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1 RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI Departamento Regional de Pernambuco Recife 2014

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RELATÓRIO DE GESTÃO

DO EXERCÍCIO DE 2013

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI Departamento Regional de Pernambuco

Recife 2014

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013

Recife, 2014

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013

Relatório de Gestão do exercício de 2013 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como Prestação de Contas Anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, IN TCU nº 72/2013, DN TCU nº 127/2013, Portaria TCU nº 175/2013, Portaria CGU nº 133/2013 e DN TCU nº 132/2013.

Recife, 2014

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA UNIDADE ................................................................. 14

1.1 Identificação da Entidade ............................................................................................................ 14

1.1.1 Introdução .................................................................................................................................... 15

1.2 Identificação do número, data e ementa da norma de criação e das demais normas regulamentos e manuais relacionados à gestão e à estrutura da entidade ............................................... 17

1.3 Finalidade e Competências Institucionais da EntidadeUnidade Jurisdicionada ......................... 17

1.4 Identificação e descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional abrangidos pela atuação da entidade no exercício ............................................................................................................. 17

1.5 Organograma Funcional e Macroprocessos ................................................................................ 17

1.5.1 Organograma Funcional .............................................................................................................. 18

1.5.2 Macroprocessos ........................................................................................................................... 19

1.5.2.1 Macroprocessos finalísticos .................................................................................................... 19

2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS .......................................................... 21

2.1 Planejamento Estratégico da Entidade ........................................................................................ 21

2.2 Estratégias de Atuação Frente aos Objetivos Estratégicos .......................................................... 25

2.3 Execução Física e Financeira Plano da Entidade ........................................................................ 26

2.3.1 Análise do Plano de Ação da Entidade ....................................................................................... 28

2.3.1.1 Focos Estratégicos Priorizados pela Entidade ......................................................................... 33

2.3.1.2 Execução Física das Ações Realizadas pela Entidade ............................................................ 41

2.4 Indicadores .................................................................................................................................. 46

3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO ................... 48

3.1 Estrutura de Governança ............................................................................................................. 48

3.2 Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos ........................................................ 48

3.3 Remuneração Paga aos Administradores .................................................................................... 49

3.4 Atuação da Unidade de Auditoria Interna ................................................................................... 50

3.5 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos ................................................................. 51

3.6 Sistema de Correição ................................................................................................................... 53

4 PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA ......................................................... 54

4.1 Demonstração da Receita ............................................................................................................ 54

4.2 Informações Sobre a Execução Orçamentária e Financeira da Despesa ..................................... 54

4.2.1 Programação das Despesas .......................................................................................................... 54

4.2.2 Despesas Totais da Entidade ....................................................................................................... 56

4.3 Transferências de Recursos ......................................................................................................... 57

4.3.1 Transferências de Recursos a Terceiros ...................................................................................... 57

4.3.2 Transferências de Recursos do Departamento Nacional aos Regionais ..................................... 57

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5 GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS .................................................................................................................... 58

5.1 Estrutura de Pessoal da Unidade ................................................................................................. 58

5.1.1 Composição do Quadro de Pessoal ............................................................................................. 58

5.1.1.1 Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada ...................... 58

5.1.1.2 Situações que Reduzem a Força de Trabalho Efetiva da Unidade Jurisdicionada .................. 58

5.1.2 Qualificação da Força de Trabalho ............................................................................................. 59

5.1.2.1 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade .................. 59

5.1.2.2 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade ...... 59

5.1.3 Demonstração dos Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada .............................................. 60

5.1.4 Composição do Quadro de Empregados Inativos e Pensionistas ................................................ 60

5.1.5 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos ...................................................................... 60

5.2 Terceirização de Mão de Obra Empregada e Contratação de Estagiários .................................. 62

5.2.1 Informações sobre a Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Ostensiva pela Unidade Jurisdicionada .................................................................................................................... 62

5.2.2 Informações sobre Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão ...................................................................................................................................... 62

5.2.3 Composição do Quadro de Estagiários ....................................................................................... 62

6 GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO ........................................... 63

6.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Locados de Terceiros ................................................... 63

6.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário ............................................................................................... 64

6.2.1 Distribuição dos Bens Imóveis Próprios ..................................................................................... 64

6.2.2 Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros ................................................................ 64

7 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................................. 65

7.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) .................................................................................. 65

7.2 Análise Crítica ............................................................................................................................. 68

8 GESTÃO AMBIENTAL DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ............................................................................................................................ 71

8.1 Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis ............................................................................... 71

8.2 Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água ............................................................................... 71

9 CONFORMIDADE E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS .. 72

9.1 Deliberações do TCU e do OCI Atendidas no Exercício ............................................................ 72

9.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício ........................................................................... 72

9.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ................................... 72

9.1.3 Recomendações do OCI no Exercício ......................................................................................... 72

9.1.4 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ............................... 77

9.2 Informações Sobre a Atuação da Unidade de Auditoria Interna ................................................. 77

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10 INFORMAÇÕES CONTÁBEIS .................................................................................................. 78

10.1 Informações Sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público ....................................................................... 78

10.1.1 Depreciação, Amortização, Exaustão e Mensuração de Ativos e Passivos ............................ 78

10.2 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 ................................................................................. 78

10.3 Relatório da Auditoria Independente .......................................................................................... 79

11 OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO ..................................................................... 80

11.1 Metas de Gratuidade .................................................................................................................... 80

ANEXOS ................................................................................................................................................ 81

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LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC.

Quadro 1 – Identificação da Entidade ..................................................................................................... 14

Quadro 2 A – Identificação do Foco Estratégico .................................................................................... 33

Quadro 2 B – Identificação do Foco Estratégico .................................................................................... 35

Quadro 2 C – Identificação do Foco Estratégico .................................................................................... 37

Quadro 3 – Execução Física e Orçamentária das Ações Realizadas pela UJ ......................................... 41

Quadro 4 – Execução Orçamentária das Ações Realizadas pela UJ ....................................................... 45

Quadro 5 – Indicadores Institucionais ..................................................................................................... 46

Quadro 6 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ ............................................................. 51

Quadro 7 – Demonstração da receita prevista e arrecadada .................................................................... 54

Quadro 8 – Demonstração das despesas correntes .................................................................................. 54

Quadro 9 – Demonstração das despesas de capital ................................................................................. 55

Quadro 10 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2013 ...................................................... 56

Quadro 11 – Transferências de Recursos a Terceiros ............................................................................. 57

Quadro 12 – Força de Trabalho da UJ .................................................................................................... 58

Quadro 13 – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ .............................................................. 58

Quadro 14 – Quantidade de empregados da UJ por faixa etária ............................................................. 59

Quadro 15 – Quantidade de empregados da UJ por nível de escolaridade ............................................. 59

Quadro 16 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores ................... 60

Quadro 17 - Composição do Quadro de Estagiários ............................................................................... 62

Quadro 18 – Distribuição dos Bens Imóveis Próprios ............................................................................ 64

Quadro 19 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros ....................................................... 64

Quadro 20 – Gestão da Tecnologia da Informação da Unidade Jurisdicionada ..................................... 65

Quadro 21 – Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água ...................................................................... 71

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS Sigla Identificação

CGU Controladoria Geral da União DN Decisão Normativa IN Instrução Normativa OCI Órgão de Controle Interno RA Relatório de Auditoria RG Relatório de Gestão TCE Tomada de Contas Especial TCU Tribunal de Contas da União TI Tecnologia de Informação DICOM Divisão de Comunicação UJ Unidade Jurisdicionada DET Divisão de Educação Profissional e Tecnológica DFC Divisão de Finanças e Contabilidade DIRAF Diretoria Administrativo-Financeira DIREG Direção Regional DIT Divisão de Inovação e Tecnologia DITEC Diretoria Técnica DPE Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística DRM Divisão de Relações com o Mercado DTH Divisão de Talentos Humanos DTI Divisão de Tecnologia da Informação DLC Divisão de Licitações e Compras DGP Divisão de Gestão do Patrimônio DCM Divisão de Controle e Monitoramento DGQ Divisão de Gestão da Qualidade DIJUR Divisão Jurídica PDTH Plano de Desenvolvimento de Talentos Humanos SENAI Água Fria Escola Técnica SENAI Água Fria – Austriclínio

Corte Real SENAI Araripina Escola Técnica SENAI Araripina – Sebastião

Lesse de Figueiredo Lins SENAI Areias Escola Técnica SENAI Areias – Joseph Turton

Júnior SENAI Cabo Escola Técnica SENAI Cabo – Francisco Adrissi

Ximenes Aguiar SENAI Caruaru Escola Técnica SENAI Caruaru – José Victor de

Albuquerque SENAI Garanhuns Escola Técnica SENAI Garanhuns – Eurídice

Ferreira de Melo (Dona Lindú) SENAI Paulista Escola Técnica SENAI Paulista – Domício

Vellozo da Silveira/Roberto Egydio de Azevedo SENAI Petrolina Escola Técnica SENAI Petrolina – Euclydes

Figueiredo/Mário David Andreazza SENAI Santa Cruz Escola Técnica SENAI Santa Cruz do

Capibaribe SENAI Santo Amaro Escola Técnica SENAI Santo Amaro – Manoel

de Brito

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ANEXO II DA DECISÃO NORMATIVA TCU Nº 127, DE 15 DE MAIO DE 2013 CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE GESTÃO PARTE C – UNIDADES JURISDICIONADAS COM RELATÓRIOS DE GESTÃO CUSTOMIZADOS (SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS) 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA UNIDADE

1.1 Identificação da Entidade

Quadro 1 – Identificação da Entidade

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego Código SIAFI: 389364

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI Departamento Regional do Estado de Pernambuco

Denominação Abreviada: SENAI-DR/PE

Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo CNPJ: 03.789.272/0001-00

Principal Atividade: Outras atividades de ensino não especificadas anteriormente Código CNAE: 85.99-6/99

Telefones/Fax de contato: (081) 3202-9300 (081) 3202-9355 (081) 3202-9400

Endereço Eletrônico:

Página na Internet: http://www.senai.br

Endereço Postal: Rua Frei Cassimiro, 88, Santo Amaro, Recife - PE

Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Decreto nº 494 de 10/01/1962. Regimento aprovado pelo Decreto nº 494 de 10/01/1962 e alterado pelos Decretos nº 5.727 de 16/06/2006 e nº 6.635 de 05/11/2008

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Manual da Qualidade

Fonte: SENAI-PE

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1.1.1 Introdução

O presente relatório de gestão referente ao ano de 2013 é parte integrante da prestação de contas ordinária anual do SENAI – Departamento Regional do Estado de Pernambuco (SENAI/PE) e está estruturado da seguinte forma:

� Planejamento Estratégico, Plano de Metas e de Ações, informando como as ações foram

desenvolvidas e quais estratégias foram adotadas na execução do plano de ação;

� Informações sobre as estruturas de governança e de autocontrole da Gestão;

� Informações sobre a programação e execução orçamentária;

� Informações sobre a gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados;

� Informações sobre a gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário;

� Informações sobre a gestão da tecnologia da informação;

� Informações sobre a gestão ambiental dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental;

� Informações sobre a conformidade e o tratamento de disposições legais e normativas;

� Informações contábeis da gestão;

� Outras informações sobre a gestão;

� Anexos

Os itens da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 107/2010, da Portaria TCU nº 277/2010 e das orientações do órgão de controle interno nº 2546, de dezembro de 2010, os quais não se aplicam à realidade do SENAI/PE estão descritos a seguir:

� Sistema de Correição, visto que o SENAI PE não possui estrutura de correição. Os

normativos internos e disciplinares são elaborados e geridos pelos gestores das diversas áreas da Entidade.

� Transferência de Recursos a Terceiros, visto que no exercício de 2013, a Entidade não realizou transferência de recursos na forma de convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos.

� Outras Informações sobre a Gestão, visto que todas as informações relevantes foram destacadas e tratadas em itens anteriores;

� Demonstração das reservas de contingências, justificada pelo fato de não haver previsão de nenhum evento incerto no futuro que respalde a constituição de tal reserva

� Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis, visto que o SENAI não está obrigado a adotar os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia da informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa nº 1/2010 e a Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como também não está obrigado a praticar a separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade com o Decreto n° 5.940/2006, uma vez que essas normas têm aplicação direcionada à administração pública federal direta e indireta, não se aplicando, portanto, à entidade;

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� Composição do Quadro de Inativos e Pensionistas, visto que não possuímos situações desta natureza;

� Informações sobre a Contratação de Serviços de Limpezas, Higiene e Vigilância Ostensiva, visto que o SENAI PE não terceiriza esses serviços;

� Informações sobre Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos, visto que a Instituição não realizou esse tipo de locação;

� Situações que Reduzem a Força de Trabalho Efetiva, visto que não houve situações desta natureza no referido exercício;

� Deliberações do TCU Atendidas no Exercício, visto que no exercício de 2013 não houve pelo Tribunal de Contas da União julgamento das contas do ano de 2012;

� Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício, visto que não houve recomendação do Tribunal de Contas da União pendentes de atendimento;

� Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício, visto que Não há recomendações do Órgão de Controle Interno pendente de atendimento.

Como principais realizações da gestão do SENAI/PE em 2013, temos:

1) Na Educação Profissional (EP) foram alcançados 107% da previsão de matrículas para o ano significando a realização de 72.104 matrículas, sendo 23.781 matrículas em cursos gratuitos;

2) Na prestação de Serviços Técnicos e Tecnológicos (STT) foram realizados 1.682 atendimentos às empresas de diversas regiões do estado;

3) A manutenção da qualidade dos serviços foi ratificada pelo processo de avaliação realizada durante todo o exercício com os clientes, alunos e empresas, que em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez) atribuíram ao SENAI/PE, na média, conceitos de 9,1 os Serviços Educacionais - EP e 9,6 os Serviços Técnicos e Tecnológicos STT;

4) Um total de 1.072 colaboradores foi capacitado com pelo menos uma capacitação;

5) Investimentos de capital no valor de R$ 27.171.251,00 objetivando ampliar e atualizar tecnologicamente a capacidade operacional da instituição e a qualidade de serviços prestados;

Informações mais detalhadas a respeito da gestão no exercício 2013estão presentes no interior do relatório, principalmente no item 2 “Planejamento e Resultados Alcançados” onde os principais programas e ações desenvolvidos para cada objetivo estratégico do SENAI/PE estão relatados.

Planos e projetos concretos para o ano de 2014:

� Concluir à implantação de 01 nova unidade educacional;

� Dar início à implantação de 02 novas unidades educacionais;

� Investimentos para desenvolvimento dos colaboradores;

� Viabilizar o início da implantação do Instituto SENAI de Tecnologia (IST) e do Instituto SENAI de Inovação (ISI);

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1.2 Identificação do número, data e ementa da norma de criação e das demais normas regulamentos e manuais relacionados à gestão e à estrutura da entidade

O SENAI-PE tem como principal documento norteador seu regimento, aprovado pelo Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962 e atualizado pelo Decreto nº6.635, de 5 de novembro de 2008. Além desse documento existem outros com a finalidade de normatizar processos como, por exemplo, o manual da estrutura organizacional atualizado em 17/10/2011; o manual do sistema de gestão integrada atualizado em 27/07/2012; o regulamento de licitações e contratos do SENAI atualizado em 29/11/2011; e o plano de cargos e salários atualizado em 20/11/2012.

1.3 Finalidade e Competências Institucionais da Entidade/Unidade Jurisdicionada Apoiando-se no regimento do SENAI, aprovado pelo Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962, os objetivos regimentais do SENAI/PE são: desenvolver a aprendizagem industrial de nível básico ou técnico; assistir aos empregadores para a capacitação profissional, nos diversos níveis de qualificação; complementar a formação profissional de trabalhadores parcialmente adquirida no local de trabalho; cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a indústria e atividades assemelhadas; conceder bolsas de estudos e de aperfeiçoamento e a pessoal de direção e a empregados de excepcional valor das empresas contribuintes, bem como para os colaboradores do próprio SENAI/PE; funcionar como órgão consultivo em assuntos relacionados com a formação de trabalhadores da indústria e atividades assemelhadas.

1.4 Identificação e descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional abrangidos pela atuação da entidade no exercício

Vários setores da economia foram prestigiados no exercício de 2012 com ações lideradas pelo SENAI-PE. Os destaques foram para a indústria de transformação, através da construção civil, da indústria de alimentos e bebidas, da indústria metal mecânica, da indústria química e farmoquímica, da indústria têxtil e vestuário, além do setor de petróleo e gás do estado.

1.5 Organograma Funcional e Macroprocessos

Apresentação do organograma funcional com descrição sucinta das competências e das atribuições das áreas que compõem os níveis estratégico e tático da estrutura organizacional da entidade, assim como a identificação dos macroprocessos pelos quais cada uma dessas subdivisões seja responsável e os principais produtos deles decorrentes.

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1.5.1 Organograma Funcional

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1.5.2 Macroprocessos

1.5.2.1 Macroprocessos finalísticos

Os macro processos finalísticos do SENAI-PE estão todos relacionados com os principais negócios da instituição, ou seja, a Educação Profissional; os Serviços Técnicos e Tecnológicos; e a Inovação. Abaixo mostramos de forma objetiva os principais macroprocessos, seus responsáveis e seus principais produtos:

ÁREA MACROPROCESSOS ATRIBUIÇÕES PRODUTOS

Conselho Regional Reuniões ordinárias e

extraordinárias

Aprovar e acompanhar plano de ação e orçamento; deliberar sobre prestação de

contas e relatório anuais; autorizar aquisição de bens

imóveis; homologar proposições do Diretor

Regional.

Atas das reuniões e Resoluções.

DIREG Gestão Geral do

Departamento Regional

Cumprir resoluções do Conselho Regional;

Gerenciar as competências e atribuições do

Departamento Regional; Prestar contas aos órgãos de controle interno e externo;

Despachar com o Presidente do Conselho.

Planos, processos, proposições,

portarias, instruções e ordens de serviços, relatórios, prestação de contas; parcerias.

DITEC Gestão Técnica do

Departamento Regional

Apoiar as Unidades na execução de processos e

projetos; Submeter à decisão do Diretor Regional soluções acordadas com os

gestores das Unidades; Acompanhar o desempenho

das Unidades; Dar celeridade as ações de suporte as Unidades;

Substituir, por delegação, o Diretor Regional.

Processos, projetos, decisões, avaliações de desempenho de

Unidades.

DIRAF Gestão Administrativa e

Financeira do Departamento Regional

Apoiar as Unidades na execução de processos;

Submeter à decisão do Diretor Regional soluções acordadas com os gestores; Acompanhar o desempenho financeiro das Unidades;

Substituir, por delegação, o Diretor Regional.

Memorandos, processos, Ordens

de serviços

DGP Ações administrativas

Apoiar administrativamente a

entidade.

Compras, limpeza, segurança e

logística.

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DPE

Planejamento, Pesquisa e Estatística

Assessorar o planejamento de metas, o

gerenciamento de indicadores, consolidar a

produção, realizar pesquisas e monitorar projetos estratégicos.

Relatórios

gerenciais e pesquisas.

DFC Finanças e

Contabilidade

Registrar atos e fatos financeiros e econômicos

da entidade.

Balanços e Relatórios Gerenciais.

DTI Tecnologia da

Informação

Promover a correta atuação da tecnologia da informação apoiando a entidade no alcance de

suas metas.

Disponibilidade de rede e help desk a

usuários.

DIJUR Processos Judiciais

Assessorar a entidade em matérias jurídicas

representando-a em processos judiciais.

Pareceres, consultorias e

despachos.

DIT Serviços Técnicos e

Tecnológicos & Inovação

Acompanhar e estimular o desenvolvimento de

ações em STT e Inovação.

Monitoramento e assessoria das

Escolas.

DRM Vendas e Relacionamento

com Clientes

Manter relações de negócios com o mercado

através da gestão de contratos e convênios e de negociações nas vendas de

produtos e serviços da instituição.

Contratos, Convênios e Metas

Comerciais.

DCOM Comunicação Divulgar internamente e externamente as ações e

projetos da entidade.

Notas, publicações.

DET Educação Profissional

Assessorar a entidade quanto às diretrizes legais e técnico pedagógico do processo de Educação

Profissional.

Planos, programas, projetos, editais,

termos de referência, metodologias.

DLC Licitação e Compras Assessorar e executar nos

processos de aquisição Aquisições e

Licitações

DCM Controle e

Monitoramento

Monitoramento dos resultados das unidades

no atingimento das metas

Monitoramento das Unidades

DTH Selecionar, Desenvolver e Reter Colaboradores

Promover o bem estar social dos colaboradores e as interações humanas.

Contratações e Treinamentos.

DGQ Sistema de Gestão

Integrada

Assegurar a implementação e

manutenção do SGI

Manuais e Procedimentos,

Auditorias internas e externas, Gestão

das Conformidades.

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2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS

2.1 Planejamento Estratégico da Entidade A atuação do SENAI - Departamento Regional de Pernambuco está referenciada pelo seu Plano Estratégico (PE) 2011-2015 e condicionada por fatores conjunturais tais como: novas demandas, novos produtos e serviços, decisões administrativas, entre outros. O PE foi elaborado de forma participativa em 2010 buscando o conhecimento aplicado de diversas áreas da empresa e a análise de cenários e informações atuais sobre a curva de implantação de novas indústrias no estado, além de incluir todas as competências institucionais do SENAI em seus objetivos estratégicos. A partir de 2011 o Departamento Nacional do SENAI instituiu os Direcionadores Estratégicos para seu reposicionamento, entendendo que incrementar a produtividade da indústria brasileira consiste no redirecionamento da atuação do Sistema Indústria (SENAI, SESI e IEL) para que ele ganhe mais escala mais foco e mais eficácia. Os novos direcionadores estratégicos têm como finalidade conduzir o Sistema Indústria (SENAI, SESI e IEL) a responder de maneira mais efetiva às demandas crescentes e dinâmicas da evolução da indústria brasileira. São três os grandes desafios a serem superados:

� dar um salto de patamar na eficiência operacional: ganhar sintonia e agilidade nas respostas em conformidade com as demandas diversas que a indústria gera constantemente;

� ganhar maior protagonismo e influência sistêmica na formulação e alinhamento das políticas públicas às necessidades da indústria, para que a sinergia entre o governo e o empresariado possa estimular o avanço que a indústria precisa empreender para acompanhar o mundo em seu processo de transformação e competitividade crescentes; e

� dotar o sistema indústria de governança e gestão mais orientadas para resultados, o que implica incremento na integração e alinhamento de todas as entidades do Sistema.

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Buscando alinhamento com os Direcionadores para o Reposicionamento Estratégico do SESI, SENAI e IEL, o SENAI-PE alinhou seus 15 objetivos estratégicos para o horizonte 2011-2015, conforme demonstrado em seu mapa estratégico abaixo:

O mapa estratégico do SENAI-PE está estruturado em cinco perspectivas buscando instituir

objetivos em cada uma delas que traduzissem as competências institucionais:

- Cumprimento da Missão - Sustentabilidade - Cliente - Processos internos - Pessoas e tecnologia

Essas perspectivas representam um encadeamento lógico da estratégia de atuação, englobando temas e objetivos estratégicos que retratam os principais desafios para o alcance da Visão 2015 e para o cumprimento da Missão Institucional. Por sua vez, os objetivos estratégicos constituem o direcionamento para as ações finalísticas a serem perseguidas pela organização no cumprimento de sua missão e visão. É o conjunto de resultados que a organização almeja alcançar no horizonte temporal do Plano Estratégico 2011-2015.

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Buscamos no trabalho de elaboração do Plano Estratégico manter alinhamento com os Direcionadores Estratégicos. Para isso cada Objetivo Estratégico validado buscou guardar alinhamento com um Direcionador, como apresentamos na figura abaixo:

Novos Direcionadores Estratégicos do

Sistema IndústriaPerspectiva

Objetivos Estratégicos

SENAI-PE

Ampliar o nível educacional dos

trabalhadores da indústria, fortalecendo

a articulação da educação básica com a

profissional

1. Contribuir para a inserção

de jovens e trabalhadores no

mundo do trabalho

Atuar a partir de uma visão de indústria

em grande escala (cadeias produtivas,

clusters, redes de valor), que viabilize

maior foco de atuação das instituições

nas ações com maior impacto sobre a

competitividade da indústria

Influir no aprimoramento do marco legal

e nas políticas públicas de educação

profissional e básica alinhadas às

necessidades da indústria

Aprofundar modelo de gestão e

monitoramento estratégico com foco em

resultados

Cliente

2. Contribuir para a

competitividade da Indústria

por meio de EP, STT e

Inovação

Sustentabilidade

3. Preservar a contribuição

compulsória e buscar as

fontes alternativas de

receitas

4. Ampliar a sustentabilidade

na gestão de recursos e nas

linhas de atuação

Reduzir substancialmente os tempos de

resposta às demandas da indústria e

assegurar a qualidade dos produtos e

serviços em todo o Sistema

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Novos Direcionadores Estratégicos do

Sistema IndústriaPerspectiva

Objetivos Estratégicos

SENAI-PE

Manter atuação proativa e sistêmica na

implementação da agenda de inovação

da indústria

5. Garantir a comunicação

institucional com públicos

de interesse

Organizar e intensificar relacionamentos

diretos e continuados do Sistema

Indústria com os seus públicos de

interesse

6. Promover a participação

institucional em fóruns de

interesse

Aprimorar os métodos e intensificar a

produção e padronização dos perfis,

itinerários formativos, desenhos

curriculares e recursos didáticos para

educação básica e profissional

Expandir seletivamente a oferta de

ensino superior tecnológico,

prioritariamente em demandas não

atendidas pelo mercado

Expandir para todas as unidades do

SENAI a prestação de serviços técnicos e

tecnológicos para a indústria

9. Promover a identificação e

prospecção das demandas

industriais

7. Prover soluções

inovadoras em Educação

Profissional e Tecnológica

de acordo com a demanda

industrial

10. Assegurar, por meio da

atuação em rede o

alinhamento nas ações de

EP, STT e Inovação

Ampliar a parceria e atuação em rede na

execução de serviços e na produção de

conhecimentos

Processos Internos

Ampliar a capacidade de atendimento às

demandas da indústria para apoio a

projetos de inovação

8. Prover ações de Inovação

e o desenvolvimento de

soluções tecnológicas para a

indústria

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2.2 Estratégias de Atuação Frente aos Objetivos Estratégicos O ano de 2013 foi marcado pelo grande desafio de buscar equilíbrio entre a realização das metas de gratuidade em educação profissional direcionada à demanda das indústrias aliada à necessidade de atender grandes programas governamentais como o PRONATEC. Além disso, tivemos o grande desafio de aumentar a sustentabilidade dos serviços técnicos e tecnológicos, num cenário de crescimento econômico, e ainda manter níveis desejados de investimentos na sua infraestrutura. A preocupação permanente com o aperfeiçoamento da gestão mobilizou todo o Sistema SENAI para o aumento de sua eficiência operacional. O reflexo disso foi a busca do controle e da gestão de custos desenvolvida com prioridade no SENAI-PE; o aumento significativo da produção na modalidade Aprendizagem Industrial como forma direta de atender à demanda da indústria por mão de obra; e ainda, a maior transparência na alocação dos recursos continuaram marcando a gestão do SENAI/PE em 2013. Em qualquer cenário de crescimento econômico, o setor industrial requer trabalhadores capacitados, qualificados e altamente produtivos. A educação é uma das vertentes fundamentais para a retomada do crescimento, seja pelo efeito direto sobre a melhoria na produtividade do trabalho, seja pelo aumento da capacidade do país na absorção e geração de novas tecnologias que possam criar diferenciais competitivos.

Direcionadores Estratégicos do Sistema

IndústriaPerspectiva

Objetivos Estratégicos

SENAI-PE

11. Aperfeiçoar competência

interna para negociação e

defesa de interesse

14. Promover a adequação

e a integração dos sistemas

de informação e

comunicação

15. Flexibilizar e manter

atualizada a infraestrutura de

atendimento às demandas

de EP, STT e Inovação

Consolidar o modelo pedagógico da

educação profissional por competências

mantido o foco na demanda industrial

Aprofundar modelo de gestão e

monitoramento estratégico com foco em

resultados

Ampliar substancialmente o

atendimento da demanda de educação

profissional da indústria: EAD, unidades

móveis, otimização e expansão

13. Promover o

desenvolvimento e a

valorização das pessoas

com foco em resultados.

12. Garantir o domínio de

competências gerenciais,

educacionais e tecnológicas

Pessoas e Tecnologia

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Os projetos estratégicos em 2013 continuam sendo considerados pelo SENAI-PE como o mecanismo mais adequado para a ampliação e modernização tecnológica da capacidade operacional da instituição, capaz de dar suporte e atender as demandas por mão de obra qualificada decorrentes do forte crescimento industrial do estado, expressado principalmente pela implantação dos projetos estruturadores em desenvolvimento ou em fase de conclusão. O desafio então continua sendo para o SENAI/PE a ampliação de sua infraestrutura e a preparação de sua equipe de trabalho, em especial nas áreas responsáveis pelos atendimentos aos clientes. Nesse sentido os processos de aquisição e de planejamento de projetos tiveram alterações significativas visando dar eficiência nas realizações físicas e financeiras dos projetos. O reflexo dessas ações fez com que o SENAI-PE realizasse em 2013 70% dos investimentos previstos no Portfólio de Projetos. Em resumo, os resultados alcançados pelo SENAI/PE em 2013 além de atender às demandas diretas e específicas das empresas industriais, objetivaram, também, atender por meio da qualificação de trabalhadores, às demandas oriundas de políticas públicas de formação profissional, nos níveis federal, estadual e municipal, que visam dar o suporte necessário a ampliação das empresas já estabelecidas e a implantação dos novos empreendimentos, em especial aos grandes projetos estruturadores.

2.3 Execução Física e Financeira Plano da Entidade As ações em Educação Profissional do SENAI Pernambuco alcançaram durante o período de janeiro a dezembro de 2013 um total de 74.844 matrículas, o que significou um crescimento de 6,9% com relação ao obtido no mesmo período do ano anterior e a superação em 11,1% da meta prevista para todo o exercício. As Ações Diretas, realizadas pelas escolas do SENAI-PE, alcançaram durante 2013 um total de 72.104 matrículas, o que significou um crescimento de 15,8% com relação a 2012. Quanto às matrículas realizadas nas Ações Indiretas (matrículas realizadas mediante Termos de Cooperação) o SENAI-PE obteve um total de 2.740 matrículas. Cerca de 33% das matrículas (23.781) foram realizadas na forma de Gratuidade Regimental, superando em 27,2% as matrículas gratuitas previstas para 2013 (18.699). Os cursos Técnicos alcançaram 171,5% de sua previsão, seguidos dos cursos de Aprendizagem Industrial (124,5%) e Qualificação Profissional 103,0%. As matrículas em Gratuidade Regimental absorveram 80,9% da receita líquida de contribuição do SENAI-PE no período (a meta anual é de 62%). No PRONATEC, superamos a meta de matrículas em 30%. A Aprendizagem Industrial Básica matriculou em 2013 um total de 4.452 alunos, superando 24,5% da previsão anual, representando um crescimento aproximado de 100% em relação à quantidade de matrículas no mesmo período de 2012 (2.494). Os cursos de Qualificação Profissional Básica foram responsáveis pela capacitação de 31.688 pessoas (10,2% acima da meta prevista), ampliando as matrículas em 33,8% com relação à quantidade de matrículas realizadas no mesmo período do ano passado (23.731). Na Habilitação Técnica de Nível Médio foram matriculados em 2013, 15.208 alunos. Os cursos de Aperfeiçoamento realizaram um total de 19.665 matrículas, que representa 27,27% do total de matrículas realizadas no SENAI - PE. Na busca de uma maior eficiência nos programas de educação profissional, o Índice de Ocupação dos Docentes atingiu 68% das horas disponíveis, correspondendo a 103% da meta (66%), e maior em 1,7 pontos percentuais do índice de ocupação de 2012 (66,3%). O Índice de Sustentabilidade Operacional em EP atingiu em dezembro 144%. Já o Custo Aluno-Hora obtido no período para os cursos de Formação Inicial foi de R$ 6,74 (meta < R$ 8,00) enquanto para os Cursos Técnicos foi de R$ 7,43 (meta < R$ 8,00).

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Os Serviços Técnicos e Tecnológicos e de Inovação realizaram 1.682 atendimentos em 2013, resultado da mobilização de 39.321 Horas Técnicas, que representa 92,7% da meta prevista. As categorias Ensaios e Assessoria/ Consultoria em Processo Produtivo se destacaram com 77,1% das horas realizadas pelo SENAI-PE. Em relação ao número de serviços realizados, as principais atividades econômicas atendidas relacionadas com o setor industrial foram: Fabricação de produtos de minerais não metálicos, confecção de artigos do vestuário e acessórios, fabricação de produtos alimentícios, construção de edifícios e fabricação de bebidas que juntas foram beneficiadas por 87,5% dos serviços prestados pelo SENAI-PE. Na busca de uma maior eficiência nos Serviços Técnicos e Tecnológicos e de Inovação, o Índice de Ocupação dos Técnicos em 2013 obteve o valor de 57% das horas disponíveis, que representou um crescimento de 6,7 pontos em relação ao mesmo período no ano passado (50,3%). Os serviços realizados pelo SENAI-PE nesse período foram avaliados pelas empresas, que atribuíram nota média 9,6 (meta = 8,0). Para implementar as ações formativas e os serviços técnicos e tecnológicos, o SENAI-PE contou em 2013 com uma rede constituída de 10 unidades escolares, cinco (5) localizadas na Região Metropolitana do Recife, três (3) no Agreste do estado e duas (2) no sertão pernambucano. Além disso, contamos com um suporte de unidades móveis, viabilizando atendimento em municípios mais distantes das sedes das nossas escolas. Do ponto de vista dos recursos humanos, o contingente de pessoal do SENAI-PE, em 2013, alcançou 1.175 empregados, o que representou um acréscimo de 19% com relação ano anterior, explicado pelo aumento do número de ações de EP e STT. Além da expansão de seus atendimentos, o SENAI-PE focou em 2013 em ações de melhoria da qualidade e efetividade dos Serviços Educacionais e Tecnológicos prestados. Para tornar nossos colaboradores melhores preparados para exercerem suas funções com qualidade, foi investido cerca de R$ 1.138.969,95 que envolveram mais de 90% dos empregados. Nessas ações destacam-se os programas: fórum gestão do conhecimento, incentivo à educação formal e línguas estrangeiras, formação pedagógica para formadores de educação profissional e capacitação em serviços técnicos e tecnológicos e inovação. Para melhor atender as demandas do setor produtivo o SENAI-PE realiza de forma sistemática estudos e pesquisas visando identificar as necessidades das empresas por capacitação profissional e serviços tecnológicos. As pesquisas possibilitam à Instituição, subsídios para melhor adequação de seus programas com a situação atual do mundo do trabalho. Em 2013 destacaram-se as seguintes ações:

• Pesquisa de Sondagem em Logística na Escola Técnica SENAI Paulista: Mapear o perfil socioeconômico da região bem como informações sobre investimentos com a intenção de subsidiar a tomada de decisão, por parte da gestão e direcionar a oferta de novos cursos Técnicos na Escola.

• Pesquisa de Sondagem em Metalmecânica na Escola Técnica SENAI Santo Amaro: Mapear o perfil socioeconômico da região bem como informações sobre investimentos com a intenção de subsidiar a tomada de decisão, por parte da gestão e direcionar a oferta de novos cursos Técnicos na Escola.

• Pesquisa de Sondagem em Sistemas Automotivos na Escola Técnica SENAI Santo Amaro: Mapear o perfil socioeconômico da região bem como informações sobre investimentos com

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a intenção de subsidiar a tomada de decisão, por parte da gestão e direcionar a oferta de novos cursos Técnicos na Escola.

• Pesquisa de Identificação das Demandas por Capacitação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos no Estado de Pernambuco: Mapear as demandas do setor industrial pernambucano em relação às linhas de negócio do SENAI-PE.

• Pesquisa de Identificação das Demandas por Capacitação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos no Segmento de Telecomunicações no Estado de Pernambuco: Mapear as demandas do setor de Telecomunicações em Pernambuco com relação às linhas de negócio do SENAI-PE.

Por outro lado, o SENAI-PE investiu R$ 27.171.251,00 na ampliação e modernização da sua infraestrutura (bens imóveis, obras, máquinas, equipamentos, recursos didáticos e mobiliários) com ênfase na ampliação e modernização tecnológica das escolas, 39% mais que em 2012. Esse investimento deu-se principalmente através de Projetos Estratégicos que são considerados mecanismos chaves para atualização e modernização da entidade, buscando sempre alinhamento estratégico com os objetivos do SENAI-PE.

2.3.1 Análise do Plano de Ação da Entidade Chegamos ao fechamento do exercício 2013 com grandes conquistas e resultados que traduzem o empenho da instituição em focar nos resultados sem deixar de lado o olhar sob a qualidade dos serviços prestados. Na sustentabilidade em EP tivemos em 2013 um excelente resultado com o negócio alcançando 144% de sustentabilidade. A melhor notícia veio com STT com sustentabilidade de 58%, bem próxima da meta estipulada pelo DN e perseguida pelo SENAI-PE que é de 60%. A taxa de ocupação de técnicos obteve no ano o resultado de 57%, que quando comparado a anos anteriores mostra que o negócio STT se comportou bastante positivamente em 2013. Já em EP conseguimos um resultado positivo (68%) bem alinhado com a meta posta (66%), o que mostra a excelência na gestão dos recursos de produção por parte das Escolas. Em EP superamos nossa meta de produção em matrículas em 7% e em STT produzimos quase 92% da meta de Horas Técnicas previstas para o ano, outro resultado marcante quando comparado à série histórica de realização do referido negócio. Toda essa produtividade veio acompanhada de excelentes avaliações dos serviços prestados pelo SENAI-PE, tanto em EP quanto em STT, com médias de avaliações 9,1 e 9,6 respectivamente. Conseguimos em 2013 atender 10% a mais de empresas industriais em relação a 2012. Analisando as adequações estruturais que a à área de mercado passou em 2013 e as limitações institucionais quanto a ferramentas mercadológicas que até então era uma realidade podemos considerar como excelente o resultado deste indicador. Buscamos nesse subitem descrever também as principais realizações dos principais negócios do SENAI-PE. Entendemos que as dificuldades e desafios foram comuns em todas essas ações: prazos sempre curtos, alta velocidade na resposta dada aos stakeholders da instituição, burocratização de alguns processos críticos são os principais desafios/dificuldades enfrentadas pelo SENAI-E na execução do seu plano de ação. Seguem abaixo algumas ações da linha de negócio Educação Profissional:

• Programas de Educação Profissional em parceria:

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- Qualipetro – formação de formadores – 200 participantes, nas áreas de Petróleo e Gás, e Construção Industrial, em parceria com a Secretaria do Trabalho, Qualificação e; Empreendedorismo – STQE. - Novos Talentos, em parceria com a STQE - coordenação e elaboração de recursos didáticos. - Atendimento à FIAT (instalação de fábrica de automóveis no município de Goiana): elaboração ou reformulação de 05 apostilas, em parceria com a coordenação do programa no SENAI e a ETS Água Fria.

• Coordenação de projeto de implantação de posto avançado da Escola Técnica SENAI Cabo – na área Construção Naval – Escola Naval SENAI – para atendimento ao Complexo SUAPE.

• Coordenação do projeto de implantação da Escola Técnica SENAI Ipojuca, em parceria com a Petrobrás.

• Regulamentação de cursos técnicos: Foram apreciados e aprovados pelo Conselho Regional do SENAI os processos de regulamentação da oferta pelas Escolas Técnicas do SENAI-PE dos Cursos Técnicos de Eletromecânica, Administração, Logística e Segurança do Trabalho, em função da autonomia concedida pelo governo federal ao SENAI.

• Coordenação do processo do Sistema de Avaliação de Educação Profissional – SAEP, que tem por objetivo avaliar o desempenho dos alunos dos cursos técnicos do SENAI de todo o país, sendo o resultado insumo para ações de melhoria no processo educacional. Os cursos avaliados no ano de 2013 : Cursos Técnicos Alimentos, Automação, Química, Redes de Computadores e Refrigeração e Climatização. Cento e noventa e três (193) alunos de cinco (05) Escolas Técnicas do SENAI-PE participaram do processo de avaliação.

• Programa de Capacitação de Docentes: - Cento e sessenta (160) docentes capacitados no 1º módulo do programa: Integração e Iniciação à Educação Profissional. Por meio desse módulo, os docentes ingressantes no SENAI se apropriam de referenciais que lhes permitem iniciar as atividades pedagógicas de forma orientada e mais segura. - Oito multiplicadores (formadores de formadores) capacitados para desenvolver o referido módulo.

• Olimpíada do Conhecimento: - Etapa Nacional da OC, realizada em São Paulo/SP, contando com 31 competidores, dos quais 02 obtiveram medalha de ouro, 02 medalha de prata, 04 medalha de bronze e 09 obtiveram diploma de excelência, o que posiciona o nosso Departamento Regional, no quadro geral de resultados, como 8º colocado entre todos os Departamentos Regionais. As ocupações participantes foram: Polimecânica, Sistema de Transporte de Informação, Mecatrônica, CAD, Tecnologia da Informação – Soluções de Softwares, Soldagem, Aplicação de Revestimento Cerâmico, Instalação Hidráulica e a Gás, Eletrônica Industrial, Web Design, Eletricidade Predial, Eletricidade Industrial, Construção em Alvenaria, Robótica, Confecção de Roupas, Tecnologia da Moda, Confeitaria, Mecânica de Automóveis, Mecânica de Refrigeração, Instalação e Manutenção de Redes, Caldeiraria, Segurança do Trabalho, Panificação, Mecânica de Manutenção, Tornearia, Robótica Industrial, Metrologia Dimensional, Desenvolvimento Ambiental. Panificação – competidor com síndrome de Down. - articulação e assessoria ao SENAC/PE visando à participação dessa instituição na OC nas seguintes ocupações: Cabeleireiro, Cozinha, Serviço de Restaurante, Técnico em Enfermagem.

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• Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego – PRONATEC: - programa de iniciativa do governo federal, obteve no SENAI/PE adesão de todas as unidades. A DET atuou como articuladora e assessora junto às ETS e a órgãos demandantes e MEC, a fim de apropriar-se e disseminar o arcabouço legal, técnico e administrativo do programa. Como parte desse esforço, promoveu um fórum com gestores e técnicos das ETS quando foram discutidos aspectos gerais do programa e firmadas as orientações pertinentes.

• Programa de Aprendizagem: - elaboração de desenho curricular de 16 cursos de Qualificação Profissional Básica – Aprendizagem, visando atender à crescente demanda das empresas industriais por jovens aprendizes. - participação no Fórum promovido pela Superintendência Regional do Trabalho – SRTE/MTE - apoio e participação no Encontro SENAI/Empresas industriais promovido pela FIEPE. - participação em encontros com representantes dos sindicatos patronais: SINDUSCON, SINICON e SIMMEPE. - encontro com interlocutores do programa de Aprendizagem no SENAI/PE.

• Seleção de Cursos Técnicos: - coordenação das ações junto à Universidade de Pernambuco – UPE – executora do processo seletivo. - elaboração de dois editais – um para a modalidade concomitante (EBEP) e outro para a modalidade subsequente - com a oferta de 2.071 vagas de cursos técnicos, para as quais se inscreveram aproximadamente 49.000 candidatos (quantidade final a ser confirmada com a UPE).

• Coordenação e interlocução junto às empresas no encaminhamento do Programa Jovens Aprendizes e Estagiários do SENAI-PE. No ano de 2013 foram encaminhados e contratados pelas empresas 4.161 estudantes como aprendizes e 708 estudantes como estagiários.

• Programa de Articulação da Educação Básica/SESI com Educação Profissional/SENAI – EBEP: - articulação com o SESI/PE e elaboração do edital de seleção para oferta de 860 vagas

gratuitas que contemplam uma ação integrada entre o SESI com Educação Básica e o SENAI com Educação Profissional.

• Coordenação do Programa Conexão Mundo, realizado pela primeira vez em 2013, que tem como objetivo promover o aumento da empregabilidade dos estudantes através da aquisição da fluência da língua inglesa. No ano de 2013, 100 alunos do SESI/SENAI matriculados no Programa EBEP (Educação Básica e Educação Profissional) participaram do programa. Ao final do curso, os alunos foram avaliados e 5% (05 alunos) foram contemplados em viagem de imersão de 15 dias nos Estados Unidos. O Programa é desenvolvido através de plataforma de educação e mídias sociais, o aprendizado da língua inglesa dá-se por meio de aulas virtuais e presenciais com tutores americanos da US-Brazil Connect, ONG americana parceira do SESI/SENAI para a realização do programa.

• Certificação Profissional: - divulgação do Centro de Exame para Certificação – CEC - em dois eventos: FICONS e FIMMEPE, em parceria com a DRM. - implantação do CEC na área automotiva.

• Reformulação/atualização do catálogo de cursos FIC (Formação Inicial e Continuada): - coordenação desse trabalho, que contou com a participação de 40 (quarenta) técnicos e docentes, tendo sido analisados/reformulados/atualizados cursos que integram 18 (dezoito)

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áreas tecnológicas, o resultado da atividade foi reformulação/ elaboração de 129 cursos de qualificação profissional e 444 cursos de aperfeiçoamento.

• Coordenação, articulação e definição das especificações para contratação de empresa desenvolvedora de software que permita o gerenciamento das informações do catálogo de cursos do SENAI-PE. O software já está instalado na intranet sendo utilizado por todas as Escolas Técnicas SENAI-PE, Divisão de Mercado, Call Center, Divisão de Comunicação e Divisão de Educação profissional e Tecnológica, proporcionando confiabilidade das informações, agilidade nas pesquisas, eficácia na dinâmica de inclusão e atualização das ofertas em educação profissional.

• Informação e Documentação: - coordenação do processo de elaboração de documentos orientadores sobre relatório de estágio curricular, de projetos didáticos e de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC - com base nas normas da ABNT pertinentes ao assunto. - coordenação da Semana do Livro com a realização de dois eventos: - Incentivo à leitura com participação de filhos de funcionários recitando poesias, prestando depoimentos e leitura de histórias infantis no Pátio do DR/PE. - comemoração dos 100 anos de nascimento do dramaturgo Nelson Rodrigues com exposição de painéis na sede do DR sobre a obra e o pensamento do referido autor. - elaboração do projeto “Ampliação do Acervo Didático das Escolas Técnicas SENAI”. Em função desse projeto, foi adquirido um quantitativo aproximado de 8.500 publicações, nas áreas de Eletromecânica, Eletrotécnica, Manutenção Automotiva e Confecção do Vestuário, o que resultou em investimento de R$ 716.000,00 (setecentos e dezesseis mil reais)

• Atuação Internacional: - o SENAI/PE, em conjunto com o governo brasileiro e o DN, é responsável pela construção e coordenação do Centro de Formação Profissional Brasil – São Tomé e Príncipe. Em continuidade a esse projeto, a Divisão de Educação Profissional e Tecnológica coordenou e executou a capacitação de representantes das indústrias locais e técnicos do Centro de Formação Profissional de São Tomé e Príncipe na Metodologia SENAI de Educação Profissional na elaboração de perfil profissional.

• Educação a Distância: - Elaboração de projeto de implantação da modalidade de educação a distância, o qual visa criar uma estrutura capaz de ampliar a capacidade de atendimento institucional levando a educação profissional e tecnológica aos ambientes e locais não atendidos presencialmente.

• Participação em eventos de interesse na linha de negócio Educação Profissional: - Participação no projeto de Revitalização da Metodologia SENAI de Educação Profissional, coordenado pelo DN, resultando em publicação que se encontra, no momento, em fase de disseminação nos Departamentos Regionais. - Coordenação da atualização do capítulo intitulado Princípios Norteadores da Prática Docente Eficaz, integrante da referida publicação. - Participação na 1ª Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional, na Conferência Regional realizada em Salvador/BA na condição de delegada. - Participação no Fórum Estadual de Educação tendo em vista a preparação para a Conferência Nacional de Educação – CONAE – a ser promovida pelo MEC. - Participação no Congresso Internacional de Certificação de Pessoas. - Participação como membro titular representante da sociedade civil da Comissão Própria de Avaliação do Instituto Federal de Pernambuco. - Participação como membro suplente do Conselho Superior do Instituto Federal de Pernambuco representando a Federação das Indústrias de Pernambuco – FIEPE.

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Na linha de negócio de Serviços Técnicos e Tecnológicos & Inovação destacaram-se as seguintes ações:

• Atuação do SENAI-PE no Núcleo de Inovação FIEPE/ Programa Inova – PE, no âmbito do Movimento Empresarial para a Inovação – MEI/CNI;

• Realização de Palestras de Sensibilização do Programa para Conselheiros, Diretores e colaboradores do SENAI, SESI, IEL e FIEPE;

• Instalação do Comitê Empresarial para a Inovação;

• Fortalecimento da atuação em redes tecnológicas: A palavra de ordem em 2013 foi “integração”;

• Participação em grandes eventos sobre Inovação: Expoidea, Campus Party e Café com Inovação;

• Capacitação de Executivos e Gestores do Sistema FIEPE em Inovação (SENAI, SESI, IEL e Casa da Indústria);

• Iniciação Científica – Jornada Nacional de Iniciação Científica – JNIC/SBPC 2014;

• Projeto NUGI – parceria IEL-SENAI;

• Projeto CETENE - parceria CETENE/SENAI Santo Amaro;

• Projeto VIACON - parceria Empresa VIACON/SENAI Água Fria;

• Projeto SIBRATEC – Redes estaduais de Tecnologia e Inovação com ITEP/IEL/Sebrae;

• PROJETO POLIDESIGN DE MILÃO/ITA - A Inovação e Consultoria orientada pelo Design;

• SENAI Laboratórios Abertos – Techshop;

• Articulação e parcerias realizadas com o Porto Digital/UFPE e Instituto Nacional de Engenharia de Software para a implantação do Instituto SENAI de Inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC;

• Participação do SENAI-PE na Câmara de Inovação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco – FACEPE;

• Estruturação e sistematização do portfólio dos Serviços Técnicos e Tecnológicos ofertados a Indústria do estado de Pernambuco.

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2.3.1.1 Focos Estratégicos Priorizados pela Entidade Quadro 2 A – Identificação do Foco Estratégico

Identificação do Foco Estratégico

Denominação Educação

Tipo do Programa (Foco Estratégico)

Finalístico

Objetivo Geral Dar um salto na qualidade e na escala de atuação, particularmente na educação profissional, de acordo com a dinâmica e a criticidade da demanda.

Objetivos Específicos

1 - Consolidar o modelo pedagógico da educação profissional por competências mantido o foco na demanda industrial 2 - Expandir seletivamente a oferta de ensino superior tecnológico, prioritariamente em demandas não atendidas pelo mercado 3 - Ampliar substancialmente o atendimento da demanda de educação profissional da indústria: EAD, unidades móveis, otimização e expansão

Gerente Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

Público Alvo Indústria e Sociedade.

Informações orçamentárias e financeiras do Foco Estratégico Em R$ 1,00

Dotação Despesa Empenhada

Despesa Liquidada

Restos a Pagar não processados

Despesa Realizada Inicial Final

0,00 0,00 Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável 0,00

Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

1 Taxa de ocupação de egressos

no mercado de trabalho Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 80% 71%

Fórmula de Cálculo do Índice

(Número de egressos de Habilitação profissional técnica de nível médio inseridos no mercado / número total de egressos da Habilitação profissional técnica de nível médio pesquisados) x 100

Análise do Resultado Alcançado

O SENAI PE alcançou quase 90% da meta anual estipulada para o indicador. Algumas ações foram realizadas pelo SENAI-PE que favoreceram para o resultado. Um exemplo de ação é o estabelecimento da idade mínima de inserção para os cursos técnicos, que será de 16 anos, viabilizando a realização do estágio obrigatório para a obtenção do diploma, e tornando nossos egressos mais competitivos ao mercado laboral. O estreitamento do diálogo entre o SENAI e o IEL e o foco dado aos cursos que vêm sinalizando de forma positiva a absorção de egressos foram algumas ações tomadas para que este número possa estar mais próximo da meta estipulada. Está sendo pensada a criação de estrutura responsável por esse tema no SENAI-PE e que contemplaria entre outras ações a criação de um “banco de empregos” para nossos egressos.

Fonte: DPE – Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

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Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

2 Nível de satisfação com EP Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 8,0 9,1

Fórmula de Cálculo do Índice

Resultado da pesquisa de satisfação (SAEP)

Análise do Resultado Alcançado

O resultado desse processo em 2013, expresso pelo índice de 9,1 que indica cliente satisfeito, pode ser explicado, em parte, pela política de investimentos em capacitação de pessoal, em particular capacitação técnica e pedagógica de docentes, assim como pela evolução da qualidade da organização curricular dos cursos, buscando aproximar a proposta pedagógica de situações reais do mundo do trabalho e da vida em sociedade. A infraestrutura física mostra-se também adequada e percebida pelos alunos como um diferencial do SENAI PE.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

3 Variação de Matrículas Total Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 100% 107,1%

Fórmula de Cálculo do Índice

Matrículas realizadas no ano / Matrículas Previstas no ano

Análise do Resultado Alcançado

A superação da meta nesse indicador se deu graças ao empenho estratégico e operacional do SENAI-PE em cumprir com excelência sua missão institucional. O principal vetor dessa superação foram as parcerias públicas ocorridas no ano.

Entendemos que nossa instituição deva ser um agente parceiro de ações públicas de qualificação profissional que estão sendo estabelecidas para viabilizar o suprimento de qualificação de trabalhadores em função da grande expansão das empresas industriais e da implantação dos novos empreendimentos, em especial dos grandes projetos estruturadores.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

4 Índice ocupação de docentes Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 66% 68%

Fórmula de Cálculo do Índice

(Horas em atividade fim / horas disponíveis dos docentes) X 100

Análise do Resultado Alcançado

O alcance da meta definida para o período é fortemente influenciado pela gestão desse indicador que desde 2011 vem apurando resultados crescentes. O sucesso deve ser atribuído a um planejamento mais coerente e uma melhor gestão da utilização dos recursos existentes.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

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Quadro 2 B – Identificação do Foco Estratégico

Identificação do Foco Estratégico

Código no PPA Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

Denominação Tecnologia

Tipo do Programa (Foco Estratégico)

Finalístico

Objetivo Geral Multiplicar a capacidade de inovação e acelerar a modernização tecnológica da indústria.

Objetivos Específicos

1 - Manter atuação proativa e sistêmica na implementação da agenda de inovação da indústria 2 - Ampliar a capacidade de atendimento às demandas da indústria para apoio a projetos de inovação 3 - Expandir para todas as unidades do SENAI a prestação de serviços técnicos e tecnológicos para a indústria

Gerente Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

Público Alvo Indústria e Sociedade.

Informações orçamentárias e financeiras do Foco Estratégico Em R$

1,00

Dotação Despesa Empenhada

Despesa Liquidada

Restos a Pagar não processados

Despesa Realizada Inicial Final

0,00 0,00 Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável 0,00

Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

5 Número de projetos de Inovação apresentados

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

30 35

Fórmula de Cálculo do Índice

Nº absoluto de projetos de inovação apresentados à DITEC/DIT

Análise do Resultado Alcançado

Este indicador foi instituído em 2012 com a intenção de medirmos nossa capacidade de gerar propostas de projetos de inovação, além de fomentar e estimular este processo na nossa entidade. O resultado supera as expectativas e revela que as ações de consolidação da cultura de inovação e de elaboração de projetos estão surtindo o efeito desejado. Acreditamos em resultados melhores nos próximos anos alicerçados principalmente no apoio operacional, estratégico e financeiro que a Direção do SENAI-PE vem dando ao tema.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

6 Nível de satisfação com STT

& Inovação. Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 8,0 9,6

Fórmula de Cálculo do Índice

Resultado da pesquisa de satisfação (SAVATT)

Análise do Resultado Alcançado

As constantes ações de treinamento e desenvolvimento dos colaboradores envolvidos com Serviços Técnicos e Tecnológicos - STT e Inovação e a atuação através das Redes Tecnológicas têm fortalecido o desempenho dos colaboradores na prestação dos serviços as empresas e consequentemente um reflexo positivo na avaliação desses serviços pelos clientes, comprovados pela superação do índice previsto e colocando o SENAI-PE como referência neste negócio no estado de Pernambuco.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

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Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

7 Índice ocupação dos Técnicos Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 66% 57%

Fórmula de Cálculo do Índice

(Horas em atividade fim / horas disponíveis dos técnicos) X 100

Análise do Resultado Alcançado

O resultado desse indicador pode não revelar o sucesso que foi o negócio STT em 2013 quando visto isoladamente. Mas ao compararmos com o resultado obtido em 2012 (50%) podemos ter a certeza que foi um ano fora da curva para o SENAI-PE. Acreditamos, que a partir de 2013, com a importância estratégica que o tema STT e Inovação ganhou no cenário nacional e por consequência aqui no SENAI-PE e o melhor planejamento das ações na área fará com que o resultado desse indicador melhore nos próximos anos.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

8 Número de Projetos de Inovação em execução

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

15 14

Fórmula de Cálculo do Índice

Nº absoluto de projetos de inovação em execução validados pela DITEC/DIT

Análise do Resultado Alcançado

Este indicador foi instituído em 2012 com a intenção de medirmos nossa capacidade de executar projetos de inovação. O resultado supera as expectativas e revela que as ações de consolidação da cultura de inovação e de elaboração de projetos estão surtindo o efeito desejado. Acreditamos em resultados melhores nos próximos anos alicerçados principalmente no apoio operacional, estratégico e financeiro que a Direção do SENAI-PE vem dando ao tema.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

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Quadro 2 C – Identificação do Foco Estratégico

Identificação do Foco Estratégico

Código no PPA Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

Denominação Gestão e Desempenho

Tipo do Programa (Foco Estratégico)

Finalístico

Objetivo Geral Atuar com qualidade, velocidade, eficiência e poder de impactos compatíveis com os novos desafios da indústria.

Objetivos Específicos

1 - Reduzir substancialmente os tempos de resposta às demandas da indústria e assegurar a qualidade dos produtos e serviços em todo o Sistema 2 - Acentuar o alinhamento estratégico, tático e operacional entre departamentos nacionais, regionais e rede de atendimento 3 - Aprofundar modelo de gestão e monitoramento estratégico com foco em resultados 4 - Aprimorar modelo de governança para ampliar a eficiência, o foco na atuação, a celeridade dos processos de decisão e controle e a interação com as lideranças empresariais 5 - Organizar e intensificar relacionamentos diretos e continuados do Sistema Indústria com os seus públicos de interesse

Gerente Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

Público Alvo SENAI e Indústria

Informações orçamentárias e financeiras do Foco Estratégico Em R$

1,00

Dotação Despesa Empenhada

Despesa Liquidada

Restos a Pagar não processados

Despesa Realizada Inicial Final

0,00 0,00 Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável 0,00

Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

9

Percentual da receita líquida de contribuição geral

destinado à gratuidade em Educação Profissional.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ) 62% 80,9%

Fórmula de Cálculo do Índice

R$ gratuidade (PMP) / Total da receita líquida da contribuição geral

Análise do Resultado Alcançado

O cumprimento da meta pelo SENAI-PE ratifica o foco e empenho estratégico no cumprimento das metas de gratuidade. Fatores como o excelente desempenho na execução de nossos investimentos e na superação das metas gratuitas foram preponderantes para este resultado.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

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Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

10 Índice de sustentabilidade em

EP Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 100% 144%

Fórmula de Cálculo do Índice

(Total de receita de serviços em EP + Total de receita de convênios em EP) / (Total de despesas corrente – despesas correntes com a gratuidade)

Análise do Resultado Alcançado

A meta mesmo sendo maior que a do exercício anterior e o excelente resultado obtido revelam o esforço e o sucesso do SENAI-PE na gestão eficiente de nossos custos em 2013 e no atingimento das nossas metas educacionais nas modalidades pagas. Em 2014 continuamos com o mesmo foco entendendo que a sustentabilidade no negócio é questão preponderante na perpetuação da instituição.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

11 Índice de sustentabilidade em

STT Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 60% 58%

Fórmula de Cálculo do Índice

(Total de receita de serviços em STT) / (Total de despesas corrente em STT)

Análise do Resultado Alcançado

O SENAI-PE alavanca sua meta para 60% e chega no final do exercício com um resultado praticamente igual ao previsto. Assim como em EP, o resultado em STT mostra a gestão eficiente dos nossos custos. Esse resultado comprova o nosso esforço em conseguirmos um expressivo índice de sustentabilidade. Acreditamos que pelos motivos já expostos anteriormente neste documento, o negócio STT e Inovação conseguirá nos próximos anos o status de negócio sustentável.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

12 Número de empresas

industriais atendidas em EP e STT

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

600 571

Fórmula de Cálculo do Índice

Nº de empresas industriais com pelo menos um atendimento em EP e STT

Análise do Resultado Alcançado

Esse indicador quando observado em uma curva com os anos anteriores revela a força que o SENAI-PE vem imprimindo para, cada vez mais, atender um número maior de indústrias. A reestruturação do departamento iniciada em 2012 e ainda em fase de implantação em 2014 sem dúvidas alicerça essa tendência.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

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Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

13 Volume de receitas de Tecnologia e Inovação

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

15% 3%

Fórmula de Cálculo do Índice

Receita total em Tecnologia / Receita de Serviços Total

Análise do Resultado Alcançado

A existência do indicador mostra a relevância do tema para nossa instituição. O não alcance da meta pode ser justificado visto que relaciona receitas de Tecnologia com receitas de Educação, que em 2013, particularmente, teve um desempenho excelente com resultados superando as metas.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

14 Índice de convergência aos

valores nacionais de referência em EP.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ)

Form Inicial. R$8,00

Form. Inicial R$6,74

Cursos Tec. R$8,00

Cursos Tec. R$7,43

Fórmula de Cálculo do Índice

Custo do Aluno hora em EP (Formação Inicial e Técnico de Nível Médio)

Análise do Resultado Alcançado

O alcance de metas relativas a custo é o resultado desafio no Departamento Regional em gerir de forma mais profissional e transparente esse tema sem perder de vista a Qualidade dos serviços prestados. Em paralelo, estão sendo estabelecidas junto às escolas, medidas de melhorias de gestão e uso de recursos tecnologicamente mais modernos que permitam a prestação de serviços a um custo menor.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

15 Total de Investimentos em

desenvolvimento de pessoal Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) R$1.402.000,00 R$1.138.969,95

Fórmula de Cálculo do Índice

Total de Investimento em desenvolvimento de pessoas

Análise do Resultado Alcançado

O SENAI possui um “Plano de Desenvolvimento de Talentos Humanos”, instrumento de planejamento que retrata as necessidades de capacitação e desenvolvimento dos colaboradores, oportunizando a aquisição, fortalecimento e ampliação das competências sintonizadas com as necessidades da unidade, plano de metas do colaborador e resultados da avaliação de desempenho. O índice alcançado demonstra de certa forma o equilíbrio na gestão das aquisições de serviços de treinamento e capacitação e na própria gestão do processo de desenvolvimento de pessoas no SENAI-PE. Prova disso é a amplitude da quantidade de colaboradores que conseguimos capacitar em 2013 com investimentos bem abaixo do que foi previsto.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

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Ordem Indicador (Unidade medida) Referência Índice

previsto no exercício

Índice atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

16 Total de Colaboradores

capacitados Não aplicável à natureza jurídica da Unidade

Jurisdicionada (UJ) 750 1.072

Fórmula de Cálculo do Índice

Total de colaboradores que participaram de, pelo menos, uma ação de capacitação no exercício

Análise do Resultado Alcançado

O Plano de Desenvolvimento de Talentos Humanos contempla necessidades de capacitações nas mais diversas áreas de atuação como gestão, tecnológica, comportamental, qualidade, educação, administrativa, financeira, entre outras envolvendo todos os níveis e funções nas categorias de gestor, docente, técnico e administrativo. O excelente resultado em 2013 superou em 42,9% a meta prevista considerando ainda que houve um incremento no número de colaboradores capacitados devido às novas demandas e exigências a serem agregadas ao perfil, bem como uma maior preocupação da DTH para que cada colaborador tivesse pelo menos uma capacitação atendida. Tudo isso atrelada à uma estratégia corporativa de capacitação que vem obtendo sucesso capacitando mais pessoas com investimentos reduzidos.

Fonte: Divisão de Planejamento, Pesquisa e Estatística

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2.3.1.2 Execução Física das Ações Realizadas pela Entidade Quadro 3 – Execução Física e Orçamentária das Ações Realizadas pela UJ

Centro de Responsabilidade

(Ação)

Tipo da Ação

Prioridade Unidade

de Medida Meta

prevista Meta

realizada

Meta a ser realizada em 2014

Orçamento Previsto

Orçamento Realizado

1.01.01.01.02 – Gestão Executiva

Processo Ação

Prioritária - - - - 1.155.899,51 1.046.066,03

1.02.01.01.03 - Comunicação

Processo Ação

Prioritária - - - - 2.304.592,76 1.212.463,97

1.02.01.01.04 – Planejamento e

Orçamento Processo

Ação Prioritária

- - - - 4.691.200,60 8.461.559,91

1.02.01.01.05 – Assessoria Técnica

Processo Ação

Prioritária - - - - 1.297.609,08 1.327.832,79

2.01.01.01.03 – Administração

Corporativa Processo

Ação Prioritária

- - - - 2.023.000,00 1.873.583,48

3.03.03.01.01 – Iniciação

Profissional Processo

Ação Prioritária

Matrícula 1.845 1.051 4.600 32.635,60 20.199,21

3.03.03.02.02 – Qual. Profissional em Nível Básico

Processo Ação

Prioritária

Matrícula 28.754 31.688 32.572 25.462.616,37 27.863.357,08

3.03.03.03.01 – Aperf. Profissional

Processo Ação

Prioritária

Matrícula 24.527 22.405 36.415 5.769.065,50 4.453.506,36

3.03.03.04.02 – Habilitação

Técnica Processo

Ação Prioritária

Matrícula 8.568 15.208 9.918 22.819.203,33 19.953.121,27

3.03.03.02.01 – Aprendizagem

Industrial Básica Processo

Ação Prioritária

Matrícula 3.575 2.494 4.452 5.661.244,46 4.756.880,76

3.03.04.01.01 – Graduação

Tecnológica Processo

Ação Prioritária

Matrícula 40 40 72 491.751,08 228.308,30

3.03.07.01.08 – Olimpíada e

Concursos de Educ. Processo

Ação Prioritária

- - - - 1.412.289,68 1.145.436,58

3.03.10.01.01 – Gestão da Educação

Processo Ação

Prioritária - - - - 7.375.290,68 5.342.330,11

3.02.01.01.02 – Serviços

Operacionais Processo

Ação Prioritária

Hxh 1.200 1.652 1.400 90.021,07 75.420,04

3.02.01.05.01 – Ensaios

Processo Ação

Prioritária

Hxh 15.660 17.715 28.060 2.018.382,40 1.030.089,40

3.02.02.01.02 – Inovação de

Processo Processo

Ação Prioritária

Hxh 714 744 204 26.399,31 46.044,77

3.02.02.01.01– Inovação de

Produto Processo

Ação Prioritária

Hxh 3.444 3.466 3.792 122.171,47 171.011,10

3.02.01.02.01 – Ass. e Cons. em

Gestão Empresarial Processo

Ação Prioritária

Hxh 5.140 3.107 4.800 522.061,48 284.886,38

3.02.01.02.03 – Ass. e Cons. Em

Seg. Trabalho Processo

Ação Prioritária

Hxh 1.100 0 1.300 11.942,21 5.404,15

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3.02.01.02.02 – Ass. Cons. em

Proc. Prod. Processo

Ação Prioritária

Hxh 15.141 12.632 26.900 1.943.349,28 607.100,01

3.02.10.01.01 – Gestão da

Tecnologia e Inovação

Processo Ação

Prioritária - - - - 3.808.258,71 1.933.654,51

3.07.03.01.01 – Atendimento de

Clientes Processo

Ação Prioritária

- - - - 4.118.136,59 2.213.708,48

3.07.10.01.02 – Apoio às Unidades

Operacionais

Processo e Projeto

Ação Prioritária

- - - - 23.762.515,07 19.674.890,53

3.07.10.01.01 – Gestão das Unidades

Operacionais

Processo e Projeto

Ação Prioritária

- - - - 19.715.779,75 17.309.237,24

4.01.01.01.01 Gestão

Administrativa Processo

Ação Prioritária

- - - - 3.040.078,28 3.705.508,32

4.01.01.01.02 – Gestão Financeira

Processo Ação

Prioritária - - - - 1.761.868,27 1.916.120,92

4.01.01.02.01 – Gestão de Pessoas

Processo Ação

Prioritária

- - - - 2.857.869,68 2.313.180,89

4.01.01.02.02 – Desenvolvimento Organizacional

Processo Ação

Prioritária

- - - - 750.839,03 327.758,85

4.01.01.03.01 – Gestão de Tecnol.

da Informação Processo

Ação Prioritária

- - - - 2.190.732,69 1.550.807,09

Fonte: Relatório Relsim_606 – Sistema Zeus em 27/05/2014 Neste quadro, o Departamento Regional do SENAI PE destacou apenas as ações de maior relevância orçamentária, as quais representam 97% do total do orçamento programa realizado no exercício de 2013.

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Análise crítica

De uma forma geral, os resultados orçamentários alcançados pelo SENAI/PE em 2013 foram novamente influenciados pelo compromisso regimental no desenvolvimento da gratuidade em educação profissional direcionada às demandas das indústrias, a execução orçamentária dos projetos estratégicos, bem como pela busca ao alcance do índice de sustentabilidade definido para o ano.

Além das demandas da Indústria, as quais estão fortemente influenciadas pelo aquecimento da economia do estado, as metas físicas e financeiras da organização foram também influenciadas pelas demandas oriundas das políticas públicas de formação profissional, principalmente o PRONATEC.

Inseridos neste cenário, as principais ações envolvidas no vetor de negócio “Educação Profissional” que materializaram os objetivos estratégicos estão contidas nos seguintes centros de responsabilidade, cujos processos são relevantes para a consecução dos resultados:

� 3.03.03.02.02 – Qualificação Profissional; � 3.03.03.03.01 – Aperfeiçoamento Profissional; � 3.03.03.04.02 – Habilitação Técnica; � 3.03.03.02.01 – Aprendizagem Industrial Básica

Esses centros de responsabilidades refletem a execução durante o ano de 2013 de ações de Educação Profissional, que alcançaram durante o ano um total de 74.844 matrículas (111% da previsão anual), significando um crescimento de 14% com relação ao obtido no ano anterior. Do total de matriculas, 23.781 foram ofertadas sob a forma de gratuidade regimental, superando a meta prevista para 2013 que era de 18.699. Analisando por centros de responsabilidade, observou-se que os cursos Habilitação Técnica se expandiram de forma significativa, 32% com relação a 2010, registrando em 2013 um total de 15.208 matrículas. A aprendizagem industrial básica, destinada a jovens na condição de aprendizes, visando à formação articulada com o mundo do trabalho matriculou em 2013, 4.452 alunos. Os cursos de qualificação profissional básica, em grande parte voltados para o público desempregado e para indivíduos que necessitam de requalificação, foram responsáveis pela capacitação de 31.688 trabalhadores em 2013. Já o aperfeiçoamento profissional, constituído de cursos de curta duração e ofertado para atender a objetivos mais imediatos da clientela, considerada também ação de complementação de conhecimentos e atualização de competências profissionais, gerou 19.665 matrículas em 2013.

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No que se refere ao vetor de negócio “Tecnologia”, as principais ações realizadas que materializaram os objetivos estratégicos estão contidas nos seguintes centros de responsabilidade, cujos processos são relevantes para a consecução dos resultados:

� 3.02.01.05.01 – Ensaios; � 3.02.01.02.01 – Assessoria e Consultoria em Gestão Empresarial; � 3.02.01.02.02 – Assessoria e Consultoria em Processos Produtivos; � 3.07.03.01.01 – Atendimento de Clientes.

Esses centros de responsabilidades refletem a execução durante o ano de 2013 de ações destinadas à criação e/ou à melhoria de processos e produtos, e visam oferecer o suporte técnico e tecnológico necessário para uma inserção mais competitiva das empresas industriais pernambucanas. Esse atendimento possibilitou a execução durante o ano de 2013 de 1.682 serviços, resultado da mobilização de quase 40.000 horas técnicas. As categorias ensaios e assessoria e consultoria em processo produtivo obtiveram a maior concentração, com 77% das horas em relação ao total de horas realizadas pelo SENAI-PE.

No que se refere aos principais “Processos de Gestão e Apoio às ações finalísticas”, as ações relevantes desenvolvidas que materializaram os objetivos estratégicos estão contidas nos seguintes centros de responsabilidade, cujos processos são importantes para a consecução dos resultados:

� 1.01.01.01.02 – Gestão Executiva; � 3.03.10.01.01 – Gestão da Educação; � 3.07.10.01.01 – Gestão das Unidades Operacionais; � 3.07.10.01.02 – Apoio às Unidades Operacionais; � 4.01.01.01.01 – Gestão Administrativa; � 4.01.01.01.02 – Gestão Financeira; � 4.01.01.02.01 – Gestão de Pessoas; � 4.01.01.03.01 – Gestão de Tecnologia da Informação

O conjunto de processos que realizam a gestão e o apoio às ações finalísticas do SENAI/PE contribuem de forma direta e indireta para a materialização dos objetivos estratégicos e trazem em sua gênese, fundamentalmente, o desenvolvimento das atividades de planejamento, normatização, acompanhamento e validação, garantindo a eficácia e a criação de um ambiente e condições favoráveis aos vetores principais de negócio da organização: a educação profissional e tecnológica e a prestação de serviços técnicos e tecnológicos, além da realização dos projetos estratégicos. Na “Gestão das Unidades Operacionais” e no “Apoio às Unidades Operacionais” foi focada a ampliação e modernização da infraestrutura (bens imóveis, máquinas, equipamentos, recursos didáticos e mobiliários) com ênfase na ampliação e modernização tecnológica das unidades. Esse investimento deu-se principalmente através de Projetos Estratégicos que são considerados mecanismos chaves para atualizarmos e modernizarmos nossa entidade, buscando guardar sempre alinhamento estratégico com os objetivos do SENAI-PE. Para tornar nossos colaboradores melhores preparados para exercerem suas funções com qualidade, o SENAI-PE deu andamento ao Programa de Desenvolvimento de Talentos Humanos – PDTH, que por meio de 40.343 horas de treinamentos, seminários e incentivo a educação formal atendendo a 1.072 colaboradores.

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O orçamento do SENAI PE foi retificado em junho de 2013 e a exemplo dos anos anteriores, tal retificação foi precedida de autorização do Conselho Nacional. A reformulação orçamentária contemplou os Planos de Trabalhos e planejamento das Unidades Operacionais, bem como, a Carteira de Projetos e investimentos da Entidade e girou em torno de R$ 2.439.000,00 reduzindo a dotação inicial que era de R$ 155.857.000,00 para R$ 153.418.000,00. Além disso, em dezembro de 2013 foi realizada a Transposição do orçamento, ação que ajusta as contas e os Centros de responsabilidades, mas que não produz nenhum efeito total por isso a dotação reformulada manteve-se para o fechamento do orçamento do exercício. Quadro 4 – Execução Orçamentária das Ações Realizadas pela UJ

Despesas Correntes

Dot. Inicial Dot. Retificada Dot. Suplementada Dot. Transposta. Realizada

113.981.821,01 124.779.654,18 - - 107.718.874,26

Despesas de Capital

Dot. Inicial Dot. Retificada Dot. Suplementada Dot. Transposta. Realizada

41.875.178,99 28.638.345,82 - - 27.178.401,06

Total

Dot. Inicial Dot. Retificada Dot. Suplementada Dot. Transposta. Realizada

155.857.000,00 153.418.000,00 - - 134.897.275,32

Fonte: DFC

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2.4 Indicadores No próximo quadro apresentamos os indicadores estratégicos que nortearam a gestão do desempenho da instituição em 2012. Cada indicador possui fórmula de cálculo que permite a mensurabilidade de cada um dos indicadores. A interpretação do resultado de cada indicador dar-se-á trimestralmente através de reuniões de análises estratégicas. Vale salientar que as informações de resultados destes indicadores são apresentadas e analisadas no item 2.5 deste relatório. Quadro 5 – Indicadores Institucionais

Nº Nome do Indicador Fórmula de Cálculo Unidade

de Medida

Fonte do indicador

Adequação à CGU/TCU

1

Taxa de ocupação de egressos no mercado de

trabalho (Habilitação profissional técnica de

nível médio)

(Número de egressos de Habilitação profissional técnica

de nível médio inseridos no mercado / número total de

egressos da Habilitação profissional técnica de nível médio pesquisados) x 100

% SAPES

Eficiência, Efetividade e

Eficácia

2

Nível de satisfação das empresas com STT &

Inovação

Resultado da pesquisa de satisfação

% SAVATT Eficácia

3 Nível de satisfação com Educação Profissional

Resultado da pesquisa de satisfação

% SAEP Eficácia

4 Número de empresas

industriais atendidas em EP e STT

N.º de empresas industriais atendidas em EP e STT

Número MENTOR/

SATT

Eficiência, Efetividade e Eficácia

5 Variação de matrículas

total Total de matrículas realizadas Número Mentor/SCOP Eficiência

6

Percentual da receita líquida de contribuição

geral destinado à gratuidade em Educação

Profissional

R$ gratuidade (PMP) / Total da receita líquida da contribuição

geral. % Simulador

Eficiência, Efetividade, Economicidade e Eficácia

7 Volume de receitas de tecnologia e inovação

Total de receita em tecnologia/Receita de serviços

Total % Simulador Eficiência e Efetividade

8

Índice de Sustentabilidade Operacional em

Educação Profissional

((Total de Receitas de Serviços em EP + Receita de

Convênios)/(Despesas correntes em EP – Despesas correntes em

gratuidade)) x 100

% Simulador Eficiência, Efetividade,

Economicidade e Eficácia

9 Índice de

Sustentabilidade em STT

((Total de Receitas de Serviços em STT + Receita de Convênios

em STT)/(Despesas correntes Em STT)) x 100

% Simulador Eficiência, Efetividade,

Economicidade e Eficácia

10 Índice de ocupação de

docentes (Horas em atividade fim / horas disponíveis dos docentes) X 100

% Mentor Efetividade e Eficiência

11 Índice de ocupação dos

Técnicos (Horas em atividade fim / horas disponíveis dos técnicos) X 100

% Mentor Efetividade e Eficiência

12 Número de projetos de inovação apresentados

Número de projetos apresentados

Número DIT Efetividade

13 Número de projetos de inovação em execução

Número de projetos em execução

Número DIT Eficácia, Efetividade e

Eficiência

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Nº Nome do Indicador Fórmula de Cálculo Unidade

de Medida

Fonte do indicador

Adequação à CGU/TCU

14

Índice de convergência aos valores nacionais de referência em EP (Custo

Aluno-Hora)

Fórmula de cálculo determinado pelo DN na planilha do

Simulador % Simulador

Eficiência, Efetividade, Economicidade e Eficácia

15 Total de Investimentos em desenvolvimento de

pessoal

Investimentos em desenvolvimento de pessoas

R$ Zeus – PDTH Eficiência

16 Total de Colaboradores

capacitados

Total de colaboradores que participaram de, pelo menos, uma ação de capacitação no

exercício

Número PDTH Efetividade, Eficácia e

Eficiência

Fonte: SENAI-PE

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3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO

3.1 Estrutura de Governança O SENAI PE é dirigido por um Conselho Regional formado por 13 membros, sendo 1 presidente, 7 efetivos e 5 substitutos, presidido pelo representante da Federação das Indústrias do estado de Pernambuco. Na gestão direta o SENAI PE é representado pelo Diretor Regional e possui duas diretorias, a diretoria Administrativa Financeira e a Diretoria Técnica. O corpo gerencial é formado por 22 gestores e assessores, que respondem pelas diversas áreas que compõe a Entidade. O normativo principal do SENAI PE é o Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, aprovado pelo Decreto nº 494 de 10 de janeiro de 1962 e atualizado pelo Decreto nº 6.635, de 5 de novembro de 2008. O SENAI PE não possui órgão de auditoria e controles internos, mas cumpre o Regimento no Art. 36 que determina a contratação de empresa de auditoria externa para subsidiar a Comissão de Contas no desempenho de suas funções, estando em vigência o contrato com a empresa BKS Auditores Independentes.

3.2 Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos

Dirigente Função Período de

Gestão Segmento Órgão/Entidade

Jorge Wicks Côrte Real

Presidente do Conselho 2012-2016 Indústria FIEPE

Fernando Carlos de A. Teixeira

Delegado TITULAR das atividades industriais biênio

2013-2015 2013-2015 Indústria SINICON

José Carlos Araújo da Silva Júnior

Conselheiro TITULAR- Delegado das atividades

industriais biênio 2011-2013 2011-2013 Indústria SINDRATAR

Mario Conte Conselheiro TITULAR- Delegado das atividades

industriais biênio 2013-2015 2013-2015 Indústria SIMMEPE

João Galdino Pessoa Conselheiro TITULAR- Delegado das atividades

industriais biênio 2011-2013 2011-2013 Indústria SINDIPÃO

Paulo Pereira dos Santos Filho

Conselheiro TITULAR- Delegado das atividades

industriais biênio 2013-2015 2013-2015 Indústria SINDIPÃO

Airton Tenório de Albuquerque

Conselheiro TITULAR- Delegado das atividades

industriais biênio 2013-2015 2013-2015 Indústria SINDIREPA

Eduardo Carneiro Mota

Conselheiro Suplente- Delegado das atividades

industriais biênio 2013-2015 2013-2015 Indústria SINDUSGRAF

Luiz Arnaldo vonBeckerath

Grimaldi

Conselheiro Suplente- Delegado das atividades

industriais biênio 2013-2015 2013-2015 Indústria SINDICALPE

Felipe Bezerra Coelho

Conselheiro Suplente- Delegado das atividades

industriais biênio 2011-2013 2011-2013 Indústria SINDILIMPE

Claudia da Silva Santos

Titular do MEC (portaria 491-02/05/11)

Indeterminado MEC IFPE

Enio Camilo de Lima Suplente do MEC Indeterminado MEC IFPE

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(portaria 491-02/05/12)

Maria Auxiliadora de Souza

TITULAR CUT- reconduzida pelo oficio

11015095001/2011/SG/CUT 2014-2016 Trabalhadores CUT

Laan Izidoro Suplente da Força Sindical Indeterminado Trabalhadores Força Sindical

André Luz Negromonte

TITULAR do Ministério do Trabalho- SRT

Indeterminado MTE Secretaria

Regional do Trabalho

Vera Lúcia Amorim Jatobá

Suplente do Ministério do Trabalho- SRT

Indeterminado MTE

Secretaria Regional do

Trabalho Sérgio Gaudêncio Portela de Melo

Diretor Regional SENAI-PE 01/04/2011 até

presente Empregado SENAI

3.3 Remuneração Paga aos Administradores

No quadro a seguir que trata da Remuneração dos Administradores, reproduzimos a informação disponível no site do SENAI DR PE atendendo a legislação da Transparência, onde contempla todos os integrantes do Conselho Regional. O SENAI PE não remunera os membros do Conselho Regional com exceção do Diretor Regional de acordo com o Art.29 do regimento do SENAI.

JORGE WICKS CÔRTE REAL Presidente do Conselho Sem remuneração

AIRTON TENÓRIO DE ALBUQUERQUE Conselheiro Titular Sem remuneração

ANDRÉ LUZ NEGROMONTE Titular do Ministério do Trabalho Sem remuneração

CLAUDIA DA SILVA SANTOS Titular do MEC Sem remuneração

ENIO CAMILO DE LIMA Suplente do MEC Sem remuneração

FELIPE BEZERRA COELHO Conselheiro Titular Sem remuneração

FERNANDO CARLOS DE A. TEXEIRA Presidente da comissão de contas Sem remuneração

JOÃO GALDINO PESSOA Conselheiro Titular Sem remuneração

JOSÉ CARLOS ARAÚJO DA SILVA JÚNIOR Conselheiro Titular Sem remuneração

LAAN IZIDORO Suplente da CUT Sem remuneração

MARIO CONTE Relator da Comissão de Contas Sem remuneração

MARIA AUXILIADORA DE SOUZA Revisora da comissão de contas Sem remuneração

SÉRGIO GAUDÊNCIO PORTELA DE MELO Diretor Regional R$ 20.140,00

VERA LÚCIA AMORIM JATOBÁ Suplente do Ministério do Trabalho Sem remuneração

Notas informativas:

*Não recebem salário, com exceção do Diretor Regional, que é cargo técnico ocupado por empregado do SENAI

(Art. 29 do Regimento do SENAI)

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3.4 Atuação da Unidade de Auditoria Interna A atual conjuntura do ambiente das organizações vem demandando, cada vez mais, a adoção de medidas e técnicas de acompanhamento e controle que visam minimizar falhas e evitar problemas que coloquem em risco a imagem da entidade, dos clientes, dos fornecedores e da população em geral. Essa nova postura corporativa tem proporcionado a materialização e a aplicação de diversos mecanismos, objetivando não apenas detectar e mensurar possíveis problemas, como também o oferecimento de alternativas de soluções. Entre esses mecanismos, destacam-se as políticas de gestão de riscos relacionadas à auditoria interna. Enquanto a auditoria externa tem por finalidade emitir pareceres sobre as demonstrações financeiras, a auditoria interna tem como função principal avaliar o processo de gestão, no que se refere aos seus diversos aspectos, tais como a governança corporativa, gestão de riscos e procedimentos de aderência às normas regulatórias, apontando eventuais desvios e vulnerabilidade às quais a organização está sujeita. Diante desse cenário, e ainda, às novas exigências regulatórias que seguem na tendência mundial de fortalecimento, cada vez mais evidenciado nas estruturas de controle e monitoramento, tem aumentado consideravelmente, por parte das entidades, a criação ou o aperfeiçoamento do controle de riscos, levando, por consequência, a elevação do grau de importância das atividades desempenhadas pela auditoria interna. Nesse sentido, a importância da Divisão de Controle e Monitoramento (DCM) no processo de gestão tem aumentado a exigência por um alto grau de especialização do quadro de especialistas da área de controle interno, o que pressupõe uma equipe com visão multidisciplinar, atuando de forma coordenada e tendo como finalidade básica o assessoramento da administração por meio do exame e avaliação, entre outros, os seguintes aspectos: a) adequação e eficácia dos controles;

b) integridade e confiabilidade das informações e registros;

c) integridade e confiabilidade dos sistemas estabelecidos para assegurar a observância das políticas, metas, planos, procedimentos, leis, normas e regulamentos, bem como, da sua efetiva utilização;

d) eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e utilização dos recursos, dos procedimentos e métodos de salvaguardas dos ativos e a comprovação de sua existência, bem como, a exatidão dos ativos e passivos;

e) compatibilidade das operações e programas com os objetivos, planos e meios de execução estabelecidos;

f) mensuração dos problemas e riscos, assim como o oferecimento de alternativas de solução. Assim, a estruturação de uma equipe multidisciplinar e devidamente capacitada é condição sine qua

non para a eficiência e eficácia dos trabalhos, pois as avaliações dependem da correta decodificação de percepções sobre diferentes assuntos, no que se refere às pessoas, à logística, aos controles, ao processo de gestão administrativa, entre outros. A atuação da Divisão tem por finalidade a sistematização do arcabouço estrutural em que se assentam os trabalhos de controle e monitoramento interno, a definição de conceitos e de diretrizes gerais, assim como o estabelecimento das normas e procedimentos aplicáveis no caso vertente, com ênfase nos aspectos relacionados ao planejamento, exame, avaliação, conclusão e oferecimento de medidas saneadoras, assessorando a Direção Regional do SENAI Departamento Regional de Pernambuco.

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3.5 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos

Quadro 6 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais.

X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.

X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.

X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.

X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle.

X

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52

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.

X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo.

X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.

X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X

Análise Crítica: A Entidade reconhece que possui oportunidades de melhoria para ter uma estrutura melhor adequada para avaliação, implementação e monitoramento de controles e avaliações de riscos, mas devido ao crescimento dos últimos anos, criou uma área com a competência para atuar fortemente no assessoramento da alta Direção, agregando valor e contribuindo para o melhor resultado de sua finalística.

Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.

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3.6 Sistema de Correição Não aplicável à Unidade Jurisdicionada.

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4 PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

4.1 Demonstração da Receita O quadro abaixo está discriminado por natureza de conta contábil demonstrando a realização das receitas da Entidade no exercício de 2013. Quadro 7 – Demonstração da receita prevista e arrecadada

Receitas Previsão 2013 Arrecadação Efetiva 2013

Receitas Correntes 153.418.000,00 147.095.809,22

Receitas de Contribuições 73.694.059,00 70.254.955,92

Receita Patrimonial 1.500.000,00 4.033.223,55

Receitas Industrial - -

Receitas de Serviços 68.781.994,27 63.180.764,84

Outras Receitas Correntes 9.441.946,73 9.626.864,91

Receitas de Capital

Alienação de Bens - 78.900,00

Transferências de Capital - -

Outras Receitas de Capital - -

Alienação de Bens - -

Total 153.418.000,00 147.174.709,22 Fonte: DFC Atrasos no início da execução de algumas turmas e programas levaram a uma realização das receitas de serviços menor do que a previsão. Já para as receitas de contribuições, a previsão é feita pelo Departamento Nacional com base em seus estudos, pesquisas e prospecções, não conhecemos a origem da frustração.

4.2 Informações Sobre a Execução Orçamentária e Financeira da Despesa

4.2.1 Programação das Despesas Quadro 8 – Demonstração das despesas correntes

Despesas Correntes Exercício de 2013 Exercício de 2012 Variação

Pessoal e Encargos Sociais 66.235.373,84 55.753.832,32 18,8%

Juros e Encargos da Dívida - 38.882,00 -

Outras Despesas Correntes 41.483.500,42 30.898.043,24 34,26%

Total 107.718.874,26 86.690.757,56 24,26% Fonte: DFC A entidade vem passando por um período de grandes realizações, sobretudo na parceria com o governo federal no desenvolvimento das ações no âmbito do PRONATEC. Esse fato justifica o crescimento das ações da Entidade e consequentemente vem alavancando as receitas e despesas ao longo dos anos, perceptível a cada novo orçamento.

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Quadro 9 – Demonstração das despesas de capital

Despesas de Capital Exercício de 2013 Exercício de 2012 Variação

Investimentos 27.170.434,27 19.061.662,98 42,5%

Inversões Financeiras 7.966,79 4.772,04 66,9%

Amortização da Dívida - 2.083.335,00 -

Total 27.178.401,06 21.149.770,02 28,5% Fonte: DFC No exercício de 2012, diversos investimentos que compunham a Carteira de Projetos da Entidade não foram desenvolvidos conforme previstos devido atrasos originados em processos internos, porém, tais investimentos foram viabilizados entre o final do exercício de 2012 e o início do próximo, garantindo assim, o devido respaldo ao crescimento da Entidade e a qualidade de seus serviços prestados. Não houve constituição de Reserva de Contingência no exercício de 2013, justificada pelo fato de não haver previsão de nenhum evento incerto no futuro que respalde a constituição de tal reserva.

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4.2.2 Despesas Totais da Entidade Quadro 10 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2013

Despesa/Conta $ % Modalidade de Licitação Contratações Diretas1

Concorrência Convite Pregão Concurso Dispensa por valor

Demais Dispensas

Inexigibilidade

Pessoal e Encargos Sociais 66.235.373,84 Juros e Encargos da Dívida - Contribuições (Correntes) 1.371.270,37 Subvenções Sociais (Correntes) - Diárias 2.586.725,62 Material de Consumo 7.000.061,85 1.420.743,96 Passagens e Despesas com Locomoção 1.080.157,50 7.822,50 Outros Serviços de Terceiros 136.753,87 Arrendamento Mercantil Auxílios (Capital) Obras e Instalações (Capital) 14.001.193,17 11.856.053,10 991.860,00 43.778,30 Equipamentos e Material Permanente (Capital) 13.169.241,10 203.783,92 6.991.877,65 2.138.000,00 Inversões Financeiras 7.966,79 Amortização da Dívida

Fonte: DFC / DLC

1 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC);

Demais Dispensas (art. 9º, III a XVII do RLC).

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4.3 Transferências de Recursos

4.3.1 Transferências de Recursos a Terceiros

No exercício de 2013, não houve transferência de recursos a terceiros mediante convênio na Entidade.

4.3.2 Transferências de Recursos do Departamento Nacional aos Regionais

No exercício de 2013, o Departamento Nacional repassou ao DR Pernambuco o valor de R$ 355.480,00, referente ao auxílio para realização de um projeto de inovação na Unidade de Paulista, cujo benefício foi respaldado em edital interno seguindo os critérios estabelecidos por aquele Departamento Nacional.

Quadro 11 – Transferências de Recursos a Terceiros

Apoios Financeiros Valor (R$)

Feiras e Eventos -

Modernização da Gestão -

Emergenciais -

Projetos Estratégicos 355.480,00

Incentivo à Produção -

Total 355.480,00 Fonte: DFC

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5 GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS

5.1 Estrutura de Pessoal da Unidade

5.1.1 Composição do Quadro de Pessoal

A demonstração da força de trabalho da unidade é objeto dos Quadros 13 e 14, os quais demonstram respectivamente a lotação e as situações que reduzem a força de trabalho da unidade.

5.1.1.1 Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada Quadro 12 – Força de Trabalho da UJ

Situação apurada em 31/12/2013

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos no

Exercício Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Celetistas 1.197 1.130 336 121

2. Funções de Confiança 45 45 2 2

3. Terceirizados 0 0 0 0

4. Temporários 0 0 0 0

5. Total de Servidores (1+2+3+4) 1.242 1.175 338 123

Fonte: DTH

5.1.1.2 Situações que Reduzem a Força de Trabalho Efetiva da Unidade Jurisdicionada Quadro 13 – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ

Situação apurada em 31/12/2013

Tipologias dos afastamentos Quantidade de

Pessoas na Situação em 31 de Dezembro

1. Cedidos (1.1+1.2)

1.1. Empregado prestando serviço para Entidade Externa, Departamento Nacional/Departamento Regional

1.2. Empregado prestando serviço para outra Entidade do Departamento Regional/Departamento Nacional

2. Licença Remunerada

3. Licença não Remunerada 03

4. Outras Situações (Especificar o ato normativo)

4.1. Afastados pela Previdência Social 14

4.2. Aposentadoria por Invalidez 04

4.3. Licença Maternidade 02

5. Total de Empregados Afastados em 31 de Dezembro (1+2+3+4) 23

Fonte: DTH

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5.1.2 Qualificação da Força de Trabalho

5.1.2.1 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade Quadro 14 – Quantidade de empregados da UJ por faixa etária

Situação apurada em 31/12/2013

Tipologias do Cargo

Quantidade de Servidores por Faixa Etária

Até 30 anos

De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

De 51 a 60 anos

Acima de 60 anos

1. Celetistas 338 351 273 125 43

2. Funções de Confiança 3 11 12 12 7

3. Terceirizados 0 0 0 0 0

4. Temporários 0 0 0 0 0

5. Totais (1+2+3+4) 341 362 285 137 50

Fonte: DTH

5.1.2.2 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade

Quadro 15 – Quantidade de empregados da UJ por nível de escolaridade

Situação apurada em 31/12/2013

Tipologias do Cargo

Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Celetistas 0 0 0 37 650 284 142 17 0

2. Funções de Confiança 0 0 0 0 1 18 23 3 0

3. Terceirizados 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4. Temporários 0 0 0 0 0 0 0 0 0

5. Totais (1+2+3+4) 0 0 0 37 651 302 165 20 0

LEGENDA

Nível de Escolaridade: 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.

Fonte: DTH

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5.1.3 Demonstração dos Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada

Quadro 16 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores

Tipologias/ Exercícios

Ven

cim

ento

s e

Van

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Fix

as

Despesas Variáveis

Des

pes

as d

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Dem

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Des

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Var

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is

Celetistas

Exercícios

2013 48.681.520,63 30.755.764,58 79.437.285,21

2012 28.139.696,78 5.876.579,83 34.016.276,61

2011 375.235,98 4.396.454,54 4.771.690,52

Funções de Confiança

Exercícios

2013 4.346.991,72 3.519.039,82 2.131.555,54 9.997.587,08

2012 3.871.269,30 1.002.715,95 654.404,64 5.528.389,89

2011 2.665.514,02 699.260,98 489.689,34 3.854.464,34

Terceirizados

Exercícios

2013 N/A

2012 N/A

2011 N/A

Temporários

Exercícios

2013 5.638.069,58

2012 N/A

2011 N/A

Fonte: DTH + DFC

5.1.4 Composição do Quadro de Empregados Inativos e Pensionistas Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada (UJ).

5.1.5 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos Consciente dos grandes desafios demandados pelo mercado, o SENAI assume posição estratégica contribuindo com qualidade na formação de mão de obra qualificada para a indústria. Novas formas e diretrizes são aplicadas na gestão dos talentos humanos buscando uma maior integração, articulação e eficácia das ações. Como ponto satisfatório evidencia-se o esforço despendido pelos núcleos responsáveis pelo processo de captação de pessoal assim como, com as ações de educação continuada no que se refere à formação, qualificação e desenvolvimento dos talentos humanos.

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A dificuldade de recrutar profissionais com a qualificação necessária para algumas novas ocupações demandadas pelo mercado destaca-se como uma das dificuldades enfrentadas pela equipe de profissionais de RH. Por outro lado, grandes investimentos foram realizados na capacitação desses profissionais no sentido de manter a qualidade dos cursos oferecidos pelo SENAI-PE. Nossa premissa é a de fazer um melhor uso dos conhecimentos e experiências de nossos Talentos Humanos para facilitar o processo de inovação e elevar o desempenho global do SENAI-PE. Para a realização do gerenciamento dos talentos humanos em 2013 foram observados os seguintes indicadores:

• Movimentação de Pessoal - Acompanhamento mensal do quadro de pessoal (previsto 1.242 x realizado 1.175)

• Capacitação e Desenvolvimento

Indicador Previsto Realizado

Número de Atividades 253 134

Número de Participações 2.106 3.238

Total de Participações/Hora 39.810 40.343

• Desempenho Funcional

- Avaliação do Desempenho realizada anualmente, com avaliação de metas e competências comportamentais.

• Demandas Trabalhistas - Até dezembro de 2013, 23 processos encontravam-se em tramitação perante a Justiça do Trabalho, sendo que destes 02 encontravam-se aguardando arquivamento (Fonte: DIJUR).

• Indicadores do Mapa Estratégico

Indicador Previsto Realizado

Índice de Investimentos em Desenvolvimento de Pessoal

0,9% 0,77%

Índice de Colaboradores Capacitados

70% 90,24%

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5.2 Terceirização de Mão de Obra Empregada e Contratação de Estagiários

As informações sobre a terceirização de mão de obra no âmbito da unidade jurisdicionada devem ser tratadas considerando os quatro quadros a seguir.

5.2.1 Informações sobre a Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Ostensiva pela Unidade Jurisdicionada

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada.

5.2.2 Informações sobre Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada.

5.2.3 Composição do Quadro de Estagiários Quadro 17 - Composição do Quadro de Estagiários

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00)

1. Nível superior 19 32 21 19 R$ 159.390,12

1.1 Área Fim 13 17 13 13 R$ 103.602,58

1.2 Área Meio 6 15 8 6 R$ 55.787,54

2. Nível Médio 69 78 62 56 R$ 332.489,63

2.1 Área Fim 53 63 46 42 R$ 246.688,21

2.2 Área Meio 16 15 16 14 R$ 85.801,42

3. Total (1+2) 88 110 83 75 R$ 491.879,75

Fonte: DTH

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6 GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

6.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Locados de Terceiros O SENAI-PE dispõe de legislação interna (Política de transportes), que regula o uso e a forma de utilização da frota, inserida através da Portaria nº 008/2012, que está acessível a todos os colaboradores da unidade SENAI-PE, através da intranet, em nosso sistema interno. É de suma importância uma frota própria para atender todas as necessidades de transporte de materiais, equipamentos, documentos e colaboradores entre Escolas, empresas, feiras e eventos empresariais, proporcionando assim agilidade e pontualidade no deslocamento destes. Atualmente o SENAI-PE possui 96 veículos, sendo 3 locados, descriminados em um único grupo denominado Geral e classificados em veículos de transporte institucional. A média anual de quilômetros rodados pelos veículos do grupo Geral e classificados como veículo de transporte institucional no ano de 2013 foi de 1.351.037 Km. Enquanto que a idade média da frota é de 5 anos. No ano de 2013 foram gastos R$ 325.374,89 com combustíveis (gasolina e diesel comum), de acordo com o controle da Ticket Car. As revisões periódicas dos veículos são realizadas a cada 12 meses ou a cada 15.000 km rodados nas respectivas concessionárias. A manutenção desses veículos é feita conforme a necessidade. Os custos de 2013 com manutenção da frota de veículos (como revisões periódicas, manutenções preventivas e corretivas, seguros, seguros obrigatórios, adesivação, 1º emplacamento, entre outros) no total de R$ 20.145,58. A Divisão de Gestão de Patrimônio e responsável pela administração da frota de veículos do SENAI-PE. O SENAI-PE conta com o site da Ticket Car (www4.ticketcar.com.br/Login.aspx?IsPoup=true) que oferece todas as informações precisas para monitorar uma prestação eficiente e econômica do serviço de transporte como controles/relatórios de abastecimento, quantitativo de veículos, solicitações de cartões do condutor, solicitação de cartões de veículos, entre outros. No momento o SENAI-PE não possui plano de substituição da frota, pois foram feitas aquisições para substituição de veículos em 2013, através do Pregão Presencial nº 109/2013.

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6.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário

6.2.1 Distribuição dos Bens Imóveis Próprios

O quadro a seguir, está organizado de modo a permitir a identificação do quantitativo de imóveis próprios da UJ, separados por finalidade, no final dos exercícios de 2013 e 2012, contemplando a localização geográfica dos bens no Brasil e no exterior.

Quadro 18 – Distribuição dos Bens Imóveis Próprios

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA QUANTIDADE DE IMÓVEIS PRÓPRIOS DA UJ

EXERCÍCIO 2013 EXERCÍCIO 2012

Finalidade 1 2 3 4 1 2 3 4

BRASIL

Pernambuco 8 8

Recife 3 1

Paulista 1 1

Cabo 1 1

Caruaru 1 1

Garanhuns 1 1

Petrolina 1 1

Subtotal Brasil 8 8

Total (Brasil) 8 8 Fonte: DGP

6.2.2 Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros

Quadro 19 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA QUANTIDADE DE IMÓVEIS PRÓPRIOS DA UJ

EXERCÍCIO 2013 EXERCÍCIO 2012

Finalidade 1 2 3 4 1 2 3 4

BRASIL

Pernambuco 1 4 8

Recife 1 2 2

Cabo 1 1

Santa Cruz 1 1

Paulista 1

Caruaru 1

Garanhuns 1

Petrolina 1

Subtotal Brasil 1 4 8

Total (Brasil) 1 4 8 Fonte: DGP

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7 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

7.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) Quadro 20 – Gestão da Tecnologia da Informação da Unidade Jurisdicionada

Quesitos a serem avaliados

1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição:

X Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor.

X monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional.

X Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos de TI.

aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto à gestão e ao uso corporativos de TI.

aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI, com foco na obtenção de resultados de negócio institucional.

aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto.

aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa.

aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em termos de resultado de negócio institucional.

aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais, regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição.

Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI.

Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI.

Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI.

2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da instituição:

X Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.

Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI.

Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2013.

Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI.

Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.

Aprovou, para 2013, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e a eficácia dos respectivos controles.

Os indicadores e metas de TI são monitorados.

X Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a respeito quando as metas de resultado não são atingidas.

Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição.

3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2013, por iniciativa da própria instituição:

Auditoria de governança de TI.

Auditoria de sistemas de informação.

Auditoria de segurança da informação.

Auditoria de contratos de TI.

Auditoria de dados.

Outra(s). Qual(is)? _____________________________________________________________________________

Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2013.

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4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere:

X A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente.

A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente.

X A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio.

A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores.

O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI.

O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.).

O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição.

O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio.

O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão.

O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI.

O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI:

5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio:

X Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados.

X Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição.

X Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação que dá suporte ao respectivo processo de negócio.

6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou) os seguintes processos corporativos:

Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações).

Classificação da informação para o negócio, nos termos da Lei 12.527/2011 (p.ex. divulgação ostensiva ou classificação sigilosa).

Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.

Gestão dos incidentes de segurança da informação.

7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4) sempre

( 4 ) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação.

( 4 ) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação.

( 3 ) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato.

( 4 ) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos.

( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões estabelecidos em contrato.

( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos contratuais (protocolo e artefatos).

8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo)

X O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada.

Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada.

A instituição a publicará em 2013, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição a publicará em 2013 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).

A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).

9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov?

Entre 1 e 40%.

Entre 41 e 60%.

Acima de 60%.

X Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).

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Comentários

Registre abaixo seus comentários acerca da presente pesquisa, incluindo críticas às questões, alerta para situações especiais não contempladas etc. Tais comentários permitirão análise mais adequada dos dados encaminhados e melhorias para o próximo questionário.

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7.2 Análise Crítica

O SENAI DR-PE elabora o seu Plano Estratégico, periodicamente, de forma sistematizada, desde 1997. Tendo a organização uma clareza da importância no alcance dos seus objetivos e na definição de suas estratégias a partir da utilização desta importante ferramenta há mais de 16 anos. A área de Tecnologia da Informação – TI, como atividade meio, que serve de apoio e suporte as atividades fins da organização, e que está totalmente relacionada à execução de boa parte dos projetos e programas que compõem o Plano Estratégico do SENAI Pernambuco, não deve ficar de fora do alcance dos instrumentos de Planejamento, conforme demonstra o processo refletido no diagrama abaixo:

Para atender e estar alinhado com estas boas práticas, o SENAI Pernambuco, contratou no mês de outubro de 2013 a SOFTEX Recife para a elaboração do seu Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI para o período de 2014 a 2017, permitindo o alinhamento entre os referenciais Estratégicos do Sistema Industrial Nacional, através da Confederação Nacional da Indústria – CNI e do SENAI Departamento Nacional – DN, e no âmbito Estadual, através do Sistema da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco – FIEPE. Considerações importantes em relação à área de TI do SENAI DR-PE:

A. Pessoas

a. O quadro de recursos humanos da área de TI é formado por 18 (dezoito) colaboradores

• Gerente de Tecnologia da Informação - 01 (um)

• Analista de Informática - 04 (quatro)

• Técnicos de Informática - 12 (doze)

• Técnico em Administração - 01 (um)

b. A área necessita de uma estrutura formal, pois, os Analistas assumem as responsabilidades da área de infraestrutura e de Sistemas. Como também é necessária a criação de uma área de atendimento a usuários, a qual é absorvida por 01 (um) Técnico.

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c. Devido ao cancelamento do contrato de terceirização dos atendimentos técnicos de 1º nível foi necessária a implantação de um sistema de Servicedesk interno e também corpo técnico.

B. Infraestrutura

a. A área de TI dispõe de bons recursos de hardware e software, para o cenário apresentado em 2013, porém necessita de um melhor dimensionamento para atender as demandas futuras.

b. Necessita de melhorias nos serviços de comunicação de dados da rede corporativa e no acesso à Internet da Sede e das Escolas Técnicas do SENAI no Estado de Pernambuco.

C. Organização e Gestão

a. A área de TI necessita da formalização das funções de Coordenação de Sistemas, Infraestrutura e Atendimento, as quais são exercidas por Analistas e Técnicos do quadro desta Divisão.

b. Visando a melhoria na qualidade dos atendimentos de 1º nível prestados nas Escolas Técnicas do SENAI DR-PE, conforme citado acima, foram contratados e alocados Técnicos de Informática para realização das atividades necessárias para manter o bom funcionamento da estrutura de TI destas unidades.

c. Os projetos estruturados, em andamento, dependem da área de TI para o atendimento pleno de suas demandas tecnológicas, tais como:

• Implantação da Escola Conecta (EAD e Ações Móveis);

• Implantação do Instituto SENAI de Inovação em Tecnologia da Informação – ISI PE;

• Reestruturação dos serviços de TI tradicionais (ERP´s, suporte técnico, infraestrutura e outros);

• Circuito Fechado de TV das Escolas Técnicas;

• Modernização do Portal de Comunicações (Extranet e Intranet);

• Modernização do Acervo (Digitalização de Documentos).

D. Planejamento

a. O SENAI DR-PE já possui a cultura de planejamento, o que vem facilitar a adoção do PDTI que deverá estar alinhado com o Planejamento Estratégico, o qual tem uma rotina de revisões anuais que também deverá ser adotado com relação ao PDTI.

b. A área de TI faz o acompanhamento centralizado dos contratos relacionados à Tecnologia, bem como a elaboração dos Termos de Referência utilizados nas aquisições de TI.

E. Prospecção e Padrões

a. A implantação de uma política de prospecção de necessidade junto aos usuários de TI, em caráter emergencial, é um mecanismo de extrema necessidade e principalmente em relação aos ambientes tecnológicos disponibilizados nas escolas como ferramentas de apoio técnico.

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F. Segurança da Informação

a. O SENAI DR-PE passou por transformações institucionais que aumentaram as suas atribuições e abrangência de atuação no cenário industrial. Na mesma proporção, aumentaram as necessidades na área de Tecnologia da Informação (TI), notadamente o uso de redes de computadores públicas e corporativas com segurança no tráfego dos dados. Novos projetos foram priorizados, a exemplo da expansão da plataforma de informações de segurança.

b. A rede corporativa de dados do SENAI DR-PE teve um acréscimo de usuários e por consequência expansão da utilização dos seguintes serviços:

• Mensageria;

• Acesso à Internet;

• Serviços de armazenamento de arquivos corporativos;

• Portal de comunicação (Extranet e Intranet);

• Serviços de transferência de arquivos;

• Administração de domínio corporativo;

• Administração dos ativos de rede;

• Expansão de serviços de segurança da informação (monitoramento de incidentes, interno e externo);

• Expansão da administração da rede de longa distância com a criação do centro de gerência e implantação de novos links;

• Instalação e manutenção de diversos servidores de aplicação e banco de dados;

• Configuração e implantação de servidores virtuais.

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8 GESTÃO AMBIENTAL DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

8.1 Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis Não aplicável a natureza jurídica da Unidade Jurisdicionada.

8.2 Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água Em 2013 o SENAI-PE não possuiu política formal destinada ao uso racional dos recursos como papel, energia elétrica e água; no entanto as Divisões e Escolas estimulam a redução de custos através da conscientização do uso dos recursos renováveis. O consumo de Papel, Energia Elétrica e Água realizado por essa instituição será apresentado a seguir através do Quadro 21 - denominado Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água – subdivido em duas partes distintas. Na primeira, constam informações sobre o tipo de programa para redução desses recursos, ano de adesão e resultados obtidos com a adesão a tal programa. Nesse caso o SENAI não participou em 2013 de nenhum programa sistemático de Sustentabilidade. Na segunda parte, serão apresentadas as quantidades e valores despendidos com o consumo de papel, energia elétrica e água. Durante o ano de 2013 o consumo de papel ofício no SENAI-PE teve um acréscimo de 25% em relação a 2012 em face do aumento de produtividade, gerando atividades necessárias a sua utilização. Ressalte-se que este percentual quando analisado em relação às atividades 2012/2013, verifica-se um índice com escala gradativa. Para economia no consumo foram realizadas pelas Escolas e Sede ações tais como: 1) Reutilização de papeis para uso de documentos internos; 2) Redução na impressão de informativos, e-mails emitidos de ordem interna. 3) Redução de cópias em processos de aquisições. Apesar de não estar obrigado a adotar soluções sustentáveis em seus processos licitatórios, o SENAI adota em suas licitações exige de seus fornecedores, papéis com selo FSC ( Certificação florestal emitido pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal).

Quadro 21 – Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água

Adesão a Programas de Sustentabilidade Nome do Programa

Ano de Adesão

Resultados

-- -- --

Recurso Consumido Quantidade Valor

Exercícios 2013 2012 2011 2013 2012 2011

Papel 6.619 5.284 4.596 82.453,32 51.352,45 40.736,91 Água 26.625 31.937 25.718 312.368,45 344.240,83 278.551,76 Energia Elétrica 3.517.582 3.448.695 2.982.608 2.036.817,45 2.380.143,57 2.038.334,23

Total 2.431.639,22 2.775.736,85 2.357.622,90

Fonte: DGP

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9 CONFORMIDADE E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS

9.1 Deliberações do TCU e do OCI Atendidas no Exercício No exercício de 2013 não houve pelo Tribunal de Contas da União julgamento das contas do ano de 2012, uma vez que as contas do SENAI PE foram julgadas em 2014, através do Acórdão nº 772/2014 – TCU – 2ª Câmara de 11/03/2014. E o SENAI PE foi informado através do Ofício 0275/2014-TCU/SECEX-PE, de 22/03/2014, Natureza: Notificação – de liberação em processo de contas TC 030.219/2013-2.

9.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício No exercício de 2013 não houve pelo Tribunal de Contas da União julgamento das contas do ano de 2012.

9.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício Não houve recomendação do Tribunal de Contas da União pendentes de atendimento.

9.1.3 Recomendações do OCI no Exercício No exercício de 2013 a Controladoria Geral da União expediu dois Ofícios número 27.229/2013/AUD/CGU-Regional/PE de 11 de setembro de 2013 e Ofício número 38.535/2013/AUD/CGU-Regional/PE- NAC2 de 19 de dezembro de 2013, o qual transcrevemos a seguir:

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Todas as solicitações foram atendidas no prazo estipulados.

9.1.4 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício Não há recomendações do Órgão de Controle Interno pendente de atendimento.

9.2 Informações Sobre a Atuação da Unidade de Auditoria Interna A Divisão de Controle e Monitoramento está diretamente subordinada à Direção Regional do SENAI Departamento Regional de Pernambuco. O objetivo desta divisão é o monitoramento dos resultados das Unidades Operacionais para o atingimento das metas e a realização quanto à eficiência, à eficácia e à economicidade da realização do Orçamento-Programa. Em 2013, do total das recomendações expedidas em Relatórios de controle e monitoramento, foi verificada implementação de 100% das recomendações. O acompanhamento da rotina na Divisão se dá através de solicitações de auditoria e verificações de rotinas e processos internos. É realizado o acompanhamento das Ações Gerenciais de implementação das recomendações exaradas pela área de controle e monitoramento. O acompanhamento dos resultados decorrentes dos trabalhos da DCM é feito através da confrontação entre as respostas aos relatórios de controle e monitoramento, verificando in loco e novos exames nas áreas monitoradas. A validação das respostas pela alta gerência chega até a divisão através da confirmação de recebimento dos relatórios de controle e monitoramento assinados e datados no momento do recebimento. A certificação de que a alta Gerência aceita o risco pela não implementação das recomendações se dá pelas respostas ou manifestações decorrentes da emissão de relatórios de controle e monitoramento e da reincidência de eventos verificados em exames anteriores. A comunicação sobre os riscos considerados elevados é feita através de nota de controle e monitoramento e relatório de controle e monitoramento.

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10 INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

10.1 Informações Sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público

O SENAI Departamento Regional de Pernambuco segue as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público conforme previsto em seu Manual de Padronização Contábil, aprovado em 28.07.2009, por meio do Ato Resolutório nº 12/2009.

O Manual prevê adoção da NBCT 16 buscando também alinhamento à Lei 11.638/07, nos aspectos relacionados às boas práticas, cujo conteúdo é orientativo, e que consideramos imprescindíveis para a eficiência da gestão na tomada de decisão.

10.1.1 Depreciação, Amortização, Exaustão e Mensuração de Ativos e Passivos

O SENAI Departamento Regional de Pernambuco aplica a NBC T 16.9 e NBC T 16.10.A metodologia de definição da vida útil econômica dos ativos está prevista em norma específica, Política de Patrimônio, Ato CSC nº 02/2010, aprovado em 01/03/2010.

O método de depreciação, amortização e exaustão utilizado no SENAI PE é o linear e as taxas utilizadas estão apresentadas nas notas explicativas (Anexo do Relatório de Gestão), bem como os valores referentes ao custo de aquisição, depreciação acumulada e seu valor residual, por grupo de bens.As disponibilidades são mensuradas pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

Os créditos e dívidas estão atualizados até a data do balanço e representam os valores prováveis de realização conforme orienta o CPC 01 – Valor Recuperável dos Ativos e a NBCT 16.10.

10.2 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008

As Demonstrações Contábeis do SENAI - Departamento Regional de Pernambuco foram elaboradas com base na Lei nº 4.320/64 e NBC 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, alinhadas à Lei 11.638/07, as quais se encontram no anexo deste Relatório de Gestão e contemplam as seguintes demonstrações:

a. Balanço Patrimonial;

b. Balanço Orçamentário;

c. Balanço Financeiro;

d. Demonstração das Variações Patrimoniais;

e. Demonstração dos Fluxos de Caixa;

f. Demonstração do Resultado Econômico;

g. Notas Explicativas.

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10.3 Relatório da Auditoria Independente O SENAI PE é auditado por auditores independentes de acordo com o Art. 36 do Regimento que examinou as demonstrações contábeis levantadas em 31 de dezembro de 2012 cuja opinião transcrevemos na íntegra: “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos

os aspectos relevantes, a posição patrimonial, financeira e orçamentária do SERVIÇO NACIONAL DE

APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI - DEPARTAMENTO REGIONAL DE PERNAMBUCO em 31

de dezembro de 2013, o resultado de suas operações, as variações patrimoniais e os seus fluxos de caixa

para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil às

Entidades do Sistema Indústria.”

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11 OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO

Todas as informações relevantes sobre a gestão foram prestadas nos itens anteriores.

11.1 Metas de Gratuidade

Em atendimento ao art. 10 § 2° do Regimento do Senai, o Departamento Regional de Pernambuco destinou para gratuidade em 2013 R$61.510.664,00 através de ações gratuitas, o que corresponde à 80,9% da receita líquida de contribuição geral destinada a gratuidade:

DESCRITIVO R$

Receita de Contribuição Geral 79.300.081,00

Receita Líquida da Contribuição Geral 76.055.227,00

Recursos aplicados à gratuidade 61.510.664,00

% Receita Líquida destinada à gratuidade 80,9%

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ANEXOS

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ANEXO - PC-1

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ANEXO - PC-2

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ANEXO: RELATÓRIO ORÇAMENTÁRIO DEMONSTRATIVO DA DESPESAS POR PROGRAMAS DE TRABALHO DETALHADAS POR NATUREZA DE GASTOS – SEPLAN/CENTRO.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI Departamento Regional de Pernambuco

Recife - PE

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DE 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(Valores Expressos em R$)

NOTA 1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Serviço Nacional de A prendizagem Industrial - SENAI - Departamento Regional de Pernambuco é uma entidade sem fins lucrativos, organizado e administrado pela Confederação Nacional da Indústria, nos termos do Decreto-lei n o 4.048, de 22 de janeiro de 1942, e tem por objetivo: (a) realizar em escolas instaladas e mantidas pela instituição, ou sob forma de cooperação, a aprendizagem industrial a que estão obrigadas às empresas de categorias econômicas sob sua jurisdição, nos termos de dispositivo constitucional e da legislação ordinária; (b) assistir os empregados na elaboração e execução de programas gerais de treinamento do pessoal dos diversos níveis de qualificação e na realização de aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego; (c) proporcionar, aos trabalhadores maiores de 18 anos, a oportunidade de completar, em cursos de curta duração, a formação profissional parcialmente adquirida no local de trabalho; (d) conceder bolsas de estudo e de aperfeiçoamento à pessoal de direção e a empregados de excepcional valor das empre sas contribuintes, bem como a professores, instrutores, administradores e servidores do próprio SENAI; e (e) cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a indústria e atividades assemelhadas.

NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com o Plano de Contas e Manual de Padronização Contábil do Sistema Indústria, cujos procedimentos estão amparados na Lei Nº 4.320, de 17 de março de 1964, que institui as normas gerais de direito financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços, e, também, nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP. Este conjunto de normas estabelece que as demonstrações contábeis são compostas pelo balanço patrimonial, a demonstração das variações patrimoniais, o balanço financeiro, o balanço orçamentário e a demonstração dos fluxos de caixa.

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NOTA 1. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

(a) APLICAÇÕES DE CURTO PRAZO

Correspondem a aplicações em fundos de inv estimento de liquidez imediata, que estão demonstradas pelos valores aplicados acrescidos dos rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2013.

(b) CLIENTES

As contas a receber são registradas pelos valores a receber decorrentesdas transações usuais efetuadas pelo SENAI com terceiros. O giro das contas a receber é de curto prazo, sendo liquidadas normalmente em um período inferior a 60 dias, representando substancialmente os valores justos nas datas de encerramento das demonstrações contábeis. Em 31 de dezembro de 2013 não foi constituída uma provisão para crédito de liquidação duvidosa, uma vez que todos os créditos existentes naquela data deverão ser recebidos integralmente no exercício de 2014.

(c) ESTOQUES

Os estoques de materiais estão demonstrados pel o custo médio de aquisição.

(d) IMOBILIZADO

(i) Teste de Recuperabilidade

O SENAI DR -PE, para este exercício , realizou teste de recuperabilidade no sentido de avaliar se o seu ativo imobilizado está apresentado por valor superior ao que ele é capaz de produzir de caixa líquido para a entidade, pela s ua venda ou pela sua utilização, conforme determina a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.292/10 , que aprova a NBC TG 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, cujo resultado apresentado não ensejou a necessidade de ajustes.

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(i) Depreciação

A depreciação dos bens do ativo imobilizado, exceto para os terrenos, que não são depreciados, é calculada pelo método linear, com base na vida útil econômica estimada dos bens, evidenciada a seguir:

Rubrica Vida Útil Econômica

Estimada (Anos)

Prédios 50 Mobiliário em geral 10 Máquinas e equipamentos 10 Veículos 5 Equipamentos de informática 5 Outros bens móveis 10

(ii) Bens Imóveis

Os bens imóveis adquiridos até 31 de dezembro de 1995 estão reavaliados por meio de laudos emitidos pela Caixa Econômica Federal – CEF, no exercício de 1996, considerando a data de 31 de dezembro de 1995, como base de contabilização, exceto o prédio “Luzia Pedroza”, o qual foi reavaliado, mediante Laudo de Avaliação emitido por avaliadores particulares em 12 de julho de 1993. Os bens imóveis estão corrigidos até 31 de dezembro de 1995, ajustados por depreciação acumulada, calculadas pelo método linear, a taxas de 2% ao ano.

(a) PROVISÕES O saldo desta conta está representado pelas provisões de férias de empregados e pelas provisões para contingências correspondentes a processos trabalhistas movidos por ex-funcionários do SENAI/DR-PE e está constituída mediante a avaliação de riscos prováveis, suportadas por parecer jurídico, dos fatos conhecidos em 31 de dezembro de 2013 e, calculadas até essa data, cujo montante é considerado como suficiente pela Direção para cobrir as possíveis perdas.

(b) DEMAIS PASSIVOS CIRCULANTES Os demais passivos circulantes estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis e, quando aplicável, incluem os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos até a data do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013.

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(a) APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

(i) O resultado é apurado pelo regime de competência do exercício. (ii) As receitas correntes (contribuições, patrimoniais, serviços e outras

receitas correntes), as transferências correntes e as receitas de capital constituem as principais receitas do Departamento Regional de Pernambuco - SENAI-DR/PE. As referidas receitas estão compostas, basicamente, pelas seguintes contas:

- Receitas de contribuições, que estão subdivididas em indiretas e

diretas. As indiretas referem-se aos recursos repassados pelo Departamento Nacional – DN do SENAI, oriundos dos montantes arrecadados pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS decorrentes das contribuições efetuadas pelos estabelecimentos industriais do Estado de Pernambuco, enquadrados nas entidades sindicais subordinadas a Confederação Nacional das Indústrias – CNI. Essas receitas são provisionadas mensalmente com base em estimativa elaborada pelo SENAI-DN e ajustadas no mês seguinte após a realização do crédito;

- As receitas diretas referem-se à contribuição recebida em guia

própria, diretamente das indústrias pernambucanas conveniadas com o Departamento Regional de Pernambuco – SENAI-DR/PE, por meio de Termo de Cooperação Técnico e Financeiro;

- Receitas patrimoniais que englobam as receitas imobiliárias de

aluguéis ou arrendamentos, estão representadas pelas receitas de valores mobiliários, oriundas do retorno de capital das aplicações financeiras;

- Receitas de serviços prestados pelo Departamento Regional de

Pernambuco - SENAI-DR/PE, em duas frentes: Serviços Educacionais e Serviços Técnicos e Tecnológicos, são a reposição do custo pelos serviços contemplados na finalística do SENAI-DR/PE no atendimento às demandas da indústria e em contratos com órgãos governamentais, atuando como parceiro na viabilização de políticas públicas de inserção ao mercado de trabalho e oportunidade de qualificação do cidadão.

- Receitas de transferências correntes que são provenientes de

subvenções e auxílios concedidos pelo Departamento Nacional de forma regimental, bem como, para incentivar projetos de investimentos do SENAI Departamento Regional de Pernambuco -SENAI-DR/PE;

- Receitas de capital que são representadas por alienação de bens e

empréstimos concedidos pelo Fundo de Reserva Financeira, administrado pelo Departamento Nacional.

(iii) As despesas correntes, as transferências correntes e as despesas de

capital representam as principais despesas do Departamento Regional de Pernambuco - SENAI-DR/PE.

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NOTA 1. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31.12.2013

31.12.2012

Descrição R$

Caixa

18.516,62

16.384,06

18.516,62

16.384,06

Banco Conta Movimento

Banco do Brasil S.A. Sede - DR c/c 4359-1 593.887,99 3.656,49

Escola Conecta c/c 6237-5

50.509,14 ET-SENAI Cabo - c/3743-5 160.824,85 186.385,01

ET-SENAI Paulista - c/14589-0 - 93.482,39ET-SENAI Santo Amaro - c/5823-8 27.656,88 226.815,00Sede DR - c/5847-5 876.240,18 17.200,63ET-SENAI Caruaru - c/ 7524-8 140.004,23 175.314,79ET-SENAI Areias - c/7113-7 9.333,83 192.619,73ET-SENAI Santa Cruz - c/c 13.951-3 65.656,13 70.865,03ET-SENAI Petrolina - c/52.903-6 97.160,22 110.141,65ET-SENAI Garanhuns - C/C 24.835-5 27.945,36 17.772,61PNUD PJT BRA 04 044s197- 5399-6 967,10 ET-SENAI Água Fria c/c 5649-9 137.915,98 175.901,86

2.188.101,89

1.270.155,19

Caixa Econômica Federal – CEF Sede - DR - C.E.F. c/c 931-5 - 572.916,51ETS Araripina - CEF ag 0772 -c/c 445-9 - 32.527,85ETS Santo Amaro (cursos) - C.E.F. c/ 923-4 64.163,28 37.479,28ETS Areais (cursos) - C.E.F. c/ 924-2 28.753,34 20.901,18ETS Cabo (cursos) - C.E.F. c/ 950-1 44.741,12 21.292,44ETS Caruaru (cursos) - C.E.F. c/ 936-6 44.269,41 26.757,85ETS Água Fria (cursos) - C.E.F. c/ 943-9 16.079,98 16.943,88SENAI PE - Convênios - C.E.F. c/1257-0 257.299,12 326.347,45CEF c/c 2875 Vestibular SENAI 47.283,44 CEF Bolsas 275.389,70

777.979,39

1.055.166,44

2.966.081,28

2.325.321,63

Bancos conta convênio e acordos Banco do Brasil S.A. PNUD PJT BRA 04 044s197 - STP África 87.065,19 398.636,42

87.065,19 398.636,42

Títulos e Valores Imobiliários Banco do Brasil S.A. BB 4359-1 Aplicação 7.671.965,08 8.528.075,72PNUD PJT BRA 04 044s197- 5399-6 1.290.810,12 312.557,77BB CP Mil Aplic C/ 5847-5 2.216.592,86 3.366.668,74CDB/DI - ET-SENAI Cabo - c/3743-5 1.543,68 1.522,53BB Curto Prazo 200 ETS Paulis c/14.589-0

-

16.007,50

ETS Santo Amaro - C/ 5823-8 Aplicação BB 2.352,48 2.178,00 11.183.264,22 12.227.010,26Caixa Econômica Federal C.E.F. - CDB/RDB - 931-5 - c/aplicação

39.869.575,37

32.514.148,58

CEF c/c 2875-1 Aplicação CP Vestibular 381.629,52 40.251.204,89 32.514.148,58

51.434.469,11

44.741.158,84

Total

54.506.132,20

47.481.500,95

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NOTA 1. RECEITAS A RECEBER

O saldo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$ 8.924.735,12 (8.034.009,86 em 31 de dezembro de 2012), está composto pelas provisões de receitas de contribuições e auxílios especiais do mês de dezembro, a serem recebidas em janeiro.

NOTA 2. IMOBILIZADO

O imobilizado está assim distribuído:

31.12.2013 31.12.2012

Custo Corrigido

Depreciação Acumulada Corrigida Líquido Custo Corrigido

Depreciação Acumulada Corrigida Líquido Rubrica

Terrenos 3.999.250,54

-

3.999.250,54

3.999.250,54

-

3.999.250,54

Prédios 58.779.843,03

(8.423.048,15)

50.356.794,88

46.819.819,97

(7.577.494,08)

39.242.325,89

Mobiliário em geral 6.606.030,72

(2.773.464,85)

3.832.565,87

6.027.296,17

(2.350.270,97)

3.677.025,20

Veículos 10.256.385,39

(2.646.292,20)

7.610.093,19

7.850.362,54

(1.431.453,92)

6.418.908,62

Máquinas e equipamentos 33.889.237,52

(11.593.350,29)

22.295.887,23

27.243.800,23

(9.552.712,95)

17.691.087,28

Equipamentos de informática 9.062.815,40

(3.373.941,55)

5.688.873,85 9.508.916,84

(3.812.946,14)

5.695.970,70

Outros bens móveis 6.470.354,60

(1.846.572,94)

4.623.781,66

3.986.303,53

(1.841.516,06)

2.144.787,47

Total 129.063.917,20

(30.656.669,98)

98.407.247,22

105.435.749,82

(26.566.394,12)

78.869.355,70

A movimentação anual do saldo do ativo imobilizado está representada conforme segue:

Terrenos Prédios

Mobiliário em geral Veículos

Máquinas e equipamentos

Equipamentos de informática

Outros bens móveis Descrição

Saldos em 31.12.2011 (líquidos) 3.999.250,54

38.425.991,73

2.681.722,51

529.185,88

13.632.032,11

2.773.671,85

2.085.743,64

Adições -

1.593.301,55

1.386.609,86

6.203.290,20

6.054.924,50

3.883.174,79

358.810,37

Depreciação -

(776.967,39)

(391.307,17)

(313.567,46)

(1.995.869,33)

(960.875,94)

(299.766,54)

Saldos em 31.12.2012 (líquidos) 3.999.250,54

39.242.325,89

3.677.025,20

6.418.908,62

17.691.087,28

5.695.970,70

2.144.787,47

Adições

11.960.023,06

686.088,33

2.665.000,00

7.417.627,13

1.841.286,88

2.891.115,68

Baixas líquidas - - (10.552,23) (18.626,29) (227.949,21) (173.020,31) (85.210,84)

Depreciação - (845.554,07) (519.995,43) (1.455.189,14) (2.584.877,97) (1.675.363,42) (326.910,65)

Saldos em 31.12.2013 (líquidos) 3.999.250,54

50.356.794,88

3.832.565,87

7.610.093,19

22.295.887,23

5.688.873,85

4.623.781,66

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NOTA 1. PROVISÕES

31.12.2013 31.12.2012 Descrição R$

Provisão de Férias (a) 6.051.917,72 4.477.141,83Contingências Judiciais Trabalhistas (b) 775.898,00 849.062,00

Total 6.827.815,72 5.326.203,83

(a) O saldo corresponde à provisão de Férias e Encargos Sociais sobre as

Férias dos colaboradores do SENAI-DR/PE, relativo às obrigações legais correspondentes ao exercício de 2013;

(b) Refere-se à provisão para contingências trabalhistas, constituída sobre ações julgadas pelos Assessores Jurídicos do SENAI-DR/PE com probabilidade de perda julgada como “provável” ou “possível”.

Há processos judiciais, em diversas instâncias, relacionados com causas trabalhistas movidos por ex-funcionários, que correspondem a um montante de R$ 902.683,82. Desse montante, conforme informação da Assessoria Jurídica Interna do SENAI-DR/PE, o valor de R$ 126.785,82 refere-se a causas com possibilidade remota de perda no julgamento final das ações. Ainda de acordo com a Assessoria Jurídica Interna, a Entidade possui, em 31 de dezembro de 2013, depósitos judiciais dados como garantia em processos trabalhistas no valor total de R$ 188.671,25.

NOTA 2. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

É composto pelos superávits ou déficits acumulados da entidade e reserva para contingências, constituída com base na Resolução No 120/81, de 27 de outubro de 1981, do Conselho Nacional do SENAI, a qual foi extinta por intermédio da Resolução no 232 do mesmo Conselho, datada em 29 de março de 2005. As mutações do Patrimônio Líquido estão assim representadas:

Patrimônio Social

Superávit do Exercício Total

Descrição

R$

Saldos em 31.12.2011

68.439.453,47

9.186.432,28

77.625.885,75

• Transferência

9.186.432,28

(9.186.432,28)

• Superávit do exercício

-

34.089.678,96

34.089.678,96Saldos em 31.12.2012

77.625.885,75

34.089.678,96

111.715.564,71

• Transferência

34.089.678,96

(34.089.678,96)

• Superávit do exercício

-

31.941.511,31

31.941.511,31

Saldos em 31.12.2013

111.715.564,71

31.941.511,31

143.657.076,02

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