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Gesp.010.01
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
R E L AT Ó R I O D E E S T Á G I O
ANA SORAIA CENTEIO FONSECA
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO
novembro/2012
Relatório de Estágio Curricular
Gestão I
Ficha de Identificação
Dados da discente
Nome: Ana Soraia Centeio Fonseca
Número: 1009275
Obtenção do Grau de Licenciatura em Gestão
Estabelecimento de Ensino
Instituto Politécnico da Guarda (IPG)
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 50, Guarda
Contacto: 271220110
Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG)
Contacto: 271220120
Orientadora: Drª Ana Poças
Local de Estágio
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Távora e Douro, CRL
Rua Albergaria, Bloco E r/c
5120 – 423 Tabuaço
Coordenador na CCAM: Dr. Marco Alexandre Aguiar Alves
Período de Estágio
Início: 10 de setembro de 2012
Conclusão: 30 de novembro de 2012
Relatório de Estágio Curricular
Gestão II
Agradecimentos
Este relatório representa o capítulo final de mais uma etapa importante na minha vida pessoal e
do meu percurso na vida académica no Instituto Politécnico da Guarda. Não poderei deixar de
agradecer a todas as pessoas que me apoiaram no meu percurso e contribuíram para o meu
crescimento pessoal e académico.
Em primeiro lugar agradeço muito aos meus pais e à minha irmã pelo apoio incondicional em
todos os momentos e confiança que depositaram em mim, e principalmente por me darem esta
grande oportunidade de completar a minha formação.
Ao meu namorado, agradeço a paciência que teve comigo e o carinho que sempre demonstrou,
apoiando-me em todos os bons e maus momentos.
Aos meus amigos agradeço pelos momentos vividos e por sempre me apoiarem nesta vida
académica.
À minha orientadora, Drª Ana Poças, agradeço o apoio, a crítica e as sugestões imprescindíveis
na construção deste relatório. Agradeço, igualmente, a atenção e a disponibilidade com que
sempre acompanhou o meu percurso académico.
À Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro, por me terem acolhido na
realização do meu estágio. Ao meu coordenador da CCAM, Marco Vaz, pelo modo como que me
acolheu na instituição e pelo amigo que foi. A todos os restantes colegas da CCAMVTD,
especialmente ao Fernando Pereira e à Helena Veiga, para quem as palavras nunca serão
suficientes para agradecer o privilégio da amizade, do apoio e do incentivo demonstrado que com
eles privei.
Relatório de Estágio Curricular
Gestão III
Plano de Estágio
O estágio curricular da licenciatura do curso de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e
Gestão do Instituto Politécnico da Guarda baseou-se no seguinte plano de estágio:
Análise de risco de crédito;
Gestão de risco da CCAM.
Relatório de Estágio Curricular
Gestão IV
Resumo
O presente relatório foi elaborado no âmbito da unidade curricular de Estágio, inserida no último
ano da licenciatura em Gestão, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda que
pertence ao Instituto Politécnico da Guarda.
O estágio foi realizado numa instituição bancária, Caixa do Crédito Agrícola Mútua do Vale do
Távora e Douro, em Tabuaço, com o principal objectivo de descrever as atividades desenvolvidas
no Departamento de Risco ao longo do estágio curricular.
Ao longo deste relatório será apresentada a Caixa do Crédito Agricola e a caraterização da
experiência enriquecedora pela qual passei, assim como todas as dificuldades que tive de superar.
Palavras-chave: Estágio, Caixa do Crédito Agrícola Mútua do Vale do Távora e Douro,
Tabuaço, Atividades desenvolvidas, Departamento de Risco
Relatório de Estágio Curricular
Gestão V
Índice Ficha de Identificação ...................................................................................................................... I
Agradecimentos ............................................................................................................................... II
Plano de Estágio ............................................................................................................................. III
Resumo .......................................................................................................................................... IV
Índice de Figuras ......................................................................................................................... VIII
Índice de Tabelas ......................................................................................................................... VIII
Lista de Siglas ............................................................................................................................... IX
Glossário de termos técnicos ........................................................................................................... X
Introdução ......................................................................................................................................... 1
CAPÍTULO I Grupo Crédito Agrícola ............................................................................................. 2
1.1 História da Caixa de Crédito Agrícola ................................................................................... 3
1.2 Grupo Crédito Agrícola .......................................................................................................... 7
1.3 Organograma do Grupo CA ................................................................................................... 7
1.4 Distribuição Geográfica dos balcões por Região Autónoma ................................................. 7
1.5 Empresas do Grupo CA .......................................................................................................... 8
1.5.1 CA Seguros ..................................................................................................................... 8
1.5.2 CA Vida ........................................................................................................................... 8
1.5.3 AGROCAPITAL ............................................................................................................. 9
1.5.4 CA Gest ........................................................................................................................... 9
1.5.5 CA Consult ...................................................................................................................... 9
1.5.6 CA Informática .............................................................................................................. 10
1.5.7 CA Serviços ................................................................................................................... 10
1.5.8 CA FINANCE ............................................................................................................... 10
1.6 Caraterização do Balcão de CCAM de Vale Do Távora e Douro, CRL .............................. 10
Relatório de Estágio Curricular
Gestão VI
1.6.1 História .......................................................................................................................... 10
1.6.2 Localização .................................................................................................................... 12
1.6.3 Organograma do balcão de Vale do Távora e Douro .................................................... 13
1.6.4 Missão ........................................................................................................................... 13
1.6.5 Visão .............................................................................................................................. 14
1.6.6 Valores .......................................................................................................................... 14
1.6.7 Análise SWOT .............................................................................................................. 14
CAPÍTULO II Descrição de Produtos e Serviços Comercializados .............................................. 16
2.1 Crédito Tesouraria ................................................................................................................ 18
2.1.1 Conta Caucionada ......................................................................................................... 18
2.1.2 Descoberto Autorizado .................................................................................................. 18
2.1.3 Desconto Comercial ...................................................................................................... 19
2.2 Crédito ao Investimento ....................................................................................................... 19
2.3 Garantia Bancária ................................................................................................................. 20
2.4 Linhas de Crédito Especiais ................................................................................................. 20
2.4.1 Linha de Crédito PRODER - Sector Agrícola .............................................................. 20
2.4.2 PME Invest .................................................................................................................... 20
2.4.3 PME Excelência ............................................................................................................ 21
2.4.4 PME Líder Protocoladas ............................................................................................... 21
2.4.5 Linha PME Crescimento ............................................................................................... 21
CAPÍTULO III ............................................................................................................................... 22
Atividades Desenvolvidas .............................................................................................................. 22
3.1 Departamento de Risco – Enquadramento ........................................................................... 24
3.2 Atividades desenvolvidas ..................................................................................................... 25
3.2.1 Elaboração de relatórios de Análise de Risco ............................................................... 25
Relatório de Estágio Curricular
Gestão VII
3.2.2 Modelo de Risco ............................................................................................................ 27
3.2.3 Régua da Taxa de Juro .................................................................................................. 28
3.2.4 Modelo Scoring ............................................................................................................. 28
3.3 Principais dificuldades sentidas ao longo do Estágio Curricular ......................................... 30
3.4 Preparação teórica/prática lecionada no curso de Gestão .................................................... 31
Reflexão geral ................................................................................................................................ 32
Bibliografia ..................................................................................................................................... 33
Anexos ............................................................................................................................................ 35
Relatório de Estágio Curricular
Gestão VIII
Índice de Figuras
Figura 1- Evolução do logótipo do Crédito Agrícola. ...................................................................... 5
Figura 2- Logótipo Centenário ......................................................................................................... 6
Figura 3 - "Juntos somos mais. Desde 1911" ................................................................................... 6
Figura 6 - Logotipo CA Vida ........................................................................................................... 8
Figura 4- Distribuição Geográfica dos Balcões por Região Autónoma ........................................... 8
Figura 5 – Logotipo da CA Seguros ................................................................................................. 8
Figura 7 - Logotipo AGROCAPITAL ............................................................................................. 9
Figura 8 - Logotipo CA Ges ............................................................................................................. 9
Figura 9 - Logotipo CA Consult ...................................................................................................... 9
Figura 10 - Logotipo CA Informatica ............................................................................................ 10
Figura 11 - Logotipo CA Servicos ................................................................................................. 10
Figura 12 - Logotipo CA Finance .................................................................................................. 10
Figura 14 - Brasão de Tabuaço ...................................................................................................... 12
Figura 15 - Bandeira Tabuaço ........................................................................................................ 12
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Agencias da Caixa do Vale do Tavora e Douro ............................................................ 11
Tabela 2 - Analise SWOT .............................................................................................................. 15
Relatório de Estágio Curricular
Gestão IX
Lista de Siglas
AGROCAPITAL: Sociedade de Capital de Risco
BdP: Banco de Portugal
CA: Caixa Agrícola
CCAMVTD: Caixa do Crédito Agrícola Mútuo do Vale Távora e Douro
CRL: Cooperação de Responsabilidades Limitada
DO: Depósitos à ordem
ENI: Empresas em Nome Individual
Euribor: Euro Interbank Offered Rate
FINICRESCE: Financiamento de Estratégias de Crescimento das Empresas
IAPMEI: Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação
IFAP: Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas
INE: Instituto Nacional de Estatística
PME: Pequenas e Médias Empresas
PRODER: Programa de Desenvolvimento Rural
SICAMSERV: Serviços Informáticos e de Gestão, Ace
WF: Workflow de Crédito
Relatório de Estágio Curricular
Gestão X
Glossário de termos técnicos
Aval: é a declaração cambial através da qual uma pessoa (avalista) se torna responsável
pelo pagamento de um título de crédito nas mesmas condições de seu avalizado.
Compliance: conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as
políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou
empresa, bem como evitar, detetar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer.
Euribor: é uma taxa de referência baseada nas taxas de juro médias a que os bancos oferecem
fundos não colateralizados a outros bancos no mercado monetário interbancário da zona euro. Por
outras palavras, é a taxa de juro média à qual os bancos da Zona Euro emprestam dinheiro entre
si.
Fiança: é um contrato por meio do qual o banco, que é o fiador, garante o cumprimento da
obrigação de seus clientes (afiançado) e poderá ser concedido em diversas modalidades de
operações e em operações ligadas ao comércio internacional.
Funding: significa que a CCAMVTD não precisa recorrer ao mercado interbancário para se
financiar, pois tem liquidez suficiente.
Grupo económico de risco: é o conjunto de uma ou mais entidades que apresentam
responsabilidades efectivas e/ou potenciais superiores a 500.000 euros.
Imparidades: está relacionada com a observação de diversos eventos denominados “eventos de
perda”, tais como: situações de incumprimento do contrato, dificuldades financeiras significativas
do devedor, alteração relevante da situação patrimonial do devedor ou ocorrência de
circunstâncias adversas no sector de atividade em que o devedor se insere, com impacto na
capacidade de cumprimento das suas obrigações.
Relatório de Estágio Curricular
Gestão XI
Modus operandis: expressão em latim que significa "modo de operação". Utiliza-se para
designar uma maneira de agir, operar ou executar uma atividade seguindo sempre os mesmos
procedimentos.
Penhor: é direito real de garantia vinculado a uma coisa móvel ou mobilizável. Genericamente, o
penhor é qualquer objeto que garante o direito imaterial, não palpável.
Rácio de Transformação: quociente entre os créditos concedidos a terceiros e os depósitos dos
Clientes.
Scoring: resulta de uma análise estatística ao perfil de um proponente de crédito no sentido de
estimar a probabilidade desse proponente cumprir integralmente a dívida que se propõe a
contrair.
Spread bancário: é um valor percentual que os bancos aplicam a uma taxa de referência e que
pode ser considerado como a margem de lucro do banco.
Taxa de juro variável: é uma taxa de juro que varia ao longo da duração de um empréstimo.
Normalmente, a taxa de juro varia com base numa taxa de referência, Euribor, a que se adiciona,
ou subtrai, uma margem fixa, ou spread.
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 1
Introdução
Assim se chega à última fase do percurso académico, repleto de imensos momentos que nos
marcam para toda a vida.
Este relatório surge de um estágio curricular realizado na Caixa Agrícola do Vale do Távora e
Douro, Tabuaço, para obter o grau de licenciatura de Gestão, tendo como finalidade aplicar, em
contexto de trabalho, conhecimentos adquiridos ao longo da componente letiva do curso.
O relatório é um trabalho escrito que descreve as atividades desenvolvidas durante o período de
estágio, encontrando-se dividido em três capítulos principais.
Num primeiro capítulo é apresentado o Grupo Crédito Agrícola, as empresas que o integram e a
sua evolução histórica.
Num segundo capítulo é caraterizada mais especificamente a organização da Caixa Agrícola do
Vale do Távora e Douro e feita a descrição dos produtos/serviços.
Por fim, num terceiro capítulo, são descritas as atividades desenvolvidas na instituição.
As atividades desenvolvidas no âmbito do estágio curricular estão de acordo com o plano de
estágio (Anexo I).
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 3
1.1 História da Caixa de Crédito Agrícola
A origem histórica das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo1 pode situar-se nas Santas Casas da
Misericórdia, fundadas em 1498 sob a égide da mulher de D. João II de Portugal (o Príncipe
Perfeito), Rainha D. Leonor, e de Frei Miguel Contreiras, bem como nos Celeiros Comuns
criados em 1576 por D. Sebastião.
Em 1778, a Misericórdia de Lisboa foi a primeira a fazer empréstimos aos agricultores. Várias
outras Misericórdias lhe seguiram o exemplo, levando Andrade Corvo, em 1866 e 1867, a
publicar leis destinadas a transformar as Irmandades, Confrarias e Misericórdias em instituições
de crédito agrícola e industrial (Bancos Agrícolas ou Misericórdias - Bancos).
Coube ao Ministro do Fomento, Brito Camacho, fundar o verdadeiro Crédito Agrícola em
Portugal em 1911, por Decreto de 1 de Março, para cuja implantação trabalharam conjuntamente
monárquicos e republicanos uma vez que o projeto se havia iniciado ainda na vigência da
Monarquia. Foi, porém, a Lei nº 215, de 1914, regulamentada em 1919 pelo Decreto nº 5219,
que, num extenso articulado, definiu a atividade das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. Após um
período inicial em que o número de Caixas de Crédito Agrícola Mútuo aumentou, graças ao
esforço de inúmeros agricultores, ocorreu alguma estagnação a seguir à crise bancária da primeira
metade dos anos 30, da qual resultou a imposição às Caixas da tutela da Caixa Geral de
Depósitos.
Com as importantes alterações políticas ocorridas a partir de Abril de 1974, começou a surgir um
movimento das Caixas existentes no sentido de se autonomizarem, expandirem a sua implantação
e alargarem a sua atividade nos moldes em que o Crédito Agrícola Mútuo se desenvolvera em
muitos países europeus.
1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito_Agr%C3%ADcola
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 4
Desse movimento resultou a criação, em 1978, da Federação Nacional das Caixas de Crédito
Agrícola Mútuo - FENACAM - com a função de apoiar e representar, nacional e
internacionalmente, as suas Associadas. Um dos principais objetivos da Federação foi conseguir
a revisão da legislação aplicável ao Crédito Agrícola Mútuo, nessa altura já com mais de 60 anos
de vigência. Publicou-se o Decreto-Lei nº 231/82, de cujo anexo consta um Regime Jurídico
Específico para o Crédito Agrícola Mútuo, deixando as Caixas de estar sujeitas à tutela da Caixa
Geral de Depósitos, e ficando prevista a constituição de uma Caixa Central com o objetivo de
regular a atividade creditícia das Caixas suas associadas.
O novo regime legal abriu caminho a uma considerável expansão do Crédito Agrícola durante a
década de 80. A Caixa Central foi criada em 20 de Junho de 1984. Com a finalidade de assegurar
a solvabilidade do sistema, foi instituído, em 1987, pelo Decreto-Lei nº 182/87, o Fundo de
Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM) em que participam hoje todas as Caixas
Associadas.
Atendendo à necessidade de refletir legislativamente as transformações que o Crédito Agrícola
atravessara nos últimos anos e de o adaptar às orientações do Direito Comunitário, chegar-se-á a
um novo regime jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/91, de 11
de Janeiro.
Esse diploma fez adotar para o Crédito Agrícola um modelo organizativo, assente no conjunto
formado pela Caixa Central e pelas suas associadas, o qual se denomina "Sistema Integrado do
Crédito Agrícola Mútuo" (SICAM). A Caixa Central passou a ter funções e poderes em matéria
de orientação, fiscalização e representação financeira do SICAM, e estabeleceu-se um regime de
coresponsabilidade entre ela e as suas associadas, de modo que a supervisão da solvabilidade e
liquidez é feita com base em contas consolidadas.
A partir de 1998 o Crédito Agrícola assiste a uma maior unificação entre as Caixas Associadas e
a Caixa Central, com a introdução de uma única plataforma informática.
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 5
Em 2004, no ano em que Portugal atingia a maioridade na integração europeia – 18 anos depois
da adesão oficial - o Grupo Crédito Agrícola iniciava uma nova revolução interna, com a
implementação de um ambicioso programa de modernização tecnológica, mergulhando no futuro
para potenciar a flexibilidade organizativa e a excelência na resposta às necessidades dos
Clientes, assente na inovação, formação e valor, sem esquecer um compromisso sólido, desde a
sua génese, com o apoio às comunidades em que está inserido, com características muito próprias
e funções únicas no seio do tecido económico nacional.
Os primeiros anos do século XXI ficam para a história do Grupo como decisivos, quer no plano
da consolidação financeira, quer na criação de uma base tecnológica comum, materializada na
Rural Informática e no SICAMSERV.
Em 2006 a identidade histórica do Crédito Agrícola, associada a uma realidade de matriz
cooperativa rural, é renovada e alargada a uma realidade urbana, com uma oferta competitiva de
soluções de produtos e serviços. A nova Imagem do Crédito Agrícola corresponde a uma
dinâmica de mudança, acompanhada por outras unidades, cuja renovação da identidade gráfica
traduziu a partilha comum de uma relação ainda mais próxima do Grupo.
Partindo do anterior símbolo, desenvolveu-se uma imagem corporativa mais contemporânea,
tendo por base a folha de árvore estilizada, cuja forma aponta para o futuro e as cores refletem os
valores do Grupo – o laranja como indutor de mudança e modernização.
Figura 1- Evolução do logótipo do Crédito Agrícola.
Fonte:http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 6
Em 2009, a caminho de completar 100 anos de existência, o Grupo adota a assinatura “Juntos
Somos Mais” que reflete o novo posicionamento distintivo da marca CA, em que se sublinham os
valores de ajuda mútua e solidariedade que estão na essência da instituição e se materializam
numa palavra: Cooperativismo.
No ano de 2011 foi um ano de significado muito especial para o Grupo CA, pois comemorou 100
Anos de Atividade.
Figura 2- Logótipo Centenário
Em 2012, foi desenvolvida uma nova linha gráfica que será utilizada nas peças de comunicação
publicitárias do Grupo. Trata-se de uma linha de comunicação mais moderna e que ajuda a
fortalecer a imagem do Crédito Agrícola, uma vez que está centrada na cor principal da marca - o
verde.
Figura 3 - "Juntos somos mais. Desde 1911"
Fonte: http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA
Fonte: http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 7
1.2 Grupo Crédito Agrícola
O Grupo Crédito Agrícola é um Grupo Financeiro de âmbito nacional, integrado por um vasto
número de bancos locais – Caixas Agrícolas – e por empresas especializadas, tendo como
estruturas centrais a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, instituição bancária dotada
igualmente de competências de supervisão, orientação e acompanhamento das atividades das
Caixas Associadas e a FENACAM, instituição de representação cooperativa e prestadora de
serviços especializados ao Grupo.
Com 84 Caixas de Crédito Agrícola, detentoras de cerca de 700 Balcões em todo o território
nacional, mais de 400 mil Associados e 1.200.000 Clientes, o Grupo Crédito Agrícola é um dos
principais grupos bancários portugueses.
A atividade do Grupo Crédito Agrícola tem como base de sustentação as Caixas Agrícolas –
verdadeiras entidades dinamizadoras das economias locais – que com a sua autonomia e
integração nas respetivas regiões, conhecem em profundidade as realidades do respetivo tecido
empresarial e económico e os desafios que se colocam para o progresso económico-social a nível
local.
1.3 Organograma do Grupo CA
O Grupo CA apresenta um organograma, apresentado em anexo (Anexo II), que se baseia
essencialmente numa departamentalização por seviços e que contribui para uma melhor
organização e produtividade.
1.4 Distribuição Geográfica dos balcões por Região Autónoma
O Crédito Agrícola conta com uma rede de 84 Caixas, com cerca de 700 Balcões distribuídos por
todo o território nacional.
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 8
Açores
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Leiria
Faro
Guarda
Lisboa
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
Fonte: http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/RedesCA
1.5 Empresas do Grupo CA
1.5.1 CA Seguros2 é a Seguradora dos Ramos Não Vida do Grupo CA, com
uma cultura de serviço ao Cliente, numa constante procura de soluções
flexíveis e adaptáveis a cada caso. O envolvimento dos Colaboradores com
as preocupações dos Clientes é um ponto forte para corresponder a situações imprevistas,
propondo soluções inovadoras, com a segurança e tranquilidade necessárias para viver em pleno
todos os momentos da vida.
Figura 6 - Logotipo CA Vida
1.5.2 CA Vida3 comercializa seguros do ramo vida do Grupo Crédito
Agrícola Mútuo tendo como lema de “Quem lhe quer bem”. O objetivo
é a constante busca dos produtos que melhor servem os Clientes, Associados e Caixas Agrícolas
2 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CASeguros/
3 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CAVida/
Figura 5 – Logotipo da CA Seguros
Figura 4- Distribuição Geográfica dos
Balcões por Região Autónoma
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 9
e ao mesmo tempo pelo esforço em nos mantermos na primeira linha, tanto na modernidade,
como na qualidade do serviço prestado.
Figura 7 - Logotipo AGROCAPITAL
1.5.3 AGROCAPITAL4 foi constituída em 8 de Março de 2005, registada
na CMVM, e tem como acionistas a Caixa Central - Caixa Central de
Crédito Agrícola Mútuo, CRL e o IFAP – Instituto de Financiamento da
Agricultura e Pescas, IP. Tem como principal objetivo gerir o Fundo de
Capital de Risco AGROCAPITAL 1 dotado de € 15 milhões – subscritos pelos seus acionistas e
pela própria sociedade - destinados a investir em pequenas e médias empresas dos sectores de
atividade elegíveis.
Figura 8 - Logotipo CA Ges
1.5.4 CA Gest5, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário,
SA, tem por objeto principal a atividade de gestão de um ou mais
Organismos de Investimento Coletivo e a gestão discricionária e
individualizada de carteiras por conta de outrem. A sociedade pode ainda desenvolver atividades
de gestão de fundos de capital de risco, de investimento imobiliário e de fundos de pensões, bem
como de consultoria de investimentos.
Figura 9 - Logotipo CA Consult
1.5.5 CA Consult6 é uma unidade de banca de negócios, dotada de
competências técnicas, conhecimento sectorial e fundos de capital de
risco que, em conjunto com os ativos tangíveis e intangíveis das Empresas, constituem fatores
críticos de sucesso para a sua gestão.
4 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/AGROCAPITAL/
5 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CAGest/
6 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CAConsult/
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 10
Figura 10 - Logotipo CA Informatica
1.5.6 CA Informática7 é a empresa com competências para a
prestação de serviços informáticos, incluindo consultoria em matéria
de seleção de software e hardware, desenvolvimento e apoio ao desenvolvimento de dados,
formação de pessoal e prestação de serviços de consultoria em organização e gestão, bem como a
comercialização de equipamentos e produtos informáticos.
Figura 11 - Logotipo CA Servicos
1.5.7 CA Serviços8 consiste em Serviços Informáticos de Gestão,
ACE, na qual é o centro de serviços partilhados do Grupo nas áreas
dos sistemas de informação e de operações de compensação, designadamente nos domínios do
apoio à dinamização do negócio e da assessoria fiscal, operação da compensação, serviços
operacionais de suporte à actividade de Banca Direta (Linha Direta) e canais não-presenciais
(serviços On-Line Particulares e Empresas e Balcão 24).
Figura 12 - Logotipo CA Finance
1.5.8 CA FINANCE9 é uma IFI em Cabo Verde, especializada na
Gestão de Ativos, em que coloca à disposição de Clientes institucionais
e particulares serviços especializados de gestão de ativos financeiros, totalmente personalizados.
1.6 Caraterização do Balcão de CCAM de Vale Do Távora e Douro, CRL
1.6.1 História
A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro foi constituída em 29 de Junho
de 1979, é uma instituição de crédito sob a forma de cooperativa de responsabilidade limitada,
7 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CAInformatica/
8 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CASeguros/
9 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/EmpresasParticipadas/CAFinance/
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 11
tendo como áreas de intervenção e negócio os concelhos de Tabuaço, Penedono, Sernancelhe,
Aguiar da Beira, Trancoso, Moimenta da Beira e Armamar.
É uma Pessoa Coletiva de utilidade pública, matriculada na Conservatória do Registo Comercial
sob o n.º único de matrícula e identificação de pessoa coletiva 501 665 897, com sede na rua Sá
de Albergaria em Tabuaço.
A Caixa de Crédito Agrícola do Vale do Távora e Douro, ano após ano, com o trabalho de todos
(órgãos sociais e colaboradores), tem vindo a subir posições no ranking nacional, do Crédito
Agrícola, sendo atualmente a nona maior Caixa Agrícola do país e a primeira dos distritos de
Viseu e da Guarda.
Atualmente, a Caixa de Vale do Távora e Douro, possui uma rede de 13 Agências:
Tabela 1 - Agencias da Caixa do Vale do Tavora e Douro
Tabuaço - Tabuaço
- Sendim
Penedono - Penedono
Sernancelhe - Sernancelhe
- Ferreirim
Trancoso - Trancoso
- Vila Franca das Naves
Aguiar da Beira - Aguiar da Beira
- Mosteiro
Armamar - Armamar
Moimenta da Beira
- Moimenta da Beira
- Alvite
- Leomil
Fonte: Elaboração Própria
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Gestão 12
1.6.2 Localização
Tabuaço é sede de um Município com 142 km² de área e 6.204 habitantes (dados de 2008, INE),
subdividido em 17 freguesias. O município faz fronteira com os municípios de Sabrosa (a Norte),
São João da Pesqueira (a Este), Sernancelhe (a Sudeste), Moimenta da Beira (a Sudoeste) e com
Armamar (a Oeste). Pertence ao distrito de Viseu, na Região Norte e sub-região Douro
(designação de NUT).
Cerca de um quarto da população ativa trabalha no sector terciário, mas a maior parte (56%)
dedica-se ao sector primário. A economia assenta na agricultura, com destaque para o vinho
generoso (o célebre vinho do Porto) que domina o Norte do concelho, nos vales dos rios Távora,
Torto, Tedo e do inconfundível Rio Douro.
Outra das culturas seculares é sem dúvida o olival, cultivado tanto em bordaduras das vinhas
como em olival contínuo, com azeite de grande qualidade. A batata, assim como a baga do
sabugueiro, as cerejas e algum cereal também têm lugar numa agricultura essencialmente de
subsistência.
A região sul do concelho, com um relevo montanhoso que chega aos 1.000 metros, é própria à
pastorícia e silvicultura.
Figura 13 - Brasão de Tabuaço
Figura 14 - Bandeira Tabuaço
Fonte: http:// www.cm-tabuaco.pt Fonte: http:// www.cm-tabuaco.pt
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Gestão 13
1.6.3 Organograma do balcão de Vale do Távora e Douro
Um organograma consiste na representação gráfica das relações hierárquicas e funcionais entre
os respetivos órgãos institucionais. Deverá evidenciar a estrutura geral da organização e as suas
divisões, demonstrando ao mesmo tempo a compreensão da hierarquia de responsabilidade e de
funções.
O balcão da CCAMVTD é constituído por uma equipa com 3 elementos principais,
designadamente:
Assembleia Geral;
Conselho de Administração;
Coordenador Geral.
A CCAMVTD apresenta um organograma, apresentado em anexo (Anexo III), que se baseia
numa estrutura funcional. Recorre ainda a órgãos de assessoria na área jurídica e da auditoria.
1.6.4 Missão
A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro tem como missão10
desenvolver
e oferecer soluções de valor aos seus Clientes através de produtos e serviços bancários que
correspondam às necessidades precisas e que, juntamente, estejam de acordo com a realidade
local. Com base numa evolução responsável, ética e equilibrada, procura cativar recursos locais
de forma a aplicá-los, decisivamente, no desenvolvimento da região, estruturando-se essa
evolução em três grandes sectores: rendibilidade; crescimento e solidez.
Sem desprezar a Responsabilidade Social, cultiva e privilegia o relacionamento de proximidade
com os Clientes e estabelece parcerias com entidades de cariz social, com vista a aliar o bem
comum ao interesse privado.
10
Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/Caixas/OfficeDetail?z=2160&s=1
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Gestão 14
Em suma, a CCAMVTD distingue-se pela capacidade de inovação e competitividade, de modo a
satisfazer, totalmente, as necessidades económicas e sociais dos seus clientes, velando sempre
pelos seus interesses e bem-estar.
1.6.5 Visão
Como visão11
a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro ambiciona ser a
Instituição Financeira mais credível e reconhecida da região a par com um crescimento
progressivo e sustentado.
1.6.6 Valores
A CCAMVTD é uma cooperativa que valoriza o relacionamento com o cliente e está integrado
nas comunidades locais, com ambição, proximidade, confiança, lealdade, rigor, respeito,
responsabilidade social, foco no cliente e persistência. São valores12
que oferecem respostas,
soluções, produtos e serviços capazes de satisfazer as necessidades dos Clientes.
1.6.7 Análise SWOT
Análise SWOT é um sistema simples e uma ferramenta de gestão para posicionar ou verificar a
posição estratégica da empresa no ambiente em questão.
O termo SWOT é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats).
Esta análise de cenário divide-se em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo
(Oportunidades e Ameaças) tal como mostra a figura seguinte:
11 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/Caixas/OfficeDetail?z=2160&s=1
12 Fonte: http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/Caixas/OfficeDetail?z=2160&s=1
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Gestão 15
Tabela 2 - Analise SWOT
Oportunidades Ameaças
- Não necessitam de funding;
- Novas linhas PRODER;
- Proximidade ao Sector Agrícola.
- Concorrência agressiva;
- Pouca atividade industrial e comercial;
- Aumento do Crédito mal parado, por
surgimento de dificuldades económicas fruto
da atual crise económica e financeira.
Pontos Fortes Pontos Fracos
- Elevada rede de balcões;
- Maior proximidade com os Clientes e
Associados;
- Capacidade de decisão local;
- Liquidez do CA (mais de € 100 Milhões e
com rácio de transformação de 63%).
- Imagem associada à atividade agrícola;
- Área de ação;
- Faixa etária dos Clientes é acima dos 50
anos.
Fonte: Elaboração Própria
Em suma, apesar da atual conjuntura de crise económica, a CCAMVTD:
Apresenta 100 Milhões de euros, fruto da liquidez, assinstindo-se a uma constante aposta
no apoio às PME’s, o que tem permitido que estas de alguma forma tenham encontrado
soluções e apoios para combater os obstáculos impostos pela crise económica e
financeira;
Celebrou protocolos no valor de 2.000.000 € para financiar as PME’s, e no ano de 2012 e
2011 concedeu financiamentos no montante de 10.000.000 €, às PME’s com sede na sua
área de ação, e este apoio tem-se traduzido na manutenção dos postos de trabalho, o que
representa uma taxa de desemprego muito inferior à média nacional;
O rácio de crédito vencido líquido a 31 de Dezembro de 2012 será negativo, ou seja todo
o crédito vencido está provisionado, existindo um sobre provisionamento, de forma a
salvaguardar futuras situações de incumprimento.
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Gestão 16
CAPÍTULO II
Descrição de Produtos e Serviços
Comercializados
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Gestão 17
Grupo Crédito Agrícola distingue-se pela sua capacidade de oferecer as melhores soluções às
expetativas e necessidades aos seus Clientes tendo apoio os seus produtos e serviços. Em suma,
este oferece um vasto número de produtos e serviços aos quais são adaptados às realidades locais
e ao mercado global.
No entanto, neste capítulo vão ser apenas nomeados os Produtos/Serviços do CA- Empresas13
,
para melhor compreensão das atividades desenvolvidas e que no decorrer do estágio acabaram
por ter maior importância.
13
Os demais produtos e serviços do CA podem ser consultados em: http://www.creditoagricola.pt/CAI.
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Gestão 18
2.1 Crédito Tesouraria
2.1.1 Conta Caucionada
Tipologia de financiamento em que é estabelecido um limite de crédito que será utilizado de
forma sistemática e com a possibilidade de revolving, com vista a suprir as necessidades de
tesouraria de empresa. Este limite funciona como complemento da conta de depósitos à ordem
em termos de saldo disponível/autorizado, disponibilizando a crédito, até ao limite contratado, os
montantes sacados pelo devedor/Mutuário. Esta é sempre uma modalidade de apoio de curto
prazo.
Resumidamente, a concessão de uma Conta Caucionada dá origem há criação de uma conta
paralela a partir da qual são efetuados os movimentos articuladamente com a conta à ordem,
tendo a empresa liberdade para debitar e creditar valores na conta paralela até ao montante limite.
Os custos financeiros associados a estas traduzem-se fundamentalmente no pagamento da
componente “juros nominais”, não existindo por esse motivo plano de amortizações pré-definido.
Este tipo de financiamento, à imagem de todos os outros produtos o ativo de um banco estão
sujeitos ao cumprimento de determinados pressupostos, quer ao nível dos colaterais (garantias)
bem como de uma análise de risco.
2.1.2 Descoberto Autorizado
Um descoberto bancário é a situação em que o saldo de uma conta à ordem está negativo, ou seja,
devedor.
É uma modalidade de crédito de muito curto prazo que visa colmatar imprevistos breves de
capital, sendo disponibilizado na conta à ordem do cliente. A CA autoriza previamente o cliente a
debitar a sua conta de DO mesmo na ausência de saldo credor.
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Gestão 19
2.1.3 Desconto Comercial
Através do desconto comercial, o possível cliente/Mutuário poderá antecipar os proveitos
resultantes de transações comerciais, vendas ou prestações de serviços, mediante a apresentação a
desconto de letras.
A letra é um título de crédito de operações de comércio, que permite titularizar uma dívida e
transferir essa dívida para terceiros. Através da letra, uma entidade, pessoa ou organização
(designada o sacador da letra), que é credora de outra, dá ordem a essa outra entidade (designado
o sacado da letra), que pague uma determinada quantia (o valor nominal da letra), ao fim de um
certo prazo a quem seja possuidor dessa letra (o portador).
No progresso processual de uma letra podem distinguir-se duas operações de base: o saque,
operação em que o sacador procede à entrega da letra (devidamente sustentada por um
documento normalizado) ao sacado; e o aceite, em que o sacado aceita as condições presentes no
documento que consubstancia a letra. É o título de crédito mais usado entre empresas.
2.2 Crédito ao Investimento
É uma operação de crédito de médio e longo prazo (superiores a 1 ano) que tem como finalidade
o financiamento de projetos de investimento, de construção, de aquisição de edifícios, máquinas e
equipamentos (usados no ciclo produtivo da Empresa).
Nesta tipologia de financiamento são definidas condições (prazo, taxa, plano de reembolso,
garantias) que permitam por um lado não afetar a tesouraria da empresa/cliente sendo um fator
efetivo de evolução e desenvolvimento da empresa e por outro lado que permitam à CA uma
cobertura de risco mais efetiva, com vista a minimizar os impactos das imparidades.
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Gestão 20
2.3 Garantia Bancária
É uma operação de crédito através da qual o CA garante a execução de uma obrigação constituída
pelo seu cliente perante um terceiro, arcando por isso o encargo da obrigação se o cliente faltar ao
seu cumprimento, difundindo maior confiança aos parceiros comerciais nos negócios da empresa.
2.4 Linhas de Crédito Especiais
2.4.1 Linha de Crédito PRODER - Sector Agrícola
CA no âmbito do apoio a projetos de investimento no Sector Primário (Sector Agrícola, Florestal
e Agroindustrial), coloca à disposição uma Linha de Crédito de 150 Milhões de Euros, através de
um protocolo estabelecido entre o IFAP e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo.
Esta linha de crédito tem como objetivo permitir superar as atuais dificuldades de financiamento
dos beneficiários e garantir a execução de projetos já aprovados no âmbito do PRODER, através
da disponibilização de crédito bancário e constituição de garantias em condições mais favoráveis.
Tem algumas particularidades, tais como o montante a financiar, que tem de ser no mínimo de
5.000 euros e o máximo não pode ultrapassar o investimento total aprovado no âmbito do
PRODER, e taxa de juro que será bonificada de acordo com o rating da empresa e com a relação
comercial a estabelecer com a CA, entre outros.
2.4.2 PME Invest
O Crédito Agrícola estabeleceu uma parceria no quadro do Programa FINICRESCE em
colaboração com o IAPMEI e o Turismo de Portugal na divulgação e desenvolvimento de
programas de apoio a empresas PME Líder e PME Excelência.
O Crédito Agrícola aderiu às Linhas PME Investe, Linhas de Crédito Bonificadas com garantia
mútua, criadas no âmbito do protocolo celebrado com as Sociedades de Garantia Mútua (SGM) -
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 21
Norgarante, com o Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional (IFDR) e com a
Sociedade de Investimento (SPGM).
Neste âmbito destaco as seguintes linhas, por permitirem criar aos clientes condições otimizadas
de financiamento para expandirem as suas estratégias de crescimento e de reforço da sua base
competitiva:
2.4.3 PME Excelência
São identificadas anualmente a partir das PME Líder e correspondem ao nível superior,
conjugando a Notação de Risco Financeiro e as melhores referências obtidas no exercício de
Benchmarking efetuado com o apoio do IAPMEI, nas componentes relativas à Gestão, Inovação
e Excelência;
2.4.4 PME Líder Protocoladas
Conjunto das empresas PME Líder que manifestem predisposição para evoluir “rumo à
excelência”, firmando um Protocolo que expressa o compromisso relativamente a um Plano de
Ação formatado à medida das suas necessidades.
2.4.5 Linha PME Crescimento
O Crédito Agrícola celebrou um protocolo que coloca à disposição das PME a nova Linha de
Crédito Bonificado designada por PME Crescimento.
Esta linha pretende apoiar o crescimento e o desenvolvimento das PME’s e coloca à disposição
das empresas um plafond global de um valor dependendo do tipo de empresas.
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Gestão 23
Antes de iniciar um estágio, é essencial tomar consciência de que a realidade do mundo do
trabalho é totalmente diferente da vida académica. Esta diferença sente-se sobretudo pelo facto de
ser exigida diariamente responsabilidade pessoal e profissional, resultados, interesse e também
sigilo.
Este estágio foi uma experiência muito enriquecedora e com alguns desafios, o qual permitiu
aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da licenciatura de Gestão.
O estágio, após conhecer os novos colegas de trabalho e as instalações da Caixa do Crédito
Agrícola do Vale do Távora e Douro, teve como fase/etapa “0” a observação do meio envolvente,
procedimentos e pesquisas relativas ao setor bancário e ao seu modus operandis.
Após completar a primeira etapa, de forma a melhor percecionar a área funcional na qual iria ser
inserida, dediquei algum tempo a analisar o Departamento de Risco CCAMVTD, para que a
minha presença se traduzisse num ganho efetivo quer para o meu enriquecimento pessoal como
profissional, quer para a instituição que me acolheu.
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Gestão 24
3.1 Departamento de Risco – Enquadramento
Assegurar a identificação, avaliação, monitorização e controlo dos riscos inerentes à atividade
bancária e transversais a toda a organização, seguindo as orientações dos modelos exigidos pelas
entidades de supervisão, são as principais funções do Departamento de Risco. Apoia ainda o
Conselho de Administração e/ou o Coordenador Geral no desenvolvimento e implementação dos
processos de gestão de risco, nas suas diversas vertentes e jurisdições.
Assim, são definidos, como controlo de gestão, reportes e elaboração de normas e procedimentos.
Mais especificamente, cada uma destas macrofunções, envolve o desenvolvimento das funções
que se descrevem de seguida:
Identificar áreas problemáticas e de risco, avaliando-os e sugerindo correções com vista
ao aperfeiçoamento do Sistema de Controlo Interno. A avaliação dos riscos abrange nove
categorias diferenciadas, de natureza financeira (risco de crédito, risco de mercado, risco
de taxa de juro e risco de taxa de câmbio) e não financeira (risco operacional, risco dos
sistemas de informação, risco de estratégia, risco de compliance e risco de reputação),
enquanto a análise da qualidade e solidez dos dispositivos em matéria de governo interno
da CCAM contempla três dimensões, designadas de categorias de controlo: organização,
gestão e controlos específicos dos riscos;
Em paralelo com a avaliação do perfil de risco, avaliar também a adequação da posição da
CCAM em termos de liquidez e de solvabilidade, bem como a apreciação da qualidade
dos respetivos processos de gestão;
Monitorizar e acompanhar os riscos identificados, através da promoção e realização de
controlos específicos;
Produzir relatórios de informação e avaliação dos principais riscos para o Conselho de
Executivo, Conselho de Crédito e Coordenador Geral;
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Gestão 25
Gestão e documentação dos processos na CCAM, o que inclui a identificação de
potenciais riscos operacionais e procedimentos de controlo, sendo esta atividade
desenvolvida em articulação como os “donos” de processos e demais órgãos de estrutura;
Acompanhar de uma forma metódica e sistemática os grupos de risco (Risco de Crédito)
identificados, realizando o devido reporte sobre as evoluções detetadas;
Analisar o risco e dar parecer formal sobre propostas de crédito sempre que seja solicitado
(Anexo IV);
Efetuar análises técnicas e emitir parecer, com base em modelos definidos superiormente;
Analisar a viabilidade económica e financeira de projetos de investimento e avaliação do
risco associado aos apoios financeiros solicitados, sempre que o volume de
responsabilidades o justifique;
Solicitar e fornecer informações comerciais e consultar a base de dados, Central de Riscos
do Banco de Portugal;
Assegurar o acompanhamento periódico de clientes de risco efetuando o seguimento da
evolução da sua situação económico-financeira, o aconselhamento direto aos clientes, ao
Coordenador Comercial e Coordenadores de Agência e Colaboradores em geral.
3.2 Atividades desenvolvidas
Neste ponto vou descrever as principais tarefas que me foram incumbidas, como previsto no
Plano de Estágio.
3.2.1 Elaboração de relatórios de Análise de Risco
Ao longo do período de estágio, colaborei na elaboração de diversos relatórios de Análise de
Risco. Assim de seguida descrevo o modo como este processo se realiza.
A análise de risco na CCAMVTD pode ter início em duas fases distintas no processo de
concessão de crédito, caso se trate de clientes empresa ou clientes particulares.
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Gestão 26
a) Clientes empresa e ENI
O processo inicia-se, normalmente, com a visita do Analista de Risco à empresa que pretende
solicitar financiamento, em que são verificadas:
1. Condições físicas da empresa – atualidade dos procedimentos e equipamentos,
funcionalidade e desempenho da sua matéria humana, enquadramento na sua área de
intervenção;
2. Elementos que possam caracterizar a operação (finalidade, montantes, prazo, forma de
reembolso, colaterais, etc.)
3. Elementos contabilísticos
Certidão Permanente da empresa (verificação da constituição societária da empresa);
IES (dos 3 último exercícios);
Último balancete analítico;
Certidões de não dívida à Segurança Social e às Finanças.
b) Clientes (particulares)
O processo inicia-se com a visita o cliente a uma das Agências da CCAMVTD em que lhe são
solicitados:
1. Elementos que permitam enquadrar a operação (finalidade, montante, prazo, forma de
reembolso, colaterais, etc);
2. Elementos de acordo com o aviso 5 do BdP:
Documento de identificação;
Declaração IRS;
Recibos de vencimento;
Comprovativo de morada;
Autorização de consulta à CRC do BdP.
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Gestão 27
A análise a cada uma das tipologias de clientes supra mencionadas é complementada com o
parecer do Fronte-Office e do Coordenador da Agência na qual os clientes se encontram
domiciliados.
Toda esta informação é depositada numa plataforma web, designada por Workflow de Crédito –
CCAMVTD (Anexo V), para que todo o processo de concessão (que engloba atendimento/ação
comercial, definição da operação, pareceres, análise de risco, deliberação, outorga e arquivo dos
processos) fique organizado e pronto a ser analisado.
Com base nos elementos e informações mencionados nos clientes, ENI e clientes particulares é
extraída da plataforma WF passa-se à elaboração do relatório de análise de risco.
Esta análise é estruturada utilizando as seguintes aplicações/software existente na CCAMVTD:
3.2.2 Modelo de Risco
Para apoio ao processo de decisão também recorri à elaboração do modelo de risco (Anexo VI)
desenvolvido para a avaliação do rating da empresa. O resultado do modelo em causa constitui
parte integrante da documentação de suporte à análise de decisão de crédito. Os elementos que se
utilizam para preencher o modelo de risco são os balanços dos últimos 3 exercícios, o balancete e
a demonstração de resultados.
O rating de crédito ou notação de risco de crédito consiste numa avaliação do risco de crédito de
uma empresa, e também é usada nas disposições contratuais relativas à interrupção de facilidades
de crédito, à aceleração do ritmo de reembolsos ou à alteração de outras condições dos contratos
de crédito.
Esta avaliação também pode ser feita por empresas especializadas, as agências de classificação de
risco, que emitem notas, expressas na forma de números de 1 a 20, que apontam para o maior ou
menor risco. Assim uma notação baixa indica um elevado risco de crédito.
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Gestão 28
3.2.3 Régua da Taxa de Juro
Também se recorre à elaboração da régua da taxa de juro (Anexo VII) para saber qual taxa vai ser
aplicada no processo de crédito, em que são preciso alguns elementos, tais como:
Valor de financiamento;
Taxa inicial (sem bonificações);
Taxa final (com bonificações);
Taxa variável;
Garantia Hipotecária;
Aval/Fiança/Penhor;
Produtos detidos/subscritos pelo cliente.
Desempenhei esta tarefa com a ajuda do meu coordenador.
3.2.4 Modelo Scoring
No modelo Scoring utiliza-se o Profile IBS (Anexo VIII) para clientes particulares, clientes
empresa e ENI’s, dando esta aplicação com base nos elemento inseridos, na caracterização da
operação, no histórico do cliente com a CCAMVTD, no registo ou não de incidentes, nas
responsabilidades detidas na CRC, uma notação de risco indicando se a operação deve ser
aprovada ou rejeitada.
3.2.4.1 Profile IBS
No desempenho desta tarefa, consultei o histórico e relação comercial do cliente, com destaque:
Saldos médios;
Existência de incidentes (devolução de cheques, descobertos, incumprimento dos planos
financeiros, entre outros);
Rating;
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Gestão 29
Produtos detidos/subscritos.
Em suma, após análise a toda a informação supra apresentada, é gerado um relatório de análise de
risco (em cuja elaboração contava com a ajuda do meu coordenador) que será remetido para o
órgão competente, de acordo com a delegação de poderes interna, para que a proposta seja alvo
de deliberação.
Por último, caso o processo de crédito seja aprovado, passa-se às seguintes fases:
1º Acompanhamento da validação da documentação que deve constar no processo de crédito
Após deliberação da operação, o meu coordenador, com a minha colaboração, procedia à
validação de todos os elementos que devem constar no processo de financiamento que foi alvo de
outorga, para que se procedesse ao processamento da operação de crédito, na conta do
mutuário/cliente.
Nesta fase, deve-se ter em linha de conta os seguintes elementos:
1. Identificação
a) Bilhete de identidade/Cartão de Cidadão de sócios e conjugues;
b) Número de contribuinte, caso seja bilhete de identidade;
2. Proposta aprovada;
3. Contrato;
4. Colaterais (Garantias);
5. FIN (Ficha de Informação Normalizada) – se aplicável (Crédito Consumo e Habitação);
6. Declaração de dever de assistência (Ficha Genérica) – e aplicável (Crédito Consumo e
Habitação);
7. Autorização para consulta da CRC/CRC’S;
8. Outros:
a) IES dos últimos 3 exercícios;
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Gestão 30
b) Balancete analítico mais recente (menos 3meses);
c) Certidão permanente – se aplicável (empresa);
d) Certidão de não divida da Segurança Social e Finanças;
e) Carta do cliente com justificação do pedido de financiamento;
f) Comprovativo de morada.
2º Monitorização das operações concedidas por tipologia de crédito e de clientes
Nesta fase, e após a concessão do financiamento o Departamento de Risco, procede-se a uma
verificação periódica das condições endógenas (cumprimento dos planos de reembolso e outros)
e exógenas (mercado e envolvência – comportamento da empresa no desempenho da sua
atividade) para que se possam identificar possíveis indícios de incumprimento ou incidentes,
reduzindo e/ou minimizando o surgimento de imparidades.
Esta verificação é explanada em relatórios que eram feitos pelo meu coordenador e com a minha
cooperação. Eram depois remetidos ao Conselho Executivo e ao Conselho de Crédito, para que
estes possam fornecer instruções/deliberações relativas aos procedimentos e ações que visam
minimizar as potenciais perdas, fruto das imparidades que possam vir a surgir.
3.3 Principais dificuldades sentidas ao longo do Estágio Curricular
Ao longo do Estágio Curricular foram sentidas algumas dificuldades, tais como:
Elaboração dos relatórios de Análise de Risco;
Recolha de informação nas aplicações/software da CCAMVTD;
Compreensão de alguns conceitos do sector bancário.
É, no entanto, de realçar que estas dificuldades foram superadas com a ajuda do meu coordenador
e dos colegas da CCAMVTD.
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3.4 Preparação teórica/prática lecionada no curso de Gestão
Após a realização do Estágio Curricular posso destacar algumas unidades curriculares lecionadas
no curso de Gestão, que foram fundamentais, tais como, Fundamentos de Informática (mais
precisamente o programa de software Excel), Matemática Financeira, Gestão Financeira e
Contabilidade Financeira I,II e III.
O curso é composto por uma diversidade de disciplinas teóricas, que são essenciais ao curso, o
que possibilita uma maior integração no mercado de trabalho. Porém, o curso deveria conter uma
vertente mais prática, de forma apreparar-nos melhor para a realidade, ou seja, deveria ser
constituído por disciplinas mais práticas já que somente teoria é insuficiente para preparar o
aluno de forma a enfrentar o futuro no estágio ou na sua profissão.
Assim, penso que deveríamos ter, pelo menos uma vez por mês, um contacto mais direto com
empresas/organizações/bancos, através de protocolos criados com o Instituto Politécnico da
Guarda. Desta forma já estaríamos mais familiarizados com o mundo do trabalho.
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Reflexão geral
Assim se termina mais um capítulo da nossa vida académica, sendo este algo gratificante em
todos os sentidos, pois ter estagiado na CCAM do Vale do Távora e Douro foi essencial para a
minha formação, tanto a nível profissional como pessoal.
Durante o estágio pude averiguar que a atividade bancária vive um período de grandes mudanças,
que dependem de vários fatores, dos quais se realça a concorrência cada vez mais agressiva que
leva a que os bancos estejam em constante criação de novos produtos e serviços para que se
possam diferenciar de outras instituições.
A integração foi uma experiência fundamental pois a área bancária exige muito sigilo, diálogo,
profissionalismo e coordenação para que se tenha um bom funcionamento e bom ambiente de
trabalho. São experiências que não se aprendem no percurso académico, e posto isto, admito que
a nossa integração provém especialmente da nossa predisposição para aprender.
No decorrer do estágio foram vários os desafios, sendo estes enfrentados com muito otimismo e
dedicação, acabando por ser superados com sucesso. Tive oportunidade de colocar em prática
todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Gestão, com o apoio dos meus colegas
de trabalho, o que permitiu realizar um ótimo trabalho.
Para terminar, espero ter conseguido transmitir com este relatório, de uma forma clara e concisa,
todo o meu desempenho ao longo do estágio. Fico satisfeita por ter tido a oportunidade de
estagiar na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro, tendo consciência de
que dei o meu melhor e tentei tirar o maior benefício dos conhecimentos adquiridos.
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 33
Bibliografia
(IFB) – Instituto de Formação Bancária (2000) – Crédito Bancário, Instituto de Formação
Bancária, 10º Edição, Lisboa.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro (CCAMVTD, 2010).
Relatório e Contas – Ano 2009 da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Vale do Távora e Douro.
Tabuaço: CCAMVTD.
Grupo Crédito Agrícola (GCA, 2011). Balanço Social Consolidado de 2010. Lisboa: GCA.
Outras Fontes
Relatório de Sustentabilidade da CA
CCAM Vale do Távora e Douro - Relatório e Contas - Ano 2011
Manual de avaliação de rating das empresas CA
Relatório anual de divulgação pública de informação - Ano 2012
Webgrafia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito_Agr%C3%ADcola
http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA
http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/GrupoCA/GrupoCAEmpresa/
http://www.creditoagricola.pt/CAI/Institucional/Caixas/OfficeDetail?z=2160&s=1
http://www.creditoagricola.pt/CAI
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 34
http://www.creditoagricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA/IdentidadeCorporativa/facevisivel
http://www.confagri.pt
http://terrasdeportugal.wikidot.com/tabuaco
http://www.creditoagricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA/IdentidadeCorporativa/Campanha+Co
municacao_pagina.htm
http://www.credito-agricola.pt/CA/Institucional/GrupoCA/CodigodeConduta/
http://ca/intranet/
http://www.cm-tabuaco.pt/index.php
http://www.garantimutua.com
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 36
Anexo I – Plano de Estágio
Anexo II – Organograma do Grupo CA
Anexo III - Organograma do balcão Vale do Távora e Douro
Anexo IV - Relatório de Parecer de Risco
Anexo V - Workflow de Crédito
Anexo VI - Régua da Taxa de Juro
Anexo VII - Modelo de Scoring – Profile IBS
Anexo VIII - Contrato de Crédito por descoberto em conta
Anexo IX - Contrato de Crédito por descoberto em conta com livrança
Anexo X - Contrato de Crédito por descoberto em conta com livrança e aval
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Gestão 44
CCAM Vale do Távora e Douro Nome:
Dep. De Gestão de Riscos Balcão:
Actividade:
Data: Nº Cliente: xxxxxx; NIF: xxxxxxxx
Análise de risco referente à seguinte proposta:
;
A referir
Aspectos negativos a levar em conta na decisão deste Crédito:
1. ;
Aspectos neutros a levar em conta na decisão deste Crédito:
2. ;
Aspectos positivos a levar em conta na decisão deste Crédito:
3. ;
Recomendo:
Ser de Parecer Favorável, condicionado a:
Taxa a oferecer deverá ser penalizada na inexistência das seguintes situações:
- ;
Dep. De Gestão de Riscos considera:
Objectivamente, .
Subjectivamente, .
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Identificação do Cliente
;
Identificação da necessidade de financiamento
;
Relatório de Estágio Curricular
Gestão 45
Relacionamento com o SICAM / Banca
Possui as seguintes responsabilidades na CRC do BdP:
;
Relacionamento com o SICAM / Banca partes relacionadas
;
Nota:
;
Caracterização Económico-Financeira
;
Documentação a apresentar caso aprovado
Apresentar declarações de não divida de SS e Finanças regularizadas;
P.S.
A análise de risco tem, exclusivamente em atenção o risco inerente ao financiamento, não lhe incorpora, neste caso qualquer
input de natureza comercial.
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Gestão 49
Completo
Nota 1: Os espaços que se encontram a Cinza, são para preenchimento, caso exista informação disponível Novo Financiamento - Juros + Capital, sem comissões
Nota 2: Os espaços que se encontram a azul e preto, não são para preenchimento
Montante: ANO MÊS
Mês 2012 Exercicio Exercicio Exercicio Prazo - meses: 0 €
5 2011 2010 2009 Taxa de Juro:
0 0 0 0
Vendas e serviços prestados - #71 + #72
Subsídios à exploração - # 75 Novo Financiamento - Apenas Juros (Ex: CCC, Descontos comerciais, etc)
Custos das mercadorias vendidas e das matérias cons. # 61
Fornecimentos e serviços externos - # 62 Montante: ANO MÊS
Gastos com o pessoal - # 63 Prazo - meses: 0 € 0 €
Juros e gastos similares suportados - # 69 Taxa de Juro:
Mês 2012 Exercicio Exercicio Exercicio
5 2011 2010 2009 Rating Financeiro 0,00
Clientes - #21
Outras contas a receber Cliente Colocar Nº Cliente
Outras contas a pagar
Fornecedores - # 22 Resp CA VTD - €
Financiamentos Obtidos - # 25 Prestação ANO - €
Financiamentos obtidos (a preencher preferencialmente -> CRC): CRC BdP CRC BdP CRC BdP CRC BdP Prestação Mês - €
- Contas Correntes, Descobertos, Desc. Com., Garantias Banc
- Outros f inanciamentos -> na duvida colocar aqui !!!
Total Resp. efectivas CRC - € - € - € - €
Mês da CRC - Colocar mês em Numero 7
Est. de Juros + Capital a pagar no novo financiamento - ANO 0,00 Valor anual cf Simulador
Quadro 3
Quadro 2Quadro 1
Cliente com risco alto - não terá capacidade para absorver um novo financiamento
.
RENDIMENTOS E GASTOS
Balanço
.
.
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Gestão 51
Campo
1 Valor de Financiamento 30.000 € € € Spread base 15,0% Taxa base 18,0%
Spread base - Hipoteca 14,0% Taxa base - Hipoteca 17,0%
2 Tipo de Financiamento fin CCC / FIN Spread base - Aval 14,5% Taxa base - Aval 17,5%
6 Taxa inicial (sem bonificações) 0,00% 17,50%
7 Bonificação atribuida 0,00% 5,80%
8 Taxa final (com bonificações) 11,70% Observações
FIN
3 Taxa Variavel não Sim / Não
4 Garantia Hipotecária não Sim / Não
5 Aval/Fiança/Penhor sim Sim / Não
Bonificação
9 Analise Expedita de Risco - Rating 0,00% 10 Rating 1 a 20
10 0,00 CAE PRINCIPAL (2 DIGITOS) 70 CAE 1 a 99
11 0,00 Mov. de Volume Negócios na CA 1,50% 50% Min. 25%
12 Penhor DP (Valor) 2,50% 15.000 € Valor €
13 % Penhor (outros) / Emp. 0,00% 0% %
14 % Garantia Real / Emp. 0,00% 0% %
15 Aumenta Tit. Capital? (min € 500) 0,25% sim Sim / Não
16 Seguros Vida 0,25% sim Sim / Não
17 Seguro Não Vida - AT 0,00% Não Sim / Não
18 Seguro Não Vida - Multiriscos 0,00% Não Sim / Não
19 Seguro Não Vida - Outro 0,00% Não Sim / Não
22 Seg. de saúde (50% trabalhadores) 0,00% Não Sim / Não
23 Seg. RC 0,15% sim Sim / Não
20 Cartão de Crédito 0,15% sim Sim / Não
21Domiciliação ordenados
(50% funcionários)0,00% Não Sim / Não
24 TPA's 0,00% Não Sim / Não
25 CA Online 0,25% sim Sim / Não
26 Criação DP rendas mensais fixas 0,75% sim Min. 50 €
27 Campo livre - Explicar 0,00% Bonificação %
Justificação para bonificação colocada no Campo livre:
Taxa Variável Taxa Fixa
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Gestão 55
Primeira Contraente :
CAIXA CENTRAL – CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C. R. L., com
sede na Rua Castilho, 233-233/A, 1099-004 Lisboa, NIPC 501 464 301, matriculada na
Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o capital social realizado de €
___.___.___,00 (variável), abreviadamente designada por _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) .
Ou: CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE _______________, C. R. L., com sede em
___________, ______________________, NIPC ___ ___ ___, matriculada na Conservatória do
Registo Comercial de ____________ sob o mesmo número, com o capital social realizado de
EUR ___.___.___,00 (variável), abreviadamente designada por CAIXA AGRÍCOLA.
Segundo(a/s) Contraente(s) :
– MUTUÁRIO(A/S) Nome, estado civil (se casado, o regime de bens), naturalidade (freguesia e
concelho), profissão, residência, NIF e BI ( nº, data e local de emissão).
– … … … , adiante designado(a/s) por MUTUÁRIO(A/S).
Celebram o presente CONTRATO DE CRÉDITO por descoberto em conta de depósitos à ordem,
ao qual atribuem força executiva e que se rege pelas cláusulas seguintes:
PRIMEIRA (Objecto: Montante, Tipo de Crédito, Finalidade e Utilização)
Por este contrato, a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) concede ao(à/s)
MUTUÁRIO(A/S), a seu pedido e no seu interesse, um empréstimo na modalidade de abertura de
crédito por descoberto na conta de depósitos à ordem identificada infra na cláusula quarta, até ao
limite máximo global de € _____( por extenso).
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) confessa(m)-se, desde já, (*- se mais que um, acrescentar: …
solidariamente) devedor(a/es/as) das quantias que, nos termos deste contrato, lhe(s) venham a
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Gestão 56
ser disponibilizadas pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) e obriga(m)-se a
pagá-las, com os respectivos juros, impostos, encargos e despesas nas exactas condições
estabelecidas neste contrato. -----------------
O crédito aberto destina-se a financiar a _________________ do(a/s) MUTUÁRIO(A/S), não lhe
podendo ser dado outro uso ou destino.
O crédito aberto será utilizado, exclusivamente, através da movimentação a crédito e a débito da
conta de depósitos à ordem identificada na cláusula quarta, nunca podendo, em qualquer
circunstância, ser ultrapassado o limite de crédito a que se refere supra o número um.
Os avisos de crédito, notas de lançamento, extractos de conta e troca de correspondência
relacionados com a execução do presente contrato farão prova suficiente dos montantes
disponibilizados pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) ao(à/s)
MUTUÁRIO(A/S) ao abrigo desta abertura de crédito, nos termos e para os efeitos do artigo 50º
do Código de Processo Civil.
Fica estabelecido que o crédito aberto e a que se refere o número um, poderá ser reduzido
mensalmente mediante prévio aviso da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), em
montante correspondente a _____ por cento do limite a que se refere supra o número um, com a
inerente obrigação de o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) proceder(em) ao pagamento do montante de
crédito já utilizado e insusceptível em face do novo limite estabelecido de ser reutilizado.
SEGUNDA (Prazo, renovação, denúncia e reembolso do crédito)
O presente contrato de abertura de crédito é celebrado pelo prazo de ___(meses / ano(s) )___ com
início na presente data, renovando-se automática e sucessivamente por iguais períodos, salvo
denúncia de qualquer uma das partes através de comunicação escrita dirigida à outra com uma
antecedência mínima de 30 (trinta) dias do termo do prazo inicial ou de qualquer eventual
renovação.
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Gestão 57
Sem prejuízo do expresso no número anterior, o crédito utilizado deverá ser integralmente
reembolsado no prazo de _________ dias/mês(es)/ano(s) a contar da data de utilização, tornando-
se imediatamente exigível nesse termo.
TERCEIRA (Juros)
(TAXA VARIÁVEL)
O crédito utilizado e não reembolsado vence juros, postecipados e contados dia a dia, à taxa de
juro anual nominal que resultar da média aritmética simples das cotações diárias da taxa
EURIBOR a __[ 1 / 3 / 6 / 12 – por extenso]__ meses, durante o mês anterior a cada período
__[mensal / trimestral / semestral / anual – consoante o período da Euribor: 1, 3, 6 ou 12
meses]__ de contagem e arredondada à milésima de ponto percentual, por excesso se a quarta
casa decimal for igual ou superior a cinco, ou por defeito se for inferior, e depois acrescida do
‘spread’ ou margem de ___(extenso)___ pontos percentuais, o que se traduz na taxa de juro
nominal actual de ___(extenso)___ por cento.
(TAXA FIXA)
1. O crédito utilizado e não reembolsado vence juros, postecipados e contados dia a dia, à taxa de
juro nominal de _______ % ao ano.
(REGRAS COMUNS PARA TAXA VARIÁVEL E FIXA)
A taxa anual de encargos efectiva global (TAEG) deste contrato, calculada nos termos do Dec.-
Lei nº 133/2009, de 2 de Junho é de _______ % (por extenso). -
No cálculo da TAEG foram incluídos os seguintes elementos: _______ (indicar os factores
incluídos no cálculo, consoante o caso).
Os juros são pagos postecipadamente por débito na conta de depósitos à ordem identificada na
cláusula quarta, vencendo-se a primeira prestação ___(um mês / três meses / ou outro período)__,
a contar da data deste contrato (ou de outra, se for o caso), e cada uma das demais no
correspondente dia de cada __(mês / trimestre / ou outro)__ subsequente. ----------------------------
Em caso de mora no pagamento de qualquer obrigação ou quantia são devidos, para além das
comissões previstas no Preçário à data da ocorrência da mora e com ela relacionadas, juros
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Gestão 58
moratórios, à taxa nominal aplicável acrescida de quatro pontos percentuais, a título de mora e
cláusula penal, que se vencem e são exigíveis diariamente e sem dependência de interpelação. ----
-
A _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) pode capitalizar os juros remuneratórios
correspondentes a períodos não inferiores a três meses e juros moratórios de período igual ou
superior a um ano, adicionando as quantias de tais juros ao capital em dívida, para passarem a
seguir o regime deste.
(SE A TAXA FOR VARÍAVEL, acrescem estes dois números)
Consoante a periodicidade do indexante referido no número um, ____ (mensalmente /
trimestralmente / semestralmente / anualmente / ou outra periodicidade) ____ será revista a taxa
de juro anual nominal aplicável ao empréstimo.
Tomando em consideração que a taxa de referência aplicável ao presente contrato e as suas
modificações são publicadas pelos meios adequados e se encontram publicitadas e acessíveis nas
instalações ao público nos balcões da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), as
alterações da taxa nominal que dela resultarem e a que se referem o número anterior serão
comunicadas ao(à/s) MUTUÁRIO(A/S) com essa mesma periodicidade ali indicada, mas
independentemente do dia da respectiva aplicação.
QUARTA (Processamento)
A abertura de crédito é processada na conta de depósitos à ordem com o NIB 0000 0000
00000000000 00, designada por Conta D.O., titulada em nome do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) e
domiciliada na _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), em ________(- localidade
/ balcão)____________ .
A utilização do crédito aberto e os débitos das obrigações de pagamento emergentes deste
contrato serão processados e efectuados na referida Conta D.O., que o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) se
obriga(m) a ter suficientemente provisionada, nas datas de vencimento das suas obrigações, e que
autoriza(m) a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) a movimentar e debitar, para
efectivar quaisquer pagamentos.
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Gestão 59
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) tem(têm) o direito de receber, no balcão da _______ (CAIXA
CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) , mediante pedido seu escrito e assinado, sem encargos e a
todo o tempo ao longo da vigência deste contrato, um extracto dos períodos e das condições de
pagamento dos juros devedores e das despesas recorrentes e não recorrentes associadas.
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) suportará(ão) as seguintes despesas inerentes à manutenção da conta
de depósitos à ordem referida nos números anteriores: ______ [[se não houver despesas, manter a
cláusula acrescentando a expressão SEM DESPESAS a seguir aos dois pontos; caso a conta DO
não tenha sido aberta exclusivamente para o serviço do presente empréstimo e se destine a outros
fins esta cláusula deve ser eliminada e deve ser dada a assinar ao MUTUÁRIO a declaração
anexa à FIN e destinada também ao cumprimento do dever de informação].
QUINTA (Condições gerais)
O reembolso do capital utilizado e o pagamento das prestações de juros e demais obrigações são
exigíveis e devem ser pagas nas datas dos respectivos vencimentos, independentemente de
qualquer aviso ou interpelação para o efeito.
Todos os pagamentos, seja qual for a indicação do(a/s) MUTUÁRIO(A/S), mesmo os realizados
através da referida conta D.O, serão imputados à liquidação das obrigações que primeiro se
tenham vencido e pela ordem seguinte: a despesas e encargos, a comissões, a juros de mora, a
juros remuneratórios e a capital.
A falta ou demora da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) na cobrança de
créditos e na efectivação de débitos na Conta D.O., ou no exercício de algum direito ou
faculdade, não representa a concessão de moratória, nem a renúncia ou perda de qualquer prazo
ou direito e à percepção dos créditos e quantias que lhe sejam devidas.
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) também se obriga(m) ao seguinte:
Pagar os impostos e os encargos relativos a este contrato, à livrança, às garantias, incluindo os
respectivos custos notariais e com os reconhecimentos das assinaturas, certificações e registos,
bem como as despesas, judiciais ou extrajudiciais, que a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) faça para assegurar ou obter o pagamento dos seus créditos.
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Gestão 60
Ter e manter regularizados os impostos e contribuições para com o Estado, as Autarquias e a
Segurança Social, bem como comprovar a respectiva regularização.
Respeitar as condições das garantias prestadas para segurança dos créditos e não praticar
qualquer acto que as possa desvalorizar ou afectar, outrossim reforçá-las se a _______ (CAIXA
CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) o exigir; e, caso haja bens dados de garantia, não os onerar,
locar ou ceder, nem prometer esses actos.
Dar imediato conhecimento à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) de toda e
qualquer diligência administrativa, judicial ou extrajudicial de que sejam citados ou interpelados
e que possa, de alguma forma, afectar ou pôr em risco o seu património, o cumprimento das
obrigações e as garantias.
Fornecer prontamente à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) , sempre que ela
solicite, os documentos e informações de carácter económico, patrimonial, contabilístico e
jurídico que lhes respeitem.
[NO CASO DE HAVER SEGURO/S, INSERIR AS ALÍNEAS SEGUINTES]
Contratar e manter os seguros mencionados na alínea seguinte e pagar os respectivos prémios,
durante a vigência do contrato de crédito e enquanto subsistirem obrigações dele decorrentes;
devendo as apólices de seguro ser aprovadas pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) e conterem cláusulas irrevogáveis indicando-a como primeira beneficiária do
montante da cobertura do seguro, correspondente, no mínimo, ao montante das responsabilidades
do crédito.
SEGUROS:
Seguro de vida – Apólice nº _______, Seguradora __________
Seguro de desemprego – Apólice nº _______, Seguradora __________
Seguro de acidentes pessoais – Apólice nº _______, Seguradora __________
Seguro de acidentes de trabalho – Apólice nº _______, Seguradora __________
Seguro de actividade profissional – Apólice nº _______, Seguradora __________
Seguro de protecção do financiamento – Apólice nº _______, Seguradora __________
Outro: – Apólice nº _______, Seguradora __________
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Gestão 61
Constituem encargos do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) os custos e comissões relativos às operações e
actos processados ao abrigo deste contrato de crédito, de abertura e processamento do crédito [€ -
--], de processamento, pagamento e gestão das prestações [€ ---] de amortização do crédito, de
pagamento quer do capital quer dos juros, de avaliação [€ ---], de constituição e distrate de
garantias [€ ---] e de intervenção em actos notariais [€ ---], comissão de gestão de prestação em
atraso [€ ---], comissão de envio de aviso de incumprimento [€ ---], bem como os encargos de
correio e expedição, como previsto na Tabela da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) e demais informação disponibilizada ao(à/s) MUTUÁRIO(A/S), encargos esses
actualizáveis de acordo com as variações do mercado e os usos e práticas bancárias [eliminar as
despesas e comissões não aplicáveis].
Ficam desde já expressamente autorizadas e aceites, sem necessidade de outro consentimento ou
comunicação, as cessões da posição contratual e a cessão de créditos, total ou parcial, que a
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) pretenda fazer para terceiros, e nas
condições que entender.
SEXTA (Incumprimento e exigibilidade)
O não cumprimento pontual de quaisquer obrigações do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) para com a
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) , ainda que decorrentes de outros actos e
títulos, produz o vencimento antecipado e a exigibilidade imediata de todas as demais obrigações,
sem embargo de outros direitos conferidos por lei ou contrato, e especialmente nos casos
seguintes:
Se não for paga alguma quantia devida, no respectivo prazo. --------------------------------------------
--
Se não forem respeitadas as disposições relativas às garantias, ou se respectivos bens e valores
forem alienados, alterados, onerados, locados, ou por qualquer forma cedidos, ou prometidos
esses actos; ou se sobrevier alguma oposição, apreensão ou outra providência judicial,
administrativa ou extrajudicial, ou facto que afecte o seu valor, integralidade e livre
disponibilidade.
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Gestão 62
Se o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) for(em) sujeito(a/s) a processo de insolvência ou se por qualquer
motivo diminuir a solvência dele(a/s) ou a segurança dos créditos.
Se não forem entregues os documentos ou não forem prestadas as informações que o devam ser à
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) , ou neles/as haja falsidade, defeito ou
omissão; bem como se não for cumprida qualquer das obrigações previstas nas alíneas do número
quatro da cláusula Quinta.
Em caso de incumprimento e nos acima aludidos, bem como em qualquer caso de resolução do
contrato pelo(a/s) MUTUÁRIO(A/s) a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
desde já fica autorizada a movimentar e debitar a dita Conta D.O. e quaisquer outras contas, de
qualquer natureza, de que o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) seja(m) titular(es) ou co-titular(es), nela ou
em qualquer Caixa Agrícola do Sistema Integrado do Crédito Agrícola, para efectivar e obter o
pagamento das obrigações emergentes deste contrato ou de qualquer outra operação de crédito,
acto ou título, inclusive de descoberto em contas bancárias, podendo proceder à compensação
com quaisquer saldos credores, independentemente da verificação dos respectivos pressupostos
legais.
SÉTIMA (Livrança)
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) entrega(m) à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
uma livrança em branco e com a menção não à ordem por si subscrita, para titular as obrigações
emergentes deste contrato e de eventuais alterações, e para assegurar o seu pagamento, sem que
tal constitua novação, e desde já autoriza(m) a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) a preencher essa livrança, em qualquer momento, inclusive através de
representante, e nela inscrever as quantias que lhe sejam devidas, as datas e os locais de emissão,
de vencimento e de pagamento, mesmo à vista, bem como as cláusulas “sem despesas” e “sem
protesto”, ainda que por outras expressões equivalentes, além de a poder descontar e utilizar
como bem entender e for do seu interesse.
OITAVA (Direito de Livre Revogação)
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Gestão 63
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) pode(m) exercer, livremente e sem invocação de qualquer motivo, o
seu direito de revogação do presente contrato, conquanto o efectue(m) no prazo de 14 (catorze)
dias de calendário a contar da data da sua celebração, e através de declaração em papel ou noutro
suporte duradouro que seja entregue e fique disponível, nesse prazo, para a _______ (CAIXA
CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) . -------------------------------------------------------------------------
---------
Caso opte(m) pela revogação do contrato nos termos do número anterior, o(a/s)
MUTUÁRIO(A/S) terá(ão) de pagar à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) a
integralidade do capital que haja(m) utilizado e os juros vencidos, calculados à taxa nominal, a
contar da data de utilização até à data de reembolso, sem atrasos indevidos, em prazo não
superior a 30 (trinta) dias a contar da data de expedição da declaração a que se refere o número
anterior. ------------------------------------
O juro diário a que se refere o número anterior é de € _______ (extenso), a que acresce imposto
de selo à taxa de _____%, no montante de € ______ (extenso). -----------------------------------------
A _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) também pode exigir do(a/s)
MUTUÁRIO(A/S) o pagamento de indemnização por despesas ou encargos ocorridos perante a
Administração Pública.
Todavia, caso o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) não venha(m) a reembolsar o capital, os juros e despesas
devidos no prazo referido supra no número 2, acrescerá a essas quantias o pagamento da cláusula
penal calculada por aplicação da taxa de juro prevista para a mora supra no número cinco da
cláusula Terceira, sobre as quantias em dívida e não pagas, desde o dia seguinte ao termo daquele
prazo e até integral reembolso, ficando ainda a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) expressamente autorizada a preencher e a utilizar a livrança a que se refere a
cláusula Sétima pelo montante integral que se lhe encontre em dívida. --------------------------------
--
NONA (Tramitação de Dados)
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Gestão 64
Os dados pessoais constantes deste contrato de crédito e dos documentos com ele relacionados,
da Conta DO mencionada na cláusula quarta e das respectivas fichas serão processados
informaticamente e destinam-se a ser usados pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) , nomeadamente, para administração, fiscalização, processamento e execução do
crédito, das garantias, dos seguros e dos produtos e serviços associados.
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) e titular(es) dos dados autoriza(m) a _______ (CAIXA CENTRAL/
CAIXA AGRÍCOLA) a usar e processar esses dados, bem como a recolher informação
adicional, e a facultar esses elementos às entidades judiciais, administrativas e de supervisão
bancária e financeira, e a outra entidade à qual seja cedido ou transferido o crédito, com
salvaguarda da confidência e das regras legais.
DÉCIMA (Foro, Comunicações e Entidade de Supervisão)
Para solucionar as questões relacionadas com este contrato, fica convencionado que será
competente, no que por lei for disponível, o foro da Comarca _________ .
As comunicações dos Contraentes devem ser feitas por escrito, por carta ou por telecópia,
dirigidas para os respectivos endereços acima mencionados nas suas identificações, os quais
também são indicados para efeitos de citação e notificação judicial, e cujas alterações o(a/s)
MUTUÁRIO(A/S) se obriga(m) a comunicar nos trinta dias posteriores à sua ocorrência.
Qualquer comunicação das partes destinada a fazer cessar ou extinguir, por qualquer modo, o
contrato de crédito, terá de ser feita por escrito devidamente assinado, com uma antecedência
mínima de trinta (30) dias e expedida por correio registado, carta protocolada ou outro meio
equivalente.
A _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) é uma Instituição de Crédito que se
encontra sob a supervisão do BANCO DE PORTUGAL, com sede na Rua do Ouro, 27, 1100-150
Lisboa.
Este contrato é feito e assinado em _________ (extenso) exemplares, ficando um em poder de
cada uma das partes outorgantes.
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Gestão 65
O(A/S) MUTUÁRIO (A/S) declara(m) que recebeu(eram), nesta data, o seu exemplar deste
contrato de crédito de cujo conteúdo tomou(aram), antecipadamente, conhecimento e de que se
declara(m) ciente(s).
Lisboa (* - ou outro local da assinatura do contrato), ________ de ____________ de dois mil e
____.
A _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S)
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Gestão 66
Anexo X
Contrato de Crédito por descoberto em conta
com livrança
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Gestão 67
Primeira Contraente :
CAIXA CENTRAL – CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C. R. L., com
sede na Rua Castilho, 233-233/A, 1099-004 Lisboa, NIPC 501 464 301, matriculada na
Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o capital social realizado de €
___.___.___,00 (variável), abreviadamente designada por _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) .
Ou: CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE _______________, C. R. L., com sede em
___________, ______________________, NIPC ___ ___ ___, matriculada na Conservatória do
Registo Comercial de ____________ sob o mesmo número, com o capital social realizado de
EUR ___.___.___,00 (variável), abreviadamente designada por CAIXA AGRÍCOLA.
Segundo(a/s) Contraente(s) :
MUTUÁRIO(A/S) Nome, estado civil (se casado, o regime de bens), naturalidade (freguesia e
concelho), profissão, residência, NIF e BI ( nº, data e local de emissão).
– … … … , adiante designado(a/s) por MUTUÁRIO(A/S).
ou
Firma, sede, NIPC e matrícula na CRC, identificação dos representante da sociedade, como se
indica na alínea a), a menção da qualidade conferida por certidão da CRC e por acta da
sociedade (AG ou CA)
– … … … , adiante designada por MUTUÁRIA.
Celebram o presente CONTRATO DE CRÉDITO por descoberto em conta de depósitos à ordem,
ao qual atribuem força executiva e que se rege pelas cláusulas seguintes:
PRIMEIRA (Objecto: Montante, Tipo de Crédito, Finalidade e Utilização)
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Gestão 68
Por este contrato, a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) concede ao(à/s)
MUTUÁRIO(A/S), a seu pedido e no seu interesse, um empréstimo na modalidade de abertura de
crédito por descoberto na conta de depósitos à ordem identificada infra na cláusula quarta, até ao
limite máximo global de € _____( por extenso).
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) confessa(m)-se, desde já, (*- se mais que um, acrescentar: …
solidariamente) devedor(a/es/as) das quantias que, nos termos deste contrato, lhe(s) venham a ser
disponibilizadas pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) e obriga(m)-se a
pagá-las, com os respectivos juros, impostos, encargos e despesas nas exactas condições
estabelecidas neste contrato.
O crédito aberto destina-se a financiar a _________________ do(a/s) MUTUÁRIO(A/S), não lhe
podendo ser dado outro uso ou destino.
O crédito aberto será utilizado, exclusivamente, através da movimentação a crédito e a débito da
conta de depósitos à ordem identificada na cláusula quarta, nunca podendo, em qualquer
circunstância, ser ultrapassado o limite de crédito a que se refere supra o número um.
Os avisos de crédito, notas de lançamento, extractos de conta e troca de correspondência
relacionados com a execução do presente contrato farão prova suficiente dos montantes
disponibilizados pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) ao(à/s)
MUTUÁRIO(A/S) ao abrigo desta abertura de crédito, nos termos e para os efeitos do artigo 50º
do Código de Processo Civil.
Fica estabelecido que o crédito aberto e a que se refere o número um, poderá ser reduzido
mensalmente mediante prévio aviso da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), em
montante correspondente a ________ por cento do limite a que se refere supra o número um, com
a inerente obrigação de o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) proceder(em) ao pagamento do montante de
crédito já utilizado e insusceptível em face do novo limite estabelecido de ser reutilizado.
SEGUNDA (Prazo, renovação, denúncia e reembolso)
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Gestão 69
O presente contrato de abertura de crédito é celebrado pelo prazo de ___(meses / ano(s) )___ com
início na presente data, renovando-se automática e sucessivamente por iguais períodos, salvo
denúncia de qualquer uma das partes através de comunicação escrita dirigida à outra com uma
antecedência mínima de 30 (trinta) dias do termo do prazo inicial ou de qualquer eventual
renovação.
Sem prejuízo do expresso no número anterior, o crédito utilizado deverá ser integralmente
reembolsado no prazo de _________ dias/mês(es)/ano(s) a contar da data de utilização, tornando-
se imediatamente exigível nesse termo.
Ou
2. O crédito utilizado deverá ser integralmente reembolsado no termo do prazo inicial do presente
contrato ou de qualquer uma das suas eventuais renovações, tornando-se imediatamente exigível
nessa data.
Nos casos de descobertos DO a particulares e a ENI’s para fins alheios à sua actividade
profissional, relembramos que sempre que o prazo de reembolso a ser colocado neste número 2,
seja superior a um mês terá de ser elaborada FIN e contrato de descoberto ao abrigo do DL.
133/2009.
TERCEIRA (Juros)
(TAXA VARIÁVEL)
O crédito utilizado e não reembolsado vence juros, postecipados e contados dia a dia, à taxa de
juro anual nominal que resultar da média aritmética simples das cotações diárias da taxa
EURIBOR a __[ 1 / 3 / 6 / 12 – por extenso]__ meses, durante o mês anterior a cada período
__[mensal / trimestral / semestral / anual – consoante o período da Euribor: 1, 3, 6 ou 12
meses]__ de contagem e arredondada à milésima de ponto percentual, por excesso se a quarta
casa decimal for igual ou superior a cinco, ou por defeito se for inferior, e depois acrescida do
‘spread’ ou margem de ___(extenso)___ pontos percentuais, o que se traduz na taxa de juro
nominal actual de ___(extenso)___ por cento.
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Gestão 70
(TAXA FIXA)
1. O crédito utilizado e não reembolsado vence juros, postecipados e contados dia a dia, à taxa de
juro nominal de _______ % ao ano.
(REGRAS COMUNS PARA TAXA VARIÁVEL E FIXA)
A taxa anual efectiva (TAE) deste contrato, calculada nos termos do Dec.- Lei nº 220/94, de
23.08, é de _______(por extenso)_______ por cento.------------------------------------------------------
---------
Os juros são pagos postecipadamente por débito na conta de depósitos à ordem identificada na
cláusula quarta, vencendo-se a primeira prestação ___(um mês / três meses / ou outro período)__,
a contar da data deste contrato (ou de outra, se for o caso), e cada uma das demais no
correspondente dia de cada __(mês / trimestre / ou outro)__ subsequente. ------------------------
Em caso de mora no pagamento de qualquer obrigação ou quantia são devidos, para além das
comissões previstas no Preçário à data da ocorrência da mora e com ela relacionadas, juros
moratórios, à taxa nominal aplicável acrescida de quatro pontos percentuais, a título de mora e
cláusula penal, que se vencem e são exigíveis diariamente e sem dependência de interpelação. ----
-
A _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) pode capitalizar os juros remuneratórios
correspondentes a períodos não inferiores a três meses e juros moratórios de período igual ou
superior a um ano, adicionando as quantias de tais juros ao capital em dívida, para passarem a
seguir o regime deste.
(SE A TAXA FOR VARÍAVEL, acrescem estes dois números)
Consoante a periodicidade do indexante referido no número um, ____ (mensalmente /
trimestralmente / semestralmente / anualmente / ou outra periodicidade) ____ será revista a taxa
de juro anual nominal aplicável ao empréstimo.
Tomando em consideração que a taxa de referência aplicável ao presente contrato e as suas
modificações são publicadas pelos meios adequados e se encontram publicitadas e acessíveis nas
instalações ao público nos balcões da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), as
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Gestão 71
alterações da taxa nominal que dela resultarem e a que se referem o número anterior serão
comunicadas ao(à/s) MUTUÁRIO(A/S) com a mesma periodicidade ali indicada, mas
independentemente do dia da respectiva aplicação.
QUARTA (Processamento)
A abertura de crédito é processada na conta de depósitos à ordem com o NIB 0000 0000
00000000000 00, titulada em nome do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) e domiciliada na _______
(CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), em ________(- localidade / balcão)____________
.
A utilização do crédito aberto e os débitos das obrigações de pagamento emergentes deste
contrato serão processados e efectuados na referida Conta D.O., que o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) se
obriga(m) a ter suficientemente provisionada, nas datas de vencimento das suas obrigações, e que
autoriza a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) a movimentar e debitar, para
efectivar quaisquer pagamentos.
QUINTA (Condições gerais)
O reembolso do capital utilizado e o pagamento das prestações de juros e demais obrigações são
exigíveis e devem ser pagas nas datas dos respectivos vencimentos, independentemente de
qualquer aviso ou interpelação para o efeito.
Todos os pagamentos, seja qual for a indicação do(a/s) MUTUÁRIO(A/S), mesmo os realizados
através da referida Conta D.O., serão imputados à liquidação das obrigações que primeiro se
tenham vencido e pela ordem seguinte: a despesas e encargos, a comissões, a juros de mora, a
juros remuneratórios e a capital.
A falta ou demora da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) na cobrança de
créditos e na efectivação de débitos na Conta D.O., ou no exercício de algum direito ou
faculdade, não representa a concessão de moratória, nem a renúncia ou perda de qualquer prazo
ou direito e à percepção dos créditos e quantias que lhe sejam devidas.
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) também se obriga(m) ao seguinte:
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Gestão 72
Pagar os impostos e os encargos relativos a este contrato, à livrança, às garantias, incluindo os
respectivos custos notariais e com os reconhecimentos das assinaturas, certificações e registos,
bem como as despesas, judiciais ou extrajudiciais, que a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) faça para assegurar ou obter o pagamento dos seus créditos.---------------------------
---
Ter e manter regularizados os impostos e contribuições para com o Estado, as Autarquias e a
Segurança Social, bem como comprovar a respectiva regularização.
Respeitar as condições das garantias prestadas para segurança dos créditos e não praticar
qualquer acto que as possa desvalorizar ou afectar, outrossim reforçá-las se a _______ (CAIXA
CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) o exigir; e, caso haja bens dados de garantia, não os onerar,
locar ou ceder, nem prometer esses actos.
Dar imediato conhecimento à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) de toda e
qualquer diligência administrativa, judicial ou extrajudicial de que sejam citados ou interpelados
e que possa, de alguma forma, afectar ou pôr em risco o seu património, o cumprimento das
obrigações e as garantias.
Fornecer prontamente à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), sempre que ela
solicite, os documentos e informações de carácter económico, patrimonial, contabilístico e
jurídico que lhes respeitem; e tratando-se de sociedade, também os seus relatórios e contas, as
actas dos seu órgãos, registos e certificações.
Não realizar qualquer fusão, cisão, cessação ou suspensão da actividade, ou outra alteração que
possa ocasionar relevante diminuição patrimonial ou da segurança de créditos.-----------------------
--(Só para pessoas colectivas)
Constituem encargos do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) os custos e comissões relativos às operações e
actos processados ao abrigo deste contrato de crédito previstos na “Tabela de Preçário” da
______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), que estiver em vigor, com os valores e
critérios nela previstos, nomeadamente: de abertura e processamento do crédito, de
processamento, pagamento e gestão das prestações, de amortização do crédito, de pagamento
quer do capital quer dos juros, de avaliação, de constituição e distrate de garantias e de
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Gestão 73
intervenção em actos notariais, comissão de gestão de prestação em atraso, comissão de envio de
aviso de incumprimento, bem como os encargos de correio e expedição.
Ficam desde já expressamente autorizadas e aceites, sem necessidade de outro consentimento ou
comunicação, as cessões da posição contratual e a cessão de créditos, total ou parcial, que a
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) pretenda fazer para terceiros, e nas
condições que entender.
SEXTA (Incumprimento e exigibilidade)
O não cumprimento pontual de quaisquer obrigações do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) para com a
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) , ainda que decorrentes de outros actos e
títulos, produz o vencimento antecipado e a exigibilidade imediata de todas as demais obrigações,
sem embargo de outros direitos conferidos por lei ou contrato, e especialmente nos casos
seguintes:
Se não for paga alguma quantia devida, no respectivo prazo. --------------------------------------------
--
Se não forem respeitadas as disposições relativas às garantias, ou se respectivos bens e valores
forem alienados, alterados, onerados, locados, ou por qualquer forma cedidos, ou prometidos
esses actos; ou se sobrevier alguma oposição, apreensão ou outra providência judicial,
administrativa ou extrajudicial, ou facto que afecte o seu valor, integralidade e livre
disponibilidade.
Se o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) for(em) sujeito(a/s) a processo de insolvência ou se por qualquer
motivo diminuir a solvência dele(a/s) ou a segurança dos créditos.
(Ou no caso de pessoas colectivas)
Se a MUTUÁRIA cessar ou interromper a sua actividade ou o negócio; ou se for sujeita a
processo de insolvência ou de recuperação de créditos; ou se por qualquer motivo diminuir a
solvência dela ou a segurança dos créditos.
Se não forem entregues os documentos ou não forem prestadas as informações que o devam ser à
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) , ou neles/as haja falsidade, defeito ou
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Gestão 74
omissão; bem como se não for cumprida qualquer das obrigações previstas nas alíneas do número
quatro da cláusula Quinta.
Em caso de incumprimento e nos acima aludidos, bem como em qualquer caso de resolução do
contrato pelo(a/s) MUTUÁRIO(A/s) a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
desde já fica autorizada a movimentar e debitar a dita Conta D.O. e quaisquer outras contas, de
qualquer natureza, de que o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) seja(m) titular(es) ou co-titular(es), nela ou
em qualquer Caixa Agrícola do Sistema Integrado do Crédito Agrícola, para efectivar e obter o
pagamento das obrigações emergentes deste contrato ou de qualquer outra operação de crédito,
acto ou título, inclusive de descoberto em contas bancárias, podendo proceder à compensação
com quaisquer saldos credores, independentemente da verificação dos respectivos pressupostos
legais.
SÉTIMA (Livrança)
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) entrega(m) à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
uma livrança em branco por si subscrita, para titular as obrigações emergentes deste contrato e de
eventuais alterações, e para assegurar o seu pagamento, sem que tal constitua novação, e desde já
autoriza a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) a preencher essa livrança, em
qualquer momento, inclusive através de representante, e nela inscrever as quantias que lhe sejam
devidas, as datas e os locais de emissão, de vencimento e de pagamento, mesmo à vista, bem
como as cláusulas “sem despesas” e “sem protesto”, ainda que por outras expressões
equivalentes, além de a poder descontar e utilizar como bem entender e for do seu interesse.
OITAVA (Tramitação de Dados)
Os dados pessoais constantes deste contrato de crédito e dos documentos com ele relacionados,
da Conta D.O. mencionada na cláusula quarta e das respectivas fichas serão processados
informaticamente e destinam-se a ser usados pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) , nomeadamente, para administração, fiscalização, processamento e execução do
crédito, das garantias, dos seguros e dos produtos e serviços associados.
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Gestão 75
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) e titular(es) dos dados autoriza(m) a _______ (CAIXA CENTRAL/
CAIXA AGRÍCOLA) a usar e processar esses dados, bem como a recolher informação
adicional, e a facultar esses elementos às entidades judiciais, administrativas e de supervisão
bancária e financeira, e a outra entidade à qual seja cedido ou transferido o crédito, com
salvaguarda da confidência e das regras legais.
NONA (Foro, Comunicações e Entidade de Supervisão)
Para solucionar as questões relacionadas com este contrato, fica convencionado que será
competente, no que por lei for disponível, o foro da Comarca _________ .
As comunicações dos Contraentes devem ser feitas por escrito, por carta ou por telecópia,
dirigidas para os respectivos endereços acima mencionados nas suas identificações, os quais
também são indicados para efeitos de citação e notificação judicial, e cujas alterações o(a/s)
MUTUÁRIO(A/S) se obriga(m) a comunicar nos trinta dias posteriores à sua ocorrência.
Lisboa (* - ou outro local da assinatura do contrato), ________ de ____________ de dois mil e
____.
A _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S)
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Gestão 76
Anexo XI
Contrato de Crédito por descoberto em conta
com livrança e aval
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Gestão 77
Primeira Contraente :
CAIXA CENTRAL – CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C. R. L., com
sede na Rua Castilho, 233-233/A, 1099-004 Lisboa, NIPC 501 464 301, matriculada na
Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o capital social realizado de €
___.___.___,00 (variável), abreviadamente designada por CAIXA CENTRAL.
Ou: CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE _______________, C. R. L., com sede em
___________, ______________________, NIPC ___ ___ ___, matriculada na Conservatória do
Registo Comercial de ____________ sob o mesmo número, com o capital social realizado de
EUR ___.___.___,00 (variável), abreviadamente designada por CAIXA AGRÍCOLA.
Segundo(a/s) Contraente(s) :
MUTUÁRIO(A/S) Nome, estado civil (se casado, o regime de bens), naturalidade (freguesia e
concelho), profissão, residência, NIF e BI ( nº, data e local de emissão).
– … … … , adiante designado(a/s) por MUTUÁRIO(A/S).
ou
Firma, sede, NIPC e matrícula na CRC, identificação dos representante da sociedade, como se
indica na alínea a), a menção da qualidade conferida por certidão da CRC e por acta da
sociedade (AG ou CA)
– … … … , adiante designada por MUTUÁRIA.
Terceiro(a/s) Contraente(s) :
- AVALISTA(S): Identificação: SEMPRE PESSOAS SINGULARES : Nome, estado civil (se
casado, o regime de bens, além do que deve ser prevista a intervenção de ambos os cônjuges),
naturalidade (freguesia e concelho), profissão, residência, NIF e BI..
– … , adiante designado(a/s) por AVALISTA(S).
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Gestão 78
Celebram o presente CONTRATO DE CRÉDITO por descoberto em conta de depósitos à ordem
designada por Conta D.O., ao qual atribuem força executiva e que se rege pelas cláusulas
seguintes:
PRIMEIRA (Objecto: Montante, Tipo de Crédito, Finalidade e Utilização)
Por este contrato, a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) concede ao(à/s)
MUTUÁRIO(A/S), a seu pedido e no seu interesse, um empréstimo na modalidade de abertura de
crédito por descoberto na conta de depósitos à ordem, designada por Conta D.O., identificada
infra na cláusula quarta, até ao limite máximo global de € _____( por extenso).
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) confessa(m)-se, desde já, (*- se mais que um, acrescentar: …
solidariamente) devedor(a/es/as) das quantias que, nos termos deste contrato, lhe(s) venham a ser
disponibilizadas pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) e obriga(m)-se a
pagá-las, com os respectivos juros, impostos, encargos e despesas nas exactas condições
estabelecidas neste contrato.
O crédito aberto destina-se a financiar a _________________ do(a/s) MUTUÁRIO(A/S), não lhe
podendo ser dado outro uso ou destino.
O crédito aberto será utilizado, exclusivamente, através da movimentação a crédito e a débito da
conta de depósitos à ordem identificada na cláusula quarta, nunca podendo, em qualquer
circunstância, ser ultrapassado o limite de crédito a que se refere supra o número um.
Os avisos de crédito, notas de lançamento, extractos de conta e troca de correspondência
relacionados com a execução do presente contrato farão prova suficiente dos montantes
disponibilizados pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) ao(à/s)
MUTUÁRIO(A/S) ao abrigo desta abertura de crédito, nos termos e para os efeitos do artigo 50º
do Código de Processo Civil.
Fica estabelecido que o crédito aberto e a que se refere o número um, poderá ser reduzido
mensalmente mediante prévio aviso da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), em
montante correspondente a ________ por cento do limite a que se refere supra o número um, com
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Gestão 79
a inerente obrigação de o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) proceder(em) ao pagamento do montante de
crédito já utilizado e insusceptível em face do novo limite estabelecido de ser reutilizado.
SEGUNDA (Prazo, renovação, denúncia e reembolso)
O presente contrato de abertura de crédito é celebrado pelo prazo de ___(meses / ano(s) )___ com
início na presente data, renovando-se automática e sucessivamente por iguais períodos, salvo
denúncia de qualquer uma das partes através de comunicação escrita dirigida à outra com uma
antecedência mínima de 30 (trinta) dias do termo do prazo inicial ou de qualquer eventual
renovação.
Sem prejuízo do expresso no número anterior, o crédito utilizado deverá ser integralmente
reembolsado no prazo de _________ dias/mês(es)/ano(s) a contar da data de utilização, tornando-
se imediatamente exigível nesse termo.
Ou
2. O crédito utilizado deverá ser integralmente reembolsado no termo do prazo inicial do presente
contrato ou de qualquer uma das suas eventuais renovações, tornando-se imediatamente exigível
nessa data.
Nos casos de descobertos DO a particulares e a ENI’s para fins alheios à sua actividade
profissional, relembramos que sempre que o prazo de reembolso a ser colocado neste número 2,
seja superior a um mês terá de ser elaborada FIN e contrato de descoberto ao abrigo do DL.
133/2009.
TERCEIRA (Juros)
(TAXA VARIÁVEL)
O crédito utilizado e não reembolsado vence juros, postecipados e contados dia a dia, à taxa de
juro anual nominal que resultar da média aritmética simples das cotações diárias da taxa
EURIBOR a __[ 1 / 3 / 6 / 12 – por extenso]__ meses, durante o mês anterior a cada período
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Gestão 80
__[mensal / trimestral / semestral / anual – consoante o período da Euribor: 1, 3, 6 ou 12
meses]__ de contagem e arredondada à milésima de ponto percentual, por excesso se a quarta
casa decimal for igual ou superior a cinco, ou por defeito se for inferior, e depois acrescida do
‘spread’ ou margem de ___(extenso)___ pontos percentuais, o que se traduz na taxa de juro
nominal actual de ___(extenso)___ por cento.
(TAXA FIXA)
1. O crédito utilizado e não reembolsado vence juros, postecipados e contados dia a dia, à taxa de
juro nominal de _______ % ao ano.
(REGRAS COMUNS PARA TAXA VARIÁVEL E FIXA)
A taxa anual efectiva (TAE) deste contrato, calculada nos termos do Dec.- Lei nº 220/94, de
23.08, é de _______(por extenso)_______ por cento.------------------------------------------------------
---------
Os juros são pagos postecipadamente por débito na conta de depósitos à ordem identificada na
cláusula quarta, vencendo-se a primeira prestação ___(um mês / três meses / ou outro período)__,
a contar da data deste contrato (ou de outra, se for o caso), e cada uma das demais no
correspondente dia de cada __(mês / trimestre / ou outro)__ subsequente. ------------------------
Em caso de mora no pagamento de qualquer obrigação ou quantia são devidos, para além das
comissões previstas no Preçário à data da ocorrência da mora e com ela relacionadas, juros
moratórios, à taxa nominal aplicável acrescida de quatro pontos percentuais, a título de mora e
cláusula penal, que se vencem e são exigíveis diariamente e sem dependência de interpelação. ----
-
A _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) pode capitalizar os juros remuneratórios
correspondentes a períodos não inferiores a três meses e juros moratórios de período igual ou
superior a um ano, adicionando as quantias de tais juros ao capital em dívida, para passarem a
seguir o regime deste.
(SE A TAXA FOR VARÍAVEL, acrescem estes dois números)
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Gestão 81
Consoante a periodicidade do indexante referido no número um, ____ (mensalmente /
trimestralmente / semestralmente / anualmente / ou outra periodicidade) ____ será revista a taxa
de juro anual nominal aplicável ao empréstimo.
Tomando em consideração que a taxa de referência aplicável ao presente contrato e as suas
modificações são publicadas pelos meios adequados e se encontram publicitadas e acessíveis nas
instalações ao público nos balcões da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), as
alterações da taxa nominal que dela resultarem e a que se referem o número anterior serão
comunicadas ao(à/s) MUTUÁRIO(A/S) com a mesma periodicidade ali indicada, mas
independentemente do dia da respectiva aplicação.
QUARTA (Processamento)
A abertura de crédito é processada na conta de depósitos à ordem com o NIB 0000 0000
00000000000 00, titulada em nome do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) e domiciliada na _______
(CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), em ________(- localidade / balcão)____________
.
A utilização do crédito aberto e os débitos das obrigações de pagamento emergentes deste
contrato serão processados e efectuados na referida Conta D.O., que o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) se
obriga a ter suficientemente provisionada, nas datas de vencimento das suas obrigações, e que
autoriza a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) (se for operação em Contrato
de Agência, acrescentar: … e a CAIXA AGRÍCOLA) … a movimentar e debitar, para efectivar
quaisquer pagamentos.
QUINTA (Condições gerais)
O reembolso do capital utilizado e o pagamento das prestações de juros e demais obrigações são
exigíveis e devem ser pagas nas datas dos respectivos vencimentos, independentemente de
qualquer aviso ou interpelação para o efeito.
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Gestão 82
Todos os pagamentos, seja qual for a indicação do(a/s) MUTUÁRIO(A/S), mesmo os realizados
através da referida Conta D.O., serão imputados à liquidação das obrigações que primeiro se
tenham vencido e pela ordem seguinte: a despesas e encargos, a comissões, a juros de mora, a
juros remuneratórios e a capital.
A falta ou demora da _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) na cobrança de
créditos e na efectivação de débitos na Conta D.O., ou no exercício de algum direito ou
faculdade, não representa a concessão de moratória, nem a renúncia ou perda de qualquer prazo
ou direito e à percepção dos créditos e quantias que lhe sejam devidas.
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) e o(a/s) AVALISTA(S) também se obrigam ao seguinte:
Pagar os impostos e os encargos relativos a este contrato, à livrança, às garantias, incluindo os
respectivos custos notariais e com os reconhecimentos das assinaturas, certificações e registos,
bem como as despesas, judiciais ou extrajudiciais, que a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) faça para assegurar ou obter o pagamento dos seus créditos.---------------------------
---
Ter e manter regularizados os impostos e contribuições para com o Estado, as Autarquias e a
Segurança Social, bem como comprovar a respectiva regularização.
Respeitar as condições das garantias prestadas para segurança dos créditos e não praticar
qualquer acto que as possa desvalorizar ou afectar, outrossim reforçá-las se a _______ (CAIXA
CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) o exigir; e, caso haja bens dados de garantia, não os onerar,
locar ou ceder, nem prometer esses actos.
Dar imediato conhecimento à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) de toda e
qualquer diligência administrativa, judicial ou extrajudicial de que sejam citados ou interpelados
e que possa, de alguma forma, afectar ou pôr em risco o seu património, o cumprimento das
obrigações e as garantias.
Fornecer prontamente à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), sempre que ela
solicite, os documentos e informações de carácter económico, patrimonial, contabilístico e
jurídico que lhes respeitem; e tratando-se de sociedade, também os seus relatórios e contas, as
actas dos seu órgãos, registos e certificações.
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Gestão 83
Não realizar qualquer fusão, cisão, cessação ou suspensão da actividade, ou outra alteração que
possa ocasionar relevante diminuição patrimonial ou da segurança de créditos.-----------------------
--
(Só para pessoas colectivas)
Constituem encargos do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) os custos e comissões relativos às operações e
actos processados ao abrigo deste contrato de crédito previstos na “Tabela de Preçário” da
______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), que estiver em vigor, com os valores e
critérios nela previstos, nomeadamente: de abertura e processamento do crédito, de
processamento, pagamento e gestão das prestações, de amortização do crédito, de pagamento
quer do capital quer dos juros, de avaliação, de constituição e distrate de garantias e de
intervenção em actos notariais, comissão de gestão de prestação em atraso, comissão de envio de
aviso de incumprimento, bem como os encargos de correio e expedição.
Ficam desde já expressamente autorizadas e aceites, sem necessidade de outro consentimento ou
comunicação, as cessões da posição contratual e a cessão de créditos, total ou parcial, que a
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) pretenda fazer para terceiros, e nas
condições que entender.
SEXTA (Incumprimento e exigibilidade)
O não cumprimento pontual de quaisquer obrigações do(a/s) MUTUÁRIO(A/S) para com a
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA), ainda que decorrentes de outros actos e
títulos, produz o vencimento antecipado e a exigibilidade imediata de todas as demais obrigações,
sem embargo de outros direitos conferidos por lei ou contrato, e especialmente nos casos
seguintes:
Se não for paga alguma quantia devida, no respectivo prazo. --------------------------------------------
--
Se não forem respeitadas as disposições relativas às garantias, ou se respectivos bens e valores
forem alienados, alterados, onerados, locados, ou por qualquer forma cedidos, ou prometidos
esses actos; ou se sobrevier alguma oposição, apreensão ou outra providência judicial,
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Gestão 84
administrativa ou extrajudicial, ou facto que afecte o seu valor, integralidade e livre
disponibilidade.
Se o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) for(em) sujeito(a/s) a processo de insolvência ou se por qualquer
motivo diminuir a solvência dele(a/s) ou a segurança dos créditos
(Ou no caso de pessoas colectivas)
Se a MUTUÁRIA cessar ou interromper a sua actividade ou o negócio; ou se for sujeita a
processo de insolvência ou de recuperação de créditos; ou se por qualquer motivo diminuir a
solvência dela ou a segurança dos créditos.
Se não forem entregues os documentos ou não forem prestadas as informações que o devam ser à
_______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA) , ou neles/as haja falsidade, defeito ou
omissão; bem como se não for cumprida qualquer das obrigações previstas nas alíneas do número
quatro da cláusula Quinta.
Em caso de incumprimento e nos acima aludidos, bem como em qualquer caso de resolução do
contrato pelo(a/s) MUTUÁRIO(A/s) a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
desde já fica autorizada a movimentar e debitar a dita Conta D.O. e quaisquer outras contas, de
qualquer natureza, de que o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) seja(m) titular(es) ou co-titular(es), nela ou
em qualquer Caixa Agrícola do Sistema Integrado do Crédito Agrícola, para efectivar e obter o
pagamento das obrigações emergentes deste contrato ou de qualquer outra operação de crédito,
acto ou título, inclusive de descoberto em contas bancárias, podendo proceder à compensação
com quaisquer saldos credores, independentemente da verificação dos respectivos pressupostos
legais.
SÉTIMA (Livrança e aval)
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) entrega(m) à _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
uma livrança em branco por si subscrita e com o aval a seguir previsto, para titular as obrigações
emergentes deste contrato e de eventuais alterações, e para assegurar o seu pagamento, sem que
tal constitua novação, e desde já autoriza(m) a _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) a preencher essa livrança, em qualquer momento, inclusive através de
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representante, e nela inscrever as quantias que lhe sejam devidas, as datas e os locais de emissão,
de vencimento e de pagamento, mesmo à vista, bem como as cláusulas “sem despesas” e “sem
protesto”, ainda que por outras expressões equivalentes, além de a poder descontar e utilizar
como bem entender e for do seu interesse.
O(s) AVALISTA(S) dá(ão) o seu aval nessa livrança e autoriza(m) o seu preenchimento, nas
condições referidas no número anterior, e para nela ser inscrita a cláusula “bom para aval”,
vinculando-se solidariamente com o(a/s) MUTUÁRIO(A/S) pelo pagamento de todas as
sobreditas responsabilidades, por qualquer prazo, prorrogação ou renovação, e dos encargos e
despesas; bem como declara(m) a sua expressa renúncia a qualquer oposição ou benefício
previsto por lei.
OITAVA (Tramitação de Dados)
Os dados pessoais constantes deste contrato de crédito e dos documentos com ele relacionados,
da Conta D.O. mencionada na cláusula quarta e das respectivas fichas serão processados
informaticamente e destinam-se a ser usados pela _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA
AGRÍCOLA) , nomeadamente, para administração, fiscalização, processamento e execução do
crédito, das garantias, dos seguros e dos produtos e serviços associados.
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S) e titular(es) dos dados autoriza(m) a _______ (CAIXA CENTRAL/
CAIXA AGRÍCOLA) a usar e processar esses dados, bem como a recolher informação
adicional, e a facultar esses elementos às entidades judiciais, administrativas e de supervisão
bancária e financeira, e a outra entidade à qual seja cedido ou transferido o crédito, com
salvaguarda da confidência e das regras legais.
NONA (Foro, Comunicações e Entidade de Supervisão)
Para solucionar as questões relacionadas com este contrato, fica convencionado que será
competente, no que por lei for disponível, o foro da Comarca de ____________ .
As comunicações dos Contraentes devem ser feitas por escrito, por carta ou por telecópia,
dirigidas para os respectivos endereços acima mencionados nas suas identificações, os quais
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também são indicados para efeitos de citação e notificação judicial, e cujas alterações o(a/s)
MUTUÁRIO(A/S) e o(a/s) AVALISTA(S) se obrigam a comunicar nos trinta dias posteriores à
sua ocorrência.
Lisboa (* - ou outro local da assinatura do contrato), ________ de ____________ de dois mil e
____.
A _______ (CAIXA CENTRAL/ CAIXA AGRÍCOLA)
O(A/s) MUTUÁRIO(A/S)
O(A/S) AVALISTA(S)