relatório de atividades 2014 2015 - cej.mj.pt · académico 2014-2015, de acordo com o disposto...
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Relatório de
Atividades
2014 – 2015
Título: Relatório de Atividades 2014-2015
Autor: Centro de Estudos Judiciários
Ano de Publicação: 2015
Centro de Estudos Judiciários
Largo do Limoeiro
1149-048 Lisboa
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 3
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO E ASPETOS GERAIS .................................................................................... 9
1.1. Aspetos gerais ..................................................................................................................... 9
1.2. Formação inicial ................................................................................................................ 10
1.2.1. 1.º Ciclo .................................................................................................................. 10
1.2.2. Estágio ......................................................................................................................... 13
1.2.2.1. Novo modelo de avaliação dos Auditores de Justiça (2.º ciclo) ................................. 14
1.3. Prestígio social e abertura ao exterior .............................................................................. 15
1.4. Divulgação externa ........................................................................................................... 15
1.4.1. A página do CEJ ............................................................................................................ 17
1.5. Formação contínua ........................................................................................................... 20
1.6. Procura de entidades externas .......................................................................................... 20
2. FORMAÇÃO INICIAL DE MAGISTRADOS ......................................................................... 23
2.1. Fase teórico-prática (Primeiro ciclo) .................................................................................. 23
2.1.1. Primeiro Ciclo do 31.º Curso de Formação de Magistrados para os
Tribunais Judiciais ........................................................................................................ 24
2.1.1.1. Destinatários e início das atividades .......................................................................... 24
2.1.1.2. Organização por matérias e áreas .............................................................................. 25
2.1.1.3. Métodos pedagógicos, avaliação e duração das matérias ......................................... 31
2.1.1.4. Estágios intercalares junto dos Tribunais ................................................................... 33
2.1.1.5. Avaliação sumária do primeiro Ciclo do 31º Curso .................................................... 34
2.1.2. Primeiro Ciclo do 3.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais
Administrativos e Fiscais ............................................................................................. 35
2.1.2.1. Destinatários e início das atividades .......................................................................... 35
2.1.2.2. Organização por matérias e áreas .............................................................................. 36
2.1.2.3. Métodos pedagógicos, avaliação e duração das matérias ......................................... 37
2.1.2.4. Estágios intercalares junto dos Tribunais ................................................................... 41
2.1.2.5. Avaliação sumária do primeiro Ciclo do 3º Curso TAF ............................................... 42
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2.2. Novo modelo de avaliação dos Auditores de Justiça ......................................................... 42
2.3. Fase teórico-prática (Segundo ciclo) .................................................................................. 43
2.3.1. Orientações ................................................................................................................. 43
2.3.2. Magistratura judicial.................................................................................................... 44
2.3.3. Magistratura do Ministério Público ............................................................................. 44
2.4. Estágios ............................................................................................................................. 46
2.4.1. Magistratura judicial.................................................................................................... 46
2.4.2. Magistratura do Ministério Público ............................................................................. 46
3. FORMAÇÃO CONTÍNUA ................................................................................................. 49
3.1. Breve nota introdutória .................................................................................................... 49
3.2. Ações de Formação Contínua previstas e realizadas, por tipologia ................................... 49
3.3. Ações de Formação Contínua realizadas, por Jurisdição e Tipologia.................................. 51
3.4. Inscrições e Presenças – Juízes e Magistrados do Ministério Público, Advogados e outros
profissionais da área forense ............................................................................................ 51
3.4.1. Tribunais Administrativos e Fiscais .............................................................................. 53
3.4.2. Tribunais Judiciais ........................................................................................................ 56
3.4.2.1. Direito Civil e Processual Civil ..................................................................................... 56
3.4.2.2. Direito Penal e Processual Penal ................................................................................ 58
3.4.2.3. Direito da Família e das Crianças ................................................................................ 61
3.4.2.4. Direito do Trabalho e da Empresa .............................................................................. 62
3.4.3. Outras ações de formação ........................................................................................... 63
3.5. Locais de realização das ações de formação contínua ....................................................... 67
3.6. Publicação de livros digitais - E-books ............................................................................... 68
3.7. Formação Contínua - Em síntese ....................................................................................... 73
3.8. Outras atividades .............................................................................................................. 73
3.8.1. Procedimento extraordinário e urgente de formação de administradores
judiciais – Decreto-Lei n.º 134/2013, de 4 de outubro ............................................... 73
3.8.2. Programa Justiça para Tod@s ..................................................................................... 74
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4. DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS .......................................................... 77
4.1. Introdução ........................................................................................................................ 77
4.2. Estrutura e organização interna ........................................................................................ 78
4.3. Rede Europeia de Formação Judiciária .............................................................................. 78
4.3.1. Estrutura organizativa da REFJ .................................................................................... 79
4.3.2. Grupo ‘Programas’ e Sub-Grupos ‘Civil’ e ‘Administrativo’ ......................................... 79
4.3.3. Programa Justiça Penal ................................................................................................ 80
4.3.4. Concurso Themis ......................................................................................................... 80
4.3.5. Catálogo ....................................................................................................................... 81
4.3.6. Programa ‘PEAJ’ ........................................................................................................... 81
4.3.7. Outras Redes Internacionais de Formação .................................................................. 83
4.4. Países de Língua Portuguesa ............................................................................................. 83
4.4.1. Brasil ............................................................................................................................ 84
4.4.2. Outros países da CPLP ................................................................................................. 84
4.5. Atividades bilaterais ......................................................................................................... 86
4.5.1. Escolas espanhola e francesa ...................................................................................... 86
4.5.2. Academia de Direito Europeu (ERA) ............................................................................ 86
4.5.3. Conselho da Europa ..................................................................................................... 87
4.5.4. Visitas ao CEJ de entidades estrangeiras ..................................................................... 87
5. GABINETE DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS ............................................................................. 89
5.1. Recursos Humanos do GAEJ .............................................................................................. 89
5.2. Atividade desenvolvida ..................................................................................................... 90
5.2.1. Estudos e trabalhos ..................................................................................................... 90
5.2.2. Atividades de apoio à formação de magistrados ........................................................ 92
5.2.3. Organização e apoio à realização de atividades sociais e culturais ............................. 93
5.2.4. Intervenção do GAEJ em outras atividades ................................................................. 94
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6. DIVISÃO DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO .................................................................... 95
6.1. Introdução ........................................................................................................................ 95
6.2. Vertente Arquivo .............................................................................................................. 95
6.2.1. Gestão do Arquivo ....................................................................................................... 95
6.2.2. Apoio aos Utilizadores ................................................................................................. 97
6.3. Vertente Biblioteca ........................................................................................................... 97
6.3.1. Gestão do Fundo Documental ..................................................................................... 97
6.3.1.1. Aquisições de publicações (1-9-2014 a 31-8-2015) .................................................... 97
6.3.1.2. Documentos catalogados, indexados, correspondentes a registos em
base de dados........................................................................................................... 101
6.3.1.3. Abate e reparações de documentos ........................................................................ 102
6.3.2. Apoio aos Utilizadores ............................................................................................... 103
6.3.2.1. Movimento das requisições (consulta e empréstimo) de documentos ................... 103
6.3.2.2. Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de digitalizações de documentos 104
6.3.2.3. Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de pesquisas ............................... 104
6.3.2.4. Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de consulta e empréstimo de
documentos ............................................................................................................. 104
6.4. Qualidade dos Serviços ................................................................................................... 105
6.4.1. Recolha e tratamento de Informação Estatística ...................................................... 105
6.4.2. Contrato de atualização de software, assistência técnica e manutenção de sistema de
gestão de biblioteca biblioNet ................................................................................... 105
6.5. Gestão de publicações .................................................................................................... 106
6.6. Outras atividades ............................................................................................................ 107
6.7. Recursos Humanos .......................................................................................................... 108
7. DEPARTAMENTO DE APOIO GERAL .............................................................................. 109
7.1. Introdução ...................................................................................................................... 109
7.2. Atividades cometidas ao DAG pelos Estatutos do CEJ ..................................................... 110
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7.2.1. Área de recursos humanos e expediente .................................................................. 110
7.2.2. Área de Contabilidade ............................................................................................... 112
7.2.3. Área Patrimonial e de Contratação Pública ............................................................... 113
7.2.3.1. Área patrimonial ...................................................................................................... 113
7.2.3.2. Contratação pública: ................................................................................................ 114
7.2.4. Apoio Jurídico ............................................................................................................ 114
7.2.4.1. Procedimento Extraordinário e Urgente de Formação de Administradores
Judiciais .................................................................................................................... 115
7.2.4.2. Curso de Formação para a Gestão dos Tribunais de 1.ª Instância ........................... 116
7.2.4.3. Concursos de Ingresso na Formação Inicial de Magistrados .................................... 116
7.2.4.4. Processos jurisdicionais ............................................................................................ 116
7.2.4.5. Produção legislativa ................................................................................................. 116
7.2.4.6. Protocolos ................................................................................................................ 117
7.2.4.7. Outros assuntos ....................................................................................................... 117
7.2.4.8. Contratação Pública ................................................................................................. 118
7.2.4.9. Recursos humanos ................................................................................................... 119
7.2.4.10. Outras atividades ..................................................................................................... 121
7.3. Ações de formação ......................................................................................................... 123
7.4. Outras atividades ............................................................................................................ 123
7.5. Divisão de Informática e Multimédia .............................................................................. 124
7.5.1. Informática ................................................................................................................ 125
7.5.2. Multimédia ................................................................................................................ 126
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1. Introdução e aspetos
gerais
1.1. Aspetos gerais
[1] Foi aprovado pelo Conselho Geral o Relatório Anual de Atividades respeitante ao ano
académico 2014-2015, de acordo com o disposto nos artigos 94.º e 97.º, n.º 5, da Lei n.º 2/2008, de 14
de janeiro.
Como sempre se tem feito nos Relatórios Anuais, importa avaliar o cumprimento dos
compromissos fundamentais do Projeto Estratégico do Centro de Estudos Judiciários: restaurar o
prestígio e a credibilidade do CEJ; reforçar a identidade do CEJ como escola de formação; abrir o CEJ ao
exterior; contribuir para a confiança nos tribunais e na legitimidade do poder judicial; apostar na
complementaridade das profissões jurídicas; definir um projeto pedagógico coerente, assente nas
virtualidades do e-b-learning; cultivar o caráter e a independência de espírito.
O presente Relatório compõe-se das seguintes partes:
1. Introdução e aspetos gerais
2. Formação Inicial
3. Formação Contínua
4. Departamento de Relações Internacionais
5. Gabinete de Estudos Judiciários
6. Divisão do Centro de Documentação
7. Departamento de Apoio Geral
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[2] De acordo com a Lei Orgânica do Ministério da Justiça, o Centro de Estudos Judiciários é uma
estrutura do Ministério da Justiça, a qual tem por missão a formação profissional de juízes, magistrados
do Ministério Público, assessores judiciais e outros profissionais da justiça, para além de desenvolver
estudos e investigações. A Lei Orgânica do CEJ (Lei n.º 2/2008, de 14 de janeiro) estabelece o seguinte
quadro orgânico (art.º 93.º): a) O diretor; b) O conselho geral; c) O conselho pedagógico; d) O conselho
de disciplina.
[3] No período 2014-2015 foram assumidas as seguintes prioridades:
Acompanhamento do período de estágio dos magistrados saídos do 30.º Curso Normal
de formação para os Tribunais Judiciais
Organização da formação dos Auditores de Justiça para o 31.º Curso Normal de
Formação
Organização da formação para o 3.º Curso de Formação para os Tribunais
Administrativos e Fiscais
Realização integral do Plano de Formação Contínua aprovado pelo Conselho Geral
Conclusão do programa de publicações referentes ao plano de formação contínua
Consolidação do modelo formativo e-b-learning
Preparação da formação dos futuros magistrados do Ministério Público de Angola
Conclusão do concurso de seleção e formação de administradores judiciais.
1.2. Formação inicial
1.2.1. 1.º Ciclo
[4] Formação inicial
Concluído o processo de avaliação dos cursos organizados desde 2008, depois do lançamento de
um Inquérito sobre a estrutura e a organização da formação inicial de Magistrados: 27.º, 28.º e 29.º
Cursos de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais (http://www.cej.mj.pt/cej/estudos-
gej/fich-pdf/Relatório.pdf), replicado o mesmo inquérito relativamente aos Auditores de Justiça do 30.º
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Curso, foram aprovados os Planos de Estudo para os dois novos cursos de formação que decorreram no
CEJ:
- 31.º Curso de formação para os Tribunais Judiciais
(http://www.cej.mj.pt/cej/conheca-cej/fich-pdf/docs-pub-legal/2014/Plano_Estudos
_2014_2015.pdf);
- 3.º Curso de formação para os Tribunais Administrativos e
Fiscais (http://www.cej.mj.pt/cej/conheca-cej/fich-pdf/docs-pub-legal/2014/Plano_
Estudos_2014_2015.pdf).
No caso da formação para os tribunais judiciais, o CEJ procurou especialmente consolidar e
aperfeiçoar o modelo formativo já aplicado ao 30.º Curso, quer no que concerne às metodologias de
ensino e formação, quer de avaliação global.
No caso da formação para os tribunais administrativos e fiscais, procurou estabelecer-se um
modelo coerente e de excelência, à imagem do estabelecido para o 31.º Curso, e que pudesse
consolidar a visão de que o CEJ é também a instituição de referência para a formação inicial e contínua
de juízes dos Tribunais Administrativos e Fiscais.
Para este efeito e em paralelo com o processo adotado para a seleção de magistrados docentes
dos tribunais judiciais, foi aberto um processo concursal de seleção aberto a desembargadores e juízes
dos Tribunais Administrativos e Fiscais e, na sua sequência, e num processo sempre consensualizado
com o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, foram recrutados três docentes a
tempo inteiro.
[5] Recorde-se que as orientações estabelecidas para a formação de magistrados assentam nas
seguintes ideias fundamentais:
Articulação entre ciclos de formação;
Articulação entre formação inicial e formação contínua;
Inovação no plano dos métodos e na transmissão crítica dos conteúdos;
Aprendizagem contínua e avaliação global dos auditores.
Foram estas ideias que se desenvolveram no ano académico 2014-2015.
Em primeiro lugar, pretende-se ultrapassar a rígida separação entre ciclos de formação,
concretizando o diálogo colaborativo entre formadores no CEJ e formadores nos tribunais. É possível
aos docentes do 1.º ciclo terem acesso aos trabalhos profissionais dos auditores do 2.º ciclo e dos
magistrados em regime de estágio, de modo a poder fazer-se uma avaliação crítica e global de todo o
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ciclo formativo do CEJ (1.º ciclo, 2.º ciclo, estágio); do mesmo modo, formadores nos tribunais têm
acesso aos elementos formativos disponibilizados pelos docentes do 1.º ciclo.
[6] Quanto aos Planos de Estudos do 31.º Curso Normal e do 3.º Curso TAF, mantêm-se válidas as
observações feitas no Relatório de Atividades 2013-2013, que aqui adaptamos.
Os novos Planos de Estudo estão publicados e foram objeto de apreciação e aprovação pelo
Conselho Pedagógico (http://www.cej.mj.pt/cej/conheca-cej/fich-pdf/docs-pub-legal/2014/
Plano_Estudos_2014_2015.pdf).
Sem prejuízo do cumprimento dos objetivos gerais e específicos legalmente assinados ao
primeiro ciclo da formação inicial dos Auditores de Justiça, deve também ter-se em conta que a atual
Direção, no seu Projeto Estratégico, apresentado ao Conselho Geral de 18 de julho de 2012, identificou
como problema uma formação de primeiro ciclo «demasiado académica e pouco relacionada com os
objetivos de formação dos Magistrados – isto é, com as competências e as qualidades que definem um
bom Magistrado» e assumiu o compromisso de «rever a política de organização curricular de modo a
sublinhar o diálogo entre as disciplinas e os docentes e (…) a especificidade profissional da vocação do
CEJ» e de introduzir ajustamentos no sistema de avaliação de modo a «reforçar a independência e
consciência crítica dos auditores».
Trata-se, afinal, de organizar as atividades formativas numa lógica de aquisição de competências
para o saber fazer, numa perspetiva de cumprimento da ética profissional e de respeito pelo cidadão,
enquanto destinatário da atividade dos tribunais, em que têm papel essencial vários aspetos a
desenvolver: formação adequada nos domínios da ética e deontologia profissionais e dos direitos
humanos; estudo e assimilação de boas práticas profissionais; preparação para a especialização;
exercitação das capacidades de compreensão e valoração da prova, e de ponderação e decisão, segundo
o direito e o bom senso; elaboração de materiais de formação comuns dentro de cada área formativa e
dirigidos a todos os auditores; mobilização dos formandos para o seu próprio processo formativo;
valorização da ponderação e análise crítica das matérias e materiais formativos pelos auditores.
Estudo integrado (e não estanque) das matérias das componentes formativas geral e de
especialidade, numa lógica de interdisciplinaridade e complementaridade com as áreas da componente
profissional (embora, neste ponto, com a vantagem de significar a desnecessidade de autonomização de
várias daquelas matérias, que serão tratadas no âmbito das áreas da componente profissional, daí
resultando um ganho em termos de gestão da carga horária).
[7] Merecem ainda menção outras opções pedagógicas e organizativas destes cursos:
Centrar o estudo nas matérias e áreas curriculares mais relevantes para a prática
forense;
Quanto ao 31º Curso Normal de Formação para Tribunais Judiciais, atribuir o mesmo
peso às 4 grandes áreas curriculares (correspondendo às 4 áreas de docência do CEJ,
Direito Civil e Processual Civil e Comercial, Direito Penal e Processual Penal, Direito da
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Família e das Crianças, Direito do Trabalho e da Empresa), sinteticamente Penal, Civil,
Laboral e Família. Atribui-se, em termos de tempos letivos e no final quanto à avaliação
dos Auditores de Justiça, o mesmo peso a estas matérias e áreas.
De outro lado, foi ainda decidido não ministrar algumas matérias que, embora previstas,
não correspondiam a efetivas necessidades de formação de magistrados dos tribunais
comuns, como é o caso do direito administrativo substantivo e processual e da
contabilidade e gestão.
Quanto ao 3.º Curso Normal de Formação de juízes para os Tribunais Administrativos e
Fiscais, a opção fundamental foi, naturalmente, a de centrar a atenção nas matérias
substantivas e processuais dos direitos administrativos e fiscal.
Autonomizaram-se ainda as seguintes matérias, dada a sua importância e especificidade
dogmática e profissional: Organização Administrativa, Contabilidade, Direito do
Ambiente, Direito do Urbanismo, Contratação Pública, Direito Contra-ordenacional,
Direito das Relações Laborais da Administração Pública.
O estudo do direito constitucional e do direito europeu foi orientado para uma nova
metodologia de estudo da jurisprudência, a que mais abaixo voltaremos.
O estudo de diversas matérias não foi autonomizado como disciplina mas integrado nos
blocos curriculares das grandes áreas de docência, para os dois cursos a decorrer no CEJ.
Referimo-nos às disciplinas de Ética e Deontologia Profissional, Instituições e
Organização Judiciárias, Metodologia e Discurso Judiciários, Organização e Métodos de
Gestão.
[8] Ao longo do ano académico, em colaboração com os Auditores de Justiça, foram realizados
inquéritos intercalares ao funcionamento dos cursos e corrigidos aspetos que mereciam atenção.
A complexidade organizativa do curso, especialmente para os auditores do 3.º Curso TAF,
resultante da introdução de novas leis, foi resolvida com a articulação entre formação inicial e formação
contínua, quer através da organização de ações de formação para os novos diplomas, quer
disponibilizando materiais formativos na plataforma de formação do CEJ.
1.2.2. Estágio
[9] Orientações
A preparação do estágio foi feita em especial pelos diretores-adjuntos de cada uma das
magistraturas, com a colaboração de coordenadores regionais.
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Não se verificou nenhuma situação de exclusão neste ciclo final de estudos. Pelo contrário, e
correspondendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República, considerou-se que os procuradores-
adjuntos em regime de estágio tinham os conhecimentos teóricos e a preparação que habilitava
à antecipação do respetivo estágio, tendo em vista o preenchimento das vagas existentes no Ministério
Público.
[10] Magistratura judicial
No período a que se refere o presente Relatório, executado o manual de Organização do 2.º Ciclo
– 30.º Curso Normal (http://www.cej.mj.pt/cej/estudos-e-publica/fich-pdf/informacao_
institucional/MJ_Organizacao_2_ciclo.pdf), bem como o Guia de Boas Práticas respetivo
(http://www.cej.mj.pt/cej/estudos-e-publica/fichpdf/informacao_institucional/MJ_Guia_Boas_Praticas
_2_Ciclo_e_Estagio_de_Ingresso.pdf), que são documentos inovadores na história do CEJ, executou-se o
manual correspondente ao regime de estágio.
[11] Magistratura do Ministério Público
Do mesmo modo, executado o manual de Organização do 2.º Ciclo – 30.º Curso Normal para o
Ministério Público (http://www.cej.mj.pt/cej/estudos-e-publica/fich-pdf/informacao_institucional/
MANUALmp_30_Curso_2_ciclo.pdf), executou-se o manual correspondente ao regime de
estágio (http://www.cej.mj.pt/cej/estudos-e-publica/fichpdf/informacao_institucional/MANUAL_
DE%20ESTAGIO_MP_30_Curso_CEJ.pdf).
1.2.2.1. Novo modelo de avaliação dos Auditores de Justiça (2.º ciclo)
[12] A fórmula aprendizagem contínua e avaliação global dos auditores.
Verificado o peso excessivo que a avaliação de conhecimentos e de competências tem nos
processos formativos de magistrados, reiteraram-se em relação aos dois cursos de formação (31.º Curso
TJ e 3.º Curso TAF) as orientações estratégicas consistiu na introdução de uma nova metodologia de
avaliação dos Auditores de Justiça.
As alterações tiveram vários objetivos em vista, especialmente, neste ciclo, o de consagrar, como
método, a avaliação global dos Auditores de Justiça: avaliação centrada na realização de objetivos
claros, atinentes ao conjunto de requisitos técnicos e morais que caracterizam os bons magistrados.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 15
1.3. Prestígio social e abertura ao exterior
[13] Como salientado nos anteriores Relatórios Anuais de Atividades, uma das preocupações
nucleares é a da abertura do CEJ ao exterior, condição para o prestígio e reconhecimento social desta
instituição.
Para além de parcerias estratégicas já estabelecidas e que se mantiveram, da preocupação com a
transparência de procedimentos, é de notar a publicação de dezenas de materiais formativos, com
relevo para todas as profissões jurídicas.
Foram, assim, realizadas conferências e publicados livros com a colaboração de entidades
externas (Ordem dos Advogados; Ordem dos Notários; Faculdades de Direito; Comissão Nacional de
Eleições; Conselho Superior da Magistratura; entre outras) e com outros organismos do Ministério da
Justiça (INPI, DGAJ).
[14] As Conferências do Centro de Estudos Judiciários
Para além da divulgação on-line dos ciclos de conferências realizados em 2013 e 2014, todas
registadas em vídeo (http://www.cej.mj.pt/cej/estudos-e-publica/conferencias.php) assinala-se a
publicação de um primeiro ciclo de conferências de qualidade excecional no volume As Conferências do
CEJ 2014, Coimbra, Almedina, 2014.
No ano académico 2104-2015, assinale-se, como elemento central desta preocupação, a
presença no CEJ da Presidente da Assembleia da República, do Provedor de Justiça, dos Presidentes dos
Conselhos Nacionais de Concertação Social e de Educação, entre outras personalidades, cujas palestras
integraram o plano de formação dos Auditores de Justiça e que serão objeto de publicação em breve.
1.4. Divulgação externa
[15] Assinala-se no período em estudo a continuidade de metodologias originais de formação
contínua de magistrados judiciais e do Ministério Público, não apenas de formação a distância, mas
ferramentas relacionadas com o saber fazer específico dos magistrados.
As metodologias definidas são originais no quadro europeu e, do ponto de vista técnico e
tecnológico, apenas foram possíveis dadas as parcerias estabelecidas.
Assinale-se o aumento do número de ações de formação transmitidas por videoconferência,
embora registando as muitas dificuldades que foram registadas na sua receção em diversos locais,
reflexo dos problemas sofridos nas plataformas do Ministério da Justiça.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 16
O CEJ continuou a organizar muitas das suas ações de formação em articulação com a Justiça TV,
aproveitando a parceria estabelecida com esta entidade, embora, sempre que a transmissão foi feita
para os tribunais, com as dificuldades de transmissão ou receção acima referidos.
Os elementos estatístico mais relevantes são descritos mais abaixo.
[16] Para além da transmissão em direto para a Internet, recorde-se que o CEJ iniciou em 2012
uma biblioteca de recursos digitais, facto que tem vindo a impor o CEJ como um dos mais importantes
criadores de conteúdos de formação jurídica em língua portuguesa.
A página de e-learning reflete o esforço que tem vindo a ser feito (http://elearning.cej.mj.pt/).
Em especial, o gráfico com o número de acessos documenta esta realidade.
Do mesmo modo, o CEJ monitoriza os acessos e pode compreender quais são os temas que
interessam à comunidade jurídica ou que esta procura na página.
Como se afirmou no compromisso de posse e se reiterou no Plano Estratégico, uma das missões
do CEJ deve ser a de oferecer à comunidade jurídica conteúdos gratuitos.
Assim, a produção destes vídeos encontra-se associada a livros digitais, que permitem ao leitor,
desde que tenha uma ligação à Internet, abrir de imediato as conferências e outros recursos
multimédia.
1560
4560
6332
13425
14641
9030 8873 9756
2564 2433 1500
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
Acessos à página de elearning (setembro de 2014 a julho de 2015)
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 17
Vídeos mais visualizados
Nome do vídeo Nº de
visualizações
Relação jurídica procedimental e conferências procedimentais 1.178
Introdução ao Direito Societário 948
O regime jurídico da revogação 825
Impugnações administrativas 597
Estrutura orgânica. Competências e deveres dos administradores 570
A associação entre vídeos e textos, por ora essencialmente respeitante a ações de formação
contínua, pode ser replicada noutros materiais formativos.
Como elementos que demonstram a inovação, foi concluído o manual de recuperação de ativos e
organizado um curso de formação a distância sobre estas matérias, frequentado, não apenas por
magistrados mas também por inspetores da Polícia Judiciária.
Foi disponibilizado um original Manual de formação no domínio da propriedade intelectual,
organizado com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (http://www.cej.mj.pt/cej/recursos
/ebooks/civil/propriedade_intelectual/player.html) na sequência do curso de formação para
magistrados do Tribunal de Propriedade Intelectual, organizado em 2012.
Manteve-se a possibilidade oferecida aos consumidores das publicações digitais do CEJ poderem
optar pela visualização em 3 suportes diferentes, Flash, Quicktime e iPod. O esforço realizado é,
portanto, o de adequar e flexibilizar a oferta formativa de acordo com o tipo de audiência, permitindo
aos senhores magistrados, advogados e outros profissionais acompanharem as publicações do CEJ nos
seus computadores, tablets e telemóveis, independentemente dos programas operativos.
1.4.1. A página do CEJ
[17] A página do CEJ tornou-se, assim, o local fundamental para expor as atividades da instituição
e as suas publicações.
Publicou-se semestralmente um catálogo das publicações.
Disponibilizou-se a publicação de uma agenda mensal, enviada pela Internet e alojada
igualmente na página do CEJ.
Consolidou-se, assim, o esforço para construir o que, também desde o discurso de posse, tem
sido referido como cultura judiciária comum.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 18
A padronização das séries de publicações e das publicações manteve-se, de acordo com um
modelo definido no início de 2012.
Nos últimos meses, desde janeiro, a página do CEJ assinala milhares de visitas mensais,
provenientes maioritariamente de Portugal, mas com origem em diversos outros países, factos que
podem ser observados no mapa e nos gráficos abaixo.
25017
22789
16819
13676
19096 19012 20095
21637 20257
17024
15858
9126
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
Visitas à página do CEJ, por mês (setembro de 2014 a julho de 2015)
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 19
Se não é possível, tecnicamente, o descarregamento de vídeos, assinala-se, de outro lado, que os
materiais formativos são muito consultados e descarregados, sejam os dossiers de formação, guias
jurídicos, manuais de formação e outros elementos.
As ferramentas utilizadas na produção de conteúdos formativos originais não são apenas
atinentes à divulgação de um saber académico, mas sobretudo preocupadas com o saber fazer
específico da função jurisdicional.
De outro lado, o CEJ tem procurado exercer de modo exigente a sua tarefa de formação, não
apenas de juízes e de magistrados do Ministério Público, mas também de advogados e de outros
profissionais do Direito.
Apenas como exemplo, o próximo quadro demonstra o número de descarregamentos de ebooks:
Downloads de Ebooks (setembro de 2014 a agosto de 2015)
Ebook Nº de
descarregamentos
O Novo Processo Civil - Caderno I (2ª Edição) 2317
Processo de Insolvência e Ações Conexas 1992
O Novo Processo Civil - Caderno IV (2ª Edição) 1900
O Novo Processo Civil - Caderno I 1827
Direito Administrativo 1734
O Novo Processo Civil - Caderno III 1670
Novo Processo de Inventário - Guia Prático 1497
Guia Prático das Custas Processuais (3ª edição) 1375
O Novo Processo Civil - Caderno II 1367
Responsabilidade Civil do Estado 1303
207493
3363
1357
839
596
579
569
553
496
0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000 200000 220000
Portugal
Brasil
Estados Unidos
Angola
Espanha
Bélgica
Alemanha
Macau
Reino Unido
Visitas à página do CEJ, por país (setembro de 2014 a julho de 2015)
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 20
No ano em referência, o CEJ concluiu e publicou, na sua página na Internet, 42 ebooks, todos de
descarregamento gratuito (infra 3.6).
Manteve-se a periodicidade da Revista do CEJ, com renovado prestígio científico.
Iniciou-se a publicação da série “As Conferências do Centro de Estudos Judiciários” (Almedina,
dezembro de 2014), designadamente contendo o texto das conferências proferidas pelo Cardeal
Patriarca de Lisboa D. Manuel Clemente, Professor Figueiredo Dias e Conselheiro Cunha Rodrigues.
Está prevista a publicação de um segundo volume no início de 2016.
1.5. Formação contínua
[18] Mantém-se a construção dos dossiers de formação contínua, nas quais cada magistrado
interessado pode encontrar um conjunto vasto de informações atinentes a cada uma das matérias das
ações de formação: legislação nacional, europeia e internacional; jurisprudência europeia;
jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem; jurisprudência do Supremo Tribunal de
Justiça, do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal Constitucional; estatísticas da justiça.
[19] Como antes referido, para a concretização destes objetivos, desde 2012 que a Plataforma do
CEJ foi constituído como repositório das atividades realizadas. Aboliu-se a publicação em papel de
apresentações e de outros textos. E definiu-se uma metodologia de contacto direto do CEJ – através dos
seus docentes organizadores dos colóquios – com os magistrados inscritos nas ações de formação, de
modo a que estas ações correspondam aos reais problemas e interesses formativos dos magistrados em
funções nos tribunais.
[20] Como era orientação já firmada desde o plano de formação contínua 2011-2012, os
conteúdos formativos estão acessíveis on-line, de modo a permitir a sua utilização por magistrados que
não possam assistir presencialmente às ações de formação.
1.6. Procura de entidades externas
[21] Governos e conselhos superiores estrangeiros, em especial de países de língua oficial
portuguesa, têm vindo a contactar o CEJ para ser esta a instituição formadora dos seus altos quadros
jurídicos e das magistraturas.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 21
Em especial, devem ser realçados os contactos e projetos já desenvolvidos com instituições
similares de Moçambique, Macau, Timor, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Angola.
Do mesmo modo, foi possível continuar a colaboração com outras entidades, em especial, a
Ordem dos Advogados, a Ordem dos Notários e a Câmara dos Solicitadores.
[22] Consolidaram-se metodologias para um sistema de garantia de qualidade. Para além dos
inquéritos aos inscritos nas ações de formação contínua, desenvolveram-se ferramentas de garantia de
qualidade da formação presencial e a distância, nomeadamente através de processos de diálogo entre
docentes e inscritos, na avaliação pelos pares e na avaliação dos resultados.
[23] Uma última observação respeita às questões financeiras e de pessoal.
Apesar da conjuntura adversa, foi possível cumprir os objetivos a que o CEJ se propôs,
especialmente os planos de formação contínua. Concluiu-se o ano orçamental de 2014 sem dívidas a
fornecedores.
Manteve-se a política de formação dos funcionários e concluíram-se os procedimentos
concursais antes iniciados.
Realizaram-se significativas obras de manutenção no edifício do Limoeiro com utilização de
verbas próprias e, através do Instituto de Gestão Financeira e de Estruturas da Justiça, iniciou-se o
arranjo do terraço e telhado do edifício principal, bem como a recuperação e pintura das fachadas.
Os serviços da Biblioteca satisfazem com grande celeridade pedidos de informação bibliográfica e
de digitalização de textos de magistrados de todo o país.
[24] Institucionalmente ou através dos seus docentes, coordenadores e formadores, o CEJ
participou em diversas iniciativas que importa assinalar:
▪ O CEJ foi eleito para a direção da Rede Europeia de Formação Judiciária e tem vindo a
colaborar na definição do plano estratégico e do plano anual de atividades. No âmbito
destas, assinala-se a organização de diversos seminários em Lisboa e a colaboração de
docentes e magistrados portugueses, como oradores, em diversos programas;
▪ Projeto Justiça para Tod@s: participação em todas as fases do programa;
▪ Associação Portuguesa de Direito do Trabalho (APODIT): participação em colóquios;
▪ Conselho da Europa: participação no programa HELP;
▪ Tribunal Europeu dos Direitos do Homem: participação no programa Human Rights for
EU Judicial Trainers;
▪ Conselho Superior da Magistratura: colaboração na redação de pareceres técnicos
especializados;
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 22
▪ Procuradoria-Geral da República: colaboração em ações de formação dirigidas a
magistrados dos países de língua oficial portuguesa;
▪ Centro de Formação Jurídica e Judiciária de Macau: colaboração na organização e
participação em ações de formação;
▪ CITE: programa e formação acerca de discriminações no local de trabalho;
▪ Academia de Direito Europeu (Trier): colaboração na organização, redação de textos e
dinamização de seminário no âmbito do programa Using EU Civil Justice Instruments;
participação na conferência Annual Conference on Rights of Persons with Disabilities
2014;
▪ Guarda Nacional Republicana: colaboração na docência da sua escola e na organização
de concursos na área penal e processual penal;
▪ Participação na Comissão de Acompanhamento do Regime de Internamento
Compulsivo;
▪ Polícia Judiciária: colaboração em formações para inspetores;
▪ Direcção-Geral de Reinserção Social e dos Serviços Prisionais: colaboração no âmbito do
Plano Nacional de Reabilitação e Reinserção 2013-2015;
▪ Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses: colaboração e participação em
ações e seminários especializados.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 23
2. Formação inicial de
magistrados
2.1. Fase teórico-prática (Primeiro ciclo)
Após conclusão dos respetivos concursos de admissão ao Centro de Estudos Judiciários, iniciaram
funções 40 Auditores de Justiça, 20 para cada magistratura (judicial e do Ministério Público), no âmbito
do 31.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais.
No âmbito do 3.º Curso para os Tribunais Administrativos e Fiscais (Magistratura Judicial),
iniciaram funções 41 Auditores de Justiça.
Os respetivos cursos iniciaram-se em 1 de Outubro de 2014 e terminaram em 15 de julho de
2015.
No 31.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais terminaram apenas 19
Auditores de Justiça, no âmbito da Magistratura Judicial (ocorrendo uma desistência no final do curso),
terminando os 20 da Magistratura do Ministério Público.
No 3.º Curso para os Tribunais Administrativos e Fiscais, terminaram 40 auditores o seu 1.º Ciclo,
na medida em que ocorreu também uma desistência.
As metodologias formativas assentaram nas seguintes ideias: desenvolvimento pelas equipas de
docentes de materiais disponibilizados na plataforma de elearning para a formação inicial; realização
das sessões presenciais; aprofundamento dos materiais e disponibilização de elementos por parte dos
Auditores de Justiça também na plataforma.
Deste modo, obtiveram-se os seguintes resultados:
▪ Os docentes funcionaram em equipa e os materiais formativos representam o saber
fazer de toda a equipa.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 24
▪ Alguns terão divulgação externa na coleção de ebooks “Formação Inicial”;
▪ Todos os docentes têm acesso a todos os elementos avaliativos feitos pelos auditores.
Ao longo do curso, designadamente com a realização de reunião com representantes dos
Auditores e com o recurso a inquéritos, foram diagnosticadas as situações de maiores necessidades de
formação dos Auditores e também corrigidas opções formativas iniciais.
No caso do 3. Curso TAF assinale-se a opção - que decorreu do respetivo Plano de Estudos - de
dar peso idêntico à formação em Direito e Processo Civil e em Direito e Processo Administrativo e
Direito e Processo Tributário.
Anote-se ainda a preocupação da Direção do CEJ com a identidade da instituição e dos seus
auditores, independentemente do curso frequentado. Deste modo, diversas disciplinas, seminários e
conferências foram simultaneamente de presença obrigatória para o 31.º Curso e para o 3.º Curso TAF.
Os resultados finais, quer em termos avaliativos, quer de conhecimentos adquiridos foram muito
positivos.
A conclusão a retirar com base nestes elementos é a da justeza e adequação das opções tomadas
quanto à reforma da Lei do CEJ, à organização dos ciclos de estudo e quanto ao novo sistema de
avaliação dos auditores.
2.1.1. Primeiro Ciclo do 31.º Curso de Formação de
Magistrados para os Tribunais Judiciais
2.1.1.1. Destinatários e início das atividades
Os 40 Auditores de Justiça foram admitidos a frequentar o curso no âmbito do concurso de
ingresso aberto pelo Aviso n.º 2140, publicado no Diário da República, 2ª Série, de 12 de fevereiro de
2014.
Frequentaram ainda o 31º Curso, no âmbito da cooperação na formação judiciária com os Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa, 2 Auditores de Justiça Cooperantes da República de São Tomé e
Príncipe.
Tendo em conta a circunstância de a formação estar programada de acordo com módulos de
formação comum a ambas as Magistraturas e módulos de formação específica de acordo com a opção
de Magistratura correspondente, os Auditores de Justiça foram integrados em duas espécies de grupos,
com composição diferenciada:
1. Para efeitos de formação na Magistratura escolhida (formação
específica), os Auditores de Justiça foram integrados em quatro
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 25
grupos, numerados de 1 a 4, distribuídos aleatoriamente por escalões
definidos em função das classificações obtidas pelos candidatos no
concurso de ingresso, independentemente da sua via de acesso
(académica ou profissional) e de forma a permitir uma constituição
qualitativa o mais homogénea possível de todos os grupos;
2. Para efeitos de formação comum, os Auditores de Justiça foram
integrados em quatro grupos identificados pelas letras A a D,
igualmente distribuídos de forma aleatória por escalões definidos em
função das classificações obtidas pelos candidatos no concurso de
ingresso, independentemente da sua via de acesso (académica ou
profissional) e de forma a permitir uma constituição qualitativa o
mais homogénea possível de todos os grupos;
Os Auditores cooperantes provenientes dos PALOP foram integrados em dois grupos
respeitando-se, para integração nos grupos de formação específica, a opção que fizeram para
frequência das unidades letivas de formação específica da Magistratura do Ministério Público.
O início das atividades teve lugar no dia 6 de outubro de 2014, pela manhã, com uma sessão de
“Boas Vindas”, apresentada pela Direção do Centro de Estudos Judiciários, a que se seguiu uma sessão
de apresentação geral do Curso.
No dia 8 de outubro de 2014 teve lugar a Sessão Solene de Abertura do Curso, na qual
participaram Suas Excelências o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o Presidente do Supremo
Tribunal Administrativo e a Procuradora-Geral da República; a oração de abertura coube ao Provedor de
Justiça.
Sem prejuízo da realização do estágio intercalar junto dos Tribunais, as atividades teórico-
-práticas do Primeiro Ciclo decorreram na sede do Centro de Estudos Judiciários, de 6 de outubro de
2014 a 15 de julho de 2015, num total de cerca de 36 semanas.
Trinta e nove auditores terminaram o primeiro ciclo com aproveitamento, tendo havido uma
desistência a meio do curso.
2.1.1.2. Organização por matérias e áreas
Quadro geral
O primeiro Ciclo do 31º Curso de Formação Teórico-Prática de Magistrados para os Tribunais
Judiciais, cujo plano de estudos foi aprovado pelo Conselho Pedagógico em 3 de outubro de 2014,
integrou duas componentes formativas:
A – A componente profissional, que incluiu:
- Direito Civil e Processual Civil e Comercial;
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 26
- Direito Penal e Processual Penal;
- Direito da Família e das Crianças;
- Direito do Trabalho e da Empresa.
B – A componente formativa geral e de especialidade, que incluiu:
- Direitos Fundamentais e Direito Constitucional;
- Direito Europeu e Internacional;
- Inglês Jurídico;
- Tecnologias de Informação e Comunicação;
Todas as matérias da componente profissional e da componente formativa geral e de
especialidade foram de frequência obrigatória.
Tendo em atenção a natureza das matérias a abordar e a diferenciação funcional das duas
Magistraturas, o programa das matérias abaixo indicadas integrou módulos, divididos em unidades
letivas, de formação comum e de formação específica:
Na componente formativa profissional:
- Direito Civil e Processual Civil e Comercial;
- Direito Penal e Processual Penal;
- Direito da Família e das Crianças;
- Direito do Trabalho e da Empresa.
Na componente formativa geral e de especialidade:
- Direitos Fundamentais e Direito Constitucional;
- Direito Europeu e Internacional;
- Inglês Jurídico;
- Tecnologias de Informação e Comunicação;
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 27
As matérias da componente profissional foram integradas em unidades orgânicas designadas por
Jurisdições: a Jurisdição Cível, a Jurisdição Penal, a Jurisdição do Direito de Família e das Crianças e a
Jurisdição do Trabalho e da Empresa.
As matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade com lecionação
autónoma foram ministradas em módulos formativos próprios e tiveram avaliação própria, mediante
provas de aferição de conhecimentos, que ditaram uma apreciação de natureza qualitativa, integrada de
forma relevante, mas sem peso percentual específico (e sem caráter por si só excludente), na avaliação
global de cada auditor.
Em cada um dos programas foram estabelecidos os respetivos conteúdos pedagógicos, as
metodologias, os métodos de avaliação, bem como a distribuição das cargas horárias na abordagem de
temas de formação comum e específica, em conformidade com as linhas gerais do plano de atividades,
sem prejuízo do cumprimento dos objetivos gerais e específicos legalmente assinados ao primeiro ciclo
da formação inicial dos Auditores de Justiça. Deve também ter-se em conta que a atual Direção, no seu
Projeto Estratégico, apresentado ao Conselho Geral de 18 de julho de 2012, identificou como problema
uma formação de primeiro ciclo «demasiado académica e pouco relacionada com os objetivos de
formação dos Magistrados – isto é, com as competências e as qualidades que definem um bom
Magistrado» e assumiu o compromisso de «rever a política de organização curricular de modo a
sublinhar o diálogo entre as disciplinas e os docentes e (…) a especificidade profissional da vocação do
CEJ» e de introduzir ajustamentos no sistema de avaliação de modo a «reforçar a independência e
consciência crítica dos auditores».
O modelo avaliativo atualmente em vigor foi interpretado e aplicado no sentido de acentuar o
papel formativo dos docentes e uma ideia de aprendizagem contínua dos auditores, em que formadores
e formandos estejam mais preocupados com a formação dos futuros Magistrados para o seu próximo
desempenho funcional, e menos com a avaliação destes e a sua classificação ou graduação.
Nessa medida, o processo avaliativo centrou-se numa prognose da ocorrência dos requisitos
éticos e técnicos que caracterizam um desempenho profissional exemplar.
Como se sublinha no Projeto Estratégico, a avaliação deve estar «centrada na realização de
objetivos claros, atinentes ao conjunto de requisitos técnicos e morais que caracterizam os bons
Magistrados», sendo que «o regime de avaliação deve contribuir para a orientação identitária dos
Magistrados, em especial, pela sua independência e responsabilidade, capacidade de decisão e de
fundamentação».
Consequentemente, e mantendo a necessária individualização dos docentes enquanto
avaliadores responsáveis pela concreta avaliação, nos termos legais estabelecidos em cada momento, o
método de avaliação contínua foi convolado para uma avaliação global, em que todos os fatores de
avaliação relevaram para a aferição daqueles requisitos éticos e técnicos que foram considerados e em
que os juízos formulados por todos os docentes que interagiram funcionalmente com cada um dos
auditores foram ponderados, sempre com salvaguarda da total transparência do processo avaliativo.
Os novos planos de estudo privilegiaram «as seguintes preocupações: interdisciplinaridade dos
saberes; complementaridade com o ensino universitário; orientação ao estudo do caso concreto».
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 28
As atividades formativas foram organizadas numa lógica de aquisição de competências para o
saber fazer, numa perspetiva de cumprimento da ética profissional e de respeito pelo cidadão,
enquanto destinatário da atividade dos tribunais, em que têm papel essencial vários aspetos a
desenvolver:
− Formação adequada nos domínios da ética e deontologia profissionais e dos direitos
humanos;
− Estudo e assimilação de boas práticas profissionais;
− Preparação para a especialização;
− Exercitação das capacidades de compreensão e valoração da prova, e de ponderação e
decisão, segundo o direito e o bom senso;
− Elaboração de materiais de formação comuns dentro de cada área formativa e dirigidos
a todos os auditores;
− Mobilização dos formandos para o seu próprio processo formativo;
− Valorização da ponderação e análise crítica das matérias e materiais formativos pelos
auditores.
Acresce que, para atingir níveis satisfatórios de desenvolvimento dos aspetos referidos, mostrou
ser de particular relevância os procedimentos utilizados e tendentes a reforçar a perspetiva formativa
prática, os contactos com a atividade dos tribunais, o aprofundamento do modelo de estágio intercalar
já existente (previsto no n.º 1 do artigo 42.º da Lei n.º 2/2008), a utilização em sessão das gravações
resultantes do projeto de vídeo-gravação de audiências judiciais já em curso (e referenciado no Plano de
Atividades para 2012-2013), o estudo integrado (e não estanque) das matérias das componentes
formativas geral e de especialidade numa lógica de interdisciplinaridade e complementaridade com as
áreas da componente profissional (embora, neste ponto, com a vantagem de significar a desnecessidade
de autonomização de várias daquelas matérias, tratadas no âmbito das áreas da componente
profissional, daí resultando um ganho em termos de gestão da carga horária).
Todas as anteriores considerações implicaram que a organização das atividades formativas fosse
estruturada segundo os critérios que se passam a descrever.
a) Para efeitos da lecionação das áreas da componente formativa profissional, que
constituem o núcleo central da formação, organizou-se o 31.º Curso Normal de
formação teórico-prática em 4 grupos de 10 elementos, com duas composições
alternativas: ou como grupos mistos, para os módulos de formação comum
(identificados pelas letras A a D); ou como grupos específicos, para os módulos
especificamente dirigidos a determinada magistratura (identificados pelos n.ºs 1 a 4,
sendo os de número ímpar compostos por auditores destinados à magistratura judicial e
os de número par compostos por auditores destinados à magistratura do Ministério
Público).
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 29
b) O horário semanal-tipo comportou, em regra, a seguinte distribuição de carga horária
pelas quatro áreas da componente profissional, em número de unidades letivas (UL’s),
de 90 minutos cada, e no conjunto da formação comum e específica: 3 UL’s para as
Áreas de Direito Civil, Direito Comercial e Direito Processual Civil (doravante, e por
facilidade, Jurisdição Civil) e de Direito Penal e Direito Processual Penal (ou Jurisdição
Penal); e 2 UL’s para as Áreas de Direito da Família e das Crianças (ou Jurisdição de
Família) e de Direito do Trabalho e da Empresa (ou Jurisdição do Trabalho).
c) A planificação de sessões das diferentes jurisdições, que integra o presente Plano de
Estudos, obedeceu à divisão da programação geral pelo tempo letivo disponível, o que
correspondeu a 35 semanas ou módulos letivos, acrescendo-lhes uma semana dedicada
ao estágio intercalar (que teve lugar em momento em que os auditores já adquiriram,
pelo processo formativo, a maturidade adequada a uma melhor perceção prática da
atividade judiciária, e prevista para 4 a 8 de maio) e ainda os períodos dedicados às
atividades próprias de abertura e encerramento do primeiro ciclo.
d) A área do Direito contraordenacional substantivo e processual, integrada na
componente profissional da formação, continuou a ser repartida entre a Jurisdição Penal
e a Jurisdição do Trabalho, nos termos já constantes do anterior Plano de Estudos.
e) A ocupação letiva normal com as áreas da componente profissional reportou-se a 4 de 5
dias úteis, tendo ficado livre a 6.ª feira, sendo que esse dia da semana foi preenchido
com a assistência dos auditores a ações de formação contínua (ainda que estas sejam
preferencialmente dirigidas a Magistrados já em exercício de funções), que em regra
têm lugar nesse dia, sempre que essas ações tivessem interesse pedagógico para os
auditores e complementassem com utilidade a sua formação curricular, ou com a
participação em atividades enquadradas no âmbito das componentes formativas geral e
de especialidade ou em módulos temáticos pluridisciplinares.
f) As áreas da componente profissional, quando necessário e com salvaguarda de uma
gestão equilibrada da carga horária de cada concreto grupo de auditores, designaram
sessões suplementares para períodos disponíveis do normal horário letivo diário, com
vista à realização de trabalhos escritos ou outras exercitações práticas.
g) As matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade, cuja
ministração não justificou uma lecionação autónoma relativamente às áreas da
componente profissional, por essa autonomia gerar uma duplicação temática face a
estas áreas, foram incorporadas nas correspondentes áreas da aludida componente
profissional – sem prejuízo da participação, quando entendido necessário como
complemento de formação, em ações de formação contínua pertinentes (v.g., em
matéria de Instituições e Organização Judiciárias, Organização e Métodos e Gestão do
Processo ou Investigação Criminal e Gestão do Inquérito) ou em sessões ou conferências
especificamente organizadas (v.g., nos domínios da Ética e Deontologia Profissional e da
Psicologia Forense).
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 30
h) As matérias relativas à Medicina Legal e Ciências Forenses serão ministradas no segundo
ciclo, em função dos bons resultados verificados com o 30.º Curso, no qual se tornou
possível ministrar estas matérias de modo descentralizado e em pequenos grupos nos
departamentos do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, Porto e Coimbra.
i) No domínio da Ética e Deontologia Profissional, efetivamente integrada em todas as
jurisdições, os auditores acompanharam o desenvolvimento do projeto, considerado
estratégico, de preparação de um Manual de Ética para os Tribunais, participando nas
reuniões dos grupos de trabalho e intervindo de forma ativa na preparação e na redação
dos seus textos.
j) As matérias das componentes formativas geral e de especialidade com lecionação
autónoma foram as quatro seguintes, repartidas por dois domínios de natureza bem
diversa, sendo as duas primeiras de relevante índole jurídica e as duas restantes de
caráter meramente técnico e instrumental:
- Direitos Fundamentais e Direito Constitucional (DFDC);
- Direito Europeu e Internacional (DEI);
- Língua estrangeira (Inglês);
- Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
k) As matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade com
lecionação autónoma foram ministradas em módulos formativos próprios e tiveram
avaliação própria, mediante provas finais de aferição de conhecimentos, que ditaram
uma apreciação de natureza qualitativa, a integrar de forma relevante, mas sem peso
percentual específico (e sem caráter por si só excludente), na avaliação global de cada
auditor. No caso das disciplinas de Direitos Fundamentais e Direito Europeu, a avaliação
foi consistente com novas metodologias de análise, classificação e interpretação de
jurisprudência.
l) A componente formativa designada por Área de Investigação Aplicada (AIA) foi
vocacionada para envolver os auditores na produção de materiais formativos,
designadamente guias e manuais práticos, de utilidade para o desempenho funcional
nos tribunais, que contribuam para a reprodução do saber fazer, numa perspetiva crítica
dos procedimentos e dos conteúdos jurisprudenciais.
m) Entendeu-se como mais adequado do ponto de vista pedagógico que a lecionação das
matérias integradas nas componentes formativas geral e de especialidade fosse feita de
modo concentrado no tempo, permitindo conjugar a formação e o debate crítico de
todo o grupo de novos Auditores de Justiça, em vez de diluir estas matérias em unidades
letivas ministradas ao longo do curso.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 31
2.1.1.3. Métodos pedagógicos, avaliação e duração das matérias
Matérias da componente formativa profissional
Todas as matérias da componente profissional foram ministradas em unidades letivas (sessões)
de frequência obrigatória tendo como objeto temas de formação comum e temas de formação
específica de cada uma das duas Magistraturas de destino dos Auditores.
O tratamento das questões substantivas foi, preferencialmente, feito na ótica do seu tratamento
processual, sendo a abordagem casuística orientada no sentido de proporcionar a consolidação
sistematizada dos conhecimentos jurídicos, bem como o domínio prático dos métodos jurídico e
judiciário na análise e resolução de casos.
O método de avaliação do aproveitamento dos Auditores utilizado nas matérias da componente
profissional, foi o da avaliação contínua (artigo 43º nº 3 da Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro), que integrou
testes e exercitações escritas ao longo de todo o primeiro Ciclo. O resultado da avaliação foi expresso
através da atribuição de uma menção qualitativa no final do primeiro trimestre e de uma notação
quantitativa final, numa escala de 0 a 20 valores.
a) Direito Civil e Processual Civil e Comercial
A formação em matéria de Direito Civil e Processual Civil e Comercial desenvolveu-se ao longo de
todo o primeiro Ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, num
total de 71 unidades letivas (106,5 horas) para os Auditores destinados à Magistratura Judicial e de 43
unidades letivas (64,5 horas) para os Auditores destinados à Magistratura do Ministério Público, sendo
35 (52,5 horas) as unidades letivas de formação comum, à razão de uma unidade letiva por semana.
b) Direito Penal e Processual Penal
A formação em matéria de Direito Penal e Processual Penal desenvolve-se ao longo de todo o
primeiro Ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, num total de
23 unidades letivas (34,5 horas) para os Auditores destinados à Magistratura do Ministério Público e de
18 unidades letivas (27 horas) para os Auditores destinados à Magistratura Judicial, sendo 64 unidades
letivas (96 horas) as unidades letivas de formação comum e 13 unidades letivas (19,5 horas) de
formação conjunta.
c) Direito Contraordenacional substantivo e processual
A formação em matéria de Direito Contraordenacional substantivo e processual desenvolveu- se
ao longo do primeiro Ciclo, entre outubro e julho sendo integralmente comum.
A formação integrada na componente profissional da formação, continua a ser repartida entre a
Jurisdição Penal e a Jurisdição do Trabalho.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 32
d) Direito da Família e das Crianças
A formação em matéria de Direito da Família e das Crianças desenvolveu-se ao longo de todo o
primeiro Ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, à razão de
duas unidades letivas por semana, num total de 72 unidades letivas (108 horas), das quais quarenta
foram de formação comum e as restantes trinta e dois de formação específica por cada uma das
Magistraturas.
e) Direito do Trabalho e da Empresa
A formação em matéria de Direito do Trabalho e da Empresa desenvolveu-se ao longo de todo o
primeiro Ciclo, sendo a formação comum e específica ministrada em todos os trimestres, à razão, em
regra, de duas unidades letivas por semana, num total de 70 unidades letivas (105 horas) das quais
quarenta relativas à formação comum e as restantes trinta de formação específica para cada uma das
duas Magistraturas.
Matérias da componente formativa geral e de especialidade
a) Direitos Fundamentais e Direito Constitucional
Na matéria dos Direitos Fundamentais e Direito Constitucional o objetivo foi sensibilizar os
Auditores de Justiça para a importância e o alcance dos direitos fundamentais, a compreensão das
normas de direitos fundamentais e a metodologia da sua interpretação e aplicação concreta, dar-lhes a
conhecer os meios de tutela judicial dos direitos, liberdades e garantias pessoais e uma perspetiva
internacional, designadamente através da análise da jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do
Homem.
As sessões foram ministradas por Docentes Universitários, destinados a ambas as Magistraturas.
Tiveram lugar oito unidades letivas (12 horas) de formação integralmente comum, no decurso do
primeiro trimestre.
A classificação teve por base a realização de um trabalho de aferição de conhecimentos.
b) Inglês Jurídico
Nesta matéria pretendeu-se proporcionar aos Auditores de Justiça o domínio de uma língua
estrangeira (no caso, a língua inglesa), quer no plano da conversação oral, quer no plano da leitura e
prática da expressão escrita, em termos de lhes fornecer uma base indispensável à compreensão das
realidades jurídicas e judiciárias, em especial nos cada vez mais frequentes contactos internacionais.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 33
Os vários temas abordados foram selecionados em função da sua ligação à prática judiciária, com
leitura de textos visando o alargamento vocabular e o desenvolvimento da capacidade de expressão.
Tiveram lugar dez unidades letivas (15 horas) de formação. As sessões foram ministradas a
grupos de Auditores, sendo o aproveitamento avaliado através de provas escritas de aferição de
conhecimentos.
c) Tecnologias de Informação e de Comunicação
Na matéria de tecnologias de informação e comunicação, dados os conhecimentos que a
generalidade dos Auditores de Justiça tem de um número razoável de aplicações informáticas, na ótica
do utilizador, visou-se proporcionar-lhes a familiarização com as novas aplicações informáticas de uso
mais frequente nos tribunais, em especial quanto à aplicação informática Citius, quanto a registos
comercial e predial on-line e custas judiciais.
As matérias em referência foram ministradas em três unidades letivas (4,5 horas), no terceiro
trimestre, por formadores da Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), em sessões de sala para
dois grupos de Auditores de Justiça, e o aproveitamento foi apurado com base em créditos de frequência.
d) Direito Europeu e Direito Internacional
Na matéria de Direito Europeu e Direito Internacional, incluindo a cooperação judiciária
internacional, foi estabelecido o objetivo de proporcionar aos Auditores de Justiça a familiarização com
os Institutos de Direito Europeu e Internacional e com os procedimentos da sua aplicação prática, o
aprofundamento dos conhecimentos nos domínios das instituições e do Direito ao nível Internacional e
Europeu, o conhecimento dos mecanismos de Cooperação Civil e Penal Europeus e Internacionais, numa
perspetiva da sua utilização e aplicação prática.
As sessões foram ministradas por Docentes Universitários e destinadas a ambas as Magistraturas.
Tiveram lugar cinco unidades letivas (7,5 horas) de formação integralmente comum, no decurso do
primeiro trimestre.
A classificação teve por base a realização de um trabalho de aferição de conhecimentos.
2.1.1.4. Estágios intercalares junto dos Tribunais
Com o estágio intercalar no primeiro Ciclo, introduzido pela Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro,
pretendeu-se que os Auditores de Justiça tivessem o primeiro contacto, no âmbito da sua formação
teórico-prática inicial, com o exercício das funções inerentes à Magistratura escolhida, visando uma
primeira abordagem das matérias com maior incidência na prática judiciária.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 34
Na Magistratura do Ministério Público os Auditores de Justiça foram colocados em Tribunais
diferentes, junto de Magistrados Formadores e na Magistratura Judicial foram colocados divididos em
dois grupos junto de Tribunais do Distrito Judicial de Lisboa.
Nessa fase, os Auditores de Justiça assistiram às diligências processuais, em particular no domínio
da produção da prova e realização de audiências de julgamento, em termos semelhantes aos que irão
reger o Segundo Ciclo da fase teórico-prática, com as adaptações impostas pela sua curta duração.
Neste período de estágio, os Magistrados Formadores, em conjugação com os Coordenadores
Distritais, elaboraram uma informação sobre o desempenho do Auditor, cujo teor foi considerado na
avaliação global do primeiro Ciclo.
O estágio intercalar junto dos Tribunais teve lugar no período de 4 a 8 de maio de 2015.
2.1.1.5. Avaliação sumária do primeiro Ciclo do 31º Curso
Os critérios e parâmetros de avaliação no primeiro Ciclo de atividades do 31º Curso foram
aprovados pelo Conselho Pedagógico em 22 de setembro de 2008 e materializados no subsequente
despacho do Diretor do Centro de Estudos Judiciários, de 31 de maio de 2013.
Ao longo do período de atividades do primeiro Ciclo, procedeu-se à avaliação do aproveitamento
e adequação dos Auditores de Justiça, em conformidade com os critérios enunciados no artigo 43º da
Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro, e definidos pelo Conselho Pedagógico.
O Conselho Pedagógico na sua sessão de 8 de julho de 2015 aprovou as classificações do primeiro
Ciclo do 31º Curso.
Em resultado das classificações obtidas, constata-se a seguinte distribuição das classificações
finais pelos níveis de aproveitamento definidos:
1. Quanto aos Auditores destinados à Magistratura Judicial:
− Nível A – avaliação igual ou superior a 14,0 valores: 9 Auditores (notas finais
entre 14,10 e 15,73 valores);
− Nível B – avaliação superior a 12,5 e inferior a 14,0 valores: 9 Auditores (notas
finais entre 12,75 e 13,75 valores);
− Nível C – avaliação superior a 11,0 e até 12,5 valores inclusive: 1 Auditor (nota
final 12,3 valores)
2. Quanto aos Auditores destinados à Magistratura do Ministério Público:
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 35
− Nível A – avaliação igual ou superior a 14,0 valores: 4 Auditores (notas finais
entre 14,18 e 14,75 valores);
− Nível B – avaliação superior a 12,5 e inferior a 14,0 valores: 14 Auditores
(notas finais entre 12,75 e 13,8 valores);
− Nível C - avaliação superior a 11,0 e até 12,5 valores inclusive: 2 Auditores
(notas finais entre 12,05 e 12,5 valores).
No final do mesmo período, os Auditores Cooperantes tiveram aproveitamento global positivo, o
que foi comunicado aos organismos competentes dos respetivos países de origem de língua oficial
Portuguesa.
2.1.2. Primeiro Ciclo do 3.º Curso de Formação de
Magistrados para os Tribunais Administrativos e
Fiscais
2.1.2.1. Destinatários e início das atividades
No período de 6 de outubro de 2014 a 15 de julho de 2015 decorreu, na sede do Centro de
Estudos Judiciários, o primeiro Ciclo de atividades do 3.º Curso TAF, frequentado por 40 Auditores de
Justiça.
Os mencionados Auditores de Justiça foram admitidos a frequentar o curso no âmbito do
concurso de ingresso aberto pelo Aviso nº 2141, publicado no Diário da República, 2ª Série, de 12 de
fevereiro de 2014.
O início das atividades teve lugar no dia 6 de outubro de 2014, e, no dia 8 de outubro de 2014, a
Sessão Solene de Abertura do Curso, foi comum ao 31.º Curso.
Sem prejuízo da realização do estágio intercalar junto dos Tribunais, as atividades teórico-
-práticas do Primeiro Ciclo decorreram na sede do Centro de Estudos Judiciários, de 6 de outubro de
2014 a 15 de julho de 2015, num total de cerca de 36 semanas.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 36
2.1.2.2. Organização por matérias e áreas
Quadro geral
O primeiro Ciclo do 3º Curso Normal de Formação de Magistrados para os Tribunais
Administrativos e Fiscais, cujo plano de estudos foi aprovado pelo Conselho Pedagógico em 3 de
outubro de 2014, integrou duas componentes formativas:
A) A componente profissional, que incluiu:
- Direito Administrativo, Substantivo e Processual;
- Direito Tributário, Substantivo e Processual;
- Direito Civil, nos domínios dos contratos e da responsabilidade Civil e Direito
Processual Civil e Responsabilidade Civil e Extracontratual do Estado.
B) A componente formativa geral e de especialidade, que incluiu:
- Contabilidade e Gestão e princípios de contabilidade financeira e fiscal;
- Organização Administrativa;
- Direito do Urbanismo e do Ambiente;
- Direito Contraordenacional, substantivo e processual;
- Contratação Pública;
- Direito das relações laborais na Administração Pública;
- Regimes Jurídico dos Impostos e Direito Aduaneiro e Contencioso Aduaneiro;
- Direitos Fundamentais e Direito Constitucional;
- Inglês Jurídico;
- Tecnologias de Informação e Comunicação;
- Direito Europeu e Direito Administrativo Europeu, substantivo e processual e
direito internacional incluindo cooperação judiciária internacional.
Todas as matérias da componente profissional e da componente formativa geral e de
especialidade foram de frequência obrigatória.
No programa de cada uma das matérias foram estabelecidos os respetivos conteúdos
pedagógicos, as metodologias, os métodos de avaliação, bem como a distribuição das cargas horarias,
em conformidade com as linhas gerais do plano de atividades.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 37
2.1.2.3. Métodos pedagógicos, avaliação e duração das matérias
Matérias da componente formativa profissional
Todas as matérias da componente profissional foram ministradas em unidades letivas (sessões)
de frequência obrigatória. Quer quanto a metodologia utilizada, quer quanto aos processos de
avaliação, foram seguidas as mesmas linhas de orientação já expostas a propósito do 31º Curso de
Formação de Magistrados para os Tribunais Judiciais.
Por tal facto remete-se, nesta parte, para a secção anterior correspondente.
a) Direito Administrativo, Substantivo e Processual
A formação em matéria de Direito Administrativo, Substantivo e Processual desenvolveu-se ao
longo de todo o primeiro Ciclo. As atividades formativas decorreram entre 06 de outubro de 2014 e 10
de julho de 2015, num total de 35 semanas, distribuídas por três períodos letivos.
A distribuição das matérias foi feita em duas unidades letivas (UL) semanais, com a duração de 1
hora e 30 minutos cada (3 horas por semana). Num total de 105 horas
b) Direito Tributário, Substantivo e Processual
A formação em matéria de Direito Tributário, Substantivo e Processual desenvolveu-se ao longo
de todo o primeiro Ciclo. As atividades formativas decorreram entre 06 de outubro de 2014 e 10 de
julho de 2015, num total de 35 semanas, distribuídas por três períodos letivos.
A distribuição das matérias foi feita em duas unidades letivas (UL) semanais, com a duração de 1
hora e 30 minutos cada (3 horas por semana). Num total de 105 horas
c) Direito Civil, nos domínios dos contratos e da responsabilidade Civil e Direito Processual
Civil e Responsabilidade Civil e Extracontratual do Estado
A formação em matéria de Direito Civil desenvolveu-se ao longo de todo o primeiro Ciclo. As
atividades formativas decorreram entre 06 de outubro de 2014 e 10 de julho de 2015, num total de 35
semanas, distribuídas por três períodos letivos.
A distribuição das matérias foi feita em duas unidades letivas (UL) semanais, com a duração de 1
hora e 30 minutos cada (3 horas por semana). Num total de 105 horas
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 38
Matérias da componente formativa geral e de especialidade
a) Contabilidade e Gestão e princípios de contabilidade financeira e fiscal
Na matéria da Contabilidade e Gestão e princípios de contabilidade financeira e fiscal a formação
teve por objetivo proporcionar aos Auditores de Justiça conhecimentos teórico-práticos em matéria de
contabilidade que lhes permitam apreender o estado atual da normalização contabilística em Portugal e
da harmonização contabilística internacional.
A formação foi dada numa perspetiva prática, com recurso a discussão de casos de estudo e
exercícios.
Tiveram lugar vinte unidades letivas (30 horas) de formação, sendo o aproveitamento avaliado
através de prova escrita de aferição de conhecimentos.
b) Organização Administrativa
Pretendeu-se dotar os Auditores de Justiça de conhecimentos teórico-práticos aprofundados em
matéria de organização administrativa, permitindo-lhes a compreensão das formas de organização
administrativa tradicionais e dos novos fenómenos de atuação dos poderes públicos.
Decorreu durante 9 unidades letivas (13,5 horas) e culminou com a respetiva avaliação através
de uma prova de aferição de conhecimentos.
c) Direito do Urbanismo e do Ambiente
A formação em matéria de Direito do Urbanismo e Ambiente direciona-se para o
aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos da matéria do Direito do Urbanismo e do
Ambiente, no contexto da atividade de planificação territorial, de aplicação dos sistemas e instrumentos
de execução dos planos e do controlo sobre as operações urbanísticas, numa visão integrada com a
problemática ambiental e com os meios específicos de controlo administrativo das atividades com
implicações no ambiente, em especial a temática dos procedimentos de comunicação prévia,
autorizativo e de licenciamento, assim como o procedimento expropriativo, no contexto do alargamento
da competência material dos Tribunais Administrativos.
A formação em matéria de Direito do Urbanismo e do Ambiente foi ministrada em dois módulos:
24 unidades letivas (36 horas) para o módulo de Direito do Urbanismo e de 15 unidades letivas (19,5
horas) para o de Direito do Ambiente.
O aproveitamento dos auditores foi feito através da realização de uma prova escrita final de
aferição de conhecimentos.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 39
d) Direito Contraordenacional, substantivo e processual
A matéria do Direito Contraordenacional, substantivo e processual é configurada na componente
formativa da especialidade, integrando matéria comum ao Direito Administrativo e Tributário.
Tem por objetivo dotar os Auditores de Justiça do domínio dos conhecimentos teórico-práticos
em matéria do regime geral das contraordenações, assim como o enquadramento e a compreensão dos
diversos regimes jurídicos das contraordenações tributárias e das contraordenações administrativas.
Decorreu durante 8 unidades letivas (12 horas) e culminou com a respetiva avaliação através de
uma prova de aferição de conhecimentos.
e) Contratação Pública
Pretende-se uma formação integrada e consolidada da matéria da Contratação Pública, que
abranja os princípios gerais da contratação pública, os procedimentos pré-contratuais e o direito
substantivo dos contratos administrativos, conforme regulação no seu respetivo Código.
Tiveram lugar 16 unidades letivas (24 horas) de formação, sendo o aproveitamento avaliado
através de prova escrita de aferição de conhecimentos.
f) Direito das relações laborais na Administração Pública
Pretende-se a compreensão do regime instituído pela Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro e da
sua articulação com o regime geral do contrato de trabalho, numa perspetiva teórico-prática, assim
como a compreensão integrada dos vários institutos do direito laboral da Administração Pública.
A formação decorreu durante 16 unidades letivas (24 horas).
O aproveitamento dos auditores foi feito através da realização de uma prova escrita final de
aferição de conhecimentos.
g) Regimes jurídicos dos impostos e Direito Aduaneiro e Contencioso Aduaneiro
A componente formativa da especialidade dos Regimes Jurídicos dos Impostos e do Direito
Aduaneiro e Contencioso Aduaneiro, visa dotar os Auditores de Justiça de conhecimento atualizado
sobre os vários regimes dos Impostos - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, Imposto sobre Valor Acrescentado, Imposto sobre Valor
Acrescentado nas transações intracomunitárias, Imposto Municipal sobre os Imóveis, Imposto Municipal
sobre as Transmissões Onerosa de Imóveis e do Imposto de Selo e Impostos Especiais sobre o Consumo
- com enfoque nos princípios que o enformam e nos aspetos teóricos mais candentes e dotar os
Auditores de Justiça de conhecimento atualizado dos princípios que enformam o direito e contencioso
aduaneiro e dos aspetos teóricos mais candentes.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 40
A formação foi assegurada por docentes externos, desenvolvendo-se no 1º e 2º trimestres do 1º
ciclo de formação teórico-prática.
Tiveram lugar 36 unidades letivas (54 horas) de formação.
h) Direitos Fundamentais e Direito Constitucional
Na matéria dos Direitos Fundamentais e Direito Constitucional o objetivo foi sensibilizar os
Auditores de Justiça para a importância e o alcance dos direitos fundamentais, a compreensão das
normas de direitos fundamentais e a metodologia da sua interpretação e aplicação concreta, dar-lhes a
conhecer os meios de tutela judicial dos direitos, liberdades e garantias pessoais e uma perspetiva
internacional, designadamente através da análise da jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do
Homem.
As sessões foram ministradas por Docentes Universitários e foi comum ao 31º Curso. Tiveram lugar
oito unidades letivas (12 horas) de formação no decurso do primeiro trimestre.
A classificação teve por base a realização de um trabalho de aferição de conhecimentos.
i) Inglês Jurídico
Nesta matéria pretendeu-se proporcionar aos Auditores de Justiça o domínio de uma língua
estrangeira (no caso, a língua inglesa), quer no plano da conversação oral, quer no plano da leitura e
prática da expressão escrita, em termos de lhes fornecer uma base indispensável à compreensão das
realidades jurídicas e judiciárias, em especial nos cada vez mais frequentes contactos internacionais.
Os vários temas abordados foram selecionados em função da sua ligação à prática judiciária, com
leitura de textos visando o alargamento vocabular e o desenvolvimento da capacidade de expressão.
Tiveram lugar dez unidades letivas (15 horas) de formação. As sessões foram ministradas a
grupos de Auditores, sendo o aproveitamento avaliado através de provas escritas de aferição de
conhecimentos.
j) Tecnologias de Informação e de Comunicação
Na matéria de tecnologias de informação e comunicação, dados os conhecimentos que a
generalidade dos Auditores de Justiça tem de um número razoável de aplicações informáticas, na ótica
do utilizador, visou-se proporcionar-lhes a familiarização com as novas aplicações informáticas de uso
mais frequente nos tribunais, em especial quanto à aplicação informática SITAF.
As matérias em referência foram ministradas em quatro unidades letivas (6 horas), no terceiro
trimestre, por formadores da Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), em sessões de sala para
dois grupos de Auditores de Justiça, e o aproveitamento foi apurado com base em créditos de frequência.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 41
k) Direito Europeu e Direito Internacional
Na matéria de Direito Europeu e Direito Internacional, incluindo a cooperação judiciária
internacional, foi estabelecido o objetivo de proporcionar aos Auditores de Justiça a familiarização com
os Institutos de Direito Europeu e Internacional e com os procedimentos da sua aplicação prática, o
aprofundamento dos conhecimentos nos domínios das instituições e do Direito ao nível Internacional e
Europeu, o conhecimento dos mecanismos de Cooperação Civil e Penal Europeus e Internacionais, numa
perspetiva da sua utilização e aplicação prática.
As sessões que compõem esta matéria 13 unidades letivas (19,5 horas) foram ministradas
conjuntamente, em parte do programa, aos Auditores de Justiça do 3º Curso TAF e do 31º Curso, por
docentes universitários.
No entanto, dada a especificidade das matérias a abordar, a formação conjunta abrangeu
apenas as primeiras 5 unidades letivas do programa.
A classificação teve por base a realização de um trabalho de aferição de conhecimentos.
2.1.2.4. Estágios intercalares junto dos Tribunais
Com o estágio intercalar no primeiro Ciclo, introduzido pela Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro,
pretendeu-se que os Auditores de Justiça tivessem o primeiro contacto, no âmbito da sua formação
teórico-prática inicial, com o exercício das funções inerentes à Magistratura escolhida, visando uma
primeira abordagem das matérias com maior incidência na prática judiciária.
Cada um dos Auditores de Justiça foi colocado junto de Magistrados Formadores, tomando
contacto com processos da área administrativa e da área fiscal.
Nessa fase, os Auditores de Justiça assistiram as diligencias processuais, em particular no domínio
da produção da prova e realização de audiências de julgamento, em termos semelhantes aos que irão
reger o Segundo Ciclo da fase teórico-prática, com as adaptações impostas pela sua curta duração.
Neste período de estágio, os Magistrados Formadores, em conjugação com os Coordenadores
Distritais, elaboraram uma informação sobre o desempenho do Auditor, cujo teor foi considerado na
avaliação global do primeiro Ciclo.
O estágio intercalar junto dos Tribunais teve lugar no período de 2 a 13 de março de 2015.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 42
2.1.2.5. Avaliação sumária do primeiro Ciclo do 3º Curso TAF
Os critérios e parâmetros de avaliação no primeiro Ciclo de atividades do 3º Curso TAF foram
aprovados pelo Conselho Pedagógico em 22 de setembro de 2008 e materializados no subsequente
despacho do Diretor do Centro de Estudos Judiciários, de 31 de maio de 2013.
Ao longo do período de atividades do primeiro Ciclo, procedeu-se à avaliação do aproveitamento
e adequação dos Auditores de Justiça, em conformidade com os critérios enunciados no artigo 43º da
Lei nº 2/2008, de 14 de janeiro, e definidos pelo Conselho Pedagógico.
O Conselho Pedagógico na sua sessão de 8 de julho de 2015 aprovou as classificações do primeiro
Ciclo do 3º Curso TAF.
Em resultado das classificações obtidas, constata-se a seguinte distribuição das classificações
finais pelos níveis de aproveitamento definidos:
− Nível A – avaliação igual ou superior a 14,0 valores: 24 Auditores (notas finais
entre 14,00 e 15,83 valores);
− Nível B – avaliação superior a 12,5 e inferior a 14,0 valores: 13 Auditores
(notas finais entre 12,83 e 13,83 valores);
− Nível C – avaliação superior a 11,0 e até 12,5 valores inclusive: 3 Auditores
(notas finais entre 11,37 e 12,50 valores).
2.2. Novo modelo de avaliação dos Auditores de Justiça
Continuou a apostar-se na fórmula aprendizagem contínua e avaliação global dos auditores.
Reproduzindo um breve excerto das palavras de receção aos novos auditores proferidas pelo
Diretor a 4 de janeiro de 2013, pode dizer-se que «O sistema de avaliação será repensado em função
destes objetivos. Mais do que avaliar conhecimentos abstratos e estabelecer «rankings», motiva-nos a
formação integral e a aprendizagem contínua: não queremos que a preocupação com a avaliação
distraia auditores e docentes da tarefa fundamental deste Centro, que é a de formar profissionais do
Direito. A avaliação será assim global: global no sentido da apreciação da aquisição das competências
definidas nos Planos de Estudo e global no sentido de uma avaliação por todos os docentes do CEJ. É da
mais-valia constituída pela conjugação de experiências e de saberes colocados de modo crítico ao
serviço da construção de uma cultura de exigência que deve ser fundado o espírito desta instituição.
Exigência que não pode pactuar com a fraude nem com a indisciplina: disso depende também o
prestígio do Centro de Estudos Judiciários e, indiretamente, da magistratura e inclusivamente da
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 43
comunidade jurídica. Também porque encaramos os senhores auditores como profissionais altamente
qualificados, compreende-se que venham a ser chamados a participar na elaboração dos materiais
formativos aplicáveis ao exercício das funções dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público.
Utilizando uma terminologia hoje usual, ao capital humano que beneficia cada Auditor com uma
formação que é paga pelo Estado, deve corresponder um capital social que se exprime na capacidade do
sistema de justiça responder melhor aos problemas atuais.»
Verificado o peso excessivo que a avaliação de conhecimentos e de competências tem nos
processos formativos de magistrados, outra das orientações estratégicas consistiu na introdução de uma
nova metodologia de avaliação dos Auditores de Justiça.
As alterações têm vários objetivos em vista:
▪ Instituir o princípio da aprendizagem contínua;
▪ Reforçar o papel formativo dos docentes;
▪ Consagrar, como método, a avaliação global dos Auditores de Justiça: avaliação centrada
na realização de objetivos claros, atinentes ao conjunto de requisitos técnicos e morais
que caracterizam os bons magistrados.
Deste modo, a avaliação de cada auditor deve continuar a exprimir um juízo global do Centro de
Estudos Judiciários, não o juízo individual de um docente.
A avaliação de cada um dos Auditores de Justiça foi aprovada pelo Conselho Pedagógico. Não
existiram exclusões.
Pretende-se incrementar a mesma metodologia, participativa e inclusiva, também no 2.º ciclo.
2.3. Fase teórico-prática (Segundo ciclo)
2.3.1. Orientações
A preparação do 2.º ciclo de formação foi feito em especial pelos diretores-adjuntos de cada uma
das magistraturas, com a colaboração de coordenadores distritais, dos quais, 4 a tempo inteiro na
magistratura do Ministério Público (todos procuradores) e 1 a tempo inteiro e 3 a tempo parcial na
Magistratura Judicial (todos desembargadores).
Quanto aos formadores nos tribunais, esclareceu-se e confirmou-se o processo de nomeação
perante os conselhos superiores e iniciou-se, quanto a novos formadores, uma nova metodologia de
designação.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 44
As novas orientações quanto à organização dos 2.ºs ciclos passam pela divulgação pública dos
métodos de trabalho dos auditores e por um novo sistema de avaliação dos Auditores de Justiça.
2.3.2. Magistratura judicial
No período a que se refere o presente Relatório, foi aprovado o manual de Organização do 2.º
Ciclo – 31.º Curso Normal (http://www.cej.mj.pt/cej/formacao/fich-pdf/31_cursotj/magistratura
judicial_organizacao_do_2_ciclo_31.pdf) e 3º Curso TAF (http://www.cej.mj.pt/cej/formacao/fich-
pdf/3_taf/guia_do_2_Ciclo_3_taf.pdf), bem como os Guias de Boas Práticas respetivos
(http://www.cej.mj.pt/cej/formacao/fich-pdf/31_curso_tj/guia_de_boas_praticas_31_mj.pdf)
2.3.3. Magistratura do Ministério Público
No período a que se reporta o presente relatório, pelo facto de não se ter iniciado qualquer novo
curso de formação no decurso do ano letivo de 2013/2014, o CEJ não dispôs de qualquer Auditor de
Justiça a frequentar atividades de 2º Ciclo de Formação Inicial.
Assim, e no que diz respeito ao Ministério Público há apenas a assinalar, nesta sede, as diligências
realizadas com o objetivo de proceder à preparação das atividades do 2º Ciclo de formação inicial do
31º Curso Normal de Formação, cujo início teve lugar em 1 de Setembro de 2015, as quais, sob a direção
do Diretor Adjunto e com a colaboração dos coordenadores regionais, envolveram designadamente:
a) A atualização do Manual de Organização de 2º Ciclo.
b) A redefinição do número e área de competências dos Coordenadores Regionais
c) A seleção dos magistrados formadores
No que se refere ao primeiro ponto, o da atualização do Manual (documento que para além de
constituir um guia de procedimentos e boas práticas direcionado a Coordenadores regionais,
magistrados formadores e Auditores de Justiça, enuncia ainda o conjunto de orientações estratégicas
que presidem a esta fase de formação), visou-se, essencialmente, proceder à sua adaptação às
exigências impostas pela Lei n.º 62/2013 de 26 de Agosto que operou a reorganização do sistema
judiciário.
O incremento do número de tribunais especializados introduzido por este normativo, aliado ao
alargamento da respetiva área de competência territorial, impôs um significativo aumento da dispersão
dos locais onde esta fase formativa iria decorrer relativamente a cada formando.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 45
Mostrou-se assim necessário proceder a uma fixação mais estanque dos tempos de estágio dos
Auditores de Justiça nas diversas áreas especializadas, embora sem prejuízo das modificações e
adaptações que as exigências formativas viessem, caso a caso, a impor.
Por outro lado, e sem prescindir de uma oferta suscetível de garantir ao formando uma
experiência de contacto com os diversos tribunais o mais abrangente possível, entendeu-se dever
reequacionar o conteúdo da formação com o objetivo de assegurar ao auditor de justiça a melhor
preparação possível tendo por horizonte o conjunto de competências que, em regra, lhe passarão a ser
exigidas aquando da sua primeira colocação como procurador-adjunto em efetividade de funções. Nesta
ótica entendeu-se dever reduzir o tempo de permanência nos tribunais de trabalho durante o 2º Ciclo
da Formação Inicial.
Finalmente, e ponderado que foi o novo xadrez de competências dos tribunais judiciais e
respetiva interdependência, entendeu-se dever proporcionar, pela primeira vez, tempos formativos nos
tribunais especializados de execução de penas e de comércio durante este ciclo.
O Manual de Procedimento que vigorará para o 2º Ciclo da Formação Inicial no ano letivo
2015/2016 viria a ser aprovado pelo Conselho Pedagógico do CEJ na sua reunião de 8 de Julho de 2015.
No que diz respeito aos coordenadores regionais para a Magistratura do Ministério Púbico
ponderou-se, por um lado, que dois dos três coordenadores regionais em funções cessavam a sua
comissão de serviço durante o primeiro semestre de 2015 e, por outro, que o número de formandos em
2º Ciclo que iniciariam as suas atividades em 1 de Setembro de 2015 se encontrava reduzido a 20.
Desta forma, e obtido o acordo destes optou-se por diminuir o seu número para dois
(coordenadores regionais Norte e Sul) durante o ano letivo de 2015/2016 (sendo certo que o número de
lugares do quadro é de quatro), por forma a manter a ratio já consolidada (e que se tem por adequada)
de 1 coordenador regional para cada 10 formandos, não obstante por via desse facto, se ter alargado
substancialmente a área territorial de intervenção que passa a incumbir a cada um deles e que
extravasa agora a da competência de um único Tribunal da Relação.
Nestes termos foi solicitado pelo CEJ ao CSMP apenas a nomeação de um novo coordenador
regional a tempo integral para o ano letivo 2015/2016.
No processo de seleção dos formadores nos tribunais judiciais onde decorrerão as atividades de
2º Ciclo procurou-se satisfazer, quanto possível, os interesses geográficos dos formandos desde que
compatíveis com as exigências da mais alta qualidade que nesta fase se pretenderão atingir.
Este procedimento envolveu não só os dois coordenadores regionais cessantes como os dois que
se manteriam em funções após 1 de Setembro de 2015, bem como um diálogo permanente entre o
Diretor-Adjunto e a PGR.
Os novos formadores foram nomeados por despacho de 16 de Julho de 2015 do Ex. Senhor Vice-
Procurador Geral da República no exercício de competência delegada pelo Conselho Superior do
Ministério Público.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 46
2.4. Estágios
2.4.1. Magistratura judicial
Como se viu, neste período em causa, o CEJ desenvolveu intensa atividade formativa de novos
juízes, quer para os tribunais judiciais quer para os tribunais administrativos e fiscais, a qual permitiu
reforçar os quadros da magistratura em 19 novos juízes para os tribunais judiciais, 40 novos juízes para
os tribunais administrativos e fiscais e 20 novos procuradores-adjuntos.
Assim, frequentaram os ciclos formativos em curso – 1º Ciclo - um número global de 59
formandos destinados a ingressarem como juízes nas magistraturas judicial e dos tribunais
administrativos e fiscais, em que se incluem os 19 auditores do 1.º ciclo das vias académica e
profissional do 31º Curso (iniciado em 1/10/2014 e concluído em 15/7/2015) e os 40 auditores do 1.º
ciclo das vias académica e profissional do 3º Curso TAF (iniciado em 1/10/2014 e concluído em
15/7/2015).
Na fase de estágio, na Magistratura judicial, do total de 40 do 30º Curso, concluíram o respetivo
estágio 13 juízes correspondendo à via profissional e 26 à via académica (exceto quanto a 1 estagiário,
que o terminará em 29/2/2016, por efeito de prorrogação do 2º Ciclo e início do estágio apenas em 1 de
março de 2015)
2.4.2. Magistratura do Ministério Público
Durante o período a que se reporta o presente relatório frequentaram este Ciclo formativo 39
Procuradores-Adjuntos em regime de estágio.
As atividades decorreram sob a orientação direta dos respetivos magistrados formadores, sob a
supervisão global do Diretor-Adjunto coadjuvado pelos seus três coordenadores regionais.
Embora nesta fase os estagiários já exerçam competências processuais próprias, fazem-no ainda
com a assistência de formadores e sob um regime de observação partilhado entre o CEJ e o Conselho
Superior do Ministério Público, numa lógica de aprofundamento das suas competências e capacidades
tendo em vista um adequado desempenho profissional futuro.
Tal como previsto, o estágio foi desenvolvido e executado de acordo com os Planos Individuais de
Estágio (PIE) elaborados pelo Centro de Estudos Judiciários, numa articulação entre Diretor, Diretor-
-Adjunto e respetivos coordenadores distritais, os quais mereceram oportunamente o parecer favorável
do Conselho Pedagógico e a sua homologação por parte do CSMP.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 47
A atividade formativa dos Procuradores-adjuntos em regime de estágio foi desenvolvida no
sentido do reforço de quadros estruturais e orgânicos que facilitassem a sua integração na vida
profissional, sendo o estágio orientado de modo a que, uma vez concluído, o estagiário fique apto para
o exercício cabal das funções de Procurador-adjunto num tipo de comarca onde se presume possa vir a
ter a sua primeira colocação.
O estágio decorreu em tribunais de características semelhantes àqueles em que decorrera o
segundo ciclo, preferencialmente em tribunais de competência genérica, junto de magistrados do
Ministério Público formadores de elevada competência técnica, mérito e experiência, escolhidos e
propostos pelo Centro de Estudos Judiciários ao Conselho Superior do Ministério Público, que procedeu
à respetiva nomeação.
Os Procuradores-adjuntos em regime de estágio desenvolveram serviço genericamente
distribuído, em quantidade e complexidade adequados à capacidade demonstrada nas fases formativas
anteriores e que viria a ser gradualmente aumentado à medida que o estágio foi evoluindo, sendo
responsabilizados pela direção ou acompanhamento de processos e pela realização ou participação nos
respetivos atos processuais, sem prejuízo de, em face da observação do trabalho desenvolvido, lhes ter
sido casuisticamente determinado a realização pontual de certas diligências que se mostravam
adequadas a uma mais completa e abrangente formação.
Participaram, igualmente, nos turnos de serviço (seja de serviço urgente, de despacho de
expediente, de fins de semana ou férias judiciais), nas reuniões de trabalho nas Procuradorias, no
atendimento ao público, nos contactos com os órgãos de polícia criminal, comissões de proteção de
crianças e jovens e outras entidades cuja atividade se encontra intimamente ligada às competências do
Ministério Público.
Beneficiaram ainda, enquanto participantes diretos, nos contactos e visitas a diversas instituições
envolventes do universo judiciário, com as quais se visou proporcionar-lhes uma mais clara percepção
da realidade social bem como das estruturas existentes e dos mecanismos de comunicação entre as
diversas entidades coadjuvantes do tribunal.
Finalmente participaram ainda nas atividades de formação contínua nas quais a sua presença foi
considerada obrigatória.
Por iniciativa do CSMP, o qual para tanto alegou existir uma manifesta carência de quadros na
magistratura do Ministério Público, tiveram início em finais de Fevereiro de 2015 os procedimentos
tendentes a encurtar o período de estágio dos Procuradores Adjuntos do 30º Curso ao abrigo do
disposto no artigo 30 n.º 4 da Lei n.º 2/2008.
Tal iniciativa mereceu o parecer concordante do Centro de Estudos Judiciários, não só tendo em
atenção os motivos invocados mas também o facto de os relatórios de informação intercalar sobre a
idoneidade, mérito e desempenho dos Procuradores-Adjuntos em regime de estágio lhe permitirem a
emissão de um juízo de prognose favorável sobre a qualidade do seu desempenho futuro, o que levou o
CSMP a concluir terem sido executados e cumpridos os objetivos traçados nos respetivos Planos
Individuais de Estágio.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 49
3. Formação Contínua
3.1. Breve nota introdutória
Neste ponto apresentar-se-ão os dados relativos à execução do Plano de Formação Contínua
2014-2015, o qual teve início a 9 de outubro de 2014, com a primeira sessão do Seminário sobre Direito
do Desporto e teve a sua conclusão a 25 de setembro de 2015, com o workshop sobre Imagem e Voz
(adiado de 10 de julho para 25 de setembro, por motivos imprevistos dos oradores convidados).
3.2. Ações de Formação Contínua previstas e realizadas, por tipologia
O Plano de Formação Contínua 2014-2015 manteve o modelo implementado no ano transato,
em termos de tipologias e formatos de formação:
▪ Tipo A – Colóquios de 1 dia;
▪ Tipo B – seminários de 2 dias;
▪ Tipo C – Cursos de Especialização de 3 a 4 dias;
▪ Tipo D – workshops de 1 dia.
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Quadro 1 – total de ações de formação previstas e realizadas, por tipologia
Tipologia Total de ações de formação
previstas Total de ações de formação
realizadas
Tipo A Colóquios de 1 dia 21 20
Tipo B Seminários de 2 dias 10 10
Tipo C Cursos de Especialização,
de 3 e 4 dias 8 8
Tipo D Workshops de 1 dia 12 11
Tipo E Cursos online 2 2
Outras ações de formação
Iniciativas várias 4 3
Extra Plano Seminário e workshops --- 2
Total 57 56
Para além das ações de formação contínua previstas, tipificadas e calendarizadas, o CEJ levou
ainda a efeito 3 ações de formação (incluídas no quadro acima) subordinadas ao tema da “Gestão do
Stress”, “História Judiciária” e “O papel dos Tribunais nas sociedades contemporâneas”.
De entre todas as ações de formação realizadas, há ainda a destacar a realização de um
seminário sobre o Código de Procedimento Administrativo, em virtude da entrada em vigor daquele
diploma, e ainda de três workshops sobre o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, indo
ao encontro das necessidades manifestadas por Juízes e Magistrados do Ministério Público em exercício
de funções nas Secções de Comércio.
Das ações de formação previstas apenas duas não se realizaram:
▪ Um Colóquio – sobre Direito das Expropriações (previsto para a eventualidade da
matéria em causa ser deslocada da competência da jurisdição comum para a
administrativa, o que não veio a suceder);
▪ Um workshop – sobre A Reforma do Direito Processual Administrativo – que se repartiria
em vários workshops descentralizados a realizar em Lisboa, Loulé, Leiria, Coimbra e
Porto (em função da não publicação em tempo útil para a realização de tais ações de
formação, do Diploma que aprovou a Revisão do ETAF e do CPTA).
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3.3. Ações de Formação Contínua realizadas, por Jurisdição e Tipologia
Quadro 2 – total de ações de formação realizadas por jurisdição e tipologia
Tipologia
Jurisdição
Total
Tribunais Administrativos
e Fiscais
Tribunais Judiciais
Outras Ações de Formação
Penal e Processual
Penal
Civil e Processual
Civil Família e Crianças
Trabalho e Empresa
A 5 5 4 3 2 1 20
B 2 2 --- 1 1 41 10
C 3 1 1 1 2 --- 8
D 12 --- 3 --- --- 7 11
E --- 1 --- --- --- 1 2
Total 11 9 8 5 5 13 51
3.4. Inscrições e Presenças – Juízes e Magistrados do Ministério Público, Advogados e outros profissionais da área forense
As inscrições nas diversas ações de formação contínua promovidas pelo CEJ decorreram junto
dos Conselhos Superiores. A maioria das ações de formação realizadas teve também a participação de
Advogados e de outros profissionais da área forense que se inscreveram junto do CEJ utilizando a ficha
de inscrição disponibilizada para o efeito aquando da divulgação do programa.
As ações de formação contínua de Tipo A (colóquios de 1 dia) previstas no Plano de Formação
tiveram um total de 9176 inscrições, 4985 inscrições de Juízes e 3406 inscrições Magistrados do
1 De entre a tipologia B, o CEJ previa a realização de 2 cursos de Inglês Jurídico, um breve e outro avançado. No
entanto, podemos salientar que, de facto, foram realizados 2 cursos breves, um em Lisboa e outro em Coimbra, e um
avançado, em Lisboa.
2 O workshop realizado no âmbito da Jurisdição Administrativa e Fiscal foi realizado de forma descentralizada em
Loulé, Porto, Lisboa, Coimbra e Leiria, num total de 5 workshops sobre a Aplicação do CPC nos TAF’s
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Ministério Público. A participação efetiva resultou num total de 6135 Magistrados, 3275 Juízes e 2198
Magistrados do Ministério Público. Para além destes participantes, e como foi referido anteriormente,
as ações de formação tiveram também a procura de Advogados e outros profissionais – 785 inscrições e
659 presenças. De entre os diversos profissionais que frequentaram as ações de formação promovidas
pelo CEJ, há também a registar a participação de Técnicos da Procuradoria-Geral da República, do
Núcleo de Assessoria Técnica da PGR, de Técnicos da Autoridade Tributária e de Inspetores da Polícia
Judiciária.
Nos totais indicados, vão já incluídas todas as inscrições e presenças nas ações de formação que,
muito embora não viessem calendarizadas e/ou previstas no Plano de Formação em apreço, foram
efetivamente realizadas (caso de ações de formação extra Plano – seminário sobre o Código de
Procedimento Administrativo, e três workshops sobre o Código da Insolvência e da Recuperação de
Empresas e Gestão do Stress, História Judiciária e O papel dos Tribunais nas sociedades
contemporâneas).
O Quadro abaixo reflete o total de inscritos e presentes em cada Tipologia de ação de formação
contínua realizada.
Quadro 3 - inscrições e presenças nas ações de formação contínua – por destinatários
Tipologia
Juízes Magistrados do Mº Pº Outros profissionais
Inscritos Presentes Inscritos Presentes Inscritos Presentes
A 2602 1774 2006 1303 194 164
B 848 514 388 282 193 172
C 931 619 482 372 132 111
D 438 319 379 162 29 25
E 31 10 123 64 92 59
Outras AFC previstas mas não agendadas
e extra Plano 135 39 28 15 145 131
Subtotais 4985 3275 3406 2198 785 662
O Quadro 4 apresenta o total de inscrições e presenças, comparativamente a anos anteriores,
nomeadamente desde que o CEJ proporciona formação à distância, através da transmissão, em direto,
das diversas ações de formação para várias Comarcas de norte a sul do País, incluindo as Comarcas da
Madeira e dos Açores.
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Quadro 4 – inscrições e presenças de 2011 a 2015
2011-2012 2012-2013 2013-2014 2014-2015
Totais
Inscrições 4638 8832 12812 9176
Presenças 3092 5650 8342 6135
Abaixo, apresentam-se os dados recolhidos de inscrições e presenças, por jurisdição e tipologia,
respeitantes a cada ação de formação realizada.
3.4.1. Tribunais Administrativos e Fiscais
Tipo A
A2 - Recursos em processo administrativo e tributário
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 28 26 13 67 9 20 11 40
Videoconferência 20 23 --- 43 --- 20 --- 20
Total 48 49 13 110 9 40 11 60
A4 - O regime geral das contraordenações e as contraordenações administrativas e fiscais
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 19 28 22 69 7 14 18 39
Videoconferência 90 45 --- 135 57 24 --- 81
Total 109 73 22 204 64 38 18 120
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A8 - Principais novidades do Orçamento de Estado para 2015
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 20 15 8 43 13 12 7 29
Videoconferência 18 18 --- 36 16 18 --- 34
Total 38 33 8 79 29 30 7 63
A10 - A reforma do IRS
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 36 19 1 56 23 14 1 38
Videoconferência 22 19 --- 41 9 12 --- 21
Total 58 38 1 97 32 26 1 59
A13 – As novas Diretivas sobre Contratação Pública
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 20 13 25 58 9 9 22 40
Videoconferência 20 4 --- 24 6 2 --- 8
Total 40 17 25 82 15 11 22 48
Tipo B
B2 – Código de Procedimento Administrativo
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 36 12 16 64 11 14 16 41
Videoconferência 30 8 --- 38 18 7 --- 25
Total 66 20 16 102 29 21 16 66
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B5 – A Reforma do Direito Processual Administrativo
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 51 3 54 108 29 2 40 71
Videoconferência 30 6 --- 36 33 6 --- 39
Total 81 9 54 144 62 8 40 110
Tipo C
C1 - O Ministério Público na Justiça Administrativa
Inscritos Presentes
Total 15 15
C6 - Temas de Direito Administrativo
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 30 3 25 58 9 4 18 31
Videoconferência 30 4 --- 34 7 0 --- 7
Total 60 7 25 92 16 4 18 38
C8 - Temas de Direito Tributário
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 49 16 28 93 20 11 23 54
Videoconferência 39 20 --- 59 19 10 --- 29
Total 88 36 28 152 39 21 23 83
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Tipo D
D1 – A aplicação do Código de Processo Civil nos TAF
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 55 8 --- 63 52 10 --- 62
Total 62 62
3.4.2. Tribunais Judiciais
3.4.2.1. Direito Civil e Processual Civil
Tipo A
A5 – Direito europeu: análise de diversos Regulamentos Europeus em matéria de competência internacional, responsabilidade contratual e extracontratual e direito sucessório
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 105 23 6 124 71 21 5 97
Videoconferência 138 37 --- 175 87 26 --- 113
Total 243 60 6 399 158 47 5 210
A11 – Responsabilidade civil contratual e extracontratual do Estado (a defesa dos interesses privados do Estado pelo Ministério Público)
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 70 77 12 159 25 45 3 73
Videoconferência 80 102 --- 182 28 47 --- 55
Total 150 179 12 341 53 92 3 128
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A14 – Direito do consumidor: Decreto-Lei n.º 24/ 2014, de 14 de fevereiro
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 88 27 8 123 52 18 5 75
Videoconferência 171 44 --- 215 128 12 --- 140
Total 259 71 8 338 180 30 5 215
A19 – Direito societário e comercial
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 95 26 1 172 51 17 1 69
Videoconferência 130 21 --- 151 95 6 --- 111
Total 225 47 1 323 146 23 1 180
Tipo C
C5 – Temas de Direito Civil: Direito das Garantias, Direito dos Seguros e Propriedade Horizontal
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 86 11 13 110 66 11 13 90
Videoconferência 210 28 --- 238 132 20 --- 152
Total 306 39 13 348 198 31 13 242
Tipo D
D3 – Recursos e sua apreciação em Direito e Processo Civil
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 46 11 6 63 25 11 6 42
Total 63 42
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 58
D5 – Temas de Processo Executivo
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 45 35 13 93 24 27 12 63
Total 93 63
D9 – Processo Especial de Revitalização
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 39 35 --- 74 25 27 --- 52
Total 74 52
3.4.2.2. Direito Penal e Processual Penal
Tipo A
A1 – Tráfico de Seres Humanos
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 57 89 24 170 91 71 22 184
Videoconferência 102 147 --- 249 160 122 --- 282
Total 159 236 24 419 251 193 22 466
A7 – Técnicas de inquirição e interrogatório em processo penal
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 87 85 8 180 55 68 8 131
Total 180 131
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 59
A12 – Produção, apreciação e valoração da prova em julgamento no processo penal
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 119 100 8 227 71 81 7 159
Videoconferência 213 170 --- 383 135 98 --- 233
Total 332 270 8 610 206 79 7 292
A17 – Direito Penitenciário e de Execução de Penas
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 22 38 1 61 11 34 1 46
Videoconferência 108 115 --- 223 68 65 --- 133
Total 130 153 1 284 79 99 1 179
A21 – Direito penal europeu e jurisprudência constitucional e internacional penal e processual penal
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 104 100 5 209 42 55 4 101
Videoconferência 162 143 --- 305 86 90 --- 176
Total 266 243 5 514 128 145 4 277
Tipo B
B3 – Violência doméstica e de género e mutilação genital feminina
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 100 72 4 176 70 59 2 131
Videoconferência 127 125 --- 252 79 81 --- 180
Total 227 197 4 428 149 140 2 311
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 60
B7 – Criminalidade económico-financeira e recuperação dos produtos do crime
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 89 85 9 183 36 54 9 99
Total 183 99
Tipo C
C3 – Temas de Direito Penal e Processual Penal
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 83 80 6 169 55 69 6 130
Videoconferência 191 158 --- 349 163 117 --- 280
Total 274 238 6 518 218 186 6 410
Tipo E
E1 – Produtos do crime: recuperação de ativos
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 4 85 83 172 3 56 58 117
Total 172 117
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 61
3.4.2.3. Direito da Família e das Crianças
Tipo A
A9 – A intervenção protetiva do Estado – as CPCJ e os Tribunais
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 37 48 5 90 36 37 5 78
Videoconferência 46 76 --- 122 29 54 --- 83
Total 83 124 5 212 65 91 5 161
A16 - Adoção
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 16 7 14 37 17 6 15 38
Videoconferência 79 74 --- 153 36 26 --- 62
Total 95 81 14 190 53 32 15 100
A20 – Os comportamentos desviantes da criança/jovem e as instâncias informais e formais de controlo – trajetórias e intervenções
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 15 20 8 43 3 16 5 24
Videoconferência 69 77 --- 146 35 37 --- 72
Total 84 97 8 189 38 53 5 96
Tipo B
B6 – Crianças e jovens em situação de particular vulnerabilidade
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 82 38 58 178 44 33 62 139
Total 178 139
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 62
Tipo C
C4 – Temas de Direito da Família e das Crianças
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 56 15 52 123 45 13 44 102
Videoconferência 58 56 --- 114 28 38 --- 66
Total 114 71 52 237 73 51 44 168
3.4.2.4. Direito do Trabalho e da Empresa
Tipo A
A3 – Negociação/ Contratação coletiva
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 32 13 20 65 24 9 19 52
Videoconferência 29 24 --- 53 21 22 --- 43
Total 61 37 20 118 45 31 19 95
A6 – Stress, doença mental e suicídio relacionados com o ambiente de trabalho
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 59 25 4 88 38 17 4 59
Videoconferência 57 55 --- 112 30 40 --- 70
Total 116 80 4 200 68 57 4 129
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 63
Tipo B
B8 – Trabalho digno, trabalho no domicílio, mobilidade geográfica – Conferência com a OIT
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 41 6 1 48 28 2 1 31
Videoconferência 39 13 --- 52 26 9 --- 35
Total 80 19 1 100 54 11 1 66
Tipo C
C1 – O Ministério Público na Justiça Laboral
Inscritos Presentes
Total 45 40
C7 – Temas do Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 42 15 --- 57 27 10 --- 37
Videoconferência 56 16 --- 72 48 14 --- 62
Total 98 31 --- 129 75 24 --- 99
3.4.3. Outras ações de formação
Tipo A
A18 – O Reenvio prejudicial
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 111 11 1 123 48 8 1 57
Videoconferência 93 21 --- 114 61 10 --- 71
Total 204 32 1 237 109 18 1 128
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 64
Tipo B
B1 – Direito do Desporto – áreas civil, criminal, laboral, administrativa e fiscal
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 11 21 29 61 14 5 21 40
Videoconferência 2 --- --- 2 5 4 --- 9
Total 13 21 29 63 19 9 21 49
B4 – Direito da Concorrência
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 70 8 7 85 57 7 6 70
Videoconferência 76 3 --- 79 49 2 --- 51
Total 146 11 7 164 106 9 6 121
B9 – Curso Breve de Inglês Jurídico - Lisboa
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 38 6 10 54 18 8 10 36
Total 54 36
B9 – Curso Breve de Inglês Jurídico - Coimbra
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 11 --- --- 11 8 --- --- 8
Total 11 8
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 65
B10 – Curso Avançado de Inglês Jurídico
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 13 3 5 21 8 2 5 15
Total 21 15
Tipo D
D2 – Métodos de Organização e Gestão Processual no âmbito da Nova Organização Judiciária
Inscritos (MP) Presentes (MP)
Total 70 48
D4 – Ética e Deontologia Profissional
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 27 13 4 44 18 13 2 33
Total 44 33
D6 – Gestão Processual
Inscritos Presentes
Juízes Outros prof.
Total Juízes Outros prof.
Total
Presencial 45 3 48 611 3 64
Total 48 64 1 Para além dos Juízes inscritos, estiveram também presentes Juízes estagiários do 29º Curso de Formação de Magistrados.
D7 – Fundamentação das decisões jurídicas e discurso judiciário
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 47 34 --- 81 20 22 --- 42
Total 81 44
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 66
D10 – Comunicar a Justiça
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 38 17 3 58 18 10 2 30
Total 58 30
D11 – Inspeções e Classificações
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 41 36 --- 77 49 23 --- 62
Total 77 62
D12 – Imagem e Voz
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 42 35 --- 77 17 19 --- 36
Total 77 36
Tipo E
E2 – Curso de Inglês Jurídico b-learning
Inscritos Presentes
Juízes MP Outros prof.
Total Juízes MP Outros prof.
Total
Presencial 25 38 9 72 7 8 1 16
Total 72 16
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 67
3.5. Locais de realização das ações de formação contínua
As ações de formação contínua foram realizadas na cidade de Lisboa, na sua maioria. No entanto,
o CEJ teve a preocupação em descentralizar algumas, realizando uma ação de formação da Jurisdição da
Família e das Crianças, na Comarca de Braga e três ações de formação na Comarca de Coimbra (uma da
Jurisdição Administrativa e Fiscal, da Jurisdição Penal e outra de Inglês Jurídico).
De forma a permitir a presença de um maior número de interessados nas ações de formação
contínua promovidas e realizadas pelo CEJ, apostou-se, de novo, na sua transmissão à distância, sempre
que a temática o permitisse.
De todas as ações de formação contínua Tipo A realizadas – 20 – apenas uma não foi transmitida
à distância, pela temática que a envolvia – Técnicas de inquirição e interrogatório em processo penal.
Quanto às ações de formação contínua Tipo B realizadas – 10 – seis delas foram também
transmitidas à distância. Exceção para os seminários sobre Crianças e jovens em situação de particular
vulnerabilidade e Criminalidade económico-financeira e recuperação dos produtos do crime.
Os Cursos Breve e Avançado de Inglês Jurídico decorreram, igualmente, apenas num único local
presencial, Lisboa e Coimbra.
Dos Cursos de Especialização Tipo C realizados – 8 – apenas os Cursos sobre O Ministério Público
na Justiça Administrativa e O Ministério Público na Justiça Laboral não foram transmitidos à distância.
Tratou-se de Cursos destinados a Magistrados do Ministério Público recém-colocados naquelas
Jurisdições, de presença obrigatória, nos termos acordados com o CSMP.
No âmbito deste Plano de Formação Contínua, o CEJ optou, em conjunto com os Conselhos
Superiores, definir os locais de receção das transmissões à distância, tendo sido escolhidas as Comarcas
de: Faro/Loulé/Portimão, Beja/Évora/Portalegre, Leiria, Castelo Branco/Covilhã, Coimbra, Guarda/Viseu,
Aveiro, Porto, Bragança/Vila Real, Braga/Viana do Castelo e, no caso das Comarcas da Madeira e dos
Açores, tentar ir dando resposta consoante a colocação dos Magistrados inscritos, sempre na ótica de
evitar deslocações inter-ilhas.
No entanto, o CEJ viu-se confrontado com a dificuldade na implementação prática do que havia
ficado estipulado, atendendo à distância que muitas vezes permeava os locais escolhidos e o Tribunal
onde os Magistrados inscritos exerciam funções. Por esse motivo, e sempre que os meios técnicos
permitiram, o CEJ providenciou pela receção da transmissão de cada ação de formação para diversos
Tribunais, ainda que dentro das Comarcas selecionadas.
A Delegação do CEJ no Porto foi o local que mais ações de formação com transmissão à distância
acolheu, com a ocupação, de três salas do edifício.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 68
A Delegação do CEJ em Coimbra foi menos utilizada do que a do Porto, por não termos
funcionária nela colocada, motivo que levou a recorrer à colaboração da Comarca de Coimbra que
disponibilizou sala e meios técnicos para o efeito.
As ações de formação contínua da área administrativa e fiscal foram transmitidas para os
Tribunais Administrativos e Fiscais.
As transmissões à distância foram efetuadas através do sistema de videoconferência da rede do
Ministério da Justiça, com meios próprios do CEJ, e também ao Canal da Justiça TV.
Sempre que as ações de formação decorriam em sala fora das Instalações do CEJ em Lisboa, o
meio mais utilizado foi a Justiça TV, com exceção das ações de formação que decorreram nas Comarcas
de Coimbra e Braga, as quais foram transmitidas por videoconferência.
A transmissão por videoconferência mostrou-se quase sempre eficaz, tendo sido detetadas falhas
pontuais que advieram de problemas da rede do Ministério da Justiça, mas de fácil resolução.
A transmissão efetuada pela Justiça TV resultou menos eficaz para os objetivos do CEJ, uma vez
que, sendo os locais de receção em tribunais e delegações do CEJ se constatou que a rede não
comportava a sobrecarga originada pelas transmissões das AFC’s e também pelo próprio funcionamento
dos Tribunais (e porque no mesmo Tribunal vários computadores podiam aceder à transmissão).
Visando minimizar os problemas de receção, o CEJ procurou providenciar, junto do IGFEJ, pelo
bloqueio no acesso a esta via de transmissão – Justiça TV – de forma a que, dentro da rede do Ministério
da Justiça, apenas os computadores identificados por IP a ela acedessem.
Esta medida foi difícil de implementar, face ao necessário contacto permanente com os diversos
Tribunais/locais de receção para solicitar os IP’s dos computadores disponíveis nas salas que acolhiam
os Magistrados inscritos, mas que, apesar da total disponibilidade dos Secretários e Funcionários de
Apoio à Gestão dos Tribunais envolvidos, nem sempre se obteve resposta fácil e com a antecedência
desejada.
Do mesmo modo, com o IGFEJ só a partir de meados de 2015 celebrou um efetivo bloqueio a
benefício dos locais de receção das AFC’s, sendo que, ainda assim, nem sempre a melhoria na
transmissão se verificou (situação várias vezes reportada por telefone, pelos funcionários envolvidos e
muitas vezes pelos próprios magistrados que, estando interessados na formação, se sentiam
prejudicados e impedidos de acompanhar a formação a distância).
3.6. Publicação de livros digitais - E-books
Consta nos quadros seguintes, o ponto da situação de e-books concebidos entre setembro de
2014 e julho de 2015:
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 69
Jurisdição Civil e Processual Civil e Comercial
Formação inicial
Designação do e-book Mês/Ano
A intervenção do Ministério Público na Jurisdição Cível em Angola – uma introdução
outubro 2015
Interdição e Inabilitação maio 2015
Formação contínua
Designação do e-book Mês/Ano
Direito Bancário fevereiro 2015
Direito do Consumo dezembro 2014
Processo de insolvência e ações conexas dezembro 2014
O Dano na Responsabilidade Civil outubro 2014
Responsabilidade Civil do Estado outubro 2014
Caderno Especial
Designação do e-book Mês/Ano
Caderno V
O Novo Processo Civil
Textos e Jurisprudência (Jornadas de Processo Civil – janeiro 2014 e Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre o novo CPC)
Setembro 2015
Os Direitos Fundamentais na Jurisprudência do Supremo Tribunal de Justiça. Acórdãos selecionados
Outubro 2014
Guias práticos
Designação do e-book Mês/Ano
Guia Prático das Custas Processuais (3.ª edição) Abril de 2015
Total (Jurisdição Civil e Processual Civil e Comercial)… 10
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 70
Jurisdição da Família e das Crianças
Formação inicial
Designação do e-book Mês/Ano
O Direito Internacional da Família – Tomo II abril 2015
Intervenção Tutelar Educativa abril 2015
Intervenção em sede de promoção e proteção de crianças e jovens janeiro 2015
Adoção janeiro 2015
A Tutela Cível do superior Interesse da Criança – Tomo III novembro 2014
A Tutela Cível do superior Interesse da Criança – Tomo II julho 2014
A Tutela Cível do superior Interesse da Criança – Tomo I julho 2014
O Divórcio julho 2014
Total (Jurisdição da Família e das Crianças)… 8
Jurisdição Penal e Processual Penal
Formação contínua
Designação do e-book Mês/Ano
Jurisprudência Internacional e Constitucional Penal e Processual Penal maio 2015
Violência Doméstica – Avaliação e Controlo de Riscos julho 2014
Caderno especial
Designação do e-book Mês/Ano
Tomo I – Criminalidade Económico-Financeira: Temas de Teoria Geral do Direito Penal na Criminalidade Económico-Financeira
julho 2014
Tomo II – Criminalidade Económico-Financeira: Crimes em especial
julho 2014
Tomo III – Criminalidade Económico-Financeira: A obtenção e a valoração da prova na Criminalidade Económico-Financeira
julho 2014
Total (Jurisdição Penal e Processual Penal)… 5
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 71
Jurisdição do Trabalho e da Empresa
Formação inicial
Designação do e-book Mês/Ano
Os Acidentes de Trabalho e as Doenças Profissionais no Direito Angolano – uma introdução
setembro 2015
A ação de impugnação da regularidade e licitude do despedimento abril 2015
Funções do Ministério Público na Jurisdição Laboral e Patrocínio dos Trabalhadores Noutras Jurisdições
fevereiro 2015
Trabalho Temporário outubro 2014
O Assédio no Trabalho setembro 2014
Transmissão de estabelecimento setembro 2014
O Tempo de Trabalho julho 2014
Total (Jurisdição do Trabalho e da Empresa)… 7
Jurisdição Administrativo e Fiscal
Formação contínua
Designação do e-book Mês/Ano
Regime Geral das Contraordenações e as Contraordenações Administrativas e Fiscais
setembro 2015
Contencioso Tributário junho 2015
Direito Administrativo agosto 2014
Total (Jurisdição Administrativo e Fiscal)… 3
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 72
Outras
Coleção Direção de Comarcas
Designação do e-book Mês/Ano
Guia de Gestão de Recursos Orçamentais, Materiais e Tecnológicos – 2.ª edição
março 2015
Guia de Orçamento e Contabilidade nos Tribunais – 2.ª edição março 2015
Gestão dos Tribunais e Gestão Processual março 2015
O Juiz Presidente e a Gestão Processual novembro 2014
Guias práticos
Designação do e-book Mês/Ano
Guia Prático do Processo Eleitoral para a Assembleia da República Agosto 2015
Caderno Especial
Designação do e-book Mês/Ano
Ética e Redes Sociais novembro 2015
Intervenções do Diretor do Centro de Estudos Judiciários (2011-2015) – António Pedro Barbas Homem
outubro 2015
Estado de Direito e Direitos Fundamentais: A Concretização dos Direitos Fundamentais pelos Tribunais
Assembleia da República/CEJ
julho 2015
Total (Outros)… 8
Outros recursos digitais (em Articulate)
Formação contínua
Designação do e-book Mês/Ano
Propriedade Intelectual Maio 2015
Total (Outros recursos digitais - em Articulate)… 1
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 73
3.7. Formação Contínua - Em síntese
Dando continuidade ao trabalho realizado e à aposta feita no ano transato, o CEJ apostou, no
biénio 2014-2015, reforçou a opção de utilização dos meios de formação a distância, de modo a facilitar
a autoformação e a conjugação entre a atividade profissional e as necessidades de formação. Foi clara a
adesão a esta metodologia, sendo que com o balanço feito prevê-se uma continuação no futuro, numa
constante tentativa de melhoria dos seus aspetos técnicos.
O modelo de formação adotado foi baseado quer em dossiers de formação prévios a cada ação
de formação (com jurisprudência, legislação e outros elementos documentais relevantes), quer numa
escolha criteriosa e variada de formadores, tendo-se mantido a preocupação em trazer ao CEJ
magistrados dos tribunais superiores e em associar académicos de grande mérito e das várias escolas de
Direito do país.
A publicação de e-books pelo CEJ de acesso livre a toda a comunidade jurídica e com conteúdos
de qualidade e referência, com utilidade para juízes, magistrados do Ministério Público, advogados,
funcionários judiciais e outros profissionais do Direito, com o elevado número de acessos e
descarregamentos comprovou ter sido atingido com sucesso o objetivo inicialmente definido, tornando
Guias, Cadernos Especiais, Coleção Formação Contínua e Coleção Formação Inicial instrumentos de uso
comum.
A página web do CEJ foi utilizada como repositório científico dos textos, apresentações e outros
documentos relativos a cada uma das ações de formação, o que possibilitou uma maior abertura da
formação ministrada pelo CEJ à comunidade, para além de serem disponibilizadas todas as
videogravações das intervenções dos Oradores que, para tal, haviam dado a sua concordância.
3.8. Outras atividades
3.8.1. Procedimento extraordinário e urgente de formação
de administradores judiciais – Decreto-Lei n.º
134/2013, de 4 de outubro
Por incumbência legal (Decreto-Lei n.º 134/2013 de 4 de outubro), foi cometido ao Centro de
Estudos Judiciários, a título excecional e transitório, assegurar a promoção urgente dos trâmites e
procedimentos necessários para possibilitar que os interessados possam obter formação adequada que
os habilite ao exercício da atividade de administrador judicial.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 74
No período em causa concluiu-se o procedimento excecional com a realização do exame final aos
candidatos admitidos à formação e estágio.
O modelo de exame foi apreciado pela CAAJ e o seu enunciado foi preparado por juízes do
Tribunal de Comércio e por docentes do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa.
A avaliação dos exames competiu a júris presididos por magistrados dos tribunais superiores e
integrando pessoas indicadas pelas Ordens profissionais.
Findo o processo de avaliação, a lista dos candidatos aprovados foi enviada à CAAJ, entidade à
qual pertence a respetiva admissão ao exercício da profissão de administrador judicial.
De cada uma das fases do procedimento e no final dele, foi elaborado Relatório que de modo
transparente foi publicitado na Página do CEJ na Internet e no qual se contém a descrição e justificação
dos atos praticados pelo CEJ (http://www.cej.mj.pt/cej/formacao-outros-prof/fich-
pdf/admin_judiciais/relatorio_administradores_judiciais.pdf).
Assinale-se, por último, que os materiais formativos criados especificamente para os formandos
deste curso continuam acessíveis na página do CEJ na Internet, tendo sido solicitado pela CAAJ que os
mesmos ficassem em acesso livre e universal, para formação de todos os administradores judiciais.
3.8.2. Programa Justiça para Tod@s
Como em anos anteriores, o CEJ, enquanto parceiro do programa Justiça para Tod@s, contribuiu
para o desenvolvimento do projeto em três vertentes: apresentando casos reais (já trabalhados) para
que os jovens participantes os pudessem interpretar e representar; colaborando na realização do
lançamento do projeto e na sua apresentação aos professores; organizando ou participando em
simulações de julgamentos e atos processuais.
Uma primeira avaliação do projeto permitiu identificar as suas virtualidades: esclarecer jovens
estudantes acerca das questões jurídicas relacionadas com os seus atos, especialmente com as
consequências deles (responsabilidades criminal, civil e disciplinar); identificar problemas mais
frequentes com que os jovens se confrontam, no ambiente familiar e escolar e estudar as respostas do
direito; familiarizar os jovens com as instituições judiciais e os respetivos procedimentos,
designadamente o Ministério Público e os Tribunais de Família.
Merece atenção especial, pelo seu grande relevo pedagógico, a realização destas simulações por
parte de jovens oriundos de centros tutelares educativos. Assim, jovens delinquentes e jovens em
situação de risco são educados para o direito num ambiente de grande cordialidade e informalidade,
mas sempre com enquadrados através da participação de magistrados e de advogados.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 75
Cada caso foi acompanhado das perguntas chave a que os jovens devem saber responder após o
seu estudo, sendo assinaladas as diferenças entre as várias temáticas e respetivos trâmites processuais,
em especial entre o processo penal e o processo tutelar educativo.
Tendo presente e como norte o objetivo essencial do projeto – promoção dos valores
democráticos através da Educação para a Justiça e os Direitos Humanos – foi preocupação do CEJ, na
escolha dos casos, informar os jovens sobre os valores essenciais da vida em sociedade de acordo com o
direito e a necessidade do seu respeito e cumprimento.
Foi ainda feito um acompanhamento informativo e de esclarecimento da equipa do Projeto sobre
as particularidades dos processos tutelares educativos.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 77
4. Departamento de
Relações Internacionais
4.1. Introdução
As competências funcionais do Departamento de Relações Internacionais (DRI) do Centro de
Estudos Judiciários tal como estão enunciadas no art.º 4º dos Estatutos do CEJ, aprovados pela Portaria
nº 965/2008, de 29 de Agosto, constituem a base legal daqueles que são os objetivos estratégicos do
Departamento, a saber:
▪ Dinamizar em todas as suas vertentes a intervenção internacional do Centro de
Estudos Judiciários, contribuindo ativamente para a afirmação e reforço do prestígio
do CEJ, enquanto instituição de formação judiciária de qualidade reconhecida;
▪ Potenciar os recursos humanos disponíveis, incrementando a participação de
magistrados nacionais em ações de formação de âmbito internacional, dentro e fora
do país, e a participação de magistrados estrangeiros em ações de formação
realizadas em Portugal;
▪ Contribuir decisivamente, na área da formação de magistrados e de outros
profissionais da Justiça, para o reforço das relações de cooperação e de amizade que
unem Portugal a terceiros países, em particular àqueles a que nos ligam especiais laços
históricos e culturais.
Em linhas gerais, pode afirmar-se que a intervenção do DRI ocorre sempre que uma atividade
formativa ou um compromisso institucional do CEJ de alguma maneira assumem contornos
internacionais, de forma bilateral ou multilateral, quer as mesmas tenham por destinatários diretos
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 78
magistrados portugueses, quer se traduzam em ações de cooperação com congéneres estrangeiras ou
com delegações que nos visitam.
Norteado por aqueles objetivos estratégicos, e tendo sempre em conta os custos orçamentais
que as mesmas poderiam envolver, durante o ano letivo de 2014/2015 o Departamento desenvolveu as
atividades programadas para as diversas áreas em que ocorre a sua intervenção, e que em síntese
poderão referenciar-se a três domínios fundamentais: a participação na Rede Europeia de Formação
Judiciária, a cooperação com países de língua portuguesa, e o relacionamento bilateral estabelecido
com instituições de formação congéneres do CEJ.
Com o presente relatório visa-se assim constituir a memória descritiva das diversas atividades
que, no âmbito das suas relações internacionais, o CEJ veio a desenvolver durante o referido ano letivo,
abrangendo consequentemente o período compreendido entre 1 de Setembro de 2014 e 31 de Julho de
2015. Nele importa destacar, como tópicos nucleares, aquelas três áreas de intervenção, fazendo ainda
uma breve referência inicial à estrutura e organização interna do Departamento.
4.2. Estrutura e organização interna
Funcionando o DRI na dependência direta do Diretor do CEJ, o respetivo quadro formal é
composto por uma Coordenadora e por uma Técnica Superior, que têm assegurado a planificação das
atividades e a execução das diversas competências legais que ao Departamento estão cometidas.
Porém, com o termo das comissões de serviço no CEJ em Setembro de 2012 das duas docentes que
vinham até então colaborando ativamente com o DRI na qualidade de ‘responsáveis de projeto’ e
considerando as múltiplas solicitações que são continuamente endereçadas ao DRI exigindo a
disponibilidade simultânea de várias pessoas, houve necessidade de garantir novas formas de apoio no
corpo docente, até se providenciar pela oportuna substituição das “responsáveis de projeto”.
Nesse sentido, cada uma das jurisdições da formação indicou ‘pontos de contacto’ de entre os
respetivos docentes, que têm funcionado como interlocutores diretos do Departamento sempre que
solicitados para o efeito. Para além disso e sempre que a especificidade do tema ou a sobreposição de
agendas o exigiu, em estreita articulação com a Direção do CEJ, foi também assegurada a generosa
colaboração de outros docentes, designadamente tendo em conta as respetivas capacidades linguísticas
e a sua especialização na matéria em causa.
4.3. Rede Europeia de Formação Judiciária
No quadro da Rede Europeia de Formação Judiciária (REFJ), organização que congrega as diversas
instituições de formação judiciária de todos os Estados-membros da União Europeia e que conta ainda
com a Academia de Direito Europeu de Trier (ERA) entre os seus membros efetivos, a participação de
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CEJ desdobrou-se em três vertentes essenciais: a) na estrutura organizativa da Rede; b) nas ações de
formação promovidas pela REFJ e pelos seus membros; c) nos programas de intercâmbio para
magistrados.
Para além de tais aspetos, importa referir que o CEJ desempenha ainda um papel ativo na difusão
de todas as atividades formativas promovidas no âmbito da REFJ em que foi admitida a participação de
juízes e procuradores nacionais, designadamente veiculando as mesmas junto das magistraturas através
do CSM, PGR e CSTAF, e solicitando às mesmas entidades a centralização e a graduação das
candidaturas apresentadas.
Nessa medida e por iniciativa da atual coordenadora do DRI teve lugar, no dia 15 de Julho de
2015, no Centro de Estudos Judiciários, uma reunião entre representantes do CSM, PGR, CSTAF e CEJ,
com vista à uniformização de critérios entre estas entidades no que toca aos critérios de seleção e
graduação dos magistrados candidatos à frequência de atividades de formação de carácter
internacional.
4.3.1. Estrutura organizativa da REFJ
No período em causa o CEJ fez-se representar e participou ativamente em todas as reuniões
ordinárias dos diferentes órgãos estatutários e grupos de trabalho da REFJ de que faz parte, para os
quais foi eleito para o triénio 2014/2016: Assembleia Geral, ‘Steering Committee’ Grupo de Trabalho
‘Programas’, Grupo de Trabalho ‘Programa de Intercâmbios’ (estágios de intercâmbio de magistrados),
Grupo de Trabalho “Metodologias na Formação Judiciária”, Sub Grupo ‘Civil’ e Sub Grupo
‘Administrativo’.
4.3.2. Grupo ‘Programas’ e Sub-Grupos ‘Civil’ e
‘Administrativo’
A participação nas atividades formativas inseridas no âmbito do Grupo de Trabalho ‘Programas’
verificou-se fundamentalmente ao nível dos Sub Grupos ‘Civil’ e ‘Administrativo’, que o CEJ vem
integrando desde 2011.
Importa destacar, neste domínio, a realização em Lisboa, a 2-3 Outubro 2014, do seminário
europeu sobre European Employment Law – Foundations and Current Developments, com a
intervenção de dois conferencistas e dois moderadores nacionais, e a presença de 50 magistrados
oriundos de diferentes Estados-Membros, para além de outros dois portugueses.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 80
4.3.3. Programa Justiça Penal
O sucesso alcançado pelo Programa ‘Criminal Justice’, direcionado para a formação de
magistrados na área da cooperação judiciária internacional em matéria penal e no qual o CEJ
desempenhou um papel ativo desde o seu início em 2010, levou a REFJ a prolongá-lo para além de
Setembro de 2012, data para a qual estava previsto o seu termo.
Nessa medida, e seguindo a mesma metodologia adotada nos anos anteriores, o CEJ centralizou
o processo de inscrições de magistrados portugueses, do qual resultou a seleção de 12 participantes
que, de 8 a 10 de Outubro 2014, reuniram em Vilnius conjuntamente com grupos de colegas seus da
Polónia e da Lituânia.
Por outro lado, e visando especificamente a temática da recolha, obtenção e intercâmbio de
material probatório no espaço europeu, foi ainda em 2012 lançado pela REFJ o designado Programa
‘Criminal Justice II’, ao qual o CEJ também aderiu desde a primeira hora, sem quaisquer encargos
financeiros acrescidos. Nesse âmbito e nos dias 17-18 de Março de 2015 decorreu em Cracóvia um
seminário deste projeto penal no qual participaram 6 magistrados portugueses, num total de 45
participantes.
Desta forma, elevou-se para um total de 171 o número de magistrados judiciais e do Ministério
Público portugueses, oportunamente indicados pelo CSM e PGR, que participaram no programa desde o
início do mesmo.
4.3.4. Concurso Themis
O concurso Themis, também promovido pela REFJ, traduz-se numa competição envolvendo
equipas provenientes de instituições de formação europeias, compostas por três Auditores de Justiça
com não mais de dois anos de percurso formativo, a quem incumbe a redação prévia de um trabalho
escrito que deverá incidir sobre um assunto à sua escolha inserido num dos quatro grandes temas
propostos (Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal, Cooperação Judiciária Internacional
em Matéria Civil, Interpretação e Aplicação dos artigos 5º e 6º da Convenção Europeia dos Direitos do
Homem, e Ética e Deontologia). Cada uma dessas áreas temáticas constitui o objeto das quatro meias-
finais do concurso, sendo aí apresentada oralmente pelas equipas concorrentes e depois discutida com
os membros do Júri.
Representado por 2 equipas constituídas por Auditores de Justiça do 31º Curso Normal na 10ª
edição do THEMIS, num universo de 38 equipas concorrentes que representavam 16 Estados Membros
da UE, uma das equipas mereceu uma menção honrosa na respetiva meia-final (A), com um trabalho
sobre “Stalking”, o que de algum modo traduz o elevado nível da formação judiciária ministrada em
Portugal. Ambas as equipas foram acompanhadas por docentes do CEJ, tanto na pesquisa e preparação
do trabalho escrito como na defesa do mesmo perante o Júri.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 81
4.3.5. Catálogo
No Catálogo Anual de Atividades de Formação da REFJ inserem-se todas as atividades de
formação interna que as diversas instituições componentes da Rede decidiram abrir à participação de
magistrados judiciais e do Ministério Público dos restantes países membros.
O DRI tem por hábito introduzir no Catálogo todas as atividades constantes do seu programa de
formação contínua que se vislumbrem de interesse na perspetiva do magistrado estrangeiro, excluindo
por isso todas aquelas em que a componente é de exclusivo reporte à aplicação da lei nacional.
Desde 2011, no denominado ‘Catálogo+’ a REFJ passou a financiar também a tradução
simultânea e a participação de dez magistrados estrangeiros em tais atividades formativas (cujos
despesas de deslocação, no âmbito do ‘Catálogo’ normal, são exclusivamente suportadas pelos
próprios), desde que os respetivos países de origem incluam também ações de formação abertas à
participação de estrangeiros, e que como tal sejam admitidas pela Rede, designadamente tendo em
conta a relevância da temática a abordar.
Nessa medida, para 2015 o CEJ propôs e logrou ver incluída no ‘Catálogo+’ a ação de formação
contínua agendada para os dias 29 e 30 de Janeiro, sobre ‘Direito da Concorrência’, em que
compareceram 10 magistrados estrangeiros, assim garantindo a participação de outros tantos
magistrados portugueses em iniciativas formativas semelhantes promovidas por congéneres nossas que
tiveram lugar ao longo do ano.
No mesmo contexto, no âmbito do ‘Catálogo+’ realizou-se no dia 3 de Julho, no CEJ uma ação de
formação contínua sobre “Direito do Consumidor”, em que compareceram 10 magistrados estrangeiros.
4.3.6. Programa ‘PEAJ’
O Programa ‘PEAJ’ da REFJ comporta a realização de diferentes ações de intercâmbio, nelas
assumindo particular relevância os estágios propriamente ditos destinados a magistrados judiciais e do
Ministério Público em funções, junto de colegas estrangeiros em exercício numa jurisdição afim e com a
duração de uma ou de duas semanas, e os estágios orientados para formadores, com a duração de uma
semana junto de instituições de formação judiciária de outro Estado-Membro da União Europeia.
As atividades mencionadas, que decorrem com referência a cada ano civil, são financiadas pela
União Europeia a 80%, sendo os salários pagos pelas entidades nacionais durante o período de estágio
assim contabilizados para efeitos do cálculo dos 20% remanescentes, que se encontram a cargo dos
países participantes.
Um número total de 1600 magistrados europeus participa anualmente nas atividades das
diferentes valências do programa PEAJ. Em estreita articulação com o CSM, a PGR e o CSTAF, o CEJ tem
promovido, em 2015, a participação de:
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 82
▪ 22 magistrados portugueses em estágios de duas semanas, em língua inglesa, junto de
colegas estrangeiros de jurisdições afins;
▪ 1 magistrado num estágio de longa duração (12 meses) no Tribunal de Justiça da
União Europeia;
▪ 5 magistrados formadores em estágios de uma semana, em língua inglesa, junto de
colegas de outras instituições congéneres;
▪ 8 magistrados em visitas de estudo de 2 dias ao Tribunal de Justiça da União Europeia
(TJUE);
▪ 6 magistrados em visitas de estudo de 4 dias ao Tribunal Europeu dos Direitos do
Homem (TEDH);
▪ 2 magistrados em visita de estudo de 5 dias à Eurojust;
▪ 6 magistrados em visitas de estudo 2 dias a instituições de Bruxelas.
Quanto ao número de magistrados estrangeiros que vieram a ser colocados pelo DRI para
realização de estágios em Portugal, assinalam-se as seguintes participações:
▪ 10 magistrados colocados em diferentes tribunais do país, para um estágio individual
de duas semanas em língua portuguesa;
▪ 10 magistrados para um estágio em grupo de uma semana, no CEJ, e um estágio
individual na semana subsequente, nos tribunais, ambos em inglês;
▪ 7 magistrados formadores para um estágio em grupo, de uma semana e em língua
inglesa.
No que respeita à formação inicial, em 2013 a REFJ implementou o designado programa ‘Aiakos’
que pretende institucionalizar de forma generalizada em todo o espaço europeu as visitas de
intercâmbio dos candidatos às carreiras na magistratura, assim também dando resposta às
preocupações da Comissão quanto ao incremento da formação em Direito Europeu e aos intercâmbios
de profissionais do foro junto de instituições congéneres de outro Estado-Membro.
As visitas de intercâmbio no âmbito do programa AIAKOS ocorrem habitualmente no último
trimestre de cada ano.
Assim, na semana de 1 a 5 de Dezembro de 2014, o CEJ acolheu 30 Auditores de Justiça
estrangeiros (1 austríaco, 4 espanhóis, 1 búlgaro, 1 checo, 8 alemães, 1 húngaro, 1 eslovaco, 2
holandeses, 6 polacos e 5 belgas), enquanto 25 Auditores de Justiça do 31º Curso se deslocaram, em
diferentes grupos, às nossas congéneres de, Alemanha, Holanda, França, Polónia, Bélgica, Áustria,
República Checa, Bulgária, Eslováquia e Espanha, na semana de 17 a 21 de Novembro 2014.
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4.3.7. Outras Redes Internacionais de Formação
Para além da REFJ, o CEJ é igualmente membro da Rede de Lisboa, da Rede Ibero-Americana de
Escolas Judiciais (RIAEJ), e da RECAMPI (Rede de Capacitação de Ministérios Públicos Ibero-americanos).
A Rede de Lisboa, estrutura participada pelas instituições de formação judiciária de todos os
países membros do Conselho da Europa, encontra-se hoje integrada na CEPEJ (Comissão Europeia para
a Eficácia da Justiça), não dispondo de órgãos próprios com capacidade para promover autonomamente
quaisquer atividades formativas entre os respetivos membros. Nessa medida, qualquer iniciativa que
nesse âmbito venha a ter lugar está dependente da promoção e do suporte financeiro que à mesma
venha a ser concedido pelo referido Conselho.
Ainda no âmbito do Conselho da Europa, o CEJ participa também nas atividades do Programa
HELP (European Programme for Human Rights Education for Legal Professionals), no quadro das quais
decorre anualmente uma Conferência da Rede HELP. O Programa HELP tem como finalidade apoiar os
Estados Membros do Conselho da Europa na implementação da Convenção Europeia dos Direitos do
Homem ao nível nacional, o que se pretende conseguir através das conferências anuais da Rede HELP
nas quais representantes das instituições nacionais de formação dos 47 Estados Membros do Conselho
da Europa discutem formas de promover e melhorar a formação na área dos Direitos Humanos e
aprofundar a cooperação entre as diversas instituições envolvidas.
Nesse contexto, o CEJ fez-se representar na Conferência da Rede HELP que teve lugar em
Estrasburgo, nos dias 4 e 5 de Junho de 2015, e que abordou a temática Interactions between legal and
other professionals in human rights training.
Quanto à RIAEJ e à RECAMPI, a inexistência de recursos financeiros próprios e a dispersão
geográfica são fatores que limitam fortemente a realização de qualquer iniciativa conjunta que possa ter
lugar no âmbito das mesmas.
Ainda assim, o CEJ fez-se representar na Assembleia Geral da RECAMPI, que em 2015 teve lugar
em Madrid, nos dias 20, 21 e 22 de Abril.
4.4. Países de Língua Portuguesa
O relacionamento estreito com os países integrantes da CPLP e com as instituições de formação
judiciária que deles fazem parte, pelos particulares laços históricos e culturais que a todos unem,
sempre constituiu uma das prioridades do CEJ e um meio de afirmação do prestígio internacional da
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instituição. Aos mais diversos níveis, têm sido desenvolvidas atividades de natureza formativa e de
cooperação com os países, as instituições judiciárias e as magistraturas dos países de língua portuguesa.
Nesse âmbito, e utilizando as listas de endereços que para o efeito organizou, o DRI tem ainda
regularmente estabelecido contactos com juízes e procuradores desses países, designadamente
mantendo-os informados sobre as atividades inseridas no plano anual de formação contínua e dando-
lhes também a conhecer o catálogo de edições disponíveis no sítio do CEJ.
4.4.1. Brasil
As relações de amizade e de cooperação com o Brasil têm tido tradução, por parte do CEJ, nos
vários protocolos estabelecidos com diferentes escolas de formação, de âmbito federal ou estadual, e
nas visitas de grupo que várias dessas instituições nossas congéneres têm promovido junto do CEJ.
Nesse sentido, no dia 12 de Janeiro de 2015 o CEJ assinou um Acordo de Cooperação Técnica
com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região do Brasil.
4.4.2. Outros países da CPLP
No âmbito do relacionamento com os PALOP, a atuação do CEJ continua a desenvolver-se em
estreita colaboração com a DGPJ, entidade que tem centralizado ao nível governamental a cooperação
para a área da Justiça com os países africanos de expressão portuguesa, com Macau e com Timor-Leste.
No que aos PALOP diz respeito e no período em apreciação, o CEJ organizou o 1º curso de
formação inicial para futuros magistrados do Ministério Público de Angola.
Assim, no âmbito da cooperação institucional entre Portugal e Angola e a solicitação da
Procuradoria Geral da República deste país, o CEJ organizou uma ação de formação de 30 Auditores de
Justiça do Ministério Público de Angola.
A seleção dos auditores esteve a cargo da PGR de Angola e a formação em causa teve lugar no
CEJ, com início em 23 Março de 2015 e com o final previsto para Outubro de 2015 (com suspensão de
um mês durante o período de férias judiciais)
O curso de formação inicial em causa foi especialmente concebido para os magistrados do
Ministério Público de Angola tendo em atenção o direito vigente naquele país.
A formação assumiu as seguintes vertentes:
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▪ 1.º - Formação teórica e teórico-prática ministrada no CEJ por formadores escolhidos
pelo CEJ, com especial incidência nas matérias que são da competência do MP, em
especial:
> Direito e processo penal;
> Direito e processo civil;
> Direito e processo do trabalho;
> Direito e processo administrativo e tributário;
> Direito da família e crianças;
> Direitos fundamentais.
Outras competências a desenvolver:
> Escrita e discurso judiciário;
> Imagem e voz;
> Ética e deontologia profissionais;
> Inglês Jurídico.
▪ 2.º - Visitas de estudo a instituições judiciárias e outras (PGR, STJ, TC, tribunais,
estabelecimentos prisionais, centros de acolhimento, centros educativos, e
departamentos do MP português: DCIAP; DIAP Lisboa, entre outros);
▪ 3.º - Workshops práticos em serviços do MP;
▪ 4.º - Assistência a ações de formação contínua dirigidas a magistrados portugueses e
realizadas na sede do CEJ.
A metodologia formativa utilizou a plataforma informática do CEJ para nela serem inseridas os
materiais formativos mais relevantes, tendo sido desenvolvida uma plataforma formativa
exclusivamente dedicada a este curso. O acesso a estes elementos será mantido mesmo após a
conclusão do período de formação.
Os formandos tiveram acesso aos materiais formativos colocados na plataforma informática
criada para os auditores do CEJ e magistrados, designadamente o curso de recuperação de ativos.
Por acordo com a PGR de Portugal foram ainda disponibilizados elementos relevantes constantes
da plataforma SIMP da PGR.
A importância desta formação justificou a criação de uma comissão científica e de
acompanhamento, com carácter consultivo, para dar parecer sobre a organização e o funcionamento da
formação.
A direção executiva do curso coube à coordenadora do DRI e o respetivo secretariado à técnica
superior do departamento.
Para além deste curso e do relacionamento institucional, no período em causa o CEJ acolheu
ainda, ao nível individual, todos os magistrados oriundos de países de língua portuguesa que se nos
dirigiram, manifestando interesse em participar em ações de formação ou simplesmente o desejo de
melhor conhecer a instituição.
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4.5. Atividades bilaterais
4.5.1. Escolas espanhola e francesa
As tradicionais relações de intercâmbio com as escolas de formação judiciária de Espanha e de
França, de que o CEJ foi pioneiro ao nível europeu, encontram-se hoje enquadradas no Programa PEAJ,
como já se referiu.
Deste modo, as visitas de intercâmbio de Auditores de Justiça entre aquelas instituições são hoje
objeto de financiamento por parte da REFJ, e a partir do final de 2013 passaram a inserir-se, ao nível
multilateral, no âmbito do Programa ‘Aiakos’.
Mantém-se todavia as relações privilegiadas ao nível bilateral com o CEJ de Madrid, com a
Escuela Judicial de Barcelona e com a ENM, visando a elaboração e a promoção conjunta de módulos e
ações de formação judiciária em torno de diferentes temáticas ao nível do direito europeu.
4.5.2. Academia de Direito Europeu (ERA)
No período em análise e reportando-nos a 2014, o CEJ acolheu nos dias 20-22 de Outubro, a
realização de um workshop sobre “Participatory and Procedural Rights in Environmental Law Matters”
organizado conjuntamente com a ERA e no qual participou um conferencista nacional, além de 7 outros
magistrados portugueses, para o efeito isentados da taxa de inscrição.
Também no âmbito de uma parceria estabelecida com a ERA, realizou-se no CEJ nos dias 12 e 13
de Março de 2015, um seminário internacional sobre “Prova Eletrónica”, no qual estiveram presentes 10
magistrados portugueses, igualmente isentados da taxa de inscrição.
Ainda em Março de 2015, nos dias 19 e 20, teve lugar no CEJ um outro seminário internacional
realizado no âmbito de uma parceria com a ERA, subordinado ao tema “Utilização dos Instrumentos
Legais Europeus da Área Civil pelos Juízes Nacionais”, no qual estiveram presentes 25 magistrados
portugueses, nos termos acima descritos.
Em 4 e 5 de Maio de 2015, sempre no âmbito de parcerias firmadas com a ERA, teve lugar novo
seminário no CEJ sobre a “Carta dos Direitos Fundamentais da UE”, na qual estiveram presentes 20
magistrados portugueses.
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4.5.3. Conselho da Europa
O CEJ assinou, com o Conselho da Europa, a parceria “HELP in the 28” concebida para aprofundar
a temática dos Direitos Humanos, com a formação ministrada pelos Estados-membros nesta matéria.
Nesse âmbito, fez-se representar por um dos seus Coordenadores Distritais na ação de formação
“Data Protection and Privacy Rights”, que decorreu em Bordéus no dia 2 de Junho de 2015.
4.5.4. Visitas ao CEJ de entidades estrangeiras
Procurando permanentemente dar resposta positiva a solicitações no sentido acolher visitas de
entidades interessadas em melhor conhecer o sistema português de formação de magistrados, durante
o ano 2014/2015 o CEJ acolheu a visita, entre outras, das seguintes personalidades e delegações
estrangeiras:
▪ 8 Outubro 2014 - Delegação de 3 magistrados Ministério Público de Angola, chefiada
pela Procuradora Geral Adjunta da República, Dr.ª Margarida Gonçalves;
▪ 12 Dezembro 2014 - Procurador Geral da República de Cabo Verde;
▪ 11 Fevereiro 2015: delegação de estagiários alemães do Tribunal de Mannheim e
Hamburgo;
▪ 25 Fevereiro 2015: delegação de estagiários alemães do Tribunal de Berlim;
▪ 8 Maio 2015: delegação de Autoridades do Poder Judicial da Cidade Autónoma de
Buenos Aires;
▪ 25 a 29 de Maio 2015: delegação de magistrados da Bulgária;
▪ 1 a 5 de Junho 2015: delegação de magistrados e altos quadros de instituições
judiciárias do Kosovo;
▪ 18 de Junho 2015: delegação de estagiários alemães do Tribunal de Hamburgo;
▪ 19 de Junho: Procuradora Geral da República de Moçambique e respetivos
acompanhantes;
▪ 25 de Junho 2015: delegação de estagiários alemães do Tribunal de Hanau;
▪ 9 de Julho 2015: delegação de estagiários alemães do Tribunal de Mannheim;
▪ 10 de Julho: Procurador Geral da República de Macau e respetivos acompanhantes.
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5. Gabinete de Estudos
Judiciários
5.1. Recursos Humanos do GAEJ
O GAEJ encontra-se neste momento sob a alçada direta do Diretor do CEJ uma vez que o cargo de
diretor-adjunto para a área de estudos e investigação previsto na al. c), nº 1 do 95º da LOCEJ foi extinto.
O quadro de pessoal afeto ao Gabinete de Estudos Judiciários (GAEJ) compreendeu, no ano em
análise, apenas um trabalhador com a categoria de técnico superior.
O facto de o quadro de pessoal desta unidade orgânica ser bastante limitado implica uma série
de constrangimentos, limitações e dificuldades ao trabalho desenvolvido pelo GAEJ.
Acresce a esta exiguidade de recursos humanos o facto do técnico superior adstrito ao GAEJ ter
realizado uma formação bastante longa e intensiva, de 560 horas de formação (420 teóricas e 140
práticas) com vista à habilitação deste trabalhador com o Certificado de Aptidão Profissional (CAP) para
o exercício das funções de Técnico Superior de Segurança no Trabalho (qualificação de nível VI). Esta
formação, que se iniciou em finais de março e terminou apenas no mês de outubro, implicou uma
ausência do referido trabalhador das instalações e do serviço no CEJ por longos períodos de tempo, o
que veio, naturalmente, trazer dificuldades acrescidas à prossecução das atividades do GAEJ. A
convocação deste trabalhador para a referida ação de formação insere-se num plano do Ministério da
Justiça que visa implementar serviços de segurança e saúde no trabalho em todos os seus serviços.
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5.2. Atividade desenvolvida
De acordo com as atribuições fixadas pelos Estatutos do Centro de Estudos Judiciários, o
Gabinete de Estudos Judiciários desenvolveu no ano letivo de 2014/2015 as seguintes atividades:
5.2.1. Estudos e trabalhos
a) Estudos concluídos neste ano de atividades
▪ Estrutura e Organização da Formação Inicial de Magistrados - 30º Curso Normal de
Formação de Magistrados: Inquérito de Opinião/Avaliação (2.º ciclo e estágio) -
Relatório (com divulgação restrita);
▪ Quem São os Futuros Magistrados - Estudo de Caracterização Sociográfica dos
Auditores de Justiça do 31.º Curso de Formação de Magistrados (2014-2016) (com
divulgação pública);
▪ Quem São os Futuros Magistrados - Estudo de Caracterização Sociográfica dos
Auditores de Justiça do 3.º Curso de Formação de Magistrados para os Tribunais
Administrativos e Fiscais (2014-2016) (com divulgação pública);
▪ Formação Inicial de Magistrados (31.º Curso de Formação de Magistrados): Inquérito
Intercalar sobre a Estrutura e Organização do 1.º Ciclo da Formação Inicial de
Magistrados - Relatório (com divulgação restrita);
▪ Formação Inicial de Magistrados (3.º Curso de Formação de Magistrados para os
Tribunais Administrativa e Fiscal): Inquérito Intercalar sobre a Estrutura e Organização
do 1.º Ciclo da Formação Inicial de Magistrados - Relatório (com divulgação restrita);
▪ Formação Inicial de Magistrados - Inquérito de opinião sobre a Formação em
Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal (31.º Curso Normal de
Formação de Magistrados) - Relatório (com divulgação restrita).
Foram igualmente concluídos (com circulação restrita), os relatórios de avaliação das seguintes
ações de formação:
▪ Prevenir e Combater o Tráfico de Seres Humanos (Relatório nº 1-2014/15);
▪ Recursos em Processo Administrativo e Tributário (Relatório nº 2-2014/15);
▪ Negociação / Contratação Coletiva (Relatório nº 3-2014/15);
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▪ Regime geral das contraordenações e as contraordenações administrativas e fiscais
(Relatório nº 4-2014/15);
▪ Direito Europeu: Análise dos regulamentos, responsabilidade contratual e extra
contratual e direito sucessório (Relatório nº 5-2014/15);
▪ Stress, doença mental e suicídio relacionados com o ambiente de trabalho (Relatório
nº 6-2014/15);
▪ Técnicas de Inquirição e Interrogatório em Processo Penal (Relatório nº 7-2014/15);
▪ Recursos e sua apreciação em Direito e Processo Civil (Relatório nº 8-2014/15);
▪ Ética e Deontologia Profissional (Relatório nº 9-2014/15);
▪ Código de Procedimento Administrativo (Relatório nº 10-2014/15);
▪ Violência doméstica e de género e mutilação genital feminina (Relatório nº 11-
2014/15);
▪ Principais novidades do Orçamento de Estado para 2015 (Relatório nº 12-2014/15);
▪ Métodos de Organização e Gestão Processual no âmbito da Nova Organização
Judiciária (Relatório nº 13-2014/15);
▪ Temas de Processo Executivo (Relatório nº 14-2014/15);
▪ Gestão Processual (Relatório nº 15-2014/15);
▪ Fundamentação das decisões jurídicas e discurso judiciário (Relatório nº 16-2014/15);
▪ Direito da Concorrência (Relatório nº 17-2014/15);
▪ A intervenção protetiva do Estado - as CPCJ e os Tribunais (Relatório nº 18-2014/15);
▪ A Reforma do IRS (Relatório nº 19-2014/15);
▪ Recuperação de Ativos (Relatório nº 20-2014/15).
Foi ainda elaborado, a pedido do Departamento de Relações Internacionais (DRI) um inquérito de
opinião/avaliação da ação de formação Direito da Concorrência, que decorreu nos dias 29 e 30 de
novembro de 2014, organizada pela Rede Europeia de Formação Judiciária, cabendo ao GAEJ a
elaboração do questionário, o tratamento dos resultados e a elaboração do respetivo relatório.
Nem todas as ações de formação contínua realizadas pelo CEJ no ano letivo em causa foram, até
ao momento, alvo de estudos de avaliação. Tal deveu-se ao facto, já referido, do técnico superior
adstrito ao GAEJ ter sido convocado para a realização de uma formação longa e intensiva o que implicou
um quase completo afastamento deste trabalhador das funções que habitualmente desempenha.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 92
Todos os relatórios acima referidos foram elaborados no âmbito das funções que o GAEJ
continuou a desempenhar no processo de avaliação das ações de formação contínua e, nesse sentido,
foram também revistos, melhorados e consolidados os questionários utilizados e os respetivos
procedimentos de distribuição e recolha, fazendo-se uso, atualmente, de suportes informáticos online
que permitem uma compilação e tratamento dos dados muito mais rápida e fiável. Foi também alterada
a forma de elaboração dos respetivos relatórios visando uma maior rapidez e, simultaneamente, uma
legibilidade imediata dos resultados.
c) Outros documentos
▪ Colaboração na elaboração e composição gráfica do Plano de Atividades e do Relatório
de Atividades;
▪ Colaboração na elaboração do Balanço Social do CEJ do ano de 2014;
▪ Elaboração do Relatório de Atividades de Formação do CEJ do ano de 2014.
Ainda no âmbito dos estudos, foram realizados pelo GAEJ diversos pequenos estudos de
investigação, nomeadamente de caráter estatístico, elaborados ad hoc, em função das necessidades de
informação de apoio à decisão da Direção do Centro de Estudos Judiciários e do Departamento de
Relações Internacionais e de apoio a necessidades de docentes.
5.2.2. Atividades de apoio à formação de magistrados
Neste âmbito, o GAEJ colaborou nos seguintes eventos e projetos:
▪ Na organização das Conferências do CEJ, nomeadamente na conceção da nova
imagem e na divulgação junto da imprensa;
▪ Colaboração ao nível da recolha e articulação dos conteúdos para a Agenda do CEJ
(newsletter eletrónica);
▪ Na organização da Sessão Solene de Abertura dos cursos de formação inicial de
magistrados.
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5.2.3. Organização e apoio à realização de atividades sociais
e culturais
O GAEJ organizou a receção de visitas de estudo de estudantes de diversos graus de ensino, de
entidades públicas e associações ao CEJ. Neste âmbito foram recebidas as seguintes visitas
▪ Um grupo da Associação dos Amigos dos Castelos;
▪ Dois grupos no âmbito das Visitas Guiadas da Câmara Municipal de Lisboa;
▪ Cinco grupos no âmbito do projeto Itinerários Temáticos da Câmara Municipal de
Lisboa;
▪ Dois grupos de estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa;
▪ Escola Profissional Almirante Reis;
▪ Grémio Literário.
No total foram recebidas doze visitas, abrangendo cerca de 270 pessoas.
O papel do GAEJ nesta atividade assenta no acompanhamento dos visitantes em toda a visita
que, genericamente obedece, genericamente, ao seguinte modelo:
▪ Uma primeira parte com uma apresentação da história do local onde se situa o CEJ (o
“Limoeiro”);
▪ Uma segunda parte centrada nos processos de recrutamento, seleção e formação de
magistrados e o papel do CEJ nestes.
Este modelo é, contudo, adaptado caso a caso aos objetivos da visita e ao público desta.
Ainda no âmbito das visitas ao CEJ o GAEJ foi responsável pela conceção de um espaço expositivo
sobre as condições de vida na cadeia do Limoeiro na capela reaproveitando materiais de uma exposição
realizada anteriormente no CEJ sobre este tema.
Este Gabinete colaborou também com a Alêtheia Editores na organização do lançamento do livro
“A Exploração Sexual de Crianças no Ciberespaço”, do Procurador da República Manuel Aires Magriço,
no dia 30 de setembro de 2014.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 94
5.2.4. Intervenção do GAEJ em outras atividades
O GAEJ participou nas reuniões do Grupo de Trabalho para a Gestão Documental do CEJ e
integrou o grupo de trabalho que assegurou a execução do exame de admissão ao Curso de Formação
de Administradores Judiciais.
O GAEJ desenvolveu, também, trabalho na compilação, organização e formatação de
documentos como planos estratégicos, de atividades e de estudos e na prestação de informação
estatística relativa à atividade formativa do CEJ a outras entidades oficiais.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 95
6. Divisão do Centro de
Documentação
6.1. Introdução
A Divisão do Centro de Documentação recolhe, trata, organiza, disponibiliza, fornece e preserva
os recursos informativos relevantes para as atividades formativas que decorrem no CEJ.
Tendo como orientação os objetivos que foram definidos no Plano de Atividades para a unidade
orgânica em análise, o presente relatório visa dar a conhecer a evolução da organização do arquivo, do
fundo documental e da gestão das publicações periódicas, a gestão dos diversos espaços, com vista à
melhoria da sua organização e condições de armazenagem, bem como, uma melhoria da prestação de
serviços à comunidade envolvente.
6.2. Vertente Arquivo
6.2.1. Gestão do Arquivo
As atividades desenvolveram-se enquanto arquivo intermédio e definitivo, isto é, recebendo,
tratando e preservando a documentação produzida e recebida pelos serviços do CEJ. Neste âmbito,
foram realizadas diversas tarefas.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 96
▪ O Relatório de Avaliação da Documentação Acumulada apresentado à Direcção-Geral do
Livro, Arquivos e Bibliotecas foi aprovado pelo despacho datado de 17-08-2012, tendo
sido continuada a sua aplicação prática durante o corrente ano e, no âmbito da sua
execução foram abatidas as seguintes referências:
N.º 4 - Livros de ponto (março 2015);
N.º 5 - Justificações do relógio de ponto (outubro 2014);
N.º 7 - Processos de concurso de pessoal (março 2015);
N.º 11 - Pedidos de requisição de fotocópias (abril 2015);
N.º 14 - Listas mensais de assiduidade dos auditores e cooperantes (outubro
2014);
N.º 21 - Recortes de imprensa (março 2015).
Foram oficiados diversos tribunais, no sentido de nos prestarem esclarecimento
relativamente a eventuais recursos judiciais pendentes, para posterior abate da
documentação dos processos de candidatos não admitidos e de cursos sobre os quais
não estejam em curso quaisquer ações judiciais. Tendo sido recebida a última resposta
em março de 2015.
▪ Os inventários iniciados e concluídos, entre 1-9-2014 e 31-8-2015:
- Cartazes das ações de formação inicial e permanente (concluído);
- Estatística da formação inicial e permanente (iniciado);
- Relatórios dos estágios de contacto da formação inicial (iniciado).
▪ Transferência de documentação pertencente a outros serviços: Secretariado da Direção
(1), Departamento de Relações Internacionais (1), Departamento de Apoio Geral (2),
Departamento de Formação (2), acompanhados das respetivas guias de remessa para o
Arquivo do CEJ;
▪ Foram, ainda, concretizadas as ações inerentes à valorização, inventariação, classificação
e conservação do património arquivístico do CEJ;
▪ Por despacho do Diretor do CEJ datado de dezembro de 2014, o Juiz Desembargador, Dr.
Edgar Lopes é designado coordenador do Grupo de Trabalho de Arquivos do CEJ;
▪ A versão 1 do Plano de Classificação e Avaliação do Ministério da Justiça (PCAMJ)
enviado à Direção-Geral dos Livros, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB) foi divulgado perante
as respetivas tutelas em dezembro de 2014. O PCAMJ é um instrumento de classificação
e avaliação de documentos de arquivo, transversal ao Ministério da Justiça e alicerçado
na MEF, estrutura desenvolvida pela DGLAB em estreita colaboração com todos os
serviços e organismos da Administração Pública Central e Local. E em 4 de março de
2015, foi enviada a versão 2 do PCAMJ à DGLAB com melhorias relativamente à versão
anterior, contemplando quatrocentos e dezanove processos de negócio (419), dos quais
oitenta e seis (86) correspondem a processos de negócio propostos para o MJ e
trezentos e trinta e três (333) a processos de negócio da lista consolidada dos 3ºs níveis
em planos de classificação conformes à MEF. E por fim a 3º versão do PCA MJ foi
remetida à DGLAB para aprovação a 8 de abril de 2015;
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 97
▪ Foi criado o e-mail do arquivo ([email protected]), que deve ser utilizado para
requisição de documentos e/ou pedidos de transferência de documentos
6.2.2. Apoio aos Utilizadores
Serviços de referência e leitura, consulta de documentos e de pesquisas específicas
disponibilizados aos serviços internos e ao cidadão. Resposta a 10 pedidos internos de consulta de
documentos à guarda do Arquivo.
6.3. Vertente Biblioteca
6.3.1. Gestão do Fundo Documental
6.3.1.1. Aquisições de publicações (1-9-2014 a 31-8-2015)
As publicações dão entrada na Biblioteca por compra, produção própria, oferta e permuta. No
que respeita à aquisição de publicações por compra, em 2014/2015, baseou-se, tal como nos anos
transatos, nas necessidades dos utilizadores internos do CEJ e no enriquecimento de determinadas
áreas temáticas mais necessitadas de atualização.
As obras que deram entrada por oferta, resultaram de doações efetuadas por entidades externas
e autores.
As obras que entraram por permuta basearam-se em protocolos estabelecidos com outras
instituições, em troca da Revista do CEJ, do Prontuário de Direito do Trabalho, ou outras publicações.
De salientar ainda, a produção interna (monografias e multimédia) que foi significativa e teve
muita procura, quer por utilizadores internos, como externos.
O quadro a seguir representa na sua globalidade, as publicações entradas na biblioteca, nas
quatro modalidades acima mencionadas e por tipo de documento.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 98
Documentos N.º
Monografias 754
Multimédia 0
Publicações em série 31
Total 781
O quadro seguinte apresenta o total das publicações entradas na Biblioteca por produção
própria, oferta e permuta.
A) Por oferta, permuta ou produção própria
Documentos N.º
Monografias 321
Multimédia 0
Publicações em série 2
Total* 323
*Dos quais 5 foram produzidos pelo CEJ (e-books)
Permutas:
O Centro de Documentação mantém permutas de publicações com as seguintes entidades:
1. Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul: Revista da AJURIS
2. Associação Jurídica da Maia: Revista MaiaJurídica
3. Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária:
Revista de investigação criminal
4. Associação Sindical dos Juízes Portugueses: Revista Julgar
5. Autoridade da Concorrência – Revista de concorrência e regulação
6. Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa: Revista Direito e
Justiça
7. Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra: Boletim da Faculdade
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 99
8. Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa: Revista da Faculdade de
Direito de Lisboa
9. Biblioteca da Facultad de Derecho da Universidad de Extremadura: Anuário de La
Facultad de Derecho
10. Biblioteca da Ordem dos Advogados: Revista da Ordem dos Advogados e Boletim da
Ordem dos Advogados
11. Biblioteca Geral da Universidade Portucalense Infante D. Henrique – Revista Jurídica
12. Cabo Verde – Praia: Revista Direito e Cidadania
13. Centro de Direito Biomédico: Lex Medicinae
14. Centro de Direito da Família: Lex Familiae
15. Centro de Estudos Sociais: Revista Crítica de Ciências Sociais
16. Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA): Revistas
Legislação – Cadernos de Ciência de Legislação e Cadernos INA
17. École Nationale de la Magistrature (França) - Cahiers de la justice : revue trimestrielle de
l’École Nationale de la Magistrature
18. ERA - ERA-Forum : scripta iuris europaei
19. Editora da Meritum - Biblioteca da Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde
da Universidade FUMEC (Brasil) - Revista de Direito da Universidade FUMEC
20. Escola de Direito da Universidade do Minho – Scientia Ivridica
21. Escola de Magistratura Federal da 5.ª Região (Brasil): Revista ESMAFE
22. Faculdade de Letras da Universidade do Porto: Sociologia
23. Fundação CEFA – Fundação para os Estudos e Formação Autárquica
24. Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP)., do Ministério da Solidariedade e
Segurança Social (MSSS) : Sociedade e Trabalho
25. Mediateca da Universidade Lusíada – Minerva : revista de estudos laborais; Lusíada.
Direito
26. Observatório da Imigração: Revista Migrações
27. Sindicato dos Magistrados do Ministério Público: Revista do Ministério Público
28. Tribunal de Contas: Revista do Tribunal de Contas
29. Universidade Autónoma de Lisboa: Galileu – Revista de Economia e Direito
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 100
Ao longo do período em apreciação, foram estabelecidas as seguintes permutas:
▪ Conselho da Justiça Federal (Brasil) – Revista do CEJ (maio de 2015)
▪ Biblioteca do Centro de Estudos Fiscais e Aduaneiros – Boletim de Ciência e Técnica
Fiscal (julho 2015)
A) Aquisições onerosas
Documentos N.º Valor
Monografias 433 17.703,73€
Multimédia 0 0,00€
Publicações em série 29* 2.327,20€
Total* 462 20.030,93€
*Renovação de assinaturas
Como se pode verificar, registou-se um aumento exponencial das aquisições das monografias,
por compra, em relação ao ano anterior, de 3.771,91€ para 17.703,73€, dos quais 15.000,00€
resultaram de uma decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Continua a constatar-se um
aumento significativo de documentos produzidos a nível interno, nomeadamente de e-books.
No que diz respeito às publicações periódicas registaram-se alterações significativas no número
de títulos assinados pela biblioteca, passando de 18 para 26, tendo-se realizado sete novas assinaturas,
todas desde o seu primeiro número: Direito e política; Direito das sociedades em revista; Revista de
direito intelectual; Revista de finanças públicas e direito fiscal; Revista de contratos públicos; Anatomia
do crime e Revista de Direito Civil.
Assinaturas renovadas:
1. Cadernos de direito privado
2. Cadernos de justiça administrativa
3. Cadernos de justiça tributária
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 101
4. CEDOUA - Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Urbanismo e do
Ambiente
5. Coletânea de jurisprudência
6. Coletânea de jurisprudência. Acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça
7. Desporto e direito
8. Jueces para la democracia
9. O direito
10. Questões laborais
11. Revista de direito e de estudos sociais
12. Revista de direito público
13. Revista de legislação e de jurisprudência
14. Revista do Instituto do Conhecimento AB Instantia
15. Revista portuguesa de ciência criminal
16. Revista portuguesa de direito do consumo
17. Revue interdisciplinaire d’études juridiques
18. Rivista italiana di diritto e procedura penale
Divulgação das novas aquisições:
Elaboração de uma publicação mensal que consiste num Boletim bibliográfico de novas
publicações que entram ao longo do mês na Biblioteca e a respetiva divulgação através dos e-mails do
Centro de Documentação ([email protected] ou [email protected]).
6.3.1.2. Documentos catalogados, indexados, correspondentes a registos
em base de dados
No dia 1 de setembro de 2015 a base de dados bibliográficos registava um total de 33813
registos bibliográficos, correspondente a:
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 102
Documentos Agosto de
2014 Agosto de
2015
Monografias 12.708 13.363
Analíticos (revistas/livros) 18.721 19.467
Multimédia 714 722
Publicações em série 254 261
Total 32.397 33.8913
Nesta área concretizaram-se ainda as seguintes tarefas:
▪ Assegurou-se o tratamento dos artigos das publicações periódicas, nacionais e
estrangeiras, entradas na Biblioteca;
▪ Continuação do tratamento técnico documental das publicações periódicas, nacionais e
estrangeiras, existentes em depósito, já com cota, mas não inseridas no catálogo
informatizado;
▪ Continuou-se o tratamento dos artigos de monografias, nomeadamente, Estudos em
Homenagem, Comemorações, Colóquios, Jornadas, etc. que, pela sua importância,
mereçam um tratamento autónomo;
▪ Continuou-se o tratamento técnico dos e-books, resultantes da formação inicial ou das
ações de formação continua.
6.3.1.3. Abate e reparações de documentos
Neste âmbito, realizaram-se 67 reparações de documentos (monografias e publicações
periódicas), sem custos acrescidos, como se pode verificar no quadro seguinte:
Reparações* Total
Volumes 67
Custo (€) 0,00€
*Reparações realizadas internamente
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 103
Realizaram-se o abate de documentos duplicados, disponíveis on-line ou transferido de suporte,
ao abrigo do despacho do Diretor de 23/03/2014, num total de:
Abates Total
Monografias 115
Cassetes (VHS) 44
Publicações em série 840
Total 999
6.3.2. Apoio aos Utilizadores
A biblioteca está aberta à Direção, a toda a comunidade docente, aos Auditores de Justiça, bem
como a utilizadores externos. Os pedidos dirigidos à Biblioteca, são registados no módulo de
empréstimo, que nos fornece, no período em análise, o total de 3798 registos.
Temos ainda que reportar 19 pedidos em empréstimos interbibliotecas, acionados para os nossos
utilizadores internos, em que as monografias e/ou publicações em série vieram ao CEJ, e não através de
pedidos de digitalizações via e-mail.
6.3.2.1. Movimento das requisições (consulta e empréstimo) de
documentos
Documentos N.º
Monografias 2.812
Analíticos (revistas/livros) 967
Multimédia 19
Total 3.798
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 104
6.3.2.2. Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de digitalizações
de documentos
Digitalização N.º
Utilizador Interno 706
Utilizador Externo 303
Interbibliotecas 65
Total 1.074
6.3.2.3. Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de pesquisas
Pesquisas N.º
Utilizador Interno 470
Utilizador Externo 206
Interbibliotecas 97
Total 773
6.3.2.4. Quadro de movimento de utilizadores - pedidos de consulta e
empréstimo de documentos
Leitores N.º
Auditores 2.117
Dirigentes 100
Docentes 474
Funcionários 82
Externos 288
Entidades 83
Leitura de presença 654
Total 3.798
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 105
Da análise destes quadros verificamos que a atividade deste serviço serve, essencialmente,
Auditores de Justiça e os docentes. Contínua a verificar-se uma grande afluência dos utilizadores
externos.
6.4. Qualidade dos Serviços
6.4.1. Recolha e tratamento de Informação Estatística
Com o objetivo de aferir e melhorar a qualidade dos serviços prestados, através da avaliação do
grau de satisfação dos utilizadores da Biblioteca, foi elaborado e distribuído um questionário, durante o
mês de julho, junto dos utilizadores: internos e externos.
Esta recolha de informação é muito importante e relevante como forma de apoio à gestão, pois
permite ter dados quantitativos sobre a utilização dos serviços e instalações, permitindo assim apurar o
grau de satisfação dos utilizadores.
No questionário são avaliados os serviços prestados, os recursos de informação existentes, os
equipamentos e instalações disponíveis bem como o atendimento.
6.4.2. Contrato de atualização de software, assistência
técnica e manutenção de sistema de gestão de
biblioteca biblioNet
Para 2015 foi realizado o referido contrato no valor de 565,00€. Este compreende as ações
necessárias para garantir o bom funcionamento e desempenho do software, designadamente entre
outras:
▪ Atualização dos módulos e formato;
▪ Alterações globais de conteúdos das bases de dados;
▪ Criação de rotinas tendo em vista resolução de situação pontuais;
▪ Esclarecimento/resolução de questões por telefone ou email;
▪ Atualização regular dos produtos licenciados sempre que surgirem novas
funcionalidades.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 106
6.5. Gestão de publicações
O CEJ edita monografias, isoladamente ou em parceria, abrangendo temáticas diversificadas nas
áreas jurídica e judiciária. Publica ainda, duas publicações em série: a Revista do CEJ e o Prontuário de
Direito do Trabalho.
Assim sendo, a Divisão do Centro de Documentação:
Procedeu-se à preparação, distribuição e controle do Prontuário de Direito do Trabalho n.º 3 e da
Revista do CEJ n.ºs 1 (2014) e 2 (2014) e As Conferências do CEJ (2014) através das ofertas institucionais
e permutas, como se pode verificar no quadro seguinte.
Títulos N.º
Prontuário de Direito do Trabalho n.º 93 97
Revista do CEJ n.º 1 (2014) 170
Revista do CEJ n.º 2 (2014) 140
As Conferências do CEJ (2014) 92
Total 499
O quadro seguinte indica outras publicações, editadas anteriormente pelo CEJ, que foram
oferecidas, permutadas ou vendidas:
Publicações/Tipos N.º
Monografias 216
Periódicos 866
Total 1082
Distribuição dos e-book pelos respetivos intervenientes e pelas Bibliotecas do Supremo Tribunal
de Justiça, Procuradoria-Geral da República e Ordem dos Advogados, num total: 162.
Em virtude de a partir de 1 de janeiro de 2015 o serviço prestado, de atribuição de ISBN, pela
Associação Portuguesa de Editores e Livreiros ‐ APEL, Agência Nacional Portuguesa do ISBN passar a ser
pago, o CEJ adquiriu o prefixo de 4 dígitos (para 100 ISBN), Editor não Profissional no valor de 750€
(mais IVA a 23 %.)
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 107
6.6. Outras atividades
O Centro de Estudos Judiciários encontra-se a colaborar no projeto ASIA - Avaliação
Suprainstitucional da Informação Arquivística, iniciado em março de 2015, com coordenado pela
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB). Este projeto é a continuação do projeto
de Identificação e harmonização da descrição dos processos de negócio desenvolvidos pela
Administração Central e Local (2013-2014).
Tem os seguintes objetivos:
▪ Criar um instrumento comum, de natureza incremental, para toda a Administração
Pública, que integre as decisões de avaliação para a informação dos processos de
negócio harmonizados.
▪ Contribuir para a concretização de portarias de gestão de documentos – dispositivo legal
obrigatório de acordo com o Decreto-Lei n.º 447/88, para a seleção da informação a
conservar e a eliminar.
E a seguinte calendarização:
Segue a mesma metodologia do projeto anterior, reuniões sectoriais de acordo com as áreas de
negocio dos serviços, tendo o CEJ ficado na classe 750 – Prestação de serviços de ensino e formação e os
outros serviços do Ministério da Justiça ficaram distribuídos por outras classes (exemplo: IRN na classe
400 –Prestação de serviços de identificação e registo). Esta metodologia pretende simplificar e agilizar
os trabalhos, pois não estão todos os serviços a olhar para todas as classes ao mesmo tempo.
Tendo em conta esta distribuição o CEJ fica com a seguinte agenda de reuniões:
▪ 31 março / tarde – ação de formação para a classe 750
▪ 20 abril (1.ª reunião de trabalho)
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 108
▪ 13 de maio (2.ª reunião de trabalho)
▪ 3 de junho (3.ª reunião de trabalho)
▪ 1 de julho (4.ª reunião de trabalho)
▪ 27 de setembro (5.ª reunião de trabalho).
6.7. Recursos Humanos
Em 2014-2015, no mapa de pessoal verificou-se uma mudança significativa na sua composição: 1
Chefe de Divisão; 1 Técnica Superior; 2 Assistentes Técnicos. Tendo-se verificado a aposentação da uma
Assistente Técnica em novembro de 2014 e a mobilidade intercarreiras da Assistente Operacional para
Assistente Técnica desde março de 2014.
Encontra-se em fase de conclusão o procedimento concursal comum para um lugar de assistente
técnico.
Quadro das ações de formação realizadas pelas trabalhadoras da Divisão
Designação da Formação Entidade
Promotora Data da
Formação Participantes
BiblioNet Bibliosoft 1 outubro Paula Tomás
BiblioNet Bibliosoft 1 outubro Isabel Ferreira
BiblioNet Bibliosoft 1 outubro Carla Seixas
Técnicas avançadas de arquivo SGMJ 13 a 16 de
outubro Paula Tomás
Preservação e conservação de acervos audiovisuais
BAD 3 e 4 de
novembro Isabel Fortunato
Técnicas avançadas de documentação SGMJ 4, 6 e 7 de novembro
Paula Tomás
Análise de dados SPSS SGMJ 18 a 21 de novembro
Isabel Ferreira
Da classificação à avaliação suprainstitucional
DGLAB 27 e 28 de novembro
Paula Tomás
Curso breve de inglês jurídico CEJ janeiro de 2015 Paula Tomás
Curso breve de inglês jurídico CEJ janeiro de 2015 Isabel Ferreira
Avaliação suprainstitucional da informação arquivística (ASIA)
DGLAB 31 de março Paula Tomás
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 109
7. Departamento de Apoio
Geral
7.1. Introdução
O Departamento de Apoio Geral (DAG) foi criado pelos Estatutos do CEJ aprovados em Anexo à
Portaria nº 965/2008, de 29 de agosto, publicada no Diário da República, 1ª Série, nº 167, de 29 de
agosto.
Nos termos do artigo 5º dos referidos Estatutos, o DAG é a unidade orgânica genericamente
responsável pela conceção, organização e manutenção do sistema de informação do CEJ, pelo apoio
jurídico e pelo apoio, nas áreas da informática e multimédia e da gestão financeira, patrimonial e de
recursos humanos, às atividades do CEJ.
Foi ainda prevista a criação de uma unidade orgânica flexível, denominada divisão, e de duas
unidades flexíveis com o nível de secção.
Estas unidades orgânicas flexíveis foram criadas por despacho da Diretora do CEJ, de 15 de
setembro de 2008.
Assim, tendo em conta as atribuições definidas pelos Estatutos do Centro de Estudos Judiciários,
bem como o Plano de Atividades para o ano 2014/2015, apresenta-se o relatório das atividades
realizadas pelo Departamento de Apoio Geral.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 110
Objetivos:
Objetivo 1 - Qualificar e valorizar os recursos humanos do CEJ.
Muito embora o ano de atividades se refira ao período de 1 de setembro de 2014 a 31 de agosto
de 2015, o diagnóstico de necessidades de formação, bem como o plano da formação foram efetuados
para o ano económico, tendo em conta que o orçamento anual se refere, também, ao ano económico.
Assim, entre o dia de 1 de setembro e o final de dezembro de 2014, foram realizadas 25 ações de
formação, num total de 689 horas, envolvendo 16 trabalhadores.
Quanto ao plano anual de formação para o ano de 2015, foram planeadas 34 ações de formação
em 8 áreas (cerca de 800 horas), abrangendo o universo de todos os trabalhadores.
Entre 1 de janeiro e o fim do ano de atividades (julho de 2015) os trabalhadores frequentaram 13
ações de formação num total de 388,5 horas.
7.2. Atividades cometidas ao DAG pelos Estatutos do CEJ
7.2.1. Área de recursos humanos e expediente
▪ Foram executadas todas as tarefas inerentes ao processamento de vencimentos, bolsas
de formação e outros abonos dos trabalhadores do CEJ e Auditores de Justiça e
procedeu-se à liquidação dos respetivos descontos.
▪ No âmbito do processamento de vencimentos, foram elaborados, mensalmente, os
ficheiros RIGORE para envio aos serviços da contabilidade, unidade orgânica competente
para o pagamento das remunerações.
▪ Procedeu-se, mensalmente, ao preenchimento e envio dos ficheiros relativos às
entregas de contribuições para a ADSE, CGA e Segurança Social.
▪ Foi elaborada, mensalmente, e transmitida por via eletrónica, à Autoridade Tributária e
Aduaneira, a Declaração Mensal de Remunerações.
▪ Foi feito o envio mensal da relação de descontos efetuados pelos trabalhadores,
docentes e Auditores de Justiça às respetivas entidades.
▪ Foi efetuada a emissão mensal dos Documentos Únicos de cobrança (DUC) relativos a
penhoras.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 111
▪ Foram mantidos atualizados os processos individuais dos trabalhadores e Auditores de
Justiça do CEJ.
▪ Foi efetuado o controlo da pontualidade e assiduidade dos trabalhadores, bem como a
criação de horários e justificação de ausências, de acordo com as normas legais
aplicáveis, através do sistema informático em uso no CEJ.
▪ Foram elaboradas declarações e outros documentos, designadamente notas biográficas.
▪ Foi prestada a colaboração solicitada na tramitação dos procedimentos concursais.
▪ Foram asseguradas as ações necessárias em matéria de gestão e administração de
recursos humanos do CEJ.
▪ Foram assegurados os reportes de informação obrigatórios, em matéria de recursos
humanos, designadamente:
- O registo trimestral e semestral de Recursos Humanos no Sistema de
Informação da Organização do Estado (SIOE-RH);
- O envio trimestral, ao IGFEJ, do mapa de controlo de efetivos, nos
termos do disposto no n.º 3 da Resolução de Conselho de Ministros nº
22/2012, de 9 de março;
- O envio, à Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, do relatório relativo
à avaliação do desempenho do ano de 2014;
- O envio mensal, ao IGFEJ, do mapa relativo a Rescisões-Requalificações-
Aposentações;
▪ Foram processadas as remunerações e ajudas de custo aos formadores nos tribunais,
designadamente honorários, ajudas de custo e transportes e enviados os respetivos
ficheiros para a área da contabilidade, tendo em vista os registos em Gerfip e posterior
pagamento através do homebanking.
▪ Foram processadas as despesas com transportes relativamente aos formadores da
formação contínua e enviados os respetivos ficheiros para a área financeira, tendo em
vista os registos em GERFIP e posterior pagamento através do homebanking.
▪ No que respeita à Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, foi adjudicado a aquisição
destes serviços através de procedimento centralizado, organizado pela Unidade de
Compras do Ministério da Justiça.
No que se refere ao expediente apresenta-se o mapa e gráfico do registo de entradas entre 1 de
setembro de 2014 e 31 de agosto de 2015:
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 112
Mês N.º
Setembro 263
Outubro 381
Novembro 260
Dezembro 280
Janeiro 226
Fevereiro 238
Março 301
Abril 194
Maio 176
Junho 195
Julho 293
Agosto 95
Total 2902
7.2.2. Área de Contabilidade
Referem-se também as atividades mais relevantes, orientadas para a atividade principal do CEJ,
que foram as seguintes:
▪ Foi elaborada e remetida ao Tribunal de Contas a Conta de Gerência do ano de 2014
▪ Foram elaborados, nos prazos estipulados, os seguintes reportes periódicos obrigatórios
permanentes, mensais, trimestrais e anuais:
- Compromissos Plurianuais [SCEP] – informação permanente;
- Fundos disponíveis – informação mensal;
- Pedido de Libertação de Créditos – Informação mensal;
- Necessidades relativas a despesas com o pessoal – Informação mensal;
- Pagamentos em Atraso – Informação mensal;
- Envio de faturas registadas através do e-fatura – Informação Mensal;
- Deslocações em Território Nacional e Estrangeiro – Informação Mensal;
- Previsão Mensal da Execução – Informação mensal;
- Fluxos financeiros para as Autarquias Locais (cooperação técnica e financeira) –
Informação trimestral;
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 113
- Unidade de Tesouraria – Informação Trimestral;
- Contrapartidas Financeiras Mensais – Informação Trimestral;
- Conta Geral do Estado – Informação Anual;
- Transferência para organizações internacionais – Informação Anual.
No âmbito da execução do orçamento foram efetuados:
- 515 Cabimentos
- 722 Compromisso
- 601 Autorizações de Despesa
- 466 Autorizações de Pagamento
- 61 Alterações Orçamentais
▪ - Foi garantida a legalidade de todas as despesas.
▪ - Foi efetuado um pedido de abertura de crédito especial
▪ - Foi Registada no Sistema de Gestão de Receitas, da Direção Geral do Orçamento,
liquidada e cobrada toda a receita própria.
▪ - Foram emitidas faturas de todos os serviços prestados.
▪ - Foram registadas todas as entradas e saídas de material de stock em armazém.
▪ - Foram enviadas à Unidade de Compras do Ministério da Justiça, os levantamentos de
necessidades solicitados, no âmbito dos procedimentos centralizados, bem como os
relatórios de execução dos respetivos contratos.
7.2.3. Área Patrimonial e de Contratação Pública
7.2.3.1. Área patrimonial
▪ Foi assegurada a manutenção das instalações e das viaturas afetas ao CEJ.
▪ Foram elaborados autos de abate relativos a equipamentos obsoletos e sem reparação,
para abater ao inventário.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 114
▪ Foram registadas todas as entradas e saídas de material de stock em armazém.
▪ Foram efetuados todos os reportes obrigatórios mensais, e sempre que necessário, na
aplicação SGVE, da ESPAP.
▪ Foram providenciadas as autorizações necessárias à condução dos veículos afetos ao
Centro de Estudos Judiciários por trabalhadores que não exercem as funções de
motorista.
▪ Foram satisfeitas 278 requisições internas de material
7.2.3.2. Contratação pública:
▪ Foram remetidas à Secretaria de Estado da Administração Pública as comunicações ao
abrigo da Portaria n.º 16/2013, de 17 de janeiro, relativas a um contrato de assistência
técnica e à aquisição de serviços de formação contínua, cujas ações se realizam
permanentemente.
▪ Foram enviados à Unidade de Compras do Ministério da Justiça os levantamentos de
necessidades relativos aos procedimentos centralizados, bem como os relatórios de
execução dos respetivos contratos.
▪ Foram realizados 2 ajustes diretos e 75 ajustes diretos simplificados.
▪ Foram enviados 1.235 ofícios e emitidas 318 faturas.
7.2.4. Apoio Jurídico
As principais atividades do apoio jurídico são:
▪ Assegurar o apoio jurídico necessário à tomada de decisão por parte da direção do
Centro de Estudos Judiciários, mediante a emissão de estudos, pareceres e informações,
com a profundidade e o rigor necessários;
▪ Preparar projetos de diplomas legais, de regulamentos e outros instrumentos
normativos, elaborando os necessários estudos, bem como pronunciar-se sobre projetos
de diplomas;
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 115
▪ Promover estudos de avaliação e impacto legislativo relativos à aplicação de legislação,
que não se inscrevam nas atribuições e competências de outras unidades orgânicas do
Centro de Estudos Judiciários;
▪ Contribuir para fixar a interpretação dos diplomas próprios que regem a atividade do
Centro de Estudos Judiciários, bem como preparar normas e instruções destinadas a
assegurar a sua aplicação, sem prejuízo das competências de outras unidades orgânicas;
▪ Acompanhar os processos jurisdicionais e graciosos em que o Centro de Estudos
Judiciários seja interveniente através da elaboração, atempada e com a fundamentação
e a qualidade adequadas, de peças processuais e jurídicas;
▪ Elaborar informações e prestar esclarecimentos visando assegurar a correta execução
das decisões judiciais;
▪ Prestar o apoio técnico-jurídico necessário à prossecução das atribuições das demais
unidades orgânicas do Centro de Estudos Judiciais.
O apoio jurídico procedeu ao desenvolvimento das suas atividades em resposta às solicitações da
direção do Centro de Estudos Judiciários e às necessidades de desenvolvimento das competências do
Departamento de Apoio Geral, tendo, no âmbito dos serviços jurídicos e de contencioso, sido
elaboradas 116 informações, pareceres e projetos de despachos (não incluindo as informações e
pareceres relativos aos requerimentos, reclamações e recursos hierárquicos apresentados no âmbito do
Procedimento Extraordinário e Urgente de Formação de Administradores Judiciais e às áreas de
contratação pública e de recursos humanos, bem como as peças/impulsos do foro jurisdicional), sendo
que o prazo médio de elaboração e a avaliação qualitativa favorável obtida permite concluir pela
superação do objetivo relacionado e fixado em sede de SIADAP para o primeiro ano do ciclo avaliativo
(coincidente com o período de referência).
7.2.4.1. Procedimento Extraordinário e Urgente de Formação de
Administradores Judiciais
Continuação da prestação de assessoria jurídica no âmbito do Procedimento Extraordinário e
Urgente de Formação de Administradores Judiciais, a qual, além de inúmeras informações e pareceres,
se traduziu na elaboração de despachos, termos, ofícios e memorandos, tendo ainda sido realizado o
acompanhamento dos recursos hierárquicos interpostos e a análise das reclamações e requerimentos
apresentados pelos candidatos a este procedimento.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 116
7.2.4.2. Curso de Formação para a Gestão dos Tribunais de 1.ª Instância
Foram prestados contributos para o E-book Curso de Formação para a Gestão dos Tribunais de
1.ª Instância.
7.2.4.3. Concursos de Ingresso na Formação Inicial de Magistrados
Prestação de assessoria jurídica através da emissão de informações e pareceres, designadamente
em sede de reclamações e recursos hierárquicos apresentados pelos Auditores de Justiça.
7.2.4.4. Processos jurisdicionais
Desenvolveu-se a intervenção do Centro de Estudos Judiciários em 30 processos da jurisdição
administrativa (16 ações administrativas especiais e 14 providências cautelares) – expressos em 150
peças/impulsos processuais –, dos quais 15 se encontram findos, tendo sido superado o prazo médio
fixado para elaboração das peças processuais nos processos urgentes e não urgentes.
No âmbito do tratamento dos processos em que o Centro de Estudos Judiciários é parte, e ainda
pendentes na Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, foi prestada a colaboração necessária e foram
desenvolvidas várias diligências em articulação com aquela Secretaria.
7.2.4.5. Produção legislativa
No âmbito da preparação de projetos de diplomas legais, de regulamentos e outros instrumentos
normativos, desenvolveram-se os seguintes projetos:
▪ Regulamento interno de funcionamento, atendimento e horário de trabalho do Centro
de Estudos Judiciários – Despacho (extrato) n.º 14208/2014, de 25 de novembro;
▪ Alteração da Portaria n.º 222/2009, de 26 de fevereiro, que adapta o Subsistema de
Avaliação do Desempenho dos Dirigentes da Administração Pública (SIADAP 2) aos
dirigentes intermédios do Centro de Estudos Judiciários e o Subsistema de Avaliação do
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 117
Desempenho dos Trabalhadores da Administração Pública (SIADAP 3) aos trabalhadores
que prestem serviço no Centro de Estudos Judiciários.
Foram ainda prestados contributos no âmbito do desenvolvimento do ante projeto do Decreto-
Lei “Revisão dos suplementos remuneratórios”.
7.2.4.6. Protocolos
Foi prestado apoio jurídico no âmbito da elaboração e celebração dos seguintes protocolos:
▪ Protocolo entre o Centro de Estudos Judiciários e o Instituto de Ciências Jurídico-
Políticas da Faculdade de Direito de Lisboa (ICJP);
▪ Protocolo entre o Centro de Estudos Judiciários e o Instituto Superior de Contabilidade
de Administração (ISCAL);
▪ Protocolo entre o Centro de Estudos Judiciários e a Secretaria-Geral do Ministério da
Justiça (SGMJ).
7.2.4.7. Outros assuntos
Destaca-se o apoio jurídico prestado no âmbito dos seguintes assuntos:
▪ Acidentes de trabalho;
▪ Ajudas de custo e despesas de transporte;
▪ Código do Procedimento Administrativo;
▪ Gestão documental;
▪ Lei do Orçamento do Estado;
▪ Regime de ingresso nas magistraturas, a formação de magistrados e a natureza,
estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários;
▪ Seguros de acidentes pessoais.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 118
7.2.4.8. Contratação Pública
A) Informações e pareces
No período em referência, foi prestada assessoria jurídica no âmbito do desenvolvimento das
competências do Departamento de Apoio Geral em matéria de contratação pública, através da emissão
de informações e pareceres (num total de 20), em todos os processos e estudos em que essa assessoria
foi solicitada, designadamente no âmbito das vicissitudes contratuais e da gestão dos contratos.
B) Procedimentos de formação de contratos
Foram assegurados os trabalhos inerentes aos procedimentos pré-contratuais (pedido de parecer
prévio vinculativo dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração
Pública necessários à celebração ou renovação de contratos de aquisição de serviços celebrados por
órgãos e serviços da Administração Pública e pedido de exceção à eSPap – Entidade de Serviços
Partilhados da Administração Pública, I.P. para aquisição fora do respetivo acordo quadro) e
desenvolvidos os procedimentos de formação dos seguintes contratos:
▪ Assistência técnica e manutenção do sistema de registo do número de horas prestadas
pelos trabalhadores do Centro de Estudos Judiciários (renovação);
▪ Atualização de software, assistência técnica e manutenção do sistema de gestão de
bibliotecas designado biblio.NET – sistema integrado de processamento e gestão
bibliográfica (celebração);
▪ Combustíveis rodoviários em postos de abastecimento públicos (renovação);
▪ Livros para melhoramento da Biblioteca (celebração);
▪ Manutenção simples do elevador do Centro de Estudos Judiciários (celebração);
▪ Obras de reparação e conservação nas instalações do Centro de Estudos Judiciários
(celebração e contrato adicional);
▪ Serviços de aluguer e manutenção do equipamento de deteção de incêndio (renovação);
▪ Serviços de assistência técnica e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos
de ar condicionado (renovação);
▪ Serviços de higiene e segurança no trabalho (renovação);
▪ Serviços de limpeza e fornecimento de bens de higiene (renovação);
▪ Serviços de produção editorial, distribuição e promoção da publicação semestral da
Revista do CEJ (renovação).
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 119
Ainda neste âmbito, foi solicitado:
▪ Apoio ao desenvolvimento do procedimento de formação de contrato de atualização de
software, assistência técnica e manutenção do sistema de gestão de bibliotecas
designado biblio.NET – sistema integrado de processamento e gestão bibliográfica
atualmente em vigor, a cargo da Secção de Património e Contabilidade;
▪ Análise das peças do procedimento para formação de instrumento contratual
complementar ao contrato de serviços de saúde no trabalho, a cargo da Seção de
Património e Contabilidade;
▪ Análise das peças do procedimento para fornecimento e montagem de equipamentos
de ar condicionado.
7.2.4.9. Recursos humanos
A) Informações e pareceres
No período em referência, foi prestada assessoria jurídica no âmbito do desenvolvimento das
competências do Departamento de Apoio Geral em matéria de recursos humanos, através da emissão
de informações e pareceres (num total de 37), em todos os processos e estudos em que essa assessoria
foi solicitada.
B) Recrutamento e seleção
Foram assegurados os procedimentos prévios de recrutamento de trabalhadores em situação de
requalificação, bem como todos os trabalhos inerentes aos procedimentos de recrutamento de
trabalhadores (procedimentos concursais, concursos e mobilidade), incluindo a integração dos júris
designados, e aos procedimentos a observar na avaliação do período experimental, incluindo a
integração dos respetivos júris.
B.1) Concurso
▪ Concurso interno para preenchimento de posto de trabalho na categoria de especialista
de informática da carreira (não revista) de especialista de informática – Aviso (extrato)
n.º 5387/2014, de 29 de abril;
▪ Concurso interno para preenchimento de posto de trabalho na categoria de especialista
de informática da carreira (não revista) de especialista de informática – Aviso (extrato)
n.º 7096/2014, de 16 de junho;
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 120
▪ Concurso interno para preenchimento de posto de trabalho na categoria de especialista
de informática da carreira (não revista) de especialista de informática (elaboração de
aviso).
B.2) Mobilidade
▪ Procedimento de mobilidade na categoria para preenchimento de posto de trabalho de
assistente técnico – Aviso (extrato) n.º 8613/2014, de 28 de julho;
▪ Procedimento de mobilidade na categoria para preenchimento de posto de trabalho de
assistente técnico – Aviso (extrato) n.º 13115/2014, de 26 de novembro;
▪ Procedimento de mobilidade na categoria de posto de trabalho de assistente
operacional (2 procedimentos).
B.3) Procedimento concursal
▪ Procedimento concursal comum para preenchimento de posto de trabalho de assistente
operacional – Aviso (extrato) n.º 1613/2014, de 5 de fevereiro;
▪ Procedimento concursal comum para preenchimento de posto de trabalho de assistente
técnico – Aviso (extrato) n.º 14027/2014, de 16 de dezembro;
▪ Procedimento concursal comum para preenchimento de posto de trabalho de técnico
superior (elaboração de aviso).
B.4) Procedimento de seleção
▪ Procedimento de seleção para preenchimento de posto de trabalho de assistente
técnico
▪ Procedimento de seleção para preenchimento de posto de trabalho de assistente
operacional (3 procedimentos).
Foi, ainda, prestado apoio jurídico e administrativo nos seguintes procedimentos:
▪ Procedimento de seleção para recrutamento de docentes no âmbito da formação de
magistrados para os tribunais administrativos e fiscais – Aviso (extrato) n.º 6396/2014,
de 26 de maio (apoio administrativo);
▪ Procedimento concursal com vista ao provimento do cargo de diretor do Departamento
de Apoio Geral – Aviso (extrato) n.º 2828/2015, de 16 de março;
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 121
▪ Concurso de recrutamento e seleção de Juízes de Paz (apoio administrativo);
▪ Procedimento concursal com vista ao provimento do cargo de chefe da Divisão de
Informática e Multimédia – Aviso (extrato) n.º 6765/2015, de 17 de junho.
C) Regulamentação interna
Procedeu-se à revisão do Manual de Procedimentos – Recursos Humanos e à elaboração do
Manual de Procedimentos – Contratação Pública (Ajuste Direto).
D) Instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho
Foram desenvolvidos todos os trabalhos relativos à negociação da proposta de acordo coletivo
de empregador público apresentada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades Com
Fins Públicos.
7.2.4.10. Outras atividades
A) Comissão Nacional de Proteção de Dados
Notificação de tratamento de dados à Comissão Nacional de Proteção de Dados – alteração de
notificação anterior.
B) Plano de Gestão de Riscos e Infrações Conexas
Encetaram-se os trabalhos tendentes à reformulação do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção
e Infrações Conexas do Centro de Estudos Judiciários de modo a não só ajustá-lo à realidade (estrutura
orgânica, legislação e novas recomendações do Conselho de Prevenção da Corrupção, designadamente
a Recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção de 1 de julho de 2015), mas também
proceder à sua articulação com outros instrumentos de gestão do Centro de Estudos Judiciários,
reforçando a eficácia operacional dos mecanismos existentes e introduzirem-se outros que ajudem a
prevenir ou mitigar os riscos de gestão associados à corrupção e infrações conexas.
Os trabalhos tiveram início com a (re)elaboração do Código de Ética e Conduta e com a
apresentação de enquadramento e desenvolvimento do projeto, seguida de informação/guião a seguir
pelas diversas unidades orgânicas do Centro de Estudos Judiciários para efeitos de identificação dos
riscos e das medidas de prevenção.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 122
C) Adaptação dos procedimentos do Centro de Estudos Judiciários ao novo Código do Procedimento
Administrativo e ao princípio Only-Once
Adaptação dos procedimentos administrativos do Centro de Estudos Judiciários ao novo Código
do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, com particular
enfoque na designada “desmaterialização” do procedimento administrativo, e aos imperativos
emergentes do disposto no artigo 28.º-A do Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de abril, aditado pelo
Decreto-Lei n.º 73/2014, de 13 de maio (recurso a mecanismos de interoperabilidade entre serviços e
organismos da Administração Pública para desonerar o cidadão da necessidade de instruir pedidos ou
enviar documentos já na posse ou conhecimento de outros serviços e organismos da Administração
Pública).
D) Secretariado
Designação para o exercício das funções de secretariado:
▪ Reunião – Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários;
▪ Reunião – Curso de formação específico previsto nos artigos 97.º, 102.º e 107.º da Lei
n.º 62/2013, de 26 de agosto, que estabelece as normas de enquadramento e de
organização do sistema judiciário.
E) Informação legal, Internet e Intranet
E.1) Informação legal
Procedeu-se à divulgação, junto das unidades orgânicas/trabalhadores competentes, das
novidades legislativas e jurisprudenciais, com direta influência no desenvolvimento da atividade do
Centro de Estudos Judiciários, designadamente em matéria de recursos humanos e financeiros,
contratação pública e direito administrativo.
▪ Internet - Promoveu-se a atualização das áreas «Legislação» e «Documentos de
Publicitação Legal».
▪ Intranet - Procedeu-se à atualização das áreas «Legislação» e «Regulamentos»,
disponibilizando-se, designadamente, versões atualizadas de diplomas legais com
relevância no desenvolvimento da atividade do Centro de Estudos Judiciários.
E.2) Contatos institucionais e ofícios
No tratamento dos assuntos submetidos a apoio jurídico foram estabelecidos contatos
institucionais com diversas entidades e elaborados 82 ofícios.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 123
7.3. Ações de formação
No período de referência foram frequentadas as seguintes ações de formação:
▪ Balanço Social;
▪ Código de Ética e Conduta na Função Pública;
▪ Conferência Internacional MENTE E RESPONSABILIDADE Filosofia, Ciências e Direito
Penal;
▪ Jornadas do Código do Procedimento Administrativo;
▪ Word Intermédio;
▪ Planos de Prevenção da Corrupção no Ministério da Justiça;
▪ Reforma do Direito Processual Administrativo;
▪ Responsabilidade Civil Contratual e Extracontratual do Estado;
▪ Revisão do Código do Procedimento Administrativo.
7.4. Outras atividades
No ano de atividades 2014/2015 foram, ainda, desenvolvidas outras atividades das quais se
destacam:
▪ Resposta a vários Questionários\Inquéritos, nomeadamente:
- Questionário sobre a utilização das tecnologias da informação e da
comunicação na Administração Pública, solicitado pela UMIC – Agência
para a Sociedade do Conhecimento;
- Questionário Eurostat-Sobre Contabilidade Pública (questionário solicitado
pela DGO);
- Questionário IGF – Autoavaliação do risco de controlo interno
(questionário solicitado pela IGFJ);
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 124
- Vários questionários de satisfação de entidades públicas e privadas
designadamente da Secretaria-Geral do Ministério da Justiça e empresas
prestadoras de serviços ao CEJ.
▪ Reporte trimestral e anual das ações e valores despendidos em publicidade institucional,
na Plataforma eletrónica sobe Publicidade Institucional do Estado.
▪ Foram elaboradas inúmeras propostas, informações e pareceres, sobre assuntos
transversais a todas as unidades orgânicas, tendo em vista decisão superior.
▪ Foram elaborados e remetidos, a diferentes entidades, inúmeros ofícios relativos a
todas as áreas funcionais do CEJ;
▪ Foi elaborado e enviado à Secretaria - Geral do Ministério da Justiça o Balanço Social
Consolidado, com base no Balanço Social oportunamente remetido pelo GAEJ.
▪ Foi preparada informação diversa, sobre execução orçamental, recursos humanos e
compras públicas e remetida às diferentes entidades, designadamente o Instituto de
Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, a Direção-Geral do Orçamento, a
Secretaria - Geral do MJ e a Direção-Geral do Emprego e da Administração Pública.
▪ Foram secretariadas todas as reuniões dos Conselhos Geral e Pedagógico e elaboradas
as respetivas atas.
7.5. Divisão de Informática e Multimédia
A Divisão de Informática e Multimédia (DIM) é constituída por cinco elementos: um chefe de
divisão e quatro elementos da área de informática e multimédia.
De acordo com as competências definidas para a Divisão, foram desenvolvidas e implementadas,
ao longo do ano de atividade, tarefas para assegurar a operacionalidade dos sistemas informáticos e de
telecomunicações, e a sua adequação às necessidades do CEJ.
A DIM dispõe de um serviço interno de apoio a utilizadores (helpdesk), que neste período
recebeu 1261 pedidos, endereçados pelas várias unidades orgânicas, que incluem intervenções nas
áreas de software, hardware, rede, e-learning e audiovisuais.
Centro de Estudos Judiciários
Relatório de Atividades 2014 - 2015 125
7.5.1. Informática
Ao longo do período em análise, salientam-se diversas tarefas realizadas pela DIM na área do
hardware e software, nomeadamente:
▪ Avaliação do equipamento e infraestrutura informática existentes no CEJ;
▪ Acompanhamento e resolução de casos pontuais na rede informática;
▪ Preparação para a formação em TIC dos oitenta portáteis pertencentes aos auditores
que integram os cursos de formação para magistrados a decorrer no CEJ;
▪ Aquisição de quatro portáteis e seis equipamentos de projeção que permitiram a
atualização do equipamento de apoio à formação;
▪ Aquisição de quatro UPS de suporte ao equipamento instalado nos quatro bastidores;
▪ Suporte, administração e backup das aplicações em funcionamento no CEJ, em
particular a Biblionet e o PI;
▪ Construção de base de dados e módulo inicial da aplicação de gestão da formação
contínua;
▪ Remodelação do módulo referente à avaliação final do 1º ciclo, da aplicação que gere:
- A Formação Inicial de Magistrados para os Tribunais Judiciais;
- A Formação Inicial de Magistrados para os Tribunais Administrativos e
Fiscais;
▪ Construção de base de dados e aplicação que permitiu a gestão da fase escrita do
concurso de recrutamento e seleção de Juízes de Paz;
▪ Manutenção das bases de dados e desenvolvimento de módulos necessários nas
aplicações das unidades do Departamento de Apoio Geral;
▪ Manutenção da intranet e atualização dos conteúdos da responsabilidade da DIM;
▪ Atualização e manutenção do sítio de internet, resultando numa frequente
disponibilização na internet de toda a informação relativa às atividades das unidades
orgânicas do CEJ.
Globalmente em 2014/2015 o sítio de internet teve um total de 220 406 sessões. A percentagem
referente a novos visitantes é de 35,1%.
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 126
Segundo os indicadores de disponibilidade do sítio de internet, as durações médias das sessões
realizadas, tendo em consideração o país de origem, são as apresentadas no gráfico seguinte:
7.5.2. Multimédia
Nesta área a DIM continuou a prestar serviço regular de apoio às aulas da formação inicial e
contínua, bem como o acompanhamento e apoio a outros eventos promovidos pelo CEJ.
Destacam-se a realização de algumas tarefas essenciais:
▪ Filmagem, edição e pós-produção em formato digital de várias ações do plano de
formação contínua, nas suas várias tipologias: conferências, seminários, colóquios,
workshop, cursos de especialização e cursos on-line, e sua disponibilização no sítio de e-
learning;
▪ Colaboração da DIM na realização de 32 ações de formação a distância, emitidas por
videoconferência ou através da Justiça TV;
▪ Apoio na produção de e-books e CD/DVD de suporte às ações de formação para as áreas
Civil, Família, Trabalho, Penal, Administrativo e Fiscal e outras;
▪ Participação na produção de publicações físicas do CEJ (Revista e Prontuário);
03:25 03:20
02:17
03:13
01:50
06:47
02:16
06:21
00:00
01:12
02:24
03:36
04:48
06:00
07:12
Duração média de sessão por País
Portugal Espanha Inglaterra Bélgica Alemanha Angola Brasil Macau
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Relatório de Atividades 2014 - 2015 127
▪ Elaboração de documentos específicos (avaliação, cálculo, formulários) em diversas
aplicações (Acrobat, Excel e Google Docs) para apoio a formação presencial e a
distância;
▪ Criação, na plataforma de e-learning, de diversos cursos correspondentes às ações de
formação do plano de formação contínua do ano 2014/2015;
▪ Criação, na plataforma, do I Curso de Formação de Magistrados do Ministério Público de
Angola.
Foram produzidos ao longo deste período 1019 vídeos, representando um aumento de mais de
40% em relação ao período anterior. O gráfico seguinte ilustra o número de vídeos produzidos
mensalmente.
O número de visualizações ao sítio de e-learning aumentou também consideravelmente,
atingindo as 76294. No gráfico 3 podemos consultar o número de visualizações por tecnologia utilizada.
87 91 84
152 146
18
62
113
65
114
87
0
20
40
60
80
100
120
140
160
set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15
Vídeos produzidos por mês