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Curso de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho
Módulo de Organização da Emergência
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AUTORES:
Joana Catarina da Silva Alves
José Luís Souto Mendes de Castro
Maria Cristina Afonso Francisco
Formadora:
Natália Cachetas Amares, 28 Junho de 2014
Curso de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho
Módulo de Organização da Emergência
Relatório da Visita aos Bombeiros Sapadores de Braga
28 de junho de 2014 2
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO 3
2 Objetivos 3
3 Descrição da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga 3
3.1 Breve História 3
3.2 Corporação 4
3.3 Equipamento 4
3.3.1 Viaturas 4
3.3.2 Equipamento de Proteção Individual 7
4 Sistema / Estratégias de Apoio 7
5 Atividades Desenvolvidas 7
5.1 Ação de Formação de Utilização do Extintor 7
5.2 Simulacro de Extinção de Um Fogo do Tipo B 8
6 Conclusões 9
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1 INTRODUÇÃO
No âmbito do módulo de Gestão de Emergência do Curso de Técnico Superior de Higiene e Segurança
no Trabalho, realizou-se no dia 28 de Junho de 2014, uma visita ao quartel da Companhia dos
Bombeiros Sapadores de Braga, a fim de conhecer as instalações, equipamentos e meios de atuação em
situações de emergências.
2 Objetivos
Os principais objetivos da visita de estudo foram:
- Contactar diretamente com as equipas e meios de emergência e combate a incêndios;
- Aprendizagem prática da utilização de extintores através da realização de um simulacro.
3 Descrição da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga
Localização: Rua Ferraz. Braga. 4700-380 Braga.
Contactos:
Telefone: 253264077 e 253278488.
Fax: 253613389
Facebook: facebook.com/...Bombeiros-Sapadores-de-Braga
Página Web: http://sapadoresbraga.page.tl
3.1 Breve História
Fundados a 8 de Junho de 1799, no seguimento de pedido do arcebispo Primaz de Braga, D. Gaspar de
Bragança, ao rei D. João VI. A equipa teria como missão a manobra de uma bomba movida a braços de
combate ao fogo e atempada extinção dos incêndios, tendo o equipamento necessário sido adquirido
em Inglaterra. A 3 de agosto de 1799 a corporação é batizada de “Companhia da Bomba” e começa e
trabalhar em pleno.
Posteriormente, em 1858, a corporação passa a chamar-se “Companhia dos Incêndios” e em 1910, após
a implementação da República, passa a denominar-se “Corpo de Salvação Pública”.
Em 1929 obteve a nome de “Corpo de Bombeiros Municipais”, denominação que só veio a ser alterada
em 1981, quando obtém a atual designação de “Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga”.
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3.2 Corporação
Padroeiro: São Marçal
N.º de efetivos: 99
Turnos de 12 horas
3.3 Equipamento
3.3.1 Viaturas
2 Ambulâncias do INEM munidas de diversos equipamentos de socorro:
Kit de parto, soro fisiológico, sacos de gelo e saco quente, garrafas de oxigénio, material diverso
(máscaras, luvas, ligaduras, compressas), aspirador de secreções, aranha, saco de cadáveres, Plano duro
para imobilização da vítima, maca coquille (maca de vácuo), extintores, desfibrilador, automático,
cadeiras de rodas, colete de extração e respetivos cabrestos, medidor de tensão arterial, maca pluma
usada para remover vítimas em sítios confinados, também está equipada com ar condicionado, luzes e
ventilação;
Saco via aérea que contém: poket máscara, termómetro, tubo de guedel, soro fisiológico saco de
vómito, compressas, máscaras de oxigénio, colares cervicais e ambu.
Saco via trauma, contendo: colares cervicais, tesoura, soro fisiológico, adesivos, compressas, talas, gelo
instantâneo, manta térmica.
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As ambulâncias utilizam três tipos de toques: aviso, emergência e socorro.
1 Veículo de transporte de doentes
VLCI (veiculo ligeiro de combate a incêndios) usado em acessos difíceis, possui material de
combate e leva aproximadamente 500 litros.
VUCI (veiculo urbano de combate a incêndios), possui:
caixa de ferramentas, mangueiras, garrafas de ar
comprimido (+/- 300 bar)
VFCI (veiculo florestal de combate a incêndios) com cabine estanque.
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Autoescada com escada de comprimento de 30m
e capacidade para suportar 3 pessoas
Veículo ligeiro de comando
Veículo de desencarceramento, que possui:
Grupo energético (gerador); tesoura e extensor; holofotes; caixas de ferramentas; almofadas de alta
pressão que podem levantar cerca de 1 tonelada; escadas, correntes corta cintos; manta resistente para
proteger a vítima de cortes; cerca de 500 l de água, espumífero, extintores, mangueira 25’’;motosserra;
máquina abrasiva de disco; bomba a pedal como alternativa ao grupo energético e material de sapador.
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3.3.2 Equipamento de Proteção Individual
Botas, calça, casaco, capacete, viseira, equipamento autónomo de respiração com garrafa de ar
comprimido, luvas e cóbula. Todo vestuário é ignífugo.
(segundo os bombeiros levam cerca de 2 minutos para se equiparem, embora levassem cerca de 10
minutos a equipar uma formanda).
4 Sistema / Estratégias de Apoio
Sirespe – sistema de rádio.
Ponto de trânsito – local onde reúnem todas as viaturas de ajuda
Pedido de ajuda recomendado:
� Contactar os bombeiros locais
� CODU - ideal
� 112 – Mais demorado devido ao processo de rastreamento.
5 Atividades Desenvolvidas
5.1 Ação de Formação de Utilização do Extintor
Demonstração dos passos a seguir para o manuseamento eficaz de um extintor de CO2
1. Remover a cavilha;
2. Aproximação ao fogo de forma cuidadosa e a favor do vento;
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3. Apontar a campânula sobre o fogo de forma a evitar salpicos e a abafar e arrefecer de forma
eficaz a chama. Tendo o cuidado de manter a mão que segura a campânula sobre a mesma.
4. Pressionar o manípulo de modo a projetar o gás ou o pó consoante o extintor.
5.2 Simulacro de Extinção de Um Fogo do Tipo B
Realizado no parque de estacionamento do quartel, consistiu na extinção, por parte dos formandos, de
um fogo do tipo B (tina metálica com uma mistura de gasolina e óleo), com recurso a extintores de pó
químico ABC e de CO2.
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6 Conclusões
Os objetivos propostos para a visita foram plenamente alcançados, tendo os Formandos adquirido
conhecimentos teóricos e práticos relevantes, nas seguintes áreas:
� Como se organiza e funciona uma Corporação de Bombeiros Sapadores;
� Quais os equipamentos e técnicas utilizadas pelas equipas de intervenção em caso de
emergência;
� Como utilizar corretamente um extintor num fogo do tipo B.
Neste último ponto destaca-se a importância do simulacro efetuado, que permitiu aos Formandos
utilizar pela primeira vez, em ambiente controlado, extintores de pó químico e de CO2.
Durante a visita foi ainda possível aos Formandos aperceberem-se do elevado grau de exigência do
trabalho dos Bombeiros Sapadores, em termos de preparação física e técnica, tendo como objetivo uma
intervenção pronta e eficiente em caso de emergência, possibilitando assim o salvamento de vidas e
bens.
Amares, junho de 2014
Os Formandos
Joana Catarina da Silva Alves
José Luís Souto Mendes de Castro
Maria Cristina Afonso Francisco