relatório de atividades do instituto oswaldo cruz 2012 · 5,9% no número de publicações em...
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Relatrio de atividades do Instituto Oswaldo Cruz 2012
Presidente da Fiocruz
Paulo Ernani Gadelha Vieira
Vice-Presidentes
Claude Pirmez
Jorge Antonio Zepeda Bermudez
Nsia Trindade Lima
Pedro Ribeiro Barbosa
Valcler Rangel Fernandes
Instituto Oswaldo Cruz
Diretora
Tania Cremonini de Arajo-Jorge
Vice-Diretores
Christian Maurice Gabriel Niel
Elizabeth Ferreira Rangel
Helene Santos Barbosa
Mariza Gonalves Morgado
Misso: Realizar pesquisa, ensino, desenvolvimento tecnolgico, inovao, servios de referncia e de colees
biolgicas, visando promoo da sade.
Viso de Futuro: Ser um Instituto de excelncia em Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Inovao, estratgico para o
Estado, reconhecido nacional e internacionalmente por suas aes em sade pblica.
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MENSAGEM DA DIRETORIA
No ano em que completou 112 anos, os trabalhadores do IOC foram responsveis pela comemorao de grandes conquistas, no campo do desenvolvimento de vacinas, da gerao global de conhecimentos registrada em publicaes de maior fator de impacto, com o fortalecimento da infraestrutura para pesquisa e ensino e incremento da cooperao tcnica nacional, atravs de parcerias estratgicas para a reduo da pobreza e das iniquidades no pas. A produo cientfica do IOC em 2012 obteve crescimento quantitativo e qualitativo, explicitados pelo aumento de 5,9% no nmero de publicaes em revistas indexadas, e de 14% das publicaes em revistas com fator de impacto maior que 4. Pesquisa bsica e translacional que obteve um dos seus maiores sucessos com a aprovao da primeira vacina contra a esquistossomose nos testes clnicos de fase 1. Desenvolvida em solo brasileiro aps trs dcadas de pesquisas lideradas pela pesquisadora Miriam Tendler, a comprovao de segurana da vacina com Sm14 foi um grande marco para o desenvolvimento tecnolgico realizado nos laboratrios do IOC. Este ano de 2012 foi ainda marcado pela parceria com o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, com intensa captao do IOC no Programa com a Fiocruz-Capes que oferta 100 bolsas de doutorado e 25 de ps-doutorado para apoiar projetos que geram conhecimento para apoiar os eixos do Plano Brasil Sem Misria, evidenciando o compromisso do Instituto com a reduo das iniqidades nas condies de vida e de sade no pas. E completando as novidades em termos de impacto social de nossa pesquisa e ensino, assinamos o termo de cooperao com o Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Acre (IFAC). Num estado ainda sem nenhum curso de doutorado, o IOC vai formar 25 doutores entre docentes e servidores do IFAC nos prximos 4 anos, atravs de um Programa de Doutoramento em Cincia, Tecnologia e Educao na Amaznia. No ensino, destacaram-se a conquista do Prmio Capes de Teses pelo curso de doutorado do programa de ps-graduao em Biologia Parasiria, e a primeira defesa de dissertao do Programa de Ps-Graduao em Biodiversidade e Sade, iniciado em 2010. No mbito da vigilncia epidemiolgica, o IOC manteve sua atuao de referncia, alm de ter colaborado em surto de Hepatite A no municpio de Mangaratiba/RJ, por meio de aes de diagnstico e de atendimento clnico. Como resultado do investimento na infraestrutura de apoio s atividades de pesquisa, ensino e servios de referncia, em 2012, foram inauguradas as novas instalaes das plataformas de Microscopia Eletrnica, de Sequenciamento, de Experimentao em Primatas No-humanos e a Bioteca, alm da criao de dez novas salas de aula, sala de informtica equipada com recursos tecnolgicos para aulas de bioinformtica, salas de reunio e sala de acesso a computadores para os estudantes. O Programa da Qualidade, foi formalizando em Portaria especifica e j iniciou a implantao da pesquisa mais limpa (P+L) em laboratros do IOC.A instalao do sistema de controle de acesso em sete prdios, visando garantir a segurana e a proteo patrimonial e dos trabalhadores do IOC, completa esse quadro de avanos. Quanto aos profissionais que trabalham no IOC, este time foi reforado em 2012 com a chegada de 58 novos servidores, recebidos por um processo de ambientao, e que sero acompanhados em seu estgio probatrio atravs de um programa criado para este fim. Ainda no mbito da gesto de recursos humanos, o IOC inaugurou o Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), para capacitar lideranas e buscar a excelncia na gesto. Essas e muitas outras conquistas esto descritas neste relatrio anual que agora lhe apresentamos. Dedicamos esse trabalho a Wladimir Lobato Paraense, um dos mais notveis e antigos pesquisadores do Instituto, que nos deixou este ano aps uma vida inteira de dedicao ao IOC e pesquisa em malacologia no Brasil e no mundo. Estamos certos de que os leitores encontraro transparncia nessa gesto, e se orgulharo do IOC cada vez mais.
Tania Cremonini de Arajo-Jorge, Christian Maurice Gabriel Niel, Elizabeth Ferreira Rangel, Helene Santos
Barbosa e Mariza Gonalves Morgado
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SUMRIO
CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO EM SADE ..................................................................................................... 6
reas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao/IOC .............................................................................................. 6
Projetos de Pesquisa ................................................................................................................................................ 10
Produo Cientfica ................................................................................................................................................... 11
Novos Taxa ............................................................................................................................................................... 15
Ncleo de Inovao Tecnolgica .............................................................................................................................. 27
reas de Apoio Pesquisa ....................................................................................................................................... 30
Apoio Tcnico e Tecnolgico ........................................................................................................................................ 30
Experimentao Animal ................................................................................................................................................. 32
Produo dos Servios de Referncia .......................................................................................................................... 36
COLEES BIOLGICAS PESQUISA E PATRIMNIO DA CINCIA NACIONAL ................................................ 42
Principais Destaques ................................................................................................................................................. 43
Investimento/ Qualidade ....................................................................................................................................... 43
Captao de Recursos Financeiros e Execuo .................................................................................................. 43
Iniciativas da Cmara Tcnica do IOC ................................................................................................................. 44
Outros destaques .................................................................................................................................................. 44
FORMAO DE ENSINO PARA A REA DA CINCIA, TECNOLOGIA, INOVAO E SADE PBLICA .............. 48
Engajamento em Programa de Combate Fome .................................................................................................... 48
Premiaes................................................................................................................................................................ 49
Novas Parcerias ........................................................................................................................................................ 49
Editais de Fomento Pesquisa e Inovao .............................................................................................................. 50
Primeiros Resultados PG-BS .................................................................................................................................... 50
Acompanhamento de egressos................................................................................................................................. 50
Investindo na Modernizao da Infraestrutura de Ensino ......................................................................................... 54
Investindo na Gesto do Ensino ............................................................................................................................... 54
COOPERAO NACIONAL E INTERNACIONAL ........................................................................................................ 55
MODERNIZAO DO INSTITUTO ............................................................................................................................... 60
Gesto Participativa .................................................................................................................................................. 60
Fortalecimento da Infraestrutura e Administrao .................................................................................................... 60
Gesto Administrativa ............................................................................................................................................... 63
Tecnologia da Informao ......................................................................................................................................... 78
Planejamento e Oramento ........................................................................................................................................... 80
Os profissionais que fazem o IOC ............................................................................................................................ 91
PROGRAMA INTEGRADO DE QUALIDADE EM FOCO ............................................................................................. 96
Gesto da Biossegurana ......................................................................................................................................... 99
Gesto Ambiental .................................................................................................................................................... 102
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COMUNICAO E INFORMAO PARA A REA DE EDUCAO EM SADE E EM CINCIA E TECNOLOGIA
..................................................................................................................................................................................... 107
Memrias do Instituto Oswaldo Cruz tradio e modernidade ............................................................................ 108
Produo e Tratamento de Imagem ....................................................................................................................... 112
Eventos .................................................................................................................................................................... 114
Homenagens e Prmios .......................................................................................................................................... 116
APNDICE .................................................................................................................................................................. 123
Representaes ...................................................................................................................................................... 123
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CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO EM SADE
O ano de 2012 trouxe para o IOC, logo em seu incio, uma grande perda, com o falecimento do pesquisador
Wladimir Lobato Paraense, reconhecido como um dos mais importantes especialistas em moluscos no mundo e
responsvel pela identificao dos caramujos vetores da esquistossomose.
Por outro lado, tambm no mbito da pesquisa em esquistossomose, este ano deu lugar a uma grande
conquista. A diretora do IOC anunciou, em junho, a aprovao, na fase 1 de testes clnicos, da primeira vacina
contra a esquistossomose, resultado de trs dcadas de pesquisas no IOC, lideradas pela pesquisadora Miriam
Tendler.
As atividades de pesquisa do IOC desenvolveram, neste ano, 328 macroprojetos de pesquisa e geraram 470
artigos cientficos publicados em peridicos indexados, 46 artigos publicados em peridicos no indexados e 59
artigos de divulgao cientfica, alm de 6 livros e 75 captulos de livros, entre outros resultados. O mrito e a
excelncia dos resultados das pesquisas desenvolvidas no IOC tambm foram objetos de reconhecimento com a
premiao de 126 trabalhos. Dentre os artigos publicados, 14 deles descreveram 25 novos taxa.
reas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao/IOC
Definidas a partir de 2007 como parte do processo de reestruturao organizacional do Instituto, as reas de
PD&I foram implantadas a partir de 2008 e servem de quadro de referncia para a organizao e anlise da
produo cientfica do IOC e, ao mesmo tempo, constituem-se como redes com livre associao de laboratrios e
pesquisadores.
Em 2012, nove reas de PD&I contavam com comisses coordenadoras e desenvolveram atividades
integrando diferentes laboratrios, como organizao de eventos cientficos, desenvolvimento de projetos integrados
de pesquisa, elaborao de projetos para submisso a editais de fomento, desenvolvimento de livros, entre outras
iniciativas.
O quadro abaixo apresenta as Comisses de Coordenao das reas de PD&I no perodo e o nmero de
laboratrios a elas vinculados por meio da indicao de representante. Em seguida, so relacionadas as principais
atividades desenvolvidas.
Quadro 1: Coordenaes de reas de PD&I em 2012.
rea de PD&I/IOC Coordenador/Comisso de Coordenao N Labs
Leishmanioses Carlos Roberto Alves
Ftima Conceio Silva
Srgio Mendona
Renato Porrozzi
Salvatore Giovanni
Maurcio Vilella
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Helmintoses
Rosngela Rodrigues e Silva
Marilza Maia Herzog
Silvana Thiengo
Tereza Favre
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Doenas Virais e Rickettsioses
Marcelo Alves Pinto Eduardo Voloto 9
Doenas Bacterianas e Fngicas
Maria Helena Saad
Gisela Costa Leon Rabinovitch
Viviane Zahner
10
DST, AIDS e Hepatites Virais
Selma de Andrade Gomes Mariza Morgado
Simone Monteiro 9
Doenas Crnicas, Degenerativas e Genticas
Andrea Henriques Pons Daniel Gibaldi
Giselda Maria Kalil de Cabelo 4
Genmica Funcional Antonio Baslio de Miranda
Adeilton Alves Brando
Alberto Martin Rivera Davila
Alexandre Afrnio Peixoto
9
Educao e Promoo da Sade
Antonio Henrique Almeida de Moraes Neto
Ana Luzia Lauria Filgueiras
Danielle Grynszpan Marcus Vinicius Campos
10
Taxonomia e Biodiversidade
Clara de Ftima Gomes Cavados
urea Maria Lage de Moraes
Daniel Forsin Buss
Delir C. G. M. da Serra Freire
Mrcio Eduardo Flix
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Fonte: APDI IOC.
Destacamos, a seguir, as principais atividades desenvolvidas pelas reas de PD&I em 2012:
Doena de Chagas
Organizao e participao no Encontro Anual do Programa Integrado em Doena de Chagas - PIDC /
Fiocruz
Leishmanioses
II Encontro da rea de Pesquisa em Leishmanioses do IOC/Fiocruz
Desenvolvimento do livro Questes em Leishmanioses do Continente Americano
Estudo Piloto de Prospeco Cientfico-tecnolgica
Helmintoses
Desenvolvimento do Projeto: Estudo epidemiolgico e ecolgico de esquistossomose no Rio S. Francisco
Doenas Virais e Rickettsioses
I Seminrio Avanado em Virologia Herman Schatzmayer
Viroclime Day - 3rd Consortium
Doenas Bacterianas e Fngicas
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II Simpsio de PD&I em Doenas Bacterianas e Fngicas
Desenvolvimento do projeto Anlise multivariada do potencial de microrganismos como bioindicadores da
qualidade da gua do lago de Juturnaba/RJ
DST, AIDS e hepatites virais
Desenvolvimento do projeto : Deteco de patgenos em homossexuais masculino (Proj. HSH)
Doenas Crnicas, Degenerativas e Genticas
II Simpsio IOC de Fibrose Cstica
Educao e promoo da sade
III Workshop da rea de PD&I em Educao e Promoo da Sade
Taxonomia e Biodiversidade
Simpsio Latino-Americano de Colees Biolgicas
I Encontro Nacional de Colees de caros
O IOC disponibiliza, por meio da Assessoria de PD&I, vinculada Vice-diretoria de PD&I, um conjunto de
atividades de apoio s reas de PD&I, que se estende aos laboratrios e pesquisadores, que visam a:
Apoiar a captao de recursos para a pesquisa e eventos cientficos, por meio de busca de editais e apoio
submisso de projetos, apoio formalizao de contratos para a execuo de projetos de pesquisa, como a
contratao Fiotec para a apoio logstico e administrativo de projetos;
Apoiar a organizao e execuo de eventos cientficos e de outras iniciativas das reas de PDI/IOC;
Apoiar Grupos de Trabalhos e Cmaras Tcnica do IOC;
Apoiar a captao, organizao e anlise de dados e informaes de produo cientfica, entre outras.
O grfico 1 a seguir sumariza essas atividades de apoio desenvolvidas em 2012.
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Grfico 1: Atividades de apoio da APDI em 2012.
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9
11
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0 5 10 15 20
Outros
Apoio execuo de projetos de pesquisa
Apoio aplicao de editais para eventos
Apoio a Grupos de Trabalho e/ou Cmaras Tcnicas do IOC
Apoio organizao e execuo de eventos
Apoio submisso de projetos para editais de pesquisa
Apoio a formalizao de contratos para execuo de projetos de pesquisa
Apoio Gesto de Dados e Informao de Produo Cientfica
APDI - Atividades de Apoio2012
Fonte: APDI IOC.
As iniciativas da Vice-diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao do IOC para o desenvolvimento e
implantao de uma poltica de Prospeco Cientfico-Tecnolgica teve o apoio do CNPq ao longo de 2012 por meio
do projeto PROEP Capacitao e Desenvolvimento de Competncias para a Gesto do Conhecimento Cientfico e
Prospeco Tecnolgica. Como previsto no projeto, foram desenvolvidos dois estudos pilotos: (1) Prospeco em
Tratamento e Diagnstico em Leishmanioses e (2) Diagnstico em Genmica Funcional, com a participao de
consultoria do - Grupo de Estudos sobre a Organizao da Pesquisa e da Inovao / Departamento de Poltica
Cientfica e Tecnolgica / Instituto de Geocincias da Unicamp - GEOPI/UNICAMP, Coordenado pelo Professor
Srgio Salles Filho.
Alm de um Painel Estruturado com especialistas em Leishmanioses, um segundo Painel Estruturado para
apresentar as diferentes ferramentas e metodologias de gesto do conhecimento e prospeco cientfico-tecnolgica
comunidade e colher apreciaes sobre os tipos de ferramentas e mtodos apropriados ao IOC foi realizado.
Como desdobramento deste segundo painel, uma infraestrutura contando com ferramentas e equipe treinada
(incluindo novos servidores concursados), foi disponibilizada na Assessoria de PD&I para desenvolver e apoiar
atividades de prospeco cientfico-tecnolgica no IOC. Esta plataforma de Prospeco em P,D&I do IOC, que
iniciou suas atividades no segundo semestre de 2012, j atendeu a diversas demandas de reas, laboratrios e
pesquisadores e est pronta para realizar diversos estudos de futuro relacionados aos temas de interesse do IOC
nos prximos anos.
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Projetos de Pesquisa
Neste ano, 328 macroprojetos de pesquisa estavam em desenvolvimento nos laboratrios do IOC. Cada
macroprojeto de pesquisa envolve um conjunto de projetos articulados e complementares desenvolvidos pelos
laboratrios abordando problemas de sade ou temticas especficas. Alm dos projetos principais, esto includos
nos macroprojetos diversos projetos a eles associados desenvolvidos por pesquisadores, alunos de ps-graduao,
de iniciao cientfica, entre outros. A distribuio dos macroprojetos pelas reas de PD&I pode ser observada no
grfico abaixo. A vinculao do macroprojeto a uma rea de PD&I considera o problema de sade ou tema
abordado e/ou a insero dos pesquisadores e laboratrios envolvidos no macroprojeto nas reas de PD&I,
possibilitando uma viso panormica da densidade da pesquisa do IOC nos diferentes problemas de sade, bem
como em reas com temticas transversais.
Os dados fornecidos pelos laboratrios do IOC por meio do sistema Coleta/IOC possibilitaram tambm a
observao da evoluo do nmero de macroprojetos por rea de PD&I nos ltimos 3 anos.
Grfico 2: Macroprojetos de pesquisa do IOC em 2012.
Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.
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Produo Cientfica
Artigos Cientficos Publicados Em Peridicos Indexados
Em 2012, os pesquisadores do IOC publicaram 470 artigos em peridicos cientficos indexados no
PubMed do NCBI, no Web of Science do ISI Web of KnowledgeSM
ou na SciELO Scientific Electronic Library
Online. A evoluo da publicao de artigos em peridicos indexados nos ltimos anos pode ser observada no
grfico abaixo.
Grfico 3: Artigos publicados em peridicos indexados no perodo de 2005 a 2012.
319325
381
403
428418
444
470
300
320
340
360
380
400
420
440
460
480
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
N de artigos publicados em peridicos indexados. IOC, 2005 a 2012.
Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.
A distribuio dos artigos indexados de acordo com o tema abordado e/ou vinculao dos pesquisadores e
laboratrios s reas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao apresentada na tabela abaixo e o grfico que a
segue apresenta a evoluo da produo por rea de PD&I nos ltimos trs anos.
Tabela 1: Artigos indexados por rea de pesquisa.
rea de Pesquisa Artigos indexados 2012
1. Doena de Chagas 48
2. Leishmanioses 57
3. Malria, toxoplasmose e outras protozooses 13
4. Helmintoses 12
5. Dengue, febre amarela e outras arboviroses 19
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6. Doenas virais e rickettsioses 38
7. Doenas bacterianas e fngicas 56
8. DST, AIDS e hepatites virais 33
9. Doenas crnicas, degenerativas e genticas 14
10. Genmica funcional 8
11. Mecanismos imunolgicos e estratgias de imunoproteo 11
12. Educao e promoo da sade 22
13. Farmacologia, fisiopatologia, inovaes teraputicas e bioprodutos 59
14. Taxonomia e biodiversidade 68
15. Epidemiologia, vigilncia e diagnstico em sade 12
Total 470
Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.
Grfico 4: Artigos publicados em peridicos indexados no perodo de 2010 a 2012.
Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.
A evoluo do nmero de artigos publicados em relao aos fatores de impacto dos peridicos no perodo
de 2005 a 2012 apresentada no grfico abaixo.
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Grfico 5: Evoluo de artigos publicados X Fator de Impacto 2005-2012.
Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.
Como pode ser observado, o nmero de artigos publicados em peridicos com fator de impacto menor que 2
vem diminuindo, a partir de 2008, em contrapartida ao crescimento do nmero de artigos em peridicos com fator de
impacto acima deste patamar. Aqueles publicados em peridicos com fator de impacto acima de 4 mais do que
triplicaram nos ltimos sete anos, atingindo a marca de 24% do total de artigos publicados pelos pesquisadores do
IOC em 2012. O grfico seguinte exibe a evoluo da porcentagem de artigos publicados em peridicos com fator de
impacto maior do que 4, no mesmo perodo.
Grfico 6: Evoluo da taxa de artigos publicados em peridicos de fator de impacto 4.
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Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.
A disperso dos artigos publicados em 2012 em peridicos com fator de impacto acima de 4 apresentada no
grfico abaixo, que permite observar que h artigos publicados em peridicos com fator de impacto de at 53,29.
Grfico 7: Disperso de artigos indexados publicados em peridicos com fator de impacto 4 em 2012.
Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Coleta SPO/IOC.
O impacto das publicaes do IOC tambm pode ser observado no grfico abaixo, que apresenta o nmero
citaes de artigos publicados no perodo de 2007 a 2012. Os dados foram obtidos a partir de informaes contidas
na Thomson Reuters (ISI) Web of Science que dispe de informaes sobre citaes de 2.127 dos 2.544 artigos
publicados em peridicos indexados pelo IOC no perodo. Deste subconjunto, 731 artigos foram citados entre 1 e 3
vezes, enquanto 369 artigos, ou cerca de 17% dos artigos com informao disponvel, foram citados 5 vezes ou
mais, chegando a um mximo de 296 citaes para um artigo.
Obs: Estes dados corrigem os dados constantes do Relatrio de Atividades do IOC 2011, que apresentavam incorrees que superdimensionavam as informaes de contagem de citao de artigos.
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Grfico 8: Nmero de citaes de artigos do IOC de 2007 a 2012.
Fonte: APDI Vice-diretoria de PD&I/IOC / Thomson Reuters (ISI) Web of Science SoftwareVantagePoint.
Novos Taxa
A contribuio do IOC na identificao da biota de um megadiverso como o Brasil crescente. Vale lembrar que o
conhecimento da biodiversidade o ponto de partida para diversas aes estratgicas, especialmente quando
relacionada sade pblica e ambiental. Os artigos abaixo apresentam os 25 novos taxa descritos em 2012, que,
somados aos taxa descritos pelo IOC desde a dcada de 1940, totalizam 255 taxa.
PLATHELMINTHES: TREMATODA (02 gneros e 03 espcies = 5)
Justo MC, Kohn A. 2012. A new genus and species of the Didymozoidae (Digenea) from the skipjack tuna
Katsuwonus pelamis (L.) (Scombridae). Syst Parasitol. 81 (3): 195-201.
Knoff, M; Brooks, DR; Mullins, MC & Gomes, DC. 2012. A new genus and a new species of Cladorchiidae (Digenea:
Dadayiinae) from Podocnemis expansa (Chelonia) of the neotropical region, State of Par, Brazil. J Parasitol., 98 (2):
378-81.
PLATHELMINTHES: MONOGENEA (11)
Cohen, SC; Kohn, A & Boeger, WA. 2012. Neotropical Monogenoidea. 57. Nine new species of Dactylogyridae
(Monogenoidea) from the gill of Salminus brasiliensis (Characidae, Characiformes) from the Paran river, State of
Paran, Brazil. Zootaxa, 3049: 5768.
0
10
20
30
40
50
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70
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 35 36 37 39 43 45 46 55 69 81 94 101 144 189 296
Nmero de Artigos por nmero de citaes . IOC, 2007-2012
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de Melo, M de F; dos Santos, JN & Santos, CP. 2012. Sciadicleithrum juruparii n. sp. (Monogenea:
Ancyrocephalidae) from the gills of Satanoperca jurupari (Heckel) (Osteichthyes: Cichlidae) in the Guam river,
Amazon delta, Brazil. Syst Parasitol., 82 (2):125-9.
Santos, CP; Santos, AL; Cunha, R & Chisholm, LA. 2012. A new species of Heterocotyle Scott, 1904 (Monogenea:
Monocotylidae) from the gills of Dasyatis guttata (Dasyatidae) in southwestern Atlantic waters off Rio de Janeiro,
Brazil. Syst Parasitol., 81 (1): 65-70
NEMATODA: SECERNENTEA: RHABDITIA (01)
Vieira, FM; Muniz-Pereira, LC; de Souza, LS; Neto, AH; Gonalves, PR & Luque, JL. 2012. Crenosoma brasiliense
sp. N. (Nematoda: Metastrongyloidea) parasitic in lesser grison, Galictis cuja (Molina, 1782) (Carnivora, Mustelidae)
from Brazil, with a key to species of Crenosoma Molin, 1861. Folia Parasitol,59 (3): 187-94.
NEMATODA: SECERNENTEA: SPIRURIA (01)
Knoff, M; Felizardo, NN; Iiguez, AM; Maldonado Jr, A; Torres, EJL; Magalhes Pinto, R & Gomes, DC. 2012.
Genetic and morphological characterisation of a new species of the genus Hysterothylacium (Nematoda) from
Paralichthys isosceles Jordan, 1890 (Pisces: Teleostei) of the neotropical region, State of Rio de Janeiro, Brazil.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 107 (2): 186-193.
INSECTA: DIPTERA (05)
Felippe-Bauer, ML; da Silva, T do N & Alves, JRC. 2012. Two new species of Atrichopogon kieffer from Rio de
Janeiro, Brazil (Diptera: Ceratopogonidae). Zootaxa, 3566: 3950.
Huerta, H; Felippe-Bauer, ML & Spinelli, Gr. 2012. A new species and new records of Downeshelea Wirth & Grogan
in Neotropical Mexico (Diptera: Ceratopogonidae). Zootaxa, 3394: 6468.
Maia-Herzog, M; Valente, AC dos S; Luna-Dias, APA; Gil-Azevedo, LH & Marchon-Silva, V. 2012. Simulium
(Chirostilbia) brunnescens (diptera: Simuliidae) - new species from the Brazilian cerrado, Manso dam, state of Mato
Grosso, Brazil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 107 (5): 591-597.
Rocha, GP; Loureno-de-Oliveira, R; Motta & M de A. 2012. Wyeomyia exallos, a new species of sylvatic mosquito
(Diptera: Culicidae) from Brazil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 107 (7): 928-934.
INSECTA: EPHEMEROPTERA (01)
De-Souza, MR & Molineri, C. 2012. The adults and nymphs of Asthenopus angelae new species (Ephemeroptera:
Polymitarcyidae) from Argentina, Bolivia, Brazil and Colombia. Zootaxa, 3399: 4552.
INSECTA: HEMIPTERA (01)
Gil-Santana, HR. 2012. Rhyparoclopius aokiae sp. nov., a remarkable Stenopodainae (Hemiptera: Heteroptera:
Reduviidae) from Mato Grosso do Sul, Brazil, with taxonomical notes on other species of Rhyparoclopius Stl.
Zootaxa, 3478: 93104.
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CHORDATA: MAMMALIA: RODENTIA (01)
de Freitas, TRO; Fernandes, FA; Fornel, R & Roratto, PA. 2012. An endemic new species of tuco-tuco, genus
Ctenomys (Rodentia: Ctenomyidae), with a restricted geographic distribution in southern Brazil. Journal of
Mammalogy, 93 (5): 1355-1367.
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Tabela 2: Produo Cientfica do IOC em 2012.
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Comisso Interna de
Biossegurana - CI-BIO
0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 6 9
Comisso Interna de
Gesto Ambiental - CI-
GAMB
0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2
Direo Geral 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3
Laboratrio de AIDS e
Imunologia Molecular - LABAIDS
1 0 1 5 10 1 0 0 0 0 3 3 17 47
Laboratrio de Avaliao e
Promoo da Sade
Ambiental - LAPSA
0 4 0 5 3 0 2 1 0 1 5 0 30 57
Laboratrio de Avaliao em
Ensino e Filosofia das Biocincias -
LAEFiB
0 4 0 0 0 0 1 3 0 0 2 0 3 18
Laboratrio de Biodiversidade Entomolgica -
LABE
2 7 0 1 1 0 2 0 0 2 2 0 38 57
Laboratrio de Biologia Celular
- LBC 0 2 0 4 6 5 7 0 1 7 1 0 15 50
Laboratrio de Biologia
Computacional e Sistemas -
LBCS
0 0 0 0 1 1 0 0 0 3 0 1 5 12
-
19
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Laboratrio de Biologia das
Interaes - LBI
0 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 2 38 46
Laboratrio de Biologia de
Tripanossomatdeos -
LABTRIP
0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 11 15
Laboratrio de Biologia e
Parasitologia de Mamferos Silvestres
Reservatrios - LABPMR
1 2 0 10 1 1 3 0 0 3 0 3 23 50
Laboratrio de Biologia
Estrutural - LBE 0 0 0 3 1 0 0 0 1 0 1 0 7 15
Laboratrio de Biologia
Molecular Aplicada em
Micobactrias - LABMAM
0 0 0 3 6 0 0 0 0 2 0 0 13 24
Laboratrio de Biologia
Molecular de Flavivrus - LABMOF
10 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 16
Laboratrio de Biologia
Molecular de Insetos - LABIMI
0 2 0 1 5 0 0 0 0 2 0 1 2 14
Laboratrio de Biologia
Molecular de Parasitas e Vetores - LABMPV
0 0 0 1 3 2 0 0 0 0 2 0 5 15
-
20
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Laboratrio de Biologia
Molecular e Doenas
Endmicas - LABIMDOE
0 0 0 4 11 3 0 0 0 4 1 2 24 52
Laboratrio de Bioqumica de
Protenas e Peptdeos -
LABIP
0 1 0 2 4 0 1 0 0 0 3 2 19 37
Laboratrio de Bioqumica de Tripanossomat
deos - LBqT
1 1 0 7 2 3 0 0 0 0 0 0 19 33
Laboratrio de Bioqumica e Fisiologia de
Insetos - LABFISI
8 2 0 7 14 2 0 0 0 0 0 2 7 44
Laboratrio de Biotecnologia e
Fisiologia de Infeces Virais
- LABIFIV
2 0 0 1 2 0 0 0 0 1 1 0 10 18
Laboratrio de Comunicao Celular - LCC
0 1 0 2 0 0 0 0 0 3 1 3 13 27
Laboratrio de Desenvolvimento Tecnolgico em Virologia -
LADTV
0 1 1 7 2 2 0 1 0 3 2 0 10 32
Laboratrio de Dptera - LABDIP
0 9 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 15 28
Laboratrio de Doenas
Parasitrias - LABDP
0 5 0 2 2 1 0 0 3 4 2 0 20 44
-
21
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Laboratrio de Ecoepidemiolog
ia de Doena de Chagas -
LEDOC
0 1 0 4 2 1 2 0 0 0 0 0 9 19
Laboratrio de Ecoepidemiologia e Controle da Esquistossomo
se e Geohelmintose
- LECEG
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 2
Laboratrio de Educao em Ambiente e
Sade - LEAS
0 17 0 2 1 0 4 1 0 3 8 3 44 95
Laboratrio de Enterobactrias
- LABENT
1 2 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 21 27
Laboratrio de Enterovrus -
LEV
0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 3 2 7 19
Laboratrio de Epidemiologia
de Malformaes Congnitas -
LEMC
0 0 0 3 4 0 0 0 0 0 0 0 1 8
Laboratrio de Esquistossomose Experimental
- LEE
1 0 0 0 1 0 2 0 0 1 2 0 9 18
Laboratrio de Fisiologia
Bacteriana - LFB
0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 3
-
22
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Laboratrio de Fisiologia e Controle de Artrpodes Vetores -
LAFICAVE
25 0 0 4 2 0 0 0 0 1 1 1 12 48
Laboratrio de Flavivrus -
LABFLA
0 1 1 3 0 2 1 0 0 0 2 3 27 45
Laboratrio de Gentica
Humana - LGH
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 3 6
Laboratrio de Gentica
Molecular de Microorganismo
s - LGMM
0 1 0 2 9 2 0 0 0 1 2 0 6 25
Laboratrio de Genmica
Funcional e Bioinformtica -
LAGFB
0 1 0 1 1 3 0 0 0 0 0 0 12 18
Laboratrio de Hansenase -
LAHAN
0 7 2 7 2 3 0 0 0 3 5 3 44 84
Laboratrio de Hantavirose e Riquetsiose -
LABHR
5 0 0 3 0 1 1 0 0 1 1 1 23 38
Laboratrio de Helmintos
Parasitos de Peixes - LHPP
0 5 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 6 12
Laboratrio de Helmintos
Parasitos de Vertebrados -
LHPV
0 1 0 7 2 0 1 0 0 3 2 1 19 39
Laboratrio de Hepatites Virais
- LAHEP 6 2 1 3 4 0 0 1 0 0 3 2 38 66
-
23
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Laboratrio de Imunofarmacolo
gia - LIMUNOFAR
0 1 1 6 8 6 0 0 0 1 8 3 25 70
Laboratrio de Imunologia
Clnica - LIC
0 2 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 4 10
Laboratrio de Imunologia Viral
- LIV
0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 3 1 1 11
Laboratrio de Imunomodula
o e Protozoologia -
LIMP
0 0 0 1 1 0 1 0 0 4 0 1 11 20
Laboratrio de Imunoparasitolo
gia - LIP
0 1 0 6 2 0 0 0 0 0 2 0 44 57
Laboratrio de Inflamao - LABINFLA
0 1 0 5 1 3 2 0 0 0 4 1 22 44
Laboratrio de Inovaes em
Terapias, Ensino e
Bioprodutos - LITEB
1 1 0 3 3 5 6 3 0 3 2 4 49 89
Laboratrio de Investigao
Cardiovascular - LICV
0 0 1 1 2 0 0 0 0 0 1 0 14 20
Laboratrio de Malacologia -
LABMAL
3 1 0 1 0 1 0 0 1 9 1 0 19 38
-
24
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Laboratrio de Microbiologia
Celular - LAMICEL
0 2 0 5 1 2 0 0 0 0 1 1 5 19
Laboratrio de Morfologia e Morfognese Viral - LMMV
0 5 0 1 0 0 0 2 0 1 1 0 10 21
Laboratrio de Patologia - LABPAT
0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 1 0 15 21
Laboratrio de Pesquisa em
Infeco Hospitalar -
LAPIH
0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 2 0 16 23
Laboratrio de Pesquisa em
Leishmaniose - LPL
0 1 0 5 2 1 0 0 0 3 0 0 14 26
Laboratrio de Pesquisa em Malria - LPM
0 0 0 0 3 1 2 0 0 1 1 1 9 20
Laboratrio de Pesquisa sobre
o Timo - LPT
0 2 2 2 7 5 0 0 0 0 3 3 46 76
Laboratrio de Simuldeos e
Oncocercose - LSO
0 0 0 4 1 0 2 0 0 0 1 1 26 37
Laboratrio de Sistemtica Bioqumica -
LASIBI
0 3 0 3 1 1 0 0 0 1 2 0 8 21
-
25
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Laboratrio de Taxonomia,
Bioqumica e Bioprospeco
de Fungos - LTBBF
0 2 0 2 0 2 1 0 0 0 2 2 10 25
Laboratrio de Toxinologia -
LATOX
0 0 0 4 5 7 0 0 0 0 1 2 43 65
Laboratrio de Toxoplasmose -
LABTOXO
3 3 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 8 19
Laboratrio de Transmissores
de Hematozorios
- LATHEMA
0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 3 0 10 20
Laboratrio de Transmissores
de Leishmanioses
- LTL
0 7 0 4 3 0 0 0 0 2 3 4 46 76
Laboratrio de Ultra-Estrutura Celular - LUC
0 1 0 3 4 1 0 0 0 2 0 1 12 25
Laboratrio de Virologia
Comparada e Ambiental -
LVCA
0 1 0 5 1 0 0 1 0 1 3 1 14 32
Laboratrio de Virologia
Molecular - LVM
0 1 0 5 3 1 1 0 0 0 0 1 19 32
Laboratrio de Vrus
Respiratrio e Sarampo -
LVRS
1 1 0 4 2 3 0 0 0 0 5 0 14 35
-
26
Subunidade Artigos -
Divulgao cientfica
Artigos (FI < 1)
Artigos (FI 7,51)
Artigos (1 FI <
2,71)
Artigos (2,71 FI <
4,35)
Artigos (4,35 FI < 7,51)
Artigos no
indexados
Artigos Qualis
A1 a B2
Autoria e organizao
de livro
Captulo de livro
Dissertao defendida
Tese defendida
Trabalho em
evento TOTAL
Laboratrio de Zoonoses
Bacterianas - LABZOO
0 1 0 3 1 0 1 0 0 0 0 0 4 10
Laboratrio Interdisciplinar de Pesquisas
Mdicas - LIPMED
0 2 0 5 4 2 0 0 0 0 1 2 15 34
Laboratrio Nacional e
Internacional de Referncia em Taxonomia de Triatomneos -
LNIRTT
0 5 0 1 1 0 3 0 1 0 0 0 8 20
Servio de Produo e
Tratamento de Imagens - SPTI
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3
Total 71 127 13 202 165 78 50 13 7 81 110 65 1181 2356
Fonte: Coleta IOC.
-
27
Ncleo de Inovao Tecnolgica
O Ncleo de Inovao Tecnolgica do IOC integra o Sistema Gestec - NIT da Fiocruz e tem como misso o
suporte jurdico e informativo na rea de propriedade intelectual, com a finalidade de viabilizar a transformao das
pesquisas realizadas no IOC em bens tangveis, capazes de proporcionar melhorias populao.
Em 2012, o NIT IOC realizou atividades relacionadas s suas atribuies gerais, tais como o registro da
produo intelectual do IOC no sistema Coleta; a realizao de levantamentos prvios de direcionamento de
pesquisas; o acompanhamento de processos administrativos que envolvam contratos com clusulas de propriedade
intelectual junto ao Servio de Contratos do IOC; a participao de reunies do comit gestor; distribuio e
monitoramento das demandas de Livros de Registro de Laboratrio (Verde) e de Gesto (Bord) no IOC;
acompanhamento do grupo de pesquisa nas reunies da Comisso de Propriedade Intelectual da Fiocruz- COPAT;
e a organizao, classificao e registro da documentao referente aos processos de proteo intelectual do IOC.
Junto Gestec, destacam-se a solicitao e o acompanhamento de estudos de viabilidade patentria,
direcionamento de pesquisa, acordos de cooperao tcnica de mbito nacional e internacional, acordos de
transferncia de material biolgico (MTA), proteo de direito autoral e contratos de Repartio de Benefcios.
Com relao s atividades especficas realizadas em 2012, destacam-se o mapeamento das atividades de
pesquisa com acesso ao patrimnio gentico e/ou conhecimento tradicional associado a partir de 30/06/2000 sem
autorizao legal do Conselho de Gesto do Patrimnio Gentico - CGEN, com vistas futura regularizao; e o
mapeamento dos projetos inovadores para compor o Portflio da Fiocruz e consequentemente construir o portflio
atual do IOC, incluindo projetos de pesquisa, projetos inovadores de tecnologia, projetos de servios, projetos de
insumos para a sade, projetos de tecnologia educacional, projetos sociais, projetos assistenciais e projetos de
gesto em sade. Com relao ao mapeamento das atividades de pesquisa com pendncias de regularizao no
CGEN, dos 41 projetos identificados, 5 foram considerados prioritrios pelo IOC por se encontrarem em estgio
avanado de desenvolvimento tecnolgico (tabela 3). Destacam-se tambm o desenvolvimento, em parceria com os
Servios de Contrato e Planejamento, dos fluxos de contratos e acordos tcnicos na unidade e a participao no
Grupo Executivo do Projeto Apoio em Mtodos e Prticas de Prospeco de Atividades de Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovao no IOC. Seguem os dados quantitativos da produo do NIT em 2012.
Tabela 3: Atividades de Pesquisa com Acesso ao Patrimnio Gentico e/ou Conhecimento Tradicional
Associado Mapeados em 2012.
Atividades de Pesquisa com Acesso ao Patrimnio Gentico e/ou Conhec. Tradicional Associado Mapeados em 2012
Projetos sem Autorizao do Conselho de Gesto do Patrimnio Gentico - CGEN
Nmero de Projetos
Projetos Prioritrios 05
Projetos no Prioritrios 36
Total 41
Fonte: NIT/IOC.
-
28
Tabela 4: Nmero de Patentes IOC.
Patentes IOC
Patentes Requeridas Em 2012 2007-2012
Patentes Requeridas no Brasil 00 29
Patentes Requeridas no Exterior 13 41
Total 13 70
Patentes Concedidas Em 2012 2007-2012
Patentes Concedidas no Brasil 00 02
Patentes Concedidas no Exterior 07 26
Total 07 28
Fonte: NIT/IOC.
Tabela 5: Projetos cadastrados para compor o portflio de Inovao.
Projetos Cadastrados para Compor o Portflio de Inovao
Fiocruz- 2013
Projetos Cadastrados em 2012 18
Projetos Cadastrados em 2010 migrados para a plataforma 2012 13
Total 31
Fonte: NIT/IOC
Tabela 6: Nmero de Patentes depositadas, concedidas e mantidas em 2012, por objetivo.
OBJETIVO
Desenvolvimento Tecnolgico de vacinas e imunoterpicos 47
Gerao de Conhecimento e DT sobre Dengue 9
Desenvolvimento Tecnolgico em frmacos, biofrmacos e medicamentos 5
Gerao de conhecimento em gentica humana, gentica mdica, gentica molecular e de microorganismos 4
Gerao de conhecimento em aes teraputicas, frmacos e/ou medicamentos 3
Gerao de conhecimento em sade e ambiente, sade do trabalhador e ecologia humana 3
Bioprospeco e Desenvolvimento Tecnolgico de produtos bioativos 2
Taxonomia,Evoluo e Ecologia de Vertebrados e Invertebrados 2
Desenvolvimento Tecnolgico de processos e mtodos para anlise da situao em sade 1
Desenvolvimento Tecnolgico de Reativos e Conjuntos para diagnstico 1
Gerao de conhecimento sobre Esquistossomose 1
TOTAL 78
Fonte: Coleta IOC.
Grfico 9: Patentes depositadas, concedidas e mantidas em 2012, por objetivo.
69 livros verdes
-
29
Fonte: Coleta IOC.
Tabela 7: Nmero de Patentes depositadas, concedidas e mantidas em 2012, por natureza.
NATUREZA
Depsito de patente internacional mantido 25
Depsito de patente nacional mantido 17
Depsito de patente internacional 13
Patente internacional mantida 12
Patente internacional concedida no ano de referncia 7
Patente nacional mantida 3
Depsito de patente nacional 1
Total 78
Fonte: Coleta IOC
-
30
Grfico 10: Natureza das patentes registradas em 2012.
Fonte: Coleta IOC
Tabela 8: Natureza dos registros de patentes em 2012.
Patentes em 2012
Mantidas 57
Depositadas 14
Concedidas 7
Total 78
Fonte: Coleta IOC
reas de Apoio Pesquisa
Apoio Tcnico e Tecnolgico
O Departamento de Apoio Tcnico e Tecnolgico do Instituto Oswaldo Cruz (DATT-IOC) est diretamente
vinculado vice-diretoria de Pesquisa e Inovao Tecnolgica. Sua misso gerenciar os servios multiusurios e
auxiliar a coordenao das plataformas tecnolgicas existentes no IOC.
O DATT reponsvel pela gesto de 11 plataformas tecnolgicas, 2 salas de equipamentos multiusurios, 1
sala de freezers, 1 sala de Fotodocumentao, 5 cmaras frias, 4 mquinas de gelo. 7 frezzers de backup, 20
Centrais de Esterilizao e Descontaminao (CED), Salas de Preparo de Solues e por todas as cabines de
biossegurana do IOC.
-
31
O processo de trabalho est galgado no comprometimento de seus funcionrios, a fim de facilitar as aes
necessrias para o desenvolvimento dos 71 laboratrios de pesquisa, servios de referncia para diagnstico de
doenas infecciosas, genticas, controle de vetores e colees cientficas, no pleno funcionamento do sistema de
sade, de cincia e tecnologia nas reas das cincias biolgicas e biomdicas.
A expanso dos servios do DATT no Instituto Oswaldo Cruz em 2012 foi marcada pelos seguintes pontos:
Acompanhamento dos contratos de servio, reparo e manuteno preventiva para as plataformas
tecnolgicas, para os sistemas de purificao de gua, equipamentos multiusurios e para centrais de
esterilizao.
Implantao do gerenciamento de novas plataformas (BIOTECA).
Implantao do gerenciamento de novas plataformas (Sequenciamento).
Incorporao de concursados qualificados e de profissionais por transferncia interna de unidades.
Disponibilizao na Intranet dos equipamentos multiusurios e plataformas tecnolgicas.
Fiscalizao do contrato de manuteno preventiva dos equipamentos dos laboratrios de pesquisa e do
contrato de manuteno preventiva e corretiva dos equipamentos dos laboratrios de referencia.
Manuteno das cabines de segurana biolgica (CBS), incluindo a aquisio dos insumos necessrios,
atendendo s normas egulamentadoras (NR) n 32 do Ministrio do Trabalho. As trocas de filtros absolutos e
pr-filtros so feitas em colaborao com a Diretoria do Campus (DIRAC-FIOCRUZ).
Validao das autoclaves das Centrais de Esterilizao e Descontaminao (CED), usando indicadores
biolgicos para esterilizao a vapor, garantindo os resultados de esterilizao.
Manuteno preventiva para o uso de gua purificada como reagente para laboratrio, verificando o grau de
pureza, segundo os parmetros de anlise fsicos- qumica e microbiolgica.
Monitoramento dos sistemas de gua purificada como reagente para laboratrio (sanitizao, regenerao e
troca de filtros peridicos)
Otimizao nos espaos das salas multiusurias do Pav. Leonidas Deanne.
Mapeamento dos processos da Plataforma de Microscopia Eletrnica do Pav. Carlos Chagas.
Dois alunos de PROVOC aprovados com louvor para o estgio avanado com projetos gerenciados pelo
DATT
Oferecimento de Curso de Mapa de Risco a 23 profissionais do IOC.
-
32
Experimentao Animal
O Centro de Experimentao Animal (CEA-IOC) uma subunidade da vice-direo de Pesquisa e
Desenvolvimento Tecnolgico do Instituto. Sua misso a manuteno e oferta das instalaes condominiais
multiusurio para experimentao animal no IOC, regulamentando seu uso e acesso. Esse uso permitido somente
nos casos em que no existem mtodos alternativos ao uso de animais para comprovao de conceitos cientficos
em elaborao e/ou em ensaios pr-clnicos de abordagens teraputicas ou farmacolgicas, cumprindo as
legislaes e normas pertinentes.
Como plataforma multiusurio, depende de aprovao de projetos no mbito da Coordenao de Pesquisa
do IOC e no Comit de tica no uso de Animais (CEUA-Fiocruz). Sua estrutura composta por uma rede
descentralizada de instalaes adequadas para os procedimentos de experimentao animal em diferentes prdios
(denominadas biotrios de experimentao de cada Pavilho), mas gerenciados de modo centralizado em termos de
licena de uso, aquisio de insumos e equipamentos, e capacitao de pessoal. Essa rede, concepo que evoluiu
com a prpria histria do IOC e sua disperso por 17 prdios do campus de Manguinhos possibilita e facilita aos
laboratrios do IOC o acesso condies adequadas de qualidade, biossegurana e gesto ambiental, sem a
necessidade de transitar pelo campus com animais e/ou agentes infecciosos. Nos ltimos anos o CEA vem se
modernizando gradualmente, com apoio do CT-Infra Finep, Faperj, da Fiocruz e do IOC. Sete biotrios j foram
reformados e adequados s condies QBA, dispondo de autoclaves de grande porte e dupla entrada, estantes
ventiladas duplas para roedores e coelhos e racks para gaiolas especficas de roedores. Alm disso, foi instalado um
novo Pavilho, especfico para a experimentao com primatas no humanos, tambm j adequado. Todos os
biotrios j adequados dispem de sistema prprio de higienizao e de paramentao dos funcionrios e usurios,
corredores especficos para materiais descontaminados e no descontaminados, e procedimentos de controle de
qualidade sanitria e bem-estar dos animais alojados nas instalaes do CEA-IOC.
O CEA-IOC acompanha os processos de fiscalizao e de aprovao de protocolos ticos e aloja animais
somente para projetos de pesquisa devidamente licenciados pelo Comit de tica no Uso de Experimentao
Animal (CEUA/Fiocruz). Para isso o CEA-IOC participa ativamente da formulao, implantao e monitoramento dos
procedimentos de credenciamento/ habilitao de usurios de Experimentao Animal no IOC, zelando para que
todas as instalaes do CEA sejam usadas exclusivamente por pessoal capacitado e legalmente habilitado. Todas
as requisies de animais e derivados, rao, maravalha e feno so feitas atravs do CEA-IOC ao Cecal ou a outros
fornecedores externos, com base nesses projetos licenciados, no tendo os pesquisadores autonomia de
solicitao desses insumos, a no ser pelo sistema de previso semestral de animais e de espao de alojamento
para as pesquisas.
Em 2012, a equipe do CEA participou de 12 eventos de capacitao, ministrou 8 aulas em cursos de ps-
graduao, participou de 3 congressos, proferiu 2 palestras, publicou 4 artigos completos em peridico, apresentou 8
trabalhos em eventos, ministrou 4 cursos de curta durao e participou de uma comisso.
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33
As instalaes dos biotrios que compem o CEA foram inspecionadas em 2012 pela Comisso Interna de
Biossegurana (CIBio) e pela Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana (CTNBio). Foram realizados
investimentos na infraestrutura dos seguintes biotrios:
Biotrios de Experimentao de Roedores e Lagomorfos
Aquisio de equipamentos, como: 6 racks ventilados completos com gaiolas micro-isoladoras e cabines de
segurana biolgica adquiridos com financiamento da FINEP.
O IOC j est contemplado, com financiamento FINEP, de sistema de imagem in vivo IVIS lumina XR para
anlise de imagens bioluminescente, fluorescente e de raio-X.
O Laboratrio de Vrus Respiratrio far a anlise antignica e genmica dos vrus influenza em fures, que
tero dependncias exclusivas no biotrio.
Plataforma de Experimentao em Primatas No-Humanos
Aquisio de equipamentos, como: Mesa pantogrfica cirrgica para veterinria, Mesa de necropsia,
Lmpada cirrgica foco auxiliar cirrgico com 3 bulbos com bateria recarregvel bi volt, trs refletores com
filtro de caloria, lmpadas halgenas manopla em alumnio, autoclavvel. Carro de curativo inox, Armrio
vitrine cirrgica, Kit de material de necropsia, kit de material cirrgico, Mesa de Mayo (instrumental) ao inox,
Aparelho de anestesia inalatria, Foco de cabea e Manta trmica, para as novas instalaes, capazes de
manter as espcies destinadas a servir como reagentes biolgicos e atender as necessidades das diversas
linhas de pesquisa dentro das normas ticas e de bem-estar animal. Estes equipamentos foram adquiridos
pela Faperj.
Aquisio de 40 gaiolas para primatas, inclusive para Saimiri, desenvolvidas pelos veterinrios do CEA e
projetadas pela Dirac.
Em 2012, o IOC utilizou 54.560 animais em pesquisas, a um custo total de R$ 685.702,60, no incluindo os
Primatas No-Humanos. A quantidade de animais utilizados, por espcie e linhagem, est descrita a tabela a
seguir.
Tabela 9: Quantidade de animais utilizados no IOC.
Quantidade de animais utilizados no Instituto Oswaldo Cruz - 2012
Animais (espcie e linhagem) N
Camundongo 129S6/SvEv 30
Camundongo 129S6/SvEvTac-Was
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Camundongo B6.129 S2-Lgals3 Piloto SPF 128
Camundongo B6.129 S6-Pfp-SPF 31
Camundongo B6.129 S7-Ifng - Piloto SPF 19
Camundongo B6.129 S7-Prnp - Piloto SPF 34
Camundongo B6.129 S7-PrnpTgN(Prnp) a 20Cwe - Piloto SPF 32
Camundongo B6.129 S7-Rag 1 - Piloto SPF 23
Camundongo B6.129 Tnfrs1a - Piloto SPF 28
Camundongo B6.129P2-Ccr2 33
Camundongo B6.129S1-Tlr2 20
Camundongo B6.129S6-Cd11d 144
Camundongo BALB/c An - Produo SPF 5.082
Camundongo BALB/c Anx1 258
Camundongo BALB/c Lgals 3 - Piloto SPF 86
Camundongo BALB/c-Was
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VIGILNCIA E ATENO EM SADE - REFERNCIA NA POLITICA PBLICA
O IOC mantm sua atuao de referncia na poltica pblica de vigilncia e ateno em sade atravs de
seus servios de referncia, que integram o sistema nacional de vigilncia em sade e atuam na ateno
especializada aos portadores de doenas transmissveis. Estas atividades de referncia em sade foram institudas
pela Portaria n 70 SVS/MS, de 23 de dezembro de 2004, e outras normativas da SVS/MS no mbito federal, ou
possuem reconhecimento de organismos internacionais, conferindo autoridade cientifica/tcnica aos servios
especializados desenvolvidos na sua rea de atuao. No caso dos servios ambulatoriais, a formalizao se d
usualmente por meio de Portarias Ministeriais que o designam para ao e/ou por reconhecimentos concedidos por
diversos organismos.
O IOC conta com 29 servios de referncia, vinculados a 25 laboratrios de pesquisa, integrando a Rede
Nacional de Vigilncia Epidemiolgica, coordenada pela Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio da Sade.
Os servios de referncia do IOC refletem o padro de excelncia do laboratrio de pesquisa em responder s
necessidades de diagnstico, vigilncia, preveno e tratamento de doenas de interesse para a sade pblica.
tambm objetivo dos servios de referncia do IOC, capacitar e atualizar profissionais que atuam em
laboratrios da rede nacional de sade pblica nas tcnicas de diagnstico dos agravos para os quais so
referncia.
Apresentamos abaixo o quadro dos Servios existentes e seu mbito de referncia.
Quadro 2: Descrio dos Servios Referncia por mbito de atuao IOC 2012.
Nome Referncia
SR em Epidemiologia de Malformaes Congnitas Internacional
SR para Enteroviroses Nacional e Internacional
SR para Influenza Nacional e Internacional
Rede Nacional de Monitoramento da Resistncia de Aedes aegypti a inseticidas Nacional e Internacional
SR em Tipagem de Leishmania Nacional e Internacional
SR para Leptospirose Nacional e Internacional
SR para Viroses Exantemticas Nacional e Internacional
SR em CD4, Carga Viral e Genotipagem Nacional e Internacional
SR de Clera e outras Enteroinfeces Bacterianas Nacional
SR em Diagnstico Molecular e Histopatolgico de Leishmanioses Nacional
SR em Diagstico Sorolgico e Histopatolgico da Leishmaniose Canina Nacional
SR em Malacologia Mdica Nacional
SR em Hansenase Nacional
SR para Hepatites Virais Nacional
SR em Hidatidose Nacional
SR para Riquetsioses Nacional
SR pata Rotaviroses Nacional
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SR em Oncocercose, Mansonelose e Simuldeos Nacional
SR para Sndrome Respiratria Aguda Grave Nacional
SR em Taxonomia e Diagnstico de Reservatrios Silvestres de Leishmanioses Nacional
SR em Taxonomia de Triatomneos Nacional
SR para Vetores das Riquetsioses Nacional
SR em Vigilncia Entomolgica: Taxonomia e Ecologia de Vetores de Leishmanioses Nacional
SR de Dengue Regional
SR de Febre Amarela Regional
SR para Hantaviroses Regional
SR em Pesquisa, Diagnstico e Treinamento em Malria Regional
SR em Vigilncia Entomolgica: Transmisso de Malria extra-amaznica Regional
SR para Carbnculo Regional
Fonte: Vice- Diretoria de Servios de Referncia e Colees Biolgicas / IOC.
Em 2012, os indicadores de produtividade dos Servios de Referncia no Sistema COLETA-IOC foram
submetidos anlise crtica e reviso pela Cmara Tcnica dos Servios de Referncia (CTSR) do IOC, garantindo
a sua importncia para a identificao, classificao, mensurao, gerenciamento e planejamento das atividades
realizadas no mbito dos Servios de Referncia e conferindo maior visibilidade s atividades deste segmento
institucional.
Destaca-se ainda, em 2012, as aes de gesto da qualidade no mbito dos Servios de Referncia,
evidenciadas pela elaborao e aplicao do Instrumento de Autoavaliao sobre a Gesto da Qualidade e pela
realizao da I Oficina para Gerentes da Qualidade dos Servios de Referncia.
Tambm merece destaque neste ano a atuao do Servio de Referncia para Hepatites Virais, que
colaborou com uma situao de surto de Hepatite A no municpio de Mangaratiba/RJ, atravs de aes de
diagnstico e atendimento clnico. O mesmo servio promoveu o evento Fique Sabendo, ao que ofereceu testes
rpidos para diagnstico de Hepatites B e C, alm de palestras e aconselhamento.
Com relao s publicaes tcnicas, destacam-se a produo de trs manuais nacionais: Manual do
algoritmo brasileiro de interpretao de mutaes de resistncia do HIV-1 associadas aos antirretrovirais (Servio de
Referncia em CD4, Carga Viral e Genotipagem), Hidatidose Humana No Brasil: Manual de Procedimentos Tcnicos
para o diagnstico parasitolgico e imunolgico (Servio de Referncia em Hidatidose) e Manual da Qualidade
Laboratrio de Referncia Nacional para Tipagem de Leishmania (Servio de Referncia em Tipagem de
Leishmania). Para o tipo produo de nota tcnica destaca-se Anlise de Resistncia ao Oseltamivir pelo Servio de
Referncia para Influenza.
Produo dos Servios de Referncia
A produo dos Servios de Referncia abrange atividades de atendimento ambulatorial; exames para
diagnstico laboratorial em casos humanos e em amostras ambientais, animais e outras no-biolgicas; exames
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para deteco de agentes etiolgicos em vetores ou reservatrios no-humanos; fornecimento de material de
referncia para pesquisa; ensaios para anlises em amostras no clnicas e monitoramento da resistncia a agentes
qumicos e biolgicos para controle de artrpodes vetores.
Em 2012, destaca-se o fornecimento de quase 400 mil amostras de material biolgico ou qumico para
instituies de pesquisa, a realizao de mais de 130 mil exames de diagnstico para casos humanos e o
atendimento a mais de 13 mil pacientes.
Tabela 10: Produtos dos Servios de Referncia em 2012.
Atendimento ao paciente para atividade de referncia 13.819
Deteco de agente etiolgico em vetores ou reservatrios no humanos 54.350
Ensaio em amostras animais,ambientais de alimentos e no biolgicas para atividades de referncia
29.389
Ensaio para anlise em amostras no clnicas (Bioterrorismo) 144
Exame de referncia para diagnstico laboratorial de casos humanos 121.760
Fornecimento de material biolgico/qumico de referncia para instituio de pesquisa 397.016
Levantamento de fauna / Identificao de vetores e reservatrios 31.217
Monitoramento da resistncia a agentes qumicos e biolgicos para controle de artrpodes vetores.
3.300
Total 650.995
Fonte: Coleta IOC.
Grfico 11: Produtos dos Servios de Referncia em 2012.
Fonte: Coleta IOC.
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Em 2012, o maior nmero de exames de referncia de diagnstico laboratorial em casos humanos foi para
hepatites virais, seguindo a tendncia dos ltimos anos. Os exames para leptospirose e Aids tambm foram
volumosos como nos ltimos anos, mas em 2012 o segundo maior nmero de exames foi para enteroinfeces
bacterianas, com um aumento de 175% com relao ao ano anterior. Este aumento significativo se deve a surtos
que elevaram o nmero de ocorrncias e de suspeitas para este agravo. O nmero total de exames de referncia
de diagnstico laboratorial em casos humanos cresceu 2,11% em relao a 2011. A quantidade de exames por
agravo est demonstrada na tabela 11, a seguir.
Tabela 11: Nmero de exames de referncia de diagnstico laboratorial em casos humanos por agravo.
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
AIDS e coinfeces endmicas 9.846 13.430 11.007 13.449 14.914 14.468 15.598 14.414
Carbnculo 0 78 31 28 92 6 163 37
Dengue 10.037 8.005 7.089 2.497 779 3.864 8.160 10.278
Enteroinfeces bacterianas 0 14.064 4.999 3.346 8.743 8.762 6.651 18.295
Febre Amarela 168 0 399 241 23 87 48 506
Influenza 1.648 3.045 5.087 2.476 25.116 15.069 7.431 7.255
Hansenase e outras micobacterioses
287 4.103 2.666 3.756 1.826 1.870 1.877 2.022
Hantavirose 606 4.120 7.855 2.293 2.726 2.658 2.246 2.375
Hepatites Virais 15.807 7.567 16.934 9.453 17.516 22.687 30.521 28.475
Hidatidose 0 0 90 45 77 48 171 175
Leishmaniose 885 345 915 364 662 479 675 728
Leptospirose 1.695 1.803 2.490 22.594 17.356 17.700 20.642 17.941
Malria 798 2.296 1.464 1.830 2.049 4.290 3.553 4.186
Mansonelose 800 526 2.288 104 0 0 394 0
Oncocercose 4.890 334 273 486 14 0 0 0
Poliomielite e outras enteroviroses 1.447 1.344 7.608 5.908 5.914 5.889 9.177 6.053
Riquetisioses 2.104 3.807 1.538 1.046 2.845 3.758 3.804 2.386
Rotaviroses 12.752 7.363 4.101 4.175 4.842 7.768 5.359 4.172
Viroses exantemticas 3.410 10.970 10.389 8.462 4.822 2.891 2.769 2.462
Total 67.180 83.200 87.223 82.553 110.316 112.294 119.239 121.760
Fonte: Coleta IOC.
A atividade de assistncia direta aos portadores de hepatites e hansenase est organizada em dois servios
ambulatoriais coordenados pelos Servios de Referncia em Hepatites Virais e Hansenase, respectivamente. Com
relao a este tipo de servio, o nmero de procedimentos registrados no Coleta aumentou 34,64% em relao
2011. O nmero de consultas ambulatoriais realizadas por mdicos aumentou 11,62%, de consultas ambulatoriais
realizadas por outros profissionais de sade aumentou 108% e o nmero de exames clnicos quase triplicou,
totalizando 2.383 paciente atendidos durante o ano.
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Tabela 12: Nmero de procedimentos ambulatoriais.
Procedimentos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Consulta ambulatorial realizada por mdico 7.032 7.029 7.776 7.204 8.414 9.725 10.074 11.236
Consulta ambulatorial realizada por outro profissional 0 0 971 0 1.307 2.138 2.423 2.573
Total de Consultas 7.032 7.029 8.747 7.204 9.721 11.863 12.497 13.809
Fonte: Coleta IOC.
Tabela 13: Nmero de pacientes atendidos.
N de pacientes atendidos 2011 2012
Hepatites 875 1349
Hansenase 866 1034
Total de pacientes 1741 2383
Fonte: Coleta IOC
Grfico 12: Srie histrica do nmero de procedimentos ambulatoriais. IOC, 2005 a 2012.
Fonte: Coleta IOC.
Em 2012 os Servio de Referncia do IOC realizaram 28 cursos e treinamentos que capacitaram 1196
profissionais, sendo a maioria de abrangncia nacional. 20% dos profissionais capacitados atuam nos laboratrios
da rede nacional de sade pblica (LACENs). A principal modalidade de capacitao foram os treinamentos
externos em campo. A atividade de capacitao realizada pelos Servios de Referncia se completa com o
treinamento em servio. Em 2012, 62 estagirios foram capacitados em atividades de referncia nos laboratrios do
IOC.
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40
Grfico 13: Srie histrica do nmero de profissionais capacitados pelos SR. IOC, 2005 a 2012.
Fonte: Coleta IOC. Grfico 14: Srie histrica do nmero de estagirios nos SR. IOC, 2005 a 2012.
Fonte: Coleta IOC.
05 livros bord
05 livros bord
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41
Grfico 15: Eventos de capacitao realizados pelos SR em 2012.
Fonte: Coleta IOC. Grfico 16: Participantes dos cursos e treinamentos dos SR, por abrangncia, em 2012.
Fonte: Coleta IOC.
05 livros bord
05 livros bord
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COLEES BIOLGICAS PESQUISA E PATRIMNIO DA CINCIA NACIONAL
Desde sua fundao, h 112 anos, o IOC se dedica estruturao e manuteno de suas colees
biolgicas. Estes acervos so testemunho da pesquisa realizada em grandes vertentes de sua atuao nas reas de
pesquisa e ensino em sade pblica, vigilncia sanitria e epidemiolgica, ecologia, taxonomia e biodiversidade.
Para que o conhecimento sobre essa biodiversidade seja produzido, a taxonomia biolgica empregada
para que as espcies tenham uma diagnose precisa e, luz de estudos filogenticos, cada ser vivo recm-
descoberto possa ser entendido como um ramo de processos evolutivos de grupos maiores. O conhecimento dessa
biodiversidade sob o ponto de vista cientfico fundamental para o monitoramento, conservao e correto manejo de
recursos biolgicos- medidas indispensveis para o desenvolvimento sustentvel do pas. As Colees Biolgicas
so da maior relevncia em todo este processo, pois sua funo precpua a conservao ex situ de todo material
biolgico testemunho deste conhecimento.
No Brasil, os componentes das colees biolgicos do IOC so alguns dos mais antigos e encontram-se
conservados dentro de normas especficas de qualidade e biossegurana, aplicadas por suas respectivas
curadorias. Alm de contriburem com a produo bibliogrfica especializada, as Colees Biolgicas formam
recursos humanos devido interface com os cursos de ps-graduao do IOC, presta assistncia ao Ministrio da
Sade na realizao de servios de referncia em sade, identificao de vetores e agentes etiolgicos das
principais doenas encontradas nos trpicos.
Representam uma memria epidemiolgica mpar e testemunho de variaes nos agentes etiolgicos e na
dinmica populacional dos vetores ao longo do tempo, constituindo-se, portanto, em bancos de conservao do
patrimnio gentico.
Estes acervos, alm de constiturem patrimnio inalienvel da Fiocruz possuem profunda ligao com o
acervo bibliogrfico institucional. Teses, obras raras e diversos artigos cientficos fazem meno direta ao
componente biolgico, principalmente as descries de novas espcies de animais, como os vetores de doenas, ou
seus agentes etiolgicos, como os microorganismos e helmintos.
As Colees Biolgicas do IOC so reunidas em trs naturezas distintas. As Colees Zoolgicas so
representativas de trs grandes reas: Helmintologia, Malacologia e Entomologia. As Colees Microbiolgicas
esto inseridas nas reas da Micologia, Bacteriologia e Protozoologia. Em uma ltima natureza de acervos - a
Histopatologia - o IOC mantm acervo composto por blocos e lminas histolgicas relacionadas ao estudo da febre
amarela. Maiores informaes podem ser obtidas no endereo eletrnico www.fiocruz.br/ioc/, no diretrio "Colees
Biolgicas".
Atualmente vinte e uma Colees Biolgicas do IOC so reconhecidas formalmente pela Fiocruz,
correspondendo a 85% de todo segmento institucional. Este panorama resultante direto de dois fatores: o
comprometimento de geraes de pesquisadores que fundaram e mantiveram estes acervos ao longo do tempo e,
mais recentemente, o empenho da Fiocruz em reconhec-los como seu patrimnio institucional (Portaria da Fiocruz,
n 526/2011-PR, de 29 de outubro de 2011).
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Quadro 3: Relao das Colees Biolgicas do IOC.
Coleo Natureza
Coleo de Bactrias da Mata Atlntica Microbiolgica
Coleo de Culturas de Bacillus e Gneros Correlatos Microbiolgica
Coleo de Culturas de Bactrias de Interesse em Sade Microbiolgica
Coleo de Culturas de Fungos Filamentosos Microbiolgica
Coleo de Leishmania Microbiolgica
Coleo de Trypanosoma de Mamferos Silvestres, Domsticos e Vetores Microbiolgica
Coleo Micolgica de Trichocomaceae Microbiolgica
Coleo de Artrpodes Vetores pteros de Importncia em Sade das Comunidades Zoolgica
Coleo de Ceratopogonidae Zoolgica
Coleo de Culicideos Zoolgica
Coleo Helmintolgica Zoolgica
Coleo de Moluscos Zoolgica
Coleo de Simuldeos Zoolgica
Coleo de Triatomneos Zoolgica
Coleo Entomolgica Zoolgica
Coleo de Febre Amarela Histopatolgica Fonte: Vice- Diretoria de Servios de Referncia e Colees Biolgicas / IOC.
Principais Destaques
Investimento/ Qualidade
Disponibilizao de uma arquivista terceirizada, em parceria com a VPPLR, para atuao nas Colees
Biolgicas;
Gesto do Projeto via Fiotec Fortalecimento da Poltica de Colees Biolgicas do IOC no qual se
disponibiliza bolsistas para atuao especfica na curadoria operacional das colees biolgicas;
Organizao e realizao do I Simpsio Latinoamericano de Colees Biolgicas e Biodiversidade e do I
Encontro Nacional de Colees de caros, em maio de 2012;
Disponibilizao de Profissional da VDSRCol para atuao como mo-de-obra na Gesto da Qualidade das
Colees Biolgicas. Atividade em andamento e que segue ciclos de 2 meses, beneficiando 5 colees a
cada ciclo. Em 2012 50% das colees foram atendidas.
Captao de Recursos Financeiros e Execuo
Aprovao da proposta do IOC (Colees Zoolgicas) ao Edital CNPq para estruturao do Sistema
Brasileiro sobre Biodiversidade (R$ 140.000,00);
Execuo do plano de uso de rendimentos financeiros do projeto Modernit para as Colees
Microbiolgicas- aquisio de equipamentos (R$ 240.000,00);
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Solicitao Finep para uso de rendimentos financeiros plano de novos equipamentos - do projeto Centro
de Recursos Biolgicos (CRB-Fiocruz) para as Colees Microbiolgicas (R$ 111.950,00) Autorizado -
aguardando prorrogao de prazo de execuo;
Incio da execuo do projeto PROEP para as Colees: Programa de apoio pesquisa visando
certificao de material biolgico componente das colees biolgicas do IOC (R$ 70.000,00) cerca de
4500 lotes identificados taxonomicamente, ou com atualizao determinada por especialista, para a Coleo
Entomolgica do IOC;
Iniciativas da Cmara Tcnica do IOC
Reavaliao das Colees Biolgicas do IOC e diagnstico da qualidade pela Ctcol da Fiocruz, em parceria
com o IOC no 1 semestre;
Elaborao da proposta de Centrais de Liofilizao, Criogenia e Caracterizao molecular de material
biolgico para compor o projeto da Fiocruz ao edital CT-Infra da Finep;
Avaliao e definio de indicadores intermedirios das colees biolgicas para encaminhamento Diplan;
Participao das Colees Biolgicas do IOC na elaborao do material exposto no estande da Fiocruz na
Rio+20.
Outros destaques
A realizao do I Simpsio Latino-americano de Colees Biolgicas e Biodiversidade e do I Encontro
Nacional de Colees de caros em 2012 representou mais uma importante iniciativa das Colees Biolgicas do
Instituto Oswaldo Cruz, na articulao poltica e tcnico-cientfica no Brasil, ampliando seu protagonismo dentro do
segmento na Amrica Latina. A exemplo do I e II Simpsios Nacionais de Colees Cientficas (2005 e 2008) e do I
Simpsio em Taxonomia e Biodiversidade (2009), diversos atores da rea tcnica, membros de sociedades
cientficas e representantes de ministrios e outras instncias governamentais tiveram importante participao, no
sentido de articular e sensibilizar tomadores de deciso para a necessidade de se estruturar uma Poltica Nacional
para a Biodiversidade, incluindo iniciativas que contemplem diretamente as colees biolgicas brasileiras. O evento
contou com representantes da Cmara Tcnica de Colees Biolgicas da Coordenao de Biodiversidade
CONABIO/Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT)/Ministrio do Meio Ambiente (MMA), que manifestaram todo
apoio ao iderio do evento.
Um importante desdobramento do evento, no final de 2012, foi a liberao do Edital/MCT/CNPq de
estruturao do Sistema Brasileiro de Biodiversidade, voltado para colees biolgicas que mantenham material
testemunho da biodiversidade brasileira e possam integrar seus bancos de dados em uma rede virtual e de livre
acesso comunidade cientfica mundial. Duas propostas da Fiocruz foram aprovadas, sendo uma delas elaborada
pelo IOC, contemplando suas colees zoolgicas. O incio da execuo deste projeto em 2013 permitir a
modernizao da infraestrutura de informao das colees, bem como a contratao de bolsistas em bioinformtica
para insero de dados no sistema. Esta iniciativa conferir maior visibilidade s colees zoolgicas do IOC,
gerando novas demandas, projetos e colaboraes.
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As Colees Biolgicas tiveram ainda um significativo investimento institucional em relao ao operacional
de suporte a curadoria tcnica de seus acervos, atravs da manuteno de bolsistas com essa finalidade, bem como
a disponibilizao de recursos para a certificao de material biolgico e profissionais para atuao na gesto
documental e qualidade para as colees.
Este bom desempenho e cenrio positivo no segmento resultante direta da atuao comprometida de
curadores, gestores, tcnicos e usurios, alinhados a uma poltica institucional especfica para as colees
biolgicas, que vem se consolidando como estratgicas para o cumprimento da misso do IOC/Fiocruz, bem como
contribuir para o conhecimento e conservao da biodiversidade e sua aplicao na soluo de problemas em sade
para a populao brasileira.
De acordo com os registros no sistema Coleta em 2012, o maior volume de atividades das Colees
Biolgicas do IOC se refere ao isolamento, identificao e caracterizao de material biolgico, representando
quase 60% de suas aes. Em seguida, destaca-se o depsito de material biolgico.
Grfico 17: Atividades realizadas pelas Colees Biolgicas do IOC em 2012 .
Fonte: Coleta IOC.
Ao analisarmos a produo das Colees Biolgicas em 2012 por natureza, observamos que as colees de
natureza microbiolgica realizaram uma quantidade ligeiramente superior de identificaes, isolamentos ou
caracterizaes de material biolgico em relao ao depsito de material biolgico. J as colees de natureza
zoolgica realizaram muito mais identificaes e/ou isolamentos e/ou caracterizaes de material biolgico, embora
a quantidade de depsitos seja similar s colees microbiolgicas. J a Coleo de Febre Amarela, a nica de
natureza histopatolgica no IOC, focou sua produo em depsitos em 2012.
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Grfico 18: Atividades realizadas pelas Colees Biolgicas do IOC por natureza em 2012.
Fonte: Coleta IOC.
Em 2012, as Colees Cientficas do IOC realizaram servios para 421 diferentes clientes, sendo a maioria
clientes externos ao IOC (75%), pblicos (86%) e nacionais (94%), conforme demonstram os grficos a seguir. O
grfico 19 demonstra que, quanto ao tipo de instituio, os principais clientes em 2012 foram universidades,
instituies de ensino e pesquisa e unidades de vigilncia em sade.
Grfico 19: Origem dos clientes das Colees Cientficas do IOC em 2012.
Fonte: Coleta IOC.
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Grfico 20: Natureza das instituies clientes das Colees Cientficas do IOC em 2012.
Fonte: Coleta IOC. Grfico 21: Origem dos clientes das Colees Cientficas do IOC em 2012.
Fonte: Coleta IOC.
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Grfico 22: Tipo de instituio cliente das Colees Cietficas do IOC em 2012.
Fonte: Coleta IOC.
FORMAO DE ENSINO PARA A REA DA CINCIA, TECNOLOGIA, INOVAO E SADE PBLICA
Em toda a sua histria, o IOC tem desempenhado importante papel na formao de pesquisadores e
recursos humanos na rea das Cincias Biolgicas e Biomdicas e de Educao em Sade. Destacam-se em 2012
as seguintes aes:
Engajamento em Programa de Combate Fome
Com o intuito de gerar conhecimentos e atenuar problemas relacionados misria no pas, o Ministrio do
Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) e a Fiocruz assinaram, em 2011, um convnio com objetivo de
incrementar aes do Plano Brasil Sem Misria no desenvolvimento de pesquisa, ensino, inovao e promoo da
sade.
Alinhados a este Plano, em maro de 2012, a Capes/MEC e a Fiocruz assinaram convnio referente ao
programa de induo de teses de ps-graduao que contribuam para o enfrentamento dos problemas relacionados
ao pblico-alvo do Brasil Sem Misria. Foram aprovadas 100 bolsas para doutorado e 25 para ps-doutorado,
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conforme edital lanado em maro de 2012, para projetos a serem desenvolvidos at 2017, com temticas voltadas
para tecnologias biomdicas, sociais e educacionais na rea da sade, em projetode de rpida aplicabilidade.
mister sinalizar o protagonismo do IOC na iniciativa de articulao da Fiocruz com o MDS e com a Capes,
oportunidade mpar de contribuio e engajamento da cincia no combate s inequidades neste pas.
Foi criado no Instituto Oswaldo Cruz um GT para avaliao dos projetos submetidos ao convnio com a
Capes, com as seguintes atribuies:
Analisar projetos de doutorado e ps-doutorado submetidos aos seis Programas de Ps-graduao do
Instituto Oswaldo Cruz visando disseminao e maior insero na captao de bolsas Capes no
Programa Brasil sem Misria (BSM/Capes), para ampliao da formao de recursos humanos de alto nvel
em reas estratgicas e alcanar as metas do Programa de Combate Fome-BSM;
Analisar o potencial de migrao de projetos de doutorado j em andamento nos seis Programas de Ps-
graduao do Instituto Oswaldo Cruz para encaminhamento Comisso Fiocruz/Capes Brasil Sem Misria.
Encaminhar para implementao as bolsas para os projetos selecionados.
Em 2012 foram implementadas, para alunos dos Programas de Ps-graduao do IOC, as seguintes bolsas:
Medicina Tropical - 7
Biodiversidade e Sade - 2
Biologia Computacional e Sistemas - 1
Ensino de Biocincias e Sade - 1
Premiaes
O Programa de Ps-Graduao em Biologia Parasitria, conceito 6 pela Capes, reconhecido, pelo
segundo ano consecutivo e pela terceira vez na histria do Prmio Capes de Teses, quando seu curso de
doutorado produziu o estudo que foi considerado o mais importante do Brasil, em 2012, na categoria Cincias
Biolgicas III. A aluna Cristiane Frana foi contemplada com o prmio por seu trabalho sobre novos quimioterpicos
para Chagas.
Tambm o pesquisador Rafael Freitas, doutor formado pelo Programa, recebeu o prmio da edio 2011,
entregue pelo Ministro da Educao Aluizio Mercadante, para a mesma categoria, por seu estudo pioneiro sobre
dengue.
Novas Parcerias
O projeto de Doutoramento Interinstitucional, junto Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel
Superior (Dinter/Capes) do Programa de ps-graduao em Medicina Tropical do IOC com a Universidade Federal
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do Cear (UFC), foi aprovado em setembro pelo MEC. As inscries, abertas no 1 semestre de 2013, oferecero 12
vagas para o doutoramento de alunos cearenses.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no mbito do consrcio em Cincias e Sade na Amaznia, firmou
em agosto, o Termo de Cooperao Tcnico-Cientfica com o Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia
do Acre (IFAC). O IOC oferecer 25 vagas para capacitao de servidores do IFAC, em cinco Programas de Ps-
Graduao Stricto Sensu do IOC: Biologia Parasitria (BP, conceito 6), Biologia Celular e Molecular (BCM, conceito
6), Biodiversidade e Sade (BS, conceito 4), Ensino em Biocincias e Sade (EBS, conceito 4) e Biologia
Computacional e Sistemas (BCS, conceito 4).
Editais de Fomento Pesquisa e Inovao
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) teve o subprojeto Cluster de Computao de Alta Performance para
Modelagem de Biomacromolculas e demais Aplicaes em Biologia Computacional aprovado no EDITAL N 024-
2012 do Programa PRO-EQUIPAMENTOS INSTITUCIONAL, da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de
Nvel Superior (CAPES). O subprojeto do IOC, coordenado pelo Programa de Ps-Graduao em Biologia
Computacional e Sistemas, compe o projeto da Fundao Oswaldo Cruz (Fiocruz), captando recursos da ordem de
R$ 517 mil reais.
O Programa de Ps-graduao em Biologia Celular e Molecular foi contemplado no Edital FAPERJ
n.18/2011 Parceria CAPES/FAPERJ, Programa EQUIPAMENTO SOLIDRIO CAPES/FAPERJ 2011 com o
projeto: Fortalecimento e Modernizao da Plataforma de Microscopia Eletrnica do Instituto Oswaldo Cruz visando
atender a demanda de projetos nas reas de biologia celular e molecular, bioinformtica, dentre outras com nfase
nos Programas de Ps-graduao do IOC, sendo contemplado com recursos de R$ 337mil reais.
Primeiros Resultados PG-BS
O Programa de Ps-Graduao em Biodiversidade e Sade do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz),
iniciado em 2011, teve sua primeira defesa de dissertao, em 2012, intitulada Distribuio temporal de dpteros
muscides (Insecta, Diptera) em carcaas de porcos domsticos (Sus scrofa Linnaeus, 1758) em trs diferentes
pontos do campus da Fiocruz-RJ, nas estaes da primavera e outono. A aluna Rebecca Caetano desenvolveu seu
projeto de mestrado no Setor de Entomologia Mdica e Forense do Laboratrio de Transmissores de Leishmaniose
do IOC, sob a orientao da pesquisadora Margareth Queiroz.
Acompanhamento de egressos
A seguir, os produtos de 2012, para acompanhamento da Ao de Ensino, no Instituto Oswaldo Cruz:
Tabela 14: Nmero geral de egressos por nvel em 2012.
Cursos Nmero de titulados
Mestrado (PG Stricto Sensu) 78
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Doutorado (PG Stricto Sensu) 47
Total Stricto Sensu 118
Especializao (PG Lato Sensu) 21
Aperfeioamento e Atualizao (PG Lato Sensu) 14
Capacitao Profissional em Servio (Lato Sensu, estgios) 63
Total Lato Sensu 98
Tcnicos & Especializao Tcnica* 12
Curso de Frias (alunos externos de graduao) 185
Cursos de Extenso Sade Comunitria 116
Total em cursos livres e ps-mdio** 213
Vocao Cientfica (nvel mdio) - PROVOC 49
Vocao Cientfica Avanada - PIBIC 134
Vocao Cientfica Avanada - Estgio curricular 85
Total Estgios 288
* Os cursos Tcnicos e de Especializao Tcnica so bianuais, oferecidos em anos alternados, sendo a Especializao oferecida para quem j tem o Curso Tcnico.
** Cursos Livres no exigem regulamentao e autorizao do MEC; os Cursos ps-(nvel)mdio so, necessariamente, autorizad