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RELATÓRIO DE AUDITORIA

AMBIENTAL DZ-056.R-3

RAA OWENS-ILLINOIS.CG.22/11

Auditoria Ambiental Legal cAuditoria Ambiental Legal cAuditoria Ambiental Legal cAuditoria Ambiental Legal conforme os requisitos da onforme os requisitos da onforme os requisitos da onforme os requisitos da

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................2 1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E OBJETIVOS ....................................................2 1.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO E REPRESENTANTES DA ORGANIZAÇÃO .......................3 1.3. EQUIPE DE AUDITORIA ................................................................................................3

2. CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES AUDITADAS .............................................................5 2.1. ATIVIDADES REALIZADAS............................................................................................6 2.2. PROCESSOS E ASPECTOS AMBIENTAIS ....................................................................9

3. REQUISITOS LEGAIS ......................................................................................................... 11 4. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL .......................................... 12

4.1. POLÍTICA AMBIENTAL E SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ................................... 12 4.1.1. Política Ambiental ................................................................................................. 12 4.1.2. Status da Implantação e Certificação do SGA ....................................................... 12 4.1.3. Controle dos Aspectos Ambientais ........................................................................ 13

4.2. ESTRUTURA GERENCIAL E TREINAMENTO ............................................................. 13 4.2.1. Responsabilidades pelo Gerenciamento Ambiental ............................................... 13 4.2.2. Grau de Conscientização Ambiental ...................................................................... 14 4.2.3. Capacitação Técnica dos Responsáveis/Colaboradores ........................................ 14

4.3. CONFORMIDADE LEGAL ............................................................................................ 18 4.3.1. Legislação Federal, Estadual e Municipal .............................................................. 18 4.3.2. Licenças Ambientais ............................................................................................. 18 4.3.3. Atendimento ao Plano de Ação Anterior ................................................................ 24

4.4. PROCESSOS DE PRODUÇÃO E OPERAÇÃO ............................................................ 24 4.4.1. Identificação de Aspectos e Impactos Ambientais ................................................. 24 4.4.2. Gerenciamento de Operação e Manutenção dos Equipamentos ............................ 25

4.5. GESTÃO DE ENERGIA E ÁGUA .................................................................................. 26 4.5.1. Gestão de Energia ................................................................................................ 26 4.5.2. Fontes de Abastecimento de Água ........................................................................ 27

4.6. GESTÃO DE MATERIAIS (MATÉRIAS-PRIMAS, INSUMOS, EMBALAGENS E PRODUTOS) ........................................................................................................................... 29 4.7. GESTÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS.......................................................................... 32

4.7.1. Efluentes Industriais .............................................................................................. 32 4.7.2. Efluentes Sanitários .............................................................................................. 34

4.8. GESTÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS ................................................................. 35 4.8.1. Inventário das Fontes de Emissão ......................................................................... 35 4.8.2. Padrões de Emissões e Programa de Auto-Controle ............................................. 36

4.9. GESTÃO DE RUÍDOS .................................................................................................. 37 4.10. GESTÃO DE RESÍDUOS .......................................................................................... 37

4.10.1. Programa de Auto-Controle ................................................................................... 42 4.11. GESTÃO DO USO DE AGROTÓXICOS PARA O CONTROLE DE VETORES E PRAGAS URBANAS ................................................................................................................ 43 4.12. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA ................................ 45 4.13. GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ........................................................................ 46

4.13.1. Gerenciamento de Riscos e Emergências ......................................................... 46 4.13.2. Plano de Emergência ........................................................................................ 47

4.14. GESTÃO DE PASSIVO AMBIENTAL ........................................................................ 49 4.15. AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DO DESEMPENHO AMBIENTAL ................................ 51 4.16. OUTROS REQUISITOS LEGAIS .............................................................................. 51

5. CONCLUSÕES ................................................................................................................... 55 5.1. AVALIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ................................................................................. 55 5.2. AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO AO PLANO DE AÇÃO ANTERIOR........................... 56

6. PLANO DA AUDITORIA AMBIENTAL .................................................................................. 57 6.1. ESCOPO ...................................................................................................................... 57 6.2. PREPARAÇÃO DA AUDITORIA ................................................................................... 57

7. PLANO DE AÇÃO ............................................................................................................... 62 8. ANEXOS ............................................................................................................................. 68

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DADOS DA ORGANIZAÇÃO

ORGANIZAÇÃO: ENDEREÇO: TELEFONE: DATA DA AUDITORIA: RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO/AUDITORIA: André Martins Gonçalves Engenheiro de Segurança do Trabalho Cristiane Santana da Costa Técnica de Segurança do Trabalho EQUIPE DE AUDITORIA: Tatiana Faria de Araújo CRBio - 65.340/02 Guilherme Jannuzzi CREA - 2009106430 Marriele de Abreu Souza CREA - 2008125729

OWENS-ILLINOIS DO BRASIL S/A LO Nº FE014608

Praça Alberto Monteiro Filho, n° 10 – Parte – Jacaré, Rio de Janeiro - RJ Cep: 20970-000

(21) 3297-9737

11, 13 e 14/01/2011

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RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL DE CONTROLE

1. INTRODUÇÃO

1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E OBJETIVOS

Este Relatório apresenta os resultados da Auditoria Ambiental realizada na OWENS-ILLINOIS DO BRASIL S/A, estabelecida no município do Rio de Janeiro – RJ sob o CNPJ nº 31.452.279/0004-10. A Auditoria Ambiental foi conduzida pela ECOSPOHR Serviços e Operações Ambientais Ltda e realizada nos dias 11, 13 e 14 de janeiro de 2011, tendo sido realizada uma última reunião com o auditado no dia 10 de maio de 2011. Este Relatório de Auditoria Ambiental compreende o período entre os meses de janeiro de 2010 a janeiro de 2011. Esta Auditoria Ambiental, de caráter compulsório, teve como objetivo evidenciar a conformidade com os critérios estabelecidos na Lei Estadual nº 1898 de 26/11/1991 e na Diretriz técnica do INEA para realização de Auditoria Ambiental Legal DZ-056.R-3 de 07/05/2010 aprovada pela Resolução CONEMA n° 021 de 07/05/2010 da Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA), visando avaliar os níveis efetivos ou potenciais de poluição ou degradação ambiental decorrentes das atividades da organização. Trabalhando com um processo sistemático e independente a equipe de auditores buscou por meio de verificação de documentos (políticas, procedimentos, licenças, entre outros), entrevistas (com o efetivo operacional dos diferentes turnos, efetivo administrativo e vizinhança), verificação de campo e testemunhos visuais, as evidências objetivas de auditoria. As evidências objetivas obtidas foram comparadas pela equipe de auditores, frente aos critérios adotados (DZ-056.R-3), resultando nas constatações da auditoria, as quais estão relatadas neste Relatório de Auditoria Ambiental (RAA) - documento destinado ao órgão ambiental, elaborado pela equipe de auditoria, que consolida os resultados desta Auditoria. A equipe auditora trabalhou com foco nos Princípios de Auditoria descritos no Item 4 da ABNT NBR ISO 19011:2002: conduta ética, apresentação justa, devido cuidado profissional, independência e abordagem baseada em evidência.

Requisito

DZ056.R3

9.1.1 a) identificação da organização sob au ditoria, apresentando os critérios para seleção das unidades auditadas e os objetivos da auditoria. 9.1.1 b) período coberto pela auditoria e a(s) data (s) em que a auditoria foi conduzida.

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O critério utilizado para a escolha das unidades auditadas foi baseado no atendimento aos requisitos exigidos na DZ-056 e legislação ambiental aplicável, assim como na significância do potencial impacto. Desta forma a amostragem teve como objetivo avaliar todas as áreas da Organização, isto é, verificação do atendimento integral aos requisitos legais ambientais.

1.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO E REPRESENTANTES DA ORGANI ZAÇÃO

O responsável técnico pela gestão ambiental da organização é o Engenheiro Mecânico Celso Bordallo da Costa, evidenciado através do Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental (TRGA) de 28 de março de 2011, seguido da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) N° AO24102. O referido documento foi protocolado junto ao órgão ambiental em 20/05/2011. Esta auditoria ambiental foi acompanhada pelos seguintes membros da organização auditada:

André Martins Gonçalves – Engenheiro de Segurança do Trabalho; Cristiane Santana da Costa – Técnica em Segurança do Trabalho.

1.3. EQUIPE DE AUDITORIA

Visando garantir a autonomia e a liberdade organizacional necessárias para tornar a auditoria significativa e efetiva, foi constituída uma equipe de auditoria formada por 3 (três) auditores. O auditor líder teve a responsabilidade de instruir a equipe, programar a auditoria, assegurar a comunicação dentro da equipe e com o setor auditado, participar da auditoria e coordenar a elaboração do relatório da auditoria.

Requisito

DZ056.R3

9.1.1 c) identificação do responsável técnico pela gestão am biental da organização.

9.1.1 d) identificação dos representantes do audita do que participaram da auditoria, informando a área onde t rabalham e a função que nela desempenham.

Requisito

DZ056.R3

9.1.1 e) identificação dos membros da equipe de auditoria, informando registro no órgão profissional competent e, qualificação profissional e indicando o auditor-líder.

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A equipe responsável foi composta pelos auditores citados na tabela 1 :

Tabela 01 – Equipe responsável pela auditoria

Nome Registro

Profissional Qualificação Função

Tatiana Faria de

Araújo CRBio – 65.340/02

Bióloga pela UFRJ

Mestre em Ecologia pela UFRJ

Mestranda em Engenharia Ambiental na UFRJ

Auditora Líder

ISO 14001:2004 IRCA No: EA/10/BR/9498

Auditora Líder

Marriele Souza CREA – 2008125729

Engenheira Ambiental pelo UNIFOA

Engenheira de Segurança do

Trabalho pelo UNIFOA

Auditora

Guilherme Jannuzzi CREA – 2009106430

Engenheiro Agrônomo pela UFRRJ

Pós graduado em Engenharia

Sanitária/Ambiental

Auditor

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2. CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES AUDITADAS A OWENS ILLINOIS (O-I) foi fundada no Rio de Janeiro em 1917, pelos engenheiros Olavo Egydio de Souza Aranha Junior e Alberto Monteiro de Carvalho e Silva, com a razão social Companhia Industrial São Paulo e Rio – CISPER. A OWENS ILLINOIS surgiu em 1929 com a fusão da OWENS BOTTLE COMPANY com a ILLINOS GLASS COMPANY. Em 1962 a OWENS ILLINOIS adquiriu o controle acionário da CISPER, operação que ofereceu a empresa acesso a tecnologias de produção de vidro e permitiu ao grupo maior diversificação em sua produção. No Brasil, a O-I tem 90 anos (com a marca CISPER) e é formada por quatro fábricas, que produzem mais de 500 itens para diversos segmentos, incluindo embalagens e utilidades. A organização auditada está localizada na Praça Alberto Monteiro Filho, n° 10, Jacaré, no município do Rio de Janeiro – RJ (população de 6.323.037 habitantes – IBGE 2010), situada em área urbana à Latitude 22º53’34.12 Sul e Longitude 43º15’34.26 Oeste (UTM: 23K 678529,50m L – 7467288.45m S), com topografia sem aclive, elevada 13 metros em relação ao nível do mar, situada na bacia hidrográfica da Baía de Guanabara “Sub Bacia do Canal do Cunha” (Mapa bacias e sub-bacias hidrográficas – 2004, secretaria municipal de urbanismo, SMU/IPP). A área construída da empresa é de 48.577,00 m² (tabela 2) e faz limite frontal com a Rua Viúva Cláudio; ao lado esquerdo, com a Rua José Maria Belo; aos fundos, com um Rio Jacaré e ao lado direito com o cruzamento entre as Ruas Lino Teixeira e Álvares de Azevedo. As atividades operacionais da organização na unidade auditada ocorrem durante 24 horas por dia e 7 dias por semana, sendo divididas em três turnos: 1° turno, das 6:00 às 14:00; segundo turno, das 14:00 às 22:00 e terceiro turno das 22:00 às 6:00. As atividades administrativas ocorrem de segunda-feira a sexta-feira das 7:00 às 16:48.

A organização encontra-se localizada em área urbana densamente ocupada por residenciais e empresas (Figura 1) , não estando próxima a nenhuma área verde ou ambientalmente protegida, com exceção da Faixa Marginal de Proteção (ver item 4.16 – Outros Requisitos Legais).

Tabela 02 – Área do Empreendimento

Área do Empreendimento

Área total 84.792,00m²

Área total construída 48.577,00m²

Área livre para construção 36.215,00m²

Taxa de ocupação 33,9%

Requisito

DZ056.R3

9.1.2 a) área total do terreno, área construída, áreas ambientalmente protegidas e áreas verdes, se aplicável.

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A Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE é 23.12-5-00 - Fabricação de embalagens de vidro, classificação de Risco pela NR-4, grau de risco 3. O potencial poluidor é definido como alto pela MN-050 (tabela 3) .

Tabela 03 - Classificação de Atividades Poluidoras – INEA (MN-050.R-5)

2.1. ATIVIDADES REALIZADAS As atividades realizadas pela Organização serão descritas a seguir e os respectivos fluxogramas encontram-se anexo a este relatório (ver item 8.4 – Fluxogramas).

Código Descrição PP

10 73 99

Fabricação de frascos de vidros para laboratórios farmacêuticos e perfumarias; de recipientes de vidros para acondicionamento de conservas de frutas e legumes, especiarias e condimentos; de garrafas, garrafões e bombonas, de ampolas para jarras e garrafas térmicas, de ampolas de vidro – inclusive vidro neutro e outros vasilhames

A

Requisito

DZ056.R3

9.1.2 b) descrição sucinta das atividades desenvolvidas nas unidades auditadas, anexando mapas, fluxogramas, fo tos e outras fontes que sirvam de subsídios para sua adequada ca racterização .

Figura 01 – Localização Geográfica

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2.1.1. Recepção de Matéria – Prima

Galpão onde os caminhões chegam e descarregam a matéria-prima, como areia (sílica), alumina, barrilha, cacos de vidro, calcário e feldspato. Local pavimentado e coberto, provido de moega no piso.

2.1.2. Armazenamento de Cilindros de GLP

Estrutura metálica coberta com telhas, localizada em frente ao galpão de Reembalagem, onde ficam armazenados os cilindros reservas de GLP das empilhadeiras. A identificação do local é pequena e composta por uma placa com sinalização. 2.1.3. Armazenamentos de Cilindros de Acetileno

Local coberto, com acesso restrito, gradeado, piso em concreto, com identificação e extintores. 2.1.4. Almoxarifado Central

Galpão coberto, pavimentado, com iluminação artificial, onde são armazenados produtos como desengraxantes, ácido oléico, dentre outros. O local possui canaletas para contenção em caso de eventuais vazamentos para o solo.

2.1.5. Área dos Fornos de Fusão

Local onde a matéria-prima é fundida a temperaturas superiores a 1.000°C. O processo é todo automatizado e controlado através de uma cabine de

Figura 02 – Armazenamento de Acetileno

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controle onde parâmetros como temperatura, tempo de fusão e consumo de gás são monitorados pelos operadores responsáveis.

2.1.6. Casa de Mistura

Local provido de silos de estocagem, balanças, misturadores e sistemas de transporte e manuseio, onde o calcário, barrilha e o caco de vidro são misturados de acordo com a proporção especificada. No local existe uma área de espaço confinados devidamente identificada.

2.1.7. Moldagem e Recozimento

Área que concentra diversos equipamentos que realizam a colocação do material fundido em formas específicas para realizar o molde das embalagens conforme o setor de produção.

2.1.8. Fabricação de Vasilhames

Área de fabricação de garrafas diversas. Engloba as atividades compreendidas desde o recebimento da matéria-prima até o molde do produto. 2.1.9. Fabricação de Utensílios do lar

Área de fabricação de copos e outros utensílios do lar. Engloba as atividades compreendidas desde o recebimento da matéria-prima até a chegada do molde do produto. 2.1.10. Estocagem, Central de Paletização e Expediç ão

Locais cobertos, pavimentados e com iluminação artificial, onde os produtos acabados ficam armazenados até serem expedidos para os clientes.

2.1.11. Central de resíduos

Local onde são armazenados os resíduos da unidade. Trata-se de uma área coberta, pavimentada e com acesso restrito, onde são armazenados diversos tipos de resíduos como: borra de óleo, pilhas e baterias e trapos contaminados dentre outros.

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2.2. PROCESSOS E ASPECTOS AMBIENTAIS

O processo produtivo da organização compreende a produção em vidro de vasilhames (garrafas diversas) e utensílios do lar (copos diversos). As matérias- primas são recebidas em um galpão provido de moega no piso. Das moegas, estas são elevadas para os silos por meio de um elevador de canecas e um distribuidor giratório. Os cacos (reciclagem de vidro) são armazenados em outro local e elevados aos silos de estocagem por meio de um elevador próprio, após passarem por um separador magnético, onde são retiradas tampas e outros resíduos metálicos. As matérias-primas previamente misturadas são carregadas nos fornos por meio de enfornadores tipo parafuso. No processo de enforna da mistura é adicionada água, e a mistura é enfornada gradativamente, dando origem à massa vítrea. Após a fusão do vidro nos fornos, são realizadas as operações de refino e condicionamento, para posterior encaminhamento à operação de moldagem. Os vidros provenientes do forno de fusão, após serem moldados para a formação de copos e garrafas, são posteriormente encaminhados aos fornos de recozimento (LEHR) para alívio de tensões (tempera). Para ganhar resistência, as garrafas passam por um tratamento que utiliza Duracote (polietileno) e AT5 (ácido oléico) e os copos por um tratamento que utiliza ácido esteárico. Dentre os processos com maior relevância ambiental realizados na organização destaca-se a atividade de resfriamento das máquinas, que tem como aspecto ambiental a geração de efluente oleoso. Outro aspecto relacionado à atividade é a emissão atmosférica, proveniente dos fornos.

Requisito

DZ056.R3

9.1.2 c) resumo dos processos com relevância ambiental e r elação dos aspectos ambientais.

Figura 04 – Central de Resíduos

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No processo produtivo ocorre ainda a geração de resíduo, incluindo recicláveis que são destinados de forma segregada. Ocorre também geração de resíduo classe I, como luvas, trapos e mangas contaminadas com óleo.

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3. REQUISITOS LEGAIS

A organização apresentou os seguintes documentos:

Licença de Operação No FE014608, referente ao processo No E-07/201425/1999, emitida pela extinta Feema. A LO foi emitida em 12/08/2008 e recebeu prazo de validade de 5 anos, vencendo em 2013;

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, Portaria Serla n° 504, emitida

em 26/12/2006 e publicada em Diário Oficial em 06/02/2007;

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, OUT N° 038/2009, emitida em 15/09/2009 e válida por 5 anos;

Termo de Autorização Provisória para Uso de Faixa Marginal de Proteção Outorgado pela Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas a Owens Illinois do Brasil. Documento n° 132/2007 emitido p ela SERLA em 28 de dezembro de 2007, referente ao processo n° E-07/101 .474/2007 e com validade de 5 anos.

Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros – Nº CA Nº 0185/08, emitido em 29/05/2008

Os projetos e/ou cartas protocoladas por Órgão Ambiental evidenciados durante a auditoria encontram-se descritos ao longo do relatório. Foi informado pelo colaborador da organização que não existem outras Licenças, Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) ou outros documentos referentes às questões ambientais além dos apresentados.

Requisito

DZ056.R3

9.1.3 Listagem das Lice nças, Alvarás, Autorizações, Outorgas, Registros, Termos de Ajustamento de Conduta, Averbação de Rese rva Legal e outros documentos relacionados às questões ambientais, ind icando as datas de emissão e, se pertinente, a sua validade. Não será necessário anexar cópias dos mesmos.

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4. EVIDÊNCIAS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL

4.1. POLÍTICA AMBIENTAL E SISTEMA DE GESTÃO AMBIENT AL

4.1.1. Política Ambiental

A organização não possui uma Política ambiental documentada, implementada, mantida e difundida aos colaboradores e funcionários de empresas terceirizadas.

4.1.2. Status da Implantação e Certificação do SGA

A organização não possui implantado um Sistema de Gestão Ambiental segundo os requisitos da ABNT NBR ISO 14001:2004. Não foi evidenciado que a organização estabeleça metas de desempenho ambiental ou que tenha procedimentos para avaliação e acompanhamento do seu desempenho ambiental. No entanto, ela possui um sistema chamado Lean Six Sigma – LSS, através do qual são elaborados programas de redução de consumo de energia e água (ver item 4.5.1 – Gestão de Energia ). A organização elabora um Informativo Ambiental semanal, que é distribuído aos colaboradores toda quinta-feira. Foram evidenciados informativos com assuntos relacionados à importância dos recursos hídricos, poluição da água, resíduos sólidos e reciclagem de lixo. Os informativos passaram e a ser elaborados e distribuídos a partir de agosto de 2010.

Requisito

DZ056.R3

8.1.1 a) a existência de política ambiental documentada, implementada, mantida e difundida a todas as pessoa s que estejam trabalhando nas unidades auditadas, incluin do funcionários de empresas terceirizadas. 8.1.1 b) a adequação da política ambiental e seus o bjetivos – se abrange todas as áreas e operações das unidades aud itadas e seus aspectos ambientais significativos; se orienta para a total conformidade legal; se incentiva a adoção de prátic as de produção mais limpa e tecnologias limpas para a redução de i mpactos ambientais adversos, o uso racional de recursos nat urais e eficiência energé tica.

Requisito

DZ056.R3

8.1.1 c) o status da implantação e certificação de sistema d e gestão ambiental – a existência de metas de desempe nho ambiental compatíveis com a política ambiental e co m o conceito de melhoria contínua; critérios de acompanhamento e avaliação; definição de responsabilidades e divulgação dos res ultados.

Requisito

DZ056.R3

9.1.4 a) apresentação das evidências, estruturada d e acordo com o item 8.1, incluindo as ações corretivas e preventivas re lacionadas na auditoria ambiental anterior, as não-conformidades em ordem d e significância, as oportunidades de melhorias e as conformidades mais significativas.

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4.1.3. Controle dos Aspectos Ambientais

A organização possui contrato com uma empresa de atualização da legislação chamada VERDE GAIA, a qual atualiza constantemente o banco de legislação (ambiental e de saúde e segurança ocupacional) para que o acompanhamento das mudanças na legislação aplicável à atividade. A empresa monitora constantemente as alterações na legislação e entra em contato com a O-I sempre que surge alguma alteração que possa ser relacionada às suas atividades. A Organização não possui um procedimento para Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais (ver item 4.4.1 – Identificação de Aspectos e Impac tos Ambientais) . De acordo com o colaborador, como requisito para o processo de licenciamento, em 2006 foi realizado um levantamento de aspectos e impactos para que a atualização de legislação fosse realizada com base nas atividades da empresa. Desde então, não houve alteração desta atividade.

4.2. ESTRUTURA GERENCIAL E TREINAMENTO

4.2.1. Responsabilidades pelo Gerenciamento Ambient al

O Decreto 42.159/09, em seu capítulo 1°, artigo 2° item VIII define “Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental (TRGA): declaração apresentada ao órgão ambiental, pelo profissional que assumirá a responsabilidade pela gestão ambiental de atividade ou empreendimento objeto de licenciamento de médio ou grande porte ”.

O porte da organização é definido pela MN-050 em função da área do empreendimento e do número de funcionários. Tendo em vista que a organização possui 226 colaboradores e a área total construída do terreno é de 48.577,00 m², a organização enquadra-se dentro da classificação de grande porte , o que torna necessário a oficialização de um profissional responsável pela gestão ambiental do empreendimento junto ao órgão ambiental.

Requisito

DZ056.R3

8.1.1 d) os programas e procedimentos de controle dos aspect os ambientais da cadeia produtiva, incluindo critérios de seleção e avaliação de fornecedores e prestadores de serviços .

Requisito

DZ056.R3

8.1.2 a) as responsabilidades pelo gerenciamento ambiental, incluindo o Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental, em conformidade com o Decreto Estadual n º 42.159/2009; o compromisso explícito da alta direçã o da empresa; a verificação da compatibilidade da estrutura geren cial com a melhoria de desempenho; existência de sistema de co municação interna e externa e sua adequação ao sistema de ges tão ambiental.

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No momento da auditoria a organização não possuía um responsável técnico pela gestão ambiental, encontrando-se, dessa forma, não conforme ao Decreto Estadual 42.159/09. No entanto, foi evidenciado o pronto atendimento da organização, que apresentou o Termo de Responsabilidade Técnica pela Gestão Ambiental (TRGA) datado de 28 de março de 2011, e protocolado no INEA em 20 de maio de 2011, em que o Engenheiro Mecânico, Celso Bordallo da Costa, através da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) AO 24102, fica responsável pela Gestão Ambiental da Organização (ver item 7 – Plano de Ação, NC 01). Foi informado pelo colaborador que o sistema externo de comunicação da organização é realizado via carta e contato telefônico. O sistema interno é realizado através de ramal de emergência e via rádio. Além disso, em caso de acidente ambiental há uma lista com os nomes dos colaboradores que devem ser acionados.

4.2.2. Grau de Conscientização Ambiental Durante a auditoria foi evidenciado através das entrevistas realizadas com os colaboradores (ver item 8.3 – Lista dos Colaboradores Entrevistad os) , que o grau de envolvimento dos mesmos frente às questões ambientais no que se refere aos impactos ambientais gerados pela atividade (boas práticas ambientais, manejo de resíduos, derramamentos, reutilização, conservação de recursos), é adequado. A organização realiza treinamento dos seus colaboradores, conforme informado no Item seguinte (ver item 4.2.3 - Capacitação Técnica dos Responsáveis / Colaboradore s), mas as questões ambientais ainda são pouco abordadas. Foi evidenciado que a organização possui um Plano de Controle em Emergências e que os integrantes da Brigada de Combate a Incêndio e Atendimento à Emergência possuem treinamento (ver item 4.13. – Gestão de Riscos Ambientais) .

4.2.3. Capacitação Técnica dos Responsáveis/Colabor adores

Requisito

DZ056.R3

8.1.2 b) a conscientização dos trabalhadores e part es interessadas em relação aos potenciais impactos ambientais gerad os pela organização.

Requisito

DZ056.R3

8.1.2 c) a adequação dos programas de treinamento e capaci tação técnica dos responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas, rotinas, instalações e equipamentos de pr oteção ao meio ambiente ou que possuem o potencial de causar danos ambientais.

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Não foi evidenciado durante a auditoria, um programa de treinamento ou procedimento que abordasse requisitos quanto à realização de treinamentos e capacitação técnica dos responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas, rotinas, instalações e equipamentos de proteção ao meio ambiente ou que possuem o potencial de causar danos ambientais. Os treinamentos evidenciados foram realizados na SIPAT 2010, tendo sido apresentado o cronograma das Palestras realizadas na semana do dia 22 ao 26/11/2010, além das listas de presença dos participantes destas palestras (ver Tabela 4) . Os temas abordados foram:

Motivação; Higiene Bucal; Efeito Estufa; Alimentação Saudável; Qualidade da Água; Segurança no Lar; Proteção Ocular (Fabricação de óculos graduados); Reciclagem; AIDS.

A empresa faz integração com os novos colaboradores e terceiros, onde, de acordo com as Ordens de Serviço apresentadas de dois colaboradores (Função: Ajudante de Selecionamento / Setor: DSE-TW) e a Lista de Presença, ambas datadas em 30/12/2010, os temas referentes à Segurança do Trabalho (Normas de Segurança da Empresa e uso de Equipamentos Proteção Individual) são abordados em conjunto com outras questões operacionais. Não foi evidenciado que, neste processo de Integração, sejam abordados temas referentes ao Meio Ambiente. Os colaboradores da manutenção (elétrica) possuem curso básico de NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade – NR-10) com carga horária de 40 horas, obrigatório para a atividade executada. Os seguintes certificados dos cursos em NR-10, realizados pela Gemar Consultoria e Ensino Especializado, foram evidenciados de forma amostral:

Colaboradora Cristiane Santana da Costa, concluiu o curso com aproveitamento satisfatório em 08/09/2010, certificado datado em 08/09/2010;

Colaborador Gabriel Fernandes Primo Batista, concluiu o curso com aproveitamento satisfatório em 08/09/2010, certificado datado em 08/09/2010;

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Colaborador Vinícius Ferreira Gonçalves, concluiu o curso com aproveitamento satisfatório em 08/09/2010, certificado datado em 08/09/2010;

Os colaboradores operadores de empilhadeira também possuem treinamento específico para atividade com carga horária de 30 horas, evidenciado, de forma amostral, pela apresentação dos seguintes certificados dos treinamentos realizados pelo Sistema Firjan/Senai:

Colaborador Ronaldo Correia da Silva, concluiu o curso em 04/10/2005,

certificado datado em 07/10/2005;

Colaborador Mário Santos Reis, concluiu o curso em 04/10/2005, certificado datado em 07/10/2005;

Colaborador Fabio Lima do Couto, concluiu o curso em 16/09/2005,

certificado datado em 22/09/2005; Os colaboradores integrantes da equipe de Brigadistas de Incêndio possuem treinamento básico de brigada de incêndio interno e externo, com carga horária de 01 e 04 horas, respectivamente, evidenciado pela apresentação das Listas de Presença. Os treinamentos internos são realizados pelo setor de Segurança do Trabalho da própria organização e os treinamentos externos são realizados pela empresa GEMAR Consultoria e Ensino especializado. Puderam ser evidenciadas ainda Listas de Presença de participação da Avaliação Teórica – Brigada de Incêndio, com duração de 1 hora, datadas em 14 e 16/12/2010, forma adotada pela organização para garantir a eficiência do treinamento. Além dos treinamentos citados acima, foi analisado, de forma amostral, certificados de participação do Treinamento Prático de Combate a Incêndio da equipe de Brigadistas, com carga horária de 04 horas, realizados pela empresa GEMAR Consultoria e Ensino especializado:

Colaborador Vinícius Ferreira Gonçalves, concluiu o curso em 22/10/2010, certificado datado em 22/10/2010;

Colaborador Sandro William de Mesquita, concluiu o curso em

20/10/2010, certificado datado em 20/10/2010;

Colaborador Fernando Silva Lopes Junior, concluiu o curso em 22/10/2010, certificado datado em 22/10/2010;

Os colaboradores que realizam trabalho em espaço confinado também possuem curso de NR-33 (Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados), obrigatório para a atividade executada, com carga horária de 40 horas. Foi

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evidenciado certificado do curso em NR-33, realizado pela ABPA – Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes:

Colaboradora Cristiane Santana da Costa, realizou o curso no período de

30/10 e 06, 13, 20, 27/11/10. Certificado não datado, porém assinado pelo instrutor, pelo responsável da ABPA e pela colaboradora da Owens Illinois;

Colaborador Vinícius Ferreira Gonçalves, realizou o curso no período de

30/10 e 06, 13, 20, 27/11/10. Certificado não datado, porém assinado pelo instrutor, pelo responsável da ABPA e pelo colaborador da Owens Illinois;

Colaborador Fernando Silva Lopes Junior, realizou o curso no período de

30/10 e 06, 13, 20, 27/11/10. Certificado não datado, porém assinado pelo instrutor, pelo responsável da ABPA e pelo colaborador da Owens Illinois;

Os colaboradores que manuseiam produtos químicos não possuem treinamento específico para essa atividade, movimentação correta dos mesmos e quanto às informações disponíveis na Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico, FISPQs. No entanto, segundo o auditado, o assunto é abordado no DSS – Diálogo Semanal de Segurança para todos os colaboradores, além de ter sido abordado no Treinamento de Proteção Respiratória, evidenciado através de Lista de Presença, conforme pode ser visto na tabela 4 . A organização atende parcialmente à condição n° 22 da LO, Manter à disposição da fiscalização os registros das inspeções periódicas, dos trabalhos de manutenção, do controle de corrosão e dos treinamentos (pessoal treinado, instrutor e conteúdo programático). Foram evidenciados os registros de treinamentos, conforme descrito acima, mas não foram evidenciados registros de manutenção (ver item 4.4.2 – Gerenciamento de Operação e Manut enção dos Equipamentos).

Tabela 04 – Treinamentos Realizados

TREINAMENTO EVIDÊNCIA / DATA DA

REALIZAÇÃO

Reciclagem Lista de Presença

22/11/2010

Qualidade da Água Lista de Presença

22/11/2010

Higiene Oral e Saúde Bucal Lista de Presença

23/11/2010

Segurança no Lar Lista de Presença

23/11/2010

Efeito Estufa Lista de Presença

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24/11/2010

AIDS Lista de Presença

24/11/2010

Proteção Ocular Lista de Presença

25/11/2010

Alimentação Saudável Lista de Presença

25/11/2010

Proteção Respiratória Lista de Presença

24/05/2010

4.3. CONFORMIDADE LEGAL

4.3.1. Legislação Federal, Estadual e Municipal

A verificação do atendimento ao que dispõe a legislação federal, estadual e municipal encontra-se ao longo do relatório, nos capítulos referentes ao assunto do qual cada lei dispõe. Outras legislações verificadas que não são relacionadas aos capítulos determinados pela DZ-056.R3 encontram-se no capítulo 4.16 – Outros Requisitos Legais.

4.3.2. Licenças Ambientais

4.3.2.1. Licença de Operação LO IN001291 de 19 de j aneiro de 2010.

[... a realizar a atividade de fabricação de vidro.]

1. Publicar comunicado de recebimento desta licença no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e em jornal diário de grande circulação no Estado, no prazo de 30 (trinta) dias a passar a data de concessão desta licença, enviando cópias das publicações ao INEA, conforme determina a NA-0052.R-1, aprovada pela Deliberação CECA n° 4.093 de 21.11.01 e publicada no D.O.R.J de 29.11.01;

Requisito

DZ056.R3

8.1.3 a) o atendimento ao que dispõe a legislação federal, e stadual e municipal aplicável aos aspectos ambientais.

Requisito

DZ056.R3

8.1.3 b) a conformidade quanto ao licenciamento ambiental (t ipo e validade das licenças), Alvarás, Autorizações, Outo rgas, Registros, Termos de Ajustamento de Conduta e outros documento s relacionados às questões ambientais, verificando as datas de emissão e a sua validade. O cumprimento das restriç ões e exigências deverá ser avaliado.

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Comentário: Atendido. Publicação no Diário Oficial de Estado em 02 de setembro de 2008, ano XXXIV, N o 163, parte V, página 6. Publicação no JORNAL EXTRA em 30 de agosto de 2008. O órgão ambie ntal recebeu a comunicação no dia 03 de setembro de 2008.

2. Esta Licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei;

Comentário: Caráter Informativo.

3. Esta Licença não poderá sofrer qualquer alteração, nem ser plastificada, sob pena de perder sua validade;

Comentário: Atendido. Foi apresentada a Licença original sem qualquer alteração e não-plastificada.

4. Requerer à Secretaria de Meio Ambiente do Município do Rio de Janeiro a

renovação desta Licença de Operação no mínimo 120 (cento e vinte) dias antes do vencimento do seu prazo de validade;

Comentário: Atendido. A organização está ciente do prazo para futura renovação da sua Licença de Operação.

5. Atender à DZ-056.R-2 – Diretriz para a Realização de Auditoria Ambiental, aprovada pela Deliberação CECA n° 3.427 de 14.11.95 e publicada no D.O.R.J de 21.11.95; Comentário: Não atendido. Foi evidenciado que a organização não realizou auditoria ambiental com periodicidade anual nos primeiros anos após a emissão da sua licença de operação. Esta foi a primeira auditoria ambiental de conformidade legal realizada na organi zação (ver item 7 – Plano de Ação, NC 02) .

6. Apresentar à FEEMA, a cada dois anos, o Inventário de Resíduos Industriais,

em atendimento a Resolução n° 313 do CONAMA de 29.1 0.02, publicada no D.O.U de 22.11.02; Comentário: Atendido. Foi evidenciado que a organização envia anualmente o Inventário de Resíduos Industriais ao INEA (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos).

7. Atender à DZ -545. R - 5 – Diretriz de Implantação do Programa de autocontrole de Emissões para a Atmosfera – PROCON AR, aprovada pela Deliberação CECA n° 935, 07.08.86, publicada no D.O .R.J de 29.09.86;

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Comentário: Atendido. A organização realiza análise das emissões atmosféricas, encaminhando os resultados ao INEA (ver item 4.8 – Gestão de Emissões Atmosféricas).

8. Atender à DZ – 1310.R-7 – Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada pela

Deliberação CECA n° 4.997 de 03.09.04 e publicada n o D.O.R.J de 21.09.04; Comentário: Parcialmente atendido. Foi evidenciado que a organização realiza manifesto para a destinação da maioria dos resíduos, no entanto, foi evidenciado que não é gerado manifesto para o r esíduo de caixa de gordura e da limpeza do separador água e óleo (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos e item 7 – Plano de Ação, NC 03 e NC 04 );

9. Atender à DZ – 1311.R-4 – Diretriz de Destinação de Resíduos, aprovada pela Deliberação CECA n° 3.227 de 29.11.94 e public ada no D.O.R.J de 12.12.94; Comentário: Este Requisito Legal foi revogado pela Resolução CO NEMA Nº 06 de 22/12/2008, publicado no DOERJ em 30/12/20 08, página 9.

10. Atender à Resolução n° 001/90 do CONAMA, de 08/ 03/1990, publicada no

D.O.U, de 02/04/90, que dispõe sobre critérios e padrões de emissão de ruídos; Comentário: Não atendido. Não foi apresentado laudo de análise de ruído que evidencie o atendimento aos padrões de emissão (ver item 4.9 – Gestão de Ruídos e item 7 - Plano de Ação, NC 05) .

11. Atender à Resolução n° 382 do CONAMA, de 26/12/ 06, publicada no D.O.U, de 02/01/07, que estabelece os limites máximos de emissões de poluentes atmosféricos para fontes fixas; Comentário: Atendido. Foi apresentada análise evidenciando valores de emissão dentro dos padrões estabelecidos pela refer ida resolução (ver item 4.8 – Gestão de Emissões Atmosféricas).

12. Atender à NBR 17.505-1 – Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis – Parte 1: Disposições Gerais da ABNT; Comentário: Atendido . A instalação do sistema de armazenamento de líquidos e inflamáveis da organização foi anterior à publicação desta NBR. A organização está ciente da condição de atend imento a esta norma para novas instalações.

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13. Atender à NBR 17.505-2 – Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis – Parte 2: Armazenamento em Tanques e em Vasos; Comentário: Atendido . A instalação do sistema de armazenamento de líquidos e inflamáveis da organização foi anterior à publicação desta NBR. A organização está ciente da condição de atend imento a esta norma para novas instalações.

14. Atender à NBR 17.505-3 – Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis – Parte 3: Sistemas de Tubulações da ABNT Comentário: Atendido . A instalação do sistema de armazenamento de líquidos e inflamáveis da organização foi anterior à publicação desta NBR. A organização está ciente da condição de atend imento a esta norma para novas instalações.

15. Atender à NBR 17.505-6 – Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis – Parte 6: Instalações e equipamentos Elétricos; Comentário: Atendido . A instalação do sistema de armazenamento de líquidos e inflamáveis da organização foi anterior à publicação desta NBR. A organização está ciente da condição de atend imento a esta norma para novas instalações.

16. Atender às Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro; Comentários: Atendido (ver item 4.13 – Gestão de Riscos Ambienta is).

17. Manter os sistemas de controles em perfeitas condições de operação, de forma a evitar a emissão de material particulado para atmosfera que possa causar incômodos a circunvizinhança; Comentários: Atendido. Foi apresentada análise evidenciando valores de emissão dentro dos padrões estabelecidos pela resol ução CONAMA n° 382/06 (ver item 4.8 – Gestão de Emissões Atmosféricas).

18. Implantar programa de melhoria contínua especialmente para controle de

emissões provenientes da operação de descarregamento de vidro residual em moega, à céu aberto,visando a redução da possibilidade de interferência nas áreas externas a empresa; Comentário: Não atendido. Não foi evidenciado que a organização tenha um programa de melhoria para controle das emissões provenientes da

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operação de descarregamento de vidro à céu aberto (ver item 7 – Plano de Ação, NC 06).

19. Atender às recomendações da Análise Preliminar de Perigo;

Comentários: Parcialmente atendido. Foi evidenciado que a organização possui um compromisso formal com o Programa de Gere nciamento de Riscos (ver item 4.13 – Gestão de Riscos Ambientais) , mas foi evidenciado problema de “integridade e confiabilida de dos equipamentos e dos sistemas de proteção” (ver itens 4.4.2 – Gerenciamento de Operação e Manutenção dos Equipame ntos, 4.13 – Gestão de Materiais e 7 – Plano de Ação, NC 07) .

20. Realizar inspeções periódicas, bem como manutenção preventiva e corretiva nos sistemas que contém produtos perigosos; Comentário: Não atendido. Não foi evidenciado registro de manutenção preventiva e corretiva nos sistemas que contém prod utos perigosos (ver item 4.2.2 – Gerenciamento de Operação e Manutenção dos Equipamentos e item 7 – Plano de Ação, NC 08).

21. Manter programa de treinamento periódico de pessoal incumbido de operação normal e o de ações de emergência; Comentário: Atendido. Foi evidenciado que a organização realiza treinamento dos seus colaboradores, incluindo trein amento relacionado às ações de emergência (ver item 4.2.3 – Capacitação Técnica dos Responsáveis/Colaboradores).

22. Manter à disposição da fiscalização os registros das inspeções periódicas, dos trabalhos de manutenção, do controle de corrosão e dos treinamentos (pessoal treinado, instrutor e conteúdo programático); Comentário: Parcialmente atendido . Foi evidenciado registro de treinamento, que fica à disposição para fiscalizaçã o, entretanto, não foi evidenciado registro de inspeções periódicas dos tr abalhos de manutenção e controle de corrosão dos equipamentos (ver item 4.2.2 – Gerenciamento de Operação e Manutenção dos Equipame ntos e item 7 – Plano de Ação, NC 09).

23. Manter disponíveis e prontos para uso os equipamentos e materiais de atendimento a emergências; Comentário: Atendido. Evidenciado através de verificação das áreas (ver item 4.13 – Gestão de riscos ambientais).

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24. Manter atualizado o Plano de Atendimento à Emergências (PAE), revisando-o no máximo a cada 30 meses, encaminhando cópia à FEEMA sempre que houver mudança significativa, principalmente na equipe de emergência e nos telefones de contato; Comentário: Atendido (ver item 4.13 – Gestão de riscos ambienta is).

25. Comunicar imediatamente ao Serviço de Controle de Poluição Ambiental da FEEMA, plantão 24 horas, pelos telefones (21) 2770-6433 ou 2270-6098, qualquer anormalidade que possa ser tratado como emergência; Comentário: Atendido . Foi evidenciado que a empresa mantém comunicação contínua com o Órgão Ambiental e não fo i evidenciado registro de acidente ambiental.

26. Não realizar queima de qualquer material ao ar livre;

Comentário: Atendido . Durante a auditoria de campo não foram evidenciados indícios de tal prática.

27. Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito “Aedes aegypti”, transmissor da Dengue; Comentário: Atendido . Não foram evidenciados locais com acúmulo de água propícios à proliferação de mosquitos.

28. Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos); Comentário: Atendido . A empresa realiza periodicamente a dedetização e desratização, conforme documentos apresentados (ver item 4.11 – Gestão do uso de agrotóxicos para o controle de vet ores e pragas urbanas).

29. Manter atualizados, junto ao INEA, os dados cadastrais relativos à atividade ora licenciada; Comentário: Atendido. A organização mantém comunicação contínua sobre a atividade junto ao INEA, o que pôde ser evi denciado através da verificação dos documentos.

30. Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração na atividade;

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Comentário: Atendido. A organização mantém comunicação contínua sobre a atividade junto ao INEA, informando, por ex emplo, cada parada do Precipitador Eletrostático para manutenção, o qu e pôde ser evidenciado através da verificação dos documentos.

31. O INEA exigirá novas medidas de controle, sempre que julgar necessário; Comentário: Caráter informativo.

4.3.3. Atendimento ao Plano de Ação Anterior

Esta foi a primeira Auditoria de Conformidade Legal realizada na organização; desta forma, não existe plano de ação anterior para ser analisado.

4.4. PROCESSOS DE PRODUÇÃO E OPERAÇÃO

4.4.1. Identificação de Aspectos e Impactos Ambient ais

A organização não possui procedimento para identificação de aspectos ambientais significativos e respectivos impactos ambientais, mas informou que foi realizado um levantamento destas informações em 2006 para o contrato de atualização de legislação. A organização possui contrato com uma empresa de atualização da legislação chamada VERDE GAIA (ver item 4.1.3 – Controle dos Aspectos Ambientais) . Esta empresa atualiza constantemente o banco de legislação para que a organização possa acompanhar as mudanças na legislação aplicável à sua atividade.

Requisito

DZ056.R3

8.1.3 c) o cumprimento das medidas preventivas e corretivas estabelecidas no Plano de Ação da auditoria ambient al anterior, indicando as ações concluídas, em andamento e as nã o concluídas, atendendo ou não aos prazos previstos.

Requisito

DZ056.R3

8.1.4 a) os procedimentos para identificar os aspectos ambie ntais significativos e respectivos impactos ambientais. 8.1.4 b) a identificação das rotinas de trabalho as sociadas a riscos potenciais ao ambiente; a existência de procediment os documentados e a incorporação de medidas para a min imização ou eliminação dos seus impactos. 8.1.4 c) os fluxogramas de processo e balanços de m assa e energia de entradas e saídas.

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A organização apresentou os fluxogramas de processo, que podem ser verificados no item 8.4 – Fluxogramas . No entanto, os fluxogramas não contemplam entradas e saídas, nem balanços de massa e energia.

4.4.2. Gerenciamento de Operação e Manutenção dos E quipamentos

A organização possui um setor de manutenção que gerencia os serviços necessários à planta. Não foi evidenciado procedimento com descrição das atividades de manutenção preventiva e manutenção corretiva, assim como não foi evidenciado procedimento para controle de registros. O setor possui uma rotina de manutenção mecânica, onde diariamente é impressa uma listagem com os equipamentos que devem ser verificados. Dentre estas atividades, constam como relacionadas a aspectos ambientais as seguintes:

Ligar a bomba elétrica por 20 minutos (BBA elétrica incêndio); Ligar bomba diesel incêndio por 30 minutos.

Em relação à manutenção do sistema de controle de emissões atmosféricas, foi evidenciada comunicação com o Órgão Ambiental em 06/01/10 informando a paralisação do Precipitador Eletrostático a partir de 11/01/2010, por um período máximo de 20 dias, para realização de uma manutenção preventiva e revisão geral do mesmo. No planejamento dos trabalhos executados, estavam previstos os seguintes:

Resfriamento do equipamento Inspeção nos trafos e buchas isoladoras Limpeza do exaustor Limpeza dos campos Aquecimento do equipamento

Foi evidenciada carta ao INEA em 22/02/2010 informando o retorno da operação a partir de 19/02/2010, após a manutenção preventiva e revisão geral do mesmo.

Requisito

DZ056.R3

8.1.4 d) os processos de produção – se são projetados e operados para minimizar os impactos ambientais; se a organiz ação utiliza a melhor tecnologia disponível para prevenir danos ao ambiente; se avalia as possibilidades de modernização com o uso de tecnologias limpas. 8.1.4 e) a adequação das normas, procedimentos docu mentados e registros de operação e manutenção e sua eficácia p ara tomada de decisão em situações emergenciais. 8.1.4 f) as condições de operação e de manutenção d as unidades e equipamentos de controle da poluição, de prevenção de acidentes e relacionados com os aspectos ambientais.

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Não foi apresentada evidência da realização desta manutenção, sendo as análises da chaminé as únicas evidências da eficiência da mesma (ver item 4.8 – Gestão de Emissões Atmosféricas) . A organização não atende à condição n° 20, Realizar inspeções periódicas, bem como, manutenção preventiva e corretiva, nos sistemas que contém produtos perigosos (ver item 7 – Plano de Ação, NC 08) . Não foram apresentados registros de manutenção dos sistemas que contém produtos químicos, e foram evidenciados problemas de manutenção nestas áreas, como as fissuras presentes no piso da área de armazenamento de resíduos, que contém resíduo líquido classe I (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos), e uma abertura para escoamento de água no sistema de contenção de um dos tanques de óleo diesel (ver item 4.6 – Gestão de Materiais) . Apesar de terem sido evidenciados os registros de treinamento, solicitados na condição n° 22 da LO, não foram evidenciados regist ros de inspeções periódicas dos trabalhos de manutenção e do controle de corrosão dos equipamentos de controle de poluição, levando ao atendimento parcial desta condição (ver item 7 – Plano de Ação, NC 09) . Também não foram apresentadas evidências de manutenção das caixas de gordura e do sistema separador água e óleo (ver item 4.7 – Gestão de Efluentes Líquidos) .

4.5. GESTÃO DE ENERGIA E ÁGUA

4.5.1. Gestão de Energia

A utilização de energia elétrica na organização, cerca de 5.700.000 Kw/h, corresponde, de acordo com o colaborador, a cerca de 1% do consumo total de energia da unidade. Foi afirmado pelo colaborador entrevistado que a principal fonte de energia utilizada na produção de vidros da organização é proveniente da utilização de gás natural, que corresponde a 99% do consumo das atividades produtivas e administrativas. Deste total, 98% são consumidos com as atividades produtivas e apenas os 2% restantes são consumidos em atividades administrativas e refeitório.

Requisito

DZ056.R3

8.1.5 a) a existência de inventário das fontes de energia e das perdas; o consumo energético e a existência de proc edimentos para sua redução; avaliação da eficiência energétic a dos equipamentos utilizados e procedimentos para garant ir sua adequada manutenção.

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O consumo mensal de gás natural é de 2.400.000 m³, sendo que desse total, apenas cerca de 1.700 m³/mês são consumidos no refeitório, e o restante utilizado na produção de copos e garrafas. A organização possui uma ferramenta de sistema operacional informatizado chamada de Lean Six Sigma – LSS , através da qual são elaborados programas de redução de consumo de energia e água. O sistema LSS permitiu que fossem diagnosticadas as principais fontes de consumo de energia e, a partir daí, possibilitou que fossem determinadas medidas com objetivos de implantar a redução dos índices de consumo. Como principais medidas de redução de consumo de energia foram implantadas as seguintes ações:

Instalações de medidores de consumo nos compressores; Redução da pressão de trabalho das máquinas; Detenção de vazamentos;

4.5.2. Fontes de Abastecimento de Água

A utilização de água na organização ocorre de três formas diferentes: a Owens Illinois utiliza água da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE), realiza a extração de água do Rio Jacaré e captação subterrânea em nove poços artesianos. A água proveniente da CEDAE é utilizada nas instalações sanitárias e a água proveniente do Rio Jacaré e dos poços artesianos é utilizada apenas nos processos industriais. Ainda para atender a demanda industrial, a organização realiza a captação de águas de chuva via calhas que se encontram na área de produção e direcionam essa “água residual” para a Estação de Tratamento que, após trata - lá, disponibiliza a mesma para reuso. A organização apresentou a outorga pelo uso de água, concedida pela Superintendência Estadual de Rios e Lagoas – SERLA, Portaria Serla n° 504, emitida em 26/12/2006 e publicada em Diário Oficial em 06/02/2007, autorizando o direito de uso sobre os recursos hídricos do Rio Jacaré, de domínio do Estado do Rio de Janeiro. Na referida outorga a organização fica autorizada a captar água bruta e lançar efluentes no Rio Jacaré, pertencente à Bacia da Baía de Guanabara, para uso industrial nas condições descritas na tabela 5.

Requisito

DZ056.R3

8.1.5 b) as fontes de abastecimento de água (abastecimento público, poço, corpo d’água, chuva e/ou reuso) e as respectivas outorgas de uso dos recursos hídricos, quando exigi das por lei, bem como a quantificação para os diversos usos; exi stência de programa de redução do consumo; existência de pesqu isa para reuso; e programas de controle de perdas e vazament os.

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Tabela 05 – Valores de Captação da Outorga – Rio Ja caré

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos

Vazão Máxima Instantânea 27 m³/h

Vazão Máxima Instantânea de Efluente Tratado

5,0 m³/h

Tempo de Lançamento de Efluente Tratado 24h/d

Tempo de Captação 24h/d

Período de Captação 30 d/mês

Coordenadas Geográficas Lat. 22° 53’ 26, 812” e Long. 43° 15’

39,997”

Eficiência de Remoção de DBO 90%

Em relação à utilização da água proveniente dos poços subterrâneos, foi apresentada a outorga de direito de uso de água OUT N° 038/2009, concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente – INEA em 15 de setembro de 2009, com validade de 5 (cinco) anos. Na referida Outorga, a organização fica autorizada a captar água subterrânea com finalidade industrial na Região Hidrográfica RH-V – Baía de Guanabara, conforme condições descritas nas tabelas 6 e 7. Estes nove poços subterrâneos trabalham em um sistema de revezamento, onde a cada 8 (oito) horas três poços paralisam sua atividade de captação e, a cada 48 (quarenta e oito) horas, todos os nove poços entram em regime de “descanso” para manutenção e para não exceder os volumes de captação. Dentre os artigos que compõe a referida outorga destaca-se o artigo 2°, que determina que deve ser instalados e mantidos em funcionamento equipamentos de medição para o monitoramento contínuo da vazão captada, sendo submetidos semestralmente ao INEA. Não foi evidenciado que a organização envie ao INEA relatório com resultado destas medições (ver item 7 – Plano de Ação, NC 10) .

Tabela 06 – Valores de Captação da Outorga OUT N° 0 38/2009 – Poços

Subterrâneos

Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos

Poço n° 1

Poço n° 2

Poço n° 3

Poço n° 4

Poço n° 5

Poço n° 6

Poço n° 7

Poço n° 8

Poço n° 9

Vazão Máxima Instantânea

(m³/h) 1,60 3,10 0,70 3,20 0,70 3,20 1,80 0,90 0,90

Vazão Média (m³/h)

1,50 3,00 0,70 3,00 0,70 3,20 1,80 0,90 0,90

Volume Mensal (m³)

900,00 1.800,00 420,00 1.800,00 420,00 1.800,00 1.080,00 540,00 540,00

Tempo de Extração

20h/d 20h/d 20h/d 20h/d 20h/d 20h/d 20h/d 20h/d 20h/d

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Período de Extração (d/mês)

30 30 30 30 30 30 30 30 30

Tabela 07 – Coordenadas geográficas dos Poços Subte rrâneos - OUT N° 038/2009

Coordenadas Geográficas

Poço n° 1 Lat. 22° 53’ 30, 037” e Long. 43° 15’ 33,390”

Poço n° 2 Lat. 22° 53’ 26, 767” e Long. 43° 15’ 38,840”

Poço n° 3 Lat. 22° 53’ 28, 725” e Long. 43° 15’ 39,516”

Poço n° 4 Lat. 22° 53’ 33, 593” e Long. 43° 15’ 38,753”

Poço n° 5 Lat. 22° 53’ 32, 637” e Long. 43° 15’ 40,519”

Poço n° 6 Lat. 22° 53’ 31, 662” e Long. 43° 15’ 40,532”

Poço n° 7 Lat. 22° 53’ 30, 849” e Long. 43° 15’ 40,542”

Poço n° 8 Lat. 22° 53’ 27, 746” e Long. 43° 15’ 39,178”

Poço n° 9 Lat. 22° 53’ 38, 950” e Long. 43° 15’ 33,390”

Apesar de o programa LSS (citado no item 4.5.1 – Gestão de Energia ) contemplar o consumo de água, a organização não possui um programa implementado para a redução do consumo dos recursos hídricos. No entanto, foi evidenciada a circulação de um informativo semanal abordando o tema sobre distribuição da água no planeta e poluição hídrica.

4.6. GESTÃO DE MATERIAIS (MATÉRIAS-PRIMAS, INSUMOS,

EMBALAGENS E PRODUTOS)

A Organização possui almoxarifados específicos para armazenamento de matérias-primas, inflamáveis e produtos químicos. Dentre as principais matérias-primas

Requisito

DZ056.R3

8.1.6 a) os procedimentos e operações de cada unidade audita da; as características dos materiais em termos de periculo sidade e requisitos específicos de manuseio e disposição; os pontos onde esses materiais são usados, incluindo as áreas de u tilidades e manutenção, as atividades fora de rotina, manutençã o e limpeza de emergência ou vazamento. 8.1.6 b) os procedimentos de recepção, manuseio e e stocagem; layout dos locais de estocagem e das áreas de receb imento (matérias-primas, insumos e produtos); análise dos riscos associados ao transporte interno desses materiais. 8.1.6 c) os procedimentos que incentivem a utilizaç ão de materiais ambientalmente menos danosos, ao reaproveitamento e a reciclagem.

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armazenadas na unidade, destacam-se os insumos, Glasscrow PC2, Glassmold 6, Upsilon DX 65, Sapphire 000, Redutor Thinner, Óleo GT 13713, cola cimento preta, solução de limpeza, entre outros. Os armazenamentos de gases inflamáveis são realizados em locais ventilados, de acessos restritos, com iluminação natural, ventilação adequado, corretamente identificados e possuem alambrados de segurança, atendendo desta forma a Norma Regulamentadora (MTE) NR-20 (figura 5) . Os extintores exigidos estão localizados ao lado do alambrado. Os produtos possuem as FISPQs e o local possui identificação com placa com os dizeres “perigo, inflamáveis, não fume”.

O armazenamento de líquidos inflamáveis é realizado dentro do Almoxarifado Central, local com acesso restrito, coberto, iluminação artificial, piso em concreto, com canaleta para contenção de líquidos em caso de vazamento, sendo direcionada para a água de calha. O Óleo combustível é armazenado em tanques em local descoberto, piso em concreto, com iluminação e ventilação natural (figura 6). O óleo é somente utilizado na substituição do Gás quando há falta de abastecimento deste. Os produtos possuem as FISPQs e o local possui identificação com placa com a Classificação de Risco, contendo o Diamante de Hommel. Foi evidenciada uma abertura para escoamento de água no sistema de contenção de um dos tanques de óleo diesel, estando não conforme a Portaria Minter 124/80 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 11) .

Figura 05 – Armazenamento de Gases Inflamáveis

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Com relação aos produtos controlados, foi informado pelo colaborador que a organização não utiliza estes tipos de produtos. Não foi evidenciada Autorização do Ministério da Defesa – Exército Brasileiro, Polícia Federal, entre outros. Além dos produtos citados anteriormente, pôde ser evidenciado, através de vistas nas áreas, outros produtos como: Caco de vidro, Tekcide 20/50, Esperse 70, Antiox 130, Envitec 70 e Óxido de Alumínio. Esses produtos são encontrados na Casa de Mistura Nova. Os produtos acabados da empresa são copos, taças, garrafas, potes, entre outros vasilhames de vidro e objetos de mesa, quais ficam estocadas nos galpões de produtos acabados de forma adequada.

Figura 06 – Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e detalhe da abertura no sistema de contenção

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4.7. GESTÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS

A organização não apresentou layout, diagramas e projetos da rede de esgotamento do sistema de drenagem das águas pluviais, tanques de contenção, caixas de óleo e bacias de acumulação, conforme solicitado no item 8.1.7 (a) da DZ-056.R.3. A única planta evidenciada foi o layout de águas pluviais dos galpões dos fornos, n° AP-002, de 26/02/02.

4.7.1. Efluentes Industriais

A organização possui uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) operada por uma empresa terceira, a ECO AGUA SOLUÇÔES S/A. Através desta ETE, a organização realiza o tratamento da água captada no Rio Jacaré com o objetivo de utilizá-la no processo de resfriamento. A água captada é utilizada como água de reposição, uma vez que as perdas por evaporação no referido processo são muito grandes. Foi evidenciada Licença Ambiental Municipal de Instalação LMI N° 000155/2008, concedida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC em 28/10/2008 e válida até 28/10/2011, autorizando a organização a implantar o sistema de captação superficial de água bruta do Rio Jacaré. A referida Licença de Instalação determina em sua condicionante n° 11 que o sistema de captação licenciado seja averbado na Licença de Operação da organização (ver item 7 – Plano de Ação, NC 12) .

Requisito

DZ056.R3

8.1.7 a) a existência de layout da organização, incluindo di agramas e projetos da rede de esgotamento, do sistema de dren agem de águas pluviais, tanques de contenção, caixas de óleo e ba cias de acumulação, dentre outros. 8.1.7 b) o inventário das descargas, qualitativo e quantitativo, desde a fonte até o destino final. 8.1.7 c) a adequação dos efluentes líquidos aos pad rões legais e às restrições da licença ambiental. 8.1.7 d) o inventário dos sistemas e equipamentos d e tratamento e monitoramento de efluentes e o lançamento em corpos receptores superficiais ou subterrâneos; a eficiência dos sist emas de tratamento. 8.1.7 e) as responsabilidades, a adequação dos proc edimentos de operação e manutenção dos sistemas de tratamento in stalados. 8.1.7 f) o atendimento ao programa de autocontrole como estabelecido na licença ambiental; observação da periodicidade d e análises; do uso de laboratórios credenciados; e da comprovação do e nvio de resultados. 8.1.7 g) os registros de monitoramento e os procedi mentos analíticos usados para coleta e análise. 8.1.7 h) implementação dos planos e programas de me lhoria de desempenho relativos às descargas de efluentes, de não geração e minimização da geração.

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O tratamento da água captada ocorre de duas formas distintas, conforme descrito nos próximos parágrafos. O primeiro tipo de tratamento ocorre na Estação de Tratamento de Efluentes, que realiza as atividades de bombeamento da água proveniente do tanque de reciclagem e do Rio Jacaré. O processo se inicia com a floculação, após a adição de policloreto de alumínio, soda cáustica e cal hidratada, que ocorre no tanque de equalização e possibilita o ajuste do pH. Em seguida, ocorre a flotação, realizada com a adição de ar comprimido, para acelerar a reação de flotação principalmente dos óleos e graxas, principal constituinte do efluente. A próxima etapa é o adensamento da parte líquida do lodo gerado que ocorre no tanque de lodo. A penúltima etapa é a filtragem e por fim ocorre o bombeamento da água tratada para a fábrica. O segundo tipo de tratamento que ocorre na unidade é a Osmose Reversa, que se inicia na filtragem de areia, ferro e material particulado. Após a filtragem o efluente segue para o dosador de hipoclorito de sódio na concentração entre 0,5 e 1,5 ppm. Em seguida, o efluente segue para o abrandador, onde uma resina é aplicada para reduzir a dureza do efluente. Após a redução da dureza ocorre a passagem do efluente pelo filtro bolsa, que impede a passagem dos materiais particulados. Após o filtro bolsa, ocorre a passagem do efluente pelo segundo dosador, que aplica metabissulfito para retirar o cloro livre. Em seguida o terceiro dosador aplica um polímero anti-incrustante para impedir a incrustação da membrana. Por fim, ocorre a Osmose Reversa propriamente dita, onde as membranas retiram os íons da água, promovendo a deionização e reduzindo a condutividade da água. Após o tratamento a água é encaminhada para uma cisterna e depois para um tanque com capacidade de 1.600m³, que armazena água para o processo e para reserva contra incêndio. O processo de Osmose Reversa possui uma eficiência de 70%, dessa forma, de todo o efluente tratado 30% são rejeitos, lançados no corpo hídrico. Esse rejeito caracteriza-se por ser de baixa carga orgânica, no entanto, possui uma concentração de sais elevada. Em relação ao lançamento deste rejeito no Rio Jacaré, foram evidenciadas apenas análises realizadas no ano de 2007, através da apresentação do ofício protocolado em 18 de abril de 2008 ao Departamento de Controle Ambiental – DECON, da antiga Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEEMA. O referido ofício, n° 201425/99, possui em seu conteúdo anexo o Boletim de Analise de Saída de Rejeição da Osmose Reversa, realizada em 21 de novembro de 2007, onde os parâmetros DBO e DQO apresentavam valores para Limites de quantificação de 2 e 5 mg/L, respectivamente. Não foram apresentadas novas análises, não evidenciando o atendimento à condição n° 10 da LMI 000155/2008, atender à NT-202.

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Outras condições de lançamento são estabelecidas pela Outorga concedida pela Portaria Serla n° 504, emitida em 26/12/2006, onde a organização fica autorizada a captar água bruta e lançar efluentes no Rio Jacaré. Dentre estas, a seguinte: “O lançamento de efluente deverá atender ao disposto na DZ-205.R-5 – Diretriz de Controle de Carga Orgânica em efluentes de Origem Industrial”. Não foi apresentada evidência de que a organização atenda a esta condição (ver item 7 – Plano de Ação, NC 13) . Da mesma forma, não foi apresentada evidência de que organização atenda à condição de validade da OUT n°038/09, Atender aos padrões e condições de lançamentos estabelecidos na legislação (ver item 7 – Plano de Ação, NC 14) .

Em relação ao efluente oleoso da organização, o mesmo é proveniente da parte da água que não evapora no processo de resfriamento e percorre o pátio de produção chegando às calhas de condução de efluentes contaminadas com óleos e graxas, de onde são conduzidas para um sistema separador de água e óleo (SAO). Não foram apresentados registros (Ordem de Serviço e Manifestos de Resíduos) que evidencie a manutenção do sistema e a correta destinação do resíduo proveniente da SAO (ver item 4.4.2 – Gerenciamento de Operação e Manutenção dos Equipamentos e item 7 – Plano de Açã o, NC 09).

4.7.2. Efluentes Sanitários

O efluente sanitário da unidade é gerado pela utilização dos vestiários e instalações sanitárias. Não foi evidenciada na área do empreendimento a existência de fossa séptica. A organização apresentou ofício n° 201425/99, protocolado em 18/08/08, junto a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, onde se pôde evidenciar a sentença judicial comprobatória do envio do resíduo de esgoto para Estação Alegria da CEDAE.

A organização possui ainda o efluente proveniente da atividade do refeitório que é encaminhado para a caixa de gordura do mesmo. Foi afirmado pelo auditado que a limpeza da caixa de gordura é realizada com um intervalo de 20 (vinte) dias, porém, não foram apresentados os Manifestos de Resíduos evidenciando a referida manutenção (ver item 4.4.2 – Gerenciamento de Operação e Manutenção dos Equipamentos e item 7 – Plano de Açã o, NC 09).

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Foi evidenciado que a organização realiza descarte de efluente proveniente do tratamento da água captada no rio Jacaré, mas não foi evidenciada declaração anual de cargas poluidoras, estando não conforme a Resolução CONAMA 357/07 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 15).

4.8. GESTÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

4.8.1. Inventário das Fontes de Emissão

A organização possui dois fornos de fusão de vidro em funcionamento, que possuem eletrofiltro para controle das emissões atmosféricas. Foi evidenciado o monitoramento das emissões atmosféricas da chaminé em relação à emissão de material particulado (MP), dióxido de enxofre (SO2), trióxido de enxofre (SO3) e óxidos de nitrogênio (NOX), conforme descrito a seguir. A organização possui ainda casa de mistura (figura 7) , onde são armazenados em silos matérias-primas, como: calcário, barrilha (Na2CO3), caco de vidro e feldspato. Foram evidenciados filtros na área, mas não foi apresentado registro de manutenção.

Requisito

DZ056.R3

8.1.8 a) o inventário das fontes de emissão de poluentes do ar, considerando o layout da organização e o sistema de ventilação e exaustão.

Requisito

Legal

Resolução CONAMA n º 357 de 17 de março de 2005 – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretriz es ambientais para o seu enquadramento, bem como, esta belece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Art. 46. O responsável por fontes potencial ou efet ivamente poluidoras das águas deve apresentar ao órgão ambie ntal competente, até o dia 31 de março de cada ano, decl aração de carga poluidora referente ao ano civil anterior, su bscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsáv el técnico devidamente habilitado, acompanhado da respectiva a notação de Responsabilidade Técnica.

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4.8.2. Padrões de Emissões e Programa de Auto-Contr ole

Foi evidenciado relatório de amostragens em fonte fixa de emissões atmosféricas, elaborado pela WS Engenharia Ambiental Ltda. em outubro de 2010. O relatório estava acompanhado dos certificados de calibração dos equipamentos. O relatório foi elaborado em atendimento à condição n° 7 da LO, Programa de Autocontrole de Emissões para a Atmosfera – PROCON AR (DZ-545), onde foi realizado o serviço de amostragem em chaminé, visando a determinação das emissões de material particulado (MP), dióxido de enxofre (SO2), trióxido de enxofre (SO3) e óxidos de nitrogênio (NOX) na chaminé do eletrofiltro dos fornos de fusão de vidro n° 1 e 7. O relatório apresenta valores de emissão de material particulado dentro do padrão estabelecido pela NT-530. Em relação ao atendimento à condição n° 11 da LO, atender à Resolução CONAMA 382/06, foi evidenciado que a organização atende aos padrões de lançamento de Material Particulado, SOX e NOX. Através das análises realizadas, foi evidenciado que a organização atende à condição n° 17 da LO, “Manter os sistemas de controles em perfeitas condições de operação, de forma a evitar a emissão de material particulado para atmosfera que possa causar incômodos à circunvizinhança”. Não foram evidenciadas reclamações referentes a emissões atmosféricas. A amostragem das chaminés é realizada a cada 4 meses, evidenciado pela apresentação dos relatórios de outubro de 2010, de junho de 2010 e de março

Requisito

DZ056.R3

8.1.8 b) a caracterização dos poluentes emitidos ou potenciais. 8.1.8 c) os sistemas de controle para cada ponto de descarga; a avaliação da eficiência dos controles existentes e as condições de operação e manutenção. 8.1.8 d) a adequação das emissões aos padrões legai s e às restrições da licença ambiental. 8.1.8 e) as responsabilidades, a adequação dos proc edimentos de operação e manutenção dos sistemas de tratamento in stalados. 8.1.8 f) o atendimento ao programa de autocontrole como estabelecido na licença ambiental; observação da pe riodicidade de análises; do uso de laboratórios credenciados; e da comprovação do envio de resultados. 8.1.8 g) a existência de programa para redução de e missões fugitivas e os procedimentos de seu monitoramento. 8.1.8 h) os resultados de monitoramento e os proced imentos laboratoriais usados. 8.1.8 i) a existência de planos e programas de melh oria de desempenho relativos às emissões atmosféricas, de n ão geração e minimização da geração.

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de 2010. Foi evidenciado encaminhamento ao INEA dos relatórios de amostragem em fonte fixa de emissões atmosféricas referente ao ano de 2010, protocolado em 06/01/2011. Como fonte móvel de emissão atmosférica, a organização possui uma pá carregadeira que tem sua manutenção terceirizada. Não foi evidenciado que a organização realize monitoramento de fontes móveis. A organização não atende à condição n° 18 da LO , Implantar programa de melhoria contínua especialmente para controle de emissões provenientes da operação de descarregamento de vidro residual em moega, à céu aberto,visando a redução da possibilidade de interferência nas áreas externas a empresa. Não foi apresentada evidência de atendimento à esta condicionante (ver item 7 – Plano de Ação, NC 06) .

4.9. GESTÃO DE RUÍDOS

A organização não atende à condição n° 10 da LO, atender à Resolução CONAMA n°01/90 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 05) . Não foi evidenciado relatório de avaliação de ruído conforme exigido na Lei Municipal Nº 3268/01, Decreto Municipal 29.881/08, assim como na condição no 10 da LO FE001277 e Resolução CONAMA 01 de 1990. 4.10. GESTÃO DE RESÍDUOS

Requisito

DZ056.R3

8.1.9 a) conformi dade legal e a ocorrência de reclamação do público externo. 8.1.9 b) procedimentos gerenciais existentes. 8.1.9 c) operação e manutenção dos sistemas de cont role. 8.1.9 d) programas de monitoramento externo.

Requisito

DZ056.R3

8.1.10 a) a existência de layout da empresa em termos de geração, segregação, transporte interno e estocagem de resíd uos perigosos, inertes e não-inertes; as áreas de estocagem, equip amentos de processamento e áreas de disposição. 8.1.10 b) o inventário de resíduos, identificando o s pontos de geração, inclusive áreas de utilidades. 8.1.10 c) o fluxo de resíduos, desde o ponto de ger ação até a destinação final, considerando: a adequação e segur ança dos sistemas de contenção, estocagem intermediária e destinação final; a adequação dos procedimentos existentes para a escolha dos con tratos de tratamento e destinação; a existência de licença am biental válida e compatível com o tipo de resíduo para transportador es e local de destinação; utilização de Manifesto de Resíduos. 8.1.10 d) as responsabilidades e a adequação dos pr ocedimentos de gerenciamento de resíduos.

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A organização não possui o Layout solicitado no item 8.1.10 (a) da DZ-056.R.3, no entanto, foi apresentado um fluxograma geral desde a Identificação do Resíduo até o procedimento para descarte do material (ver item 8.4 – Fluxogramas) . Os resíduos comuns (classe II-A e II-B) gerados pela atividade são: plásticos, papéis, papelão, metálicos, pallet, orgânico (“lixo comum”), entre outros. Os resíduos de “lixo comum” orgânicos (restos de comida e óleo usado) e os demais resíduos provenientes da cozinha são armazenados temporariamente em coletores com tampa, localizados no interior do refeitório. Posteriormente esses resíduos são enviados a uma compactadora de 15m³ de onde são coletados semanalmente pela empresa Koleta Ambiental, conforme pôde ser evidenciado pela análise dos MRIs. O armazenamento dos resíduos classe I (perigosos) na Central de Resíduos é realizado de forma granel, com exceção da borra oleosa que é armazenada em tambores e os trapos que são depositados em sacos pláticos. O local é corretamente identificado, porém, os acondicionamentos não possuem identificação, não atendendo aos requisitos da ABNT NBR 12235 – Armazenamento de Resíduos Perigosos (figura 8) . O local é coberto, com acesso restrito; no entanto, foi evidenciada ausência de contenção e presença de fissuras na área de armazenamento de resíduos líquidos classe I, estando não conforme à Portaria Minter 124/80 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 11). As lâmpadas fluorescentes inservíveis são destinadas inteiras à área de resíduos e durante a auditoria estavam acondicionadas na área em bombona plástica de 200L. De acordo com o colaborador, estas são geralmente acondicionadas em caixa de madeira especial para este fim, e as lâmpadas estariam acondicionadas desta forma em função do último carregamento, que teria levado a caixa contendo lâmpadas para destinação.

Os resíduos classe I e classe II gerados na atividade encontram-se descritos na tabela 8 . Esta tabela tem como objetivo discriminar os resíduos que tiveram sua

Figura 08 – Galpão de Resíduos

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destinação evidenciada através de registros como MRIs e Notas Fiscais. O Gerenciamento de Resíduos na organização é operado por colaboradores próprios. Para evidenciar as destinações dos resíduos foram verificados, por amostragem, os Manifestos de Resíduos Industriais – MRI das destinações realizadas nos meses de Julho e Dezembro de 2010. A empresa utiliza o sistema on-line de manifesto do INEA e quando não é possível realizar por este sistema (por inoperação do servidor) os MRIs são realizados manualmente. Os documentos físicos são armazenados em pasta e organizados por tipologia de resíduo com as primeiras e quartas vias.

Tabela 08 – Resíduos destinados Resíduo

Nº Manifesto Data

Transportador Receptor Nº LO

Validade Nº LO

Validade

Resíduo de Varrição de Fábrica 860.945

13/12/2010

Koleta Ambiental S.A Central de Tratamento de

Resíduos Nova Iguaçu S.A.

LO Nº 4432 LO Nº FE009626

Resíduo de Restaurante (Restos de Alimentos)

341.518 17/12/2010

Koleta Ambiental S.A Central de Tratamento de

Resíduos Nova Iguaçu S.A.

LO Nº 4432 LO Nº FE009626

Lâmpadas 344.153

22/12/2010

Rio Lopes Transportes Ltda.

ESSENCIS Soluções Ambientais S.A

LO Nº 012530 Val.: 29/03/2012

LO Nº 015052 Val.: 13/11/2013

Sulfato de Sódio 343.483

21/12/2010

Rio Lopes Transportes Ltda.

ESSENCIS Soluções Ambientais S.A

LO Nº 012530 Val.: 29/03/2012

LO Nº 015052 Val.: 13/11/2013

Luvas, Trapos e Mangas com Óleo

344.163 22/12/2010

Rio Lopes Transportes Ltda.

ESSENCIS Soluções Ambientais S.A

LO Nº 012530 Val.: 29/03/2012

LO Nº 015052 Val.: 13/11/2013

Lixo Hospitalar 269.899

08/07/2010

Koleta Ambiental S.A Central de Tratamento de

Resíduos Nova Iguaçu S.A.

LO Nº 4432 LO Nº FE009626

Óleo de Cozinha 1006

17/11/2010

Missões Rio Óleo – Coleta Comércio de Óleos Ltda.

Missões Rio Óleo – Coleta Comércio de Óleos Ltda.

LO Nº FE010179 Val.: 21/12/2010

Protocolo datado em 05/10/10

LO Nº FE010179 Val.: 21/12/2010

Protocolo datado em 05/10/10

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Durante a verificação dos documentos das empresas receptoras e transportadoras pôde ser evidenciado que a Organização não destina adequadamente seus resíduos perigosos quanto à elaboração de documentos obrigatórios para embarque de resíduos classe I, tais como Ficha de Emergência e declaração obrigatória na Nota Fiscal, conforme exige o artigo 22 Decreto 96044/88 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 16 e NC 17). A organização atende parcialmente à condição n° 8 d a LO, atender à DZ-1310 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 03) . Foi evidenciado que a organização realiza manifesto para a destinação da maioria dos resíduos, no entanto, foi evidenciado que não é gerado manifesto para a destinação dos resíduos de embalagens contaminadas, materiais recicláveis, resíduo de caixa de gordura e da limpeza do separador água e óleo. Foi evidenciado que o resíduo de Óleo de Cozinha esta sendo destinado para a empresa MISSÕES RIO ÓLEO – COLETA COMÉRCIO DE ÓLEOS LTDA., cuja a Licença de operação encontra-se vencida. Foi apresentado o protocolo de renovação desta empresa; porém, o mesmo foi protocolado em 05/10/2010, ou seja, não foi atendida a condição de solicitação da renovação da LO no período mínimo de 120 dias antes do seu prazo de validade. Desta forma, não foi evidenciado que todos os resíduos gerados na unidade sejam transportados e destinados para empresas licenciadas, estando não conforme a Política Estadual de Resíduos Sólidos, Lei Estadual n° 4191/03 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 18). Foi também evidenciada falha no preenchimento dos Manifestos de Resíduos Industriais – MRI na destinação do lodo da ETE. Consta no manifesto a EcoÁgua como geradora, sem Licença de Operação, onde o preenchimento correto deve considerar a Owens Illinois como geradora (ver item 7 – Plano de Ação, NC 04) . Outra falha de preenchimento foi evidenciada no preenchimento dos manifestos on-line referente ao Resíduo de Varrição de Fábrica, Resíduo de Restaurante (Restos de Alimentos) e Resíduo Hospitalar, constava a numeração antiga das LO’s das empresas: CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS NOVA IGUAÇU S.A. e KOLETA AMBIENTAL S.A, LO’s Nº FE009626 e Nº FE004432, respectivamente, a primeira vencida em 22/09/2010 e a segunda vencida em 03/09/2008. Foram apresentadas as novas licenças das referidas empresas, LO Nº IN003374 e LO Nº IN001336, válidas até 10/12/2013 e 04/02/2015 respectivamente.

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A organização possui ambulatório e gera Resíduos do Serviço de Saúde – RSS, o qual é descartado em coletor adequado de cor metálica em saco plástico branco, com pedal. Semanalmente este resíduo é coletado e armazenado temporariamente em contentor 2 rodas branco, identificado, com pedal, localizado na sala dentro do Ambulatório (Sala de Expurgo), com acesso externo para que a empresa terceira colete o resíduo sem precisar adentrar no ambulatório. Não foi evidenciado que a organização realize a Declaração de Resíduos de Serviço de Saúde que deve ser submetida anualmente ao órgão ambiental, estando não conforme a Resolução CONAMA n° 358/05 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 19). Também não foi apresentado o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), estando não conforme a RDC nº 306 de 2004 da ANVISA e Resolução CONAMA n° 358/05 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 20).

Requisito

Legal

DECRETO 96.044, DE 18 de maio de 1988, Aprova o regula mento para o transporte rodoviário de produtos perigosos, e dá outras providências. Art.22 - Sem prejuízo do disposto na legislação fis cal, de transporte, de trânsito e relativa ao produto trans portado, os veículos que estejam transportando produto perigoso ou os equipamentos relacionados com essa finalidade, só p oderão circular pelas vias públicas portando os seguintes documentos: I - Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel do veículo e dos equipamentos, e xpedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada; II - Documento Fiscal do produto transportado, cont endo as seguintes informações: a) número e nome apropriado para embarque; b) classe e, quando for o caso, subclasse à qual o produto pertence; c) declaração assinada pelo expedidor de que o prod uto está adequadamente acondicionado para suportar os riscos normais de carregamento, descarregamento e transporte, conf orme a regulamentação em vigor.

Requisito

Legal

Resolução CONAMA nº 358 DE 29 DE ABRIL DE 2005 – Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduo s dos serviços de saúde e dá outras providências. Art. 5º - O PGRSS deverá ser elaborado por profissi onal de nível superior, habilitado pelo seu conselho de classe, c om apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnic a – ART Art. 6º - Os geradores dos resíduos de serviços de saúde deverão apresentar aos órgãos competentes, até o di a 31 de março de cada ano, declaração, referente ao ano civ il anterior, subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado, acompan hada da respectiva ART, relatando o cumprimento das exigênc ias previstas nesta Resolução.

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O Regulamento de Transporte de Produtos Perigoso – RTPP (regulamentado pelo Decreto 96044 de 1988), em seu artigo 22 parágrafo III, exige que o expedidor da carga (gerador do resíduo em transporte) emita, dentre outros documentos, a Ficha de Emergência e Envelope para o transporte. Foi evidenciado que a organização não elabora Ficha de Emergência e Envelope de Emergência para transporte de resíduos perigosos, estando não conforme ao exigido no Decreto 96044/88 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 16). As Notas Fiscais de saída dos resíduos classe I apresentadas não atendem à exigência do Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos – RTPP, regulamentado pelo Decreto 96044 de 1988. Em nenhuma das 5 (cinco) notas apresentadas constavam a declaração obrigatória, número da ONU, o número de risco e a classe do resíduo (ver item 7 – Plano de Ação, NC 17)

A organização atende à condição n° 6 da LO, Apresentar à FEEMA, a cada dois anos, o Inventário de Resíduos Industriais, em atendimento a Resolução n° 313 do CONAMA de 29.10.02. A empresa apresentou o Inventário Nacional de Resíduos, conforme exige a Resolução nº 313/02 do CONAMA combinada com o artigo 7º da Lei Estadual 4191 de 2003, submetido em 13 de janeiro 2011. O relatório foi referente ao período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010, sendo submetido anualmente.

4.10.1. Programa de Auto-Controle

A organização não possui um programa elaborado para redução de resíduos, porém possui uma ferramenta chama Lean Six Sigma – LSS utilizada com o objetivo de melhorar o desempenho através da redução de desperdícios e causas dos efeitos. Além disso, foi apresentado um Termo de Convênio entre a Owens Illinois e o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de

Requisito

DZ056.R3

8.1.10 e) a existência de planos e programas para redução de resíduos, práticas de reaproveitamento e de recicla gem.

Requisito

Legal

Resolução CONAMA nº 313, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002 - Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sóli dos Industriais.

Lei Estadual nº 4191 de 2003 que institui a Polític a Estadual de Resíduos Sólidos e da outras providências. Art. 7° - As atividades geradoras de quaisquer tipo s de resíduos sólidos ficam obrigadas a cadastrarem-se junto ao ó rgão estadual responsável pelo licenciamento ambiental, para fins de controle e inventário dos resíduos sólidos gerados no Estado do Rio de Janeiro.

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Mangueira, que visa sensibilizar a comunidade sobre a importância do vidro como matéria-prima 100% reciclável, que traz benefícios a todos como cestas básicas de alimentos, preservação do meio ambiente e cidadania para toda a população. O convênio se resume no acumulo do vidro pelos moradores, que após certa quantia são entregues no depósito do Grêmio Recreativo da comunidade, que encaminha para a Owens Illinois. A comunidade é recompensada através de cestas básicas. De acordo com o colaborador, alguns dos resíduos gerados pela organização são enviados à empresa recicladora de materiais, sendo eles: Caixas de Papelão, Papel de Escritório, embalagens diversas, entre outros, porém não foi evidenciado comprovação deste envio.

4.11. GESTÃO DO USO DE AGROTÓXICOS PARA O CONTROLE DE VETORES E PRAGAS URBANAS

Foi evidenciado o controle de vetores e pragas urbanas, realizado pela empresa ECOLAB QUÍMICA LTDA, portadora do Certificado do Registro de Vetores n° IN 000363, vencido em 30/06/2010. Foi evidenciado protocolo de renovação na mesma data, isto é, fora do período mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência estipulado pelo próprio certificado. No entanto, foi evidenciada notificação n° GELAVNOT/00018605, emitida pelo Instituto Estadual do Ambiente – INEA em 15/12/2010, declarando que a empresa “nada tem contra o pleno direito de permanecer com suas atividades”.

Requisito

DZ056.R3

8.1.11 a) a existência de ações de controle de vetores e pragas urbanas ou tratamentos fitossanitários com demonstr ativos da minimização da incidência e da realização de medida s preventivas ou corretivas que visem a redução dos impactos gera dos pela aplicação de inseticidas ou raticidas. 8.1.11 b) a capacitação técnica dos responsáveis pe la execução desses serviços, assim como o número e a validade d a licença do órgão ambiental para funcionamento da empresa prest adora do serviço.

Requisito

Legal

Resolução ANVISA nº 52, de 22 de outubro de 2009 - Dispõe sobre o funcionamento de Empresas Especializadas na prestaç ão de serviços de controle de vetores e pragas urbanas e dá outras providências. Decreto Estadual n° 480, de 25 de novembro de 1975 – Dispõe sobre o controle de vetores no Estado do Rio de Janeiro e d a outras providências. Art. 7º - A operação de firmas dedicadas ao combate de insetos e roedores nocivos no Estado do Rio de Janeiro, depen derá de prévio registro na FEEMA, renovado anualmente.

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A ECOLAB realiza os serviços de controle e combate a insetos e roedores desde dezembro de 2010, evidenciados através dos relatórios de serviços semanais datados de 20/12/2010 a 07/01/2011, abrangendo as áreas externa, de produção, armazém, estoque, dentre outras. Além dos referidos relatórios pôde-se evidenciar o cronograma de atividades para o ano de 2011 e o Certificado de Garantia, com validade de janeiro a junho do presente ano. Foi apresentado comprovante de execução de serviços contendo as informações solicitadas no Art. 20 da Resolução ANVISA no 51/09, como nome e concentração de uso dos produtos eventualmente utilizados, orientações pertinentes ao serviço executado, nome do responsável técnico, dentre outras informações. No período anterior ao mês de dezembro de 2010, as atividades de controle e combate de vetores e pragas urbanas estavam sobre a responsabilidade da empresa AGRO SERVICE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO LTDA – EPP, detentora da Licença Ambiental Simplificada – LAS N° IN 001956, válida até 09 de junho de 2014. O referido serviço foi evidenciado através das ordens de serviço e Certificados de Garantias referentes aos meses de outubro, OS N° 032154, de 04/10/10, válida por 30 (trinta) dias; e novembro, OS N° 032570, de 01/11/10, válida por 30 (trinta) dias. Além dos serviços anteriormente citados, foi evidenciado que a organização realizou nos anos de 2008 e 2009, os serviços de descupinização, realizado pela empresa ASTRAL NORTE SANEAMENTO BÁSICO, detentora da Licença Ambiental Simplificada LAS N° IN 002419, válida até 16 de agosto de 2014.

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4.12. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁG UA

A empresa realiza as limpezas dos reservatórios d’água com periodicidade de 6 meses conforme legislação acima referida, evidenciado por apresentação das seguintes ordens de serviços:

Ordem de Serviço (OS) 5311 de 04 de março de 2010; Ordem de Serviço (OS) 5438 de 03 de setembro de 2010.

Ambos os serviços foram realizados pela empresa QUIMIFACTOR INDÚSTRIA E SERVIÇO LTDA, com Certificado de Registro de Higienização – CRH Nº IN 000621 válido até 10 de agosto de 2010, apresentada junto à Averbação AVB 000998, de 16 de agosto de 2010, prorrogando o prazo de validade do CRH até 20 de agosto de 2014. A empresa realiza análise de potabilidade da água após a limpeza do reservatório, evidenciado através do “Boletim de Medição para Potabilidade” referente aos meses de março e setembro de 2010, apresentando resultados dentro do padrão (água potável própria para o consumo humano). O Laudo foi elaborado pela

Requisito

DZ056.R3

8.1.12 a) conformidade legal . 8.1.12 b) a existência de documentos comprobatórios relativos à prestação do serviço.

Requisito

Legal

Lei Nº 1.893, de 20 de novembro de 1991 - Estabelece a obrigatoriedade da limpeza e higienização dos reser vatórios de água para fins de manutenção dos padrões de potabil idade. Art. 3º - A limpeza, higienização e coleta de amost ras dos reservatórios serão executadas, exclusivamente, por pessoas físicas ou jurídicas capacitadas e ou credenciadas pelo órgão fiscalizador.

Decreto Estadual 20356 de 17 de agosto de 1994, que estabelece a obrigatoriedade de limpeza e higienização dos reser vatórios de água para fins de manutenção dos padrões de potabil idade. Art. 3º - Ficam os estabelecimentos obrigados à exe cução semestral da limpeza e higienização dos reservatórios de água destinados ao consumo humano, bem como à realização de análise ba cteriológica da água imediatamente após a limpeza.

Mn-353.R-0 (INEA) - Manual de Limpeza e Desinfecção de Reservatórios de Água 6. Procedimentos Para o Controle dos Serviços Execu tados 6.1 Os serviços de limpeza e desinfecção de reserv atórios e coleta de amostras só podem ser executados por empresas re gistradas na FEEMA, com essa finalidade expressa, ou por pessoa física, vinculada no estabelecimento e capacitada pela FEEM A. 6.2 As análises bacteriológicas só poderão ser rea lizadas em laboratórios credenciados pela FEEMA.

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empresa Quimifactor Indústria e Serviço Ltda, com Certificado de Credenciamento de Laboratório – CCL N° IN 000513 válido até 05 de agosto de 2011.

4.13. GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

4.13.1. Gerenciamento de Riscos e Emergências

A organização possui o adequado Mapeamento de Riscos nos setores de trabalho conforme exige a NR-9 e NR-5, evidenciado através de quadros expostos em todos os setores. O mapa de risco das referidas áreas é composto de uma legenda que informa os riscos ocupacionais envolvidos de acordo com as atividades realizadas nas referidas áreas. Para tal identificação são estabelecidos parâmetros conforme demonstra a tabela 9 a seguir.

Tabela 09 – Atividades de risco

A organização possui o Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros – Nº CA Nº 0185/08 conforme exige o Decreto Estadual 897 de 1976 (Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP). O Certificado foi emitido em 29/05/2008. Foi evidenciado que o armazenamento de gases inflamáveis é realizado em locais corretamente identificados, que possuem alambrados de segurança e atendem à Norma Regulamentadora (MTE) nº 20 (NR-20) conforme descrito no Item 4.6 - Gestão de Materiais .

Atividades de Risco

Risco Cor Físico Verde

Químico Vermelho Biológico Marrom

Ergonômico Amarelo Acidentes Azul

Requisito

DZ056.R3

8.1.13 a) o potencial de risco ambiental baseado nas características dos efluentes líquidos, emissões, r esíduos e manuseio de substâncias perigosas. 8.1.13 b) a existência de análises de risco atualiz adas das instalações da organização. 8.1.13 c) a existência e adequação de planos de ger enciamento de riscos. 8.1.13 d) os registros de ocorrência de acidentes c om danos reais ou potenciais à saúde, à segurança ou ao meio ambie nte.

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A organização apresentou as pastas digitais contendo as FISPQs, porém os colaboradores não possuem treinamento específico para manipulação de produtos químicos, conforme exige o Decreto Nº 2.657, de 1998, artigo 8º (ver item 4.2.3 – Capacitação Técnica dos Responsáveis/C olaboradores) . No entanto, durante as entrevistas foi verificado que os colaboradores que lidam com produtos químicos apresentavam conhecimento das informações contidas nas Fichas. Foram apresentados os registros internos de ocorrência de acidentes Nº 07 (datado em 05/05/2010) e 19 (datado em 23/10/2010), tendo como anexo os Relatórios de Análise de Acidentes, além de ter sido evidenciado as Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT – Nº 2010.193.331-2/01 (cadastrada em 17/05/2010) e Nº 2010.447.831-4/01 (cadastrada em 03/11/2010). Pôde ser evidenciada também uma carta protocolada ao Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE / NUDPRO / 27012010 046215003930) protocolada em 27/01/2010 afim de “encaminhar os Anexos III, IV, V e VI de acordo com a NR-4 da portaria 3214 de 08 de junho de 1978”. Estes anexos são referentes ao registro mensal dos dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, exigidos pela NR-4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

4.13.2. Plano de Emergência

A empresa possui Plano de Controle em Emergências – SMS-01, elaborado em 27/10/2006, estando em sua 1ª Revisão (realizada em 2009), focado em “Manter todos os empregados da empresa e terceiros orientados quanto aos procedimentos de controle de emergências, acionando o efetivo deste plano, a fim de minimizar possíveis danos físicos e materiais às pessoas e perdas e danos à propriedade da empresa e de terceiros”. Consta no procedimento um telefone para atendimento em caso de emergência que podem ser acionados 24 horas por dia, 07 dias por semana. O ramal do telefone a ser utilizado é o 193.

A Organização possui 1 (um) Engenheiro de Segurança do Trabalho e 3 (três) Técnicos responsáveis pela coordenação e pelo planejamento de ações e treinamentos da equipe. A organização possui também equipe de Brigadistas, que é divida em Equipe de Combate a Incêndio, sendo esta composta por 45 (quarenta e cinco) integrantes, e Equipe de Atendimento à Emergência, composta por 20 (vinte) integrantes. Todos eles identificados através da cor

Requisito

DZ056.R3

8.1.13 e) a existência e adequação de plano de emergência e registro dos treinamentos e simulações por ele prev istos.

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vermelha do capacete. Foi evidenciado que todos os integrantes da Brigada de Combate a Incêndio e Atendimento à Emergência, recebem treinamentos internos e externos (ver item 4.2.3 – Capacitação Técnica dos Responsáveis/Colaboradores) . A organização atende à condição n° 23 da LO, “Manter disponíveis e prontos para uso os equipamentos e materiais de atendimento a emergências”. O sistema de combate a incêndio é composto por unidades extintoras portáteis do tipo água, gás carbônico e pó químico, instalados em locais estratégicos no interior da unidade e uma rede de hidrantes que abrange toda a fábrica, possuindo um reservatório de água de 1600 m³, com uma reserva técnica de incêndio de 200 m³. A organização tem contrato com a Riex Equipamentos Contra Incêndio Ltda., a qual realiza a manutenção dos extintores. Foi apresentado o Protocolo nº 14/201.615/2009 de obtenção da Licença Simplificada (LMS) do SICOP – Sistema Único de Controle de Protocolo, que atua como uma ferramenta de apoio ao serviço de protocolo de qualquer Órgão ou Instituição Pública da Administração Municipal. Além de ter contrato com empresa que realiza manutenção dos extintores, a própria organização faz inspeções mensais nos extintores e hidrantes, evidenciados através de check list apresentado dos meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 2010. A organização realiza Diálogo Semana de Segurança, evidenciado através das listas de presença apresentadas, onde os temas sobre a segurança do trabalho, FISPQ, Saúde ocupacional, processos operacionais, entre outros, são citados. Os temas evidenciados foram: proteção visual; proteção na cabeça; álcool e trabalho; as cores da segurança do trabalho; pontos cegos; cuidado necessário para não tropeçar, escorregar e cair; pedestres e veículos. Foi apresentado um documento nomeado “Compromisso com um Programa de Gerenciamento de Riscos”, datado em 25/05/2007 e protocolado à antiga FEEMA em 01/06/2007, assinado pelos seguintes responsáveis: pela organização, pelo Programa de Gerenciamento de Riscos, pelas informações de segurança nos locais de trabalho, pelas informações relativas aos procedimentos e condições de operação nos locais de trabalho, pelo treinamento do pessoal, pela integridade e confiabilidade dos equipamentos e dos sistemas de proteção e o responsável pelo Plano de Ação para emergências. O documento estabelece uma estrutura e atribuições mínimas para cumprir os objetivos, sendo elas:

Informações de segurança nos locais de trabalho; Informações relativas aos procedimentos e condições de operação nos

locais de trabalho; Treinamento do pessoal;

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Integridade e confiabilidade dos equipamentos e dos sistemas de proteção;

Plano de ação para emergências. Pôde ser evidenciado ainda um Relatório de Análise de Risco, Rel. Nº RAR104/05 datado em 12/07/2007, em sua segunda revisão, elaborado pela empresa CAF Química. O relatório apresentava como objetivo “analisar e quantificar os riscos e conseqüências de possíveis acidentes envolvendo os equipamentos e processos das Instalações da OWENS-ILLINOIS DO BRASIL S.A, incluindo alterações contidas na notificação FEEMA Nº DICIN 1NOT/01012185”. Está incluso neste documento o procedimento de elaboração da Análise Preliminar de Perigo elaborada pelos Técnicos da organização e pelos consultores da CAF Química, que engloba a Metodologia de Análise, Realização da APP, Planilhas da APP, Estatísticas dos Cenários de Acidentes e Cenários Escolhidos, além de conter em anexo a própria Análise Preliminar de Perigo. Conforme evidenciado durante a auditoria e exposto neste capítulo, a organização atende à condição n° 16 da LO, “Atender às Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro”. A organização atende parcialmente à condição n° 19 da LO, Atender às recomendações da Análise Preliminar de Perigo (ver item 7 – Plano de Ação, NC 07). Foi evidenciado que a organização possui informações de segurança nos locais de trabalho, plano de ação para emergências e treinamento do pessoal (ver item 4.13 – Gestão de Riscos Ambientais) . No entanto, não foi evidenciadas integridade e confiabilidade dos equipamentos e dos sistemas de proteção, sendo identificada ausência de contenção na área de resíduos classe I (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos), assim como abertura para escoamento de água no sistema de contenção de um dos tanques de óleo diesel (ver item 4.6 – Gestão de Materiais) .

4.14. GESTÃO DE PASSIVO AMBIENTAL

A organização apresentou o Relatório de Investigação Geoambiental Preliminar, realizado no período de 22 a 25 de abril de 2008, pela empresa CSM Consultoria

Requisito

DZ056.R3

8.1.14 a) a existência de estudo sobre passivo ambiental, tai s como contaminação do solo e das águas subterrâneas. 8.1.14 b) a localização das áreas potenciais, ident ificando inclusive unidades e equipamentos desativados, matérias-prima s e produtos perigosos fora de uso.

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em Saneamento e Meio Ambiente. O referido relatório foi realizado em atendimento à Notificação FEEMA n° DICIN3NOT/01015729 e teve co mo objetivo a realização das seguintes atividades:

Avaliação de existência de índices de explosividade em utilidades subterrâneas;

Realização de medições de Compostos Orgânicos Voláteis – VOCs, na sondagem para instalação de poço de monitoramento;

Execução de sondagem e instalação de poço de monitoramento;

Descrição do Perfil Construtivo de cada Poço de Monitoramento;

Coletas de amostras de solo e água subterrânea para análises geoquímicas (BTEX, PAHs, TPHs);

Verificação de índices organolépticos de presença de contaminantes no solo (fase residual) e na água subterrânea (fase livre) durante a sondagem;

Caracterização hidrogeológica, incluindo a determinação, da profundidade do freático, do sentido de fluxo de água subterrânea, da permeabilidade do aqüífero e da velocidade do fluxo da água subterrânea;

Caracterização geológica local da sondagem a trado perfurada;

Comentários com base nas informações obtidas perante a Legislação Ambiental vigente.

Além dos objetivos supracitados, o relatório contemplou em suas atividades práticas a instalação de poços de monitoramento, a caracterização geológica local e os perfis construtivos dos poços de monitoramento, apresentando as seguintes conclusões:

A área dos tanques encontra-se desativada no local, e as bombas outrora existentes foram retiradas;

O nível d’água estabilizado médio é de 1,56m, o sentido do fluxo subterrâneo se dá de NW para SE, sendo o aqüífero do tipo livre;

A permeabilidade do solo é de K= 0,00068 (cm/s) e a velocidade do fluxo subterrâneo obtido a partir da Lei de Darcy é de 0,01 cm/dia;

As análises laboratoriais não atestaram valores maiores do que os estabelecidos pela FEEMA na área dos poços de monitoramento PM-01 à PM-04

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4.15. AVALIAÇÃO DA GESTÃO E DO DESEMPENHO AMBIENTAL

A organização não realiza avaliação de indicadores de desempenho ambiental conforme solicitado pelo item 9.1.4 da DZ-056.R3, acima citado. No entanto, através do sistema operacional Lean Six Sigma – LSS é possível verificar o acompanhamento de alguns itens monitorados por esta ferramenta, como consumo de energia e água. 4.16. OUTROS REQUISITOS LEGAIS

A empresa apresentou o Certificado de Registro nº 2266583 do Cadastro Técnico Federal – CTF do IBAMA, emitido em 06/12/2010 e válido até 06/03/2011, com a seguinte atividade cadastrada:

código 2-2 – Indústria de Produtos Minerais não Metálicos [Fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto, vidro e similares]. Grau do potencial poluidor – Médio .

A manutenção de aparelhos de ar condicionado (sistema de refrigeração) é realizada por empresa terceira e não foi evidenciado que esta possua CTF-IBAMA conforme solicitado pela IN n° 31/2009 (ver item 7 – Plano de Ação, NC 21).

Requisito

DZ056.R3

9.1.4 b) avaliação da gestão e do desempenho ambiental da organização, baseada nos indicadores ambientais, co nforme item 7.2.2 e Anexo desta Diretriz. Os indicadores deverã o ser apresentados sob a forma de tabelas e gráficos, ins erindo comentários sobre tendências e eventos não usuais q ue facilitem a interpretação dos mesmos.

Requisito

Legal

Lei 10165 de 2000 que dispõe sobre o Cadastro Técni co Federal – CTF do IBAMA. Instrução Normativa Nº 31 de 2009 do IBAMA que esta belece o rol das atividades a serem cadastradas no CTF.

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Foi informado pelo colaborador da organização que a manutenção do sistema de refrigeração é realizada por uma empresa chamada pela ADRIATIC ENGENHARIA EM AR CONDICIONADO LTDA., mas não foram apresentados registros de manutenção e limpeza nem as análises de qualidade do ar interior (ver item 7 – Plano de Ação, NC 22 e NC 23).

Requisito

Legal

Lei Estadual n° 4192, de 01 de outubro de 2003 – Dispõe sobre limpeza e inspeção de ar condicionado central, na f orma que menciona.

Art. 1º - É obrigatória a realização anual de limpe za geral nos aparelhos de ar condicionado e nos dutos de sistema s de ar refrigerado central, de todos os prédios públicos e comerciais do Estado do Rio de Janeiro. Portaria ANVISA Nº 3.523, de 28 de agosto de 1998 – Dispõe sobre a aprovação de Regulamento Técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os c omponentes dos sistemas de climatização, para garantir a Quali dade do Ar de Interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupan tes de ambientes climatizados.

Resolução ANVISA - RE nº 9, de 16 de janeiro de 200 3 – Dispõe sobre os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar In terior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e colet ivo .

Requisito

Legal

Resolução CONAMA n º 303 de 2002 Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Perman ente. Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada: I - em faixa marginal, medida a partir do nível mai s alto, em projeção horizontal, com largura mínima, de: a) trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de largura; b) cinqüenta metros, para o curso d`água com dez a cinqüenta metros de largura; c) cem metros, para o curso d`água com cinqüenta a duzentos metros de largura;

Portaria SERLA nº 324 de 2003, Define a base legal para estabelecimento da largura mínima da FMP e dá outra s providências. Art. 1º Estabelecer as larguras ao longo de qualque r curso de água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja: 1) – de 30 (trinta) metros para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura; 2) – de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura; 3) – de 100 (cem) metros para os cursos d’água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de largura.

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A Organização está localizada dentro do limite da Faixa Marginal de Proteção - FMP (Área de Preservação Permanente – APP) estabelecida pela Resolução CONAMA n° 303 de 2002, do Rio Jacaré, pertencente à bacia da Baía de Guanabara. Foi evidenciado Termo de Autorização Provisória para Uso de Faixa Marginal de Proteção Outorgado pela Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas a Owens Illinois do Brasil . O Termo, n° 132/2007 emitido pela SERLA em 28 de dezembro de 2007, é referente ao processo n° E-07/1 01.474/2007 e recebeu validade de 5 anos. Cláusula primeira: “A presente autorização refere-se unicamente a permanência de um muro na área do terreno e dos seguintes equipamentos: balança, pátio de armazenamento de matéria reciclada, oficina de carpintaria, oficina de manutenção de usinagem, oficina de serralheria, estado de tratamento de águas, efluente e reuso oficina de refrigeração e reciclagem de papelão, reservatórios de óleo diesel, galpão fechado de resíduo, armazenamento de pallet, parte de galpões de estocagem de produtos acabados. Construções estas que intervêm na faixa marginal de proteção, que ficam fazendo parte integrante do presente Termo.” O Termo de Uso de FMP instituída para o Rio Jacaré foi publicado no Diário Oficial do Estado, Ano XXXIV – n° 028 – Parte I, de 13/02/2 008 e encaminhada para o Órgão Ambiental em 18/04/2008.

A organização possui subestações contendo transformadores. Foi evidenciado laudo de 14 transformadores realizado pela ALTM S/A, dos quais 5 apresentaram valores de PCB dentro do limite estabelecido pela ABNT NBR 8371 e 9 apresentaram contaminação, estando não conforme à Lei Estadual n° 3373/99, que proíbe a utilização de ascarel no Estado do Rio de Janeiro (ver item 7 – Plano de Ação, NC 24) . Segue abaixo os dados de alguns dos laudos evidenciados:

Certificado de Ensaios N° 0923/08, de 20/05/2008 SE A – Transformador ITEL – TR#1 – Série 33.091 – 1000 kVA Teor de PCB: 584,39 ppm (contaminado)

Requisito

Legal

Lei Estadual n o 3373 de 1999, que proíbe o uso de substância denominada ascarel no território do Estado do Rio d e Janeiro. Art. 1º - Fica proibido o uso ou a utilização do ól eo ascarel, substância obtida a partir de mistura de composto à base de cloro (biofenilas policloradas) em todo o território do E stado do Rio de Janeiro.

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Certificado de Ensaios N° 0928/08, de 20/05/2008

SE B – Tansformador TRAFO – TR#B – Série 790.742.811 – 2500 kVA Teor de PCB: 42,51ppm (atende à ABNT NBR 8371)

Certificado de Ensaios N° 0930/08, de 20/05/2008 SE C – Tansformador TRAFO – TR#1 – Série 790.742.812 – 1500 kVA Teor de PCB: 154,58 ppm (contaminado)

Certificado de Ensaios N° 0931/08, de 20/05/2008 SE C – Tansformador TRAFO – TR#2 – Série 790.742.813 – 1500 kVA Teor de PCB: 79,80 ppm (contaminado)

Certificado de Ensaios N° 0932/08, de 20/05/2008 SE Boosting – Transformador ITEL – TR#F 5B – Série 37.006 – 1000 kVA Teor de PCB: 377,99 ppm (contaminado)

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5. CONCLUSÕES

5.1. AVALIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO A organização possui Licença de Operação No FE014608 para “realizar a atividade de fabricação de vidro”. A LO teve seu início de validade em 12 de agosto de 2008 e recebeu prazo de validade de 5 anos, vencendo em 2013. A LO No FE014608 possui 31 condições de validade, quais foram auditadas a respeito de seu atendimento (ver item 4.3.2 – Licenças Ambientais) e que resultaram em 75% de atendimento (21 condições), 11% de condições parcialmente atendidas (3 condições), 14% de condições não atendidas (4 condição), 1 condição revogada e mais 2 condições de caráter informativo, conforme demonstra o gráfico abaixo:

Foi evidenciado o adequado nível de “conscientização ambiental” dos colaboradores da empresa e foram apresentados os registros de treinamento dos colaboradores, mas as questões ambientais ainda são pouco abordadas (ver item 4.2.3 - Capacitação Técnica dos Responsáveis/Colabo radores).

A gestão dos aspectos de segurança é adequada. Pôde ser evidenciado pelas entrevistas e verificações que os colaboradores mantêm uma postura de trabalho voltada para atitudes seguras, utilizando de forma correta EPI´s e EPC´s,

Requisito

DZ056.R3

9.1.5 a) avaliação da capacidade da organização em assegurar a contínua adequação aos critérios estabelecidos, ini ciativas de melhoria e sugestões sobre novas oportunidades dete ctadas.

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destacando-se mapeamento de risco e plano de controle em emergências (ver item 7 - Gerenciamento de Risco e Emergências).

Esta foi a primeira auditoria ambiental de conformidade legal realizada na organização, onde foram evidenciadas 24 (vinte e quatro) não-conformidades que deverão ser tratadas em uma frente com 22 ações corretivas, conforme descritas no plano de ação do presente relatório (ver item 7 – Plano de Ação) . Esta auditoria evidenciou 24 não conformidades, sendo que 2 das não conformidades foram tratadas e encerradas durante o processo de auditoria, evidenciando o pronto-atendimento da organização à não-conformidades identificadas. A organização possui ainda 22 não conformidades abertas que possuem um plano de ação estabelecido, onde serão tratadas em uma frente com 5 ações-corretivas (ver item 7 – Plano de Ação) . 5.2. AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO AO PLANO DE AÇÃO ANTE RIOR

Esta foi a primeira auditoria ambiental de conformidade legal realizada na organização, não havendo plano de ação anterior para verificação.

Requisito

DZ056.R3

9.1.5 b) avaliação do cumprimento das medidas preventivas e corretivas estabelecidas no Plano de Ação da audito ria ambiental anterior.

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6. PLANO DA AUDITORIA AMBIENTAL

6.1. ESCOPO

Esta Auditoria Ambiental teve como escopo auditar as instalações, equipamentos, sistemas, colaboradores e procedimentos da unidade industrial da OWENS-ILLINOIS DO BRASIL S/A, na Praça Alberto Monteiro Filho, n° 10 – Parte – Jacaré, Rio de Janeiro – RJ. Foram selecionadas as áreas, de forma que os impactos ao meio ambiente pudessem ser avaliados.

6.2. PREPARAÇÃO DA AUDITORIA

6.2.1 Formação da Equipe de Auditores

TTAATTIIAANNAA FFAARRIIAA DDEE AARRAA UUJJ OO Brasileira, casada, 29 anos Tel.: 21 2215 0763 / Cel.: 9720 2368 [email protected] P E R F I L P R O F I S S I O N A L ( A U D I T O R A M B I E N T A L ) Experiência com Auditorias ambientais de conformidade legal. Auditora Líder NBR ISO 14001:2004, certificada pelo IRCA. Desenvolvimento e análise de projeto experimental na Universidade de Nijmegen – Holanda. Elaboração, desenvolvimento e análise de projetos na área ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. F O R M A Ç Ã O A C A D Ê M I C A Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, em curso. Mestrado em Ciências Biológicas – Ecologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, 2006. Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado em E cologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, 2004.

E X P E R I Ê N C I A P R O F I S S I O N A L • AUDITORIAS AMBIENTAIS

- BARCAS S.A. (Auditora , DZ-056) 2009; - PROTUBO (Auditora , DZ-056) 2009; - VOTORANTIM (Auditora , DZ-056) 2010; - ESSENCIS (Auditora , DZ-056) 2010; - DENTSPLY (Auditora Líder , DZ-056) 2010; - AALBORG (Auditora Líder , DZ-056) 2010; - IBEX (Diagnóstico ambiental) 2010; - GERDAU COSIGUA (Auditora Líder , DZ-056) 2010;

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Relatório de Auditoria Ambiental

Rua dos Inválidos, 212 / Grupo 602 RAA OWENS-ILLINOIS.CG.22/11 Centro, Rio de Janeiro ٠ RJ ٠ (21) 2215-0763 www.ecospohr.com.br Página 58

- AMERICAN BANKNOTE (Auditora Líder , DZ-056) 2010; - JESIANA - TECHSTEEL (Diagnóstico ambiental) 2010; - EMBELLEZE (Auditora Líder , DZ-056) 2010; - PROTUBO (Auditora Líder , DZ-056) 2010; - XEROX (Auditora Líder , DZ-056) 2011; - OWENS-ILLINOIS (Auditora Líder , DZ-056) 2011.

C U R S O S E T R E I N A M E N T O S • Lead Assessor ISO 14001 - ABNT NBR ISO 14001:2000 42h (Bureau Veritas) 02/2010; • Auditor Interno de Gestão Integrado - SGI (ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001/Bureau Veritas) 2009; MMAARRRRIIEELL EE DDEE AABB RREEUU SSOOUUZZAA Brasileira, solteira, 26 anos Tel.: 21 2274 9212 / cel.: 7846 8125 [email protected] P E R F I L P R O F I S S I O N A L ( A U D I T O R A A M B I E N T A L ) Experiência na área ambiental adquirida através de trabalhos realizados em empresas de porte RJ e SP. Auditora com experiência em Auditoria Ambiental Legal DZ-056 INEA, na recente avaliação (final de 2008) realizada pelo antigo DECON da FEEMA, na ocasião dos estudos da revisão da DZ-056 alcançou uma das melhores pontuações (entre todos os Relatórios avaliados) estando entre os 4 melhores do Estado. Consultora Ambiental: EcoSpohr, atividades: Auditora Ambiental (DZ 056); TWM - Gerenciamento Total de Resíduos, realizando o dimensionamento e implantação da Coleta Seletiva, elaboração do inventário de resíduos, diagnóstico de toda a área com identificação das melhorias; Consultoria em licenciamentos (Ambiental, ANVISA, IBAMA etc.); Projetos Ambientais. Efetiva experiência no gerenciamento de resíduos em processos Siderúrgicos, tendo atuado na maior Usina Siderúrgica Integrada da América Latina (CSN). F O R M A Ç Ã O A C A D Ê M I C A Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalh o, UniFOA (Fundação Oswaldo Aranha), 07/2009 Graduação em Engenharia Ambiental, UniFOA (Fundação Oswaldo Aranha), 12/2007 E X P E R I Ê N C I A P R O F I S S I O N A L • AUDITORIAS AMBIENTAIS

- ESSENCIS MAGÉ (Auditora , DZ-056) 2008; - EMBELLEZE (Auditora , DZ-056) 2009; - T’TRANS Três Rios (Auditora , DZ-056) 2009; - PANAMERICANA Sta. Cruz (Auditora , DZ-056) 2009; - PROTUBO (Auditora , DZ-056) 2009; - LUBRIZOL (Auditora , DZ-056) 2009;

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Relatório de Auditoria Ambiental

Rua dos Inválidos, 212 / Grupo 602 RAA OWENS-ILLINOIS.CG.22/11 Centro, Rio de Janeiro ٠ RJ ٠ (21) 2215-0763 www.ecospohr.com.br Página 59

- ESTALEIRO MAUÁ (Auditora , DZ-056 e CONAMA 306) 2009; - VOTORANTIM (Auditora , DZ-056) 2010); - DENTSPLY (Auditora , DZ-056) 2010; - AALBORG (Auditora , DZ-056) 2010; - GERDAU COSIGUA (Auditora , DZ-056) 2010; - AMERICAN BANKNOTE (Auditora , DZ-056) 2010; - JESIANA - TECHSTEEL (Diagnóstico ambiental) 2010; - AMERICAN BANKNOTE (Auditora , DZ-056) 2010; - EMBELLEZE (Auditora , DZ-056) 2010; - PROTUBO (Auditora , DZ-056) 2010; - OWENS-ILLINOIS (Auditora , DZ-056) 2011.

C U R S O S E T R E I N A M E N T O S • Treinamento em Auditoria Legal – DZ 056 • Informática: Internet, Word, Excel, PowerPoint e Corel Draw • Educação Ambiental – UniFOA • Gerenciamento de Resíduos Industriais – UniFOA

GGUUIILL HHEERRMMEE JJ AANNNNUUZZZZII Brasileiro, solteiro, 28 anos Tel.: 21 2215 0763 / Cel.: 9720 2385 [email protected] P E R F I L P R O F I S S I O N A L Experiência na parte administrativa de análises de processo referentes à empreendimentos que necessitam de licenciamento ambiental, e participando de audiências públicas onde são apresentados o EIA/RIMA. Atuação no setor de ouvidoria ambiental, criado com o objetivo de solucionar problemas ambientais relacionados a denuncias de crimes ambientais. Realização de análises físicas e químicas em frutas e hortaliças, com o objetivo de aumentar a vida de prateleira dos alimentos e diminuir as perdas na etapa da pós-colheita. Atendimento ao público no comércio de vestuário masculino, organização e controle de estoque. F O R M A Ç Ã O A C A D Ê M I C A Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, 12/2009. Graduação em Engenharia Agrônoma: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, 10/2008. E X P E R I Ê N C I A P R O F I S S I O N A L • AUDITORIAS AMBIENTAIS

- PANAMERICANA (Auditor , DZ-056) 2009; - PROTUBO (Auditor , DZ-056) 2009; - LUBRIZOL (Auditor , DZ-056) 2009;

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Relatório de Auditoria Ambiental

Rua dos Inválidos, 212 / Grupo 602 RAA OWENS-ILLINOIS.CG.22/11 Centro, Rio de Janeiro ٠ RJ ٠ (21) 2215-0763 www.ecospohr.com.br Página 60

- FÁBRICA CARIOCA DE CATALISADORES (Auditor , DZ-056) 2009; - ESTALEIRO MAUÁ (Auditor , DZ-056 e CONAMA 306) 2009; - GRÁFICA WALDYR LIMA – Grupo CCAA (Diagnóstico Legal) 2009; - VOTORANTIM (Auditor , DZ-056) 2010; - ESSENCIS (Auditor , DZ-056) 2010; - DENTSPLY (Auditor , DZ-056) 2010; - AALBORG (Auditor , DZ-056) 2010; - IBEX (Diagnóstico ambiental) 2010; - GERDAU COSIGUA (Auditor , DZ-056) 2010; - AMERICAN BANKNOTE (Auditor , DZ-056) 2010; - EMBELLEZE (Auditor , DZ-056) 2010; - PROTUBO (Auditor , DZ-056) 2010; - XEROX (Auditor , DZ-056) 2011; - OWENS-ILLINOIS (Auditor , DZ-056) 2011.

C U R S O S E T R E I N A M E N T O S • Congresso Nacional de Agronomia – Fortaleza CE – JULHO/2004

6.2.2 Funções e Responsabilidades dos Membros da Eq uipe da Auditoria

Nome/Registro

Profissional/Qualificação Responsabilidade na Auditoria

Tatiana Faria de Araújo CRBio – 65.340/02 Bióloga pela UFRJ

Mestrado em Ciências Biológicas pela UFRJ

Auditora Líder

ISO 14001:2004 IRCA No: EA/10/BR/9498

− Liderar a equipe em todas as etapas do processo de auditoria;

− Análise crítica dos documentos na pré-auditoria e na auditoria de campo;

− Todas as áreas e setores da empresa (campo); − Levantar evidências referentes a:

o Requisitos legais; o Conformidade legal; o Política ambiental e sistema de gestão

ambiental o Estrutura gerencial e treinamento; o Processos de produção e operação; o Gestão de emissões atmosféricas;

− Avaliação da gestão e do desempenho ambiental; − Conclusões.

Marriele Souza CREA – 2008125729

Engenheira Ambiental pelo

UNIFOA

Engenheira de Segurança do Trabalho pelo UNIFOA

− Análise crítica dos documentos na pré-auditoria e na auditoria de campo;

− Levantar evidências referentes a: o Estrutura gerencial e treinamento; o Gestão de materiais (matérias-primas,

insumos, embalagens e produtos); o Gestão de ruídos; o Gestão de resíduos; o Gestão de riscos ambientais.

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Nome/Registro Profissional/Qualificação

Responsabilidade na Auditoria

Guilherme Jannuzzi CREA – 2009106430

Engenheiro Agrônomo pela

UFRRJ

− Análise crítica dos documentos na pré-auditoria e na auditoria de campo;

− Levantar evidências referentes a: o Características das unidades auditadas; o Gestão de energia e água; o Gestão de efluentes líquidos; o Gestão de passivo ambiental; o Limpeza e higienização de reservatórios de

água. o Gestão do uso de agrotóxicos para o controle

de vetores e pragas urbanas;

6.2.3 Definição do Plano de Trabalho para a Execuçã o da Auditoria

Trabalhando com um processo sistemático e independente a equipe de auditores buscou por meio de verificação de documentos (políticas, procedimentos, licenças, entre outros), entrevistas (com o efetivo operacional dos diferentes turnos, efetivo administrativo e vizinhança), verificação de campo e testemunhos visuais, as evidências objetivas de auditoria. As evidências objetivas obtidas foram comparadas pela equipe de auditores, frente aos critérios adotados (DZ-056.R-3), resultando nas constatações da auditoria, as quais são relatadas neste Relatório de Auditoria Ambiental – RAA. A equipe auditora trabalhou com foco nos Princípios de Auditoria descritos no Item 4 da ABNT NBR ISO 19011:2002, conduta ética, apresentação justa, devido cuidado profissional, independência, abordagem baseada em evidência. [...A aderência a estes princípios é um pré-requisito para se fornecer conclusões de auditoria que são relevantes e suficientes, e para permitir que auditores que trabalhem independentemente entre si cheguem a conclusões semelhantes em circunstâncias semelhantes. ABNT NBR ISO 19011:2002, item 4] O critério utilizado para a escolha das unidades auditadas foi baseado no atendimento dos requisitos exigidos na DZ-056 e legislação ambiental aplicável e significância do potencial impacto. Desta forma, a amostragem teve como objetivo todas as áreas da Organização, ou seja, verificação do atendimento integral aos requisitos legais ambientais.

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7. PLANO DE AÇÃO

NC Evidência Requisito Causas Ação Corretiva Prazo Resp.

01

Foi evidenciado que o porte da organização é

classificado como grande pela MN-50, mas esta não

possui um responsável técnico pela gestão

ambiental, encontrando-se não conforme ao Decreto

Estadual no 42.159/09 (ver item 4.2.1 –

Responsabilidades pelo Gerenciamento Ambiental)

Decreto Estadual no 42.159 de

2009

A empresa não tinha

definido seu responsável

técnico.

A organização realizou o pronto atendimento a esta NC. Foi evidenciado TRGA protocolado junto ao INEA em 20/05/11 (ver item 4.2.1 – Responsabilidades pelo Gerenciamento ambiental)

Março 2011

Ivan

02

A organização não atende à condição n° 5 da LO, atender à DZ-056, que solicita a realização anual de auditoria de conformidade legal. A LO foi emitida em 2008 e não foi evidenciada a realização de auditoria nos anos anteriores (ver item 4.3.2 – Licenças Ambientais)

Condição no 5 da LO DZ-056.R3

A empresa não tinha contratado o serviço de auditoria.

As auditorias passarão a ser realizadas anualmente, sendo contratada uma nova auditoria para 2012.

Janeiro 2012

André

03

A organização atende parcialmente à condição n° 8 da LO, atender à DZ-1310. Foi evidenciado que a organização realiza manifesto para a destinação da maioria dos resíduos, no entanto, foi evidenciado que não é gerado manifesto para o resíduo de caixa de gordura e da limpeza do separador água e óleo (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos)

Condição no 8 da LO DZ-1310.R7

Este trabalho era realizado

pelos funcionários da limpeza

da empresa.

Buscar para realização do serviço empresa licenciada, e que destine o resíduo proveniente da limpeza com emissão de manifesto.

Julho 2011

Rodrigo

04

Foi evidenciada falha no preenchimento dos Manifestos de Resíduos Industriais – MRI na destinação do lodo da ETE. Consta no manifesto a EcoÁgua como geradora, sem Licença de Operação, onde o preenchimento correto deve considerar a Owens Illinois como geradora (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos).

Condição no 8 da LO DZ-1310.R7

A empresa contratada para operação da ETE era quem fazia o manifesto.

O próximo descarte será gerenciado pela O-I, com emissão do manifesto on-line.

Março 2011

Fernando -

EcoAqua e André

Requisito

DZ056.R3

9.1.7.2 O Plano de Ação deverá ser elaborado pela organizaç ão, assinado pelo seu representante legal e ratificado pelo audi tor-líder.

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05

A organização não atende à condição n° 10 da LO, atender à Resolução CONAMA n°01/90. Não foi apresentada análise de ruído que evidencie emissão de ruído dentro dos padrões estabelecidos por esta resolução (ver item 4.9 – Gestão de Ruídos)

Condição no 10 da LO Resolução CONAMA n° 01 de 1990

Foi feita uma análise em 2006 e enviada ao órgão ambiental e a empresa não ficou com uma cópia física assinada, possuindo apenas cópia eletrônica.

Será realizada medição de ruído para verificação do atendimento à CONAMA n° 01/90.

Abril 2011

André

06

A organização não atende à condição n° 18 da LO, Implantar programa de melhoria contínua especialmente para controle de emissões provenientes da operação de descarregamento de vidro residual em moega, à céu aberto,visando a redução da possibilidade de interferência nas áreas externas a empresa. Não foi apresentada evidência de atendimento à esta condicionante (ver item 4.8 – Gestão de Emissões Atmosféricas)

Condição no 18 da LO

A empresa não tinha feito monitoramento ambiental do referido local.

A empresa irá pedir vistas ao processo para entender melhor quais as melhorias requeridas pelo técnico do órgão ambiental.

Julho 2011 André

07

A organização atende parcialmente à condição n° 19 da LO, Atender às recomendações da Análise Preliminar de Perigo. Foi evidenciado que a organização possui informações de segurança nos locais de trabalho, plano de ação para emergências, treinamento do pessoal, mas não foi evidenciada integridade e confiabilidade dos equipamentos e dos sistemas de proteção (ver item 4.13 – Gestão de Riscos Ambientais)

Condição no 19 da LO

O desgaste natural do piso causou a fissura na área de resíduos. A abertura na contenção do tanque de óleo foi feita de forma indevida.

Será feita uma canaleta de contenção na central de resíduos, fechamento das fissuras do piso e será tampado o furo do sistema de contenção do óleo.

Agosto 2011

André

08

A organização não atende à condição n° 20, Realizar inspeções periódicas, bem como, manutenção preventiva e corretiva, nos sistemas que contém produtos perigosos. Não foram apresentados registros de manutenção dos sistemas que contém

Condição no 20 da

LO

O desgaste natural do

piso causou a fissura na área de

resíduos. A abertura na

contenção do tanque de

Será feita uma

canaleta de contenção na

central de resíduos,

fechamento das fissuras do piso e será tampado

o furo do sistema

Agosto 2011

André

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Relatório de Auditoria Ambiental

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produtos químicos, e foram evidenciados problemas de manutenção nestas áreas, como as fissuras presentes no piso da área de armazenamento de resíduos, que contém resíduo líquido classe I, e uma abertura para escoamento de água no sistema de contenção de um dos tanques de óleo diesel (ver item 4.4.2 – Gerenciamento de Operação e Manutenção dos Equipamentos)

óleo foi feita de forma indevida

de contenção do óleo. As

manutenções dos sistemas

serão registradas.

09

A organização atende parcialmente à condição n° 22, Manter à disposição da fiscalização os registros das inspeções periódicas, dos trabalhos de manutenção, do controle de corrosão e dos treinamentos. Foi evidenciado registro de treinamento, que fica à disposição para fiscalização, mas não foi evidenciado registro de inspeções periódicas, dos trabalhos de manutenção e do controle de corrosão dos equipamentos de controle de poluição (ver item 4.4.2 – Gerenciamento de Operação e Manutenção dos Equipamentos e item 4.7 – Gestão de Efluentes Líquidos)

Condição no 22 da LO

A empresa não possuía check list do processo de manutenção do precipitador.

Será preparado check-list de inspeção periódica do Precipitador Eletrostático.

07/04/2011

Otávio

10

Não foi apresentada evidência de que organização atenda à condição de validade da OUT n°038/09, Efetuar mensalmente a medição da vazão de captação e enviar semestralmente ao INEA relatório com o resultado dessas medições (ver item 4.5.2 – Fontes de Abastecimento de Água)

Condição de validade da OUT n°038/09

A empresa contratada para operação da ETE faz as medições, mas não oficializava o relatório.

As medições são feitas e o relatório será enviado para o órgão ambiental.

Março 2011

Fernando -

EcoAqua

11

Foi evidenciado ausência de contenção e fissuras no piso na área de armazenamento de resíduos, que contém resíduo líquido classe I, assim como foi evidenciada abertura para escoamento de água no sistema de contenção de óleo diesel, estando não conforme à Portaria Minter 124/80 (ver

Portaria Minter n° 124 de 1980

O desgaste natural do piso causou a fissura na área de resíduos. A abertura na contenção do tanque de óleo foi feita de forma

Será feita uma canaleta de contenção na central de resíduos, fechamento das fissuras do piso e será tampado o furo do sistema de contenção do

Agosto 2011 André

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itens 4.6 – Gestão de Materiais e 4.10 – Gestão de Resíduos)

indevida óleo.

12

Não foi apresentada evidencia de que a organização atenda à condição n° 11 da LMI 000155/2008, Averbar o sistema de captação ora licenciado na Licença de Operação da FEEMA (ver item 4.7 – Gestão de Efluentes Líquidos)

LMI 000155/2008 Condição n° 11

-

Foi evidenciado pronto atendimento através de carta protocolada junto ao INEA em 29/03/11 solicitando a inclusão da atividade “Implantação de Sistema de Captação Superficial de Água Bruta do Rio Jacaré”.

- André

13

Não foi apresentada evidencia de que organização atenda à condição de validade da Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, autorizada pela Portaria Serla n° 504, atender à DZ-205 (ver item 4.7 – Gestão de Efluentes Líquidos)

Portaria Serla n° 504 de 2006 DZ-205.R6

-

Será realizada uma amostragem da água bruta, captada do rio Jacaré, e do efluente lançado no rio, para uma caracterização do mesmo e comparação entre as águas.

Abril 2011

Fernando -

EcoAqua

14

Não foi apresentada evidencia de que a organização atenda à condição de validade da OUT n°038/09, Atender aos padrões e condições de lançamento estabelecidos na legislação (ver item 4.7 – Gestão de Efluentes Líquidos)

Condição de validade da OUT n°038/09

-

Será realizada uma amostragem da água bruta, captada do rio Jacaré, e do efluente lançado no rio, para uma caracterização do mesmo e comparação entre as águas.

Abril 2011

Fernando -

EcoAqua

15

Foi evidenciado que a organização realiza descarte de efluente proveniente do tratamento da água captada no rio Jacaré, mas não foi evidenciada declaração anual de cargas poluidoras, estando não conforme à Resolução CONAMA 357/07(ver item 4.7 – Gestão de Efluentes Líquidos)

Resolução CONAMA n° 357 de 2007

-

Será realizada uma amostragem da água bruta, captada do rio Jacaré, e do efluente lançado no rio, para uma caracterização do mesmo e comparação entre as águas. Em seguida, será feita a declaração ao órgão ambiental.

Abril 2011

Fernando -

EcoAqua

16

Foi evidenciado que a empresa não elabora Ficha de Emergência e Envelope de Emergência para

Decreto n° 96044 de 1988

-

Elaborar ficha e envelope de emergência para que todos os

Imedia-to

Cristiane

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transporte de resíduos perigosos, estando não conforme ao exigido no Decreto 96044/88 e NBR 7503:2008 (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos)

ABNT NBR 7503:2008

descartes de resíduo classe I sejam realizados com estes documentos.

17

As notas fiscais de saída de resíduo classe I apresentadas não atendem à exigência do Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos (RTPP). Foi evidenciado que as notas não contém declaração obrigatória, número da ONU, número de risco e a classe do resíduo, estando não conforme ao Decreto 96044/88 (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos)

Decreto n° 96044 de 1988

O setor de notas não recebia a informação para incluir na nota.

Adequar as notas fiscais, inserindo a declaração no campo observação.

Imedia-to Hugo

18

Foi evidenciado que o resíduo de Óleo de Cozinha esta sendo destinado para a empresa MISSÕES RIO ÓLEO – COLETA COMÉRCIO DE ÓLEOS LTDA., cuja a Licença de operação encontra-se vencida, estando não conforme à Política Estadual de Resíduos Sólidos, Lei Estadual n° 4191/03 (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos)

Lei Estadual n° 4191 de 2003

Não foi observada que a LO estava vencida.

Buscar empresa com LO válida para o descarte do óleo.

Março 2011 Angélica

19

A organização possui geração de resíduo de saúde, mas não foi evidenciado que esta realize a declaração anual de resíduo de saúde, estando não conforme à Resolução CONAMA n° 358/05 (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos)

Resolução CONAMA n° 358 de 2005

Somente era realizado o inventário de resíduos.

Será feita a declaração anual referente ao ano de 2010 e tornar rotina para os próximos anos.

Março 2011 Luciano

20

A organização possui geração de resíduo de saúde, mas não apresentado o Plano de Gerenciamento de Resíduo de Saúde, estando não conforme à RDC nº 306 de 2004 da ANVISA e Resolução CONAMA n° 358/05 (ver item 4.10 – Gestão de Resíduos)

RDC ANVISA nº 306 de 2004 Resolução CONAMA n° 358 de 2005

A empresa não tinha o programa oficializado.

Será elaborado um PGRSS em conformidade com a RDC ANVISA n° 206/04 e Res. CONAMA n/ 358/05.

Março 2011 Janaina

21

Não foi apresentado CTF do IBAMA da empresa responsável pela manutenção do sistema de refrigeração, estando não conforme à Lei 10165/00 e à Instrução Normativa n° 31/09 do IBAMA (ver item 4.16 –

A empresa não cobrava o CTF atualizado.

Solicitar à empresa responsável pela manutenção do sistema de refrigeração o CTF IBAMA em conformidade

Imediato Otavio

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Relatório de Auditoria Ambiental

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Outros Requisitos Legais) com a Instrução Normativa n° 31/09.

22

A organização possui ar condicionado central, mas não foi apresentado registro de limpeza, estando não conforme à Lei Estadual n° 4192/03 (ver item 4.16 – Outros Requisitos Legais)

Lei Estadual n° 4192 de 2003

A empresa não solicitava o registro de limpeza.

Será feita limpeza no sistema de ar-condicionado central e planejamento para que a limpeza passe a ser realizada anualmente, com arquivamento dos registros.

30/06/ 2011

Otávio

23

A organização possui ar condicionado central, mas não foi evidenciada análise de qualidade do ar, estando não conforme à Resolução ANVISA – RE n° 9/03 (ver item 4.16 – Outros Requisitos Legais)

Resolução ANVISA – RE n° 9 de 2003

A empresa não solicitava o registro da análise.

Será feita análise da qualidade do ar para verificação do sistema de ar-condicionado central e planejamento para que a análise passe a ser realizada anualmente, logo após a limpeza, com arquivamento dos registros..

30/07/ 2011 Otávio

24

Foi evidenciado que a organização possui transformadores com óleo contaminado com ascarel (PCB), estando não conforme à Lei Estadual n° 3373/99, que proíbe a utilização de ascarel no Estado do Rio de Janeiro (ver item 4.16 – Outros Requisitos Legais)

Lei Estadual n° 3373 de 1999

A empresa possui em laudo antigo das condições dos transformadores.

Será feita nova análise de óleo dos transformadores para confirmação deste diagnóstico e estabelecimento de providências.

30/06/ 2011

Otávio

Representante Legal: André Martins Gonçalves Assinatura:

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8. ANEXOS

8.1. LISTA DA REUNIÃO DE ABERTURA

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8.2. LISTA DA REUNIÃO DE ENCERRAMENTO

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8.3. LISTA DOS COLABORADORES ENTREVISTADOS

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8.4. FLUXOGRAMAS

Os itens a seguir demonstram alguns dos fluxogramas do processo produtivo da organização. 8.4.1. Fluxograma Produção de Garrafas

8.4.2. Fluxograma Produção de Copos

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8.4.3. Fluxograma de Resíduos