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1

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

ÍNDICE 1

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ...........................................................................................

4

2

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................

6

3

PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA AMAZONENSE ..............................................

9

4

ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E DIRECIONAMENTOS ..............................................................

12

4.1

MISSÃO,

VISÃO E VALORES .........................................................................................................

12

4.2

PLANO DE MELHORIA DE DESEMPENHO (PMD)

DAS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO (EDES)

DA ELETROBRAS ..

12

4.3

PLANO DE EXPANSÃO DA COMPANHIA PARA 2012-2015

.................................................................

12

5

AMBIENTE REGULATÓRIO DA CONCESSÃO .............................................................................

15

5.1

PRAZO DA CONCESSÃO ..............................................................................................................

15

5.2

REAJUSTE TARIFÁRIO .................................................................................................................

16

5.3

INVESTIMENTO REMUNERÁVEL ....................................................................................................

16

5.4

FISCALIZAÇÕES 2011

................................................................................................................

17

5.5

PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D)

E PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (PEE)

.........

17

5.5.1

Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)...........................................................

17

5.5.2

Projetos de Eficiência Energética (PEE)

........................................................................

18

6

INVESTIMENTOS ....................................................................................................................

20

6.1

PROGRAMA LUZ PARA TODOS (PLPT)

..........................................................................................

20

7

COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA .............................................................................

23

7.1

ATENDIMENTOS AOS CONSUMIDORES ...........................................................................................

23

7.1.1

Atendimento Telefônico e Virtual

................................................................................

23

7.1.2

Atendimento Presencial

...............................................................................................

23

7.1.3

Ouvidoria

......................................................................................................................

23

7.1.4

Conselho de Consumidores

...........................................................................................

24

7.2

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ..........................................................................................

24

7.3

INCORPORAÇÃO DE NOVOS CONSUMIDORES EM 2011

.....................................................................

25

7.4

FATURAMENTO DE ENERGIA COMERCIALIZADA ................................................................................

26

7.5

INADIMPLÊNCIA ........................................................................................................................

26

7.5.1

Na Capital

.....................................................................................................................

26

7.5.2

No Interior

....................................................................................................................

27

7.6

CONTRATOS DE COMPRA DE ENERGIA NA CAPITAL ...........................................................................

27

7.6.1

Compra de Energia Elétrica através de Contratos com Produtores Independentes de Energia

27

7.6.2

Contratações provenientes da Locação de Grupos Geradores de Energia

...................

28

7.6.3

Compra de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Regulada (ACR)

.................

28

8

DESEMPENHO OPERACIONAL ................................................................................................

30

8.1

DURAÇÃO EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR UNIDADE CONSUMIDORA (DEC)

E FREQUÊNCIA EQUIVALENTE

DE INTERRUPÇÃO POR UNIDADE CONSUMIDORA (FEC)

.................................................................................

30

8.1.1

Na Capital

.....................................................................................................................

30

8.1.2

No Interior

....................................................................................................................

31

8.1.3

Global

...........................................................................................................................

31

8.2

TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS (TMAE)

.............................................................

32

8.3

PERDAS DE ENERGIA ELÉTRICA .....................................................................................................

32

8.3.1

Na Capital

.....................................................................................................................

32

8.3.2

No Interior

....................................................................................................................

33

9

DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO ...............................................................................

35

9.1

LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ..................................................................................................

35

9.1.1

Receita Operacional

.....................................................................................................

35

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2

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

9.1.2

Deduções à Receita Operacional

..................................................................................

35

9.2

CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS ...............................................................................................

35

9.3

INDICADORES EMPRESARIAIS .......................................................................................................

37

9.4

RECEITA (DESPESA)

FINANCEIRA ..................................................................................................

37

10

GESTÃO DE PESSOAS .............................................................................................................

40

10.1

COMPOSIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO .........................................................................................

40

10.2

PROGRAMA DE APRENDIZAGEM E ESTÁGIO .....................................................................................

40

10.3

EDUCAÇÃO CORPORATIVA ..........................................................................................................

40

10.4

PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO (PCR)

E SISTEMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO (SGD)..................

41

10.5

BENEFÍCIOS E BEM-ESTAR SOCIAL ................................................................................................

42

10.6

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ........................................................................................

43

11

COMUNICAÇÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL ..................................................

46

11.1

COMUNICAÇÃO..........................................................................................................................................................46

11.1.1 Programa de Rádio "O Assunto é Energia".........................................................................46

11.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL.................................................................................................................46

11.3

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ...................................................................................................

47

11.3.1

Licenciamentos Ambientais

.....................................................................................

47

11.3.3

Relacionamento com o Meio Ambiente

...................................................................

47

12

GOVERNANÇA CORPORATIVA ................................................................................................

50

12.1

ASSEMBLEIA GERAL ...................................................................................................................

50

12.2

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ...................................................................................................

50

12.3

CONSELHO FISCAL .....................................................................................................................

50

12.4

DIRETORIA EXECUTIVA ...............................................................................................................

51

12.5

AUDITORIA ..............................................................................................................................

51

12.5.1

Auditoria Interna

.....................................................................................................

51

12.5.2

Atividades de Controle Interno

................................................................................

51

12.5.3

Acompanhamento das Ações Promovidas Pelos Órgãos de Controle Externo

........

52

12.6

LEI SARBANES-OXLEY (SOX)

.......................................................................................................

52

12.7

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ....................................................................................................

53

13

RECONHECIMENTO

PRÊMIOS CONQUISTADOS ....................................................................

55

13.1

PRÊMIO EMPRESA CIDADÃ..........................................................................................................

55

13.2

PRÊMIO ABRACONEE .............................................................................................................

55

13.3

ELETROBRAS NO ISE 2012

.........................................................................................................

55

13.4

SELO PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA ......................................................................................

55

13.5

ISO 9001:2008

PARA PROCESSO DE TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES DE CLIENTES ...............................

55

14 BALANÇO SOCIAL...................................................................................................................................57

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

MENSAGEM DA

ADMINISTRAÇÃO

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

A Administração da Amazonas Distribuidora de Energia S.A. ( Companhia ou Amazonas Energia") tem a satisfação de apresentar o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis acompanhadas com parecer dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2011. Toda a documentação relativa às contas ora apresentadas está à disposição dos Senhores Acionistas, aos quais a Diretoria Executiva sentir-se-á honrada em prestar os esclarecimentos adicionais julgados necessários.

No exercício de 2011, em continuidade aos objetivos estratégicos e empresariais definidos no modelo de gestão estabelecido para as Empresas de Distribuição da Eletrobras, foi dado prosseguimento ao Plano de Melhoria de Desempenho (PMD) com estabelecimento de metas e ações para o quinquênio 2010-2014. É importante também salientar a continuidade na implementação das práticas de governança coorporativa, com foco na competitividade empresarial, tais como:

melhoria da estrutura de capital das empresas, com foco na redução das despesas financeiras;

prosseguimento na implantação da nova estrutura organizacional aderente à Empresa de Referência estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);

gerenciamento centralizado da compra de materiais, com sensíveis reduções nos valores dos materiais adquiridos;

gestão centralizada na revisão tarifária;

parceria com o Banco Mundial em projetos de infraestrutura, melhorias operacionais e combate às perdas de energia elétrica;

avanço considerável no Programa Luz para Todos;

gerenciamento centralizado das questões jurídicas;

combate à inadimplência, com foco na diminuição do estoque dos débitos em atraso.

A Companhia está consciente dos desafios de 2012, cujo ambiente econômico é promissor, porém com grandes desafios em toda área de concessão, onde o fornecimento de energia elétrica tem crescido a taxas médias significativas. Nesse cenário serão concentrados esforços na melhoria dos serviços prestados aos clientes, com disciplina financeira e técnico-operacional, de modo a honrar os compromissos com os consumidores, acionistas, clientes e fornecedores.

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

APRESENTAÇÃO

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

2 APRESENTAÇÃO

Em 2011 a Amazonas Energia realizou um investimento de R$ 503,9 milhões, distribuído conforme abaixo:

Investimentos Realizados em 2011

R$ milhões

Programas 2011 Participação por Programa (%)

Geração 99,8 19,8 Transmissão 98,1 19,5 Distribuição 132,7 26,3

Luz Para Todos 138,9 27,6 Infraestrutura de Apoio 34,4 6,8

Total 503,9 100

Os investimentos na Geração foram dirigidos para revitalização de equipamentos principais e auxiliares das Usinas de Aparecida, Mauá e, UHE Balbina e grupos geradores do Interior do Estado, com a continuidade da conversão de unidades geradoras para o uso do gás natural. Vale destacar que a expansão da geração em 470 MW no período de novembro/2008 a dezembro/2010, bem como a recuperação de 206 MW do parque gerador próprio, permitiu operar o Sistema Elétrico da capital com reserva de capacidade, assim como a conversão de unidades geradoras para consumo do gás natural propiciou a melhoria da matriz energética, reduzindo a produção de energia elétrica com óleo de 73% em dezembro de 2010 para 47% em outubro de 2011, estando prevista a redução para 8% em março de 2012.

Com relação aos investimentos na Transmissão destacamos a entrada em operação de seis novas subestações de 69 kV e ampliação de outras duas, adicionando 296 MVA de capacidade instalada em Manaus.

Na Distribuição os recursos foram direcionados para a ampliação e a manutenção de redes e para ações de combate às perdas, dentre as quais se destacam as de instalação de equipamentos de medição, inspeções técnicas, recuperação do faturamento e monitoramento remoto dos consumidores de média tensão na capital.

Os níveis de qualidade de serviço e de perdas apresentaram melhorias, as quais deverão ser melhor capturadas a partir do exercício de 2012. Os valores dos indicadores Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) e Tempo Médio de Atendimento a Emergências (TMAE) em 2011 foram inferiores aos valores registrados em 2010. O índice de perdas, que vinha apresentando uma tendência crescente desde o ano de 2005, foi de 41,85% em 2011, valor inferior em 0,52% ao verificado em 2010.

Com um investimento da ordem de R$ 138,9 milhões, o Programa Luz Para Todos, ligou 8.390 unidades consumidoras em 2011. Desde o início da execução do Programa, foram construídos 10.810,59 km de rede de distribuição rural em alta e baixa tensão e ligados 70.282 domicílios rurais, beneficiando uma população de aproximadamente 351.410 pessoas em todo o Estado do Amazonas por meio da disponibilização de serviços essenciais e da possibilidade de maior incremento na criação de emprego e renda nessas comunidades rurais.

No que diz respeito aos Programas Especiais e em atendimento ao que determina a Lei nº 9.991/2000 e ao Contrato de Concessão a Amazonas Energia vem dando continuidade aos Programas de Eficiência Energética (PEE) e de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (P&D). Dentre os projetos relacionados à Eficiência Energética, destacam-se os direcionados ao beneficiamento de consumidores da subclasse residencial baixa renda, a atendimento ao poder público e aos consumidores residenciais.

Todos os empreendimentos da Companhia estão devidamente licenciados ou com pedidos de licenciamento em tramitação nos órgãos ambientais do Estado do Amazonas. Além de um

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

Centro de Proteção Ambiental, onde são desenvolvidos diversos programas, a Companhia mantém um convênio com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para manutenção da Reserva Biológica do Uatumã (REBIO), criada por força do Decreto Federal 99.277, de 06 de junho de 1990.

A Companhia desenvolve projetos e ações que proporcionam geração de renda, promoção de cidadania, preservação ambiental e educação sobre o uso racional e seguro de energia elétrica nas comunidades adjacentes a seus empreendimentos. Reafirma seu compromisso com a igualdade e direito de oportunidades entre homens e mulheres no ambiente empresarial recebendo em 2011, o Selo Pró-Equidade de Gênero - 3ª edição além de signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres - resultado da parceria da ONU Mulheres e o Pacto Global das Nações Unidas.

No decorrer do exercício de 2011 foi dado prosseguimento às tratativas de implantação dos projetos a serem executados com recursos do Banco Mundial. A concessão do financiamento à Eletrobras é destinada ao Programa Corporativo das Empresas de Distribuição da Eletrobras e de Melhoria da Qualidade dos Serviços e Redução de Perdas Elétricas , no qual a Amazonas Energia está incluída.

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2011

PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO

DA ECONOMIA AMAZONENSE

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2011

3 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA AMAZONENSE

A economia do Amazonas é muito dependente da atividade industrial do Pólo Industrial de Manaus (PIM), cujos efeitos agem como elemento propulsor do desenvolvimento regional. O faturamento recorde do PIM em 2011 foi de US$ 41 bilhões, ficando 11,24% maior que o registrado em 2010. As motocicletas e ciclomotos destacaram-se com faturamento de US$ 6,9 bilhões para mais de 1,8 milhão de unidades produzidas. Na sequência, TV LCD e LED, com faturamento de US$ 6,7 bilhões, e telefones celulares, com faturamento de US$ 2 bilhões. No item exportação, o destaque foram os cartuchos com lâminas de barbear, com exportação de quase 200 milhões de unidades do produto em 2011.

Manaus concentra 82% do PIB do Amazonas (R$ 58.290 bilhões em 2010) que responde por 1,6% do PIB nacional, com quase a totalidade da produção direcionada ao mercado nacional - 90% resto do país, 3% local e 7% exterior -, cujas oscilações eventuais se projetam na economia local. Todavia, vale ressaltar que a economia contemporânea é globalizada e que os efeitos da crise financeira internacional pairam sobre os continentes, com redução da produção mundial. Em consequência, o comércio exterior do país sofre redução, e apesar da pujança do mercado interno em fomentar mais a demanda, a retração do mercado consumidor dos produtos industrializados do PIM é uma possibilidade a ser incluída nas incertezas do cenário da economia regional.

A despeito das incertezas dos resultados que a economia nacional possa ter em 2012, há expectativas positivas sobre o que poderá ocorrer nas atividades socioeconômicas do Estado do Amazonas nos anos vindouros, a saber: a) a operação da Ponte Rio Negro que induzirá o desenvolvimento dos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão, e demais regiões do rio Solimões, seja no intercâmbio comercial, na logística de carga e produtos nativos, no turismo doméstico e ecológico, na ocupação imobiliária, na criação de assentamentos produtivos com escoamento eficiente, e na descoberta de novas demandas de serviços e oportunidades; b) a retomada da construção da BR-319 (Manaus-Porto Velho), cujo funcionamento minimizará os custos no fluxo de mercadorias para o resto do país, especialmente para o escoamento da manufatura do PIM; c) as obras necessárias para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014, com estádios esportivos, infraestrutura urbana e viária, transporte fluvial e aeroportuário (ampliação do aeroporto internacional Eduardo Gomes ), atividade hoteleira com meta para duplicar a presente quantidade de

leitos, além das grandes obras civis imobiliárias, com a construção de torres comerciais e de moradia para as diversas classes sociais, tendo no mercado local o momento de grande ebulição, inclusive com a construção de um Shopping Center na área da Ponta Negra, com 170 lojas e um complexo de sete torres residenciais; d) a interligação ao Sistema Interligado Nacional (SIN) através da linha de transmissão de 500 kV Tucuruí-Manaus em 2013, com solução da oferta de energia permanente na capital e nos municípios ligados à rede elétrica; e) a consolidação da matriz energética do gás natural nas termelétricas da região e nas linhas de produção das indústrias do PIM, com os ganhos de produtividade absorvendo os custos tarifários e de adequação dos equipamentos; f) os investimentos estaduais nos sete municípios da Região Metropolitana de Manaus

RMM, em infraestrutura necessária ao desenvolvimento e incentivo na produção regional, levando em conta a vocação natural e a potencialidade econômica das localidades.

O Estado do Amazonas com população de 3,54 milhões de habitantes e participação no PIB nacional de 1,6% receberá do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento

PAC 2, um aporte de R$ 15,32 bilhões em investimentos, sendo R$ 11,57 bilhões entre os anos de 2011 a 2014 e R$ 3,75 bilhões após esse período. Os investimentos estão organizados em seis diferentes eixos: Transportes, Energia, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã, Minha Casa Minha Vida e Água e Luz para Todos, conforme descrito a seguir:

O eixo de Transportes terá o aporte de R$ 1.696,15 milhões a serem aplicados em

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

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2011

empreendimentos exclusivos, que beneficiam tão somente a unidade federativa, e R$ 422,92 milhões em empreendimentos regionais que abrangem mais de um Estado. As obras incluem aeroportos, portos no interior, construção e pavimentação de rodovias e estradas vicinais, pontes, dragagem e sinalização de rios;

O eixo de Energia contará com R$ 6.670 milhões em empreendimentos exclusivos e R$ 3.103,96 milhões para a região Norte. Os setores beneficiados serão: energia elétrica (geração, transmissão e distribuição), petróleo e gás, mineração, e pesquisa exploratória;

O eixo Cidade Melhor disporá de R$ 398,14 milhões que serão aplicados na capital e nos municípios do interior nas áreas de saneamento público e melhorias sanitárias domiciliares, drenagem e recuperação ambiental, além de mobilidade e pavimentação urbana;

O eixo Comunidade Cidadã investirá R$ 48,80 milhões até 2014 em Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, Creches e Pré-escolas, Quadras esportivas nas escolas, e Praças do Esporte e da Cultura. Essas obras incluem a capital e o interior do Estado;

O eixo de habitação Minha Casa, Minha Vida investirá R$ 2,011 bilhões até o ano de 2014 e R$ 126,28 milhões a partir de 2015. Abrangerá construções habitacionais, urbanização de áreas degradadas e assentamentos precários;

O eixo Água e Luz para Todos terá para ser aplicado até 2014 o valor de R$ 845,42 milhões em universalização de energia à população, recursos hídricos e abastecimento de água nas escolas, áreas rurais e indígenas.

Em 2011, a carga de energia foi da ordem de 8.743 GWH, evidenciando um crescimento de 4,7% em relação ao ano anterior, enquanto a carga de demanda de 1.418 GW cresceu apenas 2,7% sobre o verificado no ano de 2010. A projeção dos requisitos de energia e demanda para o período 2012/2021, se baseou nas perspectivas de expansão da economia amazonense descritas acima, apresentando um crescimento médio anual de 6,5% para a energia requerida e de 6,1% para a demanda, que exigirá investimentos constantes da Amazonas Energia, de forma a ofertar a esse mercado cada vez mais robusto, uma prestação de serviço com qualidade e confiabilidade.

Energia (GWh) Demanda (GW)

Requisitos

2012 2013

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Crescimento Médio Anual

(%) Energia 9.523

9.864

10.406

11.046

11.665

12.292

12.931

13.585

14.246

14.857

6,5 Demanda 1.560

1.657

1.752 1.840 1.928 2.019 2.126 2.240 2.353 2.466 6,1

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS

E DIRECIONAMENTOS

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório de Administração

2011

4 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E DIRECIONAMENTOS

4.1 Missão, Visão e Valores

As orientações de caráter estratégico da Amazonas Energia fazem parte do Grupo Eletrobras, quais sejam:

Visão: Em 2020, ser o maior sistema empresarial global de energia limpa, com rentabilidade comparável às das melhores Companhias do setor elétrico.

Missão: Atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e sustentável.

Valores: Foco em resultados, Empreendedorismo e Inovação, Valorização e Comprometimento das Pessoas, Ética e Transparência .

4.2 Plano de Melhoria de Desempenho (PMD) das Empresas de Distribuição (EDEs) da Eletrobras

No âmbito do processo de planejamento estratégico, foi elaborado um Plano de Melhoria de Desempenho (PMD) compreendendo um ciclo de ações para o período de 2011 a 2015, onde estão identificadas as ações e metas direcionadas para a Melhoria dos Indicadores de Continuidade e Confiabilidade, o Combate às Perdas de Energia Elétrica, a Redução da Inadimplência e ao Programa Luz para Todos.

4.3 Plano de Expansão da Companhia para 2012-2015

Diante da integração prevista ao SIN em 2013 e da ampliação da demanda de energia elétrica decorrente da expectativa de crescimento das atividades sócioeconômicas de Manaus, existe a necessidade da realização de um grande volume de obras de forma a não se comprometer o pleno atendimento na Região Metropolitana da capital do Estado do Amazonas.

Nos quadros a seguir, estão relacionadas as obras previstas para a expansão do Sistema de Transmissão, que engloba a implantação de novas Linhas de Transmissão (LT) e Subestações (SE) e a modernização e ampliação de SE existentes.

Expansão do Sistema de Transmissão - 2012 Implantação LT 69 kV Ponta do Ismael / Ponta Negra - CS 1x954 MCM; Implantação SE Santa Etelvina 69/13,8 kV - 2° Trafo - 1X26,6 MVA; Implantação SE Tambaqui 69/13 kV - 1° e 2° Trafo - 2x26,6 MVA; Implantar SE Distrito Dois 69/13,8 kV - 2x26,6 MVA + EL Etapa Cachoeirinha; Implantar SE Jaraqui 69/13,8 kV - 2° Trafo - 1x26,6 MVA; Implantar SE Redenção 69/13,8 kV - 3° Trafo - 1x26,6 MVA; Implantar SE Seringal Mirim 69/13,8 kV - 4° Trafo - 1X26,6 MVA; Remanejar LT 69 kV Mauá / Cidade Nova; Modernizar/Implantar SE Presidente Figueiredo - 230/13,8 kV - 1xBC 3x3,6 MVAr; Recondutorar LT Manaus / São José - CS 1x954 MCM (5 km); Implantar/Modernizar SE Cachoeirinha - 69/13,8 kV - EL - Etapa SE Distrito Dois; Implantar/Modernizar SE Ponta do Ismael - 69/13,8 kV; Implantar LT 69 kV Iranduba / Manacapuru (70 km) - CS 266,8 MCM C1; Implantar SE Manacapuru 69/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x26,6 MVA; Implantar SE Iranduba (69/13,8 kV - 1x26,6 MVA);

Expansão do Sistema de Transmissão -

2013

Implantação LT 138 kV Cachoeira Grande/Compensa - CD 2x795 (10 km); Implantação LT 138 kV Jorge Teixeira / Mutirão - CD 2x795 MCM (7 km); Implantação LT 138 kV Mutirão / Cachoeira Grande - CD 2x795 MCM (7 km); Implantação SE Cachoeira Grande 138/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x40 MVA; Implantação SE Compensa 138/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x40 MVA; Implantação SE Mutirão 138/13,8 kV - 1°,2°e 3° trafo - 3x40 MVA; implantação LT 230 kV Mauá Três / Jorge Teixeira CD 2X954 MCM (12,5 km); Implantação SE Lechuga - 2 EL Etapa Balbina e Cristiano Rocha 230 kV; Seccionar da LT 230 kV Balbina / SE Manaus e Cristiano Rocha/Manaus na SE Lechuga - 2x636 MCM; Implantação SE Jorge Teixeira - 230/138 kV - 1° e 2° trafo - 2x150 MVA; Implantação SE Mauá Três - 230/138 kV - 1°,2° e 3° trafo - 3x150 MVA; Implantar da SE Manaus 230/69 kV - 4º Trafo - 1x150 MVA; Implantar SE Jorge Teixeira 230/138 kV - Trafo n. 3° - 1x150 MVA; Implantar SE Mauá Três 230/138 kV - Trafo n. 4° - 1x150 MVA; Implantar SE Presidente Figueiredo 230/13,8 kV - 2° trafo 1x15 MVA; Implantar LT Distrito Dois / Consumidor Especial (Nissin); Implantar LT Jorge Baird / Consumidores Especiais - CS 1x477 MCM; Implantar LT Manaus / Santo Antonio CS 1x954 MCM (10 km); Implantar LT Mauá Três / Consumidores Especiais - CS 477 MCM; Seccionar LT 69 kV Manaus/Distrito Industrial na SE V8; Implantar SE Jorge Baird - EL - Etapa Consumidor Especial; Implantar SE Manaus EL Etapa SE Santo Antônio; Implantar/Modernizar SE Aparecida - 69/13,8 kV - (1 BC+SPCS); Implantar/Modernizar SE Flores - 69/13, 8 kV; Implantar/Modernizar SE Ponta Negra - 69/13,8 kV; Implantar/Modernizar SE Santo Antonio; Implantar/Modernizar SE V8 - 69/13,8 kV - 1x26,6 MVA; Implantar LT 69 kV Iranduba / Manacapuru C2- CD 1x954 MCM ( 70 km); Implantar SE Iranduba 69/13,8 kV - EL - Etapa Manacapuru; Implantar SE Manacapuru - 69/13,8 kV - EL - Etapa Iranduba.

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Relatório de Administração

2011

Expansão do Sistema de Transmissão -

2014

Implantar 1xEL 138 kV 795 MCM - SE Itacoatira II 138/69 kV - Etapa SE Itacoatiara; Implantar 1xEL 138 kV 795 MCM - SE Silves II 138/69 kV - Etapa SE Itacoatiara II; Implantar 1xEL 138 kV 795 MCM - SE Silves II 138/69 kV - Etapa SE Silves; Implantar 1xEL 138 kV MCM - SE Itacoatira II 138/69 kV - Etapa SE Silves II; Implantar 2xEL 69 kV 477 MCM - SE Itacoatira II 138/69 kV - Etapa SE Novo Remanso; Implantar 2xEL 69 kV 477 MCM - SE Itapiranga kV - Etapa SE São Sebastião do Uatumã; Implantar 2xEL 69 kV 477 MCM - SE Itapiranga kV - Etapa SE Silves II; Implantar 2xEL 69 kV 477 MCM - SE Novo Remanso 138/69 kV - Etapa SE Itacoatiara II; Implantar 2xEL 69 kV 477 MCM - SE São Sebastião do Uatumã kV - Etapa SE Itapiranga; Implantar 2xEL 69 kV 477 MCM - SE Silves II kV - Etapa SE Itapiranga; Implantar LT 138 kV Itacoatiara II / Itacoatiara - CS 795 MCM (42km); Implantar LT 138 kV Itacoatiara II / Silves II - CS 795 MCM (80 km); Implantar LT 138 kV Silves / Itacoatiara - CS 795 MCM (125 km); Implantar LT 138 kV Silves II / Silves - CS 795 MCM (3 km); Implantar LT 69 kV Itacoatiara II / Novo Remanso - CD 477 MCM (74 km); Implantar LT 69 kV Itapiranga / S.Sebastião do Uatumã - CD 477 MCM (41 km); Implantar LT 69 kV Silves II / Itapiranga - CD 477 MCM (20 km); Implantar SE Itacoatiara II 138/69 kV - 1° e 2 ° trafo - 2x20 MVA; Implantar SE Itapiranga 69/13,8 kV - 1° trafo - 1x5/7,5 MVA; Implantar SE Novo Remanso 69/13,8 kV - 1° trafo - 1x5/7,5 MVA; Implantar SE São Sebastião do Uatumã 69/13,8 kV - 1° trafo - 1x5/7,5 MVA; Implantar SE Silves II 69/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x20 MVA; Implantação LT 138 kV Lechuga / Santa Etelvina - CD 795 MCM (8 km); Implantação LT 138 kV Mauá Três / Distrito Três - CD 2x795 MCM (10 km); Implantação LT 138 kV Compensa / Centro - CD 3x795 MCM (2,8 km); Implantação LT 138 kV Mauá Três / Distrito Quatro CD 2x795 MCM (6 km); implantação LT 138 kV Santa Etelvina / Parque Dez - CD 2x795 MCM (10,5 km); Implantação SE Centro 138/13,8 kV - 1°,2° e 3° trafo - 3x40 MVA; Implantação SE Distrito Quatro 138/13,8 kV - 1°,2° e 3° trafo - 3x40 MVA; Implantação SE Distrito Três - 138/13, 8 kV - 1°,2° e 3° trafo - 3x40 MVA; Implantação SE Parque Dez 138/13,8 kV - 1°, 2° e 3° trafo - 3x40 MVA; Implantação SE Santa Etelvina - 138/13,8 kV - 1°,2° e 3° trafo - 3x40 MVA; Implantar SE Cachoeira Grande 138/13,8 kV - 3° trafo - 1x40 MVA; Implantar SE Compensa 138/13,8 kV - 3° trafo - 1x40 MVA; Implanta LT 138 kV Rio Branco (AC) / Boca do Acre (AM) CS 1x477 MCM (214 km); Implantação SE Boca do Acre 138/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x10/12,5 MVA; Implantar SE Rio Branco (AC) 230/138 kV - EL - Etapa Boca do Acre (AM); Implantar LT 69 kV Iranduba / Manacapuru C3 CS 1x954 MCM (70 km); Implantar LT 69 kV SE Manacapuru / Novo Airão - CS 1x477 MCM (98 km); Implantar SE Novo Airão - EL Etapa Manacapuru; Implantar SE Novo Airão 69/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x5/7,5 MVA; Implantar SE Iranduba - 69/13,8 kV - EL - Etapa Manacapuru C3; Implantar SE Manacapuru - 69/13,8 kV - EL - Etapa Iranduba C3; Implantar SE Manacapuru - EL Etapa Novo Airão; Implantar LT 138 kV Silves / Itacoatiara CD 2x795 MCM (120 km); Implantar SE Itacoatiara - 138/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x40 MVA; Implantar LT 138 kV Lechuga / Rio Preto da Eva - CS 477 MCM (55 km); Implantar SE Rio Preto da Eva (138/13,8 kV - 1° e 2° trafo - 2x10 MVA); SE Lechuga - 1 EL Etapa Rio Preto da Eva

Expansão do Sistema de Transmissão - 2015 Implantar SE 230 kV Jorge Teixeira - Trafo 4° - 1x150 MVA; Seccionar LT 69 kV IB/MC C1 - CS 1x266,8 MCM (1,0 km); Ampliar SE Manacapuru 69/13,8 kV 3° trafo - 1x26,6 MVA; Implantar SE Ariaú 69/13,8 kV - Manacapuru - 69/13,8 kV - 1° trafo - 1x13,3 MVA; Implantar SE Bela Vista - Manacapuru - 69/13,8 kV - 1° trafo - 1x13,3 MVA; Substituir Transformador SE Iranduba 69/13,8 - 1x13,3 MVA por 1x26,6 MVA

Além das obras de expansão da Rede de Distribuição, serão também realizados serviços de melhorias, tanto na Média Tensão (MT) quanto na Baixa Tensão (BT) com a utilização de cabos isolados e tecnologia em Spacer Cable, instalação de equipamentos especiais, tais como capacitores, reguladores de tensão e religadores automatizados visando a atender com qualidade e continuidade o fornecimento de energia elétrica aos consumidores da Companhia.

A tabela a seguir apresenta os recursos financeiros requeridos para a implantação das obras previstas no Plano de Expansão do Sistema Elétrico nos segmentos de Geração, Transmissão e Distribuição

2012/2015.

Discriminação Investimentos 2012 a 2015* - R$ Mil

2012

2013

2014

2015

Programa de Geração de Energia Elétrica 392.288 550.382 264.296 294.100 Programa de Transmissão de Energia Elétrica 71.951 673.676 166.778 161.765

Programa de Rede de Distribuição de Energia Elétrica 415.636 308.689 293.693 141.159 Programa Luz Para Todos 167.185 169.100 169.100 -

Programa de Infra-Estrutura e Apoio 37.865 163.057 80.836 43.924 TOTAL 1.084.925

1.864.904

974.703 640.948 *Obs.: Foi acrescido ao Programa de Geração de Energia para o ciclo 2012-2015 uma previsão de realização em torno de R$ 1.100.000.000,00 referente à Implantação da UTE Mauá 3.

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2011

AMBIENTE REGULATÓRIO

DA CONCESSÃO

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2011

5 AMBIENTE REGULATÓRIO DA CONCESSÃO

5.1 Prazo da Concessão

A Eletrobras Amazonas Energia S/A, que incorporou os ativos da Manaus Energia S/A e Companhia Energética do Amazonas (CEAM), detém a concessão para a distribuição de energia elétrica em todos os municípios do Estado do Amazonas, mediante o Contrato de Concessão nº 20/2001-ANEEL, assinado em 21 de março de 2001, e seus três Termos Aditivos celebrados, respectivamente, em 17 de outubro de 2005, em 4 de novembro de 2008 e em 08 de junho de 2010.

A área de concessão da Amazonas Energia compreende todo o estado do Amazonas, o que se constitui no maior sistema eletricamente isolado do mundo, atendendo à capital do Estado, Manaus, e os demais 61 municípios do interior, compreendendo uma área de 1.577.820,2 km2, com particularidades geográficas que requerem a adoção de complexa logística de operação e manutenção dos processos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica.

No quadro a seguir estão demonstrados os atos de outorga dos empreendimentos:

Concessões Autorizações Ato Autorizativo Início Vencimento Rio

Capacidade Instalada

Capacidade Utilizada

MW MW

UHE Balbina Portaria do MME nº 371, datada de

28.12.2007, prorroga por vinte anos a concessão

01.03.2007 01.03.2027 Uatumã 277,5 250,0

UTE Aparecida

Bloco 1 Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 130,4 90,4

Bloco 2 121,0 84,3

UTE Mauá

Bloco 1

Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 -

149,5 99,9

Bloco 2 50,4 0,0

Bloco 3 135,0 110,0

Bloco 4 171,5 124,0

Reagrupamento com 61 municípios para distribuir

Energia Elétrica e respectivas instalações

de transmissão de âmbito próprio.

Resolução ANEEL nº 048, de 02.02.2001. Art. 22 da Lei 9.074 de 07.07.1995. Portaria nº 35, de 20.02.2001 MME. Res. Autorizativa ANEEL

nº 1.304 de 18.03.2008 em se Art. 1º Anui à incorporação da CEAM pela MESA, com

transferência das concessões de geração e distribuição e versão dos ativos e passivos.

11.04.2008 07.07.2015 - 393,0 298,0

Distribuição Município de Manaus

Resolução ANEEL nº 283 de 26.07.2000 e Resolução ANEEL nº 53 de 08.02.2001,

Contrato de Concessão nº 20/2001 ANEEL de 21.03.2001 e os seus aditivos. Portaria nº 34 MME de 20.02.2001. Art. 22, § 2º da Lei nº

9.074, de 07.07.95

21.03.2001 07.07.2015 - - -

UTE Flores Despacho ANEEL nº 3.209 de 25.08.2009

autoriza a Manaus Energia a alterar a capacidade instalada da UTE Flores.

20.06.2008 07.07.2015 - 124,7

80,0

UTE Cidade Nova

Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 29,6 20,0

UTE São José

Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 73,4 50,0

UTE Iranduba*

Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 54,7 50,0

UTE Distrito*

Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em

caráter excepcional as características técnicas da UTE.

07.06.2010 07.07.2015 - 49,0 36,0

TOTAL GERAL

1.759,7 1.292,6

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2011

(*) utilização de parte da outorga da UTE Mauá

5.2 Reajuste Tarifário

Em 2010, foi realizada a fiscalização dos valores relativos à Base de Remuneração Regulatória (BRR) pela ANEEL, cujo objetivo foi verificar a adequação da aplicação da Resolução Normativa nº 338/2008, para a determinação da base de remuneração da distribuição e da geração, constantes no laudo de avaliação. O resultado da fiscalização apresentou, para a validação de ativos da atividade de Distribuição, o montante de R$ 557 milhões.

No exercício de 2011, a fim de restabelecer o poder de compra da receita da concessionária, foi realizado o processo de Reajuste Tarifário da Amazonas Energia, sendo o período de referência novembro de 2011 a outubro de 2012.

O reposicionamento tarifário da Amazonas Energia, aplicado a partir de 01 de novembro de 2011, resultou num reajuste médio de 15,43 % nas tarifas de fornecimento de energia elétrica, correspondendo a um efeito global percebido pelos consumidores de 11,24%, conforme tabela abaixo:

Grupo de Consumo

Variação Tarifária (%)

A3

69 kV 10,61 A4

13,8 kV 11,27 B1

Residencial 11,39 B1

Baixa renda 11,78 AT

Alta Tensão > 2,3 kV 11,08 BT

Baixa tensão < 2,3 kV 11,41 Total 11,24

5.3 Investimento Remunerável

O montante de investimento a ser remunerado, considerando o valor dos ativos necessários para prestação do serviço de distribuição, e tendo como parâmetro os percentuais estabelecidos na segunda revisão tarifária, correspondeu a 170,2 milhões, representando 42,46% do total da Parcela B.

Os valores abaixo apresentados são regulatórios e não contábeis e representam à BRR do processo de distribuição da Amazonas Energia, recalculada através do Relatório de Fiscalização Econômica e Financeira RF-AmE n° 039/2010-SFF, emitido pela Superintendência de Regulação Econômica e Financeira

SFF/ANEEL.

R$ mil

Discriminação Reajuste Tarifário

Novembro/2011

Reajuste Tarifário

Novembro/2010

Reajuste Tarifário

Novembro/2009 Ativo Imobilizado em Serviço Bruto

1.603.879

1.589.982

1.400.644

(-) Depreciação Acumulada -889.855 -882.144 -777.097 Ativo Imobilizado em Serviço Líquido

714.024

707.838

623.547

(+) Almoxarifado 77.850 77.175 67.985 (-) Obrigações Vinculadas ao SPEE -148.378 -147.093 -129.577 (-) Índice de Aproveitamento Depreciado -4.646 -4.606 -4.057 Investimento Remunerável (Base de Remuneração) 638.850 633.315 557.898 Bens 100% Depreciados 453.550 449.621 396.079 Variação do IGPM (%) 6,95 8,81 - Cota de Depreciação (taxa Média Anual 3,90%) - - - * Valores da Revisão Tarifária ajustados conforme Relatório ANEEL - FR-AME nº 39/2010-SFF

Foram corrigidos os valores relativos ao reajuste de 2009, com base nas informações do relatório de fiscalização, acima aludido. Para os anos de 2010 e 2011, o cálculo desse importe resultou na aplicação do percentual de crescimento da parcela B, nos respectivos

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2011

reajustes.

5.4 Fiscalizações 2011

No decorrer do exercício de 2011, a Companhia passou por doze processos de fiscalizações em usinas, que foram realizadas nas UTE Distrito, UTE Mauá (Blocos I, III, IV, V, VI e VII), UTE Aparecida (Blocos I e II), UTE Flores, UTE Cidade Nova, UTE Iranduba e UTE São José.

No período de 23 a 27 de junho de 2011 foi realizada fiscalização, para avaliar os procedimentos comerciais e operacionais da Amazonas Energia. Além de todos os postos de atendimento da capital, foram também fiscalizados os postos de Rio Preto da Eva, Novo Remanso, Lindóia, Itacoatiara, Itapiranga e Presidente Figueiredo.

A fim de avaliar os procedimentos técnicos e operacionais da Companhia, foi realizada no período de 12 a 16 de dezembro de 2011, uma fiscalização periódica técnica, com vista à inspeção em diversas instalações (subestações da capital e interior, linhas de distribuição e transmissão), além da análise da documentação pertinente a cada um dos setores fiscalizados. Além das instalações da capital do Estado, foram fiscalizadas as instalações de Novo Airão, Manacapuru, Rio Preto da Eva, Lindóia, Novo Remanso, Itacoatira e Itapiranga.

5.5 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Projetos de Eficiência Energética (PEE)

Os Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) desenvolvidos pela Amazonas Energia estão direcionados para a busca de inovações para fazer frente aos desafios tecnológicos e de mercado enfrentados por ela, enquanto que os Projetos de Eficiência Energética (PEE) objetivam demonstrar à sociedade a importância e a viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício de energia elétrica, de melhoria da eficiência energética de equipamentos e de adoção de mudança de hábitos no uso da energia elétrica.

O quadro a seguir mostra a situação em 30/11/2011 dos investimentos nos Programas relativos ao P&D e PEE.

Projetos Limite Regulatório Recursos

R$ mil

Saldo a Aplicar Compromissado Novos Projetos PEE 11.098 12.730 4.754 7.976 P&D 4.439 8.001 2.418 5.583

5.5.1 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

A Amazonas Energia contrata a execução de Projetos de P&D desde o ano 2000. Dos 34 projetos, destacam-se 08 na temática de Fontes Alternativas de Geração de Energia; 07 voltados para o Combate às Perdas Comerciais; 04 na área de Eficiência Energética e 04 em Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Energia Elétrica. Desta forma, em 68% dos seus projetos de P&D, a Companhia investe em: inovações tecnológicas na busca de fontes alternativas de geração de energia elétrica mais eficiente e ambientalmente corretas, que possam substituir a geração térmica a diesel do seu parque gerador (23%); no combate às perdas comerciais (21%); na melhoria da eficiência operacional e de desempenho dos equipamentos principais dos seus sistemas de geração, transmissão e distribuição (12%) e na melhoria de seus sistemas operacionais, de supervisão, de controle e proteção de equipamentos e instalações elétricas (12%).

Em 2011, a Companhia deu continuidade a 08 projetos de P&D iniciados em anos anteriores, sendo que 06 deles foram concluídos durante o exercício contábil, e, no quarto trimestre, iniciou-se o processo licitatório para aquisição do primeiro lote de medidores para serem usados no projeto Desenvolvimento de modelo de referência para empresa de distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smartgird, projeto

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2011

piloto a ser implantado em Parintins - AM , de custo total previsto de R$ 11.143 mil. Foram efetivamente pagos R$ 3.063 mil, na execução de projetos de P&D, em 2011.

O projeto de Smartgrid, a ser implantado em Parintins-AM, enquadra-se nos temas de projetos estratégicos, definidos pela ANEEL para aqueles cujo desenvolvimento é de interesse nacional e de grande relevância para o setor elétrico, envolvendo elevada complexidade em termos científicos e/ou tecnológicos e baixa atratividade para investimento como estratégia empresarial isolada ou individual. Além disso, necessitam esforços conjuntos e coordenados de várias empresas e entidades executoras e grande aporte de recursos financeiros. Esse projeto será executado em regime de cooperação entre as seis Empresas de Distribuição da Eletrobras, com valor total estimado em R$ 21.793 mil.

5.5.2 Projetos de Eficiência Energética (PEE)

Até 31/12/2011, a Amazonas Energia já havia investido R$ 17.571 mil em Projetos já concluídos, sendo R$ 15.077 mil na capital e R$ 2.494 mil no interior do Estado do Amazonas. Em projetos em andamento, foram aplicados R$ 14.217 mil, sendo R$ 12.088 mil na capital e R$ 2.129 mil no interior, com investimento total de R$ 31.788 mil.

Do acervo de 23 projetos de PEE, destacam-se 09 (39%) que se destinaram ao atendimento a comunidades de baixo poder aquisitivo, mais precisamente ao beneficiamento de consumidores da subclasse residencial baixa renda (06 na capital e 03 no interior); 05 (22%) em atendimento ao Poder Público (3 na capital e 2 do interior); e 05 (22%) ao atendimento a consumidores residenciais (03 na capital e 02 no interior), que, juntos, representam 83% do elenco de projetos de PEE que a Companhia já concluiu ou está executando.

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INVESTIMENTOS

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6 INVESTIMENTOS

Os investimentos realizados no período de 2006 a 2011 estão apresentados a segui:

Investimentos Realizados 2006/2011

R$ milhões

Programas 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Variação 11/10

(%)

Geração 37,5 18,1 115 56,3 136,9 99,8 -27 Transmissão 48,1 21,3 41,3 74,4 36,6 98,1 168 Distribuição 24 37,8 52,6 73,7 101,6 132,7 31

Luz Para Todos 34,8 30,1 25,8 92,2 165,2 138,9 -16 Infraestrutura de Apoio 7,5 2,5 1,3 14,7 49,4 34,4 -30

Total

151,9

109,8

236

311,3

489,7

503,9

3

Geração20%

Transmissão19%

Distribuição26%

Luz p Todos28%

Infraestrutura7%

Composição dos Investimentos - 2011

Em 2011 a Companhia investiu o total de R$ 503,9 milhões, o equivalente a um aumento de 3% em relação ao realizado no ano de 2010. A Amazonas Energia investiu R$ 99,8 milhões em ações de manutenção preventiva e revitalização de equipamentos principais e auxiliares das UTE de Aparecida e Mauá, UHE Balbina e grupos geradores do Interior do Estado garantindo a continuidade e confiabilidade do fornecimento de energia, não só na Capital como nas mais de 105 localidades do Interior do Estado do Amazonas.

Foram investidos também R$ 98,1 milhões na manutenção, automação, modernização e ampliação de subestações de 69 kV, entrada em operação de 06 novas Subestações de 69 kV e na aquisição de terrenos para as subestações de 138 e 230 kV. As principais obras realizadas em 2011 no sistema de transmissão da capital foram: Linha de 69 kV Distrito Dois

Cachoeirinha C2

7,9 km; LT Aparecida II / Ponta do Ismael

5,0 km; Implantação da SE Marapatá 69/13.8 kV

2 x 26,6 MVA

53,2 MVA; Implantação da SE Jaraqui 69/13.8 kV

1x26,6 MVA - 26,6 MVA; Ampliação da SE Distrito Industria 69/13.8 kV

2x26,6 MVA

53,2 MVA; Ampliação da SE Seringal Mirin 69/13.8 kV

1 x 26,6 MVA

26,6 MVA; Implantação da SE Mutirão Dois 69/13.8 kV (emergencial)

2x26,6 MVA

53,2 MVA; Implantação de 1 Trafo na SE Manaus 69/13,8 kV (emergencial)

1x 26,6 MVA

26,6 MVA; Implantação da SE Ponta do Ismael 1x26,6 MVA; Implantação da SE Santa Etelvina 1x30 MVA e Reforma da LT Mauá/São José.

Os projetos e atividades desenvolvidos na rede de distribuição de energia elétrica impactam diretamente nos resultados dos indicadores DEC, FEC e TMAE e no nível de perdas técnicas e comerciais. Do total de 132,7 milhões aplicados no sistema de distribuição em 2011, a Amazonas Energia direcionou o montante de R$ 116,5 milhões para a ampliação e manutenção de redes e redução de perdas técnicas e comerciais na Capital e no Interior do Estado.

6.1 Programa Luz Para Todos (PLPT)

O PLPT foi criado pelo Governo Federal por meio do Decreto n.º 4.873 de 11 de novembro de 2003, destinado a propiciar o atendimento de brasileiros da zona rural que ainda não tinham acesso aos serviços de energia elétrica. O programa é coordenado pelo Ministério de Minas e

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Energia (MME) e operacionalizado com a participação da Eletrobras, Governos Estaduais e das Empresas Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica.

Devido às peculiaridades da área de concessão da Amazonas Energia, principalmente as associadas à sua geografia econômica, dimensões territoriais continentais, logística de transportes e dificuldades de acesso, a execução do programa está requerendo um esforço gigantesco de todos os setores da Companhia envolvidos na execução do Programa, no sentido de que as dificuldades específicas dessa região sejam, gradativamente, superadas e as metas propostas sejam alcançadas.

Diversas ações são necessárias antes da execução das obras, dentre as quais se destacam: o levantamento técnico georreferenciado das localidades a serem atendidas, a fim de que seja definida a forma de atendimento mais adequada (rede de distribuição, geração descentralizada à diesel ou fontes de energia alternativas) e a execução de estudos dos impactos ambientais das obras para a obtenção de licença de implantação dos projetos junto aos órgãos competentes. Posteriormente à execução dos serviços, as ações mais importantes são a realização da fiscalização, acompanhamento e cadastramento das obras.

O PLPT projetou, executou e está gerindo a operação e manutenção de 12 (doze) Miniusinas Fotovoltaicas com Minirredes com sistema de medição do tipo pré-pago, onde foram atendidos 211 consumidores distribuídos nas seguintes comunidades: Aracari, Sobrado e Bom Jesus do Puduarí (Município de Novo Airão); Terra Nova (Município de Barcelos); Nossa Senhora do Carmo (Município de Beruri); São Sebastião do Rio Preto (Município de Autazes); Mourão e Santo Antônio (Município de Eirunepé) e Santa Maria, São José, Santa Luzia e Nossa Senhora de Nazaré (Município de Maués).

As obras foram finalizadas em maio de 2011, sendo que neste mesmo mês iniciou o funcionamento dos sistemas de geração. O sistema de pré-pagamento entrará em funcionamento em fevereiro de 2012.

No Estado do Amazonas ainda existem uma estimativa de 3.314 comunidades sem acesso ao serviço público de energia elétrica, segundo informações do censo de 2010 do IBGE. A Amazonas Energia através do Programa Luz para Todos elaborou um Projeto de Referência para atendimento de 95 comunidades nos Municípios de Barcelos e Carauari, que serão atendidas com a mesma tecnologia do projeto miniusinas, devendo estes Municípios serem universalizados. O Projeto de Referência está em habilitação técnica na Companhia de Pesquisa Energética (EPE), com previsão para ser contratado em abril de 2012.

O PLPT elaborou um Termo de Referência para identificação de demandas, potenciais energéticos e aspectos socioeconômicos de comunidades e domicílios situados em regiões remotas do sistema isolado do Estado do Amazonas, afim de realizar o planejamento do atendimento das 3.314 comunidades sem acesso a energia elétrica. Assim que o Termo de Referência for contratado (previsão para fevereiro de 2012), serão elaborados mais Projetos de Referência para tirar estas comunidades da exclusão elétrica de forma a honrar o compromisso firmado com a ANEEL de universalizar o Estado do Amazonas até o ano de 2015. O quadro abaixo demonstra o resumo físico das obras realizadas pelo Programa desde o início de sua execução.

Discriminação

Quantidade de Obras Consumidores Rede AT

(KM) Postes Transformadores Potência Instalada (KVA)

Capital 336 7.719 805 11.492 3.419 17.760 Interior 1.573 62.563 9.482 123.944

27.342 146.388 Total

1.909

70.282

10.287

135.436

30.761

164.148

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COMERCIALIZAÇÃO DE

ENERGIA ELÉTRICA

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7 COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

7.1 Atendimentos aos Consumidores

7.1.1 Atendimento Telefônico e Virtual

Os serviços de atendimento realizados por meio do telefone ou da Internet, tem como principal característica a sua disponibilidade ininterrupta, ou seja, podem ser utilizados durante qualquer hora do dia. Essa prática de atendimento tem, ao longo dos últimos anos, proporcionado a redução da quantidade dos atendimentos físicos e aumentado a interação entre os consumidores e a Companhia. Em 2011, foram realizados 909.750 atendimentos, dos quais, 75% foram provenientes da Central de Atendimento. A Companhia disponibiliza os números 0800 701 3001 (destinado ao atendimento de todos os clientes residenciais e comerciais) 0800 701 8092 (destinado aos clientes industriais do grupo A) e o 0800 098 1524 (exclusivo para registros de danos elétricos). O consumidor pode também se manifestar via Internet, por meio do acesso ao sítio da Companhia (www.amazonasenergia.gov.br), que em 2011, foi responsável por 1% do total de atendimentos.

Telefônico75%

Físico24%

Internet1%

Composição dos Atendimentos - 2011

7.1.2 Atendimento Presencial

O atendimento presencial no interior é feito por meio das agências existentes nas localidades. Na capital é realizado em 5 postos de atendimento, conforme mostra o quadro a seguir:

Postos de Atendimento em Manaus Dias e Horários de Atendimento Sede 10 de Julho

Rua 10 de julho, nº 269 - Centro Segunda a Sexta - 07h30min às 16h PAC Compensa

Av. Brasil, nº 1.325

Compensa Segunda a Sexta - 08h00min às 17h PAC Cidade Nova

Av. Noel Nutels

Cidade Nova I Segunda a Sexta - 08h00min às 17h PAC São José

Alameda Cosme Ferreira, nº 8.047

São José Segunda a Sexta - 08h00min às 17h PAC Alvorada

Av. Desembargador João Machado, nº 4.922 Segunda a Sexta - 08h00min às 17h

7.1.3 Ouvidoria

Destacamos que, em 2011 a Ouvidoria passou a ser regulamentada através da Resolução Normativa da ANEEL n.º 470, de 13 de Dezembro, e publicada no dia 22.12.2011, a qual estabeleceu as disposições relativas às ouvidorias das concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica.

Em 2011 foram efetuados 23.949 contatos com os consumidores. Desse total, a Ouvidoria registrou (realizados por meio do site, telefone, e-mail, correspondência, atendimento presencial, Sistema de Gestão de Ouvidoria da ANEEL e encaminhados por outras Ouvidorias) 1.243 manifestações, sendo 1.138 da Capital e 105 do Interior, representando uma redução de 32% quando comparado ao exercício anterior, que totalizou 1.815 registros.

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Canal de Acesso 2011 2010 Variação

ANEEL 302 449 -33% Eletrobras 941 1.366 -31%

Total 1.243 1.815 -32%

99119

188161

179

118

165191

226

140119 110

103 94

136

8963

90109

154

85100 101

119

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Manifestações Recebidas na Ouvidoria 2010/2011

2010 2011

7.1.4 Conselho de Consumidores

O Conselho de Consumidores da Amazonas Energia é uma entidade de caráter consultivo, não remunerado e sem personalidade jurídica, composto por 06 membros titulares e 06 suplentes indicados por entidades representativas das classes de consumidores (residencial, comercial, rural, industrial e poder público). Vale destacar que o principal objetivo é representar os interesses dos consumidores junto à Concessionária e aos segmentos destas classes.

Em 2011, foram realizadas 05 reuniões ordinárias com o objetivo de analisar, propor alternativas, conhecer e acompanhar questões ligadas ao fornecimento de energia elétrica, tarifas e serviços prestados. Também no mesmo ano, o Conselho de Consumidores participou de 02 reuniões do Conselho de Consumidores da Região Norte e do Encontro Nacional de Conselho de Consumidores em São Luís. Além disso, foram enviados o Plano de Atividades e Metas com previsão para 2012, calendário das reuniões, ficha cadastral atualizada dos conselheiros e atas das reuniões à ANEEL.

7.2 Fornecimento de Energia Elétrica

A Companhia atende a 750.727 consumidores ativos distribuídos pelas classes residencial, industrial, comercial, rural, poder público, serviço público e próprio.

No quadro abaixo é apresentado o número de consumidores e o consumo de energia elétrica em GWh por classe de consumo na capital:

Fornecimento de Energia Elétrica - Capital

Classes de Consumo Nº de Consumidores Consumo (GWh)

2011 2010 2011 2010

Residencial

409.043 396.343 968,39 933,29 Industrial 2.077 2.194 1.715,03 1.597,71 Comercial

43.269 40.598 877,36 821,14 Outras (1) 3.293 3.171 622,34 637,68

Total 457.682 442.306 4.183,12 3.982,82 (1) Inclui o consumo próprio [próprio + interno]

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Observa-se, no gráfico a seguir, a configuração da estrutura de participação das principais classes de consumo na capital, com destaque para a expressiva representatividade da classe industrial, que manteve sua participação sobre o total do consumo em 41%, decorrente do desempenho das indústrias que compõem o PIM. A classe Outras diz respeito ao consumo das classes rural, Poder Público, Iluminação Pública, Serviços Públicos e Consumo Próprio, correspondendo a 15% do consumo total. Ressalta-se que essa estrutura de consumo da Amazonas Energia é totalmente diferente das estruturas de consumo apresentadas nas concessionárias dos Sistemas Isolados da Região Norte do Brasil, onde ainda é predominante o consumo da classe residencial.

No interior, a Companhia fornece energia elétrica para 293.045 consumidores ativos, distribuídos por um território de 1.566.419 km², onde grande parte das localidades possui menos de 1.000 consumidores, o que demonstra a função eminentemente social da Companhia no atendimento às localidades do interior. No ano de 2011, o total do fornecimento de energia elétrica no interior do Amazonas foi de 902,2 GWh, apresentando um crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior. Deste total, a classe residencial é responsável por 417,2 GWh. A estrutura de consumo do interior do Estado é predominantemente residencial, representando 46% do mercado, contra apenas 7% de consumo industrial e 15% de consumo comercial.

Fornecimento de Energia Elétrica - Interior

Classes de Consumo Nº de Consumidores Consumo (GWh)

2011 2010 2011 2010 Residencial 225.229 202.851 417,2 384,3 Industrial 1.099 1.081 60,3 54,1 Comercial 22.695 21.450 133,1 124,2 Outras (1) 44.022 41.542 291,6 263,0

Total 293.045 266.924 902,2 825,6 (1) Inclui o consumo próprio [próprio + interno]

Residencial46%

Industrial7%

Comercial15%

Outras32%

Estrutura do Consumo 2011 - Interior

7.3 Incorporação de Novos Consumidores em 2011

Foram realizadas 62.777 novas ligações, sendo 48.892 residenciais, 140 industriais, 8.879 comerciais, 3.681 rurais e 1.185 de outras classes.

Residencial23%

Industrial41%

Comercial21%

Outras15%

Estrutura do Consumo 2011 - Capital

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7.4 Faturamento de Energia Comercializada

O faturamento da energia comercializada totalizou R$ 1.686.271 mil, representando um acréscimo de 5,66% ao registrado no ano anterior. As classes de consumo residencial e industrial representaram em conjunto 61% do total do faturamento em 2011. O quadro e o gráfico a seguir apresentam, respectivamente, a comparação entre os anos de 2011 e 2010 da energia faturada por classe e sua composição em 2011.

Faturamento de Energia - R$ mil

Fornecimento de Energia por Classe 2011 2010 Variação 11/10 (%) Residencial 506.624 476.134 6,40 Industrial 525.466 499.386 5,22 Comercial 392.099 367.369 6,73 Outras 262.082 253.023 3,58

Total (1) 1.686.271 1.595.912 5,66 (1) Não inclui o consumo próprio [próprio + interno] e Fornecimento Não - Faturado.

Residencial30%

Industrial31%

Comercial23%

Outras16%

Faturamento de Energia - 2011

7.5 Inadimplência

7.5.1 Na Capital

A inadimplência dos consumidores alcançou em dezembro de 2011, o saldo de R$ 172 milhões contra R$ 155,1 milhões em dezembro de 2010, representando um acréscimo de 10,9 % em relação ao ano de 2010, conforme demonstra o quadro a seguir:

Inadimplência por Classe

Capital

Classe de Consumo Débito - R$ milhões (1)

Variação 11/10 (%) 2011

2010

Residencial 33,4 38,9 -14,1 Industrial 91,2 75,2 21,3 Comercial 27,8 26,6 4,5 Rural 0,1 0,1 0,0 Poder Público Municipal 7,5 3,5 114,3 Poder Público Estadual 10,0 8,9 12,4 Poder Público Federal 0,6 1,9 -68,4 Iluminação Pública 1,4 0,0 0,0 Serviço Público 0,0 0,0 0,0 Parcelamentos Serviço Público - - -

Total Geral 172,0 155,1 10,9 (1) Não inclui os débitos vincendos

Para a redução do grau de inadimplência, realizaram-se ações de cobrança administrativa e de suspensão de fornecimento de energia elétrica, conforme demonstra a tabela a seguir:

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Discriminação Janeiro a Dezembro de 2011 Cortes 116.651 Religações 97.182 Religações/Cortes

(%) 83%

SPC e SERASA

(R$ mil) 130.175

Cobrança Jurídica - (R$ mil) 12.557 Cobrança Administrativa à Vista

(R$ mil) 8.244

Cobrança Administrativa Total Parcelada

(R$ mil) 39.819

Adicionalmente às ações de rotina já praticadas na Companhia, foram implementadas em 2011, cobranças personalizadas, por meio de visita in loco, envio de e-mail e cartas e contatos telefônicos; flexibilização da política de parcelamento de débitos; suspensão de fornecimento para clientes inadimplentes que formalizaram parcelamento de débitos e lançamento de campanha publicitária incentivando os clientes a negociarem seus débitos.

7.5.2 No Interior

O quadro a seguir apresenta a comparação entre os anos de 2011 e 2010 do estoque da inadimplência gerada no interior do Estado do Amazonas, detalhada por classe de consumo, onde se constata que, à exceção das classes Poder Público Estadual e Poder Público Federal que diminuíram seus débitos em, respectivamente, 13,3% e 6,3%, todas as demais apresentaram aumento do estoque da dívida.

Inadimplência por Classe - Interior

Classe de Consumo Débito - R$ milhões

Variação (%) 11/10 2011

2010

Residencial 14,4 13,8 4,3 Industrial 5,6 4,5 24,4 Comercial 4,6 4,2 9,5 Rural 2,2 1,6 37,5 Poder Público Municipal 15,7 13,3 18,0 Poder Público Estadual 3,9 4,5 -13,3 Poder Público Federal 1,5 1,6 -6,3 Serviço Público 20,9 17,9 16,8 Iluminação Pública 1,2 1,0 20,0

Total Geral

70,0

62,4

12,2

7.6 Contratos de Compra de Energia na Capital

7.6.1 Compra de Energia Elétrica através de Contratos com Produtores Independentes de Energia

A Amazonas Energia possui contratos para suprimento de energia para a capital amazonense com 05 Produtores Independentes de Energia (PIEs). Esses contratos foram assinados em 2005 com vigência de 20 anos. A tabela a seguir demonstra o desempenho desses PIEs no exercício de 2011:

Produtor Independente Potência

Contratada (MW)

Média Potência Garantida (MW)

Disponibilidade de Potência

Contratada (%)

Quantidade de Energia

Comprada (MWh) Geradora de Energia do Amazonas S/A 60 60 100 505.794 Companhia Energética Manauara 60 59,75 99,59 503.243 Rio Amazonas Energia S/A 65 62,05 95,46 512.829 Breitener Tambaqui S/A. 60 59,88 99,8 520.472 Breitener Jaraqui S/A. 60 59,81 99,68 517.951

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7.6.2 Contratações provenientes da Locação de Grupos Geradores de Energia

Localização

Locadora

Potência Contratada (MW)

UTE Flores Aggreko Energia Locação de Geradores Ltda 40 UTE Flores Powertech Comercial Ltda 20 UTE Flores Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda 20

UTE Cidade Nova Genrent do Brasil Ltda 20 UTE Distrito Genrent do Brasil Ltda 40

UTE São José Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda 20 UTE São José Powertech Comercial Ltda 30

UTE Mauá (Bloco V) Genrent do Brasil Ltda 30

UTE Mauá (Bloco V) Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda 30

UTE Mauá (Bloco VII) Powertech Comercial Ltda 30

UTE Mauá (Bloco VI) Genrent do Brasil Ltda 140

UTE Iranduba Ebrasil Norte Geração de Energia Ltda 50

7.6.3 Compra de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Regulada (ACR)

A Amazonas Energia aguarda a conclusão das obras do SIN para sair da condição de sistema isolado. Nesse sentido, desde 2008, a Companhia vem participando, na condição de comprador, de leilões de energia promovidos pela SCG/ANEEL. Em 2011, a Amazonas Energia participou de 01 leilão, adquirindo Energia Nova com duração de 20 e 30 anos. Nas tabelas a seguir constam os leilões que a Companhia já participou, com os respectivos montantes de energia comprada e tarifas praticadas.

Fontes Alternativas

Leilão Edital

Fonte Início Total de Energia Comprada (MWh) MW Médio Preço Médio por MWh

(R$)

2º (A-3) jul/10 Hidroelétrica

1/1/2013 3.539.107 13,46 146,99

Biomassa e Eólica 32.679.982 186,4 134,23 Fonte: CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

Energia Nova

Leilão Edital Fonte Início Total de Energia Comprada (MWh) MW Médio Preço Médio por MWh

(R$) UHE Jirau mai/08 Hidrelétrica 1/1/2013 16.692.185 63,48 71,37

7° (A-5) mar/08

Hidroelétrica 1/1/2013

1.444.391 5,49 98,98 Outras Fontes 17.927.909 136,36 145,23

8º (A-3) fev/09 Hidroelétrica

1/1/2012 24.204 0,09 144,00

Outras Fontes 121.020 0,92 144,60 Belo Monte jun/09 Hidrelétrica 1/1/2015 33.297.741 126,61 77,97 10º (A-5) mar/10

Hidrelétrica 1/1/2015 3.602.279 13,70 99,48 11º (A-5) abr/10 Hidrelétrica 1/1/2015 10.451.164 39,74 67,31

12º (A-3) jul/11 Hidrelétrica 1/3/2014 5.918.787 22,63 102,00

Outras Fontes 1/3/2014 24.950.613 143,47 102,09 Fonte: CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

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2011

DESEMPENHO

OPERACIONAL

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2011

8 DESEMPENHO OPERACIONAL

8.1 Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC)

8.1.1 Na Capital

As principais providências tomadas pela Companhia em 2011 para a melhoria do sistema de distribuição de energia elétrica da capital foram: Energização de 06 novas subestações abaixadoras (69kV/13,8kV), que, além de aumentar a flexibilidade ao sistema, possibilitou maior confiabilidade e continuidade no fornecimento de energia elétrica; Execução de serviços de manutenção, automação, modernização e ampliação de subestações de 69 kV; Ampliação e manutenção de redes de distribuição; Intensificação das inspeções e vistorias nos circuitos de forma a garantir confiabilidade e continuidade no fornecimento de energia elétrica aos clientes.

Muito embora o DEC e o FEC em 2011 tenham ficado fora dos limites padrões estipulados pelo Órgão Regulador

ANEEL, as ações realizadas no sistema de distribuição de Manaus resultaram numa redução significativa desses indicadores (de 13,78% para o FEC e de 19,21% para o DEC), conforme demonstra a tabela a seguir:

Indicador Unidade Meta ANEEL

Realizado 2011 2010 Variação (%) 11/10

FEC Nº de interrupções/Ano 22,09 24,95 28,94 -13,79 DEC Horas/Ano 23,65 38,26 47,36 -19,21

Vale ressaltar que em 2011, o processo de Coleta de Dados e Cálculo dos Indicadores de Continuidade Individuais e Coletivos foi Certificado ISO 9001:2008, concedido pelo Organismo Certificador TUV Rheinland.

Os gráficos a seguir apresentam as principais causas e a evolução histórica dos indicadores médios na capital, no que diz respeito ao tempo em que os consumidores ficaram privados do fornecimento de energia e do número de vezes que faltou o fornecimento.

6,12

3,96

2,53 2,44 2,21 1,86 1,62 1,38 1,32 1,29

13,53

Hor

as

Causas com Maior Participação no DEC - Capital

4,55

1,81 1,69 1,59 1,57 1,47 1,411,02 0,83 0,80

8,21

Inte

rrup

ções

Causas com Maior Participação no FEC - Capital

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2011

8.1.2 No Interior

No interior do Estado do Amazonas o DEC e o FEC no exercício de 2011, foram de, respectivamente, 81,35 horas e 93,10 interrupções. Esses indicadores apresentaram uma redução bastante acentuada em relação ao ano de 2010, como decorrência direta do esforço empresarial voltado para a melhoria da qualidade do serviço prestado, representado pelo aumento da capacidade de geração e dos serviços de melhoria realizados na rede de distribuição. A Companhia pretende alcançar em 2012 resultados ainda mais satisfatórios, por meio do uso de novas tecnologias para automação da distribuição e do aumento da reserva técnica das usinas e da capacidade de armazenamento de óleo combustível.

Os gráficos a seguir apresentam a evolução histórica dos indicadores médios no interior, no que diz respeito ao tempo que os consumidores ficaram privados do fornecimento de energia e do número de vezes que faltou o fornecimento.

103,65

7,8816,48

23,49 30,6538,79

46,0453,04

62,6570,55 77,62

86,0493,10

2010 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

FEC Interior - Nº de Interrupções

Realizado 2010 Realizado 2011

105,67

6,56 13,1919,33

26,68 33,3639,68

45,0453,50 59,8866,52

75,4281,35

2010 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

DEC Interior- horas

Realizado 2010 Realizado 2011

8.1.3 Global

Em 2011, os indicadores DEC e FEC globais, representativos das horas e do número de vezes em que os consumidores da capital e do interior ficaram privados do fornecimento de energia, apresentaram em relação ao registrado em 2010, uma redução de 17,2 horas e 9 interrupções, respectivamente. Vale também destacar que os resultados desses indicadores em 2011, se encontraram em total conformidade com as metas estipuladas pela ANEEL e CMDE, visto que esses resultados foram menores que as metas definidas, conforme demonstram os gráficos a seguir:

47,36

23,65

2,346,06

8,64 10,75 12,3414,78

17,3121,62

25,1029,13

36,16 38,26

2010 ja

n

fev

mar abr

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

AN

EE

L

DEC Capital - horas

Realizado 2010 Meta 2011 Realizado 2011

28,94

22,09

1,994,52 6,21 7,77 9,16

11,2013,19

15,8417,96

20,8123,36 24,95

2010 jan

fev

mar abr

mai

jun jul

ago

set

ou

t

no

v

dez

AN

EE

L

FEC Capital - Nº de Interrupções

Realizado 2010 Meta 2011 Realizado 2011

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2011

72,0

60,5 60,0

3,98,7

12,716,8 20,3

24,2 27,833,7

38,343,4

51,2 54,820

10 jan

fev

mar

abr

mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

AN

EE

L

CM

DE

DEC Global - horas

Realizado 2010 Metas 2011 Realizado 2011

59,8 62,0 55,0

4,29,0 12,7 16,4

20,424,4

28,333,6

38,042,5

47,351,1

2010 jan

fev

mar

abr

mai

jun jul

ago

set

ou

t

no

v

dez

AN

EE

L

CM

DE

FEC Global- Nº de Interrupções

Realizado 2010 Metas 2010 Realizado 2011

8.2 Tempo Médio de Atendimento a Emergências (TMAE)

Visando atender com o menor tempo possível às emergências ocorridas na rede de distribuição, a Amazonas Energia realizou e intensificou na capital, durante o ano de 2011, o trabalho de gestão direta das equipes de campo e do monitoramento do sistema. No Interior do Estado, foram realizadas ações voltadas para a gestão do desempenho das equipes de atendimento, para a implementação do serviço de plantão nas localidades com tempo de preparação diagnosticado como critico, para a continuidade da implantação do sistema SGD, do plano de implantação do sistema de gestão e despacho de serviços e do monitoramento de veículos via dados.

Em 2011, como resultante dessas ações, a Companhia apresentou, em relação ao ano de 2010, uma significativa redução de 18 minutos no TMAE.

O gráfico abaixo apresenta o valor do TMAE realizado em 2010, sua evolução mensal acumulada até dezembro de 2011, bem como a meta estipulada pelo CMDE para 2011.

162,7179,0

114,5 122,4 122,3 120,9 121,2 123,8 124,4 132,2 135,4 144,4 144,1 144,6

2010 ja

n

fev

mar abr

mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

CM

DE

TMA - minutos

Realizado 2010 Meta 2011 Realizado 2011

8.3 Perdas de Energia Elétrica

8.3.1 Na Capital

Durante o ano de 2011 foram realizadas 129.362 inspeções técnicas no segmento de baixa-tensão (grupo B), sendo 104.821 inspeções em unidades consumidoras ligadas e 24.541 inspeções em unidades consumidoras desligadas.

No setor de média-tensão (grupo A4/13,8KV), as ações se concentraram na blindagem e monitoramento remoto da medição de energia das unidades consumidoras. Foi realizada a telemedição de 447 subestações, sendo 279 com instalação de equipamentos remotos e 168 com instalação de conjuntos de medição externa. O parque de equipamentos instalados com telemedição atualmente é de 684 conjuntos de medição externa e de 1.809 remotas,

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2011

totalizando 2.493 equipamentos de medição.

A Amazonas Energia está intensificando as inspeções para identificação de fraudes de desvios de energia elétrica. Com o apoio da Polícia Militar, Civil e Instituto de Criminalística, a Amazonas Energia obteve excelentes resultados, tendo sido recuperado 123.870 kWh em 2011.

O processo de faturamento das unidades consumidoras do grupo A4 foi automatizado com leitura remota, eliminando a necessidade do envio de equipes de leitura ao local, permitindo mais agilidade à atividade de leitura e aumentando a confiabilidade do processo de coleta e cálculo das grandezas envolvidas no faturamento.

Como resultante da aplicação dessas ações, cujos resultados preponderantes serão capturados durante o ano de 2012, o índice de perdas acumulado em 2011 foi de 42,9%, valor 0,3 pontos percentuais menor que o índice de 2010 que foi de 43,2.

O gráfico a seguir mostra a evolução das perdas no período 2005/2011:

33,1 35,4 37,0 37,242,8 43,2 42,9

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Perdas Capital - %

8.3.2 No Interior

As perdas globais anualizadas de energia elétrica caíram de 33,0% em dezembro/2010 para 31,6% em dezembro/2011, ou seja, uma redução de 1,4 pontos percentuais em relação a dezembro do ano anterior.

A diminuição das perdas em 2011 é conseqüência direta da realização de diversas ações, dentre as quais se sobressaem: Instalação de medidores de energia elétrica, que reduziu a quantidade de unidades consumidoras taxadas de 12.250 para 1.246; Serviços de ampliação de redes de distribuição para regularização de unidades consumidoras clandestinas; Realização de 335 inspeções no Grupo A e 2.618 inspeções em unidades consumidoras do Grupo B e substituição de medição interna pela medição externa (sistema de medição com transformador a seco

SMTS), em 28 unidades consumidoras atendidas em média tensão.

O gráfico a seguir mostra a evolução das perdas no período 2005/2011:

45,3047,00 46,1 43,5 41,7 39,6 37,4

33,0 31,6

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Perdas Interior - %

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DESEMPENHO

ECONÔMICO FINANCEIRO

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2011

9 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO

9.1 Lucro/Prejuízo do Exercício

A Amazonas Energia apresentou em seu balanço societário, no exercício de 2011, um prejuízo de R$ 625.484 mil, equivalente a uma redução de 53,78% em relação ao prejuízo (ajustado) de R$ 1.353.283 mil obtido no exercício de 2010.

Esta diminuição do prejuízo deve-se principalmente à redução dos Custos e Despesas Operacionais, especificamente nas rubricas de Provisão/Reversão Operacionais, Energia Elétrica Comprada para Revenda e Outros Custos/Despesas Operacionais. As variações mais significativas estão explanadas no item 9.2

Custos e Despesas Operacionais.

9.1.1 Receita Operacional

A Receita Operacional em 2011 foi de R$ 2.175.181 mil, apresentando um acréscimo de 5,47% em relação à verificada em 2010, conforme demonstra o quadro a seguir:

Receita Operacional

R$ mil

Descrição

2011

2010

2011/2010

(%)

Fornecimento Bruto de Energia Elétrica (1) 1.699.454 1.608.567 5,65 Outras Receitas 475.727 453.731 4,85

Total 2.175.181 2.062.298 5,47 (1) Esta rubrica não contempla o faturamento do consumo próprio (administrativo) e interno (usinas e subestações).

A Companhia obteve um reajuste positivo de 15,43% em sua tarifa de fornecimento de energia elétrica, conforme disposto na Resolução Homologatória ANEEL nº 1.228, de 25 de outubro de 2011. Este novo reajuste entrou em vigor a partir de 1º de novembro de 2011.

9.1.2 Deduções à Receita Operacional

As deduções à receita operacional apresentaram um aumento de 3,89% em relação a 2010, conforme apresentado no quadro a seguir:

Deduções à Receita Operacional

R$ mil

Descrição

2011

2010

2011/2010

(%)

Quota para Conta de Consumo de Combustíveis - CCC (61.669)

(43.532)

41,66

Quota para Reserva Global de Reversão - RGR (38.471)

(39.203)

(1,87)

Encargos do Consumidor

P&D e PEE (14.585) (14.491) 0,65

Impostos e Contribuições sobre a Receita (448.784)

(445.178)

0,81

Total (563.509)

(542.404)

3,89

9.2 Custo e Despesas Operacionais

Os Custos e Despesas Operacionais em 2011 produziram um montante de R$ 1.754.109 mil, que comparado com valor de R$ 2.424.897 mil (ajustado) em 2010, evidenciou uma redução de 27,66%, conforme demonstrado no quadro a seguir:

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2011

Custos e Despesas Operacionais

R$ mil

Descrição 2011 2010

Reapresentado

2011/2010 (%)

Custos e Despesas Não Controláveis

Energia Elétrica Comprada para Revenda (179.302)

(361.599)

(50,41)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos

(6.173)

(3.918)

57,55

Custos e Despesas Controláveis

Pessoal (309.326)

(287.261)

7,68

Material (62.051)

(70.559)

(12,06)

Serviço de Terceiros (247.980)

(237.066)

4,60

Custo de Construção (462.252)

(438.593)

5,39

Combustível para Produção de Energia Elétrica (2.485.416)

(2.210.254)

12,45

Recuperação de Despesa - CCC 2.711.979

2.317.455

17,02

Depreciação e Amortização (132.404)

(124.403)

6,43

Provisão / Reversão Operacionais (166.338)

(724.909)

(77,05)

Aluguéis (325.785)

(164.489)

98,06

Outros Custos/ Despesas (89.061)

(119.301)

(25,35)

Total

(1.754.109)

(2.424.897)

(27,66)

As principais rubricas que contribuíram para a redução dos Custos e Despesas Operacionais foram:

Energia Elétrica Comprada para Revenda

nesta rubrica, a despesa com Produtores Independentes (PIE´s) apresentou uma redução de R$ 182.297 mil, gerando um decréscimo de 50,41%, comparando-se com o exercício de 2010. Na sistemática adotada anteriormente, os PIE´s faturavam para a Amazonas Energia notas fiscais referente à Potência Garantida, Energia fornecida referente à Operação e Manutenção

O&M e Energia fornecida referente a Combustível. Entretanto, no exercício de 2011, os PIE´s deixaram de faturar a parcela referente ao combustível em decorrência dos seguintes eventos: 1) As usinas dos PIE´s passaram a utilizar o gás natural do contrato de compra e

venda de gás natural firmado entre a Companhia e a CIGÁS. Como esse gás natural é faturado para a Companhia, os PIE´s não possuem nenhum custo com gás a ser repassado para a Amazonas Energia, repassando apenas os custos com óleo combustível, visto que as usinas dos PIE´s mesmo convertidas precisam de uma quantidade mínima de óleo combustível para operação devido à tecnologia utilizada para conversão das usinas para operação bi-combustível;

2) Desde setembro de 2011, os PIE´s passaram a receber diretamente da Conta de Consumo de Combustível (CCC) os custos relacionados ao óleo combustível, não repassando mais esses custos para a Companhia.

Provisões/Reversões Operacionais

O saldo em 2011 foi de R$ 166.338 mil que, comparado com o total de R$ 724.909 mil do exercício de 2010, apresentou redução de 77,05%. Esta diminuição ocorreu principalmente em função dos valores lançados a título de Provisão para Perda por Desvalorização do Imobilizado (Impairment). Como a Companhia já havia registrado em seu resultado de 2010 o total de R$ 243.910 mil, no exercício de 2011 foi contabilizada apenas a diferença do Impairment no total de R$ 69.546 mil, sendo esta diferença correspondente entre o montante contabilizado no ano anterior e o total do teste de recuperabilidade de ativos aplicado pela Companhia no exercício corrente. Outro fator importante foi que, no presente exercício não houve necessidade da Companhia fazer registros contábeis de Provisão para Perda com Prescrição de Créditos Tributários, tendo em vista que em 2010 foi contabilizado o valor de R$ 201.343 mil referente ao montante de créditos prescritos de 2000 a 2005. E por último, em 2011 não foi necessário o registro de Provisão de Impairment sobre estes créditos tributários, uma vez que os testes realizados neste exercício, demonstraram que os créditos serão realizados até o término da concessão (em 2010 foi registrado o valor de R$ 267.490 mil, correspondente aos períodos de 2006, 2007 e 2008).

Outros Custos e Despesas

Esta rubrica apresentou uma redução de R$ 30.240 mil, representado um decréscimo de 25,35%, em relação ao exercício de 2010. No exercício anterior, foram registrados R$ 16.024 mil referente aos ajustes de implantação do ICPC 01

Contrato de Concessão e OCPC 05

Contratos de

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Concessão, fatos estes que não tiveram reflexo no registro contábil em 2011, pois as Demonstrações Contábeis apresentadas pela Companhia no exercício atual já estão em conformidade com o padrão contábil estabelecido pelo International Accounting Standards Board

IASB (conhecido como IFRS).

9.3 Indicadores Empresariais

Descrição 2011 2010

Reapresentado

2011/2010 (%)

Dados Econômico-Financeiros

R$ mil

Receita Operacional Bruta 2.175.181

2.062.298

5,47

Receita Operacional Líquida 1.611.672

1.519.894

6,04 EBITDA (LAJIDA) (10.033)

(780.600)

(98,71)

Resultado do Serviço (142.437)

(905.003)

(84,26)

Resultado Financeiro (483.047)

(448.280)

7,76

Lucro (Prejuízo) Líquido (625.484)

(1.353.283)

(53,78)

Ativo Total 8.529.348

6.592.165

29,39

Dívida Bruta 8.816.343

6.252.913

41,00

Dívida Líquida * 8.721.415

6.184.724

41,02

Patrimônio Líquido (286.995)

339.252

(184,60)

Indicadores Econômico-Financeiros

Margem EBITDA -0,62%

-51,36%

50,74 pp**

Margem Líquida -38,81%

-89,04%

50,23 pp**

Índice de Endividamento 103,36%

94,85%

8,51 pp**

Ações Valor Patrimonial por ação *** (0,05)

0,05

(200,00)

Lucro (Prejuízo) por ação *** (0,10)

(0,22)

(54,55)

*Dívida líquida de disponibilidades e aplicações financeiras ** pp

pontos percentuais *** Lote de mil ações

O EBITDA (sigla em inglês) ou LAJIDA corresponde ao Lucro Operacional antes da dedução das despesas de depreciação e amortização. O LAJIDA da Companhia está demonstrado no quadro abaixo:

LAJIDA

R$ mil

Descrição 2011 2010

(Reapresentado) 2011/2010 (%)

Lucro (Prejuízo) Bruto 1.611.672

1.519.894

6,04

(-) Despesas Operacionais (exceto Depreciação) (1.621.705)

(2.300.494)

(29,51)

(=) LAJIDA (10.033)

(780.600)

(98,71)

(-) Depreciação e Amortização (132.404)

(124.403)

6,43

(=) Lucro (Prejuízo) antes dos Juros e Imposto de Renda (142.437)

(905.003)

(84,26)

(+/-) Resultado Financeiro (483.047)

(448.280)

7,76

(=) Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda (625.484)

(1.353.283)

(53,78)

(=) Lucro (Prejuízo) Líquido (625.484)

(1.353.283)

(53,78)

9.4 Receita (Despesa) Financeira

Resultado Financeiro

R$ mil

Descrição 2011 2010 (Reapresentado) 2011/2010 (%)

Acréscimo Moratório sobre Energia Vendida 32.057

39.792

(19,44)

Variação Monetária Líquida 703

(315)

(323,17)

Encargos de Dívidas (50.673)

(34.275)

47,84

Encargos financeiros

arrendamento mercantil (350.861)

(371.106)

(5,46)

Outras (114.273)

(82.376)

38,72

Total (483.047)

(448.280)

7,76

O Resultado Financeiro Líquido em 2011 teve um aumento de 7,76% em relação ao ano de 2010. Os principais fatores que impactaram no resultado financeiro foram:

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2011

Encargos de Dívidas - O aumento de 47,84% nesta rubrica ocorreu em função dos novos contratos de empréstimos e financiamentos celebrados no corrente ano;

Outras

O aumento de 38,72% em relação a 2010 foi decorrente, principalmente, do

aumento de outras despesas financeiras, pois foram contabilizados juros sobre atraso de pagamento de fornecedores além da atualização monetária.

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GESTÃO DE

PESSOAS

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10 GESTÃO DE PESSOAS

10.1 Composição da Força de Trabalho

A Companhia encerrou o ano de 2011, com 2.310 empregados do quadro próprio, 191 estagiários e 99 aprendizes. A tabela a seguir demonstra a evolução da força de trabalho própria no período 2009/2011:

Força de Trabalho

Ano Empregados Próprios 2009 2.302 2010 2.300 2011 2.310

Em 2011, a Companhia convocou, por meio dos Concursos Públicos, 238 candidatos, dos quais 35 foram admitidos, sendo 10 de nível superior e 25 de nível médio, representando um aumento de 34% no número de admissões em relação ao ano de 2010.

10.2 Programa de Aprendizagem e Estágio

Com a intenção de capacitar e proporcionar aos jovens a inserção no mercado de trabalho, a Companhia mantém seus Programas de Aprendizagem e Estágio, cumprindo as determinações contidas nas legislações que os regulamentam. Em 2011, aumentou em 5% a contratação de aprendizes em relação a 2010. O gráfico a seguir demonstra a evolução de 2009 a 2011:

216250

191

5594 99

2009 2010 2011

Aprendizes e Estagiários

Estágiarios Aprendizes

10.3 Educação Corporativa

No ano de 2011 foram promovidas 1.914 ações educacionais, resultando num total de 1.319.253 horas de treinamento, contemplando 3.165 colaboradores, exigindo investimentos da ordem de R$ 3.204 mil. A tabela abaixo demonstra um resumo das ações educacionais realizadas no ano de 2011:

Tipo de Ação Nº de Ações Educacionais

Carga Horária

Nº de Participantes

Total de Horas

Treinadas

Investimento Total (R$)

Internas 141 3.339 1.364 727.370 426.593 Externas 143 3.407 765 407.989 1.143.884 UNISE 164 4.278 230 180.750 739.714 LUME 1466 240 788 3.144 839.351 Pós-Graduação - - 7 - 34.177 Idioma Estrangeiro - - 11 - 20.901

Total 1.914 11.264 3.165 1.319.253 3.204.624

Vale ressaltar que foram disponibilizados recursos e atividades educacionais de fácil uso e acesso, por meio da TV Corporativa (LUME), das Empresas Distribuidoras da Eletrobras, uma tecnologia que combina TV e Web. Essa ferramenta tem proporcionado efetivas soluções em

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EAD (educação à distância), viabilizando uma economicidade para a organização, contribuindo estrategicamente para a formação e o desenvolvimento de seu capital intelectual, com a participação de 788 colaboradores.

O gráfico a seguir apresenta um comparativo da realização orçamentária entre os anos de 2010 e 2011, onde houve um incremento de 4,3% no montante dos investimentos realizados em relação ao ano de 2010:

1.6731.802

2.268 2.365

2010 2011

Investimento Educacional (R$ mil)

Previsto Realizado

Contando com a participação de 160 Gestores, entre Diretores, Assistentes de Diretoria, Assessores, Gerentes de Departamento e Líderes de Processo, foi realizado em outubro de 2011 o 1º Workshop Gerencial, com o tema Liderando para o Sucesso , que teve como objetivo alinhar as práticas gerenciais de gestão às orientações estratégicas e sensibilizar e humanizar as lideranças a desenvolverem uma equipe de trabalho motivada e preparada para as mudanças que estão ocorrendo no Sistema Eletrobras.

Dentre as ações corporativas destaca-se a Oficina de Competências para Gestores , capacitação essa ministrada pelos Professores da FIA-USP, que teve como objetivo: Capacitar o corpo gerencial da Amazonas Energia a levar a efeito, com eficiência e eficácia, a avaliação de competências profissionais gerais integrantes do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) e do Sistema de Gestão de Desempenho (SGD) das Empresas Eletrobras; Tornar claro para os participantes os conceitos de competências organizacionais, profissionais e gerenciais, eixos de atuação profissional de acordo com o PCR e o SGD, bem como desafios e implicações da gestão de pessoas com base em competências; Fornecer explicações operacionais sobre cargos amplos, níveis de complexidade das competências profissionais, escalas de avaliação e variáveis de diferenciação dos níveis de entrega das competências, conforme pressupostos e premissas adotados no PCR e no SGD; Demonstrar a importância do acompanhamento, verificação da entrega e desenvolvimento das competências junto aos integrantes da equipe; Explicar técnicas e abordagens para fornecimento de feedback constante sobre desempenho profissional; Apresentar e discutir os erros mais comuns durante o processo de avaliação de competências, bem como os cuidados para evitá-los e simular junto aos participantes, a título de exemplificação, a realização de avaliação de um empregado por competências, utilizando as características do SGD.

10.4 Plano de Carreira e Remuneração (PCR) e Sistema de Gestão de Desempenho (SGD)

O PCR, com foco em Competências e Resultados, está estruturado em quatro dimensões: Carreira, Cargos, Remuneração e Desempenho, além das bases conceituais e de informação que sustentaram toda a concepção do modelo.

O PCR será aplicado em conjunto com o SGD que busca canalizar os esforços das pessoas para o alcance de objetivos e resultados que garantam a rentabilidade, a sustentabilidade, a competitividade e a geração de valor. Além disso, buscará desenvolver as potencialidades

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dos empregados e subsidiará processos de Gestão de Pessoas, tais como crescimento na carreira, mobilidade, treinamento, desenvolvimento e gestão da qualidade de vida no trabalho.

Em julho de 2011, dando início ao Programa de Avaliação e Melhoria de Resultados, os gestores da Amazonas Energia reuniram-se para estabelecer as metas de cada de Departamento, tendo como indicador a redução do PMSO. De agosto a dezembro do mesmo, ocorreu o período de acompanhamento, que visa monitorar periodicamente a realização das metas bem como observar as evidências relacionadas às competências definidas.

10.5 Benefícios e Bem-Estar Social

O Plano de Proteção e Recuperação da Saúde (PPRS) possui, aproximadamente, 7.982 beneficiários, sendo 2.310 empregados ativos e 5.672 dependentes. O PPRS conta com 164 credenciados, compostos por profissionais de excelente qualidade, que prestam bons serviços aos usuários do plano de saúde. Além disso, os beneficiários, por meio dos Convênios de Reciprocidades celebrados com ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RORAIMA, ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA, ELETRONORTE, ELETROS, ELETROSUL, FACHESF, FORLUZ e FURNAS podem ser atendidos em todas as regiões do país.

Em 2011, a Companhia realizou despesas da ordem de R$ 12 milhões na saúde suplementar dos beneficiários, abrangendo a assistência hospitalar, médica e odontológica. Em relação ao ocorrido em 2010, houve uma redução de R$ 1,6 milhão nos custos com o Plano de Saúde, decorrente de diversas ações realizadas, onde se destaca a contratação de Auditoria Médica Hospitalar, que atua na análise das contas médicas e negociações de materiais de alto custo utilizados em procedimentos cirúrgicos

A Companhia implantou o Reembolso Eletrônico via Web, com objetivo de facilitar as solicitações de reembolso dos empregados, aperfeiçoar a execução do processo de forma rápida e transparente e proporcionar melhor interação dos empregados com os procedimentos de Benefícios.

Visando atender ao disposto na Resolução Normativa nº 190 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foi disponibilizado no site da Companhia um portal corporativo do Plano de Saúde (Sistema Galenus) cujo objetivo principal é o de trazer maior agilidade, comodidade e transparência nos serviços prestados aos credenciados. Foram ministrados treinamentos nas clínicas, hospitais e laboratórios que integram a rede credenciada do Plano de Saúde da Companhia, sobre as normas da ANS, o preenchimento das guias médicas e o funcionamento do sistema.

O quadro a seguir apresenta os principais benefícios oferecidos aos empregados e seus dependentes, bem como os respectivos recursos aplicados.

Principais Benefícios Beneficiários (R$ mil)

Auxílio-Creche 212 905 Auxílio-Educação (Escolar) 357 1.361 Auxílio-Educação (Superior) 186 1.351 Auxílio-Alimentação * 26.251 Auxílio-Transporte * 1.586 Convênios de Reciprocidade * 504 Home-Care 8 220

(*) Benefício proporcionado a todos os colaboradores próprios da Companhia

Como forma de incentivar os colaboradores a realizarem atividades físicas, e assim melhorarem sua qualidade de vida, a Companhia mantém o Auxílio Academia que reembolsa aos empregados os gastos utilizados com essas atividades. Além disso, a Companhia participou dos jogos do Serviço Social da Indústria (SESI), com 91 empregados inscritos nas modalidades: atletismo, futebol de campo, futebol de salão, judô, natação, tênis, tênis de

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mesa, voleibol, dominó, xadrez, sinuca, entre outras.

Visando contribuir para o bem-estar dos empregados, priorizando o desenvolvimento das suas potencialidades biopsicossociais, a Amazonas Energia tem mantido os seguintes programas:

Programa Bem-Viver

cujo objetivo é a prevenção e o tratamento da

dependência química, com vista a melhorar a qualidade de vida dos empregados da Amazonas Energia e seus dependentes.

Programa Energizar o Conhecimento

que tem por objetivo promover a formação de trabalhadores aptos ao exercício da cidadania e com uma melhor qualidade de vida.

Programa Saber Cuidar

com o objetivo de promover ações que orientem e instrumentalizem os empregados que possuem dependentes com deficiência, com a finalidade de estimular a socialização e o desenvolvimento das potencialidades biopsicossociais.

Programa Construindo o Amanhã

que tem por objetivo promover a preparação contínua dos empregados da Amazonas Energia para o processo de aposentadoria, visando à construção de um projeto de vida saudável para o empregado e sua família com vista à preservação da qualidade de vida.

A quantidade de atendimentos realizados pela área de Serviço Social pode ser visualizada no quadro a seguir:

Discriminação Nº de Atendimentos Habilitações Auxílio Doença/Acidente 63 Visitas Hospitalares, Institucionais, Domiciliares e Técnicas 688 Tratamento Fora de Domicílio 559 Auxílio Funeral 21 Convênio de Reciprocidade 406 Inclusão/Renovação de Genitor 939 Entrevista Social 167 Plantão Social 267 Viagens às Agências do Interior 4 Acompanhamento de Casos Sociais 1.287 Orientações diversas 3.365

10.6 Segurança e Medicina do Trabalho

Dentre as diversas ações desenvolvidas em 2011 nas áreas de segurança e Medicina do Trabalho, destacam-se: A emissão de 92 recomendações de segurança com o objetivo de registrar irregularidades ocorridas, sugerir eventuais modificações nos equipamentos, instalações e procedimentos, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança; a emissão de 600 ordens de movimentação de materiais para atender as necessidades de equipamentos de proteção individual e coletiva e fardamento; a recarga de 800 extintores de incêndio localizados nas unidades da capital e nas agências do interior do Estado; a elaboração de 13 perfis profissiográficos previdenciários e a realização de 1.776 exames periódicos na capital e interior e de visitas técnicas a 91 agências do interior do Estado do Amazonas, que equivale a 87% do total de localidades onde atua a Companhia.

Como resultante de diversas ações voltadas para aumentar a segurança empresarial, a Companhia obteve, em relação ao ano de 2010, uma expressiva redução de 65% no número

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de acidentes de trabalho. Dentre essas ações, as mais significativas foram: a intensificação das inspeções de segurança nas diversas áreas da Companhia, tanto na capital como no interior; a realização de diálogos semanais de segurança; a efetivação de palestras educativas e treinamentos diversos (CIPA, Combate a Incêndio, Primeiros Socorros, Trabalho em Altura, NR-10, dentre outros); a utilização de parceria permanente com as CIPAs; a adoção da Análise Preliminar de Risco (APR) e Permissão de Trabalho (PT) pelas equipes de trabalho das áreas operacionais e a elaboração de Procedimento Operação Padrão (POP) de Distribuição;

A tabela a seguir apresenta a comparação entre 2011 e 2010 do número de acidentes, dos acidentes com afastamento e das taxas de freqüência e de gravidade.

2011 2010 Redução (2011-2010) Número de Acidentes 12 34 65% Acidentes com Afastamento 5 24 79% Taxa de Frequência 1,18 5,12 77% Taxa de Gravidade 55,72 207,71 73%

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COMUNICAÇÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

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11 COMUNICAÇÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

11.1 Comunicação

11.1.1 Programa de Rádio O Assunto é Energia

Desde outubro de 2011 a Empresa divulgou suas ações no Programa de Rádio O Assunto é Energia . O programa teve 24 edições com duração de 10 minutos cada e foi veiculado todos os sábados em emissoras de rádio local. O objetivo do programa era tirar dúvidas sobre assuntos pertinentes ao consumo de energia e setor elétrico, projetos futuros e investimentos na capital e no interior entre outros temas que eram debatidos durante o programa.

Por ser dinâmico e tratar de assuntos de interesse da população, o programa aproximou a empresa da população e dos colaboradores. O lançamento interno de cada programa gerou expectativas e sensibilizou os colaboradores a participarem elogiando e dando dicas de assuntos a serem abordados.

11.2. Responsabilidade Social

Todas as ações da Companhia encontram-se alinhadas as diretrizes da Eletrobras holding, cujas bases são a ética e a transparência para os stakeholders, possibilitando o estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável, respeitando a diversidade, promovendo a redução das desigualdades sociais, preservando os recursos naturais e culturais para as gerações futuras.

Neste contexto de desenvolvimento, a Amazonas Energia promoveu projetos e ações nas dimensões: social, ambiental e econômica que beneficiam a sociedade e a organização, encontrando-se alinhadas às metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) das Nações Unidas. Em 2011, destacam-se:

Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE Bovespa) - A Companhia em seu primeiro ano de participação apresentou um bom desempenho em sua avaliação e contribuiu para permanência da Eletrobras em uma seleta carteira de empresas comprometidas com a sustentabilidade;

Equidade de Gênero e Raça - Desde 2007, em alinhamento às metas do milênio vem sendo desenvolvido o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Este programa consiste em desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional para redução das desigualdades de gênero e raça no ambiente corporativo. Em 2011, a Companhia recebeu o Selo Pró-Equidade de Gênero - 3ª edição. Desde 2004, a Companhia é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e promoção da igualdade e dos direitos humanos, em 2011 participou do encontro internacional sobre os Princípios de Empoderamento das Mulheres, do qual é pactuante e disseminadora destes princípios. Neste mesmo ano, foram realizados eventos como o Dia Internacional da Mulher e a Campanha dos 16 dias pelo fim da violência contra as mulheres. A Companhia aderiu à 4ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas para as Mulheres;

Voluntariado Empresarial - Em sua Política de Sustentabilidade, a Companhia vem consolidando um novo modelo de gestão potencializando o capital humano incentivando a participação de seus colaboradores em projetos e ações desenvolvidos. As ações voluntárias constituem-se no fortalecimento da relação da

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Companhia com as comunidades de seu entorno. Em 2011, os voluntários realizaram campanha natalina para arrecadação de alimentos para os agentes de limpeza e visitas às instituições: Casa do idoso São Vicente de Paulo, Lar Batista Janell Doyle e ao Abrigo Moacyr Alves;

Coleta Seletiva - Objetivando a redução do descarte de materiais reciclados a Companhia desenvolve o Projeto Coleta Seletiva de papéis. O resíduo administrativo é destinado a associações de catadores contribuindo com a geração de renda de famílias da capital amazonense;

Consumo Consciente - A Companhia desenvolve ações educativas direcionadas ao público interno que objetivam o consumo consciente e responsável de materiais de escritório, água e energia elétrica contribuindo para as mudanças de hábitos e reduzindo os impactos ambientais e desgaste do meio ambiente;

Coral Energia do Amazonas - A integração de colaboradores das áreas da Companhia em um ambiente descontraído e construtivo é o objetivo do Projeto Cultural Coral Energia do Amazonas. Proporcionando satisfação e socialização por meio de uma relação solidária, harmoniosa e cultural os integrantes freqüentam ensaios de conteúdo teórico e prático. Anualmente o Coral Energia do Amazonas realiza apresentações natalinas nas unidades e áreas da Companhia;

Mobilização Social - O fortalecimento da relação com sociedade, em especial com as comunidades do entorno de seus empreendimentos tornou-se um dos alicerces das ações de sustentabilidade desenvolvidas pela Companhia. No período de agosto a setembro de 2011 foram oferecidos serviços de promoção à cidadania, reforma de rede elétrica, exposição dos princípios de gênero e raça, atendimento ao consumidor e prática de esportes a comunidade do bairro Nova Floresta;

Estação Digital - Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã encontra-se a Comunidade de Maracarana, localizada no município de São Sebastião do Uatumã/AM é parceira da Companhia no Projeto Quelônios do Uatumã, em 2011, recebeu a implantação do Telecentro Estação Digital. Este projeto proporcionou a alfabetização digital de 28 jovens que concluíram o curso possuindo conhecimentos básicos das ferramentas e software de informática.

11.3 Responsabilidade Ambiental

11.3.1 Licenciamentos Ambientais

Em 2011, na capital, a Amazonas Energia obteve 13 novas Licenças, entre Licenças Prévia, de Instalação e de Operação, e foram renovadas 59 outras licenças, também compreendidas entre Licenças Prévia, de Instalação e de Operação. No interior, foram obtidas 4 Licenças de Instalação e renovadas 5 Licenças de Operação.

Visando a obtenção das licenças ambientais para a expansão do Sistema de Transmissão em 138 kV e ampliação da potência do parque gerador no Estado do Amazonas, foram elaborados estudos ambientais compostos de Relatórios Ambientais Simplificados (RAS) e Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV).

11.3.3 Relacionamento com o Meio Ambiente

Em 2011, foram aplicados cerca de R$ 8 milhões em importantes projetos ambientais ( Quelônios do Uatumã e Reabilitação de Mamíferos Terrestres e Aquáticos ), bem como em repasses financeiros para a Manutenção da Reserva Biológica do Uatumã e do Programa Waimiri-Atroari e em ações de mitigação e monitoramento ambiental. A seguir, estão listadas as principais ações realizadas pela Amazonas Energia direcionadas à preservação do meio ambiente:

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Monitoramento e Destinação Final de Resíduos - Foram descartados adequadamente, em atendimento à legislação ambiental, 1.913.046 litros óleo lubrificante usado ou contaminado, e 2.761.199 litros de água contaminada, borra oleosa, resíduos provenientes do sistema separador de água e óleo e 689.992 kilogramas de resíduos sólidos contaminados com resíduos oleosos e outros contaminantes, gerados nas usinas térmicas e subestações;

Recuperação de Áreas Degradadas - Encontra-se em pleno desenvolvimento, o Programa de Reflorestamento para a Recuperação de áreas degradadas em Balbina, envolvendo atividades como: coleta de sementes, preparação de mudas, produção de composto orgânico e biofertilizante, utilizado na preparação do solo, tendo como aspecto positivo a redução de custos para a Companhia, vez que o adubo orgânico é preparado com o lixo orgânico gerado no Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos e Quelônios Aquáticos, de Balbina;

Monitoramento da Qualidade da Água do Reservatório - Foram realizadas coletas e análise da água, composto de parâmetros físico-químicos, onde foram monitorados 6 pontos da UHE-Balbina e 5 pontos a jusante, com freqüência trimestral. Foram coletadas amostras de águas em perfil no reservatório (superfície, 2xSecchi, ½ profundidade e profundidade-1) e no rio (superfície e profundidade-1), totalizando 34 amostras trimestrais e 136 amostras anuais. Os parâmetros analisados foram: condutividade, cor verdadeira, DQO, fosfato, nitrito, nitrogênio amoniacal, oxigênio dissolvido, pH, sólidos dissolvidos totais, sólidos totais, sólidos em suspensão, temperatura e turbidez, totalizando 714 amostras analisadas trimestralmente e 2.856 amostras analisadas anualmente;

Ações Compensatórias - Foram mantidos em cativeiro, para reabilitação e posterior soltura, mais de 100 espécies de aves, dentre papagaios, araras, curiós, galo da serra, sanhaçus, coruja, curica, biguás, gaviões, periquitos de asa branca, periquitos tuipara, saripora de coleira e socós, para reabilitação e estudos. Foram soltos no Rio Uatumã, como resultado do Projeto Quelônios do Uatumã, 17.842 filhotes de quelônios. Estão mantidos em cativeiro para posterior soltura, 50 peixes-boi da Amazônia.

Somando-se a estas ações, deu-se continuidade a execução dos convênios celebrados com órgãos ambientais: Secretaria de Produção Rural (SEPROR) e IBAMA, com o objetivo de estreitar os vínculos entre a Amazonas Energia e essas instituições no que diz respeito às práticas legais e institucionais voltadas para as questões ambientais.

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GOVERNANÇA

CORPORATIVA

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12 GOVERNANÇA CORPORATIVA

O modelo de governança corporativa baseia-se nos princípios de transparência, equidade e prestação de contas, tendo entre suas principais características a definição clara dos papéis e responsabilidades do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva na formulação, aprovação e execução das políticas e diretrizes referentes à condução dos negócios da Companhia.

A Companhia busca o desenvolvimento sustentável por meio do equilíbrio entre os aspectos econômicos, financeiros, ambientais e sociais de seus empreendimentos, com o intuito de aprimorar o relacionamento com os seus acionistas, clientes, colaboradores e sociedade.

12.1 Assembleia Geral

A Assembleia Geral Ordinária (AGO) ocorreu no dia 07 de junho de 2011, ocasião em que foi aprovado o Relatório de Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social findo em 31/12/2010, além da destinação do resultado do exercício, eleição dos membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal, bem como a fixação da remuneração dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria Executiva da Companhia.

Ocorreram duas Assembleias Gerais Extraordinárias em 2011. Na primeira, realizada no dia 01 de junho de 2011, foi aprovada a eleição de novos membros do Conselho de Administração da Companhia, em substituição ao Presidente do Conselho e do Conselheiro Diretor-Presidente da Companhia, ambos com o objetivo de cumprirem o mandato remanescente iniciado em 23/04/2009 e a findar-se na Assembleia Geral Ordinária que se realizará em 2012. Na segunda e última Assembleia, realizada no dia 09 de setembro de 2011, foi aprovada a Reforma do Estatuto Social da Companhia, em cumprimento à Lei nº 12.353, de 28/12/2010, e à Portaria nº 026, de 11/03/2011, expedida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, bem como às orientações provenientes da Eletrobras, do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), ato no qual foi aprovada a previsão de eleição de um conselheiro representante dos empregados, a ser escolhido pelo voto direto de seus pares dentre os empregados ativos e em eleição organizada pela Companhia em conjunto com as entidades sindicais que os representem, nos termos da legislação vigente.

12.2 Conselho de Administração

O Conselho de Administração, órgão colegiado de funções deliberativas, com atribuições previstas na Lei e no Estatuto Social da Companhia, reuniu-se 21 vezes durante o ano de 2011. É composto por seis membros, sendo que dentre eles um é o Diretor-Presidente, outro é indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e os demais, são eleitos na forma do Estatuto Social, respeitadas as disposições legais pertinentes. Porém, em função do pedido de renúncia do Senhor Willamy Moreira Frota, o Conselho de Administração da Amazonas Energia encerrou o exercício social de 2011, composto pelos seguintes membros:

Membros Representação José da Costa Carvalho Neto (Presidente) Eletrobras Marcos Aurélio Madureira da Silva Eletrobras

Ricardo de Paula Monteiro Eletrobras

Telton Elber Corrêa Eletrobras

José Roberto de Moraes Rêgo Paiva Fernandes Júnior Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

12.3 Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Amazonas Energia é de caráter permanente, composto por três

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membros titulares e respectivos suplentes, eleitos pela Assembleia Geral Ordinária (AGO), sendo um indicado pelo Ministério da Fazenda, respeitado o disposto no inciso III do art. 1º do Decreto nº. 757, de 19 de fevereiro de 1993, todos brasileiros e domiciliados no país, observados os requisitos e impedimentos fixados pela Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, cujo mandato é de apenas um ano, porém, podendo ser reeleitos.

Em 2011, o Conselho Fiscal reuniu-se 13 vezes para fiscalizar os atos dos administradores da Companhia, acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, além de pronunciar-se sobre os assuntos de sua competência, sendo composto pelos seguintes membros:

Membros Representação Jésus Alves da Costa (Presidente) Eletrobras Dalton José de Oliveira Eletrobras

Marluce dos Santos Borges Secretaria do Tesouro Nacional (STN)

12.4 Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva da Companhia reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana, com a maioria de seus membros e, extraordinariamente, mediante a convocação do Diretor-Presidente. No ano de 2011, foram realizadas 55 reuniões, objetivando assegurar o funcionamento regular da Companhia. A Diretoria Executiva encerrou o exercício social de 2011, composta pelos seguintes membros:

Membros Diretoria Marcos Aurélio Madureira da Silva Presidência Ronaldo Ferreira Braga Financeira

Luís Hiroshi Sakamoto Gestão Luiz Armando Crestana Comercial Pedro Mateus de Oliveira Planejamento e Expansão Radyr Gomes de Oliveira Geração e Operação para o Interior Tarcísio Estefano Rosa Geração, Transmissão e Operação para a Capital

12.5 Auditoria

12.5.1 Auditoria Interna

A Auditoria Interna encontra-se subordinada ao Conselho de Administração e tem como função geral a execução de atividades inerentes à natureza e especialização de auditoria, segundo os padrões usuais aplicáveis, visando avaliar a adequação e a efetividade dos métodos e sistemas de controle interno, estabelecidos nos planos e políticas da Administração Superior da Companhia e a observância dos princípios, orientações, normas e legislação emanadas dos Organismos Externos de Controle e Fiscalização e dos Poderes da União.

A Auditoria Interna atua com independência hierárquica e funcional das áreas auditadas, tendo acesso a toda e qualquer informação, arquivo ou dependência da Companhia. A execução de suas atividades está sob a coordenação do gerente, função de confiança.

12.5.2 Atividades de Controle Interno

As ações de auditoria interna da Amazonas Energia previstas para o exercício de 2011 constaram no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna - PAINT/2011, aprovado pelo Conselho de Administração por intermédio da Deliberação 047/2010, de 13/12/10.

Em síntese, as principais atividades previstas e realizadas no exercício, foram assim distribuídas:

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Auditoria de Processos

Foram realizados os nove testes previstos nos diversos

processos da Companhia, que demandaram uma carga horária de 6.002 horas, equivalentes a 20% das horas realizadas pela unidade de Auditoria no exercício;

Auditoria de Agências

Foram realizados testes nas dezessete agências (sede dos

municípios e localidades) previstas no PAINT/2011, consumindo 13% das horas efetivas realizadas.

As demais horas realizadas foram empregadas em atividades como: trabalhos especiais solicitados pela alta Administração; treinamento dos colaboradores da Auditoria Interna; atendimento às diligências dos órgãos de controle e fiscalização internos e externos; acompanhamento das recomendações/determinações emanadas da unidade de auditoria interna da Eletrobras e de outros órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU); acompanhamento e coordenação das atividades voltadas ao Processo da Lei Sarbanes Oxley (SOX).

Cabe ressaltar que ao longo do exercício, a auditoria interna efetuou o acompanhamento das ações promovidas ou não pelas diversas áreas auditadas em relação às recomendações e sugestões destacadas nos seus relatórios, dando conhecimento às Diretorias e Conselhos, mediante relatórios trimestrais de acompanhamento. Considerando o cumprimento das atividades previstas, nossa avaliação é positiva em relação aos resultados alcançados no exercício de 2011.

12.5.3 Acompanhamento das Ações Promovidas Pelos Órgãos de Controle Externo

No decorrer do exercício de 2011, no que concerne à atuação de organismos governamentais de fiscalização, observou-se marcante atuação do TCU e CGU/AM.

Todos os processos relativos ao TCU foram acompanhados pela Companhia, inclusive o processual. Periodicamente, são expedidos relatórios à alta Administração informando, resumidamente, a situação atualizada de cada processo em tramitação no Órgão de Controle Externo, objetivando, nos casos em que couber, prestar informações tempestivas de defesa em relação às não conformidades apontadas.

Quanto à CGU/Secretaria Federal de Controle Interno, cabe destacar que no exercício de 2011, o Órgão realizou além das demais diligências, a Auditoria Anual de Gestão, correspondente ao exercício de 2010, que culminou com a expedição do Relatório nº 201108789, de 24/06/2011, e com o encaminhamento do Plano de Providências Permanente para que a Companhia se pronunciasse a respeito das impropriedades detectadas no relatório. Todas as recomendações do Órgão foram acatadas e respondidas dentro dos prazos estabelecidos.

12.6 Lei Sarbanes-Oxley (SOX)

A Eletrobras, por ter títulos mobiliários negociados no mercado financeiro dos Estados Unidos, mais especificamente na bolsa de valores de Nova Iorque, está sujeita às obrigações impostas pela Lei Sarbanes-Oxley (SOX), incluindo todas as Companhias sob seu controle.

Uma das obrigações estabelecidas na legislação americana trata-se das informações econômicas financeiras contidas nos Demonstrativos Contábeis, exigindo que as Companhias adotem sistemáticas de documentação e de controles internos para seus processos que dão origem aos números que irão compor os relatórios apresentados aos interessados (acionistas, mercado financeiro, fornecedores, etc.).

Para tanto está em desenvolvimento o Projeto SOX, que é composto das seguintes fases: Fase 1

Planejamento geral do projeto, compreensão da definição de controle interno,

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organização da equipe de trabalho e avaliação do controle interno no nível da entidade; Fase 2

Compreensão e avaliação dos controles internos em nível de processo, transação ou

aplicação; Fase 3

Avaliação da eficácia de forma geral, identificação de pontos a serem

aprimorados e estabelecimento de sistemas de monitoramento e certificação da administração sobre os controles internos.

Os processos considerados relevantes e que são objeto de adequação a Lei Americana, são selecionados em função da materialidade das principais contas contábeis da Companhia, mediante procedimento específico.

Na Amazonas Energia, a área de Controles Internos/Gestão de Riscos e as atualizações dos processos ficaram a cargo da Auditoria Interna (processos de negócios) e Departamento de Tecnologia da Informação (DGT)

processos de TIGC. Cabe ainda à Auditoria Interna, a realização dos testes da administração de todos os processos.

Em 16/11/2011 foi dado início a fase de testes da administração dos processos prioritários, conduzida em conjunto pela consultoria Deloitte Touche Tohmatsu Limited e Auditoria Interna da Companhia. Esta fase consiste em testar a eficácia dos controles chaves de cada um dos processos prioritários.

Essa atividade, em 2011, demandou 1.013,5 horas de auditoria para as fases de mapeamento/atualização e testes. A fase de certificação pela Auditoria Externa PricewaterhouseCoopers (PwC) deverá ser executada apenas em 2012.

12.7 Tecnologia da Informação

Deu-se continuidade ao programa de renovação do parque de informática com o acréscimo de 204 novos computadores desktop, 80 notebooks. Em 2012, a renovação do parque irá continuar, com a entrega de mais 396 novos computadores desktop e 70 notebooks.

Foram priorizadas ações voltadas para a Segurança da Informação através do projeto de Gestão de Riscos e Conformidade, com auxílio de ferramenta informatizada, que tem como objetivo diminuir os riscos com segurança da informação e deixar a Amazonas Energia aderente às normas pertinentes ao assunto que norteiam a Administração Pública Federal, às determinações de órgãos de controle interno e externo, às recomendações da auditoria externa da Companhia e às boas práticas de Tecnologia da Informação.

Como parte do projeto de Gestão de Riscos e Conformidade, a Política de Segurança da Informação e Comunicações (POSIC) foi revisada com a contribuição das áreas de negócios, tornando-se um conjunto de normas completa e moderna.

Ainda no campo da Segurança da Informação, foi implantada uma solução para gerenciar logs e eventos de segurança da informação

SIEM. Essa solução oferece tecnologia para coleta e análises em tempo real de alertas de segurança gerados por hardware, aplicações de gerenciamento de identidade e acesso, sistema operacional, logs de banco de dados e aplicação, e dados sobre ameaças externas. A feramenta foi implantada com mais de 40 regras padrões e permite que acrescetemos outras de acordo com as neceessidades do negócio. Disponibiliza ainda auditoria de logs já que os coleta de vários dispositos, sistemas e aplicativos.

Em 2011, a Companhia assumiu domínio próprio do site amazonasenergia.gov.br, o que aumentou consideravelmente a performance e disponibilidade do serviço.

Foram adquiridas novas licenças de Banco de Dados, um investimento que teve como retorno agilidade em nossos processos, além de ficarmos alinhados com a mais alta tecnologia disponível no mercado.

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RECONHECIMENTO

PRÊMIOS CONQUISTADOS

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13 RECONHECIMENTO

PRÊMIOS CONQUISTADOS

13.1 Prêmio Empresa Cidadã

Em novembro de 2011, a Amazonas Energia recebeu, pelo quarto ano consecutivo, o certificado de Empresa Cidadã, por intermédio do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRC-RJ), da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FECOMÉRCIO-RJ) e da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), pelas informações sociais, ambientais e contábeis apresentadas no ano base de 2010. O objetivo deste prêmio é de incentivar a realização, publicação e valorização dos Balanços Sociais das empresas, contribuindo para o exercício da cidadania e promovendo os ditames da transparência organizacional.

13.2 Prêmio ABRACONEE

Em novembro de 2011, a Companhia foi agraciada com o prêmio de 1° lugar, pela Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica (ABRACONEE), pela Melhor Divulgação das Demonstrações Contábeis do exercício de 2010, na categoria Pequenas e Médias Empresas.

A premiação aconteceu durante o XXVII Encontro Nacional dos Contadores do Setor de Energia Elétrica (ENCONSEL), realizado em Natal

Rio Grande do Norte.

13.3 Eletrobras no ISE 2012

A Companhia foi inserida para participar do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE/Bovespa) em 2011. A conquista reflete o empenho da Companhia e de seus profissionais em reforçar e aprimorar as práticas empresariais orientadas pela ética, pela transparência e pela responsabilidade social e ambiental.

As empresas listadas no ISE 2011/2012, na avaliação da Bovespa, apresentam alto grau de comprometimento com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Criado em dezembro de 2005, o ISE se baseia no conceito internacional Triple Bottom Line (TBL), que avalia, de forma integrada, elementos ambientais, sociais e econômico-financeiros.

13.4 Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça

A Amazonas Energia é participante do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. O programa de iniciativa do Governo Federal reafirma os compromissos de promoção de igualdade entre homens e mulheres. Em 2011, a Companhia executou satisfatoriamente ações que consistem no desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional para alcançar a equidade de gênero e raça no ambiente empresarial conquistando a 3ª Edição do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça.

13.5 ISO 9001:2008 para Processo de Tratamento de Reclamações de Clientes

A Companhia conquistou a Certificação ISO 9001:2008 - Sistema de Gestão da Qualidade para o Processo de Tratamento de Reclamações de Clientes, o registro foi concedido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Conforme determina a legislação, as distribuidoras de energia elétrica devem seguir as diretrizes da ABNT NBR ISO 10.002 - Satisfação do Cliente - Diretrizes para o Tratamento de Reclamações nas Organizações .

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BALANÇO

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14 BALANÇO SOCIAL

Balanço Social Anual / 2011Empresa: Amazonas Energia S/A1 - Base de CálculoReceita líquida (RL)Resultado operacional (RO)Folha de pagamento bruta (FPB)2 - Indicadores Sociais Internos Valor (m il) % sobre FPB % sobre RL Valor (m il) % sobre FPB % sobre RLAlimentação 26.251 15,85% 1,63% 18.824 11,42% 1,24%Encargos sociais compulsórios 67.023 40,47% 4,16% 60.267 36,56% 3,97%Previdência privada 7.110 4,29% 0,44% 5.339 3,24% 0,35%Saúde 12.108 7,31% 0,75% 14.069 8,53% 0,93%Segurança e saúde no trabalho 22 0,01% 0,00% 5 0,00% 0,00%Educação 3.227 1,95% 0,20% 2.619 1,59% 0,17%Cultura 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%Capacitação e desenvolvimento prof issional 1.802 1,09% 0,11% 1.842 1,12% 0,12%Creches ou auxílio-creche 905 0,55% 0,06% 894 0,54% 0,06%Participação nos lucros ou resultados 22.270 13,45% 1,38% 15.953 9,68% 1,05%Outros 2.989 1,80% 0,19% 2.609 1,58% 0,17%Total - Indicadores sociais internos 143.707 86,77% 8,92% 122.421 74,27% 8,05%3 - Indicadores Sociais Externos Valor (m il) % sobre RO % sobre RL Valor (m il) % sobre RO % sobre RLEducação 1.266 0,20% 0,08% 648 0,05% 0,04%Cultura 0 0,00% 0,00% 1 0,00% 0,00%Saúde e saneamento 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%Esporte 0 0,00% 0,00% 39 0,00% 0,00%Combate à fome e segurança alimentar 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%Outros 6 0,00% 0,00% 20 0,00% 0,00%Total das contribuições para a sociedade 1.272 0,20% 0,08% 708 0,05% 0,05%Tributos (excluídos encargos sociais) 448.783 71,75% 27,85% 445.178 32,90% 29,29%Total - Indicadores sociais externos 450.055 71,95% 27,92% 445.886 32,95% 29,34%4 - Indicadores Am bientais Valor (m il) % sobre RO % sobre RL Valor (m il) % sobre RO % sobre RLInvestimentos relacionados com a produção/ operação da empresa3.653 0,58% 0,23% 3.509 0,26% 0,23%Investimentos em programas e/ou projetos externos 5.096 0,81% 0,32% 4.773 0,35% 0,31%Total dos investim entos em m eio am biente 8.749 1,40% 0,54% 8.282 0,61% 0,54%Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a ef icácia na utilização de recursos naturais, a empresa5 - Indicadores do Corpo Funcional 2011 2010Nº de empregados(as) ao f inal do períodoNº de admissões durante o períodoNº de empregados(as) terceirizados(as)Nº de estagiários(as)Nº de empregados(as) acima de 45 anosNº de mulheres que trabalham na empresa% de cargos de chef ia ocupados por mulheresNº de negros(as) que trabalham na empresa% de cargos de chef ia ocupados por negros(as)Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais6 - Inform ações relevantes quanto ao exercício da cidadania em presarialRelação entre a maior e a menor remuneração na empresaNúmero total de acidentes de trabalhoOs projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram def inidos por:

( ) direção (x) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

( ) direção (x) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

(x) todos(as) + Cipa

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

(x) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as)

( ) não se envo lve

( ) segue as no rmas da OIT

(x) incentiva e segue a OIT

( ) não se envo lverá

( ) seguirá as normas da OIT

(x) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla:( ) direção ( ) direção e

gerências(x) todos(as)

empregados(as)( ) direção ( ) direção e

gerências(x) todos(as)

empregados(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla:( ) direção ( ) direção e

gerências( ) todos(as)

empregados(as)( ) direção ( ) direção e

gerências( ) todos(as)

empregados(as)Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela

( ) não são considerado

s

(x) são sugeridos

( ) são exigidos ( ) não serão considerado

s

(x) serão sugeridos

( ) serão exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envo lve

( ) apó ia (x) o rganiza e incentiva

( ) não se envo lverá

( ) apo iará (x) o rganizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 299053

no P rocon 627

na Justiça 935

na empresa 149527

no P rocon 314

na Justiça 468

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa 99%

no P rocon 72,38%

na Justiça 90%

na empresa 100%

no P rocon 100%

na Justiça 100%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):7 - Outras Inform ações

ISE 2012

Relatório de Sustentabilidade no padrão GRI

2011 Valor (Mil reais) 2010 (Reapresentado)Valor (Mil reais)1.611.672 1.519.894

625.484 1.353.283165.619 164.840

( ) não po ssui metas (X) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas ( X) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 76 a 100%

2.310 2.30034 44

2.511 1.606191 250

1.017 1.040363 356

30,43% 31,00%951 207

36,95% 20,00%7 7

A Amazonas Energia elabora em conjunto com outras empresas do Sistema Eletrobras seu relatório de Sustentabilidade no padrão Global Reporting Initiative (GRI), modelo considerado padrão internacional de relatórios de Sustentabilidade além de mais completo e abrangente.

2011 Metas 2012

21,29 1312 10

Em 2011: 1.194.109 Em 2010 (Reapresentado): 281.03843,20% go verno 20,29% co labo rado res(as) 0% acio nistas 88,89% terceiro s (52,38)% retido

179,85% go verno 80,77% co labo rado res(as) 0% acio nistas 320,91 % terceiro s (481,53)% retido

A Amazonas Energia foi inserida para participar do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE/Bovespa) em2011. A conquista ref lete o empenho da empresa e de seus prof issionais em reforçar e aprimorar, continuamente, as práticas empresariaisorientadas pela ética, pela transparência e pela Responsabilidade Social e Ambiental.

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