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Braslia, 19 de Junho de 2002

- N112 - Seo 1, quinta-feira, 13 de junho de 2002GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N 1101, DE 12 DE JUNHO DE 2002. - 1 PARTE O Ministro de Estado da Sade, no uso de suas atribuies e considerando, - o disposto no Captulo III, artigo 26 da Lei n 8.080/90, que estabelece, entre outros, que os parmetros de cobertura assistencial sejam estabelecidos pela Direo Nacional do Sistema nico de Sade - SUS, aprovados pelo Conselho Nacional de Sade; - que a descentralizao das aes e servios de sade, para estados e municpios, para a consistncia de um efetivo Sistema Nacional de Sade, requer a elaborao de um planejamento ascendente, atravs da Programao Pactuada e Integrada entre os gestores; - a necessidade, requerida pelos gestores e pela sociedade em geral, da reviso dos parmetros assistenciais em uso no SUS, datados de mais de vinte anos, face aos avanos verificados em vrios nveis de complexidade do sistema de sade e as necessidades da populao; - a necessidade, imediata, apontada pelos gestores dos trs nveis de governo, do estabelecimento de parmetros como instrumentos de planejamento, controle regulao e avaliao do SUS; - a necessidade de flexibilizar, aos Estados e Municpios, a aplicao dos parmetros propostos, possibilitando ajustes necessrios, derivados, entre outros, da diferena do perfil epidemiolgico, desde que devidamente justificados e aprovados pelos respectivos Conselhos de Sade, com posterior comunicao a este Ministrio, para conhecimento; - a ampla discusso sobre o estabelecimento de parmetros de cobertura assistencial no mbito do SUS, que possibilitou a participao efetiva da comunidade tcnico-cientfica, das entidades de classe, dos profissionais de sade, dos gestores do SUS e da sociedade em geral, na sua formulao, atravs da Consulta Pblica SAS/MS N 01, de 08 de Dezembro de 2000, e - a deliberao n 08 de 04 de abril de 2002 do Conselho Nacional de Sade, resolve: Art. 1 Estabelecer, na forma do Anexo desta Portaria, os parmetros de cobertura assistencial no mbito do Sistema nico de Sade - SUS. Pargrafo nico. Os referidos parmetros representam recomendaes tcnicas ideais, constituindo-se em referncias para orientar os gestores do SUS dos trs nveis de governo no planejamento, programao e priorizao das aes de sade a serem desenvolvidas, podendo sofrer adequaes regionais e/ou locais de acordo com realidades epidemiolgicas e financeiras. Art. 2 Atribuir Secretaria de Assistncia Sade, a responsabilidade pela reviso peridica dos parmetros estabelecidos. Art. 3 Esta Portaria entrar em vigor aps sua publicao, revogando as disposies em contrrio, em especial a Portaria MPAS 3046/82 . BARJAS NEGRI ANEXO PARMETROS ASSISTENCIAIS DO SUS 01. CONSIDERAES PRELIMINARES:

Os parmetros de cobertura assistencial do SUS, destinam-se a orientar os gestores no aperfeioamento da gesto do SUS, oferecendo subsdios para: a) Analisar a necessidade da oferta de servios assistenciais populao; b) Auxiliar na elaborao do Planejamento e da Programao Pactuada e Integrada da Assistncia sade. (PPI); c) Auxiliar no Acompanhamento, Controle, Avaliao e Auditoria dos servios de sade prestados no mbito do SUS. Para elaborao destes parmetros, foram considerados, entre outros: a) Os parmetros assistenciais, internacionalmente reconhecidos, inclusive os baseados em dados da OMS e da OPAS, para cobertura e produtividade assistencial nos pases em desenvolvimento. b) As estatsticas de atendimento prestado aos usurios do SUS, e as incidncias nacionais , por especialidade, dos ltimos 3 anos. c) O nmero de internaes hospitalares, de consultas mdicas, odontolgicas, de enfermagem e outras, de servios complementares, inclusive de diagnose e terapia, com base em estudos e pareceres de especialistas, parmetros assistenciais desenvolvidos e praticados em vrios Estados da Federao, estudos do Ministrio da Sade, realizados com a participao de tcnicos dos demais nveis de gesto do SUS e de vrias instituies de sade do pas. d) A Portaria MPAS n 3.046, de 20 de julho de 1982. Os parmetros assistenciais, objeto deste estudo, se dividem em: a) Parmetros de Cobertura - so aqueles destinados a estimar as necessidades de atendimento a uma determinada populao, em um determinado perodo, previamente estabelecido. b) Parmetros de Produtividade - so aqueles destinados a estimar a capacidade de produo dos recursos, equipamentos e servios de assistncia sade, sejam eles, humanos, materiais ou fsicos. Para a definio dos parmetros de cobertura assistencial ambulatorial, tomou-se como base, a composio da Tabela do Sistema de Informaes Ambulatoriais - SIA-SUS (Grupos de Procedimentos). Os Grupos de 01 a 05 que referem-se a Ateno Bsica, devem seguir as orientaes j definidas no Manual da Ateno Bsica, editadas pelas Portarias GM n 3.295 de 13 de novembro 1998; GM n 832 de 28 julho 1999 e GM n12 de 07 de janeiro de 2000; GM n 1158 de 08 de Agosto de 2001 e suas atualizaes. Os demais procedimentos, contemplados na Tabela do Sistema de Informaes Ambulatoriais do SIASUS, foram, em linhas gerais formatados, seguindo a mesma lgica de agrupamentos da tabela SIA. Alguns destes Grupos foram subdivididos para melhor explicitar o comportamento esperado dos procedimentos especficos em relao ao total do grupo. Estas subdivises foram processadas em clculos percentuais. No processo de construo dos parmetros de cobertura assistencial, alguns procedimentos foram calculados com base na populao, enquanto outros se derivaram de um procedimento ou ato profissionais. Assim, os procedimentos relativos aos exames, diagnoses e terapias, por serem decorrentes de uma consulta mdica, foram calculados com base na estimativa do total de consultas . Os procedimentos de anestesia foram calculados sobre o somatrio dos grupos especiais, onde h indicao dos mesmos; quais sejam: (crianas, idosos e deficientes). Os parmetros de cobertura para assistncia hospitalar, no geral, foram calculados com base na expectativa esperada de internaes por habitante/ano, nas quatro clnicas bsicas, quais sejam: Clnica

Mdica, Obstetrcia, Pediatria e Cirurgia contemplando, ainda, as internaes decorrentes de Cuidados Prolongados, Psiquiatria, Tisiologia, Reabilitao. 2. PARMETROS DE COBERTURA ASSISTENCIAL AMBULATORIAL 2.1. PARMETROS PARA O CLCULO DAS CONSULTAS MDICAS E ATENDIMENTOS ODONTOLGICOS SOBRE A POPULAO:

DESCRIO DA AES PARMETROS GRUPOS/TAB/SIA/SUS Consultas Mdicas (Total ) 2 a 3 por hab./ano Parte dos Grupos - 2 e 7 Atendimentos Odontolgicos 0,5 a 2 por hab./ano Grupos - 3 e 10

FRMULA PARA O CLCULO:

T. A . > Populao x Parmetro de Atendimento

Legenda: T.A: Total da Ao ( pode ser consulta mdica e/ou atendimento Odontolgico) Nota 1 :O total de consultas mdicas, divide-se em: Consultas Bsicas de Urgncia 12% do total de consultas programadas Consultas de Urgncia Pr Hospitalar e Trauma 3% do total de consultas programadas Consultas Mdica Bsicas 63% do total de consultas programadas (arredondado). Consultas Mdicas Especializadas 22% do total de consultas programadas (arredondado). Exemplo para clculo: Populao Total x 2 consultas/hab./ano > X (X , portanto, o total de consultas mdicas previstas), sendo: 12% de X > consultas bsicas de urgncia; 3% de X > consultas pr-hospitalar e trauma; 63% de X > consultas bsicas (Clnica Mdica + Ginecologia + Obstetrcias + Pediatria); 22% de X > consultas especializadas. 2.2. PARMETROS DE COBERTURA ASSISTENCIAL RECOMENDADOS, CONFORME UNIDADE DE MEDIDA E POR GRUPO DE PROCEDIMENTOS DA TABELA SIA-SUS. GRUPO DE PROCEDIMENTOS, POR ORDEM DE APRESENTAO NA TABELA SIA-SUS Variao de Cobertura entre Regies do pas (projeo 2000) Parmetros Recomendados Unidade de medida a) Procedimentos de Ateno Bsica 01 - Aes Enfermagem/Outros de Sade Nvel mdio 2,28 a 6,43 De acordo com Pacto da Ateno Bsica Proced./Hab/ano 02 - Aes Mdicas Bsicas 1,06 a 1,67 De acordo com Pacto da Ateno Bsica Proced./Hab/ano 03 - Aes Bsicas Em Odontologia 0,4 a 1,6 De acordo com Pacto da Ateno Bsica Proced./Hab/ano 04 - Aes Executadas por outros Profissionais de Nvel Superior 0,11 a 0,45 De acordo com Pacto da Ateno Bsica Proced./Hab/ano 05 - Procedimentos Bsicos Em Vigilncia Sanitria Conforme pactuao entre Gestores.

b) Procedimentos Especializados 07 - Procedimentos Especializados Profissionais Mdicos, Outros Nvel.Superior e mdio 0,54 a 0,84 0,6 a 1,0 Proced./Hab/ano 07.1. Consulta Mdica de Urgncia (pr hospitalar e trauma) 0,06 a 0,09 % total do grupo 7 07.2. Consultas Mdicas Especializadas 0,44 a 0,66 % total do grupo 7 07.3 Demais procedimentos desse grupo 0,10 a 0,25 % total do grupo 7 08 - .Cirurgias Ambulatoriais Especializadas 0,03 a 0,06 0,05 Proced./Hab/ano 09 - Procedimentos Traumato-Ortopdicos 0,03 a 0,07 0,1 Proced./Hab/ano 09.1.Consulta Ortopdica c/ Procedimento provisrio. 0,07 % total do grupo 9 09.2.Tratamento e/ou troca gesso 0,03 % total do grupo 9 10 - Aes Especializadas Em Odontologia 0,01 a 0,04 0,04 a 0,06 Proced./Hab/ano 11 - Patologia Clnica 51,68 a 75,99 30 a 50 % total de Consultas 11.1. Exames Bsicos: Bioqumica.Hemato. l a Vl , microbiologia . 80,26 %total do grupo 11 11.2. Exames Diferenciados: Hormnios l a Vlll, lmunologia I,II,III 10,53 %total do grupo 11 11.3. Exames Especiais de Imuno. IV a Xll, diagnstico em Gentica, Patologia Clnica Ocupacional l, ll, lll, lV, lquido Amnitico, sinovial / derrame, lquor I e II, suco gstrico, urina I,II,III 7,12 %total do grupo 11 11.4. Medicina nuclear in vitro l, ll, lll 2,09 %total do grupo 11 12 - Anatomopatologia e Citopatologia 1,38 as 2,52 2,36 %total de consultas 13 - Radiodiagnstico 5,49 a 8,91 5 a 8 %total de consultas 13.1. RX simples e Contrastado 94,75 %total do grupo 13 13.2. Outros exames de radiodiagnstico I e II 4,63 %total do grupo 13 13.3. Proc. Esp. Radiol. I, ll, lll, lV, V 0,32 %total do grupo 13 13.4. Angiografias 0,24 %total do grupo 13 13.5. Neuroradiologia 0,06 %total do grupo 13 14 - Exames Ultra-Sonogrficos 0,80 a 2,47 1,0 a 1,50 %total de Consultas 14.1. Ecografia l, ll, lll, lV, Vll, Vlll e lX 76,71 %total do grupo 14 14.2. Ecocardiografia V e Vl 23,29 %total do grupo 14 17 - Diagnose 1,61 a 4,69 5 a 6 %total de Consultas 17.1. Alergologia 0,67 %total do grupo 17 17.2. Angiologia 0,35 %total do grupo 17 17.3. Cardiologia 37,97 %total do grupo 17 17.4. Ginecologia/obstetrcia 18,75 %total do grupo 17 17.5. Neurologia 5,36 %total do grupo 17 17.6. Oftalmologia 24,83 %total do grupo 17 17.7 Otorrinolaringologia 4,08 %total do grupo 17 17.8 Pneumologia 1,84 %total do grupo 17 17.9 Urologia 0,87 %total do grupo 17 17.10. Gastroenterologia 4,27 %total do grupo 17 17.11. Fisiatria 1,01 % total do grupo 17 18 - Fisioterapia (por sesso) 4,52 a 10,94 8 a 9 %total de Consultas 19 - Terapias Especializadas (por terapia) 0,53 a 1,21 2 a 3 %total de Consultas 19.1.Alergologia 2,16 %total do grupo 19 19.2. Angiologia 2,69 %total do grupo 19 19.3. Cardiologia 0,32 %total do grupo 19 19.4. Dermatologia 4,08 %total do grupo 19 19.5. Ginecologia / Obstetrcia 5,76 %total do grupo 19 19.6. Oftalmologia 4,48 %total do grupo 19 19.7. Otorrinolaringologia 2,18 %total do grupo 19 19.8. Pneumologia 29,00 %total do grupo 19 19.9. Urologia 8,28 %total do grupo 19 19.10. Endoscopia 2,64 %total do grupo 19 Atendimento Ncleo/Centro de Ateno Psicossocial 36% (no total) distribudo de acordo com modelo assistencial implantado %total do grupo 19 Atendimento Oficina Teraputica Atendimento Ncleo / Centro Reabilitao Demais Procedimentos desse grupo 2,41 %total do grupo 19 21 - Prteses e rteses 0,20 a 0,74 0,5 %total de Consultas 22 - Anestesia 0,0003 a 1,16 1,0 %dos grupos 3+8+10 c) Procedimentos Assistenciais de Alta Complexidade

26 - Hemodinmica 0,01 a 0,03 0,03 %total de Consultas 27 - Terapia Renal Substitutiva (dilise) 0,65 a 2,09 Ver item 2.7.3 e informaes complementares (item F). %total de Consultas 28 - Radioterapia (por Especificao) 1,07 a 1,37 Ver item 2.7.1 e informaes complementares (item D) %total de Consultas 29 - Quimioterapia 0,07 a 0,27 Ver informaes complementares (item D) %total de Consultas 30 - Busca de rgos para transplante Conforme programa especifico de Transplantes %total de Consultas 31 - Ressonncia Magntica 0,01 a 0,02 0,04 %total de Consultas 32 - Medicina Nuclear-In Vivo 0,03 a 0,12 0,14 %total de Consultas 33 - Radiologia Intervencionista 0,0003 a 0,01 0,01 %total de Consultas 35 - Tomografia Computadorizada 0,16 a 0,25 0,20 %total de Consultas 36 - Medicamentos Excepcionais 2,63 a 9,73 Ainda no apurado %total de Consultas 37 -.Hemoterapia 3,63 a 7,58 4,0 %total de Consultas 38 - Acompanhamento de pacientes Ainda no apurado

2.3. DETALHAMENTO DA COBERTURA DAS CONSULTAS MDICAS AMBULATORIAIS, CONTIDAS NO GRUPO 2 E 7 DA TABELA DE PROCEDIMENTOS DO SIA/SUS. URGNCIA E EMERGNCIA 15,0% do total de consultas mdicas programadas: Mdia Brasil-26,88% CLNICAS BSICAS 62,7% do total de consultas mdicas programadas: Mdia Brasil-53,07% Clnica Mdica (inclui PSF) Distribuio do percentual por especialidade, de acordo com o Pacto da Ateno Bsica Ginecologia (inclui Mastologia) Obstetrcia Pediatria CONSULTAS ESPECIALIZADAS 22,3% do total de consultas mdicas programadas: Mdia Brasil20,05% Alergologia 0,2% ( inclui Imunologia) do total de consultas Cardiologia 2,0% do total de consultas Cirurgia Geral 2,3% do total de consultas Dermatologia 1,1% (inclui hansenologia) do total de consultas Doenas Vasculares Perifricas (Angiologia) 0,2% do total de consultas Endocrinologia 0,4% ( inclui Metabologia) do total de consultas Gastroenterologia 0,7% do total de consultas Hematologia 0,1% do total de consultas Medicina Fsica* 1,2% do total de consultas Nefrologia 0,1% do total de consultas Neurocirurgia 0,1% do total de consultas Neurologia 1,2% do total de consultas Oftalmologia 2,8% do total de consultas Oncologia 0,3% do total de consultas Otorrinolaringologia 1,5% do total de consultas Proctologia 0,2% do total de consultas Psiquiatria 2,2% do total de consultas Reumatologia 0,4% do total de consultas Tisiopneumologia 1,0% ( inclui Broncoesofagologia) do total de consultas Traumatologia - ortopedia 2,9% ( no inclui consulta de urgncia), do total de consultas Urologia 0,9% do total de consultas *Outros 0,5% do total de consultas Observaes: * Esto includos neste item as consultas de Fisiatria , Fisioterapia e Terapia Ocupacional. **Esto includas neste item as consultas de: medicina nuclear, homeopatia, geriatria, acupuntura, infectologia, e gentica clnica. FRMULA PARA O CLCULO DA NECESSIDADE DE CONSULTAS NO ANO.

Frmula Geral : Consultas por tipo > NTC x Parmetro Recomendado 100 Legenda: NTC > Nmero Total de Consultas Exemplos: 1. N Total de Consultas de Urgncia/Emergncia - NTCUE > NTC x 15 100

2. N Total de Consultas Bsicas - NTCB > NTC x 62,7 100 3. N Total de Consultas Especializadas (NTCE) : NTCE > NTC x 22,3 100 3.1. N Total de Consultas Psiquitricas (NTCP): NTCP > NTCE x 2,2 100 2.4. OUTROS PROCEDIMENTOS PARA DIAGNOSE E TERAPIA SOBRE CONSULTAS ESPECIALIZADAS: 1.CARDIOLOGIA (consultas) 2,1% do total de consultas 1.1.Ergometria 19% do total de consultas cardiolgicas (j includas as necessidades de Pneumologia). 1.2. Holter 0,5% do total de consultas cardiolgicas 1.3.ECG 60% do total de consultas cardiolgicas 1.4. Ecocardiograma 13% do total de consultas cardiolgicas 2. NEUROLOGIA (consultas) 1,2% do total de consultas 2.1. EEG 33% do total de consultas neurolgicas 2.2.ELETROMIOGRAFIA 1,08% do total de consultas neurolgicas (j includas as necessidades de outras especialidades). 2.5. NMERO DE EXAMES DE PATOLOGIA CLNICA E RADIODIAGNSTICO, POR ESPECIALIDADE MDICA, PARA CADA 100 CONSULTAS. Especialidade Patologia Clnica Radiodiagnstico Urgncia/ Emergncia (Geral) 25 5 Clnicas Bsicas Clnica Mdica 65 15 Ginecologia 25 5 Obstetrcia 200 2 Pediatria 30 2 Clnicas Especializadas Alergologia 2 1 Cardiologia 60 15 Clnica Cirrgica 35 8 Dermatologia 20 1 Doenas Vasculares Perifricas 30 5 Endocrinologia 50 2 Gastroenterologia 30 12 Hematologia 150 4 Medicina Fsica * 10 20 Nefrologia 50 9 Neurocirurgia 25 10 Neurologia 15 8 Oftalmologia 15 1 Oncologia 70 15 Otorrinolaringologia 20 3 Proctologia 35 8 Psiquiatria 5 1 Reumatologia 40 15

Tisiopneumologia 25 20 Traumato - Ortopedia 12 30 Urologia 50 15 Outras 20 5 Observao: * Nas especialidades de Medicina Fsica, incluindo Fisiatria , Fisioterapia e Terapia Ocupacional, as solicitaes de exames, geralmente so feitas por outros especialistas. Nota 1: O quantitativo de exames registrados nesta tabela, orientador, podendo variar, de acordo com peculiaridades locais. Nota 2: A Patologia Clnica refere-se somente ao Grupo 11 da Tabela de Procedimentos do SIA-SUS e o Radiodiagnstico, ao Grupo 12 da mesma Tabela. 2.6. FRMULAS BSICAS PARA AVALIAO DO ATENDIMENTO AMBULATORIAL: a) Para o clculo do % de execuo da Meta Programada: E > Total de Procedimentos Realizados x 100 Total de Procedimentos Programados Onde: E > % de Execuo b) Para o clculo do % de participao, Por Prestador, no total de atendimentos ambulatoriais do municpio, regio, estado, etc. PP > Total de Procedimentos Realizados por Prestador x 100 Total de Procedimentos Realizados no Municpio Onde: PP > % de Participao por Prestador Nota 1: No denominador, o municpio a varivel; portanto pode ser substitudo por Regio, Estado etc. c) Para clculo da Taxa de Cobertura Ambulatorial - ( TxCA ): TCA > Total da Populao Atendida, em determinada atividade, perodo e rea x 100 Total da Populao Alvo no mesmo perodo e rea Onde: TxCA> Taxa de Cobertura Ambulatorial d) Para Clculo da Taxa de Exames por Consultas Mdicas: (TxECM): TxECM > Total de Exames realizados , em determinada atividade, perodo e rea x 100 Total de Consultas no mesmo perodo e rea Onde:TxECM> Taxa de Exames por Consulta Mdica e) Para Clculo da Taxa Especfica de Utilizao da Capacidade Operacional (TxeUCO): TxeUCO > Total de Procedimentos Realizados, em determinada atividade, perodo e rea x 100 Total da Procedimentos passveis de serem realizados em determinada atividade, perodo e rea Onde:TxeUCO> Taxa Especfica de Utilizao da Capacidade Operacional f) Para Clculo da Taxa de Exames Especficos por tipo de Consulta Mdica (TxEeCM): TxEeCM > Total de Exames Realizados, por tipo de Exame x 100 Total de Consultas Mdicas Realizadas, por tipo Onde: TxEeCM > Taxa de Exames Especficos por tipo de Consulta Mdica 2.7. PARMETROS PARA CLCULO DA NECESSIDADE, DA PRODUTIVIDADE OU DA COBERTURA DE ALGUNS EQUIPAMENTOS DE DIAGNOSE E TERAPIA. Para conhecer a capacidade fsica instalada dos equipamentos utilizados para exames e terapias, importante estimar a capacidade dos equipamentos, considerando seu horrio de funcionamento dirio e n de dias /ms disponveis para uso. Esta informao dever ser buscada tambm nos Manuais Especficos dos mesmos.

Elegeu-se aqui, alguns equipamentos de uso no Sistema de Sade, cujos procedimentos so cobertos pelo SUS.

So eles: 2.7.1. ACELERADOR LINEAR OU UNIDADE DE COBALTO (Radioterapia): So equipamentos de megavoltagem, (mais de um milho de eletrovolts), utilizados para tratamento de pacientes oncolgicos, normalmente, com capacidade para atendimento de 6 pacientes/hora (10 minutos por paciente). Os servios de radioterapia se subdividem em: pequeno porte: aqueles capazes de absorver de 300 a 500 novos pacientes ano. mdio porte: aqueles capazes de absorver de 501 a 1000 novos pacientes ano. grande porte: aqueles capazes de absorver 1001 ou mais novos pacientes ano. Para a instalao de um servio de pequeno porte, prev-se a abrangncia de uma populao de 500 mil a 715 mil habitantes. Nota 1: Ver Portaria GM/MS n 3.535, de 02/09/98. 2.7.2. MAMGRAFO: 1/240 mil habitantes. 2.7.3. MQUINA PARA DILISE: 1/15.000 habitantes (mquina de proporo, em trs turnos). 1/30.000 habitantes (outras mquinas, at dois pontos, em trs turnos). 1/1 paciente (cicladoras / uso domiciliar). Em cada ponto de dilise, podem ser atendidos at 6 pacientes por semana, com utilizao mxima do equipamento. 2 Feira 3 Feira 4 Feira 5 Feira 6 Feira Sbado 1 Turno A B A B A B 2 Turno C D C D C D 3 Turno E F E F E F

Fonte: MS/SAS/DECAS/CGSIAH/2000. Nota 1: A, B, C, D, E, F correspondem simulao da escala de pacientes; Nota 2: 1, 2 e 3 Turnos correspondem ao perodo de funcionamento > manh, tarde e noite respectivamente; Nota 3: As mquinas recomendadas para TRS devem ser as de proporo e que possuem somente um ponto; 2.7.4. STEO-DENSMETRO: 1/140 mil habitantes.

Nota 1. Ver Portaria GM/MS 1.327, de 11/11/99. 2.7.5. TOMGRAFO POR RAIO X COMPUTADORIZADO: 1/100 mil habitantes. 1/1.500 leitos de internao em hospital de ateno terciria 2.7.6.TOMGRAFO POR RESSONNCIA NUCLEAR MAGNTICA: 1/500 mil habitantes. 1/1.500 leitos de internao em hospital de ateno terciria. 2.7.7. APARELHO DE ULTRASSONOGRAFIA, RADIOLOGIA SIMPLES (sem contraste) E RADIOLOGIA ODONTOLGICA: 1/25.000 habitantes 3. PARMETROS DE COBERTURA HOSPITALAR 3.1. PARMETROS PARA CLCULO DA COBERTURA DE INTERNAO HOSPITALAR No geral, estima-se que de 7 a 9% da populao ter necessidade de internaes hospitalares durante o ano, em determinada regio. Sendo assim, a frmula para clculo das internaes hospitalares esperadas numa determinada regio e ano, a seguinte: NIHE > Total da Populao x Parmetro Recomendado de Internaes/ano 100 Legenda: NIHE > Nmero de Internaes Hospitalares Esperadas. 3.2. FRMULA PARA O CLCULO DO NMERO DE INTERNAES, POR ESPECIALIDADE, PARA DETERMINADA POPULAO NO ANO.

INTERNAES POR ESPECILIDADE FRMULA Cirrgica (Pop.x 0,08) x 20% Clinica Mdica (Pop.x 0,08) x 33% Cuidados Prolongados (crnicos) (Pop.x 0,08) x 0,80% Obsttrica (Pop.x 0,08) x 20,25% Peditrica (Pop.x 0,08) x 15% Psiquitrica (Pop.x 0,08) x 3,50% Reabilitao (Pop.x 0,08) x 1,08% Tisiologia (Pop.x 0,08) x 0,13% Fator de Ajuste * (pop.x 0,08) x 6,24% TOTAL 100% Psiquiatria Hospital Dia (Pop.x 0,08) x 0,50%

FONTE: MS/SAS/DECAS/CGCA/2000 Observao: * Fator de Ajuste uma varivel que poder ser utilizada, em uma especialidade, dividida em algumas ou em todas, dependendo de fatores locais. Nota 1. Para municpios, regies e estados que, em decorrncia da influncia de fatores estruturais e/ou epidemiolgicos, apresentam percentuais de cobertura hospitalar diferentes do utilizado na frmula acima

(8%), deve-se substituir, na frmula, o coeficiente ali escolhido pelo real apurado (0,08 por 0,07 ou 0,09 etc). Nota 3: A mdia/Brasil, em 1999, de AIH pagas sobre a populao, foi de 7,58%. COMPARAO DO PARMETRO EXEMPLIFICADO COM A VARIAO ENTRE AS REGIES

INTERNAO POR ESPECIALIDADE Variao entre as Regies Parmetro Exemplificado Unidade de Medida Cirrgica 1,39 a 3,4 1,60 % int/pop./ano Clnica Mdica 1,73 a 3,59 2,64 % int/pop/ano Cuidados Prolongados (Crnico) 0 a 0,06 0,06 % int/pop/ano Obsttrica 1,18 a 2,01 1,62 % int /pop./ano Peditrica 0,7 a 1,53 1,20 % int/pop/ano Psiquitrica 0,17 a 0,29 0,28 % int/pop/ano Reabilitao 0 a 0,02 0,09 % int/pop/ano Tisiologia 0,003 a 0,03 0,01 % int/pop/ano Fator de Ajuste* ---------------- 0,50 % int/pop/ano TOTAL 5,1 a 10,93 8,00 % int/pop/ano Psiquiatria Hospital Dia 0,005 a 0,07 0,04 % int/pop/ano

Observao: * Fator de Ajuste uma varivel que poder ser utilizada em uma especialidade, dividida em algumas ou em todas, dependendo de fatores locais. Nota 1: O parmetro do quadro acima mudar conforme o coeficiente de internaes determinado pelo gestor na frmula explicitada no item 3.2. 3.3.PARMETROS PARA CLCULO DA TAXA DE TEMPO DA MDIA DE PERMANNCIA HOSPITALAR. O tempo de mdia de permanncia (TMP), um dos indicadores, usado para definir o rendimento/produtividade/de leitos em cada especialidade. PARMETROS PARA CLCULO DA TAXA DE TEMPO MDIO DE PERMANNCIA HOSPITALAR

ESPECIALIDADES VARIAO ENTRE REGIES/1999/AIHs PAGAS PARMETRO UNIDADE DE MEDIDA Cirrgica 3,9 a 5,6 4,8 Dias/ano por internao Clnica Mdica 4,8 a 6,1 5,2 Dias/ano por internao Cuidados prolongados (Crnicos) 12,4 a 76,8 45,0 Dias/ano por internao Obsttrica Parto normal e Cirrgico 2,0 a 3,5 Mdia 3,0 Dias/ano por internao Dias/ano por internao Peditrica 4,6 a 6,0 6,0 Dias/ano por internao Psiquitrica Hospital Geral Hospital Psiquitrico 31,6 a 52,7 Mdia 28,0 5,5 40,0 Dias/ano por internao Dias/ano por internao Reabilitao 24,6 a 31,7 28,0 Dias/ano por internao Tisiologia TBC TBC C/ Leses extensas 16,1 a 30,6 Mdia 21,40 7,0 25,0 Dias/ano por internao Dias/ano por internao Psiquiatria Hospital Dia 29,5 a 38,9 35,0 Dias/ano por internao

Fonte: MS/SAS/DECAS/CGSIAH/2000. Nota 1. A mdia de permanncia hospitalar/Brasil/SUS/99 de 5,98 dias, sendo a maior mdia registrada a do Rio de Janeiro com 8,92 dias e a menor a do Estado de Rondnia com 3,64 dias.

Nota 2: A TMP, em algumas especialidades, no quadro acima, foi calculada por mdia ponderada.

IMPRENSA NACIONAL SIG, Quadra 06, Lote 800, Caixa Postal 30.000, CEP 70610-460, Braslia - DF - Brasil Maiores informaes: 0800 61 9900 [email protected]

Braslia, 19 de Junho de 2002 - N112 - Seo 1, quinta-feira, 13 de junho de 2002GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N 1101, DE 12 DE JUNHO DE 2002. -2 PARTE 3.4 NMERO DE INTERNAES/LEITO/ANO, POR ESPECIALIDADE VARIANDO POR TAXA DE OCUPAO HOSPITALAR. O Brasil apresentou, em 1999, uma mdia de 48% de ocupao/leito/ano para o SUS, contra 80 a 85% que seria a mdia desejvel. Todavia, os percentuais de produtividade hospitalar variam por Hospital, Municpio, Regio e/ou Estado, influenciando, diretamente, na mdia de ocupao/leito/ano.

ESPECIALIDADES Nmero de Internaes/Leitos/Ano/ taxa ocupao Hospitalar(TOH) TOH > 48% TOH > 80% Cirrgica 36,5 60,8 Clnica Mdica 33,69 56,15 Cuidados Prolongados (Crnico) 3,89 6,48 Obsttrica 58,4 97,33 Peditrica 29,20 48,66 Psiquitrica 6,26 10,42 Reabilitao 6,26 10,42 Tisiologia 8,19 13,64 Psiquiatria Hospital Dia 5,01 8,34 Fator de Ajuste * 29,30 48,82

Observao: * Fator de Ajuste uma varivel que poder ser utilizada em uma especialidade, dividida em algumas ou em todas, dependendo de fatores locais. No exemplo acima, foi usado 5,98 como Tempo de Mdia de Permanncia (TMP) (Mdia Brasil/ 1999). Quando este coeficiente for aplicado em alguma especialidade dever ser usada a TMP da respectiva especialidade. Nota 1. Estes clculos determinam quantas internaes, em mdia, cada especialidade pode gerar por leito, estabelecida uma relao direta com a mdia de permanncia e taxa de ocupao hospitalar. 3.5. NECESSIDADE DE LEITOS HOSPITALARES Em linhas gerais, estima-se a necessidade de leitos hospitalares da seguinte forma : a) Leitos Hospitalares Totais > 2,5 a 3 leitos para cada 1.000 habitantes; b) Leitos de UTI: calcula-se, em mdia, a necessidade de 4% a 10% do total de Leitos Hospitalares; (mdia para municpios grandes, regies, etc.). c) Leitos em Unidades de Recuperao (ps-cirrgico): calcula-se, em mdia de 2 a 3 leitos por Sala Cirrgica; d) Leitos para Pr Parto: calcula-se, no mnimo, 2 leitos por sala de Parto.

FRMULAS PARA CLCULO DA NECESSIDADE DE LEITOS EM DETERMINADA REGIO, PARA DETERMINADA POPULAO Para o clculo da necessidade de leitos hospitalares, deve-se levar em considerao o percentual de internaes programadas pelo gestor sobre a populao, a taxa de ocupao hospitalar e o tempo da mdia de permanncia de cada especialidade. CIL > 365 x TOH TMP Legenda: CIL > Capacidade de Internaes por leito/ano TMP > Tempo de Mdia de Permanncia TOH > Taxa de Ocupao Hospitalar (vide item 3.7.2.) LN > NIP CIL Legenda: LN > Leitos Necessrios NIP > N De Internaes Programadas CIL > Capacidade De Internaes Por Leito 3.6. PARMETROS PARA CLCULO DA NECESSIDADE DE LEITOS HOSPITALARES, POR CLNICA, PARA CADA 1.000 HABITANTES.

LEITOS POR ESPECIALIDADE Variao entre as Regies PARMETROS RECOMENDADOS Unidade de Medida % sobre Necessidade total de leitos Nmero absoluto de leitos sobre total da populao Cirrgica 0,44 a 0,70 14,99 0,44 Leitos/1.000hab. Clnica Mdica 0,67 a 1,13 26,82 0,78 Leitos/1.000hab. Cuidados Prolongados (Crnico) 0,02 a 0,18 5,62 0,16 Leitos/1.000hab. Obsttrica 0,43 a 0,63 9,49 0,28 Leitos/1.000hab. Peditrica 0,45 a 062 14,06 0,41 Leitos/1.000hab. Psiquitrica 0,05 a 0,61 15,31 0,45 Leitos/1.000hab. Reabilitao 0 a 0,01 4,72 0,14 Leitos/1.000hab. Tisiologia 0,01 a 0,02 0,43 0,01 Leitos/1.000hab. Psiquiatria Hospital Dia 0,01 a 0,02 2,73 0,08 Leitos /1.000hab. Fator de Ajuste* ----------------------- 5,83 0,17 Leitos /1.000hab. TOTAL 2,07 a 3,38 100 2,92 Leitos/1.000hab.

Observao: * Fator de Ajuste uma varivel que poder ser utilizada em uma especialidade, dividida em algumas ou em todas, dependendo de fatores locais. Nota 1: No aconselhvel contratar mais leitos psiquitricos onde j exista capacidade de 0,45 ou mais leitos/1000 habitantes, para internao em psiquiatria. Nota 2: Multiplicando-se o percentual de necessidade de leitos pelo nmero de leitos/1000 habitantes escolhido, tem-se o nmero real de leitos/1000 habitantes em cada especialidade (mantendo TOH > 48% e TMP do quadro 3.3. 3.7. ALGUMAS FRMULAS BSICAS PARA AVALIAO HOSPITALAR

3.7.1. TAXA DE PRODUTIVIDADE HOSPITALAR (TxPH):

TxPH > Numero de Internaes/ano x Mdia de Permanncia x Nmero de Leitos existentes/ano x 100 365 dias ao ano

Legenda: TPH corresponde Taxa de Produtividade Hospitalar 3.7.2. TAXA DE OCUPAO HOSPITALAR (TxOH) :

TxOH > NPD X 100 NLD Legenda: NPD > N de Pacientes Dia (num perodo) NLD > N de Leitos Dia (mesmo perodo) Nota 1. A Taxa de ocupao mdia Brasil, em 1999, foi de 48%, sendo 74% no Distrito Federal e 24% no Maranho. 3.7.3. TAXA DE MDIA DE PERMANNCIA (TxMP) TxMP > TPD TPA Legenda: TPD > Total de Pacientes Dia ( em um Perodo) TPA > Total de Pacientes com Alta (mesmo perodo) Nota 1. O total de pacientes sados corresponde ao somatrio de altas + bitos + transferncias Nota 2. A mdia de permanncia hospitalar no Brasil /SUS, em 1999 foi de 5,98 dias, sendo 8,92 no Rio de Janeiro e 3,64 em Rondnia (1999). 3.7.4. TAXA DE MORTALIDADE HOSPITALAR (TxMH)

TxMH > NOP X 100 NAP Legenda: NOP > Numero de bitos no perodo NAP > Numero de altas no perodo Nota 1. A mortalidade hospitalar no Brasil, apresenta uma mdia de 2,63% sendo 4,05% RJ e 0,88% no MA (1999) 3.7.4.1- TAXA MORTALIDADE OPERATRIA (TxMO) (at 2%)

TxMO > NOAC X 100 TAC

Legenda: NOAC > Nmero de bitos ocorridos durante o Ato cirrgico no perodo TAC > Total de Atos Cirrgicos no mesmo perodo 3.7.4.2 - TAXA DE MORTALIDADE PS-OPERATRIA (TxMPO) (at 1%) TxMPO > NOPO X 100 NAC Legenda: NOPO > Nmero de bitos ocorridos no Ps Operatrio no perodo NAC > Nmero de Atos Cirrgicos no mesmo perodo 3.7.4.3 - TAXA DE MORTALIDADE MATERNA HOSPITALAR (TxMMH):

TxMMH > NOO X 100 NPO Legenda: NOO > Nmero de bitos em Obstetrcia no perodo NPO > Nmero de Pacientes Obsttricos com alta no mesmo perodo 3.7.4.4 - TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL HOSPITALAR (TxMNeH) TMNeH > NORN X 100 NNV Legenda: NORN > Nmero de bitos de Recm Nato com at 28 dias no perodo. NNV > Nmero de Nascidos Vivos no mesmo perodo 3.7.5. TAXA DE PACIENTES COM INFECO HOSPITALAR- TxPIH ( % depende do tipo e complexidade hospitalar)

TxPIH > NIO X 100 NAP Legenda: NIO > Nmero de Infeces Ocorridas no perodo NAP > Nmero de Altas no mesmo Perodo : Alta > de cura ou melhorado + transferidos + bito 3.7.6. TAXA DE COMPLICAO HOSPITALAR: ( TxCo) (at 3% a 4%) TxCH > NPC X 100 NAP Legenda: NPC > Nmero de Pacientes com Complicaes no Perodo NAP > Nmero de Altas no mesmo Perodo

: Alta > de cura ou melhorado + transferidos + bito 3.7.7. TAXA DE INTERCORRNCIAS OBSTTRICAS (TxIO) (at 7%) TxIO > NIO X 100 NTP Legenda: NIO > Nmero de Intercorrncias Obsttricas no Perodo NTP > Nmero Total de Partos no mesmo Perodo 3.7.8 - TAXA DE CESARIANAS ( TxCe) (at 15% por Estado ) TxCe > NPC X 100 NTP Legenda: NPC > Nmero de Partos Cirrgicos do perodo NTP > Nmero Total de Partos no mesmo Perodo Nota 1. A mdia no Brasil de cesreas, em 1999, foi de 24,9% , sendo de 30,1% no Mato Grosso do Sul e de 11,3% no Amap . Nota 2. Ver Portaria MS/466 de 14 de junho/2000 4. INFORMAES COMPLEMENTARES: CONSIDERAES IMPORTANTES E ESPECFICAS SOBRE ALGUMAS ESPECIALIDADES: A) HEMATOLOGIA (Hemoterapia + Terapia em Hematologia), considerar: A OMS - (Organizao Mundial da Sade) recomenda que se substitua o doador de reposio (parente ou conhecido de quem est em cirurgia), por doador voluntrio e habitual; e que se tenha, como meta, o alcance de 3 a 5% da populao, como perspectiva para diminuir alguns ndices abaixo: Na triagem clinica, tem-se como mdia Brasil que 20% dos doadores so excludos; A quantidade de bolsas de sangue coletadas, deve ser igual ao nmero que vai para sorologia; Aps a triagem de sorologia, so rejeitados de 9,24% a 16,10% do sangue dos doadores (mdia Brasil, em 1999 > 11,08%); Aps cumpridas todas as etapas de coleta e preparo, quando o sangue j est armazenado e pronto para ser usado, os servios, em mdia, descartam de 20 a 40% (sangue vencido, lipemia, hemlise, ictercia do plasma, etc) do material coletado. A expectativa de total aproveitamento dos concentrados de hemcias (CH) e que o descarte no ultrapasse 5% das bolsas coletadas. O uso teraputico do plasma, normalmente, no excede a 20% do produzido. Recomenda-se que o plasma excedente; ou seja os 80%, em mdia, sejam encaminhados produo de hemoderivados em laboratrios especializados. Para o clculo de quantidades especficas, de acordo com o tipo de unidade, sugere-se seguir as orientaes abaixo:

NMERO DE BOLSAS DE SANGUE NECESSRIAS PARA TERAPIA TRANSFUSIONAL EM UNIDADES HOSPITALARES, POR TIPO DE UNIDADE, NO ANO. TIPO DE UNIDADE HOSPITALAR TOTAL DE BOLSAS/LEITO/ANO Hospital sem UTI e sem Pronto Socorro 3 a 5 Hospital com UTI ou Pronto Socorro 6 a 9 Hospital com UTI e com Pronto Socorro 10 a 15 Hospital com UTI/ Pronto Socorro e Alta Complexidade 16 a 20 Hospital de Referncia estadual com Urgncia e Emergncia/Cirurgia cardaca 21 a 50 Hospital com leitos de hematologia (hemofilia/hemoglobinopatias/oncologia hematolgica) 100

Fonte: MS/PPI estaduais -GGCA - ANVISA Nota 1 Os hospitais que ultrapassarem os limites estabelecidos na tabela, devero ser avaliados. B) ODONTOLOGIA: As metas da OMS para 2000, em pases em desenvolvimento, foram: No mximo 3 dentes cariados, perdidos ou obturados, por criana de at 12 anos de idade; 50% das crianas entre 5 e 6 anos, devem estar livres de cries; 85% dos indivduos com 18 anos devem apresentar todos os dentes; 50% de reduo do edentulismo (ausncia de dentes), na populao entre 35 e 44 anos; Reduo de 25% no nvel de edentulismo na populao com 65 anos ou mais. C) OFTALMOLOGIA: Para cirurgias oftalmolgicas, calcular 0,57% do total de consultas (no s as oftalmolgicas), e deste total, espera-se: a) Cirurgias de Catarata: 65%; b) Outras cirurgias oftalmolgicas: 35% Para cada cirurgia deve-se calcular, em mdia, 4 consultas (pr e ps operatrio ). Quando instituda a avaliao oftalmolgica em escolares, deve-se considerar que, aproximadamente 8% dos consultados, necessitaro de culos e 5% apresentaro outros problemas oftalmolgicos. Estes percentuais podem variar de acordo com as regies do pas. D) ONCOLOGIA: De acordo com o INCA - Instituto Nacional do Cncer do Ministrio da Sade, estima-se que o cncer acomete de 0,13% a 0,24% da populao, anualmente. Deste total, estima-se que 18% dos casos de Cncer no Brasil, so de pele, no melantico, de fcil diagnstico e de baixo custo de tratamento. Quimioterapia (QT) e Hormnioterapia (HT): A estimativa de que 70% dos doentes de Cncer sero tratados com quimioterapia, em algum momento da evoluo da sua doena. A mdia/Brasil de 6 meses de tratamento/paciente; sendo no mnimo 03 e no mximo 30 meses para QT.

Exemplo: Na prevalncia de 0,24% para uma populao de 100.000 habitantes: Incidncia de 240 casos por ano; Equivalncia de 20 casos (pacientes)/ms; 14 casos de quimioterapia/ms (70%) Para avaliar a relao de procedimentos de QT entre criana e adolescente/adulto, considerando-se 100% dos casos de Cncer totalmente atendidos, utiliza-se como parmetro a proporo 1/16; ou seja, uma criana ou adolescente para 16 adultos (terminologia utilizada na Tabela de Procedimentos Quimioterpicos do SUS) . As finalidades nos tratamentos oncolgicos podem ser: curativa, paliativa, adjuvante ou prvia (neoadjuvante). Hormonioterapia (exemplos de tratamento): Adjuvantes-(Carcinoma de mama) tratamento de 03 a 60 meses (a maioria dos pacientes com tratamento de 2 anos); Paliativa - (Carcinoma de mama, endomtrio e prstata) de 03 a 120 meses.(a maioria dos pacientes com tratamento de 4 anos). No carcinoma de mama podem ser usadas at duas finalidades (adjuvante e paliativa), no concomitantes. No carcinoma de prstata e endomtrio com somente a finalidade paliativa. Na quimioterapia e hormnioterapia adjuvantes h somente uma linha (tipo de esquema teraputico) de tratamento, enquanto nas paliativas podem ocorrer at 3 linhas teraputicas. Radioterapia: Estima-se que 60% dos doentes de Cncer sero tratados com Radioterapia em algum momento da evoluo da sua doena. No tratamento com irradiao, o quantitativo mais comum 54 campos/paciente em 23 dias, o que corresponde mdia de 2,3 campos/paciente/dia. Um paciente pode ser irradiado em at 3 reas concomitantes. Consultas oncolgicas: Referem-se ao nmero de consultas que qualificam o atendimento, aps institudo o tratamento oncolgico. Paciente em tratamento: 1 consulta ao ms/quimioterapia 1 consulta semana/radioterapia Paciente ps-tratamento: at 6 meses - 1 consulta mensal do 7 ao 18 ms -1 consulta trimestral

do 19 ao 36 ms -1 consulta semestral Aps o 36 ms -1 consulta anual. Nota1: Ver Portaria GM/MS n 3535 de 02/09/98 e DATASUS, www.datasus.gov.br Bases Tcnicas para autorizao de procedimentos em alta complexidade/APAC Oncologia e SAS w3.saude.gov.br/mweb/homesas.htm -SUS Onco (informe mensal) E) PATOLOGIA E RADIODIAGNSTICO: Os municpios que no esto desenvolvendo, rotineiramente, aes de controle dos Diabetes, Hipertenso, Pr-natal, etc, devero programar percentuais de exames inferiores ao mnimo recomendado. Os percentuais recomendados em Patologia Clnicos de 30% a 50% devem ser empregados pelos gestores que disponibilizam para a populao, todos ou quase todos os tipos de exames laboratoriais (grupo 11) e de 5% a 8% para radiodiagnstico (grupo 13) da tabela do SIA-SUS. Para o clculo do nmero de exames de Densitometria ssea necessrio, considerar que no acompanhamento dos casos de osteoporose, recomenda-se um exame anual por paciente. F) TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA (Dilise): De acordo com estudos sobre os dados da OMS e especialistas da rea, estima-se que 40 pacientes/100.000habitantes/ano, necessitaro desta terapia. Este parmetro aplica-se a paises em desenvolvimento e relaciona-se diretamente com a expectativa de vida ao nascer de paises ou regies Aps atendida toda a demanda, estima-se o acrscimo anual, em 10% sobre o numero de pacientes dializados (considerados bitos e pacientes novos). A PT GM/MS/N 82 de 03/01/2000, que estabelece o regulamento tcnico para o funcionamento dos servios de dilise e as normas para cadastramento destes, junto ao SUS, considera o ingresso do paciente no tratamento dialtico, por indicao mdica, mediante avaliao clnica e quando o seu exame laboratorial detectar o valor igual ou inferior a 10ml/min para depurao do clearence da creatinina . Os pacientes que apresentarem, no exame, valores maiores, podero entrar em tratamento com justificativa mdica especial, encaminhada ao Gestor do SUS. O SUS, em 1999 pagou 96% das Dilises em pacientes/Brasil contra 4% financiados por outras fontes. Dos pacientes em tratamento dialtico no Brasil, em 1999, a distribuio por procedimento, apresentou os seguintes percentuais: Hemodilise: 90%; CAPD: 7%; DPA: 2% e DPI: 1%. G) RAZO DE ALGUNS RECURSOS HUMANOS POR HABITANTE Mdico por habitante. 1/1000 hab. - Mdico generalista por habitante - 0,8/1000 hab. - Mdico especialista por habitante - 0,2/1000 hab. Odontlogo por habitante. - 1/1.500 a 5.000 hab. Enfermeiro - vide nota n 2 Equipe do Programa de Sade da Famlia - 1/750 a 1000 famlias Equipe do Programa de Agentes Comunitrios - 1/150 a 250 famlias Nota 1: Programa de Sade da Famlia (PSF) e o Programa de Agentes Comunitrios (PACS) : Ver Portaria GM 1.886, de 18/12/97 e subseqentes ou consultar site www.saude.gov.br/sps/.

Nota 2: Para dimensionamento da necessidade de profissionais da rea de enfermagem, a Resoluo COFEN n 189/96, dispe que dever ser consideradas, entre outras, as caractersticas relativas instituio/empresa; misso; porte; estrutura organizacional e fsica; tipos de servios e/ou programas; tecnologia e complexidade dos servios e/ou programas . G.1) CAPACIDADE DE PRODUO, EM CONSULTAS, DE ALGUNS RECURSOS HUMANOS NA REA DE SADE: Recursos Humanos Carga Horria Semanal Atendimentos Assistente Social 30 horas 03 consultas/hora Enfermeiro 30 horas 03 consultas/hora Fisioterapeuta 30 horas 4,4 atendimentos/hora Mdico 20 horas 04 consultas/hora Nutricionista 30 horas 03 consultas/hora Odontlogo 20 horas 03 consultas/hora Psiclogo 30 horas 03 consultas/hora Psiquiatra 20 horas 03/consultas/hora

Nota 1.: Os dados acima, podem sofrer variaes de acordo com convenes sindicais, dissdios coletivos das respectivas categorias profissionais e/ou adoo de polticas de sade especficas, pelo gestor. H) AGRUPAMENTOS DEMOGRFICOS PARA PROGRAMAO ASSISTENCIAL: Para programao de aes e servios de sade sobre a populao, sugere-se elaborar alguns agrupamentos demogrficos, variveis por faixas etrias especficas, raa, sexo, local de residncia, etc. Para programao de Consultas Mdicas, por exemplo, poder-se- utilizar o seguinte agrupamento: Populao Menor de 1 ano aproximadamente 3% da populao geral; Populao de 1 a 4 anos aproximadamente 7% da populao geral; Populao de 5 a 14 anos aproximadamente 20% da populao geral; Populao de 15 a 44 anos aproximadamente 50% da populao geral; Populao de 45 a 59 anos aproximadamente 12% da populao geral; Maiores de 60 anos aproximadamente 8% da populao geral; Nota 1: Os percentuais acima podem sofrer variaes decorrentes de fatores tais como: reduo da taxa de natalidade; agravos especficos por grupos populacionais, fatores epidemiolgicos,etc; portanto, sugere-se avaliar as especificidades locais. I) SISTEMA DE ATENO MDICA SUPLETIVA : Segundo Eugnio Vilaa Mendes, pode se considerar, que em mdia, 28% da populao, principalmente urbana utiliza o Sistema de Ateno Mdica Supletiva - SAMS (Cooperativas, Planos ou Seguro de Sade); destes, mais de 70% so patrocinados por empresas (total ou parcialmente) e menos de 30%, por opo . Outro estudo mostra, que em mdia, os Planos de Sade tm 1.4 dependentes por plano. Considerando a abrangncia dos contratos, outro estudo mostra que 91,7% dos SAMS (exceto Planos Odontolgicos) incluem: consulta, exames complementares e internaes hospitalares. Outro fator quase nunca considerado, o Sistema de Desembolso Direto -SDD (medicina liberal) que pelo IBGE/PNAD, em 1994 atingia 33,9% da populao; em 1996 atingia 29,4% e em 1998, atingia 24,2%, com movimentao financeira semelhante ao SUS e ao Sistema de Ateno Mdica Supletiva.

Sugere-se, portanto, que ao se definir o perfil assistencial de um determinado municpio, regio, estado, etc. leve-se em considerao a importncia de se pesquisar qual, realmente a populao local adstrita ao Sistema de Ateno Mdica Supletiva. J) ACESSO E UTILIZAO DE SERVIOS DE SADE: Segundo a PNAD/IBGE/1999, estimava-se em 112,6 milhes (71,2% da populao brasileira), o nmero de pessoas que tinham um servio de sade de uso regular. Dentre os servios de uso regular, em ordem de importncia, apareceram: Posto ou Centro de Sade: 41,8% Ambulatrio de Hospitais: 21,5% Consultrio Particular: 19,7% Ambulatrio ou Consultrio de Clnica: 8,4% Pronto Socorro: 4,8% Farmcia: 2,2% Ambulatrio de Empresa ou Sindicato: 1,5% Agentes Comunitrios: 0,1% L) PERFIL DE SEGMENTO/ USURIOS SUS POR REGIO:

CLASSIFICAO BRASILEIRA DE OCUPAES ESTRUTURA AGREGADA NA ORDEM DE 3 DGITOS

SUS Total Norte/Centro Oeste Nordeste Sul Sudeste Exclusivo 39% 39% 51% 32% 33% Freqente 20% 20% 23% 17% 19% Eventual 21% 16% 13% 31% 26% No Usurio 15% 16% 9% 15% 20% Sem informao 5% - - - Fonte:IBOPE - Pesquisa Nacional com cotas proporcionais (sexo, idade, atividade e localizao geogrfica.1998. MENDES, Eugnio.V.. O Sistema de Sade no Brasil: Situao Atual e Perspectiva. 1998. M) NMEROS DE LEITOS/HABITANTE/ANO: a) Os parmetros de cobertura hospitalar (necessidade de leitos) referem-se aos leitos SUS + os leitos SAMS (Sistema de Ateno Mdica Supletiva) + leitos SDD ( Sistema de Desembolso Direto) ; b) Hospitais locais ou Unidades Bsicas de Internaes (clnicas bsicas: mdica, ginecolgica, obsttrica, peditrica) atendido por mdico generalista ou especialista nestas reas, tm como parmetro, 2 leitos/1000/hab. na rea urbana da sede do Municpio, mais 1 leito/1000hab. na rea rural; c) Hospitais Regionais (Clnicas Bsicas mais especialidades consideradas estratgicas e necessrias para a rea programtica (rea geogrfica da Programao). O parmetro de 2 leitos/1000hab.na rea urbana

da sede, mais 1 leito por 1000hab. na rea rural da sede, mais 1 leito/1000hab. nas outras reas urbanas atingidas, e mais 0,5 leitos/1000hab. nas outras reas rurais atingidas. Em conceitos mais recentes, a classificao de hospitais. por porte, (acima de 20 leitos), deve levar em considerao o numero de leitos, leitos de UTI, tipos de leitos de UTI, procedimentos de alta complexidade que realiza, se possui atendimento de urgncia/emergncia, atendimento a gestante de alto risco e quantidade de leitos cirrgico como itens mnimos de avaliao. A mdia Brasil de leitos cadastrados no SIH/SUS/99 / 1.000 habitantes de 2,57, apresentando a variao de 4,35 no Maranho e 1,64 no Par. Cerca de 86% do total dos leitos hospitalares dos prestadores do Sistema nico de Sade esto cadastrados no SIH/SUS: (1999). Quanto aos leitos de U T I, a mdia Brasil (SIH/SUS) est em torno de 2,64% dos leitos cadastrados, variando de 5,54% no Rio Grande do Sul e 0,22% em Rondnia.(1999), segundo a fonte MS/SAS/DECAS/CGCAH/2000-Assistncia Hospitalar SUS. Referncias Bibliogrficas: 1. BORGES, Delano e MOURA FILHO, Jos Francisco. Parmetros para Recursos Humanos para Unidades Mdico -Assistenciais. Rio de Janeiro, R.J.: 1980 2. BRASIL. Ministrio da Previdncia e Assistncia Social.Portaria GM n 3046. Braslia, DF:1982. 3. BRASIL. Secretaria de Sade do Distrito Federal. Manual de Definio dos Indicadores e Parmetros Mdicos Hospitalares. Braslia, D.F.: 1986. 4. BRASIL. Ministrio da Previdncia e Assistncia Social. Enfermagem. Contribuio Para um Clculo de Recursos Humanos. Rio de Janeiro, R.J : 1988. 5. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 1158. Braslia, DF:1997. 6. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 1230. Braslia, DF: 1998. 7. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 3295. Braslia, DF: 1998. 8. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 3408. Braslia, DF: 1998 9. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 3535. Braslia, DF: 1998. 10. MENDES, Eugnio.V. O Sistema de Sade no Brasil. OPAS. Brasil: 1998. 11. BRASIL. IBGE. Pesquisa Nacional por Amostragem de Domiclio - PNAD. Braslia, DF: 1998. 12. BRASIL. IBOPE. Pesquisa Nacional com cotas proporcionais (sexo, idade, atividade e localizao geogrfica. Braslia, DF: 1998. 13. BRASIL. OPAS-OMS. A Sade no Brasil. Braslia, DF: 1998. 14. USA. OPAS. La Salud em ls Amricas, vol. I e II. Washington, D.C.:1998. 15. BRASIL. OPAS. O Perfil do Sistema de Servios de Sade no Brasil. Braslia, DF: 1998. 16. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria SAS n 35. Braslia, DF: 1999. 17. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 832. Braslia, DF: 1999. 18. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 1327. Braslia, DF: 1999.

19. BRASIL. Ministrio da Sade. Gerncia Geral de Sangue e Hemoderivados, ANVISA. Braslia, DF: 1999. 20. BRASIL. UFRS. Activity - Based Casting (ABC) (Tese de Mestrado). Porto Alegre, RS: 1999. 21. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 12. Braslia,DF: 2000. 22. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 82. Braslia,DF: 2000. 23. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 466. Braslia, DF: 2000. 24. BRASIL. Gazeta Mercantil, UNICAMP/NEPP. Campinas, SP : 2000. 25. DEL VIGNA, Eugnio, F. Planejamento de um Servio de Radioterapia. Instituto de Radioterapia do Hospital Belo Horizonte. Belo Horizonte. MG:2000. 26. BRASIL. Gazeta Mercantil, UNICAMP/NEPP, Estudo Francs/Plassais. Campinas, SP : 2000. 27. BRASIL. Ministrio da Sade. As Condies de Sade no Brasil - Retrospectiva 79 a 95. Braslia, DF: 2000. 28. BRASIL. Ministrio da Sade/FUNASA. Informe Epidemiolgico do SUS, vol. 9, n 1 e 2. Braslia, DF: 2000. 29. BRASIL. Ministrio da Sade. O Setor Sade e o Complexo de Sade no Brasil, vol. 1 e 2 (pesquisa UNICAMP/NEPP. Braslia, DF: 2000. 30. BRASIL. Secretaria de Estado da Sade do Rio de Janeiro. Diretrizes Para Reorganizao, Reorientao e Acompanhamento da Assistncia Oncolgica, Rio de Janeiro, R.J. : 2000. 31. USA. OPAS/OMS. Situacin de Salud en Las Amrica. Washington, D.C.: 2000. 32. BRASIL. Ministrio da Sade/OPAS/RIPSA.. Indicadores e Dados Bsicos - IDB. Braslia, DF: 1997/1998/2000. 33. BRASIL. Ministrio da Sade. SUS Descentralizao. Braslia, D.F.: 2000. 34. SESSO, Ricardo. Inqurito Epidemiolgico em Unidades de Dilise/Brasil. SBN. Jornal Brasileiro de Nefrologia , suplemento JBN, 22/6. 2000. 35. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 1158. Braslia, DF:2001. 36. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 1886. Braslia, DF:2001. 37. BRASIL. IPEA/OPAS. Medindo as Desigualdades de Sade no Brasil (Monitoramento). Braslia, DF: 2001. 38. BRASIL. Ministrio da Sade/INCA. Estimativas da Incidncia de Mortalidade por Cncer no Brasil.Braslia, DF: 2000/2001. 39. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria GM n 95. Braslia, DF: 2001. 40. BRASIL. OPAS/OMS/IPEA. Medindo as Desigualdades Em Sade no Brasil. Braslia, D.F.: 2001. 41. BRASIL. Ministrio da Sade/FUNASA/OPAS. Epidemiologia das Desigualdades de Sade no Brasil. Braslia, D.F.: 2001. 42. BATISTA, Paulo, Lopes, Antnio e outros. Estudo Epidemiolgico Brasileiro sobre Terapia Renal Substitutiva. Patrocnio: Ministrio da Sade e Hospital So Rafael de Salvador. 2001.

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