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RELATÓRIO DE
ACTIVIDADES
2015
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015
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Índice
1. Introdução 3 2. Actividade Global 5 2.1. Indicadores Institucionais 9 2.2. Indicadores Financeiros 11 2.3. Actividades Específicas 12 2.4. Prolongamento de Horário (Sábado, 9h – 13h) 12 2.5. Quadro de Morbilidades 13 3. Programas de Saúde 16 3.1. Geral 16 3.2. Saúde do Adulto e do Idoso 16 3.3. Doença Aguda 17 3.4. Programa Vacinação 17 3.5. Programa de Saúde da Mulher 20 3.6. Programa de Saúde Materna 22 3.7. Programa de Saúde Infantil / Juvenil 23 3.8. Programa de Diabetes Mellitus 25 3.9. Programa de Hipertensão Arterial 27
3.10. Patologia Respiratória Crónica e Profissional 28 3.11. Enfermagem Podológica 29 3.12. Programa de Apoio Integrado no Domicílio 30 3.13. Planos de Acompanhamento Interno 32 3.13.1. PAI Hipertensão Arterial 33 3.13.2. PAI Saúde Materna 35 3.13.3. PAI Diabetes Mellitus 36 3.13.4. PAI Doente Dependente 38 3.13.5. PAI Prescrição Crónica 40 4. Outras Actividades 43 4.1. Educação para a Saúde 43 4.2. Formação Profissional Continua 44 4.2.1. Formação Interna 44 4.2.2. Formação Externa 46 4.3. Reuniões Semanais 47 4.4. Actividade Formadora 48 4.4.1. Área enfermagem 48 4.4.2. Área médica 48 4.5. Actividade Cientifica 49 4.6. Satisfação de Utentes e Profissionais 52 4.6.1. Inquérito de Satisfação aos Utentes 52 4.6.2. Inquérito de Satisfação aos Profissionais 53
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4.7. Reclamações/Sugestões 54 4.8. Projectos 56 4.8.1. Projecto “Ler + dá saúde” 56 4.8.2. Grupo de Trabalho de Humanização 56 4.8.3. Projecto “Educar para cuidar” 58 4.8.4. Pontes Entre Nós 58 4.8.5. Núcleo de Internas da USF Famílias - NIUF 58 4.8.6. Coordenação do Internato de Medicina Geral e Familiar - Zona Norte 59 4.9. Coordenação da USF Famílias 60
Índice de Quadros
Quadro I Distribuição da População Inscritos (idade e género) 6 Quadro II Unidades Ponderadas 7 Quadro III Indicadores de actividade 8 Quadro IV Indicadores Institucionais contratualizados 10 Quadro V Indicadores Financeiros 11 Quadro VI Actividades Específicas 12 Quadro VII Quadro de Morbilidades 13 Quadro VIII Indicadores de execução da Consulta 16 Quadro IX Indicadores Programa de Saúde do Adulto/Idoso 16 Quadro X Indicadores do Programa da Doença Aguda 17 Quadro XI Indicadores do Programa de Vacinação 17 Quadro XII Vacina HPV 18 Quadro XIII Saúde da Mulher - Grupos etários 20 Quadro XIV Consulta de Planeamento Familiar 20 Quadro XV Indicadores do Programa de Saúde da Mulher 21 Quadro XVI Consulta de Saúde Materna 22 Quadro XVII Indicadores do Programa de Saúde Materna 22 Quadro XVIII Actividades da Consulta de Saúde Infantil 23 Quadro XIX Avaliação do Programa de Vigilância Infanto-Juvenil 24 Quadro XX Distribuição dos utentes diabéticos por grupo etário 25 Quadro XXI Indicadores do Programa de Diabetes Mellitus 26 Quadro XXII Indicadores do Programa de Hipertensão Arterial 27 Quadro XXIII Indicadores Pat. Respiratória Crónica e Profissional 28 Quadro XXIV Indicadores da Consulta de Podologia 29 Quadro XXV Actividades do Pontes entre Nós em 2015 31 Quadro XXVI Índice de cumprimento – HTA 34 Quadro XXVII Índice de cumprimento – SM 35 Quadro XXVIII Índice de cumprimento – DM 37 Quadro XXIX Critérios do PAI do Doente Dependente 38 Quadro XXX Índice de cumprimento – Doente Dependente 40 Quadro XXXI Critérios do PAI da Prescrição Crónica 41 Quadro XXXII Índice de cumprimento – Prescrição Crónica 41 Quadro XXXIII Padrão de Qualidade – Prescrição Crónica 42 Quadro XXXIV Formação Externa Área Administrativa 46 Quadro XXXV Formação Externa Área Enfermagem 46 Quadro XXXVI Formação Externa Área Médica 47 Quadro XXXVII Inquérito de Satisfação dos Utentes 52 Quadro XXXVIII Inquéritos de Satisfação aos Profissionais 53 Quadro XXXIX Caixa de Sugestões 55
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Índice de Figuras
Fig 1 Distribuição dos utentes inscritos na USF Famílias por médico 5
Fig 2 Pirâmide dos utentes inscritos na USF Famílias 5
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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório, que não está escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico, tem como
finalidade a descrição e reflexão sobre a actividade da USF Famílias durante o ano de 2015.
O ano de 2015, nono ano de actividade da USF Famílias, foi marcado pelo restabelecimento
da sua equipa de profissionais que viu finalmente ser integrado o quinto elemento do Secretariado
Clínico no início do ano e pelo restabelecimento de uma articulação equilibrada e funcional com o
ACES em função da mudança da sua liderança; após um ano de 2014 desastroso, 2015 trouxe
algumas certezas e muita esperança numa eficaz articulação com o ACES que finalmente se tem
assumido como um elo facilitador no processo de resolução dos problemas que diariamente
apoquentam uma unidade prestadora de serviços como a nossa.
Assim, foi finalmente feita a integração da D. Maria da Conceição Ribeiro Pinto Duarte,
assistente técnica do ACES, e fez-se a substituição, a seu pedido, da D. Maria Angela Pinto da
Costa, Secretária Clínica, pela D. Marta Magalhães após processo de selecção levado a cabo por
uma equipa de profissionais da USF dum lote extenso de candidatos, permitindo que 2015 se
desenrolasse sob uma equipa renovada do Secretariado Clínico que restabeleceu a normalidade do
funcionamento da USF Famílias.
Como seria de esperar as instalações da USF Famílias sofreram um severo agravamento das
suas condições de trabalho, fruto da degradação do seu edifício e dos seus equipamentos, que
devido à falta de manutenção e reparação atempada das suas debilidades frequentemente obrigaram
ao encerramento de salas e à suspensão de actividades pelo risco de ocorrência de acidentes e danos
sobre os profissionais e utentes. Mais um ano passado sem que fosse feita a climatização da USF,
sem a requalificação e renovação da sua sala de tratamentos e do seu balcão de atendimento
público, sem a melhoria do acesso ao seu piso superior e sem que seja dada resposta aos sucessivos
Planos de Aplicação de Incentivos que anualmente vamos propondo. De referir que se trata da
resolução de problemas com que a USF Famílias se debate desde 2009.
De resto 2015 não foi diferente de 2014, “pela manutenção da habitual ineficácia do
Sistema Informático e pela persistência das falhas, da lentidão e das dúvidas sobre a fiabilidade
dos dados que recolhe e mais tarde nos devolve sob a forma de Indicadores; e ainda pela
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manutenção, se não mesmo agravamento, de uma articulação deficitária e desequilibrada com o
Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, que cada vez mais se torna num obstáculo à pronta
resolução dos problemas dos nossos utentes; na realidade a péssima articulação com alguns dos
seus Serviços, entre os quais Pneumologia, Medicina Física e Reabilitação, Ortopedia,
Gastrenterologia, Psiquiatria e sobretudo com o Serviço de Urgência onde o atendimento dos
nossos doentes é cada vez mais problemático e mesmo de má qualidade, sendo uma fonte de
preocupações; mais uma vez aqui fica um alerta para os responsáveis do Conselho Clínico e da
Saúde do ACES”… assim escrevemos no Relatório de 2014 e em 2015 não alteramos uma vírgula.
Finalmente, e não menos importante, 2015, exactamente como em 2014, “foi um ano de
ensurdecedor silêncio acerca da nossa candidatura à Acreditação; pelo terceiro ano consecutivo,
fomos mantidos no silêncio e na ignorância de qualquer desenvolvimento do processo, apesar de
cumpridas todas as condições impostas pela ARS Norte, nomeadamente a cativação da totalidade
da verba dos Incentivos Institucionais ganhos pela USF Famílias em 2012”.
Como não poderia deixar de ser, também em 2015 a USF Famílias manteve o seu empenho
no desenvolvimento do seu projecto como Unidade Formativa, para o que muito contribuíram os
seus Internos e o NIUF (Núcleo de Internos da USF Famílias), pela excelência do seu trabalho e
pela qualidade dos projectos que dinamizaram, muitos deles publicados ou a aguardar publicação na
imprensa médica, e premiados no contexto das suas apresentações públicas em Jornadas e
Congressos médicos.
Finalmente em 2015, a USF Famílias cumpriu excelentemente o seu projecto obtendo
um Índice de Desempenho Global final de 101,4%.
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2. ACTIVIDADE GLOBAL
Em 31/12/2015 a USF Famílias tinha inscrito 12 205 utentes (RNU 2015) correspondentes a
15 045 unidades ponderadas (cf DL 298/2007).
A distribuição da população inscrita na USF Famílias por médico está expressa na Figura 1.
Figura 1: Gráfico distribuição dos utentes da USF Famílias (RNU 2015)
Figura 2: Pirâmide Etária da população inscrita na USF Famílias (SIARS2015)
Camilo Silva 1747
Suzie Leandro 1757
Marisa Carvalho 1754
Fernando Mesquita 1733
Nunes Sousa 1717
Olga Capela 1751
Camila Pinto 1745
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Quadro I – Distribuição por género e idade da população inscrita na USF Famílias (RNU 2015)
Unidade Funcional Grupo Etário
2015
12 205 UTENTES
Métrica Nº Utentes Inscritos
Sexo Masculino Feminino
USF
FAMÍLIAS
0-4 anos 232 198
5-9 anos 258 257
10-14 anos 309 313
15-19 anos 355 356
20-24 anos 343 348
25-29 anos 391 378
30-34 anos 397 409
35-39 anos 488 474
40-44 anos 470 520
45-49 anos 482 495
50-54 anos 518 529
55-59 anos 427 447
60-64 anos 395 413
65-69 anos 299 340
70-74 anos 201 290
75-79 anos 180 240
80-84 anos 110 163
>=85 anos 54 127
TOTAL 5909 6296
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No Quadro II encontra-se a distribuição dos utentes inscritos na USF Famílias por Médico
e Enfermeiro de Família com as respectivas Unidades Ponderadas.
Quadro II: Unidades Ponderadas (DL 298/2007) Fonte: SIARS (2014)
No ano de 2015 foram realizados 41 028 atendimentos médicos, dos quais 407
domiciliários, num total de 8 104 utilizadores (SIARS); foram realizados 34 364 atendimentos de
enfermagem na USF, dos quais 1 822 no domicílio.
A sua distribuição pelos diversos tipos de consulta e atendimentos, com registo da relação
entre consultas marcadas e efectivadas, está expressa no Quadro III que inclui ainda os dados
referentes aos anos anteriores.
De realçar a elevada taxa, que se mantém, de faltas a consultas marcadas (10,7%),
sobretudo nas Consultas de Planeamento Familiar e Rastreio Oncológico e de Hipertensão Arterial;
esta situação poderá estar relacionado com as elevadas taxas contratualizadas para os diversos
Equipas Listas UP UC
Dr Nunes Sousa Enf Marta Mota
1 717 2 097 4
Dr Camilo Silva Enf Joana Neves
1 747 2 147 5
Dr Fernando Mesquita Enf Liliana Tavares
1 733 2 244 6
Dra Marisa Carvalho Enf Carla Paiva
1 754 2 157 5
Dra Olga Capela Enf Cláudia Fernandes
1 751 2 195 6
Dra Camila Pinto Enf Lucina Valentim
1 745 2 072 3
Dra Suzie Leandro Enf David Mota
1 757 2 133 4
USF Famílias 12 205 15 045
Profissionais UP UC
Enfermeiro 2 149 5
Secretariado Clínico 3 009 8
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programas em execução que obrigam a convocatórias sistemáticas dos faltosos e dos não
cumpridores, e ainda ao facto de a USF Famílias ter um modelo organizativo que garante uma
Actividades 2013 2014 2015
Total de consultas (M/E) 42 420 43 878 44 378 / 41 028
1ªs consultas 10 259 10 414 10 256
Consultas Programadas (M/E) 18 153 18 927 18 790 / 15 693
Consultas Não Programadas (M/E) 10 944 11 657 12 438 / 12 185
Consultas Não Presenciais 13 323 13 226 13 150
Consulta Aberta (M/E) 3 293 3 603 3 452 / 3 452
Consulta do Dia (M/E) 7 651 8 122 8 855 / 8 615
Total de Consultas Marcadas 29 097 30 652 31 228
Consultas Marcadas Telefone 5 892 6 197 6 749
Domicílios médicos (M/E) 382 414 413 / 407
Consultas de Reforço 11 22 45
Consultas de Vigilância (M/E) 5 010 5 450 10 490 / 8409
Planeamento Familiar / R O (M/E) 1 874 2 257 2071 / 1359
Saúde Materna / (M/E) 867 794 711 / 631
Saúde Infantil (M/E) 2 425 2 503 2 578 / 2 056
Consulta DM (M/E) 2 242 2 395 2 573 / 2291
Consulta HTA médico (M/E) 2 816 3 054 2 557 / 2072
Consulta HTA Enfermagem (M/E) nd nd 1 187
Actos de Enfermagem 29 742 30 023 34 364
Domicílios de Enfermagem 1 853 1 792 1822
Taxas Moderadoras 52 532,15 € 56 874,40€ 61 134,85€
M – Marcadas / E - Efectivadas
Quadro III – Indicadores de actividade (SINUS 2015)
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grande acessibilidade aos seus utentes, seja através da sua Consulta do Dia (marcada no próprio dia
pelo utente e nem sempre para resolução e problemas de carácter agudo), seja pelos procedimentos
em vigor na USF que conduzem a uma convocatória sistemática de todos os faltosos a consultas de
vigilância.
2.1. INDICADORES INSTITUCIONAIS
Em 2015 manteve-se o conjunto de Indicadores implementados em 2014 que passaram a
monitorizar a actividade assistencial da USF Famílias e que foram objecto de contratualização de
metas com o ACES; de referir que para o ano de 2015 o Indicador nº 77 relacionado com a
prevalência da Asma, foi substituído pelo Indicador nº 63 (Taxa de crianças com 7 anos com
consulta médica e PNV cumprido).
Este conjunto de Indicadores inclui um grupo de 12 de carácter nacional e comum a todas as
USF/UCSP, 4 de carácter regional definidos pela ARS Norte, 2 de carácter local definidos pelo
ACES e finalmente um grupo de 4 indicados pela própria USF (Quadro IV ).
O indicador referente à satisfação dos utentes é considerado por nós cumprido, dados os
resultados obtidos no inquérito que anualmente promovemos junto dos nossos utentes, e que será
objecto de análise em capítulo próprio.
Da análise dos resultados é possível verificar que, mais uma vez, todos os Indicadores foram
cumpridos acima dos 80% da meta contratualizada e a maioria acima dos 100% o que releva do
empenho e da qualidade do trabalho realizado pelos profissionais da USF Famílias.
A aplicação da métrica definida pela ACSS em relação à contratualização e à avaliação
dos resultados para o ano de 2015, permite a obtenção de um Índice de Desempenho Global
(IDG) de 101,4% (Plataforma Resultados SIARS 2015 / ARSN-DC) com direito à atribuição
da totalidade dos Incentivos Institucionais.
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Quadro IV – Indicadores Institucionais contratualizados (SIARS 2015)
Indicadores CT 2015
6. Tx útil cons médicas – 3 anos 90% 91,26%
4. Tx domicílios enfermagem 155%0 161,52%0
51. Tx gráv c/ acomp adequado 0,874 0,824
52. TX MIF c/ acomp adequado 0,785 0.790
58. Tx crianças 1A c/ acomp adequado 0,880 0,980
56. Tx Idosos s/ ansiol/sedat/hipnot 65% 65,4%
47. Tx utentes =>14A c/ reg háb tabágicos 75% 78,64%
20. Tx hipertensos < 65A c/ TA < 150/90 67% 62,18%
39. Tx DM c/ última HgbA1c <= 8% 74% 75,42%
72. Tx satisfação de utentes 97,7%
70. Despesa medic prescrita / utilizador 133,6€ 127,3 €
71. Despesa MCDT prescrita / utilizador 40,6€ 42,31 €
5. Tx cons de enfermagem pelo EF 80% 75,36%
43. Tx DM c/ acomp adequado 0,825 0,860
60. Tx crianças 2A c/ acomp adequado 0,930 0,920
65. Tx idosos c/ presc crónica < 5 fárm 51,4% 47,65%
25. Tx hipertensos c/ acomp adequado 0,830 0,880
77. Tx crianças c/ 7A c/ cons méd e PNV 86% 92,86%
21. Tx hipertensos c/ presc de tiazidas 30% 27,34%
28. Tx crianças 7A c/ PNV 98% 100%
44. Tx Mulheres [50 – 70[ c/ Mamog – 2A 73% 77,99%
30. Tx idosos ou dtes crónicos c/ VAG 38% 41,76%
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2.2. INDICADORES FINANCEIROS
No Quadro V estão os Indicadores Financeiros contratualizados pela USF para o ano de
2015.
Indicador Metas 2015
45. Tx mulheres [25-60A] c/ colpocit 3A 71,4% 70,87%
99. Tx utilização Cons Enf – 3 anos 85,4% 82,30%
33. Tx utentes> 14 A c/ IMC – 3 anos 81% 81,86%
98. Tx utentes> 25 A c/ VAT 92% 93,24%
9. Tx cons enf PF 73% 72,31%
50. Tx grávidas c/ RP 88% 90,28%
12. Tx grávidas c/> = 6 cons enf vig 89% 84,29%
13. Tx puérperas c/ cons domicil 87,9% 83,33%
27. Tx crianças 2A c/ PNV cumprido 98% 97,94%
16. Tx crianças 1A c/> = 6 cons méd vig 87% 96,92%
17. Tx crianças 2A c/> = 3 cons méd vig 87% 85,39%
15. Tx RN c/ dom enf até 15 d 92,1% 92%
19. Tx hipertensos c/ TA em cada sem 82% 85,22%
18. Tx hipertensos c/ IMC no ano 94,4% 94,9%
35. Tx DM c/ exame pés no ano 90% 90,10%
36. Tx DM c/ cons enf e gestão RT 82% 86,52%
37. Tx DM c/ cons enf vig no ano 92% 92.84%
Quadro V – Indicadores Financeiros (SIARS 2015)
Como se pode verificar todos os Indicadores foram atingidos (90% da meta contratualizada)
com a maioria superando a meta contratualizada.
Os resultados obtidos perfazem um total de 34 pontos que permitem a atribuição de
100% dos Incentivos Financeiros aos profissionais de Enfermagem e do Secretariado Clínico.
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2.3. ACTIVIDADES ESPECÍFICAS
Finalmente no Quadro VI estão registadas as Actividades Específicas e os resultados
obtidos pela USF Famílias durante o ano de 2015; como se pode verificar pelos valores atingidos,
serão contratualizadas para 2015, 21 UC por cada Médico de Família.
Utentes c/ critérios
Coef UP Total UP UC / MF
Diabetes 560 4 2 240
8 055 21
Hipertensão Arterial 1 728 2 3 456
Planeamento Familiar 1 280 1 1 280
Saúde Infantil – 1º ano 67 7 469
Saúde Infantil – 2º ano 78 3 234
Saúde Materna 47 8 376
Quadro VI – Actividades Específicas (MIMUF 2015)
2.4. PROLONGAMENTO HORÁRIO (Sábado: 9h – 13h)
Durante o ano de 2015 foram realizadas 351 consultas médicas e 404 de enfermagem
naquele período correspondente a 50 sábados; foram feitos 338 agendamentos médicos e 373 de
enfermagem com 51 e 82 faltas atribuídas aos utentes.
Foram agendadas 54% das consultas médicas e de enfermagem disponíveis para aquele
período; as consultas médicas e de enfermagem não programadas, por situações de doença aguda,
corresponderam a 138 consultas.
Realizaram-se ainda 79 atendimentos de enfermagem para resolução e esclarecimento de
problemas, de que resulta uma taxa de 76% de utilização desta consulta.
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2.5. QUADRO DE MORBILIDADES
Em 2015 o quadro de morbilidades da USF Famílias representando os principais problemas
de saúde existentes na população que servimos, pela sua dimensão e pelo impacto na saúde do
indivíduo e da comunidade, está expresso no Quadro VII .
ICPC PROBLEMA 2015 A70 Tuberculose 31 B72 Doença de Hodgkin / Linfomas 16 B73 Leucemias 12 D72 Hepatite Viral 199 D74 Neoplasia Maligna do Estômago 22 D75 Cancro do Cólon e Recto 50
D84 Doença do Esófago 450 D87 Alterações Funcionais do Estômago 354 D89 Hérnia Inguinal 182 D90 Hérnia do Hiato 242 D92 Doença Diverticular 108 D93 Síndrome do Cólon Irritável 150 D94 Enterite Cólica / Colite Ulcerosa 35 D98 Colecistite / Colelitíase 140 F83 Retinopatia 100
F91 Erro de Refracção 984 F92 Catarata 261 F93 Glaucoma 105 H82 Síndrome Vertiginoso 140 H86 Surdez 76 K74 Doença Cardíaca Isquémica com Angina 73 K75 Enfarte Agudo do Miocárdio 49 K76 Doença Cardíaca Isquémica sem Angina 83 K77 Insuficiência Cardíaca 140 K78 Fibrilação / Flutter Auricular 187
K86 Hipertensão Arterial sem Complicações 2003 K87 Hipertensão Arterial com Complicações 414 K89 Isquémia Cerebral Transitória 19
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K90 Trombose / Acidente Vascular Cerebral 87 K91 Doença Vascular Cerebral 60
K95 Veias Varicosas da Perna 924 K96 Hemorróides 350 L83 Síndrome da Coluna Cervical 242 L84 Síndrome da Coluna Sem Irradiação Dor 356
L86 Síndrome da Coluna Com Irradiação Dor 717 L87 Bursite / Tendinite / Sinovite NE 380 L88 Artrite Reumatóide 33 L89 Osteoartrose da Anca 216
L90 Osteoartrose do Joelho 507 L92 Síndrome do Ombro Doloroso 452 L95 Osteoporose 257 N88 Epilepsia 95 N89 Enxaqueca 190 N93 Síndrome do Canal Cárpico 241 P01 Sensação de Ansiedade / Nervosismo 100
P06 Perturbação do Sono 481 P15 Abuso Crónico do Álcool 232
P17 Abuso do Tabaco 1909 P19 Abuso de drogas 101 P70 Demência 83 P72 Esquizofrenia 35 P73 Psicose Afectiva 42
P74 Distúrbio Ansioso / Estado de Ansiedade 887 P76 Perturbações Depressivas 1228 P77 Suicídio / Tentativa de Suicídio 6
P85 Atraso Mental 44
R75 Sinusite Crónica / Aguda 256
R79 Bronquite Crónica 33 R84 Neoplasia Maligna Brônquios / Pulmão 11
R85 Outras Neoplasias Respiratórias Malignas 6 R95 Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica 311
R96 Asma 503 R97 Rinite Alérgica 437 S77 Neoplasia Maligna da Pele 66
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S91 Psoríase 95
S96 Acne 177 T71 Neoplasia Maligna da Tiróide 22 T81 Bócio 326
T82 Obesidade 1397 T83 Excesso de Peso 1680 T85 Hipertiroidismo 39
T86 Hipotiroidismo 171
T89 Diabetes Insulino-dependente 32
T90 Diabetes Não Insulino-dependente 813 T93 Alterações do Metabolismo dos Lípidos 3144 U04 Incontinência Urinária 204
U88 Glomerulonefrite / Nefrose 82 U95 Cálculo Urinário 395
X75 Neoplasia Maligna do Colo Uterino 17 X76 Neoplasia Maligna da Mama 83 X77 Outras Neoplasias Malignas Genitais 20
X88 Doença Fibroquística da Mama 303
Y70 Sífilis Masculina 22 Y77 Neoplasia Maligna da Próstata 41
Y85 Hipertrofia Prostática Benigna 485
Quadro VII – Quadro de Morbilidades (MIMUF 2015)
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3. PROGRAMAS DE SAÚDE
3.1. GERAL
Para avaliação deste Programa foram recolhidos os dados através da aplicação informática
SIARS – Indicadores 2015 constantes do Quadro VIII.
Quadro VIII - Indicadores de Execução da Consulta (SIARS 2015)
3.2. SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
Os indicadores deste Programa foram retirados dos mapas SINUS 2015 e estão
representados no Quadro IX .
Indicadores 2014 Metas 2015
Tx utilização de consulta de adultos (Nº utilizadores)
74% 7 427 75% 74,5%
7 396 Tx utilização de consulta de idosos (Nº utilizadores)
88% 1 729 85% 89,7%
1 798 .Média de consultas por utilizador 4,2 5 4
Quadro IX – Indicadores do Programa de Saúde do Adulto e do Idoso (SINUS 2015)
Indicadores 2014 Metas 2015 Tx utilização global de consultas (Nº utilizadores)
74,20% 9 130 75% 76,15%
9 092 Tx consultas pelo MF 87,53% 86% 88,31% Tx domicílios médicos (Nº de domicílios)
32,13%o 404 30%o 31,29%o
413 Tx domicílios de enfermagem (Nº de domicílios)
142,50%o 1 792
160%o
161,52%o 1 822
Tx cons iniciativa do utente no próprio dia (Nº de consultas)
26,56% 11 657 25% 28,03%
12 438
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3.3. DOENÇA AGUDA
A exemplo do programa anterior os indicadores deste Programa foram obtidos na aplicação
informática SINUS e MIMUF 2015 e estão representados no Quadro X.
Indicadores 2014 Metas 2015
Tx consulta do dia (Nº de consultas)
18,51% 8 122 20% 20%
8 855 Tx de consultas ao utente pelo seu próprio Médico de Família
87,53% 86% 88,31%
Quadro X – Indicadores do Programa da Doença Aguda (SINUS e SIARS 2015)
3.4. PROGRAMA DE VACINAÇÃO
A vacinação mantém-se como um programa prioritário e transversal da USF Famílias.
As medidas estratégicas implementadas e o empenho de todos os profissionais da USF
Famílias são chave para o sucesso obtido, traduzindo-se este ano com os resultados alcançados na
melhoria das taxas de cobertura vacinal em todos os indicadores.
Os resultados obtidos durante o ano de 2015 estão expressos no Quadro XI .
Indicadores 2014 Metas 2015
Tx cobertura vacinal aos 2 anos 98,96% 100% 98,97%
Tx cobertura vacinal aos 7 anos 97,14% 100% 100%
Tx cobertura vacinal aos 14 anos 84,42% 100% 93,75%
Tx cobertura vacinal> 25A c/ VAT 91,89% 94% 93,24%
Tx cobertura vacinal> 65A ou dça crónica c/ VAG 39,3% 44% 41,76%
Quadro XI – Indicadores do Programa de Vacinação (SIARS 2015)
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A taxa de cobertura vacinal aos 2 anos de 98,97 %, diz respeito a um utente que realizou as
primeiras vacinas na USF Famílias mas que transferiu os cuidados de saúde para outro local tendo
regressado á USF onde retomou o PNV apenas aos 20 meses. Assim apesar de atualmente ter o
esquema vacinal completo não o fez nas datas preconizadas pelo. Aos 7 anos a taxa é de 100%.
Já em relação á taxa de cobertura vacinal dos 14 anos a melhoria foi bastante significativa,
estão identificados 8 utentes como não cumpridores:
• 1 criança que integra a lista de não frequentadores;
• 5 crianças em situação de exclusão para efeitos de vacinação;
• 2 crianças em que verificamos terem registo de faltas a convocatórias ou até como
ausente/desconhecida na morada de referência sem contacto telefónico.
Como já referimos todas as taxas de cumprimento do PNV aumentaram em relação ao ano
anterior, com destaque para a taxa de cobertura vacinal para a vacina da gripe> 65 A (1183 utentes)
ou com doença crónica e > 25 A com Td.
Na realização da campanha vacinal, Vacina HPV, os resultados estão expressos no Quadro
XII .
HPV
Ano de nascimento – Nº. de raparigas 2013 2014 2015
2005- 66 HPV 1 84,8%
HPV 2 48,5%
2004 – 55 HPV 1 3.6 % 96,4%
HPV 2 89,1%
2003 – 59 HPV 1 0% 94,9%
HPV 2 62,7%
2002 – 63 HPV 1 1.6 % 95,2% HPV 2 93,7%
2001 – 63 HPV 1 98.4% 98,4% HPV 2 98.4% 98,4% HPV 3 93.7% 96,8%
2000 – 65 HPV 1 98.5% 100% 100% HPV 2 97% 100% 100% HPV 3 89.4% 98.5% 100%
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1999 – 69 HPV 1 97% 97.1% 97.1% HPV 2 97% 95.7% 97.1% HPV 3 97% 95.7% 95.7%
1998 – 69 HPV 1 94% 95.6% 95.7% HPV 2 94% 95.6% 95.7% HPV 3 94% 95.6% 95.7%
1997 - 72 HPV 1 100% 100% 98,6% HPV 2 100% 100% 98,6% HPV 3 100% 100% 98,6%
1996– 58 HPV 1 96.7% 98.4% 100%
HPV 2 96.7% 98.4% 100% HPV 3 96.7% 98.4% 100%
1995 – 63 HPV 1 98.3% 96.7% 96,8% HPV 2 98.3% 96.7% 96,8% HPV 3 98.3% 96.7% 96,8%
1994 – 64 HPV 1 98.4% 100% 100% HPV 2 96.9% 98.5% 98.4% HPV 3 96.9% 98.5% 98.4%
1993 – 68 HPV 1 97% 95.7% 95.6% HPV 2 97% 95.7% 95.6% HPV 3 97% 95.7% 95.6%
1992 – 68 HPV 1 90.3% 90.9% 89,7% HPV 2 88.7% 89.4% 88,2% HPV 3 88.7% 89.4% 88,2%
XII – Vacina HPV (SINUS 2015)
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3.5. PROGRAMA DE SAÚDE DA MULHER
O Programa de Saúde da Mulher considera essencialmente as Consultas de Saúde
Reprodutiva, Planeamento Familiar e Rastreio Oncológico. Este programa desenvolve-se com o
trabalho de cada equipa multidisciplinar em horário específico. A actuação de cada elemento da
equipa está definida em protocolo, quer na forma de preenchimento dos suportes de registo no
SClínico, quer no circuito da utente na consulta.
Em 2015 e segundo os dados obtidos em MIMUF estas consultas tiveram como população-
alvo 4709 mulheres, assim distribuídas (Quadro XIII ):
15 – 49 Anos 25 – 64 Anos 50 – 69 Anos
2015 2980 3665 1729
Quadro XIII – Saúde da Mulher -Grupos etários (MIMUF 2015)
Os resultados da Consulta de Planeamento Familiar / Rastreio Oncológico da USF Famílias
estão presentes no Quadro XIV (SINUS 2015);
1ªs consultas Seguintes Total
2014 1281 277 1558
2015 1157 410 1567
Quadro XIV – Consulta de Planeamento Familiar (SINUS 2015)
O Quadro XV mostra as metas propostas no Plano de Acção da USF Famílias e os
resultados obtidos de acordo com dados fornecidos pelos programas informáticos SINUS e
MIMUF.
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Os resultados alcançados neste programa espelham, quer a acessibilidade à consulta de
vigilância, quer o empenho de toda a equipa de profissionais que desenvolveu esforços no sentido
de sensibilizar as utentes para a sua utilização e para a procura de cuidados de saúde.
Realizaram-se ainda 95 consultas de Planeamento Familiar, destinadas à introdução /
remoção de implantes contraceptivos (45) e dispositivos ou sistemas intra-uterinos (50), da
responsabilidade da equipa constituída pela Dr.ª Olga Capela e pela Enf. Cláudia Fernandes,
como esforço adicional de resposta eficaz às necessidades das utentes inscritas na USF Famílias.
Por fim, mantém-se a falta de meios que nos permitam a colheita de dados estatísticos
relativos à informação sobre alguns indicadores, entre os quais os da consulta pré-concepcional, que
abrangeu já 49,2% das grávidas, de acordo com os dados obtidos na Auditoria Interna aplicada ao
Programa de Saúde Materna.
Indicadores 2014 Metas 2015
Tx cobertura de PF (Nº mulheres)
80,5% 1 879
75% 77,30% 2295
Tx utilização consulta de PF (Nº mulheres utilizadoras)
44,30% 1 375
47.5% 46,21% 1 372
Tx utilização cons enf de PF (Nº mulheres)
71,68% 2 225
72% 72,21% 2 144
Nº cons PF por ano e por utilizadora 1,13 1 1,3 Tx mulheres <=18A em cons PF (Nº mulheres)
45,36% 132
25% nd
Tx mulheres 25-64A c/ citol (3A) (Nº mulheres)
70,57% 2 652
69% 70,87% 2 289
Tx mulheres 25-49A vig c/ citol (3A) (Nº mulheres)
86,85% 1 632
90% nd
Tx mulheres 50-69A c/ mamog (2A) (Nº mulheres)
77,87% 1 337
80% 76,46% 1 299
Tx grávidas c/ cons pré-concepcional *
(Nº mulheres) 34,2%
25 30% 49,2%
30 * Auditoria Interna
Quadro XV – Indicadores do Programa de Saúde da Mulher (SIARS 2015)
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3.6. PROGRAMA DE SAÚDE MATERNA
A consulta de Saúde Materna, na USF Famílias desenvolve-se com um horário específico
para cada equipa multidisciplinar. A actuação de cada elemento da equipa está definida em Manual
de Procedimentos, quer na forma de preenchimento dos suportes de registo clínico, quer no circuito
interno da utente.
Durante o ano de 2015, foram registadas em SINUS 2015, 90 grávidas e realizaram-se 803
consultas, das quais 45 de Revisão do Puerpério (Quadro XVI) .
1ªs Consultas Seguintes
Visita
domiciliária
Revisão
Puerpério 1º T 2º T 3º T
84 4 2 713 60 45
Quadro XVI – Consulta de Saúde Materna (SINUS 2015)
Indicadores 2014 Metas 2015
Taxa de Cobertura de Saúde Materna 90% 90% 87,1%
Proporção de grávidas com vigilância no 1º trimestre 90% 90% 94,68%
Proporção de grávidas c/ 6 cons vigilância enfermagem 90% 90% 84,29%
Proporção de grávidas com consulta RP efetuada 90% 90% 90,28%
Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem 80% 80% 83,33%
Proporção de grávidas com acompanhamento adequado 32.3% 35% 51,47%
Quadro XVII – Indicadores do Programa de Saúde Materna (MIMUF 2015)
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Os resultados obtidos no ano de 2015 e em função das metas propostas para as utentes
grávidas no Plano de Acção da USF estão expressos no Quadro XVII, que inclui os novos
Indicadores contratualizados.
No decurso do ano de 2015, registaram-se 70 nascimentos (1 gravidez gemelar) tendo a USF
Famílias sido responsável pela vigilância de 61 dessas gravidezes (87,1%).
3.7. PROGRAMA DE SAÚDE INFANTIL E JUVENIL
A consulta de Saúde Infantil e Juvenil está organizada segundo o Manual de Procedimentos
elaborado pela equipa, com o objectivo de promover e manter a saúde de todas as crianças e
adolescentes utilizadoras desta USF.
Os profissionais de saúde fazem o registo dos dados na ficha de vigilância de Saúde Infantil
e Juvenil das aplicações informáticas (SClínico Perfil médico SClínico Perfil Enfermeiro) e no
Boletim de Saúde Infantil e Juvenil, possibilitando a avaliação do crescimento e do
desenvolvimento psicomotor das crianças e adolescentes bem como a qualidade dos cuidados
prestados. A actividade desenvolvida nesta consulta está expressa nos Quadros XVIII e XIX .
1ªs consultas Seguintes
Crianças 0 – 11 meses 63 421
Crianças 12 – 23 meses 43 187
Crianças 2 – 13 anos 391 415
Exames Globais de Saúde 5 – 6 Anos 11 – 13 Anos 15 Anos
75 59 77
Quadro XVIII – Actividades da Consulta de Saúde Infantil (SINUS 2015)
O acompanhamento com qualidade dos utentes incluídos no programa de saúde infantil e
juvenil mantém-se prioritário para a nossa USF. Para tal, mantivemos o compromisso de
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agendar/convocar todas as consultas de acordo com as idades chaves da DGS, remarcar
atempadamente todas as faltas dadas neste programa e incentivar os pais a frequentar a nossa
unidade de saúde logo após o nascimento dos recém-nascidos.
O plano de acção para o ano de 2015 contemplou algumas mudanças de indicadores na área
de saúde infantil e juvenil. Verificamos o cumprimento e a melhoria das taxas de cobertura dos
indicadores propostos, com a excepção da Tx crianças c/ 3+ consultas médicas vigilância 2º ano e
da Tx RN com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6º dia.
Indicadores 2014 Metas 2014
Tx de cobertura em SI no 1º ano de vida 95,89% 95% 97,22%
Tx RN c/ domicílio enfermagem até 15º dia de vida 91,30% 90% 92%
Tx RN c/ cons médica vigilância até 28 dias de vida 97,16% 95% 94,81%
Tx crianças c/ 6 cons médicas vigilância 1º ano 91,03% 90% 96,92%
Tx crianças 1 ano c/ acompanhamento adequado 87,34% 90% 92,31%
Tx crianças c/ 3 cons médicas vigilância 2º ano 86,96% 90% 85,39%
Tx crianças 2A c/ acompanhamento adequado 85,87% 85% 85,39%
Tx crianças 2A c/ peso e altura 1 ano 93,75% 90% 93,81%
Tx crianças 7A c/ cons médica vigilância e PNV 90,48% 90% 92,86%
Tx crianças 14A c/cons médica vigilância e PNV 48,05% 85% 89,06%
Tx RN c/ TSHPKU realizado até ao 6º dia 98,61% 100% 96,10%
Quadro XIX – Avaliação do Programa de Vigilância Infanto-Juvenil (MIMUF 2015)
Após avaliação da lista de não cumpridores da TX crianças c/ 3+ consultas médicas de
vigilância no 2º ano de vida, somamos um total de 13 crianças que não efectuaram as consultas
entre os 12 e 23 os meses de idade. Dessas, três tiveram faltas que impediram a consulta dentro do
tempo de vigilância adequado, uma foi transferida para a nossa unidade por volta dos 15 meses de
idade, uma esteve durante um ano a residir no estrangeiro e oito não frequentaram a nossa USF
sendo acompanhadas no âmbito da Medicina privada.
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Relativamente à TX RN com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6º dia de vida
apuramos uma lista de 3 não cumpridores, sendo que uma criança esteve internada e a colheita de
sangue foi realizada ao 7º dia de vida no hospital, uma surge como não cumpridora embora tenha a
colheita realizada ao 5º dia de vida e devidamente registada na aplicação informática SClinico, e a
última criança tem data de nascimento e registo de diagnóstico precoce de 2014.
A equipa multidisciplinar mantém o seu empenho e investimento no programa de saúde
infantil e juvenil de forma a proporcionar aos nossos utentes um acompanhamento de qualidade
nesta importante fase de desenvolvimento. Confirma-se a eficácia das estratégias desenvolvidas ao
longo do ano; entre as quais o agendamento atempado das consultas, a divulgação da visita
domiciliária ao recém-nascido ainda na consulta de saúde materna e a informação aos pais da
importância de uma vigilância planeada.
3.8. PROGRAMA DE DIABETES MELLITUS
Os Cuidados de Saúde Primários têm uma posição privilegiada no acompanhamento dos
doentes diabéticos, detectando precocemente as suas complicações e promovendo o ensino de
práticas saudáveis e o auto-cuidado dos doentes, elegendo-o como um programa fundamental e
prioritário.
No final de 2015 estavam inscritos na USF Famílias 838 utentes diabéticos (625 diabéticos
com idade compreendida entre os 18 e os 75 anos). O número total de diabéticos identificados,
relativamente à população inscrita é de 6,9% passando o previsto na meta para 2014 (Quadro XX).
Grupo Etário Masculino Feminino
<44 Anos 20 12
45 – 65 Anos 189 154
>= 65 Anos 202 261
Sub Total 411 427
Total 838
Quadro XX – Distribuição dos utentes diabéticos por grupo etário (MIMUF 2015)
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A consulta de DM funciona actualmente com um horário específico para cada equipa
multidisciplinar e de acordo com o respectivo Manual de Procedimentos.
Para o registo dos dados é preenchida a Ficha de Vigilância de Diabetes Mellitus dos
programas informáticos em uso pelos profissionais e actualizada em cada consulta de vigilância.
Em 2015, os resultados obtidos em função das metas propostas para os utentes diabéticos, estão
expressos no Quadro XXI .
Indicadores 2014 Metas 2015
Tx utentes inscritos c/ diagnóstico de DM (Nº diabéticos)
6,7% 814
6% 6,9% 838
Tx diabéticos vigiados na USF (Nº diabéticos)
82,03% 639
90% 82,7%
693
Tx Diabéticos vig c/ MA (Nº diabéticos)
81,01% 657
90% 80,67%
676
Tx Diabéticos vig (18-75A) c/ 2 cons/ano (Nº diabéticos)
93,71% 462
90% 83,56%
671
Tx Diabéticos vig (18-75A) c/ Ex Pés (Nº diabéticos)
96,74% 505
98% 90,1%
755
Tx Diabéticos vig (18-75A) c/ 2 HbA1c (Nº diabéticos)
93,71% 462
95% 83,56%
671
Tx Diabéticos vig (18-75A) c/ cons de enf (Nº diabéticos)
98,08% 512
98% 92,84%
778
Quadro XXI – Indicadores do Programa de Diabetes Mellitus (MIMUF 2015)
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015
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3.9. PROGRAMA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL
A principal causa de morte em Portugal está relacionada com as doenças cardiovasculares,
sendo a Hipertensão Arterial um factor de risco importante; daí a importância do Programa de
Hipertensão Arterial.
Todos os utentes hipertensos quando identificados são integrados nas listas de hipertensos
de cada Médico e Enfermeiro de Família e associados ao programa “Hipertensão”.
No final de 2015 estavam identificados 2417 hipertensos, sendo que 2127 encontravam-se
em vigilância regular na USF Famílias. Os resultados obtidos no ano de 2015 e em função das
metas propostas, encontram-se descritos no Quadro XXII.
No ano de 2015 manteve-se um forte investimento no Programa de HTA. Todas as micro-
equipas tiveram uma atitude pró-activa no agendamento da consulta de HTA, médica e de
enfermagem, convocando não utilizadores, remarcando a consulta dos faltosos e aproveitando
contactos oportunísticos dos utentes hipertensos para a sua sensibilização para a consulta, a que
dedicaram um horário semanal próprio, pelo que foi possível obter uma melhoria considerável em
todos os indicadores contratualizados.
Quadro XXII – Indicadores do Programa de Hipertensão Arterial (MIMUF 2015)
Indicadores 2014 Metas 2015
Tx utentes inscritos c/ HTA (Nº hipertensos)
19,6% 2 408 20% 19,8%
2 417
Tx Hipertensos vigiados (Nº hipertensos)
89,6% 2 158 85% 88,15%
2 128
Tx hipertensos c/ TA nos 2 semestres (Nº hipertensos)
89,84% 1 865 82% 85,14%
2 018
Tx hipertensos c/ IMC (Nº hipertensos)
97,78% 2 110 94,4% 94,86%
2 291
Tx hipertensos c/ VAT (Nº hipertensos)
98,7% 2 129 97% 97,93%
2 362
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015
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Como fica no quadro acima explícito, praticamente todos os indicadores foram amplamente
atingidos, demonstrando todo o empenho e dedicação de toda equipa.
No sentido de uma melhoria contínua da qualidade, o grupo de trabalho responsável pela
HTA, manteve um Plano de Acompanhamento Interno semestral no ano 2015.
3.10. PATOLOGIA RESPIRATÓRIA CRÓNICA E PROFISSIONAL
O Plano Nacional Doenças Respiratórias 2012-2016 apresenta como principais patologias
respiratórias a Asma, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e o Síndrome de Apneia
Obstrutiva do Sono (SAOS). No contexto do sector laboral predominante na comunidade da área de
influência da USF Familias as doenças relacionadas com a exposição ao pó da cortiça – Suberose -
apresentam também uma elevada prevalência. Este programa tem como principais objectivos uma
maior atenção na detecção de novos casos e melhoria dos registos, com vista a uma melhor
caracterização destas patologias e um melhor controlo destes doentes.
Indicadores Metas 2015
Proporção de utentes com mais de 14 anos com registo hábitos tabágicos nos últimos 3 anos.
78% 78,61%
Proporção de idosos ou c/ doença crónica com vacina gripe 40% 41,76%
Proporção de utentes com diagnóstico de Asma 3,5% 3,98%
Proporção de utentes com diagnóstico de DPOC 3% 2,46%
Proporção de utentes com DPOC e registo de FEV1 nos últimos 3 anos 40% 42,81%
Proporção de utentes com codificação diagnóstica R99 com diagnóstico de Suberose
-- ---
Quadro XXIII – Indicadores do Programa de Patologia Respiratória Crónica e Profissional
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Todos os indicadores foram atingidos, com excepção da proporção de utentes com
diagnóstico de DPOC o que submete a um maior empenho de toda a equipa na avaliação dos
utentes com factores de risco individuais e ambientais nomeadamente de exposição laboral para
essa patologia e sua correcta codificação segundo a classificação ICPC-2. Salienta-se ainda a
ausência de dados da proporção de utentes com Dx de Suberose cuja leitura terá de ser efectuada
individualmente por cada micro-equipa uma vez que a codificação R99 abrange outras patologias
para alem das Pneumoconioses. Apesar desta dificuldade a equipa mantem a monitorização deste
indicador pela sua magnitude na comunidade exercendo esforços para que no final do ano 2016
seja conhecida a sua prevalência.
3.11. ENFERMAGEM PODOLÓGICA
A consulta de enfermagem de podologia foi implementada no ano de 2015 e surgiu da
necessidade da equipa colmatar as carências na área de podologia, sendo maioritariamente utilizada
para o tratamento de onicomicoses/onicogrifoses que ponham em causa o conforto e qualidade de
vida dos nossos utentes.
Tem como população alvo todos os utentes da USF Famílias referenciados pelo respectivo
médico e enfermeiro de família, tendo em conta a taxa de prevalência da onicomicose de 2% da
população geral. A sua gestão está a cargo da equipa de enfermagem responsável pelo programa.
Indicadores Metas 2015
Primeiras consultas de Enfermagem de Podologia no ano 50 24
Consultas seguintes de Enfermagem de Podologia no ano 60 48
Número de consultas anuais 110 72
Quadro XXIV - Indicadores de Enfermagem Podológica
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Este foi o primeiro ano da consulta de enfermagem de podologia e as metas atingidas
ficaram aquém do espectável e do delineado no plano de acção. Apontamos como principal motivo
o facto do micromotor utilizado para a realização da consulta ter avariado desde o início de Outubro
até ao final do ano, impedindo a continuidade de cuidados e a integração de novos utentes no
programa.
Com a análise dos dados também verificamos que muitos utentes após um ou dois
tratamentos, com melhoria franca das suas onicomicoses e desconfortos associados, não sentem
necessidade de retornar à consulta, o que diminuiu a taxa de consultas seguintes e
consequentemente número de consultas anuais.
É intenção da equipa manter a consulta de enfermagem de podologia no próximo ano de
forma a cumprir os indicadores estabelecidos.
3.12. PROGRAMA DE APOIO INTEGRADO NO DOMÍCILIO
A equipa de Apoio Integrado no Domicilio (AID) da USF Famílias, uma parceria com o
Centro Social de Lourosa, pretende privilegiar a continuidade de cuidados de saúde e sensibilizar
para os problemas do utente dependente, oferecer cuidados globais, individualizados e integrados,
prestados por uma equipa multidisciplinar (Médica, Enfermeira, Assistente Social e Psicóloga)
constituída por profissionais das duas instituições; a USF Famílias está representada pela Drª Suzie
Silva Leandro, Médica de Família, e pela Enf Liliana Tavares, Enfermeira de Família.
Através do projecto, Pontes Entre Nós (PEN), foi possível criar condições para os utentes
dependentes e suas famílias/cuidadores terem uma melhor qualidade de vida, capacitando-os para
melhor percorrerem os seus caminhos. Desde que este projecto se iniciou em Setembro de 2008, e
até Dezembro de 2014, já passaram pelo PEN, 125 utentes dependentes. No Quadro XXV estão
descritas as actividades desenvolvidas pela equipa em 2015.
No início de 2015 existiam 28 utentes com inscrição activa no PEN, tendo sido admitidos
mais 10 no decurso do ano; da sua totalidade (38), registaram-se 4 óbitos, 1 altas por integração em
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lar, 2 altas por integração em Centro de Dia e 1 alta por não preencher critérios para continuar no
PEN.
ACTIVIDADES 2015 Nº Utentes
Articulação com Médico/ Enfermeiro de Família 19/ 7
Apoio Psicológico (consulta individualizada) 0
Serviço de Apoio no Domicilio- novo casos (alimentação, higiene, trat roupas) 7
Integração em Centro de Dia 2
Integração em Lar com Internamento 1
Requerimento /Revisão do(s) complemento(s) 8/ 2
Referenciação para UCC 2
Articulação com Assistentes Sociais de outras instituições 4
Requerimento de Ajudas técnicas 5
Utentes/Familiares que receberam apoio do Grupo de Voluntariado 9
Quadro XXV: Actividades Pontes entre Nós em 2015
A 31 Dezembro de 2015 estavam 32 utentes integrados no projecto (cerca de 47,7% de
todos os utentes dependentes inscritos na USF Famílias); destes, 18 eram do sexo feminino e 14 do
sexo masculino. As idades dos inscritos compreendem-se entre os 24 e os 91 anos, sendo a idade
média de 78 anos. No que concerne à proveniência dos utentes, 13 foram referenciados pelos
profissionais da USF Famílias e 19 pelos profissionais do Centro Social de Lourosa.
No período decorrente de 1 de Janeiro de 2015 a 31 de Dezembro de 2015, realizaram-se:
• 42 domicílios com a equipa do PEN
• 2 reuniões (semestrais) para avaliação e revisão de processos
• 1 acção de formação sobre exercícios para doentes dependentes.
• 1 apresentação / divulgação do PEN (Projecto Voluntariado) a convite da Câmara Municipal
numa acção de sensibilização sobre Voluntariado
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O Grupo de Voluntariado do PEN existe desde Setembro de 2009 e tem contribuído para
combater a problemática inerente ao isolamento social e solidão dos utentes integrados no PEN,
respondendo às necessidades sentidas pela equipa.
Actualmente o Grupo é constituído por 11 voluntários, está organizado em 4 equipas e
presta cuidados a 9 dos utentes inscritos. Cada equipa determina o horário e periodicidade das
visitas ao domicílio de acordo com a disponibilidade do utente e dos próprios.
A equipa do PEN realizou 2 reuniões com o Grupo de Voluntariado com objectivo de
avaliar a situação e determinar dificuldades, preocupações e dúvidas sentidas pelos elementos do
grupo.
Um dos principais objectivos da equipa é a constituição de um Banco de Ajudas Técnicas
colocado à disposição dos utentes integrados no programa com dificuldades no acesso àqueles
meios.
3.13. PLANOS DE ACOMPANHAMENTO INTERNO
Em 2014 a USF Famílias propôs em sede de contratualização a aplicação de um Plano de
Acompanhamento Interno dirigido ao Programa de Hipertensão Arterial, a par dos já existentes para
os Programas de Diabetes, Saúde Materna, Doente Dependente e Prescrição Crónica, visando o
aperfeiçoamento dos cuidados que são prestados a estes grupos de cidadãos, numa procura contínua
da excelência e dos melhores resultados de saúde.
As auditorias internas são parte integrante de processos de melhoria contínua da qualidade
visando o aperfeiçoamento dos cuidados que são prestados aos utentes e, ao mesmo tempo, a
obtenção de melhores resultados de saúde. Avaliam de forma sistemática os cuidados prestados,
comparando-os segundo critérios de qualidade previamente estabelecidos, constituindo assim um
sistema simples, que permite aos profissionais “medir” o seu desempenho, reconhecer as boas
práticas e, sempre que necessário, introduzir correcções e melhorias.
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3.13.1. PAI da Consulta de Hipertensão Arterial
Em 2014 teve início a aplicação de um Plano de Acompanhamento Interno à Consulta de
Hipertensão Arterial, dado que a equipa tinha identificado o Programa de Hipertensão Arterial
como aquele em que tinha tido mais dificuldades em atingir as metas propostas para os Indicadores
de avaliação da actividade assistencial da USF Famílias. Em Dezembro de 2015 estavam
identificados na USF Famílias 2417 hipertensos. A aplicação do Protocolo foi semestral, tendo sido
avaliados 420 registos de vigilância dos hipertensos.
Os critérios avaliados foram os seguintes:
1. Consulta de Vigilância de HTA: considerado cumprido se existir pelo menos uma consulta de
vigilância de HTA (médica) no último ou no penúltimo semestre e uma consulta de vigilância de
HTA (médica ou enfermagem) no outro semestre;
2. Registo de TA: considerado cumprido se existir pelo menos dois registos de TA nos últimos 12
meses (1/semestre);
3. Valor de TA: considerado cumprido se a última TA registada há menos de 6 meses for inferior a
140/90 mmHg;
4. Avaliação do RCV: considerado cumprido se existir pelo menos uma avaliação do RCV nos
últimos 36 meses;
5. Microalbuminúria : considerado cumprido se existir pelo menos um registo de
Microalbuminúria nos últimos 36 meses;
6. Perfil lipídico: considerado cumprido se existir pelo menos um registo de perfil lipídico
(Colesterol total, Colesterol HDL, Triglicerídeos) nos últimos 36 meses;
7. IMC : considerado cumprido se existir pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses;
8. Regime terapêutico: considerado cumprido se existir pelo menos um registo de Gestão de
Regime Terapêutico nos últimos 12 meses;
9. Remarcação de consulta: considerado cumprido se no SINUS existir esse registo;
10. Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro: considerado cumprido de existir pelo menos
um registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro nos últimos 12 meses;
Os resultados obtidos nos 2 semestres estão representados no Quadro XXVI .
Padrão de Qualidade dos Registos, os resultados foram os seguintes:
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• 259 registos com padrão de qualidade muito bom (9 ou 10 critérios cumpridos)
• 128 registos com padrão de qualidade bom (7 ou 8 critérios cumpridos)
• 20 registos com padrão de qualidade suficiente (5 ou 6 critérios cumpridos)
• 13 registos com padrão de qualidade deficiente (≤ 4 critérios cumpridos)
Quadro XXVI – Índice de cumprimento - HTA
O valor obtido para o Padrão de Qualidade Global foi de 92.1%.
A grande maioria dos critérios avaliados apresenta valores acima dos 90%, o que reflecte o
empenho e o trabalho efectuado pela equipa. O critério nº 3 obteve um pior resultado no 2º
semestre, continuando a ser um dos critérios com resultado mais baixo. Isto provavelmente prende-
se com o facto de não depender tanto do profissional de saúde mas sim do cumprimento quer da
medicação quer das medidas higio-dietéticas por parte do utente.
Os critérios nº 8 (Regime terapêutico) e 10 (Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro),
apresentam uma melhoria significativa do 1º para o 2º semestre e de 2014 para 2015 que
provavelmente está relacionado com a implementação em 2015 da Consulta de Hipertensão de
Enfermagem.
Critério 1º Semestre 2º Semestre
Consulta de vigilância de HTA 92.4% 91.4%
Registo de TA 91.4% 88.6%
Valor de TA 66.6% 59%
Avaliação do RCV 81.9% 93.8%
Microalbuminúria 90.9% 89.5%
Perfil lipídico 97.1% 96.6%
IMC 97.6% 98.5%
Regime terapêutico 63.3% 68%
Remarcação de consulta 96.7% 95.7%
Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro 64.3% 76.2%
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3.13.2. PAI da Consulta de Saúde Materna
Em 2015 a USF Famílias manteve a auditoria ao Programa de Saúde Materna, que deixou
de ser o Plano de Acompanhamento Interno, mas como forma de avaliar a qualidade e continuidade
de cuidados prestados às utentes grávidas, mantendo por esse motivo o protocolo utilizado.
Das 70 grávidas que tiveram parto em 2015, cerca de 87% (61) tinham compromisso de
vigilância.
No Quadro XXVII são apresentados os resultados obtidos e comparação com os 3 anos
anteriores.
Quanto ao Padrão de Qualidade atribuído a cada grávida, verificou-se que este foi Muito
Bom em 86,9% (53 grávidas), Bom em 8,2% (5 grávidas) e Suficiente em 4,9% (3 grávidas) das
grávidas vigiadas. O Padrão de Qualidade Global foi Muito Bom ou seja, 95,1% das grávidas
apresentavam Padrão de Qualidade Bom ou Muito Bom.
Quadro XXVII – Índice de cumprimento - SM
Nos critérios avaliados verificou-se uma estabilidade nos valores nos últimos anos, o que
demonstra que os procedimentos a realizar estão de alguma forma adquiridos. No entanto, há
Critério 2015 2014 2013 2012
PPC 49,2 34,7% 34,5% 38,2%
1ª Consulta 91,8% 93% 93% 100%
Nº consultas 93,4% 96,4% 96% 94,5%
Protocolo 2º T 96,7% 87,5% 91% 98,2%
Avaliação risco 86,2% 84% 84% 80%
Consulta Rev Puerpério 100% 96,4% 96% 94,5%
Remarcação 100% 100% 100% 100%
Avaliação inicial 98,4% 96,4% 100% 81,8%
Ensino amamentação 90,2% 93% 93% 76,4%
Visita Domiciliária 100% 89,3% 84% 85,45%
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critérios que apenas dependem da iniciativa das utentes para o seu cumprimento, nomeadamente a
realização do Protocolo Pré-concepcional e a Precocidade da 1ª consulta.
Relativamente aos anos anteriores no ano de 2015 houve uma melhoria significativa na
realização da consulta pré-concepcional, demonstrando o esforço da equipa na divulgação das
consultas de Planeamento Familiar e Saúde Adultos.
A discussão dos resultados no final de cada ano, tem sido extremamente útil na identificação
de problemas que possam surgir, e na programação de forma mais assertiva cada ano que se segue
com base nas medidas correctivas que são implementadas.
3.13.3. PAI da Consulta de Diabetes
Em 2015 manteve-se a aplicação da Auditoria Interna do Programa da Diabetes de
periodicidade anual, efectuando-se a avaliação de 136 registos de vigilância dos diabéticos.
Determinou-se para cada critério, o Índice de Cumprimento (IC) total, em percentagem
representado no Quadro XXVIII.
No que se refere ao Padrão de Qualidade dos Registos os resultados revelaram:
� 1 Registo com padrão de qualidade muito bom (9 critérios cumpridos)
� 34 Registos com padrão qualidade bom (7 e 8 critérios cumpridos)
� 88 Registos com padrão de qualidade suficiente (5 e 6 critérios cumpridos)
� 13 Registos com padrão de qualidade deficiente (≤ 4 critérios cumpridos)
Foi determinado o Padrão de Qualidade Global, que reflecte, de uma forma geral, a
qualidade dos serviços prestados aos diabéticos vigiados, no valor de 67.
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Critérios IC (%)
Remarcação de faltosos 62,5
Regime terapêutico 99
Exame dos pés 95
Microalbuminuria 96
HbA1c 65
Nº de Consultas 99
HbA1c 65
Rastreio Retinopatia 34
Colesterol LDL 44
Tensão Arterial 48
Quadro XXVIII: Índice de Cumprimento - DM
A avaliação dos resultados permite concluir que os critérios “Rastreio da Retinopatia”,
“Colesterol LDL” e “Tensão Arterial” foram os procedimentos não cumpridos (IC 34%, 44% e
48%), respectivamente). Em comparação com os resultados obtidos no ano 2014, registou-se um
aumento do cumprimento de todos os critérios com excepção do índice de cumprimento do critério
“Remarcação dos faltosos” e “Rastreio de Retinopatia” que diminuiram de 77% para 62% e 64%
para 34%, respectivamente. Este resultado do registo do Rastreio da Retinopatia possivelmente
deveu-se a maior rigor na leitura do próprio indicador por parte dos profissionais envolvidos.
Foram atingidas as metas projectadas para o ano 2015 para a “TA” (índice de cumprimento
igual ou superior a 30%), “HbA1c” (índice de cumprimento igual ou superior a 50%). Não foi
atingida a meta de cumprimento igual ou superior a 50% no que diz respeito ao “Colesterol LDL”.
No que se refere ao padrão de qualidade dos registos (9,5% registos com qualidade
deficiente) obteve-se um resultado concordante com a meta estabelecida de obtenção de um padrão
inferior a 15%.
O padrão de Qualidade Global da Equipa (67%) não foi concordante com a meta que a
equipa desenhou para o ano (igual ou superior a 77) devendo-se ao incumprimento de 3 critérios no
total dos 10 avaliados.
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3.13.4.PAI da Consulta ao Doente Dependente
Em 2013 foi elaborado o protocolo do Estudo AGIR e em 2014 foi aplicado e incluído no
programa de Auditorias Internas efectuadas anualmente na USF. Trata-se de um estudo de Garantia
de Qualidade e que avalia competência técnico-científica dos profissionais de saúde participantes.
Analisa a qualidade assistencial e dos registos nas consultas a doentes dependentes de longa
duração inscritos e vigiados na USF Famílias. Define-se como “dependente de longa duração” a
dependência com duração superior a 3 meses.
Critérios Definição Parâmetros Exclusão
Identificação do Cuidador
Registo da identificação do cuidador no campo “Observações” do processo clínico do utente (SClinico)
Nenhum
Avaliação familiar
Registo do tipo de habitação + tipo de família + escala de Graffar no processo clinico do utente (SClinico)
Recusa do doente/ cuidador
Escala Barthel Registo da determinação da escala de Barthel no SOAP do processo clínico do utente em cada consulta domiciliária (SClinico)
Recusa do doente/ cuidador
Risco de Úlceras Registo da determinação grau de risco de úlceras de pressão pela escala Braden/Norton em cada consulta domiciliária
Recusa do doente/ cuidador
Consulta equipa Registo no processo de 1 consulta domiciliária efectuada pela equipa de família (MF+EF) no ano
Recusa do doente/ cuidador
Risco de Queda Registo da determinação grau de risco de queda pela escala Morse no processo clinico do utente (SClinico)
Recusa do doente/ cuidador
Quadro XXIX: Critérios do PAI do Doente Dependente e Parâmetros de Exclusão
Em 2015 estavam inscritos, na USF Famílias, 67 utentes dependentes de longa duração, os
mesmos que constituem a amostra em estudo. Destes, 67% eram do sexo feminino e 33% do sexo
masculino. Quanto à distribuição por idades, verificou-se uma idade média 81,9anos (idade mínima
de 28anos e máxima de 100anos). Neste estudo, foram avaliados os critérios descritos no Quadro
XXIX .
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015
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Para cada um dos 7 critérios, foi determinado o Índice de Cumprimento (IC) total, para
posteriormente ser estabelecido o padrão de qualidade.
Padrões de Qualidade:
Insuficiente: taxa de cumprimento ≤50%
Bom: taxa de cumprimento 51-74%
Muito bom: taxa de cumprimento ≥75%
Medidas correctoras:
Educativas: apresentação dos resultados em reunião multidisciplinar
Estruturais: reavaliação anual Dos resultados revelados pelo Estudo AGIR, no que respeita o Padrão de Qualidade (PQ) dos
registos de consultas a doentes dependentes, verificou-se o seguinte:
� PQ Muito Bom (taxa cumprimento ≥≥≥≥ 75%)
� Identificação do cuidador
� Avaliação familiar
� Cálculo da escala de Barthel
� Consulta domiciliaria médica ou de enfermagem
� PQ Bom (taxa cumprimento 50-75%)
� Risco de úlceras
� Consulta domiciliaria pela equipa
� Risco de quedas
� PQ Insuficiente (taxa cumprimento <50%)
� Nenhum
Integrados todos os resultados, concluiu-se que o Estudo AGIR mostrou um Padrão de
Qualidade Global: MUITO BOM ( 77%)
A avaliação dos resultados permitiu ainda concluir que houve uma melhoria significativa da
maioria dos índices de cumprimento quando comparados com os resultados de 2014. Este facto
revela um esforço acrescido pelos profissionais de saúde da USF Famílias no que concerne a
vigilância nos cuidados prestados a este grupo vulnerável. O critério “ Consulta domiciliaria pela
equipa” foi o procedimento menos cumprido (IC 53%), resultado sobreponível á anterior avaliação
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efectuada em 2014. Neste sentido a equipa entende que deve ser melhorada a articulação das
microequipas médico/enfermeiro para garantir pelo menos uma consulta por ano em equipa.
Critérios 2014 IC (%)
2015 IC (%)
Identificação Cuidador 51 85
Avaliação Familiar 20,5 83
Registo Escala Barthel 52,5 93
Registo de Braden/Norton 64 67
Domicílio em Equipa 55 53
Domicílio médica/enfermagem 86 100
Registo Escala de Morse -- 63
Quadro XXX – Índice de cumprimento- Doente Dependente
De salientar ainda que, apesar dos resultados globais da equipa serem considerados muito
bons, foram evidenciadas algumas desigualdades nos padrões de qualidade assistencial entre as
equipas da USF, ainda que mais atenuadas em relação a 2014.
3.13.5.PAI da Prescrição Crónica
A avaliação da qualidade da prescrição crónica e dos procedimentos que lhe são inerentes,
especificamente os registos efectuados nos programas informáticos em uso na USF, mantém-se uma
das áreas de investimento da USF Famílias.
Efectivamente, a tendência para o aumento da polimedicação pelo incremento da
prevalência das patologias crónicas sob tratamento farmacológico, assim como a constante
introdução no mercado de novos princípios activos, deve trazer acoplada a necessidade de controlo
e gestão de todos os fármacos envolvidos em esquemas terapêuticos, frequentemente, complexos.
Sendo esta a perspectiva da equipa da USF Famílias, tem sido desenvolvido um esforço
tendente à melhoria da qualidade assistencial prestada nesta área, o qual se deverá ver reflectido nos
resultados da presente avaliação.
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Assumindo como foco específico desta monitorização a qualidade dos registos informáticos
nesta área, foi efectuada uma reformulação dos critérios em uso em anos anteriores.
Assim, o critério “ Consulta presencial nos últimos 12 meses “ reflectindo a qualidade da
prescrição crónica, não intervém na qualidade dos registos, pelo que foi eliminado da avaliação para
2015.
Outro critério, “ Patologia médica associada à medicação crónica “ foi modificado,
considerando-se cumprido se existisse, na lista de Problemas Activos do doente, associação das
patologias aos fármacos em uso para cada uma destas.
Apresenta-se no Quadro XXXI os critérios em uso na avaliação de 2015.
1 – Inclusão na lista de medicação prolongada
2 – Revisão terapêutica nos últimos 12 meses
3 – Patologia médica associada à terapêutica
4 – Posologia registada
Quadro XXXI: Critérios do PAI da Prescrição Crónica
Padrão de Qualidade
Muito insuficiente: Taxa de cumprimento < 25 %
Insuficiente: Taxa de cumprimento 25-49%
Suficiente: Taxa de cumprimento 50-75%
Bom: Taxa de cumprimento > 75%
Apresenta-se no Quadro XXXII os resultados do índice de cumprimento por critério
avaliado.
Critérios IC
1 – Inclusão na lista de medicação prolongada 65%
2 – Revisão terapêutica nos últimos 12 meses 62%
3 – Patologia médica associada à terapêutica 0,5%
4 – Posologia registada 87%
Quadro XXXII: Índice de Cumprimento ( IC )
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De referir que a definição do cumprimento do critério 3 foi modificada, não correspondendo
à prática habitual de registo, pelo que o grau de cumprimento (0,5%) foi diminuto, conforme seria
expectável nesta avaliação
Pela análise do grau de cumprimento dos critérios, apresentados no Quadro XXXIII ,
verifica-se que houve, relativamente ao ano de 2014, diminuição do Padrão de Qualidade em 2 dos
critérios (Critério 1 e 3), mantendo-se o Padrão de Qualidade suficiente para o Critério 2 e Padrão
de Qualidade Bom para o critério 4.
Critérios Padrão Qualidade
Critério 1 Suficiente
Critério 2 Suficiente
Critério 3 Muito Insuficiente
Critério 4 Bom
Quadro XXXIII: Padrão de Qualidade
Reflectindo sobre os resultados, seria expectável a melhoria de resultados nos critérios 2 e 3,
o que não se verificou; contudo, o resultado alcançado no critério 3 tem a justificação já apresentada
acima; relativamente ao critério 1, a equipa não conseguiu manter o Padrão de Qualidade Bom.
Importa, então, aplicar estratégias visando a melhoria dos registos, motivando para o registo
adequado, a sua revisão periódica e actualização permanente, de forma a que a avaliação a ser
efectuada em 2016 demonstre o esforço de melhoria implementado.
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4. OUTRAS ACTIVIDADES
4.1. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
A USF Famílias, ao longo do ano de 2015, desenvolveu diversas acções de Educação para a
Saúde no âmbito escolar, inseridas no projecto “Educar para Cuidar” , realizadas nas Escolas
pertencentes ao Agrupamento de Escolas António Alves de Amorim de Lourosa, e no âmbito da
comunidade, organizadas pelo Grupo de da Educação para a Saúde da USF Famílias, em estreita
cooperação com o Núcleo de Internos da USF Famílias (NIUF ).
Sessões de Educação para a Saúde em meio escolar:
# Consumos Nocivos, Adolescência, Auto Estima, Bullying (5º, 6º, 8ºanos)
# Consumos Nocivos (Curso Profissional)
No presente ano lectivo foram planeadas e realizadas 28 sessões de educação para a saúde
em modelo de workshop e com dinâmicas interactivas para maior eficácia da intervenção dos
profissionais de saúde.
Os profissionais envolvidos foram os da USF Famílias, sobretudo os seus internos de
Medicina Geral e Familiar, acompanhados da equipa responsável pelo Projecto e ainda por alguns
dos outros profissionais.
No âmbito da Educação para a Saúde foi em 2015 estabelecida uma parceria com a Câmara
Municipal para a participação num projecto transfronteiriço da EU sobre consumos nocivos,
envolvendo a Turquia, do qual ainda se aguarda o seu desenvolvimento.
A Enf Joana Neves, responsável pelo Projecto Educar para Cuidar, realizou ainda uma
formação na ARS Norte inserida no programa Press “ Educação sexual e Reprodutiva” com o
intuito de adquirir conhecimentos para planificação de sessões de educação para a saúde cada vez
mais eficazes.
Sessões de Educação para a Saúde na comunidade:
# Maio, mês do coração;
# Dia Mundial da Criança;
# Dia Nacional do Dador de Sangue;
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# Comemoração de dias temáticos com a decoração da USF Famílias e cartazes alusivos:
Festa das Fogaceiras; Dia dos Namorados; Carnaval; Dia da Mulher; Dia do Pai; Primavera; Dia
da Mãe; Maio Mês do Coração; Dia Mundial da Criança; Verão; Viagem Medieval; Regresso às
Aulas; Dia Internacional do Sorriso; Aniversário da USF; Dia Mundial da Alimentação; Dia das
Bruxas; Inverno e Natal;
A descrição destas actividades é feita no capítulo dedicado ao Grupo de Trabalho de
Humanização.
4.2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA
4.2.1.FORMAÇÂO INTERNA
Durante o ano de 2015, a Formação Interna da USF Famílias foi desenvolvida de acordo
com as necessidades dos seus profissionais e programada ao longo do ano no espaço da sua Reunião
Semanal, para discussão de Normas de Orientação Clínica e Terapêutica, Casos Clínicos e
Trabalhos de Garantia de Qualidade e de Investigação de preferência interligados com o Plano de
Acção da USF. Foram realizadas as seguintes formações:
• Plano de Acompanhamento Interno em HTA - resultados 2014: apresentado pela Drª Olga
Capela em 16 de Janeiro;
• Estudo da Satisfação dos Utentes da USF Famílias 2014: apresentado pela Enf Marta Mota
a 23 de Janeiro;
• Caixa de Sugestões: estudo das opiniões dos utentes: apresentação da D. Ana Paula Brito
em 23 de Janeiro;
• Estudo da Satisfação dos Profissionais da USF Famílias 2014: apresentado pela Drª
Camila Pinto em 30 de Janeiro;
• Aumento de peso: inocente ou culpado – Caso Clínico: apresentado pela Sara Almeida a 20
de Fevereiro;
• O perfil das mulheres tem impacto na adesão à vigilância pré-concepcional? – Protocolo
de investigação: apresentado pela Drª Nádia Correia em 6 de Março;
• Febre na criança – Apresentação no Fórum Social: apresentado pelo Dr José Pedro
Águeda a 27 de Março;
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• Diarreia e vómitos – Apresentação no Fórum Social: apresentado pela Drª Adriana Relvas
e Maria Miguel a 10 de Abril;
• Qualidade da prescrição médica crónica – um estudo de garantia de qualidade:
apresentado pela Drª Camila Pinto em 17 de Abril;
• Gripe ou constipação – Apresentação no Fórum Social: apresentado pela Drª Célia Silva e
Tânia Dias a 24 de Abril;
• AGIR – Auditoria Interna aos cuidados do doente dependente: apresentado pela Drª
Camila Pinto a 24 de Abril;
• Plano de Acompanhamento Interno em HTA - Protocolo 2015: apresentado pela Drª Olga
Capela em 15 de Maio;
• Acidentes domésticos na criança – Apresentação no Fórum Social: apresentado pela Drª
Ana Delgado em 15 de Maio;
• Plano de Acompanhamento Interno em DM - Protocolo 2015: apresentado pela Drª
Camila Pinto em 29 de Maio;
• Hipocoagulação – Revisão do Tema: apresentado pelo Dr Gata Simão, Medicina Interna,
em 29 de Maio;
• PHE: qualidade de prescrição do hemograma – Protocolo de garantia de qualidade:
apresentado pela Drª Maria Miguel Lopes em 5 de Junho;
• Até que a morte nos separe – Caso Clínico: apresentado pela Drª Maria Miguel Lopes em
17 de Julho;
• Utilização do DAE: apresentado pela Enf Lucina Valentim em 13 de Novembro;
• Qualidade da prescrição médica crónica – um estudo de garantia de qualidade em 2015:
apresentado pelo Dr Camilo Silva em 27 de Novembro;
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4.2.2.FORMAÇÃO EXTERNA
Durante o ano de 2015 todos os profissionais integrantes da USF Famílias, participaram em
várias acções de formação, entre Congressos, Jornadas e Cursos, onde puderam actualizar os seus
conhecimentos, conforme os Quadros XXXIV a XXXVI que se seguem.
Comunicação com o cidadão
Liderança e motivação de equipas
II Jornadas secretariado clínico
Acesso ao sistema de saúde de cidadãos estrangeiros e cidadãos nacionais
I Jornadas do Idoso
Primeiros socorros e suporte básico de vida
Reorganização do Modelo Logístico da ARS Norte
7º Encontro Nacional das USF
Suporte Básico de Vida
Quadro XXXIV: Formação Externa Área Administrativa
I Jornadas Médicas do Idoso
Reunião Científica de Nutrição Infantil – Importância da nutrição nos primeiros 1000 dias de vida
SClínico – Normalização dos Registos de Enfermagem
SIADAP 3 – Carreira Especial de Enfermagem
Academia Nestlé de Nutrição Clínica
I Congresso Internacional de Saúde Familiar e Comunitária – Congresso REATIVA
Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar
Suporte Básico de Vida
Curso de Diabetes para Enfermeiros
Dor Crónica em Cuidados de Saúde Primários
Reorganização Modelo Logístico ARS Norte
Curso de Formação Press “ Educação sexual e Reprodutiva”
Quadro XXXV: Formação Externa Área Enfermagem
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I Jornadas Médicas do Idoso
7º Encontro Nacional das USF – Porto
Diabetes Mellitus na criança e no adolescente
Abordagem Farmacológica na Diabetes tipo 2
Recolha, Inserção e Tratamento de Dados Estatísticos em Saúde
9ª Jornadas de Actualização em Doenças Respiratórias
Prevenção e Tratamento de Infeções – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
VI Jornadas Diabetes CHEDV e ADF
Prevenção, Diagnostico e Tratamento de infeções nos CSP
7ª Jornadas Pneumologia do Algarve para Medicina Familiar
32º Encontro Nacional MGF
22º Encontro de internos de MGF da Zona Norte
Suporte Básico de Vida
Quadro XXXVI: Formação Externa Área Médica
4.3. REUNIÕES SEMANAIS
No ano 2015 realizaram-se 44 reuniões de equipa, à 6ª feira das 12:30 às 14:00, das quais
foram lavradas as respectivas actas e assinadas pelos presentes.
Foram realizados ainda 6 Conselhos Gerais, conforme estipulado em RI, convocados pelo
Coordenador da USF, aproveitando o horário da reunião semanal, das 12:30 às 14:00 horas. Para o
Conselho Geral foi elaborada convocatória a todos os elementos da equipa, sendo lavradas as actas
e assinadas, posteriormente, por todos os profissionais presentes.
Em 2015 as reuniões semanais da equipa de profissionais da USF Famílias mantiveram a
metodologia de trabalho implementada no ano anterior em que a preparação das reuniões, a sua
condução e a própria elaboração das actas é da responsabilidade das “micro-equipas” que
mensalmente se revezam na sua gestão, garantindo assim uma melhor gestão do tempo e das
próprias tomadas de decisão.
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4.4. ACTIVIDADE FORMADORA
4.4.1. Área Enfermagem
No ano de 2015 terminaram na USF Famílias o estágio de integração na vida profissional, 2
alunas de enfermagem do 4º ano da Escola de Enfermagem de Oliveira de Azeméis:
Marina Almeida Tavares sob a tutela da Enf Liliana Tavares;
Liliana Patrícia Silva Tavares sob a tutela da Enf Lucina Valentim.
4.4.2. Área Médica
A USF Famílias tem sido local de formação e aprendizagem de médicos internos de
Medicina Geral e Familiar, internos do Ano Comum e alunos dos cursos de Medicina das várias
Escolas do país.
Em 2015, e no âmbito do Internato de Medicina Geral e Familiar, integraram a equipa da
USF Famílias:
1º ano: Drª Ana Catarina Teixeira Rodrigues e Dr José Pedro Nunes de Sousa Martins
Águeda
2º ano: Drª Ana Margarida Costa Pinho e a Drª Maria Miguel Sá Tavares Lopes
3º ano: Drª Nádia Manuela Fernandes Correia, Drª Sara Generosa Pinheiro Almeida e
Drª Tânia Daniela Martins Dias
4º ano: Dr.ª Célia Cristina Gomes Silva, Drª Adriana Pinho Rosa Relvas e Drª Mara
Alexandra Ferreira Silva;
A Drª Jacinta Carina Oliveira Vaz, Drª Ana Sofia França Azenha e Drª Ana Santos
Arriscado Palhares Delgado completaram o seu processo formativo com a realização do Exame
Final deixando de pertencer à equipa de Internos da USF Famílias.
Estagiaram na USF Famílias durante o ano de 2015 e por períodos de 3 meses (repartidos
com a Unidade de Saúde Pública), os seguintes Internos do Ano Comum:
Drª Tatiana Luisa Macedo Pinto (1º trimestre) com a Drª Camila Pinto;
Drª Filipa Martins Duarte (1º trimestre) com o Dr Fernando Mesquita;
Dr Jorge Manuel Trigo V R Lourenço (2º trimestre) com a Drª Camila Pinto;
Dr Pedro Miguel Novais S C Lima (2º trimestre) com o Dr Fernando Mesquita;
Drª Débora Alves Fonseca (3º trimestre) com o Dr Fernando Mesquita;
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Drª Maria Sousa Ferreira (4º trimestre) com o Dr Fernando Mesquita;
Drª Sofia Magalhães Lima O Freitas (4º trimestre) com a Drª Camila Pinto;
Finalmente, estagiaram na USF Famílias durante o ano de 2015 os seguintes alunos de
Medicina:
Drª Áurea Rosa Nunes Pereira Lima – ICBAS-UP de 14/9 a 13/11 - Drª Olga Capela;
Os Internos de MGF que integram a USF Famílias constituem o NIUF (Núcleo de Internos
da USF Famílias) espaço privilegiado para o desenvolvimento das tarefas não assistenciais e de
carácter formativo que o Internato de Medicina Geral e Familiar obriga, envolvendo a actividade
científica, o planeamento e realização de acções de Educação para a Saúde, a dinamização de
reuniões e grupos de trabalho na USF Famílias e ainda a participação em vários dos seus projectos.
Essa actividade variada está registada em anexo a este relatório.
4.5. ACTIVIDADE CIENTÍFICA
Durante o ano de 2015 vários dos profissionais da USF Famílias participaram em eventos de
carácter científico, quer como palestrantes, quer como membros das suas comissões científicas e
ainda como membros de júris:
Dr Nunes de Sousa
# Director do Internato Médico de MGF “Egas Moniz” da Coordenação do Internato Médico
de MGF da Zona Norte
# Orientador de Formação do Internato de MGF
# Presidente de Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Outubro 2015
# Vogal de Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Março 2015
# Vogal suplente do Júri do Procedimento concursal comum conducente ao recrutamento de
pessoal médico para a categoria de assistente graduado sénior da carreira especial médica de MGF
da ARS Norte cf Aviso nº 6656/2015 de 5 de Junho, peblicado em DR nº 115, II Série de 16 de
junho
# Membro da Comissão Científica do XXII Encontro de Internos de MGF da Zona Norte –
Porto 2015
# Membro da Comissão Científica das Jornadas do Internato Médico 2015 – Aveiro 2015
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50 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS
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# Membro da Comissão Científica das I Jornadas Médicas do Idoso de SMF – Santa Maria
da Feira 2015
# Júri de selecção e atribuição de prémio do melhor Póster do XXII Encontro de Internos de
MGF da Zona Norte – Porto 2015
# Moderador de Mesa-Redonda “A arte de abordar a família – instrumentos de avaliação
familiar, o presente e o futuro” no XXII Encontro de Internos de MGF da Zona Norte – Porto 2015
# Moderador de Mesa-Redonda “HTA: uma doença silenciosa” no Simpósio da Associação
de Dadores de Sangue de SMF – Santa Maria da Feira 2015
Dr Camilo Silva
# Orientador de Formação do Internato Médico de MGF
# Presidente de Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Março 2015
# Membro da Comissão Científica das I Jornadas Médicas do Idoso de SMF – Santa Maria
da Feira 2015
# Moderador de Mesa-Redonda “Cuidados em fim de vida” nas I Jornadas Médicas do Idoso
de SMF – Santa Maria da Feira 2015
Dr Fernando Mesquita
# Orientador de Formação de Alunos de Medicina e Internos do Ano Comum
# Membro da Comissão Científica das I Jornadas Médicas do Idoso de SMF – Santa Maria
da Feira 2015
Drª Marisa Carvalho
# Presidente do Conselho Clínico e da Saúde do ACES EDV I / Feira-Arouca
# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF
# Membro da Comissão de Avaliação Contínua de MGF da Direcção de Internato “Egas
Moniz” da CIMMGFZN
# Vogal suplente do Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Outubro
2015
# Membro do Júri de Selecção e Avaliação do melhor Póster das I Jornadas Médicas do
Idoso de SMF – Santa Maria da Feira 2015
Drª Olga Capela
# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF
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# Vogal do Júri de Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Outubro 2015
# Moderadora de Mesa-Redonda “Avaliação integral do Idoso” nas I Jornadas Médicas do
Idoso de SMF – Santa Maria da Feira 2015
Drª Camila Pinto
# Presidente do Conselho Técnico da USF Famílias
# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF
# Membro da Comissão de Avaliação Contínua de MGF da Direcção de Internato “Egas
Moniz” da CIMMGFZN
# Responsável pelo Programa de Formação Contínua e Reuniões de Serviço da Direcção de
Internato “Egas Moniz” da CIMMGFZN
# Vogal do Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Outubro 2015
# Membro da Comissão Científica das VI Jornadas da Diabetes do CHEDV – Santa Maria
da Feira 2015
# Membro da Comissão Organizadora das VI Jornadas da Diabetes do CHEDV – Santa
Maria da Feira 2015
# Palestrante na Mesa-Redonda “Motivação: que caminhos” nas VI Jornadas da Diabetes do
CHEDV – Santa Maria da Feira 2015
# Membro do Júri de Selecção e Avaliação do melhor Póster das I Jornadas Médicas do
Idoso de SMF – Santa Maria da Feira 2015
Drª Suzie Leandro
# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF
# Moderadora de Mesa-Redonda “Cuidados no domicílio” nas I Jornadas Médicas do Idoso
de SMF – Santa Maria da Feira 2015
# Organização e Coordenação científica do Fórum “A saúde no dia-a-dia” – Lourosa 2015
Enf Marta Mota
# Palestrante na Mesa-Redonda “Avaliação integral do Idoso” das I Jornadas Médicas do
Idoso de SMF como tema “Instabilidade e prevenção de quedas” – Santa Maria da Feira 2015
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4.6. SATISFAÇÃO DOS UTENTES E DOS PROFISSIONAIS
4.6.1. Inquéritos de satisfação aos utentes da USF
Sendo a USF Famílias uma unidade prestadora de cuidados de saúde, considera-se
importante ter o conhecimento mais sobre a perspectiva que os utentes, alvo desses serviços, têm
sobre a prestação da equipa e da qualidade do atendimento.
Neste sentido e no seguimento dos anos anteriores, foi aplicado aos utentes um questionário,
onde são solicitadas respostas a várias questões versando diversas dimensões do atendimento da
USF.
O questionário, idêntico ao de anos anteriores, foi aplicado, de forma voluntária, no período
de 19 a 30/10/2015, a todos os utilizadores com idade superior a 15 anos, que compareceram na
USF. Foram preenchidos 188 questionários pelos utentes, com idades compreendidas entre os 18 e
os 86 anos, correspondendo a 1,5% da população inscrita a 31.12.2015.
M S S P S I NR
Satisfação com o tempo de marcação da consulta 33 55 6 3 2
Facilidade de deslocação até à USF 50 44 1 1 4
Satisfação com as instalações 52 43 1 0 4
Satisfação com o tempo de espera até ser atendido 32 56 7 3 2
Satisfação com o atendimento do pessoal administrativo 53 41 3 1 2
Satisfação com o atendimento do pessoal enfermagem 63 29 1 1 6
Satisfação com o atendimento do pessoal médico 66 29 3 0 2
Satisfação com o enfermeiro de família 65 28 1 0 6
Satisfação com o médico de família 69 27 1 1 2
Satisfação com a USF Famílias 50 45 2 0 3
Quadro XXXVII: Resultados do Inquérito de Satisfação dos Utentes
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De uma forma geral mantiveram-se os níveis de satisfação dos utentes em “muito satisfeito”
e “satisfeito” comparativamente ao ano anterior.
Os resultados globais dos questionários estão expostos no Quadro XXXVII .
Os resultados da avaliação foram apresentados em reunião da equipa, permitindo a
discussão de cada item assim como a apresentação de propostas de estratégias para melhorar as
avaliações menos positivas.
4.6.2. Inquéritos de satisfação aos profissionais
A aplicação dos Inquéritos de Satisfação aos profissionais da USF Famílias foi realizada em
Outubro de 2015. Foram distribuídos e respondidos por 19 elementos da equipa. O modelo utilizado
foi o mesmo do ano anterior.
Os resultados globais das dimensões estudadas estão no Quadro XXXVIII .
Após a análise dos resultados dos inquéritos, verifica-se que houve uma manutenção do
nível de satisfação em relação a praticamente todos os indicadores, com excepção do indicador
“Satisfação com condições de Higiene e Segurança” em que se constatou que tem vindo
progressivamente a piorar o numero de profissionais “pouco satisfeitos” sendo que quase metade
dos profissionais de saúde manifestam seu desagrado.
M S S P S I M I
Satisfação global com a USF 14,5 42,7 34,2 7,9 0,7
Satisfação condições trabalho 15,7 47,3 26,3 9,6 0,1
Níveis de motivação 20 54,7 17,9 6,3 1,1
Relações interpessoais 13,9 49,5 27,5 8,5 0,3
Satisfação com condições de Higiene e Segurança 10,5 23,6 48,2 13,2 4,3
Satisfação com Liderança 19,8 52,4 22,2 4,8 1,6
Quadro XXXVIII: Resultados Globais dos Inquéritos de Satisfação aos Profissionais da USF
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As sugestões / críticas apresentadas pelos profissionais de saúde foram: melhorar condições de
segurança; criar maior coesão entre os diferentes sectores profissionais e trabalhar a comunicação
entre todos os elementos da equipa; envolver o maior número de profissionais nas actividades/
processos da USF; rever o Manual de Boas Praticas no que respeita o processo de limpeza e
higienização da USF; avançar com a remodelação da USF com objectivo de aumentar espaço físico;
e actualização/renovação do equipamento disponível.
4.7. RECLAMAÇÕES/SUGESTÕES
O tratamento das reclamações constitui uma ferramenta de gestão importante para a
melhoria da imagem e do serviço prestado ao utente. A análise dos motivos das reclamações dá
origem à definição de procedimentos internos de melhoria de qualidade, que contribuem para o
aperfeiçoamento contínuo dos serviços prestados.
Todas as reclamações são, de uma forma sistemática, analisadas e discutidas em Reunião de
Serviço semanal da USF Famílias. Procura-se identificar e compreender os objectivos e motivações
dos utentes e aplicar medidas correctivas de ordem organizacional e estrutural. Só desta forma será
possível proporcionar uma oportunidade para melhorar a qualidade do serviço prestado ao utente.
Foram avaliadas todas as reclamações expostas, por escrito, no Livro de Reclamações e e-
mail da USF Famílias, enviadas ao Director Executivo do ACES Feira/Arouca, à Direcção Geral de
Saúde e ao Ministério da Saúde no período decorrente de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015.
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Quadro XXXIX: Resultados da análise da Caixa de Sugestões
Durante aquele período, deram entrada no Gabinete do Cidadão do Centro de Saúde de
Santa Maria da Feira, um número total de 18 reclamações. Após análise sumaria das mesmas,
verificou-se que 12 (67%) dos reclamantes eram do sexo feminino e 6 (33,3%) do sexo masculino.
A maioria dos reclamantes dirigiu a sua queixa ao Cumprimento de Leis, Normas e Regras
(11), seguindo-se a Recusa de Certificado de Incapacidade para o Trabalho (3), Atendimento por
Médicos Internos (2), Prescrição de Medicina Física e Reabilitação para Clínicas Convencionadas
(1), Avaria do Intercomunicador (1).
No ano 2015, da caixa de sugestões foram recolhidos e analisados 21 questionários, da
análise resultou os valores apresentados no Quadro XXXIX.
M B B R I NR
Instalações 4 14 1 0 2
Atendimento médico 9 6 2 1 3
Atendimento administrativo 6 7 4 1 3
Atendimento enfermagem 7 10 1 1 2
Limpeza das instalações 6 11 2 0 2
Aceitável Não Aceitável NR
Tempo de espera do atendimento médico 15 4 2
Tempo de espera do atendimento enfermagem 15 4 2
Tempo de espera do atendimento administrativo 15 3 3
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4.8. PROJECTOS
4.8.1. Projecto “Ler + dá saúde”
Em 2015 a USF Famílias manteve a sua adesão ao Projecto Ler ++++ dá saúde, uma iniciativa
do Plano Nacional de Leitura que visa essencialmente envolver os profissionais dos Centros de
Saúde e dos hospitais no aconselhamento dos hábitos de leitura, tendo como responsáveis a Drª
Camila Pinto e a Enf Lucina Valentim.
4.8.2. Grupo de Trabalho de Humanização
Constituído pela Drª Olga capela, Enf David Mota, D. Paula Santos e Drª Tânia Dias, o
GTH manteve a promoção de um plano integrado de humanização, respeitando as necessidades
globais dos utentes, profissionais e colaboradores da USF Famílias.
Durante o ano de 2015, foram desenvolvidas as seguintes actividades:
# Edição e organização do boletim informativo trimestral da USF;
# Actualização e organização de todos os panfletos, posters, cartões, guias de saúde e do
utente e do placar informativo electrónico;
# Actualização do sítio online da USF Famílias;
# Actualização do portal BI USF;
# Comemoração/decoração da USF Famílias de dias temáticos: Festa das Fogaceiras; Dia
dos Namorados; Carnaval; Dia da Mulher; Dia do Pai; Primavera; Dia da Mãe; Maio Mês do
Coração; Dia Mundial da Criança; Verão; Viagem Medieval; Regresso às Aulas; Dia
Internacional do Sorriso; Aniversário da USF; Dia Mundial da Alimentação; Dia das Bruxas;
Inverno e Natal.
# Organização do circuito dos documentos da USF;
# Organização dos espaços nos gabinetes e armazéns;
# Organização, promoção e divulgação de eventos ligados à saúde junto da comunidade:
Tema: Maio, mês do coração
Data: Mês de Maio
Desenvolvimento: No dia 4 de Maio realizou-se nas instalações da Junta de Freguesia de
Lourosa uma aula de Zumba e procedeu-se a alguns rastreios ao colesterol realizando-se ainda
espirometrias; estas atividades foram possíveis graças a alguns parceiros.
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Por outro lado, a USF participou na divulgação de outras atividades a cargo da Junta de
Freguesia e da Associação de Pais da Escola EB 2, 3 António Alves Amorim: no dia 17 de Maio,
uma luta de almofadas e no dia 31 de Maio, uma caminhada.
Nas nossas instalações, realizamos nos dias 19 e 20 de Maio, com a parceria das Piscinas
Municipais, aulas de reabilitação cardíaca.
Tema: Dia Mundial da Criança
Data: 1 de Junho
Desenvolvimento: Para este evento, tivemos a parceria da Junta de Freguesia de Lourosa,
bem como da Soctur (sociedade de turismo que gere as Termas das Caldas de São Jorge) e ainda do
Laboratório Labmed (colaboração ao nível da promoção da higiene oral).
Assim, foram convidadas as crianças do Infantário próximo à nossa USF, para participarem
numa atividade que nós designamos "USF dos bonequinhos".
Desta forma, as crianças eram convidadas a trazerem um boneco, ou um peluche da sua
preferência, para este ser "consultado" e receber alguns tratamentos, dos quais se destacam os
miminhos e os abraços.
Por outro lado, houve lugar à realização de pinturas faciais bem como à animação
proporcionada pela mascote das Termas das Caldas de São Jorge - o "Gotinhas".
Todos tiveram direito a um brinde e nós, sorrisos...
Tema: 9º Aniversário da USF Famílias
Data: 25 de Outubro
Desenvolvimento: Integrado nas comemorações do 9º aniversário da USF Famílias foi
realizado um almoço convívio num hotel em São João da Madeira.
Paralelamente, foi organizado uma formação “team building” com jogos interactivos que
visam reforçar a coesão e o trabalho em equipa.
Tema: Dia Nacional do Dador Benévolo de Sangue
Data: 23 de Novembro
Desenvolvimento: Parceria entre a USF Famílias e a Associação de Dadores de Sangue de
Santa Maria da Feira. Foi organizada uma colheita de sangue junto à USF.
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4.8.3. Projecto “Educar para Cuidar”
O Projecto “Educar para cuidar” insere-se numa parceria estabelecida entre a USF
Famílias e o Agrupamento de Escolas António Alves de Amorim em Lourosa na área da
Educação para a Saúde.
Nesse âmbito, os profissionais da USF e os seus Internos, fazem várias intervenções ao
longo do ano escolar, junto dos alunos daquele Agrupamento, na área da Educação para a Saúde
direccionadas essencialmente para a Sexualidade, Consumos Nocivos, Estilos de Vida Saudável e
Alimentação.
Este projecto é coordenado por uma equipa de profissionais constituída pela Enf Joana
Neves, Dr Camilo Silva, D. Paula Santos e Drª Célia Silva, que em 2015 teve o apoio e colaboração
do NIUF.
4.8.4. Projecto “Pontes entre Nós”
O Projecto “Pontes entre Nós” é uma parceria entre a USF Famílias e o Centro Social de
Lourosa na área do apoio domiciliário ao cidadão dependente; através deste projecto são
identificados todos os cidadãos residentes em Lourosa com necessidades de cuidados domiciliários
de carácter médico ou social e/ou de apoio ao seu cuidador, que podem beneficiar dos cuidados de
uma equipa multidisciplinar constituída por um Médico e Enfermeira de Família (da USF Famílias),
uma Psicóloga e uma Técnica do Serviço Social (do Centro Social de Lourosa) e ainda das
profissionais do apoio domiciliário daquele Centro.
Este projecto é coordenado pela Drª Suzie Leandro, Enf Liliana Tavares, D. Ana Paula
Belinha, Drª Adriana Relvas e Drª Maria Miguel Lopes, Internas da USF.
4.8.5. NIUF
O Núcleo de Internos da USF Famílias (NIUF ) é um projecto desenvolvido pela equipa de
Internos de MGF da USF Famílias que visa a coordenação de esforços e apoio mútuo no
desenvolvimento de actividades científicas necessárias ao processo formativo do Internato de
Medicina Geral e Familiar e que podem contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços
prestados pela USF Famílias.
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A sua área de intervenção desde os projectos científicos às intervenções na área da educação
para a saúde e ainda a participação nas actividades assistenciais e não assistenciais da USF,
sobretudo de intervenção comunitária, permitem um ambiente formativo mais propício aos seus
participantes e garantem uma mais valia da sua actividade junto dos utentes da USF Famílias.
Em 2015 o NIUF foi coordenado pela Drª Célia Silva.
Em anexo o relatório das actividades desenvolvidas pelo NIUF durante o ano de 2015.
4.8.6. Coordenação do Internato de Medicina Geral e Familiar - Zona Norte
O Dr José António Nunes de Sousa, Coordenador da USF Famílias e Orientador de
Formação do Internato de Medicina Geral e Familiar, em 2015 manteve a sua actividade como
Director do Internato Egas Moniz, abrangendo os ACES de Entre Douro e Vouga I / Feira –
Arouca e Entre Douro e Vouga II / Aveiro Norte.
No âmbito das suas funções foram constituídos na USF Famílias durante o ano de 2015 2
Júris de Exame Final do Internato Médico de MGF; na época de Fevereiro – Abril um júri presidido
pelo Dr Camilo Silva tendo como vogal efectiva a Drª Marisa Carvalho e na época Setembro –
Outubro um júri presidido pelo Dr Nunes de Sousa tendo como vogal efectivo a Drª Camila Pinto e
como suplente a Drª Marisa Carvalho.
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4.9 – COORDENAÇÃO DA USF FAMÍLIAS
Como é habitual e de acordo com o RI da USF Famílias foram eleitos em Conselho Geral da
USF Famílias e para o ano de 2015, o Coordenador, Dr Nunes de Sousa, o Coordenador-substituto,
Drª Camila Pinto, o Conselho Técnico constituído pela Drª Camila Pinto e pela Enf Marta Mota e
ainda os responsáveis de Sector, a Enf Carla Paiva e a Secretária Clínica D. Paula Santos.
As equipas coordenadoras dos diversos programas de saúde incluídos no Plano de Acção da
USF Famílias alteraram-se devido à saída de um profissional da USF Famílias:
Biblioteca e Divulgação
Drª Camila Pinto, Enf David Mota, Enf Liliana Tavares, Dr Nunes de Sousa, D. Paula
Santos
Cuidados Domiciliários
D. Ana Paula Belinha, Enf Liliana Tavares, Drª Suzie Leandro
Diabetes
D. Ana Paula Brito, Drª Camila Pinto, Enf Liliana Tavares, Enf Marta Mota
Patologia Respiratória Crónica e Profissional
Enf Carla Paiva, Drª Marisa Carvalho, D. Marta Magalhães
Educação para a Saúde
Dr Camilo Silva, Enf Joana Neves, D. Marta Magalhães
Formação
Drª Camila Pinto, Enf Joana Neves, Dr Nunes de Sousa, D. Paula Santos
Gestão da Qualidade
Dr Camilo Silva, Enf Joana Neves, D. Paula Santos
Grupo da Humanização
Enf David Mota, Drª Olga Capela, D. Paula Santos
Hipertensão Arterial
D. Ana Paula Brito, Enf David Mota, Drª Olga Capela
Planeamento Familiar / Rastreio Oncológico
D. Ana Paula Belinha, Enf Cláudia Fernandes, Drª Olga Capela
Saúde Infantil
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D. Conceição Pinto, Dr Fernando Mesquita, Enf Lucina Valentim
Saúde Materna
D. Ana Paula Belinha, Drª Marisa Carvalho, Enf Marta Mota
Vacinação
Enf Carla Paiva, D. Conceição Pinto, Dr Fernando Mesquita
EQUIPA DO ANO
Drª Camila Pinto, Enf Lucina Valentim, D. Paula Santos e Drª Nádia Correia
Lourosa, 31 de Março de 2016
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ANEXO I
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Relatório de ActividadesRelatório de ActividadesRelatório de ActividadesRelatório de Actividades
Núcleo de Internos da USF FamíliasNúcleo de Internos da USF FamíliasNúcleo de Internos da USF FamíliasNúcleo de Internos da USF Famílias
2015
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Nenhum de nós é tão bom quanto nós todos juntos.
Kay Kroc – Fundador McDonald’s
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Conteúdo
Lista de abreviaturas e siglas ............................................................................................................................... 66
Recursos humanos ............................................................................................................................................. 68
Actividade científica ............................................................................................................................................ 70
Jornadas do Idoso .............................................................................................................................................. 77
Educação para Saúde ......................................................................................................................................... 80
1. Educar para cuidar ................................................................................................................................ 80
2. Maio Mês do Coração ............................................................................................................................ 80
3. USF dos Bonequinhos ........................................................................................................................... 80
4. Pontes entre nós ................................................................................................................................... 80
Outros ............................................................................................................................................................... 81
• Grupo de estudos da DIEM ......................................................................................................................... 81
• Elaboração e apresentação de documentos na USF ..................................................................................... 81
Conclusão .......................................................................................................................................................... 82
Epílogo .............................................................................................................................................................. 82
Índice de Tabelas
Tabela 1 Elementos integrantes do NIUF 68
Tabela 2 Coordenação do NIUF 69
Tabela 3 Trabalhos do NIUF 2015 70
Tabela 4 Actividade científica dos elementos do NIUF 71
Tabela 5 Trabalhos apresentados nas Reuniões Conversas de meio-dia 76
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Lista de abreviaturas e siglas
ACES – Agrupamento de Centros de Saúde
DIEM – Direcção de Internato Egas Moniz
MGF – Medicina Geral e Familiar
NIUF – Núcleo de Internos da USF Famílias
RBE – Revisão Baseada na Evidência
USF – Unidade de Saúde Familiar
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Preâmbulo
Ao longo do internato de MGF (Medicina Geral e Familiar) é fomentada a investigação e actividade
científica como componente relevante da formação dos internos.
A Unidade de Saúde Familiar (USF) Famílias, sediada em Lourosa e pertencente ao Agrupamento de
Centros de Saúde (ACES) Entre Douro e Vouga I, a par da sua atividade junto dos seus utentes e população,
apresenta-se como uma instituição de formação na área da MGF. Desta forma tem recebido ao longo dos
anos sucessivamente entre 1 a 3 internos em cada concurso. Esta característica proporciona aos internos
que se vão somando a possibilidade de partilhar conhecimentos, experiências e actividades não só com os
profissionais da USF mas também com os internos que se vão renovando ao longo dos 4 anos formativos. A
possibilidade de partilha com outros internos favorece a qualidade, quantidade e robustez dos trabalhos
realizados ao longo da formação específica.
Assim, no final de 2012 surgiu o projecto de criação de um núcleo científico, o Núcleo de Internos da
USF Famílias (NIUF). O NIUF trata-se de um grupo de trabalho cujo principal propósito é o desenvolvimento
de uma atividade e investigação científica concertadas entre os internos da USF Famílias.
Tendo em conta a volatilidade do internato, os novos internos vão sendo acolhidos pelos seus
antecessores e a passagem de testemunho em termos de partilha de interesses, novos projectos e
continuidade de projectos anteriores tem sido muito profícua em termos de produção científica, com
divulgação e reconhecimentos internos e externos dos trabalhos desenvolvidos.
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Recursos humanos
Ao longo da sua actividade, o NIUF tem integrado todos os internos que estão a realizar o seu
Internato na USF Famílias. Os elementos integrantes encontram-se na Tabela 1.
Tabela 1 - Elementos integrantes do NIUF.
Nome Orientador de formação Período formativo
Drª Luciana Állvares Dra. Marisa Carvalho 2009-2014
Drª Carla Almeida Dr. Camilo Silva 2010-2014
Drª Ana Sofia Azenha Dr. Nunes de Sousa 2011-2015
Drª Jacinta Vaz Dra. Camila Pinto 2011-2015
Drª Ana Delgado Dra. Olga Capela 2012-2015
Drª Célia Silva Dr. Camilo Silva 2012-2016
Drª Adriana Relvas Dra. Suzie Leandro 2012-2016
Drª Mara Silva Dra. Marisa Carvalho 2013-2016
Drª Sara Almeida Dra. Marisa Carvalho 2013-2017
Drª Tânia Dias Dr. Nunes de Sousa 2013-2017
Drª Nádia Correia Dra. Camila Pinto 2013-2017
Drª Ana Margarida Pinho Dr. Camilo Silva 2014-2018
Drª Maria Miguel Sá Dra. Suzie Leandro 2014-2018
Drª Ana Catarina Rodrigues Dra. Olga Capela 2015-2019
Dr José Pedro Águeda Dr. Nunes de Sousa 2015-2019
Dr Tiago Silva Dra. Camila Pinto 2016-2020
Drª Mafalda Silva Dra. Marisa Carvalho 2016-2020
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Com periodicidade anual, tem sido atribuída a tarefa de coordenador este núcleo científico a um dos
elementos Tabela 2:
Tabela 2 - Coordenação do NIUF
Ano Coordenação
2012 e 2013 Carla Almeida
2014 Ana Sofia Azenha
2015 Célia Silva
70
Actividade científica
Durante o ano de 2015 foram desenvolvidos 2 trabalhos de investigação e 1 trabalho de
melhoria contínua da qualidade, com intervenção dos vários elementos do NIUF, o que
proporcionou um trabalho concertado e amostras robustas Tabela 3.
Tabela 3 - Trabalhos do NIUF 2015
Autores Tipo Título Local Forma
Adriana Relvas, Ana
Rodrigues, Ana
Delgado, Ana Pinho,
Célia Silva, José Pedro
Águeda, Mara Silva,
Maria Miguel Sá, Nádia
Correia, Sara Almeida
TI Osteo-PeC:
Prevalência e
caraterização dos
utentes com
osteoporose numa
unidade de saúde
familiar
19º Congresso Nacional de
MGF
CO
Adriana Relvas, Ana
Delgado, Ana Pinho,
Célia Silva, Mara Silva,
Maria Miguel Sá, Nádia
Correia, Sara Almeida
TI Benzoprev: Prevalence
of benzodiazepine
prescription in Family
Health Unit Famílias
20th Wonca Europe
Conference 2015
CO
Adriana Relvas, Ana
Rodrigues, Ana
Delgado, Ana Pinho,
Célia Silva, José Pedro
Águeda, Mara Silva,
Maria Miguel Sá, Nádia
Correia, Sara Almeida
GQ PHE: Estudo de
prescrição de
hemograma
71
Para além dos trabalhos realizados com a colaboração de todos os elementos do
NIUF, os internos realizam trabalhos a título individual ou em colaboração com outros
colegas, tanto do NIUF como com colegas de outros locais de formação. A listagem
desses trabalhos encontra-se na
Tabela 4.
Tabela 4 - Actividade científica dos elementos do NIUF
Autores Tipo Título Local F Pré
José Pedro Águeda, Tânia Dias
RC O motivo oculto – Quando o luto persiste
19º Congresso Nacional de MGF
PT
Tânia Dias, José Pedro Águeda
RC Quando o doente não se queixa…
19º Congresso Nacional de MGF
PT
Tânia Dias, Diana Cruz, Sofia Azenha
RT Drug Holiday na osteoporose – que evidência
19º Congresso Nacional de MGF
CO
Tânia Dias, José Pedro Águeda
RP USF Faz de Conta 7º Encontro Nacional das USF’s
CO
Tânia Dias, José Pedro Águeda
RC Gastrite e H. pylori 1º Curso de Gastrenterologia Oncológica
PT
Tânia Dias, Teresa Bastos
TI Hipertrofia Ventricular esquerda em hipertensos e eventos cardiovasculares major – Qual a relação?
32º Encontro Nacional de MGF
PT
José Pedro Águeda, Maria Miguel Sá, Tânia Dias
W Como elaborar um protocolo de investigação?
Reunião da DIEM CO
Ana Rodrigues, Ana Pinho
RT Úlcera de pressão um problema em expansão!
VI Jornadas de FR e orientações clínicas em CSP
PT
Ana Rodrigues
RC Os doentes difíceis na diabetes
XVI Encontro do Alto Minho
PT
Ana Rodrigues
RC Miopatia: uma apresentação incomum
XVI Encontro do Alto Minho
PT
Ana Rodrigues
RC Quando não somos nós dentro de nós mesmos
19º Congresso Nacional de MGF
PT Sel
Ana Rodrigues
RC Abordagem da área genital no idoso – como descomplicar?
22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte
CO 1º P
Reunião da DIEM
Ana Rodrigues
RT Disfunção eréctil 22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte
PT
72
Ana Pinho, Ana Rodrigues
RBE OM-89 for prevention of recurrent urinary tract infections
20th Wonca Europe Conference 2015
PT
I Encontro de MGF em Matosinhos
Ana Pinho W Abordagem da doença terminal pulmonar não maligna
Workshop “Cuidados Paliativos – Módulo II, CHEDV Janeiro 2015
CO
Ana Pinho, Célia Silva
RBE Vacina HPV na população masculina – qual a evidência?
32º Encontro Nacional de MGF
CO
Reunião Mensal da DIEM Ana Pinho W Uma lufada de ar fresco Reunião Mensal da DIEM CO Ana Pinho TI Consumo de sal em
crianças obesas Reunião de Serviço de Pediatria, 5/2015
CO
Ana Pinho W Medicina de Viagem Reunião Mensal da DIEM, 6/2015
CO
Ana Pinho RT Complicações da diabetes no sistema nervoso periférico
Reunião de Serviço de Neurologia, 6/2015
CO
Ana Pinho RC Ferida de guerra podemos ou não ajudar?
XVI Encontro do Alto Minho
PT
Ana Pinho RBE Será que o leite sem lactose reduz a duração da diarreia na gastroenterite aguda?
Reunião Mensal da DIEM, 7/2015
CO
Célia Silva, Ana Pinho
RC Uma tosse alarmante 22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte
PT
Célia Silva, Ana Pinho
RC O mistério de uma varicela exuberante!
22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte
PT
Ana Pinho RBE Vaginal estrogens for treatment of vaginal atrophy: an evidence based review
20th Wonca Europe Conference 2015
CO
Ana Pinho RBE Is there a role for tamsulosin in the treatment of distal ureteral stones?
20th Wonca Europe Conference 2015
PT
Ana Pinho, Maria Lopes
TI Fatores de risco para baixo peso à nascença e/ou prematuridade: estudo caso-controlo
Coordenação do internato de MGF ZN, 12/2015
CO
José Pedro Águeda
RC Pólipos do cólon 1º Curso de Gastrenterologia oncológica
CO
José Pedro Águeda
RC O equívoco do óbvio Reunião Mensal da DIEM, 9/2015
CO
Mara Silva, José Pedro Águeda
RBE Disfunção tiroideia na gravidez: rastreio universal?
19º Congresso Nacional de MGF
PT Sel
Sara Almeida RC Aumento de peso: Reunião Mensal da DIEM, CO
73
inocente ou culpado? 02/2015 Sara Almeida RC Abordagem holística em
Medicina Geral e Familiar Update em Medicina 2015 PT
Refresh Med, Viseu 2015 PT
Nádia Correia, Sara Almeida
RBE Uso dos antagonistas α-adrenérgicos na cólica renal – que evidência?
22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte
PT
Sara Almeida, Nádia Correia, Silvia Santos, Tânia Dias
GQ Prescrição de urocultura em 3 unidades de saúde: melhoria contínua da qualidade
Coordenação do Internato de MGFZN, Curso da qualidade
CO
Maria Miguel Sá
RC Até que a morte nos separe
XVI Encontro do Alto Minho
CO 1º P
Maria Miguel Sá
RC Quando a dor é na alma Academia Médica CO MH
Adriana Relvas, Maria Miguel Sá
RC Gravidez precoce…uma tendência intergeracional? A propósito de um caso clínico
XVI Encontro do Alto Minho
CO
Maria Miguel Sá, Adriana Relvas, Juliana Pais
RBE
Mamografia antes dos 50 anos… o que diz a evidência
XVI Encontro do Alto Minho
PT MH
Helena Marques, Maria Miguel Sá, Juliana Pais
RBE Tabagismo e gravidez – o que fazer? Uma revisão baseada na evidência
XVI Encontro do Alto Minho
PT
Academia Médica CO 1º P
Juliana Pais, Maria Miguel Sá, Carla Pina
RBE Hipercolesterolemia e as estatinas em idade pediátrica: que impacto no LDL?
20th Wonca Europe Conference 2015
PT
Maria Miguel Sá, Juliana Pais, Carla Pina
RBE Sou gordinho, posso usar orlistat?
19º Congresso Nacional de MGF
CO
20th Wonca Europe Conference 2015
PT
Carla Pina, Maria Miguel Sá, Juliana Pais
RBE
Montelucaste e rinite alérgica em crianças: há evidência?
19º Congresso Nacional de MGF
CO 20th Wonca Europe
Conference 2015 PT
Maria Miguel Sá, Juliana Pais, Ana Pinho
RT Food and Meds – what a confusion
19º Congresso Nacional de MGF
CO 20th Wonca Europe
Conference 2015 PT
Juliana Pais, Maria Miguel Sá
RBE Tratamento da dislipidemia e as doenças cardiovasculares, que relação?
20th Wonca Europe Conference 2015
PT
II Academia Médica PT Sel
74
Célia Silva, Carlos Mendes
GQ OMA em idade pediátrica Reunião Mensal da DIEM 09/2015
CO
Célia Silva, Carlos Mendes
RC Um bebé às manchas 22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte
CO 1º P
Rita Mendes, Ana Teresa Abreu, Carlos Mendes, Célia Silva, Lia Beleza
TI Perfil de prescrição de fármacos em idade pediátrica
19º Congresso Nacional de MGF
PT
19º Congresso Nacional de MGF
CO 1º P
Ana Rita Maia, Célia Silva, Filomena Sá, Jorge Godinho, Marta Ferreira
GQ AvAVIP: Avaliação da Acuidade Visual em idade pediátrica
Reunião Mensal DISS 12/2015
CO 1º P
Célia Silva, Ana Pinho
RC Quando o tamanho incomoda
Aguarda publicação
Mara Silva RC “Dor facial: sintoma frequente, caso de etiologia rara”
32º Encontro Nacional APMGF
CO
Mara Silva RBE “Eficácia da Vitamina D na Prevenção de Quedas nos Idosos”
Update em Medicina PT MH
Mara Silva RC “Do já agora, à surpresa diagnóstica”
“Conversas de meio-dia” 5/2015
CO
Adriana Relvas, Célia Silva, Mara Silva
W “Revisão Baseada na Evidência – conceitos e ferramentas”
Reunião Mensal da DIEM 5/2015
CO
Mara Silva RC “MGF: o utente como um todo”
19º Congresso Nacional de MGF
CO 1º P
Mara Silva RC “Médico de Família: na saúde e na doença, todos os dias da sua vida”
XXII Encontro do Internato de MGF da Zona Norte
PT
Mara Silva TI “Disfunção Erétil: auxiliar diagnóstico ou embaraço na consulta?”
Reunião Mensal da DIEM 9/2015
CO
Nádia Correia RBE Uso dos antagonistas α-adrenérgicos na cólica renal – que evidência?
XXII Encontro de Internos da Zona Norte
PT
Nádia Correia RC Tiróide sim, mas não tanto!
Jornadas Médicas Dão Lafões
PT
Adriana Relvas, Ana Delgado
RBE “Sulfato de Magnésio: Inimigo disfarçado?”
Update em Medicina 2015 PT
Adriana Relvas, Ana Delgado,
RBE “Gingko biloba no tratamento dos acufenos-que evidência?”
Reunião mensal da DIEM CO
75
Carlos Mendes
Adriana Relvas, Carlos Mendes, Hugo Lopes
W “Six thinking hats” – Reuniões eficazes
XVI Encontro do Alto Minho
PT
Adriana Relvas
AO Médicos com emoções " E quando um médico perde alguém que ama?"
Reunião mensal da DIEM CO
Jornal Médico de Família PB
Adriana Relvas
AO Pariticipação em Grupos Ballint
Jornal Médico de Família PB
Adriana Relvas
F Membro do NFACES
Organização e ministração de cursos de SBV
CO
Adriana Relvas, Ana Delgado
RBE Magnésio na gravidez Update 2015 PT
Adriana Relvas
RC Rx tórax, mais do que exames o doente e o seu contexto familiar
Update 2015 PT
Adriana Relvas
TI Cuidados com o sol
76
Reuniões “Conversas de meio-dia”
Desde Abril de 2015, decorrem mensalmente, usualmente na segunda segunda-feira de
cada mês, reuniões científicas para discussão de vários temas de interesse (casos clínicos,
normas de orientação clínica e outros) com a participação dos médicos da USF Famílias e dos
médicos internos.
De seguida apresenta-se um resumo dos trabalhos levados às reuniões
Tabela 5 - Trabalhos apresentados nas Reuniões Conversas de meio-dia
Data Responsável Tipo de trabalho
14.03.2015 José P Águeda RC: Litíase renal
Mara Silva RC: Do já agora, à surpresa diagnóstica
13.04.2015 Tânia Dias RC: Polidipsia: orgânico ou somatoforme?
09.06.2015 Célia Silva RC: Um caso de tosse
09.06.2015 Mara Silva RT: Perturbações da memória/demência: algoritmo
13.07.2105 Ana Rodrigues RC: Anti-agregação pós-eventos – até quando manter?
13.07.2015 Sara Almeida TI: Prevalência das alterações identificadas no rastreio
do CCU, pelo método convencional e em meio líquido –
a realidade de uma USF – Protocolo de Investigação
09.08.2015 Ana Pinho RC: Hematúria
09.08.2015 Ana Pinho RC: Ginecomastia
14.09.2015 Mara Silva NOC: Urina tipo II e PSA
14.09.2015 Nádia Correia RC: Quando o emagrecimento parece não ter causa…
19.10.2015 Nádia Correia NOC Ecografia mamária, Mamografia e Ecografia
ginecológica
19.10.2015 Tânia Dias RC: Quando o doente nos pica com o diagnóstico
19.10.2015 Sara Almeida GQ: Prescrição de Urocultura em 3 Unidades de Saúde
09.11.2015 Maria Miguel Sá NOC: Ecografia renal
77
Jornadas do Idoso
I Jornadas Médicas do Idoso de Santa Maria da Feira
O NIUF, com o apoio de toda a equipa da USF Famílias, enalteceu e marcou o Dia
Internacional do Idoso, dia 1 de Outubro de 2015, organizando e preparando estas Jornadas, no
Instituto Superior Entre o Douro e Vouga (ISVOUGA), em Santa Maria da Feira.
A reunião foi dirigida a todos os profissionais, da área da saúde ou não, que lidam
diariamente com a saúde e bem-estar da população idosa, nomeadamente médicos,
enfermeiros, psicólogos, gerontólogos, nutricionistas, assistentes sociais, podologistas,
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, animadores socioculturais, entre outros…
As jornadas realizaram-se no âmbito do Dia Internacional do Idoso e visaram "despertar
o interesse dos profissionais de saúde na temática do envelhecimento ativo e saudável". A
iniciativa teve o apoio imediato da USF de origem, da Câmara Municipal de Santa Maria da
Feira, ACeS Entre Douro e Vouga I / Feira - Arouca e Termas de São Jorge, bem como do
ISVOUGA que cedeu o espaço para a realização das mesmas. Além da própria USF Famílias,
estiveram presentes no evento, especialistas da USF S. João do Porto, Centro Hospitalar de
Entre Douro e Vouga, CUF Hospital, IPO - Porto, USF São João e um responsável da IPSS O
Abrigo.
"Gerontologia versus Geriatria" foi o título da palestra de abertura proferida por
Manuel Teixeira Veríssimo, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e regente
da cadeira de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
"Cuidados no domicílio" foi tema de uma das mesas redondas do programa. O painel
contou com as intervenções de uma assistente social, uma nutricionista e uma enfermeira que
abordaram, respectivamente, a importância dos cuidados no domicílio, os cuidados específicos
de nutrição e hidratação, e o Burnout do cuidador.
"Avaliação integral do idoso" e "Cuidados em fim de vida" foram temas das duas
outras sessões, subdivididas em vários subtemas fulcrais conforme se pode ver no programa em
anexo.
Contamos com cerca de 135 inscrições e mais de uma dúzia de posters de conteúdo
científico relevante, num excelente ambiente de partilha e convívio científico, capaz de celebrar o
dia Internacional do Idoso, com a importância que o tema merece.
78
O programa completo pode ser consultado abaixo.
79
80
Educação para Saúde
1. Educar para cuidar
A USF Famílias desenvolve desde o ano lectivo 2011/2012 um projecto de Educação
para a Saúde em parceria com o Agrupamento de Escolas António Alves Amorim, tendo como
público-alvo as crianças e adolescentes em idade escolar.
O NIUF tem tido um papel ativo e preponderante na organização, programação e
dinamização das sessões nas escolas
2. Maio Mês do Coração
Assinalando a comemoração do “Maio, Mês do Coração”, a USF Famílias desenvolveu
durante 1 semana uma série de actividades alusivas ao tema junto da população.
Estas actividades contaram com a participação ativa de vários elementos do NIUF.
3. USF dos Bonequinhos
No dia 1 de Junho de 2015, assinalando a comemoração do dia da criança, a USF
Famílias promoveu, com a colaboração dos seus internos, a USF dos Bonequinhos. Esta
actividade contou com a participação das crianças do Centro Infantil de Lourosa.
Esta actividade tinha como principal objectivo a aproximação das crianças aos cuidados
de saúde bem como a desmistificação dos medos que muitas delas apresentam.
4. Pontes entre nós Sessão de educação para a saúde sobre exercício físico para seniores e outras
actividades de lazer, tendo como público-alvo os voluntários do Pontes entre Nós
81
Outros
• Grupo de estudos da DIEM
Durante o ano de 2015, foi criado sob a coordenação do Dr. Nunes de Sousa um grupo
de trabalho que integra internos de toda a DIEM. O intuito deste grupo de trabalho será a revisão
e análise crítica dos conhecimentos e conceitos relacionados com a especialidade de Medicina
Geral e Familiar e com a sua formação específica.
Foram criados 3 grupos:
• Grupo do estudo da lista
• Grupo do estudo da consulta
• Grupo dos registos clínicos e codificação
Os elementos do NIUF têm desenvolvido um papel ativo como elementos integrantes
dos dois primeiros grupos acima mencionados.
• Elaboração e apresentação de documentos na USF
� Protocolo de referenciação DIU/Implantes Hormonais subcutâneos – Ana Catarina
Rodrigues e Maria Miguel Sá
� Reorganização dos gabinetes de acordo com as orientações da ARS Norte – Mara Silva
• Trabalho de investigação do Movimento e Bem Estar
Os membros do NIUF participaram na colheita de dados para o Trabalho de investigação
na população-alvo do movimento e bem-estar.
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Conclusão
Ao longo de 2015, os elementos do NIUF realizaram inúmeros trabalhos científicos,
muitos deles com reconhecimento inter-pares, participaram em actividades na USF e na
comunidade e contribuíram quer com a sua componente assistencial quer não-assistencial para
o dia-a-dia na USF Famílias.
Sucessivamente vão surgindo novas ideias de trabalho, estando já a programação e
calendarização das actividades do NIUF para 2016 cheia de ideias novas.
A partir de Janeiro de 2016, a coordenação do NIUF ficará ao cargo da Dra. Tânia Dias.
Epílogo
No final de mais este ano de actividade e ao fim de mais de 3 anos de existência,
considera-se que a criação deste núcleo científico se reveste de sucesso e se apresenta como
excelente ferramenta de trabalho, de união e de qualidade.
Apesar das dificuldades de que se reveste a realização da formação específica num
local com alguma escassez de recursos sobretudo físicos, a riqueza em recursos humanos tem
sido sabiamente valorizada pelo NIUF.