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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Relatório de Gestão 2008 1 Janeiro / 2009

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Relatório de Gestão 2008

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Janeiro / 2009

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Relatório de Gestão 2008

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SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE

MARIA CRISTINA TOLEDO COELHO

ELABORAÇÃO e COORDENAÇÃO:

Carlos Henrique Salgado Luiz Carlos Bindaco

Equipe Técnica: Atividades Meio:

Gestão e Administração Luiz Carlos Bindaco

Planejamento e Projetos Técnicos em Saúde Carlos Henrique Salgado

Auditoria, Controle e Avaliação João Fernandes de Souza Junior

Fundo Municipal de Saúde Aline Lima Moreira Couto

Logística de Serviços Miriam Cristina Gasparini

Atividades Fim:

Promoção e Prevenção em Saúde Maria Cristina Fernandes

Vigilância Sanitária Cosme Damião de Paula

Promoção e Prevenção em Saúde Bucal Christiane Athayde Herkenhoff

Programa de Saúde da Família Luciara Botelho Moraes Jorge

Administração de Serviços de Saúde Eliel Alves Moulin

Unidades de Referência em Saúde José Ozório Barbosa de Oliveira

Assistência Farmacêutica Roberta Peixoto Gava

Laboratório de Patologia Clínica Gisele Maria Lamar Pereira Bastos

Farmácia Popular Maria Goreti Lobato Moreira

Atividades de Referência:

Centro de Controle de Zoonoses Armando Forléo Machado

Centro Municipal de Reabilitação Física Terezinha Scarpini Cândido

Centro Regional de Infectologia Abel Santana Victor Gomes Barbieri

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Elisandra Chamon de Sousa

Aprovado pela Resolução CMS nº 014/2009, de 15/04/2009

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PLANEJAMENTO e GESTÃO

A ações de Planejamento e Gestão Administrativa foram executadas de forma permanente com atuação participativa e comprometimento em todas as áreas envolvidas. A elaboração de novos projetos possibilitou continuidade no desenvolvimento técnico-administrativo e assegurou profícuas ações e resultados nas diversas áreas da secretaria.

Com desempenho contundente e propósitos concretos em um contexto realista de sustentabilidade, a Gestão Administrativa equacionou e transformou com destreza as situações problema demandadas.

PALAVRAS DA GESTORA

A Secretaria de Saúde tem orientado seus profissionais sobre os compromissos e responsabilidades para a realidade social e de saúde do nosso município. Tais orientações têm promovido conquistas nas diversas áreas de atuação, com resultados satisfatórios para os usuários.

Nossa Responsabilidade Social não é condição estática atribuída às organizações públicas que visam cidadania. É mais do que isto. Trata-se de um processo dinâmico de vigilância permanente, cuja forma inovadora, associada a mecanismos renovadores de planejamento e gestão administrativa consolidaram em mudanças e estratégias de novos indicadores de resultado.

Nossa atuação tem como foco, base de crenças e valores onde o respeito ao próximo é fundamental para sucesso de nossos objetivos. Concluímos que organização, disciplina e liderança são variáveis que afetam diretamente a dinâmica de nossas ações, e que os valores, crenças e as atitudes constroem uma cultura em um ambiente organizacional.

Secretária

Planejamento e Projetos Técnicos em Saúde Gestão e Administração

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Metas alcançadas (Auditoria, Controle e Avaliação)......................................................8 Quadro 2 – Nascimentos..................................................................................................................10 Quadro 3 – Internações segundo capítulo do CID-10 .....................................................................11 Quadro 4 – Principais Agravos de Notificação Compulsória...........................................................11 Quadro 5 – Mortalidade Geral (Proporcional por causas)...............................................................12 Quadro 6 – Mortalidade proporcional...............................................................................................12 Quadro 7 – Mortalidade Infantil (neonatal e pós-neonatal) .............................................................13 Quadro 8 – Promoção da Saúde (Ações Realizadas).....................................................................13 Quadro 9 – Cobertura vacinal ..........................................................................................................14 Quadro 10 – Campanhas de Rubéola e Influenza ..........................................................................15 Quadro 11 – Indicadores pactuados segundo eixos de atuação ....................................................15 Quadro 12 – Avaliação dos resultados alcançados.........................................................................16 Quadro 13 – Atendimentos SAE / CTA............................................................................................21 Quadro 14 – Centro de Infectologia (Ações realizadas)..................................................................21 Quadro 15 – Demonstrativo de Pacientes (Consultas, avaliações e tratamento) ..........................22 Quadro 16 – Avaliação dos resultados alcançados.........................................................................23 Quadro 17 – Vigilância Sanitária (Metas de inspeção alcançadas)................................................24 Quadro 18 – Equipes de PSF ..........................................................................................................26 Quadro 19 – Equipes de PACS........................................................................................................26 Quadro 20 – Ações Realizadas pelo PSF .......................................................................................28 Quadro 21 – Atividades Realizadas .................................................................................................28 Quadro 22 – Acompanhamento de Pacientes .................................................................................29 Quadro 23 – Gestantes Acompanhadas..........................................................................................29 Quadro 24 – Unidades de Saúde.....................................................................................................29 Quadro 25 – Consultas de Ginecologia e Pré-Natal (por UBS) ......................................................30 Quadro 26 – Consultas e Procedimentos (por UBS).......................................................................30 Quadro 27 – Tabela Consolidada (Consultas).................................................................................31 Quadro 28 – Mapa de Terapia .........................................................................................................31 Quadro 29 – Serviços Realizados (Centro de Saúde “Paulo Pereira Gomes”)..............................32 Quadro 30 – Produção Ambulatorial ................................................................................................33 Quadro 31 – Atendimentos (PA) ......................................................................................................33 Quadro 32 – Ações Realizadas (Odontologia) ................................................................................34 Quadro 33 – Ações de Prevenção Odontológica ............................................................................34 Quadro 34 – Indicadores pactuados - Atenção Básica em Saúde Bucal .......................................35 Quadro 35 – Produção Odontológica...............................................................................................35 Quadro 36 – Atendimentos e Procedimentos (CEO I e CEO II) .....................................................35 Quadro 37 – Ações Realizadas (CEO I e CEO II) ...........................................................................36 Quadro 38 – Cadastro de Pacientes nas Unidades de Saúde........................................................38 Quadro 39 – Estatística do Atendimento Mensal de Receituários das UBS ..................................39 Quadro 40 – Recursos Estaduais Repassados ao Município .........................................................39 Quadro 41 – Demonstrativo de Vendas (Farmácia Popular) ..........................................................40 Quadro 42 – Relação dos Medicamentos mais vendidos ...............................................................41 Quadro 43 – Produção Ambulatorial - Exames ...............................................................................43 Quadro 44 – Transporte de Pacientes .............................................................................................44 Quadro 45 – Demonstrativo Viagens – Anual..................................................................................44 Quadro 46 – Composição do Conselho Municipal de Saúde..........................................................46 Quadro 47 – Resumo das Informações Necessárias para o Cálculo do % da EC 29....................50 Quadro 48 – Transferências de Recursos do SUS .........................................................................51 Quadro 49 – Despesa Total com Ações e Serviços Públicos de Saúde ........................................51 Quadro 50 – Indicadores de Avaliação (Aplicação com Ações e Serviços de Saúde)...................52 Quadro 51 – Base para Cálculo dos Indicadores ............................................................................52 Quadro 52 – Transferência PAB-A aos Hospitais ...........................................................................53 Quadro 53 – Repasse Financeiro (Instituições)...............................................................................53

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SUMÁRIO

1. GESTÃO ...................................................................................................................................6

1.1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E DE RECURSOS HUMANOS.......................................7 1.2 AUDITORIA, CONTROLE e AVALIAÇÃO .............................................................................8

2. VIGILÂNCIA EM SAÚDE....................................................................................................... 10

2.1. PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE.........................................................................10 2.2. PROMOÇÃO DA SAÚDE.....................................................................................................13 2.3. CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR.........................................17 2.4. CENTRO DE INFECTOLOGIA ............................................................................................20 2.5. CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA................................................................................22 2.6. CONTROLE DE ZOONOSES..............................................................................................22 2.7. VIGILÂNCIA SANITÁRIA .....................................................................................................24

3. ATENÇÃO EM SAÚDE.......................................................................................................... 26

3.1. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA....................................................................................26 3.1.1. PACS / PSF..................................................................................................................28

3.2. ASSISTÊNCIA TRADICIONAL ............................................................................................29 3.2.1. Centro de Saúde “Paulo Pereira Gomes” ....................................................................32 3.2.2. Pronto Atendimento 24 horas.......................................................................................32

3.3. ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA.......................................................................................33 3.3.1. Programa de Prevenção da Cárie................................................................................34 3.3.2. Centro de Especialidades Odontológicas ....................................................................35

3.4. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA........................................................................................36 3.4.1. Abastecimentos de medicamentos ..............................................................................37

3.5. FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL ....................................................................................39 3.6. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS .........................................................................43 3.7. TRANSPORTE SANITÁRIO.................................................................................................43

4. CONTROLE SOCIAL ............................................................................................................. 46

4.1. CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE.................................................................................46

5. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA.................................................................. 49

5.1. FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE.........................................................................................49

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................... 54

APRECIAÇÃO – CONSELHEIROS...............................................................................................56

ANEXO I – RESOLUÇÃO DO CMS...............................................................................................57

ANEXO II – ORGANOGRAMA.......................................................................................................59

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1. GESTÃO

O Relatório de Gestão é a sistematização de informações sobre os resultados

obtidos em um ano de governo e funciona como prestação de contas, uma vez que

estabelece a correlação entre as metas, os resultados e a aplicação de recursos (Brasil,

2006).

O Relatório de Gestão é um instrumento de planejamento, acompanhamento e

avaliação da gestão do SUS previsto na Lei Orgânica da Saúde – Lei nº 8.142, Artigo 4º

e incorporado como um dos instrumentos do Sistema de Planejamento do Sistema Único

de Saúde aprovado pela Portaria GM 3085/06 e detalhado pela Portaria GM 3332/06,

com fluxo definido pela Portaria GM/MS nº 1.229 de 24 de maio de 2007. Não é um

documento produzido para cumprir apenas uma formalidade, mas uma ferramenta

fundamental no processo de construção e consolidação do Sistema Único de Saúde –

SUS.

Trata-se de um instrumento de acompanhamento financeiro e de avaliação do

funcionamento dos serviços que procura articular com os demais instrumentos de

planejamento governamental, o Plano Plurianual - PPA, a Lei das Diretrizes

Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA, com o processo de

planejamento do Sistema Único de Saúde.

O Relatório de Gestão é o instrumento que possibilita o acompanhamento da

aplicação dos recursos à programação aprovada. Fornece subsídios para a avaliação e

conseqüente revisão do Plano de Saúde. Este descreverá o percentual de cumprimento

das ações desenvolvida em 2008, alocadas nas linhas de Atenção à Saúde no município

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1.1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E DE RECURSOS HUMANOS

A Lei Municipal nº 5.800, de 28 de dezembro de 2005, aprovou a reestruturação

administrativa da Secretaria Municipal de Saúde, alterada pelos Decretos n°s 16.308, de

19 de janeiro de 2006 e 16.412, de 07 de fevereiro de 2006 (organograma atual em

anexo). O Decreto nº 16.462, de 15 de março de 2006 regulamentou as atividades das

Diretorias e Gerencias que a compõem.

QUADRO GERAL DE PESSOAL - por Natureza (em 31.12.2008)

SITUAÇÃO Licença NATUREZA EMPRESA

Ativo Saúde Sem

Vencimentos TOTAL

Próprio Secretaria Municipal de Saúde 787 15 2 804 FUNASA (Endemias) 135 5 0 Convênios PACS/PSF 379 20 0

539

Ministério da Saúde 6 0 0 Cedidos Secretaria Estadual de Saúde 37 0 1

44

TOTAL 1.344 40 3 1.387 Fonte: SEMUS/DIGAD/GEREH

QUADRO GERAL DE PESSOAL - por Cargo (em 31.12.2008) SITUAÇÃO

Licença PROFISSIONAIS DE SAÚDE Ativo

Saúde s/ Vencimentos

TOTAL

Auxiliar Enfermagem 46 1 1 48 Biólogo 1 1 Enfermeiro 18 18 Enfermeiro da Família 44 44 Enfermeiro do Trabalho 1 1 Farmacêutico 1 1 Farmacêutico Bioquímico 9 9 Fisioterapeuta 21 21 Fonoaudiólogo 6 6 Médico Clínico 57 1 58 Médico Ginecologista 11 11 Médico da Família 30 2 32 Médico Pediatra 11 2 1 14 Médico Socorrista 47 1 48 Médico Veterinário 1 1 Nutricionista 3 3 Odontólogo 78 1 79 Odontólogo da Família 10 1 11 Psicólogo 3 1 4 Técnico de Enfermagem 54 1 55 Técnico de Laboratório 8 8 Técnico de Radiologia 9 9

TOTAL 469 9 3 482 Fonte: SEMUS/DIGAD/GEREH

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1.2 AUDITORIA, CONTROLE e AVALIAÇÃO

A Diretoria de Auditoria Controle e Avaliação - DICOA, criada pela lei municipal nº

5.800/2005 e regulamentada pela lei municipal nº 16.462 /2006 que estabeleceu suas

competências, deu início as suas atividades em março de 2006 com a inclusão do seu

planejamento de atividades e metas até o ano de 2009 no plano municipal de saúde

através do relatório de gestão 2005.

Considerando a necessidade do município em estabelecer mecanismos de

controle e avaliação das ações e serviços de saúde, e atendendo a recomendação

efetuada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo, a partir do ano de 2006

iniciaram-se as atividades da Diretoria de Auditoria Controle e Avaliação.

Por ser a auditoria uma prática baseada em evidências, avaliações sistemáticas

da qualidade e controle dos serviços prestados, promovemos ações específicas que

permitam identificar situações equivocadas de forma clara, com o objetivo de adequar e

corrigir as distorções, assim realizando também um trabalho educativo.

Quadro 1 – Metas alcançadas (Auditoria, Controle e Avaliação) AÇÃO ABRANGÊNCIA PREVISTO REALIZADO NOTA

Auditoria dos relatórios emitidos pelos prestadores de serviços para comprovação dos atendimentos realizados e c usteados pelos repasses do PAB-A.

Município Mensal Mensal 100%

Relatório situacional referente a produção dos serviços ofertados pela rede municipal de saúde.

Todas as unidades públicas municipais Mensal Mensal 100%

Emissão de Relatório de Avaliação Ambulatorial das unidades de saúde municipais.

Todas as unidades públicas municipais 53 24 45,28%

Capacitação sobre higienização e controle de infecção na rede básica para auxiliares e técnicos de enfermagem, auxiliares de consultórios odontológicos e enfermeiros da rede municipal.

Todas as unidades públicas municipais

Não Previsto Realizado 100%

Auditoria financeira para avaliação e controle da utilização de recursos do PAB fixo e variável; controle das despesas não permitidas com os recursos da saúde; controle de pagamento de convênios; controle de recursos próprios do Fundo Municipal de Saúde.

Município Mensal Em Implantação

Fonte: SEMUS /DICOA Resultados alcançados

A DICOA realizou suas metas e respectivas fases dos processos nas datas

previstas. Manteve atualizado o cadastro de estabelecimentos de saúde – CNES. O

município é responsável pelo cadastro dos estabelecimentos públicos municipais,

digitação dos cadastros efetuados pela Superintendência Regional de Saúde e

manutenção da base existente.

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Foram realizadas 06 (seis) auditorias externas, sendo 04 (quatro) por solicitação da

Secretária Municipal de Saúde e 02 (duas) por situações detectadas no faturamento que

necessitaram de apuração mais detalhada. Os estabelecimentos auditados foram: Santa

Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim (ambulatório de pré-natal – recurso

PAB-A), Farmácia Popular do Brasil, Asilo Adelson Rabelo, Asilo Nina Arueira, Asilo João

XXIII e Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (consulta de pré-natal – recurso

PAB-A). Os relatórios e respectivos pareceres foram encaminhados ao Gabinete da

Secretaria Municipal de Saúde, gestor responsável por determinar as medidas a serem

tomadas a partir do resultado apurado.

O serviço de controle e avaliação realizou as ações previstas, exceto a contábil

que se encontra em fase de implantação, cujo contador foi nomeado no 2º semestre de

2008. O serviço sofreu pequena paralisação em função da realização de treinamentos

aplicados aos profissionais de saúde da rede, após necessidade identificada durante as

visitas de auditoria para adequações e implementação de rotinas básicas ao atendimento

a clientela.

Através das auditorias realizadas nas unidades de saúde detectou falha na

esterilização e manuseio de materiais. Em conjunto com a Diretoria de Gestão e

Administração - DIGAD, foram realizados cursos de higienização e controle de infecção

na rede básica e como resultado foi elaborado guia prático de controle de infecção e

normas de higienização.

Os funcionários da DICOA passaram por processo de treinamentos aplicados pelo

Ministério da Saúde e DATASUS, com o objetivo de atualizar e ampliar conhecimentos

relativos a área de atuação. Ressaltamos que os cursos foram realizados sem ônus para

o município. Esta prevista sua continuidade em 2009, visando qualificar o profissional

num processo de melhoria contínua dos serviços oferecidos à clientela do SUS.

Justificativa para as ações não alcançadas As visitas nas unidades localizadas fora do município não foram totalmente

realizadas devido à falta de veículo para conduzir os funcionários. Quanto às visitas nas

unidades situadas na sede do município estas foram feitas utilizando os veículos dos

próprios funcionários.

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2. VIGILÂNCIA EM SAÚDE

2.1. PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE

A Diretoria de Promoção e Prevenção em Saúde – DIPRO em suas ações de

vigilância, promoção e prevenção de doenças compartilha com a rede básica suas ações

para alcançar as metas pactuadas, priorizando a qualidade de vida e de saúde da

população de Cachoeiro. As metas de 2008 foram realizadas com objetivos que

gerassem resultado.

Caracterização da Saúde Municipal No ano de 2008 nasceram 2.759 crianças residentes no município. Quadro 2 – Nascimentos

Nascidos vivos Nascidos vivos Faixa etária (mãe) Nº %

Peso ao nascer (Kg) Nº %

10 a 14 21 0,76 < 500 1 0,03 15 a 19 445 16,13 500 a 999 13 0,48 20 a 24 781 28,31 1000 a 1499 23 0,83 25 a 29 724 26,24 1500 a 2499 207 7,51 30 a 34 500 18,12 2500 a 2999 677 24,54 35 a 40 227 8,23 3000 a 3999 1.713 62,08 40 a 49 61 2,21 = 4000 125 4,53

TOTAL 2.759 100

TOTAL 2.759 100

Fonte: Tabnet /ES Fonte: Tabnet /ES

Nascidos vivos Tipo de parto Nº %

Normal 710 25,73

Cesário 2.047 74,19

Ignorado 2 0,08

TOTAL 2.759 100 Fonte: SINASC

Fonte: Tabnet /ES

Nascidos vivos Consultas de pré-natal

Nº % Nenhuma 32 1,16

1 a 3 243 8,80

4 a 6 1.173 42,51

Maior de 7 1.270 46,04

Não Informado/Ignorado 41 1,49

TOTAL 2.759 100

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Morbidade Hospitalar e Ambulatorial

Observa-se na tabela que a maior incidência de internações do município são por

transtornos mentais e comportamentais (alcoolismo, usuários de drogas, etc). Esse

número tende a crescer considerando-se o aumento de dependentes químicos. Uma

medida corretiva a ser adotada são campanhas educativas mais incisivas junto ao

público alvo. As causas externas também são responsáveis por grande parte das

internações. Isto é devido ao alto número de acidentes e tentativas de homicídios

registrados no município.

Quadro 3 – Internações segundo capítulo do CID-10

Capítulo CID-10 Internações %

I - Algumas doenças infecciosas e parasitárias 737 3,68 II - Neoplasias (tumores) 1.198 6,00 IV - Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 336 1,68 V - Transtornos mentais e comportamentais 6.820 34,15 IX - Doenças do aparelho circulatório 2.133 10,68 X - Doenças do aparelho respiratório 1.233 6,17 XI - Doenças do aparelho digestivo 914 4,57 XII - Doenças da pele e do tecido subcutâneo 134 0,67 XIV - Doenças do aparelho geniturinário 724 3,63 XV - Gravidez parto e puerpério 2.886 14,46 XVI - Algumas afecções originadas no período perinatal 219 1,10 XIX - Lesões, envenenamentos e algumas outras causas externas 1.730 8,66 Outros capítulos 910 4,55

TOTAL 19.974 100 Fonte: SIH/SUS

Quadro 4 – Principais Agravos de Notificação Compulsória

Nº de casos Agravos/ Doenças (Notificados) Suspeitos Confirmados

Acidente de trabalho com exposição a material biológica 26 26 Acidente por animais peçonhentos 35 35 AIDS 23 23 Atendimento anti-rábico 604 604 Coqueluche 10 10 Dengue 9.906 6.563 Doenças exantemáticas - Rubéola 9 0 Esquistossomose 2 2 Febre maculosa 1 0 Hanseníase 33 33 Hepatites virais 24 23 Intoxicação exógena 6 2 Leishmaniose tegumentar americana 2 2 Leptospirose 21 13 Meningite – Doenças meningocócicas 2 2 Meningite – Outras meningites 25 22 Rotavírus 129 19 Sífilis Congênita 2 2 Tuberculose 100 100 Varicela 999 999

Fonte: SINAN /DIPRO

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Comentário:

Observa-se na tabela número elevado de casos confirmados de dengue. O

município passou por uma epidemia da doença. Apesar de terem sido notificados 9

casos de doenças exantemáticas, nenhum foi confirmado laboratorialmente.

Quadro 5 – Mortalidade Geral (Proporcional por causas)

Causas (CID-10) Nº %

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 42 3,93

Neoplasias (tumores) 173 16,18

Doenças sangue órgãos hematológicas e transtorno imunitário 5 0,47

Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 113 10,57

Transtornos mentais e comportamentais 22 2,15

Doenças do sistema nervoso 27 2,52

Doenças do aparelho circulatório 332 31,05

Doenças do aparelho respiratório 78 7,35

Doenças do aparelho digestivo 50 4,67

Doenças da pele e do tecido subcutâneo 2 0,18

Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo 6 0,57

Doenças do aparelho geniturinário 24 2,25

Algumas afecções originadas no período perinatal 32 3,03

Malformação congênita, deformidade e anomalias cromossômicas 10 0,95

Doenças mal definidas 20 1,58

Causas externas (acidentes, homicídios e suicídios) 133 12,55

TOTAL 1.069 100 Fonte: Tabnet /ES Dados atualizados até novembro/2008

Comentário:

Observa-se na tabela que a maioria dos óbitos ocorrem por doenças do aparelho

circulatório seguidas pelas neoplasias (câncer) e pelas causas externas.

Quadro 6 – Mortalidade proporcional

Faixa Etária Nº % Menor de 1 ano 52 4,92

1 a 4 7 0,68 5 a 9 4 0,42

10 a 14 3 0,30 15 a 19 17 1,80 20 a 59 342 32,45

Maior de 59 634 59,43 TOTAL 1.069 100

Fonte: Tabnet/ES

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Comentário:

Como é esperado, o maior número de óbitos ocorre na faixa etária após 59 anos

por doenças cardiovasculares, cérebrovasculares e câncer. Já na faixa etária de 20 a 59

anos os óbitos ocorrem em sua maioria por causas externas (acidentes motociclísticos,

automobilísticos e homicíd ios).

Quadro 7 – Mortalidade Infantil (neonatal e pós-neonatal)

COMPONENTES Ano de ocorrência Neonatal precoce

(0 a 7 dias) Neonatal Tardia

(8 a 28 dias) Pós-neonatal

(até 11 meses e 29 dias) 2003 36 9 15 2004 26 13 15 2005 28 5 18 2006 21 11 14 2007 23 8 16

2008 23 8 23 Fonte: Tabnet /ES

Comentário:

Observa-se na tabela que existe um número alto de óbito neonatal precoce. Isso

acontece devido às falhas no pré-natal, dificuldades da mãe em marcar as consultas ou

mesmo por desinteresse da mãe. Já os óbitos pós-neonatais ocorrem em sua maioria

por doenças cardiopáticas e septicemia.

2.2. PROMOÇÃO DA SAÚDE

Durante o ano de 2008 foram realizadas diversas ações de orientação, promoção e

prevenção à saúde da população, visando melhorar a qualidade de vida:

Quadro 8 – Promoção da Saúde (Ações Realizadas)

DIA AÇÃO LOCAL

01 Campanha de Prevenção de Câncer de Pele e Hanseníase Prç. Jerônimo Monteiro

08 - VII Saúde em Ação - Dia Internacional da Mulher Nª. Sª. Aparecida

Mar

ço

24 Dia Mundial de Combate à Tuberculose Prç. Jerônimo Monteiro, UBS e ESF

05 VIII Saúde em Ação ESF Aeroporto

Abr

il

29 Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial Prç. Jerônimo Monteiro,

UBS e ESF

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29

XXV Feira da Bondade e IV Exposul. - Divulgação dos trabalhos realizados pela SEMUS no estande. - Capacitação ACS / Progr. Municipal do Tabagismo. - Programação do Dia Mundial Sem Tabaco

Teatro Rubem Braga

30 - Café da manhã para os participantes do programa de tabagismo e familiares - Exposição de cartazes sobre “Juventude Livre do Tabaco” dos alunos da rede municipal.

Auditório da SEMDEC. Espaço da Agência do

Banco do Brasil

Mai

o

31 Tenda da Vida e da Morte – Alusão aos benefícios de uma vida sem cigarro e dos malefícios do uso do tabaco Prç. Jerônimo Monteiro

01 XXV Feira da Bondade e IV Exposul

Junh

o

07 IX Saúde em Ação Escola Monteiro Lobato - Alto União

12 Ação e Cidadania Pavilhão da Ilha da Luz

Julh

o

23 Capacitação Nomenclatura Brasileira Laudos Cervicais/Condutas Preconizadas p/ INCA Público – Alvo: Médicos e enfermeiros do ESF e PACS. Parceria: SRCI e SESA.

SRCI

01 a 07 Semana Mundial de Aleitamento Materno UBS e ESF

11 a 15 Dia de Combate à Hanseníase UBS e ESF

14 Dia de Combate à Hanseníase Prç. Jerônimo Monteiro

16 XI Saúde em Ação Parceria: SEMDES Julieta Depes Talon – Zumbi

21 e 28

Capacitação em Suspeição Diagnóstica em Hanseníase médicos e enfermeiros PSF e PACS. Hospital Unimed

Ag

ost

o

29 Dia Nacional de Combate ao Fumo Sensibilização dos usuários do Hospital Unimed quanto a implementação do Ambiente Livre do Tabaco.

Hospital Unimed

04, 11 e 18

Capacitação em Suspeição Diagnóstica em Hanseníase PSF e PACS.

22 a 26 Semana do Idoso – Prevenção de Quedas UBS e ESF.

Set

emb

ro

25 Campanha sobre Doação de Órgãos SEMUS / SANTA CASA

Auditório da Santa Casa de Cachoeiro de

Itapemirim

14 a 21 Semana mundial do Diabetes UBS e ESF

No

vem

bro

13 e 14 Capacitação da Abordagem Intensiva e Tratamento do Fumante. Público – alvo: Médicos e enfermeiros do PSF. Parcerias: Ministério Público e Coordenação Estadual do Tabagismo.

Auditório do Ministério Público de Cachoeiro de

Itapemirim

Quadro 9 – Cobertura vacinal

VACINA (Crianças até 5 anos) % QTD.

BCG - 3.149

HEPATITE “B” - 9.167

PÓLIO - 1ª etapa - 2ª etapa

86,51 91,64

13.456 14.254

Fonte: PNI (Programa Nacional de Imunizações)

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Quadro 10 – Campanhas de Rubéola e Influenza

VACINA % QTD.

RUBÉOLA 85,72 57.369

INFLUENZA (Idoso) 82,31 14.634 Fonte: PNI (Programa Nacional de Imunizações)

Campanhas vacinais:

• Contra Poliomielite - 1ª etapa e 2ª etapa para as crianças menores de 5 anos, com

cobertura de 86,51% e 91,64%, respectivamente;

• Contra a Influenza – para idosos acima de 60 anos, com cobertura de 82,31% dessa

população.

Programação de Ações Prioritárias de Vigilância em Saúde – (PAP-VS) Situação das ações / indicadores pactuados

A programação das ações prioritárias de vigilância em saúde é um instrumento norteador

das ações a serem desenvolvidas pelo município e serve para que os compromissos

assumidos sejam objetos de programação e responsabilização conjunta entre as esferas

de gestão.

Dentre os indicadores pactuados pelo município, alguns são de responsabilidade da

DIPRO, tais como: notificação de doenças exantemáticas e vigilância ambiental

/epidemiológica. A avaliação que se faz destes indicadores é muito positiva.

Avaliação do Desempenho das Ações Quadro 11 – Indicadores pactuados segundo eixos de atuação

Indicador Meta

Alca

nçad

o

Ava

liaçã

o

1. Notificação Notificar 100% dos agravos de notificação compulsória 100% B

2. Investigar Investigar 100% dos óbitos maternos 100% B

3. Diagnostico Laboratorial de agravos de saúde pública 100% 100% B

4. Vigilância Ambiental/ Epidemiológica Enviar 1 relatório anual do VIGIAR Enviar 1 relatório anual do VIGISOLO Enviar 2 relatórios semestrais

1 relatório anual 1 relatório anual

2 relatórios semestrais

100% 100% 100%

B

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5. Imunizações B

6. Monitoramento de agravos de relevância epidemiológica 100% 100% B

7. Alimentação e manutenção de sistemas de informação 100% 100% B Fonte: SEMUS/DIPRO

Critérios utilizados para avaliação (B - Bom, R - Regular e I - Insuficiente) Abaixo de 50% das ações/ indicadores: I

Alcançou 50% das ações/ indicadores : R

Acima de 50%das ações/ indicadores: B

Quadro 12 – Avaliação dos resultados alcançados

Ações / Indicadores da PAP-VS Meta Resultado

1. Notificação

Proporção de cas os de sífilis em gestante notificados 100% 100%

COMENTÁRIOS: As dificuldades encontradas nesta ação refere-se a notificação que nem sempre é feita e esta Vigilância tem que fazer a busca ativa dos casos.

2. Investigação

Proporção de casos de PFA detectados com uma amostra de fezes coletada até o 14º dia do início da deficiência motora NA NA

NO. de remessas regulares de notificação positiva ou negativa e investigação de surtos de dta ( municípios com mais de 100 mil habitantes) 100% 100%

NO. de remessas regulares de notificação positiva ou negativa de surtos de dta (municípios com menos de 100 mil habitantes) NA NA

COMENTÁRIOS: Os surtos geralmente ocorrem nos fins de semana, o que dificulta o conhecimento da Vigilância.

3. Diagnostico Laboratorial de agravos de saúde pública

Proporção de casos suspeitos de sarampo e rubéola investigados laboratorialmente por meio de sorologia 100% 100%

COMENTÁRIOS: Todos os casos suspeitos de sarampo /rubéola notificados são investigados. Este ano não foram notificados casos de sarampo e os casos de rubéola notificados foram descartados.

4. Vigilância Ambiental

Relatório anual de cadastro de área com população exposta ao solo contaminado (VIGISOLO) de municípios com população maior ou igual a 100 mil habitantes 1 relatório

Relatório semestral de vigilância da água para consumo humano (VIGIÁGUA) de municípios com população maior ou igual a 100 mil habitantes e municípios elegíveis para o VIGISUS

2 relatórios

No. de sistemas de abastecimento cadastrados 100% 100%

No. de soluções alternativas cadastradas 70% 70%

No. de análises de cloro residual livre para avaliação da qualidade da água para consumo humano realizada 318 331

No. de análises de turbidez para avaliação da qualidade da água para consumo humano realizada 318 331

No. de análises microbiológicas para avaliação da qualidade da água para consumo humano realizada 318 331

No. de relatório de controle da qualidade da água para consumo humano por sistema de abastecimento 1 por mês

COMENTÁRIOS: As 318 amostras são meta anual e o Vigiágua 331, que representa 4% acima da meta. Esse procedimento reforça a vigilância dos sistemas de abastecimento de água do município, visando evitar a disseminação de doenças de veiculação hídrica, dentre elas as gastroenterites, que são de grande ocorrência no estado.

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5. Imunizações

Vacinação

Proporção de crianças < de 5 anos vacinados na 1ª etapa da campanha anual de poliomielite. 90% 86,51%

Proporção de crianças < de 5 anos vacinadas na 2ª etapa da campanha anual de poliomielite. 90% 91,64%

Proporção da população idosa (60 anos e +) vacinados contra influenza. 85% 82,31%

6. Monitoramento de agravos de relevância epidemiológica

No. de relatórios semanais de MDDA No. de relatórios semanais de Meningite No. de relatórios semanais de Dengue No. de relatórios semanais de Doenças Exantemáticas No. de relatórios semanais de PFA

1 por semana

7. Alimentação e manutenção de sistemas de informação

No. de óbitos captados pelo sistema de informação sobre mortalidade NA

No. de nascimentos captados pelo sistema de informação sobre nascidos vivos 2.759

No. de envio regular do banco de dados do SINAN 1 lote semanal

No. de envio regular do banco de dados do SIM NA

No. de envio regular do banco de dados do SINASC 1 lote mensal

Fonte: DIPRO

2.3. CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Na estratégia organizacional da RENAST, visando à estruturação da atenção à saúde do

trabalhador no SUS, através dos Centros de Referências e dos Municípios Sentinelas, o

CRST tem na sua essência possibilitar as ações, a implantação e o desenvolvimento dos

projetos prioritários baseados no perfil epidemiológico dos agravos da saúde do

trabalhador.

Cabe ao CRST avaliar cada situação de trabalho no contexto geral da sociedade,

levando em conta seus efeitos sobre os indivíduos, os grupos e o ambiente, ressaltando

os aspectos da atividade laboral e intervindo sobre os negativos, destacando a

necessidade de ações de vigilância à saúde do trabalhador e aos ambientes de trabalho.

A transformação do ambiente de trabalho, uma das metas estabelecidas pela estratégia

colocadas pelas vertentes assistencial, educacional e de vigilância em saúde, visa

conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à

saúde de forma a eliminá-los ou controlá-los.

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A saúde do trabalhador no SUS configura-se como um campo do saber que se preocupa

com as relações entre o trabalho, o saber e o processo saúde e doença, desde a

atenção básica até o nível terciário.

A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – RENAST em

conformidade com a Portaria SAS /MS nº 656, de 20 de Setembro de 2002 e com a

Portaria SAS /MS nº 113, de 21 de fevereiro de 2005, habilitou o Centro de Referência

em Saúde do Trabalhador de Cachoeiro de Itapemirim, com abrangência regional, cuja

habilitação foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e procedida pelo Estado

através da Secretaria de Estado de Saúde-Superintendência Regional de Cachoeiro de

Itapemirim, respaldada na resolução Bipartite nº 427 /2004 subordinando ao Instituto

Estadual de Saúde Pública /SESA o funcionamento do CEREST-CI.

A Lei Municipal nº 5891 de 13 de Novembro de 2006 que autoriza o Poder Executivo

Municipal a criar o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Cachoeiro de

Itapemirim e dá outras providências.

Ações realizadas

Solicitação de Acervo Bibliográfico para a FUNDACENTRO - ES; Visita técnica do Servidor ao CRST /ES (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Estadual) com o objetivo de acompanhar o cotidiano do atendimento fisioterápico aos trabalhadores no que se refere à consulta coletiva, individual, avaliação e procedimentos naquele setor nos dias 25, 26 e 27 de Fevereiro de 2008; Organização e preparação do imóvel para instalação do CEREST-CI; Participação de Reunião com a FUNDACENTRO - ES, SEBRAE Nacional e Centro Universitário “São Camilo” para discussão do lançamento da Campanha Músculo-Esquelética, no dia 12/03/ 2008, às 8:00 horas em Vitória; Cerimônia de Inauguração das Instalações Físicas do CEREST-CI no dia 24/03/2008; Reunião com os Secretários Municípios da área de abrangência do CEREST-CI no dia 03/04/2008 às 9:00 horas; Reunião com profissionais fisioterapeutas do CREFES para implantação do Projeto de Cinesioterapia Laboral para os diversos setores da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim no dia 04/04/ 2008; Participação no Curso de Cerimonial de Protocolo em Eventos no Setor Público, no INDM, no período de 07 a 09/04/2008 em Vitória-ES; Reunião com os Sindicatos Patronais e dos Empregados dos Municípios da área de abrangência do CEREST-CI, no dia 10/04/2008 às 16:00 horas, na sede do CEREST-CI; Realização do Curso de Líder Coaching em SST no período de 16 a 18, 23 a 24/04/2008 no SEST /SENAT em parceria com a FUNDACENTRO - ES; Realização de Palestra em Comemoração ao Dia em Memória das Vítimas dos Acidentes de Trabalho e Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho no dia 28/04/2008 ,às 14:00 horas no Auditório do Centro Universitário São Camilo; Realização de Consulta Coletiva no dia 30/04/2008 às 9:00 horas no CEREST-CI; Realização de Capacitação, Treinamento e Atualização referente a Contratos, Convênios e Licitações no período de 13/05/2008 a 04/06/2008, no SEST/ SENAT, para os servidores dos Municípios da área de abrangência do CEREST-CI:

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Participação na reunião no Centro de Referência Estadual - Vitória dia 11 e 12/06/2008, às 9:00 horas; Participação na 3ª Jornada de Saúde Ocupacional em Hospitais e demais Serviços de Saúde no dia 11/06/2008, em São Paulo; Participação no evento “A Saúde do Trabalhador no Brasil e em São Paulo” – DIESAT no dia 20/06/ 2008, em São Paulo; Participação no curso de Desenvolvimento de Coordenadores e Analista de T&D nos dias 23 e 24/06/ 2008, em São Paulo; Reunião com os Secretários Municipais de Saúde da área de abrangência do CEREST-CI no dia 26/06/ 2008 às 14:00horas na sede do CEREST-CI; Participação no curso “A importância da Ergonomia” no período de 03 a 06/06/2008, na sede da FUNDACENTRO - ES; Reunião com as Lideranças Sindicais no dia 08/07/2008 às 9:00 horas no CEREST-CI; Participação na reunião realizada no Centro de Manutenção Urbana no dia 09/07/2008, às 8:00 horas, com o Tema Acidente de Trabalho – Como proceder? Participação na Semana do Motorista realizada nos dias 23 e 24/07/2008 no Centro de Manutenção Urbana – CMU; Distribuição de Folders alusivos à Saúde do Trabalhador no dia 26/07/2008 no SEST /SENAT Transporte e Cidadania em Comemoração ao Dia do Motorista no período de 8:00 às 13:00 horas. Recebimento do Acervo bibliográfico da FUNDACENTRO - ES para o CEREST-CI; Realização do curso “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais” – PPRA no dias 29,30 e 31/07/ 2008,no SEST /SENAT em parceria com a FUNDACENTRO - ES; Participação no curso de Avaliação de Ruído nos dias 07 e 08/08/2008, em Belo Horizonte; Realização de Palestra sobre Lombalgia no Projeto “Escola em Ação - Formação para Profissionais” em parceria com a SEME, nos dias 25,27 e 28 de Agosto de 2008, nas referidas escolas: EMEB “São Francisco de Assis”, EMEB “Elísio Corte Imperial”, EMEB “Florisbelo Neves”; Participação no XVI Congresso Nacional de Segurança e Medicina do Trabalho no Período de 27 a 29/08/ 2008 em São Paulo; Reunião para elaborar a programação do Seminário de Silicose no dia 03/09/2008 na sede do CEREST-CI; Participação no “Seminário de Assédio Moral – DIESAT e Prova & Contra-Prova do NTEP”, no período de 9 a 12/09/2008 em São Paulo; Realização de Palestras “Projeto Recreio Saudável” no período de 06 a 23/10/2008 em parceria com: Sindicato dos Professores no Estado do Espírito Santo - SINPRO-ES, Sindicato dos Servidores Municipais e Autárquicos do Município de Cachoeiro de Itapemirim - SINDIMUNICIPAL, Centro Universitário São Camilo e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Estadual nas seguintes Unidades de Ensino: Centro de Ensino Lauro Pinheiro, EMEB “Monteiro Lobato”, Centro Educacional São Camilo, EMEB “Maria das Dores Pinheiro Amaral”, EMEB “Anacleto Ramos”, CIAC, EMEB “Prof. Gércia Ferreira Guimarães”, Colégio IPÊ, EMEB “Luiz Pinheiro”, Colégio “Jesus Cristo Rei”, EMEB “Prof. Florisbelo Neves”, EMEB “Prof. Pedro Estelita Herkenhoff”, EMEB “Anísio Vieira de Almeida Ramos’, EMEB “Osvaldo Machado” e EMEB “Galdino Theodoro da Silva; Realização do Seminário de “Exposição à Sílica e Silicose” nos dias 10 e 11/10/2008 no SEST /SENAT - Cachoeiro; Participação no 3º Congresso de Reabilitação Profissional de Acidentes no Trabalho, no período de 14 e 15/10/2008 em São Paulo; Realização do Seminário “A importância da Ergonomia em Saúde do Trabalhador”, nos dias 22 e 23/10/ 2008, no Auditório da SEMDEC; Reunião na sede do CEREST-CI no dia 28/10/ 2008 às 9:00 horas com o técnico da FUNDACENTRO - ES, e a coordenadora de Higiene do Trabalho do Centro Técnico Nacional da FUNDACENTRO – SP, objetivando a formação de grupo técnico permanente de discussão sobre Silicose; Participação no IV Seminário Segurança no Trabalho e o Setor de Rochas Ornamentais, no dia 28/10/2008, 13:00 horas, no Auditório do Centro Universitário São Camilo; Realização da 4ª. Aula do Curso Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA para apresentação de Grupos de Trabalho no dia 29/10/2008, de 9:00 às 12:00 horas, na sede do CEREST-CI, ministrada por Técnico da FUNDACENTRO - ES com a entrega de Certificados de conclusão do referido curso;

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Participação no curso de Capacitação em Saúde Mental do Trabalho, no período de 12 a 14/11/ 2008 na EMESCAM – Vitória-ES; Participação no I Seminário Saúde Mental e Trabalho nos dias 28 e 29/11/2008, em São Paulo; Participação de Reunião na FUNDACENTRO – SP no dia 01/12/2008 para elaborar Projeto Exposição à Sílica e Silicose em Pacientes Tuberculosos Tratados no Município de Cachoeiro de Itapemirim /ES; Reunião no dia 15/12/2008 às 9:00 horas no CEREST-CI com os parceiros do Fórum Interinstitucional de Cachoeiro de Itapemirim (SEBRAE, SESI, SINDIROCHAS, SEST /SENAT, SINDIMÁRMORE, Clínica Santa Rosa, CEFETES, Centro Universitário São Camilo, FUNDACENTRO - ES).

Comentários:

As dificuldades encontradas para o desenvolvimento das atividades foram:

üü Número reduzido de servidores em relação às atividades a serem realizadas;

üü Falta de profissionais para compor a equipe mínima;

üü Dificuldade com a infra-estrutura logística no agendamento de veículo para

transportar os servidores.

2.4. CENTRO DE INFECTOLOGIA

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST / AIDS

Funcionam no Centro de Referência o Serviço de Atendimento Especializado em

AIDS - SAE, o Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA, e os demais atendimentos

de infectologias.

No ano de 2008 foram feitos 1.348 atendimentos no CTA.

Foram notificados 24 casos de AIDS em adultos, sendo 17 do sexo masculino e

07 do sexo feminino. Não houve notificação de AIDS em crianças.

Foram distribuídos nas campanhas e em serviço 195.722 preservativos (até o

mês de novembro), sendo 189.421 masculinos, 1.593 femininos e 4.708 Teen.

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Quadro 13 – Atendimentos SAE / CTA PROFISSIONAIS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Médicos 102 145 132 174 161 183 194 78 141 149 150 174

Assistente Social 9 2 8 8 14 5 9 37 28 34 52 26

Piscólogo 3 - 17 3 15 10 - - 16 29 17 4

Farmacêutico 72 17 116 16 21 28 21 272 160 335 208 330

Nutricionista 2 - 9 - 3 - 6 2 4 - 4 4

Enfermeiro 41 11 54 40 42 36 - 151 136 74 74 58

Quadro 14 – Centro de Infectologia (Ações realizadas)

Mês Dia Evento Resultado

Durante o ano Participação em ações promovidas pela SEMUS, como o Saúde em Ação, além de palestras solicitadas por empresas, serviços públicos e privados. 100 %

Fev 1 a 5 Campanha de carnav al com distribuição de preservativos masculinos e panfletagem. 100 %

Mar 8 Dia Internacional da Mulher - Coleta de exames p/ VDRL e Hepatites no bairro Nª. Sª. Aparecida (22 exames). Distribuição de preservativos, orientações em DST /AIDS e panfletagem.

100 %

Abr 7 Dia Mundial da Saúde - Distribuição de preservativos, orientações em DST /AIDS e panfletagem. 100 %

Mai Planejamento da Campanha Eliminasífilis - Zona rural. 100 %

Jun 7 Inicio da Campanha Eliminasífilis - Zona rural. Participação no Saúde em Ação do Bairro Alto União (45 exames). 100 %

Jul 12 e 26 Participação no Saúde em Ação da Ilha da Luz (39 exames) e do bairro Abelardo Machado (68 exames), continuação da Campanha Eliminasífilis - Zona rural. 100 %

Ago 16 e 30 Planejamento da Campanha Eliminasífilis - Zona urbana. Participação no Saúde em Ação dos bairros Zumbi (42 exames) e Timbó (36 exames). 100 %

Set 13 e 29 Inicio da Campanha Eliminasífilis urbana participação no Saúde em Ação do bairro IBC (56 exames) e Soturno (42 exames) urbana. 100 %

Out 18 Dia Nacional contra a Sífilis Congênita - Coleta de sangue, orientações em DST /AIDS, distribuição de preservativos e panfletagem. Público alvo (Gestantes). 100 %

Nov 15

Seqüência da Campanha Eliminasífilis - Zona urbana. Participação no Saúde em Ação do bairro São Geraldo (89 exames). Campanhas na Faculdade São Camilo nos dias 24, 25, 26 e 27 e na Fábrica de Cimento Nassau dia 28.

100 %

Dez

1 a 5 16 e 18

Dia Mundial de Luta Contra AIDS - Ações de prevenção, distribuição de preservativos e panfletos. Coleta de sangue p/ exames de HIV, Hep “B” e “C” e VDRL na Prç. Jerônimo Monteiro, Fábrica de Cimento Nassau e Soturno.

100 %

Fonte: SEMUS /GECRI

Comentário:

O número insuficiente de recursos humanos e a dificuldade em formar parceria

com outros setores da SEMUS foram preponderantes para que não obtivéssemos melhor

desempenho quantitativo em relação ao número de usuários atendidos, cobertura da

zona rural e a distribuição de preservativos e panfletos.

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2.5. CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA Quadro 15 – Demonstrativo de Pacientes (Consultas, avaliações e tratamento)

ATENDIMENTO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL

Ortopédico 81 103 104 93 133 106 93 137 189 215 212 141 1.607

Fonoaudiólogo 66 106 139 172 216 202 172 112 130 135 160 99 1.709

Psicológico 39 51 52 43 38 69 24 12 23 29 40 20 440

Fisioterápico 644 836 831 733 879 973 812 1038 998 968 941 628 10.281

TOTAL 830 1096 1126 1041 1266 1350 1101 1299 1340 1347 1353 888 14.037

Fonte: SEMUS /GEREF

2.6. CONTROLE DE ZOONOSES

O Centro de Controle de Zoonoses é responsável pela Vigilância ambiental e pela

ação primária no combate e prevenção das doenças tropicais no município, cuja

atividade era realizada pela FUNASA até o ano de 1998. Assim, os municípios e estados,

tiveram 10 anos para estruturar a vigilância ambiental. As Secretarias de Saúde (SEMUS

e SESA) lentamente vão estruturando as Vigilâncias Ambientais com equipamentos e

corpo técnico. Ainda assim, encontram-se defasadas em técnicos de nível superior

relacionado às atividades (medico veterinário, biólogo, assistente social) juntamente com

insumos e veículos adaptados para as atividades, gerando uma deficiência na qualidade

e quantidade das atividades de combate /prevenção das doenças tropicais.

A presença do equilíbrio entre o agente etiológico, o hospedeiro (homem) e o

vetor mantém uma doença em baixa incidência. No momento em que o meio ambiente

apresenta condições favoráveis aos fatores determinantes da doença como o vetor e o

agente etiológico, surgem os períodos de surto ou epidemia, principalmente quando o

vetor pertence à classe insecta. Apesar da agressão do homem ao meio ambiente, estes

animais não se encontram na lista de extinção.

A introdução do vírus DEN4 no município resultará em uma catástrofe na rede

publica com abrangência na ordem publica, cujo agente etiológico possivelmente entrará

no Brasil pelo Estado do Rio de Janeiro, e com nossa proximidade geográfica certamente

o vírus estará presente no município.

As doenças tropicais (dengue, malária, cólera, doença de chagas) cuja prevenção

não foi desenvolvida a vacina para imunizar o homem são uma ameaça a saúde publica,

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e com a municipalização dos serviços, é muito importante a participação direta da

autoridade máxima nas ações da Secretaria Municipal de Saúde.

A participação do Ministério Publico, Conselho Municipal de Saúde e das

Associações Organizadas como a Proteção dos Animais, resultam em qualidade dos

trabalhos, contudo as intervenções são tímidas em relação as grandezas das

necessidades.

Quadro 16 – Avaliação dos resultados alcançados

Ação Meta Resultado Nota

1. VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA

Realizar pesquisa de triatomíneos nos municípios conforme classificação das áreas estabelecidas na estratificação de médio e alto risco

100% 0 Pesquisa não realizada por falta de material (insumos).

Implantar vigilância entomológica em localidades não infestadas pelo Aedes aegypti

817 visitas a armadilhas 517

Realizada semanalmente visitas as 11 armadilhas necessárias ao

município. É preciso rever a meta. Realizar ações de eliminação de focos e/ou criadouros de Aedes aegypti e/ou Aedes albopctus nos imóveis

517.473 377.440 72,94%

COMENTÁRIOS: Atividades normais combate ao vetor da dengue foram paralisadas e as equipes direcionadas para os bairros de maior incidência da doença no período de epidemia.

2. CONTROLE VETORIAL

Realizar borrifação em domicílios para controle de triatomíneos em área endêmica.

100% dos domicílios positivos

0 Ausência de veículo apropriado para a ação.

3. IMUNIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS

Vacinação anti-rábica em cães 16.811 19.051 13,32% acima da meta

Realizar Bloqueio de focos de Raiva Animal 100% 0 Não houve casos

Vacinação anti-rábica em animais apreendidos 100% 84 100%

Vacinação anti-rábica de rotina 210 311 48,10% acima da meta

4. CONTROLE DE RESERVATÓRIOS

Exame laboratorial para vigilância da raiva canina 43 42 97,67%

Observação clinica de animais agressores (cães e gatos) 80% 72% 90% dos casos.

Realizar captura e apreensão de cães errantes 856 489 57,13%

COMENTÁRIOS: Meta de captura e apreensão não condiz com as novas metodologias de trabalho adotadas pelos CCZs.

5. CONTROLE DE DOENÇAS

Identificar e tratar casos de leishmaniose tegumentar americana (LTA) de acordo com as diretrizes

100% 2 100%

Identificar e tratar casos de leishmaniose visceral (LV) de acordo com as diretrizes 100% 0 Não houve casos

Promover exames para diagnostico de malaria 100% 4 100%

COMENTÁRIOS: Os casos de leishmaniose tegumentar identificados são de usuários residentes nos municípios de Atílio Vivácqua e Muqui.

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6. EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Campanha de mobilização social 1 2 100% acima da meta

Implementar o PESMS da Vigilância Ambiental. 1 1 100%

Realizar envio regular de informações sobre ações desenvolvidas no PESMS 2 2 100%

Fonte: SEMUS /DICOZ

Comentários:

Para consolidar as estratégias e gerar efetividade nas ações é necessário:

üü Manutenção e ampliação da infra-estrutura logística;

üü Auditório para reuniões e capacitação de servidores;

üü Refeitório para evitar deslocamento do setor de trabalho;

üü Canil humanizado de acordo com o que preconiza a Sociedade Mundial de

Proteção dos Animais;

üü Técnicos de nível superior para atuarem como referência das endemias

trabalhadas pelo Centro de Controle de Zoonoses de Cachoeiro de Itapemirim.

2.7. VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Independentemente das atividades de Vigilância Sanitária terem sido paralisadas

no início do ano, devido à epidemia de dengue, gerando considerável atraso nos serviços

de inspeção sanitária, a Diretoria de Vigilância Sanitária conseguiu desenvolver as ações

previstas para o ano. Isto foi possível, pois a posse dos novos auditores fiscais auxiliou

na recuperação do tempo perdido.

Apesar dos imprevistos conseguimos fechar o ano com um balanço extremamente

positivo.

Quadro 17 – Vigilância Sanitária (Metas de inspeção alcançadas)

AÇÃO PREVISTO REALIZADO Nota

Comércio de Alimentos 260 212 82 % alcançado

Comércio de Correlatos 3 4 33% acima da meta

Comércio de cosméticos, perfumes, higiene 10 10 100% alcançado

Depósito de Alimentos 5 5 100% alcançado

Depósito de Saneantes 1 1 100% alcançado

Depósito de cosméticos, perfumes e higiene 1 1 100% alcançado

Distribuidora Saneantes domissanitários s/ fracionamento 1 1 100% alcançado

Distribuidora de Correlatos sem fracionamento 1 2 100% alcançado

Distribuidora de cosméticos, perfumes, higiene sem fracionamento 1 1 100% alcançado

Estabelecimento de artigos méd. hospitalares 4 4 100% alcançado

Unidade de Saúde sem procedimento invasivo 25 25 100% alcançado

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Instituto de beleza s/ responsabilidade médica 20 27 27% acima da meta

Academias de ginásticas, musculação e congêneres 9 12 33% acima da meta

Piscina de uso público e restrito 6 6 100% alcançado

Cemitério, necrotério e crematório 14 0 Meta não atingida

Comércio de saneantes e domissanitários 3 3 100% alcançado

Drogarias, ervanarias, postos de medicamentos 66 73 10% acima da meta

Òticas 16 18 13% acima da meta

Estabelecimentos de Ensino cadastro 109 Meta não avaliada

Consultórios Veterinários cadastro 5 Meta não avaliada

Terreno baldio cadastro 5.171 Visitas realizadas

Estação ferroviária / rodoviário 2 0 Meta não atingida

Hotéis, Motéis e Congêneres 16 7 44% alcançado

Distribuidora de cosméticos, perfumes, higiene c/ fracionamento 2 2 100% alcançado

Distrib. medicamentos, drogas, insumos farmacêutico c/ e s/ fracionam. 5 6 20% acima da meta

Indústria de Alimentos 30 47 60% acima da meta

Clínicas ou Consultórios Médicos com vacinação 3 3 100% alcançado

Unidade Odontológico, com ou sem RX 90 67 74% alcançado

Farmácia Magistral e /ou Homeopática 6 0 Meta não atingida (*)

Laboratório de Prótese 10 0 0

Casa de apoio a portadores de HIV 1 1 100% alcançado

Pedicuros e podólogos 3 0 0

Estabelecimentos que praticam acupuntura 3 0 0

Estabelecimento de tatuagem e congêneres 3 3 100% alcançado

Sistema de coleta disposição e tratamento de esgoto 1 0 Meta não atingida

Sistema público e privado - abastecimento de água p/ cons umo humano 1 0 Meta não atingida

Estabelecimentos carcerários 2 0 Não pactuado

Cozinhas Industriais e similares 1 4 300% acima da meta

Canteiro de Obras 0 0 Não cadastrados

Aplicadora de saneantes domissanitários 4 3 75% alcançado

Posto de Coleta para análises clínicas isolado 2 2 100% alcançado

Clínica de fisioterapia 5 6 20% acima da meta

Agência Transfusional 4 0 Não pactuado

Creche 50 10 20% alcançado

Casa de Repouso, Idosos e Asilos 3 0 Imóveis irregulares

Empacotadora de Alimentos 1 1 100% alcançado

Unidade Transporte de Pacientes c/ procedimento – Unidade Móvel 1 0 Meta não atingida

Laboratório Análises Clínicas, Citopatológicas e Anátomopatológicas 12 10 80% alcançado

Hospital e Clínica médico - veterinários 5 5 100% alcançado

Comércio de Produtos Veterinários e Defensivos Agrícolas 40 98 145% acima da meta

Fonte: SEMUS/DIVIS (*) Faltou capacitação da V ISA Estadual

Comentários:

Os fatores que prejudicaram o desempenho neste ano foram:

üü A “Não liberação” do novo código sanitário por parte da Procuradoria Geral do

Município;

üü A falta de veículo adequado para as vistorias, buscas e apreensões;

üü A demora da DATACI no desenvolvimento do software da VISA.

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3. ATENÇÃO EM SAÚDE

3.1. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Atualmente com 31 equipes de PSF e 11 de PACS, distribuídas em 23

Unidades.

Quadro 18 – Equipes de PSF

Seq. Unidade Endereço Nº Equipes

1 Abelardo Machado R. Irene Lima Menegazzi, 41 1 2 Aeroporto R. Alfredo Secco, 29 2 3 Aquidaban R.Jeremias Sandoval, 91 2 4 BNH de Baixo R. Luiz Carreiro, S/N 1 5 Burarama R. Helena Gava, S/N 1 6 Alto União R. José Nunes Sobrinho,S/N. 2 7 Conduru R. Cel Francisco Athayde, S/N 1 8 Coramara R. Francisco C. Fonseca, 83 1 9 Corrego dos Monos R. Natália Aparecida Cipriano 1

10 Gilson Carone R. Djalma Manoel Da Silva, 01 1 11 IBC R. Vicenzo Tedesco, S/N 2 12 Itaóca R. Deoclecio Cossi, S/N 1 13 Nª Srª Aparecida R. D. Bibiana; 10 1 14 Nª Srª Penha R. Washington Luiz, 27 1 15 Novo Parque R. Levino Fanzeres, 77 1 16 Pacotuba Av.Antero Soares S/N 1 17 Paraiso Antonieta Gonçalves Pessini,05 2 18 Paulo Pereira Gomes R. Angelo Bressan, 05 2 19 São Vicente / Monte Verde / Independência Zona Rural 1 20 Soturno R. Projetada, S/N. 1 21 Vila Rica R. Jose Humberto Grillo, 01 1 22 Village R. Joao Paulo VI, S/N 2 23 Zumbi R. Oswaldo Malfacini, 50 2

TOTAL 31 Fonte: SEMUS/DISAF

Quadro 19 – Equipes de PACS

Seq. Localidade Nº Equipes

1 Agostinho Simonato 1 2 Alto Eucalipto 1 3 BNH de Cima 1 4 Independência (rural) 1 5 Novo Parque 1 6 Otto Marins 1 7 Parque Laranjeiras 1 8 Recanto 1 9 Santo Antônio 1

10 São Luiz Gonzaga 1 11 Valão 1

Fonte: SEMUS/DISAF

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A população cadastrada é de 124.722 habitantes, destes 3.100 diabéticos e

15.412 hipertensos.

Foram realizadas 147.506 consultas médicas, sendo 87.070 realizadas pelos

enfermeiros, conforme dados do SIAB (Sistema de Info rmação da Atenção Básica).

Ações e atividades desenvolvidas

Abertura do PSF no bairro BNH de Baixo, Coramara, Vila Rica e Nossa Senhora da Penha; Realização de processo seletivo de ACS para cobertura de 28 microáreas descobertas; Ampliação e desenvolvimento do Programa Remédio em Casa (PSF Aquidaban e IBC); Continuação do curso de capacitação para ACS (90 dos 312 ACS existentes) em parceria com a SESA; Adequação das Unidades de Saúde, conforme normas do Ministério de Saúde:

PSF PACS Aeroporto BNH Baixo

Gilson Carone União

Vila Rica

Recanto

Transferência da Unidade de Saúde do bairro Gilson Carone para o bairro Coramara, por motivo de adequação às normas do Ministério Público; Desenvolvimento do Programa do Aleitamento Materno; Parceria com diversas Instituições para realização de eventos no município, assistindo preventivamente os seus participantes (parceiros):

öö Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Cachoeiro; öö Igreja Presbiteriana em Nova Brasília; öö Igreja Católica no São Luiz Gonzaga; öö Tiro de Guerra; öö E outras.

Dezesseis eventos de “Saúde e Ação”: Abelardo Machado, IBC, Timbó, São Vicente, São Geraldo, Parque Laranjeiras, Soturno, Ilha da Luz, São Francisco de Assis, Zumbi, Amaral, Baiminas, Clube do Bosque, São Luiz Gonzaga, Santa Cecília; Realização da 2ª Etapa da AMQ (Avaliação para Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família) em 07 equipes de PSF Aeroporto (2), Abelardo Machado (1), Village (2), Itaóca (1), Aquidaban (2), Baiminas (2) e Pacotuba (1) em andamento; Redimensionamento e territorialização das Equipes de PACS e PSF conforme normas do Ministério da Saúde;

Treinamentos realizados

öö Manejo e Monitoramento do Aleitamento Materno (enfermeiros); öö Sala de Vacinas - Rubéola (enfermeiros e técnicos em enfermagem); öö AMQ1 (07 equipes); öö Tuberculose - realizado pela SESA em Vitória (enfermeiros); öö Curso Prático e avançado e capacitação da Equipe Saúde da Família em Recife –

enfermeiros e coordenadora;

1 AMQ – Avaliação para Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família

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öö Manejo Clínico sobre Dengue em Vitória – médicos e enfermeiros; öö Transmissão Vertical do HIV e SIFILIS e abordagem sindrômica das DTS’s – Equipe da

Atenção Primária (médicos e enfermeiros); öö Tabagismo (ACS); öö Esterilização (enfermeiros e Técnicos em enfermagem); öö Tabagismo (médicos e enfermeiros); öö Silicose (médicos e enfermeiros); öö Dentre outros.

Continuação da coleta de materiais para análises clínicas no interior; Implantação de um Responsável Técnico do COREN-ES no Município; Distribuição de Protetores Solar aos Agentes Comunitários de Saúde; Entregas de 25 bicicletas e 25 capacetes de proteção para os ACS do interior.

Quadro 20 – Ações Realizadas pelo PSF

Ação Abrangência Serviço Previsto Realizado Nota

Ampliar a cobertura do PSF 90 % 53,97 % 60 %

Ampliar a cobertura de Saúde Bucal 60 % até 2009 34,82 % 58,0 %

Capacitar profissionais do PACS /PSF Profissionais do PACS /PSF Treinamento Não houve

Programação 11 treinamentos

Melhoria das condições de trabalho Profissionais do

PACS /PSF Aumento salário

servidores

ACS tiveram abono R$ 50,00

Manutenção das unidades já existentes Unidades de Saúde

Reforma de Unidades

Não houve Programação

Reforma de 02 Unidades

Melhorar os indicadores da atenção básica, voltados para o PSF Visita

domiciliar 527.136 VD /ano

420.310 visitas de ACS até Out 79,7 %

Fonte: DISAF

3.1.1. PACS / PSF

O Município de Cachoiero de Itapemirim apresenta 23 Unidades de Saúde da

Família com 31 equipes cadastradas. Atualmente possui uma cobertura de 53,97% de

PSF e de 87,35% de PACS. No ano de 2008 foram implantadas 8 equipes de Saúde da

Família. Abaixo, atividades realizadas no período de janeiro a outubro de 2008:

Quadro 21 – Atividades Realizadas

INDICADOR Total Total de consultas médicas 147.506 Puericultura 13.739 Pré-Natal 3.797 Preventivo 7.953 Consulta de enfermagem 87.070 Curativos 43.677 Inalações / nebulizações 15.183 Injeções 12.136 Retirada de ponto 6.685 Administração de soro oral 2.019 Educação em saúde 1.212 Reuniões periódicas 1.083 Visitas médicas 2.179 Visitas de enfermeiros 22.337 Visitas outros profissionais de nível superior 53 Visitas nível médio 6.559 Visitas ACS 468.665

Total de visitas /famílias /mês 0,883

Fon

te:

SE

MU

S/D

ISA

F

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Quadro 22 – Acompanhamento de Pacientes

Cadastrados Acompanhados % Diabéticos 3.132 2.911 92,94

Hipertensos 15.524 14.314 92,21

Tuberculose 33 31 93,94

Hanseníase 15 14 93,33 Fonte: DISAF

Quadro 23 – Gestantes Acompanhadas

Atendimento Qtd. % Gestantes Cadastradas 633 100,00

Gestantes com consulta de pré-natal 576 91,00

Gestantes captadas no 1º trimestre de gestação 506 79,94

Gestantes com vacinação em dia 587 92,73 Acompanhamento de gestante < 20 anos 119 18,80

Fonte: DISAF

Comentário:

O número de gestantes cadastradas até o primeiro trimestre ainda está baixo. É

essencial o cadastro e o acompanhamento dessas gestantes no início da gravidez para

garantir o número de consultas de pré-natal necessárias. Quanto ao número de

gestantes abaixo de 20 anos, verifica-se que este número vem diminuindo e atualmente

está abaixo de 20% que é o recomendado.

3.2. ASSISTÊNCIA TRADICIONAL

Quadro 24 – Unidades de Saúde

Seq. Unidade Endereço

1 Agostinho Simonato R. José Reinaldo Rodrigues, 19 2 Amaral R. Jose Mancini, 19 3 BNH de Cima R. Pacífico Pezzodipane, s/n 4 CMU São Geraldo 5 Coutinho Av. Carlos Viana, s/a 6 Gironda R. Jeronimo Moreira Filho, S/N 7 Gruta Gruta 8 Otto Marins R. Luiz Tessinari, s/n 9 Santa Fé de Cima Rod. Cachoeiro x Muqui, Km 10

10 São Luiz Gonzaga R. Afonso Pena, s/n Fonte: DIASE

Comentário:

O atendimento aos usuários ocorre através de consultas previamente marcadas e

de acordo com a demanda. São prestados serviços de clínica médica, pediatria e

ginecologia, conforme estabelece o protocolo da atenção básica.

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Ações Realizadas

Inauguração da nova Unidade de Saúde do bairro São Luiz Gonzaga;

Aumento da oferta de consultas nas Unidades de Saúde (Clínico Pediatra e Ginecologia).

Implantação do Pronto Atendimento 24 horas “Mauro Miranda Madeira”;

Aumento da oferta de consultas no Centro de Referência e Infectologia – CRIAS

Manutenção do Pronto Atendimento 24 horas do distrito de Itaóca.

Quadro 25 – Consultas de Ginecologia e Pré-Natal (por UBS)

Seq. Unidade Quantidade

1 Agostinho Simonato 648 2 Amaral 948 3 BNH de Cima 1.280 4 Gironda 74 5 Otto Marins 1.025 6 Santa Fé de Cima 35 7 São Luiz Gonzaga 876

TOTAL 4.886 Fonte: DIASE

Quadro 26 – Consultas e Procedimentos (por UBS)

UNIDADE

SERVIÇO

Consultas realizadas 5.036 2.200 3.682 1.000 1.251 600 3.195 600 1.800

Consultas odontológicas 5.756 Não tem 3.759 Não tem Não tem Não tem Não tem Não tem 5.707

Procedimentos realizados 1.002 957 960 1.429 502 472 490 212 303

TOTAL 11.794 3.157 8.401 2.429 1.753 1.072 3.685 812 7.810O

tto

Mar

ins

Giro

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Sant

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São

Luiz

G

onza

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Gru

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Am

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Agos

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Si

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BNH

Cim

a

Cout

inho

Fonte: DIASE

Comentários:

üü As unidades não mencionadas na tabela de consultas de ginecologia e pré-natal

não dispõem desse profissional. Os usuários são encaminhados ao Centro

Municipal de Saúde;

üü As consultas de clinica medica, pediatria e ginecologia estão inseridas no item

consultas realizadas;

üü Procedimentos realizados compreende: medicações injetáveis, coleta de

curativos, nebulização, retirada de pontos, reidratação oral, suturas, etc.2

2 Elenco faz parte dos procedimentos do Mapa de Terapia

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Quadro 27 – Tabela Consolidada (Consultas)

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Vis

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JANEIRO 1.266 125 2.728 1.157 950 184 8.066 115 227 5.843 2.218 22.879

FEVEREIRO 1.177 92 2.676 654 561 141 7.106 87 140 5.006 514 18.154

MARÇO 2.113 253 2.939 1.809 1.764 249 11.219 136 189 5.741 1.827 28.239

ABRIL 5.292 215 1.916 2.444 1.578 225 10.369 153 191 6.232 1.280 29.895

MAIO 3.204 861 2.042 2.091 1.371 279 9.402 72 185 5.040 1.200 25.747

JUNHO 2.317 418 2.934 2.197 2.253 197 7.736 109 113 4.353 919 23.546

JULHO 1.403 105 2.923 1.945 2.328 145 9.909 181 156 5.323 1.682 26.100

AGOSTO 1.304 123 3.297 2.696 2.168 134 12.768 191 159 6.514 1.716 31.070

SETEMBRO 4.219 628 2.837 2.383 2.104 160 11.431 175 155 6.695 1.729 32.516

OUTUBRO 6.001 1.155 3.715 2.288 2.353 196 10.759 159 188 6.269 1.348 34.431

NOVEMBRO 6.358 1.635 2.923 1.744 1.717 216 5.240 80 94 3.637 813 24.457

DEZEMBRO 6.178 1.339 1.761 1.001 1.382 119 6.947 170 169 4.013 678 23.757

TOTAL 40.832 6.949 32.691 22.409 20.529 2.245 110.952 1.628 1.966 64.666 15.924 320.791

MÉDIA 3.403 579 2.724 1.867 1.711 187 9.246 136 164 5.389 1.327 26.733

TOTAL MÊS

CONSULTAS BÁSICAS CONSULTAS PACS/PSF

CONSULTAS REDE BÁSICA

Fonte: SEMUS/DICOA NOTA: Faturamento da competência dezembro ocorreu no dia 15/12/2008

Quadro 28 – Mapa de Terapia

MÊS

In

jeçã

o

Co

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Mate

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E

xam

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Vis

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Ora

l

Su

tura

PA

CS

Pre

ven

tivo

TOTAL

JANEIRO 995 1.926 99 117 3.018 797 571 89 36 39.322 422 47.392

FEVEREIRO 1.241 916 204 87 3.539 1.074 672 78 53 39.322 373 47.559

MARÇO 1.855 1.655 299 100 4.244 1.116 805 112 59 41.298 875 52.418

ABRIL 2.316 2.881 359 49 4.770 1.341 716 680 35 39.734 616 53.497

MAIO 1.800 2.238 410 36 3.998 1.428 653 407 16 34.019 666 45.671

JUNHO 2.486 2.036 298 39 3.604 1.354 578 387 30 39.270 766 50.848

JULHO 811 1.168 318 28 3.739 1.278 555 93 38 39.243 543 47.814

AGOSTO 1.244 1.309 477 67 4.080 1.252 532 78 28 38.142 1.045 48.254

SETEMBRO 3.381 1.806 356 77 3.696 1.272 409 560 32 37.000 1.022 49.611

OUTUBRO 729 2.359 408 62 4.354 1.236 476 131 27 38.511 1.080 49.373

NOVEMBRO 2.316 1.198 310 65 4.373 1.108 529 110 47 38.158 0 48.214

DEZEMBRO 2.343 1.339 215 74 3.782 894 569 95 34 34.937 610 44.892

TOTAL 21.517 20.831 3.753 801 47.197 14.150 7.065 2.820 435 458.956 8.018 585.543

MÉDIA 1.793 1.736 313 67 3.933 1.179 589 235 36 38.246 668 48.795

PROCEDIMENTOS MAPA DE TERAPIA

Fonte: SEMUS/DICOA NOTA: Faturamento da competência dezembro ocorreu no dia 15/12/2008

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3.2.1. Centro de Saúde “Paulo Pereira Gomes”

Oferta serviços de diagnóstico por imagem (RX e Ultrassonografia), Odontológico

(inclusive com especialidades e Laboratório de Prótese), Fisioterapia, Pequenas

Cirurgias, Eletrocardiografia e atividade de fisioterapia com grupo de caminhada para os

hipertensos e diabéticos.

Quadro 29 – Serviços Realizados (Centro de Saúde “Paulo Pere ira Gomes”) AÇÃO SERVIÇO REALIZADO

Administrar Medicação em Pacientes * Administração de medicamentos 3.574 Consulta CRE Marcação de Consultas Especializadas 3.088 Consulta e Visita com Enfermeira PSF Consulta e visita de enfermagem 33.082 Consulta Ginecologia Consulta ginecológica 283 Consulta Médica PSF Consulta Médica PSF 8.206 Curativo * Curativos 2.424 Dados Antropométricos Medição de estatura e Pesagem 9.821 Dosagem de Glicemia Capilar * Dosagem de glicemia capilar 955 Educação em Saúde Educação em Saúde 143 Exames Especializados ** Marcação de exames especializados 15.415 Farmácia Dispensação de medicamentos 27.000 Fisioterapia Consulta e fisioterapia 1.723 Nebulização * Nebulização 893 Odontologia Tratamento odontológico 15.429 Pequena Cirurgia Pequena Cirugia 1.825 Retirada de Pontos Retirada de pontos 542 TRHO / Endevenosa * Administração de soro oral / venoso 1.308 Verificação de PA Verificação de PA 23.139 Fonte: SEMUS/GEPAG

(*) Inserido procedimentos realizados no PA; (**) Inclusive ultrassonografias (obstétrica, pélvica e transbaginal), ECG e RX realizados pelo município.

Comentários:

üü O serviço de odontologia se estende até as 21:00 horas;

üü Nos meses de março a maio ofertou serviços de urgência para os casos de

dengue, no total de 4.546 atendimentos no período.

3.2.2. Pronto Atendimento 24 horas “Mauro Miranda Madureira”

O PA 24 horas “Mauro Miranda Madeira” foi implantado nas dependências do

Centro de Saúde “Paulo Pereira Gomes” com inicio das atividades em 01 de setembro de

2008. No período de set a dez atingiu a média de atendimento de 5.717/mês.

Esta ação consolida o conjunto de obrigações do município em relação a gestão

da atenção básica, conforme preconiza o Ministério da Saúde. Tal iniciativa permite criar

estrutura de melhoria contínua dos serviços prestados e monitorar os indicadores para

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aplicar ações corretivas detectadas pela deficiência no atendimento nas unidades de

saúde.

Quadro 30 – Produção Ambulatorial3

DESCRIÇÃO TOTAL Amilase 8 Beta HCG 4 Cloro 2 CK 63 CKMB 64 Creatinina 18 E.A.S - Elementos Urina 140 Glicose 25 Hematocrito 15 Hemoglobina 44 Hemograma 227 Plaquetas 39 Potassio 9 Sodio 9 TAP - Determ. Tempo e Atv. Protrombina 4 PTTK 4

Total 675 Fonte: PA “Mauro Miranda Madeira” Quadro 31 – Atendimentos (PA)

3.3. ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

A Secretaria Municipal de Saúde através da Diretoria de Promoção e Prevenção

em Saúde Bucal, disponibiliza à população do município, o serviço de odontologia

preventiva e curativa em 39 unidades de saúde, totalizando 45 consultórios em

funcionamento, sendo 02 unidades móveis .

Visando a melhoria contínua no atendimento à população foram adquiridos 05

consultórios odontológicos completos, e outros equipamentos como aparelhos de

raios-x, autoclaves, fotopolimerizadores, amalgamadores e peças para reposição,

tornando possível à manutenção e o reparo dos aparelhos e equipamentos.

Algumas unidades odontológicas foram reaparelhadas e outras receberam novos

equipamentos. Salas foram reformadas e 06 novas foram inauguradas com consultórios

completos, beneficiando, assim, bairros em que não existia o atendimento odontológico. 3 Prestação de serviços de exames laboratoriais contratados junto ao Hospital Infantil.

Set Out Nov Dez Total 365 6.066 5.637 5.803 22.871

TOTAL 22.871

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Quadro 32 – Ações Realizadas (Odontologia)

AÇÃO Unidades Básicas e PSF

Reaparelhamento de Consultórios Coronel Borges, Nossa Senhora Aparecida, Village da Luz, CAIC bairro IBC, Amaral e Paraíso

Inauguração de Salas Odontológicas Coramara, Florisbelo Neves, Otto Marins e São Luiz Gonzaga

Atendimento Odontológico aos Sábados Aeroporto, Caic bairro IBC e Zumbi

2007 - 30 próteses totais a. m. LRPD – Laboratório Regional de Prótese Dentária 2008 - 60 próteses totais a. m.

Fonte: SEMUS /DISAB

3.3.1. Programa de Prevenção da Cárie

O Programa de Prevenção da Cárie alcançou 100% de cobertura nas Escolas do

Município (até a 4ª série da rede estadual e municipal). Atualmente 27.500 alunos estão

inseridos no Programa de Prevenção, onde recebem além das orientações sobre

escovação, kits para higiene bucal.

As palestras educativas de promoção da saúde bucal foram realizadas, no

decorrer do ano, não só para os alunos em salas de aula, mais também para os grupos

específicos: pais, gestantes, diabéticos e hipertensos nas Unidades Básicas, PSF,

SEMDES (programa PETI e CENART) e AABB (alunos da FENABB).

Quadro 33 – Ações de Prevenção Odontológica

AÇÃO RESULTADO

Escolas de Educação Infantil (0-6 anos)

Escolas de Ensino Fund. Municipal (1ªa 6ª série)

Escolas de Ensino Fund. Estadual (1ª a 6ª série)

Programa de Prevenção da cárie implantação do escovódromo para orientação sobre a higiene bucal

Escolas Estaduais Rurais

Comentário: 100% dos alunos

BNH de Baixo

Conduru Ampliação das Equipes de Saúde Bucal do PSF nas Unidades

Coramara

Comentário: Foram ampliadas de 08 para 11 unidades

Distrito de Gironda

Distrito de Coutinho

Bairro São Geraldo Bairro São Lucas

Atendimento em Unidades Móveis

Bairro Gilson Carone Curso de Esterilização e Higienização – SEMUS Capacitar atendentes de consultório

odontológico e cirurgiões -dentistas Curso para Atendentes de Consultório Odontológico – SEST /SENAT Fonte: SEMUS /DISAB

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Quadro 34 – Indicadores pactuados - Atenção Básica em Saúde Bucal

INDICADORES META PROPOSTA RESULTADO

1ª Consulta odontológica p/ ano 9% 12%

Média anual da ação coletiva de escovação supervisionada 10% 10% Fonte: SEMUS /DISAB

Quadro 35 – Produção Odontológica

Fonte: SEMUS /DISAB

3.3.2. Centro de Especialidades Odontológicas

CEO I e CEO II

Quadro 36 – Atendimentos e Procedimentos (CEO I e CEO II) CEO I CEO II

MÊS Atendimentos Procedimentos Atendimentos Procedimentos

Janeiro 323 881 194 489 Fevereiro 384 1.094 214 591 Março 570 1.597 257 692 Abril 520 1.669 207 586 Maio 516 1.596 273 799 Junho 587 1.917 451 1.110 Julho 645 2.275 547 1.827 Agosto 776 2.355 536 1.747 Setembro 796 2.548 530 1.865 Outubro 597 1.615 531 1.673 Novembro 603 1.686 721 1.826 Dezembro 623 1.748 552 1.674

TOTAL 6.940 20.981 5.013 14.879 Fonte: SEMUS /DISAB

Comentário:

Endodontia, cirurgia bucomaxilo, diagnóstico do câncer bucal, pacientes especiais,

periodontia e também laboratório de prótese no CEO II.

Participação em Eventos

A DISAB participou de diversos eventos, realizando palestras educativas e

orientação sobre escovação dental com oferta de kits de higiene bucal.

ANUAL ATENDIMENTOS PROCEDIMENTOS

119.161 322.013

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Quadro 37 – Ações Realizadas (CEO I e CEO II)

AÇÃO RESULTADO

Prevenção do Câncer de Boca – Distrito de Burarama 26/04/08 93 exames realizados

Stand da SEMUS – Feira da Bondade 29 à 01/06/08 265 participantes

Saúde e Cidadania SEMDES – IIha da Luz 12/07/08 108 participantes

Saúde e Cidadania – Bairro Zumbi 16/08/08 48 participantes

Saúde e Cidadania – Bairro Timbó 30/08/08 22 participantes

Saúde e Cidadania – Bairro IBC 13/09/08 65 participantes

Amigos da Escola – EMEB Anacleto Ramos 11/11/08 224 participantes

Sábado em Ação – Bairro São Geraldo 15/11/08 94 participantes Fonte: SEMUS /DISAB

3.4. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Farmácia Central Secretaria Municipal de Saúde Rua Fernando de Abreu s/ nº, bairro Ferroviários Cachoeiro de Itapemirim - ES Farmácias de dispensação de medicamentos Unidades Básicas de Saúde (PSF e PACS) Instituições: Asilo Adelson Rabelo, Asilo João XXIII, Asilo Nina Arueira, Penitenciária, CEO (Centro de Especialidades Odontológicas), SEMDES (Secretaria de Desenvolvimento Social), Renais Crônicos (Santa Casa e Hospital Evangélico).

O financiamento da Assistência Farmacêutica Básica é de responsabilidade das

organizações constituídas pelo poder Federal, Estadual e Municipal. Sua gestão está

baseada na Portaria Nº 3237/07, conforme artigos abaixo sumarizados:

Art. 2º - A Portaria Nº 3237/07 amplia o montante de recursos financeiros e incorpora o elenco de medicamentos da saúde mental ao componente básico de assistência farmacêutica, assim como revoga a Portaria Nº 1077/99. Nesse contexto e em função da necessidade de procedimentos licitatórios por parte dos municípios, a SESA manterá a aquisição e o repasse em medicamentos, conforme programação atual, até setembro de 2008, abatendo-se esse valor correspondente a cada município, no repasse financeiro para a assistência farmacêutica básica a ser efetuado no último trimestre do corrente ano. Art. 3º - Regulamentar o Componente Básico do Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica, cujo financiamento se destina à aquisição e distribuição dos medicamentos e insumos complementares descritos no Elenco de Referência, conforme Anexo II desta Portaria. Art. 4º - O financiamento da assistência farmacêutica básica é responsabilidade das três esferas de gestão, devendo ser aplicados os valores mínimos definidos nesta Portaria. Parágrafo único - Valores mínimos aplicados para Medicamentos do Elenco de Referência:

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I. União.................................: R$ 4,10 por habitante /ano II. Estados e Distrito Federal.: R$ 1,50 por habitante /ano III. Municípios..........................: R$ 1,50 por habitante /ano

§ 1º - Os valores da Parte Fixa e da Parte Variável dos Grupos de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite e Saúde Mental passam a compor valor único de financiamento, no Componente Básico.

3.4.1. Abastecimentos de medicamentos

A aquisição dos medicamentos é feita com base na média de consumo semestral.

A solicitação de compra é encaminhada para Diretoria de Logística de Serviços - DILOS

que executa os procedimentos de cotação dos valores médios de cada item; elabora o

Pedido de Material e Serviço - PMS e encaminha o processo para licitação. Nas

situações de emergência: epidemias de dengue ou ações urgentes às aquisições são

efetuadas através de compra direta, com dispensa da licitação.

O elenco mínimo de medicamentos e especificações consta da Portaria

Municipal nº 672 /2008.

A dispensação dos medicamentos é feita na Farmácia Central e nas Unidades

Básicas de Saúde. Os controles de consumo são realizados por levantamentos

periódicos efetuados em cada unidade de saúde e consolidados em demonstrativo de

balanço mensal que apresenta as quantidades disponíveis em estoque.

No decorrer do ano foram adquiridos 120 itens. O Ministério da Saúde e o Estado

enviaram para o Município os medicamentos para cobertura das Doações do programa

de Planejamento Familiar e Hipertensão.

Comentários:

A gerência de Assistência Farmacêutica destaca as atividades desenvolvidas no

ano de 2008 com as participações nas Ações Sociais realizadas nos bairros; a

atualização das normas de controle e dispensação de medicamentos; a dispensação de

medicamentos do controle de Saúde Mental que passou a ser de responsabilidade

municipal.

A redução no quadro de funcionários da farmácia e o aumento nas atividades de

responsabilidade da farmácia geraram dificuldades nos procedimentos /rotinas do setor,

no carregamento (transporte) e na entrega de medicamentos nas unidades de saúde,

além de descontrole nas respectivas rotinas.

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Ações realizadas

Participação nos eventos de “Ação em Saúde”:

Março Nossa Senhora Aparecida Abril Aeroporto Maio União Junho Zumbi Agosto Timbó Setembro Parque Laranjeiras, IBC e Soturno Novembro São Vicente

O processo de atualização da Portaria Municipal nº 119/05 que dispõe as Normas Técnicas e Administrativas sobre prescrição e dispensação de medicamentos na SEMUS / PMCI, teve início em Junho de 2008 e término em setembro do mesmo ano, sendo a mesma analisada e autorizada pela Secretária Municipal de Saúde, para aplicação nas unidades de saúde; Colaboração na elaboração do planejamento de implantação da atenção básica nas unidades do Paulo Pereira Gomes e Centro Municipal de Saúde; Reposição mensal de medicamentos básicos nas seguintes instituições: Asilo Adelson Rabelo, Asilo João XXIII, Asilo Nina Arueira, Penitenciária, CEO (Centro de Especialidades Odontológicas), SEMDES (Secretaria de Desenvolvimento Social), Renais Crônicos (Santa Casa e Hospital Evangélico); Cadastramento de pacientes e medicamentos nos programas de hipertensão, diabetes e planejamento familiar e dispensação de medicamentos para utilização pelas unidades básicas de saúde evitando duplicidade no atendimento dos pacientes e seus receituários. Implantação e atendimento no Programa de Farmácia Popular do Brasil.

Quadro 38 – Cadastro de Pacientes nas Unidades de Saúde

Unidade Pacientes Cadastrados* Unidade Pacientes

Cadastrados* Abelardo Machado 3.509 Monte Verde 196

Aeroporto 6.450 Coutinho 856

Agostinho Simonato 1.090 Gironda 815 Aquidabam 4.230 Itaóca 4.067

Baiminas 6.031 Nossa Srª Aparecida 2.560

BNH de Baixo 1.056 Nossa Srª da Penha 760 BNH de Cima 1.264 Novo Parque 3.500

Buararama 2.189 Otton Marins 956

CMU 150 Pacotuba 4.024 Condurú 2.158 Paraíso 5.620

Coramara 1.268 São Vicente 1.508

Córrego dos Monos 2.561 Soturno 4.043 Gilson Carone 3.258 São Luiz Gonzaga 310

Gruta 724 União 5.996

IBC 8.125 Village 8.500 Vila Rica 0 Zumbi 6.523

Independência Interior 124 * Informações baseadas no cadastro de pacientes feito pelas Unidades de Saúde.

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Quadro 39 – Estatística do Atendimento Mensal de Receituários das UBS Controle de Receituários

MÊS Totalmente Atendidas

Parcialmente Atendidas

Planejamento Familiar

Programa Saúde Mental

Insulina TOTAL

Janeiro 15.557 1.118 2.178 2.231 791 21.875 Fevereiro 15.594 1.408 2.581 2.456 420 22.459 Março 16.918 1.422 2.484 2.421 428 23.673 Abril 20.775 2.569 2.553 2.667 425 28.989 Maio 18.393 2.640 2.675 2.619 424 26.751 Junho 17.636 2.545 2.680 2.569 454 25.884 Julho 17.278 2.466 2.584 2.267 444 25.039 Agosto 17.798 3.023 2.632 2.992 443 26.888 Setembro 17.589 2.148 2.545 2.527 447 25.256 Outubro 18.567 2.020 2.300 2.300 475 25.662 Novembro 15.896 2.600 2.540 2.590 500 24.126 Dezembro 17.711 1.824 2.795 2.691 450 25.471

TOTAL 209.921 25.783 30.547 30.330 5.701 302.282 * Informações baseadas no cadastro de pacientes feito pelas unidades de saúde. Fonte: SEMUS /GEFAR

Quadro 40 – Recursos Estaduais Repassados ao Município

Janeiro a Dezembro População Valor Mensal Valor Anual REPASSE DE FARMÁCIA

BÁSICA 2008* 198.150 19.774,00 237.288,00

*Fonte: Secretaria Estadual de Saúde (SESA)

3.5. FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL

A Farmácia Popular do Brasil de Cachoeiro de Itapemirim tem como um dos seus

principais objetivos a ampliação do acesso da população aos medicamentos básicos e

essenciais, diminuindo, assim, o impacto do preço dos remédios no orçamento familiar.

Sabe-se que cerca de 51,7 % dos brasileiros interrompem o tratamento devido a

falta de dinheiro para comprar os remédios, levantamento realizado pelo Conselho

Nacional de Secretários estaduais de Saúde.

Gestão e Manutenção do Programa

A Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ é responsável pela operacionalização do

programa, coordenação e estruturação da farmácia. Executa a compra dos

medicamentos, abastecimento, controle de estoque, contabilidade e capacitação dos

profissionais.

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40

A FIOCRUZ disponibiliza um sistema informatizado (PODIUM) para lançamento

das vendas dos medicamentos, controle do caixa, importação e exportação dos dados

diários da unidade, transferências entre filiais, assim como a emissão dos relatórios:

movimento de caixa, atendimento ao cliente, produtos dispensados e controle de

estoque.

Gestão Padronizada

Os procedimentos operacionais a serem seguidos têm como objetivo a

uniformidade das ações relacionadas ao acolhimento dos usuários e aos cuidados com

os medicamentos. Os POPs são produzidos e disponibilizados pela equipe técnica da

Fundação.

Relatório de Vendas

A Farmácia Popular do Brasil de Cachoeiro desenvolveu neste ano um trabalho

que resultou em crescimento de aproximadamente 15% no 1º e 2º trimestre e 25% no 3º

e 4º trimestre. Entretanto, observamos leve desaceleração nos meses de novembro e

dezembro.

Quadro 41 – Demonstrativo de Vendas (Farmácia Popular) Mês Atendimentos Qtd. Produtos TOTAL

Janeiro 1.534 6.988 10.806,46

Fevereiro 1.538 7.213 11.361,47

Março 1.895 8.967 13.936,33

Abril 2.530 11.528 17.120,88

Maio 2.533 12.253 17.975,53

Junjo 2.901 13.890 20.362,75

Julho 3.702 16.524 25.173,84

Agosto 4.206 17.347 26.372,02

Setembro 4.451 18.985 29.983,70

Outubro 4.311 18.246 28.130,50

Novembro 4.041 17.470 25.648,00

Dezembro 4.222 19.178 28.634,54

TOTAL 37.864 168.589 255.506,02 Fonte: SEMUS /GEFAP

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Quadro 42 – Relação dos Medicamentos mais vendidos

MEDICAMENTOS SAÍDAS VALORES

Omeprazol 20mg C/14 caps 17.910 57.670,20

Sinvastatina 20mg c/ 15 cp 13.900 52.820,00

Atenolol 25mg c/10 cp 12.477 4.644,45

Ácido acetil salicílico 100mg c/10 cp 7.601 2.280,30

Captopril 25mg c/20 cp 7.254 6.833,60

Ranitidina 150mg c/10 cp 6.296 7.555,20

Hidroclorotiazida 25mg c/ 20 cp 5.998 2.399,20

Metformina 850mg c/ 10 cp 5.050 2.248,60

Enalapril 10mg c/ 20 cp 4.902 5.852,40

Fluconazol 150mg c/ 1 cap 4.495 4.270,25

TOTAL 85.883 146.794,20 Fonte: SEMUS /FARMÁCIA POPULAR

Contabilidade

A movimentação financeira decorrente da vendas dos produtos é registrada no

sistema informatizado de gestão, ficando disponíveis para análise, acompanhamento e

controle do setor de contabilidade da FIOCRUZ. Os valores recebidos são depositados

na conta única do Tesouro Nacional, no Banco do Brasil.

O inventário do estoque de medicamentos e materiais é realizado todo mês no

último dia útil, com a unidade fechada, mas sempre que necessário esse procedimento é

realizado durante todo período.

Recursos Humanos

No início das atividades da unidade o quantitativo de profissionais obedecia a

referência mínima do quadro de pessoal estipulado pela FIOCRUZ. No fim do ano

tivemos redução de 02 profissionais no quadro. No caso de incorporação de novos

profissionais, à capacitação é realizada pelo partícipe.

Repasse de Recursos pelo Ministério da Saúde

Os recursos são transferidos, Fundo a Fundo, diretamente para o Fundo Municipal

de Saúde para a manutenção da FPB. Os depósitos são de R$ 10.000,00 por mês. Os

valores dos repasses estão fixados no art. 2º da Portaria GM 2.587/04.

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Ações desenvolvidas

A Farmácia Popular do Brasil de Cachoeiro atendeu cerca de 36.000 receituários,

sendo 75% do setor público e 25% do privado. Foram arrecadados e repassados a

FIOCRUZ, os valores de R$ 242.943,83 até o dia 15/12/08.

No decorrer do ano os produtos da farmácia foram divulgados nas Unidades

Básicas de saúde, Unidades filantrópicas, visita aos médicos, confecção e exposição de

banners, mídia (televisão, rádio e jornais).

A FIOCRUZ deu suporte técnico e logístico para o bom funcionamento da nossa

unidade e a Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, providenciou a contratação de

pessoal, disponibilizou material de consumo e escritório.

Comentários:

Conforme estabelece a cláusula 3ª do Convênio nº 247/2006, de 07/11/2006, após

um ano de funcionamento da Farmácia Popular do Brasil de Cachoeiro foi solicitado,

através do ofício SEMGOV nº 570/2008, de 10/09/2008, a doação dos móveis,

aparelhos, equipamentos e utensílios fornecidos pela FIOCRUZ. Os bens foram

devidamente transferidos ao município e incorporados ao patrimônio do Fundo Municipal

de Saúde;

As dificuldades encontradas em relação à manutenção física da farmácia foram na

troca de lâmpadas queimadas (padrão – 220V) e a tranca da porta com defeito;

Necessita de equipamento para retenção do ar refrigerado no recinto (cortina de

vento), evitando desperdício e custo de energia;

Por ser uma farmácia com características comerciais, torna-se necessária a

notificação dos receituários controlados, conforme exige a ANVISA, este pode ser feito

em livro próprio ou através de sistema informatizado.

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3.6. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Policlínica Municipal Bolivar de Abreu Quadro 43 – Produção Ambulatorial - Exames

DESCRIÇÃO TOTAL

Anticorpos anti - HIV 1 e HIV2 ELE 238 Bacilos Álcool - ácido resistente, pesquisa 927 Coagulograma 121 Colesterol Total 1.646 Creatinina 634 EAS - Elementos Sed. Urina 4.556 Eritograma 86 Glicose 2.857 Teste de gravidez 13 Fenotipagem RH 118 Hematocrito 74 Hemoglobina 14 Hemograma completo 7.708 Parasitológico de fezes 5.564 Plaquetas 1.423 Sorologia para doador sangue 924 Triglicerídeos 1.522 Uréia 456 VDRL 1.580 Velocidade de hemossedimentação - VHS 32 HBSAG antigeno Hepatite “B” 143 Ácido úrico 503 Colesterol LDL 478 Colesterol HDL 458

Total 32.075 Fonte: Relatório Centro Municipal de Saúde – AMA

3.7. TRANSPORTE SANITÁRIO

A gerência de transporte realizou em média 277 atendimentos /mês, conduzindo

pessoas que necessitam trasladar-se para tratamento de saúde fora do município, sendo

a maior parte destes para a região metropolitana de Vitória-ES. As viagens são

realizadas, diariamente, em veículos adequados à necessidade do paciente. Além do

transporte sanitário, conduzimos os servidores da SEMUS em treinamento,

transportamos periodicamente a carga viral e coletamos medicamentos na SESA.

O transporte de pacientes (socorro imediato) na cidade e distritos totalizam em

média 1.882 atendimentos /mês. A SEMUS disponibiliza 19 ambulâncias, sendo 5

ambulâncias localizadas em pontos estratégicos da cidade, como: postos de saúde do

Alto Village, São Luiz Gonzaga, Paulo Pereira Gomes, União e Central, as demais em

postos de saúde dos distritos.

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Quadro 44 – Transporte de Pacientes

Grande VITÓRIA (ES)

Jerônimo/Guaçui

(ES)

Rio de Janeiro (RJ)

Italva (RJ)

Itaperuna (RJ)

Belo Horizonte

(BH)

São Paulo (SP) TOTAIS MÊS

P A P A P A P A P A P A P A P A Janeiro 104 50 3 3 107 53 Fevereiro 67 36 66 8 2 1 1 1 1 1 1 138 47 Março 50 26 64 5 2 2 2 1 2 2 120 36 Abril 79 39 78 2 1 1 1 1 159 43 Maio 55 26 6 1 1 1 1 63 28 Junho 69 28 121 1 1 1 2 2 193 32 Julho 169 82 36 1 1 1 1 1 207 85 Agosto 199 100 25 5 224 105 Setembro 230 117 124 6 1 1 1 356 124 Outubro 259 113 55 14 1 1 1 1 316 129 Novembro 214 117 113 3 2 38 368 119 Dezembro 183 91 95 9 278 100

TOTAL 1678 825 783 51 15 13 41 2 3 2 5 5 4 3 2.529 901 Fonte: SEMUS//GETRA

3.430 P – Paciente A – Acompanhante Ações Realizadas

Controle patrimonial e de consumo de combustível da frota da SEMUS; Aquisição de 05 (cinco) unidades móveis de saúde; Aquisição de 02 (dois) veículos de transporte coletivo com capacidade de 16 passageiros; Implantação de rádios comunicadores para os veículos /ambulâncias; Implementação de diárias antecipadas para as viagens emergenciais; Treinamentos: Direção defensiva, Transporte emergencial e Rádio comunicação; Ampliação da sala da gerência de transportes; Aquisição de Kits de primeiros socorros para todas as unidades móveis de saúde.

Quadro 45 – Demonstrativo Viagens – Anual

2006 2007 2008 P A Total P A Total P A Total

Janeiro 5 2 7 38 26 64 107 53 160 Fevereiro 11 5 16 52 25 77 138 47 185 Março 18 9 27 63 34 97 120 36 156 Abril 16 6 22 56 35 91 159 43 202 Maio 32 11 43 42 21 63 63 28 91

Junho 43 17 60 67 30 97 193 32 225 Julho 38 18 56 84 47 131 207 85 292 Agosto 78 35 113 128 49 177 224 105 329 Setembro 74 35 109 93 43 136 356 124 480 Outubro 92 26 118 168 66 234 316 129 445 Novembro 75 25 100 127 40 167 368 119 487 Dezembro 60 21 81 109 50 159 278 100 378

TOTAL 542 210 752 1.027 466 1.493 2.529 901 3.430 P Paciente A Acompanhante

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Comparativo

7 16 27 22 43 56

113

109

118

8164 77 97 91

63

97

131 17

7

136

234

167

159

160 185

156 20

2

91

225

292 32

9

480

445 48

7

378

60

100

0

100

200

300

400

500

600

Jane

iro

Feve

reiro

Março

Abril

Maio

Junh

oJu

lho

Agosto

Setem

bro

Outubro

Nove

mbro

Dezem

bro

2006 2007 2008

Proposições

Implantar central de ambulâncias nos bairros: São Luiz Gonzaga, Vilage da Luz, Paulo Pereira Gomes e União; Pintar parcialmente as ambulâncias (frente dos veículos); Adquirir uniformes para os profissionais (motorista); Treinar motoristas em Transporte coletivo; Treinar motoristas (efetivos) em Transporte emergencial; Firmar contrato de aluguel de veículos para atender aos Programas governamentais; Adquirir sistema de GPS para rastreamento dos veículos emergenciais; Firmar contrato para manutenção da frota de veículos da SEMUS; Instalar rádios comunicadores, já adquiridos, nos veículos novos.

Atividades Diárias

Agendamento e traslados municipal e interestadual; Controle e manutenção da frota de veículos da SEMUS; Controle e operacionalização de utilização do rádio comunicador; Controle e entrega de documentos fora do município; Controle de quilometragem dos veículos (BDT); Controle de emissão de requisição, inclusive de cota extra, e consumo de combustível; Agendamento de ambulância para eventos que envolvam ações em saúde.

Comentários:

Dentre as proposições destacamos a importância na criação da Central de

ambulância, em local de fácil acesso, para regularização do serviço de atendimento aos

usuários, oferecendo socorro imediato aos pacientes que necessitam de remoção

possibilitando melhor atendimento à população. O corte orçamentário contribuiu para o

cancelamento de várias ações na gerência de transporte .

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4. CONTROLE SOCIAL

4.1. CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

O Conselho Municipal de Saúde (CMS) tem sua composição, organização interna,

funcionamento e atribuições determinadas pela Lei Municipal nº 3.458/91 (cria), e demais

alterações através das Leis nºs 5.606/04, 5.726/05 e 5.886/06. Os Decretos Municipais

nºs 18.990/08, de 18 de setembro de 2008, e 18.375, de 09 de maio de 2008,

homologam, respectivamente, a resolução de composição do CMS e Regimento Interno.

Os atos legais estão adequados à Resolução nº 333/03 do Conselho Nacional de Saúde.

A composição do Conselho Municipal de Saúde (CMS) está definida pela Lei

Municipal nº 5.886, de 18 de Outubro de 2006, nº 5.726, de 01 de Julho de 2005,

respeitando-se a paridade estabelecida pela Lei Federal 8.142/90, e na Resolução

333/03 do CNS. É constituído por 24 (vinte e quatro) Conselheiros titulares e os

respectivos suplentes, representantes das entidades e dos órgãos gestores indicados

pelo Poder Executivo. A última recomposição ocorreu em 18 de junho de 2008 aprovada

através da Resolução CMS/CI nº 010/2008, homologada através do Decreto nº

18.990/08.

Quadro 46 – Composição do Conselho Municipal de Saúde Grupo Entidades / Órgãos

Governo Municipal § Secretaria Municipal de Saúde § Secretaria Municipal de Educação § Superintendência Regional de Saúde

Prestadores de Serviço em Saúde

§ Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim § Hospital Infantil “Francisco de Assis” § Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de

Itapemirim

Trabalhadores na Área da Saúde

§ Associação dos Farmacêuticos do Sul do ES § Conselho Regional de Farmácia do Espírito Santo-

CRF § Conselho Regional de Enfermagem -COREN § Sindicato dos Médicos do ES § Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de

Saúde do Sul do ES § Sindicatos dos Trabalhadores Federais em Saúde,

Trabalho e Previdência do ES Usuários do Sistema Único de Saúde-SUS

§ Associação de Proteção e Assistência ao Condenado-APAC

§ Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais -APAE

§ Associação dos Renais Crônicos e Transplantados de Cachº de Itapemirim

§ Cáritas Diocesana § Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Cachº de

Itapemirim § Grupo de Apoio aos Doentes de AIDS “Solidários

pela Vida” § Centro Universitário São Camilo

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Usuários do Sistema Único de Saúde-SUS

§ Colméia Beneficente de Cachº de Itapemirim § FAMMOPOCI § Fundação de Assistência Social “São João Batista” § Sindicato dos Empregados da Indústria do Mármore,

Granito e Calcário do ES § Sindicato dos Servidores Públicos, Fundacionais e

Autárquicos Municipais Fonte: CMS/CI

Os membros da Mesa Diretora, inclusive o seu Presidente, Vice e Secretária

executiva são eleitos pelo Plenário do Conselho Municipal de Saúde, mediante voto

direto, para um período de dois anos.

O CMS é composto de cinco comissões permanentes do CMS e os grupos de

trabalho temporários de acordo com a demanda:

§ Comissão de prestação de contas e de Orçamento e Finanças;

§ Comissão de Saneamento e Meio Ambiente;

§ Comissão de Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiologia;

§ Comissão de Recursos Humanos; Alimentação e Nutrição;

§ Comissão de Ciência e Tecnologia; e Saúde do Trabalhador.

O Conselho Municipal de Saúde realizou doze reuniões ordinárias (mensais) e

cinco extraordinárias durante o ano de 2008, baixando treze resoluções e uma

recomendação, homologadas por Decreto do Poder Executivo e publicadas no Diário

Oficial do Município, a saber:

, 13 resoluções

, 01 recomendação

Principais deliberações: ü Construção e reforma de Unidade Básica de Saúde

ü Reformulação do Conselho Municipal de Saúde

ü Regimento Interno

ü Plano de Ação da VISA

ü Plano de contingência da Dengue

Participou das seguintes capacitações na área de controle social:

§ Capacitação para os conselheiros aplicado pelo MP Estadual – mar/2008;

§ Conferência Estadual e Nacional de Saúde;

§ Plenárias Estadual e Regional.

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ESTRUTURA

a) Sede

Sala específica situada na Rua Raulino de Oliveira, 02 - Centro – Cachoeiro de

Itapemirim. Email: [email protected]

b) Apoio administrativo

ü Recursos Humanos – um Auxiliar Administrativo;

ü Comunicação – linha de telefone exclusiva (28) 3155-5681, com aparelho fax e

conexão internet banda larga;

ü Informática – computador, impressora, suprimentos e suporte técnico;

ü Mobiliários e material de consumo – dotado dos itens necessários para

desempenho de suas atividades.

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5. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

5.1. FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

O Fundo Municipal de Saúde – FMS instituído pela Lei nº 3.457, de 13 de junho de

1991 e, posteriormente alterada pela Lei 6.128 de 13 de junho de 2008, inscrito no CNPJ

sob o nº 09.288.947/0001-14, tem por objetivo criar condições financeiras e de gerência

dos recursos destinados ao desenvolvimento das ações de saúde, executadas ou

coordenadas pela Secretaria Municipal de Saúde.

O ordenador da despesa na área de saúde é o Secretario Municipal da pasta,

sendo os recursos controlados e acompanhados pelo FMS e os pagamentos e a

contabilidade realizados pela Secretaria Municipal de Fazenda – SEMFA em conjunto

com a Secretaria Municipal de Saúde.

Cabe ao Secretário Municipal de Saúde designar o coordenador do Fundo

Municipal de Saúde, cuja responsabilidade é de controle da execução orçamentária,

financeira e contábil do fundo, com assessoria da Secretaria Municipal de Fazenda.

São realizadas prestações de contas trimestrais ao Conselho Municipal de Saúde.

O Conselho tem acesso ao balancete e das demonstrações de receita e despesa do

Fundo. A prestação de contas dos recursos provenientes de convênios é feita à Divisão

de Convênios e Gestão/MS/ES e aos demais órgãos envolvidos de acordo com o plano

de trabalho previamente estabelecido. Cópia dos relatórios são encaminhados ao

Conselho Municipal de Saúde.

O FMS recebe recursos através dos Blocos de Financiamento do Ministério da

Saúde via Fundo à Fundo pelo Banco do Brasil, do Estado através das contas bancárias

no banco Banestes e recursos de Convênios da União através da Caixa Econômica

Federal.

O montante de recursos destinados ao financiamento de ações e serviços no

âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim – SEMUS compõe-

se de:

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ü Transferências da União, relativas ao Piso da Atenção Básica – PAB FIXO; Incentivos

ao PAB Variável, compreendendo ações específicas e tidas como estratégicas nas

áreas de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Assistência

Farmacêutica Básica, Saúde Bucal, Combate às Carências Nutricionais, Programa

Saúde da Família e Programa Agentes Comunitários de Saúde; Incentivo do

Programa Nacional de HIV Aids e outras DST; remuneração dos serviços produzidos,

referente aos serviços prestados junto à população, na rede de saúde da SEMUS;

ü Transferências do Estado;

ü Celebração de convênios e instrumentos similares com órgãos federais e estaduais;

ü Recursos próprios do Tesouro Municipal.

Semestralmente, é realizado o preenchimento do Sistema de Informações sobre

Orçamentos Públicos em Saúde – SIOPS, referentes aos dados específicos da área de

saúde.

Houve crescimento na aplicação de recursos na saúde em relação ao mínimo de

15% estabelecido pela Emenda Constitucional 29/2000, conforme detalhado nas tabelas

abaixo.

Quadro 47 – Resumo das Informações Necessárias para o Cálculo do % da EC 29

RESUMO VALOR

(a) Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais 140.360.345,62

(b) Receita das Transferências do SUS 10.743.636,56

(c) Despesa de Dotação 52.626.980,58

(d) Despesa Empenhada 35.173.653,09

(e) Despesa Liquidada 34.641.911,36

(f) Despesa Paga 33.607.172,20

(g) Despesa Orçada 40.001.233,00

(h) Restos a Pagar não processados 531.741,73

(j) Restos a Pagar Processados (e-f) 1.034.739,16

(k) Despesas com Recursos Próprios por Fonte – EC 29/2000 22.818.871,83

(l) Despesa mínima com recursos Próprios- ES 29/2000 (a * 15%) 21.054.051,84

% de Recursos Próprios aplicados em Saúde por Fonte - EC 29/2000 16,26 Fonte: SIOPS Municipal

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Comentários:

A Tabela acima apresenta 35,11% do total de despesas empenhadas com recursos do

SUS e 64,89% com recursos próprios, dando um percentual de 16,26 de Recursos

Próprios aplicados em Saúde. O município aplicou acima do que preconiza a Emenda

Constitucional nº 29/2000, que define como contrapartida dos Municípios o percentual de

15% por ano da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais da

Prefeitura.

Quadro 48 – Transferências de Recursos do SUS

Bloco de Financiamento Conta Bancária Valor

Atenção Básica 7.241.698,50 Pab Fixo 491160 2.866.850,00 Atenção Básica Variável 4.374.848,50 Saúde da Família - PSF 491160 1.701.000,00 Agentes Comunitários de Saúde 491160 2.541.848,50 Saúde Bucal 491160 132.000,00 Atenção de MAC Ambulatorial e Hospitalar 439.400,00 CEO- Centro de Especialidades Odontológicas 491187 169.400,00 CEREST- Centro de Referência em Saúde Trabalhador 580430 270.000,00 Vigilância em Saúde 1.034.947,25 Vigilância Epidemiológica e Ambiental 491195 e 491144 959.562,46 Vigilância Sanitária 491195 75.384,79 Assistência Farmacêutica 844.873,40 Componente Básico Assistência Farmacêutica 491152 737.873,40 Farmácia Popular do Brasil 491209 110.000,00 Gestão do SUS 56.350,00 Qualificação da Gestão do SUS 491179 16.350,00 Implantação de Ações e Serviços de Saúde 491179 40.000,00 Outros Programas por Transferência Fundo a Fundo 491179 e 13.329.198 912.826,00

TOTAL 10.530.095,15 Fonte: www.fns.saude.gov.br/consulta fundo a fundo/municipio

Quadro 49 – Despesa Total com Ações e Serviços Públicos de Saúde

Despesa Despesa Dotação

Empenhada Liquidada Paga

Corrente

Pessoal e Encargos

Outras Despesas

41.303.992,02

25.133.581,81

16.170.410,21

33.245.555,43

23.608.139,25

9.637.416,18

32.807.727,08

23.608.139,25

9.199.587,83

32.054.049,91

23.305.714,00

8.748,335,91

Capital

Investimentos

11.322.988,56

11.322.988,56

1.928.097,66

1.928.097,66

1.834.184,28

1.834.184,28

1.553.122,29

1.553.122,29

TOTAL 52.626.980,58 35.173.653,09 34.641.911,36 33.607.172,20 Fonte: SIOPS Municipal

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Quadro 50 – Indicadores de Avaliação (Aplicação com Ações e Serviços de Saúde)

INDICADORES VALOR 1.1 Participação da receita de imposto na receita total do Município (I) 29.962.468,45

1.2 Participação das transferências intergovernamentais na receita total do Município (V) 110.397.877,00

1.3 Participação % das Transferências para a saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município (VII / V) 9,74%

1.4 Participação % das Transferências da União para a saúde no total de recursos transferidos para a saúde no Município (VII / VIII) 98,02%

1.5 Participação % das Transferências da União para a saúde (SUS) no total de recursos transferidos da União para o Município (VII / II) 24,80%

1.6 Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita Total do Município (IV / VI) 68,06%

2.1 Despesa total com saúde, sob a responsabilidade do Município, por habitante (IX / X) 115,16

2.2 Participação da despesa com pessoal na despesa total com saúde * 23.608.139,25

2.3 Participação da despesa com medicamentos na despesa total com saúde ** 1.150.951,23

2.4 Participação da despesa com serviços de terceiros, pessoa jurídica na despesa total com saúde ** 3.198.952,27

2.5 Participação da despesa com investimentos na despesa total com saúde ** 1.834.184,28

3.1 Participação % das transferências para Saúde em relação à despesa total do Município com saúde (VIII / X) 31,01%

3.2 Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a EC 29/2000 (XI) 22.818.871,83

Fonte: SIOPS Municipal

(*) Valor extraído do balancete da despesa total com ações e serviços Públicos de Saúde (**) Valor extraído do balancete das despesas municipais com saúde da administração direta

Quadro 51 – Base para Cálculo dos Indicadores

ITENS VALOR

(I) Impostos 29.962.468,45

(II) Transferências da União 42.470.421,14

(III) Transferências do Estado 67.927.456,03

(IV) Total Transferências Intergovernamentais e Impostos (I+II+III) 140.360.345,62

(V) Total Transferências Intergovernamentais (II+III) 110.397.877,00 (VI) Receita total do Município 206.248.315,91

(VII) Receita de Transferência da União (SUS) 10.530.095,15

(VIII) Receita total Transferências da União, Estado e outros (SUS) 10.743.636,56

(IX) Despesa Total do Município 210.572.865,01

(X) Despesa Total com Saúde 34.641.911,36 (XI) Receita própria aplicada em Saúde – EC 29/2000 22.818.871,83

(XII) População do Município 198.150

Fonte: SIOPS Municipal

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Quadro 52 – Transferência PAB-A aos Hospitais

HOSPITAIS MÊS HOSPITAL

INFANTIL HOSPITAL

EVANGELICO SANTA CASA* TOTAL

Janeiro 9.254,20 2.758,21 - 12.012,41

Fevereiro 9.499,03 3.032,35 - 12.531,38

Março 14.934,63 3.051,13 14.291,33 32.277,09

Abril 15.493,13 3.780,22 16.017,08 35.290,43

Maio 12.649,11 2.879,90 13.955,78 29.484,79

Junho 9.568,53 2.937,95 46.284,40 58.790,88

Julho 9.574,35 2.875,46 12.069,96 24.519,77

Agosto 9.944,23 2.769,99 14.404,12 27.118,34

Setembro 9.777,81 3.060,13 5.268,94 18.106,88

Outubro 11.167,07 2.797,64 3.079,54 17.044,25

Novembro 9.595,89 3.202,32 3.117,56 15.915,77

Dezembro 4.755,23 3.325,10 1.822,14 9.902,47

TOTAL 126.213,21 36.470,40 130.310,85 292.994,46 Fonte: SEMUS/DICOA (*) Incluído na competência jun/08 os meses de jan e fev./08 Quadro 53 – Repasse Financeiro (Instituições)

INSTITUIÇÃO VALOR

Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim 270.920,92

Hospital Infantil “Francisco de Assis” 295.251.06

Pronto Atendimento Infantil – PAI 1.200.000,00

Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim 1.198.699,72

Grupo de Apoio aos doentes de AIDS “Solidários pela Vida” (GAASV) 50.400,00

TOTAL 3.015.271,70

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As atividades e resultados apresentados neste relatório refletem o trabalho dos

servidores que materializam os princípios filosóficos e operacionais do SUS.

A mensuração do desempenho das ações propostas, desmembradas em metas

quantificáveis, torna-se um elemento de suporte a gerentes e um fiel instrumento de

consulta a todos os co-responsáveis pela gestão da Saúde no município de Cachoeiro de

Itapemirim.

O processo de inclusão à saúde com eqüidade, integralidade, universalidade e

participação social não ocorre de forma isolada. É preciso interagir com outros atores

sociais para encontrar respostas para os problemas através de políticas públicas

compartilhadas que intervenham sobre os determinantes sociais das doenças e

contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população.

Ressalta-se algumas ações de relevância para ajustes no ano de 2009, na busca

de consolidar a assistência básica à saúde com qualidade e humanizada para a

população do município.

C Ampliar as Equipes de Saúde da Família;

C Melhorar a estrutura física das unidades básicas;

C Melhorar o desempenho dos indicadores pactuados;

C Fortalecer o Controle, Planejamento e Gestão das ações e serviços de

saúde;

C Implantar o PROGESUS com foco na humanização;

C Automatizar as UBS e implantar o Sistema Integrada de Saúde;

C Implantar o CAPS-AD;

C Estruturar o laboratório de patologia clinica no município;

C Implantar projeto piloto do Núcleo de Apoio ao PSF – NASF;

C Implantar o Pronto Atendimento Infantil;

C Consolidar o Fundo Municipal de Saúde.

Sob a ótica da humanização lucros e vantagens financeiras ou pessoais, status

ou posição social dos profissionais que compõem o sistema não podem estabelecer

parâmetros para avaliação de seus serviços. Algumas perguntas devem ser feitas a todo

momento para aferir resultados:

Quantos clientes ficaram satisfeitos com o atendimento que tiveram?;

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Quantos enfermos recuperaram a saúde?;

Quantas filas foram eliminadas?;

Quantas pessoas acometidas de enfermidades incuráveis receberam

tratamento digno e respeitoso, a fim de terem suas dores finais minoradas?;

Quantas crianças chegaram ao mundo com a segurança que precisavam;

Quantas vidas foram salvas?.

Essa proposta presume cidadãos saudáveis e dispostos a retornar, se necessário,

não porque não têm outra opção, mas porque confiam no serviço.

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APRECIAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Presidente do Conselho _____________________________________ Valdir Rodrigues Franco

Secretaria Municipal de Saúde _____________________________________ Márcia Alves Fardim Novaes / Aline Lima Moreira Couto

Secretaria Municipal de Educação _____________________________________ Silvana Coelho Machado / Ana Maria Valane Melo

Superintendência Regional de Saúde _____________________________________ Letícia de Cássia Rodrigues Mendonça / Fernando José Silva Gomes

Hospital Evangélico Cachoeiro de Itapemirim _____________________________________ Osvaldo Antônio S. de Albuquerque / Fernando Antônio Ferreira Neto

Hospital Infantil “Francisco de Assis” _____________________________________ Jailton Alves Pedroso / Dayani Oliosi da Hora

Santa Casa de Misericórdia Cachoeiro de Itapemirim _____________________________________ Virginia de Cássia Gonçalves Silva / Nilzete Santos Souza Damasceno

Associação dos Farmacêuticos do Sul do ES _____________________________________ Roberto Ferreira Povoa / Vilmar Pinheiro Junior

Conselho Regional de Farmácia do Espírito Santo-CRF _____________________________________ Domingos Antônio Sartório / Carlos Roberto Ambrósio

Conselho Regional de Enfermagem -COREN _____________________________________ Mirela Andrade Pontes / Victor Gomes Barbieri

Sindicato dos Médicos do ES _____________________________________ Alberto Cruz Amorim / Carlos Roberto Valiate

Sind. Trab. em Estabelecimentos de Saúde do Sul do ES _____________________________________ Carlos Roberto de Almeida Damaceno / Gilda Maria B. das Chagas

Sind. Trab. Federais em Saúde, Trabalho e Previdência do ES _____________________________________ Valdir Rodrigues Franco / Adelino Seraphin Affonso

Associação de Proteção e Assistência ao Condenado-APAC _____________________________________ Rosimeri de Oliveira Bindaco / Marta Matielo de Araújo

Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais-APAE _____________________________________ Alexandre Willian da Silva Pires / Roberto Lima Oliveira

Assoc. dos Renais Crônicos e Transpl. de Cachº de Itapemirim _____________________________________ Marinete Fátima Mendes / Romildo Martins

Cáritas Diocesana _____________________________________ Gisele Intra Pedroti / Camila Venturim Braga

Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Cachº de Itapemirim _____________________________________ Aristides Fonseca Filho / Marcelo Sonsim

Grupo de Apoio aos Doentes de AIDS “Solidários pela Vida” _____________________________________ Adriana Pessim de Oliveira Fernandes / Vanda Eli Alves da Silva

Centro Universitário São Camilo _____________________________________ Mirela Dias G. Henrique / Soraya Cunha Rangel Pimentel

Colméia Beneficente de Cachº de Itapemirim _____________________________________ Mário César do Nascimento / Marli da Silva

FAMMOPOCI _____________________________________ Pedro Laudelino Mengali / Luis Alberto Ferreira Leitão

Fundação de Assistência Social “São João Batista” _____________________________________ Pedro Felippe Sartório Rangel / Glauco Pereira Andrade

Sind. dos Empreg. Ind. do Mármore, Granito e Calcário do ES _____________________________________ Aguinaldo José Grilo / Messias Moraes Pizeta

Sind. Servid. Públicos, Fundacionais e Autárquicos Municipais _____________________________________ Marcelo Vianna Oliveira / Jonathan Willian Moreira Correa

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ANEXO I

RESOLUÇÃO

Conselho Municipal de Saúde

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ANEXO II (Organograma)