relatório de atividades do instituto oswaldo cruz 2012 · 5,9% no número de publicações em...

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  • 2

    Relatrio de atividades do Instituto Oswaldo Cruz 2012

    Presidente da Fiocruz

    Paulo Ernani Gadelha Vieira

    Vice-Presidentes

    Claude Pirmez

    Jorge Antonio Zepeda Bermudez

    Nsia Trindade Lima

    Pedro Ribeiro Barbosa

    Valcler Rangel Fernandes

    Instituto Oswaldo Cruz

    Diretora

    Tania Cremonini de Arajo-Jorge

    Vice-Diretores

    Christian Maurice Gabriel Niel

    Elizabeth Ferreira Rangel

    Helene Santos Barbosa

    Mariza Gonalves Morgado

    Misso: Realizar pesquisa, ensino, desenvolvimento tecnolgico, inovao, servios de referncia e de colees

    biolgicas, visando promoo da sade.

    Viso de Futuro: Ser um Instituto de excelncia em Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Inovao, estratgico para o

    Estado, reconhecido nacional e internacionalmente por suas aes em sade pblica.

  • 3

    MENSAGEM DA DIRETORIA

    No ano em que completou 112 anos, os trabalhadores do IOC foram responsveis pela comemorao de grandes conquistas, no campo do desenvolvimento de vacinas, da gerao global de conhecimentos registrada em publicaes de maior fator de impacto, com o fortalecimento da infraestrutura para pesquisa e ensino e incremento da cooperao tcnica nacional, atravs de parcerias estratgicas para a reduo da pobreza e das iniquidades no pas. A produo cientfica do IOC em 2012 obteve crescimento quantitativo e qualitativo, explicitados pelo aumento de 5,9% no nmero de publicaes em revistas indexadas, e de 14% das publicaes em revistas com fator de impacto maior que 4. Pesquisa bsica e translacional que obteve um dos seus maiores sucessos com a aprovao da primeira vacina contra a esquistossomose nos testes clnicos de fase 1. Desenvolvida em solo brasileiro aps trs dcadas de pesquisas lideradas pela pesquisadora Miriam Tendler, a comprovao de segurana da vacina com Sm14 foi um grande marco para o desenvolvimento tecnolgico realizado nos laboratrios do IOC. Este ano de 2012 foi ainda marcado pela parceria com o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, com intensa captao do IOC no Programa com a Fiocruz-Capes que oferta 100 bolsas de doutorado e 25 de ps-doutorado para apoiar projetos que geram conhecimento para apoiar os eixos do Plano Brasil Sem Misria, evidenciando o compromisso do Instituto com a reduo das iniqidades nas condies de vida e de sade no pas. E completando as novidades em termos de impacto social de nossa pesquisa e ensino, assinamos o termo de cooperao com o Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Acre (IFAC). Num estado ainda sem nenhum curso de doutorado, o IOC vai formar 25 doutores entre docentes e servidores do IFAC nos prximos 4 anos, atravs de um Programa de Doutoramento em Cincia, Tecnologia e Educao na Amaznia. No ensino, destacaram-se a conquista do Prmio Capes de Teses pelo curso de doutorado do programa de ps-graduao em Biologia Parasiria, e a primeira defesa de dissertao do Programa de Ps-Graduao em Biodiversidade e Sade, iniciado em 2010. No mbito da vigilncia epidemiolgica, o IOC manteve sua atuao de referncia, alm de ter colaborado em surto de Hepatite A no municpio de Mangaratiba/RJ, por meio de aes de diagnstico e de atendimento clnico. Como resultado do investimento na infraestrutura de apoio s atividades de pesquisa, ensino e servios de referncia, em 2012, foram inauguradas as novas instalaes das plataformas de Microscopia Eletrnica, de Sequenciamento, de Experimentao em Primatas No-humanos e a Bioteca, alm da criao de dez novas salas de aula, sala de informtica equipada com recursos tecnolgicos para aulas de bioinformtica, salas de reunio e sala de acesso a computadores para os estudantes. O Programa da Qualidade, foi formalizando em Portaria especifica e j iniciou a implantao da pesquisa mais limpa (P+L) em laboratros do IOC.A instalao do sistema de controle de acesso em sete prdios, visando garantir a segurana e a proteo patrimonial e dos trabalhadores do IOC, completa esse quadro de avanos. Quanto aos profissionais que trabalham no IOC, este time foi reforado em 2012 com a chegada de 58 novos servidores, recebidos por um processo de ambientao, e que sero acompanhados em seu estgio probatrio atravs de um programa criado para este fim. Ainda no mbito da gesto de recursos humanos, o IOC inaugurou o Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), para capacitar lideranas e buscar a excelncia na gesto. Essas e muitas outras conquistas esto descritas neste relatrio anual que agora lhe apresentamos. Dedicamos esse trabalho a Wladimir Lobato Paraense, um dos mais notveis e antigos pesquisadores do Instituto, que nos deixou este ano aps uma vida inteira de dedicao ao IOC e pesquisa em malacologia no Brasil e no mundo. Estamos certos de que os leitores encontraro transparncia nessa gesto, e se orgulharo do IOC cada vez mais.

    Tania Cremonini de Arajo-Jorge, Christian Maurice Gabriel Niel, Elizabeth Ferreira Rangel, Helene Santos

    Barbosa e Mariza Gonalves Morgado

  • 4

    SUMRIO

    CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO EM SADE ..................................................................................................... 6

    reas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao/IOC .............................................................................................. 6

    Projetos de Pesquisa ................................................................................................................................................ 10

    Produo Cientfica ................................................................................................................................................... 11

    Novos Taxa ............................................................................................................................................................... 15

    Ncleo de Inovao Tecnolgica .............................................................................................................................. 27

    reas de Apoio Pesquisa ....................................................................................................................................... 30

    Apoio Tcnico e Tecnolgico ........................................................................................................................................ 30

    Experimentao Animal ................................................................................................................................................. 32

    Produo dos Servios de Referncia .......................................................................................................................... 36

    COLEES BIOLGICAS PESQUISA E PATRIMNIO DA CINCIA NACIONAL ................................................ 42

    Principais Destaques ................................................................................................................................................. 43

    Investimento/ Qualidade ....................................................................................................................................... 43

    Captao de Recursos Financeiros e Execuo .................................................................................................. 43

    Iniciativas da Cmara Tcnica do IOC ................................................................................................................. 44

    Outros destaques .................................................................................................................................................. 44

    FORMAO DE ENSINO PARA A REA DA CINCIA, TECNOLOGIA, INOVAO E SADE PBLICA .............. 48

    Engajamento em Programa de Combate Fome .................................................................................................... 48

    Premiaes................................................................................................................................................................ 49

    Novas Parcerias ........................................................................................................................................................ 49

    Editais de Fomento Pesquisa e Inovao .............................................................................................................. 50

    Primeiros Resultados PG-BS .................................................................................................................................... 50

    Acompanhamento de egressos................................................................................................................................. 50

    Investindo na Modernizao da Infraestrutura de Ensino ......................................................................................... 54

    Investindo na Gesto do Ensino ............................................................................................................................... 54

    COOPERAO NACIONAL E INTERNACIONAL ........................................................................................................ 55

    MODERNIZAO DO INSTITUTO ............................................................................................................................... 60

    Gesto Participativa .................................................................................................................................................. 60

    Fortalecimento da Infraestrutura e Administrao .................................................................................................... 60

    Gesto Administrativa ............................................................................................................................................... 63

    Tecnologia da Informao ......................................................................................................................................... 78

    Planejamento e Oramento ........................................................................................................................................... 80

    Os profissionais que fazem o IOC ............................................................................................................................ 91

    PROGRAMA INTEGRADO DE QUALIDADE EM FOCO ............................................................................................. 96

    Gesto da Biossegurana ......................................................................................................................................... 99

    Gesto Ambiental .................................................................................................................................................... 102

  • 5

    COMUNICAO E INFORMAO PARA A REA DE EDUCAO EM SADE E EM CINCIA E TECNOLOGIA

    ..................................................................................................................................................................................... 107

    Memrias do Instituto Oswaldo Cruz tradio e modernidade ............................................................................ 108

    Produo e Tratamento de Imagem ....................................................................................................................... 112

    Eventos .................................................................................................................................................................... 114

    Homenagens e Prmios .......................................................................................................................................... 116

    APNDICE .................................................................................................................................................................. 123

    Representaes ...................................................................................................................................................... 123

  • 6

    CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO EM SADE

    O ano de 2012 trouxe para o IOC, logo em seu incio, uma grande perda, com o falecimento do pesquisador

    Wladimir Lobato Paraense, reconhecido como um dos mais importantes especialistas em moluscos no mundo e

    responsvel pela identificao dos caramujos vetores da esquistossomose.

    Por outro lado, tambm no mbito da pesquisa em esquistossomose, este ano deu lugar a uma grande

    conquista. A diretora do IOC anunciou, em junho, a aprovao, na fase 1 de testes clnicos, da primeira vacina

    contra a esquistossomose, resultado de trs dcadas de pesquisas no IOC, lideradas pela pesquisadora Miriam

    Tendler.

    As atividades de pesquisa do IOC desenvolveram, neste ano, 328 macroprojetos de pesquisa e geraram 470

    artigos cientficos publicados em peridicos indexados, 46 artigos publicados em peridicos no indexados e 59

    artigos de divulgao cientfica, alm de 6 livros e 75 captulos de livros, entre outros resultados. O mrito e a

    excelncia dos resultados das pesquisas desenvolvidas no IOC tambm foram objetos de reconhecimento com a

    premiao de 126 trabalhos. Dentre os artigos publicados, 14 deles descreveram 25 novos taxa.

    reas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao/IOC

    Definidas a partir de 2007 como parte do processo de reestruturao organizacional do Instituto, as reas de

    PD&I foram implantadas a partir de 2008 e servem de quadro de referncia para a organizao e anlise da

    produo cientfica do IOC e, ao mesmo tempo, constituem-se como redes com livre associao de laboratrios e

    pesquisadores.

    Em 2012, nove reas de PD&I contavam com comisses coordenadoras e desenvolveram atividades

    integrando diferentes laboratrios, como organizao de eventos cientficos, desenvolvimento de projetos integrados

    de pesquisa, elaborao de projetos para submisso a editais de fomento, desenvolvimento de livros, entre outras

    iniciativas.

    O quadro abaixo apresenta as Comisses de Coordenao das reas de PD&I no perodo e o nmero de

    laboratrios a elas vinculados por meio da indicao de representante. Em seguida, so relacionadas as principais

    atividades desenvolvidas.

    Quadro 1: Coordenaes de reas de PD&I em 2012.

    rea de PD&I/IOC Coordenador/Comisso de Coordenao N Labs

    Leishmanioses Carlos Roberto Alves

    Ftima Conceio Silva

    Srgio Mendona

    Renato Porrozzi

    Salvatore Giovanni

    Maurcio Vilella

    16

  • 7

    Helmintoses

    Rosngela Rodrigues e Silva

    Marilza Maia Herzog

    Silvana Thiengo

    Tereza Favre

    8

    Doenas Virais e Rickettsioses

    Marcelo Alves Pinto Eduardo Voloto 9

    Doenas Bacterianas e Fngicas

    Maria Helena Saad

    Gisela Costa Leon Rabinovitch

    Viviane Zahner

    10

    DST, AIDS e Hepatites Virais

    Selma de Andrade Gomes Mariza Morgado

    Simone Monteiro 9

    Doenas Crnicas, Degenerativas e Genticas

    Andrea Henriques Pons Daniel Gibaldi

    Giselda Maria Kalil de Cabelo 4

    Genmica Funcional Antonio Baslio de Miranda

    Adeilton Alves Brando

    Alberto Martin Rivera Davila

    Alexandre Afrnio Peixoto

    9

    Educao e Promoo da Sade

    Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto

    Ana Luzia Lauria Filgueiras

    Danielle Grynszpan Marcus Vinicius Campos

    10

    Taxonomia e Biodiversidade

    Clara de Ftima Gomes Cavados

    urea Maria Lage de Moraes

    Daniel Forsin Buss

    Delir C. G. M. da Serra Freire

    Mrcio Eduardo Flix

    15

    Fonte: APDI IOC.

    Destacamos, a seguir, as principais atividades desenvolvidas pelas reas de PD&I em 2012:

    Doena de Chagas

    Organizao e participao no Encontro Anual do Programa Integrado em Doena de Chagas - PIDC /

    Fiocruz

    Leishmanioses

    II Encontro da rea de Pesquisa em Leishmanioses do IOC/Fiocruz

    Desenvolvimento do livro Questes em Leishmanioses do Continente Americano

    Estudo Piloto de Prospeco Cientfico-tecnolgica

    Helmintoses

    Desenvolvimento do Projeto: Estudo epidemiolgico e ecolgico de esquistossomose no Rio S. Francisco

    Doenas Virais e Rickettsioses

    I Seminrio Avanado em Virologia Herman Schatzmayer

    Viroclime Day - 3rd Consortium

    Doenas Bacterianas e Fngicas

  • 8

    II Simpsio de PD&I em Doenas Bacterianas e Fngicas

    Desenvolvimento do projeto Anlise multivariada do potencial de microrganismos como bioindicadores da

    qualidade da gua do lago de Juturnaba/RJ

    DST, AIDS e hepatites virais

    Desenvolvimento do projeto : Deteco de patgenos em homossexuais masculino (Proj. HSH)

    Doenas Crnicas, Degenerativas e Genticas

    II Simpsio IOC de Fibrose Cstica

    Educao e promoo da sade

    III Workshop da rea de PD&I em Educao e Promoo da Sade

    Taxonomia e Biodiversidade

    Simpsio Latino-Americano de Colees Biolgicas

    I Encontro Nacional de Colees de caros

    O IOC disponibiliza, por meio da Assessoria de PD&I, vinculada Vice-diretoria de PD&I, um conjunto de

    atividades de apoio s reas de PD&I, que se estende aos laboratrios e pesquisadores, que visam a:

    Apoiar a captao de recursos para a pesquisa e eventos cientficos, por meio de busca de editais e apoio

    submisso de projetos, apoio formalizao de contratos para a execuo de projetos de pesquisa, como a

    contratao Fiotec para a apoio logstico e administrativo de projetos;

    Apoiar a organizao e execuo de eventos cientficos e de outras iniciativas das reas de PDI/IOC;

    Apoiar Grupos de Trabalhos e Cmaras Tcnica do IOC;

    Apoiar a captao, organizao e anlise de dados e informaes de produo cientfica, entre outras.

    O grfico 1 a seguir sumariza essas atividades de apoio desenvolvidas em 2012.

  • 9

    Grfico 1: Atividades de apoio da APDI em 2012.

    5

    2

    4

    7

    10

    9

    11

    19

    0 5 10 15 20

    Outros

    Apoio execuo de projetos de pesquisa

    Apoio aplicao de editais para eventos

    Apoio a Grupos de Trabalho e/ou Cmaras Tcnicas do IOC

    Apoio organizao e execuo de eventos

    Apoio submisso de projetos para editais de pesquisa

    Apoio a formalizao de contratos para execuo de projetos de pesquisa

    Apoio Gesto de Dados e Informao de Produo Cientfica

    APDI - Atividades de Apoio2012

    Fonte: APDI IOC.

    As iniciativas da Vice-diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao do IOC para o desenvolvimento e

    implantao de uma poltica de Prospeco Cientfico-Tecnolgica teve o apoio do CNPq ao longo de 2012 por meio

    do projeto PROEP Capacitao e Desenvolvimento de Competncias para a Gesto do Conhecimento Cientfico e

    Prospeco Tecnolgica. Como previsto no projeto, foram desenvolvidos dois estudos pilotos: (1) Prospeco em

    Tratamento e Diagnstico em Leishmanioses e (2) Diagnstico em Genmica Funcional, com a participao de

    consultoria do - Grupo de Estudos sobre a Organizao da Pesquisa e da Inovao / Departamento de Poltica

    Cientfica e Tecnolgica / Instituto de Geocincias da Unicamp - GEOPI/UNICAMP, Coordenado pelo Professor

    Srgio Salles Filho.

    Alm de um Painel Estruturado com especialistas em Leishmanioses, um segundo Painel Estruturado para

    apresentar as diferentes ferramentas e metodologias de gesto do conhecimento e prospeco cientfico-tecnolgica

    comunidade e colher apreciaes sobre os tipos de ferramentas e mtodos apropriados ao IOC foi realizado.

    Como desdobramento deste segundo painel, uma infraestrutura contando com ferramentas e equipe treinada

    (incluindo novos servidores concursados), foi disponibilizada na Assessoria de PD&I para desenvolver e apoiar

    atividades de prospeco cientfico-tecnolgica no IOC. Esta plataforma de Prospeco em P,D&I do IOC, que

    iniciou suas atividades no segundo semestre de 2012, j atendeu a diversas demandas de reas, laboratrios e

    pesquisadores e est pronta para realizar diversos estudos de futuro relacionados aos temas de interesse do IOC

    nos prximos anos.

  • 10

    Projetos de Pesquisa

    Neste ano, 328 macroprojetos de pesquisa estavam em desenvolvimento nos laboratrios do IOC. Cada

    macroprojeto de pesquisa envolve um conjunto de projetos articulados e complementares desenvolvidos pelos

    laboratrios abordando problemas de sade ou temticas especficas. Alm dos projetos principais, esto includos

    nos macroprojetos diversos projetos a eles associados desenvolvidos por pesquisadores, alunos de ps-graduao,

    de iniciao cientfica, entre outros. A distribuio dos macroprojetos pelas reas de PD&I pode ser observada no

    grfico abaixo. A vinculao do macroprojeto a uma rea de PD&I considera o problema de sade ou tema

    abordado e/ou a insero dos pesquisadores e laboratrios envolvidos no macroprojeto nas reas de PD&I,

    possibilitando uma viso panormica da densidade da pesquisa do IOC nos diferentes problemas de sade, bem

    como em reas com temticas transversais.

    Os dados fornecidos pelos laboratrios do IOC por meio do sistema Coleta/IOC possibilitaram tambm a

    observao da evoluo do nmero de macroprojetos por rea de PD&I nos ltimos 3 anos.

    Grfico 2: Macroprojetos de pesquisa do IOC em 2012.

    Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.

  • 11

    Produo Cientfica

    Artigos Cientficos Publicados Em Peridicos Indexados

    Em 2012, os pesquisadores do IOC publicaram 470 artigos em peridicos cientficos indexados no

    PubMed do NCBI, no Web of Science do ISI Web of KnowledgeSM

    ou na SciELO Scientific Electronic Library

    Online. A evoluo da publicao de artigos em peridicos indexados nos ltimos anos pode ser observada no

    grfico abaixo.

    Grfico 3: Artigos publicados em peridicos indexados no perodo de 2005 a 2012.

    319325

    381

    403

    428418

    444

    470

    300

    320

    340

    360

    380

    400

    420

    440

    460

    480

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

    N de artigos publicados em peridicos indexados. IOC, 2005 a 2012.

    Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.

    A distribuio dos artigos indexados de acordo com o tema abordado e/ou vinculao dos pesquisadores e

    laboratrios s reas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao apresentada na tabela abaixo e o grfico que a

    segue apresenta a evoluo da produo por rea de PD&I nos ltimos trs anos.

    Tabela 1: Artigos indexados por rea de pesquisa.

    rea de Pesquisa Artigos indexados 2012

    1. Doena de Chagas 48

    2. Leishmanioses 57

    3. Malria, toxoplasmose e outras protozooses 13

    4. Helmintoses 12

    5. Dengue, febre amarela e outras arboviroses 19

  • 12

    6. Doenas virais e rickettsioses 38

    7. Doenas bacterianas e fngicas 56

    8. DST, AIDS e hepatites virais 33

    9. Doenas crnicas, degenerativas e genticas 14

    10. Genmica funcional 8

    11. Mecanismos imunolgicos e estratgias de imunoproteo 11

    12. Educao e promoo da sade 22

    13. Farmacologia, fisiopatologia, inovaes teraputicas e bioprodutos 59

    14. Taxonomia e biodiversidade 68

    15. Epidemiologia, vigilncia e diagnstico em sade 12

    Total 470

    Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.

    Grfico 4: Artigos publicados em peridicos indexados no perodo de 2010 a 2012.

    Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.

    A evoluo do nmero de artigos publicados em relao aos fatores de impacto dos peridicos no perodo

    de 2005 a 2012 apresentada no grfico abaixo.

  • 13

    Grfico 5: Evoluo de artigos publicados X Fator de Impacto 2005-2012.

    Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.

    Como pode ser observado, o nmero de artigos publicados em peridicos com fator de impacto menor que 2

    vem diminuindo, a partir de 2008, em contrapartida ao crescimento do nmero de artigos em peridicos com fator de

    impacto acima deste patamar. Aqueles publicados em peridicos com fator de impacto acima de 4 mais do que

    triplicaram nos ltimos sete anos, atingindo a marca de 24% do total de artigos publicados pelos pesquisadores do

    IOC em 2012. O grfico seguinte exibe a evoluo da porcentagem de artigos publicados em peridicos com fator de

    impacto maior do que 4, no mesmo perodo.

    Grfico 6: Evoluo da taxa de artigos publicados em peridicos de fator de impacto 4.

  • 14

    Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.

    A disperso dos artigos publicados em 2012 em peridicos com fator de impacto acima de 4 apresentada no

    grfico abaixo, que permite observar que h artigos publicados em peridicos com fator de impacto de at 53,29.

    Grfico 7: Disperso de artigos indexados publicados em peridicos com fator de impacto 4 em 2012.

    Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.

    O impacto das publicaes do IOC tambm pode ser observado no grfico abaixo, que apresenta o nmero

    citaes de artigos publicados no perodo de 2007 a 2012. Os dados foram obtidos a partir de informaes contidas

    na Thomson Reuters (ISI) Web of Science que dispe de informaes sobre citaes de 2.127 dos 2.544 artigos

    publicados em peridicos indexados pelo IOC no perodo. Deste subconjunto, 731 artigos foram citados entre 1 e 3

    vezes, enquanto 369 artigos, ou cerca de 17% dos artigos com informao disponvel, foram citados 5 vezes ou

    mais, chegando a um mximo de 296 citaes para um artigo.

    Obs: Estes dados corrigem os dados constantes do Relatrio de Atividades do IOC 2011, que apresentavam incorrees que superdimensionavam as informaes de contagem de citao de artigos.

  • 15

    Grfico 8: Nmero de citaes de artigos do IOC de 2007 a 2012.

    Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Thomson Reuters (ISI) Web of Science SoftwareVantagePoint.

    Novos Taxa

    A contribuio do IOC na identificao da biota de um megadiverso como o Brasil crescente. Vale lembrar que o

    conhecimento da biodiversidade o ponto de partida para diversas aes estratgicas, especialmente quando

    relacionada sade pblica e ambiental. Os artigos abaixo apresentam os 25 novos taxa descritos em 2012, que,

    somados aos taxa descritos pelo IOC desde a dcada de 1940, totalizam 255 taxa.

    PLATHELMINTHES: TREMATODA (02 gneros e 03 espcies = 5)

    Justo MC, Kohn A. 2012. A new genus and species of the Didymozoidae (Digenea) from the skipjack tuna

    Katsuwonus pelamis (L.) (Scombridae). Syst Parasitol. 81 (3): 195-201.

    Knoff, M; Brooks, DR; Mullins, MC & Gomes, DC. 2012. A new genus and a new species of Cladorchiidae (Digenea:

    Dadayiinae) from Podocnemis expansa (Chelonia) of the neotropical region, State of Par, Brazil. J Parasitol., 98 (2):

    378-81.

    PLATHELMINTHES: MONOGENEA (11)

    Cohen, SC; Kohn, A & Boeger, WA. 2012. Neotropical Monogenoidea. 57. Nine new species of Dactylogyridae

    (Monogenoidea) from the gill of Salminus brasiliensis (Characidae, Characiformes) from the Paran river, State of

    Paran, Brazil. Zootaxa, 3049: 5768.

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 35 36 37 39 43 45 46 55 69 81 94 101 144 189 296

    Nmero de Artigos por nmero de citaes . IOC, 2007-2012

  • 16

    de Melo, M de F; dos Santos, JN & Santos, CP. 2012. Sciadicleithrum juruparii n. sp. (Monogenea:

    Ancyrocephalidae) from the gills of Satanoperca jurupari (Heckel) (Osteichthyes: Cichlidae) in the Guam river,

    Amazon delta, Brazil. Syst Parasitol., 82 (2):125-9.

    Santos, CP; Santos, AL; Cunha, R & Chisholm, LA. 2012. A new species of Heterocotyle Scott, 1904 (Monogenea:

    Monocotylidae) from the gills of Dasyatis guttata (Dasyatidae) in southwestern Atlantic waters off Rio de Janeiro,

    Brazil. Syst Parasitol., 81 (1): 65-70

    NEMATODA: SECERNENTEA: RHABDITIA (01)

    Vieira, FM; Muniz-Pereira, LC; de Souza, LS; Neto, AH; Gonalves, PR & Luque, JL. 2012. Crenosoma brasiliense

    sp. N. (Nematoda: Metastrongyloidea) parasitic in lesser grison, Galictis cuja (Molina, 1782) (Carnivora, Mustelidae)

    from Brazil, with a key to species of Crenosoma Molin, 1861. Folia Parasitol,59 (3): 187-94.

    NEMATODA: SECERNENTEA: SPIRURIA (01)

    Knoff, M; Felizardo, NN; Iiguez, AM; Maldonado Jr, A; Torres, EJL; Magalhes Pinto, R & Gomes, DC. 2012.

    Genetic and morphological characterisation of a new species of the genus Hysterothylacium (Nematoda) from

    Paralichthys isosceles Jordan, 1890 (Pisces: Teleostei) of the neotropical region, State of Rio de Janeiro, Brazil.

    Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 107 (2): 186-193.

    INSECTA: DIPTERA (05)

    Felippe-Bauer, ML; da Silva, T do N & Alves, JRC. 2012. Two new species of Atrichopogon kieffer from Rio de

    Janeiro, Brazil (Diptera: Ceratopogonidae). Zootaxa, 3566: 3950.

    Huerta, H; Felippe-Bauer, ML & Spinelli, Gr. 2012. A new species and new records of Downeshelea Wirth & Grogan

    in Neotropical Mexico (Diptera: Ceratopogonidae). Zootaxa, 3394: 6468.

    Maia-Herzog, M; Valente, AC dos S; Luna-Dias, APA; Gil-Azevedo, LH & Marchon-Silva, V. 2012. Simulium

    (Chirostilbia) brunnescens (diptera: Simuliidae) - new species from the Brazilian cerrado, Manso dam, state of Mato

    Grosso, Brazil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 107 (5): 591-597.

    Rocha, GP; Loureno-de-Oliveira, R; Motta & M de A. 2012. Wyeomyia exallos, a new species of sylvatic mosquito

    (Diptera: Culicidae) from Brazil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 107 (7): 928-934.

    INSECTA: EPHEMEROPTERA (01)

    De-Souza, MR & Molineri, C. 2012. The adults and nymphs of Asthenopus angelae new species (Ephemeroptera:

    Polymitarcyidae) from Argentina, Bolivia, Brazil and Colombia. Zootaxa, 3399: 4552.

    INSECTA: HEMIPTERA (01)

    Gil-Santana, HR. 2012. Rhyparoclopius aokiae sp. nov., a remarkable Stenopodainae (Hemiptera: Heteroptera:

    Reduviidae) from Mato Grosso do Sul, Brazil, with taxonomical notes on other species of Rhyparoclopius Stl.

    Zootaxa, 3478: 93104.

  • 17

    CHORDATA: MAMMALIA: RODENTIA (01)

    de Freitas, TRO; Fernandes, FA; Fornel, R & Roratto, PA. 2012. An endemic new species of tuco-tuco, genus

    Ctenomys (Rodentia: Ctenomyidae), with a restricted geographic distribution in southern Brazil. Journal of

    Mammalogy, 93 (5): 1355-1367.

  • 18

    Tabela 2: Produo Cientfica do IOC em 2012.

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Comisso Interna de

    Biossegurana - CI-BIO

    0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 6 9

    Comisso Interna de

    Gesto Ambiental - CI-

    GAMB

    0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2

    Direo Geral 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3

    Laboratrio de AIDS e

    Imunologia Molecular - LABAIDS

    1 0 1 5 10 1 0 0 0 0 3 3 17 47

    Laboratrio de Avaliao e

    Promoo da Sade

    Ambiental - LAPSA

    0 4 0 5 3 0 2 1 0 1 5 0 30 57

    Laboratrio de Avaliao em

    Ensino e Filosofia das Biocincias -

    LAEFiB

    0 4 0 0 0 0 1 3 0 0 2 0 3 18

    Laboratrio de Biodiversidade Entomolgica -

    LABE

    2 7 0 1 1 0 2 0 0 2 2 0 38 57

    Laboratrio de Biologia Celular

    - LBC 0 2 0 4 6 5 7 0 1 7 1 0 15 50

    Laboratrio de Biologia

    Computacional e Sistemas -

    LBCS

    0 0 0 0 1 1 0 0 0 3 0 1 5 12

  • 19

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Laboratrio de Biologia das

    Interaes - LBI

    0 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 2 38 46

    Laboratrio de Biologia de

    Tripanossomatdeos -

    LABTRIP

    0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 11 15

    Laboratrio de Biologia e

    Parasitologia de Mamferos Silvestres

    Reservatrios - LABPMR

    1 2 0 10 1 1 3 0 0 3 0 3 23 50

    Laboratrio de Biologia

    Estrutural - LBE 0 0 0 3 1 0 0 0 1 0 1 0 7 15

    Laboratrio de Biologia

    Molecular Aplicada em

    Micobactrias - LABMAM

    0 0 0 3 6 0 0 0 0 2 0 0 13 24

    Laboratrio de Biologia

    Molecular de Flavivrus - LABMOF

    10 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 16

    Laboratrio de Biologia

    Molecular de Insetos - LABIMI

    0 2 0 1 5 0 0 0 0 2 0 1 2 14

    Laboratrio de Biologia

    Molecular de Parasitas e Vetores - LABMPV

    0 0 0 1 3 2 0 0 0 0 2 0 5 15

  • 20

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Laboratrio de Biologia

    Molecular e Doenas

    Endmicas - LABIMDOE

    0 0 0 4 11 3 0 0 0 4 1 2 24 52

    Laboratrio de Bioqumica de

    Protenas e Peptdeos -

    LABIP

    0 1 0 2 4 0 1 0 0 0 3 2 19 37

    Laboratrio de Bioqumica de Tripanossomat

    deos - LBqT

    1 1 0 7 2 3 0 0 0 0 0 0 19 33

    Laboratrio de Bioqumica e Fisiologia de

    Insetos - LABFISI

    8 2 0 7 14 2 0 0 0 0 0 2 7 44

    Laboratrio de Biotecnologia e

    Fisiologia de Infeces Virais

    - LABIFIV

    2 0 0 1 2 0 0 0 0 1 1 0 10 18

    Laboratrio de Comunicao Celular - LCC

    0 1 0 2 0 0 0 0 0 3 1 3 13 27

    Laboratrio de Desenvolvimento Tecnolgico em Virologia -

    LADTV

    0 1 1 7 2 2 0 1 0 3 2 0 10 32

    Laboratrio de Dptera - LABDIP

    0 9 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 15 28

    Laboratrio de Doenas

    Parasitrias - LABDP

    0 5 0 2 2 1 0 0 3 4 2 0 20 44

  • 21

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Laboratrio de Ecoepidemiolog

    ia de Doena de Chagas -

    LEDOC

    0 1 0 4 2 1 2 0 0 0 0 0 9 19

    Laboratrio de Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomo

    se e Geohelmintose

    - LECEG

    0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 2

    Laboratrio de Educao em Ambiente e

    Sade - LEAS

    0 17 0 2 1 0 4 1 0 3 8 3 44 95

    Laboratrio de Enterobactrias

    - LABENT

    1 2 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 21 27

    Laboratrio de Enterovrus -

    LEV

    0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 3 2 7 19

    Laboratrio de Epidemiologia

    de Malformaes Congnitas -

    LEMC

    0 0 0 3 4 0 0 0 0 0 0 0 1 8

    Laboratrio de Esquistossomose Experimental

    - LEE

    1 0 0 0 1 0 2 0 0 1 2 0 9 18

    Laboratrio de Fisiologia

    Bacteriana - LFB

    0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 3

  • 22

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Laboratrio de Fisiologia e Controle de Artrpodes Vetores -

    LAFICAVE

    25 0 0 4 2 0 0 0 0 1 1 1 12 48

    Laboratrio de Flavivrus -

    LABFLA

    0 1 1 3 0 2 1 0 0 0 2 3 27 45

    Laboratrio de Gentica

    Humana - LGH

    0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 3 6

    Laboratrio de Gentica

    Molecular de Microorganismo

    s - LGMM

    0 1 0 2 9 2 0 0 0 1 2 0 6 25

    Laboratrio de Genmica

    Funcional e Bioinformtica -

    LAGFB

    0 1 0 1 1 3 0 0 0 0 0 0 12 18

    Laboratrio de Hansenase -

    LAHAN

    0 7 2 7 2 3 0 0 0 3 5 3 44 84

    Laboratrio de Hantavirose e Riquetsiose -

    LABHR

    5 0 0 3 0 1 1 0 0 1 1 1 23 38

    Laboratrio de Helmintos

    Parasitos de Peixes - LHPP

    0 5 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 6 12

    Laboratrio de Helmintos

    Parasitos de Vertebrados -

    LHPV

    0 1 0 7 2 0 1 0 0 3 2 1 19 39

    Laboratrio de Hepatites Virais

    - LAHEP 6 2 1 3 4 0 0 1 0 0 3 2 38 66

  • 23

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Laboratrio de Imunofarmacolo

    gia - LIMUNOFAR

    0 1 1 6 8 6 0 0 0 1 8 3 25 70

    Laboratrio de Imunologia

    Clnica - LIC

    0 2 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 4 10

    Laboratrio de Imunologia Viral

    - LIV

    0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 3 1 1 11

    Laboratrio de Imunomodula

    o e Protozoologia -

    LIMP

    0 0 0 1 1 0 1 0 0 4 0 1 11 20

    Laboratrio de Imunoparasitolo

    gia - LIP

    0 1 0 6 2 0 0 0 0 0 2 0 44 57

    Laboratrio de Inflamao - LABINFLA

    0 1 0 5 1 3 2 0 0 0 4 1 22 44

    Laboratrio de Inovaes em

    Terapias, Ensino e

    Bioprodutos - LITEB

    1 1 0 3 3 5 6 3 0 3 2 4 49 89

    Laboratrio de Investigao

    Cardiovascular - LICV

    0 0 1 1 2 0 0 0 0 0 1 0 14 20

    Laboratrio de Malacologia -

    LABMAL

    3 1 0 1 0 1 0 0 1 9 1 0 19 38

  • 24

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Laboratrio de Microbiologia

    Celular - LAMICEL

    0 2 0 5 1 2 0 0 0 0 1 1 5 19

    Laboratrio de Morfologia e Morfognese Viral - LMMV

    0 5 0 1 0 0 0 2 0 1 1 0 10 21

    Laboratrio de Patologia - LABPAT

    0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 1 0 15 21

    Laboratrio de Pesquisa em

    Infeco Hospitalar -

    LAPIH

    0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 2 0 16 23

    Laboratrio de Pesquisa em

    Leishmaniose - LPL

    0 1 0 5 2 1 0 0 0 3 0 0 14 26

    Laboratrio de Pesquisa em Malria - LPM

    0 0 0 0 3 1 2 0 0 1 1 1 9 20

    Laboratrio de Pesquisa sobre

    o Timo - LPT

    0 2 2 2 7 5 0 0 0 0 3 3 46 76

    Laboratrio de Simuldeos e

    Oncocercose - LSO

    0 0 0 4 1 0 2 0 0 0 1 1 26 37

    Laboratrio de Sistemtica Bioqumica -

    LASIBI

    0 3 0 3 1 1 0 0 0 1 2 0 8 21

  • 25

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Laboratrio de Taxonomia,

    Bioqumica e Bioprospeco

    de Fungos - LTBBF

    0 2 0 2 0 2 1 0 0 0 2 2 10 25

    Laboratrio de Toxinologia -

    LATOX

    0 0 0 4 5 7 0 0 0 0 1 2 43 65

    Laboratrio de Toxoplasmose -

    LABTOXO

    3 3 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 8 19

    Laboratrio de Transmissores

    de Hematozorios

    - LATHEMA

    0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 3 0 10 20

    Laboratrio de Transmissores

    de Leishmanioses

    - LTL

    0 7 0 4 3 0 0 0 0 2 3 4 46 76

    Laboratrio de Ultra-Estrutura Celular - LUC

    0 1 0 3 4 1 0 0 0 2 0 1 12 25

    Laboratrio de Virologia

    Comparada e Ambiental -

    LVCA

    0 1 0 5 1 0 0 1 0 1 3 1 14 32

    Laboratrio de Virologia

    Molecular - LVM

    0 1 0 5 3 1 1 0 0 0 0 1 19 32

    Laboratrio de Vrus

    Respiratrio e Sarampo -

    LVRS

    1 1 0 4 2 3 0 0 0 0 5 0 14 35

  • 26

    Subunidade Artigos -

    Divulgao cientfica

    Artigos (FI < 1)

    Artigos (FI 7,51)

    Artigos (1 FI <

    2,71)

    Artigos (2,71 FI <

    4,35)

    Artigos (4,35 FI < 7,51)

    Artigos no

    indexados

    Artigos Qualis

    A1 a B2

    Autoria e organizao

    de livro

    Captulo de livro

    Dissertao defendida

    Tese defendida

    Trabalho em

    evento TOTAL

    Laboratrio de Zoonoses

    Bacterianas - LABZOO

    0 1 0 3 1 0 1 0 0 0 0 0 4 10

    Laboratrio Interdisciplinar de Pesquisas

    Mdicas - LIPMED

    0 2 0 5 4 2 0 0 0 0 1 2 15 34

    Laboratrio Nacional e

    Internacional de Referncia em Taxonomia de Triatomneos -

    LNIRTT

    0 5 0 1 1 0 3 0 1 0 0 0 8 20

    Servio de Produo e

    Tratamento de Imagens - SPTI

    0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3

    Total 71 127 13 202 165 78 50 13 7 81 110 65 1181 2356

    Fonte: Coleta IOC.

  • 27

    Ncleo de Inovao Tecnolgica

    O Ncleo de Inovao Tecnolgica do IOC integra o Sistema Gestec - NIT da Fiocruz e tem como misso o

    suporte jurdico e informativo na rea de propriedade intelectual, com a finalidade de viabilizar a transformao das

    pesquisas realizadas no IOC em bens tangveis, capazes de proporcionar melhorias populao.

    Em 2012, o NIT IOC realizou atividades relacionadas s suas atribuies gerais, tais como o registro da

    produo intelectual do IOC no sistema Coleta; a realizao de levantamentos prvios de direcionamento de

    pesquisas; o acompanhamento de processos administrativos que envolvam contratos com clusulas de propriedade

    intelectual junto ao Servio de Contratos do IOC; a participao de reunies do comit gestor; distribuio e

    monitoramento das demandas de Livros de Registro de Laboratrio (Verde) e de Gesto (Bord) no IOC;

    acompanhamento do grupo de pesquisa nas reunies da Comisso de Propriedade Intelectual da Fiocruz- COPAT;

    e a organizao, classificao e registro da documentao referente aos processos de proteo intelectual do IOC.

    Junto Gestec, destacam-se a solicitao e o acompanhamento de estudos de viabilidade patentria,

    direcionamento de pesquisa, acordos de cooperao tcnica de mbito nacional e internacional, acordos de

    transferncia de material biolgico (MTA), proteo de direito autoral e contratos de Repartio de Benefcios.

    Com relao s atividades especficas realizadas em 2012, destacam-se o mapeamento das atividades de

    pesquisa com acesso ao patrimnio gentico e/ou conhecimento tradicional associado a partir de 30/06/2000 sem

    autorizao legal do Conselho de Gesto do Patrimnio Gentico - CGEN, com vistas futura regularizao; e o

    mapeamento dos projetos inovadores para compor o Portflio da Fiocruz e consequentemente construir o portflio

    atual do IOC, incluindo projetos de pesquisa, projetos inovadores de tecnologia, projetos de servios, projetos de

    insumos para a sade, projetos de tecnologia educacional, projetos sociais, projetos assistenciais e projetos de

    gesto em sade. Com relao ao mapeamento das atividades de pesquisa com pendncias de regularizao no

    CGEN, dos 41 projetos identificados, 5 foram considerados prioritrios pelo IOC por se encontrarem em estgio

    avanado de desenvolvimento tecnolgico (tabela 3). Destacam-se tambm o desenvolvimento, em parceria com os

    Servios de Contrato e Planejamento, dos fluxos de contratos e acordos tcnicos na unidade e a participao no

    Grupo Executivo do Projeto Apoio em Mtodos e Prticas de Prospeco de Atividades de Pesquisa,

    Desenvolvimento e Inovao no IOC. Seguem os dados quantitativos da produo do NIT em 2012.

    Tabela 3: Atividades de Pesquisa com Acesso ao Patrimnio Gentico e/ou Conhecimento Tradicional

    Associado Mapeados em 2012.

    Atividades de Pesquisa com Acesso ao Patrimnio Gentico e/ou Conhec. Tradicional Associado Mapeados em 2012

    Projetos sem Autorizao do Conselho de Gesto do Patrimnio Gentico - CGEN

    Nmero de Projetos

    Projetos Prioritrios 05

    Projetos no Prioritrios 36

    Total 41

    Fonte: NIT/IOC.

  • 28

    Tabela 4: Nmero de Patentes IOC.

    Patentes IOC

    Patentes Requeridas Em 2012 2007-2012

    Patentes Requeridas no Brasil 00 29

    Patentes Requeridas no Exterior 13 41

    Total 13 70

    Patentes Concedidas Em 2012 2007-2012

    Patentes Concedidas no Brasil 00 02

    Patentes Concedidas no Exterior 07 26

    Total 07 28

    Fonte: NIT/IOC.

    Tabela 5: Projetos cadastrados para compor o portflio de Inovao.

    Projetos Cadastrados para Compor o Portflio de Inovao

    Fiocruz- 2013

    Projetos Cadastrados em 2012 18

    Projetos Cadastrados em 2010 migrados para a plataforma 2012 13

    Total 31

    Fonte: NIT/IOC

    Tabela 6: Nmero de Patentes depositadas, concedidas e mantidas em 2012, por objetivo.

    OBJETIVO

    Desenvolvimento Tecnolgico de vacinas e imunoterpicos 47

    Gerao de Conhecimento e DT sobre Dengue 9

    Desenvolvimento Tecnolgico em frmacos, biofrmacos e medicamentos 5

    Gerao de conhecimento em gentica humana, gentica mdica, gentica molecular e de microorganismos 4

    Gerao de conhecimento em aes teraputicas, frmacos e/ou medicamentos 3

    Gerao de conhecimento em sade e ambiente, sade do trabalhador e ecologia humana 3

    Bioprospeco e Desenvolvimento Tecnolgico de produtos bioativos 2

    Taxonomia,Evoluo e Ecologia de Vertebrados e Invertebrados 2

    Desenvolvimento Tecnolgico de processos e mtodos para anlise da situao em sade 1

    Desenvolvimento Tecnolgico de Reativos e Conjuntos para diagnstico 1

    Gerao de conhecimento sobre Esquistossomose 1

    TOTAL 78

    Fonte: Coleta IOC.

    Grfico 9: Patentes depositadas, concedidas e mantidas em 2012, por objetivo.

    69 livros verdes

  • 29

    Fonte: Coleta IOC.

    Tabela 7: Nmero de Patentes depositadas, concedidas e mantidas em 2012, por natureza.

    NATUREZA

    Depsito de patente internacional mantido 25

    Depsito de patente nacional mantido 17

    Depsito de patente internacional 13

    Patente internacional mantida 12

    Patente internacional concedida no ano de referncia 7

    Patente nacional mantida 3

    Depsito de patente nacional 1

    Total 78

    Fonte: Coleta IOC

  • 30

    Grfico 10: Natureza das patentes registradas em 2012.

    Fonte: Coleta IOC

    Tabela 8: Natureza dos registros de patentes em 2012.

    Patentes em 2012

    Mantidas 57

    Depositadas 14

    Concedidas 7

    Total 78

    Fonte: Coleta IOC

    reas de Apoio Pesquisa

    Apoio Tcnico e Tecnolgico

    O Departamento de Apoio Tcnico e Tecnolgico do Instituto Oswaldo Cruz (DATT-IOC) est diretamente

    vinculado vice-diretoria de Pesquisa e Inovao Tecnolgica. Sua misso gerenciar os servios multiusurios e

    auxiliar a coordenao das plataformas tecnolgicas existentes no IOC.

    O DATT reponsvel pela gesto de 11 plataformas tecnolgicas, 2 salas de equipamentos multiusurios, 1

    sala de freezers, 1 sala de Fotodocumentao, 5 cmaras frias, 4 mquinas de gelo. 7 frezzers de backup, 20

    Centrais de Esterilizao e Descontaminao (CED), Salas de Preparo de Solues e por todas as cabines de

    biossegurana do IOC.

  • 31

    O processo de trabalho est galgado no comprometimento de seus funcionrios, a fim de facilitar as aes

    necessrias para o desenvolvimento dos 71 laboratrios de pesquisa, servios de referncia para diagnstico de

    doenas infecciosas, genticas, controle de vetores e colees cientficas, no pleno funcionamento do sistema de

    sade, de cincia e tecnologia nas reas das cincias biolgicas e biomdicas.

    A expanso dos servios do DATT no Instituto Oswaldo Cruz em 2012 foi marcada pelos seguintes pontos:

    Acompanhamento dos contratos de servio, reparo e manuteno preventiva para as plataformas

    tecnolgicas, para os sistemas de purificao de gua, equipamentos multiusurios e para centrais de

    esterilizao.

    Implantao do gerenciamento de novas plataformas (BIOTECA).

    Implantao do gerenciamento de novas plataformas (Sequenciamento).

    Incorporao de concursados qualificados e de profissionais por transferncia interna de unidades.

    Disponibilizao na Intranet dos equipamentos multiusurios e plataformas tecnolgicas.

    Fiscalizao do contrato de manuteno preventiva dos equipamentos dos laboratrios de pesquisa e do

    contrato de manuteno preventiva e corretiva dos equipamentos dos laboratrios de referencia.

    Manuteno das cabines de segurana biolgica (CBS), incluindo a aquisio dos insumos necessrios,

    atendendo s normas egulamentadoras (NR) n 32 do Ministrio do Trabalho. As trocas de filtros absolutos e

    pr-filtros so feitas em colaborao com a Diretoria do Campus (DIRAC-FIOCRUZ).

    Validao das autoclaves das Centrais de Esterilizao e Descontaminao (CED), usando indicadores

    biolgicos para esterilizao a vapor, garantindo os resultados de esterilizao.

    Manuteno preventiva para o uso de gua purificada como reagente para laboratrio, verificando o grau de

    pureza, segundo os parmetros de anlise fsicos- qumica e microbiolgica.

    Monitoramento dos sistemas de gua purificada como reagente para laboratrio (sanitizao, regenerao e

    troca de filtros peridicos)

    Otimizao nos espaos das salas multiusurias do Pav. Leonidas Deanne.

    Mapeamento dos processos da Plataforma de Microscopia Eletrnica do Pav. Carlos Chagas.

    Dois alunos de PROVOC aprovados com louvor para o estgio avanado com projetos gerenciados pelo

    DATT

    Oferecimento de Curso de Mapa de Risco a 23 profissionais do IOC.

  • 32

    Experimentao Animal

    O Centro de Experimentao Animal (CEA-IOC) uma subunidade da vice-direo de Pesquisa e

    Desenvolvimento Tecnolgico do Instituto. Sua misso a manuteno e oferta das instalaes condominiais

    multiusurio para experimentao animal no IOC, regulamentando seu uso e acesso. Esse uso permitido somente

    nos casos em que no existem mtodos alternativos ao uso de animais para comprovao de conceitos cientficos

    em elaborao e/ou em ensaios pr-clnicos de abordagens teraputicas ou farmacolgicas, cumprindo as

    legislaes e normas pertinentes.

    Como plataforma multiusurio, depende de aprovao de projetos no mbito da Coordenao de Pesquisa

    do IOC e no Comit de tica no uso de Animais (CEUA-Fiocruz). Sua estrutura composta por uma rede

    descentralizada de instalaes adequadas para os procedimentos de experimentao animal em diferentes prdios

    (denominadas biotrios de experimentao de cada Pavilho), mas gerenciados de modo centralizado em termos de

    licena de uso, aquisio de insumos e equipamentos, e capacitao de pessoal. Essa rede, concepo que evoluiu

    com a prpria histria do IOC e sua disperso por 17 prdios do campus de Manguinhos possibilita e facilita aos

    laboratrios do IOC o acesso condies adequadas de qualidade, biossegurana e gesto ambiental, sem a

    necessidade de transitar pelo campus com animais e/ou agentes infecciosos. Nos ltimos anos o CEA vem se

    modernizando gradualmente, com apoio do CT-Infra Finep, Faperj, da Fiocruz e do IOC. Sete biotrios j foram

    reformados e adequados s condies QBA, dispondo de autoclaves de grande porte e dupla entrada, estantes

    ventiladas duplas para roedores e coelhos e racks para gaiolas especficas de roedores. Alm disso, foi instalado um

    novo Pavilho, especfico para a experimentao com primatas no humanos, tambm j adequado. Todos os

    biotrios j adequados dispem de sistema prprio de higienizao e de paramentao dos funcionrios e usurios,

    corredores especficos para materiais descontaminados e no descontaminados, e procedimentos de controle de

    qualidade sanitria e bem-estar dos animais alojados nas instalaes do CEA-IOC.

    O CEA-IOC acompanha os processos de fiscalizao e de aprovao de protocolos ticos e aloja animais

    somente para projetos de pesquisa devidamente licenciados pelo Comit de tica no Uso de Experimentao

    Animal (CEUA/Fiocruz). Para isso o CEA-IOC participa ativamente da formulao, implantao e monitoramento dos

    procedimentos de credenciamento/ habilitao de usurios de Experimentao Animal no IOC, zelando para que

    todas as instalaes do CEA sejam usadas exclusivamente por pessoal capacitado e legalmente habilitado. Todas

    as requisies de animais e derivados, rao, maravalha e feno so feitas atravs do CEA-IOC ao Cecal ou a outros

    fornecedores externos, com base nesses projetos licenciados, no tendo os pesquisadores autonomia de

    solicitao desses insumos, a no ser pelo sistema de previso semestral de animais e de espao de alojamento

    para as pesquisas.

    Em 2012, a equipe do CEA participou de 12 eventos de capacitao, ministrou 8 aulas em cursos de ps-

    graduao, participou de 3 congressos, proferiu 2 palestras, publicou 4 artigos completos em peridico, apresentou 8

    trabalhos em eventos, ministrou 4 cursos de curta durao e participou de uma comisso.

  • 33

    As instalaes dos biotrios que compem o CEA foram inspecionadas em 2012 pela Comisso Interna de

    Biossegurana (CIBio) e pela Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana (CTNBio). Foram realizados

    investimentos na infraestrutura dos seguintes biotrios:

    Biotrios de Experimentao de Roedores e Lagomorfos

    Aquisio de equipamentos, como: 6 racks ventilados completos com gaiolas micro-isoladoras e cabines de

    segurana biolgica adquiridos com financiamento da FINEP.

    O IOC j est contemplado, com financiamento FINEP, de sistema de imagem in vivo IVIS lumina XR para

    anlise de imagens bioluminescente, fluorescente e de raio-X.

    O Laboratrio de Vrus Respiratrio far a anlise antignica e genmica dos vrus influenza em fures, que

    tero dependncias exclusivas no biotrio.

    Plataforma de Experimentao em Primatas No-Humanos

    Aquisio de equipamentos, como: Mesa pantogrfica cirrgica para veterinria, Mesa de necropsia,

    Lmpada cirrgica foco auxiliar cirrgico com 3 bulbos com bateria recarregvel bi volt, trs refletores com

    filtro de caloria, lmpadas halgenas manopla em alumnio, autoclavvel. Carro de curativo inox, Armrio

    vitrine cirrgica, Kit de material de necropsia, kit de material cirrgico, Mesa de Mayo (instrumental) ao inox,

    Aparelho de anestesia inalatria, Foco de cabea e Manta trmica, para as novas instalaes, capazes de

    manter as espcies destinadas a servir como reagentes biolgicos e atender as necessidades das diversas

    linhas de pesquisa dentro das normas ticas e de bem-estar animal. Estes equipamentos foram adquiridos

    pela Faperj.

    Aquisio de 40 gaiolas para primatas, inclusive para Saimiri, desenvolvidas pelos veterinrios do CEA e

    projetadas pela Dirac.

    Em 2012, o IOC utilizou 54.560 animais em pesquisas, a um custo total de R$ 685.702,60, no incluindo os

    Primatas No-Humanos. A quantidade de animais utilizados, por espcie e linhagem, est descrita a tabela a

    seguir.

    Tabela 9: Quantidade de animais utilizados no IOC.

    Quantidade de animais utilizados no Instituto Oswaldo Cruz - 2012

    Animais (espcie e linhagem) N

    Camundongo 129S6/SvEv 30

    Camundongo 129S6/SvEvTac-Was

  • 34

    Camundongo B6.129 S2-Lgals3 Piloto SPF 128

    Camundongo B6.129 S6-Pfp-SPF 31

    Camundongo B6.129 S7-Ifng - Piloto SPF 19

    Camundongo B6.129 S7-Prnp - Piloto SPF 34

    Camundongo B6.129 S7-PrnpTgN(Prnp) a 20Cwe - Piloto SPF 32

    Camundongo B6.129 S7-Rag 1 - Piloto SPF 23

    Camundongo B6.129 Tnfrs1a - Piloto SPF 28

    Camundongo B6.129P2-Ccr2 33

    Camundongo B6.129S1-Tlr2 20

    Camundongo B6.129S6-Cd11d 144

    Camundongo BALB/c An - Produo SPF 5.082

    Camundongo BALB/c Anx1 258

    Camundongo BALB/c Lgals 3 - Piloto SPF 86

    Camundongo BALB/c-Was

  • 35

    VIGILNCIA E ATENO EM SADE - REFERNCIA NA POLITICA PBLICA

    O IOC mantm sua atuao de referncia na poltica pblica de vigilncia e ateno em sade atravs de

    seus servios de referncia, que integram o sistema nacional de vigilncia em sade e atuam na ateno

    especializada aos portadores de doenas transmissveis. Estas atividades de referncia em sade foram institudas

    pela Portaria n 70 SVS/MS, de 23 de dezembro de 2004, e outras normativas da SVS/MS no mbito federal, ou

    possuem reconhecimento de organismos internacionais, conferindo autoridade cientifica/tcnica aos servios

    especializados desenvolvidos na sua rea de atuao. No caso dos servios ambulatoriais, a formalizao se d

    usualmente por meio de Portarias Ministeriais que o designam para ao e/ou por reconhecimentos concedidos por

    diversos organismos.

    O IOC conta com 29 servios de referncia, vinculados a 25 laboratrios de pesquisa, integrando a Rede

    Nacional de Vigilncia Epidemiolgica, coordenada pela Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio da Sade.

    Os servios de referncia do IOC refletem o padro de excelncia do laboratrio de pesquisa em responder s

    necessidades de diagnstico, vigilncia, preveno e tratamento de doenas de interesse para a sade pblica.

    tambm objetivo dos servios de referncia do IOC, capacitar e atualizar profissionais que atuam em

    laboratrios da rede nacional de sade pblica nas tcnicas de diagnstico dos agravos para os quais so

    referncia.

    Apresentamos abaixo o quadro dos Servios existentes e seu mbito de referncia.

    Quadro 2: Descrio dos Servios Referncia por mbito de atuao IOC 2012.

    Nome Referncia

    SR em Epidemiologia de Malformaes Congnitas Internacional

    SR para Enteroviroses Nacional e Internacional

    SR para Influenza Nacional e Internacional

    Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia de Aedes aegypti a inseticidas Nacional e Internacional

    SR em Tipagem de Leishmania Nacional e Internacional

    SR para Leptospirose Nacional e Internacional

    SR para Viroses Exantemticas Nacional e Internacional

    SR em CD4, Carga Viral e Genotipagem Nacional e Internacional

    SR de Clera e outras Enteroinfeces Bacterianas Nacional

    SR em Diagnstico Molecular e Histopatolgico de Leishmanioses Nacional

    SR em Diagstico Sorolgico e Histopatolgico da Leishmaniose Canina Nacional

    SR em Malacologia Mdica Nacional

    SR em Hansenase Nacional

    SR para Hepatites Virais Nacional

    SR em Hidatidose Nacional

    SR para Riquetsioses Nacional

    SR pata Rotaviroses Nacional

  • 36

    SR em Oncocercose, Mansonelose e Simuldeos Nacional

    SR para Sndrome Respiratria Aguda Grave Nacional

    SR em Taxonomia e Diagnstico de Reservatrios Silvestres de Leishmanioses Nacional

    SR em Taxonomia de Triatomneos Nacional

    SR para Vetores das Riquetsioses Nacional

    SR em Vigilncia Entomolgica: Taxonomia e Ecologia de Vetores de Leishmanioses Nacional

    SR de Dengue Regional

    SR de Febre Amarela Regional

    SR para Hantaviroses Regional

    SR em Pesquisa, Diagnstico e Treinamento em Malria Regional

    SR em Vigilncia Entomolgica: Transmisso de Malria extra-amaznica Regional

    SR para Carbnculo Regional

    Fonte: Vice- Diretoria de Servios de Referncia e Colees Biolgicas / IOC.

    Em 2012, os indicadores de produtividade dos Servios de Referncia no Sistema COLETA-IOC foram

    submetidos anlise crtica e reviso pela Cmara Tcnica dos Servios de Referncia (CTSR) do IOC, garantindo

    a sua importncia para a identificao, classificao, mensurao, gerenciamento e planejamento das atividades

    realizadas no mbito dos Servios de Referncia e conferindo maior visibilidade s atividades deste segmento

    institucional.

    Destaca-se ainda, em 2012, as aes de gesto da qualidade no mbito dos Servios de Referncia,

    evidenciadas pela elaborao e aplicao do Instrumento de Autoavaliao sobre a Gesto da Qualidade e pela

    realizao da I Oficina para Gerentes da Qualidade dos Servios de Referncia.

    Tambm merece destaque neste ano a atuao do Servio de Referncia para Hepatites Virais, que

    colaborou com uma situao de surto de Hepatite A no municpio de Mangaratiba/RJ, atravs de aes de

    diagnstico e atendimento clnico. O mesmo servio promoveu o evento Fique Sabendo, ao que ofereceu testes

    rpidos para diagnstico de Hepatites B e C, alm de palestras e aconselhamento.

    Com relao s publicaes tcnicas, destacam-se a produo de trs manuais nacionais: Manual do

    algoritmo brasileiro de interpretao de mutaes de resistncia do HIV-1 associadas aos antirretrovirais (Servio de

    Referncia em CD4, Carga Viral e Genotipagem), Hidatidose Humana No Brasil: Manual de Procedimentos Tcnicos

    para o diagnstico parasitolgico e imunolgico (Servio de Referncia em Hidatidose) e Manual da Qualidade

    Laboratrio de Referncia Nacional para Tipagem de Leishmania (Servio de Referncia em Tipagem de

    Leishmania). Para o tipo produo de nota tcnica destaca-se Anlise de Resistncia ao Oseltamivir pelo Servio de

    Referncia para Influenza.

    Produo dos Servios de Referncia

    A produo dos Servios de Referncia abrange atividades de atendimento ambulatorial; exames para

    diagnstico laboratorial em casos humanos e em amostras ambientais, animais e outras no-biolgicas; exames

  • 37

    para deteco de agentes etiolgicos em vetores ou reservatrios no-humanos; fornecimento de material de

    referncia para pesquisa; ensaios para anlises em amostras no clnicas e monitoramento da resistncia a agentes

    qumicos e biolgicos para controle de artrpodes vetores.

    Em 2012, destaca-se o fornecimento de quase 400 mil amostras de material biolgico ou qumico para

    instituies de pesquisa, a realizao de mais de 130 mil exames de diagnstico para casos humanos e o

    atendimento a mais de 13 mil pacientes.

    Tabela 10: Produtos dos Servios de Referncia em 2012.

    Atendimento ao paciente para atividade de referncia 13.819

    Deteco de agente etiolgico em vetores ou reservatrios no humanos 54.350

    Ensaio em amostras animais,ambientais de alimentos e no biolgicas para atividades de referncia

    29.389

    Ensaio para anlise em amostras no clnicas (Bioterrorismo) 144

    Exame de referncia para diagnstico laboratorial de casos humanos 121.760

    Fornecimento de material biolgico/qumico de referncia para instituio de pesquisa 397.016

    Levantamento de fauna / Identificao de vetores e reservatrios 31.217

    Monitoramento da resistncia a agentes qumicos e biolgicos para controle de artrpodes vetores.

    3.300

    Total 650.995

    Fonte: Coleta IOC.

    Grfico 11: Produtos dos Servios de Referncia em 2012.

    Fonte: Coleta IOC.

  • 38

    Em 2012, o maior nmero de exames de referncia de diagnstico laboratorial em casos humanos foi para

    hepatites virais, seguindo a tendncia dos ltimos anos. Os exames para leptospirose e Aids tambm foram

    volumosos como nos ltimos anos, mas em 2012 o segundo maior nmero de exames foi para enteroinfeces

    bacterianas, com um aumento de 175% com relao ao ano anterior. Este aumento significativo se deve a surtos

    que elevaram o nmero de ocorrncias e de suspeitas para este agravo. O nmero total de exames de referncia

    de diagnstico laboratorial em casos humanos cresceu 2,11% em relao a 2011. A quantidade de exames por

    agravo est demonstrada na tabela 11, a seguir.

    Tabela 11: Nmero de exames de referncia de diagnstico laboratorial em casos humanos por agravo.

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

    AIDS e coinfeces endmicas 9.846 13.430 11.007 13.449 14.914 14.468 15.598 14.414

    Carbnculo 0 78 31 28 92 6 163 37

    Dengue 10.037 8.005 7.089 2.497 779 3.864 8.160 10.278

    Enteroinfeces bacterianas 0 14.064 4.999 3.346 8.743 8.762 6.651 18.295

    Febre Amarela 168 0 399 241 23 87 48 506

    Influenza 1.648 3.045 5.087 2.476 25.116 15.069 7.431 7.255

    Hansenase e outras micobacterioses

    287 4.103 2.666 3.756 1.826 1.870 1.877 2.022

    Hantavirose 606 4.120 7.855 2.293 2.726 2.658 2.246 2.375

    Hepatites Virais 15.807 7.567 16.934 9.453 17.516 22.687 30.521 28.475

    Hidatidose 0 0 90 45 77 48 171 175

    Leishmaniose 885 345 915 364 662 479 675 728

    Leptospirose 1.695 1.803 2.490 22.594 17.356 17.700 20.642 17.941

    Malria 798 2.296 1.464 1.830 2.049 4.290 3.553 4.186

    Mansonelose 800 526 2.288 104 0 0 394 0

    Oncocercose 4.890 334 273 486 14 0 0 0

    Poliomielite e outras enteroviroses 1.447 1.344 7.608 5.908 5.914 5.889 9.177 6.053

    Riquetisioses 2.104 3.807 1.538 1.046 2.845 3.758 3.804 2.386

    Rotaviroses 12.752 7.363 4.101 4.175 4.842 7.768 5.359 4.172

    Viroses exantemticas 3.410 10.970 10.389 8.462 4.822 2.891 2.769 2.462

    Total 67.180 83.200 87.223 82.553 110.316 112.294 119.239 121.760

    Fonte: Coleta IOC.

    A atividade de assistncia direta aos portadores de hepatites e hansenase est organizada em dois servios

    ambulatoriais coordenados pelos Servios de Referncia em Hepatites Virais e Hansenase, respectivamente. Com

    relao a este tipo de servio, o nmero de procedimentos registrados no Coleta aumentou 34,64% em relao

    2011. O nmero de consultas ambulatoriais realizadas por mdicos aumentou 11,62%, de consultas ambulatoriais

    realizadas por outros profissionais de sade aumentou 108% e o nmero de exames clnicos quase triplicou,

    totalizando 2.383 paciente atendidos durante o ano.

  • 39

    Tabela 12: Nmero de procedimentos ambulatoriais.

    Procedimentos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

    Consulta ambulatorial realizada por mdico 7.032 7.029 7.776 7.204 8.414 9.725 10.074 11.236

    Consulta ambulatorial realizada por outro profissional 0 0 971 0 1.307 2.138 2.423 2.573

    Total de Consultas 7.032 7.029 8.747 7.204 9.721 11.863 12.497 13.809

    Fonte: Coleta IOC.

    Tabela 13: Nmero de pacientes atendidos.

    N de pacientes atendidos 2011 2012

    Hepatites 875 1349

    Hansenase 866 1034

    Total de pacientes 1741 2383

    Fonte: Coleta IOC

    Grfico 12: Srie histrica do nmero de procedimentos ambulatoriais. IOC, 2005 a 2012.

    Fonte: Coleta IOC.

    Em 2012 os Servio de Referncia do IOC realizaram 28 cursos e treinamentos que capacitaram 1196

    profissionais, sendo a maioria de abrangncia nacional. 20% dos profissionais capacitados atuam nos laboratrios

    da rede nacional de sade pblica (LACENs). A principal modalidade de capacitao foram os treinamentos

    externos em campo. A atividade de capacitao realizada pelos Servios de Referncia se completa com o

    treinamento em servio. Em 2012, 62 estagirios foram capacitados em atividades de referncia nos laboratrios do

    IOC.

  • 40

    Grfico 13: Srie histrica do nmero de profissionais capacitados pelos SR. IOC, 2005 a 2012.

    Fonte: Coleta IOC. Grfico 14: Srie histrica do nmero de estagirios nos SR. IOC, 2005 a 2012.

    Fonte: Coleta IOC.

    05 livros bord

    05 livros bord

  • 41

    Grfico 15: Eventos de capacitao realizados pelos SR em 2012.

    Fonte: Coleta IOC. Grfico 16: Participantes dos cursos e treinamentos dos SR, por abrangncia, em 2012.

    Fonte: Coleta IOC.

    05 livros bord

    05 livros bord

  • 42

    COLEES BIOLGICAS PESQUISA E PATRIMNIO DA CINCIA NACIONAL

    Desde sua fundao, h 112 anos, o IOC se dedica estruturao e manuteno de suas colees

    biolgicas. Estes acervos so testemunho da pesquisa realizada em grandes vertentes de sua atuao nas reas de

    pesquisa e ensino em sade pblica, vigilncia sanitria e epidemiolgica, ecologia, taxonomia e biodiversidade.

    Para que o conhecimento sobre essa biodiversidade seja produzido, a taxonomia biolgica empregada

    para que as espcies tenham uma diagnose precisa e, luz de estudos filogenticos, cada ser vivo recm-

    descoberto possa ser entendido como um ramo de processos evolutivos de grupos maiores. O conhecimento dessa

    biodiversidade sob o ponto de vista cientfico fundamental para o monitoramento, conservao e correto manejo de

    recursos biolgicos- medidas indispensveis para o desenvolvimento sustentvel do pas. As Colees Biolgicas

    so da maior relevncia em todo este processo, pois sua funo precpua a conservao ex situ de todo material

    biolgico testemunho deste conhecimento.

    No Brasil, os componentes das colees biolgicos do IOC so alguns dos mais antigos e encontram-se

    conservados dentro de normas especficas de qualidade e biossegurana, aplicadas por suas respectivas

    curadorias. Alm de contriburem com a produo bibliogrfica especializada, as Colees Biolgicas formam

    recursos humanos devido interface com os cursos de ps-graduao do IOC, presta assistncia ao Ministrio da

    Sade na realizao de servios de referncia em sade, identificao de vetores e agentes etiolgicos das

    principais doenas encontradas nos trpicos.

    Representam uma memria epidemiolgica mpar e testemunho de variaes nos agentes etiolgicos e na

    dinmica populacional dos vetores ao longo do tempo, constituindo-se, portanto, em bancos de conservao do

    patrimnio gentico.

    Estes acervos, alm de constiturem patrimnio inalienvel da Fiocruz possuem profunda ligao com o

    acervo bibliogrfico institucional. Teses, obras raras e diversos artigos cientficos fazem meno direta ao

    componente biolgico, principalmente as descries de novas espcies de animais, como os vetores de doenas, ou

    seus agentes etiolgicos, como os microorganismos e helmintos.

    As Colees Biolgicas do IOC so reunidas em trs naturezas distintas. As Colees Zoolgicas so

    representativas de trs grandes reas: Helmintologia, Malacologia e Entomologia. As Colees Microbiolgicas

    esto inseridas nas reas da Micologia, Bacteriologia e Protozoologia. Em uma ltima natureza de acervos - a

    Histopatologia - o IOC mantm acervo composto por blocos e lminas histolgicas relacionadas ao estudo da febre

    amarela. Maiores informaes podem ser obtidas no endereo eletrnico www.fiocruz.br/ioc/, no diretrio "Colees

    Biolgicas".

    Atualmente vinte e uma Colees Biolgicas do IOC so reconhecidas formalmente pela Fiocruz,

    correspondendo a 85% de todo segmento institucional. Este panorama resultante direto de dois fatores: o

    comprometimento de geraes de pesquisadores que fundaram e mantiveram estes acervos ao longo do tempo e,

    mais recentemente, o empenho da Fiocruz em reconhec-los como seu patrimnio institucional (Portaria da Fiocruz,

    n 526/2011-PR, de 29 de outubro de 2011).

  • 43

    Quadro 3: Relao das Colees Biolgicas do IOC.

    Coleo Natureza

    Coleo de Bactrias da Mata Atlntica Microbiolgica

    Coleo de Culturas de Bacillus e Gneros Correlatos Microbiolgica

    Coleo de Culturas de Bactrias de Interesse em Sade Microbiolgica

    Coleo de Culturas de Fungos Filamentosos Microbiolgica

    Coleo de Leishmania Microbiolgica

    Coleo de Trypanosoma de Mamferos Silvestres, Domsticos e Vetores Microbiolgica

    Coleo Micolgica de Trichocomaceae Microbiolgica

    Coleo de Artrpodes Vetores pteros de Importncia em Sade das Comunidades Zoolgica

    Coleo de Ceratopogonidae Zoolgica

    Coleo de Culicideos Zoolgica

    Coleo Helmintolgica Zoolgica

    Coleo de Moluscos Zoolgica

    Coleo de Simuldeos Zoolgica

    Coleo de Triatomneos Zoolgica

    Coleo Entomolgica Zoolgica

    Coleo de Febre Amarela Histopatolgica Fonte: Vice- Diretoria de Servios de Referncia e Colees Biolgicas / IOC.

    Principais Destaques

    Investimento/ Qualidade

    Disponibilizao de uma arquivista terceirizada, em parceria com a VPPLR, para atuao nas Colees

    Biolgicas;

    Gesto do Projeto via Fiotec Fortalecimento da Poltica de Colees Biolgicas do IOC no qual se

    disponibiliza bolsistas para atuao especfica na curadoria operacional das colees biolgicas;

    Organizao e realizao do I Simpsio Latinoamericano de Colees Biolgicas e Biodiversidade e do I

    Encontro Nacional de Colees de caros, em maio de 2012;

    Disponibilizao de Profissional da VDSRCol para atuao como mo-de-obra na Gesto da Qualidade das

    Colees Biolgicas. Atividade em andamento e que segue ciclos de 2 meses, beneficiando 5 colees a

    cada ciclo. Em 2012 50% das colees foram atendidas.

    Captao de Recursos Financeiros e Execuo

    Aprovao da proposta do IOC (Colees Zoolgicas) ao Edital CNPq para estruturao do Sistema

    Brasileiro sobre Biodiversidade (R$ 140.000,00);

    Execuo do plano de uso de rendimentos financeiros do projeto Modernit para as Colees

    Microbiolgicas- aquisio de equipamentos (R$ 240.000,00);

  • 44

    Solicitao Finep para uso de rendimentos financeiros plano de novos equipamentos - do projeto Centro

    de Recursos Biolgicos (CRB-Fiocruz) para as Colees Microbiolgicas (R$ 111.950,00) Autorizado -

    aguardando prorrogao de prazo de execuo;

    Incio da execuo do projeto PROEP para as Colees: Programa de apoio pesquisa visando

    certificao de material biolgico componente das colees biolgicas do IOC (R$ 70.000,00) cerca de

    4500 lotes identificados taxonomicamente, ou com atualizao determinada por especialista, para a Coleo

    Entomolgica do IOC;

    Iniciativas da Cmara Tcnica do IOC

    Reavaliao das Colees Biolgicas do IOC e diagnstico da qualidade pela Ctcol da Fiocruz, em parceria

    com o IOC no 1 semestre;

    Elaborao da proposta de Centrais de Liofilizao, Criogenia e Caracterizao molecular de material

    biolgico para compor o projeto da Fiocruz ao edital CT-Infra da Finep;

    Avaliao e definio de indicadores intermedirios das colees biolgicas para encaminhamento Diplan;

    Participao das Colees Biolgicas do IOC na elaborao do material exposto no estande da Fiocruz na

    Rio+20.

    Outros destaques

    A realizao do I Simpsio Latino-americano de Colees Biolgicas e Biodiversidade e do I Encontro

    Nacional de Colees de caros em 2012 representou mais uma importante iniciativa das Colees Biolgicas do

    Instituto Oswaldo Cruz, na articulao poltica e tcnico-cientfica no Brasil, ampliando seu protagonismo dentro do

    segmento na Amrica Latina. A exemplo do I e II Simpsios Nacionais de Colees Cientficas (2005 e 2008) e do I

    Simpsio em Taxonomia e Biodiversidade (2009), diversos atores da rea tcnica, membros de sociedades

    cientficas e representantes de ministrios e outras instncias governamentais tiveram importante participao, no

    sentido de articular e sensibilizar tomadores de deciso para a necessidade de se estruturar uma Poltica Nacional

    para a Biodiversidade, incluindo iniciativas que contemplem diretamente as colees biolgicas brasileiras. O evento

    contou com representantes da Cmara Tcnica de Colees Biolgicas da Coordenao de Biodiversidade

    CONABIO/Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT)/Ministrio do Meio Ambiente (MMA), que manifestaram todo

    apoio ao iderio do evento.

    Um importante desdobramento do evento, no final de 2012, foi a liberao do Edital/MCT/CNPq de

    estruturao do Sistema Brasileiro de Biodiversidade, voltado para colees biolgicas que mantenham material

    testemunho da biodiversidade brasileira e possam integrar seus bancos de dados em uma rede virtual e de livre

    acesso comunidade cientfica mundial. Duas propostas da Fiocruz foram aprovadas, sendo uma delas elaborada

    pelo IOC, contemplando suas colees zoolgicas. O incio da execuo deste projeto em 2013 permitir a

    modernizao da infraestrutura de informao das colees, bem como a contratao de bolsistas em bioinformtica

    para insero de dados no sistema. Esta iniciativa conferir maior visibilidade s colees zoolgicas do IOC,

    gerando novas demandas, projetos e colaboraes.

  • 45

    As Colees Biolgicas tiveram ainda um significativo investimento institucional em relao ao operacional

    de suporte a curadoria tcnica de seus acervos, atravs da manuteno de bolsistas com essa finalidade, bem como

    a disponibilizao de recursos para a certificao de material biolgico e profissionais para atuao na gesto

    documental e qualidade para as colees.

    Este bom desempenho e cenrio positivo no segmento resultante direta da atuao comprometida de

    curadores, gestores, tcnicos e usurios, alinhados a uma poltica institucional especfica para as colees

    biolgicas, que vem se consolidando como estratgicas para o cumprimento da misso do IOC/Fiocruz, bem como

    contribuir para o conhecimento e conservao da biodiversidade e sua aplicao na soluo de problemas em sade

    para a populao brasileira.

    De acordo com os registros no sistema Coleta em 2012, o maior volume de atividades das Colees

    Biolgicas do IOC se refere ao isolamento, identificao e caracterizao de material biolgico, representando

    quase 60% de suas aes. Em seguida, destaca-se o depsito de material biolgico.

    Grfico 17: Atividades realizadas pelas Colees Biolgicas do IOC em 2012 .

    Fonte: Coleta IOC.

    Ao analisarmos a produo das Colees Biolgicas em 2012 por natureza, observamos que as colees de

    natureza microbiolgica realizaram uma quantidade ligeiramente superior de identificaes, isolamentos ou

    caracterizaes de material biolgico em relao ao depsito de material biolgico. J as colees de natureza

    zoolgica realizaram muito mais identificaes e/ou isolamentos e/ou caracterizaes de material biolgico, embora

    a quantidade de depsitos seja similar s colees microbiolgicas. J a Coleo de Febre Amarela, a nica de

    natureza histopatolgica no IOC, focou sua produo em depsitos em 2012.

  • 46

    Grfico 18: Atividades realizadas pelas Colees Biolgicas do IOC por natureza em 2012.

    Fonte: Coleta IOC.

    Em 2012, as Colees Cientficas do IOC realizaram servios para 421 diferentes clientes, sendo a maioria

    clientes externos ao IOC (75%), pblicos (86%) e nacionais (94%), conforme demonstram os grficos a seguir. O

    grfico 19 demonstra que, quanto ao tipo de instituio, os principais clientes em 2012 foram universidades,

    instituies de ensino e pesquisa e unidades de vigilncia em sade.

    Grfico 19: Origem dos clientes das Colees Cientficas do IOC em 2012.

    Fonte: Coleta IOC.

  • 47

    Grfico 20: Natureza das instituies clientes das Colees Cientficas do IOC em 2012.

    Fonte: Coleta IOC. Grfico 21: Origem dos clientes das Colees Cientficas do IOC em 2012.

    Fonte: Coleta IOC.

  • 48

    Grfico 22: Tipo de instituio cliente das Colees Cietficas do IOC em 2012.

    Fonte: Coleta IOC.

    FORMAO DE ENSINO PARA A REA DA CINCIA, TECNOLOGIA, INOVAO E SADE PBLICA

    Em toda a sua histria, o IOC tem desempenhado importante papel na formao de pesquisadores e

    recursos humanos na rea das Cincias Biolgicas e Biomdicas e de Educao em Sade. Destacam-se em 2012

    as seguintes aes:

    Engajamento em Programa de Combate Fome

    Com o intuito de gerar conhecimentos e atenuar problemas relacionados misria no pas, o Ministrio do

    Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) e a Fiocruz assinaram, em 2011, um convnio com objetivo de

    incrementar aes do Plano Brasil Sem Misria no desenvolvimento de pesquisa, ensino, inovao e promoo da

    sade.

    Alinhados a este Plano, em maro de 2012, a Capes/MEC e a Fiocruz assinaram convnio referente ao

    programa de induo de teses de ps-graduao que contribuam para o enfrentamento dos problemas relacionados

    ao pblico-alvo do Brasil Sem Misria. Foram aprovadas 100 bolsas para doutorado e 25 para ps-doutorado,

  • 49

    conforme edital lanado em maro de 2012, para projetos a serem desenvolvidos at 2017, com temticas voltadas

    para tecnologias biomdicas, sociais e educacionais na rea da sade, em projetode de rpida aplicabilidade.

    mister sinalizar o protagonismo do IOC na iniciativa de articulao da Fiocruz com o MDS e com a Capes,

    oportunidade mpar de contribuio e engajamento da cincia no combate s inequidades neste pas.

    Foi criado no Instituto Oswaldo Cruz um GT para avaliao dos projetos submetidos ao convnio com a

    Capes, com as seguintes atribuies:

    Analisar projetos de doutorado e ps-doutorado submetidos aos seis Programas de Ps-graduao do

    Instituto Oswaldo Cruz visando disseminao e maior insero na captao de bolsas Capes no

    Programa Brasil sem Misria (BSM/Capes), para ampliao da formao de recursos humanos de alto nvel

    em reas estratgicas e alcanar as metas do Programa de Combate Fome-BSM;

    Analisar o potencial de migrao de projetos de doutorado j em andamento nos seis Programas de Ps-

    graduao do Instituto Oswaldo Cruz para encaminhamento Comisso Fiocruz/Capes Brasil Sem Misria.

    Encaminhar para implementao as bolsas para os projetos selecionados.

    Em 2012 foram implementadas, para alunos dos Programas de Ps-graduao do IOC, as seguintes bolsas:

    Medicina Tropical - 7

    Biodiversidade e Sade - 2

    Biologia Computacional e Sistemas - 1

    Ensino de Biocincias e Sade - 1

    Premiaes

    O Programa de Ps-Graduao em Biologia Parasitria, conceito 6 pela Capes, reconhecido, pelo

    segundo ano consecutivo e pela terceira vez na histria do Prmio Capes de Teses, quando seu curso de

    doutorado produziu o estudo que foi considerado o mais importante do Brasil, em 2012, na categoria Cincias

    Biolgicas III. A aluna Cristiane Frana foi contemplada com o prmio por seu trabalho sobre novos quimioterpicos

    para Chagas.

    Tambm o pesquisador Rafael Freitas, doutor formado pelo Programa, recebeu o prmio da edio 2011,

    entregue pelo Ministro da Educao Aluizio Mercadante, para a mesma categoria, por seu estudo pioneiro sobre

    dengue.

    Novas Parcerias

    O projeto de Doutoramento Interinstitucional, junto Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel

    Superior (Dinter/Capes) do Programa de ps-graduao em Medicina Tropical do IOC com a Universidade Federal

  • 50

    do Cear (UFC), foi aprovado em setembro pelo MEC. As inscries, abertas no 1 semestre de 2013, oferecero 12

    vagas para o doutoramento de alunos cearenses.

    O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no mbito do consrcio em Cincias e Sade na Amaznia, firmou

    em agosto, o Termo de Cooperao Tcnico-Cientfica com o Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia

    do Acre (IFAC). O IOC oferecer 25 vagas para capacitao de servidores do IFAC, em cinco Programas de Ps-

    Graduao Stricto Sensu do IOC: Biologia Parasitria (BP, conceito 6), Biologia Celular e Molecular (BCM, conceito

    6), Biodiversidade e Sade (BS, conceito 4), Ensino em Biocincias e Sade (EBS, conceito 4) e Biologia

    Computacional e Sistemas (BCS, conceito 4).

    Editais de Fomento Pesquisa e Inovao

    O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) teve o subprojeto Cluster de Computao de Alta Performance para

    Modelagem de Biomacromolculas e demais Aplicaes em Biologia Computacional aprovado no EDITAL N 024-

    2012 do Programa PRO-EQUIPAMENTOS INSTITUCIONAL, da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de

    Nvel Superior (CAPES). O subprojeto do IOC, coordenado pelo Programa de Ps-Graduao em Biologia

    Computacional e Sistemas, compe o projeto da Fundao Oswaldo Cruz (Fiocruz), captando recursos da ordem de

    R$ 517 mil reais.

    O Programa de Ps-graduao em Biologia Celular e Molecular foi contemplado no Edital FAPERJ

    n.18/2011 Parceria CAPES/FAPERJ, Programa EQUIPAMENTO SOLIDRIO CAPES/FAPERJ 2011 com o

    projeto: Fortalecimento e Modernizao da Plataforma de Microscopia Eletrnica do Instituto Oswaldo Cruz visando

    atender a demanda de projetos nas reas de biologia celular e molecular, bioinformtica, dentre outras com nfase

    nos Programas de Ps-graduao do IOC, sendo contemplado com recursos de R$ 337mil reais.

    Primeiros Resultados PG-BS

    O Programa de Ps-Graduao em Biodiversidade e Sade do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz),

    iniciado em 2011, teve sua primeira defesa de dissertao, em 2012, intitulada Distribuio temporal de dpteros

    muscides (Insecta, Diptera) em carcaas de porcos domsticos (Sus scrofa Linnaeus, 1758) em trs diferentes

    pontos do campus da Fiocruz-RJ, nas estaes da primavera e outono. A aluna Rebecca Caetano desenvolveu seu

    projeto de mestrado no Setor de Entomologia Mdica e Forense do Laboratrio de Transmissores de Leishmaniose

    do IOC, sob a orientao da pesquisadora Margareth Queiroz.

    Acompanhamento de egressos

    A seguir, os produtos de 2012, para acompanhamento da Ao de Ensino, no Instituto Oswaldo Cruz:

    Tabela 14: Nmero geral de egressos por nvel em 2012.

    Cursos Nmero de titulados

    Mestrado (PG Stricto Sensu) 78

  • 51

    Doutorado (PG Stricto Sensu) 47

    Total Stricto Sensu 118

    Especializao (PG Lato Sensu) 21

    Aperfeioamento e Atualizao (PG Lato Sensu) 14

    Capacitao Profissional em Servio (Lato Sensu, estgios) 63

    Total Lato Sensu 98

    Tcnicos & Especializao Tcnica* 12

    Curso de Frias (alunos externos de graduao) 185

    Cursos de Extenso Sade Comunitria 116

    Total em cursos livres e ps-mdio** 213

    Vocao Cientfica (nvel mdio) - PROVOC 49

    Vocao Cientfica Avanada - PIBIC 134

    Vocao Cientfica Avanada - Estgio curricular 85

    Total Estgios 288

    * Os cursos Tcnicos e de Especializao Tcnica so bianuais, oferecidos em anos alternados, sendo a Especializao oferecida para quem j tem o Curso Tcnico.

    ** Cursos Livres no exigem regulamentao e autorizao do MEC; os Cursos ps-(nvel)mdio so, necessariamente, autorizad