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1 Relatório de Gestão 1 – Introdução Este relatório teve como objetivo a consolidação dos achados mais relevantes verificados durante o ciclo de visitas técnicas em unidades de saúde, realizado no ano de 2011, de forma a proporcionar uma visão geral das deficiências identificadas na rede municipal de saúde, direcionando assim as ações corretivas a serem implementadas. Para este trabalho, foi definido como relevância a ocorrência da mesma impropriedade em pelo menos 30 % das unidades visitadas. 1.1 - Visitas Técnicas O acompanhamento rotineiro das unidades de saúde da Rede Pública Municipal foi um projeto iniciado com a contratação, pelo TCMRJ, da Escola Nacional de Saúde Pública - FIOCRUZ, para ministrar o Curso de Aperfeiçoamento na Operacionalização de Sistemas de Controle, Avaliação e Auditoria no Sistema Único de Saúde. O curso teve por objetivo a capacitação dos técnicos desta Inspetoria, com a ampliação do conhecimento sobre as normas e diretrizes do Sistema Público de Saúde, e sobre o funcionamento das Unidades de Saúde, tendo como produto principal a elaboração de um roteiro para realizações de inspeções em unidades de saúde, com a duração de apenas um dia, onde são avaliados os setores comuns a todas elas, proporcionando assim uma redução no tempo decorrido entre a detecção de uma impropriedade e a determinação de sua correção. Diante da proposta de trabalho e tendo em vista a composição da Rede Municipal, a opção foi por se iniciar o Programa de Visitas Técnicas por unidades

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Relatório de Gestão

1 – Introdução

Este relatório teve como objetivo a consolidação dos achados mais relevantes

verificados durante o ciclo de visitas técnicas em unidades de saúde, realizado no

ano de 2011, de forma a proporcionar uma visão geral das deficiências identificadas

na rede municipal de saúde, direcionando assim as ações corretivas a serem

implementadas.

Para este trabalho, foi definido como relevância a ocorrência da mesma

impropriedade em pelo menos 30 % das unidades visitadas.

1.1 - Visitas Técnicas

O acompanhamento rotineiro das unidades de saúde da Rede Pública

Municipal foi um projeto iniciado com a contratação, pelo TCMRJ, da Escola

Nacional de Saúde Pública - FIOCRUZ, para ministrar o Curso de Aperfeiçoamento

na Operacionalização de Sistemas de Controle, Avaliação e Auditoria no Sistema

Único de Saúde.

O curso teve por objetivo a capacitação dos técnicos desta Inspetoria, com a

ampliação do conhecimento sobre as normas e diretrizes do Sistema Público de

Saúde, e sobre o funcionamento das Unidades de Saúde, tendo como produto

principal a elaboração de um roteiro para realizações de inspeções em unidades de

saúde, com a duração de apenas um dia, onde são avaliados os setores comuns a

todas elas, proporcionando assim uma redução no tempo decorrido entre a detecção

de uma impropriedade e a determinação de sua correção.

Diante da proposta de trabalho e tendo em vista a composição da Rede

Municipal, a opção foi por se iniciar o Programa de Visitas Técnicas por unidades

2

mais simples, que possuíssem o mesmo padrão de oferta de serviços (Unidades

Básicas de Saúde).

A escolha acima foi ainda reforçada pelo fato de que compete apenas aos

municípios a gestão de serviços da atenção básica dentro do sistema de saúde.

As visitas possuem como objetivo principal a avaliação operacional das

Unidades de Atenção Básica, com o intuito de verificar a adequação da estrutura

física de seus principais setores, recursos humanos, equipamentos e serviços

continuados.

Os resultados obtidos por meio da avaliação acima servirão para tomada de

medidas corretivas por parte da Direção das unidades, Coordenações de Área e da

Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, servindo ainda para a identificação

dos principais problemas das unidades básicas da rede municipal de saúde.

1.2 - Unidades básicas

Estas unidades são os elementos principais na montagem da estrutura de

atendimento de uma rede de saúde, tendo em vista que as mesmas deveriam ser a

principal porta de entrada dos usuários no sistema de saúde.

As unidades básicas devem ser uma prioridade no sistema, porque quando

funcionam adequadamente os usuários conseguem resolver a maioria dos seus

problemas de saúde, reduzindo as filas nos prontos-socorros e hospitais, o consumo

abusivo de medicamentos e o uso indiscriminado de equipamentos de alta

tecnologia, deixando os ambulatórios de especialidades e hospitais cumprirem seus

verdadeiros papéis.

Estas unidades podem variar seu perfil de atendimento, adequando-se às

necessidades de cada região, podendo, no caso do Município do Rio de Janeiro, ser

divididas em:

3

• Unidade ou Clínica de Saúde da Família (USF e CSF)

Senhor Inspetor Setorial,

Unidade de acompanhamento continuo e integral, com equipe multidisciplinar

que tem como objetivo principal o desenvolvimento de vínculos com a população

atendida atuando com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação,

reabilitação de doenças e agravos;

• Posto de saúde (PS)

Unidades de atendimento preferencialmente programado, com profissionais

em sua maioria nas áreas de: clínica geral, pediatria, ginecologia/obstetrícia,

odontologia, psicologia, fonoaudiologia e serviço social;

4

• Centros Municipais de Saúde (CMS)

Unidades básicas de maior porte, que oferecem outras especialidades além

das normalmente existentes nos postos de saúde.

1.3 - O Roteiro de Inspeção

O Roteiro de Inspeção é o principal papel de trabalho utilizado durante as

Visitas Técnicas. Ele é um “check list” onde estão enumeradas as principais

impropriedades que devem ser verificadas durante a inspeção.

A relação dos pontos de verificação foi estabelecida tomando por base o

conhecimento adquirido no curso de especialização ministrado pela FIOCRUZ, e a

experiência acumulada pelos técnicos desta Inspetoria nas Inspeções e Auditorias

realizadas na SMSDC.

A organização dos itens no Roteiro de Inspeção se deu de forma a seguir a

sequência das ações da equipe dentro da unidade de saúde, abrangendo os

seguintes setores:

• Área externa da unidade (placas de identificação, facilidade de acesso,

lixeiras e etc.)

5

• Área interna (acesso, corredores e etc.)

• Setores internos (sala de documentação médica, setor de esterilização,

vacinação, posto de coleta, sala de curativos e etc.)

• Sistemas de informática

• Consultórios (estrutura física, higiene e médicos)

• Almoxarifados

• Serviços contratados (portaria, vigilância, limpeza, manutenção predial)

• Oferta de exames

6

• Equipamentos

1.4 - Unidades visitadas

Durante o ano de 2011 foram visitadas 75 unidades de saúde, abrangendo:

86% dos Centros Municipais de Saúde (CMS), 73% dos Postos de Saúde (PS), 39%

das Clínicas de Saúde da Família (CSF) e 36% das Unidades de Saúde da Família

(USF), em todas as áreas de planejamento da Cidade distribuídas da seguinte

forma:

Tabela de Distribuição de Visitas – ano 2011

CAP(*) CMS PS CSF USF

1.0 04 --- 01 02

2.1 03 01 03 01

2.2 02 01 --- 03

3.1 02 01 02 04

3.2 02

02 02

---

3.3 01 02 --- 03

4.0 03 01 --- 04

5.1 01 04 01 01

5.2 01 01 05 02

5.3 --- 01 06 02

Total 19 14 20 22

(*) Coordenação de Área de Planejamento

7

A amostra de unidades de saúde do ciclo de 2011 abrangia unidades com

gestão terceirizada1, própria (SMSDC) e gestão mista, da seguinte forma:

Tabela de Distribuição de Visitas – ano 2011

Nº de unidades % 1 - SMDC 18 24,32% 2 - OS 43 58,11% 3 - Mista 13 17,57%

Fonte: SED

O Sistema Estatístico de Dados (SED)

As informações oriundas dos achados das visitas são inseridas em um

sistema (SED), desenvolvido pela 4ª IGE juntamente com a Assessoria de

Informática, especificamente para este fim.

O programa armazena todas as informações a respeito das impropriedades

verificadas em cada unidade de saúde, bem como algumas características dessas

unidades como: localização, especialidades médicas e não-médicas oferecidas,

exames disponibilizados, característica de atendimento, que, posteriormente,

possibilitarão a realização de consultas aos dados armazenados, de acordo com o

setor desejado, permitindo assim a comparação entre as avaliações das unidades de

acordo com o setor, ou áreas da cidade (CAP).

1 Contratos de Gestão celebrados entre a SMSDC e Organizações Sociais

8

Entrada de dados SED

O sistema possui ainda uma ferramenta que agiliza o processo de elaboração

dos Relatórios.

Assim que os dados referentes a uma visita são inseridos no SED, o sistema

pode gerar um arquivo “*.doc” (Microsoft Word), com o modelo de Relatório

padronizado pela Inspetoria, contendo todas as impropriedades verificadas,

comentários, e suas respectivas fotografias.

Tal instrumento tem como objetivos: a redução do tempo decorrido entre o

trabalho de campo e a elaboração do Relatório final, a maximização do número de

visitas realizadas durante o ano, e ainda, a garantia de uma maior confiabilidade na

base de dados do sistema, já que os relatórios serão feitos a partir das

impropriedades inseridas no próprio SED.

Atualmente o sistema é disponibilizado apenas para o acesso dos

funcionários desta Corte, porém futuramente os resultados das visitas serão

disponibilizados para consultas do cidadão por meio da utilização da interface com o

sistema de georeferenciamento do “Google Earth”2.

2 O Google Earth é um programa de computador desenvolvido e distribuído pela empresa norte americana Google,

cuja função é apresentar um modelo tridimensional do globo terrestre, construído a partir de mosaico de imagens de satélite, permitindo assim a identificação de lugares, construções, cidades, paisagens, entre outros elementos.

9

Neste sistema as unidades de saúde estão localizadas, com seus respectivos

ícones, dentro do mapa ou da foto de satélite.

Ao “clicar” com o mouse sobre o ícone da unidade de saúde escolhida o

sistema gera um quadro que contém as principais características da unidade, link

para acesso as informações do CNES3, e as informações dos relatórios das Visitas

Técnicas realizadas na unidade.

O sistema permite ainda verificar a concentração das unidades pela cidade de

acordo com a característica selecionada (porte da unidade, especialidades médicas

e não médicas, oferta de exames e etc.), contribuindo para dar maior agilidade ao

3 Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (DATASUS). Trata-se de um conjunto de informações que cada instituição de saúde brasileira deve prestar ao Ministério da Saúde, compreendendo aspectos de recursos humanos, área física, equipamentos e serviços ambulatoriais e hospitalares.

10

planejamento das ações que serão desenvolvidas no âmbito das Inspeções e

Auditorias de Natureza Operacional realizadas por esta IGE.

2 - Principais pontos verificados durante o ano de 2011

A seguir serão relatadas as principais impropriedades verificadas durante o

ciclo de Visitas Técnicas realizadas no exercício de 2011. Estes pontos foram

agrupados por setores seguindo a ordem estabelecida no Roteiro de Inspeção.

Cabe destacar que durante essa análise foram feitas comparações com o

quadro observado no ano de 2010, ressalvando o fato de que o tamanho da amostra

e tipos de unidades variaram de um ano para o outro.

2.1 - Área externa

Esta área compreende o entorno da área construída da unidade, incluindo as

placas indicativas, os acessos, áreas de depósito de lixo e etc.

As principais impropriedades verificadas neste setor foram quanto a

inadequação do local para a armazenagem de lixo. Os problemas compreendiam

fatores como: livre acesso ao lixo, coletores inadequados ou coletores abertos, que

de acordo com consulta aos dados do Sistema Estatístico de Dados (SED)

representavam 33,80 % das unidades visitadas.

Cabe ressaltar que a impropriedade acima foi observada em 29% das

unidades em 2010.

11

Tabela das principais impropriedades observadas – Á rea externa – comparação 2010 / 2011

2010 Impropriedade Ocorrência % Ausência de placa indicativa 16 29% Placa mal conservada 19 34% Área externa mal conservada 28 51%

2011 Impropriedade Ocorrência % inadequação do local para a armazenagem de lixo 24 33,8%

Fonte: SED

Armazenagem inadequada de lixo

Coletores de lixo expostas em área de circulação, sem restrição de acesso e lixo fora de coletores e lixeiras abertas (CF

Lourenço de Melo e CMS Necker Pinto)

Destaque-se ainda que os problemas com relação à forma de armazenagem

do lixo se concentravam, diferentemente do verificado no ano de 2010,

principalmente na região das APs 5.2 e 5.3, conforme evidenciado no gráfico a

seguir:

12

Percentual de ocorrência por AP 2010 / 2011

2010

0%

5%

10%

15%

20%

25%

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

2011

0%

5%

10%

15%

20%

25%

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

Cabe ainda destacar que foi observado que 60% das unidades, que

apresentavam problemas com as áreas destinadas aos resíduos, nas áreas mais

incidentes (AP´s 5.2 e 5.3) eram Clínicas de Saúde da Família recém inauguradas.

2.2 - Área interna

A área interna da unidade compreende os ambientes de espera e corredores

destinados ao trânsito dos pacientes.

13

2010

2011

A análise desta área tem como objetivo a avaliação do estado das instalações

físicas, a facilidade de acesso para deficientes, a segurança, a higiene e o conforto

proporcionado aos pacientes.

Após a consolidação dos relatórios de visitas, verificou-se que os pontos

observados mais freqüentemente foram com relação ao estado de conservação de

paredes e tetos, e inexistência de fraldários (54,9%).

Estrutura de paredes e tetos

Problemas com relação à estrutura das paredes e tetos (infiltrações,

vazamentos, mofo, goteiras) são pontos freqüentemente relatados nos Relatórios de

Visitas Técnicas.

Problemas estruturais

Ausência de providências para sanar os problemas estruturais observados em tetos e paredes das áreas internas do CMS Belizáro Penna e CMS Waldir Franco, nos anos de 2010 e 2011

14

Após a consolidação dos dados, observou-se que, no ano de 2011, 44,6 %

das unidades visitadas apresentavam algum problema de conservação nas paredes

ou tetos de sua área interna.

Cabe destacar que no ano anterior foi verificado o mesmo problema em

50,9% das unidades.

Fraldários

Embora não exista uma legislação que defina o fraldário como um item

obrigatório para as unidades de saúde que atendem crianças, a verificação da

existência do mesmo foi adicionada aos itens do check –list, como forma de garantir

um maior conforto para as mães e seus filhos durante o período em que se

encontram sendo atendidas na unidade.

Durante as visitas foi verificado que 54,9% das unidades não possuíam este

tipo de equipamento.

2.3 - Sistemas de informática

Por sistemas de informática, entendem-se os principais insumos que a

unidade utiliza no processamento de suas informações. Durante a visita são

realizadas entrevistas com o gestor da unidade buscando identificar as principais

carências com relação a: computadores; acesso a Internet; impressoras e

suprimentos (cartuchos de tinta, papéis); softwares; recursos humanos e realização

de capacitações.

De acordo com as informações colhidas, verificou-se que a única

inadequação que ultrapassou o limite inicialmente estabelecido neste relatório (30%)

foi o relato de problemas de acesso à Internet que foi apontado em 33,78% das

unidades.

15

Cabe ressaltar que no ciclo de visitas do ano anterior, os problemas nos sistemas

de informática se concentravam principalmente em:

• inadequação em seus computadores e impressoras (87,18%)

• falta de pessoal treinado (30,77%)

• problemas no acesso à Internet (35,90 %)

A seguir é detalhado o grau em que foram identificados problemas de acesso à

Internet em cada área da cidade

Percentual de ocorrência por AP – acesso à internet

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

Percentual de ocorrência /nº de visitas realizadas em cada AP

De acordo com o gráfico anterior, observa-se que a impropriedade foi

constatada principalmente na área das AP´s 2.1 e 4.0.

Cabe ressaltar que a dificuldade no acesso a Internet dificulta o

acompanhamento das ações desenvolvidas nas unidades, principalmente com

relação as ações da Estratégia de Saúde da Família, além de comprometer o

gerenciamento dos programas de saúde desenvolvidos na área da atenção básica

pela SMSDC.

16

2.4 - Setor de documentação médica

É neste setor onde são arquivados os prontuários da unidade. Os prontuários

são um conjunto de documentos contendo informações sobre a saúde dos pacientes

e o tipo de assistência prestada a ele.

O prontuário médico é um documento de manutenção permanente pelos

estabelecimentos de saúde competindo aos diretores das unidades a

responsabilidade pela guarda destes.

Todos os documentos originais que compõem o prontuário devem ser

guardados pelo prazo mínimo de 10 (dez) anos4.

Na avaliação deste setor, foram analisados aspectos como: adequação da

estrutura física e arquivos, e organização de documentos.

No decorrer do ciclo de visitas de 2011, verificou-se que 59,15% das unidades

apresentavam algum tipo de impropriedade neste setor. (em 2010 foram verificadas

impropriedades em 80% das unidades visitadas).

Setor de documentação médica - impropriedades

Notas: PS Flávio Couto Vieira e PS Carlos Figueiredo Filho (PSF Borel)

4 Resolução CFM nº 1331/89

17

Após consulta aos registros das impropriedades observadas nas visitas,

verificou-se que as mesmas eram distribuídas da seguinte forma:

Principais impropriedades

Impropriedades Nº de unidades % Arquivos insuficientes 29 40,85% Arquivos danificados 31 43,66% Falta de espaço 28 39,44%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados - TCMRJ

Conforme a análise da distribuição geográfica da principal impropriedade do

quadro anterior (arquivos danificados), pode-se observar que a mesma se concentra

nas regiões das APs 3.2 e 5.1 (gráfico a seguir).

Percentual de ocorrência por AP

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

Percentual de ocorrência /nº de visitas realizadas em cada AP

De acordo com o observado conclui-se, da mesma forma que no ano anterior,

que a SMSDC deveria dar mais atenção à manutenção e à aquisição de novos

equipamentos para o setor de prontuários das unidades.

18

Prontuário eletrônico

A SMSDC deu início ao processo de implantação do sistema de prontuário

eletrônico em suas unidades de forma a dar maior agilidade no registro das

informações sobre a assistência prestada.

Durante as visitas observou-se que mais da metade das unidades visitadas já

possuíam implantado algum sistema informatizado para o acompanhamento dos

pacientes.

Utilização de prontuário eletrônico

Nº de unidades % 1 - Sim 41 55,41% 2 - Não 32 43,24%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

2.5 - Setor de esterilização

Esta área da unidade é responsável pela esterilização dos materiais

utilizados. A esterilização destes materiais é realizada por meio do calor úmido sob

pressão utilizando um equipamento denominado autoclave.

Durante as visitas foram avaliados: a adequação física do setor, estado dos

equipamentos, e a adequação dos procedimentos de controle de efetividade.

Analisando os dados do SED verificou-se que nenhuma impropriedade foi

observada em mais de 30 % das unidades visitadas. A seguir é realizada

comparação entre os pontos mais freqüentemente observados neste setor nos anos

de 2010 e 2011.

19

Percentual de ocorrência

2010

Impropriedade Nº de ocorrências % Único acesso para entrada e saída de materiais 16 29,1%

Insuficiência de espaço 17 30,9%

2011

Impropriedade Nº de ocorrências % Único acesso para entrada e saída de materiais 18 25,35% Insuficiência de espaço 15 21,13%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

2.6 - Sala de curativos

Esta sala geralmente é utilizada para realização de pequenos curativos,

limpeza de feridas e também para o procedimento de lavagem de pé diabético.

De acordo com as recomendações técnicas da SMSDC5, este setor deverá

ter: piso e paredes laváveis, tanque, de preferência em inox contendo ducha,

escadinha de dois degraus, foco de luz, armários, bancada, sabão líquido e papel

toalha.

Após consulta ao SED, não foram observadas impropriedades que se

repetissem com uma freqüência superior a 30%.

Se for realizada uma comparação entre a principal impropriedade observada

em 2010 (inadequação do tanque para lavagem de curativos), e os dados de 2011,

pode-se verificar uma redução de 16,8 pontos percentuais conforme quadro a seguir:

5 http://www.saude.rio.rj.gov.br/media/Diabetes_Recomendacoes%20tecnicas%20sala%20de%20curativos.pdf

20

Comparação 2010 / 2011

Impropriedade 2010 2011 Tanque para lavagem mal conservado ou inexistente 30,9% 14,08%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

2.7 - Sala de vacinação

Este setor é responsável pelas aplicações e o estoque das vacinas

(imunobiológicos). As vacinas, devido à sua composição, são produtos susceptíveis

à luz e ao calor, sendo necessário, portanto, mantê-las permanentemente

refrigeradas, com uma supervisão constante e eficiente dos equipamentos usados

na refrigeração, assim como na rede elétrica.

Durante as visitas foram analisados a estrutura física, equipamentos,

procedimentos de estocagem e descarte de materiais.

Após a análise dos dados obtidos nas visitas, verificou-se que a principal

impropriedade observada neste setor da unidade era a inexistência de uma fonte

alternativa de energia para o refrigerador (63,38% das unidades).

Cabe aqui ressaltar que, se for comprada aos dados de 2010, foi verificado

um acréscimo de aproximadamente 10 pontos percentuais na quantidade de

unidades sem fontes alternativas de energia (54,5% das unidades).

A inexistência de tal fonte representa um risco, no caso de interrupção do

fornecimento de energia, que poderá causar uma elevação da temperatura dentro

das geladeiras. Tal impropriedade pode se tornar ainda mais crítica se for verificada

em conjunto com a ausência de controles/registros da temperatura no interior dos

equipamentos.

21

2.8 - Posto de coleta

Esta área é destinada à coleta/armazenagem de amostras de material

biológico, que serão enviadas aos laboratórios de análises clínicas da rede municipal

de saúde, e à entrega dos resultados dos exames.

Para a avaliação deste setor foi utilizado o conhecimento adquirido durante a

Inspeção Ordinária realizada na rede de laboratórios de análises clínicas da SMSDC

(40/081/2010 - ora em tramitação), que se baseava no Roteiro de Inspeção da

Vigilância Sanitária do Estado do Rio de janeiro.

Durante a consolidação dos pontos verificados nas visitas, observou-se que

no ano de 2011 o principal problema levantado foi a ausência ou a não utilização da

centrífuga nas amostras coletadas (31,0%).

Cabe aqui ressaltar que na consolidação das Visitas de 2010, a

impropriedade mais freqüentemente observada foi a utilização do setor para outra

atividade diferente da coleta de exames, sendo observada a ausência de

centrifugação em 23,6% das unidades.

2.9 - Especialidades médicas oferecidas

Analisando os dados obtidos nas visitas, verificou-se que durante o ano de

2011 as unidades Municipais de Saúde visitadas ofertavam à população o

acompanhamento por meio da estratégia de saúde da família e consultas nas

seguintes especialidades médicas:

22

Distribuição de especialidades médicas - 2011

Especialidade Nº de unidades % Médico Generalista (ESF) 55 74,32% Ginecologia/Obstetrícia 33 44,59% Clinica Médica 30 40,54% Pediatria 28 37,84% Dermatologia 27 36,49% Psiquiatria 17 22,97% Epidemiologia 16 21,62% Hansenologia 16 21,62% Pneumologia 15 20,27% Infectologia 13 17,57% Tisiologia 13 17,57% Homeopatia 12 16,22% Otorrinolaringologia 6 8,11% Cardiologia 5 6,76% Oftalmologia 3 4,05% Neurologia 2 2,70% Endocrinologia 1 1,35%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados - TCMRJ

De acordo com o quadro anterior, verifica-se que, nas unidades visitadas, as

consultas estavam concentradas, principalmente naquelas da estratégia de saúde da

família, seguindo a lógica das especialidades médicas da atenção básica de saúde

da rede municipal.

2.10 - Especialidades não médicas oferecidas

Da mesma forma que no item anterior, no ano de 2011 foi verificada a oferta

das seguintes especialidades não médicas, nas unidades visitadas:

23

Distribuição de especialidades não médicas - 2011

Especialidade Nº de unidades % Odontologia 64 86,49% Psicologia 41 55,41% Nutrição 36 48,65% Serviço Social 34 45,95% Fonoaudiologia 24 32,43% Fisioterapia 11 14,86% Terapia ocupacional 11 14,86% Outros 6 8,11% Massoterapia 5 6,76% Acupuntura 2 2,70% Fitoterapia 2 2,70%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados - TCMRJ

De acordo com o quadro acima, observa-se que a oferta de consultas de

especialidades não médicas nos Postos de Saúde e Centros Municipais de Saúde

se concentra principalmente nas de odontologia, psicologia, nutrição, serviço social e

fonoaudiologia.

2.11 - Consultórios

Durante o ciclo de visitas, foram avaliadas as condições em que se

encontravam 812 consultórios, divididos entre as 74 unidades visitadas, levando-se

em conta aspectos da adequação da estrutura física, conforto, equipamentos e

higiene.

Analisando os dados das visitas, não se pode observar qualquer

impropriedade, que de acordo com os parâmetros inicialmente estabelecidos

(ocorrência mínima em 30% dos consultórios analisados), fosse considerada

significativa.

24

Cabe acrescentar apenas que a impropriedade mais comum verificada nesta

análise foi a constatação do mau estado de conservação das paredes, verificada em

21,0% dos consultórios.

A seguir serão destacados outros pontos observados na análise dos

consultórios:

Impropriedades mais observadas - consultórios

Impropriedade Nº de consultórios % Paredes sujas ou mal conservadas 170 21% Tetos mal conservados 62 8% Dificuldade no acesso para deficientes 99 12% Ausência de negatoscópio 61 8% Lixeiras sem tampa 90 11%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados - TCMRJ

Profissionais médicos

Durante o ciclo de visitas foi constatada uma carência de 142 médicos,

distribuída em 48,6% das unidades de saúde visitadas.

Segundo as informações extraídas do SED, a carência se concentrava

principalmente na região da Área de Planejamento 3.3. No quadro a seguir é

evidenciada a situação encontrada nas visitas realizadas nos anos 2010 e 2011.

25

Insuficiência de médicos por AP (2010/2011)

2011

2010

0

5

10

15

20

25

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

Fonte: SED

2.12 - Almoxarifado de farmácia

Este setor da unidade tem as funções de estocagem de medicamentos e

distribuição dos mesmos aos pacientes. Na avaliação do almoxarifado foram

verificados: a adequação da área física, recursos humanos, procedimentos de

estocagem, sistema de controle, segurança e nível de estoque.

Após a consolidação das visitas realizadas ao longo do ano de 2011,

verificou-se que a impropriedade mais freqüentemente encontrada nos

almoxarifados de farmácia era com relação a insuficiência de espaço ( 51,4% das

unidades visitadas).

0 5

10 15 20 25

35

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

26

Almoxarifado de farmácia - impropriedades

Foto: CMS Necker Pinto

A seguir serão detalhadas as principais impropriedades verificadas neste

setor.

Quadro de impropriedades

Impropriedade Nº de

unidades % Insuficiência de espaço 38 51,35% Ausência de extintores de incêndio 20 27,03% Embalagens em contato direto com solo ou parede 18 24,32% Ausência de sinalização para extintores 16 21,62% Produtos empilhados sem segurança 13 17,57% Saneantes ou inflamáveis armazenados junto a outros itens do estoque 11 14,86% Ausência de ar condicionado ou aparelho defeituoso 10 13,51% Itens de estoque fora do prazo de validade 10 13,51% Teto mal conservado 9 12,16% Inexistência de recipientes para o lixo 9 12,16% Lixeiras abertas 9 12,16%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados - TCMRJ

Conforme os relatórios extraídos do SED, pode-se observar (gráfico a seguir),

que à exceção das APs 5.1 e 3.2, as impropriedades com relação à insuficiência de

espaço foram apontadas em todas as Área de Planejamento da Cidade,

especialmente na AP 5.3.

27

Percentual de ocorrência por AP

0

1

2

3

4

5

6

7

8

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

Responsável pelo almoxarifado

O estoque de medicamentos deverá ter um responsável oficialmente

designado que será incumbido da prestação de contas anual do almoxarifado de

farmácia. Durante as visitas foi verificado que 19 unidades (25,6%), das 74 visitadas,

não possuíam responsável.

Cabe aqui destacar que das unidades visitadas em 2010, apenas 12,7% não

possuíam responsável designado

Sistema de controle de estoque

O Sistema de Informações Gerenciais de Materiais (SIGMA) tem como

objetivo o controle de todos os bens adquiridos e estocados nas Unidades

Armazenadoras de Materiais no Município de Rio de Janeiro tais como: materiais de

consumo e medicamentos. No decorrer das visitas, observou-se que 37,9% das

unidades controlavam seus estoques de medicamentos utilizando o SIGMA.

Cabe ressaltar que em 2010, 70,9% das unidades de saúde visitadas se

encontravam utilizando o SIGMA instalado. Tal fato pode ter origem no aumento de

28

unidades que passaram a ser gerenciadas por OS, e optaram pela utilização de

outro sistema (29,7%).

Posição de estoque

Em cada visita realizada, foi levantado o nível em que se encontrava o

estoque de medicamentos da unidade, quantificando a grade total6 dos mesmos e

quantidade de itens que se encontravam com seus estoques zerados. Cabe

ressaltar que na análise foram desprezadas as quantidades porventura existentes na

área de dispensação a pacientes e nos consultórios, sendo verificado uma média de

30,7% de itens zerados.

Cabe aqui destacar que no mesmo levantamento realizado no ciclo de visitas

de 2010 foi observado um percentual de 35,7% de itens em falta nos almoxarifados

de farmácia.

2.13 -Almoxarifado de materiais

Neste setor permanecem estocados os materiais utilizados no dia a dia da

unidade, que não sejam medicamentos, tais como: papéis (impressoras, consultas e

etc), produtos de limpeza, insumos de informática e etc. Da mesma forma que no

estoque de medicamentos, na avaliação deste setor foram analisados: a adequação

da área física, procedimentos de estocagem, sistema de controle e segurança.

A seguir serão destacadas as principais impropriedades observadas neste

setor.

6 Quantidade de itens usualmente utilizado pelo almoxarifado

29

Quadro de impropriedades

Impropriedades Nº de unidades % Insuficiência de espaço 43 61,43% Embalagens em contato direto com solo ou parede 36 51,43% Produtos empilhados sem segurança 25 35,71% Ausência de responsável oficialmente designado 25 35,71% Ausência de extintores de incêndio 22 31,43%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

De acordo com o gráfico a seguir, pode-se observar que o problema com

relação ao espaço destinado aos almoxarifados foi observado com mais freqüência

na área das APs 3.3, 4.0 e 5.3.

Percentual de ocorrência por AP

0

1

2

3

4

5

6

7

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

Responsável pelo almoxarifado

O almoxarifado de materiais também deverá ter um responsável oficialmente

designado que será incumbido da prestação de contas anual do setor. Durante as

visitas, foi verificado que 25 unidades (35,7%), não possuíam um responsável.

30

Cabe aqui destacar que no universo de unidades visitadas em 2010 esta

impropriedade representava apenas 18,1%.

Sistema de controle de estoque

No decorrer das visitas, observou-se que 47,14% das unidades controlavam

seus estoques por meio de fichas de prateleira, sem auxílio de nenhum tipo de

sistema.

2.14 - Serviços contratados

Ao longo das visitas foram avaliadas a execução dos serviços terceirizados de

vigilância, portaria, limpeza e manutenção predial.

A análise da prestação dos serviços englobou a avaliação qualitativa e o

controle sobre a execução dos mesmos.

Após a análise dos dados, as impropriedades mais freqüentemente relatadas

foram com relação à ausência de cópia dos projetos básicos e dos contratos para o

controle sobre a execução dos serviços. A seguir serão destacados os percentuais

de ocorrência das mesmas.

Quadro de impropriedades

Impropriedade Vigilância Portaria Limpeza Manutenção Predial Não há cópia do contrato na unidade 28% 17% 21% 26% Não há cópia do P.B. na unidade 29% 18% 26% 31%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

31

Serviço de Vigilância

A qualidade da prestação dos serviços foi considerada boa ou regular na

maioria das unidades, sendo considerada insatisfatória apenas na unidade CMS

Píndaro de Carvalho Rodrigues.

Serviço de Portaria

Da mesma forma que o verificado no serviço de vigilância, a prestação dos

serviços de portaria foi considerada boa na maioria das unidades visitadas, sendo

considerada regular apenas nas unidades:

Unidade

CMS Edma Valladão

CMS Sir Alexander Flemmnig

CMS Alice Toledo Tibiriça

CSF Dona Zica

Serviço de Limpeza

A qualidade da prestação dos serviços de limpeza foi considerada

insatisfatória apenas nas unidades: CMS José Messias do Carmo, CMS Harvey

Ribeiro de Souza Filho e CMS Hamilton Land.

Serviços de Manutenção Predial

Com relação aos serviços de manutenção predial, os mesmos foram

avaliados de acordo com o seguinte quadro:

32

Quadro de avaliação dos serviços

Bom 55,56% Regular 20,83% Insatisfatório 15,28%

Fonte: Sistema Estatístico de Dados – TCMRJ

Cabe ressaltar que a execução dos serviços acima foi considerada

insatisfatória nas unidades:

Unidade

CMS Ernani Agrícola

CMS Ernesto Zeferino Tibau Jr.

CMS José Messias do Carmo

CMS Manoel José Ferreira

CMS Píndaro de Carvalho Rodrigues

CMS Dr. Albert Sabin

CMS Clementino Fraga

CMS Edma Valladão

CMS Boanerges Borges da Fonseca

CMS Prof. Masao Goto

CMS Sir Alexander Fleming

Exames complementares

Nas visitas de 2011 foi avaliada a existência de dificuldades para o

agendamento de exames ou consultas. De acordo com os dados do SED, as

mesmas se concentravam nos seguintes procedimentos:

33

Exames/consultas

Exames/consultas % Oftalmologia 70,27% Neurologia 70,27% Cirurgia Geral (consultas) 40,54% Mamografia 33,78% Ultrassonografia 31,08% Gastroenterologia 27,03% Otorrino 22,97% Dermatologia 21,62% Raio x 6,76% Análises clínicas 5,41%

Fonte: SED

Equipamentos

No decorrer de 2011 foi avaliado o estado em que se encontravam os

principais equipamentos das unidades. A seguir são apresentados os dados

consolidados pelo SED.

Exames/consultas

Equipamento Funcionamento Quebrado Em manutenção Ocioso Cedido Autoclave 92% 4% 0% 2% 2% Eletrocardiógrafo 84% 10% 2% 3% 2% Sonar fetal 88% 6% 5% 0% 1% Ultrasson 95% 0% 0% 5% 0% Raio-X 92% 4% 0% 4% 0% Proc. de raio-x 94% 6% 0% 0% 0% Equipos odonto 91% 2% 1% 6% 0% Cabine de audiometria 75% 25% 0% 0% 0%

Fonte: SED

34

3 - Quadro de impropriedades

A seguir, serão apresentadas as principais impropriedades verificadas durante

o ano de 2011, agrupadas em um quadro em ordem decrescente do percentual de

unidades em que as mesmas foram observadas, e em seguida por área de

planejamento. Tal quadro poderá servir para a priorização das ações futuras da

SMSDC.

Principais impropriedades – ciclo de visitas - 2011

Impropriedade %

Inexistência de fonte alternativa de energia para o refrigerador

63,38%

Insuficiência de espaço no almoxarifado de materiais

61,43%

Inexistência de fraldário

54,93%

Insuficiência de espaço no almoxarifado de farmácia

51,35%

Inadequação dos equipamentos de informática 50,00% Arquivos danificados Setor de documentação médica

43,66%

Unidade não utiliza prontuário eletrônico

43,24%

Arquivos insuficientes Setor de documentação médica

40,85%

Falta de espaço Setor de documentação médica

39,44%

Teto mal conservado (área interna) (infiltrações, goteiras, mofo e etc.)

36,62%

Responsável não é oficialmente designado no almoxarifado de materiais

35,71%

Lixo armazenado em local ou de forma inadequada (ausência de lixeiras específicas para material hospitalar; acesso a animais, lixeiras abertas)

33,80%

Paredes mal conservadas (área interna) (sujeira, infiltrações, goteiras, mofo e etc.)

33,80%

Problemas no acesso a Internet

33,78%

Ausência de extintores de incêndio no almoxarifado de materiais

31,43%

Inexistência, ou não utilização, de centrífuga

30,99%

Áreas de espera não oferecem conforto aos pacientes

29,58%

Sanitários sem sabão líquido ou sem papel toalha ou sem papel higiênico

29,58%

Fonte: SED

35

Impropriedade

1.0 2.1 2.2 3.1 3.2 3.3 4.0 5.1 5.2 5.3

Inexistência de fonte alternativa de energia para o refrigerador

20,0% 100,0% 50,0% 57,1% 83,3% 100,0% 25,0% 0,0% 100,0% 75,0%

Insuficiência de espaço no almoxarifado de materiais

25,0% 66,7% 50,0% 57,1% 50,0% 83,3% 87,5% 20,0% 50,0% 87,5%

Inexistência de fraldário

0,0% 50,0% 50,0% 42,9% 33,3% 66,7% 62,5% 0,0% 100,0% 87,5%

Insuficiência de espaço no almoxarifado de farmácia

40,0% 33,3% 66,7% 71,4% 0,0% 83,3% 75,0% 0,0% 33,3% 100,0%

Inadequação dos equipamentos de informática

60,0% 66,7% 33,3% 42,9% 66,7% 16,7% 12,5% 60,0% 0,0% 25,0%

Arquivos danificados Setor de documentação médica

60,0% 50,0% 66,7% 28,6% 66,7% 33,3% 25,0% 100,0% 33,3% 37,5%

Unidade não utiliza prontuário eletrônico

60,0% 50,0% 50,0% 42,9% 66,7% 66,7% 50,0% 80,0% 22,2% 12,5%

Arquivos insuficientes Setor de documentação médica

80,0% 50,0% 16,7% 42,9% 66,7% 50,0% 37,5% 100,0% 22,2% 25,0%

Falta de espaço Setor de documentação médica

100,0% 50,0% 66,7% 57,1% 33,3% 50,0% 0,0% 25,0% 22,2% 25,0%

Teto mal conservado (área interna) (infiltrações, goteiras, mofo e etc.)

60,0% 50,0% 16,7% 42,9% 0,0% 50,0% 12,5% 25,0% 33,3% 75,0%

Responsável não é oficialmente designado no almoxarifado de materiais 25,0% 50,0% 50,0% 71,4% 0,0% 50,0% 50,0% 20,0% 0,0% 12,5%

Lixo armazenado em local ou de forma inadequada (ausência de lixeiras específicas para material hospitalar; acesso a animais, lixeiras abertas)

50,0% 50,0% 16,7% 28,6% 16,7% 16,7% 50,0% 0,0% 66,7% 50,0%

Paredes mal conservadas (área interna) (sujeira, infiltrações, goteiras, mofo e etc.)

0,0% 50,0% 33,3% 42,9% 0,0% 50,0% 25,0% 25,0% 33,3% 25,0%

Problemas no acesso a Internet

40,0% 83,3% 33,3% 28,6% 33,3% 33,3% 62,5% 60,0% 11,1% 0,0%

Ausência de extintores de incêndio no almoxarifado de materiais

50,0% 16,7% 50,0% 14,3% 0,0% 66,7% 37,5% 20,0% 12,5% 50,0%

Inexistência, ou não utilização, de centrífuga

0,0% 33,3% 0,0% 42,9% 16,7% 50,0% 25,0% 25,0% 33,3% 25,0%

Áreas de espera não oferecem conforto aos pacientes

60,0% 0,0% 50,0% 28,6% 0,0% 33,3% 0,0% 75,0% 11,1% 75,0%

Sanitários sem sabão líquido, ou sem papel toalha, ou sem papel higiênico

0,0% 16,7% 33,3% 14,3% 33,3% 33,3% 37,5% 50,0% 44,4% 50,0%

36

4 – Conclusão

Diante dos pontos observados durante as Visitas Técnicas realizadas ao

longo do ano de 2011, sugerimos que o presente trabalho seja encaminhado para

ciência da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, com intuito de fornecer

subsídios para o planejamento das futuras ações e estratégias voltadas para a

maximização do desempenho de suas Unidades Básicas de Saúde.

4ª IGE/SCE em 16/03/2012

Marcelo Monjardim Abramovic

Assessor 4ª IGE/SCE

Matr. 40/901.244