relatÓrio de gestÃo exercÍcio 2015 incra – sr(27) · eja educação de jovens e adultos....
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RELATRIO DE GESTO EXERCCIO 2015
INCRA SR(27) INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAO E REFORMA AGRRIA
Superintendncia Regional do Sul do Par Marab (PA)
www.incra.gov.br
LIST
A D
E SI
GLA
S E
AB
REV
IA
ES
Lista de siglas e abreviaes
AGUAdvocacia-Geral
da Unio.
APPrea de
Preservao
Permanente.
ARLrea de Reserva
Legal.
ARTAnotao de
Responsabilidade
Tcnica.
ASPRUCAssociao dos
Pequenos Produtores
Rurais da Regio das
Capoeiras e
Cristalndia/Gameleira.
ATERAssistncia
Tcnica e Extenso
Rural.
ATESAssistncia
Tcnica e Social.
BCBanco Central.
C. Comis.Cargo
Comissionado.
CARCadastro
Ambiental Rural.
CARCadastro
Ambiental Rural.
CCDRUContrato de
Concesso de Direito
Real de Uso.
CCIRCertificado de
Cadastro do Imvel
Rural.
CCUContrato de
Concesso de Uso.
CEPCdigo de
Endereamento Postal.
CFCConselho Federal
de Contabilidade.
CGUControladoria-
Geral da Unio.
CNAEClassificao
Nacional de Atividades
Econmicas.
CNPJCadastro Nacional
de Pessoa Jurdica.
CNVCComisso
Nacional de Combate
Violncia no Campo.
CoemaConselho
Estadual de Meio
Ambiente do Par.
ComprasNetPortal de
Compras do Governo
Federal.
ConamaConselho
Nacional do Meio
Ambiente.
CPFCadastro de
Pessoas Fsicas.
CPLComisso
Permanente de
Licitao.
CREAConselho
Regional de Engenharia
e Arquitetura.
CrescerCentro
Regional de Educao
Social Comunitria.
DADiretoria de Gesto
Administrativa.
DACCoordenao-
Geral de Contabilidade.
DAH-3Diviso de
Capacitao e Avaliao
Funcional.
DAPDeclarao de
Aptido ao Pronaf.
DDDiretoria de
Desenvolvimento de
Projetos de
Assentamento.
DEDiretoria de Gesto
Estratgica.
DEACoordenao-
Geral de
Monitoramento e
Avaliao da Gesto.
Dec.Decreto.
DecaDelegacia de
Conflitos Agrrios.
DETCoordenao-Geral
de Tecnologia da
Informao.
DFDistrito Federal.
DFQCoordenao-
Geral de Territrios
Quilombolas.
DFRCoordenao-
Geral de Regularizao
Fundiria.
DLADeclarao de
Dispensa de
Licenciamento
Ambiental.
DNDeciso Normativa.
DPDeclarao para
Cadastro de Imveis
Rurais.
DPFDelegacia de
Polcia Federal.
LIST
A D
E SI
GLA
S E
AB
REV
IA
ES
DTDiretoria de
Obteno de Terras e
Implantao de
Projetos de
Assentamento.
DTMCoordenao-
Geral de Meio
Ambiente e Recursos
Naturais.
DTM-2Diviso de
Recursos Naturais.
ECGREstudo de
Capacidade de Gerao
de Renda.
Efet.Efetivo.
EJAEducao de Jovens
e Adultos.
Emater/PAEmpresa de
Assistncia Tcnica e
Extenso Rural do
Estado do Par.
Eng.Engenheiro.
EOEntidades
Organizadoras.
EVAEquipe de Vistoria
Ambiental.
Exerc. D.C.Exerccio
descentralizado da
carreira.
FecapFederao das
Centrais e Unies de
Associao.
FunaiFundao
Nacional do ndio.
GISGeographicInforma
tion System (Sistema de
Informaes
Geogrficas).
GMGabinete do
Ministro.
GPSGlobal Positioning
System (Sistema de
Posicionamento
Global).
GraalGrupo de Apoio a
Agricultura Familiar.
GRUGuia de
Recolhimento da Unio.
GTGrupo de Trabalho.
GTAGuia de Trnsito
Animal.
ICMBioInstituto Chico
Mendes de
Conservao da
Biodiversidade.
IFPAInstituto Federal
do Par.
INInstruo Normativa.
IncraInstituto Nacional
de Colonizao e
Reforma Agrria.
InpeInstituto Nacional
de Pesquisas Espaciais.
INSSInstituto Nacional
do Seguro Social.
ITRImposto Territorial
Rural.
JEJustia Estadual.
JFJustia Federal.
LARLicena de
Atividade Rural.
LIOLicena de
Instalao e Operao.
LOALei Oramentria
Anual.
LPLicena Prvia.
Lt.Lote.
MBMunicpio de
Marab (PA).
MCidMinistrio das
Cidades.
MCTMinistrio da
Cincia, Tecnologia e
Inovao.
MDAMinistrio do
Desenvolvimento
Agrrio.
Mem.Memorando.
MFMinistrio da
Fazenda.
MMAMinistrio do
Meio Ambiente.
MPMedida Provisria,
Ministrio Pblico.
MPFMinistrio Pblico
Federal.
MPOGMinistrio do
Planejamento,
Oramento e Gesto.
MSEstado do Mato
Grosso do Sul.
NENorma de Execuo.
OANOuvidoria Agrria
Nacional.
OAROuvidoria Agrria
Regional.
ONGOrganizao No
Governamental.
OSOrdem de Servio.
OSOrdem de Servio.
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REV
IA
ES
PAProjeto de
Assentamento, Estado
do Par.
PADProcesso
Administrativo
Disciplinar.
PAVPrograma
Assentamentos Verdes.
PDAPlano de
Desenvolvimento do
Assentamento.
PFEProcuradoria
Federal Especializada.
PFE/RProcuradoria
Regional Especializada.
PMPrefeitura
Municipal.
PMCMVPrograma
Minha Casa Minha
Vida.
PNDTRPrograma
Nacional de
Documentao da
Trabalhadora Rural.
PNHRPrograma
Nacional de Habitao
Rural.
PNRAPrograma
Nacional de Reforma
Agrria.
POPlano
Oramentrio.
PPAPlano Plurianual.
PREstado do Paran.
PRAPlano de
Recuperao do
Assentamento.
PRADProjeto de
Recuperao de reas
Degradadas.
PRM-TUUProcuradoria
da Repblica no
Municpio de Tucuru.
ProdesProjeto de
Monitoramento do
Desmatamento na
Amaznia Legal por
Satlite.
PronafPrograma
Nacional de
Fortalecimento da
Agricultura Familiar.
PronatecPrograma
Nacional de Ensino
Tcnico e Emprego.
ProneraPrograma
Nacional de Educao
na Reforma Agrria.
Qtde.Quantidade.
RARelatrio de
Auditoria.
RAPRestos a Pagar.
RBRegistro de
Beneficirio.
REVARelatrio de
Vistoria Ambiental.
RGRelatrio de Gesto.
RHRecursos Humanos.
RMERequisio de
Material de Expediente.
RSEstado do Rio
Grande do Sul.
RTIDRelatrio Tcnico
de Identificao e
Delimitao.
SAFSecretaria de
Agricultura Familiar.
SapiensSistema de
Inteligncia Jurdica.
SCEstado de Santa
Catarina.
SCDPSistema de
Concesso de Dirias e
Passagens.
SecexAmbSecretaria
de Controle Externo da
Agricultura e do Meio
Ambiente.
Sema/PASecretaria de
Estado de Meio
Ambiente.
SerfalSecretaria
Extraordinria de
Regularizao Fundiria
da Amaznia Legal.
Serv.Servidor.
SFCSecretaria Federal
de Controle Interno.
SiafiSistema Integrado
de Administrao
Financeira do Governo
Federal.
SiapeSistema
Integrado de
Administrao de
Recursos Humanos.
SiasgSistema Integrado
de Administrao de
Servios Gerais.
SIATERSistema
Informatizado de ATER.
SiCARSistema Nacional
de Cadastro Ambiental
Rural.
LIST
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IA
ES
SicauSistema
Integrado de Controle
de Aes da Unio.
SiconvSistema de
Convnios do Governo
Federal.
SIGSistema de
Informaes
Geogrficas.
SIGEFSistema de
Gesto Fundiria.
Simlam/PASistema
Integrado de
Monitoramento e
Licenciamento
Ambiental do Par.
SIORGSistema de
Informaes
Organizacionais do
Governo Federal.
SipraSistema de
Informaes de
Projetos de Reforma
Agrria.
SIRSistema de
Informaes Rurais.
SisdocSistema de
Documentos.
SisprotSistema de
Comunicao e
Protocolo.
SMAServio de Meio
Ambiente e Recursos
Naturais.
SNCCISistema Nacional
de Cobrana do Crdito
Instalao.
SNCRSistema Nacional
de Cadastro Rural.
SNTSistema de
Titulao de Imveis da
Reforma Agrria.
SPEstado de So Paulo.
SPUSecretaria do
Patrimnio da Unio.
SRSuperintendncia
Regional.
SR(27)GGabinete da
Superintendncia
Regional.
SRFASuperintendncia
Regional de
Regularizao Fundiria
na Amaznia Legal.
SRFA(08)Diviso
Estadual de
Regularizao Fundiria
na Amaznia Legal.
STNSecretaria do
Tesouro Nacional.
STRSindicato dos
Trabalhadores Rurais.
TACTermo de
Ajustamento de
Conduta.
TCETomada de Contas
Especial.
TCUTribunal de Contas
da Unio.
TDATtulo da Dvida
Agrria.
UAUnidade Avanada.
UFLAUniversidade
Federal de Lavras.
UFPAUniversidade
Federal do Par.
UGUnidade Gestora.
UJUnidade
Jurisdicionada.
UMCUnidade
Municipal de
Cadastramento.
UNIFESSPAUniversidad
e Federal do Sul e
Sudeste do Par.
VTIValor Total do
Imvel.
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UR
AS
Lista de tabelas, quadros, grficos e figuras
Tabela: Identificao da Unidade
Tabela: Unidades gestoras relacionadas Unidade Jurisdicionada
Tabela: Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada
Tabela: Objetivo Estratgico 1 Descrio
Tabela: Objetivo Estratgico 1 Resultados estratgicos previstos
Tabela: Objetivo Estratgico 2 Descrio
Tabela: Objetivo Estratgico 2 Resultados estratgicos previstos
Tabela: Objetivo Estratgico 3 Descrio
Tabela: Objetivo Estratgico 3 Resultados estratgicos previstos
Tabela: Objetivo Estratgico 4 Descrio
Tabela: Objetivo Estratgico 4 Resultados estratgicos previstos
Tabela: Objetivo Estratgico 5 Descrio
Tabela: Objetivo Estratgico 5 Resultados estratgicos previstos
Tabela: Objetivo Estratgico 6 Descrio
Tabela: Objetivo Estratgico 6 Resultados estratgicos previstos
Tabela: Execuo descentralizada com transferncias de recursos
Tabela: Ordenamento da Estrutura Fundiria Demonstrao dos resultados da execuo fsica
e financeira das aes do macroprocesso
Tabela: Ordenamento da Estrutura Fundiria Execuo de restos a pagar
Tabela: Rendimento na anlise de processos de certificao de imveis rurais durante o exerc-
cio de 2015
Grfico: ndice de cadastramento de imveis rurais
Grfico: ndice de anlise de processos de certificao de imveis
Grfico: ndice de regularizao fundiria
Tabela: Demonstrao da anlise de processos de regularizao de imveis rurais includos no
Programa Terra Legal
Tabela: Obteno de Recursos Fundirios e Implantao de Projetos de Assentamento De-
monstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso
Tabela: Obteno de Recursos Fundirios e Implantao de Projetos de Assentamento Execu-
o de restos a pagar
Tabela: Cronograma de levantamento das informaes sobre os imveis desapropriados no
exerccio de 2015 e anteriores para fins de registro
Tabela: Situao dos kits para obteno de imveis
Tabela: Demonstrao da situao do registro dos imveis desapropriados no mbito da Supe-
rintendncia
Grfico: ndice de gastos com obteno de terras
Grfico: ndice de protocolos de licena ambiental para os projetos de assentamento
Grfico: ndice de Projetos de Assentamento com regularizao ambiental requerida (CAR)
Tabela: Desenvolvimento de Projetos de Assentamento Demonstrao dos resultados da exe-
cuo fsica e financeira das aes do macroprocesso
Tabela: Desenvolvimento de Projetos de Assentamento Execuo de restos a pagar
Grfico: ndice de provimento de PDA/PRA
Grfico: ndice de acesso moradia nos assentamentos
Grfico: Nmero de contratos firmados pelas famlias com acesso ao PRONAF ou outra linha de
crdito voltada produo
LIS
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ELA
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QU
AD
RO
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GR
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UR
AS
Grfico: ndice de provimento de assistncia tcnica
Grfico: Renda mdia das famlias (por amostragem)
Grfico: ndice de parcelas supervisionadas
Grfico: ndice de consolidao de assentamentos
Grfico: ndice de acesso gua para consumo domstico
Tabela: Demandas registradas pela Ouvidoria em 2015
Grfico: Caractersticas do acesso do cidado SR
Grfico: Principais Receitas
Tabela: Principais Receitas
Grfico: Principais Despesas
Tabela: Principais Despesas
Tabela: Demonstraes contbeis exigidas pela Lei n 4.320/64
Organograma: Estrutura de Pessoal da Unidade
Grfico: ndice de abrangncia de capacitao
Grfico: ndice de horas de capacitao
Tabela: Quadro da situao de atendimento das demandas do TCU
Tabela: Quadro da situao de atendimento das demandas da CGU
Grfico: Informaes sobre Tomadas de Contas Especiais (TCEs) instauradas pela Superinten-
dncia
Tabela: Quadro de avaliao do sistema de controles internos da UJ
Tabela: Resultados do atendimento ao pblico externo
Tabela: ndice de cadastramento de imveis rurais
Tabela: ndice de anlise de processos de certificao de imveis
Tabela: ndice de regularizao fundiria
Tabela: ndice de gastos com obteno de terras
Tabela: ndice de protocolos de licena ambiental para os projetos de assentamento
Tabela: ndice de Projetos de Assentamento com regularizao ambiental requerida (CAR)
Tabela: ndice de provimento de PDA/PRA
Tabela: ndice de acesso moradia nos assentamentos
Tabela: Nmero de contratos firmados pelas famlias com acesso ao PRONAF ou outra linha de
crdito voltada produo
Tabela: ndice de provimento de assistncia tcnica
Tabela: Renda mdia das famlias (por amostragem)
Tabela: ndice de parcelas supervisionadas
Tabela: ndice de consolidao de assentamentos
Tabela: ndice de acesso gua para consumo domstico
Tabela: ndice de abrangncia de capacitao
Tabela: ndice de horas de capacitao
SU
M
RIO
Sumrio
1 Apresentao ................................................................................................................ 9
2 Viso geral da unidade prestadora de contas ................................................................ 11
2.1 Identificao da unidade .............................................................................................. 11
3 Planejamento organizacional e desempenho oramentrio e operacional ..................... 12
3.1 Planejamento e resultados alcanados ....................................................................... 12
3.2 Execuo descentralizada com transferncias de recursos ....................................... 19
3.3 Desempenho operacional ......................................................................................... 20
4 Governana ................................................................................................................ 57
4.1 Atuao da unidade de auditoria interna ................................................................... 57
4.2 Gesto de riscos e controles internos ........................................................................ 57
5 Relacionamento com a sociedade ................................................................................. 61
5.1 Canais de acesso do cidado ....................................................................................... 61
6 Desempenho financeiro e informaes contbeis ........................................................ 62
6.1 Desempenho financeiro do exerccio ......................................................................... 62
6.2 Demonstraes contbeis exigidas pela Lei n 4.320/64 e notas explicativas ......... 64
6.3 Demonstrao da gesto e registro contbil dos crditos a receber ......................... 65
7 reas especiais da gesto ............................................................................................. 71
7.1 Gesto de pessoas ....................................................................................................... 71
8 Conformidade da gesto e demandas de rgos de controle ........................................ 74
8.1 Tratamento de deliberaes do TCU ........................................................................... 74
8.2 Tratamento de recomendaes do rgo de Controle Interno ................................. 74
8.3 Medidas administrativas para a apurao de responsabilidade por dano ao
errio ................................................................................................................................ 77
8.4 Demonstrao da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigaes
com o disposto no art. 5 da Lei 8.666/1993 ................................................................... 78
9 Anexos e apndices ..................................................................................................... 79
9.1 Quadro de avaliao do sistema de controles internos da UJ .................................... 79
9.2 Resultados do atendimento ao pblico externo ....................................................... 80
9.3 Memria de clculo dos indicadores ......................................................................... 81
9
APRESENTA
O
RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
1 Apresentao
O Relatrio de Gesto um documento que expressa e demonstra os resultados da execuo
fsica e oramentria estabelecida no detalhamento do Plano de Metas e Crditos Orament-
rios 2015 da Superintendncia Regional do INCRA em Marab (PA), conforme aprovao ad refe-
rendum do Conselho Diretor do INCRA atravs da Portaria n 383, de 28 de julho de 2015, onde
esto configurados os critrios para distribuio de crditos oramentrios e para proviso de
limites oramentrios no mbito do Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA)
para o exerccio 2015. Revisada a verso original em novembro de 2015, atravs da Portaria IN-
CRA/P n 651, para ajustes de metas fsicas e oramentrias proporcionais aos limites definidos
pelas Diretorias afins.
O referido documento se constitui numa das peas integrantes do processo de prestao
de contas da UJ, nos termos da deciso prevista na IN/TCU n 63/2010, alterada pela IN TCU
n 72/2013; na DN TCU n 146/2015; na DN TCU n 147/2015; na Portaria TCU n 321/2015 e na
Portaria INCRA n 695, de 18/12/2015.
Encontramos muitos obstculos para monitorar e avaliar os resultados de nossas aes no
mbito da Superintendncia, principalmente em se obter as informaes de maneira sistmica,
talvez pela falta de instrumentos eficientes de coleta, armazenamento e disponibilizao dos
dados, salvo algumas aes que precisaram ser ajustadas ou repactuadas no decorrer do tem-
po, utilizamos como base de dados o mdulo Monitoramento e Avaliao do Sistema de Infor-
maes Rurais (SIR), construdo pela Coordenao-Geral de Monitoramento e Avaliao da Ges-
to (INCRA/DE/DEA). Apesar dos entraves e dificuldades que impactaram a execuo dos traba-
lhos no decorrer do exerccio, mesmo assim, a Superintendncia de Marab procurou cumprir
objetivamente suas atribuies e compromissos com a gesto pblica em sua rea de atuao.
Os resultados alcanados pela UJ na gesto de programas de governo sob sua responsabilidade
esto compatibilizados com as aes inscritas na Lei Oramentria Anual (LOA) do exerccio em
referncia e nas dimenses estratgica, ttica e operacional do Plano Plurianual/PPA 20122015.
Atravs da Ordem de Servio (OS) INCRA/SR(27)G n 03, de 06 de janeiro de 2016, expedida
pelo Gabinete da Superintendncia, foi constitudo o Grupo de Trabalho (GT) de elaborao do
RG 2015, atendendo recomendao do INCRA/DE/DEA, e composta por servidores de cada Divi-
so, sob a coordenao da Assessoria de Planejamento e Controle da SR.
Contando com a conjugao de esforos de todos os membros indicados, foi possvel ela-
borar e concluir o referido documento. O planejamento de execuo das metas, foi trabalhado
seguindo o que fora pr-estabelecido nas aes vinculadas aos programas de reforma agrria e
ordenamento da estrutura fundiria, agricultura familiar e programa de gesto e manuteno
do Ministrio do Desenvolvimento Agrrio e seus planos oramentrios. Apesar das restries
oramentrias e financeiras, decorrentes da demora na aprovao da LOA, corte no oramento
original do INCRA, contingenciamentos nas dotaes oramentrias aprovadas, atraso nos pa-
gamentos de despesas contratuais em tempo hbil, causados na maioria das vezes por falta de
recursos financeiros provenientes do tesouro, gerando com isso reconhecimentos de dvidas
contratuais e inscries de despesas em Restos a Pagar (RAP) do exerccio anterior, comprome-
tendo consequentemente a gesto financeira do exerccio seguinte, dentre outros fatores, ainda
assim, foi possvel superar a programao de algumas metas finalsticas tidas como prioritrias
no contexto do planejamento de suas aes. Outras no atingiram os objetivos propostos pelo
fato de terem se defrontado com alguns entraves burocrticos e regulamentares no percurso de
10
APRESENTA
O
RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
sua contratao ou execuo, como se denota nas aes de crdito instalao, implantao e
recuperao de infraestrutura bsica (estradas), assistncia tcnica e capacitao de assentados
(ATES), bem como obteno de terras para fins de assentamentos de famlias de trabalhadores
rurais, culminando com o assentamento de 2.700 famlias. Cabendo ressaltar que os recursos de
implantao de infraestrutura viria, ou seja, estradas vicinais visando atender a dificuldade de
acesso em reas de projetos de assentamentos, foram escassos, no permitindo que se alcan-
asse uma execuo altura da demanda requerida.
Ao longo do tempo, o INCRA, atravs da Superintendncia de Marab, vem desenvolvendo
um trabalho estratgico importante de polticas pblicas integradas no sentido de melhorar a
qualificao dos assentamentos de reforma agrria de sua jurisdio, na busca da sustentabili-
dade econmica, social e ambiental. Muitos projetos de assentamento j se tornaram unidades
produtivas autossustentveis. Apesar das restries oramentrias, a SR vem trabalhando no
sistema de parcerias com Estado e Municpios, como forma de agregar valores e implementar
aes no sentido de viabilizar os servios de infraestrutura bsica de implantao e recuperao
de estradas vicinais e pontes em reas de assentamento, objetivando permitir o acesso para
escoamento da produo agrcola dos assentados, em consonncia com o Programa Minha Casa
Minha Vida (PMCMV) e o Programa Nacional de Habitao Rural (PNHR), atendidos atravs da
Caixa Econmica Federal. Tambm a formulao de contratos com empresas prestadoras de
servios na rea de assistncia tcnica e extenso rural na agricultura familiar, outra forma
que vem dando bons resultados no que concerne rentabilidade produtiva e gerao de em-
prego e renda na zona rural. O Programa Nacional de Documentao das Trabalhadoras Rurais
(PNDTR) como ao fundamental no processo de incluso social de trabalhadores e trabalhado-
ras rurais, seja na reforma agrria ou agricultura familiar, vem possibilitando ano a ano, a emis-
so gratuita de documentos civis, trabalhistas e de acesso aos direitos previdencirios, por meio
de mutires da cidadania em sistema de parceria com outros rgos envolvidos nas operaes
itinerantes. Atravs deste Programa em 2015 foram atendidas cerca de 8.072 pessoas, com a
expedio de 11.235 documentos civis emitidos.
Considerando a Portaria/P n 716/2012, que institui o Programa de Preveno, Combate e
Alternativas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos da Amaznia (PPCADI-Amaznia), de-
nominado Programa Assentamentos Verdes (PAV), a SR de Marab vem trabalhando no sentido
de viabilizar o cumprimento do Termo de Compromisso (TC) firmado com o Ministrio Pblico
Federal mediante aes intensivas de gesto ambiental no interesse do rgo em conter a emi-
nncia de desmatamentos ilegais em reas de assentamentos rurais sob sua jurisdio.
11 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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2 Viso geral da unidade prestadora de contas
2.1 Identificao da unidade
INCRA Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria
Poder e rgo de vinculao
Poder: Executivo.
rgo de vinculao: Ministrio do Desenvolvimento Agrrio. Cdigo SIORG: 17125
Identificao da Unidade Jurisdicionada (UJ)
Natureza jurdica: Autarquia. CNPJ: 00.375.972/0081-45
Principal atividade: Administrao Pblica em Geral. Cdigo CNAE: 8411-6
Cdigo SIORG: 27615 Cdigo LOA: Cdigo SIAFI: 133080
Contatos
Telefones/fax: 94 3324-1216 / 94 3324-1752 / 94 3324-4120
Endereo postal: Av. Amaznia, s/n Agrpolis Amap CEP 68502-090 Marab (PA).
Endereo eletrnico: [email protected]
Pgina na internet: www.incra.gov.br
Unidades gestoras relacionadas Unidade Jurisdicionada
Cdigo Siafi Nome
133081 Unidade Avanada de Tucuru
133082 Unidade Avanada de So Geraldo do Araguaia
133083 Unidade Avanada de Conceio do Araguaia
373063 Unidade Avanada de Xingu
Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada
Cdigo Siafi Nome
37201 Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria Incra
http://www.endereo/
12 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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3 Planejamento organizacional e desempenho oramentrio e operacional
3.1 Planejamento e resultados alcanados
3.1.1 OBJETIVO ESTRATGICO 1 PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONMICO E
AMBIENTAL DOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR, CONTRIBUINDO PARA A
ORGANIZAO DA OFERTA DE ALIMENTOS, PRODUTOS E SERVIOS SOCIEDADE.
i. Descrio
ATIVIDADE UNIDADE
DE MEDIDA META REALIZADO
Nmero de famlias com crdito instalao ou equivalente concedido.
N de famlias atendidas.
1.240 16
Nmero de famlias atendidas com assistncia tcnica.
N de famlias assistidas.
43.880 43.846
Nmero de famlias atendidas com projetos de agroindustrializao, comercializao e atividades pluriativas (Terra Sol).
N de famlias acessando PAA.
55 1
Nmero de famlias beneficiadas com implantao e/ou recuperao de infraestrutura bsica em projetos de assentamento.
N de famlias atendidas.
0 6.018
Nmero de crditos instalao supervisionados.
N de crdito supervisionado.
41 38
Nmero de assentamentos monitorados com aes de gesto ambiental.
N de assentamento atendido/monitorado.
17 16
Nmero de assentamentos com licena ambiental protocolada.
N de licenas protocoladas.
0 0
Nmero de assentamentos com regularizao ambiental requerida pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR).
N de regularizao ambiental requerida.
0 0
Nmero de profissionais com bolsa de capacitao e formao profissional em assistncia tcnica.
N de profissionais em capacitao.
0 0
Nmero de profissionais com capacitao tcnica e formao profissional de Nvel Mdio e Superior para a Reforma Agrria.
N de profissionais em formao.
0 50
Nmero de trabalhadores rurais atendidos pelo PRONERA, nas aes de Educao de Jovens e Adultos (EJA).
N de trabalhadores rurais em alfabetizao.
0 0
13 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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ION
AL ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao
A SR(27) tem se comprometido com o desenvolvimento socioeconmico e ambiental em sua
jurisdio, compreendida por 39 municpios no Sudeste do Par exercendo, dentre outras, as
atividades propostas para o atingimento deste objetivo.
Um dos desafios a promoo de assessoria tcnica demanda identificada de clientes da
reforma agrria, correspondente a mais de 71 mil famlias regularmente assentadas (conforme
dados fornecidos pelo Sistema de Informaes de Projetos de Reforma Agrria SIPRA). Essa
atividade regulamentada pela Lei n 12.188, de 11/01/2010 (Lei de ATER) e implementada atra-
vs da modalidade chamada pblica, ferramenta oficial que proporciona agilidade no processo
de seleo e contratao dessa mo de obra especfica.
A SR tambm preocupa-se com a instalao e fixao das famlias assentadas, o que se ob-
tm por meio do Crdito Instalao. Este foi reformulado recentemente com a edio da Medi-
da Provisria n 636/2013 (convertida na Lei n 13.001/2014) e regulamentado pelo Decreto
n 8.256/2014, adotando-se uma abordagem modernizada e sustentvel de garantia de recursos
ao pblico da Reforma Agrria. O Novo Crdito Instalao ser implementado em 3 ciclos pro-
gressivos: Instalao, Microcrdito e Mais Alimentos Reforma Agrria, orientados estruturao
produtiva e operacionalizado de forma gil, via rede bancria, com acesso aos recursos atravs
de carto magntico. O Crdito Instalao (Ciclo I) tem os seguintes objetivos: a instalao da
famlia no projeto de assentamento e aquisio de itens de primeira necessidade (modalidade
Apoio I), a aquisio de bens durveis de uso domstico e equipamentos produtivos (modalida-
de Apoio II), viabilizao de projetos produtivos de promoo da segurana alimentar e nutrici-
onal, bem como de estmulo da gerao de trabalho e renda (modalidade Fomento) e de proje-
tos produtivos sob responsabilidade da mulher (modalidade Fomento Mulher). Estes objetivos
visam a insero bem-sucedida das famlias nos ciclos II e III.
A ao Terra Sol tem o desafio de promover o desenvolvimento dos projetos de assenta-
mento atravs da implantao de agroindstrias para o beneficiamento e agregao de valor
aos produtos gerados nos assentamentos. Neste sentido, tem-se buscado viabilizar convnios
com prefeituras objetivando a implantao de agroindstrias.
A Superintendncia possui servidores capacitados para compor as Equipes de Vistoria Am-
biental (instituda pela Portaria/INCRA n 644 de 11/11/2013) para realizar aes de combate ao
desmatamento, conforme dispe a Nota Tcnica/INCRA/DT/DTM/DTM-2 n 01/2014.
Outra atividade de relevante importncia o treinamento de beneficirios da Reforma
Agrria em aspectos relevantes para gesto ambiental. Essas aes abordam temas como: pre-
veno e combate a incndio, restaurao de reas degradadas, manejo florestal, entre outros.
Durante o ano de 2015 foram realizados os seguintes cursos: manejo de pastagem, uso correto
de agrotxicos, boas prticas na agropecuria, defensivos naturais, recuperao de nascentes,
compostagem, defensivos alternativos, legislao ambiental, sistema agroflorestal, manejo flo-
restal comunitrio, rea de preservao permanente (APP) e reserva legal (RL) e dias de campo
em diversas temticas, incluindo a de preservao de reas.
Referente ao item assentamentos com licenas protocoladas, vale ressaltar que a Resolu-
o Conama n 458/2013, dispensou a obrigatoriedade de obteno de Licena Prvia (LP) e
Licena de Instalao e Operao (LIO) para projetos de assentamento. Com a nova legislao, o
licenciamento obrigatrio apenas para as atividades realizadas nos assentamentos. Atualmen-
te, o INCRA tem necessitado realizar o protocolo de licenas de infraestrutura, que abrangem a
abertura de novas estradas ou reforma de vicinais com construo de pontes.
14 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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AL Estas diversas aes tm significativa importncia na promoo do desenvolvimento socio-
econmico e ambiental dos diferentes segmentos envolvidos com o Programa Nacional de Re-
forma Agrria. Com a execuo das atividades discutidas nos pargrafos anteriores, possvel
maior eficincia na preveno, combate e alternativas ao desmatamento na Amaznia, o que
acarretar em reduo no nmero de focos no interior dos imveis sob tutela do INCRA, propor-
cionando melhor aceitao dos produtos oriundos da reforma agrria, implantao de sistemas
produtivos viveis (tais como: sistemas agroflorestais, manejo florestal comunitrio, piscicultura,
turismo ecolgico e outros), que no exijam o desmatamento de novas reas. Permite tambm
a recuperao de reas degradadas ou alteradas, contribuindo com a gerao de renda para as
famlias, otimizao da produo de gado com orientao tcnica adequada, mais facilidade
para comercializao dos produtos por parte dos agricultores e melhor acesso a financiamentos
em bancos e demais instituies financeiras. No caso especfico do licenciamento, tal procedi-
mento permite comprovar que as atividades e empreendimentos tm viabilidade ambiental
quanto sua concepo, localizao e funcionamento. Por fim, o Cadastro Ambiental Rural,
pea indispensvel para comercializao do rebanho produzido pelos beneficirios a frigorficos,
obteno da Guia de Trnsito Animal (GTA) no rgo estadual de defesa agropecuria, obteno
de financiamentos e crdito rural, quantificao dos passivos e ativos ambientais dos imveis,
ordenamento ambiental das propriedades e regularizao ambiental. Alm disso, permite aos
rgos de fiscalizao aceso rpido a todos os dados do produtor assim como da propriedade,
possibilitando rpida e eficiente autuao de poluidores/degradadores.
iii. Resultados estratgicos previstos
CURTO PRAZO 2015
MDIO PRAZO 2019 (PPA)
LONGO PRAZO 2020 EM DIANTE
3.1.2 OBJETIVO ESTRATGICO 2 EFETIVAR UMA POLTICA DE GOVERNANA FUNDIRIA, COM
ARTICULAO INTERINSTITUCIONAL E FEDERATIVA, POR MEIO DE INSTRUMENTOS DE
CONHECIMENTO E GESTO DA ESTRUTURA FUNDIRIA, DO REGIME DE PROPRIEDADE, DO USO
DE TERRA E DOS RECURSOS NATURAIS.
i. Descrio
ATIVIDADE UNIDADE
DE MEDIDA META REALIZADO
Nmero de atualizaes cadastrais realizadas no SNCR.
Imvel gerenciado. 3.566 3.956
Nmero de imveis rurais com fiscalizao cadastral realizada.
rea fiscalizada. 23.449 110.720
Nmero de sistemas cadastrais e cartogrficos mantidos.
N de sistema mantido.
0 0
Nmero de hectares de terras devolutas da Unio diagnosticados.
rea diagnosticada. 0 0
Nmero de hectares diagnosticados para concesso do direito real de uso de terras pblicas federais ao ICMBIO.
rea diagnosticada. 0 0
15 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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ATIVIDADE UNIDADE
DE MEDIDA META REALIZADO
Nmero de imveis rurais georreferenciados.
Imvel georreferenciado.
0 0
Famlias atendidas com demarcao topogrfica em projetos de assentamento.
Famlias atendidas. 0 0
Nmero de documentos expedidos para titulao, concesso e destinao de im-veis rurais em projetos de assentamento.
Documentos expedidos.
1.175 1.392
Nmero de imveis rurais regularizados, via direta, incluindo legitimao de Posses at 100 ha nos estados RS, SC, PR, SP e MS.
Imveis regularizados. 0 0
Nmero de imveis rurais regularizados, via indireta.
Imveis regularizados. 0 0
ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao
A SR(27) est ampliando a rede de cadastro atravs de convnio de cooperao tcnica com
prefeituras para implantao de Unidades Municipais de Cadastramento, tendo como meta o
monitoramento e treinamento dos servidores das prefeituras que atuam nessas Unidades de
Cadastramento.
No exerccio foi dado prioridade para os processos de Fiscalizao abertos em anos anterio-
res oriundos da Portaria n 12/2006.
Vrios projetos de assentamentos da jurisdio da SR(27) tm demarcao precria, neces-
sitando de demarcao que esteja de acordo com as normas tcnicas. A meta para nos prxi-
mos anos efetuar a demarcao desses PAs.
A titulao de parcelas de Assentamento tambm prioridades da SR(27) para os exerccios
seguintes com o objetivo de emisso de ttulos definitivos.
iii. Resultados estratgicos previstos
CURTO PRAZO 2015
MDIO PRAZO 2019 (PPA)
LONGO PRAZO 2020 EM DIANTE
3.1.3 OBJETIVO ESTRATGICO 3 PROMOVER A DEMOCRATIZAO DO ACESSO TERRA, COM
AES DE REFORMA AGRRIA E FUNDIRIA, OBSERVANDO AS ESPECIFICIDADES DE CADA
TERRITRIO E BIOMA E A FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE, CONTRIBUINDO PARA O
DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTVEL, A SUPERAO DA POBREZA E A PAZ NO CAMPO.
i. Descrio
ATIVIDADE UNIDADE
DE MEDIDA META REALIZADO
rea total de imveis vistoriados. N ha vistoriado laudo entregue
41.600 32.466
Nmero de imveis com estudo de cadeia dominial elaborado.
Nmero de imveis. 10 10
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ATIVIDADE UNIDADE
DE MEDIDA META REALIZADO
Nmero de famlias assentadas. N de famlias assentadas.
2.484 2.700
Nmero de hectares indenizados nos pagamentos de indenizao inicial em aquisies de imveis rurais para a reforma agrria.
N ha obtido. 0 6.437
Nmero de hectares indenizados nos pagamentos de indenizao complementar em aquisies de imveis rurais para a reforma agrria.
rea indenizada (ha). 0 0
Nmero de parcelas ou unidades familiares dos projetos de assentamentos da Reforma Agrria supervisionadas (laudo entregue).
N de parcelas ou unidades familiares supervisionadas.
0 2.340
ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao
A SR(27) atuou seguindo o Plano Estratgico do INCRA (Sede). Neste objetivo especfico, foi ul-
trapassada a meta de imveis vistoriados no exerccio. Para atingir esse objetivo foram concilia-
das as pautas dos movimentos sociais com o diagnstico regional elaborado e atualizado no
exerccio.
Foi atingida a meta de estudos dominiais realizados, seguindo os normativos vigentes,
donde instruiu-se processo de estudo dominial para cada processo formalizado de vistoria de
imvel rural.
No exerccio, foram assentadas famlias pblico da reforma agrria por meio da obteno
de imveis rurais, destinao de reas pblicas e atravs da superviso ocupacional dos lotes, a
fim de garantir a reduo da pobreza rural.
iii. Resultados estratgicos previstos
CURTO PRAZO 2015
MDIO PRAZO 2019 (PPA)
LONGO PRAZO 2020 EM DIANTE
3.1.4 OBJETIVO ESTRATGICO 4 PROMOVER AUTONOMIA DAS MULHERES NO MEIO RURAL,
COM GARANTIA DE DIREITOS CIDADANIA, TERRA, RECURSOS NATURAIS, PRODUO E A
PARTICIPAO SOCIAL.
i. Descrio
ATIVIDADE UNIDADE
DE MEDIDA META REALIZADO
Nmero de mulheres atendidas pelo Crdito Fomento Mulher.
N de mulheres atendidas.
801 0
Nmero de mulheres beneficirias com ATER.
13.167
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AL ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao
A modalidade de crdito instalao Fomento Mulher voltada implantao de projetos pro-
dutivos sob responsabilidade da mulher titular do lote, no valor de at 3.000,00 (trs mil reais),
em operao nica, por famlia assentada, proporcionando assim a autonomia das mulheres no
meio rural.
No mbito da SR(27) no exerccio de 2014 no foi operacionalizado nenhum Crdito Instala-
o na modalidade Fomento Mulher devido no ter sido disponibilizado pelo INCRA (Sede). Des-
sa forma, no foi disponibilizado para emisso nenhum contrato de crdito na modalidade Fo-
mento Mulher, o que inviabilizou sua aplicao.
iii. Resultados estratgicos previstos
CURTO PRAZO 2015
MDIO PRAZO 2019 (PPA)
LONGO PRAZO 2020 EM DIANTE
3.1.5 OBJETIVO ESTRATGICO 5 PROMOVER O ACESSO DOS POVOS E COMUNIDADES
TRADICIONAIS S POLTICAS PRODUTIVAS, DE GARANTIA DE DIREITOS E REGULARIZAO
FUNDIRIA DOS TERRITRIOS, CONTRIBUINDO PARA O SEU ETNODESENVOLVIMENTO.
i. Descrio
ATIVIDADE UNIDADE
DE MEDIDA META REALIZADO
rea total de imveis vistoriados. rea avaliada com conjunto avaliao encaminhado Sede.
0 0
Nmero de hectares reconhecidos em portarias de reconhecimento de territrios quilombolas.
rea reconhecida. 0 0
Nmero de relatrios antropolgicos de comunidades remanescentes de quilombos concludos.
0 0
Nmero de Relatrios Tcnicos de Identificao e Delimitao (RTID) de territrios quilombolas publicados.
RTID publicado. 0 0
Nmero de Contratos de Concesso de Direito Real de Uso (CCDRU) de comunidades quilombolas emitidos.
Ttulo emitido (CCDRU).
0 0
Nmero de ttulos definitivos de comunidades quilombolas emitidos.
Ttulo emitido (definitivo).
0 0
Nmero de hectares indenizados aos ocupantes de imveis em reas reconhecidas para as comunidades quilombolas.
rea indenizada. 0 0
Vistoria e avaliao de imveis de ocupantes no quilombolas. Ao 210Z/PO 04.
18 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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AL ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao
No aplicvel Unidade Jurisdicionada.
iii. Resultados estratgicos previstos
CURTO PRAZO 2015
MDIO PRAZO 2019 (PPA)
LONGO PRAZO 2020 EM DIANTE
No aplicvel Unidade Jurisdicionada.
No aplicvel Unidade Jurisdicionada.
No aplicvel Unidade Jurisdicionada.
3.1.6 OBJETIVO ESTRATGICO 6 PROMOVER AUTONOMIA E A EMANCIPAO DA JUVENTUDE
RURAL, CONTRIBUINDO PARA SUA PERMANNCIA NO CAMPO E PARA SUCESSO RURAL.
i. Descrio
ATIVIDADE UNIDADE
DE MEDIDA META REALIZADO
Nmero de jovens assentados (at 29 anos).
N de jovens de at 29 anos assentados.
0 1.072
ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao
Alinhada a esse objetivo estratgico, a SR(27) buscou conciliar a aplicao dos normativos vigen-
tes, a NE Incra n 45, que estabelece os critrios de seleo de candidatos, com a diretriz estra-
tgica de promover a autonomia e emancipao da juventude rural. Mais de 39% de todas as
famlias homologadas no exerccio 2015 so jovens com idade at 29 anos.
iii. Resultados estratgicos previstos
CURTO PRAZO 2015
MDIO PRAZO 2019 (PPA)
LONGO PRAZO 2020 EM DIANTE
Proporo de 20% para assentamento de jovens.
Proporo de 20% para assentamento de jovens.
Promover a autonomia e emancipao da juventude rural na jurisdio da SR.
19 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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AL 3.2 Execuo descentralizada com transferncias de recursos
CARACTERIZAO PRESTAO DE CONTAS DE CONVNIOS VIGENTES
Quantidade de convnios vigentes
31 Prestadas
Dentro do prazo 0
Fora do prazo 1
Total de valores repassados
R$2.189.081,28 No prestadas
Dentro do prazo 1
Fora do prazo 0
i. Providncias e cronograma para cumprimento dos prazos
Em relao aos convnios celebrados no exerccio 2015: celebrou-se o convnio 823345/2015,
com o Municpio de Xinguara (PA), no valor de repasse de R$1.189.081,28, com recursos oriun-
dos da Emenda Parlamentar do Deputado Z Geraldo, e o Termo de Compromisso com a Prefei-
tura Municipal de Rio Maria (PA), no valor de Repasse de R$1.000.000,00, com recursos oriun-
dos do oramento do INCRA, ambos visando a implantao e recuperao de estradas vicinais
em projetos de assentamento localizados na zona rural daqueles municpios. Todavia, no foi
efetuado qualquer repasse financeiro para esses municpios no exerccio, motivo pelo qual no
ocorreu prestao de contas em relao a esses convnios. No exerccio 2015 encerraram-se
somente dois convnios, dos 31 vigentes, cujas municipalidades encaminharam as respectivas
prestaes contas com atraso. O atraso verificado se deu em razo das convenentes terem tido
dificuldade no encerramento de alguns procedimentos no prprio SICONV.
20 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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3.3 Desempenho operacional
3.3.1 ORDENAMENTO DA ESTRUTURA FUNDIRIA
i. Resultados da execuo fsica e innanceira das aees do macroprocesso
Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes da Lei Oramentria Anual ligadas ao Ordenamento da Estrutura Fundiria de res-
ponsabilidade da Superintendncia
Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso DESCRIO EXECUO FSICA EXECUO ORAMENTRIA EXECUO FINANCEIRA
AO PLANO ORAMENTRIO UNIDADE (PRODUTO /
UNIDADE) META
EXECUO FSICA
META OR-AMENTRIA
PROVISO RECEBIDA
DESPESA EMPENHADA
DESPESA LIQUIDADA
VALORES PAGOS
RESTOS A PEGAR
2015 01 Gerenciamento e Fiscalizao do Cadastro Rural
Atualizar o cadastro de imveis rurais / Imvel gerenciado
3.566 3.966 38.836,87 26.896,8 20.164,95 19.241,92 19.241,92 923,03
2105 02 Regularizao Fundiria Gerenciamento e Fiscalizao do Cadastro Rural
Fiscalizar o cadastro de imveis rurais / rea fiscali-zada
23.449 110.720 4.689,88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
210U 0A Regularizao Fundiria Georreferenciamento da Malha Fundiria Nacional
Demarcaes de permetro de imveis rurais / Imvel georreferenciado
0 0 5.324,70 6.099,42 3.619,72 2.945,72 2.945,72 674,00
211A 04 Titulao, Concesso e Desti-nao de Imveis Rurais em Projetos de Assentamento
Nmero de documentos expedidos para Titulao, Concesso e Destinao de Imveis Rurais / Documen-tos expedidos
1.175 1.392 78.300,00 81.839,00 46.363,65 31.870,03 26.549,15 14.493,62
211A 09 Demarcao Topogrfica em Projetos de Assentamento
Demarcao topogrfica em projetos de assentamento / Famlia atendida
0 0 0,00 314.005,95 0,00 0,00 0,00 0,00
Execuo de restos a pagar
AO PLANO ORAMENTRIO UNIDADE (PODU-
TO/UNIDADE) META FSICA EXECUO FSICA RAP INSCRITOS RAP CANCELADOS RAP PAGOS RAP A PAGAR
2105 01 Gerenciamento e Fiscalizao do Cadastro Rural
Atualizar o cadastro de im-veis rurais / Imvel gerencia-
2.500,00 2.500,00 0,00 0,00
21 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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210U 0A Regularizao Fundiria Georreferenciamento da Malha Fundiria Nacional
Demarcaes de permetro de imveis rurais / Imvel georreferenciado
3.000,00 0,00 3.000,00 0,00
211 04 Titulao, Concesso e Desti-nao de Imveis Rurais em Proje-tos de Assentamento
Nmero de documentos expedidos para Titulao, Concesso e Destinao de Imveis Rurais / Documentos expedidos
14.249,66 14.249,66 0,00 0,00
22 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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Anlise
A Diviso de Ordenamento da Estrutura Fundiria da SR(27) cumpriu as metas estabelecidas
para o exerccio de 2015, contribuindo significativamente para o resultado estratgico do INCRA:
Para o Gerenciamento de imveis e Fiscalizao Cadastral, foram previstos inicialmente
R$ 76.000,00 para o cumprimento das metas fsicas estabelecidas. Com a repactuao das me-
tas o valor foi reduzido para R$ 39.836,87. Mesmo assim, as metas estabelecidas inicialmente
foram alcanadas.
H que se ressaltar que mesmo alcanando as metas, alguns trabalhos deixaram de ser fei-
tos ou foram feitos com atraso, devido ao reduzido valor do repasse de recursos financeiros, o
que impediu a viagem de servidores para execuo de trabalhos externos, tais como:
Monitoramento e treinamento das UMCs, pois os servidores dessas UMCs que efetuam
atualizao cadastral de imveis rurais no SNCR so cedidos pelas Prefeituras dos munic-
pios da jurisdio e preciso o monitoramento constante dos trabalhos executados pelos
servidores;
Ida a cartrios dos diversos municpios para levantamento dominial de imveis, uma vez
que a resposta de solicitao por correspondncia sempre demorada, o que ocasiona
atraso na anlise de processos, principalmente processos em tramitao na Procuradoria
Regional Especializada que j vm com data limite para entrega dos trabalhos de cadeia
dominial;
Nas requisies do Ministrio Pblico Federal, Justia e outras, que tambm exigem prazos
para entrega de levantamento cartorial de imveis, e na maioria das vezes, no atendemos
nos prazos estabelecidos por falta de recursos financeiros para a ida de servidor aos diver-
sos cartrios.
O valor de R$ 20.164,95 empenhados refere-se a:
R$ 11.464,95 gastos com dirias de servidores em servios de monitoramento, treinamento
e implantao de UMCs e vinda de servidores de Unidades Avanadas Sede da SR para
elaborao de cadeia dominial;
R$ 3.100,00 com material de consumo combustvel e outros;
R$ 4.076,00 com passagens areas;
R$ 600,00 outros servios;
R$ 923,00 inscritos em restos a pagar dirias.
No dia 18 de dezembro foi recebida, sem aviso prvio, a proviso de R$ 314.005,95 para
pagamento de dirias, passagens e locao de veculos. Porm, no havia tempo hbil para des-
locamento de servidores para campo e execuo de trabalhos de demarcao e/ou georrefenci-
amento de imveis.
Metas estabelecidas para Diviso de Ordenamento da estrutura Fundiria da SR(27):
Gerenciamento e 3.566 imveis rurais;
Fiscalizao cadastral de 23.449,3750 ha de terras;
Implantao de 2 novas UMCs;
Renovao de 4 UMCs;
23 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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Ttulo/CCU/CCDRU de 1.175 documentos emitidos;
No houve meta para Demarcao Topogrfica e para Georreferenciamento.
Realizados:
Gerenciamento e 3.966 imveis rurais;
Fiscalizao cadastral de 110.720 ha de terras;
Implantao de 2 novas UMCs;
Renovao de 4 UMCs;
Titulo/CCU/CCDRU de 1.330 documentos emitidos.
ii. Demonstrao do grau de conhecimento da malha fundiria na jurisdio da
superintendncia em base cartogrinca
Rendimento na anlise de processos de certificao de imveis rurais durante o exerccio de 2015
Processos protocolados
Estoque inicial de processos protocolados at 2015 0
Processos protocolados em 2015 + 0
Processos analisados em 2015 0
Estoque final de processos protocolados em 2015 = 0
Processos analisados
Estoque inicial de processos analisados at 2015 aguardando concluso (certificao ou arquivamen-to)
0
Processos analisados em 2015 + 0
Processos arquivados em 2015 (a) 0
Processos certificados em 2015 (b) 0
Estoque final de processos analisados at 2015 aguardando concluso (certificao ou arquivamen-to)
= 0
Processos concludos
Processos arquivados em 2015 (a) + 0
Processos certificados em 2015 (b) + 0
Total de processos concludos (a + b) 0
Anlise
Com a implementao do Sistema de Gesto Fundiria (SIGEF), em 23 de novembro de 2013 e o
encerramento na recepo de requerimentos de certificao via protocolo a partir de 23 de
fevereiro de 2014, esses requerimentos passaram a ser processados somente por meio do SI-
GEF. E desta forma no temos processos protocolados.
As certificaes passaram a ser processadas somente pelo SIGEF, onde o profissional cre-
denciado, responsvel tcnico pelos servios de georreferenciamento, submete ao SIGEF arqui-
24 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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vo digital contendo os dados das parcelas a serem certificadas. A anlise dos dados pelo SIGEF
automtica e restrita verificao da consistncia dos dados prestados pelo profissional cre-
denciado, e eventual sobreposio com outras existentes no cadastro georreferenciado do
INCRA. No sendo constatadas inconsistncias ou sobreposio, so geradas e disponibilizadas
as peas tcnicas certificadas.
O Comit Regional de Certificao (CRC), atua nos casos de desmembramento, remembra-
mento, retificao, cancelamento, sobreposio com polgonos no certificados pelo SIGEF e nos
demais casos relacionados gesto da certificao.
No ano de 2015 foram analisados 877 requerimentos de cancelamento, 342 requerimentos
de registro, 84 retificaes e 61 requerimentos de anlise de sobreposio. Totalizando 1.364
requerimentos analisados.
iii. Principais atividades de controle do Gestor para assegurar a indedignidade dos registros
informatizados do macroprocesso
observada pelo gestor a fidedignidade dos registros informatizados das informaes referen-
tes ao Ordenamento da Estrutura Fundiria. Para tanto, so utilizados os sistemas implantados
pelo INCRA (Sede), como por exemplo o Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e Sistema de
Gesto Fundiria (SIGEF). Tambm realizado monitoramento mensal da execuo fsica das
aes. Estas informaes, por sua vez, so inseridas no Sistema de Informaes Rurais (SIR) de
modo que possam ser utilizadas como subsdio para avaliao do desempenho e cumprimento
das metas. Todos os sistemas utilizados esto em conformidade com as disposies normativas
vigentes. Estas, por sua vez, so tambm observadas na operacionalizao das aes relaciona-
das aos processos, como atividades de conferncia, reviso e segregao de funes.
Alm disso, so realizadas periodicamente reunies com os servidores responsveis pela
execuo das aes objetivando o acompanhamento do cumprimento das metas. H ainda a
participao dos gestores da Diviso nas reunies com o Superintendente Regional e demais
Divises da SR, realizadas periodicamente, para discutir o andamento das aes do plano de
ao da Autarquia.
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iv. Demonstrao dos resultados dos indicadores de desempenho utilizados pela UJ no
Ordenamento da Estrutura Fundiria, incluindo metas do exerccio e estratgia para
cumprimento de metas do prximo exerccio
ndice de cadastramento de imveis rurais
GRFICO ESTRATGIA PARA CUMPRIMENTO DA META NO
PRXIMO EXERCCIO
Ao final do exerccio de 2014, o ndice de cadastramen-to de imveis rurais no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), foi 75,04% em relao aos municpios que compem a rea de atuao da SR(27). Ao final do exerccio de 2015, esse ndice saltou para 107,54%, o que acreditamos ser devido incluso de grandes glebas pelo Terra Legal SRFA(08), sem os devidos filtros para no duplicar com a rea dos imveis j cadastrados no permetro dessas glebas. Assim sendo, j foi solicitada ao INCRA (Sede) a relao dos imveis cadastrados em 2015 no SNCR para correo das even-tuais falhas.
ndice de anlise de processos de certificao de imveis
GRFICO ESTRATGIA PARA CUMPRIMENTO DA META NO
PRXIMO EXERCCIO
A partir do exerccio de 2014 as certificaes so feitas atravs do Sistema de Gesto Fundiria (SI-GEF), por profissionais habilitados junto ao INCRA. Desta forma, no so mais recepcionadas solicita-es para que o INCRA certifique imveis.
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
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Meta Realizado
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
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Meta Realizado
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ndice de regularizao fundiria
GRFICO ESTRATGIA PARA CUMPRIMENTO DA META NO
PRXIMO EXERCCIO
Com o advento do Terra Legal, as reas de posse pas-saram a ser regularizadas por aquele Programa. Em razo disso, no dispe-se de dados para prestar as informaes solicitadas.
A memria de clculo dos indicadores pode ser encontrada no item 9.3.
v. Demonstrao da atuao da Superintendncia na regularizao de imveis rurais do
Programa Terra Legal
Demonstrao da anlise de processos de regularizao de im-veis rurais includos no Programa Terra Legal
Processos planejados para 2015 10.000
Processos analisados em 2015 6.995
Planejados para atuao em 2016 16.000
Anlise
De acordo com o art. 33 da Lei n 11.952/2009, foram transferidas do INCRA para o Ministrio
do Desenvolvimento Agrrio () as competncias para coordenar, normatizar e supervisionar o
processo de regularizao fundiria de reas rurais na Amaznia Legal. No mbito do MDA foi
criada, pelo Decreto n 7.255/2010, a Secretaria Extraordinria de Regularizao Fundiria na
Amaznia Legal Serfal, para desempenhar as competncias citadas, as quais estavam previs-
tas para vigorar por cinco anos, mas foram prorrogadas por mais trs anos atravs do Decreto
n 8.273/2014.
Ao INCRA, conforme disposto no art. 18, IV, da Lei n 7.255/2010, cabe a execuo de me-
didas administrativas e atividades operacionais relacionadas regularizao fundiria na Ama-
znia Legal. Na estrutura organizacional do INCRA, o rgo responsvel por estas atribuies a
Superintendncia Nacional de Regularizao Fundiria na Amaznia LegalSRFA, sediada em
Braslia (DF).
Cabe esclarecer que o Programa Terra Legal utilizou como estratgia operacional a realiza-
o de atividades onde h parcelas georreferenciadas em glebas pblicas federais aptas a expe-
dio de ttulos de regularizao fundiria. Para o ano de 2015 a Superintendncia Nacional de
Regularizao SRFA planejou analisar cerca de 10 mil processos de regularizao fundiria que
Dados referentes a toda a jurisdio da SRFA.
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
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2015 2016
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abrangem processos de regularizao urbana, processos de regularizao rural e ainda proces-
sos que visam a liberao de clusulas.
Para a realizao desta tarefa a estratgia utilizada foi a anlise de processos j instaurados
e ainda a formalizao de processos para ocupantes de terras pblicas federais que possuem
rea georreferenciada.
No caso de processos de regularizao fundiria urbana a atuao priorizou os municpios
com rea urbana consolidada e georreferenciada. Ou seja, utilizou-se o georreferenciamento
como principal elemento para as programaes operacionais. Verificando os dados do Sistema
de Titulao utilizado pelo Terra Legal SISTERLEG Titulao foram analisados pela SRFA
6.995 processos de regularizao fundiria rural. No que tange aos processos de regularizao
urbana foram analisados 171 processos que culminou na expedio de 47 ttulos ainda no exerc-
cio de 2015 e outros 22 j expedidos no ano de 2016. Os demais processos urbanos ainda de-
pendem de anlise jurdica para sua concluso. Em relao aos processos que esto vinculados
anlise de clusulas resolutivas, 986 processos tiveram instruo e analise concludas. Desse
total houve manifestao para Liberao de Clusulas Resolutivas de 349 processos.
Para o ano de 2016, pretende-se analisar cerca de 16 mil processos de regularizao fundi-
ria rural j autuados e que possuem georreferenciamento da rea e que se localizam em glebas
da Unio aptas ao processo de regularizao fundiria.
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3.3.2 OBTENO DE RECURSOS FUNDIRIOS E IMPLANTAO DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO
i. Resultados da execuo fsica e innanceira das aees do macroprocesso
Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso DESCRIO EXECUO FSICA EXECUO ORAMENTRIA EXECUO FINANCEIRA
AO PLANO ORAMENTRIO UNIDADE (PRODUTO /
UNIDADE) META
EXECUO FSICA
META OR-AMENTRIA
PROVISO RECEBIDA
DESPESA EMPENHADA
DESPESA LIQUIDADA
VALORES PAGOS
RESTOS A PEGAR
211A 02 Gesto Ambiental em Projetos de Assen-tamento da Reforma Agrria
Valorizar, recuperar e monitorar assenta-mentos com aes de gesto ambiental / N de assentamento atendido / monitorado
17 16 17.380,00 10.273,00 9.493,30 5.593,30 5.593,30 3.900,00
211A 05 Regularizao Am-biental de Assenta-mentos da Reforma Agrria
N de regularizao ambiental requerida CAR / Assentamentos
0 0 52.000,00 44.577,57 37.342,27 14.704,70 7.504,70 22.637,57
211A 06 Cadastro, Seleo e Homologao de Fa-mlias Beneficirias do PNRA
Homologar famlias / N famlia assentada
2.484 2.700 260.077,40 366.608,50 283.033,28 277.459,28 256.400,78 5.574,00
211A 07 Vistoria e Avaliao para Obteno de Imveis Rurais
Realizar vistoria para levantamento de in-formaes e avaliao / N ha vistoriado laudo entregue
41.600 32.466 251.192,00 251.369,00 210.779,62 204.097,43 190.520,43 6.682,19
211B 02 Pagamento de Indenizao Inicial nas Aquisies de Imveis Rurais para Reforma Agrria
Realizar pagamento de Indenizao inicial de imveis rurais / N ha obtido
0 6.437 0,00 177.768,71 177.460,61 0,00 0,00 177.460,61
Execuo de restos a pagar
AO PLANO ORAMENTRIO UNIDADE (PODUTO/UNIDADE) META FSICA EXECUO
FSICA RAP INSCRITOS
RAP CANCELADOS
RAP PAGOS RAP A PAGAR
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211A 02 Gesto Ambiental em Projetos de Assentamento da Reforma Agr-ria
Valorizar, recuperar e moni-torar assentamentos com aes de gesto ambiental / N de assentamento atendido / monitorado
32.937,16 18.901,57 14.035,59 0,00
211A 06 Cadastro, Seleo e Homologa-o de Famlias Beneficirias do PNRA
Homologar famlias / N famlia assentada
36.491,00 4.224,61 32.266,39 0,00
211A 07 Vistoria e Avaliao para Obten-o de Imveis Rurais
Realizar vistoria para levan-tamento de informaes e avaliao / N ha vistoriado laudo entregue
0 0 56.562,20 0,00 56.562,20 0,00
211B 02 Pagamento de Indenizao Inicial nas Aquisies de Imveis Rurais para Reforma Agrria
622.430,26 0,00 622.430,26 0,00
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Anlise
A meta de Licenas Protocoladas para o Licenciamento Ambiental de Assentamentos de Refor-
ma Agrria no corresponde mais rotina de aes do Servio de Meio Ambiente, pois com a
publicao da Resoluo Conama n 458/2013, que revogou a Resoluo Conama n 387/2002,
a obrigatoriedade de Obteno de LP (Licena Prvia) e LIO (Licena de Instalao e Operao)
para projetos de assentamento foi dispensada. Alm disso, a maioria das atividades executadas
em assentamentos de reforma agrria so classificadas como atividades eventuais ou de baixo
impacto ambiental, conforme definies da referida resoluo (Art. 2, Inciso IV). Assim, o licen-
ciamento obrigatrio apenas para as atividades realizadas nos assentamentos. No exerccio de
2015, foram emitidos 25 documentos de Declaraes de Dispensa de Licenciamento Ambiental,
contemplando diversos assentamentos da regio.
ii. Demonstrao da estratgia local para a prospeco de terras pblicas e privadas para
utilizao no Programa Nacional de Reforma Agrria (PNRA)
A estratgia adotada pela SR(27) para obteno de imveis rurais para utilizao no PNRA ainda
teve como proposta inicial as prioridades apontadas pelo Diagnstico Regional realizado em
2013, o qual um documento tcnico que teve por base o Mdulo n 1 do Manual de Obteno
de Terras e Percia Judicial (INCRA, 2006). No entanto, a intensa demanda de processos j inter-
nalizados e sob jurisdio desta SR(27), pressionou para atendimento prioritrio para aquelas
reas que tm questes sociais mais iminentes, incluindo aqueles com impedimento legal para
vistoria para fins de desapropriao, onde optou-se pela tentativa de aquisio pela via do De-
creto n 433/92.
Para as terras pblicas, como nesta jurisdio existe a atuao da Diviso Estadual de Regu-
larizao Fundiria na Amaznia Legal SRFA(08), toda rea pblica demandada durante o
exerccio para a Diviso de Obteno de Terras, foi encaminhada referida unidade do Progra-
ma Terra Legal. A partir desta parceria, 2 imveis rurais foram afetados a essa Unidade Jurisdici-
onada do INCRA para realizao de vistoria de Viabilidade de Criao de Assentamento e con-
feco do Estudo da Capacidade de Gerao de Renda ECGR com o objetivo de Criao de
Projeto de Assentamento em rea no onerosa.
No exerccio de 2015, foram realizadas 5 vistorias em imveis rurais, nas diferentes modali-
dades, perfazendo um total de 32.466 ha, sendo em mdia de 6.493,2 ha/imvel, alcanando 6
municpios diferentes.
Foi realizado trabalho de vistoria de avaliao em 1 imvel rural considerado de interesse
social para fins de reforma agrria, correspondente a uma rea de 1.897,6776 ha, pela via da
desapropriao (Lei n 8.629/93), localizado no municpio de Xinguara (PA).
Na modalidade de vistoria preliminar e avaliao em conjunto, foram executadas 2 vistorias
em imveis rurais, correspondendo a uma rea de 11.209,1868 ha. Dos imveis citados, 1 est
localizado nos municpios de Marab/Itupiranga (PA) e 1 no municpio de Pau DArco (PA).
Na modalidade de vistoria preliminar, foi executada especificamente 1 vistoria em imvel
rural, com rea de 18.512,5717 ha, localizado no municpio de Santa Maria das Barreiras (PA) em
funo de o mesmo ter sido classificado como imvel produtivo e o proprietrio no aceitou
vender o imvel com base no Decreto n 433/92.
Ainda foi vistoriado 1 imvel rural na modalidade outras vistorias que contam para a meta,
totalizando uma rea de 1.175,2033 ha, localizado no municpio de Cana dos Carajs (PA). E 1
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imvel rural na modalidade outras vistorias que no contam para a meta, no municpio de Ma-
rab (PA) com o objetivo de complementao de vistoria para confeco do Estudo da Capaci-
dade de Gerao de Renda ECGR e definio da capacidade de assentamento, e 1 imvel com
o objetivo de vistoria de Identificao de rea/ECGR para Criao de PA em reas no onerosas
(oriundas do Programa Terra Legal), nos municpios de Xinguara/Sapucaia/Curionpolis e 1 em
Tucuru/Pacaj conforme j citado a cima.
Desta forma, foram executados 78,04% da meta fsica programada. Esta execuo decorre
principalmente por mudana ocorridas nos normativos que regem o fluxo dos processos de
obteno de terras (Portaria MDA n 243/2015 e Instruo Normativa/INCRA n 83/2015), difi-
cultando a notificao dos proprietrios dos imveis, que indispensvel na execuo das visto-
rias para aferio do cumprimento da funo social da propriedade rural e/ou avaliao dos
imveis, como tambm a necessidade de readequao de todos os processos de Obteno de
Terras em tramitao na Superintendncia e a greve deflagrada por servidores de outras carrei-
ras, impedindo a realizao de novas vistorias.
Em relao execuo oramentria, o custo unitrio por hectare foi de R$ 6,29. bem su-
perior aos R$ 2,75 do ano anterior, contudo coerente com dos anos de 2013: R$ 6,80 e 2012:
R$ 5,17. Fato justificado, pois no ano de 2014 foram realizados muitos trabalhos em imveis com
grandes reas e menor deslocamento de equipes da Sede da SR(27) em Marab para os municpios
onde ocorreram as aes, cujas distncias e dificuldades peculiares da regio j so bastante co-
nhecidas. No exerccio de 2015, ocorreram aes em municpios mais distantes e em reas menores.
Dos valores liquidados neste exerccio, podemos destacar os valores gastos com dirias de
R$ 79.907,25 (39,2%), com combustveis e lubrificantes automotivos de R$ 46.510,40 (22,8%) e
R$ 66.874,00 para manuteno e conservao de veculos (25,2%).
Foram inscritos em restos a pagar (RAP) no exerccio, um total de R$ 177.460,61, sendo
R$ 177.022,39 referentes a pagamento de benfeitorias do imvel Fazenda Caum, localizada no
municpio de Tucum (PA) e o restante so sobras de TDA.
A meta fsica de desapropriao ou aquisio do imvel rural contabilizada com o lana-
mento no exerccio de TDA para indenizao de terra nua de imveis rurais, os crditos ora-
mentrios para a referida ao ficam centralizados no INCRA (Sede) para obteno de reas para
a Reforma Agrria. No exerccio, foram contabilizados 2 imveis do Complexo Peruano, localiza-
dos nos municpios de Eldorado dos Carajs (PA) e Marab (PA), perfazendo a rea de
6.436,4996 ha, com lanamento de TDA no valor de R$ 31.454.687,30, sendo que R$ 158,74 so
sobras de TDA. Ressaltamos que estes TDA so objetos do oramento do ano de 2014.
O valor de R$ 622.430,26 inscritos em restos a pagar (RAP) em exerccios anteriores, pagos
neste exerccio, referente ao empenho reinscrito em favor de esplio da Fazenda Tibiri de
Marab (PA).
O ndice de gasto com obteno de terras de R$ 4.886,92/ha, retratando apenas os im-
veis do Complexo Peruano, em Marab e Eldorado dos Carajs, objeto do oramento de 2014.
iii. Demonstrao da atuao da SR na gesto dos valores descontados no exerccio referentes
a reas de reserva legal e preservao permanente desmatadas
A atuao da Superintendncia se d no momento da emisso do Laudo de Avaliao realizado
por equipe tcnica da Diviso de Obteno de Terras, onde deduzido do valor da terra nua o
desconto do passivo ambiental que porventura exista.
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Ressaltamos que o gerenciamento desse desconto realizado pelo INCRA (Sede), no sen-
do descentralizado para a Superintendncia Regional.
No exerccio em questo, no foi executada nenhuma atividade com os valores desconta-
dos e referentes s reas de Reserva Legal e de Preservao Permanente desmatadas nos im-
veis adquiridos no perodo.
iv. Estratgia para regularizao ambiental dos projetos de assentamento e resultados no
exerccio, no mbito da superintendncia regional
No h mais obrigatoriedade de obteno de LP (Licena Prvia) e LIO (Licena de Instalao e
Operao) para projetos de assentamento (PA), em funo da revogao da Resoluo Conama
n 387/2002. Com a nova resoluo (n 458/2013), a estratgia de regularizao ambiental pas-
sou enfocar as atividades que so ou sero executadas, mas que ainda no possuem licencia-
mento ambiental. Em funo disso, no se far novos requerimentos de licenciamento ambien-
tal para projetos assentamentos, apenas para as atividades realizadas nos mesmos e sujeitas a
tal procedimento. Desta forma, no h mais o dficit de licenciamento que havia at o ano de
2013, uma vez que o requerimento de licenas feito medida que uma nova atividade im-
plantada nos projetos. Com isto, as demandas deixaram de ser fixas e passaram a ser variveis
em funo das atividades que exigem tal procedimento. A regularizao ambiental dos PAs
feita mediante a inscrio dos permetros destes no Cadastro Ambiental Rural (CAR), cuja estra-
tgia de elaborao j est sendo executada, pois no exerccio de 2015 realizou-se o cadastra-
mento de 272 projetos e pretende-se realizar os dos demais no exerccio de 2016.
Ainda sobre a estratgia para a regularizao ambiental, na maioria dos casos estamos li-
dando com atividades agrossilvipastoris e empreendimentos de infraestrutura sob regime de
licenciamento simplificado, que de acordo com o 2, do Art. 3, da Resoluo n 458 do Co-
nama, os procedimentos devero ser requeridos pelos beneficirios (no caso de atividades
agrossilvipastoris) e pelos responsveis pelos empreendimentos de infraestrutura. No h mais
a necessidade de LP (licena Prvia) e LIO (licena de Instalao/Operao), que eram solicitadas
diretamente pelo INCRA. Com a legislao atual, o licenciamento simplificado de iniciativa dos
beneficirios e interessados, devendo o INCRA dar apoio aos procedimentos. Quando esta au-
tarquia a responsvel direta por essas atividades ou empreendimentos, o Servio de Meio
Ambiente solicita aos rgos ambientais competentes a regularizao ambiental. Quando cele-
bra convnios, o INCRA exige nas clusulas que os conveniados apresentem em at 60 dias aps
a assinatura de tais convnios, os documentos que atestem a aprovao pelos rgos ambien-
tais e s aps atendimento destas clusulas que o processo licitatrio iniciado. No caso de
atividades que so passveis de licenciamento ordinrio e que so realizadas por beneficirios
ou por demais interessados, o instituto concede apoio atravs de anlise de pedidos de anun-
cias que servem de subsdio para que os rgos ambientais realizem o procedimento de licenci-
amento. O INCRA est apoiando a regularizao ambiental principalmente nas atividades agros-
silvipastoris, atravs do Cadastro Ambiental Rural dos lotes e da elaborao da DLA (Declarao
de Dispensa de Licenciamento Ambiental) com o auxlio das empresas de assistncia tcnica
contratadas. A DLA regulamentada pela Resoluo n 107/2013 do Conselho Estadual de Meio
Ambiente do Par (Coema).
No caso da reas que esto sendo adquiridas para fins de reforma agrria, feita uma ave-
riguao inicial para sabermos se o imvel j apresenta o CAR e a Licena de Atividade Rural,
alm de Projeto de Recuperao de reas Degradadas (PRAD) ou de compensao da Reserva
33 RELATRIO DE GESTO 2015 INCRA
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Legal. Nos imveis que j apresentam estes documentos, verificamos no Sistema Integrado de
Monitoramento e Licenciamento Ambiental do Par (Simlam/PA) a autenticidade de tais ele-
mentos. Quando necessrio, tambm so solicitadas informaes da Secretaria de Estado de
Meio Ambiente (Sema/PA). Nos casos em que as reas no possuem nenhum documento de
regularizao ambiental, o Servio de Meio Ambiente elabora o Cadastro Ambiental Rural logo
aps a publicao da portaria de criao do assentamento. Vale relembrar que no h mais a
necessidade do licenciamento ordinrio de projetos e o CAR tornou-se o documento de regula-
rizao ambiental dos mesmos.
Os passivos e ativos ambientais dos assentamentos sero conhecidos aps a finalizao do
Cadastro Ambiental Rural de todos os projetos, o que est sendo realizado. Aps esta etapa,
iremos constatar aqueles que possuem dficit de Reserva Legal e de reas de Preservao Per-
manente e aqueles que apresentam excedentes. Os que possurem excedentes podero ceder
reas para aqueles que tm dficit, atravs da metodologia de compensao. Nos projetos j
cadastrados, foi possvel perceber que muitos no apresentam necessidade de recuperao da
Reserva Legal, pois enquadram-se na Instruo Normativa n 02/2014, do Ministrio do Meio
Ambiente, que versa no seu Artigo 54, a seguinte orientao para o CAR de assentamentos da
reforma agrria:
Art. 54. Para os assentamentos de reforma agrria o registro das informaes ambientais obedece-r aos seguintes critrios:
I para os assentamentos criados at 22 de julho de 2008, a Reserva Legal ser constituda com a rea ocupada com a vegetao nativa existente em 22 de julho de 2008;
II para os assentamentos criados aps 22 de julho de 2008, a Reserva Legal ser constituda pelos percentuais definidos no art. 12 da Lei no 12.651, de 2012;
Para aqueles assentamentos que foram criados aps 22 de julho de 2008 e que apresen-
tam passivos de Reserva Legal, sero adotadas as metodologias de regenerao natural, de
compensao, ou outra metodologia, conforme peculiaridades apresentadas. No caso especfico
das APPs, adotaremos preferencialmente o mtodo de conduo da regenerao natural. Na
recuperao do passivo dos lotes, para a chamada pblica de ATER, o Servio de Meio Ambiente
orientou que as empresas adotem as seguintes metodologias:
a) Nos lotes que j possuem o CAR, definir com os assentados, a metodologia de recuperao
de reas degradadas e definir a programao para incio das atividades;
b) Acompanhar a implantao das recuperaes;
c) Realizar dia de Campo para orientar os assentados na recuperao de reas alteradas nos
assentamentos.
No que se refere s aes de educao ambiental, temos usado o importante trabalho das
empresas contratadas para a assistncia tcnica. Essas empresas possuem boa capilaridade
junto aos assentados e por esta razo, o Servio de Meio Ambiente fez as seguintes orientaes:
a) Realizar, no mnimo, uma palestra de educao ambiental em cada PA com os seguintes
temas: Novo Cdigo Florestal, Cadastro Ambiental Rural e Lei de Crimes Ambientais;
b) Entrega de relatrio contendo lista de presena e memorial fotogrfico dessas reunies.
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v. Estratgia do Programa de Preveno, Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal em
Assentamentos da Amaznia
O INCRA tem criado ferramentas com o intuito de auxiliar no combate ao desmatamento nos
assentamentos de reforma agrria, visando a preveno, o combate e a promoo de alternati-
vas ao desmatamento ilegal em assentamentos localizados na Amaznia. Para isso, o INCRA cri-
ou o Programa Plano de Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos na
Amaznia Legal (PPCADI) e em 2012, por meio da Portaria/INCRA n 716, de 27 de novembro
de 2012, instituiu o Programa de Preveno, Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal
em Assentamentos da Amaznia, chamado de Programa Assentamentos Verdes (PAV). Este pro-
grama objetiva tornar os assentamentos comunidades rurais autnomas e ambientalmente
sustentveis.
As diretrizes do Plano de ao do PPCADI-Amaznia/PAV esto divididas em quatro eixos,
sendo eles:
Eixo 1 Regularizao fundiria e ambiental;
Eixo 2 Valorizao de ativos ambientais e atividades produtivas;
Eixo 3 Recuperao de reas degradadas com gerao de renda e segurana alimentar; e
Eixo 4 Monitoramento/ Controle ambiental de assentamentos e gesto do plano.
Para as execues da maioria das aes destes programas, o INCRA dispe de empresas
contratadas por meio de chamada pblica para realizao de servios de Assistncia Tcnica e
Extenso Rural ATER que realizam atividades individuais, coletivas e complementares, tendo
como pblico alvo as famlias assentadas, beneficirios do Programa Nacional de Reforma Agr-
ria, constantes na Relao de Beneficirios do SIPRA, em Projetos de Assentamento (PA) criados
e/ou reconhecidos pelo INCRA, localizados nos municpios de abrangncia da SR.
Estas empresas executam diversas atividades nos assentamentos, dentre elas as voltadas
para as questes ambientais que contemplam as etapas do processo de recuperao de reas
degradadas e utilizao sustentvel dos lotes, de acordo com a legislao ambiental vigente,
alm de serem responsveis pela elaborao do Cadastro Ambiental Rural CAR dos lotes dos
assentamentos em que trabalham.
A principal estratgia do programa, em nvel desta Superintendncia, conectar todas as
aes dos diversos setores, de forma tal que os recursos empenhados para o cumprimento das
metas gerais da SR esto vinculados ao PAV. O programa no pertence ao Servio de Meio Am-
biente, mas a todos os setores da superintendncia. Assim, tanto as metas institucionais quanto
as metas individuais esto vinculadas ao programa. Nem toda meta da superintendncia est
ligada ao PAV, mas todas as metas do PAV esto no cronograma geral da instituio.
Conseguiu-se identificar todos os assentamentos que ainda no possuam o CAR e consta-
tatou-se que 444 ainda no tinham tal documento de regularizao. Alm disso, foi detectado
que 59.554 famlias tambm no possuam o cadastro individual das parcelas. Estava previsto
tambm a elaborao de chamada pblica para atender todas as famlias assentadas na regio
que no possuem o CAR, nem assistncia tcnica. Em 31/10/2014, o edital foi publicado eviden-
ciando a eficincia dos trabalhos.
No exerccio, foi concludo o georreferenciamento dos seguintes projetos: Paragominas,
Bagu, Carajs/Tamboril, Praia Alta-Piranheira, Cinzeiro, Escada Alta, Princesa, Juruna, Raio de
Sol I e Osiel Pereira.
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Outra importante tarefa era a de realizar a insero dos 511 projetos de assentamentos no
CAR. Foram elaborados 272 cadastros e os demais sero elaborados atravs da parceria com a
Universidade de Lavras, ainda no exerccio 2016.
A emisso de Contratos de Concesso de Uso CCU totaliza 52 documentos emitidos para
assentamentos denominados prioritrios e 15% da lista de no prioritrios (PA Pedra Amolar,
PA Mutu, PA Lajedo, PA Tocantins, PA Ub e PA 1 de Maro).
Em julho de 2015 foi realizada Uma oficina com as empresas prestadoras de assistncia
tcnica sobre aes do Programa Assentamentos Verdes, contemplando especialmente as difi-
culdades na elaborao do CAR e procedimentos necessrios para a realizao de licenciamento
ambiental para os clientes de reforma agrria.