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  • 7/30/2019 Reltorio de Estgio - Joo Marcos

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOISUNIDADE UNIVERSITRIA DE EDIA

    CURSO DE TECNOLOGIA EM PRODUO SUCROALCOOLEIRA

    TAGUEAMENTO E UTILIZAO DOS INSTRUMENTOS NAPLANTA INDUSTRIAL NO SETOR DEAUTOMAO/INSTRUMENTAO

    Joo Marcos da Silva Neves

    Edia, Outubro de 2012.

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    JOO MARCOS DA SILVA NEVES

    TAGUEAMENTO E UTILIZAO DOS INSTRUMENTOS NAPLANTA INDUSTRIAL NO SETOR DEAUTOMAO/INSTRUMENTAO

    Relatrio de Estagio apresentado com exignciaparcial para obteno do grau de Tecnlogo emProduo Sucroalcooleira Universidade Estadualde Gois, a Unidade Universitria de Edia.

    Professora Supervisora: Prof. Julyana Esteves Pires

    Edia, Outubro de 2012.

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    Relatrio Final de Estagio apresentado a ProfessoraJulyana Esteves Pires do Curso Superior deTecnologia em Produo Sucroalcooleira daUniversidade Estadual de Gois UnidadeUniversitria de Edia, pelo Tecnlogo Joo Marcosda Silva Neves como trabalho de concluso de cursorequisito parcial para obteno do Titulo deTecnlogo em produo Sucroalcooleira pela bancaexaminadora formada pelos professores:

    Orientador:

    Prof. Esp. Julyana Esteves Pires

    Assinatura:_________________________________

    Examinador:

    Prof. Esp. Emylciane Costa Hercos

    Assinatura:_________________________________

    Examinador:

    Prof. Esp. Marilisa Silva Martins Ferreira

    Assinatura:_________________________________

    Edia, 10 de Novembro de 2012.

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    DEDICATRIA

    Dedico este trabalho Deus e aos meus pais, Joo Batista Rodrigues e Ionice

    Aparecida, a minha irm Tatiane da Silva Neves, todos os meus familiares, amigos eprofessores que no mediram esforos incentivando a minha caminhada at aqui, agradeo

    tambm aqueles que contriburam para o desenvolvimento do mesmo.

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    AGRADECIMENTOS

    A professora Julyana Esteves Pires pela dedicao, incentivo, orientao do

    andamento e normatizao do trabalho e aos seus preciosos ensinamentos;A Universidade Estadual de Gois, Unidade Universitria de Edia, pela oportunidade

    de realizar o curso;

    A Usina BP-Unidade Tropical, pela oportunidade de realizar o estgio, a todos seus

    colaboradores que me ajudaram com materiais e ensinamentos para desenvolver este trabalho;

    A minha famlia que a base de toda essa conquista.

    Deus que ilumina e me guia diante as minhas decises.

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    RESUMO

    NEVES, Joo Marcos da Silva. Tagueamento e Utilizao dos Instrumentos na Planta

    Industrial no Setor de Automao/Instrumentao: 2012. 31p. Relatrio de Estgio

    Supervisionado Obrigatrio Graduao Superior em Tecnologia de Produo Sucroalcooleira

    UEG-UnU Edia.

    O presente trabalho tem como meta mostrar como os procedimentos da rea de

    Instrumentao/Automao so utilizados para a codificao de seus instrumentos e utilizaodos mesmos. A partir destes procedimentos foram montadas etiquetas para cada instrumento

    (TAG), onde cada tipo possui um prefixo de letras diferentes de acordo com sua funo, (PT,

    TE, TT, TI, LT, FT, DT), a rea que pertence ao local e o nmero do instrumento em

    sequncia. Esta prtica que realizada tem como o objetivo identificar todos os

    instrumentos/equipamentos situados na planta industrial, a fim de maximizar a eficincia com

    que o monitoramento dos instrumentos ser feito, proporcionando confiabilidade, benefcios e

    reduo de custos empresa.

    PALAVRAS-CHAVE: Instrumentao, Tagueamento, Setor sucroalcooleiro.

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    ABSTRACT

    NEVES. Joo Marcos da Silva. Tagging Instruments use of Plant in Industrial Sector of

    Automation / Instrumentation: 2012. 31p. Mandatory Supervised Traineeship Report Higher

    Degrees in Sugarcane Production Technology UEG-UnU Edia.

    The present study aims to show how the procedures of Instrumentation / Automation are used

    for encoding their instruments and use them. From these procedures were mounted labels foreach instrument (TAG), where each type of instrument has a different prefix letters according

    to their function (PT, ET, TT, IT, LT, FT, DT), and the area that belongs the location and

    number of the instrument in sequence. This practice which is held as the goal is to identify all

    the instruments / equipment located in the industrial plant in order to maximize the efficiency

    with which the monitoring instruments will be done by providing reliability benefits and cost

    savings to the company.

    KEY-WORDS: Instrumentation, tagging, Sugarcane sector.

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    SUMRIO

    LISTA DE FIGURAS .......................................................................................... I

    LISTA DE ABREVIATURA ............................................................................ II

    1 INTRODUO ................................................................................................ 1

    2 CARACTERIZAO DA EMPRESA .......................................................... 3

    3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTGIO ..................................... 4

    4 TAGUEAMENTO E UTILIZAO DOS INSTRUMENTOS NA

    PLANTA INDUSTRIAL NO SETOR DEAUTOMAO/INSTRUMENTAO ............................................................ 5

    4.1 TAGUEAMENTO .......................................................................................................... 5

    4.1.1 TAGNAME E CLASSIFICAO DOS INSTRUMENTOS ................................... 5

    4.1.2 TAGUEAMENTO DO INSTRUMENTO ................................................................. 6

    4.1.3 ETIQUETAS DE IDENTIFICAO ........................................................................ 8

    4.1.4 LOCALIZAES GEOGRFICAS ......................................................................... 8

    4.2 DESCRIES DOS APARELHOS ANALISADOS .................................................. 94.2.1 SENSORES DE TEMPERATURA PT-100 (TE) ................................................... 10

    4.2.2 TRANSMISSORES DE TEMPERATURA (TT) .................................................... 11

    4.2.3 TRANSMISSORES DE PRESSO (PT), NIVEL (LT) E VAZO (FT) ............... 12

    4.2.4 TRANSMISSORES DE DENSIDADE (DT) .......................................................... 13

    4.2.5 MANMETROS (PI) .............................................................................................. 14

    4.2.6 TERMMETROS (TI) ............................................................................................ 15

    5 CONCLUSO ................................................................................................ 17

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................ 18

    ANEXOS ............................................................................................................ 19

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    I

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1Imagem TAG Verde................................................................................................. 6

    Figura 2Imagem TAG Amarelo............................................................................................. 7

    Figura 3Imagem da estrutura do cdigo de identificao...................................................... 7

    Figura 4Imagem do Sensor de Temperatura........................................................................ 10

    Figura 5Imagem do Transmissor de Temperatura............................................................... 12

    Figura 6Imagem do Transmissor de Presso, Nvel e Vazo LD303.................................. 13

    Figura 7Imagem de um Transmissor de Densidade DT303................................................ 14

    Figura 8Imagem de um Manmetro..................................................................................... 15

    Figura 9Imagem do Termmetro Industrial......................................................................... 16

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    II

    LISTA DE ABREVIATURA

    BP - British Petroleum.

    COI - Central de Operaes Integrada.

    DT - Transmissor de Densidade.

    FT - Transmissor indicador de Vazo.

    LT - Transmissor de Nvel.

    N - Nmero.

    PI - Manmetro.

    PT - Transmissor indicador de Presso.

    RTD - Resistance Temperature Detector

    S/A - Sociedade Annima.

    TE - Sensor de Temperatura.

    TI - Termmetro.TT - Transmissor indicador de Temperatura.

    VAC - Voltage Current Alternate.

    VDC - Voltage Direct Current.

    ETA - Estao Tratamento de gua

    HSSE -Health, Safety, Security, Environment (Sade, Segurana do trabalho,Segurana patrimonial, Meio ambiente).

    TAG - Etiqueta.

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    1 INTRODUO

    Em uma indstria sucroalcooleira encontram-se vrios instrumentos em todos ossetores desde a recepo at o produto final. Instrumentos estes que so monitorados pelo

    setor de automao/instrumentao na rea de manuteno da indstria.

    Dentro dos instrumentos monitorados pela instrumentao encontram-se os

    transmissores de temperatura (TT), transmissores de presso (PT), transmissores de nvel

    (LT), transmissores de vazo (FT), transmissores de densidade (DT), manmetros (PI),

    termmetros (TI) e sensores de temperatura (TE). Todos esses instrumentos so de grande

    importncia para o funcionamento correto da planta industrial.

    Para ter uma maior facilidade no monitoramento destes feito uma codificao de

    cada um relacionando a cada rea correspondente ao mesmo, isto feito pelo processo de

    tagueamento conhecido como Tagname.

    O Tagname um cdigo alfanumrico, onde cada instrumento primeiramente

    identificado por um prefixo de letras este prefixo inicial identifica e classifica

    intencionalmente o instrumento com a finalidade de identificar equipamentos ouinstrumentos, dentro de uma planta de processos(TEIXEIRA, 2006, p. 21).

    A primeira letra identifica a varivel medida ou iniciadora. So letras que identifica

    qual o tipo de medio ou indicao que se esta efetuando. Assim um controle de

    temperatura inicia com a letra T, o mesmo para presso P, nvel L, vazo F,

    densidade D, etc. Assim fazendo a identificao da varivel de medida (ABNT 03.004,

    1983).

    Com o Tagname podemos saber quais so os recursos, ou seja, equipamentos e

    instrumentos componentes de um processo produtivo, malha de controle, loop de controle de

    uma mquina, grupo de mquinas de uma planta ou um grupo de plantas, e como este controle

    esta sendo executado. O Tagname tambm a identificao fsica de um instrumento ou

    equipamento. Por meio deste podemos localizar onde o instrumento/equipamento esta

    instalado, se h painel, se est instalado no campo ou numa sala de controle, se faz parte de

    uma tela de supervisrio(ROTONDARO E STRUL, 2002, p. 11).

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    Por isto, o Tagname deve ser flexvel, possuindo um cdigo tal, que este possa ser

    facilmente lembrado, escrito e trabalhado, no demasiado longo. A qualidade de um bom

    projeto depende do grau de exatido e confiabilidade de sua documentao tcnica, portanto o

    Tagname deve ser definido no incio do mesmo, para no se perder o exato controle das

    informaes, necessrias para o bom andamento dos trabalhos. Portanto sempre que uma

    implantao for realizada a aplicao das regras de identificao poder ser utilizada

    independentemente do porte da implantao.

    Ter o Tagname realizado com sucesso facilitar o monitoramento dos instrumentos,

    com isso haver uma maior facilidade e eficincia no controle dos dados sendo: ranger

    (medida mxima e mnima do equipamento), marca/modelo, faixa de trabalho, legibilidade, n

    de srie, data de calibrao e frequncia de calibrao, facilitando todo o trabalho de

    instrumentao e monitoramento destes equipamentos.

    O tagueamento tem como objetivo mapear todos os instrumentos da planta industrial,

    utilizando os procedimentos estabelecidos na empresa, assim fazendo a classificao e

    identificao dos transmissores de nvel, temperatura, vazo, densidade, presso,

    termmetros, manmetros, enfim de todos os instrumentos, para que assim tenha um maior

    controle de processo e manuteno de acordo com as conformidades estabelecidas pelaempresa.

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    2 CARACTERIZAO DA EMPRESA

    O Grupo BP uma empresa com mais de 50 anos que atua no pas em diversossegmentos: explorao e produo de petrleo e gs natural, produo de etanol (BP

    Biocombustveis), lubrificantes e combustveis de aviao. O comprometimento da BP com o

    Brasil evidenciado pelos crescentes investimentos em uma variedade de negcios do ramo

    do etanol. Em 2008, a BP tornou-se a primeira companhia petrolfera internacional a investir

    no etanol brasileiro de cana-de-acar, ocasio em que adquiriu 50% de participao na

    Tropical Bioenergia S.A.

    Em 2011 aumentou sua participao na empresa para 100%, tornando-se responsvel

    pela operao de sua usina BP Unidade Tropical situada no municpio de Edia,

    especificamente na Rodovia GO-410, Km 51 sentido a cidade de Porteiro-GO. A empresa

    pertence ao grupo BP (British Petroleum). A usina BP Unidade Tropical trabalha na

    produo de lcool, acar e energia limpa, renovvel e competitiva, sempre valorizando e

    desenvolvendo seus colaboradores, com base em uma poltica de segurana, respeito ao meio

    ambiente, trabalho em equipe, tendo como responsabilidade a educao e a sade. Mantm

    uma relao direta com o trip da sustentabilidade integrando o social, ambiental e oeconmico envolvendo toda a comunidade.

    Tem como viso ser reconhecida globalmente como referencia em sustentabilidade no

    setor de Bioenergia, para tanto exporta produtos para a China, Japo. Sua misso produzir

    energia limpa, renovvel e competitiva, respeitando clientes, colaboradores, comunidade,

    acionistas e fornecedores. Promove uma cultura de sade e segurana que incentivem todos a

    estarem alertas a riscos de segurana ao realizarem seu trabalho, pois nenhuma atividade to

    importante que no possa ser realizada de forma segura.

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    3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTGIO

    Durante o perodo do estgio foram desenvolvidas vrias atividades na rea de

    instrumentao com acompanhamento dos instrumentistas, instrudos pelo lder que era

    orientado pelo coordenador da parte de instrumentao da planta industrial, setor este que se

    enquadra dentro da manuteno da empresa, esta que por sua vez tem o supervisor geral que

    orienta todos os departamentos de manuteno, sendo eles: Instrumentao, Eltrica e

    Mecnica.

    Dentro das atividades desenvolvidas, foi realizado o monitoramento dos instrumentos

    de toda a planta industrial, desde a recepo de cana at o produto final. Este monitoramento

    consistiu em averiguar se os instrumentos esto com seus respectivos tags corretos, nmero de

    srie, modelo, marca ranger, faixa de trabalho, erro admissvel, se havia algum instrumento

    danificado e se os mesmos estavam com suas respectivas etiquetas de equipamento no critico

    (Amarela), equipamento critico (Verde) ou equipamento no conforme, caso estivessem

    danificado (Vermelha).

    Outra atividade realizada foi o acompanhamento do trabalho dos instrumentistas e do

    coordenador, que teve como foco a troca de instrumentos, bloqueio de vlvulas realizado paramanuteno feita em uma parada programada.

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    4 TAGUEAMENTO E UTILIZAO DOS INSTRUMENTOS NAPLANTA INDUSTRIAL NO SETOR DE

    AUTOMAO/INSTRUMENTAO

    4.1 TAGUEAMENTO

    Segundo VIANA (2002) o termo tagueamento" representa a identificao das reas

    operacionais e seus equipamentos. Tal identificao se faz necessria para uma atuao

    organizada da manuteno. Ainda segundo o mesmo autor, um tagueamento estruturado

    permite planejar e organizar a manuteno de uma forma mais rpida e racional, alm de

    permitir-nos extrair informaes estratificadas por TAG, como nmero de quebras,

    disponibilidade, custos, etc.

    4.1.1 TAGNAME E CLASSIFICAO DOS INSTRUMENTOS

    O Tagname realizado tem como objetivo definir e divulgar os critrios utilizados para

    identificao de instrumentos considerados crticos instalados na BPUnidade Tropical S/A.

    Esta instruo destinada exclusivamente aos colaboradores da instrumentao/automao.

    O Tagname formado por um cdigo alfa numrico onde, cada instrumento

    identificado, primeiramente, por um prefixo de letras. Este prefixo inicial identifica e

    classifica intencionalmente o instrumento, os dgitos subsequentes localizam o instrumento.

    Esta localizao dever ser sempre coerente com a sistemtica adotada para o Tagname doselementos ou equipamentos de forma, que tanto equipamentos, elementos ou instrumentos da

    mesma rea recebam, igualmente, os mesmos dgitos de identificao de rea, sub-rea

    equipamento e instrumento, conforme a tabela de identificao de rea (Anexo A), estes que

    por sua vez so ordenados de forma sequencial, desta forma no havendo nenhum outro

    instrumento com o mesmo digito em qualquer outra rea da planta industrial.

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    4.1.2 TAGUEAMENTO DO INSTRUMENTO

    O instrumento de medio cadastrado e identificado pelo Laboratrio de Metrologia,utilizando-se uma etiqueta que fica localizada no local do instrumento e que no afete o seu

    uso:

    1. Tagname verde: refere-se aos equipamentos critico 1 ou 2, como exemplo da figura 1 que

    segue:

    Equipamentos critico 1: So considerados como instrumentos crticos 1, aqueles quefora do estado adequado de confirmao metrolgica, venham a afetar a qualidade do

    produto final.

    Equipamentos critico 2: So considerados como instrumentos Crticos 2, aqueles quefora do estado adequado de confirmao metrolgica , venham a afetar as variveis de

    controle do processo ou requerem controle legal, porem no afetam o produto final.

    Figura 1: Imagem do TAG Verde.Fonte: Arquivo Pessoal 2012.

    2. Tagname vermelha: no se aplicada no tagueamento;

    Equipamentos no conforme: So considerados como no conformes instrumentos que

    tenham: excedido o intervalo para calibrao, quando estiver operando no processo; revelado

    mal funcionamento; sofrido mal uso / manuseio; sofrido sobrecargas alm das especificadas;

    reclamaes do usurio;

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    Quando for identificado algum instrumento de medio no conforme, este deve ser

    primeiramente identificado com uma etiqueta vermelha de "No Conforme".

    3. Tagname Amarela: refere-se aos equipamentos que so classificados como no crtico,como na figura 2 que segue:

    Equipamento No Crtico: refere-se aos equipamentos que no necessitam de

    calibrao devido a no serem utilizados para medies oficiais.

    Figura 2: Imagem do TAG Amarelo.Fonte: Arquivo Pessoal 2012.

    De acordo com os procedimentos que elaborados realizar a identificao do

    instrumento, seguindo o seguinte formato: Estrutura do cdigo de identificao, como na

    figura 3 que segue:

    Figura 3: Imagem da estrutura do cdigo de identificao.Fonte: Arquivo Pessoal 2012.

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    4.1.3 ETIQUETAS DE IDENTIFICAO

    Existem 03 tipos de etiquetas para a identificao e controle de equipamentos.Conforme Anexo B. So elas:

    Etiqueta de Vencimento da Calibrao (Verde): Deve referenciar a data do vencimento

    da calibrao (dia/ms/ano), a data ltima calibrao. Tal etiqueta deve estar colada no

    equipamento e indica que o mesmo foi devidamente calibrado e pode ser usado pela operao.

    Caso o referente equipamento no permita a colagem da etiqueta em si, colar a etiqueta em

    local totalmente visvel prximo onde o equipamento utilizado.

    Etiqueta de Equipamento No Crtico (Amarela): refere-se aos equipamentos que no

    necessitam de calibrao devido a no serem utilizados para medies oficiais.

    Etiqueta de Equipamento No Conforme (Vermelha): refere-se aos equipamentos que

    por algum motivo no esto checados/calibrados. Tal etiqueta indica que o equipamento no

    pode ser usado para medies oficiais/testes de aprovao de produto por estar

    descalibrado/danificado ou apresentar checagem/calibrao vencida.

    Os equipamentos que sero identificados com estas etiquetas estaro disponveis na

    planilha de dispositivas de medio e monitoramento na qual ser utilizada para fazer

    verificaes e correes caso seja necessrio, conforme Anexo C.

    4.1.4 LOCALIZAES GEOGRFICAS

    Localizaes geogrficas so o responsvel pela indicao da rea onde o

    equipamento est instalado. As reas foram definidas como seguem abaixo:

    1. Preparo de Cana/Difusor

    2. Caldeira

    3. Gerao de Energia

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    4. Tratamento de Caldo

    5. Evaporao

    6. Fbrica de Acar

    7. Fermentao

    8. Destilaria

    9. ETA (Estao Tratamento de gua)

    10. Captao de gua

    11. Armazm de Acar

    12. Laboratrio

    13. HSSE

    14. Ambulatrio

    15. Expedio

    16. Almoxarifado

    17. Posto de Abastecimento

    4.2 DESCRIES DOS APARELHOS ANALISADOS

    Foi desenvolvido um trabalho de conhecimento de toda a planta industrial e doprocesso, desde a recepo de cana, at a sada do produto final na forma de lcool e acar.

    Detalhando os instrumentos utilizados na planta, suas funcionalidades e sua interferncia no

    processamento do produto final. Dentre eles encontram-se sensores de temperatura (TE) do

    tipo PT100, transmissores de temperatura (TT), transmissor de presso (PT), medidores de

    vazo (FT), de nvel (LT) e de densidade (DT), Manmetros (PI), Termmetros (TI).

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    4.2.1 SENSORES DE TEMPERATURA PT-100 (TE)

    Os sensores e em sua grande maioria so do tipo PT-100 (Platina), por no restringir olimite de temperatura e por manter grande estabilidade, eles tem parte do principio que a

    resistncia do metal aumenta com o aumento de sua temperatura. Mas tambm podem ser

    constitudos de Cobre ou Nquel, os RTDs (Resistance Temperature Detector - Detector de

    Temperatura de Resistncia) podem ser de dois, trs e quatro fios. Uma conexo de dois fios

    pode causar erros nas medidas devido ao comprimento dos fios e da temperatura que esto

    expostos. J com trs fios anula-se o efeito da queda de tenso na resistncia e com quatro

    fios no tem queda de tenso.

    Os sensores de temperatura transmitem a variao de temperatura em lugares de

    extrema dificuldade de se chegar, como no topo das colunas de destilao, nos evaporadores,

    locais muito perigosos que com o uso do sensor evita a presena de uma pessoa. Garantindo

    uma melhor eficincia e segurana aos colaboradores, como segue na figura 4.

    Figura 4: Imagem do Sensor de Temperatura.Fonte: Arquivo Pessoal 2012.

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    4.2.2 TRANSMISSORES DE TEMPERATURA (TT)

    O TT303 um transmissor de temperatura que utiliza termopares, este modelo podeaceitar vrios outros tipos de sensores, pelo fato de conter uma interface fcil e algumas

    outras caractersticas prticas faz com que os custos de instalao, operao e manuteno

    tenham uma reduo considervel.

    O TT303 da primeira gerao de equipamentos Profibus PA. Ele um

    transmissor para medida de temperatura que usa principalmente RTDs ou

    Termopares, mas pode aceitar, tambm, outros sensores com sada de

    resistncia ou mV como: pirmetros, clulas de carga, indicadores de posio

    de resistncia, etc. A tecnologia digital usada no TT303 permite um nico

    modelo aceitar vrios tipos de sensores, uma interface fcil entre o campo e a

    sala de controle e outras caractersticas que consideravelmente reduzem os

    custos de instalao, operao e manuteno (Manual Smar TT303,

    Julho/2006).

    O transmissor de temperatura TT303 pode ser de dois a quatro fios, quando a uma

    conexo de dois fios pode causar erros nas medidas, dependendo do comprimento dos fios de

    conexo e da temperatura que eles esto expostos. Dependendo do tipo de alimentao que elefor receber para 24 Vdc (Voltage Direct Current - Corrente contnua de tenso) utiliza o

    transmissor com dois fios, j quando a alimentao for de 110 Vac ou 220 Vac (Voltage

    Current Alternate - Corrente Alternada Tenso) usa-se o transmissor com quatro fio, como

    segue na figura 5.

    Este transmissor pode estar ligado em at dois sensores de temperatura (TE),

    permitindo que o sensor faa a leitura e se comunique com a Central de operaes integrada

    (COI).

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    Figura 5: Imagem do Transmissor de Temperatura.

    Fonte: Arquivo Pessoal 2012.

    4.2.3 TRANSMISSORES DE PRESSO (PT), NIVEL (LT) E VAZO (FT)

    O LD303 um transmissor utilizado para varias medidas tais elas sendo: presso,

    nvel e vazo. Possuindo um sensor capacitivo proporcionando uma operao mais segura e

    um melhor desempenho em campo, utilizando uma tecnologia digital que permite uma

    escolha de diversas funes de transferncia.

    O LD303 da primeira gerao de equipamentos Profibus PA. Ele um

    transmissor para medida de presso diferencial, absoluta e manomtrica,

    nvel e vazo. O transmissor possui um sensor capacitivo que proporciona

    uma operao segura e um excelente desempenho em campo. A tecnologia

    digital usada no LD303 permite a escolha de vrios tipos de funes de

    transferncia, um interfaceamento fcil entre o campo e a sala de controle e

    algumas caractersticas que reduzem consideravelmente a instalao,

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    operao e os custos de manuteno (Manual Smar LD303,

    Novembro/2005).

    Com esse instrumento possvel fazer a leitura dessas diversas variantes,

    principalmente em locais de maior risco, como nas linhas de altas presses, tubulaes de

    fluidos quentes, produtos qumicos (acido sulfrico, acido fosfrico, etc.), assim conseguindo

    um melhor desempenho nas suas respectivas leituras, e preservando a integridade fsica do

    colaborador evitando leses, como segue na figura 6.

    Figura 6: Imagem do Transmissor de Presso, Nvel e Vazo LD303.Fonte: Arquivo Pessoal 2012.

    4.2.4 TRANSMISSORES DE DENSIDADE (DT)

    A leitura de densidade realizada pelos DT303 que um sensor para fazer medidas de

    concentrao de densidade realizadas com um sensor capacitivo, que proporciona alta

    confiabilidade e desempenho nas leituras realizadas.

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    O DT303 faz parte da primeira gerao de equipamentos de campo

    Fieldbus. um transmissor para medidas de concentrao e densidade,

    baseado no sensor capacitivo aprovado no campo, que proporciona alta

    confiabilidade e desempenho. A tecnologia digital usada no DT303 permite a

    escolha de vrios tipos de funes de transferncia, uma interface fcil entre

    o campo e a sala de controle e vrias caractersticas interessantes que

    reduzem consideravelmente os custos com instalao, operao e

    manuteno(Manual Smar DT303, Setembro/2006).

    Este sensor de densidade possui um sensor de temperatura para que haja a

    compensao das variaes de temperatura. Cada transmissor submetido a um processo

    cclico de temperatura e as caractersticas sob diferentes temperaturas e presses registradas

    na memria do transmissor, como segue na figura 7.

    Figura 7: Imagem de um Transmissor de Densidade DT303.Fonte: http://www.smar.com/images/index39_fig04.jpg. Acessado: 26/09/2012

    4.2.5 MANMETROS (PI)

    Os manmetros so equipamentos que so utilizados o monitoramento manual das

    presses, estes so colocados em locais de fcil acesso ao operador para assim facilitar a

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    leitura da presso sem haver a necessidade de recorrer ao Centro de Operaes Integrada

    (COI), como segue na figura 8.

    Figura 8: Imagem de um Manmetro.Fonte: Arquivo Pessoal 2012.

    4.2.6 TERMMETROS (TI)

    Os termmetros so equipamentos utilizados para leitura manual de temperatura,

    assim como os manmetros, os mesmos so instalados em locais de fcil acesso para que o

    operador faa a leitura da temperatura com maior agilidade e preciso, como segue na figura

    9.

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    Figura 9: Imagem do Termmetro Industrial.

    Fonte: https://reader009.{domain}/reader009/html5/0424/5adeba238733b/5adeba2c764e4.jpg. Acessado: 26/09/2012

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    5 CONCLUSO

    A realizao do estgio na rea de Automao/Instrumentao veio mostrar aimportncia de se fazer um monitoramento adequado dos instrumentos em uma planta

    industrial e como realiza-lo de forma correta.

    O Tagname utilizado para facilitar o monitoramento dos instrumentos de medio,

    transmissor de temperatura, transmissor de vazo, transmissor de nvel, transmissor de

    densidade, presso, etc. feita uma conferncia de acordo com os dados recolhidos dos

    instrumentos como, por exemplo: setor, ranger, faixa de trabalho, legibilidade, marca/modelo,

    N de srie, etc. Desta forma otimizando o trabalho a ser realizado, tanto para o operador

    quanto para os instrumentistas.

    Esta prtica alm de facilitar o trabalho dos instrumentistas com o monitoramento

    proporciona confiabilidade para a empresa, pois tendo uma maior acurcia com as medidas

    relativas ao processo produtivo trar uma srie de benefcios, como um maior ndice de

    produtividade, qualidade, eficincia operacional, menor custo de manuteno dos

    instrumentos, ou seja, ocorre um ganho tanto em questo de produo, manuteno, quanto a

    solidificao da empresa no mercado nacional e internacional.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ABNT 03.004, NBR 8190, Simbologia de Instrumentao, Out/1983.

    MANUAL DE INSTRUES, OPERAO E MANUTENO: transmissor de

    concentrao/densidade profibus PA. Setembro de 2006, DT303, verso1.

    MANUAL DE INSTRUES, OPERAO E MANUTENO: transmissor de

    temperatura profibus PA. Julho de 2006, TT303, verso1.

    MANUAL DE INSTRUES, OPERAO E MANUTENO: transmissor de presso

    profibus PA. Novembro de 2005, LD303, verso1.

    ROTONDARO, Roberto; STRUL, Herman, CONFIABILIDADE METROLGICA.

    Fundao Carlos Alberto Vanzolini. SENAI 2002.

    TEIXEIRA, Paulo Roberto Frade. Noes de Metrologia Encarregado Instrumentao.

    Universidade Tecnolgica Federal do Paran - UTFPR, 2006.

    VIANA, H. R. PCM: Planejamento e Controle da Manuteno. 1 ed. So Paulo:

    Qualitymark Editora Ltda., 2002.

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    ANEXOSAnexo ATabela de identificao de rea

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    Anexo BEtiquetas de Identificao

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    Anexo CPlanilha de Monitoramento de Instrumentos

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