção de Exportações para as Nações Unidas (PPE/ONU), a elaboração e contratação de estudos setoriais para identificar oportunidades de negócios para potenciais exportadores brasileiros, contribuindo, desta forma, para promoção da diversificação da pauta exportadora nacional, bem como a modernização e permanente atualização do Portal Virtual de Promoção Comercial do DPR, a “BrasilGlobalNet”, lançada em maio de 2011. A despeito de sua vertente econômico-comercial, o PSCI constitui iniciativa lançada pelo DPR em 2003, dotado de forte componente político-diplomático, haja vista seu caráter estratégico para consolidar a integração entre os países vizinhos do Brasil, o que reflete a prioridade conferida pelo Governo às nossas relações com a América do Sul. Nesse sentido, foram iniciadas, em 2011, gestões junto aos governos colombiano, equatoriano e peruano para a realização de missões do PSCI nesses países. Tendo em vista a existência de compromissos previamente assumidos pelos parceiros do Itamaraty, a missão a ser realizada no Peru, em dezembro de 2011, foi postergada para o primeiro trimestre de 2012.

Ressalte-se, entretanto, o grande êxito da missão do PSCI realizada nas cidades equatorianas de Guaiaquil, Cuenca e Quito, no período de 15 a 18 de novembro em 2011, coordenada pelo Itamaraty e que contou com a ativa participação da ANVISA, INMETRO, Banco do Brasil, MDIC e Suframa. A referida missão revestiu-se de grande importância política tendo em conta o contexto de fortalecimento das relações entre o Brasil e o Equador.

Cabe sublinhar que o encontro foi a realizado a pedido das autoridades locais com vistas a analisar a possibilidade de redução do forte desequilíbrio da balança comercial entre ambos os países, tradicionalmente favorável ao Brasil, que vem acumulando saldos próximos a US$ 1 bilhão com o Equador. Com vistas a dar continuidade aos compromissos assumidos na referida missão a esse país, está prevista a realização, no decorrer do primeiro semestre de 2012, de novo PSCI ao Equador, seguido de missões empresariais setoriais brasileiras a Quito para avaliar, a curto-médio prazo, a possibilidade de incrementar as vendas locais para o mercado brasileiro, considerando os próximos mega-eventos esportivos a serem realizados no Brasil. Conforme já explicitado, já está agendada com as autoridades peruanas a realização de missão do PSCI nesse país, bem como na Colômbia no ano de 2012. As missões realizadas no âmbito do PPE/ONU, por sua vez, ganharam nova dimensão desde a sua retomada em dezembro de 2010, com a realização do Seminário “Como Exportar para as Nações Unidas” na sede da Firjan. A partir desse momento, a capilaridade do Programa junto aos nossos parceiros públicos e privados, a exemplo da Confederação Nacional de Indústrias (CNI), das federações

97

de indústrias estaduais (a exemplo da própria Firjan, da Fiesp e da Fiemg); e dos Ministérios da Defesa e da Indústria e Comércio. No marco do PPE/ONU, o DPR participou de forma pró-ativa do encontro com representantes de setores de compras de organismos multilaterais e de ajuda humanitária, à margem da “Aid and International Development Fórum”, em Washington, DC (EUA); do Seminário “Como Fazer Negócios com a ONU”, realizado na sede da Organização, em Nova York ; do Seminário “Como Vender para a ONU”, realizado na sede da FIESP, em setembro de 2011 e de Seminário “Como Exportar para o Programa Mundial de Alimentos da FAO (FAO/PMA)”. Tendo em vista que em 2011 as missões do PPE/ONU foram centradas nas regiões Sul e Sudeste, tenciona-se realizar, ao longo de 2012, Seminário “Como Exportar para as Nações Unidas” nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. No que diz respeito às atividades de inteligência comercial propriamente ditas, o DPR iniciou, em parceria com a APEX, e com base na “Estratégia Nacional de Exportações” do “Programa Brasil Maior”, uma seqüência de apresentações sobre as perspectivas do comércio brasileiro com outras regiões do Mundo, a exemplo do Oriente Médio, da Europa e da África, por meio de videoconferência com vistas a viabilizar a participação dos Setores de Promoção Comercial das repartições diplomáticas brasileiras instaladas nos mercados com maior potencial de crescimento e capacidade de importação de produtos nacionais ao longo do período 2011-2014. A esse respeito, já foram realizados dois eventos dessa natureza, tendo o primeiro versado sobre as oportunidades comerciais com a América do Norte/Estados Unidos e o segundo sobre oportunidades com a Ásia/China. O próximo encontro, previsto para o início de dezembro de 2011, terá como foco as perspectivas de comércio entre Brasil e América do Sul, sendo que a Embaixada do Brasil em Bogotá participará da apresentação realizada em parceria pela APEXBRASIL por meio de videoconferência. Paralelamente, o DPR logrou modernizar o portal virtual de promoção comercial do Itamaraty, a “BrasilGlobalNet”, ferramenta da maior importância para as ações de promoção comercial do Departamento, de vez que, além de disponibilizar, gratuitamente, nos idiomas português, inglês e espanhol estudos de inteligência comercial elaborados e contratados pelo DPR, divulga oportunidades comerciais para potenciais importadores estrangeiros e exportadores brasileiros interessados em incrementar suas vendas para o mercado internacional. Ressalte-se que a BrasilGlobalNet tem logrado obter forte reconhecimento por parte do setor privado nacional, haja vista sua importância na divulgação de missões e feiras internacionais, muitas das quais lideradas por ministros de estado ou pela própria Presidenta da República, a exemplo da Missão Empresarial realizada em abril de 2011 à China e da recente visita da Chefe de Estado à Bulgária, Turquia, Angola e Moçambique. Por fim, o DPR tem, por meio de seu Programa de Planejamento Estratégico de Promoção Comercial (PEPCOM), instruído as repartições diplomáticas brasileiras a identificar, para 2012, potenciais nichos de comércio para a exportação de produtos brasileiros, iniciativa tradicional do Departamento, que deverá adquirir maior valor agregado em função de parceria em andamento com o MDIC e a APEXBRASIL na área de promoção de exportações para os principais “mercados destaque” colocados em evidência na Estratégia Nacional de Exportações (ENE). Cabe especificar, por fim, que, de janeiro a novembro de 2011, o DPR respondeu a 528 consultas comerciais, divulgou 103 licitações nacionais e internacionais e realizarou 680 estudos estatísticos e pesquisas de mercado.

BrazilGlobalNet

Em 18 de abril de 2011, foi lançada a BrasilGlobalNet em substituição ao portal de promoção

comercial BrazilTradeNet. O sitio BrasilGlobalNet tem por objetivos estimular as exportações brasileiras e atrair investimento direto para o Brasil, podendo ser consultada por empresários de todo o mundo.O portal oferece acesso rápido, gratuito e seguro; navegação fácil; e layout agradável.

A BrasilGlobalNet (BGN) é uma ferramenta de apoio às empresas brasileiras que buscam se

lançar no mercado externo. Por ser alimentado por diversos colaboradores, no Brasil e no exterior, o

98

portal traz inúmeras oportunidades comerciais, de investimento e de transferência de tecnologia, além de facilitar o contato entre importador e exportador, que se cadastram, gratuitamente, no sítio. A BTN visa, ainda, à capacitação do empresariado, ao facilitar o acesso a estudos e a publicações especializadas em comércio exterior, bem como a informações sobre mercados e países específicos.

O DPR mantém, por meio da BrasilGlobalNet, o maior banco de dados de empresas estrangeiras

importadoras disponível no Brasil, demandas de importação de produtos brasileiros, pesquisas de mercado e informações sobre feiras no Brasil e no exterior. Sem falar numa extensa lista de publicações, palestras temáticas e indicadores econômicos, entre outros produtos e serviços.

Os objetivos da BrasilGlobalNet são:

• facilitar e incrementar as exportações brasileiras, por meio da utilização de tecnologia de ponta e da rede de Setores de Promoção Comercial (Secoms);

• oferecer informações estratégicas para subsidiar o fechamento de negócios entre empresas brasileiras e estrangeiras;

• ampliar investimentos de empresas estrangeiras no Brasil;

• divulgar a imagem do Brasil e a qualidade de seus produtos.

Produtos e Serviços oferecidos pela BrasilGlobalNet em 2011 Foram disponibilizadas as seguintes sobre eventos:

• 37ª Feira de Moda STYL-KABO (têxtil, calçados e couro) • III Fórum Empresarial da ASPA • 1ª Expo Brasil na África Oriental • The Índia Show • 78ª Feira Internacional Agrícola de Novi Sad • 6ª Feira Internacional Expo Gateway to Middle East • 17ª Feira Internacional de Pedras Naturais e de Tecnologia • Missão do Setor Portuário aos Portos do Mediterrâneo • 16ª Feira Internacional de Construção e Tecnologia Ambiental “Project Lebanon” • Fórum Empresarial 2011 do BRIC • Missão Empresarial à China • Missão do Setor Portuário à Espanha e à Itália • Seminário "Como Fazer Negócios com o Programa Mundial de Alimentos da ONU" • Seminário “Oportunidades de Negócios em Moçambique – DF” • Encomex Salvador • ENAEX 2011 - Encontro Nacional de Comércio Exterior. • PROJEKTA – Constrói Angola 2011 • 6º Encontro de Negócios Brasil-Portugal • Missão do Setor Portuário a Xangai e a Cingapura • Seminário "Como Fazer Negócios com a ONU" • Conferência Empresarial Brasil-Bulgária-Turquia • Global Expo Botswana • ENCOMEX MERCOSUL

Inclusão das pesquisas de mercado:

• Pesquisa sobre o mercado russo de vinhos. • Pesquisa sobre o mercado indonésio de carne de frango e peru. • Pesquisa sobre o mercado italiano de cacau e suas preparações.

99

• Pesquisa sobre o mercado argentino de aparelhos de TV (Plasma, LCD e LED). • Pesquisa sobre o mercado argentino de preparações capilares. • Pesquisa sobre o mercado argentino de melancias, melões e mamões (papaias) frescos. • Pesquisa sobre o mercado argentino de rum e outras aguardentes provenientes da destilação,

após fermentação, de produtos da cana-de-açúcar. • Pesquisa sobre o mercado vietnamita de queijos e requeijão. • Pesquisa sobre o mercado vietnamita de carnes e miudezas, comestíveis, frescas, refrigeradas ou

congeladas de frango. • Pesquisa sobre o mercado vietnamita de peças e acessórios de automóveis. • Pesquisa sobre o mercado vietnamita de máquinas e equipamentos médico-hospitalares. • Pesquisa sobre o mercado australiano de produtos de beleza para maquiagem e cuidados da pele. • Pesquisa sobre o mercado peruano de motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos

equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral. • Pesquisa sobre o mercado peruano de carnes de animais da espécie bovina frescas ou

refrigeradas e congeladas. • Pesquisa sobre o mercado filipino de café, mesmo torrado ou descafeinado. • Pesquisa sobre o mercado filipino de óleo em bruto e outros. • Pesquisa sobre o mercado filipino de produtos de perfumaria ou de toucador preparados e

preparações cosméticas. • Pesquisa sobre o mercado filipino de máquinas de lavar roupa. • Pesquisa sobre o mercado estoniano de carnes de bovinos, carnes de aves, carne de suínos,

peixes, laticínios, frutas, legumes, sucos, café, soja (óleo e farelo), açúcar, confeitaria (açúcar e cacau), refrigerantes, cervejas e vinhos.

• Pesquisa sobre o mercado filipino de milho para semeadura e outros. • Pesquisa sobre o mercado italiano de biocombustíveis. • Pesquisa sobre o mercado italiano de carnes bovinas. • Pesquisa sobre o mercado italiano de calçados. • Pesquisa sobre o mercado japonês de móveis. • Pesquisa sobre o mercado taiwanês de milho. • Pesquisa sobre o mercado japonês de carne suína. • Pesquisa sobre o mercado taiwanês de CDs/DVDs virgens. • Pesquisa sobre o mercado japonês de café. • Pesquisa sobre o mercado taiwanês de preparações capilares. • Pesquisa sobre o mercado italiano de cachaça. • Pesquisa sobre o mercado japonês de alimentos para animais de estimação. • Pesquisa sobre o mercado canadense de vinhos de uvas frescas. • Pesquisa sobre o mercado japonês de calçados de couro. • Pesquisa sobre o mercado japonês de alimentos orgânicos.

Inclusão do seguinte relatório de atividades de promoção comercial:

• Europa Ocidental – 3º trimestre/2010 • África Oriente – 4º trimestre/2010 • Ásia e Oceania – 4º trimestre/2010 • América do Sul – 4º trimestre/2010 • Europa Ocidental - 1º trimestre/2011 • África e Oriente Próximo - 1º trimestre/2011 • África e Oriente Próximo - 2º trimestre/2011 • Ásia e Oceania – 2º trimestre/2011 • Europa Ocidental – 2º trimestre/2011 • América do Sul – 2º trimestre/2011 • América do Sul – 3º trimestre/2011 • Ásia e Oceania – 3º trimestre/2011 • África e Oriente Próximo – 3º trimestre/2011

100

Inclusão de “Como exportar”:

• Itália; • Argentina; • Canadá; • Equador; • Israel; • Bélgica; • Cingapura; • Arábia Saudita; • Malásia; • Filipinas; • Bolívia; e • Canadá.

Validação/atualização de 6.985 cadastros.

Atendimento a 2.164 solicitações de usuários enviadas por meio do “Fale conosco”. Produtos na BrazilGlobalNet em dezembro de 2011:

• 280 concorrências públicas internacionais; • 8.162 empresas brasileiras; • 47.713 empresas não brasileiras; • 2.250 informações sobre produtos; • 265 projetos de obras públicas internacionais; • 3.136 ofertas de exportação brasileiras; • 1.587 demandas de importação de produtos brasileiros; • 178 pesquisas de mercado.

Demais atividades:

• Disponibilização do documento “Brazilian Economic Outlook, Special Edition – Year of 2010” na área “Downloads” da Extranet DPR.

• Atualização das versões em inglês e espanhol do manual “Como Exportar para o Brasil” da área “Publicações”.

• Atualização do periódico “SECOM.Net” da área “Publicações”. • Atualização da palestra “A economia brasileira” disponível para download na Extranet DPR. • Inclusão dos periódicos “Anuário Brasileiro de Hortaliças 2011”, “Anuário Brasileiro de Milho

2011” e “DPR News - Edição IV” na área “Publicações”. • Inclusão de novo estudo do mercado grego sobre mármores e granitos na área “Publicações”. • Inclusão/atualização de novo estudo sobre o mercado grego de maiôs e biquínis na área

“Publicações”. • Divulgação do prêmio Destaque de Comércio Exterior 2011, concedido à BrasilGlobalNet na

categoria Apoio à Exportação. • Inclusão de 3 (três) manuais na área “Publicações” :

– “Brasil: Guía Práctica para Exportar” – ABC para estrangeiros no Brasil – Embarcações Marítimas - Legislação de Imigração Aplicável e suas Particularidades

• Inclusão de edição bilíngue em português e em inglês dos periódicos “Anuários brasileiros 2010 e 2011 (Editora Gazeta)”, área “Publicações”.

• Inclusão do estudo “Grécia: Estudos Preliminares de Mercado” na área “Publicações”. • Inclusão de novos fôlderes sobre a BrasilGlobalNet e sobre o DPR em português, inglês,

espanhol e francês na área “Informações da rede/Downloads/Imagens em alta resolução” da Extranet DPR.

• Atualização do conteúdo da área “Internacionalização de empresas brasileiras”.

101

• Desenvolvimento de novas funcionalidades no sistema de propostas orçamentárias. • Confecção dos seguintes relatórios:

– Relatórios trimestrais de atividades da Promoção Comercial – Perfil de investimentos dos Pontos Focais

• Disponibilização do formulário “Mercado em perspectiva” na Extranet DPR. • Atualização do Glossário do site. • Inclusão de seção sobre comércio exterior brasileiro e atualização dos indicadores econômico-

comerciais de 59 países e de 8 regiões/blocos econômicos. • Inclusão/alteração de área para apresentação das palestras apresentadas na Missão do Setor

Portuário a Xangai e a Cingapura. • Inclusão do periódico “Anuário Brasileiro de Inovação e Sustentabilidade – Indústria RS 2011” e

“Anuário Brasileiro da Soja 2011”. – Desenvolvimento da nova ferramenta de envio de mensagens chamada “Informes externos”. – Inclusão do periódico “Anuário Brasileiro da Silvicultura 2011”. – Inclusão do estudo “Análise do Mercado do Kuaite”. – Inclusão da publicação “Guias para Investidores: Unidades da Federação”: Amazônia

Ocidental. – Inclusão do periódico “Anuário Brasileiro do Tabaco 2011”.

Investimentos, Planejamento e Capacitação No âmbito da Divisão de Programas de Promoção Comercial – DPG, foram realizados os seguintes eventos:

Nas áreas de investimentos, planejamento e capacitação, após cautelosa elaboração do

planejamento estratégico de promoção comercial para o exercício de 2011, o DPR deu início, em fevereiro, a longo calendário de eventos, reuniões e atividades, quando foi realizada a IV Reunião do Grupo de Trabalho Permanente para Cooperação no Setor Portuário, Hidroviário e Infra-Estrutura Logística Brasil-Países Baixos, realizada em Haia, nos dias 23 a 25 do referido mês.

A organização do Fórum de CEOs Brasil - EUA, por ocasião da visita do Presidente Barak

Obama ao Brasil, nos dias 19 e 21 de março, foi outra importante atividade realizada pelo DPR no início de 2011, ocasião em que foi realizado levantamento sobre investimentos realizados pelas empresas norte-americanas participantes do Fórum no Brasil, assim como a respeito dos investimentos das empresas brasileiras participantes nos EUA.

No dia 12 de abril, por ocasião de visita presidencial a Pequim, o DPR organizou workshop

sobre investimentos entre Brasil e China, enfatizando oportunidades de investimento no Brasil, nos setores de tecnologias inovadoras, infra-estrutura e setor portuário, identificados como prioritários pela Sra. PR e por estudos realizados pelo DPR.

Sucedeu-se a coordenação e organização da I Reunião do Grupo de Trabalho sobre

Investimentos Brasil-China, realizada no dia 09 maio, que teve como objetivo definir as bases sobre as quais será conduzido o diálogo com a China sobre o tema dos investimentos.

Além da realização e reuniões e eventos pontuais, o DPR manteve ativa participação nas

reuniões do Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (COFIG), colegiado integrante da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX, com as atribuições de enquadrar e acompanhar as operações do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do Fundo de Garantia à Exportação – FGE, estabelecendo os parâmetros e condições para concessão de assistência financeira às exportações e de prestação de garantia da União;

No mês de maio, igualmente, foi realizada ampla Missão empresarial do setor portuário a

Barcelona e a Roma. Na oportunidade, foram realizados seminários para atração de investimentos, bem como sessões de matchmaking entre empresários brasileiros e estrangeiros, resultando na intensificação

102

dos investimentos estrangeiros no setor e na aproximação com empresários potencialmente interessados em investir no Brasil.

Missão de caráter semelhante foi realizada a Cingapura e Xangai em outubro, com a participação

de mais de 50 representantes de Governo e empresários brasileiros e de mais de 60 empresários estrangeiros. As sessões de matchmaking realizadas entre empresários brasileiros e estrangeiros revelaram-se um grande sucesso e atraíram a atenção de novos empresários para as potencialidades do mercado brasileiro.

Em sintonia com estratégia estabelecida nos últimos anos, o DPR também coordenou a Reunião

de Chefes de SECOM do Oriente Médio, Egito e Turquia, realizada entre 01 e 02 de novembro, com o objetivo de definir o planejamento estratégico de promoção comercial e investimentos da região para os próximos anos.

Às atividades acima listadas para 2011, nas áreas de investimentos, planejamento e capacitação,

soma-se a participação em missões do COFIG, acompanhamento do início das negociações de acordo de investimentos no âmbito da ALADI, realização de palestras e seminários em eventos dos parceiros da rede SIPRI, co-presidência, juntamente com o MDIC, de reunião de coordenação das atividades de promoção comercial com representantes de todas as Secretarias de Desenvolvimento das unidades da Federação, coordenação de reunião com os presidentes das agências de investimentos da região do CARICOM e preparação de subsídios para todas as missões presidenciais e ministeriais envolvidas com o tema de investimentos.

Cooperação Técnica:

Em 10 de dezembro de 2007, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a Agência Brasileira

de Cooperação (ABC) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD assinaram Projeto de Cooperação Técnica, denominado “Projeto de Promoção Comercial e Atração de Investimentos: Coordenação Institucional em Contexto de Aceleração do Crescimento” - Projeto BRA/07/017. O objeto do Projeto é apoiar o Ministério das Relações Exteriores, por intermédio do Departamento de Promoção Comercial (DPR), na coordenação e fortalecimento institucional em contexto de aceleração do crescimento na promoção das exportações e de investimentos diretos estrangeiros. Vale ressaltar, que o Projeto com o PNUD vem ao encontro dos esforços governamentais de promoção comercial, priorizando o fortalecimento do comércio exterior brasileiro e o aumento da participação do País nos fluxos internacionais de investimentos diretos, em consonância com as atividades do DPR. O DPR executou as atividades previstas no Plano de Trabalho do Projeto BRA/07/017, relativas ao exercício de 2011.

Comentários Finais

As atividades desenvolvidas pelo DPR no âmbito do PPA 2008-2011 não apenas foram

compatíveis com as metas programadas, mas em muitos casos ultrapassaram os objetivos inicialmente contemplados. Vale destacar a atuação do Departamento de Promoção Comercial em conjunto significativo de missões empresariais, seminários, visitas de autoridades, reuniões de negócios, feiras e exposições.