relatÓrio de actividades 2005 - escola de engenharia · ... relatório dos cursos de pós ......
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Membros dos Órgãos da Escola de Engenharia -2005
Presidência da Escola
Presidente António Augusto Magalhães da Cunha
Vice-Presidentes João Álvaro Brandão Soares de Carvalho
Alexandre Júlio Teixeira dos Santos
Directores dos Departamentos:
Departamento de Engenharia Biológica Domingas do Rosário V. Tavares de Oliveira
Departamento de Engenharia Civil Paulo José Brandão Barbosa Lourenço
Departamento de Electrónica Industrial Júlio Manuel Sousa Barreiros Martins
Departamento de Engenharia Mecânica José Carlos Fernandes Teixeira
Departamento de Engenharia de Polímeros José António Colaço Gomes Covas
Departamento de Engenharia Têxtil Fernando Batista Nunes Ferreira
Departamento de Informática José Bernardo Vieira de Barros
Departamento de Produção e Sistemas Pedro Nuno Ferreira Pinto Oliveira (até Outubro)
Maria Madalena Teixeira Araújo
Departamento de Sistemas de Informação Luís Alfredo Martins do Amaral
Presidência do Conselho de Cursos de Engenharia
Rosa Maria Fernandes Vasconcelos
Secretária do Conselho Científico da Escola
Filomena Maria Rocha Menezes Oliveira Soares
ÍNDICE GLOBAL
I PARTE - SINTESE DA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA
II PARTE – RELATÓRIOS DOS DEPARTAMENTOS
I - Engenharia Biológica
II - Engenharia Civil
III - Electrónica Industrial
IV - Engenharia Mecânica
V - Engenharia de Polímeros
VI - Engenharia Têxtil
VII - Informática
VIII - Produção e Sistemas
IX - Sistemas de Informação
III PARTE – ANEXOS
I – Ingresso nos Cursos do 1º Ciclo
II – Relatório dos Cursos de Pós-Graduação
III – Recursos Humanos
ÍNDICE
I PARTE – SINTESE DA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA
0. Análise Global ............................................................................................................................... 6
1. Recursos Humanos ........................................................................................................................ 8
1.1. Pessoal Docente ...................................................................................................................................... 8 1.1.1 Formação de Docentes Concluída ....................................................................................................... 9 1.1.2 Formação de Docentes em Curso ..................................................................................................... 10 1.1.3 Dispensas de Serviço Docente .......................................................................................................... 10 1.1.4 Licenças Sabáticas Concedidas para 2005/06 .................................................................................. 11 1.1.5 Equiparações a Bolseiro de Curta Duração ........................................................................................ 11 1.1.6 Nomeações Definitivas ...................................................................................................................... 12 1.1.7 Concursos Concluídos....................................................................................................................... 12 1.1.8 Provas de Agregação ......................................................................................................................... 12 1.19 Quadro de Pessoal Docente .............................................................................................................. 12 1.1.10 Colaborações com Instituições de Ensino Superior ............................................................................ 13
1.2 Pessoal Não-Docente ............................................................................................................................. 13 1.3 Pessoal Investigador .............................................................................................................................. 14
2 Infra-estruturas ....................................................................................................................... 14
3 Recursos Financeiros .............................................................................................................. 15
3.1 Verbas Ordinárias .................................................................................................................................. 15 3.1.1 Despesas Correntes e de Capital ...................................................................................................... 15 3.1.2 Financiamento de Formação de Pessoal Docente .............................................................................. 16 3.1.3 Financiamento de Intercâmbio .......................................................................................................... 16 3.1.4 Actividades de Colaboração e Serviço de Docentes da Escola ............................................................. 16 3.1.5 Formação de Pessoal Não Docente ................................................................................................... 17
3.2 Verbas Especiais ................................................................................................................................... 17 3.3 Programa de Qualidade do Ensino ......................................................................................................... 18 3.4 Verbas de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico .......................................................................... 18
3.4.1 Candidaturas e Novos Projectos Aprovados ....................................................................................... 18 3.4.2 Apoio à Gestão Financeira dos Projectos de Engenharia ..................................................................... 19 3.4.3 Projectos em Curso........................................................................................................................... 19
4 Projectos de Ensino ................................................................................................................. 20
4.1 1º Ciclo (Licenciatura) ........................................................................................................................... 20 4.1.1 Vagas, Inscrições e Nota de Acesso aos Cursos de 1º ciclo ................................................................ 20
4.2 Processo de Bolonha ............................................................................................................................. 21 4.3 Avaliação das Licenciaturas ................................................................................................................... 21
4.3.1 Ordem dos Engenheiros .................................................................................................................... 21 4.4 2º Ciclo (Mestrado e de Especialização) ................................................................................................. 21
4.4.1 Novos Cursos de Mestrado ................................................................................................................ 21 4.4.2 Inscrições em 2005/2006 ................................................................................................................ 21 4.4.3 Dissertações de Mestrado ................................................................................................................. 21 4.4.4 Memória das Pós-Graduações ........................................................................................................... 24
4.5 Processos de Equivalência ..................................................................................................................... 24 4.5.1 Equivalência de Graus ....................................................................................................................... 24 4.5.2 Reconhecimento de Habilitações ....................................................................................................... 24
4.6 Curso Sociedade da Informação e Estágio em Sociedade da Informação ................................................. 24 4.7 Mobilidade e Intercâmbio....................................................................................................................... 25
4.7.1 Programa Alan ............................................................................................................................... 25
4.7.2 Protocolos Bilaterais Sócrates com Intervenção da Escola de Engenharia ........................................... 25 4.7.3 Mobilidade de Estudantes ................................................................................................................. 26 4.7.4 Mobilidade de Docentes .................................................................................................................... 27 4.7.5 Cooperação com a Universidade de Dili, Timor-Leste ......................................................................... 28
4.8 Cursos de Especialização Tecnológica (CET’S) ....................................................................................... 28
5 Investigação ............................................................................................................................ 28
5.1 Doutoramentos ...................................................................................................................................... 28 5.1.1 Doutoramentos concluídos ................................................................................................................ 29 5.1.2 Doutoramentos em Curso ................................................................................................................. 29
5.2 Patentes Nacionais ................................................................................................................................ 30 5.3 Prémios e Condecorações ..................................................................................................................... 30
5.3.1 Ordens Honoríficas ........................................................................................................................... 30 5.3.2 Prémio FCT Estímulo à Excelência..................................................................................................... 30 5.3.3 Prémio "Thomas Fitch Rowland" ....................................................................................................... 31 5.3.4 Concurso Nacional de Inovação BES ................................................................................................. 31 5.3.5 Futebol Robótico ............................................................................................................................... 31 5.3.6 Programa Equinox: Galardão à Universidade do Minho ...................................................................... 31 5.3.7 JEC – Spirit of Innovation (European Society of Composites) ............................................................. 31 5.3.8 Outros .............................................................................................................................................. 31
6 Extensão Universitária ............................................................................................................. 32
6.1 Protocolos ............................................................................................................................................. 32 6.2 Interfaces .............................................................................................................................................. 33
7 Actividades da Presidência ...................................................................................................... 34
7.1 Grupos de Trabalho ............................................................................................................................... 34 7.2 IN2TEC .................................................................................................................................................. 34 7.3 Semana da Escola de Engenharia ........................................................................................................... 34 7.4 Divulgação e Imagem da Escola ............................................................................................................. 35
7.4.1 Kit do Psicólogo Vocacional ............................................................................................................... 35 7.4.2 Revista de Engenharia ....................................................................................................................... 35 7.4.3 Material Publicitário .......................................................................................................................... 35
7.5 Outras Iniciativas ................................................................................................................................... 35
8 Assembleia de Representantes ................................................................................................. 35
9 Outros Assuntos....................................................................................................................... 36
9.1 O Perfil do Engenheiro UMinho .............................................................................................................. 36
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 6
0. Análise Global
A actividade da Escola de Engenharia é o resultado de um conjunto alargado de iniciativas dos seus departamentos e dos centros de investigação e das unidades de interface em que os seus docentes participam. Essas iniciativas são descritas nos relatórios dos departamentos que constituem a Parte II deste Relatório de Actividades. Ao nível Escola é assegurada a coordenação e a integração deste esforço, a gestão dos recursos comuns e são tomadas iniciativas associadas a novos projectos de cariz multi-departamental. No ano em análise, essa actividade de coordenação foi desenvolvida sob as linhas programáticas da actual equipa da Presidência (empossada a 7 Janeiro de 2005), sendo reportada na Parte I.
Importa referir que a estrutura organizacional da Universidade implementa um modelo matricial com um elevado grau de interdependência entre projectos e unidades orgânicas. Neste contexto, as fronteiras do universo Escola de Engenharia são difusas. Por isso, o presente Relatório (e os respectivos relatórios departamentais que o constituem), considerou como actividade da Escola o conjunto das acções desenvolvidas pelos docentes, funcionários e investigadores da Escola (no âmbito dos respectivos departamentos ou dos centros ou das unidades de interface a que estejam associados).
Em termos de enquadramento externo, o ano de 2005 foi marcado pelo quadro complexo do ensino superior nacional que combina aspectos restritivos com um processo de reestruturação (resultante da aplicação em Portugal da Declaração de Bolonha).
Em termos de enquadramento interno, e para além do resultante da estrutura orgânica da Universidade, a Escola procurou articular com a Reitoria as iniciativas tomadas ao nível dos processos reestruturativos ou das principais acções voluntaristas iniciadas.
Neste contexto, sintetizam-se de seguida os pontos mais marcantes da actividade da Escola em 20005:
a) Recursos Humanos
Os números globais dos recursos humanos afectos à Escola estão estabilizados em termos de pessoal docente e não-docente. No entanto, existem distorções ao nível da sua afectação departamental resultante da evolução da procura dos diferentes projectos de ensino em que a Escola está envolvida.
A situação é totalmente diferente ao nível do pessoal investigador (bolseiro), onde se verificou um aumento significativo ao longo dos últimos 3 anos, Esta evolução traduz uma mudança no perfil da actividade da Escola (com um aumento da importância da actividade de investigação), colocando novos desafios ao nível das infra-estruturas e do modelo organizacional.
Acentuou-se o processo de formação de base do pessoal docente (a Escola atingiu 83% de pessoal doutorado) e foi mantido o esforço de formação de pessoal não-docente.
b) Recursos financeiros
A Escola desenvolveu a sua actividade com recursos financeiros ordinários semelhantes aos de 2004. Estes meios foram complementados com verbas adicionais da instituição (verbas especiais e programa qualidade do ensino) associadas a projectos específicos e com verbas próprias captadas através da actividade de pós-graduação e de um vasto conjunto de projectos.
c) Infra-estruturas
Foi desenvolvido e iniciada a aplicação de um novo modelo de gestão de espaços que levará a uma reafectação dos espaços atribuídos aos diferentes departamentos. Este exercício já teve em conta o novo edifício da Escola em Gualtar (que deverá entrar em funcionamento no primeiro trimestre de 2006) e cujo processo de conclusão foi acompanhado.
d) Projectos de ensino
Os resultados do concurso nacional de acesso 2005 foram muito positivos para a Escola. De facto, a Universidade do Minho é a terceira instituição nacional a admitir maior número de alunos de engenharia.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 7
A gestão destes projectos foi marcada pela reestruturação curricular associada ao Processo de Bolonha (cuja conclusão acontecerá em Janeiro de 2006) e pela continuação dos projectos piloto ao nível da adaptação das práticas pedagógicas.
Ao nível da pós-graduação verifica-se uma estabilização da procura, com alguns sinais de saturação de diversos dos projectos de ensino oferecidos pela Escola.
e) Actividades de investigação
Verificou uma evolução muito positiva ao nível da produção científica, embora se continuem a verificar grandes heterogeneidades entre os vários departamentos da Escola. A qualidade desta actividade foi evidenciada pelo elevado número de prémios e de distinções atribuídos a pessoal da Escola.
Foram iniciados um conjunto de projectos internos multi-departamentais (programa IN2TEC e activação dos grupos tecnologias emergentes) e instituídos (e atribuídos) prémios para a Melhor Tese e o Melhor Poster.
f) Actividades de extensão universitária
A Escola continuou a afirmar-se como um importante parceiro do tecido económico-produtivo nacional, desenvolvendo com sucesso diversos projectos de grande impacto nacional (a título de exemplo, e apenas porque tem sido o mais mediatizado, referira-se o caso da botija Pluma).
De facto, a análise deste Relatório permite referenciar 2005 como um ano positivo, embora existam diversas áreas de actividade a merecer especial atenção no futuro próximo. O enquadramento externo é de grande mudança, pelo que a Escola deverá saber encontrar a flexibilidade e o engenho adequados para responder a essas evoluções. Certamente que o aprofundamento das abordagens multi-disciplinares e multi-departamentais será uma das estratégias a seguir.
António M. Cunha
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 8
1. Recursos Humanos
Os recurso disponibilizados à Escola pela Universidade, em termos de meios humanos e de dotação financeira, estão indexados, directa ou indirectamente ao número de alunos equivalentes servidos por esta unidade operacional.
No entanto, e em termos de pessoal docente, a transposição deste princípio para o nível departamental tem dificuldades e estrangulamentos devido ao progressivo desalinhamento da dimensão de alguns dos departamentos nem relação à respectiva população discente e à realidade do quadro dos diferentes departamentos. Estas distorções têm vindo a ser parcialmente compensadas com o algoritmo de afectação departamental de verbas para capital e para consumo corrente (que é dependente dos efectivos em pessoal e da população discente correspondente ao departamento). Acresce que a Escola utilizou verbas próprias (da receita correspondente a propinas de mestrado) para aquisições de serviços a 6 auxiliares educativos que apoiaram a actividade docente de departamentos mais carenciados. Esta situação deverá ser descontinuada no próximo ano lectivo e substituída por um esquema de prestação de serviço docente por departamentos com excesso de pessoal em disciplinas afectas aos departamentos mais deficitários.
Relativamente ao pessoal não-docente, utiliza-se o mesmo princípio que é suportado quantitativamente por um critério de pontuação departamental. No entanto, neste caso a dotação a atribuir a cada departamento é efectuada ao nível Escola.
1.1. Pessoal Docente
A dotação de pessoal docente acordada cm a Reitoria para o ano lectivo 2005/06 é apresentada na Tabela 11 (esta tabela inclui dados relativos aos anos anteriores).
TAB. 1.1 DOTAÇÃO DE DOCENTES PARA O ANO LECTIVO 2005/06
Docentes carreira existentes
Docentes carreira
novos Convidados Monitores
Dispensas de serviço
ETI 2005
ETI 2004
DEB 21 0 2 1 0 24,2 21
DEC 43 1 8 8 8.5 54,6 54,8
DEI 32 0 3,6 1 2 35,6 35,6
DEM 32 0 1,9 0 1 34,3 34,4
DEP 25 0 0 0 0 23,8 25
DET 28 0 0 0 0.5 27,7 27
DI 51 0 4 3 0 58,4 55
DPS 45 1 4,1 2 2.5 49,1 52,7
DSI 26 0 6,5 1 2.5 35,5 36,5
Dotação 2005
303 2 30.1 16 17 343,2
2004 301 1 34,8 10 29,5 342
2003 298 0 36.8 11 37.5 317,5
2002 299 2 41.1 14.67 63 310,7
Em termos globais, esta dotação tem pequenos ajustes relativamente a 2004/05. As alterações relativas a docentes de carreira estão associadas a processos de doutoramento ou a concursos em curso.
Este cenário traduz alguns fortes desequilíbrios face à actual população discente cuja correcção é inibida pela restrição a novas contratações, pela dificuldade de se moverem docentes de carreira entre os departamentos e a pela imposição legal de admitir/readmitir docentes convidados que tenham obtido qualificações académicas.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 9
1.1.1 Formação de Docentes Concluída
Em termos de pessoal docente, a Escola está prestes a encerrar um ciclo caracterizado por um grande esforço de formação da base da sua estrutura humana. De facto, em 2005 a percentagem de pessoal doutorado atingiu 83%.
Durante o ano em análise, nenhum docente da Escola concluiu Mestrados e/ou PAPCC (tabela 1.3). No entanto, foram aprovadas 22 dissertações de docentes da Escola (2004: 21, 2003:18 e 2002:19) Os temas desenvolvidos nos respectivos projectos de doutoramento estão listados na tabela 1.2.
TAB. 1.2 DOUTORAMENTOS DE DOCENTES DA EENG CONCLUÍDOS EM 2005 (ATÉ 14 DEZ.)
Doutorando Dep. Tema Data da Prova
José Augusto Afonso DEI
Acesso local sem fios em comunicação: Escalonamento de tráfego de tempo real em sistemas de aquisição e dados de controle
07-01-2005
Manuel José Lopes Nunes DPS Metodologias de desenvolvimento de novos produtos industriais 17-01-2005
Luís Armando Canhoto Neves DEC Life-cycle analysis of bridges considering condition, safety and maintenance cost interaction 11-02-2005
João Paulo Flores Fernandes DEM Dynamic analysis of mechanical systems with imperfect kinematic joints 14-02-2005
Filipe Pereira Pinto da Cunha e Alvelos DPS
Branch-and-price and multicommodity flows 18-03-2005
Jorge Gustavo Pereira Bastos Rocha DI
Informação geográfica meta-informação codificação e visualização 01-04-2005
Bruno Alexandre Fernandes Dias DI
Gestão de redes - arquitectura para um serviço distribuído de gestão de redes 07-04-2005
Eurico Augusto Rodrigues de Seabra DEM
Projecto de um sistema de actuação para a produção de gumes cortantes em limas 08-04-2005
Ana Maria Alves Coutinho da Rocha DPS
Algoritmos rápidos e estáveis baseados na relaxação lagrangeana 28-04-2005
Cláudio Manuel Martins Alves DPS Cutting and packing: problems, models and exact algorithms 06-05-2005
Manuel Alcino Pereira da Cunha DI
Point-free program calculation 16-06-2005
Maria João Mesquita Rodrigues da Cunha Nicolau Pinto
DI
Encaminhamento para comunicações em grupo com requisitos de qualidade de serviço 30-06-2005
José Manuel Tavares Vieira Cabral DEI
Uma Arquitectura para adaptação de tráfego de baixo débito em aplicações de controlo 22-07-2005
João Miguel Clemente de Sena Esteves DEI
Metodologia de autolocalização absoluta em ambientes quase-estruturados 28-07-2005
Luís António de Sousa Barreiros Martins DEM
Flow characteristics in the vicinity of a hole in a duct wall 02-09-2005
Paulo Jorge Figueira de Almeida Urbano de Mendonça DEC
Habitar sob a segunda pele 09-09-2005
Jorge Miguel de Oliveira Sá e Cunha DPS
As decisões de investimento das empresas: principais determinantes e comportamentos dos gestores
10-10-2005
Paulo Mateus Mendes DEI Microantenas integradas em microssistemas de rádio-frequência para comunicações sem fios 05-12-2005
Pedro Nuno Miranda de Sousa DI
A multiconstrained QoS scheduler for class-based IP networks 16-12-2005
André Paulo de Almeida Whiteman Catarino DET
Monitorização e controlo em tempo real do processo de tricotagem em teares de malha de trama 19-12-2005
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 10
Doutorando Dep. Tema Data da Prova
Graça de Fátima Moreira de Vasconcelos DEC
Experimental investigations on the mechanics of stone masonry: characterization of granites and behaviour of ancient masonry shear walls
19-12-2005
Luís Miguel da Silva Dias DPS Modelação automática interactiva de simulações 29-12-2005
1.1.2 Formação de Docentes em Curso
O esforço de formação de base de pessoal docente em curso é resumido na tabela 1.3. Desenvolvem trabalhos para obtenção de doutoramento 35 docentes e apenas 1 docente está a preparar as Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica. A grande maioria dos Departamentos tem este processo em fase de conclusão (nos casos do DEB e do DEP, já está concluído).
TAB.1.3 DOUTORAMENTOS DE PESSOAL DOCENTE EM CURSO EM 2005
Departamento Docentes de carreira Docentes em Doutoramento
DEB 21 0
DEC 42 12
DEI 32 5
DEM 33 5
DEP 25 0
DET 28 3
DI 51 7
DPS 46 9
DSI 25 4
Total 2005 45 Total 2004 66 Total 2003 98 Total 2002 97
1.1.3 Dispensas de Serviço Docente
O esforço de formação de base de pessoal tem sido suportado ao nível da dispensa de serviço docente, nos termos legalmente estabelecidos. Esse esforço é quantificado na tabela 1.4.
TAB. 1.4 DISPENSAS DE SERVIÇO DOCENTE EM 2005
Departamento Novas dispensas Prorrogações Total
Electrónica Industrial - 2 2
Engenharia Biológica - - -
Engenharia Civil 1 7,5 8,5
Engenharia de Polímeros - - -
Engenharia Mecânica - 1 1
Engenharia Têxtil - 0,5 0,5
Informática - - -
Produção e Sistemas - 2,5 2,5
Sistemas de Informação - 2,5 2,5
Totais de 2005 1 16 17 2004 5 25 30 2003 4.5 35.9 40.4 2002 16.6 43.7 60.3
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 11
1.1.4 Licenças Sabáticas Concedidas para 2005/06
A formação contínua é a actualização de pessoal de carreira, tem nas licenças sabáticas um dos pilares principais. 19 docentes da Escola estiveram nesta situação em 2005 (tabela 1.5). Este número, que é idêntico ao de 2004, tenderá a estabilizar em resultado da estagnação do quadro de pessoal docente.
TAB. 1.5 LICENÇAS SABÁTICAS CONCEDIDAS E EM CURSO EM 2005
Depto Nº por Depto Docentes Período
DEB 2 António Guerreiro de Brito Set. 05 Ago. 06
José António Couto Teixeira Set. 05 Ago. 06
DEC 1 Said Jalali Set. 05 Ago. 06
DEI 1 José Higino Gomes Correia Set. 05 Ago. 06
DEM 3
Fernando Tavares Pinho Out.05 Set.06
Jaime Carlos Luzia Ferreira da Silva Set.05 Ago. 06
José Manuel Ramos Gomes Set.05 Ago. 06
DEP 1 Rui Luís Gonçalves dos Reis Mar.06 Fev.07
DET 5
António Alberto Cabeço Silva Set.05 Ago.06
Maria Manuela Torres Matos Neves Set.05 Ago.06
Maria Teresa de Sousa Pessoa Amorim Set.05 Ago.06
Maria da Graça Pinto Ribeiro Guedes Mar.06 Fev.07
Noémia Maria Carneiro Pacheco Set.05 Ago.06
DI 2,5
Luís Paulo Peixoto dos Santos Set.05 Fev.06
Paulo Manuel Martins Carvalho Set.05 Ago.06
Orlando Manuel Oliveira Belo Set.05 Ago.06
DPS 2,5
Fernando Carlos Cabrita Romero Set.05 Ago.06
Pedro Nuno Ferreira Pinto Oliveira Set.05 Fev.06
Senhorinha de Fátima Fortunas Teixeira Set.05 Ago.06
total 18
2004 18,5 2003 16.0 2002 10.5
1.1.5 Equiparações a Bolseiro de Curta Duração
A caracterização dos pedidos de equiparação a bolseiro submetidos pelos docentes da Escola é apresentada na tabela 1.6, denotando uma intensa actividade científica e de cooperação internacional do pessoal docente da Escola (uma média de 21.1 dias de equiparação por docente).
TAB. 1.6 EQUIPARAÇÕES A BOLSEIRO DE CURTA DURAÇÃO – 2005 (ATÉ 30 DE DEZEMBRO)
Categoria Nº Docentes Nº de
Missões Nº de Dias
Missões/Docente Dias/Docente
Assistente Estagiário 3 3 20 1 6.6
Assistente 29 51 673 1.7 23.2
Assistente Convidado 7 8 46 1.1 6.5
Prof. Convidados 4 5 28 1.2 7
Prof. Auxiliar 115 318 2107 2.7 18.3
Prof. Associado 36 162 1059 4.5 29.4
Prof. Catedrático 22 107 641 4.8 29.1
Totais de 2005 216 654 4574 3 21.1 2004 168 455 3078 2.6 18.3 2003 199 526 4244 2.6 21.3 2002 206 537 4282 2.6 20.7
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 12
1.1.6 Nomeações Definitivas
Listam-se de seguida as nomeações definitivas de pessoal docente da Escola ocorridas em 2005.
a) Professores associados
Paulo José Brandão Barbosa Lourenço, DEC Alexandre Júlio Teixeira dos Santos, DI
b) Professores auxiliares
António Gaspar Cunha, Professor Auxiliar, DEP Adriano Tavares, Professor Auxiliar, DEI Isabel Belo, Professora Auxiliar, DEB João Miguel Lobo Fernandes, Professor Auxiliar, DI Rui António Rodrigues Ramos, Professor Auxiliar, DEC Ana Vera Alves Machado, Professora Auxiliar, DEP José Carlos Leite Ramalho, Professor Auxiliar, DI José Francisco Creissac Freitas de Campos, Professor Auxiliar, DI Guilherme Augusto Borges Pereira, Professor Auxiliar, DPS Manuel Filipe Santos, Professor Auxiliar, DI Baquero Moreno, Professor Auxiliar, DI Júlia Lourenço, Professora Auxiliar, DEC Mónica Barroso, Professora Auxiliar, DPS João Luiz Afonso, Professor Auxiliar, DEI Clara Cramez, Professora Auxiliar, DEP Maria Cândida Lobo Guerra Vilarinho, Professora Auxiliar, DEM António Vicente, Professor Auxiliar, DEB Joana Cecília Azeredo, Professor Auxiliar, DEB
1.1.7 Concursos concluídos
Foram concluídos diversos concursos para provimentos de lugares de professor associado, cujos resultados corresponderam à selecção dos docentes seguintes:
Maria Madalena Santos Alves, Professora Associada, DEB Maria Manuela Guedes Almeida, Professora Associada, DEC Joaquim António Oliveira Barros, Professor Associado, DEC João Manuel Luís Lopes Maia, Professor Associado, DEP Rosa Maria Fernandes Vasconcelos, Professora Associada, DET Adriano Jorge Cardoso Moreira, Professor Associado, DSI
1.1.8 Provas de Agregação
Foram concluídas as provas de agregação de:
Maria Madalena Teixeira Araújo, DPS Paulo Jorge Sousa Cruz, DEC
1.1.9 Quadro de Pessoal Docente
O número de vagas do quadro de pessoal docente, atribuídas à Universidade do Minho em Dezembro de 1998, não sofreu alteração em 2005. De acordo com o despacho nº 9102/2004 (2ª série) de 6 de Maio, que actualizou o quadro de pessoal docente da Universidade do Minho (Despacho RT-55/2004), o quadro da Escola de Engenharia continua fixado em 46 lugares de professor catedrático e 89 de Professor Associado.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 13
TAB.1.7 QUADRO DE PESSOAL DOCENTE DA EENG
Grupo Professor
catedrático Professor associado
Departamento
Ciências e Engenharia de Polímeros 4 7 DEP
Ciências e Tecnologia Têxtil 4 8 DET
Electrónica Industrial 5 9 DEI
Engenharia Civil 5 9 DEC
Engenharia de Sistemas e de Processos Industriais 3 6 DPS
Engenharia e Tecnologia Mecânica 5 10 DEM
Engenharia Química e Biológica1 5 5 DEB
Gestão Industrial e da Tecnologia 4 7 DPS
Informática 6 12 DI
Tecnologias e Sistemas de Informação 4 7 DSI
Vagas por afectar 1 9
Total da Escola de Engenharia 46 89
1 inclui uma vaga de catedrático relativa a docente em comissão de serviço de longa duração.
O Plenário do Conselho Científico, Restrito a Professores Catedráticos, reunido em 31 de Março de 2005, considerou oportuno desencadear o processo de abertura de concursos para o preenchimento de vagas de professor catedrático. Por seu lado, o Plenário do Conselho Científico Restrito a Professores Catedráticos e Associados, reunido em 23 de Novembro de 2005, considerou oportuno desencadear o processo de abertura de concursos para preenchimento de vagas de Professor Associado.
1.1.10 Colaborações com Instituições de Ensino Superior
A Tabela 1.8 identifica as colaborações de docentes da Escola com Instituições de Ensino Superior aprovados pelo Conselho Científico para 2005/2006 de acordo com o Despacho RT-28/03.
TAB.1.8 COLABORAÇÃO APROVADA COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR EM 2004/2005 DEPTO
DOCENTE CATEGORIA Hrs ou dias de colaboração
DEB Armando Venâncio Prof. Auxiliar FC-UP , 30 horas – anual
António Vicente Prof. Auxiliar FC-UP, 30 horas - anual
Lucília Domingues Prof. Auxiliar FC-UP, 10 horas - anual
DEC Paulo José Brandão Lourenço Prof. Associado FCTUC, Curso breve
Daniel Vitorino Castro Oliveira Prof. Auxiliar IP Bragança, 1/dia por semana – 1º semestre
DEP Júlio César Machado Viana Prof. Auxiliar FEUP, 1 dia/semana, 1º Semestre
Olga Machado de Sousa Carneiro Prof. Associado U.Aveiro, dia/semana, 1º Sem.
DET Luís Manuel Meneses Guimarães de Almeida Prof. Catedrático
FEUP, 1 dia por semana, ano lectivo
Maria da Graça Guedes Prof. Auxiliar Instituto Politécnico do Porto, 1 dia/semana anual
DPS Ana Cristina Braga Prof. Auxiliar Instituto Superior de Ciências da Saúde - Norte 32 horas / ano
Guilherme Augusto Borges Pereira Prof. Auxiliar Instituto Politécnico de Bragança
1dia/semana (ano lectivo)
Mónica Frias Paz Barroso Prof. Auxiliar Universidade Técnica de Lisboa – FMH, 4 dias/16 horas
Universidade do Porto, FEUP, 9 dias/ 27 horas – pós-laboral
Pedro Miguel Martins Arezes Prof. Auxiliar Universidade Técnica de Lisboa – FMH, 3 dias/15 horas
Universidade do Porto, FEUP, 9 dias/ 36 horas – pós-laboral
DSI Luís Alfredo do Amaral Prof. Associado ISEGI / UNL, 8 dias - 1º Sem. ESTG – Mirandela, Membro do CC – 3 reuniões/ano Universidade do Porto – FEP, 15 horas -2º sem.
Isabel Maria Pinto Ramos Prof. Auxiliar ISEGI / UNL, 8 dias - 2 horas/dia, 1º Sem.
Rui Manuel Dinis de Sousa Prof. Auxiliar Universidade do Porto – FEP, 15 horas – 2º sem.
Henrique Manuel D. Santos Prof. Associado Academia Militar, 24 dias / 3 horas dia, 2º sem.
Pedro Correia Cravo Pimenta Prof. Aux. Conv. Inst. Sup. de Ciências e Adm. de Aveiro, 6 dias - 4 horas /dia, 1º sem.
DI João Miguel Lobo Fernandes Prof. Auxiliar FCT / U. Algarve, 1 dia /semana – Ano lectivo
1.2 Pessoal Não-Docente
O preenchimento dos quadros de pessoal não docente dos órgãos da Escola (Departamentos e Presidência) tem-se efectuado com base nos planos de Estrutura Orgânica e Funcional aprovados em 2003 e o modelo de imputação de unidades não-docentes.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 14
O modelo de imputação de unidades não-docentes é dinâmico, por indicar em cada instante, as necessidades do departamento em função dos alunos que tiver imputados, do pessoal docente ao serviço e da especificidade de funcionamento do departamento. O quadro seguinte traduz a situação em Dezembro de 2005.
No entanto, este modelo e a estrutura orgânica serão revistos em 2006, uma vez que se verificaram diversas alterações ao nível dos serviços da Escola.
TAB.1.9 PESSOAL NÃO DOCENTE DA EENG
Distribuição do Pessoal não docente (pontos)
modelo actual
Departamento de Sistemas de Informação 14,4 12,8+4
Departamento de Produção e Sistemas 15,0 15,4
Departamento de Informática 17,9 19+4
Departamento de Engenharia Têxtil 9,8 10
Departamento de Engenharia Mecânica 12,7 14
Departamento de Engenharia de Polímeros 10,2 10
Departamento de Engenharia Civil 19,7 19
Departamento de Engenharia Biológica 11,1 10
Departamento de Electrónica Industrial 13,2 12,8
Total Departamentos 124 123 Presidência 24 24
TOTAL 148 147
1.3 Pessoal Investigador
A Tabela 1.10 apresenta dados relativos ao pessoal investigador associado à Escola (Dezembro de 2005). A estabilização da estrutura de pessoal docente e a consequente e desejável consolidação dos grupos de investigação dos diferentes departamentos, levará a um aumento significativo de investigadores na Escola. Esta situação, está já, ser tida em conta no novo modelo de gestão de espaços que a Escola está a implementar.
TAB.1.10 INVESTIGADORES ASSOCIADOS AOS DEPARTAMENTOS DA ESCOLA
Departamento em pós-
doutoramento em doutoramento outros
Total
DEB 18 44 44 106
DEC 0 23 20 43
DEI 4 10 10 24
DEM 1 12 0 13
DEP 15 39 32 86
DET 3 14 14 31
DI 0 0 18 18
DPS 0 3 5 8
DSI 0 5 14 19
2. Infra-estruturas
A tabela 2.1 resume a distribuição de espaços afectos à Escola pelos diferentes departamentos. Ao longo de 2005 foi discutido e começado a implementar um novo modelo de gestão de espaços que procura corrigir a grandes assimetrias existentes neste domínio.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 15
TAB. 2.1 ESPAÇOS AFECTOS À ESCOLA DE ENGENHARIA
Espaços Departamentais/ Campus
Departamento Azurém (m2) Gualtar (m2) Total (m2)
Engenharia de Polímeros 2.106 104 2.210
Engenharia Mecânica 3 108 15 3.123
Informática 0 3.965 3.965
Sistemas de Informação 0 1.727 1.727
Engenharia Têxtil 2.539 0 2.539
Produção e Sistemas 2.625 1.060 3.685
Engenharia Civil 2.862 472 3.334
Engenharia Biológica 0 2.134 2.134
Electrónica Industrial 2.084 198 2.282
Presidência 241 82 323
TOTAL 15.565 9.757 25.322
3. Recursos Financeiros
As tabelas seguintes resumem os recursos financeiros atribuídos institucionalmente à Escola. Esta análise não inclui as despesas com pessoal, que são suportadas centralmente pela Universidade.
É de notar que verbas referentes ao Orçamento do Estado têm vindo diminuir significativamente desde 2001, sendo as dotações departamentais actuais inferiores a 50% dos valores desse ano. Este cenário, que não deverá evoluir positivamente no futuro próximo, reforça a importância da captação de financiamentos externos por projectos de investigação ou por mecanismos de extensão universitária.
3.1 Verbas Ordinárias
3.1.1 Despesas Correntes e de Capital
A Tabela 3.1 resume a dotação departamental das principias rubricas de financiamento baseado no Orçamento Geral do Estado (despesas de consumo corrente e de capital).
TAB. 3.1 ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2005
Atribuição Verbas do Orçamento de Estado (€)
Consumo corrente
Capital Total
Engenharia de Polímeros 18.520 8.432 26.952
Engenharia Mecânica 26.979 13.548 40.527
Informática 37.750 24.216 61.966
Sistemas de Informação 30.425 16.738 47.163
Engenharia Têxtil 19.242 7.424 26.666
Produção e Sistemas 36.180 19.002 55.182
Engenharia Civil 43.611 23.450 67.061
Engenharia Biológica 21.415 8.659 30.074
Electrónica Industrial 37.503 10.404 47.907
TOTAL 271.625 131.873 403.498
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 16
3.1.2 Financiamento de Formação de Pessoal Docente
A formação de docentes da Escola de Engenharia obteve em 2005 um financiamento, a partir da dotação ordinária, no valor de 32.600 €. Os financiamentos PRODEP atingiram 5.424 €.
Na globalidade (dotação ordinária e PRODEP), o financiamento para a formação de docentes em 2005 foi de 38.024 €, tendo sido de 83.614 € em 2004, 84 710 € em 2003, 153.010 € em 2002 e 217.862 € em 2001. A Tabela 3.2 resume o financiamento de atribuído à formação de pessoal docente.
TAB.3.2 SÍNTESE GLOBAL DE VERBAS PARA FORMAÇÃO DE DOCENTES (€)
Depto
2005
2004 2003 2002 2001 Dotação Ordinária
PRODEP TOTAL
DEB - - - - 330 1.177 9.815
DEC 7.832 2.612 10.444 24.952 23.549 28.104 22.907
DEI 4.328 - 4.328 7.438 6.211 22.650 33.952
DEM 2.817 653 3.470 11.775 12.732 12.367 31.588
DEP 344 - 344 1.518 1.982 6.869 7.978
DET 1.031 - 1.031 2.656 2.973 10.407 45.939
DI 4.122 - 4.122 6.072 6.773 30.391 14.971
DPS 7.454 1.306 8.760 15.645 16.631 21.319 17.020
DSI 4.672 853 5.525 13.558 13.528 19.725 33.693
32.600 € 5.424 € 38.024 € 83.614 € 84.710 € 153.010 € 217.862 €
% da dotação global 7% 11% 13% 11% 18%
3.1.3 Financiamento de Intercâmbio
A evolução na estrutura de pessoal docente deveria traduzir-se num aumento das verbas de intercâmbio. No entanto, redução das dotações orçamentais tem permitido acompanhar a redução do esforço financeiro em formação com um aumento nesta rubrica. De facto, a intensa actividade de intercâmbio (quantificada na tabela 1.7) tem sido suportada, fundamentalmente, por verbas de projectos de investigação e em iniciativas no âmbito do programa Socrates.
TAB.3.3 DOTAÇÃO ORDINÁRIA - VERBAS DE INTERCÂMBIO (€)
Depto 2005 2004 2003 2002 2001
DEB 1.463 1.892 1.420 3.732 3.355
DEC 1.902 2.091 1.401 3.631 3.679
DEI 1.683 1.692 1.313 3.389 2.922
DEM 1.917 2.290 1.497 3.489 3.528
DEP 1.756 2.091 1.475 4.034 3.896
DET 1.756 2.091 1.401 3.429 3.333
DI 3.073 3.684 2.489 5.597 4.978
DPS 2.049 2.688 1.604 3.782 3.679
DSI 1.602 1.683 1.199 3.227 2.976
total 17.201 € 20.202 € 13.800 € 34.310 € 32.347 €
3.1.4 Actividades de Colaboração e Serviço de Docentes da Escola
O processamento das solicitações de autorização de colaboração de docentes da Escola com Instituições de Ensino Superior foi efectuado nos termos do Despacho RT-28/03. Em 2005, o montante envolvido nestas colaborações foi 47951€, ao qual corresponde uma componente de verbas próprias para a Escola de 14559€.
Para além das colaborações listadas no tabela 1.9, realizou-se o Curso de Engenharia Civil para bacharéis no âmbito de um protocolo entre a UMinho e a Universidade da Madeira (coordenação de Prof. J. Vieira), que tem um enquadramento orçamental próprio.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 17
3.1.5 Formação de Pessoal Não Docente
A formação efectuado foi realizada em acções externas, e financiada por verbas de formação dos Departamentos e da Presidência.
A formação do pessoal não-docente e a sua actualização são importantes, para promover a motivação e o desenvolvimento das capacidades no apoio ao melhor funcionamento dos Departamentos. Considera-se importante que os Departamentos continuem a reforçar o financiamento da formação do seu pessoal não-docente, que deverá ser feita de forma equilibrada em termos de oportunidade de formação. Assim, a distribuição de verbas de 2005 correspondeu a um o montante global de 9.000 € para esta rubrica (incluindo a dotação para o pessoal da Presidência). De referir que este valor apenas teve um decréscimo de cerca de 15% em relação ao ano de 2004 apesar de a dotação global ter decrescido cerca de 30 %.
TAB.3.4 VERBAS PARA FORMAÇÃO DE PESSOAL NÃO-DOCENTE
Depto Dotação Ordinária
2005 2004 2003 2002
DEB 663 903 739 720
DEC 1137 1468 776 720
DEI 881 881 702 644
DEM 995 1129 924 947
DEP 805 903 628 644
DET 805 1129 739 758
DI 995 1016 776 795
DPS 985 1061 813 833
DSI 597 655 443 379
7863€ 9145 € 6.539 € 6.440 €
3.2 Verbas Especiais
A Escola de Engenharia propôs à Reitoria a dotação extraordinária de 185 125 € destinada a ser aplicada num conjunto de aplicações sujeitas a gestão e controlo a nível de Escola no valor global de 329 071 €. A dotação atribuída pela Reitoria foi de 155 696 Euros, e condicionada a uma comparticipação de 134 946 Euros. Assim, o programa implementado para as verbas especiais em 2005 foi o seguinte:
TAB.3.5 APLICAÇÕES ESPECIAIS PARA 2005
Aplicações especiais da Escola de Engenharia - 2005
Aplicações departamentais € 285 642
Conselho de Cursos € 5 000
Total 290 642 Euros
Apresenta-se de seguida a justificação destas aplicações, em que o valor executado final ascendeu a 297.019 € (102,2% do orçamentado).
TAB.3.6 APLICAÇÕES DEPARTAMENTAIS
Aplicações Departamentais
Valor do Projecto
Capital Próprio
Verbas próprias
Verbas especiais
Verba Extraord.
Projecto
DEP 7 000 3 500 0 3 500 Reabilitação das hottes de fumos dos laboratórios pedagógicos do
departamento
DEM 37 900 12 600 5 200 20 100
Aquisição de equipamentos para o Laboratório de Automação. Aquisição de equipamentos para apoio à Licenciatura de Engenharia Biomédica
DI 47 060 24 216 582 22 262
Criação de Posto-docente” nos laboratórios pedagógicos. Automatização de sistema de backups. Controladores de acesso finger prints aos laboratórios. Fotocopiadora.
DSI 25 000 9 613 15 387 Aquisição de equipamento informático, servidores, licenças de
software, câmaras de vídeo e UPS(s)
DET 16 300 7 424 2 051 6 825
Mobiliário e pequenos equipamentos dos novos espaços laboratoriais. Apetrechamento de sala de apoio para o curso de Design e Marketing da Moda
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 18
Aplicações Departamentais
Valor do Projecto
Capital Próprio
Verbas próprias
Verbas especiais
Verba Extraord.
Projecto
DPS 29 277 11 809 17 468 Re-equipamento do Laboratório Pedagógico em Gualtar.
Equipamento do Laboratório de Sistemas Automáticos de Produção.
DEC 68 467 23 297 6 453 32 374 6 343 Apetrechamento dos laboratórios pedagógicos. Aquisição de mobiliário na sequência do processo de reabilitação das instalações.
DEP 31 625 8 432 15 742 7 751 Aquisição de equipamentos de controlo de temperatura, humidade e
sistemas exaustão para os laboratórios. Espectrofotómetro UV-VIS
DEI 29 090 9 221 1 183 14 458 4 228
Mobiliário para os laboratórios pedagógicos nos novos espaços. Equipamentos de suporte para actividade pedagógica dos novos laboratórios
TOTAL 291.719 110.112 31.211 140.125 10.571
As propostas apresentadas individualmente pelo Departamentos foram consideradas tendo em conta os investimentos estratégicos realizados no ano anterior e os processos de mudança e equipamento de novas instalações.
3.3 Programa de Qualidade do Ensino
No âmbito do programa de promoção da qualidade do ensino promovido pela Reitoria foram financiados os projectos listados na Tabela 3.7 que foram propostos conjuntamente pela Escola e pelo Conselho de Cursos de Engenharia.
TAB.3.7 APLICAÇÕES DEPARTAMENTAIS
Projecto Justificação Financiamento
Melhoria da Qualidade do Projecto de Ensino LIG
Tarefas de apoio técnico 4.800 €
Melhoria da Qualidade do Projecto de Ensino LEP
Demonstração das técnicas avançadas de projecto; Material didáctico em inglês para as disciplinas de apoio ao projecto.
3.060 €
Melhoria da Qualidade do Projecto de Ensino DMM
Projecto associado ao arranque do curso. 4.000 €
Bolonha/ PLE na LEGI Kit de produção de energias alternativas. Apoio técnico, associado ao desenvolvimento do projecto e à sua implantação num leque alargado de disciplinas.
5.400 €
3.4 Verbas de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico
3.4.1 Candidaturas e Novos Projectos Aprovados
Nas tabelas seguintes inclui-se a informação, por departamento, referente aos projectos de investigação aprovados e às candidaturas de projectos submetidas durante o ano em curso.
TAB.3.8 PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO APROVADOS 2005
Departamento Nº Projectos Montante UM
DEB 18 1.348.218
DEC 15 749.890
DEI 13 386.645
DI 7 308.826
DEM 7 341.360
DEP 27 7.334.065
DET 10 1.748.912
DPS 9 507.337
DSI 2 374.645
Total 105 13.099.898€
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 19
Foram submetidas 74 candidaturas a diversos programas de financiamento. O montante destas candidaturas ascende a 28.000.000 €. Das 74 candidaturas, 32 foram submetidas ao abrigo de outros programas de Cooperação Científica.
TAB.3.9 CANDIDATURAS A PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO 2005
Departamento Nº Candidaturas Orçamento Global Orçamento UM
DEB 20 1.547.740 245.300
DEC 7 370.346 88.057
DEI 2 3.000.000 500.000
DEM 2 1.272.170 320.300
DEP 19 5.427.636 2.455.913
DET 14 17.050.180 1.381.939
DI 6 2.505.500 201.500
DPS 2 6.400 3.200
DSI 2 4.460 4.460
TOTAL 74 28.184.432 € 5.196.209 €
3.4.2 Apoio à Gestão Financeira dos Projectos de Engenharia
O Serviço de Apoio à Gestão Administrativa de Projectos da Escola mantém o apoio a 15 projectos, envolvendo um montante de 596.100 €.
TAB.3.10 PROJECTOS COM GESTÃO APOIADA PELA ESCOLA
Programa Nº Projectos Montante
POSI 1 72000 €
POCTI 11 435.600 €
Leonardo da Vinci 1 11.000 €
Contrato-Programa MCIES 1 70.000 €
Convénios GRICES 1 7.500 €
Total 15 596.100 €
3.4.3 Projectos em Curso
Os projectos de I&DT em curso na Escola totalizam um valor global para a Universidade do Minho de 15.168.326€. No Mapa seguinte apresenta-se a situação inventariada, indicando-se o número de projectos e também a comparticipação da Universidade nos projectos.
TAB.3.11 PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO EM CURSO – 2005
Departamentos Nº de Projectos Montante
DEB 53 3.353.375
DEC 18 1.987.497
DEI 15 2.047.591
DEM 8 218.067
DEP 29 4.683.461
DET 18 1.461.088
DI 14 1.033.299
DPS 1 32.857
DSI 4 351.091
Total 123 15.168.326 €
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 20
4. Projectos de Ensino
4.1 1º Ciclo (Licenciatura)
4.1.1 Vagas, Inscrições e Nota de Acesso aos Cursos de 1º ciclo
Os resultados do Concurso Nacional de acesso 2005 são resumidos na tabela 4.1. Verificou-se um aumento de colocações no concurso nacional em relação ao ano anterior. Em 2004, tinham sido preenchidas 81% das vagas, enquanto que este ano esse valor subiu para 96,9%, (valor calculado com base em alunos inscritos). Esta situação fica a dever-se à procura na nossa zona de influência demográfica, ao esforço promocional e a boa imagem dos novos cursos de engenharia e tecnológicos.
Subsiste como situação crítica a dos cursos da área da Engenharia Têxtil. A exemplo do ano anterior a não-oferta de vagas na licenciatura em Engenharia do Vestuário não teve como resultado qualquer acréscimo de procura em Engenharia Têxtil. No entanto , nesta área científica importa salientar o bom resultado conseguido pelo novo curso Design e Marketing da Moda.
A situação na Engenharia de Materiais, que deu origem a um programa-contrato a nível nacional, de 5 universidades com o MCIES, continua apresentar sinais encorajadores de recuperação. Apesar de ser uma área nicho onde há 5 ofertas a nível nacional, o curso UMinho é segunda licenciatura com mais alunos inscritos.
TAB.4.1 PREENCHIMENTO DE VAGAS NAS LICENCIATURAS EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA
Cursos do Conselho de Cursos de Engenharia
Curso Nota
Mínima Vagas Colocados 1ª fase
Colocados 2ª fase
Total Inscritos
Taxa de Cobertura (%)
Novos alunos por tranf. ou outros regimes
2005 2004
LECOM 105,8 ↓ 30 28 3 30 100 100 17
LEBIO 130,2 ↓ 55 55 8 55 100 95 13
LEEI 109,0 ↓ 64 60 6 65 102 100 17
LEC 109,8 ↑ 107 83 29 107 100 100 38
LEbiom 169,8 ↑ 45 45 0 45 100 100 10
LESI 132,8 ↑ 117 117 1 116 99 99 17
LEM 112,2 ↑ 48 38 12 45 94 100 26
LIG 106,4 ↑ 80 55 30 76 95 100 32
LDMM 132,8 30 30 7 26 87 -- 0
LEGI 112,4 ↑ 36 18 21 35 97 100 30
LEmat 112,8 ↑ 20 8 12 19 95 36 7
LEP 111,2 ↓ 25 14 14 23 92 57 4
LET 156,2 ↑ 20 1 2 2 10 13 2
total 677 552 145 644 95 213
Cursos do Conselho de Cursos de Ciências
MCC 105,8 65 33 32 60 92 -- 6
QA Têxtil 106,4 30 11 18 10 33 -- 1
QA Plásticos 114,8 30 30 10 27 90 -- 2
total 155 74 60 97 63 -- 9
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 21
4.2 Processo de Bolonha
Durante 2005 verificaram-se desenvolvimentos importantes neste domínio nomeadamente com a publicação da Lei 49/2005, de 30 de Agosto.
No entanto, o processo desenvolveu-se a nível nacional de forma confusa e com reduzido nível de integração entre as entidades que deviam estar envolvidas neste processo. Assim, o actual cenário caracteriza-se por um enquadramento regulamentar difuso (a lei de base permite várias alternativas e uma série de excepções que não estão explicitadas), uma posição pouco clara da entidade que tem tido a responsabilidade de acreditar para fins profissionais os cursos de engenharia (a OE) e uma quase inexistente articulação entre as escolas de engenharia nacionais.
A Escola optou preferencialmente por um modelo de mestrado integrado (5+0) com possibilidade de atribuição do grau de licenciatura ao fim de um período de formação não inferior a 180 ECTS.
Tendo em conta o calendário e demais determinações definidas pelo Conselho Académico, a Escola envolveu-se activamente, e em estrita colaboração com o Conselho de Cursos de Engenharia, no processo de reestruturação dos planos de estudos dos cursos de licenciatura em que participa. Este processo levou à conclusão dos dossiers de reestruturação dessas licenciaturas até 31 de Dezembro de 2005.
4.3 Avaliação das Licenciaturas
4.3.1 Ordem dos Engenheiros
a) Acreditação da Licenciatura em Engenharia de Polímeros
O Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Engenheiros, em 13 de Setembro de 2005, decidiu no sentido da Acreditação da Licenciatura em Engenharia de Polímeros, da Universidade do Minho, pelo período de seis anos, no âmbito do Colégio de Engenharia Metalúrgica e Materiais.
b) Acreditações em curso
Estão em curso os processos de acreditação dos cursos de Engenharia Têxtil, Engenharia de Materiais e Engenharia de Sistemas e Informática.
4.4 2º Ciclo (Mestrado e de Especialização)
4.4.1 Novos Cursos de Mestrado
Em resultado de uma parceria entre a Escola de Engenharia e o Instituto de Ciências Sociais; foi criado o curso:
Mestrado em Ciência da Informação – Resolução SU-16/05 de 2 de Maio de 2005
Foi aprovada em reunião do Plenário do Conselho Académico de 6 de Julho a proposta de criação de um curso em parceria entre a Escola de Engenharia da UM e a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto:
Mestrado em Tecnologia, Ciência e Segurança Alimentar – aguarda-se aprovação em Senado Universitário e posterior registo no Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior.
4.4.2 Inscrições em 2005/2006
Em 2005 a oferta de vagas para os cursos de pós-graduação (474) foi inferior à do ano anterior (603). Esta situação deveu-se a uma redução nos números de cursos oferecidos (17 em 23). A procura global foi ligeiramente inferior ao verificado em 2004 (-3%).
4.4.3 Dissertações de Mestrado
Estão inscritos em dissertação de mestrado 214 estudantes (tabela 4.1).
Os cursos de Mestrado/Especialização em Polímeros, Componentes para Automóvel (em parceria com a FEUP) e química têxtil apresenta evidentes problemas de atractividade. No entanto, a implementação do processo de Bolonha irá acarretar a reformulação de toda a oferta de pós-graduação da Escola.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 22
TAB.4.2 DISSERTAÇÕES DE MESTRADO EM CURSO
Mestrado 2005 2004 2003 2002
Biotecnologia 6 12 6 10
Design e Marketing 18 14 40 37
Electrónica Industrial 11 13 19 16
Engª Civil 21 29 34 24
Engª de Materiais 0 0 3 0
Engª de Polímeros 5 4 9 9
Engª Humana 9 13 30 21
Engª Industrial 10 12 24 21
Engª Mecânica 2 2 4 6
Engª Municipal 12 4 9 13
Engª Rodoviária 10 9 - -
Engª Têxtil - 0 1 1
Gestão da Construção - 0 20 20
Informática 17 23 25 14
Processamento e Caract. de Materiais 3 1
Projecto e Fabrico de Moldes 4 4 6 6
Química Têxtil 3 0 3 6
Sistemas de Dados e Proc. Analítico 4 1
Sistemas de Inf.(Moçambique) 4 14 16 21
Sistemas de Informação 53 46 46 38
Tecnologias de Fabricação 0 0 3 2
Tecnologias do Ambiente 16 12 21 12
Computação Gráfica e Ambientes Virtuais 6 - - -
totais 214 213 319 277
TAB.4.3 DISSERTAÇÕES DE MESTRADO ADMITIDAS E CONCLUÍDAS EM 2005 (até 30.Dez)
Mestrado Admissões a dissertação
Dissertações concluídas
Biotecnologia 1 7
Design e Marketing 9 5
Electrónica Industrial 4 2
Engenharia Civil 13 8
Engenharia de Materiais 0 1
Engenharia de Polímeros 2 1
Engenharia Humana 6 7
Engenharia Industrial 4 2
Engenharia Mecânica 0 0
Engenharia Municipal 10 0
Engenharia Rodoviária 1 0
Gestão Ambiental 8 0
Gestão da Construção e do Património Imobiliário 0 0
Informática 9 6
Computação gráfica e Ambientes Virtuais 6 0
Processamento e Caracterização de Materiais 3 1
Projecto e Fabrico de Moldes 3 1
Química Têxtil 4 1
Sistemas de Informação 30 9
Sistemas de Informação (Moçambique) 0 0
Sistemas de Dados e Processamento Analítico 4 1
Tecnologia da Fabricação 0 0
Tecnologia do Ambiente 14 6
Dados de 2005 131 58
2004 104 70 2003 114 60 2002 121 46
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 23
Frequentam as partes curriculares dos cursos de pós-graduação 233 estudantes, número inferior aos do ano anterior.
TAB.4.4 MESTRADOS E CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO EM 2005/2006
DESIGNAÇÃO CURSO
Situação em 2005 Vagas
2006/2007 Inscritos 2004/2005
Vagas 2005/200
6
Candidatos 2005/2006
Inscritos 2005/2006
Biotecnologia1 Mestrado Especialização
9 4
Não funciona Não funciona 15 10
Design e Marketing
Mestrado Especialização
5 2
25 15
9 7 25 15
Electrónica Industrial Mestrado Especialização
1 -
15 15
13 11 15 15
Engenharia Civil Mestrado Especialização
13 29
15 35
77 44 15 35
Engenharia de Materiais2 Mestrado Não funcionou
na UM 20 16 -
Engenharia Humana Mestrado* Especialização
- 22
10 20
45 22 -
35
Engenharia Industrial Mestrado Especialização
6 13
15 25
48 34 15 25
Engenharia de Polímeros Mestrado Especialização
0* 10 10
10 5 10 10
Engenharia Mecânica Mestrado Especialização
0 3
Não funciona Não funciona - 10 10
Engenharia Municipal Mestrado Especialização
12 20
15 20
49 33 15 20
Engenharia Rodoviária Mestrado Especialização
5 15
Funciona na FCTUC
Funciona na FCTUC
- 20 20
Informática Mestrado Especialização
8 12
15 20
21 15 15 20
Proc. e Caracterização de Materiais3
Mestrado Especialização
1 13
Não funciona Não funciona - 10 10
Projecto e Fabrico de Moldes Mestrado Especialização
1 6
10 10
11 5 10 10
Química Têxtil Mestrado Especialização
3 2
10 10
1 - 10 10
Sistemas de Informação Mestrado Especialização
13 12
15 20
35 27 15 20
Tecnologia do Ambiente Mestrado Especialização
16 12
20 10
7 6 Não funciona
Tecnologias de Fabricação Mestrado Especialização
0 Não funciona Não funciona - Não funciona
Projecto e Fabrico de Componentes Automóvel
Mestrado Especialização
4 2
25 25
Não teve candidatos
- 25 25
Sistemas de Dados e Processamento Analítico
Mestrado Especialização
2 7
Não funciona Não funciona - 12 12
Computação Gráfica e Ambientes Virtuais
Mestrado Especialização
6 -
10 10
19 16 10 10
Sistemas Móveis Mestrado Especialização
6 -
12 12
19 8 12 12
Gestão Ambiental Mestrado Especialização
15 16
Não funciona Não funciona - 15 20
Ciência da Informação Mestrado NOVO! 20 (início no 2º semestre)
(início no 2º semestre)
-
TOTAIS Mestrado Especialização
316 (52%) 474 364 233 (49%) 618
Dados de 2004 274 (55%) 474 Dados de 2003 283 (73%) 539 Dados de 2002 320 (79%) 460 Dados de 2001 272 (70%) 390
* Os cursos de PG em Engenharia de Polímeros funcionaram extraordinariamente no 2º semestre uma edição especial do Curso de Especialização (com 6 inscrições) resultante do pedido de uma empresa para formação dos seus quadros superiores.
1 O Mestrado em Biotecnologia e o Mestrado em Tecnologia do Ambiente funcionam alternadamente 2 Mestrado com um número total de 20 para o conjunto das 6 Universidades participantes (UM, UP, UC, IST, UNL, UA). 3 Funciona em alternância com Engenharia de Materiais.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 24
4.4.4 Memória das Pós-Graduações
A memória das Pós-Graduações teve na sua edição de 2002 a sua última edição impressa. Futuramente, por uma questão de racionalização de custos este documento passará a ser editado em CD-Rom.
4.5 Processos de Equivalência
4.5.1 Equivalência de Graus
Houve uma diminuição de pedidos e concessões de equivalência de graus académicos na Escola de Engenharia em 2005. Foram apresentados 7 pedidos equivalências, das quais 3 foram concedidas e 4 recusadas.
TAB.4.5 PROCESSOS DE EQUIVALÊNCIA EM 2005
Tipo de
Processo
Departamento dos membros do Júri (UM)
Pedidos de Equivalência Equivalências
concedidas Equivalências recusadas
Licenciatura DEC 1 0 3
DEM 1 2 0
DSI 1 1 1
DET 1 em curso 0 0
DPS 1 em curso 0 0
Mestrado - 0 0 0
Doutoramento DEP 1 em curso 0 0
DEB 1 em curso 0 0
Total 2005 7 3 4
Total 2004 10 7 1
2003 3 3 1
2002 7 5 2
2001 7 4 1
4.5.2 Reconhecimento de Habilitações
Os pedidos de reconhecimento de habilitações são resumidas na Tabela 4.6.
TAB.4.6 PROCESSOS DE RECONHECIMENTO EM 2005
Tipo de Processo
Departamento dos membros do Júri (UM) pedidos concedidos recusados
2 2 0
Mestrado - 0 0 0
Doutoramento DEI 0 0 1
Total 2005 2 2 1
2004 1 1 - 2003 2 1 - 2002 4 1 3 2001 5 3 2
4.6 Curso Sociedade da Informação e Estágio em Sociedade da Informação
Foram inaugurados em 5 de Setembro de 2004, o 8º Curso em Sociedade da Informação para cadetes da Academia Militar e 2º Estágio em Sociedade da Informação. O encerramento foi efectuado em sessão pública na Reitoria com a presença de diversas entidades militares.
Estas iniciativas decorrem do programa de cooperação entre a Academia Militar e a UM. Paralelamente decorreu na AM mais um Curso de Liderança para estudantes da UM, coordenado por Henrique Santos do DSI.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 25
4.7 Mobilidade e Intercâmbio
Em 2005 prosseguiu a excelente cooperação e articulação com o Gabinete de Relações Internacionais da Universidade, o que permitiu manter a política de intercâmbio de discentes e de docentes.
4.7.1 Programa Alan
O Programa Alan (Bolsas de Alto Nível para a América Latina) teve em 2005 a sua terceira chamada. Contou com 10
candidaturas da Escola, das quais foram aprovadas 4 (2 doutoramentos e 2 mestrados).
Mantém-se activa a página específica no portal da Escola para a coordenação promocional da oferta de oportunidades de pós-graduação na Escola de Engenharia.
TAB.4.7 Candidaturas a Bolsas Alan – 2005 (3ª chamada)
Dep.
Candidaturas Bolsas atribuídas
Países de origem Dout Mest Total Dout Mest Total
DEB 2 1 3 1 1 2 Brasil
DEC 0 1 1 0 0 0
DEI 0 0 0 0 0 0
DEM 1 0 1 0 0 0
DEP 0 0 0 0 0 0
DET 1 1 2 1 1 2 Brasil
DI 0 0 0 0 0 0
DPS 1 0 1 0 0 0
DSI 1 1 2 0 0 0
Total 6 4 10 2 2 4
4.7.2 Protocolos Bilaterais Sócrates com Intervenção da Escola de Engenharia
O número de Protocolos Bilaterais em que a Escola de Engenharia está envolvida constituem uma vasta rede de contactos internacionais, e garantem a sustentabilidade do vector da internacionalização por via da mobilidade dos estudantes e docentes.
TAB.4.8 PROTOCOLOS BILATERAIS SÓCRATES/ERASMUS
País
2004/2005 2005/2006
Nº Protocolos Nº Protocolos
Alemanha 19 20
Áustria 3 3
Bélgica 8 8
Bulgária 4 4
Dinamarca 8 8
Espanha 35 38
Eslováquia 1 1
Eslovénia 3 5
Finlândia 8 8
França 19 20
Grécia 5 6
Holanda 5 4
Hungria 3 3
Irlanda 4 4
Itália 16 16
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 26
Lituânia - 1
Polónia 7 8
Reino Unido 8 9
República Checa 9 9
Roménia 6 6
Suécia 2 2
Turquia 5 14
Total 178 197
4.7.3 Mobilidade de Estudantes
A Escola de Engenharia tem uma expressão dominante na mobilidade de estudantes da Universidade (cerca de 35% do total de fluxos). Em números aproximados, as tabelas seguintes ilustram os valores relativos às Escolas e Institutos da Universidade do Minho nos últimos 3 anos.
TAB.4.9 MOBILIDADE DE ESTUDANTES – SÓCRATES EM ANOS ANTERIORES
Escola 2003/2004 2002/2003
Entradas Saídas Entradas Saídas
Engenharia 65 64 61 68
Economia e Gestão 30 41 23 32
ILCH 34 22 28 23
ICS 25 36 25 13
IEC 12 2 11 4
IEP 9 10 9 12
Ciências 4 11 5 14
Direito 9 12 12 8
Arquitectura 7 11 3 11
Total 195 209 177 185
TAB.4.10 MOBILIDADE DE ESTUDANTES – SÓCRATES EM 2004/05
SOCRATES/ERASMUS 2004/2005
Escola Entradas Saídas
Engenharia 85 69
Economia e Gestão 30 25
ILCH 35 25
ICS 31 31
IEC 8 4
IEP 13 15
Ciências 11 22
Direito 7 6
Arquitectura 12 14
Total 232 211
TAB.4.11 OUTGOING STUDENTS/DISTRIBUIÇÃO POR PAÍS
País 2004/2005 2005/2006*
Nº Alunos Nº Alunos
Alemanha 4 2
Áustria - -
Bélgica 2 4
Dinamarca 1 3
Espanha 6 8
Eslováquia 2 2
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 27
País 2004/2005 2005/2006*
Nº Alunos Nº Alunos
Eslovénia 2 6
Finlândia 2 1
França 5 3
Grécia 3 2
Holanda 3 6
Hungria - 1
Irlanda 5 2
Itália 10 12
Polónia 6 11
Reino Unido 4 2
República Checa 13 10
Suécia 1 1
Total 69 76
* Indicação com base nos dados disponíveis em 15/11/2005.
4.7.4 Mobilidade de Docentes
A actividade dos docentes da Escola no sector da internacionalização foi significativa e ao nível dos anos anteriores integrando-se na mobilidade geral da Universidade. Vinte e quatro docentes desenvolveram acções de docência em 18 países.
TAB.4.12 MOBILIDADE DE DOCENTES
Escola Nº Visitas 2003/2004 Nº Visitas 2004/2005
Engenharia 20 24
Arquitectura - 1
Economia e Gestão 2 5
ILCH 6 5
ICS 7 10
IEC 5 5
IEP 3 4
Ciências 3 2
Direito 1 2
Total 47 58
TAB.4.13 MOBILIDADE DE DOCENTES/DISTRIBUIÇÃO POR PAÍS
País Nº Visitas 2004/2005
Nº Visitas 2003/2004
Nº Visitas 2002/2003
Nº Visitas 2001/2002
Alemanha 6 5 1 5
Áustria 1 2 4 3
Bélgica 2 6 1 2
Bulgária - - 1 -
Dinamarca - - 2 1
Eslováquia 1 1 1 2
Eslovénia 1 - 1 1
Espanha 17 7 9 6
Finlândia 1 - 1 3
França 8 7 8 3
Grécia - - 3 2
Holanda 1 2 1 1
Hungria 1 - 2 2
Irlanda 1 2 - 2
Itália 5 6 5 4
Lituânia 1 - 1 -
Polónia 2 2 1 3
Reino Unido 5 - 1 3
República Checa 2 4 3 3
Roménia 2 2 1 3
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 28
Suécia - 1 1 1
Turquia 1 - - -
Total 58 47 48 50
4.7.5 Cooperação com a Universidade de Dili, Timor-Leste
O Doutor António da Silva Pina, do DI, foi convidado a leccionar a disciplina de Arquitectura de Computadores às Licenciaturas em Engenharia Informática e Engenharia Electrotécnica da Universidade de Dili de Outubro a Dezembro de 2005. A Escola, com base no apoio institucional que sempre tem dado aquela Universidade e mediante a informação do departamento envolvido tem informado positivamente os pedidos de colaboração.
O Doutor Luís Alfredo Amaral foi nomeado para integrar o Grupo de Missão para abertura do curso de Direito na mesma Universidade (Dezembro 05).
4.8 Cursos de Especialização Tecnológica (CET’S)
4.14 PROTOCOLOS RELATIVOS A CET’S CELEBRADOS EM 2005
Nome Depto Escola Secundária
Telecomunicações e Redes DEI Escola Profissional de Braga
Tecnologia Mecânica DEM Escola Profissional do Alto Minho Interior
Design de Calçado e Marroquinaria DET Escola Profissional de Felgueiras
Desenvolvimento de Produtos Multimédia DI Escola Profissional do Alto Lima
Técnico de Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos DI Escola Europeia de Ensino Profissional
Aplicações Informáticas de Gestão DI Escola Europeia de Ensino Profissional
Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação DSI Escola Profissional de Braga
Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação DSI Escola Secundária Alberto Sampaio
No total, a UMinho já celebrou 20 protocolos relativos a CET’S em áreas tecnológicas (14 no domínio da informática / sistemas de informação, 2 em engenharia civil, 2 em engenharia mecânica e 2 na área têxtil). A legislação de enquadramento destes cursos foi alterada recentemente, pelo que a Escola deverá definir oportunamente uma estratégia para eventual oferta deste tipo de cursos.
5 Investigação
5.1 Doutoramentos
Em 2005 estão em curso na Escola de Engenharia 297 doutoramentos, dos quais 46 correspondem a docentes e os restantes 85% são alunos externos (77% em 2004).
Durante este ano foram concluídos 39 doutoramentos e admitidos mais 64 alunos, como se detalha no quadro seguinte.
TAB. 5.1 ADMISSÕES À PREPARAÇÃO E DOUTORAMENTOS CONCLUÍDOS EM 2005
Depto Admissões à preparação de Doutoramento Doutoramentos concluídos
Docentes da UM
Alunos Externos
Total Admitidos
Docentes da UM
Alunos Externos
Total Concluídos
DEB - 14 14 - 6 6
DEC - 11 11 3 3 6
DEI - 2 2 4 - 4
DEM 0 5 5 3 - 3
DEP - 12 12 - 4 4
DET - 3 3 1 2 3
DI 1 5 6 5 5 10
DSI - 10 10 - 1 1
DPS - 1 1 6 1 7
Total 2005 64 22 22 44
2004 67 39 2003 58 38 2002 42 28
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 29
5.2.1 Doutoramentos concluídos
Concluíram-se, 44 doutoramentos na Escola em 2005 (22 de docentes de carreira, já referidos na secção 1.1). Na tabela 5.2 registam-se as dissertações concluídas por alunos externos.
TAB. 5.2 DOUTORAMENTOS DE ALUNOS EXTERNOS CONCLUÍDOS EM 2005
Doutorando Depto. Tema Data da Prova
Maria Manuela Estima Gomes DEP A Bone tissue engineering strategy based on starch scaffolds and bone marrow cells cultured in a flow perfusion bioreactor
10-01-2005
Alberto António de Chalupa Sampaio
DI Comparação e classificação de métodos de avaliação do processo do software utilizando uma metodologia numérica e exploratória
11-01-2005
António José Braga Osório Gomes Salgado
DEP Biological assessments of melt processed starch based scaffolds for bone tissue engineering applications
14-02-2005
Mariana Contente Rangel Henriques
DEB Candida dubliniensis versus candida albicans adhesion and biofilm formation
01-03-2005
Manuel Joaquim Pereira Lopes DPS Resolução de problemas de programação de máquinas paralelas pelo método de participação e geração de colunas
04-03-2005
Rita Maria de Assunção Serra DEB Microflora das uvas portuguesas e seu potencial para a contaminação das uvas com micotoxinas, com destaque para a ocratoxina a
29-04-2005
Susana Andrea Lopes Filipe DEP Preparation, characterization and optimization of liquid crystalline polymer and thermoplastic blends
20-05-2005
Paulo Jorge Teixeira Matos DI Técnicas de programação para análise de dados e optimização a usar no desenvolvimento de compiladores
30-05-2005
Paulo Rogério Perfeito Tomé DSI Metodologia de desenvolvimento de arquitecturas de sistemas de informação
03-06-2005
Nuno Filipe Ribeiro Pinto de Oliveira Azevedo
DEB Survival of helicobacter pylori in drinking water and associated biofilms
20-06-2005
Maria João Maia Pinto de Castro Sousa
DI Modelo de avaliação e melhoramento do processo de software
20-06-2005
Manuel José Vieira Simões DEB Use of biocides and surfactants to control pseudomonas fluorescens biofilmes - role of the hydrodynamic conditions
18-07-2005
Miguel Jorge Tavares Pessoa Monteiro
DI Refactoring to evolve object-oriented systems with spect-oriented concepts
29-07-2005
Giovani Rubert Librelotto DI Topic maps: da sintaxe à semântica 09-09-2005
Carla Joana dos Santos Marinho da Silva
DET Enzymatic treatment of wool with modified proteases
26-09-2005
António Manuel dos Santos Silva DEC Degradação do betão por reacções àlcalis-sílica. utilização de cinzas volantes e metacaulino para a sua prevenção
30-09-2005
José Luís Pina Henriques DEC Masonry under compression: failure analysis and long-term effects
13-10-2005
Maria Catarina Marques Dias de Almeida
DEB Produção de pectinase utilizado culturas contínuas de leveduras
17-10-2005
Dimitre Botev Tchalamov DEP Non-conventional Injection molding methods for processing of polymers
04-11-2005
Andrea Zille DET Laccase reactions for textile applications 14-11-2005
Lígia Raquel Marona Rodrigues DEB Biosurfactants production by probiotic bactéria and inhibition of voice prostheses microbial colonization
25-11-2005
Juliana Torres de Oliveira DEC Estudo experimental sobre a pré-fabricação de cascas de alvenaria cerâmica armada
22-12-2005
5.2.2 Doutoramentos em Curso
Em 2005 foram admitidos à dissertação de doutoramento 65 alunos (67 em 2004), dos quais apenas 2 são docentes da Escola (2 em 2004), correspondendo a um reforço do número de doutoramentos externos e contribuindo para a sustentabilidade da actividade de investigação no futuro.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 30
TAB. 5.3 DOUTORAMENTOS EM CURSO NA ESCOLA DE ENGENHARIA EM 2005
Departamento Nº de Doutoramentos
TOTAIS Docentes Externos
DEB - 42 42
DEC 12 45 57
DEI 5 16 21
DEM 5 13 18
DEP 1 46 47
DET 3 13 16
DI 7 28 35
DPS 9 14 23
DSI 4 34 38
Total 2005= 46 Total 2005 = 251 297
2004 = 67 2004 = 215 282 2003 = 89 2003 = 172 261 2002 = 97 2002 = 145 242
5.3 Patentes Nacionais
Em 2005, foram pedidas 9 patentes nacionais e uma internacional em que estiveram envolvidos investigadores da Escola:
Pedidos nacionais:
DET - "Microcápsulas com grupos funcionais reactivos de ligação a fibras têxteis e processo de aplicação e fixação"
DEP - "Processo para a preparação de alfa-cianoacrilatos de alquilo e alcoxialquilo por despolimerização de polialfa-cianoacrilatos de alquilo ou alcoxialquilo"
DEP - "Linha de extrusão laboratorial para a produção de filme tubular convencional e biorientado, com comutação simples entre as duas técnicas"
DEI - "Microantena integrada sintonizável com dimensões eléctricas reduzidas"
DEI - "Sistema para cadeira de rodas omnidireccionail motorizada, roda omnidireccional e utilização dos mesmos"
DEI + DFísica - "Matriz de imagens de raios-x com guias de luz e sensores de pixel inteligentes, dispositivos detectores de radiação ou de partículas de alta energia que a contém, seu processo de fabrico e sua utilização"
DEM - "Motor com ciclo sobre-expandido com taxa de compressão efectiva constante"
DEB + DQuímica - "Processo de fixação de Cr(VI) num zeólito de faujasite (FAU)"
DEC + DET - "Argamassas incorporando microcápsulas de materiais de mudança de fase (PCM), seu processo de obtenção e sua utilização no revestimento interior de sistemas construtivos"
Pedido internacional:
DEB - "Novel anaerobic reactor for the removal of long chain fatty acids from fat containing wastewater"
5.4 Prémios e Condecorações
5.4.1 Ordens Honoríficas
No âmbito das comemorações do dia 10 de Junho, foi atribuído grau de Comendador da Ordem da Instrução Pública à Prof. Estela Guerreiro da Silva Bicho Erlhagen e ao Prof. António Fernando Macedo Ribeiro, ambos do DEI.
5.4.2 Prémio FCT Estímulo à Excelência
Foram distinguidos este ano os docentes, Artur Cavaco-Paulo (DET) e João F. Mano (DEP), que receberão o financiamento relativo ao prémio "Estímulo à Excelência", pelo período de dois anos.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 31
5.4.3 Prémio "Thomas Fitch Rowland"
O Prof. Paulo Cruz (DEC) recebeu o prémio "Thomas Fitch Rowland", atribuído pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis
(ASCE - American Society of Civil Engineers), que distinguiu o artigo "Innovative and Contemporary Porto Bridges" publicado em Março de 2004 no "Practice Periodical on Structural Design and Construction".
5.4.4 Concurso Nacional de Inovação BES
O Banco Espírito Santo organizou um concurso nacional de inovação com o objectivo de premiar e divulgar projectos de investigação, desenvolvimento e inovação em áreas de aplicação ligadas aos recursos endógenos do país. Dois grupos de investigadores da Escola de Engenharia, a única instituição nacional a receber dois prémios, viram o seu trabalho reconhecido pelo júri deste concurso:
“Cadeira de rodas omnidireccional”, desenvolvida pelo grupo de Robótica do DEI, liderado pelo Prof. Fernando Ribeiro. Este trabalho, que consiste numa cadeira de rodas para deficientes que pode deslocar-se em qualquer direcção, sem recurso a manobras, venceu na área da "Saúde, cuidados pessoais e acolhimento". A ideia surgiu na sequência do projecto dos robôs futebolistas, tendo já vencido o concurso de ideias Nortinov (organizado pela AdI)e conseguido um segundo lugar no InventUMinho.
“Tratamento anaeróbio de efluentes complexos contendo gorduras” desenvolvido pelo DEB, sob a coordenação de Madalena Alves. Este trabalho venceu na área das "Energias renováveis", e consiste na produção de biogás a partir do tratamento de efluentes com elevado teor de energia sem recurso a oxigénio. Este biogás é uma fonte de energia renovável que pode ser injectada nas redes de gás natural ou como combustível automóvel.
5.4.5 Futebol Robótico
A equipa de Futebol Robótico da Universidade do Minho participou, no Campeonato do Mundo de Futebol Robótico 2005, tendo arrecadado mais dois prémios. Apesar da classificação final geral ter sido um 5º lugar (à semelhança dos dois anos anteriores), a equipa da UMinho alcançou o 2º lugar no "Technical Challenge 1" e o 1º lugar no "Technical Challenge2". O RoboCup'2005 decorreu entre 11 e 19 de Julho em Osaka (Japão), tendo contado com 2000 participantes de 31 países e 182 mil espectadores. A equipa MINHO é composta por 5 robôs e 5 elementos humanos: o Professor Fernando Ribeiro, Eng. Pedro Silva, Ivo Moutinho, Nino Pereira (todos elementos do Departamento de Electrónica Industrial) e António Sampaio (da empresa A Industrial, Lda.).
5.4.6 Programa Equinox: Galardão à Universidade do Minho
A Universidade do Minho, através dos investigadores Alberto Proença e Jorge Rocha, foi seleccionada pela IBM para a atribuição de um galardão, no âmbito do Programa IBM SUR - Shared University Research, ao projecto de investigação e desenvolvimento, Plataforma Nacional para Integração de Serviços Geo-Referenciados Aplicados à Gestão de Fogos Florestais em Tempo-Real. Será atribuído um equipamento IBM para cálculo científico avançado - Cluster de Alto Desempenho Linux.
5.4.7 JEC – Spirit of Innovation (European Society of Composites)
No âmbito de uma colaboração estreita com a empresa Amtrol-Alfa, o PIEP (em conjunto com o INEGI, Simoldes e Brandia Novodesign) contribuiu significativamente para o sucesso da nova geração de garrafa de gás ‘Pluma’ comercializada pela Galp Energia; uma garrafa muito mais leve, ergonómica, segura e com visual atraente. Os estudos de selecção das matérias-primas e modelação do comportamento mecânico da nova garrafa, bem como a realização dos testes de electricidade estática, foram assegurados pelo PIEP (Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros).
5.4.8 Outros
Vários investigadores da Escola foram contemplados com outros prémios científicos, relativos a artigos, apresentações orais ou posters, nomeadamente:
Ana Cristina L. Broega – Prémio da International Wool Textile Organisation (IWTO) e da Australian Wool Innovation sob a forma de bolsa de investigação na área laneira;
Catarina Maria Vieira Alves (DEP - 3B’s Research Group) –Prémio Melhor Poster da Escola de Engenharia - 2005;
Cristina Santos e Manuel João Ferreira (DEI) – Menção honrosa no âmbito do prémio de Inovação e Criatividade promovido pela ANIMEE – Endiel 2005 “14º Encontro para o Desenvolvimento do Sector Eléctrico e Electrónico”, Exponor - Porto.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 32
Eugénio Ferreira e Madalena Alves: Melhor Poster do VIII Latin América Workshop and Symposium on Anaerobic Digestion (Uruguay)
Goran Putnik (DPS) – Literati Club 2005 Highly Commended Award pelo paper “Chãos, complexity, learning and the learning organisation: towards a chaordic enterprise” publicado no The Learning Organisation: An International Journal;
João Paulo Flores Fernandes (DEM) – Prémio Melhor Tese da Escola de Engenharia – 2005
Joaquim Miguel Oliveira (DEP - 3B’s Research Group) - Best Student Award (Oral Presentation) para a comunicação “Innovative Technique for the Preparation of Porous Bilayer Hydroxyapatite/Chitosan Scaffolds for Osteochondral Applications”, na 18th International Symposium on Ceramics in Medicine - Bioceramics 18, Kyoto, Japan
Maria João Nicolau (DSI) – Prémio para a melhor apresentação de artigo na CRC 2005 – 8ª Conferência sobre Redes de Computadores, Portalegre;
Mário Duarte Araújo(DET) – Honorary Medal pelo Institute of Textile Architecture, Polónia;
Pedro Arezes e Cristina Macedo (DPS) – Prémio Prevenir Mais, Viver Melhor no Trabalho pelo Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (ISHST);
Said Jalali (DEC) –Sucess Story pela CORDIS da EU pela colaboração com Tom Wooley no projecto “Unconventional Construction Materials Using Hemp” (no âmbito do projecto IN2TEC financiado pela EEng)
6. Extensão Universitária
6.1 Protocolos
Os diversos Protocolos assinados pela Universidade do Minho traduzem o forte envolvimento de Departamentos e recursos da Escola de Engenharia em actividade de extensão universitária Tabela 6.1).
TAB. 5.4 PROTOCOLOS ASSINADOS EM 2005
Área/Objectivo Depto Instituição Externa
Estabelecimento de acções de cooperação científica e técnica nos domínios da formação especializada e I&D a concretizar mediante celebração de termos adicionais
Algoritmi LINCIS
Desenvolvimento de acções comuns de seminários e workshops no âmbito da automatização de máquinas de costura industriais
Centros Algoritmi, 2C2T
e Citepe Zoje Sewing Machine Co. Ltd
Doutoramento em Co-Tutela DEC Universidade Autónoma de Madrid
Estabelece formas de cooperação a ser empreendidas nos domínios: informação; acções de formação especializada; assessoria técnica especializada e projectos de investigação aplicada.
DEC RECIPAV
Doutoramento em Co-Tutela DEC Universidade Federal de Santa Catarina
No âmbito da Cooperação Técnica e Científica pretende formalizar a colaboração entre as partes com vista a desenvolver métodos e instrumentos de regulação relativos ao abastecimento público de água às populações, ao saneamento de águas residuais urbanas e à gestão dos resíduos sólidos urbanos.
DEC Instituto Regulador de Águas e Resíduos
Adenda nº 2 – visa a execução de um conjunto de acções a desenvolver durante doze mesas pelo Laboratório de Hidráulica e Recursos Hídricos da Um inseridas no projecto de investigação aplicada cujo tema é Concepção, Implementação e Acompanhamento do Sistema de Apoio à Decisão para a Gestão de Água no Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva.
DEC Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva, SA
Doutoramento em Co-Tutela de Liseanne Padilha Fontes DEC Universidade Federal de Santa Catarina
Telecomunicações e Redes (CET) DEI Escola Profissional de Braga
Colaboração nos domínios da Formação Especializada e I&D; DEI IVV – Automação
Cooperação técnica e pedagógica entre as duas instituições DEM Cardan
CET de Tecnologia Mecânica DEM Escola Profissional do Alto Minho Interior
Compounding studies of highly conductive PP-Polyaniline-Carbon nanofibres masterbatches DEP PANIPOL Design de calçado e marroquinaria (CET) DET Escola Profissional de Felgueiras
Estabelecimento de acções de cooperação técnico-científica em domínios considerados de interesse mútuo, a saber: participação em seminários e eventos organizados pela UM e a colaboração em Mestrados e projectos de I&D
DI MobiComp
Estabelecimento de acções de cooperação técnico-científica DI UMIC
Desenvolvimento de Produtos Multimédia (CET) DI Escola Profissional do Alto Lima
Técnico de Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos (CET) DI Escola Europeia de Ensino Profissional
Aplicações Informáticas de Gestão (CET) DI Escola Europeia de Ensino Profissional
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 33
Área/Objectivo Depto Instituição Externa
Contrato de prestação de serviços de aquisição e transferência de conhecimento DI PT Invovação
Desenvolvimento e licenciamento de software para implementação do sistema PACS-SAIDICOM – sistema de arquivo de imagem DICOM cujo responsável é o Prof. Doutor José Maia Neves;
DI Maquiminho
Estabelecimento de acções de colaboração técnico científica. O termo adicional prevê a realização do trabalho de adaptação do software DigiArq, propriedade do Arquivo Distrital do Porto, de modo a possibilitar a sua utilização pelo Centro Português de Fotografia.
DI Centro Português de Fotografia
Execução do projecto de memória GALP energia no museu da pessoa DI GALP Energia
Cooperação técnico-científica entre as partes contraentes. O termo adicional prevê a realização de um trabalho de consultadoria conducente à elaboração de um caderno de encargos para implementação de um sistema de informação do novo Hospital de Braga no âmbito da candidatura à construção e exploração do novo Hospital.
DI Santa Casa da Misericórdia do Porto
Criação de um curso de Pós-Graduação conjunto: o Master in Business Information (MBI). DSI
Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto (Fac. De Economia e Gestão)
Tecnologias e programação de sistemas de informação (CET) DSI Escola Profissional de Braga
Tecnologias e programação de sistemas de informação (CET) DSI Escola Secundária Alberto Sampaio
Cooperação na área da engenharia a fim de promover o intercâmbio de estudantes de graduação das respectivas instituições para fins didácticos e o reconhecimento mútuo de estudos de graduação
EEng Universidade de S. Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos
Cooperação científico-tecnológica para o desenvolvimento de projectos conjuntos de ensino e investigação e intercâmbio de docentes e alunos. O principal departamento visado é o DET
EEng/DET Universidade Federal de Maringá
6.2 Interfaces
CVR
Da actividade do CVR em 2005 destaca-se a realização de mais de 300 trabalhos de caracterização ambiental para empresas e de mais de uma dezena de trabalhos de investigação na área da valorização energética de farinhas animais e de outros combustíveis alternativos para a indústria cimenteira, no estudo da valorização de escórias de aciaria em bases e sub-bases rodoviárias e em misturas betuminosas para camadas de pavimentos rodoviários e no estudo de reciclagem de travessas de madeira de caminhos-de-ferro. A facturação deve ascender no final do ano a cerca de 300 000 Euros. A execução do projecto PRIME, até Novembro de 2005 foi de 19%, devendo iniciar-se a construção do edifício laboratorial em inícios de 2006.
CCG “A Associação CCG/ZGDV - Centro de Computação Gráfica ou CCG foi criada em 1993 e estabelecida junto da Universidade do Minho em 2001, sendo uma associação sem fins lucrativos de natureza privada. A sua principal missão é a investigação científica e tecnológica aplicada na área da Computação Gráfica e Sistemas de Informação, que concretiza desenvolvendo actividades de e participando em projectos nacionais e internacionais de I&DT (Investigação e Desenvolvimento Tecnológico). Para além de promover I&DT na Computação Gráfica e Sistemas de Informação como áreas de competência base, o CCG assume também o papel de centro de transferência de tecnologia, a partir da rede INI-GraphicsNet e da Universidade do Minho para as empresas e instituições Portuguesas. Para além da sede em Guimarães, o CCG mantém um Departamento em Coimbra a fim de melhor implementar uma dimensão da sua actividade de transferência de tecnologia. O CCG é uma instituição de formação certificada pelo INOFOR, possuindo ainda um programa de Bolsas de I&DT acreditado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O CCG apoia investigadores e estudantes nos seus trabalhos de pesquisa assim como em tarefas de índole pedagógica (teses de Mestrado e Doutoramento) e participa em programas de Ensino e Treino tanto a nível nacional como internacional. PIEP O Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros prosseguiu a sua actividade que envolveu durante o ano de 2005 mais de 30 projecto de II&D activos (no âmbito de financiamentos directos de empresas, projectos com co-financiamento ADI e projectos europeus: InterReg e 6FWP). O PIEP concluiu o concurso público de adjudicação do seu novo edifício, cujas obras deverão arrancar a muito curto prazo. Um dos projectos realizados (desenvolvimento de botija para lpg) foi contemplado com o prémio Spirit of Innovation da Sociedade Europeia de Compósitos.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 34
7 Actividades da Presidência
7.1 Grupos de Trabalho
Foram activados diversos grupos de trabalho, embora por razões diversas o seu funcionamento tenha sido muito diferenciado. No plenário será analisada a actividade destes grupos: a) Grupos ad-hoc
AD01 - Bolonha AD02 - Novos Modelos e Práticas de Ensino/Aprendizagem AD03 – Estratégia Científica e Interacção com Centros de Investigação AD04 – Empreendorismo AD05 – Eng_link
b) Grupos Tecnologias Emergentes AE01 – Micro e Nanotecnologias AE02 – Energias Alternativas AE03 – EcoDesign AE04 – Química Verde AE05 – Tecnologias de Informação e de Comunicação
7.2 IN2TEC
O programa de projectos mobilizadores da Escola teve 32 candidaturas. Na tabela 7.1 encontram-se listados os projectos aprovados pela comissão de selecção. Estes projectos tiveram uma primeira apresentação pública na Semana da Engenharia (6 de Outubro).
TAB. 5.5 PROJECTOS IN2TEC
Área Projecto Seleccionado Coordenador Departamentos
Envolvidos
Habitação/ Habitabilidade
Desenvolvimento de materiais compósitos à base de resíduos de pasta de papel, granulado de cortiça e fibras celulósicas para produtos de construção.
Said Jalali - DEC DEC, DEP, DET
Transportes/ Mobilidade
AIVA – Aeronave Inteligente com Visão Artificial. Luís Ferreira da Silva - DEM
DEM, DEI, DET
Vestuário/ Calçado Desenvolvimento de sapato termicamente confortável. Manuela Neves - DET DET, DPS, DEM
Aplicação informática de uso geral
SIISEC – Sistema de Informação Inteligente para a monitorização de Estruturas de Engenharia Civil.
Manuel Filipe Santos - DSI
DSI, DEC, DEM
Dispositivo médico/Saúde
Sistema de microfluidos em SU-8 integrado num laboratório para análise de fluidos biológicos.
Graça Minas - DEI DEI, DPS, DEB, DEM
7.3 Semana da Escola de Engenharia
As comemorações da Escola de Engenharia 2005 prolongaram-se por três dias: o primeiro dedicado à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, o segundo às Escolas Secundárias e o último à Envolvente.
A organização envolveu pessoas de todos os departamentos da Escola e contou com a colaboração da TecMinho no envio de convites às empresas da região e do Conselho de Cursos de Engenharia na organização do dia dedicado às Escolas Secundárias.
O saldo da iniciativa foi francamente positivo. No entanto, é de registar a fraca adesão do nosso corpo docente às sessões do dia 6 da comunidade envolvente no dia 8.
Esta iniciativa incluiu uma exposição de posters relativos ao doutoramentos em curso na Escola e atribuição de prémios científicos cujos vencedores foram:
Melhor Poster: Catarina Alves DEP/ 3B’S, Investigadora
Melhor Tese de Doutoramento: Dynamic analysis of mechanical systems with imperfect kinetic joints, João Paulo Flores Fernandes, DEM.
Relatório de Actividades da Escola de Engenharia – 2005 35
7.4 Divulgação e Imagem da Escola
7.4.1 Kit do Psicólogo Vocacional
O Kit, composto por informação relevante sobre os cursos de graduação e material publicitário (pasta porta-documentos, esferográfica, Pin, porta-chaves, capa de processo) foi distribuído por um total de 23 Psicólogos de outras tantas Escolas dos distritos de Braga, Viana do Castelo, Porto e Vila-Real. A lista de contactos resultou da organização dos dois “Workshops com Psicólogos Vocacionais das Escolas do Norte” (2003 e 2004).
7.4.2 Revista de Engenharia
Foi suspensa a reedição da Revista de Engenharia uma vez que está em curso a reformulação dos cursos à luz do processo de Bolonha.
7.4.3 Material Publicitário
Tendo em conta o referido no ponto anterior e o investimento considerável realizado em 2004 (30 000€), a produção de material publicitário limitou-se à reposição de stocks (de canetas e pastas porta-documentos) e à impressão de cartazes promocionais e desdobráveis da oferta de Pós-Graduações.
7.5 Outras Iniciativas
Listam-se de seguida outras iniciativas promovidas pela Escola:
Debate “Novos Paradigmas no Sector Têxtil: Recursos Humanos para a mudança” – realizado no dia 9 de Novembro onde se debateu a razões profundas dos problemas que afectam o sector. O debate foi uma iniciativa conjunta EEng/DET/CITEVE e contou com personalidades como o Secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, a Eurodeputada Elisa Ferreira, um Técnico da Comissão Europeia, CITEVE, Associação Têxtil Portuguesa, o VRT Manuel Mota e foi moderado pelo sub-director do jornal Público, Manuel Carvalho. Em resultado deste evento será apresentado ao governo um programa integrado de formação para o sector têxtil que será preparado conjuntamente pelo Citeve e pela UMinho.
Iniciativa Dispositivos Médicos: Tendo em conta as iniciativas da CCDR-N no âmbito do Programa Norte 2015, a Escola está a dinamizar um grupo de missão para o dispositivo médico, envolvendo o AvePark e diversas empresas da região Norte. Este processo iniciou-se com uma reunião de trabalho em 20 de Setembro passado que juntou investigadores da Escola e empresas do Sector no sentido de identificar oportunidades de trabalho de investigação conjunta e de avaliar necessidades a este nível.
Dia das tecnologias emergentes: De modo a divulgar e dinamizar as actividades dos Grupos Tecnologias Emergentes, realizou-se uma sessão de trabalho em 31 de Maio, que teve um debate final moderado por Jorge N. Rodrigues (Expresso).
A Escola encontra-se ainda empenhada em promover projectos de investigação em domínios multidisciplinares, envolvendo diversos departamentos. Neste domínio, e para além da iniciativa ligada ao dispositivo médico, há desenvolvimentos no domínio dos Living Laboratories e de soluções associadas à identificação electrónica de produtos.
A Escola tem igualmente vindo a desenvolver contactos relativos a iniciativas no âmbito da RAVE e do Concurso Nacional para a Produção de Energia Eólica.
8 Assembleia de Representantes
A Assembleia de Representantes da Escola reuniu em 7 de Janeiro de 2005. Para além das informações, da síntese da actividade desenvolvida na Escola em 2004 e da tomada de posse do novo Presidente da Escola, foi proposto e aprovado o Plano de Actividades para 2005.
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9 Outros Assuntos
9.1 O Perfil do Engenheiro UMinho
Em resultado do trabalho de diversos dos grupos ad-hoc, foi aprofundado o conceito de Engenheiro UMinho. Este perfil enquadrará actividade docente da Escola e a estrutura curricular dos cursos de engenharia da Universidade do Minho.
Engenheiro da Universidade do Minho
Competência para:
especificar, conceber e implementar sistemas e/ou dispositivos;
diagnosticar e intervir em sistemas organizacionais e sociais visando o aproveitamento das oportunidades proporcionadas pela tecnologia;
resolver desafios e problemas de forma estruturada e rigorosa;
abordar de forma multidisciplinar problemas de engenharia, enquadrando-os nos respectivos contextos técnico-científico, económico, social e ambiental.
Assente:
numa sólida formação em ciências de base afins aos domínios da engenharia;
num profundo conhecimento das disciplinas da área de engenharia respectiva, combinando adequadamente aspectos teóricos e práticos desse domínio;
na exploração de novas metodologias de ensino-aprendizagem
Demonstrando:
criatividade para gerar e aprofundar soluções e/ou produtos inovadores ao nível técnico e funcional;
sensibilidade para os aspectos de design e para as especificidades culturais de organizações e de mercados;
pro-actividade face à mudança, enquadrando-a nos contextos do desenvolvimento económico e da competitividade internacional;
capacidade de comunicar, de forma sucinta e racional, os resultados do seu trabalho a audiências técnicas e/ou generalistas;
atitude de liderança e de empreendorismo;
capacidade de trabalho em equipa e em rede;
actuação eco-sustentável;
consciência ética e de cidadania.
Competências para