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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

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RELATÓRIO DE

ACTIVIDADES

2015

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

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Índice

1. Introdução 3 2. Actividade Global 5 2.1. Indicadores Institucionais 9 2.2. Indicadores Financeiros 11 2.3. Actividades Específicas 12 2.4. Prolongamento de Horário (Sábado, 9h – 13h) 12 2.5. Quadro de Morbilidades 13 3. Programas de Saúde 16 3.1. Geral 16 3.2. Saúde do Adulto e do Idoso 16 3.3. Doença Aguda 17 3.4. Programa Vacinação 17 3.5. Programa de Saúde da Mulher 20 3.6. Programa de Saúde Materna 22 3.7. Programa de Saúde Infantil / Juvenil 23 3.8. Programa de Diabetes Mellitus 25 3.9. Programa de Hipertensão Arterial 27

3.10. Patologia Respiratória Crónica e Profissional 28 3.11. Enfermagem Podológica 29 3.12. Programa de Apoio Integrado no Domicílio 30 3.13. Planos de Acompanhamento Interno 32 3.13.1. PAI Hipertensão Arterial 33 3.13.2. PAI Saúde Materna 35 3.13.3. PAI Diabetes Mellitus 36 3.13.4. PAI Doente Dependente 38 3.13.5. PAI Prescrição Crónica 40 4. Outras Actividades 43 4.1. Educação para a Saúde 43 4.2. Formação Profissional Continua 44 4.2.1. Formação Interna 44 4.2.2. Formação Externa 46 4.3. Reuniões Semanais 47 4.4. Actividade Formadora 48 4.4.1. Área enfermagem 48 4.4.2. Área médica 48 4.5. Actividade Cientifica 49 4.6. Satisfação de Utentes e Profissionais 52 4.6.1. Inquérito de Satisfação aos Utentes 52 4.6.2. Inquérito de Satisfação aos Profissionais 53

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4.7. Reclamações/Sugestões 54 4.8. Projectos 56 4.8.1. Projecto “Ler + dá saúde” 56 4.8.2. Grupo de Trabalho de Humanização 56 4.8.3. Projecto “Educar para cuidar” 58 4.8.4. Pontes Entre Nós 58 4.8.5. Núcleo de Internas da USF Famílias - NIUF 58 4.8.6. Coordenação do Internato de Medicina Geral e Familiar - Zona Norte 59 4.9. Coordenação da USF Famílias 60

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Índice de Quadros

Quadro I Distribuição da População Inscritos (idade e género) 6 Quadro II Unidades Ponderadas 7 Quadro III Indicadores de actividade 8 Quadro IV Indicadores Institucionais contratualizados 10 Quadro V Indicadores Financeiros 11 Quadro VI Actividades Específicas 12 Quadro VII Quadro de Morbilidades 13 Quadro VIII Indicadores de execução da Consulta 16 Quadro IX Indicadores Programa de Saúde do Adulto/Idoso 16 Quadro X Indicadores do Programa da Doença Aguda 17 Quadro XI Indicadores do Programa de Vacinação 17 Quadro XII Vacina HPV 18 Quadro XIII Saúde da Mulher - Grupos etários 20 Quadro XIV Consulta de Planeamento Familiar 20 Quadro XV Indicadores do Programa de Saúde da Mulher 21 Quadro XVI Consulta de Saúde Materna 22 Quadro XVII Indicadores do Programa de Saúde Materna 22 Quadro XVIII Actividades da Consulta de Saúde Infantil 23 Quadro XIX Avaliação do Programa de Vigilância Infanto-Juvenil 24 Quadro XX Distribuição dos utentes diabéticos por grupo etário 25 Quadro XXI Indicadores do Programa de Diabetes Mellitus 26 Quadro XXII Indicadores do Programa de Hipertensão Arterial 27 Quadro XXIII Indicadores Pat. Respiratória Crónica e Profissional 28 Quadro XXIV Indicadores da Consulta de Podologia 29 Quadro XXV Actividades do Pontes entre Nós em 2015 31 Quadro XXVI Índice de cumprimento – HTA 34 Quadro XXVII Índice de cumprimento – SM 35 Quadro XXVIII Índice de cumprimento – DM 37 Quadro XXIX Critérios do PAI do Doente Dependente 38 Quadro XXX Índice de cumprimento – Doente Dependente 40 Quadro XXXI Critérios do PAI da Prescrição Crónica 41 Quadro XXXII Índice de cumprimento – Prescrição Crónica 41 Quadro XXXIII Padrão de Qualidade – Prescrição Crónica 42 Quadro XXXIV Formação Externa Área Administrativa 46 Quadro XXXV Formação Externa Área Enfermagem 46 Quadro XXXVI Formação Externa Área Médica 47 Quadro XXXVII Inquérito de Satisfação dos Utentes 52 Quadro XXXVIII Inquéritos de Satisfação aos Profissionais 53 Quadro XXXIX Caixa de Sugestões 55

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2 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Índice de Figuras

Fig 1 Distribuição dos utentes inscritos na USF Famílias por médico 5

Fig 2 Pirâmide dos utentes inscritos na USF Famílias 5

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3 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório, que não está escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico, tem como

finalidade a descrição e reflexão sobre a actividade da USF Famílias durante o ano de 2015.

O ano de 2015, nono ano de actividade da USF Famílias, foi marcado pelo restabelecimento

da sua equipa de profissionais que viu finalmente ser integrado o quinto elemento do Secretariado

Clínico no início do ano e pelo restabelecimento de uma articulação equilibrada e funcional com o

ACES em função da mudança da sua liderança; após um ano de 2014 desastroso, 2015 trouxe

algumas certezas e muita esperança numa eficaz articulação com o ACES que finalmente se tem

assumido como um elo facilitador no processo de resolução dos problemas que diariamente

apoquentam uma unidade prestadora de serviços como a nossa.

Assim, foi finalmente feita a integração da D. Maria da Conceição Ribeiro Pinto Duarte,

assistente técnica do ACES, e fez-se a substituição, a seu pedido, da D. Maria Angela Pinto da

Costa, Secretária Clínica, pela D. Marta Magalhães após processo de selecção levado a cabo por

uma equipa de profissionais da USF dum lote extenso de candidatos, permitindo que 2015 se

desenrolasse sob uma equipa renovada do Secretariado Clínico que restabeleceu a normalidade do

funcionamento da USF Famílias.

Como seria de esperar as instalações da USF Famílias sofreram um severo agravamento das

suas condições de trabalho, fruto da degradação do seu edifício e dos seus equipamentos, que

devido à falta de manutenção e reparação atempada das suas debilidades frequentemente obrigaram

ao encerramento de salas e à suspensão de actividades pelo risco de ocorrência de acidentes e danos

sobre os profissionais e utentes. Mais um ano passado sem que fosse feita a climatização da USF,

sem a requalificação e renovação da sua sala de tratamentos e do seu balcão de atendimento

público, sem a melhoria do acesso ao seu piso superior e sem que seja dada resposta aos sucessivos

Planos de Aplicação de Incentivos que anualmente vamos propondo. De referir que se trata da

resolução de problemas com que a USF Famílias se debate desde 2009.

De resto 2015 não foi diferente de 2014, “pela manutenção da habitual ineficácia do

Sistema Informático e pela persistência das falhas, da lentidão e das dúvidas sobre a fiabilidade

dos dados que recolhe e mais tarde nos devolve sob a forma de Indicadores; e ainda pela

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Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

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manutenção, se não mesmo agravamento, de uma articulação deficitária e desequilibrada com o

Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, que cada vez mais se torna num obstáculo à pronta

resolução dos problemas dos nossos utentes; na realidade a péssima articulação com alguns dos

seus Serviços, entre os quais Pneumologia, Medicina Física e Reabilitação, Ortopedia,

Gastrenterologia, Psiquiatria e sobretudo com o Serviço de Urgência onde o atendimento dos

nossos doentes é cada vez mais problemático e mesmo de má qualidade, sendo uma fonte de

preocupações; mais uma vez aqui fica um alerta para os responsáveis do Conselho Clínico e da

Saúde do ACES”… assim escrevemos no Relatório de 2014 e em 2015 não alteramos uma vírgula.

Finalmente, e não menos importante, 2015, exactamente como em 2014, “foi um ano de

ensurdecedor silêncio acerca da nossa candidatura à Acreditação; pelo terceiro ano consecutivo,

fomos mantidos no silêncio e na ignorância de qualquer desenvolvimento do processo, apesar de

cumpridas todas as condições impostas pela ARS Norte, nomeadamente a cativação da totalidade

da verba dos Incentivos Institucionais ganhos pela USF Famílias em 2012”.

Como não poderia deixar de ser, também em 2015 a USF Famílias manteve o seu empenho

no desenvolvimento do seu projecto como Unidade Formativa, para o que muito contribuíram os

seus Internos e o NIUF (Núcleo de Internos da USF Famílias), pela excelência do seu trabalho e

pela qualidade dos projectos que dinamizaram, muitos deles publicados ou a aguardar publicação na

imprensa médica, e premiados no contexto das suas apresentações públicas em Jornadas e

Congressos médicos.

Finalmente em 2015, a USF Famílias cumpriu excelentemente o seu projecto obtendo

um Índice de Desempenho Global final de 101,4%.

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2. ACTIVIDADE GLOBAL

Em 31/12/2015 a USF Famílias tinha inscrito 12 205 utentes (RNU 2015) correspondentes a

15 045 unidades ponderadas (cf DL 298/2007).

A distribuição da população inscrita na USF Famílias por médico está expressa na Figura 1.

Figura 1: Gráfico distribuição dos utentes da USF Famílias (RNU 2015)

Figura 2: Pirâmide Etária da população inscrita na USF Famílias (SIARS2015)

Camilo Silva 1747

Suzie Leandro 1757

Marisa Carvalho 1754

Fernando Mesquita 1733

Nunes Sousa 1717

Olga Capela 1751

Camila Pinto 1745

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Quadro I – Distribuição por género e idade da população inscrita na USF Famílias (RNU 2015)

Unidade Funcional Grupo Etário

2015

12 205 UTENTES

Métrica Nº Utentes Inscritos

Sexo Masculino Feminino

USF

FAMÍLIAS

0-4 anos 232 198

5-9 anos 258 257

10-14 anos 309 313

15-19 anos 355 356

20-24 anos 343 348

25-29 anos 391 378

30-34 anos 397 409

35-39 anos 488 474

40-44 anos 470 520

45-49 anos 482 495

50-54 anos 518 529

55-59 anos 427 447

60-64 anos 395 413

65-69 anos 299 340

70-74 anos 201 290

75-79 anos 180 240

80-84 anos 110 163

>=85 anos 54 127

TOTAL 5909 6296

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7 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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No Quadro II encontra-se a distribuição dos utentes inscritos na USF Famílias por Médico

e Enfermeiro de Família com as respectivas Unidades Ponderadas.

Quadro II: Unidades Ponderadas (DL 298/2007) Fonte: SIARS (2014)

No ano de 2015 foram realizados 41 028 atendimentos médicos, dos quais 407

domiciliários, num total de 8 104 utilizadores (SIARS); foram realizados 34 364 atendimentos de

enfermagem na USF, dos quais 1 822 no domicílio.

A sua distribuição pelos diversos tipos de consulta e atendimentos, com registo da relação

entre consultas marcadas e efectivadas, está expressa no Quadro III que inclui ainda os dados

referentes aos anos anteriores.

De realçar a elevada taxa, que se mantém, de faltas a consultas marcadas (10,7%),

sobretudo nas Consultas de Planeamento Familiar e Rastreio Oncológico e de Hipertensão Arterial;

esta situação poderá estar relacionado com as elevadas taxas contratualizadas para os diversos

Equipas Listas UP UC

Dr Nunes Sousa Enf Marta Mota

1 717 2 097 4

Dr Camilo Silva Enf Joana Neves

1 747 2 147 5

Dr Fernando Mesquita Enf Liliana Tavares

1 733 2 244 6

Dra Marisa Carvalho Enf Carla Paiva

1 754 2 157 5

Dra Olga Capela Enf Cláudia Fernandes

1 751 2 195 6

Dra Camila Pinto Enf Lucina Valentim

1 745 2 072 3

Dra Suzie Leandro Enf David Mota

1 757 2 133 4

USF Famílias 12 205 15 045

Profissionais UP UC

Enfermeiro 2 149 5

Secretariado Clínico 3 009 8

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8 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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programas em execução que obrigam a convocatórias sistemáticas dos faltosos e dos não

cumpridores, e ainda ao facto de a USF Famílias ter um modelo organizativo que garante uma

Actividades 2013 2014 2015

Total de consultas (M/E) 42 420 43 878 44 378 / 41 028

1ªs consultas 10 259 10 414 10 256

Consultas Programadas (M/E) 18 153 18 927 18 790 / 15 693

Consultas Não Programadas (M/E) 10 944 11 657 12 438 / 12 185

Consultas Não Presenciais 13 323 13 226 13 150

Consulta Aberta (M/E) 3 293 3 603 3 452 / 3 452

Consulta do Dia (M/E) 7 651 8 122 8 855 / 8 615

Total de Consultas Marcadas 29 097 30 652 31 228

Consultas Marcadas Telefone 5 892 6 197 6 749

Domicílios médicos (M/E) 382 414 413 / 407

Consultas de Reforço 11 22 45

Consultas de Vigilância (M/E) 5 010 5 450 10 490 / 8409

Planeamento Familiar / R O (M/E) 1 874 2 257 2071 / 1359

Saúde Materna / (M/E) 867 794 711 / 631

Saúde Infantil (M/E) 2 425 2 503 2 578 / 2 056

Consulta DM (M/E) 2 242 2 395 2 573 / 2291

Consulta HTA médico (M/E) 2 816 3 054 2 557 / 2072

Consulta HTA Enfermagem (M/E) nd nd 1 187

Actos de Enfermagem 29 742 30 023 34 364

Domicílios de Enfermagem 1 853 1 792 1822

Taxas Moderadoras 52 532,15 € 56 874,40€ 61 134,85€

M – Marcadas / E - Efectivadas

Quadro III – Indicadores de actividade (SINUS 2015)

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

9 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

grande acessibilidade aos seus utentes, seja através da sua Consulta do Dia (marcada no próprio dia

pelo utente e nem sempre para resolução e problemas de carácter agudo), seja pelos procedimentos

em vigor na USF que conduzem a uma convocatória sistemática de todos os faltosos a consultas de

vigilância.

2.1. INDICADORES INSTITUCIONAIS

Em 2015 manteve-se o conjunto de Indicadores implementados em 2014 que passaram a

monitorizar a actividade assistencial da USF Famílias e que foram objecto de contratualização de

metas com o ACES; de referir que para o ano de 2015 o Indicador nº 77 relacionado com a

prevalência da Asma, foi substituído pelo Indicador nº 63 (Taxa de crianças com 7 anos com

consulta médica e PNV cumprido).

Este conjunto de Indicadores inclui um grupo de 12 de carácter nacional e comum a todas as

USF/UCSP, 4 de carácter regional definidos pela ARS Norte, 2 de carácter local definidos pelo

ACES e finalmente um grupo de 4 indicados pela própria USF (Quadro IV ).

O indicador referente à satisfação dos utentes é considerado por nós cumprido, dados os

resultados obtidos no inquérito que anualmente promovemos junto dos nossos utentes, e que será

objecto de análise em capítulo próprio.

Da análise dos resultados é possível verificar que, mais uma vez, todos os Indicadores foram

cumpridos acima dos 80% da meta contratualizada e a maioria acima dos 100% o que releva do

empenho e da qualidade do trabalho realizado pelos profissionais da USF Famílias.

A aplicação da métrica definida pela ACSS em relação à contratualização e à avaliação

dos resultados para o ano de 2015, permite a obtenção de um Índice de Desempenho Global

(IDG) de 101,4% (Plataforma Resultados SIARS 2015 / ARSN-DC) com direito à atribuição

da totalidade dos Incentivos Institucionais.

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10 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Quadro IV – Indicadores Institucionais contratualizados (SIARS 2015)

Indicadores CT 2015

6. Tx útil cons médicas – 3 anos 90% 91,26%

4. Tx domicílios enfermagem 155%0 161,52%0

51. Tx gráv c/ acomp adequado 0,874 0,824

52. TX MIF c/ acomp adequado 0,785 0.790

58. Tx crianças 1A c/ acomp adequado 0,880 0,980

56. Tx Idosos s/ ansiol/sedat/hipnot 65% 65,4%

47. Tx utentes =>14A c/ reg háb tabágicos 75% 78,64%

20. Tx hipertensos < 65A c/ TA < 150/90 67% 62,18%

39. Tx DM c/ última HgbA1c <= 8% 74% 75,42%

72. Tx satisfação de utentes 97,7%

70. Despesa medic prescrita / utilizador 133,6€ 127,3 €

71. Despesa MCDT prescrita / utilizador 40,6€ 42,31 €

5. Tx cons de enfermagem pelo EF 80% 75,36%

43. Tx DM c/ acomp adequado 0,825 0,860

60. Tx crianças 2A c/ acomp adequado 0,930 0,920

65. Tx idosos c/ presc crónica < 5 fárm 51,4% 47,65%

25. Tx hipertensos c/ acomp adequado 0,830 0,880

77. Tx crianças c/ 7A c/ cons méd e PNV 86% 92,86%

21. Tx hipertensos c/ presc de tiazidas 30% 27,34%

28. Tx crianças 7A c/ PNV 98% 100%

44. Tx Mulheres [50 – 70[ c/ Mamog – 2A 73% 77,99%

30. Tx idosos ou dtes crónicos c/ VAG 38% 41,76%

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

11 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

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2.2. INDICADORES FINANCEIROS

No Quadro V estão os Indicadores Financeiros contratualizados pela USF para o ano de

2015.

Indicador Metas 2015

45. Tx mulheres [25-60A] c/ colpocit 3A 71,4% 70,87%

99. Tx utilização Cons Enf – 3 anos 85,4% 82,30%

33. Tx utentes> 14 A c/ IMC – 3 anos 81% 81,86%

98. Tx utentes> 25 A c/ VAT 92% 93,24%

9. Tx cons enf PF 73% 72,31%

50. Tx grávidas c/ RP 88% 90,28%

12. Tx grávidas c/> = 6 cons enf vig 89% 84,29%

13. Tx puérperas c/ cons domicil 87,9% 83,33%

27. Tx crianças 2A c/ PNV cumprido 98% 97,94%

16. Tx crianças 1A c/> = 6 cons méd vig 87% 96,92%

17. Tx crianças 2A c/> = 3 cons méd vig 87% 85,39%

15. Tx RN c/ dom enf até 15 d 92,1% 92%

19. Tx hipertensos c/ TA em cada sem 82% 85,22%

18. Tx hipertensos c/ IMC no ano 94,4% 94,9%

35. Tx DM c/ exame pés no ano 90% 90,10%

36. Tx DM c/ cons enf e gestão RT 82% 86,52%

37. Tx DM c/ cons enf vig no ano 92% 92.84%

Quadro V – Indicadores Financeiros (SIARS 2015)

Como se pode verificar todos os Indicadores foram atingidos (90% da meta contratualizada)

com a maioria superando a meta contratualizada.

Os resultados obtidos perfazem um total de 34 pontos que permitem a atribuição de

100% dos Incentivos Financeiros aos profissionais de Enfermagem e do Secretariado Clínico.

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2.3. ACTIVIDADES ESPECÍFICAS

Finalmente no Quadro VI estão registadas as Actividades Específicas e os resultados

obtidos pela USF Famílias durante o ano de 2015; como se pode verificar pelos valores atingidos,

serão contratualizadas para 2015, 21 UC por cada Médico de Família.

Utentes c/ critérios

Coef UP Total UP UC / MF

Diabetes 560 4 2 240

8 055 21

Hipertensão Arterial 1 728 2 3 456

Planeamento Familiar 1 280 1 1 280

Saúde Infantil – 1º ano 67 7 469

Saúde Infantil – 2º ano 78 3 234

Saúde Materna 47 8 376

Quadro VI – Actividades Específicas (MIMUF 2015)

2.4. PROLONGAMENTO HORÁRIO (Sábado: 9h – 13h)

Durante o ano de 2015 foram realizadas 351 consultas médicas e 404 de enfermagem

naquele período correspondente a 50 sábados; foram feitos 338 agendamentos médicos e 373 de

enfermagem com 51 e 82 faltas atribuídas aos utentes.

Foram agendadas 54% das consultas médicas e de enfermagem disponíveis para aquele

período; as consultas médicas e de enfermagem não programadas, por situações de doença aguda,

corresponderam a 138 consultas.

Realizaram-se ainda 79 atendimentos de enfermagem para resolução e esclarecimento de

problemas, de que resulta uma taxa de 76% de utilização desta consulta.

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2.5. QUADRO DE MORBILIDADES

Em 2015 o quadro de morbilidades da USF Famílias representando os principais problemas

de saúde existentes na população que servimos, pela sua dimensão e pelo impacto na saúde do

indivíduo e da comunidade, está expresso no Quadro VII .

ICPC PROBLEMA 2015 A70 Tuberculose 31 B72 Doença de Hodgkin / Linfomas 16 B73 Leucemias 12 D72 Hepatite Viral 199 D74 Neoplasia Maligna do Estômago 22 D75 Cancro do Cólon e Recto 50

D84 Doença do Esófago 450 D87 Alterações Funcionais do Estômago 354 D89 Hérnia Inguinal 182 D90 Hérnia do Hiato 242 D92 Doença Diverticular 108 D93 Síndrome do Cólon Irritável 150 D94 Enterite Cólica / Colite Ulcerosa 35 D98 Colecistite / Colelitíase 140 F83 Retinopatia 100

F91 Erro de Refracção 984 F92 Catarata 261 F93 Glaucoma 105 H82 Síndrome Vertiginoso 140 H86 Surdez 76 K74 Doença Cardíaca Isquémica com Angina 73 K75 Enfarte Agudo do Miocárdio 49 K76 Doença Cardíaca Isquémica sem Angina 83 K77 Insuficiência Cardíaca 140 K78 Fibrilação / Flutter Auricular 187

K86 Hipertensão Arterial sem Complicações 2003 K87 Hipertensão Arterial com Complicações 414 K89 Isquémia Cerebral Transitória 19

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K90 Trombose / Acidente Vascular Cerebral 87 K91 Doença Vascular Cerebral 60

K95 Veias Varicosas da Perna 924 K96 Hemorróides 350 L83 Síndrome da Coluna Cervical 242 L84 Síndrome da Coluna Sem Irradiação Dor 356

L86 Síndrome da Coluna Com Irradiação Dor 717 L87 Bursite / Tendinite / Sinovite NE 380 L88 Artrite Reumatóide 33 L89 Osteoartrose da Anca 216

L90 Osteoartrose do Joelho 507 L92 Síndrome do Ombro Doloroso 452 L95 Osteoporose 257 N88 Epilepsia 95 N89 Enxaqueca 190 N93 Síndrome do Canal Cárpico 241 P01 Sensação de Ansiedade / Nervosismo 100

P06 Perturbação do Sono 481 P15 Abuso Crónico do Álcool 232

P17 Abuso do Tabaco 1909 P19 Abuso de drogas 101 P70 Demência 83 P72 Esquizofrenia 35 P73 Psicose Afectiva 42

P74 Distúrbio Ansioso / Estado de Ansiedade 887 P76 Perturbações Depressivas 1228 P77 Suicídio / Tentativa de Suicídio 6

P85 Atraso Mental 44

R75 Sinusite Crónica / Aguda 256

R79 Bronquite Crónica 33 R84 Neoplasia Maligna Brônquios / Pulmão 11

R85 Outras Neoplasias Respiratórias Malignas 6 R95 Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica 311

R96 Asma 503 R97 Rinite Alérgica 437 S77 Neoplasia Maligna da Pele 66

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S91 Psoríase 95

S96 Acne 177 T71 Neoplasia Maligna da Tiróide 22 T81 Bócio 326

T82 Obesidade 1397 T83 Excesso de Peso 1680 T85 Hipertiroidismo 39

T86 Hipotiroidismo 171

T89 Diabetes Insulino-dependente 32

T90 Diabetes Não Insulino-dependente 813 T93 Alterações do Metabolismo dos Lípidos 3144 U04 Incontinência Urinária 204

U88 Glomerulonefrite / Nefrose 82 U95 Cálculo Urinário 395

X75 Neoplasia Maligna do Colo Uterino 17 X76 Neoplasia Maligna da Mama 83 X77 Outras Neoplasias Malignas Genitais 20

X88 Doença Fibroquística da Mama 303

Y70 Sífilis Masculina 22 Y77 Neoplasia Maligna da Próstata 41

Y85 Hipertrofia Prostática Benigna 485

Quadro VII – Quadro de Morbilidades (MIMUF 2015)

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3. PROGRAMAS DE SAÚDE

3.1. GERAL

Para avaliação deste Programa foram recolhidos os dados através da aplicação informática

SIARS – Indicadores 2015 constantes do Quadro VIII.

Quadro VIII - Indicadores de Execução da Consulta (SIARS 2015)

3.2. SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO

Os indicadores deste Programa foram retirados dos mapas SINUS 2015 e estão

representados no Quadro IX .

Indicadores 2014 Metas 2015

Tx utilização de consulta de adultos (Nº utilizadores)

74% 7 427 75% 74,5%

7 396 Tx utilização de consulta de idosos (Nº utilizadores)

88% 1 729 85% 89,7%

1 798 .Média de consultas por utilizador 4,2 5 4

Quadro IX – Indicadores do Programa de Saúde do Adulto e do Idoso (SINUS 2015)

Indicadores 2014 Metas 2015 Tx utilização global de consultas (Nº utilizadores)

74,20% 9 130 75% 76,15%

9 092 Tx consultas pelo MF 87,53% 86% 88,31% Tx domicílios médicos (Nº de domicílios)

32,13%o 404 30%o 31,29%o

413 Tx domicílios de enfermagem (Nº de domicílios)

142,50%o 1 792

160%o

161,52%o 1 822

Tx cons iniciativa do utente no próprio dia (Nº de consultas)

26,56% 11 657 25% 28,03%

12 438

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3.3. DOENÇA AGUDA

A exemplo do programa anterior os indicadores deste Programa foram obtidos na aplicação

informática SINUS e MIMUF 2015 e estão representados no Quadro X.

Indicadores 2014 Metas 2015

Tx consulta do dia (Nº de consultas)

18,51% 8 122 20% 20%

8 855 Tx de consultas ao utente pelo seu próprio Médico de Família

87,53% 86% 88,31%

Quadro X – Indicadores do Programa da Doença Aguda (SINUS e SIARS 2015)

3.4. PROGRAMA DE VACINAÇÃO

A vacinação mantém-se como um programa prioritário e transversal da USF Famílias.

As medidas estratégicas implementadas e o empenho de todos os profissionais da USF

Famílias são chave para o sucesso obtido, traduzindo-se este ano com os resultados alcançados na

melhoria das taxas de cobertura vacinal em todos os indicadores.

Os resultados obtidos durante o ano de 2015 estão expressos no Quadro XI .

Indicadores 2014 Metas 2015

Tx cobertura vacinal aos 2 anos 98,96% 100% 98,97%

Tx cobertura vacinal aos 7 anos 97,14% 100% 100%

Tx cobertura vacinal aos 14 anos 84,42% 100% 93,75%

Tx cobertura vacinal> 25A c/ VAT 91,89% 94% 93,24%

Tx cobertura vacinal> 65A ou dça crónica c/ VAG 39,3% 44% 41,76%

Quadro XI – Indicadores do Programa de Vacinação (SIARS 2015)

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A taxa de cobertura vacinal aos 2 anos de 98,97 %, diz respeito a um utente que realizou as

primeiras vacinas na USF Famílias mas que transferiu os cuidados de saúde para outro local tendo

regressado á USF onde retomou o PNV apenas aos 20 meses. Assim apesar de atualmente ter o

esquema vacinal completo não o fez nas datas preconizadas pelo. Aos 7 anos a taxa é de 100%.

Já em relação á taxa de cobertura vacinal dos 14 anos a melhoria foi bastante significativa,

estão identificados 8 utentes como não cumpridores:

• 1 criança que integra a lista de não frequentadores;

• 5 crianças em situação de exclusão para efeitos de vacinação;

• 2 crianças em que verificamos terem registo de faltas a convocatórias ou até como

ausente/desconhecida na morada de referência sem contacto telefónico.

Como já referimos todas as taxas de cumprimento do PNV aumentaram em relação ao ano

anterior, com destaque para a taxa de cobertura vacinal para a vacina da gripe> 65 A (1183 utentes)

ou com doença crónica e > 25 A com Td.

Na realização da campanha vacinal, Vacina HPV, os resultados estão expressos no Quadro

XII .

HPV

Ano de nascimento – Nº. de raparigas 2013 2014 2015

2005- 66 HPV 1 84,8%

HPV 2 48,5%

2004 – 55 HPV 1 3.6 % 96,4%

HPV 2 89,1%

2003 – 59 HPV 1 0% 94,9%

HPV 2 62,7%

2002 – 63 HPV 1 1.6 % 95,2% HPV 2 93,7%

2001 – 63 HPV 1 98.4% 98,4% HPV 2 98.4% 98,4% HPV 3 93.7% 96,8%

2000 – 65 HPV 1 98.5% 100% 100% HPV 2 97% 100% 100% HPV 3 89.4% 98.5% 100%

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1999 – 69 HPV 1 97% 97.1% 97.1% HPV 2 97% 95.7% 97.1% HPV 3 97% 95.7% 95.7%

1998 – 69 HPV 1 94% 95.6% 95.7% HPV 2 94% 95.6% 95.7% HPV 3 94% 95.6% 95.7%

1997 - 72 HPV 1 100% 100% 98,6% HPV 2 100% 100% 98,6% HPV 3 100% 100% 98,6%

1996– 58 HPV 1 96.7% 98.4% 100%

HPV 2 96.7% 98.4% 100% HPV 3 96.7% 98.4% 100%

1995 – 63 HPV 1 98.3% 96.7% 96,8% HPV 2 98.3% 96.7% 96,8% HPV 3 98.3% 96.7% 96,8%

1994 – 64 HPV 1 98.4% 100% 100% HPV 2 96.9% 98.5% 98.4% HPV 3 96.9% 98.5% 98.4%

1993 – 68 HPV 1 97% 95.7% 95.6% HPV 2 97% 95.7% 95.6% HPV 3 97% 95.7% 95.6%

1992 – 68 HPV 1 90.3% 90.9% 89,7% HPV 2 88.7% 89.4% 88,2% HPV 3 88.7% 89.4% 88,2%

XII – Vacina HPV (SINUS 2015)

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E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

3.5. PROGRAMA DE SAÚDE DA MULHER

O Programa de Saúde da Mulher considera essencialmente as Consultas de Saúde

Reprodutiva, Planeamento Familiar e Rastreio Oncológico. Este programa desenvolve-se com o

trabalho de cada equipa multidisciplinar em horário específico. A actuação de cada elemento da

equipa está definida em protocolo, quer na forma de preenchimento dos suportes de registo no

SClínico, quer no circuito da utente na consulta.

Em 2015 e segundo os dados obtidos em MIMUF estas consultas tiveram como população-

alvo 4709 mulheres, assim distribuídas (Quadro XIII ):

15 – 49 Anos 25 – 64 Anos 50 – 69 Anos

2015 2980 3665 1729

Quadro XIII – Saúde da Mulher -Grupos etários (MIMUF 2015)

Os resultados da Consulta de Planeamento Familiar / Rastreio Oncológico da USF Famílias

estão presentes no Quadro XIV (SINUS 2015);

1ªs consultas Seguintes Total

2014 1281 277 1558

2015 1157 410 1567

Quadro XIV – Consulta de Planeamento Familiar (SINUS 2015)

O Quadro XV mostra as metas propostas no Plano de Acção da USF Famílias e os

resultados obtidos de acordo com dados fornecidos pelos programas informáticos SINUS e

MIMUF.

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Os resultados alcançados neste programa espelham, quer a acessibilidade à consulta de

vigilância, quer o empenho de toda a equipa de profissionais que desenvolveu esforços no sentido

de sensibilizar as utentes para a sua utilização e para a procura de cuidados de saúde.

Realizaram-se ainda 95 consultas de Planeamento Familiar, destinadas à introdução /

remoção de implantes contraceptivos (45) e dispositivos ou sistemas intra-uterinos (50), da

responsabilidade da equipa constituída pela Dr.ª Olga Capela e pela Enf. Cláudia Fernandes,

como esforço adicional de resposta eficaz às necessidades das utentes inscritas na USF Famílias.

Por fim, mantém-se a falta de meios que nos permitam a colheita de dados estatísticos

relativos à informação sobre alguns indicadores, entre os quais os da consulta pré-concepcional, que

abrangeu já 49,2% das grávidas, de acordo com os dados obtidos na Auditoria Interna aplicada ao

Programa de Saúde Materna.

Indicadores 2014 Metas 2015

Tx cobertura de PF (Nº mulheres)

80,5% 1 879

75% 77,30% 2295

Tx utilização consulta de PF (Nº mulheres utilizadoras)

44,30% 1 375

47.5% 46,21% 1 372

Tx utilização cons enf de PF (Nº mulheres)

71,68% 2 225

72% 72,21% 2 144

Nº cons PF por ano e por utilizadora 1,13 1 1,3 Tx mulheres <=18A em cons PF (Nº mulheres)

45,36% 132

25% nd

Tx mulheres 25-64A c/ citol (3A) (Nº mulheres)

70,57% 2 652

69% 70,87% 2 289

Tx mulheres 25-49A vig c/ citol (3A) (Nº mulheres)

86,85% 1 632

90% nd

Tx mulheres 50-69A c/ mamog (2A) (Nº mulheres)

77,87% 1 337

80% 76,46% 1 299

Tx grávidas c/ cons pré-concepcional *

(Nº mulheres) 34,2%

25 30% 49,2%

30 * Auditoria Interna

Quadro XV – Indicadores do Programa de Saúde da Mulher (SIARS 2015)

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3.6. PROGRAMA DE SAÚDE MATERNA

A consulta de Saúde Materna, na USF Famílias desenvolve-se com um horário específico

para cada equipa multidisciplinar. A actuação de cada elemento da equipa está definida em Manual

de Procedimentos, quer na forma de preenchimento dos suportes de registo clínico, quer no circuito

interno da utente.

Durante o ano de 2015, foram registadas em SINUS 2015, 90 grávidas e realizaram-se 803

consultas, das quais 45 de Revisão do Puerpério (Quadro XVI) .

1ªs Consultas Seguintes

Visita

domiciliária

Revisão

Puerpério 1º T 2º T 3º T

84 4 2 713 60 45

Quadro XVI – Consulta de Saúde Materna (SINUS 2015)

Indicadores 2014 Metas 2015

Taxa de Cobertura de Saúde Materna 90% 90% 87,1%

Proporção de grávidas com vigilância no 1º trimestre 90% 90% 94,68%

Proporção de grávidas c/ 6 cons vigilância enfermagem 90% 90% 84,29%

Proporção de grávidas com consulta RP efetuada 90% 90% 90,28%

Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem 80% 80% 83,33%

Proporção de grávidas com acompanhamento adequado 32.3% 35% 51,47%

Quadro XVII – Indicadores do Programa de Saúde Materna (MIMUF 2015)

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Os resultados obtidos no ano de 2015 e em função das metas propostas para as utentes

grávidas no Plano de Acção da USF estão expressos no Quadro XVII, que inclui os novos

Indicadores contratualizados.

No decurso do ano de 2015, registaram-se 70 nascimentos (1 gravidez gemelar) tendo a USF

Famílias sido responsável pela vigilância de 61 dessas gravidezes (87,1%).

3.7. PROGRAMA DE SAÚDE INFANTIL E JUVENIL

A consulta de Saúde Infantil e Juvenil está organizada segundo o Manual de Procedimentos

elaborado pela equipa, com o objectivo de promover e manter a saúde de todas as crianças e

adolescentes utilizadoras desta USF.

Os profissionais de saúde fazem o registo dos dados na ficha de vigilância de Saúde Infantil

e Juvenil das aplicações informáticas (SClínico Perfil médico SClínico Perfil Enfermeiro) e no

Boletim de Saúde Infantil e Juvenil, possibilitando a avaliação do crescimento e do

desenvolvimento psicomotor das crianças e adolescentes bem como a qualidade dos cuidados

prestados. A actividade desenvolvida nesta consulta está expressa nos Quadros XVIII e XIX .

1ªs consultas Seguintes

Crianças 0 – 11 meses 63 421

Crianças 12 – 23 meses 43 187

Crianças 2 – 13 anos 391 415

Exames Globais de Saúde 5 – 6 Anos 11 – 13 Anos 15 Anos

75 59 77

Quadro XVIII – Actividades da Consulta de Saúde Infantil (SINUS 2015)

O acompanhamento com qualidade dos utentes incluídos no programa de saúde infantil e

juvenil mantém-se prioritário para a nossa USF. Para tal, mantivemos o compromisso de

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agendar/convocar todas as consultas de acordo com as idades chaves da DGS, remarcar

atempadamente todas as faltas dadas neste programa e incentivar os pais a frequentar a nossa

unidade de saúde logo após o nascimento dos recém-nascidos.

O plano de acção para o ano de 2015 contemplou algumas mudanças de indicadores na área

de saúde infantil e juvenil. Verificamos o cumprimento e a melhoria das taxas de cobertura dos

indicadores propostos, com a excepção da Tx crianças c/ 3+ consultas médicas vigilância 2º ano e

da Tx RN com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6º dia.

Indicadores 2014 Metas 2014

Tx de cobertura em SI no 1º ano de vida 95,89% 95% 97,22%

Tx RN c/ domicílio enfermagem até 15º dia de vida 91,30% 90% 92%

Tx RN c/ cons médica vigilância até 28 dias de vida 97,16% 95% 94,81%

Tx crianças c/ 6 cons médicas vigilância 1º ano 91,03% 90% 96,92%

Tx crianças 1 ano c/ acompanhamento adequado 87,34% 90% 92,31%

Tx crianças c/ 3 cons médicas vigilância 2º ano 86,96% 90% 85,39%

Tx crianças 2A c/ acompanhamento adequado 85,87% 85% 85,39%

Tx crianças 2A c/ peso e altura 1 ano 93,75% 90% 93,81%

Tx crianças 7A c/ cons médica vigilância e PNV 90,48% 90% 92,86%

Tx crianças 14A c/cons médica vigilância e PNV 48,05% 85% 89,06%

Tx RN c/ TSHPKU realizado até ao 6º dia 98,61% 100% 96,10%

Quadro XIX – Avaliação do Programa de Vigilância Infanto-Juvenil (MIMUF 2015)

Após avaliação da lista de não cumpridores da TX crianças c/ 3+ consultas médicas de

vigilância no 2º ano de vida, somamos um total de 13 crianças que não efectuaram as consultas

entre os 12 e 23 os meses de idade. Dessas, três tiveram faltas que impediram a consulta dentro do

tempo de vigilância adequado, uma foi transferida para a nossa unidade por volta dos 15 meses de

idade, uma esteve durante um ano a residir no estrangeiro e oito não frequentaram a nossa USF

sendo acompanhadas no âmbito da Medicina privada.

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

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Relativamente à TX RN com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6º dia de vida

apuramos uma lista de 3 não cumpridores, sendo que uma criança esteve internada e a colheita de

sangue foi realizada ao 7º dia de vida no hospital, uma surge como não cumpridora embora tenha a

colheita realizada ao 5º dia de vida e devidamente registada na aplicação informática SClinico, e a

última criança tem data de nascimento e registo de diagnóstico precoce de 2014.

A equipa multidisciplinar mantém o seu empenho e investimento no programa de saúde

infantil e juvenil de forma a proporcionar aos nossos utentes um acompanhamento de qualidade

nesta importante fase de desenvolvimento. Confirma-se a eficácia das estratégias desenvolvidas ao

longo do ano; entre as quais o agendamento atempado das consultas, a divulgação da visita

domiciliária ao recém-nascido ainda na consulta de saúde materna e a informação aos pais da

importância de uma vigilância planeada.

3.8. PROGRAMA DE DIABETES MELLITUS

Os Cuidados de Saúde Primários têm uma posição privilegiada no acompanhamento dos

doentes diabéticos, detectando precocemente as suas complicações e promovendo o ensino de

práticas saudáveis e o auto-cuidado dos doentes, elegendo-o como um programa fundamental e

prioritário.

No final de 2015 estavam inscritos na USF Famílias 838 utentes diabéticos (625 diabéticos

com idade compreendida entre os 18 e os 75 anos). O número total de diabéticos identificados,

relativamente à população inscrita é de 6,9% passando o previsto na meta para 2014 (Quadro XX).

Grupo Etário Masculino Feminino

<44 Anos 20 12

45 – 65 Anos 189 154

>= 65 Anos 202 261

Sub Total 411 427

Total 838

Quadro XX – Distribuição dos utentes diabéticos por grupo etário (MIMUF 2015)

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A consulta de DM funciona actualmente com um horário específico para cada equipa

multidisciplinar e de acordo com o respectivo Manual de Procedimentos.

Para o registo dos dados é preenchida a Ficha de Vigilância de Diabetes Mellitus dos

programas informáticos em uso pelos profissionais e actualizada em cada consulta de vigilância.

Em 2015, os resultados obtidos em função das metas propostas para os utentes diabéticos, estão

expressos no Quadro XXI .

Indicadores 2014 Metas 2015

Tx utentes inscritos c/ diagnóstico de DM (Nº diabéticos)

6,7% 814

6% 6,9% 838

Tx diabéticos vigiados na USF (Nº diabéticos)

82,03% 639

90% 82,7%

693

Tx Diabéticos vig c/ MA (Nº diabéticos)

81,01% 657

90% 80,67%

676

Tx Diabéticos vig (18-75A) c/ 2 cons/ano (Nº diabéticos)

93,71% 462

90% 83,56%

671

Tx Diabéticos vig (18-75A) c/ Ex Pés (Nº diabéticos)

96,74% 505

98% 90,1%

755

Tx Diabéticos vig (18-75A) c/ 2 HbA1c (Nº diabéticos)

93,71% 462

95% 83,56%

671

Tx Diabéticos vig (18-75A) c/ cons de enf (Nº diabéticos)

98,08% 512

98% 92,84%

778

Quadro XXI – Indicadores do Programa de Diabetes Mellitus (MIMUF 2015)

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3.9. PROGRAMA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL

A principal causa de morte em Portugal está relacionada com as doenças cardiovasculares,

sendo a Hipertensão Arterial um factor de risco importante; daí a importância do Programa de

Hipertensão Arterial.

Todos os utentes hipertensos quando identificados são integrados nas listas de hipertensos

de cada Médico e Enfermeiro de Família e associados ao programa “Hipertensão”.

No final de 2015 estavam identificados 2417 hipertensos, sendo que 2127 encontravam-se

em vigilância regular na USF Famílias. Os resultados obtidos no ano de 2015 e em função das

metas propostas, encontram-se descritos no Quadro XXII.

No ano de 2015 manteve-se um forte investimento no Programa de HTA. Todas as micro-

equipas tiveram uma atitude pró-activa no agendamento da consulta de HTA, médica e de

enfermagem, convocando não utilizadores, remarcando a consulta dos faltosos e aproveitando

contactos oportunísticos dos utentes hipertensos para a sua sensibilização para a consulta, a que

dedicaram um horário semanal próprio, pelo que foi possível obter uma melhoria considerável em

todos os indicadores contratualizados.

Quadro XXII – Indicadores do Programa de Hipertensão Arterial (MIMUF 2015)

Indicadores 2014 Metas 2015

Tx utentes inscritos c/ HTA (Nº hipertensos)

19,6% 2 408 20% 19,8%

2 417

Tx Hipertensos vigiados (Nº hipertensos)

89,6% 2 158 85% 88,15%

2 128

Tx hipertensos c/ TA nos 2 semestres (Nº hipertensos)

89,84% 1 865 82% 85,14%

2 018

Tx hipertensos c/ IMC (Nº hipertensos)

97,78% 2 110 94,4% 94,86%

2 291

Tx hipertensos c/ VAT (Nº hipertensos)

98,7% 2 129 97% 97,93%

2 362

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Como fica no quadro acima explícito, praticamente todos os indicadores foram amplamente

atingidos, demonstrando todo o empenho e dedicação de toda equipa.

No sentido de uma melhoria contínua da qualidade, o grupo de trabalho responsável pela

HTA, manteve um Plano de Acompanhamento Interno semestral no ano 2015.

3.10. PATOLOGIA RESPIRATÓRIA CRÓNICA E PROFISSIONAL

O Plano Nacional Doenças Respiratórias 2012-2016 apresenta como principais patologias

respiratórias a Asma, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e o Síndrome de Apneia

Obstrutiva do Sono (SAOS). No contexto do sector laboral predominante na comunidade da área de

influência da USF Familias as doenças relacionadas com a exposição ao pó da cortiça – Suberose -

apresentam também uma elevada prevalência. Este programa tem como principais objectivos uma

maior atenção na detecção de novos casos e melhoria dos registos, com vista a uma melhor

caracterização destas patologias e um melhor controlo destes doentes.

Indicadores Metas 2015

Proporção de utentes com mais de 14 anos com registo hábitos tabágicos nos últimos 3 anos.

78% 78,61%

Proporção de idosos ou c/ doença crónica com vacina gripe 40% 41,76%

Proporção de utentes com diagnóstico de Asma 3,5% 3,98%

Proporção de utentes com diagnóstico de DPOC 3% 2,46%

Proporção de utentes com DPOC e registo de FEV1 nos últimos 3 anos 40% 42,81%

Proporção de utentes com codificação diagnóstica R99 com diagnóstico de Suberose

-- ---

Quadro XXIII – Indicadores do Programa de Patologia Respiratória Crónica e Profissional

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Todos os indicadores foram atingidos, com excepção da proporção de utentes com

diagnóstico de DPOC o que submete a um maior empenho de toda a equipa na avaliação dos

utentes com factores de risco individuais e ambientais nomeadamente de exposição laboral para

essa patologia e sua correcta codificação segundo a classificação ICPC-2. Salienta-se ainda a

ausência de dados da proporção de utentes com Dx de Suberose cuja leitura terá de ser efectuada

individualmente por cada micro-equipa uma vez que a codificação R99 abrange outras patologias

para alem das Pneumoconioses. Apesar desta dificuldade a equipa mantem a monitorização deste

indicador pela sua magnitude na comunidade exercendo esforços para que no final do ano 2016

seja conhecida a sua prevalência.

3.11. ENFERMAGEM PODOLÓGICA

A consulta de enfermagem de podologia foi implementada no ano de 2015 e surgiu da

necessidade da equipa colmatar as carências na área de podologia, sendo maioritariamente utilizada

para o tratamento de onicomicoses/onicogrifoses que ponham em causa o conforto e qualidade de

vida dos nossos utentes.

Tem como população alvo todos os utentes da USF Famílias referenciados pelo respectivo

médico e enfermeiro de família, tendo em conta a taxa de prevalência da onicomicose de 2% da

população geral. A sua gestão está a cargo da equipa de enfermagem responsável pelo programa.

Indicadores Metas 2015

Primeiras consultas de Enfermagem de Podologia no ano 50 24

Consultas seguintes de Enfermagem de Podologia no ano 60 48

Número de consultas anuais 110 72

Quadro XXIV - Indicadores de Enfermagem Podológica

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30 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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Este foi o primeiro ano da consulta de enfermagem de podologia e as metas atingidas

ficaram aquém do espectável e do delineado no plano de acção. Apontamos como principal motivo

o facto do micromotor utilizado para a realização da consulta ter avariado desde o início de Outubro

até ao final do ano, impedindo a continuidade de cuidados e a integração de novos utentes no

programa.

Com a análise dos dados também verificamos que muitos utentes após um ou dois

tratamentos, com melhoria franca das suas onicomicoses e desconfortos associados, não sentem

necessidade de retornar à consulta, o que diminuiu a taxa de consultas seguintes e

consequentemente número de consultas anuais.

É intenção da equipa manter a consulta de enfermagem de podologia no próximo ano de

forma a cumprir os indicadores estabelecidos.

3.12. PROGRAMA DE APOIO INTEGRADO NO DOMÍCILIO

A equipa de Apoio Integrado no Domicilio (AID) da USF Famílias, uma parceria com o

Centro Social de Lourosa, pretende privilegiar a continuidade de cuidados de saúde e sensibilizar

para os problemas do utente dependente, oferecer cuidados globais, individualizados e integrados,

prestados por uma equipa multidisciplinar (Médica, Enfermeira, Assistente Social e Psicóloga)

constituída por profissionais das duas instituições; a USF Famílias está representada pela Drª Suzie

Silva Leandro, Médica de Família, e pela Enf Liliana Tavares, Enfermeira de Família.

Através do projecto, Pontes Entre Nós (PEN), foi possível criar condições para os utentes

dependentes e suas famílias/cuidadores terem uma melhor qualidade de vida, capacitando-os para

melhor percorrerem os seus caminhos. Desde que este projecto se iniciou em Setembro de 2008, e

até Dezembro de 2014, já passaram pelo PEN, 125 utentes dependentes. No Quadro XXV estão

descritas as actividades desenvolvidas pela equipa em 2015.

No início de 2015 existiam 28 utentes com inscrição activa no PEN, tendo sido admitidos

mais 10 no decurso do ano; da sua totalidade (38), registaram-se 4 óbitos, 1 altas por integração em

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31 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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lar, 2 altas por integração em Centro de Dia e 1 alta por não preencher critérios para continuar no

PEN.

ACTIVIDADES 2015 Nº Utentes

Articulação com Médico/ Enfermeiro de Família 19/ 7

Apoio Psicológico (consulta individualizada) 0

Serviço de Apoio no Domicilio- novo casos (alimentação, higiene, trat roupas) 7

Integração em Centro de Dia 2

Integração em Lar com Internamento 1

Requerimento /Revisão do(s) complemento(s) 8/ 2

Referenciação para UCC 2

Articulação com Assistentes Sociais de outras instituições 4

Requerimento de Ajudas técnicas 5

Utentes/Familiares que receberam apoio do Grupo de Voluntariado 9

Quadro XXV: Actividades Pontes entre Nós em 2015

A 31 Dezembro de 2015 estavam 32 utentes integrados no projecto (cerca de 47,7% de

todos os utentes dependentes inscritos na USF Famílias); destes, 18 eram do sexo feminino e 14 do

sexo masculino. As idades dos inscritos compreendem-se entre os 24 e os 91 anos, sendo a idade

média de 78 anos. No que concerne à proveniência dos utentes, 13 foram referenciados pelos

profissionais da USF Famílias e 19 pelos profissionais do Centro Social de Lourosa.

No período decorrente de 1 de Janeiro de 2015 a 31 de Dezembro de 2015, realizaram-se:

• 42 domicílios com a equipa do PEN

• 2 reuniões (semestrais) para avaliação e revisão de processos

• 1 acção de formação sobre exercícios para doentes dependentes.

• 1 apresentação / divulgação do PEN (Projecto Voluntariado) a convite da Câmara Municipal

numa acção de sensibilização sobre Voluntariado

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

32 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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O Grupo de Voluntariado do PEN existe desde Setembro de 2009 e tem contribuído para

combater a problemática inerente ao isolamento social e solidão dos utentes integrados no PEN,

respondendo às necessidades sentidas pela equipa.

Actualmente o Grupo é constituído por 11 voluntários, está organizado em 4 equipas e

presta cuidados a 9 dos utentes inscritos. Cada equipa determina o horário e periodicidade das

visitas ao domicílio de acordo com a disponibilidade do utente e dos próprios.

A equipa do PEN realizou 2 reuniões com o Grupo de Voluntariado com objectivo de

avaliar a situação e determinar dificuldades, preocupações e dúvidas sentidas pelos elementos do

grupo.

Um dos principais objectivos da equipa é a constituição de um Banco de Ajudas Técnicas

colocado à disposição dos utentes integrados no programa com dificuldades no acesso àqueles

meios.

3.13. PLANOS DE ACOMPANHAMENTO INTERNO

Em 2014 a USF Famílias propôs em sede de contratualização a aplicação de um Plano de

Acompanhamento Interno dirigido ao Programa de Hipertensão Arterial, a par dos já existentes para

os Programas de Diabetes, Saúde Materna, Doente Dependente e Prescrição Crónica, visando o

aperfeiçoamento dos cuidados que são prestados a estes grupos de cidadãos, numa procura contínua

da excelência e dos melhores resultados de saúde.

As auditorias internas são parte integrante de processos de melhoria contínua da qualidade

visando o aperfeiçoamento dos cuidados que são prestados aos utentes e, ao mesmo tempo, a

obtenção de melhores resultados de saúde. Avaliam de forma sistemática os cuidados prestados,

comparando-os segundo critérios de qualidade previamente estabelecidos, constituindo assim um

sistema simples, que permite aos profissionais “medir” o seu desempenho, reconhecer as boas

práticas e, sempre que necessário, introduzir correcções e melhorias.

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

33 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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3.13.1. PAI da Consulta de Hipertensão Arterial

Em 2014 teve início a aplicação de um Plano de Acompanhamento Interno à Consulta de

Hipertensão Arterial, dado que a equipa tinha identificado o Programa de Hipertensão Arterial

como aquele em que tinha tido mais dificuldades em atingir as metas propostas para os Indicadores

de avaliação da actividade assistencial da USF Famílias. Em Dezembro de 2015 estavam

identificados na USF Famílias 2417 hipertensos. A aplicação do Protocolo foi semestral, tendo sido

avaliados 420 registos de vigilância dos hipertensos.

Os critérios avaliados foram os seguintes:

1. Consulta de Vigilância de HTA: considerado cumprido se existir pelo menos uma consulta de

vigilância de HTA (médica) no último ou no penúltimo semestre e uma consulta de vigilância de

HTA (médica ou enfermagem) no outro semestre;

2. Registo de TA: considerado cumprido se existir pelo menos dois registos de TA nos últimos 12

meses (1/semestre);

3. Valor de TA: considerado cumprido se a última TA registada há menos de 6 meses for inferior a

140/90 mmHg;

4. Avaliação do RCV: considerado cumprido se existir pelo menos uma avaliação do RCV nos

últimos 36 meses;

5. Microalbuminúria : considerado cumprido se existir pelo menos um registo de

Microalbuminúria nos últimos 36 meses;

6. Perfil lipídico: considerado cumprido se existir pelo menos um registo de perfil lipídico

(Colesterol total, Colesterol HDL, Triglicerídeos) nos últimos 36 meses;

7. IMC : considerado cumprido se existir pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses;

8. Regime terapêutico: considerado cumprido se existir pelo menos um registo de Gestão de

Regime Terapêutico nos últimos 12 meses;

9. Remarcação de consulta: considerado cumprido se no SINUS existir esse registo;

10. Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro: considerado cumprido de existir pelo menos

um registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro nos últimos 12 meses;

Os resultados obtidos nos 2 semestres estão representados no Quadro XXVI .

Padrão de Qualidade dos Registos, os resultados foram os seguintes:

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

34 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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• 259 registos com padrão de qualidade muito bom (9 ou 10 critérios cumpridos)

• 128 registos com padrão de qualidade bom (7 ou 8 critérios cumpridos)

• 20 registos com padrão de qualidade suficiente (5 ou 6 critérios cumpridos)

• 13 registos com padrão de qualidade deficiente (≤ 4 critérios cumpridos)

Quadro XXVI – Índice de cumprimento - HTA

O valor obtido para o Padrão de Qualidade Global foi de 92.1%.

A grande maioria dos critérios avaliados apresenta valores acima dos 90%, o que reflecte o

empenho e o trabalho efectuado pela equipa. O critério nº 3 obteve um pior resultado no 2º

semestre, continuando a ser um dos critérios com resultado mais baixo. Isto provavelmente prende-

se com o facto de não depender tanto do profissional de saúde mas sim do cumprimento quer da

medicação quer das medidas higio-dietéticas por parte do utente.

Os critérios nº 8 (Regime terapêutico) e 10 (Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro),

apresentam uma melhoria significativa do 1º para o 2º semestre e de 2014 para 2015 que

provavelmente está relacionado com a implementação em 2015 da Consulta de Hipertensão de

Enfermagem.

Critério 1º Semestre 2º Semestre

Consulta de vigilância de HTA 92.4% 91.4%

Registo de TA 91.4% 88.6%

Valor de TA 66.6% 59%

Avaliação do RCV 81.9% 93.8%

Microalbuminúria 90.9% 89.5%

Perfil lipídico 97.1% 96.6%

IMC 97.6% 98.5%

Regime terapêutico 63.3% 68%

Remarcação de consulta 96.7% 95.7%

Registo de TA no SClinico Perfil Enfermeiro 64.3% 76.2%

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

35 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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3.13.2. PAI da Consulta de Saúde Materna

Em 2015 a USF Famílias manteve a auditoria ao Programa de Saúde Materna, que deixou

de ser o Plano de Acompanhamento Interno, mas como forma de avaliar a qualidade e continuidade

de cuidados prestados às utentes grávidas, mantendo por esse motivo o protocolo utilizado.

Das 70 grávidas que tiveram parto em 2015, cerca de 87% (61) tinham compromisso de

vigilância.

No Quadro XXVII são apresentados os resultados obtidos e comparação com os 3 anos

anteriores.

Quanto ao Padrão de Qualidade atribuído a cada grávida, verificou-se que este foi Muito

Bom em 86,9% (53 grávidas), Bom em 8,2% (5 grávidas) e Suficiente em 4,9% (3 grávidas) das

grávidas vigiadas. O Padrão de Qualidade Global foi Muito Bom ou seja, 95,1% das grávidas

apresentavam Padrão de Qualidade Bom ou Muito Bom.

Quadro XXVII – Índice de cumprimento - SM

Nos critérios avaliados verificou-se uma estabilidade nos valores nos últimos anos, o que

demonstra que os procedimentos a realizar estão de alguma forma adquiridos. No entanto, há

Critério 2015 2014 2013 2012

PPC 49,2 34,7% 34,5% 38,2%

1ª Consulta 91,8% 93% 93% 100%

Nº consultas 93,4% 96,4% 96% 94,5%

Protocolo 2º T 96,7% 87,5% 91% 98,2%

Avaliação risco 86,2% 84% 84% 80%

Consulta Rev Puerpério 100% 96,4% 96% 94,5%

Remarcação 100% 100% 100% 100%

Avaliação inicial 98,4% 96,4% 100% 81,8%

Ensino amamentação 90,2% 93% 93% 76,4%

Visita Domiciliária 100% 89,3% 84% 85,45%

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36 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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critérios que apenas dependem da iniciativa das utentes para o seu cumprimento, nomeadamente a

realização do Protocolo Pré-concepcional e a Precocidade da 1ª consulta.

Relativamente aos anos anteriores no ano de 2015 houve uma melhoria significativa na

realização da consulta pré-concepcional, demonstrando o esforço da equipa na divulgação das

consultas de Planeamento Familiar e Saúde Adultos.

A discussão dos resultados no final de cada ano, tem sido extremamente útil na identificação

de problemas que possam surgir, e na programação de forma mais assertiva cada ano que se segue

com base nas medidas correctivas que são implementadas.

3.13.3. PAI da Consulta de Diabetes

Em 2015 manteve-se a aplicação da Auditoria Interna do Programa da Diabetes de

periodicidade anual, efectuando-se a avaliação de 136 registos de vigilância dos diabéticos.

Determinou-se para cada critério, o Índice de Cumprimento (IC) total, em percentagem

representado no Quadro XXVIII.

No que se refere ao Padrão de Qualidade dos Registos os resultados revelaram:

� 1 Registo com padrão de qualidade muito bom (9 critérios cumpridos)

� 34 Registos com padrão qualidade bom (7 e 8 critérios cumpridos)

� 88 Registos com padrão de qualidade suficiente (5 e 6 critérios cumpridos)

� 13 Registos com padrão de qualidade deficiente (≤ 4 critérios cumpridos)

Foi determinado o Padrão de Qualidade Global, que reflecte, de uma forma geral, a

qualidade dos serviços prestados aos diabéticos vigiados, no valor de 67.

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Critérios IC (%)

Remarcação de faltosos 62,5

Regime terapêutico 99

Exame dos pés 95

Microalbuminuria 96

HbA1c 65

Nº de Consultas 99

HbA1c 65

Rastreio Retinopatia 34

Colesterol LDL 44

Tensão Arterial 48

Quadro XXVIII: Índice de Cumprimento - DM

A avaliação dos resultados permite concluir que os critérios “Rastreio da Retinopatia”,

“Colesterol LDL” e “Tensão Arterial” foram os procedimentos não cumpridos (IC 34%, 44% e

48%), respectivamente). Em comparação com os resultados obtidos no ano 2014, registou-se um

aumento do cumprimento de todos os critérios com excepção do índice de cumprimento do critério

“Remarcação dos faltosos” e “Rastreio de Retinopatia” que diminuiram de 77% para 62% e 64%

para 34%, respectivamente. Este resultado do registo do Rastreio da Retinopatia possivelmente

deveu-se a maior rigor na leitura do próprio indicador por parte dos profissionais envolvidos.

Foram atingidas as metas projectadas para o ano 2015 para a “TA” (índice de cumprimento

igual ou superior a 30%), “HbA1c” (índice de cumprimento igual ou superior a 50%). Não foi

atingida a meta de cumprimento igual ou superior a 50% no que diz respeito ao “Colesterol LDL”.

No que se refere ao padrão de qualidade dos registos (9,5% registos com qualidade

deficiente) obteve-se um resultado concordante com a meta estabelecida de obtenção de um padrão

inferior a 15%.

O padrão de Qualidade Global da Equipa (67%) não foi concordante com a meta que a

equipa desenhou para o ano (igual ou superior a 77) devendo-se ao incumprimento de 3 critérios no

total dos 10 avaliados.

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3.13.4.PAI da Consulta ao Doente Dependente

Em 2013 foi elaborado o protocolo do Estudo AGIR e em 2014 foi aplicado e incluído no

programa de Auditorias Internas efectuadas anualmente na USF. Trata-se de um estudo de Garantia

de Qualidade e que avalia competência técnico-científica dos profissionais de saúde participantes.

Analisa a qualidade assistencial e dos registos nas consultas a doentes dependentes de longa

duração inscritos e vigiados na USF Famílias. Define-se como “dependente de longa duração” a

dependência com duração superior a 3 meses.

Critérios Definição Parâmetros Exclusão

Identificação do Cuidador

Registo da identificação do cuidador no campo “Observações” do processo clínico do utente (SClinico)

Nenhum

Avaliação familiar

Registo do tipo de habitação + tipo de família + escala de Graffar no processo clinico do utente (SClinico)

Recusa do doente/ cuidador

Escala Barthel Registo da determinação da escala de Barthel no SOAP do processo clínico do utente em cada consulta domiciliária (SClinico)

Recusa do doente/ cuidador

Risco de Úlceras Registo da determinação grau de risco de úlceras de pressão pela escala Braden/Norton em cada consulta domiciliária

Recusa do doente/ cuidador

Consulta equipa Registo no processo de 1 consulta domiciliária efectuada pela equipa de família (MF+EF) no ano

Recusa do doente/ cuidador

Risco de Queda Registo da determinação grau de risco de queda pela escala Morse no processo clinico do utente (SClinico)

Recusa do doente/ cuidador

Quadro XXIX: Critérios do PAI do Doente Dependente e Parâmetros de Exclusão

Em 2015 estavam inscritos, na USF Famílias, 67 utentes dependentes de longa duração, os

mesmos que constituem a amostra em estudo. Destes, 67% eram do sexo feminino e 33% do sexo

masculino. Quanto à distribuição por idades, verificou-se uma idade média 81,9anos (idade mínima

de 28anos e máxima de 100anos). Neste estudo, foram avaliados os critérios descritos no Quadro

XXIX .

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Para cada um dos 7 critérios, foi determinado o Índice de Cumprimento (IC) total, para

posteriormente ser estabelecido o padrão de qualidade.

Padrões de Qualidade:

Insuficiente: taxa de cumprimento ≤50%

Bom: taxa de cumprimento 51-74%

Muito bom: taxa de cumprimento ≥75%

Medidas correctoras:

Educativas: apresentação dos resultados em reunião multidisciplinar

Estruturais: reavaliação anual Dos resultados revelados pelo Estudo AGIR, no que respeita o Padrão de Qualidade (PQ) dos

registos de consultas a doentes dependentes, verificou-se o seguinte:

� PQ Muito Bom (taxa cumprimento ≥≥≥≥ 75%)

� Identificação do cuidador

� Avaliação familiar

� Cálculo da escala de Barthel

� Consulta domiciliaria médica ou de enfermagem

� PQ Bom (taxa cumprimento 50-75%)

� Risco de úlceras

� Consulta domiciliaria pela equipa

� Risco de quedas

� PQ Insuficiente (taxa cumprimento <50%)

� Nenhum

Integrados todos os resultados, concluiu-se que o Estudo AGIR mostrou um Padrão de

Qualidade Global: MUITO BOM ( 77%)

A avaliação dos resultados permitiu ainda concluir que houve uma melhoria significativa da

maioria dos índices de cumprimento quando comparados com os resultados de 2014. Este facto

revela um esforço acrescido pelos profissionais de saúde da USF Famílias no que concerne a

vigilância nos cuidados prestados a este grupo vulnerável. O critério “ Consulta domiciliaria pela

equipa” foi o procedimento menos cumprido (IC 53%), resultado sobreponível á anterior avaliação

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efectuada em 2014. Neste sentido a equipa entende que deve ser melhorada a articulação das

microequipas médico/enfermeiro para garantir pelo menos uma consulta por ano em equipa.

Critérios 2014 IC (%)

2015 IC (%)

Identificação Cuidador 51 85

Avaliação Familiar 20,5 83

Registo Escala Barthel 52,5 93

Registo de Braden/Norton 64 67

Domicílio em Equipa 55 53

Domicílio médica/enfermagem 86 100

Registo Escala de Morse -- 63

Quadro XXX – Índice de cumprimento- Doente Dependente

De salientar ainda que, apesar dos resultados globais da equipa serem considerados muito

bons, foram evidenciadas algumas desigualdades nos padrões de qualidade assistencial entre as

equipas da USF, ainda que mais atenuadas em relação a 2014.

3.13.5.PAI da Prescrição Crónica

A avaliação da qualidade da prescrição crónica e dos procedimentos que lhe são inerentes,

especificamente os registos efectuados nos programas informáticos em uso na USF, mantém-se uma

das áreas de investimento da USF Famílias.

Efectivamente, a tendência para o aumento da polimedicação pelo incremento da

prevalência das patologias crónicas sob tratamento farmacológico, assim como a constante

introdução no mercado de novos princípios activos, deve trazer acoplada a necessidade de controlo

e gestão de todos os fármacos envolvidos em esquemas terapêuticos, frequentemente, complexos.

Sendo esta a perspectiva da equipa da USF Famílias, tem sido desenvolvido um esforço

tendente à melhoria da qualidade assistencial prestada nesta área, o qual se deverá ver reflectido nos

resultados da presente avaliação.

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Assumindo como foco específico desta monitorização a qualidade dos registos informáticos

nesta área, foi efectuada uma reformulação dos critérios em uso em anos anteriores.

Assim, o critério “ Consulta presencial nos últimos 12 meses “ reflectindo a qualidade da

prescrição crónica, não intervém na qualidade dos registos, pelo que foi eliminado da avaliação para

2015.

Outro critério, “ Patologia médica associada à medicação crónica “ foi modificado,

considerando-se cumprido se existisse, na lista de Problemas Activos do doente, associação das

patologias aos fármacos em uso para cada uma destas.

Apresenta-se no Quadro XXXI os critérios em uso na avaliação de 2015.

1 – Inclusão na lista de medicação prolongada

2 – Revisão terapêutica nos últimos 12 meses

3 – Patologia médica associada à terapêutica

4 – Posologia registada

Quadro XXXI: Critérios do PAI da Prescrição Crónica

Padrão de Qualidade

Muito insuficiente: Taxa de cumprimento < 25 %

Insuficiente: Taxa de cumprimento 25-49%

Suficiente: Taxa de cumprimento 50-75%

Bom: Taxa de cumprimento > 75%

Apresenta-se no Quadro XXXII os resultados do índice de cumprimento por critério

avaliado.

Critérios IC

1 – Inclusão na lista de medicação prolongada 65%

2 – Revisão terapêutica nos últimos 12 meses 62%

3 – Patologia médica associada à terapêutica 0,5%

4 – Posologia registada 87%

Quadro XXXII: Índice de Cumprimento ( IC )

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De referir que a definição do cumprimento do critério 3 foi modificada, não correspondendo

à prática habitual de registo, pelo que o grau de cumprimento (0,5%) foi diminuto, conforme seria

expectável nesta avaliação

Pela análise do grau de cumprimento dos critérios, apresentados no Quadro XXXIII ,

verifica-se que houve, relativamente ao ano de 2014, diminuição do Padrão de Qualidade em 2 dos

critérios (Critério 1 e 3), mantendo-se o Padrão de Qualidade suficiente para o Critério 2 e Padrão

de Qualidade Bom para o critério 4.

Critérios Padrão Qualidade

Critério 1 Suficiente

Critério 2 Suficiente

Critério 3 Muito Insuficiente

Critério 4 Bom

Quadro XXXIII: Padrão de Qualidade

Reflectindo sobre os resultados, seria expectável a melhoria de resultados nos critérios 2 e 3,

o que não se verificou; contudo, o resultado alcançado no critério 3 tem a justificação já apresentada

acima; relativamente ao critério 1, a equipa não conseguiu manter o Padrão de Qualidade Bom.

Importa, então, aplicar estratégias visando a melhoria dos registos, motivando para o registo

adequado, a sua revisão periódica e actualização permanente, de forma a que a avaliação a ser

efectuada em 2016 demonstre o esforço de melhoria implementado.

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4. OUTRAS ACTIVIDADES

4.1. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

A USF Famílias, ao longo do ano de 2015, desenvolveu diversas acções de Educação para a

Saúde no âmbito escolar, inseridas no projecto “Educar para Cuidar” , realizadas nas Escolas

pertencentes ao Agrupamento de Escolas António Alves de Amorim de Lourosa, e no âmbito da

comunidade, organizadas pelo Grupo de da Educação para a Saúde da USF Famílias, em estreita

cooperação com o Núcleo de Internos da USF Famílias (NIUF ).

Sessões de Educação para a Saúde em meio escolar:

# Consumos Nocivos, Adolescência, Auto Estima, Bullying (5º, 6º, 8ºanos)

# Consumos Nocivos (Curso Profissional)

No presente ano lectivo foram planeadas e realizadas 28 sessões de educação para a saúde

em modelo de workshop e com dinâmicas interactivas para maior eficácia da intervenção dos

profissionais de saúde.

Os profissionais envolvidos foram os da USF Famílias, sobretudo os seus internos de

Medicina Geral e Familiar, acompanhados da equipa responsável pelo Projecto e ainda por alguns

dos outros profissionais.

No âmbito da Educação para a Saúde foi em 2015 estabelecida uma parceria com a Câmara

Municipal para a participação num projecto transfronteiriço da EU sobre consumos nocivos,

envolvendo a Turquia, do qual ainda se aguarda o seu desenvolvimento.

A Enf Joana Neves, responsável pelo Projecto Educar para Cuidar, realizou ainda uma

formação na ARS Norte inserida no programa Press “ Educação sexual e Reprodutiva” com o

intuito de adquirir conhecimentos para planificação de sessões de educação para a saúde cada vez

mais eficazes.

Sessões de Educação para a Saúde na comunidade:

# Maio, mês do coração;

# Dia Mundial da Criança;

# Dia Nacional do Dador de Sangue;

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# Comemoração de dias temáticos com a decoração da USF Famílias e cartazes alusivos:

Festa das Fogaceiras; Dia dos Namorados; Carnaval; Dia da Mulher; Dia do Pai; Primavera; Dia

da Mãe; Maio Mês do Coração; Dia Mundial da Criança; Verão; Viagem Medieval; Regresso às

Aulas; Dia Internacional do Sorriso; Aniversário da USF; Dia Mundial da Alimentação; Dia das

Bruxas; Inverno e Natal;

A descrição destas actividades é feita no capítulo dedicado ao Grupo de Trabalho de

Humanização.

4.2. FORMAÇÃO PROFISSIONAL CONTÍNUA

4.2.1.FORMAÇÂO INTERNA

Durante o ano de 2015, a Formação Interna da USF Famílias foi desenvolvida de acordo

com as necessidades dos seus profissionais e programada ao longo do ano no espaço da sua Reunião

Semanal, para discussão de Normas de Orientação Clínica e Terapêutica, Casos Clínicos e

Trabalhos de Garantia de Qualidade e de Investigação de preferência interligados com o Plano de

Acção da USF. Foram realizadas as seguintes formações:

• Plano de Acompanhamento Interno em HTA - resultados 2014: apresentado pela Drª Olga

Capela em 16 de Janeiro;

• Estudo da Satisfação dos Utentes da USF Famílias 2014: apresentado pela Enf Marta Mota

a 23 de Janeiro;

• Caixa de Sugestões: estudo das opiniões dos utentes: apresentação da D. Ana Paula Brito

em 23 de Janeiro;

• Estudo da Satisfação dos Profissionais da USF Famílias 2014: apresentado pela Drª

Camila Pinto em 30 de Janeiro;

• Aumento de peso: inocente ou culpado – Caso Clínico: apresentado pela Sara Almeida a 20

de Fevereiro;

• O perfil das mulheres tem impacto na adesão à vigilância pré-concepcional? – Protocolo

de investigação: apresentado pela Drª Nádia Correia em 6 de Março;

• Febre na criança – Apresentação no Fórum Social: apresentado pelo Dr José Pedro

Águeda a 27 de Março;

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• Diarreia e vómitos – Apresentação no Fórum Social: apresentado pela Drª Adriana Relvas

e Maria Miguel a 10 de Abril;

• Qualidade da prescrição médica crónica – um estudo de garantia de qualidade:

apresentado pela Drª Camila Pinto em 17 de Abril;

• Gripe ou constipação – Apresentação no Fórum Social: apresentado pela Drª Célia Silva e

Tânia Dias a 24 de Abril;

• AGIR – Auditoria Interna aos cuidados do doente dependente: apresentado pela Drª

Camila Pinto a 24 de Abril;

• Plano de Acompanhamento Interno em HTA - Protocolo 2015: apresentado pela Drª Olga

Capela em 15 de Maio;

• Acidentes domésticos na criança – Apresentação no Fórum Social: apresentado pela Drª

Ana Delgado em 15 de Maio;

• Plano de Acompanhamento Interno em DM - Protocolo 2015: apresentado pela Drª

Camila Pinto em 29 de Maio;

• Hipocoagulação – Revisão do Tema: apresentado pelo Dr Gata Simão, Medicina Interna,

em 29 de Maio;

• PHE: qualidade de prescrição do hemograma – Protocolo de garantia de qualidade:

apresentado pela Drª Maria Miguel Lopes em 5 de Junho;

• Até que a morte nos separe – Caso Clínico: apresentado pela Drª Maria Miguel Lopes em

17 de Julho;

• Utilização do DAE: apresentado pela Enf Lucina Valentim em 13 de Novembro;

• Qualidade da prescrição médica crónica – um estudo de garantia de qualidade em 2015:

apresentado pelo Dr Camilo Silva em 27 de Novembro;

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4.2.2.FORMAÇÃO EXTERNA

Durante o ano de 2015 todos os profissionais integrantes da USF Famílias, participaram em

várias acções de formação, entre Congressos, Jornadas e Cursos, onde puderam actualizar os seus

conhecimentos, conforme os Quadros XXXIV a XXXVI que se seguem.

Comunicação com o cidadão

Liderança e motivação de equipas

II Jornadas secretariado clínico

Acesso ao sistema de saúde de cidadãos estrangeiros e cidadãos nacionais

I Jornadas do Idoso

Primeiros socorros e suporte básico de vida

Reorganização do Modelo Logístico da ARS Norte

7º Encontro Nacional das USF

Suporte Básico de Vida

Quadro XXXIV: Formação Externa Área Administrativa

I Jornadas Médicas do Idoso

Reunião Científica de Nutrição Infantil – Importância da nutrição nos primeiros 1000 dias de vida

SClínico – Normalização dos Registos de Enfermagem

SIADAP 3 – Carreira Especial de Enfermagem

Academia Nestlé de Nutrição Clínica

I Congresso Internacional de Saúde Familiar e Comunitária – Congresso REATIVA

Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar

Suporte Básico de Vida

Curso de Diabetes para Enfermeiros

Dor Crónica em Cuidados de Saúde Primários

Reorganização Modelo Logístico ARS Norte

Curso de Formação Press “ Educação sexual e Reprodutiva”

Quadro XXXV: Formação Externa Área Enfermagem

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47 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

I Jornadas Médicas do Idoso

7º Encontro Nacional das USF – Porto

Diabetes Mellitus na criança e no adolescente

Abordagem Farmacológica na Diabetes tipo 2

Recolha, Inserção e Tratamento de Dados Estatísticos em Saúde

9ª Jornadas de Actualização em Doenças Respiratórias

Prevenção e Tratamento de Infeções – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

VI Jornadas Diabetes CHEDV e ADF

Prevenção, Diagnostico e Tratamento de infeções nos CSP

7ª Jornadas Pneumologia do Algarve para Medicina Familiar

32º Encontro Nacional MGF

22º Encontro de internos de MGF da Zona Norte

Suporte Básico de Vida

Quadro XXXVI: Formação Externa Área Médica

4.3. REUNIÕES SEMANAIS

No ano 2015 realizaram-se 44 reuniões de equipa, à 6ª feira das 12:30 às 14:00, das quais

foram lavradas as respectivas actas e assinadas pelos presentes.

Foram realizados ainda 6 Conselhos Gerais, conforme estipulado em RI, convocados pelo

Coordenador da USF, aproveitando o horário da reunião semanal, das 12:30 às 14:00 horas. Para o

Conselho Geral foi elaborada convocatória a todos os elementos da equipa, sendo lavradas as actas

e assinadas, posteriormente, por todos os profissionais presentes.

Em 2015 as reuniões semanais da equipa de profissionais da USF Famílias mantiveram a

metodologia de trabalho implementada no ano anterior em que a preparação das reuniões, a sua

condução e a própria elaboração das actas é da responsabilidade das “micro-equipas” que

mensalmente se revezam na sua gestão, garantindo assim uma melhor gestão do tempo e das

próprias tomadas de decisão.

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Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

4.4. ACTIVIDADE FORMADORA

4.4.1. Área Enfermagem

No ano de 2015 terminaram na USF Famílias o estágio de integração na vida profissional, 2

alunas de enfermagem do 4º ano da Escola de Enfermagem de Oliveira de Azeméis:

Marina Almeida Tavares sob a tutela da Enf Liliana Tavares;

Liliana Patrícia Silva Tavares sob a tutela da Enf Lucina Valentim.

4.4.2. Área Médica

A USF Famílias tem sido local de formação e aprendizagem de médicos internos de

Medicina Geral e Familiar, internos do Ano Comum e alunos dos cursos de Medicina das várias

Escolas do país.

Em 2015, e no âmbito do Internato de Medicina Geral e Familiar, integraram a equipa da

USF Famílias:

1º ano: Drª Ana Catarina Teixeira Rodrigues e Dr José Pedro Nunes de Sousa Martins

Águeda

2º ano: Drª Ana Margarida Costa Pinho e a Drª Maria Miguel Sá Tavares Lopes

3º ano: Drª Nádia Manuela Fernandes Correia, Drª Sara Generosa Pinheiro Almeida e

Drª Tânia Daniela Martins Dias

4º ano: Dr.ª Célia Cristina Gomes Silva, Drª Adriana Pinho Rosa Relvas e Drª Mara

Alexandra Ferreira Silva;

A Drª Jacinta Carina Oliveira Vaz, Drª Ana Sofia França Azenha e Drª Ana Santos

Arriscado Palhares Delgado completaram o seu processo formativo com a realização do Exame

Final deixando de pertencer à equipa de Internos da USF Famílias.

Estagiaram na USF Famílias durante o ano de 2015 e por períodos de 3 meses (repartidos

com a Unidade de Saúde Pública), os seguintes Internos do Ano Comum:

Drª Tatiana Luisa Macedo Pinto (1º trimestre) com a Drª Camila Pinto;

Drª Filipa Martins Duarte (1º trimestre) com o Dr Fernando Mesquita;

Dr Jorge Manuel Trigo V R Lourenço (2º trimestre) com a Drª Camila Pinto;

Dr Pedro Miguel Novais S C Lima (2º trimestre) com o Dr Fernando Mesquita;

Drª Débora Alves Fonseca (3º trimestre) com o Dr Fernando Mesquita;

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

49 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Drª Maria Sousa Ferreira (4º trimestre) com o Dr Fernando Mesquita;

Drª Sofia Magalhães Lima O Freitas (4º trimestre) com a Drª Camila Pinto;

Finalmente, estagiaram na USF Famílias durante o ano de 2015 os seguintes alunos de

Medicina:

Drª Áurea Rosa Nunes Pereira Lima – ICBAS-UP de 14/9 a 13/11 - Drª Olga Capela;

Os Internos de MGF que integram a USF Famílias constituem o NIUF (Núcleo de Internos

da USF Famílias) espaço privilegiado para o desenvolvimento das tarefas não assistenciais e de

carácter formativo que o Internato de Medicina Geral e Familiar obriga, envolvendo a actividade

científica, o planeamento e realização de acções de Educação para a Saúde, a dinamização de

reuniões e grupos de trabalho na USF Famílias e ainda a participação em vários dos seus projectos.

Essa actividade variada está registada em anexo a este relatório.

4.5. ACTIVIDADE CIENTÍFICA

Durante o ano de 2015 vários dos profissionais da USF Famílias participaram em eventos de

carácter científico, quer como palestrantes, quer como membros das suas comissões científicas e

ainda como membros de júris:

Dr Nunes de Sousa

# Director do Internato Médico de MGF “Egas Moniz” da Coordenação do Internato Médico

de MGF da Zona Norte

# Orientador de Formação do Internato de MGF

# Presidente de Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Outubro 2015

# Vogal de Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Março 2015

# Vogal suplente do Júri do Procedimento concursal comum conducente ao recrutamento de

pessoal médico para a categoria de assistente graduado sénior da carreira especial médica de MGF

da ARS Norte cf Aviso nº 6656/2015 de 5 de Junho, peblicado em DR nº 115, II Série de 16 de

junho

# Membro da Comissão Científica do XXII Encontro de Internos de MGF da Zona Norte –

Porto 2015

# Membro da Comissão Científica das Jornadas do Internato Médico 2015 – Aveiro 2015

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

50 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

# Membro da Comissão Científica das I Jornadas Médicas do Idoso de SMF – Santa Maria

da Feira 2015

# Júri de selecção e atribuição de prémio do melhor Póster do XXII Encontro de Internos de

MGF da Zona Norte – Porto 2015

# Moderador de Mesa-Redonda “A arte de abordar a família – instrumentos de avaliação

familiar, o presente e o futuro” no XXII Encontro de Internos de MGF da Zona Norte – Porto 2015

# Moderador de Mesa-Redonda “HTA: uma doença silenciosa” no Simpósio da Associação

de Dadores de Sangue de SMF – Santa Maria da Feira 2015

Dr Camilo Silva

# Orientador de Formação do Internato Médico de MGF

# Presidente de Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Março 2015

# Membro da Comissão Científica das I Jornadas Médicas do Idoso de SMF – Santa Maria

da Feira 2015

# Moderador de Mesa-Redonda “Cuidados em fim de vida” nas I Jornadas Médicas do Idoso

de SMF – Santa Maria da Feira 2015

Dr Fernando Mesquita

# Orientador de Formação de Alunos de Medicina e Internos do Ano Comum

# Membro da Comissão Científica das I Jornadas Médicas do Idoso de SMF – Santa Maria

da Feira 2015

Drª Marisa Carvalho

# Presidente do Conselho Clínico e da Saúde do ACES EDV I / Feira-Arouca

# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF

# Membro da Comissão de Avaliação Contínua de MGF da Direcção de Internato “Egas

Moniz” da CIMMGFZN

# Vogal suplente do Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Outubro

2015

# Membro do Júri de Selecção e Avaliação do melhor Póster das I Jornadas Médicas do

Idoso de SMF – Santa Maria da Feira 2015

Drª Olga Capela

# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF

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51 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

# Vogal do Júri de Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Outubro 2015

# Moderadora de Mesa-Redonda “Avaliação integral do Idoso” nas I Jornadas Médicas do

Idoso de SMF – Santa Maria da Feira 2015

Drª Camila Pinto

# Presidente do Conselho Técnico da USF Famílias

# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF

# Membro da Comissão de Avaliação Contínua de MGF da Direcção de Internato “Egas

Moniz” da CIMMGFZN

# Responsável pelo Programa de Formação Contínua e Reuniões de Serviço da Direcção de

Internato “Egas Moniz” da CIMMGFZN

# Vogal do Júri do Exame Final do Internato Médico de MGF – Época Outubro 2015

# Membro da Comissão Científica das VI Jornadas da Diabetes do CHEDV – Santa Maria

da Feira 2015

# Membro da Comissão Organizadora das VI Jornadas da Diabetes do CHEDV – Santa

Maria da Feira 2015

# Palestrante na Mesa-Redonda “Motivação: que caminhos” nas VI Jornadas da Diabetes do

CHEDV – Santa Maria da Feira 2015

# Membro do Júri de Selecção e Avaliação do melhor Póster das I Jornadas Médicas do

Idoso de SMF – Santa Maria da Feira 2015

Drª Suzie Leandro

# Orientadora de Formação do Internato Médico de MGF

# Moderadora de Mesa-Redonda “Cuidados no domicílio” nas I Jornadas Médicas do Idoso

de SMF – Santa Maria da Feira 2015

# Organização e Coordenação científica do Fórum “A saúde no dia-a-dia” – Lourosa 2015

Enf Marta Mota

# Palestrante na Mesa-Redonda “Avaliação integral do Idoso” das I Jornadas Médicas do

Idoso de SMF como tema “Instabilidade e prevenção de quedas” – Santa Maria da Feira 2015

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52 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

4.6. SATISFAÇÃO DOS UTENTES E DOS PROFISSIONAIS

4.6.1. Inquéritos de satisfação aos utentes da USF

Sendo a USF Famílias uma unidade prestadora de cuidados de saúde, considera-se

importante ter o conhecimento mais sobre a perspectiva que os utentes, alvo desses serviços, têm

sobre a prestação da equipa e da qualidade do atendimento.

Neste sentido e no seguimento dos anos anteriores, foi aplicado aos utentes um questionário,

onde são solicitadas respostas a várias questões versando diversas dimensões do atendimento da

USF.

O questionário, idêntico ao de anos anteriores, foi aplicado, de forma voluntária, no período

de 19 a 30/10/2015, a todos os utilizadores com idade superior a 15 anos, que compareceram na

USF. Foram preenchidos 188 questionários pelos utentes, com idades compreendidas entre os 18 e

os 86 anos, correspondendo a 1,5% da população inscrita a 31.12.2015.

M S S P S I NR

Satisfação com o tempo de marcação da consulta 33 55 6 3 2

Facilidade de deslocação até à USF 50 44 1 1 4

Satisfação com as instalações 52 43 1 0 4

Satisfação com o tempo de espera até ser atendido 32 56 7 3 2

Satisfação com o atendimento do pessoal administrativo 53 41 3 1 2

Satisfação com o atendimento do pessoal enfermagem 63 29 1 1 6

Satisfação com o atendimento do pessoal médico 66 29 3 0 2

Satisfação com o enfermeiro de família 65 28 1 0 6

Satisfação com o médico de família 69 27 1 1 2

Satisfação com a USF Famílias 50 45 2 0 3

Quadro XXXVII: Resultados do Inquérito de Satisfação dos Utentes

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53 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

De uma forma geral mantiveram-se os níveis de satisfação dos utentes em “muito satisfeito”

e “satisfeito” comparativamente ao ano anterior.

Os resultados globais dos questionários estão expostos no Quadro XXXVII .

Os resultados da avaliação foram apresentados em reunião da equipa, permitindo a

discussão de cada item assim como a apresentação de propostas de estratégias para melhorar as

avaliações menos positivas.

4.6.2. Inquéritos de satisfação aos profissionais

A aplicação dos Inquéritos de Satisfação aos profissionais da USF Famílias foi realizada em

Outubro de 2015. Foram distribuídos e respondidos por 19 elementos da equipa. O modelo utilizado

foi o mesmo do ano anterior.

Os resultados globais das dimensões estudadas estão no Quadro XXXVIII .

Após a análise dos resultados dos inquéritos, verifica-se que houve uma manutenção do

nível de satisfação em relação a praticamente todos os indicadores, com excepção do indicador

“Satisfação com condições de Higiene e Segurança” em que se constatou que tem vindo

progressivamente a piorar o numero de profissionais “pouco satisfeitos” sendo que quase metade

dos profissionais de saúde manifestam seu desagrado.

M S S P S I M I

Satisfação global com a USF 14,5 42,7 34,2 7,9 0,7

Satisfação condições trabalho 15,7 47,3 26,3 9,6 0,1

Níveis de motivação 20 54,7 17,9 6,3 1,1

Relações interpessoais 13,9 49,5 27,5 8,5 0,3

Satisfação com condições de Higiene e Segurança 10,5 23,6 48,2 13,2 4,3

Satisfação com Liderança 19,8 52,4 22,2 4,8 1,6

Quadro XXXVIII: Resultados Globais dos Inquéritos de Satisfação aos Profissionais da USF

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54 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

As sugestões / críticas apresentadas pelos profissionais de saúde foram: melhorar condições de

segurança; criar maior coesão entre os diferentes sectores profissionais e trabalhar a comunicação

entre todos os elementos da equipa; envolver o maior número de profissionais nas actividades/

processos da USF; rever o Manual de Boas Praticas no que respeita o processo de limpeza e

higienização da USF; avançar com a remodelação da USF com objectivo de aumentar espaço físico;

e actualização/renovação do equipamento disponível.

4.7. RECLAMAÇÕES/SUGESTÕES

O tratamento das reclamações constitui uma ferramenta de gestão importante para a

melhoria da imagem e do serviço prestado ao utente. A análise dos motivos das reclamações dá

origem à definição de procedimentos internos de melhoria de qualidade, que contribuem para o

aperfeiçoamento contínuo dos serviços prestados.

Todas as reclamações são, de uma forma sistemática, analisadas e discutidas em Reunião de

Serviço semanal da USF Famílias. Procura-se identificar e compreender os objectivos e motivações

dos utentes e aplicar medidas correctivas de ordem organizacional e estrutural. Só desta forma será

possível proporcionar uma oportunidade para melhorar a qualidade do serviço prestado ao utente.

Foram avaliadas todas as reclamações expostas, por escrito, no Livro de Reclamações e e-

mail da USF Famílias, enviadas ao Director Executivo do ACES Feira/Arouca, à Direcção Geral de

Saúde e ao Ministério da Saúde no período decorrente de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2015.

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Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Quadro XXXIX: Resultados da análise da Caixa de Sugestões

Durante aquele período, deram entrada no Gabinete do Cidadão do Centro de Saúde de

Santa Maria da Feira, um número total de 18 reclamações. Após análise sumaria das mesmas,

verificou-se que 12 (67%) dos reclamantes eram do sexo feminino e 6 (33,3%) do sexo masculino.

A maioria dos reclamantes dirigiu a sua queixa ao Cumprimento de Leis, Normas e Regras

(11), seguindo-se a Recusa de Certificado de Incapacidade para o Trabalho (3), Atendimento por

Médicos Internos (2), Prescrição de Medicina Física e Reabilitação para Clínicas Convencionadas

(1), Avaria do Intercomunicador (1).

No ano 2015, da caixa de sugestões foram recolhidos e analisados 21 questionários, da

análise resultou os valores apresentados no Quadro XXXIX.

M B B R I NR

Instalações 4 14 1 0 2

Atendimento médico 9 6 2 1 3

Atendimento administrativo 6 7 4 1 3

Atendimento enfermagem 7 10 1 1 2

Limpeza das instalações 6 11 2 0 2

Aceitável Não Aceitável NR

Tempo de espera do atendimento médico 15 4 2

Tempo de espera do atendimento enfermagem 15 4 2

Tempo de espera do atendimento administrativo 15 3 3

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56 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

4.8. PROJECTOS

4.8.1. Projecto “Ler + dá saúde”

Em 2015 a USF Famílias manteve a sua adesão ao Projecto Ler ++++ dá saúde, uma iniciativa

do Plano Nacional de Leitura que visa essencialmente envolver os profissionais dos Centros de

Saúde e dos hospitais no aconselhamento dos hábitos de leitura, tendo como responsáveis a Drª

Camila Pinto e a Enf Lucina Valentim.

4.8.2. Grupo de Trabalho de Humanização

Constituído pela Drª Olga capela, Enf David Mota, D. Paula Santos e Drª Tânia Dias, o

GTH manteve a promoção de um plano integrado de humanização, respeitando as necessidades

globais dos utentes, profissionais e colaboradores da USF Famílias.

Durante o ano de 2015, foram desenvolvidas as seguintes actividades:

# Edição e organização do boletim informativo trimestral da USF;

# Actualização e organização de todos os panfletos, posters, cartões, guias de saúde e do

utente e do placar informativo electrónico;

# Actualização do sítio online da USF Famílias;

# Actualização do portal BI USF;

# Comemoração/decoração da USF Famílias de dias temáticos: Festa das Fogaceiras; Dia

dos Namorados; Carnaval; Dia da Mulher; Dia do Pai; Primavera; Dia da Mãe; Maio Mês do

Coração; Dia Mundial da Criança; Verão; Viagem Medieval; Regresso às Aulas; Dia

Internacional do Sorriso; Aniversário da USF; Dia Mundial da Alimentação; Dia das Bruxas;

Inverno e Natal.

# Organização do circuito dos documentos da USF;

# Organização dos espaços nos gabinetes e armazéns;

# Organização, promoção e divulgação de eventos ligados à saúde junto da comunidade:

Tema: Maio, mês do coração

Data: Mês de Maio

Desenvolvimento: No dia 4 de Maio realizou-se nas instalações da Junta de Freguesia de

Lourosa uma aula de Zumba e procedeu-se a alguns rastreios ao colesterol realizando-se ainda

espirometrias; estas atividades foram possíveis graças a alguns parceiros.

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57 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Por outro lado, a USF participou na divulgação de outras atividades a cargo da Junta de

Freguesia e da Associação de Pais da Escola EB 2, 3 António Alves Amorim: no dia 17 de Maio,

uma luta de almofadas e no dia 31 de Maio, uma caminhada.

Nas nossas instalações, realizamos nos dias 19 e 20 de Maio, com a parceria das Piscinas

Municipais, aulas de reabilitação cardíaca.

Tema: Dia Mundial da Criança

Data: 1 de Junho

Desenvolvimento: Para este evento, tivemos a parceria da Junta de Freguesia de Lourosa,

bem como da Soctur (sociedade de turismo que gere as Termas das Caldas de São Jorge) e ainda do

Laboratório Labmed (colaboração ao nível da promoção da higiene oral).

Assim, foram convidadas as crianças do Infantário próximo à nossa USF, para participarem

numa atividade que nós designamos "USF dos bonequinhos".

Desta forma, as crianças eram convidadas a trazerem um boneco, ou um peluche da sua

preferência, para este ser "consultado" e receber alguns tratamentos, dos quais se destacam os

miminhos e os abraços.

Por outro lado, houve lugar à realização de pinturas faciais bem como à animação

proporcionada pela mascote das Termas das Caldas de São Jorge - o "Gotinhas".

Todos tiveram direito a um brinde e nós, sorrisos...

Tema: 9º Aniversário da USF Famílias

Data: 25 de Outubro

Desenvolvimento: Integrado nas comemorações do 9º aniversário da USF Famílias foi

realizado um almoço convívio num hotel em São João da Madeira.

Paralelamente, foi organizado uma formação “team building” com jogos interactivos que

visam reforçar a coesão e o trabalho em equipa.

Tema: Dia Nacional do Dador Benévolo de Sangue

Data: 23 de Novembro

Desenvolvimento: Parceria entre a USF Famílias e a Associação de Dadores de Sangue de

Santa Maria da Feira. Foi organizada uma colheita de sangue junto à USF.

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E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

4.8.3. Projecto “Educar para Cuidar”

O Projecto “Educar para cuidar” insere-se numa parceria estabelecida entre a USF

Famílias e o Agrupamento de Escolas António Alves de Amorim em Lourosa na área da

Educação para a Saúde.

Nesse âmbito, os profissionais da USF e os seus Internos, fazem várias intervenções ao

longo do ano escolar, junto dos alunos daquele Agrupamento, na área da Educação para a Saúde

direccionadas essencialmente para a Sexualidade, Consumos Nocivos, Estilos de Vida Saudável e

Alimentação.

Este projecto é coordenado por uma equipa de profissionais constituída pela Enf Joana

Neves, Dr Camilo Silva, D. Paula Santos e Drª Célia Silva, que em 2015 teve o apoio e colaboração

do NIUF.

4.8.4. Projecto “Pontes entre Nós”

O Projecto “Pontes entre Nós” é uma parceria entre a USF Famílias e o Centro Social de

Lourosa na área do apoio domiciliário ao cidadão dependente; através deste projecto são

identificados todos os cidadãos residentes em Lourosa com necessidades de cuidados domiciliários

de carácter médico ou social e/ou de apoio ao seu cuidador, que podem beneficiar dos cuidados de

uma equipa multidisciplinar constituída por um Médico e Enfermeira de Família (da USF Famílias),

uma Psicóloga e uma Técnica do Serviço Social (do Centro Social de Lourosa) e ainda das

profissionais do apoio domiciliário daquele Centro.

Este projecto é coordenado pela Drª Suzie Leandro, Enf Liliana Tavares, D. Ana Paula

Belinha, Drª Adriana Relvas e Drª Maria Miguel Lopes, Internas da USF.

4.8.5. NIUF

O Núcleo de Internos da USF Famílias (NIUF ) é um projecto desenvolvido pela equipa de

Internos de MGF da USF Famílias que visa a coordenação de esforços e apoio mútuo no

desenvolvimento de actividades científicas necessárias ao processo formativo do Internato de

Medicina Geral e Familiar e que podem contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços

prestados pela USF Famílias.

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

59 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

A sua área de intervenção desde os projectos científicos às intervenções na área da educação

para a saúde e ainda a participação nas actividades assistenciais e não assistenciais da USF,

sobretudo de intervenção comunitária, permitem um ambiente formativo mais propício aos seus

participantes e garantem uma mais valia da sua actividade junto dos utentes da USF Famílias.

Em 2015 o NIUF foi coordenado pela Drª Célia Silva.

Em anexo o relatório das actividades desenvolvidas pelo NIUF durante o ano de 2015.

4.8.6. Coordenação do Internato de Medicina Geral e Familiar - Zona Norte

O Dr José António Nunes de Sousa, Coordenador da USF Famílias e Orientador de

Formação do Internato de Medicina Geral e Familiar, em 2015 manteve a sua actividade como

Director do Internato Egas Moniz, abrangendo os ACES de Entre Douro e Vouga I / Feira –

Arouca e Entre Douro e Vouga II / Aveiro Norte.

No âmbito das suas funções foram constituídos na USF Famílias durante o ano de 2015 2

Júris de Exame Final do Internato Médico de MGF; na época de Fevereiro – Abril um júri presidido

pelo Dr Camilo Silva tendo como vogal efectiva a Drª Marisa Carvalho e na época Setembro –

Outubro um júri presidido pelo Dr Nunes de Sousa tendo como vogal efectivo a Drª Camila Pinto e

como suplente a Drª Marisa Carvalho.

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

60 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

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E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

4.9 – COORDENAÇÃO DA USF FAMÍLIAS

Como é habitual e de acordo com o RI da USF Famílias foram eleitos em Conselho Geral da

USF Famílias e para o ano de 2015, o Coordenador, Dr Nunes de Sousa, o Coordenador-substituto,

Drª Camila Pinto, o Conselho Técnico constituído pela Drª Camila Pinto e pela Enf Marta Mota e

ainda os responsáveis de Sector, a Enf Carla Paiva e a Secretária Clínica D. Paula Santos.

As equipas coordenadoras dos diversos programas de saúde incluídos no Plano de Acção da

USF Famílias alteraram-se devido à saída de um profissional da USF Famílias:

Biblioteca e Divulgação

Drª Camila Pinto, Enf David Mota, Enf Liliana Tavares, Dr Nunes de Sousa, D. Paula

Santos

Cuidados Domiciliários

D. Ana Paula Belinha, Enf Liliana Tavares, Drª Suzie Leandro

Diabetes

D. Ana Paula Brito, Drª Camila Pinto, Enf Liliana Tavares, Enf Marta Mota

Patologia Respiratória Crónica e Profissional

Enf Carla Paiva, Drª Marisa Carvalho, D. Marta Magalhães

Educação para a Saúde

Dr Camilo Silva, Enf Joana Neves, D. Marta Magalhães

Formação

Drª Camila Pinto, Enf Joana Neves, Dr Nunes de Sousa, D. Paula Santos

Gestão da Qualidade

Dr Camilo Silva, Enf Joana Neves, D. Paula Santos

Grupo da Humanização

Enf David Mota, Drª Olga Capela, D. Paula Santos

Hipertensão Arterial

D. Ana Paula Brito, Enf David Mota, Drª Olga Capela

Planeamento Familiar / Rastreio Oncológico

D. Ana Paula Belinha, Enf Cláudia Fernandes, Drª Olga Capela

Saúde Infantil

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

61 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

D. Conceição Pinto, Dr Fernando Mesquita, Enf Lucina Valentim

Saúde Materna

D. Ana Paula Belinha, Drª Marisa Carvalho, Enf Marta Mota

Vacinação

Enf Carla Paiva, D. Conceição Pinto, Dr Fernando Mesquita

EQUIPA DO ANO

Drª Camila Pinto, Enf Lucina Valentim, D. Paula Santos e Drª Nádia Correia

Lourosa, 31 de Março de 2016

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

62 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

ANEXO I

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

63 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Relatório de ActividadesRelatório de ActividadesRelatório de ActividadesRelatório de Actividades

Núcleo de Internos da USF FamíliasNúcleo de Internos da USF FamíliasNúcleo de Internos da USF FamíliasNúcleo de Internos da USF Famílias

2015

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

64 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Nenhum de nós é tão bom quanto nós todos juntos.

Kay Kroc – Fundador McDonald’s

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

65 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Conteúdo

Lista de abreviaturas e siglas ............................................................................................................................... 66

Recursos humanos ............................................................................................................................................. 68

Actividade científica ............................................................................................................................................ 70

Jornadas do Idoso .............................................................................................................................................. 77

Educação para Saúde ......................................................................................................................................... 80

1. Educar para cuidar ................................................................................................................................ 80

2. Maio Mês do Coração ............................................................................................................................ 80

3. USF dos Bonequinhos ........................................................................................................................... 80

4. Pontes entre nós ................................................................................................................................... 80

Outros ............................................................................................................................................................... 81

• Grupo de estudos da DIEM ......................................................................................................................... 81

• Elaboração e apresentação de documentos na USF ..................................................................................... 81

Conclusão .......................................................................................................................................................... 82

Epílogo .............................................................................................................................................................. 82

Índice de Tabelas

Tabela 1 Elementos integrantes do NIUF 68

Tabela 2 Coordenação do NIUF 69

Tabela 3 Trabalhos do NIUF 2015 70

Tabela 4 Actividade científica dos elementos do NIUF 71

Tabela 5 Trabalhos apresentados nas Reuniões Conversas de meio-dia 76

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

66 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Lista de abreviaturas e siglas

ACES – Agrupamento de Centros de Saúde

DIEM – Direcção de Internato Egas Moniz

MGF – Medicina Geral e Familiar

NIUF – Núcleo de Internos da USF Famílias

RBE – Revisão Baseada na Evidência

USF – Unidade de Saúde Familiar

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

67 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Preâmbulo

Ao longo do internato de MGF (Medicina Geral e Familiar) é fomentada a investigação e actividade

científica como componente relevante da formação dos internos.

A Unidade de Saúde Familiar (USF) Famílias, sediada em Lourosa e pertencente ao Agrupamento de

Centros de Saúde (ACES) Entre Douro e Vouga I, a par da sua atividade junto dos seus utentes e população,

apresenta-se como uma instituição de formação na área da MGF. Desta forma tem recebido ao longo dos

anos sucessivamente entre 1 a 3 internos em cada concurso. Esta característica proporciona aos internos

que se vão somando a possibilidade de partilhar conhecimentos, experiências e actividades não só com os

profissionais da USF mas também com os internos que se vão renovando ao longo dos 4 anos formativos. A

possibilidade de partilha com outros internos favorece a qualidade, quantidade e robustez dos trabalhos

realizados ao longo da formação específica.

Assim, no final de 2012 surgiu o projecto de criação de um núcleo científico, o Núcleo de Internos da

USF Famílias (NIUF). O NIUF trata-se de um grupo de trabalho cujo principal propósito é o desenvolvimento

de uma atividade e investigação científica concertadas entre os internos da USF Famílias.

Tendo em conta a volatilidade do internato, os novos internos vão sendo acolhidos pelos seus

antecessores e a passagem de testemunho em termos de partilha de interesses, novos projectos e

continuidade de projectos anteriores tem sido muito profícua em termos de produção científica, com

divulgação e reconhecimentos internos e externos dos trabalhos desenvolvidos.

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

68 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Recursos humanos

Ao longo da sua actividade, o NIUF tem integrado todos os internos que estão a realizar o seu

Internato na USF Famílias. Os elementos integrantes encontram-se na Tabela 1.

Tabela 1 - Elementos integrantes do NIUF.

Nome Orientador de formação Período formativo

Drª Luciana Állvares Dra. Marisa Carvalho 2009-2014

Drª Carla Almeida Dr. Camilo Silva 2010-2014

Drª Ana Sofia Azenha Dr. Nunes de Sousa 2011-2015

Drª Jacinta Vaz Dra. Camila Pinto 2011-2015

Drª Ana Delgado Dra. Olga Capela 2012-2015

Drª Célia Silva Dr. Camilo Silva 2012-2016

Drª Adriana Relvas Dra. Suzie Leandro 2012-2016

Drª Mara Silva Dra. Marisa Carvalho 2013-2016

Drª Sara Almeida Dra. Marisa Carvalho 2013-2017

Drª Tânia Dias Dr. Nunes de Sousa 2013-2017

Drª Nádia Correia Dra. Camila Pinto 2013-2017

Drª Ana Margarida Pinho Dr. Camilo Silva 2014-2018

Drª Maria Miguel Sá Dra. Suzie Leandro 2014-2018

Drª Ana Catarina Rodrigues Dra. Olga Capela 2015-2019

Dr José Pedro Águeda Dr. Nunes de Sousa 2015-2019

Dr Tiago Silva Dra. Camila Pinto 2016-2020

Drª Mafalda Silva Dra. Marisa Carvalho 2016-2020

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

69 Unidade Saúde Familiar FAMÍLIAS

Rua Infantário, 276 4535-276 Lourosa – Telf: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257 – Fax: 227 446 083

E-Mail: [email protected] – WEB: www.usf-familias.com

Com periodicidade anual, tem sido atribuída a tarefa de coordenador este núcleo científico a um dos

elementos Tabela 2:

Tabela 2 - Coordenação do NIUF

Ano Coordenação

2012 e 2013 Carla Almeida

2014 Ana Sofia Azenha

2015 Célia Silva

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70

Actividade científica

Durante o ano de 2015 foram desenvolvidos 2 trabalhos de investigação e 1 trabalho de

melhoria contínua da qualidade, com intervenção dos vários elementos do NIUF, o que

proporcionou um trabalho concertado e amostras robustas Tabela 3.

Tabela 3 - Trabalhos do NIUF 2015

Autores Tipo Título Local Forma

Adriana Relvas, Ana

Rodrigues, Ana

Delgado, Ana Pinho,

Célia Silva, José Pedro

Águeda, Mara Silva,

Maria Miguel Sá, Nádia

Correia, Sara Almeida

TI Osteo-PeC:

Prevalência e

caraterização dos

utentes com

osteoporose numa

unidade de saúde

familiar

19º Congresso Nacional de

MGF

CO

Adriana Relvas, Ana

Delgado, Ana Pinho,

Célia Silva, Mara Silva,

Maria Miguel Sá, Nádia

Correia, Sara Almeida

TI Benzoprev: Prevalence

of benzodiazepine

prescription in Family

Health Unit Famílias

20th Wonca Europe

Conference 2015

CO

Adriana Relvas, Ana

Rodrigues, Ana

Delgado, Ana Pinho,

Célia Silva, José Pedro

Águeda, Mara Silva,

Maria Miguel Sá, Nádia

Correia, Sara Almeida

GQ PHE: Estudo de

prescrição de

hemograma

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71

Para além dos trabalhos realizados com a colaboração de todos os elementos do

NIUF, os internos realizam trabalhos a título individual ou em colaboração com outros

colegas, tanto do NIUF como com colegas de outros locais de formação. A listagem

desses trabalhos encontra-se na

Tabela 4.

Tabela 4 - Actividade científica dos elementos do NIUF

Autores Tipo Título Local F Pré

José Pedro Águeda, Tânia Dias

RC O motivo oculto – Quando o luto persiste

19º Congresso Nacional de MGF

PT

Tânia Dias, José Pedro Águeda

RC Quando o doente não se queixa…

19º Congresso Nacional de MGF

PT

Tânia Dias, Diana Cruz, Sofia Azenha

RT Drug Holiday na osteoporose – que evidência

19º Congresso Nacional de MGF

CO

Tânia Dias, José Pedro Águeda

RP USF Faz de Conta 7º Encontro Nacional das USF’s

CO

Tânia Dias, José Pedro Águeda

RC Gastrite e H. pylori 1º Curso de Gastrenterologia Oncológica

PT

Tânia Dias, Teresa Bastos

TI Hipertrofia Ventricular esquerda em hipertensos e eventos cardiovasculares major – Qual a relação?

32º Encontro Nacional de MGF

PT

José Pedro Águeda, Maria Miguel Sá, Tânia Dias

W Como elaborar um protocolo de investigação?

Reunião da DIEM CO

Ana Rodrigues, Ana Pinho

RT Úlcera de pressão um problema em expansão!

VI Jornadas de FR e orientações clínicas em CSP

PT

Ana Rodrigues

RC Os doentes difíceis na diabetes

XVI Encontro do Alto Minho

PT

Ana Rodrigues

RC Miopatia: uma apresentação incomum

XVI Encontro do Alto Minho

PT

Ana Rodrigues

RC Quando não somos nós dentro de nós mesmos

19º Congresso Nacional de MGF

PT Sel

Ana Rodrigues

RC Abordagem da área genital no idoso – como descomplicar?

22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte

CO 1º P

Reunião da DIEM

Ana Rodrigues

RT Disfunção eréctil 22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte

PT

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72

Ana Pinho, Ana Rodrigues

RBE OM-89 for prevention of recurrent urinary tract infections

20th Wonca Europe Conference 2015

PT

I Encontro de MGF em Matosinhos

Ana Pinho W Abordagem da doença terminal pulmonar não maligna

Workshop “Cuidados Paliativos – Módulo II, CHEDV Janeiro 2015

CO

Ana Pinho, Célia Silva

RBE Vacina HPV na população masculina – qual a evidência?

32º Encontro Nacional de MGF

CO

Reunião Mensal da DIEM Ana Pinho W Uma lufada de ar fresco Reunião Mensal da DIEM CO Ana Pinho TI Consumo de sal em

crianças obesas Reunião de Serviço de Pediatria, 5/2015

CO

Ana Pinho W Medicina de Viagem Reunião Mensal da DIEM, 6/2015

CO

Ana Pinho RT Complicações da diabetes no sistema nervoso periférico

Reunião de Serviço de Neurologia, 6/2015

CO

Ana Pinho RC Ferida de guerra podemos ou não ajudar?

XVI Encontro do Alto Minho

PT

Ana Pinho RBE Será que o leite sem lactose reduz a duração da diarreia na gastroenterite aguda?

Reunião Mensal da DIEM, 7/2015

CO

Célia Silva, Ana Pinho

RC Uma tosse alarmante 22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte

PT

Célia Silva, Ana Pinho

RC O mistério de uma varicela exuberante!

22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte

PT

Ana Pinho RBE Vaginal estrogens for treatment of vaginal atrophy: an evidence based review

20th Wonca Europe Conference 2015

CO

Ana Pinho RBE Is there a role for tamsulosin in the treatment of distal ureteral stones?

20th Wonca Europe Conference 2015

PT

Ana Pinho, Maria Lopes

TI Fatores de risco para baixo peso à nascença e/ou prematuridade: estudo caso-controlo

Coordenação do internato de MGF ZN, 12/2015

CO

José Pedro Águeda

RC Pólipos do cólon 1º Curso de Gastrenterologia oncológica

CO

José Pedro Águeda

RC O equívoco do óbvio Reunião Mensal da DIEM, 9/2015

CO

Mara Silva, José Pedro Águeda

RBE Disfunção tiroideia na gravidez: rastreio universal?

19º Congresso Nacional de MGF

PT Sel

Sara Almeida RC Aumento de peso: Reunião Mensal da DIEM, CO

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73

inocente ou culpado? 02/2015 Sara Almeida RC Abordagem holística em

Medicina Geral e Familiar Update em Medicina 2015 PT

Refresh Med, Viseu 2015 PT

Nádia Correia, Sara Almeida

RBE Uso dos antagonistas α-adrenérgicos na cólica renal – que evidência?

22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte

PT

Sara Almeida, Nádia Correia, Silvia Santos, Tânia Dias

GQ Prescrição de urocultura em 3 unidades de saúde: melhoria contínua da qualidade

Coordenação do Internato de MGFZN, Curso da qualidade

CO

Maria Miguel Sá

RC Até que a morte nos separe

XVI Encontro do Alto Minho

CO 1º P

Maria Miguel Sá

RC Quando a dor é na alma Academia Médica CO MH

Adriana Relvas, Maria Miguel Sá

RC Gravidez precoce…uma tendência intergeracional? A propósito de um caso clínico

XVI Encontro do Alto Minho

CO

Maria Miguel Sá, Adriana Relvas, Juliana Pais

RBE

Mamografia antes dos 50 anos… o que diz a evidência

XVI Encontro do Alto Minho

PT MH

Helena Marques, Maria Miguel Sá, Juliana Pais

RBE Tabagismo e gravidez – o que fazer? Uma revisão baseada na evidência

XVI Encontro do Alto Minho

PT

Academia Médica CO 1º P

Juliana Pais, Maria Miguel Sá, Carla Pina

RBE Hipercolesterolemia e as estatinas em idade pediátrica: que impacto no LDL?

20th Wonca Europe Conference 2015

PT

Maria Miguel Sá, Juliana Pais, Carla Pina

RBE Sou gordinho, posso usar orlistat?

19º Congresso Nacional de MGF

CO

20th Wonca Europe Conference 2015

PT

Carla Pina, Maria Miguel Sá, Juliana Pais

RBE

Montelucaste e rinite alérgica em crianças: há evidência?

19º Congresso Nacional de MGF

CO 20th Wonca Europe

Conference 2015 PT

Maria Miguel Sá, Juliana Pais, Ana Pinho

RT Food and Meds – what a confusion

19º Congresso Nacional de MGF

CO 20th Wonca Europe

Conference 2015 PT

Juliana Pais, Maria Miguel Sá

RBE Tratamento da dislipidemia e as doenças cardiovasculares, que relação?

20th Wonca Europe Conference 2015

PT

II Academia Médica PT Sel

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74

Célia Silva, Carlos Mendes

GQ OMA em idade pediátrica Reunião Mensal da DIEM 09/2015

CO

Célia Silva, Carlos Mendes

RC Um bebé às manchas 22º Encontro do internato de MGF da Zona Norte

CO 1º P

Rita Mendes, Ana Teresa Abreu, Carlos Mendes, Célia Silva, Lia Beleza

TI Perfil de prescrição de fármacos em idade pediátrica

19º Congresso Nacional de MGF

PT

19º Congresso Nacional de MGF

CO 1º P

Ana Rita Maia, Célia Silva, Filomena Sá, Jorge Godinho, Marta Ferreira

GQ AvAVIP: Avaliação da Acuidade Visual em idade pediátrica

Reunião Mensal DISS 12/2015

CO 1º P

Célia Silva, Ana Pinho

RC Quando o tamanho incomoda

Aguarda publicação

Mara Silva RC “Dor facial: sintoma frequente, caso de etiologia rara”

32º Encontro Nacional APMGF

CO

Mara Silva RBE “Eficácia da Vitamina D na Prevenção de Quedas nos Idosos”

Update em Medicina PT MH

Mara Silva RC “Do já agora, à surpresa diagnóstica”

“Conversas de meio-dia” 5/2015

CO

Adriana Relvas, Célia Silva, Mara Silva

W “Revisão Baseada na Evidência – conceitos e ferramentas”

Reunião Mensal da DIEM 5/2015

CO

Mara Silva RC “MGF: o utente como um todo”

19º Congresso Nacional de MGF

CO 1º P

Mara Silva RC “Médico de Família: na saúde e na doença, todos os dias da sua vida”

XXII Encontro do Internato de MGF da Zona Norte

PT

Mara Silva TI “Disfunção Erétil: auxiliar diagnóstico ou embaraço na consulta?”

Reunião Mensal da DIEM 9/2015

CO

Nádia Correia RBE Uso dos antagonistas α-adrenérgicos na cólica renal – que evidência?

XXII Encontro de Internos da Zona Norte

PT

Nádia Correia RC Tiróide sim, mas não tanto!

Jornadas Médicas Dão Lafões

PT

Adriana Relvas, Ana Delgado

RBE “Sulfato de Magnésio: Inimigo disfarçado?”

Update em Medicina 2015 PT

Adriana Relvas, Ana Delgado,

RBE “Gingko biloba no tratamento dos acufenos-que evidência?”

Reunião mensal da DIEM CO

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75

Carlos Mendes

Adriana Relvas, Carlos Mendes, Hugo Lopes

W “Six thinking hats” – Reuniões eficazes

XVI Encontro do Alto Minho

PT

Adriana Relvas

AO Médicos com emoções " E quando um médico perde alguém que ama?"

Reunião mensal da DIEM CO

Jornal Médico de Família PB

Adriana Relvas

AO Pariticipação em Grupos Ballint

Jornal Médico de Família PB

Adriana Relvas

F Membro do NFACES

Organização e ministração de cursos de SBV

CO

Adriana Relvas, Ana Delgado

RBE Magnésio na gravidez Update 2015 PT

Adriana Relvas

RC Rx tórax, mais do que exames o doente e o seu contexto familiar

Update 2015 PT

Adriana Relvas

TI Cuidados com o sol

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76

Reuniões “Conversas de meio-dia”

Desde Abril de 2015, decorrem mensalmente, usualmente na segunda segunda-feira de

cada mês, reuniões científicas para discussão de vários temas de interesse (casos clínicos,

normas de orientação clínica e outros) com a participação dos médicos da USF Famílias e dos

médicos internos.

De seguida apresenta-se um resumo dos trabalhos levados às reuniões

Tabela 5 - Trabalhos apresentados nas Reuniões Conversas de meio-dia

Data Responsável Tipo de trabalho

14.03.2015 José P Águeda RC: Litíase renal

Mara Silva RC: Do já agora, à surpresa diagnóstica

13.04.2015 Tânia Dias RC: Polidipsia: orgânico ou somatoforme?

09.06.2015 Célia Silva RC: Um caso de tosse

09.06.2015 Mara Silva RT: Perturbações da memória/demência: algoritmo

13.07.2105 Ana Rodrigues RC: Anti-agregação pós-eventos – até quando manter?

13.07.2015 Sara Almeida TI: Prevalência das alterações identificadas no rastreio

do CCU, pelo método convencional e em meio líquido –

a realidade de uma USF – Protocolo de Investigação

09.08.2015 Ana Pinho RC: Hematúria

09.08.2015 Ana Pinho RC: Ginecomastia

14.09.2015 Mara Silva NOC: Urina tipo II e PSA

14.09.2015 Nádia Correia RC: Quando o emagrecimento parece não ter causa…

19.10.2015 Nádia Correia NOC Ecografia mamária, Mamografia e Ecografia

ginecológica

19.10.2015 Tânia Dias RC: Quando o doente nos pica com o diagnóstico

19.10.2015 Sara Almeida GQ: Prescrição de Urocultura em 3 Unidades de Saúde

09.11.2015 Maria Miguel Sá NOC: Ecografia renal

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77

Jornadas do Idoso

I Jornadas Médicas do Idoso de Santa Maria da Feira

O NIUF, com o apoio de toda a equipa da USF Famílias, enalteceu e marcou o Dia

Internacional do Idoso, dia 1 de Outubro de 2015, organizando e preparando estas Jornadas, no

Instituto Superior Entre o Douro e Vouga (ISVOUGA), em Santa Maria da Feira.

A reunião foi dirigida a todos os profissionais, da área da saúde ou não, que lidam

diariamente com a saúde e bem-estar da população idosa, nomeadamente médicos,

enfermeiros, psicólogos, gerontólogos, nutricionistas, assistentes sociais, podologistas,

fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, animadores socioculturais, entre outros…

As jornadas realizaram-se no âmbito do Dia Internacional do Idoso e visaram "despertar

o interesse dos profissionais de saúde na temática do envelhecimento ativo e saudável". A

iniciativa teve o apoio imediato da USF de origem, da Câmara Municipal de Santa Maria da

Feira, ACeS Entre Douro e Vouga I / Feira - Arouca e Termas de São Jorge, bem como do

ISVOUGA que cedeu o espaço para a realização das mesmas. Além da própria USF Famílias,

estiveram presentes no evento, especialistas da USF S. João do Porto, Centro Hospitalar de

Entre Douro e Vouga, CUF Hospital, IPO - Porto, USF São João e um responsável da IPSS O

Abrigo.

"Gerontologia versus Geriatria" foi o título da palestra de abertura proferida por

Manuel Teixeira Veríssimo, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e regente

da cadeira de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

"Cuidados no domicílio" foi tema de uma das mesas redondas do programa. O painel

contou com as intervenções de uma assistente social, uma nutricionista e uma enfermeira que

abordaram, respectivamente, a importância dos cuidados no domicílio, os cuidados específicos

de nutrição e hidratação, e o Burnout do cuidador.

"Avaliação integral do idoso" e "Cuidados em fim de vida" foram temas das duas

outras sessões, subdivididas em vários subtemas fulcrais conforme se pode ver no programa em

anexo.

Contamos com cerca de 135 inscrições e mais de uma dúzia de posters de conteúdo

científico relevante, num excelente ambiente de partilha e convívio científico, capaz de celebrar o

dia Internacional do Idoso, com a importância que o tema merece.

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O programa completo pode ser consultado abaixo.

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80

Educação para Saúde

1. Educar para cuidar

A USF Famílias desenvolve desde o ano lectivo 2011/2012 um projecto de Educação

para a Saúde em parceria com o Agrupamento de Escolas António Alves Amorim, tendo como

público-alvo as crianças e adolescentes em idade escolar.

O NIUF tem tido um papel ativo e preponderante na organização, programação e

dinamização das sessões nas escolas

2. Maio Mês do Coração

Assinalando a comemoração do “Maio, Mês do Coração”, a USF Famílias desenvolveu

durante 1 semana uma série de actividades alusivas ao tema junto da população.

Estas actividades contaram com a participação ativa de vários elementos do NIUF.

3. USF dos Bonequinhos

No dia 1 de Junho de 2015, assinalando a comemoração do dia da criança, a USF

Famílias promoveu, com a colaboração dos seus internos, a USF dos Bonequinhos. Esta

actividade contou com a participação das crianças do Centro Infantil de Lourosa.

Esta actividade tinha como principal objectivo a aproximação das crianças aos cuidados

de saúde bem como a desmistificação dos medos que muitas delas apresentam.

4. Pontes entre nós Sessão de educação para a saúde sobre exercício físico para seniores e outras

actividades de lazer, tendo como público-alvo os voluntários do Pontes entre Nós

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Outros

• Grupo de estudos da DIEM

Durante o ano de 2015, foi criado sob a coordenação do Dr. Nunes de Sousa um grupo

de trabalho que integra internos de toda a DIEM. O intuito deste grupo de trabalho será a revisão

e análise crítica dos conhecimentos e conceitos relacionados com a especialidade de Medicina

Geral e Familiar e com a sua formação específica.

Foram criados 3 grupos:

• Grupo do estudo da lista

• Grupo do estudo da consulta

• Grupo dos registos clínicos e codificação

Os elementos do NIUF têm desenvolvido um papel ativo como elementos integrantes

dos dois primeiros grupos acima mencionados.

• Elaboração e apresentação de documentos na USF

� Protocolo de referenciação DIU/Implantes Hormonais subcutâneos – Ana Catarina

Rodrigues e Maria Miguel Sá

� Reorganização dos gabinetes de acordo com as orientações da ARS Norte – Mara Silva

• Trabalho de investigação do Movimento e Bem Estar

Os membros do NIUF participaram na colheita de dados para o Trabalho de investigação

na população-alvo do movimento e bem-estar.

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Conclusão

Ao longo de 2015, os elementos do NIUF realizaram inúmeros trabalhos científicos,

muitos deles com reconhecimento inter-pares, participaram em actividades na USF e na

comunidade e contribuíram quer com a sua componente assistencial quer não-assistencial para

o dia-a-dia na USF Famílias.

Sucessivamente vão surgindo novas ideias de trabalho, estando já a programação e

calendarização das actividades do NIUF para 2016 cheia de ideias novas.

A partir de Janeiro de 2016, a coordenação do NIUF ficará ao cargo da Dra. Tânia Dias.

Epílogo

No final de mais este ano de actividade e ao fim de mais de 3 anos de existência,

considera-se que a criação deste núcleo científico se reveste de sucesso e se apresenta como

excelente ferramenta de trabalho, de união e de qualidade.

Apesar das dificuldades de que se reveste a realização da formação específica num

local com alguma escassez de recursos sobretudo físicos, a riqueza em recursos humanos tem

sido sabiamente valorizada pelo NIUF.