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Relatório de Gestão 2015

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Relatório de Gestão 2015

Relatório de Gestão 2015 2

Índice Introdução ............................................................................................ Erro! Marcador não definido. 

I.  Actividade .......................................................................................................................................4 

Eixos de ação ...................................................................................................................................... 4

Governação Integrada ................................................................................................................... 4 Liderança Servidora ....................................................................................................................... 4 Participação e cidadania ................................................................................................................ 4 Empregabilidade solidária ............................................................................................................. 4 Migrações e Diálogo intercultural ................................................................................................. 4

Projetos ............................................................................................................................................... 5

Fórum para a Governação Integrada (GovInt) .............................................................................. 5 “O nosso Km2” ............................................................................................................................... 5 COM.unidade ................................................................................................................................. 5 Frente Atlântica ............................................................................................................................. 6 Plataforma de Apoio aos Refugiados ............................................................................................ 6 Formação em "Governação Integrada Territorial" ...................................................................... 6 Academia Ubuntu .......................................................................................................................... 6 Embarca .......................................................................................................................................... 7 Academia Ubuntu Rugby ............................................................................................................... 7 Grupos de Entreajuda para a Procura de Emprego (GEPE) .......................................................... 7 Coworking Rumo ao Emprego ....................................................................................................... 7 Maior Empregabilidade ................................................................................................................. 8 Justiça para Tod@s ........................................................................................................................ 8 Vidas Ubuntu ................................................................................................................................. 8

II.  Estrutura Orgânica ........................................................................................................................9 

III.  Órgãos Sociais ................................................................................................................................9 

ANEXOS (Balanço e Demonstração de Resultados) .......................................................................10 

Relatório de Gestão 2015 3

Introdução

Dando continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido, o  IPAV continuou em 2015 a procurar dar o 

seu contributo, com novas  ideias e novos projetos, procurando com a sua atividade responder aos desafios 

sociais em agenda e em linha com a sua missão.   

A atividade que o  IPAV  tinha vindo a desenvolver consolidou‐se e aumentou  tendo como maior desafio, a 

partir do mês de Agosto, a coordenação da PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados, que surgiu como uma 

resposta à presente crise de refugiados, a maior desde a 2ª Guerra Mundial. Diante dessa realidade, o IPAV 

procurou  contribuir  para  uma  resposta  do  acolhimento  e  integração  de  refugiados,  mobilizando  as 

instituições da Sociedade Civil Portuguesa. 

Inicialmente  foi  criado  um  núcleo  fundador  composto  por  organizações  com  experiência  relevante  nesta 

temática. Definiu‐se que a prioridade esta plataforma seria o acolhimento e integração de crianças refugiadas 

com  suas  famílias.  Este  acolhimento  deverá  ser  baseado  na  disponibilidade  das  instituições  (associações, 

empresas, municípios, etc  ...) que se comprometam em garantir as seis dimensões consideradas essenciais 

para uma plena integração (em detalhes no próximo slide).  

Uma  vez  definidas  essas  linhas  de  ação,  a  sociedade  Portuguesa  foi  desafiada  a  participar  na  presente 

proposta de acolhimento de refugiados. A resposta a este desafio foi de aproximadamente 7.000 voluntários 

e 91 instituições de acolhimento. 

Esta plataforma, aberta à  sociedade  civil,  também  teve a adesão espontânea de 260 organizações que  se 

juntaram aos 30 membros fundadores (associações, empresas, municípios, escolas, universidades, etc.) num 

movimento  crescente  de  apoio  e  compromisso  com  a  causa  PAR.  Neste  processo  foi muito  relevante  a 

adesão  em  massa  da  Comunicação  Social  Portuguesa  (que  inclui  os  maiores  grupos  de  comunicação, 

incluindo  os  três  canais  de  televisão  principais),  bem  como  a  Conferência  Episcopal  Português  e  da 

Comunidade  Islâmica Portuguesa. Através da adesão à PAR das principais fundações, grupos empresariais e 

autarquias também foi possível levantar apoios concretos para a realização da missão da plataforma. 

Por causa de toda a dinâmica gerada, foi necessário um esforço intenso do IPAV ‐ instituição que coordena o 

PAR  ‐ para organizar a generosidade da Sociedade Civil dando‐lhe consistência e  foco. Além deste esforço 

intenso, há também uma necessidade permanente de informação, sensibilização e motivação.  

O ano de 2015 representou também o ano da consolidação da internacionalização do IPAV, quer pelos bons 

resultados do projeto da Academia Ubuntu Guiné‐Bissau e aprovação pela Comissão Europeia de um novo 

projeto de Governação Integrada para a Guiné‐Bissau, para o biénio 2016‐2017, quer pelo intercâmbio com a 

Noruega proporcionado a partir de uma iniciativa de Cooperação Bilateral no âmbito do programa Cidadania 

Ativa, financiado pelos fundos EEAgrants.   

Também  importa destacar o trabalho realizado com a candidatura do Grupo de Ação Local Frente Atlântica 

ao Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC), no quadro do Portugal 2020, liderando um consórcio 

de 80 entidades, por convite e em parceria com as Câmaras Municipais do Porto, Matosinhos e Vila Nova de 

Gaia. O GAL Frente Atlântica foi um dos selecionados na região norte ficando a cargo do IPAV a Assistência 

Técnica  do  projeto  para  os  próximos  7  anos  (2016‐2022)  de  desenvolvimento  dentro  deste  quadro 

comunitário de apoio 

Relatório de Gestão 2015 4

 

I. Atividade

Eixos de ação  

Governação Integrada 

 

Pretende  suportar  uma  visão  estratégica  numa  dinâmica  de  inovação  social  que  privilegie  a  análise,  a 

reflexão e ação sobre a solução de problemas sociais complexos, mobilizando o Estado e a Sociedade civil 

para  o  desenvolvimento  de  modelos  de  governação  integrada,  baseados  na  cooperação/parceria, 

participação  das  partes  interessadas,  comunicação  eficaz  e  liderança  colaborativa,  nomeadamente 

influenciando  as  políticas  públicas,  e  apoiando  e  dando  visibilidade  a  projetos  piloto  de  governação 

integrada  de  base  territorial,  de  foco  temático  ou  de  seleção  de  destinatários  específicos,  bem  como 

inspirando transversalmente as políticas sectoriais com este princípio; 

 

Liderança Servidora 

 

Capacitação de novos  líderes para uma visão  inovadora de  liderança, enquanto serviço ao Bem comum e a 

toda a comunidade, com particular atenção a jovens provenientes de contextos vulneráveis, ou disponíveis a 

neles trabalhar.  

 

Participação e cidadania 

 

Desenvolvimento de uma  cultura de participação  cívica,  tendo  em particular  atenção os  jovens, nos mais 

diversos  domínios  da  sociedade,  desde  as  questões  ambientais,  às  sociais  e  económicas,  passando  pelas 

associadas  à  justiça,  à  democracia  ou  à  construção  europeia,  procurando  contribuir  para  novos  cidadãos 

responsáveis,  

 

Empregabilidade solidária 

 

Desenvolvimento de abordagens  inovadoras ao desemprego, em particular o de  longa duração, através de 

ações de capacitação, de interajuda entre pares e procura ativa de emprego em ecossistemas de apoio.  

 

Migrações e Diálogo intercultural 

 

Promoção  do  afeto  pela  diversidade  e  pela  construção  de  pontes  entre  realidades  culturais,  étnicas  e 

religiosas diversas, procurando encontrar na mobilidade humana um espaço de dignificação da Pessoa e de 

encontro de culturas.   

 

 

 

Relatório de Gestão 2015 5

 

Projetos  

Fórum para a Governação Integrada (GovInt)  

O Fórum para a Governação Integrada tem vindo, desde 2014, a desenvolver um conjunto de iniciativas que 

podem contribuir para mobilizar as  instituições portuguesas, a vários níveis, para a governação  integrada. A 

sua ação tem incluído conferências, estudos, projetos‐piloto, formação avançada e, acima de tudo, uma rede 

de  atores  institucionais  mobilizados  para  que  possam  ser  dados  passos  para  a  mudança  de  cultura 

organizacional necessária. 

Até  ao  momento  contou  com  o  apoio  e  participação  da  Fundação  Calouste  Gulbenkian,  a  Fundação 

Montepio, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, as Câmaras Municipais de Lisboa e de Braga e o GRACE, e 

com o apoio institucional do Ministro‐Adjunto e do Desenvolvimento Regional  

“O nosso Km2”  

Projeto  de  desenvolvimento  comunitário  que  procura  soluções  integradas,  para  responder  a  problemas 

sociais  complexos.  Focado  na  Freguesia  das  Avenidas  Novas,  em  Lisboa,  o  projeto  tem  como  missão 

contribuir para promover uma comunidade inclusiva, dialogante, proactiva e solidária, agindo nas temáticas 

desemprego  jovem  e  feminino,  insucesso  e  abandono  escolar,  isolamento  dos  idosos  e  conflitualidade 

interétnica/inter‐religiosa.  É  promovido  pela  Fundação  Calouste  Gulbenkian,  pela  Câmara  Municipal  de 

Lisboa, GEBALIS, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e IPAV. 

O projeto manteve a sua atividade durante o ano 2015, alargando a rede de parcerias locais com vista a uma 

maior abrangência territorial no âmbito das suas prioridades de ação. 

 

COM.unidade 

 

No trabalho de terreno do projeto O Nosso Km2 e após o diagnóstico aprofundado sobre o território (Bairro 

de Santos ao Rêgo), conclui‐se que a questão da ocupação do espaço público tem constituído, e agravado nos 

últimos  tempos,  uma  das  principais  queixas  da  comunidade,  não  só  no  que  se  refere  ao  seu  estado  de 

conservação/degradação,  como  também  à  inexistência  de  respostas  adequadas  às  necessidades  dos  seus 

residentes.  

O objetivo do projeto foi de requalificar espaços urbanos degradados, dotá‐los de condições físicas, estéticas 

e  ambientais que promovam o bem‐estar da população do bairro,  contribuam para o  fortalecimento  das 

redes de  vizinhança e  laços de  reciprocidade,  fazendo‐o através de um processo participativo  ‐ em que a 

comunidade foi envolvida e onde se promoveu a apropriação e responsabilização desde o início do trabalho.  

Esta projeto é desenvolvido no âmbito do programa BIP‐ZIP, da Câmara Municipal de Lisboa, através de uma 

parceria entre o  IPAV, Fundação Calouste Gulbenkian, Movimento e Defesa da Vida, Sapana e Associação 

Passa Sabi para responder a problemas sociais complexos, envolvendo o maior número de atores presentes 

no território da Freguesia das Avenidas Novas. 

 

 

Relatório de Gestão 2015 6

Frente Atlântica  

Candidatura apresentada a DLBC Urbano ao abrigo do Portugal 2020 para parceria,  liderada pelo  IPAV, que tem por objetivo a concertação estratégica e operacional entre os parceiros para dar resposta aos problemas de  pobreza,  de  exclusão  social  e  de  abandono  escolar,  com  ênfase  em  medidas  de  inovação  e empreendedorismo social em territórios urbanos desfavorecidos através dos seguintes eixos estratégicos: a) Apoio  integrado a crianças  jovens com problemas de abandono,  insucesso e absentismo escolar; b) Apoio integrado a pessoas com um perfil de empregabilidade muito difícil, ou inempregáveis; c) Apoio integrado a pessoas  desempregadas,  ou  inativas,  com  dificuldades  de  acesso  a meios  de  produção  e  outros  recursos necessários para poderem tirar partido das suas competências profissionais; d) Apoio  integrado  a  pessoas com iniciativa empresarial que precisam de apoio para a concretizarem.  Plataforma de Apoio aos Refugiados 

 Projeto de promoção de uma cultura de acolhimento e de integração de famílias de refugiados na sociedade portuguesa, bem como apoiar o trabalho de organizações internacionais com os refugiados e deslocados nos países de origem. A ação da PAR assenta em dois eixos, designadamente a “PAR – Famílias” e a “PAR – Linha da  Frente”. O  primeiro  direciona‐se  para  o  acolhimento  e  a  integração  de  crianças  refugiadas  e  de  suas famílias  pelo  território  português,  através  de  Instituições  Anfitriãs  (entidades  públicas,  empresas  e  da organizações  da  economia  social)  e  com  o  envolvimento  da  comunidade  local  (atores  individuais  e organizacionais dos diferentes  sectores de  atividade e, portanto,  com ou  sem  fins  lucrativos, de natureza pública ou privada). O segundo consiste numa campanha de recolha de fundos, com o apoio dos media, para apoiar  o  trabalho  de  duas  organizações  da  sociedade  civil  portuguesa  (Cáritas Médio‐Oriente  e  Serviço Jesuíta aos Refugiados  ‐ Médio‐Oriente e Norte de África) com refugiados e deslocados  internos nos países de origem, particularmente na Síria, no Líbano e na Jordânia. O trabalho destas organizações prende‐se com a  promoção  de  respostas  às  necessidades  urgentes  no  local,  bem  como  a  economia,  a  estabilidade  e  a segurança local.  Formação em "Governação Integrada Territorial" 

 Programa  de  desenvolvimento  de  competências  de  governação  integrada  que  tem  como  principais destinatários as Diretoras e o Diretor das UDIP da SCML e um conjunto de técnicos, usando uma metodologia mista de sessões plenárias e de sessões individuais. Tem por objetivo reforçar os mecanismos de governação integrada de proximidade que permita potenciar as sinergias locais ao nível das UDIP. 

 

Academia Ubuntu 

 

Programa  de  educação  não  formal  para  capacitação  de  jovens  com  elevado  potencial  de  liderança, 

provenientes  de  contextos  de  exclusão  social  e/ou  com  o  intuito  de  trabalhar  neles,  com  o  objetivo  que 

possam vir a desenvolver projetos de empreendedorismo social ao serviço da comunidade. Com um ciclo de 

formação  bianual,  o método  Ubuntu  assenta  na  pedagogia  de  educação  não‐formal  contando  com  uma 

equipa  de  formação  fixa  e  convidados  e  de  uma  proposta  assente  em  lideres‐modelo,  ferramentas  de 

liderança, experiências e desafios. Programa  financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e em parceria 

com a Fundação Calouste Gulbenkian, Everis, Lipor, Universidade Católica Portuguesa, Fundação Serralves e 

União Distrital das IPSS. 

 

Relatório de Gestão 2015 7

Embarca 

 

Nascido  na  1ª  edição  da  Academia Ubuntu,  o  Embarca  é  atualmente  um  dos  projetos  da  5ª  geração  do Programa Escolhas. Tem como objetivo a promoção da inclusão escolar e social de crianças e jovens entre os 6 e os 24 anos, a empregabilidade e a cidadania ativa na comunidade do Bairro dos Navegadores, em Oeiras. 

 

Academia Ubuntu Rugby 

 

A partir da época 2013/14 o  IPAV acolheu, no âmbito da Academia Ubuntu, a equipa de  rugby do antigo 

Clube de Rugby Kellerman, que se passou a designar Academia Ubuntu Rugby. 

A coincidência de valores entre o projeto original e a Academia Ubuntu permitiu a fusão de intenções neste 

novo projeto, que tem como objetivo formar e transformar jovens as zonas suburbanas de Lisboa através do 

rugby e da sua filosofia desportiva assente em valores. Assenta na convicção de que o rugby é uma forma de 

criação de valores essenciais para a vida e não pode ser considerado apenas na sua forma competitiva. Para 

além da saudável prática desportiva, o rugby é generosidade, entrega, trabalho em equipa, coragem, honra e 

sacrifício. É, por isso, um terreno propício para a formação de líderes servidores ao serviço da comunidade. 

Este projeto tem contado com o apoio e envolvimento da Câmara Municipal de Sintra e de outras entidades 

locais. 

 

Grupos de Entreajuda para a Procura de Emprego (GEPE)  

Grupos informais de pessoas desempregadas que se reúnem semanalmente com o objetivo da procura ativa 

de emprego ou da  criação do próprio emprego. Através da dinâmica de entreajuda em grupo, procura‐se 

ultrapassar  a  desmotivação  e  o  isolamento  que  o  desemprego  frequentemente  cria  e  estabelecer  novas 

estratégias de abordagem ao mercado de trabalho.  

Nos  últimos  anos  de  trabalho  desenvolvido,  com  o  apoio  da  Fundação  Montepio  e  do  Ministério  da 

Solidariedade e da Segurança Social, este projeto consolidou‐se a nível nacional com a criação de 176 grupos, 

envolvendo 2.235 pessoas em situação de desemprego, mais de 100 instituições e cerca de 400 animadores 

voluntários. Durante os vários ciclos de existência de grupos GEPE (cada ciclo tem a duração de 1 ano) 790 

pessoas regressaram ao mercado de trabalho, resultando numa taxa de empregabilidade de 35,4%. 

 

Coworking Rumo ao Emprego 

 

Programa dinâmico que concilia a formação com a procura ativa de emprego. Acompanhamento diário por 

parte de um gestor de projeto especializado na área da empregabilidade. O espaço Cowork está localizado no 

bairro do Rego, em Lisboa, e funciona em parceria com o projeto KM2, ciclos de 4 meses, 12 participantes 

por grupo (2 grupos), 4 h por dia. O programa procura conhecer as capacidades e as competências pessoais, 

o mercado de  trabalho, os  sectores, os empregadores e os  recrutadores;  construir  ferramentas  técnicas e 

sociais de procura de emprego, marca pessoal, cv, carta de motivação, imagem, atitude profissional; treinar 

as entrevistas, o networking, o pitch, a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão do tempo, a resolução 

de conflitos, … Tudo isto com foco no resultado, a inserção com sucesso no mercado de trabalho. 

Relatório de Gestão 2015 8

Durante o ano 2015  foram desenvolvidos 4 ciclos com quatro grupos num  total de 57 participantes. Deste 

conjunto de pessoas desempregadas, 46 regressaram ao mercado de  trabalho  traduzindo‐se numa  taxa de 

empregabilidade de 81% para este projeto em que  também é possível estimar um  retorno económico de 

aproximadamente  450.000  €  em  massa  salarial,  contribuições  e  impostos  e  poupança  do  Estado  em 

subsídios, excluindo desta contabilização os ganhos indiretos no consumo, na poupança, no investimento, na 

saúde. Mas, acima de tudo, importa contabilizar a valorização do Ser Humano e do Profissional. 

 

Maior Empregabilidade 

 

Projeto de promoção da empregabilidade, de  igualdade de oportunidades e de  inclusão  social  através do 

reforço das competências transversais (soft skils) e literacia digital; do incentivo à construção precoce do CV, 

com o que o mercado de trabalho valoriza; do apoio à inserção de jovens no mercado de trabalho, através de 

ações que deem a conhecer a vida das empresas, experiência de jovens trabalhadores, adaptação ao trabalho 

ou promoção do empreendedorismo. Promoção de atitude pró‐activa e  solidária na procura de emprego. 

Projeto em parceria com o Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, Associação Nacional de Escolas 

Profissionais e Forum Estudante, com o apoio do Programa Cidadania Ativa /EEGrants.  

O projeto concluir‐se‐á a 31 de março de 2016.  

Justiça para Tod@s  

Projeto de promoção dos valores democráticos colocando a Educação para a Justiça e o Direito (em especial 

os Direitos Humanos, direitos das minorias e não discriminação) como  ferramenta cívica  fundamental num 

Estado‐de‐Direito.  Vocacionado  para  jovens.  Em  parceria  com  o  Programa  Escolhas  e  a  Direção‐geral  de 

Reinserção e Serviços Prisionais e com o apoio do Programa Cidadania Ativa /EEGrants. 

Nos dois  anos de projeto  (2014‐2015), no  trabalho desenvolvido  a nível nacional  com  jovens  através das 

escolas, dos projetos do Programa  Escolhas, dos  Lares de  infância  e  Juventude  e dos Centros  Educativos, 

foram  envolvidos  profissionais  da  Justiça  (magistrados,  advogados,  etc.),  da  Educação  (professores  e 

educadores) e da Intervenção (reinserção e serviço social, animação sociocultural, educação social).  

O  projeto  chegou  a  6674  jovens  participantes  através  da  realização  de  287  simulações  nos  tribunais 

Portugueses.  

Vidas Ubuntu  

Programa de estruturação e apresentação, na primeira pessoa, de histórias de vida de  jovens  (14‐25 anos) 

com particular atenção aos provenientes de  contextos  vulneráveis. Tem  como objetivos a  valorização das 

raízes sociais/culturais dos jovens dando sentido à sua identidade; o reforço da autoestima/autoconfiança; a 

promoção do autoconhecimento, incentivando uma leitura integrada dos trajetos de vida; a capacitar para a 

comunicação  oral  e  em  suporte  multimédia;  e  a  capacitação  para  o  desenvolvimento  de  um  projeto 

(apresentação histórias de vida) que exige  conceção, planeamento, apresentação e avaliação. Em parceria 

com o Programa Escolhas, Associação Aprender e Agir e a Direção‐geral de Reinserção e Serviços Prisionais e 

com o apoio do Programa Cidadania Ativa /EEGrants. 

O projeto concluir‐se‐á a 31 de março de 2016. 

Relatório de Gestão 2015 9

 

II. Estrutura Orgânica

A estrutura orgânica do IPAV é a constante dos Estatutos:

Assembleia Geral Direcção Conselho Fiscal

Durante o ano de 2015, não foram constituídos quaisquer outros órgãos de carácter permanente ou não permanente. A gestão administrativa e financeira do IPAV está centralizada na Delegação de Lisboa.

III. Órgãos Sociais

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Pedro Miguel Lima das Neves Pais de Almeida

Secretário: Pedro Ramada Curto Salgueiro Costa

Secretário: Vicente Rato Barradas Mendes Godinho

Direção

Presidente: Rui Manuel Pereira Marques

Vogal: Margarida Maria Sancho da Silva Gonçalves Neto

Vogal: Luís Manuel Martins Correia de Sousa

Vogal: Gonçalo Nuno Cavaca Gil

Vogal: Pedro Menezes Moreira Mira Vaz

Conselho Fiscal

Presidente: Joaquim Pedro Formigal Cardoso da Costa

Vogal: José Carlos da Costa Ramos

Vogal: Pedro Manuel Rodrigues da Silva Madeira e Góis

Relatório de Gestão 2015 10

ANEXOS (Balanço e Demonstração de Resultados)