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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2016

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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

2016

2

CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO

REITORA

Iraní Rupolo

PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO

Inacir Pederiva

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO

Vanilde Bisognin

PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO

Solange Binotto Fagan

3

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Coordenação: Sibila Rocha

Representantes Docentes: Rodrigo Fioravanti Pereira, Fernanda Figueira

Marquezan, Greice Scremin.

Representantes Técnico-administrativos: Silvana Fantinel Godoi, Deivison

Morim Pasa.

Representante da Sociedade Civil Organizada: Janete Colling.

Representantes Discentes: Brunno Petrarca Salgado, Sandra Beatriz de

Andrade Cardozo, Thaísa Santurion Squizani.

EQUIPE CONSULTIVA DE AVALIAÇÃO

Representantes de Áreas de Conhecimento: Eliane Galvão dos Santos

(Ciências Humanas), Francisco Queruz (Ciências Tecnológicas), Carla Souza da

Costa (Ciências Sociais) e Mara Regina Caino Teixeira Marchiori (Ciências da

Saúde).

Pesquisador Institucional: Janilse Fernandes Nunes.

Assessora de Planejamento: Viviane Cioccari Dressler.

Representante de Tecnologia da Informação: Daniel Rovadoschi.

Código da IES: 426.

Instituição: Privada, comunitária, confessional, sem fins lucrativos.

4

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11

EIXO 1 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................. 19

1.1 PLANEJAMENTO E AUTOAVALIAÇÃO ....................................................... 19

1.1.1 Descrição................................................................................................... 19

1.1.2 Dados Institucionais ................................................................................. 20

1.2 AVALIAÇÃO DO EIXO 1 .................................................................................. 23

1.3 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 1 .................................................................... 27

EIXO 2 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .................................................... 28

2.1 MISSÃO E PDI .................................................................................................. 28

2.1.1 Descrição................................................................................................... 28

2.1.2 Dados Institucionais ................................................................................. 29

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ....................................................................... 30

2.2.1 Descrição................................................................................................... 30

2.2.2 Dados Institucionais ................................................................................. 30

2.3 AVALIAÇÃO DO EIXO 2 .................................................................................. 31

2.4 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 2 .................................................................... 34

EIXO 3 – POLÍTICAS ACADÊMICAS ........................................................................ 36

3.1 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................................ 36

3.1.1 Descrição................................................................................................... 36

3.1.2 Dados institucionais ................................................................................. 40

3.2 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............................................................ 47

3.2.1 Descrição................................................................................................... 47

3.2.2 Dados institucionais ................................................................................. 48

3.3 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES .................................... 49

3.3.1 Descrição................................................................................................... 49

3.3.2 Dados Institucionais ................................................................................. 51

3.4 AVALIAÇÃO DO EIXO 3 .................................................................................. 52

3.5 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 3 .................................................................... 62

EIXO 4 – POLÍTICAS DE GESTÃO ........................................................................... 63

4.1 POLÍTICAS DE PESSOAL ............................................................................... 63

4.4.1 Descrição................................................................................................... 63

4.1.2 Dados institucionais ................................................................................. 64

4.2 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA IES ............................................................... 66

4.2.1 Descrição................................................................................................... 66

5

4.3 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ............................................................... 69

4.3.1 Descrição................................................................................................... 69

4.3.2 Dados Institucionais ................................................................................. 70

4.4 AVALIAÇÃO DO EIXO 4 .................................................................................. 71

4.5 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 4 .................................................................... 78

EIXO 5 – INFRAESTRUTURA ................................................................................... 79

5.1 INFRAESTRUTURA ......................................................................................... 79

5.1.1 Descrição................................................................................................... 79

5.1.2 Dados Institucionais ................................................................................. 79

5.2 AVALIAÇÃO DO EIXO 5 .................................................................................. 81

5.3 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 5 .................................................................... 84

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 85

REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 88

6

LISTA DE SIGLAS

ACS – Agência Centralsul

ARAI – Assessoria de Relações Acadêmicas Insterinstitucionais

ASSECOM – Assessoria de Comunicação

CEP – Comitê de Ética em Pesquisa

CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola

CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

COMUNG - Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas

CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

CONSUN – Conselho Universitário

CPA – Comissão Própria de Avaliação

EAD – Educação à Distância

EJA – Educação de Jovens e Adultos

ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do

Sul

FEISMA – Feira da Indústria de Santa Maria

FIES – Fundo de Financiamento Estudantil

IES – Instituição de Ensino Superior

MBA – Master in Business Administration

MEC – Ministério da Educação

NACIN – Núcleo de Acessibilidade e Inclusão

NDE – Núcleo Docente Estruturante

NPJ – Núcleo de Prática Jurídica

PAI – Projeto de Autoavaliação Institucional

PAIP – Programa de Apoio Integrado em Psicologia

PAIUNG – Programa de Avaliação das Universidades do COMUNG

PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional

PIBID – Programa Institucional de Iniciação à Docência

PPC – Projeto Pedagógico de Curso

PPGs – Programas de Pós-graduação

7

PPI – Projeto Pedagógico Institucional

PROAD – Pró-reitoria de Administração

PROBEX - Programa de Bolsas de Extensão

PROBIC – Programa de Bolsas de Iniciação Científica

PROBITI - Programa de Bolsas de Iniciação Tecnológica

PROGRAD – Pró-reitoria de Graduação

PROINT – Programa Instrucional de Tutoria

PRPGPE – Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão

PUC – Pontifícia Universidade Católica

RS – Rio Grande do Sul

SBCAL – Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório

SCALIFRA – Sociedade Caritativa Literária São Francisco de Assis

SERES – Secretaria de Regulação da Educação Superior

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

SUS – Sistema Único de Saúde

TI – Unidade de Tecnologia da Informação

8

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1- Potencialidades da gestão pelos Diretores de Unidades .................... 77

9

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1- Avaliação de Diretores de unidade .................................................... 24

GRÁFICO 2- Avaliação de Coordenadores de curso .............................................. 24

GRÁFICO 3- Avaliação de Técnico-administrativos ............................................... 25

GRÁFICO 4- Avaliação de Docentes, Funcionários e Discentes ........................... 25

GRÁFICO 5- Avaliação de Docentes ....................................................................... 26

GRÁFICO 6 - Avaliação de Coordenadores de curso ............................................. 26

GRÁFICO 7- Avaliação de Diretores de unidade .................................................... 27

GRÁFICO 8- Avaliação de Diretores de Unidade .................................................... 32

GRÁFICO 9- Avaliação de Coordenadores de Curso ............................................. 32

GRÁFICO 10- Avaliação de Técnico-administrativo ............................................... 33

GRÁFICO 11- Avaliação de Docentes...................................................................... 34

GRÁFICO 12- Avaliação de Discentes ..................................................................... 34

GRÁFICO 13- Avaliação do perfil do ingressante 2016 .......................................... 52

GRÁFICO 14- Avaliação de Discentes ..................................................................... 55

GRÁFICO 15- Avaliação de Discentes ..................................................................... 55

GRÁFICO 16- Avaliação de Discentes ..................................................................... 56

GRÁFICO 17- Avaliação de Discentes ..................................................................... 56

GRÁFICO 18- Avaliação de Discentes ..................................................................... 56

GRÁFICO 19- Avaliação de Discentes ..................................................................... 57

GRÁFICO 20- Avaliação de Discentes ..................................................................... 57

GRÁFICO 21- Avaliação de Discentes ..................................................................... 58

GRÁFICO 22- Avaliação de Discentes ..................................................................... 58

GRÁFICO 23- Avaliação de Discentes ..................................................................... 59

GRÁFICO 24- Avaliação do aluno Formando 2016 ................................................. 60

GRÁFICO 25- Avaliação de Docentes...................................................................... 72

GRÁFICO 26- Avaliação de técnico-administrativos .............................................. 72

GRÁFICO 27- Avaliação de Docentes...................................................................... 73

GRÁFICO 28- Avaliação de Discentes ..................................................................... 73

GRÁFICO 29- Avaliação de técnico-administrativos .............................................. 74

GRÁFICO 30- Avaliação de Coordenadores ........................................................... 75

GRÁFICO 31- Avaliação de Coordenadores ........................................................... 75

GRÁFICO 32- Avaliação de Coordenadores ........................................................... 76

GRÁFICO 33- Avaliação de Coordenadores ........................................................... 76

GRÁFICO 34- Avaliação de Diretores de Unidade .................................................. 77

GRÁFICO 35- Avaliação da infraestrutura por docentes e discentes ................... 81

GRÁFICO 36- Avaliação da Infraestrutura por Docentes ....................................... 82

GRÁFICO 37- Avaliação da Infraestrutura por Docentes ....................................... 82

GRÁFICO 38- Avaliação da Infraestrutura por Discentes ...................................... 83

GRÁFICO 39- Avaliação da Infraestrutura por Formandos .................................... 83

GRÁFICO 40- Avaliação da Infraestrutura por Formandos .................................... 84

10

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1- Descrição da escala de conceitos dos instrumentos de avaliação .. 16

QUADRO 2- Adesão ao processo de autoavaliação 2016 – 10 Dimensões .......... 21

QUADRO 3 - Adesão ao processo de autoavaliação 2016 – Perfil do Ingressante

................................................................................................................................... 21

QUADRO 4- Adesão ao processo de autoavaliação 2016 – Avaliação do Aluno

Formando .................................................................................................................. 21

QUADRO 5- Processos de Regulação dos Cursos de Graduação em 2016 ......... 22

QUADRO 6- Processos de Regulação do Credenciamento em EAD ................... 22

QUADRO 7- Conceitos obtidos no ENADE de 2005 a 2015 ................................... 40

QUADRO 8- Conceitos dos Cursos de Graduação – CPC, 2015 ........................... 41

QUADRO 9- Residências multiprofissionais e médicas ofertadas em 2016 ......... 43

QUADRO 10- Cursos lato sensu ofertados em 2016 .............................................. 43

QUADRO 11- Cursos stricto sensu ofertados em 2016 ......................................... 43

QUADRO 12- Projetos de pesquisa (fomento) desenvolvidos em 2016 ............... 45

QUADRO 13- Projetos de extensão ......................................................................... 45

QUADRO 14- Cursos de extensão ofertados em 2016 ........................................... 46

QUADRO 15- Estudantes com bolsas de iniciação científica. ............................... 51

QUADRO 16- Estudantes beneficiados com Assistência Educacional ................ 52

QUADRO 17- Titulação Docente .............................................................................. 64

QUADRO 18- Regime de trabalho do corpo docente ............................................. 64

QUADRO 19- Docentes em capacitação ................................................................. 65

QUADRO 20- Formação Inicial ................................................................................. 65

QUADRO 21- Programa Saberes -Formação continuada dos professores .......... 65

QUADRO 22- Formação continuada de técnico-administrativos .......................... 66

QUADRO 23- Escolaridade do corpo técnico-administrativo ................................ 66

QUADRO 24- Estudantes beneficiados com custeio financeiro (2012-2016) ....... 71

QUADRO 25- Resumo das instalações físicas da Instituição ................................ 80

11

INTRODUÇÃO

A Avaliação Institucional objetiva qualificar a educação superior, bem

como otimizar sua eficácia institucional, acadêmica e social. Nesse sentido, a

Coordenadoria Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES –

INEP) considera que avaliar a educação superior induz ao aprofundamento dos

compromissos e responsabilidades sociais das instituições, por meio da

valorização de sua missão pública, da promoção de valores democráticos, do

respeito à diferença e diversidade, da afirmação da autonomia e identidade

institucional.

No Centro Universitário Franciscano, a autoavaliação institucional

objetiva o desenvolvimento de uma cultura avaliativa que contribua para uma

gestão colaborativa. Assim, a Instituição busca o aperfeiçoamento de

mecanismos que conduzam, pela sensibilização da comunidade universitária,

a atitudes construtivas na concepção de avaliação como processo dinâmico

para a melhoria da educação. Essa concepção permite a construção de

conhecimentos e a transformação de projetos em ações pertinentes para a

tomada de decisões.

A Instituição, mantida pela Sociedade Caritativa e Literária São

Francisco de Assis – Zona Norte, caracteriza-se como de direito privado e de

natureza confessional e comunitária. Como experiência de autoavaliação, a IES

apresenta um histórico que data do ano de 1998, a partir da implantação da

Comissão Executiva de Avaliação, evoluindo, em 2004, para a estrutura do

SINAES. A IES também está inserida no Programa de Avaliação Institucional

das Universidades que fazem parte do Consórcio das Universidades

Comunitárias do RS – PAIUNG/COMUNG, criado em 1994, com o objetivo de

instalar um processo sistemático e participativo de autoavaliação como

estratégia fundamental para a consolidação da maturidade das Instituições

Comunitárias de Educação Superior do Rio Grande do Sul.

O processo de autoavaliação institucional tem, portanto, o objetivo de

estabelecer a sistemática de autoavaliação institucional e de cursos. Para tanto,

a IES conta com um Projeto de Autoavaliação Institucional elaborado a partir

12

do Plano de Desenvolvimento Institucional e do Projeto Pedagógico

Institucional.

O Projeto de Autoavaliação estabelece mecanismos para conhecer a

realidade institucional, a fim de promover a articulação entre as políticas de

ensino, pesquisa e extensão. Visa, também, perceber a coerência entre a

missão e as políticas educacionais realizadas, para a melhoria da qualidade

acadêmica. Tais aspectos contemplam o aprimoramento da cultura avaliativa,

com o objetivo de possibilitar à comunidade acadêmica autoconsciência de

suas qualidades, dificuldades e desafios.

A comunidade acadêmica, em 2016, foi constituída por 410 docentes, 238

funcionários técnico-administrativos1 e um total de 6.016 estudantes2, incluindo

os cursos de graduação e pós-graduação.

Nesse período, estiveram em funcionamento 35 cursos de graduação3,

nas modalidade de bacharelado, licenciatura e tecnológico, e organizados em

quatro áreas de conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Sociais, Ciências

Tecnológicas e Ciências da Saúde.

Os cursos de pós-graduação lato sensu são ofertados de acordo com a

demanda, sendo que, em 2016, estiveram em funcionamento 27 cursos de

especialização e 07 residências (04 multiprofissionais e 03 médicas). A IES

oferece ainda dois programas de pós-graduação stricto sensu; o Programa de

Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática, com mestrado

profissional, mestrado acadêmico e doutorado; e o Programa de Pós-graduação

em Nanociências, com os cursos de mestrado acadêmico e doutorado. Conta

com Mestrado Profissional em Saúde Materno-infantil; Mestrado Acadêmico em

Ensino de Humanidades e Linguagens, e em Ciências da Saúde e da Vida.

Esses PPGs e cursos agregaram um total de 166 estudantes de pós-graduação

stricto sensu.

O processo de autoavaliação, organiza-se a partir de uma estrutura

dinâmica que observa e atende às demandas cotidianas da Instituição, por meio

1 Fonte: Assessoria de Planejamento/outubro 2016. 2 Fonte: PROGRAD/ dezembro 2016. 3 Fonte: PROGRAD/dezembro 2016.

13

dos cinco eixos avaliativos propostos para integrar as Dimensões da Avaliação,

de acordo com o SINAES. É operacionalizada por uma metodologia quali-

quantitativa de pesquisa, que envolve a colaboração teórico-metodológica.

Entende-se que a pesquisa de abordagem mista favorece a interpretação dos

resultados.

Esse processo envolve um conjunto de ações planejadas e desenvolvidas

conectadas entre si que envolvem a colaboração da comunidade acadêmica a

partir de recursos tecnológicos (para captação dos dados), metodologias de

análise dos resultados e estratégias de comunicação (para socialização dos

dados).

Nesse contexto, a autoavaliação institucional organiza-se a partir de uma

metodologia quali-quantitativa de pesquisa, que envolve a colaboração entre

perspectivas teórico-metodológicas. A pesquisa de abordagem mista favorece

melhor interpretação dos resultados, pois permite uma análise sistêmica.

Além disso, a pesquisa mista envolve olhar para os resultados

quantitativos e para os achados qualitativos e fazer uma avaliação de como as

informações tratam da questão dos métodos mistos em um estudo (CRESWELL;

CLARK, 2013). Esses autores reforçam que esse tipo de abordagem

metodológica trata de extrair “inferências” e “metainferências”, sendo que as

primeiras são conclusões extraídas de elementos quantitativos ou qualitativos

separados, e as últimas são conclusões extraídas “entre” elementos

quantitativos e qualitativos.

Esse processo envolve um conjunto de ações planejadas e desenvolvidas

de forma conexa entre si e que busca o envolvimento e a colaboração da

comunidade acadêmica. Do ponto de vista prático, os dados quantitativos são

coletados por meio da resposta aos instrumentos de autoavaliação, bem como

a partir de dados quantitativos produzidos pela Instituição. Esses dados são

analisados buscando evidenciar os seus aspectos descritivos, explicativos e

exploratórios. Os achados qualitativos são evidenciados por meio da análise dos

documentos, bem como das relações que se estabelecem entre os dados

quantitativos coletados.

14

Portanto, o processo de autoavaliação institucional envolve a aplicação

de instrumentos de coleta de dados e a análise de documentos.

Os documentos institucionais consultados são: Plano de Desenvolvimento

Institucional, Relatório Anual das Pró-reitorias, Atas de reuniões de divulgação

dos resultados da autoavaliação do ano de 2015, autoavaliação dos cursos de

graduação e outras informações solicitadas aos setores.

Os instrumentos de coleta de dados aplicados, em 2016, foram:

a) Questionário para docentes sobre as 10 Dimensões do SINAES:

composto por 10 questões fechadas. Obteve-se adesão de 76,17% do corpo

docente. O instrumento foi disponibilizado de forma on-line no sistema interno e

a participação foi voluntária.

b) Questionário para discentes sobre as 10 Dimensões do SINAES:

constou de 15 questões fechadas e obteve-se adesão de 34,63% do corpo

discente. O questionário foi disponibilizado de forma on-line no sistema interno

e a participação foi voluntária.

c) Questionário para técnico-administrativos sobre as 10 Dimensões do

SINAES: composto por 09 questões fechadas e obteve-se adesão de 55,27%.

Também foi disponibilizado de forma on-line no sistema interno e a participação

foi voluntária.

d) Perfil dos ingressantes (abril e agosto): trata-se de um questionário com

questões fechadas, realizado desde o ano de 2004, que objetiva conhecer o

perfil dos estudantes ingressantes na Instituição, por meio de dados

socioculturais, a fim de subsidiar o corpo docente com informações que

contribuem para o planejamento da prática pedagógica. Esse levantamento é

realizado semestralmente para os cursos que possuem entrada no respectivo

semestre. O questionário dos ingressantes apresentou 12 questões de múltipla

escolha e foi disponibilizado a todos os alunos ingressantes em março e em

agosto, sendo que em março, o total de ingressantes foi de 814 e 579 alunos

responderam (adesão de 63,7%) e, em agosto, o total de alunos foi 419 e 219

responderam (adesão de 52,2%).

e) Avaliação do aluno formando (julho e dezembro): apresenta

informações sobre sua vida acadêmica: curso, professores, estágio,

15

coordenação, trabalho final de graduação, laboratórios, infraestrutura e

biblioteca. É uma oportunidade para que os professores e a gestão institucional

terem retorno da atividade docente e de gestão. O questionário foi

disponibilizado no sistema interno. Em julho, o instrumento aplicado foi composto

de 15 questões fechadas e disponibilizado para 299 formandos, dos quais 256

responderam (adesão de 85,6%). Em dezembro, o instrumento foi

disponibilizado para 530 estudantes e 299 responderam (adesão de 56,4%).

f) Instrumento de avaliação dos coordenadores dos cursos lato sensu e

residências: esse instrumento foi composto por duas questões abertas para

evidenciar as principais potencialidades e desafios da gestão dos cursos de

especialização da IES. Foram computadas 09 respostas, e o instrumento foi

aplicado por meio de um formulário disponibilizado pelo Google Docs.

g) Instrumento de avaliação dos coordenadores dos cursos de graduação:

esse instrumento foi composto por 13 questões fechadas e 1 questão aberta, e

buscou destacar a avaliação dos coordenadores de cursos de graduação sobre

a atividade de gestão. Foram computadas 30 respostas. A aplicação do

instrumento foi realizada por meio de um formulário disponibilizado pelo Google

Docs.

h) Instrumento de avaliação da gestão para diretores: composto por 04

questões fechadas e 02 questões abertas, avaliou a gestão universitária, a partir

da visão dos diretores. Foram computadas 09 respostas e a aplicação ocorreu

por meio de um formulário disponibilizado pelo Google Docs.

A escala de respostas adotada pelos questionários segue o padrão

proposto pelos instrumentos de avaliação externa adotados pelo SINAES, tendo

em vista a possibilidade de comparações e análises qualitativas propiciadas por

esse modelo. Considera-se ainda que a estimativa de confiabilidade dos

questionários, a partir de cinco níveis, seria adequada (MARTINS et.al, 2011)

para o tipo de pesquisa que a autoavaliação institucional sugere. Assim, para as

questões de múltipla escolha, a escala é:

16

QUADRO 1- Descrição da escala de conceitos dos instrumentos de avaliação

CONCEITO DESCRIÇÃO

1 Quando o indicador avaliado configura um conceito NÃO EXISTE (M).

2 Quando o indicador avaliado configura um conceito INSUFICIENTE.

3 Quando o indicador avaliado configura um conceito SUFICIENTE.

4 Quando o indicador avaliado configura um conceito MUITO BOM/MUITO

BEM.

5 Quando o indicador avaliado configura um conceito EXCELENTE.

Fonte: Instrumento de avaliação institucional, MEC (2014).

A análise e a interpretação dos dados da avaliação institucional são

realizadas por meio da análise de conteúdo descrita por Bardin (2011), que

envolve a descrição, categorização e análise dos resultados. Esse procedimento

de análise objetiva obter indicadores que permitam a inferência de

conhecimentos relativos às condições de produção e/ou emissão de

comunicações.

A análise de conteúdo conforme Bardin (2011) considera necessárias três

etapas: a pré- análise, a exploração do material ou codificação e o tratamento

dos resultados, que consiste na inferência e interpretação. Essas etapas são

seguidas integralmente a fim de evidenciar os resultados do processo de

autoavaliação, e que de fato são importantes para análise aos processos

institucionais.

Neste caso, as comunicações são expressões escritas dos sujeitos nas

questões abertas, as opiniões dos sujeitos nas questões fechadas, bem como a

quantificação expressa em dados numéricos que sugerem interpretação.

A socialização dos resultados do processo de autoavaliação envolve a

apresentação dos resultados, a discussão dos dados geradores da

retroalimentação das ações de planejamento e avaliação.

17

Assim, a Comissão Própria de Avaliação, responsável por sistematizar as

informações coletadas para ampla divulgação junto à comunidade universitária

e ao MEC, realiza as seguintes ações:

- reuniões para sistematização dos resultados a serem socializados;

- socialização dos resultados com pró-reitoras em reuniões e via e-mail;

- reuniões de discussão dos dados com gestores (coordenadores de

cursos, seus NDEs e diretores de unidade);

- reuniões de discussão dos dados com estudantes representantes dos

cursos (colegiados e diretórios acadêmicos);

- orientações a gestores e estudantes para que atuem como

disseminadores dos resultados e das discussões junto aos seus pares, no

contexto dos cursos;

- registro das discussões realizadas no âmbito dos cursos e setores a ser

enviado à CPA, a fim de retroalimentar o processo;

- acompanhamento das ações previstas a partir da análise dos dados e

das informações, visando à melhoria das atividades acadêmicas e de gestão da

Instituição.

Assim, a autoavaliação institucional estabelece mecanismos

institucionalizados e colaborativos para a operacionalização da autoavaliação.

Portanto, a CPA desenvolve um processo de autoavaliação cíclico, crítico-

reflexivo e renovador de análise e síntese das dimensões que definem a

Instituição, com caráter de autoconhecimento e formativo. Esse processo

subsidia a gestão institucional face à realização de avaliações externas de

regulação, por meio de diagnósticos e análises prévias das práticas

institucionais, contribuindo para a qualidade da educação na Instituição.

O relatório da autoavaliação institucional contém o resultado do

processo autoavaliativo. Os destinatários deste relatório são os membros da

comunidade acadêmica, os avaliadores externos e a sociedade. Considerada

a diversidade de leitores, busca-se a clareza na comunicação das informações

e o caráter analítico e interpretativo dos resultados obtidos. Além disso, objetiva

18

subsidiar o planejamento de natureza política, pedagógica, administrativa e

técnico-científica a ser implementado.

Por último, este relatório apresenta os resultados do processo de

autoavaliação institucional, referente ao ano de 2016, envolvendo os cinco

eixos de avaliação conforme o SINAES. Trata-se do segundo relatório parcial,

de acordo com a nota técnica INEP/DAES/CONAES nº 065/2014, do ciclo

2015-2016-2017.

19

EIXO 1 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Apresenta-se o modo como o planejamento e o processo avaliativo da

Instituição estão consolidados na articulação com o Plano de Desenvolvimento

Institucional e em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional e Projetos

Pedagógicos dos Cursos.

1.1 PLANEJAMENTO E AUTOAVALIAÇÃO

1.1.1 Descrição

O Centro Universitário Franciscano em sua concepção de educação

superior traduz nos documentos institucionais a integração do Plano de

Desenvolvimento Institucional com o Projeto Pedagógico Institucional, os

Projetos Pedagógicos de Curso e o Projeto de Autoavaliação Institucional. Essa

integração assegura a unidade institucional em direção à concretização de sua

missão: “construir, sistematizar e socializar o conhecimento, promovendo a

formação humana e profissional de qualidade” (PDI 2016 – 2021, p. 4). Nesse

sentido, cada curso e/ou setor é orientado a elaborar o plano de gestão anual,

estabelecendo ações e dimensionando as metas.

Nessa perspectiva, o Plano de Desenvolvimento Institucional, estabelece

as diretrizes estratégicas, os objetivos, os projetos, as ações e as metas a serem

alcançadas pela gestão das atividades acadêmicas. A gestão do PDI articula

este à autoavaliação e sua retroalimentação a partir dos resultados do processo

avaliativo e da compreensão crítica sobre as potencialidades e desafios

institucionais. Desse modo, o processo de autoavaliação fortalece a missão

institucional.

O PDI vigente engloba a organização e gestão o período de 2016 a 2021.

Nesse sentido, o PDI constitui um recurso metodológico propulsor de reflexão

sobre a missão, as políticas e os projetos da Instituição. Cada curso e/ou setor é

orientado a elaborar o plano anual de gestão, prevendo ações e dimensionando

as metas.

20

A Comissão de Avaliação Institucional acompanha a implementação do

PDI, por meio das avaliações dos projetos e ações previstas e o alcance anual

das metas. A identificação e o controle dos resultados são subsídios que

permitem a reelaboração e o desenvolvimento das políticas e metas.

No ano de 2016, acompanhando o processo de recredenciamento

institucional a Comissão Própria de Avaliação com o objetivo de qualificar o

processo de autoavaliação institucional fez a reestruturação do Projeto de

Autoavaliação Institucional (PAI). Elaborou o Plano de Gestão da CPA, fez a

divulgação dos resultados do processo avaliativo de 2015 para a comunidade

acadêmica, a revisão e o aprimoramento dos instrumentos de avaliação;

participou de reuniões com comissões de avaliação externas para os cursos

presenciais e a distância; participou de reuniões do Programa de Avaliação

Institucional das Universidades do COMUNG (PAIUNG) e do 2º Simpósio de

Avaliação da Educação Superior (AVALIES).

1.1.2 Dados Institucionais

- Projeto de Autoavaliação Institucional

No Projeto de Avaliação Institucional (PAI) se destaca a articulação entre

o planejamento e a avaliação institucional. Essa configuração objetiva, gerar

resultados que subsidiem o processo decisório da IES, orientar ações em relação

aos objetivos estabelecidos, com base no gerenciamento dos processos de

Avaliação Institucional.

Desse modo, o projeto de autoavaliação expressa a estruturação de

autoavaliação institucional para as modalidades presencial e EAD, resultando

em linhas de direcionamento para a análise e interpretação das dimensões

fundamentadas na lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.

Assim, o PAI está em conformidade com a legislação vigente, e com uma

gestão acadêmico-administrativa pautada pelos princípios institucionais

concretizando-se na mediação entre o PPI, o PDI e os PPCs. O PAI foi aprovado

em reunião que contou com representantes do corpo docente, discente, técnico-

administrativo, da sociedade civil organizada e representantes da equipe

consultiva, no mês de novembro de 2016.

21

- Adesão da comunidade ao processo de autoavaliação

A seguir, apresentam-se os dados relativos à adesão da comunidade

acadêmica, à autoavaliação das 10 dimensões QUADRO 2, ao perfil do

ingressante QUADRO 3 e à avaliação do aluno formando QUADRO 4.

QUADRO 2- Adesão ao processo de autoavaliação 2016 – 10 Dimensões Segmento Inscritos Respondentes Adesão

Docentes 424 323 76,17%

Discentes 5948 2060 34,63%

Funcionários 237 131 55,27%

Fonte: CPA/TI, 2016.

QUADRO 3 - Adesão ao processo de autoavaliação 2016 – Perfil do Ingressante

Segmento Total de ingressantes Respondentes Adesão

Ingressantes 1ºsem/2016 814 579 71,13%

Ingressantes 2ºsem/2016 419 219 52,26%

Fonte: CPA/TI, 2016.

QUADRO 4- Adesão ao processo de autoavaliação 2016 – Avaliação do Aluno Formando

Segmento Total de formandos Respondentes Adesão

Formandos 1ºsem/2016 299 256 85,6%

Formandos 2ºsem/2016 530 299 56,4%

Fonte: CPA/TI, 2016.

Os dados institucionais relativos à adesão da comunidade acadêmica à

autoavaliação apontam que os docentes e técnico-administrativos tem maior

adesão a autoavaliação, enquanto que o percentual de alunos envolvidos,

apresenta-se não satisfatório. Desse modo, entende-se que é necessário maior

investimento na sensibilização dos estudantes para o fortalecimento da cultura

avaliativa.

No que diz respeito à adesão ao processo de autoavaliação do perfil do

ingressante, bem como do aluno formando, os dados indicam que a adesão é

maior no 1º semestre, o que se atribui ao maior envolvimento das coordenações

de cursos e NDEs na divulgação aos acadêmicos. Assim, considera-se oportuno

fortalecer as ações a partir do 2º semestre letivo com as coordenações de

22

cursos, NDEs e CPA para maior divulgação da relevância da participação nos

processos de autoavaliação institucional.

- Avaliações externas para reconhecimento ou autorização de cursos de

graduação

Em 2016, foram realizadas as avaliações externas para reconhecimento

ou autorização dos seguintes cursos de graduação presenciais, conforme

(QUADRO 5):

QUADRO 5- Processos de Regulação dos Cursos de Graduação em 2016

Curso Ato regulatório Período da

Avaliação

Nota

Curso Superior de Tecnologia em

Design de Moda

Processo de

Reconhecimento de Curso

27 a 30 de

março

4

Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos - EAD

Processo de Autorização

de Curso

21 a 24 de

junho

4

Fonte: PROGRAD, 2016.

Foram realizadas, também, avaliações in loco, na Instituição e nos polos,

vinculadas ao processo de credenciamento da Educação a Distância, conforme

(QUADRO 6):

QUADRO 6- Processos de Regulação do Credenciamento em EAD Polo Ato regulatório Período da

Avaliação

Nota

Colégio Franciscano Nossa Senhora do

Carmo - Guaíra/PR

Autorização de Polo 17 a 20 de abril 4

Escola Franciscana Imaculada Conceição -

Dourados/MS

Autorização de Polo 1° a 04 de maio 4

Escola de Ensino Fundamental São

Francisco de Assis - Pelotas/RS

Autorização de Polo 12 a 15 de junho 5

Colégio Franciscano Sant’Anna - Santa

Maria/RS

Autorização de Polo 12 a 15 de junho 5

23

Colégio Franciscano Santíssima Trindade -

Cruz Alta/RS

Autorização de Polo 12 a 15 de junho

4

Colégio Franciscano Nossa Senhora

Aparecida - Canguçu/RS

Autorização de Polo 1º a 03 de agosto 4

Centro Universitário Franciscano - SEDE -

Santa Maria/RS

Autorização da Sede 07 a 10 de setembro 5

Fonte: PROGRAD, 2016.

As avaliações in loco em vista do credenciamento para EAD, avançaram

significativamente, no ano de 2016, conforme QUADRO 6. O projeto de

credenciamento para a EAD iniciou, em 2014, com a submissão à SERES/MEC.

Desse modo, observa-se que a meta institucional de oferecer a educação a

distância prevista no PDI 2012-2015, e no PDI 2016-2021, encontra-se em fase

de conclusão alcançada com pleno sucesso nas avaliações.

1.2 AVALIAÇÃO DO EIXO 1

A articulação entre o planejamento e a autoavaliação institucional se

desenvolve e se concretiza nos processos de elaboração e implementação do

PDI. Nesse sentido, o Plano de Gestão em cada curso está integrado ao PDI,

pois este inspira e referencia o Plano de Gestão, por sua vez, as ações

resultantes dos planos de curso concretizam e retroalimentam o Plano de

Desenvolvimento Institucional.

Com base nessa concepção, os gestores são orientados a compreender

o todo e as partes, a fim de desenvolverem uma visão sistêmica e de integração

entre os planos. A seguir, demonstra-se a avaliação dos coordenadores de curso

(graduação), de cursos de pós-graduação e diretores de unidades sobre a

integração entre o planejamento e a avaliação institucional.

No que diz respeito aos subsídios do processo de autoavaliação e ao

planejamento de ações, os diretores de unidades e os coordenadores de curso

declaram que são muito bons, em mais de 50% dos respondentes, conforme

GRAF. 1 e GRAF. 2:

24

GRÁFICO 1- Avaliação de Diretores de unidade

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 2- Avaliação de Coordenadores de curso

Fonte: CPA/TI, 2016.

Os técnico-administrativos responderam a um instrumento sobre a

relação entre os resultados do processo de autoavaliação e o planejamento

de ações do setor em que trabalham. Pode-se observar o resultado demonstrado

no GRAF. 3:

11,1%

55,6%

33,3%

Excelentes Muito Bons Suficientes

Os subsídios dos resultados do processo de autoavaliação para o planejamento de ações

da sua Unidade são:

Diretores de Unidade

30%

50%

20%

Excelentes Muito Bons Suficientes

Os subsídios dos resultados do processo de autoavaliação para o planejamento do curso

são:

Coordenadores

25

GRÁFICO 3- Avaliação de Técnico-administrativos

Fonte: CPA/TI, 2016.

Os dados acerca da integração entre o planejamento e a avaliação

institucional, indicam que os gestores compreendem que o papel da

autoavaliação consiste em coletar informações e resultados decorrentes das

ações e atividades vinculadas ao PDI a fim de fortalecer a relação entre

autoavaliação e gestão institucional.

A comunidade acadêmica (docentes, funcionários e discentes) também

avalia sua participação nas atividades relativas ao processo de autoavaliação

institucional. De acordo com o GRAF. 4, a comunidade avaliou tal participação

como muito boa:

GRÁFICO 4- Avaliação de Docentes, Funcionários e Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

18,5%

46,2%

27,7%

6,9%

0,8%

Excelente Muito boa Suficiente Insuficiente Não existe

Como você avalia a relação entre os resultados do processo de autoavaliação e o planejamento de ações do setor em que você

trabalha?

Técnico-administrativos

26,1%

51,9%

18,6%

1,2% 2,2%

20,8%

49,2%

26,9%

3,1% 0%

11,6%

41,6%38,5%

6,7%1,6%

Excelente Muito boa Suficiente Insuficiente Não existe

Como você avalia a sua participação nas atividades relativas ao processo de

autoavaliação institucional?

Docentes Funcionários Discentes

26

Buscou-se identificar o modo como os docentes, diretores de unidades e

coordenadores de curso compreendem sua participação na discussão dos

resultados do processo de autoavaliação institucional, conforme está descrito

nos GRAF. 5, GRAF 6 e GRAF. 7:

GRÁFICO 5- Avaliação de Docentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 6 - Avaliação de Coordenadores de curso

Fonte: CPA/TI, 2016.

20,2%

50,9%

21,1%

3,4% 4,4%

Excelente Muito boa Suficiente Insuficiente Não existe

A sua participação na discussão dos resultados do processo de autoavaliação institucional foi:

Docentes

27%

57%

17%

Excelente Muito Boa Suficiente

A discussão dos resultados do processo de autoavaliação institucional com a comunidade

do curso é:

Coordenadores

27

GRÁFICO 7- Avaliação de Diretores de unidade

Fonte: CPA/TI, 2016.

Com base nesses dados infere-se que a comunidade acadêmica entende

que a discussão e socialização dos resultados do processo de autoavaliação

percebida pelos docentes, discentes e técnico-administrativos são momentos

que geram a retroalimentação das ações de planejamento e avaliação.

1.3 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 1

O processo avaliativo referente ao Planejamento e Avaliação Institucional

demonstra que é possível constatar a articulação desejada entre o PDI e o PAI.

Constata-se que os gestores compreendem e dinamizam nas práticas

acadêmicas, sejam administrativas ou pedagógicas a relação entre o

planejamento e a avaliação institucional. Por sua vez, os resultados da

autoavaliação neste item orientam e subsidiam as ações institucionais de ensino,

pesquisa, extensão e gestão, o que permite inferir que, anualmente, é visível o

empenho dos gestores institucionais para o desenvolvimento da cultura

avaliativa e da qualificação acadêmica.

11,1%

77,8%

11,1%

Excelente Muito Boa Suficiente

A discussão dos resultados do processo de autoavaliação institucional com os técnico-

administrativos da sua Unidade Administrativa é:

Diretores de Unidade

28

EIXO 2 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Por meio de estudos e análise desta temática, aponta-se os modos como

os objetivos, os compromissos e as ações da IES, explicitados nos documentos

institucionais, são concretizados nas práticas pedagógicas, acadêmicas e

administrativas, na busca de resultados, possibilidades, potencialidades e

fragilidades. Sinaliza-se, ainda, a relação entre o Plano de Desenvolvimento

Institucional com o contexto em que a IES está inserida.

2.1 MISSÃO E PDI

2.1.1 Descrição

A missão institucional de construir, sistematizar e socializar o

conhecimento, promovendo a formação humana e profissional de qualidade tem

o planejamento institucional como ferramenta de gestão da missão.

O PDI é produzido a partir do diagnóstico sobre as potencialidades

institucionais, demandas da sociedade e o papel da Educação Superior. Sua

implementação segue o cronograma previsto e é materializada por meio de

planos de ação, os quais têm a função de instrumentos operacionais.

O PDI 2016 – 2021 tem por diretrizes estratégicas: Inovação Pedagógica;

Pesquisa, Desenvolvimento e Inserção Social; Gestão e Empreendedorismo.

a) Inovação Pedagógica – objetiva qualificar o ensino por meio de

metodologias inovadoras; promover a qualificação de docentes e técnico-

administrativos; promover inovações curriculares que proporcionem flexibilidade

na formação dos estudantes; criar e implantar novos cursos de graduação e pós-

graduação e formação profissional.

b) Pesquisa, Desenvolvimento e Inserção Social - Esta diretriz objetiva

intensificar a pesquisa científica e a inovação tecnológica; desenvolver

programas institucionais com foco nas demandas da sociedade; desenvolver a

cultura empreendedora na comunidade acadêmica e a integração com o mundo

do trabalho.

29

c) Gestão e Empreendedorismo – Tem por objetivos estratégicos: garantir

a sustentabilidade econômica e financeira da Instituição; desenvolver e ampliar

os mecanismos de relacionamento e fidelização de estudantes; atualizar a

estrutura organizacional, física, tecnológica e de comunicação.

2.1.2 Dados Institucionais

Os dados institucionais da avaliação do Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) são elaborados com base nos relatórios anuais das Pró-

reitorias.

No que diz respeito à diretriz estratégica Inovação Pedagógica, constata-

se que nos últimos anos (2013-2015) os cursos de graduação alcançaram em

maior número conceitos 4 e 5 em avaliações do INEP. Destacam-se ações,

projetos e produção de materiais relativos à formação técnica e pedagógica para

educação a distância.

Em 2016 foram ampliadas as atividades do Programa Saberes incluindo

os técnico-administrativos, oferecendo cursos de formação com temáticas

referentes às relações interpessoais, qualidade de vida nas organizações,

gestão de processos acadêmicos, em atividades presenciais e a distância.

Observa-se, também, crescimento do número de estudantes e docentes

em intercâmbios com IES nacionais e internacionais, por meio do programa

Ciência sem Fronteiras e por acordos bilaterais.

Em relação à diretriz estratégica Pesquisa, Desenvolvimento e Inserção

Social, verifica-se aumento de projetos com empresas4, da estrutura física e de

programas de capacitação em empreendedorismo para docentes e discentes,

na forma de palestras, workshops, painéis abertos à comunidade acadêmica.

Também a participação em editais de agência de fomento como CAPES, CNPq,

FAPERGS, entre outras, evoluiu num total de 10 projetos aprovados.

No que se refere à diretriz estratégica Gestão e Empreendedorismo,

houve a expansão dos programas de apoio aos estudantes, conforme dados

apresentados e descritos no Eixo 3 – Políticas Acadêmicas, bem como aumento

das ações da Central de Atendimento.

4 Dados melhor detalhados a seguir, na dimensão 3 – Responsabilidade Social.

30

A meta de credenciar a IES como universidade encontra-se em processo,

encaminhado ao Ministério da Educação.

Os dados institucionais apresentados acima indicam que as metas

referentes às diretrizes estratégicas previstas no PDI para o ano de 2016 foram

atingidas. Nesse processo a Comissão de Avaliação Institucional tem colaborado

no cumprimento no seu papel de contribuir com o planejamento institucional.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

2.2.1 Descrição

A responsabilidade social está relacionada à missão e às políticas

institucionais. Dessa forma, compreende que a responsabilidade social se

vincula à filosofia institucional e à interação social, pois as “[...] demandas sociais

permitem perceber possibilidades e realizar a conexão do conhecimento com

situações que requerem soluções na sociedade” (PDI 2016 – 2021, p. 5).

A responsabilidade social integra a proposta educativa e se concretiza do

ensino, pesquisa, extensão e gestão, na formação de estudantes que possibilite

a construção de competências e conhecimento científico e crítico capaz de

contribuir para as solução de problemas da sociedade no contexto local quanto

regional.

A IES mantém uma relação de proximidade e de parceria com diversos

segmentos públicos e com a realidade do trabalho, por meio de convênios e de

termos de cooperação com entidades e instituições, desenvolvendo programas

de prevenção e promoção da saúde, da assistência social, da proteção ambiental

e do desenvolvimento econômico e social. Participa de entidades empenhadas

no desenvolvimento regional, estabelecendo um vínculo com o contexto em que

está inserida.

2.2.2 Dados Institucionais

No ano de 2016, a Incubadora Tecnológica do Centro Universitário

Franciscano, junto com o Ambiente de Inovação, que apoia projetos de

31

planejamento, criação e incubação de empresas. O Ambiente de Inovação

contou com 15 novos projetos, nas áreas de engenharia clínica, produção

audiovisual, inbound marketing, gestão, reaproveitamento sustentável, entre

outros.

As Clínicas de Atenção Integrada à Saúde, das quais fazem parte os

cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Psicologia, Nutrição,

Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Biomedicina, realizaram no

ano de 2016 em torno de 19.000 atendimentos à comunidade, tendo atendido

mais de 5.000 pacientes. As clínicas atendem pessoas idosas, portadores de

necessidades especiais e com vulnerabilidade socioeconômica, encaminhadas

por secretarias de saúde de Santa Maria e municípios vizinhos, que agendam

antecipadamente seu atendimento nos diversos serviços.

O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é responsável pela organização e

coordenação da prática jurídica, e atende a pessoas consideradas

hipossuficientes economicamente, mantendo diversos convênios O serviço

realizado pelo NPJ proporciona estágio a alunos do curso de Direito, e atende

de forma interdisciplinar com estudantes e professores de Psicologia, Serviço

Social e Economia. Esses desenvolvem estágio curricular e/ou não obrigatório.

No ano de 2016, o NPJ atendeu mais de 37.000 pessoas, e conta com mais 900

processos em andamento.

2.3 AVALIAÇÃO DO EIXO 2

A missão institucional se materializa tendo como base o Plano de

Desenvolvimento Institucional e os Planos de Gestão. O PDI explicita as políticas

institucionais que direcionam as escolhas estratégicas, o que permite a inter-

relação entre o conhecimento, o ensino, a pesquisa e a extensão. A seguir,

apresentam-se os dados referentes à avaliação da comunidade acadêmica

sobre o Eixo 2.

Os diretores de unidades, em formulário de avaliação, posicionando-se

sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional afirmam que é referência para

organizar as ações administrativas e declararam que utilizam o documento

institucional, segundo o GRAF.8:

32

GRÁFICO 8- Avaliação de Diretores de Unidade

Fonte: CPA/TI, 2016.

Os coordenadores de curso também consideram que o PDI é um

documento empregado como referência para organizar as ações pedagógicas e

administrativas, como demonstra o GRAF.9:

GRÁFICO 9- Avaliação de Coordenadores de Curso

Fonte: CPA/TI, 2016.

55,6%

22,2% 22,2%

Excelente Muito Bom Suficiente

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) como referência para organizar as suas

ações administrativas é:

Diretores de Unidade

50%

43%

7%

Excelente Muito Bom Suficiente

O PDI como referência para organizar as ações pedagógicas e administrativas é:

Coordenadores

33

Em instrumento de avaliação, os técnico-administrativos avaliam a

articulação do setor no qual trabalham com os demais setores institucionais, a

consideram muito boa, conforme o GRAF.10:

GRÁFICO 10- Avaliação de Técnico-administrativo

Fonte: CPA/TI, 2016.

Os dados acima indicam que tanto os gestores (Coordenadores e

Diretores de Unidades) quanto os técnico-administrativos reconhecem a

importância do PDI como documento institucional de gestão do projeto

pedagógico e da missão institucional. É referência para organizar e projetar as

ações acadêmicas, administrativas e pedagógicas.

Isso pode ser constatado na compreensão dos docentes sobre a

articulação entre as ações de ensino, pesquisa e extensão. Afirmam que essa

articulação é muito boa, de acordo com o GRAF.11:

27,7%

52,3%

17,7%

2,3%0,0%

Excelente Muito boa Suficiente Insuficiente Não existe

Como você avalia a articulação do setor no qual você trabalha com os demais

setores institucionais?

Funcionários

34

GRÁFICO 11- Avaliação de Docentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

Assim como os docentes, os discentes, ao serem questionados sobre o

desenvolvimento de atividades que integram ensino, pesquisa e extensão por

parte dos professores, declaram que é muito bom, de acordo com o GRAF. 12:

GRÁFICO 12- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

2.4 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 2

O Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional (Missão, PDI e

Responsabilidade Social) foca os objetivos e as ações da IES, explicitados nos

documentos institucionais, como eles são concretizados nas práticas

12,4%

52,8%

24,5%

9,3%

0,9%

Excelente Muito boa Suficiente Insuficiente Não existe

Como você avalia a articulação entre as ações de ensino, pesquisa e extensão em

sua atividade acadêmica?

Docentes

13,1%

41,8%

30,8%

12,7%

1,6%

Excelente Muito bom Suficiente Insuficiente Não existe

Como você avalia o desenvolvimento de atividades que integrem ensino, pesquisa

e extensão por parte dos professores?

Discentes

35

pedagógicas, acadêmicas e administrativas, aproximando-os do contexto em

que a Instituição se localiza.

Desse modo, dados recolhidos sobre o Eixo 2 expressam que há relação

e integração entre o que está previsto nos documentos institucionais, referentes

à missão, responsabilidade social, explicitados no PDI da IES, com a prática

academia e sua repercussão social. As metas previstas no PDI, referentes à

diretriz estratégica Pesquisa, Desenvolvimento e Inserção Social, foram

alcançadas, pois é possível identificar a expansão da pesquisa científica e à

inovação tecnológica por meio do desenvolvimento de programas institucionais.

Destaque, também, para as metas das diretrizes Inovação Pedagógica e

Gestão e Empreendedorismo. Demonstra que a Instituição mantém relação com

a comunidade local e regional, por meio da interação com entidades, instituições,

e por projetos e programas de atendimento à comunidade, promovendo a cultura

e o desenvolvimento do conhecimento social, científico e tecnológico.

36

EIXO 3 – POLÍTICAS ACADÊMICAS

Demonstra-se a articulação dos elementos constitutivos de ensino,

pesquisa e extensão, tendo por meta a aprendizagem. Enfatiza-se, também, a

relação entre as políticas acadêmicas, a comunicação com a sociedade e os

modos de atendimento ao discente.

3.1 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

3.1.1 Descrição

O Projeto Pedagógico Institucional expressa a concepção de ensino, de

forma a valorizar a formação acadêmica. Nesse sentido, o ensino é orientado

pelas políticas institucionais que objetivam: proporcionar formação de qualidade

técnico-científica e social com base no conhecimento; contemplar a flexibilidade

curricular; promover a concepção e a prática da interdisciplinaridade; fortalecer

a relação teoria e prática como eixo articulador do currículo; incentivar a

articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão; desenvolver a gestão

colegiada; favorecer o diálogo e a cooperação entre instituições de ensino e

pesquisa com outros setores sociais; desenvolver a cultura de formação

continuada; fortalecer a pesquisa; aprimorar a cultura digital; educar para o

respeito à diversidade.

Estas políticas desencadeiam um conjunto de práticas pedagógicas

articulado pela tríade ensino-pesquisa-extensão para a mesorregião central do

estado do Rio Grande do Sul.

Com o objetivo de aproximar o apoio entre as modalidades de ensino

presencial e EAD, a IES mantém um grupo de estudos, pesquisa e produção de

material pedagógico. O grupo de pesquisa "Comunicação e Tecnologia nos

Processos de Ensino e Aprendizagem, com atividades EAD", desenvolve

pesquisas e estudos voltados à educação tecnológica na EAD, tendo em vista a

contribuição com o processo de construção e difusão do conhecimento da área.

Para qualificar as ações de ensino, conta com o MAIS Unifra, um Espaço Virtual

de Aprendizagem com produção e repositório de conteúdos digitais e objetos de

37

aprendizagem disponíveis para o apoio pedagógico presencial ou a distância. O

laboratório EDUCOM é destinado à prática de experiências de técnicas de

comunicação e mídia como forma de instrumentalizar o ensino na modalidade à

distância e presencial.

A formação em nível de graduação compreende competências definidas

para os egressos que se orientam por princípios filosóficos, éticos e científicos.

Tais competências se definem a partir das seguintes políticas: a) construir a

excelência do ensino de graduação em articulação com a pesquisa e a extensão;

b) incentivar a integração dos docentes e discentes dos cursos de graduação; c)

fortalecer o diálogo e a cooperação com setores da sociedade; d) fortalecer as

práticas profissionais; e) implementar novos formatos de cursos, de currículos e

de alternativas didático-pedagógicas; f) fortalecer a cultura avaliativa; g)

subsidiar a gestão acadêmica dos cursos de graduação a fim de qualificar os

processos pedagógicos e as ações interdisciplinares; h) expandir gradualmente

a oferta das disciplinas na modalidade a distância e em apoio aos cursos

presenciais; i) desenvolver estratégias de ocupação plena das vagas oferecidas

na graduação; j) fomentar a formação de redes colaborativas de aprendizagem;

k) buscar permanentemente a qualidade educativa e científica; l) dinamizar o

processo de reflexão sobre a intervenção na realidade, respeitando a

diversidade racial e as diferentes culturas; m) fortalecer o apoio aos estudantes

dos cursos de graduação.

No que tange ao ensino de pós-graduação, a Instituição implantou e

busca consolidar cursos de stricto sensu. Assim, tem-se o propósito de identificar

as áreas de conhecimento com melhor potencial para investimento na pós-

graduação lato e stricto sensu. Desta forma, constituem políticas de pós-

graduação: a) capacitar recursos humanos altamente qualificados; b) ofertar

cursos de pós-graduação de modo a suprir a formação generalista e que

promovam uma visão interdisciplinar, ética e crítica, o avanço da ciência e o

desenvolvimento tecnocientífico; c) fortalecer a colaboração mútua com a

graduação, mediada pelo ensino, pesquisa e extensão; d) implementar cursos

de pós-graduação para a formação de profissionais com perfil diferenciado na

área de ensino em todos os níveis; e) fomentar redes de cooperação e

colaboração para formação de recursos humanos, estimulando intercâmbios; f)

38

estimular a internacionalização da pós-graduação; g) criar condições de

mobilidade nacional e internacional para os pesquisadores e estudantes; h)

fortalecer a cultura avaliativa em consonância com a legislação vigente da pós-

graduação lato e stricto sensu; i) incentivar a formação de recursos humanos

para atuação no mercado de trabalho e com vistas à propriedade intelectual, à

inovação tecnológica e ao empreendedorismo; j) prover a sustentabilidade da

pós-graduação por meio de projetos de custeio para pesquisa, projetos de

docentes dos PPGs e bolsas de auxílio aos estudantes.

A pesquisa é compreendida como meio de fomentar a produção científica

nas áreas em que a Instituição tem trajetória, por meio de um número moderado

de Programas, mas com elevada qualidade acadêmica. Nesse sentido, a

produção científica busca alinhamento com o desenvolvimento tecnocientífico e

as políticas de pesquisa visam: a) consolidar a cultura de pesquisa básica e

aplicada na inovação e no empreendedorismo; b) fortalecer a pesquisa integrada

com as linhas de pesquisa dos PPGs; c) incentivar talentos para a pesquisa

científica e a inovação; d) valorizar a sustentabilidade da pesquisa; e) buscar

fontes de financiamento para a pesquisa, a inovação e o empreendedorismo; f)

fortalecer os comitês de ética e de inovação institucionais; g) estimular projetos

interdisciplinares de diferentes áreas de conhecimento institucionais; h) integrar

a pesquisa aos ambientes de ensino e aprendizagem, de modo a desenvolver o

espírito científico, a reflexão, a autonomia intelectual e a construção do

conhecimento; i) ofertar disciplinas que promovam a elaboração e o

desenvolvimento de projetos e metodologias investigativas; j) organizar espaços

multidisciplinares para a pesquisa e a inovação integrados com as demandas da

sociedade; k) apoiar a constituição, consolidação e modernização de

microempresas e empresas de pequeno porte; l) estimular a internacionalização

da pesquisa mediante parcerias e formação de redes de cooperação; m)

qualificar condições de mobilidade nacional e internacional para a comunidade

acadêmica; n) divulgar os resultados de pesquisas por meio de publicações em

periódicos e em eventos; o) apoiar revistas científicas institucionais.

No que se refere à extensão, o PPI l expressa o entendimento de conexão

da comunidade universitária com demandas sociais que fortalecem a

responsabilidade social da universidade. Portanto, o desenvolvimento da

39

extensão ocorre de forma integrada ao ensino e à pesquisa e, a IES cria e

estimula ambientes e metodologias que favoreçam a inovação, ao ensino que

fomenta a capacidade de gerar ideias e produtos a partir do conhecimento. Com

esse enfoque, a extensão tem por diretrizes: a) articular conhecimentos técnico-

científicos adequados às demandas e às necessidades dos diversos setores; b)

buscar o desenvolvimento cultural-técnico-científico, efetivando diferente formas

de cooperação universidade/sociedade; c) incentivar a participação de

professores e estudantes em projetos interinstitucionais, envolvendo órgãos

representativos de segmentos sociais; d) promover a integração transformadora

entre a Instituição e o contexto social, interligando as atividades de ensino e de

pesquisa com as demandas da sociedade; e) incorporar ações extensionistas

como componente curricular da graduação e da pós-graduação, decorrentes das

diretrizes pedagógicas institucionais; f) estimular diferentes modalidades de

extensão vinculadas aos diversos setores da Instituição, que sejam

desenvolvidas em parceria com setores organizados da sociedade; g) criar

cursos de extensão e de capacitação profissional com base nas demandas e

necessidades dos cursos de graduação e de pós-graduação, de gestão

administrativa e acadêmico-científica e da sociedade; h) fomentar o

desenvolvimento de estágios curriculares e profissionais que promovam a

reciprocidade entre o meio acadêmico e o mundo do trabalho; i) organizar

eventos culturais-técnico-científicos que complementam a formação acadêmica;

j) desenvolver programas colaborativos de prestação de serviços, projetos,

consultorias e assessorias, de ação contínua ou eventual, que objetivem

atendimento a demandas específicas da sociedade; k) desenvolver a cidadania

pela participação colaborativa em representações coletivas na sociedade; l)

estimular a inserção de estudantes do ensino básico no ambiente universitário,

por meio de ações didático-científicas e socioculturais, com o objetivo de

proporcionar conhecimento e vivência do ambiente universitário.

Para acompanhar e identificar os impactos da conexão entre ensino,

pesquisa e extensão na formação dos profissionais que concluíram seus estudos

na IES, o projeto “Egressos” do Centro Universitário Franciscano mantem um

canal de acompanhamento de ex-alunos. Por meio de ferramentas de

comunicação e relacionamento, oferece um espaço de informações sobre

40

formaturas, oportunidades, entre outros, pela divulgação das atividades

desenvolvidas. Permite, ainda, o contato entre colegas e professores,

principalmente mantendo-os atualizados sobre programas de educação

continuada disponíveis na Instituição. Os egressos da IES contam com serviços

como consulta à biblioteca, vínculo com grupos de estudo e pesquisa entre

outros. Também podem obter desconto em cursos de especialização, MBA,

mestrado e doutorado e, mesmo após formados, permanecem com acesso ao

sistema Agenda, no qual podem consultar e receber notícias, informações sobre

formação continuada e outros serviços da instituição.

3.1.2 Dados institucionais

a) Ensino de graduação – 2016

O Ensino de graduação conta com a Câmara de Ensino de Graduação,

órgão consultivo que tem por funções discutir, analisar e propor à PROGRAD

diretrizes para o ensino de graduação, propor normas para a organização e

funcionamento dos cursos de graduação e discutir e propor diretrizes a eles

relacionadas. A Câmara de Ensino de Graduação é constituída: Pró-reitor de

Graduação, como presidente; Diretores das Unidades da PROGRAD;

Coordenadores dos cursos de graduação; e convidados de acordo com a pauta

de reunião. Durante o ano de 2016 a Câmara de Graduação realizou 08 reuniões

em que foram tratados assuntos de cunho acadêmico, com vistas à qualificação

da gestão, organização e funcionamento acadêmico dos cursos.

A Câmara de Ensino de Graduação também discute e define ações

relativas ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. No quadro a

seguir pode-se observar os conceitos do ENADE de 2005 a 2015:

QUADRO 7- Conceitos obtidos no ENADE de 2005 a 2015 Curso 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Administração -- 3 -- -- 3 -- -- 3 -- -- 3

Arquitetura e Urbanismo

SC -- -- 4 -- -- 3 -- -- 3 --

Biomedicina -- -- SC -- -- 3 -- -- 4 -- --

Ciência da Computação

3 -- -- 3 -- -- 2 -- -- 3 --

Ciências Contábeis

-- 3 -- -- 3 -- -- 3 -- -- 3

41

Ciências Econômicas

-- 3 -- -- 4 -- -- 2 -- -- 1

Design -- 4 -- -- 4 -- -- 2 -- -- 3

Direito -- 4 -- -- 4 -- -- 3 -- -- 3

Enfermagem -- -- 3 -- -- 3 -- -- 3 -- --

Engenharia Ambiental e Sanitária

2 -- -- 3 -- -- 3 -- -- 3 --

Engenharia Biomédica

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Engenharia de Materiais

-- -- -- -- -- -- -- -- -- 2 --

Engenharia Química

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Farmácia -- -- 3 -- -- 3 -- -- 3 -- --

Filosofia 4 -- -- 4 -- -- 3 -- -- 4 --

Física Médica 3 -- -- 3 -- -- 2 -- -- 2 --

Fisioterapia -- -- 4 -- -- 2 -- -- 3 -- --

Geografia 4 -- -- 3 -- -- 5 -- -- 4 --

História 4 -- -- 4 -- -- 3 -- -- 3 --

Jornalismo -- 4 -- -- 4 -- -- 2 -- -- 3

Letras 3 -- -- 3 -- -- 3 -- -- 3 --

Matemática 3 -- -- 2 -- -- 4 -- -- 2 --

Nutrição -- -- 3 -- -- 3 -- -- 3 -- --

Odontologia -- -- SC -- -- 3 -- -- 3 -- --

Pedagogia 3 -- -- 3 -- -- 4 -- -- 4 --

Psicologia -- 4 -- -- 4 -- -- 3 -- -- 3

Publicidade e Propaganda

-- 4 -- -- 5 -- -- 3 -- -- 4

Química -- -- -- SC -- -- 4 -- -- 1 --

Serviço Social -- -- 4 -- -- 4 -- -- 2 -- --

Sistemas de Informação

4 -- -- 4 -- -- 2 -- -- 4 --

Terapia Ocupacional

-- -- 4 -- -- 3 -- -- -- -- --

Turismo -- 4 -- -- 4 -- -- 3 -- -- 3

Fonte: INEP, 2005-2015.

Do ENADE resultam os Conceitos Preliminares de Cursos (CPC) na graduação. Tendo

em vista os indicadores referentes ao ano de 2015 publicados pelo Ministério da Educação,

apresentam-se os dados de referência do ano de 2015.

QUADRO 8- Conceitos dos Cursos de Graduação – CPC, 2015 Curso CPC 2015

Administração 3

Ciências Contábeis 3

Ciências Econômicas 2

Design 3

Direito 3

Jornalismo 4

Psicologia 4

Publicidade e Propaganda 4

Turismo 3

Fonte: PROGRAD, 2016.

42

Os cursos de graduação são avaliados mediante uma série de variáveis de

insumos que consideram como dimensões: corpo docente, infraestrutura e

projeto pedagógico dos cursos.

Assim, a IES investe em estratégias pedagógicas renovadas para o

ensino acadêmico, oportunizando distintas formas de abordagem que são

desenvolvidas nos cursos de graduação e ampliadas na dimensão do ensino por

meio do MAIS UNIFRA, espaço virtual em contínua atualização, assim como é o

processo de aprendizagem. O espaço virtual Mais Unifra disponibiliza conteúdos

digitais e objetos de aprendizagem, todos de autoria institucional, produzidos

para utilização acadêmica.

Para estimular a aprendizagem a IES mantém programas de bolsas e

complementação acadêmica (monitoria e tutoria), que se constituem como um

importante instrumento de apoio aos estudantes de graduação. Por meio deles,

têm a oportunidade de desenvolver projetos de ensino e de qualificarem a sua

formação acadêmica. A Pró- reitoria de Graduação institucionalizou, ainda, o

Programa Institucional de Tutoria - PROINT como um espaço formativo para os

alunos e técnico-administrativos, com o objetivo de colaborar na superação das

dificuldades de formação básica, especificamente nas áreas de Língua

Portuguesa e Matemática.

No âmbito dos processos de ingresso nos cursos de graduação, a

Coordenadoria de Seleção e Ingresso desenvolveu atividades com o objetivo de

promover e divulgar os cursos de graduação oferecidos nos processos seletivos

de inverno e verão. Foram promovidas atividades, tais como: Programa Geração

Hashtag, sobre temas diversos e visitação aos espaços dos cursos de graduação

da Instituição, Mostra das Profissões, divulgação em mídias sociais e em às

escolas da região. O processo seletivo, de ingresso via vestibular, ocorre a cada

início de semestre.

43

b) Dados do ensino de pós-graduação – 2016

QUADRO 9- Residências multiprofissionais e médicas ofertadas em 2016 Residências ofertadas em 2016

Início do funcionamento

Curso Ato autorizante

01/03/16

Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental (Psicologia, Terapia Ocupacional, Farmácia e

Serviço Social)

Portaria nº 1/2015 Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde

01/03/16

Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica Programa de Residência

Profissional em Enfermagem - Urgência, Emergência e Trauma

Resolução nº 020/14 CIB/RS

Portaria nº1/2015 - Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

01/03/16 Programa de Residência Multiprofissional em

Reabilitação Física (Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Nutrição e

Enfermagem)

Portaria nº 379/2015 Secretaria de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde

24/02/2014 Programa de Residência Médica em Psiquiatria

Parecer nº 536/2014-SISCNRM

04/05/2015 Programa de Residência Médica em Clínica Médica

Parecer nº 2061/2014-CNRM

01/03/2016 Programa de Residência Médica em Saúde da Família e

Comunidade

Parecer nº 2050/2014 - CNRM

Fonte: PROGRAD, 2016.

QUADRO 10- Cursos lato sensu ofertados em 2016

Cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) ofertados em 2016

Área Nº de cursos Nº de alunos

Ciências da Saúde 10 210

Ciências Humanas 3 60

Ciências Sociais 9 194

Ciências Tecnológicas 5 146

TOTAL 27 610

Fonte: PRPGPE, 2016.

QUADRO 11- Cursos stricto sensu ofertados em 2016

Cursos de pós-graduação stricto sensu ofertados em 2016

Curso Nº de alunos

ingressantes em 2016

Nº total de alunos

matriculados Nº de bolsistas

Nota de avaliação

Capes

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática

Mestrado Profissional

9 16 - 4

Mestrado Acadêmico

5 15 7 4

Doutorado 8 18 9 4

Programa de Pós-graduação em Nanociências

44

Mestrado Acadêmico

7 18 14 4

Doutorado 4 24 15 4

Programa de Mestrado Profissional em Saúde Materno- Infantil

Mestrado Profissional

20 40 - 3

Programa de Mestrado em Ciências da Saúde e da Vida

Mestrado Acadêmico

20 20 6 3

Programa de Mestrado em Ensino de Humanidades e Linguagens

Mestrado Acadêmico

15 15 3 3

TOTAL 88 166 54 -

Fonte: PRPGPE, 2016.

c) Pesquisa

O Comitê de ética em pesquisa com seres humanos tem por objetivo

avaliar e emitir parecer consubstanciado, devidamente justificado, e promover

ações educativas que visam à formação continuada dos pesquisadores, a fim de

garantir, e resguardar os direitos e a dignidade dos participantes envolvidos na

pesquisa. As atividades desenvolvidas pelo CEP, constam de: reuniões

quinzenais; avaliação e emissão de pareceres aos projetos de pesquisa

submetido. Este Comitê atende as indicações da CONEP para avaliação e

emissão de parecer de projetos de pesquisa também de outras IES; atendimento

a pesquisadores para a inserção de pesquisas na Plataforma Brasil; reuniões de

capacitação do corpo discente e docente.

A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) objetiva analisar, emitir

e expedir pareceres sobre protocolos de ensino e pesquisa que envolvam o uso

de animais. No ano de 2016, essa comissão desenvolveu: palestras e cursos de

extensão; participação no XIV Congresso da Sociedade Brasileira de Ciências

em Animais de Laboratório e Encontro Latino-Americano de Ciências em

Animais de Laboratório, promovido pelo SBCAL; reuniões da comissão para

análise de protocolos de pesquisa.

De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional, a pesquisa é

fomentada por meio do desenvolvimento de estudos e projetos. A seguir,

apresentam-se dados referentes ao fomento da pesquisa em 2016.

45

QUADRO 12- Projetos de pesquisa (fomento) desenvolvidos em 2016 Projetos de pesquisa desenvolvidos em 2016

Fomento Nº de projetos

FAPERGS 02

CAPES 03

CNPq 10

Sec. da Inovação e Desenvolvimento Tecnológico - SCIT 01

Agência do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMA 01

Governo Federal (institucional) 03

Institucional 63

Fonte: PRPGPE, 2016.

d) Extensão

A extensão trata de ações processuais contínuas, de caráter educativo,

social, cultural, científico e tecnológico que atendem a demandas e

necessidades sociais, em consonância com os componentes curriculares dos

cursos e proporcionem a autonomia de pessoas, grupos/comunidades. Os

projetos de extensão são desenvolvidos a partir de três grandes eixos, conforme

o quadro a seguir:

QUADRO 13- Projetos de extensão Eixo Projetos de extensão

ATENÇÃO INTEGRAL E PROMOÇÃO DA

SAUDE

Assistência multidisciplinar integrada aos cuidadores e pessoas com Doença de Alzheimer (AMICA) Área de Conhecimento: Ciências da Saúde.

Ludicidade em ambiência hospitalar: uma estratégia multidisciplinar no cuidado à criança Área de Conhecimento: Ciências da Saúde e Ciências Humanas.

- Aprendizagem na área médica de serviços hospitalares e pronto- atendimento Área de Conhecimento: Ciências da Saúde.

Planejando famílias: prevenção e promoção em saúde materno-infantil para adolescentes Área de Conhecimento: Ciências da Saúde.

EDUCAÇÃO, CULTURA E COMUNICAÇÃO

- Imagens que falam: Memória e Informatização do acervo iconográfico do Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas (MHIF - SANTA MARIA/RS) Área de Conhecimento: Ciências Humanas.

- Sonhos de William Área de Conhecimento: Ciências Sociais.

- Desenvolvimento de um jogo sério com o objetivo de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem de Matemática Área de Conhecimento: Ciências Tecnológicas.

- Desenvolvimento de um jogo sério com o objetivo de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem de tópicos introdutórios às Ciências Área de Conhecimento: Ciências Tecnológicas.

- Cientista Aprendiz: vivenciando ciência e tecnologia no Centro Universitário Franciscano Área de Conhecimento: Ciências Tecnológicas.

- Inserção dos Cursos de Ciências Tecnológicas do Centro Universitário Franciscano nas demandas do setor produtivo da Região Central do Rio Grande do Sul

46

Área de Conhecimento: Ciências Tecnológicas.

- Educando para a sustentabilidade por meio de Geotecnologias Área de Conhecimento: Ciências Tecnológicas e Humanas

CIDADANIA, IDENTIDADE E

DIREITOS

- Clínica de Finanças: Superendividamento, educação financeira e promoção de cidadania Área de Conhecimento: Ciências Sociais.

- O Ensino de Português como Língua Estrangeira Área de conhecimento: Ciências Humanas.

- Assessoramento à gestão das entidades de Assistência Social da Região de Santa Maria - RS Área de Conhecimento: Ciências Sociais.

- Centro Interdisciplinar de Mediação (CIM) Área de Conhecimento: Ciências Sociais.

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

SUSTENTÁVEL

- O papel da conscientização ambiental e do comprometimento na implementação da Lean Production nas empresas do Arranjo Produtivo Local (APL) Metal Centro de Santa Maria - RS Área do Conhecimento: Ciências Sociais.

- Assessoria Administrativa, Jurídica, Contábil e Psicológica para as empresas participantes do Ambiente de Inovação do Centro Universitário Franciscano Área de Conhecimento: Ciências Sociais.

- Empreendendo para o Futuro Área de Conhecimento: Ciências Sociais.

- A Economia no cotidiano: descomplicando o “economês” na TV Unifra Área de Conhecimento: Ciências Sociais.

- Setor Joalheiro de Santa Maria – RS e desenvolvimento local Área de Conhecimento: Ciências Tecnológicas.

- Reaproveitamento de material de descarte visando uma melhora no conforto ambiental para habitações em situação de vulnerabilidade social da Zona do Alto da Boa Vista – Santa Maria - RS Área do Conhecimento: Ciências Tecnológicas e Ciências Humanas.

SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE

- Implementação de ações que contribuam com a Gestão da Qualidade em setores de radiologia hospitalar conveniados com o Centro Universitário Franciscano – Ano 2 Área de Conhecimento: Ciências Tecnológicas.

Fonte: PRPGPE, 2016.

Ainda no âmbito da extensão, foram ofertados cursos, conforme os dados

a seguir:

QUADRO 14- Cursos de extensão ofertados em 2016 Cursos de extensão ofertados em 2016

Área Nº de cursos Nº de participantes

Ciências da Saúde 18 270

Ciências Humanas 8 117

Ciências Sociais 2 66

Ciências Tecnológicas 1 110

TOTAL 29 563

Fonte: PRPGPE, 2016.

47

3.2 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

3.2.1 Descrição

A comunicação com a sociedade é um núcleo básico que envolve

estratégias e recursos de comunicação interna e externa, colabora para a

divulgação do conhecimento e a visibilidade da IES.

O processo da comunicação interna e externa na IES é sistêmico: A

Coordenadoria de Comunicação, composta por profissionais de comunicação, é

responsável por produtos comunicacionais, como o Jornal da Unifra, Newsletter,

Site, Sistema Intranet, e-mail, redes sociais. A Assessoria de Comunicação

media e produz informações sobre a instituição. Trata da identidade e

posicionamento institucional, realizando atividades de divulgação e informação.

A TV Unifra, integra este setor e desenvolve uma grade de programação diária

que aborda notícias, cultura, esportes, debates, entrevistas, entre outros temas.

A Rádio Unifra, webrádio, funciona como laboratório didático para as práticas

radiofônicas do curso de Jornalismo, e disponibiliza aos ouvintes uma

programação variada, com destaque para programas jornalísticos, musicais e

produção publicitária de spots para campanha institucionais.

A Agência CentralSul (ACS) de notícias, integra os Laboratórios de

Jornalismo Impresso e On-line. Funciona como espaço experimental de

Jornalismo em tempo real, na forma de uma agência de notícias, produzindo

matérias e distribuindo-as à mídia local.

O Guia Acadêmico é um dos materiais de consulta de informação

disponibilizado à comunidade acadêmica, com versão impressa e on-line. A

publicação visa facilitar a integração de estudantes e professores, esclarecendo

dúvidas e orientando quanto às normas que facilitam a vida acadêmica.

Apresenta informações sobre os dirigentes/gestores da IES, histórico

institucional, estrutura organizacional, cursos, serviços, calendário acadêmico e

informações gerais de graduação e pós-graduação.

A divulgação da produção editorial e científica da comunidade acadêmica

é organizada pela Editora. A equipe realiza produção gráfica para os eventos da

Instituição, produção e criação gráfica, edita e publica livros, revistas e mídias

48

digitais. Promove o intercâmbio sociocultural e parceria com outras

universidades, bibliotecas e entidades. Realiza a editoração das publicações

periódicas institucionais: as Revistas Científicas Vidya, Disciplinarum Scientia e

Thaumazein.

3.2.2 Dados institucionais

A comunicação interna e externa da IES com a sociedade é interativa e

desenvolve estratégias de vínculo na comunidade. Em 2016, a ASSECOM

centralizou as ações na temática: “Educar pessoas para transformar o mundo”.

Para tanto, realizou ações em vários âmbitos institucionais e também

direcionadas à comunidade externa.

Diálogo com a Reitora- Com o objetivo de informar e dialogar, a Reitora do

Centro Universitário Franciscano, promoveu, em 2016, reuniões semanais com

professores e técnico-administrativos da Instituição em que foram abordadas

temáticas sobre a IES e o contexto atual.

Campanhas publicitárias e apoio na divulgação de eventos- Foram

desenvolvidos materiais em diferentes mídias para atendimento aos cursos e de

divulgação institucional: vestibular, cursos de pós-graduação, material de

eventos como: XVIII Jornada Nacional da Educação e VI Seminário

Interdisciplinar PIBID; Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão; processo

seletivo, entre outros.

Mostra das Profissões- A 6ª edição da Mostra das Profissões recebeu escolas

de Santa Maria e região. Além dos estandes dos Cursos, houve visitas a espaços

dos cursos, aulões pré-vestibular e atividades recreativas. Para os professores

que acompanharam as turmas de estudantes, a Instituição reservou um local

especial, o Espaço do Professor, no qual todos puderam confraternizar, trocar

experiências e obter informações acerca de oportunidades de formação

profissional.

Ouvidoria Institucional- É um canal de comunicação entre a comunidade e a IES.

Tem a função de receber, examinar e encaminhar aos setores competentes as

sugestões, reclamações, elogios e denúncias que lhe são enviadas. Visa a

49

transparência, a melhoria e o fortalecimento das relações, sempre garantindo a

análise e a resposta às questões recebidas. A ouvidoria atua na mediação da

Instituição e seu público, preservando o sigilo e a imparcialidade que a atividade

requer.

3.3 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES

3.3.1 Descrição

Na compreensão de que o ensino superior tem o papel de contribuir para

que o estudante construa a concepção de mundo e se prepare para colaborar

como profissional na vida em sociedade, a IES desenvolve políticas de

atendimento aos estudantes que são expressas no Projeto Pedagógico de cada

curso, na percepção de que o estudante é o destinatário de tais políticas. Para

isso, a IES mantém programas específicos de aprimoramento acadêmico os

quais são divulgados por meio de editais:

Monitoria - Este programa possibilita ao estudante de graduação auxiliar os

docentes nas atividades de caráter técnico-didático no âmbito de determinada

disciplina, nas aulas práticas, a partir de vagas e critérios normatizados pela Pró-

reitoria de Graduação.

Iniciação à Extensão - O programa de bolsa de extensão objetiva estimular a

participação dos estudantes em projetos de extensão e desenvolver

sensibilidade para os problemas sociais as diversas formas de manifestações

culturais da população. O plano de trabalho é vinculado a um projeto de

extensão.

Iniciação Científica à Pesquisa e Inovação Tecnológica- A iniciação científica

objetiva iniciar o estudante na produção do conhecimento e convivência com o

procedimento científico em suas técnicas, organização e métodos. Este

programa é um instrumento de integração das atividades de graduação e pós-

graduação.

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) – Este

programa tem apoio do Ministério da Educação. Ao mesmo tempo em que foca

um conjunto de ações que visam o incentivo à docência pelo viés da formação

50

inicial aos estudantes de licenciatura, objetiva contribuir para a melhoria dos

processos de aprendizagem de alunos das escolas de Educação Básica.

Objetiva também, contribuir para a formação de professores em serviço. Essas

facetas contribuem para que, tanto IES quanto escolas da educação básica

renovem seus processos formativos com a finalidade de qualificá-los e torná-los

significativos ao contexto e às demandas das políticas educacionais

contemporâneas.

PET Saúde - Este programa tem apoio do Ministério da Saúde ordenador da

formação de profissionais de saúde, por meio da indução e do apoio ao

desenvolvimento dos processos formativos, com vistas ao Sistema Único de

Saúde – SUS. Estimula a formação de profissionais de elevada qualificação

técnica, científica, tecnológica e acadêmica e a atuação profissional pautada

pelo espírito crítico, cidadania e função social da educação superior

Assessoria de Relações Interinstitucionais (ARAI) – tem por objetivo

fomentar as relações interinstitucionais, tanto nacionais quanto internacionais,

voltadas à promoção do conhecimento acadêmico, científico e tecnológico. A fim

de atingir tal objetivo, a ARAI formaliza convênios bilaterais para o

funcionamento de parcerias já existentes, a divulgação de programas de

cooperação e oportunidades de intercâmbio da comunidade acadêmica. A ARAI

promove a construção conjunta do conhecimento, sobretudo em nível

acadêmico-cultural, por meio de pesquisas e estudos.

Central de atendimento - Tem por objetivo unificar o atendimento aos alunos,

professores, técnicos-administrativos e comunidade externa. Os principais

serviços são informações institucionais entre as quais: cursos de graduação e

pós-graduação, formas de ingresso, financiamentos, bolsas, convênios;

atendimentos à bolsistas, informações sobre o PROUNI; assistência

educacional, matrículas, estágios e monitorias.

Programa de Atenção Integrada em Psicologia – PAIP – oportuniza apoio e

orientação psicológica à comunidade acadêmica, e promove a prevenção de

saúde. Conta com atendimento psicológico individual e em grupo, grupo de estudos e

diálogos.

Assistência Educacional - O programa de assistência atende aos estudantes

que comprovam insuficiência financeira para manter os encargos educacionais.

51

A divulgação desse programa é feita por meio de edital publicado no início de

cada semestre letivo.

Coordenação de Seleção e Ingresso - A Coordenadoria de Seleção e Ingresso

tem por objetivo organizar, realizar e aplicar o processo seletivo para ingresso

de estudantes na IES.

Pastoral Universitária - oferece à comunidade universitária orientação e

formação humana e espiritual, possibilitando tempos e momentos de

espiritualidade para o fortalecimento da espiritualidade.

Biblioteca - A Biblioteca do Centro Universitário Franciscano possui acervo com

180.000 volumes, com diversos materiais, tais como: livros, periódicos

científicos, entre outros. Utiliza o Sistema Pergamum para o gerenciamento das

atividades.

Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NACIN) – desenvolve ações

pedagógicas de capacitação que visam proporcionar acesso, acolhimento e

adaptação de pessoas com deficiências ao ambiente universitário. Organiza

também, ações de acessibilidade em relação a aspectos pedagógicos, e de

relacionamento entre a comunidade universitária.

3.3.2 Dados Institucionais

a) Relativos a bolsas (PRPGPE):

QUADRO 15- Estudantes com bolsas de iniciação científica. PROGRAMAS DE BOLSAS PARA ESTUDANTES

Modalidade de bolsa Nº de estudantes contemplados

Bolsas Institucionais - UNIFRA 60

Bolsas PIBIC – CNPq 10

Bolsas PIBITI – CNPq 04

Bolsas PROBIC - FAPERGS 15

Bolsas PROBITI - FAPERGS 05

TOTAL 94

Fonte: PRPGPE, 2016.

b) Assistência Estudantil

52

QUADRO 16- Estudantes beneficiados com Assistência Educacional

ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL - CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO

Modalidade de benefício Nº de estudantes beneficiados

100% de desconto 198

50% de desconto 941

Fonte: PROAD, 2016.

3.4 AVALIAÇÃO DO EIXO 3

A seguir, apresentam-se os dados relativos à avaliação da comunidade

acadêmica sobre o Eixo 3.

a) Perfil do Ingressante

GRÁFICO 13- Avaliação do perfil do ingressante 2016

53

54

Fonte: CPA/TI, 2016.

Os indicadores do formulário sobre o perfil do ingressante indicam que os

estudantes da IES apresentam como principais caraterísticas: a maioria concluiu

a modalidade de ensino médio, oriunda de escola pública e não frequentou

cursinho pré-vestibular; o nível de escolaridade dos pais está entre ensino médio

e superior, o que evidencia que isso influencia positivamente na busca pelo

ensino superior por parte dos filhos; a maioria dos ingressantes, em 2016, mora

com os pais ou outros familiares, sendo estes os principais responsáveis pela

renda das famílias (a maioria não trabalha); essas famílias possuem, em sua

maioria, renda de 1,5 a 3 salários mínimos; a maior parte dos ingressantes optou

pelo curso por escolha pessoal e pela IES devido à qualidade do ensino; os

estudantes sugerem ter bom nível cultural evidenciado pelo uso que fazem da

internet, a leitura de livros e o tempo de estudo.

O levantamento desse perfil tem contribuído significativamente em duas

dimensões para a Instituição. Por um lado, no nível dos cursos, possibilita

desenvolver metodologias de ensino atentas ao perfil do estudante ingressantes,

contemplando seus interesses e suas necessidades. E por outro lado, no âmbito

da Instituição, pois identifica e possibilita a qualificação das políticas

institucionais, e o atendimento efetivo às mudanças de perfil universitário e de

demandas da sociedade.

55

b) Avaliação das dimensões 2, 4 e 9:

GRÁFICO 14- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 15- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

56

GRÁFICO 16- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 17- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 18- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

57

GRÁFICO 19- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 20- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

58

GRÁFICO 21- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 22- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

59

GRÁFICO 23- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

Embora com um número amplo e diversificado de informações sobre o

ensino, a pesquisa e a extensão que constituem a essência da missão

institucional, pode-se inferir que as políticas institucionais induzem à qualidade

acadêmica pela articulação das três dimensões da atividade universitária. Isso

se evidencia por meio da participação dos estudantes nas atividades diárias, nos

projetos e eventos, na compreensão da articulação entre ensino, pesquisa e

extensão e a qualidade do ensino. A avaliação da dimensão 4 (Comunicação

com a sociedade) evidencia que os canais de comunicação da IES funciona

adequadamente, entretanto, se faz necessário ampliar a divulgação dos

programas de apoio acadêmico. Esse dado é relevante na avaliação da

dimensão 9 (Políticas de atendimento aos estudantes), pois os estudantes,

devido às suas condições econômicas e ao interesse em aprimorar sua

aprendizagem, têm possibilidades interessantes oferecidas pela IES e, por

vezes, as desconhecem. É um trabalho a ser iniciado pela coordenação de cada

curso, apresentando para os acadêmicos as possiblidades de aprimoramento da

aprendizagem disponíveis.

c) Avaliação do aluno formando

60

GRÁFICO 24- Avaliação do aluno Formando 2016

Fonte: CPA/TI, 2016.

A avaliação do formando demonstra que uma parte significativa dos

estudantes recebeu alguma modalidade de auxílio financeiro para custear seus

estudos, destacando que estes consideram que a IES oferece excelentes

contribuições para formação pessoal e profissional, e oportunidades para

superarem dificuldades em sua formação. A comunicação também foi avaliada

de forma positiva por parte desse público.

d) Avaliação dos egressos

No ano de 2016, 464 egressos da graduação responderam ao

instrumento de acompanhamento de egressos. Desses ex-alunos, o perfil

identificado evidencia que:

61

- a maioria (95,3%) reside no Brasil e, desses, a maioria reside no estado do Rio

Grande do Sul (78,7%). Isso evidencia que a IES tem qualificado profissionais

para o contexto regional, aumentando a disponibilidade de profissionais

qualificados no mercado de trabalho, o que gera valorização salarial.

- Dos egressos da graduação, a empregabilidade é alta, pois 70,7% trabalham

em sua área de formação e 12,3% trabalham em outras áreas. Um percentual

de 17% do total que não está trabalhando.

- Dos profissionais em atuação, 43,2% trabalham no setor privado, 19,6% no

setor público e 16,4% têm empresas próprias. Esse dado destaca a qualidade

da inserção profissional que a IES oportuniza, bem como o perfil de

empreendedor que é desenvolvido pela formação acadêmica.

- A faixa de renda dos egressos apresenta os seguintes percentuais: 27,6%

renda até R$ 2.000,00; 34,5% de R$ 2.001,00 até R$ 4.000,00; e 12,1% de R$

4.001,00 até R$ 6.000,00. Nessa perspectiva, 97,4% dos egressos consideram-

se satisfeitos com o curso que frequentaram.

- Por esse levantamento, verifica-se que a maioria dos egressos da graduação

está buscando formação continuada, pois 28,5% frequentam algum curso de

especialização, 22,4% mestrado e 10,1% doutorado. Este dado demonstra que

os estudantes compreendem, por meio da sua formação inicial e de sua inserção

profissional, a necessidade de formação continuada.

Quanto aos egressos dos cursos stricto sensu (mestrado e doutorado), 64

responderam ao instrumento de acompanhamento, evidenciando os seguintes

dados:

- A maioria (88,9%) reside no Brasil, sendo 74,6% no estado do Rio Grande do

Sul;

- 58,7% dos egressos dos cursos stricto sensu trabalham na área de sua

formação e 17,5% trabalham, em área diferente por falta de oportunidade na

área de formação.

- O perfil profissional evidenciado destaca que 42,9% trabalham no setor público;

39,7% no setor privado e 15,9% não estão trabalhando no momento.

62

- Uma expressiva maioria (98,4%) considera-se satisfeita com o curso.

- A faixa de renda dos egressos apresenta-se de acordo com os seguintes dados:

4,8% até R$ 2.000,00; 38,1% de R$ 2.001,00 a R$ 4.000,00; 17,5% de R$

4.000,00 a R$ 6.000,00 e 17,5% de R$ 6.001,00 a R$ 8.000,00. Esse dado

identifica que a pós-graduação melhora as condições salariais dos egressos.

3.5 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 3

O Eixo 3, que trata das políticas acadêmicas, tem o foco voltado para as

políticas e ações institucionais de atendimento ao estudante. Ou seja, o que

tange ao ensino, à pesquisa, à extensão, à comunicação e ao atendimento do

estudante. Nesse sentido, de acordo com as políticas acadêmicas da IES

descritas no Projeto Pedagógico Institucional e sistematizadas no PDI, pode-se

concluir que os dados institucionais e a avaliação da comunidade univesitária

demonstram coerência entre o projeto pedagógico, o planejamento e as ações

institucionais. Dessa forma, observa-se que a integração entre o ensino,

pesquisa e extensão se efetiva positivamente na formação dos estudantes, os

quais experienciam e que compreendem essa integração como fundamental na

sua formação acadêmica.

Assim, a IES alcança de forma qualificada os objetivos relacionados à

formação dos estudantes pelo desenvolvimento da autonomia acadêmica,

oferecendo ambiente adequado à aprendizagem e à convivência.

63

EIXO 4 – POLÍTICAS DE GESTÃO

As políticas de gestão, abrangem a gestão de pessoal, a organização e a

sustentabilidade da IES. Portanto, orientam as atividades administrativas e

acadêmicas as quais dão suporte à atividade fim.

Por considerar a relação direta entre capacitação pedagógica e atividade

docente a IES investe na formação continuada do professor através da

preparação didática e científica. A formação e capacitação dos técnico-

administrativos também é fundamental para a realização da missão institucional

e a gestão acadêmico-administrativa.

4.1 POLÍTICAS DE PESSOAL

4.4.1 Descrição

As políticas de gestão da IES norteiam a organização e o funcionamento

institucional. Uma boa relação das pessoas entre si e com o sistema

organizacional converge para uma gestão eficiente e dinâmica. A IES investe na

formação pessoal e profissional dos colaboradores por meio de programas de

formação internos e também em outras instituições.

PROGRAMA SABERES – Tem por objetivo qualificar a prática docente e

oportunizar atualização profissional e aperfeiçoamento dos técnico-

administrativos. Trata-se de um programa formativo que se desenvolve por meio

de oficinas, palestras e conferências e atividades pessoais acerca de temas

sobre a educação superior e fundamenta-se nos seguintes princípios: a)

natureza do processo educativo, função social e objetivos da Instituição; b)

adequação do quadro de pessoal às demandas institucionais; c) atendimento à

dinâmica dos processos de ensino, pesquisa, extensão, gestão e competências

decorrentes; d) vinculação do trabalho ao planejamento e ao desenvolvimento

organizacional; e) avaliação de competências e habilidades para o exercício da

função; f) oportunidade de acesso às funções de direção, assessoramento,

chefia, coordenação e assistência, respeitadas as normas específicas; g) co-

64

responsabilidade na gestão para o alcance das metas estabelecidas no PDI; h)

avaliação de desempenho funcional como princípio educativo.

Para os docentes, organiza-se em duas modalidades: formação

continuada para professores ingressantes na IES e formação permanente para

todos os professores da Instituição interessados em realizar sua capacitação.

Para os técnico-administrativos, o Programa oferece oficinas e/ou cursos

sistemáticos, abordando temáticas específicas de acordo com as demandas de

setores e de atividades. Participam, também, em ações de capacitação com o

corpo docente. Estas atividades contribuem para a integração de professores e

funcionários e para fortalecer o clima organizacional.

PLANO DE CARREIRA DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO- O Plano

de Carreira Docente e o Plano de Carreira Técnico-administrativo têm por

finalidade disciplinar as formas de ingresso, as funções, os benefícios e a

progressão no quadro de carreira do Centro Universitário Franciscano nos

termos das normas gerais, estatutárias e regimentais.

A gestão universitária se realiza por meio do desempenho de cargos ou

funções acadêmicas na administração superior, diretorias, coordenação de

curso, assessorias e participação em órgãos colegiados.

4.1.2 Dados institucionais

a) Titulação do corpo docente:

QUADRO 17- Titulação Docente Titulação docente

Modalidade Percentual

Especialista 6,83%

Mestre 59,76%

Doutor 33,41%

Fonte: Assessoria de planejamento, 2016.

b) Regime de trabalho do corpo docente:

QUADRO 18- Regime de trabalho do corpo docente Enquadramento Percentual

Tempo integral 56,59%

Tempo parcial 40,73%

Horista 2,68%

Fonte: Assessoria de planejamento, 2016

65

c) Capacitação:

QUADRO 19- Docentes em capacitação

Fonte: Secretaria da CQP/PRPGPE, 2016.

d) Programa Saberes – Formação docente:

QUADRO 20- Formação Inicial Programa Saberes 2016 – Docentes Formação Inicial

1º Semestre 2º Semestre

Temática/Nº de Participantes Temática/Nº de Participantes

Fundamentação do projeto educativo da Unifra: decorrências para a prática

pedagógica 16

Fundamentação do projeto educativo da Unifra: decorrências para a prática

pedagógica 12

O trabalho acadêmico e administrativo na Pró- reitoria de Graduação

18 O trabalho acadêmico e administrativo

na Pró-reitoria de Graduação 13

O trabalho acadêmico e administrativo na Pró- reitoria de Pós-graduação,

Pesquisa e Extensão 21

O trabalho acadêmico e administrativo na Pró- reitoria de Pós-graduação,

Pesquisa e Extensão 11

Avaliação Institucional 23 Avaliação Institucional 10

Recursos Digitais Institucionais 16 Recursos Digitais Institucionais 09

Movimentos da docência: reflexões sobre a Docência no Centro

Universitário Franciscano 19

Necessidades formativas da docência universitária

06

Movimentos da Docência Superior 13 Gestão da sala de aula quanto à

docência universitária 18

Gestão Pedagógica da Sala de Aula: construção do plano de ensino

11 Gestão da sala de aula quanto ao

ambiente virtual de aprendizagem - AVA

11

Estratégias de ensino na educação superior

11 Gestão da sala de aula quanto ao

Planejamento 13

Processo avaliativo: questões pertinentes ao fazer pedagógico

13 Gestão da sala de aula quanto às

metodologias ativas 11

Relações intra e interpessoais na docência universitária

12 Gestão da sala de aula quanto à

avaliação no processo de ensino e aprendizagem

08

Diálogos sobre práticas docentes na Unifra

11 Relações interpessoais na docência

universitária 12

Diálogos sobre Práticas docentes na

Unifra 07

Fonte: Programa Saberes/PROGRAD, 2016.

QUADRO 21- Programa Saberes -Formação continuada dos professores Programa Saberes 2016 – Docentes- Formação Permanente

Temática Nº de Participantes

Uso pedagógico do Moodle para modalidade presencial 38

Elaboração de material digital com a ferramenta Livro, na Plataforma Moodle

36

Construção e utilização de questionários no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle

30

Configuração e utilização da ferramenta Fórum no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle

34

Base nacional comum curricular 42

Mestrado Doutorado Pós-doutorado

19 72 01

66

Prezi 13

Cultura de paz no contexto acadêmico 07

Mendeley 14

Vivências de boas práticas em sala de aula 34

Pensando sobre as relações no ambiente de trabalho 03

Avaliação nos processos de ensino e aprendizagem 11

“El compromisso por uma educación inclusiva y equitativa de calidad a lo largo de la vida”

34

“El compromisso por uma educación inclusiva y equitativa de calidad a lo largo de la vida”

63

Moodle básico para professores 48

Fonte: Programa Saberes/PROGRAD, 2016.

e) Programa Saberes - Formação continuada de técnico-administrativos:

QUADRO 22- Formação continuada de técnico-administrativos Temáticas Nº de Participantes

A pessoa na Organização 40

Qualidade de vida no trabalho e as comunicações interpessoais 21

Curso Sistema Acadêmico como ferramenta de apoio à gestão 56

Fonte: Programa Saberes/PROGRAD, 2016.

Por meio da avaliação realizada com os participantes, estes demonstram

satisfação com a oportunidade de realizar o curso. Além disso, apresentam

sugestões de cursos que gostariam de realizar, e afirmaram que indicariam o

curso para colegas.

f) Escolaridade do corpo técnico-administrativo: QUADRO 23- Escolaridade do corpo técnico-administrativo

Nível Percentual

Pós-graduação 16,0%

Graduação 36,2%

Ensino Médio 31,2%

Ensino Fundamental (completo) 11,8%

Ensino Fundamental (incompleto) 4,6%

Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas, 2016.

4.2 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA IES

4.2.1 Descrição

As políticas de gestão estão descrita no PDI da IES e expressam o

seguinte direcionamento: - articular a vinculação e o gerenciamento entre os

princípios e normas institucionais; - exercer com transparência os atos

67

decisórios; - exercer a autonomia na gestão de recursos humanos e econômico-

financeiros; - gerir com eficiência os recursos financeiros da Instituição; - otimizar

a utilização dos recursos e meios nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;

- respeitar a ética nas relações interpessoais e administrativas; - incentivar entre

os profissionais as boas relações, a articulação de ideias e o espírito

colaborativo; investir na qualificação do pessoal docente e técnico-

administrativo, mediante oportunidades de aprendizagem permanente; -

incentivar o engajamento profissional no processo de gestão em vista do

desempenho institucional; - apoiar os setores acadêmico-administrativos de

modo que cada gestor atue como líder e empreendedor em sua equipe; - garantir

as condições de trabalho aos profissionais do corpo docente e técnico-

administrativo; - aprimorar processos de rotinas e incentivar a busca de soluções

com ganho de agilidade e eficiência; - destinar recursos para a atualização do

acervo bibliográfico, de redes de computadores e de tecnologia; - proporcionar

adequadas condições ao estudante para o desenvolvimento de competências e

habilidades, de conhecimento e de formação profissional; - apoiar a atualização

e o funcionamento da comunicação na comunidade interna e com a sociedade.

Nessa concepção, a gestão institucional organiza-se a partir de órgãos

colegiados que têm poder deliberativo, decisório e normativo em assuntos

administrativos e acadêmicos, e conta com a participação de todos os

segmentos da comunidade universitária.

O Conselho Universitário - CONSUN é instância de deliberação em

matéria institucional. Estabelece políticas, diretrizes e normas de regulação;

decide, autoriza e aprova medidas administrativas necessárias à

operacionalização e à expansão de cursos, programas, atividades e serviços;

aprecia e propõe iniciativas, providências e procedimentos destinados a

qualificar o desempenho da IES; delibera sobre medidas e ações administrativas

e acadêmicas, consumadas por integrantes da comunidade universitária, com

vistas à definição de responsabilidades e delimitação de direitos; aprova a

outorga de títulos honoríficos e a concessão de distinções e de incentivos

acadêmicos, bem como o sistema de organização e funcionamento do Conselho

Universitário em regulamento próprio; e delibera sobre qualquer matéria ou

questão não restrita à competência de outro órgão. O Conselho Universitário

68

reúne-se, ordinariamente, três vezes por semestre e, extraordinariamente,

sempre que necessário. O registro das reuniões é realizado em ata.

A Reitoria é a instância da gestão institucional que se constitui pelo

Gabinete da Reitora e pró- reitorias (Pró- reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e

extensão - PRPGPE; Pró - reitoria de Administração - PROAD e Pró - reitoria de

Graduação – PROGRAD). A Reitoria conta com assessorias para diferentes

setores técnicos e administrativos.

A Câmara de Ensino de Graduação é constituída pelo pró-reitor de

graduação, os diretores de graduação e os coordenadores de cursos de

graduação. Realiza reuniões mensais, com o objetivo de discutir temas de

gestão acadêmica e normas relacionadas à graduação.

No âmbito dos cursos, a gestão é dinamizada pelo Colegiado de Curso

e Núcleo Docente Estruturante - NDE. O colegiado é constituído por

representantes docentes e discentes do curso. É o órgão que tem por

competência desenvolver iniciativas vinculadas à inovação do ensino e à

atualização do curso; apreciar e aprovar o plano de ação do curso para cada

período letivo; elaborar e apreciar o Projeto Pedagógico do Curso; aprovar o

regulamento da prática profissional e do estágio curricular; definir critérios para

aproveitamento de estudos, adaptações e transferência de alunos; promover a

autoavaliação e propor atividades de aperfeiçoamento do curso.

Ao NDE compete desenvolver e acompanhar o processo de concepção,

consolidação e atualização do PPC do curso, contribuindo na construção do

perfil profissional do estudante e zelando pela integração curricular

interdisciplinar. Cabe-lhe, também, indicar formas de incentivo ao

desenvolvimento da pesquisa e da extensão, em conexão com as políticas do

ensino superior e zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais

em cada curso.

A Comissão Própria de Avaliação - CPA atua no diagnóstico,

planejamento e socialização de dados da comunidade universitária, como uma

fonte de informação dos processos pedagógicos, organizacionais e de gestão da

IES retroalimentando as práticas acadêmicas. É constituída de quatro

representantes do corpo docente; dois representantes do corpo técnico-

69

administrativo; três representantes discentes e um representante da sociedade

civil organizada. Reúne-se quatro vezes ao ano (reuniões ordinárias) e sempre

que necessário, por convocação da coordenadora, em reunião extraordinária, e

com pauta prévia. A CPA conta com o apoio da Equipe Consultiva de

Avaliação. Essa equipe auxilia nas deliberações da CPA e é formada por quatro

docentes representantes das áreas de conhecimento (Ciências Humanas,

Ciências Sociais, Ciências da Saúde e Ciências Tecnológicas); um

representante da Unidade de Tecnologia da Informação; o pesquisador

institucional; e o assessor de planejamento.

As Direções de Unidades atuam diretamente com as pró-reitorias e tem

por competência planejar e gerir as atividades acadêmico-administrativas. As

Unidades são vinculadas às pró-reitorias e desenvolvem suas funções em

acordo com o organograma institucional que expressa seu posicionamento e

interações.

A Pró-reitoria de Administração agrega as seguintes Unidades: Unidade

de Administração do Campus, Unidade de Administração Financeira e

Contabilidade, Unidade de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas e Unidade de

Tecnologia da Informação.

A Pró- reitoria de Graduação vincula as seguintes Unidades: Unidade de

Ensino, Unidade de Serviços Acadêmicos e Unidade de EAD.

A Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão agrega: Unidade

de Ensino de Pós-graduação, Unidade de Pesquisa e Inovação e Unidade de

Relações Comunitárias.

4.3 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

4.3.1 Descrição

A sustentabilidade é compreendida como uma dimensão múltipla que

engloba aspectos da qualidade do ensino, do desenvolvimento da missão

institucional e da eficiência financeira, incluindo o aspecto educativo do uso

70

consciente dos bens em vista da preservação das condições ambientais de vida

no planeta. No que tange ao desenvolvimento econômico e social, busca-se a

formação de consciência para a equidade dos bens produzidos e a melhoria da

qualidade do nível educativo das pessoas.

O Projeto Pedagógico Institucional, traduzido nas diretrizes e objetivos

estratégicos do Plano de Desenvolvimento Institucional, preconiza a

sustentabilidade financeira apoiada em metodologia de planejamento e de

gestão que contribui para a viabilidade dos recursos institucionais disponíveis.

Os recursos financeiros são gerenciados a partir dos compromissos de

remuneração de pessoal e de investimento acadêmico, de forma a dimensionar

os recursos disponíveis no plano de gestão.

As políticas de gestão da sustentabilidade institucional expressas no PPI

objetivam: - analisar o cenário externo para planejar e gerir a sustentabilidade

institucional; - desenvolver o saber ambiental e a educação comprometida com

a preservação da vida; - exercitar o compromisso colaborativo no

desenvolvimento da missão institucional; - fortalecer a inserção regional

decorrente da responsabilidade social da Instituição, viabilizando a divulgação e

a socialização do conhecimento produzido; - renovar os processos

administrativos e promover o aprendizado do quadro docente e administrativo; -

gerenciar o equilíbrio financeiro da Instituição com o rigoroso ajuste de receita e

despesa; - administrar a viabilidade econômica da Instituição com visão de futuro

e; - desenvolver estratégias de serviços que contribuam para a geração de

recursos financeiros em vista da sustentabilidade da Instituição.

4.3.2 Dados Institucionais

Como instituição beneficente e de assistência social, a IES concede

bolsas a estudantes de graduação que atendem aos critérios do PROUNI.

Também mantém convênios com órgãos e entidades para financiamento de

encargos educacionais, de modo a atender estudantes de baixo poder aquisitivo

para realizarem seus estudos mediante programas de assistência educacional.

71

A IES mantém programas de bolsas acadêmicas de ensino, de iniciação

científica e de extensão, as quais contemplam estudantes que se distinguem em

habilidades nos cursos que frequentam.

O quadro a seguir demonstra o número de estudantes atendidos por

assistência educacional:

QUADRO 24- Estudantes beneficiados com custeio financeiro (2012-2016)

Programas de Assistência Educacional

Nível de Ensino

Assistência Educacional Parcial Assistência Educacional Total PROUNI

2012 2013 2014 2015 2016 2012 2013 2014 2015 2016 2012 2013 2014 2015 2016

Graduação 1.414 1.346 1.181 1.075 1.181 205 213 264 260 244 394 308 278 354 374

Fonte: PROAD, 2016.

A IES investe na qualificação dos funcionários e docentes. Nesse sentido,

apoiou o aprimoramento de docentes e técnico-administrativos sendo que no

ano de 2016, 105 colaboradores tiveram apoio em cursos de graduação e de

pós-graduação.

4.4 AVALIAÇÃO DO EIXO 4

a) Avaliação de docentes, técnico-administrativos e discentes: em

instrumentos referentes às 10 dimensões, a comunidade acadêmica

respondeu questões que contemplam o Eixo 4, cujo resultado pode ser

visualizado a seguir:

72

GRÁFICO 25- Avaliação de Docentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 26- Avaliação de técnico-administrativos

Fonte: CPA/TI, 2016.

Docentes e técnico-administrativos demonstram interesse em participar

das atividades formativas e de atualização proporcionadas pela IES. Isso

contribui para a operacionalização das políticas expressas no PDI.

No que tange a operacionalização da gestão, docentes e discentes

avaliaram o trabalho de gestão no contexto dos cursos nos quais transitam,

evidenciando os seguites resultados:

73

GRÁFICO 27- Avaliação de Docentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 28- Avaliação de Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

Neste quesito, observa-se que os docentes avaliaram a gestão dos cursos

de modo positivo, sentem-se parte da instituição, tendo em vista o modo como a

IES conduz a formação dos gestores. Isso reflete na forma como os estudantes

percebem o atendimento da coordenação, que é o acesso direto do acadêmico

para tirar dúvidas e expor suas dificuldades no decorrer do seu curso.

37,6%

45,7%

14,0%

2,5%0,3%

Excelente Muito bom Suficiente Insuficiente Não existe

Como você avalia o trabalho desenvolvido pela gestão do(s) curso(s)?

Docentes

74

GRÁFICO 29- Avaliação de técnico-administrativos

Fonte: CPA/TI, 2016.

Outro aspecto fundamental na gestão é o relacionamento e colaboração

entre colegas no âmbito dos setores da IES. Os técnico-administrativos

avaliaram que esse aspecto é bem desenvolvido, o que qualifica a atuação dos

setores de acordo com suas demandas.

b) Avaliação dos coordenadores de cursos de graduação: A avaliação dos

coordenadores de cursos de graduação identificou dimensões da gestão que

impactam no trabalho de coordenação dos cursos. Assim, os dados foram

categorizados em duas perspectivas: uma de dimensão administrativa e outra

pedagógica. Os coordenadores que responderam ao instrumento identificaram

elementos que apontam necessidade de aprimoramento nas dimensões da

gestão. A seguir, seguem os itens destacados:

Gestão Administrativa

- Ampliação das formas de divulgação do curso; - acompanhamento de

estudantes com dificuldade financeira; - acompanhamento de egressos; -

compartilhamento de atribuições administrativas e atividades pedagógicas para

os mesmos docentes do curso; - organizar fluxos para trâmites de processos; -

socializar o fluxograma da Central de Atendimento para orientação dos

estudantes.

75

Gestão Pedagógica

- Aprimorar a articulação entre coordenação, colegiado e NDE; - envolver

estudantes em atividades extracurriculares; - ampliar ações formativas para a

gestão (Coordenadores, NDEs e colegiados); - Integrar docentes que ministram

uma mesma disciplina; - aprimorar práticas pedagógicas (metodologias e

avaliação da aprendizagem); - desenvolver mais intensamente a relação teoria-

prática na formação acadêmica.

Apresentam-se os dados relativos à avaliação realizada pelos

coordenadores de curso em questões de múltipla escolha:

GRÁFICO 30- Avaliação de Coordenadores

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 31- Avaliação de Coordenadores

Fonte: CPA/TI, 2016.

20%

50%

23%

7%

Excelente Muito Boa Suficiente Insuficiente

A qualidade das ações de capacitação para coordenadores de curso é:

Coordenadores

57%

37%

7%

Excelente Muito Boa Suficiente

A articulação da coordenação, colegiado e NDE na gestão do curso é:

Coordenadores

76

GRÁFICO 32- Avaliação de Coordenadores

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 33- Avaliação de Coordenadores

Fonte: CPA/TI, 2016.

Sobre os dados acima, observa-se que vêm de encontro aos aspectos

elencados de modo qualitativo pelos coordenadores de cursos, pois os

resultados evidenciam que as ações de capacitação para os coordenadores são

efetivas e necessárias, a gestão do curso ocorre de modo articulado, tal como

as capacitações apregoam e os colegiados têm cumprido suas funções de modo

positivo. No que tange às contribuições do NDE para a consolidação do PPC dos

cursos, a avaliação a considera suficiente.

60%

37%

3%

Excelentes Muito Boas Suficientes

As contribuições do colegiado de curso no encaminhamento das decisões

acadêmicas/administrativas são:

Coordenadores

7%

17%

47%

23%

7%

Excelentes Muito Boas Suficientes Insuficientes Não existem

As contribuições do NDE para o acompanhamento, consolidação e avaliação

do PPC do curso são:

Coordenadores

77

C) Avaliação dos Diretores de Unidades sobre a gestão: os diretores

de unidades avaliaram a gestão citando aspectos relacionados as suas

práticas. O infográfico aponta os resultados.

FIGURA 1- Potencialidades da gestão pelos Diretores de Unidades

Fonte: CPA, 2016.

Os dados sinalizam que para os diretores de unidades, a boa relação

entre equipe e processos é fundamental para a qualidade do trabalho da gestão.

Ainda procurando identificar os aspectos que contribuem para uma boa gestão

universitária, os diretores de unidades responderam à qualidade da formação

dos funcionários técnico-administrativos, conforme o gráfico a seguir:

GRÁFICO 34- Avaliação de Diretores de Unidade

Fonte: CPA/TI, 2016.

44,4%

33,3%

22,2%

Excelente Muito Boa Suficiente

A qualidade da formação dos funcionários técnico-administrativos é:

Diretores de Unidade

78

4.5 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 4

Constata-se, no conjunto de dados apresentados, o entrosamento das

diversas instâncias da IES para a efetivação da missão institucional. As políticas

de pessoal e carreira desenvolvidas tem um papel fundamental nas políticas de

gestão, associadas à concepção de sustentabilidade financeira, pois direcionam

e sistematizam a atuação dos diversos segmentos da IES. Ela gestão, objetiva-

se o engajamento de docentes, estudantes e técnico-administrativos como ponte

fundamental do processo.

A avaliação tem, nesse contexto, um papel indispensável como

ferramenta de diagnóstico da realidade institucional e sua relação com a gestão.

Mediante a avaliação do Eixo 4, observa-se que a IES tem investido na formação

dos colaboradores como forma de materializar a concepção institucional de

gestão, articulada à missão, às políticas e aos objetivos, com vistas à formação

acadêmica de qualidade.

79

EIXO 5 – INFRAESTRUTURA

5.1 INFRAESTRUTURA

5.1.1 Descrição

A infraestrutura integra a concepção institucional enquanto materialidade

que possibilita o funcionamento dos processos acadêmicos com qualidade. O

PPI explicita a concepção de infraestrutura que integra o projeto de edificação

do campus a partir de prédios, ambientes acadêmicos, locais de estudos, salas

de aula, administração, laboratórios, espaços culturais e de convivência.

O PDI 2016 – 2021, a partir das diretrizes estratégicas, expressa o

planejamento em termos de edificações e de recursos tecnológicos, tendo em

vista a missão educativa. As políticas de infraestrutura estabelecem: - contribuir

para o desenvolvimento acadêmico técnico-científico alinhado ao

desenvolvimento sustentável da Instituição; - prover a infraestrutura física

necessária, de modo a responder adequadamente às demandas e projetos

definidos no PDI; - disponibilizar instalações, materiais e recursos tecnológicos

para atender a novos programas institucionais; - manter as condições de

infraestrutura condizentes para o cumprimento das funções acadêmicas; -

proporcionar as condições necessárias ao estudante para o desenvolvimento de

sua formação profissional; - gerenciar e desenvolver o cronograma de expansão

e ampliação da infraestrutura física no atendimento a novas demandas

institucionais; - gerenciar a otimização de espaços e equipamentos institucionais;

e gerenciar as prioridades de infraestrutura em consonância com os recursos

financeiros.

5.1.2 Dados Institucionais

A infraestrutura física da IES atende as normas técnicas no que se refere

à acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. Foi atualizada a

sinalização em diversos prédios em atendimento a demandas da comunidade

universitária. De acordo com o PDI, no ano de 2016, foram realizadas: -

manutenção e atualização de instalações, laboratórios e equipamentos; -

80

conclusão da área externa do pátio no Conjunto III e os acessos à Capela; -

aprovação do projeto de arquitetura do pronto-atendimento, consultórios de

especialidades, ambulatórios, salas de estudos e salas de aula.

QUADRO 25- Resumo das instalações físicas da Instituição Infraestrutura da Instituição

Espaços

Quantidade

Descrição Total

Conjuntos

Salas de aula (quantidade,

acessibilidade). 147

Há acesso através de rampas e

elevadores para portadores de

necessidades especiais. Para os

cadeirantes, são disponibilizadas carteiras

adaptadas. Todas as salas de aula

possuem ar-condicionado, acesso à

internet wi-fi e projetores fixos ou móveis.

Auditórios (acessibilidade). 7

A mobilidade ocorre através de rampas e

elevadores. Os auditórios são equipados

com cadeiras móveis ou cadeiras fixas, as

quais possuem locais mais espaçados

para o acesso aos cadeirantes.

Salas de professores. 9

Salas climatizadas, equipadas com

frigobar, cadeiras estofadas ou sofás,

café, chá e boxes/escaninhos

disponíveis a cada professor, com espaço

para materiais didáticos.

Gabinetes de trabalho para

professores em tempo integral. 81

Salas climatizadas, possuem mesas e

cadeiras para atendimento ao acadêmico

e para estudos, com disponibilidade de

internet via cabo ou wi-fi.

Instalações sanitárias. 196

Banheiros adaptados com barras laterais

de apoio, altura das pias e vasos

regulados para acesso aos cadeirantes e

torneiras do tipo pressão.

Laboratórios de informática. 26

Acesso através de elevadores e rampas,

climatizados, com internet e softwares

instalados de acordo com a especificidade

dos cursos de graduação e de pós-

graduação que os utilizam.

81

Laboratórios para práticas

didáticas. 129

Acesso por meio de elevadores e rampas,

climatizados, equipados com materiais e

aparelhos próprios para a necessidade de

cada curso.

Espaços de convivência e

alimentação. 20

Locais com boa mobilidade, possuem

rampas e elevadores de acesso. Internet

wi-fi disponível nos ambientes coletivos

institucionais, como pátio, cantina, livraria,

salas de estudos e copas. A livraria

oferece o serviço de fotocópias e a cantina

serve lanches e almoço.

Os técnico-administrativos podem utilizar

as áreas de convívio, que são equipadas

com forno micro-ondas, geladeira,

banheiros e sala para descanso.

Fonte: PROAD, 2016.

5.2 AVALIAÇÃO DO EIXO 5

A seguir, apresentam-se os dados referentes à avaliação da comunidade

acadêmica sobre o Eixo 5.

a) Avaliação da infraestrutura por docentes e discentes

GRÁFICO 35- Avaliação da infraestrutura por docentes e discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

82

GRÁFICO 36- Avaliação da Infraestrutura por Docentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

GRÁFICO 37- Avaliação da Infraestrutura por Docentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

83

GRÁFICO 38- Avaliação da Infraestrutura por Discentes

Fonte: CPA/TI, 2016.

A avaliação da infraestrutura por docentes e discentes indica que é muito

bom o grau de satisfação em relação às condições da biblioteca, laboratórios,

salas de aula e equipamentos destinados às aulas teóricas e práticas.

b) Avaliação dos formandos sobre a infraestrutura

GRÁFICO 39- Avaliação da Infraestrutura por Formandos

Fonte: CPA/TI, 2016.

84

GRÁFICO 40- Avaliação da Infraestrutura por Formandos

Fonte: CPA/TI, 2016.

A avaliação realizada pelos formandos sobre a infraestrutura indica que

equipamentos e materiais disponíveis para as aulas práticas, bem como às

referências bibliográficas disponíveis na biblioteca, são considerados muito bons

a excelentes, como demonstram os GRAF. 39 e 40.

5.3 ANÁLISE SISTÊMICA DO EIXO 5

A avaliação da infraestrutura pela comunidade universitária denota que as

condições oferecidas favorecem a formação acadêmica e a prática profissional

dos estudantes. Por sua vez os docentes confirmam a disponibilidade de

recursos e condições para a atividade de ensino, pesquisa e extensão. Os

técnico-administrativos expressam sua satisfação pelas condições de trabalho

que motivam seu engajamento e resultados de trabalho.

85

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A autoavaliação institucional se constitui como processo coletivo de

conhecimento, interpretação e reflexão sobre a relação entre a missão

institucional, o PDI e as ações desenvolvidas pela comunidade universitária, por

meio do qual se objetiva a qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da

gestão. Nesse contexto, o Relatório de Autoavaliação Institucional se caracteriza

como um instrumento que sistematiza as informações da IES, considerando os

aspectos elencados nos cinco eixos avaliativos de acordo com o SINAES.

A partir dos resultados evidenciados no processo avaliativo 2016,

destacaram-se elementos que irão fomentar ações de planejamento futuras

reforçando as potencialidades institucionais. Estes subsidiaram uma análise de

cada eixo e estimulam a superar desafios postos pelo cenário atual.

Pela análise do Eixo 1, Planejamento e Avaliação Institucional, evidencia-

se que há uma efetiva integração entre o PDI, os Projetos Pedagógicos dos

Cursos e o Projeto de Autoavaliação Institucional, os quais contribuem para

assegurar a missão da Instituição. Esses resultados têm se mantido nos últimos

anos e favorecem a concretização do PAI. Destaca-se que, com base em

avaliações anteriores, a IES tem realizado ações mais efetivas que integram

planejamento e avaliação, tendo como foco a qualidade acadêmica.

Os resultados da pesquisa com a comunidade acadêmica demonstram

que há necessidade de contínuo investimento para evoluir na cultura avaliativa

por parte da comunidade acadêmica. O processo de autoavaliação é percebido

por todos os segmentos da comunidade universitária, no entanto, almeja-se um

engajamento efetivo dos estudantes em sua participação neste processo. É

necessário implementar estratégias para alcançar o engajamento desejado.

Os dados referentes ao Eixo 2, Desenvolvimento Institucional (PDI e

Responsabilidade Social), destacam o investimento institucional no

fortalecimento da missão e na operacionalização do PDI. Também se identifica

a efetividade das relações da IES com a sociedade, por meio de projetos e

ações. A educação superior como espaço de formação e profissionalização das

pessoas repercute na sociedade.

86

Este conjunto de dados aponta para os investimentos que a IES realiza

para a construção da cidadania e concretiza a missão de construir, sistematizar

e socializar o conhecimento, promovendo a formação humana e profissional de

qualidade.

Sobre o Eixo 3 – Políticas Acadêmicas, foi possível identificar a articulação

entre ensino, pesquisa e extensão na formação dos estudantes. Essa integração

se evidencia na evolução dos dados institucionais que revelam equidade nos

investimentos em ensino, pesquisa e extensão por compreender a relevância

dessa tríade para a consolidação da sua missão, sem esquecer a pós-

graduação, um campo rico para tal articulação.

Esse eixo se refere também à comunicação com a sociedade, entendida

como uma área estratégica implantada e consolidada por meio do PPI. A

avaliação dessa dimensão mostrou que os canais de comunicação têm buscado

estabelecer interações em todos os segmentos favorecidos pelos suportes

tecnológicos.

A existência de políticas de atendimento aos estudantes são resultantes

do processo de ajudá-los a compreender melhor o mundo e prepará-los para

contribuírem como profissionais para a vida em sociedade. Tais políticas se

efetivam por meio de diversas ações institucionais que vêm sendo fortalecidas

ao longo dos últimos anos. A avaliação da comunidade acadêmica evidenciou

que os estudantes estão se apropriando de tais políticas como parte integrante

da sua vida acadêmica.

A análise realizada sobre o Eixo 3 destaca que as políticas acadêmicas

propostas pela IES, os dados institucionais e a avaliação da comunidade

mostram coerência entre o planejamento e as ações relacionadas à melhoria da

qualidade acadêmica.

A respeito do Eixo 4 – Políticas de Gestão, que engloba as políticas de

pessoal, a organização e a gestão e a sustentabilidade financeira, é possível

detectar que a IES aperfeiçoa seus processos acadêmicos e administrativos por

meio da contratação e capacitação de profissionais qualificados. A

sustentabilidade financeira se fundamenta no planejamento e gestão que

contribuem para a viabilidade dos recursos institucionais disponíveis. Considera-

87

se, nesse âmbito, que a IES tem sua estrutura organizacional voltada à

materialização da concepção de gestão institucional, desenvolvendo, por meio

das atividades administrativas, mecanismos de interação e sustentação das

atividades a que se destina.

O Eixo 5, referente à infraestrutura física, faz parte da concepção

organizacional enquanto complexo que dá sustentação e possibilita o

funcionamento da vida acadêmica. Os dados relativos a este eixo demonstram

que a ampliação e manutenção da infraestrutura previstas no PDI se

materializaram, no ano de 2016, atendendo às demandas da comunidade interna

e externa. A avaliação da comunidade universitária mostrou satisfação com a

infraestrutura pedagógica e estrutural.

Este relatório evidencia o processo de autoavaliação como parte de um

projeto maior do desenvolvimento institucional, em que se considera a vinculação

com o desenvolvimento humano, ou seja, as pessoas em sua atividade

acadêmica. O mapeamento dos cinco eixos, seus resultados e ações

decorrentes do diagnóstico, traduzem o processo de autoavaliação da IES como

uma prática consolidada, sistêmica e capilar na Instituição. Trata-se de uma

prática madura que respalda a transformação de organização acadêmica de

centro universitário para universidade.

88

REFERÊNCIAS

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011, 229 p.

BRASIL, Lei nº 10861 de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm Acesso em: 30/11/2016.

BRASIL, Lei nº 11788 de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm Acesso em: 25/10/2016.

CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO, Plano de Desenvolvimento Institucional (2015-2012). Santa Maria: UNIFRA, 2015.

CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO, Projeto de Autoavaliação Institucional. Santa Maria: UNIFRA, 2016.

CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO, Projeto Pedagógico Institucional (2015-2012). Santa Maria: UNIFRA, 2015.

CRESWELL, J. W.; CLARK, V. L. Pesquisa de métodos mistos. 2. Ed. Porto Alegre: Penso, 2013.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP; COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – CONAES DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – DAES, Nota técnica nº 65/2014. Roteiro para Relatório de Autoavaliação Institucional. 2014. Disponível em: http://portal.mec.gov.br Acesso em: 06/12/2016.

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ANEXOS

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QUESTIONÁRIO 10 DIMENSÕES DO SINAES – DOCENTES

1. Como você avalia a sua participação nas atividades relativas ao processo de autoavaliação institucional? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 2. A sua participação na apresentação e discussão dos resultados do processo de autoavaliação institucional foi: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 3. Como você avalia a articulação entre as ações de ensino, pesquisa e extensão em sua atividade acadêmica? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 4. Os canais de comunicação existentes na Instituição (jornal, rádio, TV e site) são: ( ) Excelentes. ( ) Muito bons. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem. 5. Como você avalia o trabalho desenvolvido pela gestão do(s) curso(s)? ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 6. Você participa de programas e/ou ações de formação continuada oferecidos pela Instituição? ( ) Sim ( ) Não 7. As referências disponibilizadas pela biblioteca contemplam suas necessidades de forma: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. 8. Como você avalia a limpeza e higienização dos ambientes. ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 9. A infraestrutura dos laboratórios específicos dos cursos é:

91

( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 10. As condições físicas das salas de aula são: ( ) Excelentes. ( ) Muito boas. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem.

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QUESTIONÁRIO 10 DIMENSÕES DO SINAES – DISCENTES

1. Como estudante de graduação, você participa de (pode marcar mais de uma opção): ( ) Iniciação científica. ( ) Iniciação tecnológica. ( ) Iniciação à docência. ( ) Extensão. ( ) Estágio não obrigatório. ( ) Viagens de estudos. ( ) Eventos acadêmicos. ( ) Monitoria. ( ) Atividade voluntária. ( ) Ainda não participei. 2. Quantas horas por semana você dedica aos estudos, além das horas de aula? ( ) Mais de oito horas . ( ) De quatro a sete horas. ( ) De uma a três horas. ( ) Apenas estudo para as provas. ( ) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 3. Você tem conhecimento sobre os programas de apoio a estudantes com dificuldades de aprendizagem oferecidos pela Instituição? ( ) Sim. ( ) Não. 4. Você recebe/recebeu algum tipo de auxílio financeiro oferecido pela Instituição? ( ) Sim. ( ) Não. 5. Você conhece as oportunidades oferecidas pela Instituição para realização de intercâmbios e/ou estágios não obrigatórios em outras instituições de ensino superior? ( ) Sim. ( ) Não. 6. Como você avalia a sua participação nas atividades relativas ao processo de autoavaliação institucional? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 7. As informações sobre notas, eventos, prazos, editais, encontram-se disponíveis no site da Instituição de forma: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 8. O seu conhecimento sobre os Planos de Ensino das disciplinas que está cursando é: ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 9. A contribuição das referências bibliográficas indicadas nos planos de ensino para os seus estudos e aprendizagens é:

93

( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 10. A Biblioteca disponibiliza as referências bibliográficas necessárias para seus estudos? ( ) Sim. ( ) Não. 11. Como você avalia a utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na mediação das aulas? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 12. Como você avalia o desenvolvimento de atividades que integrem ensino, pesquisa e extensão por parte dos professores? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 13. Como você avalia a disponibilidade da coordenação do curso para atendimento aos alunos? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 14. A qualidade dos ambientes e equipamentos destinados às aulas teóricas e práticas é: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 15. A disponibilidade de referências bibliográficas que os estudantes necessitam por parte da biblioteca. ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe.

94

QUESTIONÁRIO 10 DIMENSÕES SINAES - TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

1. Como você avalia a sua participação nas atividades relativas ao processo de autoavaliação institucional? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 2. Como você avalia a relação entre os resultados do processo de autoavaliação e o planejamento de ações do setor em que você trabalha? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 3. Você participa de cursos e eventos promovidos pela Instituição? ( ) Sim. ( ) Não. 4. Os canais de comunicação existentes na Instituição (jornal, rádio, TV e site) são: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 5. Como você avalia a articulação do setor no qual você trabalha com os demais setores institucionais? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe.

6. O atendimento das recepções dos prédios é: ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe.

7. O serviço do setor de Tecnologia da Informação (TI) é: ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe.

8. Os serviços de limpeza nas dependências da Instituição são: ( ) Excelentes. ( ) Muito bons. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem.

9. Como você avalia o relacionamento e a colaboração entre os colegas no seu setor? ( ) Excelentes.

95

( ) Muito bons. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem.

96

PERFIL DOS INGRESSANTES

1. Qual a sua faixa etária? ( ) 16 a 25 anos. ( ) 26 a 30 anos. ( ) 31 a 35 anos. ( ) 36 a 40 anos.

( ) 40 ou mais. 2. Há quanto tempo você concluiu o Ensino Médio? ( ) Há menos de 1 ano. ( ) Entre 1 e 5 anos. ( ) Entre 6 e 10 anos. ( ) Mais de 11 anos. 3. Seus estudos foram feitos:

( ) Somente em escola pública. ( ) Somente em escola privada. ( ) Maior parte em escola pública. ( ) Maior parte em escola privada.

4. Você frequentou cursinho pré-vestibular?

( ) Não. ( ) Sim, um semestre. ( ) Sim, dois semestres. ( ) Sim, mais de dois semestres. 6. Você já cursou ou iniciou algum curso superior que não seja o atual? ( ) Não. ( ) Sim, mas abandonei. ( ) Sim, estou cursando. ( ) Sim, mas conclui.

7. Com quem você mora atualmente? ( ) Sozinho. ( ) Com pais e/ou parentes. ( ) Com cônjuge e/ou filhos. ( ) Com outras pessoas (incluindo república). ( ) Outra opção. 8. Onde sua família reside? ( ) Em Santa Maria. ( ) Em outro município do estado. ( ) Em outro estado. ( ) Em outro país.

9. Qual a renda mensal de sua família, incluindo os seus rendimentos? ( ) Até 1,5 salário mínimo. ( ) De 1,5 a 3 salários mínimos. ( ) De 3 a 4,5 salários mínimos. ( ) De 4,5 a 6 salários mínimos. ( ) De 6 a 10 salários mínimos. ( ) De 10 a 30 salários mínimos. ( ) Acima de 30 salários mínimos. 10. Qual a sua participação na vida econômica da família? ( ) Não trabalho e meus gastos são financiados pela família ou por outras pessoas. ( ) Trabalho, mas recebo ajuda financeira da família ou de outras pessoas. ( ) Trabalho e sou responsável pelo meu próprio sustento.

97

( ) Trabalho e sou responsável pelo meu próprio sustento, e contribuo parcialmente para o sustento da família ou de outras pessoas. ( ) Trabalho e sou o principal responsável pelo sustento da família. 11. Quais os motivos que o levaram a optar pelo Curso que frequenta? (pode marcar mais de uma opção). ( ) Qualidade de ensino. ( ) Inserção no mercado de trabalho. ( ) Valorização profissional e prestígio social. ( ) Indicação de familiares e de amigos. ( ) Realização pessoal.

( ) Necessidade de atualização profissional. ( ) Outro motivo. 12. Por que você escolheu o Centro Universitário Franciscano? (pode marcar mais de uma opção). ( ) Qualidade do ensino. ( ) Influência de familiares e/ou amigos. ( ) Compatibilidade de horários. ( ) Localização da Instituição. ( ) Outro motivo.

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AVALIAÇÃO DO ALUNO FORMANDO

FORMAÇÃO ACADÊMICA

1. Como estudante de graduação, você participou de (pode marcar mais de uma opção): ( ) Iniciação científica. ( ) Iniciação tecnológica. ( ) Iniciação à docência . ( ) Extensão. ( ) Estágio não obrigatório. ( ) Viagens de estudos. ( ) Eventos acadêmicos. ( ) Monitoria. ( ) Atividade voluntária. ( ) Não participei. 2- A interação entre ensino, pesquisa e extensão proporcionada pelo curso pode ser considerada: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 3- A experiência do Trabalho de Conclusão de Curso em termos de aprendizagem foi: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 4- A disponibilização de informações no site sobre notas, eventos, prazos, editais, entre outros. ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 5- A sua participação nas avaliações periódicas do curso (disciplinas, atuação dos professores, infraestrutura) foi: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não houve.

PERMANÊNCIA E SUCESSO ACADÊMICO

6- Você recebeu algum tipo de bolsa de estudos ou financiamento para custear seus estudos? ( ) Prouni. ( ) FIES. ( ) Assistência educacional oferecida pela Instituição. ( ) FIES e Assistência educacional oferecida pela Instituição. ( ) Não recebi. 7- As oportunidades oferecidas pela Instituição aos estudantes para superarem dificuldades em seu processo formativo são: ( ) Excelentes. ( ) Muito boas.

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( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem. 8- A disponibilidade da coordenação do curso para orientação acadêmica dos alunos foi: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

9- A contribuição do curso para a sua formação profissional e pessoal foi: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 10- A interação com o mundo do trabalho proporcionada pelo curso foi: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 11- Como você avalia o desenvolvimento do estágio supervisionado como experiência de atuação na área de formação? ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe.

INFRAESTRUTURA

12- A infraestrutura física das salas é: ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 13- Os equipamentos e materiais disponíveis para as aulas teóricas e práticas são: ( ) Excelentes. ( ) Muito bons. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem. 14- As referências bibliográficas disponíveis na biblioteca são: ( ) Excelentes. ( ) Muito boas. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem.

100

15- Como você avalia os espaços de convivência/permanência na Instituição? ( ) Excelentes. ( ) Muito bons. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem.

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QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO PARA COORDENADORES DE CURSO

1. O registro das atividades de autoavaliação específicas para o curso é: ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 2. Como você avalia a discussão dos resultados do processo de autoavaliação institucional com os docentes e estudantes do seu curso? ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 3. Os subsídios dos resultados do processo de autoavaliação para o planejamento de ações do curso. ( ) Excelentes. ( ) Muito bons. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem. 4. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) como referência para organizar as suas ações pedagógicas e administrativas. ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 5. A inclusão de estudantes com dificuldades econômicas e necessidades especiais do seu curso. ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 6. O apoio a estudantes com dificuldades pessoais e de aprendizagem. ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 7. A qualidade das ações de capacitação para coordenadores de curso. ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 8. As ações de acompanhamento de egressos desenvolvidas no curso. ( ) Excelentes. ( ) Muito boas. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes.

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( ) Não existem. 9. A articulação da coordenação, colegiado e NDE na gestão do curso. ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 10. As contribuições do NDE para o acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC do curso. ( ) Excelentes. ( ) Muito boas. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem. 11. As contribuições do colegiado de curso no encaminhamento das decisões acadêmicas/administrativas. ( ) Excelentes. ( ) Muito boas. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem. 12. O investimento em ações para a divulgação do cursos e/ou eventos para a comunidade externa. ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 13. O espaço de trabalho para a coordenação do curso. ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 14. Cite as principais dificuldades encontradas na gestão do curso:

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QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO PARA DIRETORES DE UNIDADE E CHEFIAS DE SETORES ADMINISTRATIVOS

1. A discussão dos resultados do processo de autoavaliação institucional com os funcionários técnico-administrativos do (a) seu (sua) Setor/Unidade. ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 2. Os subsídios dos resultados do processo de autoavaliação para o planejamento de ações do (a) seu (sua) Setor/Unidade. ( ) Excelentes. ( ) Muito bons. ( ) Suficientes. ( ) Insuficientes. ( ) Não existem. 3. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) como referência para organizar as suas ações administrativas. ( ) Excelente. ( ) Muito bom. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 4. A qualidade da formação dos funcionários técnico-administrativos. ( ) Excelente. ( ) Muito boa. ( ) Suficiente. ( ) Insuficiente. ( ) Não existe. 5. Cite as principais potencialidades que você observa na gestão do (a) seu (sua) Setor/Unidade. 6. Cite as principais dificuldades que você observa na gestão do (a) seu (sua) Setor/Unidade.