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Relatório de Auditoria da Conta Geral de 1999

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Nota prévia

Nos termos do artigo 3.° da Lei n.º 11/1999 da Região Administrativa

Especial de Macau, o Comissariado da Auditoria executando no cumprimento

das suas atribuições, procedeu já à auditoria da Conta Geral do Governo de

Macau de 1999, tendo elaborado o “Relatório de Auditoria da Conta Geral de

1999”, o qual, de acordo com o artigo 60.º da Lei Básica da RAEM e o n.º 2 do

artigo 10.º da Lei n.º 11/1999 da RAEM.

O “Relatório de Auditoria da Conta Geral de 1999” é o primeiro relatório

de auditoria da RAEM, e inclui o relatório por escrito feito pela Comissária da

Auditoria sobre a Conta Geral do Governo de 1999 e umas conclusões

merecedores de referência obtidas na auditoria.

Agradecemos a total cooperação dos Serviços públicos e Banco Nacional

Ultramarino como Caixa Geral do Tesouro no processo de auditoria da Conta

Geral de 1999 e da elaboração do “Relatório de Auditoria da Conta Geral de

1999”.

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Índice

Relatório de Auditoria da Conta Geral 3

Relatório da Comissária da Auditoria 7

Balanço da Conta Global e a relação de receitas e despesas 9

Balanço dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que

utilizam a Contabilidade Orçamental e a relação de receitas e despesas10

Balanço dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que

utilizam o Plano Oficial de Contabilidade ou o Plano de Contas

Privativo e a relação de receitas e despesas 11

Resultados de auditoria 13

I. Resultado genérico de auditoria 16

II. Resultados de auditoria dos Serviços dotados de autonomia

financeira e administrativa 18

III. Resultados de auditoria da Conta Global 26

IV. Conclusão 32

Apêndices 33

Breve introdução aos termos mais utilizados 35 Anotação da Conta Global 45

Relação de receitas da Conta Global 49

Relação de despesas dos Serviços não autónomos e dos serviços dotados de

autonomia administrativa 63

Relação de receitas dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa 69

Relação de despesas dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa 73 Plano de auditoria 77

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Relatório de Auditoria da Conta Geral

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Relatório de auditoria apresentado ao Chefe do Executivo pela

Comissária de Auditoria

O Comissariado procedeu à verificação e auditoria das contas e balanços

constantes nas páginas 6 a 8 as quais constituem o resumo da Conta Geral do

Governo. A Conta Geral própria foi elaborada na observância das regras

contabilísticas previstas pelo Decreto-Lei n.º 41/83/M.

Responsabilidades de elaboração e fiscalização

Em conformidade com o n.º 1 do artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 41/83/M, a

Direcção dos Serviços de Finanças é responsável pela elaboração da Conta

Geral em que consta o relatório de resultado da execução orçamental. Nos

termos do artigo 37.º, a fiscalização administrativa da execução orçamental dos

serviços autónomos compete à entidade responsável pela sua gestão dos

recursos orçamentais, sendo a Direcção dos Serviços de Finanças responsável

pelos restantes serviços.

Âmbito da auditoria

O Comissariado procedeu à verificação e à auditoria das contas e balanços

acima referidos de acordo com o plano e o âmbito de auditoria definido. O

âmbito de auditoria inclui a verificação por amostragem dos valores constantes

nas contas e balanços, sendo como referência a Conta Geral e as respectivas

disposições jurídicas.

Ao planear e proceder à auditoria, o Comissariado teve por objectivo obter

todos os elementos e justificações considerados necessários, de modo a

recolher provas suficientes para confirmar com um nível admissível se existir

grave erro nas contas e balanços.

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Resultado da auditoria

A auditoria confirmou que as contas e balanços acima referidos refletem

praticamente todos os Activos e Passivos da Conta Geral em 31 de Dezembro

de 1999, assim como receitas e despesas efectuadas até essa data.

Setembro de 2000.

A Comissária da Auditoria,

Fátima Choi

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Balanço da Conta Global e a relação de receitas e despesas:

BALANÇO MOP

Disponibilidades

Depósito à ordem – AMCM 3,421,300,000.00

Valores selados 12,776,274.00

Jóias e outros valores 40,250.00

3,434,116,524.00

Créditos a curto prazo

Saldos credores das operações de tesouraria

4,758,972.00

3,438,875,496.00

Débitos a curto prazo

Depósito à ordem – BNU (646,113,278.39)

Saldos devedores de operações de tesouraria

(37,390,478.86)

(683,503,757.25)

2,755,371,738.75

Situação Líquida

Saldo de operações orçamentais de 1999

306,421,308.36

Saldo de exercícios findos 2,448,950,430.39

2,755,371,738.75

RELAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS Receitas

Arrecadação de receitas 9,459,031,323.00

Saldo de exercícios findos 400,000,000.00

9,859,031,323.00

Despesas (9,552,610,014.64)

Saldo de operações orçamentais de1999

306,421,308.36

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Balanço dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa que utilizam a Contabilidade Orçamental e a relação

de receitas e despesas

BALANÇO:

MOP

Activos

Em dinheiro e contas de depósito à ordem

707,029,150.67

Passivos

Contas de terceiros (22,413,724.89)

684,615,425.78

Situação Líquida

Saldo de gerência do ano anterior 643,031,601.52

Saldo de operações orçamentais de 1999 41,583,824.26

684,615,425.78

RELAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS:

Receitas 3,524,605,895.41

Despesas (3,483,022,071.15)

Saldo de operações orçamentais de 1999 41,583,824.26

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Balanço dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que utilizam o Plano Oficial de Contabilidade ou o Plano de Contas Privativo e a relação de receitas e despesas

BALANÇO: Activos MOP

Em dinheiro e contas de depósito à ordem 344,092,324.23

Aplicações financeiras 27,339,265,195.09 Créditos e imobilizações a curto prazo 186,775,875.57 Existências em armazém 27,897,521.01 Imobilizações corpóreas 1,726,578,939.74

Soma 29,624,609,855.64

Passivos Fazenda Pública (3,449,675,098.70) Débitos a curto prazo (19,197,479,179.64) Soma (22,647,154,278.34) 6,977,455,577.30

Situação Líquida Capital 896,499,999.70 Reservas 977,957,744.93

Saldos dos anos económicos anteriores não utilizados 3,435,262,204.49

Saldo de operações orçamentais de 1999 1,667,735,628.18

6,977,455,577.30 RELAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS:

Receita 4,480,783,205.12 Despesas (2,813,047,576.94) Saldo de operações orçamentais de 1999 1,667,735,628.18

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Resultados de auditoria

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Tendo em conta o princípio de rigor e prudência a que se regre a auditoria,

apenas são publicados neste resultados constatados por mais de uma vez, em

várias situações e com provas explícitas. Quanto aos outros resultados que

ainda necessitam de ser verificadas mais vezes, começaram-se já o

acompanhamento faseadamente ou se integrarão o plano de actividades do ano

de 2001.

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I. Resultado genéricos de auditoria

No processo de auditoria financeira da Conta Global e das contas de

gerência dos Serviços não autónomos, Serviços dotados de autonomia

administrativa e dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa

e na auditoria in loco àqueles, encontraram-se as seguintes situações:

1. Gestão fraca da “conta de controlo interno” da dotação orçamental,

não tendo os serviços conseguido prestar atempadamente e

integralmente as informações sobre o grau de execução orçamental.

A “conta de controlo interno” da dotação orçamental de alguns

Serviços embora exista não funciona, uma vez que as respectivas

despesas foram realizadas antes de estar assegurada a suficiência da

dotação orçamental;

2. Para os efeitos do processamento do pagamento dos bens e serviços

adquiridos consoante os termos definidos, nos serviços públicos,

muitas vezes, a autorização fosse datada posteriormente com a data

anterior à da compra ou as respectivas despesas foram ratificadas.

Este acto contrária claramente o plano perfeito e o sistema de controlo

interno, colocando o risco potencial de demasiados gastos;

3. Os Serviços públicos elaboraram e fizerem a manutenção de uma

maneira geral, do inventário dos bens imóveis nos termos do

Decreto-Lei n.º 57/98, mas a maioria deles não se verificou a gestão

sistemática dos bens de consumo, sobretudo, a gestão dos materiais

armazenados;

4. O Despacho n.º 54/GM/97 define os princípios das regras dos apoios

financeiros concedidos pelos Serviços públicos às actividades

organizadas pelas pessoas e entidades particulares, e preconiza que a

lista dos destinatários e o montante do apoio financeiro têm de ser

publicados no Boletim Oficial. O montante dos apoios financeiros

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concedidos pelos Serviços públicos em 1999 foi de 888 milhões de

Patacas. No entanto, alguns Serviços públicos não publicaram, em

conformidade com a lei, o montante e a lista dos apoios financeiros

concedidos às associações com fins não lucrativos, pessoas

particulares, empresas e associações do exterior, no valor total de 605

milhões de Patacas.

Os Serviços públicos que publicaram a lista dos destinatários e o

montante dos apoios financeiros, no Boletim Oficial, foram os seguintes:

Serviços Públicos Montante de apoio financeiro

(MOP)

1 Fundo de Desenvolvimento Industrial e

de Comercialização

870.383,80

2 Instituto de Acção Social 156.640.651,60

3 Instituto de Habitação 3.000,00

4 Universidade de Macau 823.071,00

5 Fundação Macau 4.013.824,50

6 Instituto Politécnico de Macau 832.450,80

7 Fundo de Desenvolvimento Desportivo 14.065.070,20

8 Fundo de Cultura 5.176.860,80

9 Conselho do Ambiente 43.875,00

10 Direcção dos Serviços de Administração

e Função Pública

1.200.000,00

11 Direcção dos Serviços de Educação e

Juventude

99.161.593,80

Total 282.830.781,50

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II. Resultado de auditoria dos Serviços dotados de autonomia

financeira e administrativa

Em meados de 2000, conforme o plano de auditoria, iniciou-se em pleno a

auditoria financeira das contas de gerência do ano de 1999 nos 35 serviços

dotados de autonomia financeira e administrativa. Também, segundo o plano

de auditoria, procedeu-se à auditoria in loco nos 5 serviços dotados de

autonomia financeira e administrativa, e que são o Instituto de Promoção do

Comércio e do Investimento de Macau, a Fundação para a Cooperação e o

Desenvolvimento de Macau, os Serviços de Saúde, o Fundo de

Desenvolvimento Industrial e de Comercialização e o Fundo Social da

Administração Pública de Macau. Os resultados disponíveis serão indicados a

seguir.

1. Publicação do plano de contas

Um plano de contas eficaz e transparente não só favorece a prossecução

das tarefas de auditoria como também constituir uma base fundamental para a

gestão perfeita de toda a execução orçamental. De modo que a auditoria de

ano de 1999, deu especial atenção à publicação ou não, do plano de contas,

como a lei exige. De entre os 35 serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa do ano de 1999, 25 deles utilizaram a Contabilidade Pública

(CP). Dada a especialidade, os 10 restantes aplicaram alternadamente o Plano

Oficial de Contabilidade (POC) ou o Plano de Contas Privativo (PCP) ao

abrigo do n.º 2 do artigo 22.° do Decreto-Lei n.° 53/93/M.

Os Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que aplicam

alternadamente o Plano de Contas Privativo têm de publicar o seu plano de

contas no Boletim Oficial. Todavia, o Comissariado da Auditoria encontrou

as situações seguintes:

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s Alguns dos serviços dotados de autonomia financeira e administrativa

que aplicavam o Plano de Contas Privativo nunca publicaram o plano

de contas, pelo menos até ao ano de 2000, embora tivessem publicado

no Boletim Oficial;

s Alguns dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa

nunca publicaram o plano de contas no Boletim Oficial;

s A Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações/Caixa

Económica Postal, pelo seu novo estatuto orgânico (Decreto-Lei n.°

50/99/M) está dispensada da publicação do plano de contas no

Boletim Oficial.

2. Elaboração do orçamento e a alteração

Na auditoria de orçamento inicial e a sua estrutura, dos Serviços dotados

de autonomia financeira e administrativa, o Comissariado da Auditoria

verificou o seguinte:

s O orçamento dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa que seguiram a Contabilidade Pública foram

elaborados segundo o Decreto-Lei n.° 41/83/M. Os orçamentos dos

Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa (excluindo

a Fundação Macau) que seguiram o Plano Oficial de Contabilidade

ou o Plano de Contas Privativo utilizaram uma classificação

sintetizado que não conseguiu apresentar individualmente todas as

partes integrantes de cada rubrica de receitas e despesas orçamentadas,

de modo que não puderam ser fiscalizados cabalmente. À luz do

princípio de “a política do orçamento público com baixo risco”, não é

aceitável um orçamento com baixo grau de transparência;

s Devido à inexistência de orientações que regulem a uniformização do

modelo do Plano de Contas Privativo, ainda quanto à classificação

pormenorizada das receitas e despesas, existe uma grande variação na

pormenorização dos conteúdos orçamentais dos serviços autónomos

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que aplicam actualmente o Plano Oficial de Contabilidade e o Plano

de Contas Privativo. Esta ausência de critérios coloca grandes

dificuldades à fiscalização financeira;

s O período de tempo entre a data de aprovação das alterações

orçamentais e a data de publicação no Boletim Oficial deve ser

encurtado, de modo que as informações sejam prestadas

atempadamente.

3. Execução orçamental

A auditoria da execução orçamental dos Serviços dotados de autonomia

financeira e administrativa consiste na verificação das receitas e despesas à luz

dos princípios de realidade, integridade, legalidade, oportunidade e exactidão.

3.1 Receitas

As receitas orçamentadas dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa derivam principalmente do saldo de gerência e das receitas

arrecadadas durante período de gerência.

s Saldo de gerência

Os orçamentos dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa que utilizam a Contabilidade Pública (CP), nos

termos do Decreto-Lei n.º 53/93/M, procedem exclusivamente ao

apuramento definitivo do saldo transitado do ano anterior,

elaborando o primeiro orçamento suplementar para que o montante a

mais e menos relativamente ao valor orçamentado seja integrado na

dotação provisional ou deduzido da dotação orçamental da despesa.

Devido ao facto que na elaboração do primeiro orçamento privativo,

não se considera este recurso extraordinário (saldo de gerência),

portanto, tem de ser integrado primeiramente na dotação provisional

e este recurso extraordinário poderá ser aplicado no reforço de

despesas extra-orçamentadas enquanto não existe um valor de

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contrapartida nas outras rubricas de despesas, viabilizando o

funcionamento no respectivo ano financeiro.

O Decreto-Lei n.º 53/93/M estipula que os Serviços dotados de

autonomia financeira e administrativa têm de elaborar o primeiro

orçamento suplementar até 30 de Abril de cada ano, mas não fixa a

data para a sua publicação no Boletim Oficial (refere apenas que os

orçamentos suplementares têm de ser apresentado à Direcção dos

Serviços de Finanças antes de 15 de Dezembro e publicados antes de

31 de Janeiro do ano seguinte). Por isso, houve casos em que

encontrou-se o primeiro orçamento suplementar publicado após

Junho de 1999, acontecendo até que a publicação do primeiro e o

segundo orçamentos suplementares ocorreu simultaneamente em

Janeiro de 2000. O Comissariado da Auditoria considera que estas

situações referidas podem e devem ser corrigidas.

Deve-se realçar que a filosofia do primeiro orçamento

suplementar baseia-se expressamente no sistema contabilístico de

regime de concretização de arrecadação e pagamento, apurando-se o

saldo (acumulação) dos anos anteriores por unidade monetária. O

sistema contabilístico de regime de vigência de direito e

responsabilidade, em relação o custo de funcionamento da

Imobilização e do Investimento é calculado respectivamente por

amortização e por previsão de risco, produz o que impede a

uniformização na preparação do orçamento suplementar. Contudo, a

elaboração e a publicação do primeiro orçamento suplementar são

deveres dos serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa;

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s Arrecadação de receitas

As receitas arrecadadas consistem em “receitas próprias”,

“receitas consignadas” e “comparticipações” dos Serviços dotados de

autonomia financeira e administrativa conforme as rubricas de

receita constantes no respectivo orçamento. Na auditoria

encontraram-se os seguintes casos:

² Nas contas, apareceram rubricas de receita não inscritas no

orçamento;

² Nos termos do n.º 3 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º

41/83/M, “As receitas liquidadas e não cobradas até 31 de

Dezembro deverão ser contabilizadas pelas correspondentes

rubricas do Orçamento em que a cobrança se efectuar”. Por

outro lado, o artigo 14.º do Decreto-Lei n.º53/93/M, define

que “A legalidade das despesas a efectuar pelos Serviços

dotados de autonomia financeira e administrativa depende,

simultaneamente, de terem cabimento em rubricas adequadas

do seu orçamento privativo aprovado e da efectiva existência

de contrapartida nas receitas que as compensam”, a fim de

assegurar previamente a suficiência dos recursos para aplicar

antes de realização de despesas. E de acordo com o n.º 1 do

artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 41/83/M, as despesas deverão

ser autorizadas até 31 de Dezembro. Em resumo, as

receitas liquidadas de 1999 e não cobradas até 31 de

Dezembro, não podem ser consideradas como recursos para

a realização de despesas uma vez que a sua arrecadação não

será feita em 31 de Dezembro ou em data anterior.

Os Serviços públicos deverão obedecer aos princípios de

baixo risco e de manutenção das despesas dentro dos limites

das receitas e de gestão orçamental rigorosa, evitando o

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déficit financeiro. Sob esta premissa, antes de haver a

garantia da suficiência dos recursos, não podem ser

contraídos quaisquer encargos (despesa). Alguns Serviços

dotados de autonomia financeira e administrativa

contabilizaram as receitas a arrecadar, efectivamente, em

Janeiro de 2000 como receitas de 1999 (entre as quais, se

conta as “receitas consignadas” e receitas próprias

provenientes dos descontos nos vencimentos do pessoal do

mês de Dezembro arrecadadas pela Direcção dos Serviços de

Finanças).

3.2 Despesas

A realização e o pagamento das despesas orçamentadas dos Serviços

dotados de autonomia financeira e administrativa têm de obedecer as

disposições do Decreto-Lei n.º 41/83/M, de outros diplomas legais e avulsos.

Na auditoria das despesas, encontraram se as seguintes situações:

s Nos termos do n.º 2 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º41/83/M, “As

autorizações de pagamento caducam em 31 de Janeiro do ano seguinte

àquele a que respeitam, podendo a sua renovação processar-se nos

termos definidos neste diploma”. Nas contas dos Serviços dotados

de autonomia financeira e administrativa, apareceram, em todos eles,

algumas despesas do ano de 1999 pagas por cheque após 31 de

Janeiro do ano seguinte, havendo mesmo algumas contas que

apresentavam despesas não pagas dos 5 anos anteriores;

s Encontraram-se rubricas de despesas não inscritas no orçamento e

algumas despesas superiores às dotações orçamentais;

s Em relação à concessão de apoios financeiros, não houve

regulamentos definidos para se verificar o contexto dos requerentes e

as condições de apoio financeiro, nem se existiu o processo de

fiscalização para assegurar a execução das disposições de apoio

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financeiro;

s No boletim de consulta por escrito não se definiu o prazo de validade.

Efectuaram-se várias adjudicações directa com base de um mesmo

boletim;

s Encontraram se despesas pagas mas não inscritas. Mesmo que se

admitisse juridicamente a ratificação destas, constitui uma

insuficiência para a fiscalização da gestão financeira. Tem de se

intensificar o controlo interno;

s A adopção simultânea de dois sistemas de contabilidade, devido à

complicação do processo de escrituração e à confusão das contas,

exigiu o envolvimento de recursos desnecessários.

Os resultados de auditoria sobre os problemas causados por falta da

regulamentação dos modelos e critérios contabilísticos e por a falta de

uniformização do modelo de orçamento dos Serviços dotados de autonomia

financeira e administrativa que aplicam alternadamente o Plano Oficial de

Contabilidade e o Plano de Contas Privativo podem ser sintetizados do

seguinte modo:

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Rubricas orçamentais não

inscritas

Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa

Sem publicação de plano de

contas

Sem orçamento

discriminado em pormenor

Sem publicação do primeiro orçamento

suplementar

Sem publicação de alteração orçamental

Sem publicação

da concessão de apoio

financeiro Receita Despesa

Sem cabimen-

tação

Dotações orçamentais insuficientes

1 Fundo para Bonificações do Crédito à Habitação X X X X X

2 Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações X X X X

3 Caixa Económica Postal X X X X X

4 Fundo de Pensões de Macau 85/SAASO/99 válida em 2000 X 29.11.1999 X X X

5 Autoridade Monetária de Macau X X X X

6 Autoridade de Aviação Civil 160/SATOP/99 4 X 17.12.1999 X

7 Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau

70/SAEF/94 X 14.01.2000 X X X

8 Fundação Macau X X X X X

9 Instituto Politécnico de Macau X X

10 Fundo de Garantia Automóvel e Marítimo 26/SAEF/95 X X

11 Fundação para a Cooperação e o Desenvolvimento de Macau

Desp. do Chefe do

Executivo n.º 70/2000

X X X X X

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III. Resultado de auditoria da Conta Global

De acordo com o plano de auditoria de 1999, procedeu se à auditoria

financeira das contas de todos os Serviços não autónomos, Serviços dotados de

autonomia administrativa, dívidas públicas, pensões e reformas, despesas

comuns e do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da

Administração (PIDDA).

1. Despesas dos Serviços não autónomos e dos Serviços dotados de

autonomia administrativa

Segundo o calendário do respectivo plano de auditoria, procedeu-se à

auditoria in loco das despesas de todos os Serviços não autónomos e de um dos

Serviços dotados de autonomia administrativa - o “Instituto do Desporto”. A

auditoria in loco dividiu-se em duas fases. Na primeira, houve uma

deslocação na Direcção dos Serviços de Finanças para verificar os documentos

de liquidação e de pagamento de todos os Serviços não autónomos processados

pelo Departamento de Contabilidade Pública e na segunda procedeu-se a

auditoria in loco de todos os Serviços não autónomos a qual incidiu sobre a

gestão da dotação orçamental, sobre o processo de realização de despesas e

sobre o sistema de controlo interno. A auditoria in loco do Instituto do

Desporto consistiu na verificação exaustiva da realidade, integridade,

legalidade, oportunidade e exactidão das suas despesas, da gestão da dotação

orçamental, da utilização dos fundos e do sistema de controlo interno.

A auditoria financeira das contas dos Serviços não autónomos e dos

Serviços dotados de autonomia administrativa e na auditoria in loco dos

mesmos ocorreram as seguintes:

s Previsão por defeito do orçamento inicial dalguns Serviços, de tal

modo que a execução orçamental final foi 13 vezes superior à

previsão;

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s Alguns Serviços, não conseguiram apresentar a conta discriminada

dos fundos levantados na Direcção dos Serviços de Finanças

destinados a pagamentos;

s Em casos de insuficiência de dotação orçamental foi dada autorização

de despesa, recorrendo-se à “dotação provisional” das “despesas

comuns” para o reforço orçamental dos respectivos encargos;

s Não se confirmou a aquisição de bens e de serviços, nem se pediu ao

fornecedor a apresentação de factura oficial;

s Não se utilizou correctamente o boletim de “valores acumulados por

mês” fornecido pela Direcção dos Serviços de Finanças para assegurar

a integridade das liquidações e acompanhamento do seu

processamento;

s Às despesas com trabalhos extraordinários, não obedeceram ao artigo

195.º do “Estatuto dos Trabalhadores da Administração Pública de

Macau”, tendo a proposta sido elaborada antes de terem sido prestado

e obtido a respectiva autorização. Embora a lei prevê já que os

responsáveis podem ratificar a proposta de prestação de trabalhos

extraordinários nas 48 horas imediatamente posteriores. Este acto

poderá eventualmente implicar casos de demasiados gastos, que não

são objectos da gestão financeira;

s O montante de despesas pago por mês foi superior ao montante dos

fundos levantados na Direcção dos Serviços de Finanças;

s Existem despesas pagas mas não inscritas, principalmente, as despesas

de serviços bancários. Mesmo que seja permitida juridicamente a

ratificação destas despesas, à luz do ponto de vista de gestão

financeira, a fiscalização é insuficiente devendo se intensificar o

controlo interno;

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s Não se entregaram atempadamente as receitas pertencentes à RAEM.

2. Dívidas públicas

Com o pagamento da última prestação por conta da “Sociedade do

Aeroporto Internacional de Macau, S.A.R.L.” em 15 de Setembro de 1999,

terminou a garantia feita pelo Território para o empréstimo de dois mil milhões

de Patacas da “Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau, S.A.R.L.”.

Ao longo dos anos, o montante pago por conta da “Sociedade do Aeroporto

Internacional de Macau, S.A.R.L.” foi de 1.647.045.378,80 Patacas; sendo

1.416.562.416,90 de Patacas relativo a capital e 230.482.961,90 Patacas

relativos a juros.

De acordo com a verificação feita pela “Empresa de Contabilistas Messrs.

Deloitte Touche Tohmatsu” às contas de 1999 da “Sociedade do Aeroporto

Internacional de Macau, S.A.R.L.”, a Direcção dos Serviços de Finanças

procedeu à confirmação do montante acima referido (Certidão de garantia do

crédito: CAM-FIN/0204/2000), e verificou que foi um crédito concedido sem

compensação, juro e data fixa de reembolso. A “Sociedade do Aeroporto

Internacional de Macau, S.A.R.L.” ainda não informou à Direcção dos Serviços

de Finanças de qualquer plano e calendário para o reembolso daquele montante.

Considerando o interesse público e o seu montante elevado, o Governo da

Região Administrativa Especial de Macau deve discutir o mais rapidamente

possível, com a “Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau, S.A.R.L.”

quais os termos em que a devolução deve ser efectuada.

3. Despesas Comuns

As “Despesas Comuns” de 1999 foram, à semelhança do ano anterior

utilizadas principalmente nos subsídios para residência dos funcionários

recrutados ao exterior, subsídios para licença especial, despesas de deslocações

oficiais, despesas de manutenção das habitações e da aquisição de mobiliário

para as habitações, a restituição da colecta, apoios financeiros às associações

com fins não lucrativos, apoios financeiros às associações do exterior,

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participações financeiras e subvenções à compra de habitação, etc.. O

Comissariado obteve o seguinte resultado de auditoria:

s Nas operações normais, estas despesas eram liquidadas e pagas pela

Direcção dos Serviços de Finanças, no entanto, as dotações

orçamentais duma das actividades foram concedidas por adiantamento,

liquidadas e pagas pelos respectivos Serviços, tendo depois entregue a

conta e o saldo à Direcção dos Serviços de Finanças para verificação.

Sendo concedidas por adiantamento, estas dotações orçamentais, não

foi criado o conselho administrativo, pelo que não houve delegação de

competência para a liquidação e o pagamento. Portanto não é

adequado o acto de transferência da atribuição de fiscalização da

Direcção dos Serviços de Finanças não foi correcto;

s Encontram-se casos de apoio financeiro escrituradas indevidamente

em contas que não foram criadas para este efeito;

s Uns Serviços utilizaram as dotações das “Despesas Comuns”

(Capítulo 12.º) para pagar os apoios financeiros autorizados, mesmo

quando já havia dotação no orçamento para as correspondentes

rubricas. O Comissariado da Auditoria considera que a dotação

orçamental para os apoios financeiros deve ser integrada no

orçamento do respectivo serviço para que seja possível uma

fiscalização uniformizada.

4. O Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da

Administração (PIDDA)

As despesas do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento

de 1999, foram utilizadas principalmente no desenvolvimento de obras,

investimento na modernização informática, estudos e planeamento. No

processo da auditoria, o Comissariado da Auditoria atentou que:

s À elaboração do orçamento financeiro para o ano seguinte, todos os

Serviços públicos têm de apresentar o orçamento e o calendário das

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actividades, e actividades subordinadas, relativas ao Plano de

Investimentos e Despesas de Desenvolvimento do ano financeiro

seguinte. Teoricamente, o Plano deve ser seguido passo a passo, não

devendo haver lugar para situações urgentes. Todavi a, nos projectos

incluídos no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento

de 1999, surgirem adjudicações directas com dispensa de respectivo

concurso, consulta por escrito e processo de celebração de contrato

por razões de urgência ou por não have r solução alternativa. É óbvio

sendo gestão imperfeita e plano incompleto, não conseguem prever o

aparecimento dessas situações ou por atraso intencial implicando

dispensa de respectivo concurso, consulta por escrito e o processo de

celebração de contrato por urgência;

s Encontram-se em alguns empreendimentos que os serviços de

conselheiros de 18 meses foram adquiridos por ajustes directos de um

período de 6 meses, com dispensa de consulta por escrito;

s No boletim de consulta por escrito não se definiu o prazo da validade,

e, por isso, efectuaram-se várias adjudicações directas com base de

um mesmo boletim.

5. Operações de tesouraria

A conta de operações de tesouraria, como conta subsidiária das operações

de arrecadação e pagamento, deve inscrever apenas os montantes recebidos e

pagos eventualmente. Para evitar a acumulação de contas não inscritas e

contas de créditos de cobrança duvidosa a Direcção dos Serviços de Finanças

procedeu, em 1997, a regularização das operações de tesouraria. Na auditoria

das operações de tesouraria, o Comissariado da Auditoria obteve os seguintes

resultados:

s A data da transferência dalgumas receitas de tesouraria (M/11)

resultantes dos “descontos de vencimento e salário” era posterior à

data de transferência das despesas de tesouraria (M/3) para os

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respectivos Serviços. Como é obvio, o processo de se efectuar a

transferência das despesas de tesouraria antes de se confirmar as

receitas de tesouraria para a transferência, é inadequado;

s Na conta verificou-se que uns fundos recebidos eventualmente

(Débito) foram transferidos das despesas orçamentadas. Com vista a

evitar a utilização do orçamento do ano seguinte, efectuou-se o

pagamento por despesas orçamentadas, tendo o correspondente

montante sido transferido para o débito da conta de operações de

tesouraria;

O Comissariado da Auditoria considera não ser adequado o

aproveitamento da conta de operações de tesouraria para inscrever

despesas futuras. E devido ao facto que, em primeiro lugar, não se

reflectem na realidade as despesas do Governo e em segundo lugar,

essas despesas não estão discriminadas na conta de operações de

tesouraria, essas despesas muito provavelmente serão integradas de

novo, no projecto orçamental dos anos financeiros seguintes,

correndo-se o risco de haver uma duplicação dessas rubricas;

s Em 1999, a Direcção dos Serviços de Finanças prosseguiu a

regularização da conta de “operações da tesouraria”, em que

procedendo ao encerramento ou regularização das contas que não

registavam movimentos há muito anos. O Comissariado da

Auditoria constatou que nas “operações da tesouraria”, havia algumas

contas relacionadas com a Administração Portuguesa e continham

transferências efectuadas no fim do ano de 1999, às quais diziam

respeito a prestações para compensação de aposentação e de pensão

de sobrevivência dos funcionários públicos que se desvincularam da

Administração de Macau no fim do ano de 1999 e transitaram para a

Administração Portuguesa. Apurou-se na investigação acompanhada,

que essas contas já não tiveram movimento no ano 2000.

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IV. Conclusão

Uma boa gestão orçamental é a base da Contabilidade Pública, podendo

prestar às Direcções as informações indispensáveis, por forma a rentabilizar

efectivamente os recursos público, elevar a eficiência funcional de todos os

Serviços da Região Administrativa Especial de Macau.

Para o aperfeiçoamento da gestão orçamental, deve dispor-se de a

orientações claras e concretas sobre os procedimentos administrativos do

dia-a-dia, tais como, compra, gestão patrimonial, tratamento contabilístico

(escrituração, liquidação, pagamento e manutenção de registos de guias e de

livros de contas) e sobre o sistema efectivo de controlo interno. Para que

sejam salvaguardadas a segurança e integridade do património deve -se,

prevenir, detectando e corrigir os erros e fraudes, e garantir a realidade,

legalidade e integridade dos elementos contabilísticos.

O plano de trabalhos deve ser elaborado com a devida antecedência

devendo ser respeitado o calendário definido, de modo a que não haja nem

diminuição da capacidade de negociação por urgência de tempo, nem o

desperdício dos recursos públicos. Simultaneamente os Serviços públicos têm

de actuar nos termos da lei, através da intensificação da formação profissional

para os funcionários, permitindo-se um conhecimento mais profundo das suas

funções do conteúdo do trabalho e os processos jurídicos, de forma a que se

evitem os erros por negligência e omissão.

O Comissariado da Auditoria, através do conhecimento aprofundado da

forma de funcionamento e do sistema contabilístico de todos os Serviços,

espera poder fornecer aos Serviços públicos opiniões sintácticas e técnicas,

com vista à optimização da gestão orçamental.

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Apêndice

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Breve introdução aos termos mais utilizados

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I. Sistemas contabilísticos

O objectivo da Contabilidade Pública é apresentar as escrituração do

funcionamento financeiro (a arrecadação de receitas e o pagamento de despesas)

do respectivo ano financeiro e reflectir as receitas e despesas entre de 1 de

Janeiro e 31 de Dezembro. Os Serviços públicos da Região Administrativa

Especial de Macau (ou Território de Macau) aplicam os três sistemas

contabilísticos seguintes:

s A Contabilidade Orçamental (CP) definida pelo Decreto-Lei

n.º 41/83/M, que especifica as receitas e as despesas;

s O Plano Oficial de Contabilidade (POC) regido pelo Decreto-Lei n.º

34/83/M, que exige às empresas a apresentação das contas nos termos

das disposições fiscais do Imposto de Rendimento;

s O Plano de Contas Privativo (PCP) desenhado conforme a natureza

específica de funcionamento dos Serviços dotados de autonomia

financeira e administrativa, uma vez que as suas rubricas contabilísticas

não correspondem totalmente as do Plano Oficial de Contabilidade.

Em 1999, o sistema de Contabilidade Orçamental foi aplicado por todos

os Serviços não autónomos, serviços dotados de autonomia administrativa e 25

serviços dotados de autonomia financeira e administrativa. Os restantes

Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa, dada a sua natureza

específica de funcionamento, adoptarem alternadamente o Plano Oficial de

Contabilidade ou o Plano de Contas Privativo, nos termos do n.º 2 do artigo

22.º do Decreto-Lei n.º 53/93/M, os quais se incluem o Fundo para

Bonificações do Crédito à Habitação, o Fundo de Pensões, a Direcção dos

Serviços de Correios e Telecomunicações, a Autoridade Monetária e Cambial

de Macau, (actualmente, Autoridade Monetária de Macau), a Autoridade de

Aviação Civil, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de

Macau, a Fundação Macau, o Instituto Politécnico de Macau, o Fundo de

Garantia Automóvel e Marítimo e a Fundação para a Cooperação e o

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Desenvolvimento de Macau.

II. Sistema da administração financeira *

*O ano de referência deste relatório é o ano de 1999, por isso, para que as

respectivas explicações possem corresponder à realidade funcional daquele ano,

as considerações que se seguintes enunciam a seguir são feitas de acordo com

as circunstâncias do ano de 1999. Deve-se ter em conta que certos processos

(e.g. a aprovação do Orçamento do Governo etc.) ou certos termos (e.g.

Território de Macau, etc.) já não são aplicáveis actualmente.

O Decreto-Lei n.º41/83/M, de 21 de Novembro (com as novas redacções

dadas pelos Decretos-Leis n.º s 49/84/M e 22/87/M) é a base do sistema

jurídico-orçamental das finanças públicas de Macau.

De acordo com as normas do Decreto-Lei, no orçamento de cada ano

estão previstas e inscritas as receitas a arrecadar pelo Território, afectando-as à

satisfação das necessidades colectivas (despesa), sendo o orçamento

vinculativo para os actos da Administração.

Este Decreto-Lei regulamenta a elaboração e a execução do orçamento,

estabelece os princípios que devem reger a Contabilidade Pública, a elaboração

das Contas de Gerência e de Exercício e a fiscalização da actividade financeira

do sector público administrativo do Território. A preparação do orçamento

tem de obedecer os modelos desenhados pelos Decretos-Leis acima referidos.

No orçamento deve-se ter em conta o seguinte:

(i) princípios e regras orçamentais;

(ii) elaboração e aprovação;

(iii) execução.

(i) Princípios e regras orçamentais

Os princípios que regem a elaboração e a execução do Orçamento estão

estabelecidos no Decreto-Lei n.º 41/83/M e podem sintetizar-se assim:

1. O Orçamento reporta-se um ano financeiro (coincidente com o ano

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civil);

2. O Orçamento do Território deve incluir o orçamento de cada um dos

Serviços e fundos autónomos e compreender todas as receitas e

despesas do sector público administrativo;

3. O Orçamento “deverá prever os recursos necessários para cobrir

todas as despesas”;

4. Quer as receitas, quer as despesas deverão ser inscritas pelo seu

valor ilíquido ou integral, sem dedução de qualquer espécie;

5. As receitas destinam-se para pagar as despesas, “não poderá

afectar-se o produto de quaisquer receitas à cobertura de

determinadas despesas”, mas admite-se duas excepções:

♦ As situações de autonomia financeira (em que as receitas

geradas pelos serviços que dela gozam são afectadas ao

pagamento das suas próprias despesas);

♦ As situações de excepção que a lei expressamente preveja;

6. O Orçamento deverá conter as receitas e despesas suficientemente

discriminadas ou individualizadas. Essa especificação faz-se

através da fixação prévia de uma classificação para as receitas

(classificação económica) e de três classificações para as despesas

(económica, orgânica e funcional). Só assim o orçamento poderá

ter um nível com um elevado de transparência, permitindo ao

cidadão saber facilmente as fonte e a forma utilização dos recursos

públicos.

(ii) Elaboração e aprovação

A Assembleia Legislativa é o órgão que aprova à Lei do Orçamento na

qual são atribuídas as competências administrativas para arrecadar as receitas e

o pagamento das despesas, de forma a garantir a aplicação eficaz dos recursos e

o equilíbrio orçamental. Com base no Decreto-Lei n.º 41/83/M, a Lei do

Orçamento, o Governador, ao abrigo das competências legislativas conferidas

pelo artigo 13.º do Estatuto Orgânico de Macau, aprova e põe em execução, por

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decreto-lei, com efeitos desde 1 de Janeiro do respectivo ano financeiro, o

Orçamento Geral do Território. Este documento visa executar o Orçamento

Geral do Território, o qual para, além das disposições para o controlo da

execução orçamental, contém a relação de receitas e despesas visadas, e

também, as contas de todos os Serviços autónomos.

(iii) Execução

A execução do Orçamento inicia-se em 1 de Janeiro, consistindo na

arrecadação das receitas e na realização das despesas.

A arrecadação das receitas tem de corresponder às rubricas inscritas no

Orçamento, devendo as receitas do respectivo ano financeiro referir-se apenas

as receitas arrecadadas efectivamente no período entre 1 de Janeiro e 31 de

Dezembro do ano de referência.

As despesas deverão ser autorizadas até 31 de Dezembro, devendo a

realização das despesas observar não apenas as disposições da legislação avulsa,

como também as seguintes regras:

s A existência das correspondentes rubricas no orçamento;

s Não ser superior ao montante da dotação definida no orçamento;

s O princípio de utilização por duodécimos.

No caso de surgirem situações que não puderam ser previstas, pode ser

regularizado por “revisão” e “alteração” orçamentais.

Nas dotações orçamentais deve criar-se a “conta de controlo interno” para

fornecer imediatamente informações sobre a situação da execução orçamental,

e para assegurar que a autorização de realização das despesas é dada só após a

satisfação de todas as disposições legais.

A execução orçamental de todos os Serviços não autónomos é fiscalizada

pela Direcção dos Serviços de Finanças, à qual também compete a elaboração

de uma síntese das contas de gerência.

O sistema financeiro das duas Câmaras Municipais é regido pelo

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Decreto-Lei n.º 11/93/M, enquanto que os dos outros Serviços dotados de

autonomia financeira e administrativa é regidos pelo Decreto-Lei n.º 53/93/M.

Os serviços dotados de autonomia financeira e administrativa gozam de

autonomia financeira e administrativa. A autonomia financeira, só deve ser

atribuída aos serviços dotados de autonomia administrativa com receitas

próprias, receitas consignadas e receitas resultantes de comparticipações com

montante igual ou superior a 30% da despesa inicialmente orçamentada no seu

orçamento privativo.

Os recursos dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa incluem os “receitas próprias”, “transferências orçamentais”,

“receitas creditais” e “saldos de gerência”. As “transferências orçamentais”

são as constituídas por “receitas consignadas”, “comparticipações” e “dotações

orçamentais”.

Os Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa procedem

exclusivamente ao apuramento definitivo do saldo de exercícios até a 30 de

Abril. O eventual excesso face ao montante orçamentado é contabilizado

como receita de capital no primeiro orçamento suplementar, e aplicado

integralmente em rubrica de dotação provisional (a Direcção dos Serviços de

Finanças tem a competência de fiscalização sobre a utilização desta dotação

provisional).

Os Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa podem

aplicar o sistema contabilístico de via única dos Serviços não autónomos o

Plano Oficial de Contabilidade ou o Plano de Contas Privativo. O cadastro

patrimonial deve ser mantido nos moldes e condições definidos pela Direcção

dos Serviços de Finanças.

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III. Despesas Comuns

São as despesas, de natureza especifica, processadas pela Direcção dos

Serviços de Finanças, e que não podem ser integradas nas despesas de alguns

serviços, por exemplo, subsídio para residência dos funcionários recrutados ao

exterior, subsídio para licença especial, despesas de deslocações oficiais,

despesas de manutenção das habitações e da aquisição do mobiliário para as

habitações, restituição de colecta, apoios financeiros às associações com fins

não lucrativos, apoios financeiros às associações do exterior, participações

financeiras e subvenção à compra de habitação, etc..

IV. Conta de operações orçamentais

A conta de operações orçamentais inscrever para as operações para o

aumento dos recursos (receitas) do Território e dos Serviços dotados de

autonomia financeira e administrativa no respectivo ano financeiro, e o

exercício de contas efectuado conforme o orçamento anual e o plano definido.

V. Conta de operações de tesouraria

A conta de operações de tesouraria inscreve as operações que não

reportam ao património, e o montante arrecadado que não pode ser constituídos

por fundos concebidos para as operações dos Serviços públicos.

VI. Tesouraria

Em 1999, havia três tesourarias no Território, o Banco Nacional

Ultramarino de Macau, como banco de Caixa Geral do Tesouro; a Tesouraria

de Macau junto de Lisboa e a Autoridade Monetária e Cambial de Macau

(actualmente A Autoridade Monetária de Macau).

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VII. Serviços autónomos

Entende-se por serviços autónomos os serviços públicos dotados de

autonomia administrativa e os Serviços dotados autonomia financeira.

VIII. Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa

Os Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa são os

serviços públicos que gozam simultaneamente de autonomia financeira e

administrativa. Os seus sistemas financeiros são regidos pelo Decreto-Lei

n.º 53/93/M e pela Lei n.º 11/93/M (só aplicável à Câmara Municipal de Macau

Provisória e à Câmara Municipal das Ilhas Provisória). Em 1999, havia, no

total 35 serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que

utilizarem o “orçamento privativo” para reflectir a sua situação financeira,

cobrindo as despesas com os recursos próprios .

IX. Serviços dotados de autonomia administrativa

Os Serviços dotados de autonomia administrativa são os Serviços

públicos que gozam de autonomia administrativa. A autonomia

administrativa é atribuída por despacho, permitindo os aos serviços assumirem,

eles próprios a responsabilidade de liquidação e de pagamento das despesas

próprias. Há actualmente 5 Serviços públicos com autonomia administrativa

neste regime.

X. Conta Global

A Conta Global inscreve as receitas do Território (excluindo as receitas

dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa), despesas de

todos os Serviços não autónomos e dos Serviços dotados de autonomia

administrativa, dívidas públicas, pensões e reformas, despesas comuns e Plano

de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento.

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XI. Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento

(PIDDA)

O Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento (PIDDA) é um

instrumento importante das políticas económicas do território de Macau.

Desde as condições básicas até às condições para a satisfação das necessidades

básicas da vida da população, todas elas têm de ser executadas de acordo com o

Plano. O Plano destina-se à promoção da modernização e da diversificação da

economia do Território, ao aumento da capacidade produtiva, à melhoria das

condições de vida da população, a elevação do nível educacional da população

e o desenvolvimento da causa desportivo do Território de Macau. As suas

características podem ser sintetizadas no seguinte

1. Destina-se a empreendimentos com planos e longo prazo, que se

revestem de importância estratégica, e fazer parte das Linhas de

Acção Governativa;

2. Não pertence às despesas correntes, constitui um capítulo

independente no Orçamento Geral do Território, e funciona de forma

independente;

3. Os empreendimentos construídos mediante a rúbrica do Plano de

Investimento e Despesas de Desenvolvimento são administrados

pelos respectivos Serviços.

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Anotação da Conta Global

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I. Situação Líquida

A situação líquida diz respeito aos recursos financeiros disponíveis em 31

de Dezembro de 1999, não estando incluídos todos os activos do Fundo de

Terras da Região Administrativa Especial de Macau recebidos em 31 de Março

de 2000 no montante de 10.185.054.294,29 de Patacas (sob o n.º 5994 da Conta

de operações de tesouraria).

II. Saldo de Exercícios Findos

MOP

Saldo em 1 de Janeiro de 1999 2,848,950,430.39

Transitado para o orçamento de 1999 (400,000,000.00)

Saldo em 31 de Dezembro de 1999 2,448,950,430.39

III. Depósito à ordem

MOP

Banco Nacional Ultramarino (1) (646,072,968.39)

Tesouraria de Macau junto de Lisboa -

Autoridade Monetária e Cambial de Macau (2) 3,421,300,000.00

2,775,227,031.61

Nota: (1) Foi o único banco a operar como Caixa Geral do Tesouro em 1999. Por causa de uma

grande importância das despesas pagas até 31 de Janeiro de 2000, nos termos da lei, nas contas de 1999, por forma que causou o descoberto contabilístico nas contas, aparentemente, contudo, na realidade, houve financiamento suficiente .

(2) Actualmente Autoridade Monetária de Macau.

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IV. Saldos credores de operações de tesouraria

MOP

Adiantamento para o Gabinete de Macau em

Lisboa 522,732.40

Adiantamento de vencimentos (especial) 4,198,447.40

Obra Social da Capitania dos Portos e da Polícia

Marítima e Fiscal 37,792.20

4,758,972.00

Os saldos credores da operações de tesouraria incluem o adiantamento dos

pagamentos, créditos e montante de adiantamentos que não pertencem às

operações orçamentais.

V. Saldos devedores de operações de tesouraria

MOP Assistência a Funcionários 434,874.60 Ass. de Trabalhadores da Função Púb. de Macau 1,935.00 C.E.P. – Adiant. da Compra de Casa 183.00 C.E.P. – Alienação de Fogos 105,612.58 C.T.M. – Renda de Casa 4,495.20 Caixa Geral de Aposentações 1,218.00 Câm. Mun. das Ilhas Prov. – Renda Pred. 185.00 Câm. Mun. de Macau Prov. – Adiant. 9,039.90 Câm. Mun. de Macau Prov. – Centro Social 4,905.80 Câm. Mun. de Macau Prov. – Centro Social 11,648.90 Câm. Mun. de Macau Prov. – Renda de Casa 11,232.00 Cauções de Arrematações e Contratos 21,824.44 Centro Regional de Segurança Social – Lisboa 6,469.00 Cofre de Justiça e dos Registos e Notariado – R.P.U. 52,166.10 Cofre de Prev. das Forças Armadas 4.50 Cofre de Prev. Funcionários e Agentes do Estado 93.30 Cofre Prev. do Min. Finanças 160.70 Caixa Geral de Aposentações – C.G. A. – 222,685.00 Companhia de Aposentação – C.G. A. – 118,374.00 Companhia de Sobrevivência – C.G. A. – 87,119.00 Companhia de Sobrevivência – C.G. A. – 13,185.00 Companhia de Seguros Império 40.00 CTT – Condom. (Rend. de Ter. Conq. ao 7,722.00 Custas do Tribunal de Contas 37,146.70 Depósitos Judiciais 37,131.15 Descontos – Fundo da P.M.F. – Recup. De 2,029.40

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Diversos – Despesas a Liquidar 21,889,300.00 Emissão de Moeda Comemorativa – Jóias e Outros 40,250.00 F.S.A.P. – Emprest. p/a Aquisição de Mobiliário 4,980.00 F.S.A.P. – Emprest. p/a Reparação de Habitação 3,333.00 F.S.M. – C. Mundial Con. Vida – Portugal 9.70 F.S.M. – Cofre de Previdência de P.S.P. – 8.20 F.S.M. – Companhia de Seguros Tranquilidade 33.20 F.S.M. – Pensão Judicial – Portugal 3,458.00 F.S.M. – Serviços Sociais da P.S.P. – Portugal 83.80 Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas 1,008.00 Fundo de Segurança Social de Macau 1,180.00 Instituto de Acção Social das Forças Armadas 893.10 Instituto de Acção Social de Macau 3,516.10 M.G.M. – Adiant. De Vencimentos 9,548.00 M.G.M. – Pensão de Aposentação (Quota) 637.70 M.G.M. – Pensão Familiar (Quota) 1,234.50 Montepio e Servidores do Estado 406.00 O.S. da P.S.P. – Diversos 294,187.90 O.S. da P.S.P. – Quota 12,253.50 O.S. da P.S.P. – Renda de Casa 65,434.00 Obra Social da Polícia Judiciária 2,149.00 Transferência de Fundos 1,088,820.89 Valores Selados 12,776,274.00 37,390,478.86

Os saldos devedores de operações de tesouraria mostram os montantes

arrecadadas não pertencentes às operações orçamentais, tais como, caução,

desconto no vencimento do funcionário, mas sim pertencentes as receitas dos

outros Organismos e dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa (prestações do Fundo de Segurança Social de Macau, descontos

das pensões de aposentação e sobrevivência, quotas de obra social etc.).

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Relação de receitas da Conta Global

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RECEITAS

Receitas correntes1 Impostos directos 5,987,357,505.002 Impostos indirectos 495,945,589.003 Taxas, multas e outras penalidades 255,186,941.004 Rendimentos da propriedade e outros activos 2,058,727,903.005 Transferências 164,927,515.006 Venda de bens duradouros 555,592.007 Venda de serviços e bens não duradouros 45,814,833.008 Outras receitas correntes 65,267,676.00

Receitas de capital

9 Venda de bens de investimento 68,213,081.0010 Transferências 278,927,326.0011 Activos financeiros 8,800,000.0012 Saldos de anos económicos anteriores 400,000,000.0013 Reposições não abatidas nos pagamentos 29,307,362.00

Total 9,859,031,323.00

Designação da receita Cobrança

Outras6%

Venda de bens duradouros0%

Activos financeiros0%

Reposições não abatidas nospagamentos

0%

Taxas, multas e outraspenalidades

3%

Transferências2%

Venda de bens de investimento1%

Outras receitas correntes1%

Venda de serviços e bens nãoduradouros

0%

Impostos directos60%

Rendimentos da propriedade eoutros activos

21% Impostos indirectos5%

Saldos de anos económicosanteriores

4%

Transferências3%

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IMPOSTOS DIRECTOS

Valor Percentagem

Contribuição industrial (1) 26,500,000.00 26,765,847.00 265847.00 101.00%Imposto profissional (2) 285,100,000.00 293,086,808.00 7986808.00 102.80%Contribuição predial urbana (3) 300,000,000.00 260,202,419.00 -39797581.00 86.73%Imposto complementar (4) 640,350,000.00 573,948,382.00 -66401618.00 89.63%Receitas da concessão de exclusivosImposto sobre sucessões e doaçõesSisa (7) 250,000,000.00 346,554,879.00 96554879.00 138.62%Comparticipação imposto (8) de circulação

Designação da receita Cobrança e a previsão

(5)

10,000,000.00 8,500,000.00

(6)

-1053573284.00 80.91%

-1500000.00 85.00%

Diferença entre cobrança

12,000,000.00 13,441,254.00 1441254.00 112.01%

5,518,431,200.00 4,464,857,916.00

Previsão

0.00

100.00

200.00

300.00

400.00

500.00

600.00

10 milhões

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Previsão Cobrança

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IMPOSTOS DIRECTOS

Receitas da concessão de exclusivos

Imposto sobre sucessões e doações

0%

Comparticipaçãoimposto de circulaçã

o0%Sisa

6%

Contribuiçãoindustrial

0%

Impostocomplementar

10%

Contribuição predialurbana

4%

Imposto profissional5%

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IMPOSTOS INDIRECTOS

Valor Percentagem

Impostos do selo (1) 220,000,000.00 238,931,842.00 18,931,842.00 8.61%Impostos de consumo (2) 140,580,000.00 159,064,112.00 18,484,112.00 13.15%Emolumentos pela emissão de certificados de origem, guias e licenças de exportaçãoPara pagamento de remunerações aos delegados do GovernoCustas das execuções fiscais (5) 0.00 0.00Imposto sobre veículos motorizados (6) 150,000,000.00 96,195,455.00 -53,804,545.00 -35.87%

e a previsão

2,250,000.00 1,754,180.00

0.00 0.00

-495,820.00 -22.04%

Designação da receita Previsão Cobrança

Diferença entre cobrança

(3)

(4)

0.00

5.00

10.00

15.00

20.00

25.00

10 milhões

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

Previs�o Cobran�a

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IMPOSTOS INDIRECTOS

Impostos do selo49%

Emolumentos pelaemissão de

certificados deorigem, guias e licen

ças de exportação

0%

Para pagamento deremunerações aos

delegados doGoverno

0%

Impostos deconsumo

32%

Custas dasexecuções fiscais

0%Imposto sobre veículos motorizados

19%

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RENDIMENTOS DA PROPRIEDADE E OUTROS ACTIVOS

Valor Percentagem

Juros -- outros sectores (1) 770,000.00 679,710.00 -90,290.00 -11.73%

Dividendos -- outros sectores (2) 22,000,000.00 27,480,500.00 5,480,500.00 24.91%

Rendas de terrenos -- outros sectores (3) 63,000,000.00 65,419,345.00 2,419,345.00 3.84%

Prémios provenientes de concessões de terrenosReceitas com origem nas comparticipações

(4)

(5)

e a previsãoDesignação da receita Previsão Cobrança

Diferença entre cobrança

835,600,000.00 773,318,270.00 -62,281,730.00 -7.45%

297,400,000.00 1,191,830,078.00 894,430,078.00 300.75%

0.00

30.00

60.00

90.00

120.00

10 milhões

(1) (2) (3) (4) (5)

Previsão Cobrança

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RENDIMENTOS DA PROPRIEDADE E OUTROS ACTIVOS

Rendas de terrenos -- outros sectores

3%

Dividendos -- outrossectores

1%

Prémiosprovenientes deconcessões de

terrenos38%

Receitas comorigem nas

comparticipações58%

Juros -- outrossectores

0%

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TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES

Valor Percentagem

Taxas 275,640,000.00 217,668,890.00 -57,971,110.00 -21.03%

Multas e outras penalidades 33,860,000.00 37,518,051.00 3,658,051.00 10.80%

Diferença entre cobrança

e a previsãoDesignação da receita Previsão Cobrança

0.00

10.00

20.00

30.00

10 milhões

Taxas Multas e outras penalidades

Previsão Cobrança

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TRANSFERÊNCIAS

Valor Percentagem

Exterior 155,350,000.00 155,353,549.00 3,549.00 0.00%

Outros sectores 15,516,200.00 9,573,966.00 -5,942,234.00 -38.30%

e a previsãoDesignação da receita Previsão Cobrança

Diferença entre cobrança

0.00

4.00

8.00

12.00

16.00

00,000,000

Exterior Outros sectores

Previsão Cobrança

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RECEITAS DE CAPITAL

Valor Percentagem

Terrenos -- Sector público (1) 7,400,000.00 1,401,230.00 -5,998,770.00 -81.06%

Edifícios -- Sector público (2) 35,800,000.00 66,811,851.00 31,011,851.00 86.63%Contrato de 29/9/86 -- Comparticipação decapital

(3) 19,840,500.00 19,840,455.00 -45.00 0.00%

Outras comparticipações (4) 108,312,500.00 259,086,871.00 150,774,371.00 139.20%

Macauport SARL -- amort. suprimento de accionista Território de Macau

Reposições não abatidas nos pagamentos (6) 20,000,000.00 29,307,362.00 9,307,362.00 46.54%

Saldos de anos económicos anteriores (7) 2,806,285,700.00 400,000,000.00 -2,406,285,700.00 -85.75%

-60.00%

Designação da receita Previsão Cobrança

Diferença entre cobrançae a previsão

(5) 22,000,000.00 8,800,000.00 -13,200,000.00

0.00

50.00

100.00

150.00

200.00

250.00

300.00

00,000,000

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Previsão Cobrança

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RECEITAS DE CAPITAL

Saldos de anos económicos

anteriores50%

Terrenos -- Sector público

0%

Edifícios -- Sector público

9%

Contrato de 29/9/86 -- Comparticipação de

capital3%

Outrascomparticipações

33%

Macauport SARL --amort. suprimento

1%

Reposições nãoabatidas nos

pagamentos deaccionista Território

de Macau4%

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VENDA DE BENS DURADOUROS, SERVIÇOS E BENS NÃO DURADOUROS, E OUTRAS RECEITAS CORRENTES

Valor Percentagem

Bens duradouros -- outros sectores (1) 800,000.00 555,592.00 -244,408.00 -30.55%

Rendas de habitações (2) 9,294,000.00 10,943,929.00 1,649,929.00 17.75%

Rendas de edifícios -- outros sectores (3) 16,700,000.00 16,787,654.00 87,654.00 0.52%

Rendas de bens duradouros -- outros sectores (4) 40,000.00 46,880.00 6,880.00 17.20%

Diversos -- outros sectores (5) 21,356,000.00 18,036,370.00 -3,319,630.00 -15.54%

Indemnizações diversas (6) 200,000.00 834,990.00 634,990.00 317.50%

Receitas eventuais e não especificadas (7) 19,650,000.00 64,119,561.00 44,469,561.00 226.31%

Compensação de aposentação (Padroado do Oriente)

(8)

e a previsãoDesignação da receita Previsão CobrançaDiferença entre cobrança

300,000.00 313,125.00 13,125.00 4.38%

0.00

2.50

5.00

7.50

10 milhões

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Previsão Cobrança

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Relação de despesas dos Serviços não autónomos e

dos Serviços dotados de autonomia administrativa

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Despesa orçamentada Valor Percentagem

Capítulo 01 - Encargos Gerais Divisão 01 - Governo de Macau 11,690,000.0016,127,221.804,437,221.8038.0%

Capítulo 01 - Encargos Gerais Divisão 02 - Gabinete do Governador 145,212,500.00270,590,280.10125,377,780.1086.3%

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 03 - Assembleia Legislativa 54,000,000.0049,599,901.00-4,400,099.00-8.1%

Capítulo 01 - Encargos Gerais Divisão 04 - Secretaria do Consultivo do Governo 5,781,900.005,307,682.30-474,217.70-8.2%

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 05 - Padroado do Oriente 12,593,300.0014,699,070.002,105,770.0016.7%

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 06 - Gabinete do Secretário - Adjunto para a Justiça 12,473,500.0010,947,116.20-1,526,383.80-12.2%

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 07 - Gabinete do Secretário - 21,128,000.0025,563,854.504,435,854.5021.0%

Adjunto para a Coordenação

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 08 - Gabinete do Secretário - 485,000,000.00662,636,695.55177,636,695.5536.6%

Adjunto para a Administração, Educação e Juventude

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 09 - Gabinete do Secretário - Adjunto 51,236,900.0033,546,715.80-17,690,184.20-34.5%

para os Transportes e Obras Públicas

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 10 - Gabinete do Secretário - Adjunto 1,260,530,000.001,082,342,482.40-178,187,517.60-14.1%

para os Assuntos Sociais e Orçamento

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 11 - Gabinete Coordenadores de Empreendimentos 10,154,600.009,902,244.30-252,355.70-2.5%

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 12 - Gabinete do Secretário - Adjunto para a Segurança 11,112,500.009,867,338.40-1,245,161.60-11.2%

Capítulo 01 - Encargos GeraisDivisão 13 - Gabinete do Secretário - Adjunto 95,220,000.0089,088,326.80-6,131,673.20-6.4%

para a Comunicação, Turismo e Cultura

Capítulo 03 - Direcção dos Serviços de Administração e Função PúblicaDivisão 01 - Direcção Serviços Administração e Função Publica 104,000,000.0095,034,509.50-8,965,490.50-8.6%

Capítulo 03 - Direcção dos Serviços de Administração e Função PúblicaDivisão 03 - Gabinete de Apoio ao Processo de Integração 2,500,000.002,854,489.00354,489.0014.2%

Capítulo 05 - Serviços de Educação e JuventudeDivisão 01 - Drecção dos Serveços 939,005,100.00856,733,509.30-82,271,590.70-8.8%

Relação de despesas dos Serviços não autónomos e dos Serviços dotads de

Designações de despesas Despesa pagaDiferença entre a despesa paga

e a orçamentada

autonomia administrativa

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Despesa orçamentada Valor Percentagem

Designações de despesas Despesa pagaDiferença entre a despesa paga

e a orçamentada

Capítulo 05 - Serviços de Educação e JuventudeDivisão 03 - Ensino Luso - Chinês 19,367,000.0015,632,510.00-3,734,490.00-19.3%

Capítulo 05 - Serviços de Educação e JuventudeDivisão 04 - Departamento de Juventude 39,227,900.0040,603,072.601,375,172.603.5%

Capítulo 07 - Serviços de Estatística e Censos 82,260,000.0069,060,626.90-13,199,373.10-16.0%

Capítulo 09 - Serviços de Finanças 120,985,000.00128,949,920.707,964,920.706.6%

Capítulo 10 - Encargos da Dívida Pública 370,000,000.00151,070,235.40-218,929,764.60-59.2%

Capítulo 11 - Pensões e Reformas 10,500,000.0018,156,270.207,656,270.2072.9%

Capítulo 12 - Despesas Comuns 1,830,500,000.002,315,826,431.36485,326,431.3626.5%

Capítulo 13 - Gabinete de Apoio ao Ensino Superior 3,373,500.004,493,637.801,120,137.8033.2%

Capítulo 14 - Conselho Judiciário de Macau 700,000.00 619,499.20-80,500.80-11.5%

Capítulo 15 - Comissão Instaladora do Centro Cultural 50,805,000.0051,437,610.40632,610.401.2%

Capítulo 18 - Serviços de Identificação de Macau 34,700,000.0033,792,616.20-907,383.80-2.6%

Capítulo 19 - Serviços de Enconomia 84,900,000.0079,905,742.90-4,994,257.10-5.9%

Capítulo 22 - Serviços Meterológicos e Geofísicos 33,000,000.0031,086,993.30-1,913,006.70-5.8%

Capítulo 23 - Serviços de Turismo 65,234,700.0057,621,254.00-7,613,446.00-11.7%

Capítulo 24 - Gabinete de Comunicação Social 42,030,000.0040,355,464.50-1,674,535.50-4.0%

Capítulo 26 - Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos 53,015,000.0050,706,662.10-2,308,337.90-4.4%

Capítulo 27 - Capitania dos Portos de Macau Divisão 01 - Capitania dos Portos de Macau 96,896,500.0086,816,493.00-10,080,007.00-10.4%

Capítulo 27 - Capitania dos Portos de Macau Divisão 02 - Museu Marítimo de Macau 2,000,000.003,454,821.001,454,821.0072.7%

Capítulo 27 - Capitania dos Portos de Macau Divisão 03 - Escola de Pilotagem de Macau 2,700,000.002,986,040.00286,040.0010.6%

Capítulo 28 - Forças de Segurança de MacauDivisão 01 - Direcção dos Serviços 1,269,000,000.001,238,557,442.40-30,442,557.60-2.4%

Capítulo 29 - Direcção de Serviços de Trabalho e EmpregoDivisão 01 - Direcção dos Serviços 50,285,000.0048,618,462.70-1,666,537.30-3.3%

Capítulo 29 - Direcção de Serviços de Trabalho e EmpregoDivisão 02 - Centro de Formação Profíssional 20,695,000.0016,712,917.60-3,982,082.40-19.2%

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Despesa orçamentada Valor Percentagem

Designações de despesas Despesa pagaDiferença entre a despesa paga

e a orçamentada

Capítulo 31 - Serviços Cartografia e Cadastro de Macau 33,263,100.0030,161,720.03-3,101,379.97-9.3%

Capítulo 32 - Polícia Judiciária 113,000,000.00113,048,190.6048,190.600.0%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 01 - Serviços de Justiça 179,631,400.00185,750,566.406,119,166.403.4%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 02 - Tribunal de Competência Genérica 21,266,600.0023,439,358.002,172,758.0010.2%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 03 - Tribunal de Instrução Criminal 7,217,600.005,693,478.80-1,524,121.20-21.1%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 04 - Tribunal Administrativo 3,364,300.003,132,373.40-231,926.60-6.9%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivição 05 - Serviços do Ministério Público 29,124,500.0029,543,025.10418,525.101.4%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivição 06 - Conservatória do Registo Predial de Macau 7,198,000.006,060,853.00-1,137,147.00-15.8%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 07 - Conservatória dos Registos Comercial e 4,741,400.003,986,783.30-754,616.70-15.9%

Automóvel de Macau

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 08 - Conservatória do Registo de Nascimentos 6,083,600.005,873,630.40-209,969.60-3.5%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 09 - Consercatória do Registo de Casamentos e Óbitos 5,172,200.005,105,721.30-66,478.70-1.3%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 11 - Primeiro Cartório Notarial de Macau 4,529,300.004,472,524.20-56,775.80-1.3%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 12 - Segundo Catório Notarial de Macau 3,113,600.003,120,269.406,669.400.2%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 13 - Cartório Notarial das Ilhas 3,617,900.003,680,509.2062,609.201.7%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 15 - Gabinete para os Assuntos Legislativos 12,388,800.0012,072,570.10-316,229.90-2.6%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 16 - Tribunal Superior de Justiça 8,297,600.0012,967,214.904,669,614.9056.3%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 17 - Tribunal de Contas 8,093,200.009,347,303.001,254,103.0015.5%

Capítulo 34 - Direcção de Serviços de JustiçaDivisão 19 - Conselho Superior de Justiça de Macau 60,000.00 122,179.4062,179.40103.6%

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Despesa orçamentada Valor Percentagem

Designações de despesas Despesa pagaDiferença entre a despesa paga

e a orçamentada

Capítulo 35 - Serviços de Solos,Obras Públicas e Transporte 115,500,000.0092,975,534.00-22,524,466.00-19.5%

Capítulo 36 - Gabinete para a Tradução Jurídica 43,415,000.0032,336,899.30-11,078,100.70-25.5%

Capítulo 37 - Instituto dos Desportos de Macau 35,000,000.0031,045,265.30-3,954,734.70-11.3%

Capítulo 38 - Instituto Cultural de Macau 95,170,000.0089,383,763.60-5,786,236.40-6.1%

Capítulo 39 - Gabinete para Prevenção e Tratamento da 14,050,000.005,580,465.70-8,469,534.30-60.3%Toxicodependência

Capítulo 40 - Investimentos do Plano 1,085,300,000.001,122,403,655.0037,103,655.003.4%

Total 9,342,411,000.009,552,610,014.64210,199,014.642.2%

Dotação provisional 2,885,215,100.00

Dotação provisional da PIDDA* 114,700,000.00

Total 12,342,326,100.0019,105,220,029.28420,398,029.283.4%

* Excluindo a dotação provisional.

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Relação de receitas dos Serviços dotados de

autonomia financeira e administrativa

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Percentagem

1 Fundo para Bonificações do Crédito à Habitação 6,310,000.00 6,136,479.38 -173,520.62 -2.7%

2 Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações 433,327,000.00 417,055,066.99 -16,271,933.01 -3.8%

3 Fundo de Pensões 571,175,100.00 1,959,202,346.09 1,388,027,246.09 243.0%

4 Autoridade Monetária e Cambial de Macau 411,000,000.00 1,511,678,532.22 (1) 1,100,678,532.22 267.8%

5 Autoridade de Aviação Civil 32,830,000.00 34,306,009.56 1,476,009.56 4.5%

6 Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau 46,360,000.00 47,866,114.02 1,506,114.02 3.2%

7 Fundação Macau 60,004,600.00 74,192,260.36 14,187,660.36 23.6%

8 Instituto Politécnico de Macau 165,420,000.00 167,710,650.23 2,290,650.23 1.4%

9 Fundo de Garantia Automóvel e Marítimo 3,930,821.94 4,138,808.46 207,986.52 5.3%

10 Fundação para a Cooperação e o Desenvolvimento de Macau 1,285,022,861.00 258,496,937.81 -1,026,525,923.19 -79.9%

Nota:(1) Devido ao facto a Autoridade Monetária e Cambial de Macau ter integrado na receita orçamentada o saldo liquido do

investimento, a apresentar as receitas e despesas do exercício de investimento respectivamente na conta de receitas e na contade despesas, não foi possível verificar a correspondência entre o orçamento e a conta.

Serviço dotado de autonomia financeira e administrativaReceita

orçamentadaCobrança

Diferença entre a cobrança

Valor

e a receita orçamentada

Relação de receitas dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que aplicam o Plano Oficial deContabilidade ou o Plano de Contas Privativo

0.00

50.00

100.00

150.00

200.00

10 milh�es

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Receitaor çamentada Cobrança

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Serviço dotado de autonomia financeira e administrativaValor Percentagem

1 Câmara Municipal das Ilhas Provisória 258,431,700.00 207,397,356.73 -51,034,343.27 -19.7%

2 Fundo de Acção Social Escolar 100,290,000.00 94,476,987.61 -5,813,012.39 -5.8%

3 Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização 31,200,000.00 23,813,291.00 -7,386,709.00 -23.7%

4 Fundo de Turismo 155,919,000.00 136,355,358.80 -19,563,641.20 -12.5%

5 Instituto de Acção Social 223,354,600.00 252,921,721.98 29,567,121.98 13.2%

6 Câmara Municipal de Macau Provisória 584,860,700.00 538,920,898.60 -45,939,801.40 -7.9%

7 Obra Social da Polícia Judiciária 1,190,000.00 536,193.60 -653,806.40 -54.9%

8 Obra Social da Polícia de Segurança Pública 25,771,400.00 12,508,322.22 -13,263,077.78 -51.5%

9 Obra Social da Capitania dos Portos e da Polícia Marítima e Fiscal 1,917,500.00 2,299,230.11 381,730.11 19.9%

10 Oficinas Navais 23,700,000.00 28,945,130.11 5,245,130.11 22.1%

11 Cofre de Justiça e dos Registos e Notariado 62,705,000.00 93,659,534.44 30,954,534.44 49.4%

12 Imprensa Oficial 38,015,000.00 36,854,791.80 -1,160,208.20 -3.1%

13 Fundo de Segurança Social 594,210,900.00 239,905,663.11 -354,305,236.89 -59.6%

14 Fundo de Reinserção Social 3,600,000.00 1,986,442.50 -1,613,557.50 -44.8%

15 Instituto de Habitação 129,200,000.00 127,240,119.40 -1,959,880.60 -1.5%

16 Contra a Corrupção e a Ilegalidade Administrativa 31,869,000.00 30,331,705.60 -1,537,294.40 -4.8%

17 Serviços de Saúde 1,079,600,000.00 1,232,272,347.40 152,672,347.40 14.1%

18 Universidade de Macau 287,688,000.00 283,304,827.99 -4,383,172.01 -1.5%

19 Fundo de Desenvolvimento Desportivo 44,262,000.00 43,686,575.32 -575,424.68 -1.3%

20 Fundo de Cultura 70,535,000.00 67,347,749.00 -3,187,251.00 -4.5%

21 Conselho de Consumidores 6,849,700.00 6,507,215.00 -342,485.00 -5.0%

22 Instituto de Formação Turística 47,250,000.00 46,126,215.40 -1,123,784.60 -2.4%

23 Fundo Social da Administração Pública de Macau 14,352,000.00 8,847,660.56 -5,504,339.44 -38.4%

24 Conselho do Ambiente 8,317,700.00 7,203,379.60 -1,114,320.40 -13.4%

25 Obra Social do Corpo de Bombeiro 1,196,900.00 1,157,177.53 -39,722.47 -3.3%

Relação de receitas dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que aplicam aContabilidade Orçamental

a previsãoPrevisão CobrançaDiferença entre cobranç

0.00

50.00

100.00

150.00

10 milhoes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Previsão Cobrança

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Relação de despesas dos Serviços dotados de

autonomia financeira e administrativa

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Percentagem

1 Fundo para Bonificações do Crédito à Habitação 36,531,345.90 5,668,795.17 -30,862,550.73 -84.48%

2 Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações 260,168,000.00 217,428,325.95 -42,739,674.05 -16.43%

3 Fundo de Pensões 631,117,600.00 752,463,135.56 121,345,535.56 19.23%

4 Autoridade Monetária e Cambial de Macau 216,008,400.00 1,384,694,512.07 (1) 1,168,686,112.07 541.04%

5 Autoridade de Aviação Civil 31,850,000.00 23,337,842.71 -8,512,157.29 -26.73%

6 Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau 45,960,000.00 42,229,788.58 -3,730,211.42 -8.12%

7 Fundação Macau 60,004,600.00 51,904,421.49 -8,100,178.51 -13.50%

8 Instituto Politécnico de Macau 161,260,000.00 159,467,789.71 -1,792,210.29 -1.11%

9 Fundo de Garantia Automóvel e Marítimo 950,000.00 773,268.80 -176,731.20 -18.60%

10 Fundação para a Cooperação e o Desenvolvimento de Macau 275,500,000.00 175,079,696.90 -100,420,303.10 -36.5%

(1) Devido ao facto a Autoridade Monetária e Cambial de Macau ter integrado na receita orçamentada o saldo liquido do investimento, aapresentar as receitas e despesas do exercício de investimento respectivamente na conta de receitas e na conta de despesas, não foi possível verificar a correspondência entre o orçamento e a conta.

e a orçamentadaValor

Relação de despesas dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que aplicam o Plano Oficial de Contabilidadeou o Plano de Contas Privativo

Serviço dotado de autonomia financeira e administrativaDespesa

orçamentadaDespesa

paga

Diferença entre a despesa paga

Nota :

0.00

40.00

80.00

120.00

160.00

10 milh�es

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Despesa or�amentadaDespesa paga

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Serviço dotado de autonomia financeira e administrativaValor Percentagem

1 Câmara Municipal das Ilhas Provisória 258,431,700.00 212,423,273.61 -46,008,426.39 -17.8%

2 Fundo de Acção Social Escolar 100,290,000.00 84,762,769.31 -15,527,230.69 -15.5%

3 Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização 31,200,000.00 28,733,202.93 -2,466,797.07 -7.9%

4 Fundo de Turismo 155,919,000.00 134,076,209.70 -21,842,790.30 -14.0%

5 Instituto de Acção Social 223,354,600.00 256,638,057.40 33,283,457.40 14.9%

6 Câmara Municipal de Macau Provisória 584,860,700.00 549,882,403.20 -34,978,296.80 -6.0%

7 Obra Social da Polícia Judiciária 1,190,000.00 343,640.50 -846,359.50 -71.1%

8 Obra Social da Polícia de Segurança Pública 25,771,400.00 12,360,853.72 -13,410,546.28 -52.0%

9 Obra Social da Capitania dos Portos e da Polícia Marítima e Fiscal 1,917,500.00 2,236,194.90 318,694.90 16.6%

10 Oficinas Navais 23,700,000.00 26,746,039.80 3,046,039.80 12.9%

11 Cofre de Justiça e dos Registos e Notariado 62,705,000.00 82,864,749.92 20,159,749.92 32.2%

12 Imprensa Oficial 38,015,000.00 31,515,050.50 -6,499,949.50 -17.1%

13 Fundo de Segurança Social 594,210,900.00 219,030,757.79 -375,180,142.21 -63.1%

14 Fundo de Reinserção Social 3,600,000.00 1,820,368.00 -1,779,632.00 -49.4%

15 Instituto de Habitação 129,200,000.00 126,771,648.70 -2,428,351.30 -1.9%

16 Contra a Corrupção e a Ilegalidade Administrativa 31,869,000.00 27,802,558.90 -4,066,441.10 -12.8%

17 Serviços de Saúde 1,079,600,000.00 1,234,707,167.50 155,107,167.50 14.4%

18 Universidade de Macau 287,688,000.00 279,093,085.75 -8,594,914.25 -3.0%

19 Fundo de Desenvolvimento Desportivo 44,262,000.00 40,648,237.76 -3,613,762.24 -8.2%

20 Fundo de Cultura 70,535,000.00 64,229,203.30 -6,305,796.70 -8.9%

21 Conselho de Consumidores 6,849,700.00 6,460,587.35 -389,112.65 -5.7%

22 Instituto de Formação Turística 47,250,000.00 47,407,177.83 157,177.83 0.3%

23 Fundo Social da Administração Pública de Macau 14,352,000.00 6,385,252.30 -7,966,747.70 -55.5%

24 Conselho do Ambiente 8,317,700.00 5,579,457.28 -2,738,242.72 -32.9%

25 Obra Social do Corpo de Bombeiro 1,196,900.00 504,123.20 -692,776.80 -57.9%

Relação de despesas dos Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa que aplicam a Contabilidade Orçamental

Diferença entre a despesae a orçamentadaDespesa

orçamentadaDespesa

paga

0.00

50.00

100.00

150.00

10 milhões

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Despesa orçamentada Despesa paga

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Plano de auditoria

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Nos termos da Lei n.º 11/1999, compete ao Comissariado da Auditoria

procede à auditoria financeira sobre a execução do orçamento do Governo da

Região Administrativa Especial de Macau e elaborar o plano de actividades de

auditoria, em princípio, para 5 anos, desenvolvendo a auditoria da Conta Geral

de 1999, verificando exaustivamente as receitas públicas e as contas dos

serviços não autónomos, Serviços dotados de autonomia administrativa e dos

35 Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa. Através da

auditoria in loco, conhece-se profundamente o funcionamento dos Serviços.

O plano de auditoria anual elaborado pelo Comissariado da Auditoria para o

ano de 2000, contempla a auditoria da Conta Geral e a auditoria dos Serviços

Autónomos de acordo com as atribuições.

I. Conta Global

O plano de auditoria de contas de 1999 visa a verificação exaustiva das

receitas do Território de Macau e as contas dos Serviços não autónomos,

Serviços dotados de autonomia administrativa, dívidas públicas, pensões e

reformas, despesas comuns e do Plano de Investimento e Despesa de

Desenvolvimento da Administração (PIDDA). A auditoria permite conhecer

melhor o funcionamento real dos sistemas contabilísticos e a situação do

controlo interno de todos os Serviços. Segundo o calendário definido,

procedeu-se à auditoria in loco na Direcção dos Serviços de Finanças e nos

Serviços públicos. De acordo com o plano de auditoria anual de 2000, as

actividades de auditoria dividem-se nas seguintes partes:

1. Verificar a “Conta da Responsabilidade do Banco Nacional

Ultramarino como Caixa Geral do Tesouro do Território de Macau” do

Banco Nacional Ultramarino e a “Conta da Responsabilidade do

Recebedor da Caixa Geral do Tesouro” da Recebedoria da Direcção

dos Serviços de Finanças. Verificar e regularizar simultaneamente o

conteúdo das contas e dos mapas referidos na “Conta Geral” do

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Território elaborada pela Direcção dos Serviços de Finanças;

2. Proceder à verificação, por amostragem aleatória, das receitas do

Território de Macau do ano financeiro de 1999 (excluindo as receitas

próprias dos Serviços dotados de autonomia financeira e

administrativa). Com base nos números do “Guia de receitas

eventuais” ou “Conhecimento de pagamento de impostos” fornecidos

pela Direcção dos Serviços de Finanças, extraírem-se, de forma

aleatória, 50 números de “guia” e de “conhecimento”, procurando-se e

examinando-se as correspondentes “guias” e “conhecimentos” e os

documentos que antecederem a sua cobrança, tais como, contratos,

ofícios, guias de pagamento etc., à luz de ser confirmada a integridade,

oportunidade, legalidade, realidade e exactidão das receitas do

Território;

3. Proceder à verificação por amostragem aleatória dos serviços não

autónomos e das despesas comuns do ano financeiro de 1999.

Tirando se, de forma aleatória, 10 amostras dos títulos de pagamento

dos serviços não autónomos prestadas pela Direcção dos Serviços de

Finanças, procedendo à verificação de todos os respectivos registos

financeiros, tais como, propostas, facturas, pedidos de liquidação,

relações de liquidação, “conta de controlo interno” da dotação

orçamentada, etc., verificando-se a integridade, oportunidade,

legalidade, realidade e exactidão das despesas;

4. Proceder à auditoria a 6 dos serviços não autónomos e com o “fundo

permanente” no ano de 1999, designadamente “Gabinete de Apoio ao

Ensino Superior”, “Gabinete para a Tradução Jurídica”, “Direcção dos

Serviços Meteorológicos e Geofísicos”, “Direcção dos Serviços de

Cartografia e Cadastro”, “Direcção de Inspecção e Coordenação de

Jogos” e “Gabinete de Coordenação da Cerimónia de Transferência”.

Na auditoria in loco, confirmou-se se primeiramente a criação do

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respectivo fundo, a composição do conselho administrativo do “fundo

permanente” e a lista dos seus membros e o montante de cada rubrica.

Inicialmente escolheu-se as despesas de “fundo permanente” de um

mês; os documentos para a verificação incluem guias de pagamento

pelo fundo permanente, contas de pagamento, reconstituição do fundo

permanente à Direcção dos Serviços de Finanças, extracto bancário

mensal e talões de cheque, etc.. Quando são descobertas a

irregularidades nas despesas do mês de auditoria, proceder-se-à

auditoria do acompanhamento das despesas do mês seguinte. A

auditoria do “fundo permanente” serve para assegurar que as despesas

pagas pelo “fundo permanente” serão utilizadas nos termos da

respectiva legislação;

5. Proceder à confirmação dos encargos de “dívida pública” (directa e

indirecta) do Território de Macau até ao fim do ano de 1999.

Recorre-se principalmente à Direcção dos Serviços de Finanças para

averiguar a respectiva dívida indirecta - a garantia de crédito para o

Aeroporto Internacional de Macau pelo Governo de Macau, e a

respectiva disposição de devolução do dinheiro;

6. Em relação à rubrica de transferência das “Despesas Comuns”

(capítulo 12.º), fornecida pela Direcção dos Serviços de Finanças,

forem seleccionadas, sob a forma por amostragem aleatória, 5 rubricas

para auditoria. Através da auditoria dos documentos referentes às

despesas, tais como, propostas, contratos, facturas, pedidos de

liquidação, relações de liquidação, recibos, etc., procurou-se confirmar

as realidade, oportunidade e legalidade da utilização dos fundos;

7. Proceder à auditoria, por amostragem, das “dotações globais”, sendo o

seleccionado o “Gabinete de Coordenação da Cerimónia de

Transferência”. Escolheram-se 20 rubricas de despesa nas guias de

pagamento de despesas efectuado pela Direcção dos Serviços de

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Finanças. Procedeu-se auditoria dos documentos das respectivas

rubricas de despesa, incluindo se propostas, contratos, registos de

trabalho, certidões de verificação para aceitação das obras, facturas,

pedidos de liquidação, título de pagamento e recibos, procurando-se

confirmar a realidade, oportunidade, e legalidade das respectivas

despesas, e se o processo de escrituração das suas despesas for

efectuado de acordo com a legislação;

8. Considerando que o “Plano de Investimentos e Despesas de

Desenvolvimento da Administração” envolve uma montante elevado,

na auditoria das contas de 1999, foram seleccionadas, por amostragem

aleatória, 30 rubricas de despesa, de entre a relação de guias de

liquidação das despesas do “Plano de Investimentos e Despesas de

Desenvolvimento da Administração” fornecido pela Direcção dos

Serviços de Finanças. Na auditoria dá-se particular atenção às

cláusulas de isenção das respectivas propostas, o conteúdo dos

contratos, facturas, pedidos de liquidação e guias de liquidação, etc.,

procurando-se saber se houver exorbitação das competências de

despacho ou abuso na utilização das cláusulas de isenção;

9. Dada a natureza específica da “Conta de operações de tesouraria”, as

receitas arrecadadas e os pagamento nela inscritos não são receitas e

despesas públicas, mas sim apenas uma rubricas de arrecadação

eventual (M/11) ou pagamento eventual (M/3). A fim de verificar se

a “conta de operações de tesouraria” funciona normalmente, procede

se à auditoria por amostragem das rubricas da “conta de operações de

tesouraria”. A partir das guias de arrecadação e de pagamento

eventuais apresentados pelo Sector de Operações de Tesouraria da

Direcção dos Serviços de Finanças, selecciona-se, por amostragem,

tiram-se 10 delas para serem sujeitas a auditoria. Através da

verificação de todos os documentos das rubricas seleccionadas,

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incluindo as correspondentes guias de arrecadação e de pagamento

eventuais e os respectivos relatórios, confirma-se a sua integridade,

oportunidade, legalidade, realidade e exactidão;

10. Procede-se o trabalho de auditoria dos Serviços com autonomia

administrativa de acordo com o plano de auditoria de “Serviços

autónomos”.

II. Serviços autónomos

A auditoria dos Serviços autónomos engloba a auditoria das contas dos

Serviços dotados de autonomia financeira e administrativa e dos Serviços

dotados de autonomia administrativa. De acordo com a proposta do plano da

auditoria anual de 2000, as tarefas dividem se em duas partes.

A primeira parte consiste na auditoria exaustiva, procedendo à auditoria

financeira das contas de gerência do ano de 1999 dos 35 Serviços dotados de

autonomia financeira e administrativa, 5 Serviços dotados de autonomia

administrativa e da Assembleia Legislativa. O objectivo da auditoria é

verificar os dados constantes nas contas de gerência e mapas financeiros dos

Serviços, e verificá-los se são correctos, mantendo-se contactos com os

Serviços através de ofícios, pessoalmente e por telefone para avaliar os erros

entre as contas de gerência e os mapas financeiros pedir-lhe correcção dos

mesmos, e com base nisso elaborar o relatório preliminar das contas dos

Serviços.

A Segunda parte consiste na auditoria in loco. No cumprimento do

plano definido pelo Comissariado da Auditoria, e tendo em conta os resultados

de auditoria preliminar das contas, assim como as atribuições e os sistemas

contabilísticos adoptados pelos diversos Serviços públicos e os recursos do

Comissariado, procedeu-se à auditoria in loco de 6 Serviços, tendo sido

seleccionados o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de

Macau, a Fundação para a Cooperação e o Desenvolvimento de Macau, os

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Serviços de Saúde de Macau, o Fundo de Desenvolvimento Industrial e de

Comercialização, o Fundo Social da Administração Pública de Macau e o

Instituto do Desporto de Macau.

A auditoria in loco dos Serviços escolhidos conste de duas fases: Na

primeira, procedeu-se à auditoria por amostragem das contas apresentadas

pelos Serviços, seleccionou-se amostras das rubricas de receita e despesa,

efectuando-se à auditoria de todos os respectivos registos financeiros, incluindo

contas anuais, subcontas, outros mapas, documentos de pedido de fundos, guias

de despesa, guias de pagamento, documentos de despesa, relações de pedido de

património, facturas e recibos, etc., do modo a verificar a sua realidade,

integridade, legalidade, oportunidade e exactidão. Através da auditoria das

amostras, pretendeu-se saber se as contas reflectiam todas as receitas e

despesas, se tinha havido exorbição das competências na autorização das

despesas e se as receitas e despesas correspondiam à legislação e aos

procedimento contabilísticos aprovados por lei.

Na segunda fase, com base nas dúvidas levantadas nos relatórios

preliminares das contas, através da apreciação de documentos, verificar-se-a

sua realidade, integridade, legalidade, oportunidade e exactidão. Através da

auditoria in loco, verificar-se mais uma vez a situação do funcionamento dos

sistemas contabilísticos dos serviços, conhecendo o grau de profundidade da

informatização contabilística e a capacidade de controlo interno.

Deve-se realçar que o plano de auditoria a executar em 2000 terá em conta

os recursos e será efectivos ao Comissariado da Auditoria e será ajustado

progressiva e consistentemente, pretendendo-se que a cobertura da auditoria in

loco atinja os 100% dentro de menos de 5 anos.